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COLETÂNEA ILUSTRAÇÕES QUE EDIFICAM - Pr Gesiel de Souza Oliveira

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Livro: "ILUSTRAÇÕES QUE EDIFICAM". Este livro foi desenvolvido com o escopo de auxiliar os pregadores de qualquer categoria a tornarem mais interessantes, vivos, práticos seus estudos bíblicos e sermões. Sua aplicação também se estende a professores da escola dominical, palestrantes, aspirantes ao ministério, estudantes de teologia, mestres, enfim a todos. Uma ilustração boa e adaptável poderá ser, por si só, um sermão. Será como uma semente que, uma vez semeada, produzirá seu fruto. As ilustrações são comparadas à janelas pelas quais entra luz, dando ao sermão um aspectos mais irradiador. Muitos sermões tornam-se secos e desinteressantes, na maioria das vezes, por falta de uma variação, ou melhor dito, de uma ilustração. O melhor orador é aquele capaz de transformar os ouvidos da platéia em olhos. Os oradores experientes marcam suas mensagens com imagens ou figuras ilustrativas, sabendo que elas permanecem na memória quando as palavras já tenham sido esquecidas. A arte de ilustrar os sermões é digna de ser cultivada pelos que desejam ser considerados oradores. Por reconhecer a importância das observações rotineiras no decorrer de minha vida, especialmente eclesiástica, selecionei o material que ora apresento. A idéia de um livro nasceu no decorrer do tempo. Surgiu justamente quando notei o volume de anotações esparsas que possuía em minhas Bíblias e agendas. Muitos irmãos e amigos perguntavam por que não poderia fazer um coletânea que reunisse toda estes exemplos ilustrativos e parábolas. Foi a partir daí que observei a importância e decidi levar mais a sério as anotações e o regis­tro de outras à medida que apareciam. Por conhecer o valor da ilustração, decidi arqui­var tudo, e só depois pensei em compartilhar o que havia coletado. Espero que o leitor possa utilizar estas ilustrações como fonte para ajudar a edificar uma vida cristã fortalecida, aproveitando da melhor maneira possível o conteúdo desta coletânea, aprendendo e guardando lições morais e espirituais para aplicá-la em sua vida. Pr.Gesiel de Souza OliveiraContatos: (96)81115715e-mail: [email protected],estudos,pregações,workshops,conferências,etc.

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GESIEL DE SOUZA OLIVEIRA

COLETÂNEA DE ILUSTRAÇÕES QUE

EDIFICAM“Seleção das melhores ilustrações para fortalecer nossas vidas”

1ª Edição2011

Gráfica ________A cópia ilegal de livros é crime punido com 01 a 04 anos de prisão (nos termos do Código Penal Brasileiro, art.184,§1º).

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SOBRE O AUTOR

GESIEL DE SOUZA OLIVEIRA, casado, amapaense, nascido em Macapá no dia 03/02/1978, hoje com 33 anos, formado em Direito e Geografia pela Universidade Federal do Amapá, teólogo, escritor, palestrante, professor de direito penal, processo penal e legislação penal especial em faculdades e cursos preparatórios para concursos públicos,

professor de geografia do Brasil e Amapá, é também autor das obras "Sinopse histórico-geográfica do Amapá"; “Compêndio de curiosidades bíblicas” e “Os que confiam no Senhor” e “Esboços de sermões e pregações” Pastor vice-presidente da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Zona Norte de Macapá. Vice-presidente da COMADEZON (Convenção Estadual da ADZN), além de professor da EETAD (Escola de Educação Teológica das Assembléias de Deus do Brasil), núcleos 1385 e 0176. Casado há 12 anos com Berenice Rabelo Oliveira e pai de 3 filhos: Gabriel (7 anos) e Miguel (4 anos) e Larissa Sophia (1 ano). Trabalha como Analista Judiciário com especialidade em Execução de Mandados (Oficial de Justiça-Avaliador) do Tribunal de Justiça do Amapá.

OLIVEIRA, Gesiel de Souza, Coletânea ilustrações que edificam. 1ª Edição-Macapá-AP, Gráfica ______, 2011.

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DEDICATÓRIA

À minha querida esposa Berenice Amoras Rabelo Oliveira; meus queridos filhinhos Gabriel Oliveira, Miguel Angelo e Larissa Sophia, que Deus me concedeu, que com amor, compreensão, apoio e otimismo permitiram que este trabalho fosse desenvolvido.

Copyright © 2011 por Gesiel de Souza Oliveira. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida sob quaisquer meios

existentes sem autorização prévia do escritor.Site:gesieldesouzaoliveira.blogspot.com e-mail: gesiel.oliveira@ tjap.jus.br

orkut: “gesiel&berenice” e “ASSEMB DE DEUS ZONA NORTE DE MACAPÁ”Contatos: (96) 3251-5307, (96) 3251-1705, (96) 81115715 e (96) 81115765

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PREFÁCIO

Este livro foi desenvolvido com o escopo de auxiliar os pregadores de qualquer categoria a tornarem mais interessantes, vivos, práticos seus estudos bíblicos e sermões. Sua aplicação também se estende a professores da escola dominical, palestrantes, aspirantes ao ministério, estudantes de teologia, mestres, enfim a todos. Uma ilustração boa e adaptável poderá ser, por si só, um sermão. Será como uma semente que, uma vez semeada, produzirá seu fruto.

As ilustrações são comparadas à janelas pelas quais entra luz, dando ao sermão um aspectos mais irradiador. Muitos sermões tornam-se secos e desinteressantes, na maioria das vezes, por falta de uma variação, ou melhor dito, de uma ilustração. O melhor orador é aquele capaz de transformar os ouvidos da platéia em olhos. Os oradores experientes marcam suas mensagens com imagens ou figuras ilustrativas, sabendo que elas permanecem na memória quando as palavras já tenham sido esquecidas. A arte de ilustrar os sermões é digna de ser cultivada pelos que desejam ser considerados oradores.

Por reconhecer a importância das observações rotineiras no decorrer de minha vida, especialmente eclesiástica, selecionei o material que ora apresento. A idéia de um livro nasceu no decorrer do tempo. Surgiu

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justamente quando notei o volume de anotações esparsas que possuía em minhas Bíblias e agendas. Muitos irmãos e amigos perguntavam por que não poderia fazer um coletânea que reunisse toda estes exemplos ilustrativos e parábolas. Foi a partir daí que observei a importância e decidi levar mais a sério as anotações e o registro de outras à medida que apareciam. Por conhecer o valor da ilustração, decidi arquivar tudo, e só depois pensei em compartilhar o que havia coletado.

Espero que o leitor possa utilizar estas ilustrações como fonte para ajudar a edificar uma vida cristã fortalecida, aproveitando da melhor maneira possível o conteúdo desta coletânea, aprendendo e guardando lições morais e espirituais para aplicá-la em sua vida.

Gesiel de Souza OliveiraAutor

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COLETÂNEA DE ILUSTRAÇÕES QUE EDIFICAM

Pr Gesiel Oliveira

ACEITAÇÃO

1- AMARGO REGRESSO

Esta história é contada como verídica. Fala de um jovem soldado que finalmente estava voltando para casa, depois de ter lutado numa guerra muito sangrenta.Ele ligou para seus pais e disse-lhes: - Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, quero lhes pedir um favor. Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.- Claro, filho, nos adoraríamos conhecê-lo!- Mas, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na guerra; pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco. - Puxa, filho, não é fácil cuidar de uma pessoa com tantas dificuldades assim... mas, traga-o com você, nós vamos ajudá-lo a encontrar um lugar para ele. - Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco.- Filho, nós não podemos assumir um compromisso tão grande assim. Ele não seria feliz morando aqui conosco. E nós perderíamos um pouco da nossa liberdade. Vamos achar um lugar em que cuidem bem dele.- Está certo, papai, o senhor tem razão!Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um outro telefonema, da polícia. O filho deles havia cometido suicídio, num hotelzinho de beira de estrada numa cidade vizinha, bem perto deles. Quando ele foram fazer o reconhecimento do corpo descobriram que o "amigo" do qual o rapaz falara era ele mesmo, que havia sido gravemente

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ferido na guerra e escondera o fato de seus pais, com medo de não ser aceito por eles.

2- VASOS QUEBRADOS Era uma vez um depósito de vasos quebrados. Ninguém se importava com eles. Eles mesmos não se importavam por estar quebrados, ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos outros. Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos quebrados, mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi rejeitado e hostilizado. Justo ele, que tinha uma necessidade miserável de ser aceito. Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, procurou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga, mas, também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que estavam trincados na base, mas, não adiantou. Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana, mas, naquele lugar, ninguém tinha força bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse se quebrar, tinha que fazer isso sozinho. E foi isso mesmo que ele fez. E conseguiu o que queria, ser aceito no clube dos vasos quebrados. Ficou feliz, realizado, mas, não por muito tempo, pois, logo começou a se incomodar com uma outra necessidade, a de ser respeitado pelos demais vasos quebrados. Para isso, teve que ir-se quebrando. E se quebrou em tantos pedaços que voltou ao pó.E deixou de ser vaso!

ADOÇÃO

3- ABA, PAI! Debbie Moon, professora do primeiro ano, estava com seus alunos vendo a fotografia de uma família. Na foto, um menininho tinha o

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cabelo de cor diferente da dos outros. Uma das crianças, Jocelyn, achou que ele era diferente porque devia ter sido adotado, e disse: "Eu sei tudo sobre adoção porque eu sou adotada." "O que quer dizer ser adotado?", perguntou uma outra criança. "Significa," disse Jocelyn, "que você cresceu no coração de sua mãe em vez de crescer na barriga dela."

“E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo.” (Ef 1.5)

ALEGRIA

4- A CAMISA DA ALEGRIA Era uma vez um rei que, apesar de ser muito rico, era triste, pois não conseguia aumentar o seu tesouro. Ele estava sempre de mal humor e isto causava enormes problemas a todos, pois seus decretos, rudes e injustos, massacravam o povo com exigências descabidas. Por fim, o rei acabou entrando em depressão. Seus médicos lhe disseram que a única cura para a sua doença era a alegria. O monarca, então, ofereceu um excelente prêmio a quem pudesse lhe trazer a alegria de volta. Muitos tentaram, mas ninguém conseguiu arrancar um só sorriso da cara do rei. Nada conseguia alegrá-lo. Nem os músicos, nem o bobo da corte, nem as dançarinas, nem os lançadores de enigmas, nem os mímicos, nem os encantadores. Os amigos do rei resolveram consultar um grande sábio que vivia ali. Ele lhes disse que se o rei vestisse a camisa do homem mais feliz daquele reino, a alegria voltaria ao seu coração. Iniciou-se, então, uma intensa investigação, para se descobrir quem era o homem mais feliz de todos. Para surpresa dos investigadores, o homem mais feliz daquele reino morava longe do luxuoso palácio do rei, num casebre muito simples. Ele, sua mulher e seus filhos trabalhavam de sol a sol no cabo da enxada

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para conseguir se manter, mas, sempre unidos, passavam o dia rindo e cantando. Os investigadores contaram-lhe o problema que os havia trazido ali e pediram-lhe que ele lhes desse uma de suas camisas, para que a alegria pudesse voltar ao coração do rei. Só então compreenderam porque aquele homem trabalhava na lavoura de peito nú, ele não tinha nenhuma camisa. Um dos investigadores, espantado, perguntou-lhes como conseguiam ser tão felizes tendo tão pouco, ao contrário do rei, que tinha tanto, mas era infeliz: - Somos felizes porque o reino de Deus está em nossos corações, respondeu-lhe o homem.

5- AS DUAS CAIXAS Deus deu-me duas caixas e disse: - Coloque todas as suas tristezas na caixa cinza e todas as suas alegrias na caixa azul. Tempos depois eu percebi que a caixa azul estava muito mais pesada que a caixa cinza e fiquei um pouco confuso, pois, se tive muitas alegrias na vida, também não me faltaram tristezas. Como, então, a caixa de alegrias podia pesar tão mais que a caixa de tristezas? Curioso, abri a caixa cinza e ela estava vazia, pois tinha um buraco no fundo. Então, eu perguntei:- Senhor, deste-me uma caixa furada e minhas tristezas desapareceram. Onde elas foram parar?- Elas vieram se apresentar diante do meu altar e as devolvi para você.- Para mim? Mas elas não estão comigo.- É que eu as devolvi transformadas.- Transformadas? Como assim, meu Senhor?- Transformadas em alegria. Olhe a sua caixa azul e você vai entender. Abri a caixa azul e lá estavam todas as minhas alegrias (como foi bom contá-las todas de uma vez). Mas, lá estavam também as minhas tristezas, com uma carinha diferente, transformadas em alegrias.

6- UMA NOTA DE ALEGRIA Certa vez perguntaram ao compositor alemão Franz Joseph Haydn qual a razão de suas composições sacras serem tão alegres.

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Ele respondeu: - Não posso fazê-las de outro modo. Quando penso em Deus e em Sua graça manifestada em Jesus Cristo, meu coração fica tão cheio de alegria que as notas parecem saltar e dançar da pena com que escrevo. Já que Deus me tem dado um coração alegre, deve ser-me permitido servi-lo com alegria.“Servi ao Senhor com alegria, e apresentai-vos a ele com cântico.” (Salmo 100.2)

AMIZADE

7- DOAÇÃO DE SANGUE Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio. Várias crianças tiveram morte instantânea. As demais ficaram muito feridas, entre elas, uma menina de oito anos, em estado grave. Ela precisava de sangue, urgentemente. Com um teste rápido descobriram seu tipo sangüíneo, mas, infelizmente, ninguém na equipe médica era compatível. Chamaram os moradores da aldeia e, com a ajuda de uma intérprete, lhes explicaram o que estava acontecendo. A maioria não podia doar sangue, devido ao seu estado de saúde. Após testar o tipo sangüíneo dos poucos candidatos que restaram, constataram que somente um menino estava em condições de socorrê-la. Deitaram-no numa cama ao lado da menina e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto, enquanto seu sangue era coletado. Passado alguns momentos, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre. O médico pediu para a intérprete perguntou a ele se estava doendo. Ele disse que não. Mas não demorou muito, soluçou de novo e lágrimas correram por seu rostinho.O médico ficou preocupado e pediu para a intérprete lhe perguntar o que estava acontecendo. A enfermeira conversou suavemente com ele e explicou para o médico porque ele estava chorando:- Ele pensou que ia morrer. Não tinha entendido direito o que você disse e estava achando que ia ter que doar todo o seu sangue para a menina não morrer.

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O médico se aproximou dele e com a ajuda da intérprete perguntou: - Mas se era assim, porque então você se ofereceu para doar seu sangue?Ao que o menino respondeu com convicção: “Porque ela é minha amiga!”

8- EU SABIA! Na guerra do Vietnã um soldado pediu ao seu superior.- Meu amigo ainda não regressou do campo de batalha, senhor. Solicito permissão para ir buscá-lo, - Permissão negada, soldado, respondeu o oficial superior, não quero que você arrisque a sua vida por um homem que provavelmente já está morto.O soldado, desconsiderando a proibição, saiu e, uma hora mais tarde, voltou transportando o cadáver de seu amigo.O oficial ficou furioso:- Eu te disse que ele já estava morto! Agora, por causa da sua indisciplina, eu perdi dois homens, pois você ficará preso e enfrentará a corte marcial. Valeu a pena, soldado, só pra resgatar um cadáver?E o soldado respondeu:- Senhor, quando encontrei o meu amigo ele ainda estava vivo e pode ainda me dizer: "Eu sabia que você viria!"“Em todo o tempo ama o amigo; e na angústia se faz o irmão.” Provérbios 17.17

9- MEU MELHOR AMIGO DEU-ME UM SOCO Conta uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em um determinado ponto da viagem, começaram a discutir tanto que um acabou dando um soco no rosto do outro. O que foi agredido, sem nada dizer, escreveu na areia: HOJE, MEU MELHOR AMIGO DEU-ME UM SOCO NO ROSTO. Mesmo ressentidos, seguiram viagem juntos e chegaram a um oásis. Enquanto se banhava num dos poços, o que havia levado o soco começou a se afogar, mas, foi salvo pelo amigo. Ao se recuperar pegou um estilete e escreveu numa pedra: HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA!

Quando um amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém quando nos faz

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algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar.

“Fiéis são as feridas dum amigo; mas os beijos dum inimigo são enganosos.” Pv 27.6

10- O MELHOR AMIGO DO MENINO Ao ver os filhotinhos na vitrine, um menino que ia passando ficou quase louco para comprar um cachorrinho. Ele não tinha muita noção do valor do dinheiro, por isso achou que as poucas moedas que tinha no bolso seriam suficientes. Não eram, mas, ele entrou na loja assim mesmo. O dono o atendeu com cortesia, porém, sabia que não teria condições de atender ao desejo do garoto. Nisso, uma cadela veio dos fundos da loja, seguida de cinco bolinhas de pêlo, um mais lindo que o outro, com exceção do último, que era mais lerdo que os demais.- O que há com ele? Parece estar mancando, perguntou o menino.- Ele nasceu com um problema na junta do quadril.- É esse que eu quero!- O veterinário disse que esse cachorrinho vai andar mancando assim para sempre. Sempre andará mais devagar que os outros. Tem certeza de que quer um bichinho assim?- Sim, eu tenho certeza.- Então, disse o homem, eu vou dá-lo para você, pois ele não tem valor comercial.- Mas, para mim, tem muito valor. Será meu melhor amigo.- E não te incomoda ele ser manco?O garoto, então, levanta a perna da calça e mostra os aparelhos que usa para andar:- Eu também manco!Dá uma piscadinha para o homem e conclui:- Acho que nós vamos nos dar muito bem.

“Nós o amamos, porque ele nos amou primeiro.” I João 4.19.

11- QUEM COCHICHA...

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Dois amigos encontraram um urso na estrada. O primeiro subiu numa árvore e se escondeu. O outro usava muleta e, não podendo fugir, resolveu se jogar no chão e se fingir de morto. O animal chegou perto, cheirou as orelhas dele e foi embora (dizem que urso não mexe com quem está morto). O que estava na árvore desceu e perguntou ao companheiro o que o urso tinha cochichado em seu ouvindo:- Ele me disse para não viajar mais com quem abandona os amigos na hora do perigo. “Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.” (Salmo 41.9)

12- UM MILAGRE CHAMADO "AMIZADE" Eles se conheceram quase por acaso, voltando da escola. Toinho deixou seus livros caírem no chão e Zé o ajudou. Já que suas casas eram próximas, Zé o ajudou a carregar seu material escolar. Passaram aquela tarde juntos, vendo televisão, jogando futebol e outros passatempos de adolescentes. Formaram-se no colegial no ano seguinte.Na noite da formatura, Toinho perguntou a Zé:- Lembra-se de quando nos conhecemos?- Sim, respondeu o amigo, você parecia um "nerd" com aquele monte de livros.- Sabe porque eu estava carregando todos aqueles livros?- Nem imagino, Toinho.- Eu tinha limpado meu armário na escola e estava indo para casa tomar um vidro inteiro de um dos calmantes da minha mãe. Eu queria morrer... mas não queira deixar meu armário bagunçado.- Que loucura, amigo!? Porque isso?- Minha vida estava uma droga!!! Mas, depois passarmos aquele dia juntos, conversando e rindo, eu percebi que se eu tivesse me matado, teria perdido aquele momento e tantos outros que estariam por vir. Quando você se abaixou para me ajudar a pegar aqueles livros no chão e se tornou meu melhor amigo, evitou que eu fizesse uma besteira. Obrigado!“Mas há amigo que é mais chegado do que um irmão.” (Provérbios 18.24).

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AMOR

13- A APOSTA DOS SENTIMENTOS RUINS Certa vez, os piores sentimentos que existem apostaram entre si qual deles seria capaz de tomar o lugar da Felicidade que vivia numa casa de família. O primeiro sentimento a tentar foi a Solidão, porém, em poucos minutos ela saiu de lá, muito decepcionada com seu próprio fracasso. Mas, não contou para os outros sentimentos o quê a levou a fracassar. O próximo a tentar foi a Tristeza, mas, antes de bater à porta, espiou pela janela e desistiu. Ela também não contou nada para os outros. O Desespero, a Ansiedade, o Ódio e a Culpa também fracassaram e, igualmente, nada contaram. Um dia, quando a família saiu para passear com a Felicidade, a Curiosidade e o Atrevimento invadiram a casa, para tentar descobrir porquê nenhum sentimento ruim conseguia entrar ou permanecer ali. Eles pensavam que iam poder xeretar à vontade, mas levaram um susto muito grande, pois, a casa não estava vazia, o Amor estava lá, cuidando de tudo. Os dois saíram correndo e gritando:- É o Amor! O Amor vive nesta casa.- Desistam, pois onde mora o Amor a Felicidade mora junto e não sobra lugar para nenhum sentimento ruim.

“O amor jamais acaba.” I Coríntios 13.8

14- A ILHA DOS SENTIMENTOS Era uma vez uma ilha onde moravam os sentimentos.Num dia de muita tempestade a ilha toda foi inundada e cada um procurou salvar-se como pode. O AMOR, no entanto, não se apressou, pois queria ficar um pouco mais com sua ilha tão querida. Mas a situação ficou feia e ele começou a se afogar. Ao ver a RIQUEZA passando em seu luxuoso iate, pediu ajuda: - Não posso levar você, não cabe. Meu barco está cheio de ouro e prata! Ao ver a VAIDADE passar, também pediu ajuda: -Não posso, você está todo sujo e vai sujar meu barquinho! Ao ver a TRISTEZA passar, também pediu ajuda: -Ah! AMOR, estou tão triste... prefiro ficar sozinha!

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A INDIFERENÇA nem sequer respondeu ao seu pedido de socorro.Foi então que passou um velhinho e a socorreu: -Sobe, AMOR, eu levo você. O Amor ficou tão feliz e aliviado que até se esqueceu de perguntar o nome do seu benfeitor. Chegando ao alto de um morro, onde estavam os sentimentos que se haviam salvado, ele perguntou à SABEDORIA: -Quem é aquele velhinho que me salvou? Ela respondeu: -O TEMPO. Somente o TEMPO é capaz de dar valor a um grande AMOR.

15- O CÍRCULO DO AMOR – A HISTÓRIA DE BRYAN Ele quase não viu a senhora com o carro parado no acostamento, mas percebeu que ela precisava de ajuda. Era um dia de chuva e ele estava na parada do outro lado da rua. Atravessou a rua e todo molhado se aproximou. O carro dela cheirava à tinta de tão novinho, ainda com os plásticos de proteção de fábrica. Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada. Ninguém tinha parado para lhe ajudar durante a última hora. Ele iria aprontar alguma coisa? Ele não parecia seguro; parecia pobre e faminto. Ele percebeu que ela estava com muito medo e disse: “- Eu estou aqui para lhe ajudar madame. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Bryan". Bem, tudo o que ela tinha era um pneu furado, mas, para uma senhora idosa, era ruim o bastante. Bryan abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava trocando o pneu. Mas, ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos. Enquanto ele apertava as porcas da roda ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de St. Louis e só estava de passagem por ali. Disse que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda. Bryan apenas sorriu, enquanto se levantava após terminar o serviço. Ela perguntou quanto devia a ele (qualquer quantia teria sido muito pouco para ela, pois era rica). Já tinha imaginado todas as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Bryan não tivesse parado.

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Bryan não pensava em dinheiro. Aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade. Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo. Ele respondeu: “Se realmente quiser me pagar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda de que ela precisa”. E acrescentou: “... e pense em mim”. Ele esperou até que ela saísse com o carro e também se foi. Tinha sido um dia frio, chuvoso e deprimido, mas ele se sentia bem, indo para casa, desaparecendo no crepúsculo. Algumas milhas abaixo a senhora encontrou um pequeno restaurante. Ela entrou para comer alguma coisa. Era um restaurante um tanto sujo. A cena inteira era estranha para ela. A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso. Um sorriso que, mesmo depois de um dia inteiro de trabalho com os pés doendo, não pode apagar. A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco na vida podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de Bryan. Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete buscava troco para a nota de cem dólares, a senhora se retirou. Já tinha partido, quando a garçonete voltou. A garçonete ainda queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha mais 20 notas de cem dólares. Havia lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora havia escrito. Dizia: “Alguém me ajudou uma vez e da mesma forma eu a estou ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar, não deixe este círculo de amor terminar em você”. Bem. Havia mesas para limpar, açucareiros para encher e pessoas para servir. Aquela noite, quando foi para casa e deitou-se na cama, ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixara escrito. Como pode aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê para o próximo mês, como estava difícil. Baixo salário, esse dinheiro chegou em tempo para comprar o enxoval da

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criança que nada tinha. Ela virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:“Tudo ficará bem, meu amor. Deus nos abençoou meu amor. Eu te amo Bryan”. Pense nisso, e não feche esse círculo de amor.

16- NISTO CONHECERÃO QUE SOIS MEUS No corre-corre de um terminal rodoviário algumas pessoas derrubaram um tabuleiro de maçãs-do-amor, esparramando-as pelo chão. Somente um homem parou para ajudar a pequena vendedora. Ao começar a recolher as frutas, ele percebeu que ela era cega. Gentilmente ajudou-a a levantar o tabuleiro e a ajuntar as maçãs.Ao ficar verificar que várias de suas frutas se estragaram na queda, a menina ficou visivelmente apreensiva:- Minha mãe vai ficar muito triste.- Não se preocupe, minha querida, disse-lhe o homem, eu pago as maças que se estragaram.

Pagou e despediu-se dela, mas ela o chamou e perguntou:- Moço, é você que é Jesus?- Não, minha querida, mas sou um dos amigos dele.

“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos,se tiverdes amor uns aos outros.” João 13.35

17- ROSA OU PORCO-ESPINHO? Certo homem, que nunca tinha visto uma única rosa em sua vida, entrou numa floricultura e comprou um lindo arranjo para dar para a sua esposa, mas, tanto gostou daquelas maravilhosas flores que, posteriormente, comprou umas mudas de roseira e passou a cultivá-las no quintal da sua casa. A princípio, cuidou muito bem delas, porém, antes que um único botão surgisse em sua plantação, ele ficou abismado com a quantidade de espinhos:- Como pode uma flor tão linda vir de uma planta tão espinhosa?

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Entristecido, abandonou o cultivo e deixou que as plantas morressem por falta d'água.

“O amor não se porta inconvenientemente, não se irrita, tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” I Coríntos 13.4-7

18- SALVOS POR UM COPO DE LEITE! Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, estava com muita fome e só lhe restava uma pequena moeda no bolso. Decidiu, então, que ao invés de tentar vender, iria pedir comida na próxima casa; porém seus nervos o traíram quando uma encantadora jovem lhe abriu a porta. Em vez de comida, pediu um copo de água. A mulher percebeu que ele estava com fome e lhe deu um grande copo de leite. Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:- Quanto lhe devo?- Não me deve nada - respondeu ela. E continuou: - Minha mãe sempre nos ensinou a ajudar as pessoas.- Pois te agradeço todo coração, a você e à sua mãe. O rapaz saiu daquela casa não só refeito fisicamente, mas também com sua fé renovada em Deus e nos homens. Ele já havia resolvido abandonar os estudos devido às dificuldades financeiras que estava passando, mas aquele gesto de bondade o fortaleceu. Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande, para se tratar. O médico de plantão naquele dia era o Dr. Howard Kelly, um dos maiores especialistas do país naquela área. Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos e de pronto foi ver a paciente. Reconheceu-a imediatamente e determinou-se a fazer o melhor para salvar sua vida, passando a dedicar-lhe atenção especial. Contudo, nada lhe disse sobre o primeiro encontro que tiveram no passado. Depois de uma terrível batalha, eles finalmente venceram aquela enfermidade. Ao receber alta, ela teve medo de ver a conta do hospital, porque imaginava que levaria o resto da sua vida para pagar por aquele tratamento tão caro e demorado. Quando, finalmente, abriu a fatura,

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seu coração se encheu de alegria com estas palavras: "Totalmente pago - há muitos anos - com um copo de leite - ass.: Dr.Howard Kelly." Só então ela se lembrou de onde conhecia aquele médico.

"Na vida nada acontece por acaso. O que você faz hoje, pode fazer a diferença em sua vida amanhã."

“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.” Gálatas 6.9.

19- UM DOMINGO QUASE IGUAL Mamãe estava muito concentrada fazendo o almoço de Domingo, quando papai convidou-me para ir com ele comprar guaraná. Saímos com duas sacolas cheias de vasilhames. Eu estava ficando animado, pois estávamos chegando perto do bar. Para minha surpresa, ele passou direto, sem parar, parecendo não ter visto o bar. Então perguntei: - Pai, você não vai comprar aqui? E ele respondeu: - Vamos mais adiante. Seguimos mais alguns metros e chegamos perto da padaria, que fica bem em frente a adega. Fiquei intrigado quando tranqüilamente ele seguiu em frente como se não tivesse visto nem uma nem outra. Tornei a perguntar: - Pai, nós não vamos pegar os refrigerantes aqui? Pacientemente, respondeu-me: - Só mais um pouquinho e nós vamos chegar ao mercado. Confesso que estava ficando chateado e bravo, pois tínhamos passado por três lugares diferentes que vendiam guaraná e o meu pai quis andar mais só para comprá-los ali. Ao entrarmos no mercadinho, Sr. Silva nos deu um sorriso muito gostoso e espontâneo. A primeira coisa que perguntou foi se a mamãe havia melhorado do resfriado. Prestativamente foi pegando nossas sacolas e colocando nelas os refrigerantes. Meu pai quis saber notícias da mulher dele, dona Maria. Foi informado de que ela estava arrumando a casa e preparando o almoço, pois o domingo era o único dia da semana em que não trabalhavam o dia todo. Os dois conversaram mais um pouco e então pude observar a amizade e o carinho que respeitosamente tinham um pelo outro. Ao despedirem-se, Sr. Silva fez um gesto carinhoso na minha

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cabeça, olhou-me com ternura e comentou com meu pai: - Como está bonito este garoto! Você deve ter muito orgulho dele! Saímos do mercadinho e voltamos para casa. No caminho comecei a pensar e responder no lugar do meu pai à pergunta que eu mesmo havia lhe feito enquanto íamos. O preço daquele refrigerante era mais ou menos igual em qualquer um dos lugares, só que ali, naquele mercadinho, tanto eu quanto meu pai sentimo-nos reconhecidos como seres individuais, pessoas distintas e diferentes do mundo. Naquele domingo aprendi uma lição especial; igual em conteúdo, em rótulo e em tampinha só mesmo o guaraná. Eu sou alguém especial, tenho minha individualidade e devo valorizar-me por isso, fazendo a mesma coisa com as outras pessoas. Isto é muito legal e faz com que nos sintamos muito bem.

“A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco.” Romanos 13.8

20- A PRINCESA ESQUECIDA Era uma vez uma princesa muito bela e sensível, que apesar de ter vários pretendentes, nenhum a pedia em casamento, porque ela tinha um problema: era esquecida. No entanto, não era de tudo que ela se esquecia. Na verdade, ela se esquecia de apenas uma coisa: que havia se apaixonado no dia anterior.Isso obrigava os rapazes a ter que reconquistá-la todos os dias. Apesar desta tarefa não ser muito difícil (pois ela se apaixonava com facilidade), eles tinham medo. Finalmente, apareceu um pretendente muito determinado, e se casou com ela. Quando eles fizeram cinco anos de casamento, o rei fez uma grande festa e, ao ver sua filha feliz e radiante, mais linda do que nunca, perguntou ao rapaz:- Aquele problema da minha filha... bem, vocês estão conseguindo superar? Não tem atrapalhado o casamento de vocês?- Não, meu rei, ao contrário. Ter que reconquistá-la todos os dias não é um problema, é uma benção. É a força do nosso casamento.

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“Maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil.” I Pedro 3.7

21- EU SEI QUEM VOCÊ É Todas as manhãs um senhor idoso pegava aquele ônibus lotado e descia em frente à uma clínica. Certo dia, uma moça que sempre o observava, perguntou-lhe: - O senhor trabalha nesta clínica? - Não, respondeu ele, minha esposa está internada aí. Ela tem o mal de Alzheimer.- Puxa, lamento muito. E como ela está?- Não está muito bem. Está com a memória bastante prejudicada. Já nem me reconhece mais.- Mesmo assim o senhor enfrenta este ônibus lotado todos os dias, somente para vim visitá-la.- Sim!- Mas, se ela já não o reconhece mais, nem se lembra das coisas, porque o senhor vem todos os dias?- Ela já não sabe quem eu sou, mas eu sei quem ela é. Ela não se lembra mais das coisas, mas eu jamais me esquecerei dela. “O amor nunca desanima, porém suporta tudo com fé,esperança e paciência.”I Coríntios 13.7

22- A PRECIPITADA O. Henry, famoso contista norte-americano, conta-nos uma interessante história de amor conjugal. Um casal muito pobre queria se presentear no Natal, mas nenhum dos dois tinha dinheiro. Como ela tinha um cabelo maravilhoso, resolveu vendê-lo para comprar uma pulseira nova para ele colocar no relógio que havia herdado do pai (uma jóia que acompanhava a família há três gerações), e que há muito tempo estava com a pulseira quebrada. Quando ele chegou em casa, na noite de Natal, levou um tremendo susto ao vê-la de cabelo curto, mas sua surpresa foi ainda maior quando ela lhe deu a pulseira, pois, para poder comprar para ela dois pentes raros, de casco de tartaruga, orlados de pedraria, na cor exata para combinar com seu cabelo, ele havia vendido o relógio.

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“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor.” I Coríntios 13.8

23- NÃO É BOM QUE ESTEJA SÓ Uma semana após a criação da mulher, o homem voltou-se à Deus e disse-lhe:- Senhor, a criatura que fizestes a partir de minha costela para ser minha companheira transformou a minha vida num tormento. Ela fala sem cessar e insiste em que lhe dê atenção o dia inteiro. Chora por qualquer motivo. Fica emburrada com facilidade e é quase impossível fazer com que deixe de ficar assim. Vim devolvê-la. Por favor, não se ofenda, mas, não posso viver com ela.Uma semana depois:- Senhor, minha vida ficou tão vazia desde que eu lhe devolvi a mulher que me deste. Penso nela o tempo todo, em sua alegria, seus olhos, sua voz, seus beijos e abraços. Sua fala e carinho que preenchiam minha solidão. Como dormia em meus braços, como se fosse um anjo. Se for possível, Senhor, peço que a devolva para mim.Uma semana depois: - Senhor, não sei como lhe explicar, mas nestas últimas semanas cheguei à conclusão que ela me causa mais problemas do que alegrias. Tome-a de volta, por favor! Não consigo viver com ela! - Mas, também tu não podes viver sem ela!- É verdade, Senhor, não consigo viver com ela e não consigo viver sem ela. O quê está acontecendo comigo, meu Deus? - Você acaba de descobrir o AMOR. O único modo de vocês conseguirem viver juntos é com amor.Esse é o sentido da convivência. Saber aparar arestas, compreender que as diferenças sempre vão existir, mas que o amor se constrói com carinho, paciência, compreensão e tolerância. “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só.” Gênesis 2.18

24- JESUSCIDÊNCIA Há uma igreja nos EUA chamada "Almighty God Tabernacle" (Tabernáculo do Deus Todo-Poderoso). Num sábado à noite o pastor dessa igreja ficou trabalhando até mais tarde e decidiu telefonar para

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sua esposa, antes de voltar para casa. A esposa não atendeu o telefone, apesar de tocar várias vezes. O pastor continuou a fazer mais algumas coisas e, mais tarde, tentou de novo e sua esposa atendeu de imediato. Ele perguntou por que ela não havia atendido antes e ela disse que o telefone sequer havia tocado. Na segunda-feira seguinte, o pastor recebeu um telefonema. Era de um homem e ele queria saber por quê haviam ligado para sua casa no sábado à noite. O pastor, então, entendeu que havia cometido um engano e pediu desculpas ao homem por perturbá-lo, explicando que havia tentado falar com sua esposa. O homem disse-lhe: - Tudo bem, não precisa se desculpar, pois, não liguei para reclamar. Liguei para agradecer. Eu estava planejando me suicidar naquele momento. Antes, porém, eu orei dizendo: "Deus, se tu existes e estás me ouvindo e não queres que eu faça isso, dá-me um sinal, agora". Naquele momento, o telefone começou a tocar. Eu olhei para o identificador de chamadas e lá estava escrito: "Almyghty God" (Deus Todo-Poderoso). O pastor ficou maravilhado com a coincidência e perguntou: - E por que você não atendeu, meu amigo?Ele respondeu:- Eu fiquei com medo. “Deus é amor.”I João 4.8

25- JESUS E AS CRIANÇAS Um casal de ateus tinha uma filha a quem jamais haviam dito uma palavra sequer sobre Deus. Uma noite, quando a menina contava com seus 5 anos de idade, em meio a uma briga, o pai atirou na mãe, na frente da criança, e depois se matou. A menina assistiu a tudo. Após a tragédia, ela foi mandada para um orfanato que era cuidado por uma senhora cristã muito devota, que resolveu “apresentar” Jesus para a menina. Na primeira oportunidade, aquela mulher mostra uma gravura onde Jesus é representado ao lado de crianças. Ela pergunta: - Alguém aqui sabe me dizer quem é este homem? E, para sua surpresa, aquela menininha que nunca tinha ouvido falar de Jesus, levantou a mãozinha e disse: - Eu sei! A mulher, então, pergunta-lhe: - Você o conhece?

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- Sim, responde a menina, é o homem que estava me segurando no colo no dia que meus pais morreram. " Então lhe trouxeram algumas crianças para que lhes impusesse as mãos, e orasse; mas os discípulos os repreenderam. Jesus, porém, disse: Deixa as crianças e não as impeçais de virem a mim" - Mateus 19.13-14.

26- AMOR DE MÃE! Certa vez perguntaram a uma mulher que tinha tido muitos filhos qual era o seu filho preferido, aquele que ela mais amava."Nada é mais volúvel que um coração de mãe", respondeu ela, "o filho a quem eu mais amo, a quem eu me dedico de corpo e alma, é o meu filho doente até que sare; o que partiu, até que volte; o que está cansado, até que descanse; o que está com fome, até que se alimente; o que está com sede, até que sacie sua sede; o que está estudando, até que aprenda; o que está nú, até que se vista; o que não trabalha, até que se empregue; o que namora, até que se de case; o que prometeu, até que cumpra; o que deve, até que pague; o que chora, até que se acalme". E, já com um olhar distante, completou: "O que me, deixou, até que eu o reencontre". “O amor de Deus é muito maior que o amor de mãe!”

27- AMOR NA LATINHA[Um fato real] Dois irmãozinhos maltrapilhos, um de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo comida de porta em porta. Depois de muitas portas na cara, acabaram ganhando uma latinha de leite condensado. Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O maior fez um furo na latinha, levou-a à boca, sorveu só uma gotinha e passou a lata para o menor.- Agora é a sua vez. O pequeno chupava o leite condensado com um prazer indescritível. Para evitar que ele bebesse muito depressa, o maior tomava-lhe a lata e dava à entender que ia beber à vontade, mas, só molhava os lábios, para deixar mais leite para o caçula.- Agora é a sua vez. Só um pouquinho, heim... Quando o leite acabou, o mais velho começou a cantar, a

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sambar e a jogar futebol com a lata vazia. Estava radiante. O estômago vazio, mas o coração cheio de alegria. E recomeçaram sua caminhada de porta em porta.“A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco.” Romanos 13.8

28- BICICLETINHA Certa vez fui convidado para falar durante um banquete numa sexta-feira à noite. Ao chegar em casa, de volta do seminário onde leciono, entrei com o carro na garagem e à luz do farol vi a bicicleta do meu filho Bob. Havia dias que permanecia na garagem com o pneu traseiro completamente vazio. Eu havia prometido consertá-lo, mas não encontrava tempo para fazê-lo. No dia seguinte, pela manhã, eu iria sair em viagem; por isso, ou o consertava agora ou o momento ideal nunca chegaria. Chamei o Bob, pegamos a bicicleta e colocamos um remendo no pneu rasgado. A seguir, tomei um banho rápido, troquei de camisa e gravata e saí correndo para banquete. Cheguei com apenas vinte minutos de atraso, mas o anfitrião já estava tendo úlceras.- Por onde andava? perguntou ansioso.- Perdoe-me o atraso, disse sincero, mas tive que consertar um pneu.- Achei que seu carro era novo!- É sim. Era o pneu da bicicleta do meu filho. Puff! O sujeito perdeu a calma! Não poupou palavras. Rasgou o verbo, irado, insinuando que eu estava desperdiçando o precioso tempo dele e dos convidados por causa de uma bicicletinha. Quando parou para tomar fôlego, perguntei calmo:- Já lhe ocorreu alguma vez, meu amigo, que para mim é muito mais importante consertar a bicicleta do meu filho do que participar do seu banquete? Não muito tempo depois deste incidente, e u e o Bob jogávamos bola num parque quando lhe perguntei:- Diga-me a verdade, filho, você me ama?- Te amo demais, pai! respondeu ele.- Fico feliz em ouvi isto. Mas por que você me ama?- Porque jogamos bola juntos e você conserta a minha bicicleta.

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“Amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro.” I Pedro 1.22

29- BOLAS DE PLÁSTICO Estava preocupado com a minha filha. Betsy estava entrando na adolescência e passava por uma daquelas fases em que qualquer pequeno problema parece uma tragédia. Nos últimos tempos, andava cabisbaixa porque uma de suas melhores amigas resolvera implicar com suas roupas e debochar de tudo que ela dizia. Queria encontrar uma forma de ensinar a Betsy que a vida é cheia de altos e baixos e que precisamos enfrentar as adversidades de cabeça erguida, sem deixar que afetem nossa auto-estima. Mas fazer com que ela compreendesse isso não seria uma tarefa fácil. Como a maioria das meninas da sua idade, Betsy achava que os pais viviam em outro mundo e não entendiam seus problemas. - Minha vida é uma droga. Ninguém se importa comigo e às vezes penso que ninguém ligaria se eu não estivesse mais aqui – ela respondeu uma noite, quando tentei conversar com ela sobre a melhor maneira de lidar com as críticas da amiga. - Eu e sua mãe nos importamos. Você é uma garota fabulosa – disse, dando-lhe um beijo de boa-noite. Antes de dormir, conversei com minha mulher, Nancy, sobre o que podíamos fazer para ajudar Betsy. Pensamos numa boa estratégia. No dia seguinte, durante o jantar com Betsy e o caçula, Andy, minha mulher comentou acerca de um discurso que o pastor de nossa igreja tinha feito há alguns dias. Ele tinha comparado os problemas com uma bola de plástico, daquelas bem leves que as crianças gostam de jogar na praia. O pastor pediu que imaginássemos que estávamos no fundo de uma piscina e tentávamos manter a bola entre as pernas, sob a água. Isso era fácil por algum tempo, mas depois só havia duas possibilidades. Ou você ficava tão cansado que deixava a bola escapar e pipocar na superfície ou – que é pior – ficava tão cansado em tentar mantê-la submersa que acabaria se afogando. A mensagem do pastor era clara: não adianta tentar esconder os problemas a qualquer custo. Mesmo usando toda nossa força e determinação, em algum momento eles virão à tona e lutar contra isso pode

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arruinar nossa vida. Por outro lado, ao observar as mentiras, mágoas, dúvidas e medos à luz do dia, temos muito mais chances de superar os obstáculos e perceber que não eram assim tão importantes. Depois que Nancy contou a história, pude ver que os meninos estavam tentando entender o que aquilo tinha a ver com eles. Expliquei que, às vezes, todos nós temos nossas "bolas de plástico", que tentamos esconder. Pedi que, a partir de então, sempre que eles tivessem dificuldade em nos contar um problema, deveriam simplesmente dizer: "Tenho uma bola de plástico." Nancy e eu prometemos que a única coisa que faríamos por vinte e quatro horas seria ouvir. Nada de gritos, julgamentos, conselhos: apenas ouvir. Depois de vinte e quatro horas, poderíamos tentar lhes ajudar a sair do problema. O fundamental era que soubessem que sempre estaríamos por perto e prontos para ouvir, independente da gravidade da situação. Através dos anos, eles nos apresentaram muitas "bolas de plástico", normalmente tarde da noite. Algumas eram mais sérias que outras. Algumas até engraçadas e tentávamos não rir quando nos contavam. Outras jamais chegaram aos nossos ouvidos, mas foram divididas com amigos da família. Sempre nos submetemos à regra das vinte e quatro horas. Nunca voltamos atrás em nossa promessas, não importando o quanto queríamos reagir ao que contavam. Os dois agora são adultos. Tenho certeza de que ainda têm "bolas de plástico" de vez em quando. Todos temos. Mas sabem que estaremos por perto para ouvi-los. Afinal, o que é uma bola de plástico? Algo que desaparece quando você a solta ao vento."Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados"Tg 5.16

Fonte: Histórias para Aquecer o Coração dos PaisJack Canfield & Mark V. Hansen & Jeff Aubery & Mark & Chrissy Donnelly

30- COM VOCÊ Certa vez um pai deu um castigo ao filho:- Dormir no sótão.

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Lá pela meia-noite o pai foi vê-lo e o encontrou com os olhos arregalados.- Pai, deixe-me ir dormir na minha cama. - Não, meu filho, você foi rebelde e precisa aprender a arcar com as conseqüências dos seus atos.- Mas, pai, eu tenho medo de ficar aqui sozinho.- Então, o papai vem dormir com você. “Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho.” (Hebreus 12.6)

31- DOCE REGRESSO Um artista muito talentoso estava preocupado, pois ainda não havia pintado a "sua tela", a obra-prima que seria a suma expressão de sua arte. E como seguia por uma estrada a procurar uma grande idéia, encontrou-se com um velho ministro e perguntou-lhe qual era a coisa mais bela do mundo: - A coisa mais bela do mundo é a fé. Daí à pouco, encontrou-se com uma jovem vestida de noiva e fez-lhe a mesma pergunta: - É o amor, respondeu ela. Por fim, encontrou um veterano de guerra: - A coisa mais bela do mundo é a paz, disse o soldado. Enquanto voltava, ia meditando nestas respostas: "Fé, amor e paz". Como poderia representar tudo isso num único quadro? A resposta parecia-lhe demasiada difícil, até que entrou em casa e viu a fé no olhar de seus filhos, o amor no sorriso da esposa e a paz ali mesmo, no seu ambiente familiar.

Lançou-se de imediato à pintura e, quando terminou, chamou a sua obra-prima de: "O Lar". “Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.” Josué 24.15

32- É COISA DE PELE! Uma menina estava com medo de dormir sozinha. Sua mãe lhe trouxe uma boneca, conversou com ela e deu-lhe boa noite, mas não adiantou.

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Então, sua mãe orou com ela e disse-lhe que os anjos iriam ficar no quarto, mas nada disso deu-lhe confiança e ela começou a chorar: - Fique aqui comigo, mamãe. Eu não quero a boneca nem os anjos, eu quero alguém com pele.“Se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.” (I Timóteo 5.8)

33- O MILAGRE DA CANÇÃO DE UM IRMÃOUma história real!

Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada. Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe. Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer. A gravidez se desenvolveu normalmente, entretanto surgiram algumas complicações no trabalho de parto e a menina foi levada para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary. Os dias passavam e a menininha piorava. O médico disse aos pais que deveriam preparem-se para o pior, pois as chances dela eram muito pequenas. Enquanto isso Michael, todos os dias, pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha. A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela. Michael continuava insistindo com seus pais para conhecer sua irmãzinha, mas crianças não eram permitidas naquela UTI. Karen decidiu que levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva.

A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen insistiu: "Ele não irá embora até que veja a irmãzinha!" Finalmente Michael foi levado até a incubadora. Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz pequenininha, a mesma canção que cantava para ela ainda na barriga da mãe: "- Você é o

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meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro...". Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen encorajou Michael a continuar cantando. Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebê foi se tornando suave. "Continue, querido!", pediu Karen, emocionada. Todos se emocionaram e alguns até choraram. No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa. O Womans Day Magazine chamou essa história de "O milagre da canção de um irmão." Karen chamou de "O milagre do amor de Deus". O AMOR É INCRIVELMENTE PODEROSO.

"O amor é benigno" - I Coríntios 13.4.

Fonte: O Womans Day Magazine

34- O NÓ DE AFETO Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível. Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças. Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo e, quando voltava, já era muito tarde, e o garoto não mais estava acordado. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.

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A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da sua turma.“E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.” (Ef 6.4)

35- PARA MEU NETO Ouvi num domingo, na igreja, a história de uma família de refugiados do Leste europeu, forçada a sair de casa por tropas invasoras. Perceberam que a única chance de escapar dos horrores da guerra era atravessar as montanhas que circundavam a cidade. Tinham certeza de que estariam a salvo num país vizinho e neutro, caso conseguissem fazer a travessia. mas o avô não estava bem e a viagem seria dura.- Me deixem para trás – pediu ele - os soldados não vão se importar com um homem velho como eu.

- Vão sim – disse o filho – para o senhor será a morte.- Não podemos deixar o senhor aqui, papai – reforçou a filha – Se o senhor não for, então nós também não vamos. O idoso finalmente cedeu e a família, composta de umas dez pessoas de diversas idades, inclusive uma netinha de um ano, partiu em direção à cadeia de montanhas que se via à distancia. Caminharam em silêncio, revezando-se para carregar o bebê, o que tornou mais difícil a subida do desfiladeiro.Depois de várias horas, o avô se sentou numa rocha e deixou pender a cabeça.- Continuem sozinhos. Não vou conseguir – disse.- Vai, sim – encorajou o filho – Tem de conseguir.- Não – disse o avô – Me deixem aqui.- Vamos – disse o filho – Precisamos do senhor, é sua vez de carregar o bebê.O homem levantou o rosto e viu as fisionomias cansadas dos demais. Olhou para o bebê envolto num cobertor, agora no colo de seu neto de treze anos, um menino magrinho.- Claro – disse o avô – É a minha vez. Vamos passem o bebê para mim. Ele se levantou e ajeitou o bebê no colo, olhando seu rostinho inocente. De

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repente, sentiu uma força renovada e um enorme desejo de ver sua família a salvo numa terra em que a guerra seria uma memória distante.- Vamos – disse ele, com determinação – Já estou bem. Só precisava descansar um pouco. Vamos andando. O grupo prosseguiu, com o avô carregando o bebê. E, naquela noite, a família conseguiu cruzar a fronteira a salvo. Todos os que iniciaram o longo percurso pelas montanhas conseguiram terminá-lo, inclusive o avô.

Fonte: Histórias para Aquecer o Coração dos Pais - Jack Canfield & Mark V. Hansen & Jeff Aubery & Mark & Chrissy Donnelly - Editora Sextante

36- PORTAS ABERTAS Foi em Glasgow, na Escócia, que esta história se passou. Uma adolescente fugiu de casa para viver "sua" liberdade, mas logo caiu na realidade da vida. Sem dinheiro para se manter e sem coragem de voltar para casa, acabou por entrar no mundo da prostituição. Os anos se passaram, mas, apesar da saudade dos pais, ela nunca mais tentou qualquer contato com eles. Seus pais sempre a procuraram, em vão, porém, desde a morte do seu pai (que ela nem ficou sabendo), sua mãe intensificou as buscas, deixando um cartaz de "Procura-se" em qualquer lugar onde lhe permitissem. Neste cartaz a mãe havia colocado sua própria foto, escrito embaixo: "Eu ainda amo você. Volte para casa". Os meses se passaram sem qualquer notícia, até que um dia, numa fila de sopa para pessoas carentes, a moça viu a foto da sua mãe, que apesar de ter envelhecido bastante, ainda conservava o mesmo olhar que ela guardava em suas lembranças. Não pode conter a emoção e, naquele dia mesmo, voltou para casa. Era tarde da noite quando chegou. Tímida, ela se aproximou da porta. Ia bater, mas ela se abriu sozinha. Entrou assustada, apavorada com a idéia de que algum ladrão tivesse invadido a casa e "sabe lá Deus o quê" poderia ter feito. Correu para o quarto e viu sua mãe dormindo. Acordou-a. Ambas choraram muito. Abraçaram-se. Reconciliaram-se. Lembrando-se da porta aberta, a moça disse:

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- Puxa, mãe, levei um susto tão grande quando cheguei.- Por que, minha filha?- É que a porta da frente estava aberta e eu pensei que algum ladrão tivesse invadido a casa. Você precisa tomar mais cuidado, mãe. Não pode mais esquecer a porta aberta.- Não meu amor, você não está entendendo. Eu não esqueci a porta aberta. Desde o dia em que você foi embora, esta porta nunca mais foi fechada. “E, [o filho pródigo] levantando-se, voltou para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.” (Lucas 15.20)

Fonte: Do livro "Histórias para Aquecer o Coração das Mães", de Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Jennifer Read Hawthorne e Marci Shimoff. Editora Sextante.

ÂNIMO

37- USE TODA A SUA FORÇA Um menino tentava em vão levantar uma sacola pesada demais para ele. Seu pai, ali ao seu lado, esticava o braço e abrindo a mão, dizia-lhe:- Use toda a sua força que você consegue, meu filho. Ele tentou mais uma ou duas vezes, sem sucesso. E o pai falava as mesmas palavras e repetia o mesmo gesto.- Eu não consigo, pai - desabafou o menino.- Olhe para mim, filho, disse o homem e, mexendo os dedos e olhando para a sua mão, repetiu vagarosamente, use... toda... a... sua... força! Só então o menino entendeu que o pai estava esticando a mão para pegar numa das alças da sacola. Ele não estava só. Seu pai estava ali ao seu lado para lhe dar uma força.“O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei?” (Salmo 27.1)

ANSIEDADE

38- TIQUETAQUETANDO 34

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Um relógio começou a calcular o trabalho que teria que fazer no ano seguinte.- Eu tenho que tiquetaquear duas vezes por segundo, isso quer dizer que terei que tiquetaquear 120 vezes a cada minuto. Numa hora, serão 7.2000 vezes; durante o dia, em 24 horas, serão 172.800 vezes. Ora, num ano precisarei tiquetaquear 63 milhões de vezes. Meu Deus, isso é demais até para um bom relógio como eu! Assim, de cifra em cifra, imaginando o imenso trabalho que teria pela frente, o relógio não resistiu. Teve um colapso e pifou. “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.”Mateus 6.34

APATIA

39- BARBA DE MOLHO Cansado de ver seus sermões caírem no vazio, um pastor resolveu dar uma lição inesquecível aos seus ouvintes.

Num dos cultos semanais mais concorridos, ele subiu ao púlpito com seu aparelho de barbear, bacia, água, espuma, caneca, espelho e toalha. Nem sequer cumprimentou a igreja e, tranqüilamente, colocou água na bacia, testou a temperatura, ajeitou o espelho, pegou uma caneca, fez espuma, passou na cara, e começou a se barbear.

Gastou vários minutos nisso, que pareceram uma eternidade para os presentes.

Ao final, quando todos esperavam que o pastor fosse fazer um desfecho maravilhoso, fosse lhes apontar o "moral da história", ele simplesmente enxugou o rosto com a toalha, encerrou o culto e despediu o povo de volta para as suas casas.

Aquela semana foi atípica. O povo comentou o fato todos os dias, tentado adivinhar o significado de tudo aquilo: “-Que mensagem ele quer nos passar?”, “-Qual é o simbolismo espiritual da água, do sabão, do barbear-se?”

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Dias depois, quando ele subiu novamente àquele púlpito, a igreja estava cheia. O pastor olhou para a congregação e disse-lhes:- Sei que vocês querem saber o significado do que fiz aqui neste púlpito na semana passada. Bem, eu vou lhes dizer: não há significado algum! Nenhum simbolismo. Nenhum desfecho maravilhoso. Nenhuma mensagem. Nenhum "moral da história".

- No entanto, se podemos tirar alguma lição disto tudo, é a seguinte: Há anos eu venho apresentando para vocês a mensagem bíblica, mas não tenho visto nenhuma mudança em suas vidas. Minhas mensagens têm caído no esquecimento, tão logo vocês saem do templo. Eu gostaria que vocês comentassem meus sermões durante a semana, do mesmo modo que se dispuseram a comentar o meu barbear nestes últimos dias, ou será que a minha barba é mais importante para vocês que a Palavra de Deus? “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas.”Deuteronômio 6.6-9

APOSTASIA40- AS DUAS PULGAS

Muitas instituições caíram e caem na armadilha das mudanças drásticas de coisas que não precisam de alteração, apenas aprimoramento. O que lembra a história de duas pulgas.

Elas estavam conversando e então uma comentou com a outra:

- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência, quando somos percebidas pelo cachorro, é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.

E elas contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de vôo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira

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pulga falou para a outra:

- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.

E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do “chega-suga-voa”. Funcionou, mas não resolveu. A primeira pulga explicou por quê:

- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.

E um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha: - Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica? - Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento. - E por que é que estão com cara de famintas? - Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você? - Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia. Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer: - Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia? - Quem disse que não? Pensei, sim! E fui conversar com a minha avó, que tinha a resposta na ponta da língua. - E o quê ela disse? - Não mude nada. Apenas sente no “cocuruto” do cachorro. É o único

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lugar que a pata dele não alcança.

MORAL: Você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente. Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento. “Virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas.” II Timóteo 4.3-4

Autor: Max Gehringer (adaptado)

ARMADILHA

41- ENROLOU-SE SOZINHO Certa vez um pombo resolveu se alimentar no lixo e, para sua tristeza, ao ciscar naquele lugar impróprio, uma fita de plástico enrolou-se em uma de suas pernas, e ele não conseguia mais alçar vôos normais. Ficou isolado no alto de um sobrado, até que se enroscou numa antena de televisão, onde deve ter ficado um bom tempo dependurado, se batendo, sem que alguém pudesse socorrê-lo. Quando percebemos, ele já estava morto. É de maneira semelhante que o inimigo enlaça os nossos pés, se nos ver ciscando no lixo do pecado. Caímos em suas armadilhas, vindo até mesmo a perder a vida. “Estamos livres do laço do passarinheiro.” Salmo 91.3

ATITUDE

41- AVANÇAR SEMPRE, EM LINHA RETA Um viajante caminhava às margens de um grande lago. Ao ver um canoeiro preparando-se para zarpar, puxou conversa com ele e descobriu que seus destinos eram o mesmo: a outra margem do lago.

Pediu uma carona, propondo-se a ser o remador. Entrou na canoa, pegou os remos de madeira e reparou que neles estavam esculpidas duas palavras: ACREDITAR e AGIR.

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Ele nunca tinha remado antes, e rapidamente descobriu que não é tão fácil quanto parece. A canoa ficava navegando em círculos, ora para a esquerda, ora para a direita. O dono da canoa, um idoso muito simpático, procurava não ser grosseiro, mas não podia conter o sorriso.

Por fim, já cansado, o viajante pede ajuda: - Por favor, senhor, como é que eu faço para esta canoa ir só para frente?

O canoeiro respondeu:- A resposta está nos remos. O Acreditar e o Agir têm que ser

impulsionados ao mesmo tempo e com a mesma força. “Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os preceitos que eu vos

ensino, para os observardes, a fim de que vivais, e entreis a possuais a terra que o Senhor Deus de vossos pais vos dá.” Deuteronômio 4.1

42- CREIO EM TI Conta-se que durante a guerra da independência norte americana, um rapaz se aproximou do general Jorge Washington e lhe disse:- Meu general, quero que saibas que creio de todo coração em ti e na causa que defendes.Washington agradeceu firmemente aquelas palavras e lhe perguntou:- Em que regimento estás servindo, meu jovem?- Eu não estou no exército, senhor, sou um civil.Ao que o general replicou:- Se você realmente crê em mim, como diz, e também na causa que defendo, una-se ao exército imediatamente, pegue uma farda e suas armas, e venha para a luta. “Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.” II Timóteo 2.3

43- ENTRE O DIA "D" E O DIA "V"

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Durante a Segunda Guerra Mundial as Forças Aliadas irromperam nas praias da Normandia, na França, no dia 6 de junho de 1944 - hoje conhecido como o Dia D. Essa batalha foi o ponto decisivo que definiu o conflito. Para todos os fins, os Aliados ganharam a Segunda Guerra Mundial nesse dia.

Ainda assim, os alemães e os japoneses não assinaram os termos de rendição oficialmente, senão no ano seguinte. O ano decorrido entre o Dia D e a vitória foi o mais sangrento de toda a guerra!

Morreu mais gente nesse ano do que em qualquer outro. As forças inimigas sabiam que lhes restava apenas pouco tempo, por isso lutaram poderosa e desesperadamente.

A igreja hoje encontra-se entre seu próprio Dia D e a vitória. Satanás já foi derrotado quando Jesus foi crucificado. Mas, até que Jesus volte vitorioso para estabelecer oficialmente o seu reino e obrigar Satanás a render-lhe toda a autoridade, a igreja está engajada nos últimos embates da guerra. Estamos, pois, experimentando algumas das mais "horrendas lutas" de todos os tempos. “Não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” Efésios 6.12

Fonte: Larry Lea, em "As Armas da Sua Guerra, pg 17.

44- FAZ DIFERENÇA Um homem caminhava pela praia, quando avistou uma criança que se abaixava, pegava alguma coisa na areia e jogava no mar. Ao aproximar-se, viu que eram estrelas-do-mar que o menino jogava na água. Então, perguntou: - O quê você está fazendo? - Estou pondo estas estrelas-do-mar de volta na água, senão elas morrem na praia, respondeu o jovenzinho.

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- Menino... disse o homem, com ares de sábio, há milhares destas estrelas-do-mar na areia. Não dará tempo de você salvar todas elas e, por fim, não fará nenhuma diferença você salvar meia dúzia. - Para estas aqui fará muita diferença, respondeu e menino, mostrando sua mão cheia delas. E continuou jogando-as de volta no mar.

45- NÃO DESISTA NUNCA! Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, dormindo apenas quatro horas por dia. Dorme ali mesmo, entre um pequeno torno e algumas ferramentas espalhadas. Para poder continuar seus negócios, empenha sua casa e as jóias da esposa.

Quando, finalmente, apresenta o resultado de seu trabalho a uma grande empresa, recebe a resposta que seu produto não atende o padrão de qualidade exigido.

O homem desiste? Não! Volta à escola por mais dois anos, sendo vítima da chacota de seus colegas e de alguns professores, que o chamam de "louco".

O homem fica ofendido? Não! Dois anos depois de haver concluído o curso de Qualidade, a empresa que o recusara finalmente fecha contrato com ele.

Seis meses depois, vem a guerra. Sua fábrica é bombardeada duas vezes. O homem se desespera e desiste? Não! Reconstrói sua fábrica, mas um terremoto novamente a arrasa.

Você pensará, é claro: bom, agora sim, ele desiste! Mais uma vez, não!

Imediatamente após a guerra há uma escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar alimentos para sua família.

Ele entra em pânico e decide não mais continuar seus propósitos?

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Não!

Criativo, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta e sai às ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem as chamadas "bicicletas motorizadas". A demanda por motores aumenta e logo ele não conseguiria atender todos os pedidos! Decide montar uma fábrica para a novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia parece excelente, consegue ajuda de 3.500 lojas, as quais lhe adiantam uma pequena quantidade de dinheiro...

Hoje, a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística! Esta conquista foi possível porque o Sr. Soichiro Honda, o homem de nossa história, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.

Em nossas vidas... Quantos de nós, desistimos por muito menos? Quantas vezes o fazemos antes de enfrentar minúsculos problemas? Todas as coisas são possíveis, quando sustentadas por um sonho e valores consistentes.

Tome a decisão de um vencedor... Jamais desista!!!

46- Vai desistir??? Pense bem!!!! * O General Douglas MacArthur foi recusado na Academia Militar de West Point, não uma vez, mas duas. Quando tentou pela terceira vez, foi aceito e marchou para os livros de história.

* O superstar do basquete, Michael Jordan, foi cortado do time de basquete da escola.

* Em 1889, Rudyard Kipling, famoso escritor e poeta, recebeu a seguinte resposta do jornal San Francisco Examiner : "Lamentamos muito, Sr. Kipling, mas o senhor não sabe usar a língua inglesa."

* Winston Churchill repetiu a sexta série. Veio a ser primeiro ministro da

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Inglaterra somente aos 62 anos de idade, depois de uma vida de perdas e recomeços. Sua maior contribuição aconteceu quando já era um "cidadão idoso".

* Os pais do famoso cantor de ópera italiano, Enrico Caruso, queriam que ele fosse engenheiro. Seu professor disse que ele não tinha voz e jamais seria cantor.

* Albert Einstein não sabia falar até os 4 anos de idade, e só aprendeu a ler aos 7. Sua professora o qualificou como "mentalmente lerdo, não-sociável e sempre perdido em devaneios tolos". Foi expulso da escola e não foi admitido na Escola Politécnica de Zurique.

* Louis Pasteur foi um aluno medíocre na escola. Dentre 22 alunos, ficava em 15° lugar.

* Em 1944, Emmeline Snively, diretora da agência de modelos Blue Book Modeling, disse à candidata Norman Jean Baker ( Marilyn Monroe) : "É melhor você fazer um curso de secretariado, ou arrumar um marido. "

* Ao recusar um grupo de rock inglês chamado The Beatles, um executivo da Decca Recording Company disse : "Não gostamos do som. Esses grupos de guitarra já eram."

* Em 1954, Jimmy Denny, gerente do Grand Ole Opry, despediu Elvis Presley no fim da primeira apresentação, dizendo : "Você não tem a menor chance, meu filho. Melhor continuar motorista de caminhão. "

* Quando Alexander Graham Bell inventou o telefone, em 1876, não tocou o coração de financiadores com o aparelho. O Presidente Rutheford Hayes disse: "É uma invenção extraordinária, mas quem vai querer usar isso ?"

* Rafer Johnson, campeão de decatlo, nasceu com um pé torto.

* Thomas Edison fez duas mil experiências para conseguir inventar a lâmpada. Um jovem repórter perguntou o que ele achava de tantos

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fracassos. Edison respondeu : "Não fracassei nenhuma vez. Inventei a lâmpada. Acontece que foi um processo de 2.000 passos."

* Aos 46 anos, após anos de perda progressiva da audição, o compositor alemão Ludwig van Beethoven ficou completamente surdo. No entanto, compôs boa parte de sua obra, incluindo três sinfonias, em seus últimos anos.

47- O QUADRO Uma importante galeria de arte abre exposição de um grande pintor.Dentre todos os quadros, o que mais chama a atenção dos convidados é uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa. O Cristo parecia vivo. Com o ouvido próximo à porta, Ele procura ouvir se lá dentro alguém lhe responde.Um observador curioso, porém, aponta uma falha no quadro:- Está faltando a fechadura nesta porta, diz ele, em voz alta, na frente de todos.O artista, com muita tranqüilidade, lhe responde:- Não, meu amigo, não está faltando a fechadura. Esta porta é assim mesmo, pois, é a porta do coração humano. Só pode ser aberta pelo lado de dentro. "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” Apocalipse 3.20

48- UMA FLOR HORROROSA O parque estava quase deserto quando me sentei num banco embaixo dos ramos de um velho carvalho, desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois parecia que o mundo estava conspirando contra mim.

Eu queria ficar só, mas, um garoto ofegante se chegou, cansado de brincar, parou na minha frente, cabeça pendente, e, cheio de orgulho, disse-me: - Veja o que encontrei, e estendeu em minha direção uma flor horrosamente decaída, macetada, nas últimas. Querendo me ver livre do garoto o quanto antes, fingi um pálido sorriso e tentei iniciar a leitura de um livro de auto-ajuda, mas, ao invés de ir embora, ele se sentou ao meu lado, levou a flor ao nariz e disse:

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- O seu cheiro é ótimo. Fique com ela!

Então, estendi minha mão para pegá-la e respondi com ironia: - Obrigado, menino, essa flor era tudo o que eu precisava para completar o meu dia.

Mas, ao invés de estender o braço, ele manteve a flor no ar, para que eu a pegasse de suas mãos. Nessa hora notei, pela primeira vez, que o garoto era cego.- De nada, disse ele sorrindo, feliz por ter feito uma boa ação.

Uma ação tão boa que me fez ver a mediocridade dos meus pensamentos e das minhas atitudes diante dos reveses da vida. “Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes.” Lucas 10.23

ATREVIMENTO

49- A RAPOSA E O LEÃO Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava andando pela floresta e deu de cara com um deles. Ela não precisou olhar muito para sair correndo desesperada na direção do primeiro esconderijo que encontrou. Quando viu o leão pela segunda vez, a raposa ficou atrás de uma árvore a fim de poder olhar para ele antes de fugir. Mas na terceira vez a raposa foi direto até o leão e começou a dar tapinhas nas costas dele, dizendo: - Oi, gatão! Tudo bem aí? Moral da história: Da familiaridade nasce o abuso. Seja prudente. " Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos... atrevidos". II Timóteo 3.1-5

Fonte: livro “Fábulas de Esopo” - Companhia das Letrinhas

ARREPENDIMENTO

50- O BISCOITO DO ARREPENDIMENTO Conta-se de um evangelista que se deparou com um sujeito que veementemente negava ser um pecador.

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Ele escapulia de todas as tentativas do homem de Deus de convencê-lo de seus erros:- Eu sou um bom pai, um bom marido, um bom vizinho, um bom cidadão. Sou honesto e trabalhador. Cumpro minhas obrigações. Não tenho do que me arrepender!Em dado momento da conversa, o Espírito Santo sussurou no ouvido do evangelista: " - Pergunte para ele sobre o biscoito". Assustado, em pensamento, o crente questionou o Espírito Santo: " - Biscoito? Que é isso meu Senhor?" E a voz do Espírito repetiu-se: " - Obedeça-me. Pergunte-lhe sobre o biscoito".- Então, você não tem mesmo nenhum pecado?- Não, sou um homem correto. Não tenho do que me arrepender!- Bem, Deus manda-me fazer-lhe uma perguntar esquisita, eu não sei o que é, mas creio que você deve saber. O Espírito Santo de Deus pergunta: "- E o biscoito?"Uma facada no estômago não teria lhe causado dor maior. O homem se contraiu todo, lágrimas abundantes correram por seu rosto e ele começou a soluçar:- Bis-coito, que bis-coito?

E o evangelista repetiu a pergunta. E o homem levou outro choque, ainda maior. E soluçava mais ainda:- Que bis-coi-to? Que bis-coi-to?Depois que conseguiu se acalmar, contou para o evangelista que quando ele era criança sua família era muito pobre e sua mãe mantinha os biscoitos à chave, pois a provisão devia durar um mês inteiro. Mas ele sabia onde a mãe escondia a chave e a pegava escondido, comia os biscoito e tornava a colocá-la no lugar.

Um dia, desconfiada, sua mãe reuniu os filhos e "apertou-os", tentando descobrir o que estava acontecendo. Seus irmãos juraram para ela, às lagrimas, que não tinham nada a ver com isso. E ele não só negava ter sido o autor do roubo como ainda acusava seus irmãos e os xingava de falsos e fingidos.

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Anos depois, sua mãe veio a falecer e ele nunca teve coragem de confessar o seu pecado. Até aquele dia.

“Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” I João 1.10

AUTO-ESTIMA

51- A ÁGUIA E AS GALINHAS Era uma vez um camponês que foi a floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas, embora a águia fosse o rei de todos os pássaros. Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:- Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.- De fato, disse o camponês, é uma águia, mas eu a criei como galinha. Ela não é mas uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das grandes asas. - Não, retrucou o naturalista, ela é e será sempre uma águia, pois tem um coração de águia e este coração a fará um dia voar às alturas.- Não, não, insistiu o camponês, ela virou galinha e jamais voará como águia. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:- Já que você de fato é uma águia, abra suas asas e voe! A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas novamente.O camponês comentou: - Eu lhe disse, ela virou uma galinha!- Não, tornou a insistir o naturalista, ela é uma águia e uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.

No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da 47

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casa e sussurrou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe! Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à comentar: - Eu lhe disse...!- Não, respondeu firmemente o naturalista, ela é águia e possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma ultima vez. Amanhã eu a farei voar. No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo, pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto da mais alta montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe! Voe o mais que puder! A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico “krawwwww” das águias e ergue-se, soberana, sobre si mesma, e começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais para o alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento.- Irmãos e irmãs, meus amigos! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houveram pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos, olhe pro alto, fixe o alvo e vá em busca. Voemos como as águias. Voe alto, o mais alto possível. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.

52- O ANEL DO PROFESSOR - Professor, eu me sinto um inútil. Não tenho força alguma. Dizem-me que não sirvo para nada... que sou lerdo... um completo idiota. Ajude-me, por favor.

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O professor, sem olhá-lo, disse-lhe: - Sinto muito, meu jovem. Você me pegou num dia ruim. Estou tentando resolver um sério problema. Volte outra hora, por favor. Quando o jovem já ia saindo, o professor lhe propôs: - Bem, se você me ajudasse, eu poderia resolver o meu problema mais rápido, daí a gente poderia conversar... - C... Claro, professor, gaguejou o jovem, bastante inseguro. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e disse ao garoto: - Monte meu cavalo e vá até o mercado vender este anel. Preciso pagar uma dívida, mas, por favor, não o venda por menos que uma moeda de ouro. Vá correndo e volte o mais rápido que puder. Mal chegou ao mercado, o jovem começou a oferecê-lo a todos que encontrava. Eles olhavam com algum interesse, mas, quando o jovem dizia quanto pretendia pelo anel, eles riam, volviam-lhe as costas, ignoravam-no. Somente um velhinho, vendo o sofrimento do rapaz, foi simpático com ele, e lhe explicou que uma moeda de ouro era muito dinheiro por aquele anel. Um outro, tentando ajudar, chegou a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem, seguindo as orientações do seu professor, recusou a oferta. Abatido pelo fracasso, montou novamente o cavalo e, muito triste, voltou para a casa do professor. Chegou mesmo a desejar ter uma moeda de ouro e comprar aquele anel, mesmo que não valesse tanto, somente para ajudar seu mestre. Ao entrar na casa, relatou: - Professor, sinto muito, não consegui vender o anel. É impossível conseguir o que o senhor está pedindo por ele. Talvez eu possa conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas, não mais que isso. Não podemos enganar ninguém sobre o valor deste anel. - Você tem razão, meu amigo. Antes de tentar vender o anel, deveríamos, primeiro, saber seu real valor. Não queremos enganar ninguém, nem ser enganado, não é mesmo? Por favor, faça-me mais uma coisa: Monte novamente o cavalo e vá até o joalheiro; quem melhor do que ele para saber o valor deste anel? Diga-lhe que eu quero vendê-lo e pergunte quanto ele pode ofertar, mas, atenção meu amigo, não importa o quanto ele ofereça, não venda o anel ao joalheiro. Apenas pergunte o valor do anel e o traga de volta.

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Ainda tentando ajudar seu professor, o jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro, então, lhe disse: - Diga ao professor que, se ele tem pressa em vender o anel, não posso lhe dar mais do que 8 moedas de ouro... - 8????? Perguntou o jovem. - Sim, replicou o joalheiro, posso chegar a lhe oferecer até 10 moedas, mas, só se ele não tiver pressa. O jovem, emocionado, correu até a casa do professor e contou-lhe tudo. – 8 moedas de ouro, uau! – exclamou o professor, e rindo, zombou: - Aqueles homens no mercado deixaram de fazer um bom negócio, não é mesmo? – Sim, professor, concordou o menino, todo empolgado. - Então, professor, perguntou o menino, o senhor vai vender o anel por 8 ou por 10 moedas? – Não vou vendê-lo, respondeu ele, fiz isso apenas para que você entenda uma coisa: - Você, meu jovem, é como esse anel: uma jóia valiosa e única. Mas, somente pessoas sábias podem avaliar seu real valor. Ou você pensava que qualquer um poderia avaliá-lo corretamente? Não! Não importa o que digam de você, o que importa é o seu real valor. E, dizendo isso, colocou seu anel de volta no dedo. - Todos nós somos como esta jóia: únicos e valiosos. Infelizmente, passamos a vida andando por todos os mercados da vida, barateando nosso próprio valor, pretendendo que pessoas mal preparadas nos valorizem. Ninguém deveria ter a força de nos fazer sentir inferior, sem o nosso consentimento. Cada um de nós é especial, pois foi Deus que nos fez. "Não se julguem melhores do que realmente são. Ao contrário, sejam modestos nos seus pensamentos, e cada um julgue a si mesmo conforme a fé que Deus lhe deu". Romanos 12.3

Fonte: Do livro Autoestima, de Miguel Angel Montoya e Carmen Elena Sol, Editorial PAX, México

53- UM LUGAR SEM ESPELHOS Alguém, muito desanimado, entrou numa igreja e em determinado momento disse para Deus: - Óh, Deus, aqui estou porque em igrejas não há espelhos. Eu odeio os espelhos, pois acho que sou a pessoa mais feia que eu conheço.

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Subitamente, um folha de papel caiu aos seus pés, vinda do galeria superior do templo. Curioso, pegou o folheto, que trazia fotos de vários bichos:* uns magricelas, outros, gordos;* uns coloridos, outros, albinos;* uns grandes e fortes, outros, extremamente frágeis;* uns cabeludos, outros, carecas;* uns mansos, outros, selvagens;* uns bicudos, outros narigudos;* uns rápidos, outros lerdos.

E, no final, dizia:- Nenhuma das criações de Deus é feia. Tudo que Deus fez é bom. Inclusive eu e você! “Ao que lhe replicou o Senhor: Quem faz a boca do homem? ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego?” Não sou eu, o Senhor? Êxodo 4.11

54- MALA CHEIA Certo jovem crente se preparava para uma viagem. Quando seu amigo veio buscá-lo, perguntou-lhe:- Já arrumou suas coisas, vamos? Tudo pronto?- Quase, respondeu ele, só falta pôr mais umas coisinhas na mala, e começou a ler uma lista: * um mapa * uma lâmpada * uma bússula * um espelho * alguns livros de poesia * algumas biografias * uma coletânea de cartas antigas * um livro de cânticos * um livro de histórias * um prumo * um martelo * uma espada

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* um capacete * ...

A essas alturas, o amigo já estava apavorado:- Mas, cara, o carro já está cheio, não vai dar para você levar tudo isso!

- Acalme-se, está tudo aqui, e mostrou-lhe sua Bíblia. “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça.” II Timóteo 3.16

55- A IGREJINHA Numa região de montanhas cobertas de neve, havia uma pequenina igreja no alto de um morro. Era uma linda construção, que chamava a atenção de todos. Um turista que visitava aquela cidade observou um fato curioso, aquele templo não tinha luz elétrica.

O gerente do hotel explicou-lhe:- Um homem muito rico construiu aquele templo, doando-o à nossa comunidade. Em seu testamento, ele colocou a exigência de que nunca deveria haver energia elétrica naquele santuário. Contudo, hoje é dia de culto e o senhor poderá observar o que acontece.

Então, quando escureceu, aquele turista observou que uma luzinha surgira ali, outra acolá, todas subindo o monte rumo à igrejinha e, em dado momento, quando as luzinhas se encontraram dentro do templo, a igreja toda brilhou, espalhando luz em seu redor, espantando as trevas. “Vós sois a luz do mundo...resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mateus 5.14-16

56- EM BUSCA DO SAPATO PERDIDO Ao subir num ônibus urbano, um homem de certa idade escorregou e perdeu um sapato. O ônibus arrancou rapidamente e não podia mais parar, ficando-lhe impossível recuperar o calçado. O homem tranqüilamente retirou seu outro sapato e jogou-o pela janela.

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Um jovem que a tudo observara lhe perguntou:

- Por que o senhor jogou fora seu outro sapato?

- Para que quem os encontrar possa usá-los. Apenas alguém necessitado dará importância a um sapato usado na rua, mas de nada lhe adiantará se não tiver o par completo. “Aquele que tem duas túnicas, reparta com o que não tem nenhuma, e aquele que tem alimentos, faça o mesmo.” Lucas 3.11

57- ONDE TEM FOGO TEM FUMAÇA Num grave desastre em um garimpo de ouro, centenas de pessoas morreram no mesmo instante, e no mesmo instante chegaram às portas do céu, onde os anjos puseram-se a preencher um extenso questionário para cada um deles.

A coisa não andava, e o último da fila, cansado de esperar, resolveu bancar o esperto e gritou: - Ouro no inferno! Acharam ouro no inferno!

Imediatamente todos saíram correndo para o inferno e ele ficou ali sozinho, o primeirão da fila. Então, ele olhou para as pessoas correndo para o inferno, olhou para os anjos, olhou para a fumaça que subia lá do inferno, olhou novamente para os anjos e, inesperadamente, largou o formulário no chão e foi atrás dos outros garimpeiros.

Um dos anjos gritou com ele: - Ei, aonde você vai? - Vou procurar ouro no inferno, respondeu ele. - Mas, rapaz, é só um boato... e foi você mesmo quem o começou. - Sei lá... onde tem fumaça tem fogo, disse o homem, e correu em direção ao fogo do inferno. “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo.” Levítico 19.16

58- O VESTIDO AZUL

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Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.

O professor ficou penalizado com a situação da menina: "Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?".

Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.

Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.

Quando acabou a semana, o pai falou: - Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim.

Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.

Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.

A rua de barro e lama foi substituída por calçada de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

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Vendo aquele bairro tão bonito e tão bem cuidado, quem poderia imaginar que tudo começou com um vestido azul? “Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.” Eclesiastes 11.1

59- UM PRESENTE ESPECIAL Uma menina de apenas sete anos de idade tentou fazer uma surpresa para sua mãe no dia de natal.

Em meio a muitos papéis de embrulho que a mãe havia comprado, a menina retirou uma folha de papel dourado e tentou embrulhar uma caixinha de presente.

Quando a mãe descobriu que ela havia usado o seu papel preferido, gritou com a menina, que começou a chorar. Em lágrimas, a menina entregou o presente. Ao ver a caixinha toda embrulhada, a mãe desculpou-se, mas quando abriu o presente, ficou novamente furiosa. A caixa estava vazia. Esbravejando disse: "Se você quer dar um presente a alguém, você precisa colocar alguma coisa dentro da caixa".

A menina respondeu: "Mas eu coloquei, mamãe, coloquei uma porção de beijinhos pra você". “Sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Efésios 4.32

Fonte: O MENSAGEIRO, edição 2006, pg. 7.

60- Leite derramado Uma criança pequena, acidentalmente, entornou o leite na mesa, molhando a toalha limpinha. Ansiosamente ela olhou para sua mãe, porém, a mãe disse com toda a calma: “Você colocou o copo muito perto do seu cotovelo, não é?”. Era visível a expressão de alívio no rostinho da criança por estas palavras de compreensão ditas pela mãe, que entendeu que aquilo fora de fato um acidente. “A resposta branda desvia o furor!” Provérbios 15.1

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61- Por que as pessoas GRITAM? Um dia, um mestre indiano, preocupado com o comportamento dos seus discípulos, que viviam aos berros uns com os outros, fez a seguinte pergunta:- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas ou quando não se entendem?- Gritamos porque perdemos a calma - disse um deles.- Mas por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? - questionou novamente o pensador.- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça - retrucou outro discípulo.O mestre volta a perguntar:- Não é possível falar com a outra pessoa em voz baixa? Os alunos deram várias respostas, mas nenhuma delas convenceu o velho pensador, que esclareceu:- O fato é que quando duas pessoas gritam é porque, quando estão aborrecidas, seus corações estão muito afastados. E, para cobrir esta distância, precisam gritar para que possam escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão de gritar, para que possam ouvir umas às outras, por causa da grande distância.E continuou o sábio:- Por outro lado, quando duas pessoas estão enamoradas, não gritam; falam suavemente. Por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. As vezes, seus corações estão tão próximos que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, o que basta. Seus corações se entendem. E justamente isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.Por fim, o pensador conclui, dizendo:- Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará o dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta. “Pela longanimidade se persuade o príncipe, e a língua branda amolece até os ossos.”Provérbios 25.15

Fonte: Revista defesa da fé número 78, página 8.

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62- UM NOBRE ROMANO Talvez vocês já tenham ouvido a história de um jovem

romano que fora condenado à morte. Tinha cometido um crime de traição e acabava de ser condenado à morte pelos juiz, quando se adiantou o seu irmão mais velho que tinha servido à pátria nos campos de batalha, defendendo-a contra os inimigos e perdendo os dois braços.

Este, pondo-se em pé diante dos juízes, erguendo os tocos dos braços decepados, intercedeu pela vida do irmão; não pelo que o irmão fizera, mas pelo que ele, o intercessor, fizera. Reconhecia que o seu irmão era criminoso e merecedor da morte; mas, pelo que tinha feito em defesa da pátria, implorava que a vida lhe fosse poupada. Considerando os argumentos deste nobre romano, os juizes, pelos seus merecimentos, perdoaram o irmão criminoso, mas lhe impuseram grande multa. Disse o magistrado não poderei deixar de aplicar a lei, mas após aplicar a multa, tirou sua toga e se dirigiu à corte para pagar a dívida. É exatamente o que Cristo faz por todos nós, pecadores. Cristo morreu no Calvário para que pudéssemos viver. Nós merecemos a morte; mas, pela intercessão de Cristo, que deu a Sua vida para nos salvar, Deus perdoou os nossos pecados. Pagou nossa dívida – The Traveler's Guide.

63-O PODER DO AMOR Há muitos anos, havia em Chicago um rapaz que freqüentava

uma das escolas dominicais; sua família, porém, mudou-se para outra parte da cidade que distava cinco quilômetros da escola mencionada. Depois de haver mudado de residência, para assistir a sua antiga escola tinha necessidade de passar em frente de outros lugares onde se reuniam outros

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escolas dominicais. Um domingo de manhã, uma jovem estava buscando alunos para sua escola e, encontrando este jovem no caminho, lhe perguntou por que ia tão longe para assistir à escola dominical, havendo outras mais perto e tão boas como a sua. O jovem respondeu:

– Talvez todas sejam boas para as outras pessoas, mas para mim não o são; porque aonde vou, me amam.

– Então, disse a senhorita, foi o amor que te ganhou. Quão fácil é ganhar almas por meio de um verdadeiro amor!

64- AMOR Conta-se a história de uma órfã que foi adotada por uma

adorável senhora que desejava ouvir a disparada de pequeninos pés e o riso de crianças. A menina estava encantada com o seu novo lar e os vestidos novos que sua nova mãe lhe fizera. A senhora a ensinara a chamá-la "mamãe". E puxou-a então a si e beijou-a. A pequena, que jamais havia conhecido o amor de mãe, olhou surpresa com os seus lindos olhos azuis, e perguntou: "Mamãe, que é isso?" "Querida", respondeu a senhora, "isto é amor!" "Oh, mamãe", suspirou a menina, "se isto é amor, eu desejo mais." Quando provamos as "insondáveis riquezas" do amor de Cristo, também desejamos mais dele.

65- A Força do Amor - O Amor da Mãe-pássaro Durante um incêndio em uma floresta, um pássaro de-

monstrava desespero enquanto tentava aproximar-se do ninho em uma árvore, onde seus filhotes viviam desespero semelhante pela ameaça do fogo e da fumaça que já os alcançava. Aquele pássaro sabia que se não conseguisse retirar os filhotes dali, o mais rápido possível, todos seriam

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queimados. Seus vôos rasantes indicavam as tentativas frustradas de aproximação do ninho, enquanto a árvore começava a queimar-se.

Em dado momento, a mãe-pássaro decidiu "invadir" o ninho, cortando o calor e a fumaça ao pousar junto dos filhotes. De imediato, os cobriu com as suas asas enquanto o fogo sapecava tudo, matando-a instantaneamente. Porém, os filhotes foram salvos pela proteção da mãe. A possição de cobertura das asas queimadas sobre os passarinhos impediram que a temperatura de fora alcançasse os filhotes, livrando-os da morte.

Embora seja a respeito de um pássaro, esse fato ilustra bem o amor demonstrado por uma mãe, mas também aponta para a realidade divina que alerta:

“Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esque-cesse, eu, todavia, me não esquecerei de ti” (Is 49.15).

66- Pintinhos Quando criança, o pastor Cícero da Silva gozava da liberdade

interiorana e podia acompanhar o crescimento da criação de galinhas no quintal de sua casa. Nisto, tentava dar sua contribuição. Curioso como toda criança, ao perceber que os ovos das galinhas chocadeiras já estavam trincados, pegava um a um e cuidadosamente os abria, como se estivesse fazendo um grande favor às galinhas e à sua natureza. Para ele, agindo assim, ajudaria os pintinhos a nascer. Porém, para sua decepção, todos morriam e os poucos que conseguiam sobreviver saíam com fragilidade e logo morriam. E, para sua alegria, sua mãe demorou muitos anos para descobrir o "intruso" que estava "gorando" a reprodução. Ele precisa desse esforço próprio para se fortalecer. Precisamos também passar pela prova para fortalecer nossa vida espiritual.

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Quem operou e fez isso, chamando as gerações desde o princípio? Eu, o Senhor, o primeiro, e com os últimos, eu mesmo (Is 41.4).

67- Ajuda Humana para a borboleta Um homem ao ver a metamorfose da lagarta, quando a borbo-

leta se esforçava para sair do casulo por um apertado orifício, tentou ajudar. Pegou uma pequena tesoura e abriu o buraco, libertando a futura borboleta. Contudo, notou que suas asas estavam atrofiadas e seu corpo todo murcho. Ele esperou, esperou, mas a borboleta continuou se rastejando sem conseguir voar. O esforço que faria para sair do casulo, passando por aquele minúsculo buraco, seria o meio pelo qual seu organismo liberaria as energias necessárias às suas asas e ao próprio corpo, para que, ao sair, pudesse voar. Ela precisava passar por aquele minúsculo caminho para que a transformação de lagarta em borboleta, e a conseqüente libertação do casulo, pudesse acontecer. Com a interferência do homem, todo esse processo foi inviabilizado, e a borboleta ficou aleijada para sempre, sem jamais poder voar. Quanto a isso a Bíblia afirma que:

Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar (1 Co 10.13).

68- OS EXAGEROS DA MAMÃE CORUJA Ao encontrar-se com um gavião, a mãe-coruja aproveita a

amizade com a ave devoradora de filhotes para suplicar clemência por seus filhos.

— Por favor, "seu" gavião, não coma meus filhinhos.— Mas como vou saber quem são seus filhos? — retrucou o gavião.

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— Ora, são os mais belos que puder ver! — devolveu-lhe a coruja. O gavião prometeu não comer os "lindos" filhotes da mae-

coruja. Entretanto, ao deparar com seu ninho, não teve duvidas; aqueles filhotes tão feios não poderiam ser os lindos filhos da coruja, e os comeu.

Aninhar-se-á ali a coruja, e porá os seus ovos, e os chocará, e na sombra abrigará os seus filhotes... (Is 34.15 - ARA)

Ou voa o gavião pela tua inteligência, estendendo as suas asas para o sul? (Jó 39.26)

69- A Lagarta e a Borboleta Ao ver uma borboleta voando por perto, a lagarta bradou: —

Não ando nisto aí nem por um milhão de dólares. Esta ilustração serve de exemplo para mudanças que temos

presenciado na vida de muitas pessoas. Mudam, como dizem, da água para o vinho. E muitas dessas pessoas odiavam os cristãos evangélicos — os crentes —, como fazia Saulo antes de se tornar em Paulo. Muitos hoje são exemplos de dedicação, amor e fidelidade ao Senhor.

E serão os dois uma só carne... (Mc 10.8)

70- JESUS ESTAVA NO PRIMEIRO BANCO Um pastor lutava há muitos anos sem ver sua igreja crescer. Certa

noite sonhou que estava pregando e era ouvido atentamente por um visitante desconhecido. No final do culto, o pastor foi cumprimentar a visita, e constatou que fora Jesus mesmo que ali o estivera ouvindo. Assim, o seu ministério foi mudado pela convicção de que Jesus estava presente às suas pregações. "... eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mt 28.20b).

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71- A MORTE DE POLICARPO Policarpo, em sua mocidade, foi aluno do apóstolo João. Foi

condenado a morrer queimado no ano de 156 d.C. Uma carta da igreja de Esmirna para a de Filomênia assim relata a sua morte:

- Mas o admirabilíssimo Policarpo, logo que ouviu falar sobre isso (que o procuravam para prender), não se desencorajou, mas preferiu permanecer na cidade.

Entretanto, a maioria conseguiu convencê-lo a retirar-se. Então ele se ocultou em uma pequena propriedade... seus perseguidores chegaram e, como não o encontrassem, aprisionaram dois jovens servos... um deles confessou, sob tortura, o esconderijo do santo. O oficial apressou-se a conduzir Policarpo ao estádio, para que recebesse o castigo que o aguardava por ser seguidor de Cristo. Quando adentrava pelo estádio, ouviu-se uma voz do Céu que lhe dizia: - "Sê forte, Policarpo, e porta-te varonilmente". Essa voz foi ouvida pelos crentes que se achavam presentes...

Policarpo foi ameaçado de ser entregue às feras. - Se desprezas as feras - disse-lhe o procônsul - ordenarei que sejas

consumido na fogueira, se não te retratares ou negares o nome de Jesus. - Tu me ameaças com o fogo que consome por um momento e logo se

apaga, mas desconheces o fogo do juízo vindouro, o fogo da punição eterna, reservado para os ímpios!

A multidão no coliseu, ávida de morte, pede a fogueira para o "Pai dos Cristãos", o "Mestre da Ásia".

Quando quiseram encravá-lo com pregos no poste central ele disse: - Deixem-me conforme estou. Aquele que me deu forças para suportar

o fogo, também me permitirá que permaneça na pira inabalável, sem que seja seguro por pregos.

Ao terminar a sua oração, o encarregado acendeu a fogueira e grandes chamas se elevaram ao alto...

"E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra" (Hb 11.36-38).

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72-UM LUCRO DE QUATROCENTOS POR CENTO J. Hudson Taylor, no seu tempo de estudante, na Inglaterra, teve

muitas confirmações de Deus sobre sua chamada para ser missionário na China.

Conta-se que certa vez foi chamado a socorrer uma senhora moribunda, admirando-se de que o pedido surgisse de um católico, mas soube depois que o padre se recusara a atender ao chamado, porque o necessitado não tinha dezoito pence para pagar adiantado.

Hudson era estudante pobre. Tudo o que tinha no momento se resumia numa tigela com o suficiente para alimentar-se à noite e para o desjejum do dia seguinte, e uma moeda de meia coroa no bolso.

Chegou finalmente a uma habitação paupérrima. Foi conduzido ao quarto de dormir cheio de molambos, onde estava a doente.

- Você me pediu que viesse orar pela sua esposa. Ajoelhemo-nos e oremos! - disse Taylor.

Nem bem tinha começado a orar, doeu-lhe a consciência por estar na presença de Deus, diante de pessoas tão necessitadas, e ele, com meia coroa no bolso. Não conseguiu terminar a oração. Levantou-se, deu a moeda ao velho e partiu.

No dia seguinte a tigela de mingau não faltou. Antes de terminá-la o carteiro bateu à porta, e, pouco depois, a proprietária vinha entregar-lhe um envelope. Não pôde atinar de onde viera, nem conheceu a letra. Dentro do envelope um par de luvas, e dentro de uma das luvas meio soberano.

Tivera a sua meia coroa restituída (não sabia por quem), com um lucro de 400%.

"E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão" (Mt 10.42).

73- CONVIDAR SEMPREUm pastor, aconselhando sua igreja a convidar, contou a seguinte

ilustração: 63

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Havia em certa igreja um crente muito dedicado à evangelização pessoal. Evangelizava, entregava folhetos, convidava, convidava, e insistia. Chegava a ser cansativo em sua insistência.

Próximo de sua casa, havia uma pequena alfaiataria. O atelier ficava num jirau, que se alcançava por uma escada de madeira. Ali o alfaiate pedalava a sua máquina o dia inteiro.

O crente entrou pela centésima vez porta a dentro e puxou conversa, renovou o convite para o culto da igreja naquele dia. O alfaiate que não estava bem-humorado, subitamente empurrou o crente escada abaixo dizendo:

- Desapareça daqui seu fanático! O crente se levantou, ajeitou a roupa, olhou para cima e disse: - Está bem, eu desapareço, mas o senhor vai à igreja hoje. Não vai? "Que pregues a palavra a tempo e fora de tempo" (2 Tm 4.1).

74-ALEMBERT NÃO ERA O ÚNICO Jean Le Rond d'Alembert, escritor, filósofo, e matemático francês,

freqüentava com assiduidade o palácio de Lorena. Querendo atrair a atenção sobre si, irreverentemente afirmou:

- Sou eu o único neste palácio que não crê em Deus e por isso não o adora.

- Engana-se - respondeu a princesa - o senhor não é o único neste palácio que não crê em Deus e nem o adora.

- Quem são os outros? - perguntou o sábio. - São todos os cavalos, e os cães que estão nas cavalariças e nos pátios

deste paço - respondeu a princesa. - Assim, estou sendo comparado aos irracionais!? - De modo algum, tornou a princesa. Embora os irracionais não

tenham conhecimento nem adorem a Deus, não têm a imprudência de se vangloriar disso. "Disse o néscio em seu coração: Não há Deus" (SI 53.1a).

75- LIBERTE ESTE INDIGNO

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Visitando um presídio, certa autoridade ia perguntando a cada um dos presos a razão da sua detenção. Cada um procurava provar que estava sendo injustiçado, mostrando-se inocente. Fez a mesma pergunta a um crente, e este respondeu:

- Estou aqui porque errei. A autoridade chamou o encarregado do presídio e ordenou: - Solte este homem, porque ele é indigno de estar aqui no meio de

tanta gente boa. "O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia" (Pv 28.13).

76-CULPA DOS PAISUm amigo me falou de sua própria experiência sobre pais que não

souberam educar seus filhos conforme ensina a Bíblia. Disse: - Meus pais eram muito indulgentes comigo, e, desde a meninice,

aprendi a impor minha vontade contra o bom senso, até na realização dos meus desejos prejudiciais. Acabei ficando desobediente, e com pouco respeito para com a vontade deles. Não quero ser injusto no julgamento dos meus queridos pais, aos quais eu devo honrar, mas não posso deixar de reconhecer a sua culpa por não me disciplinarem. Por causa de sua excessiva bondade, eu tive de lutar comigo mesmo - depois que saí do seio da família -para aprender a distinção entre os meus desejos egoísticos e a verdadeira justiça social. Se eu tivesse sido disciplinado em casa, e restringido no exercício da minha própria vontade, estaria muito mais preparado para adaptar-me às justas exigências do meio social. (Princípios de Ética para o Lar Cristão, de A. R. Crabtree, página 17, da Casa Publicadora Batista, 2? Edição.) "Não retires a disciplina da criança; porque, fustigando-a com vara, nem por isso morrerá" (Pv 23.13).

77-A SUPERIORIDADE DE FILIPE DA MACEDÔNIAFilipe II, rei da Macedônia, foi muito acusado por seus compatriotas

de indigno de ser rei, indigno de ser comandante, indigno mesmo de ser grego ou de ser considerado nobre. No entanto, encontrava prazer em

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escutar a verdade, tão incômoda aos ouvidos dos soberbos; dizia que os oradores de Atenas lhe tinham prestado um grande serviço censurando-lhe os defeitos, pois só assim poderia corrigir-se.

Certo prisioneiro, que estava à venda, dirigia-lhe muitas acusações. - Ponde-o em liberdade - disse Filipe. - Não sabia que era dos meus

amigos. Sugerindo-lhe alguém a punição de um homem que dele tinha falado

mal, respondeu: - Vejamos primeiro se lhe demos motivo para isso. O embaixador de Atenas acabava de expor-lhe com muita insolência a

sua missão. Filipe ouviu-o com paciência. Ao final perguntou ao agressor: - Que poderia eu fazer que fosse agradável à República? Obteve a resposta: - Enforcares-te. Os expectadores, indignados, dispunham-se a puni-lo. Filipe não

deixou, dizendo: - Deixai em paz esse bobo; e dirigindo-se aos outros embaixadores: - Dizei aos vossos compatriotas que aquele que insulta deste modo é

muito inferior ao que, podendo puni-lo, perdoa-lhe.

"Nada façais por contenda ou por vangloria, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus" (Fp 2.3-5).

78-UMA ESPOSA MUITO PACIENTEUm homem vivia sob a influência de maus companheiros, entregue ao

vício da embriaguez. Seus companheiros não podiam crer que ele tivesse uma boa e paciente esposa; por isso, foram à sua casa certa noite e fizeram uma terrível desordem e muito barulho. O marido ainda exigiu da esposa que ela preparasse uma refeição para eles. Ela, no seu espírito religioso e bondoso, o fez, sem se queixar. Os outros, diante de tanta singularidade, perguntaram-lhe:

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- Por que a senhora satisfaz todas as vontades de seu impertinente marido?

- Bem - disse ela - os bêbados só têm uma vida; como diz na Bíblia, eles não herdarão o reino de Deus. Por isso procuro fazer a sua vida aqui na terra tão feliz quanto possível.

Envergonhados, os maus companheiros deixaram aquela casa e naquela mesma noite, o esposo viciado, entregou-se a Jesus. "Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados. Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor" (Ef 4.1,2).

79- O EXEMPLO DA ARANHARoberto Bruce, rei da Escócia, combatendo forças inimigas

superiores, embrenhou-se na floresta, e, escondido, desanimado, passou a observar o sacrifício de uma aranha que tentava construir o seu ninho, entrelaçando fios entre um pau e outro. Alguns lances difíceis, mas a aranha não se desanimava. Tentava uma, duas, seis vezes, até conseguir o seu intento.

Mirando-se naquele animalzinho que lhe dava um belo exemplo de tenacidade, ele pensou:

- Se uma aranha pequenina pode vencer a adversidade, eu, um rei, não devo desistir tão facilmente. Bruce saiu do esconderijo, reuniu os soldados, e munido de nova coragem e determinação, entusiasmou a todos. Venceu o inimigo na sétima batalha.

"Na vossa paciência, possuí as vossas almas" (Lc 21.19). 80-EU TENHO JESUS NO CORAÇÃO Euclides da Cunha assistia horrorizado à selvageria com que um dos

assessores do comandante tratava os jagunços. Sua alma sensível de pessoa civilizada entristecia-se ante tão deprimente espetáculo de barbaria, ordenado pelo carrasco.

Uma tarde, encontrando esse comandante violento carregando na farda um crucifixo de ouro, perguntou:

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- Que é isto? - É Jesus, respondeu o oficial. - Pois olhe - disse-lhe o autor de "Os Sertões", batendo no peito: - Eu

o tenho aqui dentro do coração, e Ele me repreende quando faço o mal. E o seu Jesus?

"Porque o Senhor disse: Pois este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens..." (Is 29.13).

81- AVISO DO REI KNUTO sábio rei Knut, da Inglaterra, em 1032 deu uma grande lição aos

seus súditos bajuladores. Diziam eles: - Tu és grande e todo-poderoso. Ninguém em todo o universo ousaria

desobedecer-te. Tua glória e teu reino serão para sempre, ó rei! Um dia o rei ordenou: - Tragam para cá o trono. Agora sigam-me até a praia. Ali, cercado de

toda a sua família e de toda a nobreza, mandou colocar o trono quando a maré estava baixa. Sentou-se sem nada dizer e todos se admiraram. Em pouco tempo a maré começou a subir molhando os pés do rei, e de toda a sua corte. O rei levantou as mãos sobre o mar e exclamou com autoridade:

- Esta terra onde estou é minha e todos obedecem à minha voz. Ordeno-te, pois, ó água, que voltes para o mar e que não molhes os pés do rei. Como rei, ordeno-te, que voltes já para o mar.

Mal acabou de pronunciar estas palavras, uma onda forte, espumando branco com enorme estrondo, quebrou, molhando não só os pés, mas todo o corpo de todos, e arrastando alguns para dentro da água.

Então, solenemente, o rei deu esta sábia sentença: - Que todos os povos da terra saibam que os reis não têm autoridade

alguma, a não ser aquela que Deus lhe dá. O poder dos reis é coisa vã. Ninguém é digno do nome de rei, a não ser aquele que criou a terra e o mar, e cuja palavra é a lei dos céus e da terra.

Hoje, na cidade de Southampton, numa antiga parede, bem perto do mar, há uma placa com estes dizeres:

"Neste local, em 1032, o rei Knut repreendeu toda a sua Corte"

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"Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo e para sempre permanente, e o seu reino não se pode destruir; o seu domínio é até o fim. Ele livra e salva, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra" (Dn 6.26,27).

82-DIAMANTESUm homem caminhava pela praia numa noite de lua cheia e pensava:

“Se tivesse um carro novo, seria feliz...“Se tivesse uma casa grande, seria feliz...“Se tivesse um excelente trabalho, seria feliz......“Se tivesse uma parceira perfeita, seria feliz...Nesse momento, tropeçou em uma pequena sacola cheia de pedras e começou jogá-las uma a uma no mar. E a cada vez dizia: “Seria feliz se tivesse...“Assim fez até que restou apenas uma pedrinha, que decidiu guardar.Ao chegar em casa percebeu que aquela pedrinha tratava-se de um diamante muito valioso. Quantos diamantes teria jogado ao mar sem parar para pensar?Muitas vezes nós também jogamos fora nossos preciosos tesouros, esperando o que acreditamos ser perfeito.

“Se você ainda não pode ter o que sonha, Dê valor e ame o que você tem!"

83- A BORBOLETA E A FLOR...

Certa vez, um homem pediu a Deus uma FLOR e uma BORBOLETA.Mas Deus lhe deu um CACTO...

...e uma LAGARTA.O homem ficou triste pois não entendeu o porque do seu pedido vir errado.Daí pensou: "Também, com tanta gente para atender..." E resolveu não questionar.Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido.Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto, havia nascido a mais bela das flores.

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E a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta.deus sempre age certo. o seu caminho é sempre o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado. Se você pediu uma coisa e recebeu outra, confie, nem sempre o que você deseja... é o que você precisa... Como ele nunca erra na entrega dos seus pedidos, siga em frente, sem murmurar ou duvidar.o espinho de hoje... será a flor de amanhã!"

84- A VIDA É FEITA DE CAMINHOS:

De qualquer forma, nada vem ou vai sem caminho, ele é parte integrante de nossas vidas. Nossos primeiros passos foram treinados e aperfeiçoados para conquistar caminhos. Alguns fazem bom proveito do caminho, outros se perdem pelo caminho.Uns tiveram tudo para caminhar, outros muitas dificuldades para chegar.Um dia, deixaremos de ser parte do caminho...Deus, na sua infinita misericórdia, não nos abandonaria num deserto de incertezas.Não nos deixaria à beira do caminho, condenando-nos a um fim sem propósitos.Ele nos preparou um caminho que nos levará de volta para casa...¨Eu Sou... O Caminho... A Verdade... e a Vida...¨O autor desta frase , é o autor da vida

85- Perdão"Para os erros há perdão;Para os fracassos, chance;Para os amores impossíveis, tempo...Não deixe que a saudade sufoque,Que a rotina acomode,Que o medo impeça de tentar.Desconfie do destino e acredite em você.Gaste mais horas realizandodo que sonhando,Fazendo do que planejando,Vivendo do que esperando,Por que, embora quem quasemorre esteja vivo,

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Quem quase vive já morreu."(Luis Fernando Veríssimo)

86- A serpente e o vaga-lume...

Conta a lenda que uma vez uma serpente começou e perseguir um vaga-lume. Este fugia rápido, com medo da feroz predadora e e serpente nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada. No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse a cobre:- Posso lhe fazer três perguntes?- Não costumo abrir esse precedente pare ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar...- Pertenço a sua cadeia alimentar?-Não.- Eu te fiz algum mal?-Não.- Então, por que você quer acabar comigo?- Porque não suporto ver você brilhar..“Pense nisso e selecione as pessoas em quem confiar".

87- Quando DEUS manda...Uma senhora muito pobre telefonou para um programa evangélico de rádio pedindo ajuda.Um bruxo que ouvia o programa,resolveu pregar-lhe uma peça. Telefonou para a rádio e obteve seu endereço. Chamou seus “secretários“ ordenou que fizesse uma compra e levassem para a mulher,com a seguinte orientação:- Quando ela perguntar quem mandou as compras, respondam que foi o diabo que enviou tudo aquilo!Ao chegar a casa,a mulher os recebeu com alegria e foi logo guardando os alimentos na sua prateleira. Mas... não perguntou quem lhe havia enviando.

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Os “secretários“ do bruxo, sem saber o que deveriam fazer,provocaram a pergunta: - A senhora não quer saber quem lhe enviou estas coisas?A mulher,na maior simplicidade da sua fé, respondeu: -Não, meu filho...-Não é preciso... Quando DEUS manda, até o diabo obedece!

88- Não o que você quer , mas o que você precisa.Eu pedi Força.E Deus me deu dificuldades para me fazer forte...Eu pedi Sabedoria.E Deus me deu problemas para eu resolver...Eu pedi Prosperidade.E Deus me deu cérebro e músculos para trabalhar...Eu pedi Coragem...E Deus me deu perigo para eu superar...Eu pedi Amor...E Deus me deu pessoas com problemas para eu ajudar...Eu pedi Favores.E Deus me deu Oportunidades...Eu não recebi nada do que pedi.Mas eu recebi tudo de que precisava...

89- O anel

Quanto você vale?

- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?

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O professor, sem olhá-lo, disse: - Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro

resolver o meu próprio problema. Talvez depois.

E fazendo uma pausa, falou:

- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa te ajudar.

- C...claro, professor, gaguejou o jovem, que se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao garoto e disse:

- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porquetenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.

O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saíam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.

Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação e seu professor e assim podendo receber ajuda e conselhos. Entrou na casa e disse: - Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.

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- Importante o que disse, meu jovem, contestou sorridente o mestre. - Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vendê-lo e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.

O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou-o com uma lupa, pesou-o e disse:

- Diga ao seu professor, se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.

O jovem, surpreso, exclamou:

- 58 MOEDAS DE OURO!!!

- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo poderia oferecer cerca de 70 moedas , mas se a venda é urgente...

O jovem correu emocionado para a casa do professor para contar o que ocorreu.

- Sente-se, disse o professor, e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse:

- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor???

E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.

- Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos pelos mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizemPensem nisso!

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90- A porta do coraçãoUm homem havia pintado um lindo quadro.No dia de apresentá-lo ao público, convidou todo mundo para vê-lo.Compareceram as autoridades locais, fotógrafos, jornalistas, e muita gente, pois o pintor era muito famoso e um grande artista.Chegado o momento, o pano que encobria o quadro foi retirado.Houveram calorosos aplausos.Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa.O Cristo parecia vivo.Com o ouvido junto à porta, Ele parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia.Houveram discursos e elogios.Todos admiravam aquela obra de arte.Um observador curioso porém, achou uma falha no quadro: a porta não tinha fechadura!!!!!E foi perguntar ao artista :- Sua porta não tem fechadura ! !!!Como se fará para abri-la ?- É assim mesmo, respondeu o pintor, esta é a porta do coração humano. Só se abre do lado de dentro.

91- NINGUÉM...

Ninguém é tão pequenoque não tenha nada para dar.e nem tão poderosoQue não tenha nada a receberNinguém é tão fracoque nunca tenha vencidoNinguém é tão forteque nunca tenha choradoNinguém é tão alto suficientepara nunca ser ajudado

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Ninguém é tão invalidoque nunca tenha contribuídoNinguém é tão sábio,que nunca tenha erradoNinguém é tão corajosoque nunca teve medoNinguém é tão medrosoque nunca teve coragemNinguém é tão alguémque nunca precisou de ninguém!

92- Tudo tem um começo"Nas lutas diárias da vida, lembre-se de que tudo tem um tempo próprio para realizar-se. A árvore mais alta do mundo, um dia foi semente. O mar gigantesco é formado por pequenos rios, que despejam suas águas em um encontro marcado. A hora do relógio é formada por segundos que se juntam para formar o minuto. A casa mais bela e rica, um dia foi apenas projeto. Assim, tudo segue um cronograma. E na lei divina nada segue aos pulos, ou com privilégios, tudo é justiça pura." Suba a escada da vida degrau a degrau, e antes de olhar para cima, olhe primeiro para baixo para lembrar o quanto você já subiu.

93- Só 25,00 reais

Um homem chegou em casa tarde do trabalho, cansado e irritado e encontrou o seu filho de 5 anos esperando por ele na porta.

- "Pai, posso fazer-lhe uma pergunta?"

- "O que é?" - respondeu o homem.

- "Pai, quanto você ganha em uma hora?"

- "Isso não é da sua conta. Porque você esta perguntando uma coisa dessas?", o homem disse agressivo.

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- "Eu só quero saber. Por favor me diga, quanto você ganha em uma hora?"

- "Se você quer saber, eu ganho R$50 por hora."

- "Ah..." o menino respondeu, com sua cabeça para baixo.

- "Pai, pode me emprestar R$ 25,00?"

O pai estava furioso: "Essa é a única razão pela qual você me perguntou isso? Pensa que é assim que você pode conseguir algum dinheiro para comprar um brinquedo ou algum outro disparate? Vá direto para o seu quarto e vá para a cama. Pense sobre o quanto você está sendo egoísta. Eu não trabalho duramente todos os dias para tais infantilidades."

O menino foi calado para o seu quarto e fechou a porta.

O homem sentou e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do menino.

- Como ele ousa fazer essas perguntas só para ganhar algum dinheiro?

Após cerca de uma hora, o homem tinha se acalmado e começou a pensar.

Talvez houvesse algo que ele realmente precisava comprar com esses R$ 25,00 e ele realmente não pedia dinheiro com muita frequência. O homem foi para a porta do quarto do menino e abriu a porta.

- "Você está dormindo, meu filho?" ele perguntou.

- "Não pai, estou acordado", respondeu o garoto.

- "Eu estive pensando, talvez eu tenha sido muito duro com você a pouco?", afirmou o homem. "Tive um longo dia e acabei descarregando em você. Aqui estão os R$ 25 que você me pediu."

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O menino se levantou sorrindo. "Oh, obrigado pai!" gritou. Então, colocando a mão debaixo de seu travesseiro, ele puxou alguns trocados amassados.

O homem viu que o menino já tinha algum dinheiro, e começou a se enfurecer novamente.

O menino lentamente contou o seu dinheiro, em seguida olhou para seu pai.

- "Por que você quer mais dinheiro se você já tinha?" - Gruniu o pai.

- "Porque eu não tinha o suficiente, mas agora eu tenho", respondeu o menino.

- "Papai, eu tenho R$ 50 agora. Posso comprar uma hora do seu tempo? Por favor, chegue em casa mais cedo amanhã. Eu gostaria de jantar com você."

O pai se sentiu destroçado... Ele colocou seus braços em torno de seu filho, e pediu o seu perdão.

É apenas uma pequena lembrança a todos nós que trabalhamos arduamente na vida.

Não devemos deixar escorregar através dos nossos dedos o tempo sem ter passado algum desse tempo com aqueles que realmente importam para nós, os que estão perto de nossos corações.

Não se esqueça de compartilhar esses R$50 no valor do seu tempo com alguém que você ama.

94- Socorro do céu

Montado em seu cavalo, o fazendeiro dirigia-se à cidade como fazia frequentemente, a fim de cuidar de seus negócios.

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Nunca prestara atenção àquela casa humilde, quase escondida num desvio, à margem da estrada. Naquele dia experimentou insistente curiosidade.

Quem morava ali?

Cedendo ao impulso, aproximou-se. Contornou a residência e, sem desmontar, olhou por uma janela aberta e viu uma garotinha de aproximadamente dez anos, ajoelhada, de mãos postas, olhos lacrimejantes...

- Que faz você aí, minha filha?

- Estou orando a Deus, pedindo socorro... Meu pai morreu, minha mãe está doente, meus quatro irmãos têm fome...

- Que bobagem! - disse o fazendeiro. - O Céu não ajuda ninguém! Está muito distante... Temos que nos virar sozinhos!

Embora irreverente e um tanto rude, era um homem de bom coração. Compadeceu-se, tirou do bolso boa soma em dinheiro e o entregou à menina.

- Aí está. Vá comprar comida para os irmãos e remédio para a mamãe! E esqueça a oração.

Isto feito, retornou à estrada. Antes de completar duzentos metros, decidiu verificar se sua orientação estava sendo observada.

Para sua surpresa, a pequena devota continuava de joelhos.

- Ora essa, menina! Por que não vai fazer o que recomendei? Não lhe expliquei que não adianta pedir?

E a menina, feliz, respondeu:

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- Já não estou mais pedindo, estou apenas agradecendo. Pedi a Deus e ele enviou o senhor!

95- Questão da prova

Olhem o que um professor é capaz de fazer. O fato narrado abaixo é real e aconteceu em um curso de Engenharia da USJT (Universidade São Judas Tadeu), tornando-se logo uma das "lendas" da faculdade...

Na véspera de uma prova, 4 alunos resolveram chutar o balde: iriam viajar. Faltaram a prova e então resolveram dar um "jeitinho". Voltaram a USJT na terça, sendo que a prova havia ocorrido na segunda. Então dirigiram-se ao professor:

- Professor, fomos viajar, o pneu furou, não conseguimos consertá-lo, tivemos mil problemas, e por conta disso tudo nos atrasamos, mas gostaríamos de fazer a prova.

O professor, sempre compreensivo:

- Claro, vocês podem fazer a prova hoje a tarde, após o almoço.

E assim foi feito. Os rapazes correram para casa e se racharam de tanto estudar, na medida do possível. Na hora da prova, o professor colocou cada aluno em uma sala diferente e entregou a prova:

Primeira pergunta, valendo 1 ponto: algo sobre a Lei de Ohm. Os quatro ficaram contentes pois haviam visto algo sobre o assunto. Pensaram que a prova seria muito fácil e que haviam conseguido se "dar bem".

Segunda pergunta, valendo 9 pontos: "Qual pneu furou?"

96- Tentações

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Como precisa adaptar-se aos novos tempos, o Diabo resolveu fazer uma liquidação de grande parte de seu estoque de tentações. Colocou anúncio no jornal, e atendeu os fregueses, em sua oficina, durante todo o dia.

Era um estoque fantástico: pedras para virtuosos tropeçarem, espelhos que aumentavam a própria importância, óculos que diminuíam a importância dos outros. Pendurados na parede, alguns objetos chamavam muita atenção: um punhal de lâmina curva, para ser usado nas costas de alguém e gravadores que só registravam fofocas e mentiras.

- Não se preocupem com o preço! - gritava o velho Satã aos fregueses em potencial. - Levem hoje, paguem quando puder!

Um dos visitantes notou, jogado num canto, duas ferramentas que pareciam muito usadas, e que pouco chamavam a atenção. Entretanto, eram caríssimas. Curioso, quis saber a razão daquela aparente discrepância.

- Elas estão gastas porque são as que eu mais uso - respondeu Satã, rindo. - Se chamassem muito a atenção, as pessoas saberiam como se proteger.

"No entanto, ambas valem o preço que estou pedindo: uma é a Dúvida, a outra é o Complexo de Inferioridade. Todas outras tentações sempre podem falhar, mas estas duas sempre funcionam. "

97- Expectativas

Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso quando um cachorro entrou. Ele espantou o cachorro, mas logo o cãozinho voltou. Quando tentou espantá-lo novamente, foi que viu que o animal trazia um bilhete na boca. Ele pegou o bilhete e leu:

- Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor. Assinado....

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Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de 50 reais. Então pegou o dinheiro, separou as salsichas e a perna de carneiro, colocou numa embalagem plástica junto com o troco, e pôs na boca do cachorro.

O açougueiro ficou impressionado e como já era mesmo hora de fechar o açougue, decidiu seguir o animal. O cachorro desceu a rua, quando chegou ao cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua. O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada. Então, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso. Ninguém respondeu na casa. Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes. Depois disso, caminhou de volta para a porta, e foi quando alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro. O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo:

- Por Deus do céu,o que você está fazendo? O seu cão é um gênio!

A pessoa respondeu:

- Um gênio? Esta já é a segunda vez esta semana que este estúpido esquece a chave!!!

Moral da história: você pode continuar excedendo às expectativas, mas para os olhos de alguns, você estará sempre abaixo do esperado. Qualquer um pode suportar a adversidade, mas se quiser testar o caráter de alguém, dê-lhe o poder.

Quem conhece os outros é inteligente. Quem conhece a si mesmo é iluminado. Quem vence os outros é forte. Quem vence a si mesmo é invencível!

98- Luz na escuridão

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Um dia, um menino de 3 anos estava na oficina do pai, vendo-o fazer arreios e selas. Quando crescesse, queria ser igual ao pai. Tentando imitá-lo, tomou um instrumento pontudo e começou a bater numa tira de couro. O instrumento escapou da pequena mão, atingindo-lhe o olho esquerdo.

Logo mais, uma infecção atingiu o olho direito e o menino ficou totalmente cego.

Com o passar do tempo, embora se esforçasse para se lembrar, as imagens foram gradualmente desaparecendo e ele não se lembrava mais das cores. Aprendeu a ajudar o pai na oficina, trazendo ferramentas e peças de couro.

Ia para a escola e todos se admiravam da sua memória. De verdade, ele não estava feliz com seus estudos. Queria ler livros. Escrever cartas, como os seus colegas. Um dia, ouviu falar de uma escola para cegos.

Aos dez anos, Louis chegou a Paris, levado pelo pai e se matriculou no instituto nacional para crianças cegas. Ali havia livros com letras grandes em relevo. Os estudantes sentiam, pelo tato, as formas das letras e aprendiam as palavras e frases. Logo o jovem Louis descobriu que era um método limitado. As letras eram muito grandes. Uma história curta enchia muitas páginas. O processo de leitura era muito demorado. A impressão de tais volumes era muito cara. Em pouco tempo o menino tinha lido tudo que havia na biblioteca.

Queria mais. Como adorava música, tornou-se estudante de piano e violoncelo. O amor à música aguçou seu desejo pela leitura. Queria ler também notas musicais.

Passava noites acordado, pensando em como resolver o problema. Ouviu falar de um capitão do exército que tinha desenvolvido um método para ler mensagens no escuro. A escrita noturna consistia em conjuntos de pontos e traços em relevo no papel. Os soldados podiam, correndo os dedos sobre os códigos, ler sem precisar de luz.

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Ora, se os soldados podiam, os cegos também podiam, pensou o garoto. Procurou o capitão Barbier que lhe mostrou como funcionava o método. Fez uma série de furinhos numa folha de papel, com um furador muito semelhante ao que cegara o pequeno.

Noite após noite e dia após dia, Louis trabalhou no sistema de Barbier, fazendo adaptações e aperfeiçoando-o. Suportou muita resistência. Os donos do instituto tinham gasto uma fortuna na impressão dos livros com as letras em relevo. Não queriam que tudo fosse por água abaixo.

Com persistência, Louis Braille foi mostrando seu método. Os meninos do instituto se interessavam. À noite, às escondidas, iam ao seu quarto, para aprender. Finalmente, aos 20 anos de idade, Louis chegou a um alfabeto legível com combinações variadas de um a seis pontos.

O método Braille estava pronto. O sistema permitia também ler e escrever música. A ideia acabou por encontrar aceitação. Semanas antes de morrer, no leito do hospital, Louis disse a um amigo: "Tenho certeza de que minha missão na Terra terminou."

Dois dias depois de completar 43 anos, Louis Braille faleceu. Nos anos seguintes à sua morte, o método se espalhou por vários países.

Finalmente, foi aceito como o método oficial de leitura e escrita para aqueles que não enxergam. Assim, os livros puderam fazer parte da vida dos cegos. Tudo graças a um menino imerso em trevas, que dedicou sua vida a fazer luz para enriquecer a sua e a vida de todos os que se encontram privados da visão física.

Há quem use suas limitações como desculpa para não agir nem produzir. No entanto, como tudo deve nos trazer aprendizado, a sabedoria está, justamente, em superar as piores condições e realizar o melhor para si e para os outros.

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99- Os 3 desejos de Alexandre, o Grande:

Quando à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus três últimos desejos:

1º - Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2º - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);

3º - Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:

1º - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2º - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3º - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

"Que homem há, que viva, e não veja a morte? Livrará ele a sua alma do poder da sepultura?" Sl. 89:48

"Porque Toda a carne é como a erva, E toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor" Tg. 1:24

"Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração."Mt. 6:20/21

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"O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus." Fp. 4:19

100- O homem e o carro:.

Certo homem, muito tempo atrás, possuía um automóvel modelo Ford, com o qual passeava pelas ruas de sua cidade.

Contentíssimo, o proprietário admirava-se sempre dos muitos recursos, da velocidade e maciez que seu novo veículo proporcionava. Ia assim um dia, nosso amigo, quando, subitamente, o carro parou. Em plena avenida, morreu o motor e nada o fazia pegar.

De tudo tentou o proprietário: deu partida várias vezes, empurrou, abriu o capo, fechou, tornou a abrir, pediu ajuda, mas nada ... nem sinal de querer funcionar. Como podia! Um carro tão bom e novo parar desse jeito! O homem já ia perder a paciência quando um desconhecido solicitou licença para ajudar.

Desconsolado, o proprietário consentiu, sem confiar que qualquer coisa pudesse ser feita àquela altura. O estranho, porém, abriu o capo, conectou um fiozinho a uma pequena peça do motor e, com um delicado toque, completou o reparo. Suas mãos nem receberam mancha de graxa, e, dada a partida, estava perfeito o automóvel. Parece ironia.

O mecânico desconhecido aproximou-se do proprietário e mostrando-lhe sua carteira de identidade, diante dos olhos curiosos de uma pequena multidão, disse: "Meu nome é Henry Ford. Eu é que fiz estes veículos e compreendo muito bem como funcionam!"

Ninguém conhece melhor uma obra do que seu fabricante. Melhor do que ninguém, Deus sabe tudo o que há no homem.

Ele sabe como cada parte funciona em nós. Por que não irmos, então, 86

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em busca da sua orientação, para receber o toque que este "veículo" necessita? Por séculos, os filósofos e sábios tem tentado melhorar o homem, sem resultados, enquanto a Palavra de Deus diz que o Criador, com um único toque, regenera o coração humano e, de uma vez por todas, "faz andar o engenho".

Confiemos Nele, portanto, de todo nosso coração! "Ponha sua vida nas mãos do Deus Eterno, e Ele o ajudará".

Lembra-te destas coisas, ó Jacó, sim, tu ó Israel; porque tu és meu servo! Eu te formei, meu servo és tu; ó Israel não esquecerei de ti. Is. 44:21

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Epílogo

Se este livro o abençoou, trouxe edificação para você e sua família, fez com que seus sonhos se tornassem realidade, foi instrumento profético de Deus para sua vida, e com gratidão a Deus você sentiu em investir neste Ministério literário e missionário, entendendo que esta palavra deve ser levada à muitas pessoas que também passam por situaçoes adversas semelhantes, ficarei muito grato a Deus caso você faça parte desta corrente de apoio, pois poderemos continuar alcançando mais vidas em nome do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Uma parte da receita será investida no trabalho missionário e outra reinvestida neste projeto para alcançar almas desesperançadas e que precisam desta palavra encorajadora e de persistência. Seja abençoado nos abençoando neste propósito, e que Deus cumpra em sua vida o que está escrito em Ml 3.10 “[...] fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança”.

Seja um colaborador do Ministério Literário do Pr Gesiel Oliveira, deposite sua oferta de amor ao próximo no:

Banco do Brasil: Agencia: 0261-5Conta Corrente: 4433-4Ou cheque nominal – carta registrada paraGesiel de Souza OliveiraAv. Carlos Almeida de Souza, 3191 Bairro: Jardim Felicidade ICEP 68909-055, Macapá (AP), Brasil

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