Coler.ão IBEf.:~ANA

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA

BOLETIM I N F O R M A T I V O - ANO 5 - N<.? 28

ANIVERSARIO DA ADMINISTRAÇÃO DO PROFESSOR ISAAC KERSTENETZKY

MARÇO-ABRIL/73

Transcorreu no dia 24 de março o 3<.?aniversário da administração do Professor lsaac Kerstenetzky na Fundação IBGE.

Ocupando o mais alto cargo da Instituição em momento de implantação de nova legislação e de profundas modificações na estrutura técnico-científica do sistema geográfico-estatístico do País, o Professor lsaac Kerstenetzky vem orientando sua administração pela implementação de medidas visando a compatibilizar e modernizar a produção de dados e as informações geográficas, estatísticas e cartográficas com as atividades desenvolvidas pelos setores públicos e privados.

Aparelhando-se da melhor maneira possível, nesse sentido, com aproveitamento de experiências de alguns decênios para renovação de métodos de trabalho, a Fundação IBGE tem sido assim administrada em consonância com o ritmo de crescimento do Brasil e as peculiaridades setoriais de expansão da vida nacional.

O transcurso do 3<.?aniversário da administração do Professor lsaac Kerstenetzky significa portanto um marcu de prosseguimento de orientação voltada para a renovação e a implantação de métodos de pesquisas e levantamentos estatísticos, de estudos geográficos, levantamentos geodésicos e topográficos, do mapeamento do Brasil e de impulsos novos que se somam com uma finalidade maior- a possibilidade crescente de utilização deste trabalho na consecução plena do desenvolvimento do País.

O IBGE E O PROJETO RADAM

Em fins do ano de 1972, atendendo a um convite da direção do Projeto RADAM , cinco técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia visitaram aquele órgão com objetivo de estudarem a possibilidade de utilização mútua dos trabalhos realizados pela Fundação IBGE e pelo Projeto, em regime de estreita colaboração.

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A proveitosa visita foi feita a todos os setores técnicos do Projeto RADAM, em Belém do Pará, e realizou-se em janeiro do ano em curso, tendo sido a Fundação IBGE representada por seus técnicos Luis Carlos Carneiro, diretor do DECART, Eng9 Fernando Augusto de Almeida Brandão Filho, chefe da Assessoria do DEGETOP, Eng9 José Roberto Duque Novais, chefe do 29 Distrito de Levantamentos Mistos, cartógrafo Reynaldo Roels, Assessor do DECART e geógrafo Carlos de Castro Botelho, do DEGEO.

O Projeto RADAM (Radar para a Amazônia) objetiva o conhecimento das condições ambientais da área, através da análise e interpretação da imagem obtida pelo radar. O conhecimento vem-se fundamentando no mapeamento da vegetação, da geomorfologia, da geologia e dos solos.

Os entendimentos no sentido de colaboração cada vez mais estreita entre a Fundação IBGE e o Projeto RADAM prosseguem em alto n(vel, e são de interesse imediato para a geografia e para a cartografia.

GEODl:SICAS E TOPOGRAFICAS

MEDIDAS MAIS PRECISAS COM O TELUROMETRO MRA-4

O emprego do Telurômetro M RA-4 pelo Departamento de Geodésia e Topografia, do IBG, no estabelecimento de poligonais de apoio básico aumentará, consideravelmente, o grau de precisão exigido em levantamentos desse tipo.

Caracter(sticas principais do M RA-4

1 -Utilidades- medir distância com precisão exigida em trabalhos de apoio fundamental.

2 - Princ(pio de funcionamento -onda de rádio cont(nua na freqüência de 34.5 a 35.1 Gc/s, emitida pela antena do master. O comprimento de onda é da ordem de 8 mil(metros. O remoto recebe os sinais e re-irradia de volta ao master. A fase de recepção é comparada com a de transmissão. A diferença de fase é a medida do tempo de trânsito da onda na distância que se procura medir. Como a velocidade da onda é conhecida, o instrumento pode medir diretamente a distânCia entre o master e o remoto. Sabe-se que a velocidade de propagação depende do (ndice de refração da atmosfera. Assim, há a necessidade do conhecimento desse fator.

Como ambas <fS unidades podem ser master e remoto, é conveniente que ambas efetuem i1 medida da distância para fins de comparação. A medida

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direta e a recíproca não devem diferir de certos limites tolerados para cada grau de precisão (primeira ordem, segunda, etc.).

O telurômetro difere do geodímetro porque o primeiro utiliza, em suas operações, a velocidade de propagação das ondas hertzianas, enquanto que

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o segundo utiliza a velocidade de propagação da luz. Os primeiros são chamados aparelhos eletromagnéticos e os segundos eletroóticos.

3 -Precisão na medida -mais ou menos 3mm, mais ou menos 3 partes por milhão, ou seja, 3mm ±.. 1/330.000 (da distância).

4- Diferenças entre o MRA-3 e MRA-4

MRA-3 MRA-4

Erro Provável................ .± 10mm.± 3pp. milhão .± 3mm .± 3p.p. milhão

Alcance ......................... 50m a 50km 50m a 50km

Freqüência da onda portadora ...................... 10.02 a 10.54 Gc/s 34.5 a 35.1 Gc/s

Comprimento da onda .. 29mm 8mm

O IBG dispõe atualmente de quatro unidades, para formação de dois grupos. A fim de evitar paralização por defeito em um dos aparelhos, solicitou-se aquisição de mais dois, para compor dois grupos de três aparelhos. Um dos grupos ficará com a 1~ DL (Região Norte) e o outro possivelmente com a 29 DL (Região Centro-Oeste).

DOCUMENTAÇÃO & INFORMAÇÃO

INSTITUIÇOES A SERVIÇO DA DOCUMENTAÇÃO

A Associação Brasileira de Microfilme (ABM) está promovendo um levantamento das entidades que lidam com microfilme a fim de mostrar a situação atual do microfilme e dos sistemas de microfilmagem no Brasil através de uma publicação que estará à disposição de todos os interessados no assunto.

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A British National Bibliography está publicando "Books in English", em microfichas. Esta bibliografia conterá todas as fichas em l(ngua inglesa existentes na Library of Congress bem como na British National Bibliography, o que representará mais de 100.000 fichas por ano. Será publicada seis vezes ao ano, segundo padrão de ac·umulação. Assinatura anual f.11 O. Books in English, para ser publicado em fichas, com grande redução, envol~eu a transferência de dados do computador para o microfilme- método conhecido por COM (Computer Output Microfilm).

A Delegação Geral das Alianças Francesas· no Brasil está organizando um serviço de documentação bibliográfica de tudo o que se publica na França. Para maior eficiência será divididà em duas áreas: literatura e ciências humanas com sede no Rio de Janeiro, e documentação técnico-cient(fica, com sede em São Paulo. Para maiores informações dirigir-se aos seguintes endereços: Rio de Janeiro: Delegação Geral das Alianças Fran~esas no Brasil. Av. Presidente Antonio Carlos, 54 - sala 204.

São Paulo: Centre Universitaire de Documentation Scientifique et Technique Av. Waldemar Ferreira, 130 - Cidade Universitária.

O lnstitute for Scientific lnformation iniciou recentemente um novo serviço de alerta (information alerting) que fornece, aos assinantes, bibliografias semanais cobrindo literatura referentes a, aproximadamente, cem ( 1 00) assuntos considerados de pesquisa prioritária. Este serviço, chamado ASCATOPIS, cobra em média, $95 por ano para o fornecimento de 52 bibliografias. Informações: Mr. A.E. Cawkell, lnstitute for Scientific I nformation, 132 H igh Street, Uxbridge, M iddlesex.

O MARC Development Office estudou, recentemente, as possibilidades de uso efetivo do MARC com base de dados (Effective use of the MARC data base), descrevendo-a como uma fonte bibliográfica para suplementar os catálogos da Library of_Congress. O estudo objetivou o uso mais efetivo dos dados do MARC considerando-se o computador utilizado e os programas existentes. Desta forma, vários subprodutos do MARC são obtidos como: lista de livros em vias de traduções, relatórios de conferências, obras biográficas, listas de editores e diversas estat(sticas por pa(ses, data de publicação, etc.

Maxwell Scientific lnternational, lnc, Fairview Park Elmsford, N.Y. 10523. Tel: (914) 5929141. Cables Unibook- New York. Telex 13-7328. Centro de Documentación y Suministro: Suministra una informacion detallada y antecipado acerca de todas las nuevas publicaciones significativas que estean a punto de aparecer en todo el mundo ... detalles completos de publicaciones en serie y de periodicos nuevas a partir del momento em que empiezan a editarse. -.

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CONSERVACIONISMO

A CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E SUA IMPORTANCIA IMEDIATA

"~ .. e os primeiros aborlgenes chegados ao Novo Mundo chamaram o Brasil de Pindorama Terra das Palmeiras!'"

Por diferentes caminhos, a Fundação IBGE vem ajundando na campanha de conscientização e advertência para o crime que o homem, ao degradar a natureza, comete contra si mesmo.

As publicações editadas pelo IBG freqüentemente versam matéria sobre o assunto, em livros e periódicos. Dentro dessa iniciativa, o Bl adaptou palestra do Prof. Estanislau 1<. Pinto da Silveira, do Instituto de Conservação da Natureza e Jardim Zoológico, realizada no Centro Excursionista Brasileiro, em maio de 1971.

A preservação da Natureza em moldes oficiais, iniciou-se em 19 de março de 1872, praticamente, há um século com a criação do primeiro parque nacional do mundo, o Yellowstone National Park, por ato do Congresso dos Estados Unidos.

A partir desta data, multiplicaram-se os parques nacionais e reservas naturais, em todo o mundo, principalmente na América do Norte, Eurásia e Africa. No Japão por exemplo, pa(s totalmente insular, carente de áreas agr(colas e com alta densidade demográfica, existem nada menos do que 23 parques nacionais, refletindo, inclusive, a grande admiração dos povos orientais, em geral, pela Natureza.

Na América Latina, o movimento conservacionista chegou bem mais tarde, no século XX. Contudo, José Bonifácio, D. Pedro li e o major Manuel Gomes Archer interessaram-se pelo assunto.

Primeiro Reflorestamento na América Latina. Em dezembro de 1861, o Imperador designava o major Archer para reflorestar áreas da Tijuca. Esse trabalho resultou no mais antigo reflorestamento misto de que se tem not(cia na América Latina. Atualmente, essas áreas recuperadas fazem parte do Parque Nacional da Tijuca (PNT -GB, 2.700ha), situado no maciço, da Tijuca (PT culminante, 1.021 m) no Sudeste brasileiro.

Teremos Despertado? Ultimamente, graças ao esforço de alguns idealistas e homens de visão, sacudindo a opinião pública contra a degradação ambiental,

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pelo próprio elemento humano, o Conservacionismo vem tomando vulto também entre nós. Deve-se, do mesmo modo, o grande e súbito interesse à ameaça crescente da poluição ambiental e conseqüente envenenamentd da biosfera!

Possível solução. Talvez a única solução para preservação da natureza esteja no estímulo à criação de um número crescente de reservas naturais e parques nacionais, principalmente no que tange à ·biota e à conservação dos mananciais hídricos e da paisagem geomorfológica em geral.

Classificação das atividades conservacionistas

1. Função educativa

Etapas

19 e 29 grau

Ambito

familiar fundamental supletivo

Sentido

- despertar o amor e interesse pela natureza.

-fornecer noções de biologia geral e geociências.

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superior básico e pós-graduação - noções básicas de ecologia geral e conservacionismo.

- ecologia aplicada: formação de técnicos.

comuns

escolas, universidades, museus, jornais, rádio, televisão, clubes excur­sionistas e afins, corpo: ração de escotismo, da guarda florestal, bom -beiras, etc.

-divulgar e propaga r o conserva­cionismo através de filmes cine­matográficos, diapositivos e ou­tros veículos de comunicação de massa .

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Função

2 - recreativa

3 - paisagf5tica

4- parques nacionais e reservas naturais

5- ecologia aplicada ao conservacionis· mo

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Sentido

- incentivar o público a tornar-se freqüentador dos parques nacionais; recrear-se nos ambientes naturais e artificiais condignos; a filiar-se aos clubes excursionistas e entidades similares, aprendendo, dessa maneira, a fazer higiene men­tal e relaxamento corporal.

- incrementar a formação de áreas verdes públicas e particu­lares com vistas à criação de ambientes artificiais prop(cios à vida humana condigna, desde as zonas rurais até às cida-­des; nestas são abordados os pontos de vistas utilitário e estético.

- manutenção dos parques já existentes. -estimular a criação de novos parques.

-pesquisas nos solos, mananciais h(dricos, ar atmosférico, flora e fauna, para a preservação e restauração de ambien­tes naturais ainda intactos e os que sofreram devastação.

-levantamento flor(stico e faun(stico e verificação das espé­cies raras e ameaçadas de exterm(nio.

- censos na população de cada espécie da macrobiota.

-preservação de paisagem geomorfológica e controle na ex­ploração dos recursos naturais não-renováveis. Gases natu­rais recuperáveis.

-combate à poluição ambiental:

qu(mica- atmosfera, rios, lagos, águas costeiras.

térmica -água quente residual.

acústica- erradicação do barulho nas áreas industriais cidades, aeroportos, quando ultrapassar cer­tos limites.

radioativa- emanações do "lixo" atômico na atmosfe­ra com conseqüências desastrosas para os or­ganismos.

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Inimigo comum da humanidade. A poluição do meio é o grande problema da atualidade que o Conservacionismo enfrenta, aliado aos governos de todas as nações e à cooperação de todos os povos à procura de soluções contra a auto­-destruição da humanidade.

Devido à sua condição animal, o homem tem o corpo adaptado para viver nos ambientes naturais e destes não pode se apartar sem sofrer com as terríveis pressões do meio artificial asfixiante e reduzido em que passou a viver, representado pelas atuais metrópoles.

Com a população mundial crescendo assustadoramente, o espaço terrestre permanecendo do mesmo tamanho, a poluição ambiental tornando-se crítica, a biosfera sendo demolida pelo ser humano e intoxicada pelos venenos sintéticos, vamos caminhando a passos largos para o caos do meio Hsico e biológico que a Natureza conseguiu preservar :~os 3,5 bilhões de anos, ou mais, da história da vida na Terra.

Estaremos já tão próximos do tão temido Apocalipse? A situação atual no que se refere à poluição ambiental, parece ser mesmo o seu avant-premiere:

A humanidade encontra-se no limiar de uma encruzilhada - de um lado, a destruição da maior parte da vida no planeta e uma condição de completa aridez! De outro, a restauração dos ambientes degradados, manutenção daqueles poucos ainda intactos, perpetuação do equilíbrio biológico nos ecossistemas, o que levará o Homem a um futuro promissor dentro de ambientes condignos ao bem-viver.

Bibliografia

ATALA, F. (1966) Histórico. (In: Floresta da Tijuca): 11-59, Cent. Conserv. Nat., Rio de Janeiro.

COLE, LaMont C. (1970) Corrida pela sobrevivência- Diálogo vol. 111 (3): 5-13, jul./ag./set. Embaixada Americana, R i o de Janeiro, Brasil.

DASMANN, R.F. (1959) Environmental Conservation. John Wiley OI. Sons, New York.

(1967) A different Kind of country. Macmillan, New York.

(1970) Um ambiente propício ao Homem. Boi. Geog. 218: 10-23, set./out., Rio de Janeiro.

SILVEIRA, E.K.P. da (1970) O Conservacionismo, uma necessidade premente. Boi. Geo. 215:45-60, mar./abr., Ri-:> de Janeiro.

--- ( 1971) O significado do Conservdcionismo. Boi. Cent. Excur. Bras. 288: 5-6, maio/jun., Rio de Ja.neiro.

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CERTAMES

TILDEN, F. (1955) The national parks. Alfred A. Knopf, New York.

UICN (1967) Liste des nations unies des pares nationaux et réserves analogues. Comm. /nt. Par. Nat. de I'UICN., : 289, Hayez.

SEMANA DA GEOGRAFIA-- 28 de maio/19 de junho/73

O Diretor do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em nome d~ Departamento de Geografia, formula convite para as comemorações da "SEMANA DA GEOGRAFIA" no per(odo de 28 de rnaio a 19 de junho de 1973, na sede do Instituto (Cidade Universitária­Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza- Bloco "F").

Programação do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Maio

Seg. dia 28- às 9 horas - sala F2-030 Regulamentação da profissão de Geógrafo

Terça dia 29 - às 9 horas - sala F2-003 Pesquisas do Departamento de Geografia

Quarta dia 30- às 9 horas - sala F2-003 Pesquisas do Departamento de Geografia

Quinta dia 31 -às 9 horas- sala F2-030 Objetivos do Curso de Geógrafo

Junho

Sexta dia TC! - às 9 horas - sala F2-030 Conferência - Prof. Walter B. StBhr.

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EDITORIAIS

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA, ano 34, n9 4

Já em circulação, a RBG 34/4 focaliza os seguintes assuntos: "Climatologia da Região Centro-Oeste do Brasil - Introdução à Climatologia Dinâmica", de Edmon Nimer; "A Cadeia de Markovcomo Método Descritivo de Distância Funcional: Delimitação de Regiões Funcionais e Nodais", de Speridião Faissol, Maria das Graças Oliveira e Armindo Alves Pedrosa; "Análise Fatorial: Problemas e Aplicações na Geografia, Especialmente nos Estudos Urbanos", de Speridião Faissol; "Crescimento Econômico e Estrutura Espacial do Brasil", de Bertha K. Becker; Noticiário. No Atlas de Relações Internacionais, n<? 24, caderno especial que acompanha a RBG, Delgado de Carvalho examina diferentes aspectos da Neerlândia e Therezinha de Castro desenvolve, dentro do mesmo critério, "Rumânia: Pa(s Latino dos Balcans" e "Nova Zelândia: Pa(s das Antilhas".

PROBLEMAS GEOGRÁFICOS BRASILEIROS- Análises Quantitativas

Um novo paradigma vai surgindo no campo da Geografia, como resultado dos conflitos metodológicos e filosóficos que sempre surgem em todas as ciências, quando se começa a sentir uma generalização da insatisfação de alguns com os resultados de suas pesquisas. A Geografia está vivendo este momento. Dentro deste princ(pio, a Fundação IBGE lançará no mês de junho, próximo, da autoria do Prof. Speridião Faissol, coletânea incluindo extenso comentário bibliográfico, com notas à margem, sobre Explanation in Geography, de David Harvey, e vários artigos publicados abrangendo gamas diferentes de técnicas de análise, em torno do problema desenvolvimento urbano regional .

Estes artigos e comentário constituem separatas da Revista Brasileira de Geografia, publicados nos números 1, 2, 3 e 4, ano 34, com os seguintes t(tulos:

- "Teorização e Quantificação na Geografia','- "Pólos de Desenvolvimento no Brasil: Uma Metodologia Quantitativa e uma Exemplificação Emp(rica~'

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"A Estrutura Urbana Brasileira: Uma Visão Ampliada no Contexto do Processo Brasileiro de Desenvolvimento Econômico". -"Análise Fatorial: Problemas e Aplicações na Geografia, Especialmente nos Estudos Urbanos:'.- "A Cadeia de Markov como Método Descritivo de Distância Funcional: Delimitação de Regiões Funcionais e Nodais" (e/a colaboração de Maria das Graças Oliveira e Armindo Alves Pedrosa).

-------- PEDIDOS DE AQUISIÇÃO-------

Os pedidos de aquisição das publicações sobre Geografia e Cartografia editadas pelo I BG, devem ser endereçados ao Instituto Brasileiro de Geografia -Av. Beira Mar, 436- Castelo- 20.000- Rio de Janeiro- Guanabara­Brasil.

DivEd/Or-ajm.

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