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Este destacável faz parte integrante da edição n.º 258 de Setembro de 2010 do Jornal O Correio da Linha

Colegio Vasco da Gama

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Foi há 50 anos, preci-samente no dia 4 de Outubro de 1959, que teve início, em Mele-ças, o Colégio Vasco

da Gama com 48 alunos.Cinquenta anos volvidos após a sua fundação, olhamos para esta obra e sentimos um misto de saudade, de reconhecimen-to e de desafio. De saudade e reconhecimento para com to-dos aqueles que, ao longo de várias gerações, conseguiram transformar uma pequena es-cola naquilo que é, actualmen-te, o Colégio Vasco da Gama. E neste reconhecimento estão, como é óbvio, todos incluídos: o nosso fundador, os profes-sores, os funcionários, os pais dos nossos alunos que, através da confiança que em nós depo-sitaram, nos deram ânimo para prosseguir. E, necessariamen-te, os alunos que por aqui pas-saram e cuja alegria tivemos o ensejo de constatar na última reunião de antigos alunos, ale-gria essa que se reflecte na sua forma de estar na vida e que lhes imprime um espírito de aluno do “C.V.G.”, que se trans-mite de geração em geração.Mas, em vez de continuar com mais referências ao passado, que não renegamos, prefiro refe-rir o presente e manifestar, com veemência, a nossa alegria e o nosso prazer por constituirmos uma comunidade educativa que se organiza em equipa coesa e inovadora. Somos uma equipa, trabalhamos para um objectivo comum. Temos um projecto. Sa-bemos para onde caminhar. Sentimo-nos um pouco uns dos ou-tros e apercebemo-nos, de uma forma consciente, do todo que formamos e em que cada um sente que, na sua função, seja ela qual for, ninguém pode falhar, porque se um falhar é o todo que também falha.O Colégio é hoje para todos nós um grande DESAFIO, desafio que não nos permite estar demasiado agarrados ao passado. O ontem já lá vai, o hoje é efémero; portanto, o nosso desafio é, de facto, o futuro. E o futuro é uma incógnita, mas, de certeza, que não poderá ser igual ao hoje e, muito menos, ao ontem. Actualmente, somos cerca de mil. Durante este ano, recordámos os momentos mais significativos desta nossa caminhada, alicer-çada numa força redobrada da nossa vivência no presente e na preparação de um futuro promissor.A escola dos nossos dias não se compadece com rotinas, com con-ceitos ultrapassados. A escola dos nossos dias tem que se abrir para novos paradigmas. E o mais importante, a partir de agora, não é o antes do cinquentenário, mas o depois dos 50 anos.E se até aqui soubemos sempre dignificar o CVG, elevando-o até ao patamar de excelência que hoje tem e que é reconhecido, não podemos continuar a viver dos louros conquistados. E daí a ne-cessidade de pensarmos no trabalho que precisamos de realizar,

nesta casa que tem, indubitavelmente, bons alicerces, mas que carece de um reforço constante, de um empenho, de uma dedi-cação, sem limite.Nunca é demais salientar a importância de que se revestiu para nós este ano lectivo. São 50 anos dedicados à mais nobre das causas – a Educação. Conscientes de que Educar não é repetir palavras, é criar ideias, é encantar... conscientes de que é preci-so preparar os nossos jovens não só para o êxito, mas também para o fracasso, já que a vida é uma longa estrada que tem cur-vas imprevisíveis e derrapagens inevitáveis... é preciso dizer aos nossos jovens que «as flores mais belas surgem sempre depois do Inverno mais rigoroso».É este o nosso lema, conscientes de que, cada vez mais, o desafio da aprendizagem é o desafio de uma vida. Precisamos, por isso, de criar condições para que os nossos alunos possam reflectir sobre o seu próprio modo de construir o saber, crescendo em auto-conhecimento, em auto-confiança e motivação. Cinquenta anos do CVG: porque criada, vivida e partilhada por pesso-as, também a nossa escola atravessou diversas etapas. No entanto, mantivemos sempre vivo o ideal do nosso fundador: contribuir para a formação / educação dos jovens que em nós confiaram, garantir o seu desenvolvimento integral e harmonioso. Rumo ao futuro, é nos-sa responsabilidade, usando a experiência adquirida, conservando claras as metas definidas e encontrando os caminhos de excelência para as atingirmos.

A Direcção

Editorial

UMA EQUIPA - UM PROJECTO

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Passou já meio século desde que o pedagogo João António Nabais fun-dou o Colégio Vasco da Gama (CVG), hoje considerada uma das mais bem sucedidas instituições de ensino particular da Área Metropolitana de Lisboa. Criatividade, inovação, quali-dade e rigor são alguns dos adjecti-vos com que podemos definir o CVG, dirigido há mais de 20 anos por Iná-cio Casinhas.

Correio da Linha (CL) - Como surgiu a ideia de há 50 anos criar no concelho de Sintra um colégio particular? Inácio Casinhas (I.C.) - Este Colégio nasceu em Lisboa com apenas 4 alunos. Nessa altura, ainda não havia, em Por-tugal, gabinetes privados de Psicologia e foi então que o Dr João António Nabais, regressado de Lovaina, onde tirou a sua especialização, decidiu montar, por sua conta e risco, o primeiro gabinete priva-do de Psicologia Aplicada à Educação.Conhecedor de que havia alunos com capacidades e inteligência, mas que não conseguiam ter resultados escolares sa-tisfatórios, levou-os para casa, num an-dar junto à Praça de Touros, no Campo Pequeno, e aí deu-lhes explicações para, posteriormente, os propor a exame.Os resultados obtidos tornaram-se co-nhecidos e, a determinada altura, co-meçou tanta gente a afluir ali, que ele entendeu que aquele espaço era exíguo e veio, com alguns alunos, dar uma volta pela zona saloia, à procura de um novo espaço.Assim, em 4 de Outubro de 1959, nasceu, em Meleças, o Colégio Vasco da Gama, com 48 alunos.

CL - E porque optaram por Meleças? I.C. – Embora inicialmente tivessem pro-curado outros espaços, por exº, o sítio onde funciona actualmente o GOE (Grupo de Operações Especiais), ou uma quinta perto da Praia das Maçãs, este foi o local escolhido, por ser aquele que melhores condições reunia para se poder abrir uma escola com um mínimo de despesas.CL - Porquê a alusão ao navegador Vas-co da Gama no nome do Colégio?I.C. – Inicialmente o Colégio era para se chamar Alexandre Herculano, em me-mória de um grande escritor português, que o Dr João Nabais muito aprecia-va. Contudo, ao dirigir-se ao Ministério para obter o alvará que possibilitasse a abertura do Colégio, foi informado de que não poderia dar-lhe esse nome, em virtude de já existir um, em Queluz, e não ser permitido haver dois na mesma zona com igual designação. Foi então que uma funcionária do Ministério, que acabámos por adoptar como madrinha, lhe sugeriu o nome de Vasco da Gama. Daí a razão, por que comemoramos a 20 de Maio a nossa festa de aniversário, dia que assinala a chegada deste navegador à India.

INÁCIO CASINHAS, DIRECTOR DO COLÉGIO

“SEMPRE A DISTRIBUIR SONHOS”

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CL – Que infra-estruturas tinha o Colé-gio, quando se mudou para Sintra?I.C. – Na altura existia apenas um edifício que, entretanto, foi restaurado e renova-do, que tinha sido construído pelo dono de um café em Lisboa, que aqui preten-deu fazer uma pousada.Com pequenas adaptações, o Dr Nabais conseguiu transformar esse edifício em internato e recebeu alguns jovens que vi-nham da província. De inicio havia apenas lugar para rapazes, até porque na altura não era permitido o ensino misto. As tur-mas eram muito pequenas, não tinham mais de 10 alunos e o ensino era persona-lizado, chegando até, se fosse necessário, cada aluno ter um professor à sua dispo-sição, o que encarecia a mensalidade.Tudo o mais, que agora existe, fazia par-te dos terrenos da denominada Quinta Grande do Marquês de Pombal, que ia daqui até Rio de Mouro.Naturalmente o Colégio foi-se alargando e o Dr Nabais comprou depois um terre-no onde se construiu o edifício que hoje é destinado ao 3º ciclo e que, na altura, era o edifício principal.CL - Ao longo dos anos, o Colégio foi-se expandindo não só territorialmente, mas também nas suas infra-estruturas físicas, no número de alunos, professo-res e auxiliares...I.C. – Sim. Neste momento o Colégio tem cerca de 1000 alunos, 80 professores e 70 funcionários. Penso que, embora o alvará nos permita ir até 1200 alunos, para as infra-estruturas actuais não nos aconselham ir além dos 1000.Face à crise que se sente actualmente, lançámos a educação pré-escolar em 2009/2010, começando com duas turmas e alargando este ano a mais uma. Temos agora crianças que podem fazer o seu percurso escolar nesta casa a partir dos 3 anos e completar aqui a sua escolari-dade básica.

Não temos secundário, por opção, já que enten-demos que, após estarem aqui 9/10 anos, os jovens precisam de vivenciar ou-tras experiências. Levam daqui valores fundamen-tais impregnados, que depois poderão utilizar na vida e que, certamente, os ajudarão a enfrentar os obstáculos que encontra-rem.CL - Que valores são es-ses?I.C. – Os valores que fazem parte do nosso projecto

educativo e que não são muito diferen-tes dos valores que qualquer escola, que se preze, defende. Refiro-me não só à criatividade, à integridade ou à solida-riedade, mas também a outros que são fundamentais tais como a paz, a alegria ou o bem-estar. Ao longo destes 50 anos conseguimos impor esses princípios que marcam hoje esta casa e que são tão ou mais importantes que as aprendizagens académicas. É que estas passam com o tempo, já que o que hoje é verdadeiro, amanhã já está ultrapassado, enquanto os valores são intemporais. O mais im-portante não é tanto aprender o que está nos livros, mas ensiná-los e estimulá-los a pesquisar e a fazer as suas próprias aprendizagens, a reflectir e a organizar o seu próprio pensamento. É também importante ensinar-lhes o silêncio, por-que eles vivem hoje dilacerados interior-mente e distraídos com o ruído de tantas diversões que os cercam.

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CL - Onde haja uma linguagem pró-pria...I.C. – Exactamente. Temos que ter cui-dado, porque a linguagem do professor nem sempre é a mesma dos alunos. A escola deles não é a nossa escola. Os alunos regra geral, não estão habituados a trabalhar, porque já têm tudo facilitado. A nossa juventude não tem a pedagogia do trabalho, pelo que se torna necessá-rio incutir-lhes outros valores. Há tempo para fazer um pouco de tudo, seja brin-car, rir, correr ou estudar.CL - Disse em tempos que é contra os trabalhos de casa? Porquê?I.C. – Porque muitos pais só vêem os tra-balhos de casa como uma forma de os filhos não estarem sempre agarrados ao computador ou à televisão. Acho que o importante é sabermos tirar proveito desses meios, que podem ser importan-tíssimos, se bem aproveitados.Hoje a escola, para a maioria dos jovens é uma “seca”; encaram-na apenas como uma forma de estarem reunidos com os amigos e interessam-se por tudo, me-nos pelo trabalho. Por isso é fundamen-tal que os ensinemos a trabalhar!Tão importante como as aprendizagens é o aspecto cultural e, nesse ponto, uma escola com 50 anos vive uma série de valores diferente do que vive uma que tenha um ou dois anos. Contudo, para

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50 ANOS COLÉGIO VASCO DA GAMAlevar os alunos a aprender, é pre-ciso que o professor conquiste a confiança deles, o que não signifi-ca que tenha de haver indisciplina nas aulas. Antes pelo contrário, essa confiança é necessária para que se estabeleça uma relação muito próxima entre ambos, que contribua para que o aluno, quan-do tiver uma dificuldade, saiba que pode contar com os seus pro-fessores. Todos estamos conscientes dos inúmeros problemas que existem nos dias de hoje e que afectam os nossos jovens, pelo que é impor-tante que eles saibam que têm, no professor, um amigo com quem podem desabafar.A disciplina é indispensável, mas apos-tamos mais na responsabilidade que no castigo.CL - O que diferencia este de outros co-légios particulares? E das escolas do ensino público?I.C. – Antes de mais a relação muito forte que estabelecemos com os alunos e que é uma palavra-chave do nosso projecto educativo, documento oficial revisto há cerca de três anos, onde perdura uma das frases que o nosso fundador utiliza-va: “o Colégio deve ser a continuação da família”.Temos procurado seguir essa missão, nunca nos substituindo à família, mas procurando manter com ela uma relação muito intensa no intuito de resolver em conjunto os problemas e o enriqueci-mento cognitivo de cada aluno.Continuamos empenhados na manu-tenção de um ensino personalizado que possa contribuir para que cada um dê sempre o seu máximo, procurando que o ensino seja sempre criativo e estimu-lante.

O nosso fundador dedicou 30 anos da sua vida a criar e tirar o maior proveito de materiais, sobretudo vocacionados para a Matemática e para a Leitura. No primeiro ciclo, os alunos constroem a Matemática começando por laborar na base dois e não na dez, que é a mais complicada.Sempre tivemos uma pre-ocupação constante com a inovação e a experimenta-ção e temos tido resultados muito positivos, porque a aprendizagem se torna mais aliciante.Apostamos também na cul-tura e o nosso auditório fun-ciona como um verdadeiro centro cultural. Há maté-rias que são dadas a partir de uma peça de teatro, de uma conferência ou de uma conversa tida ali com os alunos.Do auditório, a matéria é depois transportada para a sala de aula, já com os conceitos fundamentais assi-nalados.

CL - Além das actividades es-colares, este Colégio é também rico em actividades de comple-mento educativo...I.C. – Indubitavelmente. Um dos aspectos que mais defendemos é a existência de diversas activi-dades de complemento educati-vo, porque quando uma entidade empregadora pretende admitir uma pessoa, preocupa-se cada vez menos com a nota que o alu-no teve e cada vez mais com as competências adquiridas, e não há dúvida que estas actividades dotam o aluno de destreza, criati-vidade e competitividade, de mui-ta utilidade para o seu futuro.

O horseball, a natação, o ténis, por exemplo, são algumas das activi-dades aqui existentes e que muito contribuem para que os alunos ad-quiram competitividade, organiza-ção, auto-estima, etc.CL - De que forma tem procurado chamar os encarregados de edu-cação a participar na vida escolar do Colégio?I.C. – A família vem regularmente à escola, até porque o nosso plane-amento anual contempla e facilita essa participação. E vem porque querem estar presentes e ter in-formações sobre os seus filhos. É

comum as famílias pedirem para ver o Colégio e para falar com o director an-tes de matricularem os filhos. A porta do meu gabinete está sempre aberta para os receber.É frequente falarmos através de e-mail,

do telefone, da caderneta do aluno e em reunião. Salvo raras excepções, são os pais que vêm propositadamente ao Co-légio para saber o que se passa. Sema-nalmente, cada director de turma tem, no seu horário, um tempo para receber os pais e, mensalmente, a última segun-da-feira de cada mês é destinada para os pais virem ao colégio e poderem falar com todos os professores.No inicio do ano lectivo, há reuniões des-tinadas aos Encarregados de Educação dos alunos dos diversos ciclos, onde são dadas a conhecer as linhas de orienta-ção pedagógica definidas para esse ano lectivo e onde podem conhecer todos os professores e ter um primeiro encontro com os Educadores no pré-escolar, com os professores titulares de turma no 1º ciclo e com os directores de turma no 2º e 3º ciclos.

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Há representantes dos Pais no Conselho da Escola, há Encontros de Educação destinados aos Pais e a sua participação em festas é sempre um motivo de en-contro e de relação. CL - O Colégio está a comemorar 50 anos de existência, e de que forma têm vindo a assinalar este meio século de vida?I.C. – Começámos por constituir uma co-missão, que foi dando ideias que foram sendo transpostas para o papel. Esco-lhemos as actividades que entendemos que teriam maior realce e iniciámos o ano (dia 7 de Outubro) com uma Sessão de Abertura, em que foram colocados, a nascente e a poente do Colégio, um pla-card com os principais eventos que iría-mos organizar ao longo do ano lectivo.Um dos momentos mais importantes da comemoração foi o “Concerto da Prima-vera”, que é algo muito comum nos paí-ses nórdicos, nomeadamente na Finlân-dia, onde a chegada da Primavera é assi-nalada com euforia. Este concerto foi um

êxito, que deixou as famílias encantadas e que deu aos alunos a oportunidade de conhecerem os talentos dos colegas de outros ciclos. Aliás, o evento correu tão bem que todos são unânimes em reco-nhecer que será de continuar no futuro.Em 20 de Maio, dia do Colégio, organi-zámos uma cerimónia simbólica de che-gada do facho, que se manteve aceso durante algumas horas e que foi tam-bém pretexto para um abraço de soli-dariedade entre todos os elementos da comunidade educativa, ao som do hino do Colégio.

A 1 de Junho (dia Mundial da Criança) teve lugar uma Sessão Solene que pos-sibilitou a recepção às entidades oficiais, tendo estado presentes entre outros, o Presidente da Câmara de Sintra, Dr Fer-nando Seara e antigos Ministros da Edu-

cação.Outro evento importante foi a realização de uma feira e torneio medievais, que nos transportaram a uma época diferente.De referir também a re-presentação feita pelos alunos do 2º ciclo intitu-lada “A viagem, concre-tização de dois sonhos”, onde através de dez qua-dros profundamente ilus-trados, acompanhámos a caminhada de Vasco da Gama e do nosso Colégio.A 3 de Julho teve lugar um almoço - convívio de

antigos alunos, evento que já realizámos durante vários anos, mas que desta vez trouxe muita gente, incluindo 5 ou 6 alu-nos dos mais antigos.As comemorações terminaram a 9 de Julho com uma festa dedicada aos fun-cionários e professores e onde foram condecorados todos os elementos com mais de 25 anos ao serviço do Colégio.CL – Que novos desafios se perfilam a breve prazo para esta instituição?I.C. – Como deve calcular, uma casa como esta tem de estender sempre o seu olhar a novos horizontes. Temos de deixar de

ser um lugar fechado, passando a nossa imagem para o exterior de uma forma mais aberta.Por vezes interrogamo-nos: Será a esco-la que puxa pela sociedade ou a escola é o reflexo da sociedade? Acredito mais na 2ª hipótese, quando defendo a primeira.Por isso há que abrir cada vez mais a instituição, e já o fizemos este ano com a comemoração dos 50 anos.CL – De que forma o fizeram?I.C. – De várias maneiras, como por exemplo, permitindo que colégios que não dispõem de auditório ou salão, vies-sem aqui fazer as suas festas de final de ano. O agrupamento dos professores da Damaia veio aqui fazer a sua última reu-nião de professores.Achamos que é importante este inter-câmbio entre os nossos professores e os professores do ensino público. A escola tem que se abrir, tem que derrubar mu-ros e os nossos professores têm que ir lá fora falar da nossa experiência e apren-

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der com a experiência dos outros, para que tenhamos, cada vez mais, a escola de excelência que ambicionamos.A escola de equitação já faz todos os anos dois intercâmbios internacionais, um com Espanha e o outro com Ingla-terra.A nossa biblioteca também está aberta à população, embora ainda não haja o há-bito de a população usufruir dela.CL - Considera que ainda vigora a ideia de que o colégio privado está fechado entre as suas paredes?I.C. – Não vejo o problema por esse pris-ma, uma vez que este Colégio foi sempre uma instituição muito aberta à popula-ção. Conheço a maioria dos Presidentes dos Conselhos Executivos das Escolas Públicas e tanto eu entro nessas esco-las como eles entram aqui. Praticamen-

te todos os professores deste Concelho conhecem a nossa escola através de ac-ções de formação que aqui são organiza-das pelo Centro de Formação.Como é um Colégio pago, há sempre a ideia de um certo eli-tismo, mas creio que esse pen-samento existe mais na mente dos pais e dos alunos. Conside-ro que é uma escola intercul-tural e não creio que, hoje em dia, haja a mentalidade de que o ensino privado é melhor que o público, porque público so-mos todos nós, já que estamos a prestar um serviço para todos. E é importante perceber que há boas e más escolas públicas tal como há boas e más escolas privadas.

CL - Este Colégio tem recebido o apoio ne-cessário por parte das entidades locais, nomeadamente a Câ-mara Municipal?I.C. – Sem dúvida. Sintra tem mostrado ser uma autarquia muito cooperante e receptiva. Quando o actual presidente assumiu a Câmara, questionei-o por que razão as escolas pú-blicas recebiam cerca de 200 contos para projectos e as priva-das não? O Sr Presidente prometeu que o apoio seria largado a todo o ensino e assim fez. No ano seguinte, os colégios

também já podiam apresentar projectos e os que ganhavam o concurso recebiam a verba atribuída pela edilidade.

Posso dizer-lhe que tanto o Presidente Fernando Seara como o Vice-Presiden-te Marco Almeida têm sido figuras pre-sentes. Eles sabem que têm as portas abertas e vêem visitar-nos sempre que lhes aprouver. Inclusivamente, no início do ano lectivo, o Sr Presidente quis aqui colocar cerca de 200 alunos que sobra-ram das escolas oficiais, mas o Ministé-rio não autorizou, optando por resolver o problema, colocando pré-fabricados para esses alunos.A edilidade tem demonstrado resolver os problemas a bem e, por isso, não tenho nada a apontar.CL - Há quantos anos dirige o Colégio Vasco da Gama?I.C. – Há mais de 20 anos! Antigamente havia uma direcção tripartida, que tinha como director o Dr Nabais, mas no alvará constavam ainda os nomes do Dr Silvério e o meu. Mais tarde, o Dr Silvério foi para o ensino oficial e, quando há cerca de 20 anos o Dr Nabais faleceu, assumi eu a Direcção do Colégio. Penso que está na altura de chamar mais uma ou duas pes-soas para haver uma direcção colegial.

CL - Sente que a história recen-te desta instituição reflecte a sua liderança?I.C. – Todas as lideranças têm que ser fortes, por isso defen-do a ideia de que todos têm que ser lideres em qualquer insti-tuição. Não podemos esperar que seja o director a fazer e a decidir tudo. Numa casa como esta, cada um tem a sua função e deve cumpri-la. Se um profes-sor não souber impor respeito e a sua autoridade a um aluno, passando o problema para a di-recção, nunca mais terá pulso sobre ele.

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50 ANOS COLÉGIO VASCO DA GAMAÉ inegável que a minha lide-rança tem uma marca: uma marca de compreensão e da defesa dos direitos do aluno, e quem viu o Colégio há 20 anos e o vê agora, apercebe-se que muita coisa está dife-rente, porque tem havido não só preocupação de renovar o parque escolar, mas também o de estar a par das metodo-logias mais actuais.Para isso é imprescindível uma liderança permanente e forte, sempre assessorada por uma coordenação muito actuante.Sempre me preocupei em es-colher coordenadores a quem dou autonomia e poder de decisão, em-bora tenhamos reuniões semanais (to-das as quartas-feiras), onde avaliamos e reflectimos sobre questões prementes,

onde definimos linhas de actuação coe-rentes e onde tomamos as decisões que é preciso tomar.

CL - Recebeu recentemente a Medalha de Mérito Municipal. Encarou esse ges-to como um acto individual ou por ter sido nos últimos anos o rosto mais visível do Co-légio?I.C. - As duas coisas. Há a medalha de prata que foi atribuída à escola no tempo em que era pre-sidente a Dra. Edite Es-trela, enquanto esta, de grau ouro, foi personali-zada no director pelo tra-balho realizado. Em todo o caso, não guardo os louros só para mim, por-que um director sem uma boa equipa não é nada. No entanto, sinto-me honrado com a distinção porque reflecte o mérito do trabalho desenvolvido ao longo de muitos anos. Quando era mais novo, tinha duas pai-xões: o ensino e a advocacia. Venho de uma terra, Lamego, onde por qualquer coisinha havia uma rixa e eu recordo-me

de ir, ainda miúdo, para o Tribunal de Lamego ouvir aqueles advogados pomposos e ficava en-tusiasmado com aqui-lo. Mas hoje não estou arrependido de não ter ido para Direito, porque educar e orientar as crianças é um trabalho muito desafiante.CL - Gerir um complexo escolar onde estão cer-ca de mil alunos é um trabalho sem fim...

I.C. - É um trabalho árduo, sim. O próximo ano lectivo já está pensado, já discutimos o que resultou bem e o que é necessário mudar e depois é necessário verificar que há diversas sensibilidades numa escola como esta. Há as sen-sibilidades dos professores, dos funcionários, dos alunos e dos pais. É difícil reunir tudo isto e chegar a um con-senso, porque os interesses podem não ser antagónicos mas não são complementa-res. Os pais querem que os filhos passem, mas o facto de eles estarem num ensino pago não lhes garante nada.

Passam se souberem e não porque os pais pagam. Já os professores queixam-se sempre que os alunos estudam pouco

e que, como têm maus resultados, me-recem ser chumbados. Eu sou de opi-nião que não se deve chumbar um aluno e defendo esta tese em qualquer parte do mundo. Temos que diagnosticar os seus problemas e transformá-los, dan-do ao aluno mais apoio e motivando-o. Os exemplos que tenho no colégio mos-tram-me que, salvo raras excepções, quando um aluno é reprovado, no ano se-guinte volta a ter os mesmos problemas e as mesmas negativas, quando não tem mais. Esta tese é actualmente defendida em muitos países nórdicos que, ao invés de o chumbarem, auxiliam o aluno logo a partir do momento em que este começa a fraquejar, proporcionando-lhe estraté-gias que o levam a atingir os objectivos pretendidos.

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50 ANOS COLÉGIO VASCO DA GAMACL - De que forma é feita a segurança de todos quantos aprendem nesta unidade de ensino?I.C. – Face aos múltiplos problemas que afectam a sociedade actual, a segu-rança é um elemento importantíssimo no Colégio Vasco da Gama. Ela é feita através de porteiros e de um segurança que anda durante todo o dia no períme-tro do colégio. Há também elementos de segurança que vão dando algumas voltas pelas redondezas e, apesar de sermos um colégio onde toda a gente entra e toda a gente sai, também so-mos um colégio onde toda a gente é controlada. Entram diariamente nes-ta escola mais de 500 viaturas e nun-ca tivemos problemas, não só porque os pais são cuidadosos, mas também porque os alunos são treinados para não percorrer determinados espaços. A segurança é boa, está a funcionar, já por duas vezes tentaram assaltar o multibanco contíguo à escola mas em ambas as vezes não foram bem sucedi-dos, porque de noite também temos um guarda-nocturno que, juntamente com alguns cães, asseguram a segurança do perímetro escolar.CL - Como vê o actual estado de ensi-no nacional e, em particular, do ensino particular?I.C. – Não gosto de enveredar pelo cam-po da política, mas há coisas que são de consenso público. Quando se opta por

uma política que se baseia só em nú-meros, o resultado não pode ser bom. Quando se pretendem implementar me-didas e não se ouvem os professores que são os principais atingidos e que, da sua experiência, muito se poderia aproveitar, o resultado é aquele a que todos assis-timos. Esperamos que a actual Ministra consiga, através do diálogo, solucionar os principais problemas com que se de-bate o nosso ensino: avaliação de profes-sores, concursos, etc, etc.CL - Falta um pedagogo à edu-cação nacional?I.C.- Penso que sim. Falta uma pessoa com visão do mundo e, sobretudo, uma visão do futu-ro.Neste campo gostaria de re-ferenciar dois nomes de ex- Ministros da Educação: Veiga Simão e Roberto Carneiro. O primeiro, um promotor da re-forma da Educação; o segundo, um impulsionador de projectos bem pensados, mas que não teve continuidade.É urgente definir uma linha de actuação bastante consensual, de modo a que mesmo que haja uma mudança de governo, essa linha se mantenha e prossiga sempre de acordo com os ob-jectivos traçados.Penso que neste momento, a burocracia constitui um impe-dimento a que a Escola consiga realizar, na sua plenitude, o pa-pel que lhe compete.

CL - Concorda com a criação de mega - agrupamentos?I.C. – Concordo que se agrupem esco-las de pequenas aldeias, onde era mui-to reduzido o numero de alunos. Penso que é benéfico para as crianças terem oportunidade de conviver com mais pessoas, que é mais motivante para os professores e que representa uma redução de despesas, tão necessária para o País.

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Acho, contudo, que antes de se consti-tuírem estes mega - agrupamentos, se pense maduramente nos prós e contras que eles podem trazer e que não se to-mem decisões em cima do joelho, deci-sões essas, que poderão ser prejudiciais e poderão acarretar graves problemas.CL – Que modelo defende?I.C. – Um modelo que partisse de um es-queleto onde estivessem definidas cer-tas linhas directivas, mas que atribuís-se autonomia às escolas para poderem ir em frente com projectos pessoais. A descentralização impõe-se.CL - Falava há pouco de facilitismo, acredita que hoje em dia é mais difícil diferenciar os bons dos maus alunos?I.C. – Penso que a palavra facilitismo é uma dessas palavras feitas, que encon-trou eco por parte de alguns actores, mas que não corresponde à realidade. É ver o número de reprovações que se constatam

nas pautas de exame, para se deduzir que não há facilitismo.Há professores a tra-balhar muito bem; há projectos interes-santes; há vontade de vencer.Embora defenda que não deve haver repro-vação, não sou apo-logista do facilitismo. Acho que temos que exigir de cada aluno o máximo que ele pos-sa dar, proporcionan-do-lhe, como é óbvio, todos os meios para a sua realização pessoal.CL - Em termos disciplinares, entende que os professores estão hoje demasia-do «amarrados» para actuar perante actos de indisciplina?I.C. - Não é por impormos mais castigos que iremos melhorar a indisciplina. Isso consegue-se através da exigência flexí-vel mas, ainda assim, disciplinadora. Há que ter pulso firme, mas já lá vai o tem-po em que se encostavam os miúdos à parede de costas para a turma ou até de joelhos. Hoje em dia, essas atitudes não fazem qualquer sentido e não é pelo excesso de castigos ou suspensões que se muda a manei-ra de estar de um jovem perante a escola. É preciso responsabilizá-lo e exigir-lhe mais, não indo pelo ca-minho do facilitismo. É preciso mo-tivá-lo e fazê-lo acreditar nas suas potencialidades.CL - Que mensagem quer deixar à comunidade escolar do Colégio Vasco da Gama?I.C. - Espero que saibamos estar sempre à altura dos desafios que se nos colocam. Apesar das dificulda-des que o Mundo atravessa, seja na fome ou no desemprego, temos que ter sempre criatividade para resolver os obstáculos que se nos deparam. Os desafios que se põem à Nação e ao Ensino são grandes. Nós sabemos quais as nossas principais lacunas e o que há para fazer e, por isso, defen-do que se devia dar mais autonomia às escolas e deixá-las trabalhar. Te-mos que estar numa renovação for-mativa constante. Cada um tem de saber o que está a fazer e fazê-lo da melhor maneira possível. Isto é um grande desafio, porque as crianças são diferentes, as metodologias são

diferentes, o Mundo é diferente, pelo que tanto professores como funcionários têm que estar preparados para vencer os de-safios que enfrentam no seu quotidiano. Só desejamos que daqui a 50 anos, este-jamos onde estivermos, o Colégio Vasco da Gama continue a vencer as dificulda-des, pois esta casa já tem criados os ali-cerces para nunca se desmoronar.

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50 ANOS COLÉGIO VASCO DA GAMA

Com cerca de mil alunos, da Educação Pré-Escolar ao 9º ano, o Colégio Vasco da Gama foi fundado em 1959 pelo Dr. João António Nabais.Dirigido actualmente pelo Dr. Inácio Casinhas, conti-nuador da linha pedagógica do seu fundador, o Colé-

gio prossegue hoje um caminho alicerçado no passado e projec-tado no futuro.Nascido de um sonho ao longo dos anos, novos edifícios foram

surgindo, outros foram-se remodelando e dando ao Colégio o aspecto atraente e alegre que hoje tem. Em 09 de Setembro de 2009 acolheu os primeiros alunos da Educação Pré-Escolar.O seu crescimento foi concomitante com a evolução de novas tecnologias:Em 1981 foi instalado um circuito fechado de televisão com 12 terminais e, em 1996, chegou a ligação à Internet. Em 2006 deu- -se início à substituição dos quadros pretos clássicos por qua-dros interactivos.Professores e alunos sempre puderam usufruir de uma pedago-gia renovada, baseada na experimentação e inovação.Além do estipulado pelo Ministério da Educação, os alunos aprendem também através de metodologias próprias: a Mate-mática, através do Calculador Multibásico e Cubos-barra de Cor e a Leitura, através do método fonovisual.

Actividades de Complemento EducativoSituado numa quinta com cerca de 4,5 hectares, perto de Sin-tra, num local de agradáveis espaços verdes, o Colégio Vasco da

Gama dá grande des-taque às actividades de complemento educativo. Dentro das instalações, existe uma Escola de Equitação (com cerca de 40 cavalos e póneis), uma Escola de Ténis e uma piscina meia olímpica (construída em 1972). A equipa de Horseball Colégio Vasco da Gama foi campeã nacional sé-nior em 2004, 2007 e

DO SONHO À REALIDADE

2009 e venceu a Taça de Portugal Sénior em 2007 e 2009, entre outras conquistas.O Clube de Natação Colégio Vasco da Gama é a equipa com maior número de títulos nos Campeonatos Nacionais de Juvenis: 11 tí-tulos. Destaque ainda para o aluno do 9º ano Diogo Sousa, sete vezes Campeão Nacional de Juvenis, que foi eleito pela Federa-ção Portuguesa de Natação como o nadador do mês de Março de 2010.Os alunos podem também usufruir de aulas de Teatro, Ballet, Futebol, Dança, Ginástica Acrobática, Judo, Karaté, Pintura em tela, Mind Lab, Inglês, Guitarra e Clube de Robótica e Informáti-ca, entre outras.Localizado junto à saída de Mira Sintra/Meleças/Rio de Mouro, da nova auto-estrada A16 e ao lado da estação de comboio de Mira Sintra/Meleças, o Colégio dispõe de autocarros próprios e outros alugados, servindo os concelhos de Sintra, Mafra, Oeiras, Cascais, Amadora e Lisboa.

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1�Colégio VaSCO da Gama

50 ANOS COLÉGIO VASCO DA GAMA

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Setembro 2010

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15Colégio VaSCO da Gama

Entrei para o Colégio Vasco da Gama, para o 2º ano, em Setembro de 2002. Agora, em Julho de 2010, oito anos mais tarde, termino o 9º ano. Estudei oito anos nesta Escola, oito anos que, a meu ver, se traduzem numa linha recta ascendente, devido, não só, às matérias que

aprendi, mas sobretudo aos princípios e valores que adquiri nesta Casa. Princípios que, no futuro, se aplicados, farão de mim um Grande Homem.Durante todo este percurso no Colégio Vasco da Gama, passei por muitos momentos, mas aquele que mais me marcou começou em Setembro de 2009, numa aula de Geografia, quando, entre ami-gos, surgiu uma ideia; ideia essa que, devido ao apoio de toda uma equipa, tornei num projecto; projecto esse a que chamámos Associa-ção de Estudantes. Porém era apenas isso, um projecto; havia que torná-lo numa realidade, e, apesar das dúvidas a propósito do sucesso desse projecto, fun-dámos a Associação de Estudantes do Co-légio Vasco da Gama. Contudo, agora que se tornara uma realidade, tínhamos de a manter, e, sendo a primeira Associação de Estu-dantes, não tínhamos referências onde nos basear. Não obstan-te, graças ao esforço de toda uma equipa e ao apoio do Colégio, nasceram pro-jectos, de entre os quais destaco o Jornal Impresso: um jornal escolar integralmente elaborado por alunos, que teve uma exce-lente aceitação e todas as edições tiveram uma elevada procura.Em Junho de 2010, o fim do ano aproxima-va-se e tínhamos de garantir a continuidade do projecto, pelo que, realizámos eleições, vencidas pela Lista K, encabeçada por Ma-ria Ana Correia, que, estou certo, desem-penhará um excelente trabalho ao longo do próximo ano lectivo, assim como toda a sua equipa. Despeço-me agora desta Casa e agradeço a todos aqueles que me apoia-ram e também àqueles que não o fizeram, pois permitiram-me que aprendesse a ul-trapassar os entraves, os obstáculos, e as fronteiras fechadas.Caminhemos juntos para o Futuro.

João TerrinhaPrimeiro Presidente

da Associação de Estudantes

50 ANOS COLÉGIO VASCO DA GAMA

O MEU ADEUSO MEU ADEUS

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50 ANOS COLÉGIO VASCO DA GAMA

ANTIGOS ALUNOS RECORDAM«Fui aluno do Colégio Vasco da Gama en-tre Outubro de 1970 e Junho de 1974, ano em que fiz o 5º Ano.Essa experiência, pela sua intensidade, sobrepôs-se às demais que tive noutras escolas que frequentei, criando no meu espírito, onde permanece, o sentimento de ter sido o Colégio Vasco da Gama, o único estabelecimento de ensino que fre-quentei.De entre os vários valores que o Colégio me ajudou a consolidar, destaco a noção de respeito pelas coisas dos outros, que tanto tem contribuído, ao longo da minha vida, na criação e reforço de boas amizades.»

Eduardo Maria Lagoa Ribeiro de Almeida(Aluno do Colégio entre 1970 e 1974)

«Satisfaz-me muito verificar que o Colé-gio evoluiu em todas as vertentes, desde a qualidade do ensino às instalações, assu-mindo-se como um local de referência de ensino na região de Lisboa. (…) Aproveito para felicitá-lo pela magnífica continua-ção da obra do ilustre Dr. João Nabais (…) e pela importância que o colégio teve nas nossas vidas ao nível da formação, trans-missão de valores e personalidade.»

Ricardo Gonçalves Saraiva(Aluno do Colégio entre 1978 e 1983)

«A minha experiência como aluna do Co-légio Vasco da Gama foi bastante enrique-cedora e fundamental para o meu percur-so quer pessoal quer profissional. Dos 5 anos no Colégio relembro, com grande satisfação, valores como a disci-plina, o respeito, a consideração, a admi-ração e a amizade entre os colegas e os professores. Estes valores e princípios de educação transmitidos pelo seu fundador - Dr. João Nabais - foram essenciais para a minha formação e estiveram sempre presentes, os quais procuro transmitir também aos meus filhos, ambos alunos do Colégio, e de quem espero que os pratiquem ao lon-go da sua vida. Gostava de acrescentar que esta cumpli-cidade e afecto permaneceram nos quase 30 anos que passaram, o que leva a que, ainda hoje, seja acarinhada por esta Ins-tituição e que seja com muita alegria que participe nas suas actividades.»

Ana Margarida Carvalho(Aluna do Colégio entre o ano

lectivo 1977/78 e 1981/82)

«Um destes dias percorria a internet, sem destino específico, e acabei por desaguar na página do Colégio Vasco da Gama. Perdi-me olhando as várias fotografias e

percorrendo tantas memórias revendo os locais. Sou um antigo aluno, tendo ainda chegado a conhecer o Dr. António Nabais. A minha estadia no colégio foi de 9 anos, tendo já concluído, se não me falha a me-mória, há cerca de 12 anos. O Colégio com as suas características marcou todos os que lá passaram. Hoje, como Homem, recordo muito dos valores que aí sempre me foram incutidos, valores e bases que me deram uma bela oportuni-dade de concluir um secundário com su-cesso e uma faculdade com brio. Sou hoje enfermeiro, trabalho já há alguns anos, mas com orgulho digo “andei no Vasco da Gama”. (…) Gostava de partilhar igualmen-te que, dentro de poucos dias, terei um jantar convívio com colegas do colégio. Re-gisto que se torna inequívoco que aqueles 9 anos significaram muito para todos nós. Significado que a união e os valores que nos rodearam numa fase crucial da nossa formação perduram. Junto-me com pes-soas que conheço há quase 20 anos, tendo o seu nascimento acontecido nas salas da 1ª classe. (…)»

Tiago Pinheiro(Antigo Aluno do Colégio)

Propriedade: Vaga Litoral Publicações e Edições, Lda. Matr. Nº 12018Cons. Reg. Com. OeirasCapital social: 5 000 €N. C. 504285092Depósito Legal N.º 27706/89Registo na I.C.S. N.º 114185.Textos: Pedro Quaresma e Colégio Vasco da GamaFotos: CL e CVGExecução Gráfica, Impressão e Acaba-mento: MX3 - Artes Gráficas Rua Alto do Forte - Sintra Comercial Park - Fracção Q - Armazém 16 - 2635-446 Rio de Mouro - Tel.: 21 917 10 88Tiragem: 15 mil exemplaresSetembro 2010

FICHA TÉCNICA

Criatividade e DesignRua Prof. Mota Pinto, Loja 4

2780-275 OeirasTel. 21 443 00 95 | Telm. 91 326 35 67

www.ocorreiodalinha.pt

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RECORDANDO

Dr. Nabais explicando a utilização de novos materiais

Uma aula de equitação (volteio)

Uma visita do Dr. João de Deus Pinheiro (ex-Ministro da Educação)

Dr. Nabais na mesa da presidência dando um curso de línguas

Prof.ªs Lurdes Sardinha e Fátima Casinhas explicam “Programas Próprios“ ao Dr. Roberto Carneiro (ex-Ministro da Educação)

Alunos representam uma peça de teatro em Belém

Entrega de prémios a um atleta

Professores em formação

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07 de Outubro de 2009: Início das comemorações dos 50 anos do Colégio

Na cerimónia, onde foi apresentado o Pro-grama das Comemorações do Cinquente-nário, o Sr. Presidente da Câmara Munici-pal de Sintra, Dr. Fernando Seara, exortou alunos, professores e restantes elemen-tos da comunidade educativa a continua-rem o seu trabalho rumo à excelência que todos reconhecem a esta instituição: «um dos expoentes da educação e da cultura do concelho de Sintra».

23 de Março: Concerto da PrimaveraO 1ºConcerto da Primavera teve lugar no auditório Dr. João António Nabais. Todos os pais e encarregados de educação fo-ram convidados a assistir ao desfile de talento musical dos nossos alunos.

22 e 23 de Abril: Viagem de Vasco da Gama à ÍndiaOs alunos de Teatro do 8º Ano, capitane-ados pela professora Margarida Hortas, chegaram à Índia. Uma viagem belíssima, inundada de luz, cor, som, e que impres-sionou os espectadores.

08 de Maio: Festa ReligiosaNeste dia, recebemos a visita do Sr. Bis-po Auxiliar de Lisboa, D. Carlos Azevedo, que, numa altura em que preparava a vi-sita do Papa a Portugal, conseguiu arran-jar tempo para se associar ao nosso 50º aniversário.Durante a cerimónia, que decorreu no au-ditório, alguns alunos celebraram a Festa da Palavra, enquanto os mais velhos re-ceberam o sacramento do Crisma. Foi, sem dúvida, um momento importante na nossa instituição de inspiração cristã, que muito nos orgulhou.

50 Anos de trabalho dedicado ao serviço da educação merecem uma comemoração muito especial. Em actividades culturais, desportivas, pedagógicas e lúdicas, as 50 velas do bolo de aniversário foram sen-

do sopradas durante o ano lectivo 2009/2010.

20 de Maio de 2010: Dia do Colégio

Este dia foi dedicado aos alunos. Logo pela manhã, chegou ao Colégio a tocha olímpica. Depois do discurso do Director, realizou-se o abraço ao Colégio, ao som do Hino do CVG. Um momento que fica-rá para sempre na nossa memória e que contou com a participação de toda a co-munidade educativa.A manhã foi preenchida com actividades desportivas e culturais e, à tarde, os alu-nos do 3º Ciclo mostraram os seus dotes na iniciativa Decl(Amar) Os Lusíadas.

22 de Maio: Feira e Torneio Medieval

Os protagonistas desta actividade que, no dia 22 de Maio, reviveram os festejos do casamento de D. João I são alunos e professores do 7º e 8º anos e a Escola de Equitação do CVG. Para a concretização deste projecto contaram com a valiosa parceria da Companhia Livre e com a aju-da do grupo Bicateatro.Depois da pesquisa histórica, procedeu-se à montagem da feira e recriação de justas. Os conteúdos da disciplina de His-tória voaram até ao presente e materiali-zaram-se. A Companhia Livre, associação

que se dedica ao estudo da História Medieval da Península Ibérica, con-feriu rigor e enriqueceu as actividades desenvol-vidas.

01 de Junho de 2010: Inauguração da exposição alusiva aos 50 anos e Sessão SoleneA Sessão Solene que as-sinalou a comemoração dos 50 anos foi marcada para o Dia da Criança e foram elas que abriram as actividades do dia, ao construírem o logótipo “50 anos”. Antes disso, o Sr. Presidente da Câmara

Municipal de Sintra inaugurou a exposição alusiva aos 50 anos, onde to-dos os convidados puderam recordar como tudo come-çou: desde os materiais dos Programas Próprios, à pri-meira impressora do Colé-gio… De destacar a presença de dois antigos Ministros da Educação: Dr. David Justino e Dr. João de Deus Pinheiro, bem como do Sr. Arcebispo de Évora, D. José Alves, ami-go do fundador do Colégio.As comemorações prosse-

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1�Colégio VaSCO da Gama

guiram, no auditório, na presença de alu-nos, encarregados de educação, professo-res e diversas personalidades, que foram recebidas ao som do piano, tocado pelo aluno Filipe Fernandes, do 9º ano. Após o discurso inaugural, proferido pelo Dr. Inácio Casinhas, os alunos do grupo de teatro abrilhantaram a sessão com uma breve representação sobre a passagem de Vasco da Gama pelo temido Cabo das Tor-mentas. Pudemos ainda apreciar a voz de Neuza Cardoso, aluna do 9ºano, que de-liciou os convidados com uma brilhante interpretação de “A Canção do Mar”. De seguida, várias personalidades parti-lharam alguns momentos marcantes da sua vida, ligados à história e ao fundador desta obra: o Dr. João Nabais.Foram detentores da palavra, durante a cerimónia, Dr. Inácio Casinhas, Director do Colégio; Dr. Silvério, um dos professo-res que, conjuntamente com o nosso Dr.

HINO DO COLÉGIO VASCO DA GAMA

Refrão

É nobre o teu ideal,Colégio Vasco da GamaNeste nosso PortugalÉs um Colégio de fama.

Sempre foste pioneiroMantém viva a tua chama,P’ra seres sempre o primeiro,Colégio Vasco da Gama.

Estes teus anos de vidaAo lado da juventude,Constituem tua lida,Vivida em plenitude.

Foste semente nascidaDe um belo sonho d’amor.Teus muros deram guaridaA um grande sonhador.

Para que possas brilharTens tantos, tantos obreirosQu’em constante labutarSão, por vezes, milagreiros.

És escola de sucessoOnde reina a alegria,Acompanhas o progressoHora a hora, dia a dia.

João António Nabais, deram os primeiros passos na realização do seu sonho; Dr. Furtado Mateus, primeiro médico a co-laborar com o Colégio; Dr. Rui Pereira, deputado e encarregado de educação; D. José Alves, Arcebispo de Évora, amigo do Dr. Nabais; e Dr. Fernando Seara, Presi-dente da Câmara Municipal de Sintra.No final, o Coro do Colégio, constituído por alunos e professores, entoou o Hino do C.V.G., orquestrado pelo Dr. Manuel Manso e com letra da Dra. Ermelinda Grilo.No âmbito das comemorações do 50º ani-versário, foram editados um CD e um DVD com músicas tradicionais portuguesas e com o hino do CVG, temas interpretados por alunos e professores do Colégio.

18 de Junho: A Viagem: concretização de dois sonhosO trabalho desenvolvido pelos alunos do 2º Ciclo nas aulas de Área de Projecto culminou com a representação para pais, alunos e professores da peça “A viagem”. Num dos momentos altos deste ano lectivo, os alunos usaram figurinos de-senhados pelos professores de EVT e interpretaram músicas compostas propo-sitadamente pelo professor de Música.

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20 Setembro 2010

Foi uma verdadeira retrospectiva dos principais acontecimentos da viagem de Vasco da Gama à Índia, em paralelo com

os momentos de maior relevância vividos duran-te estes 50 anos de exis-tência do Colégio Vasco da Gama. Momento inol-vidável de cor, movimento e história.

19 de Junho: Baile de FinalistasÉ já uma tradição na nos-sa escola: os alunos do 9º ano despedem-se de quem os viu crescer ao longo de vários anos no tradicional baile de fina-listas, que este ano con-tou com a actuação de um grupo musical, composto

por alunos do Colégio. Ainda vão ouvir fa-lar dos LUNATIC ABUSE!

03 de Julho: Encontro de Antigos Alunos

Costuma dizer-se que «o bom filho à casa torna». É por isso com enorme satisfação

50 ANOS COLÉGIO VASCO DA GAMAque constatamos o considerável aumento de inscrições no Encontro de Antigos Alu-nos que realizamos anualmente, no pri-meiro Sábado de Julho. Este ano, tivemos a honra de contar com a presença de vários alunos que frequen-taram o Colégio em 1959. Alguns deles partilharam com os presentes o momento em que com o fundador visitaram as actu-ais instalações pela primeira vez.

09 de Julho: Festa de encerramento das Comemorações

A noite era de festa. Não é todos os dias que comemoramos 50 anos! O ginásio acolheu os 160 colaboradores do Colé-gio que, depois de um jantar, assistiram a uma noite de fados e à entrega de di-plomas e troféus aos colaboradores com mais de 25 anos de serviço. E, felizmente, são muitos!

Inácio Casinhas Director

Conceição Piedade Coordenadora do 3.º Ciclo

Sandra Pacheco Coordenadora

do Pré-escolar e 1.º CicloJoaquim Pereira

Administrador

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21Colégio VaSCO da Gama

50 ANOS COLÉGIO VASCO DA GAMAConcurso de Mascotes

O “Concurso de Mascotes” aberto a todo o 2º Ciclo, da responsabilidade/orientação da Área de Projecto, desafiava os alunos a criar uma mascote do Colégio. A vencedo-ra do concurso foi a aluna Joana Moreira, do 5º ano, turma E, tendo sido também atribuídas duas Menções Honrosas aos alunos Bernardo Leal e Filipa Marques, ambos do 5º ano, turma B.

Concurso LiterárioOs vencedores do “Concurso Literário”, aberto aos alunos do 3º Ciclo, foram os alunos: Rodrigo Garcia, do 9º ano, turma B, Beatriz Barata, do 7º ano, turma C, e Marta Rodrigues, do 9º ano, turma A.

Casa Civil do Presidente da República:Exmo. Sr. Dr. Inácio Casinhas, Director do Colégio Vasco da Gama:Acuso a recepção e agradeço o amável convite dirigido a Sua Excelência o Presidente da República para estar presente na Sessão Solene das comemorações dos 50 anos do Co-légio Vasco da Gama o qual infelizmente, por motivos de agenda, não poderá ser aceite.Aproveito a oportunidade para felicitar o Colégio pelo seu aniversário e formular votos da continuação de muito êxito. Com os melhores cumprimentos, também pessoais

O Chefe da Casa Civil, José Manuel Nunes Liberato

Câmara Municipal de Sintra:Porque a vida é como uma caminhada, cada aniversário que se cumpre é como um passo em frente a saudar! Novos projectos, novos desafios e uma vida longa, são os votos que vos queremos formular! Ao Colégio Vasco da Gama pela comemoração do seu aniversário.

O Vice-Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Marco Almeida

Colégio Manuel BernardesEm meu nome e de toda a comunidade do Colégio Manuel Bernardes de Lisboa, vimos confraternizar com todos os presentes para comemorar este dia inolvidável dos 50 anos do Colégio Vasco da Gama formulando votos de muitas felicidades e progressos para o bem de todos quantos frequentam o ensino particular em Portugal. Sendo impossível estar presente neste acto solene vai um abraço do sempre amigo ao dispor.

Ludovino Mendonça

Meu Caro Casinhas,Ter estado nas comemorações dos 50 anos do Colégio Vasco da Gama constituiu, para mim, um acto que muito me alegrou (…). Apreciei o formato e o conteúdo das comemo-rações: máxima dignidade e equilíbrio. “Prata da casa” a trabalhar. Impecável organiza-ção. Por isto, muitos parabéns. Votos de felicidades para ti e para o Colégio.

Gonçalves Sapinho

(…) É para mim uma grande honra associar-me a tão distinto evento de uma instituição que é uma referência do ensino em Portugal.

Manuel Pina

MENSAGENS DE FELICITAÇÕES

Gil Nabais Administrador

Teresa Lopes Administradora

Manuel Manso Coordenador 2.º Ciclo

Ermelinda Grilo Assessora da direcção

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22 Setembro 2010

O Colégio Vasco da Gama é a materialização de um pro-jecto que, há 50 anos, um homem sonhou como o pro-longamento do ambiente familiar. O Dr. João António Nabais, mestre e pedagogo, fundou uma escola que soube dar resposta aos problemas do seu tempo. Nas-

ceu assim o Colégio Vasco da Gama, uma comunidade educativa, preocupada com a formação de cidadãos conscientes, dotados de competências cognitivas, psicomotoras e sócio-afectivas. Privilegiamos a qualidade da relação humana e pedagógica, a fim de que os jovens se sintam pessoas e saibam compreender o valor da amizade, da solidariedade e da liberdade. O aluno está sempre no centro da nossa escola e tudo é pensado a partir dele, dando-lhe a palavra e o direito a questionar sempre que sintam vontade ou necessidade para o fazer. É preciso aproveitar e man-ter a curiosidade inata que trazem. A nossa escola tem procu-rado dar sentido às suas inquietações e constitui-se um espaço de pertença de cada um. Procuramos corresponder às grandes expectativas que trazem dentro de si, implementando práticas significativas e estruturantes. O nosso auditório é o espaço cul-tural onde confluem várias culturas e onde se constrói o real tor-nando-o conhecimento. O Colégio lançou recentemente um DVD que surge como mais um projecto em que pretendemos mostrar aquilo que somos: partilha, emoção, estimulação, revelação, uma procura inces-sante da essência das coisas.Somos um Colégio do presente, preocupado com o futuro, mas sem renegar o passado.«Somos, a cada momento, a eterna novidade do Mundo». (Alber-to Caeiro)

UM HINO AO SONHO

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24 Setembro 2010

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Colégio Vasco da Gama