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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR MECÂNICA 1 LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição: b)  CARTÃO-RESPOSTA destinado às marcações das respostas das questões objetivas formuladas nas provas. 02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal. 03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta. 04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta , de forma contínua e densa. A L EITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcação completamente, sem deixar claros. Exemplo: 05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO- -RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado. 06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA : a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DA S RESPOST AS ESTEJ A CORRETA. 07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado. 08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que: a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO- -RESPOSTA. c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA , quando terminar o tempo estabelecido. d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA. Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES , a qualquer momento. 09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA . 10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA. 11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROV AS DE QUESTÕES OB JETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINT A) MINUTOS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA. 12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no endereço eletrônico da FUN DAÇÃO CESGRANRIO (ht tp://www.cesgranr io.org.br) . CONHECIMENTOS BÁSICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS LÍNGUA PORTUGUESA L ÍNGUA INGLESA Bl o co 1 Bloco 2 Bloco 3 Questõ es Pontuação Questões Po n t u ação Qu es t õ es Pon t uação Questões Pontuação Questões Pontuaç ão 1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR MECÂNICA 17    E    D    I    T    A    L    N   o     1    P    E    T    R    O    B    R    A    S    /    P    S    P    R    H      1    /    2    0    1    2

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORMECÂNICA

1

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

b)  CARTÃO-RESPOSTA destinado às marcações das respostas das questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográficatransparente de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcaçãocompletamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO--RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais deuma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 -  SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,

headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;

b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO--RESPOSTA.c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.

Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas noCADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.

11 -  O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)

MINUTOS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no

endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (ht tp://www.cesgranr io.org .br).

CONHECIMENTOS BÁSICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

LÍNGUAPORTUGUESA

LÍNGUA INGLESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3

Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação

1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

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MECÂNICA

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CONHECIMENTOS BÁSICOS

LÍNGUA PORTUGUESA

Texto IO gigolô das palavras

Quatro ou cinco grupos diferentes de alunosdo Farroupilha estiveram lá em casa numa mesmamissão, designada por seu professor de Português:saber se eu considerava o estudo da Gramática indis-pensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente comsuas afrontas às leis da língua, e aproveitava aque-la oportunidade para me desmascarar. Já estava atépreparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da re-visão! Culpa da revisão!”). Mas os alunos desfizeramo equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos

tinham escolhido os nomes a serem entrevistados.Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo er-rado? Não. Então vamos em frente.

Respondi que a linguagem, qualquer linguagem,é um meio de comunicação e que deve ser julgadaexclusivamente como tal. Respeitadas algumas regrasbásicas da Gramática, para evitar os vexames maisgritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é umaquestão de uso, não de princípios. Escrever bem é es-crever claro, não necessariamente certo. Por exemplo:dizer “escrever claro” não é certo, mas é claro, certo?O importante é comunicar. (E quando possível surpre-ender, iluminar, divertir, mover… Mas aí entramos naárea do talento, que também não tem nada a ver comGramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. [...]É o esqueleto que nos traz de pé, mas ele não informanada, como a Gramática é a estrutura da língua, massozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias con-versam entre si em Gramática pura.

Claro que eu não disse isso tudo para meus en-trevistadores. E adverti que minha implicância coma Gramática na certa se devia à minha pouca inti-midade com ela. Sempre fui péssimo em Português.Mas – isso eu disse – vejam vocês, a intimidade coma Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida

escrevendo, apesar da minha total inocência na ma-téria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas cus-tas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáftenprofissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço,as desconhecidas são perigosas e potencialmentetraiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delasflexões inomináveis para satisfazer um gosto pas-sageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixodominar por elas. [...]

Um escritor que passasse a respeitar a intimida-de gramatical das suas palavras seria tão ineficientequanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel.

VERISSIMO, Luis Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Cel-so Pedro. Língua e liberdade: por uma nova concepção de línguamaterna e seu ensino. Porto Alegre: L&PM, 1985. p. 36. Adaptado.

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Texto II

 Aula de português

 A linguagemna ponta da língua,tão fácil de falar 

e de entender. A linguagemna superfície estrelada de letras,sabe lá o que ela quer dizer?Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,e vai desmatandoo amazonas de minha ignorância.Figuras de gramática, equipáticas,atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.Já esqueci a língua em que comia,em que pedia para ir lá fora,

em que levava e dava pontapé,a língua, breve língua entrecortadado namoro com a prima.O português são dois; o outro, mistério.

 ANDRADE, Carlos Drummond de. Aula de português.In: Reunião: 10 livros de poesia. Rio de Janeiro: JoséOlympio Editora, 1974. p. 81.

1Segundo os Textos I e II, a linguagem é

(A) difícil

(B) plural(C) uniforme(D) desregrada(E) dispensável

2O cronista do Texto I e o poeta do Texto II constroemopiniões convergentes a respeito da figura do professor dePortuguês.

De acordo com esse ponto de vista, o professor, em rela-ção ao saber gramatical dos outros, mostra-se

(A) alheio(B) superior (C) incoerente(D) compreensivo(E) condescendente

3O “gigolô das palavras”, como o cronista se caracteriza noTexto I, entende sua escrita como

(A) inferior (B) medrosa(C) submissa

(D) subversiva(E) equivocada

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4De acordo com a ortografia da língua portuguesa, sabidae ensinada pelo professor do Texto II, a seguinte fraserespeita “a linguagem / na superfície estrelada de letras”(. 5-6):

(A) A última paralização ocorreu há cerca de dois anos.(B) A última paralizassão ocorreu acerca de dois anos.(C) A última paralização ocorreu a cerca de dois anos.(D) A última paralisação ocorreu há cerca de dois anos.(E) A última paralisação ocorreu a cerca de dois anos.

5Segundo diria o Professor Carlos Góis, menciona-do no Texto II, a frase cuja regência do verbo respeita anorma-padrão é:

(A) Esquecemo-nos daquelas regras gramaticais.(B) Os professores avisaram aos alunos da prova.

(C) Deve-se obedecer o português padrão.(D) Assistimos uma aula brilhante.(E) Todos aspiram o término do curso.

6No Texto I, a frase “os alunos desfizeram o equívoco antesque ele se criasse” (. 11-12) apresenta voz passivapronominal no trecho em destaque.

 A seguinte frase apresenta idêntico fenômeno:

(A) Necessita-se de muito estudo para a realização dasprovas.

(B) É-se bastante exigente com Língua portuguesa nesta

escola.(C) Vive-se sempre em busca de melhores oportuni-dades.

(D) Acredita-se na possibilidade de superação do aluno.(E) Criou-se um método de estudo diferente no curso.

7De acordo com a norma-padrão, a frase que não preci-sa ser corrigida pelo Professor Carlos Góis, mencionadopelo Texto II, é:

(A) Houveram muitos acertos naquela prova.(B) Existia poucos alunos com dúvidas na sala.(C) Ocorreram poucas dúvidas sobre a matéria.(D) Devem haver muitos aprovados este ano.(E) Vão fazer dois anos que estudei a matéria.

8O seguinte verbo em destaque NÃO está conjugado deacordo com a norma-padrão:

(A) Se essa tarefa não couber a ele, pedimos a outro.(B) Baniram os exercícios que não ajudavam a escrever 

bem.(C) Assim que dispormos do gabarito, saberemos o

resultado.(D) Cremos em nossa capacidade para a realização da

prova.(E) Todos líamos muito durante a época de escola.

9Um professor de gramática tradicional, ao corrigir uma re-dação, leu o trecho a seguir e percebeu algumas inade-quações gramaticais em sua estrutura.

Os grevistas sabiam o porque da greve, mas não

entendiam porque havia tanta repressão.O professor corrigirá essas inadequações, produzindo oseguinte texto:

(A) Os grevistas sabiam o por quê da greve, mas nãoentendiam porque havia tanta repressão.

(B) Os grevistas sabiam o porque da greve, mas nãoentendiam porquê havia tanta repressão.

(C) Os grevistas sabiam o porquê da greve, mas nãoentendiam por que havia tanta repressão.

(D) Os grevistas sabiam o por que da greve, mas nãoentendiam porque havia tanta repressão.

(E) Os grevistas sabiam o porquê da greve, mas nãoentendiam porquê havia tanta repressão.

10No poema, o verso “O português são dois” (. 18) está deacordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

 A frase em que também se respeita a norma-padrão, comrelação à concordância, é:

(A) Na reunião, houveram muitos imprevistos.(B) Estranhou-se as mudanças na empresa.(C) Devem fazer cinco meses que não o vejo.(D) Precisam-se de vendedores nesta loja.(E) Pensou-se muito nas sugestões dos funcionários.

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LÍNGUA INGLESA

Text I

 A Day in the L ife of the Women of O&G

by Jaime Kammerzell

From Rigzone Contributor. Tuesday, February 14, 2012

 Although far fewer women work in the oil and gas(O&G) industry compared to men, many women findrewarding careers in the industry. Five women wereasked the same questions regarding their career choices in the oil and gas industry.

Question 1: Why did you choose the oil and gasindustry?

Woman 1: Cool technology, applying science andmoney.Woman 2: It seemed interesting and the pay was

good.Woman 3: They offered me a job! I couldn’t turn downthe great starting salary and a chance to live in NewOrleans.Woman 4: I did not really choose the oil and gasindustry as much as it chose me.Woman 5: I chose the oil and gas industry because of the challenging projects, and I want to be part of our country’s energy solution.

Question 2: How did you get your start in the oiland gas industry?

Woman 1: I went to a university that all major oil

companies recruit. I received a summer internship withTexaco before my last year of my Master’s degree.Woman 2: I was recruited at a Texas Tech EngineeringJob Fair.Woman 3: At the time, campus recruiters cameto the geosciences department of my universityannually and they sponsored scholarships for graduate students to help complete their research.Even though my Master’s thesis was more gearedtoward environmental studies, as a recipient of oneof these scholarships, my graduate advisor stronglyencouraged me to participate when the time came for O&G Industry interviews.

Woman 4: I was working for a company in another state where oil and gas was not its primary business.When the company sold its division in the statewhere I was working, they offered me a position atthe company’s headquarters in Houston managingthe aftermarket sales for the company’s largestregion. Aftermarket sales supported the on-highway,construction, industrial, agricultural and the oil andgas markets. After one year, the company asked meto take the position of managing their marine andoffshore power products division. I held that positionfor three years. I left that company to join a new startupcompany where I hold the position of president.

Woman 5: My first job in the oil and gas industry wasan internship with Mobil Oil Corp., in New Orleans.

I worked with a lot of smart, focused and talentedgeoscientists and engineers.

Question 3: Describe your typical day.

Woman 1: Tough one to describe a typical day. Igenerally read email, go to a couple of meetings and

work with the field’s earth model or look at seismic.Woman 2: I talk with clients, help prepare bids andwork on getting projects out the door. My days arenever the same, which is what I love about the job Ihave.Woman 3: I usually work from 7:30 a.m. – 6:30 p.m.(although the official day is shorter). We call the fieldevery morning for an update on operations, security,construction, facilities and production engineeringactivities. I work with my team leads on short-termand long-term projects to enhance production (a lot of emails and Powerpoint). I usually have 2-3 meetingsper day to discuss/prioritize/review ongoing or 

upcoming work (production optimization, simulationmodeling, drilling plans, geologic interpretation,workovers, etc.). Beyond our team, I also participatein a number of broader business initiatives andleadership teams.Woman 4: A typical day is a hectic day for me. Myday usually starts well before 8 a.m. with phonecalls and emails with our facility in Norway, as wellas other business relationships abroad. At the office,I am involved in the daily business operations andalso stay closely involved in the projects and thesales efforts. On any given day I am working onbudgets and finance, attending project meetings,

attending engineering meetings, reviewing drawingsand technical specifications, meeting with clientsand prospective clients, reviewing sales proposals,evaluating new business opportunities and making alot of decisions.Woman 5: On most days I work on my computer to complete my projects. I interpret logs, createmaps, research local and regional geology or writedocuments. I go to project meetings almost every day.I typically work only during business hours, but thereare times when I get calls at night or on weekendsfrom a rig or other geologists for assistance with atechnical problem.

 Adapted from URL: <http://www.rigzone.com/news/article.asp?a_id=11508>. Retrieved on February 14, 2012.

11 According to Text I, when asked about their choice of theoil and gas industry,(A) all the interviewees pointed out the relevance of 

having a green job.(B) all the women felt really committed to solving the

nation’s energy problems.(C) all the interviewees mentioned that the challenges of 

the field attracted them.(D) just one of the women commented that she was

attracted by the location of the job.(E) no interviewee considered the salary an importantfactor for accepting the job.

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12In Text I, using the interviewees’ experience, it can be saidthat getting a job in the O&G industry can result from allthe following situations, EXCEPT 

(A) participating in a job fair.

(B) taking part in O&G Industry interviews.(C) applying to specific job ads via internet sites.(D) attending a university where major oil companies look

for prospective employees.(E) getting previous experience in an internship program

with an O&G organization.

13In Text I, according to the answers to the third question in theinterview,

(A) Woman 1 implies that every day is the same for her,

since she performs exactly the same tasks routinely.(B) Woman 2 complains against her very boring schedule

at the office, dealing with strictly technical issues.(C) Woman 3 always works off hours and does not get

involved with the operations in the field.(D) Woman 4 has negotiations with the international

branches and gets involved in commercial andtechnical issues.

(E) Woman 5 does not need to worry about preparingwritten materials nor deciding on last-minute technicalissues at nights or on weekends.

14Based on the meanings of the words in Text I,

(A) major (line 22) and main express opposite ideas.(B) headquarters (line 40) could be substituted by main

office.(C) smart (line 51) and intelligent are antonyms.(D) enhance (line 66) and reduce express similar ideas.(E) prospective (line 84) and former are synonyms.

15The sentence, in Text I, in which the boldfaced expression

introduces an idea of addition is(A) “ Al though far fewer women work in the oil and gas

(O&G) industry compared to men, many women findrewarding careers in the industry.” (lines 1-3)

(B) “I chose the oil and gas industry because of  thechallenging projects,” (lines 17-18)

(C) “Even though my Master’s thesis was more gearedtoward environmental studies,” (lines 31-32)

(D) “as well as other business relationships abroad.”(lines 76-77)

(E) “but there are times when I get calls at night or on

weekends from a rig or other geologists for assistancewith a technical problem.” (lines 91-94)

16In Text I, the expression “turn down” in “I couldn’t turndown the great starting salary and a chance to live in NewOrleans” (lines 12-14) could be replaced, without changein meaning, by

(A) refuse(B) take(C) accept(D) request(E) understand

17The only fragment from Text I that presents a series of actions exclusively performed in the past is

(A) “I chose the oil and gas industry because of thechallenging projects, and I want to be part of our 

country’s energy solution.” (lines 17-19)(B) “I held that position for three years. I left that

company to join a new startup company where I hold theposition of president.” (lines 46-48)

(C) “My first job in the oil and gas industry was aninternship with Mobil Oil Corp., in New Orleans. I workedwith a lot of smart, focused and talented geoscientistsand engineers.” (lines 49-52)

(D) “At the office, I am involved in the daily businessoperations and also stay closely involved in the projectsand the sales efforts.” (lines 77-80)

(E) “On most days I work on my computer to complete myprojects. I interpret logs, create maps, research localand regional geology or write documents.” (lines 87-90)

 

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Text II

How To Start A Career In The Oil And Gas Industry:What Employers Say

By Katie Weir From Talent Acquisition Specialist, CampusTalisman Energy

How to start your career, step by step 

Fix up your resumé – take it to your career centre at your university and they’ll help you.

Write a compelling cover letter that speaks toyour best qualities – save the pretentious languagefor your English papers.

Join a professional association and attend

their events – if you feel uncomfortable attendingalone, try volunteering at them. By having a job to do,it gives you an excuse to interact with the attendees,and an easy way to start up a conversation the nexttime you see them.

Do your research – I can’t stress this enough. Iwant students to apply to Talisman, not because wehave open jobs, but because they actually have aninterest in what we’re doing, and want to be a part of it.

Be confident, but stay humble – it’s importantto communicate your abilities effectively, but it’s alsoimportant to be conscious of the phrase: “sense of 

entitlement.” This generation entering the workforcehas already been branded with the word “entitlement,”so students will need to fight against this bias from thevery beginning of any relationship with people in theindustry – be aware that you will need to roll up your sleeves and work hard for the first couple years, andyou will be rewarded in the end.

 Retrieved and adapted from URL: <http://talentegg.ca/incubator/2010/11/29/how-to-start-a-career-in-the-oil-and-gas-industry-what-employers-say/>. Acess on: February 14, 2012.

 

18The main purpose of Text II is to

(A) teach prospective workers how to prepare cover letters to impress employers.

(B) advise the readers about the importance of researchingfor open jobs in institutional websites.

(C) criticize job candidates who are excessively confidentand feel that the world owes them something.

(D) alert the readers to the importance of joining aprofessional association to have free access to their events.

(E) list relevant hints for those interested in entering the job market and building a successful professional life.

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19The fragment that closes Text II, “be aware that you willneed to roll up your sleeves and work hard for the firstcouple years, and you will be rewarded in the end.”(lines 23-25), implies that one must

(A) make an effort to commit totally to one’s job in theinitial phase, in order to reach success in the future.

(B) wear formal clothes to work so that, as years go by, acouple of top-rank officers can recognize one’s worth.

(C) accept jobs with severe routines only in order to obtainearly promotions.

(D) avoid postponing assigned tasks and wearinginappropriate clothes in the working environment.

(E) show commitment to the working routine and demandthe rewards frequently offered to senior employees.

20Concerning Texts I and II, it is possible to affirm that

(A) neither text points out ways to get rewarding jobs inthe O&G industry.

(B) both texts discuss strategies to ask for promotion inthe O&G industry.

(C) both texts present ways of starting successful careersin the O&G industry.

(D) only Text I encourages prospective employees of O&Gindustries to plan their careers in advance.

(E) only Text II provides hints on how to give up highly-paid jobs in the O&G industry.

   R  A  S  C   U   N

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

BLOCO 1

21Um refrigerador de Carnot opera em ciclos retirandouma quantidade Q

 A= 1.000 kJ de calor da fonte fria e

rejeitando uma quantidade de calor QR

= 1.250 kJ em uma

fonte quente à temperatura TQ

= 300 K.

 A temperatura da fonte fria TF, em K, é

(A) 120(B) 240(C) 300(D) 1.000(E) 1.250

22

Uma máquina térmica opera utilizando um mol de um gásideal, operando em ciclo, como descrito na figura, onde: A → B processo isobárico, B → C processo isocórico,C → A processo adiabático. Tem-se V

C= 4 V

 A, P

 A= 8 P

C.

O rendimento térmico r do processo é de

(A) 0

(B) 18

(C)15

(D) 29

(E) 13

23Uma máquina absorve calor a 300,0 °C e a uma pressãode 10 atm e despeja calor no ar a 240,0 °C à pressão de1 atm.

Considerando 1 atm = 1,0 × 105 Pa, o rendimento máximopossível para essa máquina é de

(A) 9%(B) 10%(C) 15%(D) 20%(E) 90%

24Uma máquina térmica opera ciclicamente absorvendo, acada ciclo, calor Q

 A= 2.400 kJ de uma fonte quente a

TQ

= 600 K e rejeitando calor QR

= 1.800 kJ em uma fontefria com T

F= 300 K.

O rendimento r da máquina e a variação total da entropiado sistema e reservatórios,  ΔST, ao final de 1 ciclo da

máquina são, respectivamente,

(A) r = 0,25;  ΔST

= 2,0 kJ/K(B) r = 0,75;  ΔS

T= 2,0 kJ/K

(C) r = 0,50; ΔST

= 10 kJ/K(D) r = 0,50; ΔS

T= 2,0 kJ/K

(E) r = 0,25;  ΔST

= 10 kJ/K

25Em um processo termodinâmico, um líquido de massa10,0 g é vaporizado à pressão atmosférica de forma que

seu volume varia em 0,12 m

3

. Considere a pressão at-mosférica igual a 1,0 × 105 Pa, o calor de vaporização dolíquido igual a 500 cal/g e 1 cal = 4,0 J.

 A variação de energia interna do fluido, durante o processo,em kcal, é de

(A) 8,0(B) 5,0(C) 4,8(D) 3,0(E) 2,0

26

Um fluido ideal, sem viscosidade e incompressível,escoa por um tubo horizontal de seção quadrada de ladoL

1= 2,0 cm. Esse tubo, a partir de um certo ponto, se

expande de modo a ter, a partir desse ponto, o ladoL

2= 6,0 cm.

Sabendo que a vazão do tubo é de 3,6 litros/s, a variaçãoda pressão ΔP = P

2− P

1, em kPa, é de

Dado: densidade do fluido ρ = 1,0 × 103 kg/m3 

(A) 400(B) 40(C) 4,0(D) 0,40

(E) 0,040

27Uma partícula de massa 140,0 g é vista afundando, total-mente submersa, em um copo de água, com a aceleraçãode 7,0 m/s2.

 A força de resistência ao movimento, em newtons, queatua na partícula é

Dado: considere g = 10,0 m/s2.

(A) 0,42(B) 0,98(C) 1,40

(D) 2,40(E) 4,60

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8

28Um construtor de aviões deseja construir um modelo emescala reduzida de um avião real na razão de 10:1 parapoder realizar testes em um túnel de vento. O avião realvoa a 108 km/h, enquanto que a velocidade do ar, no túnelonde se encontra o modelo, é dada por V.

 As performances dos dois serão equivalentes para umvalor de V igual a

Dados: viscosidade do ar η = 1,8 × 10-5 kg/(m.s)densidade do ar ρ = 1,3 kg/m3

(A) 1.800 m/s(B) 600 m/s(C) 500 m/s(D) 300 m/s(E) 108 m/s

29Seja o fluxo, de velocidade característica V, de um fluido

de viscosidade η e densidade ρ por um tubo cilíndricohorizontal de seção reta uniforme de diâmetro D.

 A respeito desse fluido tem-se que

Dado: número de Reynolds Re = DVρ / η

(A) o fluxo laminar plenamente desenvolvido correspondeà velocidade uniforme e constante do fluido em cadaponto do interior do tubo.

(B) o valor crítico de Re para o aparecimento de fluxoturbulento em um comprimento relativamente peque-no de um tubo retilíneo, independe da geometria deentrada do fluxo no tubo.

(C) a velocidade mais baixa do fluido se situa ao longo do

eixo do tubo.(D) a velocidade da camada de fluido em contato com asparedes do tubo é metade do valor, em relação aocentro do tubo.

(E) a velocidade do fluido, ao dobrar a vazão de equilíbriodo tubo, em cada ponto do interior do tubo, dobra.

30

Uma haste rígida de 1,0 m, de massa igual a 3,0 kg emomento de inércia de 1,0 kg m2 em relação à suaextremidade, é solta a partir do repouso, quando a mesmafaz um ângulo de θ em relação ao plano horizontal.

 A aceleração angular da haste, em rad/s2, quando θ for igual a π/6, é

Dado: Considere g = 10 m/s2 

(A) 7,5(B) 12,7(C) 15,0(D) 25,5(E) 51,0

31Um sistema é composto por duas partículas de mesmamassa m = 2,0 kg. Uma partícula encontra-se em repousono solo, enquanto a segunda partícula é solta a partir dorepouso de uma altura de 75,0 cm sobre o solo.

O módulo da taxa de variação do momento linear do cen-tro de massa desse sistema de partículas é, em N,

Considere g = 10 m/s2

(A) 5,0(B) 7,5(C) 10,0(D) 15,0(E) 20,0

32

 Atua sobre o aro de ferro da figura um torque, em relação aoeixo que passa pelo centro do aro, perpendicularmente ao pla-no formado pelo aro, cujo módulo é 5,0 Nm. O aro tem massade 12,5 kg e raio de 20,0 cm.

 A aceleração angular desse aro, em rad/s2, é

(A) 0,4

(B) 2,0(C) 5,0(D) 10,0(E) 62,5

33

Um sistema de partículas m1= 0,3 kg, m

2= 0,7 kg e m

3= 1,0 kg,

onde atuam as forças F1

= 2,0 N, F2

= 4,0 N e F3

= 8,0 N,

está disposto como mostra a figura.

O módulo da aceleração do centro de massa do sistema,

em m/s2, é de

(A) 2,0(B) 5,0(C) 7,0

(D) 11,4(E) 13,3

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9

34

Um experimento consiste em um sistema de duas placas,sendo que uma está imóvel (v

1= 0), e a outra é puxada

com uma força por unidade de área igual a 1,50 Pa. Umfluido viscoso ocupa o espaço entre as duas placas que sesituam a D = 2,0 cm uma da outra. Devido à viscosidade dofluido, a placa de cima se move paralelamente à primeiracom v

2= 1,0 cm/s.

 A viscosidade η do fluido, em kg/(m.s), é

(A) 100(B) 15(C) 3,0(D) 1,5(E) 0,010

35Suponha que um planeta tenha uma atmosfera dedensidade uniforme e altura H (muito menor que o raio doplaneta). A pressão atmosférica de equilíbrio na superfíciedo planeta é P

1. Para a mesma quantidade de gás na

atmosfera, suponha que agora a altura da atmosfera éH/2 e que a pressão de equilíbrio na superfície dessemesmo planeta é P

2. Ainda para a mesma quantidade de

gás e mesmo planeta, a altura é agora 2 H, e a pressão deequilíbrio na superfície é P

3.

Dado: aceleração da gravidade no planeta podeser considerada como uma constante.

Considerando-se o que foi apresentado, as pressões at-mosféricas são:

(A) P2

< P1

< P3

(B) P3

< P1

< P2

(C) P1 = P2 = P3 (D) P3

< P2

< P1

(E) P2

< P3

< P1

36Uma barra solicitada axialmente por compressão noregime elástico linear apresenta duas deformaçõestransversais

(A) positivas e uma axial negativa(B) positivas e uma axial positiva(C) negativas e uma axial positiva(D) nulas e uma axial negativa

(E) nulas e uma axial positiva

37

 A

C

B

F

q

 A estrutura de apoio mostrada na figura é constituída deduas barras de mesmo material e mesma seção transver-sal. Os limites de resistência à tração e à compressão sãotais que, em valor absoluto, σ

C= 2σ

Tno regime elástico

linear, e sobre a estrutura atua uma força F gradualmentecrescente.

Qual o valor do ângulo θ para o qual tais limites de resis-tência à tração e à compressão são atingidos simultane-amente?

(A) 15°(B) 20°(C) 30°

(D) 45°(E) 60°

38

 As tensões principais referentes ao estado plano detensões ocorrente em um ponto de uma peça são asindicadas na figura.

 A tensão cisalhante máxima atuante nesse ponto da peça é

(A) σ

(B)

(C)

(D) 2 σ

(E) 3 σ 

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10

39

 

 A

B

F

C

 

O diagrama que representa a distribuição dos momentos fletores atuantes ao longo da viga biapoiada, mostrada na figura, é

(A)

B C A

(D)

B C A

 

(B)

B C A

(E)

B C A

 

(C)

B C A

 

40

a

a

LN

IIIIII

LNLN

a

a

2a

2a

Um engenheiro deve optar por uma das três seções transversais, mostradas na figura, para fabricar uma viga biapoiadasujeita a uma força concentrada F no meio do vão.

Sendo o material idêntico para as três situações, a seção de maior resistência à flexão é a

(A) I, porque o material é mais bem distribuído em relação à área.(B) I, porque a seção apresenta simetria em relação a dois eixos.(C) II, porque apresenta a maior largura.

(D) II, porque os pontos materiais estão mais próximos da linha neutra.(E) III, porque apresenta a maior relação entre o momento de inércia e a semialtura.

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11

BLOCO 2

41Com relação ao compressor alternativo de pistão, considere as afirmações abaixo.

I - É uma máquina de deslocamento positivo que utiliza um pistão inserido em um cilindro para produzir um aumento de

temperatura.II - O pistão se desloca no interior de um cilindro num determinado sentido, admitindo o gás à pressão de admissão, e,

em seguida, se desloca no sentido contrário, fazendo a compressão através da redução de volume.III - Dependendo da razão total de compressão que se deseja obter, pode haver mais de um estágio.

É correto o que se afirma em

(A) I, apenas.(B) II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

42O fenômeno da cavitação pode ocorrer em bombas centrífugas, afetando-lhes o desempenho.

Tal fenômeno consiste na

(A) solidificação de um líquido que está em movimento, devido a alterações na sua condutividade térmica, que, no caso,aumenta e alcança a condutividade térmica de sólido, correspondente à sua pressão.

(B) solidificação de um líquido que está em movimento, devido a alterações na sua temperatura, que, no caso, diminui ealcança a temperatura de sólido, correspondente à sua pressão.

(C) vaporização de um líquido que está em movimento, devido a alterações na sua massa específica, que, no caso,aumenta e alcança a massa específica de vapor, correspondente à sua temperatura.

(D) vaporização de um líquido que está em movimento, devido a alterações na sua pressão, que, no caso, diminui ealcança a pressão de vapor, correspondente à sua temperatura.

(E) vaporização de um líquido que está em movimento, devido a alterações no seu volume específico, que, no caso,

diminui e alcança o volume específico de vapor, correspondente à sua temperatura.

43Com relação ao compressor de diafragma, considere as afirmações abaixo.

I - O compressor de diafragma é uma máquina alternativa de deslocamento positivo que utiliza um pistão para deslocar um fluido hidráulico que aciona um diafragma que realiza a compressão do gás.

II - O emprego de materiais de alta resistência na fabricação do diafragma permite a compressão de gases quentes e autilização de elevadas razões de compressão no compressor de diafragma.

III - A configuração do elemento de compressão em diafragma não exige lubrificação para as vedações do pistão e dahaste, como ocorre nos compressores alternativos de pistão.

É correto o que se afirma em

(A) I, apenas.(B) II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

44Nas turbinas de ação, o jato de vapor incide diretamente sobre as palhetas. Tais turbinas são constituídas de bocais fixosonde o vapor, ao passar,

(A) se expande, o que diminui a pressão e aumenta a velocidade.(B) se expande, o que aumenta a pressão e diminui a velocidade.(C) se expande, o que aumenta a pressão e aumenta a velocidade.

(D) é comprimido, o que aumenta a pressão e aumenta a velocidade.(E) é comprimido, o que diminui a pressão e diminui a velocidade.

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12

45

 

O gráfico acima representa o diagrama p-v para o ciclo

padrão a ar Brayton.

Considerando para o ar k = 1,4, o rendimento η desse

ciclo é escrito como

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

46 As centrais modeladas pelo ciclo Brayton podem operar 

tanto em sistema aberto quanto em sistema fechado.

Os principais equipamentos utilizados na operação em

sistema fechado são:

(A) compressor, turbina e trocador de calor 

(B) compressor, turbina e câmara de combustão ou com-

bustor 

(C) compressor, válvula de expansão e bomba

(D) turbina, caldeira e trocador de calor (E) bomba, caldeira e trocador de calor 

47O rendimento η do ciclo ideal de Rankine pode ser escrito

em função do calor fornecido ao ciclo, qH, e do calor rejei-

tado, qL, como

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

48O ciclo de Rankine é o modelo ideal para uma unidademotora simples a vapor.

Nesse ciclo, o fluido de trabalho(A) apresenta mudança de fase, sendo tal ciclo composto

por dois processos isobáricos e dois isoentrópicos.(B) apresenta mudança de fase, sendo tal ciclo composto

por dois processos isocóricos e dois isotérmicos.(C) permanece no estado gasoso, sendo tal ciclo composto

por dois processos isobáricos e dois isoentrópicos.(D) permanece no estado gasoso, sendo tal ciclo composto

por dois processos isocóricos e dois isotérmicos.(E) permanece no estado líquido, sendo tal ciclo composto

por dois processos isoentrópicos e dois isotérmicos.

49 Ao ser imposta uma condição inicial de deslocamento aum sistema massa-mola-amortecedor típico, verifica-seuma oscilação com amplitude

(A) constante, no caso de a fração de amortecimento ser maior que zero e inferior a 1.

(B) constante, no caso de a fração de amortecimento ser igual a 1.

(C) decrescente até parar, no caso de a fração de amorte-cimento ser maior que zero e inferior a 1.

(D) decrescente até parar, no caso de a fração de amorte-cimento ser superior a 1.

(E) decrescente até parar, no caso de a fração de amorte-cimento ser igual a 1.

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13

50Um sistema mecânico linear de dois graus de liberdade,sujeito a vibrações, é representado por suas matrizescaracterísticas de massa (M), amortecimento (B) e rigidez(K).

Os elementos dessas matrizes, que caracterizam oacoplamento existente entre os dois graus de liberdade,são os elementos da

(A) diagonal principal(B) diagonal secundária(C) segunda coluna(D) segunda linha(E) primeira coluna

51 A ressonância de um sistema mecânico linear sem amor-tecimento de múltiplos graus de liberdade ocorre quando

o sistema é submetido a um forçamento harmônico cujafrequência coincide

(A) apenas com a primeira frequência natural do sistema(B) com qualquer das frequências naturais do sistema(C) com qualquer múltiplo da primeira frequência natural

do sistema(D) com a soma de quaisquer duas frequências naturais

do sistema(E) com a média de quaisquer duas frequências naturais

do sistema

52

12

13

+z

+y

B

A

+x

Os índices de Miller dos planos A e B, pertencentes a umaestrutura cristalina cúbica, cuja célula unitária é mostradana figura, são, respectivamente,

(A) (1 1 1) e ( 2 3 0 )

(B) (1 1 1) e ( 0 2 3 )

(C) (1 1 1) e ( 0 2 3 )

(D) (1 1 1) e ( 2 3 0 )

(E) (1 1 1) e ( 2 3 0 )

53 A transformação de fase martensítica

(A) ocorre, apenas, nos aços, sendo atérmica e adifusional.(B) endurece igualmente qualquer tipo de aço.(C) difunde o carbono no aço, endurecendo-o.

(D) forma uma fase do equilíbrio, dura, no diagrama deequilíbrio de fases Ferro-Carbono.

(E) não é exclusiva dos aços, sendo atérmica e adifusional.

54 A equação de Hall-Petch explica o aumento de resistênciapelo mecanismo de

(A) envelhecimento(B) solução sólida(C) encruamento(D) precipitação(E) redução do tamanho do grão

55No diagrama de fases Ferro-Carbono, uma liga com 0,9 %em peso de carbono, é aquecida até o campo austenítico.

 Após, é homogeneizada e, então, é resfriada lentamenteaté a temperatura ambiente exibir as fases:

(A) perlita, ferrita proeutetoide e cementita(B) perlita e cementita(C) cementita proeutetóide e ferrita(D) ferrita e cementita(E) ferrita e perlita

BLOCO 3

56 A taxa de compressão é um parâmetro que limita a potên-cia máxima indicada em motores de ignição por centelhaque usam gasolina como combustível, uma vez que, paraum dado motor,

(A) quanto maior a taxa de compressão, maior deve ser oíndice de octanas, para reduzir a tendência de ocorrer detonação, possibilitando atingir a potência desejada.

(B) aumentando a taxa de compressão, aumenta a po-tência de atrito, resultando em aumento da potêncialíquida.

(C) um aumento na taxa de compressão contribui para aqueda na pressão de compressão do cilindro, resul-tando em potência líquida máxima menor do que ovalor desejado.

(D) uma redução da taxa de compressão requer aumentona concentração de álcool na gasolina, para que a po-tência máxima desejada possa ser atingida.

(E) reduzir a taxa de compressão implica aumento da po-

tência específica em um regime de rotações mais alto,resultando em aumento da potência líquida do motor.

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14

57

 A figura acima representa o diagrama indicador de um motor de ignição por compressão.

 Analisando-se as informações presentes no diagrama, conclui-se que

(A) o período 1 representa o atraso químico do combustível, enquanto o 2 representa o atraso físico.(B) a formação da mistura ar -combustível ocorre no período 3.(C) um aumento de temperatura aumentaria a duração do período 1.(D) quanto maior for a pressão de injeção, menor será a duração do período 1.

(E) durante o período 3 ocorrem as reações de pós-combustão na subida do êmbolo.

58 A tabela apresenta aços identificados como A1, A2, A3, A4, e A5, bem como suas respectivas propriedades de resistênciae tenacidade à fratura.

 Aço Tenacidade à fratura (MPa ) Resistência mecânica (MPa)

 A1: 4140 revenido a 370°C 55 a 65 1.375 a 1.585

 A2: 4140 revenido a 482°C 75 a 93 1.100 a 1.200

 A3: 4340 revenido a 260°C 50 1.640

 A4: 4340 revenido a 425°C 87,4 1.420 A5: inoxidável 17-7PH

76 1.310(Endurecido por precipitação a 510°C)

Qual dos aços apresentados na tabela acima é o mais indicado para o emprego em trem de pouso de avião?

(A) A1, por ter boa tenacidade e resistência mecânica.(B) A2, por ser o aço de maior tenacidade à fratura.(C) A3, por ser o aço de maior resistência mecânica.(D) A4, por combinar alta resistência e tenacidade.(E) A5, por ser resistente à corrosão e tenaz.

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15

59Uma peça de engenharia, de geometria complexa, deveser produzida a baixo custo. Ela deve possuir alta rigideze alta tenacidade.

Para atender a esses requisitos, o material adequado que

um engenheiro de materiais seleciona é o(A) cerâmico ou compósito(B) metal(C) metal ou compósito(D) polímero ou cerâmico(E) compósito

60Um engenheiro mecânico oferece determinado equipa-mento desenvolvido por ele para duas empresas, queestipulam um prazo de uma semana para uma decisão.

 A probabilidade de o engenheiro receber uma oferta daempresa 1 é de 0,5, e da empresa 2 é de 0,7, e de ambasas empresas é de 0,4.

 A probabilidade de que o engenheiro consiga uma ofertade pelo menos uma das empresas é de

(A) 0,3(B) 0,5(C) 0,8(D) 1,4(E) 1,6

61Um departamento de uma empresa tem dois caminhõesà sua disposição para o transporte de equipamentos. A probabilidade de o caminhão 1 estar disponível quandonecessário é de 0,84, e a do caminhão 2 é de 0,92.

 A probabilidade de os caminhões 1 e 2 estarem disponí-veis para uma determinada solicitação é de

(A) 0,36(B) 0,77(C) 0,85(D) 1,4(E) 1,7

62Em um motor de indução trifásico síncrono com doispares de polos, a velocidade de sincronismo, em rpm,referente a uma frequência da corrente que circula peloenrolamento estatórico de 60 Hz é de

(A) 60(B) 120(C) 1.800(D) 3.600(E) 7.200

63

 A figura mostra as informações contidas na placa de ummotor elétrico.

O motor em questão

(A) desenvolve uma potência de 3 HP e opera a 3.150 rpm.(B) é monofásico a 50 Hz.(C) é trifásico e alimentado por fonte a 60 Hz.(D) consome até 5,2 A quando conectado na configuração

delta.(E) consome até 6,0 A quando conectado na configuração

estrela.

64

Uma estrutura de aço doce é conectada a um material emmeio à água do mar.

O material que gerará corrosão preferencialmente do aço é o

(A) alumínio(B) cádmio(C) estanho(D) magnésio(E) zinco

65Uma chapa de um material com densidade de 10 g/cm3,espessa e de área de 1 m2, ficou exposta em um ambientecorrosivo por 10 anos. Durante esse tempo, ela teve umaperda de massa de 1 kg.

 A taxa de corrosão, em mm/ano, desse fenômeno é de

(A) 0,001(B) 0,01(C) 0,1(D) 1

(E) 10

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16

66Uma das características dos processos de soldagem é que

(A) o eletrodo tipo básico tem pouca tendência de absor-ver umidade.

(B) o arco elétrico no processo TIG é instável por usar um

eletrodo não consumível.(C) o processo oxicorte é recomendado para cortes deacabamento em alumínio.

(D) a transferência tipo curto-circuito é recomendada parachapas finas e soldas fora de posição no processo por arame sólido.

(E) é possível soldar, circunferencialmente, tubos atravésdo deslocamento da tocha de soldagem ao redor dotubo, no processo arco submerso.

67Os processos de soldagem estão sujeitos a problemas.

Com respeito a tais problemas, tem-se que(A) a decoesão lamelar não sofre influência do projeto da junta.

(B) a sensitização é agravada quando se diminui o teor decarbono do aço soldado.

(C) a fissuração a quente é mais susceptível nos aços ino-xidáveis ferríticos dos que nos austeníticos.

(D) o uso de aporte térmico baixo acarreta crescimento degrão.

(E) os aços temperáveis são susceptíveis à fissuraçãopor hidrogênio após a soldagem.

68

      E      (        k     c      a 

      l      )  

7,0

3,0

30,0 70,0T ( C)

o

Em um sólido, a quantidade de energia E varia com atemperatura, como apresentado no gráfico. As trocas deenergia são feitas na forma de calor.

Sabendo-se que o sólido possui massa de 0,50 kg, o calor específico desse sólido é

(A) 240,0 kcal/g °C(B) 112,5 kcal/g °C(C) 150,0 cal/g °C

(D) 0,2 cal/g °C(E) 0,02 cal/g °C

69Uma haste metálica de 1,0 m de comprimento e área de100 cm2 é colocada em contato com dois reservatóriostérmicos, tal que cada uma de suas extremidadesesteja em contato com apenas um dos reservatórios. A diferença de temperatura entre os reservatórios éde 100 °C, e a condutividade térmica do metal é de5,0.10−2 [cal/s.m.°C].

O módulo da taxa de transferência de calor, em cal/s,através da haste é

(A) 5,0×10−6

(B) 5,0×10−2

(C) 1,0(D) 5,0(E) 20,0

70

      T

      (        C       )  

      o 

iníciodo

tubo

fimdo

tubo

Fluido quente

Fluido refrigerante

X(m)

Um trocador de calor de tubo duplo é composto por doistubos concêntricos. Pelo tubo interno, passa o fluidoquente, a ser refrigerado, e, pelo tubo externo, passa ofluido refrigerante. O perfil de temperatura em função daposição no tubo desse trocador de calor é dado pela figura.

Pela análise desse perfil de temperatura, tem-se que o(a)

(A) fluido refrigerante passa na mesma direção e sentidodo fluido quente.

(B) fluido refrigerante passa na mesma direção e no sen-tido oposto ao do fluido quente.

(C) fluido refrigerante se encontra em repouso no tubo.(D) temperatura do fluido quente não varia ao longo do

tubo.(E) temperatura do fluido refrigerante não varia ao longo

do tubo.

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORMECÂNICA

17

   R  A  S  C   U   N   H  O

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR 

INSPEÇÃ O 

2

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

1 A inspeção da parede interna de tubos de pequeno diâme-

tro e das partes internas de uma peça, quando realizadapelo ensaio visual, utiliza o tuboscópio como instrumentoótico auxiliar. Esse instrumento(A) possui um volante, cujo objetivo é amplificar a imagem

virtual gerada pela lente ocular.(B) possui cabeças de diversos formatos e ângulos de

incidência, possibilitando inspeções em vários ângulos.(C) opera no âmbito da manutenção preditiva, permitindo

a obtenção contínua de dados para uma análise detendências da evolução do estado de uma peça.

(D) opera simultaneamente com o ensaio de ultrassom,de modo a melhor caracterizar eventuais trincas na

superfície interna de uma peça.(E) realiza inspeção e limpeza de superfícies internas com a

retirada de impurezas que se fixam nessas superfícies.

2O ensaio não destrutivo por líquidos penetrantes é carac-terizado como um dos principais métodos de teste paraa detecção de descontinuidades abertas nas superfíciesde diversos materiais. Todavia, algumas características oimpedem de ser utilizado. Dentre estas, destaca-se a(A) dificuldade de aplicação em peças de grandes dimen-

sões.

(B) dificuldade de utilização nas aplicações de campo.(C) não adequação para superfícies muito rugosas.(D) não adequação ou incompatibilidade com materiais não

ferrosos.(E) não adequação ou incompatibilidade com materiais

frágeis.

3 A inspeção de peças com eventuais descontinuidadessuperficiais e/ou subsuperficiais, por meio do ensaio compartículas magnéticas, é relativamente simples e rápida. Além dessas vantagens para a inspeção, destaca-se,

também, como característica desse ensaio, o fato de o(a)(A) tamanho e a forma da peça inspecionada apresenta-rem grande influência nos resultados.

(B) aquecimento das peças examinadas não ser per-ceptível, uma vez que, em geral, são utilizadas baixascorrentes elétricas.

(C) ensaio fornecer melhores resultados quando aplicado empeças de material diamagnético (permeabilidade magné-tica inferior a 1), como a prata, o zinco e o chumbo.

(D) forma e a orientação da descontinuidade em relaçãoao campo magnético interferirem fortemente no resul-tado do ensaio.

(E) desmagnetização da peça ser quase sempre desne-cessária após o ensaio.

4Um dos ensaios mais utilizados na detecção dedescontinuidades internas em um material é o ensaio por ultrassom. No procedimento que utiliza o método de

reflexão,(A) quanto menor a frequência de vibração, menor é o

tamanho do defeito possível de ser detectado.(B) quanto maior a frequência de vibração, maior é a absor-

ção do sinal.(C) o tamanho do defeito não pode ser determinado, mesmo

sendo desconsiderado o eco de retorno da ondamecânica.

(D) os ensaios são, em sua grande maioria, realizados deforma contínua e automatizada.

(E) a onda refletida impede a localização da área do defeitoe a determinação de sua profundidade.

5Sobre o ensaio não destrutivo por ultrassom, analise asafirmativas a seguir.

I – Embora uti lize equipamentos eletrônicos, suasrespostas não são imediatas.

II – A obediência aos padrões de calibração do equipa-mento é condição obrigatória para a realização deum ensaio confiável.

III – A ligação entre o equipamento de ensaio e a peça

deve ser realizada pela aplicação de substânciasespecíficas (acoplantes).

Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)(A) I.(B) II.(C) III.(D) I e II.(E) II e III.

6

Comparando-se os ensaios não destrutivos que utilizamos Raios gama ( g) e os Raios X, afirma-se que(A) não é necessário empregar energia elétrica para gerar 

os Raios gama.(B) no caso dos Raios gama, a emissão de radiação cessa

quando se desliga o equipamento.(C) o equipamento gerador dos Raios gama permite o

ajuste do comprimento das ondas eletromagnéticaspelo ajuste da tensão a ele aplicada.

(D) os equipamentos de Raios X são mais simples erequerem menor custo inicial e menor manutenção.

(E) a fonte dos Raios X emite radiações continuamente,

requerendo uma blindagem para ser guardada.

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR 

INSPEÇÃ O 

3

7O ensaio não destrutivo que utiliza os Raios X permite adetecção de descontinuidades, como inclusões, bolhas,alteração da massa específica e microtrincas, no interior 

de uma peça. Dois fatores de extrema importância naqualidade dos resultados obtidos por essa técnica são adistância e a posição relativas entre os elementos fonte deradiação, peça e filme. Analise as afirmativas a seguir,relacionadas a esses dois fatores.

I – O filme e a peça devem ficar próximos o mais possí-vel para que a imagem projetada represente otamanho real da peça.

II – A fonte de radiação deve ficar o mais afastadapossível da peça e do filme para minimizar o efeito

de ampliação da imagem.III – Quanto maiores as dimensões da fonte emissora,

maior a nitidez da imagem.IV – Para se eliminar a distorção da imagem, a fonte

emissora deve ser posicionada o mais perpendicular possível à base da peça e ao filme.

Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmativas(A) I e II.(B) III e IV.(C) I, II e IV.

(D) I, III e IV.(E) II, III e IV.

8Os ensaios não destrutivos permitem a inspeção de umapeça antes de sua utilização inicial e também inspeçõescontínuas ao longo de sua vida útil. Sobre esses ensaios,analise as afirmativas a seguir.

I – São, em geral, quantitativos e poucas vezes qualita-tivos.

II – Requerem pouca ou nenhuma preparação deamostras e, em geral, são mais econômicos e maisrápidos do que os ensaios destrutivos.

III – Podem examinar, simultânea ou sucessivamente,diversas regiões críticas de uma mesma peça.

Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)(A) I.(B) II.(C) III.(D) I e II.

(E) II e III.

9 A figura abaixo mostra as curvas do diagrama tensão-

deformação referentes aos ensaios de tração realizados

com dois corpos de prova.

Esses resultados experimentais estabelecem que os

pontos B e E das curvas representam, respectivamente,

para os corpos de prova 1 e 2 o

(A) ponto de ruptura e o limite de escoamento.

(B) limite elástico linear e o ponto de ruptura.

(C) limite elástico linear e o limite de escoamento.

(D) limite de escoamento e o limite elástico linear.

(E) limite de escoamento e o ponto de ruptura.

Corpo de prova 1

     T    e     n    s      ã     o      s 

0,002Deformação e

 A

B

C

D

E

Corpo de prova 2

     T    e     n    s      ã     o      s 

Deformação e

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INSPEÇÃ O 

4

10

 A Lei de Hooke estabelece uma proporcionalidade entre a tensão e a deformação específica, ocorrentes em um ponto de

uma peça fabricada de material elástico linear. Estando um ponto de um componente estrutural mecânico sujeito a um

estado plano de tensões no regime elástico linear, conclui-se que, em princípio, este ponto está sujeito também a umestado de deformações

(A) planas.

(B) plásticas.

(C) uniaxiais.

(D) tridimensionais.

(E) elastoplásticas.

11

O círculo de Mohr que representa o estado plano de tensões referente a um ponto da superfície de um eixo sujeito à torçãocombinada com carga axial de tração é

(A) (B)

(C) (D)

(E)

t

C s

t

C s

t

C s

t

C s

t

C s

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INSPEÇÃ O 

5

12O projeto de tubulações suspensas pode ser realizado considerando que a tubulação é uma viga sob flexão, sujeita a umacarga distribuída equivalente ao peso uniformemente distribuído da tubulação e de seu conteúdo. Considere o trecho detubulação mostrado na figura abaixo, onde a ancoragem nos apoios A e B pode ser idealizada como um engaste ideal e o

apoio central, realizado por molas, suporta parte do peso da tubulação.

O diagrama de momentos fletores que melhor representa os momentos internos atuantes nesse trecho de tubulação éesquematizado como

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

 A B

C

Peso uniformemente distribuído

Molas

Engaste ideal Engaste ideal

 A BC

 A BC

 A BC

 A BC

 A BC

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INSPEÇÃ O 

6

13 A classificação dos mecanismos de corrosão envolve alocalização e a natureza dos danos na estrutura. A corro-são seletiva é aquela que

(A) pode ser encontrada nas regiões da peça submetidasa uma temperatura maior que a temperatura derecristalização.

(B) retira um dos elementos de uma liga de peça metálica.(C) é utilizada para proteger um dos metais, adicionando

um elemento de sacrifício.(D) ocorre por ação de fluidos sobre a superfície da peça.(E) ocorre em apenas um dos elementos mecânicos de

um equipamento.

14Uma chapa, utilizada como um dos elementos de umequipamento, foi inspecionada e alguns tipos de corrosãoforam identificados na sua superfície externa de maior dimensão. Nessa superfície podem ter sido identificadosalguns tipos de corrosão, EXCETO a corrosão(A) alveolar.(B) puntiforme.(C) intergranular.(D) por esfoliação.(E) filiforme.

15 A tabela a seguir apresenta parte da série de potenciais deeletrodo padrão.

 Após análise da tabela, conclui-se que a reação espontâ-

nea entre o(A) Estanho e o Níquel pode ser escrita como Sn2+ +

Ni→ Sn + Ni2+ e que a voltagem gerada é de 0,114 V.

(B) Níquel e o Cobre pode ser escrita como Ni2+ + Cu→ Ni +

Cu2+ e que a voltagem gerada é de 0,590 V.(C) Níquel e o Ferro pode ser escrita como Ni2+ + Fe→ Ni +

Fe2+ e que a voltagem gerada é de 0,440 V.

(D) Alumínio e o Estanho pode ser escrita como Al2+ +

Sn→ Al + Sn2+ e que a voltagem gerada é de 1,798 V.

(E) Alumínio e o Ferro pode ser escrita como Al3+ + Fe→ Al +

Fe3+ e que a voltagem gerada é de 2,102 V.

Reação doEletrodo

Potencial de Eletrodo

Padrão Vo (V)

 Au3+ + 3e− ® Au

Cu2+ + 2e− ® Cu

Sn2+ + 2e− ® Sn

Ni2+ + 2e− ® Ni

Fe2+ + 2e− ® Fe

 Al3+ + 3e− ® Al

+1,420

+0,340

−0,136

−0,250

−0,440

−1,662

16 Alguns mecanismos de corrosão estão associados asolicitações mecânicas. O mecanismo de corrosão que écaracterizado por danos como descoramento da superfí-

cie do metal, com a formação de pós finos, e, em algunscasos, a presença de pites, é a(A) fragilização por hidrogênio.(B) corrosão por atrito.(C) corrosão por fadiga.(D) corrosão por turbulência.(E) corrosão com erosão.

17O deslocamento de cada potencial de eletrodo do seuvalor de equilíbrio na corrosão é denominado polarização.Na polarização por ativação, a relação entre a

sobrevoltagem e a densidade de corrente é dada por constantes da semi-pilha. Uma delas é chamada dedensidade de corrente de troca (i

o) que representa a

(A) taxa da reação de oxidação, função do número deelétrons associados à ionização de cada átomo metálico.

(B) densidade de concentração polarizada, função donúmero de elétrons associados à ionização de cadaátomo metálico.

(C) densidade de corrente em condição de equilíbrio,função do número de elétrons associados à ionizaçãode cada átomo metálico.

(D) densidade de corrente em condição de equilíbrio,função da magnitude da concentração de H+ comoconsequência da diferença entre a taxa de oxidação ea de redução.

(E) densidade de corrente dinâmica, função do número deelétrons associados à ionização de cada átomo metálico.

18 A co rr osão elet roquímica po de es tar assoc ia da aheterogeneidades no sistema material metálico-meiocorrosivo. A sensitização ocorre(A) em aços inoxidáveis austeníticos, situada a alguns

milímetros da zona termicamente afetada e em toda aextensão do cordão de solda.

(B) em aços inoxidáveis ferríticos, quando aquecidos atemperaturas maiores que 250 oC.

(C) em ligas de alumínio e em aços inoxidáveis austeníticose ferríticos, nas quais se realiza o ensaio de Strausspara verificar a ocorrência de sensitização.

(D) em aços de baixo carbono que, sem tratamento térmi-co, são extremamente dúcteis e vulneráveis à corro-são por tensão.

(E) nos contornos dos grãos, quando a tensão no materialultrapassa a tensão de escoamento da fase maissensível.

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INSPEÇÃ O 

8

24

 A partir do equipamento de soldagem esquematizado na

figura acima, identifica-se que o processo realizado é

denominado soldagem

(A) a arco plasma. (B) a arco submerso.

(C) com eletrodo revestido. (D) com gás inerte (MIG).

(E) com gás inerte (TIG).

25

 Ao final de uma soldagem, realizou-se um corte transversalde forma que se pudesse ver, em verdadeira grandeza, alargura da solda e observar as regiões da zona de fusão, azona termicamente afetada e o metal de base. Localizandoo ponto médio (O) da largura da zona de fusão, é possíveltraçar um segmento de reta desde o ponto O até um pontofora da região da solda (P), com estrutura metálica

inalterada. Esse segmento de reta passa por diferentesregiões microestruturais na direção OP, que são, além dazona de fusão, as regiões de(A) crescimento do grão, de refino do grão, intercrítica e

termicamente inalterada.(B) crescimento do grão, intercrítica, de superaquecimen-

to, de refino do grão e termicamente inalterada.(C) crescimento do grão, intercrítica, de refino do grão e

termicamente inalterada.(D) refino do grão, de crescimento do grão, intercrítica e

termicamente inalterada.(E) refino do grão, de crescimento do grão, intercrítica, de

superaquecimento e termicamente inalterada.

26

Fissuração por hidrogênio é(A) um processo corrosivo em meio sólido que ocorre,

principalmente, no concreto armado.(B) um processo corrosivo que promove fissuras pela

presença de eletrólito rico em hidrogênio.(C) a formação de trincas em materiais cerâmicos à base

de óxido, como por exemplo nos silicatos (SiO4), que

perdem os átomos de silício pela ligação do hidrogêniocom o oxigênio.

(D) a formação de trincas que ocorre, principalmente, emaços temperáveis durante a soldagem.

(E) a fratura de materiais frágeis quando submetidos àatmosfera de hidrogênio puro.

Portafluxo

Fonte

 Arame

Controle

Trator 

Peça

27

Em relação às alterações encontradas nos metais compo-

nentes de uma união por solda, afirma-se que a(o)

(A) variação do campo de temperaturas na superfície da

peça soldada pode ser, aproximadamente, linear,desde a fonte de calor até a região termicamente

afetada, enquanto que na direção transversal, a

temperatura permanece inalterada.

(B) região afetada pelo calor é consequência da veloci-

dade de resfriamento a que o metal de adição é sub-

metido.

(C) zona termicamente afetada é formada em decorrência

das temperaturas acima da temperatura homóloga de

fusão da liga.

(D) zona de fusão aquece o metal de adição, originando a

zona afetada pelo calor na região adjacente à junta

soldada.

(E) metal de base sofre transformações de fase em uma

região próxima ao metal fundido, em função da veloci-

dade de resfriamento e das temperaturas alcançadas.

28

 A soldabilidade dos aços inoxidáveis é função dos elemen-

tos do metal e do tipo de aço. A soldagem de aços inox

austeníticos exige alguns cuidados. Entre eles está o de

evitar a

(A) formação de trincas a quente, utilizando aço com teor 

baixo de enxofre e fósforo.

(B) formação de trincas a quente, reduzindo a energia de

soldagem até a menor possível.(C) formação de trincas a frio que aparecem imediatamen-

te após o passe da solda, ao esfriar o metal de base.

(D) fragilização do material, utilizando metais de adição que

gerem um teor de cementita ao redor de 8% no cordão

de solda.

(E) fragilização a frio do metal, modificando a geometria

da junta para acelerar a redução da temperatura

durante a soldagem.

29

 A soldabilidade é definida pela AWS (American Welding

Society) como a capacidade de um material ser soldadonas condições de fabricação impostas por uma estrutura

específica, projetada de forma a se comportar adequada-

mente em serviço. Aços com baixo carbono apresentam

alguns problemas de soldabilidade, tais como a(o)

(A) perda de tenacidade na zona termicamente afetada.

(B) formação de crateras na estrutura, principalmente na

zona termicamente afetada.

(C) formação de extensa zona termicamente afetada com

a formação de bainita na zona de fusão, quando

apresenta baixo aporte térmico.

(D) aumento da tenacidade na zona termicamente afetada.

(E) aumento da tensão de escoamento com a deformação

plástica da zona de fusão de estruturas coquilhada.

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INSPEÇÃ O 

9

30

O diagrama de Schaeffler indica graficamente a composição da microestrutura de uma liga em função do cálculo dosvalores de Níquel e Cromo equivalentes, que podem ser obtidos a partir das equações a seguir.

Nieq

= Ni + 30.C + 0,5.Mn

Cr eq

= Cr + Mo − 1,5.Si + 0,5.Nb

Esta ferramenta é utilizada para aços austeníticos, ferríticos e martensíticos, como por exemplo, para realizar uma solda deaço inox ferrítico de composição 0,03%C, 0,9%Mn, 0,4%Si e 17,3%Cr (ABNT430), utilizando eletrodo de composição0,06%C, 0,7%Mn, 0,7%Si, 22,1%Cr e 12,5%Ni (AWS E309) com 50% de diluição. A partir do diagrama de Schaeffler acima, conclui-se que o metal da solda resultante terá estrutura(A) austenítica.(B) com composição entre 5 e 20% de ferrita. d.(C) com composição entre 30 e 40% de ferrita. d.(D) com composição entre 40 e 60% de ferrita. d.(E) martensítica.

31Cada ponto do metal de base é exposto ao calor com diferente intensidade, em função da distância da fonte de calor. A variação de temperatura que um ponto sofre é expressa através de uma curva chamada de ciclo térmico de soldagem.Em relação aos efeitos da temperatura na peça, as afirmativas a seguir apresentam características e valores relevantesdesta curva.

I -  A temperatura de pico, isto é, a temperatura máxima atingida pelo ponto que indica a possibilidade de transforma-ções microestruturais.

II - O tempo de permanência acima da temperatura crítica, que indica transformações microestruturais ou mudança daspropriedades do material no ponto.

III -  A velocidade de esfriamento, representada pela derivada da curva ou pelo tempo que a temperatura passa de uma

temperatura T1

a uma temperatura T2.

É(São) correta(s) a(s) afirmativa(s)(A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.

CROMO EQUIVALENTE

     N       Í     Q      U      E     L     E     Q      U      I     V     A     L     E     N     T     E

  0  %F   E   R   R   I

   T  A

  5  %F  E  R  R

  I   T  A

  2  0  %

F  E  R  R

  I  T A

  3  0  %

F  E  R  R

  I  T A

 4 0  %

F  E  R  R

  I  T A

 6 0 %F E R

 R I  T A

 1 0 0 %F E R

 R I T A

FERRITAM+F

MARTENSITA

 A+M

 AUSTENITA

F+M

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40

30

28

26

24

22

20

18

16

14

12

10

8

64

2

0

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INSPEÇÃ O 

10

32 A figura à esquerda representa um dos processos de fabricação de tubos. A respeito deste processo, analise as afirmativasà direita.

São corretas APENAS as afirmativas(A) I e III. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) I, III e IV.

33Um inspetor da Petrobras, ao realizar um ensaio de

ultrassom em um tubo novo, fabricado por fundição centrí-

fuga, percebe diversos vazios pontuais nas paredes do

tubo. Ao avaliar o resultado deste ensaio, conclui-se que

o(s)

(A) processo de fundição não foi realizado corretamente,

sendo indicada a utilização de um massalote para

evitar a formação de vazios e segregação.

(B) defeitos foram provocados pela contração do metal

durante a solidificação, proporcionando vazios no

interior do tubo onde o metal se solidifica por último.

(C) defeitos são oriundos da absorção dos gases, por meio

da parede do molde em areia verde que, além de

poros, proporcionam a aparência rugosa do tubo.

(D) defeitos são oriundos da diminuição da viscosidade do

metal ao se solidificar, dificultando a fuga dos gases

diluídos no metal líquido e gerando bolhas no interior 

do tubo.

(E) defeitos foram provocados pela absorção do ar com-

primido quando injeta o metal líquido sob pressão nas

paredes do molde.

I - O tubo, representado pelo elemento hachurado, estásendo laminado por uma configuração de laminadoreschamada, na indústria, de TRIO.

II - O tubo passa por um processo de mandrilamento paraproduzir tubos de maior diâmetro.

III - O tubo é fabricado por um processo que não utiliza a cos-tura, ou seja, não há presença de soldagem na direçãolongitudinal do tubo.

IV - O tubo está sendo conformado para acabamento, pois,após a soldagem, é necessário retirar as ondulações eeliminar a casca de óxido formada no processo a quente.

34 A empresa Petrobras é comprometida com a mitigação dasemissões de gases de efeito estufa, de acordo com oPlano Estratégico 2015. A respeito dos processos siderúr-gicos e seus impactos ambientais, avalie tecnicamente asafirmações a seguir.

I - O ferro gusa pode ser produzido a partir do uso decarvão vegetal de origem renovável e sustentável,em contraposição ao uso de combustíveis deorigem fóssil (coque de carvão mineral).

II - É possível realizar a cogeração de energia elétrica

na aciaria a partir dos gases emitidos no processoprodutivo do aço.III -  A utilização de escórias siderúrgicas na indústria

cimenteira (substituindo o cliquer, um produto gera-dor de dióxido de carbono no processo produtivo)reduz a emissão de gases poluentes, pois a escóriatem a função de proteger o metal líquido e estabili-zar o arco elétrico na fusão do metal líquido, o quedemanda regulação pela indústria siderúrgica.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas. (B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.

(E) I, II e III.

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INSPEÇÃ O 

11

35Um material, após ensaio de compressão, apresentou umacurva tensão-deformação que pôde ser aproximada por uma reta definida pela função 150 7s = + e .

Uma peça forjada em matriz fechada com este material uti-liza, inicialmente, um corpo de prova de dimensões de8 mm de altura e 10 mm de diâmetro. Sabendo-se que o fator de correção desta matriz fechada em relação à matriz abertaé de 1,40 e calculando pelo método da energia uniforme oudeformação homogênea, a força necessária para que a altu-ra final média seja 2 mm é, em kN, aproximadamente,Dado: ln(2) = 0,7(A) 12,2(B) 12,6(C) 15,6(D) 17,0(E) 17,6

36

Um eixo giratório de uma bomba de vácuo de umarefinaria, com diâmetro e comprimento equivalentes a100 mm e 2000 mm, respectivamente, foi projetado parauma vida útil em fadiga de 107 ciclos, sob uma carga máxi-

ma de 25 kN. A figura acima apresenta as curvas tensãoversus número de ciclos para a falha de diferentes ligasferrosas. Adotando

±s =p

16FL

d3

sendo que s, F, L e d significam tensão, força, comprimentoe diâmetro, respectivamente, o(s) aço(s) adequado(s)para o projeto é(são)(A) aço com 0,20%C e aço liga.(B) aço com 0,47%C e aço liga.(C) aços carbono.(D) aço com 0,20%C e ferro fundido.(E) ferro fundido.

 Aço liga

 Aço C (0,47%) tratado

Ferro fundido

 Aço C (0,20%)

600

450

300

150

010

3

Ciclos

     σ     m

     á     x

     (       M     P    a      )  

104

105

106

107

108

109

37Danos por fadiga ocorrem em componentes e estruturassubmetidas a tensões que sofrem variações cíclicas,sendo possível, assim, a ocorrência de falha em níveis de

tensão abaixo do limite de escoamento do material. Sobrefalhas de materiais por fadiga, afirma-se que(A) fraturas por fadiga são características dos materiais

metálicos.(B) entalhes nas superfícies de componentes agem como

concentradores locais de tensão, e quanto maior oarredondamento de sua raiz, maior a concentraçãode tensões.

(C) falhas por fadiga de alto ciclo ocorrem após extensadeformação plástica do material.

(D) a resistência à fadiga do material é influenciada por 

sua capacidade de deformação plástica.(E) a cinética de crescimento de trincas de fadiga não é

influenciada pela temperatura de serviço do componente.

38Componentes mecânicos e estruturais são frequentementesubmetidos a operações por longos períodos, sob condi-ções de elevadas temperaturas e carregamentos mecâni-cos estáticos, o que pode resultar em um tipo de dano co-nhecido como fluência. Esse dano em materiais metálicos(A) ocorre em temperaturas próximas àquela de fusão do

material.(B) ocorre, preferencialmente, em materiais monocris-

talinos, que possuem menor resistência à fluência doque materiais policristalinos.

(C) é uma deformação permanente que depende do tem-po de aplicação do carregamento mecânico.

(D) é uma deformação reversível que depende da tempe-ratura de operação do equipamento.

(E) é uma deformação permanente que independe daspropriedades metalúrgicas do material.

39O desgaste superficial de componentes mecânicos podelevar a condições indesejáveis de tolerâncias dimensionaise, por fim, à sua falha. Para algumas aplicações de contato,torna-se necessário um endurecimento diferenciado entre asuperfície e o interior do material. Como exemplo de técnicapara endurecimento superficial em liga ferrosa, citam-se(A) a têmpera do material seguida de revenimento.(B) o aumento da quantidade de carbono do material.(C) o aumento da quantidade de manganês do material.(D) aplicações locais de materiais cerâmicos.

(E) aplicações locais de materiais metálicos.

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INSPEÇÃ O 

12

40Tratando-se de aços, uma possibilidade de endurecimentodiferenciado entre a superfície e o interior do materialconsiste no emprego de tratamentos termoquímicos.Nesses tratamentos, o aumento local de dureza estáassociado com o transporte (difusão) de átomos, princi-palmente de carbono (carbonetação), nitrogênio (nitretação)e boro (boretação), de um meio para a superfície docomponente (material hospedeiro). Em relação aos trata-mentos termoquímicos, conclui-se que(A) aços de baixo carbono endurecem mais facilmente por 

nitretação.(B) aços de alto carbono endurecem mais facilmente por 

carbonetação.(C) os tratamentos termoquímicos contribuem para o

aumento da resistência à fadiga do material.(D) a profundidade da camada superficial endurecida

depende da temperatura, mas independe do tempode tratamento.(E) a profundidade da camada superficial endurecida

independe da capacidade do meio em fornecer átomos para o material hospedeiro, mas depende dacapacidade de difusão e solubilidade de tais átomosno material hospedeiro.

41Um metal possui estrutura cristalina do tipo cúbica de facecentrada e um raio atômico equivalente a 0,12 nm. Quantosátomos por centímetro possui na direção [101]?(A) 2,5x105 (B) 4,2x107

(C) 6x108 (D) 7,5x109

(E) 10x1010

42Um material qualquer possui uma estrutura cristalina dotipo cúbica de corpo centrado, um parâmetro de rede de0,3 nm e uma massa atômica de 54 g/mol. Qual será amassa específica, em g/cm3, do material?(A) 2,3 (B) 4,6(C) 6,7 (D) 8,4(E) 10,9

43Processos de deformação plástica em metais dúcteiscostumam provocar aumentos de dureza e resistência, emum efeito conhecido como encruamento ou endurecimen-to por trabalho a frio. Nessa perspectiva, afirma-se que oencruamento(A) é irreversível em qualquer material.(B) não provoca modificações na ductilidade do material.(C) não provoca modificações na condutividade elétrica do

material.(D) não provoca modificações na resistência à corrosão

do material.(E) provoca um maior efeito no limite de escoamento do

que na resistência mecânica do material.

44O desempenho de uma peça fundida é tanto melhor quantomenor for o tamanho médio dos seus grãos cristalinos.Sendo assim, antes do início da solidificação, costuma-se

adicionar inoculantes ao metal líquido, na tentativa de fa-zer com que a frequência de nucleação dos sólidos seja amais alta possível, em um procedimento conhecido comorefino de grão. Em relação a essa técnica de endurecimento,afirma-se que a relação entre o tamanho do grão e oaumento da(o)(A) ductilidade do material é estabelecida de maneira

adequada pela equação de Mott.(B) resistência à fadiga do material é estabelecida de

maneira adequada pela equação de Coffin-Manson.(C) resistência à fluência do material é estabelecida de

maneira adequada pela equação de Larson-Miller.(D) limite de escoamento do material é estabelecida de

maneira adequada pela equação de Hall-Petch.(E) limite de resistência do material é estabelecida de

maneira adequada pela equação de Taylor.

45Entende-se recuperação e recristalização, respectivamente,como a diminuição de parte da energia de deformaçãointerna e a formação de um novo conjunto de grãos livresde deformação no interior de um grão. Ambos os proces-sos ocorrem em metais previamente deformados a frio esubmetidos a tratamentos térmicos, sobre os quais afirma-se que

(A) os processos de conformação são comumente classi-ficados em operações de trabalho a quente e a frio,sendo que trabalho a quente é definido como a defor-mação sob condições elevadas de temperatura etrabalho a frio ocorre em temperaturas próximas àambiente.

(B) a distinção básica entre trabalho a quente e trabalho afrio é função da temperatura em que se dá arecristalização efetiva do material, como no exemplodo chumbo, em que conformações a temperatura am-biente são trabalhos a quente, embora sejam traba-lhos a frio para o estanho.

(C) no trabalho a quente, somente a etapa de recuperaçãoocorre imediatamente após a deformação (recupera-ção dinâmica), sendo a recristalização realizada em umtratamento térmico posterior (recristalização estática),que, no caso dos aços, é conhecido como recozimentopleno ou supercrítico.

(D) após o trabalho a frio dos aços, tratamentos térmicosde recozimento subcríticos são usualmente realiza-dos (recuperação e recristalização estáticas), com oobjetivo de melhorar a ductilidade do material.

(E) tanto no recozimento supercrítico como no subcrítico,o material sofre resfriamentos ao ar, fazendo-se ne-cessário adotar curvas TTT ou CCT para a previsão

das microestruturas resultantes destes resfriamentos.

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13

46 Após a etapa de recristalização, os grãos livres de deformações continuarão a crescer se o material for deixado em uma

temperatura elevada, num fenômeno conhecido como crescimento de grão. Neste processo de modificação microestrutural,

(A) o crescimento de grão ocorre pela difusão dos seus contornos.

(B) o crescimento de grão somente ocorre após as etapas de recuperação e recristalização do material.

(C) o tamanho médio dos grãos é influenciado pela temperatura do tratamento, mas não pelo tempo.

(D) nem todos os grãos aumentam de tamanho, porém os grãos maiores crescem à custa dos menores, que diminuem.

(E) à medida que os grãos aumentam de tamanho, a área total dos contornos de grão aumenta, produzindo uma consequente

redução na energia total, que se torna a força motriz termodinâmica de seu crescimento.

1200

1000

800

600

400

200

2200

2000

1800

1600

1400

1200

1000

800

600

4000 20 40 60 80 100

0 20 40 60 80 100Composição (%a Ag)

Composição (%p Ag)

     T    e     m

    p      e     r    a 

     t     u     r    a 

     (        C 

     )  

    o 

     T    e     m

    p      e     r    a 

     t     u     r    a 

     (        F

     )      o 

 A

Liquidus

Solidus

779 Co

B

8,0

Solvus

(Cu) (Ag)

G

71,9 91,2

47

O diagrama de fases do sistema cobre-prata está representado na figura acima. Considerando que a e b são fases

ricas em cobre e prata, respectivamente, quais são as quantidades das fases presentes a 800 °C para uma liga com

20%p Ag – 80%p Cu?

(A) a = 50% e b = 50%

(B) a = 40% e líquido = 60%

(C) a = 80% e líquido = 20%

(D) b = 30% e líquido = 70%

(E) b = 60% e líquido = 40%

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14

48 A reação eutética é definida como aquela na qual, durante a resfriamento, uma fase líquida se transforma de maneiraisotérmica e reversível em duas fases sólidas, que se encontram intimamente ligadas num produto bifásico de baixoponto de fusão, conhecido como solído eutético. Para o sistema cobre-prata, a equação da reação eutética poderia ser 

descrita como:

L(71.9%pAg) (8,0%pAg)+ (91,2%pAg)α βresfriamento

aquecimento

 A reação eutética também é típica do sistema ferro-carbono, cuja reação ocorre(A) somente nos aços, desde que em solidificações dentro das condições de equilíbrio.(B) somente nos aços com 0,76%p C, desde que em solidificações dentro das condições de equilíbrio.(C) somente nos ferros fundidos com 4,3%p C, desde que em solidificações dentro das condições de equilíbrio.(D) somente nos ferros fundidos, desde que em solidificações dentro das condições de equilíbrio.(E) nos aços e ferros fundidos, desde que em solidificações dentro das condições de equilíbrio.

49

Deseja-se conhecer a composição química de uma liga ferrosa não ligada, mas não existem informações disponíveis.Procede-se a uma análise quantitativa em uma amostra do material, que determina a quantidade total de Fe

3C como

equivalente a 6%. Com o uso da figura acima e, em função da quantidade carbono (%p), este material deverá ser classifi-cado como(A) aço hipoeutetoide.(B) aço eutetoide.(C) aço hipereutetoide.(D) ferro fundido hipoeutetoide.

(E) ferro fundido hipereutetoide.

0 1 2 3 4 5 6 6,70

1600

1400

1200

1000

800

600

400

2500

2000

1500

1000

     T    e     m    p      e     r    a      t     u     r    a      (  

      F     )  

    o 

     T    e     m    p      e     r    a      t     u     r    a      (  

      C      )  

    o 

Composição (%a C)

Composição (%p C)

0 5 10 15 20 25

1538 Co

1493 Co

1394 Co

912 Co

γ , Austenita

γ + L

1147 Co

2,14 Co 4,30

γ + Fe C3

727 Co

α + Fe C3

Cementita (Fe C)3

α,Ferrita

0,022

0,76

α

γ +

(Fe)

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15

50Durante o resfriamento, a austenita se decompõe na reação eutetoide (727oC) em camadas alternadas ou lamelas dasduas fases (ferrita e cementita), que se formam simultaneamente durante a transformação, numa microestruturaconhecida como perlita. A presença de perlita nos aços carbono é característica

(A) somente de aços com 0,76%p C, independente da velocidade de resfriamento adotada.(B) somente de aços com mais do que 0,76%p C, independente da velocidade de resfriamento adotada.(C) de aços com menos do que 0,76%p C, mas somente quando submetidos a resfriamentos rápidos.(D) de aços com 0,76%p C, mas somente quando submetidos a resfriamentos rápidos.(E) de aços com qualquer quantidade de carbono, mas somente quando submetidos a resfriamentos lentos ou modera-

damente lentos.

51Em função do histórico de resfriamento do material, a nucleação da ferrita a partir da austenita pode ocorrer em planoscristalográficos específicos, caracterizando uma microestrutura conhecida como ferrita de Widmanstätten. A condiçãomicroestrutural típica do aço carbono para o aparecimento da ferrita de Widmanstätten é(A) de laminado a quente.

(B) de laminado a frio.(C) de temperado e revenido.(D) de temperado, somente.(E) soldado.

52

Considerando a curva TTT (Transformação em função de Tempo e Temperatura) do aço ABNT 1050, representada nafigura acima, o tratamento térmico que produz uma microestrutura homogênea e com dureza uniforme de 30 HRC, nadireção radial de um eixo de 100 mm de diâmetro, é o resfriamento contínuo de 900 ºC até 500 ºC num tempo de(A) 103 s.(B) 10 s.(C) 0,5 s, seguido de tratamento isotérmico.(D) 5 s, seguido de tratamento isotérmico.

(E) 10 s, seguido de tratamento isotérmico.

900

800

700

600

500

400

300

200

100

0

0,1 1 10 106

105

104

103

102

23

30

39

49

62

62

     T    e     m    p      e     r    a      t     u     r    a      (  

      C      )  

    o 

     D    u     r    e     z    a      R    o     c      k    w    e      l     l

      C 

Tempo (s)

 A3

α γ +

 A1

F i 

γ u

M i 

Bi 

Martensita

γ  + martensita

a + perlita

γ α+ + perlita

BainitaBf 

P f 

M f 

P i 

γ   + b a i  n i  t  a 

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16

53 A curva de transformação por resfriamento contínuo (curva CCT, Continuous Cooling Transformation) do aço ABNT1540 (1,1% Mn e 0,4% C, em peso) é representada na figura abaixo.

Considerando as taxas de resfriamento de 1700 °C/min (condição G), 1000 °C/min (condição H), 500 °C/min (condição I),

140 °C/min (condição J) e 120 °C/min (condição K), sobre as propriedades mecânicas do material afirma-se que a(A) dureza aumenta da condição microestrutural (G) para a (K).

(B) ductilidade aumenta da condição microestrutural (G) para a (K).

(C) resistência mecânica aumenta da condição microestrutural (G) para a (K).

(D) resistência ao trincamento diminui da condição microestrutural (G) para a (K).

(E) fragilização do material aumenta da condição microestrutural (G) para a (K).

54 A martensita como temperada é extremamente dura e frágil. Componentes mecânicos com martensita correm risco de

falha estrutural, exceto quando apresentam baixo teor de carbono. Com o objetivo de otimizar a relação entre a resistência

mecânica e a tenacidade do material, adota-se, após a têmpera, outro tratamento térmico denominado revenimento. Nessa

perspectiva, o revenimento dos aços

(A) consiste em um aquecimento uniforme do material até uma temperatura de austenitização, mantendo-o nessa tempe-

ratura por tempo suficiente para a obtenção das propriedades mecânicas desejadas.

(B) fornece condições para haver difusão do carbono, que sairá na condição de supersaturação para se precipitar como

carboneto.

(C) promove transformações que podem ser agrupadas em cinco estágios, sendo que no terceiro (200 a 350 ºC) existe a

precipitação de cementita, e a martensita mantém sua tetragonalidade, transformando-se em ferrita.

(D) envolve o coalescimento ferrita, entre 350 e 700 ºC, que se torna totalmente esferoidal a 700 ºC, após as transforma-

ções que ocorrem durante o processo.

(E) pode gerar fragilização do material e, neste caso, fragilização no revenido e fragilização da martensita revenida estão

associadas às mesmas características de mudanças microestruturais.

800

600

400

20010000 1700 1000 500 300 1 40 56 28 14

Tempo-segundos

10 102

103

104

105

5,6 2,8 1,4oC/min

Taxa deresfriamento

     T    e     m    p      e     r    a      t     u     r    a      (  

      C      )  

    o 

M

BI

7 30

40

3

5

530

15

37 55

15

4545 45 45 45

55

55 55

45 45 45%

55 5555%

Ferrita

Perlita

P

F

 Ac

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17

55

 As figuras acima apresentam dois exemplos de padrão ASTM ( American Society for Testing and Materials) paraavaliação do tamanho de grão austenítico, grão no 3 (Figu-ra 1) e grão no 4 (Figura 2). Considerando diferentes pa-drões (tamanhos de grão) austeníticos, afirma-se que, paraum mesmo aço,(A) maior quantidade de martensita será obtida, se a têm-

pera do material ocorrer de uma austenita de padrãono 3 do que de outra no 4.

(B) maior quantidade de martensita será obtida, se a têm-

pera do material ocorrer de uma austenita de padrãono 4 do que de outra no 3.

(C) ambas as quantidades de martensita serão iguais.(D) martensita com maior dureza será obtida, se a têmpera

do material ocorrer a partir de uma austenita depadrão no 3 em vez de outra no 4.

(E) martensita com maior dureza será obtida, se a têmperado material ocorrer a partir de uma austenita depadrão no 4 em vez de outra no 3.

56Uma barra do aço ABNT 3130 (0,3%C, 1,3%Ni e 0,7% Cr)

com diâmetro de 150 mm foi austenitizada em 900 ºCe resfriada em óleo. Em seguida, amostras do materialforam retiradas da superfície (amostra 1) e na direçãoradial da barra, nas posições 20 mm (amostra 2) e 50 mm(amostra 3). É previsto que análises metalográficas irãorevelar (A) martensita em todas as amostras.(B) iguais quantidades de ferrita nas amostras 2 e 3.(C) iguais quantidades de bainita nas amostras 1 e 2,

enquanto que martensita na amostra 1.(D) bainita na amostra 1, enquanto que martensita e ferrita

nas amostras 2 e 3.

(E) bainita na amostra 2 e ferrita na amostra 3.

57Projetos de engenharia requerem, para sua viabilização,conhecimento de características, propriedades e compor-tamento dos materiais disponíveis. Os critérios de

especificação necessitam de ensaios normalizados paraque sejam definidas as propriedades dos materiais e o com-portamento dos mesmos, sob determinadas condições deserviço. Nessa perspectiva, os ensaios de materiais(A) impedem uma comparação entre resultados obtidos em

diferentes laboratórios.(B) permitem a obtenção de informações rotineiras do

produto.(C) dificultam a seleção de materiais.(D) são sempre estáticos.(E) são sempre destrutivos.

58O trem de aterrissagem de um avião foi fabricado em aço

 ABNT 4340 revenido com tenacidade à fratura (KIc

) e

limite de escoamento, de 90 MPa m e 1200 MPa,

respectivamente. Para aumentar a segurança do equipa-

mento, a tensão máxima atuante, durante o pouso da

aeronave, não ultrapassa 50% do limite de escoamento

do material. Entretanto, a operação do equipamento pode

produzir carregamentos que causem o aparecimento de

trincas superficiais e, portanto, após 1000h de operação, o

componente deverá ser inspecionado. Para tal, sãoapresentadas, na tabela abaixo, diferentes técnicas de

inspeção, com suas respectivas capacidades de detecção

de trincas.

 Adotando a equação

pIc

K = σ a

na qual s e a significam a tensão atuante e o comprimentocrítico de trinca, respectivamente, é(são) considerada(s)correta(s) para a inspeção.(A) todas as técnicas apresentadas na tabela.(B) as técnicas da tabela, com exceção da visual.(C) líquidos penetrantes e partículas magnéticas.(D) partículas magnéticas e correntes parasitas.

(E) correntes parasitas.

Técnica

visual

líquidos penetrantes

partículas magnéticas

correntes parasitas

Tamanho de trinca mínimo (mm)

4,0

3,7

2,5

0,5

Figura 1 Figura 2

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18

59

Um eixo de transmissão de potência foi projetado com um diâmetro de 50 mm, devendo apresentar durezas mínimas, no

centro e a 10 mm da superfície de 40 HRC e 50 HRC, respectivamente, após revenido. A figura acima apresenta as curvas

de temperabilidade de diferentes aços após um ensaio Jominy. De acordo com os resultados deste ensaio, atende(m)

adequadamente às exigências do projeto APENAS o(s) aço(s)

(A) 1040.

(B) 1040 e 5140.

(C) 4140 e 4340.

(D) 8640, 4140 e 4340.

(E) 5140, 8640, 4140 e 4340.

60

 A previsão da vida útil é um evento desejável nas ações de avaliação da integridade estrutural de equipamentos e compo-

nentes. Entretanto, embora as propriedades e o comportamento de materiais possam ser conhecidos, a prevenção da

falha é uma condição difícil de ser garantida. Sobre fraturas dúcteis em sistemas mecânicos e estruturais, sabe-se que

(A) materiais dúcteis nunca falham de maneira frágil.

(B) materiais frágeis podem falhar de maneira dúctil.

(C) a resistência do material à fratura dúctil não é influenciada pelas condições de serviço do componente.

(D) a resistência do material à fratura dúctil não é influenciada pelo processo de fabricação do componente.

(E) em materiais cristalinos, a fratura dúctil não ocorre ao longo de planos cristalinos específicos.

Taxa de resfriamento a 700 C (1300 F)o o

Distância a partir da extremidade temperada

490 305 125 56 33 16,3 10 7 5,1

270 170 70 31 18 9 5,6 3,9 2,8 2

3,35oF/s

60

50

40

30

20

100

80

50

0 1 2 pol.14

12

34

14

1 12

1 34

1

0 10 20 30 40 50 mm

     D    u     r    e     z    a 

 ,       H

     R     C 

     P    o     r    c     e     n     t     a     g      e     m

     d     e     m    a     r     t     e     n    s 

     i     t     a 

oC/s

4340

4140

8640

5140

1040

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR 

INSPEÇÃ O 

19

61O naufrágio do Titanic é considerado um dos eventos dra-

máticos do século XX, com o afundamento do navio em

menos de 3 horas e a perda de mais de 1500 vidas. Uma

análise recente do material do costado revelou que esteera similar ao aço ABNT 1020 contemporâneo. Conside-

rando-se o material do costado do navio, conclui-se que

sua fratura seria dificultada com uma maior 

(A) quantidade de enxofre no material, diminuindo a sua

temperatura de transição dúctil-frágil.

(B) quantidade de manganês no material, aumentando a

sua temperatura de transição dúctil-frágil.

(C) quantidade de carbono no material, diminuindo a sua

temperatura de transição dúctil-frágil.

(D) razão entre manganês e enxofre no material, aumen-tando a sua temperatura de transição dúctil-frágil.

(E) razão entre manganês e enxofre no material, diminuin-

do a sua temperatura de transição dúctil-frágil.

62 A figura abaixo apresenta curvas de transição dúctil-frágilde dois materiais distintos, material A e material B.

De acordo com a figura, essas curvas podem representar 

(A) dois aços comuns de mesma quantidade de carbono

após têmpera (A) e têmpera e revenido (B).

(B) dois aços comuns hipoeutetoide e de mesma quanti-

dade de carbono após normalização (A) e recozimento

(B).

(C) dois aços ligados após têmpera e revenimento, sendo

que no material A houve fragilização no revenimento.

(D) dois aços comuns com diferentes quantidades de car-

bono, um hipoeutetoide (A) e outro hipereutetoide (B),

ambos após recozimento.

(E) duas ligas não ferrosas, uma de alumínio (A) e outra

de cobre (B), ambos após recozimento.

0

     D     U      C      T     I     L     I     D     A     D     E

TEMPERATURA

 A

B

63Durante paradas de operação em instalações industriais,adota-se frequentemente a soldagem de manutenção comouma técnica eficiente para prolongar a vida residual de

equipamentos. Em aços ligados, a zona termicamenteafetada formada durante a operação de soldagem deveráapresentar, como característica principal,(A) região de granulação grosseira.(B) região de granulação fina.(C) baixa ductilidade.(D) baixa dureza.(E) alta resistência ao impacto.

64 Aços inoxidáveis são ligas ferrosas de alta resistência à

corrosão, o que torna recomendável suas aplicaçõesem ambientes agressivos de serviço. Na temperaturaambiente, podem apresentar microestruturas dos tipos(A) ferrita, cementita e perlita.(B) martensita, ferrita e austenita.(C) bainita, cementita e martensita.(D) bainita, martensita e martensita revenida.(E) bainita, martensita e ferrita-austenita (duplex).

65O conhecimento das características do material é de

fundamental importância para a confiabilidade de juntassoldadas em serviço. Uma das característica de juntassoldadas de aços inoxidáveis é o(a)(A) encruamento.(B) corrosão.(C) segregação.(D) fragilização a quente.(E) fragilização a frio.

66Na natureza, o cobre pode existir como cobre metálico e,por isto, foi extraído, com sucesso, das rochas antes doferro, visto que as baixas temperaturas necessárias parasua extração podiam ser alcançadas mais facilmente. Assim, as ligas de cobre(A) apresentam baixa resistência à corrosão.(B) são comercialmente conhecidas como bronzes quando

advindas de misturas entre cobre e zinco.(C) são facilmente endurecidas por solução sólida.(D) são facilmente endurecidas por encruamento.(E) possuem massa específica e resistências mecânicas

superiores às ligas de alumínio e, portanto, sempreapresentam uma resistência específica superior àsdaquele metal.

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR 

INSPEÇÃ O 

20

67Duas barras de alumínio foram laminadas a frio e soldadas de topo, formando uma junta que apresentava três regiõesdistintas, indicadas esquematicamente na figura abaixo: metal de base (posição 9), zona termicamente afetada(posições 10-11-12) e metal de solda (posições 13-14).

 Após a soldagem, houve a retirada de amostras dessas três regiões da junta, que sofreram distintamente tratamentostérmicos de recozimento (amostras 1), alívio de tensão (amostras 2) ou permaneceram sem qualquer tratamento(amostras 3). Em sequência, foram determinadas as propriedades mecânicas das amostras e realizadas análisesmetalográficas, o que permite concluir que(A) as amostras (1), (2) e (3) retiradas do metal de solda apresentaram módulos de elasticidade diferentes.(B) a amostra (1) retirada da zona termicamente afetada apresentou maior resistência mecânica do que as amostras

(2) e (3) retiradas da mesma região.

(C) em relação ao metal de solda, as amostras (1) e (2) apresentaram grãos deformados, enquanto que a amostra (3)apresentou grãos livres de deformação.

(D) em relação ao metal de base, a amostra (1) apresentou maior ductilidade do que as amostras (2) e (3).(E) todas as amostras (2) apresentaram a mesma dureza.

68Devido à variação de propriedades físicas, mecânicas e microestruturais, os aços possuem grandes aplicações emengenharia, centenas de composições químicas diferentes e diversas classificações, sendo uma das mais simples aquelaque os divide em aços carbono comum, aços liga e aços inoxidáveis. Em relação às propriedades mecânicas dos aços,considera-se que(A) nos aços carbono, reduções nas temperaturas de serviço podem afetar sua ductilidade.(B) nos aços carbono e nos aços liga, aumentos na quantidade de carbono não afetam a ductilidade do material.(C) geralmente aços liga recozidos são mais duros do que ferros fundidos.(D) o módulo de elasticidade dos aços inoxidáveis é menor do que o das ligas de alumínio.(E) qualquer aço possui uma baixa capacidade de endurecimento por encruamento.

69No tratamento térmico de alívio de tensões, o material sofre um resfriamento lento após ter permanecido durante certotempo em temperatura abaixo daquela crítica. Tal procedimento contribui de maneira decisiva para o aumento da(A) resistência à fadiga.(B) resistência à deformação plástica.(C) condutividade elétrica.(D) condutividade térmica.(E) dureza.

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR 

INSPEÇÃ O 

21

Porcentagem de Fe C3

0 3 6 9 12 15

700

600

500

400

300

200

100

0

Martensita

Martensita revenida(revenida a 371 C)o

Perlita fina

Composição (%p C)

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

      Í    n     d      i    c     e 

     d     e 

     d     u     r    e     z    a 

     B    r     i    n    e 

     l     l

     T    e     m    p      e     r    a      t     u     r    a      (  

      C      )  

    o 

900

800

700

0

0,0218

 A3 Acm

0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 6,67

Porcentagem em massa de carbono

 A1 = 727 Co

α

α γ +

γ 

γ + Fe C3

0,77

α + Fe C3

70

Com base nas figuras acima, calcule a quantidade de carbono (%p) que um aço comum deverá ter para que, quandotratado termicamente, se obtenha uma estrutura bifásica do tipo ferrita-martensita, objetivando uma quantidade de martensitade 50% com dureza de 600 Brinell.

(A) 0,13(B) 0,21(C) 0,35(D) 0,47(E) 0,56

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORINSPEÇÃO

1

8

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

b)  CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográficatransparente de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcaçãocompletamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO--RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margenssuperior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais deuma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 -  SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,

headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;

b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO--RESPOSTA.

Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquermomento.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas noCADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.

11 -  O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)MINUTOS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.

12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, noendereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http: //www.cesgranr io.org .br).

ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORINSPEÇÃO

   P   S   P

   R   H   -

   2   /   2   0   1   0

LÍNGUAPORTUGUESA

LÍNGUA INGLESACONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3

Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação

1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORINSPEÇÃO

2

   R  A  S  C

   U   N   H  O

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORINSPEÇÃO

3

LÍNGUA PORTUGUESA

TODAS AS QUESTÕES SERÃO AVALIADAS COMBASE NO REGISTRO CULTO E FORMAL DA LÍNGUA.

1Em relação às regras de acentuação gráfica, a frase queNÃO apresenta erro é:(A) Ele não pode vir ontem à reunião porque fraturou o pé.(B) Encontrei a moeda caida perto do sofá da sala.(C) Alguém viu, além de mim, o helicóptero que sobrevo-

ava o local?(D) Em péssimas condições climaticas você resolveu

viajar para o exterior.(E) Aqui so eu é que estou preocupado com a saúde das

crianças.

2A frase em que o complemento verbal destacado NÃO admite a sua substituição pelo pronome pessoal oblíquoátono lhe é:(A) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o

salário.(B) Ele continuava desolado, pois não assistiuao debate.(C) Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.(D) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reava-

liado.(E) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.

3I – __________________ ontem, na reunião, as ques-

tões sobre ética e moral.II – ___________________ muito, atualmente, sobre po-

lítica.III – ___________________ considerar as ponderações

que ela tem feito sobre o assunto.

As palavras que, na sequência, completam corretamenteas frases acima são:(A) Debateram-se / Fala-se / Devem-se(B) Debateu-se / Fala-se / Devem-se

(C) Debateu-se / Falam-se / Deve-se(D) Debateram-se / Fala-se / Deve-se(E) Debateu-se / Fala-se / Deve-se

4A colocação do pronome átono destacado está INCOR-RETA em:(A) Quando se tem dúvida, é necessário refletir mais a

respeito.(B) Tudo se disse e nada ficou acordado.(C) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse

assunto.

(D) Alguémnos informará o valor do prêmio.(E) Não devemos preocupar-nos tanto com ela.

5Considere as frases abaixo.

I – Há amigos de infância de quem nunca nos esque-cemos.

II – Deviam existir muitos funcionários desprepara-dos; por isso, talvez, existissem discordâncias en-tre os elementos do grupo.

Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II overbo existir por haver, a sequência correta é(A) existem, devia haver, houvesse.(B) existe, devia haver, houvessem.(C) existe, devia haver, houvesse.(D) existem, deviam haver, houvesse.(E) existe, deviam haver, houvessem.

6A concordância nominal está corretamente estabelecidaem:(A) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-gar-

rafas.(B) As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a

chegada do artista.(C) Comenta-se como certo a presença dele no con-

gresso.(D) As mulheres, por si só, são indecisas nas escolhas.(E) Um assunto desses não deve ser discutido em público.

7O verbo destacado NÃO é impessoal em:(A) Fazia dias que aguardava a sua transferência para o

setor de finanças.(B) Espero que nãohaja empecilhos à minha promoção.(C) Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial.(D) J á passava das quatro horas quando ela chegou.(E) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atra-

sado.

8

Sob MedidaChico Buarque

Se você cr ê em DeusErga as mãos para os céus e agradeçaQuando me cobiçouSem querer acertou na cabeça

No fragmento acima, passando as formas verbais desta-cadas para a segunda pessoa do singular, a sequênciacorreta é(A) crês, ergues, agradecei, cobiçais, acertais.(B) crês, ergue, agradece, cobiçaste, acertaste.(C) credes, ergueis, agradeceis, cobiçaste, acertaste.(D) credes, ergas, agradeças, cobiçais, acertais.(E) creis, ergues, agradeces, cobiçaste, acertaste.

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORINSPEÇÃO

4

9O emprego da palavra/expressão destacada está INCOR-RETO em:(A) Estava mau-humorado quando entrou no escritório.(B) Indaguei a razão por que se empenhou tanto na dis-

puta pelo cargo.(C) Ninguém conseguiu entender aonde ela pretendia

chegar com tanta pressa.(D) Não almejava mais nada da vida, senão dignidade.(E) Ultimamente, no ambiente profissional, só se fala

acerca de eleição.

10Em qual dos pares de frases abaixo o a destacado deveapresentar acento grave indicativo da crase?(A) Sempre que possível não trabalhavaa noite. / Não se

referia a pessoas que não participaram do seminário.(B) Não conte a ninguém que receberei um aumento sa-

larial. / Sua curiosidade aumentavaa medida que lia orelatório.

(C) Após o julgamento, ficaram frente a frente com o acu-sado. / Seu comportamento descontrolado levou-o a uma situação irremediável.

(D) O auditório IV fica, no segundo andar, a esquerda. / Obom funcionário vive a espera de uma promoção.

(E) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você. /Por recomendação do médico da empresa, caminha-va da quadra dois a dez.

LÍNGUA INGLESA

Experts Try to Gauge Health Effects of Gulf Oil SpillWednesday, J une 23, 2010

WEDNESDAY, J une 23 (HealthDay News) - This Tuesday and Wednesday, a high-ranking group of expert government advisors is meeting to outline andanticipate potential health risks from the Gulf oil spill -and find ways to minimize them.

 The workshop, convened by the Institute of Medicine (IOM) at the request of the U.S. Departmentof Health and Human Services, will not issue any

formal recommendations, but is intended to spurdebate on the ongoing spill.

“We know that there are several contaminations.We know that there are several groups of people —workers, volunteers, people living in the area,” saidDr. Maureen Lichtveld, a panel member and professorand chair of the department of environmental healthsciences at Tulane University School of Public Healthand Tropical Medicine in New Orleans. “We’re goingto discuss what the opportunities are for exposure andwhat the potential short- and long-term health effectsare. That’s the essence of the workshop, to look at

what we know and what are the gaps in science,”Lichtveld explained.

High on the agenda: discussions of who is mostat risk from the oil spill, which started when BP’sDeepwater Horizon rig exploded and sank in the Gulf of Mexico on April 20, killing 11 workers. The spill hasalready greatly outdistanced the 1989 Exxon Valdez

spill in magnitude.“Volunteers will be at the highest risk,” one panelmember, Paul Lioy of the University of Medicine &Dentistry of New J ersey and Rutgers University,stated at the conference. He was referring largely tothe 17,000 U.S. National Guard members who arebeing deployed to help with the clean-up effort.

Many lack extensive training in the types of hazards — chemical and otherwise — that they’ll befacing, he said. That might even include the poisonoussnakes that inhabit coastal swamps, Lioy noted. ManyNational Guard members are “not professionally

trained. They may be lawyers, accountants, yournext-door neighbor,” he pointed out.Seamen and rescue workers, residents living

in close proximity to the disaster, people eating fishand seafood, tourists and beach-goers will also facesome risk going forward, Dr. Nalini Sathiakumar, anoccupational epidemiologist and pediatrician at theUniversity of Alabama at Birmingham, added duringthe conference.

Many of the ailments, including nausea, headacheand dizziness, are already evident, especially inclean-up workers, some of whom have had to be

hospitalized.“Petroleum has inherent hazards and I wouldsay the people at greatest risk are the ones activelyworking in the region right now,” added Dr. J eff Kalina, associate medical director of the emergencydepartment at The Methodist Hospital in Houston. “If petroleum gets into the lungs, it can cause quite a bitof damage to the lungs [including] pneumonitis, orinflammation of the lungs.”

“There are concerns for workers near the source. They do have protective equipment on but do theyneed respirators?” added Robert Emery, vice president

for safety, health, environment and risk managementat the University of Texas Health Science Center atHouston.

Physical contact with volatile organic compounds(VOCs) and with solvents can cause skin problemsas well as eye irritation, said Sathiakumar, who notedthat VOCs can also cause neurological symptomssuch as confusion and weakness of the extremities.

“Some of the risks are quite apparent and somewe don’t know about yet,” said Kalina. “We don’t knowwhat’s going to happen six months or a year fromnow.”

 Copyright (c) 2010 HealthDay. All rights reserved.http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/news/fullstory_100305.html,

retrieved on September 9th, 2010.

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORINSPEÇÃO

5

11 The main purpose of the article is to(A) point out ways of healing the diseases caused by the

recent oil disaster in the U.S.(B) report on the damage to the fauna caused by the oil

spill in the Gulf of Mexico.(C) inform about a conference to evaluate the dangers of 

oil spills to the health of the population of surroundingareas.

(D) inform that the meeting held in New Orleans to discusseffects of the oil spill was unsuccessful.

(E) complain about the lack of research in university labson effects of oil spills in the environment.

12According to the text, all the examples below are illnessesdirectly associated with the recent oil spill in the Gulf of Mexico, EXCEPT

(A) heart stroke. (B) lung diseases.(C) food poisoning. (D) skin and eye irritation.(E) vertiginous sensations.

13According to Dr. Paul Lioy in paragraphs 5 and 6, volunteers(A) have been recruited to replace the National Guard

members.(B) are subject to several risks in trying to aid in the recovery

of the areas affected.(C) could not be affected by chemical poisoning since

this is a risk that only strikes oil workers.(D) can cooperate in cleaning the area only after they

undergo extensive professional training.(E) should not be part of the rescue force because they

can be better employed as lawyers or accountants.

14Based on the meanings in the text,(A) “...Gauge...” (title) cannot be replaced byestimate.(B) “...issue...” (line 8) is the opposite of announce.(C) “...spur...” (line 9) and stimulate are antonyms.(D) “...outdistanced...” (line 27) andexceededare synonyms.(E) “...deployed...” (line 34) and dismissed express similar

ideas.

15 The wordmay in “They may be lawyers, accountants, yournext-door neighbor,” (lines 40-41) expresses(A) ability. (B) advice.(C) certainty. (D) necessity.(E) possibility.

16In terms of reference,(A) “...them.” (line 5) refers to “...advisors...” (line 3).(B) “which...” (line 24) refers to “discussions...” (line 23).(C) “Many...” (line 35) refers to “...members...” (line 33).

(D) “They...” (line 40) refers to “...hazards” (line 36).(E) “...whom...” (line 51) refers to “...ailments,” (line 49).

17In paragraph 9, Dr. J eff Kalina affirms that “Petroleum hasinherent hazards...” (line 53) because he feels that(A) it is neurologically harmful for the family of workers in

oil rigs.(B) the health risks associated with oil prospection are

completely unpredictable.(C) the damages it causes on the environment are intrinsic

to the way oil is being explored.(D) direct exposure to the chemicals it contains can

cause different kinds of health disorders.(E) all of the risks associated with the oil production are

known but are not made public.

18In replacing the word “if ” in the sentence “If petroleum getsinto the lungs, it can cause quite a bit of damage to thelungs [including] pneumonitis, or inflammation of the lungs.”

(lines 57-60), the linking element that would significantlychange the meaning expressed in the original is(A) in case.(B) assuming that.(C) supposing that.(D) in the event that.(E) despite the fact that.

19In the fragments “to look at what we know and what are thegaps in science,” (lines 20-21) and “‘They may be lawyers,accountants, your next-door neighbor’, he pointed out.”

(lines 40-41), the expressions look at and pointed out mean, respectively,(A) face – revealed.(B) seek – deduced.(C) examine – adverted.(D) investigate – estimated.(E) glance at – mentioned.

20Based on the information in the text, it is INCORRECT tosay that(A) Dr. Maureen Litchveld feels that it is important to

learn more about the immediate and future effectsof oil extraction on the workers and surroundingpopulation.

(B) Dr. Nalini Sathiakumar considers that the civilians in theneighboring cities do not need to worry about seafoodbeing contaminated.

(C) Dr. J eff Kalina believes that production workers involvedin the field where the oil spill occurred run the risk of suffering from respiratory problems.

(D) Dr. Robert Emery speculates whether the workers inthe field of the disaster might need other devices toprevent further health problems.

(E) Dr. Paul Lioy remarks that not all volunteers cleaning

up the damage to the environment have received propertraining on how to deal with such situations.

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORINSPEÇÃO

6

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

BLOCO 1

21

Considerando a geometria de uma célula unitária, com comprimentos de arestas a, b, c e ângulos entre eixos α, β, γ,o sistema cristalino triclínico é caracterizado pelas seguintes relações entre os parâmetros de rede:(A) a =b =c e α =β =γ =90°(B) a =b =c e α =β =γ 90°(C) a =b c e α =β =90° ; γ =120°(D) a b c e α =β =γ =90°(E) a b c e α β γ 90°

22A equação de Hall-Petch relaciona o limite de escoamento do material à(ao)(A) taxa de deformação plástica no material.(B) densidade de discordâncias na microestrutura.

(C) temperatura de trabalho do material.(D) deformação plástica no material.(E) diâmetro médio do grão cristalino.

23A figura abaixo apresenta o diagrama de fases em condições de equilíbrio para o cobre e o níquel.

Considere uma liga cuja composição é de 35% (em peso) de níquel a 1.240oC. A fração da fase líquida pode ser calculada,com o auxílio da figura, de acordo com a seguinte expressão:

(A) (B) (C) (D) (E)

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORINSPEÇÃO

7

24A estrutura cristalina dos metais pode ser modificada por um processo denominado recristalização. Nesse contexto, afir-ma-se que a(s)(A) recristalização ocorre mais lentamente em metais puros do que em ligas.(B) recristalização é o processo de formação de um novo conjunto de grãos, livres de deformação e com alta densidade

de discordâncias.(C) temperatura de recristalização é definida como a temperatura na qual a recristalização atinge a metade de sua

transformação em exatamente 1 hora.(D) temperatura de recristalização depende da quantidade de trabalho a frio à qual o material foi submetido anteriormente.(E) operações de deformação plástica a quente são realizadas a temperaturas ligeiramente abaixo da temperatura de

recristalização.

Considere a figura a seguir, que apresenta o diagrama Fe-C para teores de até 6,7% em peso de carbono, pararesponder às questões de nos 25 e 26.

25Suponha o esfriamento lento de um aço com 0,3% em peso de carbono, desde a temperatura de 1.000 oC até atingir atemperatura de 727 oC. Nessas condições, esse aço será composto por(A) cementita e austenita residual com teor de carbono de 0,76%p, sendo a austenita remanescente transformada

bruscamente em ferrita.(B) cementita e austenita residual com teor de carbono de 0,022%p, sendo a austenita remanescente transformada

bruscamente em ferrita.(C) ferrita e austenita residual com teor de carbono de 0,76%p, sendo a austenita remanescente transformada bruscamente

em perlita.(D) ferrita e austenita residual com teor de carbono de 0,022%p, sendo a austenita remanescente transformada bruscamente

em perlita.(E) perlita e austenita residual com teor de carbono de 0,3%p, sendo a austenita remanescente transformada bruscamente

em cementita.

26Presuma o esfriamento lento de uma liga binária Fe-C com 3% em peso de carbono que, ao atingir a temperatura de1.147 oC, se solidificará totalmente. Nessas circunstâncias, essa liga será composta pela(A) austenita e pelo eutético denominado ledeburita.(B) austenita e pelo eutético denominado cementita.(C) cementita e pelo eutético denominado ledeburita.

(D) cementita e pelo eutético denominado austenita.(E) ledeburita e pelo eutético denominado austenita.

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8

27Quando resfriados lentamente, os aços-carbono comunspossuem diferenças em suas microestruturas, devido aosteores de carbono presentes em suas composições. A di-ferença entre a microestrutura de um aço com teor ele-vado de carbono, superior a 0,8%, e a de um aço combaixo teor de carbono, ambos na temperatura ambiente, éa formação da fase(A) eutetoide que, no aço com teor elevado de carbono, é

a ferrita eutetoide e, no aço com baixo teor de carbo-no, é a ferrita proeutetoide.

(B) eutetoide que, no aço com teor elevado de carbono,é a cementita eutetoide, e, no aço com baixo teor decarbono, é a cementita proeutetoide.

(C) proeutetoide que, no aço com teor elevado de carbo-no, é a perlita proeutetoide, e, no aço com baixo teorde carbono, é a ferrita proeutetoide.

(D) proeutetoide que, no aço com teor elevado de carbo-

no, é a ferrita proeutetoide, e, no aço com baixo teorde carbono, é a cementita proeutetoide.

(E) proeutetoide que, no aço com teor elevado de carbo-no, é a cementita proeutetoide, e, no aço com baixoteor de carbono, é a ferrita proeutetoide.

28A figura abaixo apresenta esquematicamente o diagramade transformação isotérmica para um aço-carbono co-mum com 0,76% C, no qual o trajeto tempo-temperaturapara um tratamento térmico está indicado.

 A microestrutura final de uma pequena amostra submeti-da a esse tratamento será composta por(A) 100% de bainita.(B) 100% de perlita fina.(C) 100% de perlita grosseira.

(D) 100% de martensita.(E) 50% de perlita fina e 50% de bainita.

29A figura abaixo apresenta simplificadamente o diagramade transformação por resfriamento contínuo para um aço--carbono comum com 0,76% C. Nesse diagrama, estãoindicadas, em tracejado, duas curvas de resfriamentocontínuo, as curvas I e II. A curva I corresponde a umataxa de resfriamento de 140 oC/s, e a curva II correspondea uma taxa de resfriamento de 35 oC/s.

Considere duas pequenas amostras de material, cadauma dessas submetida a um tratamento térmico distinto.A microestrutura final de cada pequena amostra de ma-terial será composta exclusivamente por martensita para

taxas de resfriamento maiores que a da curva(A) I e composta exclusivamente por perlita para taxas deresfriamento menores que a da curva I.

(B) I e composta exclusivamente por perlita para taxas deresfriamento menores que a da curva II.

(C) I e composta exclusivamente por bainita para taxas deresfriamento menores que a da curva II.

(D) II e composta exclusivamente por perlita para taxas deresfriamento menores que a da curva II.

(E) II e composta exclusivamente por bainita para taxasde resfriamento menores que a da curva II.

30Ao estudar o processo de transformação martensítica, um

engenheiro concluiu que essa transformação(A) ocorre exclusivamente nas ligas de ferro-carbono eé caracterizada, em parte, pela transformação comausência de difusão.

(B) ocorre quando a velocidade de resfriamento é alta osuficiente, de modo que os átomos de carbono perma-necem como impurezas substitucionais na martensita.

(C) ocorre de maneira que a austenita CFC experimentauma transformação polimórfica em uma martensitatetragonal de corpo centrado (TCC).

(D) produz uma estrutura cristalina cuja célula unitáriaconsiste em um cubo de face centrada, que foi alon-gado em uma de suas dimensões.

(E) produz uma solução sólida substitucional com átomos decarbono, capaz de se transformar rapidamente em ou-tras estruturas, quando esses átomos são aquecidos.

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38Uma característica que permite fazer distinções entre os tipos de aços inoxidáveis é que os do(s) tipo(s)(A) austenítico não são ferro-magnéticos, e os dos tipos ferrítico e martensítico são.(B) austenítico e ferrítico não são ferro-magnéticos, e os do tipo martensítico são.(C) martensítico não são ferro-magnéticos, e os dos tipos ferrítico e austenítico são.(D) ferrítico não são ferro-magnéticos, e os dos tipos austenítico e martensítico são.(E) ferrítico e martensítico não são ferro-magnéticos, e os do tipo austenítico são.

39O alumínio e suas ligas são materiais não ferrosos, cujas propriedades permitem a sua utilização em diversas aplicações.Sabe-se que(A) o alumínio apresenta estrutura cristalina CCC e consegue manter a sua ductilidade, mesmo em temperaturas reduzidas.(B) o alumínio e suas ligas são caracterizados por uma densidade relativamente baixa e uma alta temperatura de fusão.(C) a resistência mecânica do alumínio pode ser aumentada por meio de deformação plástica a quente.(D) as ligas de alumínio, que não são tratáveis termicamente, consistem em duas fases constituídas por compostos inter-

metálicos.(E) um aumento na resistência é obtido por meio do endurecimento por solução sólida para as ligas de alumínio, que não

são tratáveis termicamente.

40Os silicatos são materiais compostos principalmente por silício e oxigênio, os dois elementos mais abundantes na crostaterrestre. Para caracterizar a estrutura cristalina desses materiais, são utilizados arranjos em forma de tetraedros, nosquais cada átomo de silício está ligado a quatro átomos de oxigênio, localizados nos vértices do tetraedro, enquanto o áto-mo de silício está posicionado no centro do tetraedro. Quimicamente, o material mais simples à base de silicato é o dióxidode silício ou sílica (SiO2). Existem três formas cristalinas polimórficas principais para a sílica. Uma delas é a(o)(A) caolinita. (B) mica. (C) perovskita. (D) quartzo. (E) talco.

BLOCO 2

41

O esquema acima resume a operacionalidade de um alto-forno, equipamento siderúrgico no qual se produz o ferro-gusa pormeio de reações químicas a partir de minérios de ferro. Em relação ao seu funcionamento, é INCORRETO afirmar que o(a)(A) coque, produto da mistura de carvões em fornos, o minério de ferro granulado e os fundentes são carregados ao topo

do alto-forno por correias transportadoras (1).(B) ar aquecido, vindo dos regeneradores, é soprado pelas ventaneiras na parte inferior do alto-forno (2).(C) zona de combustão (3) se forma pelo encontro do ar aquecido com o coque e o carvão, produzindo (4) gases, como o

monóxido de carbono, e a escória (contendo FeO) que será reduzida para formar o ferro-gusa.(D) escória (5) é retirada por diferença de densidade e levada aos granuladores de escória.(E) metal líquido (6), o ferro-gusa, é enviado ao carro torpedo para ser transportado e pode ser tratado nos conversores

ou em outros fornos, dependendo do caso, para adequar a composição química à do metal desejado.

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11

42Uma chapa foi revestida por meio do processo de asper-ção térmica para proteger seu ambiente de trabalho me-cânico da exposição à agua salinizada. Uma determinadaregião da chapa, durante o uso, apresentou deterioração

por corrosão mais severa que o restante da superfície ex-posta, como consequência de uma falha de aplicação dorevestimento metálico. Essa forma de deterioração é de-nominada corrosão(A) uniforme.(B) localizada.(C) seletiva.(D) aspergida.(E) por paridade.

43

A energia que os átomos reagentes requerem para iniciaruma reação é chamada de energia livre de ativação. Ob-servando o gráfico acima, que relaciona a energia livrecom a distância do ponto até a superfície exposta a umsolvente polar, como a água, conclui-se ser INCORRETO considerar que(A) um íon ou átomo pode ser empurrado para fora do

poço de energia, na superfície metálica, formando ummetal inônico em equilíbrio com o íon Mn+, caso haja

energia suficiente disponível.(B) a curva de energia apresentada é chamada de curva

de Morse.(C) a superfície metálica apresenta um segundo poço de

energia, chamada de energia de solvatação, sendoque essa região corresponde ao estado onde o íonmetálico está cercado por uma gaiola de, geralmente,quatro ou seis moléculas de água.

(D) a reação de redução do metal ocorrepela fuga iônica da superfície metálica.

(E) a região do segundo poço de energia pode apresentarestruturas, como íons complexos ou moléculas, taiscomo: hidroxila ou amônia, estruturas chamadas deligantes.

44Um dos tipos de corrosão quanto ao fenômeno envolvidoé denominado corrosão por célula oclusa. Considere as si-tuações a seguir e analise-as quanto à sua classificação.

I-

Entre uma chapa metálica e um anel de vedaçãode borracha, que se degradou com o uso, formou--se uma região com umidade e pouca aeração,ocorrendo corrosão a partir de uma pilha galvânicaentre a região aerada da chapa (catódica) e a nãoaerada (anódica).

II - Em uma peça metálica, formou-se um depósito iso-lado de restos de pintura sobre uma das superfíciesexpostas a uma solução salina, ocorrendo a cor-rosão em função da diferença de potenciais entrea região sob o depósito de pintura e a região semdepósito.

III-

Uma cavidade, em formato de fenda longilínea, éperpendicular à superfície exposta a uma solução,sendo que a pilha galvânica veio a se formar entrea região oclusa da peça e a solução aquosa que sealoja no interior da fenda.

É(São) correta(s) a(s) situação(ões)(A) I, apenas.(B) III, apenas.(C) I e II, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

45A produção da ferrugem na água é um exemplo comumde oxidação de peças metálicas em aço-carbono. O pro-cesso ocorre em duas etapas: na primeira, o Fe é trans-formado em Fe(OH)2, e, na segunda, em Fe(OH)3. Asequações de reação abaixo foram apresentadas sem oscoeficientes estequiométricos.

Fe +O2 +H2O Fe2++(OH)− Fe(OH)2 

Fe (OH)2 +O2 +H2O Fe(OH)3 Sabe-se que, para um gás ideal, 1 mol equivale a6,02 x 1023 moléculas e 22,4 L nas CNTP. Após realizar ocorreto balanço das equações desse processo corrosivo,conclui-se que, para produzir 10 mols de Fe(OH)3, nasCNTP, é necessário consumir(A) 5 mols de Fe(OH)2(B) 10 mols de O2

(C) 84 L de O2

(D) 112 L de H2O(E) 168 L de O2

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46

Ao observar o diagrama de Pourbaix isotérmico acimapara um metal A (cujos coeficientes m, n, p, q, r e s sãovalores inteiros que generalizam o gráfico), conclui-se quea passivação desse metal ocorre na(s) região(ões)(A) 1, onde o potencial do eletrodo é muito baixo e não é

possível haver reação com o meio, ficando imune.(B) 2 e 3, onde as reações são possíveis com a presença

de íons metálicos livres que podem formar uma super-fície protetora com a ligação a outros átomos.

(C) 4 e 5, com potenciais mais altos, e pH, mais alcalinos,nas quais o material forma uma camada de óxido queo protege do meio corrosivo.

(D) 6, onde as reações ocorrem com a formação de hidró-

xidos estáveis e protetores, causando baixa corrosãoe camada passiva.

(E) representadas pelas retas contínuas entre os domí-nios que correspondem às condições de equilíbrio dasreações.

47Uma pilha eletrolítica em curto-circuito, fora da situaçãode equilíbrio, é dita polarizada. O deslocamento de cadapotencial do eletrodo do seu valor de equilíbrio é chamadode polarização, e a magnitude é chamada de sobrevolta-gem. Nessa perspectiva, analise as afirmativas a seguir.

I - A sobrevoltagem na polarização por ativação édiretamente proporcional à densidade de corrente.

II - A sobrevoltagem na polarização por concentraçãoé inversamente proporcional ao número de elétronsassociados à ionização de cada átomo metálico.

III - Na polarização combinada por ativação e concen-tração, a sobrevoltagem é maior na polarização porativação do que na polarização por concentraçãopara reações de redução.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas. (B) II, apenas.(C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

48

Os inibidores de corrosão são substâncias que, quando

adicionadas em pequenas quantidades, diminuem o pro-

cesso corrosivo consideravelmente. Os inibidores fílmicos

ou orgânicos, por adsorção, recobrem áreas anódicas ecatódicas de superfícies metálicas. Inibidores fílmicos típi-

cos para proteção de aço-carbono em sistemas de água

de caldeira são:

(A) NaNO2, formaldeídos e hidróxido de Zinco.

(B) fosfonatos com metais bivalentes.

(C) Na2PO4, polifosfato, morfolina, hidrazina e amônia.

(D) azóis como os sais de benzotriazol.

(E) fluidos de acidificação contendo HCl e HF, fosfinos e

fosfanos.

49

Observando os resultados dos ensaios Charpy para dife-rentes aços-carbono em função da temperatura, relacioneos metais I, II e III, expostos na figura acima, com algumasdas características apresentadas abaixo.

P - Tem o maior teor de carbono em relação aos demais.Q - Tem o menor teor de carbono em relação aos demais.

R - É o mais frágil a 0 oC.

S - É o mais dúctil a 0 oC.

 T - Alcança a menor altura após o impacto em relação

aos demais.

A relação correta é(A) I – Q e T ; III – P e R.(B) I – Q , S e T ; III – P e R.(C) I – P e R ; II – T ; III – Q e S.

(D) I – P e R ; III – Q, S e T.(E) I – P e T ; II – S ; III – Q e R.

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50A classificação entre fratura frágil e dúctil baseia-se nahabilidade do material em apresentar deformação plás-tica substancial, com grande absorção de energia antesda fratura. Sobre a fratura frágil, analise as afirmativas a

seguir.I - Está relacionada à propagação de trincas e apre-

senta superfície sem grandes deformações plásti-cas aparentes, ao contrário da fratura dúctil, queapresenta superfície característica em forma detaça e cone.

II - Pode ser analisada por exame microscópico (MEV),denominado fractografia para observar as microca-vidades esféricas remanescentes.

III - É possível avaliar a fratura nos contornos dos grãosquando apresenta forma transgranular.

Está correto APENAS o que se afirma em(A) I. (B) II.(C) III. (D) I e II.(E) II e III.

51

Observe o gráfico de fluência acima para um determinadomaterial e analise as afirmativas a seguir. I - A curva de fluência típica mostra três regiões: a

região A, primária ou transiente, é caracterizada

por uma taxa de fluência continuamente crescen-te, enquanto, na região C, ao contrário, ocorre umaaceleração da fluência até a ruptura, em um menortempo quando se aplica maior tensão.

II - Na região B, a fluência ocorre em regime estacio-nário, onde a relação da variação da tensão (ii) como tempo (iii) é constante.

III - A curva (i-iv) representa o ensaio de tensão cons-tante com temperatura constante, enquanto, nacurva (i-v), a carga é mantida constante.

Está correto APENAS o que se afirma em(A) I. (B) II.(C) III. (D) I e II.(E) I e III.

52A fragilização por revenido ocorre em alguns aços quandoo tratamento térmico do revenido resulta na redução datenacidade apresentada. A respeito desse comportamen-to, analise as afirmativas a seguir.

I-

A presença de elementos de liga, como manganês,níquel ou cromo, e de possíveis impurezas entreos elementos antimônio, fósforo, arsênio e estanho,com concentração relativamente baixa, desloca atransição dúctil-frágil para temperaturas mais ele-vadas.

II - Quando a curva no ensaio Charpy se desloca paraa direção de maiores temperaturas, a temperaturaambiente se situa abaixo da temperatura de transi-ção, no regime de fragilidade.

III - A propagação de trincas nos materiais fragilizadospor revenido é transgranular ao longo da fase aus-

tenítica.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) II, apenas.(C) III, apenas.(D) I e II, apenas.(E) I, II e III.

53O fenômeno denominado Fragilização por Hidrogênioocorre em várias ligas metálicas quando o hidrogênio atô-

mico (H) penetra o material e reduz sua ductilidade. Como objetivo de reduzir a probabilidade de ocorrência dessefenômeno, realizam-se as seguintes técnicas, EXCETO a(o)(A) remoção da fonte de hidrogênio.(B) realização de tratamento térmico para reduzir o limite

de resistência à tração da liga.(C) substituição da liga projetada por uma liga mais resis-

tente a essa fragilização, como, por exemplo, a trocade aços martensíticos por aços bainíticos.

(D) decapagem do aço para eliminar a camada da ligadanificada pela penetração do hidrogênio atômico.

(E) cozimento da liga em uma temperatura elevada, elimi-nando os hidrogênios dissolvidos.

54Durante a inspeção de um equipamento, um engenheiropercebeu que uma parte da estrutura poderia apresentaralgum risco se fosse submetida a um carregamento ex-cessivo. Sendo a estrutura modelada como uma viga bia-poiada, sujeita a uma carga q uniformemente distribuídaao longo de todo o seu vão L, o momento fletor máximoatuante na viga é expresso por

(A) 2qL2 (B) qL2

(C) qL2/2 (D) qL2/4(E) qL2/8

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15

61O teor de carbono foi alterado de 0,2% para 0,6% na composição do aço utilizado em uma peça a ser soldada. Isso podeinfluenciar na ocorrência de(A) falta de fusão. (B) falta de penetração.(C) fissuração. (D) porosidade.(E) mordedura.

62

Nas soldas autógenas dos aços pertencentes aos campos I, II, III e IV, identificados no diagrama de Schaeffler acima,podem ocorrer os seguintes problemas metalúrgicos, característicos de cada campo:(A) I - trincas a quente; II - fase sigma; III - crescimento de grão; IV - trincas a frio.(B) I - fase sigma; II - trincas a quente; III - trincas a frio; IV - crescimento de grão.(C) I - fase sigma; II - trincas a frio; III - trincas a quente; IV - crescimento de grão.(D) I - fase sigma; II - crescimento de grão; III - trincas a frio; IV - trincas a quente.(E) I - crescimento de grão; II - trincas a frio; III - trincas a quente; IV - fase sigma.

63É um defeito não detectável facilmente por uma inspeção visual a(A) mordedura. (B) porosidade.(C) cratera. (D) perna excessiva.(E) fissura por fadiga.

64Uma vantagem do ensaio por líquidos penetrantes em relação aos demais ensaios não destrutivos é que o(A) ensaio permite avaliar a profundidade da descontinuidade.(B) ensaio pode detectar qualquer descontinuidade.(C) método não necessita de preparação da superfície.

(D) método é mais simples e de fácil interpretação dos resultados.(E) método pode ser aplicado em todos os materiais.

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65Na inspeção por partículas magnéticas, ao se magnetizaruma peça através do uso dos eletrodos, um dos proble-mas detectados é que(A) o campo magnético produzido é menor do que o pro-

duzido pelo uso de eletroímã (yoke).

(B) os pontos de contato podem danificar a superfície dapeça.

(C) a aplicação do pó magnético atravessa uma dificulda-de maior.

(D) a preparação da superfície nessa técnica é difícil.(E) a inspeção só detecta descontinuidades superficiais.

66Em relação ao método de inspeção por ultrassom, afirma-seque a(o)(A) falta de paralelismo entre a superfície de entrada do

feixe sônico e a superfície de fundo torna difícil a loca-lização de descontinuidades paralelas à superfície de

entrada.(B) inspeção ultrassônica de materiais fundidos é geral-

mente difícil de ser executada, porque geralmente aestrutura do material fundido é grosseira, causandoatenuação do feixe sônico e ruídos espúrios na tela doaparelho.

(C) velocidade do som, no aço, será maior no modo devibração transversal.

(D) transdutor de menor diâmetro terá tamanho maiorpara o campo próximo, para um mesmo material.

(E) método de inspeção por ultrassom por transparênciatem sua aplicação típica quando se pretende avaliar aprofundidade das descontinuidades detectadas.

67Quando a radiação do tubo de Raios X tem seu compri-mento de onda diminuído, o(a)(A) ensaio teve seu tempo de exposição aumentado.(B) ensaio teve sua qualidade reduzida.(C) radiação emitida teve sua penetração diminuída.(D) espessura necessária da blindagem de proteção para

Raios X foi diminuída.(E) alta tensão foi aumentada.

68Considerando-se as características e aplicações dos

ensaios não destrutivos, reconhece-se que o ensaio(A) radiográfico é o mais adequado para detecção de

descontinuidades planares paralelas à superfície deinspeção.

(B) por ultrassons é o mais adequado para detecção dedescontinuidades planares paralelas à superfície deinspeção.

(C) por partículas magnéticas é apropriado a detectardescontinuidades em alumínio.

(D) por partículas magnéticas pelo método de eletroímã(yoke) é o mais adequado para detecção de desconti-nuidades planares paralelas à superfície de ensaio.

(E) por líquidos penetrantes é o mais adequado para

detecção de descontinuidades planares paralelas àsuperfície de inspeção.

69Com vistas ao processo de fundição em areia, associea coluna à esquerda às suas respectivas características,expostas na coluna à direita.

A associação correta é(A) I – P, II – S, III – Q, IV – T.(B) I – Q, II – T, III – S, IV – P.(C) I – R, II – Q, III – T, IV – P.(D) I – S, II – T, III – P, IV – R.(E) I – S, II – Q, III – T, IV – R.

70No ensaio de estampagem profunda de chapas finas, aaltura máxima do copo obtido bem como a posição e o ta-manho de suas orelhas dependem da textura cristalográ-

fica das chapas. Do ponto de vista mecânico, essas duasvariáveis estão relacionadas, respectivamente, ao(à)(A) coeficiente de anisotropia normal e ao planar.(B) coeficiente de anisotropia plástica e ao de encrua-

mento.(C) coeficiente de anisotropia plástica e ao limite de resis-

tência.(D) limite de escoamento e à ductilidade.(E) ductilidade e ao coeficiente de encruamento.

I - moldeII - machoIII - fusãoIV - vazamento

P - A peça solidificada é retirada domolde.

Q - É feito em areia e tem a finalidadede formar os vazios, os furos e asreentrâncias da peça.

R - O enchimento do molde é feitocom metal líquido.

S - É o dispositivo no qual o metalfundido é colocado para que seobtenha a peça.

 T - Acontece em fornos especiais emalta temperatura.

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17

   R  A  S  C

   U   N   H  O

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIORENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIORENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIORENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIORENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR

   J   U   N   H   O    /

   2   0   0   8

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 questões das Provas Objetivas, sem repetição ou falha, assimdistribuídas:

b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTEo fiscal.

03 -  Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, preferivelmente a canetaesferográfica de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica de tinta na cor preta, de forma

contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcaçãocompletamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior -BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação emmais de uma alternativa anula a questão,MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 -  As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,

headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladasno Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por razões de segurança, o candidato não poderá levar o Caderno de Questões, a qualquer momento.

11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS.12 -  As questões e os gabari tos das Provas Objetivas serão divulgados no pr imeiro dia út il após a real ização das

provas na página da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (www.cesgranrio.org.br).

 A C D E

42

LÍNGUAPORTUGUESA II

Questões

1 a 10

Pontos

1,0

Questões

11 a 20

Pontos

1,0

CONHECIMENTOSESPECÍFICOS

INFORMÁTICA

Questões

21 a 25

Pontos

1,0

Questões

26 a 4041 a 5556 a 70

Pontos

1,31,72,0

LÍNGUAINGLESA I

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 2

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 3

LÍNGUA PORTUGUESA II

TEMPO DE ESCOLHER

“Um homem não é grande pelo que faz, mas pelo que renuncia.” 

(Albert Schweitzer)

Muitos amigos leitores têm solicitado minhaopinião acerca de qual rumo dar às suas carreiras. Alguns apreciam seu trabalho, mas não a empresa ondeestão. Outros admiram a estabilidade conquistada, masnão têm qualquer prazer no exercício de suas funções.Uns recebem propostas para mudar de emprego,financeiramente desfavoráveis, porém, desafiadoras.Outros têm diante de si um vasto leque de opções, muitascoisas para fazer, mas não conseguem abraçar tudo.

Todas estas pessoas têm algo em comum: a

necessidade premente de fazer escolhas. Lembro-me deClarice Lispector: “Entre o ‘sim’ e o ‘não’, só existe um

caminho: escolher.” 

 Acredito que quase todas as pessoas passam aolongo de sua trajetória pelo “dilema da virada”. Ummomento especial em que uma decisão clara, específicae irrevogável tem que ser tomada simplesmente porque avida não pode continuar como está. Algumas pessoaspassam por isso aos 15 anos, outras, aos 50. Algumastalvez nunca tomem esta decisão, e outras o façamvárias vezes no decorrer de sua existência.

Fazer escolhas implica renunciar a alguns

desejos para viabilizar outros. Você troca segurança por desafio, dinheiro por satisfação, o pouco certo pelo muitoduvidoso. Assim, uma companhia que oferece estabili-dade com apatia pode dar lugar a outra dotada de instabi-lidade com ousadia. Analogamente, a aventura de umavida de solteiro pode ceder espaço ao conforto de umcasamento.

PRAZER E VOCAÇÃO

Os anos ensinaram-me algumas lições. A primeiradelas vem de Leonardo da Vinci, que dizia que “A sabe-

doria da vida não está em fazer aquilo que se gosta, mas

em gostar daquilo que se faz” . Sempre imaginei que fosseo contrário, porém, refletindo, passei a compreender quequando estimamos aquilo que fazemos, podemos nossentir completos, satisfeitos e plenos, ao passo que seapenas procurarmos fazer o que gostamos, estaremossempre numa busca insaciável, porque o que gostamoshoje não será o mesmo que prezaremos amanhã.

Todavia, é indiscutivelmente importante aliar prazer às nossas aptidões; encontrar o talento quereside dentro de cada um de nós, ao que chamamos devocação. Oriunda do latim vocatione e traduzidali tera lmente por “chamado”, simboliza uma espécie de

predestinação imanente a cada pessoa, algo revestidode certa magia e divindade.(...)

Escolhas são feitas com base em nossas prefe-rências. E aí recorro novamente à etimologia das pala-vras para descobrir que o verbo preferir vem do latim praeferere e significa “levar à frente”. Parece-me umaindicação clara de que nossas escolhas devem ser feitas com os olhos no futuro, no uso de nosso livre arbítrio.

O mundo corporativo nos guarda muitas armadi-lhas. Trocar de empresa ou de atribuição, por exemplo,são convites permanentes. O problema de recusá-los épassar o resto da vida se perguntando “O que teria

acontecido se eu tivesse aceitado?” . Prefiro não carregar comigo o benefício desta dúvida, por isso opto por assumir riscos evidentemente calculados e seguir adiante. Dizemque somos livres para escolher, porém, prisioneiros dasconseqüências...

Para aqueles insatisfeitos com seu ambientede trabalho, uma alternativa à mudança de empresa épostular a melhoria do ambiente interno atual. Dialogar eapresentar propostas são um bom caminho. De nadaadianta assumir uma postura meramente defensiva ecrítica. Lembre-se de que as pessoas não estão contravocê, mas a favor delas.

Por fim, combata a mediocridade em todas as suasvertentes. A mediocridade de trabalhos desconectadoscom sua vocação, de empresas que não valorizam funcio-nários, de relacionamentos falidos. Sob este aspecto,como diria Tolstoi, “Não se pode ser bom pela metade” .Meias-palavras, meias-verdades, meias-mentiras, meiocaminho para o fim.

Os gregos não escreviam obituários. Quando umhomem morria, faziam uma pergunta: “Ele viveu com

 paixão?” .QUAL SERIA A RESPOSTA PARA VOCÊ?

COELHO, Tom. Disponível em: <http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=6415>. Acesso em: 07 mai. 2008.(adaptado)

1De acordo com o texto, uma característica apresentada pelavida, que NÃO é justificativa para a necessidade de se fazer escolhas, é(A) irreversibilidade.(B) irregularidade.(C) instabilidade.(D) imprevisibilidade.(E) mutabilidade.

2Semanticamente, o pensamento de Albert Schweitzer estáratificado no(A) 1o parágrafo - 1o período.(B) 1o parágrafo - 2o período.(C) 2o parágrafo - 1o período.

(D) 3o

parágrafo - 1o

período.(E) 4o parágrafo - 2o período.

10

15 

20

25 

30

35 

40

45 

50

55 

60

65 

70

75 

80

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 4

3O substantivo abstrato cujo sentido NÃO caracteriza a ati-tude do profissional num momento crucial de decisão é(A) flexibilidade.(B) transigência.(C) determinação.

(D) arrojo.(E) retroação.

4No oitavo parágrafo do texto, os sentidos de “armadilhas”(l. 54-55) e de “benefício” (l. 59), respectivamente, no contex-to em que se inserem, são(A) enganos e risco.(B) impasses e proteção.(C) dificuldades e conhecimento.(D) certezas e sucesso.(E) dúvidas e prazer.

5Quanto ao tipo, o texto classifica-se predominantemente,como(A) expositivo.(B) injuntivo.(C) descritivo.(D) narrativo.(E) argumentativo.

6Com base nas idéias apresentadas no oitavo parágrafo, qual

interpretação está correta?(A) As armadilhas levam às escolhas cujas conseqüências

dependem das ponderações feitas anteriormente àsdecisões.

(B) As armadilhas geradas pelas escolhas traduzem asponderações exigidas pelas conseqüências das decisões.

(C) As decisões originam as ponderações feitas para asescolhas cujas armadilhas se traduzem pelas conse-qüências.

(D) As conseqüências das decisões tomadas retratam asponderações estabelecidas pelas armadilhas impostaspelas escolhas.

(E) As ponderações sobre as escolhas feitas geram asarmadilhas que traduzem as conseqüências das decisões.

7Em relação às idéias apresentadas no fragmento “Prazer eVocação”, assinale a afirmativa IMPROCEDENTE.(A) Nem sempre as preferências implicam segurança.(B) No campo profissional, a solução para vários problemas

não está numa decisão radical.(C) A vocação é um dom que se adquire com o tempo, ao

longo da vida.(D) Profissionalmente, a mediocridade é um problema que

não pode ser contornado.(E) Muitas escolhas têm a perda como contraponto.

8 Assinale a opção em que a seqüência de verbos NÃO podeser considerada uma locução verbal.(A) “Fazer escolhas implica renunciar a alguns desejos...”

(l. 22-23)(B) “Analogamente, a aventura de uma vida de solteiro pode

ceder espaço ao conforto de um casamento.” (l. 27-29)(C) “...se apenas procurarmos fazer o que gostamos,” (l. 37-38)(D) “Escolhas são feitas com base em nossas preferências.”

(l. 48-49)(E) “O que teria acontecido...” (l. 57-58)

9Na passagem “Você troca segurança por desafio,” (l. 23-24),substituindo-se o verbo destacado pelo verbo preferir, segun-do o registro culto e formal da língua, teremos:(A) Você prefere mais segurança que desafio.(B) Você prefere muito mais segurança à desafio.(C) Você prefere mais segurança a desafio.(D) Você prefere segurança do que desafio.(E) Você prefere segurança a desafio.

10 As palavras destacadas em “mas não têm qualquer prazer no exercício de suas funções.” (l. 4-5) e “Quando um ho-mem morria,” (l. 77-78) podem ser substituídas, respectiva-mente, sem alteração de sentido, por (A) visto quee Antes que.(B) porquanto e Posto que.(C) entretanto e Depois que.(D) portanto e de À medida que.(E) de sorte que e Visto que.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 5

LÍNGUA INGLESA I

Oil could transform Brazil’s economy. But not necessarilyfor the better 

The legend is that Brazil never lives up to its vast potential.When Stefan Zweig, an exiled Austrian writer, said in 1941of his new home that it was the “country of the future”,popular humour quickly added “and it always will be”. Morerecently, when Goldman Sachs classified Brazil together with Russia, India and China as the “BRIC” countries thatcollectively represent the world’s economic future, therewas much complaining that its mediocre rate of economicgrowth condemned it to be an intruder in such dynamiccompany.Yet there are reasons to believe that South America’s

economic powerhouse of 190 million people is starting tocount in the world. Economic growth has risen steadily,to 5.4% last year. That is modest by Chinese standards—but the comparison is misleading. Brazil enjoyed Chineserates of growth in the third quarter of the 20th century.That was when it was almost as poor as China. It is muchharder for a middle-income country, as Brazil now is, togrow at such rates. And now it looks as if Brazil willbecome an oil power, too.Brazil’s previous growth boom was derailed by debt andhigh oil prices, a collapse that obliged its then militarygovernment to give way to civilian rule. The early years of restored democracy saw chronic inflation, economic torpor and political drift. In the past decade and a half, however,under reforming democratic governments, Brazil hasconquered inflation, opened a protected economy to theworld and begun to tackle its social problems. Povertyand inequality are falling steadily. All this has gradually created a new mood among businesspeople. Brazilian companies, traditionally inward-lookingfamily-owned affairs, are going to the stockmarket to raisefunds, in many cases to finance expansion abroad. Some,such as Vale, the world’s second-biggest mining company,

and Embraer, its third-largest maker of civilian aircraft,both privatised in the 1990s, are well-known. A string of others are about to become so.Many of these companies are linked to agribusiness or other primary commodities. Additionally, some economistsargue that Brazil is the beneficiary of a structural shift, inwhich the industrialisation of Asia and the rise of a newmiddle class in the developing world will keep commodityprices high. Besides, Brazil produces more than justsoyabeans. It has a lot of manufacturing industry too. Andits newly discovered offshore fields of oil and natural gas

may turn out to be bigger than those in the North Sea inthe 1960s.

10

15 

20

25 

30

35 

40

45 

Oil wealth is lovely, of course. But it is also a cause for concern. The worry now is that a bonanza of oil will weakenan already infirm resolve to dig deeper into the economy’sstructural problems. These difficulties include anoppressive tax system and a labour code that makes firmscautious in hiring. Between them these have confined

some 40% of the workforce to the informal economy.Compared with its past, Brazil is indeed doing much better.But before oil euphoria kicks in, Brazil’s leaders shouldask themselves why so many other countries have madebigger returns from a much smaller natural endowment.

 Apr 17th 2008From The Economist print edition

11 According to Paragraph 1 (lines 1-10), Brazil(A) is not allowed to explore its abundant natural resources.

(B) will never be ranked with countries such as Russia,India and China.(C) will never be a country of the future due to its accelerated

economic growth.(D) was considered to be a promising land by the Austrian

writer Stefan Zweig.(E) is condemned to play a small part among the most

powerful nations of the world.

12The sentence “Yet there are reasons to believe that South

 America’s economic powerhouse of 190 million people isstarting to count in the world.” (lines 11-13), which introducesParagraph 2,(A) confirms that the several critics of Brazil were right in

their predictions.(B) justifies why Brazil could not be added to the group of 

“BRIC” countries.(C) explains why Brazil should depend on South American

economic powers.(D) criticizes Brazil’s low rate of economic growth, compared

to Chinese rates.(E) contradicts the criticism that Brazil would not have a role

in the world’s economic future.

13 According to Paragraph 2 (lines 11-20),(A) China has been growing faster than Brazil lately.(B) Brazil is, currently, as poor as China and needs to grow

faster.(C) Brazil and China have 190 million economically active

people.(D) Brazil had similar growth rates as China’s in the early

20th century period.

(E) Brazil and China have both reached equal levels of incomefor their populations.

50

55 

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 6

14Which alternative contains a correct correspondence of meaning?(A) “restored” (line 24) and reestablished are antonyms.(B) “tackle” (line 28) and deal with are synonyms.(C) “shift” (line 40) is the opposite of change.(D) “newly” (line 45) and recently are not synonyms.

(E) “confined” (line 53) means the same as released .

15Check the option in which the phrase is INCORRECTLYexplained.(A) “South America’s economic powerhouse” (lines 11-12) =

the economic powerhouse of South America.(B) “traditionally inward-looking family-owned affairs”

(lines 31-32) = affairs owned by traditional families wholook inwards.

(C) “the world’s second-biggest mining company” (line 34) =a mining company that is the second biggest one in theworld.

(D) “third-largest maker of civilian aircraft” (line 35) = a civilianaircraft maker that is the third largest one.(E) “newly discovered offshore fields of oil and natural gas”

(line 45) = fields of oil and natural gas that are offshoreand that have been newly discovered.

16In terms of reference, it is correct to affirm that(A) “its” (line 8) refers to “world’s” (line 7).(B) “That” (line 14) refers to “year” (line 14).(C) “this” (line 30) refers to “new mood” (line 30).(D) “others” (line 37) refers to “business people” (lines 30-31).(E) “those” (line 46) refers to “fields” (line 45).

17The only item where the boldfaced word may be replaced byfurthermore is(A) “In the past decade and a half,however , under reforming

democratic governments, Brazil has conquered inflation,”(lines 25-27)

(B) “Some, such as Vale, the world’s second-biggest miningcompany,” (lines 33-34)

(C) “Additionally, some economists argue that Brazil is thebeneficiary of a structural shift,” (lines 39-40)

(D) “Compared with its past, Brazil is indeed doing muchbetter.” (line 55)

(E) “But before oil euphoria kicks in,” (line 56)

18 According to Paragraph 6 (lines 48-54), oil can be considereda cause of concern because(A) economic problems can weaken Brazil’s ability to explo-

re the new oil resources.(B) Brazil’s newly discovered oil resources are not as big as

the experts previously expected.(C) the current oil drilling technology is not appropriate for 

the extraction of all the oil discovered.(D) the nation’s leaders might forget the structural problems

in the euphoric scenario of new oil sources.(E) the heavy taxation of oil products might maximize the

economic returns of drilling the recently discovered oilwealth.

19The fragment “Brazil’s leaders should ask themselves why 

so many other countries have made bigger returns from a

much smaller natural endowment.” (lines 56-58) means thatBrazil’s leaders(A) should not concern themselves about why other countries

have been more lucrative than Brazil.(B) may be in doubt whether it is true that Brazil will eventually

make as much money as countries with vast of naturalresources.

(C) might speculate if Brazil could make more gains if it madea better use of its scarce natural gifts.

(D) would rather investigate how some countries that are notas rich as Brazil find the means to survive.

(E) had better analyze why countries with fewer naturalresources than Brazil have been more profitable.

20The text as a whole is both(A) pessimistic and sarcastic.(B) optimistic and enthusiastic.(C) argumentative and watchful.(D) persuasive and comforting.(E) hopeless and terrifying.

INFORMÁTICA

21Suponha que um usuário esteja editando dois documentos,chamados doc1 e doc2, utilizando a versão em portuguêsdo aplicativo Microsoft Word 2003 com suas configuraçõespadrões. Uma possível forma de o usuário reproduzir nodoc2 uma parte contínua de texto contido no doc1, semalterar o doc1, é(A) recortar o texto desejado no doc1 e colar no doc2.(B) recortar o texto desejado no doc1 e copiar no doc2.(C) colar o texto desejado no doc1 e copiar no doc2.(D) copiar o texto desejado no doc2 e colar no doc1.(E) copiar o texto desejado no doc1 e colar no doc2.

22Considere o editor de textos Microsoft Word 2003 em portu-guês com suas configurações padrões. Qual opção de menuo usuário deve acionar para aumentar o tamanho da fontede um texto previamente selecionado?(A) Formatar => Fonte(B) Formatar => Parágrafo(C) Formatar => Revelar formatação(D) Formatar => Bordas e sombreamento(E) Editar => Dimensões

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 7

23Considere o aplicativo Microsoft Excel 2003 em portuguêscom suas configurações padrões. Um usuário que desejaatribuir à célula C1 o valor da célula B1 subtraído do valor da célula A1 deve, na célula C1, especificar a seguinte fór-mula:

(A) B1 A1(B) =B1 A1(C) C1=B1 A1(D) C1=B$1 A$1(E) SUB(B1, A1)

24Suponha que um usuário esteja editando uma planilha decálculo utilizando a versão em português do aplicativoMicrosoft Excel 2003 com suas configurações padrões.Uma possível forma de o usuário mesclar duas célulasadjacentes é selecionar 

(A) as duas células, selecionar a opção de formatar célula emarcar a opção que indica que as duas células devemser mescladas.

(B) uma das células e selecionar a opção editar dimensõesda célula para configurá-las de modo a abranger a ou-tra célula.

(C) a opção inserir fórmula, escolher a fórmula mesclar eadicionar como argumento as duas células.

(D) a opção de inserir mescla de células e adicionar asduas células a serem mescladas.

(E) a opção de configurar planilha e indicar que aquelas duascélulas devem ser unificadas como um único objeto.

25Suponha que um usuário esteja editando uma apresenta-ção, chamada pres1, utilizando a versão em português doaplicativo Microsoft PowerPoint 2003 com suas configura-ções padrões. Uma possível opção para o usuário inserir umnovo slide em pres1 é selecionar a opção(A) Arquivo => Novo….(B) Inserir => Novo arquivo…(C) Inserir => Novo slide(D) Formatar => Apresentação(E) Editar => Slides

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

26Em um concurso público serão chamados para contrataçãoimediata 20% dos candidatos com as maiores notas. As notas obtidas seguem uma distribuição normal commédia 5,5 e desvio padrão 3. A nota mínima para que ocandidato seja chamado para contratação imediata é,aproximadamente,(A) 7,0 (B) 7,5

(C) 8,0 (D) 8,5(E) 9,0

27 A tabela a seguir apresenta algumas estatísticas das açõesde três empresas dos setores de petróleo e química.Os dados referem-se às últimas 80 semanas.

Considere as afirmações derivadas das estatísticas acima.

I - O coeficiente de variação das ações da empresa A é omesmo que o das ações da empresa C.

II - A rentabilidade média das ações da empresa B é maior do que das demais e apresenta menor dispersãorelativa, ou seja, menor risco.

III - A rentabilidade média das ações da empresa C é menor do que das demais e apresenta menor dispersãorelativa, ou seja, menor risco.

Estão corretas as afirmações(A) I, apenas. (B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

28Uma pesquisa foi feita com alguns moradores de uma cida-de brasileira sobre a confiança em três redes de postos degasolina (A, B e C) e gerou as seguintes informações:

• 400 pessoas confiam na rede A, das quais 150 confiamsomente na rede A;

• 400 pessoas confiam na rede B, mas 450, não;• 430 pessoas não confiam na rede C;• 500 pessoas confiam em apenas uma das três redes;• 300 pessoas confiam em exatamente duas das três

redes, das quais 110 não confiam na rede B;• 40 pessoas confiam nas três redes.

Com base nestas informações, analise as afirmativas aseguir.

I - Foram entrevistadas 850 pessoas e a quantidade depessoas que não confiam na rede A é maior do que aquantidade de pessoas que confiam.

II - A quantidade de pessoas que confia na rede C é maior do que a quantidade de pessoas que confia na rede Bque é maior do que a quantidade de pessoas que confiana rede A.

III - Apenas 20 pessoas não confiam em nenhuma das trêsredes ou 150 pessoas confiam simultaneamente nasredes A e C.

IV - A quantidade de pessoas que confia exclusivamentena rede A é igual à quantidade de pessoas que confiaexclusivamente na rede B.

É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)(A) I (B) I e II

(C) I e III (D) II e III(E) II e IV

Rentabilidade média semanalDesvio padrãoRentabilidade mínimaRentabilidade máxima

0,53,57,611,9

0,63,99,210,3

0,42,85,18,2

Medidas estatísticas

Empresas

 A(%)

B(%)

C(%)

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 8

(A) þý

ü

îí

ì

+-=+=Î p

p

p

p2k6xou2k2x|RIx

(B)þýü

îíì

+=+-=+=Î pp

pp

pp

2k6

7xou2k

6xou2k

2x|RIx

(C)þýü

îíì

+=+-=Î pp

pp

2k6

7xou2k

6x|RIx

(D)þýü

îíì

+=+-=Î pp

pp

k6

7xouk

6x|RIx

(E) þý

ü

îí

ì

+=Î p

p2k2x|RIx

(A)192

2k5 3

(B)96

2k5 3

(C)24

2k3

(D)96

2k3

(E)192

2k3

29Considere que f é uma função definida do conjunto Dem IR por f (x) = x2

4x + 8. Sendo Im a imagem de f , écorreto afirmar que, se(A) D = [2;0] então Im(f) = IR+

(B) D = [2; [ então Im(f) = [0 ; 4]

(C) D = [2; [ então Im(f) = IR+

(D) D = [0; 2] então Im(f) = [0 ; 8](E) D = [0; 2] então Im(f) = [4 ; 8]

30

Uma pirâmide reta de base quadrada tem todas as suasarestas iguais a k. Um plano , perpendicular à base BCDE,corta as arestas laterais AB e AC em seus respectivos pon-tos médios, P e Q. Determine o volume do sólido BMPQNC.

31O conjunto de valores para x que resolvem 2cos2 x = 1 – sen x é:

36Qual região geométrica é definida pela expressão

216y24yy +--±= ?(A) Ponto (B) Parábola(C) Hipérbole (D) Elipse

(E) Circunferência

37Um investimento de R$1.000,00 foi feito sob taxa de juroscompostos de 3% ao mês. Após um período t, em meses, omontante foi de R$1.159,27. Qual o valor de t?

(Dados:ln(1.000) = 6,91ln(1.159,27) = 7,06ln(1,03) = 0,03)

(A) 5 (B) 7(C) 10 (D) 12

(E) 15

32Resolvendo o sistema AX=B, onde

úú

û

ù

êê

ë

é

-

--=

112

111

111

 A ,úú

û

ù

êê

ë

é=

c

b

a

X eúú

û

ù

êê

ë

é-=

1

4

6

B , temos que

b2 4ac é igual a

(A) 1 (B) 0(C) 1 (D) 2(E) 3

33 A soma dos n primeiros termos da progressão aritmética(4,7,10,13...) é 1.425. É correto afirmar que n é(A) primo. (B) múltiplo de 4.(C) múltiplo de 6. (D) múltiplo de 7.(E) múltiplo de 8.

34Em um supermercado são vendidas 5 marcas diferentes derefrigerante. Uma pessoa que deseje comprar 3 latas derefrigerante, sem que haja preferência por uma determinadamarca, pode escolhê-las de N formas. O valor de N é(A) 3 (B) 10(C) 15 (D) 35(E) 125

35Uma reta perpendicular a uma das faces de um diedro forma

um ângulo de 40o

com o semiplano bissetor. Assim, é cor-reto afirmar que a medida do diedro é(A) 20o (B) 40o

(C) 80o (D) 100o

(E) 120o

 A

B

CD

E

P

Q

M

N

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 9

 A

B

V A = 3 nós

VB = 4 nós

P

îíì

=+

=+

v4y3x

u2yx

38João tomou um empréstimo de R$150,00 junto a uma finan-ceira, e se comprometeu a quitá-lo em dois meses, pelovalor de R$200,00, o que inclui uma taxa de abertura de cré-dito no valor de R$18,50 mais os juros (compostos).No momento do vencimento da dívida, João negociou um

novo empréstimo no valor de R$200,00 que pudesse ser pagodois meses depois – uma prorrogação do prazo. A financeiraaceitou, mas acordou uma taxa de juros igual ao dobro dainicial. Sabendo que a taxa de abertura de crédito só incidiusobre o empréstimo inicial, quanto João deverá pagar, no fimdo segundo empréstimo, em reais?(A) 216,00(B) 218,50(C) 220,00(D) 242,00(E) 288,00

39No IR4, os vetores x e y são determinados pelo sistema

Sabendo que u = (1,0,2,3) e v = (2,1,0,5), o produto internode x e y é(A) 27,5(B) 26,1(C) 24,5(D) 23,5(E) 21,3

40 A escala proposta por Charles Francis Richter (1900 – 1985)para medir a magnitude de terremotos é definida por 

M = 10 10log A 3.log (8. t) 2,92+ D -

em que:- M é a magnitude do terremoto na Escala Richter;- A é a amplitude máxima registrada no papel do sismógra-

fo, em milímetros;

- t'

é o tempo decorrido, em segundos, entre a chegada dasondas primárias ou de compressão (ondas P) e a chegadadas ondas secundárias ou de cisalhamento (ondas S).

Certa vez, um sismógrafo registrou um abalo sísmico cuja am-

plitude máxima no sismograma era de 12 milímetros e cujo

intervalo foi de 24 segundos. Considerando-se log10

2 = 0,30

e log10

3 = 0,48, a magnitude do abalo, na Escala Richter, foi(A) 4,0(B) 4,5(C) 5,0

(D) 5,5(E) 6,0

41Considere os conjuntos a seguir.

I - {(1,3,7) , (2,4,3)}

II - {(1,2,1) , (1,1,0) , (2,3,4)}

III -þýü

îíì ÷

 ø öç

è æ ÷

 ø öç

è æ ÷

 ø öç

è æ 

--

-- 431111,

321112,

110201

É(São) linearmente dependente(s) APENAS o(s) conjunto(s)(A) II (B) III(C) I e II (D) I e III(E) II e III

42Sabe-se que AX = B, onde

1 2 1 A = e B=

1 1 2

-æ ö æ öç ÷ ç ÷- -è ø è ø

.O quadrado da norma de X é:

(A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) 3 (E) 4

43

Quanto vale a área da região delimitada pelo eixo das

abscissas, as retas x = 0 e x = , e o gráfico da função de

IR em IR cuja lei é f(x) = cos(2x)?

(A) 12

(B) 14

(C)43 (D)

43 1

(E)4

34

44

 As unidades comumente utilizadas por veículos náuticos paraexpressar distâncias e velocidades são, respectivamente, amilha náutica e o nó. Um nó corresponde a 1 milha náuticapor hora. A figura acima ilustra dois pequenos barcos que se movimen-tam com velocidades constantes, em trajetórias perpendicula-res. Quando os barcos A e B estão, respectivamente, a 0,8 e0,6 milhas náuticas do ponto P, interseção das trajetórias, quala taxa, em nós, com a qual os barcos estão se aproximandoum do outro?(A) 0,0 (B) 4,8

(C) 5,0 (D) 6,2(E) 7,0

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 10

45

Se um cabo flexível estiver suspenso por suas extremida-

des, e essas extremidades estiverem na mesma altura, en-

tão o cabo assume, devido ao seu peso, a forma de uma

curva chamada catenária.

Considere a catenária dada pela função hiperbólica de IR em

IR cuja lei é f(x) = 2 +2

cosh(x)3

× . O valor mínimo de f(x)

(A) é 0

(B) é3

2

(C) é 2

(D) é

3

8

(E) não existe

46Seja g a função de IR em IR dada pela lei g(x) = x3 + x2 + 1.

Seja r a reta tangente ao gráfico da função g no ponto (–1,1).

É correto afirmar que a reta r intersecta o gráfico de g no

ponto

(A) (2,13)

(B) (1,3)

(C) (0,1)

(D) (–1, –1)

(E) (–2, –3)

47

Uma partícula com peso, em newtons, igual a P = (0,0, – P) é

abandonada do ponto A, cujas coordenadas, em metros, no

espaço são (0,0,c). A partícula desce descrevendo a trajetó-ria retilínea AB. Sabendo-se que não há perdas devido a atri-

tos ou à resistência do ar, e que as coordenadas de B, em

metros, são (a,b,0), o trabalho realizado, em joules, pelo

peso dessa partícula é

(A) P. a

(B) P. b

(C) P. c

(D) P. 2 2 2a b c+ +

(E) P.(a2 + b2 + c2)

v(m/s)

t(s)1 2

12

3

O enunciado a seguir refere-se às questões de nos 48 e49.

Um ponto material realiza um movimento retilíneo. O arcode parábola mostrado acima corresponde ao gráfico dafunção horária de velocidade dessa partícula.

48

Sabendo que o ponto material inicia seu movimento naposição S0

= 2 m, determine a sua posição, em metros, noinstante t = 1 segundo.(A) 1,00(B) 3,00(C) 3,25(D) 3,75(E) 4,50

49Qual a aceleração, em m/s2, do ponto material no instantet = 1,5 segundo?(A) 6,75(B) 7,50(C) 8,00(D) 8,25(E) 9,00

50Um raio de luz monocromática propaga-se num meio

transparente A, cujo índice de refração é 3 . Esse raioatinge a superfície horizontal que separa o meio A do meioB, também transparente, e cujo índice de refração é 2 ,

com ângulo de incidência a, sofrendo refração. Esse raiocontinua a se propagar pelo meio B até atingir a superfície

horizontal que separa o meio B do meio C, tambémtransparente, cujo índice de refração é 1, com ângulo deincidência b, sofrendo emergência rasante, ou seja, o ângulo

de refração é igual a 90o.O valor de a é(A) igual a 30o.(B) maior do que 30o e menor do que 45o.(C) igual a 45o.

(D) maior do que 45

o

e menor do que 60

o

.(E) igual a 60o.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 11

51

Uma partícula de massa m e carga positiva q penetra

obliquamente em um campo magnético uniforme de

intensidade B, com velocidade constante em módulo v . Os

vetores v e B formam um ângulo agudo q. Considerando-se

todas as grandezas no Sistema Internacional, a trajetória

descrita pela partícula é uma hélice cilíndrica de raio igual a

(A) m.v.sen

q.B

q (B) m.v.cos

q.B

q

(C)m.q.sen

v.B

q(D)

m.q.cos

v.B

q

(E)2 2m.v .(sen )

q.B

q

52

Uma onda estacionária de freqüência f, em Hz, é estabelecida

sobre uma corda vibrante fixada nas suas extremidades. Sa-

bendo-se que as freqüências imediatamente inferior e supe-

rior que podem ser estabelecidas nessa mesma corda va-

lem, respectivamente, 256 Hz e 384 Hz, qual a freqüência

fundamental da corda, em hertz?

(A) 32

(B) 48

(C) 64

(D) 96

(E) 128

v

B

53 A resultante F das forças que agem sobre um móvel tem direçãoconstante. O seu módulo varia em função do tempo de acordocom a função, de IR+ em IR, dada por F(t) = – t2 + 5t + 6,em que F está em newtons e t, em segundos. Sabendo-se quea velocidade do móvel no instante t = 0 era 5 m/s e que amassa do móvel é igual a 18 kg, a sua velocidade no instan-te t = 6 s vale, em m/s,(A) 0(B) 3(C) 6

(D) 8(E) 10

54

 A viga simétrica com carregamento simétrico, mostrada nafigura, apresenta um trecho sujeito a uma flexão pura. Istoocorre porque neste trecho o(A) esforço cortante varia linearmente com a posição.(B) esforço cortante é diferente de zero.(C) momento fletor é negativo.(D) momento fletor é positivo.(E) momento fletor é constante e diferente de zero.

55

Uma comporta quadrada de 1 m x 1 m é posicionada a 1 mde profundidade, conforme mostrado na figura. Consideran-do que para a água = 1.000 kg/m3 e fazendo g = 10 m/s2,a força da água sobre a comporta, em kN, vale(A) 2(B) 5(C) 10(D) 15(E) 20

56Considerando g = 10 m/s2 e p

atm= 1 bar, o valor da pressão

manométrica atuante nos ouvidos de um mergulhador na água( = 1.000 kg/m3), correspondente a três vezes a pressãoatmosférica, está associado a uma profundidade, em m, de(A) 10(B) 30(C) 100(D) 300(E) 500

CB

 A D

1 m

1 m

Comporta(1 m x 1 m)1 m

Nível da água

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 12

57

Uma caixa aberta de dimensões externas 1 m x 1 m x 1 mcom fundo fechado flutua na água com 0,20 m de sua alturapara fora da água e 0,80 m submerso. A caixa é fabricada deuma chapa fina cujo material tem uma massa específica de5.000 kg/m3. Considerando a massa específica da água de

1.000 kg/m3 e desprezando as pequenas diferenças nas di-mensões referentes às uniões entre as placas, a espessurat da chapa, em cm, que atende a essas condições, vale(A) 2,8(B) 3,0(C) 3,2(D) 3,5(E) 4,0

58

Uma calha com seção quadrada de 1 m x 1 m alimenta umreservatório de 1 m3 em 1.000 s. Considerando que o perfilde velocidades do escoamento na calha obedece à equa-ção v = 3y2 (m/s), onde y é expresso em metros, a velocida-de média do escoamento, em m/s, e o nível do fluido nacalha, em m, valem, respectivamente,(A) 0,01 e 0,1(B) 0,01 e 0,2(C) 0,02 e 0,1(D) 0,02 e 0,2(E) 0,04 e 0,1

Espessura t

Nível da água

1,0 m

0,20 m

0,80 m

1,0 m

Calha

Nível

yv = 3y2

1 m3

59O momento de inércia da seção transversal de uma viga su- jeita a uma flexão é um parâmetro importante na caracteri-zação da resistência e da rigidez da viga. Assim, é corretoafirmar que(A) as tensões normais atuantes na viga são proporcionais

a este parâmetro.(B) as tensões cisalhantes atuantes na viga são inversamen-

te proporcionais a este parâmetro.(C) a rigidez da viga é proporcional ao inverso desse

parâmetro.(D) os deslocamentos da viga independem deste parâmetro.(E) este parâmetro não afeta a resistência da viga.

60No caso de uma peça prismática solicitada axialmente por compressão elástica, as deformações transversais são(A) negativas e proporcionais ao inverso do módulo de elas-

ticidade do material.(B) negativas e proporcionais ao Coeficiente de Poisson do

material.(C) positivas e proporcionais ao módulo de elasticidade do

material.(D) positivas e proporcionais ao módulo da tensão axial.(E) positivas e proporcionais ao módulo da tensão transversal.

61Os métodos usados na prospecção de petróleo são(A) gravimetria e pictometria.(B) gravimetria e volumetria.

(C) aerofotogrametria e volumetria.(D) aerofotogrametria e pictometria.(E) aerofotogrametria e gravimetria.

62Os fluidos de perfuração são misturas complexas e sãoespecificados de forma a garantir uma perfuração rápida esegura. Desta forma, na perfuração de poços em formaçõescom baixa pressão de poros ou de fratura, usam-se fluidos àbase de(A) ar.(B) água.(C) óleo.(D) espuma.(E) surfactantes.

63 A completação de um poço é o conjunto de operaçõesdestinadas a equipar o poço para produção. Desta forma,uma das etapas é a(o)(A) injeção de lama.(B) perfilagem.(C) extrusão.(D) canhoneio.(E) bombeio mecânico.

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   N

   l  n   N

   N

   l  n   N

   N

   l  n   N

   N

   l  n

   N

   N

   l  n   N

   N

   l  n   N

   N

   l  n   N

   N

   l  n   N

        0  ,

        0        1

    -        4  ,

        6        0        5        2

        0  ,

        2        6

    -        1  ,

        3        4        7        1

        0  ,

        5        1

    -        0  ,

        6        7        3        3

        0  ,

        7        6

    -        0  ,

        2        7

        4        4

        1

        0  ,

        0        0        0        0

        2        6

        3  ,

        2        5        8        1

        5        1

        3  ,

        9        3        1        8

        7        6

        4  ,

        3        3        0        7

        0  ,

        0        2

    -        3  ,

        9        1        2        0

        0  ,

        2        7

    -        1  ,

        3        0        9        3

        0  ,

        5        2

    -        0  ,

        6        5        3        9

        0  ,

        7        7

    -        0  ,

        2        6

        1        4

        2

        0  ,

        6        9        3        1

        2        7

        3  ,

        2        9        5        8

        5        2

        3  ,

        9        5        1        2

        7        7

        4  ,

        3        4        3        8

        0  ,

        0        3

    -        3  ,

        5        0        6        6

        0  ,

        2        8

    -        1  ,

        2        7        3        0

        0  ,

        5        3

    -        0  ,

        6        3        4        9

        0  ,

        7        8

    -        0  ,

        2        4

        8        5

        3

        1  ,

        0        9        8        6

        2        8

        3  ,

        3        3        2        2

        5        3

        3  ,

        9        7        0        3

        7        8

        4  ,

        3        5        6        7

        0  ,

        0        4

    -        3  ,

        2        1        8        9

        0  ,

        2        9

    -        1  ,

        2        3        7        9

        0  ,

        5        4

    -        0  ,

        6        1        6        2

        0  ,

        7        9

    -        0  ,

        2        3

        5        7

        4

        1  ,

        3        8        6        3

        2        9

        3  ,

        3        6        7        3

        5        4

        3  ,

        9        8        9        0

        7        9

        4  ,

        3        6        9        4

        0  ,

        0        5

    -        2  ,

        9        9        5        7

        0  ,

        3        0

    -        1  ,

        2        0        4        0

        0  ,

        5        5

    -        0  ,

        5        9        7        8

        0  ,

        8        0

    -        0  ,

        2        2

        3        1

        5

        1  ,

        6        0        9        4

        3        0

        3  ,

        4        0        1        2

        5        5

        4  ,

        0        0        7        3

        8        0

        4  ,

        3        8        2        0

        0  ,

        0        6

    -        2  ,

        8        1        3        4

        0  ,

        3        1

    -        1  ,

        1        7        1        2

        0  ,

        5        6

    -        0  ,

        5        7        9        8

        0  ,

        8        1

    -        0  ,

        2        1

        0        7

        6

        1  ,

        7        9        1        8

        3        1

        3  ,

        4        3        4        0

        5        6

        4  ,

        0        2        5        4

        8        1

        4  ,

        3        9        4        4

        0  ,

        0        7

    -        2  ,

        6        5        9        3

        0  ,

        3        2

    -        1  ,

        1        3        9        4

        0  ,

        5        7

    -        0  ,

        5        6        2        1

        0  ,

        8        2

    -        0  ,

        1        9

        8        5

        7

        1  ,

        9        4        5        9

        3        2

        3  ,

        4        6        5        7

        5        7

        4  ,

        0        4        3        1

        8        2

        4  ,

        4        0        6        7

        0  ,

        0        8

    -        2  ,

        5        2        5        7

        0  ,

        3        3

    -        1  ,

        1        0        8        7

        0  ,

        5        8

    -        0  ,

        5        4        4        7

        0  ,

        8        3

    -        0  ,

        1        8

        6        3

        8

        2  ,

        0        7        9        4

        3        3

        3  ,

        4        9        6        5

        5        8

        4  ,

        0        6        0        4

        8        3

        4  ,

        4        1        8        8

        0  ,

        0        9

    -        2  ,

        4        0        7        9

        0  ,

        3        4

    -        1  ,

        0        7        8        8

        0  ,

        5        9

    -        0  ,

        5        2        7        6

        0  ,

        8        4

    -        0  ,

        1        7

        4        4

        9

        2  ,

        1        9        7        2

        3        4

        3  ,

        5        2        6        4

        5        9

        4  ,

        0        7        7        5

        8        4

        4  ,

        4        3        0        8

        0  ,

        1        0

    -        2  ,

        3        0        2        6

        0  ,

        3        5

    -        1  ,

        0        4        9        8

        0  ,

        6        0

    -        0  ,

        5        1        0        8

        0  ,

        8        5

    -        0  ,

        1        6

        2        5

        1        0

        2  ,

        3        0        2        6

        3        5

        3  ,

        5        5        5        3

        6        0

        4  ,

        0        9        4        3

        8        5

        4  ,

        4        4        2        7

        0  ,

        1        1

    -        2  ,

        2        0        7        3

        0  ,

        3        6

    -        1  ,

        0        2        1        7

        0  ,

        6        1

    -        0  ,

        4        9        4        3

        0  ,

        8        6

    -        0  ,

        1        5

        0        8

        1        1

        2  ,

        3        9        7        9

        3        6

        3  ,

        5        8        3        5

        6        1

        4  ,

        1        1        0        9

        8        6

        4  ,

        4        5        4        3

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        1        2

    -        2  ,

        1        2        0        3

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        3        7

    -        0  ,

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        6        2

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        0  ,

        8        7

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        1        3

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        1        2        7        1

        8        7

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        4        6        5        9

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        1        3

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        0        4        0        2

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        3        8

    -        0  ,

        9        6        7        6

        0  ,

        6        3

    -        0  ,

        4        6        2        0

        0  ,

        8        8

    -        0  ,

        1        2

        7        8

        1        3

        2  ,

        5        6        4        9

        3        8

        3  ,

        6        3        7        6

        6        3

        4  ,

        1        4        3        1

        8        8

        4  ,

        4        7        7        3

        0  ,

        1        4

    -        1  ,

        9        6        6        1

        0  ,

        3        9

    -        0  ,

        9        4        1        6

        0  ,

        6        4

    -        0  ,

        4        4        6        3

        0  ,

        8        9

    -        0  ,

        1        1

        6        5

        1        4

        2  ,

        6        3        9        1

        3        9

        3  ,

        6        6        3        6

        6        4

        4  ,

        1        5        8        9

        8        9

        4  ,

        4        8        8        6

        0  ,

        1        5

    -        1  ,

        8        9        7        1

        0  ,

        4        0

    -        0  ,

        9        1        6        3

        0  ,

        6        5

    -        0  ,

        4        3        0        8

        0  ,

        9        0

    -        0  ,

        1        0

        5        4

        1        5

        2  ,

        7        0        8        1

        4        0

        3  ,

        6        8        8        9

        6        5

        4  ,

        1        7        4        4

        9        0

        4  ,

        4        9        9        8

        0  ,

        1        6

    -        1  ,

        8        3        2        6

        0  ,

        4        1

    -        0  ,

        8        9        1        6

        0  ,

        6        6

    -        0  ,

        4        1        5        5

        0  ,

        9        1

    -        0  ,

        0        9

        4        3

        1        6

        2  ,

        7        7        2        6

        4        1

        3  ,

        7        1        3        6

        6        6

        4  ,

        1        8        9        7

        9        1

        4  ,

        5        1        0        9

        0  ,

        1        7

    -        1  ,

        7        7        2        0

        0  ,

        4        2

    -        0  ,

        8        6        7        5

        0  ,

        6        7

    -        0  ,

        4        0        0        5

        0  ,

        9        2

    -        0  ,

        0        8

        3        4

        1        7

        2  ,

        8        3        3        2

        4        2

        3  ,

        7        3        7        7

        6        7

        4  ,

        2        0        4        7

        9        2

        4  ,

        5        2        1        8

        0  ,

        1        8

    -        1  ,

        7        1        4        8

        0  ,

        4        3

    -        0  ,

        8        4        4        0

        0  ,

        6        8

    -        0  ,

        3        8        5        7

        0  ,

        9        3

    -        0  ,

        0        7

        2        6

        1        8

        2  ,

        8        9        0        4

        4        3

        3  ,

        7        6        1        2

        6        8

        4  ,

        2        1        9        5

        9        3

        4  ,

        5        3        2        6

        0  ,

        1        9

    -        1  ,

        6        6        0        7

        0  ,

        4        4

    -        0  ,

        8        2        1        0

        0  ,

        6        9

    -        0  ,

        3        7        1        1

        0  ,

        9        4

    -        0  ,

        0        6

        1        9

        1        9

        2  ,

        9        4        4        4

        4        4

        3  ,

        7        8        4        2

        6        9

        4  ,

        2        3        4        1

        9        4

        4  ,

        5        4        3        3

        0  ,

        2        0

    -        1  ,

        6        0        9        4

        0  ,

        4        5

    -        0  ,

        7        9        8        5

        0  ,

        7        0

    -        0  ,

        3        5        6        7

        0  ,

        9        5

    -        0  ,

        0        5

        1        3

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        2  ,

        9        9        5        7

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        8        0        6        7

        7        0

        4  ,

        2        4        8        5

        9        5

        4  ,

        5        5        3        9

        0  ,

        2        1

    -        1  ,

        5        6        0        6

        0  ,

        4        6

    -        0  ,

        7        7        6        5

        0  ,

        7        1

    -        0  ,

        3        4        2        5

        0  ,

        9        6

    -        0  ,

        0        4

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        2        1

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        0        4        4        5

        4        6

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        8        2        8        6

        7        1

        4  ,

        2        6        2        7

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        4  ,

        5        6        4        3

        0  ,

        2        2

    -        1  ,

        5        1        4        1

        0  ,

        4        7

    -        0  ,

        7        5        5        0

        0  ,

        7        2

    -        0  ,

        3        2        8        5

        0  ,

        9        7

    -        0  ,

        0        3

        0        5

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        3  ,

        0        9        1        0

        4        7

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        8        5        0        1

        7        2

        4  ,

        2        7        6        7

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        4  ,

        5        7        4        7

        0  ,

        2        3

    -        1  ,

        4        6        9        7

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        4        8

    -        0  ,

        7        3        4        0

        0  ,

        7        3

    -        0  ,

        3        1        4        7

        0  ,

        9        8

    -        0  ,

        0        2

        0        2

        2        3

        3  ,

        1        3        5        5

        4        8

        3  ,

        8        7        1        2

        7        3

        4  ,

        2        9        0        5

        9        8

        4  ,

        5        8        5        0

        0  ,

        2        4

    -        1  ,

        4        2        7        1

        0  ,

        4        9

    -        0  ,

        7        1        3        3

        0  ,

        7        4

    -        0  ,

        3        0        1        1

        0  ,

        9        9

    -        0  ,

        0        1

        0        1

        2        4

        3  ,

        1        7        8        1

        4        9

        3  ,

        8        9        1        8

        7        4

        4  ,

        3        0        4        1

        9        9

        4  ,

        5        9        5        1

        0  ,

        2        5

    -        1  ,

        3        8        6        3

        0  ,

        5        0

    -        0  ,

        6        9        3        1

        0  ,

        7        5

    -        0  ,

        2        8        7        7

        1  ,

        0        0

        0  ,

        0        0

        0        0

        2        5

        3  ,

        2        1        8        9

        5        0

        3  ,

        9        1        2        0

        7        5

        4  ,

        3        1        7        5

        1        0        0

        4  ,

        6        0        5        2

   T  a   b  e   l  a   d  e   l  o  g  a  r   i   t  m

  o  s  n  a   t  u  r  a   i  s   (  n  e  p  e  r   i  a  n  o  s   )

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7/18/2019 Coletanea de Provas

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 15

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    4

    5    1 ,    9    9    6

    2    6    1

    3    2

    7    3

    7    9

    7    6

    8    2

    8    6

    1    0    4

    3    1

    9

    1

 ,    0    0    7    9

   L  Í    T I    O S    Ó    D I    O P    O    T    Á    S    S I    O R    U    B  Í    D I    O C    É    S I    O    F    R    Â    N    C I    O

    R    Á    D I    O

    H I    D    R    O    G    Ê    N I    O

    R    U    T    H    E    R   F    Ó    R    D I    O    H    Á   F    N I    O    Z I    R    C    Ô    N I    O    T I    T    Â    N I    O

    V    A    N    Á    D I    O T    Â    N    T    A   L    O D    Ú    B    N I    O

    S    E    A    B    Ó    R    G I    O

    R    Ê    N I    O B    Ó    H    R I    O

    H    A    S    S I    O    Ó    S    M I    O    R    U    T    Ê    N I    O   F    E    R    R    O

    C    O    B    A   L    T    O R    Ó    D I    O I    R  Í    D I    O M    E I    T    N    É    R I    O

    U    N    U    N I   L I    O

    U    N    U    N    Ú    N I    O

    U    N    Ú    N    B I    O

    P   L    A    T I    N    A    P    A   L    Á    D I    O    N  Í    Q    U    E   L

    C    O    B    R    E

    Z I    N    C    O C    Á    D    M I    O M    E    R    C    Ú    R I    O

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    C    H    U    M    B    O

    B I    S    M    U    T    O

    P    O   L    Ô    N I    O

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    R    A    D    Ô    N I    O

    B    R    O    M    O

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    T    E   L    Ú    R I    O

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    X    E    N    Ô    N I    O

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    A    N    T I    M    Ô    N I    O

  Í    N    D I    O    G    Á   L I    O    A   L    U    M  Í    N I    O    B    O    R    O

    C    A    R    B    O    N    O

    N I    T    R    O    G    Ê    N I    O

    E    N    X    O   F    R    E

    C   L    O    R    O

    O    X I    G    Ê    N I    O

   F   L    Ú    O    R

    H    É   L I    O A    R    G    Ô    N I    O    N    E    Ô    N I    O

   F    Ó    S   F    O    R    O

    S I   L  Í    C I    O G    E    R    M    Â    N I    O

    A    R    S    Ê    N I    O

    S    E   L    Ê    N I    O

    P    R    A    T    A O    U    R    O

    T    U    N    G    S    T    Ê    N I    O    M    O   L I    B    D    Ê    N I    O

    T    E    C    N    É    C I    O

    C    R    Ô    M I    O

    M    A    N    G    A    N    Ê    S

    N I    Ó    B I    O

    B    E    R  Í   L I    O     C    Á   L    C I    O

    E    S    C    Â    N    D I    O Í    T    R I    O

    E    S    T    R    Ô    N    C I    O B    Á    R I    O    M    A    G    N    É    S I    O

    9    1 ,    2    2    4    (    2    )

    4    3

    2    1

    8    7 ,    6    2

    9    8 ,    9    0    6

    1    3    1 ,    2    9    (    2    )

    7    4 ,    9    2    2

    1    5 ,    9    9    9

    1

    9    2 ,    2    2

    1    9    5 ,    0    8    (    3    )

    7    2 ,    6    1    (    2    )

    2    8 ,    0    8    6

    5

    8 ,    9    3    3

    1    2

    6 ,    9    0

    7    8 ,    9    6    (    3    )

    1    0 ,    8    1    1    (    5    )

    4    1

    7

    5    4 ,    9    3    8

    5    8 ,    6    9    3

    1    2    1 ,    7    6

    8    3 ,    8    0

    1    4 ,    0    0    7

    1    0    6 ,    4    2

    1    2    7 ,    6    0    (    3    )

    7    9

 ,    9    0    4

    2

    6 ,    9    8    2

    5    5 ,    8    4    5    (    2    )

    1    1    8 ,    7    1

    3    9 ,    9    4    8

    4 ,    0    0    2    6

    3    9

    1    9

    9 ,    0    1    2    2

    9    5 ,    9    4

    3    7

    1    2

    8    8 ,    9    0    6

    2

    2    3 ,    0    2

    4    7

    2    3

    1    3    7 ,    3    3

    1    9    0 ,    2    3    (    3    )

    2    0    8 ,    9    8

    1    1    2 ,    4    1

    3    5 ,    4    5    3

    2    2    2 ,    0    2

    2    0    9 ,    9    8

    2

    0    9 ,    9    9

    1

    1    4 ,    8    2

    3    2 ,    0    6    6    (    6    )

    2    0    7 ,    2

    1    0    7 ,    8    7

    2    0 ,    1    8    0

    4    5

    3

    3

    9 ,    0    9    8

    1    7    8 ,    4    9    (    2    )

    3    0

    5    7   a    7    1

    2    9

    1    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    1    1

    1    2

    1

    3

    1    4

    1    5

    1    6

    1    7

    1    8

    V    I    I    I

    V    I    I    I

    V    I    I    I

    8

    9

    1    0

    2    6

    5    5

    7    2

    2    5

    6

    6 ,    9    4    1    (    2    )

    9

    2 ,    9    0    6

    3    6

    7    5

    8    1

    8    5

    8    9   a    1    0    3

    7    8

    8    4

    8    8

    1    0    6

    1    0    7

    1    0    8

    1    0    9

    1    1    0

    1    1    1

    1    1    2

    5

    0 ,    9    4    2

    2    2    6 ,    0    3

    3

    5

    1    1

    2    4 ,    3    0    5

    1

    8    0 ,    9    5

    4    8

    4    9

    5    0

    2    4

    1

    3    2 ,    9    1

    4    6

    2

    2    8

    5    6

    2    7

    8

    4    7 ,    8    6    7

    2    6    2

    4    0

    2    0

    4    4 ,    9    5    6

    3    8

    5

    8

    5 ,    4    6    8

    1

    0    2 ,    9    1

    2    0    0 ,    5    9    (    2    )

    6    5 ,    3    9    (    2    )

    1    8

 ,    9    9    8

    1    8    6 ,    2    1

    2

    0    4 ,    3    8

    6    3 ,    5    4    6    (    3    )

    3    0 ,    9    7    4

    1    0    1 ,    0    7    (    2    )

    1    9    6 ,    9    7

    6

    9 ,    7    2    3

    1    2 ,    0    1    1

      3      4

    7    4

    8    0

    7    7

    8    3

    8    7

    1    0    5

    4    0 ,    0    7    8    (    4    )

    1    8    3 ,    8    4

    3    3

    1    7

    1    5

    1    4

    1    8

    1    6

    1    3

    1    0

    2

    2 ,    9    9    0

    4    4

    2    2

    4    2

    1 2 3 4 5 6 7

    H    f

    S   r

    M   n

    O   s

    T   c

      R      b

    T    i

    I   r    R    h

    C

   o

    C   a

    R   e

    M   o

    F   e

    K

    B   e

    L    i    H

     C

     L     A     S     S     I     F     I     C     A     Ç      Ã     O

     P     E     R     I      Ó     D

     I     C     A     D     O     S     E     L     E     M     E     N     T     O     S

    I    A

    I    I    A

    I    I    I    B

    I    V    B

    V    B

    V    I    B

    V    I    I    B

    I    B

      I      I      B

    I    I    I    A

    I    V    A

    V    A

    V    I    A

    V    I    I    A

    V    I    I    I    A

    S    é   r    i   e    d   o   s    A   c    t    i   n    í    d    i   o   s

    N    ú   m   e   r   o    A    t    ô   m    i   c   o

    M   a   s   s   a    A    t    ô   m    i   c   a

     S     í    m     b    o     l    o

    B    k

    C   m

    A   m

    C    f

    E   s

    M    d

    N

   o

    T   m

    Y

    b

    L   u     L

   r

    E   r

    H   o

    D

   y

    T    b

    F   m

    P   u

    N   p

    U

    P   a

    A   c

    T

    h

    G    d

    E   u

    S

   m

    P   m

    N    d

    P   r

    C   e

    L   a

    6    4

    1    0    1

    5    8

    5    7

    6    9

    9    6

    8    9

    9    0

   L    A    N    T    Â    N I    O     A    C    T  Í    N I    O

    N    O    M    E    D    O    E   L    E    M    E    N    T    O

    T    Ó    R I    O

    P    R    O    T    A    C    T  Í    N I    O

    U    R    Â    N I    O

    N    E    T    Ú    N I    O

    P   L    U    T    Ô    N I    O

    A    M    E    R  Í    C I    O

    C    Ú    R I    O

    B    E    R    Q    U    É   L I    O

    C    A   L I   F    Ó    R    N I    O

    E I    N    S    T    Ê I    N I    O

   F    É    R    M I    O

    M    E    N    D    E   L    É    V I    O

    N    O    B    É   L I    O

   L    A    U    R    Ê    N    C I    O

    C    É    R I    O

    P    R    A    S    E    O    D  Í    M I    O

    N    E    O    D  Í    M I    O

    P    R    O    M    É    C I    O

    S    A    M    Á    R I    O

    E    U    R    Ó    P I    O

    G    A    D    O   L  Í    N I    O

    T    É    R    B I    O

    D I    S    P    R    Ó    S I    O

    H    Ó   L    M I    O

    É    R    B I    O

    T    Ú   L I    O

 I    T    É    R    B I    O

   L    U    T    É    C I    O

    2    3    8 ,    0    3

    2    4    9 ,    0    8

    2    4    4 ,    0    6

    2    5    2 ,    0    8

    1    6    7 ,    2    6    (    3    )

    1    4    4 ,    2    4    (    3    )

    1    5    7 ,    2    5    (    3    )

    2    3    7 ,    0    5

    2

    5    2 ,    0    8

    1    6    8 ,    9    3

    1    6    2 ,    5    0    (    3    )

    1    4    6 ,    9    2

    1    5    8 ,    9    3

    2    2    7 ,    0    3

    2

    3    2 ,    0    4

    2

    3    9 ,    0    5

    1    6    4 ,    9    3

    2    6    2 ,    1    1

    2

    5    9 ,    1    0

    2    5    8 ,    1    0

    2    5    7 ,    1    0

    1

    4    0 ,    1    2

    1    3    8 ,    9    1

    1    5

    0 ,    3    6    (    3    )

    6    3

    1

    0    2

    7    0

    9    5

    9    2

    6    1

    9    4

    6    6

    1    0    0

    6    0

    6    7

    9    9

    6    2

    1    0    3

    9    3

    7    1

    9    7

    9    1

    6    5

    2    3    1 ,    0    4

    2    4    1 ,    0    6

    1    7    3

 ,    0    4    (    3    )

    1    7    4 ,    9    7

    1    4    0 ,    9    1

    1    5    1 ,    9    6

    5    9

    6    8

    9    8

    7    6    S    é   r    i   e    d   o   s    L   a   n    t   a   n    í    d    i   o   s

     M    a     s     s     a 

    a      t      ô     m     i    c     a     r    e      l    a      t      i    v    a 

 .      A

     i    n    c     e     r     t     e     z    a 

    n    o      ú      l     t      i    m

    o      d      í    g       i     t     o      é     ±     1

 ,     e     x    c     e      t     o     q      u     a     n     d     o 

     i    n     d      i    c     a      d 

    o     e     n     t     r    e     p      a     r     ê     n     t     e     s     e     s 

 .

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ENGENHEIRENGENHEIRENGENHEIRENGENHEIRENGENHEIRO(A) DEO(A) DEO(A) DEO(A) DEO(A) DE

PETRÓLEOPETRÓLEOPETRÓLEOPETRÓLEOPETRÓLEO JÚNIORJÚNIORJÚNIORJÚNIORJÚNIORCONHECIMENTCONHECIMENTCONHECIMENTCONHECIMENTCONHECIMENTOS ESPECÍFICOSOS ESPECÍFICOSOS ESPECÍFICOSOS ESPECÍFICOSOS ESPECÍFICOS

    M    A    I    O

     /    2    0    1    0

TARDE12

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01  - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com os enunciados das 70 questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas.

02  - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.

03 -  Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográ-fica transparente de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de

marcação completamente, sem deixar claros.

Exemplo: A C D E

05  - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior -BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação emmais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 -  As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:

a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;

b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;c) se recusar a entregar o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA quando terminar o tempo estabelecido.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas noCaderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.

Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento.

11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, findoo qual o candidato deverá, obrigatoriamente , entregar o CARTÃO-RESPOSTA.

12 -  As questões e os gabari tos das Provas Obje tivas serão divu lgados no pr imeiro dia út il após a real ização dasmesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Questões1 a 1011 a 20

Pontos0,51,0

Questões21 a 3031 a 40

Pontos1,52,0

Questões41 a 5051 a 60

Pontos2,53,0

Questões61 a 70-

Pontos3,5-

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 

3

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

1Funções trigonométricas são comumente utilizadas em

modelos que envolvam fenômenos periódicos, como osque incluem variações sazonais. Dentre as funções abai-xo, aquela que representa a produção total de um certoproduto, em toneladas, de periodicidade anual, em funçãodo tempo t, expresso em meses, é

(A) f(t) = 900 sen(6t+2)

(B) f(t) = 900 sen(t + )6p

(C)t

f(t) = 900 sen( + )6 2p p

(D) f(t) = 900 sen( + )6p

24pt

(E) t 1f(t) = 900 sen ( + )6 2

2

Considere os vetores 12

u = ( , )12

e35

v = ( , )- 45

. So-

bre esses vetores tem-se que

(A) são ortogonais.

(B) são ambos unitários.

(C) têm mesma direção.(D) formam ângulo obtuso.

(E) apenas o vetor u é unitário.

3Seja S o subespaço vetorial de R3 formado por todos osternos (x, y, z) que são soluções do sistema linear 

2x y 3z 0

x y 2z 0

+ + =ìí

- + =î

Considere as seguintes afirmativas relativas a S:

I - S é o espaço gerado pelos vetores (2, 1, 3) e (1, –1, 2);II - todos os vetores em S são ortogonais ao vetor (2, 1, 3);III - S tem dimensão 0.

Está correto APENAS o que se afirma em(A) I.(B) II.(C) III.(D) I e II.(E) II e III.

4

 A imagem do quadrado Q, representado acima na figura àesquerda, por uma transformação linear T: R2  R2 é olosango L representado na figura à direita. Dentre as matri-

zes abaixo, aquela que pode representar T com respeito àbase canônica de R2 é

(A) 1 1

1/ 2 1/ 2

-é ùê úë û

(B) 1 1

1/ 2 1/ 2

é ùê ú- -ë û

(C) 1 1

1 1

é ù

ê ú-ë û

(D) 1 1

0 1

é ùê úë û

(E) 1/ 2 1/ 2

1 1

é ùê úë û

5Um vazamento de óleo se espalha sobre a superfície deum lago formando uma mancha circular. Em determinadoinstante, a mancha tem um raio de 100 metros, que crescea uma taxa de variação instantânea de 10 metros por hora.Usando p = 3, estima-se que, nesse instante, a área dasuperfície do lago coberta pela mancha de óleo estácrescendo, em m2/h, a uma taxa instantânea igual a(A) 10(B) 100(C) 600(D) 3.000

(E) 6.000

1

1 -1 1

1

Q L

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 

4

Utilize as informações a seguir para responder àsquestões nos 6 e 7.

Considere a amostra de uma variável aleatória, cujos va-lores estão todos expressos em uma mesma unidade.

 Amostra : 36 38 26 40 40 28 46 40 38 28

6Sobre essa amostra, tem-se que(A) a média é igual à mediana.(B) a média é maior que a moda.(C) se retirarmos um dos valores da amostra, a média,

necessariamente, será alterada.(D) a mediana é maior que a moda.(E) a mediana é maior que a média.

7Dada a amostra, tem-se que(A) o desvio padrão é menor que 6.(B) o desvio padrão é igual a 6.(C) a variância não será alterada, se retirarmos o valor igual

a 36 da amostra.(D) a variância aumentará, se retirarmos o valor igual a

36 da amostra.(E) apenas dois valores da amostra estão afastados da

média mais do que um desvio padrão.

8Um quadrado ABCD, de diagonais AC e BD, tem o lado BCsobre a reta de equação x + 2y = 4 e o vértice A comcoordenadas (5; 4). As coordenadas do vértice B são

(A) ( )2 , 1 (B)16 2

,5 5

æ öç ÷è ø

(C)7 1

,2 4

æ öç ÷è ø

(D)8 2

,3 3

æ öç ÷è ø

(E)

1

3 , 2

æ ö

ç ÷è ø

9Uma corda com 80 cm de comprimento tem as duas extre-midades fixas e vibra com frequência fundamental igual a30 Hz. A velocidade de propagação das ondas nessacorda, em m/s, vale(A) 36(B) 40(C) 42(D) 48

(E) 50

10Foi mapeada uma acumulação de óleo em águas profun-das na camada pré-sal, numa área de 100 km2 e de es-pessura média da zona produtora (net pay ) de 50 m. Aná-

lises preliminares de rocha e dos fluidos produzidos, feitasa partir de testemunhos e de teste de formação, revelaramtratar-se de uma rocha carbonática com porosidade médiade 10%, saturação de água de 25%, portando óleo leve,com elevada razão gás-óleo e fator volume de formaçãodo óleo igual a 1,5.Com base nessas informações e estimando que o fator derecuperação seja de 20%, o volume recuperável de óleo,em milhões de m3, é de, aproximadamente,(A) 50 (B) 67(C) 75 (D) 150(E) 250

11Dos slogans abaixo, o que é equivalente a “Se beber,então não dirija” é(A) “Se não dirigir, então beba”.(B) “Não beba nem dirija”.(C) “Não beba ou não dirija”.(D) “Se não beber, então dirija”.(E) “Beba e não dirija”.

12

Há cinco poços de petróleo a serem perfurados (P1, P2, P3,P

4, P

5) e apenas três sondas disponíveis para perfuração

(S1, S

2, S

3). A sonda S

1só pode ser utilizada para a perfu-

ração dos poços P4

e P5. As sondas S

2e S

3podem ser 

utilizadas para a perfuração de qualquer dos cinco poços.Serão perfurados, inicialmente, apenas três dos cinco po-ços e, para isso, cada sonda será alocada a um único poço.Quantas maneiras distintas há para se alocarem as trêssondas?(A) 8(B) 10(C) 15(D) 24(E) 40

13Dada a função f:R R definida por f(x) = ln(3x + 1), o

valor dex 0

f(2x) f(0)lim

- é

(A) 0 (B) 1

(C) 2 (D) 3

(E) 6

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 

5

14Uma pessoa compra uma mercadoria cujo preço à vista éde V reais e vai pagá-la em n prestações mensais iguais aP reais cada uma, sendo o primeiro pagamento um mês

após a compra, e n > 2. Sabendo-se que são cobrados juros compostos de taxa mensal igual a i, a expressão quecalcula o saldo devedor, em reais, imediatamente após opagamento da segunda prestação, é

(A) ( ) ( )V. 1+i P . 1+i Pé ù- -ë û

(B) ( )V. 1+i 2P-

(C) ( )2V 1+i 2P-

(D) ( )( )V P 1+i P- -

(E) V 2P-

Considere as informações a seguir para responder àsquestões de nos 15 e 16.

Uma partícula é lançada verticalmente para cima reali-zando um movimento retilíneo até atingir o solo. A funçãohorária de posição da partícula é dada por 

s(t) = 3,4 + 16t 5t2

O tempo (t) está medido em segundos e a posição (s), emmetros.

15Com base nas informações apresentadas acima, analiseas afirmativas a seguir.

I – A partícula é inicialmente lançada para cima comvelocidade igual a 16 m/s.

II – A partícula atinge sua altura máxima 1,5 segundoapós o lançamento para cima.

III – A partícula se move em MRU (Movimento Retilíneoe Uniforme).

É correto APENAS o que se afirma em(A) I.(B) II.(C) I e II.(D) I e III.

(E) II e III.

16 A partícula atinge o solo a uma velocidade cujo módulo,em m/s, é(A) 16 (B) 17

(C) 18 (D) 19(E) 20

17

 A Figura 1 ilustra um recipiente fechado e completamentepreenchido com um líquido. Sejam P

1e F

1, respectivamen-

te, a pressão e a força exercidas pelo líquido no fundo dorecipiente. A Figura 2 ilustra o mesmo recipiente virado decabeça para baixo. Sejam P

2e F

2, respectivamente, a

pressão e a força exercidas pelo líquido no novo fundo dorecipiente. Com base nessas informações, tem-se que

(A) P1

= P2

e F1> F

2(B) P

1= P

2e F

1< F

2

(C) P1

= P2

e F1= F

2(D) P

1> P

2e F

1> F

2

(E) P1 > P2 e F1 < F2

18 A Lei de Coulomb enuncia que a intensidade da força de

ação mútua entre duas cargas puntiformes é diretamente

proporcional ao produto dos valores absolutos das cargas

envolvidas e inversamente proporcional ao quadrado da

distância que as separa. Assim,

1 2

2

Q QF k

d

×= ×

em que k é a constante eletrostática. No Sistema Interna-

cional (SI), a unidade adequada para a constante

eletrostática é

(A)N m

C

×(B)

2N m

C

×

(C)2

2

N m

C

×(D) 2

N m

C

×

(E)

2 2N m

C

×

Figura 1 Figura 2

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 

6

19 Acerca da propriedade entropia, analise as afirmativas aseguir.

I – A variação da entropia de um sistema fechado é amesma para todos os processos entre dois estadosespecificados.

II – A entropia de uma quantidade fixa de um gás perfei-to aumenta em toda compressão isotérmica.

III – Um corolário da segunda lei da termodinâmica esta-belece que a variação de entropia de um sistemafechado deve ser maior que zero ou igual a zero.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) II, apenas.(C) I e II, apenas.(D) I e III, apenas.(E) I, II e III.

20Uma chapa isolante de 3 cm de espessura e cujacondutividade térmica é igual a 0,03 W/m °C é colocadasobre a parede externa de um forno industrial. Admite-seque a temperatura da parede interna do forno é 525 °C eque a temperatura na superfície livre da chapa é 25 °C.Supondo-se que a taxa de transferência de calor desseprocesso seja igual a 250 W/m2 e que a espessura da pa-rede seja de 10 cm, a condutividade térmica da parede,

em W/m °C, vale(A) 0,05(B) 0,1(C) 0,2(D) 1(E) 2

21Se o seno de um ângulo agudo é igual a s, então suatangente é igual a

(A)s

1 s- 2

(B) 21 s-

(C) 1 s-

(D)21 s

s

-

(E) 1 s+

22Observe o gráfico da função y = f(x) a seguir.

Sendo f ’(a) o valor da função derivada de f(x) para x=a,

considere os números: f ’(-2), f ’(-1), f ’(1) e f ’(2). O menor e

o maior desses números são, respectivamente,

(A) f  ’(-2) e f ’(2)

(B) f  ’(2) e f ’(-1)

(C) f  ’(1) e f ’(-2)

(D) f  ’(2) e f ’(-2)

(E) f  ’(-1) e f ’(1)

23

 A figura acima mostra uma circunferência, inscrita em

um quadrado de lado 8, de lados paralelos aos eixos, cujo

vértice inferior esquerdo é o ponto (3, 4). A equação dessa

circunferência é

(A) (x - 3)2  + (y - 4)2 = 16

(B) (x - 3)2  + (y - 4)2 = 64

(C) (x - 7)2  + (y - 8)2 = 16

(D) (x - 7)2 + (y - 8)2 = 64

(E) (x - 11)2 

+ (y - 12)2

= 9

-3-4 -2 -1 1 2 3 4 5

1

2

34

-2

-1

-3

(3,4)

8

x

y

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7/18/2019 Coletanea de Provas

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 

7

26Uma chapa quadrada de 4 m de lado é utilizada paraformar a parede de um reservatório cilíndrico. O volumedo reservatório é igual a

(A) 38m

p(B)

316m

p

(C)3

24 m (D) 316 mp

(E ) 38 mp

27

Um determinado produto pode ser comprado à vista, por R$ 950,00, ou em duas parcelas, uma de R$ 450,00 no atoda compra e outra de R$ 550,00, um mês após a compra. A taxa mensal de juros para a qual os dois planos de paga-mento são equivalentes, é de

(A) 5%

(B) 10%

(C) 11%

(D) 12%

(E) 15%

28Nos reservatórios de petróleo, os principais mecanismosde produção são o influxo de água, o gás em solução, acapa de gás, a segregação gravitacional ou uma combina-ção destes. Nessa situação, afirma-se que(A) o mecanismo de gás em solução se caracteriza, princi-

palmente, por ser possível, no processo exploratórioda jazida, a obtenção de valores elevados de recupe-ração do óleo em relação ao volume de óleo original.

(B) no mecanismo de gás em solução, quando os poçossão colocados em produção, normalmente há umdeclínio acentuado na pressão do reservatório, cau-

sando uma excessiva liberação de gás no reservatórioque resulta num crescimento rápido da razão gás-óleo.

(C) nos reservatórios de capa de gás, é recomendado quesejam canhoneadas as zonas de óleo e de gás e aber-tas ao fluxo em conjunto.

(D) uma das características marcantes do influxo de água,como mecanismo de produção, é o baixo valor que seconsegue obter do fator de recuperação dehidrocarbonetos.

(E) para aumentar o fator de recuperação de óleo nos po-ços que drenam reservatórios com influxo de água atu-ante, é recomendado que o intervalo canhoneado se

estenda até abaixo da interface do contato óleo-água.

Considere a situação a seguir para responder àsquestões de nos 24 e 25.

 A figura acima ilustra uma pista perfeitamente lisa, compos-ta pelos trechos horizontais AB e DE e pelo arco de circunfe-rência BCD, sendo C o ponto mais alto do arco. Nessa pis-

ta, os trechos AB e DE estão alinhados. Uma pessoa lançaum corpo de dimensões desprezíveis sobre essa pista. Essecorpo percorre o trecho horizontal AB e, a partir do ponto B,começa a subir o arco de circunferência.

24Com base nas informações apresentadas acima e consi-derando-se que o corpo ultrapassa o ponto C, analise asafirmativas a seguir.

I – A força empregada pela pessoa sobre o corpo no

momento do lançamento continua agindo sobre ocorpo durante o trajeto AB.

II – No ponto C, a força normal exercida pela pista sobreo corpo é menor, em módulo, do que o peso dopróprio corpo.

III – O corpo alcança o ponto E.

É correto APENAS o que se afirma em(A) I.(B) III.(C) I e II.

(D) I e III.(E) II e III.

25Considerando-se a gravidade local igual a 10 m/s2, qual a

mínima velocidade, em m/s, que o corpo deve ter no ponto

B para que consiga, de fato, alcançar o ponto C?

(A) 0,90

(B) 1,00

(C) 1,10

(D) 1,20

(E) 1,44

 A B

C

D E

72 mm

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8

29Foi definida uma locação para a perfuração de um poçoprodutor de óleo, em um bloco exploratório da camada pré-sal, contido numa área de preservação ambiental que pro-íbe o uso de fluidos sintéticos. Como é esperada a perfu-ração de um longo trecho de halita, o fluido de perfuraçãorecomendado para essa situação é(A) água do mar.(B) óleo diesel.(C) fluido aerado.(D) fluido inibido com polímeros.(E) solução salina saturada.

30Durante o ensaio de compressão de um corpo de prova noregime elástico linear, um ponto do material fica sujeito aum estado tridimensional de deformações, no qual as de-

formações transversais ao corpo de prova são(A) nulas.(B) iguais à deformação axial.(C) positivas e proporcionais à deformação axial.(D) negativas e proporcionais à deformação axial.(E) maiores, em módulo, do que a deformação axial.

-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5-1

-2

-3

-4

1

2

3

4

log y

log x

-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5-1

-2

-3

-4

1

2

3

4

log y

log x

-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5-1

-2

-3

-4

1

2

3

4

log y

log x

-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5-1

-2

-3

-4

1

2

3

4

log y

log x

-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5-1

-2

-3

-4

1

2

3

4

log y

log x

31 As grandezas x e y são tais que x2 = 1000y. O gráfico que melhor representa a relação entre os logaritmos decimais de x e de y é

(A) (B)

(C) (D)

(E)

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9

32Considere a matriz quadrada A, de ordem n > 1, onde cadaelemento a

ij= i x j, para todos os valores de i e j pertencen-

tes ao conjunto {1,2,3,...,n}. A soma de todos os elementos

da matriz A é(A) 12+22+32+...+n2

(B) (1+2+3+...+n)2

(C) n2.(1+2+3+...+n)

(D) n.(12+22+32+...+n2)

(E) n.(1+2+3+...+n)2

33Uma matriz quadrada A, de ordem 2, é tal que a soma dos

elementos de cada linha e de cada coluna é igual a 3.Considere as afirmativas abaixo.

I - (1, 1) é necessariamente um autovetor de A.II - 3 é necessariamente um autovalor de A.III - (1, 0) é necessariamente um autovetor de A.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas. (B) II, apenas.(C) III, apenas. (D) I e II, apenas.(E) I, II e III.

34Uma prova consta de 35 questões do tipo múltipla esco-lha, com 5 opções cada uma, onde apenas uma opção éverdadeira. Um candidato que não sabe resolver nenhu-ma das questões vai respondê-las aleatoriamente. Ele sabeque as respostas certas das 35 questões estão distribuí-das igualmente entre as opções A,B,C,D e E, e resolvemarcar suas respostas seguindo esse critério: escolheráaleatoriamente 7 questões para marcar a opção A, outras7 para a B, e assim sucessivamente. A probabilidade deele acertar todas as questões é

(A)1

35!

(B)7.5!

35!

(C)5.7!

35!

(D)5(7!)

35!

(E)

7(5!)

35!

35

O valor de40

4

2x 1 dx+ò é

(A) 117

(B) 234

(C) 343

(D) 351

(E) 468

36

 A figura acima ilustra três superfícies equipotenciais de umcampo elétrico uniforme. Essas superfícies são paralelas.

 A e B são pontos no interior desse campo. O potencial,em volts, no ponto B vale

(A) 22,5

(B) 30,0(C) 37,5

(D) 45,0

(E) 52,5

37No processamento primário de petróleo, o fluxo de um de-

terminado glicol, feito em contracorrente com o gás naturalproduzido, tem como objetivo

(A) possibilitar a eliminação de H2S.

(B) possibilitar a retirada do gás carbônico presente no gásnatural.

(C) reduzir o teor de água do gás natural produzido.(D) eliminar os sólidos em suspensão no gás natural.

(E) aumentar o poder calorífico do gás natural.

15 V 90 V

 A

B

4 cm 6 cm

3 cm

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10

38

Uma tubulação é instalada sobre apoios, conforme ilustra-do na figura acima. Considerando os efeitos de flexão de-vida ao peso próprio uniformemente distribuído da tubula-ção e do fluido em seu interior, as curvas do diagrama demomentos fletores entre os apoios são polinômios de or-dem(A) 1(B) 2(C)3(D)4(E) 5

39 Anidridos são óxidos capazes de reagir com a água, ge-rando soluções ácidas. Qual das seguintes substâncias éum anidrido?

(A) Na2O

(B) CaO

(C) C2H

5OH

(D) (H3C

2O)

2O

(E) BaO2

40No que se refere à transmissão de calor por convecção eradiação bem como ao processo de transferência de mas-sa, analise as afirmativas a seguir.

I - O fator de forma referente a dois retângulos parale-los alinhados e separados por uma distância L, écada vez maior, conforme a distância de separaçãoaumenta.

II - O número de Schmidt é um parâmetro adimensional

referente à equação para o transporte de massa erelaciona as espessuras das camadas limite térmi-ca e de concentração.

III - O número de Grashof representa a razão entre aforça de empuxo e a força viscosa em um escoa-mento com convecção livre.

 As opções corretas são:(A) I, apenas.(B) III, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.

(E) I, II e III.

Tubulação sob ação de seu peso próprio e do fluido em seu interior 

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Origem do óleo diesel no Brasil

Produzido Importado

84% 83% 84% 90% 93% 94% 92% 88% 87% 92%

16% 17% 16% 10% 7% 6% 8% 12% 13% 8%

41Observe os gráficos a seguir.

Disponível em: www.wikipedia.org

 Admitindo-se que “Origem do óleo diesel no Brasil” se re-fere ao óleo diesel vendido no país de 2000 a 2009, então,

nesse período, o ano em que houve maior produção de

óleo diesel no país, em milhões de metros cúbicos, foi

(A) 2004

(B) 2005

(C) 2007

(D) 2008

(E) 2009

46

44

42

40

38

36

34

32

30

37

35

3837

39 39 39

42

45 44

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

 Venda de óleo diesel no Brasil/

milhões de m3

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11

42

Deseja-se cercar uma região retangular de um terreno. Com o mesmo material da cerca, deseja-se, ainda, conduzir umacerca interna paralelamente a um dos lados, de modo a dividir a área cercada em duas, conforme indicado na figuraacima. Se há material disponível para construir 600 m de cerca, qual é, em m2, a maior área total possível da regiãocercada?(A) 12.000(B) 14.400(C) 15.000(D) 22.500(E) 36.000

43Na figura a seguir, temos as representações gráficas das curvas y = x2 e x2 + y2 = 6.

 A área da região contida no primeiro quadrante e limitada pelo eixo x e pelas duas curvas citadas é

(A)2

2

0

( 6 y y ) dy- -

ò(B)

62 2

0

( 6 x x ) dx- -

ò

(C)3 6

2 2

0 3

x dx 6 x dx+ -ò ò (D)3

2

0

( 6 y y ) dy- +ò

(E)6 2

2 2

0 0

6 x dx - x dx-ò ò

-3-4 -2 -1 1 2 3 4 5

1

2

3

4

-2

-1

-3

-4

y

x

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44No trapézio retângulo ABCD da figura abaixo, tem-se

 AB = a, DC = b e o ângulo CAB = a.

 A área desse trapézio é

(A)b

.(a b).tg2

+ a

(B)b

.(a b).cotg2

+ a

(C)2a

.b .sen2

a

(D)1

.(a.sen b.cos )2

a + a

(E)1

.(a.tg b.cotg )2

a + a

45

 A figura ilustra a associação de três resistores idênticos,

todos com resistência 6 . Aplica-se uma d.d.p. de 18 V

entre A e B. A intensidade da corrente, em amperes, que

passa pelo resistor R1

é

(A) 0

(B) 3

(C) 6

(D) 9

(E) 10

CD

 AB

 A R1

BR2 R3

46

 A figura acima ilustra uma barra homogênea articulada em

 A, que está mantida em equilíbrio, na horizontal, sustentadapor um cabo inextensível e de massa desprezível. Umcorpo está suspenso em B. A reação da articulação A sobrea barra é melhor representada por 

(A) (B)

(C) (D)

(E)

47O Bombeio Centrífugo Submerso (BCS) é um método deelevação artificial muito usado na produção de petróleo ese caracteriza por utilizar uma bomba centrífuga de múlti-plos estágios, acionada por um motor elétrico. Para permi-tir uma partida suave do motor e aumentar a flexibilidadeoperacional do sistema, é utilizado, na superfície, um equi-pamento elétrico chamado variador de frequência (VSD).Com relação a esse método, afirma-se que a(A) capacidade de elevação da bomba centrífuga (Head )

depende da densidade dos fluidos produzidos.(B) rotação do conjunto motor-bomba é diretamente pro-

porcional ao quadrado da variação da frequência elé-trica utilizada no VSD.

(C) potência requerida ao eixo do motor varia na razãocúbica da variação da frequência elétrica utilizada noVSD.

(D) potência elétrica requerida ao eixo do motor é direta-mente proporcional ao quadrado da densidade médiados fluidos produzidos.

(E) eficiência de bombeamento independe da vazão de lí-

quido bombeado.

A Bq

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13

48Cobre e zinco são obtidos por eletrorredução em soluçãoaquosa sulfúrica. Considerando-se todas as atividadescomo unitárias, as eficiências de corrente como 100% e

desprezando-se os sobrepotenciais, qual a estimativa cor-reta para a razão entre o consumo de energia elétrica ne-cessário para obtenção de uma tonelada do primeiro metal(E

Cu) em relação ao segundo (E

Zn) ?

(A) 4:1(B) 3:1(C) 2:1(D) 1:2(E) 1:1

49

Um aquecedor ideal, que opera segundo um ciclo reversí-vel, é usado para aquecer e manter o interior de um tanquede armazenamento a 600K. Uma análise com base na pri-meira lei da termodinâmica revela que o tanque perde ener-gia sob a forma de calor à taxa de 3600 kJ/h, por grau dediferença de temperatura entre o ambiente interno e o ex-terno ao tanque. Se a temperatura do ambiente externo é300K, então a potência mínima necessária para o funcio-namento do aquecedor (kW) e o seu coeficiente de de-sempenho são, respectivamente,(A) 150 e 0,5(B) 150 e 2

(C) 300 e 0,5(D) 300 e 2(E) 600 e 2

50Considere as afirmativas abaixo, referentes ao processode condução de calor em regime permanente ao longo dadireção radial em um cilindro maciço de raio “a”, no qual acondutividade térmica é constante e a temperatura de su-perfície é conhecida. Suponha, ainda, que exista uma ge-ração volumétrica uniforme de calor atuando no interior docilindro.

I - A distribuição de temperatura é função do quadradoda posição radial.

II - A temperatura máxima encontra-se na posição r = a/2.III - A distribuição de temperatura é diretamente propor-

cional à condutividade térmica.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.

(E) I, II e III.

51Uma população tem hoje P indivíduos e cresce a uma taxaconstante de 25% ao ano. Sabendo-se que log

102 = 0,30,

estima-se que o número de indivíduos desta população

daqui a vinte anos será(A) 5 P(B) 10 P(C) 25 P(D) 100 P(E) 500 P

52 A transformação linear T: R3 R3 associa a cada vetor u

de R3 o produto vetorial a × u, onde a = (1, 0, 1). A matriz

de T, com respeito à base canônica de R3, é

(A)

0 1 0

1 0 1

0 1 0

-é ùê ú-ê úê úë û

(B)

1 0 1

0 1 1

1 1 0

é ùê úê úê úë û

(C)

0 1 0

1 0 1

0 1 0

é ùê úê úê úë û

(D)

0 1 0

1 0 1

0 1 0

é ùê ú- -ê úê úë û

(E)

0 1 0

1 0 1

0 1 0

é ùê ú-ê úê ú-ë û

53No regime de juros compostos, uma taxa trimestral de juros igual a i corresponde a uma taxa bimestral de jurosigual a

(A) 2i/3

(B) i2/3

(C) (1 + i1/3)2 –1

(D) (1 + i)2/3 – 1

(E) 3i/2

54Um objeto é colocado a 20 cm de um espelho, produzindo

uma imagem invertida 50% maior do que o objeto. Trata-se

de um espelho

(A) côncavo e sua distância focal vale 12 cm.

(B) côncavo e sua distância focal vale 15 cm.

(C) plano e sua distância focal vale 10 cm.

(D) convexo e sua distância focal vale 12 cm.

(E) convexo e sua distância focal vale 15 cm.

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14

55

Uma fonte de luz monocromática pontual está imersa emum líquido a 12 m de profundidade. Os raios que atingem

a superfície do líquido em um ponto contido na região cir-cular de raio 5 m sofrem refração. Os demais sofrem ape-nas reflexão. Se o índice de refração do ar é 1, então oíndice de refração do líquido é(A) 1,3(B) 1,8(C) 2,0(D) 2,4(E) 2,6

56

Uma pedra de massa 0,2 kg está em equilíbrio, totalmente

submersa na água e parcialmente sustentada por um

dinamômetro, que marca 1,5 N. Sabendo-se que a densi-

dade da água é 1000 kg/m3 e considerando-se a gravida-

de local igual a 10 m/s2, o volume da pedra, em cm3, vale

(A) 30

(B) 35

(C) 40

(D) 45

(E) 50

12

5

57Uma partícula de massa 750 g desloca-se sobre uma reta

graduada em metros. Sua posição (em metros) sobre essa

reta é dada, em função do tempo, por 

2s(t) 2t 0, 4 t= + ×

estando t em segundos. A variação da quantidade de

movimento, emkg m

s

, nos 5 primeiros segundos de

deslocamento, vale

(A) 6,00

(B) 4,50(C) 3,00

(D) 1,50

(E) 0,75

58

Poços offshore perfurados em águas ultraprofundas pos-

suem uma janela de operação (diferença entre o gradiente

de poros e o gradiente de fraturas) mais estreita. A esse

respeito, afirma-se que a

(A) tensão de sobrecarga é maior em poços offshore

ultraprofundos, devido à elevada lâmina d’água, o que

aumenta consideravelmente o gradiente de poros, apro-

ximando-o do gradiente de fraturas.

(B) tensão de sobrecarga é menor em poços offshore

ultraprofundos, devido à substituição de uma elevada

espessura de sedimentos por uma elevada lâmina

d’água, o que reduz os esforços transmitidos para as

formações soterradas, diminuindo consideravelmente

a tensão de fratura.

(C) elevada lâmina d’água produz uma alta pressão

hidrostática no leito marinho, o que causa uma pres-

são anormalmente alta nas formações.

(D) estreita janela de operação resulta em um projeto de

poço mais simples, com menos fases a serem perfura-

das.

(E) estreita janela de operação sempre permitirá o uso da

tolerância ao kick como critério de assentamento de

sapatas, independente dos valores de gradiente de

poros e gradiente de fraturas.

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15

59Com relação às operações de acidificação de matriz,analise as afirmativas a seguir.

I-

Durante uma acidificação com o mud acid , o HF ata-ca preferencialmente a sílica, devido à sua maior participação na composição mineralógica das rochasreservatório.

II - Durante uma acidificação, é recomendável fraturar a formação quando a injetividade for baixa, paraevitar que a coluna fique exposta ao ácido por umtempo excessivo.

III - Nos intervalos espessos, é importante adotar medi-das no sentido de promover a divergência do ácido.

IV - Nos arenitos em que a presença de clorita é eleva-da, não é recomendada a utilização do HCL devido

à alta solubilidade dessa argila no ácido.

São corretas APENAS as afirmativas(A) I e II.(B) I e IV.(C) III e IV.(D) I, II e III.(E) II, III e IV.

60 A gli ce rin a é um su bp ro du to do pr ocesso detransesterificação de óleos vegetais para produção dobiodiesel. Qual a função orgânica associada a essa subs-tância?(A) Álcool.(B) Aldeído.(C) Cetona.(D) Ácido carboxílico.(E) Amina.

61 A imagem de uma transformação linear T: R6 R3 é oespaço gerado pelos vetores (1, 0, 1), (0, 1, 0) e (1, –1, 1). A dimensão do núcleo de T é(A) 4

(B) 3(C) 2(D) 1(E) 0

62O vetor (m, 2, 3) do R3 é uma combinação linear dos vetores(1, 0, 1) e (2, 1, 1). O valor de m é(A) 1(B) 2(C) 3(D) 4

(E) 5

63Considere as matrizes

 A = [1 2 3 4] e B =

0 2 3 4

0 0 6 8

0 0 0 12

0 0 0 0

é ùê úê úê úë û

.

Denotando por At a matriz transposta de A, a matriz(A t  A) – (B + Bt) é

(A)

0 0 0 0

2 0 0 0

3 6 0 0

4 8 12 0

é ù

ê úê úê úê úê úë û

(B)

0 2 3 4

2 0 6 83 6 0 12

4 8 12 0

é ù

ê úê úê úê úê úë û

(C)

1 0 0 0

0 4 0 0

0 0 9 0

0 0 0 16

é ùê úê úê úê úê úë û

(D)

1 2 3 4

2 4 6 8

3 6 9 12

4 8 12 16

é ùê úê úê úê úê úë û

(E)

1 0 0 0

0 2 0 0

0 0 3 0

0 0 0 4

é ùê úê úê úê úê úë û

64Uma onda mecânica periódica e transversal se propaga

de acordo com a função

x ty 2 sen 2

6 4

é ùæ ö= × p × -

ç ÷ê úè øë û

com x e y medidos em centímetros e t, em segundos. O

comprimento de onda, em centímetros, e o período, em

segundos, dessa onda valem, respectivamente,

(A) 3 e 2

(B) 3 e 4

(C) 4 e 6

(D) 6 e 2

(E) 6 e 4

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16

65

 A figura acima ilustra três fios condutores retilíneos e suficientemente longos, dispostos sobre três arestas distintas de umcubo imaginário. Os pontos A, B, C e D são os vértices de uma mesma face desse cubo, e P é o ponto médio entre A e B.Pelos três condutores, passam correntes elétricas de mesma intensidade e cujos sentidos estão representados na figura.O vetor campo magnético resultante, no ponto P, produzido por essas três correntes está melhor representado em

(A) (B)

(C) (D)

(E)

 A BP

D C

 A BP

D C

 A BP

D C

 A BP

D C

 A BP

D C

 A BP

D C

i i

®®

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 

17

B

4,0 m

0,5 m

Gás

ÓleoC

 A

66

 A figura acima ilustra um recipiente cilíndrico totalmentefechado, contendo gás e óleo. A, B e C são pontos no inte-rior do recipiente, estando A no seu tampo, C na sua basee B na interface gás-óleo. As densidades do óleo e do gásvalem, respectivamente, 0,8 g/cm3 e 0,01 g/cm3. Saben-do-se que a pressão no ponto A vale 6 kPa e que a gravi-dade local vale 10 m/s2, conclui-se que a pressão no pontoC, em kPa, vale(A) 4,0 (B) 6,0(C) 6,4 (D) 10,0(E) 10,4

67

 A figura acima ilustra uma barra condutora AB apoiadasobre outras duas barras metálicas paralelas. As três bar-ras metálicas, cujas resistências são desprezíveis, for-mam, juntamente com o resistor de 2 W, um circuito. Ocircuito encontra-se em um campo magnético uniformede intensidade 3.10-2 T. A intensidade da corrente elétricainduzida no circuito, em miliamperes, quando a barra AB édeslocada para a esquerda com velocidade constante e iguala 0,6 m/s, é(A) 1,2 (B) 1,8(C) 2,4 (D) 3,0

(E) 3,6

2W20 cm

 A

B

Considere o texto e a figura a seguir para reponder àsquestões de nos 68 e 69.

Os tubos de perfuração utilizados em poços de petróleo

são estruturas prismáticas sujeitas, principalmente, à tor-

ção combinada com cargas axiais compressivas. Um es-tado plano de tensões referente a um ponto desse tipo de

tubulação é mostrado na figura abaixo.

68Com base na orientação das tensões normal e cisalhantes,

as tensões principais atuantes nesse ponto são(A) ambas de compressão.

(B) ambas de tração.

(C) uma de tração e outra de compressão com módulosidênticos.

(D) uma de tração e outra de compressão, sendo a de tra-ção a de maior módulo.

(E) uma de tração e outra de compressão, sendo a de com-

pressão a de maior módulo.

69

Considerando o material do tubo como elástico e linear, as

correspondentes deformações que ocorrem nesse ponto

são tais que

(A) ex

= 0 , ey

¹ 0 e gxy

= 0

(B) ex

¹ 0 , ey

= 0 e gxy

¹ 0

(C) ex

¹ 0 , ey

¹ 0 e gxy

= 0

(D) ex

= 0 , ey

¹ 0 e gxy

¹ 0

(E) ex ¹ 0 , ey ¹ 0 e gxy ¹ 0

y

sy

t yx

t xy

tyx

t xy

sy

x

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 

18

70Considere as seguintes propriedades de uma mistura

bifásica líquido-vapor em equilíbrio de uma substância pura

simples:

I – temperatura;

II – volume específico;

III – pressão;

IV – título.

Nessa lista, as duas propriedades que são dependentes

entre si para essa mistura são

(A) I e II.

(B) I e III.

(C) II e III.(D) II e IV.

(E) III e IV.

   R  A   S  C   U

   N   H  O

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 

19

   R  A   S  C   U

   N   H  O

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LÍNGUA

PORTUGUESA II

LÍNGUA

INGLESA II

CONHECIMENTOS

ESPECÍFICOS

Questões

1 a 10

Questões

11 a 20

Questões

21 a 80

ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 

   D   E   Z   E   M   B   R   O   /   2   0   0   5

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 80 questões das Provas Objetivas, todas com valor de 1,0 ponto, semrepetição ou falha, assim distribuídas:

b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, preferivelmente a canetaesferográfica de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica de tinta na cor preta, de formacontínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcaçãocompletamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior-BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação emmais de uma alternativa anula a questão,MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,

headphones , telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladasno Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por razões de segurança, o candidato não poderá levar o Caderno de Questões.

11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS.12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no segundo dia útil após a realização das

provas na página da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (www.cesgranrio.org.br).

 A C D E

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 2

LÍNGUA PORTUGUESA II

Miopia coletiva

Qual é a relação entre contrair um empréstimo e o dilemade devorar uma sobremesa calórica? O que têm emcomum as atividades do Banco Central e a decisão deconsumir drogas? O economista Eduardo Giannetti daFonseca enxerga em todos esses dilemas a lógica dos juros. Segundo ele, ao comer a sobremesa, desfruta-seo momento e pagam-se os juros depois, na forma de exer-cícios físicos. Para desfrutar alguns momentos de prazerextático, o drogado muitas vezes sacrifica seu patrimôniocerebral futuro. Torna-se agiota de si mesmo. Professordo Ibmec São Paulo, Giannetti acaba de lançar O Valor 

do Amanhã, uma das mais valiosas e legíveis obras jáescritas sobre um assunto tão complexo e aparentementeárido como os juros. Sua tese central, exposta na entre-vista que se segue, é a de que o mecanismo dos jurosencontra similar na vida cotidiana das pessoas, na crençareligiosa e até no metabolismo humano. A mesma lógicadefine o comportamento dos indivíduos e das socieda-des. As que atribuem valor exagerado ao presente sujei-tam-se a juros elevados. As que se preocupam demais

com o futuro deixam passar boas oportunidades deinvestir e desfrutar o presente. Integrante do primeirogrupo de países, o Brasil padeceria do que Giannettiapelidou de miopia temporal – uma anomalia, alimentadapela impaciência, que leva o país a subestimar os desa-fios ambientais e sociais e a tentar resolver tudo a carim-badas e canetadas.Veja – Como o senhor concluiu que o pagamento de 

 juros não se restringe ao mundo das finanças? 

Giannetti –As leis da economia descrevem muito bem oque ocorre na natureza. Não foi à toa que Charles Darwin,como ele próprio relata, vislumbrou a teoria da evolução

lendo o economista Thomas Malthus. A luta para manter-sevivo e se reproduzir é uma forma de economia, e todos osseres vivos, inclusive os vegetais, precisam de algummodo decidir entre usar recursos agora e poupá-los parao futuro. As folhas das árvores captam renda solar paraformar um estoque de energia que produzirá frutos esementes na estação propícia. Toda vez que se abre mãode algo no presente em prol de um benefício futuro (ouvice-versa) está implícita a ocorrência de juros.Veja – Como se dão o acúmulo de poupança e o paga- 

mento de juros no mundo biológico? 

Giannetti – Em várias situações. Toda vez que come-mos em demasia, nosso organismo cria uma poupança

automática na forma de gordura. Pode não parecer corretopara quem quer emagrecer, mas, evolucionariamente, fazmuito sentido. A existência dessa poupança na forma degordura permite a um animal fazer um consumo pontualconcentrado de energia sem precisar parar a fim dealimentar-se. Daí que o exercício físico “queima” gordura.Mas essa poupança tem custos. Você perde agilidade,perde mobilidade e precisa mantê-la apta para consumo.Mas traz benefícios. Serve de reserva para situaçõesde atividade intensa e permite que um animal mantenhao nível calórico por algum tempo, mesmo que estejaatravessando um período de “vacas magras”. É o que,em economia, chamamos de poupança precaucionária.

(Extraído da Revista Veja, 9 nov. 2005)

1Indique a opção que reproduz a tese central do texto.(A) Deve ser feito investimento no futuro para que haja

prazer, em qualquer setor da vida.(B) A economia pode fornecer matéria para se analisarem

aspectos da vida humana.(C) Há uma estreita relação entre os juros, a crença religiosa

e o metabolismo humano.

(D) A excessiva preocupação com o futuro deve ser substi-tuída pela vivência do presente.

(E) Identifica-se, no cotidiano, o processo de pagar no futuroo uso de bem no presente.

2Os termos “miopia” e “juros” usados figuradamente no textomantêm em comum com os sentidos originais os seguintesaspectos:(A) “alteração perceptual, que produz deformação da

realidade” e “perda de bem no futuro por causa de usoindevido no presente”.

(B) “perda de algum grau de visão para longe” e “taxa aser paga posteriormente por uso de benefício tomadono presente”.

(C) “anomalia que compromete a visão da sociedade”e “percentual estipulado previamente a ser pago porempréstimo”.

(D) “deficiência visual que prejudica a visão de perto”e “fração previamente combinada a ser paga pelo tomadorde numerário”.

(E) “incapacidade de visão baseada na impaciência”e “pagamento a ser feito por utilização imprópria dealgum bem”.

10

 5

15

 20

 25

 30

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 40

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 50

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 3

3O conceito de economia adotado no texto NÃO comporta a

noção de:(A) valor.(B) poupança.(C) livre mercado.(D) captação de recurso.(E) relação custo/benefício.

4Pela leitura do primeiro par de pergunta/resposta, só NÃOse pode dizer que a teoria da evolução:(A) remete à sobrevivência das espécies.(B) se refere a acontecimentos naturais.

(C) teve inspiração na economia.(D) foi vislumbrada por Thomas Malthus.(E) foi criada por Charles Darwin.

5Indique a única opção que está em desacordo com aexpressão “carimbadas e canetadas”.(A) Burocracia.(B) Imediatismo.(C) Planejamento.(D) Imprevidência.(E) Autoridade.

6Para o Professor Giannetti, poupança precaucionáriacorresponde a:(A) calorias acumuladas quando as pessoas se alimentam

em excesso.(B) fundo acumulado para épocas em que se tem pouco

dinheiro.(C) verba poupada para pagamento de cauções futuras.(D) gordura armazenada para uso em atividades intensas.(E) benefício de quem sabe economizar dinheiro.

7Assinale a opção em que a concordância segue a norma

culta da língua.(A) Dos dois cientistas consultados, nem um nem outroaceitou o cargo.

(B) Cada um dos jornalistas fizeram uma pergunta ao entre-vistado.

(C) Resta ainda muitas dúvidas sobre o cálculo dos juros.(D) Fazem dois meses que o cientista concedeu uma entrevista.(E) Os drogados não parecem perceberem o mal que fazem

a si mesmos.8Assinale a opção que traz, respectivamente, sinônimos de“extático” e “anomalia”.

(A) Enlevado, anormalidade.(B) Exagerado, irregularidade.(C) Absorto, estranhamento.(D) Imóvel, aberração.(E) Histérico, desigualdade.

9“Como o senhor concluiu que o pagamento de juros não serestringe ao mundo das finanças?” (l.28-29)

Assinale a opção que reescreve a pergunta na forma afirma-tiva, de acordo com a norma culta e mantendo seu sentidooriginal.(A) A conclusão a que se chega é que, no mundo das finan-

ças, não há restrição de pagamento de juros.(B) A conclusão de que o mundo das finanças não restringe

o pagamento de juros é mostrada.(C) A não-limitação do pagamento de juros no mundo das

finanças é a conclusão do economista.(D) A conclusão aduzida é que pagamento de juros não se

reduz só ao mundo das finanças.(E) A falta de delimitação do pagamento de juros para o

mundo das finanças é o que é deduzido.

”Giannetti apelidou de miopia temporal – uma anomalia,” (l.23-24)”...vislumbrou a teoria da evolução lendo o economistaThomas Malthus...” ( l.32-33)”A luta para manter-se vivo e se reproduzir ...” (l.33-34)”Como se dão o acúmulo de poupança e o pagamento de juros...?” (l.42-43)”...permite a um animal fazer um consumo pontual concen-trado de energia...” (l.49-50)

Giannetti apelidou de miopia temporal: uma anomalia......vislumbrou a teoria da evolução ao ler o economistaThomas MalthusA luta para se manter vivo e reproduzir-se...Como se dá o acúmulo de poupança e o pagamento de juros......permite a um animal fazer um consumo pontual,concentrado de energia,...

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

10

Nas opções a seguir encontram-se colunas, que contêm, à esquerda, frases ou expressões do texto e, à direita, novasredações para elas. Indique em qual há ERRO nas reescrituras, de acordo com a norma culta e com o sentido original.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 5

Text 2CONCEPTS OF LEADERSHIP

Good leaders are made, not born. If you have thedesire and willpower, you can become an effective leader.Good leaders develop through a never ending process ofself-study, education, training, and experience.

To inspire your workers into higher levels of teamwork,there are certain things you must be, know, and do. Thesedo not come naturally, but are acquired through continualwork and study. Good leaders are continually workingand studying to improve their leadership skills.

Before we get started, let’s define leadership.Leadership is a process by which a person influencesothers to accomplish an objective and directs theorganization in a way that makes it more cohesive andcoherent. Leaders carry out this process by applying theirleadership attributes, such as beliefs, values, ethics,character, knowledge, and skills. Although your positionas a manager, supervisor, lead, etc. gives you the authorityto accomplish certain tasks and objectives in theorganization, this power does not make you a leader...itsimply makes you the boss. Leadership differs in that itmakes the followers want to achieve high goals, ratherthan simply bossing people around.

The basis of good leadership is honorable characterand selfless service to your organization. In your

employees’ eyes, your leadership is everything you dothat effects the organization’s objectives and their wellbeing. Respected leaders concentrate on what they are(such as beliefs and character), what they know (suchas job, tasks, and human nature), and what they do (suchas implementing, motivating, and providing direction).

http://www.nwlink.com/~donclark/leader/leadcon.html

16Text 2 affirms that good leaders:

(A) believe that the skills and abilities necessary to

leadership are innate.

(B) should never let themselves be influenced by their

subordinates or co-workers.

(C) must continually teach their co-workers how to develop

leadership skills.

(D) keep on improving their skills through continuous work

and education.

(E) would acquire more work experience if they had greater

willpower.

5

10

15

20

25

30

17“To inspire your workers into higher levels of teamwork” (Text

2, line 5) means to:(A) advise your subordinates to form different groups within

the organization.(B) encourage people under your lead to improve their ability

to work together.(C) urge all the workers to do their best to achieve higher

positions in the company.(D) teach your employees how to work cooperatively to

increase profits.(E) convince the organization’s employees that they must

work in teams.

18According to Text 2 (lines 16 - 22), the difference betweenbosses and leaders is that:(A) leaders are more influential and inspiring to their workers.(B) leaders are not usually allowed to give orders to people.(C) leaders often seem more authoritarian and demanding

than bosses.(D) bosses tend to be selfish and to neglect the workers’

well-being.(E) bosses are not fully respected by their employees and

peers.

19In the sentence, “Leaders carry out this process by applyingtheir leadership attributes, such as beliefs, values…and skills”(lines 14 -16), the underlined expression means the same as:(A) plan.(B) conduct.(C) evaluate.

(D) call off.(E) put an end to.

20Texts 1 and 2 have in common the fact that they are:(A) alarming and ironical.(B) pessimistic and hopeless.(C) distressing and discouraging.(D) indifferent and cynical.(E) informative and objective.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 6

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

21Um navio está em equilíbrio, encalhado pela popa em águastranqüilas, apresentando calado aparente uniforme. Nestascondições, considerando o peso, o empuxo, a posição lon-gitudinal do centro de gravidade e a posição longitudinal docentro de carena, é correto afirmar:(A) Peso maior que o empuxo, centro de gravidade a ré do

centro de carena.(B) Peso igual ao empuxo, centro de gravidade e centro de

carena na mesma vertical.(C) Peso menor que o empuxo, centro de gravidade a vante

do centro de carena(D) Peso maior que o empuxo, centro de gravidade a vante

do centro de carena.(E) Peso igual ao empuxo, centro de gravidade a ré do cen-tro de carena.

22Uma embarcação flutua livremente, em águas tranqüilas, emcalado uniforme. Move-se certo peso que já se encontrava abordo, transferindo-o sem haver variação da posição longitu-dinal da carga. Após a operação, a embarcação se reequilibra,apresentando inclinação longitudinal (trim) e inclinação trans-versal (banda). Quanto à simetria do casco, em relação aosplanos diametral e de seção de meia nau e à trajetória dacarga obtém-se casco:

(A) simétrico (diametral) e assimétrico (meia nau), trajetórianão horizontal num plano paralelo ao plano de meia nau.(B) simétrico (diametral) e assimétrico (meia nau), trajetória

não vertical num plano paralelo ao plano de meia nau.(C) simétrico (diametral) e simétrico (meia nau), trajetória

vertical na proa ou na popa.(D) assimétrico (diametral) e simétrico (meia nau), trajetória

horizontal num plano paralelo ao plano de meia nau.(E) assimétrico (diametral) e assimétrico (meia nau), traje-

tória vertical num plano paralelo ao plano de meia nau.

23Um pontão em forma de paralelepípedo (Coeficiente de Blo-

co, Cb = 1,0) de 100m de comprimento flutua livremente noscalados T

AR= 5,7m (calado a ré) e T

AV= 4,8m (calado a

vante). Movem-se 60tf de sua carga 20m para vante. Saben-do-se que o momento para trimar 1 cm (MTC) de suas ca-racterísticas hidrostáticas, nesta condição, é de 60 tf m/cm,determine os novos calados.(A) T

AR= 5,50m e T

AV= 5,00m

(B) TAR

= 5,55m e TAV

= 4,95m(C) TAR = 5,60m e TAV = 4,90m(D) TAR = 5,65m e TAV = 4,85m(E) T

AR= 5,90m e T

AV= 4,60m

24Considere um navio flutuando livremente em calado uniforme

e que possua geometria do casco em que a curva de áreasde linhas d’água contra calado seja sempre crescente. Reti-

ra-se um peso grande de uma posição tal que a embarcação

permaneça flutuando em calado uniforme. Nestas condições,

comparando as estimativas de variação do calado e de cala-

do final, obtidas por meio da curva hidrostática TPC – Tone-

ladas Por Centímetro de Imersão, com os valores exatos de

variação de calado e de calado final obtidos e considerando

a geometria real do casco, obtém-se variação de calado

(TPC):

(A) menor que a variação real, calado final (TPC) maior queo calado real.

(B) maior que a variação real, calado final (TPC) menor que

o calado real.

(C) menor que a variação real, calado final (TPC) menor que

o calado real.

(D) maior que a variação real, calado final (TPC) maior que o

calado real.

(E) igual à variação real de calado, calado final (TPC) igual

ao calado real.

25Considere um pontão de seções transversais retangulares

constantes, comprimento L, boca B e pontal D flutuando li-

vremente em águas tranqüilas, em calado uniforme, igual a

um terço da boca e altura do centro de gravidade igual ao

calado. Nestas condições, o raio metacêntrico transversal e

a altura metacêntrica transversal serão, respectivamente,

iguais a:

(A) 4

B

e 6

B

(B)3B

e24B5

(C)4B

e12B5

(D)6B

e12B

(E)4B

e12B

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 7

26O guindaste do porão de um navio de carga geral vai erguer

um contêiner colocado sobre o convés do navio para estivá-lo sobre a tampa da escotilha de um porão de carga. Duran-te o período em que o contêiner estiver sendo transportadopelo guindaste de bordo, o efeito da operação na estabilida-de da embarcação é corretamente descrito como:(A) Aumento da altura metacêntrica, aumento da faixa de

estabilidade positiva, redução do braço máximo de res-tauração.

(B) Redução da altura metacêntrica, redução da faixa deestabilidade positiva, aumento do braço máximo de res-tauração.

(C) Redução da altura metacêntrica, aumento da faixa deestabilidade positiva, redução do braço máximo de res-tauração.

(D) Aumento da altura metacêntrica, aumento da faixa deestabilidade positiva, aumento do braço máximo de res-tauração.

(E) Redução da altura metacêntrica, redução da faixa deestabilidade positiva, redução do braço máximo de res-tauração.

27Um pontão em forma de paralelepípedo (Coeficiente de Bloco,Cb = 1,0), flutuando livremente e sem trim, sofre a ação de umvento de través, que o faz inclinar de um grande ânguloθ= 14 graus (cosθ= 0,970 e senθ= 0,243), onde se mede umcalado de 3m em um bordo e de zero metros (tocando ofundo) no oposto. Considerando que as dimensões do pon-

tão são L = 30m, B = 12m, D = 6m e seu centro vertical degravidade está a D/2, determine, em metros, o braço de restau-ração, GZ.(A) 1,000 (B) 1,397(C) 1,440 (D) 1,454(E) 2,000

28Considere as curvas de momentos de restauração e de mo-mentos inclinantes contra ângulo de inclinação (graus) mos-tradas na figura a seguir.

O ângulo de equilíbrio estático e o ângulo máximo de inclina-ção estimados serão,neste caso, respectivamente:(A) 0° e 15° (B) 0° e 80°(C) 15° e 30° (D) 15° e 42°(E) 15° e 73°

0 10 20 30 40 50 60 70 80

 Ângulo de Inclinação

Momento de Restauração

Momento

Inclinante

     M    o    m    e    n     t    o

29Um pontão em forma de paralelepípedo (Coeficiente de Bloco,

Cb = 1,0) flutua livremente com uma carga p de 10 tf no con-vés, sobre sua Linha de Centro. Nesta condição, seu desloca-

mento total é de 120 tf. O pesop é deslizado transversalmen-

te para um bordo a uma distância y , gerando uma banda

θ = 8 graus (tg θ = 0,141). Sabendo-se que sua altura

metacêntrica (GM) é de 3,0 m, determine, em metros, de

quanto deve-se deslocar o peso p para o bordo (y ), para se

obter esta banda.

(A) 0,423 (B) 2,577

(C) 4,230 (D) 4,653

(E) 5,076

30Um corpo homogêneo e sólido pesa P1

quando completa-mente submerso em um líquido com peso específico γ 

1e

pesa P2

quando completamente submerso em um líquidocom peso específico γ 

2. O peso específico γ do corpo é:

(A) γ = (P2γ 

2– P

1γ 

1) / ( P

1– P

2)

(B) γ = (P1γ 

2– P

2γ 

1) / ( P

1– P

2)

(C) γ = (P1γ 

1+ P

2γ 

2) / ( P

1+ P

2)

(D) γ = (P1γ 

2– P

2γ 

1) / ( P

1+ P

2)

(E) γ = (P1γ 

1– P

2γ 

2) / ( P

1+ P

2)

31

Um bloco de madeira de massa específica ρ1 flutua, comple-tamente submerso, na interface, entre dois líquidos de mas-

sas específicas ρ2

e ρ3, respectivamente. Desprezando a ten-

são superficial, a fração do volume do bloco que, em equilí-brio, está abaixo da interface entre os dois líquidos é:

(A) (ρ1

- ρ2) / (ρ

3- ρ

2)

(B) (ρ1

- ρ2) / (ρ

3- ρ

1)

(C) (ρ3

- ρ2) / (ρ

1- ρ

2)

(D) (ρ3

- ρ2)/ (ρ

3- ρ

1)

(E) (ρ3

- ρ1) / (ρ

1- ρ

2)

32Para um certo escoamento incompressível, bidimensional no

plano xy, a componente da velocidade na direção y é dada por

v = x2 + 2xy. Para que a equação da continuidade seja satis-

feita, a componente da velocidade, na direção x, será:

(A) −−−−− x2 + f(y)

(B) x2 + f(y)

(C) −−−−− y2 −−−−− 2xy + f(y)

(D) y2 −−−−− 2xy + f(y)

(E) x2 + 2xy + y2 + f(y)

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 8

33

Um hidrofólio está imerso num escoamento de água (massa

específica igual a 1000 kg/m3) com velocidade ao longe igual

a Vo. A velocidade máxima do escoamento vale 2 V

oe

ocorre num ponto sobre o aerofólio onde a profundidade é de

50 cm. Considerando a pressão absoluta de vapor da água

igual a 3 kPa e a pressão atmosférica absoluta igual a

100 kPa , a velocidade Vo, em m/s, na qual o processo de

cavitação começa, é:

(A) g194,0 − (B) g194 −

(C) g184 − (D) g194 +

(E) g184 +

34

Em um escoamento sem viscosidade, incompressível e per-

manente no plano xy, as componentes de velocidade nas

direções x e y são dadas, respectivamente, por u = −x2 e

v = x2 +2xy. Se a distribuição de força de campo é dada por

 jggr

r

−= e a massa específica é de 1000 kg/m3, então a

componentex

P

∂do gradiente de pressão, no ponto de coor-

denadas (1,1) m, é:

(A) −−−−− 2 kPa/m (B) −−−−− 4 kPa/m

(C) −−−−− 5 kPa/m (D) 2 kPa/m

(E) 4 kPa/m

35

Deseja-se medir a freqüência natural de vibração ω de pin-gos d’água, desprezando-se o peso das gotas. Consideran-

do-se que os parâmetros importantes são: a frequência na-

tural ω , a massa específica ρ, a tensão superficial σ e o raio

da gota r, o número de grupos adimensionais independen-

tes, nesta experiência, é:

(A) 0

(B) 1

(C) 2

(D) 3

(E) 4

36Uma placa plana, imersa numa corrente livre, possui um

número de Reynolds relativo ao comprimento igual a 50.000.Se o comprimento da placa dobrar, a força de arrasto aumenta:

(A) de um fator de 2½.

(B) de um fator de 2.(C) de um fator de 4.(D) de um fator, aproximadamente, de 1,10.(E) porque a camada limite sofre uma transição para o regime

turbulento.

37Um canal aberto retangular escoa água com uma profundi-

dade de 2 m e com uma vazão de 5 m3 /s. Se a aceleração

da gravidade for g, a largura mínima do canal, para que oescoamento seja subcrítico, é

(A) 10 / (2g)½ (B) 2,5 / (2g)½

(C) 5 / (2g)½ (D) 2,5 / (2 g½)

(E) 10 / (g)½

38O perfil de velocidade para o escoamento laminar em cama-da limite de espessura δ numa placa plana é aproximado por

5,1y

Cy

BAU

  

 

δ+

 

  

 

δ+= , onde U é a velocidade da corrente

de fluido longe da placa. Os valores de A, B e C que atendemàs condições de fronteira para este tipo de escoamento são:(A) A = 0; B = 1 ; C = −−−−− 2 (B) A = 0; B = 2 ; C = −−−−− 2(C) A = 0; B = 3 ; C = −−−−− 2 (D) A = 1; B = 3 ; C = 0

(E) A = 1; B = 3 ; C = 1

39Os hidrofólios de uma embarcação de superfície possuemuma área total molhada igual a A. Os seus coeficientes desustentação e arrasto são c

Le c

D, respectivamente. Se a

massa da embarcação for m, a massa específica da água

for ρ e a aceleração da gravidade for g, a velocidade mínima,na qual a embarcação é suportada pelos hidrofólios, é:

(A)

2 / 1D

mg2

Ac

ρ(B)

2 / 1

Lc

mg2

ρ

(C)

2 / 1L

mg2

Ac

ρ(D)

2 / 1

D Ac

mg2

ρ

(E)

2 / 1

L Ac

mg2

ρ

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 9

40Quanto à resistência ao avanço, natureza e determinação

da resistência, está correta a afirmação:(A) A utilização de um bulbo, na proa do casco de um navio,

torna este corpo menos aerodinâmico e, conseqüente-

mente, aumenta o arrasto total sobre o navio.

(B) O valor da área a ser utilizada nas expressões para o

cálculo de coeficientes de arrasto em navios é sempre a

área total da superfície para incluir o efeito da resistên-

cia do ar.

(C) O arrasto devido à geração de ondas é mais importante

a baixas velocidades enquanto que o arrasto devido ao

atrito é mais importante a altas velocidades.(D) O coeficiente de atrito para superfícies hidraulicamente

lisas e hidraulicamente rugosas depende fortemente do

número de Reynolds.

(E) Em um teste para determinação da resistência ao avan-

ço de um navio é necessário manter a semelhança entre

modelo e protótipo, através do número de Froude, ao

invés do número de Reynolds.

41

Um recipiente de óleo, aberto, repousa na carroceria de umcaminhão que está se movimentando ao longo de uma es-

trada horizontal, a 72 km/h. Num certo instante, o motorista

do caminhão impõe uma desaceleração uniforme e imobili-

za o caminhão em 4 segundos. Durante esta desaceleração,

a inclinação da superfície livre do óleo é, aproximadamente,

igual a:

(A) arc tg (1/2)

(B) arc tg (-1/2)

(C) arc tg (-2)

(D) arc tg (1)(E) arc tg (2)

42Sabendo-se que a área sob a curva de um espectro de mar

de banda estreita é dada por m0 = 0,25 m2, calcule, em m, a

Altura Significativa, H 1/3

.

(A) H 1/3

= 1,0 (B) H 1/3

= 1,5

(C) H 1/3

= 2,0 (D) H 1/3

= 2,5

(E) H 1/3

= 3,0

43No que diz respeito às equações do movimento de um casco

flutuante sob a ação de ondas regulares, é correto afirmar:(A) as forças de difração adquirem menor importância relati-va na região de baixas freqüências das ondas regulares.

(B) os coeficientes da matriz de massa adicional dependemunicamente da forma geométrica do casco.

(C) os coeficientes da matriz de restauração dependem dafreqüência das ondas regulares.

(D) os coeficientes da matriz de amortecimento estão asso-ciados à variação do empuxo hidrostático, conforme ocasco se movimenta.

(E) o casco é considerado como um corpo rígido, oscilandona mesma freqüência da onda incidente, para o cálculo

das forças de excitação.44O Operador de Amplitude de Resposta (R.A.O.) do movi-mento vertical (“heave ”) de uma plataforma offshore flutuantesob a ação de ondas regulares, fornece a amplitude do mo-vimento vertical para uma onda incidente de amplitude unitá-ria em função do período das ondas. Nessa perspectiva, aamplitude do movimento vertical tende a(A) zero, quando o período tende a infinito.(B) infinito, quando o período tende a zero.(C) um, quando o período tende a infinito.(D) infinito, quando o período tende a infinito.

(E) um, quando o período tende a zero.

45Uma onda regular se propaga numa região de águas profun-das, conforme os dados abaixo.

• Freqüência angular da onda, w = 0,5 rad/s• Aceleração da gravidade, g = 10 m/s2

Calcule C  , a celeridade (velocidade de fase) da onda.

(A) C = 5 m/s (B) C  = 10 m/s

(C) C = 15 m/s (D) C  = 20 m/s

(E) C = 25 m/s46De acordo com a relação de dispersão da Teoria Linear deOndas de Gravidade, é correto afirmar que, para uma ondaregular de período T, que se propaga no mar, quanto menor alâmina d’água (profundidade) :(A) menor será o número de onda.(B) menor será o comprimento de onda.(C) menor será a altura de onda.(D) menor será a declividade da onda.(E) maior será a celeridade da onda.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 10

47

O projeto de um eixo que transmite torque através de um par

de engrenagens de dentes retos requer a determinação das

ações internas em sua seção transversal mais solicitada.Considerando que uma força F atue entre os dentes das

engrenagens e que o eixo esteja simplesmente apoiado nos

mancais, as ações internas, atuantes em sua seção trans-

versal crítica, são um momento torçor, um momento fletor e

uma força cortante, expressos, respectivamente, por:

(A) FR , Fb e F

(B) FR , Fa e Fba

b

+

(C) Fa , Fb e Fba

a

+

(D) Fa , FR e Fb

ba +

(E) Fb , FR e Fba

a

+

48

O conceito de tensão, embora associado a um ponto, permi-

te que se calcule uma tensão média pela relação entre umacarga e a área da superfície sobre a qual é aplicada. Se uma

força de 1,0 kN é aplicada a um ângulo de 60° em relação a

uma superfície plana, com 100 cm2 de área, as tensões nor-

mal e cisalhante, expressas em kPa, atuantes sobre cada

ponto dessa área são, respectivamente:

(A) 50 e 250

(B) 50 e 350

(C) 250 e 50

(D) 350 e 50

(E) 250 e 350

49Um vaso de pressão de parede delgada obedece à teoria

das membranas, na qual as tensões atuantes são conside-radas uniformes ao longo da espessura da parede. Assim, écorreto afirmar que em um vaso de pressão, esférico, ondeum gás é armazenado a uma pressão constante, um pontoda parede do vaso está sujeito aos estados:(A) tridimensional de tensão e plano de deformação.(B) uniaxial de tensão e plano de deformação.(C) tridimensional de tensão e uniaxial de deformação.(D) plano de tensão e tridimensional de deformação.(E) plano de tensão e uniaxial de deformação.

50Uma placa sinalizadora é fixada a um suporte, conformemostrado na figura.

Considerando a viga BC como bi-apoiada, sujeita apenas aopeso da placa, os diagramas de esforços cortantes e demomentos fletores atuantes na viga são, respectivamente:

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

51Em um projeto, no qual se assume um estado uniforme detensões, pode-se aplicar a Lei de Hooke, que estabeleceuma relação de proporcionalidade entre as tensões e as de-formações, através de uma grandeza denominada Módulode Elasticidade. Esta grandeza depende da(o):(A) geometria da peça.(B) deformação elástica.(C) resistência mecânica.(D) carregamento aplicado.(E) material da peça.

B C

B C

B C

B C

B C

B C

B C

B C

CB

B C

a

 AT

B R

MOTOR

b

CB

D A

ENTRADAPROIBIDA

b a

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 11

52

Uma estrutura constituída por três colunas elásticas devesuportar um reservatório de peso P apoiado sobre uma peçarígida, conforme indicado na figura. Considerando que as áreasdas seções transversais das peças 1, 2 e 3 sejam iguais aA, 2A e A, respectivamente, as tensões atuantes nas colu-nas 1 e 2 são, respectivamente:(A) P/A e P/A. (B) P/(4A) e P/A.(C) P/A e P/(4A). (D)P/(2A) e P/A.(E) P/(4A) e P/(4A).

Considere a figura abaixo pararesponder às questões 53 e 54.

53O tensor das tensões referente ao ponto A, localizado noplano xz e na superfície externa do eixo, sujeito à ação deum torque T e de uma carga axial N, pode ser corretamenterepresentado por

(A)

στ

τ

=

zzx

xz

0000

00

S (B)

στ

τ

=0000

00

S yyx

xy

(C)

τ

τσ

=

000

00

0

S yx

xyx

(D)

σ

σ

=

000

00

00

S y

x

(E)

τ

τσ

=

00

000

0

S

zx

xzx

y

N

T

 A N

T

x

54O módulo da tensão principal compressiva referente ao pon-

to A é numericamente:(A) igual à tensão cisalhante decorrente do torque T.(B) igual à tensão normal decorrente da carga axial N.(C) inferior à tensão cisalhante máxima atuante no eixo.(D) superior à tensão cisalhante decorrente do torque T.(E) igual à média das tensões normais referentes aos três

eixos coordenados.

55O tensor das deformações referente ao ponto material deuma barra de seção transversal A, módulo de elasticidadedo material E e coeficiente de Poisson ν   , sujeita a uma

força axial F, pode ser representado por:

(A)

=

100

010

001

EAF

S (B)

 ν−

 ν−

 ν−

=

00

00

00

EAF

S

(C)

=

000

000

001

EAF

S (D)

 ν−

 ν−=

00

00

001

EAF

S

(E)

 ν ν=00

00

001

EAF

S

56O endurecimento por deformação a frio, ou encruamento, éum fenômeno observado em metais, quando submetidos acarregamentos acima de seu limite de elasticidade. Essefenômeno é explicado por rearranjos atômicos da estruturacristalina do material, que aumentam a energia interna pelainteração entre defeitos na rede cristalina, denominados

discordâncias. Macroscopicamente, esse mecanismo pro-voca alterações nas propriedades mecânicas do metal, quesão evidenciadas, principalmente, por:(A) diminuição do limite de escoamento e diminuição da

dutilidade.(B) aumento do limite de escoamento e aumento da

dutilidade.(C) aumento da tenacidade e aumento da dutilidade.(D) aumento da dureza e diminuição da resiliência.(E) aumento do limite de escoamento e diminuição da

dutilidade.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 12

57No problema de flexão de vigas prismáticas, quanto maior o

momento de inércia das áreas de suas seções transversais,maior(es):(A) a resistência do material da viga.(B) as deformações específicas na viga.(C) os deslocamentos sofridos pela viga.(D) as tensões normais atuantes na viga.(E) o módulo de resistência à flexão da viga.

58Nos projetos de componentes mecânicos, fabricados commateriais frágeis, é utilizado o critério da máxima tensãonormal, enquanto que para os materiais dúcteis são utiliza-dos os critérios de Tresca e de Von Mises. Comparando-seesses critérios, para o caso de um estado plano de tensões,

tal que as tensões principais obedeçam à relação σ1 = −σ2,é correto afirmar que o critério:(A) de Tresca é o mais conservativo dos três critérios.(B) de Tresca é tão conservativo quanto o de Von Mises(C) de Von Mises é o mais conservativo dos três critérios.(D) da máxima tensão normal é o mais conservativo dos

três critérios.(E) de Von Mises é tão conservativo quanto o da máxima

tensão normal.

59Segundo Euler, a carga crítica de flambagem de uma coluna é:(A) proporcional ao comprimento da coluna.

(B) inversamente proporcional ao peso da coluna.(C) proporcional à resistência do material da coluna.(D) dependente das condições de extremidade da coluna.(E) proporcional ao quadrado do comprimento equivalente

da coluna.

60Assinale a opção que apresenta um conjunto de máquinasmotrizes encontradas em Praça de Máquinas de Navios:(A) Motor e Compressor (B) Turbina e Bomba(C) Bomba e Ventilador (D) Turbina e Motor(E) Caldeira e Compressor

61A respeito do fenômeno de detonação em motores de com-bustão interna, é correto afirmar que:(A) em motores que operam sob ciclo Otto, a detonação

está relacionada à cetanagem do combustível.(B) em motores diesel, a detonação não está relacionada ao

atraso à ignição.(C) a octanagem da gasolina não influencia a possibilidade

de detonação do motor.(D) quanto maior a cetanagem do combustível, maior a pos-

sibilidade de detonação em motor diesel.(E) a detonação limita o aumento da razão de compressão

em motores que operam no ciclo Otto.

62Para determinação da potência de uma instalação propulso-

ra, foram utilizados adimensionais KT, KQ e J de uma sériesistemática da hélice de 4m de diâmetro, à rotação n=120rpme em água doce (d=1t/m3). Sabendo que o valor deKQ=Q/(d.N2.D5) é igual a 0,02 para o J, correspondente auma velocidade de 10m/s, o torque Q necessário para que ocasco e a hélice do navio desenvolvam essa velocidade, éde, aproximadamente:(A) 2,5kN.m(B) 8,2kN.m(C) 295kN.m(D) 82kN.m

(E) 2,5MN.m

63A respeito do sistema de óleo lubrificante para motores die-sel de baixa rotação, é correto afirmar que:(A) o óleo lubrificante é responsável apenas pela redução de

atrito de partes no motor.(B) motores do tipo cruzeta apresentam óleo lubrificante do

cilindro com maior viscosidade.(C) óleo lubrificante para motores de navios dispensa uso

de purificador.(D) é desnecessária a reposição de óleo lubrificante para

motores de navios.(E) aumento do ponto de fulgor do O.L.é indicativo de conta-

minação com óleo combustível.

64A afirmação INCORRETAsobre caldeiras é:(A) Todas as caldeiras e vasos de pressão deverão levar em

consideração a coluna hidrostática para determinaçãoda espessura mínima.

(B) São utilizados acréscimos para corrosão ao determinara espessura da carcaça de vasos a serem usados para

ar, vapor ou água ou qualquer combinação destes.(C) O material usado para o reforço só poderá ter um valor

de tensão admissível igual ou superior àquele do materi-al da parede do vaso.

(D) A resistência das soldas chanfradas deverá ser baseadana área sujeita a cisalhamento ou tração em ligaçõessoldadas.

(E) Tubos para caldeiras aquatubulares, superaquecedorese outras partes de uma caldeira, quando submetidos àpressão interna, deverão ser de aço, sem costura outubulação soldada por resistência elétrica.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 13

Considere a figura e o texto abaixo para responder às questões 65,66 e 67

65O sistema em questão possui:

(A) 2 autovalores e 2 autovetores. (B) 2 autovalores e 4 autovetores.

(C) 4 autovalores e 4 autovetores. (D) 4 autovalores e 8 autovetores.

(E) 8 autovalores e 8 autovetores.

66As matrizes de massa e rigidez deste sistema são:

(A)

k60000k50k

00k40

0k0k5

e

m0000m00

00m0

000m

(B)

k600k60k50k

00k4k4

k6kk4k5

e

m0000m00

00m0

000m

(C)

k6000

0k50k

00k40

0k0k5

e

m000

0m200

00m0

000m2

(D)

k600k6

0k50k

00k4k4

k6kk4k5

e

m2000

0m00

00m20

000m

(E)

k6000

k4k50k

k40k40

k6kk4k5

e

m000

0m00

00m0

000m

67

A matriz de rigidez modal deste sistema é aquela associada às (aos):

(A) velocidades dos graus de liberdade generalizados e possui na diagonal as freqüências naturais de vibração ao quadrado.

(B) acelerações dos graus de liberdade generalizados e possui na diagonal as freqüências naturais de vibração ao quadrado.

(C) deslocamentos dos graus de liberdade generalizados e possui na diagonal as freqüências naturais amortecidas ao quadrado.

(D) deslocamentos dos graus de liberdade generalizados e possui na diagonal as freqüências naturais de vibração ao quadrado.

(E) deslocamentos dos graus de liberdade generalizados e possui na diagonal os fatores de amortecimento ao quadrado.

Considere o sistema com duas massas, que

podem se mover no plano x-y, com pequenos

deslocamentos.

4k 

3k 

k  2k 

4k 

mm

4k y 1 y 2 

 x 1 x 2 

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 14

68No que diz respeito aos parâmetros de desempenho e vanta-

gens no uso de uma turbina a gás para navios ou platafor-mas de petróleo é correto afirmar que:(A) o reduzido consumo específico representa a principal

vantagem de turbinas a gás.(B) a temperatura de saída do queimador é limitada por pro-

priedades metalúrgicas das pás da turbina.(C) a razão entre peso e potência de turbinas a gás é seme-

lhante à de motores de combustão interna.(D) turbinas são apropriadas para o consumo de óleo pesa-

do (baixo custo).(E) o aumento da temperatura de entrada do ar no compres-

sor aumenta a eficiência da turbina.

69No que diz respeito ao balanço térmico de navios, é corretoafirmar:(A) As condições de temperatura do ar no interior da Praça

de Máquinas não devem ser consideradas no balançotérmico.

(B) O dimensionamento de tanques aquecidos deve prece-der o balanço térmico.

(C) As condições operacionais do navio não influenciam asdemandas de calor.

(D) Na condição de navio no porto a oferta de calor deve sersuprida pela caldeira de recuperação.

(E) O aquecedor de óleo térmico é um consumidor de calor.

70Sabe-se que por meio da execução do balanço elétrico tor-na-se possível selecionar o sistema gerador de energia elé-trica em navios. No que diz respeito ao balanço elétrico écorreto afirmar:

(A) A energia elétrica de navios pode ser suprida por moto-res-geradores, geradores de eixo ou turbo-carregadores.

(B) A simultaneidade no uso dos equipamentos deve serconsiderada na execução do balanço elétrico.

(C) No balanço elétrico, os consumidores são agrupados deacordo com sua potência individual.

(D) As condições operacionais do navio não influenciam aexecução do balanço elétrico.

(E) O consumo elétrico de bombas depende do fluido movi-mentado e do tipo de operação (série ou paralelo).

71Assinale a alternativa que não corresponde aos objetivos da

ventilação em Praça de Máquinas de Navios:(A) A ventilação na P.M. visa garantir ar para MCP, MCAs eCaldeiras.

(B) Através da ventilação o nível de contaminantes do ar, naP.M., fica reduzido.

(C) Em geral, o ar necessário para P.M. deve ser garantidopor ventilação forçada.

(D) A dissipação do calor gerado por equipamentos é consi-derada no cálculo do ar necessário.

(E) A ventilação da P.M. deve atender, exclusivamente, ao arnecessário às pessoas.

72Com relação à geração de calor a bordo, instalações a vapore uso de caldeiras, é correto afirmar que o(s):(A) arranjo dos tanques não influencia a demanda de calor.(B) tanques de óleo pesado e purificador são consumidores

de calor.(C) aquecedores de óleo térmico podem substituir caldeiras.(D) aquecedores são posicionados entre purificador e tan-

que de serviço.(E) tanques de óleo diesel devem ser sempre aquecidos.

73No que diz respeito ao emprego do ar comprimido, é correto

afirmar que os(a):(A) aquecedores, compressores e reservatórios de ar sãocomponentes do sistema de ar comprimido.

(B) purgadores são responsáveis pela remoção docondensado formado no escoamento do ar.

(C) motores modernos dispensam partida por ar comprimido.(D) a utilização atual do ar comprimido é restrita ao

acionamento de válvulas.(E) a necessidade de retorno do ar representa uma desvan-

tagem para o uso do ar comprimido no acionamento deválvulas.

74

O subsistema denominado transferência difere dos sistemasde descarga de unidades flutuantes para navios petroleiros,por permitir o(a):(A) descarregamento do petróleo de qualquer tanque de car-

ga até o petroleiro.(B) condução do petróleo até os aquecedores.(C) transferência do petróleo de qualquer tanque até qual-

quer outro tanque, sem interromper o fluxo de descarre-gamento ou de carregamento.

(D) circulação de fluidos do fundo do mar até a unidade flutuante.(E) descarregamento dos resíduos de água/petróleo de lim-

peza dos tanques até os tanques “slops ”.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 15

75A descrição correta de característica pertencente às redes

PERT e CPM é:(A) na rede CPM não é considerada a ordem de precedên-cia das tarefas.

(B) na rede PERT os eventos são ordenados por critério derelevância.

(C) na rede PERT trabalha-se com diferentes estimativas deduração para cada tarefa.

(D) na rede CPM há sempre um único caminho crítico.(E) na rede PERT não são calculadas as folgas totais.

76De metodologias clássicas propostas por diversos autorespara o Projeto Conceitual, a seqüência que mais se aproxi-ma do consenso entre elas é:

(A) Processo criativo (síntese), Avaliação (análise), Requeri-mentos (análise)

(B) Processo criativo (síntese), Requerimentos (análise),Avaliação (análise)

(C) Requerimentos (análise), Avaliação (análise), Processocriativo (síntese)

(D) Requerimentos (análise), Processo criativo (síntese),Avaliação (análise)

(E) Avaliação (análise), Requerimentos (análise), Processocriativo (síntese)

77Dentre os conjuntos de fatores de um Projeto Preliminar,

indique em qual deles todos os fatores listados precisamser determinados na mesma etapa, para que cada um dosoutros esteja completamente definido.(A) Pique de Vante, Sistema de Fundeio, Altura Mínima de

Proa, final do Porão de Vante(B) Forma, Resistência ao Avanço, Propulsão, Leme,

Manobrabilidade(C) Forma, Estrutura, Compartimentação, Peso Leve, Esta-

bilidade Intacta e Avariada(D) Forma, Resistência ao Avanço, Integração Casco-Hélice-

Motor, Definição do MCP e da Praça de Máquinas(E) Porão de Carga, Fundo Duplo, Tanque de Asa, Escotilha

(abertura, braçola e tampa)

78A produtividade de um estaleiro pode ser medida por diferen-tes indicadores. Um par de indicadores de produtividade é:(A) valor da produção anual/número total de trabalhadores,

número de navios construídos por ano.(B) toneladas de aço processadas anualmente/número total

de trabalhadores, número de navios construídos por ano.(C) total de tpb construídas por ano, prazo médio de entrega

das obras.(D) faturamento anual (US $)/número total de trabalhadores;

total de tpb construídas por ano/total de hh anual.(E) total da mão de obra disponível, total de tpb construídas

por ano/total de hh anual.

79O aproveitamento do uso de duplo fundo em navios graneleiros

e cargueiros se dá graças à característica segundo a qual oduplo fundo:(A) dificulta a disposição de cargas, por ter superfície não

plana.(B) não fortalece a estrutura.(C) fornece espaços para tanques de lastro.(D) não fornece espaços para tanques de combustível.(E) tem o seu sistema longitudinal como de uso obrigatório

apenas para navios graneleiros e cargueiros de portemenor, com comprimento inferior a 120m.

80

Em um estaleiro moderno, de grande porte, estão presentesdiferentes tipos de lay-out. Indique o par de relações corretas.(A) Corte de chapas – layout por produto; pintura do costado

 – layout funcional.(B) Construção de blocos – layout funcional; pintura do cos-

tado – layout celular.(C) Shot-blasting – layout por produto; pintura do costado –

layout  de posição fixa.(D) Pintura do costado – layout de posição fixa; shot-blasting 

 – layout funcional.(E) Corte de chapas – layout funcional; pintura do costado:

 – layout de posição fixa.

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ENGENHEIRENGENHEIRENGENHEIRENGENHEIRENGENHEIRO(A) NO(A) NO(A) NO(A) NO(A) NAAAAAVVVVVAL JÚNIORAL JÚNIORAL JÚNIORAL JÚNIORAL JÚNIOR

   J   U   N   H   O    /

   2   0   0   8

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 questões das Provas Objetivas, sem repetição ou falha, assimdistribuídas:

b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTEo fiscal.

03 -  Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, preferivelmente a canetaesferográfica de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica de tinta na cor preta, de forma

contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcaçãocompletamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior -BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação emmais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 -  As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,

headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladasno Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por razões de segurança, o candidato não poderá levar o Caderno de Questões, a qualquer momento.

11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS.12 -  As questões e os gabari tos das Provas Objetivas serão divu lgados no pr imeiro dia út il após a real ização das

provas na página da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (www.cesgranrio.org.br).

 A C D E

45

LÍNGUAPORTUGUESA II

Questões

1 a 10

Pontos

1,0

Questões

11 a 20

Pontos

1,0

CONHECIMENTOSESPECÍFICOS

INFORMÁTICA

Questões

21 a 25

Pontos

1,0

Questões

26 a 4041 a 5556 a 70

Pontos

1,31,72,0

LÍNGUAINGLESA I

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 2

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 3

LÍNGUA PORTUGUESA II

TEMPO DE ESCOLHER

“Um homem não é grande pelo que faz, mas pelo que renuncia.” 

(Albert Schweitzer)

Muitos amigos leitores têm solicitado minhaopinião acerca de qual rumo dar às suas carreiras. Alguns apreciam seu trabalho, mas não a empresa ondeestão. Outros admiram a estabilidade conquistada, masnão têm qualquer prazer no exercício de suas funções.Uns recebem propostas para mudar de emprego,financeiramente desfavoráveis, porém, desafiadoras.Outros têm diante de si um vasto leque de opções, muitascoisas para fazer, mas não conseguem abraçar tudo.

Todas estas pessoas têm algo em comum: a

necessidade premente de fazer escolhas. Lembro-me deClarice Lispector: “Entre o ‘sim’ e o ‘não’, só existe um

caminho: escolher.” 

 Acredito que quase todas as pessoas passam aolongo de sua trajetória pelo “dilema da virada”. Ummomento especial em que uma decisão clara, específicae irrevogável tem que ser tomada simplesmente porque avida não pode continuar como está. Algumas pessoaspassam por isso aos 15 anos, outras, aos 50. Algumastalvez nunca tomem esta decisão, e outras o façamvárias vezes no decorrer de sua existência.

Fazer escolhas implica renunciar a alguns

desejos para viabilizar outros. Você troca segurança por desafio, dinheiro por satisfação, o pouco certo pelo muitoduvidoso. Assim, uma companhia que oferece estabili-dade com apatia pode dar lugar a outra dotada de instabi-lidade com ousadia. Analogamente, a aventura de umavida de solteiro pode ceder espaço ao conforto de umcasamento.

PRAZER E VOCAÇÃO

Os anos ensinaram-me algumas lições. A primeiradelas vem de Leonardo da Vinci, que dizia que “A sabe-

doria da vida não está em fazer aquilo que se gosta, mas

em gostar daquilo que se faz” . Sempre imaginei que fosseo contrário, porém, refletindo, passei a compreender quequando estimamos aquilo que fazemos, podemos nossentir completos, satisfeitos e plenos, ao passo que seapenas procurarmos fazer o que gostamos, estaremossempre numa busca insaciável, porque o que gostamoshoje não será o mesmo que prezaremos amanhã.

Todavia, é indiscutivelmente importante aliar prazer às nossas aptidões; encontrar o talento quereside dentro de cada um de nós, ao que chamamos devocação. Oriunda do latim vocatione e traduzidali teralmente por “chamado”, simboliza uma espécie de

predestinação imanente a cada pessoa, algo revestidode certa magia e divindade.(...)

Escolhas são feitas com base em nossas prefe-rências. E aí recorro novamente à etimologia das pala-vras para descobrir que o verbo preferir vem do latim praeferere e significa “levar à frente”. Parece-me umaindicação clara de que nossas escolhas devem ser feitas com os olhos no futuro, no uso de nosso livre arbítrio.

O mundo corporativo nos guarda muitas armadi-lhas. Trocar de empresa ou de atribuição, por exemplo,são convites permanentes. O problema de recusá-los épassar o resto da vida se perguntando “O que teria

acontecido se eu tivesse aceitado?” . Prefiro não carregar comigo o benefício desta dúvida, por isso opto por assumir riscos evidentemente calculados e seguir adiante. Dizemque somos livres para escolher, porém, prisioneiros dasconseqüências...

Para aqueles insatisfeitos com seu ambientede trabalho, uma alternativa à mudança de empresa épostular a melhoria do ambiente interno atual. Dialogar eapresentar propostas são um bom caminho. De nadaadianta assumir uma postura meramente defensiva ecrítica. Lembre-se de que as pessoas não estão contravocê, mas a favor delas.

Por fim, combata a mediocridade em todas as suasvertentes. A mediocridade de trabalhos desconectadoscom sua vocação, de empresas que não valorizam funcio-nários, de relacionamentos falidos. Sob este aspecto,como diria Tolstoi, “Não se pode ser bom pela metade” .Meias-palavras, meias-verdades, meias-mentiras, meiocaminho para o fim.

Os gregos não escreviam obituários. Quando umhomem morria, faziam uma pergunta: “Ele viveu com

 paixão?” .QUAL SERIA A RESPOSTA PARA VOCÊ?

COELHO, Tom. Disponível em: <http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=6415>. Acesso em: 07 mai. 2008.(adaptado)

1De acordo com o texto, uma característica apresentada pelavida, que NÃO é justificativa para a necessidade de se fazer escolhas, é(A) irreversibilidade.(B) irregularidade.(C) instabilidade.(D) imprevisibilidade.(E) mutabilidade.

2Semanticamente, o pensamento de Albert Schweitzer estáratificado no(A) 1o parágrafo - 1o período.(B) 1o parágrafo - 2o período.(C) 2o parágrafo - 1o período.

(D) 3o

parágrafo - 1o

período.(E) 4o parágrafo - 2o período.

10

15 

20

25 

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45 

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 4

3O substantivo abstrato cujo sentido NÃO caracteriza a ati-tude do profissional num momento crucial de decisão é(A) flexibilidade.(B) transigência.(C) determinação.

(D) arrojo.(E) retroação.

4No oitavo parágrafo do texto, os sentidos de “armadilhas”(l. 54-55) e de “benefício” (l. 59), respectivamente, no contex-to em que se inserem, são(A) enganos e risco.(B) impasses e proteção.(C) dificuldades e conhecimento.(D) certezas e sucesso.(E) dúvidas e prazer.

5Quanto ao tipo, o texto classifica-se predominantemente,como(A) expositivo.(B) injuntivo.(C) descritivo.(D) narrativo.(E) argumentativo.

6Com base nas idéias apresentadas no oitavo parágrafo, qual

interpretação está correta?(A) As armadilhas levam às escolhas cujas conseqüências

dependem das ponderações feitas anteriormente àsdecisões.

(B) As armadilhas geradas pelas escolhas traduzem asponderações exigidas pelas conseqüências das decisões.

(C) As decisões originam as ponderações feitas para asescolhas cujas armadilhas se traduzem pelas conse-qüências.

(D) As conseqüências das decisões tomadas retratam asponderações estabelecidas pelas armadilhas impostaspelas escolhas.

(E) As ponderações sobre as escolhas feitas geram asarmadilhas que traduzem as conseqüências das decisões.

7Em relação às idéias apresentadas no fragmento “Prazer eVocação”, assinale a afirmativa IMPROCEDENTE.(A) Nem sempre as preferências implicam segurança.(B) No campo profissional, a solução para vários problemas

não está numa decisão radical.(C) A vocação é um dom que se adquire com o tempo, ao

longo da vida.(D) Profissionalmente, a mediocridade é um problema que

não pode ser contornado.(E) Muitas escolhas têm a perda como contraponto.

8 Assinale a opção em que a seqüência de verbos NÃO podeser considerada uma locução verbal.(A) “Fazer escolhas implica renunciar a alguns desejos...”

(l. 22-23)(B) “Analogamente, a aventura de uma vida de solteiro pode

ceder espaço ao conforto de um casamento.” (l. 27-29)(C) “...se apenas procurarmos fazer o que gostamos,” (l. 37-38)(D) “Escolhas são feitas com base em nossas preferências.”

(l. 48-49)(E) “O que teria acontecido...” (l. 57-58)

9Na passagem “Você troca segurança por desafio,” (l. 23-24),substituindo-se o verbo destacado pelo verbo preferir, segun-do o registro culto e formal da língua, teremos:(A) Você prefere mais segurança que desafio.(B) Você prefere muito mais segurança à desafio.(C) Você prefere mais segurança a desafio.(D) Você prefere segurança do que desafio.(E) Você prefere segurança a desafio.

10 As palavras destacadas em “mas não têm qualquer prazer no exercício de suas funções.” (l. 4-5) e “Quando um ho-mem morria,” (l. 77-78) podem ser substituídas, respectiva-mente, sem alteração de sentido, por (A) visto quee Antes que.(B) porquanto e Posto que.(C) entretanto e Depois que.(D) portanto e de À medida que.(E) de sorte que e Visto que.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 5

LÍNGUA INGLESA I

Oil could transform Brazil’s economy. But not necessarilyfor the better 

The legend is that Brazil never lives up to its vast potential.When Stefan Zweig, an exiled Austrian writer, said in 1941of his new home that it was the “country of the future”,popular humour quickly added “and it always will be”. Morerecently, when Goldman Sachs classified Brazil together with Russia, India and China as the “BRIC” countries thatcollectively represent the world’s economic future, therewas much complaining that its mediocre rate of economicgrowth condemned it to be an intruder in such dynamiccompany.Yet there are reasons to believe that South America’s

economic powerhouse of 190 million people is starting tocount in the world. Economic growth has risen steadily,to 5.4% last year. That is modest by Chinese standards—but the comparison is misleading. Brazil enjoyed Chineserates of growth in the third quarter of the 20th century.That was when it was almost as poor as China. It is muchharder for a middle-income country, as Brazil now is, togrow at such rates. And now it looks as if Brazil willbecome an oil power, too.Brazil’s previous growth boom was derailed by debt andhigh oil prices, a collapse that obliged its then militarygovernment to give way to civilian rule. The early years of restored democracy saw chronic inflation, economic torpor and political drift. In the past decade and a half, however,under reforming democratic governments, Brazil hasconquered inflation, opened a protected economy to theworld and begun to tackle its social problems. Povertyand inequality are falling steadily. All this has gradually created a new mood among businesspeople. Brazilian companies, traditionally inward-lookingfamily-owned affairs, are going to the stockmarket to raisefunds, in many cases to finance expansion abroad. Some,such as Vale, the world’s second-biggest mining company,

and Embraer, its third-largest maker of civilian aircraft,both privatised in the 1990s, are well-known. A string of others are about to become so.Many of these companies are linked to agribusiness or other primary commodities. Additionally, some economistsargue that Brazil is the beneficiary of a structural shift, inwhich the industrialisation of Asia and the rise of a newmiddle class in the developing world will keep commodityprices high. Besides, Brazil produces more than justsoyabeans. It has a lot of manufacturing industry too. Andits newly discovered offshore fields of oil and natural gas

may turn out to be bigger than those in the North Sea inthe 1960s.

10

15 

20

25 

30

35 

40

45 

Oil wealth is lovely, of course. But it is also a cause for concern. The worry now is that a bonanza of oil will weakenan already infirm resolve to dig deeper into the economy’sstructural problems. These difficulties include anoppressive tax system and a labour code that makes firmscautious in hiring. Between them these have confined

some 40% of the workforce to the informal economy.Compared with its past, Brazil is indeed doing much better.But before oil euphoria kicks in, Brazil’s leaders shouldask themselves why so many other countries have madebigger returns from a much smaller natural endowment.

 Apr 17th 2008From The Economist print edition

11 According to Paragraph 1 (lines 1-10), Brazil(A) is not allowed to explore its abundant natural resources.

(B) will never be ranked with countries such as Russia,India and China.(C) will never be a country of the future due to its accelerated

economic growth.(D) was considered to be a promising land by the Austrian

writer Stefan Zweig.(E) is condemned to play a small part among the most

powerful nations of the world.

12The sentence “Yet there are reasons to believe that South

 America’s economic powerhouse of 190 million people isstarting to count in the world.” (lines 11-13), which introducesParagraph 2,(A) confirms that the several critics of Brazil were right in

their predictions.(B) justifies why Brazil could not be added to the group of 

“BRIC” countries.(C) explains why Brazil should depend on South American

economic powers.(D) criticizes Brazil’s low rate of economic growth, compared

to Chinese rates.(E) contradicts the criticism that Brazil would not have a role

in the world’s economic future.

13 According to Paragraph 2 (lines 11-20),(A) China has been growing faster than Brazil lately.(B) Brazil is, currently, as poor as China and needs to grow

faster.(C) Brazil and China have 190 million economically active

people.(D) Brazil had similar growth rates as China’s in the early

20th century period.

(E) Brazil and China have both reached equal levels of incomefor their populations.

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55 

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 6

14Which alternative contains a correct correspondence of meaning?(A) “restored” (line 24) and reestablished are antonyms.(B) “tackle” (line 28) and deal with are synonyms.(C) “shift” (line 40) is the opposite of change.(D) “newly” (line 45) and recently are not synonyms.

(E) “confined” (line 53) means the same as released .

15Check the option in which the phrase is INCORRECTLYexplained.(A) “South America’s economic powerhouse” (lines 11-12) =

the economic powerhouse of South America.(B) “traditionally inward-looking family-owned affairs”

(lines 31-32) = affairs owned by traditional families wholook inwards.

(C) “the world’s second-biggest mining company” (line 34) =a mining company that is the second biggest one in theworld.

(D) “third-largest maker of civilian aircraft” (line 35) = a civilianaircraft maker that is the third largest one.(E) “newly discovered offshore fields of oil and natural gas”

(line 45) = fields of oil and natural gas that are offshoreand that have been newly discovered.

16In terms of reference, it is correct to affirm that(A) “its” (line 8) refers to “world’s” (line 7).(B) “That” (line 14) refers to “year” (line 14).(C) “this” (line 30) refers to “new mood” (line 30).(D) “others” (line 37) refers to “business people” (lines 30-31).(E) “those” (line 46) refers to “fields” (line 45).

17The only item where the boldfaced word may be replaced byfurthermore is(A) “In the past decade and a half,however , under reforming

democratic governments, Brazil has conquered inflation,”(lines 25-27)

(B) “Some, such as Vale, the world’s second-biggest miningcompany,” (lines 33-34)

(C) “Additionally, some economists argue that Brazil is thebeneficiary of a structural shift,” (lines 39-40)

(D) “Compared with its past, Brazil is indeed doing muchbetter.” (line 55)

(E) “But before oil euphoria kicks in,” (line 56)

18 According to Paragraph 6 (lines 48-54), oil can be considereda cause of concern because(A) economic problems can weaken Brazil’s ability to explo-

re the new oil resources.(B) Brazil’s newly discovered oil resources are not as big as

the experts previously expected.(C) the current oil drilling technology is not appropriate for 

the extraction of all the oil discovered.(D) the nation’s leaders might forget the structural problems

in the euphoric scenario of new oil sources.(E) the heavy taxation of oil products might maximize the

economic returns of drilling the recently discovered oilwealth.

19The fragment “Brazil’s leaders should ask themselves why 

so many other countries have made bigger returns from a

much smaller natural endowment.” (lines 56-58) means thatBrazil’s leaders(A) should not concern themselves about why other countries

have been more lucrative than Brazil.(B) may be in doubt whether it is true that Brazil will eventually

make as much money as countries with vast of naturalresources.

(C) might speculate if Brazil could make more gains if it madea better use of its scarce natural gifts.

(D) would rather investigate how some countries that are notas rich as Brazil find the means to survive.

(E) had better analyze why countries with fewer naturalresources than Brazil have been more profitable.

20The text as a whole is both(A) pessimistic and sarcastic.(B) optimistic and enthusiastic.(C) argumentative and watchful.(D) persuasive and comforting.(E) hopeless and terrifying.

INFORMÁTICA

21Suponha que um usuário esteja editando dois documentos,chamados doc1 e doc2, utilizando a versão em portuguêsdo aplicativo Microsoft Word 2003 com suas configuraçõespadrões. Uma possível forma de o usuário reproduzir nodoc2 uma parte contínua de texto contido no doc1, semalterar o doc1, é(A) recortar o texto desejado no doc1 e colar no doc2.(B) recortar o texto desejado no doc1 e copiar no doc2.(C) colar o texto desejado no doc1 e copiar no doc2.(D) copiar o texto desejado no doc2 e colar no doc1.(E) copiar o texto desejado no doc1 e colar no doc2.

22Considere o editor de textos Microsoft Word 2003 em portu-guês com suas configurações padrões. Qual opção de menuo usuário deve acionar para aumentar o tamanho da fontede um texto previamente selecionado?(A) Formatar => Fonte(B) Formatar => Parágrafo(C) Formatar => Revelar formatação(D) Formatar => Bordas e sombreamento(E) Editar => Dimensões

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 8

30Um pontão de seções transversais retangulares constantestem comprimento L, boca B e flutua, sem banda e sem trim,num calado T igual à metade do seu pontal D. Considerando

que a posição vertical do centro de gravidade (KG) do pontão

é igual ao valor do calado T, é correto afirmar que(A) se B = 3D, o equilíbrio transversal é indiferente.

(B) se B < 2D, o equilíbrio transversal é instável.

(C) se B = 6D, o equilíbrio transversal é indiferente.

(D) se B > D32

, o equilíbrio transversal é estável.

(E) se B > D62

, o equilíbrio transversal é estável.

31Um navio apresenta, para uma condição de carregamentoespecífica, a curva de estabilidade estática A mostrada nográfico abaixo.

Considere as afirmativas a seguir, relativas aos efeitos quepodem afetar essa curva de estabilidade estática.

I - A curva C pode representar a adição do efeito desuperfície livre de tanques parcialmente cheios não

contemplados pela curva A.II - A curva B pode representar a elevação da posição

vertical do centro de gravidade de um peso já existentea bordo.

III - A curva D pode representar a soma de ambos os efeitosconsiderados anteriormente nas afirmativas I e II.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)(A) I, somente.(B) II, somente.(C) I e III, somente.

(D) II e III, somente.(E) I, II e III.

0,4

0,3

0,2

0,1

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

CURVA BCURVA A

CURVA CCURVA D

Ângulo de inclinação (graus)

     G      Z     (      m    e 

     t     r    o     s 

     )  

32Um Engenheiro Naval, ao elaborar o folheto de estabilidadede um navio, verifica que não é satisfeito o seguinte critériode estabilidade transversal: o braço de endireitamento (GZ)correspondente ao ângulo de inclinação de 30o não deveráser menor do que 0,20 m. Ao investigar a causa do

problema, chegou à conclusão de que o não-atendimentoao critério é conseqüência do efeito de superfície livre de umtanque de óleo central parcialmente cheio. Neste contexto,o raciocínio correto do Engenheiro é introduzir uma anteparaestanque, dividindo o tanque em duas partes iguais parareduzir o efeito de superfície livre. Assim, respectivamente,de que tipo deve ser a antepara estanque e a quanto sereduzirá este efeito?(A) Transversal e à metade.(B) Transversal e à quarta parte.(C) Longitudinal e à metade.(D) Longitudinal e à terça parte.

(E) Longitudinal e à quarta parte.33Um navio com deslocamento e comprimento entreperpendiculares iguais, respectivamente, a 4.000 t e 100 mflutua, sem banda e sem trim, num calado igual a 5 m. Suaaltura metacêntrica longitudinal é 100 m. Para que o naviofique com um calado na perpendicular de ré de 5,5 m, énecessário transferir uma quantidade de lastro do tanque1 (central e a 35 m a vante da meia-nau) para o tanque2 (central e a 45 m a ré da meia-nau) igual, em toneladas, a(Considere que o centro de flutuação do navio localiza-se ameia-nau)

(A) 40 (B) 45 (C) 50 (D) 55 (E) 60

34Considere as afirmativas a seguir, relativas ao teste deinclinação de um navio.

I - A partir dos resultados do teste, é possível calcular, paraqualquer outra condição de carregamento da embarca-ção, a posição vertical do centro de gravidade (KG), desdeque sejam conhecidos valores das massas dos pesosacrescentados e retirados a bordo.

II - Caso existam tanques parcialmente cheios de líquidodurante a realização do teste, deve-se levar em conta acorreção devido ao efeito de superfície livre (GGV) nocálculo da posição vertical do centro de gravidade (KG)para a condição do teste.

III - Durante a realização do teste, o número de pessoasa bordo deve ser o mínimo possível, o estritamentenecessário para as observações e manuseios demateriais e aparelhos, e deverão se localizar emposições pré-determinadas quando estiverem sendofeitas as leituras.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)(A) I, somente. (B) II, somente.

(C) I e III, somente. (D) II e III, somente.(E) I, II e III.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 9

(A) S*=gS/v0

2=a + t + t2

/2, onde a= gS0/v02, t=gt/v0;

posição inicial S0.

(B) S*= g

2S/v0=1 + at + t2

/2, onde a= v0/(gS0)1/2

,

t=t(g/S0)1/2

; tempo t.

(C) S*=gS/v0

2=a + t + t2

/2, onde a= gS0/v02, t=gt/v0;

velocidade inicial v0.

(D) S*= g

2S/v0=1 + a2t + t2

/2, onde a= v0/(gS0)1/2

,

t=t(g/S0)1/2

; tempo t.

(E) S*=gS/v0

2=a2

+ t + t2/(2a), onde a= gS0/v0

2, t=gt/v0;

posição inicial S0.

35 A equação do movimento de um corpo em queda livre

2tgtvSS 200 ×+×+= , onde todos os termos

possuem dimensão de deslocamento [L], pode ser 

escalada por meio dos parâmetros (So

[L], vo

[L/T])

obtendo-se 2/1SSS 20* at+t+== , onde 00 S/tv=t e2

00 v/= gS . Após um levantamento dos dados experi-

mentais, é possível ajustar o parâmetro a estes dados em

um gráfico t´*S . Este ajuste permite determinar o valor 

esperado da aceleração da gravidade no local do experimento

e respectiva incerteza. Existem, entretanto, outras

maneiras de se escalar a equação do movimento. Assinale

a alternativa que, respectivamente, contém outra equação

adimensional do movimento de um corpo em queda livre e

que descreva corretamente o parâmetro de movimento a

ser determinado por um ajuste dos dados experimentais.

36

Um tornado, cuja vista superior encontra-se ilustrada nafigura acima, pode ser modelado como um escoamentoincompressível, estacionário, não viscoso e circulante, noqual, em coordenadas cilíndricas, 0v r  = , 0v z = e o perfilde r vq( ) é tal que

îíì

>

£=

Rr se,r /wR

Rr se,wr 2

r vq( )

Supondo que em r  a pressão absoluta vale ¥= pp ,a pressão relativa

¥-pp( ) em R2r = é

(A) rw2R2/2 (B) rw2R

2/4

(C) -rw

2

R

2

/8 (D) -rw

2

R

2

/4(E) -rw2R

2/2

37

 A figura abaixo ilustra um Tubo de Pitot. As dimensões

do dispositivo são tais que o escoamento em seu interior é

aproximadamente não-viscoso, ou seja, a Equação de

Bernoulli é aplicável.

Supondo que o escoamento seja estacionário, incompressível

e que o dispositivo esteja perfeitamente alinhado com adireção de escoamento, qual a velocidade do escoamento,V, no ponto de inserção do tubo em função da leitura do

dispositivo (o desnível na coluna de Mercúrio (Hg), h) equal a condição de validade desta relação para a medida davelocidade de escoamentos compressíveis?

(Dados: massa específica do fluído do escoamento; massa específica do Hg; g – aceleração local da

gravidade).

(A)Hg

Hg h)(g

r

r-re Número de Reynolds muito maior que

2.000.

(B) r

r-r h)(g2 Hge Número de Mach muito maior que 1.

(C)Hg

Hg h)(g

r

r-re Número de Reynolds muito menor que

2.000.

(D) r

r-r h)(g2 Hge Número de Mach muito menor que 1.

(E)Hg

Hg

2

h)(g

r

r-re Número de Reynolds muito maior que

2.000.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 10

v

(A) ÷÷ ø

 öççè 

æ úû

ùêë

é S+÷

 ø

 öçè 

æ S m

tV21ln

m 0 (B) ÷÷ ø

 öççè 

æ úû

ùêë

éS-÷

 ø

 öçè 

æ S m

tV1ln

m 0

(C) ÷÷ ø

 öççè 

æ úû

ùêë

é S-÷

 ø

 öçè 

æ S m

tV21ln

m 0 (D) ÷÷ ø

 öççè 

æ úû

ùêë

éS+÷

 ø

 öçè 

æ S m

tV1ln

m 0

(E) ÷÷ ø

 öççè 

æ úû

ùêë

é

S+÷

 ø

 öçè 

æ StV

m1ln

m 0

38O conjunto carrinho/pára-quedas de massa m se deslocacom velocidade inicial V

0e utiliza o pára-quedas para

encerrar o movimento que lhe foi impresso, conforme ailus tração abaixo.

Supondo que as seções retas do carrinho e do pára-quedassão, respectivamente,  Ac e  Ap, e, semelhantemente,Cc e Cp

são os respectivos coeficientes de arrasto(constantes ao longo de todo o movimento) e r é a massaespecífica do ar atmosférico, e desprezando-se quaisquer tipos de perdas de energia (por exceção do arrastoresultante do escoamento externo do ar atmosférico emtorno do conjunto), a distância percorrida pelo carrinho emfunção do tempo (t) é

(Define-se, ainda, .)

39 A figura abaixo ilustra um duto composto de partes conver-gente (região I), garganta (região II) e divergente (região III).Em cada uma destas regiões o escoamento de um fluido,suposto incompressível, apresenta diversas característicasespecíficas.

 Assinale a alternativa que relaciona corretamente taiscaracterísticas com as respectivas regiões da figura.

40 A figura abaixo ilustra esquematicamente uma embarcação

inicialmente em repouso, que tem propulsão eólica, cujo

mastro principal é um cilindro que gira em torno de seu

próprio eixo. Ilustram-se, ainda, três opções possíveis de

vento: por través (opção X, por bombordo, opção Z, por boreste) ou pela popa (opção Y). Deseja-se movimentar o

barco para vante considerando apenas o efeito do vento

sobre o mastro.

Supondo que o escoamento do ar em torno do cilindro é

nãoviscoso, estacionário e incompressível, qual a opção de

vento mais favorável para operar a embarcação e por quê, de

acordo com a teoria do escoamento potencial?

(A) Opção X - a força de sustentação propulsora gerada pelo

mastro principal será perpendicular à direção do vento,girando-se na direção de rotação do mastro.

(B) Opção X - a força de sustentação propulsora gerada pelo

mastro principal será perpendicular à direção do vento,

girando-se na direção contrária à rotação do mastro.

(C) Opção Y - a força de arrasto propulsora gerada pelo mas-

tro principal será na direção e no sentido do vento.

(D) Opção Y - a força de sustentação propulsora gerada pelo

mastro principal será na direção e no sentido do vento.

(E) Opção Z - a força de sustentação propulsora gerada pelo

mastro principal será perpendicular à direção do vento,girando-se na direção contrária à rotação do mastro.

Y

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 11

41Para o estudo da resistência a propulsão de um navio, ummodelo em escala 1:25 é ensaiado em tanque de provas.Como resultado do ensaio, tem-se para o coeficiente de

resistência residual (CR) igual a 4104 -´ um valor de

MODELOLV( ) igual a 0,2 (V em nós e L em metros).Considerando que o ensaio é realizado respeitando-se aLei de Comparação de Froude e o comprimento do modelo é4 m, a velocidade de avanço, em nós, e o coeficiente deresistência residual, ambos, para o navio, respectivamente,valem(A) 20 e 4,5 x 10-4. (B) 20 e 4,0 x 10-4.(C) 17 e 3,5 x 10-4. (D) 15 e 3,0 x 10-4.(E) 15 e 2,5 x 10-4.

42

O início da cavitação, no escoamento em torno de umpropulsor, inicia-se quando, em algum ponto desse escoa-mento, a pressão(A) dinâmica é inferior à respectiva pressão de dissociação

de gases dissolvidos, correspondente à temperatura deestagnação no mesmo ponto.

(B) dinâmica é inferior à respectiva pressão de saturaçãode vapor, correspondente à temperatura do fluido nomesmo ponto.

(C) de estagnação é inferior à respectiva pressão de satu-ração de vapor correspondente à temperatura do fluidono mesmo ponto.

(D) de estagnação é inferior à respectiva pressão dedissociação de gases dissolvidos correspondente àtemperatura de estagnação no mesmo ponto.

(E) estática é inferior à respectiva pressão de saturaçãode vapor, correspondente à temperatura do fluido nomesmo ponto.

43Considere as afirmativas a seguir, relativas aos sistemas deestabilização de movimentos dos navios.

I - O sistema passivo de tanques não requer fonte externade energia para operar, mas atua com eficiência somenteem uma faixa reduzida de freqüência.

II - Os hidrofólios ativos apresentam maior eficiência embaixas velocidades e dependem de um giroscópio paraatuarem.

III - As bolinas são um sistema passivo de estabilizaçãoque atuam em qualquer velocidade, sem apresentar resistência ao avanço.

Está(ão) correta(s), SOMENTE, a(s) afirmativa(s)(A) I (B) II

(C) III (D) I e II(E) I e III

44 As afirmativas a seguir se relacionam ao comportamentohidrodinâmico de navios expostos a ondas regulares deum estado de mar moderado.

I - As amplitudes de movimentos lineares de naviosgeometricamente semelhantes são proporcionais àrazão das dimensões lineares em ondas geometrica-mente semelhantes e com a mesma razão linear.

II - As amplitudes de movimentos angulares de naviosgeometricamente semelhantes são iguais, quando emondas, à mesma razão linear.

III - O período natural de movimento para navios geometri-camente semelhantes varia com o quadrado dasdimensões lineares.

Está(ão) correta(s), SOMENTE, a(s) afirmativa(s)(A) I (B) II(C) I e II (D) I e III

(E) II e III

45O espectro de energia do movimento de heave de um navio,em um mar irregular, pode ser representado pela expressão

)w(S Ez = )w(Y2

Ezz[ ] wS Ez( ),

onde )w(Y2

Ezz[ ] e wS Ez( ), respectivamente, são o

(A) operador de amplitude de resposta (RAO) e o espectrode mar com freqüência corrigida.

(B) operador de amplitude de resposta (RAO) e o espectro

de movimento do navio.(C) operador de amplitude de resposta (RAO) e o espectrode freqüências naturais do navio.

(D) espectro de movimento do navio e o operador deampl itude de resposta (RAO).

(E) espectro de mar com freqüência corrigida e o operador de amplitude de resposta (RAO).

46

Qual o momento de inércia de uma seção reta semicircular,de raio R, de uma viga de paredes finas de espessura t,isto é t << R, com relação ao eixo horizontal x, conformeapresentado na figura acima?

(A) ptR3(B) ptR3

/2

(C) ptR3/4 (D) pt2

R2

/2

(E) pt2R

2

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 12

47Na figura abaixo, uma coluna (composta de dois cilindrosretos, verticais, concêntricos e manufaturados a partir demateriais distintos) é solicitada à compressão por umcarregamento perfeitamente centrado e de valor P. O primeirocilindro (de diâmetro externo D

1e com módulo de elasticidade

E1) é vazado de tal forma a ajustar-se perfeitamente aosegundo cilindro (maciço de módulo de elasticidade E

2e de

diâmetro externo D2). O suporte horizontal de carregamento

S, que se desloca apenas verticalmente, deve ser supostoinfinitamente rígido.

O projeto da coluna demanda que os carregamentos decompressão sob os cilindros sejam idênticos. Assinale a

alternativa na qual esta condição de projeto é satisfeita.(A) 2

2222

211 DEDDE =-p ( ) (B) 2

2222

211 DEDDE p=-( )

(C)222

22

211 DEDDE =-( ) (D) 21

2/122

212 DEDDE =-( )

(E) 21

2/122

212 DEDDE p=-( )

48Na estrutura de um navio há concentração de tensões emalgumas regiões onde o valor das tensões é significativa-mente mais alto que no material que as rodeia. Algumasmedidas podem ser adotadas para minimizar este efeito,

como por exemplo:

I - o arredondamento dos cantos, nas aberturas dosconveses;

II - o posicionamento oblíquo das arestas em relação àdireção das tensões, nas aberturas de arestas iguais;

III - o posicionamento das arestas maiores paralelas à di-reção das tensões, nas aberturas de arestas desiguais.

Está(ão) correta(s), SOMENTE, a(s) medida(s)(A) I(B) II(C) III

(D) I e II(E) I e III

0 L/r 

 A

D E F

B

C

Curva de Euler 

49 A figura a seguir indica a tensão crítica pelo coeficiente deesbeltez de pilares sob compressão. O trecho pontilhadorepresenta parte da Curva de Euler que é mostrada pelostrechos ABC.

Sobre o gráfico acima, as seguintes afirmativas foram feitas:

I - um pilar que se encontra com tensão acima do trechoDF falhará por flambagem;

II - um pilar que apresentar tensão acima do trecho BC eL/r à direita de B falhará por flambagem elástica;

III - um pilar que apresenta tensão acima do trecho DEB eL/r inferior à B apresentará escoamento do material.

Está(ão) correta(s), SOMENTE, a(s) afirmativa(s)(A) I (B) II(C) I e II (D) I e III(E) II e III

50Na figura abaixo estão representadas as curvas de flutuaçãoe de peso para uma determinada embarcação.

Observando-se a figura, pode-se concluir que a embarcação

está em(A) equilíbrio com trim de proa.(B) equilíbrio com trim de popa.(C) equilíbrio sem trim.(D) situação de tosamento.(E) situação de alquebramento.

51O chapeamento do fundo de um navio contribui pararesistência dos esforços(A) primários, somente.(B) secundários, somente.(C) primários e secundários, somente.

(D) secundários e terciários, somente.(E) primários, secundários e terciários.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 13

t

t

t t

t

3,00 m

2,00 m

(A)úúû

ù

êêë

é++=s

MgL

 AEh211

 A

Mgmáx (B)

úúû

ù

êêë

é++=s

MgL2

 AEh11

 A

Mgmáx

(C)úúû

ù

êêë

é++=s

MgL

 AEh221

 A

Mgmáx (D)

úúû

ù

êêë

é++=s

MgL

 AEh411

 A

Mgmáx

(E)úúû

ù

êêë

é++=s

MgL

 AEh421

 A

Mgmáx

L

M

h

Seção reta de área A

52Na tentativa de afundar uma estaca, seção reta A e módulo de elasticidadeE, nas fundações de uma obra, larga-se um corpode massa M suposto infinitamente rígidode uma alturah, conforme a figura abaixo. Idealmente, deseja-se submeter a estacaao máximo de tensão compressiva de modo a otimizar o processo de construção da fundação. Assim, é importante conhecer a máxima tensão compressiva sob a estaca durante o impacto, smáx,e mantê-la menor que o esforço máximo de compressãosuportável.

Supondo que a estaca é submetida apenas a esforços solicitantes de compressão, calcule a máxima tensão compressivasob a estaca durante o impacto, smáx (g é a aceleração local da gravidade).

53No projeto de uma embarcação, após a análise das possíveis condições de carregamento, o momento fletor máximo atuantena seção mestra foi calculado em 12.000 kN.m. Como requisito de projeto, o valor admissível para a máxima tensão normal éde 150 N/mm². A geometria da seção mestra está representada na figura abaixo.

Considerando-se que será utilizado somente um valor de espessura de chapa (t) na construção do navio, qual o menor valor deespessura, em mm, que atende ao requisito de projeto?(A) 7(B) 10(C) 16

(D) 20(E) 25

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 14

(A)2

2

ma

kL

2

1

p(B)

2

2

mL

ka

2

1

p

(C)22

2

Lam

kL

2

1

+p(D)

2

2

ma

kL

(E)2

2

mL

ka

( )

57 A figura abaixo apresenta uma barra esbelta e infinitamenterígida (massa, momentos de inércia e deformações despre-zíveis) de comprimento L, articulada no suporte vertical (A),e que se encontra fixa ao suporte horizontal (B) por meio deum elemento estrutural flexível (mola) de constante de rigi-dez k. Na extremidade livre da barra encontra-se fixa umaesfera de massa m cujo respectivo momento de inércia nãoé significativo. O único grau de liberdade disponível do siste-ma é a rotação em torno do ponto de articulação da barra.

O valor da freqüência natural do sistema, em Hertz (Hz),para pequenas rotações da barra, é

58Um engenheiro propôs uma nova instalação propulsora queobtém energia na forma de calor (por unidade de tempo),10.000W, de uma fonte quente a 1.000 K. A instalação pro-pulsora gera 6.000 W, rejeitando calor a uma fonte fria de500 K. Na reunião de apresentação, o engenheiro foi repre-endido, sendo-lhe dito que a sua idéia era inviável. Ele foirepreendido acertadamente? Por quê?(A) Sim. A instalação propulsora não é viável, uma vez que

desrespeita a primeira lei da termodinâmica.(B) Sim. A instalação propulsora não é viável, uma vez que

desrespeita a segunda lei da termodinâmica.(C) Sim. A instalação propulsora não é viável, uma vez que

as fontes térmicas não estão em equilíbrio térmico entresi e a temperatura da fonte fria é excessivamente alta.

(D) Não. As críticas são injustas, pois a sua proposta é viá-vel teoricamente e respeita as leis da termodinâmica,sendo claramente possível aproveitar 6.000 W de10.000 W independente do rendimento.

(E) Não. As críticas são injustas, pois a máquina propulsoranão foi detalhada suficientemente, sendo claramente

possível aproveitar 6.000 W de 10.000 W, desde que oprojeto apresente rendimento térmico superior a 60%.

 A

B

m

a

L

kmola

54 Alguns prob lemas es truturais podem ocorre r caso aestrutura não esteja corretamente dimensionada parareceber o carregamento aplicado. No entanto, algumasalterações podem ser empregadas para solução destesproblemas. Como exemplos, podem ser citadas:

I - a flambagem de anteparas longitudinais pode ser evitada pela inclusão de intercostais entre os prumos;

II - para redução das tensões devido ao momento fletor na sicorda pode ser inserido um pé de carneiro pararedução do vão livre;

III - para redução da concentração de tensões nas junçõesdas braçolas de escotilha com o convés, pode ser usado aço de alta resistência.

Está(ão) correta(s), SOMENTE, a(s) afirmativa(s):(A) I (B) II(C) I e II (D) I e III(E) II e III

55 Ao se fazer um reparo estrutural no convés de um navio,

uma chapa de aço comum de 25 mm de espessura foisubstituída por uma chapa de espessura menor, mas feitade aço de alta resistência. Foram retiradas as seguintesconclusões sobre esta alteração:

I - a tensão nas estruturas que estão unidas ao trechoalterado devem aumentar, para um mesmo carregamento;

II - a tensão no trecho alterado será igual à tensão originalvezes a razão entre a espessura maior e a espessuramenor;

III - as deformações na chapa de aço de alta resistênciaserão maiores que as apresentadas na chapa de açocomum que foi substituída.

Está(ão) correta(s), SOMENTE, a(s) afirmativa(s)(A) I (B) II(C) III (D) I e II(E) I e III

56O desbalanceamento estático de um componente rotativosignifica que a sua massa não é simetricamente distribuídaem torno do eixo do seu eixo de rotação. Assinale adescrição correta da relação entre o desbalanceamentoestático do propulsor e a respectiva vibração induzida nalinha de eixo.(A) O desbalanceamento estático significativo do propulsor 

pode induzir diretamente vibrações transversais na linhade eixo, sendo o balanceamento do propulsor umasolução do problema.

(B) O desbalanceamento estático do propulsor pode induzir diretamente vibrações torcionais na linha de eixo, o queexplica a presença de acoplamentos flexíveis (torcionais)em algumas linhas de eixo.

(C) O aumento da vibração transversal em uma linha de eixoestá sempre associado a um correspondente aumento dodesbalanceamento estático do propulsor, sendo obalanceamento do propulsor a única solução do problema.

(D) A vibração torcional de uma linha de eixo causadapelo desbalanceamento estático do propulsor pode ser compensada pela montagem em balanço do propulsor na linha de eixo.

(E) A vibração em uma linha de eixo causada pelodesbalanceamento estático do propulsor pode ser 

sempre compensada pela seleção de um acoplamentoflexível (torcional) e mancal de escora adequado.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 15

(A)

úú

û

ù

êê

ë

é

÷÷ ø

 öççè 

æ 

ww-

w2

2f 1

1k

r m(B)

úú

û

ù

êê

ë

é

÷÷ ø

 öççè 

æ 

ww-

w2

21

1k

r m

(C)

úúûù

êêëé÷÷ ø öççè æ ww-

w

21

1k

r m(D)

úúû

ùêêë

é ÷ ø öçè æ ww-

w

2f 

2f 1

1k

r m

(E)

úúû

ù

êêë

é÷ ø

 öçè 

æ ww-

w2

21

1k

r m

59Desbalanceamento em máquinas rotativas é uma dascausas mais comuns e importantes de vibração nestestipos de máquinas. Na figura abaixo, apresenta-se ummodelo simplificado unidimensional do tipo massa-mola(massa de valor m

0e mola de constante de rigidez k), de

movimento exclusivamente vertical, no qual uma perturba-ção harmônica é produzida pelo movimento rotativo, de raior , uma massa m

1que possui rotação de freqüência (rad/s).

Considerando = k/m0, a amplitude de deslocamento do

sistema, quando submetido à perturbação descrita, é

60Em relação aos motores de combustão interna de igniçãopor compressão, assinale a afirmativa INCORRETA.(A) Sua razão de compressão é maior que a razão de

compressão dos motores de ignição por centelha.(B) O combustível é injetado logo antes do início da

combustão e não existe um limite de detonação comonos motores de ignição por centelha.

(C) Operam sempre com a mistura ar/combustível“empobrecida”, isto é, com excesso de ar.

(D) Operam com válvulas de controle de admissão de ar de modo a manter constante a vazão de ar e a misturaar/combustível “enriquecida”, isto é, com excesso decombustível.

(E) Estes motores podem operar “supercarregados”, isto é,

com ar de admissão cuja densidade é superior àquelado ambiente.

mola

m0

m1

wf 

61Em uma feira de novas tecnologias de propulsão naval,um fabricante apresenta uma nova instalação propulsoracuja fonte de energia é ar comprimido de alta pressão.O fabricante afirma que apesar do ar comprimido ocupar muitoespaço a bordo e da baixa autonomia do sistema, sua nova

tecnologia é ambientalmente “limpa”, sendo necessárioapenas conectar uma tomada de ar comprimido naembarcação e “abastecê-la”. O fabricante convincen-temente argumenta, ainda, que o único resíduo do processoé o próprio ar atmosférico. Os argumentos do fabricante sãoplausíveis? Por quê?(A) Não. A energia demandada para a compressão do ar 

atmosférico leva necessariamente a uma transformaçãosignificativa do ambiente onde a energia é gerada, alémde que o processo de compressão diminui significativa-mente a eficiência de conversão da energia entre a fonte

de energia e o propulsor.(B) Não. O sistema proposto de propulsão claramente

não funciona, pois viola a primeira lei da termodinâmica,sendo impossível obter energia propulsiva a partir do ar comprimido em equilíbrio térmico com o ambiente.

(C) Não. O sistema proposto de propulsão claramente nãofunciona, pois viola a segunda lei da termodinâmica,sendo impossível obter energia propulsiva a partir doar comprimido em equilíbrio térmico com o ambiente.

(D) Sim. É importante desenvolver tecnologias “limpas” eseguras, assim, um sistema propulsivo cujo resíduo é opróprio ar atmosférico encaixa-se perfeitamente nesteobjetivo.

(E) Sim. Apesar de ocupar muito espaço a bordo, o impactoambiental quase nulo da transformação da energia entrea fonte de energia e o propulsor torna o equipamentocompetitivo, além de que um sistema de propulsão de ar comprimido de alta pressão é intrinsecamente seguro.

62Considere as afirmativas a seguir em relação ao ciclo a vapor.

I - O rendimento do Ciclo de Rankine pode ser aumentado

pela diminuição da pressão do processo de fornecimentode calor.

II - O Ciclo de Rankine com reaquecimento apresenta comovantagem a diminuição do teor de umidade nos estágiosde baixa pressão da turbina.

III - No Ciclo de Rankine com regeneração, parte do vapor,após ser expandido parcialmente na turbina, é extraído parapré-aquecimento da água de alimentação da caldeira.

Está(ão) correta(s), APENAS, a(s) afirmativa(s)(A) I (B) III

(C) I e II (D) I e III(E) II e III

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 16

63Considere um sistema de propulsão Diesel direto (linha de

eixo acoplando-se diretamente ao motor de propulsão)com hélice de passo controlável. Na integração casco-hélice-motor, em vez de uma única curva de potência, há

tantas curvas quantos os valores possíveis de passo. A figura abaixo ilustra a integração casco-hélice-motor deum sistema de propulsão com duas razões passo/diâmetro

do propulsor (P/D) diferentes.

 A intersecção da curva de potência de serviço contínuo domotor (P.S.C.) com as duas curvas de potência requerida pelo

conjunto casco-hélice para os passos de operação determi-nam os pontos de operação A e B. V

ae V

bindicam curvas de

velocidade constante que contêm A e B, respectivamente.

 A partir das informações descritas, é correto afirmar que(A) V

a > Vbe (P/D)

2 > (P/D)1.

(B) Vb> V

ae (P/D)

2 > (P/D)1.

(C) Va > Vb e (P/D)1 > (P/D)2.(D) V

b> V

ae (P/D)

1 > (P/D)2.

(E) Va ³ V

be (P/D)

1 > (P/D)2.

64Considere as afirmativas a seguir, relativas a sistemas decombate a incêndio empregados em navios mercantes aosquais se aplicam os regulamentos da convenção SOLAS.

I - Os navios são subdivididos em compartimentos por 

divisórias térmicas e estruturais, levando-se emconsideração os riscos de incêndio nos compartimentos.

II - Bombas de lastro e de serviços gerais podem ser aceitas como bombas de incêndio, desde que nãosejam utilizadas para bombear óleo.

III - Sistemas fixos de extinção que utilizam Halon 1211podem ser empregados no combate a incêndios empraça de máquinas.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)(A) I, somente.(B) II, somente.(C) I e II, somente.

(D) II e III, somente.(E) I, II e III.

65 A rede CPM (Critical Path Method ), apresentada na figuraa seguir, ilustra, hipoteticamente, o planejamento dasatividades de projeto de um navio.

Sabendo-se que o tempo de duração das atividades é dadoem semanas, a duração do caminho crítico será igual a(A) 33

(B) 31(C) 29(D) 23(E) 20

66Considerando a Espiral de Projeto de Evans, as fases quenecessitam de maiores ciclos de projeto e maior quantidadede horas de mão-de-obra aplicada, respectivamente, são:(A) conceitual e detalhamento.(B) preliminar e detalhamento.(C) contrato e preliminar.

(D) detalhamento e preliminar.(E) detalhamento e contrato.

67Dentre as metodologias de projeto existente, podemosdestacar a espiral de projeto. Na espiral de projetoencontramos as várias fases de desenvolvimento do projeto.Sobre este desenvolvimento, considere as afirmativas aseguir.

I - O projeto conceitual deve, entre outros objetivos, prover informações a serem utilizadas para uma avaliação

técnico-econômica das alternativas a serem construídas.II - O projeto preliminar refina e analisa o projeto conceitual,

desenvolve os arranjos e a estrutura com o objetivo deaperfeiçoar o desempenho.

III - O projeto de contrato detalha os arranjos finais esistemas de acordo com os requisitos do armador, edesenvolve os desenhos detalhados para construção.

Está(ão) correta(s), SOMENTE, a(s) afirmativa(s)(A) I(B) II(C) I e II

(D) I e III(E) II e III

1 2

3

4 5

6 7

8

9

B,10

 A,9

C,5

D,8

F,4

E,7

G,6

I,5H,5

L,2

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 17

68 Assinale a afirmativa INCORRETAem relação ao arranjo geralde navios mercantes aos quais se aplicam os regulamentosda convenção SOLAS.(A) A antepara de colisão de vante deve ser posicionada a

uma distância inferior a 5% do comprimento de regra do

navio.(B) As portas existentes nas rotas de escape devem, de ummodo geral, abrir no sentido da direção do escape.

(C) Os compartimentos destinados à carga ou ao transportede passageiros devem ser separados da praça demáquinas por anteparas estanques.

(D) Óleos combustíveis e lubrificantes não devem ser transportados nos tanques de colisão de vante.

(E) Tanques de carga de navios-tanque devem ser separados dos compartimentos de máquinas por meiode cóferdãs.

69Quanto à comparação do arranjo estrutural de cavernamentotransversal com o longitudinal, são feitas as afirmaçõesabaixo.

I - Uma desvantagem do sistema longitudinal é a contri-buição dos longitudinais para a rigidez da viga navio.

II - Uma desvantagem do sistema transversal é a falta decapacidade de prover rigidez adequada ao chapeamentodo convés, fundo e costado, quando em compressãopor alquebramento ou tosamento.

III - Em navios menores, o sistema transversal pode ser vantajoso por facilitar a construção.

Está(ão) correta(s), SOMENTE, a(s) afirmativa(s)(A) I(B) II(C) I e II(D) I e III(E) II e III

70No projeto, as dimensões de um navio são primariamenteinfluenciadas pela capacidade de carga desejada. Comrelação ao projeto do navio e ao arranjo estrutural do casco,pode-se afirmar que(A) o pontal mínimo é controlado pelo calado mais a borda

livre estatutária e pode ser alterado sem influência nosescantilhões.

(B) o aumento no pontal é preferível ao aumento nocomprimento, pois causa menor aumento ou reduçãodos escantilhões.

(C) caso haja necessidade de aumentar a resistência aocisalhamento da viga navio com menor aumento do pesoda estrutura, deve-se aumentar a boca.

(D) para redução do momento fletor da viga navio deve-seaumentar o comprimento.

(E) para cascos de grande comprimento, o cavernamento

transversal é preferível, pois facilita a construção e reduzo peso estrutural.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR1

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às marcações das respostas das questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográficatransparente de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcaçãocompletamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO--RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais deuma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 -  SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,

headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;

b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO--RESPOSTA.c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.

Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquermomento.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas noCADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.

11 -  O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)

MINUTOS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no

endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (ht tp://www.cesgranr io.org .br).

CONHECIMENTOS BÁSICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

LÍNGUAPORTUGUESA

LÍNGUA INGLESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3

Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação

1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR

24   E   D   I   T   A   L   N  o    1

   P   E   T   R   O   B   R   A   S

   /   P   S   P

   R   H

  -   1   /   2   0   1   2

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 2

CONHECIMENTOS BÁSICOS

LÍNGUA PORTUGUESA

Texto IO gigolô das palavras

Quatro ou cinco grupos diferentes de alunosdo Farroupilha estiveram lá em casa numa mesmamissão, designada por seu professor de Português:saber se eu considerava o estudo da Gramática indis-pensável para aprender e usar a nossa ou qualqueroutra língua. Suspeitei de saída que o tal professorlia esta coluna, se descabelava diariamente comsuas afrontas às leis da língua, e aproveitava aque-la oportunidade para me desmascarar. J á estava atépreparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da re-visão! Culpa da revisão!”). Mas os alunos desfizeramo equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos

tinham escolhido os nomes a serem entrevistados.Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo er-rado? Não. Então vamos em frente.

Respondi que a linguagem, qualquer linguagem,é um meio de comunicação e que deve ser julgadaexclusivamente como tal. Respeitadas algumas regrasbásicas da Gramática, para evitar os vexames maisgritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é umaquestão de uso, não de princípios. Escrever bem é es-crever claro, não necessariamente certo. Por exemplo:dizer “escrever claro” não é certo, mas é claro, certo?O importante é comunicar. (E quando possível surpre-

ender, iluminar, divertir, mover… Mas aí entramos naárea do talento, que também não tem nada a ver comGramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. [...]É o esqueleto que nos traz de pé, mas ele não informanada, como a Gramática é a estrutura da língua, massozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias con-versam entre si em Gramática pura.

Claro que eu não disse isso tudo para meus en-trevistadores. E adverti que minha implicância coma Gramática na certa se devia à minha pouca inti-midade com ela. Sempre fui péssimo em Português.Mas – isso eu disse – vejam vocês, a intimidade coma Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida

escrevendo, apesar da minha total inocência na ma-téria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas cus-tas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáftenprofissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço,as desconhecidas são perigosas e potencialmentetraiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delasflexões inomináveis para satisfazer um gosto pas-sageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixodominar por elas. [...]

Um escritor que passasse a respeitar a intimida-de gramatical das suas palavras seria tão ineficientequanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel.

VERISSIMO, Luis Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Cel-so Pedro. Língua e liberdade: por uma nova concepção de línguamaterna e seu ensino. Porto Alegre: L&PM, 1985. p. 36. Adaptado.

 5

10

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 25

 30

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 45

Texto II

 Aula de português

A linguagemna ponta da língua,tão fácil de falar

e de entender.A linguagemna superfície estrelada de letras,sabe lá o que ela quer dizer?Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,e vai desmatandoo amazonas de minha ignorância.Figuras de gramática, equipáticas,atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. J á esqueci a língua em que comia,em que pedia para ir lá fora,

em que levava e dava pontapé,a língua, breve língua entrecortadado namoro com a prima.O português são dois; o outro, mistério.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Aula de português.In: Reunião: 10 livros de poesia. Rio de J aneiro: J oséOlympio Editora, 1974. p. 81.

1Segundo os Textos I e II, a linguagem é

(A) difícil

(B) plural(C) uniforme(D) desregrada(E) dispensável

2O cronista do Texto I e o poeta do Texto II constroemopiniões convergentes a respeito da figura do professor dePortuguês.

De acordo com esse ponto de vista, o professor, em rela-ção ao saber gramatical dos outros, mostra-se

(A) alheio(B) superior(C) incoerente(D) compreensivo(E) condescendente

3O “gigolô das palavras”, como o cronista se caracteriza no Texto I, entende sua escrita como

(A) inferior(B) medrosa(C) submissa

(D) subversiva(E) equivocada

 5

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR3

4De acordo com a ortografia da língua portuguesa, sabidae ensinada pelo professor do Texto II, a seguinte fraserespeita “a linguagem / na superfície estrelada de letras”(. 5-6):

(A) A última paralização ocorreu há cerca de dois anos.(B) A última paralizassão ocorreu acerca de dois anos.(C) A última paralização ocorreu a cerca de dois anos.(D) A última paralisação ocorreu há cerca de dois anos.(E) A última paralisação ocorreu a cerca de dois anos.

5Segundo diria o Professor Carlos Góis, menciona-do no Texto II, a frase cuja regência do verbo respeita anorma-padrão é:

(A) Esquecemo-nos daquelas regras gramaticais.(B) Os professores avisaram aos alunos da prova.

(C) Deve-se obedecer o português padrão.(D) Assistimos uma aula brilhante.(E) Todos aspiram o término do curso.

6No Texto I, a frase “os alunos desfizeram o equívoco antesque ele se criasse” (. 11-12) apresenta voz passivapronominal no trecho em destaque.

A seguinte frase apresenta idêntico fenômeno:

(A) Necessita-se de muito estudo para a realização dasprovas.

(B) É-se bastante exigente com Língua portuguesa nesta

escola.(C) Vive-se sempre em busca de melhores oportuni-dades.

(D) Acredita-se na possibilidade de superação do aluno.(E) Criou-se um método de estudo diferente no curso.

7De acordo com a norma-padrão, a frase que não preci-sa ser corrigida pelo Professor Carlos Góis, mencionadopelo Texto II, é:

(A) Houveram muitos acertos naquela prova.(B) Existia poucos alunos com dúvidas na sala.

(C) Ocorreram poucas dúvidas sobre a matéria.(D) Devem haver muitos aprovados este ano.(E) Vão fazer dois anos que estudei a matéria.

8O seguinte verbo em destaque NÃO está conjugado deacordo com a norma-padrão:

(A) Se essa tarefa não couber a ele, pedimos a outro.(B) Baniram os exercícios que não ajudavam a escrever

bem.(C) Assim que dispormos do gabarito, saberemos o

resultado.(D) Cremos em nossa capacidade para a realização da

prova.(E) Todos líamos muito durante a época de escola.

9Um professor de gramática tradicional, ao corrigir uma re-dação, leu o trecho a seguir e percebeu algumas inade-quações gramaticais em sua estrutura.

Os grevistas sabiam o porque da greve, mas não

entendiam porque havia tanta repressão.O professor corrigirá essas inadequações, produzindo oseguinte texto:

(A) Os grevistas sabiam o por quê da greve, mas nãoentendiam porque havia tanta repressão.

(B) Os grevistas sabiam o porque da greve, mas nãoentendiam porquê havia tanta repressão.

(C) Os grevistas sabiam o porquê da greve, mas nãoentendiam por que havia tanta repressão.

(D) Os grevistas sabiam o por que da greve, mas nãoentendiam porque havia tanta repressão.

(E) Os grevistas sabiam o porquê da greve, mas nãoentendiam porquê havia tanta repressão.

10No poema, o verso “O português são dois” (. 18) está deacordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

A frase em que também se respeita a norma-padrão, comrelação à concordância, é:

(A) Na reunião, houveram muitos imprevistos.(B) Estranhou-se as mudanças na empresa.(C) Devem fazer cinco meses que não o vejo.(D) Precisam-se de vendedores nesta loja.(E) Pensou-se muito nas sugestões dos funcionários.

   R  A  S  C   U   N

   H  O

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 4

LÍNGUA INGLESA

Text I

 A Day in the L ife of the Women of O&G

by J aime Kammerzell

From Rigzone Contributor. Tuesday, February 14, 2012

Although far fewer women work in the oil and gas(O&G) industry compared to men, many women findrewarding careers in the industry. Five women wereasked the same questions regarding their careerchoices in the oil and gas industry.

Question 1: Why did you choose the oil and gasindustry?

Woman 1: Cool technology, applying science andmoney.Woman 2: It seemed interesting and the pay was

good.Woman 3: They offered me a job! I couldn’t turn downthe great starting salary and a chance to live in NewOrleans.Woman 4: I did not really choose the oil and gasindustry as much as it chose me.Woman 5: I chose the oil and gas industry because of the challenging projects, and I want to be part of ourcountry’s energy solution.

Question 2: How did you get your start in the oiland gas industry?

Woman 1: I went to a university that all major oil

companies recruit. I received a summer internship with Texaco before my last year of my Master’s degree.Woman 2: I was recruited at a Texas Tech Engineering J ob Fair.Woman 3: At the time, campus recruiters cameto the geosciences department of my universityannually and they sponsored scholarships forgraduate students to help complete their research.Even though my Master’s thesis was more gearedtoward environmental studies, as a recipient of oneof these scholarships, my graduate advisor stronglyencouraged me to participate when the time came forO&G Industry interviews.

Woman 4: I was working for a company in anotherstate where oil and gas was not its primary business.When the company sold its division in the statewhere I was working, they offered me a position atthe company’s headquarters in Houston managingthe aftermarket sales for the company’s largestregion. Aftermarket sales supported the on-highway,construction, industrial, agricultural and the oil andgas markets. After one year, the company asked meto take the position of managing their marine andoffshore power products division. I held that positionfor three years. I left that company to join a new startupcompany where I hold the position of president.Woman 5: My first job in the oil and gas industry wasan internship with Mobil Oil Corp., in New Orleans.

I worked with a lot of smart, focused and talentedgeoscientists and engineers.

Question 3: Describe your typical day.

Woman 1: Tough one to describe a typical day. Igenerally read email, go to a couple of meetings and

work with the field’s earth model or look at seismic.Woman 2: I talk with clients, help prepare bids andwork on getting projects out the door. My days arenever the same, which is what I love about the job Ihave.Woman 3: I usually work from 7:30 a.m. – 6:30 p.m.(although the official day is shorter). We call the fieldevery morning for an update on operations, security,construction, facilities and production engineeringactivities. I work with my team leads on short-termand long-term projects to enhance production (a lot of emails and Powerpoint). I usually have 2-3 meetingsper day to discuss/prioritize/review ongoing or

upcoming work (production optimization, simulationmodeling, drilling plans, geologic interpretation,workovers, etc.). Beyond our team, I also participatein a number of broader business initiatives andleadership teams.Woman 4: A typical day is a hectic day for me. Myday usually starts well before 8 a.m. with phonecalls and emails with our facility in Norway, as wellas other business relationships abroad. At the office,I am involved in the daily business operations andalso stay closely involved in the projects and thesales efforts. On any given day I am working onbudgets and finance, attending project meetings,

attending engineering meetings, reviewing drawingsand technical specifications, meeting with clientsand prospective clients, reviewing sales proposals,evaluating new business opportunities and making alot of decisions.Woman 5: On most days I work on my computerto complete my projects. I interpret logs, createmaps, research local and regional geology or writedocuments. I go to project meetings almost every day.I typically work only during business hours, but thereare times when I get calls at night or on weekendsfrom a rig or other geologists for assistance with atechnical problem.

Adapted from URL: <http://www.rigzone.com/news/article.asp?a_id=11508>. Retrieved on February 14, 2012.

11According to Text I, when asked about their choice of theoil and gas industry,(A) all the interviewees pointed out the relevance of 

having a green job.(B) all the women felt really committed to solving the

nation’s energy problems.(C) all the interviewees mentioned that the challenges of 

the field attracted them.(D) just one of the women commented that she was

attracted by the location of the job.(E) no interviewee considered the salary an importantfactor for accepting the job.

 5

10

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR5

12In Text I, using the interviewees’ experience, it can be saidthat getting a job in the O&G industry can result from allthe following situations, EXCEPT 

(A) participating in a job fair.

(B) taking part in O&G Industry interviews.(C) applying to specific job ads via internet sites.(D) attending a university where major oil companies look

for prospective employees.(E) getting previous experience in an internship program

with an O&G organization.

13In Text I, according to the answers to the third question in theinterview,

(A) Woman 1 implies that every day is the same for her,

since she performs exactly the same tasks routinely.(B) Woman 2 complains against her very boring schedule

at the office, dealing with strictly technical issues.(C) Woman 3 always works off hours and does not get

involved with the operations in the field.(D) Woman 4 has negotiations with the international

branches and gets involved in commercial andtechnical issues.

(E) Woman 5 does not need to worry about preparingwritten materials nor deciding on last-minute technicalissues at nights or on weekends.

14Based on the meanings of the words in Text I,

(A) major (line 22) and main express opposite ideas.(B) headquarters (line 40) could be substituted by main

office.(C) smart (line 51) and intelligent are antonyms.(D) enhance (line 66) and reduce express similar ideas.(E) prospective (line 84) and former are synonyms.

15 The sentence, in Text I, in which the boldfaced expression

introduces an idea of addition is(A) “ Al though far fewer women work in the oil and gas

(O&G) industry compared to men, many women findrewarding careers in the industry.” (lines 1-3)

(B) “I chose the oil and gas industry because of  thechallenging projects,” (lines 17-18)

(C) “Even though my Master’s thesis was more gearedtoward environmental studies,” (lines 31-32)

(D) “as well as other business relationships abroad.”(lines 76-77)

(E) “but there are times when I get calls at night or on

weekends from a rig or other geologists for assistancewith a technical problem.” (lines 91-94)

16In Text I, the expression “turn down” in “I couldn’t turndown the great starting salary and a chance to live in NewOrleans” (lines 12-14) could be replaced, without changein meaning, by

(A) refuse(B) take(C) accept(D) request(E) understand

17 The only fragment from Text I that presents a series of actions exclusively performed in the past is

(A) “I chose the oil and gas industry because of thechallenging projects, and I want to be part of our

country’s energy solution.” (lines 17-19)(B) “I held that position for three years. I left that

company to join a new startup company where I hold theposition of president.” (lines 46-48)

(C) “My first job in the oil and gas industry was aninternship with Mobil Oil Corp., in New Orleans. I workedwith a lot of smart, focused and talented geoscientistsand engineers.” (lines 49-52)

(D) “At the office, I am involved in the daily businessoperations and also stay closely involved in the projectsand the sales efforts.” (lines 77-80)

(E) “On most days I work on my computer to complete myprojects. I interpret logs, create maps, research localand regional geology or write documents.” (lines 87-90)

 

   R  A  S  C   U   N   H  O

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 6

Text II

How To Start A Career In The Oil And Gas Industry:What Employers Say

By Katie WeirFrom Talent Acquisition Specialist, Campus Talisman Energy

How to start your career, step by step 

Fix up your resumé – take it to your careercentre at your university and they’ll help you.

Write a compelling cover letter that speaks toyour best qualities – save the pretentious languagefor your English papers.

Join a professional association and attend

their events – if you feel uncomfortable attendingalone, try volunteering at them. By having a job to do,it gives you an excuse to interact with the attendees,and an easy way to start up a conversation the nexttime you see them.

Do your research – I can’t stress this enough. Iwant students to apply to Talisman, not because wehave open jobs, but because they actually have aninterest in what we’re doing, and want to be a part of it.

Be confident, but stay humble – it’s importantto communicate your abilities effectively, but it’s alsoimportant to be conscious of the phrase: “sense of 

entitlement.” This generation entering the workforcehas already been branded with the word “entitlement,”so students will need to fight against this bias from thevery beginning of any relationship with people in theindustry – be aware that you will need to roll up yoursleeves and work hard for the first couple years, andyou will be rewarded in the end.

 Retrieved and adapted from URL: <http://talentegg.ca/incubator/2010/11/29/how-to-start-a-career-in-the-oil-and-gas-industry-what-employers-say/>. Acess on: February 14, 2012.

 

18 The main purpose of Text II is to

(A) teach prospective workers how to prepare coverletters to impress employers.

(B) advise the readers about the importance of researchingfor open jobs in institutional websites.

(C) criticize job candidates who are excessively confidentand feel that the world owes them something.

(D) alert the readers to the importance of joining aprofessional association to have free access to theirevents.

(E) list relevant hints for those interested in entering the job market and building a successful professional life.

 5

10

15

 20

 25

19 The fragment that closes Text II, “be aware that you willneed to roll up your sleeves and work hard for the firstcouple years, and you will be rewarded in the end.”(lines 23-25), implies that one must

(A) make an effort to commit totally to one’s job in theinitial phase, in order to reach success in the future.

(B) wear formal clothes to work so that, as years go by, acouple of top-rank officers can recognize one’s worth.

(C) accept jobs with severe routines only in order to obtainearly promotions.

(D) avoid postponing assigned tasks and wearinginappropriate clothes in the working environment.

(E) show commitment to the working routine and demandthe rewards frequently offered to senior employees.

20Concerning Texts I and II, it is possible to affirm that

(A) neither text points out ways to get rewarding jobs inthe O&G industry.

(B) both texts discuss strategies to ask for promotion inthe O&G industry.

(C) both texts present ways of starting successful careersin the O&G industry.

(D) only Text I encourages prospective employees of O&Gindustries to plan their careers in advance.

(E) only Text II provides hints on how to give up highly-paid jobs in the O&G industry.

   R  A  S  C   U   N

   H  O

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR7

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

BLOCO 1

21

Uma boia esférica com 0,5 m3 de volume e 400 kg demassa é mantida submersa em água salgada (γ =1,025 t/m3),utilizando-se um cabo de aço e uma poita, conformeesquematizado na figura acima.

Considerando a hipótese de que a boia, o cabo e a poitaestão, perfeitamente, centralizados e alinhados vertical-mente, qual o valor da força de tração, em kgf, exercidasobre o cabo?

(A) 100,0(B) 112,5(C) 125,0(D) 137,5(E) 150,0

22Uma barcaça possui boca moldada igual a B e seçãotransversal retangular constante ao longo do seu compri-mento L. Numa determinada condição de carregamento,a barcaça opera, em águas tranquilas, segundo um cala-do uniforme igual a T.

Para essa condição, o valor do seu raio metacêntricotransversal (BM) depende de

(A) B, somente(B) B e L, somente(C) B e T, somente

(D) L e T, somente(E) L, B e T

23Uma embarcação flutua, sem banda e sem trim, em águadoce (γ =1 t/m3), num calado igual a 8 m. Nessa condição,seu coeficiente de bloco (CB) é igual a 0,95, e seu deslo-camento (Δ) vale 19.000 toneladas.

Para um coeficiente do plano de flutuação (CW) de 0,80,a área do plano de flutuação da embarcação, em m2, vale

(A) 2.000(B) 2.500(C) 2.750(D) 3.000(E) 3.250

24De acordo com a Convenção Internacional sobre Linhasde Carga, a Linha de Carga de Inverno e a Linha de Carga

de Verão para Água Doce são indicadas, respectivamente,pelas notações

(A) S e TF(B) S e WNA(C) W e F(D) W e TF(E) WNA e F

25Considere as informações extraídas das curvas hidrostá-ticas de uma embarcação apresentadas na tabela abaixo.

 T Δ KB BM KM

2,50 165,3 1,56 2,31 3,87

2,60 176,4 1,62 2,32 3,94

2,70 187,8 1,68 2,33 4,01

Onde

 T =calado correspondente em metrosΔ =deslocamento em toneladasKB =posição vertical do centro de carena em metros tBM =raio metacêntrico transversal em metros

KM =altura metacêntrica transversal em metros

Sabe-se que, para a condição de carregamento corres-pondente ao valor de calado de 2,55 m, a posição verti-cal do centro de gravidade (KG) da embarcação é igual a2,235 m.

Nessa condição, qual o valor, em metros, da altura meta-cêntrica transversal (GM) da embarcação?

(A) 0,33(B) 0,98(C) 1,24

(D) 1,67(E) 1,86

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 8

26Para uma embarcação que sofre uma pequena inclinaçãotransversal (θ), são conhecidas as seguintes informações:

Deslocamento =12.000 tPosição vertical do centro de gravidade =8,5 m

Posição vertical do metacentro transversal =10,5 mMomento de restauração =900 t.m

Dados:

θ (graus) sen (θ)

1 0,0175

1,5 0,0262

2 0,0349

2,5 0,0436

3 0,0523

3,5 0,0610

Nessa situação, o valor correspondente ao ângulo deinclinação transversal (θ) da embarcação, em graus,encontra-se no intervalo de

(A) 1,0 a 1,5(B) 1,5 a 2,0(C) 2,0 a 2,5(D) 2,5 a 3,0(E) 3,0 a 3,5

27Uma embarcação, na condição de carregamento inicial,possui deslocamento (Δ) igual a 2.550 t. Seu tanque de

armazenamento de óleo combustível (γ = 0,85 t/m3) écarregado parcialmente provocando um aumento GGV dovalor da posição vertical do centro de gravidade (KG).

Se esse tanque possui superfície livre retangular comcomprimento igual a 15 m e largura igual a 6 m, o valor deGGV, em centímetros, é, aproximadamente,

(A) 5(B) 6(C) 7(D) 8(E) 9

28O deslocamento de uma embarcação é 20.000 toneladas.Um peso de 500 toneladas, localizado na linha de centro esobre o convés principal, é retirado e colocado exatamentesob a mesma linha vertical num convés inferior.

Se a distância vertical entre esses conveses mede 4 me-tros, a variação da posição vertical do centro de gravidadeda embarcação será

(A) negativa e igual a 0,2 metro(B) negativa e igual a 0,1 metro(C) positiva e igual a 0,1 metro

(D) positiva e igual a 0,2 metro(E) positiva e igual a 0,3 metro

29Em relação à subdivisão do casco de um navio de passa-geiros, analise as afirmativas a seguir.

I - A dotação de antepara de colisão a vante estanque à

água até o convés das anteparas é obrigatória.II - A instalação de portas de visita na antepara decolisão a vante abaixo do convés das anteparas épermitida.

III - A praça de máquinas deve ser separada dos com-partimentos habitáveis por meio de anteparas estan-ques à água.

IV - A antepara de colisão a ré deve ser posicionada auma distância da perpendicular a ré superior a 5%do comprimento do navio.

São corretas as afirmações

(A) I e III, apenas.(B) II e IV, apenas.(C) I, II e III, apenas.(D) II, III e IV, apenas.(E) I, II, III e IV.

30Os dados apresentados na tabela abaixo foram extraídosde um procedimento de cálculo dos valores de GZ daCurva de Estabilidade Estática de uma embarcação.

θ Δ KN KG GZn

(graus) (t) (m) (m) (m)

0 372 0,000 1,26 GZ1

15 372 0,964 1,57 GZ2

30 372 1,323 1,74 GZ3

45 372 1,431 1,76 GZ4

60 372 1,411 1,70 GZ5

θ =ângulo de inclinação da embarcaçãoΔ = deslocamento da embarcaçãoKN = braço de endireitamento, considerando o centro

de gravidade na quilhaKG = posição vertical do centro de gravidade corrigido

pelo efeito de superfície livre

Nesse procedimento, os valores de GZn (n =1 a 5) sãoobtidos através da expressão

(A) KG − KN x sen θ (B) KG + KN x cos θ (C) KG + KN x tg θ 

(D) KN − KG x sen θ (E) KN + KG x cos θ

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR9

31O gráfico abaixo foi extraído do teste de inclinação deuma embarcação.

No eixo das abscissas e das ordenadas, têm-se, respecti-vamente, os momentos provocados pelos pesos inclinan-tes e as tangentes dos ângulos de inclinação. O desloca-mento da embarcação, na condição do teste, é igual a 100toneladas.

Nesse contexto, qual o valor da altura metacêntrica, emmetros, aproximadamente?

(A) 0,5(B) 1,0

(C) 1,5(D) 2,0(E) 2,5

32Uma placa plana retangular está imersa em água(ν = 1.000 kg/m3 e ρ = 1,5x10−6 m2/s) e é arrastadahorizontalmente com velocidade constante (U) igual a1,5 m/s. A placa possui comprimento (L) e largura (B),respectivamente, iguais a 2 m e 1 m.

Qual o valor aproximado, em Newtons, da força de arrastopara que a camada limite mantenha-se laminar ao longo

de todo o comprimento da placa?

(Considere o coeficiente de arrasto ,

onde Re corresponde ao número de Reynolds para essasituação.)

(A) 1,2

(B) 1,5

(C) 1,7

(D) 2,0(E) 2,3

33O tanque representado na figura abaixo contém ar com-primido e óleo (γóleo =9 kN/m3).

 Um tubo em U contendo mercúrio (γHg = 133 kN/m3)

encontra-se conectado ao tanque. Os valores, emmilímetros, de h1, h2 e h3, são, respectivamente, iguais a

300, 100 e 200.Qual o valor aproximado, em kPa, da pressão indicadapelo manômetro localizado no topo do tanque?

(A) 13(B) 15(C) 18(D) 20(E) 23

34Considere que F, L e T representam, respectivamente,no sistema internacional de unidades, as grandezasfundamentais de força, de comprimento e de tempo.

Utilizando-se a lei de Newton da viscosidade, a viscosida-de dinâmica de um fluido é expressa por

(A) FL−2 T(B) FLT−2

(C) FL−2 T−2

(D) F2L−1 T(E) F2LT−1

35No estudo da resistência ao avanço de um navio, sãoconhecidos os seguintes parâmetros:

• coeficiente de esteira: w =0,20• coeficiente de redução de empuxo: t =0,15

Qual o valor aproximado do coeficiente de interação cascohélice (eh)?(A) 0,94(B) 0,99(C) 1,06(D) 1,18(E) 1,25

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 10

36A relação entre uma grandeza física referente ao modeloe a mesma grandeza física referente ao protótipo é deno-minada escala de semelhança (λ).Considere o caso em que modelo e protótipo mantenham

uma semelhança tal que haja igualdade dos seus respec-tivos adimensionais(Re)modelo =(Re)protótipo e (Fr)modelo =(Fr)protótipo 

Se λL é a escala de semelhança entre os comprimentosdo modelo e do protótipo, a relação entre as viscosidadescinemáticas dos fluidos é igual a

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

37Uma onda regular progressiva possui frequênciaangular ω. A onda propaga-se em águas profundas, e aaceleração da gravidade local é igual a g.

Nesse contexto, a Relação de Dispersão é dada pelaexpressão

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

38A tabela abaixo apresenta o registro de 90 ciclos de medi-ções de alturas de ondas do mar.

Quantidade de ondas 16 14 10 20 10 15 5

 Altura das ondas (m) 2,0 2,2 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4

Esse estado de mar pode ser representado por uma altu-ra significativa de ondas (H1/3), em m, aproximadamenteigual a

(A) 2,13(B) 2,65(C) 2,92(D) 3,17(E) 3,40

39

Considere a função densidade espectral das ondas domar representada por

Vìï -w + w £ w £

w = íw >ïî

2 2 para 0 2mmS ( )

0 para 2mm

O valor do momento espectral de ordem zero, em mm2,é igual a

(A) 1,33(B) 2,05(C) 2,86(D) 3,10

(E) 3,75

40Em relação à resistência ao avanço de um navio, analiseas afirmativas a seguir.

I - Os modelos utilizados para o cálculo de resistênciaao avanço procuram incorporar a influência da formado casco sobre a resistência viscosa através daadoção do chamado fator de forma.

II - As regiões de proa e popa do navio contribuem deforma mais significativa para a geração de ondas,

pois são as regiões onde a pressão varia de formamais abrupta.III - O cálculo da resistência friccional de um navio

admite, como passo inicial, a hipótese de que aresistência será igual à força exercida pelo fluidosobre uma placa plana com área igual à área desuperfície molhada do casco do navio.

Está correto o que se afirma em

(A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR11

BLOCO 2

Considere a viga biapoiada apresentada na figura abaixo para responder  às questões de nos 41 e 42.

41O diagrama que representa esquematicamente os valores momentos fletores para a situação de carregamento apresentadaé dado por

(A) (D)

(B) (E)

(C)

42Qual o valor, em cm3, do módulo de resistência que a viga deve ter, considerando-se uma tensão de flexão admissíveligual a 160 MPa?

(A) 400(B) 500(C) 600(D) 700

(E) 800

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 12

45A viga tipo I apresenta as dimensões mostradas na figuraabaixo. 

A viga está submetida a uma força cortante de 320 kN.O momento de inércia em relação ao eixo horizontalbaricêntrico da seção transversal é, aproximadamente,2,5 x 109 mm4.Qual o valor aproximado da tensão de cisalhamentomáxima atuante na seção transversal da viga em MPa?(A) 25(B) 28

(C) 32(D) 38(E) 40

46Uma balsa com seção transversal retangular constanteao longo do seu comprimento tem 5 m de pontal. A balsaflutua sem banda e sem trim em águas tranquilas. Seutanque de carga é parcialmente cheio com óleo. A sonda-gem desse tanque indica uma altura de 3 m para o óleo.A força hidrostática que o óleo exerce sobre uma anteparatransversal do tanque está situada a uma altura, emmetros, do fundo do tanque igual a

(A) 1,0(B) 1,5(C) 2,0(D) 2,5(E) 3,0

47Considerando-se a teoria da superposição de tensões nocálculo da estrutura de um navio, a unidade de chapea-mento está sujeita a tensões(A) secundárias, apenas(B) terciárias, apenas(C) primárias e terciárias, apenas(D) secundárias e terciárias, apenas(E) primárias, secundárias e terciárias

43O turco apresentado na figura abaixo é utilizado paraerguer uma carga de 4 kN.

Se a lança AB tem peso uniforme igual a 600 N/m, a forçavertical, em kN, e o momento, em kN.m, resultantes naseção transversal que passa pelo ponto C são, respecti-vamente, iguais a

(A) 5,8 e 17,4(B) 5,8 e 14,7(C) 1,8 e 12,0(D) 1,8 e 14,7

(E) 1,8 e 17,4

44Considere o estado plano de tensões representado peloelemento indicado na figura abaixo.

 Os valores da tensão de cisalhamento máxima no planoe da tensão normal média a ela associada, em MPa, são,respectivamente, iguais a

(A) 80 e 30(B) 80 e 90(C) 100 e 30

(D) 100 e 60(E) 100 e 90

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR13

48Uma barra com comprimento igual a 5 m e área de seçãotransversal igual a 2.500 mm2 é submetida a uma forçaaxial de tração de 400 kN ao longo de seu comprimento.O material tem comportamento linear elástico.

Se o comprimento tem um aumento de 10 mm, qual omódulo de elasticidade longitudinal do material em GPa?

(A) 80(B) 100(C) 120(D) 140(E) 160

49Uma coluna de aço estrutural deve suportar uma cargaaxial P, conforme ilustrado na figura.

A extremidade inferior da coluna está engastada. O dispo-sitivo pino e suporte, na extremidade superior da coluna,permite rotação em torno do pino, mas evita rotações emtorno do eixos y e z.

Qual o valor da carga máxima P que a coluna pode supor-tar sem flambar?

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

50O ponto crítico de um elemento estrutural é representadopor um estado plano de tensão, cujos valores de tensãosão: σx =100 MPa, σy =−50 MPa e τxy =0.

Se o limite de escoamento do material é igual a 450 MPa,

qual o fator de segurança em relação ao escoamento,segundo a teoria da máxima tensão de cisalhamento?

(A) 1,5(B) 2,0(C) 2,5(D) 3,0(E) 3,5

51A viga navio de uma embarcação está sujeita a uma flexãodo tipo tosamento. Nessa situação, os pontos da seçãomestra dessa embarcação, localizados na quilha, no eixo

neutro e no convés de borda livre, estão submetidos,respectivamente, a tensões normais de flexão

(A) nulas, de tração e de compressão(B) nulas, de compressão e de tração(C) de compressão, de tração e nulas(D) de tração, de compressão e nulas(E) de tração, nulas e de compressão

52Uma embarcação com pontal igual a D possui seção

mestra com geometria retangular. O eixo neutro da seção

mestra está situado a uma distância do chapeamento

do fundo.

Se os módulos de seção, no chapeamento do fundo e no

chapeamento do convés das anteparas, são, respectiva-

mente, iguais a ZF e ZD, qual o valor da relação ?

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 14

53As massas M1 e M2 de um sistema massa-mola deslizam sem atrito com o solo, conforme apresentado na figura.

A matriz rigidez da equação geral do movimento que rege o sistema é dada por

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

54A figura a seguir apresenta um sistema massa-mola-amortecedor, cuja massa desliza sem atrito com o solo, e está sujeitoà vibração livre com amortecimento viscoso.

 Se M =10 kg, c =120 N.s/m e k =1.000 N/m, os valores do fator de amortecimento (ς) e da frequência de vibração amor-tecida (ωd ), em rad/s, são, respectivamente, iguais a

(A) 0,4 e 6(B) 0,4 e 10(C) 0,6 e 6

(D) 0,6 e 8(E) 0,6 e 10

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR15

55Entendem-se como perfis pesados aqueles presentes emum painel estrutural onde se encontram perfis de menorrigidez à flexão, estes últimos geralmente idênticos e demenor dimensão.

NÃO são classificadas como perfis pesados as(A) longitudinais(B) longarinas(C) sicordas(D) escoas(E) quilhas

BLOCO 3

56No sistema de propulsão de um navio, constitui umavantagem do hélice de passo variável quando comparadoao hélice de passo fixo a(o)(A) possibilidade de inversão no sentido de rotação(B) menor complexidade de fabricação(C) maior simplicidade de operação(D) baixo custo de manutenção(E) aumento da manobrabilidade do navio

57Em relação aos tipos de instalações propulsoras de naviosmercantes, analise as afirmativas a seguir.

I - A instalação propulsora com turbina a vapor é utili-zada em navios de pequeno porte onde é requerida

uma potência propulsora instalada baixa.II - A instalação propulsora indireta com motores dieselde média e alta rotação utiliza caixas de engrena-gens redutoras afim de reduzir a velocidade angulardo eixo propulsor.

III - A instalação propulsora com turbina a gás é maisleve e ocupa menos espaço quando comparada àinstalação propulsora direta com motor diesel equi-valente para a mesma potência instalada.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

58Um motor de combustão interna de 4 cilindros tem 10 cmde diâmetro de pistão e 12 cm de curso.Qual o valor aproximado da cilindrada desse motor emlitros?(A) 3,2(B) 3,8(C) 4,3(D) 4,7(E) 5,1

59Um motor com 4 cilindros, de 2 litros, opera no ciclo Dieselde 4 tempos e produz 60 kW de potência a 1.500 rpm.Qual o valor aproximado da pressão média efetiva,em kPa, desse motor?(A) 20(B) 30(C) 40(D) 50

(E) 60

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 16

64Relacione as nomenclaturas pertencentes ao sistemade amarração e fundeio de um navio, apresentadas na2a coluna, com as suas respectivas definições, apresen-tadas na 1a coluna. 

As associações corretas são:

(A) I - S , II - Q , III - P(B) I - P , II - T , III - S(C) I - R , II - P , III - T(D) I - S , II - R , III - Q(E) I - Q , II - T , III - R

65A dotação de equipamentos de segurança e salvatagemde um navio NÃO contempla a utilização de

(A) artefatos pirotécnicos(B) coletes salva-vidas(C) embarcação de sobrevivência(D) extintores de incêndio(E) roupas de imersão

66No método do caminho crítico, a trajetória que determinaa duração de um projeto é denominada trajetória critica oucaminho crítico.

PORQUE

Caso haja um atraso em qualquer uma das atividades quecompõem o caminho crítico, haverá um aumento na dura-ção do projeto.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

(A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.

(B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.

(C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.

(D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.(E) as duas afirmações são falsas.

P-

Buzinas

Q-Cabeços

R-Cabrestantes

S -Molinetes

T -Mordentes

I-

Aparelhos constituídos por um ou dois

tambores ligados a um eixo horizontal

comandado por motor elétrico e que ser-

vem para alar uma espia de amarração

ou para suspender a amarra.

II - Aparelhos constituídos por um tambor 

vertical comandado por motor elétrico e

que servem para alar uma espia de amar-

ração ou para suspender a amarra.

III - Colunas fabricadas em aço, montadas,

normalmente, aos pares e que servem

para dar volta às espias de amarração

do navio.

60A utilização do tanque de expansão no circuito fechado deresfriamento do motor diesel de combustão principal deum navio tem por objetivo(A) aspirar da caixa de mar a água que trocará calor com

a água de circulação no resfriador.(B) compensar variações de volume no sistema de circu-

lação de água doce.(C) controlar a quantidade de água que passa pelo res-

friador de água de circulação.(D) injetar água de circulação na parte inferior e menos

quente do motor.(E) promover a troca de calor da água de circulação com

a água do mar.

61Num sistema de ar comprimido, as válvulas direcionaistêm como objetivo orientar a direção que o fluxo de ar

deve seguir, de modo a realizar um trabalho proposto.

Os números de posições e vias da válvula direcionalapresentada acima são, respectivamente, iguais a(A) 1 e 2(B) 1 e 3(C) 2 e 2(D) 2 e 3(E) 3 e 2

62A turbina a vapor de um ciclo Rankine ideal produz2.880 kcal/h de potência. A diferença entre as entalpias naentrada e na saída da turbina é igual a 96 kcal/kg.Qual o fluxo de massa de vapor, em kg/h, que passa pelaturbina?(A) 15(B) 17

(C) 20(D) 26(E) 30

63O dispositivo de combate a incêndio que possui umaválvula de três posições comandada por uma alavanca edois orifícios de descarga, nas dimensões de 1 ½ polegadapara água em jato sólido e de 2 ½ polegadas para neblinade alta pressão, denomina-se(A) esguicho universal(B) misturador(C) rede de incêndio(D) redução tipo Y(E) tomada de incêndio

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR17

67Ao elaborarem seus requisitos de projeto, as SociedadesClassificadoras procuram agrupá-los em conjunto deregras levando em consideração

(A) o comprimento, o tipo e a área de navegação do navio.

(B) o tipo e a área de navegação do navio, apenas.(C) o comprimento e a área de navegação do navio, apenas.(D) o tipo de navio, apenas.(E) o comprimento do navio, apenas.

68Em relação à metodologia da espiral de projeto de navios,analise as afirmativas a seguir.

I - Os requisitos do armador definem as característicasiniciais para a determinação de cada um dos siste-

mas do navio.II - As atividades de projeto são realizadas de formasimultânea de modo a haver uma integração entreos sistemas.

III - O projeto do navio atinge a sua configuração defi-nitiva ao completar-se a primeira volta na espiral deprojeto.

Está correto o que se afirma em

(A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

69Um engenheiro naval, ao elaborar o arranjo geral de umnavio, deve observar a sua interação com outros requisi-tos de projeto, EXCETO

(A) a curva de comprimento alagável(B) a curva de resistência ao avanço(C) a distribuição de pesos e centros de gravidade(D) os requisitos de estabilidade em avaria

(E) os requisitos de habitabilidade

70Na determinação do deslocamento leve de um navio,deve-se computar o peso referente

(A) à água de lastro(B) à água doce de consumo(C) aos eixos propulsores(D) aos gêneros consumíveis(E) aos tripulantes com seus pertences

   R  A  S  C   U

   N   H  O

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORINSPEÇÃO

1

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às marcações das respostas das questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográficatransparente de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcaçãocompletamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO--RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais deuma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 -  SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,

headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;

b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO--RESPOSTA.c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.

Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquermomento.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas noCADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.

11 -  O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)

MINUTOS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no

endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (ht tp://www.cesgranr io.org .br).

CONHECIMENTOS BÁSICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

LÍNGUAPORTUGUESA

LÍNGUA INGLESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3

Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação

1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORINSPEÇÃO

16   E   D   I   T   A   L   N  o    1

   P   E   T   R   O   B   R   A   S

   /   P   S   P

   R   H

  -   1   /   2   0   1   2

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2

CONHECIMENTOS BÁSICOS

LÍNGUA PORTUGUESA

Texto IO gigolô das palavras

Quatro ou cinco grupos diferentes de alunosdo Farroupilha estiveram lá em casa numa mesmamissão, designada por seu professor de Português:saber se eu considerava o estudo da Gramática indis-pensável para aprender e usar a nossa ou qualqueroutra língua. Suspeitei de saída que o tal professorlia esta coluna, se descabelava diariamente comsuas afrontas às leis da língua, e aproveitava aque-la oportunidade para me desmascarar. J á estava atépreparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da re-visão! Culpa da revisão!”). Mas os alunos desfizeramo equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos

tinham escolhido os nomes a serem entrevistados.Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo er-rado? Não. Então vamos em frente.

Respondi que a linguagem, qualquer linguagem,é um meio de comunicação e que deve ser julgadaexclusivamente como tal. Respeitadas algumas regrasbásicas da Gramática, para evitar os vexames maisgritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é umaquestão de uso, não de princípios. Escrever bem é es-crever claro, não necessariamente certo. Por exemplo:dizer “escrever claro” não é certo, mas é claro, certo?O importante é comunicar. (E quando possível surpre-

ender, iluminar, divertir, mover… Mas aí entramos naárea do talento, que também não tem nada a ver comGramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. [...]É o esqueleto que nos traz de pé, mas ele não informanada, como a Gramática é a estrutura da língua, massozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias con-versam entre si em Gramática pura.

Claro que eu não disse isso tudo para meus en-trevistadores. E adverti que minha implicância coma Gramática na certa se devia à minha pouca inti-midade com ela. Sempre fui péssimo em Português.Mas – isso eu disse – vejam vocês, a intimidade coma Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida

escrevendo, apesar da minha total inocência na ma-téria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas cus-tas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáftenprofissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço,as desconhecidas são perigosas e potencialmentetraiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delasflexões inomináveis para satisfazer um gosto pas-sageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixodominar por elas. [...]

Um escritor que passasse a respeitar a intimida-de gramatical das suas palavras seria tão ineficientequanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel.

VERISSIMO, Luis Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Cel-so Pedro. Língua e liberdade: por uma nova concepção de línguamaterna e seu ensino. Porto Alegre: L&PM, 1985. p. 36. Adaptado.

 5

10

15

 20

 25

 30

 35

 40

 45

Texto II

 Aula de português

A linguagemna ponta da língua,tão fácil de falar

e de entender.A linguagemna superfície estrelada de letras,sabe lá o que ela quer dizer?Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,e vai desmatandoo amazonas de minha ignorância.Figuras de gramática, equipáticas,atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. J á esqueci a língua em que comia,em que pedia para ir lá fora,

em que levava e dava pontapé,a língua, breve língua entrecortadado namoro com a prima.O português são dois; o outro, mistério.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Aula de português.In: Reunião: 10 livros de poesia. Rio de J aneiro: J oséOlympio Editora, 1974. p. 81.

1Segundo os Textos I e II, a linguagem é

(A) difícil

(B) plural(C) uniforme(D) desregrada(E) dispensável

2O cronista do Texto I e o poeta do Texto II constroemopiniões convergentes a respeito da figura do professor dePortuguês.

De acordo com esse ponto de vista, o professor, em rela-ção ao saber gramatical dos outros, mostra-se

(A) alheio(B) superior(C) incoerente(D) compreensivo(E) condescendente

3O “gigolô das palavras”, como o cronista se caracteriza no Texto I, entende sua escrita como

(A) inferior(B) medrosa(C) submissa

(D) subversiva(E) equivocada

 5

10

15

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORINSPEÇÃO

3

4De acordo com a ortografia da língua portuguesa, sabidae ensinada pelo professor do Texto II, a seguinte fraserespeita “a linguagem / na superfície estrelada de letras”(. 5-6):

(A) A última paralização ocorreu há cerca de dois anos.(B) A última paralizassão ocorreu acerca de dois anos.(C) A última paralização ocorreu a cerca de dois anos.(D) A última paralisação ocorreu há cerca de dois anos.(E) A última paralisação ocorreu a cerca de dois anos.

5Segundo diria o Professor Carlos Góis, menciona-do no Texto II, a frase cuja regência do verbo respeita anorma-padrão é:

(A) Esquecemo-nos daquelas regras gramaticais.(B) Os professores avisaram aos alunos da prova.

(C) Deve-se obedecer o português padrão.(D) Assistimos uma aula brilhante.(E) Todos aspiram o término do curso.

6No Texto I, a frase “os alunos desfizeram o equívoco antesque ele se criasse” (. 11-12) apresenta voz passivapronominal no trecho em destaque.

A seguinte frase apresenta idêntico fenômeno:

(A) Necessita-se de muito estudo para a realização dasprovas.

(B) É-se bastante exigente com Língua portuguesa nesta

escola.(C) Vive-se sempre em busca de melhores oportuni-dades.

(D) Acredita-se na possibilidade de superação do aluno.(E) Criou-se um método de estudo diferente no curso.

7De acordo com a norma-padrão, a frase que não preci-sa ser corrigida pelo Professor Carlos Góis, mencionadopelo Texto II, é:

(A) Houveram muitos acertos naquela prova.(B) Existia poucos alunos com dúvidas na sala.

(C) Ocorreram poucas dúvidas sobre a matéria.(D) Devem haver muitos aprovados este ano.(E) Vão fazer dois anos que estudei a matéria.

8O seguinte verbo em destaque NÃO está conjugado deacordo com a norma-padrão:

(A) Se essa tarefa não couber a ele, pedimos a outro.(B) Baniram os exercícios que não ajudavam a escrever

bem.(C) Assim que dispormos do gabarito, saberemos o

resultado.(D) Cremos em nossa capacidade para a realização da

prova.(E) Todos líamos muito durante a época de escola.

9Um professor de gramática tradicional, ao corrigir uma re-dação, leu o trecho a seguir e percebeu algumas inade-quações gramaticais em sua estrutura.

Os grevistas sabiam o porque da greve, mas não

entendiam porque havia tanta repressão.O professor corrigirá essas inadequações, produzindo oseguinte texto:

(A) Os grevistas sabiam o por quê da greve, mas nãoentendiam porque havia tanta repressão.

(B) Os grevistas sabiam o porque da greve, mas nãoentendiam porquê havia tanta repressão.

(C) Os grevistas sabiam o porquê da greve, mas nãoentendiam por que havia tanta repressão.

(D) Os grevistas sabiam o por que da greve, mas nãoentendiam porque havia tanta repressão.

(E) Os grevistas sabiam o porquê da greve, mas nãoentendiam porquê havia tanta repressão.

10No poema, o verso “O português são dois” (. 18) está deacordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

A frase em que também se respeita a norma-padrão, comrelação à concordância, é:

(A) Na reunião, houveram muitos imprevistos.(B) Estranhou-se as mudanças na empresa.(C) Devem fazer cinco meses que não o vejo.(D) Precisam-se de vendedores nesta loja.(E) Pensou-se muito nas sugestões dos funcionários.

   R  A  S  C   U   N

   H  O

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORINSPEÇÃO

7

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

BLOCO 1

21Um engenheiro precisa adquirir uma certa liga metálicacomposta por 99% do elemento Ficticium e, portanto,precisa da massa específica para calcular a massa totalde material que será adquirido. Os únicos dados de que oengenheiro dispõe são:

• massa atômica =93 unidades de massa atômica;• estrutura cristalina cúbica de corpo centrado com parâ-

metro de rede cristalina =0,33 nm;• número de Avogrado =6,0 1023.Qual a massa específica, aproximada, em kg/m3, dessematerial?(A) 2.158

(B) 4.315(C) 8.630(D) 17.260(E) 21.575

22A oficina mecânica de uma empresa comprou um lote dealumínio comercialmente puro (constituído de uma únicafase) e descobriu que o mesmo estava com uma durezamuito elevada, o que dificultava seu processo de confor-mação mecânica. Os técnicos propuseram um tratamentotérmico de uma hora para a recristalização do material.Sabendo-se que a temperatura de fusão do alumínio é de,aproximadamente, 660 °C, que temperatura resultará namenor dureza possível?

(A) 60 °C(B) 100 °C(C) 150 °C(D) 190 °C(E) 490 °C

23Um sistema binário, constituído somente de duas fasessólidas com solubilidade limitada e um líquido que forma umareação eutética, apresenta uma característica físico-química

de grande importância tecnológica, que consiste em:(A) o líquido eutético apresenta uma temperatura de soli-

dificação maior que as temperaturas de solidificaçãodas fases sólidas.

(B) o líquido eutético apresenta uma temperatura de soli-dificação menor que as temperaturas de solidificaçãodas fases sólidas.

(C) o líquido eutético apresenta uma temperatura desolidificação intermediária entre as temperaturas defusão das fases sólidas.

(D) o líquido eutético nunca se solidifica, portanto, nãoapresenta temperatura de solidificação.

(E) as fases sólidas nunca se fundem e, portanto, nãoapresentam uma temperatura de solidificação.

24Um aço ao carbono com 0,30% em massa de carbonosofreu um tratamento térmico de normalização que con-siste em aquecer na região da fase austenita e resfriar aoar. Considere-se que a condição de resfriamento permite

passar pela temperatura do eutetoide mantendo o equilí-brio termodinâmico.

Sabendo-se que a composição da austenita na tempera-tura do eutetoide é de 0,9% em massa de carbono, qual aquantidade, em % massa, de perlita estimada?

(A) 16,7%(B) 33,3%(C) 45,5%(D) 66,7%(E) 90,0%

25

Uma lâmina de cobre comercialmente puro será empre-gada em um equipamento industrial. A única restriçãode projeto é a carga máxima a que essa lâmina precisaresistir. Esse material pode ser fornecido nas seguintescondições:

I - laminado a frio e recozido (recozimento pleno);II - laminado a frio e com 5% de deformação no último

passe;III - laminado a frio e com 10% de deformação no último

passe;IV - laminado a frio e com 15% de deformação no último

passe.

 Todas as lâminas apresentavam a mesma espessura an-tes de iniciarem o processo de laminação. Cada passe delaminação é seguido de um tratamento de recozimentopleno, exceto o último passe. Todos os processos de lami-nação empregados fornecem valores de resistência me-cânica suficientemente elevados para atender ao projeto.A espessura do material não é fator crítico para sua apli-cação, mas a massa total de cobre precisa ser reduzida.

Assim sendo, qual o material que, por ser mais apropriado,deve ser escolhido para ser empregado no equipamento?

(A) Qualquer material, independente da condição de la-

minação, pois todas apresentam o mesmo valor deresistência mecânica e a mesma massa por unidadede área da lâmina.

(B) O material laminado a frio e recozido, por apresentar amenor massa e o maior valor de resistência mecânica.

(C) O material laminado a frio e com 5% de deformaçãono último passe, por apresentar a menor massa e omaior valor de resistência mecânica.

(D) O material laminado a frio e com 10% de deformaçãono último passe, por apresentar a menor massa e omaior valor de resistência mecânica.

(E) O material laminado a frio e com 15% de deformação

no último passe, por apresentar a menor massa e omaior valor de resistência mecânica.

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORINSPEÇÃO

8

26O diagrama Fe-C metaestável é constituído das seguintesfases na região de importância tecnológica: líquido, aus-tenita, ferrita alfa, ferrita delta e cementita.

Essas fases sofrem diversas transformações em função

da temperatura, sabendo-se que, durante o(A) resfriamento, o líquido eutético se transforma em

ferrita e perlita.(B) resfriamento, o líquido eutético se transforma em

ferrita e austenita.(C) resfriamento, a austenita eutetoide se transforma em

ferrita e cementita.(D) aquecimento, a ferrita e a austenita se transformam

em líquido eutético.(E) aquecimento, a ferrita peritetoide se transforma em

austenita e líquido.

27Um aço hipereutetoide é aquecido na região da fase aus-tenita e resfriado ao ar.

Que microestrutura será observada no microscópio ópticoapós preparação metalográfica?

(A) Cementita pró-eutetoide e perlita(B) Cementita e perlita pró-eutetoide(C) Austenita e cementita(D) Ferrita e perlita pró-eutetoide(E) Ferrita pró-eutetoide e perlita

28

 Temperabilidade está associada à capacidade de endu-recimento de um aço durante um resfriamento rápido deuma temperatura dentro do campo austenítico. Duran-te um teste de temperabilidade, foram empregados trêsmeios distintos de resfriamento: água com sal à tempera-tura ambiente, óleo à temperatura ambiente e ar parado.Os dois aços analisados possuíam 0,4% em massa decarbono. O aço A era um aço ao carbono, enquanto o açoB era um aço ligado, com maior teor de manganês que oaço A.

Sendo assim, conclui-se que o(s) aço(s)

(A) A apresenta maior temperabilidade que o aço B, poiso aço A apresenta menor concentração de manganêsque o aço B.

(B) A apresenta maior temperabilidade que o aço B, poiso aço A somente foi totalmente endurecido na água,enquanto o aço B foi totalmente endurecido no óleo.

(C) B apresenta maior temperabilidade que o aço A, poiso aço A somente foi totalmente endurecido na água,enquanto o aço B foi totalmente endurecido no óleo.

(D) A e B apresentam a mesma temperabilidade, pois am-bos formam uma microestrutura composta de ferrita eperlita quando resfriados ao ar.

(E) A e B apresentam a mesma temperabilidade, pois am-

bos foram totalmente endurecidos quando resfriadosna água.

29As curvas TTT de um aço descrevem a decomposição daaustenita em diversas microestruturas quando um aço éresfriado rapidamente da região austenita para a tempe-ratura em que será mantido por um tempo prefixado (tra-

tamento isotérmico). Elas indicam a quantidade de umadeterminada fase formada pela decomposição da auste-nita. Essas curvas normalmente apresentam a forma daletra C como resultado das interações termodinâmicas ecinéticas.

A forma da curva C de uma curva TTT ocorre porque, emtemperaturas muito baixas, a força motriz para a transfor-mação é muito

(A) elevada, e a difusão do carbono é muito elevada.(B) elevada, mas a difusão do carbono é muito baixa.(C) baixa, e a difusão do carbono é muito elevada.(D) baixa, mas a difusão do carbono é muito elevada.

(E) baixa, e a difusão do carbono é muito baixa.

30Considere as afirmativas abaixo sobre a transformaçãomartensítica em aços.

I - A transformação martensítica é uma transformaçãoanisotérmica que ocorre abaixo de uma temperaturacrítica.

II - Durante a transformação martensítica, a concentraçãode carbono da ferrita não muda.

III - Durante a transformação martensítica, a concentraçãode carbono da austenita não muda.

IV-

A transformação martensítica ocorre sem difusão delongo alcance.

Está correto APENAS o que se afirma em

(A) I e II(B) II e III(C) III e IV(D) I, II e IV(E) I, III e IV

31Elementos de liga agem mesmo quando presentes em

quantidades muito pequenas. Durante um procedimentode manutenção corretiva, solicitou-se a análise quími-ca de um determinado aço que apresentou a seguintecomposição em percentagem em massa dos elemen-tos: 0,40%C, 1,80%Ni, 0,50%Cr, 0,25%Mo, 0,005%Nb,0,02%P e 0,01%S.

Baseado nessa composição, o engenheiro responsáveldeve ter concluído que esse aço

(A) poderá ter a precipitação de carbonetos de níquel.(B) poderá ter a precipitação de carbonetos de molibdênio

e de nióbio.(C) é inoxidável.(D) é hipereutetoide(E) não possui elementos contaminantes.

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORINSPEÇÃO

9

32

SILVA, André Luiz V. da Costa; MEI, Paulo R. Aços e L igas Especiais. São Paulo: Edgard Blücher, 2006. p. 77.

A curva CCT é empregada para escolher a taxa de resfriamento apropriada para causar a formação de uma microestruturaespecífica de um aço. Um aço SAE 1541 precisa ser resfriado numa velocidade apropriada para formar uma microestruturaque consiste em 45% de ferrita pró-eutetoide, 15% ferrita bainítica e o restante perlita. O diagrama CCT desse aço estáapresentado acima, juntamente com várias curvas de resfriamento que podem ser obtidas facilmente numa oficina detratamento térmico.

Que curva deverá gerar a microestrutura mais próxima do aço proposto?

(A) 1000 °C/min(B) 500 °C/min(C) 300 °C/min

(D) 140 °C/min(E) 28 °C/min

33Ensaios de tração são muito empregados para a caracterização inicial das propriedades mecânicas de materiais estrutu-rais. O engenheiro de controle da qualidade de uma indústria recebeu um novo carregamento de dois materiais estruturaise decidiu fazer um ensaio de tração antes de aceitar o carregamento. Retirou uma quantidade apropriada de cada materiale enviou para o laboratório de ensaios mecânicos com o pedido de que assim que terminasse o ensaio fosse informadosobre os valores das principais propriedades. O técnico do laboratório realizou o ensaio de tração e apresentou as seguin-tes informações:

• Material A: 525 MPa, 345 MPa e redução de área 32,0%• Material B: 1015 MPa, 525 MPa e redução de área 11,0%

I - O material B é mais dútil que o material A, porque apresenta um limite de escoamento de 1015 MPa e um limite deresistência mecânica de 525 MPa.

II - O material A é mais dútil que o material B, porque apresenta uma redução de área de 32,0%III - O material A apresenta um limite de escoamento de 525 MPa e, portanto, igual ao limite de escoamento do material B.IV - O material B apresenta um limite de resistência mecânica de 1015 MPa, quase o dobro do limite de resistência

mecânica do material A, de 525 MPa.

Apesar de os resultados experimentais estarem corretos, o técnico se confundiu na interpretação e concluiu corretamente APENAS o que está informado em

(A) I e II(B) I e III

(C) II e III(D) II e IV(E) III e IV

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34Cinco aços ao carbono foram normalizados e as quanti-dades de ferrita e perlita foram medidas por microscopiaóptica quantitativa.

Nesse contexto, considerando-se os aços a seguir, qual

deles apresentou a maior fração volumétrica de ferrita?(A) SAE 1060(B) SAE 1045(C) SAE 1030(D) SAE 1015(E) SAE 1005

35Aços hipereutetoides são empregados na fabricação delâminas de faca e trilhos de trem, porque apresentam,após o tratamento de normalização, uma microestruturamais dura e resistente à abrasão, que consiste em

(A) ferrita pura(B) ferrita pró-eutetoide e perlita(C) perlita pura(D) cementita pró-eutetoide e perlita(E) cementita pura

36O aço é essencialmente uma liga de ferro e carbono. Noentanto, a adição de outros elementos pode promover amelhoria dessa liga inicial, dando origem aos aços ligados.Existem dezenas de diferentes tipos de aços ligados, masos elementos atuam quase sempre de maneira bem defi-

nida, relacionada com suas propriedades físico-químicas.Desse modo, emprega-se nos aços o elemento de liga

(A) silício para retirar enxofre de solução pela formaçãode sulfetos e para retirar oxigênio de solução pela for-mação de óxidos.

(B) níquel para retirar enxofre de solução pela formaçãode sulfetos e para aumentar o campo austenítico.

(C) manganês para retirar enxofre de solução pela forma-ção de sulfetos e para aumentar o campo austenítico.

(D) nióbio para retirar enxofre de solução pela formaçãode sulfetos e para formar carbonetos (carbetos).

(E) cromo para retirar enxofre de solução pela formação

de sulfetos e para aumentar o campo ferrítico.

37Bronzes constituem um dos grupos mais importantes deligas não ferrosas por apresentarem elevada resistênciaà corrosão marítima. Os bronzes são constituídos com osmetais cobre, estanho, prata, níquel e antimônio.

O elemento com teor acima de 50% em massa nos bron-zes é

(A) cobre(B) estanho(C) prata(D) níquel(E) antimônio

38A classificação de aços inoxidáveis divide a família deaços em cinco grupos distintos. A composição dessesaços inclui três elementos principais: cromo, molibdênioe níquel, cujos teores variam de acordo com o tipo de

aço. Um carregamento de três tipos de aço inoxidávelapresentou as seguintes composições em percentagemde massa:

Aço inox A: 18%Cr, 8%Ni e 0,01%CAço inox B: 18%Cr, 4%Ni e 0,02%CAço inox C: 14%Cr e 0,12%C

O engenheiro do controle de qualidade concluiu que o(s)aço(s) inox

(A) A é austenítico, e o aço inox C é duplex (ferrítico-austenítico).

(B) B é duplex (ferrítico-austenítico), e o aço inox A éferrítico.(C) C é martensítico, e o aço inox A é austenítico.(D) C é martensítico, e o aço inox A é ferrítico.(E) B e C são duplex (ferrítico-austenítico).

39A sensitização de aços inoxidáveis é um problema sem-pre presente na soldagem desses materiais.

A sensitização pode ser revertida por tratamento térmicopor um tempo apropriado com as seguintes condições:

(A) temperatura elevada o suficiente para solubilizar oscarbonetos de cromo, seguida de resfriamento relati-vamente rápido.

(B) temperatura elevada o suficiente para solubilizar oscarbonetos de níquel, seguida de resfriamento relati-vamente rápido.

(C) atmosfera redutora e temperatura elevada o suficientepara reduzir os óxidos de cromo em cromo metálico.

(D) atmosfera redutora e temperatura elevada o suficientepara reduzir os óxidos de níquel em níquel metálico.

(E) atmosfera oxidante e temperatura elevada o suficientepara oxidar os carbonetos de níquel.

40São materiais industriais considerados não metálicos:

(A) carbeto de tungstênio, óxido de alumínio e fibra de vidro(B) carbeto de nióbio, nióbio e fluoreto de cálcio(C) cobre, óxido de zinco, poliestireno(D) polietileno, magnésio e carbonato de cálcio(E) silício, molibdênio e cobalto

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BLOCO 2

41Uma companhia precisa de um aço com um teor muitobaixo dos seguintes contaminantes: cromo, níquel eestanho. Duas companhias siderúrgicas propuseramfornecer o material solicitado: uma das companhiasrecicla aços (sucata), empregando um forno elétrico, e aoutra produz aço empregando um alto forno e minério deferro de elevada pureza.

Que companhia possui melhores condições (tipo de fornoe matéria-prima) para fornecer o aço com os menoresteores de cromo, níquel e estanho?

(A) A companhia que emprega forno elétrico, porque esseprocesso é capaz de purificar totalmente a sucata em-pregada.

(B) A companhia que emprega forno elétrico, porque esse

processo é capaz de purificar totalmente o minério deferro.(C) A companhia que emprega alto forno para redução do

minério, porque esse processo é capaz de purificartotalmente a sucata de aço.

(D) A companhia que emprega alto forno, pois o minériode ferro não contém normalmente as impurezas men-cionadas.

(E) Ambas companhias, pois os dois processos empre-gados são capazes de eliminar totalmente todas asimpurezas.

42Um cabo de estai, com diâmetro de 5 cm e comprimentode 10 m, está sob ação de uma força de 5.000 N. A maiordeformação elástica que esse cabo pode sofrer sob aação dessa força é de 1 mm.

Qual o menor módulo de elasticidade que um materialdeve apresentar para atender essas condições de proje-to?

(A) 1,3 GPa(B) 6,4 GPa(C) 12,8 GPa(D) 25,5 GPa(E) 80,0 GPa

43Corrosão é um fenômeno presente em todas as áreas doprocessamento petroquímico e pode causar a perda totalde uma peça, ou equipamento. Nem sempre a corrosãopode ser evitada, porém, em algumas situações, é pos-sível reverter as condições que irão favorecer a corrosãopor meio de um tratamento térmico.

Essa situação está normalmente associada à corrosão

(A) galvânica(B) uniforme

(C) seletiva(D) puntiforme ou por pites(E) por sensitização da solda

44Na montagem de equipamentos industriais, muitas vezesé imprescindível a união de dois metais totalmente distin-tos, por exemplo, bronze e aço ao carbono.

Essa união favorece um mecanismo muito comum de

corrosão denominado corrosão(A) galvânica do aço com oxidação do ferro(B) puntiforme (por pites) do bronze pelo oxigênio(C) por aeração diferencial (crevice corrosion) do aço(D) por aeração diferencial (crevice corrosion) do bronze(E) por oxidação do bronze pelo hidrogênio

45A corrosão por aeração diferencial é um mecanismo espe-cialmente importante nos processos de corrosão de flan-ges, que somente opera com algumas condições.

Uma dessas condições é a presença de um(a)

(A) eletrólito e dois metais distintos(B) eletrólito com composição variável de um sal(C) eletrólito com composição uniforme de um sal(D) concentração variável de oxigênio em um eletrólito(E) concentração uniforme de oxigênio em um eletrólito

46 Três materiais foram inicialmente escolhidos para aprodução de um eixo que irá trabalhar sob tensão ecompressão, completando um ciclo a cada 63 segundos.O período de vida estabelecido no projeto é de 20 anos,e a variação da tensão média aplicada pode ser descrita

pela equação: S(MPa) =200 +300 sen(2 πvt), onde otempo t é dado em segundos, as tensões são em MPa eν é a frequência.

Esses materiais sofreram um teste de fadiga que gerou ográfico abaixo.

Nessa situação e considerando o gráfico acima, que ma-teriais podem ser empregados na produção do eixo?

(A) Somente o material A(B) Somente o material B(C) Somente o material C(D) Somente os materiais A e C(E) Somente os materiais B e C

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47Dois materiais estão sendo considerados para a produção de uma mola. Esses materiais apresentam as seguintespropriedades: material X, o limite de elasticidade ocorre para uma deformação de 0,05, e o módulo de elasticidade é100 MPa; material Y, o limite de elasticidade ocorre para uma deformação de 0,01, e o módulo de elasticidade é 1000 MPa.Os dois materiais apresentam um comportamento linear-elástico até o limite da elasticidade.

A mola com a maior capacidade de armazenar energia é a produzida com o material(A) X, que é capaz de armazenar uma energia de 125.000 J /m3.(B) X, que é capaz de armazenar uma energia de 5.000.000 J /m3.(C) Y, que é capaz de armazenar uma energia de 10.000.000 J /m3.(D) Y, que é capaz de armazenar uma energia de 50.000 J /m3.(E) Y, que é capaz de armazenar uma energia de 1.250.000 J /m3.

48Al+3 +3e−1 = Al −1,662Zn+2 +2e−1 = Zn −0,763Fe+3 +3e−1 = Fe −0,0372H+1 +2e−1 = H2 0,000Cu+2 +2e−1 = Cu 0,337Fe+3 +e−1 = Fe+2 0,771Ag+1 +e−1 = Ag 0,7991Au+1 +e−1 = Au 1,692

A tabela de potenciais de redução é muito útil para avaliar a possibilidade de oxidação de metais distintos, unidos eletrica-mente e imersos em um eletrólito. A tabela acima fornece alguns valores para diferentes sistemas de oxidação.

Sendo assim, empregando-se essa tabela, verifica-se que

(A) hidrogênio não favorece a oxidação de nenhum metal.(B) alumínio e cobre favorecem a oxidação do ferro metálico.

(C) zinco e cobre favorecem a oxidação do ferro metálico.(D) prata e alumínio favorecem a oxidação do ouro metálico.(E) prata e cobre favorecem a oxidação do ferro metálico.

49Que condições são necessárias para a passivação de um aço inoxidável austenítico 18-8?

(A) Formação de um fino filme de Cr2O3 e presença de oxigênio(B) Formação de um fino filme de Cr2O3 e presença de nitrogênio(C) Formação de um fino filme de Cr2O3 e formação de um fino filme de Fe2O3(D) Formação de um fino filme de Fe2O3 e presença de oxigênio(E) Formação de um fino filme de Fe

2

O3

e presença de nitrogênio

50Sob que condições, a proteção com anodo de sacrifício do casco de um barco feito de aço será eficaz?

(A) Empregar um material mais oxidável que o ferro, por exemplo, zinco, e prender esse material abaixo da linha d’água,mantendo-o isolado eletricamente do aço do casco.

(B) Empregar um material mais oxidável que o ferro, por exemplo, zinco, e prender esse material acima da linha d’água,empregando um bom contato elétrico com o aço do casco.

(C) Empregar um material mais oxidável que o ferro, por exemplo, zinco, e prender esse material abaixo da linha d’água,empregando um bom contato elétrico com o aço do casco.

(D) Empregar um material menos oxidável que o ferro, por exemplo, cobre, e prender esse material abaixo da linha d’água,empregando um bom contato elétrico com o aço do casco.

(E) Empregar um material menos oxidável que o ferro, por exemplo, cobre, e prender esse material acima da linha d’água,empregando um bom contato elétrico com o aço do casco.

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51

Disponível em: <http://www.crct.polymtl.ca/ephweb.php>.Acesso em: 04 mar. 2012. Adaptado.

O Diagrama de Pourbaix do sistema Cobre-H2O estáapresentado na figura acima. Esse diagrama é muito em-pregado para estabelecer as condições de corrosão docobre quando imerso em um meio aquoso, em função dopotencial elétrico do cobre relativo ao eletrodo de hidrogê-nio, Eh, e do pH da solução.

A partir da leitura do diagrama, verifica-se que o cobremetálico

(A) forma um óxido para pH =3 e Eh =−0,4.(B) se dissolve na solução para pH =10 e Eh =0.(C) se dissolve na solução para pH =3 e Eh =0.(D) se dissolve na solução para pH =3 e Eh =0,4.(E) não forma hidróxido para pH =10 e Eh =0,4.

52A observação da superfície de fratura de um material quefalha em serviço é uma etapa importante para a identifi-cação dos mecanismos prováveis que causaram a falha.Essa observação precisa ser realizada no microscópioeletrônico de varredura para que os detalhes de relevosejam bem visualizados.

A partir disso, sabe-se que a fratura

(A) dútil ocorre com baixa absorção de energia e, portanto,

apresenta uma superfície bastante lisa causada pelaclivagem dos grãos.(B) dútil ocorre com baixa absorção de energia e a fratura

frágil ocorre com alta absorção de energia, não exis-tindo, no entanto, nenhuma relação com a morfologiada fratura.

(C) dútil ocorre com alta absorção de energia e, portanto,apresenta uma superfície rugosa pela nucleação ecrescimento de vazios.

(D) frágil ocorre com alta absorção de energia e, portanto,apresenta uma superfície bastante lisa causada pelaclivagem dos grãos.

(E) frágil ocorre com baixa absorção de energia e,portanto, apresenta uma superfície rugosa pelanucleação e crescimento de vazios.

53Um oleoduto precisa ser substituído numa região em quea temperatura no inverno mais rigoroso chega a −15 °C.A empresa possui condições de escolher aços de quatrofabricantes distintos. Todos os aços apresentam caracte-rísticas de resistência mecânica, limite de escoamento,deformação e energia de impacto Charpy na temperaturaambiente (valor mínimo Ea), dentro dos limites impostospelo projeto. No entanto, as curvas de energia de impac-to Charpy, em função da temperatura do corpo de pro-va, apresentam comportamentos bem distintos, conformemostrado na figura a seguir.

Considerando a figura acima, que aços podem ser empre-

gados para substituir o atual oleoduto?(A) Aço D(B) Aço C(C) Aço A(D) Aços A e B(E) Aços A, B e C

54A fragilização por hidrogênio resulta da presença e difu-são do hidrogênio para dentro de um aço.

A respeito do processo de fragilização pelo hidrogênio esua prevenção, considere as afirmativas abaixo.

I - Soldas com a presença de umidade favorecem afragilização pelo hidrogênio.

II - Processos de eletrodeposição com evolução de hi-drogênio podem causar a fragilização de um aço.

III - A fragilização de um aço por hidrogênio pode nor-malmente ser revertida por um tratamento térmicoadequado.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

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55Aços inoxidáveis ferríticos-austeníticos com baixo carbono são muito empregados em alguns equipamentos da indústriade petróleo. Isso se dá devido a sua elevada resistência à corrosão, aliada a excelentes propriedades mecânicas. O trata-mento térmico desses aços deve ser bem controlado, em particular, a sua taxa de resfriamento. Numa região consideradacrítica, baixas taxas de resfriamento podem causar a formação de uma fase capaz de deteriorar as propriedades mecâni-cas desses aços.

Essa fase é denominada

(A) sigma, que é um composto de cromo e ferro.(B) ferrita, que é uma liga de cromo, ferro e níquel.(C) austenita, que é uma liga de cromo, ferro e níquel.(D) óxido de cromo, que é um composto de cromo e oxigênio.(E) óxido de ferro, que é um composto de ferro e oxigênio.

BLOCO 3

56

Disponível em: <http://www.bohlerweldinggroup.com.ar/spanish/130_ESN_HTML.htm>. Acesso em: 03 abr. 2012. Adaptado.

O diagrama de Schaeffler, apresentado acima, é uma importante ferramenta adotada no estudo da soldabilidade dosaços inoxidáveis. Assim, deseja-se fazer uma solda dissimilar entre um aço estrutural (Creq=0,4 e Nieq=7,8) e outro

inoxidável (Creq=20,8 e Nieq=14,9), adotando o material de adição X (Creq=25,4 e Nieq=15,1) ou Y (Creq=31,9 e Nieq=13,4).A tabela abaixo apresenta a diluição de diferentes processos de soldagem.

Processo Diluição (%)

eletrodo revestido 10-30

 TIG com adição 2-20

plasma com adição 20-40

Nesse contexto, para a obtenção de

(A) 5-20% de ferrita, o material de adição X necessita maior diluição que Y.(B) 0-5% de ferrita, o material de adição Y poderá ser adotado conjuntamente com o processo TIG.(C) 0-5% de ferrita, um material de adição Y poderá ser adotado com qualquer dos processos.(D) 15% de ferrita, o material de adição X poderá ser adotado conjuntamente com o processo de eletrodo revestido.(E) 30-40% de ferrita, o material de adição X poderá ser adotado.

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57Considere que componentes estruturais foram soldadospor processo que envolve fusão, e parte do material debase sofreu ciclo térmico de aquecimento e resfriamento,resultando no aparecimento de uma zona termicamenteafetada (ZTA).A respeito da ZTA, considere as afirmativas abaixo.

I - Nos aços-carbono, a susceptibilidade ao trincamentonão é influenciada pela quantidade de carbono domaterial.

II - Nos aços inoxidáveis, não há uma região preferen-cial para surgimento de corrosão intergranular.

III - As transformações de fase ocorridas são em funçãodas temperaturas alcançadas e da velocidade deresfriamento.

IV - Nos aços de baixo carbono, adotando-se a direçãodofluxo de calor, serão encontradas, em sequência,região de granulação grosseira, granulação fina e

parcialmente transformada.Está correto APENAS o que se afirma em(A) I e II(B) I e III(C) II e III(D) II e IV(E) III e IV

58Em operações de soldagem, duas ou mais peças sãoconectadas para formar um único componente.Assim, quanto à definição de zona termicamente afetada,

tal região é uma porção de material adjacente ao metal desolda, que, pela ação do calor proveniente desse metalde solda,(A) fundiu.(B) aqueceu acima de 1394 °C.(C) aqueceu acima de 912 °C.(D) aqueceu acima de 727 °C.(E) aqueceu e sofreu alterações microestruturais.

59O arco elétrico é uma fonte de calor de larga aplicação emprocessos de soldagem, por transformar energia elétricaem térmica.

Nesse contexto, considere as afirmativas abaixo.I - No processo TIG, o arco elétrico é estabelecido entre

o eletrodo, o metal de adição e o metal de base.II - O uso de eletrodos revestidos permite a estabilidade

do arco.III - Na soldagem por arco submerso, correntes elétricas

excessivas durante a soldagem resultam em maio-res distorções na junta soldada.

Está correto APENAS o que se afirma em(A) I(B) II(C) III(D) I e II(E) II e III

60 Trincas a frio induzidas por hidrogênio são de extremapreocupação para os profissionais de soldagem, poisnecessitam de um tempo de incubação e, muitas vezes,ocorrem em dimensões inferiores ao limite de detecçãodo equipamento adotado na inspeção.

São fatores que favorecem o aparecimento de trincas afrio em juntas soldadas:

(A) umidade no revestimento do eletrodo, alta tenacidadeda zona termicamente afetada e tensões de solidifica-ção da junta soldada

(B) umidade no revestimento do eletrodo, baixa tenacida-de da zona termicamente afetada e tensões residuaistrativas

(C) limpeza prévia da região soldada, baixa tenacidade dazona termicamente afetada e tensões residuais com-pressivas

(D) limpeza prévia da região soldada, baixa tenacidade dazona termicamente afetada e baixa dureza do metalde base

(E) alta tenacidade da zona termicamente afetada, maioraporte térmico na soldagem e tratamentos térmicosde alívio de tensão

61Os processos TIG e MIG/MAG são processos de solda-gem ao arco elétrico. Tais processos são adotados emoperações industriais que envolvem soldagem de mate-riais metálicos ferrosos e não ferrosos.

No que se refere às suas características, o(s) processo(s)(A) TIG adota eletrodo virtualmente não consumível.(B) MAG forma uma atmosfera gasosa inerte durante a

soldagem.(C) MIG/MAG adotam eletrodo virtualmente não consumí-

vel.(D) MIG/MAG sempre transferem metal para a poça de

fusão por curto-circuito.(E) TIG e MIG formam uma atmosfera gasosa ativa du-

rante a soldagem.

62

A soldagem de aços-carbono é rotineira na indústriametal-mecânica, mas envolve fatores de risco, comosoldabilidade (metalúrgica e operacional) do material eprojeto satisfatório da estrutura soldada.

Nesse contexto, caracteriza a soldabilidade metalúrgicados aços-carbono, EXCETO ser

(A) expressa em termos do carbono equivalente do material.(B) responsável por induzir o trincamento a frio da zona

termicamente afetada da junta.(C) responsável por perda de tenacidade da junta soldada.(D) responsável pela sensitização do contorno de grão na

zona termicamente afetada.

(E) responsável pelo aparecimento de tensões residuaisna junta soldada.

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63Líquidos penetrantes é uma das principais técnicas deensaios não destrutivos. Nessa técnica, aplica-se umlíquido sobre a superfície do componente. Esse líquidopenetra no interior da descontinuidade, que é indicada porum agente revelador.

Nesse contexto, considere as afirmativas abaixo.

I - A presença de ar no interior da descontinuidade difi-culta a penetração do líquido.

II - O líquido penetra no interior da descontinuidade porefeito de forças capilares.

III - Líquidos menos viscosos penetram mais facilmentenas descontinuidades.

IV - Líquidos menos viscosos penetram com menor velo-cidade nas descontinuidades.

Está correto o que se afirma em

(A) I e III, apenas.(B) II e IV, apenas.(C) I, II e III, apenas.(D) II, III e IV, apenas.(E) I, II, III e IV.

64O processamento de materiais por laminação permite aobtenção de uma grande variedade de produtos, desdechapas e placas de várias espessuras até tubos.Em relação à laminação de materiais, tem-se que(A) a laminação a frio ocorre em temperaturas próximas

à temperatura ambiente, enquanto que laminação a

quente ocorre em temperaturas elevadas.(B) a laminação a frio distingue-se da laminação a quente

pela função da temperatura de austenitização do ma-terial.

(C) a recuperação dos grãos do material, após a deforma-ção, não ocorre na laminação a quente.

(D) as laminações na temperatura ambiente são, para ochumbo, consideradas a quente.

(E) os aços laminados a frio sempre sofrem recozimentosubcrítico após o processamento.

65O ensaio por partículas magnéticas pode ser utilizado na

indicação de descontinuidades em diferentes etapas doprojeto, desde a qualificação de soldadores até a garantiada qualidade do componente em serviço.São características do ensaio por partículas magnéticas,EXCETO (A) detectar variações metalúrgicas no material.(B) haver distorções no campo magnético quando da pre-

sença de descontinuidades no material.(C) indicar poros internos em peças fundidas, indepen-

dente das dimensões de ambos.(D) existir dificuldade da indicação de descontinuidade,

em função da orientação da descontinuidade e do flu-xo magnético.

(E) poder provocar problemas na usinagem posterior docomponente.

66Ensaios não destrutivos, por não provocarem alteraçõesfísicas, químicas e microestruturais, permitem avaliaçõesem materiais, componentes e estruturas que não afetamsuas futuras aplicações ou continuidade das operaçõesde serviço.

Nesse contexto, considere as afirmativas abaixo.

I - O comportamento de partículas magnéticas próxi-mas a um campo de fuga é influenciado pela viscosi-dade do meio.

II - Partículas magnéticas e radiografia são métodos usu-almente adotados na detecção de trincas de fadiga.

III - Líquidos penetrantes e partículas magnéticas sãométodos que permitem a detecção de porosidadessubsuperficiais em cordões de solda.

Está correto APENAS o que se afirma em

(A) I(B) II(C) III(D) I e II(E) II e III

67O ensaio não destrutivo por ultrassom se baseia nareflexão sofrida pela energia sonora quando da passagempor descontinuidades ou defeitos existentes na peça oucomponente.

Assim, em relação à inspeção por ultrassom, verifica-seque

(A) é adotada somente na indicação de poros e cavida-des.

(B) possui pouca sensibilidade para detectar defeitos infe-riores a 5 mm.

(C) pode ser adotada para monitorar processos de corro-são interna em tubulações e dutos.

(D) não há necessidade de cabeçotes especiais para de-tecção de determinada posição do defeito.

(E) não permite a determinação da profundidade do defeito.

68A radiografia é um método não destrutivo que utiliza radia-ção penetrante do tipo raios X. A intensidade da radiação émodificada quando da passagem por imperfeições e des-continuidades. Desse modo, as variações na absorção daradiação servem de indicação da existência de defeitos.

A formação das imagens em ensaios radiográficos é afe-tada, EXCETO pela

(A) espessura do componente inspecionado(B) orientação do componente em relação ao filme foto-

gráfico(C) distância entre componente e filme fotográfico(D) distância entre componente e fonte de radiação

(E) dimensão do componente em relação à dimensão dafonte

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69As propriedades mecânicas de componentes fundidossão influenciadas pelo tamanho dos seus grãos cristali-nos.

No que se refere aos aços fundidos de baixa resistência

mecânica, considere as afirmativas abaixo.

I - O uso de inoculantes durante a solidificação do ma-terial favorece o crescimento de grão do material.

II - A técnica de inoculação na solidificação caracterizaum tipo de nucleação conhecida como homogênea.

III - Menor tamanho de grão diminui a temperatura detransição dúctil-frágil do material.

IV - Maior tamanho de grão aumenta o limite de resistên-cia do material.

 Está correto APENAS o que se afirma em

(A) I(B) III(C) I e II(D) I e IV(E) II e III

70Ensaio visual em materiais é a técnica mais antiga deensaios não destrutivos utilizada pelo homem.

São fatores que influenciam na indicação visual de defei-tos, EXCETO

(A) limpeza da superfície inspecionada

(B) acabamento da superfície inspecionada(C) fadiga visual do inspetor(D) comprimento de onda da iluminação(E) qualificação do soldador

   R  A  S  C   U

   N   H  O

   R  A  S  C   U   N   H  O

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORTERMINAIS E DUTOS

1

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

b)  CARTÃO-RESPOSTA destinado às marcações das respostas das questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográficatransparente de tinta na cor p reta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,de forma contínua e densa.  A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcaçãocompletamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO--RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais deuma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 -  SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,

headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-

-RESPOSTA.c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.

Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas noCADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.

11 -  O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)

MINUTOS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no

endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http: //www.cesgranr io.org .br).

CONHECIMENTOS BÁSICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

LÍNGUAPORTUGUESA

LÍNGUA INGLESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3

Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação

1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR

TERMINAIS E DUTOS

18   E   D   I   T   A   L   N  o    1

   P   E   T   R   O   B   R   A   S

   /   P   S   P

   R   H

  -   1   /   2   0   1   2

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2

CONHECIMENTOS BÁSICOS

LÍNGUA PORTUGUESA

Texto IO gigolô das palavras

Quatro ou cinco grupos diferentes de alunosdo Farroupilha estiveram lá em casa numa mesmamissão, designada por seu professor de Português:saber se eu considerava o estudo da Gramática indis-pensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente comsuas afrontas às leis da língua, e aproveitava aque-la oportunidade para me desmascarar. Já estava atépreparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da re-visão! Culpa da revisão!”). Mas os alunos desfizeramo equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos

tinham escolhido os nomes a serem entrevistados.Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo er-rado? Não. Então vamos em frente.

Respondi que a linguagem, qualquer linguagem,é um meio de comunicação e que deve ser julgadaexclusivamente como tal. Respeitadas algumas regrasbásicas da Gramática, para evitar os vexames maisgritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é umaquestão de uso, não de princípios. Escrever bem é es-crever claro, não necessariamente certo. Por exemplo:dizer “escrever claro” não é certo, mas é claro, certo?O importante é comunicar. (E quando possível surpre-ender, iluminar, divertir, mover… Mas aí entramos naárea do talento, que também não tem nada a ver comGramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. [...]É o esqueleto que nos traz de pé, mas ele não informanada, como a Gramática é a estrutura da língua, massozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias con-versam entre si em Gramática pura.

Claro que eu não disse isso tudo para meus en-trevistadores. E adverti que minha implicância coma Gramática na certa se devia à minha pouca inti-midade com ela. Sempre fui péssimo em Português.Mas – isso eu disse – vejam vocês, a intimidade coma Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida

escrevendo, apesar da minha total inocência na ma-téria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas cus-tas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáftenprofissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço,as desconhecidas são perigosas e potencialmentetraiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delasflexões inomináveis para satisfazer um gosto pas-sageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixodominar por elas. [...]

Um escritor que passasse a respeitar a intimida-de gramatical das suas palavras seria tão ineficientequanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel.

VERISSIMO, Luis Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Cel-so Pedro. Língua e liberdade: por uma nova concepção de línguamaterna e seu ensino. Porto Alegre: L&PM, 1985. p. 36. Adaptado.

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Texto II

 Aula de português

 A linguagemna ponta da língua,tão fácil de falar 

e de entender. A linguagemna superfície estrelada de letras,sabe lá o que ela quer dizer?Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,e vai desmatandoo amazonas de minha ignorância.Figuras de gramática, equipáticas,atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.Já esqueci a língua em que comia,em que pedia para ir lá fora,

em que levava e dava pontapé,a língua, breve língua entrecortadado namoro com a prima.O português são dois; o outro, mistério.

 ANDRADE, Carlos Drummond de. Aula de português.In: Reunião: 10 livros de poesia. Rio de Janeiro: JoséOlympio Editora, 1974. p. 81.

1Segundo os Textos I e II, a linguagem é

(A) difícil

(B) plural(C) uniforme(D) desregrada(E) dispensável

2O cronista do Texto I e o poeta do Texto II constroemopiniões convergentes a respeito da figura do professor dePortuguês.

De acordo com esse ponto de vista, o professor, em rela-ção ao saber gramatical dos outros, mostra-se

(A) alheio(B) superior (C) incoerente(D) compreensivo(E) condescendente

3O “gigolô das palavras”, como o cronista se caracteriza noTexto I, entende sua escrita como

(A) inferior (B) medrosa(C) submissa

(D) subversiva(E) equivocada

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4

LÍNGUA INGLESA

Text I

 A Day in the L ife of the Women of O&G

by Jaime Kammerzell

From Rigzone Contributor. Tuesday, February 14, 2012

 Although far fewer women work in the oil and gas(O&G) industry compared to men, many women findrewarding careers in the industry. Five women wereasked the same questions regarding their career choices in the oil and gas industry.

Question 1: Why did you choose the oil and gasindustry?

Woman 1: Cool technology, applying science andmoney.Woman 2: It seemed interesting and the pay was

good.Woman 3: They offered me a job! I couldn’t turn downthe great starting salary and a chance to live in NewOrleans.Woman 4: I did not really choose the oil and gasindustry as much as it chose me.Woman 5: I chose the oil and gas industry because of the challenging projects, and I want to be part of our country’s energy solution.

Question 2: How did you get your start in the oiland gas industry?

Woman 1: I went to a university that all major oil

companies recruit. I received a summer internship withTexaco before my last year of my Master’s degree.Woman 2: I was recruited at a Texas Tech EngineeringJob Fair.Woman 3: At the time, campus recruiters cameto the geosciences department of my universityannually and they sponsored scholarships for graduate students to help complete their research.Even though my Master’s thesis was more gearedtoward environmental studies, as a recipient of oneof these scholarships, my graduate advisor stronglyencouraged me to participate when the time came for O&G Industry interviews.

Woman 4: I was working for a company in another state where oil and gas was not its primary business.When the company sold its division in the statewhere I was working, they offered me a position atthe company’s headquarters in Houston managingthe aftermarket sales for the company’s largestregion. Aftermarket sales supported the on-highway,construction, industrial, agricultural and the oil andgas markets. After one year, the company asked meto take the position of managing their marine andoffshore power products division. I held that positionfor three years. I left that company to join a new startupcompany where I hold the position of president.

Woman 5: My first job in the oil and gas industry wasan internship with Mobil Oil Corp., in New Orleans.

I worked with a lot of smart, focused and talentedgeoscientists and engineers.

Question 3: Describe your typical day.

Woman 1: Tough one to describe a typical day. Igenerally read email, go to a couple of meetings and

work with the field’s earth model or look at seismic.Woman 2: I talk with clients, help prepare bids andwork on getting projects out the door. My days arenever the same, which is what I love about the job Ihave.Woman 3: I usually work from 7:30 a.m. – 6:30 p.m.(although the official day is shorter). We call the fieldevery morning for an update on operations, security,construction, facilities and production engineeringactivities. I work with my team leads on short-termand long-term projects to enhance production (a lot of emails and Powerpoint). I usually have 2-3 meetingsper day to discuss/prioritize/review ongoing or 

upcoming work (production optimization, simulationmodeling, drilling plans, geologic interpretation,workovers, etc.). Beyond our team, I also participatein a number of broader business initiatives andleadership teams.Woman 4: A typical day is a hectic day for me. Myday usually starts well before 8 a.m. with phonecalls and emails with our facility in Norway, as wellas other business relationships abroad. At the office,I am involved in the daily business operations andalso stay closely involved in the projects and thesales efforts. On any given day I am working onbudgets and finance, attending project meetings,

attending engineering meetings, reviewing drawingsand technical specifications, meeting with clientsand prospective clients, reviewing sales proposals,evaluating new business opportunities and making alot of decisions.Woman 5: On most days I work on my computer to complete my projects. I interpret logs, createmaps, research local and regional geology or writedocuments. I go to project meetings almost every day.I typically work only during business hours, but thereare times when I get calls at night or on weekendsfrom a rig or other geologists for assistance with atechnical problem.

 Adapted from URL: <http://www.rigzone.com/news/article.asp?a_id=11508>. Retrieved on February 14, 2012.

11 According to Text I, when asked about their choice of theoil and gas industry,(A) all the interviewees pointed out the relevance of 

having a green job.(B) all the women felt really committed to solving the

nation’s energy problems.(C) all the interviewees mentioned that the challenges of 

the field attracted them.(D) just one of the women commented that she was

attracted by the location of the job.(E) no interviewee considered the salary an importantfactor for accepting the job.

 5

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5

12In Text I, using the interviewees’ experience, it can be saidthat getting a job in the O&G industry can result from allthe following situations, EXCEPT 

(A) participating in a job fair.

(B) taking part in O&G Industry interviews.(C) applying to specific job ads via internet sites.(D) attending a university where major oil companies look

for prospective employees.(E) getting previous experience in an internship program

with an O&G organization.

13In Text I, according to the answers to the third question in theinterview,

(A) Woman 1 implies that every day is the same for her,

since she performs exactly the same tasks routinely.(B) Woman 2 complains against her very boring schedule

at the office, dealing with strictly technical issues.(C) Woman 3 always works off hours and does not get

involved with the operations in the field.(D) Woman 4 has negotiations with the international

branches and gets involved in commercial andtechnical issues.

(E) Woman 5 does not need to worry about preparingwritten materials nor deciding on last-minute technicalissues at nights or on weekends.

14Based on the meanings of the words in Text I,

(A) major (line 22) and main express opposite ideas.(B) headquarters (line 40) could be substituted by main

office.(C) smart (line 51) and intelligent are antonyms.(D) enhance (line 66) and reduce express similar ideas.(E) prospective (line 84) and former are synonyms.

15The sentence, in Text I, in which the boldfaced expression

introduces an idea of addition is(A) “ Al though far fewer women work in the oil and gas

(O&G) industry compared to men, many women findrewarding careers in the industry.” (lines 1-3)

(B) “I chose the oil and gas industry because of  thechallenging projects,” (lines 17-18)

(C) “Even though my Master’s thesis was more gearedtoward environmental studies,” (lines 31-32)

(D) “as well as other business relationships abroad.”(lines 76-77)

(E) “but there are times when I get calls at night or on

weekends from a rig or other geologists for assistancewith a technical problem.” (lines 91-94)

16In Text I, the expression “turn down” in “I couldn’t turndown the great starting salary and a chance to live in NewOrleans” (lines 12-14) could be replaced, without changein meaning, by

(A) refuse(B) take(C) accept(D) request(E) understand

17The only fragment from Text I that presents a series of actions exclusively performed in the past is

(A) “I chose the oil and gas industry because of thechallenging projects, and I want to be part of our 

country’s energy solution.” (lines 17-19)(B) “I held that position for three years. I left that

company to join a new startup company where I hold theposition of president.” (lines 46-48)

(C) “My first job in the oil and gas industry was aninternship with Mobil Oil Corp., in New Orleans. I workedwith a lot of smart, focused and talented geoscientistsand engineers.” (lines 49-52)

(D) “At the office, I am involved in the daily businessoperations and also stay closely involved in the projectsand the sales efforts.” (lines 77-80)

(E) “On most days I work on my computer to complete myprojects. I interpret logs, create maps, research localand regional geology or write documents.” (lines 87-90)

 

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Text II

How To Start A Career In The Oil And Gas Industry:What Employers Say

By Katie Weir From Talent Acquisition Specialist, CampusTalisman Energy

How to start your career, step by step 

Fix up your resumé – take it to your career centre at your university and they’ll help you.

Write a compelling cover letter that speaks toyour best qualities – save the pretentious languagefor your English papers.

Join a professional association and attend

their events – if you feel uncomfortable attendingalone, try volunteering at them. By having a job to do,it gives you an excuse to interact with the attendees,and an easy way to start up a conversation the nexttime you see them.

Do your research – I can’t stress this enough. Iwant students to apply to Talisman, not because wehave open jobs, but because they actually have aninterest in what we’re doing, and want to be a part of it.

Be confident, but stay humble – it’s importantto communicate your abilities effectively, but it’s alsoimportant to be conscious of the phrase: “sense of 

entitlement.” This generation entering the workforcehas already been branded with the word “entitlement,”so students will need to fight against this bias from thevery beginning of any relationship with people in theindustry – be aware that you will need to roll up your sleeves and work hard for the first couple years, andyou will be rewarded in the end.

 Retrieved and adapted from URL: <http://talentegg.ca/incubator/2010/11/29/how-to-start-a-career-in-the-oil-and-gas-industry-what-employers-say/>. Acess on: February 14, 2012.

 

18The main purpose of Text II is to

(A) teach prospective workers how to prepare cover letters to impress employers.

(B) advise the readers about the importance of researchingfor open jobs in institutional websites.

(C) criticize job candidates who are excessively confidentand feel that the world owes them something.

(D) alert the readers to the importance of joining aprofessional association to have free access to their events.

(E) list relevant hints for those interested in entering the job market and building a successful professional life.

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 25

19The fragment that closes Text II, “be aware that you willneed to roll up your sleeves and work hard for the firstcouple years, and you will be rewarded in the end.”(lines 23-25), implies that one must

(A) make an effort to commit totally to one’s job in theinitial phase, in order to reach success in the future.

(B) wear formal clothes to work so that, as years go by, acouple of top-rank officers can recognize one’s worth.

(C) accept jobs with severe routines only in order to obtainearly promotions.

(D) avoid postponing assigned tasks and wearinginappropriate clothes in the working environment.

(E) show commitment to the working routine and demandthe rewards frequently offered to senior employees.

20Concerning Texts I and II, it is possible to affirm that

(A) neither text points out ways to get rewarding jobs inthe O&G industry.

(B) both texts discuss strategies to ask for promotion inthe O&G industry.

(C) both texts present ways of starting successful careersin the O&G industry.

(D) only Text I encourages prospective employees of O&Gindustries to plan their careers in advance.

(E) only Text II provides hints on how to give up highly-paid jobs in the O&G industry.

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7

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

BLOCO 1

21

Uma máquina opera em ciclos utilizando um gás e retirando 500 J de calor de uma fonte quente na temperatura TQ = 600 K erejeita 350 J de calor na fonte fria a uma temperatura T

F= 300 K.

 A respeito dessa máquina, considere as afirmativas abaixo:

I - O rendimento da máquina é 30 %.II - A máquina opera via um ciclo irreversível.III - Todos os processos utilizados pelo gás são quase estáticos, ou do tipo isotérmico ou do tipo adiabático.

É correto APENAS o que se afirma em

(A) I(B) II

(C) III(D) I e II(E) I e III

22Um tubo de Venturi mede a velocidade de um fluxo de gás, como mostrado na figura. O tubo por onde passa o gás sofreum estreitamento para metade de seu diâmetro. Uma diferença de pressão entre o fluxo de velocidade V

1(antes do estrei-

tamento) e V2

(depois do estreitamento) é medida pela diferença de altura H da coluna de água no fundo do tubo.

Fluxode gás

H

água

23Uma esfera metálica oca flutua com 1/3 do seu volume acima da água.

Qual a fração de volume da esfera ocupada pelo metal?

Dados: densidade da água ρágua

= 1,0 x 103 kg/m3

densidade do metal ρmetal

= 8,0 x 103 kg/m3

(A) 1,0(B) 0,66(C) 0,017

(D) 0,083(E) 0

Dados:

densidade da água ρágua

= 1,0 x 103 kg/m3 

densidade do gás ρ = 1,0 kg/m3

constante da gravitação g = 10 m/s2

Sendo que H = 7,5 cm, o fluxo de velocidade V1, em m/s, é

(A) 15(B) 10(C) 1,50(D) 0,75(E) 0

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8

24Uma quantidade de um gás ideal opera como substância de trabalho de uma máquina térmica, determinada pelo diagramaP × V da figura, onde as unidades são todas SI. A quantidade de calor absorvido por ciclo é 1,0 MJ.

O calor rejeitado por ciclo, em MJ, é

(A) 1,0

(B) 0,90(C) 0,65(D) 0,55(E) 0,0

25Uma lata fechada contém água sob pressão P = 1,49 x 105 Pa. Um pequeno furo é feito na lata a uma profundidade de10 cm da superfície da água, como mostra a figura. O jato de água jorra para o exterior, que se encontra na pressãoatmosférica.

 A velocidade de saída do jato no ponto A, em m/s, é de

Dados: densidade da água ρágua

= 1,0 x 103

kg/m3

constante da gravitação g = 10 m/s2

pressão atmosférica 1,0 x 105

Pa

(A) 0(B) 1,4(C) 2,0(D) 10(E) 20

2,0 x 10

5

1,0 x 105

1,0 4,5

P

V

P Patm

10 cm

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9

26

Duas placas quadradas, de lado L = 20 cm, de materiais distintos e espessuras idênticas d1

= d2

= 5,0 cm estão coladas,

como na figura. As condutividades térmicas são k1

= 10 W/(m K) e k2

= 100 W/(m K) e as temperaturas nas extremidades

livres são T1

= 630 K (na placa 1) e T2

= 300 K (na placa 2).

 A temperatura de equilíbrio T da interface entre os materiais, em K, é

(A) 630(B) 600(C) 465(D) 330(E) 300

27

Uma fonte a temperatura T fornece calor para uma vasilha contendo cubos de gelo a 0 °C. O calor é conduzido através deuma placa como mostra a figura. Esse calor é absorvido pelo gelo na forma de calor latente de fusão, de modo que umacerta quantidade (massa M) de gelo derrete, como mostrado na tabela. Ao longo do processo, a fonte de calor esfria.

 A temperatura média T3 correspondente ao intervalo 4 min 5 min é(A) 600(B) 500(C) 400(D) 350(E) 300

d1

T1 T2

L

d2

T

gelo

 Δt M T média

1 min 2 min 18 g 600 °C

2 min 3 min 17 g T1

3 min 4 min 16 g T2

4 min 5 min 15 g T3

5 min 6 min 12 g T4

6 min 7 min 10,5 g 350 °C

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10

28

 As pás de um rotor de uma bomba de água se movem como na figura. Os vetores U, V e W são, respectivamente, avelocidade tangencial das pás, a velocidade absoluta do escoamento e a velocidade relativa do escoamento em relaçãoàs pás, tudo para a saída do canal.

 A respeito das velocidades, considere as afirmativas abaixo.

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

velocidade das pás

fluxorelativo

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11

29

Um sistema de bombeamento é mostrado na figura. A variação da energia específica, ε, do fluido em função da coorde-nada x está representada em

(A)

e

PQR Q’’ Q’X

(D)

e

PQR Q’Q’’X

(B)

e

PQR Q’Q’’X

(E)

e

PQR Q’Q’’X

(C)

e

PQR Q’Q’’X

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORTERMINAIS E DUTOS

12

30Uma placa de cobre é capaz de conduzir 80,0 W de calor através de uma área de contato de 5,0 cm2.

Dado:Considere a condutividade térmica do cobrecomo 400,0 W/mK

O módulo do gradiente transversal de temperatura emK/m dessa placa é

(A) 0,2(B) 5,0(C) 20,0(D) 200,0(E) 400,0

31Um gás ideal é levado de um estado inicial (i), ondeP

i

= 200,0 kPa e Vi

= 40,0 L, para um estado final (f), ondeV

f = 108,0 L, seguindo uma transformação isotérmica.

O módulo do trabalho realizado pelo gás, em kJ, para ir doestado inicial ao estado final é

Dado: e = 2,7

(A) 4,8(B) 7,2(C) 8,0(D) 12,0(E) 16,8

32Um motor é capaz de empurrar horizontalmente umacoluna de água através de um tubo de secção reta deárea = 5,0 cm2 com a vazão de 15,0 L/s.

Dado: Considere ρ = 1,0 x 103 kg/m3

 A velocidade de escoamento da água no tubo, em m/s, é

(A) 1,5(B) 5,0(C) 15,0(D) 30,0(E) 75,0

33Uma turbina opera sob pressão de 6,0 m de água a umavazão de 8,0 m3/s.

Dado: Considere g = 10,0 m/s2

ρágua

1,0 x 103 kg/m3

 A potência hidráulica fornecida pela turbina, em kW, é

(A) 13,3(B) 48,0(C) 60,0

(D) 240,0(E) 480,0

34Uma turbina opera com eficiência hidráulica de 0,90 eeficiência mecânica de 0,80.

 A eficiência global dessa turbina é

(A) 0,28

(B) 0,72(C) 0,80(D) 0,89(E) 1,00

35 A maioria dos materiais apresenta algum tipo de interaçãocom o meio ambiente, o que pode resultar em deteriora-ção de propriedades e aparência, comprometendo a vidaútil do equipamento. Os materiais apresentam diferentesmecanismos de deterioração e, nos metais, tal mecanis-mo é conhecido como corrosão.

Em relação à corrosão metálica, considere as afirmaçõesabaixo.

I - Os átomos do metal cedem elétrons, caracterizandouma reação de oxidação.

II - O local onde ocorre a oxidação é chamado de catodo.III - Os elétrons cedidos são transferidos para outra

espécie química e se tornam parte dela, caracteri-zando uma reação de redução.

IV - O local onde ocorre a redução é chamado de anodo.

São corretas as afirmações(A) I e II, apenas.(B) I e III, apenas.(C) II e III, apenas.(D) II e IV, apenas.(E) I, II, III e IV. 36Problemas de corrosão possuem um forte apelo econô-mico, pois se estima que 5% das receitas de uma naçãoindustrializada sejam gastos na prevenção de processosde corrosão e manutenção ou substituição de produtosque apresentem reações de corrosão.

Quanto às características dos processos de corrosão,têm-se que:

(A) uniforme, anódica e pites são classificações comunsdas formas de corrosão.

(B) passividade é um fenômeno sofrido por todos os me-tais e ligas metálicas.

(C) na passividade, metais e ligas metálicas se tornaminertes, independente das condições ambientais.

(D) taxas de corrosão são expressas como penetração decorrosão por unidade de tempo.

(E) a taxa de corrosão do material não é influenciada pelaárea do material exposta ao meio.

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORTERMINAIS E DUTOS

13

37Corrosão galvânica ocorre quando dois metais ou ligas com diferentes composições químicas são acoplados eletricamen-te e expostos a um eletrólito.

Considere as afirmações abaixo a respeito de corrosão galvânica.

I-

O metal menos nobre do acoplamento sofre corrosão, protegendo aquele mais inerte.II - Quando tubulações de aço e cobre são unidas em um ambiente marinho, o cobre sofrerá corrosão localizada na

 junção com o aço.III - Em chapas galvanizadas, o aço será protegido, mesmo que exposto ao meio ambiente por danos ocorridos na cober-

tura de zinco.

É CORRETO o que se afirma em

(A) I, apenas.(B) II, apenas.(C) III, apenas.(D) I e II, apenas.(E) I e III, apenas.

38 Aços inoxidáveis são ligas ferrosas de alta resistência à corrosão em uma grande variedade de atmosferas, tendo comoprincipal elemento de liga o cromo, numa concentração mínima de 11%p. Em relação às microestruturas características,os aços inoxidáveis se dividem em austeníticos, martensíticos e ferríticos.

 A respeito de corrosão, considere as afirmativas abaixo.

I - Os austeníticos são os menos resistentes à corrosão.II - Os martensíticos são magnéticos.III - Os ferríticos podem ser endurecidos por encruamento.

Está correto APENAS o que se afirma em(A) I(B) II(C) III(D) I e II(E) II e III

39Para atender às exigências de um projeto, um componente mecânico cilíndrico deverá apresentar uma deformaçãoelástica máxima de 0,3% quando submetido a uma tensão trativa de 240 MPa. A tabela abaixo indica alguns materiaisselecionados para a fabricação do componente.

material E (GPa)

aço 210

cobre 110

alumínio 70

magnésio 45

Qual(is), dentre os materiais listados, atende(m) às exigências desse projeto?

(A) Aço e cobre(B) Alumínio e cobre(C) Magnésio

(D)  Alumínio e magnésio

(E) Aço e magnésio

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14

40 A tabela abaixo apresenta o limite de escoamento (LE)e temperatura de fusão (TF) de três materiais (X, Y e Z)selecionados para a fabricação de um vaso de pressão.Quando da operação do equipamento, os materiais serãosubmetidos a idêntica tensão (250 MPa) e à temperatura(400 °C) de operação.

Material LE (MPa) TF (ºC)

X 350 500

Y 420 600

Z 670 1000

 A respeito da deformação por fluência dos materiais emserviço, uma comparação entre os materiais listados natabela indica que tal deformação é

(A) idêntica para os três materiais.

(B) idêntica para os materiais X e Y, e menor para omaterial Z.

(C) maior para o material X, e menor para o material Z.(D) maior para o material X, e nula para o material Z.(E) menor para o material X, e nula para o material Z.

BLOCO 2

41Em um ciclo de geração de potência, o vapor d’água ge-rado em uma caldeira é expandido em uma turbina adia-

bática. A corrente de descarga da turbina passa por umcondensador, a partir do qual ela é bombeada adiabatica-mente e volta para a caldeira.

 A partir dessas informações, a produção líquida de potên-cia é igual a taxa de

(A) adição de calor à caldeira menos a taxa de descartede calor da bomba

(B) descarte de calor no condensador mais a taxa de des-carte de calor da turbina

(C) descarte de calor da turbina menos a taxa de descartede calor da bomba

(D) adição de calor à caldeira menos a taxa de descartede calor no condensador (E) adição de calor à caldeira mais a taxa de descarte de

calor no condensador 

42Em um ciclo de Rankine, o trabalho produzido pela turbinaé igual a 1.000 kJ/kg, o trabalho fornecido à bomba é iguala 40 kJ/kg e o calor gerado na caldeira é igual a 2.400 kJ/kg.

 A partir desses dados, a eficiência térmica ( ) desse cicloé igual a

(A) 0,2(B) 0,3(C) 0,4(D) 0,5(E) 0,6

43O número de moléculas de água necessário para converter uma molécula de P

2O

5em ácido ortofosfórico é igual a

(A) 1(B) 2

(C) 3(D) 4(E) 5

44Dois diferentes compostos inorgânicos que apresentamestruturas cristalinas semelhantes são chamados de

(A) isomórficos(B) isotrópicos(C) isocóricos(D) isoeletrônicos

(E) isoentrópicos

   R  A  S  C   U   N   H  O

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16

52

O multímetro é um aparelho que apresenta três modos deoperação, o que, basicamente, o transforma em três apa-relhos de medida: voltímetro, amperímetro e ohmímetro.

Com o objetivo de se monitorar a corrente que passa pela

fonte do circuito mostrado na figura, as pontas de provadesse aparelho devem ser conectadas aos pontos

(A) 1 e 4(B) 3 e 4 com a retirada do condutor entre esses pontos(C) 3 e 4 sem a retirada do condutor entre esses pontos(D) 1 e 2 com a retirada do indutor (E) 1 e 2 sem a retirada do indutor 

53 A resistência elétrica de um condutor depende da geome-tria e de uma propriedade do material denominada resis-

tividade.

Se dois condutores, 1 e 2, possuírem comprimentos

idênticos, forem de mesmo material e apresentarem uma

relação de áreas de seção tal que A1

= 2A2, a relação entre

as resistências dos dois condutores, R1/R

2, será igual a

(A) 0,25(B) 0,50(C) 1,25(D) 2,00(E) 4,00

54No processo de conformação de aço-carbono, observa-seque

(A) a laminação a frio gera um aço com ductilidade maior que o processo de laminação a quente.

(B) a precisão dimensional da peça, no aço laminado aquente, é maior do que no laminado a frio.

(C) a trefilação de arames de aço pode ser feita a quente.(D) o aço laminado a frio tem pior acabamento superficial

que o laminado a quente.

(E) quanto maior o trabalho a frio, menor será a tempera-tura de recristalização.

V(t)

1 2L

C R

34

55Considere as influências dos fatores a seguir nos meca-nismos reforçadores de ligas metálicas.

I - O endurecimento por solução sólida diminui com oaumento da diferença de tamanho entre os átomosdo solvente e do soluto.

II - Um aumento da taxa de resfriamento da austenitapode acarretar uma diminuição do espaçamentointerlamelar da perlita com aumento da tensão deescoamento.

III - A perda da coerência dos precipitados diminui aresistência da liga.

IV - Quanto mais à direita a curva TTT de um aço, menor será sua temperabilidade, acarretando menor teor de martensita e menor tensão de escoamento.

São corretas APENAS as informações

(A) I e II(B) I e III(C) I e IV(D) II e III(E) II e IV

   R  A  S  C   U   N   H  O

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17

BLOCO 3

56 A fim de se avaliar o tempo de vida (em dias) de um determinado inseto, foram observadas 80 unidades experimentais eas seguintes medidas resumo foram obtidas:

Média MedianaDesviopadrão

Mínimo MáximoPrimeiroquartil

Terceiroquartil

140 100 112 43 598 80 150

 À luz dos dados coletados, considere as seguintes afirmações:

I - A distribuição é assimétrica positiva.II - O coeficiente de variação é de 80%, indicando heterogeneidade dos dados.III - Há presença de outliers no conjunto de dados.IV - 75% das observações se situam entre 80 e 150.

É correto APENAS o que se afirma em(A) II(B) I e III(C) II e III(D) I, II e III(E) I, II e IV

57

Sejam A e B dois eventos independentes, tais que 2P(A) = P(B) e P(A B) = .

O valor de P(A B) é dado por 

(A) 0

(B)

(C)

(D)

(E)

58Experimentos independentes, tendo a mesma probabilidade p de sucesso, e 1 − p de fracasso, são realizados sucessiva-mente até que se obtenha o primeiro sucesso.

Se a média do número de realizações para a ocorrência do primeiro sucesso é 4, qual a probabilidade de serem necessá-rias mais do que 4 tentativas para o primeiro sucesso?

(A) (B) (C) (D) (E)

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORTERMINAIS E DUTOS

19

66

Uma haste homogênea de massa 50,0 kg é colocada horizontalmente sobre dois suportes, conforme mostra a figura.

O módulo da força exercida pelo suporte (1) na haste, em newtons, é deDado: g = 10,0 m/s2

(A) 125,0(B) 187,0(C) 250,0(D) 375,0(E) 500,0

67

Uma prancha de madeira de massa desprezível e comprimento L = 2,8 m é utilizada para manter em equilíbrio, na horizon-tal, um cubo pequeno de massa 20,0 kg ao realizar uma força F de 80,0 N em uma das extremidades da prancha.

 A distância, em metros, entre o ponto de apoio da prancha e a posição onde se encontra o cubo é de(A) 0,56(B) 0,80(C) 1,00(D) 1,12(E) 1,40

68

 As rodas A e B estão ligadas por uma correia inextensível e que não desliza.

 A força externa F, aplicada tangencialmente à extremidade da roda A, em newtons, para que a aceleração angular em B sejade 18,0 rad/s2 é calculada em

Dados: R A

= 20,0 cmR

B= 50,0 cm

I A

= 0,60 kg m2

IB

= 15,0 kg m2

(A) 21,6 (B) 45,0 (C) 54,0 (D) 135,0 (E) 675,0

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIORTERMINAIS E DUTOS

20

69Na álgebra booleana, a função {a’ + (b.c)’ + [ d’ + (a.d)’ ] } é equivalente à função

(A) a.b.c.d(B) a’ + b’ + c’ + d’(C) a + b + c + d

(D) (a’.

b’.

c’.

d’)’(E) a’.b’.c’.d’

70 A soma de (BF3) com (120211), representados, respectivamente, nas bases 16 e 3, resulta, representada na base 8, em

(A) 2007(B) 4632(C) 6636(D) 140333(E) 333041

   R  A  S  C   U   N   H

  O

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR1

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográficatransparente de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcaçãocompletamente, sem deixar claros.

Exemplo:05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-

-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margenssuperior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais deuma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 -  SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,

headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-

-RESPOSTA.c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.

Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquermomento.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas noCADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.

11 -  O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)

MINUTOS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no

endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (ht tp://www.cesgranr io.org .br).

ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR

14

CONHECIMENTOS BÁSICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

LÍNGUAPORTUGUESA

LÍNGUA INGLESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3

Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação

1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

   E   D   I   T   A   L   N  o    1  -

   P   E   T   R   O   B   R   A   S

   P   S   P   R   H

  -   1   /   2   0   1   1

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 2

LÍNGUA PORTUGUESA

Texto I

REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS

Palavras consideradas difíceis, como “engala-nada”, já não atraem muitos autores de escola desamba. A busca agora é pela comunicação direta.Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos des-files das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes nototal. Em seguida, uma variação do mesmo verbo:“vou”, com dez repetições. Essa também será a in-cidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma).“Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das maispopulares de 2011. Isto sem considerar as repetiçõesde uma mesma música, uma vez que ela não mudadurante todo o desfile das escolas.

Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “di-vinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engala-nado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmode fora dos desfiles do Grupo Especial.

Para especialistas, as palavras mais usadas atu-almente são curtas, chamam o público e motivam oscomponentes.

– “Vai” é a clara tentativa do compositor de em-polgar e envolver a plateia desde o concurso das es-colas, quando tem que mostrar às comissões julgado-ras que suas músicas têm capacidade de empolgar.“Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a

“vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Ne-nhuma palavra fica no campo semântico do pessimis-mo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto gran-dioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelode Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993.

Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é umdos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011.O samba de sua escola, aliás, tem três das seis pala-vras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”:

– O compositor tenta, através da letra, estimularo componente e a comunidade a se inserir no roteirodo enredo.

 Todas as palavras mais repetidas no carnavalestão entre as mais usadas nos sambas das últimascampeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhi-da (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra”(nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete);e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida”(cinco).

Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmaspalavras indica um empobrecimento das letras:

– O visual ganhou um peso grande. A última es-cola que venceu um campeonato por causa do sam-ba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explodecoração”.

MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras.

O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.

1Segundo o Texto I, o motivo real para o emprego de pala-vras mais curtas se dá porque(A) insere o componente no enredo da escola.(B) identifica o falante no seu contexto linguístico.

(C) estabelece uma comunicação fácil com a escola.(D) estimula os músicos a criarem letras mais inspiradas.(E) envolve o público no processo de criação dos compo-

sitores.

2O Texto I pode ser lido como um jogo de oposições.A única oposição que NÃO aparece na matéria é(A) passado / presente(B) otimismo / pessimismo(C) tradição / modernidade(D) rapidez / lentidão

(E) envolvimento / passividade3A escolha do título de um texto nunca é aleatória.O emprego da palavra repique no título do Texto I revelaa intenção de(A) valorizar um dos instrumentos mais populares da

bateria.(B) criar uma identidade com o universo linguístico do

samba.(C) apontar uma relação entre a natureza da palavra e o

seu sentido.(D) evidenciar o contraste entre os tempos de outrora e o

da atualidade.(E) reconhecer a importância da empolgação dos compo-

nentes da escola de samba.

4A última fala do texto, de Marcelo de Mello, poderia serintroduzida por um conectivo, que preencheria a fraseabaixo.

A repetição das mesmas palavras indica um empobreci-mento das letras __________ o visual ganhou um pesogrande.

A respeito do emprego desse conectivo, analise asafirmações a seguir.

I - O conectivo adequado seria porque, uma vez queestabelece uma relação de causa.

II - O conectivo adequado seria por que, uma vez quese reconhecem aqui duas palavras.

III - O conectivo levaria acento, porquê, já que pode sersubstituído pelo termo “o motivo”, ou “a razão”.

É correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) II, apenas.(C) I e II, apenas.(D) I e III, apenas.(E) I, II e III.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 4

LÍNGUA ESTRANGEIRA

Text I

Brazil: Platform for growthBy Joe Leahy

On the Cidade de Angra dos Reis oil platform,surrounded by the deep blue South Atlantic, aPetrobras engineer turns on a tap and watches blackliquid flow into a beaker.

It looks and smells like ordinary crude oil.Nevertheless, for Brazil, this represents somethingmuch more spectacular. Pumped by the national oilcompany from “pre-salt” deposits – so-called becausethey lie beneath 2,000m of salt – 300km off the coastof Rio de J aneiro, it is some of the first commercialoil to flow from the country’s giant new deepwater

discoveries.Already estimated to contain 50bn barrels, andwith much of the area still to be fully explored, thefields contain the world’s largest known offshore oildeposits. In one step, Brazil could jump up the worldrankings of national oil reserves and production, from15th to fifth. So great are the discoveries, and theinvestment required to exploit them, that they havethe potential to transform the country – for good or for ill.

Having seen out booms and busts before,Brazilians are hoping that this time “the countryof the future” will at last realise its full economic

potential. The hope is that the discoveries will providea nation already rich in renewable energy with anembarrassment of resources with which to pursue thegoal of becoming a US of the south.

 The danger for Brazil, if it fails to manage thiswindfall wisely, is of falling victim to “Dutch disease”. The economic malaise is named after the Netherlandsin the 1970s, where the manufacturing sector witheredafter its currency strengthened on the back of a largegas field discovery combined with rising energy prices.

Even worse, Brazil could suffer a more severeform of the disease, the “oil curse”, whereby nations

rich in natural resources – Nigeria and Venezuela, forexample – grow addicted to the money that flows fromthem.

Petrobras chief executive says neither thecompany nor the country’s oil industry has so farbeen big enough to become a government cash cow.But with the new discoveries, which stretch across an800km belt off the coast of south-eastern Brazil, this isgoing to change. The oil industry could grow from about10 per cent of GDP to up to 25 per cent in the comingdecades, analysts say. To curb any negative effects,Brazil is trying to support domestic manufacturing

by increasing “local content” requirements in the oilindustry.

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 45

9“Não me consta que já houvesse um ‘diferenciado’ nega-tivamente marcado.” (. 18-19)

A respeito da ocorrência da forma verbal houvesse, des-tacada no trecho, teceram-se os seguintes comentários:

I - A forma verbal houvesse, nessa estrutura, tem valorde existisse, e se apresenta como verbo impessoal.

II - O verbo haver , quando impessoal, transmite suaimpessoalidade a auxiliares.

III - A forma verbal houvesse, nesse trecho, desempe-nha uma função de verbo auxiliar.

É correto o que se afirma em

(A) I, apenas.(B) II, apenas.

(C) I e II, apenas.(D) I e III, apenas.(E) I, II e III.

10Considere o trecho do Texto II abaixo.

“[...] colocaram lenha na polêmica sobre a construção deuma estação de metrô na região, onde se concentra parteda elite paulistana.” (. 5-7)

O emprego do pronome relativo onde está correto.

PORQUE

Retoma o termo na região, que tem valor de lugar físicona oração antecedente.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

(A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.

(B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.

(C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.(D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.(E) as duas afirmações são falsas.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR9

32

A figura acima representa um objeto de massa m =2,0 kgabandonado do ponto A, situado a uma altura h, partindodo repouso por uma rampa e percorrendo um círculo deraio R =1,0 m.

Sabendo-se que a velocidade do corpo no ponto B, queé o mais alto do círculo, é de 20 m/s, qual o módulo da

Força Normal exercida pelo piso sobre o bloco no ponto B?Dados: o atrito e a resistência do ar em todo o

percurso são desprezíveis

g =10 m/s2

(A) 200 N(B) 380 N(C) 400 N(D) 780 N(E) 800 N

33

Considere, na figura acima, dois carrinhos separados umdo outro por uma mola comprimida. Em certo instante, osistema é liberado e os carrinhos passam a se movimen-tar em direções opostas.

Sabendo-se que a massa do carrinho 1 é o triplo da mas-sa do carrinho 2, isto é, m1 =3 m2, encontre a relação

entre as velocidades v1 e v2 dos carrinhos 1 e 2, respecti-vamente, logo após perderem contato com a mola.

(A)

(B)

(C) v1 =v2

(D) v1 =3v2

(E) v1 =4v2

34Uma partícula de massa m está submetida a uma forçavariável no tempo, a qual produz uma aceleração nessecorpo dada por

a(t) =2t

Encontre a equação de movimento para essa partícula,considerando que a velocidade inicial e a posição inicialsão nulas, isto é, v0 =S0=0.

(A)

(B) S(t) =t3

(C)

(D)

(E)

35Uma partícula nas proximidades da superfície da Terraestá submetida somente a um campo gravitacional unifor-me, desprezando-se a resistência do ar e possíveis dissi-

pações. Ela se movimenta de um ponto inicial A, até umponto final B, por 4 possíveis trajetórias conforme mostra-do abaixo.

Em qual dos percursos o trabalho realizado pela forçapeso foi maior?

(A) P(B) Q(C) R(D) S

(E) Iguais

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 10

36

A figura acima representa uma barra em formato de troncode cone conectado a uma barra cilíndrica, que está sub-metida a uma compressão de 150 kN na base do cilindro,e também a dois esforços de tração de módulos 30 kN.Qual a tensão em um ponto de uma seção paralela às ba-ses do tronco, indicada pela linha pontilhada no desenho,sabendo que o raio dessa seção é 30 mm?

(A) Compressão de 9π.10−7 Pa

(B) Tração de 10π.10−7 atm

(C) Compressão de .107 Pa

(D) Tração de .10−8 Pa

(E) Compressão de π.107 Pa

37Se u =(1, 2), v =(– 2, 5) e w =(x, y) são vetores de IR2,então, para quew =3u− v, x +y deve ser igual a(A) 2(B) 6

(C) 0(D) 12(E) 18

38Se um conjunto de vetores é base de um espaço vetorial,então qualquer vetor desse espaço pode ser obtido atra-vés de combinações lineares dos vetores do conjunto.Qual dos conjuntos a seguir é uma base para o espaçovetorial IR2?(A) {(−1,2)}(B) {(1,1),(3,3)}(C) {(0,0), (3,4)}(D) {(3,1), (8,3)}(E) {(1,2), (3,5), (1,0)}

39

Figura 1

Figura 2

Figura 3

 Todos os vetores da ilustração acima têm o mesmo módu-lo. Se E1, E2 e E3 são os produtos escalares dos vetores

das Figuras 1, 2 e 3, respectivamente, então

(A) E1 =E2 =E3

(B) E1 <E3 e E2 =0

(C) E1 <E2 e E3 =0

(D) E1 <E2<E3

(E) E3 <E2 <E1

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR13

46

Dadas a circunferência λ: (x−5)2 +(y−4)2 =16 e a reta

, o ponto de r que está mais próximo de λ tem

abscissa igual a:

(A) 4(B) 5(C) 6(D) 8(E) 16

47 J untando-se quatro blocos retangulares idênticos, monta--se uma peça vazada, conforme está ilustrado na figuraabaixo. 

Cada bloco tem altura 15 cm, e os lados dos quadradosmaior e menor da peça (contorno e furo) são, respectiva-mente, 20 cm e 16 cm.

Qual o volume, em cm3, de um dos blocos retangularesusados na construção da peça?

(A) 270(B) 540(C) 720(D) 1080(E) 2160

48

Um vendedor de livros estipula como meta que, até o diax de cada semana, que se inicia na segunda-feira (dia 1)e termina no sábado (dia 6), ele deve vender um total dex2 +3x livros. No final de cada dia, ele anota a quantidadede livros que vende no dia, formando uma lista de números.

Se o vendedor conseguir cumprir a meta, a lista denúmeros anotados em uma semana completa será umaprogressão

(A) aritmética de razão 2(B) aritmética de razão 3(C) com números iguais a 9(D) geométrica de razão 2

(E) geométrica de razão 3

49

Sabendo que , e que

, qual é o valor de x?

(A) −2(B) 1(C) 2(D) 3(E) 5

50Um professor possui um banco de dados com 8 questõesde análise combinatória, sendo 3 delas de nível difícil, 10questões de logaritmos, sendo 4 delas de nível difícil, e12 questões de conjuntos, sendo 8 delas de nível difícil.

De quantos modos esse professor pode montar uma pro-va com 3 questões de análise combinatória, 3 questõesde logaritmos e 4 questões de conjuntos de modo quehaja exatamente uma questão de nível difícil de cada as-sunto?

OBS: Cn,pé o número de maneiras de se escolher p objetos

dentre n objetos distintos disponíveis

(A) 3 x C7,2 x 4 x C9,2 x 8 x C11,3

(B) 3 x C7,2 +4 x C9,2 +8 x C11,3

(C) 3 x C5,2 x 4 x C6,2 x 8 x C4,3

(D) 3 x C5,2 +4 x C6,2 +8 x C4,3

(E) C8,3 x C10,3 x C12,4

51Um campo magnético uniforme de intensidade B =10 T, éperpendicular a uma espira quadrada, cuja área, dada emm2, varia com o tempo de acordo com a função

A(t) =2t +4.

A força eletromotriz induzida na espira, devido à variaçãodo fluxo magnético através da área delimitada pela espira,é

(A) 10 V(B) 2 V(C) zero(D) − 4 V(E) − 20 V

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 14

52Um bloco de massa m = 30 kg está suspenso por 2 cabos,presos ao teto, conforme mostrado na figura abaixo.

O cabo X é preso ao teto e faz um ângulo de 60o com ahorizontal. O cabo Y também está preso ao teto e faz umângulo de 30o com a direção horizontal.

Considerando-se que o bloco está em equilíbrio estático,qual o valor do módulo da tensão nos cabos X e Y?

Dados:

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

53

Uma barra homogênea de comprimento igual a 2 m e massa

M =20 kg está na horizontal, presa à parede vertical por

uma roldana móvel, livre para girar sem atrito.

Um bloco de massa m =10 kg está suspenso por um cabo

ideal preso à extremidade da barra. Essa mesma extre-

midade é sustentada por outro cabo ideal que forma 30o 

com a horizontal, como descreve a figura acima.A intensidade, em newtons, da tensão no cabo que sus-

tenta a barra é

Dados:

(A) T =1500

(B) T =250

(C) T =150

(D) T =100

(E) T =400

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR17

64Considerando a pressão de fundo do poço constante, di-zemos que houve uma depleção do reservatório quandoocorre

(A) queda da pressão estática do reservatório, diminuindo

a vazão do poço.(B) deteriorização da porosidade da rocha reservatórionas imediações do poço.

(C) aumento do índice de produtividade em decorrênciado aumento do fator volume de formação do óleo.

(D) pressão suficiente, no reservatório, para conduzir osfluidos até a superfície na vazão desejada.

(E) intervenção nas imediações do poço, que altera po-sitivamente as características da rocha reservatório.

65Em um reservatório de petróleo, a razão entre o volume

que a fase líquida ocupa (em quaisquer condições detemperatura e pressão) e o volume que essa fase ocupaem condições de superfície (P = 1 atm e T = 20 ºC) échamada de

(A) índice de produtividade(B) fator de recuperação de reservas(C) fator volume de formação do óleo(D) razão água-óleo(E) razão de solubilidade

66Numa perfuração de poços de petróleo, a estabilidade

mecânica do poço é proporcionada pela(o)(A) mesa rotativa(B) haste quadrada(C) chave flutuante(D) fluido de perfuração(E) bloco de coroamento

67Considere as afirmações abaixo sobre a origem do pe-tróleo.

I - O início da cadeia de processos que leva à formação

de petróleo depende da interação entre matéria or-gânica, sedimentos e condições termoquímicas.II - O tipo de hidrocarboneto gerado, óleo ou gás, é de-

terminado somente pela constituição da matéria or-gânica original.

III - As rochas-reservatório são rochas sedimentares es-sencialmente dotadas de porosidade intergranular eque são permeáveis.

É correto o que se afirma em

(A) I, apenas.(B) II, apenas.(C) I e III, apenas.

(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

68Em unidades de produção de petróleo, após a separaçãogás-óleo-água, a corrente de óleo é aquecida em permu-tadores de calor para

(A) aumentar a densidade do óleo.

(B) aumentar a viscosidade do óleo.(C) reduzir a quantidade de água produzida.(D) diminuir o grau API do óleo.(E) promover a quebra da emulsão água-óleo.

69Uma pessoa lança repetidamente um dado equilibrado,parando quando obtém a face com o número 6.

A probabilidade de que o dado seja lançado exatamente3 vezes é

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

70Uma transportadora promete entregar mercadorias em,no máximo, 24 horas, para qualquer endereço no país. Seo prazo das entregas segue distribuição de probabilidadenormal, com média de 22 horas e desvio padrão de 40 mi-nutos, o percentual de mercadorias que demoram mais doque as 24 horas prometidas para chegar ao seu destino é

(A) 0,135%(B) 0,27%(C) 0,375%

(D) 0,73%(E) 0,95%

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 18

   R  A  S

  C   U   N   H  O

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR19

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR3

LÍNGUA PORTUGUESA

TODAS AS QUESTÕES SERÃO AVALIADAS COMBASE NO REGISTRO CULTO E FORMAL DA LÍNGUA.

1Em relação às regras de acentuação gráfica, a frase queNÃO apresenta erro é:(A) Ele não pode vir ontem à reunião porque fraturou o pé.(B) Encontrei a moeda caida perto do sofá da sala.(C) Alguém viu, além de mim, o helicóptero que sobrevo-

ava o local?(D) Em péssimas condições climaticas você resolveu

viajar para o exterior.(E) Aqui so eu é que estou preocupado com a saúde das

crianças.

2A frase em que o complemento verbal destacado NÃO admite a sua substituição pelo pronome pessoal oblíquoátono lhe é:(A) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o

salário.(B) Ele continuava desolado, pois não assistiuao debate.(C) Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.(D) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reava-

liado.(E) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.

3I – __________________ ontem, na reunião, as ques-

tões sobre ética e moral.II – ___________________ muito, atualmente, sobre po-

lítica.III – ___________________ considerar as ponderações

que ela tem feito sobre o assunto.

As palavras que, na sequência, completam corretamenteas frases acima são:(A) Debateram-se / Fala-se / Devem-se(B) Debateu-se / Fala-se / Devem-se

(C) Debateu-se / Falam-se / Deve-se(D) Debateram-se / Fala-se / Deve-se(E) Debateu-se / Fala-se / Deve-se

4A colocação do pronome átono destacado está INCOR-RETA em:(A) Quando se tem dúvida, é necessário refletir mais a

respeito.(B) Tudo se disse e nada ficou acordado.(C) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse

assunto.

(D) Alguémnos informará o valor do prêmio.(E) Não devemos preocupar-nos tanto com ela.

5Considere as frases abaixo.

I – Há amigos de infância de quem nunca nos esque-cemos.

II – Deviam existir muitos funcionários desprepara-dos; por isso, talvez, existissem discordâncias en-tre os elementos do grupo.

Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II overbo existir por haver, a sequência correta é(A) existem, devia haver, houvesse.(B) existe, devia haver, houvessem.(C) existe, devia haver, houvesse.(D) existem, deviam haver, houvesse.(E) existe, deviam haver, houvessem.

6A concordância nominal está corretamente estabelecidaem:(A) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-gar-

rafas.(B) As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a

chegada do artista.(C) Comenta-se como certo a presença dele no con-

gresso.(D) As mulheres, por si só, são indecisas nas escolhas.(E) Um assunto desses não deve ser discutido em público.

7O verbo destacado NÃO é impessoal em:(A) Fazia dias que aguardava a sua transferência para o

setor de finanças.(B) Espero que nãohaja empecilhos à minha promoção.(C) Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial.(D) J á passava das quatro horas quando ela chegou.(E) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atra-

sado.

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Sob MedidaChico Buarque

Se você cr ê em DeusErga as mãos para os céus e agradeçaQuando me cobiçouSem querer acertou na cabeça

No fragmento acima, passando as formas verbais desta-cadas para a segunda pessoa do singular, a sequênciacorreta é(A) crês, ergues, agradecei, cobiçais, acertais.(B) crês, ergue, agradece, cobiçaste, acertaste.(C) credes, ergueis, agradeceis, cobiçaste, acertaste.(D) credes, ergas, agradeças, cobiçais, acertais.(E) creis, ergues, agradeces, cobiçaste, acertaste.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 4

9O emprego da palavra/expressão destacada está INCOR-RETO em:(A) Estava mau-humorado quando entrou no escritório.(B) Indaguei a razão por que se empenhou tanto na dis-

puta pelo cargo.(C) Ninguém conseguiu entender aonde ela pretendia

chegar com tanta pressa.(D) Não almejava mais nada da vida, senão dignidade.(E) Ultimamente, no ambiente profissional, só se fala

acerca de eleição.

10Em qual dos pares de frases abaixo o a destacado deveapresentar acento grave indicativo da crase?(A) Sempre que possível não trabalhavaa noite. / Não se

referia a pessoas que não participaram do seminário.(B) Não conte a ninguém que receberei um aumento sa-

larial. / Sua curiosidade aumentavaa medida que lia orelatório.

(C) Após o julgamento, ficaram frente a frente com o acu-sado. / Seu comportamento descontrolado levou-o a uma situação irremediável.

(D) O auditório IV fica, no segundo andar, a esquerda. / Obom funcionário vive a espera de uma promoção.

(E) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você. /Por recomendação do médico da empresa, caminha-va da quadra dois a dez.

LÍNGUA INGLESA

Experts Try to Gauge Health Effects of Gulf Oil SpillWednesday, J une 23, 2010

WEDNESDAY, J une 23 (HealthDay News) - This Tuesday and Wednesday, a high-ranking group of expert government advisors is meeting to outline andanticipate potential health risks from the Gulf oil spill -and find ways to minimize them.

 The workshop, convened by the Institute of Medicine (IOM) at the request of the U.S. Departmentof Health and Human Services, will not issue any

formal recommendations, but is intended to spurdebate on the ongoing spill.

“We know that there are several contaminations.We know that there are several groups of people —workers, volunteers, people living in the area,” saidDr. Maureen Lichtveld, a panel member and professorand chair of the department of environmental healthsciences at Tulane University School of Public Healthand Tropical Medicine in New Orleans. “We’re goingto discuss what the opportunities are for exposure andwhat the potential short- and long-term health effectsare. That’s the essence of the workshop, to look at

what we know and what are the gaps in science,”Lichtveld explained.

High on the agenda: discussions of who is mostat risk from the oil spill, which started when BP’sDeepwater Horizon rig exploded and sank in the Gulf of Mexico on April 20, killing 11 workers. The spill hasalready greatly outdistanced the 1989 Exxon Valdez

spill in magnitude.“Volunteers will be at the highest risk,” one panelmember, Paul Lioy of the University of Medicine &Dentistry of New J ersey and Rutgers University,stated at the conference. He was referring largely tothe 17,000 U.S. National Guard members who arebeing deployed to help with the clean-up effort.

Many lack extensive training in the types of hazards — chemical and otherwise — that they’ll befacing, he said. That might even include the poisonoussnakes that inhabit coastal swamps, Lioy noted. ManyNational Guard members are “not professionally

trained. They may be lawyers, accountants, yournext-door neighbor,” he pointed out.Seamen and rescue workers, residents living

in close proximity to the disaster, people eating fishand seafood, tourists and beach-goers will also facesome risk going forward, Dr. Nalini Sathiakumar, anoccupational epidemiologist and pediatrician at theUniversity of Alabama at Birmingham, added duringthe conference.

Many of the ailments, including nausea, headacheand dizziness, are already evident, especially inclean-up workers, some of whom have had to be

hospitalized.“Petroleum has inherent hazards and I wouldsay the people at greatest risk are the ones activelyworking in the region right now,” added Dr. J eff Kalina, associate medical director of the emergencydepartment at The Methodist Hospital in Houston. “If petroleum gets into the lungs, it can cause quite a bitof damage to the lungs [including] pneumonitis, orinflammation of the lungs.”

“There are concerns for workers near the source. They do have protective equipment on but do theyneed respirators?” added Robert Emery, vice president

for safety, health, environment and risk managementat the University of Texas Health Science Center atHouston.

Physical contact with volatile organic compounds(VOCs) and with solvents can cause skin problemsas well as eye irritation, said Sathiakumar, who notedthat VOCs can also cause neurological symptomssuch as confusion and weakness of the extremities.

“Some of the risks are quite apparent and somewe don’t know about yet,” said Kalina. “We don’t knowwhat’s going to happen six months or a year fromnow.”

 Copyright (c) 2010 HealthDay. All rights reserved.http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/news/fullstory_100305.html,

retrieved on September 9th, 2010.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR5

11 The main purpose of the article is to(A) point out ways of healing the diseases caused by the

recent oil disaster in the U.S.(B) report on the damage to the fauna caused by the oil

spill in the Gulf of Mexico.(C) inform about a conference to evaluate the dangers of 

oil spills to the health of the population of surroundingareas.

(D) inform that the meeting held in New Orleans to discusseffects of the oil spill was unsuccessful.

(E) complain about the lack of research in university labson effects of oil spills in the environment.

12According to the text, all the examples below are illnessesdirectly associated with the recent oil spill in the Gulf of Mexico, EXCEPT

(A) heart stroke. (B) lung diseases.(C) food poisoning. (D) skin and eye irritation.(E) vertiginous sensations.

13According to Dr. Paul Lioy in paragraphs 5 and 6, volunteers(A) have been recruited to replace the National Guard

members.(B) are subject to several risks in trying to aid in the recovery

of the areas affected.(C) could not be affected by chemical poisoning since

this is a risk that only strikes oil workers.(D) can cooperate in cleaning the area only after they

undergo extensive professional training.(E) should not be part of the rescue force because they

can be better employed as lawyers or accountants.

14Based on the meanings in the text,(A) “...Gauge...” (title) cannot be replaced byestimate.(B) “...issue...” (line 8) is the opposite of announce.(C) “...spur...” (line 9) and stimulate are antonyms.(D) “...outdistanced...” (line 27) andexceededare synonyms.(E) “...deployed...” (line 34) and dismissed express similar

ideas.

15 The wordmay in “They may be lawyers, accountants, yournext-door neighbor,” (lines 40-41) expresses(A) ability. (B) advice.(C) certainty. (D) necessity.(E) possibility.

16In terms of reference,(A) “...them.” (line 5) refers to “...advisors...” (line 3).(B) “which...” (line 24) refers to “discussions...” (line 23).(C) “Many...” (line 35) refers to “...members...” (line 33).

(D) “They...” (line 40) refers to “...hazards” (line 36).(E) “...whom...” (line 51) refers to “...ailments,” (line 49).

17In paragraph 9, Dr. J eff Kalina affirms that “Petroleum hasinherent hazards...” (line 53) because he feels that(A) it is neurologically harmful for the family of workers in

oil rigs.(B) the health risks associated with oil prospection are

completely unpredictable.(C) the damages it causes on the environment are intrinsic

to the way oil is being explored.(D) direct exposure to the chemicals it contains can

cause different kinds of health disorders.(E) all of the risks associated with the oil production are

known but are not made public.

18In replacing the word “if ” in the sentence “If petroleum getsinto the lungs, it can cause quite a bit of damage to thelungs [including] pneumonitis, or inflammation of the lungs.”

(lines 57-60), the linking element that would significantlychange the meaning expressed in the original is(A) in case.(B) assuming that.(C) supposing that.(D) in the event that.(E) despite the fact that.

19In the fragments “to look at what we know and what are thegaps in science,” (lines 20-21) and “‘They may be lawyers,accountants, your next-door neighbor’, he pointed out.”

(lines 40-41), the expressions look at and pointed out mean, respectively,(A) face – revealed.(B) seek – deduced.(C) examine – adverted.(D) investigate – estimated.(E) glance at – mentioned.

20Based on the information in the text, it is INCORRECT tosay that(A) Dr. Maureen Litchveld feels that it is important to

learn more about the immediate and future effectsof oil extraction on the workers and surroundingpopulation.

(B) Dr. Nalini Sathiakumar considers that the civilians in theneighboring cities do not need to worry about seafoodbeing contaminated.

(C) Dr. J eff Kalina believes that production workers involvedin the field where the oil spill occurred run the risk of suffering from respiratory problems.

(D) Dr. Robert Emery speculates whether the workers inthe field of the disaster might need other devices toprevent further health problems.

(E) Dr. Paul Lioy remarks that not all volunteers cleaning

up the damage to the environment have received propertraining on how to deal with such situations.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 6

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

BLOCO 1

21

Considere a equação matricial AX =B. Se A = e B = , então a matriz X é

(A) (B)

(C) (D)

(E)

22

Com relação ao sistema de variáveis reais x e y, , no qual m e n são números reais, tem-se que

(A) se m =–1 e n =–3, qualquer par ordenado (x,y), x e y reais, é solução.

(B) não tem solução se m =–1 e n –3.

(C) tem sempre solução quaisquer que sejam m e n reais.

(D) tem duas soluções se m –1.

(E) (1,1) é solução se m =n.

23

Seja T uma transformação linear de em tal que T(u) =(–1, 2) e T(v) =(0,3), onde u e v são vetores de . Sendo

a e b reais não nulos, tem-se que T(au +bv) é igual a(A) (–a , 2a+3b)(B) (–a+2b , 3b)(C) (–b , 2b+3a)(D) (–b+2a , 3a)(E) (–a , 5b)

24Uma indústria deseja fabricar um tambor fechado na forma de um cilindro circular reto. Se a área total da superfície dotambor é fixada em 36π dm2, o volume máximo que esse tambor pode ter é, em dm3, igual a

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR7

25

O valor de é

(A) 0

(B) –  1

(C) – 3

(D) – 4

(E) – 5

26

Considere a transformação linear T: tal que T(1, 0) =(–1, 1) e T(0, 1) =(3, 2). Sendo e os autovalores

de T, e reais e , tem-se que

(A) (B)

(C) (D)

(E)

27Sejam f(x), g(x) e h(x) funções reais de variáveis reais, deriváveis em todo o conjunto dos números reais e tais queh(x) =f(g(x)), para todo x real. Considere, ainda, a tabela de valores a seguir, onde e são as derivadas dasfunções f(x) e g(x), respectivamente.

x 0 1 2 3

  0 2 –1 –2

1 – 4 3 –1

  3 2 1 0

–1 –3 4 1

28

A função real F de variável real é tal que F(x) = e F(0) =e. Outra forma de apresentar a função F é

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

O valor de é(A) –23

(B) –17

(C) –1

(D) 3

(E) 22

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 8

29Uma partícula material percorre em movimento uniforme uma trajetória plana e horizontal, conforme figura abaixo. Oseixos coordenados x e y representam um referencial inercial a partir do qual se observa o movimento. As retas t e n são,respectivamente, a tangente e a normal à trajetória no ponto P.

Entre as figuras abaixo, aquela que representa os vetores velocidade , aceleração da partícula e resultante das

forças sobre a partícula no instante em que ela passa por esse ponto é

(A) (B) (C) (D) (E)

30

 Três bolinhas (I, II e III) de massas iguais estão a uma mesma altura h do solo, conforme mostra a figura acima. Em de-

terminado instante, é iniciado o movimento de cada uma das bolinhas de forma que atinjam o solo. A primeira bolinha élargada com velocidade inicial nula em um movimento de queda livre; a segunda é lançada, horizontalmente, com veloci-

dade inicial v, descrevendo uma trajetória parabólica; e já a terceira é abandonada com velocidade inicial nula e desce por

um plano inclinado. Desprezando-se os atritos e a resistência do ar, sendo tI, tII e tIII, respectivamente, os tempos gastos

por cada uma das bolinhas até atingirem o solo (representado pelo plano horizontal), a relação correta entre os tempos dequeda é

(A) tI =tII <tIII(B) tI =tII =tIII(C) tI < tII =tIII

(D) tI < tII <tIII(E) tI > tII >tIII

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR9

31Para elevar um bloco de massa m de uma altura h em relação ao solo, um operário poderá realizar esse serviço de trêsmaneiras diferentes, conforme ilustrado abaixo:

I II III

I – a partir do solo, fazer o bloco subir verticalmente por meio de uma roldana fixa.II – por meio de um plano com inclinação de 60º em relação à horizontal, mover o bloco sobre sua superfície.III – a partir do solo, fazer o bloco subir verticalmente por meio de um mecanismo com roldana móvel.

Considere em todas as situações que os fios são ideais, os atritos desprezíveis e que o bloco subirá em movimento uni-forme. Sendo W1, W2 e W3 o trabalho realizado pelo operário, e F1, F2 e F3, o módulo da força exercida sobre a corda,respectivamente, nas situações ilustradas em I, II e III, a relação correta entre essas grandezas é(A) W1 >W2 >W3 e F1 >F2 >F3 (B) W1 =W2 >W3 e F1 =F2 >F3

(C) W1 =W2 =W3 e F1 =F2 =F3 (D) W1 =W2 =W3 e F1 >F2 >F3

(E) W1 <W2 <W3 e F1 <F2 <F3

32

Em um experimento de laboratório, uma partícula de massa m descreve um movimento retilíneo e uniforme sobre umplano horizontal, sem atrito, com velocidade , paralela ao eixo x. Em certo momento, essa partícula é submetida a umaforça perpendicular à direção de durante um intervalo de tempo muito pequeno, conforme ilustrado abaixo.

 

Seja o vetor velocidade da partícula imediatamente após a aplicação da força. Entre as figuras abaixo, a que representaos vetores velocidade, antes e depois da aplicação da força, é

(A) (B) (C) (D) (E)

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 10

33

Um helicóptero descreve um movimento vertical em re-lação ao solo, transportando uma carga por meio de umcabo de aço, conforme ilustrado acima.

A carga possui massa de 50 kg, e o cabo de aço podeser considerado inextensível e de massa desprezível. Emdeterminado instante, o helicóptero apresenta uma ace-leração vertical, orientada para cima e de módulo igual a1 m/s2. Considere a aceleração da gravidade g =10 m/s2.Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir. I - A tração no cabo é de 550 N.II - O helicóptero pode estar subindo.III - O helicóptero necessariamente está descendo.

Está correto APENAS o que se afirma em(A) I.(B) II.(C) III.(D) I e II.(E) I e III.

34A viscosidade é uma propriedade dos fluidos relaciona-da a forças volumétricas de atrito interno que aparecemem um escoamento devido ao deslizamento das camadasfluidas, umas sobre as outras. Para um fluido newtoniano,a viscosidade é fixada em função do estado termodinâmi-co em que o fluido se encontra. A propriedade que maisinfluencia na viscosidade de líquidos e gases é a tempera-tura. Para a maioria dos fluidos industriais, à medida quea temperatura aumenta, a viscosidade(A) dos líquidos e a dos gases aumentam.(B) dos líquidos e a dos gases diminuem.(C) dos líquidos aumenta, e a dos gases diminui.(D) dos líquidos diminui, e a dos gases aumenta.(E) dos líquidos diminui, e a dos gases não sofre alteração.

35O valor da permeabilidade absoluta (k) na equação deDarcy, para escoamento laminar em meios porosos, podeser calculada por

sendo q = vazão volumétrica do fluido, μ = viscosidadeabsoluta do fluido, L = comprimento do meio poroso,A =área de escoamento e Δp =diferença de pressão, adimensão de k é(A) L2 (B) L4

(C) ML−3 (D) ML2

(E) MLT−1

36O Princípio de Arquimedes, conceito fundamental no es-tudo da hidrostática, pode ser enunciado da seguinte for-ma: “Um corpo total ou parcialmente imerso em um fluidorecebe desse fluido um empuxo igual e contrário ao pesoda porção do fluido deslocado e aplicado no centro degravidade do mesmo”.Com base nesse princípio, se um cubo de gelo flutua so-bre água gelada num copo, estando a temperatura dessaágua próxima a 0 °C, o gelo derrete sem que haja mudan-ça apreciável de temperatura. Nesse contexto, analise asafirmações a seguir.

I - Se o cubo de gelo for uniforme, o nível da água no

copo não se altera.II - Se o cubo de gelo estiver com um volume de ar

aprisionado, o nível de água no copo desce.III - Se o cubo de gelo possuir uma pequena massa de

ferro em seu interior, o nível de água no copo sobe.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas. (B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

37

Uma tubulação deve ser dimensionada para que possatransportar tanto gás natural como água com a mesmavazão mássica. Considerando-se que a temperatura e apressão de escoamento não serão muito diferentes, emambos os casos, o número de Reynolds obtido para(A) a água será maior porque a densidade da água é maior.(B) a água será maior porque as vazões mássicas são

iguais.(C) a água será menor porque a viscosidade da água é

maior.(D) os dois fluidos será igual porque as vazões mássicas

são iguais.(E) os dois fluidos será igual porque as relações de mas-

sas específicas e de viscosidades entre os dois fluidosserão as mesmas.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR11

38

A figura acima representa o diagrama de Momento Fletor (M) para uma viga homogênea, de comprimento L, submetida adeterminado carregamento, e a convenção utilizada para os sinais do Momento Fletor e Esforço Cortante (C). O diagramade Esforço Cortante para essa viga está representado em

(A) (B)

(C) (D)

(E)

39Considere uma viga reta, homogênea e de seção transversal constante, inicialmente na posição horizontal. A seção trans-versal em cada extremidade é vertical, ou seja, cada elemento longitudinal possui, inicialmente, o mesmo comprimento. Aviga é fletida única e exclusivamente pela aplicação de momentos fletores, e a ação pode ser considerada elástica. Paraessa situação, com as hipóteses consideradas, analise as afirmações a seguir.

I - Qualquer seção plana da viga, antes da flexão, permanece plana após essa flexão.II - Existem elementos longitudinais da viga que não sofrem deformação, ou seja, alteração em seu comprimento.III - Todos os elementos longitudinais da viga encontram-se submetidos a tensões de tração.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 12

40

A figura acima representa um sistema de escoamento,onde água é o fluido que escoa na vazão de 180 m3/h.Considere:

• velocidade linear na tubulação horizontal: 5 m/s• velocidade linear na tubulação vertical: 25 m/s• perda de carga entre os pontos 1 e 2: desprezível• aceleração da gravidade: 10 m/s2

• pressão absoluta no ponto 1: 800 kPa

Qual a pressão no ponto 2?(A) 160 kPa (B) 460 kPa(C) 540 kPa (D) 1060 kPa(E) 1140 kPa

BLOCO 2

41Considere uma sequência infinita de retângulos, cada umdeles com base medindo 1cm e tais que o primeiro tem al-tura 1 m e, a partir do segundo, a altura de cada retângulomede um décimo da altura do anterior.Seja Sn a soma das áreas dos n primeiros retângulos des-sa sequência, expressa em cm2. Pode-se afirmar que(A) S3 =110(B) S7 <111(C) existe n natural tal que Sn é um número irracional

(D) existe n natural tal que Sn =111,1111111(E) Sn <111,01 para todo natural não nulo n

42A superfície lateral planificada de um cilindro de volume v é um retângulo de lados a e b. Um outro cilindro, de volu-meV, tem como superfície lateral planificada um retângu-lo de base 2a e altura 2b. Se as alturas dos dois cilindrossão, respectivamente,b e 2b, tem-se que

(A) V =2v (B) V = v

(C) V =4v (D) V =6v(E) V =8v

43

Na figura acima, a estrela tem seis vértices sobre a circun-ferência. Esses vértices dividem a circunferência em seispartes iguais.Se a área do triângulo sombreado mede , a área docírculo, na mesma unidade, mede

(A) (B)(C) (D)

(E)

44O gerente de um projeto quer dividir sua equipe, que écomposta de 12 pessoas, em três grupos de quatro pes-soas cada um. Entretanto, duas dessas pessoas, J oão eMaria, por questões de perfil profissional, serão colocadasem grupos diferentes. O número de maneiras distintasque esse gerente tem para dividir sua equipe segundo aforma descrita é(A) 930(B) 3.720(C) 4.200(D) 8.640(E) 12.661

45A reta de equação 3x – 4y – 12 =0 determina sobre acircunferência x2 +y2 =16 uma corda que tem A e B comoextremidades. A equação da reta que passa pelo centroda circunferência dada e divide a corda AB ao meio é(A) y =–3x (B) 3x – 4y =0

(C) 3x +4y =0 (D) 4x – 3y =0(E) 4x +3y =0

46

Sejam u e v vetores de cujos módulos são, respecti-

vamente, 3 e 1 e que formam entre si um ângulo θ tal que

cosθ = . O módulo do vetor 2u – 3v é

(A) 3 (B)

(C) (D)

(E)

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR13

Velocidadedo ponto 1

Velocidadedo ponto 2

Velocidadedo ponto 3

Velocidadedo ponto 4

Velocidadedo ponto 5

Zero

Zero

47Um pulso senoidal, de amplitude a, propaga-se para a direita com velocidade em uma corda homogênea tracionada,conforme ilustra a figura abaixo, onde também estão representados os pontos 1, 2, 3, 4 e 5 da corda.

Nesse contexto, os vetores velocidade desses pontos, no instante considerado, são

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

48

A Intensidade sonora é a qualidade, apresentada por ondas sonoras, que permite avaliar se um som é forte ou fraco. Aintensidade física média de uma onda sonora que se propaga através do espaço corresponde à razão entre a potência daonda emitida e a área da superfície por ela atingida (perpendicularmente à direção de propagação).A intensidade física de uma onda sonora que corresponde ao limiar da audição é de 10−12 W/m2, ou seja, esse é o valormínimo de intensidade física de uma onda sonora para que ela seja audível.Observa-se que um aumento da intensidade física sonora como definida não é percebida pelo ouvido humano na razãodireta. Assim, para que se possam comparar aumentos na intensidade física do som com aumentos perceptíveis pelo ou-vido humano, define-se outra grandeza, denominada de intensidade auditiva ou nível de intensidade sonora (β), atravésda expressão

,

na qual I e I0 são, respectivamente, as intensidades físicas da onda sonora e do limiar de audição, em W/m2.A unidade de β no SI é denominada bel (B), porém o nível de intensidade sonora é mais comumente expresso em decibel(dB).Com base nesses conceitos, a razão entre as intensidades físicas de duas ondas sonoras de intensidades auditivas de100 dB e 50 dB é(A) 2(B) 4(C) 50(D) 102

(E) 105

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 14

49Em uma bancada de testes, dispõe-se de 4 resistores de resistência R =3Ω, que podem ser instalados entre os terminaisA e B, conforme as configurações ilustradas a seguir. 

(I) (II)

(III) (IV)

(V) 

Considerando-se uma diferença de potencial de 12 V entre os terminais A e B e, para que a corrente elétrica, em qualquerponto do circuito entre A e B, não ultrapasse 3 A, as configurações de montagem que atendem a essa restrição são as

ilustradas em(A) I, II e IV, apenas. (B) I, IV e V, apenas.(C) II, III e V, apenas. (D) III, IV e V, apenas.(E) I, II, III, IV e V.

50

A figura ao lado ilustra uma barra de aço homogênea, de

peso de intensidade P, e articulada em A sendo elevada

vagarosamente para a posição vertical através da tração

 T no cabo de içamento. A barra possui comprimento L,

e o cabo está fixado em um ponto (B), cuja distância aoponto de articulação é . A distância horizontal entre o

ponto A e o ponto O de fixação da roldana também é de

. Assumindo-se que o cabo e a roldana são ideais, de

massas desprezíveis e considerando que a barra passa

por uma sucessão de estados de equilíbrio, a expressão

que representa o valor do módulo da tração no cabo (T)

em função de P e do ângulo α de inclinação da barra com

a horizontal é(A) T =Psen(α/2) (B) T =Psen(2α)(C) T =(3/4) P sen(α) (D) T =3P (sen(α) − 2sec(α))(E) T =(3/4) P (cosec(α/2) − 2sen(α/2))

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 16

55Uma parede de revestimento refratário é composta por três materiais superpostos, A, B e C, de mesma espessura. Se acondutividade térmica desses materiais tem valores K A, K B e K C, a condutividade térmica (K) composta da parede será

(A) (B)

(C) (D)

(E)

BLOCO 356Em uma empresa, todos os funcionários receberam um aumento de 10% nos salários e, posteriormente, ganharam umabono de 100 reais. Sobre a nova média e a nova variância de salários, em relação à média e à variância iniciais, isto é,antes dos aumentos, tem-se que a

(A) média e a variância não se alteram.(B) média não se altera, e a variância fica aumentada em 10%.(C) média e a variância ficam aumentadas em 10% mais 100 reais.(D) média fica aumentada em 10% mais 100 reais, e a variância em 10%.(E) média fica aumentada em 10% mais 100 reais, e a variância em 21%.

57Um jogo consiste em lançar uma moeda honesta até obter duas caras consecutivas ou duas coroas consecutivas. Naprimeira situação, ao obter duas caras consecutivas, ganha-se o jogo. Na segunda, ao obter duas coroas consecutivas,perde-se o jogo. A probabilidade de que o jogo termine, com vitória, até o sexto lance, é(A) 7/16(B) 31/64

(C) 1/2(D) 1/32(E) 1/64

58As cinco declarações seguintes são verdadeiras.

• Se X acontece, então Y não acontece.• Se K acontece, então X acontece.• K acontece ou W acontece.• Se W não acontece, então Z não acontece.• Y aconteceu.

Conclui-se que(A) X também aconteceu. (B) K também aconteceu.(C) W também aconteceu. (D) Z não aconteceu.(E) Z também aconteceu.

59Em uma fábrica, 70% dos funcionários ou trabalham no setor de Produção ou trabalham no setor de Desenvovimento,ou seja, nenhum deles trabalha nos dois setores. Um terço dos funcionários que trabalham no setor de Desenvolvimentotambém trabalha no setor de Produção, e 50% dos funcionários da fábrica não trabalham no setor de Produção.A porcentagem de funcionários da fábrica que trabalha tanto no setor de Desenvolvimento como no setor de Produção é(A) 5%(B) 10%(C) 20%

(D) 25%(E) 30%

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR17

60Dado log3(2) =0,63, tem-se que log6(24) é igual a

(A) 1,89

(B) 1,77

(C) 1,63

(D) 1,51

(E) 1,43

61Uma mercadoria pode ser comprada à vista por R$ 500,00

ou em três prestações mensais de R$ 200,00 cada uma,

sendo a primeira no ato da compra. A taxa de juros com-

postos mensal cobrada no pagamento em três prestações

é, aproximadamente

(Se precisar, use: =1,73 , =2,24 , =2,65)(A) 33%

(B) 25%

(C) 22%

(D) 20%

(E) 15%

62Um capital de R$ 10.000,00 foi aplicado a uma taxa de ju-

ros de 2% ao mês, capitalizados trimestralmente. Ao final

de um ano, o valor, em reais, do capital atualizado é(A) 12.400,00

(B) 12.624,77

(C) 12.764,55

(D) 12.786,66

(E) 12.836,33

63

Sendo x um arco do 2o quadrante tal que tg (x) = ,

conclui-se que

(A) sen(2x) =

 

(B) cos(2x) =

(C) sen(2x) =

(D)  tg(2x) =

(E) cos(2x) =

64A atividade de completação pode ser definida como oconjunto de operações realizadas com o objetivo decondicionar o poço de petróleo para sua colocação emprodução. Com relação a essa atividade, afirma-se que(A) a completação é definida como “molhada” quando é re-

alizada em um poço marítimo, mesmo que a cabeça deprodução esteja localizada no convés da plataforma.

(B) a completação de um poço é definida como seca quan-do a cabeça de produção estiver localizada na superfí-cie, seja em terra, seja no convés da plataforma.

(C) a instalação de revestimento na zona de produção éobrigatória de forma a promover a contenção das pa-redes e o isolamento hidráulico.

(D) o fraturamento hidráulico vem substituindo com su-cesso a operação de canhoneio, objetivando colocara zona de produção em contato com o interior do poçorevestido.

(E) é comum, em poços terrestres, manter instalado opreventor de erupção (BOP), mesmo após a instala-ção da árvore de natal.

65O “gás lift” é um método de elevação artificial que utili-za a energia de um gás pressurizado para elevar fluidos(óleo e água) até a superfície onde ficam as instalaçõesde produção. Existem dois tipos principais: o contínuo e ointermitente. A respeito desse método de elevação artifi-cial, afirma-se que(A) é aplicável em poços com alta razão gás-líquido

(RGL), situação na qual os métodos que usam bom-

bas têm baixa eficiência volumétrica.(B) o gás, no tipo contínuo, é injetado continuamente a

alta pressão na coluna de produção visando a aumen-tar a pressão no fundo do poço e, consequentemente,a vazão de produção.

(C) a instalação fechada (com válvula de pé), no tipo con-tínuo, pode ser utilizada para evitar que a o gás injeta-do empurre parte dos fluidos de volta para o reserva-tório de formação.

(D) o tipo intermitente visa a diminuir o gradiente médiode pressão, na coluna de produção, para garantir umabaixa pressão a montante da válvula “choke”.

(E) o tipo intermitente tem aplicações restritas a poçosque possuem alta pressão de fundo e com baixo índi-ce de produtividade (IP).

66Uma solução aquosa de hidróxido de sódio contém 20%em massa dessa base, e a sua massa específica é de1200 kg/m3. Sendo as massas molares (kg/kmol) Na =23;O =16 e H =1, a concentração molar de hidróxido de só-dio na solução, em mol/L, é(A) 6(B) 5(C) 4

(D) 3(E) 2

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR19

   R  A  S  C

   U   N   H  O

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ENGENHEIRENGENHEIRENGENHEIRENGENHEIRENGENHEIRO(A) NO(A) NO(A) NO(A) NO(A) NAAAAAVVVVVAL JÚNIORAL JÚNIORAL JÚNIORAL JÚNIORAL JÚNIOR

CONHECIMENTCONHECIMENTCONHECIMENTCONHECIMENTCONHECIMENTOS ESPECÍFICOSOS ESPECÍFICOSOS ESPECÍFICOSOS ESPECÍFICOSOS ESPECÍFICOS

    M    A    R    Ç    O     /

    2    0    1    0

TARDE19

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01  - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com os enunciados das 70 questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas.

02  - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.

03 -  Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográ-fica transparente de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos demarcação completamente, sem deixar claros.

Exemplo: A C D E

05  - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior -BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação emmais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 -  As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:

a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;c) se recusar a entregar o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA quando terminar o tempo estabelecido.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas noCaderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.

Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento.

11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, findo

o qual o candidato deverá, obrigatoriamente , entregar o CARTÃO-RESPOSTA.12 -  As questões e os gabari tos das Provas Obje tivas serão divu lgados no pr imeiro dia út il após a real ização das

mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Questões1 a 10

11 a 20

Pontos0,5

1,0

Questões21 a 30

31 a 40

Pontos1,5

2,0

Questões41 a 50

51 a 60

Pontos2,5

3,0

Questões61 a 70

-

Pontos3,5

-

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 2

Calado a vante

Calado a réToneladas por centímetro de imersão

Momentos para trimar 1 cm

H = 8,3 m

H = 8,5 mT = 16 t

Mt = 120 t.m

 AV

 AR

cm

cm

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

1Um navio possui calado moldado na linha de carga de ve-

rão igual a 9,6 metros. Nessa situação, a marca de linhade carga tropical, em relação à linha de carga de verão,deve estar posicionada(A) 0,2 metros acima.(B) 0,2 metros abaixo.(C) 0,4 metros acima.(D) 0,4 metros abaixo.(E) na mesma posição.

2 A movimentação de um bloco de 800 toneladas, 2 metrosperpendicularmente ao eixo longitudinal de uma embarca-

ção, resulta em uma banda de 2 graus. Sendo a embarca-ção prismática de seção retangular com 120 metros decomprimento, 20 metros de boca e 4 metros de caladouniforme, a altura do centro de gravidade da embarcação,em metros, é(Considere = 1,00 t/m3 e tg 2º = 0,035)(A) 5,3.(B) 5,6.(C) 6,2.(D) 7,1.(E) 7,4.

3Um navio, ao sofrer uma avaria, apresenta um grandeângulo de banda em sua posição de equilíbrio final. Comrelação ao uso das curvas de Bonjean para verificação doequilíbrio do navio nessa condição, afirma-se que(A) os ângulos de trim e banda não interferem nos resulta-

dos obtidos com essas curvas.(B) não são válidas para condição de avaria.(C) não devem ser empregadas, se o navio também

apresentar trim.(D) só devem ser empregadas, se os ângulos de trim e

banda forem pequenos.(E) devem ser traçadas para o ângulo de banda da condi-

ção considerada.

4Em um navio foram deslocadas 400 toneladas de cargade um compartimento para outro situado a 8 metros acimae na mesma vertical. Sabendo-se que o deslocamento donavio é de 20.000 toneladas, a variação produzida naposição vertical do centro de gravidade, em metros, é igual a(A) 0,08.(B) 0,12.(C) 0,16.(D) 0,24.

(E) 0,32.

5Um navio possui as características apresentadas a seguir.

Um peso de 48 toneladas é embarcado no plano deflutuação a uma distância de 10 m para a proa do centroda área de flutuação, localizado a meia nau. Nesse con-texto, os novos calados, em metros, a vante e a ré são,respectivamente, iguais a(A) 8,30 e 8,51. (B) 8,30 e 8,52.(C) 8,33 e 8,53. (D) 8,35 e 8,51.

(E) 8,35 e 8,53.

6Em um navio na condição de alquebramento, quaiscomponentes estruturais, localizados a meio navio, encon-tram-se sobre tração e compressão, respectivamente?(A) Quilha e longarina.(B) Sicorda e quilha.(C) Longarina e sicorda.(D) Hastilha e sicorda.(E) Hastilha e vau.

7

 A figura acima representa um modelo de viga engastada,de comprimento L, em um extremo, com um carregamento

distribuído uniformemente, de intensidade w (unidades deforça por unidade de comprimento), distante a unidades

do engaste. O momento fletor na seção da extremidade

engastada é

(A) 2w(L a)2

+ (B) 2w(L a)+

(C) 2w(L a)− (D) 2 2w(L a )2

+

(E) 2 2w(L a )2

a

W

L

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ENGENHEIRO(A) NAVA L JÚNIOR 3

8Limite de fluência é a(o)(A) tensão limite sob a qual um corpo não excede um valor 

especifico de deformação durante um período especi-fico de tempo sob uma temperatura determinada.

(B) tensão limite sob a qual um corpo não excede um valor especifico de deformação durante um período especi-fico de tempo sob uma pressão determinada.

(C) deformação limite sob a qual um corpo não excede umvalor especifico de tensão de cisalhamento durante umperíodo especifico de tempo sob uma temperaturadeterminada.

(D) deformação limite sob a qual um corpo não excede umvalor especifico de tensão durante um período especi-fico de tempo sob uma pressão determinada.

(E) limite de tenacidade à fadiga sob o qual um corpo nãoexcede um valor especifico de tensão durante um perí-odo especifico de tempo sob uma deformação deter-

minada.

9Os tratamentos térmicos são recursos de metalurgia em-pregados para se alterar algumas propriedades do aço,visando a adequar o material ao tipo de aplicação a que sedestina. A característica do material que é menos afetadapor esses tipos de tratamento é a(o)(A) dureza.(B) tenacidade.(C) tensão de ruptura.(D) tensão de escoamento.(E) módulo de elasticidade.

Considere o texto e a figura abaixo para responder àsquestões de nos 10 e 11.

Uma barcaça, de seções transversais retangularesconstantes, com 100 m de comprimento, 10 m de boca e5 m de pontal, flutua com calado uniforme e tem, para umadeterminada condição de carregamento, as curvas de forçacortante e momento fletor apresentadas na figura a seguir.(Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2)

     F    o     r    ç      a     c     o     r     t     a     n     t     e      (       t      )  

     M    o     m    e     n     t     o      f     l    e      t     o     r

      (       t      x

    m     )  

Comprimento da barcaça (m)

Força cortante

Momento fletor 

400

300

200

100

0

-100

-200

-300

-4000 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1 00

3500

3000

2500

2000

1500

1000

500

0

-500

10

Se a área da seção transversal resistente ao cisalhamento

vale 0,15 m2, o valor da máxima tensão de cisalhamento,

em MPa, é igual a(A) 10

(B) 20

(C) 30

(D) 40

(E) 50

11Considerando a altura da linha neutra acima da linha de

base e o momento de inércia da seção mestra em relação

à linha neutra, respectivamente, iguais a 2 m e 0,9 m4

, ovalor da máxima tensão normal de flexão no convés, em

MPa, vale

(A) 100

(B) 300

(C) 500

(D) 600

(E) 900

12

Qual o número adimensional que expressa a razão entreas forças de inércia e as forças viscosas no escoamento

de um fluido, onde L é uma dimensão característica, g o

valor da aceleração da gravidade, V uma velocidade,

viscosidade dinâmica e r densidade?

(A) Número de Reynolds -VLr

m

(B) Número de Reynolds -vVL

r

(C) Número de Froude - V

gL

(D) Número de Froude - gL

V

(E) Número de Mach -gL

V

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 4

13

Considere um fluido incompressível de viscosidade m e

densidade r escoando em um duto cilíndrico de diâmetro

D, rugosidade e comprimento L com velocidade média V.

 A variação de pressão ao longo do duto p é descrita como

função somente dos parâmetros apresentados anteriormen-

te, ( )p f , V, , ,D,LD = r m e . Por análise dimensional, a relação

funcional entre os grupos adimensionais pertinentes e

relevantes obtida é

(A) 2

p V L, ,

D DL V

⎛ ⎞ Δ ρ ε= ⎜ ⎟ ⎝ μ ⎠ ρ

 f  

(B) 2

p VD L, ,

D DV

⎛ ⎞ Δ ρ ε= ⎜ ⎟ ⎝ μ ⎠ ρ

 f  

(C) 2

p VL L, ,

D DV2

⎛ ⎞ Δ ρ ε= ⎜ ⎟ ⎝ μ ⎠ ρ

 f  

(D) 2

p VL L,DL V

⎛ ⎞ Δ ρ= ⎜ ⎟ ⎝ μ ⎠ ρ

 f  

(E) 2p VD ,

LV2

⎛ ⎞ Δ ρ ε= ⎜ ⎟ ⎝ μ ⎠ ρ f  

14Camada limite é a região(A) adjacente a uma superfície sólida na qual as forças de

inércia são importantes.(B) adjacente a uma superfície sólida na qual as forças de

inércia são superiores às viscosas.(C) adjacente a uma superfície sólida na qual as forças

viscosas são importantes.

(D) adjacente a uma superfície sólida na qual as forças deviscosas são superiores às de inércia e gravitacional.

(E) limítrofe entre o escoamento laminar e o turbulento.

15O período de pico (T

P) de um espectro de ondas representa

o período(A) central do espectro.(B) entre zeros do espectro.(C) de densidade espectral zero.(D) de menor energia do espectro.

(E) de maior energia do espectro.

16Os Operadores de Amplitude de Resposta (RAO) sãofunções de transferência usadas para determinar o efeitode um estado de mar nos movimentos de um navio. Consi-

derando o cálculo do RAO para um navio petroleiro típico,analise as afirmativas a seguir.

I – As forças viscosas afetam mais os movimentos desurge e roll .

II – O RAO só é definido quando os movimentos donavio podem ser assumidos como lineares.

III – As forças de amortecimento podem ser despreza-das.

Está correto o que se afirma em(A) II, apenas. (B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

17 Alguns coeficientes são utilizados para se extrapolar ocomportamento de modelos de navios, dentre os quaispodemos destacar o número de Reynolds, que(A) é válido somente se o escoamento for laminar.(B) é válido somente se o escoamento for turbulento.(C) relaciona forças inerciais com forças de viscosidade.(D) é a razão entre uma força inercial com uma força

gravitacional.(E) está relacionado com a resistência por formação deondas.

18Sobre o arranjo e subdvisão do casco de navios, analiseas afirmativas a seguir.

I -  A exigência de utilização de casco duplo e fundoduplo para novos petroleiros de grande porte brutoé regulamentada por legislação internacional e visaà prevenção da poluição por óleo.

II-

Para efeitos de compartimentagem e de cálculos daestabilidade em avaria, o valor da permeabilidadede cada compartimento é considerado invariável eindependente do fim a que ele se destina.

III - Os compartimentos destinados a receber os apare-lhos de governo de uma embarcação devem ser,tanto quanto possível, separados dos compartimen-tos de máquinas.

Está correto APENAS o que se afirma em(A) II. (B) III.(C) I e II. (D) I e III.

(E) II e III.

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ENGENHEIRO(A) NAVA L JÚNIOR 5

19Normalmente, os procedimentos estabelecidos pelasSociedades Classificadoras para o cálculo dos esforçossolicitantes, requisitos de resistência, dimensões de

chapeamento e reforços estruturais(A) são imprecisos e de pequena margem de segurança.(B) são amplamente utilizados nas etapas do projeto de

detalhamento.(C) fornecem resultados subdimensionados.(D) agilizam o processo preliminar de dimensionamento

estrutural.(E) necessitam de posterior análise racional.

20O processo de projeto de um navio pode ser dividido emtrês partes fundamentais: básico ou preliminar, de contrato

e final ou de detalhamento. Nesse contexto, considere asafirmativas a seguir.

I – No projeto de detalhamento, desenvolvem-se osplanos e as características técnicas principais dosnavios e é impossível a construção diretamente apartir dele.

II – O projeto de contrato consiste essencialmente nopreparo dos desenhos de trabalho e das instruçõesdetalhadas para a construção dos navios.

III – No projeto básico, determina-se um pequenoconjunto de características do navio, tais comodimensões principais, coeficientes de forma,velocidade e potência.

Está correto APENAS o que se afirma em(A) I.(B) III.(C) I e II.(D) I e III.(E) II e III.

21

Na construção da estrutura do casco de navios, algumasmedidas são tomadas para se obter uma maior eficiênciaestrutural e evitar danos ao longo de sua vida operativa.Qual medida deve ser EVITADA durante a construção docasco, por reduzir a eficiência estrutural?(A) Posicionamento das arestas maiores paralelas à dire-

ção das tensões, nas aberturas de arestas desiguais.(B) Posicionamento oblíquo das arestas em relação à

direção das tensões, nas aberturas de arestas iguais.(C) Arredondamento dos cantos nas aberturas dos conveses.(D) Alinhamento entre si de peças não passantes por 

anteparas ou conveses.

(E) Uso de borboletas como reforço estrutural.

22 As informações da planta dos compartimentos, usadas pararepresentar aparelhos de governo, aparelhos de suspen-der e fundear, armamento, compartimentagem e acesso,

convés, e superestruturas, guindastes e pau de carga,cabrestantes, máquinas propulsoras, caldeiras e máquinasauxiliares, sem serventia para confecção de peças oupartes neles representadas, estão contidas no desenhodenominado(A) plano de segurança.(B) plano de capacidades.(C) expansão de chapeamento.(D) perfil estrutural e conveses.(E) arranjo geral.

23

Em relação aos sistemas de combate a incêndios existen-tes a bordo de navios, afirma-se que(A) o Halon 1211 é o agente extintor recomendável em um

sistema fixo de extinção de incêndio em praça demáquinas.

(B) os sistemas de borrifo de água são utilizados de formamais eficiente em compartimentos contendo equipa-mentos elétricos.

(C) os sistemas fixos de convés utilizando espuma sãoempregados no combate a incêndio em líquidos derra-mados de navios-tanque.

(D) os extintores de incêndio portáteis de dióxido decarbono são amplamente utilizados para o combate aincêndio em compartimentos habitáveis.

(E) as bombas de esgoto de porão, lastro e serviços geraisnão podem ser empregadas como bombas de incêndio.

24Relacione o sistema auxiliar, apresentado na coluna daesquerda, ao seu respectivo objetivo indicado na colunada direita.

Estão corretas as associações:(A) I – S; II – P; III – Q e IV – R(B) I – S; II – R; III – T e IV – P(C) I – Q; II – P; III – S e IV – T(D) I – Q; II – S; III – Q e IV – R

(E) I – R; II – P; III – S e IV – Q

I - Geração devapor 

II - Sistema dearrefecimento

III - Ar comprimidoIV - Sistema de

esgoto

P - Resfriamento do óleo lubrifi-cante

Q - Partida de motoresR - Contenção de alagamento da

praça de máquinasS - Aquecimento de óleo combus-

tívelT - Extinção de incêndio

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 6

25Normalmente, a fonte principal de energia elétrica a bordo de um navio é garantida por, no mínimo, dois grupos geradores.Quando qualquer um deles estiver fora de ação, outros geradores entram em operação. Dentre os objetivos abaixo,NÃO está relacionado à capacidade desses outros grupos de geradores o(a)(A) suprimento, por um período de tempo especificado, da iluminação de emergência nos compartimentos de máquinas e

nas praças dos geradores principais.(B) suprimento dos serviços necessários para estabelecer condições operacionais normais de propulsão e de segurança.(C) suprimento de iluminação para setores do navio normalmente acessíveis aos passageiros ou à tripulação e por eles

utilizados.(D) suprimento dos serviços elétricos necessários para dar partida na planta principal de propulsão a partir da condição de

navio apagado.(E) garantia das condições de conforto mínimas, tais como serviços de ventilação mecânica, sanitário e fornecimento de

água doce, tendo em vista a habitabilidade.

26Geradores de vapor podem queimar combustíveis baseados em hidrocarbonetos em suas fornalhas. O calor disponível paraa geração de vapor por mol de combustível é expresso como uma fração menor que a unidade da diferença de entalpia deformação entre os produtos e reagentes, pois existem perdas significativas. As perdas do calor disponibilizado na combustão

e a razão para a utilização de excesso de ar durante a queima deste tipo de combustível, são, respectivamente:

27Em compressores centrífugos de ar, o ar é admitido axialmente e impelido radialmente nas pás rotativas do impelidor,fluindo pelo difusor antes de ser descarregado de forma periferica. Durante o trajeto do ar pelo compressor, sua pressão evelocidade variam de maneira significativa. Qual é a descrição correta das variações de pressão e velocidade do ar pelocompressor centrífugo?

Calor sensível dos óxidos de nitrogênio formadose calor sensível aos gases de descarga.

Calor sensível dos óxidos de nitrogênio formadose calor sensível do vapor de água formado.

Calor latente do vapor de água formado e adescarga de hidrocarbonetos não queimados.

Calor latente e sensível do vapor de água formadoe calor sensível dos óxidos de nitrogênio.

Calor latente e sensível do vapor de água formadoe calor sensível de gases de descarga.

Garantir uma mistura pobre, reduzindosignificativamente o particulado emitido.

Garantir uma mistura rica, reduzindosignificativamente o particulado emitido.

Garantir uma mistura rica, reduzindosignificativamente o particulado emitido.

Garantir a combustão completa, reduzindosignificativamente a emissão de CO.

Garantir a combustão completa, reduzindosignificativamente a emissão de CO.

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

Perdas de calor Razão para utilização de excesso de ar  

No impelidor 

 A pressão cai devido ao aumento da energiacinética do ar promovido pelas pás.

 A pressão é mantida constante pelo aumentoda energia cinética do ar promovido pelas pás.

 A pressão e a energia cinética do ar aumentamem função do movimento das pás rotativas.

 A pressão e a energia cinética do ar aumentamem função do movimento das pás rotativas.

 A pressão e a energia cinética do ar aumentam

em função do movimento das pás rotativas.

No difusor 

 A energia cinética do ar é convertida finalmente em pres-são, por ser canal divergente de ar.

 A energia cinética do ar é convertida finalmente em pres-são, por ser canal convergente de ar.

 A energia cinética do ar é convertida finalmente em pres-são, por ser canal divergente de ar.

 A pressão do ar é parcialmente convertida em energiacinética, por ser canal convergente de ar.

 A pressão do ar é parcialmente convertida em energia

cinética, por ser canal divergente de ar.

(A)

(E)

(C)

(D)

(B)

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ENGENHEIRO(A) NAVA L JÚNIOR 9

Chapa substituída

Convés

Fundo

1000

39

Uma viga de material elástico sob flexão, representadaacima, com módulo de inércia I em relação à linha neutra,tem a tensão normal em um ponto da viga dada por:

x= k . E . y

Onde : k é a curvatura da linha neutra da viga;E é o módulo de elasticidade do material; ey é a distância do ponto considerado à linha neutra.

O momento fletor atuante na viga é(A) k . E . I (B) k . y . I(C)

x. E . I (D)

x. k . E . I

(E)x. k . E . y

40 A seção mestra de um navio possui área de seção trans-versal igual a 2,7 x 105 mm². O momento de inércia em

relação à linha neutra é 4,1 x 1011 mm4. O módulo de se-

ção no convés é de 3,3 x 108 mm³, enquanto que no fundo

é de 2,3 x 108 mm³. Durante sua operação, o navio ficasubmetido a um momento fletor máximo de 1.500 kN.mm. Ao se fazer um reparo, foi substi tuído um trecho dechapeamento de 1.000 mm de largura ao longo de todoconvés, usando-se uma chapa 2 mm mais espessa que achapa original.

 Após o reparo os valores de tensão(A) não se alteram nas chapas originais.(B) aumentam no convés e no fundo.(C) aumentam no convés e diminuem no fundo.(D) diminuem no convés e no fundo.(E) diminuem no convés e aumentam no fundo.

y

xM0

sx

41

 A tre liça da figura acima é carregada nas art iculaçõesC e D por forças de mesma intensidade, P, e na mesmadireção do elemento AB. A intensidade do esforço nor-mal no elemento AB e a natureza do esforço normal em AC são de, respectivamente,(A) 2P, compressão.(B) P, tração.(C) P/2, tração.(D) P, compressão.(E) P/2, compressão.

42Um problema encontrado no projeto de um navio é a esti-mativa do seu peso leve, cujo valor é fundamental para odesenvolvimento do projeto. Para que o peso leve não sejasubestimado durante o projeto, analise as medidas aserem tomadas.

I – Inclusão de margem de peso para a solda.II – Inclusão de margem de peso para espessura de

chapas usadas na construção.III – Inclusão de margem para o volume dos porões de

carga.

É(São) válida(s) APENAS a(s) medida(s)(A) I.(B) II.(C) III.(D) I e II.

(E) I e III.

L

F

L

E D

B C P

P

 A

        2        L

        L

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 10

43Na construção naval, a edificação de navios é, normal-mente, realizada em carreiras ou diques secos. Emcomparação à edificação em diques secos, a edificação

em carreiras acarreta(A) facilidade de edificação do navio em um piso plano enecessidade de lançamento do casco.

(B) menor custo para construção do estaleiro e dificuldadena edificação do navio, devido à inclinação do piso.

(C) menor custo para construção do estaleiro e facilidadede edificação do navio em um piso plano.

(D) maior custo para construção do estaleiro e dificuldadena edificação do navio, devido à inclinação do piso.

(E) maior custo para construção do estaleiro e necessida-de de lançamento do casco.

44

 Ao comparar-se o arranjo estrutural de cavernamentotransversal com o longitudinal, foram feitas as observaçõesa seguir.

I – O sistema longitudinal apresenta uma maior quanti-dade de vaus como reforços secundários que o sis-tema transversal.

II – Uma vantagem do sistema transversal é a capaci-dade de prover rigidez adequada ao chapeamentodo convés, fundo e costado, quando em compres-são por alquebramento ou tosamento em navios degrande porte.

III – Nos navios menores, o sistema transversal pode ser vantajoso, por facilitar a construção.

Está(ão) correta(s) APENAS a(s) observação(ões)(A) I. (B) II.(C) III. (D) I e III.(E) II e III.

45Com relação ao projeto e à construção de navios, foramfeitas as afirmações a seguir.

I – Na construção modular, a parte estrutural , asmáquinas, as redes entre outros, são construídose instalados na carreira ou no dique, após a monta-

gem de grandes blocos.II – No layout de um estaleiro moderno, o pátio de

chapas deve estar localizado próximo da carreira oudo dique, para facilitar o transporte de chapas paraa construção.

III – Na metodologia conhecida como Espiral de Projeto,o projeto do navio é feito em várias fases, havendoum refinamento sucessivo dos cálculos visando oalcance dos seus objetivos.

Está correto APENAS o que se afirma em(A) I. (B) II.(C) III. (D) I e III.

(E) II e III.

46Um ejetor (bomba de jato) é um dispositivo que utiliza um

fluido em alta velocidade, fluido primário (P) de vazão

mássica pm

, para bombear outro, fluido secundário (S) devazão mássica sm que por sua vez escoa por um duto

cilíndrico de área A. A figura a seguir apresenta um modelo

simplificado de ejetor no qual ambos os fluidos são

incompressíveis, idênticos e densidade r.

Supondo que o duto não exerce força significativa sob o

fluido e que os perfis de velocidade são uniformes, calcule

a variação da pressão ao longo do ejetor, p, após a

mistura completa entre os fluidos.

(A)

( )2p s

p p s s

m mm V m V

 Ap A

+− −

ρΔ =

& &

& &

(B)

( )p sp p s s

m mm V m V

 Ap

 A

+− −

ρΔ =

& &

& &

(C)

( )2p s

p p s s

m mm V m V

 Ap  A

+− −

ρΔ = ρ

& &

& &

(D)

( )+- -

rD =

& &

& &p s

p p s s

m mm V m V

 Ap

 A

(E)( ) ( ) ( )2 2 2

p s p sm m m mp

 A

+ − −Δ =

ρ

& & & &

Vs

ms

Vp

mp

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ENGENHEIRO(A) NAVA L JÚNIOR 13

56Em relação aos sistemas de propulsão de navios, analise as afirmativas a seguir.

I – Os hélices de passo controlado visam a aumentar a eficiência do propulsor com a variação da velocidade do navio.II – O propulsor cicloidal (Voith-Schneider ) dispensa o uso de lemes, permite alterar a velocidade, inverter a marcha e

governar o navio, sem mudar o sentido das rotações da máquina propulsora.III – Os rebocadores dispensam o uso do tubo Kort, que reduz a eficiência do sistema de propulsão.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.

57Considere uma embarcação de comprimento L = 100 m e seção transversal uniforme, de acordo com a figura a seguir.

58Um navio flutua sem trim e sem banda com deslocamento de 50.000 t. O valor do momento de inércia transversal, da área delinha dágua em relação à linha de centro (I

t), é 100.000 m4. O centro de gravidade, nessa condição, encontra-se a 1,6 m acima

do centro de carena. Considerando que a posição do metacentro transversal não varie para pequenos ângulos de inclinação,o valor do momento necessário para inclinar o navio transversalmente, em 1 grau, éDados: sen 1º = 0,017(A) 8,5 t.m (B) 17 t.m (C) 34 t.m (D) 170 t.m (E) 340 t.m

59Para que um navio possa realizar determinado tipo de operação, foram estipulados dois critérios de estabilidade:

1 – a altura metacêntrica inicial deve ser maior que 0,5 m.2 – o ângulo de inclinação máxima atingido seja inferior a 45º.

Foram traçadas as curvas de estabilidade para duas condições de carregamento diferentes, X e Y, juntamente com acurva de momento emborcador a que o navio estará exposto durante a operação, que será feita em águas tranquilas.

Com base nos dados acima, conclui-se que(A) todos os critérios são atendidos nas três condições de carregamento.(B) todos os critérios são atendidos nas condições de carregamento X e Y, mas não na condição Z.(C) o critério 1 somente é atendido nas condições de carregamento X e Z.(D) o critério 2 somente é atendido nas condições de carregamento X e Z.(E) nenhuma das condições de carregamento atende totalmente aos critérios 1 e 2.

Sabendo-se que a embarcação flutua em água doce ( = 1,00 t/m3),sem trim e sem banda, com deslocamento = 14.000 t, os valoresdo calado e da posição vertical do centro de carena, em metros, são,

respectivamente, iguais a(A) 10 e 7,9(B) 10 e 8,5(C) 12 e 7,9(D) 12 e 8,2(E) 12 e 8,5

20 m

7 m

10 m

M (t.m) M (t.m) M (t.m)

p/8 p/8 p/8p/4 p/4 p/4q (rad) q (rad) q (rad)

2000 2000

1500

Curva de Estabilidade

Estática

Curva de Estabilidade

Estática

1000 1000 1200

5     7     °     

  2   0 °  

 3   1°  

Curva de EstabilidadeEstática

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 14

60Em uma determinada situação, a proa do navio emerge totalmente da água para, na sequência, reentrar, gerando umabreve, mas intensa pressão na estrutura do fundo, a qual provoca um movimento vibratório de alta frequência que sepropaga ao longo da estrutura. O carregamento dinâmico proveniente dessa situação é denominado(A) sloshing . (B) slamming . (C) sagging . (D) hogging . (E) heave.

61Sob a perspectiva da aplicação da Lei de Hook generalizada em um material isotrópico, a deformação em uma determina-da direção é o resultado(A) apenas da tensão aplicada nesta direção, por meio do módulo de elasticidade, somente no caso de materiais uniformes

e isotrópicos.(B) apenas da deformação aplicada em outras duas direções perpendiculares entre si e a primeira por meio da Razão de

Poisson, somente no caso de materiais uniformes e isotrópicos.(C) da tensão aplicada nesta direção, por meio do módulo de elasticidade, e da tensão aplicada em outra direção perpen-

dicular qualquer, por meio da Razão de Poisson e módulo de elasticidade.(D) da tensão aplicada nesta direção, por meio do módulo de elasticidade, e da tensão aplicada em outra direção perpen-

dicular qualquer, por meio da Razão de Poisson.

(E) da tensão aplicada nesta direção, por meio do módulo de elasticidade, e da tensão aplicada em outras duas direçõesperpendiculares entre si e a primeira, por meio da Razão de Poisson e módulo de elasticidade.

62Uma barra, formada por dois cilindros de altura L e diâmetros D e 2D, é engastada em uma extremidade e tracionada por uma força P na outra.

63

Uma barra cilíndrica sólida e de material homogêneo sob torção falha com uma superfície de ruptura que descreve umahélice, com inclinação de 45º em relação ao eixo longitudinal, conforme a figura acima. Nessas condições, afirma-se que o(A) plano de cisalhamento puro na superfície da barra está paralelo ao eixo.(B) plano de cisalhamento puro na superfície da barra está a 30º em relação ao eixo.(C) plano de cisalhamento puro na superfície da barra está a 60º em relação ao eixo.(D) material da barra possui menor resistência à tração que ao cisalhamento.

(E) material da barra possui menor resistência ao cisalhamento que à tração.

P

D

2D

L

L

Levando-se em conta que o material obedece a Lei de Hooke e possui módulo

de elasticidade E, o valor do alongamento total da barra é dado por:

(A) 2

4 P L

E D

⋅ ⋅

⋅ π ⋅(B) 2

5 P L

E D

⋅ ⋅

⋅ π ⋅

(C)2D

P L E

π ⋅⋅ ⋅

(D)22 D

P L E

⋅ π ⋅⋅ ⋅

(E)24 D

P L E

⋅ π ⋅⋅ ⋅

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 16

66

 A figura acima representa a vista superior do escoamento

de um fluido incompressível e sem viscosidade por um tre-

cho curvo, de inclinação , de uma rede disposta no planohorizontal. As seções de entrada e saída possuem áreas

 A1

e A2, respectivamente. Determine a razão entre o esfor-

ço horizontal e o vertical, às direções x e y, respectivamen-

te, realizado pelo trecho de curva sob o fluido. Considere

que ambas as seções são expostas a pressão atmosférica

e que o perfil de velocidade nessas seções é uniforme e

de valores V1

e V2.

(A)

1

2

Vsen

Vsen

θ −

θ

(B)1

2

Vcos

V

sen

θ −

θ

(C)

1

2

Vcos

V

cos

θ −

θ

(D)1

2

Vcos

V

sen

θ +

θ

(E)1

2

Vsen

V

cos

θ +

θ

V2

q

 A2

y

x

 A1V1

67 A figura abaixo representa um modelo de viscosímetro.

Nesse dispositivo, o disco de diâmetro D é mantido a uma

distância fixa H do suporte. O propósito do dispositivo é

medir a viscosidade dinâmica de um fluido, , que preen-

che o espaço entre o disco e o suporte, por meio da medi-

da do torque necessário para manter o disco com veloci-

dade angular constante.

Despreze o atrito do dispositivo, por exceção do viscoso, e

suponha que o escoamento do fluido sob o suporte se

encontra em regime permanente. O torque sob o

viscosímetro e a unidade de medida da viscosidade dinâ-mica são, respectivamente,

(A)4D

; St : Stokes32H

⎛ ⎞ πωμ⎜ ⎟ 

⎝ ⎠ 

(B)3D

; St : Stokes8H

⎛ ⎞ πωμ⎜ ⎟ 

⎝ ⎠ 

(C)4D

; Saybolt16H

⎛ ⎞ πωμ⎜ ⎟ 

⎝ ⎠ 

(D)4

2

D Ns;

32H m

⎛ ⎞ πω μ⎜ ⎟ 

⎝ ⎠ 

(E)3

2

D Ns;

8H m

⎛ ⎞ πω μ⎜ ⎟ 

⎝ ⎠ 

w      H

D

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ENGENHEIRO(A) NAVA L JÚNIOR 17

68Na aplicação da análise dimensional ao problema deresistência ao avanço de um navio, o coeficienteadimensional de resistência é função de três parâmetros,

conforme apresentado a seguir.

2 2 2

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3

R VL p Vf , ,

gLV L V

⎧ ⎫⎡ ⎤⎡ ⎤⎡ ⎤⎪ ⎪⎢ ⎥⎢ ⎥ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎢ ⎥⎛ ⎞ ρ⎪ ⎪⎢ ⎥⎢ ⎥= ⎨ ⎬⎢ ⎥ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎝ μ ⎠  ⎢ ⎥⎢ ⎥ρ ⎝ ρ ⎠   ⎝ ⎠ ⎪ ⎪⎢ ⎥

⎢ ⎥ ⎢ ⎥⎢ ⎥⎣ ⎦⎪ ⎪⎣ ⎦ ⎣ ⎦⎩ ⎭

Onde:R = resistência ao avançoV = velocidade do navioL = comprimento do navior = densidade do fluido

m = viscosidade do fluidog = aceleração da gravidadep = pressão do fluido sobre o casco

Tendo como base essas informações, a resistência deondas e a resistência de fricção são regidas, respectiva-mente, pelos parâmetros(A) 3 e 1.(B) 3 e 2.(C) 2 e 3.(D) 1 e 2.(E) 1 e 3.

69Considere o espectro de onda hipotético apresentado aseguir.

2w 4w, para 0 w<1S (w)

0, para w 1ζ

⎧⎪ + ≤= ⎨≥⎪⎩

De acordo com essa representação, o período entre zeros

(T2), em segundos, é igual a

(A)10

2

π.

(B)15

2

π

.

(C)30

3

π.

(D)46

3

π.

(E)

70

3

π

.

70

Um espectro de energia de ondas é uma representação

gráfica utilizada para se caracterizar uma determinada

condição de mar. Uma vez conhecido tal espectro, podem

ser determinados alguns parâmetros estatísticos calcula-

dos a partir dos chamados momentos espectrais

( ( )kk

0

m = w S w dw

ζ∫  , sendo k a ordem do momento).

Com base nessas informações, a altura significativa da

onda (H1/3

) e o período central do espectro (T1) são,

respectivamente, iguais a

(A) 0m e 0

1

m

2 m

π

(B) 02 m e 0

1

m2

(C) 02 m e 0

1

m4

(D) 04 m e0

1

m

2 m

π

(E) 04 m e0

1

m2

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR1

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográficatransparente de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcaçãocompletamente, sem deixar claros.

Exemplo:05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-

-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margenssuperior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais deuma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 -  SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,

headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-

-RESPOSTA.c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.

Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquermomento.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas noCADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.

11 -  O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)

MINUTOS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no

endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (ht tp://www.cesgranr io.org .br).

ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR

16

CONHECIMENTOS BÁSICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

LÍNGUAPORTUGUESA

LÍNGUA INGLESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3

Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação

1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

   E   D   I   T   A   L   N  o    1  -

   P   E   T   R   O   B   R   A   S

   P   S   P   R   H

  -   1   /   2   0   1   1

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7/18/2019 Coletanea de Provas

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 2

LÍNGUA PORTUGUESA

Texto I

REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS

Palavras consideradas difíceis, como “engala-nada”, já não atraem muitos autores de escola desamba. A busca agora é pela comunicação direta.Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos des-files das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes nototal. Em seguida, uma variação do mesmo verbo:“vou”, com dez repetições. Essa também será a in-cidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma).“Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das maispopulares de 2011. Isto sem considerar as repetiçõesde uma mesma música, uma vez que ela não mudadurante todo o desfile das escolas.

Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “di-vinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engala-nado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmode fora dos desfiles do Grupo Especial.

Para especialistas, as palavras mais usadas atu-almente são curtas, chamam o público e motivam oscomponentes.

– “Vai” é a clara tentativa do compositor de em-polgar e envolver a plateia desde o concurso das es-colas, quando tem que mostrar às comissões julgado-ras que suas músicas têm capacidade de empolgar.“Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a

“vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Ne-nhuma palavra fica no campo semântico do pessimis-mo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto gran-dioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelode Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993.

Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é umdos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011.O samba de sua escola, aliás, tem três das seis pala-vras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”:

– O compositor tenta, através da letra, estimularo componente e a comunidade a se inserir no roteirodo enredo.

 Todas as palavras mais repetidas no carnavalestão entre as mais usadas nos sambas das últimascampeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhi-da (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra”(nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete);e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida”(cinco).

Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmaspalavras indica um empobrecimento das letras:

– O visual ganhou um peso grande. A última es-cola que venceu um campeonato por causa do sam-ba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explodecoração”.

MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras.

O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.

1Segundo o Texto I, o motivo real para o emprego de pala-vras mais curtas se dá porque(A) insere o componente no enredo da escola.(B) identifica o falante no seu contexto linguístico.

(C) estabelece uma comunicação fácil com a escola.(D) estimula os músicos a criarem letras mais inspiradas.(E) envolve o público no processo de criação dos compo-

sitores.

2O Texto I pode ser lido como um jogo de oposições.A única oposição que NÃO aparece na matéria é(A) passado / presente(B) otimismo / pessimismo(C) tradição / modernidade(D) rapidez / lentidão

(E) envolvimento / passividade3A escolha do título de um texto nunca é aleatória.O emprego da palavra repique no título do Texto I revelaa intenção de(A) valorizar um dos instrumentos mais populares da

bateria.(B) criar uma identidade com o universo linguístico do

samba.(C) apontar uma relação entre a natureza da palavra e o

seu sentido.(D) evidenciar o contraste entre os tempos de outrora e o

da atualidade.(E) reconhecer a importância da empolgação dos compo-

nentes da escola de samba.

4A última fala do texto, de Marcelo de Mello, poderia serintroduzida por um conectivo, que preencheria a fraseabaixo.

A repetição das mesmas palavras indica um empobreci-mento das letras __________ o visual ganhou um pesogrande.

A respeito do emprego desse conectivo, analise asafirmações a seguir.

I - O conectivo adequado seria porque, uma vez queestabelece uma relação de causa.

II - O conectivo adequado seria por que, uma vez quese reconhecem aqui duas palavras.

III - O conectivo levaria acento, porquê, já que pode sersubstituído pelo termo “o motivo”, ou “a razão”.

É correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) II, apenas.(C) I e II, apenas.(D) I e III, apenas.(E) I, II e III.

 5

10

15

 20

 25

 30

 35

 40

 45

Page 234: Coletanea de Provas

7/18/2019 Coletanea de Provas

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 4

LÍNGUA ESTRANGEIRA

Text I

Brazil: Platform for growthBy Joe Leahy

On the Cidade de Angra dos Reis oil platform,surrounded by the deep blue South Atlantic, aPetrobras engineer turns on a tap and watches blackliquid flow into a beaker.

It looks and smells like ordinary crude oil.Nevertheless, for Brazil, this represents somethingmuch more spectacular. Pumped by the national oilcompany from “pre-salt” deposits – so-called becausethey lie beneath 2,000m of salt – 300km off the coastof Rio de J aneiro, it is some of the first commercialoil to flow from the country’s giant new deepwater

discoveries.Already estimated to contain 50bn barrels, andwith much of the area still to be fully explored, thefields contain the world’s largest known offshore oildeposits. In one step, Brazil could jump up the worldrankings of national oil reserves and production, from15th to fifth. So great are the discoveries, and theinvestment required to exploit them, that they havethe potential to transform the country – for good or for ill.

Having seen out booms and busts before,Brazilians are hoping that this time “the countryof the future” will at last realise its full economic

potential. The hope is that the discoveries will providea nation already rich in renewable energy with anembarrassment of resources with which to pursue thegoal of becoming a US of the south.

 The danger for Brazil, if it fails to manage thiswindfall wisely, is of falling victim to “Dutch disease”. The economic malaise is named after the Netherlandsin the 1970s, where the manufacturing sector witheredafter its currency strengthened on the back of a largegas field discovery combined with rising energy prices.

Even worse, Brazil could suffer a more severeform of the disease, the “oil curse”, whereby nations

rich in natural resources – Nigeria and Venezuela, forexample – grow addicted to the money that flows fromthem.

Petrobras chief executive says neither thecompany nor the country’s oil industry has so farbeen big enough to become a government cash cow.But with the new discoveries, which stretch across an800km belt off the coast of south-eastern Brazil, this isgoing to change. The oil industry could grow from about10 per cent of GDP to up to 25 per cent in the comingdecades, analysts say. To curb any negative effects,Brazil is trying to support domestic manufacturing

by increasing “local content” requirements in the oilindustry.

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9“Não me consta que já houvesse um ‘diferenciado’ nega-tivamente marcado.” (. 18-19)

A respeito da ocorrência da forma verbal houvesse, des-tacada no trecho, teceram-se os seguintes comentários:

I - A forma verbal houvesse, nessa estrutura, tem valorde existisse, e se apresenta como verbo impessoal.

II - O verbo haver , quando impessoal, transmite suaimpessoalidade a auxiliares.

III - A forma verbal houvesse, nesse trecho, desempe-nha uma função de verbo auxiliar.

É correto o que se afirma em

(A) I, apenas.(B) II, apenas.

(C) I e II, apenas.(D) I e III, apenas.(E) I, II e III.

10Considere o trecho do Texto II abaixo.

“[...] colocaram lenha na polêmica sobre a construção deuma estação de metrô na região, onde se concentra parteda elite paulistana.” (. 5-7)

O emprego do pronome relativo onde está correto.

PORQUE

Retoma o termo na região, que tem valor de lugar físicona oração antecedente.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

(A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.

(B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.

(C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.(D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.(E) as duas afirmações são falsas.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 6

18Comparing Texts I and II,

(A) only Text I mentions an environmental disaster derivedfrom deepwater oil prospection.

(B) only Text II reports on China’s intensive economic

growth and absolute need of commodities.(C) neither Text I nor Text II express concern for theimplications of the explorations of offshore oil depositsto local economies.

(D) both Text I and Text II present Brazil’s potential of holding an outstanding position concerning worldwidedeepwater reserves and exploration.

(E) Text I mentions Brazil, Nigeria and Venezuela tocriticize their addiction to oil revenues, while TextII mentions these countries to illustrate successfulexamples of conventional oil prospection.

19According to Text II, in spite of the oil spill disaster in theGulf of Mexico,

(A) the US will soon surpass China in energy consumption.(B) the conventional drilling of oil and gas is seen as a

taboo now.(C) in twenty years, the whole world will need 65 million

barrels a day.(D) energy consumption of India and China will double in

ten years’ time.(E) deepwater oil and gas prospecting has not been halted

in other regions of the globe.

20In Text II, Herbert illustrates the possibility of “...idled rigsheading to other shores.” (line 26) EXCEPT when hementions

(A) prospection in ultra-deepwater reserves off the coastsof Ghana and Nigeria.

(B) deepwater operations in the sulfur-laden depths of theBlack Sea.

(C) the quest for oil in the tar sands of Venezuela’s OrinocoBasin.

(D) the suspension of the US offshore-drilling moratorium.(E) Brazil’s drillings four miles below the Atlantic.

16In “Without a ‘firm local content policy’, says PetrobrasCEO, Dutch disease and the oil curse will take hold.”(lines 50-52), “take hold” means to(A) become more easily controlled.(B) become stronger and difficult to stop.

(C) be completely defeated and ineffective.(D) be absolutely harmless and disappointing.(E) be transformed into very powerful assets.

17 The boldfaced item is synonymous with the expression inparentheses in(A) “Nevertheless, for Brazil, this represents something

much more spectacular.” (lines 6-7) – (Thus)(B) “…neither the company nor the country’s oil industry

has so far been big enough to become a governmentcash cow.” (lines 39-41) – (meanwhile)

(C) “However , ‘if we have a firm and successful localcontent policy, no” (lines 52-53) – (Moreover)

(D) “ ‘because other sectors in the economy are going togrow as fast as Petrobras.’ ” (lines 53-54) – (due to thefact that)

(E) “Ultimately, Brazil’s ability to avoid Dutch diseasewill depend not just on how the money from the oil isspent.” (lines 66-68) – (Furthermore)

Text II

Off the Deep End in BrazilGerald Herbert

 With crude still hemorrhaging into the Gulf of 

Mexico, deep-water drilling might seem taboo just

now. In fact, extreme oil will likely be the new normal.Despite the gulf tragedy, the quest for oil and gas inthe most difficult places on the planet is just gettingunderway. Prospecting proceeds apace in the ultra-deepwater reserves off the coasts of Ghana andNigeria, the sulfur-laden depths of the Black Sea, andthe tar sands of Venezuela’s Orinoco Basin. Brazil’sPetrobras, which already controls a quarter of globaldeepwater operations, is just starting to plumb its 9 to15 billion barrels of proven reserves buried some fourmiles below the Atlantic.

 The reason is simple: after a century and a

half of breakneck oil prospecting, the easy stuff ishistory. Blistering growth in emerging nations hasturned the power grid upside down. India and Chinawill consume 28 percent of global energy by 2030,triple the juice they required in 1990. China is set toovertake the U.S. in energy consumption by 2014.And now that the Great Recession is easing, theearth’s hoard of conventional oil is waning evenfaster. The International Energy Agency reckons theworld will need to find 65 million additional barrels aday by 2030. If the U.S. offshore-drilling moratoriumdrags on, look for idled rigs heading to other shores.

Available in:<http://www.newsweek.com/2010/06/13/off-the-deep-end-in-brazil.html>Retrieved on: J une 19, 2011.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR7

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

BLOCO 1

21

Considere a barcaça de geometria simétrica em relação à seção mestra apresentada na figura abaixo.

O comprimento, a boca e o pontal da barcaça medem, respectivamente, 58 m, 10 m e 5 m. Se ela flutua, sem banda e semtrim, em água doce (  =1 t/m3), com um deslocamento de 1.590 toneladas, qual o valor, em metros, do calado H?

(A) 2,0(B) 2,5(C) 3,0(D) 3,5(E) 4,0

22Uma embarcação com coeficiente de bloco (CB) igual àunidade possui a geometria submersa de um paralelepí-pedo retangular de 50 m de comprimento, 12 m de boca e2,5 m de calado uniforme.

Nessa situação, qual o valor, em metros, do raio metacên-trico transversal (BM) da embarcação?

(A) 2,5(B) 2,9(C) 3,5(D) 4,2(E) 4,8

23O Certificado Internacional de Borda Livre de um navioestabelece que a mínima borda livre para água doce(  =1 t/m3) é obtida deduzindo-se 200 mm do valor damínima borda livre para água salgada (  =1,025 t/m3).

Se o navio estiver flutuando num local onde a densidadeda água seja =1,015 t/m3, qual o novo valor aproximadopara essa dedução em milímetros?

(A) 60(B) 64(C) 72

(D) 80(E) 96

24Um navio com 100 m de comprimento e 20 m de bocaflutua num calado uniforme igual a 5 m. Nesse calado, ovolume deslocado ( ) e o coeficiente prismático longitu-dinal (CP) são, respectivamente, iguais a 6.000 m3 e 0,8.

Qual o valor do coeficiente de seção mestra (CM)?

(A) 0,70(B) 0,75(C) 0,80(D) 0,85(E) 0,90

25

Uma balsa de seção transversal retangular constante aolongo de seu comprimento desloca 6.000 toneladas e flu-tua, sem banda e sem trim, em água doce (  =1 t/m3).O comprimento e a boca da balsa medem, respectiva-mente, 75 m e 20 m.

Se a posição vertical do centro de gravidade (KG) dabalsa é de 7 m, qual o valor aproximado, em metros, daaltura metacêntrica transversal (GM)?

(A) 2,0(B) 2,5(C) 3,3

(D) 6,7(E) 8,3

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 8

26Um navio com 10.000 toneladas de deslocamento possuiKM transversal igual a 8 metros. Sabe-se que o momentode restauração do navio, quando inclinado transversal-mente de 5 graus (sen 5º 0,0872), vale 3.488 t.m.

Qual o valor, em metros, da posição vertical do seu centrode gravidade (KG)?

(A) 2,7(B) 3,0(C) 3,3(D) 3,8(E) 4,0

27Considere a curva de estabilidade estática (CEE) de umnavio apresentada na figura abaixo.

 

Se a reta r é tangente à CEE na origem dos eixos, o valorda cota Y representa, em metros, o valor de(A) BM(B) GM(C) KB(D) KG(E) KM

28Na subdivisão do casco de um navio, o maior comprimen-to admissível para um compartimento é obtido a partir docomprimento alagável multiplicado por um fator de com-partimentagem. Por definição, o comprimento alagávelnum dado ponto é a maior parte do comprimento do navio,tendo seu centro no referido ponto, que pode ser alagado,considerando-se a permeabilidade dessa parte, sem queo navio submerja além do(a)

(A) calado de projeto(B) convés das anteparas(C) convés de borda livre

(D) linha de base(E) linha marginal

29Uma balsa empregada no transporte de carga sobre oconvés encontra-se na condição de carregamento apre-sentada na tabela a seguir.

Onde:

XG: posição longitudinal do centro de gravidade (positivoà ré da seção mestra).KG: posição vertical do centro de gravidade (positivoacima da linha de base).

Para essa condição, os valores aproximados, em metros,das posições longitudinal e vertical do centro de gravidadeda balsa são, respectivamente,

(A) 1,78 e 6,00(B) 1,78 e 10,80(C) 2,50 e 6,00(D) 2,50 e 9,00(E) 3,00 e 10,80

30O gráfico abaixo relaciona valores de GZ com os valores

de deslocamentos (Δ

) para vários ângulos de inclinaçãode uma embarcação.

 LEWIS, E. Principles of Naval Architecture. Stability and Strenght.

New J ersey: The Society of Naval Architects and MarineEngineers - SNAME, 1998.

No estudo da estabilidade intacta, esse gráfico é conheci-do como curvas

(A) cruzadas de estabilidade(B) de estabilidade dinâmica(C) de áreas seccionais

(D) de momentos emborcadores(E) de momentos restauradores

Peso(t)

XG(m)

KG(m)

Peso Leve 2.000 5,00 3,00

Carga 5.000 2,00 8,00

Lastro Líquido 1.500 −3,00 3,00

Equipamentos 500 1,00 7,00

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR9

31A movimentação de um peso (W), perpendicularmente à

linha de centro de uma embarcação, provoca um ângulo

de banda (θ) a ser medido num teste de inclinação.

A distância lateral percorrida pelo peso e o deslocamento

da embarcação, na ocasião do teste, são, respectivamente,

D e Δ.

Nesse contexto, a determinação experimental do GM

dá-se através da expressão

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

32Um fluido incompressível, em regime permanente, escoaatravés do tubo Venturi apresentado na figura abaixo.

São conhecidas a velocidade do fluido e a área da seçãotransversal do Venturi (seção 1).

Qual a velocidade do fluido, em m/s, na garganta doVenturi (seção 2)?

(A) 5,0(B) 7,5(C) 10,0

(D) 12,5(E) 15,0

33O escoamento laminar na camada limite de uma placaplana apresenta o polinômio do 2o grau abaixo como perfilde velocidade.

Quais os valores de R, S e P que satisfazem as condiçõesde contorno para esse tipo de escoamento?

(A) R =0, S = 2 e P =−1(B) R =0, S = 1 e P =2(C) R =0, S =−1 e P =2(D) R =2, S = 1 e P =−1

(E) R =2, S = 2 e P =1

34Seja V a velocidade de um fluido que escoa através de umtubo com diâmetro D. As propriedades do fluidoρ e μ têm,respectivamente, as dimensões FL−4 T2 e FL−2 T.

Qual combinação entre essas variáveis resulta numadimensional?

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

35Deseja-se estimar a resistência ao avanço de um naviocom 225 metros de comprimento quando navegandonuma velocidade de 30 nós. Para tanto, constrói-se ummodelo em escala 1:225 que deverá ser ensaiado, emtanque de provas, com velocidade, em nós, igual a

(A) 0,5(B) 1,0(C) 1,5

(D) 2,0(E) 2,5

(δ =espessura da camada limite)

são constantesOnde:

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 10

36No estudo da resistência ao avanço de um navio, écomum dividi-la em componentes trabalhadas de formaindependente. A parcela da resistência que surge sobre ocasco devido à geração de ondas na superfície da água,

conforme o deslocamento da embarcação, é regida peloadimensional denominado número de

(A) Euler(B) Froude(C) Mach(D) Reynolds(E) Weber

37Uma onda regular plana propaga-se, em águas profun-

das, com frequência angular igual a 0,4 rad/s.Considerando a aceleração da gravidade no local igual a10 m/s2, qual o valor da velocidade de fase da onda emm/s?

(A) 16(B) 20(C) 25(D) 32(E) 38

38Para um mar irregular, no qual as amplitudes de ondasseguem uma distribuição estatística de Rayleigh, a ampli-tude significativa é dada pela média das amplitudes

(A) 1/3 menores(B) 1/3 maiores(C) 1/4 menores(D) 1/4 maiores(E) 1/5 maiores

39

Considere o espectro de energia de ondas definido hipo-teticamente pela seguinte expressão:

O valor do período central de onda (mean centroid wave

period) desse espectro é, em segundos, igual a

(A) π(B) 2π(C) 3π

(D) 4π(E) 5π

40

A expressão do espectro de energia padrão denomina-seespectro de

(A) Bretschneider, que se caracteriza por apresentar de-clividades médias das ondas similares às do espectrode J ONSWAP.

(B) Bretschneider, que se caracteriza por apresentar de-clividades médias das ondas maiores que as do es-pectro de J ONSWAP.

(C) J ONSWAP, que se caracteriza por apresentar declivi-dades médias das ondas similares às do espectro de

Bretschneider.(D) J ONSWAP, que se caracteriza por apresentar declivi-

dades médias das ondas menores que as do espec-tro de Bretschneider.

(E) J ONSWAP, que se caracteriza por apresentar declivi-dades médias das ondas maiores que as do espectrode Bretschneider.

BLOCO 2

41O estado plano de tensões em determinado ponto de umcorpo é mostrado no elemento da figura abaixo.

Os valores, em MPa, das tensões principaisσp1e σp2são,respectivamente, iguais a

(A) 70 e 20(B) 70 e 50(C) 120 e 20

(D) 120 e 50(E) 120 e 70

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR11

Considere o contexto a seguir para responder às

questões de nos 42 e 43.

A viga AB biapoiada tem 6 m de comprimento e suportaum carregamento que varia linearmente de 0 a 200 kN,

conforme apresentado na figura abaixo.

 

42Quais os valores, em kN, das reações nos apoios A e B,respectivamente?

(A) 100 e 500(B) 200 e 400(C) 300 e 300(D) 400 e 200(E) 500 e 100

43Qual o valor, em metros, da distância X onde o momentofletor atuante na viga AB é máximo?

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

44Um eixo de seção transversal circular maciça com40 mm de diâmetro é submetido a um momento torçor de20π N.m.

Para essa situação, o valor da tensão de cisalhamentomáxima, em MPa, é

(A) 5(B) 10(C) 15

(D) 20(E) 25

45Considere a seção transversal do perfil tipo I apresentadana figura abaixo. 

Se todas as dimensões estão cotadas em milímetros, qualo valor, em cm4, do momento de inércia em relação aoeixo baricêntrico X do perfil?(A) 377,76(B) 488,45(C) 592,38(D) 710,14(E) 855,52

46No limite de proporcionalidade, uma barra de aço comcomprimento de referência de 300 mm e 20 mm dediâmetro foi alongada longitudinalmente em 0,90 mm, e odiâmetro foi reduzido em 0,02 mm.Qual o valor aproximado do coeficiente de Poisson (ν)desse material?(A) 0,15(B) 0,27(C) 0,33(D) 0,38(E) 0,45

47A seção mestra de uma balsa possui área igual a 0,5 m2.O momento de inércia calculado em relação à linha debase da embarcação mede 6 m4, sendo a posição verticaldo eixo neutro igual a 2 m acima da linha de base.Sabendo-se que o pontal da balsa mede 5 m, qual o valoraproximado do módulo de resistência, em m3, no convés?(A) 1,3(B) 1,7(C) 2,0(D) 2,4(E) 3,0

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 12

48Considere a coluna de aço (E =200 GPa) da figura abaixosubmetida a uma carga concentrada P perfeitamentecentrada. 

A seção transversal dessa coluna é quadrada e possuimomento de inércia igual a 108 cm4.

Qual o valor da carga P crítica de Euler, em kN, que podeprovocar a flambagem da coluna?

(A) 1,38

(B) 2,16(C) 3,84(D) 5,53(E) 8,64

49

Num estado plano de tensões, o material mantém-se em

fase elástica se o estado bidimensional de tensão for

representado por um ponto da superfície limitada pela

elipse de equação:

Onde:

σf =tensão correspondente à falha estruturalσp1 e σp2 =tensões principais

Essa equação deriva do critério de resistência da energiamáxima de distorção, também, denominado critério de

(A) Beltrami(B) Rankine(C) Von Mises

(D) Saint-Venant(E) Tresca

50Considere o gráfico tensão-deformação de um materialsubmetido a um ensaio de tração apresentado na figuraa seguir.

 

Qual a propriedade do material indicada pela área hachu-rada (S) correspondente à quantidade de trabalho por uni-dade de volume que pode ser realizada no material até asua ruptura?

(A) Tenacidade(B) Dureza(C) Elasticidade(D) Resiliência(E) Ductilidade

51Em relação ao estudo da resistência estrutural do navio,analise as afirmativas a seguir.

I - A tensão primária possui distribuição linear ao longodo pontal do navio e atinge valores nulos nos chape-amentos do fundo e do convés principal, sendo o seuvalor máximo no eixo neutro da viga-navio.

II - A tensão terciária é decorrente da flexão da unida-de de chapeamento, apoiada ou engastada entre osreforçadores adjacentes que lhe servem de apoio,

estando o chapeamento submetido a uma pressãolateral.III - As tensões secundárias, em perfis pesados, podem

ser calculadas utilizando-se a teoria simples de viga,considerando que esses perfis carregam consigouma região do chapeamento que pode conter outrosperfis de menor rigidez.

Está correto o que se afirma em

(A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.

(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR13

52Em relação à resistência estrutural primária de um navio,analise as afirmativas a seguir.

I - A curva de carga representa o carregamento que

solicitará a viga-navio e é obtida subtraindo-se acurva de flutuação da curva de pesos do navio.II - A ação das ondas sobre o navio modifica a distri-

buição da flutuação ao longo do seu comprimento,podendo resultar em maior solicitação estrutural àviga-navio.

III - O diagrama de forças cortantes atuantes na viga--navio é obtido a partir da curva de carga e esse dia-grama possui valor máximo próximo à seção de meianau.

Está correto o que se afirma em

(A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

53As deformações de alquebramento, às quais estão sujei-tas a viga-navio, geram, no convés das anteparas e nofundo, respectivamente, tensões

(A) de tração e nulas(B) de tração e de compressão(C) de compressão e de tração(D) nulas e de tração(E) nulas e de compressão

54Considere o sistema massa-mola não amortecido mostra-do abaixo.

 

Se k =900 N/m e m =3 kg, qual a frequência natural,em rad/s, do sistema?

(A) 15(B) 20(C) 25

(D) 30(E) 35

55Em relação ao fenômeno de vibração na estrutura de umnavio, analise as afirmativas a seguir.

I - O efeito de slamming ao qual está sujeito um navio

provoca um movimento vibratório de alta frequênciaque se propaga ao longo da sua estrutura.II - Os esforços transmitidos pelo propulsor ao eixo pro-

vocam a vibração deste e, através das reações emseus mancais, induzem a vibração da estrutura donavio.

III - Os motores de combustão interna empregados napropulsão de um navio são fontes de excitação quepodem vir a causar problemas de vibração indesejá-veis à estrutura do navio.

IV - A ressonância entre o empuxo do propulsor e os mo-dos de vibração axial da linha de eixo podem provo-car vibrações indesejáveis à estrutura do navio naregião do mancal de escora.

Está correto o que se afirma em

(A) I e IV, apenas.(B) II e III, apenas.(C) I, II e III, apenas.(D) II, III e IV, apenas.(E) I, II, III e IV.

BLOCO 3

56Em relação às características de uma instalação propul-sora marítima, analise as afirmativas a seguir.

I - A complexidade cada vez maior dos equipamentosmodernos e dos requisitos crescentes de confiabili-dade estão associados com a tendência de reduçãoda tripulação.

II - Os gastos com consumo de óleo combustível repre-sentam uma parcela considerável do custo operacio-nal do navio, o que determina a escolha por instala-

ções de baixa eficiência térmica.III - O custo de manutenção e reparo depende de muitos

fatores, tais como: política de manutenção e reparo,solicitação média da instalação, escolha do combus-tível e lubrificante e da qualificação da tripulação demáquinas.

Está correto o que se afirma em

(A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 14

57No projeto de uma instalação propulsora de navio, sãoconhecidos o coeficiente de redução da força propulsora (t)e o coeficiente de esteira (w).Nesse contexto, a eficiência do casco (ηH) é expressa por

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

58Nos motores de combustão interna de quatro tempos dociclo Otto, há transmissão de força motriz favorável à rota-ção do eixo virabrequim do motor, somente, no(s)(A) 2o tempo(B) 3o tempo(C) 1o e 2o tempos(D) 2o e 4o tempos

(E) 3o e 4o tempos

59Considere o diagrama T-s de um ciclo Diesel ideal apre-sentado na figura abaixo.

 

Com base nesse diagrama, conclui-se que nos trechos1-2 e 3-4 temos, respectivamente,

(A) compressão e expansão adiabáticas reversíveis(B) compressão e expansão a volumes constantes(C) combustão e exaustão adiabáticas reversíveis(D) expansão e exaustão a volumes constantes(E) expansão e compressão adiabáticas reversíveis

60Em relação ao sistema de lubrificação de um motor decombustão interna, analise as afirmativas a seguir.

I - A viscosidade de um óleo lubrificante deve ser sufi-

ciente para assegurar um atrito líquido das peças domotor a altas temperaturas de funcionamento, vistoque a viscosidade diminui com o aumento da tempe-ratura.

II - Os óleos lubrificantes de baixa temperatura de com-bustão são empregados nos motores de combustãointerna a dois tempos que não utilizam cárter comodepósito de óleo misturado ao óleo combustível.

III - O ponto de congelamento de um óleo lubrificantedeve ser o mais alto possível, de forma a facilitar queo motor entre em movimento depois de um tempoprolongado de exposição a temperaturas muito bai-

xas.

Está correto o que se afirma em

(A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

61Num ciclo Rankine ideal, uma turbina desenvolve umapotência de 20 HP com uma variação de entalpia igual a100 kcal/kg.Para essa situação, qual o fluxo de massa de vapor, emkg/min, que passa pela turbina?

Dados: 1 HP 10,7 kcal/min

(A) 0,54(B) 1,07(C) 2,14(D) 4,28(E) 6,42

62

As âncoras têm como objetivo aguentar o navio no funde-adouro, evitando que ele seja arrastado por forças exter-nas, como ventos, correntezas ou ondas. Dessa forma,o peso desse equipamento tem um grau de importânciaelevado no seu projeto.

Para determinar o peso de uma âncora, as SociedadesClassificadoras, normalmente, adotam tabelas própriasque têm como dado de entrada a(o)

(A) boca do navio(B) calado do navio(C) comprimento de amarra

(D) comprimento do navio(E) numeral do equipamento

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR15

63Considere o sistema de geração de vapor apresentado na

figura abaixo.

Se hi indica o valor da entalpia no estado i, o rendimentotérmico do sistema é dado por

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

64Normas e regulamentos internacionais preveem a dota-

ção de alguns equipamentos de salvatagem, segurança e

combate a incêndio para o passadiço de um navio petro-

leiro, EXCETO a dotação de

(A) sistema fixo de CO2

(B) coletes salva-vidas

(C) detector de fumaça

(D) dispositivo para alarme geral(E) extintores portáteis de pó químico

65Para combater um incêndio da classe C, que ocorre emequipamentos elétricos energizados, podem-se utilizarcomo agentes extintores

(A) CO2 e água

(B) espuma e CO2(C) espuma e água(D) CO2 e pó químico seco(E) espuma e pó químico seco

66A figura abaixo apresenta a rede de um projeto com aduração das atividades em dias.

Com base no Método do Caminho Crítico (CPM), toman-do-se como base o evento M ocorrendo no momentozero, quais são, respectivamente, o caminho crítico e asua duração?

(A) M-O-P-Q e 12 dias(B) M-O-N-Q e 10 dias(C) M-N-Q e 9 dias(D) M-P-Q e 5 dias(E) M-O-Q e 5 dias

67O projeto de um navio é o conjunto de tarefas que vãodesde o surgimento da necessidade de obtenção de infor-mações ao final do detalhamento para a construção.

Sobre as características do projeto de um navio, conside-re as tarefas abaixo.

I - Definição dos requisitos do armadorII - Elaboração de desenhos estruturais de fabricaçãoIII - Elaboração de desenhos de instalação de equipa-

mentosIV - Estabelecimento das dimensões principais do navio

São tarefas pertencentes à fase de projeto de detalha-mento as apresentadas em

(A) I e IV, apenas.(B) II e III, apenas.(C) I, II e III, apenas.

(D) II, III e IV, apenas.(E) I, II, III e IV.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 16

68A metodologia da espiral de projeto é caracterizada pelasequência de tarefas que incorpora os requisitos iniciaisde projeto, os parâmetros geométricos do navio e os itenspara análise desses parâmetros, repetindo o processo oquanto for necessário até atingir a convergência de valo-res desejada.

Nesse contexto, é INCORRETO afirmar-se que

(A) a execução das tarefas ocorre de forma sequencial.(B) a estimativa inicial pode ser executada com base em

navios semelhantes.(C) o grau de detalhamento do projeto cresce à medida

que se percorre a espiral.(D) as tarefas são executadas, segundo os processos da

engenharia simultânea.(E) cada tarefa executada tem uma forte dependência em

relação às demais.

69No arranjo de acomodações de um navio, devem ser con-siderados alguns requisitos mínimos de habitabilidade,EXCETO a(s)

(A) altura entre conveses(B) largura dos corredores de circulação(C) posição dos postos de reunião(D) quantidade de aparelhos sanitários(E) dimensões dos camarotes

70

O peso leve de um navio pode ser obtido experimental-mente através da realização de um teste de inclinação.

Esse teste fornecerá um valor de peso ao qual, para seobter o peso leve da embarcação, é acrescido o peso

(A) da tripulação e das provisões não embarcadas.(B) do material necessário à realização do teste.(C) do lastro líquido operacional não retirado.(D) do óleo combustível presente nos tanques de serviço.(E) dos equipamentos de convés não embarcados.

   R  A  S  C   U

   N   H  O

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR17

   R  A  S

  C   U   N   H  O

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR1

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

b)  CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográficatransparente de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcaçãocompletamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO--RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margenssuperior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais deuma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 -  SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,

headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;

b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO--RESPOSTA.

Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas noCADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.

11 -  O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)MINUTOS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.

12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, noendereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http: //www.cesgranr io.org .br).

ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR

17   P   S   P

   R   H   -

   2   /   2   0   1   0

LÍNGUAPORTUGUESA

LÍNGUA INGLESACONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3

Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação

1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 2

   R  A  S  C

   U   N   H  O

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR3

LÍNGUA PORTUGUESA

TODAS AS QUESTÕES SERÃO AVALIADAS COMBASE NO REGISTRO CULTO E FORMAL DA LÍNGUA.

1Em relação às regras de acentuação gráfica, a frase queNÃO apresenta erro é:(A) Ele não pode vir ontem à reunião porque fraturou o pé.(B) Encontrei a moeda caida perto do sofá da sala.(C) Alguém viu, além de mim, o helicóptero que sobrevo-

ava o local?(D) Em péssimas condições climaticas você resolveu

viajar para o exterior.(E) Aqui so eu é que estou preocupado com a saúde das

crianças.

2 A frase em que o complemento verbal destacado NÃO admite a sua substituição pelo pronome pessoal oblíquoátono lhe é:(A) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o

salário.(B) Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate.(C) Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.(D) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reava-

liado.(E) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.

3I – __________________ ontem, na reunião, as ques-

tões sobre ética e moral.II – ___________________ muito, atualmente, sobre po-

lítica.III – ___________________ considerar as ponderações

que ela tem feito sobre o assunto.

 As palavras que, na sequência, completam corretamenteas frases acima são:(A) Debateram-se / Fala-se / Devem-se(B) Debateu-se / Fala-se / Devem-se

(C) Debateu-se / Falam-se / Deve-se(D) Debateram-se / Fala-se / Deve-se(E) Debateu-se / Fala-se / Deve-se

4 A colocação do pronome átono destacado está INCOR-RETA em:(A) Quando se tem dúvida, é necessário refletir mais a

respeito.(B) Tudo se disse e nada ficou acordado.(C) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse

assunto.

(D) Alguém nos informará o valor do prêmio.(E) Não devemos preocupar-nos tanto com ela.

5Considere as frases abaixo.

I – Há amigos de infância de quem nunca nos esque-cemos.

II – Deviam existir muitos funcionários desprepara-dos; por isso, talvez, existissem discordâncias en-tre os elementos do grupo.

Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II overbo existir por haver, a sequência correta é(A) existem, devia haver, houvesse.(B) existe, devia haver, houvessem.(C) existe, devia haver, houvesse.(D) existem, deviam haver, houvesse.(E) existe, deviam haver, houvessem.

6 A concordância nominal está corretamente estabelecidaem:(A) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-gar-

rafas.(B) As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a

chegada do artista.(C) Comenta-se como certo a presença dele no con-

gresso.(D) As mulheres, por si só, são indecisas nas escolhas.(E) Um assunto desses não deve ser discutido em público.

7O verbo destacado NÃO é impessoal em:(A) Fazia dias que aguardava a sua transferência para o

setor de finanças.(B) Espero que não haja empecilhos à minha promoção.(C) Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial.(D) Já passava das quatro horas quando ela chegou.(E) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atra-

sado.

8

Sob MedidaChico Buarque

Se você cr ê em DeusErga as mãos para os céus e agradeçaQuando me cobiçouSem querer acertou na cabeça

No fragmento acima, passando as formas verbais desta-cadas para a segunda pessoa do singular, a sequênciacorreta é(A) crês, ergues, agradecei, cobiçais, acertais.(B) crês, ergue, agradece, cobiçaste, acertaste.(C) credes, ergueis, agradeceis, cobiçaste, acertaste.

(D) credes, ergas, agradeças, cobiçais, acertais.(E) creis, ergues, agradeces, cobiçaste, acertaste.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 4

9O emprego da palavra/expressão destacada está INCOR-RETO em:(A) Estava mau-humorado quando entrou no escritório.(B) Indaguei a razão por que se empenhou tanto na dis-

puta pelo cargo.

(C) Ninguém conseguiu entender  aonde ela pretendiachegar com tanta pressa.

(D) Não almejava mais nada da vida, senão dignidade.(E) Ultimamente, no ambiente profissional, só se fala

acerca de eleição.

10Em qual dos pares de frases abaixo o a destacado deveapresentar acento grave indicativo da crase?(A) Sempre que possível não trabalhava a noite. / Não se

referia a pessoas que não participaram do seminário.(B) Não conte a ninguém que receberei um aumento sa-

larial. / Sua curiosidade aumentava a medida que lia orelatório.

(C) Após o julgamento, ficaram frente a frente com o acu-sado. / Seu comportamento descontrolado levou-o a uma situação irremediável.

(D) O auditório IV fica, no segundo andar, a esquerda. / Obom funcionário vive a espera de uma promoção.

(E) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você. /Por recomendação do médico da empresa, caminha-va da quadra dois a dez.

LÍNGUA INGLESA

Experts Try to Gauge Health Effects of Gulf Oil SpillWednesday, June 23, 2010

WEDNESDAY, June 23 (HealthDay News) - ThisTuesday and Wednesday, a high-ranking group of expert government advisors is meeting to outline andanticipate potential health risks from the Gulf oil spill -and find ways to minimize them.

The workshop, convened by the Institute of Medicine (IOM) at the request of the U.S. Departmentof Health and Human Services, will not issue any

formal recommendations, but is intended to spur debate on the ongoing spill.

“We know that there are several contaminations.We know that there are several groups of people —workers, volunteers, people living in the area,” saidDr. Maureen Lichtveld, a panel member and professor and chair of the department of environmental healthsciences at Tulane University School of Public Healthand Tropical Medicine in New Orleans. “We’re goingto discuss what the opportunities are for exposure andwhat the potential short- and long-term health effectsare. That’s the essence of the workshop, to look at

what we know and what are the gaps in science,”Lichtveld explained.

High on the agenda: discussions of who is mostat risk from the oil spill, which started when BP’sDeepwater Horizon rig exploded and sank in the Gulf of Mexico on April 20, killing 11 workers. The spill hasalready greatly outdistanced the 1989 Exxon Valdez

spill in magnitude.“Volunteers will be at the highest risk,” one panelmember, Paul Lioy of the University of Medicine &Dentistry of New Jersey and Rutgers University,stated at the conference. He was referring largely tothe 17,000 U.S. National Guard members who arebeing deployed to help with the clean-up effort.

Many lack extensive training in the types of hazards — chemical and otherwise — that they’ll befacing, he said. That might even include the poisonoussnakes that inhabit coastal swamps, Lioy noted. ManyNational Guard members are “not professionally

trained. They may be lawyers, accountants, your next-door neighbor,” he pointed out.Seamen and rescue workers, residents living

in close proximity to the disaster, people eating fishand seafood, tourists and beach-goers will also facesome risk going forward, Dr. Nalini Sathiakumar, anoccupational epidemiologist and pediatrician at theUniversity of Alabama at Birmingham, added duringthe conference.

Many of the ailments, including nausea, headacheand dizziness, are already evident, especially inclean-up workers, some of whom have had to be

hospitalized.“Petroleum has inherent hazards and I wouldsay the people at greatest risk are the ones activelyworking in the region right now,” added Dr. Jeff Kalina, associate medical director of the emergencydepartment at The Methodist Hospital in Houston. “If petroleum gets into the lungs, it can cause quite a bitof damage to the lungs [including] pneumonitis, or inflammation of the lungs.”

“There are concerns for workers near the source.They do have protective equipment on but do theyneed respirators?” added Robert Emery, vice president

for safety, health, environment and risk managementat the University of Texas Health Science Center atHouston.

Physical contact with volatile organic compounds(VOCs) and with solvents can cause skin problemsas well as eye irritation, said Sathiakumar, who notedthat VOCs can also cause neurological symptomssuch as confusion and weakness of the extremities.

“Some of the risks are quite apparent and somewe don’t know about yet,” said Kalina. “We don’t knowwhat’s going to happen six months or a year fromnow.”

 Copyright (c) 2010 HealthDay. All rights reserved.http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/news/fullstory_100305.html,

retrieved on September 9th, 2010.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 6

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

BLOCO 1

21Qual o valor, em toneladas, da massa aproximada de umabarcaça de 85 m de comprimento, 9 m de pontal e 11 m deboca, que flutua com calado a vante de 6 m e calado a réde 7 m em águas com 1.025kg/m3?(A) 5.750(B) 6.230(C) 6.710(D) 7.670(E) 8.630

22 A partir das dimensões moldadas de um navio, para di-

versos calados e inclinações, são obtidas suas curvashidrostáticas, que NÃO são suficientes, entretanto, paraprever (A) a altura da quilha ao centro de flutuação KB.(B) a altura da quilha ao centro de gravidade KG.(C) o deslocamento em peso e volume.(D) as áreas do plano de flutuação.(E) as toneladas por centímetro de imersão.

23 A maior resistência à propulsão é indicada pelo coeficientede forma(A) de bloco.(B) de linha d’água.(C) de seção mestra.(D) prismático vertical.(E) prismático.

24Um navio possui um calado correspondente à linha decarga de verão no valor de 4,80 m. O valor do caladocorrespondente à linha de carga tropical é(A) 5,00 m

(B) 4,70 m(C) 4,90 m(D) 5,10 m(E) 4,60 m

25Uma situação de estabilidade, na qual K=quilha, G=centrode gravidade, B=centro de empuxo e M=metacentro, éindicada por (A) KB > KM(B) KB > KG(C) KG > KM

(D) GB > GM(E) BM > GM

26Qual o fator que NÃO influencia o efeito de superfície

livre de óleo em tanques parcialmente carregados, na

estabilidade estática transversal inicial do navio?

(A) Densidade do óleo

(B) Altura de óleo no tanque

(C) Largura do tanque

(D) Comprimento do tanque

(E) Deslocamento do navio

27O ângulo máximo de inclinação transversal de um navio,

sob a ação de vento lateral, ocorre somente na situação

em que a(o)

(A) força provocada pelo vento se iguala à força de empu-

xo vertical no navio.

(B) força provocada pelo vento se iguala à força de empu-

xo lateral no navio.

(C) energia acumulada pela força do vento se iguala à

energia acumulada pelo empuxo lateral no navio.

(D) energia acumulada pelo momento do vento se iguala

à energia acumulada pelo momento de restauração

do navio.

(E) momento provocado pelo vento se iguala ao momento

de restauração do navio.

28Sobre avaria e subdivisão em Arquitetura Naval, analise

as afirmações a seguir.

I - Os compartimentos de máquinas deverão ser deli-

mitados por anteparas estanques à água, prolonga-

das até o convés de borda livre.

II - As anteparas do pique tanque de ré deverão ser co-

locadas em todos os navios, dispostas de maneira

a encerrar o tubo telescópico num compartimento

estanque à água, e deverão prolongar-se até o con-

vés resistente.

III - Uma antepara de colisão, sem aberturas, deverá

ser colocada em todos os navios e deverá esten-

der-se até o convés de borda livre.

Está correto o que se afirma em

(A) I, apenas.

(B) I e II, apenas.

(C) I e III, apenas.

(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR7

29Considerando que uma massa de 5.000 t a bordo de umnavio é movimentada na vertical para cima de 2 metros,analise as afirmativas a seguir.

I - A faixa de estabilidade do navio diminui.II

-A área abaixo da curva de estabilidade do navio au-menta.

III - A distância vertical do centro de gravidade G aometacentro M diminui.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas. (B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

30Sobre a estabilidade transversal de navios, analise as

afirmações a seguir.

I - Ângulo de emborcamento é o ângulo onde terminaa faixa de estabilidade.

II - Um navio com o centro de gravidade localizado aci-ma de seu metacentro possui estabilidade.

III - A declividade na origem da curva de estabilida-de estática (braço de endireitamento em metrosx ângulo de inclinação em radianos) de uma em-barcação é equivalente à distância em metros deseu centro de gravidade G ao seu metacentro Mtransversal.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas. (B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

31Sobre Teste de Inclinação de navios, analise as afirmaçõesa seguir.

I - Lanças de guindastes, baleeiras, aparelhos oupaus de carga devem estar fixos e em posição deviagem no momento de cada leitura, e tampas deescotilhas devem, sempre que possível, estar fe-

chadas.II - Líquidos pertencentes a caldeiras, equipamentos e

tubulações devem ser mantidos, tanto quanto pos-sível, nos seus níveis normais de operação.

III - Seu objetivo é a determinação da distância KGda quilha ao seu centro de gravidade na condiçãoleve, logo após o término de sua construção e/ouapós obras e alterações de construção que levema uma suposta alteração na posição do centro degravidade.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas. (B) I e II, apenas.

(C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

32Dada a função corrente do escoamento de água(ρ=998 kg/m3) ao redor de um cilindro, a intensidade dodipolo necessária para simular o escoamento ao redor deum cilindro de 0,5 m de diâmetro e a pressão manométricamínima na superfície do cilindro são, respectivamente,

Dados: A velocidade do escoamento incidente é de 20 m/s.

 

(A) λ = 1 m3/s e p p- = - 2,91 x 105 N/m2

(B) λ = 2 m3/s e p p- = - 4,98 x 105 N/m2

(C) λ = 2 m3/s e p p- = - 6,95 x 105 N/m2

(D) λ = 5 m3/s e p p- = - 5,99 x 105 N/m2

(E) λ = 7 m3/s e p p- = - 6,95 x 105 N/m2

33Qual o perfil de velocidade do escoamento permanente,

incompressível e totalmente desenvolvido entre doisplanos infinitos paralelos, separados por uma altura h comgradiente de pressão dado por β?

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

34

 A forma correta para um perfil de velocidade polinomialcúbico no interior da camada limite sobre uma placa pla-

na, em uma análise de quantidade de movimento, onde U

é a velocidade do escoamento incidente e δ é a espessura

da camada limite, é

Dado:

(A) A = 3/2; B = 0; C = - 1/3; D = 0

(B) A = 3/5; B = 0; C = - 1/2; D = 0

(C) A = 3/5; B = 0; C = 0; D = 1/2

(D) A = 0; B = 3/2; C = 0; D = 0(E) A = 0; B = 3/2; C = 0; D = -1/2

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 8

35Uma onda regular tem 0,0224 rad/m de número de ondaquando se propaga em águas profundas. Quais serão aprofundidade da região fluida e a celeridade, respectiva-mente, quando essa onda tiver apenas 88 m de compri-mento?

Dado: g = 10,0 m/s2 

(A) h ~~ 3,45 m e c ~~ 5,82 m/s

(B) h ~~ 4,40 m e c ~~ 6,63 m/s

(C) h ~~ 1,36 m e c ~~ 3,68 m/s

(D) h ~~ 8,24 m e c ~~ 8,62 m/s

(E) h ~~ 3,24 m e c ~~ 6,62 m/s

36Um navio de 130 m, movendo-se em águas profundas,tem a terceira crista do sistema de onda da proa coinci-dindo com o cavado de popa. Assumindo que a distância

entre os dois sistemas de onda é de 0,9 L, a velocidadeestimada do navio será

Dado: g = 9,81 m/s2

(A) Vs ~~ 9,32 m/s

(B) Vs ~~ 9,56 m/s

(C) Vs ~~ 10,63 m/s

(D) Vs ~~ 11,56 m/s

(E) Vs ~~ 11,63 m/s

37Realiza-se um teste de oscilação forçada para determinar 

os coeficientes hidrodinâmicos de um cilindro vertical emfunção da frequência de excitação. A equação do movi-mento linear é mostrada a seguir, onde são conhecidas aamplitude e a frequência de excitação.

Dados:Raio, R = 4 mCalado, T = 5 m

Fa

= 500 N

za

= 0,5 m

  ε = 30°

  ω, frequência angular de excitação = 0,5 rad/s

  γ, peso específico da água, 10 kN/m3

g, aceleração da gravidade, 10 m/s2

 Os coeficientes hidrodinâmicos de massa adicional, amor-tecimento e restauração são, respectivamente,

(A) a ~~ 5,76x106 kg; b ~

~ 1,47x102 kg/s; c ~~ 5,03x105 N/m

(B) a ~~ 2,03x106 kg; b ~

~ 2,61x102 kg/s; c ~~ 7,05x105 N/m

(C) a ~~ 2,03x106 kg; b ~

~ 4,50x102 kg/s; c ~~ 7,05x105 N/m

(D) a~~

1,76x106

kg; b~~

 

8,47x102

kg/s; c~~

5,03x105

N/m(E) a ~

~ 1,76x106 kg; b ~~ 1,00x103 kg/s; c ~~ 5,03x105 N/m

38Considere a equação do movimento linear de um cilindroque flutua verticalmente com um calado T e sujeito a on-

das regulares de amplitude ζa

e frequência angular ω.

Qual a resposta em amplitude (za/ ζ

a) do movimento ver-

tical do cilindro?

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

39

Sendo dadas a distribuição de Rayleigh e as característi-cas de um espectro de mar do tipo Bretschneider, em que

= 4,0 m e = 13,0 s, as probabilidades de ocorre-rem altura menor do que 1,0 m e amplitude maior do que1,5 m são, respectivamente,

(A) 1 − e−0,125 e e−1,125 (B) 1 − e−0,150 e e−1,150

(C) 1 − e−0,250 e e−1,250 (D) e−0,150 e e−1,250

(E) e−1,150 e e−1,125

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR9

40Considerando a teoria do elemento de pá, qual o coeficiente de empuxo k

Tde um propulsor, onde z é o número de pás,

n é a rotação, é a velocidade de avanço, D é o diâmetro, é o coeficiente de sustentação e é o coeficiente dearrasto das seções das pás do propulsor?

Dados:

 

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 10

BLOCO 2

Considere o contexto a seguir para responder às

questões de nos 41 e 42.

 A figura acima mostra uma viga biapoiada, sujeita a uma

carga concentrada F transversal. Visualize a seção trans-

versal onde são posicionados os pontos A e B, respecti-

vamente, na superfície superior da viga e em sua linha

neutra.

41 A força cisalhante e o momento fletor atuantes nessa se-

ção transversal da viga são, respectivamente,

(A) F e Fa/3

(B) 2F/3 e Fa

(C) 2F/3 e Fa/3

(D) F/3 e Fa/3

(E) F/3 e Fa

42O tensor das tensões, definido para os pontos A e B, repre-

sentado em sua forma bidimensional, é ,

onde σx, σ

y, τ

xye τ

yxsão as tensões relacionadas aos ei-

xos x e y, mostrados na figura. Com base no estado de

tensões de cada um desses pontos, conclui-se que são

nulas as tensões

do ponto A do ponto B

(A) σx

τxy

(B) σx

σy

(C) σy

σx

(D) σy

τyx

(E)τxy τxy

43

Considerando as três equações da Lei de Hooke generali-

zada, que relacionam as deformações normais às tensões

normais, conclui-se que, no caso de um estado plano de

tensões, com tensões normais σx

e σy

positivas (tração),

como mostrado na figura acima, o correspondente estadode deformações é

(A) tridimensional com a deformação εz

positiva.

(B) tridimensional com a deformação εz

negativa.

(C) unidimensional com a deformação εx

positiva.

(D) bidimensional com as deformações εx

e εy

positivas.

(E) bidimensional com as deformações εx

e εy

negativas.

44O diagrama de momentos fletores de uma viga engasta-

da-apoiada, sujeita a uma carga uniformemente distribu-

ída ao longo de todo o seu comprimento, possui a forma

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR11

45

O projeto de uma viga de seção retangular com a seçãotransversal, mostrada na figura acima, é baseado na ten-são normal ocorrente nas fibras mais externas (fibras su-perior e inferior mais afastadas da linha neutra da viga).Seja a aplicação de um momento fletor M à seção trans-versal. Considerando-se a posição da seção de modo quex seja o eixo neutro, essa tensão normal máxima vale σ.Considerando-se y como eixo neutro, essa tensão valerá(A) 2σ(B) 3σ(C) 6σ(D) 8σ

(E) 9σ

46Uma estrutura elástica, sujeita a vibrações, é modeladacomo um sistema de 10 graus de liberdade. Desse mode-lo são obtidas 10 frequências naturais não amortecidas,sendo cada uma dessas frequências correspondente aum(a)(A) grau de liberdade.(B) modo de vibração da estrutura.(C) tipo de material utilizado na estrutura.(D) elemento estrutural constituinte da estrutura.(E) frequência de excitação do sistema.

47Um engenheiro substituiu o perfil utilizado na fabricaçãode uma viga elástica biapoiada sob flexão por outro, commomento de inércia de área da seção transversal quatrovezes maior e com todos os demais parâmetros idênti-cos. Com essa substituição, as frequências naturais nãoamortecidas do novo perfil, relativamente ao perfil origi-nal, foram(A) duplicadas.(B) triplicadas.(C) quadruplicadas.

(D) reduzidas à metade.(E) reduzidas a um quarto.

48Considere uma barcaça prismática com as seguintes ca-racterísticas:

• 30 m de comprimento;

• 5 m de boca e 3 m de pontal;• dividida longitudinalmente em três tanques de 10 metrosde comprimento cada, desprezando o peso do casco;

• tanque central vazio e os dois tanques das extremida-des de ré e vante totalmente carregados (até o topo)

com óleo de massa específica de 900 kg/m3.

O momento fletor máximo que ocorre na seção mestradessa barcaça vale, em toneladas-força x metro,(A) 337,5(B) 675,0(C) 1.012,5

(D) 1.350,0(E) 2.700,0

49O ensaio de tração de aço estrutural de alta resistência,utilizado em estruturas navais e oceânicas, requer que olimite de resistência à tração e que o limite mínimo de es-coamento sejam, respectivamente,(A) 410-500 MPa e 250 MPa(B) 410-500 MPa e 320 MPa(C) 480-600 MPa e 320 MPa(D) 500-630 MPa e 250 MPa

(E) 500-630 MPa e 360 MPa

50No que se refere à resistência primária de estruturas oce-ânicas, analise as afirmações a seguir.

I – O módulo de seção utilizado para verificar o dimen-sionamento da estrutura de sua seção mestra éequivalente à razão entre o momento fletor máximoe a tensão admissível do material.

II – Numa barcaça em forma de um paralelepípedo, di-vidido por anteparas transversais em cinco tanquesde comprimentos iguais, foram carregados os dois

tanques da extremidade, mantidos vazios os trêscentrais, situação essa caracterizada como tosa-mento, na qual o momento fletor máximo ocorreránas extremidades.

III – O eixo neutro da seção mestra de um navio estálocalizado no fundo, onde as tensões normais deflexão pura da seção são nulas.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.

(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

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51Em um FPSO, cuja seção mestra possui a distância máxima do CG de aço ao convés ou fundo igual a 6 m, o momentode inércia de área da seção de aço é igual a 27 m4, e a tensão admissível do aço é igual a 250 MPa, onde a aceleraçãoda gravidade é 9,8 m/s2. Nessas condições, o momento fletor máximo (tonelada-força x metro) em sua seção mestra será,aproximadamente,

(A) 112.500(B) 114.800(C) 1.125.000(D) 1.148.000(E) 11.250.000

52Os fatores abaixo são importantes na resistência estrutural de sistemas flutuantes à flexão, EXCETO o(a)(A) momento fletor.(B) momento de inércia da seção transversal.(C) módulo de seção ou módulo de resistência.(D) estabilidade transversal inicial.(E) tensão normal admissível do material.

53Comparando a tensão crítica de flambagem (Scr) de três painéis com as mesmas dimensões, uma de aço de alta resistên-cia (AR), uma de aço comum (AC) e uma de alumínio (AL), tem-se(A) ScrAR > ScrAC > ScrAL(B) ScrAR = ScrAC = ScrAL(C) ScrAR = ScrAC > ScrAL(D) ScrAR > ScrAC = ScrAL(E) ScrAR < ScrAC < ScrAL

54 A predição de frequências de ressonância na vibração em navios é importante para(A) evitar impactos provenientes de explosão.(B) minimizar níveis de ruído propagados para o ouvido.(C) evitar que agentes externos operem em frequências próximas às naturais, o que amplificaria o efeito da vibração.(D) minimizar a vibração nesta frequência, decorrente do impacto.(E) evitar que a vibração seja transmitida à tripulação.

55Em relação à mecânica estrutural de plataformas oceânicas, analise as afirmações a seguir.

I – A resistência à torção em unidades do tipo FPSO é geralmente menor que a de uma plataforma do tipo semissub-

mersível.II – A análise de fadiga é necessária quando uma estrutura está submetida a esforços cíclicos.III – A máxima distância do eixo neutro ao convés ou ao fundo influencia o valor da resistência à flexão de um sistema

flutuante.

Está correto o que se afirma em(A) II, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

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BLOCO 3

56Com relação ao sistema de distribuição de combustívelem navios (óleo pesado e óleo diesel), considerando o

fluxo de combustível desde os tanques de armazenamen-to até a injeção no motor, analise as afirmativas a seguir.

I – Os purificadores situam-se entre os tanques desedimentação e serviço e separam água e sólidos(borra) do óleo, tornando-o limpo.

II – O tempo de sedimentação para o óleo pesado écalculado em função do consumo específico domotor, potência do motor e autonomia do navio.

III – Em sistemas que usam óleo pesado, é necessárioo aquecimento dos tanques de armazenamento,sedimentação e serviço, ao passo que, para siste-mas que usam óleo diesel, somente o tanque desedimentação pode ser aquecido.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas. (B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

57Considere uma potência entregue ao propulsor (DHP)igual a 8.000 kW à rotação de 90 rpm. Suponha que ocoeficiente de torque (Kq) tenha pouca variação com arotação e que possa ser considerado constante. Admita,

ainda, que as margens de mar, rotação e operacional são,respectivamente, 15%, 5% e 10%. Para a escolha do mo-tor, os valores de potência e rotação devem ser, respecti-vamente, de(A) 9.200 kW e 93,8 rpm.(B) 10.653 kW e 98,5 rpm.(C) 11.718 kW e 101,3 rpm.(D) 12.236 kW e 105,6 rpm.(E) 13.445 kW e 107,8 rpm.

58No que se refere à operação e ao desempenho de moto-

res diesel de navios, afirma-se que o(s)(A) resfriador intermediário reduz a temperatura do ar,após a passagem no turbo carregador, com intuito deaumentar a massa de ar admitida no motor.

(B) turbo-carregador é um dispositivo que aumenta a va-zão de gases de exaustão dos motores para aumentode potência.

(C) motores diesel operam no ciclo diesel, caracterizadopor adição de calor a volume constante.

(D) motores de 4 tempos produzem mais potência compa-rados a motores de 2 tempos, já que ocorre um ciclo depotência a cada volta completa do eixo de manivelas.

(E) motores de 2 tempos são dotados de janelas de ad-missão e exaustão, ambas para aumento do curso docilindro do motor.

59Quanto à eficiência do sistema propulsivo de navios, afir-ma-se que o(a)(A) aumento da razão de áreas (F

a/F) aumenta a eficiên-

cia em águas abertas.

(B) aumento do número de pás aumenta a eficiência dopropulsor, quando mantidos constantes P/D, F

a/F, ro-

tação e diâmetro.(C) maior diâmetro do propulsor conduz à maior eficiência

propulsiva, sendo o peso do propulsor o limite para oaumento do diâmetro.

(D) diminuição da rotação reduz a eficiência do propulsor e é limitada pelo aumento do torque do motor em ins-talações com acoplamento direto motor-propulsor.

(E) maior eficiência propulsiva em águas abertas (ηo)

sempre leva à escolha do melhor motor, tendo o custo

operacional (combustível) como critério de seleção.

60Com relação à operação e ao desempenho de turbinas agás e a vapor, afirma-se que(A) o aumento da temperatura de entrada do ar melhora o

rendimento de turbinas a gás.(B) o desempenho de turbinas a vapor é altamente in-

fluenciado pela temperatura de entrada do ar.(C) turbinas a gás operam segundo o ciclo Brayton, no

qual a adição de calor ocorre a volume constante.

(D) turbinas a vapor operam segundo o ciclo termodinâmi-co de Rankine, composto por dois processos isentró-picos e dois processos isotérmicos.

(E) quanto maior é a temperatura de entrada do gás nasaída do queimador (T

3), maior a eficiência térmica de

turbinas a gás.

61 A respeito dos balanços térmico e elétrico de navios, afir-ma-se que(A) a seleção de motores auxiliares (MCAs) deve consi-

derar a condição essencial no mar, conforme definidopela ABNT.(B) a existência de condição operacional do navio (porto),

na qual o motor principal fica desligado, justifica a ne-cessidade de uso de caldeira(s) auxiliar(es).

(C) o balanço térmico deve preceder o balanço elétrico,uma vez que a escolha dos motores auxiliares influen-cia a necessidade de vapor a bordo.

(D) o volume de tanques de óleo pesado não influencia ocálculo da demanda de calor em navios.

(E) os consumidores necessários ao funcionamento, na-

vegação, segurança do navio e conforto da tripulaçãodevem ser computados na condição essencial no mar.

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR 14

62Dentre as vantagens do uso de motores de média e altarotação, em relação a motores de baixa rotação para na-vios, incluem-se o(A) consumo específico e o peso.

(B) custo operacional (combustível) e o volume.(C) custo operacional (combustível) e o peso.(D) volume e o peso.(E) volume e o consumo horário.

63Com relação aos sistemas de carga e lastro de navios,analise as afirmações a seguir.

I – Tanques na região de proa do navio representam ocaso crítico para dimensionamento do sistema delastro, já que estão associados à maior perda de

carga na sucção.II – Na operação de bombas de carga e lastro em pa-

ralelo, as cargas devem ser somadas enquanto asvazões são mantidas constantes.

III – O aumento do diâmetro das redes de carga e lastrotem a vantagem de diminuir a velocidade do esco-amento, a perda de carga e, consequentemente, apotência requerida das bombas.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) I e II, apenas.

(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

64 A respeito de equipamentos de segurança e salvatagem,analise as afirmações a seguir.

I – As rotas de fuga em plataformas offshore permitemque as pessoas atinjam pontos de reunião, postosde abandono, heliponto e escadas de acesso aomar.

II – O plano de contingência consiste em procedimen-tos para identificar, descrever e responder a situa-ções de emergência e inclui programas de treina-mento para tripulação.

III – A localização de pontos de reunião e de pontos deabandono são informações prestadas no briefing de uma plataforma.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.

(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

65Com relação às características do incêndio e aos siste-mas de combate, analise as afirmativas a seguir.

I – Incêndios classe A são os que incluem líquidos in-flamáveis.

II – Aspersão térmica é uma técnica recomendada paracombate a incêndio de grandes proporções.

III – Somente gases queimam, o que significa que acombustão de sólidos ou líquidos requer sua con-versão para vapor através de aquecimento.

Está correto APENAS o que se afirma em(A) I. (B) II.(C) III. (D) I e II.(E) II e III.

66Nas fases dos projetos preliminar e básico de um navio,são elaborados desenhos de arranjo geral, arranjo depraças de máquinas, arranjo de conveses e arranjo deacomodações, que não são definitivos. A finalidade do de-senho de arranjo de praças de máquinas é(A) permitir o projeto dos dutos de descarga de gases e

da chaminé.(B) permitir a análise de vibrações da viga navio por exci-

tação dos motores.(C) verificar a compatibilidade entre a propulsão selecio-

nada e a configuração do navio, em termos de compri-mentos, áreas e volumes.

(D) verificar a compatibilidade do arranjo da instalaçãopropulsora com os arranjos de conveses e acomoda-ções.

(E) verificar a compatibilidade entre os motores selecio-nados e seus dutos de descarga de gases.

67O método do caminho crítico refere-se a um conjunto detécnicas utilizado para o planejamento e o controle deempreendimentos ou projetos como a construção de ummeio naval. A essência desse método consiste na(o)(A) existência de dois algoritmos distintos em termos de

fixação de datas para a determinação do caminho crí-

tico, que são o PERT e o CPM.(B) existência de dois métodos para determinação do ca-

minho crítico, para os quais não há qualquer distinçãoe, por isso, são englobados numa única sigla, que é oPERT/CPM.

(C) inalteração do caminho crítico por mudanças inespe-radas na força de trabalho ou atrasos de recebimentode material.

(D) independência do caminho crítico global, em relaçãoaos caminhos críticos de cada uma das áreas ou de-partamentos envolvidos no empreendimento paraconstrução de um meio naval.

(E) uso do caminho crítico em larga escala no Plano Mes-tre da Produção, na construção de um meio naval.

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68Na aplicação do conceito da espiral de projeto, as três verificações exclusivas para navios mercantes são a(o)(A) definição dos aparelhos de carga, a estima do deadweight total e a estima do valor da arqueação (bruta e líquida).(B) definição da capacidade dos aparelhos de carga, a definição do arranjo geral e o cálculo de estabilidade e compasso

(trim).

(C) definição do arranjo geral, a análise de tripulação e a seleção da planta propulsiva.(D) definição de dimensões principais e os coeficientes de forma, a avaliação de comportamento no mar (seakeeping) e aestimativa de custos.

(E) cálculo de estabilidade e trim, o cálculo estrutural e a estimativa de custos.

69O cronograma de atividades, na construção de um meio naval, fixa datas para três eventos chaves, que são,(A) a assinatura do contrato com o armador, o batimento de quilha e o início de provas de mar.(B) a assinatura do contrato com o armador, o final da edificação do casco e o lançamento.(C) a assinatura do contrato com o armador, o lançamento e o início de provas de mar.(D) o batimento de quilha, o lançamento e a entrega.(E) o batimento de quilha, o final da edificação do casco e o lançamento.

70No cálculo de peso do deslocamento leve, ainda é utilizado o conceito do System Work Breakdown Structure (SWBS)que, aplicado ao navio, constitui o Ship Work Breakdown Structure, com a mesma sigla (SWBS). Esse conceito consisteem “quebrar” o sistema navio em seus subsistemas, que incorporam seis grandes grupos: estrutura, propulsão, geração edistribuição de energia, comando e monitoramento, auxiliares e accessórios do casco (outfitting). A esse respeito, afirma-seque o peso do grupo(A) estrutura é o de maior impacto no valor do peso do deslocamento leve e, no peso desse grupo, a dimensão principal

do navio que mais influencia é a boca.(B) estrutura é o de maior impacto no valor do peso do deslocamento leve e, no peso desse grupo, a dimensão principal

do navio que mais influencia é o comprimento.(C) estrutura é o de maior impacto no valor do peso do deslocamento leve e, no peso desse grupo, a dimensão principal

do navio que mais influencia é o pontal.

(D) propulsão é o de maior impacto no valor do peso do deslocamento leve e, no peso desse grupo, a dimensão principaldo navio que mais influencia é a boca.

(E) propulsão é o de maior impacto no valor do peso do deslocamento leve e, no peso desse grupo, a dimensão principaldo navio que mais influencia é o comprimento.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR1

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográficatransparente de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcaçãocompletamente, sem deixar claros.

Exemplo:05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-

-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margenssuperior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais deuma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 -  SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,

headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-

-RESPOSTA.c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.

Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquermomento.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas noCADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.

11 -  O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)

MINUTOS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no

endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (ht tp://www.cesgranr io.org .br).

ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR

14

CONHECIMENTOS BÁSICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

LÍNGUAPORTUGUESA

LÍNGUA INGLESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3

Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação

1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

   E   D   I   T   A   L   N  o    1  -

   P   E   T   R   O   B   R   A   S

   P   S   P   R   H

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 2

LÍNGUA PORTUGUESA

Texto I

REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS

Palavras consideradas difíceis, como “engala-nada”, já não atraem muitos autores de escola desamba. A busca agora é pela comunicação direta.Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos des-files das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes nototal. Em seguida, uma variação do mesmo verbo:“vou”, com dez repetições. Essa também será a in-cidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma).“Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das maispopulares de 2011. Isto sem considerar as repetiçõesde uma mesma música, uma vez que ela não mudadurante todo o desfile das escolas.

Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “di-vinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engala-nado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmode fora dos desfiles do Grupo Especial.

Para especialistas, as palavras mais usadas atu-almente são curtas, chamam o público e motivam oscomponentes.

– “Vai” é a clara tentativa do compositor de em-polgar e envolver a plateia desde o concurso das es-colas, quando tem que mostrar às comissões julgado-ras que suas músicas têm capacidade de empolgar.“Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a

“vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Ne-nhuma palavra fica no campo semântico do pessimis-mo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto gran-dioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelode Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993.

Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é umdos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011.O samba de sua escola, aliás, tem três das seis pala-vras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”:

– O compositor tenta, através da letra, estimularo componente e a comunidade a se inserir no roteirodo enredo.

 Todas as palavras mais repetidas no carnavalestão entre as mais usadas nos sambas das últimascampeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhi-da (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra”(nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete);e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida”(cinco).

Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmaspalavras indica um empobrecimento das letras:

– O visual ganhou um peso grande. A última es-cola que venceu um campeonato por causa do sam-ba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explodecoração”.

MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras.

O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.

1Segundo o Texto I, o motivo real para o emprego de pala-vras mais curtas se dá porque(A) insere o componente no enredo da escola.(B) identifica o falante no seu contexto linguístico.

(C) estabelece uma comunicação fácil com a escola.(D) estimula os músicos a criarem letras mais inspiradas.(E) envolve o público no processo de criação dos compo-

sitores.

2O Texto I pode ser lido como um jogo de oposições.A única oposição que NÃO aparece na matéria é(A) passado / presente(B) otimismo / pessimismo(C) tradição / modernidade(D) rapidez / lentidão

(E) envolvimento / passividade3A escolha do título de um texto nunca é aleatória.O emprego da palavra repique no título do Texto I revelaa intenção de(A) valorizar um dos instrumentos mais populares da

bateria.(B) criar uma identidade com o universo linguístico do

samba.(C) apontar uma relação entre a natureza da palavra e o

seu sentido.(D) evidenciar o contraste entre os tempos de outrora e o

da atualidade.(E) reconhecer a importância da empolgação dos compo-

nentes da escola de samba.

4A última fala do texto, de Marcelo de Mello, poderia serintroduzida por um conectivo, que preencheria a fraseabaixo.

A repetição das mesmas palavras indica um empobreci-mento das letras __________ o visual ganhou um pesogrande.

A respeito do emprego desse conectivo, analise asafirmações a seguir.

I - O conectivo adequado seria porque, uma vez queestabelece uma relação de causa.

II - O conectivo adequado seria por que, uma vez quese reconhecem aqui duas palavras.

III - O conectivo levaria acento, porquê, já que pode sersubstituído pelo termo “o motivo”, ou “a razão”.

É correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) II, apenas.(C) I e II, apenas.(D) I e III, apenas.(E) I, II e III.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR3

5“Essa também será a incidência de ‘vida’ e ‘amor’ (dez vezescada uma).” (. 7-8)O substantivo incidênciavem do verbo incidir . Dos verbosa seguir, o único que segue esse mesmo paradigma é

(A) abranger(B) devolver(C) incinerar(D) perceber(E) iludir

Texto II

PALAVRA PEJORATIVA

O uso do termo “ diferenciada” com sentido negativoressuscita o preconceito de classe

“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor dasestações do metrô? Drogados, mendigos, uma gen-te diferenciada.” As palavras atribuídas à psicólogaGuiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Hi-gienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polê-mica sobre a construção de uma estação de metrô naregião, onde se concentra parte da elite paulistana.Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria,convenhamos, é o de menos. A menção a camelôse usuários do transporte público ressuscitou velhospreconceitos de classe, e pode deixar como lembran-ça a volta de um clichê: o termo “diferenciada”.

A palavra nunca fora usada até então com viéspejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativoe publicitário, sendo usada como sinônimo vago dealgo “especial”, “destacado” ou “diferente” (semprepara melhor).

– Não me consta que já houvesse um “diferencia-do” negativamente marcado. Não tenho nenhum co-nhecimento de existência desse “clichê”. Parece-meque a origem, aí, foi absolutamente episódica, nasci-da da infeliz declaração – explica Maria Helena Mou-ra Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) edo Mackenzie.

Para a professora, o termo pode até ganhar as

ruas com o sentido negativo, mas não devido a umdeslizamento semântico natural. Por natural, enten-da-se uma direção semântica provocada pela con-figuração de sentido do termo originário. No verbo“diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, aocontrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”,por exemplo. Ao virar “discriminado”, implicou algonegativo. Maria Helena, porém, não crê que a novaacepção de “diferenciado” tenha vida longa.

– Não deve vingar, a não ser como chiste, aque-las coisas que vêm entre aspas, de brincadeira –emenda ela. [...]

MURANO, Edgard.Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12327>.Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado.

6O verbo ganhar (. 25), na sua forma usual, é considera-do um verbo abundante, apresentando, pois, duas formasde particípio: uma forma regular (ganhado); outra, irregu-lar, supletiva (ganho).

Dentre os verbos encontrados no Texto II, qual é aqueleque apresenta SOMENTE uma forma irregular?

(A) Ver (. 1)(B) Ficar (. 1)(C) Ter (. 19)(D) Ocorrer (. 31)(E) Vingar (. 35)

7Na última fala do Texto II, a forma verbal vingar está com

o sentido de “ter bom êxito”, “dar certo”. (. 35)Em qual das frases abaixo o verbo em negrito apresentaa mesma regência de vingar ?

(A) “A menção a camelôs e usuários do transporte públicoressuscitou velhos preconceitos de classe,” (. 9-11)

(B) “– Não me consta que já houvesse um ‘diferenciado’negativamente marcado.” (. 18-19)

(C) “Não tenho nenhum conhecimento de existênciadesse ‘clichê’.” (. 19-20)

(D) “Parece-me que a origem, aí, foi absolutamente

episódica,” (. 20-21)(E) “[...] aquelas coisas que vêm entre aspas, de brinca-

deira –” (. 35-36)

8Segundo os compêndios gramaticais, existem duaspossibilidades de escritura da voz passiva no português.Na frase abaixo, encontra-se uma delas:

“A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativono Brasil.” (. 13-14)

A outra possibilidade de escritura, na forma passiva, naqual o sentido NÃO se altera é:

(A) A palavra nunca se usou até então com viés pejorativono Brasil.

(B) A palavra nunca se usara até então com viés pejorati-vo no Brasil.

(C) A palavra nunca se tem usado até então com viéspejorativo no Brasil.

(D) A palavra nunca se usava até então com viés pejorati-vo no Brasil.

(E) A palavra nunca se usaria até então com viés pejora-tivo no Brasil.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 4

LÍNGUA ESTRANGEIRA

Text I

Brazil: Platform for growthBy Joe Leahy

On the Cidade de Angra dos Reis oil platform,surrounded by the deep blue South Atlantic, aPetrobras engineer turns on a tap and watches blackliquid flow into a beaker.

It looks and smells like ordinary crude oil.Nevertheless, for Brazil, this represents somethingmuch more spectacular. Pumped by the national oilcompany from “pre-salt” deposits – so-called becausethey lie beneath 2,000m of salt – 300km off the coastof Rio de J aneiro, it is some of the first commercialoil to flow from the country’s giant new deepwater

discoveries.Already estimated to contain 50bn barrels, andwith much of the area still to be fully explored, thefields contain the world’s largest known offshore oildeposits. In one step, Brazil could jump up the worldrankings of national oil reserves and production, from15th to fifth. So great are the discoveries, and theinvestment required to exploit them, that they havethe potential to transform the country – for good or for ill.

Having seen out booms and busts before,Brazilians are hoping that this time “the countryof the future” will at last realise its full economic

potential. The hope is that the discoveries will providea nation already rich in renewable energy with anembarrassment of resources with which to pursue thegoal of becoming a US of the south.

 The danger for Brazil, if it fails to manage thiswindfall wisely, is of falling victim to “Dutch disease”. The economic malaise is named after the Netherlandsin the 1970s, where the manufacturing sector witheredafter its currency strengthened on the back of a largegas field discovery combined with rising energy prices.

Even worse, Brazil could suffer a more severeform of the disease, the “oil curse”, whereby nations

rich in natural resources – Nigeria and Venezuela, forexample – grow addicted to the money that flows fromthem.

Petrobras chief executive says neither thecompany nor the country’s oil industry has so farbeen big enough to become a government cash cow.But with the new discoveries, which stretch across an800km belt off the coast of south-eastern Brazil, this isgoing to change. The oil industry could grow from about10 per cent of GDP to up to 25 per cent in the comingdecades, analysts say. To curb any negative effects,Brazil is trying to support domestic manufacturing

by increasing “local content” requirements in the oilindustry.

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9“Não me consta que já houvesse um ‘diferenciado’ nega-tivamente marcado.” (. 18-19)

A respeito da ocorrência da forma verbal houvesse, des-tacada no trecho, teceram-se os seguintes comentários:

I - A forma verbal houvesse, nessa estrutura, tem valorde existisse, e se apresenta como verbo impessoal.

II - O verbo haver , quando impessoal, transmite suaimpessoalidade a auxiliares.

III - A forma verbal houvesse, nesse trecho, desempe-nha uma função de verbo auxiliar.

É correto o que se afirma em

(A) I, apenas.(B) II, apenas.

(C) I e II, apenas.(D) I e III, apenas.(E) I, II e III.

10Considere o trecho do Texto II abaixo.

“[...] colocaram lenha na polêmica sobre a construção deuma estação de metrô na região, onde se concentra parteda elite paulistana.” (. 5-7)

O emprego do pronome relativo onde está correto.

PORQUE

Retoma o termo na região, que tem valor de lugar físicona oração antecedente.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

(A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.

(B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.

(C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.(D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.(E) as duas afirmações são falsas.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 6

18Comparing Texts I and II,

(A) only Text I mentions an environmental disaster derivedfrom deepwater oil prospection.

(B) only Text II reports on China’s intensive economic

growth and absolute need of commodities.(C) neither Text I nor Text II express concern for theimplications of the explorations of offshore oil depositsto local economies.

(D) both Text I and Text II present Brazil’s potential of holding an outstanding position concerning worldwidedeepwater reserves and exploration.

(E) Text I mentions Brazil, Nigeria and Venezuela tocriticize their addiction to oil revenues, while TextII mentions these countries to illustrate successfulexamples of conventional oil prospection.

19According to Text II, in spite of the oil spill disaster in theGulf of Mexico,

(A) the US will soon surpass China in energy consumption.(B) the conventional drilling of oil and gas is seen as a

taboo now.(C) in twenty years, the whole world will need 65 million

barrels a day.(D) energy consumption of India and China will double in

ten years’ time.(E) deepwater oil and gas prospecting has not been halted

in other regions of the globe.

20In Text II, Herbert illustrates the possibility of “...idled rigsheading to other shores.” (line 26) EXCEPT when hementions

(A) prospection in ultra-deepwater reserves off the coastsof Ghana and Nigeria.

(B) deepwater operations in the sulfur-laden depths of theBlack Sea.

(C) the quest for oil in the tar sands of Venezuela’s OrinocoBasin.

(D) the suspension of the US offshore-drilling moratorium.(E) Brazil’s drillings four miles below the Atlantic.

16In “Without a ‘firm local content policy’, says PetrobrasCEO, Dutch disease and the oil curse will take hold.”(lines 50-52), “take hold” means to(A) become more easily controlled.(B) become stronger and difficult to stop.

(C) be completely defeated and ineffective.(D) be absolutely harmless and disappointing.(E) be transformed into very powerful assets.

17 The boldfaced item is synonymous with the expression inparentheses in(A) “Nevertheless, for Brazil, this represents something

much more spectacular.” (lines 6-7) – (Thus)(B) “…neither the company nor the country’s oil industry

has so far been big enough to become a governmentcash cow.” (lines 39-41) – (meanwhile)

(C) “However , ‘if we have a firm and successful localcontent policy, no” (lines 52-53) – (Moreover)

(D) “ ‘because other sectors in the economy are going togrow as fast as Petrobras.’ ” (lines 53-54) – (due to thefact that)

(E) “Ultimately, Brazil’s ability to avoid Dutch diseasewill depend not just on how the money from the oil isspent.” (lines 66-68) – (Furthermore)

Text II

Off the Deep End in BrazilGerald Herbert

 With crude still hemorrhaging into the Gulf of 

Mexico, deep-water drilling might seem taboo just

now. In fact, extreme oil will likely be the new normal.Despite the gulf tragedy, the quest for oil and gas inthe most difficult places on the planet is just gettingunderway. Prospecting proceeds apace in the ultra-deepwater reserves off the coasts of Ghana andNigeria, the sulfur-laden depths of the Black Sea, andthe tar sands of Venezuela’s Orinoco Basin. Brazil’sPetrobras, which already controls a quarter of globaldeepwater operations, is just starting to plumb its 9 to15 billion barrels of proven reserves buried some fourmiles below the Atlantic.

 The reason is simple: after a century and a

half of breakneck oil prospecting, the easy stuff ishistory. Blistering growth in emerging nations hasturned the power grid upside down. India and Chinawill consume 28 percent of global energy by 2030,triple the juice they required in 1990. China is set toovertake the U.S. in energy consumption by 2014.And now that the Great Recession is easing, theearth’s hoard of conventional oil is waning evenfaster. The International Energy Agency reckons theworld will need to find 65 million additional barrels aday by 2030. If the U.S. offshore-drilling moratoriumdrags on, look for idled rigs heading to other shores.

Available in:<http://www.newsweek.com/2010/06/13/off-the-deep-end-in-brazil.html>Retrieved on: J une 19, 2011.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR7

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

BLOCO 1

21

No Plano Cartesiano, seja α a curva formada pelospontos (x,y) cujas coordenadas satisfazem a equação

x2+xy +y2=3. Então, são paralelas ao eixo das ordenadas

as retas tangentes à curva α nos pontos

(A) (2, −1) e (−2, 1)

(B) (−1, 2) e (1, −2)

(C) (−1, −1) e (1, 1)

(D)

(E)

22

Dada uma função diferenciável, a função

, definida por , pode não ser

diferenciável em alguns pontos de seu domínio. Por

exemplo, se considerarmos ,

cujo gráfico é parcialmente representado na figura acima,

então a função NÃO será diferenciável em,

exatamente,

(A) 1 ponto(B) 2 pontos(C) 3 pontos(D) 4 pontos(E) 5 pontos

23Qual é o valor da integral ?

(A) −18π 

(B) −6π 

(C)

(D) −18

(E) 0

24

O gráfico da função , definida por

, possui como assíntota a reta do plano car-tesiano cuja equação é

(A)

(B)4

y = x5

 

(C) y =2x

 

(D) y =0

 

(E)4

y =5

 

25A viscosidade absoluta, também conhecida como viscosi-dade dinâmica, é uma propriedade física característica deum dado fluido.

Analisando-se a influência da temperatura sobre a visco-sidade absoluta de líquidos e gases, observa-se que a(s)

(A) variação da viscosidade com a temperatura é funçãoda substância em si e não de seu estado físico.

(B) viscosidade de líquidos aumenta e a de gases decres-ce com o aumento da temperatura.

(C) viscosidade de líquidos decresce e a de gases au-menta com o aumento da temperatura.

(D) viscosidades de líquidos e gases aumentam com oaumento da temperatura.

(E) viscosidades de líquidos e gases decrescem com oaumento da temperatura.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 8

29

Se um fluido newtoniano incompressível escoa na tubula-ção acima, com diâmetros D1 e D2, então a(s)

Dado: A temperatura do fluido se mantém constante.

(A) pressão no ponto 2 é maior que no ponto 1.(B) velocidade do fluido no ponto 2 é maior que no ponto 1.(C) viscosidade do fluido no ponto 2 é maior que no ponto 1.

(D) densidade do fluido no ponto 2 é maior que no ponto 1.(E) velocidades do fluido nos pontos 1 e 2 são iguais.

30

A figura acima representa dois blocos de massa m1 =3,0 kge m2 = 1,0 kg, ligados por um cabo e apoiados numa

superfície, puxados por uma força de módulo F = 40 N.O coeficiente de atrito estático entre os blocos e asuperfície é μe =0,1.

Qual o valor do módulo da tensão no cabo?Dado: g =10 m/s2

(A) T =10 N(B) T =13 N(C) T =15 N(D) T =18 N(E) T =60 N

31Uma barra homogênea de comprimento L =1,0 m e se-ção reta quadrada, de lado 2,0 cm, está submetida a umatração de 200 kN. O material do qual é constituída a barrapossui módulo de elasticidade de 200 GPa.

Qual o valor da deformação da barra, considerando quese encontra no regime elástico?

Dado: 1 GPa =109 Pa

(A) 25 cm(B) 2,5 cm(C) 25 mm

(D) 2,5 mm(E) 0,25 mm

26Viscosidade de fluidos é comumente expressa em cen-tipoise, apesar de sua unidade no sistema internacionalde unidades ser Pa.s. Sabendo-se que centipoise (cP) éa centésima parte do Poise (P) e que Poise é g.cm−1

.s−1,

pode-se afirmar que um óleo com viscosidade igual a30 cP tem uma viscosidade, expressa em Pa.s, igual a

(A) 0,003(B) 0,03(C) 0,3(D) 3(E) 30

27

Considere que a pressão absoluta em dado ambiente éexpressa em termos de pressão manométrica, caso apressão do ambiente seja maior que a pressão atmos-férica local, ou em termos de vácuo, caso a pressão doambiente seja menor que a pressão atmosférica local.

Nesse sentido, a pressão

(A) absoluta e o vácuo são iguais.(B) absoluta é igual à soma da pressão atmosférica local

com o dobro do vácuo.(C) absoluta é igual à soma da pressão manométrica com

o vácuo.(D) manométrica é a soma da pressão absoluta com a

pressão atmosférica local.(E) atmosférica local é igual à diferença entre a pressão

absoluta e a pressão manométrica.

28Considere um fluido escoando em regime permanente,em uma tubulação, do ponto 1 ao ponto 2. Integrando-sea equação da conservação da quantidade de movimento(equação do movimento) entre esses dois pontos, ao lon-go de uma linha de corrente do fluido, para um fluido ideal(viscosidade nula e incompressível), obtém-se a Equaçãode Bernoulli. Essa equação afirma que a carga total, dadapela soma das cargas de pressão, de velocidade e de al-tura, é constante ao longo do escoamento. Observa-se,

entretanto, que, para fluidos reais incompressíveis, essacarga total diminui à medida que o fluido avança atravésde uma tubulação, na ausência de uma bomba entre ospontos 1 e 2.

Isso ocorre porque

(A) a velocidade do fluido diminui à medida que o fluidoavança do ponto 1 para o ponto 2.

(B) parte da energia mecânica do fluido é transformadairreversivelmente em calor.

(C) o fluido se resfria ao ser deslocado do ponto 1 para oponto 2.

(D) o ponto 2 está situado abaixo do ponto 1.(E) o ponto 2 está situado acima do ponto 1.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR9

32

A figura acima representa um objeto de massa m =2,0 kgabandonado do ponto A, situado a uma altura h, partindodo repouso por uma rampa e percorrendo um círculo deraio R =1,0 m.

Sabendo-se que a velocidade do corpo no ponto B, queé o mais alto do círculo, é de 20 m/s, qual o módulo da

Força Normal exercida pelo piso sobre o bloco no ponto B?Dados: o atrito e a resistência do ar em todo o

percurso são desprezíveis

g =10 m/s2

(A) 200 N(B) 380 N(C) 400 N(D) 780 N(E) 800 N

33

Considere, na figura acima, dois carrinhos separados umdo outro por uma mola comprimida. Em certo instante, osistema é liberado e os carrinhos passam a se movimen-tar em direções opostas.

Sabendo-se que a massa do carrinho 1 é o triplo da mas-sa do carrinho 2, isto é, m1 =3 m2, encontre a relação

entre as velocidades v1 e v2 dos carrinhos 1 e 2, respecti-vamente, logo após perderem contato com a mola.

(A)

(B)

(C) v1 =v2

(D) v1 =3v2

(E) v1 =4v2

34Uma partícula de massa m está submetida a uma forçavariável no tempo, a qual produz uma aceleração nessecorpo dada por

a(t) =2t

Encontre a equação de movimento para essa partícula,considerando que a velocidade inicial e a posição inicialsão nulas, isto é, v0 =S0=0.

(A)

(B) S(t) =t3

(C)

(D)

(E)

35Uma partícula nas proximidades da superfície da Terraestá submetida somente a um campo gravitacional unifor-me, desprezando-se a resistência do ar e possíveis dissi-

pações. Ela se movimenta de um ponto inicial A, até umponto final B, por 4 possíveis trajetórias conforme mostra-do abaixo.

Em qual dos percursos o trabalho realizado pela forçapeso foi maior?

(A) P(B) Q(C) R(D) S

(E) Iguais

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 10

36

A figura acima representa uma barra em formato de troncode cone conectado a uma barra cilíndrica, que está sub-metida a uma compressão de 150 kN na base do cilindro,e também a dois esforços de tração de módulos 30 kN.Qual a tensão em um ponto de uma seção paralela às ba-ses do tronco, indicada pela linha pontilhada no desenho,sabendo que o raio dessa seção é 30 mm?

(A) Compressão de 9π.10−7 Pa

(B) Tração de 10π.10−7 atm

(C) Compressão de .107 Pa

(D) Tração de .10−8 Pa

(E) Compressão de π.107 Pa

37Se u =(1, 2), v =(– 2, 5) e w =(x, y) são vetores de IR2,então, para quew =3u− v, x +y deve ser igual a(A) 2(B) 6

(C) 0(D) 12(E) 18

38Se um conjunto de vetores é base de um espaço vetorial,então qualquer vetor desse espaço pode ser obtido atra-vés de combinações lineares dos vetores do conjunto.Qual dos conjuntos a seguir é uma base para o espaçovetorial IR2?(A) {(−1,2)}(B) {(1,1),(3,3)}(C) {(0,0), (3,4)}(D) {(3,1), (8,3)}(E) {(1,2), (3,5), (1,0)}

39

Figura 1

Figura 2

Figura 3

 Todos os vetores da ilustração acima têm o mesmo módu-lo. Se E1, E2 e E3 são os produtos escalares dos vetores

das Figuras 1, 2 e 3, respectivamente, então

(A) E1 =E2 =E3

(B) E1 <E3 e E2 =0

(C) E1 <E2 e E3 =0

(D) E1 <E2<E3

(E) E3 <E2 <E1

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR11

40

A área do quadrilátero da figura acima (região sombrea-da) pode ser obtida através do módulo da expressão

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

   R

  A  S  C   U   N   H  O

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 12

BLOCO 2

41A pressão de vapor de uma substância pura aumenta coma temperatura, segundo uma relação

(A) linear(B) parabólica(C) cúbica(D) logarítmica(E) exponencial

42Se quatro substâncias formam uma solução ideal, qual ovalor, em kJ /mol, da energia livre de Gibbs de mistura parauma solução equimolar desses constituintes, a 300 K?

Dado: R=8 J .mol−1.K −1 

ln 0,5 =−0,7

(A) −3,4(B) −1,7(C) −0,8(D) 0,0(E) 1,7

43Uma das operações unitárias mais utilizadas em enge-nharia química é a absorção gasosa. Imagine uma colunade absorção, em que água escoa de forma descendenteao longo da parede da coluna, enquanto ar rico em amô-nia escoa de forma ascendente.

A respeito desse sistema, considere as afirmativas abaixo.

I - Haverá transferência de água através da interfacelíquido-gás, visto que existe uma diferença de con-centração de água entre as fases líquida e vapor.

II - Existe um equilíbrio entre as fases líquida e vapor nainterface líquido-gás, dado por uma relação entre apressão parcial do vapor de amônia e a concentra-ção de amônia na fase líquida, ambos na interface.

III - Haverá um fluxo de massa através da interface,dado pelo produto entre o coeficiente individual detransferência de massa e a diferença de pressão de

amônia, sendo essa diferença expressa em termosda pressão da amônia no seio da massa de gás e dapressão da amônia na interface líquido-gás.

IV - O coeficiente global de transferência de massa, base-ado na fase líquida, deve ser utilizado quando a força--motriz for dada pela diferença entre as concentra-ções de água na fase líquida e de água na interface.

São corretas as afirmativas

(A) I e II, apenas.(B) III e IV, apenas.(C) I, II e III, apenas.

(D) II, III e IV, apenas.(E) I, II, III e IV.

44Uma caldeira é constituída por 2 paredes planas, com asseguintes características:

Condutividadetérmica (W m−1K −1)

Espessura (m)

Parede 1 5 0,2

Parede 2 1 0,07

A parede 1 está exposta a um ar cuja temperaturaé 220 oC, e o coeficiente de transferência de calor é25 W m−2K −1; enquanto a parede 2 está exposta aum ar ambiente a 20 oC e coeficiente de filme igual a20 W m−2K −1.

Assim, podemos afirmar que a temperatura da parede 1,em oC, e o fluxo de calor que atravessa as paredes da

caldeira, em W m

−2

, são aproximada e respectivamenteiguais a

(A) 129 e 1.818(B) 147 e 1.818(C) 167 e 1.330(D) 170 e 1.000(E) 180 e 1.000

45

O quadrado da ilustração acima tem lado 6 cm e estádividido em três regiões de áreas iguais: um pentágono edois trapézios retângulos. Tais figuras são obtidas ligando-seo ponto P, centro do quadrado, aos pontos Q, R e S, queestão sobre os lados do quadrado.

Quanto mede, em centímetros, o menor lado do pentá-gono?

(A)

(B) 1

(C)

(D) 2

(E) 6

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR13

46

Dadas a circunferência λ: (x−5)2 +(y−4)2 =16 e a reta

, o ponto de r que está mais próximo de λ tem

abscissa igual a:

(A) 4(B) 5(C) 6(D) 8(E) 16

47 J untando-se quatro blocos retangulares idênticos, monta--se uma peça vazada, conforme está ilustrado na figuraabaixo. 

Cada bloco tem altura 15 cm, e os lados dos quadradosmaior e menor da peça (contorno e furo) são, respectiva-mente, 20 cm e 16 cm.

Qual o volume, em cm3, de um dos blocos retangularesusados na construção da peça?

(A) 270(B) 540(C) 720(D) 1080(E) 2160

48

Um vendedor de livros estipula como meta que, até o diax de cada semana, que se inicia na segunda-feira (dia 1)e termina no sábado (dia 6), ele deve vender um total dex2 +3x livros. No final de cada dia, ele anota a quantidadede livros que vende no dia, formando uma lista de números.

Se o vendedor conseguir cumprir a meta, a lista denúmeros anotados em uma semana completa será umaprogressão

(A) aritmética de razão 2(B) aritmética de razão 3(C) com números iguais a 9(D) geométrica de razão 2

(E) geométrica de razão 3

49

Sabendo que , e que

, qual é o valor de x?

(A) −2(B) 1(C) 2(D) 3(E) 5

50Um professor possui um banco de dados com 8 questõesde análise combinatória, sendo 3 delas de nível difícil, 10questões de logaritmos, sendo 4 delas de nível difícil, e12 questões de conjuntos, sendo 8 delas de nível difícil.

De quantos modos esse professor pode montar uma pro-va com 3 questões de análise combinatória, 3 questõesde logaritmos e 4 questões de conjuntos de modo quehaja exatamente uma questão de nível difícil de cada as-sunto?

OBS: Cn,pé o número de maneiras de se escolher p objetos

dentre n objetos distintos disponíveis

(A) 3 x C7,2 x 4 x C9,2 x 8 x C11,3

(B) 3 x C7,2 +4 x C9,2 +8 x C11,3

(C) 3 x C5,2 x 4 x C6,2 x 8 x C4,3

(D) 3 x C5,2 +4 x C6,2 +8 x C4,3

(E) C8,3 x C10,3 x C12,4

51Um campo magnético uniforme de intensidade B =10 T, éperpendicular a uma espira quadrada, cuja área, dada emm2, varia com o tempo de acordo com a função

A(t) =2t +4.

A força eletromotriz induzida na espira, devido à variaçãodo fluxo magnético através da área delimitada pela espira,é

(A) 10 V(B) 2 V(C) zero(D) − 4 V(E) − 20 V

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 14

52Um bloco de massa m = 30 kg está suspenso por 2 cabos,presos ao teto, conforme mostrado na figura abaixo.

O cabo X é preso ao teto e faz um ângulo de 60o com ahorizontal. O cabo Y também está preso ao teto e faz umângulo de 30o com a direção horizontal.

Considerando-se que o bloco está em equilíbrio estático,qual o valor do módulo da tensão nos cabos X e Y?

Dados:

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

53

Uma barra homogênea de comprimento igual a 2 m e massa

M =20 kg está na horizontal, presa à parede vertical por

uma roldana móvel, livre para girar sem atrito.

Um bloco de massa m =10 kg está suspenso por um cabo

ideal preso à extremidade da barra. Essa mesma extre-

midade é sustentada por outro cabo ideal que forma 30o 

com a horizontal, como descreve a figura acima.A intensidade, em newtons, da tensão no cabo que sus-

tenta a barra é

Dados:

(A) T =1500

(B) T =250

(C) T =150

(D) T =100

(E) T =400

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR15

54Um capacitor de 4 μF de capacitância é ligado em série aum outro idêntico de 4 μF, e ambos estão ligados a umadiferença de potencialΔV =100 V, conforme representa afigura abaixo.

Quais são a capacitância equivalente e a carga acumula-da em cada capacitor?

(A) Ceq =2,0 μF e q1 =2,0.10−4 C , q2 =2,0.10−4 C

(B) Ceq =1,5 μF e q1 =2,0.10−3 C , q2=4,0.10−4 C

(C) Ceq =1,0 μF e q1 =1,0.10−3 C , q2=5,0.10−4 C

(D) Ceq =3,0 μF e q1 =3,0.10−3 C , q2 =9,0.10−4 C

(E) Ceq =2,0 μF e q1 =1,0.10−3 C , q2 =1,0.10−4 C

55

Sabe-se que o momento de inércia de uma barra delga-da homogênea, de comprimento L, em torno do eixo que

passa pelo centro de massa, é igual a . Usando o

teorema dos eixos paralelos, o momento de inércia em re-

lação a um eixo paralelo àquele primeiro eixo e que passa

por uma das extremidades da barra, é igual a

(A)

(B)

(C)

(D)

(E) 12.ML2

   R

  A  S  C   U   N   H  O

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 16

BLOCO 3

56O processo Bayer para produção de alumina envolve alixiviação da bauxita com solução alcalina em autoclaves:

Como se classifica o óxido de alumínio?(A) Óxido anfótero(B) Óxido básico(C) Óxido duplo(D) Anidrido(E) Peróxido

57Sobrepotencial é um fenômeno inerente aos processoseletroquímicos, que são frequentemente conduzidos em

soluções aquosas.A esse respeito, considere as afirmações abaixo.

I - A redução da área dos eletrodos acarreta um au-mento dos valores do sobrepotencial.

II - O aumento da distância entre os eletrodos acarretauma redução dos valores do sobrepotencial.

III - O aumento da densidade de corrente acarreta umaredução dos valores do sobrepotencial.

IV - A redução da condutividade do eletrólito acarreta umaumento dos valores do sobrepotencial.

Estão corretas as afirmações

(A) I, apenas.(B) I e IV, apenas.(C) II e III, apenas.(D) III e IV, apenas.(E) I, II, III e IV.

58 J oão comprou uma caneta por R$ 10,00 em um site deleilões da internet. Após efetuar o pagamento, o vendedorentrou em contato com J oão e ofereceu o cancelamentoda venda, prometendo devolver R$ 20,00, em vez deR$ 10,00, pelo inconveniente. J oão aceitou, e o vendedorfez a devolução do dinheiro. J oão, entretanto, se

arrependeu e ligou para o vendedor oferecendo R$ 30,00pela caneta. O vendedor aceitou, e J oão efetuou o novopagamento no valor de R$ 30,00. Em seguida, o vendedorse comunicou com J oão novamente e ofereceu um novocancelamento, prometendo devolver R$ 40,00, em vez deR$ 30,00, pelo inconveniente.Considerando apenas o total em dinheiro investido por J oão na transação, se ele aceitar a última proposta, dequantos por cento será seu lucro?(A) 50%(B) 100%(C) 133%

(D) 300%(E) 400%

59Uma compra de R$ 200,00 será paga em duas presta-ções mensais e iguais sem entrada. A taxa de juros (com-postos) cobrada pela loja é de 1% ao mês.

Qual o valor, em reais, de cada prestação?

(A) 100,00(B) 100,10(C) 101,00(D) 101,50(E) 105,00

60Qual o período da função real de variável realf(x) =1 − 3cos(πx +5)?

(A) π(B) 1(C) 2(D) 3(E) 5

61

A função é dada por . Se

, então p é igual a

(A) – 1(B) – 0,5

(C) 0,5(D) 1,25(E) 3

62Se log x representa o logaritmo na base 10 de x, então ovalor de n tal que log n =3 − log 2 é

(A) 2000(B) 1000(C) 500(D) 100(E) 10

63Uma função F é definida de modo queF(2007) =F(2008) =F(2009) =1 e é tal que vale a relação

, para n >3.

O valor de F(2012) é

(A) 17(B) 14(C) 10(D) 9(E) 5

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR17

64Considerando a pressão de fundo do poço constante, di-zemos que houve uma depleção do reservatório quandoocorre

(A) queda da pressão estática do reservatório, diminuindo

a vazão do poço.(B) deteriorização da porosidade da rocha reservatórionas imediações do poço.

(C) aumento do índice de produtividade em decorrênciado aumento do fator volume de formação do óleo.

(D) pressão suficiente, no reservatório, para conduzir osfluidos até a superfície na vazão desejada.

(E) intervenção nas imediações do poço, que altera po-sitivamente as características da rocha reservatório.

65Em um reservatório de petróleo, a razão entre o volume

que a fase líquida ocupa (em quaisquer condições detemperatura e pressão) e o volume que essa fase ocupaem condições de superfície (P = 1 atm e T = 20 ºC) échamada de

(A) índice de produtividade(B) fator de recuperação de reservas(C) fator volume de formação do óleo(D) razão água-óleo(E) razão de solubilidade

66Numa perfuração de poços de petróleo, a estabilidade

mecânica do poço é proporcionada pela(o)(A) mesa rotativa(B) haste quadrada(C) chave flutuante(D) fluido de perfuração(E) bloco de coroamento

67Considere as afirmações abaixo sobre a origem do pe-tróleo.

I - O início da cadeia de processos que leva à formação

de petróleo depende da interação entre matéria or-gânica, sedimentos e condições termoquímicas.II - O tipo de hidrocarboneto gerado, óleo ou gás, é de-

terminado somente pela constituição da matéria or-gânica original.

III - As rochas-reservatório são rochas sedimentares es-sencialmente dotadas de porosidade intergranular eque são permeáveis.

É correto o que se afirma em

(A) I, apenas.(B) II, apenas.(C) I e III, apenas.

(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

68Em unidades de produção de petróleo, após a separaçãogás-óleo-água, a corrente de óleo é aquecida em permu-tadores de calor para

(A) aumentar a densidade do óleo.

(B) aumentar a viscosidade do óleo.(C) reduzir a quantidade de água produzida.(D) diminuir o grau API do óleo.(E) promover a quebra da emulsão água-óleo.

69Uma pessoa lança repetidamente um dado equilibrado,parando quando obtém a face com o número 6.

A probabilidade de que o dado seja lançado exatamente3 vezes é

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

70Uma transportadora promete entregar mercadorias em,no máximo, 24 horas, para qualquer endereço no país. Seo prazo das entregas segue distribuição de probabilidadenormal, com média de 22 horas e desvio padrão de 40 mi-nutos, o percentual de mercadorias que demoram mais doque as 24 horas prometidas para chegar ao seu destino é

(A) 0,135%(B) 0,27%(C) 0,375%

(D) 0,73%(E) 0,95%

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 18

   R  A  S

  C   U   N   H  O

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR19

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LÍNGUAPORTUGUESA III

LÍNGUA INGLESA II INFORMÁTICA IVCONHECIMENTOS

ESPECÍFICOS

Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos

1 a 10 1,0 11 a 20 1,0 21 a 25 1,0 26 a 40

41 a 5556 a 70

1,3

1,72,0

PROFISSIONAL JÚNIORPROFISSIONAL JÚNIORPROFISSIONAL JÚNIORPROFISSIONAL JÚNIORPROFISSIONAL JÚNIOR

FORMAÇÃO: ENGENHFORMAÇÃO: ENGENHFORMAÇÃO: ENGENHFORMAÇÃO: ENGENHFORMAÇÃO: ENGENHARIAARIAARIAARIAARIA MECÂNICAMECÂNICAMECÂNICAMECÂNICAMECÂNICA

     S     E     T     E     M     B     R     O     /     2     0     0     8

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01  - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 questões das Provas Objetivas, sem repetição ou falha, assimdistribuídas:

b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas.

02  - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTEo fiscal.

03 -  Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, preferivelmente a canetaesferográfica de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica de tinta na cor preta, de formacontínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação

completamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05  - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior -BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação emmais de uma alternativa anula a questão,MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 -  As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,

headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladasno Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTAe ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por motivo de segurança, o candidato não poderá levar o Caderno de Questões, a qualquer momento.

11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS.

12 -  As questões e os gabari tos das Provas Objetivas serão divulgados no pr imei ro dia út il após a real ização dasprovas na página da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (www.cesgranrio.org.br).

 A C D E

29

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2PROFISSIONAL JÚNIOR FORMAÇÃ O: ENGENHARIA MECÂNICA

LÍNGUA PORTUGUESA III

Cultura de paz

 A mobilização em prol da paz, no Brasil, nasceu

do aumento da violência, principalmente quando acriminalidade passou a vitimar as classes privilegiadasdos centros urbanos. A paz que os brasileiros buscamestá diretamente vinculada à redução de crimes ehomicídios. Refletir sobre a construção da cultura depaz passa, portanto, pela análise de como a sociedadecompreende e pretende enfrentar o fenômeno daviolência. Esse tem sido o tema de inúmeros debates.É possível agrupar, grosso modo, três paradigmas que,implícita ou explicitamente, estão presentes nessasdiscussões — o da repressão, o estrutural e o dacultura de paz.

O modelo baseado na repressão preconiza, comosolução para a violência, medidas de força, tais comopoliciamento, presídios e leis mais duras. Essaspropostas sofrem de um grave problema — destinam-se a remediar o mal, depois de ocorrido. Tambémfalham em não reconhecer as injustiçassocioeconômicas do país. Apesar disto, esse é omodelo mais popular, pois, aparentemente, dáresultados rápidos e contribui para uma sensaçãoabstrata (mas fundamental) de segurança e de que oscrimes serão punidos.(...)

O segundo paradigma afirma que a causa daviolência reside na estrutura social e no modelo

econômico. Conseqüentemente, se a exclusão e asinjustiças não forem sanadas, não há muito que sefazer. Apesar de bem-intencionado, ao propor umasociedade mais justa, esse modelo vincula a soluçãode um problema que afeta as pessoas de formaimediata e concreta — violência — a questõescomplexas que se situam fora da possibilidade deintervenção dos indivíduos — desemprego, miséria,etc. —, gerando, desse modo, sentimentos deimpotência e imobilismo.

Uma compreensão distorcida desse modelo temlevado muitos a imaginar uma associação mecânica

entre pobreza e violência. (...)É importante evidenciar a violência estrutural, poisela encontra-se incorporada ao cotidiano da sociedade,tendo assumido a aparência de algo normal ouimutável. Mas a paz não será conquistada apenas por mudanças nos sistemas econômico, político e jurídico.Há que se transformar o coração do homem.

O terceiro é o paradigma da cultura de paz, quepropõe mudanças de consciência e comportamento— inspiradas em valores universais como justiça,diversidade, respeito e solidariedade — tanto de partede indivíduos como de grupos, instituições e governos.Os defensores dessa perspectiva compreendem quepromover transformações nos níveis macro e micro

não são processos excludentes, e simcomplementares. Buscam trabalhar em prol demudanças, tanto estruturais quanto de atitudes e estilosde vida. Também enfatizam a necessidade e aviabilidade de reduzir os níveis de violência através deintervenções integradas e multiestratégicas,fundamentadas na educação, na saúde, na ética, naparticipação cidadã e na melhoria da qualidade de vida.

O primeiro passo rumo à conquista de paz e não-violência no Brasil é uma mudança paradigmática: omodelo da cultura de paz deve tornar-se o focoprioritário das discussões, decisões e ações. Só serápossível colher os frutos da paz quando semearmosos valores e comportamentos da cultura de paz. Issoé a tarefa de cada um de nós, começando pelaspequenas coisas, e no cotidiano, sem esperar pelosoutros. Gradualmente, outros serão sensibilizados e

decidirão fazer a sua parte também.MILANI, Feizi M. Jornal do Brasil, 02 jan. 2002.

10 

15 

20 

25 

30 

35 

40 

45 

50 

55 

60 

65 

70 

1De acordo com a leitura do primeiro parágrafo do texto, écorreto afirmar que(A) o movimento pela paz resulta da necessidade de reme-

diar problemas socioeconômicos.(B) as classes mais abastadas dão origem ao movimento

pela paz contra a criminalidade.(C) a compreensão do que se entende por cultura de paz

implica uma ação direta contra as formas de violência.

(D) para a sociedade brasileira, o desejo de paz, inerente àsua natureza ética, corresponde a um imperativo de prin-cípios morais.

(E) estudar os meios para que a sociedade entenda e en-frente a violência é uma das atitudes para se pensar aconstrução da cultura da paz.

2Segundo o texto, o conceito de paz consiste em(A) reduzir a criminalidade em comunidades carentes.(B) proteger as classes privilegiadas de ações violentas.(C) adotar comportamentos repressivos diante de atos vio-

lentos.(D) construir e vivenciar valores éticos como básicos na so-

ciedade.(E) refletir sobre a miséria física e moral da sociedade.

3 A afirmação de que o modelo de repressão apresenta resul-tados rápidos e contribui para uma sensação abstrata desegurança reflete o(a)(A) paradoxo do paradigma.(B) consistência do modelo.(C) alternância tranqüilidade/segurança.

(D) exclusão das injustiças sociais.(E) profundidade da sensação de segurança.

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3PROFISSIONAL JÚNIOR 

FORMAÇÃ O: ENGENHARIA MECÂNICA

4Cada um dos paradigmas apresenta vários objetivos explíci-tos. Assinale a opção que NÃO se configura como tal.(A) Tornar a cultura foco prioritário das discussões.(B) Evidenciar a violência estrutural.

(C) Preconizar medidas de força.(D) Sanar exclusão e injustiças.(E) Associar pobreza e violência.

5Na exposição do autor, os paradigmas apresentam-se(A) equivalentes nas ações.(B) excludentes nos objetivos.(C) hierarquizados quanto a valor.(D) imunes a restrições.(E) radicais nas soluções.

6O autor discorre sobre a violência e estrutura seu ponto de vista

em três tópicos principais. Trata-se, por isso, de um texto(A) narrativo-argumentativo.(B) narrativo-descritivo.(C) dissertativo-argumentativo.(D) dissertativo-descritivo.(E) argumentativo-descritivo.

7O(s) termo(s) destacado(s) NÃO recebe(m) a mesma classifi-cação gramatical dos apresentados nas demais opções em(A) “não há muito que se fazer. “ (A. 28-29)(B) “... problema que afeta as pessoas ...” (A. 31)(C) “...tem levado muitos a imaginar...” (A. 37-38)

(D) “... é a tarefa de cada um de nós,” (A. 67)(E) “outros serão sensibilizados ...” (A. 69)

8“O segundo paradigma afirma que a causa da violência resi-de na estrutura social e no modelo econômico. Conseqüen-temente, se a exclusão e as injustiças ...” (A. 25-28)

O termo em destaque tem a função de(A) enfatizar o seqüenciamento de fatos antagônicos.(B) estabelecer relação de sentido entre enunciados.(C) ligar expressões sintaticamente dependentes na mes-

ma oração.(D) unir termos semanticamente idênticos.

(E) relacionar sintaticamente duas orações.

9De acordo com as regras de pontuação, assinale o enuncia-do que está pontuado corretamente.(A) Os níveis de violência, nos grandes centros urbanos sus-

citam reações.(B) O combate à violência é necessário pois, cada vez há

mais vítimas desse fenômeno.(C) É possível mobilizar, pois, diferentes setores no comba-

te à violência.(D) É possível por conseguinte, mobilizar diferentes setores

no combate à violência.

(E) Há, a presença da violência em todas as classes sociaise faixas etárias.

10 Analise as expressões destacadas.

• “ ... agrupar, grosso modo,” (A. 10)• “... na repressão preconiza,” (A. 14)• “Uma compreensão distorcida ...” (A. 37)• “Também enfatizam a necessidade...” (A. 56)

 A série que corresponde, respectivamente, ao significadodessas expressões em negrito é:(A) aproximadamente – recomenda – desvirtuada –

ressaltam.(B) erradamente – proíbe – maldosa – corrigem.(C) cuidadosamente – aconselha – radicalizada – ignoram.(D) imprecisamente – prevê – desviada – impõem.(E) grosseiramente – desfaz – descuidada – negam.

C o nt i n u a

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4PROFISSIONAL JÚNIOR FORMAÇÃ O: ENGENHARIA MECÂNICA

LÍNGUA INGLESA II

Money Doesn’t Grow on Trees, But Gasoline Might

Researchers make breakthrough in creating gasoline from

plant matter, with almost no carbon footprint April 7, 2008

National Science Foundation

Researchers have made a breakthrough in thedevelopment of “green gasoline,” a liquid identical tostandard gasoline yet created from sustainable biomasssources like switchgrass and poplar trees. Reportingin the cover article of the April 7, 2008 issue of Chemistry & Sustainability, Energy & Materials ,chemical engineer and National Science Foundation(NSF) researcher George Huber of the University of Massachusetts-Amherst and his graduate students

announced the first direct conversion of plant celluloseinto gasoline components.

Even though it may be 5 to 10 years before greengasoline arrives at the pump or finds its way into a jetairplane, these breakthroughs have bypassedsignificant difficulties to bringing green gasoline biofuelsto market. “It is likely that the future consumer will noteven know that they are putting biofuels into their car,”said Huber.

“Biofuels in the future will most likely be similar inchemical composition to gasoline and diesel fuel usedtoday. The challenge for chemical engineers is to

efficiently produce liquid fuels from biomass while fittinginto the existing infrastructure today.”For their new approach, the UMass researchers

rapidly heated cellulose in the presence of solidcatalysts, materials that speed up reactions withoutsacrificing themselves in the process. They then rapidlycooled the products to create a liquid that contains manyof the compounds found in gasoline. The entire processwas completed in less than two minutes using relativelymoderate amounts of heat.

“Green gasoline is an attractive alternative tobioethanol since it can be used in existing engines anddoes not incur the 30 percent gas mileage penalty of 

ethanol-based flex fuel,” said John Regalbuto, whodirects the Catalysis and Biocatalysis Program at NSFand supported this research.

“In theory it requires much less energy to makethan ethanol, giving it a smaller carbon footprint andmaking it cheaper to produce,” Regalbuto said. “Makingit from cellulose sources such as switchgrass or poplar trees grown as energy crops, or forest or agriculturalresidues such as wood chips or corn stover, solves thelifecycle greenhouse gas problem that has recentlysurfaced with corn ethanol and soy biodiesel.”

Beyond academic laboratories, both small

businesses and petroleum refiners are pursuing greengasoline. Companies are designing ways to hybridize

their existing refineries to enable petroleum productsincluding fuels, textiles, and plastics to be made fromeither crude oil or biomass and the military communityhas shown strong interest in making jet fuel and diesel

from the same sources.“Huber’s new process for the direct conversion of cellulose to gasoline aromatics is at the leading edgeof the new ‘Green Gasoline’ alternate energy paradigmthat NSF, along with other federal agencies, is helpingto promote,” states Regalbuto.

http://www.nsf.gov/news/news_summ.jsp?cntn_id=111392

10 

15 

20 

25 

30 

35 

40 

45 

50 

55 

11The main purpose of this text is to(A) report on a new kind of fuel that might harm the

environment .(B) advertise the recent findings of chemical engineers

concerning gasoline components.(C) criticize the latest research on biofuels that could not

find a relevant alternative to oil.(D) justify why corn ethanol and soy biodiesel are the best

alternatives to standard gasoline.(E) announce a significant advance in the development of an

eco friendly fuel that may impact the market.

12 According to the text, it is NOT correct to affirm that greengasoline

(A) is cheaper to produce than ethanol.(B) derives from vegetables and plants.(C) can already be used in jet airplanes.(D) requires much less energy to make than ethanol.(E) results in smaller amounts of carbon emissions than

ethanol.

13In the sentence “‘It is likely that the future consumer will noteven know that they are putting biofuels into their car,’”(lines 16-17), “It is likely that” could be substituted by

(A) Surely.(B) Certainly.(C) Probably.(D) Obviously.(E) Undoubtedly.

14The item “themselves” (line 27) refers to(A) “researchers” (line 24).(B) “materials” (line 26).(C) “reactions” (line 26).(D) “compounds” (line 29).

(E) “amounts” (line 31).

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5PROFISSIONAL JÚNIOR 

FORMAÇÃ O: ENGENHARIA MECÂNICA

15Which alternative contains a correct correspondence of meaning?(A) “speed up” (line 26) means accelerate.

(B) “rapidly” (line 27) is the opposite of quickly .(C) “entire” (line 29) could not be replaced by whole.

(D) “residues” (line 43) and leftovers are antonyms.(E) “surfaced” (line 45) and emerged are not synonyms.

16Mark the sentence in which the idea introduced by the wordin bold type is correctly described.(A) “Even though it may be 5 to 10 years before green

gasoline arrives at the pump or finds its way into a jetairplane,” (lines 12-14) – comparison

(B) “…while fitting into the existing infrastructure today.”(lines 22-23) – consequence

(C) “…then rapidly cooled the products to create a liquidthat contains many of the compounds found in gasoline.”(lines 27-29) – contrast 

(D) “‘Green gasoline is an attractive alternative to bioethanols ince it can be used in existing engines…’” (lines 32-33) – reason

(E) “‘Making it from cellulose sources such as switchgrassor poplar trees grown as energy crops,” (lines 40-42) –

addition

17Paragraph 4 (lines 24-31) informs that UMass researchersproduce green gasoline by(A) creating a hot liquid from standard gasoline adding

catalysts.(B) using cellulose with liquids that catalyze gasoline in less

than two minutes.(C) applying moderate heat to compounds found in gasoline

to produce a solid catalyst.(D) slowly cooling the product of solid catalystic reactions

which will produce cellulose.(E) heating cellulose with specific catalysts and then cooling

the product so it transforms into a liquid.

18 According to this text, it might be said that corn ethanol and

soy biodiesel have(A) contributed to the greenhouse gas problem.(B) increased consumption in cars by 30 percent.(C) produced residues such as wood chips or corn stover.(D) caused the extinction of sustainable biomass sources.(E) generated a smaller carbon footprint than green gasoline.

19The text says that research on green gasoline has(A) had no printed space in scientific journals.(B) not received support from scientific foundations.(C) found no interest among the mil itary and the

businessmen.(D) been neglected by academic laboratories and graduate

research programs.(E) had to overcome problems to discover an efficient means

of producing and marketing this fuel.

20The title of the text, “Money Doesn’t Grow on Trees, ButGasoline Might”, refers to the(A) planting of trees near oil wells that produce gasoline.(B) exciting possibility of developing an effective green fuel.(C) amazing solution of diluting gasoline with forest and

agricultural residues.

(D) incredible discovery of trees that produce more whenirrigated with a mixture of gasoline.

(E) sensational invention of new green fuel that will cost threemillion dollars in reforestation.

INFORMÁTICA IV

21No Microsoft PowerPoint 2003, o que determina se um ar-quivo de som é inserido na apresentação como um arquivovinculado?(A) Forma de gravação da apresentação.

(B) Qualidade da placa de som do computador.(C) Número de slides da apresentação.(D) Nível de complexidade da formatação dos slides.(E) Tamanho e o tipo de arquivo de som.

22O suporte ao XML padrão no Microsoft Excel 2003 consisteem(A) ativar os recursos relacionados a funcionalidades espe-

cíficas em modelos, controles Active-X, suplementos ecomandos personalizados e pastas de trabalho locais.

(B) criar um estilo de formatação gráfica que possa ser sal-vo com a pasta de trabalho e usado como base a infor-

mações formatadas com os mesmos atributos.(C) formar um pacote suplementar que contém os revisoresde texto para cerca de trinta idiomas, suportandoverificadores ortográficos e gramaticais, dicionários e listasde autocorreção.

(D) possibilitar a instalação de ferramentas suplementaresde formatação de dados para organizar a criação de grá-ficos e imagens repetitivas nas pastas de trabalho co-muns aos usuários de uma Intranet.

(E) simplificar o processo de acessar e capturar informa-ções entre PCs e sistemas back-end, desbloqueandoinformações e viabilizando a criação de soluções de ne-gócios integradas dentro da empresa e de parceiros

comerciais.

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6PROFISSIONAL JÚNIOR FORMAÇÃ O: ENGENHARIA MECÂNICA

23Para se criar uma estrutura de tópicos deve-se começar o

documento no formato modo de estrutura de tópicos.

PORQUEDa mesma forma que o modo normal ou de layout de página,

o modo de estrutura de tópicos oferece uma exibição exclu-

siva para o conteúdo do documento.

 A esse respeito conclui-se que

(A) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifi-

ca a primeira.

(B) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda não

 justifica a primeira.

(C) a primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa.(D) a primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira.

(E) as duas afirmações são falsas.

24 A Internet é um conglomerado de redes em escala mundial

de milhões de computadores que são interligados pelo pro-

tocolo de Internet que consiste em

(A) monitorar todas as formas de acessos ilegais dos usuá-

rios da Web.

(B) enviar relatórios de controle de serviços disponíveis em

um determinado servidor.(C) gerar relatórios de navegação e de downloads executa-

dos por um determinado computador.

(D) definir datagramas ou pacotes que carregam blocos de

dados de um nó da rede para outro.

(E) proteger as informações que circulam na Web.

25 As ameaças à segurança da informação na Internet, Intranets

e demais redes de comunicação, são relacionadas direta-

mente à perda de uma de suas três características princi-

pais que são, respectivamente,

(A) acessibilidade, probabilidade e atualidade.

(B) confidencialidade, integridade e disponibilidade.

(C) disponibilidade, portabilidade e funcionalidade.

(D) integridade, acessibilidade e recursividade.

(E) recursividade, idoneidade e portabilidade.

a+ g

a+

 g

 g +Fe C3

727°C

Fe C3

C3C2C1 C4

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

26Observe o diagrama de equilíbrio de ferro-carbono

esquemático abaixo. As possíveis microestruturas dos açosa temperatura ambiente formadas por resfriamento lento são:perlita(P); ferrita + perlita (FP); perlita + cementita (PC) eferrita + cementita precipitada (FC).

 As microestruturas dos aços com as composições C1, C

2,

C3

e C4

indicadas na figura são

(A) FC, FP, P e PC(B) FC, P, PC e FP(C) FP, PC, FC e P(D) PC, FP, P e FC(E) P, FC, FP e PC

27 A Norma Regulamentadora 13 (NR 13), em seu artigo 13.8.1,prevê que todo vaso de pressão enquadrado nas categorias Iou II deve possuir manual de operação próprio ou instruçõesde operação contidas no manual de operação de unidade ondeestiver instalado, em língua portuguesa e de fácil acesso aos

operadores. Devem estar contidas no manual de operação ouinstruções de operação alguns dos seguintes procedimentos:

I - de partidas e paradas;II - de todos os testes realizados nas inspeções;III - para situações de emergência;IV - gerais de segurança, saúde e de preservação do meio

ambiente.

Estão corretos os itens(A) I e II, apenas.(B) II e IV, apenas.(C) I, III e IV, apenas.

(D) II, III e IV, apenas.(E) I, II, III e IV.

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7PROFISSIONAL JÚNIOR 

FORMAÇÃ O: ENGENHARIA MECÂNICA

28Os cilindros de trabalho em um laminador do tipo quádruo

têm, em geral, diâmetros menores que os cilindros de en-

costo. Isto acontece porque permitem uma área de contato

(A) menor, forças de atrito maiores, além de possibilitaremmaior rigidez.

(B) menor, forças de atrito maiores, além de possibilitarem

menor precisão.

(C) menor, forças de atrito menores, além de possibilitarem

maior precisão.

(D) maior, forças de atrito maiores, além de possibilitarem

menor precisão.

(E) maior, forças de atrito menores, além de possibilitarem

menor rigidez.

29No diagrama transformação-tempo-temperatura esquemático

abaixo, típico de um aço 1080, estão representadas as

curvas de resfriamento para normalização (TA), austêmpera (TB)

e martêmpera (TC).

 As microestruturas produzidas por estes tratamentos

térmicos, na ordem apresentada na figura (TA, TB, TC), são:

(A) perlita grosseira, perlita fina e ferrita.

(B) perlita fina, bainita e martensita.

(C) cementita, martensita e bainita.

(D) ferrita, perlita fina e perlita grosseira.

(E) martensita, ferrita e bainita.

30Numa inspeção de vaso de pressão usando técnica deensaio não destrutivo por ultra-som, utiliza-se um líquidoacoplante entre o cristal e a superfície da peça. Sua utiliza-ção justifica-se, pois o(a)(A) lubrificante é necessário para eliminar o atrito do

transdutor.(B) líquido é necessário para fechar o circuito elétrico do

transdutor.(C) líquido é necessário para garantir o contato elétrico do

cristal.(D) cristal não vibra se colocado em contato direto com a

parede externa do vaso.(E) transmissão da vibração ultra-sônica não ocorre se

houver ar entre o cristal e a superfície do vaso.

31O gráfico esquemático abaixo é típico do ensaio de fluên-cia nos materiais metálicos. Nele, podem-se observar osestágios da curva de fluência e a influência da temperaturano comportamento dos materiais.

 Assina le a afirmação INCORRETA para explicar estesfenômenos.(A) A curva de fluência para a temperatura intermediária (TB)

apresenta os 3 estágios, sendo o II o estágio estacioná-rio e o III, o estágio de fluência acelerada.(B) Para o ensaio realizado na temperatura intermediária no

estágio II, o CP alonga a uma taxa constante e a rupturaapenas ocorre no estágio III.

(C) Para o ensaio realizado na temperatura TC maior queTB, a taxa do estágio estacionário aumenta, este se tor-na muito curto e a ruptura ocorre rapidamente.

(D) Para o ensaio realizado na temperatura TA menor que TB, a taxa de deformação do estágio estacionáriodiminui e este se torna muito longo.

(E) Para o ensaio realizado na temperatura TA menor 

que TB, a taxa de deformação do estágio estacionárioaumenta e acelera o processo de ruptura.

Ruptura

Ruptura

Estágio I Log Tempo

TC>TB

TA<TB

TB

Estágio II Estágio III

     D    e      f    o     r    m    a     ç       ã     o 

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8PROFISSIONAL JÚNIOR FORMAÇÃ O: ENGENHARIA MECÂNICA

32Dentre os tratamentos termoquímicos mais conhecidos podem ser citadas a cementação e a nitretação. Na comparaçãodas características destes processos, tem-se:

Cementação  Nitretação

(A) Produz camada mais dura que a nitretação. Provoca mais distorção que a cementação.

(B) Produz camada mais dura que a nitretação. Diminui a resistência à fadiga.

(C) Produz núcleo frágil e camada tenaz. Provoca mais distorção que a cementação.

(D) Necessita de têmpera posterior. Não requer têmpera posterior.

(E) É usada em aços de alto carbono. Não é usada em aços.

33Uma esfera maciça de 10 cm de diâmetro troca calor por 

convecção com uma corrente de ar cuja temperatura é25 oC. A distribuição de temperatura, em oC, desta esfera é

dada por T(r) = 50 – 2000 r 2, onde r é expresso em metros.

Supondo que a condutividade térmica da esfera é igual a

0,1 W/m oC e que em seu interior exista uma fonte gerando

calor a uma taxa constante, o coeficiente de filme da

corrente de ar, em W/m2 oC, e a intensidade da fonte,

em W/m3, valem, respectivamente,

(A) 8 e 600

(B) 8 e 1.200

(C) 8 e 2.400(D) 16 e 1.200

(E) 16 e 2.400

34Um forno industrial possui uma parede composta por dois

materiais. A camada mais interna tem 20 cm de espessura

e é feita de tijolos especiais cuja condutividade térmica

vale 2 W/m oC. Já a outra camada é feita de um material

refratário que apresenta uma condutividade térmica de

0,05 W/mo

C e sua face externa troca calor por convecçãocom o ar ambiente cuja temperatura e coeficiente de filme

valem, respectivamente, 25 oC e 10 W/m2oC. Supondo

que a temperatura interna da primeira camada é de 1225 oC

e que o fluxo de calor que atravessa a parede é igual a

1.000 W/m2, pode-se concluir que a espessura da camada

referente ao material refratário, em cm, é:

(A) 0,0545

(B) 0,1

(C) 1,0

(D) 5,0(E) 12,05

35Considere as seguintes afirmativas referentes a algunsaspectos do fenômeno de convecção:

I - a dimensão do coeficiente de transferência de calor por convecção, no sistema internacional de unidades,é W/m2oC;

II - os Números de Prandtl e de Reynolds por si só caracte-rizam perfeitamente o problema de convecção forçadaem uma placa plana em qualquer situação de escoa-mento;

III - no fenômeno de convecção natural, o Número de Nusselté função do Número de Grashof e do Número de Prandtl;

IV - a distribuição axial do Número de Nusselt em um tubocircular submetido a um fluxo de calor constante na sua

parede é a mesma tanto para o regime laminar quantopara o regime turbulento de escoamento.

Está(ão) correta (s) APENAS a(s) afirmativa(s)(A) I(B) I e II(C) I e III(D) II e III(E) III e IV

36Em entrevista recente a um jornal de circulação nacional, o

cientista-chefe de uma empresa de alta tecnologia afirmouque parte da demanda mundial de energia pode ser supridapelo aproveitamento da diferença de temperatura que existeentre a superfície e os extratos mais inferiores dos oceanos.Supondo que a temperatura superficial dos mares da costabrasileira é de 27 oC e que a temperatura inferior é aproxima-damente igual a 3 oC, o maior rendimento possível de umamáquina térmica, operando em um ciclo termodinâmico,em %, é de(A) 1,0(B) 8,0(C) 88,8

(D) 92,0(E) 99,0

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FORMAÇÃ O: ENGENHARIA MECÂNICA

37Uma câmara frigorífica encontra-se instalada em um ambi-ente cuja temperatura é 27 oC e seu coeficiente deperformance (COP) é igual a 5. Sabe-se ainda que devemser retirados 7,5 kW do interior da câmara para que estapermaneça à temperatura de projeto. Considerando que oCOP do dispositivo é 55/89 do máximo teoricamenteadmissível, a potência de acionamento do compressor, emhp, e a temperatura no interior da câmara, em graus Celsius,respectivamente, são iguais a:(Dado: 1 hp é equivalente a 0,75 kW)(A) 8/9, -12(B) 8/9, -6(C) 2, -6(D) 2, -12(E) 2, -22

38Considere as seguintes afirmativas referentes àTermodinâmica:

I - no caso de uma substância pura, são necessárias duaspropriedades termodinâmicas independentes paracaracterizar o estado de uma mistura de faseslíquido-vapor;

II - a variação de entropia é nula quando um gás ideal sofreum processo isotérmico;

III - o trabalho realizado por um gás ideal em um processoadiabático é numericamente avaliado com o conheci-

mento do volume específico e da pressão nos estadosinicial e final, juntamente com a razão de calores espe-cíficos da substância;

IV - em processos termodinâmicos realísticos, a variaçãode entropia é sempre positiva.

Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)(A) III(B) I e II(C) II e III(D) II e IV(E) III e IV

39 A carcaça de uma turbobomba é o componente responsávelpela contenção do fluido bombeado, bem como, sob certoaspecto, provê oportunidade para a conversão de energiacinética em energia de pressão. Eventualmente, embombas de grande porte, no que concerne à operação forada vazão de projeto, utiliza-se, como artifício para atenuar oempuxo radial, a carcaça(A) em voluta.(B) em dupla voluta.(C) com pás difusoras.

(D) concêntrica.(E) mista.

40 A perda de carga que ocorre no escoamento de fluidos emtubulações pode ser calculada com o auxílio do Diagramade Moody, que relaciona o fator de atrito com o Número deReynolds e a rugosidade relativa da tubulação. No Diagrama

de Moody, pode-se verificar que(A) o fator de atrito diminui se o Número de Reynolds e/ou a

rugosidade relativa da tubulação diminuem.(B) o fator de atrito e a perda de carga dependem apenas da

rugosidade relativa da tubulação em estudo no regimelaminar.

(C) as linhas correspondentes aos diversos valores derugosidade relativa tornam-se horizontais e o fator de atritoé independente do Número de Reynolds no regime com-pletamente turbulento.

(D) existe uma linha de tubo completamente rugoso, defini-da teoricamente como um tubo cuja rugosidade atraves-

sa a subcamada laminar em um escoamento turbulento.(E) existem duas zonas demarcadas: laminar e turbulenta,sendo esta subdividida em duas sub-zonas (pouco tur-bulenta e completamente turbulenta).

41 A respeito da classificação e das características de bom-bas, assinale a afirmativa correta.(A) As bombas rotativas de parafusos são bombas volumétricas

ou de deslocamento positivo muito utilizadas para otransporte de produtos de viscosidade elevada.

(B) Nas bombas alternativas e nas turbobombas, a vazão debombeamento é constante com o tempo.

(C) Nas bombas de fluxo axial, toda energia cinética é trans-mitida à massa líquida por forças centrífugas e de arrasto,sendo a direção de saída do líquido paralela ao eixo.

(D) Nas turbobombas, o movimento do líquido dentro da bom-ba e o movimento do órgão impulsionador (impelidor) sãoiguais, com a mesma natureza e a mesma velocidade,em grandeza, direção e sentido.

(E) Nas turbobombas, a energia é transmitida ao órgão mecâ-nico sob a forma exclusivamente cinética, isto é, ocorreum aumento de velocidade do fluido bombeado.

42Na formação e controle de estoques de uma empresa,o custo de pedir (CP) é uma função do custo de pedir por pedido (P), do consumo em unidades do pedido (D)e da quantidade do pedido (Q). Por outro lado, o custode manter (CM) é uma função do custo de manter emestoque (M) e do estoque médio do material (Q/2).Sabendo-se que estas funções são, respectivamente,CP = P x (D/Q) e CM = M x (Q/2), então a quantidadeque representa o lote econômico de compra é(A) [(2 x D x P) / M]1/2

(B) (2 x D x P)1/2 / M

(C) [(2 x D x P) / M]2

(D) [M / (2 x D x P)]1/2

(E) [M / (2 x D x P)]2

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10PROFISSIONAL JÚNIOR FORMAÇÃ O: ENGENHARIA MECÂNICA

43

 A figura acima representa um sistema de bombeamento quetransfere um líquido do reservatório A para o reservatório B. Aperda de carga na linha e acessórios da descarga, incluindoa perda na saída do líquido da tubulação, é 3 metros. Por outro lado, a perda de carga na linha e acessórios de suc-ção, incluindo a perda na entrada da tubulação, é 1 metro.Sabendo-se que a linha de recalque encontra-se cheia de

líquido e a bomba está escorvada, então a altura manométricatotal do sistema, em metros, é:(A) 2 (B) 6(C) 10 (D) 13(E) 14

44 Acerca da lubrificação de equipamentos e componentes me-cânicos, analise as afirmativas a seguir.

I - Os mancais de deslizamento podem ser lubrificados comóleo ou com graxa; no caso de óleo, a viscosidade é oprincipal fator a ser levado em consideração; no caso

de graxa, a sua consistência é o fator relevante.II - No caso de rolamentos lubrificados por banho de óleo,

o período de troca de óleo depende, fundamentalmente,da temperatura de funcionamento do rolamento e dapossibilidade de contaminação proveniente do ambien-te.

III - As engrenagens abertas requerem lubrificantes bastan-te aderentes e a sua lubrificação se faz normalmentepor aplicação manual.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões)(A) I, apenas. (B) I e II, apenas.

(C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

d

c

4 m

3 m

6m

a

b

BOMBACENTRÍFUGA

RESERVATÓRIO A

RESERVATÓRIO B

Considere o enunciado a seguir para responder àsquestões de nos 45, 46 e 47.

Na figura abaixo é apresentado um par de eixos flexíveis

acoplados por engrenagens (com relação de transmissão N), juntamente com os mancais de apoio e as inércias associa-das às engrenagens e aos volantes conectados, respectiva-mente, na entrada e saída dos eixos. Indicam-se, também, asfontes de torque externas presentes neste sistema mecânicode rotação. Supõe-se, para fins de modelagem, que as engre-nagens são rígidas e não existe deslizamento entre os seusdentes.

45O efeito de inércia equivalente neste sistema é dado por:

(A) (J3

+ N2J2) ou (J

2+ N2J

3)

(B) (J1

+ N2J2) ou (J

2+ N2J

1)

(C) (J3

+ N2J4) ou (J

4+ N2J

3)

(D) (J1 + J2 + N2(J3 + J4)) ou (J3 + J4 + N2(J1 + J2))(E) (J

1+ J

2+ J

3+ J

4) ou N2(J

1+ J

2+ J

3+ J

4)

46Quantos graus de liberdade possui este sistema?

(A) 1

(B) 2

(C) 3

(D) 4

(E) 5

47Quando se trava a engrenagem correspondente, o sistema

formado pela inércia J1

de 100 kg.m2 conectada ao eixo

com rigidez K1

pode se representado por um massa-mola

de um grau de liberdade, com freqüência natural de 50 Hz.

 Assim, a rigidez do eixo é de

(A) 2 kN.m/rad

(B) 2 MN.m/rad

(C) 1 MN.mm/rad

(D) 100 kN.m/rad(E) 100 kN.mm/rad

T 1

T 4

K1

J1

J2

J3

N

J4

K4

Page 293: Coletanea de Provas

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11PROFISSIONAL JÚNIOR 

FORMAÇÃ O: ENGENHARIA MECÂNICA

S

L I G

P

DBA

C F

1

6 32 4

454

3 32

2

2

48O acompanhamento contínuo do comportamento de

determinadas variáveis de um equipamento ou máquina,

que servirão de indicadores do seu estado, representa uma

manutenção(A) preventiva.

(B) periódica.

(C) corretiva.

(D) preditiva.

(E) contínua.

49Deve-se planejar a seqüência de passos ideal para a

manutenção de um equipamento dentro de uma

fábrica de modo que o consumo de tempo para inspeção

seja o menor possível e que os itens a serem verificados

sejam suficientes para atender as normas de qualidade da

empresa. Na figura são indicados, com letras, os vários

itens a serem inspecionados e, com números, o consumo

de tempo em horas para a avaliação.

Qual seqüência de itens permitirá o menor tempo de inspeção?

(A) S - C - I - G - P

(B) S - L - C - I - G - P

(C) S - C - F - P

(D) S - A - B - D - P

(E) S - L - C - F - P

Considere o enunciado a seguir para responder às

questões de nos 50 e 51.

Um motor de corrente contínua com ímã permanente, cuja

tensão de controle é alimentada através das escovas

conectadas ao rotor, possui ganhos KV

(Nm/V) e

(Nm/rad/s), correspondentes aos coeficientes angulares das

curvas de desempenho (torque disponível x velocidade

de rotação) mostradas no gráfico a seguir, para valores

distintos da tensão de alimentação, com |V1| < |V2| < |V3|.

50Quando uma máquina rotativa tem seu movimento coman-

dado por este motor, indica-se, nas curvas de desempenho

do gráfico acima, uma seqüência de comandos fornecidos

para o motor, numerados de (0) até (13), onde as tensões

foram definidas em função do comportamento desejado para

a máquina. Nestas condições, a máquina está sendo

(A) freada entre (0) e (4), e entre (10) e (13) com sua veloci-

dade angular mantida.

(B) freada entre (5) e (9), e entre (10) e (13), acelerada no

sentido inicial.

(C) freada entre (5) e (9), e entre (0) e (4), acelerada no

sentido contrário ao inicial.

(D) acelerada em um determinado sentido entre (5) e (9), e

entre (0) e (4) com sua velocidade angular invertida.

(E) acelerada em um determinado sentido entre (0) e (4), e

entre (10) e (13) com sua velocidade angular invertida.

51Quando este motor está girando a rpm, o torque fornecido

no seu eixo, medido por uma célula de carga, é de T Nm.Nestas condições, a tensão de alimentação V (Volts) é de

(A)V

K2

60 TK

wwp

(B)V

2T K

60

K

w

p- w

(C)V

2T K

60K

w

p+ w

(D)V

2T K

60Kw

p+ w

(E)VK T2

60 Kw

wp

-V3

-V2

-V1

V1

V2

V3

(13)

(11)

(12)

(9)(7)

(8)

(0)

(3)

(2)(4)

(5)

(6)

(1)

T

V = 0

(10)

V = 0

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12PROFISSIONAL JÚNIOR FORMAÇÃ O: ENGENHARIA MECÂNICA

Considere o pseudocódigo a seguir para responder às questões de nos 52 e 53.

1 Declarações  .

.

.99 __________ 

100 Se ___________101 Então ___________102 ___________ 103 ___________ 104 Se não __________105 __________106 __________107 Fim

108 Enquanto ______109 Faça _________110 _________111 Fim

112 Se ___________113 Então vá para ____114 Se não vá para ____115 Fim

116  .

.

.300 Se ___________301 Então ___________302    ___________ 303 ___________ 304 Se não __________305 __________306 __________307 Fim

308 Enquanto ______309 Faça _________

310 _________311 Fim

312 Se ___________313 Então vá para ____314 Se não vá para ____315 Fim

316...

 500 Fim

52 As linhas entre 112 e 115 indicam um(a)(A) desvio condicional. (B) desvio incondicional.(C) fim de execução. (D) fim de desvio.(E) condição com opções.

53Quando ocorre repetição de comandos, como entre as li-nhas entre 100 e 115 e entre as linhas 300 e 315, as normasde programação estruturada sugerem que seja criado(a) um(a)(A) macro. (B) desvio.(C) armazenamento de dados. (D) sub-rotina.(E) função.

54Em uma fábrica, a confecção de uma determinada peçatem o seguinte diagrama que representa a árvore do produtofabricado:

Sabendo que o estoque de segurança de todos os compo-nentes é de 50 unidades, e que existem 100 unidades emestoque destas peças e 100 unidades de cada componente,programe a gestão de materiais para o produto, dado quea demanda de peças para os próximos cinco dias é de25, 30, 50, 70 e 125. Qual o resultado de variação no nívelde estoque de pares de engrenagens nos cinco dias?(A) 25, 30, 50, 70 e 125(B) 50, 50, 50, 50 e 50

(C) 100, 75, 50, 50 e 50(D) 100, 100, 80, 50 e 50(E) 100, 100, 95, 50 e 50

55Quando é necessário introduzir novas cláusulas a um textode contrato, ou especificar em contrato um novo prazo paraa conclusão de um serviço que está sendo prestado, ou seja,quando se deseja acrescentar informação a um documentocom a finalidade de complementação ou esclarecimento,faz-se um(a)(A) adiamento. (B) aditamento.

(C) prorrogação. (D) complementação.(E) especificação.

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13PROFISSIONAL JÚNIOR 

FORMAÇÃ O: ENGENHARIA MECÂNICA

56

 A viga bi-apoiada mostrada na figura está sob ação de umaforça F aplicada conforme indicado. A condição de equilíbrioestático da viga estabelece que a reação em(A) B é paralela a BN e possui sentido de B para N.(B) B é paralela a BN e possui sentido de N para B.(C) B é paralela a BM e possui sentido de M para B.(D) A é paralela a AN e possui sentido de A para N.(E) A é paralela a AM e possui sentido de A para M.

57

Uma viga engastada é solicitada por um binário conformeilustrado na figura. O valor da força cisalhante máxima ocorre(A) apenas na seção transversal em A.(B) apenas na seção transversal em B.(C) apenas na seção transversal em C.

(D) em todas as seções transversais do trecho AB.(E) em todas as seções transversais do trecho BC.

58Considere uma seção circular e outra quadrada de mesmaárea. O momento de inércia de área em relação ao eixo quepassa pelo centróide da área do quadrado é(A) sempre maior do que o da área circular.(B) sempre menor do que o da área circular.(C) sempre igual ao da área circular.(D) menor do que o da área circular, se o eixo passar pelos

vértices do quadrado.

(E) dependente da posição angular do eixo em relação aolado do quadrado.

59Duas vigas, uma bi-apoiada e outra engastada em uma das

extremidades, ambas de mesmo comprimento, mesma

seção transversal e mesmo material, se deformam quando

sujeitas à aplicação de uma força F. Considerando que aforça é aplicada no meio do comprimento de cada uma das

vigas, a tensão normal máxima ocorrente em cada uma

ocorre na seção de

(A) menor curvatura.

(B) maior deslocamento linear.

(C) maior deslocamento angular.

(D) maior raio de curvatura.

(E) maior curvatura.

60

 A treliça de três barras da estrutura mostrada na figura está

sujeita à carga F aplicada ao pino C. Nesta situação, a força

de compressão atuante na barra AB vale

(A) F cotg .

(B) F tg .

(C) (F/2) tg .

(D) (F/2) cotg .

(E) (F/2) sen .

61 A tensão normal máxima ocorrente em um ponto da

superfície de um eixo sujeito a uma torção combinada com

carga axial trativa é

(A) igual à tensão cisalhante de torção.

(B) igual à soma da tensão normal da carga axial com a

tensão cisalhante de torção.

(C) maior do que a tensão normal da carga axial.

(D) maior do que a soma da tensão normal da carga axial

com a tensão cisalhante de torção.

(E) menor do que a tensão cisalhante de torção.

F

 A B

N

M

C

B A

F

CB A

a

F

F

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14PROFISSIONAL JÚNIOR FORMAÇÃ O: ENGENHARIA MECÂNICA

62

O módulo de resistência à flexão da seção transversal de

um perfil é uma característica geométrica diretamente

relacionada à resistência do perfil em relação aos momen-

tos fletores a ele aplicados. Assim, sendoref 

a tensão de

referência (escoamento ou ruptura), FS o fator de segurança

e W o módulo de resistência à flexão, o momento fletor 

máximo (Mmáx

) aplicado a um perfil fica limitado por 

(A) Mmáx

ref  WFS

s£ (B) M

máx

W

FS£

(C) Mmáx

ref 

W

s£ (D) M

máxref FS

W

(E) Mmáx

ref 

FS

63O projeto de eixos de material dúctil sujeito aos efeitos deflexão por cargas transversais e torção é norteado, em suagrande maioria, apenas pela tensão

(A) cisalhante máxima da flexão.

(B) cisalhante máxima da flexão combinada com a tensão

cisalhante máxima da torção.

(C) cisalhante máxima da torção combinada com a tensãonormal máxima da flexão.

(D) normal máxima da flexão.

(E) normal máxima da flexão combinada com a tensão

cisalhante máxima da flexão.

64

 A rigidez elástica de uma mola é calculada pela expressão4

3

d Gk

8D N= , onde d é o diâmetro do arame, G é o módulo de

elasticidade transversal do material, D é o diâmetro médio

da espira e N é o número de espiras. Se, de uma mola com

rigidez de 1000 N/m e 10 espiras, forem retiradas duas

espiras, sua rigidez, em N/m, será de

(A) 125

(B) 800

(C) 1.000

(D) 1.250

(E) 8.000

65

Considere o projeto de uma peça baseado em um ponto

sujeito a um estado plano de tensões, de modo que as

tensões principais, s1 e s2 (ambas diferentes de zero),sejam de sinais opostos. Os critérios de resistência

representados pelas curvas A, B e C na região do plano

s1 - s2, mostrada na figura, estabelecem que o critério

(A) C é mais conservativo que o critério B.

(B) A é mais conservativo que o critério C.

(C) A é mais conservativo que o critério B.

(D) A é tão conservativo quanto B na região de s1 constante.

(E) A é tão conservativo quanto C na região de s2 constante.

66

Um acumulador hidráulico é projetado para reduzir as varia-

ções bruscas de pressão no sistema hidráulico de uma má-

quina. Considerando que o fluido de trabalho seja um óleo

com massa específica de 1.000 kg/m3, no instante indicado

na figura, a taxa de acúmulo ou perda de óleo hidráulico no

acumulador, em kg/s, vale

(A) 0,01

(B) 0,05

(C) 0,10

(D) 0,30(E) 0,50

s1

 A

B

C

s2

 A = 2 cm2

V = 1 m/sQ = 1,5 x 10-4

m3/s

 Acumulador 

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15PROFISSIONAL JÚNIOR 

FORMAÇÃ O: ENGENHARIA MECÂNICA

líquido

67

Um caminhão-tanque se move sobre uma pista ligeiramenteinclinada em relação à direção horizontal. Em um determi-nado instante, constata-se que a superfície livre do líquidono interior do tanque está paralela à base do reservatório,conforme indicado na figura. Nesta condição, relativamenteà pista, o veículo está(A) subindo com velocidade constante.(B) subindo com desaceleração constante.(C) subindo com aceleração constante.(D) descendo com velocidade constante.(E) descendo com desaceleração constante.

68Uma tubulação considerada ideal (sem perdas de carga),possuindo uma área de saída igual à metade da áreade entrada, é posicionada na horizontal. Considerando umescoamento no interior da tubulação em regime permanentede água ( = 1.000 kg/m3) incompressível e uniforme, aEquação de Bernoulli estabelece que, para uma velocidadede saída de 2 m/s, a pressão na entrada da tubulaçãorelat ivamente à saída para a atmosfera, em kPa, vale(A) 0,8 (B) 1,0(C) 1,2 (D) 1,5(E) 2,0

69Um dos órgãos federais destinados a atribuir eficácia àlegislação ambiental é o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) que, dentre suas inúmeras atribuições,destaca-se como órgão(A) executivo.

(B) consultivo e deliberativo.(C) coordenador da Política Nacional de Meio Ambiente.(D) supervisor da Política Nacional de Meio Ambiente.(E) controlador da Política Nacional de Meio Ambiente.

70O órgão que tem como uma de suas principais atribuiçõesexercer o poder de polícia ambiental é o(a)(A) Ministério do Meio Ambiente.(B) IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos

Recursos Naturais Renováveis.(C) Secretária Federal de Meio Ambiente.

(D) Secretaria Estadual de Meio Ambiente.(E) Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

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PROFISSIONAL JÚNIORFORMAÇÃO ENGENHARIA MECÂNICA

1

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográficatransparente de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcaçãocompletamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO--RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margenssuperior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais deuma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 -  SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,

headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-

-RESPOSTA.Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das

mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquermomento.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas noCADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE a LISTA DEPRESENÇA.

11 -  O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, incluído o tem-

po para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.

12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, noendereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (ht tp://www.cesgranr io.org .br).

PROFISSIONAL JÚNIORFORMAÇÃO ENGENHARIA MECÂNICA

22   E   D   I   T   A   L

   N  o    1

   P   S   P

   1   /   2   0   1   1

Conhecimentos BásicosConhecimentos Específicos

Língua Portuguesa II Língua Inglesa II Informática III

Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação

1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 25 1,0 cada 26 a 70 1,0 cada

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PROFISSIONAL JÚNIORFORMAÇÃO ENGENHARIA MECÂNICA

2

1 A palavra monstro (. 11) aplicada a circo deve-se aofato de este

(A) possibilitar um deslocamento rápido.(B) provocar som alto devido ao desmonte das tendas.(C) ser capaz de preencher três vagões.(D) proporcionar o transporte das cadeiras misturadas

aos animais.(E) ter possibilidade de se mudar até mesmo nos grandes

frios do inverno.

2Os trechos de “Em 1954 [...] encanto” (. 1-7) e “O gênio deorganização [...] monumentais.” (. 29-36) caracterizam-se,quanto ao tipo de texto predominante, por serem, respec-tivamente

(A) descrição e narração(B) narração e argumentação(C) narração e descrição(D) argumentação e descrição(E) argumentação e narração

3Pela leitura do segundo parágrafo, pode-se perceber queo material com que é basicamente feita a estrutura datenda é

(A) metal(B) madeira(C) plástico(D) granito(E) tijolo

LÍNGUA PORTUGUESA II

Um circo e um antipalhaço

Em 1954, numa cidadezinha universitária dos Es-

tados Unidos, vi “o maior circo do mundo”, que conti-nua a ser o sucessor do velho Barnum & Bailey, velho

conhecido dos meus primeiros dias de estudante nos

Estados Unidos. Vi então, com olhos de adolescente

ainda um tanto menino, maravilhas que só para os

meninos têm plenitude de encanto. Em 1954, reven-

do “o maior circo do mundo”, confesso que, diante de

certas façanhas de acrobatas e domadores, senti-me

outra vez menino.

O monstro – porque é um circo-monstro, que

viaja em três vastos trens – chegou de manhã a

Charlottesville e partiu à noite. Ao som das últimas

palmas dos espectadores juntou-se o ruído metálico

do desmonte da tenda capaz de abrigar milhares de

pessoas, acomodadas em cadeiras em forma de x,

quase iguais às dos teatros e que, como por mágica,

foram se fechando e formando grupos exatos, tan-

tas cadeiras em cada grupo logo transportadas para

outros vagões de um dos trens. E com as cadeiras,

foram sendo transportadas para outros vagões jaulas

com tigres; e também girafas e elefantes que ainda

há pouco pareciam enraizados ao solo como se esti-vessem num jardim zoológico. A verdade é que quem

demorasse uns minutos mais a sair veria esta mágica

também de circo: a do próprio circo gigante desapa-

recer sob seus olhos, sob a forma de pacotes prontos

a seguirem de trem para a próxima cidade.

O gênio de organização dos anglo-americanos

é qualquer coisa de assombrar um latino. Arma e de-

sarma um circo gigante como se armasse ou desar-

masse um brinquedo de criança. E o que o faz com

os circos, faz com os edifícios, as pontes, as usinas,

as fábricas: uma vez planejadas, erguem-se em pou-

co tempo do solo e tomam como por mágica relevos

monumentais.

Talvez a maior originalidade do circo esteja no seu

palhaço principal. Circo norte-americano? Pensa-se

logo num palhaço para fazer rir meninos de dez anos

e meninões de quarenta com suas piruetas e suas

infantilidades.

O desse circo – hoje o mais célebre dos palhaços

de circo – é uma espécie de antipalhaço. Não ri nem

sequer sorri. Não faz uma pirueta. Não dá um salto.Não escorrega uma única vez. Não cai esparramado

 5

10

15

 20

 25

 30

 35

 40

 45

no chão como os clowns convencionais. Não tem um

ás de copas nos fundos de suas vestes de palhaço.

O que faz quase do princípio ao fim das funções

do circo é olhar para a multidão com uns olhos, uma

expressão, uns modos tão tristes que ninguém lhe

esquece a tristeza do clown diferente de todos os ou-tros clowns. Trata-se na verdade de uma audaciosa

recriação da figura de palhaço de circo. E o curioso

é que, impressionando os adultos, impressiona tam-

bém os meninos que talvez continuem os melhores

 juízes de circos de cavalinhos.

 Audaciosa e triunfante essa recriação. Pois não

há quem saia do supercirco, juntando às suas im-

pressões das maravilhas de acrobacia, de trabalhos

de domadores de feras, de equilibristas, de bailari-

nas, de cantores, de cômicos, a impressão inespera-da da tristeza desse antipalhaço que quase se limita

a olhar para a multidão com os olhos mais magoados

deste mundo.FREYRE, Gilberto. In: Pessoas, Coisas & Animais . SãoPaulo: Círculo do Livro. Edição Especial para MPM Propa-ganda, 1979. p. 221-222. (Publicado originalmente em OCruzeiro, Rio de Janeiro, seção Pessoas, coisas e animais,em 8 jul. 1956). Adaptado.

 50

 55

60

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PROFISSIONAL JÚNIORFORMAÇÃO ENGENHARIA MECÂNICA

3

4 Analise as afirmações abaixo sobre o desmonte do circoapós o espetáculo.

I – O circo era mágico pois desaparecia literalmente

num piscar de olhos.II – O desmonte do circo era tão organizado que pareciaum truque de mágica.

III – Apenas alguns minutos eram necessários para des-montar todo o circo.

É correto APENAS o que se afirma em

(A) I(B) II(C) III(D) I e III(E) II e III

5 A partir do conhecimento do que é um palhaço, infere-seque um antipalhaço age da seguinte maneira:

(A) ri e faz rir.(B) gira e rodopia.(C) escorrega e cai.(D) expressa tristeza.(E) veste-se de palhaço.

6Considere o emprego da palavra com e o sentido assumi-do por ela na sentença abaixo.

“Pensa-se logo num palhaço para fazer rir meninos dedez anos e meninões de quarenta com suas piruetase suas infantilidades.” (. 38-41)

 A palavra está usada com o mesmo sentido em:

(A) Concordo com o autor que o circo encanta a todos.(B) A criança foi ao circo com a professora e os colegas.(C) A programação do circo varia de acordo com a cidade.

(D) O trapezista entretém o público com seus difíceis saltos.(E) A bailarina com cabelos dourados se apresenta sobreum cavalo.

7 As seguintes orações “Não ri nem sequer sorri.” (. 43-44)e “Não faz uma pirueta.” (. 44) podem ser reescritas emum único período, sem alteração de sentido em:

(A) Não ri nem sequer sorri, mas não faz uma pirueta.(B) Embora não ria nem sequer sorria, não faz uma pirueta.(C) Não ri nem sequer sorri, e não faz uma pirueta.

(D) Caso não ria nem sequer sorria, não faz uma pirueta.(E) Não ri nem sequer sorri, porém não faz uma pirueta.

8 Aos trechos abaixo, retirados do texto, foram propostasalterações na colocação do pronome.

Tal alteração está de acordo com a norma-padrão em:

(A) “foram se fechando” (. 18) – foram fechando-se(B) “Pensa-se logo num palhaço” (. 38-39) – Se pensa

logo num palhaço(C) “ninguém lhe esquece a tristeza” (. 50-51) – ninguém

esquece-lhe a tristeza(D) “Trata-se na verdade” (. 52) – Se trata na verdade(E) “que quase se limita a olhar” (. 62-63) – que quase

limita-se a olhar 

9O trecho “Pensa-se logo num palhaço” (. 38-39) pode ser reescrito, respeitando a transitividade do verbo e manten-do o sentido, assim:

(A) O palhaço pode ser logo pensado.(B) Pensam logo num palhaço.(C) Pode-se pensar num palhaço.(D) Pensam-se logo num palhaço.(E) O palhaço é logo pensado.

10 A expressão em que a retirada do sinal indicativo de crasealtera o sentido da sentença é

(A) Chegou à noite.(B) Devolveu o livro à Maria.(C) Dei o presente à sua irmã.(D) O menino foi até à porta do circo.(E) O circo voltou à minha cidade.

   R  A  S  C   U   N   H

  O

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LÍNGUA INGLESA II

Skillset vs. Mindset: Which Will Get You the Job?

By Heather Huhman

There’s a debate going on among career experts about which is more important: skillset or mindset. While skills are certainly desirable for manypositions, does having the right ones guaranteeyou’ll get the job?

What if you have the mindset to get the workaccomplished, but currently lack certain skillsrequested by the employer? Jennifer Fremont-Smith,CEO of Smarterer, and Paul G. Stoltz, PhD, co-author of Put Your Mindset to Work: The One AssetYou Really Need to Win and Keep the Job You Love,recently sat down with U.S. News to sound off on this

issue.Heather: What is more important to today’s

employers: sk illset or m indset? Why?

Jennifer : For many jobs, skillset needs to comefirst. The employer absolutely must find people whohave the hard skills to do whatever it is they are beinghired to do. Programmers have to know how to program.Data analysts need to know how to crunch numbers inExcel. Marketers must know their marketing tools andsoftware. Social media managers must know the toolsof their trade like Twitter, Facebook, WordPress, andhave writing and communication skills.

 After the employers have identified candidateswith these hard skills, they can shift their focus to their candidates’ mindsets - attitude, integrity, work ethic,personality, etc.

Paul: Mindset utterly trumps skillset.

Heather: Do you have any data or statistics toback up your argument?

Jennifer : Despite record high unemployment,many jobs sit empty because employers can’t findcandidates with the right skills. In a recent surveycited in the Wall Street Journal, over 50 percent of companies reported difficulty finding applicants with

the right skills. Companies are running lean and meanin this economy – they don’t have the time to train for those key skills.

Paul: [Co-author James Reed and I] askedtens of thousands of top employers worldwide thisquestion: If you were hiring someone today, whichwould you pick, A) the person with the perfect skillsand qualifications, but lacking the desired mindset, or B) the person with the desired mindset, but lackingthe rest? Ninety-eight percent pick A. Add to this that97 percent said it is more likely that a person with theright mindset will develop the right skillset, rather thanthe other way around.

Heather: How do you define skillset?Jennifer : At Smarterer, we define skillset as the

set of digital, social, and technical tools professionalsuse to be effective in the workforce. Professionalsare rapidly accumulating these skills, and the toolsthemselves are proliferating and evolving – we’re givingpeople a simple, smart way for people to validate their skillset and articulate it to the world.

Heather: How do you define mindset?

Paul: We define mindset as “the lens throughwhich you see and navigate life.” It undergirds andaffects all that you think, see, believe, say, and do.

Heather: How can job seekers show they havethe skillset employers are seeking throughout theentire hiring process?

Jennifer : At the beginning of the process, seekerscan showcase the skills they have by incorporatingthem, such as their Smarterer scores, throughouttheir professional and personal brand materials. Theyshould be articulating their skills in their resume, cover letter, LinkedIn profile, blog, website

-

everywherethey express their professional identity.

Heather: How can job seekers show they havethe mindset employers are seeking throughoutthe entire hiring process?

Paul: One of the most head-spinning studieswe did, which was conducted by an independentstatistician showed that, out of 30,000 CVs/resumes,when you look at who gets the job and who does not:

 A. The conventional wisdom fails (at best). Noneof the classic, accepted advice, like using action verbsor including hobbies/interests actually made anydifference.

B. The only factor that made the difference wasthat those who had one of the 72 mindset qualitiesfrom our master model, articulated in their CV/resume,in a specific way, were three times as likely to get the job. Furthermore, those who had two or more of thesestatements, were seven times more likely to get the job, often over other more qualified candidates.

 Available at: <http://money.usnews.com/money/blogs/outside-voices--careers/2011/08/26/skillset-vs-mindset-which-will-get-you-the-job>.Retrieved on: 17 Sept. 2011. Adapted.

11The main purpose of the text is to

(A) explain the reasons why unemployment is so high inthe current global economic crisis.

(B) discuss the qualities that employers have been lookingfor in prospective job candidates.

(C) list the most important personality traits employershave been looking for in prospective employees.

(D) convince job seekers that having the appropriatetechnical skills for a given function is all they need toget a job.

(E) justify that the actual difficult economic situationprevents job applicants from developing the necessarytechnical skills for the job market.

 5

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 20

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5

12Jennifer Fremont-Smith and Paul G. Stoltz are bothinterviewed in this article because they

(A) have written books on how to conquer a dream job.(B) are chief executives from renowned American companies.

(C) have identical points of view and experiences aboutthe necessary qualifications in an employee.(D) show different perspectives concerning what

employers value in a job candidate.(E) agree that all employers value the same set of 

technical skills in all employees.

13 According to Jennifer Fremont-Smith,

(A) today’s employers intend to invest large sums of money training new employees.

(B) most employees nowadays are indifferent to the use of 

digital, social and technical tools in the workplace.(C) candidates should be able to display and presenttheir skills in different formats that will be seen byprospective employers.

(D) many employers consider it unnecessary to learn aboutthe job seekers’ attitudes, integrity and personality.

(E) no company nowadays can find employees with thehard skills required by the job market.

14 According to the fragment in lines 30-39, it is true that

(A) workers are not willing to spend time in in-companytraining programs.

(B) unemployment rates are high because workers arelooking for higher salaries.

(C) many jobs are not taken because employers arebecoming excessively critical.

(D) companies are not interested in hiring more workersbecause of the hard economic times.

(E) more than 50% of companies have not foundcandidates with the profile they are looking for.

15The pronoun they in “they don’t have time to train for those key skills.” (lines 38-39) refers to

(A) “employers” (line 33)(B) “candidates” (line 34)(C) “companies” (line 36)(D) “applicants” (line 36)(E) “thousands” (line 41)

16Based on the meanings in the text, the two items aresynonymous in

(A) “accomplished” (line 7) – started(B) “currently” (line 7) – actually(C) “hired” (line 19) – rejected

(D) “key” (line 39) – main(E) “proliferating” (line 55) – decreasing

17The sentence in which the boldfaced item expresses anadvice is

(A) “The employer absolutely must find people”(line 17)

(B) “Programmers have to know how to program.”(line 19)

(C) “Data analysts need to know how to crunch numbers”(line 20)

(D) “they can shift their focus to their candidates’mindsets” (lines 26-27)

(E) “They should be articulating their skills” (lines 68-69)

18The study mentioned by Paul Stoltz (lines 75-89) showsthat, to get a job, candidates must

(A) mention in their CVs or resumes at least one mindsetquality from a pre-selected group identified in Stoltz’smodel.

(B) show they are qualified applicants for the function bymaking a list of their seven best mindset qualities.

(C) list their 72 most relevant aptitudes and capabilities, inaccordance with Stoltz’s master model.

(D) send their resumes three times to the same employer before being accepted.

(E) use action verbs and report on hobbies and interestsin their resumes.

19In “Furthermore, those who had two or more of thesestatements were seven times more likely to get the job”(lines 87-89), Furthermore can be substituted, withoutchange in meaning, by

(A) Instead(B) However (C) Besides(D) Therefore(E) On the other hand

20 According to Jennifer Fremont-Smith and Paul G. Stoltz,mindset includes all of the following EXCEPT

(A) professional qualifications learned in a trainingprogram.

(B) the perspective in which the employee sees his lifeand what he does.

(C) the attitude, personality and ways of thinking that mayaffect one’s life.

(D) an ethical and moral posture which is the support for one’s actions and thoughts.

(E) one’s mental attitude towards life which affects howone sees and expresses ideas.

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INFORMÁTICA III

Considere a suíte Microsoft Office 2003 para responder às questões de nos 21 a 25.

21

O texto a seguir foi marcado e copiado de um site na inter-net e, em seguida, colado em um documento do aplicativoWord.

Os sistemas numéricos binário, decimal, octal ehexadecimal possuem sua própria faixa de valorespossíveis, e, cada um, uma aplicação específicadentro da Ciência da Computação.

Considere que as palavras sublinhadas nesse texto estãona coloração azul.

Nesse caso, essas palavras indicam a existência deum(a)

(A) diagrama(B) hiperlink(C) erro ortográfico(D) erro de concordância(E) borda com sombreamento

22No aplicativo Excel, encontra-se, por padrão, no menu In-serir, o comando

(A) Novo...(B) Permissão(C) Tabela...(D) Quebra de página(E) Texto para colunas...

23Observe a figura da Barra de Ferramentas do aplicativoWord a seguir.

O botão de comando , que está indicado na figurapela seta, refere-se a

(A) alinhamento de texto(B) estrutura do documento(C) inserção de tabela(D) pesquisa de palavras(E) ortografia e gramática

24O aplicativo Word possui uma barra de menus que con-tém, em cada menu, comandos padronizados na instala-ção da suíte Office.

O comando Marcadores e numeração... encontra-se, por padrão, no menu

(A) Editar (B) Exibir 

(C) Formatar (D) Inserir (E) Tabela

25Observe a figura do aplicativo Excel sendo executado aseguir.

Nesse momento, se a tecla F7 for pressionada, o Excel

(A) efetuará uma verificação ortográfica no conteúdo dacélula A2.

(B) formatará para caixa alta o conteúdo da célula A2 .(C) modificará o formato da planilha para inserir um texto.(D) retornará o cursor para a célula A1.(E) salvará a planilha em uma mídia selecionada.

   R  A  S  C   U   N   H  O

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

26

Uma estrutura é constituída de uma barra rígida, (2),apoiada sobre duas colunas, (1) e (3). Considere que adimensão a seja inferior à dimensão b.

 A condição de equilíbrio estático da estrutura estabeleceque a força compressiva atuante na coluna

(A) 1 será inferior à da coluna 3 se a área A1

for inferior à

área A2.

(B) 1 será igual à da coluna 3 se as áreas das colunas

forem idênticas.

(C) 1 será igual à da coluna 3 se a relação entre as áreas

for tal que .

(D) 3 será inferior à da coluna 1.

(E) 3 será superior à da coluna 1 independentemente da

relação de áreas.

27

Uma chapa é cortada na forma de um L e fixada a umaestrutura por meio de três parafusos, posicionados nospontos P, Q e R.

Se as forças dos parafusos em P e R exercem sobre a cha-

pa as forças FP

e FR, respectivamente, conforme indicado

na figura, o equilíbrio estático da chapa será obtido por uma

força FQ

exercida pelo parafuso em Q cuja direção é

(A) paralela a QR(B) paralela a PQ

(C) paralela a QS(D) perpendicular a QS(E) perpendicular a PR

Utilize as informações a seguir para responder às

questões de nos 28 e 29.

 A figura mostra um mecanismo biela-manivela-pistão. Ocomprimento da manivela é R. O ângulo entre a biela e amanivela é 90o.

28Se a velocidade angular da manivela é ω, a velocidade dopistão será

(A) ωR(B) ωR cos θ(C) ωR sen θ

(D) ωR/cos θ(E) ωR/sen θ

29Se uma força F for aplicada ao pistão, o torque transmitidopela manivela será igual a

(A) FR(B) FR cos θ

(C) FR senθ

(D) FR/cos θ(E) FR/sen θ

30Um sistema massa-mola de um grau de liberdade é postoa vibrar a partir da imposição de uma condição inicial dedeslocamento.

O aumento da frequência natural de vibração desse siste-ma em 20% é conseguido se a rigidez da mola for 

(A) aumentada de 20%(B) aumentada de 44%

(C) diminuída de 20%(D) diminuída de 21%(E) diminuída de 44%

31Se, no circuito primário de um transformador ideal, for de-senvolvida uma potência de 100 W, e a tensão no ramosecundário for de 5 V, a corrente no secundário, em A,será de

(A) 4(B) 10(C) 20

(D) 100(E) 500

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Utilize as informações a seguir para responder àsquestões de nos 32 e 33.

 A viga biapoiada mostrada na figura juntamente com suaseção transversal está sujeita à ação de uma força con-

centrada F atuante no meio de seu vão.

 

32 A linha neutra da viga é representada por 

(A) duas equações de segundo grau, uma para o trecho AC,

e outra para o trecho CB.

(B) duas equações de terceiro grau, uma para o trecho AC,

e outra para o trecho CB.

(C) uma única equação do segundo grau para todo o vão AB.

(D) uma única equação do terceiro grau para todo o vão AB.

(E) uma única equação do quarto grau para todo o vão AB.

33Se a forma da seção transversal da viga for a de um T,

como mostrado na figura (2), e a tensão admissível de

projeto for de mesmo valor numérico para tração e para

compressão, a viga será projetada considerando o pontomais solicitado que, nesse caso, é o ponto

(A) P, no qual atua a maior tensão normal de tração.

(B) Q, no qual atua a maior tensão cisalhante.

(C) Q, no qual atua a maior tensão normal de tração.

(D) R, no qual atua a maior tensão normal de tração.

(E) R, no qual atua a maior tensão cisalhante.

34Dois corpos de prova, (1) e (2), de materiais distintos

(E1 ≠ E

2) e geometrias idênticas (A

1= A

2e L

1= L

2), são

submetidos a um ensaio de tração no regime elástico até

uma carga F.

Sendo E1

> E2, a

(A) deformação axial do corpo 1 será inferior à do corpo 2.

(B) deformação axial do corpo 1 será igual à do corpo 2.

(C) deformação transversal do corpo 1 será superior à do

corpo 2.

(D) tensão atuante no corpo 1 será superior à atuante no

corpo 2.

(E) tensão atuante no corpo 1 será inferior à atuante no

corpo 2.

35O estado plano de tensões ocorrente em um ponto da su-

perfície de um eixo sujeito a torção pura é tal que suas

tensões principais são σ1

e σ2.

 A relação entre essas tensões é(A) σ

1= σ

2

(B) σ1

= −σ2

(C) σ1

= 2 σ2

(D) σ2

= −2 σ1

(E) σ1

= σ2

36

Um circuito RLC em série é alimentado por uma fonte de

tensão E(t). Para monitorar a tensão nos terminais dos

componentes do circuito, foram instalados dois voltíme-

tros, V1 e V2, conforme mostrado na figura.

 A tensão nos terminais do capacitor é obtida por 

(A) E(t) – V2

(B) E(t) – V1

(C) V2

– V1

(D) V2

+ E(t)

(E) V1

– E(t)

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37 A figura ilustra um arranjo de rodas dentadas cilíndricas de dentes retos. As rodas dentadas têm número de dentesdiferentes.

 A roda dentada P é fundida ao eixo e1; as rodas dentadas R e Q são fundidas ao eixo e

2; as rodas dentadas S e T

são fundidas ao eixo e3. A relação entre as velocidades angulares das rodas dentadas T e P, , é

Dado: NP, N

Q, N

R, N

Se N

Tsão, respectivamente, os números de dentes das rodas dentadas P, Q, R, S e T.

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

38Uma mola helicoidal cilíndrica de compressão tem 6 espiras ativas, índice de mola igual a 7, com fio de diâmetro igual a14 mm, e é feita com material cujo módulo de rigidez à torção é igual a 42 GPa.

O diâmetro médio de espira, em mm, e a constante de rigidez, em N/mm, são, respectivamente,

(A) 42 e 453,7(B) 84 e 35,7(C) 84 e 56,7(D) 98 e 35,7

(E) 98 e 56,7

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10

39Um redutor de velocidade permite até cinco diferentes reduções usando engrenagens cilíndricas de dentes retos. Os eixosdas engrenagens movidas e motoras são paralelos, cilíndricos e de mesmo diâmetro, apoiados em rolamentos somentenas extremidades. No eixo de entrada, as engrenagens giram solidárias ao mesmo, enquanto que as engrenagens do eixode saída podem deslizar sobre estrias. O torque de entrada é constante e somente é possível uma redução atuar por vez.Com respeito à estrutura descrita, analise as diretrizes abaixo.

I - O par de engrenagens de maior transmissão de torque deve ficar na extremidade do eixo, para reduzir sua flexão.II - O par de engrenagens de maior transmissão de velocidade deve ficar na extremidade do eixo, para reduzir sua flexão.III - A velocidade crítica do eixo de saída deve ser maior do que a maior velocidade de saída.

Estão corretas as afirmações

(A) I, apenas(B) II, apenas(C) III, apenas(D) I e III, apenas(E) I, II e III

40 A ficha de manutenção de um equipamento informa

O tempo médio entre falhas (TMEF) em horas, o tempo médio para reparos (TMPR) em horas, e a taxa de falhas, λ, são,respectivamente,

(A) 174,75, 9,5 e 2,94x10−3

(B) 340, 9,5 e 1,05x10−3

(C) 340, 9,5 e 2,94x10−3

(D) 2040, 57 e 1,75x10−2

(E) 2040, 57 e 9,73x10−2

41O número de Sommerfeld é definido pela equação , que relaciona cinco parâmetros. Se, mantidos os demais

parâmetros, a razão de folga radial passa a ser 90% de seu valor original, o novo valor do número característico do mancal é

(A) de 0,8S a 0,9S

(B) de 0,9S a 1,0S

(C) o mesmo

(D) de S a 1,1S

(E) de 1,1S a 1,2S

42Um mancal é lubrificado com óleo cuja classificação SAE é 10W30. A 10 °C e 140 °C, respectivamente, o óleo SAE 10W30apresenta viscosidade próxima aos óleos de graus

(A) 20 e 10(B) 10 e 20(C) 10 e 30(D) 20 e 30(E) 30 e 10

Período 1 2 3 4 5 6

T – Tempo de funcionamento (horas) 320 370 300 390 350 310

t – Tempo de reparo (horas) 8 8 12 5 9 15

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43

 A figura representa a curva característica da vida de equipamentos, constituída de três períodos, a saber: MortalidadeInfantil, Vida Útil e Envelhecimento ou Degradação.

 As justificativas para o seu formato são que

(A) a grande incidência de falhas no período 1 decorre de componentes com defeitos de fabricação, deficiências de projetoou de instalação.

(B) o comportamento praticamente constante nas falhas no período 2 é decorrente de manutenções corretivas.(C) o comportamento praticamente constante nas falhas no período 2 é decorrente de desgaste natural.(D) a ocorrência de falhas no período 3 decorre de fatores menos controláveis, como fadiga ou corrosão acelerada, e,

assim, sua previsão é mais difícil.(E) o comportamento crescente das falhas no período 3 decorre da complexidade do equipamento.

44O licenciamento ambiental das atividades de aquisição de dados sísmicos marítimos e em zonas de transição deveobedecer a seis etapas. Em uma delas, há o enquadramento das atividades pelo Ibama, considerando três classes, sendo

necessária a elaboração dos seguintes documentos: plano de controle ambiental de sísmica – PCAS, estudo ambiental desísmica – EAS, relatório de impacto ambiental de sísmica – RIAS e Licença de Pesquisa Sísmica – LPS.

O conceito correto do PCAS é:

(A) documento elaborado pelo empreendedor que prevê as medidas de controle ambiental da atividade de aquisição dedados sísmicos.

(B) documento elaborado pelo empreendedor que apresenta a avaliação dos impactos ambientais não significativos daatividade de aquisição de dados sísmicos nos ecossistemas marinho e costeiro.

(C) documento elaborado pelo empreendedor em linguagem acessível aos interessados, demonstrando as consequênciasambientais da implementação das atividades de aquisição de dados sísmicos.

(D) ato administrativo pelo qual o Ibama autoriza e estabelece condições, restrições e medidas de controle ambiental quedevem ser seguidas pelo empreendedor para a realização das atividades de aquisição de dados sísmicos.

(E) reunião pública com o intuito de explanar aos interessados sobre a atividade de aquisição de dados sísmicos, visandoa dirimir dúvidas e a recolher críticas e sugestões a respeito.

45É considerada como doença do trabalho a

(A) doença degenerativa.(B) inerente a grupo etário.(C) que não produza incapacidade laborativa.(D) doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é

resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.(E) adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e que com ele se

relacione diretamente.

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12

46

Um produto apresenta consumo constante segundo ográfico da figura. O eixo das abscissas representa o tem-

po de consumo em dias e o das ordenadas o estoque. Olead time é de três dias.

 A data de pedido de reposição do produto e o ponto dereposição são

(A) d1

e Q1

(B) d4

e Q2

(C) d4

e Q3

(D) d7

e Q2

(E) d7

e Q3

47

Os procedimentos para o licenciamento ambiental deatividades de Exploração e Produção Marítima de Petróleoestão regulamentados pelas Resoluções do Conama.

 As licenças referentes a esse licenciamento ambiental são

(A) Prévia para Perfuração e Prévia de Produção paraPesquisa, somente

(B) Prévia para Perfuração e de Instalação, somente(C) Prévia para Perfuração, de Operação e de Pesquisa

Sísmica, somente(D) Prévia para Perfuração, Prévia de Produção para

Pesquisa e de Pesquisa Sísmica, somente(E) Prévia para Perfuração, Prévia de Produção para

Pesquisa, de Instalação, de Operação e de PesquisaSísmica

48 As etapas a serem realizadas para a adequada execuçãoindireta de uma obra pública dentro da Fase Interna daLicitação são

(A) Contrato, Fiscalização da Obra, Recebimento da Obra(B) Operação e Manutenção(C) Projeto Básico, Projeto Executivo, Recursos Orça-

mentários, Edital de Licitação(D) Programa de Necessidades, Estudos de Viabilidade,

 Anteprojeto(E) Publicação do Edital de Licitação, Comissão de Lici-

tação, Recebimento de Propostas, Procedimento daLicitação

       E     s       t      o      q       u      e 

Q1

Tempod1 d4 d7 d10

Q2

Q3

49

No algoritmo, após 5 iterações, o valor da variável “X” é

(A) −125

(B) −97

(C) −13(D) 28

(E) 55

50Quanto à identificação do produto, os custos podem ser 

classificados como custos

(A) fixos, variáveis e semivariáveis

(B) fixos, indiretos locais e indiretos empresariais

(C) fixos, diretos locais e diretos variáveis

(D) diretos e indiretos(E) diretos locais e diretos empresariais

51

Dada a tabela, o custo unitário de produção de um litro de

óleo composto pela mistura de três fluidos em R$ é

(A) 141,70

(B) 176,50

(C) 197,00

(D) 209,30

(E) 370,3

InícioX = 0Para i de 1 a 5 Faça

Início

X = X + i**2;Se X > 10 Então

InícioFaça X = X – i**3;

FimFim

Escreva “X = ” X

Discriminação Coef. Unid. Material(R$)

Mão de Obra(R$)

Fluido 1 0,70 Litros 4,00

Fluido 2 1,20 Litros 6,00

Fluido 3 1,80 Litros 10,00

Misturador 2 Horas 6,5

Operador 6 Horas 20,00Encargos Sociais 130,0 %

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13

52 As equações gerais do movimento, quando aplicadas aosescoamentos invíscidos, ficam reduzidas às equações deEuler. A equação de Euler na direção y é

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

53

Considerando que no manômetro diferencial, ilustrado na

figura, o fluido 1 possui peso específico de 10.000 N/m3,

o fluido 2, de 136.000 N/m3, e o fluido 3, de 7.000 N/m3, o

módulo da diferença de pressão, Pa − P

b, em kPa, é

(A) 5,6(B) 17,0

(C) 98,6(D) 133,4(E) 153,0

54O adimensional que fornece uma medida da transferênciade calor por convecção, que ocorre em uma superfície, eque corresponde ao gradiente de temperatura adimensio-nal na superfície, é o número de

(A) Nusselt(B) Prandtl(C) Grashof 

(D) Rayleigh(E) Reynolds

55

Um gás ideal escoa em regime permanente na tubulação

ilustrada acima. Na seção 1, P1

= 500 kPa e T1

= 300 K.

Na seção 2, P2

= 100 kPa, T2

= 200 K, e a velocidade mé-

dia do fluido, V2, é de 400 m/s.

Considerando que o diâmetro interno da tubulação é de80 mm e que as distribuições de temperatura e pressãosão uniformes em todas as seções transversais do tubo, avelocidade média do fluido na seção 1, em m/s, é

(A) 46

(B) 63(C) 80(D) 120(E) 250

56Um dos lados de uma parede plana é mantido a 100 oC,enquanto o outro troca calor por convecção com um am-biente a 25 oC, conforme ilustra a figura.

 A condutividade térmica da parede é de 1,6 W/(m.oC).

Considerando os processos de condução e de convecçãopresentes, o fluxo de calor unidimensional, em W/m2, é

(A) 75,0

(B) 125,0(C) 187,5(D) 320,4(E) 425,3

57 As bombas de deslocamento não positivo ou dinâmicassão usadas nas instalações hidráulicas para o transportede fluidos.

Um exemplo dessa bomba é

(A) centrífuga helicoidal(B) de engrenagens(C) de palhetas

(D) de diafragma(E) de pistão radial

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PROFISSIONAL JÚNIORFORMAÇÃO ENGENHARIA MECÂNICA

14

58Um condensador que opera em regime permanenteé alimentado com 1,5 kg/s de um fluido refrigerante aP

1, T

1= 40 oC e h

1= 300 kJ/kg. Na saída, o fluido é

descarregado a P2, T

2= 12 oC e h

2= 60 kJ/kg.

 A taxa de transferência de calor, em módulo, associada aesse fluido, em kW, vale

(A) 28(B) 160(C) 240(D) 360(E) 540

59Considere uma esfera oca utilizada para armazenar umadeterminada substância. Tal esfera possui condutividade

térmica constante, e as superfícies interna e externa es-tão expostas a fluidos com diferentes temperaturas.

Para condições de estado estacionário sem geração decalor, a forma apropriada da equação de calor unidimen-sional é dada por 

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

60Um compressor que opera em regime estacionário admite

R-134a a P1, T

1e h

1= 400 kJ/kg. Na saída do compressor,

o fluido é descarregado a P2, T

2e h

2= 450 kJ/kg.

 A potência de acionamento do equipamento é de 200 kW.

Sabendo que o compressor é refrigerado a água e

que a taxa de transferência de calor para a água

é de 40 kW, a vazão de R-134a no compressor,

em kg/s, vale

(A) 0,2(B) 0,3(C) 3,2

(D) 4,8(E) 5,6

Considere o enunciado a seguir para responder àsquestões de nos 61 e 62.

Um conjunto cilindro-pistão sem atrito contém 3 kg deuma substância pura. A pressão, o volume específico e aenergia interna da substância no estado inicial são iguais

a 200 kPa, 0,2 m3

/kg e 1.010 kJ/kg. Transfere-se calor àsubstância em um processo à pressão constante até queela atinja um estado final, em que o volume específico e aenergia interna são iguais a 1,0 m3/kg e 2.600 kJ/kg.

61O trabalho realizado nesse processo, em kJ, é dado por 

(A) 480(B) 620(C) 2.625(D) 4.290(E) 4.770

62O calor transferido nesse processo, em kJ, é dado por 

(A) 330(B) 560(C) 3.280(D) 4.300(E) 5.250

63Para determinar a variação de carga, potência e rendi-mento em função da variação da vazão, o fabricante debombas hidráulicas deverá manter constantes as grande-zas neutras ou auxiliares. As curvas levantadas represen-tarão a resposta da bomba para esse conjunto de gran-dezas.

Tais grandezas neutras ou auxiliares, mantidas constan-tes, usualmente apresentadas nos catálogos dos fabri-cantes, são

(A) o tamanho da bomba, a rotação e o fluido utilizado(B) o tamanho da bomba, a pressão e a temperatura má-

xima do fluido(C) a potência da bomba, a rotação e a temperatura máxi-

ma do fluido(D) a potência da bomba, a pressão e a temperatura má-

xima do fluido(E) a potência da bomba, a pressão e o fluido utilizado

64Que tipo de ensaio não destrutivo tem por objetivo adetecção de defeitos ou descontinuidades internas, osquais estão presentes nos mais variados tipos ou formasde materiais ferrosos ou não ferrosos?

(A) Fadiga(B) Visual(C) Ultrassom(D) Partículas magnéticas

(E) Líquidos penetrantes

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PROFISSIONAL JÚNIORFORMAÇÃO ENGENHARIA MECÂNICA

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65O que pode ser afirmado sobre a Linha A2 do DiagramaFe-C?

(A) A partir dela o aço inicia a sua solidificação.(B) Corresponde à mudança de estado paramagnético

para o ferromagnético do Fe.(C) É onde ocorre a transformação magnética do ferro

CFC.(D) Indica a reação eutetoide da austenita para a ferrita.(E) Também é conhecida como a Temperatura Curie da

 Austenita.

66Reações invariantes são aquelas em que ocorrem a

(A) pressão e volume constantes(B) pressão e temperatura constantes

(C) pressão e temperaturas variadas(D) pressão constante e volume variado(E) pressão variada e temperatura constante

67O conceito de temperabilidade de um aço é a(o)

(A) capacidade dessa liga metálica formar martensita auma determinada profundidade em uma peça.

(B) medida da variação de dureza entre a superfície e ocentro de uma peça.

(C) variação da dureza superficial, antes e depois da têm-pera.

(D) propriedade do aço em poder ou não ser submetido auma têmpera.

(E) percentual de microconstituintes formados a uma de-terminada profundidade.

68Como é a microestrutura de um fundido?

(A) Bainítica de grãos aciculares e grosseiros(B) Dendríticas de grãos colunares e grosseiros(C) Ferrítica de grãos colunares e grosseiros(D) Martensítica de grãos aciculares e finos

(E) Perlítica de grãos aciculares e finos

69Em um Laboratório de Ensaios Mecânicos, deve-se en-saiar um material cerâmico de alta dureza. Os ensaiosdisponíveis são o de Flexão e o de Dobramento.

Qual dos dois seria o mais recomendável?

(A) Dobramento, devido à alta dureza do material.(B) Dobramento, para avaliar a tenacidade do material.(C) Flexão, devido à alta dureza do material.(D) Nenhum dos dois seria recomendado, porque o mate-

rial possui alta dureza.(E) É indiferente, pois ambos darão o mesmo resultado.

70Em torneamento retilíneo, o processo no qual a ferramen-ta se desloca segundo uma trajetória retilínea radial ouaxial, visando à obtenção de uma forma definida, deno-mina-se

(A) aplainamento(B) perfilamento(C) torneamento cilíndrico(D) torneamento cônico(E) torneamento radial

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PRPRPRPRPROFISSIONOFISSIONOFISSIONOFISSIONOFISSIONAL JÚNIORAL JÚNIORAL JÚNIORAL JÚNIORAL JÚNIOR

FORMAÇÃO: ENGENHARIA MECÂNICAFORMAÇÃO: ENGENHARIA MECÂNICAFORMAÇÃO: ENGENHARIA MECÂNICAFORMAÇÃO: ENGENHARIA MECÂNICAFORMAÇÃO: ENGENHARIA MECÂNICA

    M    A    I    O

     /    2    0    1    0

21

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01  - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com os enunciados das 70 questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas.

02  - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.

03 -  Após a conferência, o candidato deverá ass inar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográ-fica transparente de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,

de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos demarcação completamente, sem deixar claros.

Exemplo: A C D E

05  - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior -BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação emmais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 -  As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;

b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;c) se recusar a entregar o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA quando terminar o tempo estabelecido.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas noCaderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.

Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento.

11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, findo

o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA.12 -  As questões e os gabari tos das Provas Objetivas serão divulgados no primei ro dia út il após a real ização das

mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

Pontos1,0−

Pontos1,0−

CONHECIMENTOS BÁSICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOSLÍNGUAPORTUGUESA II

INFORMÁTICA IVLÍNGUAINGLESA II

Questões1 a 10

Pontos1,0−

Questões11 a 20

Questões21 a 25

Questões26 a 4041 a 55

Pontos1,31,7

Questões56 a 70

Pontos2,0−

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LÍNGUA PORTUGUESA II

EM TORNO DO ESPAÇO PÚBLICO NO BRASIL

Estou no aeroporto de Salvador, na velha Bahia.São 8h25m de uma ensolarada manhã de sábado e euaguardo o avião que vai me levar ao Rio de Janeiro e,de lá, para minha casa em Niterói.

Viajo relativamente leve: uma pasta com um livroe um computador no qual escrevo essas notas, maisum arquivo com o texto da conferência que proferi paraum grupo de empresários americanos que excursionamaprendendo – como eles sempre fazem e nós, na nossasolene arrogância, abominamos – sobre o Brasil.Passei rapidamente pela segurança feita de funcionárioslocais que riam e trocavam piadas entre si e logocheguei a um amplo saguão com aquelas poltronas demetal que acomodam o cidadão transformado empassageiro.

Busco um lugar, porque o relativamente levecomeça a pesar nos meus ombros e logo observo algonotável: todos os assentos estão ocupados por pessoase por suas malas ou pacotes.

Eu me explico: o sujeito senta num lugar e usaas outras cadeiras para colocar suas malas, pacotes,sacolas e embrulhos. Assim, cada indivíduo ocupa trêscadeiras, em vez de uma, simultaneamente. Eu olhoem volta e vejo que não há onde sentar! Meus compa-nheiros de jornada e de saguão simplesmente não me

veem e, acomodados como velhos nobres ou bisposbaianos da boa era escravocrata, exprimem no rostouma atitude indiferente bem apropriada com a posseabusiva daquilo que é definido como uma poltronaindividual.

Não vejo em ninguém o menor mal-estar ouconflito entre estar só, mas ocupar três lugares, ouperceber que o espaço onde estamos, sendo de todos,teria que ser usado com maior consciência relativamenteaos outros como iguais e não como inferiores queficam sem onde sentar porque “eu cheguei primeiro etenho o direito a mais cadeiras!”.

Trata-se, penso imediatamente, de uma ocupa-

ção “pessoal” e hierárquica do espaço, e não um estiloindividual e cidadão de usá-lo. De tal sorte que osaguão desenhado para todos é apropriado por algunscomo a sala de visitas de suas próprias casas, tudoacontecendo sem a menor consciência de que numademocracia até o espaço e o tempo devem ser usadosdemocraticamente.

Bem na minha frente, num conjunto de assentospara três pessoas, duas moças dormem serenamente,ocupando o assento central com suas pernas e malas. Ao seu lado e, sem dúvida, imitando-as, uma jovemsenhora com ares de dona Carlota Joaquina estásentada na cadeira central e ocupa a cadeira do seulado direito com uma sacola de grife na qual guarda

suas compras. Num outro conjunto de assentos maisdistantes, nos outros portões de embarque, observo omesmo padrão. Ninguém se lembra de ocupar apenasum lugar. Todos estão sentados em dois ou três assen-

tos de uma só vez! Pouco se lixam para uma senhoraque chega com um bebê no colo, acompanhada de suavelha mãe.

Digo para mim mesmo: eis um fato do cotidianobrasileiro que pipoca de formas diferentes em váriosdomínios de nossa vida social. Pois não é assim queentramos nos restaurantes quando estamos em grupoe logo passamos a ser “donos” de tudo? E não é domesmo modo que ocupamos praças, praias e passa-gens? (...)

Temos uma verdadeira alergia à impessoalidadeque obriga a enxergar o outro. Pois levar a sério oimpessoal significa suspender nossos interesses

pessoais, dando atenção aos outros como iguais, comodeveria ocorrer neste amplo salão no qual metade dosassentos não está ocupada por pessoas, mas por pertences de passageiros sentados a seu lado.

Finalmente observo que quem não tem ondesentar sente-se constrangido em solicitar a vaga ocu-pada pela mala ou embrulho de quem chegou primeiro.Trata-se de um modo hierarquizado de construir oespaço público e, pelo visto, não vamos nos livrar deletão cedo. Afinal, os incomodados que se mudem!

DA MATTA, Roberto. O Globo, 24. mar. 2010. (Excerto).

1De acordo com o texto, o que “...nós, na nossa solene arro-gância, abominamos –” (A. 9-10) é(A) se em missão de negócio, excursionar por diversos

lugares que demonstrem a beleza local.(B) se em atividade empreendedora, viajar recebendo

informações relevantes sobre o país.(C) quando visitamos outros países, contratar um professor 

para dar aulas da língua do lugar.(D) ao termos de trabalhar em outros lugares, passear 

por locais relacionados à atividade desenvolvida.

(E) quando viajamos para o exterior a passeio, obter infor-mações históricas sobre o lugar visitado.

2 A comparação entre as pessoas no saguão e os “...velhosnobres ou bispos baianos da boa era escravocrata,” (A. 26-27)se baseia na seguinte atitude:(A) falta de conflito em estar viajando sozinho.(B) observação das dificuldades das outras pessoas.(C) utilização abusiva do espaço, sem considerar o direito

alheio.(D) compreensão de que as cadeiras são de uso individual.

(E) percepção de que o espaço público é igualitário.

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4

3Qual a frase em que a palavra em destaque apresenta omesmo sentido de apropriado no trecho “...apropriadopor alguns...” (A. 41)?

(A) Os espaços públicos são adequados para o encontrode pessoas.(B) Há espaços nos aeroportos adaptados ao uso de

deficientes físicos.(C) Lugares convenientes ao conforto das pessoas

devem prever assentos suficientes.(D) Os bens tomados indevidamente por pessoas sem

princípios devem ser devolvidos.(E) No momento oportuno, o cidadão deve reivindicar 

que seus direitos sejam respeitados.

4

Os trechos transcritos abaixo reforçam o aspecto centraldo texto focalizado pelo autor. A única EXCEÇÃO é(A) “...posse abusiva...” (A. 28-29)(B) “...ocupação ‘pessoal’ e hierárquica do espaço...” (A. 38-

39)(C) “...numa democracia até o espaço e o tempo devem

ser usados democraticamente.” (A. 43-45)(D) “...passamos a ser ‘donos’ de tudo?” (A. 64)(E) “...do mesmo modo que ocupamos praças, praias e

passagens?” (A. 64-66)

5

Quanto à estrutura do texto, o autor (A) inicia com uma narração e a permeia, em proporções

quase iguais, com trechos argumentativos.(B) alterna narração, descrição e dissertação, dando mais

ênfase à primeira.(C) opta pela narração, do início ao fim, terminando por 

expor seu argumento principal no último parágrafo.(D) apresenta uma teoria no início e a justifica com

argumentos e descrições subjetivas.(E) usa a narração quase na totalidade do texto, com

alguma argumentação e algum diálogo, como notrecho iniciado por “Digo...” (A. 60)

6O uso que o autor faz da palavra e no trecho “...companhei-ros de jornada e de saguão...” (A. 24-25) é o mesmo em(A) “...vai me levar ao Rio de Janeiro e, de lá, para minha

casa...” (A. 3-4 )(B) “uma pasta com um livro e um computador no qual

escrevo...” (A. 5-6)(C) “...começa a pesar nos meus ombros e logo observo

algo...”(A. 17)(D) “...olho em volta e vejo que não há onde sentar!” (A. 23-24)(E) “ocupando o assento central com suas pernas e

malas.” (A. 48)

7 A sentença “Pouco se lixam...” (A. 57) indica que a atitudedas pessoas foi:(A) olhar a senhora com deferência.

(B) esperar que alguém cedesse o lugar.(C) desocupar uma cadeira para a senhora.(D) permanecer como e onde estavam.(E) sentar-se de uma só vez.

8 As palavras em destaque que, em duas ocorrências notexto, mantêm a mesma classe e o mesmo significado são(A) “...avião que vai me levar ao Rio...” (A. 3) – “...levar a

sério o impesssoal...” (A. 68-69)(B) “Viajo relativamente leve:” (A. 5) – “...o relativamente

leve começa a pesar...” (A. 16-17)(C) “...cidadão transformado em passageiro.” (A. 14-15)

 – “.. .estilo individual e cidadão de usá-lo.” (A. 39-40)(D) “...relativamente leve... “ (A. 16) – “...relativamente aos

outros...” (A. 34-35)(E) “...usa as outras cadeiras...” (A. 20-21) – “...usá-lo.” (A. 40)

9Em cada um dos trechos abaixo, analise o deslocamentodo pronome oblíquo.

I – “...que vai me levar... (A. 3) – que vai levar-meII – “Eu me explico:” (A. 20) – Eu explico-meIII – “Ninguém se lembra...” (A. 55) – Ninguém lembra-se

IV – “Pouco se lixam...” (A. 57) – Pouco lixam-seV – “...sente-se constrangido...” (A. 75) – se sente cons-trangido

VI – “...que se mudem!” (A. 79) – que mudem-se

Conforme o registro culto e formal da língua está corretoAPENAS o que ocorre em(A) I, II e V. (B) I, III e VI.(C) II, IV e VI. (D) II, V e VI.(E) III, IV e V.

10Observe o período:

Não vejo em qualquer pessoa o menor mal-estar ou confli-to em estar só.O plural do período acima, realizado de acordo com o regis-tro culto e formal da língua e sem alteração do sentido, é(A) Não vemos em qualquer pessoa o menor mal-estar ou

conflito em estar só.(B) Não veem em quaisquer pessoas o menor mal-estar 

ou conflitos em estarem sós.(C) Não vemos em qualquer pessoas os menores males-

estares ou conflitos em estarmos só.(D) Não veem em quaisquer pessoas os menores males-

estares ou conflitos em estar sós.(E) Não vemos em quaisquer pessoas os menores mal-

estares ou conflitos em estarem sós.

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LÍNGUA INGLESA II

Fossil Fuels

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15 

20

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30

35 

40

45 

55 

The twentieth century has been called thehydrocarbon century due to the abundance of fossil fuels,and their contribution to human development. Fossil fuelswere formed over millions of years by the decomposingremains of plants and animals under immense heat andpressure. This process resulted in energy laden fuelscoal, petroleum, and natural gas, which together havegenerated most of the energy consumed globally for over a century, paving the way for continued advancementand new inventions.

Fossil fuels are currently the most economicallyavailable source of power for both personal andcommercial uses. Petroleum fuels our cars and thirst for plastics, while natural gas and coal heat and electrifyour homes. Mass transportation is also largely propelledby fossil fuels. In 2005, more than 3/4 of total world energyconsumption was through the use of fossil fuels.Petroleum led with over 43.4 percent of the world’s totalenergy consumption, followed by natural gas (15.6percent) and coal (8.3 percent). North America is thelargest consumer of fossil fuels, utilizing nearly 25 percentof the world’s resources.

Long thought to be inexhaustible, fossil fuels havebeen used extensively since the Industrial Revolution.

However, many believe that the world is using fossil fuelsat an unsustainable rate. Some experts believe that theworld has already reached its peak for oil extraction andproduction, and that it is only a matter of time beforenatural gas and coal follow suit. These near-termconcerns about oil supply have led to increasing focuson, and exploration of, alternative sources of petroleum,such as in tar sands and oil shale.

To release their stored energy, fossil fuels mustbe burned. It is during this combustion process that avariety of emissions and particulates, including ash, arereleased into the atmosphere. Primary releases are

sulfur, nitrogen, and carbon, which can be harmful to theenvironment. They can combine with water vapor in theair to form acidic compounds that create acid rain, andburning fossil fuels releases carbon dioxide, agreenhouse gas that scientists believe is key factor inglobal climate change.

There are also environmental risks associated withextracting, transporting, and utilizing fossil fuels. Miningfor coal and drilling for oil are especially hazardousbecause the digging of massive mines and wells canchange the surrounding landscapes and bring massiveamounts of salt water to the surface which can damagenearby ecosystems without proper treatment andsequestration. Natural gas extraction is somewhat safer,

but can also be hazardous. While there are regulationsin place that attempts to minimize the risks, it isimpossible to eliminate them completely. However,regulation is not sufficient; there must be continued

research in developing new technologies for both fossilfuel and renewable energy, in addition to increasingconservation measures.

Environmental Literacy Councilhttp://www.enviroliteracy.org/subcategory.php/21.html, access on

March 14th, 2010.

11The text “Fossil fuels” can be classified as a(A) recommendation for future use and transport of fossil

fuels.(B) manual for the recycling of fossil fuels consumed in

industries.

(C) panoramic account of the past, present and future of fossil fuels in society.

(D) historical perspective of world energetic resourcesbefore the Industrial Revolution.

(E) newspaper article on recent discoveries in oil drillingand their economic potential.

12In “The twentieth century has been called the hydrocarboncentury due to the abundance of fossil fuels, and their contribution to human development.” (lines 1-3), ‘due to’can be substituted by

(A) such as (B) besides(C) in spite of (D) instead of  (E) because of 

13“This process...” (line 6) refers to the(A) decrease of the energy produced by fossil fuels.(B) discovery of natural resources millions of year ago.(C) artificial decomposition of plants, animals and natural

gas.(D) disintegration of plants and animals under extremely

cold conditions.(E) deterioration of the remains of living beings caused by

heat and pressure.

14Paragraph 3 (lines 23-32) introduces the idea that(A) oil reached the maximum volume of sales last century.(B) alternative sources of fuel are being employed at their 

peak capacity.(C) the world consumption of fossil fuels has been growing

uncontrollably.(D) natural gas and coal are not suitable as replacements

of oil in industrial settings.(E) fossil fuels emerged as the major energy source long

before the Industrial Revolution.50

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PROFISSIONAL JÚNIOR FORMAÇÃO: ENGENHARIA MECÂNICA

6

15Concerning the figures relative to the year 2005, asmentioned in paragraph 2 (lines 11-22)

(A) “more than 3/4...” (lines 16) refers to the quantity of 

fossil fuels reserves consumed along the year.(B) “...over 43.4 percent...” (line 18) refers to the share that

oil represents in the overall quantity of energy consumed

globally.(C) “15.6 percent” (lines 19-20) refers to the amount of 

natural gas resources annually consumed in North America.

(D) “8.3 percent” (line 20) refers to the share of coal usedonly for heating American homes.

(E) “...nearly 25 percent...” (line 21) indicates the percentageof fossil fuels saved in North America.

16 According to paragraph 4 (lines 33-42), all the elementsbelow result from the burning of fossil fuels, EXCEPT(A) acid rain(B) water vapor 

(C) ash emissions(D) greenhouse gas

(E) sulfur, nitrogen and carbon releases

17Based on the meanings in the text, the option in which the

two words are synonymous is(A) “...largely...” (line 15) – locally

(B) “...inexhaustible,...” (line 23) – finite(C) “...harmful...” (line 37) – beneficial

(D) “...hazardous...” (line 45) – dangerous(E) “...minimize...” (line 52) – increase

18 Among the solutions to minimize the risks associated with

the use of fossil fuels, the author suggests the(A) expansion of secure activities, such as mining for coal

and drilling for oil.

(B) substitution of fossil fuels for natural gas, because thisis a harmless source of energy.

(C) development of new technologies in producing energyfrom fossil fuels and natural resources.

(D) adoption of proper treatment techniques in all salt water reservoirs and the surrounding ecosystem.

(E) elimination of the existing regulations and the chargeof fines for those who do not adopt conservation

measures.

19In “To release their stored energy, fossil fuels must beburned.” (lines 33-34) the expression in boldtype can bereplaced by(A) have to be. (B) have been.(C) would be. (D) might be.(E) shall be.

20In terms of the organization of ideas in the text,(A) paragraph 1 introduces the main problems related to

the consumption of fossil fuels nowadays.(B) paragraph 2 emphasizes the minor role fossil fuels have

been playing in the modern world.(C) paragraph 3 informs that fossil fuels will never be

replaced by other less polluting fuels.(D) paragraph 4 explains how fossil fuels impact the

environment and contribute to climate change.(E) paragraph 5 brings an extensive list of ecologicaldangers and industrial disasters resulting from theconsumption of fossil fuel.

INFORMÁTICA IV

21É possível especificar configurações para diversos recur-sos do Microsoft Word 2003, selecionando-se o comandoOpções no menu Ferramentas. Na guia Geral deste co-mando, localiza-se o item Repaginação em segundo planoque, quando é selecionado, faz com que os documentossejam repaginados automaticamente à medida que sãodigitados. Porém, quando se usa o modo de exibição Layoutde impressão, esse item fica indisponível para seleção,porque a repaginação em segundo plano(A) não funciona nesse modo de exibição e seria incorreto

disponibilizá-lo.(B) existe apenas para visualização das páginas de docu-

mentos na tela do computador.(C) está atrelada a vínculos entre documentos no modo de

exibição Estrutura de tópicos.

(D) funciona automaticamente nesse modo de exibição enão é possível desativá-la.(E) é um recurso específico de documentos de versões do

Word anteriores à versão 2003, nas quais não existeesse modo de exibição.

22Durante a navegação em uma página da Web, ao passar oponteiro do mouse sobre uma imagem, o usuário verificouque ele assumiu o formato de uma pequena mão. Esseformato indica que aquela imagem é um(A) Flash. (B) Link.(C) Post. (D) Root.

(E) Spyware.

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PROFISSIONAL JÚNIOR FORMAÇÃO: ENGENHARIA MECÂNICA

7

23Durante a digitação de dados em uma planilha do MicrosoftExcel 2003, o funcionário de uma determinada empresasentiu a necessidade de incluir algumas informações con-

tidas em uma apresentação do Microsoft PowerPoint 2003e resolveu abrir o arquivo referente à apresentação,acionando o comando Abrir no menu Arquivo do Excel. Após a execução desse procedimento, o programa Excel(A) abriu a apresentação em uma janela à parte para

facilitar sua visualização.(B) distribuiu as informações da apresentação pelas

células vagas da planilha.(C) fechou a planilha e executou o programa PowerPoint

para exibir a apresentação.(D) retornou uma mensagem de alerta, informando que,

ao abrir a apresentação, alguns dados seriam perdidos.(E) retornou uma mensagem de alerta, informando que oformato de arquivo não é válido.

24 A World Wide Web é um conjunto de milhões de páginasde informação distribuídas pela rede mundial de compu-tadores. Para o acesso ao conteúdo dessas páginas, épreciso ter instalado no computador um software denomi-nado browser, que encontra a página desejada por meioda introdução de um (a)(A) arquivo.

(B) comando.(C) endereço.(D) mensagem.(E) janela.

25Desde o surgimento das primeiras redes de computadorese, principalmente, após a difusão do uso da Internet para odesenvolvimento dos negócios corporativos, a segurançada informação tornou-se uma preocupação constante dosgestores de tecnologia da informação. Dentre as diversas

políticas de segurança implementadas, a manutenção desoftwares antivírus atualizados é de grande importância,porque(A) permite o acesso às informações necessárias, mas evi-

ta instalações mal-intencionadas.(B) mapeia todo o tráfego de rede, permitindo o

gerenciamento dos acessos e conteúdos.(C) fiscaliza o tráfego dos usuários na rede, permitindo

sanções administrativas.(D) coordena o envio e recebimento de mensagens,

otimizando os recursos de hardware.(E) monitora o conteúdo das informações, bloqueando o

uso impróprio de dados confidenciais.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

26

O mecanismo de movimentação de uma plataforma decarga é acionado por um atuador hidráulico, conformeesquematizado na figura acima. Considerando-se a fase

indicada, em que o mecanismo não está em movimento esuporta uma força F na extremidade D da plataforma, aforça resultante suportada pelo mancal A é(A) vertical com sentido oposto a F.(B) horizontal com sentido de A para B.(C) horizontal com sentido de B para A.(D) paralela a AD com sentido de A para D.(E) paralela a AD com sentido de D para A.

27

Uma viga engastada-livre é solicitada por uma força F emsua extremidade, conforme mostrado na figura. Considere

uma seção interna da viga onde podem ser identificadosdois pontos, R e S. O plano xz é o plano neutro da viga.Em relação ao estado de tensões atuantes nesses pontostem-se que no ponto(A) R a tensão normal s

yé máxima e a tensão cisalhante

txy

é nula.

(B) S a tensão cisalhante txy

é nula e txz

é máxima.

(C) S a tensão cisalhante txy

é máxima e a tensão normals

xé nula.

(D) R a tensão normal sx

e a tensão cisalhante txy

sãomáximas.

(E) S a tensão cisalhante tyz é máxima e a tensão sx énula.

F

 Atuador Plataforma

 AB

C

D

R

S

Fy

z

x

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8

 A B3

90O

2

4O2 w2

O4

w4

90O

Considere o contexto abaixo para responder àsquestões de nos 28 e 29.

No mecanismo de quatro barras da figura, a barra O2 A

é acionada por um motor acoplado ao mancal O2

a uma

velocidade angular constante w2. Considere a fase indicada

na figura e que os comprimentos das barras paralelassejam tais que O

4B = 2 O

2 A.

28

 A relaçãow

4/w

2, entre as velocidades angulares dasbarras 4 e 2, nessa fase, vale(A) 0,25 (B) 0,5(C) 1,0 (D) 2,0(E) 4,0

29Nessas condições, as acelerações angulares a

3e a

4das

barras 3 e 4 são tais que(A) a

3= 0 e a

4acelera a barra 4.

(B) a3

acelera a barra 3 e a4

= 0.

(C) a3

desacelera a barra 3 e a4

= 0.

(D) a3 desacelera a barra 3 e a4 acelera a barra 4.(E) a

3acelera a barra 3 e a

4desacelera a barra 4.

30No ensaio de tração de uma peça prismática fabricada dematerial elástico linear, o estado tridimensional de defor-mações em um ponto do material é tal que as deforma-ções principais são(A) todas positivas.(B) todas negativas.(C) duas negativas e uma nula.(D) duas positivas e uma negativa.

(E) uma positiva e duas negativas.

 A

BC

x(t)

Plataforma rígida

Mola elástica

31

Um motor é instalado sobre uma plataforma rígida, conformeilustrado na figura acima. Após a montagem do sistemaem que se utilizou uma mola de constante elástica K, veri-ficou-se que aquela configuração do sistema levou o mo-tor a operar na condição de ressonância. Um engenheirorecomenda, assim, alterar a frequência natural do sistema

deslocando a mola para a esquerda de sua posição inicial,mantendo-a ainda à direita do motor. Com essa recomen-dação, a frequência natural do sistema fica(A) inalterada, porque a frequência natural independe da

posição da mola.(B) maior, porque a rigidez equivalente aumenta com a

proximidade da mola ao motor.(C) maior, porque a rigidez equivalente diminui com a

proximidade da mola ao motor.(D) menor, porque a rigidez equivalente aumenta com a

proximidade da mola ao motor.

(E) menor, porque a rigidez equivalente diminui com aproximidade da mola ao motor.

32

 A linha elástica de uma viga caracteriza sua configuraçãodeformada, definindo uma expressão matemática querepresenta os deslocamentos ocorrentes em cada pontoda linha neutra da viga. Assim, a linha elástica da vigaengastada-apoiada, mostrada na figura acima, será repre-sentada por duas expressões, uma para o trecho AB e ou-tra para o trecho BC, cujas ordens dos polinômios são,respectivamente, de(A) primeira e segunda.(B) primeira e terceira.(C) segunda e terceira.(D) terceira e segunda.(E) terceira e quarta.

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9

Considere o contexto abaixo para responder às questões de nos 33 e 34.

Uma placa de sinalização de peso P é fixada a uma coluna de seção transversal retangular através de dois parafusos, A e B, conforme ilustrado na figura. Considere a placa como um corpo rígido e a coluna como uma viga plana.

33O trecho BC da coluna está sujeito à solicitação por (A) flexão pura, apenas.(B) flexão simples, apenas.

(C) flexão simples combinada com carga axial.(D) flexão pura combinada com carga axial.(E) carga axial, apenas.

34O diagrama que melhor representa a distribuição das tensões normais atuantes na seção transversal a-b da viga é

(A)

a

I Isa I Isb>

b

(B) a

I Isa I Isb      >

b (C)a

I Isa I Isb

b

=

(D)

a

I Isa I Isb

b

=

(E)

a

I Isa I Isb

b

<

a b

C

A

B

P

B R 

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10

35Um determinado sistema mecânico possui uma frequência

natural ( wn = k/m ) igual a 10 rad/s. Deseja-se aumentar 

essa frequência natural em 20% substituindo a mola. A constante elástica da nova mola (k = d4G/8D3N) deveser obtida modificando-se apenas o número de espiras N.Mantidos inalterados todos os demais parâmetrosdo sistema, e considerando-se que a mola original te-nha 14,4 espiras, o número de espiras necessárias à novamola é(A) 4(B) 5(C) 6(D) 8(E) 10

36Um elemento estrutural pode falhar em níveis de tensãosignificativamente inferiores ao limite de resistência de umensaio estático, se for submetido a carregamentos repeti-dos em substituição a um carregamento estático. O fenô-meno da falha por fratura sob cargas flutuantes é denomi-nado Fadiga. A esse respeito, analise as afirmativas abaixo.

I – A fadiga é influenciada por descontinuidades estru-turais menores, dimensões, geometria e qualidadede acabamento superficial de uma peça.

II – Uma trinca por fadiga se inicia, geralmente, em um

ponto de concentração de tensões.III – A falha por fadiga possui natureza dúctil, mesmo nos

materiais que normalmente são frágeis.

Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)(A) I.(B) II.(C) III.(D) I e II.(E) II e III.

37

No dimensionamento de um eixo de material dúctil sujeitoà torção combinada com flexão, onde o ponto mais solici-tado situa-se na superfície do eixo, o critério de resistênciamais adequado é o da (de)(A) tensão normal máxima, com as tensões principais de

mesmo sinal.(B) tensão cisalhante máxima, com as tensões principais

de mesmo sinal.(C) energia de distorção, com as tensões principais de si-

nais opostos.(D) Coulomb Modificado, com as tensões principais de

mesmo sinal.(E) deformação normal máxima, com as tensões principais

de sinais opostos.

38

Considere que o circuito constituído de dois resistores(R

1e R

2), mostrado na figura acima, seja alimentado

por uma fonte de tensão constante, E. Nessa situação,qualquer alteração na tensão de entrada da fonte é senti-da, imediatamente, pelos resistores R1 e R2. Se o resistor R

2for substituído por um capacitor inicialmente

desenergizado, as tensões entre os terminais do resistor R

1e do capacitor tenderão, de forma assintótica, respecti-

vamente, aos valores(A) zero e E.(B) zero e zero.(C) E e zero.(D) E e E.

(E) E/2 e E/2.

39 A transformação das variáveis de corrente e tensão entrecircuitos e subcircuitos é de grande necessidade, tanto paraequipamentos utilizados no dia a dia da sociedade quantopara as linhas de transmissão de alta tensão que precisamatender às demandas dos consumidores de energia elétri-ca. Embora os transformadores, em geral, apresentemperdas de energia durante seu funcionamento, o modelodenominado transformador ideal, considerado sem perdas,pode ser utilizado nas diversas situações em que as per-das são desprezíveis. Esse modelo representa, portanto,a condição em que o transformador (A) modifica a tensão do circuito primário para o secundá-

rio sem alterar a corrente.(B) modifica a corrente do circuito primário para o secun-

dário sem alterar a tensão.(C) modifica igualmente a tensão e a corrente do circuito

primário para o secundário.(D) mantém a potência de entrada no circuito primário igual

à potência de saída pelo circuito secundário.(E) permite modificações independentes entre tensão e

corrente do circuito primário para o secundário.

+ _

R1

R2

E (constante)

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11

40

 A Constituição Federal de 1988 estabelece, em algunsde seus artigos, a repartição de competência legislativareferente à administração, exploração e controle do meioambiente. Analise as afirmativas abaixo sobre legislaçãoambiental.

I - Compete à União, aos estados e aos municípioslegislar sobre jazidas, minas, outros recursos mine-rais e metalurgia.

II - Compete à União, aos estados e ao Distrito Federallegislar concorrentemente sobre florestas, caça, pes-ca, fauna, conservação da natureza, defesa do soloe dos recursos naturais, proteção do meio ambientee controle da poluição.

III - Compete privativamente aos estados legislar sobreáguas, energia, informática, telecomunicações eradiodifusão.

Está(ão) correta(s) a(s) APENAS a(s) afirmativa(s):(A) I. (B) II.(C) I e II. (D) I e III.(E) II e III.

41

Vários sistemas e entidades foram criados nas últimas duasdécadas para articular e dar suporte institucional e técnicopara a gestão ambiental no país, entre eles, o ConselhoNacional do Meio Ambiente - CONAMA, que é um órgão(A) consultivo e deliberativo que tem caráter normatizador 

dos instrumentos da política ambiental.(B) de planejamento, coordenação, supervisão e controle

das ações relativas à política do meio ambiente.(C) de execução, encarregado de executar e fazer executar 

as políticas e diretrizes governamentais definidas parao meio ambiente.

(D) de execução dos programas e projetos e do controlee fiscalização das atividades degradadoras do meioambiente.

(E) de controle e fiscalização das atividades executivas demeio ambiente em suas respectivas jurisdições.

42

Em suas atividades diárias, os engenheiros se deparamcom a necessidade de desenvolver e registrar soluções

por meio de procedimentos digitais. Atividades como con-fecção de relatórios, edição de tabelas e gráficos e elabo-ração de programas técnico-científicos têm seu melhor de-senvolvimento, respectivamente, através de(A) linguagem de programação, manipulação de dados e

programas específicos fechados.(B) manipulação de dados, linguagem de programação e

programas específicos fechados.(C) manipulação de dados, editores de texto e linguagem

de programação.(D) editores de texto, linguagem de programação e mani-

pulação de dados.(E) editores de texto, manipulação de dados e linguagem

de programação.

43

Durante o desenvolvimento de um programa, o uso de

sub-rotinas é bastante recomendável para tornar mais

modular o procedimento de programação. As sub-rotinas

são constituídas de um conjunto de comandos ordenados,entre os quais não deve constar a definição dos valores

das variáveis, pois

(A) essas variáveis podem ser alteradas ao retornarem para

o nível de programação imediatamente anterior.

(B) a área de armazenamento desses valores na memória

do computador pode ser utilizada para armazenar ou-

tras variáveis, perdendo-se, assim, os valores originais.

(C) toda vez que a sub-rotina for chamada pelo programa,

esses dados serão novamente definidos, o que carac-

teriza uma programação inadequada.

(D) os comandos de definição dos valores numéricos das

variáveis não funcionam dentro de uma sub-rotina.(E) as sub-rotinas só aceitam comandos que representem

operações matemáticas literais.

44

Para garantir a implantação de um empreendimento de

qualidade com o menor custo e o menor prazo é impres-

cindível que sua administração contemple três fases

principais: planejamento, programação e controle. A esse

respeito, analise as afirmativas abaixo.

I - O planejamento consiste no estudo do empreendi-

mento como um todo, levando em conta DiretrizesBásicas preestabelecidas, a solução de problemas

econômicos com a obtenção de financiamentos, o

atendimento aos problemas legais, sociais, de

logística, etc., com o estabelecimento de datas-

marco para os eventos principais, e a elaboração da

respectiva Rede de Precedências.

II -  A programação consiste no detalhamento das ativi-

dades que constam da Rede de Precedências,

levando em conta os recursos disponíveis e os

métodos de execução, permite que se determine a

relação entre uma atividade planejada e uma ativi-

dade realizada, sempre com base na qualidade, noscustos e nos prazos.

III - O controle abrange o acompanhamento de todas

as atividades relacionadas com qualidade, custos

e prazos referentes à elaboração de projetos, à

execução das obras e ao fornecimento de materiais.

Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmação(ões)

(A) I.

(B) II.

(C) I e II.

(D) I e III.

(E) II e III.

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13

50 A utilização de pastilhas intercambiáveis de metal duro parausinagem tem reduzido custos da indústria, pois preservao corpo da ferramenta, substituindo apenas a pastilha, seja

em troca de pastilhas diferentes, ao usinar diferentesmateriais ou ao apresentar desgaste elevado. As pastilhassão divididas comercialmente em diferentes classes parausinar diferentes materiais. As características do materiala seguir relacionam-se a três diferentes classes de pastilhas.

I - Nesta classe, a pastilha é composta de carbonetosde tungstênio aglomerados pelo cobalto, indicadapara usinagem de materiais frágeis que formamcavacos curtos, como ferros fundidos e latões.

II - Com elevado teor de TiC e TaC, esta classe

apresenta alta dureza a quente e resistência aodesgaste, e é indicada para a usinagem de aços emateriais dúcteis em geral.

III - Esta classe tem propriedades intermediárias entreas classes I e II e é destinada a ferramentas comaplicações múltiplas.

 A relação correta entre material e classe da pastilha é:(A) I: Classe P; II: Classe M; III: Classe K(B) I: Classe K; II: Classe P; III: Classe M(C) I: Classe P; II: Classe K; III: Classe M(D) I: Classe K; II: Classe M; III: Classe P

(E) I: Classe M; II: Classe P; III: Classe K

51Os processos de conformação têm a característica detransformar a geometria da peça e, em muitos casos, alte-rar as propriedades mecânicas do material. O aparecimentoda anisotropia na ductilidade e tenacidade associa-se(A) ao alongamento das inclusões no sentido da defor-

mação, que influenciam o processo de fratura econsequentemente as propriedades do material.

(B) ao alongamento das inclusões no sentido da deforma-

ção a quente, sendo que, quando se realiza a confor-mação a frio, as inclusões desaparecem e não influen-ciam a anisotropia do material.

(C) ao alongamento das inclusões no sentido da deforma-ção a frio, sendo que, quando se realiza a conforma-ção a quente, as inclusões desaparecem e não influen-ciam a anisotropia do material.

(D) à segregação dos elementos de liga que surgemdurante o processo de conformação a frio.

(E) à alteração das propriedades das inclusões durante oprocesso de conformação pela ação da difusão entre

as regiões da peça.

 A = 0,2 m12 P2 = patm

V2 = 60 m/s

 A2 = 0,04 m2

linha de corrente

52O processo de soldagem que produz a união por fusãodos elementos metálicos através do arco elétrico estabe-lecido entre um eletrodo de tungstênio, não consumível, e

a peça ou um bocal constritor, que limita o diâmetro doarco e aumenta a intensidade da fonte de calor, com apresença de fluxo de gases, é(A) soldagem com arco submerso.(B) soldagem MIG/MAG.(C) soldagem TIG.(D) soldagem a arco plasma.(E) soldagem a Laser.

53Um bocal horizontal é alimentado com ar a umadeterminada velocidade V

1. O escoamento ocorre em

regime permanente, e o ar é descarregado para a atmos-fera a uma velocidade V2

= 60 m/s. Na entrada do bocal,

a área é 0,2 m2 e, na saída, 0,04 m2. A massa específica

do ar corresponde a 1,20 kg/m3, conforme esquematizadona figura abaixo.

 A pressão manométrica necessária na entrada do bocal,em kPa, vale, aproximadamente,(A) 0,8 (B) 2,1 (C)10,6 (D) 54,0 (E) 82,2

54 A figura a seguir ilustra o escoamento de um gás em regi-me permanente através de um trecho de uma tubulação.

Considerando-se os dados apresentados referentes à se-ção 1 e à seção 2, têm-se para a velocidade V

2, em m/s,

(A) 20 (B) 25 (C) 30 (D) 35 (E) 40

12

 A = 30 cm12

r1 = 5 kg/m3

 A = 15 cm22

r2 = 16 kg/m3

V = ?2V = 40 m/s1

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14

32 cm

k = 1,20

W/(m. C)o

ambiente externo

T = 9,0 °Cext -ambiente internoT = 24 °Cint

P A PB

fluido 1

L

fluido 2

55

Um engenheiro necessita determinar a deflexão L de ummanômetro de dois fluidos líquidos como mostra a figuraacima. A massa específica do fluido 1 vale 1000 kg/m3 e a

do fluido 2 vale 3000 kg/m3. A aceleração da gravidade

corresponde a 10 m/s2. Sabendo que a diferença de

pressão (p A – pB) é de 650 N/m2 , após os cálculos, o

engenheiro obtém para L, em mm,(A) 25,7(B) 32,5(C) 45,6(D) 63,5(E) 72,0

56

Um engenheiro deseja calcular os coeficientes de películainterno e externo à parede de um laboratório situado naFrança. Para isso, ele realiza algumas medidas, obtendo14 °C para a temperatura da face interna da parede e -6 °Cpara a temperatura da face externa da parede. Nessemesmo dia, ele verifica também as temperaturas interna eexterna ao recinto, desenhando o esboço a seguir.

 Após realizar os cálculos, considerando a condutividadetérmica apresentada para o material da parede, o enge-nheiro obterá para os coeficientes de película interno eexterno, respectivamente, em W/(m2.°C),(A) 7,5 e 25(B) 15 e 35(C) 22,5 e 42(D) 55 e 25(E) 75 e 55

57 A equação da condução de calor em coordenadas cilíndri-

cas, unidimensional, em regime transiente é dada por 

¶ ¶ ¶æ ö æ ö+ = rç ÷ ç ÷¶ ¶ ¶è ø è ø&

p1 T T

rk g cr r r t

onde r é a variável radial, T a temperatura, k a condutividade

térmica do material, &g a taxa de geração de energia por 

unidade de volume, r a massa específica do material, pc o

calor específico do material e t o tempo.

 A forma mais simplificada da equação anterior para o caso

específico de condução de calor em estado estacionáriosem geração de energia e k constante é

(A)¶ ¶

¶ ¶

æ öç ÷è ø

Tk = 0

r r 

(B)¶

æ öç ÷è ø

2

2

Tk = 0

(C)æ öç ÷è ø

2

2

d Tk = 0

dr 

(D)¶ ¶ ¶æ ö æ ö

ç ÷ ç ÷¶ ¶ r ¶è ø è øp

1 T 1 Tr =

r r r c t

(E)æ öç ÷è ø

1 d dTr = 0

r dr dr  

58Um escritório no inverno é aquecido com uma bomba de

calor. A temperatura do escritório deve ser mantida a24 °C, enquanto o ambiente externo permanece a −8 °C.

 A potência necessária para acionar a bomba de calor é de

3 kW. Supondo-se que o ciclo da bomba de calor seja re-

versível, a taxa de transferência de calor do escritório para

o ambiente externo, em kW, é

(A) 5,5

(B) 9,0

(C) 27,0

(D) 48,0

(E) 66,0

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15

59 As aletas são usadas para aumentar a transferência de

calor em uma superfície através do aumento da área

superficial efetiva. O gráfico a seguir apresenta as distri-

buições de temperaturas de três aletas idênticas em ter-

mos de dimensões e condições, porém construídas com

materiais distintos. Tais aletas são superfícies estendidas

de área de seção transversal circular e uniforme.

INCROPERA, F. P. et al , Fundamentos de Transferência de Calor 

e de Massa, LTC, 2008.

Sabendo-se que os materiais utilizados são o aço inoxidá-vel, o alumínio e o cobre, pode-se indicar que os materiais

1, 2 e 3, correspondem, respectivamente, a

(A) alumínio, cobre e aço inoxidável.

(B) alumínio, aço inoxidável e cobre.

(C) cobre, aço inoxidável e alumínio.

(D) cobre, alumínio e aço inoxidável.

(E) aço inoxidável, alumínio e cobre.

60

Uma bomba centrífuga é utilizada em um determinadosistema, fornecendo a vazão correta, porém apresentando

uma altura de carga muito inferior à necessária. Uma

possível solução para tal problema é

(A) adicionar uma bomba semelhante em série, com a

saída alimentando diretamente o lado de aspiração da

outra bomba.

(B) associar duas bombas semelhantes em paralelo.

(C) aumentar a potência de eixo da bomba.

(D) utilizar um fluido de maior viscosidade.

(E) diminuir a potência fornecida ao fluido.

        8 

100

80

60

40

200

x(mm)

       T       (         C        )  

       o 

50 100 150 200 250 300

T

material 3material 3

material 2material 2

material 1material 1

61 A figura apresentada a seguir é um esboço do diagramade fases da água. Trata-se de uma projeção da superfícietridimensional p-v-T (pressão - volume específico - tempe-

ratura) sobre o plano pressão-temperatura.

Considerando-se as informações apresentadas e a análiseda figura, qual das seguintes conclusões está INCORRETA?(A) Ao longo da linha de pressão constante AB, a substân-

cia primeiramente passa da fase sólida para a líquida,a uma determinada temperatura, e depois da faselíquida para a de vapor, a uma temperatura mais alta.

(B) As regiões bifásicas presentes na superfície  p-v-Tse reduzem a linhas, quando projetadas sobre o planoapresentado.

(C) A linha de sublimação termina no ponto crítico porquenão existe uma distinção clara entre as fases líquida evapor acima desse ponto.

(D) O ponto triplo é definido como o estado no qual as trêsfases podem coexistir em equilíbrio.

(E) O ponto triplo é resultado da projeção da linha triplapresente na superfície p-v-T.

62O monitoramento de vibração em máquinas rotativas, deruídos em rolamentos, de aumentos de temperatura emalguns pontos de mancais e o uso de técnicas de ultrassomsão exemplos de manutenção(A) preditiva.(B) corretiva.(C) preventiva.(D) de ocasião.

(E) produtiva.

       P     r     e      s      s 

      ã      o 

Fase sólida

Fase líquida

PontoTriplo

Fase vapor 

Pontocrítico

Temperatua

 A B

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PROFISSIONAL JÚNIOR FORMAÇÃO: ENGENHARIA MECÂNICA

16

p1

p2

1

2

V1 V2

63O diagrama pressão–volume de um gás em um conjuntocilindro-pistão que passa por um processo de expansãoem quase-equilíbrio é apresentado a seguir, sabendo-se

que o gás evolui de um estado inicial de equilíbrio 1 paraum estado final de equilíbrio 2.

Com relação ao trabalho realizado pelo gás sobre o pistãodurante a expansão, qual das afirmativas a seguir  NÃOestá correta?(A) O trabalho é uma função de linha e, portanto, sua

diferencial é inexata.(B) O trabalho depende dos detalhes do processo definido

pela curva e não apenas dos estados extremos.

(C) O trabalho, tal como o calor, é uma propriedade dosistema.(D) O trabalho pode ser interpretado como a área som-

breada indicada na figura.

(E) O trabalho é dado por  ò2

1pdV.

64Um engenheiro consulta os resultados de ensaio de umabomba centrífuga trabalhando com uma velocidade cons-tante de 875 rpm. Esses resultados estão representadosem um diagrama com as curvas características de carga,

rendimento e potência absorvida, em relação à vazão. Atra-vés deste diagrama, ele observa o comportamento de umabomba de 75 HP, 340 l/s e 13,5 m de altura manométrica.O engenheiro decide, então, verificar o que ocorreria, casofosse introduzida uma determinada alteração na condiçãode funcionamento da bomba, no caso, uma redução develocidade para 700 rpm. Para essa situação específica,quais são, respectivamente, os novos valores de potência(HP), vazão (l/s) e de altura manométrica (m)?(A) 35,2 ; 250,4 e 7,4(B) 38,4 ; 272,0 e 8,6(C) 52,5 ; 272,0 e 9,5(D) 60,0 ; 292,0 e 10,8

(E) 67,5 ; 272,0 e 12,2

3

R-134a1

2

4

água

65

 A figura acima mostra o esboço de um condensador queopera em regime permanente. O Refrigerante 134a entra

no condensador a 10 kg/min, 700 kPa, 70 °C e é descarre-gado como líquido saturado na mesma pressão. A águade resfriamento entra no condensador a 300 kPa, 15 °C,e sai a 25 °C na mesma pressão. Considere os seguin-tes valores aproximados de entalpias para o refrigerante:h

1=310 kJ/kg; h

2=90 kJ/kg e para a água: h

3=65 kJ/kg;

h4=105 kJ/kg. Supondo-se que as variações de energia

cinética e potencial são desprezíveis e que a transferênciade calor para o ambiente é nula, a vazão de água neces-sária para resfriar o refrigerante, em kg/min, é(A) 32 (B) 55 (C) 75 (D) 82 (E) 120

66Considere as seguintes afirmativas sobre bomba centrífu-ga.

I -  A sigla NPSH, adotada universalmente, indica aenergia disponível na sucção, ou seja, a carga po-sitiva e efetiva na sucção.

II -  Antes de ser colocada em funcionamento, deve-seencher sua carcaça e toda a tubulação de sucçãocom o líquido a ser bombeado para que ela entreem funcionamento sem possibilidade de bolhas dear em seu interior, denominando-se tal processo

escorvamento.III -  A cavitação pode ser evi tada, se a pressão, emtodos os pontos da bomba, for mantida abaixo dapressão de vapor do líquido de trabalho.

IV - O ponto de operação é definido pela interseção dedas curvas do sistema e do desempenho da bom-ba e corresponde à única condição em que as va-zões do sistema e da bomba e as alturas de cargado sistema e da bomba são simultaneamente iguais.

Estão corretas SOMENTE as afirmativas(A) I e II. (B) III e IV.(C) I, II e III. (D) I, II e IV.(E) II, III e IV.

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PROFISSIONAL JÚNIOR FORMAÇÃO: ENGENHARIA MECÂNICA

17

67Quando ocorre a diminuição total ou parcial do desempe-nho de uma peça ou equipamento, durante um períodode tempo, com relação à sua função específica, o referido

item deve sofrer manutenção ou ser substituído. Na áreada manutenção, essa perda da capacidade é vista comoum(a)(A) defeito.(B) reparo.(C) falha.(D) resultado de mão de obra sem supervisão adequada.(E) resultado do uso de sobressalentes de má qualidade.

68Considere as afirmativas a seguir.

I-

No conceito ABC de estoques, os itens são ordenadosde acordo com os seus valores relativos e classifi-cados em três grupos: no grupo correspondente àClasse A, estão incluídos todos os itens de valor elevado e, portanto, os que requerem controle rigoroso;na Classe B, estão os itens de valor intermediárioe que requerem um controle menos rigoroso ena Classe C, os de menor valor relativo e quenecessitam de um controle apenas rotineiro.

II -  A rotatividade ou giro do estoque é a relação entre oconsumo anual e a quantidade mínima de mercadoriaou matéria-prima que a empresa deve manter emestoque.

III - Existem certas características comuns a todos osproblemas de controle de estoque, não importandose são matérias-primas, material em processo ouproduto acabado, a saber: custos associados aoestoque, função de controle de estoque, objetivo docontrole de estoque, política de estoque e princípiosbásicos para controle de estoque.

IV - O JIT (Just in Time) é um sistema de produção combase em uma metodologia racional com a finalidadede eliminar todas as formas de desperdício na

indústria, visando ao aumento da competitividade,sendo que tais desperdícios, geralmente camufla-dos, aparecem sob a forma de perdas sutis, comoaltos estoques, baixa qualidade, tempo de fabrica-ção demorado, excesso de movimentação, alémde outros.

Estão corretas SOMENTE as afirmativas(A) I e II.(B) III e IV.(C) I, II e III.(D) I, III e IV.

(E) II, III e IV.

69O fluido ideal, ou seja, aquele que serve para todos ostipos de sistemas hidráulicos, sob as mais diversas condi-ções de serviço, deve ser bom lubrificante. Tal fluido deve

reunir, entre outras, as seguintes características:(A) ter baixa demulsibilidade e não ser inflamável.(B) ter baixo ponto de fluidez e ser quimicamente estável.(C) ter baixo ponto de fulgor e não ser tóxico.(D) ser compressível e resistir ao cisalhamento.(E) possuir baixo índice de viscosidade e não ser corrosivo.

70 A insalubridade foi regulamentada pela NR-15, que tratadas Atividades e Operações Insalubres. Com base nareferida norma, considere as afirmativas a seguir.

I - Se, durante a jornada de trabalho, ocorrerem doisou mais períodos de exposição a ruídos de diferen-tes níveis, devem ser considerados os seus efeitoscombinados e, assim, no caso de dois períodos deexposição a ruídos de diferentes níveis, deve-se

obedecer à relação £C1+C2

1T1+ T2

para não exceder 

o limite de tolerância, em que C indica o tempo totalque o trabalhador fica exposto a um nível de ruídoespecífico e T indica a máxima exposição diáriapermissível a este nível.

II-

 As atividades ou operações que exponham ostrabalhadores a níveis de ruído, contínuo ouintermitente, superiores a 115 dB, sem proteçãoadequada, oferecerão risco grave e iminente.

III - O exercício de trabalho em condições de insalubri-dade de grau máximo assegura ao trabalhador apercepção de adicional incidente sobre o saláriomínimo equivalente a 40%.

IV - O exercício de trabalho em condições de insalubri-dade de grau mínimo assegura ao trabalhador apercepção de adicional incidente sobre o saláriomínimo equivalente a 10%.

Estão corretas as afirmativas(A) I, II e III, apenas.(B) I, II e IV, apenas.(C) I, III e IV, apenas.(D) II, III e IV, apenas.(E) I, II, III e IV.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR1

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

b)  CARTÃO-RESPOSTA destinado às marcações das respostas das questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográficatransparente de tinta na cor p reta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcaçãocompletamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO--RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais deuma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 -  SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,

headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;

b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO--RESPOSTA.c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.

Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas noCADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.

11 -  O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)

MINUTOS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no

endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http: //www.cesgranr io.org .br).

CONHECIMENTOS BÁSICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

LÍNGUAPORTUGUESA

LÍNGUA INGLESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3

Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação

1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR

20   E   D   I   T   A   L   N  o    1

   P   E   T   R   O   B   R   A   S

   /   P   S   P

   R   H

  -   1   /   2   0   1   2

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 2

CONHECIMENTOS BÁSICOS

LÍNGUA PORTUGUESA

Texto IO gigolô das palavras

Quatro ou cinco grupos diferentes de alunosdo Farroupilha estiveram lá em casa numa mesmamissão, designada por seu professor de Português:saber se eu considerava o estudo da Gramática indis-pensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente comsuas afrontas às leis da língua, e aproveitava aque-la oportunidade para me desmascarar. Já estava atépreparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da re-visão! Culpa da revisão!”). Mas os alunos desfizeramo equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos

tinham escolhido os nomes a serem entrevistados.Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo er-rado? Não. Então vamos em frente.

Respondi que a linguagem, qualquer linguagem,é um meio de comunicação e que deve ser julgadaexclusivamente como tal. Respeitadas algumas regrasbásicas da Gramática, para evitar os vexames maisgritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é umaquestão de uso, não de princípios. Escrever bem é es-crever claro, não necessariamente certo. Por exemplo:dizer “escrever claro” não é certo, mas é claro, certo?O importante é comunicar. (E quando possível surpre-ender, iluminar, divertir, mover… Mas aí entramos naárea do talento, que também não tem nada a ver comGramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. [...]É o esqueleto que nos traz de pé, mas ele não informanada, como a Gramática é a estrutura da língua, massozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias con-versam entre si em Gramática pura.

Claro que eu não disse isso tudo para meus en-trevistadores. E adverti que minha implicância coma Gramática na certa se devia à minha pouca inti-midade com ela. Sempre fui péssimo em Português.Mas – isso eu disse – vejam vocês, a intimidade coma Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida

escrevendo, apesar da minha total inocência na ma-téria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas cus-tas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáftenprofissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço,as desconhecidas são perigosas e potencialmentetraiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delasflexões inomináveis para satisfazer um gosto pas-sageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixodominar por elas. [...]

Um escritor que passasse a respeitar a intimida-de gramatical das suas palavras seria tão ineficientequanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel.

VERISSIMO, Luis Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Cel-so Pedro. Língua e liberdade: por uma nova concepção de línguamaterna e seu ensino. Porto Alegre: L&PM, 1985. p. 36. Adaptado.

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Texto II

 Aula de português

 A linguagemna ponta da língua,tão fácil de falar 

e de entender. A linguagemna superfície estrelada de letras,sabe lá o que ela quer dizer?Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,e vai desmatandoo amazonas de minha ignorância.Figuras de gramática, equipáticas,atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.Já esqueci a língua em que comia,em que pedia para ir lá fora,

em que levava e dava pontapé,a língua, breve língua entrecortadado namoro com a prima.O português são dois; o outro, mistério.

 ANDRADE, Carlos Drummond de. Aula de português.In: Reunião: 10 livros de poesia. Rio de Janeiro: JoséOlympio Editora, 1974. p. 81.

1Segundo os Textos I e II, a linguagem é

(A) difícil

(B) plural(C) uniforme(D) desregrada(E) dispensável

2O cronista do Texto I e o poeta do Texto II constroemopiniões convergentes a respeito da figura do professor dePortuguês.

De acordo com esse ponto de vista, o professor, em rela-ção ao saber gramatical dos outros, mostra-se

(A) alheio(B) superior (C) incoerente(D) compreensivo(E) condescendente

3O “gigolô das palavras”, como o cronista se caracteriza noTexto I, entende sua escrita como

(A) inferior (B) medrosa(C) submissa

(D) subversiva(E) equivocada

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR3

4De acordo com a ortografia da língua portuguesa, sabidae ensinada pelo professor do Texto II, a seguinte fraserespeita “a linguagem / na superfície estrelada de letras”(. 5-6):

(A) A última paralização ocorreu há cerca de dois anos.(B) A última paralizassão ocorreu acerca de dois anos.(C) A última paralização ocorreu a cerca de dois anos.(D) A última paralisação ocorreu há cerca de dois anos.(E) A última paralisação ocorreu a cerca de dois anos.

5Segundo diria o Professor Carlos Góis, menciona-do no Texto II, a frase cuja regência do verbo respeita anorma-padrão é:

(A) Esquecemo-nos daquelas regras gramaticais.(B) Os professores avisaram aos alunos da prova.

(C) Deve-se obedecer o português padrão.(D) Assistimos uma aula brilhante.(E) Todos aspiram o término do curso.

6No Texto I, a frase “os alunos desfizeram o equívoco antesque ele se criasse” (. 11-12) apresenta voz passivapronominal no trecho em destaque.

 A seguinte frase apresenta idêntico fenômeno:

(A) Necessita-se de muito estudo para a realização dasprovas.

(B) É-se bastante exigente com Língua portuguesa nesta

escola.(C) Vive-se sempre em busca de melhores oportuni-dades.

(D) Acredita-se na possibilidade de superação do aluno.(E) Criou-se um método de estudo diferente no curso.

7De acordo com a norma-padrão, a frase que não preci-sa ser corrigida pelo Professor Carlos Góis, mencionadopelo Texto II, é:

(A) Houveram muitos acertos naquela prova.(B) Existia poucos alunos com dúvidas na sala.(C) Ocorreram poucas dúvidas sobre a matéria.(D) Devem haver muitos aprovados este ano.(E) Vão fazer dois anos que estudei a matéria.

8O seguinte verbo em destaque NÃO está conjugado deacordo com a norma-padrão:

(A) Se essa tarefa não couber a ele, pedimos a outro.(B) Baniram os exercícios que não ajudavam a escrever 

bem.(C) Assim que dispormos do gabarito, saberemos o

resultado.(D) Cremos em nossa capacidade para a realização da

prova.(E) Todos líamos muito durante a época de escola.

9Um professor de gramática tradicional, ao corrigir uma re-dação, leu o trecho a seguir e percebeu algumas inade-quações gramaticais em sua estrutura.

Os grevistas sabiam o porque da greve, mas não

entendiam porque havia tanta repressão.O professor corrigirá essas inadequações, produzindo oseguinte texto:

(A) Os grevistas sabiam o por quê da greve, mas nãoentendiam porque havia tanta repressão.

(B) Os grevistas sabiam o porque da greve, mas nãoentendiam porquê havia tanta repressão.

(C) Os grevistas sabiam o porquê da greve, mas nãoentendiam por que havia tanta repressão.

(D) Os grevistas sabiam o por que da greve, mas nãoentendiam porque havia tanta repressão.

(E) Os grevistas sabiam o porquê da greve, mas nãoentendiam porquê havia tanta repressão.

10No poema, o verso “O português são dois” (. 18) está deacordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

 A frase em que também se respeita a norma-padrão, comrelação à concordância, é:

(A) Na reunião, houveram muitos imprevistos.(B) Estranhou-se as mudanças na empresa.(C) Devem fazer cinco meses que não o vejo.(D) Precisam-se de vendedores nesta loja.(E) Pensou-se muito nas sugestões dos funcionários.

   R  A  S  C   U   N

   H  O

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 4

LÍNGUA INGLESA

Text I

 A Day in the L ife of the Women of O&G

by Jaime Kammerzell

From Rigzone Contributor. Tuesday, February 14, 2012

 Although far fewer women work in the oil and gas(O&G) industry compared to men, many women findrewarding careers in the industry. Five women wereasked the same questions regarding their career choices in the oil and gas industry.

Question 1: Why did you choose the oil and gasindustry?

Woman 1: Cool technology, applying science andmoney.Woman 2: It seemed interesting and the pay was

good.Woman 3: They offered me a job! I couldn’t turn downthe great starting salary and a chance to live in NewOrleans.Woman 4: I did not really choose the oil and gasindustry as much as it chose me.Woman 5: I chose the oil and gas industry because of the challenging projects, and I want to be part of our country’s energy solution.

Question 2: How did you get your start in the oiland gas industry?

Woman 1: I went to a university that all major oil

companies recruit. I received a summer internship withTexaco before my last year of my Master’s degree.Woman 2: I was recruited at a Texas Tech EngineeringJob Fair.Woman 3: At the time, campus recruiters cameto the geosciences department of my universityannually and they sponsored scholarships for graduate students to help complete their research.Even though my Master’s thesis was more gearedtoward environmental studies, as a recipient of oneof these scholarships, my graduate advisor stronglyencouraged me to participate when the time came for O&G Industry interviews.

Woman 4: I was working for a company in another state where oil and gas was not its primary business.When the company sold its division in the statewhere I was working, they offered me a position atthe company’s headquarters in Houston managingthe aftermarket sales for the company’s largestregion. Aftermarket sales supported the on-highway,construction, industrial, agricultural and the oil andgas markets. After one year, the company asked meto take the position of managing their marine andoffshore power products division. I held that positionfor three years. I left that company to join a new startupcompany where I hold the position of president.

Woman 5: My first job in the oil and gas industry wasan internship with Mobil Oil Corp., in New Orleans.

I worked with a lot of smart, focused and talentedgeoscientists and engineers.

Question 3: Describe your typical day.

Woman 1: Tough one to describe a typical day. Igenerally read email, go to a couple of meetings and

work with the field’s earth model or look at seismic.Woman 2: I talk with clients, help prepare bids andwork on getting projects out the door. My days arenever the same, which is what I love about the job Ihave.Woman 3: I usually work from 7:30 a.m. – 6:30 p.m.(although the official day is shorter). We call the fieldevery morning for an update on operations, security,construction, facilities and production engineeringactivities. I work with my team leads on short-termand long-term projects to enhance production (a lot of emails and Powerpoint). I usually have 2-3 meetingsper day to discuss/prioritize/review ongoing or 

upcoming work (production optimization, simulationmodeling, drilling plans, geologic interpretation,workovers, etc.). Beyond our team, I also participatein a number of broader business initiatives andleadership teams.Woman 4: A typical day is a hectic day for me. Myday usually starts well before 8 a.m. with phonecalls and emails with our facility in Norway, as wellas other business relationships abroad. At the office,I am involved in the daily business operations andalso stay closely involved in the projects and thesales efforts. On any given day I am working onbudgets and finance, attending project meetings,

attending engineering meetings, reviewing drawingsand technical specifications, meeting with clientsand prospective clients, reviewing sales proposals,evaluating new business opportunities and making alot of decisions.Woman 5: On most days I work on my computer to complete my projects. I interpret logs, createmaps, research local and regional geology or writedocuments. I go to project meetings almost every day.I typically work only during business hours, but thereare times when I get calls at night or on weekendsfrom a rig or other geologists for assistance with atechnical problem.

 Adapted from URL: <http://www.rigzone.com/news/article.asp?a_id=11508>. Retrieved on February 14, 2012.

11 According to Text I, when asked about their choice of theoil and gas industry,(A) all the interviewees pointed out the relevance of 

having a green job.(B) all the women felt really committed to solving the

nation’s energy problems.(C) all the interviewees mentioned that the challenges of 

the field attracted them.(D) just one of the women commented that she was

attracted by the location of the job.(E) no interviewee considered the salary an importantfactor for accepting the job.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR5

12In Text I, using the interviewees’ experience, it can be saidthat getting a job in the O&G industry can result from allthe following situations, EXCEPT 

(A) participating in a job fair.

(B) taking part in O&G Industry interviews.(C) applying to specific job ads via internet sites.(D) attending a university where major oil companies look

for prospective employees.(E) getting previous experience in an internship program

with an O&G organization.

13In Text I, according to the answers to the third question in theinterview,

(A) Woman 1 implies that every day is the same for her,

since she performs exactly the same tasks routinely.(B) Woman 2 complains against her very boring schedule

at the office, dealing with strictly technical issues.(C) Woman 3 always works off hours and does not get

involved with the operations in the field.(D) Woman 4 has negotiations with the international

branches and gets involved in commercial andtechnical issues.

(E) Woman 5 does not need to worry about preparingwritten materials nor deciding on last-minute technicalissues at nights or on weekends.

14Based on the meanings of the words in Text I,

(A) major (line 22) and main express opposite ideas.(B) headquarters (line 40) could be substituted by main

office.(C) smart (line 51) and intelligent are antonyms.(D) enhance (line 66) and reduce express similar ideas.(E) prospective (line 84) and former are synonyms.

15The sentence, in Text I, in which the boldfaced expression

introduces an idea of addition is(A) “ Al though far fewer women work in the oil and gas

(O&G) industry compared to men, many women findrewarding careers in the industry.” (lines 1-3)

(B) “I chose the oil and gas industry because of  thechallenging projects,” (lines 17-18)

(C) “Even though my Master’s thesis was more gearedtoward environmental studies,” (lines 31-32)

(D) “as well as other business relationships abroad.”(lines 76-77)

(E) “but there are times when I get calls at night or on

weekends from a rig or other geologists for assistancewith a technical problem.” (lines 91-94)

16In Text I, the expression “turn down” in “I couldn’t turndown the great starting salary and a chance to live in NewOrleans” (lines 12-14) could be replaced, without changein meaning, by

(A) refuse(B) take(C) accept(D) request(E) understand

17The only fragment from Text I that presents a series of actions exclusively performed in the past is

(A) “I chose the oil and gas industry because of thechallenging projects, and I want to be part of our 

country’s energy solution.” (lines 17-19)(B) “I held that position for three years. I left that

company to join a new startup company where I hold theposition of president.” (lines 46-48)

(C) “My first job in the oil and gas industry was aninternship with Mobil Oil Corp., in New Orleans. I workedwith a lot of smart, focused and talented geoscientistsand engineers.” (lines 49-52)

(D) “At the office, I am involved in the daily businessoperations and also stay closely involved in the projectsand the sales efforts.” (lines 77-80)

(E) “On most days I work on my computer to complete myprojects. I interpret logs, create maps, research localand regional geology or write documents.” (lines 87-90)

 

   R  A  S  C   U   N   H  O

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 6

Text II

How To Start A Career In The Oil And Gas Industry:What Employers Say

By Katie Weir From Talent Acquisition Specialist, CampusTalisman Energy

How to start your career, step by step 

Fix up your resumé – take it to your career centre at your university and they’ll help you.

Write a compelling cover letter that speaks toyour best qualities – save the pretentious languagefor your English papers.

Join a professional association and attend

their events – if you feel uncomfortable attendingalone, try volunteering at them. By having a job to do,it gives you an excuse to interact with the attendees,and an easy way to start up a conversation the nexttime you see them.

Do your research – I can’t stress this enough. Iwant students to apply to Talisman, not because wehave open jobs, but because they actually have aninterest in what we’re doing, and want to be a part of it.

Be confident, but stay humble – it’s importantto communicate your abilities effectively, but it’s alsoimportant to be conscious of the phrase: “sense of 

entitlement.” This generation entering the workforcehas already been branded with the word “entitlement,”so students will need to fight against this bias from thevery beginning of any relationship with people in theindustry – be aware that you will need to roll up your sleeves and work hard for the first couple years, andyou will be rewarded in the end.

 Retrieved and adapted from URL: <http://talentegg.ca/incubator/2010/11/29/how-to-start-a-career-in-the-oil-and-gas-industry-what-employers-say/>. Acess on: February 14, 2012.

 

18The main purpose of Text II is to

(A) teach prospective workers how to prepare cover letters to impress employers.

(B) advise the readers about the importance of researchingfor open jobs in institutional websites.

(C) criticize job candidates who are excessively confidentand feel that the world owes them something.

(D) alert the readers to the importance of joining aprofessional association to have free access to their events.

(E) list relevant hints for those interested in entering the job market and building a successful professional life.

 5

10

15

 20

 25

19The fragment that closes Text II, “be aware that you willneed to roll up your sleeves and work hard for the firstcouple years, and you will be rewarded in the end.”(lines 23-25), implies that one must

(A) make an effort to commit totally to one’s job in theinitial phase, in order to reach success in the future.

(B) wear formal clothes to work so that, as years go by, acouple of top-rank officers can recognize one’s worth.

(C) accept jobs with severe routines only in order to obtainearly promotions.

(D) avoid postponing assigned tasks and wearinginappropriate clothes in the working environment.

(E) show commitment to the working routine and demandthe rewards frequently offered to senior employees.

20Concerning Texts I and II, it is possible to affirm that

(A) neither text points out ways to get rewarding jobs inthe O&G industry.

(B) both texts discuss strategies to ask for promotion inthe O&G industry.

(C) both texts present ways of starting successful careersin the O&G industry.

(D) only Text I encourages prospective employees of O&Gindustries to plan their careers in advance.

(E) only Text II provides hints on how to give up highly-paid jobs in the O&G industry.

   R  A  S  C   U   N

   H  O

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 8

29Duas partículas se movem sobre o eixo x e colidem elastica-mente. Suas massas são m

1 = 2,0 kg, m

2 = 4,0 kg, e suas

velocidades, antes da colisão, são v1A

 = 12 m/s e v2A

 = 6,0 m/s.

 Após a colisão, as velocidades v1D

e v2D

são, respectiva-

mente, (em m/s)(A) 4,0 e 10(B) 8,0 e 8,0(C) 0 e 12(D) 6,0 e 0(E) 6,0 e 12

30Devido ao atrito, um bloco de madeira de massa2,0 kg desce um plano inclinado a 30o com a horizontal auma velocidade constante 1,5 m/s.

Para um intervalo de tempo igual a 2,0 s, o impulso I (em

kg m/s) e o trabalho W (em J) realizados pela força pesosobre o bloco são, respectivamente,Dado: g = 10 m/s2.

(A) 20 e 30(B) 20 e 0(C) 0 e 30(D) 40 e 30(E) 40 e 60

31Uma mola, sem massa, de constante k = 5.000 N/m é com-primida a partir do repouso por uma distância x = 2,0 cm.

O trabalho, em J, realizado sobre a mola, durante acompressão, é

(A) 5.000(B) 10(C) 1,0(D) 0,20(E) 0,020

32O número de Reynolds, Re, é uma quantidade adimensio-nal para um fluido em fluxo, obtida pela combinação (ape-nas usando potências do tipo 0, 1 ou −1) da viscosidade η,da densidade do fluido ρ, de uma velocidade típica V e umcomprimento típico L, e apenas pela combinação dessasquatro variáveis.Para um dado sistema, tem-se

• η = 1,0 × 10-3 Pa.s• ρ = 1,0 × 103 kg/m3 • V = 0,010 m/s• L = 0,010 m

Sabendo que Re é proporcional a V, o valor de Re paraesse sistema é

(A) 1,0 × 103

(B) 1,0 × 102

(C) 10(D) 1,0(E) 0,10

26 A figura a seguir mostra uma parte dos gráficos das fun-

ções reais de variáveis reais dadas por f(x) = x3 e g(x) = x2.

2

1.5

1

0.5

0

f (x) x=

3

g (x) x=

2

-1 0 0.5 1 1.5 2-0.5

 A parte pintada representa a região do plano R2 em que

x3 ≤ y ≤ x2, com x ≥ 0.

Se o quadrado formado pelos pontos (0,0); (0,1); (1,1) e(1,0) tem área igual a 1 unidade de área, quantas unida-des de área tem a região pintada?

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

27

O vetor  = (1,2,− 3) é perpendicular a um plano α quecontém o ponto P(3,2,−1).

Os pontos do plano são da forma (x, y, z) ∈ R3, onde osnúmeros x, y e z satisfazem a relação

(A)

(B)

(C) x + 2y − 3z = 0(D) 3(x − 1) + 2(y − 2) − (z + 3) = 0

(E) (x − 3) + 2(y − 2) − 3(z + 1) = 0

28Os valores extremos locais (máximos ou mínimos) da fun-

ção f : R → R dada por f(x) = sen2 (x) ocorrem quando

(A) cos2 (x) = 0

(B) cos (x) = 0

(C) cos(2x) = 0

(D) sen(2x) = 0(E) sen2 (x) = 0

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR9

33Usando um dinamômetro, verifica-se que um corpo dedensidade d

Ce de volume V = 1,0 litro possui um peso

que é o triplo do “peso aparente” quando completamentemergulhado em um líquido de densidade d

L.

Qual é a razão dC/dL?(A) 1/6(B) 1/3(C) 1(D) 2/3(E) 3/2

34Sejam as forças F

1 = (5,6) e F

2 = (−2,−2), agindo sobre um

corpo de massa m = 2,0 kg.

O módulo da aceleração do corpo, em m/s2, é

(A) 1,0(B) 2,5(C) 3,0(D) 3,5(E) 7,5

35Duas partículas se movem em sentidos opostos, com ve-locidades constantes, sobre o eixo x. A primeira tem umavelocidade de 4,0 m/s, e a segunda se move a 6,0 m/s. Adistância inicial entre elas é 120 m.

O tempo, em segundos, que passará até a colisão é de

(A) 60(B) 30(C) 20(D) 15(E) 12

36Um fluido incompressível e sem viscosidade é transpor-tado por um tubo cilíndrico horizontal de raio R = 2,0 cmcom a velocidade V = 3,0 m/s. A partir de um certo ponto,o tubo se bifurca em dois tubos, também horizontais, comraios R’ = 1,0 cm.

 A velocidade V’ do fluido nos tubos após a bifurcação,em m/s, é de:

(A) 1,5(B) 3,0(C) 6,0(D) 9,0(E) 12,0

37Um densímetro, constituído por um bulbo e um tubo ci-líndrico uniforme, flutua em equilíbrio em um líquido dedensidade d

1 = 0,80 g/cm3.

Uma camada de espessura H = 1,6 cm de um outro líqui-

do de densidade d2 = 0,70 g/cm3

é colocada.

 A altura D, em cm, a que o densímetro se eleva é

(A) 0,70(B) 0,80(C) 1,4(D) 1,6(E) 2,0

38Uma haste de comprimento L = 1,5 m e massa

M’ = 10 kg sustenta um bloco de massa M = 5,0 kg, comomostra a figura.

 A

M

M’

L

O momento fletor, em N.m, e a força cortante, em N, noponto A, de contato com a parede, são, respectivamente,

Dado: aceleração da gravidade g = 10 m/s2

(A) 50 e 100(B) 150 e 150(C) 150 e  50

(D) 100 e 150(E) 100 e  50

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 10

43Uma viga rígida de massa 24,0 kg está equilibrada ho-rizontalmente com a ajuda de cabos de tal modo que oângulo θ entre o cabo A e a haste é de 60o, como mostraa figura. O bloco B de massa 5,0 kg está preso à extremi-

dade dessa viga.Dados: Considere os cabos ideais e inextensíveis

g = 10,0 m/s2

= 1,4

= 1,7

 A tração T A

, em newtons, é

(A) 170,0(B) 200,0

(C) 290,0(D) 340,0(E) 441,2

44Um cabo de 10,0 cm, cuja densidade linear é de0,25 kg/m, é tensionado com a ação de uma forçade 100,0 N.

 A frequência fundamental de vibração desse cabo, emhertz, é

(A) 0,25

(B) 20,0(C) 100,0(D) 200,0(E) 300,0

45 A soma dos 11 primeiros termos de ordem par de umaprogressão aritmética vale 209.

 A soma dos 23 primeiros termos dessa progressão vale

(A) 253(B) 418

(C) 437(D) 460(E) 529

39Um fluido de densidade d

L = 1,0 x 103 kg/m3 e velocidade

V = 10 m/s passa ao redor de uma esfera de raio R = 0,10 m.

 A ordem de grandeza da força dinâmica que o fluido exer-ce sobre a esfera, em N, é

(A) 10−3

(B) 10−1

(C) 101

(D) 103

(E) 105

40 Aplica-se uma tensão de 0,1 GPa a uma barra metáli-ca de 5,0 m de comprimento. Considere os módulos deYoung e de cisalhamento iguais a 200,0 GPa e 80,0 GPa,respectivamente.

 A variação de comprimento da barra, em mm, é(A) 0,1(B) 0,5(C) 2,5(D) 4,0(E) 6,2

BLOCO 2

41

Uma corrente elétrica I = 1,0 mA passa através de um fioretilíneo infinito.

O módulo do campo magnético, em teslas, a 10,0 cmdo fio é

Dados:

μ0 = 4π × 107 N/A2

(A) 1,2 × 105

(B) 2,0 × 105

(C) 4,0 × 106

(D) 1,2 × 107

(E) 1,2 × 109

42Um gás ideal é levado de um estado inicial (A) até umestado final (B) seguindo uma transformação isobárica àP = 1,0 × 105 Pa. Tem-se que a variação de energia inter-na do gás entre (A) e (B) é de 116,0 kJ e que a variaçãode volume sofrida pelo gás foi de 0,8 m3.

O calor, em kJ, dado ao sistema é de

(A) 30,0(B) 36,0(C) 80,0

(D) 130,0(E) 196,0

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR11

46 A energia cinética molecular média de 2,0 mol de um gás

monoatômico ideal é 6,0 × 10-21 J.

Dados:

R = 8,3 J/molK

NA = 6,0 × 1023

mol−1

kB

 = 1,4 × 10−23 J/K

 A energia interna total em kJ desse gás é

(A) 1,8(B) 3,6(C) 7,2(D) 14,4(E) 36,0

47Uma barra de cobre de 10,0 cm e seção reta de 1,0 cm 2 

é colocada em uma de suas extremidades, aquecida àtemperatura de 100,0 oC, enquanto a outra extremidade

encontra-se à temperatura de 20,0 oC.

 A taxa de transferência de calor, em watts, de uma extre-midade à outra da barra é

Dado:

kcobre

=

(A) 32,0(B) 8,0(C) 2,5(D) 0,5

(E) 0,1

48 A figura a seguir mostra um trapézio ABCD onde foi traça-do o segmento EF paralelo às bases AB e CD. O compri-mento EF mede 7 cm, e o comprimento CD mede 9 cm.

Sendo o comprimento ED o dobro do comprimento AE,quanto mede, em cm, o comprimento AB?

(A) 2(B) 3

(C) 4(D) 5(E) 6

49

O momento de inércia, em kgm2, de uma haste cuja den-

sidade linear de massa é 3,0 kg/m, através de um eixo

que passa por sua extremidade, como mostra a figura, é

Dado:L = 20 cm

(A) 2,0 ×10−3

(B) 3,3 ×10−3

(C) 5,0 ×10−3

(D) 8,0 ×10−3

(E) 13,3 ×10−3

50 A emissão de calor por radiação segue a Lei de

Stephan-Boltzmann e é da forma P =  ε × A ×  σ  ×T4,

onde ε é emissividade do corpo, σ, a constante de

Stephan-Boltzmann, e A a área do corpo emissor. A

figura apresenta um gráfico da potência P, emitida por 

radiação, em função da temperatura para um dado corpo.

Dados: ε = 1/3

σ = 6,0×10−8 W/m2K4

 A área do corpo emissor, em m2, é

(A) 25,0

(B) 20,0

(C) 2,5

(D) 2,0(E) 0,3

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 12

51

O potencial eletrostático entre duas placas paralelascondutoras varia de acordo com a posição, como mostraa figura.

O módulo do campo elétrico, em N/C, entre as placas naposição x = 2,0 cm é

(A) 0,0(B) 5,0(C) 20,0(D) 80,0(E) 500,0

52 A cônica representada pela equação λ: x2 − y2 = 0 é um(a)

(A) hipérbole(B) circunferência(C) par de retas

(D) parábola(E) ponto

53De um cubo de 6 cm de aresta, retiram-se dois tetraedros,cada um formado por um vértice do cubo e pelos pontosmédios das arestas que incidem sobre eles, conforme afigura a seguir.

O volume, em cm3, do poliedro assim gerado é

(A) 200(B) 205(C) 206(D) 207(E) 216

54Considerando os vetores u e v unitários, tais que o produ-to interno u.v = −1, a soma u + v será um vetor 

(A) unitário(B) de módulo 2

(C) nulo(D) paralelo a u(E) igual à diferença u − v

55

Uma matriz de permutação de n elementos é uma matriz

quadrada, na qual, em cada fila (linha ou coluna), figura

exatamente uma vez o número 1, e todos os demais ele-

mentos da fila são iguais a zero.

 A mat r i z P = é uma mat r i z de

permutação de 4 elementos, pois o produto

[ a b c d ] x = [ b d a c ].

 As possíveis matrizes de permutação de 4 elementos são

em número de

(A) 4

(B) 12

(C) 16

(D) 24

(E) 32

BLOCO 3

56Os dados a seguir representam os valores de glóbu-los brancos (em mil) coletados de 10 pacientes de umhospital pela manhã: 7, 7, 35, 8, 9, 1, 10, 9, 12, 7.

Sobre esses dados, tem-se que a mediana é

(A) 5, e os valores 1 e 35 são os únicos outliers dos dados.(B) 5, e o valor de 35 é o único outlier dos dados.(C) 5, e não há outliers nos dados.(D) 8,5, e o valor de 35 é o único outliers dos dados.(E) 8,5, e o valores 1 e 35 são os únicos outliers dos dados.

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ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR13

57Para a produção de uma peça, utilizam-se três máquinas:M

1, M

2e M

3. As proporções de peças defeituosas geradas

por essas máquinas, M1, M

2e M

3são, respectivamente,

1%, 2% e 0,1%, e as três máquinas produzem, respecti-

vamente, 30%, 50% e 20% da produção total.Se uma peça defeituosa é retirada aleatoriamente, qualé a probabilidade de ela ter sido oriunda da máquina 3?

(A) 1/1000(B) 1/66(C) 1/5(D) 1/3(E) 1/77

58Considere uma gasolina constituída exclusivamente deoctano com densidade igual a 0,69 g/mL. Na sua combus-

tão completa, 1 mol de C8H18 libera 5.470 kJ de energiapara movimentar um veículo.

Numa viagem de 200 km, com o carro consumindo, namédia, 10 km/L, ao concluir esse percurso, a quantidademáxima de energia liberada, em kJ, será, aproximada-mente, igual a

(A) 331 x 103

(B) 414 x 103

(C) 496 x 103

(D) 579 x 103

(E) 662 x 103

 

59Um dos procedimentos experimentais para se obter sódiometálico é a eletrólise do cloreto de sódio fundido (eletró-lise ígnea) em uma cuba eletrolítica.

Considerando que a quantidade de eletricidade (carga) de1 mol de elétrons é igual a 96.500 C, qual o tempo, em s,necessário para se obter 9,2 g de sódio, por esse proces-so, utilizando uma corrente constante e igual a 10 A?

(A) 965(B) 1.930(C) 2.895(D) 3.860(E) 4.825

60Um empréstimo de R$ 12.000,00 será pago, sem entra-da, pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), em3 prestações mensais. A taxa de juros, no regime de juroscompostos, é de 2% ao mês.

O valor da última prestação é, em reais, de

(A) 4.000,00(B) 4.080,00(C) 4.160,00

(D) 4.240,00(E) 4.380,00

61O desconto simples bancário, D, é obtido por: F − A, sen-do A = F.(1 − d.t), F, o valor de face, A, o valor atual, ouseja, o valor presente, d, a taxa de desconto fixada pelainstituição financeira, e t, o prazo da operação medido namesma unidade de tempo à que se refere a taxa.Uma determinada instituição financeira cobra taxa de des-conto simples bancário de d, ao mês, nas operações de2 meses.

 A relação entre a taxa de juros compostos, i, e a taxa dedesconto, d, é

(A) i = d

(B)

(C)

(D)

(E)

62

Diversos fatores numa bacia sedimentar são essen-ciais para a ocorrência de uma acumulação de petróleo.Dentre esses, há os tipos de rochas matrizes, sedimenta-res e capeadoras, bem como a presença de armadilhas.

 As armadilhas se classificam em

(A) ígnea, sedimentar e metamófica(B) vulcânica, normal e inversa(C) anticlival, sinclival e de arasto(D) estratigráfica, estrutural e combinada(E) angular, paralela e inversa

63

 A fim de prospectar e verificar a presença de petróleo,diversos métodos de avaliação podem ser utilizados: in-dicações diretas, geológicos, geofísicos e geoquímicos.Dentre tais métodos, os principais são os geofísicos por sismógrafo, sendo amplamente usados tanto em terracomo no mar.

 A profundidade das camadas de terreno pode ser medida usando-se um sismógrafo por reflexão, a partir derelação de

(A) triângulos equiláteros(B) triângulos isósceles(C) quadriláteros

(D) pirâmides(E) cones

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14

64

Para perfuração de poços, utilizam-se sondas de perfura-ção. Para auxiliar nessa tarefa, utilizam-se fluidos de per-furação, conhecidos como lamas. Os principais tipos delamas são à base de água, óleo e/ou ar.

Tais fluidos (lamas) servem para

(A) lubrificar a broca e cimentar as paredes do poço.(B) lubrificar a broca e para auxiliar a estabilidade da

parede do poço.(C) retirar material formado pela operação da broca e

eliminar o desgaste da broca.(D) garantir a total estabilidade da parede do poço e elimi-

nar o desgaste da broca.(E) garantir a total estabilidade da parede do poço e lubri-

ficar os tubos de perfuração.

65

Durante o processo de produção, o petróleo é retirado doreservatório com auxílio de pressão, sendo usada a com-plementação do poço. Os tipos de complementação sãoprimária, secundária e terciária, sendo usadas de modoa aumentar a produção e a vida do poço de petróleo emdiversas etapas de sua produção.

Sobre os tipos de complementação, tem-se que a(s)

(A) primária consegue produzir até 30% do petróleo exis-tente.

(B) primária fica ineficiente, podendo levar ao uso tanto dasecundária como da terciária.

(C) primária, secundária e terciária, todas em uso podemlevar à produção do poço a chegar até 80%.

(D) secundária é utilizada quando a primária não con-

segue mais produzir e alcança em média 35% deprodução.

(E) terciária é uma técnica comum que utiliza injeção deágua no reservatório.

66

Quando da produção, o petróleo apresenta diversos tiposde contaminantes, devendo ser tratado de modo que pos-sa ficar estabilizado, com contaminantes em nível acei-tável. O processamento primário para estabilização dopetróleo utiliza um tanque trifásico, onde se separam asfases gasosa, oleosa e aquosa, sendo a parte oleosa a deinteresse, e as demais, contaminantes.

No processamento primário,(A) o teor de água máximo na fase oleosa deve ser de

2% e, junto com a fase aquosa, são eliminados saisdissolvidos e resíduos sólidos.

(B) a fase oleosa deve conter, no máximo, 300 mg/L desais e, no máximo, 1% de água.

(C) há eliminação de gases do petróleo através da fasegasosa, permitindo que o óleo estabilizado seja maisinflamável e menos corrosivo.

(D) eliminam-se gases como CO2, H

2S e hidrocarbonetos

aromáticos, garantindo que o óleo estabilizado sejamenos corrosivo e menos tóxico.

(E) elimina-se totalmente a água, fazendo com que o pro-

cessamento na refinaria possa ser mais fácil, evitandoproblemas de incrustação e corrosão.

67

Seja f: A→ R uma função dada por f(x) = ,

onde A é o domínio tal que qualquer outro domínio possí-

vel para f seja um subconjunto de A.

Se pudermos escrever A pela notação [a, b], então o valor 

de b − a será

(A) − 8

(B) − 4

(C) − 2

(D) 6

(E) 8

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Qual o menor valor de x que torna a expressão

9x − 7 . 3x + 10 = 0 verdadeira? 

Dados: log 2 = 0,3log 3 = 0,48

(A) 1,625

(B) 1,458333...

(C) 1

(D) 0,625

(E) 0,458333...

69

Em um círculo unitário de centro O, traça-se um diâmetro

 AB e uma corda AC que forma com AB um ângulo de 15o.

Se AD é a projeção ortogonal de AC sobre AB, quanto

mede, em unidades de comprimento, o segmento CD?

(A) 0,1

(B) 0,5

(C) 0,6

(D) 0,8(E) 1