20
ORIENTAÇÕES 1. As respostas devem ser preenchidas EXCLUSIVAMENTE A CANETA (AZUL OU PRETA); 2. TODAS AS QUESTÕES OBJETIVAS devem conter justificativas; 3. Preencha a folha de respostas que está no final deste trabalho. Questão 01 - (UNIFOR CE) No quadrinho abaixo, observamos um problema de comunicação entre os personagens. Assinale a alternativa que apresenta o elemento da comunicação que levou a esse problema. a) Canal. b) Código. c) Referente. d) Mensagem. e) Receptor. Questão 02 - (UERJ) Olho as minhas mãos Olho as minhas mãos: elas só não são estranhas Porque são minhas. Mas é tão esquisito distendê-las Assim, lentamente, como essas anêmonas do fundo do mar... Fechá-las, de repente, 5 Os dedos como pétalas carnívoras! Só apanho, porém, com elas, esse alimento impalpável do tempo, Que me sustenta, e mata, e que vai secretando o pensamento Como tecem as teias as aranhas. A que mundo 10 Pertenço? No mundo há pedras, baobás 1 , panteras, Águas cantarolantes, o vento ventando E no alto as nuvens improvisando sem cessar. Mas nada, disso tudo, diz: “existo”. 15 Porque apenas existem... Enquanto isto, O tempo engendra a morte, e a morte gera os deuses E, cheios de esperança e medo, Oficiamos rituais, inventamos 20 Palavras mágicas, Fazemos COLÉGIO SHALOM Ensino Fundamental II 9º ANO Prof. Me. Clécio Oliveira Língua Portuguesa Aluno (a): _____________________________________ TRABALHO DE RECUPERAÇÃO ________________________________ ________________________________ ________________________________ _______________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________

COLÉGIO SHALOM TRABALHO DE Ensino Fundamental II ...colegioshalomudi.com/upload/Trabalho_de_Portugues_9ano.pdf · O NAVIO NEGREIRO - Castro Alves (fragmento) Negras mulheres, suspendendo

Embed Size (px)

Citation preview

65

ORIENTAÇÕES

1. As respostas devem ser preenchidas EXCLUSIVAMENTE A CANETA (AZUL OU PRETA);

2. TODAS AS QUESTÕES OBJETIVAS devem conter justificativas;

3. Preencha a folha de respostas que está no final deste trabalho.

Questão 01 - (UNIFOR CE)

No quadrinho abaixo, observamos um

problema de comunicação entre os

personagens. Assinale a alternativa que

apresenta o elemento da comunicação que

levou a esse problema.

a) Canal.

b) Código.

c) Referente.

d) Mensagem.

e) Receptor.

Questão 02 - (UERJ)

Olho as minhas mãos Olho as minhas mãos: elas só não são estranhas

Porque são minhas. Mas é tão esquisito distendê-las

Assim, lentamente, como essas anêmonas do

fundo do mar...

Fechá-las, de repente, 5Os dedos como pétalas carnívoras!

Só apanho, porém, com elas, esse alimento

impalpável do tempo,

Que me sustenta, e mata, e que vai secretando

o pensamento

Como tecem as teias as aranhas.

A que mundo 10Pertenço?

No mundo há pedras, baobás1 , panteras,

Águas cantarolantes, o vento ventando

E no alto as nuvens improvisando sem cessar.

Mas nada, disso tudo, diz: “existo”. 15Porque apenas existem...

Enquanto isto,

O tempo engendra a morte, e a morte gera os

deuses

E, cheios de esperança e medo,

Oficiamos rituais, inventamos 20Palavras mágicas,

Fazemos

COLÉGIO SHALOM

Ensino Fundamental II – 9º ANO

Prof. Me. Clécio Oliveira – Língua Portuguesa

Aluno (a): _____________________________________

TRABALHO DE

RECUPERAÇÃO

________________________________

________________________________

________________________________

_______________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

Poemas, pobres poemas

Que o vento

Mistura, confunde e dispersa no ar... 25Nem na estrela do céu nem na estrela do mar

Foi este o fim da Criação!

Mas, então,

Quem urde eternamente a trama de tão velhos

sonhos?

Quem faz – em mim – esta interrogação? (QUINTANA, Mário. Apontamentos de história sobrenatural.

Porto Alegre: Globo, 1984.) A metalinguagem pode ser percebida quando,

em uma mensagem, a linguagem passa a ser

o próprio objeto do discurso.

A metalinguagem não está presente na

seguinte alternativa:

a) “A que mundo / Pertenço?” (v. 9 -

10)

b) “Fazemos / Poemas, pobres poemas”

(v. 21 - 22)

c) “Foi este o fim da Criação!” (v. 26)

d) “Quem faz – em mim – esta

interrogação?” (v. 29)

Questão 03 - (ESCS DF)

BALADA DAS TRÊS MULHERES

DO SABONETE ARAXÁ Manuel Bandeira

As três mulheres do sabonete Araxá me invocam,

me

bouleversam, me hipnotizam.

Oh, as três mulheres do sabonete Araxá às 4 horas

da

tarde!

O meu reino pelas três mulheres do sabonete

Araxá.

Que outros, não eu, a pedra cortem

Para brutais vos adorarem,

Ó brancaranas azedas,

Mulatas cor da lua vêm saindo cor de prata

Ou celestes africanas:

Que eu vivo, padeço e morro só pelas três

mulheres

do sabonete Araxá!

São amigas, são irmãs, são amantes as três

mulheres

do sabonete Araxá?

São prostitutas, são declamadoras, são acrobatas?

São as três Marias?

Meu Deus, serão as três Marias?

A mais nua é doirada borboleta.

Se a segunda casasse, eu ficava safado da vida,

dava

pra beber e nunca mais telefonava.

Mas se a terceira morresse... Oh, então, nunca

mais a

minha vida outrora teria sido um festim!

Se me perguntassem: Queres ser estrela? Queres

ser

rei? Queres uma ilha no Pacífico? um bangalô em

Copacabana?

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

Eu responderia: Não quero nada disso tetrarca. Eu

só quero as três mulheres do sabonete Araxá:

O meu reino pelas três mulheres do sabonete Araxá!

A função de linguagem, além da função poética,

que predomina no poema é:

a) emotiva;

b) fática;

c) metalinguística;

d) conativa;

e) referencial.

Questão 04 - (IBMEC SP)

O NAVIO NEGREIRO - Castro Alves

(fragmento)

Negras mulheres, suspendendo às tetas

Magras crianças, cujas bocas pretas

Rega o sangue das mães:

Outras moças, mas nuas e espantadas,

No turbilhão de espectros arrastadas,

Em ânsia e mágoa vãs!

E ri-se a orquestra irônica, estridente...

E da ronda fantástica a serpente

Faz doudas espirais ...

Se o velho arqueja, se no chão resvala,

Ouvem-se gritos... o chicote estala.

E voam mais e mais...

Presa nos elos de uma só cadeia,

A multidão faminta cambaleia,

E chora e dança ali!

Um de raiva delira, outro enlouquece,

Outro, que martírios embrutece,

Cantando, geme e ri!

No entanto o capitão manda a manobra,

E após fitando o céu que se desdobra,

Tão puro sobre o mar,

Diz do fumo entre os densos nevoeiros:

"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!

Fazei-os mais dançar!..."

Além da função poética, qual outra função da

linguagem prevalece no poema de Castro Alves?

a) metalinguística

b) referencial

c) apelativa

d) fática

e) emotiva

Questão 05 - (UNIFICADO RJ)

Os sonhos também envelhecem Os sonhos! Esses companheiros que movem a vida,

que vêm de mãos dadas à existência!

Sonhos que se realizam, sonhos possíveis,

impossíveis sonhos, fáceis e difíceis, alavanca de

cada dia. 5Sonhos dormidos, sonhos bem acordados.

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

Li em algum lugar que os “sonhos são os

primeiros passos para as realizações”. Verdade,

porque se realiza o que se pensa, se pensa o que

se sonha. Engatinhamos em pensamento, damos

os primeiros passos, andamos 10rumo à vitória,

pelo menos deveria ser assim.

Estava pensando que os sonhos, assim como tudo,

ficam velhos. Feio isso, não é?

Sonhos velhos, velhos sonhos, que se cansaram de

sonhar, que enrugaram a cara, a esperança, a

vontade. 15Pergunto-me se os sonhos ficam velhos

ou se erramos nas projeções de realização.

Seguimos com tantos sonhos e vejo que alguns

passam do sonho ao desafio a si mesmo.

Muitas vezes, quando se chega ao pé do sonho, 20quando o temos nas mãos, não é mais

importante, apenas vencemos um desafio, não

alcançamos o sonho bonito, digladiamos com a

força de fazer, quer se queira ainda ou não.

A dialética da vida, essa pressa de mudar tudo, faz 25as óticas mudarem também. Muitas vezes não

percebemos e continuamos a trilhar na mesma

estrada, como se as árvores que a enfeitam não

fossem outras, à medida que se evolui... Como se

o tempo não passasse pela metamorfose de dia e

noite, de chuva e sol. 30Continuamos as mesmas velhas pessoas, com os

mesmos sonhos.

Os sonhos também envelhecem, mas podem

passar pela plástica da visão ampla e serem novos,

novos sonhos, com cara de menino, com cara de

vida, na nossa 35cara de vencedor...

Importante se faz tirar o véu que cobre a

jovialidade do sonho, identificar sua velhice, vê-

lo deitado e cansado de ser sonhado, interromper

o desafio, fazer renascer, melhor, moderno e

possível... LAGARES, Jane (adaptado).

Disponível em: http://prosaepoesia.com.br/cronicas/

sonhos_envelhecem.asp.

Acesso em: 12 nov. 2006. Em “Feio isso, não é?” (l. 12), a função da

linguagem existente no segmento destacado

é:

a) emotiva.

b) conativa.

c) metalinguística.

d) poética.

e) fática.

Questão 06 - (UNIRG TO) Overbook

Vivo com alguns amigos e com uns poucos

inimigos.

Todos necessários ou, pelo menos, inevitáveis.

São pessoas diferentes, com diferentes idades,

nomes e apelidos próprios.

Diferem também no jeito de encarar e sentir a

coisas.

Uns eu conheço bem, outros nem tanto.

Acordamos e dormimos juntos e, enquanto

escrevo esta coluna, estamos todos ocupando o

assento 4D de um avião.

Um em cima do outro, sobrepostos. Felizmente

pelo custo de uma única passagem.

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

Somos eu, o Filho de meu pai, o Pai da minha

filha, o Marido de minha mulher, do Dono da

minha empresa, o Religioso, o

Gozador, o Boêmio, o Rebelde, o Civilizado...

contei uns 17.

Estamos todos a caminho de Londrina, a trabalho.

Nem todos querem viajar. Duas horas antes,

alguns não queriam fazer a barba.

Tudo é resolvido numa espécie de reunião de

condomínio. O prédio não tem síndico.

O avião se prepara para decolar: o Religioso reza

uma “avemaria”, enquanto o gozador pega o

gancho da “ave” e vai trocando a letra “ave,

Maria, cheia de garças, sabiá é convosco, bem-te-

vi entre nós...” enche a prece de passarinhos –

mesmo assim é uma prece. Ele acha que Deus é

humor.

O avião ainda nem saiu do chão e o passageiro da

frente deita a poltrona com violência. O Rebelde

tenta se livrar das cordas, sem sucesso – o Dono

da empresa e o Civilizado acham prudente

amarrá-lo quanto viajamos a negócios.

Nós de marinheiro.

Não conheço Londrina, mas ouvi muito sobre a

cidade na minha infância.

O Sobrinho do meu tio é o mais animado com a

viagem, começa a planejar programas,

atrapalhando a concentração do

Dono da minha empresa, que queria repassar os

tópicos da apresentação.

Os dois começam a discutir, para desespero do

Boêmio, que queria dormir.

A aeromoça passa oferecendo balas. O Neto do

meu avô enche a mão.

O colunista vai parando por aqui, porque o piloto

acaba de avisar que vamos entrar numa zona de

turbulência.

O comentário do Gozador é impublicável.

Que frase do texto demonstra um exercício

metalinguístico?

a) “Nem todos querem viajar.”

b) “Ele acha que Deus é humor.”

c) “O colunista vai parando por aqui.”

d) “O avião se prepara para decolar.”

Questão 07 - (IFRS)

Poema em linha reta 01 Nunca conheci quem tivesse levado porrada.

02 Todos os meus conhecidos têm sido campeões em

tudo.

03 E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas

vezes vil,

04 Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,

05 Indesculpavelmente sujo,

06 Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para

tomar banho,

07 Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,

08 Que tenho enrolado os pés publicamente nos

tapetes das etiquetas,

09 Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e

arrogante,

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

10 Que tenho sofrido enxovalhos e calado,

11 Que quando não tenho calado, tenho sido mais

ridículo ainda;

12 Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,

13 Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços

de fretes,

14 Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido

emprestado sem pagar,

15 Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho

agachado

16 Para fora da possibilidade do soco;

17 Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas

ridículas,

18 Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste

mundo.

19 Toda a gente que eu conheço e que fala comigo

20 Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,

21 Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na

vida...

[...]

22 Arre, estou farto de semideuses!

23 Onde é que há gente no mundo?

24 Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? […]

PESSOA, Fernando. Fernando Pessoa - Obra Poética.

Cia. José Aguilar Editora: Rio de Janeiro, 1972. p. 418. No texto, predomina a função de linguagem

a) apelativa, pois o poema procura influenciar e

orientar o comportamento do leitor, por meio da

utilização de verbos no modo imperativo.

b) fática, porque o poema testa o funcionamento

do canal de comunicação.

c) emotiva, porque o poema está centrado na

expressão dos sentimentos, emoções e opiniões do eu

lírico.

d) referencial, porque a intenção principal do autor

é informar o leitor.

e) metalinguística, pois o código é posto em

destaque, ou seja, o poema reflete sobre a criação

poética.

Questão 08 - (UFT TO)

Leia a charge a seguir.

MACHADO, Dálcio. Jornal Correio Popular. Disponível em: <https://www.facebook.com/CPopular/photos/pb.186546768078215.-

2207520000.1404670209./688749461191274/?type=3&theater>.

Acesso em: 01 Jul. 2014.

Assinale a alternativa CORRETA correspondente à função da linguagem predominante no excerto: “Meu Deus!!”; “É o fim!!

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

É o fim!!!”

a) Função poética, pois evidencia um modo não

habitual de expressão e que comumente é utilizado

pelos jovens; trata-se de uma forma rebuscada de

transmitir a mensagem.

b) Função metalinguística, uma vez que a

personagem tem por objetivo explicar a fragilidade de

suas emoções ao receptor.

c) Função fática, haja vista que sua utilização tem

por finalidade predominante o estabelecimento de um

contato com o leitor.

d) Função conativa, pois ilustra um apelo da

personagem, cuja finalidade é influenciar o leitor sobre

a necessidade de haver uma relação mais próxima entre

pais e filhos.

e) Função emotiva, uma vez que sua

predominância é evidenciada pelas emoções expressas

na fala da personagem, as quais são intensificadas pelo

uso de exclamações.

Questão 09 - (UNIFOR CE) “Não queiras passar a ponte que se estende imensa,

silenciosa, sobre o mundo.

O amanhã é enigma. Não apreses o dia porque a ponte pula o

tempo.

Não pules o tempo”. (Gabriel José da Costa)

Com relação ao texto, de Gabriel José da Costa,

assinale a alternativa que traz a função da linguagem

predominante:

a) Emotiva.

b) Referencial.

c) Fática.

d) Metalinguística.

e) Apelativa.

Questão 10 - (IBMEC SP)

Palavras, palavras, palavras Um amigo erudito, que ocasionalmente vem visitar

meu enfisema, como não tem fundos para flores ou

presentes, me traz o prazer de sua presença e um

papo - monólogo ou preleção, a bem dizer - sobre

seu assunto favorito: vida, paixão e morte das

palavras.

Sabe que eu tenho o mesmo gosto por elas que ele,

embora indigno de beijar seus pés incalustres

(obsoleto, português do Brasil: livre de calos).

Sempre que posso tomo nota depois de pedir a devida

vênia (outro termo nosso em vias de extinção) e fico

por uns dias pesquisando e, que me resta?,

meditando.

Meu amigo, que ensina inglês para emigrantes lusos

e brasileiros recém-chegados à Grã-Bretanha (pois

é, nem todo mundo está indo embora), gosta de se

dizer poliglota, embora mais de uma vez tenha me

explicado, e eu sempre esquecendo, a contradição

existente na confecção do termo formado por poli +

glota. "Trata-se de um idiotismo lusitano

seiscentista", já me explicou e, tamanha sua verve

formal e presença avassaladora, que eu já me

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

esqueci. Em matéria de idiotismos minha cota já se

esgotou.

(...) Mas eu tenho minha forma de apoquentá-lo.

Como o dileto (Dileto não é seu verdadeiro nome)

se encontra fora do país natal, que é o mesmo meu,

gosto de atazaná-lo, ou melhor, espicaçar sua

mente viva, com os neologismos que pesco aqui e

ali nas águas bravias do mare nostrum cibernético.

Já o pus frente a frente com brasileirismos atuais

que o deixaram rubro de vergonha ou ódio, pois ele

é difícil de distinguir quando se queima. Taquei-lhe

brasileirismos atuais como bullying, point, fashion

week, os irmãos Loxas e Lunda e vi-o deixar minha

casa falando sozinho entredentes, como se tivesse

sido assaltado pelo mundo.

(...)De certa feita, fui contra as regras do jogo e

deixei-o zonzo por desconhecer o significado de

biringaço, que, após revelar-me sua total

ignorância, danou-se quando eu expliquei tratar-se

de lusitanismo obsoleto significando, nas altas

camadas sociais do século 17, uma espécie de

guarda-costas alugado a preços de arrasar.

Palavras. Há nelas, embutida, uma tremenda luta

corporal. Urge dela participar, mesmo passando

rasteira (regionalismo, Brasil). (http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1093251-ivan-lessa-palavras-

palavras-palavras.shtml)

Considerando-se a temática central explorada no

texto de Ivan Lessa, é possível identificar a

predominância da função

a) apelativa, já que destaca o receptor.

b) emotiva, já que destaca o emissor.

c) referencial, já que destaca a informação.

d) metalinguística, já que destaca o código.

e) poética, já que destaca a mensagem.

Questão 11

Observe a oração: "Fabiano ia SATISFEITO". O

termo em destaque assume a função de:

a) predicativo do sujeito

b) objeto direto

c) adjunto adverbial

d) adjunto adnominal

e) agente da passiva

Questão 12

Assinale a opção em que o predicado da oração é

verbo-nominal:

a) Por que andas, jovem rapaz, meio

sorumbático?

b) Só na ficção infantil um sapo pode virar

príncipe.

c) O rato, após cruel assédio, foi devorado pelo

manhoso bichano.

d) Esse talentoso rapaz nasceu músico.

e) Continuo aqui. Que jeito!

Questão 13

Marte é o Futuro

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

1O pouso na Lua não foi só o ápice da corrida

espacial. Foi também o passo inicial do

turbocapitalismo que 2dominaria as três décadas

seguintes. Dependente, porém, de matérias-primas do

século 19: aço, carvão, 3óleo. Lançar-se ao espaço

implicava algum reconhecimento dos limites da

Terra. Ela era azul, mas finita. 4Com o império da

tecnociência, ascendeu também sua nêmese, o

movimento ambiental. Fixar Marte como 5objetivo

para dentro de 20 ou 30 anos, hoje, parece tão louco

quanto chegar à Lua em dez, como determinou 6John

F. Kennedy. Não há um imperialismo visionário

como ele à vista, e isso é bom. A ISS (estação

espacial 7internacional) representa a prova viva de

que certas metas só podem ser alcançadas pela

humanidade como 8um todo, não por nações forjadas

no tempo das caravelas. Marte é o futuro da

humanidade. Ele nos fornecerá 9a experiência vívida

e a imagem perturbadora de um planeta devastado,

inabitável. Destino certo da Terra 10em vários

milhões de anos. Ou, mais provável, em poucas

décadas, se prosseguir o saque a descoberto da 11energia fóssil pelo hipercapitalismo globalizado,

inflando a bolha ambiental. (Adaptado de: LEITE, M. Caderno Mais!. Folha de São Paulo.

São Paulo, domingo, 26 jul. 2009. p. 3.)

Quanto à predicação verbal, é correto afirmar:

a) Em “Lançar-se ao espaço implicava algum

reconhecimento” (ref. 3), o verbo implicar, nesse

contexto, é um verbo transitivo direto, por isso

seu complemento não exige preposição.

b) Em “Não há um imperialismo visionário como ele

à vista” (ref. 6), o verbo haver é considerado um

verbo de ligação, pois estabelece relação entre

sujeito e seu predicativo.

c) Em “A ISS (estação espacial internacional)

representa a prova viva” (ref. 5 e 7), o verbo

representar é intransitivo, portanto, não necessita

complemento.

d) Em “Marte é o futuro da humanidade” (ref. 8), o

verbo ser é classificado como verbo transitivo

direto e indireto, ou seja, possui um

complemento precedido de preposição e outro

não.

e) Em “Ele nos fornecerá a experiência vívida e a

imagem” (ref. 8 e 9), o verbo fornecer é

classificado como verbo defectivo, pois não

apresenta a conjugação completa.

Questão 14 Trabalhar e sofrer

1“O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que

a gente repete sem refletir no que significam, feito reza

automatizada. Outra é "A quem Deus ama, ele faz sofrer",

que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria

uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar

nos torna mais nobres, nem sempre a dor nos deixa mais

justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte

e da natureza, ou 5curtição dos afetos, por exemplo, deve

enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A

ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é

uma ideia que deve ser reavaliada e certamente

desmascarada.

O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores,

nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados

que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a

velha dama esquecida num 10canto feito uma mala furada,

que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está

ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao

mito do trabalho como única salvação, e da dor como

cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível

dos amores e dos valores que nos tornariam mais humanos.

Para que se trabalhe com mais força e ímpeto e se viva com

mais esperança.

O trabalho que dá valor ao ser humano e algum

sentido à vida pode, por outro lado, deformar e 15destruir. O

desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de

nossos conceitos, e nos sentimos culpados se não estamos

em atividade, na cultura do corre-corre e da competência

pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que

ele seja.

Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e

até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar,

humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar

nosso tempo, saúde e possibilidade de 20crescimento. Na

verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os

deveres, incluindo os de trabalho, trazem consigo. O

que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes,

eventualmente, nasce do sofrimento suportado com

dignidade, quem sabe com estoicismo. Mas um ser

humano decente é resultado de muito mais que isso:

de genética, da família, da sociedade em que está

inserido, da sorte ou do azar, e de escolhas pessoais

(essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais

fácil). 25Quanto tempo o meu trabalho ⎯ se é que temos

escolha, pois a maioria de nós dá graças a Deus se

consegue trabalhar por um salário vil ⎯ me permite

para lazer, ou o que eu de verdade quero, se é que paro

para refletir sobre isso? Quanto tempo eu me dou para

viver? Quanto sobra para meu crescimento pessoal,

para tentar observar o mundo e descobrir meu lugar

nele, por menor que seja, ou para entender minha cultura

e minha gente, para amar minha família? 30E, se o luxo desse tempo existe, eu o emprego para

ser, para viver, ou para correr atrás de mais um trabalho a

fim de pagar dívidas nem sempre necessárias? Ou apenas

não me sinto bem ficando sem atividade, tenho de me agitar

sem vontade, rir sem alegria, gritar sem entusiasmo, correr

na esteira além do indispensável para me manter sadio,

vagar pelos shoppings quando nada tenho a fazer ali e já

comprei todo o possível ⎯ muito mais do que preciso, no

maior número de prestações que me ofereceram? E, quando 35tenho momentos de alegria, curto isso ou me preocupo:

algo deve estar errado?

Servos de uma culpa generalizada, fabaricamos

caprichosamente cada elo do círculo infernal da nossa

infelicidade e alienação. Essas frases feitas, das quais aqui

citei só duas, podem parecer banais. Até rimos delas,

quando alguém nos leva a refletir a respeito. Mas na

verdade são instrumento de dominação de mentes: sofra e

não se queixe, não se poupe, não se dê folga, mate-se

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

trabalhando, seja humilde, seja pobre, 40sofrer é nosso

destino, darás à luz com dor ⎯ e todo o resto da tola e

desumana lavagem cerebral de muitos séculos, que a

gente em geral nem questiona mais.

Na análise sintática da oração “Assim como o

sofrimento pode nos tornar amargos e

emocionalmente estéreis...” (ref. 15), é

INCORRETO afirmar que

a) “o sofrimento” é o termo a que se refere o

predicado.

b) o pronome oblíquo “nos” é complemento de

“pode tornar”.

c) “amargos” e “emocionalmente estéreis” se

referem a “nos”.

d) o predicado dessa oração se classifica como

nominal.

Questão 15

O Homem que se endereçou

Apanhou o envelope e na sua letra cuidadosa

subscritou a si mesmo: Narciso, rua Treze, nº 21.

Passou cola nas bordas do papel, mergulhou no

envelope e fechou-se. Horas mais tarde a

empregada colocou-o no correio. Um dia depois

sentiu-se na mala do carteiro. Diante de uma casa,

percebeu que o funcionário tinha parado indeciso,

consultara o envelope e prosseguira. Voltou ao

DCT, foi colocado numa prateleira. Dias depois, um

novo carteiro procurou seu endereço. Não achou,

devia ter saído algo errado. A carta voltou à

prateleira, no meio de muitas outras, amareladas,

empoeiradas. Sentiu, então, com terror, que a carta

se extraviara. E Narciso nunca mais encontrou a si

mesmo.

Há um caso de predicado verbo-nominal na

alternativa:

a) ...o funcionário tinha parado indeciso

b) ...consultara o envelope e prosseguira

c) ... a empregada colocou-o no correio

d) Narciso nunca mais encontrou a si mesmo

e) A carta voltou à prateleira

Questão 16

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

No título do livro, a palavra “porquês” aparece

no plural, junto e com acento, pois é

A) um pronome.

B) uma conjunção.

C) um adjetivo.

D) um substantivo.

Questão 17

Assinale a alternativa em que o pronome relativo

está empregado INCORRETAMENTE.

A) A história que Susanita criou espantou

Mafalda.

B) A menina a quem Mafalda questionou ficou

confusa.

C) Mafalda esperava uma resposta, a qual não

foi possível.

D) A menina que fez a pergunta a Susanita é bem

esperta.

E) Susanita descreve aonde a cegonha fez

escalas.

Questão 18 - (UFF RJ)

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

REVISTA VEJA. São Paulo: Editora Abril, ed. 2406, ano 47, n°

53. 31 dez. 2014. Na chamada principal dessa capa, o pronome

relativo é um mecanismo de articulação que

contribui para a obtenção dos efeitos de sentido

pretendidos pelo enunciador. Ele poderia ser

substituído, sem prejuízo da coesão e do sentido

original do texto, pelo seguinte conectivo:

A) No qual.

B) Onde.

C) O qual.

D) Que.

Questão 19

leia o período: “Arqueólogos descobriram em

Nazaré, cidade de Israel descrita como local onde

Jesus passou a infância, uma casa que pode ter sido o

lugar onde ele foi criado por Maria e José.”

Qual é o antecedente de natureza substantiva a

que a oração destacada se refere?

A) Casa.

B) Cidade.

C) Local.

D) Lugar.

Questão 20

“No meio da multidão comentava-se, explicava-

se, definia-se o incêndio.

“Que felicidade ser o desastre em tempo de

férias! – Dizem que foi proposital...” Afirmava-se que

o fogo 5começara de uma sala onde estavam em pilha

os colchões, retirados para a lavagem da casa. Dizem

que começara simultaneamente de vários cantos, por

arrombamentos do tubo de gás perto do soalho.

Alguns suspeitavam de Aristarco e aventuravam

considerações a respeito das 10circunstâncias

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

financeiras do estabelecimento e do luxo do diretor.” POMPÉIA, Raul. O Ateneu. Fortaleza: ABC, 2006. p. 179.

O pronome onde (linha 5) refere-se

a) a determinado espaço físico.

b) ao empilhamento de colchões.

c) à lavagem de uma sala da casa.

d) ao momento inicial do incêndio.

Questão 21

Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por

meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa

viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o

que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores

e dar-lhes valor.

Conhecer o frio para conhecer o calor. E o oposto.

Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o

próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares

que não conhece para quebrar essa arrogância que nos

faz ver o mundo como o imaginamos, e não

simplesmente como é ou pode ser; que nos faz

professores e doutores do que não vimos, quando

deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver. Amyr Klink, Mar sem fim.

Na frase “que nos faz professores e doutores do que

não vimos”, o pronome sublinhado retoma a

expressão antecedente:

a) “para lugares”.

b) “o mundo”.

c) “um homem”.

d) “essa arrogância”.

e) “como o imaginamos”.

Questão 22

Leia o trecho a seguir e analise-o.

“(...) vai se comover ao saber que a realidade de

muitas crianças é bem diferente daquela que

estamos acostumados a pensar. (...)”

A oração destacada classifica-se como oração

subordinada

A) apositiva.

B) objetiva direta.

C) predicativa.

D) subjetiva.

Questão 23

Leia o poema a seguir e responda ao que se pede.

Q

Queimados

de uma falta de razão.

Quem foi não sei. Só sei

que perdura

essa paixão.

(PALLOTTINI, Renata. ABC poemas adolescentes.

São Paulo: Escrituras Editora, 2007)

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

A oração destacada é:

A) subordinada substantiva subjetiva.

B) subordinada substantiva apositiva.

C) subordinada substantiva objetiva direta.

D) subordinada substantiva completiva nominal.

Questão 24

Observe, com atenção, a charge a seguir.

Em seguida, responda a questão proposta.

Disponível em:

http://www.gazetadopovo.com.br/blog/blogdagazetin

ha/?mes=200904 Acesso em: 02 dez. 2010. –

adaptado.

Leia este período:

A única coisa que sei é que não gosto de novela...

Em função da oração da charge, acima destacada,

funcionar como um atributo do sujeito da oração

principal pelo verbo de ligação, podemos classificá-la

como uma oração subordinada substantiva

A) objetiva direta.

B) objetiva indireta.

C) completiva nominal.

D) predicativa.

E) apositiva.

Questão 25

Leia o comentário de Duda Mendonça, (José Eduardo

Cavalcanti de Mendonça, famoso publicitário

brasileiro, nascido na cidade de Salvador (BA),

10/8/1944), para responder a questão:

“Comunicação não é o que você diz. É o que os

outros entendem.”

Disponível em:

http://www.ociocriativo.com.br/frases/pesquisa.cgi?cmd=t

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

xtcat&ref=1121717773. Acesso em: 6 nov. 2011.

(adaptado)

“Comunicação não é o que você diz.”

Conforme o sentido e a gramática normativa, a

oração destacada nesse período é classificada como

oração subordinada substantiva

A) apositiva.

B) completiva nominal.

C) objetiva direta.

D) objetiva indireta.

E) predicativa.

Questão 26

Leia com atenção o fragmento a seguir, do

escritor, jornalista e dramaturgo brasileiro Caio

Fernando Abreu (Santiago – capital do Chile –,

12/9/1948 – Porto Alegre (RS), 25/2/1996) e

responda à questão:

“Não sei o que faço, onde fico: tenho muito

medo, mas confio em Deus. E apesar do meu

medo, há em mim uma paz enorme que eu

chamo de felicidade”.

Disponível em:

http://pensador.uol.com.br/poemas_de_caio_fernando_abreu/7/.

Acesso em: 12 nov. 2011. (adaptado)

“Não sei o que faço”.

Conforme o sentido e a análise sintática da

Gramática Normativa, a oração destacada nesse

período é classificada como oração subordinada

substantiva

A) apositiva.

B) completiva nominal.

C) objetiva direta.

D) objetiva indireta.

E) predicativa.

Questão 27

"Todas as variedades linguísticas são

estruturadas e correspondem a sistemas e

subsistemas adequados às necessidades de seus

usuários. Mas o fato de estar a língua fortemente

ligada à estrutura social e aos sistemas de valores

da sociedade conduz a uma avaliação distinta das

características das suas diversas modalidades

regionais, sociais e estilísticas. A língua padrão,

por exemplo, embora seja uma entre as muitas

variedades de um idioma, é sempre a mais

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

prestigiosa, porque atua como modelo, como

norma, como ideal linguístico de uma

comunidade. Do valor normativo decorre a sua

função coercitiva sobre as outras variedades, com

o que se torna uma ponderável força contrária à

variação." Celso Cunha. Nova gramática do português

contemporâneo. Adaptado.

A partir da leitura do texto, podemos inferir que

uma língua é:

a) conjunto de variedades linguísticas, dentre as

quais uma alcança maior valor social e passa a

ser considerada exemplar.

b) sistema que não admite nenhum tipo de

variação linguística, sob pena de

empobrecimento do léxico.

c) a modalidade oral alcança maior prestígio

social, pois é o resultado das adaptações

linguísticas produzidas pelos falantes.

d) A língua padrão deve ser preservada na

modalidade oral e escrita, pois toda modificação

é prejudicial a um sistema linguístico.

Questão 28

Até quando?

Não adianta olhar pro céu

Com muita fé e pouca luta

Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer

E muita greve, você pode, você deve, pode crer

Não adianta olhar pro chão

Virar a cara pra não ver

Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque

Jesus

Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer! GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o

mesmo).

Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).

As escolhas linguísticas feitas pelo autor

conferem ao texto

a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da

internet.

b) cunho apelativo, pela predominância de

imagens metafóricas.

c) tom de diálogo, pela recorrência de gírias.

d) espontaneidade, pelo uso da linguagem

coloquial.

e) originalidade, pela concisão da linguagem.

Questão 29

Antigamente

Antigamente, os pirralhos dobravam a língua

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

diante dos pais e se um se esquecia de arear os

dentes antes de cair nos braços de Morfeu, era

capaz de entrar no couro. Não devia também se

esquecer de lavar os pés, sem tugir nem mugir.

Nada de bater na cacunda do padrinho, nem de

debicar os mais velhos, pois levava tunda. Ainda

cedinho, aguava as plantas, ia ao corte e logo

voltava aos penates. Não ficava mangando na

rua, nem escapulia do mestre, mesmo que não

entendesse patavina da instrução moral e cívica.

O verdadeiro smart calçava botina de botões

para comparecer todo liró ao copo d’água, se

bem que no convescote apenas lambiscasse, para

evitar flatos. Os bilontras é que eram um

precipício, jogando com pau de dois bicos, pelo

que carecia muita cautela e caldo de galinha. O

melhor era pôr as barbas de molho diante de um

treteiro de topete, depois de fintar e engambelar

os coiós, e antes que se pusesse tudo em pratos

limpos, ele abria o arco. ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983

(fragmento).

Na leitura do fragmento do texto Antigamente

constata-se, pelo emprego de palavras obsoletas,

que itens lexicais outrora produtivos não mais o

são no português brasileiro atual. Esse fenômeno

revela que

a) a língua portuguesa de antigamente carecia de

termos para se referir a fatos e coisas do

cotidiano.

b) o português brasileiro se constitui evitando a

ampliação do léxico proveniente do português

europeu.

c) a heterogeneidade do português leva a uma

estabilidade do seu léxico no eixo temporal.

d) o português brasileiro apoia-se no léxico

inglês para ser reconhecido como língua

independente.

e) o léxico do português representa uma

realidade linguística variável e diversificada.

Questão 30

Contudo, a divergência está no fato de existirem

pessoas que possuem um grau de escolaridade

mais elevado e com um poder aquisitivo maior

que consideram um determinado modo de falar

como o “correto”, não levando em consideração

essas variações que ocorrem na língua. Porém, o

senso linguístico diz que não há variação

superior à outra, e isso acontece pelo “fato de no

Brasil o português ser a língua da imensa

maioria da população não implica

automaticamente que esse português seja um

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

bloco compacto coeso e homogêneo”. (BAGNO,

1999, p. 18)

Sobre o fragmento do texto de Marcos Bagno,

podemos inferir, EXCETO:

a) A língua deve ser preservada e utilizada como

um instrumento de opressão. Quem estudou mais

define os padrões linguísticos, analisando assim o

que é correto e o que deve ser evitado na língua.

b) As variações linguísticas são próprias da

língua e estão alicerçadas nas diversas intenções

comunicacionais.

c) A variedade linguística é um importante

elemento de inclusão, além de instrumento de

afirmação da identidade de alguns grupos sociais.

d) O aprendizado da língua portuguesa não deve

estar restrito ao ensino das regras.

e) Segundo Bagno, não podemos afirmar que

exista um tipo de variante que possa ser

considerada superior à outra, já que todas

possuem funções dentro de um determinado

grupo social.

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________

“O qual nos tirou da potestade das trevas, e

nos transportou para o reino do Filho do seu

amor” (Col 1:13)

Bom trabalho!

Prof. Clécio Oliveira

01. A B C D E

02. A B C D E

03. A B C D E

04. A B C D E

05. A B C D E

06. A B C D E

07. A B C D E

08. A B C D E

09. A B C D E

10. A B C D E

11. A B C D E

12. A B C D E

13. A B C D E

14. A B C D E

15. A B C D E

16. A B C D E

17. A B C D E

18. A B C D E

19. A B C D E

20. A B C D E

21. A B C D E

22. A B C D E

23. A B C D E

24. A B C D E

25. A B C D E

26. A B C D E

27. A B C D E

28. A B C D E

29. A B C D E

30. A B C D E