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REVISTA COLÉGIO INTERNATO DOS CARVALHOS ANO 15 | NÚMERO 3 TRIMESTRAL | JUNHO 2016

COLÉGIO INTERNATO DOS CARVALHOS - cic.pt · ética, deontológica, humanista, em suma, que se preocupa com todos os valores que devem fazer parte de cada um de nós. ... «O Príncipe

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EditorialJosé Pedrosa, Diretor Pedagógico

Ficha TécnicaPropriedade Colégio Internato dos Carvalhos Diretor José Pedrosa Chefe de Redação Isidro Pinheiro Redação Comunidade Educativa Colaboradores nesta Edição Grupo Desportivo do CIC; APCIC – Associação de Pais do Colégio Internato dos Carvalhos); Raúl Emílio; Departamento de Ciências Matemáticas; Grupo Disciplinar de Educação Física; José Lima; Departamento de Línguas Românicas; Teresa Reis; Marta Costa; Departamento de Ciências Sociais; Conceição Coelho; Olívia Magalhães; Clube Inter-nacional; Emília Macedo; Maria José Fontes; Nuno Couto; Daniel Santos, do 12.º CGME; Edite Pereira e Filipe Camarinha; Ana Cláudia, do 12.º QABT; Miguel Ângelo; Maria Manuel Saavedra; Ana Oliveira; Cristina Sá e Isabel Aguiar; Américo Santos e Sílvio Roque; Brígida Malheiro do 12.ºC; GOVCIC e Gabinete de Estágios; Henrique Couto, do 12 º AJD; José Gama; Eduarda Pinto, 12º A; Ana Beatriz Ribeiro, João Azevedo, Matilde Rodrigues e Joana Cardia, 7º B; Ana Lopes; Chelsea Oliveira, 12º IGPT; Tiago Dias, 6º A; Ana Gonçalves; Atelier Causas Juntam Pessoas; Maria José Queirós; Manuel Pinho, 9ºB; Ana Margarida Monteiro, 7ºB Revisão Pedro Figueiredo Fotografia Comunidade Educativa Direção Gráfica Aníbal Couto Colaboração Hugo Santos Impressão Lusoimpress - Artes Gráficas, S.A. Tiragem 500 Exemplares

Morada Rua do Padrão, 83 – Carvalhos – 4415-284 Pedroso – Portugal Telefone: 22 786 04 60 – 22 786 09 20 Fax: 22 786 04 61 – 22 786 09 25 e-mail: [email protected] www.cic.pt

Ao longo das nossas vi-das, muitas vezes somos confronta-dos com a necessidade de fazermos uma escolha. E é bom que sejamos confrontados com essa realidade, por vezes dificuldade, pois é sinal de que vivemos numa sociedade plural, democrática, onde não somos impe-didos de manifestar a nossa opinião.

E as escolhas são múlti-plas. Escolhemos aqueles que que-remos ter como amigos, escolhemos a música de que mais gostamos, o clube da nossa simpatia, o alimento preferido, a cor do nosso agrado, a re-ligião que professamos, o destino de férias, etc. etc. etc.

Mas há uma outra escolha que fazemos e, quiçá, que é uma das mais importantes, se não mesmo, a mais importante: A Escolha da Es-cola.

E esta escolha é tão mais importante quanto ela pode condicio-nar todo o nosso crescimento, toda a nossa formação académica, cultural e humana.

E na hora de escolher, na-turalmente com o apoio dos nossos pais, temos de ter presente que tipo de escola pretendemos. Uma escola que se preocupa, unicamente, com a formação académica? Uma escola que se preocupa, exclusivamente, com a formação humana? Uma escola que se preocupa, apenas, com a dis-ciplina? Uma escola que se preocupa, em exclusivo, com a sua própria con-fissão doutrinária?

Certamente que qualquer das escolas atrás mencionadas, “per se”, não será, certamente, a que pre-tendemos. O nosso desejo inclinar--se-á, estamos convictos, para uma escola que se preocupe com as múlti-plas dimensões da pessoa: académi-ca, intelectual, cultural, civilizacional, ética, deontológica, humanista, em suma, que se preocupa com todos os valores que devem fazer parte de cada um de nós.

É por isso que o Colégio Internato dos Carvalhos se preocu-pa em ser uma escola com “Projetos

de Vida com Sentido”. Uma escola onde todos e cada um é uma Pessoa Humana.

Por isso, dizemos que, “Como outras, somos uma escola, mas não somos uma escola como as outras” e, ainda, “CIC – A Melhor Es-col(h)a”.

Votos de boas férias!

Fazer escolhas!

= Pg. 3

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3 = Ficha Técnica Editorial

5 = Nota do Chefe de Redação

6 = Que ninguém fique indiferente!

7 = Pe. Carlos Candeias eleito Superior Provincial da Congregação dos Missionários Claretianos do Imaculado Coração de Maria

Exame DELF

8 = Manuel Correia, entre os melhores nas ONI’2016

9 = Celebração do Dia da Mãe

10 = Dia da Mãe

Dia Mundial da Poesia

11 = CIC na “Praça” (RTP 1) no âmbito da FCT

1.º e 2.º Lugares no Concurso de Programação TOPAS

12 = CPAS e CPAS Júnior 2016

13 = Mostra da Oferta Formativa e Empregabilidade 16

14 = Um tempo para… a interioridade!

15 = Concerto Vozes pela Paz

16 = Página de Português

18 = Missa de Finalistas 2016

19 = Página de Matemática

20 = Junior Achievement Portugal

21 = Aluna do CIC representa Portugal no «Girlz in Tech Europe»

22 = Baile de Finalistas do 9º ano

24 = Alunos do Curso de Informática brilham no pódio do PPUP’16

25 = Participação do CIC nas Competições Nacionais de Ciências

26 = Áreas de Descoberta – Tecnologias «Workshops» Dentro da Televisão e Falando na Rádio

Palestra “Amnistia Internacional” = 28

Matosinhos 2016 - Inter-Regional “Forum of European Youth Parliament” – Portugal:

6 alunos do CIC apurados!

= 29

Áreas de Descoberta – Humanidades – 7º A = 30

Falar Saúde = 32

APCIC = 33

Áreas de Descoberta – Tecnologias – 7º B«Apresentação / “Workshops”»

= 34

Peregrinação da Família Claretiana a Fátima = 36

O Dinis já gatinha!

“Um café e um penso” porque acreditamos que há outras formas de Amar

= 37

Os “nossos Doutores” receitaram alegria

O prometido é devido…

= 38

Banco Alimentar = 39

ERASMUS+/ THEIA PROJECT+ Área de Descoberta - 7º A

= 40

Visita de estudo à Yazaki Saltano = 41

12.º AJ – Tráfico de Pessoas “A História de Daree”

= 42

Teatro - adaptação de «O Príncipe Nabo», de Ilse Losa

= 44

Visita de Estudo ao Centro Informação Europeia Jacques Delors

= 45

Visita de Estudo ao Complexo Químico de Huelva

= 46

Grupo Desportivo CIC = 48

CICOLORS = 51

Sumário

= Pg. 4

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A palavra projeto, de forma geral, está presente nas dife-rentes atividades humanas e reme-te-nos para a necessidade de definir objetivos, assim como as diferentes formas/estratégias a colocar em prá-tica com vista à concretização desses mesmos objetivos.

Um projeto tem sempre associado o conceito de transforma-ção, seja ela individual ou coletiva, permitindo um processo de avaliação constante centrado nas ações/estra-tégias tendo em vista os objetivos previamente definidos.

Porém, quando se fala em Projeto de Vida, sendo ela própria um projeto, este conceito ganha uma re-levância ímpar, pois está relacionado com aquilo que é o dom mais impor-tante – A VIDA – e com a própria digni-dade intrínseca e extrínseca de cada pessoa.

Construir um Projeto de Vida é muito mais do que um conjun-to de ações e de relações realizadas de forma sistemática ou pontual en-tre as pessoas. Construir um Projeto de Vida é fazer o exercício pleno da liberdade humana, tomando decisões e construindo um caminho que dá sentido à vida, fazendo a experiência da verdadeira felicidade, nunca dei-xando de “dar a mão” ao outro, per-cebendo que a sua presença na vida é imprescindível neste caminho de felicidade.

A missão da escola é aju-dar os jovens a descobrirem os seus talentos, as suas qualidades e apti-dões e a mobilizá-los para a constru-ção do seu Projeto de Vida.

A nossa vida vai-se cons-truindo à medida que vamos agindo. Há decisões mais importantes do que outras, mas todas elas com influência na nossa felicidade. Aquilo que so-mos e que nos tornaremos no futuro depende das próprias eventualidades da vida, mas, maioritariamente, das escolhas que fizermos.

Cada ser humano é um projeto de felicidade, no qual cada um deve ser o protagonista da sua própria vida, não podendo delegar nos outros essa missão. Cada um é desafiado a dar forma e sentido à sua própria vida, fazendo as escolhas que o tornará livre e feliz.

A escola tem um papel preponderante nas escolhas que cada um fizer no presente, mas, so-bretudo, para o futuro.

O Colégio Internato dos Carvalhos desenvolve a sua ação educativa de forma a ajudar os jovens a distinguir o que é fundamental e acessório à felicidade autêntica e du-radoura, a libertarem-se do que está a mais e que em nada contribui para a realização individual, a organizar a vida de forma consciente segundo uma escala de valores, a construir “Projetos de Vida com Sentido”, aju-

dando os alunos a crescer em conhe-cimento e em humanidade, desco-brindo o seu lugar no mundo.

Ao folhearmos mais um número da “Geração CIC”, constata-mos que muitas foram as atividades em que o CIC procurou despertar os jovens para a necessidade de serem os protagonistas das suas próprias vidas.

Boas férias! Um abraço!

Nota do Chefe de RedaçãoIsidro Pinheiro

Construir “Projetos de Vida com Sentido”.

= Pg. 5

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Eduarda Pinto, 12º A

Todo o ser humano tem-se coberto com uma pesadíssima manta de indiferença, mantendo-se quente e confortavelmente protegido, tão focado nos seus umbigos, que não reparam naqueles que se encontram na gélida e vazia escuridão.

Felizmente, neste nosso mundo, existem ainda pessoas cuja bondade é tão incandescente e po-derosa que, para além de ilumina-rem aqueles que precisam, também são capazes de acender pequenas chamas em tantos outros e fazê-los aperceberem-se de que compete a todos fazer a diferença.

É o caso da irmã Irene Guia, da Congregação das Escravas do Coração de Jesus, que auxiliou em primeira mão muitos seres humanos, durante os períodos em que viveu

em campos de refugiados no Congo. Ou em auxílio às populações de Ti-mor. Ou na primeira linha da frente no apoio aos Refugiados na Grécia e Hungria.

Na quinta-feira, 5 de maio, esta grande mulher veio ao nosso Colégio dar o seu testemunho e agitar as águas! Fazer-nos acordar e perceber que também está em nós acabar com esta constante e doentia GLOBALIZAÇÃO DA INDIFERENÇA.

Foram-nos apresentadas várias histórias - histórias, não, que esta conotação lhes tira o peso que realmente têm relatos de vida de tantos meninos e meninas que, para além de perderem todos os seus bens e familiares, perderam também toda inocência e vontade de viver.

Jovens, como todos nós,

que eram raptadas, agredidas, vio-lentadas e violadas por, muitas ve-zes, mais de 7 homens por noite.

Como podemos manter--nos insensíveis em relação a estas injustiças? A estes atentados contra a dignidade humana, contra a vida das pessoas? Como podemos ficar indiferentes à destruição do sonho, da esperança, do sorriso, do olhar destas pessoas, que, connosco, par-tilham a Humanidade?

A sensibilização pode não atingir multidões, mas, se uma única pessoa que seja se tornar mais consciente e proativa, já se atingiu um pequeno, mas glorioso sucesso, pois BASTA UM HOMEM BOM PARA MUDAR O MUNDO!

Que ninguém fique indiferente!

GDLR Básico O Exame DELF destina-se a avaliar as competências adquiridas no domínio da língua francesa.

Vinte e seis alunos do nosso Colégio realizaram esta prova, níveis A2 e B1, na escola secundária Dr. Manuel Laranjeira (componente da compreensão oral e compreensão

e expressão escrita) e, posterior-mente, efetuaram as provas orais, já nas instalações da nossa escola. Para este efeito, as professoras ava-liadoras da Alliance Française deslo-caram-se ao Colégio e não quiseram deixar de registar a forma como fo-ram recebidas, bem como a excelen-

te prestação dos nossos alunos e a postura por eles manifestada.

As professoras de francês do Colégio Internato dos Carvalhos felicitam os discentes envolvidos e congratulam-se pelos resultados ob-tidos.

Exame DELF

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CICA Comunidade Educativa do Colégio Internato dos Carvalhos re-gozija-se com a eleição do Pe. Carlos Candeias para o cargo de Superior Pro-vincial da Congregação dos Missionários Claretianos do Imaculado Coração de Maria.

A eleição decorreu no dia sete de abril, em Fátima, no quarto dia do XIII Capítulo da Província Portuguesa.

O Pe. Carlos Candeias, natural de Angola, foi ordenado padre em outubro de 1994. Trabalhou, depois, vários anos no Peru. De regresso a Por-tugal, dedicou-se à formação e à pastoral juvenil vocacional, à educação e à vida consagrada. Era membro do Conselho Provincial e Prefeito de Apostola-do desde 2010. Em setembro de 2014, passou a integrar a Direção Pedagógica do Colégio Internato dos Carvalhos como Representante da Entidade Titular.

A Comunidade Educativa do CIC deseja as maiores felicidades ao novo Superior Provincial, na difícil tarefa para a qual foi eleito.

Pe. Carlos Candeias eleito Superior Provincial da Congregação dos Missionários Claretianos do Imaculado Coração de Maria

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Maria Manuel Saavedra

Manuel Correia, entre os melhores nas ONI’2016

No dia 22 de abril, quatro alunos do Colégio do curso de Informá-tica estiveram presentes na final das Olimpíadas Nacionais de Informática (ONI’2016), que decorreu no Departamento de Ciências de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Esses alunos foram Ricardo Pereira, do 11.º IF; João Lima, do 12.º B; João Marcelo Santos, do 12.º IF; e Manuel Correia, do 12.º IF.

As Olimpíadas de Informática são um concurso de programação de computadores, de carácter individual, onde as linguagens de programa-ção permitidas para resolver os problemas propostos (de grau de dificuldade muito elevado) são C, C++, Java e Pascal.

A classificação dos dez primeiros lugares foi a seguinte:• Gonçalo Paredes – 12.º ano, da Escola Secundária Avelar Brotero

(Coimbra);• Henrique Navas – 11.º ano, da Escola Secundária D. Filipa de Len-

castre (Lisboa);• Duarte Nascimento – 11.º ano, da Escola Secundária da Amadora

(Amadora);• Guilherme Penedo – 11.º ano, dos Salesianos do Estoril (Estoril);• Manuel Correia – 12.º ano, do Colégio Internato dos Carvalhos

(V. N. Gaia);• Manuel Brandão – 11.º ano, do Agrupamento de Escolas D.Maria

II (Braga);• Ricardo Pereira – 12.º ano, da Didáxis (Riba de Ave);• Alberto Pacheco – 12.º ano, do Colégio Paulo VI (Gondomar);• Guilherme Silva – 12.º ano do Agrupamento de Escolas de Lou-

sada (Lousada)• Henrique Dias- 11º ano, da Escola Básica e Secundária de Ouri-

que (Ourique).

Agora, os dez primei-ros, onde se inclui o aluno Manuel Correia, do CIC, vão ter um estágio de preparação. No final desse está-gio, será feita uma nova prova, e do conjunto dessa prova com estes re-sultados sairão os quatro finalistas que irão representar Portugal nas Olimpíadas Internacionais de Infor-mática’2016, que se vão realizar em Kazan, na Rússia.

Estes dez alunos serão também convidados a representar Portugal no Concurso Ibero-Ameri-cano de Informática por Correspon-dência (CIIC).

Este ano, a organização das ONI decidiu selecionar dez alu-nos, em vez dos oito inicialmente previstos, tendo em consideração o empate entre quatro alunos.

Parabéns a todos por te-rem chegado até à final nacional.

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CIC“Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Na-zaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: Ale-gra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”

O primeiro domingo de maio, mês de Maria, é a data de ho-menagem a todas as mães. O Colégio Internato dos Carvalhos, uma vez mais, não deixou passar esta data sem recordar aquelas para quem a Vida tem um especial significado.

No dia imediatamente a seguir ao primeiro domingo de maio, dia 2, pelas 18h00, no Santuário do Coração de Maria, a Comunidade Educativa do CIC celebrou o dia da Mãe com uma celebração eucarística para todas as Mães.

Esta data, para além de ser uma homenagem a todas as Mães, inspiradas pelo “Sim” de

Maria, tem também um significado muito relevante para a Comunidade Claretiana, uma vez que, como sa-bemos, Santo António Maria Claret, Fundador da Congregação dos Mis-sionários Filhos do Coração de Maria (Claretianos), tinha uma devoção es-pecial por Maria.

Ao final da tarde, mui-tos foram os que se deslocaram ao Santuário do Coração de Maria para celebrar o Dom do Amor e da Vida. Deus olha para a Humanidade com um olhar de Amor, e, através desse Amor, temos de fazer acontecer em nós o milagre da Vida, acolhendo em nossos corações Jesus Cristo, maior prova do Amor de Deus pela Humanidade.

Durante a homília, o Pe. Carlos Candeias, Superior Provincial da Congregação dos Missionários Claretianos do Imaculado Coração de Maria, falou sobre a presença de Deus na nossa vida, “quando Deus chega, tudo muda, passa-se de um monólogo para um diálogo”; deixou ainda uma palavra a todas as mães:

a experiência da maternidade pode ser a experiência de um caminho es-piritual, deixando o desafio de edu-car amando e que, nesta missão de educar, estamos juntos, família e es-cola, por isso somos uma “escola de projetos de vida com sentido.

Já perto do final da ce-lebração, ouvimos alguns testemu-nhos dos alunos para as mães, se-guindo-se um momento de entrega de mensagens às respetivas mães, momentos de pura ternura e puro Amor, com uma ou outra lágrima de emoção pelo meio.

Esta celebração não podia terminar da melhor forma, terminou com uma canção alusiva às Mães, interpretada por dois discentes: um “momento mágico” no interior do Santuário do Coração de Maria.

Esta celebração foi mais um momento único vivido em plena comunhão, entre aqueles que con-tribuem para que os nossos jovens construam projetos de vida com sen-tido: a Família e o CIC.

Celebração do Dia da Mãe

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Prof.ª Ana Oliveira,Prof.ª Cristina Sá e

Prof.ª Isabel Aguiar

Brígida Malheiro do 12.ºC

O Dia da Mãe, este ano, foi assinalado pelo Grupo Disciplinar de Línguas Românicas do núcleo do ensino secundário de forma diferen-te e, diríamos mesmo, especial.

Vários alunos do 10.º S4, do 12.º AJ e do 12.º B, bem como al-guns colegas docentes, disponibi-lizaram-se, com todo o empenho e entusiamo, na dinamização de uma espécie de tertúlia, no Bar 3 Colunas, declamando inúmeros poemas acer-ca da mãe.

Desde a poesia trovado-resca até escritores mais contempo-râneos, como Sebastião da Gama ou Miguel Torga, ouviram-se poemas lindíssimos, com declamações emo-cionadas, sob a égide do tema “A Mãe na Poesia Portuguesa”.

A efeméride culminou com a recriação do tema “Para os braços da minha mãe”, de Pedro

Abrunhosa, magistralmente inter-pretado pela Mariana Pedrosa e pelo André Barbieri, do 12.º AJ, e com a atribuição dos prémios ao desafio lançado aquando da Semana da Lei-tura: completar a frase “Ler é…”, no painel de entrada do Colégio.

As três frases mais criati-vas foram brindadas com três livros, no intuito de presentear e paraben-tear os jovens que, mesmo nos dias de hoje, ainda atribuem a importân-cia que a leitura tanto merece. Com efeito, os premiados foram a Tatiana Teixeira, do 10.º S3, a Catarina Ro-drigues, do 10.º H2, e o Duarte Leite, também do 10.º H2.

A manhã do dia 2 de maio terminou, assim, de forma muito agradável. A todos os que genuina-mente contribuíram para o sucesso desta iniciativa fica o nosso mais sin-cero agradecimento.

No passado dia 8 de abril, os alunos da turma do 12.º C e do 10.º H3 celebraram, no Bar “ Três Colu-nas”, durante o primeiro intervalo da manhã, o “Dia Mundial da Poesia” cuja data oficial é 21 de março. Po-rém, e como consequência da pausa letiva da Páscoa, a sua comemoração foi adiada para a primeira semana do terceiro período de forma a envolver toda a comunidade educativa.

Assim, a atividade consis-tiu na leitura dramatizada de cinco poemas, cujos autores são persona-lidades emblemáticas da literatura nacional e internacional.

Em primeiro lugar, a es-

crita confessional e sentimental de Florbela Espanca surgiu a partir do poema “Amar”, lido pela aluna Brígi-da Malheiro. Posteriormente, a alu-na Ema Borges dramatizou o poema “Amor é fogo que arde sem se ver” da autoria do “príncipe dos poetas”, Luís Vaz de Camões. Subitamente, a personalidade frenética de Álvaro Campos, um dos mais mediáticos he-terónimos de Fernando Pessoa, en-volveu todo o bar aquando da leitura do poema “Lisbon Revisited”, pela aluna Inês Santos.

Seguidamente, a viagem pelos caminhos da poesia transpor-tou o público para o Reino Unido,

onde nasceu William Shakespeare, em 1564, do qual se leu o poema “Diz que amas a chuva”, pela aluna Maria João Barbosa. O evento termi-nou com uma homenagem a Arthur Rimbaud com uma doce declamação do poema “Ma Boème” pelas alu-nas Eduarda Rocha, Carolina Topa e Adriana Esteves do 10.º H3.

Enfim, tratou-se de um evento singular que permitiu uma ténue evasão pela literatura, em que um número considerável de alu-nos assistiu, entusiasticamente, às dramatizações, o que denota a pro-ximidade da comunidade CIC com a poesia.

Dia da Mãe

Dia Mundial da Poesia

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CICO aluno João Monteiro do 12º ano CGME, acompanhado do Di-retor Pedagógico, Dr. José Pedrosa, esteve no dia 11 de maio no programa da RTP1 – A Praça.

O João Monteiro desen-volveu a sua Formação em Contexto de Trabalho na Valente Produções e

na RTP, ao longo do corrente ano le-tivo, e no programa A Praça, onde foi entrevistado por Sónia Araújo, des-tacando a importância dessa forma-ção para a sua vida académica atual e futuro profissional.

O Diretor Pedagógico, José Pedrosa, realçou o bom desem-

penho do João, tal como dos inúme-ros alunos do Colégio Internato dos Carvalhos, na Formação em Contexto de Trabalho e da importância que tal atividade tem na vida dos jovens e da sociedade.

CIC na “Praça” (RTP 1) no âmbito da FCT

Prof.ª Maria Manuel Saavedra

No pretérito dia 6 de maio, alunos do curso de Informática brilharam no pódio do TOPAS (Tor-neio de Programação para Alunos do Secundário).

O TOPAS é um concurso de programação, disputado a nível nacional, organizado pelo Departa-mento de Ciências de Computadores da Faculdade de Ciências da Univer-sidade do Porto. Participaram 36 equipas representando as suas es-colas, duas das quais formadas por alunos do curso de Informática do Colégio.

Todas as equipas tiveram quatro horas para resolver um con-junto de problemas, com um grau de dificuldade elevado, no menor tempo

possível. Para o problema ser dado como resolvido (submissão aceite), a solução teve de passar por um conjunto de testes, estando a maior parte destes casos de teste “escon-didos”.

Durante toda a prova, a equipa “loading…” manteve a sua su-perioridade relativamente às outras equipas em concurso, concluindo a prova com seis problemas resolvi-dos. A equipa “multiplayer” conse-guiu ultrapassar os problemas de submissão com que iniciou a prova, terminando com cicnco problemas resolvidos.

Em 1.º lugar ficou a equi-pa “loading...”, constituída por Da-niel Dong, João Santos e Manuel Cor-

reia; a equipa “multiplayer”, consti-tuída por Fábio Nogueira, João Lima e Nuno Dias, ficou em 2.º lugar. Os constituintes das duas equipas são alunos do 12.º IF.

Cada elemento da equipa do Colégio que ficou em 1.º lugar, como resultado da sua superiorida-de, recebeu um “SmartWatch Alcatel OneTouch” e o diploma de participa-ção; a equipa que ficou em 2.º lugar recebeu um “Drone Parrot Airborne Cargo Mars” para cada elemento e o respetivo diploma de participação.

Parabéns a todos os par-ticipantes, que, mais uma vez, de-monstraram saber e excelência em programação de computadores.

1.º e 2.º Lugares no Concurso de Programação TOPAS

= Pg. 11

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MA - DICIC Integrada na Semana Cul-tural/ExpoCIC, realizou-se mais uma edição do CPAS/Júnior 2016. O Grupo Disciplinar de Informática optou por integrar num só concurso as duas ca-tegorias de programadores: os mais experientes (CPAS), alunos do Curso de Informática, do 11.º e 12.º anos, e os iniciantes (CPAS Júnior), alunos da Área de Ciências e Tecnologias, do 10.º ano.

Este é um concurso de programação de computadores, rea-lizado à semelhança do que se faz nas principais Universidades do país com oferta de cursos de informática, culminando anualmente na principal competição deste nível realizada em Portugal: as ONI (Olimpíadas Nacio-nais de Informática) que apuram os representantes portugueses para as competições internacionais.

Para realizar concursos deste tipo, utilizam-se plataformas de correção automática dos proble-mas, sendo a mais usada em Portu-gal o Mooshak (https://mooshak.dcc.fc.up.pt), desenvolvida pela Fa-culdade de Ciências da Universidade do Porto.

No Colégio Internato dos Carvalhos, desenvolvemos a nossa própria plataforma batizada com o nome de CODEin (http://winhost.cic.

pt/ip). Este sistema permite, para além da organização deste tipo de concur-sos, o apoio ao ensino de programação e possui uma extensa biblioteca de exercícios, permitindo a sua resolução e correção automática nas principais linguagens de programação.

Uma vez mais, apesar de ser uma semana repleta de atividades e de grande azáfama para os alunos, registámos um grande número de inscri-ções, quer no CPAS, quer no CPAS Júnior.

A competição deste ano caraterizou-se pela grande competitivida-de em ambos os escalões, com sucessivas trocas nos três primeiros lugares e pelo facto de grande parte das equipas terem submetido pelo menos 4 exer-cícios com sucesso.

Os resultados foram os seguintes:

CPAS1. DevíamosEstarNaExpocic (Manuel Correia e João Marcelo – 12.º IF);2. 我们是龙的传人 (Daniel Dong e Nuno Lopes – 12º IF);3. Quem é o maior?_11IF (Ricardo Pereira e José Costa – 11.º IF).

CPAS Júnior1. zeDini T1 (Tiago Silva e João Martins - 10.º T1);2. IZI PIZI_T1 (João Ferreira e Tiago Santos – 10.º T1);3. SenpaiPlox_T3 (João Costa e João Magalhães – 10.º T3).

Destaque-se ainda a visita, não programada, do nosso ex-aluno e vencedor de vários concursos de programação, Nuno Lourenço, que muito nos honrou.

A cerimónia de entrega de prémios foi presidida pelo Diretor Peda-gógico do CIC, Dr. José Pedrosa, a quem coube entregar os prémios (cheques Fnac) aos vários vencedores, exceto à equipa vencedora do CPAS, cujo prémio foi entregue pelo Nuno Lourenço.

Parabéns a todos os participantes e em particular aos vencedores a quem caberá a responsabilidade de representar o CIC nos concursos que se avizinham.

CPAS e CPAS Júnior 2016

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GOVCIC e Gabinete de Estágios

No dia 5 de maio, o Ga-binete de Estágios e o Gabinete de Psicologia do Colégio Internato dos Carvalhos promoveram a “Mos-tra da Oferta Formativa e Empregabi-lidade 16”.

Esta iniciativa contou com a presença de 45 entidades distin-

tas: Universidades e Institutos Poli-técnicos públicos e privados, insti-tuições estrangeiras, instituições de ensino específico, tais como a Força Aérea e o Exército, bem como várias empresas especializadas na coloca-ção de alunos em universidades no estrangeiro.

A vinda destas institui-ções ao CIC potenciou um maior co-nhecimento por parte dos alunos das diferentes ofertas formativas, pós--secundário e que cada aluno explo-rasse o seu futuro vocacional.

Mostra da Oferta Formativa e Empregabilidade 16

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Os professores de EMRC

Ao sabor do Ano Santo convocado pelo Papa Francisco e que se centra na “misericórdia de Deus”, o nosso tempo para a interioridade deste ano teve como tema “Olhar com Misericórdia” - um tempo para aprofundarmos o significado da pa-lavra Misericórdia.

Foram 33 os alunos do 7.º e 8.º ano que aceitaram o desafio para este “retiro” realizado na Casa da Juventude, em Ermesinde, no final da tarde do dia 27 e durante o dia 28 de maio. Para uns, foi a primeira ex-periência; para outros, a repetição da experiência vivida em anos ante-riores.

Depois da viagem de au-tocarro até Ermesinde e do arrumar das coisas nas camaratas, o primei-ro grande momento foi um tempo dedicado ao desporto. O futebol e o voleibol foram as modalidades esco-

lhidas. O exercício físico faz bem ao corpo e ao espírito!

Ao desporto e ao banho, seguiu-se o jantar para retemperar as energias. O tempo da noite foi dedicado à visualização do filme “The Last Song”, um comovente fil-me que nos ajudou a perceber que a misericórdia se vive na nossa vida do dia a dia, na sintonia de sentimen-tos com os que precisam do nosso aconchego, na escuta e atenção que podemos dedicar aos outros, na soli-dariedade e, sobretudo, na disponi-bilidade de nos irmos transformando ao sabor daquilo que a vida nos pede para sermos melhores pessoas ao serviço dos outros. O dia encerrou com a oração da noite.

O dia seguinte, depois do toque de alvorada, do pequeno--almoço e da oração da manhã, foi plenamente preenchido com um pe-

queno debate sobre o filme visto no dia anterior; atividades e trabalhos de grupo, à volta do tema do retiro; e apresentação, ao princípio da tarde, dos trabalhos realizados por cada grupo.

O dia culminou com um pequeno momento de oração onde cada um deixou o seu compromisso de ser um construtor da misericórdia de Deus, nas nossas vidas e nos con-textos em que somos chamados a vi-ver: na escola, em casa, nos grupos a que pertencemos… ou seja, na nossa vida do dia a dia!

Depois… a alegria de re-ver os pais e o regresso a casa mais enriquecidos e convictos de que se-remos, na terra, reflexos do olhar da misericórdia de Deus junto de todos os que, connosco, se cruzarem.

Um tempo para… a interioridade!

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CICAs quatro colunas da paz Espírito clarividente que era, João XXIII identificou como condições essenciais da paz quatro exigências

concretas da alma humana: a verdade, a justiça, o amor e a liberdade. A verdade, dizia ele, será fundamento da paz, se cada indivíduo honestamente tomar consciência não só

dos próprios direitos, mas também dos seus deveres para com os outros. A justiça edificará a paz, se cada um respeitar concretamente os direitos alheios e se esforçar por cumprir

plenamente os próprios deveres para com os demais. O amor será fermento de paz, se as pessoas sentirem como próprias as necessidades dos outros e parti-

lharem com eles o que possuem, a começar pelos valores do espírito. Finalmente a liberdade alimentará e fará fruti-ficar a paz, se os indivíduos, na escolha dos meios para alcançá-la, seguirem a razão e assumirem corajosamente a responsabilidade dos próprios atos.

Da mensagem do Papa João Paulo II para o Dia Mundial da Paz — 2003

O dia 29 de abril de 2016 será uma data para mais tarde recor-dar. Pelas 21h15, no Santuário do Co-ração de Maria, o Colégio Internato dos Carvalhos realizou mais um Con-certo Vozes pela Paz.

Foi uma noite de especial significado, por um lado, pela sua singularidade e beleza musical; por outro, pela mensagem que está na origem desta iniciativa - a promoção da Paz – algo pelo qual todos nós te-mos o dever de lutar no nosso quo-tidiano.

Foi uma noite que preen-cheu o coração de todos os presen-tes, momentos de rara beleza, mo-

mentos de partilha de encontros e reencontros, momentos de vida em comunidade que só quem os experi-menta é capaz de compreender.

Para além dos Coros do CIC, o Coro Infantil Claret e o Coro Claret, estiveram presentes outros coros convidados: Coro Infantil Mu-sicflat, Coro Infantil e Juvenil do Or-feão de Rio Tinto, Coro Infantil e Ju-venil Estrela de Argoncilhe e o Coro de Pais do Conservatório Calouste Gulbenkian de Braga.

Parabéns a todos os coros presentes pelas brilhantes interpre-tações com que nos brindaram nessa noite. Parabéns, também, a todos

aqueles que, de forma direta ou indi-reta, se empenharam na organização desta iniciativa.

Uma palavra de gratidão para alguns dos nossos ex-alunos que, outrora, fizeram parte do Coro Claret e que não deixaram de mar-car presença neste espetáculo. Para eles, um grande obrigado pelo que nos fizeram sentir nesta noite.

A Paz é o grande sonho da Humanidade, o grande desafio da Humanidade no qual todos nos te-mos de respeitar, promovendo a ver-dade, a justiça, o amor e descobrindo no exercício pleno da liberdade um projeto de vida com sentido.

Concerto Vozes pela Paz

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Página de Português

GrGrrGruupuppooooDisccccipipi liliiil nananaar Discciplinnarde LLLíníníní guggguguaasss RRoRR mâmâmâmânniiin ccaasssRR â i

A Escrita no QuotidianoA escrita está presente

no dia a dia de todas as pessoas, dos mais novos aos mais velhos. Ela é fundamental para o ser humano, porque lhe permite comunicar, trans-mitindo conhecimentos, realidades, sentimentos e sonhos.

Desde os princípios da humanidade que o Homem sente ne-cessidade de partilhar as suas emo-ções, experiências e desejos. As-sim, as pinturas rupestres surgiram como a primeira forma de registar situações do quotidiano; mais tarde, apareceu a escrita hieroglífica; e, fi-nalmente, a escrita alfabética, entre outras. Esta evolução veio a facilitar a comunicação.

Atualmente, a escrita é imprescindível, pois está presente em todo o lado, desde os cartões de identificação aos cartões publicitá-rios, até aos simples rótulos e instru-ções de utilização de produtos.

A escrita tem favorecido a relação entre as pessoas à distân-cia; permitiu que se estabelecessem tratados de amizade entre países, terminando os conflitos, da mes-ma forma que possibilitou o registo de acontecimentos que fizeram a História.

É, também, graças à es-

crita que podemos viajar no tempo e no espaço, através das obras de diferentes escritores. É, ainda, gra-ças à escrita que existem as leis, que todos conhecemos, e, por isso, vive-mos de forma ordeira. E, finalmente, é graças à escrita que são transmiti-das tradições de família ou a cultura de um povo.

Concluindo, a escrita é deveras importante para o Homem a nível pessoal, académico e profis-sional. Esta apresenta uma vertente pragmática e uma vertente artística, desempenhando ambas um papel de relevo nas nossas vidas.

Manuel Pinho, 9ºB

A família e os amigosHoje em dia, há muitos

pais que se separam, outros que dis-cutem constantemente, e estas si-tuações causam muita instabilidade familiar, sendo extremamente preju-diciais para os filhos.

Na minha opinião, a famí-lia é muito importante para o cres-cimento emocional e formação da personalidade. Quando temos algum problema, podemos pedir conselhos à família e contar com o seu apoio.

Muitas vezes, quando os pais estão divorciados, o rendimento escolar dos filhos baixa, o que mos-

tra o valor que a família representa para uma criança ou adolescente. Por outro lado, é em casa que se re-cebe a educação e, quando os pais, porque separados, passam pouco tempo com os filhos, não estão tão preocupados em chamá-los à aten-ção ou repreendê-los.

Contudo, no meu enten-der, a família não é tudo. Atualmente, as crianças passam muito tempo na escola, pelo que os amigos assumem um papel de relevo. Muitas vezes, tornam-se influenciáveis, pelo lado positivo ou pela negativa. Assim, é importante que os jovens saibam escolher bem as companhias para não se deixarem levar por caminhos indesejáveis. Destaco, por exemplo, os adolescentes. A maioria passa por uma fase mais sensível em que os amigos, principalmente os de idades próximas, são confidentes e conse-lheiros. Partilham conversas, proble-mas ou até simples gostos musicais e, mais tarde, tornam-se amigos para a vida.

Em suma, a família e os amigos são indispensáveis para um crescimento completo e emocional-mente equilibrado.

Ana Margarida Monteiro, 7ºB

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Uma vida de pazHoje em dia, o amor e a

compaixão são sentimentos indis-pensáveis à felicidade do ser huma-no. Trata-se de um assunto muito atual que tem sido amplamente de-batido por várias associações dos direitos humanos.

A meu ver, este tema é muito pertinente e importante, uma vez que, por um lado, o amor é um sentimento fundamental na vida de qualquer ser humano, para que ele consiga sentir-se bem consigo pró-prio, pois só desta forma conseguirá fazer bem ao próximo. Por outro lado, a compaixão, isto é, a solidariedade, a preocupação com os outros, o es-pírito de colaboração e cooperação, a interajuda são sentimentos que todo o ser humano deve e precisa de desenvolver para atingir a sua paz in-terior e a própria paz interplanetária.

No entanto, há quem considere, e eu próprio sou dessa opinião, que o ser humano tem vivi-do arredado destes ideais de ternu-ra, amizade, carinho, fraternidade e de amor pelo próximo, preocupan-do-se apenas com o seu bem-estar próprio. Os interesses económicos são quase sempre postos à frente de qualquer sentimento, por muito no-bre que ele seja.

Em suma, considero que é necessário continuar a debater este tema, na medida em que a felicida-de plena só será alcançada quando todas as barreiras, como o ódio, a inveja, o egoísmo, o autoritarismo, entre os dominados e os dominado-res acabarem.

Tiago Dias, 6º A

Formação cultural: uma mais-valiaUma boa formação cultu-

ral (conhecimento da atualidade, das vertentes humanística e científica, das artes…) é, a meu ver, uma chave que abre as inúmeras e diversas por-tas da vida, constituindo uma forma de libertação do Homem.

Considero que não só os adultos, mas também os mais jovens devem estar conscientes das vanta-gens que uma boa cultura geral pode proporcionar. É o caso de uma maior facilidade no acompanhamento das aulas das mais variadas disciplinas. Como? É inquestionável que se torna muito mais fácil compreender deter-minadas matérias, se tivermos uma formação cultural bem enraizada. To-memos como exemplo as disciplinas de história e de geografia, o conhe-cimento do mundo que nos rodeia é fundamental para a sua aprendiza-gem. E, ao compreendermos melhor

os conteúdos, sentir-nos-emos mais realizados. Por isso, a formação cul-tural leva, também, ao bem-estar de cada um de nós.

Avançando alguns anos, já na vida adulta, é notória a diferen-ça entre as pessoas com mais cultura e as que têm falta dela. Essa dispa-ridade é visível nas conversas, por exemplo, onde podemos constatar que aquele que possui uma boa ba-gagem cultural se exprime de forma mais correta e, geralmente, tem opi-niões fundamentadas sobre todos os assuntos em questão, o que pode considerar-se uma mais-valia. Outra situação em que da cultura advêm consequências muito positivas é na procura de emprego: um indivíduo que se mostre mais culto é escolhido em detrimento de outro que se revele “inculto”.

Assim, concluindo, penso que, nos dias de hoje, em que tudo é motivo de avaliação, a formação cultural é um importante instrumen-to para o sucesso e “uma das formas de libertação do Homem” enquanto ser pensante, capaz de tomar as suas próprias decisões, e de construir um futuro alicerçado nas suas compe-tências.

Ana Mafalda, 9º B

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Brígida Malheiro, do 12.º C

No final da tarde do dia 2 de junho, pelas 19h00, realizou-se a Missa de Finalistas, no Santuário Co-ração de Maria, como forma de cele-brar o final do ano letivo e de reunir toda a Comunidade CIC numa ceri-mónia muito emotiva, que se tornou, ao longo dos anos, um dos momen-tos mais significativos da vida desta Instituição.

A eucaristia decorreu com normalidade, contando, porém, com momentos especiais, nos quais a Comunidade pôde participar, atra-vés da leitura dos textos litúrgicos do dia. Posteriormente, ocorreu o ofertório durante o qual um aluno de cada curso do Colégio Internato dos Carvalhos entregou um objeto cara-

terístico da sua área de formação. Após a comunhão (que

é já por si um momento de reflexão e diálogo íntimo com Deus) e a bên-ção final, seguiu-se um dos momen-tos mais marcantes da cerimónia, que consistiu na entrega das insíg-nias aos alunos finalistas, por parte de cada um dos coordenadores de curso.

Efetivamente, despedir-mo-nos, enquanto alunos, de toda a Comunidade CIC revelou-se verda-deiramente difícil, sobretudo, pelas relações que estabelecemos, tanto com professores como com colegas, funcionários e elementos da Direção.

Assim, os sentimentos que pautam o nosso espírito, nesta

altura, são antagónicos: se, por um lado, a felicidade é evidente; por ou-tro, a saudade é incontrolável…

Apesar disso, na hora da despedida, levámos connosco todos os valores que por nós foram disse-minados, os quais contribuíram para o nosso crescimento – não apenas como alunos, mas, principalmente, como elementos ativos e responsá-veis de uma “comunidade compro-metida com a pessoa” e com “proje-tos de vida com sentido”.

Posto isto, resta agrade-cer por todas as vivências enriquece-doras e inesquecíveis….

Obrigada, CIC!

Missa de Finalistas 2016

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Página de Matemática

Prof. José LimaComo vem sendo hábi-to, ao longo do ano letivo, o Grupo Disciplinar de Ciências Matemáticas voltou a dinamizar a atividade “Enig-ma do mês”, que contou com a sua 5.ª edição, na qual todos os alunos do ensino básico foram convida-dos a participar, mostrando as suas competências ao nível do cálculo, do raciocínio logico e dedutivo, da comunicação e argumentação e da resolução de problemas.

De outubro a maio, os alu-nos viram-se confrontados com um novo desafio.

Neste ano letivo, sagra-

ram-se vencedores, com um primei-ro lugar “ex æquo”, o Tiago Oliveira Marques, do 6.º C, e João Afonso Vi-laça, do 7.º C. Parabéns a eles pelo indubitável desempenho demonstra-do, pois responderam corretamente a todos os enigmas propostos.

Parabéns a todos os participantes nesta aventura, que, certamente, tem sido bastante enri-quecedora. Registe-se também uma palavra de apreço aos pais e Encarre-gados de Educação pelo envolvimen-to demonstrado e pelo incentivo que têm dado aos seus educandos.

(Re)embarquem na “aven-

tura”! Participem e arrisquem-se a ganhar!...

Enigma do Mês

Prof. José LimaUnidos pela Matemática, no dia 18 de junho de 2016, centenas de alunos, professores, encarrega-dos de educação e representantes das respetivas escolas encheram por completo o Auditório Magno do Insti-tuto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), para a cerimónia de entrega dos prémios do “Concurso de Mate-mática Pangea” – Zona Norte/Centro, que completou a sua 4.ª edição e no qual concorreram alunos de mais de 250 escolas.

Através do lema “Mate-mática para todos”, o Concurso é organizado em mais onze países da europa e visa espalhar o entusiasmo pela Matemática.

Neste ano letivo, pela primeira vez, o CIC aceitou o con-vite e desafiou os alunos do ensino básico a partilharem esse entusias-mo e colocarem à prova os seus co-nhecimentos matemáticos. Como

habitualmente, voltaram a dizer sim à chamada dos seus professores. De-pois de ultrapassada a primeira fase das provas, realizada nas respetivas escolas durante a primeira semana de março de 2016, os nossos fina-listas deslocaram-se ao ISEP para, na manhã do dia 16 de abril de 2016, ultrapassarem a derradeira prova de fogo que lhes deu acesso a um lugar no Top 10.

Os alunos Alícia Alheiro e Tiago Marques, do 6.º C, Afonso Oliveira e André Topa, do 8.º B, Gon-çalo Loureiro, do 8.º C, Sara Moreira e Miguel Alves, do 9.º A e Pedro Sá Moreira, do 9.º C, classificaram-se entre os 10 melhores nos respetivos anos de escolaridade, marcando a sua presença na cerimónia final de entrega dos prémios.

Destaca-se a medalha de ouro conseguida pelo Tiago Mar-ques, do 6.ºC, assim como a medalha

de bronze, alcançada pelo Gonçalo Loureiro, do 8.º C.

Parabéns aos finalistas e a todos os que participaram!

“Gosto muito de parti-cipar neste tipo de concursos. Des-de pequeno que sempre me senti motivado para resolver situações que envolvem matemática. Nestas competições, aparecem enigmas e problemas de matemática que me desafiam. Graças aos resultados que tenho obtido, tem-me sido possível participar no Programa Delfos da Universidade de Coimbra, onde me ensinam sempre novas técnicas para resolver problemas.” (Tiago Mar-ques - 6.º C)

Concurso de Matemática Pangea

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Prof.ª Edite Pereira e Prof.

Filipe Camarinha

O curso de Informática de Gestão está a participar pelo se-gundo ano consecutivo no programa “A empresa” da Junior Achievement Portugal.

O programa, considerado uma “best practice” pela Comissão Europeia, desafia alunos do ensino secundário a criar e a gerir uma mi-niempresa, ao longo de um ano leti-vo, em contexto sala de aula.

Os alunos criam o con-ceito do produto/serviço, definem a missão, valores e objetivos, o públi-

co-alvo e criam o resumo de resul-tados financeiros (PVP; margem de lucro; custos fixos e variáveis; inves-timento inicial).

No presente ano letivo, a turma dividiu-se em três miniempre-sas: HelpLet, APPmeal e Warmit.

Um dos pontos altos da competição é a presença nas feiras (i)limitadas. Quatrocentos equipas efetuaram a candidatura à feira, ape-nas trinta foram aprovadas e duas são do CIC!

A HelpLet e a APPMeal

vão representar o Colégio no Norte-shopping, em 22 de abril. As equipas vão ser avaliadas por empresários, terão de fazer um “pitch” de três minutos e serão entrevistadas pelos júris durante quatro minutos.

Se tudo correr bem, te-mos a possibilidade de estar na feira nacional no Museu de Eletricidade.

Fica o convite a passarem, no dia 22 de abril, no Norteshopping, para apoiarem as nossas equipas.

Junior Achievement Portugal

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Chelsea Oliveira, 12º IGPT

A convite da Junior Achie-vement Portugal (JAP), a aluna Chel-sea Oliveira em conjunto com cinco alunas portuguesas do Porto e Lis-boa foram representar Portugal no evento da Microsoft “Girlz in Tech Europe” “Make What’s Next”, na ci-dade de Veneza, em Itália, nos dias 25, 26 e 27 de maio.

Este convite deixa-nos muito orgulhosos, pois, dos milhares de alunos que todos os anos partici-pam nos programas da JAP, a Chelsea foi um das alunas escolhidas para re-presentar Portugal.

Do evento, há a destacar a experiência enriquecedora tanto a nível profissional como a nível pes-soal visto que foi possível comuni-car com alunas de diferentes países assim como com personalidades de grande relevância na atualidade, tais como representantes das Na-ções Unidas, gestores, cientistas,

engenheiros e administradores da Microsoft.

Fica o testemunho da alu-na do CIC que será uma das repre-sentantes de Portugal:

“Esta experiência foi úni-ca, pois tive a oportunidade de repre-sentar Portugal num evento propor-cionado por uma das maiores empre-sas internacionais de todo o mundo e de comunicar com pessoas de sete países diferentes, assim como com pessoas bastante experientes e ins-piradoras.

O objetivo deste evento era encorajar e inspirar raparigas de vários lugares do mundo a seguir uma carreira relacionada com as tec-nologias, quebrando vários estereó-tipos de que, neste campo, apenas se enquadram homens.

Penso que conseguiram atingir esse objetivo devido aos dis-cursos inspiradores dos represen-

tantes e às sessões interativas que nos proporcionaram.

Tive a oportunidade de adquirir ainda mais conhecimentos acerca deste ramo e aprendi também que todos nós temos a capacidade de criar um mundo mais próspero atra-vés do uso da tecnologia para inven-tar, inovar e criar.

Todo o evento foi excecio-nal, desde os discursos até aos “wor-kshops”. Mas gostei especialmente do discurso da cofundadora da Co-dher: Plamena Dimitrova. Para mim, o seu discurso foi o que mais me en-corajou a lutar pelos meus objetivos e a continuar a alargar os meus co-nhecimentos acerca desta área.

Senti-me bastante inspi-rada e determinada a descobrir no-vos caminhos e a seguir o que real-mente me dá satisfação!”

Aluna do CIC representa Portugal no «Girlz in Tech Europe»

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Nuno Couto No dia 9 de junho, rea-lizou-se o já tradicional Baile do 9.º ano nas instalações do Colégio, completamente engalanado para o efeito.

Os alunos foram recebi-dos por uma banda de rock “Souls of Rocks” e, posteriormente, convida-dos a exprimir toda a sua alegria, ao som do “DJ Prive”.

Um momento marcante e emotivo foi vivido aquando da proje-ção do filme que retratava os anos vi-vidos por estes jovens nesta escola.

A nostalgia tomou conta de todos, sobretudo porque perce-cionaram que, nesse dia, um ciclo de estudos terminava.

Aos nossos alunos, dei-xamos a mensagem que encerrou o

vídeo e a certeza de que esta será sempre a vossa casa.

“Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós.

Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.”

Antoine de Saint-Exupéry

Baile de Finalistas

do 9º ano

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Prof. Mª Manuel Saavedra

O Departamento de Economia, Gestão e Informática da Universi-dade Portucalense organizou, no passado dia 11 de maio, a 13.ª edição do Prémio de Programação Universidade Portucalense (PPUP’16), um concurso de programação destinado a estudantes do ensino secundário (11.º e 12.º anos de qualquer agrupamento).

No final do concurso, as concorrentes femininas tiveram mais uma prova, com o objetivo de apurar a melhor.

Esta competição tem como objetivo incentivar nos jovens o inte-resse pela área da programação e, em especial, fomentar a capacidade de resolução de problemas computacionais.

A equipa “MA_Pro_Team” formada por João Marcelo Santos e Ma-nuel Luís Correia ocuparam, durante toda a prova, o 1.º lugar. Cada um dos elementos da equipa recebeu, como prémio, um “voucher” para um “moni-tor HPE201 21”. A equipa “Xininho” composta por Daniel Dong e Nuno Dias acabou a prova no 3.º lugar, apesar de terem tido condicionamentos técni-cos alheios à sua responsabilidade, no início da prova. Esta equipa recebeu, como prémio, vários livros.

O Colégio foi a melhor escola desta edição, tendo recebido, como prémio, um dicionário da Porto Editora e livros diversos.

Parabéns às nossas equipas por, mais uma vez, demonstrarem a sua destreza na resolução de problemas de programação, contribuindo, des-se modo, publicamente para o bom nome do CIC.

Alunos do Curso de Informática brilham no pódio do PPUP’16

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Prof. José GamaNo passado dia 11 de maio, os alunos do Colégio partici-param em mais uma edição das Com-petições Nacionais de Ciências, na Universidade de Aveiro. Participaram seis equipas, de dois alunos cada, do 12.º ano de Física na prova de FIS12, e cinco equipas do 11.º ano na prova de Fquest. Os alunos foram orienta-dos e treinados pelo professor José Gama.

Mais uma vez, os resulta-dos dos alunos foram excelentes. O CIC foi, pelo sétimo ano consecutivo, a melhor escola na prova de FIS12, tendo conseguido os três lugares do pódio por equipas. Em primeiro lugar, ficaram os alunos João Lima e Maria Helena Natário, que receberam

como prémio uma bolsa de estudo se ingressarem num curso na Universi-dade de Aveiro. Em segundo lugar, ficou a equipa formada pelas alunas Maria Barbosa e Beatriz Henriques; e em terceiro lugar, a equipa forma-da pelos alunos Afonso Fernandes e João Ribeiro.

No Fquest, as classifica-ções foram mais modestas, mas o professor José Gama quer, no entan-to, salientar o empenho e trabalho demonstrado por todos os alunos participantes nesta competição.

Assim, o professor res-ponsável deixa aqui o seu agradeci-mento a todos os alunos que, com o seu empenho e dedicação, levaram mais uma vez o Colégio a estas con-

quistas, destacando, ainda, o com-portamento exemplar de todos os alunos durante o dia de competição na universidade de Aveiro. O traba-lho dos alunos, antes da prova, foi muito, com muitas horas despendi-das a treinar, mas, no fim, mais uma vez, se prova que o trabalho e o em-penho sempre compensam. O pro-fessor José Gama deixa, entretanto, o convite e o desafio aos alunos do Colégio para que, para o ano, parti-cipem em nova edição das Competi-ções Nacionais de Ciências, estando ele disponível novamente para os preparar e, assim, renovar os títulos individuais e coletivos, em todos os anos conquistados.

Participação do CIC nas Competições Nacionais de Ciências

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Prof.ª Ana Lopes Na passada quinta-feira, dia dezanove de maio, pelas nove horas, a turma do sétimo B, acom-panhada pela professora Ana Lopes e pela D. Daniela, saiu do Colégio In-ternato dos Carvalhos rumo ao Por-to, mais concretamente ao Museu dos Transportes e Comunicação, na Alfândega.

Nas aulas de Áreas de Descoberta – Tecnologias, a turma já tinha sido dividida em dois grupos, de modo a criarem e prepararem os guiões para os dois «workshops».

Chegados ao local, come-çámos por visitar o Espaço Comuni-car, onde tivemos a oportunidade de conhecer a história daquele edi-fício, assim como perceber todas as formas que existem de comunicar e a importância do som nos meios de comunicação.

Meia hora depois, acom-panhados pela profissional de rádio, entrámos num estúdio radiofónico!

Áreas de Descoberta – Tecnologias«Workshops» Dentro da Televisão e Falando na Rádio

Aqui, um grupo de cada vez vivenciou a realidade de todo o trabalho de um profissional de rádio, desde colocar o microfone e «headphones», falar em direto e criar um programa de rádio.

Um misto de nervosismo e de entusiasmo estampava-se nos ros-tos de quem fora escolhido para começar!

GRUPO I – «CIC RÁDIO ENCHE UM ESTÁDIO»Neste guião, abordaram-se os novos projetos do CIC, não faltan-

do a publicidades às FÉRIAS CIC usando uma letra cantada, que os alunos inventaram:

«CIC É ESPETACULAR!»O CIC é espetacular (ohh)!Lá, aprendemos e crescemos para, um dia, sermos melhores (ohh).É brutal, é…É brutal, o CIC é brutal!É fantástico e divertido, eu sei que sim, vamos lá!(yeah yeah)(yeah yeah)Como amor, com amizade, nós fomos abençoados, (yeah)Sem zangas, com diversão, vamos lá animar!Não precisamos de mentir para provar que, no CIC, somos felizes, ah! pois somos:O CIC é espetacular!Lá, aprendemos e crescemos para, um dia, sermos melhores…

(ohh)O Colégio é engraçado, acolhedor e brutal.

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Lá dentro, somos felizes e vamos sempre ser.O CIC é espetacular (ohh)!É brutal, é…O CIC é espetacular (ohh)!É brutal, é…É brutal, o CIC é brutal!Entretanto, mudámos para o estúdio de televisão, seguindo a

mesma sequência da planificação realizada no «workshop» anterior. Os dois grupos implementaram, no estúdio de televisão, o guião que haviam criado.

Aqui, assistimos a todo o trabalho de equipa para realizar um pro-grama de TV.

Os dois «workshops» foram gravados num DVD, não só para que os alunos possam, futuramente, melhorar a sua «performance», mas também para recordar uma manhã muito bem passada, durante a qual o prazer andou de mão dada com o aprender.

Quem sabe algum jovem não terá descoberto o seu futuro profis-sional na rádio ou na televisão?!

As fotos que acompanham este texto evidenciam a alegria e o em-penho com que os discentes agarraram esta iniciativa!

Parabéns a todos!

“Eu gostei da visita de estudo, pois sempre quis saber como fun-ciona a televisão e a rádio, e realmente é um trabalho muito interessante e divertido. Não pude trabalhar com tudo, mas o que fiz foi muito giro.”

Ana Beatriz Ribeiro

“Eu gostei da visita de es-tudo porque foi uma manhã diferente das outras e aprendi várias coisas novas.”

João Azevedo

“Eu gostei da visita de es-tudo, pois foi uma nova experiência e muito enriquecedora para o meu futuro, e foi uma manhã diferente, o que é sempre bom. Pessoalmente, gostei mais da televisão do que da rádio já que achei que foi mais diver-tido e interessante e porque a rádio é um pouco mais difícil e um pouco mais aborrecida dado que não há tanta interação.”

Matilde Rodrigues

“Eu gostei da visita de estudo porque pudemos conhecer o mundo da televisão e da rádio.”

Joana Filipa Lourenço Cardia

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Henrique Couto, do 12 º. AJD

Acentuar a importância do compromisso que cada um tem para com a(s) Pessoa(s) e a Comu-nidade impele-nos para um meca-nismo de sensibilização que permita tornar os alunos mais conscientes da relevância das várias Organizações Internacionais de cariz humanitário.

Nesse sentido, recebe-mos, no passado dia 13 de abril, o Eng.º Manuel Cunha, vice-presidente da Amnistia Internacional. A pales-tra fez parte do projeto de trabalho de Formação em Contexto de Tra-balho do aluno Henrique Couto, do

12.º AJ, que escolheu desenvolver e difundir o tema da Aplicação de Pe-nas a nível internacional, bem como a defesa dos Direitos Humanos atra-vés das organizações humanitárias existentes.

O nosso ilustre convidado debruçou-se sobre diversos assun-tos e, com uma exposição eloquente, moveu a audiência para a importân-cia de estruturar uma opinião sólida e fundamentada sobre as questões dos Direitos Humanos que, futura-mente, possa servir para intervir em nome dos direitos que a todos per-

tencem, mas a que nem todos têm acesso.

Empoderar a sociedade civil para a denúncia de abusos é uma forma de contribuir para a uni-versal e contínua proclamação da Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Objetivamente, as bases desta conferência refletiram-se no aprofundamento dos conhecimentos científicos da audiência na sequência daquilo que vem já sendo a prática CIC na subscrição das petições em linha da Amnistia Internacional.

Palestra “Amnistia Internacional”

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Clube Intenacional

Após uma candidatura bem-sucedida, e alguns dias depois, um grupo de seis alunos do CIC parti-ciparam, juntamente com cerca de 80 jovens portugueses e estrangeiros, numa sessão do Parlamento Europeu dos jovens, que decorreu em Mato-sinhos nos dias 13, 14 e 15 de maio de 2016.

A delegação do CIC, com-posta por seis alunos – João Guedes, Maria Miguel Silva, Francisco Se-bastião, Pedro Rocha, Fábia Teixeira e Cláudia Ribeiro – e pela professo-ra Emília Macedo, trabalharam em sessões distintas (“Team-building -Euro-Village-Committee Work”), tendo o último dia culminado na “Ge-neral Assembly” com a discussão e aprovação das moções previamen-te preparadas. Todos os trabalhos foram desenvolvidos num contexto

de diversidade cultural, utilizando o inglês como língua de comunicação.

Para além do CIC, estive-ram também presentes as escolas seguintes: Escola Secundária Ferrei-ra de Castro, Escola Secundária To-maz Pelayo, Colégio de Vizela, Esco-la Secundária de Miraflores, Escola Secundária José Falcão, Agrupamen-to de Escolas de Moimenta da Beira, Escola Secundária de Rio Tinto, Esco-la Secundária da Ramada, Escola Se-cundária Infanta Dona Maria e Escola Secundária Artística António Arroio, assim como uma delegação turca.

Este evento, que tem como objetivo contribuir para que os nossos jovens venham a conhecer as culturas e características das dife-rentes nações, respeitando a diver-sidade e a diferença, pois só assim, poderão contribuir para a construção

de uma identidade europeia, preten-dia, também, fazer a seleção de can-didatos para a sessão internacional que irá decorrer na Alemanha, em agosto, e para as sessões nacionais da Eslovénia e da Ucrânia, em julho.

Muitos Parabéns aos nos-sos alunos! Especialmente ao João Guedes, Pedro Rocha e Cláudia Ri-beiro que foram selecionados para a sessão da Alemanha e à Fábia Teixei-ra, Francisco Sebastião e Maria Mi-guel Silva que foram apurados como suplentes.

Não podíamos estar mais orgulhosos não só com o desempe-nho brilhante de todos eles, mas, sobretudo, pelo seu saber estar, o seu empenho e dedicação, levando o nome e o prestígio do Colégio Inter-nato dos Carvalhos bem alto!

Matosinhos 2016 - Inter-Regional “Forum of European Youth Parliament” – Portugal: 6 alunos do CIC apurados!

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Prof.ª Conceição Coelho

Como não poderia deixar de ser, a noite de ontem, dezanove de maio, foi deles, alunos do sétimo ano A, que apresentaram à Comuni-dade Educativa do CIC o resultado dos seus trabalhos de projeto, reali-zados ao longo do segundo semestre do presente ano letivo.

O discurso de abertura dos apresentadores explica bem o que andámos a fazer ao longo destes meses, pelo que passo a citar:

«- Como sabem, andamos à DESCOBERTA das nossas potencia-

lidades e gostos, para além do estu-do das disciplinas ditas tradicionais.

- É isso mesmo, saímos do conforto do que os manuais es-colares nos ensinam e partimos à procura…

- …do PATRIMÓNIO POR-TUGUÊS!

Como se recordam, no primeiro semestre, andámos à des-coberta das tecnologias enquanto os nossos colegas do sétimo B…

- …percorreram muitos dos PATRIMÓNIOS de Portugal. Mas

alguns nos deixaram…- … eu diria que nos deixa-

ram os melhores, pois podem apre-ciar-se com todos os sentidos.

Refiro-me ao PATRIMÓ-NIO GASTRONÓMICO, o PATRIMÓNIO MUSICAL, o PATRIMÓNIO DAS DAN-ÇAS E CANTARES e o PATRIMÓNIO DA LÍNGUA PORTUGUESA!

- Posso ver um instrumen-to musical, tocá-lo e depois ouvi-lo; posso ver um livro, pegar nele e fo-lheá-lo; ouvir uma poesia de olhos fechados, deixar que a minha mente

Áreas de Descoberta Humanidades – 7º A

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a descodifique e sinta o poder das palavras escritas!

- Pelo ouvido, distingo um género musical mesmo sem ver a música ser tocada.

- A visão, a audição, o tato…»

O olfato e o gosto ou pa-ladar ficaram para pôr à prova na degustação das duas opções: um dos mil e um pratos confecionados a partir do «fiel amigo» ou a irresistível «francesinha» que ganhou aos pon-tos – cinquenta e um contra quarenta

e nove adeptos (e não foram só os mais novos a saboreá-la)!

Entre garfadas, conversa ora para a direita, ora para a esquer-da, apresentações e música, chegou o Rancho Folclórico da Senhora do Monte que deliciou os presentes com várias danças nas quais participaram as seis alunas da turma e, no final, alguns convidados integraram o gru-po, o que proporcionou momentos indescritíveis, captados pela máqui-na fotográfica do professor Raul.

Resta agradecer a toda

a Comunidade Educativa: Alunos, Pais, Pessoal Auxiliar, sobretudo do refeitório, Professores e Direção. Um agradecimento em particular ao Sr. Presidente da Junta de Pedroso/Sei-xezelo que cativou pela simpatia e, mais uma vez, ao Rancho Folclórico da Senhora do Monte que nos rece-beu e se empenhou neste projeto.

Como de costume, as fo-tos completam a prosa!

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Prof.ª Isabel Cristina

Acredito que todas (ou muitas pessoas) sabem que não se deve tomar medicamentos junta-mente com bebidas alcoólicas. Mas o que diria se lhe dissessem que há alimentos perfeitamente saudáveis, mas que misturados com determi-nados medicamentos não só podem anular o efeito dos mesmos como podem causar efeitos secundários graves?

Se, por acaso, aceder à página do jornal inglês “The Mir-ror”, pode lá encontrar um artigo de março muito interessante sobre este tema, da autoria da médica irlandesa Dra. Aisling Hillick, e do qual vos dei-xo aqui um resumo.

Bananas com anti-hipertensores – As bananas, laranjas e vegetais de folha verde não devem ser consumi-dos por pessoas que tomam diaria-mente medicamentos para regular a tensão arterial. Em causa está o exagerado nível de potássio que em combinação com os fármacos pode provocar palpitações.

Citrinos com antitússicos e expecto-rantes – Quem toma medicamentos para atenuar a tosse deve evitar o

consumo de limas, laranjas e limões, uma vez que estes citrinos podem interferir com a atuação do fármaco, especialmente se for composto por dextrometorfano.

Vegetais de folha verde com anti-coagulantes – Estes alimentos são ricos em vitamina K, que por si só estimulam a coagulação e circulação sanguínea.

Leite com antibióticos – Os antibió-ticos não devem ser ingeridos com leite animal natural, já que o efeito destes fármacos pode ser aniquilado pela bebida. A toma do medicamento deve ser feita apenas com água.

Café com broncodilatadores – O café deve ser evitado por quem está me-dicado para tratar a bronquite ou a asma, uma vez que o café inibe o efeito de relaxamento muscular pro-vocado pelos broncodilatadores, o que pode causar complicações a ní-vel respiratório.

Chocolates com psicoestimulantes – Os medicamentos para a hiperati-vidade, sobretudo a Rivalina, não de-vem ser conjugados com uma grande

ingestão de chocolate, isto porque a cafeína presente nas misturas de chocolate também tem um efeito estimulante. Pequenas quantidades não são prejudiciais, mas tomas ex-cessivas podem causar nervosismo, palpitações e insónias.

Salame e paté com antidepressivos – O salmão fumado, o salame e o paté devem ser evitados por quem toma antidepressivos já que estes alimen-tos são ricos num componente que causa a quebra dos ácidos gordos essenciais à sensação de bem-estar e conforto, aumentando as enxaque-cas e mudanças de humor.

Vinho com analgésicos – As pessoas que estão medicadas com anti-hista-mínicos, analgésicos ou que tomam fármacos para a diabetes não devem consumir bebidas alcoólicas. A mis-tura provoca demasiada pressão no fígado. Aconselha-se, aliás, que não misture álcool com nenhum tipo de fármaco.

Mistura proibida

Falar SaúdeUm punhado de bem, um punhado de mal. É só misturar com água.” (Markus Zusak)

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António Oliveira(Presidente da APCIC)

Chegou a hora... Tenho que escolher! Eis a grande questão que alunos e pais têm de enfrentar na esco-

lha da área a seguir para o 10º ano e também para a universidade. A escolha é fácil se a vocação natural existir, caso contrário, será

uma grande dor de cabeça. Os testes e análises dos psicólogos podem dar uma boa ajuda, mas nem sempre são conclusivos, parecendo assim aumentar as dúvidas.

O que fazer, então? É dia da semana, quarta-feira, o dia está quente, mas encoberto,

ameaça chover, por vezes rasgam uns belos raios de sol, estamos em Setúbal para uma reunião de trabalho pelas 17 horas.

Com muito tempo livre antes da reunião, definimos o objetivo: visi-tar de catamarã os golfinhos no estuário do Rio Sado, faça chuva ou faça sol.

Partimos e passámos por Troia para levantar mais turistas. Após alguns minutos, ali estavam eles! Os golfinhos! Eram belos e viviam juntos. O guia explicou que ninguém os alimentava, viviam de forma livre e selvagem. Ninguém podia intervir e apenas podíamos estar com eles 30 minutos.

Alguns deles separavam-se e iam para o mar, outros ficavam por ali, pais e filhos, continuando a reproduzirem-se de forma natural para con-tinuar a espécie.

Antes de acabar o passeio, com a vela içada e à boleia do vento, passámos pelo Oceano Atlântico e perto da Serra da Arrábida, apesar de ter chovido, nunca parámos.

O que fazer então? A resposta, afinal, é bem mais simples e, por incrível que pareça,

os golfinhos dão-nos o exemplo a seguir, mas o passeio de barco também ajudou muito. Aos alunos, cabe, quase exclusivamente, a escolha do futu-ro a seguir, pois é dessa forma “selvagem” que vão ter de construir a sua vida, sendo da sua responsabilidade construir a sua felicidade, que ninguém tem direito de intervir. Aos Pais, cabe o papel de ajudar, apoiar, definir obje-tivos, dar pistas, indicar vários caminhos, mas não escolher um futuro para o seu filho.

Bem sei que este tema não é pacífico, mas não podemos negar que, ao intervir de forma autoritária, poderemos estar a contribuir para construir pessoas infelizes e até maus profissionais, com a agravante de um dia ouvirmos “ tu é que és culpado... Obrigaste a isso, nem queria esta profissão”.

Deixemos os alunos crescer com responsabilidade, com felicida-de, a vida de cada um é construída pela LIBERDADE !

Já agora, valeu muito a pena ver os golfinhos e, claro, recomendo vivamente!

Votos de bons passeios!

Que futuro?

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Professora Ana Lopes

No dia sete de junho, a turma do 7.º B realizou a apresen-tação / “workshop” aos respetivos encarregados de educação dos tra-balhos realizados ao longo deste úl-timo semestre.

Nessa noite, tivemos o privilégio de ter as “duas estrelas” Ana Margarida e a Leonor Machado que guiaram toda a apresentação, as quais foram simplesmente bri-lhantes.

Organizados por cinco grupos, apresentaram os seus traba-

lhos no auditório do Colégio, a saber: Grupo I – “Clean on”: Joa-

na Cardia, Ana Beatriz Ribeiro, Vitor Lopes, Nuno Cruz, Rodrigo Sousa;

Grupo II - “Por uma vida melhor”: Beatriz Moreira, Gonçalo Ventura, Jaime Curval, João Oliveira, Leonor Machado;

Grupo III – “One day of life”: Ana Margarida, Matilde Azeve-do, Sofia Costa, Catarina Alves, Ma-ria Beatriz;

Grupo IV – “Desporto re-ciclado”: Inês Rocha, Ivan Patrício,

João Azevedo, Matilde Rodrigues;Grupo V – “Labirinto sau-

dável”: Francisco Teixeira, José Afon-so.

Os trabalhos estão dispo-níveis em: https://scratch.mit.edu/studios/2133038/.

Para finalizar, foram vi-sualizadas as gravações realizadas no programa de Rádio e de TV que os discentes elaboraram na visita de es-tudo ao Museu de Transportes e Co-municações, na Alfândega, no Porto.

Áreas de Descoberta – Tecnologias – 7º B«Apresentação / “Workshops”»

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Pelas vinte e uma horas e trinta minutos, todos tiveram um momento de degustação e de con-vívio. Foram momentos de partilha com algumas iguarias gentilmente oferecidas pelos encarregados de educação, aos quais deixamos aqui um agradecimento.

De seguida, por volta das vinte e duas horas, todos se dirigi-ram para os laboratórios de informá-tica. Cada família teve disponível um computador no qual, com o seu res-petivo educando, tinha um desafio:

criar um pequeno jogo no “scratch” “online”. Os resultados estão dispo-níveis em: https://scratch.mit.edu/studios/2133039/.

Foi uma atividade que se revelou bastante enriquecedora para o crescimento e desenvolvimento dos alunos. Outros aspetos a desta-car foram o empenho e colaboração dos alunos, o fortalecimento dos la-ços de união entre a turma e a promo-ção das suas relações interpessoais

Mais uma vez se compro-

va que, com uma sinergia de esfor-ços, se conseguem grandes objeti-vos, mas, acima de tudo, ficam mo-mentos únicos e inesquecíveis que perdurarão na memória de todos: professores, alunos, encarregados de educação e até mesmo de colabo-radores não docentes, que revelaram sempre uma grande disponibilidade.

Mais uma etapa concluí-da, parabéns a todos pelos momen-tos de partilha, colaboração e de alegria nesta caminhada de aprendi-zagem.

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Prof. Filipe Coutinho

Bem cedo, para alguns, ainda de madrugada, começaram a rumar a Fátima de vários pontos do país (Areosa, Carvalhos, Pedroso, Tondela, Mira-Sintra, Setúbal…). Este foi mais um dia de encontro e ação de graças para a Família Clare-tiana, bem no regaço da mãe. Tam-bém do Colégio partiu um grupo de alunos, professores, colaboradores e familiares, que quiseram estar pre-sentes neste dia, mostrando, dessa forma, que a família claretiana não se faz “apenas” de consagrados e consagradas, mas de todos e cada um daqueles que não recusam o seu chamamento e, ao estilo de Claret, procuram viver o Amor de Cristo.

O dia previa-se cheio de momentos e emoções fortes, que começaram mal chegados a Fátima, onde se reencontraram amigos de encontros anteriores, e que os qui-lómetros separaram. Foi junto da imagem de Maria, na capelinha das Aparições, que os corações acelera-ram pela primeira vez… num encon-tro pessoal, e sempre emocional, cada um pôde deixar aos pés da Mãe

todos os momentos de dor e angús-tia, de alegria e júbilo, de fraqueza e de alento, de lágrimas e de sorrisos, que, vividos durante o ano, enrique-ceram cada um dos presentes.

De seguida, todos se re-uniram no auditório do Centro Pau-lo VI, onde, como habitualmente, um grupo de cerca de 250 jovens e adolescentes se preparavam para apresentar o resultado da sua cria-tividade e alegria, num momento de exultação pela vida de cada um, mostrando que, “Como Maria, aco-lhemos o rosto da Misericórdia”, tema escolhido para a peregrinação deste ano. Desta apresentação, des-tacámos a participação dos alunos do curso de Animação Sócio-Despor-tiva e as atletas do Ginástica Acrobá-tica do GDCIC. Viveram-se momentos de grande festividade e comunhão, onde música, dança, canto, ence-nações, mímica e jograis, a tudo os jovens recorreram para expressar a sua alegria por este encontro, por esta família, pelo acolhimento ma-ternal de Maria.

No final, o novo Provin-

cial da Congregação, Pe. Carlos Can-deias, dirigiu-se a todos, alegran-do-se pela presença, pela mostra de vigor e entrega da comunidade claretiana, entrega essa espelhada no exemplo das 3 jovens que realiza-rão uma experiência missionária em S. Tomé Príncipe, apoiadas pela Pro-curadoria das Missões Claretianas, e que receberam de todos os presen-tes uma ovação que certamente as animou na grandiosa tarefa que as espera.

Depois do almoço e do tempo para partilhar histórias, che-gou o momento de, em família, nos reunirmos em torno do altar. Eram 16 horas quando a procissão de entrada irrompeu na Basílica da Santíssima Trindade onde o Coro Claret, do CIC, estava já preparado para animar a celebração. Foi uma celebração emo-cional, marcada pelo estilo próximo do Pe. Carlos Candeias que, na sua homília, não deixou de relembrar a obra de Santo António Maria Claret.

Fica desde já o convite… até para o ano.

Peregrinação da Família Claretiana a Fátima – 4 de junho

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Ateliê Causas Juntam Pessoas

Lembram-se do mais re-cente membro adotado pela Comuni-dade CIC?

O nosso bebé hipotónico está a ser acompanhado no Centro de Reabilitação do Norte em sessões de terapia ocupacional e, a expensas da família, na clínica médica e de reabilitação Kinésio, em Espinho, duas vezes por semana. Sensibiliza-mos a Comunidade Educativa para o facto de o reforço no tratamento implicar um esforço financeiro que a família não conseguiria suportar muito mais tempo, não obstante o

facto de representar um contributo importante na evolução da situação clínica do Dinis.

O Dinis visitou-nos du-rante a ExpoCIC porque os Cursos de Marketing e Estratégia Empresarial e Contabilidade e Gestão desenvolve-ram um projeto de apoio a esta Cau-sa, conseguindo financiar 20 sessões de tratamento no valor de 700 euros.

Em simultâneo, alarga-mos a Causa a uma parceria com a empresa YazaKi, cujos trabalhado-res angariaram algumas dezenas de quilos de tampinhas que serão entre-

gues ao Dinis no final deste mês.Por cá, o ateliê Causas

Juntam Pessoas recolheu, pesou e entregou, em nome de todos os membros da nossa comunidade que quiseram colaborar, 243 quilos de tampinhas.

Continuem a recolher du-rante as férias porque há gestos com valor que não custam nada.

Para saber mais sobre o Dinis, consulte:

https://www.facebook.com/DINIS-O-BEBE-Hipotonico

O Dinis já gatinha!

João Paulo 12.º AJ com os voluntários do “Causas Juntam Pessoas”

Como comunidade ativa e atenta no renovado compromisso com o outro, quisemos associar-mo-nos ao projeto trazido à nossa escola, no âmbito da Formação em Contexto de Trabalho do nosso alu-no João Paulo Silva, discente do 12.º Ano do Curso de Assessoria Jurídica e Documentação. Desafiado o clube “Causas Juntam Pessoas”, desenhá-mos uma campanha que apelou a outras formas de amar, muito a pro-pósito da comemoração do Dia Inter-nacional da Criança com Cancro, que

se celebrou dia 15 de fevereiro ainda sob os efeitos das setas de Cupido.

UM CAFÉ E UM PENSO foi a nossa resposta para o pedido de material (na rubrica de pensos colo-ridos) que alimentou um sorriso nas crianças tão massacradas com os tratamentos de oncologia a que são submetidas.

O nosso desafio foi o de pedir aos elementos da comunidade educativa que abdicassem do choco-late, do pastel de nata ou do “pani-ke” que acompanha o café matinal e

colocassem o corresponde nos mea-lheiros que se encontravam no Bar, na receção e na reprografia.

Cumprimos o nosso com-promisso e trocámos os donativos por caixas de pensos coloridos que o João entregou na ACREDITAR PORTO,

De facto, ACREDITAR tor-na quase tudo possível.

Para mais informação, consulte:http://www.acreditar.org.pt/

“Um café e um penso” porque acreditamos que há outras formas de Amar

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Ateliê Causas Juntam Pessoas

O 11º projeto do Ateliê Causas Juntam Pessoas para o ano letivo, que agora acabou, resultou de uma “barrigada” de sorrisos dos ros-tos dos nossos finalistas voluntários para os de todos os que, na cidade do Porto, com eles se cruzaram no pas-sado dia três de junho.

Antes da dose de reforço de estudo para os exames nacio-nais, estes já “ex-sempre-alunos” CIC aceitaram mais uma causa que junta pessoas, inscrevendo-se como voluntários para o Dia do Nariz Vermelho respondendo ao apelo endereçado ao Colégio pelo pelouro da Div. Ação Social, Voluntariado e

Saúde da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.

O Nariz Vermelho adota, desde 2002, a missão de levar ale-gria à criança hospitalizada, aos seus familiares e profissionais de saúde, através da arte e imagem do Doutor Palhaço, de forma regular e com uma equipa de profissionais com forma-ção específica. O primordial objetivo é assegurar, de forma contínua, um programa de intervenção dentro dos serviços pediátricos de 13 hospitais portugueses, através da visita de 22 doutores palhaços profissionais. Estes artistas têm formação espe-cializada no meio hospitalar e traba-

lham em estreita colaboração com os profissionais de saúde, realizando atuações adaptadas a cada criança e a cada situação.

Estudos publicados “afir-mam que o bom humor contribui para a qualidade da nossa saúde e funcionam como uma espécie de va-cina para o nosso corpo, agindo con-tra vários tipos de doença. Quanto ao sorriso, estimula significativamente nosso cérebro, liberando serotoni-na e endorfinas substâncias que nos dão agradáveis sensações de prazer e felicidade que fazem bem à saúde.”

Os “nossos Doutores” receitaram alegria

Ateliê Causas Juntam Pessoas

Sete foi o número atribuí-do ao projeto “Despias a “T-Shirt” por uma Causa?” lançado pelo ateliê Causas Juntam Pessoas. Propusemo--nos enviar para as Missões, em Ben-guela, 1710 “t-shirts”, representando uma por cada elemento da nossa Comunidade CIC. Iniciámos a cam-panha durante a Semana Cultural e terminámos com um convite espe-cífico, em jeito de desafio, endereça-

do aos nossos alunos do ensino bá-sico. Havia um prémio para a turma vencedora.

E é a um sete, o 7º C, a quem endereçamos os nossos para-béns por terem assumido um com-promisso para com os outros. Foi por certo um dos muitos que preenche-rão os vossos projetos de vida com sentido.

Cumprimos a promessa e

preparámos um prémio coletivo que pudesse constituir uma memória viva do vosso contributo e do nosso agradecimento - Uma manhã no Polo do Ensino Secundário a aprender, fa-zendo uma serigrafia artística sobre uma “t-shirt”. Algo simbólico como prémio das 117 “t-shirts” que anga-riaram.

As imagens falam por siObrigada

O prometido é devido…

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Projeto conjunto do ateliê Causas Juntam Pessoas e Equipa de Animação Pastoral

Ainda assim dezenas de membros da nossa comunidade CIC puseram-se a caminho e vestiram, de novo, a camisola do Banco Alimentar para mais uma campanha de recolha de alimentos. Boa disposição, espí-

rito de missão associados à certeza de que é importante dispor de três horas da nossa vida para dar rosto a causas e projetos que fazem sentido e sublinham a diferença na existên-cia dos outros.

Recolhemos 3 444 quilos de alimentos nos três supermerca-dos onde estivemos.

Mais uma vez, o CIC este-ve onde era preciso.

Era maio, fim de maio, mas chovia como se fosse inverno

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Prof.ª Conceição Coelho

N0 dia vinte e nove de abril, pelas dezoito horas, um gru-po de alunos do 7.º A, do Colégio Internato dos Carvalhos, a convite da Escola de Música de Perosinho, participou no ERASMUS+/ THEIA PROJECT, apresentando, em inglês, um excelente trabalho sobre «Ali-mentação saudável e sustentável em Portugal».

Esta parceria resultou do facto de, em ambas as escolas, o tema PATRIMÓNIO GASTRONÓMICO ser abordado no segundo semestre do presente ano letivo.

No final, os alunos distri-buíram uns desdobráveis mostran-do às delegações da Turquia, Repú- blica Checa, Espanha (Ilhas Caná-rias) e Eslováquia o que o nosso país

tem de melhor.Seguiu-se um delicio-

so conto narrado, «Margarida e as cenouras», no qual, de uma forma simples e lúdica, se lembrou a im-portância dos legumes na nossa ali-mentação, tudo acompanhado pelas orquestras Per Mini e Per Tutti.

FABULOSO! PARABÉNS a todos!

ERASMUS+/ THEIA PROJECT+ Área de Descoberta - 7º A

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Daniel Santos, do 12.º CGME

No dia 6 de janeiro de 2016, as turmas dos cursos de Ele-trotecnia e Automação, de Eletrónica e Telecomunicações, de Informática, de Contabilidade e Gestão, de Infor-mática de Gestão e de Marketing e Estratégia Empresarial, num total de 64 alunos, visitaram as instala-ções da Yazaki Saltano, multinacio-nal japonesa líder mundial na produ-ção de cablagens para automóveis, em Ovar.

Nestas instalações, tra-balham cerca de 2000 colaborado-res, de um total de 250 mil, nos 44 países em que esta multinacional está presente.

O seu fundador foi Sada-mi Yazaki, sendo o seu filho o atual presidente, Shinji Yazaki. Esta go-vernação encontra-se no seu terceiro ciclo, sendo ainda governada pela segunda geração da família.

Durante a visita, os alu-nos contactaram com as linhas de

montagem e todos os processos na produção de cablagens, conheceram os laboratórios de desenvolvimento e de testes e o PTC (“Porto Technical Center”), um dos três centros técni-cos mundiais desta empresa dedica-dos ao desenvolvimento e desenho de cablagens e outros componentes.

Atualmente, também en-globa atividades de gestão de da-dos, logística, produção de aplica-dores, “pricing & costing” e controlo financeiro.

Globalmente, os alunos participantes consideraram uma ex-periência muito enriquecedora pe-dagogicamente, pois conseguiram perceber e ganhar uma nova noção, visão e globalidade da forma de tra-balho de uma empresa de grande di-mensão.

Os alunos foram convi-dados a participar numa atividade, a elaboração de uma frase sobre a sua experiência na Yazaki, opinião e

expectativas. Assim, as frases ven-cedoras foram:

“Yazaki is the future” - Inês Beleza (12.º CGME);

“A big place to work with a bigger future for you” - Carlos Mota (12.º CGME);

“At Yazaki we believe in a better automotive world” - Carlos Rafael Cardoso (12.º CGME).

Em fevereiro, a equipa de Marketing e Promoção da Yazaki visitou as instalações do Colégio In-ternato dos Carvalhos, aproveitando para entregar diplomas de participa-ção na referida visita e de integração na família Yazaki e os prémios aos autores das frases vencedoras.

Estas atividades fazem parte da Prova de Aptidão Tecnológi-ca do aluno de Contabilidade e Ges-tão Daniel Santos, que está a fazer a sua Formação em Contexto de Traba-lho na referida entidade.

Visita de estudo à Yazaki Saltano

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Prof.ª Maria José Fontes

DAREE, 20 anos, tailande-sa, tinha um sonho: estudar e viver num país civilizado onde as mulhe-res tivessem as mesmas oportunida-des que os homens. Sonhava, ainda, levar consigo a sua família.

Bem sabia que, para con-cretizar esse seu sonho, teria, pri-meiramente, de procurar emprego e, só mais tarde, almejar prosseguir a sua formação académica. Decidiu procurar trabalho num país europeu através da internet. Foi numa rede social que conheceu Emílio Nário, um cidadão português de 38 anos. Emílio era muito simpático! Trocaram fotografias. Disse-lhe que tinha uma empresa de limpeza em Portugal e que estava à procura de uma pes-soa para trabalhar como empregada de limpeza a quem oferecia contrato de trabalho, um ordenado mensal de mil euros e seguro de saúde. Esta era a oportunidade de Daree! Inte-ressou-se imediatamente e Emílio comprometeu-se a tratar de toda a documentação e dos bilhetes aéreos para a sua vinda para Portugal. Da-ree chegou a Portugal no dia sete de março de 2015. Mas Daree não “vi-veu feliz para sempre”…

Em Portugal, não foi le-

vada para a empresa de limpeza, como lhe tinha sido prometido, mas sim para uma quinta onde funciona-va uma casa de prostituição situada numa zona isolada de Avintes. Emí-lio não era a pessoa simpática que, na internet, prometeu ajudar, mas o capataz da quinta que lhe disse: “Aqui tu farás tudo aquilo que eu or-denar! Vamos gastar muito dinheiro contigo. Tens de trabalhar para te sustentarmos. Tenho os teus docu-mentos comigo e, se tentares fugir, serás presa pela polícia. Eu também sei onde mora a tua família e, se não me obedeceres, eles pagarão com a própria vida!”.

Daree não queria acre-ditar no que lhe estava a acontecer! Juntamente com outras raparigas e rapazes na mesma situação, era obri-gada a prostituir-se várias vezes ao dia, e todo o dinheiro que recebiam era entregue a Emílio. Não podia falar com os familiares nem sair da casa. Estava abandonada num país estrangeiro! Como forma de intimi-dação, eram agredidos frequente-mente por Emílio, Alcides e Fernan-do. Bebiana, a dona da quinta e da casa de prostituição, era uma conhe-cida apresentadora de televisão cuja

excentricidade a levava a angariar raparigas e rapazes vulneráveis, oriundos de países estrangeiros e com parcos recursos financeiros, de-dicando-os aos seus “negócios”.

Foi a história de Daree que deu o mote para que o 12.º AJ, na disciplina de Técnicas Processuais, abordasse e chamasse a atenção para um tema que leva muitas rapa-rigas e rapazes com o mesmo sonho de Daree a situações de grande vul-nerabilidade e sofrimento físico e psicológico - o “Tráfico de Pessoas” - que é previsto como crime e puni-do no nosso Código Penal, no artigo 160.º, a saber:

“1 - Quem oferecer, entre-gar, recrutar, aliciar, aceitar, trans-portar, alojar ou acolher pessoa para fins de exploração, incluindo a explo-ração sexual, a exploração do traba-lho, a mendicidade, a escravidão, a extração de órgãos ou a exploração de outras atividades criminosas:

a) Por meio de violência, rapto ou ameaça grave;

b) Através de ardil ou ma-nobra fraudulenta;

c) Com abuso de autorida-de resultante de uma relação de de-pendência hierárquica, económica,

12º AJ – Tráfico de Pessoas “A História de Daree”

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de trabalho ou familiar; d) Aproveitando-se de in-

capacidade psíquica ou de situação de especial vulnerabilidade da víti-ma; ou

e) Mediante a obtenção do consentimento da pessoa que tem o controlo sobre a vítima;

é punido com pena de pri-são de três a dez anos. (…)”

O sofrimento de Daree e dos outros rapazes e raparigas que se encontravam na casa de prosti-tuição só terminou quando a Polícia Judiciária, após uma denúncia, con-seguiu desmantelar a rede. Foram colocados numa casa de abrigo no Porto enquanto decorria o processo.

O que vai acontecer a Da-ree e às outras vítimas? Mesmo que ganhem o processo e recebam as in-demnizações por danos físicos e psi-cológicos fixadas pelo Tribunal terão de ser deportadas para os seus paí-ses de origem, uma vez que eram imi-grantes ilegais em Portugal. Segun-do a lei em vigor, qualquer pessoa que não pertença a um país da União Europeia que queira vir trabalhar para Portugal terá, no seu país de origem e antes de vir para Portugal, dirigir-se à representação diplomáti-

ca do país para onde vem trabalhar (embaixada ou consulado), entregar o contrato de trabalho respetivo e, só assim, lhe será emitida uma auto-rização de trabalho/residência que, em princípio, durará o tempo que du-rar esse contrato.

Os objetivos desta ativi-dade eram:

• Aplicar a matéria le-cionada nas aulas sobre o Processo Penal Português;

• Alertar, em geral, os jovens para os perigos de deter-minados comportamentos sociais (prevenção geral), agora mais disse-minados pelas redes sociais que, por serem tão graves, são considerados crime na Lei Portuguesa com conse-quências que podem ir até à aplica-ção da pena de prisão.

A turma preparou, ao lon-go das aulas, todo o processo penal respetivo que culminou com a apre-sentação da audiência de julgamento às turmas do 10.º ano de Humanida-des e ao 11.º AJ, na Semana Cultural.

O julgamento em proces-so comum com intervenção de Tribu-nal coletivo teve lugar no dia 15 de março de 2016, pelas 14h30, no audi-tório do Bloco 1.

O Magistrado do Minis-tério Público deduziu a respetiva acusação pública contra os arguidos Bebiana, Emílio, Fernando e Alcides.

Nos termos da Lei, a pro-va testemunhal foi produzida na au-diência de julgamento.

O Magistrado do Ministé-rio Público e os respetivos Advoga-dos fizeram as suas alegações finais.

Por último, foi lido, pelo coletivo de Juízes, o respetivo Acór-dão condenando os arguidos, em coautoria material, pelo crime de tráfico de pessoas e ainda ao paga-mento de indemnizações cíveis às vítimas.

Todos os alunos prepa-raram o processo e intervieram na audiência de julgamento. A turma convidou, ainda, uma aluna da assis-tência para participar.

Os objetivos foram plena-mente cumpridos! As expectativas foram superadas!

Parabéns à turma!

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Prof.ª Conceição Coelho

«Era uma vez uma prin-cesa chamada Beatriz, que vivia no Castelo da Abundância.

Iam lá príncipes de toda a parte para lhe pedirem a mão em casamento, porém a princesa troça-va deles, porque era vaidosa e arro-gante.

Por fim, só restavam mais três…

Mas a princesa também se riu deles e desprezou-os a todos.

Então, Sua Majestade, o rei do Castelo da Abundância, far-to de aturar uma filha embirrenta, anunciou que a daria ao primeiro homem que aparecesse no castelo, fosse ele príncipe, músico ou pobre de pedir!

Ora, apareceu logo um músico, cantando uma canção lindís-sima. E o rei, que gostou muito de a ouvir, deu ao músico a princesa como recompensa!»

O resto é fácil de adivi-nhar…

Sempre que apresento uma proposta para um teatro, difícil mesmo é conseguir papéis para tan-tos candidatos a atores, o que me deixa muito feliz!

Assim aconteceu logo que decidimos apresentar esta deliciosa história, passada em tempos que já lá vão, mas que bem poderia ter uma

data recente, dada a intemporalida-de do assunto abordado.

Os ensaios começaram, timidamente, em fevereiro, à sexta--feira à tarde… Porém, a incompati-bilidade de horários ditaria novas regras. Entretanto, neste grupo tão heterogéneo, a confiança e a empatia foram aumentando e todos sentimos necessidade de mais tempo e espa-ço, pelo que os sábados à tarde pas-saram a ser nossos: ensaiávamos, conversávamos, trocávamos expe-riências artísticas e não só! Também escolhemos o guarda-roupa, os ade-reços e os penteados, e tudo acabava à volta de um lanche, que foi crescen-do em qualidade e quantidade.

E, tal como nas histórias de príncipes e princesas, as semanas foram passando… até chegar o dia de ontem, cinco de maio.

Depois de uma tarde de ensaio geral, o jantar foi em conjunto para relaxar e acalmar os nervos.

Às vinte e uma horas, no Auditório Claret, as luzes da ribalta iluminaram uma excelente represen-tação, várias vezes aplaudida pelo imenso público que enchia o espaço.

Não resisto a personali-zar os meus PARABÉNS e AGRADECI-MENTOS a todos os que contribuíram para esta noite, em particular aos alunos/atores do décimo segundo

ano: Mariana Carvalho, do 12.º A; Sofia Magalhães, Rita Reis e Diana Pinto, do 12.º AJ; Diogo Coutinho e Lia Jesus, do 7.º A; Ana Margarida, Matilde Rodrigues e Leonor Macha-do, do 7.º B; João Castro, David Mon-teiro, Paulo Rocha, Miguel Costa, Eduardo Sousa, Sofia Capelas, Luísa Casalta, Catarina Duarte, Matilde Silva, Dinis Caldeira, Maria Oliveira, Vítor Soares, Sofia Cruz, Tiago Dias, Martim Pereira e Íris Braga, do 6.º A; Carolina Monteiro, Leonor Barbos e Sofia Monteiro, as três alunas do Colégio Oceanus; Daniela Moreira, o meu «braço direito»; Sandra Silva, a minha colega; os músicos do 6.º A: na guitarra, Gonçalo Marques e Eduardo Sousa; no trombone, David Monteiro e Paulo Rocha; e, no piano, Miguel Costa; e, ainda, um rasgado elogio ao coro de Tabosa, do qual também faz parte a Daniela Moreira, que «mergulhou de cabeça» neste projeto, iluminando musicalmente toda a representação.

Como tudo na vida, tam-bém este teatro nasceu, cresceu, apresentou-se e, depois, acabou!

Ficam os registos na me-mória de quem nele participou e nas muitas fotos que acompanham esta reportagem.

adaptação de «O Príncipe Nabo», de Ilse Losa

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Prof. Américo Santose Prof. Sílvio Roque

No dia 7 de abril de 2016, os alunos do 11.º ano dos cursos de Contabilidade de Gestão, de Infor-mática de Gestão e de Marketing e Estratégia Empresarial, da área de Ciências Económicas, visitaram o Centro de Informação Europeia Jac-ques Delors (CIEJD), acompanhados por dois dos seus professores, Dr. Américo Santos e Dr. Sílvio Roque, com o objetivo de assistir a uma apresentação interativa, com a dura-ção aproximada de 1 hora, subordi-nada ao tema “O processo de cons-trução europeia”.

A deslocação iniciou-se às 7h45, não faltando entusiasmo e vontade de aprender, de forma dife-rente, alguns dos conteúdos lecio-nados na disciplina de Economia A sobre a União Europeia.

O CIEJD é um serviço pú-blico criado para transmitir aos ci-dadãos informação sobre a União Europeia, em língua portuguesa. Integrando a Direção-Geral dos As-suntos Europeus do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o propósito do CIEJD consiste em proporcionar aos cidadãos um conhecimento fun-damentado sobre os valores, políti-cas, instituições e programas da UE, de modo a permitir uma cidadania europeia mais ativa e participativa e também um melhor aproveitamento das múltiplas oportunidades gera-das pela UE.

A apresentação reve-lou-se de primeiríssima qualidade, tendo a visita de estudo alcançado plenamente os seus objetivos, con-tribuindo, indubitavelmente, para a

sistematização e consolidação dos conhecimentos adquiridos durante as aulas.

Durante a apresentação, quer o comportamento quer os co-nhecimentos que os alunos revela-ram possuir acerca da União Euro-peia foram largamente elogiados pela formadora do Centro.

No final, cada aluno re-cebeu documentação diversa sobre a União Europeia, permitindo-lhe aprofundar os seus conhecimentos na matéria.

Sobre a matéria em ques-tão, destacam-se hiperligações im-portantes, a saber: www.ciejd.pt; www.aprendereuropa.pt; e www.europa.eu.

Visita de Estudo ao Centro Informação Europeia Jacques DelorsPalácio da Cova da Moura – Rua da Cova da Moura, 1 – 1350-115 Lisboa

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Ana Cláudia, do 12.º QABT

Na semana de quatro a sete de abril, realizou-se uma visita de estudo ao complexo químico de Huelva, na qual participaram os alu-nos das turmas de Química, Ambien-te e Qualidade e de Biotecnologia, desta apenas os da via tecnológica, ambas do 12.º ano.

Acompanhados pelos professores Joaquim Baptista e Ri-cardo Silva, os alunos embarcaram numa viagem cujos principais ob-jetivos passavam pela aquisição e aprofundamento de conhecimentos basilares para esses cursos, mas também despertar o interesse para a cultura de outros países, bem como estreitar laços de amizade e sociali-zação entre todos os intervenientes.

Assim, tal como previsto, às 8h30, alunos e professores con-centraram- se no pavilhão do ensi-no básico para o início desta visita, estando a animação escondida pelo sono matinal. A viagem, de aproxi-madamente oito horas, foi feita sem contratempos, apesar de São Pedro não ajudar, obrigando a um piqueni-

que improvisado, mas cheio de boa disposição e de boas iguarias.

No segundo dia, após um reconfortante “desayuno”, rumou--se a Sevilha, uma cidade espanho-la situada a sudoeste da Península Ibérica, na Comunidade Autónoma de Andaluzia. O “Reales Alcázares” de “Sevilla” captou a atenção de to-dos pelas conjugações de diversos estilos arquitetónicos e arte, mas também pelos seus magníficos jar-dins e vegetação envolvente. Com um passeio pelo belo Parque “María Luísa”, a visita prosseguiu, após um reconfortante almoço, até se chegar à majestosa Praça de Espanha, onde se faz jus à cultura espanhola. Esta praça é atravessada por um canal cujas quatro pontes representam os quatro antigos reinos da Espanha, e onde foi possível recarregar energias através de um relaxante e divertido passeio de barco. Antes do Museu “Casa de la Ciencia”, a atenção re-caiu sobre o Consulado Português em Sevilha, imponente pelo peso da sua história. Chegando ao museu,

um espaço aberto dedicado a aman-tes da ciência, várias exposições fo-ram apreciadas, dentre as quais uma exposição chocante pela sua crua e desnudada realidade, a exposição “Escreta”, onde os dejetos huma-nos foram vistos como uma fonte de estudo científico. Para além desta exibição, outras como a “Memoria”, onde é dada uma particular atenção aos cinco sentidos, já que estes são fundamentais para a construção da memória do ser humano, a exposi-ção “Leonardo DaVinci”, que dá vida aos esboços deste génio que nascera fora do seu tempo, e a “Geosevilla”, com a visualização de diversos mine-rais, fósseis e rochas, que apresenta uma história visual do processo geo-lógico que ocorreu e moldou o nosso planeta desde o Paleozoico até aos dias de hoje.

O dia seguinte começou com a visita à estátua de Cristóvão Colombo, local onde o descobridor partiu em direção à descoberta da Índia pelo Ocidente. Tal como na ciência, onde algumas das maiores

Visita de Estudo ao Complexo Químico de Huelva

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descobertas ocorrem por acidente, Cristóvão Colombo não descobriu o caminho marítimo para a Índia via ocidente, mas acabou por descobrir a América. De seguida, visitou-se a empresa “Atlantic Copper”, uma das maiores fábricas produtoras de co-bre a nível mundial. A matéria-prima utilizada nesta fábrica provém da ex-tração mineira, nomeadamente das minas de Neves-Corvo em Portugal. Desde o minério à entrada, que con-tém cerca de 15% (m/m) de cobre, até à eletrólise para a obtenção do produto final, cobre com uma pureza de 99,99% (m/m), pudemos tomar contacto com os vários processos desenvolvidos e aperfeiçoados pela empresa. Elevada condutividade térmica e elétrica, maleabilidade, resistência à corrosão, e poder an-timicrobiano são apenas algumas das várias propriedades do cobre, que é utilizado como a matéria- pri-ma ideal para a produção de fio de cobre de alta especificação e da sua subsequente utilização em vários nú-cleos e máquinas de fio esmaltado.

Para além do cobre, nesta indústria, também se obtêm outros produtos, tal como o ácido sulfúrico, que se comercializa para outros processos industriais, nomeadamente na pro-dução de adubos químicos. Outros compostos mais ou menos nobres são separados durante o processo da fundição, por exemplo silicatos de ferro, que são incorporados no alcatrão das autoestradas, e tam-bém ouro e prata, metais de elevado valor monetário. Depois da visita à “Atlantic Copper”, o périplo ao com-plexo Químico de Huelva, o 3.º maior da Europa, prosseguiu podendo-se visualizar a forma como as diver-sas unidades fabris cooperam entre si, fundamentalmente em termos energéticos. Foi também evidente o grande cuidado ambiental na labo-ração deste complexo químico, bem patente nas vastas plantações de morangos, vizinhas das várias fábri-cas ali existentes. Durante este dia, houve ainda a oportunidade de visi-tar o “Molle das Caravelas”, onde se apreciaram as réplicas de duas Ca-

ravelas, comandadas por Cristóvão Colombo na viagem de descoberta da América, “Niña” e “Pinta”.

No regresso a casa, na quinta-feira, houve tempo, ainda, para parar no Parque das Nações, em Lisboa, aproveitando um pouco daquilo que este espaço tem para oferecer em termos culturais e gas-tronómicos. A chegada ao Colégio deu-se por volta das 18h00, foi pau-tada pela alegria do reencontro de familiares e pela saudade que já se fazia sentir do convívio e da boni-ta cidade de Huelva. Como alguém referiu, tudo faz sentido e se com-pleta quando se regressa são e salvo ao ponto de partida, quando se che-ga a casa!

A opinião unânime dos in-tervenientes é a de que a viagem foi bastante profícua, não apenas a ní-vel científico e cultural, mas também pela aproximação de laços de amiza-de e companheirismo entre todos os que participaram nesta visita.

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Grupo Desportivo CIC

AndebolNazaré Cup

Entre os dias 21 e 24 de março de 2016, realizou-se o XXIX Nazaré Cup.

O Grupo Desportivo do Colégio Internato dos Carvalhos es-teve presente com uma comitiva de 43 atletas, 4 treinadores e 1 oficial, divididos em três escalões: Infantis, Iniciados e Juvenis.

Durante o torneio, todas as equipas realizaram 6 jogos, fican-do a equipa de Infantis em 2.º lugar; a de Iniciados, em 7.º lugar; e a de Juvenis, em 4.º lugar.

Salientamos, sobretudo, o excelente ambiente que se viveu durante estes quatro dias na Naza-ré, pois este foi um torneio em que o espírito de grupo, de união e de camaradagem entre todas as equi-pas foi evidente e sai reforçado, já que crescemos não só como atletas, mas também como pessoas. Saí-mos da Nazaré com o sentimento de dever cumprido e com vontade de regressar.

Pelo CIC... TUDO!

InfantisA equipa “A” de infantis

do Grupo Desportivo do Colégio In-ternato dos Carvalhos classificou-se no 3º lugar da série A da PO 15 - En-contro Regional de Infantis e apurou-

-se para o Nacional. A equipa “B” ter-minou em primeiro lugar da série D.

A nossa equipa “A” de infantis apurou-se para o Encontro Nacional de Infantis que se irá reali-zar em Braga, entre os dias 16 e 19 de junho. Após 14 jogos muito dispu-tados, a nossa equipa terminou em 3º lugar com os mesmos pontos do 2º classificado, contando com 9 vitó-rias e 5 derrotas no seu percurso. É o terceiro ano consecutivo que o GDCIC se apura para o Encontro Nacional de Infantis.

A nossa equipa “B” ficou em 1º da série D com 8 vitórias, 1 empate e apenas 1 derrota, conse-guindo excelentes resultados e cum-prindo com o seu principal objetivo: dar muita competitividade a atletas infantis e minis de forma a preparar-mos o futuro do clube.

Aproveitamos para agra-decer todo o apoio que nos foi pres-tado ao longo de toda a época por colaboradores, oficiais e pais dos atletas.

Parabéns a todos os atle-tas pela sua dedicação e ambição! Pelo CIC... TUDO!

Iniciados Conquista do 3º lugar na-

cional – medalha de bronze

Mensagem do treinador:Há algo de especial numa

medalha de bronze. Para alguns, represen-

ta um prémio de consolação; para outros, é uma memória de um ouro falhado. A nossa medalha, que tive-mos de a conquistar a um adversário notável, representa o nosso modo de encarar não só o desporto, mas tam-bém a vida. É que, no dia seguinte ao vermos o nosso sonho esvanecer-se, agarrámo-nos à coragem de quem é guerreiro, fomos à luta e triunfamos!

Se levarmos isto para a vida, já não precisamos de mais nada.

Preferíamos a medalha de ouro? Claro que sim. Mas o caminho é longo e ainda agora começamos... Temos tempo, paixão e dedicação para ir buscar centenas de medalhas de ouro. Esta medalha de ouro está bem entregue. Um dia, vai estar bem entregue à volta do nosso pescoço...

Agradecemos assim, pu-blicamente, o apoio incondicional dos nossos pais, o “fair-play”, digno de andebolistas, dos nossos adver-sários, a entrega e dedicação dos nossos dirigentes e a luz encaminha-dora dos nossos diretores.

“Crescemos juntos, bri-lhamos juntos”

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Jogo 1 - Primeiro jogo feito, primeira vitória conquistada! Atrás dela fuzileiros!

Jogo 2 - Não foi o resulta-do que queríamos. O facto de termos disputado 2 jogos consecutivos não é brincadeira, mas fomos guerreiros. Como sempre! Amanhã, meia final contra o grande Águas Santas às 16h. Atrás dela Fuzileiros!

Jogo 3 - Caímos. Outra vez! De pé. Hoje vou falar só para vocês. Quero que saibam e tenham memória da entrega que foi preciso para chegar aqui. Com a consciência de que o brilho da nossa época veio da nossa alma e do quanto trabalha-mos. Não vamos buscar estrelas a outros lados para nos agigantarmos. Mostramos a todos que é possível voar tão alto assim, através do tra-balho duro e paixão absurda. Cresce-mos juntos, brilhamos juntos. Sejam assim sempre! A vida irá sorrir-vos para sempre. Obrigado aos 30!

Jogo 4 - Enormíssimo jogo de andebol. Após prolongamento, num jogo leal e muito bem jogado, conquistamos outra vez o terceiro lugar. Num jogo, mostramos toda a nossa alma, e como somos enormes em tudo o que fazemos! Dentes cer-rados, jogo de equipa e jogar com o coração. Medalha de bronze.

TénisCTTrofa

No fim de semana de 14 e 15 do mês de maio, os atletas Gonça-lo Cardoso e Manuel Moreira partici-param na etapa 10 da mesma com-petição, desta vez no CTTrofa onde passaram a fase de grupos como primeiro e segundo classificados, respetivamente, nos seus grupos, sendo eliminados no domingo nos oitavos de final. Finalizamos esta no-tícia com a convocatória do Manuel Moreira para a jornada de deteção de talentos do escalão sub-8 que se irá realizar em Águeda no dia 3 de Ju-nho e dando os parabéns aos atletas pela boa prestação que têm tido nos torneios realizados.

Ginástica Artística III Liga Norte

No dia 28 de maio, rea-lizou-se a III Liga do Norte e o Cam-peonato Distrital de Infantis e Níveis de Ginástica Acrobática em Vila do Conde.

No período da manhã, desenrolou-se a III Liga do Norte - torneio com a particularidade de ter duas fases, uma em Portugal e outra em Espanha. Durante a manhã, da nossa equipa, prestaram contas as nossas ginastas do escalão juvenil e do escalão iniciado. De destacar o par feminino juvenil que conseguiu ultrapassar os mínimos (49,000 pon-tos) que lhes daria acesso ao Cam-peonato Nacional.

Igualmente, no escalão iniciado, o trio feminino apresentou um belo esquema que lhes permitiu alcançar 25,100 pontos, que também lhes daria acesso ao Campeonato Nacional. Na classificação por equi-pas no escalão iniciado, o CIC ficou no 4.º lugar com 71,500 pontos.

No período da tarde, foi a vez dos escalões de níveis e do es-calão infantil disputarem o Campeo-nato Distrital. Para os treinadores, o mais importante foi, sem dúvida, ver três trios recém-formados a es-trearem-se pela primeira vez numa competição e logo com prestações dignas dum Campeonato Distrital. De destacar o 2.º lugar alcançado pelo par infantil Anita Rendeiro/Ma-ria Arezes que ficaram a 0,05 pontos de alcançar a medalha de ouro; e ain-da o 2.º lugar de um dos trios infantis que se estreou da melhor maneira possível. Relativamente à classifi-cação por equipas, o CIC sagrou-se campeão distrital por equipas no

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escalão infantil.

JUVENIS - Base (9 -16 anos):Filipa Dias / Catarina Pin-

to - 4.º lugar; Matilde Pinho / Luana Rocha / Catarina Martins - 6.º lugar.

INICIADOS (8-15 anos):Kátia Almeida / Matilde

Azevedo - 7.º lugar; Sofia Teixeira / Maria João Lobo - 11.º lugar; Catarina Rendeiro / Matilde Pereira - 12.º lu-gar; Sara Teixeira / Carolina Marques / Ana Leandro - 9.º lugar.

NÍVEIS e ESCALÃO B:Leonor Cunha / Maria

Barradas / Rita Ferreira - 4.º lugar; Inês Pina / Leonor Castro / Rosari-nho Barros - 7.º lugar; Mariana Fidal-go / Maria Augusto - 5.º lugar.

INFANTIS (6 -12 anos):Anita Rendeiro / Maria

Arezes - 2.º lugar; Inês Morgado / Joana Ribeiro / Inês Germano - 2.º lu-gar; Carlota Morais / Inês Lage / Inês Correia - 6.º lugar.

TaekwondoCampeonato Nacional sub-21

No passado dia 28 de maio, a nossa Associação organizou o Campeonato nacional sub-21 de taekwondo de Combates no Colégio Internato dos Carvalhos.

A prova teve a presença dos melhores atletas de Portugal, e os jogos correram muito bem. Aliás, o Diretor Técnico da Federação Por-tuguesa de Taekwondo e o Diretor do Colégio demonstraram satisfação pela forma como decorreu a prova.

Nos resultados da nossa equipa, tivemos a nossa Ana Rita Pa-trício que, só com 15 anos, conseguiu tirar a medalha de prata, sagrando--se este ano bicampeã de juniores e vice-campeã de sub-21.

VoleibolFesta Voleibol Sunset

No dia 4 de junho de 2016, realizou-se mais uma “SUN-SET party” CICVolei. Esta festa foi organizada pela secção de voleibol do Grupo Desportivo, nomeadamen-te pelo coordenador Nuno Pereira e pelas diretoras Ana Lúcia Sá, Maria João Oliveira, Liseta Camboa, Pau-la Oliveira e Fernanda Silva. No dia da festa, juntamos mais uma vez os antigos atletas do Clube. Estes, jun-

tamente com as atuais atletas, pais, familiares e amigos, enalteceram o objetivo principal deste evento, jun-tar toda a família do Voleibol do Colé-gio dos Carvalhos num convívio sau-dável, onde todos pudessem reviver momentos do passado, para alguns distante, para outros um pouco mais recente. A época irá culminar com a participação num torneio internacio-nal de voleibol, o AMB. Irá decorrer em Espinho entre os dias 26 de Junho e 2 de Julho e irá juntar equipas de diversos países da Europa, África, América do Norte e América do Sul.

Departamento Musical

E chegamos ao fim de mais um ano cheio de música! Para-béns aos nossos alunos que termi-naram todos com mérito o ano letivo nos seus instrumentos.

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CICOs alunos do ensino secundário viveram um momento de festa ao final da tarde do dia 2 de junho, último dia de aulas do ano letivo.

A partir das 16h30, todos os caminhos iam dar às traseiras do edifício do ensino secundário para, ao som da música, encerrarem

o ano letivo.O “dj” Miguel Psi da Rá-

dio Nova Era marcou o ritmo. Foram momentos de confraternização, de muita música, mas, sobretudo, de muita alegria, que sempre acompa-nha a vida desta comunidade educa-tiva.

As fotos que acompa-

nham estas linhas falam por si. Há que “recarregar baterias” para os desafios que, para muitos, se aproxi-mam: os exames.

Votos de que o esforço de todos seja compensado com excelen-tes resultados académicos.

Festa de encerramento do ano letivo ensino secundário

CICOLORS

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