22
UFGRS 1. Tema do Trabalho O tema do trabalho proposto é a construção e o teste de carga de uma ponte treliçada, utilizando macarrão do tipo espaguete e colas epoxi e quente (tipo silicone, aplicada com pistola), conforme especificado no regulamento da competição. A ponte deve ser capaz de vencer um vão livre de 1 m, com peso não superior a 750 g. A construção da ponte deverá ser precedida da análise de algumas opções possíveis de tipos de pontes e do projeto detalhado do tipo de ponte escolhida, com estimativa da carga de colapso. O trabalho deverá ser realizado em grupo, sendo cada grupo formado por até 4 alunos. 2. Objetivos do Trabalho O objetivo principal do trabalho proposto é motivar nos alunos o desenvolvimento de habilidades que lhes permitam: aplicar conhecimentos básicos de Mecânica dos Sólidos para resolver problemas de Engenharia utilizar computadores para resolver problemas de Engenharia projetar sistemas estruturais simples comunicar e justificar seus projetos em forma oral e escrita trabalhar em grupo para executar seus projetos 3. Premiação Por enquanto, estão confirmados os seguintes prêmios: Em termos de pontuação para as disciplinas que participam da competição, cada professor estabelecerá um critério de premiação para os alunos de suas turmas. Prêmios para o 1o Lugar: Cada um dos integrantes do grupo que for vencedor com a ponte mais resistente, entre todas as pontes participantes da competição, receberá uma medalha comemorativa do evento e um certificado oficial de ganhador da competição. A Empresa NACON Engenharia, disponibiliza R$ 1200,00 em vales-compra da Livraria Cultura para o grupo cuja ponte for vencedora da competição, com a maior carga de ruptura. Esta premiação é uma cortesia do Eng. Narciso Silva, sócio proprietário da Empresa. O Restaurante Atelier de Massas oferece para os integrantes do grupo que for vencedor com a ponte mais resistente, um almoço (não inclui bebidas alcólicas nem sobremesa) em data a ser fixada. O Atelier de Massas (Riachuelo 1482 - Centro), é um tradicional restaurante de Porto Alegre, especializado em culinária italiana e esta premiação é uma cortesia do Sr. Gelson Radaelli, proprietário do Restaurante. O Bar da Ju do Sexto Andar também está colaborando com a rápida recuperação dos esforçados alunos e oferece para os integrantes do grupo que for vencedor com a ponte mais resistente, um lanchinho após finalizado o evento. Se o grupo ganhador quebrar o recorde de carga, a Empresa Estádio3 oferece um prêmio extra de R$ 3000,00 para ser dividido entre os integrantes do grupo. Prêmios para o 2o Lugar: A Empresa Estádio3 disponibiliza um total de R$ 400,00 em vales-compra da Livraria Cultura para o grupo cuja ponte ocupar o segundo lugar. Prêmios para o 3o Lugar: A Empresa NACON Engenharia disponibiliza um total de R$ 200,00 em vales-compra da Livraria Cultura para o grupo cuja ponte ocupar o terceiro lugar. Outros Prêmios: A Escola de Engenharia e o Departamento de Engenharia Civil disponibilizam quatro Pen Drives

Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

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Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

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Page 1: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

UFGRS

1. Tema do Trabalho

O tema do trabalho proposto é a construção e o teste de carga de uma ponte treliçada, utilizando

macarrão do tipo espaguete e colas epoxi e quente (tipo silicone, aplicada com pistola), conforme

especificado no regulamento da competição.

A ponte deve ser capaz de vencer um vão livre de 1 m, com peso não superior a 750 g. A

construção da ponte deverá ser precedida da análise de algumas opções possíveis de tipos de

pontes e do projeto detalhado do tipo de ponte escolhida, com estimativa da carga de colapso.

O trabalho deverá ser realizado em grupo, sendo cada grupo formado por até 4 alunos.

2. Objetivos do Trabalho

O objetivo principal do trabalho proposto é motivar nos alunos o desenvolvimento de habilidades que

lhes permitam:

aplicar conhecimentos básicos de Mecânica dos Sólidos para resolver problemas de Engenharia

utilizar computadores para resolver problemas de Engenharia

projetar sistemas estruturais simples

comunicar e justificar seus projetos em forma oral e escrita

trabalhar em grupo para executar seus projetos

3. Premiação

Por enquanto, estão confirmados os seguintes prêmios:

Em termos de pontuação para as disciplinas que participam da competição, cada professor

estabelecerá um critério de premiação para os alunos de suas turmas.

Prêmios para o 1o Lugar:

Cada um dos integrantes do grupo que for vencedor com a ponte mais resistente, entre todas as

pontes participantes da competição, receberá uma medalha comemorativa do evento e um

certificado oficial de ganhador da competição.

A Empresa NACON Engenharia, disponibiliza R$ 1200,00 em vales-compra da Livraria Cultura para

o grupo cuja ponte for vencedora da competição, com a maior carga de ruptura. Esta premiação é

uma cortesia do Eng. Narciso Silva, sócio proprietário da Empresa.

O Restaurante Atelier de Massas oferece para os integrantes do grupo que for vencedor com a

ponte mais resistente, um almoço (não inclui bebidas alcólicas nem sobremesa) em data a ser

fixada. O Atelier de Massas (Riachuelo 1482 - Centro), é um tradicional restaurante de Porto Alegre,

especializado em culinária italiana e esta premiação é uma cortesia do Sr. Gelson Radaelli,

proprietário do Restaurante.

O Bar da Ju do Sexto Andar também está colaborando com a rápida recuperação dos esforçados

alunos e oferece para os integrantes do grupo que for vencedor com a ponte mais resistente, um

lanchinho após finalizado o evento.

Se o grupo ganhador quebrar o recorde de carga, a Empresa Estádio3 oferece um prêmio extra de

R$ 3000,00 para ser dividido entre os integrantes do grupo.

Prêmios para o 2o Lugar:

A Empresa Estádio3 disponibiliza um total de R$ 400,00 em vales-compra da Livraria Cultura para o

grupo cuja ponte ocupar o segundo lugar.

Prêmios para o 3o Lugar:

A Empresa NACON Engenharia disponibiliza um total de R$ 200,00 em vales-compra da Livraria

Cultura para o grupo cuja ponte ocupar o terceiro lugar.

Outros Prêmios:

A Escola de Engenharia e o Departamento de Engenharia Civil disponibilizam quatro Pen Drives

Page 2: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

USB para sortear entre todos os participantes da competição cujas pontes ultrapassem a carga de

30 kgf. O sorteio e a entrega do prêmio serão realizados no dia da competição, ao final do evento, e

a entrega do prêmio estará condicionada à presença do participante sorteado, isto é, se o

participante sorteado não estiver presente será realizado novo sorteio até que seja sorteado um

participante que esteja presente no local.

O Professor Armando Awruch, do CEMACOM - Centro de Mecânica Aplicada e Computacional,

oferece em nome do Laboratório, dois Pen Drives USB para sortear entre todos os participantes da

competição cujas pontes ultrapassem a carga de 30 kgf. O sorteio e a entrega do prêmio serão

realizados no dia da competição, ao final do evento, e a entrega do prêmio estará condicionada à

presença do participante sorteado, isto é, se o participante sorteado não estiver presente será

realizado novo sorteio até que seja sorteado um participante que esteja presente no local.

A FEENG - Fundação Empresa-Escola de Engenharia da UFRGS disponibiliza três camisetas da

competição, para sortear entre o publico presente ao final do evento.

4. Dados para o Projeto

Os dados e gráficos publicados nestas páginas podem ser utilizados livremente, desde que seja

citada a fonte e sejam devidamente mencionados os autores dos mesmos.

Para uma citação formal das informações e dados contidos neste site, sugerimos como referência

bibliográfica o artigo que publicamos no 18th International Congress of Mechanical Engineering

(COBEM 2005), com o título "Didactic Games in Engineering Teaching - Case: Spaghetti Bridges

Design and Building Contest", que disponibilizamos aqui em formato PDF.

Os dados apresentados a seguir, se referem ao espaguete prescrito para esta competição:

Marca: Barilla

Tipo: Spaghettoni

Número: 7

Peso do pacote: 500 g

Dados gerais

Dados sobre a resistência à tração

Dados sobre a resistência à compressão

O professor Coordenador da competição, Luis Alberto Segovia González, torna público seu

agradecimento aos seus ex-alunos Luis Henrique Bento Leal, Mário Sérgio Sbroglio Gonçalves,

Bruna Guerra Dalzochio, Rafael da Rocha Oliveira e Carlos Eduardo Bernardes de Oliveira, pelo

grande esforço e tempo dispendidos por eles (alguns alunos mais que outros...) na realização dos

ensaios de compressão, sem os quais estes dados não estariam disponíveis.

Prazos e Cronograma da Competição

5. Inscrições

As inscrições dos grupos para a XIX Competição de Pontes de Espaguete estão abertas

desde segunda-feira 6 de maio de 2013, e deverão ser realizadas através do formulário de

inscrição disponibilizado na internet. A data limite de inscrição será a sexta-feira 7 de junho de 2013.

Entrega das pontes

Page 3: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

A data para a entrega das pontes é quinta-feira 13 de junho de 2013, na Sala 409 (Andar 4) do

Prédio Novo da Escola de Engenharia (Osvaldo Aranha 99), de 09.30 a 12.00 h e de 14.30 a

18.00 h.

Data da competição

A data para realização da competição propriamente dita, isto é, dos testes de carga das pontes

construídas, é sexta-feira 14 de junho de 2013 das 13.30 às 16.00 h no Anfiteatro 600 do Prédio

Novo da Escola de Engenharia (Osvaldo Aranha 99).

6. Software para o Projeto

Nesta página é apresentada uma lista de programas computacionais úteis para o cálculo da ponte

treliçada, com links para os respectivos arquivos e para os sites dos autores dos programas.

Estão disponíveis os seguintes programas:

West Pont Bridge Designer 2004. Um programa desenvolvido pelo Departamento de Engenharia

Civil e Mecânica da Academia Militar de West Point (Estados Unidos). O aplicativo é ótimo para

estudar o comportamento dos elementos de uma treliça de ponte. É possível desenhar a ponte e

simular a passagem de um veículo, mostrando em tempo real e através de cores diferentes, as

barras que ficam tracionadas e comprimidas. O programa é Freeware e existem versõespara

Windows 9x e para Windows XP. Visite também o site do programa.

FTool. Um programa implementado pelo Prof. Luiz Fernando Martha do Departamento de

Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. O programa permite analisar

estruturas de barras no plano, e fornece como resultados reações, diagramas de esforços e

deslocamentos. O programa é Freeware (limitado à análise de estruturas com até 96 barras) e

existem versões para Windows e para Linux. Está disponível também o Manual do programa em

formato PDF. Não deixe de visitar o site do autor e conferir se existem versões novas.

MDSolids. Um programa com diversos módulos para aprendizagem de Mecânica dos Sólidos.

Desenvolvido pelo Prof. Timothy A. Philpot da Universidade de Missouri (Estados Unidos). Um dos

módulos permite analisar treliças planas de maneira muito fácil e intuitiva (a treliça é desenhada com

o mouse). O programa é Shareware, e uma versão para Windows totalmente funcional por 30 dias

está disponível para avaliação (ao descompactar o arquivo, execute primeiro o Setup1.exe e depois

o Setup2.exe). O site do programa é rico em recursos didáticos para a acompanhar as aulas de

Resistência dos Materiais e Mecânica Estrutural I. Ao visitar o site, não deixe de visitar o link

MecMovies... os recursos disponíveis são imperdíveis.

Mathematic for Technology. Um "pacote" desenvolvido por Eric Hiob do Departamento de

Matemática do British Columbia Institute of Technology, com 9 programinhas muito úteis para

qualquer estudante de engenharia. Um dos programas é o Truss Analysis Wizard para análise de

treliças planas. O "pacote" é freeware e existe versão apenas para Windows. No site do programa é

possível obter informações sobre cada um dos módulos que compõem o "pacote".

Analysis for Windows. Um programa para análise de estruturas de barras em 2D e 3D,

desenvolvido pela empresa Cuylaerts Engineering. O programa é freeware e existe versão

apenas para Windows. Uma limitação importante é que a versão disponível permite analisar

estruturas com até 10 nós. No site da Cuylaerts Engineering é possível obter mais informações

sobre as potencialidades do programa e verificar se existe uma versão mais nova.

Outros programas para análise de estruturas em três dimensões. Em geral, os programas para

análise de estruturas em três dimensões são de utilização direcionada para aplicações profissionais.

Uma busca na internet fornece algumas alternativas gratuitas, dentre as quais podem ser

destacadas as que estão apresentadas a seguir.

o No site do Engenheiro Dattaraj Jagdish Rao está disponível uma ferramenta "online" em Java para

análise de treliças tridimensionais.

o A empresa que desenvolve o software AxisVM disponibiliza também uma versão para Windows

exclusiva para estudantes e limitada a estruturas com até 40 elementos.

Page 4: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

o Outra alternativa é a versão "trial" para Windows do software MATruss, disponibilizado pela

empresa MA Software.

o No site do projeto FEMTA (Finite Element Method for Truss Analyzer), está disponível também a

versão para Windows do programa FEMTA 0.71. Para utilizar este programa o arquivo ZIP deve ser

descompactado em uma pasta e depois deve ser executado o arquivo gfemta.bat. O programa

carece de instruções de uso, mas é bastante fácil de utilizar. A recomendação é que no período de

aprendizagem os dados sejam gravados frequentemente, para que em caso de ocorrência de erro e

travamento do programa, não sejam perdidos os dados já introduzidos.

Makaria. Um programa desenvolvido por Andreas Paulus Scherdien Berwaldt, Fabiano Daniel

Guzon e Vinícius Ioppi sob a orientação do Prof. Inácio Morsch do Departamento de Engenharia

Civil da UFRGS. É um programa de projeto de pontes de espaguete do tipo viga treliçada que

emprega o método da rigidez direta com elementos de treliça plana. Determina os esforços nas

barras e calcula o número de fios de espaguete em cada barra, apresentando uma tabela com os

quantitativos. O arquivo compactado contém o executável do programa (arquivo Makaria.exe), o

manual em formato PDF (arquivo ManualMakaria.pdf), o arquivo com a entrada de dados de um

exemplo (arquivo EntradaTeste.txt) e o arquivo com a saída de resultados de um exemplo (arquivo

SaidaTeste.rtf). O programa é freeware e roda em uma janelinha DOS do Windows.

Como ninguém é de ferro e para incentivar a imaginação no projeto da ponte de espaguete, estão

disponíveis também algumas versões de demonstração de jogos que tratam da construção de

pontes e outros tipos de estruturas:

A empresa CronicLogic disponibiliza em seu site vários demos de jogos cuja temática é a

construção de pontes. Entre eles o Bridge Builder, o Bridge Building Game, o Pontifex I, o Pontifex

II e o Bridge Construction Set. Estão disponíveis apenas versões para Windows.

A empresa Armadillo Run disponibiliza em seu site uma versão de demonstração de um divertido

jogo onde as leis da física são as peças fundamentais para solucionar o desafio de tranportar um

tatu (em inglês, "armadillo"), de um ponto para outro do espaço. Para realizar a tarefa proposta

devem ser considerados de forma divertida conceitos de tensão, gravidade, resistência e impulso.

Está disponível apenas uma versão para Windows do jogo Armadillo Run.

A empresa Valusoft disponibiliza a versão de demonstração de um jogo onde o objetivo é destruir e

construir estruturas. Está disponível apenas uma versão para Windows do jogo Construction

Destruction. Atenção: o arquivo tem 83 MB e o jogo exige um computador com boa placa gráfica.

7. Outras Competições Semelhantes

Nesta página são publicados links para outros sites com informações relacionadas com competições

de pontes de espaguete ou de modelos estruturais de outros materiais.

Todos os links são apresentados em uma janela separada, portanto para voltar a esta página, basta

fechar a janela correspondente ao link acessado.

Competição de Pontes de Espaguete na Johns Hopkins University. Site de uma tradicional

Competição de Pontes de Espaguete, com regulamento semelhante ao da nossa competição e

muitas fotografias.

Competição de Pontes de Espaguete na Universidade Federal de Juiz de Fora. Site da Competição

de Pontes de Espaguete do Laboratório de Resistência dos Materiais da Faculdade de Engenharia

da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), organizada pelos professores Flávio de Souza

Barbosa, Luis Paulo Barra e Michèle Farage.

Competição de Pontes de Espaguete na Universidade Federal do Paraná. Site da Competição de

Pontes de Espaguete do Centro de Estudos de Engenharia Civil da Universidade Federal do Paraná

(PR), organizada pela Profa. Mildred Ballin Hecke.

Competição de Pontes de Espaguete na Universidade de Passo Fundo. Site da Competição de

Pontes de Espaguete da Universidade de Passo Fundo (RS), organizada pelo professor Moacir

Kripka.

Competição de Pontes de Madeira Balsa. Site do colega Alexandre Pacheco sobre a Competição de

Pontes de Madeira Balsa, por ele organizada. Não deixe de conferir as fotos das pontes ensaiadas!

Galeria de Fotos

Page 5: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

Nestas páginas são publicadas as listas de grupos participantes, as fotografias e clipes de vídeo das

competições já realizadas. O objetivo é manter um registro das competições que são realizadas

todos os semestres.

Para visualizar os vídeos é necessário ter instalado no navegador o plugin Flash, que pode ser

obtido no site da Adobe ou neste mesmo site, onde mantemos uma cópia da última versão. Para

alguns vídeos é necessário o Real Player, que pode ser obtido no site da Real Networks ou neste

mesmo site, onde mantemos uma cópia da última versão em português e da última versão em

inglês.

Cada link listado a seguir, apresenta as informações sobre a competição do semestre

correspondente em uma nova janela. Para voltar a esta página, basta fechar a nova janela aberta.

Reportagens de TV e matérias publicadas pela imprensa sobre as competições já realizadas.

I Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2004/1) realizada na Sexta Feira 02 de Julho de

2004, às 13:30 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

II Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2004/2) realizada na Sexta Feira 26 de Novembro

de 2004, às 13:30 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

III Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2005/1) realizada na Sexta Feira 17 de Junho de

2005, às 13:30 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

IV Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2005/2) realizada na Sexta Feira 11 de

Novembro de 2005, às 9:30 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

V Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2006/1) realizada na Sexta Feira 09 de Junho de

2006, às 9:30 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

VI Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2006/2) realizada na Sexta Feira 17 de

Novembro de 2006, às 13:30 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

VII Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2007/1) realizada na Sexta Feira 15 de Junho

de 2007, às 13:30 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

VIII Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2007/2) realizada na Sexta Feira 09 de

Novembro de 2007, às 13:30 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

IX Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2008/1) realizada na Sexta Feira 13 de Junho de

2008, às 13:30 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

X Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2008/2) realizada na Sexta Feira 7 de Novembro

de 2008, às 13:30 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

XI Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2009/1) realizada na Sexta Feira 5 de Junho de

2009, às 13:30 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

XII Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2009/2) realizada na Sexta Feira 13 de

Novembro de 2009, às 13:30 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

XIII Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2010/1) realizada na Sexta Feira 28 de Maio de

2010, às 14:00 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

XIV Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2010/2) realizada na Sexta Feira 12 de

Novembro de 2010, às 14:00 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

XV Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2011/1) realizada na Sexta Feira 10 de Junho

de 2011, às 14:00 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

XVI Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2011/2) realizada na Sexta Feira 4 de

Novembro de 2011, às 14:00 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

XVII Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2012/1) realizada na Sexta Feira 1 de Junho

de 2012, às 14:00 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

XVIII Competição de Pontes de Espaguete (Semestre 2012/2) realizada na Sexta Feira 30 de

Novembro de 2012, às 14:00 hs no Anfiteatro 600 do Prédio Novo da Escola de Engenharia

8. Links Interessantes

Nesta página são listados links para sites relacionados com a competição: sites com conteúdo

didático, sites de software para análise estrutural, sites sobre pontes, etc.

Page 6: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

Todos os links são apresentados em uma janela separada, portanto para voltar a esta página, basta

fechar a janela correspondente ao link acessado.

Dicas de Projeto. Site com dicas de projeto de pontes de espaguete e de outros materiais

Spaghetti Bridge Building. Site com muitas informações sobre a construção de pontes de espaguete

Spaghetti Bridge Contest. Site da Okanagan University College, que foi uma das primeiras

instituições organizadoras de competições de pontes de espaguete, nos anos 80 do século

passado... :-)

Bridge Building. Site com muitos links para sites com informações sobre pontes reais e competições

de pontes de espaguete.

Proposta de Roteiro de Cálculo para Dimensionamento das Barras

A partir dos resultados de 6 testes de tração (realizados pelo Prof. Inácio Morsch) e dos resultados de 93 ensaios de compressão de corpos

de prova de diferentes comprimentos e formados por diferentes números de fios de espaguete (realizados pelo Coordenador da

Competição, Prof. Luis Alberto Segovia González, com seus alunos Luis Henrique Bento Leal, Mário Sérgio Sbroglio Gonçalves, Bruna Guerra Dalzochio, Rafael da Rocha Oliveira e Carlos Eduardo Bernardes de

Oliveira), foi redigido pelo Prof. João Ricardo Masuero um roteiro de cálculo para o dimensionamento das barras das treliças das pontes. Os dados e gráficos publicados nesta página estão baseados nos ensaios

mencionados e podem ser utilizados livremente, desde que seja citada a fonte e sejam devidamente mencionados todos os autores dos ensaios

realizados.

Barras em tração

Para encontrar o número de fios de espaguete necessário, basta dividir

o Esforço Normal de tração calculado, pela resistência de cada fio:

Barras em compressão

Para encontrar o número de fios necessários, consideremos que a flambagem ocorre em regime elástico linear, seguindo a equação de

Euler. Os dados dos testes de flambagem foram condensados na curva

de flambagem abaixo, onde os pontos em azul representam os resultados experimentais, a curva em preto um ajuste de função potência, com coeficiente de determinação de 94%, e os pontos em

amarelo os resultados para diversos índices de esbeltez, considerando-

Page 7: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

se a curva de Euler com um Módulo de Young E = 36000 kgf/cm2 ou

3600 Mpa (N/mm2).

A equação de Euler é:

Onde PCR é o Esforço Normal de compressão que a barra deve suportar,

A é a área da seção transversal, é o índice de esbeltez da barra, lfl é o

comprimento de flambagem da barra, é o raio de giração e I é o

momento principal central de inércia da seção.

Considerando-se que a partir de um certo número de fios de espaguete,

a seção transversal tende para uma seção circular, pode-se escrever:

Page 8: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

e que, em barras rotuladas-rotuladas, o comprimento de flambagem é

igual ao comprimento real ou distância entre nós, obtém-se:

Mesmo que os nós não sejam rotulados, mas rígidos com uniões coladas, a consideração anterior é conservativa pois não se pode

garantir o engastamento perfeito das barras nos nós, levando a uma

situação intermediária entre a considerada e a engastada-engastada.

O número de fios pode ser obtido dividindo-se a área necessária pela área de cada fio.

onde r é o raio de um fio de espaguete.

Assim, para os dados do espaguete, a equação acima fica:

para N em kgf, l e r em cm

para N em N, l e r em mm

Universidade Paulista - UNIP

Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - ICET Curso de Engenharia

Campus – Chácara Santo Antônio 2012

Carlos F. L. F. Junior RA: B36HJI-7 Clayton Sibuya RA: B2416B-3 Danilo de Oliveira RA: B21681-6

Jhonatan César Kelly S. T. dos Anjos RA: B4266H-2 RA: B44273-5

Page 9: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - ICET Curso de Engenharia

Trabalho de conclusão do segundo semestre, do ciclo engenharia básico apresentado a

Universidade Paulista - UNIP

Orientador: (Prof. Márcio Frugoli)

Campus – Chácara Santo Antônio 2012

Carlos F. L. F. Junior RA: B36HJI-7 Clayton Sibuya RA: B2416B-3 Danilo de Oliveira RA: B21681-6

Jhonatan César Kelly S. T. dos Anjos RA: B4266H-2 RA: B44273-5

1. INTRODUÇÃO 4

2. OBJETIVOS 5

3. PASSOS PARA A CONSTRUÇÃO DA PONTE DE MACARRÃO 6

4. FABRICAÇÃO DA PONTE 13

5. DESENVOLVIMENTO DOS GABARITOS 15

6. RESULTADO FINAL 16

7. CONCLUSÃO 18

8. ANEXOS 19

1. INTRODUÇÃO

As pontes são uma das estruturas mais antigas inventadas pelo homem. Foram criadas pela

necessidade de se atravessar obstáculos, como rios ou vales, na tentativa de encontrar alimentos ou

abrigos. Ganharam grande notoriedade na arquitetura após a revolução industrial, pois construir

pontes se tornou essencial para fazer a economia acelerar, significando rapidez e economia de

tempo e dinheiro.

Nos tempos atuais, com toda infraestrutura tecnológica, comunicação digital e equipamentos

pesados que temos a disposição, é fácil chamar as pontes mais antigas de “primitivas”, mas não se

pode esquecer das reais circunstâncias que essas pontes foram construídas. Mesmos sem os

cálculos de engenharia e os testes de materiais usados atualmente, o raciocínio lógico das estruturas

esteve presente na mente dos antigos construtores de pontes. Através do teste e do erro,

construíram estruturas tão bem projetadas e sólidas que sobrevivem por séculos, até os dias atuais.

A competição para construção e teste de cargas em pontes feitas de macarrão é uma proposta que

algumas Universidades do Brasil e do mundo fazem aos seus alunos de Engenharia, com o intuito de

motiva-los a empregar os conhecimentos obtidos em sala de aula na prática. No geral, através de

analises e pesquisas, o desafio é demonstrar passo a passo a construção do protótipo de uma ponte

feita de macarrão bem como o esboço do projeto, cálculos utilizados e o ensaio destrutivo para

verificar a quantidade máxima de carga suportada.

Como alunos do segundo semestre de engenharia básica sabemos que ainda não possuímos

conhecimentos suficientes para demonstrarmos todos os cálculos corretos que envolvem a

construção de uma ponte de macarrão. Por tanto para desenvolvê-la, fizemos pesquisas, utilizamos

Page 10: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

nossos conhecimentos de física e matemática adquiridos até o momento e assim como os antigos

construtores, nossa intuição, raciocínio lógico, experimentos e testes.

2. OBJETIVOS

Objetivo Geral

- Construir uma ponte utilizando no máximo 1kg de macarrão e cola, capaz de vencer um vão livre de

1,00m e suportar em seu ponto central a carga mínima de 2kg.

Objetivos específicos

- Fundamentar teoricamente e demonstrar os cálculos utilizados para construção do protótipo.

- Detalhar passo a passo como foi feita a construção.

- Relatar os resultados finais.

3. PASSOS PARA A CONSTRUÇÃO DA PONTE DE MACARRÃO

Definições da Geometria da ponte

Existe uma série de bibliografias referente ao tema deste trabalho, por tanto focamos nas mais

relevantes para execução do nosso projeto. Nosso objetivo foi construir uma ponte com uma boa

resistência, mas que sua montagem e cálculos fossem descomplicados para serem executados. O

primeiro passo foi a definição de que tipo de ponte deveríamos utilizar.

Há três tipos principais de pontes:

• Ponte em Viga • Ponte em Arco

• Ponte Suspensa

A maior diferença entre as três é a distância que elas podem cruzar entre um suporte e outro. As

pontes em viga são as mais antigas feitas pelo homem, sua estrutura tem menor capacidade de

atravessar longas distâncias. Como para o nosso projeto a distância a se atravessar foi pré-

estabelecida em 1m, a estrutura da ponte em viga é suficiente, e são as menos descomplicadas de

se calcular e construir.

• Cada tipo de ponte lida com duas forças importantes, chamadas de compressão e tração:

• Compressão: é uma força que age para comprimir ou diminuir a coisa sobre a qual está agindo;

• Tração: por sua vez, é uma força que age para expandir ou aumentar a coisa sobre a qual está

agindo.

Page 11: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

A compressão e a tração estão presentes em todas as pontes, e é trabalho do projeto da ponte lidar

com essas forças sem o risco de que a ponte entorte ou rache. Entortar é o que acontece quando a

força de compressão ultrapassa a habilidade de um objeto em lidar com essa compressão, e rachar

é o resultado do excesso de tração sobre o objeto. A melhor maneira de lidar com essas forças é

dissipá-las ou transferi-las. Dissipar força é espalhá-la sobre uma grande área, fazendo com que

nenhum ponto tenha de suportar o impacto da força concentrada. Transferir força é mudá-la de uma

área de fraqueza para uma área de força, uma área projetada para suportar a força.

O tamanho da viga, e especialmente sua altura, controla a distância que essa viga pode atingir sem

precisar de uma nova coluna. Ao aumentar a altura da viga, há mais material para dissipar a tração.

Para criar vigas bem altas, os projetistas de pontes adicionam redes de apoio, ou tesouras, à viga da

ponte. Essa tesoura de suporte adiciona rigidez à viga existente, aumentando bastante sua

capacidade de dissipar tanto a compressão como a tração. Assim que a viga começar a comprimir, a

força será dissipada por meio da tesoura.

Dentre inúmeros modelos de tesouras que existem, para que nosso protótipo ficasse rígido e com

boa resistência, escolhemos o modelo de tesoura proposto por Warren (Figura 1).

Viga Warren com tabuleiro inferior Figura 1

Como o teste de carga em nosso protótipo seria concentrado em seu centro e a distância que

precisávamos vencer era pequena em relação a uma ponte de tamanho real, então deduzimos que a

geometria de nossa ponte já com as medidas dentro dos padrões de regulamento poderia ficar

conforme a figura 2.

Figura 2

Dimensionamentos das barras

Com conhecimento dos conceitos de tração e compressão, e a geometria da ponte já definida, o

segundo passo foi dimensionar cada uma das barras que formariam nossa ponte. Queríamos

descobrir a tamanho e o tipo de força que cada uma dessas barras estava sofrendo. Para isso nos

aprofundamos aos conceitos desta tesoura que iríamos construir e assim caminhamos até o estudo

das treliças.

Page 12: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

Denomina-se treliça plana o conjunto de elementos de construção (barras redondas, chatas,

cantoneiras, etc.), interligados entre si, sob forma geométrica triangular, através de pinos, soldas,

colas, rebites, parafusos, que visam formar uma estrutura rígida, com a finalidade de resistir a

esforços normais apenas.

Dois métodos de dimensionamento podem ser utilizados para as treliças

• Método dos Nós ou Método de Cremona

• Método de Ritter ou Método das Seções (analíticos e usados com maior freqüência).

Como queríamos algo analítico escolhemos o Método das Seções, para efetuarmos os cálculos e

determinarmos as cargas axiais atuantes nas barras da nossa treliça, então procedemos da seguinte

forma:

Cortamos a treliça em duas partes

Adotamos uma das partes para verificar o equilíbrio, ignorando a outra parte até o próximo corte.

Repetimos o procedimento, até que todas as barras da treliça fossem calculadas.

Consideramos inicialmente todas as barras tracionadas, ou seja, barras que puxam os nós, as barras

que apresentaram sinal negativo nos cálculos, estariam comprimidas.

Segue os cálculos detalhados das reações e das forças solicitantes (tensão e compressão) nas

barras:

(a) Cálculo das reações de apoio

Devido à simetria da estrutura e do carregamento, Va = Vb = 2

(b) Cálculo dos esforços nas barras

Para determinar a carga axial nas barras 1 e 2, aplicamos o corte A na treliça e adotamos a parte à

esquerda do corte para verificar o equilíbrio.

Para os cálculos adotamos NP392= o equivalente a aproximadamente 40kg.

Page 13: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

Através do corte B, determinamos as forças nas barras 3 e 4.

Como a treliça é simétrica, concluímos que:

Resistência à tração

Conhecendo as forças em cada uma das barras, o terceiro passo foi definir a quantidade de fios de

macarrão que cada barra deveria ter para que não se rompesse, para isso, pesquisamos sobre a

resistência de materiais, especialmente sobre a resistência do macarrão.

Encontramos disponíveis na internet os resultados dos testes realizados pelo Professor Inácio

Morsch da UFRGS. Ele testou a tração de 6 corpos até a ruptura. A carga média de ruptura obtida

nestes ensaios foi de 4,267kgf (42,67N).

Através destes ensaios, determinou que para encontrar o número de fios de espaguete necessário

para compor as barras tracionadas, basta dividir o Esforço Normal de tração calculado, pela

resistência de cada fio, independente de seu comprimento:

Page 14: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

Usamos esta equação para determinar a quantidade de fios que as nossas barras tracionadas (F2,

F3, F5, e F6) deveriam ter, para suportarem a tração a qual seriam

solicitadas, sem se romperem

Barras F2 e F6:

Barras F3 e F5:

Resistência à compressão

Para definir a quantidade de fios que iria compor as barras comprimidas, entramos no estudo da

flambagem, este é o nome que se dá ao fenômeno pelo qual uma estrutura comprimida pode perder

a forma original, acomodando-se em outra posição de equilíbrio, com geometria diferente da inicial. A

flambagem pode ocorrer em barras axialmente comprimidas, em vigas, em arcos, em chapas, entre

outros.

A carga de flambagem é função do comprimento da peça entre travamentos, de sua seção

transversal e do módulo de elasticidade do material.

Recorremos ao roteiro criado pelo Prof. João Ricardo Masuero da UFRGS, baseado nos resultados

de 93 ensaios de compressão de corpos de prova de diferentes comprimentos e formados por

diferentes números de fios de espaguete (ensaios realizados pelo Prof. Luís Alberto Segovia

González, com seus alunos Luis Herique

NCARGAfiosdeNúmero 67.42 =

Fios N

Fios N

Bento Leal, Mário Sérgio Sbroglio Gonçalves, Bruna Guerra Dalzochio, Rafael da Rocha Oliceira e

Carlos Eduardo Berbades de Oliveira).

Para encontrar o numero de fios de espaguete necessários para compor as barras comprimidas,

João chegou à seguinte equação:

Onde:

l= Comprimento da Barra r= Raio do macarrão

Page 15: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

Usamos esta equação para determinar a quantidade de fios que as nossas barras comprimidas (F1,

F4, e F7) deveriam ter, para suportarem a compressão a qual seriam

solicitadas, sem se romperem

Barras F1 e F7:

Barra F4:

( )mmr mmlNCARGAfiosdeNúmero 4 2 27906

4. FABRICAÇÃO DA PONTE

Desenvolvimento das barras

Com a definição do número de fios que iriam compor cada barra, o próximo passo, foi definir como

seria o formato e a fabricação de cada uma. Deduzimos que somente “amontoar” e colar a

quantidade de fios necessária, poderia influenciar negativamente o resultado esperado. Na tentativa

de evitar este erro, definimos que as barras deveriam ser simétricas, conforme demonstramos na

figura 3.

Figura 3

É importante observar que adotamos a quantidade de 130 fios na barra superior, enquanto o

projetado nos cálculos foram 50 fios. Fizemos isso, pois nossos cálculos foram baseados em treliças

planas, enquanto o nosso protótipo é uma treliça espacial. Como nossa barra superior seria única,

dobramos o número de fios e ainda colocamos uma margem de 30% de segurança.

Page 16: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

Explicando melhor a técnica que desenvolvemos para formação das barras, vamos tomar as laterais

externas como exemplo. Cada barra lateral deveria conter 50 fios, então adotamos que em seu

centro deveria existir duas fileiras composta por sete fios cada. As próximas fileiras deveriam conter

seis fios e assim sucessivamente até as ultimas com três fios.

Formação da barra de 50 fios, camada a camada.

No primeiro momento para a colagem das barras utilizamos a cola Redelease, mas tivemos

problemas com tempo de secagem muito longo que ela exige. Além disso, esta cola deu uma reação

que amoleceu o macarrão e perdemos algumas barras já prontas. Para solucionar este problema

utilizamos cola Araldite com tempo de secagem de 12min.

Barras prontas

Para melhorar os encaixes e facilitar a colagem, com a ajuda de uma lixadeira, chanframos todas as

barras que formariam nossa treliça.

Chanfro na barra superior

5. DESENVOLVIMENTO DOS GABARITOS

O desenvolvimento de gabaritos foi um dos fatores determinantes para o sucesso de nosso projeto.

Com eles facilitamos a colagem das barras já na posição projetada e assim foi possível reduzir o

tempo de montagem do protótipo.

Foram criados de forma modular, quatro gabaritos, um para a formação das barras, um para

montagem das vigas e dois para montagem das tesouras, conforme as fotos abaixo.

Para a construção deles utilizamos madeiras de pallets, régua com 600mm, pregos, martelo e fita

crepe.

Page 17: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

Gabarito montado com todos os módulos Gabarito para montagem da tesoura

Gabarito de formação das vigas Gabarito de formação das barras

Gabarito de montagem da tesoura Ponte em fase de término

Gabarito montado com todos os módulos

Protótipo pronto, a poucas horas de ser testado.

6. RESULTADO FINAL

Atingimos plenamente os nossos objetivos, construímos nosso protótipo dentro das normas

estabelecidas e suportando uma carga mais de doze vezes e meia maior que a mínima necessária.

Dados gerais do protótipo construído:

Page 18: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

Material Utilizado: Espaguete marca Barilla nº 7 e cola Araldite com tempo de secagem 12 min.

Peso total: 970g Comprimento: 1060mm Altura: 442 m Largura: 190mm Carga Suportada em seu

centro: + 25kg

17 Ponte sendo testada em seu centro

Projeção da ponte 3D Projeção da ponte 3D

7. CONCLUSÃO

“Construímos mais muros do que pontes” Issac Newton

Foram aproximadamente quatro semanas o tempo gasto entre fazer os cálculos, projetar, fabricar e

realizar o teste destrutivo de nosso protótipo da ponte de macarrão, porém este tempo foi o suficiente

para darmos um grande passo em nossa travessia na ponte do conhecimento. A partir do momento

que este trabalho foi proposto tínhamos ciência de que muitos iam ser os obstáculos, os muros, que

teríamos que transpor para chegarmos a um bom resultado, mas sabíamos também que ao

alcançalo nos tornaríamos mais sábios e preparados, para os desafios que estão por vir em nossas

vidas acadêmica e profissional.

Page 19: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

Ao final deste trabalho agregamos importantes conhecimentos no estudo das estruturas e

resistências dos materiais, tanto nos aspectos conceituais quanto na prática. A oportunidade de

testar o que projetamos, nos trás uma experiência que jamais teríamos somente dentro da sala de

aula e isto mostra a importância de executarmos atividades práticas durante o curso de engenharia.

Verificamos na execução do protótipo os conceitos e cálculos que aplicamos. Com eles descobrimos

que iriam atuar dois tipos de forças nas barras de nossa ponte treliçada, a tração e a compressão.

Conforme pesquisamos o fio de macarrão tem mais resistência à tração, e assim as barras

tracionadas precisam de menos fios que as comprimidas, desta forma pudemos reforçar as barras

mais solicitadas e conseguimos uma maior eficiência no teste do protótipo.

Além dos conceitos de tração e compressão, vale ressaltar que tivemos que entender, ao menos o

básico, assuntos como treliças, flambagem e cisalhamento, com eles foi possível calcular o tamanho

da força e números de fios que teríamos por barra.

Não restaram dúvidas de que entender a física tornou viável a construção de uma ponte de macarrão

e que com a matemática foi possível prever sua eficácia antes mesmo de testa-la.

UFF

Mecânica

Construção de Pontes de Macarrão

Introdução:

Uma maneira de compreender melhor o comportamento de sistemas estruturais pode ser feita

através da observação de modelos reduzidos de estruturas, como exemplo pode-se citar sistemas estruturais

confeccionados com materiais flexíveis como o silicone, a borracha e o elástico. Aqui utilizaremos macarrão.

Um sistema estrutural bastante utilizado na engenharia são as chamadas treliças, mas o que é uma

treliça ??

Uma treliça é uma estrutura reticulada que tem todas as ligações entre barras articuladas, a figura 1

mostra uma treliça plana com suas cargas e reações . Na análise de uma treliça as cargas atuantes são

transferidas para os seus nós. A conseqüência disso em conjunto com a hipótese de ligações articuladas, é que

uma treliça apresenta apenas esforços axiais (esforços normais de tração e compressão).

Page 20: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

Fig . 1

Calculo da Treliça

O calculo da treliça pode ser feito utilizando dois métodos:

Método das seções

Método dos nós

A seguir temos um exemplo simples do cálculo de uma treliça utilizando o método das seções:

Consideramos um peso de 12kg aplicado no meio da estrutura, como 12kg equivale a 117.72N então

subdividindo os pesos temos a seguinte configuração:

8.58

0

0

0

IyAy

F

Ax

F

y

x

NAy

NIy

Iy

MA

43.29

43.296773.0

932.19

043.2940638.043.2927092.06773.0

0

Método das seções:

É feito um corte na treliça e é analisando as forças que agem internamente:

Page 21: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

CNNF

senF

senFAy

F

AB

AB

AB

y

62.4162.41

45

43.29

045

0

TNF

F

FF

F

AC

AC

ACAB

x

43.29

0707.062.41

045cos

0

OBS:

Este método pode ser utilizado em determinadas seções para se definir todas as forças que agem

internamente em cada barra. Também se utiliza o método dos nós

Ponte de Macarrão:

A partir do conhecimento das propriedades do macarrão foi possível definir equações que serão as

ferramentas para a construção da ponte.

Como dito anteriormente as barras de uma treliça podem estar submetidas a apenas dois tipos de

esforços:

Tração

Compressão Quando se faz os cálculos as respostas obtidas já nos dizem se é tração ou compressão dependendo do

sentido que adotamos.

Tração:

Para barras submetidas à tração utilizamos a seguinte equação:

N67.42

NCARGAfiosdeNumero

Assim definimos quantos fios de macarrão deve conter na barra. Então como visto no exemplo a barra

AC sofre uma carga de 29,43 N (tração):

7,067.42

43.29fiosdeNumero

Page 22: Coletâneas Artigos Pontes Macarrão

É claro que é inviável utilizar 0,7 de um fio de macarrão, então para isso utiliza-se um numero mínimo

de macarrão para manter a estabilidade da ponte, este numero mínimo fica a critério de cada grupo.

Compressão:

Para barras submetidas à compressão utilizaremos a seguinte equação:

mmr27906

mmlNCARGAfiosdeNumero

4

2

Onde:

l = Comprimento da barra

r = Raio do macarrão (0.9mm)

No exemplo temos a barra AB suporta uma carga de 41,62N(compressão) e seu comprimento é de

193,07mm, logo:

fiosfiosdeNumero 109,027906

07,19362.414

2

Basicamente os cálculos utilizados na construção das pontes são estes. Qualquer duvida entre em

contato:

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[email protected]