COLETA AMBIENTAL

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    TECLAB

    Tecnologia em AnlisesTecnologia em AnlisesTecnologia em AnlisesTecnologia em Anlises LaboratoriaisLaboratoriaisLaboratoriaisLaboratoriais

    Sistema de Gesto Integrada- SGI

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL ADMINISTRATIVO

    Ttulo: POA.COL.01 Coleta de amostras e Amostragem

    *** Laboratrio Ambiental****

    Elaborado por: Silvia Mara Haluch Berton

    Cargo: Gerente da Qualidade

    Anlise Crtica: Tas Saar

    Cargo: Gerente Tcnica

    Data: 15/10/2014

    Aprovado por: Flvio Berton

    Cargo: Diretoria

    Emitido em: 20/10/2014

    Manual de Coleta

    AmostragemAmbiental

    Outros procedimentos

    Restrito ao TECLAB

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    Sumrio

    1. INTRODUO

    1.1 Amostra Instantnea (Pontual)

    1.2 Amostra Composta

    2. OBJETIVO

    3. APLICAO

    4. COLETAS AMBIENTAIS

    4.1 Cuidados Gerais

    4.1.1 Anteriormente a sada4.1.2 Durante os trabalhos de campo

    4.1.3 Aps os trabalhos de campo

    4.1.4 Cuidados bsicos adicionais

    4.2 Operao de Equipamentos de Amostragem e Coleta de Dados

    4.2.1 Garrafa de Van Dorn

    4.2.2 Sondas de Medio in situ ou eletrodos

    4.2.3 Draga de Petersen

    4.2.4 Bailer

    4.2.5 Bomba de Baixa Vazo4.2.6 Medidor de Nvel de gua

    4.3 Medio de Parmetros em Campo

    4.3.1 Oxignio por oxmetro

    4.3.2 Oxignio por frascos Winkler

    4.3.3 pH e temperatura

    4.3.4 Cloro

    4.3.5 Parmetros dissolvidos

    4.3.6 Transparncia com Secchi

    4.4 Esgotamento de Poos

    4.4.1 Esgotamento com Byler

    4.4.2 Esgotamento com Bomba de Baixa Vazo

    4.5 Medio de Rudo

    4.6 Amostras Microbiolgicas

    4.6.1 Coleta em torneira e canos

    4.6.2 Coleta em rios, minas, mananciais, fontes e caixas

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    4.6.3 Amostragem de superfcies planas com SWAB

    4.6.4 Amostragem de ar

    4.7 Amostras Ecotoxicolgicas4.8 Amostras de zooplncton e fitoplncton

    4.8.1 Redes de plncton

    4.8.2 Amostragem qualitativa e quantitativa

    4.8.3 Fixao das amostras

    4.9 Coleta para Bentos - MIAs

    4.10 Coleta de Amostras de gua para Dilise

    4.11 Amostragem de Solos

    4.11.1 Amostragem com ps

    4.11.2 Amostragem com trados manuais ou mecnicos

    4.12 Amostragem em Cava de Tanques

    4.13 Amostragem em reas de Tanques Removidos

    4.14 Amostragem de Resduos para NBR 10.004

    4.15 Transporte, Preservao e Prazo de Validade

    4.16 Plano de Amostragem

    5. ABREVIAES

    6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    7. NATUREZA DAS ALTERAES

    8. HISTRICO DAS REVISES

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    1. INTRODUO

    Existem dois tipos de amostras:

    Amostra instantnea (simples e/ou pontual);

    Amostra composta;

    De acordo com esta classificao definida a maneira de amostrar/coletar.

    1.1. Amostra instantnea (Pontual)

    toda amostra coletada de uma s vez, em um ponto e em um

    determinado perodo do dia. Pode se comparar a uma amostra fortuita/pontual.

    Esse tipo de amostra apenas reflete as condies do tratamento de um

    efluente, por exemplo, para quela hora do dia, dando uma idia muito restrita

    da eficincia e/ou operao do sistema.

    A amostra instantnea deve ser coletada no momento em que o sistemaestiver funcionando em plena carga, a qual coincide geralmente com o perodo

    de descarga mxima, que ocorre na maioria dos sistemas de tratamento entre

    9 e 12 horas.

    Se h indcios de uma operao eficiente nessa ocasio, h razo para se

    supor que a operao seja igualmente eficiente durante outros perodos.

    1.2. Amostra composta

    toda amostra coletada aos poucos, de hora em hora (ou

    ininterruptamente), por exemplo, por um perodo de 24 horas.

    Os efeitos de mudanas na concentrao e na vazo so eliminados.

    Somente este tipo de amostra pode ser considerada representativa de algo

    que se pretende avaliar.

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    2.OBJETIVO

    Garantir a padronizao da coleta de amostras.

    3. APLICAO

    Setor de planejamento e execuo de coleta setor ambiental.

    4. COLETAS AMBIENTAIS

    Para realizar a coleta, o tcnico deve observar a tabela em anexo paraverificar: o tipo de frasco, volume necessrio e preservaes exigidas para

    cada tipo especfico de amostragem.

    O setor administrativo deve:

    Informar ao cliente o valor da taxa de coleta atravs do oramento

    elaborado pelo responsvel.

    Solicitar dados de endereo completo, ponto de referncia, e preencher

    ficha de cadastro (apenas para o primeiro contato). Se a empresa j

    tiver o cadastro desconsiderar.

    Solicitar ao cliente os ensaios a serem realizados e anotar atentamente

    na ficha de coleta para que seja possvel o preparo dos materiais de

    coleta.

    Agendar a coleta de acordo com a necessidade do cliente e a

    disponibilidade de horrios na agenda de coletas. Anotar o nome do

    cliente, horrio e qualquer outra informao relevante para que seja

    possvel elaborar o Plano de Amostragem.

    No ato da coleta o tcnico deve:

    Se apresentar na data e horrio marcado utilizando os Equipamentos de

    Proteo Individuais.

    Caso o cliente pergunte sobre as formas de pagamento e prazos

    informar que seguem o acordado em oramento e que dvidas

    adicionais podem ser tiradas com o responsvel pelos oramentos.

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    Se necessrio receber e/ou entregar recibos ou notas.

    Coletar material com extremos cuidado e identific-lo na presena do

    cliente, se o mesmo estiver acompanhando a coleta.

    4.1 Cuidados Gerais

    De acordo com a matriz a ser amostrada (gua superficial ou subterrnea,

    encanada, sedimento de fundo, biota aqutica), do tipo de amostragem e tambm

    da natureza da anlise (fsico-qumico, bacteriolgico, biolgico) a ser feita,

    devero ser adotados alguns procedimentos especficos. No entanto,

    independentemente destas caractersticas, existem alguns cuidados que devem

    ser tomados rotineiramente.

    4.1.1 Anteriormente sada:

    Observar o nmero e o tipo dos frascos disponveis para

    acondicionamento das amostras, bem como a integridade dos mesmos

    (vazamento, tampa, etc.);

    Verificar o estado fsico dos instrumentos de coleta: Garrafa de

    Profundidade, Redes de Plncton, Dragas, Sondas e Eletrodos, e sepossvel, proceder a verificao antes da chegada em campo;

    Verificar o estado das solues padres de verificao; observando

    prazos de validade, presena de materiais estranhos, em suspenso

    ou sedimentados, crescimento fngico, etc;

    Quando houver necessidade de utilizar alguma soluo de

    preservao ou fixadora, acondicion-las em locais bem fixos para

    evitar atrito e quebras resultantes das turbulncias da viagem;

    Nunca deitar os reagentes fixadores e de preservao levados a

    campo, mantendo-os sempre em posio vertical;

    Quando for preciso levar vidrarias de auxlio: pipetas, provetas,

    bckers, etc.; preferir os de plstico; ou, acondicion-las de modo a

    proteg-las de qualquer atrito durante a viagem;

    Nas coletas para anlise de pigmentos fotossintticos (ex: clorofila a),

    os frascos de coleta, preferencialmente plsticos, devem ser revestidos

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    com fita isolante para evitar a penetrao da luz, reduzindo-se os erros

    devido produo primria posterior;

    Observar a integridade do isopor de acondicionamento de amostras

    (vazamentos e/ou rachaduras).

    Providenciar gelo em quantidade suficiente para peridica substituio

    afim de garantir a refrigerao das amostras em campo e durante o

    transporte;

    Nas coletas de amostras para anlise da composio planctnica, levar

    frascos separados, preferencialmente de cor mbar, j com quantidade

    suficiente de soluo para preservao (ex: formol); Providenciar gua deionizada para lavagem dos materiais e

    equipamentos. Acondicion-la em recipiente de plstico de capacidade

    mdia (5 a 10 litros), transferindo-o sempre que necessrio para

    pissetes;

    Levar, se possvel, reagentes neutralizantes das solues de

    preservao e fixao para o caso acidentes com derramamento e

    vazamento, durante a coleta e/ou transporte; Observar o perfeito estado dos materiais disco de Secchi, Anemmeto,

    GPS, etc;

    Levar prancheta e o Plano de Amostragem para registro dos dados

    obtidos e observaes de campo. As folhas devem estar devidamente

    protegidas e grampeadas para evitar perda, etc. Colocar sempre o

    nome do(s) responsvel (eis) com telefone(s) de contato;

    Para coletas em locais de difcil acesso, providenciar botas de cano

    longo para proteo contra picadas de cobras e outras eventualidades;

    Providenciar sacos plsticos para acondicionamento das amostras de

    sedimento;

    Verificar a necessidade da realizao de brancos de campo para cada

    tipo de empreendimento;

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    Planejar a coleta com calma, e deixar tudo pronto em tempo hbil, pois

    na maioria das vezes, aps iniciados os procedimentos de coleta torna-

    se invivel voltar ao laboratrio por algo que foi esquecido.

    4.1.2 Durante os trabalhos de campo:

    Calibrar os equipamentos sempre que mudar de um corpo dgua para

    outro, como medida de segurana na obteno dos dados;

    Anotar todas as condies observadas no local de amostragem,

    atentando para condies climticas e demais condies ambientais,

    alm de fatos que possam interferir e/ou auxiliar na interpretao dosdados;

    Evitar tocar com os sensores dos equipamentos e com garrafa de

    coleta no sedimento de fundo. Caso ocorra providenciar sua limpeza

    com a prpria gua do local;

    No pipetar reagentes com a boca evitando assim acidentes com leso

    de mucosas e intoxicao;

    Ter sempre o telefone do hospital ou do pronto socorro mais prximo dolocal de coleta;

    No fumar durante os procedimentos ordinrios de coleta;

    Utilizar luvas obedecendo ao recomendado na tabela abaixo:

    Parmetro a ser analisado Luvas Indicadas

    Metais PVC

    Substancias orgnicas

    BTEX, VOC, HPA, outros

    Para coleta em vial :

    PVC ou Nitrlica

    Usar luva de l para evitar

    calor da mo sobre o vial.

    Inorgnicos em geral PVC

    Surfactantes PVC coleta, anlise Nitrlica

    Tabela 01: Uso de luvas em coletas / Fonte: SM 2012 , pg 1-58, Tabela 1090:IV

    Obs: Luva de PVC contm cloreto de vinila que pode interferir no resultado de VOCs e a luva Nitrlica possui

    metais que podem interferir no resultado dos metais.

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    No se esquecer de anotar as informaes bsicas referentes s

    amostras como: o nome do ponto de coleta, a data, a hora e, quando

    aplicvel, a profundidade;

    Antes de transferir a amostra para os respectivos frascos de lav-los,

    lav-los duas ou trs vezes com a prpria amostra coletada;

    Observar o perfeito vedamento dos frascos de armazenamento antes

    de acondicion-los;

    Levar sempre frascos reserva para substituio em caso de acidentes;

    Manter sempre os frascos de reagentes qumicos bem vedados;

    Dispor os frascos de acondicionamento preferencialmente em posiovertical;

    Proteger os eletrodos de possveis impactos que possam danific-los.

    Evite aerao excessiva da amostra no momento da coleta;

    No colete amostras junto s paredes ou prximo ao fundo dos

    canais; procure um ponto representativo da massa lquida, como mostra

    a figura abaixo:

    Figura 2: Pontos no representativos (1-2-3-5-6) e ponto representativo (4)

    Coloque a boca do frasco no sentido contrrio ao da corrente/fluxo,como mostra a figura abaixo:

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    Figura 3: Correto posicionamento do frasco no sentido contrrio a corrente.

    Colete amostras de modo a manter a verdadeira proporo entre o

    lquido e os slidos em suspenso. Com isso se evita que, em umacoleta de um litro, estejam presentes: tocos, folhas, pedaos de pedra,

    enfim, objetos estranhos ao curso normal do lquido.

    No encher por completo os frascos, com exceo para anlise

    de compostos volteis, para que no laboratrio, aja espao

    suficiente para a homogeneizao da amostra.

    Porm em alguns casos especficos o frasco deve estar

    completamente cheio, isto necessrio quando realiza se coletas

    para anlises de compostos volteis.

    Para o ensaio de BTEX o frasco no pode conter bolhas.

    Para evitar que o reagente qumico contido no frasco seja eliminado,

    no deixar extravasar a amostra durante a coleta;

    4.1.3 Aps os trabalhos de campo

    Dispor o material coletado no bagageiro do carro de transporte de modo

    a obter estabilidade durante a viagem de volta;

    Verificar a refrigerao das amostras, substituindo o gelo se necessrio;

    Acondicionar os reagentes qumicos de maneira segura, de modo a

    evitar vazamentos ou atrito durante a viagem;

    Manter o laboratrio informado do horrio de chegada das amostras

    coletadas;

    Preencher e afixar uma etiqueta do ponto para identificao no

    laboratrio.

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    4.1.4 Cuidados Bsicos Adicionais

    As amostras coletadas no devem incluir partculas grandes, folhas,

    detritos ou outro tipo de material estranho coletado acidentalmente,

    exceto no caso de sedimento de fundo;

    As determinaes de campo utilizando eletrodos devem ser feitas em

    alquotas da amostra separadas das que sero enviadas ao laboratrio.

    importante ressaltar que todos os equipamentos de medio in situ

    devero estar devidamente calibrados com as respectivas soluespadres de referncia;

    As amostras devero ser coletadas em volumes e frascos adequados e

    com a preservao exigida para atender as anlises a serem

    realizadas.

    Para as anlises de: DBO, clorofila a, determinaes biolgicas em

    geral e microbiolgicas, as amostras devero ser acondicionadas

    diferenciadamente. Os agentes preservantes ou fixadores devem ser reagentes de grau

    analtico. Desta forma, minimiza-se o comprometimento da integridade

    da amostra atravs da reduo dos riscos de contaminao e

    introduo de substncias interferentes;

    Deve-se observar a integridade dos reagentes atravs da avaliao: do

    prazo de validade, da condio fsica dos frascos de armazenamento,

    da presena de contaminantes grosseiros (material em suspenso), da

    colorao do reagente e etc.;

    Deve-se ter cuidado para no tocar a parte interna dos frascos e

    equipamentos de coleta, ou ainda evitar a exposio dos mesmos ao

    p, a fumaa e a outras impurezas que possam ser fonte de

    contaminao, como por exemplo, a gasolina, o leo e a fumaa da

    exausto de veculos.

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    muito importante que os tcnicos de coleta no fumem durante os

    trabalhos ordinrios de campo, pois as cinzas e a fumaa do cigarro

    podem ser fontes potenciais de contaminao, principalmente no que

    diz respeito a metais pesados, fosfatos, amnia e outras substncias,

    Aps a coleta, as amostras devero ser acondicionadas imediatamente

    at a chegada ao laboratrio. As amostras que exigem refrigerao,

    para a manuteno da integridade fsica e qumica, devem ser

    acondicionadas em caixas de isopor com gelo; Alguns parmetros, no

    entanto, dispensam este tipo de procedimento, como o caso do

    oxignio dissolvido (OD) que pode ser medido em campo oupreservado com reagentes especficos (ver tabela em anexo).

    Ao chegar ao laboratrio s amostras devero ser armazenadas de

    acordo com o especificado para as anlises a serem realizadas. Em

    alguns casos podero ser congeladas, em outros somente podero ser

    mantidas resfriadas, ou at mesmo devero ser analisadas

    imediatamente como o caso daquelas destinadas para Clorofila a,

    DBO e testes bacteriolgicos;

    Todas as informaes referentes coleta de campo devem ser

    anotadas pelos tcnicos de coleta atravs do preenchimento do Plano

    de Amostragem contendo, no mnimo, as informaes abaixo:

    1) identificao da amostra (ponto, profundidade coletada);

    2) data e hora de coleta;

    3) dados das variveis medidas "in situ (pH, oxignio dissolvido,

    temperatura, profundidade, transparncia, etc.).

    4) condies meteorolgicas que possam interferir na qualidade da

    gua;

    5) nome do responsvel pela coleta;

    4.2 Operao de Equipamentos de Amostragem e Coleta de Dados

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    4.2.1 Garrafa de van Dorn

    A garrafa de Van Dorn (Figura 3) um amostrador para coleta estratificada

    de dgua, serve tambm para coleta de gua destinada determinao

    qualitativa de organismos planctnicos, no podendo, no entanto, ser utilizada

    para a coleta de organismos que possuam certa mobilidade.

    Alguns cuidados devem ser tomados para evitar-se deteriorao do equipamento

    e aumentar seu tempo de vida til:

    * Investigar, periodicamente, a integridade da Garrafa, observando a vedao, o

    cabo de descida, e os demais itens;

    * Limpar periodicamente utilizando apenas gua corrente e escovo para evitar aincrustao de materiais e a formao de lodo, o que pode ocasionar a

    contaminao das amostras;

    Figura 4 - Garrafa de van D'orn

    4.2.2 Sondas de medio in situ ou eletrodos

    * Antes da utilizao da sonda, verificar a execuo dos procedimentos de

    calibrao/verificao, geralmente descritos no manual do equipamento;

    * Verificar a integridade fsica dos eletrodos e sensores de medio

    periodicamente;

    * Deve-se ter cuidado para no encostar a cabea da sonda no sedimento de

    fundo. Este erro pode ser evitado atravs da determinao prvia da profundidade

    do perfil amostrado. Caso isto ocorra, a sonda deve ser lavada com a prpria gua

    do corpo dgua amostrado antes da prxima medio.

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    4.2.3 Draga de Petersen ou Kemmerer

    Utilizada para amostrar o sedimento de fundo de rios e esturios. Lanar

    a draga com auxlio de uma corda. No momento em que a draga bate no

    sedimento o sedimento ficar aprisionado no interior da mesma. Recolher

    manualmente e trazer a superfcie. Retirar, com cuidado, e transferir o material

    para os sacos plsticos ou frascos.

    A draga de Petersen a mais utilizada em campo, porm para a coleta

    de sedimentos arenosos a draga de Kemmerer apresenta melhores resultados.

    Figura 5: Utilizando a Draga de Petersen. Fonte: Teclab

    Figura 6: Draga de Kemmerer

    4.2.4 Bailer

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    O bailer um amostrador de fcil utilizao, atravs do qual possvel

    realizar a coleta em poos subterrneos, tanques e locais estreitos e

    profundos.

    4.2.5 Bomba de Baixa Vazo

    A bomba submersa de baixa vazo foi desenvolvida para amostragem

    de gua subterrnea em poos de monitoramento com profundidade de nvel

    dgua de at 6, 12 e 18 metros, sendo totalmente vedada e operando em

    completa submerso.

    Esta bomba, por ser de baixa vazo, faz com que a resuspenso nofundo do poo de monitoramento seja mnima.

    4.2.6 Medidor de Nvel de gua

    Este equipamento foi desenvolvido para indicar o nvel de gua de

    poos. Seu manuseio simples e fcil. Um sensor, na ponta do cabo, emite

    um sinal sonoro ao entrar em contato com a gua, neste momento efetue

    repetidos toques do sensor na gua para confirmar o nvel. O cabo do

    equipamento possui metragem, possibilitando a determinar a profundidade em

    que o sensor emitiu o sinal, indicando o nvel de gua do poo.

    O equipamento deve ser imediatamente limpo e deve-se evitar o contato

    do cabo e do sensor com o cho.

    Figura 7 Medidor de Nvel

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    4.3 Medio de Parmetros em Campo

    4.3.1 Oxignio por Oxmetro:Realizar a medio da quantidade de oxignio da amostra colocando o

    eletrodo submerso e anotar o valor lido. Verificar o procedimento especfico do

    equipamento.

    4.3.2 Oxignio por frascos Winkler

    Nesta coleta deve se evitar a formao de bolhas de ar na amostra,

    coletando sem turbilhamento.Utiliza-se um frasco de boro silicato de 300mL (frasco Winkler) com boca

    esmerilhada, conhecido como frasco de DBO. Quando possvel mergulhar o frasco

    dentro do local amostrado para ench-lo, caso contrrio preencher, inclinando o

    frasco e verter cuidadosamente a amostra para evitar a formao de bolhas.

    Imediatamente aps a coleta adicionar 2 mL da soluo de Sulfato

    Manganoso e 2 mL de Iodeto de Azida Alcalina, sem a formao de bolhas,

    fechar. Misturar por imerso e deixar decantar por 5 minutos, aproximadamente.

    Encaminhar a amostra ao laboratrio, ao abrigo da luz.

    As solues de preservao utilizadas em campo so preparadas pelos

    analistas do laboratrio.

    Figura 8: Coleta para OD em frasco Winkler. Fonte: US EPA, 2006

    4.3.3 pH e Temperatura

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    Realizar a medio atravs de um pHmetro. Mergulhar o eletrodo na

    amostra e anotar o valor lido. Verificar o procedimento especfico do equipamento.

    A temperatura medida diretamente com termmetros imersos na

    amostra, manter ao abrigo da luz enquanto se espera estabilizar o termmetro.

    Anotar o valor lido.

    4.3.4 Cloro

    O teor de cloro medido em campo atravs de kits de cloro da marca

    Merck especficos para Cloro Total e Cloro Livre. Verificar o procedimento

    especfico fixado no kit. Anotar o valor lido.

    ANLISE DE CLORO - VISOCOLOR ECO - MACHEREY-NAGELLEITURA FOTOMTRICA PRECISA.

    5 mL de amostra

    Cloro residual livre - Clf

    1 esptula do reagente CL1

    Agitar

    Colocar a cubeta no compartimento e apertar o boto de leitura e o equipamento

    far a contagem de 1 minuto.

    Cloro total - Clt

    Pode utilizar a mesma cubeta do cloro livre apenas acrescentar 3 gotas do

    reagente CL2

    Ou nova amostra e 3 gotas do reagente CL2Agitar

    Colocar a cubeta no compartimento e apertar o boto de leitura e o equipamento

    far a contagem de 2 minutos.

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    4.3.5 Parmetros Dissolvidos

    Para os ensaios de parmetros dissolvidos a amostra deve ser filtrada

    em campo, utilizando filtro para seringa (poliestersulfona - PES) com 0,45m e

    seringa de 20 mL. Ex: Cobre dissolvido.

    A coleta pode ser feita, de trs maneiras:

    1- Acoplar a seringa ao filtro e fazer a suco da amostra trazendo a

    amostra diretamente na seringa;

    2- Sugar a amostra com a seringa, acoplar o filtro na ponta e pressionar

    at que toda a amostra seja filtrada depositando o filtrado dentro de um frasco.

    Para clientes que decidam fazer a coleta e no tenha filtros e seringa,

    na falta pode ser utilizada a simples filtrao com papel filtro quantitativo faixa

    preta, depositando a amostra filtrada em um frasco. Mas pelo SM, 2012

    recomendado usar meio com presso para a passagem da amostra sob o

    filtro.

    4.3.6 Transparncia com Disco de Secchi

    A transparncia da coluna dgua uma das mais importantes variveis

    limnolgicas utilizadas para avaliao do metabolismo de um ecossistema

    aqutico. No caso dos corpos dgua localizados no semi-rido nordestino

    brasileiro, a estimativa da transparncia com o disco de Secchi (Figura 4) pode

    resultar em boa correlao com a biomassa algal, especialmente durante o

    perodo seco, quando os aportes de sedimentos terrgenos provenientes dos

    tributrios so muito pequenos ou at mesmo nulos em alguns casos. Os

    resultados das medidas de campo podem ser utilizados para estimar-se a

    extenso da zona ftica atravs de equaes consagradas mundialmente, e

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    aplicadas inclusive a ecossistemas aquticos localizados em regies tropicais.

    Uma srie histrica de medidas de transparncia da coluna dgua poder

    viabilizar, juntamente com outras variveis, a avaliao da evoluo do estado

    trfico de um ecossitema aqutico, especialmente se confirmada boa correlao

    com a densidade fitoplanctnica.

    Todas as leituras devem ser feitas pelo mesmo operador, j que a

    sensibilidade da viso varia para cada pessoa;

    Preferencialmente, as medidas devem ser realizadas entre 10:00 e

    16:00 horas, j que neste perodo os raios solares incidem em um

    ngulo similar; Evitar a realizao de medidas quando o corpo dgua apresentar alta

    turbulncia;

    Preferencialmente, as leituras devem ser feitas na parte mais profunda

    do ecossistema aqutico investigado;

    A leitura final, expressa geralmente em metros chamada de

    profundidade Secchi (Secchi), deve ser a mdia entre a profundidade de

    desaparecimento e reaparecimento do disco na coluna dgua. Primeiramente, deve-se mergulh-lo e descer a corda lentamente de

    modo que a pessoa capacitada para realizar a medio observe a

    profundidade em que perde-o de vista, anotar a profundidade de

    desaparecimento.

    Figura 12: Esboo do Disco de Secchi e utilizao em campo

    4.4 Esgotamento de Poos:

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    Poos com gua parada devem ser esgotados. Esse esgotamento

    consiste em retirar totalmente a gua contida no poo, para que esse seja

    renovado, a coleta deve ser realizada aps duas horas (CETESB) da

    recuperao do poo ou at no mximo em 24 horas.

    Para amostras extremamente turvas aguardar a decantao dos slidos

    aps o esgotamento. Caso a turbidez persista por horas aps o esgotamento,

    coletar, porm os analistas devem proceder as anlises laboratoriais com

    ateno para que a turbidez no interfira nos resultados. Nestes casos anotar

    as informaes na ficha de coleta.

    Evitar o esgotamento de poos que apresentem pouca gua, quepossuam suspeita de contaminao por sustncias volteis como gasolina ou

    diesel, pois os volteis ficam na superfcie e o esgotamento sinnimo de

    perda.

    Nas coletas de gua subterrnea, em adequao ao que pede a RDC

    306/2008, deve ser medido em campo o potencial redox e a turbidez, em trs

    profundidades, conforme mostra a figura abaixo:

    Lenol fretico

    Poo tubular (monitoramento)

    Medir na superfcie

    Medir no meio

    Medir no fundo

    Figura 13: Pontos de medio de mV e Turbidez em Poos de Monitoramento

    O potencial Redox deve ser medido, pois atravs de seu valor

    possvel fazer especulaes a respeito do ambiente estudado. Como mostra a

    tabela abaixo:

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    Proibida a reproduo parcialou total deste documento Verso: 19 Pgina 21 de 68

    Tabela 2 Porque medir o potencial redox?

    CondiesPotencial

    redox (mV)O que pode estar acontecendo com a amostra

    Aerbicas

    (Com oxignio)

    > zero

    (positivo)

    Presena de microorganismos aerbios como

    mesfilos, coliformes, etc.

    Serve como controle de qualidade microbiolgica

    Fase anxica

    (Com pouco

    oxignio)

    Valores

    prximos

    do zero

    Ocorrncia de desnitrificao

    Altas concentraes de nitrato ou nitrito na amostra

    Anaerbia

    (sem oxignio)

    Bem

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    Proibida a reproduo parcialou total deste documento Verso: 19 Pgina 22 de 68

    de sua capacidade de renovao, faz-se a coleta dos frascos para as

    demais anlises.

    4.4.2 Esgotamento com Bomba de Baixa Vazo

    A amostragem com bomba de baixa vazo desenvolvida pela US

    EPA realizada de forma lenta e suave, garantindo representatividade

    da amostra. Desta maneira, a amostra ir refletir fielmente a presena

    de contaminantes na amostra.

    Durante a extrao da gua, so monitorados em um balde, que

    ir receber a amostra, parmetros indicadores. Quando os resultados de

    tais parmetros estiverem estabilizados (no variarem

    significativamente) a gua pode ento ser coletada para realizar as

    anlises laboratoriais, pois esta ser a gua que representa o lenol

    fretico.

    Entre os parmetros indicadores que podem ser monitorados

    esto Condutividade, Oxignio Dissolvido, Potencial Redox,

    Temperatura, Turbidez e pH. No entanto, o pH geralmente se estabilizarapidamente e frequentemente sofre pequenas variaes e a

    temperatura facilmente afetada pela luz do sol.

    As leituras destes parmetros devem ocorrer em intervalos de no

    mnimo 2 a 3 minutos. Os critrios de estabilidade para cada parmetro

    so apresentados na tabela abaixo:

    Tabela 3 Critrios de Estabilizao (FONTE: EPA, 2000)

    Conforme dito acima, os parmetros pH e temperatura so

    geralmente insensveis para indicar o trmino da purga pois tendem a

    estabilizar rapidamente, ou mesmo no sofrem alteraes perceptveis.

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    A bomba deve ser instalada na profundidade mdia do poo, pois

    quando muito perto do fundo pode causar a agitao dos slidos e

    incluso dos mesmos na amostra, enquanto que muito na superfcie

    pode ser coletada amostra estagnada.

    O nvel de rebaixamento deve ser observado e registrado para

    cada poo da rede de poos de monitoramento.

    4.5 Medio de Rudo

    Atravs do equipamento chamado Decibelmetro, medir o rudo. Ligar oaparelho em A para medies normais e no ponto C para rudos acsticos.

    Realizar 7 vezes a leitura em um mesmo ponto para apresentar resultados mais

    coerentes com as condies do local. Verificar o procedimento especfico do

    equipamento e anotar os valores lidos.

    4.6 Amostras Microbiolgicas importante a utilizao de tcnicas de assepsia nas coletas de amostras

    destinadas a ensaios microbiolgicos. Dentre elas:

    o frasco ou garrafa deve ser estril e mantido fechado at o momento da

    coleta;

    a amostra deve ser representativa da gua que est sendo coletada sendo que

    o volume no deve ser inferior a 100mL;

    no se deve utilizar nenhum preservante qumico com o objetivo de conservar

    a amostra at a anlise;

    a coleta deve ser realizada com agilidade e cuidado para evitar a

    contaminao;

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    para preservao as amostras devem ser acondicionadas sob refrigerao, no

    mnimo a 4 C at a chegada ao laboratrio, que no pode exceder 20 horas

    aps a coleta. Para anlise de bactrias heterotrficas programar a entrada

    das amostras para at, no mximo, 8 horas aps a coleta;

    4.6.1 Coletas em Torneiras e Canos

    Abra a torneira e deixe escorrer a gua por alguns minutos;

    Realize a limpeza com lcool 70%;

    Abra a torneira e deixe escorrer um pouco para eliminar o lcool;

    em seguida colete com rapidez a amostra, sem tocar na parte interna dofrasco, e sem tocar na parte interna da tampa. Deixar um espao no frasco.

    Fechar e colocar a amostra em caixa de isopor com gelo.

    4.6.2 Coletas em Rios, Minas, Mananciais, Fontes, Caixas

    Abrir o frasco com cuidado para no tocar nenhuma das superfcies

    internas;

    Coletar a amostra com rapidez sem encher at a boca. Inclinar o frasco na

    direo contrria a corrente, caso no existe, criar um corrente empurrandoo frasco para frente;

    Fechar rapidamente e encaminhar para o laboratrio em caixas de isopor e

    gelo.

    4.6.3 Amostragem de superfcies planas com SWAB

    Abrir o invlucro contendo o swab, segurando-o sempre pelo cabo sem tocar a

    ponta que ir proceder coleta;

    Esfregar a ponta do swab lentamente e em toda a rea determinada pelo Guia

    10x10cm2(recomendado pela CE N. 1688/2005);

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    Figura 15: marcador de superfcie Repetir esta operao trs vezes invertendo os sentidos que o swab percorre;

    Aps a amostragem, retorne o swab ao tubo;

    Depois de identificado, encaminhe para o laboratrio to logo seja possvel,

    preferentemente dentro de 24 horas. As amostras podem ser mantidas sob-

    refrigerao a 4C. No existem diferenas significativas entre refrigerar ou

    manter a temperatura ambiente nas bibliografias, portanto optamos por

    refrigerar.

    Cdigo do Produto 108C

    Transystem Amies Agar Gel de Copan

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    Cdigo do Produto 108C

    Transystem Amies Agar Gel de Copan

    O cliente pode optar por fazer o swab em superfcies maiores que 100 cm 2

    como em toda a superfcie da mesa, ou outro lugar.

    4.6.4 Amostragem de ar

    COLETA DE AR: Utilizar o Sample Airamostrador de ar prprio

    para medio de fungos e leveduras, sendo a medio de 5 a 10

    minutos. Esse equipamento faz a correta amostragem do ar ambiente

    atravs do procedimento de suco do ar diretamente sobre a placa que

    contm o meio de cultura.

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    Meio de cultura

    realizado pela

    amostragem em

    Sample Air na qual

    possvel realizar uma

    excelente contagem

    Meio de cultura

    realizado pela

    amostragem utilizando

    a gravidade. No

    possvel realizar uma

    contagem com

    preciso

    Medies de ar ambiente: ver Procedimento de amostragem

    ocupacional do Teclab.

    4.7 Amostras ecotoxicolgicas

    Evitar aerao da amostra, no momento da coleta e observar os volumes mnimos

    necessrios de acordo com a tabela de ecotoxicologia. Encher os frascos at ogargalo para evitar a perda de volteis.

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    LIMNOLOGIA

    4.8 Amostras de zooplncton e fitoplncton

    Adotamos mtodos seguros para estudos quantitativos e qualitativos. O

    procedimento amostral a ser escolhido depende das caractersticas ambientais e

    da representatividade necessria.

    RECOMENDAES PARA DELINEAR PONTOS DE AMOSTRAGEM:

    Reservatrio rasos e pequenos (< 3 m) com circulao de gua at o

    fundo: 1 ponto de coleta com amostragem sub-superficial (0,5 1 m).

    Reservatrios profundos (> 3m) como cavas com circulao de gua

    apenas nos primeiros metros da coluna de gua: 1 ponto de coleta com

    amostragem:

    - sub- superficial (0,5 1 m)

    - base da zona ftica (regio iluminada da coluna dgua ou meio quando a zona

    ftica chegar at o fundo. (2 3 m reas rasas).- fundo, sendo que devem ser coletadas aproximadamente 30 cm acima do

    sedimento de fundo.

    NO COLETAR SEDIMENTO RESUSPENDIDO DO FUNDO.

    Reservatrios de grande porte (abastecimento, gerao de energia, etc)

    proceder a coleta como para reservatrios profundos, entretanto recomenda-se

    mais de um ponto de amostragem sendo a regio ritral (prximo a entrada dos rios

    afluentes) e potamal (corpo do reservatrio e prximo a barragem ou de

    preferncia prximo ao vertedouro).

    Obs1:Se a barragem for muito comprida (talude < 1 km) ou sofrer forte influncia

    de ventos (observar se h predominncia de vento norte-sul, leste-oeste, etc)

    recomenda-se coletar na margem esquerda e direita prximo a tulipa (vertedouro).

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    Obs2: a amostragem vertical importante na avaliao da comunidade

    zooplanctnica.

    Obs3: as profundidades amostradas bem como o nmero de pontos coletados

    dependem muito o objetivo do estudo que acordado com o cliente previamente.

    PROCEDIMENTO DE COLETA SM 2012

    RIOS (MONTANTE E JUSANTE)

    Desejvel realizar a margem direita e esquerda sendo indicado para o

    cliente, caso o cliente opte por 1 ponto de amostragem retirar no ponto deenseadas ou ares remansas, ou onde ocorre refluxo de gua. A coleta correta

    de 0,5 a 1 m abaixo da superfcie. A coleta deve ser realizada com garrafa de van

    dor.

    LAGOS E RESERVATRIOS

    Fazer a diviso em transectos conforme a figura a seguir (x = pontos de coleta)

    coletando em diagonal, abrangendo ponto mediano central mais profundo.

    Deve ser respeitado a amostragem conforme: Reservatrios profundos (> 3m)

    X

    X

    X

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    Lagos longos e estreitos devem ser feitos 3 transectos tendo o 1 ponto na

    entrada e o ltimo na sada. Pode ser tambm coletado no centro.

    x x x

    Como muitas amostras so necessrias para avaliar completamente a

    assemblia planctnica pode ser preciso restringi a amostragem para pontosestratgicos como: proximidade de captaes de gua e descarga ou reas

    impactas, ou reas diferenciais dentro do corpo de gua e bacias.

    Os pontos amostrados pelo TECLAB so acordados com o cliente

    previamente, indicaremos conforme descrito pelo SM, mais o requisito do

    cliente.

    Fitoplncton

    Para Fitoplncton coletar apenas 1 litro em frasco de vidro mbar para

    que no ocorra interferncia da luminosidade. Para amostras no superficiais

    ou em profundidade utilizar garrafas cilndricas como a de Van Dorn ou

    Kemmerer.

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    ATENO: COLETAR AMOSTRA PRESERVADA E 1 LITRO DE

    AMOSTRA IN VIVO (NO COLOCAR PRESERVAO NENHUMA,

    APENAS REFRIGERAR).

    Amostragem vertical

    Fitoplncton

    Coletar apenas 1 Litroem frasco de vidro mbar para evitar luz.

    Fitoplncton

    Amostras no superficiais, ouamostras em profundidade:

    Utilizar garrafas amostradoras

    cilndricas como Van Dorn ouKemmerer.

    Como preservar para Fitoplncton

    Existem duas maneiras para preservar amostras de Fitoplncton:

    Soluo de lugol: Adicionar 0,3 mL da soluo de lugol para 100 mL deamostra. Para estocar a amostra por um longo tempo usar 0,7 mL da soluo de

    lugol para 100mL de amostra e mais 2,5% tampo de formalina.

    Como preparar:

    Leitura em Utermohl. Pesar aproximadamente 10 g de iodeto de potssio

    (KI) + 5 g de iodo PA e dissolver em 20 mL de gua purificada. Acrescentar + 50

    mL de gua purificada contendo 5 g de acetato de sdio anidro.

    Formalina: O frasco de coleta j deve conter 2 mL de glicerina (glicerol).

    Adicionar 40mL de tampo formalina para 1 L de amostra.

    Como preparar:

    Pesar aproximadamente 20 g de borato de sdio e dissolver em 370 mL de

    formol(formaldedo) PA. Completar para 1 litro com gua deionizada.

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    O laboratrio Teclab padronizou nossas

    coletas com a Soluo de Lugol.

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    ZOOPLNCTON

    4.8.1 Redes de Plncton - Amostragem horizontal

    Quando realizar essa amostragem: quando o rio possua escassa

    comunidade zooplacntnica na qual dever ter auxlio de um barco para

    realizar essa amostragem. Ela serve para fazer superficial e concentrar muito a

    amostra.

    Para realizar amostragens quantitativas com barcos, acoplar rede ummedidor de vazo (Figura 9) para ter conhecimento do volume (m3) amostrado.

    Figura 15 Medidor de Vazo acoplado a rede.

    Ou utilizar a filtrao em campo de no mnimo 100 L de amostra conforme

    figura a seguir:

    Figura 16 Coleta de Zooplancton

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    Medio de vazo.

    Como usar: anotar o valor do display, liberar sobre a gua por 10

    segundos ou mais, anotar o valor do display depois do tempo. Os

    clculos so feitos no laboratrio.

    Usar o medidor Modelo 2030 Series proceder como a seguir para se

    conhecer a vazo:

    DISTNCIA EM METROS= Diferenas de CONTAGENS* (X) Constante do Rotor

    999999

    Deve se anotar o nmero marcado no equipamento antes da amostragem e aps a amostragem, a

    diferena entre estes nmeros aplicada na frmula acima, sendo assim no necessrio zerar o

    equipamento a cada nova amostragem.

    CONSTANTES do ROTOR:

    *utilizar a constante de baixa velocidade

    Constante Padro de Velocidade do Rotor = 26.873,0

    Constante de Baixa Velocidade do Rotor R6 = 57.560,0

    (R2) Constante de Baixa Velocidade = 51.020,0

    VELOCIDADE em cm/seg= Distncia em metros (X) 100

    Tempo em segundos

    VOLUME em metros cbicos= 3,14 (X) (Dimetro da Rede) (X) Distncia

    4

    Observaes:

    - 10 contagens equivalem a 1 revoluo do rotor do display de todos os fluxmetros. Por

    exemplo: A indicao de 100 ctg/seg do display equivalente a 10 revolues/seg.

    - As ctg/seg significam contagens por segundo e no devem ser usadas como revolues por

    segundo para os clculos.

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    - Certifique-se que as unidades corretas esto sendo empregadas quando medindo ou

    calculando.

    Exemplo de Clculo de Vazo:

    Contagem Inicial: 000056

    Contagem Final: 000335

    Contagem (ctg): 279

    Tempo amostrado: 10 segundos

    Revolues: (279/10) 27,9 em 10 segundos

    Distncia em metros = 27,9x 57.560,0 = 1,61

    999999

    Velocidade em cm/seg = 1,61 x 100 = 16,1 cm/seg

    10

    Para converter em m3/h = 16,1 x 3600 = 57,96 m3/h

    1.000

    Vazo = aproximadamente 58 m3/h

    Resumo:

    Amostragem em barcos

    Transferir o material do copo

    para frasco de vidro mbar e

    preservar.

    Amostragem manual em balde

    ATENO: A rede pode ser usada em diferentes pontos de coletas porm,

    entre uma amostra e outra deve se lavar a rede com a prpria gua a ser

    amostrada e por fim passar um pouco de gua deionizada/destilada inclusive

    no avesso e principalmente na juno da rede com o frasco plstico. No

    laboratrio limpar muito bem e guardar somente aps secar naturalmente.

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    CUIDADOS COM AS REDES DE PLANCTON

    * As redes so confeccionadas com materiais que no sofrem deformaes com o

    tempo;

    * Recomenda-se a utilizao de redes de boca larga, j que possibilitam uma

    grande rea de filtrao (Figura 7);

    * Deve-se selecionar a malha adequada para cada tipo de determinao:

    fitoplncton ou zooplncton. Atualmente, as mais indicadas so as confeccionadas

    com malha de nilon com porosidade de 20-200m;

    * Antes de ser utilizada novamente, a rede deve ser lavada repetidas vezes com a

    prpria gua do local de amostragem para no contaminar as amostras;* Para avaliaes quantitativas e qualitativas, deve-se determinar e anotar o

    volume filtrado. indicado uma filtrao mnima de 20 litros e ideal de 200 Litros

    (10 x o balde de 20L).

    Figura 17 - Rede de coleta de plncton

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    4.8.2 Amostragem quantitativa e qualitativa -Amostragem

    vertical

    Amostragem qualitativa

    A amostragem qualitativa quando o cliente envia amostra diretamente

    para o laboratrio e no informa a quantidade de volume concentrado.

    Amostragem quantitativa

    Utilizando o amostrador de Schindler Patalas coletar o volume de 30Litros de amostra, retirar da rede de plncton e preservar conforme itens

    abaixo.

    Armadilha de Zooplncton amostragem qualitativa

    A armadilha planctnica Schindler-Patalas , provavelmente, a mais

    amplamente usada armadilha planctnica. Ela pode ser mergulhada com um

    mnimo de distrbio e adequada para coleta de zooplancton. Modelos de 12L e

    30L esto disponveis, com 30L sendo o tamanho preferido. Esta armadilha no

    apresenta mecanismo de fechamento mecnico e isto conveniente para guas

    frias onde dispositivos mecnicos tendem a apresentar mau funcionamento. Ela

    pode ser acoplada a redes de vrios tamanhos.

    CUIDADOS:

    No use substncias qumicas como acetona e lcool para limpeza daSchindler-Patalas. O uso desses produtos pode causar quebra e/ou rachadura.

    Armazenar o equipamento molhado pode causar bolor e deteriorao do material.

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    COMO OPERAR:

    1- Para coletar uma amostra amarre uma corda s alas

    2- Mergulhe o amostrador vagarosamente para que este se mantenha na

    vertical. As portas articuladas superior e inferior do amostrador abertas,

    permitindo que a gua flua atravs.

    3- Aps alcanar a profundidade desejada puxe para cima corda. O retorno

    fechar as portas, aprisionando o plncton desta profundidade em um

    volume de gua conhecido.

    4- Aps retornar superfcie o contedo do amostrador filtrado pela rede deplncton acoplada. Nunca tente levantar o amostrador fora da gua se este

    estiver cheio de gua. Deixe a gua escorrer antes de remover o

    amostrador da rea de amostragem.

    Figura 18 Amostrador de Zooplancton

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    4.8.3 Fixao das amostras

    Como preservar para Zooplncton

    Existem 3 maneiras para preservar amostras deZooplncton:

    Formol: Adicionar formaldedo PA neutralizado com carbonato de clcio ou

    bicarbonato de clcio conforme a tabela abaixo:

    Tabela 3: Proporo de amostra e formol para preservao

    Volume da amostra: Volume de formol a ser adicionado:

    100 ml de amostra 5 ml de formol

    150 ml de amostra 7,5 ml de formol

    200 ml de amostra 10 ml de formol

    250 ml de amostra 12,5 ml de formol

    *O volume final no frasco deve ficar na proporo 1: 19 de formol.

    Formalina:O frascos deve conter previamente 2 mL de glicerina (glicerol).

    Adicionar 40 mL de tampo formalina para 1 L de amostra, esta preservao deve

    ser utilizada durante no mximo 48 horas e em seguida transferir para lcool 70%.

    Etanol 70%: O frasco de coleta deve conter 2 mL de glicerina (glicerol).

    Utilizada para grandes perodos de preservao. Manter 3 partes de lcool PA

    para 6 partes de gua.

    O laboratrio Teclab padronizou nossas

    coletas com a Soluo de Formol.

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    4.9 Coleta para bentos (macroinvertebrados aquticos MIAS)

    Utilizar redes de 250 e 500 micras para realizar a coleta dos organismos

    bentnicos e preserv-los com lcool 70%.

    Forma de coleta

    Figura: Coleta de amostras

    Empurrar com o p o sedimento em

    sentido rede (Figura). Verter o

    contedo da rede em uma bandeja

    branca. Na bandeja realizar a triagem

    em campo utilizando pinas (Figura).Armazenar os organismos encontrados

    em frascos etiquetados contendo lcool

    70%.

    Usando a rede de 250 micras

    possvel coletar organismos bentnicos

    bem pequenos.

    Usando a rede de 500 micras

    possvel amostrar diversos organismos

    bentnicos.

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    Figuras fonte: TECLAB

    Para coletas em sedimento utilizar as dragas petersen, mais indicada

    para ambientes com forte correnteza, ou a draga Ekman, indicada para

    ambientes mais calmos.

    O laboratrio deve pegar 3 dragas de sedimento e realizar a triagem em

    campo. Nos casos em que o cliente opte por realizar a coleta, este deve

    transferir o material das 3 dragadas para sacos plsticos ou potes e preservarcom 15mL de formol para envio ao laboratrio.

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    4.10 Coleta de Amostras de gua para Dilise

    De acordo com aResoluo RDC n. 154/04 da ANVISA Agncia Nacional de

    Vigilncia Sanitria que estabelece o Regulamento Tcnico para o funcionamento

    dos Servios de Dilise.

    Lavar as mos;

    Selecionar o ponto de coleta;

    Usar luvas de procedimento e tcnicas asspticas para coleta da amostra;

    Abrir a torneira onde ser realizada a coleta e drenar completamente por 5

    minutos (no deve ter vazamentos);

    Fechar a torneira (ou dispositivo); Limpar o ponto de coleta com lcool 70%;

    Abrir a torneira novamente e drenar completamente por 2 a 3 minutos (no

    deve ter vazamentos);

    Abrir a tampa do frasco sem tocar nas partes internas da tampa e do frasco;

    Segurar o frasco prximo da base e verticalmente. Efetuar o enchimento,

    evitando contato com a torneira ou sada do ponto de coleta. Deixar um espao

    vazio; Fechar o frasco assim que terminar a coleta, tendo o cuidado de firmar bem a

    tampa;

    Identificar a amostra;

    Acondicionar o frasco em posio vertical (em p),para evitar perdas durante

    o transporte;

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    4.11 Amostragem de Solos

    Esquema mostrando camadas do solo e subsolo, em corte.

    Figura 20

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    Solo Argiloso

    Possu consistncia fina e impermevel a gua. Um dos principais tipos de solo

    argiloso a terra roxa, encontrada principalmente nos estados de So Paulo,

    Paran e Santa Catarina. Este tipo de solo bom para a prtica da agricultura,

    principalmente para a cultura de caf. Na regio litornea do Nordeste

    encontramos o massap, solo de cor escura e tambm muito frtil.

    Solo Arenoso

    Possui consistncia granulosa como a areia. Muito presente na regio nordeste do

    Brasil, sendo permevel gua.

    Solo Humoso

    Presente em territrios com grande concentrao de material orgnico em

    decomposio (hmus). muito utilizado para a prtica da agricultura, pois

    extremamente frtil (rico em nutrientes para as plantas).

    Solo Calcrio

    um tipo de solo formado por partculas de rochas. um solo seco e esquenta

    muito ao receber os raios solares. Inadequado para a agricultura. Este tipo de solo

    muito comum em regies de deserto.

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    Fig. 21. Latossolo vermelho. (Paran)

    Fig. 22. Argissolo vermelho-amarelo abrupto. (Pernambuco e Alagoas)

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    Fig. 23. Nitossolo vermelho. (Rio de Janeiro e Paran)

    Fig. 24. Argissolo vermelho-amarelo. (Santa Catarina e Bahia)

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    Para coleta de solos:

    Coletar no ponto desejado do cliente.

    Procedimento do laboratrio: mais 30

    cm para a direita e 30 cm para a

    esquerda aproximadamente para

    coletar na horizontal.

    Essa coleta lateral para excluirpossveis erros de amostragem do

    passivo no solo devido ao relevo.

    Essa amostragem COMPOSTA.

    Antes de chegar ao campo observar o

    tipo de solo a ser amostrado:

    Fazer a granulometria da amostra ao

    chegar no laboratrio juntamente com a

    umidade.

    A Lista Holandesa recomenda as

    amostragens:

    Superficial para anlise de solo

    (laterizao, eroso, biodisponibilidade

    entre outros testes)

    Profundidade de 30 cm paraavaliao de fertilidade

    Profundidade de 60 cm para

    avaliao de passivos

    Os equipamentos de amostragem mais comuns para este tipo de coleta so:

    Ps e picaretas;

    Trados de caneco, manuais ou mecnicos;

    Trado de rosca;

    Trado holands;

    Amostradores tubulares (barrilhete tubo aberto, meia-cana, tubo fechado e

    tubo de parede fina);

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    4.11.1 Amostragem com ps

    Figura 25 P para coleta de solos. Fonte: Teclab

    O mais simples e direto mtodo de coleta de amostras de solo aquele

    realizado pelo emprego de ps. Basicamente deve ser removida a camada

    superior do solo utilizando-se uma enxada ou instrumento similar, at a

    profundidade desejada, quando ento coleta-se o solo com uma pequena p de

    ao inoxidvel.

    Amostragem com ps em profundidades superiores a 50 cm so muito

    trabalhosas para a grande maioria dos tipos de solos, pois requer que sejamabertas trincheiras no ponto de amostragem ou que a mesma seja realizada em

    perfis de solo expostos (cortes de terreno). Amostras relativamente no

    deformadas podem ser conseguidas utilizando-se uma colher de pedreiro

    pontiaguda para cortar-se um bloco de solo. Essa forma de amostragem permite

    que sejam obtidas amostras precisas e representativas, de acordo com os

    cuidados adotados pelo amostrador, devendo-se evitar instrumentos cromados.

    um mtodo de amostragem recomendado na coleta de solos

    contaminados com compostos semivolteis, metais, pesticidas PCBs, TPH,

    Radionucldeos, podendo tambm, apesar de no ser o mtodo ideal, ser utilizado

    na coleta de amostras contendo compostos orgnicos volteis (USEPA, 1989, e

    Byrnes, 1994).

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    4.11.2 Amostragem com trados manuais ou mecnicos

    Os trados mecnicos e manuais so equipamentos freqentemente

    utilizados na coleta de amostras de solo (Figura 26) (USEPA, 1991, e Byrnes,

    1994).

    O amostrador utilizado pelo Teclab o SACI 60.

    Figura 26 Trado

    O liner pode ser utilizado para coletar amostras para estudo geolgicos

    diversos e tambm para passivos. Ele tambm serve como frasco de coleta e

    armazenamento de solo at o laboratrio. Pode ser acoplado ao trado.

    Figura 27 Amostrador de solo e resduos liner. Fonte: Teclab

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    4.12 Amostragem em Cava de Tanque

    A amostra deve ser superficial, descartando os dois primeiros centmetros do

    solo. Aps a coleta, a amostra deve ser rapidamente transferida para um frasco de

    vidro de boca larga e tampa com vedao (vial ou frascos de vidro pequenos com

    tampa branca), preenchendo totalmente, para evitar espaos de ar no interior dos

    mesmos. Ao fechar identificar o frasco.

    4.13 Amostragens nas reas de Tanques Areos Removidos

    Realizar uma sondagem at atingir 5 metros de profundidade ou o nvel de

    gua, o que ocorrer primeiro, ou at encontrar materiais resistentes como granitos,basaltos, gnaisses e micaxistos.

    A cada metro perfurado deve-se coletar uma amostra de solo, por meio da

    cravao com liner, evitando a perda de volteis.

    Cada amostra coletada deve ser dividida em duas alquotas. Uma delas,

    composta pela amostra contida na extremidade do liner, deve ser armazenada em

    saco de polipropileno impermevel e auto-selante, com cerca de 1000 mL. A

    alquota que encontra-se na parte central do liner, deve ser mantida no mesmo e

    refrigerada a 4C. Identificar as alquotas.

    Na primeira alquota se determina a concentrao de gases, em campo,

    atravs de equipamento especfico e do procedimento POP.FQ.44 Medio de

    Gases e Vapores.

    Ao determinar as concentraes do gases em todas as amostras, das

    diferentes profundidades, envie para anlise em laboratrio a amostra

    corresponde a profundidade que apresentou maior concentrao de gases.

    Se a concentrao for a mesma em todas as profundidades, a amostra enviadadeve ser aquela situada junto a franja capilar, ou a correspondente a 1 metro

    quando no se atingir o lenol fretico.

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    Resduos Slidos

    4.14 Amostragens de Resduos Slidos

    Para amostragem de resduos seguir o estabelecido pela ABNT NBR

    10.007/2004 Amostragem de Resduos Slidos.

    Tabela Amostradores recomendados em funo do tipo de resduo.Tipo de Resduo Amostrador Recomendado Limitaes/Recomendaes

    Lquidos ou lodos em

    tambores, caminhes-

    tanques, barris ou

    recipientes similares

    Polietileno

    Vidro (quando tiver resduoscom solventes)

    No usar para profundidade maior que 1,5m

    No usar resduos incompatveis com os materiais, tal

    como solventes.No usar vidro para solues contendo cido fluordrico

    ou solues alcalinas concentradas.

    Lquidos ou Lodos em

    tanques abertos ou lagoas

    Caneca amostradora ou balde

    de inox

    Afundar e retirar o amostrador suavemente para evitar que

    o tubo de duralumnio se amasse

    No realizar amostragem em profundidade

    Garrafa amostradora pesada

    Garrafa amostradora de

    profundidade Van Dorn

    A garrafa pode ser de uso problemtico em lquidos muito

    viscosos

    Slidos em p ou

    granulados em sacos,

    tambores, barris ourecipientes similares,

    montes ou pilhas de

    resduos

    Amostrador de gros Utilizar para slidos com partculas de dimetro

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    Tabela Pontos de Amostragem RecomendadosTipo de Recipiente Ponto de Amostragem

    Tambor ou continer com abertura na

    parte superiorRetirar a amostra atravs da abertura

    Barris ou recipientes similares

    Retirar as amostras pela parte superior dos barris, barrilhetes de fibras e

    similares

    Coletar as amostras de toda a seo vertical, em pontos opostos e em

    diagonal, passando pelo centro do recipiente.(figura 1)

    Sacos e Similares

    Retirar as amostras pela parte superior, evitando fazer furos adicionais por

    onde o material possa vazar.

    Coletar as amostras de toda a seo vertical, em pontos opostos e em

    diagonal, passando pelo centro do recipiente. (figura 1)

    Caminhes-tanque e similares

    Retirar as amostras atravs da abertura superior do tanque. Se for

    necessrio, retirar a amostra de sedimentos atravs da vlvula de purga.

    Se o tanque for compartimento, retirar as amostras de todos os

    compartimentos.

    Lagoas e Tanque Abertos

    Dividir a rea superficial em uma rede quadriculada imaginria. De cada

    quadrcula, retirar as amostras de maneira que as variaes do perfil sejam

    representadas.

    Montes ou Pilhas de Resduos1,2Retirar as amostras de pelo menos trs sees (topo, meio e base). Em cada

    seo, devem ser coletadas quatro alquotas, equidistantes. O amostrador

    deve penetrar obliquamente nos montes ou pilhas. (figura 1)

    Tanque e/ou continer de

    armazenagem

    Retirar a amostra atravs de abertura prpria. Para tanques e/ou continer

    com profundidades superiores a 1,5m, retirar as amostras de maneira que as

    variaes do perfil sejam representadas.

    Leitos de secagem, lagoas secas ou

    solo contaminado

    Dividir a superfcie em uma rede quadriculada imaginria. De cada

    quadrcula retirar uma amostra representativa da rea contaminada.

    1,2 sempre que possvel deve proceder o espalhamento da pilha ou monte, efetuando a coleta por quarteamento.

    NOTA: o nmero de quadrculas e determinados pelo nmero de amostras desejado, as quais, quando combinadas,

    so uma amostra representativa dos resduos.

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    Figura 28 Pontos de Retiradas de amostras de montes ou pilhas e de sacos, barris, de resduos ousimilares. FONTE: ABNT NBR 10.007/04

    A amostragem de resduos deve ser composta e representativa do local

    amostrado. Outros mtodos de amostragem podem ser adotados, se respeitarem

    a aleatoriedade na amostragem. Um exemplo uma linha imaginria em zig zag,

    e os resduos abaixo desta linha foram coletados.

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    4.15 Transporte, Preservao e Prazo de Validade

    Frascarias e materiais da amostragem

    Frascaria (s) e qualquer material (is) usado(s) na amostragem deve(m)

    estar (em) limpo (s) de forma a garantir que no contamine as amostras. Se

    necessrio enrolar os materiais da coleta com papel film.

    Proteger os materiais da coleta de forma a evitar p ou aerodisperside a

    fim de garantir a qualidade da amostragem.

    Em caso de dvidas sobre o ambiente a ser estudado, providenciar branco

    de campo evitando contaminaes externas, ou seja, que no seja do ponto a ser

    mensurado.

    Como realizar branco de campo + branco de equipamento:

    Utilizar o equipamento a ser usado na coleta de amostra e promover o

    estudo usando gua purificada de laboratrio expondo essa gua no equipamento

    e vertendo sob o frasco de coleta. Essa forma garante que a gua purificada ir

    sofrer de igual e intensa forma as condies do campo reprocedendo aamostragem e garantindo contaminaes externas ao ponto mensurado.

    Caso o ponto analisado apresente contaminaes o cliente deve ser

    informado que ponto analisado pode sofrer interferncias do campo.

    Como realizar apenas o branco de campo:

    Levar frascos contendo gua purificada e abrir no momento da coleta.

    Analisar no laboratrio. Caso o ponto analisado apresente contaminaes o cliente

    deve ser informado que ponto analisado pode sofrer interferncias do campo.

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    Como realizar o branco de transporte (apenas para volteis):

    Levar junto com as caixas do cliente a ser amostrado 2 frascos vials

    completos de gua purificada. No abrir os frascos. Na chegada do laboratrio,

    cadastrar o branco junto com a amostra do cliente para estudar se o transporte

    interferiu na qualidade da amostragem.

    Como realizar apenas o branco de equipamento:

    Utilizar no equipamento a ser usado na coleta de amostra promovendo o

    contato de gua purificada sob o mesmo. Coletar essa amostra de gua e levar aolaboratrio para as medies.

    Medio de pH para os preservantes em campo:

    Alguns parmetros necessitam de acidificao ou basificao e desta

    forma deve ser garantida no momento da coleta ou na chegada ao laboratrio.

    Usando fitas indicativas de pH colocar um contedo na tampa do frasco

    com a amostra j preservada, acrescentar a fita sob a tampa e olhar o resultado.

    Caso ainda no esteja no pH ideal acrescentar mais cido ou mais base. A

    amostra da tampa deve ser descartada. Esse procedimento evita que as fitas de

    pH sejam colocadas diretamente dentro do frasco de amostra garantindo que

    contaminantes da fita no sejam introduzidas na amostra.

    As tabelas a seguir demonstram a correta execuo do procedimento de

    coleta atendendo uma boa amostragem.

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    Tabela 4- US EPA SW 846: Orgnicos

    Matriz Mtodo Preservantes Tempo de

    anliseAmostras slidas

    (solos e resduos)

    EPA 5035 Resfriar 6 C 14 dias

    Amostras aquosas

    sem cloro residual

    EPA 3890 Resfriar 6 C

    Acrescentar HCl, H2SO4, ou NaHPO4 at

    pH 3.

    **Se a amostra apresentar matria

    orgnica: NO USAR CIDO.

    **Para coleta de: cloreto de vinila,

    estireno, 2-cloroetil vinil ter NO USAR

    CIDO.

    14 dias

    **7 dias

    Amostras aquosas

    com cloro residual

    EPA 3890 Resfriar 6 C

    Coletar 125 mL da amostra em separado

    em frasco contendo 4 gotas de tiossulfato

    de sdio. Agitar gentilmente.

    Transferir para o vial.

    Acrescentar HCl, H2SO4, ou NaHPO4 atpH 3.

    **Se a amostra apresentar matria

    orgnica: NO USAR CIDO.

    **Para coleta de: cloreto de vinila,

    estireno, 2-cloroetil vinil ter NO USAR

    CIDO

    14 dias

    **7 dias

    Amostra que contm matria orgnica: guas brutas (rios, lagos, poos de monitoramento,

    efluentes, etc). Amostra que contm cloro residual: gua para consumo humano.

    VIDE TABELA 10 Transporte at ao laboratrio.

    Fonte: SW 846 Tabela 4-1 Orgnicos

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    Tabela 5 - US EPA SW 846: Inorgnicos

    Analito Matriz Frasco Frao Volume de

    amostra ideal

    Preservao Tempo de

    anliseMetais

    (exceto Hg e

    Cr+6)

    Aplica-se a

    todos os metais

    inclusive a

    metais preciosos

    e nobres.

    Aquosa Plstico,

    vidro ou

    teflon

    Total 100 mL HNO3at pH

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    pH Aquosa Plstico,

    vidro ou

    teflon

    -- Ler emcampo

    ---- Imediato

    Slida 20 g --- Ler mais

    breve em

    laboratrio.

    Sulfatos Aquosa Plstico,

    vidro ou

    teflon

    -- 100 mL Resfriar 6 C 28 dias

    Sulfetos Aquosa Ideal em

    vial

    -- 40 mL Resfriar 6 C4 gotas de acetato de

    zinco 2 N para 100 mLNaOH at pH> 9

    7 dias

    Slida -- -- Resfriar 6 CSe for possvel misturar

    na amostra algumas

    gotas de acetato de

    zinco 2 N

    7 dias

    Fonte: SW 846 Tabela 3-2 Inorgnicos

    Outros parmetros tabelas de 06 a 10 baseados no SM, 2012.

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    Tabela 06: Tabela Abreviada Geral para Preparo de Frascarias e Reagentes para Coleta deAmostras Lquidas para Anlises fsico-qumicas (Fonte: SM-2012)

    ***ATENO: VER ALGUNS PROCEDIMENTOS ESPECFICOS TABELA 08***

    Parmetro Frasco de coletaMnimo de amostra

    (mL) PreservaoTempo de

    realizao deanlise

    tempo recomendadode anlise

    (sem preservar)

    AcidezP, vidro de

    borosilicato, PTF,teflon

    100 Refrigerao 6 C 14 d 24 h

    AlcalinidadeP, vidro,

    politetrafluoroetileno-teflon

    200 Refrigerao 6 C 14 d 24 h

    DBO

    P, vidro,

    politetrafluoroetileno-teflon 500 Refrigerao6 C 48 h 6 h

    Boro P, teflon ou quatzo 100 HNO3at pH

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    Parmetro Frasco de coletaMnimo de amostra

    (mL)Preservao

    Tempo derealizao de

    anlise

    tempo recomendadode anlise

    (sem preservar)

    Nitrognio amoniacalP, vidro,

    politetrafluoroetileno-teflon

    500Analise mais rpido possvel ouacidifique com H2SO4at pH

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    Tabela 07: Tabela Abreviada Geral para Preparo de Frascarias e Reagentes para Coletade Amostras Lquidas para Anlises Ecotoxicolgicas e Bacteriolgicas.

    Parmetro Frascode coleta

    Mnimo de amostra(mL)***

    Preservao Tempo de realizao deanlise

    Temporecomendado de

    anlise(sem preservar)

    Toxicidade aguda oucrnica com:

    - Ceriodaphnia dbia- Vibrio fischeri- Daphnia sp.

    - Desmodesmussubspicatus

    P,vidro

    100 mL paraagudo

    500 mL paracrnico

    Refrigerar

    abaixo de 10 C oucongelar

    Mximo

    48 horasrefrigerada ou

    30-60 diascongelada.

    12 h

    Toxicidade aguda com:Dario rerio(peixes) P 10 L

    Refrigerar

    abaixo de 10 C

    Mximo

    48 horas

    Mximo

    48 horas

    Toxicidade crnica comEchinometra lucunter

    P,vidro

    1000(efluente /gua do mar /

    estuarina)

    500g(gua

    intersticial)

    100g(interface

    sedimento-gua)

    500g(sedimentoelutriato)

    Refrigerar abaixo de10C ou congelar nocaso das amostras

    lquidas.

    Mximo48 horas

    refrigerada ou60 dias

    congelada.

    12 hPreferencialmente

    at 15 dias / prazo

    mximo de 8

    semanas

    refrigerada

    Microbiologia Frascoestril

    80 Refrigerar 6 C 24 h 24 h

    FitoplnctonVidroambar 1000 Ver item 4.8.3 3 meses

    48 h

    Zooplncton Vidroambar

    Vide item 4.8 Ver item 4.8.3 3 meses

    Perda deinformaes

    Idealpreservar.

    Observao: Depois de descongeladas as amostras no podem ser novamente congeladas. No caso do descongelamento,

    este deve ser completo, temperatura ambiente, em gua corrente ou outro mecanismo

    **** encher at a boca para evitar a perda de volteis.

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    Tabela 08: Procedimentos Especficos (SM 2012)PARMETRO PROCEDIMENTO ESPECFICO

    Metais emgeral

    Seo 3010 B Utilizar frascos de polietileno ou polipropileno pode ser utilizado vidros de

    borosilicato (frasco de DBO) menos quando a amostra for alcalina e para metais em traos.Esses frascos so lavados com cido ntrico.Armazenar as amostras em 4 C

    Metais: PrataUtilizar frascos de vidro ou polietileno de cor escura preservados com cido Clordrico.Esses frascos so lavados com cido ntrico.

    BTEX(benzeno,tolueno,

    etilbenzeno,xilenos)

    Coletar em frasco vial de preferncia de cor mbar, utilizando luvas nitrlicas. Encher at aboca sem deixar espaos de ar (no formar bolhas). Em caso de amostras cloradasutilizar 3 mg de tiossulfato de sdio para 40mL de amostra com a finalidade de eliminar ocloro. Para preservar a amostra deve ser colocado ao vial 2 a 3 gotas de HCl 1:1.Evitar tocar o vial com a mo devido ao calor, para isso utilizar luvas de l emborrachadaou pinas. Os vials devem ser transportados em caixas de isopor separada com a gradesuporte de vials, sob refrigerao 4 C .Deve ser coletado o branco de campo + branco de viagem.

    ANALISAR EM AT 14 DIAS.Bactrias

    heterotrficas

    Utilizar frasco estril de 100 mL. Em caso de amostra clorada utilizar 2 mL tiossulfato desdio a 2%. Refrigerar at 4C e transportar em at 8 horas para o laboratrio.As amostras devem ser separadas das demais do setor fsico-qumico.

    SlidosSedimentveis

    Analisar no mximo em 48 horas, sendo recomendado em 24. O frasco utilizado para oensaio deve ser descartado. Coletar se possvel 1000 mL em vidro ou plstico, ou demaisslidos analisar em at 7 dias.

    Inorgnicos Armazenar as amostras em 4 CHPAs

    policclicosaromticos

    Frasco de vidro mbar, refrigerar em 4 C (EPA)

    SWAB desuperfcie

    Usando SWAB AIMES o tempo de analise pode ser realizado at 24 horas aps coleta.Outros SWABs at 2 horas.

    Clorofila Utilizar frasco mbar, refrigerar ao abrigo da luz.

    Tabela 09 Tabela de preservao de solos e resduos (Referncia NBR 10.004/04)Parmetro Mtodo de preservao

    Tempo dearmazenagem Parmetro Mtodo de preservao

    Tempo dearmazenagem

    AcidezAlcalinidade

    Refrigerar a 4 C - Nitrognio amoniacal Refrigerar a 4 C 48 h

    BifenilasRefrigerar a 4 C, em

    ausncia de luz 14 dias Nitrognio orgnicoRefrigerar a 4 C

    48 h

    COT carbono Refrigerar a 4 C, emausncia de luz 28 diasOrgnicos semi

    volteisRefrigerar a 4 C, em

    ausncia de luz 14 dias

    Cianetos Refrigerar a 4 C, emausncia de luz 14 diasPesticidas, herbicidas

    e inseticidasRefrigerar a 4 C, em

    ausncia de luz 14 dias

    Cloretos - - SolventeshalogenadosRefrigerar a 4 C, em

    ausncia de luz 14 dias

    Compostosorgnicosvolteis

    Refrigerar a 4 C, em

    ausncia de luz14 dias Sulfatos

    Refrigerar a 4 C-

    CondutividadeRefrigerar a 4 C

    - SulfetosRefrigerar a 4 C, em

    ausncia de luz 24 h

    Cromo hexa Refrigerar a 4 C 24 h Toxicidade Refrigerar a 4 Ccongelar24 h

    30 diasDioxinas e

    furanosRefrigerar a 4 C, em

    ausncia de luz 14 dias MercrioRefrigerar a 4 C

    28 dias

    Fluoretos - - Metais gerais Refrigerar a 4 C 180 dias

    Fsforo total Refrigerar a 4 C - Nitratos Refrigerar a 4 C 48 h

    HPA Refrigerar a 4 C, emausncia de luz 14 dias NitritosRefrigerar a 4 C 48 h

    TPHRefrigerar a 4 C, em

    ausncia de luz 14 dias

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    Tabela 10 Quantidade Necessria de Gelo para Preservao das Amostras

    CAIXA PEQUENA:

    CAIXA MDIA A PEQUENA:

    CAIXA MDIA:

    CAIXA GRANDE:

    NECESSRIO APENAS UM GELO

    NECESSRIOS DOIS GELOS

    NECESSRIOS TRS A QUATRO GELOS

    A PARTIR DE CINCO GELOS

    SEPARAO DE FRASCOS

    NO INTERIOR DA CAIXA

    TRANSPORTE AT AO

    LABORATRIO:

    SEPARAR FRASCOS DE 500 mL A 1 LITRO DOS

    FRASCOS MENORES DENTRO DA CAIXA.

    PARA FRASCOS VIALS COLOCAR EM CAIXAS

    MENORES OU DE OUTRA FORMA A FIM DE

    DEIX-LOS EM P E INCLUSIVE DE PONTA

    CABEA OU SEJA, TAMPA DO FRASCO

    VIRADA PARA BAIXO.

    DEPOIS DE SEPARADOS OS FRASCOS

    GRANDES DE PEQUENOS, ACRESCENTAR

    MAIS GELO NA REGIO QUE SE ENCONTRAM

    OS MAIORES E POUCO GELO NOS FRASCOS

    DE POUCO VOLUME GARANTINDO QUE NO

    OCORRA CONGELAMENTO DAS AMOSTRAS

    DE POUCO VOLUME.

    LEMBRETE:

    ***A refrigerao conduzir a amostra fora da temperatura ambiente sendoEstipulada em de 6 C*** sendo que a amostra no deve exceder de 15

    minutos para refrigera-la.*****Fonte: SM 2012

    Tabela de uso de luva em coleta (fonte: SM 2012 , pg 1-58, table 1090:IV)

    Parmetro Luvas indicadas

    Metais PVCSubstancias orgnicas

    BTEX, VOC, HPA, outros

    Para coleta em vial :

    Nitrlica

    Usar luva de l para evitar calor da mo sobre o

    vial.

    Inorgnicos em geral PVC

    Surfactantes PVC coleta, anlise Nitrlica

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    4.16 Planos de Amostragem

    A amostragem deve ser sempre precedida de um planejamento. O

    planejamento da amostragem, do manuseio e da anlise inclui diferentes

    interessados como o cliente e o laboratrio.

    O plano de amostragem deve considerar informaes pr-existentes na

    literatura, em campanhas anteriores, ou em alguns casos levantadas em visitas

    prvias ao local.

    O plano de amostragem do laboratrio um formulrio de dados

    identificado como FOR.SGI. 97 e que contm no mnimo os itens abaixo: (NIT

    DICLA 057)

    Quadro para informaes gerais (de preenchimento obrigatrio):

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    5. ABREVIAES

    PVC frasco polipropilenoDBO Demanda Bioqumica de oxignio

    DQO Demanda Qumica de oxignio.

    pH Potencial hidrogeinico.

    NBR Normas Brasileiras

    HCl cido clordrico

    H2SO4 cido Sulfrico

    NaOH Hidrxido de Sdio

    N Normalidade

    D dias

    6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    STANDARD METHODS for the Examination of water and wastewater,2012.

    EPA (US EPA) Environmental Agency Protection.

    Agncia Nacional de Normas Tcnicas ABNT.

    AESAS Associao Brasileira das Empresas de Consultoria e Engenharia

    Ambiental

    CETESB Manual e coleta de amostras subterrneas e coleta de solo 6300

    NBR 9898-1987 Preservao e tcnicas de amostragem de efluentes

    lquidos e corpos receptores.

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    NIT DICLA 057 INMETRO

    CETESB, 1987. Guia de coleta e preservao de amostras de gua. 1 d.So Paulo, 155p.

    SOARES, J. B. Curso Anlise Bacteriolgica e Desinfeco de gua.

    1997.

    Manual de coleta ocupacional POL.COL.03 TECLAB.

    CETESB SISTEMA DE LICENCIAMENTO DE POSTOS VI

    Procedimento para Remoo de Tanques e Desmobilizao de Sistema de

    Armazenamento e Abastecimento de Combustveis.

    ABNT NBR 10007:2004 Amostragem de Resduos Slidos

    Revista LabCiencia Evaluacin de la remocin de zinc em suelo del

    vertedero Los Cerrajones-Venezuela, mediante la accin de la lombriz RojaCaliforniana (Eisenia foetida).

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    7. NATUREZA DAS ALTERAES

    HISTRICO DAS ALTERAESREVISO ITENS REVISADOS

    01 Alterado layout e termos tcnicos

    02 Alterado layout de SGQ, SGA para SGI

    03 Abreviado a coleta das amostras conforme a tabela.

    04 Atualizao do Standard para 21 edio.05 Includo coleta de guas de hemodilise06 Includo coleta de plncton e tabela de histrico das revises

    07 Includo leitura de cloro atravs de kit de leitura em campo08 Includo leitura de pH (mV) e turbidez na amostra subterrnea. Descrito noprocedimento coleta com auxilio Ide garrafas coletoras. Includo coleta de

    solo que estava em documento separado deste manual.09 Includo item plano de amostragem. Includo detalhamento de coleta de

    amostras, cuidados antes e depois das coletas.10 Includo o item amostragem de MIAS Macroivertebrados aquticos.

    Melhorado a forma descrita de preservao de fito e zooplncton.11 Atualizao do Manual em virtude do novo STANDARD METHODS 2012.12 Includo recomendaes para amostragem planctnica e includo coleta de 1

    litro de amostra sem preservante (in vivo)13 Alterado itens de coleta para BTEX, itens de coleta e amostragem de

    plncton.14 Includo explicaes do amostrador Schindler Patalas16 Includo amostrador SACI60- solo17 Incluso da Amostragem em Cava de Tanques de Combustvel

    Amostragem de Resduos NBR 10.004 Alterao da Razo Social Incluso da Imagem no Item 4.3.2 Incluso da Medio de Nvel de gua

    Incluso da filtrao de metais dissolvidos em campo Incluso daamostragem e esgotamento com bailer e com bomba de baixa vazo

    Incluso de imagens em todo o procedimento18 Incluso da Preservao para Prata

    Incluso do cloro por fotometria PF219 Incluso da tabela de referncia da US EPA SW 846

    Apontamentos da auditoria CGCRE-INMETRO2014.

    8. HISTRICO DAS REVISES

    HIST RICO DAS REVIS ES

    REVISO ITENS REVISADOS

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    TECLAB Laboratrios LtdaPROCEDIMENTO DE COLETA DE AMOSTRAS Cdigo: POP.COL. 01

    07 Revisado em 09/09/2008 por Silvia (Gerente da qualidade)e Anderson (coletador)

    0708 Revisado em 10/01/2010 por Silvia (Gerente da qualidade)0809 Revisado em 20/11/2010 por Silvia (Gerente da qualidade)0910 Revisado em 08/03/2011 por Silvia (Gerente da qualidade)1011 Revisado em fevereiro/2012 por Silvia (Gerente da

    qualidade)1112 Revisado em abril/2012 por Silvia (Gerente da qualidade)1213 Revisado em julho/2012 por Silvia (Gerente da qualidade)1314 Revisado em agosto e setembro/2012 por Silvia

    (Gerente da qualidade)1415 Revisado em novembro/2012 por Silvia

    (Gerente da qualidade)

    15

    16 Revisado por Silvia Mara Haluch Berton1617 Revisado por Larissa Zander1718 Revisado por Larissa Zander e Silvia Mara Haluch Berton1819 Revisado por Silvia Mara Haluch Berton