COLÉGIO ESTADUAL VICTOR BUSSMANN – ENSINO … · Em 15 de novembro de 1.922, realizou-se a inauguração da Casa Escolar “Coronel Alfredo de Almeida”, uma construção de madeira

COLÉGIO ESTADUAL VICTOR BUSSMANN – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RUA MARIA CLARA BRANDÃO TESSEROLLI,98- CAMPO DO TENENTE – PARANÁ Telefone (fax) : (41) 3628-1201 [email protected]

APRESENTAÇÃO

A elaboração do Projeto Pedagógico permitiu ao Colégio Estadual “Victor

Bussmann”, construir um plano de trabalho contendo as prioridades para garantir

ensino de qualidade, valorizando as peculiaridades e considerando a diversidade

populacional, bem como, o contexto educacional, social e cultural, respeitando e

valorizando as especificidades de cada segmento.

Através de estudos realizados com pais de alunos, educadores, educandos,

comunidade, equipe pedagógica e administrativa, buscamos estabelecer um

conjunto de ações educacionais no atendimento ao educando, da prática educativa

e intervenções que visem à promoção do ser humano.

Visando desenvolver a criticidade, em relação à questão educacional e social,

em sua reprodução na sociedade local, observando a realidade, no conhecimento

em sua totalidade, as tendências pedagógicas utilizadas enfatizando a mudança;

procuramos identificar as contradições que ocorrem no sistema educacional,

utilizando procedimentos qualitativos para desenvolver o processo da aquisição do

conhecimento, em conexão com a multiplicidade de fatores que o envolvem.

O Projeto Político Pedagógico possibilitou construir diferentes momentos,

como a compreensão da relação social, educacional, cultural e os direitos

adquiridos, estratégias para a criação das condições para autonomia, integração e

participação efetiva da comunidade escolar, tendo como suporte a relação teoria e

prática. Organizando diretrizes para ações baseadas na cidadania, para promover

meios que atendam as necessidades do Colégio Estadual “Victor Bussmann”.

Referente a área dos direitos da infância, a Constituição Federal de 1988 é

um marco fundamental, principalmente o que está definido nos Artigos 227 e 208,

Inciso III, e a Lei Federal 7853 que dispõe sobre o Apoio aos Portadores de

Necessidades Especiais e sua integração social, sugerida no Art. 227. É dever da

Família, da sociedade e do Estado a partir da Declaração de Salamanca em 1994.

(Inclusão).

Assegurar à Criança e ao Adolescente, absoluta prioridade, o direito à vida, à

saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à

dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de

colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração,

violência, crueldade e opressão.


Diante de todo envolvimento na construção do Projeto Político Pedagógico, a

meta principal da escola é desenvolver através de estudos currículos abertos e

flexíveis, desenhados a partir dos princípios reais das comunidades envolvidas, com

ênfase no ajustamento da prática com a teoria, priorizando a educação como um

todo, e com estes assegurar a continuidade e a permanência do educando na

escola, bem como o respeito efetivo aos Direitos da Criança e do Adolescente,

conforme o estabelecido pela Constituição e o ECA (Estatuto da Criança e do

Adolescente), e como conseqüência deste a melhoria do quadro educacional, em

especial no Ensino Fundamental (5ª a 8ª série) e Ensino Médio.

A participação de todos os segmentos no diagnóstico real da escola,

oportuniza a troca de saberes, compondo um processo que poderá verificar

conseqüências, tendo como princípio o fato de que, a educação faz parte do

processo em construção e apropriação de conhecimento, aplicados na

transformação da realidade, em ambiente saudável, formando os cidadãos

sensibilizados com a sociedade.

O Colégio Estadual “Victor Bussmann” elaborou em ação conjunta com toda a

comunidade escolar e sociedade, este projeto pedagógico, embasado em princípios

legais e referenciando os propósitos da Lei 9.394/96 da Educação Nacional,

enaltecendo o ensino de qualidade e a realidade da comunidade envolvida,

orientando as ações educacionais.


IDENTIFICAÇÃO Identificação do Estabelecimento de Ensino

Colégio Estadual Victor Bussmann Código: 0013

Ensino Fundamental e Médio.

Endereço: Rua Maria Clara Brandão Tesserolli, n. 98

Campo do Tenente Código: 0410

Dependência Administrativa Estadual

NRE AM-SUL

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de Autorização da Escola:

Decreto – 2897/80 de 09/09/80

Resolução – 3123/81 de 12/01/82

Ato de reconhecimento: Resolução n 3123 de 21/12/1981

Ato de Renovação do reconhecimento do Colégio: Resolução nº 5178/07 de

13/12/2.007

Parecer do NREAM - Sul de Aprovação do Regimento Escolar: 080/01 de

11/01/2.001

Distância da Escola do NRE: aproximadamente 100 Km.

O Colégio atende a uma comunidade composta por famílias moradoras na

área urbana do município e nas seguintes localidades:área urbana do

município(73,5% do total dos educandos);dos 26,5% do total residentes na área

rural do município, pertencem as seguintes localidades: Buriti, Pau de Casca,

Cascavel;(6,5% dos educandos); Serrinha, Roseira, Morrinho Alto, Lageado;(5%dos

educandos) Santana e Rio Vermelho;(8%dos educandos); Rodeio e

Capoeirinha;(2% dos educandos ); Rio da Várzea,Vila Rural l5% dos educandos.

O Colégio está situado em Campo do Tenente, que faz parte da Micro Região

Homogênea de Rio Negro da Região Sul/Suleste do PR, com uma área de 302 km².

A origem de Campo do Tenente deu-se devido à passagem dos “tropeiros” que

levavam gado do Rio Grande do Sul para São Paulo e Minas Gerais.

A realidade vivenciada pelo Colégio Estadual Victor Bussmann, é reflexo da

comunidade rural que vive da Agricultura, do plantio em suas propriedades ou como


diaristas ou bóia-frias em fazendas de extração de pinus (reflorestamento), criação

de gado, plantio e colheita de maçãs.

Atualmente implantou-se na cidade indústrias do setor de compensados,

peças de ferro, fabricação de blocos para construção, o que melhorou o acesso das

famílias ao emprego. Muitas famílias obtem renda trabalhando em granjas nas

cidades da Lapa e Mandirituba.

Os moradores da área urbana trabalham no comércio, indústrias, entidades

públicas e muitos estão desempregados.

A renda familiar da maioria dos moradores é de dois salários mínimos.

A maioria das famílias de nossos educandos reside em casa própria, sendo

composta em média por cinco pessoas.

HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

Em 15 de novembro de 1.922, realizou-se a inauguração da Casa Escolar

“Coronel Alfredo de Almeida”, uma construção de madeira contendo 02 salas de

aula.

Com o crescimento do número de alunos que passaram a freqüentar as

aulas, sentiu-se a necessidade de se construir um prédio mais amplo. Esta

construção foi inaugurada em 1.950, quando passou a chamar-se “Grupo Escolar

Coronel Alfredo de Almeida”, contando agora com 06 salas de aula, sala do diretor,

instalação sanitária e outras dependências, todas em alvenaria. Esta construção foi

feita pela Cia Copara. O município encontrava-se no governo do Sr. Manuel Ribas.

Em 1.961 criou-se no mesmo prédio acima, a Escola Normal de Grau

Ginasial, tendo como primeiro Diretor o Professor Gunther Urban. A escola funciona

até hoje como Colégio Estadual Victor Bussmann, Ensino Fundamental e Médio.

No dia 24 de maio de 1.991, através da Lei nº 177/91 foi denominada de Escola

Municipal “Professor Gunther Urban”, a escola pública municipal que passou a

funcionar no mesmo prédio do Colégio Estadual, até o ano de 2.003, ambas

utilizando o endereço: Rua Maria Clara Brandão Tesserolli, nº 98. Atualmente o

Colégio funciona com Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio.


ASPECTOS DA POPULAÇÃO

O grupo predominante é branco, descendente dos colonizadores europeus,

principalmente portugueses, poloneses e alemães. Observa-se que há grupos em

menor escala como italianos e japoneses. O processo de miscigenação é bastante

intenso. As atividades econômicas dos primeiros povoadores eram relacionadas

com a agricultura e a pecuária.

A própria origem de Campo do Tenente confunde-se com a vida dos

habitantes. A rota dos “tropeiros”, que levavam gado do Rio Grande do Sul para São

Paulo e Minas Gerais.

Todavia, a população tem oscilado de forma significativa nos últimos 30 anos.

Sem dúvida, essas mudanças estão relacionadas com o avanço do capitalismo no

processo de modernização da produção, mecanização, sementes selecionadas,

novas tecnologias. E, com isso, surge outro fenômeno, chamado “urbanização” das

cidades, onde a população da área rural é atraída pelas melhores condições de vida

da cidade.

Como no campo há excedente de mão-de-obra, a população rural é

estimulada ao êxodo rural, dirigindo-se a cidade para sobreviver. Como se observa

ainda hoje, grande parte dos jovens da área rural e da cidade não permanece por

falta de empregos, dirigindo-se a cidades pólos da região como Curitiba e, Joinvile,

entre outras.

(Texto extraído e adaptado da Apostila : História de Campo do Tenente).

ORGANIZAÇÃO E ATENDIMENTO

O Colégio Estadual Victor Bussmann, funciona em três turnos, sendo,

matutino e vespertino com Ensino Fundamental (EF) e Médio e noturno com Ensino

Fundamental (6ª, 7ª e 8ª série) e Ensino Médio (EM) , num total de 860 alunos.

No Ensino Fundamental, são atendidas 02 turmas de 5ª série de manhã e 03

a tarde, 03 turmas de 6ª série de manhã, 03 a tarde e 01 a noite, 02 turmas de 7ª

série de manhã, 02 a tarde e 01 turma a noite, 02 turmas de 8ª série de manhã, 01 a

tarde e 01 a noite.

No Ensino Médio, é atendida 01 turma de 1º ano, 01 turma de 2º ano e 01

turma de 3º ano em cada turno (matutino, vespertino e noturno).


O colégio conta hoje com diretora, diretor-auxiliar, 40 professores, 04

pedagogas e 17 funcionários da equipe de apoio (técnico administrativo e serviço de

apoio em geral).

RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DO COLÉGIO ESTADUAL VICTOR BUSSMANN

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO

ANGELA M. PEITRUCA

CAMARGO

DIRETORA LETRAS-LP

AIRTON SEBASTIÃO

MANEIRA

DIRETOR AUXILIAR MATEMÁTICA

CRISTIANE BISPO PEDAGOGA PEDAGOGIA- LP

DILETA KWIATKOWSKI PEDAGOGA PEDAGOGIA-LP

DINALVA DO ROCIO GOMES PEDAGOGA PEDAGOGIA

RÚBIA RIBAS PEDAGOGA PEDAGOGIA-LP

CLAUDETE B. XAVIER KAISS AGENTE EDUCACIONAL I SUPERIOR

COMPLETO

INGRID CRITHINE URBAN SECRETÁRIA SUPERIOR

INCOMPLETO

JACQUELINE D. N. DOS

SANTOS

AGENTE EDUCACIONAL I SUPERIOR

COMPLETO

LINA LETICIA WERNER AGENTE EDUCACIONAL I SUPERIOR

COMPLETO

SHIRLEI T. QUEGE AGENTE EDUCACIONAL I SUPERIOR

COMPLETO

VALDIR ALVES PADILHA

JUNIOR

AGENTE EDUCACIONAL I SUPERIOR

COMPLETO

VIVIANE AGOSTINI AGENTE EDUCACIONAL I ENSINO MÉDIO

WALDEMAR STAHLKE AGENTE EDUCACIONAL I ENSINO MÉDIO

ANGÉLICA F. DE LIMA DA

SILVA

AGENTE EDUCACIONAL II ENSINO MÉDIO


RELAÇÃO DE PROFESSORES DO COLÉGIO ESTADUAL VICTOR BUSSMANN

NOME ATUAÇÃO FORMAÇÃO DISCIPLINA

ADILCE DA C. F. DA SILVA EF* BIOLOGIA CIÊNCIAS

AIRTON S. MANEIRA EF MATEMÁTICA-LP

MATEMÁTICA

ANGELINA FERRO ALVES EF MATEMÁTICA-LP

MATEMÁTICA

CAROLINE BERGER EF/EM* LETRAS: LP/LEM INGLÊS

LINGUA PORTUGUESA/ LEM- INGLÊS

CLAUDIA BUCH EF/EM GEOGRAFIA GEOGRAFIA

DANIEL CARLOS EF/EM MATEMÁTICA MATEMÁTICA

DENISE CUSTÓDIO PAES EF ARTES ARTES

DENISE ELIZABETH GOOD EF/EM FÍSICA FISICA/BIOLOGIA/ CIÊNCIAS

ELENITA C. M. STTEFFEN EF/ EM HISTÓRIA-LP HISTÓRIA

ELIANE MARIA MANEIRA EF LETRAS-LP PORTUGUÊS

ELIETE MIRELE MANEIRA EF LETRAS: LP LINGUA PORTUGUESA

ELISANGELA JUSVIACK EF/EM HISTÓRIA FILOSOFIA/ GEOGRAFIA

FRANCISCO DE ASSIS GOLL EF HISTÓRIA HISTÓRIA

GISELE FOESTER EF/EM ED. FÍSICA ED. FÍSICA

NOEMI JAQUELINE M. DOS SANTOS

EF/ EM MATEMÁTICA MATEMÁTICA

JAQUELINE SCHAFAUSER EF/EM HISTÓRIA HISTÓRIA/GEOGRAFIA

JOSANE TABORDA RIBAS EF/EM BIOLOGIA BIOLOGIA/CIÊNCIAS

JULIANA SERPE RIBAS EF/EM MATEMÁTICA MATEMÁTICA

KELLI C. M. DA ROSA EF/ EM ARTES VISUAIS

ARTES

LEONEL PIRES FERREIRA EF/ EM LETRAS-LP PORTUGUÊS

LERIANA M. MORO EF HISTÓRIA HISTÓRIA

LÚCIA REGINA SCHWEIZER EF/EM ED. FÍSICA-LP ED.FÍSICA

LUCIANE MACHADO EF GEOGRAFIA GEOGRAFIA

LUIS CESAR DOMINGUES EF/EM GEOGRAFIA GEOGRAFIA

MARA DE F. FARIAS MENDES

EF PEDAGOGIA SALA DE RECURSOS

MAURICIO CORREA EF/EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CIÊNCIAS/ BIOLOGIA

MILENE KAISS BONAMIGO EF/ EM ED. FÍSICA-LP ED. FÍSICA

NEUSA AP. ERIAS RIBAS EF/EM LETRAS – LP/LEM- INGLÊS

LÍNGUA PORTUGUESA LEM INGLÊS

ROSALBA ARRUDA ÁVILA EF HISTÓRIA-LP HISTÓRIA/ ENS. RELIGIOSO

SILVANA M. ARRUDA BORDIN

EF LETRAS-LP INGLÊS/PORTUGUÊS

SILVANE DE LIMA EM CIÊNCIAS QUÍMICA/


BIOLÓGICAS MATEMÁTICA

SILVETE KRAJEVSKI SABATKE

EF/EM HISTÓRIA HISTÓRIA

SIMONE ANDRÉIA M. ELICKER

EM HISTÓRIA SOCIOLOGIA

SOLANGE Mª K. PETERS EF MATEMÁTICA MATEMÁTICA

VALDIR ALVES PADILHA EF CIÊNCIAS CIÊNCIAS

VERA LUCIA MANEIRA EF/ EM LETRAS-LP PORTUGUÊS

VIVIAN SIMONE URBAN EF/ EM LETRAS-LP INGLÊS/ PORTUGUÊS

WAGNER HERZER EM LETRAS / LP/ LEM INGLÊS

LEM- INGLÊS

OBJETIVO GERAL:

Garantir a democratização do saber sistematizado, elaborado e registrado

historicamente pela humanidade, através de uma gestão democrática envolvendo os

diferentes segmentos da comunidade escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

RESGATAR a intencionalidade da ação educativa, através de um ambiente

favorável ao ensino-aprendizagem e bom relacionamento de todos os envolvidos no

processo educativo na instituição.

DIRECIONAR o trabalho pedagógico escolar enquanto processo de construção

coletiva, oferecendo aos alunos a possibilidade de acesso a conhecimentos que lhes

permitam construir uma autonomia intelectual e social.

IMPLEMENTAR ações que fortaleçam o grupo para enfrentar conflitos e

contradições, tornando o ambiente mais produtivo, estimulante ao desenvolvimento

de ações educativas por todos os membros da comunidade escolar.

ARTICULAR a participação de todos os sujeitos do processo educativo, tornando o

Colégio um ambiente harmonioso, onde o aluno seja estimulado a permanecer maior

tempo, de maneira produtiva e educativa, respeitando os princípios, filosofia e

normas da instituição.


ESTIMULAR solidariedade e companheirismo, através do desenvolvimento de uma

metodologia integrada no que se refere a conteúdos e valores humanos.

GARANTIR a gestão democrática, estimulando o comprometimento de todos os

envolvidos no processo educacional.

ATO SITUACIONAL

Segundo Maria Ozanira da Silva e Silva (2000:67-68), toda política pública é

uma forma de intervenção na realidade social, envolvendo diferentes sujeitos,

portanto, condicionada por interesses e expectativas em torno de recursos. Pode

também ser concebida como um conjunto de ações ou omissões do Estado

decorrente de decisões ou não decisões, tendo como limite e condicionamento os

processos econômicos, políticos e sociais. Portanto uma política pública envolve

mobilização e alocação de recursos: divisão de trabalho (tempo); uso de controles

(poder); interação entre sujeitos; interesses diversos; adaptações; riscos e

incertezas sobre os processos e resultados; noção de sucesso e fracasso.

Toda política pública é uma forma de intervenção na realidade social,

envolvendo diferentes sujeitos, portanto, condicionado por interesses e expectativas

em torno de recursos. O processo das políticas públicas pode ser identificado por

um conjunto de momentos não lineares e expressos.

Ao relacionar as políticas públicas e os programas educacionais, percebe-se

a falta de capacitação e atualização dos membros da sociedade, também a

fragmentação da análise social com visão restrita aos próprios interesses, assim os

direitos humanos são desvalorizados na formação para cidadania.

No contexto sócio-econômico atual, existem os programas sociais onde

aproximadamente 30% dos nossos educandos recebem bolsa escola e/ou família, e

a sociedade aponta disposições sobre direitos econômicos, sociais e culturais.

Ao observar o comportamento humano e suas manifestações quando se fala em

gestão democrática, revela-se angústia e falta de informações referentes ao assunto

e estratégias relacionadas a ela, apesar do avanço democrático conquistado trazer

para alguns a insegurança. A tradição da sociedade em recusar o “novo” é


surpreendente, atribuindo ao desgaste ou falta de confiança nas execuções das

práticas referentes às leis impostas ou adquiridas pela sociedade.

Entre outras colocações expressadas, particularmente por vários segmentos,

este sistema compõe-se de manifestações da realidade vivida, da estrutura e da

rede organizacional do sistema escolar.

A Proposta Pedagógica cumpre também, o delineamento da direção a ser

dada ao processo educativo, pois, é através dela que buscamos a articulação do

saber, do conhecimento, da vivência, da escola, da comunidade, do meio ambiente.

Buscamos na sua realização, criar na escola um ambiente propício à educação das

crianças e adolescentes, um espaço onde lhes seja assegurado a possibilidade de

desenvolvimento global da personalidade, oportunizando a formação para cidadania,

visando o resgate da dignidade humana e não permitindo a exclusão de ninguém

dos exercícios de seus direitos e exigindo com isso um trabalho voltado para a da

comunidade escolar.

Nesse sentido, nossa escola tem um papel importante no processo de criação

e desenvolvimento da consciência moral e ética, na vivência de valores e na

educação em si, não apenas no ler e escrever, mas sim em todas as formas de

consciência: cultural, social e política.

O PAPEL DA ESCOLA E DA COMUNIDADE NA INCLUSÃO EDUCACIONAL

O trabalho conjunto entre educadores é um caminho longo a ser percorrido

requerendo dos mesmos:

-um repensar consciente do eu enquanto educador na educação, tendo como

prioridade a aprendizagem significativa para os educandos.

- um “olhar” crítico e reflexivo para uma atuação da escola na sociedade como

um todo.

- entendimento quanto à realidade da clientela atendida, os valores presentes

e o currículo a ser trabalhado.

O papel da escola é garantir tal mudança, contribuindo para a promoção e a

integração de todos.

A educação escolar, como compromisso social garantido pelo poder

governamental exige reflexões e discussões sobre a qualidade da educação


destinada à formação das crianças e adolescentes, envolvendo não só a escola,

mas também a comunidade.

A Constituição Federal (1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (Lei 9394/96) estabelecem que a educação é direito de todos, garantindo

atendimento educacional especializado aos portadores de necessidades especiais.

Nessa perspectiva inclusiva da educação e sabendo que cerca de 10% da

população brasileira apresenta algum tipo de deficiência, torna-se imprescindível

que nossa Escola esteja preparada para trabalhar, no seu interior, com as

diferenças. É preciso capacitá-la para trabalhar a unidade na diversidade.

Para tal se faz necessário que os profissionais da escola sejam capazes de

oferecer oportunidades de atendimento educacional prevendo as necessidades, as

limitações e as potencialidades. Criando projetos e programas específicos com

temas que envolvam Meio Ambiente, Ética, Saúde, Sexualidade, bem como

questões relativas à igualdade de direitos, à dignidade do ser humano, à justiça e a

sociedade.

CAPITAL HUMANO

Contamos atualmente com 39 professores, 27 do Quadro Próprio do

Magistério (QPM), 01 SCO2 (aulas extraordinárias) e 11 PSS (processo seletivo

simplificado).

No Quadro Administrativo e Pedagógico, são 23 funcionários entre direção,

pedagogas, técnico administrativo e serviços de apoio. Sendo 23 que destes, 04 são

QPM, 08 QPPM e 01 PSS,QPPE 08.

Apesar de contarmos com um número significativo de profissionais do quadro

próprio do magistério, funcionários estatutários, ainda percebemos

dificuldades advindas da falta de comprometimento de uma parcela de

profissionais em diferentes setores, dificuldade de relacionamento, pouco

interesse em conhecer o PPP, as concepções e filosofia do estabelecimento,

falta de atualização em planos de trabalho docente condizente com os

estudos e perspectivas das Diretrizes Curriculares, falta de atualização de

metodologias e conteúdos, desrespeito de algumas pessoas com os

profissionais e demais membros da comunidade escolar: professores, alunos,

pais e funcionários.


ESPAÇO FÍSICO

A estrutura do Colégio Victor Bussmann é formada por três prédios, sendo:

direção, secretaria, sala dos professores, sala para equipe pedagógica, 02

laboratórios de informática, laboratório de ciências, biblioteca com um bom acervo, e

outras.

O Colégio funciona em 13 salas de aula. Cada sala possui aproximadamente

35 carteiras, com mesa para o professor e TV PENDRIVE. No momento o Colégio

possui televisões e DVDs fora das salas de aula. Os DVDs são levados as salas e

acoplados a TV PENDRIVE sempre que necessário. Computadores e impressoras

são 07 na secretaria e 20 no laboratório de informática da Paraná Digital e 10 no

laboratório do PROINFO, que recebeu em 2009 manutenção e ampliação do

números de equipamentos disponíveis com acesso a internet Banda Larga,

amplificador de som, scanner, máquina fotográfica digital, rádios, enciclopédia,

duplicador, laboratório portátil, microscópio binocular, episcópio, projetor e tela de

projeção. Possui telefone fixo.

RECURSOS FINACEIROS

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF do Colégio Estadual “Victor

Bussmann”, é o órgão que gerencia os recursos financeiros na forma de convênios

como:

-Dinheiro na escola: PDDE e FUNDO ROTATIVO

-Eventos realizados pela própria A.P.M.F.

Os recursos financeiros são repassados diretamente para a A.P.M.F. com

objetivos já definidos e depositados em conta específica da mesma, pois é

regida por Estatuto próprio e entre suas finalidades, cumpre a de angariar

recursos para a manutenção e aquisição de benfeitorias para a escola. Todos

os recursos financeiros recebidos e arrecadados são registrados em livro

próprio e também através da prestação de contas no caso da verba –

Dinheiro na Escola.

Ao longo da história da educação brasileira a escola vem passando por várias

transformações. Hoje passamos pelo momento “assegurado” nas Diretrizes


Curriculares e na Lei 9394/96 LDB (Lei de Diretrizes e Bases) que tem como

princípio à liberdade, a flexibilidade, a autonomia, a democracia.

EVASÃO ESCOLAR – PROJETO FICA E DEMAIS ESTRATÉGIAS

O Colégio Estadual Victor Bussmann, vem desenvolvendo estratégias que

possibilitem uma melhoria na qualidade da educação, porém, a sociedade pouco

estruturada, com desgaste de valores fundamentais, famílias sem estabilidade e

uma falta de estímulo dos educandos, observa um número significativo de

desistências de alunos durante o ano letivo, o que provoca prejuízos a toda

comunidade.

São tomadas providências como o contato com a família buscando

informações e o retorno destes educandos, o projeto “Fica Comigo” é desenvolvido

pela instituição, porém a família relata muitas vezes não ter domínio ou formas de

interceder junto aos educandos, o que demonstra o desgaste sofrido ao longo dos

anos e o despreparo das famílias na educação dos filhos.

Casos de desistência são mais freqüentes no primeiro ano do ensino médio

noturno, ou em caso de alunos que já reprovaram em outros anos e possuem uma

defasagem idade/série bastante significativa.

Existem casos de aprovação por conselho de classe, reprovação por baixo

aproveitamento ou por freqüência insuficiente em igual proporção aos casos de

desistência, cerca de 43 casos em média no último ano. Casos como estes, estão

sendo analisados para que, juntamente com membros do conselho de classe e

comunidade escolar de forma geral, procure-se encontrar soluções imediatas, que

incentivem os educandos a aproveitar a oportunidade de estudo e crescimento

pessoal.

A escola desenvolve ações que buscam envolver a comunidade escolar,

procurando estimular o desenvolvimento de aulas interessantes, onde o

conhecimento seja produzido por todos em um processo dinâmico e prazeroso.

Por entender que a educação é um processo amplo e complexo, é que

analisamos dados referentes ao aproveitamento escolar como ponto de partida para

novas intervenções, por todos os segmentos que fazem parte deste universo que

envolve aquisição, produção e transformação de informações, em mecanismos que


despertem a criticidade e criatividade, para melhoria da sociedade e

desenvolvimento pessoal de cada ser humano.

CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS E HORA

ATIVIDADE

Para montar as turmas são reunidas as matrículas registradas durante o

período determinado a isso, e distribuídas aleatoriamente verificando que as turmas

tenham um número equivalente de alunos, dentro de um limite mínimo estabelecido

pela SEED.

É realizado um levantamento do número total de turmas, registrado em local

de acesso a todos os professores, e, de acordo com a classificação dos professores

que tem o seu padrão determinado para esse Colégio, atendendo a critérios como

padrão mais antigo neste colégio, tempo de serviço, idade. Eles escolhem as turmas

que preferem dentro do limite que sua carga horária comporta, ou seja, 16 horas

para o padrão QPM. Em seguida, são distribuídas aulas extraordinárias (sco2) e,

completando as turmas que restam nas disciplinas ainda em aberto, por professores

com contrato por tempo determinado (PSS),contratados através de processo

seletivo simplificado.

O Colégio não estabelece critérios de seleção de alunos para as turmas, por

níveis diferenciados ou qualquer forma de classificação.

O momento de planejamento, em hora atividade, pode e deve ser um

momento em que o professor possa integrar-se a novas metodologias e recursos,

atualização e desenvolvimento de estratégias de ação. O Colégio Victor Bussmann,

disponibiliza um computador para a sala de professores e acesso a internet no

laboratório de informática, entretanto, uma parcela pequena dos professores não

utiliza o computador.

No período de hora atividade, alguns professores preocupam-se apenas em

preparar aulas, muitas vezes sem a utilização de recursos áudio-visuais, ou

metodologia diversificada, visando apenas vencer determinada etapa de conteúdos.

Apesar de ser esta uma pequena parcela da equipe docente, percebemos

que é um fator que gera uma certa instabilidade em itens como dinâmismo nas aulas

e comprometimento com a aprendizagem dos educandos. Aulas desinteressantes

promovem aumento do desinteresse e desrespeito dos alunos, além de indisciplina e


desrespeito as normas, uma vez que não são cobradas e seguidas por todos os

membros da comunidade escolar.

Mesmo sendo este um problema verificado ainda hoje em nossa realidade

escolar, acreditamos que, a partir da disponibilidade de acesso a internet e demais

recursos, no cotidiano escolar, haverá maior interesse dos educadores em conhecer,

utilizar e disponibilizar aos educandos interação com os recursos e novas

metodologias de trabalho.

O colégio pretende estabelecer para o período de hora atividade, maior

dinamismo, além da organização de atividades, preparação de aulas e correção de

avaliações, também um espaço de pesquisa, interação, busca de novas

perspectivas e estímulo a novos avanços do corpo docente, principalmente em

busca da interdisciplinariedade.

A escola segue o calendário escolar e os dias letivos correspondem ao ano

civil, obedecendo à carga horária de 800 horas de atividades escolares em um

mínimo de 200 dias letivos.

Atualmente nosso colégio conta com 12 turmas no período matutino com:

02 Turmas de 5ª Série do Ensino Fundamental




01 Tuma de 1º Ano do Ensino Médio


01 Turma de 3º Ano do Ensino Médio

No período vespertino conta com 12 turmas:



02 Turma de 7ª Série do Ensino Fundamental


01 Turma de 8ª Série do Ensino Fundamental




No noturno conta com 06 turmas de Ensino Médio:

01 turma de 6ª série Ensino Fundamental

01 turma de 7ª série do Ensino Fundamental

01 turma de 8ª série do Ensino Fundamental


01 turma de 2º Ano do Ensino Médio

01 turma da 3º Ano do Ensino Médio

O colégio possui nos períodos matutino uma sala de apoio a aprendizagem,

contando com aproximadamente 15 alunos e uma sala de recursos que pode

atender a 30 (trinta) alunos, divididos em grupos de 10 (dez) alunos por horário de

atendimento.

ATO CONCEITUAL

Durante todo o desenvolvimento da educação a escola enfrenta um novo

desafio que é romper barreiras, ou seja, deixar de lado as maneiras tradicionais

onde o educando era um mero receptor de conhecimento, tornando-o “capaz” de

situar-se no momento histórico de uma maneira crítica.

Na perspectiva de uma concepção progressista, a educação está pautada na

constituição social do homem, na transformação social proveniente de suas ações, e


do papel como formadora de sujeitos conscientes de sua ação transformadora na

construção de uma sociedade justa e igualitária.

A escola como espaço de socialização do saber historicamente elaborado,

como instrumento de compreensão da realidade social, possibilitando a busca por

uma atuação crítica e democrática que vincule transformações reais e objetivas para

a vida das pessoas.

O homem enquanto agente transformador, sujeito da própria história, capaz

de ações e mobilizações que fortaleçam a construção social de sua realidade,

pautada na democratização, no acesso aos direitos, bem como, a reflexões e ações

que estabeleçam princípios pautados na realidade social vinculada aos direitos e

deveres como princípios para cidadania.

A Concepção Progressita Histórico Crítica dos Conteúdos, vincula o saber

produzido históricamente a uma reflexão da realidade social onde o sujeito encontra-

se inserido, para que este se perceba como agente social, responsável pelas ações

que inscrevem os fatos através dos tempos.

O ato de conhecer pode e deve possibilitar aos seres humanos, tomar

consciência dos acontecimentos históricos, as causas e efeitos destes na realidade

atual, instigando a busca por novos paradigmas que tornem a sociedade preparada

para superar os erros, mobilizada e consciente das necessidades, a caminho de

avanços sociais, pessoais, tecnológicos e humanos.

Nesta perspectiva, a escola assume um importante papel como

disseminadora do saber historicamente difundido através das gerações,

necessitando dar conta, ao mesmo tempo da transmissão, da reflexão e da

conscientização, para que o educando possa estabelecer um senso crítico, que o

situe além do senso comum.

Devemos mostrar para nossos educandos que estamos inseridos em um

convívio social, onde o caminho é cheio de barreiras e que a escola é suporte

necessário para conseguir rompê-las. Nesta perspectiva, a Filosofia Educacional do

Colégio Estadual Victor Bussmann, prevê:

FILOSOFIA EDUCACIONAL

Estabelecer um processo de ensino-aprendizagem voltado ao

desenvolvimento humano, através de conhecimentos que possibilitem aquisição de


fundamentos para formação pessoal, sob uma perspectiva de valorização do capital

humano desta instituição de ensino.

GESTÃO DEMOCRÁTICA NA EDUCAÇÃO

A educação numa democracia é o principal meio de instrumentalização do

indivíduo para o exercício de suas funções na sociedade. É de extrema importância

que as diretrizes norteadoras da política nacional de Educação contemplem todos os

alunos sem exceções.

A igualdade de direitos significa que a cidadania deve ser exercida por todos

os membros da sociedade, convivendo com a diversidade e a diferença,

combatendo a exclusão social, destacando o compromisso com a qualidade dos

serviços prestados à população e democratizar o acesso a esses programas.

Para garantir a qualidade da educação e o alcance do objetivo nacional de

assegurar à infância e à adolescência seus direitos fundamentais e seu

desenvolvimento integral, preparando-os para o exercício da cidadania. Os

envolvidos com o processo educacional devem fornecer condições aos educandos

para que desenvolvam o seu potencial.

Diante desta perspectiva, este Projeto Pedagógico propõe um trabalho

articulado entre os elementos que compõem a comunidade escolar, com a intenção

de formar o cidadão independente, crítico, consciente e preparado para atuar na

sociedade e enfrentar os desafios da vida.

Para que isso seja possível, elaboramos o que hoje se configura no presente

Projeto Político Pedagógico, que vem a ser nosso instrumento para realização do

compromisso com a educação como processo de inserção no mundo real, através

do estímulo a formação de convicções, afetos, motivações, significações, valores e

desejos onde os processos de ensino-aprendizagem são concebidos, segundo

Marques (1990:134), como “processos encadeados de aquisição de competência

lingüística, cognoscitiva e de ação integradora”.

A intervenção no processo de conhecimento cumulativo interage com o

processo mediador e nos estágios de interação com o outro. Com uma visão aberta

de mundo, faz o sujeito, refletir, pensar, interagir. As estratégias visam à construção,

orientação e motivação do educando, trabalhando com o sujeito para seu


desenvolvimento bio-psico-social, objetivando um melhor processo ensino-

aprendizagem.

A razão da existência da Escola é o educando. E é para ele que a escola

deve fornecer uma educação com qualidade, responsabilizando-se pelo processo de

aplicação de medidas que levem a conscientização e criticidade dos cidadãos.

Baseado na Constituição Federal (1988) e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (Lei 9394/96) estabelecem que a educação é direito de todos.

Para alcançar tal objetivo, toda escola deve estabelecer princípios

norteadores de suas funções e ações pedagógicas:

a) Os Princípios Éticos da Autonomia, da responsabilidade e do respeito ao Bem

Comum;

b) Os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da

Criatividade e do respeito à ordem Democrática;

c) Os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres à Cidadania. O exercício da

Criticidade e da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais”.

(Parecer nº 04/98 – Ministério da Educação e do Desporto – Conselho Nacional de

Educação).

Através de preceitos de Ética, Autonomia, Participação Democrática na

Gestão Educacional, através de toda comunidade escolar e sociedade como um

todo, o aprendizado poderá adquirir um cunho significativo e marcante para a

formação de cidadãos conscientes, preparados para perceber a realidade e

transforma-la com bom senso, criticidade e criatividade.

Concebendo a educação como um instrumento para a autonomia crítica e

para a libertação humana, deve-se possibilitar aos alunos oportunidades que os

transformem em cidadãos possuidores de uma mentalidade crítica, com

responsabilidade, criatividade, coerência e afetividade, despertando-se para o

conhecimento e a valorização do espaço social ao qual pertencemos.

As escolas deverão reconhecer que as aprendizagens são constituídas na

interação entre os processos de conhecimento, linguagem e afetivos, como

consciência das relações entre as distintas identidades dos vários participantes do

contexto de escolarização, através de ações inter e intra-subjetivas; as diversas

experiências de vida dos alunos, professores e demais participantes do ambiente

escolar, expressas através de múltiplas formas de diálogo, devem contribuir para a

constituição de identidades afirmativas, persistentes e capazes de protagonizar


ações solidárias e autônomas de constituição de conhecimentos e valores

indispensáveis à vida cidadã. (Parecer n º 04/98 – Ministério da Educação e do

Desporto – Conselho Nacional de Educação)

Com esse intuito, a escola precisa adquirir uma postura de conhecimento,

estruturar-se dinamicamente, proporcionar reflexões e mudanças de

comportamento, além de estimular transformações na sociedade.

A forma de transmissão e compreensão do conteúdo, bem como a

aprendizagem de conteúdos deve, necessariamente, favorecer a inserção do aluno

no dia-a-dia das questões sociais, propiciando o desenvolvimento de capacidades,

de modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos fenômenos sociais e

culturais. Possibilitando aos alunos conhecimento e participação em manifestações

culturais universais, indispensáveis no processo de aquisição e formação para a

cidadania, através da compreensão e respeito a diversidade cultural e social dos

povos. Assim, trabalhando diversificadas metodologias, utilizando diversos materiais,

respeitando o ritmo de cada aluno e seus procedimentos, estaremos trabalhando

conceitos fundamentais, que possibilitarão ao educando estruturar-se como membro

ativo e significativo na sociedade e nos diferentes ambientes onde encontra-se

inserido.

Para BAKHTI, em sua visão sócio-interacionista, a linguagem ajuda na

construção de referências, assim o sujeito relaciona o significado com o significante.

As coisas que acontecem na fala também acontecem na escrita. A língua só existe

com a interação do sujeito, é o meio que estimula e de certa forma pode alterar o

indivíduo. A relação dos signos com a representação conveniada na coletividade,

começa na compreensão, interage mutuamente tendo como peculiar o processo de

aquisição e a construção histórica da língua e da fala.

Os consideráveis avanços na forma de conceber a função social da escola

têm contribuído, consideravelmente, para a maneira como ela se organiza frente às

necessidades educacionais de qualquer aluno. Trata-se de um desafio que pode ser

contornado se o referido currículo contemplar as características de generalidade e

flexibilidade que permitam, a cada escola, elaborar seu próprio projeto curricular,

com ênfase no desenvolvimento das potencialidades de seus educandos. Além de

aprenderem os conteúdos básicos estabelecidos e de progredirem ao longo de sua

escolaridade – construindo e se apropriando do conhecimento – é importante,

também, que eles desenvolvam as capacidades críticas e reflexivas.


Quando integramos a sociedade, necessitamos compreender a relação do

homem entre si e com a natureza. Através da comunicação, não como mero

instrumento de trabalho, mas como instrumento de trabalho que conduz à

socialização. É um processo contínuo e lento, necessitando de medidas visando a

melhoria da sociedade escolar, bem como participação de todos os cidadãos.

O conceito de inclusão, hoje muito difundido no meio educacional, como um

termo que expressa a necessidade de mudanças efetivas na estrutura do sistema de

ensino brasileiro, rumo a uma escola mais acolhedora e mais aberta ao universo das

diferenças, refere-se à formação dos sujeitos humanos em sua dimensão múltipla e

totalizadora. Neste sentido é fundamental a existência de uma escola inclusiva,

aberta ao universo das possibilidades humanas.

As escolas inclusivas, ou escolas para todos, pressupõem a igualdade de

oportunidades de apropriação do saber, do saber fazer e do saber ser,

indiscriminadamente.

Processo gradual e dinâmico que pode tomar distintas formas, de acordo com

as necessidades e habilidades dos educandos. A integração educativa e escolar

refere-se

ao processo de educar e ensinar, no mesmo grupo, o educando com e sem

necessidades educativas especiais, durante uma parte ou na totalidade do tempo de

permanência na escola.

Precisamos aprimorar a qualidade da resposta educativa para a valorização

do magistério, isso se impõe como ponto de partida de nossas reflexões e,

principalmente de nossas ações.

O novo educador é um profissional em constante mudança, pronto para

transformar os anseios de seus educandos. O professor desempenha um papel

fundamental como mediador, orientador, deve demonstrar-se o intermediário entre o

conhecimento acumulado e o interesse e a necessidade do educando.

Dentro de uma proposta democrática, ao mesmo tempo em que o professor

desperta e sacia a curiosidade de seu educando, aprende com este. Daí a

necessidade do dinamismo, criatividade e estar aberto as mudanças principalmente

no mundo globalizado em que vivem nossas crianças de hoje, estas rodeadas pela

tecnologia, e cheias de expectativas em relação ao conhecimento, daí a

necessidade do educador formar pessoas preparadas para essa nova realidade,

desenvolvendo estratégias, como:


• Entender e desenvolver conceitos com a classe, como uma comunidade

educativa;

• Organizar o trabalho no meio do mais vasto espaço de tempo de formação

(projetos da escola);

• Cooperar com colegas, pais e outros;

• Conceber e dar vida a dispositivos pedagógicos complexos;

• Suscitar e animar as etapas de um projeto como de trabalho regular;

• Identificar e modificar aquilo que dá sentindo aos sabores e as atividades

escolares;

• Criar e gerenciar situações-problema, identificar os obstáculos, ordenar e

reordenar as tarefas;

• Observar seus educandos nos trabalhos;

• Avaliar suas competências através das construções dos educandos.

AVALIAÇÃO

Na avaliação deve-se considerar a história do processo pessoal de cada

aluno e sua relação com as atividades desenvolvidas na escola, através da

observação do processo de aquisição do conhecimento, demonstrados através de

trabalhos e seus registros (sonoros, visuais e audiovisuais) através de imagens,

dramatizações, composições musicais e pequenos textos ou falas. Promover

também situações de auto-avaliação que irão contribuir para um melhor

desenvolvimento do aluno, além de valorizá-lo.

No entender de Luckesi (1999, p.43) “para não ser autoritária e conservadora,

a avaliação tem a tarefa de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento

dialético do avanço, terá de ser o instrumento da identificação de novos rumos”.

A instituição escolar tem um sério compromisso com o acesso ao saber

historicamente acumulado, instrumento indispensável à formação e ao exercício da

cidadania.

O apoio de professores e da equipe pedagógica poderá proporcionar um

atendimento para os educandos que apresentam dificuldade na aprendizagem,

procurando sanar a defasagem conforme a dificuldade, despertando o interesse

para que a mesma ocorra de maneira satisfatória.

Assim, atendendo as necessidades dos educandos, e o direito à educação,

irá promover a conquista da cidadania, e consequentemente, a construção de um


sistema educacional mais justo e democrático, investindo na plena realização

humana.

Segundo Hoffmann (2000), avaliar nesse novo paradigma é dinamizar

oportunidades de ação- reflexão, num acompanhamento permanente do professor,

este deve propiciar ao aluno em seu processo de aprendizagem, reflexões acerca do

mundo, formando seres críticos e participativos na construção de verdades

formuladas e reformuladas.

Na avaliação o professor interpreta os dados da aprendizagem e de seu

próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem

dos alunos, bem como repensar a sua prática pedagógica e registrar em

documentos próprios, a fim de serem asseguradas à regularidade e a autenticidade

da vida escolar do aluno.

A avaliação deve ser contínua e integrada ao fazer diário do professor: Ela deve

ser realizada sempre que possível em situações cotidianas, evitando a exclusividade

rotineira em situações de provas, na qual o aluno é “medido” somente naquela

situação específica, abandonando tudo aquilo que foi realizado em sala de aula

antes da prova. A observação, registrada, é de grande ajuda para o professor na

realização de um processo de avaliação contínua.

A avaliação deverá ser formativa: se concebida como um meio pedagógico para

ajudar o aluno em seu processo educativo.A avaliação não começa nem termina em

sala de aula. A avaliação do processo pedagógico envolve o Planejamento e o

Desenvolvimento do processo de ensino. Neste contexto é necessário que a

avaliação cubra desde a Proposta Curricular até a Programação, do ensino em sala

de aula e de seus resultados (a aprendizagem produzida nos alunos).

Para que o caráter educativo da escola se caracterize inclusive na avaliação, ela

deve apresentar clareza e objetividade quanto aos critérios estabelecidos, buscando

tornar o processo de produção intelectual do conhecimento um fato relevante em

todos os aspectos que compõe a formação crítica e participativa para a cidadania. O

educando deve ser observado e avaliado através de diferentes possibilidades de

expressão e apresentação de conhecimentos e habilidades adquiridas.

Segundo LUCKESI (2.005), “a avaliação atravessa o ato de planejar e

executar, como crítica de percurso, é uma ferramenta necessária ao ser humano no


processo de construção dos resultados que planificou produzir, assim como o é no

redimensionamento da direção da ação.”

CURRÍCULO

A Teoria do Conhecimento mais a Concepção Histórica, entendem que a

cada situação, época, fatos e atos é que se constituí as relações sociais , na qual

Vygotski cita: “A linguagem tem papel fundamental na mediação do social”.

É nessa concepção, que o processo Ensino Aprendizagem acontece tendo como

prioridade a qualidade de ensino, na valorização e promoção do Ser Humano em

processo de formação.

Rosita Edler Carvalho (1998) faz considerações quanto ao currículo escolar,

afirmando que o currículo traduz as intenções de um sistema educativo para com

seu alunado. Em outras palavras, definir um currículo significa eleger princípios e

valores considerados significativos para a qualidade da formação a ser oferecida na

escola, a todos os alunos, indiscriminadamente. O aluno é o sujeito do processo

ensino – aprendizagem. Como tal, suas características e necessidades pessoais

devem ser conhecidas e respeitadas para a organização do ensino, com vistas à

qualidade de sua aprendizagem.

Segundo Jaqueline Moll (1996 p. 144 - 156 ), por ignorar quem a criança é, a

escola exige dela o que não tem, considerando naturais coisas que para ela são

desconhecidas. O “novo”, que vislumbra estruturado num ponto de vista que

revitaliza a sala de aula, fazendo dela um palco de pesquisa, onde o próprio

professor investiga a produção de seus alunos à luz de um paradigma teórico, fonte

de sua própria aprendizagem.

Hamilton Werneck (1998 p.13), crê que ensinamos demais e os alunos

aprendem menos e cada vez menos. Aprendem menos porque os assuntos são

cada dia mais desinteressantes, mais desligados da realidade dos fatos e objetivos

mais distantes da realidade da vida dos adolescentes.

Estudamos mais o que interessa aos outros, às outras culturas e deixamos de

lado o que nos fala de perto. Por ensinarmos e colocarmos os alunos debruçados

sobre inúmeras inutilidades, não há tempo para um aprofundamento qualitativo

muito mais importante para o amadurecimento do indivíduo e muito mais promotor

do equilíbrio do aluno na caminhada da vida.


Assim, como os avanços dos direitos educacionais, indicam novas

concepções de educação construídas pelo movimento democrático e pelo

movimento de renovação pedagógica – movimentos que exigem novas formas de

garantir o direito à educação e à cultura.

É importante relacionar neste processo de retomada do “pedagógico” por

parte de todos, as contribuições para a superação dos impasses no processo de

aprendizagem. Oportunizando o surgimento de propostas educacionais que

atendam as diferenças dentro do espaço escolar e na sociedade.

Diante desse contexto pedagógico, propõe-se fundamentalmente a analisar a

possibilidade da escola do Ensino Fundamental romper com conceitos e condutas

estereotipadas pela atuação educacional perante as dificuldades de aprendizagem.

Processos educativos que conduzam o educando à aprendizagem, com

ações desenvolvidas na real conjuntura do coletivo escolar, isto é, o conteúdo e o

método adequado ao educando e ao educador. Nada adianta demagogia

pedagógica se não houver conhecimento profundo da ação a ser desenvolvida.

Conforme Luck (2000), o paradigma de gestão escolar tem como base alguns

fundamentos fundamentais para a implantação de modelo apropriado de currículo

vivo e significativo:

a) a realidade é global, onde tudo está interligado;

b) a realidade é dinâmica, construída pelas interações entre as pessoas; c) o

ambiente social e o comportamento humano são dinâmicos e imprevisíveis;

d) a incerteza, ambigüidade, contradições, tensões, conflito e crise são vistos

como naturais e como condição e oportunidade de crescimento e

transformação;

e) a busca de realização e sucesso corresponde a um processo e não a uma

meta;

f) a responsabilidade maior do dirigente é a articulação;

g) as boas experiências não devem ser copiadas, sim resignificadas por

causa das peculiaridades locais e organizacionais;

h) as organizações devem priorizar a participação conjunta e mobilizar

equipes atuantes, pois os talentos e a sinergia humanos são recursos poderosos

numa organização.

Estes aspectos são essenciais na visão democrática como garantia de mudanças

comportamentais e organizacionais.


As práticas participativas da gestão surgem da necessidade do

comprometimento de todos os envolvidos no processo visando o desempenho global

da escola para o seu sucesso. Cada um deverá cumprir a sua parte no todo.

De acordo com o previsto na Constituição:

Art. 206 - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: II -

liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de

instituições públicas e privadas de ensino; VI - gestão democrática do ensino

público, na forma da lei.

(Hermes Ferreira Figueiredo – Folha Online)

A consciência e a prática democrática precisa ser exercida dentro da Escola,

a fim de que toda sociedade possa saber colocar em prática sua cidadania de forma

consciente, intervindo na realidade em que vivemos, e assim transformá-la de forma

positiva.

A eleição direta de Direção, a organização democrática da comunidade

escolar, a dinamização dos grêmios estudantis, são elementos indispensáveis ao

bom exercício da cidadania e democracia na Escola.

DESAFIOS NA EDUCAÇÃO

A educação sempre foi definida como: processo de desenvolvimento da capacidade

física, intelectual e moral da criança; e do ser humano em geral, visa à sua melhor

integração individual e social. (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira e J. E. M. M.

Editores Ltda. 1986)

Segundo Lucí Hildenbrand, “inegavelmente, a profissão do professor o

desafia a incorporar meios e meios de comunicação e educação no trabalho

pedagógico, pois a tecnologia já é presença efetiva na escola e está arraigada na

cultura de nossos alunos.

Sendo assim, a relutância em apropriar-se ou buscar perceber que há

alternativas mais apropriadas para exercer determinadas funções no ensino-

aprendizagem contribui para o estabelecimento de um “precipício” entre a escola e a

realidade. Pois, se não estiver integrada ao meio em que está inserida, é natural que

seja percebida como descontextualizada e que proceda a abordagem dos conteúdos

de modo fragmentado.” Hoje nos deparamos com a necessidade de compreender as


tecnologias de tal forma que possamos incorporá-las à nossa práxis; é preciso que

estejamos abertos à recepção dos meios e materiais tecnológicos na escola.

Assim sendo, percebemos que o governo do estado vem buscando

possibilitar aos professores a aquisição de habilidades na área tecnológica, através

de ferramentas que permitam integra-los a tecnologia visando melhoria na qualidade

da educação.

Para tanto, laboratórios de informática estão sendo montados em grande parte das

escolas estaduais, o portal educacional, “dia-a-dia educação” disponibiliza vasta

gama de informações e possibilidades nas diferentes áreas, e o Programa Paraná

Digital irá disponibilizar acesso à internet para que o professor possa conectar-se a

informações que venham a enriquecer suas aulas.

Porém, temos consciência de que usar tecnologia não é mero clicar de

botões, de trazer fita de áudio ou vídeo para ser assistida, enquanto o docente

realiza outra atividade de maior importância.

Usar tecnologia é muito mais do que isso. Incorporar a tecnologia na escola

dentro dos pressupostos das teorias que solicitam, dos agentes comunicativos,

interação e interatividade e construção de conhecimentos – ajustada ao nível e a

realidade de cada aluno, de modo a poder contribuir para o processo de

aprendizagem coletiva e cooperativa – requer, no mínimo, tempo de estudo e desejo

de aprender.

Sem essas duas condições primeiras, as tecnologias até podem estar

presentes na escola, porém não estarão inseridas em abordagem que as assumam

como elementos mediadores da compreensão da realidade em que vivemos. Buscar

nossa alfabetização tecnológica é, por conseguinte, um fazer inadiável: sabemos

que as tecnologias educacionais, designando as diferentes categorias de meios –

concretos, impressos, auditivos, audiovisuais e informáticos – não são elementos

constantes na maioria de nossas salas de aula. Em geral, quando se fazem

presentes, são exploradas de forma inadequada sem alcançar grandes resultados.

A nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação nacional propõe uma

prática educacional adequada à realidade do mundo, ao mercado de trabalho e à

integração do conhecimento. Podemos entender, então, que a utilização efetiva das

tecnologias da informação e comunicação na escola é uma condição essencial para

inserção mais completa do cidadão nesta sociedade de base tecnológica. É

importante diminuir a enorme distância que existe entre o que o mercado de trabalho


pede e a formação profissional proporcionada pela instituição de ensino, na

abordagem do conhecimento e informações transmitidas.

O mercado precisa de pessoas que pesquisem, que questionem, que saibam

realizar suas atividades de forma autônoma, que tenham iniciativa, que sejam

capazes de resolver problemas. A utilização das tecnologias, no mundo atual, está

fortemente inserida em todas essas exigências de mercado. Além disso, nunca

houve tanta informação e conhecimento, disponíveis num espaço de tempo tão

curto. ( Extraído do texto: “ Tecnologia na escola: problema ou solução?)

Por entender que os professores devem estar integrados as novas

tecnologias para saber utiliza-las com bom senso e com resultados positivos, é que

acreditamos na concepção de que, além do acesso à tecnologia é necessário

desenvolver um senso de bem fazer, utilizar e aproveitar os recursos, para que

possa haver um aproveitamento consciente por parte de educadores e educandos.

Organização Curricular para o Ensino Fundamental e Médio

A instituição segue o sistema estadual de organização curricular por disciplinas,

sendo 75% da Base Nacional Comum e 25% da Parte Diversificada.

Base Nacional Comum para o Ensino Fundamental

Artes

Ciências

Educação Física

Ensino Religioso (para 5ª e 6ª séries)

História

Geografia

Língua Portuguesa

Matemática

Parte Diversificada:

Língua Estrangeira Moderna – Inglês


Base Nacional Comum para o Ensino Médio

Arte (1º e 2º anos)

Biologia

Educação Física

Física

Filosofia

Geografia (2º e 3º anos)

História

Língua Portuguesa

Matemática

Química

Sociologia

Parte Diversificada:

A instituição adota Língua Estrangeira Moderna o Inglês, como disciplina

presente na Matriz Curricular. A Língua Estrangeira Moderna Espanhol será ofertada

através do CELEM.

ATO OPERACIONAL

A gestão democrática é o processo político através do qual a comunidade

escolar discute, delibera e planeja, controla e avalia. É um conjunto de ações

voltadas ao desenvolvimento da própria escola., através do diálogo e participação

efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, respeito a normas

coletivamente construídas para processo de tomadas de decisão e a garantia de

amplo acesso às informações aos sujeitos da escola.

As políticas públicas educacionais compreendem a forma de gestão, a

formação dos educadores, o sistema de avaliação, a organização curricular

(interdisciplinaridade), fortemente associadas à idéia de mudança. Educar sob

inspiração da ética não é transmitir valores morais mas criar as condições para que

as identidades se constituam pelo desenvolvimento da sensibilidade e pelo

reconhecimento do direito à igualdade a fim de que orientem suas condutas por

valores que respondam as exigências de seu tempo.


A escola é uma instituição social, a gestão escolar democrática organiza o

espaço coletivo de reflexão e análise contínuas das práticas pedagógicas, sociais,

escolares, para que todos os educadores, gestores, comunidade, educandos,

participem de maneira democrática e construtiva.

Assim estabelecemos algumas metas para execução e acompanhamento

desta proposta pedagógica:

Estabelecer prioridades para a melhoria objetiva do ensino-aprendizagem;

Conhecer a realidade de cada turma, para verificar as melhorias necessárias,

avaliando o desempenho com diagnóstico justo e de fácil compreensão;

Levantamento da real situação do sistema escolar, e suas condições básicas

para promover melhorias através de definição de funções e planejamento de

projetos e programas viáveis para a escola.

Verificar as condições reais para execução do planejamento, definindo o

papel da comunidade para o cumprimento de suas determinações na sociedade

escolar;

Estabelecer um cronograma para execução das atividades administrativas e

pedagógicas;

Adquirir material necessário para execução do planejamento administrativo e

pedagógico;

Promover ações que envolvam a comunidade escolar no processo educativo,

buscando parcerias com profissionais habilitados de acordo com as necessidades;

Desenvolver novas metodologias e estratégias no processo ensino-

aprendizagem, atendendo as necessidades educacionais dos alunos;

Resgate da ética, cidadania e valorização dos membros da comunidade escolar;

Análise, acompanhamento e avaliação dos problemas a serem resolvidos

durante a execução da proposta pedagógica;


Efetivar a prática de atividades extra-curriculares;

Conscientizar a comunidade escolar, para valorização pessoal, visando uma

melhor qualidade de vida;

Promover e fortalecer a interação entre os profissionais da educação,

oferecendo capacitações motivadoras para a comunidade e educandos, priorizando

a qualidade de ensino;

Capacitação do educando, através de palestras, seminários, aulas práticas,

viagens de estudo, atividades esportivas e culturais, feira do conhecimento, entre

outros;

Resgatar valores como parte integradora do aprendizado cotidiano;

Integrar a comunidade em trabalhos educativos e preventivos;

Resgatar o hábito da leitura no ambiente escolar;

Colocar em prática as inovações apreendidas em cursos de aperfeiçoamento

para melhorar a prática pedagógica;

Efetivar uma prática profissional comprometida, eficiente, ética, responsável,

dedicada, estabelecendo prioridades e, promovendo ações significativas;

Cabe a todos os profissionais da educação, demonstrar atitudes e respeito ao

próximo, dando bons exemplos aos alunos, destacando o companheirismo, respeito,

valores sociais, morais e culturais;

Oportunizar na escola o resgate ao direito a cidadania, sendo modelo de

comprometimento com a educação;

Desenvolver ações que visem diminuir a repetência e evasão escolar;


Definir metas coletivas a ações sistemáticas de contínua reflexão sobre

educação, bem como possibilitar a revisão permanente das práticas em

desenvolvimento e do processo de avaliação de aprendizagem;

Ampliar o conhecimento e formação do pensamento crítico do educando tendo o

educador como orientador e mediador do processo ensino-aprendizagem.

Ao conhecer a realidade e sua complexidade, bem como criar meios para

transformá-la na direção de determinados projetos e ações mediadoras, citamos as

reivindicações da sociedade Colégio Estadual “Victor Bussmann”:

disciplina mais rigorosa;

melhoria e continuidade do transporte escolar;

mais reuniões com os pais;

maior participação dos pais na vida escolar de seus filhos;

noções de informática;

atividades culturais;

palestras com representantes da área da saúde, meio ambiente e conselho

tutelar,

ações que façam com que os alunos compreendam seus direitos e deveres.

PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Antes de possuir competência técnica, o professor deve ser capaz de

identificar e valorizar suas próprias competências de observar, de regular, postura

reflexiva, inovar e de aprender com outros, com educandos, com a experiência.

Através de capacitação contínua o corpo docente, busca transformar e

aprimorar a qualidade técnica, para desempenhar seu papel com dignidade e

estabelecer elos de compromisso com o educando perante seu processo de

aprendizagem. Capacitações realizadas pela Universidade do Professor – Faxinal do

Céu, TV Escola, Oficinas Pedagógicas, Seminários, Palestras, Cursos do ITDE (

Instituto Tecnológico de Educação ) em parceria com a UFPR , entre outros.

Na Proposta de Formação Continuada, o incentivo a busca de conhecimento

e reflexão aprofundada por parte do corpo docente se faz também através da


disponibilidade de um excelente acervo bibliográfico presente na Biblioteca do

Professor, bem como o estímulo a participação no Projeto Folhas e O.A.C. (Objeto

de Aprendizagem Colaborativo) sob a orientação da equipe do CRTE/NREamsul,

Grupo de Estudos e reuniões pedagógicas previstas no Calendário Escolar.

O nosso atual texto constitucional (1988) igualmente consagra, no Art. 205 a

educação como direito de todos e dever do Estado e da Família. Já no Art. 206 –

podemos constatar que o Ensino garante igualdade de condições para o acesso e

permanência na Escola.

PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO

O Colégio Estadual Victor Bussmann, realiza matrícula por classificação

atendendo a Deliberação nº 09/01 - CEE, Artigos 22 e 23, mediante realização de

avaliações que serão registradas em Ata. Através de requerimento protocolado junto

a direção do estabelecimento de ensino, pessoas com maioridade comprovada

através de documentação pessoal, bem como, responsáveis legais pelos menores

de idade, requerem matrícula por classificação em qualquer série/ ano, período,

etapa do Ensino Fundamental e Médio, desde que comprove, idade compatível a

série/ ano pretendidos, e as avaliações demonstrem que possui conhecimentos

necessários para dar continuidade aos estudos a partir do ingresso na rede pública

regular atendendo ao previsto em lei com relação a frequência e produtividade.

PROGRESSÃO PARCIAL

A partir do ano letivo de 2.008, o colégio optou por oferecer progressão

parcial para o Ensino Médio, estabelecendo que o aluno poderá ficar em

dependência em uma (01) disciplina do Ensino Médio, aceitando alunos transferidos

com dependência em até (03) três disciplinas como prevê a lei.

ESTAGIO NÃO OBRIGATÓRIO

De acordo com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2.008, em seu Art. 1º

Estagio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de


trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam

frequentando o ensino regularem instituições de ensino médio:

§ 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o

itinerário formativo do educando.

§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade

profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do

educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme

determinação das curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto

pedagógico do curso.

§ 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,

acrescida à carga horária regular e obrigatória.

INSTÂNCIAS COLEGIADAS

CONSELHO DE CLASSE

Conselho de Classe é um colegiado, no qual diretor, pedagogo e professores

se encontram para discutir o desempenho dos alunos. "São membros do Conselho

os professores, o diretor da Escola, o pedagogo, podendo ser prevista a participação

do aluno."

O conselho pode se tornar um momento de reflexão, quando se discute as

dificuldades de ensino, de aprendizagem, adequação dos conteúdos curriculares,

metodologia empregada, competências dos alunos, enfim, da própria proposta

pedagógica do colégio para se adequar às necessidades dos alunos, ou se restringir

a um registro e menção de notas bimestrais e veredicto formal: aprovado ou

reprovado.

"Além de se identificarem às causas do não-aproveitamento do aluno, em

determinadas disciplinas, também é nos Conselhos que são veiculadas informações

sobre o caráter pessoal dos alunos e sobre seu desempenho anterior."

Esta prática pedagógica do Conselho de Classe representa, nesta escola,

aquilo que Foucault (2002) declara ser o mecanismo fundamental da técnica do

exame: a objetivação.

O Conselho de Classe, momento ritualizado de exame, ao dizer sobre cada

aluno/a, ao registrar tudo o que é considerado importante, elabora um conjunto de


estratégias que tornam o indivíduo “efeito e objeto de poder, efeito e objeto de

saber” (p.160). Na prática disciplinar, na qual o exame é elemento importante, “a

vigilância permanente [e] classificatória” (p.107), produz o que poderíamos chamar

de sujeito pedagógico (LARROSA, 2002), na medida em que as falas das

especialistas não impõem características externas às crianças das quais falam, mas

as constituem enquanto sujeitos que internalizam discursos e práticas que ensinam

modos de se narrar, se ver, se perceber e se relacionar consigo mesmo e com os

outros.

"O momento do Conselho, especialmente do Conselho Final, é significativo

para a vida escolar do aluno, pois é o espaço , técnica do poder disciplinar, faz com

que o sujeito avaliado esteja sob um campo de visibilidade sempre constante. Desta

forma, o Conselho de Classe, para cumprir sua função, exige dos professores um

olhar cotidiano, detalhado sobre cada indivíduo para que, durante o Conselho,

possam contar, explicar, lembrar e definir, a partir daquilo que observaram e

obtiveram como informação sobre a aprendizagem e desenvolvimento de cada um,

o tipo de progressão adequada para cada aluno.

O Conselho de Classe, pode ganhar sentido se vier a se configurar como

espaço não só de análise do desempenho do aluno, como também, do desempenho

da própria Escola, de forma conjunta e cooperativa pelos que integram a

organização escolar (professores e outros profissionais, alunos e pais),

possibilitando a proposição de rumos para a ação, rompendo com as finalidades

classificatórias e seletivas a que tem servido ao longo da história da educação.

O Conselho de classe tem por objetivo efetuar uma avaliação do aluno, da turma e

das aulas, seus aspectos quantitativos e qualitativos.

Orientar o professor na avaliação permanente de cada aluno.

Debater o aprimoramento global e individualizado da turma.

Estabelecer o tipo de assistência necessária para cada aluno.

Fixar por disciplina a metodologia a ser utilizado nas classes de apoio.

Aperfeiçoar o trabalho do professor com o aluno por meio de subsídios

fornecidos pela equipe pedagógica.


Despertar no professor a consciência para uma autoavaliação contínua do

próprio trabalho.

As metas estabelecidas no conselho de classe deverão promover uma visão

mais adequada e abrangente do papel da avaliação no processo ensino-

aprendizagem;

Valorizar a observação do progresso individual dos alunos, bem como seu

comportamento cognitivo,afetivo e social durante as aulas;

Reconhecer o valor da história de vida dos alunos,sua trajetória, dificuldades

e realizações, anterior ao período a ser avaliado;

Incentivar a autoavaliação dos profissionais de ensino e dos alunos, para que

valorizem o espaço educativo como um bem a ser conquistado e

compartilhado;

Sempre que necessário, prever mudanças tanto na prática de cada docente

como também no currículo e na dinâmica escolar,;

Traçar metas para que as mudanças sugeridas sejam efetivamente

realizadas.

CCP - CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO

Momento importante para a escola, que envolve os alunos e professores e

conta com a presença dos pais, Direção, Pedagoga. Neste momento, são

socializadas as conquistas realizadas no período, aprendizagens significativas,

dificuldades encontradas, sugestões para sua superação, desafios e metas dos

grupos para o próximo período.

O CCP exige dos alunos e professores bastante envolvimento em algumas

atividades avaliativas prévias, que irão culminar com o momento de apresentação

final.

A hetero-avaliação, realizada em grande grupo, é o momento em que os alunos

avaliam os avanços e dificuldades que percebem no próprio interior do grupo.

Exercício de democracia, onde cada um tem vez e voz, estimula para que apontem

sugestões capazes de gerar comportamentos/ atitudes/ mudanças que beneficiem a


todos. Permite que cada um se reconheça como parte de um todo e se perceba

capaz de se comprometer em benefício da qualidade das relações, bem estar e

aprendizagem de todos.

No CCP os alunos também desenvolvem a capacidade de comunicação

verbal, na medida em que exercitam ouvir a idéia dos colegas e expor seus pontos

de vista. Além disso, aperfeiçoam a criatividade, capacidade de organização,

planejamento e administração do tempo ao prepararem as apresentações para

participar do grande momento!

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é o órgão consultivo, deliberativo e de mobilização mais

importante no processo de gestão democrática na escola. Sua tarefa primordial é

acompanhar o desenvolvimento da prática educativa e do processo ensino

aprendizagem.

Assim sendo, a função do Conselho Escolar é fundamentalmente político-

pedagógica. É política a medida em que estabelece as transformações desejáveis

na prática educativa escolar, e pedagógica ao indicar os mecanismos necessários

para que essa transformação realmente aconteça.

Nesse sentido, a primeira tarefa do Conselho Escolar é a de discutir e

delimitar o tipo de educação a ser desenvolvido na escola, para tomá-la uma prática

democrática comprometida com a qualidade socialmente referenciada.

A prática social da educação envolve aspectos que se articulam e se

complementam. O projeto pedagógico, como instrumento de planejamento coletivo

procura resgatar a unidade do trabalho escolar, garantindo que não haja uma divisão

entre os que planejam e os que executam.

Dessa forma, o Conselho Escolar necessita zelar pela dimensão do trabalho

desenvolvido na escola, resgatando a função educativa de todos os membros que

atuam em seu espaço, buscando colaboração e harmonia no ambiente, visando um

tratamento adequado de todos para com os alunos e demais profissionais

envolvidos no processo de ensino-aprendizagem na instituição.

Na avaliação, o Conselho Escolar precisa considerar, além dos resultados

expressos em notas e menções dos estudantes, o processo no qual se deu a

aprendizagem.


Esse processo é analisado e revelado nas condições estruturais e

educacionais da escola e na ação do professor, entre outros aspectos importantes a

serem destacados,como a participação e envolvimento da sociedade e da

comunidade escolar como de forma ampla e abrangente nesse processo.

É preciso ter uma visão global da escola e nela situar o desempenho do

estudante.

Durante o processo de avaliação, o Conselho Escolar precisa levar em conta os

resultados almejados; as avaliações já desenvolvidas pelo sistema e a sua própria

atuação, analisadas em todas as dimensões do processo educativo, no contexto

social, no processo de gestão democrática, nas condições físicas, materiais e

pedagógicas da escola e no desenvolvimento de um plano educacional coerente

com a realidade e eficaz no atendimento as necessidades atuais do ser humano.

APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários)

APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários, - pessoa jurídica de direito

privado, é um órgão de representação dos pais e profissionais do estabelecimento,

não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo

indeterminado.

OBJETIVO:

aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade, enviando

sugestões em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do

Conselho Escolar e equipe - pedagógica - administrativa.

-lhes

melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta

Pedagógica do Estabelecimento de Ensino.

ntos da sociedade organizada, no contexto

escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa

comunidade.


comunidade, através de atividades sócio-educativas e culturais e desportivas, ouvido

o Conselho Escolar.

forma, para a melhoria da qualidade de ensino, visando uma escola pública, gratuita

e universal.

rar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em

reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.

o escolar e suas instalações,

conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação.

GRÊMIO ESTUDANTIL

O grêmio têm como objetivo integrar e representar os estudantes do Colégio,

defender os direitos e interesses, cooperar para melhorar o Colégio e a qualidade do

ensino.

O grêmio visa à integração e representação dos estudantes, defendendo os

direitos e interesses, cooperando para melhorar o Colégio e a qualidade do ensino,

incentivando e promovendo atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e

sociais.

São objetivos do Grêmio:

Congregar e representar os estudantes do Colégio. Defender seus direitos e

interesses.

turais, cívicas, desportivas e

sociais.

Eventos culturais: como projeção de filmes, peças teatrais, gincanas, concursos,

coral, festivais de dança, de música, de humor, recitais de poesia, festas e shows. O


objetivo é integrar os alunos e a comunidade, preservar e valorizar as culturas

paranaense e brasileira.

Palestras sobre violência, drogas, sexualidade, meio ambiente etc.

Cursos e campeonatos nas diversas modalidades esportivas.

Eventos para incentivar o interesse pela leitura.

Premiação dos melhores estudantes do ano.

Festas e excursões, visando a melhoria do relacionamento da comunidade

escolar.

Campanhas de agasalhos, de alimentos e de outros recursos para populações

carentes.

Redação e publicação de jornal para socializar assuntos de interesse dos

estudantes e da escola.

FORMAS DE REGISTRO:

Os alunos terão o seu rendimento escolar registrado através de notas

bimestrais, computadas através da soma das notas das avaliações realizadas,

dividindo pelo número de avaliações propostas pelo professor no bimestre. É

necessário o mínimo de 03 notas registradas no Livro Registro de Classe da turma

em cada disciplina, somadas e dividas podendo totalizar 10,0 ( dez vírgula zero),

acompanhadas do registro da recuperação paralela de estudos.

INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS:

A instituição dispõe atualmente do recurso realizado periódicamente em sala

pelos professores, a recuperação paralela, bem como a implantação da sala de

apoio em contra-turno para alunos de 5ª série e sala de recursos implantada no ano

letivo de 2.006.

O Colégio Estadual Victor Bussmann, tendo em vista o disposto no art. 5º, da

Resolução nº 208/2.004, que regulamenta a criação das Salas de Apoio à

Aprendizagem, faz abertura de demanda para 01 (uma) sala de apoio à

aprendizagem, implementando uma ação pedagógica dos problemas relacionados

ao ensino de Língua Portuguesa e Matemática e às dificuldades de aprendizagem,


identificadas nos alunos matriculados na 5ª série do Ensino Fundamental no que se

refere aos conteúdos de leitura, escrita e cálculo.

A Sala de Apoio à Aprendizagem considera a necessidade de dar continuidade ao

processo de democratização e universalização do ensino e garantir o acesso, a

permanência e a aprendizagem efetiva dos alunos.

A Sala de Recurso é um serviço especializado de natureza pedagógica que

apóia e complementa o atendimento educacional realizado em Classes Comuns do

Ensino Fundamental de 5ª à 8ª séries. Pode atender até 30 (trinta) alunos, sendo no

máximo 10 (dez) em cada horário de atendimento.

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA – PARANÁ DIGITAL

O laboratório de informática atende atualmente aos professores e funcionários

do colégio, os quais estão conhecendo os mecanismos de funcionamento do Linux,

para poder estabelecer um trabalho pedagógico com os alunos, através de planos

de aula bem elaborados que possam tornar o acesso a informações atualizadas um

complemento e um suporte para as aulas dos professores.

O uso do laboratório deve ser condizente com as normas estabelecidas para

o uso dos mesmos e respeitar os padrões de segurança estabelecidos, tal que os

interesses da coletividade local prevaleçam sobre os individuais e destina-se,

prioritariamente, ao desenvolvimento de atividades curriculares dos professores e,

posteriormente, a todos os alunos e para uso da Internet como forma de maximizar o

acesso à informação.

As normas para uso do Laboratório de Informática, contendo os itens

permitidos e as proibições, bem como as penalidades, fica de posse dos ADM locais

e fixadas em local visível de fácil acesso, fixado na parede do próprio laboratório, de

acordo com as instruções realizadas pelo CRTE (Coordenação Regional de

Tecnologias Educacionais).


LABORATÓRIO DE QUÍMICA, FÍSICA E BIOLOGIA

O Laboratório de Química, Física e Biologia, será organizado pelo Agente de

Execução de acordo com normas estabelecidas pela legislação específica no

Regimento.

Atualmente não há profissional responsável pelo laboratório, pois não

possuímos profissional concursado como Agente de Execução.

Quando da não disponibilidade de profissional responsável especificamente

pelo laboratório, os professores que organizarem aula prática utilizando o espaço,

materiais e equipamentos, torna-se responsável pelos seguintes critérios:

Responsabilizar-se pelo material e equipamentos utilizados, observando e

certificando-se de que seja guardado em local adequado, seco e ventilado.

O local deve permanecer organizado após o uso.

Qualquer avaria deverá ser comunicada e encaminhada a direção pelo professor

regente, para que o responsável pelo dano reponha a perda ou providencie a

manutenção necessária.

É vedada a entrada e utilização do laboratório por alunos, sem um professor ou

outro responsável indicado acompanhando-os.

BIBLIOTECA

A Biblioteca é um espaço disponível para alunos e professores, em horário de

aula ou em contraturno, para pesquisa e leitura, bem como para pessoas da

comunidade mediante autorização da direção do colégio.

Alguns critérios devem ser seguidos para sua utilização:

Durante o período de aulas, alunos serão acompanhados pelo professor para

desenvolvimento de pesquisas ou leitura e empréstimo de livros.

A biblioteca estará aberta durante os três turnos de funcionamento, inclusive no

horário de recreio para todos os alunos que necessitarem para pesquisa ou

empréstimo de livros.


Está disponível na biblioteca 01 computador com CD ROM da Barsa e 10

CDROM com artigos da revista super-interessante, livros de literatura e pesquisa.

Agendamento de trabalhos mediante ficha assinada pelo professor da matéria.

Para leitura, agendamento para duas horas de utilização, podendo ser realizado três

vezes na semana.

Os livros didáticos são emprestados no início do ano letivo, mediante assinatura

de termo de responsabilidade pelos pais sobre o uso e conservação por parte dos

filhos, pois serão devolvidos no término do ano letivo.

Os livros didáticos que foram utilizados por três anos consecutivos, quando

substituídos por edições mais atualizadas através do PNLD e PNLEM poderão ser

encaminhados por meio de ata de doação a instituições de ensino como creches,

pré-escolas, penitenciária, para alunos do colégio, como fonte de incentivo a leitura

e disponibilidade de material fonte de conhecimento à população.

PROJETOS INTEGRADOS AO CURRÍCULO ESCOLAR:

O Colégio Estadual Victor Bussmann, desenvolve anualmente Projetos que

estimulam a socialização e o desenvolvimento cultural dos educandos, tais como:

SEMANA ESPORTIVA COM JOGOS, GINCANAS E ATIVIDADES CULTURAIS,

FESTIVAL DE DANÇA, PARTICIPAÇÃO EM DESFILE MUNICIPAL: CÍVICO OU

FESTIVO, MULTIFERA.

O Colégio participa também de projetos estaduais como FERA, COM CIÊNCIA,

JOGOS COLEGIAIS, e para integrar-se a comunidade e sociedade civil organizada,

nossa instituição pretende desenvolver projetos na área da Educação Fiscal como

prevê a portaria interministerial nº.413, de 31 de dezembro de 2.002 (DOU de

2.1.2003), que define competências dos órgãos responsáveis pela implementação

do Programa Nacional de Educação Fiscal - PNEF, buscando parcerias que

proporcionem a criação de obras e eventos que promovam o desenvolvimento

cultural da cidade, resgatando aspectos históricos e envolvendo a comunidade no

sentido de valorizar nossa cultura local.


PROJETO SAREH

A partir do segundo semestre de 2.007, o Colégio Estadual Victor Bussmann,

passou a ser atendido pelo Projeto Sareh (Serviço de Atendimento à Rede de

Escolarização Hospitalar da Secretaria de Estado da Educação), que objetiva

atendimento educacional aos educandos que se encontrem internados em entidades

conveniadas (hospitais) de Curitiba, impossibilitados de frequentar a escola em

virtude de situação de internamento. As entidades conveniadas possuem equipes

com pedagogos professores, para atender o educando em caso de internação.

Para casos de impossibilidade de frequentar as aulas, para educandos que

apresentem atestado médico para um período que exceda 15 dias, em caso de

doença impeditiva de frequentar as aulas ou acidente como prevê a Lei nº. 1.044/69

ou em caso de licença Maternidade para alunas gestantes, prevista pela Lei nº.

6.202/75, o Colégio registra em ata o período de afastamento do educando, e a

família se responsabiliza em fazer o intercâmbio entre o educando e o colégio,

retirando semanalmente as atividades e trabalhos que devem ser devolvidos dentro

de 07 dias, para que o aluno não tenha prejuízo quanto ao processo de

escolarização.

ENTIDADES CONVENIADAS:Hospital de Clínicas da UFPR, Hospital Pequeno

Príncipe, Hospital Universitário Evangélico, Hospital do Trabalhador, Associação

Paranaense de Apoio à Criança com Neoplasia, Hospital Erasto Gaertner.

PERIDIOCIDADE DA AVALIAÇÃO:

As avaliações são bimestrais, realizadas ao longo do período de tempo

determinado pelo calendário escolar da SEED que compreenda um bimestre,

adotado e seguido pela instituição escolar.

ESTUDOS SOBRE O PARANÁ:

Os Estudos sobre o Paraná, é parte estruturante dos conteúdos curriculares

de História e Geografia, e são trabalhados dentro de todas as disciplinas curriculares

de forma interdisciplinar, através de diversos conteúdos que buscam desenvolver a

capacidade intelectual dos educandos através da análise da realidade social atual

do Estado no contexto social do Brasil e do Mundo.


CULTURA AFRODESCENDENTE – BRASILEIRA E AFRICANA:

No currículo escolar, as diretrizes que norteiam a Proposta Curricular

integrada por todas as disciplinas dos Ensinos Fundamental e Médio, prevêem que a

Cultura Afrodescendente seja abordada de forma contextualizada nos conteúdos

diários, e não como tema específico ou ação pontual em determinada época do ano

letivo. Desta forma, será trabalhada nesta instituição durante a apresentação de

conteúdos onde esteja presente a influência, participação e história do povo africano

e seus descendentes, bem como, em dados estatísticos, debates e temáticas

diversificadas em todas as disciplinas curriculares.

A organização e mobilização para o tema referente a Cultura

Afrodescendente será intermediada pelos membros da Equipe Multidisciplinar,

conforme instrução, baseada no acervo e informações disponibilizados através do

NEREA, bem como, para estabelecer discussões e conscientização sobre questões

de Gênero e Orientação Sexual, orientados pelo (GDE).

PROCESSO DE AVALIAÇÃO

O processo de avaliação do Colégio Estadual “Victor Bussmann” - Ensino

Fundamental e Médio, visa à melhoria da qualidade de ensino/aprendizagem, com a

participação dos alunos no processo, fazendo com que a avaliação seja processual,

e o processo avaliativo será também uma forma de avaliação do trabalho

pedagógico e docente, assegurando a análise do processo, redirecionamento e

superação de falhas, visando a permanência dos alunos na escola.

É uma avaliação deverá ser: diagnóstica, processual, dinâmica e cumulativa,

que tem por objetivo diagnosticar a situação da aprendizagem do educando, visando

a sua melhoria.

Poderão ser efetuadas várias avaliações, com um mínimo de 03 (três) bimestrais,

organizadas e registradas de forma a atender aos critérios da instituição, onde

a nota de todas as avaliações realizadas no período, somadas e divididas pela

quantidade de avaliações praticadas estabelece a média. As avaliações poderão


ser escritas: através de pesquisas, provas ou trabalhos, orais, auto-avaliativas,

analisando a participação e o interesse em sala de aula.

A quantidade de avaliações indicadas pela instituição, apontam para o mínimo

de 03 avaliações bimestrais, podendo existir quantas o professor achar possíveis e

necessárias.

Na avaliação do aproveitamento escolar, devem preponderar os aspectos

qualitativos da aprendizagem, considerando a interdisciplinariedade e a

multidisciplinariedade dos conteúdos.

É fundamental a realização de recuperação paralela, visando não somente o

melhoramento da nota recebida, mas a compreensão eficaz do conteúdo

desenvolvido.

Os instrumentos para recuperação ficam a critério de cada professor, podendo ser

testes escritos, orais, apresentação de trabalhos, pesquisas, produção de textos,

observação realizada pelo professor, etc., nos quais deverão constar os conteúdos

que são pré-requisitos para a série seguinte.

Os resultados das avaliações são expressos por disciplina através de notas

numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), computados bimestralmente.

A média bimestral para que haja aprovação é 6,0 (seis), obtendo o mínimo de 75%

(setenta e cinco por cento) de frequência no total da carga horária reunindo as

disciplinas.

Em casos de frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) na soma de faltas

em todas as disciplinas ou média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) há reprovação.

CALENDÁRIO ESCOLAR

O Colégio Estadual Victor Bussmann, utiliza um calendário sugerido pelos

órgãos reguladores do sistema educacional, elaborado e adaptado pela direção do

estabelecimento e aprovado pela SEED seguindo as normas por ela estabelecidas

de conter um total de 800 horas, distribuídas em um período mínimo de 200 dias

letivos, com férias em dezembro e janeiro e um período de recesso escolar em julho.

É escolhido e elaborado pelo colégio e analisado pela SEED anualmente, no final de

um ano letivo para passar a vigorar no ano seguinte.


Por ser um documento anualmente atualizado, fica anexado em uma pasta

própria, disponível para consultas em local acessível na sala de professores e

direção, bem como uma cópia é entregue no início do ano letivo a cada professor.

Entendemos que não é adequado anexar no Projeto Político Pedagógico, um

documento que possui atualização diferenciada, visto que o calendário ficaria

inadequado já no início do próximo ano letivo, com a validação do novo calendário

para 2.007 e assim sucessivamente.

Assim sendo, optamos por tê-lo em anexo em pasta própria, e em anexo no PPP

onde possa ser constantemente substituído.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Segundo Luckessi a avaliação subsidia a tomada de decisão sendo um

processo emancipatório, partindo deste princípio é que avaliaremos nosso Projeto

Político Pedagógico.

A avaliação ocorrerá de maneira contínua garantindo sua validade e eficácia.

As Equipes Escolares, pedagógica, docente e administrativa se reunirão

preferencialmente a cada bimestre e/ou nos horários de Hora-Atividade dos

professores para avaliar, resignificar, tomar decisões e repensar, se necessário às

ações propostas no Projeto Político Pedagógico, visando assegurar aos educandos

uma educação de qualidade.

De maneira prática serão realizadas entrevistas com os líderes de turmas,

questionário com os pais, diagnosticando os resultados, dificuldades e avanços

ocorridos no processo de ensino e aprendizagem dos educandos.

Tais medidas visam efetuar os ajustes e medidas necessárias para garantir a

execução do projeto, articulando meios e estratégias que as ações contidas no

Projeto Político Pedagógico sejam efetivamente cumpridas.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Apostila Cidadania e Aprendizagem – Implantação 2004 – OPET)

Aurélio Buarque de Holanda Ferreira e J. E. M. M. Editores Ltda. 1986.

Constituição. República Federativa do Brasil, 1.988. Ministério da Educação.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa/

Paulo Freire. – São Paulo: Paz e Terra, 1.996 (Coleção Leitura)

LDB -Lei de Diretrizes e Bases 9394/96. Brasília. 1.996

LUCK, H. Perspectivas da Gestão Escolar e Implicações quanto à formação de seus

gestores. Em aberto, Brasília, v. 17. 11-33. fev/jun. 2.000;

www.húmus.com.br. Tecnologias na educação:problemas ou solução? Acessado em

março de 2.006.

DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO –

SEED. 2.005.


SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 01 IDENTIFICAÇÃO 03 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO 04 ASPECTOS DA POPULAÇÃO 04 ORGANIZAÇÃO E ATENDIMENTO 05 RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS 06 RELAÇÃO DE PROFESSORES 07 OBJETIVOS – GERAL E ESPECÍFICOS 08 ATO SITUACIONAL 09 PAPEL DA ESCOLA E DA COMUNIDADE NA INCLUSÃO EDUCACIONAL 10 CAPITAL HUMANO 11 ESPAÇO FÍSICO 12 RECURSOS FINANCEIROS 12 EVASÃO ESCOLAR 13 CRITÉRIO DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS E HORA ATIVIDADE

14

ATO CONCEITUAL 16 FILOSOFIA EDUCACIONAL 17 GESTÃO DEMOCRÁTICA 18 AVALIAÇÃO 22 CURRÍCULO 24 DESAFIOS NA EDUCAÇÃO 26 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 28 ATO OPERACIONAL 29 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA 32 PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO 33 PROGRESSÃO PARCIAL 33 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO 33 INSTÂNCIAS COLEGIADAS – CONSELHO DE CLASSE 34 CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO 36 CONSELHO ESCOLAR 37 APMF 38 GRÊMIO ESTUDANTIL 39 FORMAS DE REGISTRO 40 INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS 40 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 41 LABORATÓRIO DE BIOLOGIA, FÍSICA E QUÍMICA 42 BIBLIOTECA 42 PROJETOS INTEGRADOS AO CURRICULO ESCOLAR 43 PROJETO SAREH 44 PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO 44 ESTUDOS SOBRE O PARANÁ 44 CULTURA AFRODESCENDENTE – BRASILEIRA E AFRICANA 45 PROCESSO DE AVALIAÇÃO 45 CALENDÁRIO ESCOLAR 46 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PPP 47 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 48

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COLÉGIO ESTADUAL VICTOR BUSSMANN – ENSINO … · Em 15 de novembro de 1.922, realizou-se a inauguração da Casa Escolar “Coronel Alfredo de Almeida”, uma construção de madeira