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COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE Ensino Fundamental e Médio PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PATO BRANCO PARANÁ 2018

COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE Ensino Fundamental e Médio€¦ · Organização das Turmas ... 6.1 Lei Estadual n° 17.335/2012..... 75 6.2 Lei Estadual n° 18.447/2015 ... outra instituição

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COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE

Ensino Fundamental e Médio

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PATO BRANCO – PARANÁ

2018

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO............................................................................................... 05

2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO.............................................. 07

2.1 Localização e Dependência Administrativa.................................................. 07

2.2 Aspectos Históricos..................................................................................... 07

2.3 Caracterização do Atendimento na Instituição............................................ 10

2.4 Estrutura Física, Materiais e Espaços Pedagógicos.................................... 11

2.5 Recursos Humanos..................................................................................... 13

2.6 Instâncias Colegiadas.................................................................................. 13

2.7 Perfil da Comunidade Escolar..................................................................... 14

2.8 Objetivo Geral.............................................................................................. 14

3. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO – MARCO SITUACIONAL...... 16

3.1 Gestão Escolar............................................................................................ 16

3.2 Ensino-Aprendizagem.................................................................................. 23

3.3 Atendimento Educacional Especializado ao Público-alvo Educação

Especial.............................................................................................................

24

3.3.1 Sala de Recursos................................................................................ 24

3.3.2 Sala de Altas Habilidades................................................................... 25

3.4 Articulação entre as Etapas de Ensino....................................................... 26

3.5 Articulação entre Direção, Pedagogos, Professores e demais

Profissionais da Educação................................................................................

27

3.6 Articulação da Instituição de Ensino com Pais e/ou Responsáveis............. 28

3.7 Formação Continuada dos Profissionais da Educação............................... 30

3.8 Acompanhamento e Realização da Hora Atividade..................................... 30

3.9 Organização do Tempo e Espaço Pedagógico e Critérios de

Organização das Turmas..................................................................................

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3.10 Índices de aproveitamento escolar e índices de abandono/evasão

e relação idade/ano...........................................................................................

32

3.11 Relação entre os profissionais da educação e discentes.......................... 33

4. FUNDAMENTOS – MARCO CONCEITUAL....................................................... 35

5. PLANEJAMENTO – MARCO OPERACIONAL................................................... 55

5.1 Calendário Escolar....................................................................................... 57

5.2 Ações Didático-Pedagógicas........................................................................ 57

5.3 Ações referentes à diferenciação/flexibilização/adaptação curricular.......... 65

5.4 Programa de Combate ao Abandono Escolar.............................................. 68

5.5 Direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino

fundamental.......................................................................................................

69

5.6 O Uso de Aparelhos/Equipamentos Eletrônicos em Sala de Aula............... 70

5.7 Práticas Avaliativas...................................................................................... 70

5.7.1 Classificação e Reclassificação........................................................... 73

6. LEGISLAÇÃO VIGENTE NO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA 75

6.1 Lei Estadual n° 17.335/2012....................................................................... 75

6.2 Lei Estadual n° 18.447/2015....................................................................... 75

6.3 Resolução SEED n° 2.527/2007................................................................. 76

6.4 Lei Federal n° 12.031/2009........................................................................ 76

6.5 Lei Estadual n° 18.118/2014........................................................................ 76

6.6 Lei Estadual n° 18.424/2015....................................................................... 76

7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL............................................................................ 78

8. PERIODICIDADE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO............................ 79

9. DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS.................................................................. 80

9.1 Sexualidade................................................................................................. 80

9.2 Violência contra a Criança e o Adolescente................................................ 81

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9.3 Uso Indevido de Drogas.............................................................................. 82

9.4 Educação Fiscal/Tributária........................................................................... 84

9.5 Educação Ambiental.................................................................................... 84

9.6 História do Paraná....................................................................................... 86

9.7 Música......................................................................................................... 86

9.8 Educação para o envelhecimento digno e saudável: uma questão

curricular...........................................................................................................

87

9.9 História e Cultura Africana e Afro-Brasileira................................................ 89

9.10 História e Cultura Indígena........................................................................ 90

9.11 Educação para o Trânsito.......................................................................... 90

9.12 Educação em Direitos Humanos............................................................... 91

9.13 Educação Alimentar e Nutricional............................................................. 92

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................... 93

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1. APRESENTAÇÃO

“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se

educam entre si, mediatizados pelo mundo”.

(Paulo Freire, 1987, p. 68)

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual La Salle, nasceu de um

trabalho conjunto de toda a comunidade escolar, onde se procurou discutir algumas

questões relevantes para o trabalho cotidiano, desde o tipo de homem que se quer

formar até a sociedade em que se pretende viver. Para isso, reuniram-se grupos de

alunos, pais, professores, serviços gerais, técnico administrativo e pedagógico e

após formação dos grupos, discutiu-se: Que escola se quer? O que e como se quer

aprender? Que valores se espera que a escola transmita aos educandos filhos? Que

postura se espera dos professores? Em que tipo de sociedade se quer viver? Que

tipo de Escola se quer trabalhar? Estas discussões foram importantes,

enriquecedoras e possibilitaram determinar o caminho a ser seguido pelo Colégio

Estadual La Salle.

O tempo transcorrido entre o sonho e o começo da elaboração deste Projeto

veio das lembranças de como era o Colégio Estadual La Salle, seus ideais, seus

valores, sua estrutura, a qualidade de ensino, a filosofia Lassalista que se iniciou em

nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e vem de encontro com

as necessidades de hoje de atender os alunos, principalmente os que mais precisam

de ajuda, (apoiá-los em suas dificuldades, transmitir valores, formar cidadãos

íntegros, educados com firmeza e ternura).

Mantiveram-se os mesmos princípios por se pensar na teoria sócio

interacionista que vem de encontro com a filosofia lassalista, no que diz respeito a

formação integral do educando. Dessa forma se consolidou a colaboração e

integração de todos os membros da comunidade lassalista patobranquense, que

tornou este projeto viável, contendo as diretrizes para sua prática diária.

As dificuldades encontradas foram sendo superadas, graças à integração,

participação e esforço de todos.

O resultado não poderia ser melhor, graças ao potencial de cada um, que

contribuiu de maneira autêntica e eficaz.

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O Projeto Político Pedagógico baseia-se nas Diretrizes Curriculares Estaduais

do Paraná, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n° 9.394/96 –

que destaca em seu artigo 12, inciso I, ser da escola a responsabilidade de elaborar

e executar sua proposta pedagógica), na Deliberação n°14/99 – CEE (a qual

normatiza a elaboração da Proposta Política Pedagógica e delega ao NRE a

competência de orientar e acompanhar a elaboração, reelaboração, analisar e

verificar sua legalidade, emitindo pareceres), bem como em alguns princípios

pedagógicos do fundador São João Batista de La Salle que norteiam todo o trabalho

pedagógico do Colégio.

Deseja-se que a opção por uma escola lassalista tenha motivos específicos

quanto à filosofia de vida que se vive e veicula-se, quanto à qualidade das relações

humanas, do ensino-aprendizagem e do ambiente.

Portanto, almeja-se que este projeto seja a fonte inspiradora para um trabalho

eficiente que envolva todos os integrantes da família lassalista; que venha de

encontro aos novos paradigmas da educação na sociedade.

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2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

2.1 Localização e dependência administrativa

O COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE - Ensino Fundamental e Médio está

situado Rua Ararigbóia, 891 - Pato Branco-PR. CEP: 85.505-030. email:

[email protected]; [email protected] - Telefones: (46) 3224-3515

(46) 3224-3183 e 32250945. Tem como mantenedora o Governo do Estado do

Paraná. Código da Instituição: 00050; Código do NRE: 23; Código do INEP:

41093437/; Código do Município: 1870 – Dependência Administrativa Estadual.

2.2 Aspectos históricos

No ano de 1965, o então vigário da Paróquia São Pedro de Pato Branco, Frei

Sérgio Hilleshein, manteve contato com a Congregação dos Irmãos Lassalistas,

através de correspondência à Associação Brasileira de Educadores Lassalistas,

solicitando que os mesmos se instalassem em Pato Branco, criando uma escola La

Salle.

As negociações, a partir de então, foram se concretizando e no ano de 1966

iniciaram-se as obras para a construção do prédio onde funcionaria a escola. Um

fator muito importante que se deve salientar, é que houve uma contribuição muito

grande por parte de algumas pessoas da comunidade, que doaram aos Irmãos

Lassalistas, os terrenos, aonde viria a ser construída a escola. Para dar

prosseguimento as negociações, e posteriormente iniciar a construção, a

Congregação Lassalista enviou à Pato Branco, o Irmão Albano, que, juntamente com

Frei Sérgio, levaram adiante o projeto inicial de se criar a Escola La Salle.

A escola foi inaugurada e teve o início do período letivo no mês de março de

1967. A ideia original era de se construir um educandário apenas para rapazes, já

que havia na cidade, outra instituição de ensino que atendia as moças. O seu

primeiro diretor não poderia ser outro senão o Irmão Albano, já que o mesmo estava

trabalhando em Pato Branco e também dava aulas no seminário em Francisco

Beltrão.

A escola foi criada com o nome de Ginásio La Salle e funcionou como escola

particular até o final do ano de 1970, quando a direção e a Congregação dos Irmãos

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Lassalistas, atendendo a inúmeros pedidos da comunidade, firmou convênio com a

Secretaria de Estado da Educação, passando a oferecer um ensino gratuito e de

qualidade. A partir do ano de 1971, a instituição passou a se chamar Ginásio

Estadual La Salle e até então ofertava apenas o ensino no período diurno, somente

no ano de 1972 é que foi ofertado o ensino noturno e então passou a se chamar

Escola Estadual La Salle.

Os Irmãos Lassalistas permaneceram na direção da escola até o ano de

1984. O Irmão Albano dirigiu a escola até o final do ano de 1980. A escola teve

também como diretor, o Irmão Inácio, que permaneceu na função até o final do ano

de 1984. Em 1985 a escola teve o seu primeiro diretor leigo, o professor Jacir Zorzo,

que esteve à frente da direção da escola somente naquele ano. Estava implantada

em Pato Branco, a nova forma de administrar uma escola lassalista, somente sob a

responsabilidade de leigos, sem a presença de Irmãos lassalistas. O último irmão a

permanecer em Pato Branco, foi o irmão Nelson Saggiorato que esteve até o ano de

1986 em nossa comunidade.

No ano de 1988 a Escola Estadual La Salle, solicitou autorização da

Secretaria de Estado da Educação, para ofertar o ensino de Pré a 4ª série. Com a

autorização concedida através da Resolução 2867/88, a escola inicia suas

atividades nestas séries de ensino, no ano de 1989.

Outro sonho que se concretizou: foi à criação do ensino de 2º Grau, no ano de

1991, quando a escola passou a denominar-se Colégio Estadual La Salle,

incorporando o ensino de 1ª Série do Ensino Fundamental até a 3ª Série do Ensino

Médio.

No ano de 1999 o Colégio Estadual La Salle teve seu ensino desmembrado,

passando o Ensino Fundamental de Pré a 4ª série, a ser administrado pela

Prefeitura Municipal de Pato Branco, através da municipalização do ensino nesta

modalidade e a escola passou a denominar-se Escola Municipal São João Batista de

La Salle, em homenagem ao padroeiro São João Batista de La Salle. Também neste

ano, após a Secretaria de Estado da Educação se isentar de assumir suas

responsabilidades diante do convênio firmado anteriormente com os Irmãos

Lassalistas, a Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, do Colégio

Estadual La Salle, assumiu inteiramente a administração do patrimônio pertencente

à Associação Brasileira de Educadores Lassalistas. Isto só foi possível porque os

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Irmãos Lassalistas firmaram com a APMF do colégio, um comodato por 20 anos,

para que a mesma administrasse todo o seu patrimônio.

No Colégio Estadual La Salle, a APMF tem a função especial de manter o

patrimônio em condições físicas adequadas, para isso conta com a

colaboração financeira (voluntária) de seus membros, com pequena contribuição por

família.

No exercício de suas atribuições a APMF manterá rigoroso respeito às

disposições legais de modo a assegurar observância aos princípios fundamentais da

política educacional vigente no estado e empregará suas rendas exclusivamente na

unidade escolar atendendo a proposta pedagógica e na manutenção de seus

objetivos institucionais.

Por ser responsável pelo patrimônio físico do colégio, a APMF, na pessoa de

seu presidente e/ou outro membro da diretoria, periodicamente se fará presente na

escola.

Atualmente o Colégio Estadual La Salle, de Pato Branco, está sob a direção

da Professora Marli Terezinha Sauthier Ramos, que assumiu a função no mês de

fevereiro do ano de 2010, por indicação da província dos Irmãos Lassalistas. A partir

do ano de 2015, no Colégio foi implantada a eleição para eleição para direção por

voto direto, onde alunos (acima de dezesseis anos), pais, professores e funcionários

tem o direito ao voto, para eleger a direção, permanecendo a professora Marli, como

diretora e a professora Suzane, como diretora auxiliar.

O Colégio possui aproximadamente 703 alunos matriculados e conta com um

quadro de 19 funcionários e 55 professores. Dados de 2017.

Autorização de Funcionamento 5ª à 8ª Série – Portaria 016/71 de 12.01.1971

Reconhecimento do 1º Grau – Resolução 196/82 de 28.01.1982.

Renovação de Reconhecimento do Ensino Fundamental: Resolução 3581/07

de 14/08/2007.

Renovação de Reconhecimento do Ensino Médio: Resolução 3893/07 de

12/09/2007.

Autorização de Funcionamento do 2º Grau – Resolução 686/91 de 26.02.1991

Reconhecimento do 2º Grau – Resolução 6008/93 de 03.11.1993.

Credenciamento da Instituição de Ensino: Resolução 7207/12 de 27/11/2012.

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2.3 Caracterização do atendimento na instituição

O Ensino Fundamental a organização é seriada com avaliações trimestrais.

Turnos e horários de funcionamento: Manhã: 7h25min às 11h45min Tarde: 13h10min

às 17h 20min. Manhã: 6º ao 9º ano – 8 turmas. Tarde: 6º ao 9º ano – 6 turmas.

A organização do Ensino Médio, também é seriada com avaliações

trimestrais Turnos e horários de funcionamento: Manhã: 7h30min às 11h 40min.

Manhã: 1ª a 3ª série – 9 turmas.

- Língua Estrangeira Moderna – CELEM – Espanhol - em forma de jornada

ampliada, ofertado para alunos, professores, funcionários e comunidade, em horário

intermediário – das 17h30min às 19 horas.

- Atividades de Complementação Curricular em contraturno:

a) Letramento e Raciocínio Lógico – Futuro Integral - SESC para ensino

fundamental, pela manhã e a tarde.

b) Hora-Treinamento: Voleibol e Futsal para ensino fundamental e médio, em

horário intermediário.

- Sala de Recurso: em forma de jornada ampliada, para ensino fundamental

e médio, pela manhã e a tarde.

- Sala de Altas-Habilidades: em forma de jornada ampliada, para ensino

fundamental e médio, pela manhã e a tarde.

- Salas de Apoio à Aprendizagem: em forma de jornada ampliada, para

ensino fundamental, no período da tarde.

Os critérios utilizados pelo Colégio para a organização das turmas e

distribuição dos professores são: número de matrículas efetuadas e número de salas

disponíveis conforme distribuição abaixo:

CONSTITUIÇÃO DE TURMAS

TURNO

Nº DE TURMAS

Nº DE ESTUDANTES

M T M T M T

6º ANO E.F. – ANOS FINAIS M T 2 3 58 88

7º ANO E.F. – ANOS FINAIS M T 2 2 58 56

8º ANO E.F. – ANOS FINAIS M T 2 1 59 30

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9º ANO E.F. – ANOS FINAIS M T 2 1 63 32

1º ANO E.M. M

4

120

2º ANO E.M. M

3

95

3º ANO E.M. M

2

64

CELEM INTERMEDIÁRIO: P2 07

Aulas especializadas: VOLEIBOL

INTERMEDIÁRIO 24

Aulas especializadas: FUTSAL

INTERMEDIÁRIO 24

Salas de Apoio à Aprendizagem M T 2 2 24 34

Salas Recursos Multifuncionais M T 2 2 21 26

2.4 Estrutura física, materiais e espaços pedagógicos

O espaço físico do Colégio Estadual La Salle é compatível com as instalações

físicas. Possui um amplo espaço para circulação, pátio agradável e acolhedor

propício à aprendizagem.

O Colégio possui 19 salas de aula bem ventiladas e iluminadas, equipadas

com TV Pendrive. Sete destas salas de aula não possuem a medida padrão

comportando no máximo 30 alunos, duas comportando apenas 25 alunos e as

demais são amplas, nas medidas oficiais, podendo atender até 40 alunos. Banheiros

masculinos e femininos contendo cada um, 05 vasos sanitários individuais.

O pátio de recreação atende a clientela, pois é amplo, arborizado, permitindo

que os estudantes andem e encontrem um espaço adequado para seu lanche ou

horas de lazer.

O Colégio possui um Ginásio de Esportes reformado, e com difícil acesso,

sem rampas e escadarias adequadas, quatro quadras abertas para prática de

esporte coletivo como: voleibol, basquetebol, handebol, futebol de salão e outros.

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Um campo com gramado para futebol suíço. Estas quadras estão em péssimo

estado, necessitando de reparos urgentes.

A biblioteca tem 130m², é bem arejada e possui um acervo de mais de 10 mil

livros de literatura, enciclopédias e didáticos, tendo todo seu acervo cadastrado num

programa especialmente adquirido.

O Laboratório de Ciências é bem equipado. Recentemente foram adquiridos,

com verbas específicas, os materiais necessários para aulas de ciências, biologia e

física. O espaço é apertado e para melhor trabalhar, o professor divide as turmas em

dois grupos para as aulas.

A cozinha é bem localizada para o acesso de todos os alunos, porém,

pequena demais. Equipada com fogões industriais, geladeira, freezer e armários

para armazenar os alimentos a serem consumidos diariamente. A merenda é

armazenada e organizada por ordem de validade para evitar o vencimento de

produtos antes do consumo. Não há refeitório, o lanche é servido na própria cozinha

através de uma janela.

A cantina comercial é atendida pela APMF. Está localizada em local acessível

aos alunos, próxima da cozinha. Está adaptada para vender somente os tipos de

lanche autorizados.

Quanto ao Laboratório de Informática, com 20 computadores cada, são

destinados a utilização e acesso ao sistema Paraná Digital e ao Proinfo.

Possui ainda 01 sala para Hora atividade, 01 sala de recursos, 01 sala de

altas habilidades com capacidade para 20 alunos cada, funcionando em dois turnos,

matutino e vespertino. Uma sala para secretária, e uma sala de materiais. Uma sala

de apoio com mesas coletivas com capacidade para 20 alunos, funcionando em dois

turnos, matutino e vespertino. Uma sala de direção, 02 salas para equipe

pedagógica, 01 sala de professores, 02 banheiros para professores, sendo um

masculino e outro feminino. O Colégio possui um salão para realização de eventos

com capacidade para 250 pessoas, onde se realizam palestras, teatros, concursos e

reuniões.

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2.5 Recursos humanos

Entende-se por recursos humanos todas as pessoas que trabalham na

escola: equipe gestora, equipe pedagógica, corpo docente, agentes educacionais I e

II. No Colégio La Salle essas categorias apresentam as seguintes

composições:

• Equipe gestora: formada pela diretora e diretora auxiliar, ambas com

formação em curso superior e especialização; ambas QPM; a primeira com vínculo

nos turnos da manhã e tarde, a segunda apenas pela manhã.

• Equipe pedagógica: composta por 06 profissionais, todas formadas na área

da Pedagogia e com especialização, distribuídas nos 02 turnos de atendimento da

escola. As 06 QPM e atuam em duplas no Ensino Fundamental II (manhã e tarde),

Ensino Médio (manhã).

• Corpo docente: composto por 69 profissionais formados em sua área de

atuação, a grande maioria com especialização e QPM; estão distribuídos nos 02

turnos de atendimento do colégio.

• Agentes educacionais I: perfazem o total de 12 funcionários, sendo com

ensino fundamental, pós- médio e nível superior, a maioria é QFEB; estão

distribuídos nos 02 turnos de atendimento do colégio.

• Agentes educacionais II: composto por 07 funcionários, todos QFEB, com

especialização; estão distribuídos nos 02 turnos de atendimento do colégio.

2.6 Instâncias colegiadas

As instâncias colegiadas são organizações compostas por representantes da

comunidade escolar e local e têm por finalidade fazer funcionar a gestão

democrática no ensino público, ou seja, fazer com que seja pensado e decidido

coletivamente as propostas de caráter educacional. No Colégio La Salle fazem parte

dessas instâncias a APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Conselho de

Classe Participativo.

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2.7 Perfil da comunidade escolar

O Colégio Estadual La Salle está localizado na Rua Ararigbóia, 891, Centro de

Pato Branco, atende a clientela estudantil do seu bairro, do centro e outros bairros

localizados nas proximidades.

A comunidade escolar é composta, em sua maioria, por alunos de classe

média/baixa com renda familiar em torno de 1 a 10 salários mínimos. Desta, grande

parcela possui casa própria, carro, participa de grupos e atividades culturais e utiliza

como meio de locomoção para a escola o transporte escolar particular. A

escolaridade dos pais, na sua maioria, é em nível de Ensino Médio e/ou Superior.

Todos os alunos pretendem seguir seus estudos e tornarem-se profissionais

especializados nas mais diversas áreas, cursadas em faculdades da região,

particulares ou públicas.

O Colégio possui professores na direção, sendo 01 diretor geral, 01 diretora

auxiliar e 06 pedagogos. A maior parte dos professores é concursada, com pós-

graduação e buscam permanentemente novos conhecimentos. Com o plano de

carreira, os docentes conquistaram a hora-atividade, onde desenvolvem seus

projetos, preparam e corrigem provas e trabalhos, atendem aos pais e estudam. Os

agentes educacionais I e II são habilitados, concursados e possuem desde o ensino

fundamental ao curso superior.

O Colégio busca desenvolver trabalhos, envolvendo a participação dos

.professores, pais, alunos, pedagogos, agentes educacionais e comunidade,

priorizando a prática escolar, favorecendo assim o processo ensino-aprendizagem.

Possui aproximadamente 703 alunos matriculados e conta com um quadro de

19 funcionários e 55 professores (dados da secretaria, 2017).

2.8 Objetivo geral

Garantir uma aprendizagem significativa para criar nos estudantes

comportamentos críticos e participativos, e possibilitar aos mesmos a construção do

conhecimento sistematizado, sendo capazes de transformarem a sociedade em que

vivem.

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Objetivos específicos:

• Possibilitar ao educando o seu conhecimento progressivo, das próprias

potencialidades e limites, nas dimensões biológica, psicológica, social e espiritual,

assim como de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com

perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

• Propiciar aos educandos momentos para análise de questões relevantes

ao atual contexto mundial, onde se fazem necessários a aprendizagem dos aspectos

socioculturais de outros povos e nações,

• Instrumentalizar os estudantes contra qualquer tipo de discriminação,

assim como contribuir ativamente para a melhoria das relações pessoais no

envolvimento a movimentos sociais para a preservação da vida no Planeta Terra;

• Utilizar as tecnologias valorizando as diversas linguagens de mídia, a fim

de propiciar aos alunos um caminho para promover mudanças de atitudes quanto ao

uso das tecnologias no ambiente escolar.

• Avaliar constantemente todo processo educativo, valorizando o ensino-

aprendizagem para superação dos fracassos e obtenção do sucesso.

• Oferecer um ensino baseado em valores éticos, que prepare o aluno para

ser um cidadão competente, íntegro e atuante na sociedade.

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3. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO - MARCO SITUACIONAL

3.1 A gestão escolar

A nova ordem mundial se reflete diretamente no sistema educacional, em

especial na gestão da educação num contexto de novas exigências de recursos

humanos qualificados e sintonizados com as necessidades da democratização da

sociedade. Nesse processo não se pode desvincular a gestão democrática da

escola. Estamos em uma época de uma administração centrada nos princípios

democráticos. Esse processo demanda não só uma mudança no conceito de

administração e da própria natureza e prática social da escola.

A concepção de gestão incorporando os princípios democráticos constitui um

aprendizado que se processa no nível das instituições sociais, e que se expressa

por suas práticas políticas e culturais.

Sociedade e escola são dialeticamente constituídas. A escola como campo

privilegiado de intervenção política e ideológica traz na sua essência pedagógica a

possibilidade de construção de novos paradigmas e práticas que priorizem a via

democrática na escola e na sociedade. Um passo importante na Gestão

Democrática é a escolha de diretores escolares por meio de eleições. Essa forma

sem dúvida constitui um elemento importante de descentralização do poder de

construção de autonomia na escola.

Por isso a gestão democrática constrói-se no interior da escola, na correlação

de forças entre o instituído politicamente e o construído democraticamente.

A construção de um processo de gestão centrado nos valores e princípios

democráticos é tarefa política e educativa da escola; que representa uma das mais

importantes e essenciais atividades públicas e constitui lócus de formação do

cidadão como um ser social histórico e sujeito de relações. O trabalho como

princípio educativo é inerente ao processo pedagógico da escola. Não existe fórmula

de gestão democrática, ela se constrói no processo político e cultural da escola.

A cultura democrática cria-se com prática democrática. Os princípios e as regras dessa prática, embora ligados a natureza universal dos valores democráticos, têm uma especificidade intrínseca à natureza da escola e ao Projeto Político Pedagógico de cada escola ou sistema escolar. A escola não é democrática só por sua prática administrativa. Ela torna-se democrática por toda sua ação pedagógica e essencialmente educativa. Por

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isso a escola precisa ser concebida não mais como organização burocrática, mas como instância de articulação de projetos pedagógicos partilhados pela direção, professores, alunos e comunidade. Na escola assim concebida não há lugar para burocratas nem súditos. Nela todos os envolvidos são considerados cidadãos, atores participantes de um processo coletivo de fazer educação. Educação que constrói a partir de suas organizações e processos, a cidadania e a democracia. (BORDIGNON, 1993, p. 85).

A administração compartilhada preocupa-se com instituir uma forma de

organização escolar que enfrente e supere os conflitos. Elimina-se assim o espírito

corporativo e competitivo existente no interior do espaço escolar e inicia-se um

processo permanente de participação na construção de uma educação

comprometida com a transformação social.

É exatamente nesse processo participativo que se poderá ir consolidando

uma proposta de Escola Progressista, sempre visando a construção de uma nova

ordem social.

A tarefa dos profissionais da educação sendo estes: direção, equipe

pedagógica e professores são de compreender que seus trabalhos se estendem

mais ao compromisso com a totalidade do processo escolar. Os agentes educativos

em conjunto com a sociedade devem garantir a efetivação de uma prática

pedagógica que possam garantir aos seus educandos a produção e posse

sistemática do saber científico historicamente acumulado sem esquecer as

experiências de vida e a realidade escolar daqueles a quem devem educar.

Para por em prática a gestão democrática é preciso abrir espaços para a

participação do Conselho Escolar, da APMF, do Grêmio Estudantil e do Conselho de

Classe, sendo respaldo no Regimento Escolar. Com o incentivo aos trabalhos dos

órgãos colegiados e descentralização do poder assegura-se a autonomia da

instituição escolar, através destas instâncias colegiadas descritas abaixo:

APMF

No Colégio Estadual La Salle, a APMF tem a função especial de manter o

patrimônio em condições físicas adequadas, para isso conta com a colaboração

financeira (voluntária) de seus membros, com pequena contribuição por família.

Também administra o aluguel de salas de aula nos finais de semana para uma

instituição de ensino privada.

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No exercício de suas atribuições a APMF manterá rigoroso respeito às

disposições legais de modo a assegurar observância aos princípios fundamentais da

política educacional vigente no estado e empregará suas rendas exclusivamente na

unidade escolar atendendo a proposta pedagógica e na manutenção de seus

objetivos institucionais.

Por ser responsável pelo patrimônio físico do colégio, a APMF, na pessoa de

seu presidente e/ou outro membro da diretoria, periodicamente se fará presente na

escola.

Tem como papel:

• Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando,

de aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade, enviando

sugestões em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do

Conselho Escolar, Equipe Pedagógica e Administrativa.

• Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários

assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com a

Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino.

• Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto

escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade desta

comunidade.

• Proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo

escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com apoio da APMF e o

Conselho Escolar.

• Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa

forma para a melhoria da qualidade de ensino, visando uma escola pública, gratuita

e universal.

• Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e

toda a comunidade através de atividades sócio-educativas, culturais e desportivas.

• Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em

reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registros em ata.

• Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta

ação.

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Diretoria da APMF do Colégio La Salle:

• Presidente: Fábio Luiz Migon

• Vice-Presidente: Indiamara Picinin

• 1º Secretário: Nilva Maria de Oliveira

• 2º Secretário: Jocelei Terezinha Olegini Nora

• 1º Tesoureiro: Rosilene Roldo Cordeiro

• 2º Tesoureiro: Sênio Abatti

• 1º Diretor Sócio-cultural-esportivo: Silvia Janete Bastos

• 2º Diretor Sócio-cultural-esportivo: Simone Pastorello

Fazem parte do Conselho Deliberativo:

• Eliane G. de Mello

• Maria Alice Fantinel Saggin

• Natália Jurkiewicz

• Catia Maristela Oldoni

• Valcir Filippini

• Mariza Miotto

• Silvia de Veras Neri

• Cassia Maria da Silva

Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva

e fiscal, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem lucrativo, não

sendo remunerados seus dirigentes e/ou conselheiros.

Colabora no regimento e funcionamento da escola, compreendendo

tomada de decisão, planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das

questões administrativas e pedagógicas-administrativas fixadas pela secretaria da

Educação.

O Conselho Escolar será desenvolvido de modo coletivo, efetivando o

envolvimento da comunidade escolar através de seus representantes eleitos na

forma definida pelo Regimento Escolar.

Com finalidade de efetivar a gestão escolar, na forma de colegiado, promove

a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola,

constituindo-se como órgão auxiliar da direção do Estabelecimento de Ensino.

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Tem como papel:

• Democratizar as relações da escola, visando a qualidade de ensino através

de uma educação transformadora que preparar o indivíduo para exercício da plena

cidadania;

• Promover a articulação entre segmentos da comunidade escolar e os

setores da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua função que é

ensinar;

• Estabelecer, para âmbito da escola, diretrizes e critérios gerais relativos à

sua organização, funcionamento e articulação com a comunidade, de forma

compatível com as orientações da política educacional da Secretaria de Estado da

Educação, participando e responsabilizando-se social e coletivamente, pela

implementação de suas deliberações.

Membros do Conselho Escolar:

• Presidente: Marli Terezinha Sauthier Ramos

• Equipe Pedagógica: Valéria Chioquetta Fiorentin

Soeli Salete Chiochetta

• Professores Ensino Fundamental: Patricia Kummer Recalcatti

Rafaela Bellei Andrade

• Professores Ensino Médio: Robson Lima Oliveira

Sandra Maria Lazzari Colpani

• Agente Educacional II: Adriana Kuchem de Almeida

Silvia Aparecida Lovato

• Agente Educacional I: Iracema Oldoni Pereira

Marisa Miotto

• Pais Ensino Fundamental: Analice Borges Honeski

Iodete Atanquevicz

• Pais Ensino Médio: Ida Lúcia Galina

Cristiane Sabadin Tomasi

• Aluno(a) Ensino Fundamental: Maria Eduarda Honesko e Maria Clara de

Moraes

• Aluno(a) Ensino Médio: Marco Aurélio Galina de Mello e João Pedro

Sabadin Merisio

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• APMF: Emerson Marcelo Tomasi

• Grêmio: Kailane Cristina Pedott

Grêmio Estudantil

Dentro da escola, surgem quase que naturalmente diferentes grupos que se

articulam informalmente em torno das mais variadas razões e motivos. Desses

grupos surge a organização do Grêmio Estudantil que favorece o relacionamento e a

convivência entre os nossos jovens. Por ser institucionalizado, o Grêmio Estudantil,

pode representar melhor a rica experiência que é a busca coletiva dos anseios,

desejos e aspirações dos estudantes.

O Grêmio Estudantil La Salle surgiu da vontade dos próprios alunos, tem perfil

próprio e exerce importante papel na formação dos estudantes nos aspectos sociais,

culturais e políticos. Cabe a nós educadores incentivarmos essa participação

oportunizando e auxiliando a formação de lideranças positivas.

Tem como objetivos:

• Representar condignamente o corpo discente;

• Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;

• Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

• Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e

alunos no trabalho escolar, buscando aprimoramento.

• Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com

outras instituições;

• Lutar pela democracia permanente na Escola através do direito de

participação nas deliberações internas.

Diretoria do Grêmio Estudantil do Colégio La Salle para os anos de

2018/2019:

• Presidente: Kailane Cristina Pedott – 1ºD

• Vice-Presidente: Karen Letícia Marcarini – 1ºA

• Secretário Geral: Nicole Henrique da Silva – 2ºC

• 1º Secretário: Eduardo Marchiori – 1ºB

• Tesoureiro Geral: Eduardo Marchioro da Silva – 1ºB

• 1° Tesoureiro: Angela Rodrigues da Silva – 1ºD

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• Diretor de Imprensa: Vagner Matheus da Cruz – 2ºC

• Diretor Social: Thayane Montinelli Travisani – 2ºC

• Diretor de Esportes: Andressa Fernandes Vaz – 1ºA

• Diretor de Cultura: Milena Bruna Fachin – 1ºD

• Diretor de Saúde e Meio Ambiente: Edriane Fernandes Divensi – 1ºD

Funções da diretoria do Grêmio Estudantil:

• Elaborar o plano anual de trabalho, submetendo-o ao Conselho de

Representantes de Turma e Conselho Escolar;

• Colocar em prática o plano aprovado;

• Divulgar para a assembleia geral;

• Lei Nº 11.057 de 17/01/1995 – asseguram nos Estabelecimentos de Ensino

de 1º e 2º graus, públicos ou privados, no Estado do Paraná, a livre organização dos

grêmios estudantis.

Conselho de Classe Participativo

O Conselho de Classe é o espaço de uma avaliação diagnóstica da ação

pedagógico-educativa da escola, feito por professores e alunos, segundo os

princípios orientadores da filosofia da escola.

É o momento de reflexão pedagógica, não apenas um espaço burocrático de

se "entregar notas dos alunos à coordenação".

Como ação intencional deve ter um sentido prospectivo, ou seja, deve ter em

vista o que vai ser feito. Os fins que se pretende alcançar e não apenas olhar o que

foi feito. Isto não quer dizer que as ações passadas não possam ser analisadas,

devem ser, desde que, apontem novas perspectivas de trabalho.

O Conselho de Classe possibilita também ao professor e aos Serviços

Pedagógicos avaliar sobre seu próprio trabalho em busca conjunta de alternativas de

ação que levem a consecução dos objetivos propostos no Projeto Político

Pedagógico.

O Conselho de Classe será assim reestruturado:

• Auto avaliação do professor e da Equipe Pedagógica sobre seu trabalho -

refletindo sobre suas falhas para redimensionar sua atuação.

• Análise diagnóstica da turma - suas características, seus problemas, suas

necessidades para reorientar as ações pedagógicas para o próximo bimestre.

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• Ações concretas - partindo das necessidades de cada turma, propor as

ações concretas necessárias para o trabalho no próximo bimestre. Elas devem ser

feitas em conjunto por todos os professores e Equipe Pedagógica para surtirem

efeito.

• Análise dos casos mais relevantes de cada turma - análise não somente do

rendimento, mas do aluno como um todo; seus problemas, suas dificuldades e suas

necessidades (afetivas e cognitivas), buscando as possíveis causas do problema e

apontando possíveis soluções para o mesmo. Isso deve ser feito também em

conjunto, professores e Equipe Pedagógica.

No próximo trimestre partem-se da análise das ações concretas propostas, os

resultados positivos e negativos e o que precisa ser mudado e redimensionado.

Neste sentido, pelo entendimento da relação orgânica existente entre equipe

diretiva e comunidade escolar e pela defesa da discussão e tomada de decisões

publicamente, evidencia-se a concepção democrática e participativa, que traz os

fundamentos e princípios da gestão democrática preconizada neste estabelecimento

de ensino.

O mesmo processo de acompanhamento é realizado com os equipamentos

físicos e pedagógicos presentes na escola: todos estão a disposição de alunos e

professores, bem como aos demais funcionários e a comunidade escolar, mediante

agendamento prévio.

3.2 Ensino-aprendizagem

Uma educação de qualidade é a busca constante da instituição de ensino.

Mas, para que isto se torne uma realidade, a equipe pedagógica deve diariamente

acompanhar o trabalho pedagógico dos professores, bem como estimulá-los a

identificar as necessidades dos alunos, em seus estudos. Logo, os professores

buscam informações sobre seus alunos e refletem sobre a sua própria prática em

sala de aula.

As práticas pedagógicas, também entendidas como as atividades rotineiras

que se desenvolvem no cenário escolar, como acompanhamento dos alunos durante

todo o processo de ensino-aprendizagem é feita através da avaliação formativa,

processual e contínua. Quando os alunos do 6º e 7º Ano do Ensino Fundamental

apresentam dificuldade nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, estes

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são encaminhados para a Sala de Apoio a Aprendizagem, sendo acompanhados

pelos professores e pedagogos que conversam com os pais sobre a importância de

participar dessas atividades. Já a recuperação de estudos ocorre ao longo do

trimestre.

O Conselho de Classe é realizado trimestralmente, antes do final do mesmo

período. Dele participam os professores, a direção e coordenação, com data prevista

no calendário escolar. Após o Conselho de Classe, os pais e/ou responsáveis são

chamados a comparecer no colégio e tomar ciência dos fatos.

No que se refere ao Plano de Trabalho Docente, os mesmos são elaborados

pelos professores das disciplinas na semana pedagógica do início do ano letivo ou

durante o período de formação pré-estabelecidos em calendário. Os PTDs são

impressos e entregues na coordenação, e depois de lidos, são arquivados na

coordenação, ficando uma cópia com o professor e outra à disposição para

´~consultas. Quando ocorrem problemas os professores são orientados a realizar as

alterações necessárias.

As reuniões com os professores e demais integrantes da escola são

realizadas conforme estabelecido no calendário da escola, onde são discutidos

assuntos do cotidiano do colégio, formação continuada, palestras, reflexões sobre as

práticas realizadas e seus resultados.

A equipe diretiva e equipe pedagógica reúnem-se duas vezes por mês, em

média, para conversar sobre as dificuldades da escola, para elaboração de projetos,

para conversar sobre o andamento da instituição, buscando elencar alternativas de

ajudar os professores na realização de suas atividades.

3.3 Atendimento educacional especializado ao público-alvo educação especial

3.3.1 Sala de Recursos

O professor de educação especial, por meio de estratégias pedagógicas e

intervenções específicas propiciam condições para o desenvolvimento cognitivo

sócio/afetivo/emocional e motor destes alunos, com vistas a subsidiar os conceitos e

conteúdos defasados no processo de aprendizagem em classes comuns nas séries

finais do ensino fundamental e médio.

É um serviço especializado de natureza pedagógica que apoia e

complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns das séries

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finais e do Ensino Médio. Este trabalho contribui para que os estudantes cresçam

qualitativamente na aprendizagem dos conteúdos curriculares da série dos quais

estão matriculados.

Alunado: Alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental e Médio,

egresso da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de

aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou

deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar para

obter sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.

Avaliação: A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no

contexto do Ensino Regular, pelo professor especializado e equipe técnica-

pedagógica da escola, com parecer de um psicólogo.

Organização: O horário de atendimento deverá ser um período contrário ao

que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum. Os alunos são

atendidos em 4 horas semanais, individualmente ou em grupo de até cinco

estudantes.

Aspectos pedagógicos: O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos parte

das necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno. Neste

sentido, o professor oferece subsídios pedagógicos contribuindo para a

aprendizagem dos conteúdos na classe comum.

Resultados: Este trabalho que o professor desenvolve junto aos estudantes é

de suma importância no desenvolvimento cognitivo destes, onde os mesmo superam

suas limitações em sala de aula. As avaliações são adaptadas conforme a

necessidade de cada aluno, quando este está na classe comum.

3.3.2 Sala de Altas Habilidades

Serviço de Apoio Especializado, de natureza pedagógica, que suplementa o

atendimento educacional realizado em classes comuns da educação básica, visando

auxiliar a permanência e o sucesso dos alunos que nela frequentam.

Alunado: alunos regularmente matriculados que frequentam o ensino

fundamental ou médio e que apresentam altas habilidades/superdotação. O aluno

deverá ter, impreterivelmente, avaliação pedagógica no contexto escolar

complementada ou não com laudo psicológico.

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Avaliação: a avaliação de ingresso deverá ser realizada no contexto escolar

do ensino regular pelos professores da classe comum, professor especializado,

pedagogo da escola, com assessoramento de uma equipe multiprofissional externa.

Aspectos pedagógicos: Os alunos são atendidos individualmente ou em

grupo, dependendo de suas habilidades ou áreas de interesse, com o objetivo de

enriquecer o seu currículo. Isto é realizado através do desenvolvimento de projetos e

atividades que possibilitem ao aluno ampliar os conhecimentos específicos de cada

área, aprimorar suas habilidades e, quando possível, especializar-se nas áreas que

apresenta maior habilidade e interesse. Atualmente contamos com os projetos de:

robótica, teatro, artes (desenho e pintura), e música.

Organização: O horário de atendimento deverá ser um período contrário ao

que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum. Os alunos são

atendidos em 8 horas semanais, individualmente ou em grupo de até cinco

estudantes.

Resultados: contribui no enriquecimento curricular dos educandos. Aprofunda

os conhecimentos dos alunos na área de seu interesse. Aos alunos com aptidões e

talentos específicos foram desenvolvidas atividades especiais que atenderam o

desenvolvimento de suas potencialidades, realizados dentro e fora da escola.

3.4 Articulação entre as etapas de ensino

A passagem do 5º para o 6º ano no Ensino Fundamental e do 9º para o 1º ano

no Ensino Médio é um marco para o sucesso da continuidade da vida escolar do

aluno. Uma vez que, assim como ha adaptação nos anos iniciais do Ensino

Fundamental há também adaptação na continuidade dessa trajetória escolar: o

ingresso no Ensino Fundamental II e no Ensino Médio. É preciso que as instituições,

professores e as famílias considerem essas questões desde o início do ano letivo,

estando atentos e disponíveis para questões e atitudes que as crianças possam

manifestar nesse período.

O planejamento é o eixo que liga um ensino ao outro. É primordial, nesse

caso, observar as reais necessidades das crianças e contemplar o brincar a

aprender e aprender a brincar, assim recriando situações, ampliando sua leitura de

mundo e construindo significados a criança, continuamente, segue sua trajetória

escolar.

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Para o Colégio La Salle é essencial a articulação entre o Ensino Fundamental

I e o Ensino Fundamental II, bem como deste com o Ensino Médio, mas nem sempre

é claro para os professores como esta integração pode e deve ser feita, ainda mais

diante das constantes transformações que vem sendo realizadas na organização da

educação básica. Portanto, algumas alternativas de como fazer essa integração

dentro das necessidades e das diferentes realidades são efetivadas no final do ano

letivo como visitas, entrevistas com professores e alunos, um dia de visita a uma

turma de 6º ano e do 1º ano, reunião dos pais dos alunos do Ensino Fundamental I

para conhecerem a proposta do Ensino Fundamental II e destes do Ensino Médio.

Com essas e outras ações é possível preparar a criança, de maneira sólida e

positiva, para as mudanças que estarão por vir, o que também é crescimento. Esse

processo tem-se mostrado eficaz.

Fazer uma pré-adaptação é saudável, pois se constrói juntamente com a

criança e família uma nova possibilidade aprendizagem de convívio e construção de

um evento significativo na trajetória escolar.

3.5 Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais

profissionais da educação

O próprio processo de gestão democrática valoriza a participação de todos na

tomada de decisões, concebe a docência como trabalho interativo e aposta na

construção coletiva dos objetivos e do funcionamento da escola, por meio da

articulação de todos. (LIBÂNEO, OLIVEIRA, TOSCHI, 2008).

Aqui no Colégio La Salle, considera-se que a confiança e o respeito são as

bases para a construção de boas relações, para a discussão e análise dos

problemas e reflexão para as possíveis soluções, viabilizando as decisões tomadas

pela maioria e, cabendo ao gestor, a tarefa de orientar a atividade, proporcionando a

equipe uma melhor produtividade e espírito de grupo. Os encontros com todos os

profissionais da educação são mensais, mas caso seja necessário, estes são

convocados a comparecer na instituição para dialogar antes das datas previamente

estabelecidas em calendário escolar.

Também se salienta que o compromisso e valorização de todos os envolvidos

são indispensáveis, visando uma educação de qualidade e que leve aos alunos a

perceber a necessidade de aprender, compartilhar e trocar experiências positivas.

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Não basta pregar sobre valores e participação na escola, mas é preciso levar o

aluno a perceber o quanto essa relação é saudável e pode auxiliar em seu processo

de aprendizagem. Estar em um ambiente onde todos são responsáveis é essencial.

Sabe-se que são grandes as responsabilidades de um gestor escolar, e que

seu sucesso depende também de toda equipe, uma vez que o desempenho de cada

um irá contribuir para que os resultados sejam alcançados. Para isso, é necessário

um relacionamento sério entre todos, mantendo uma boa comunicação, investindo

na formação pessoal, na relação transparente, aceitando e sabendo lidar com ideias

diferentes, traçando estratégias e reformulando ações individuais e coletivas. É

preciso ter em mente que as relações interferem sim na aprendizagem dos alunos,

de forma positiva ou não.

3.6 Articulação da instituição de ensino com pais e/ou responsáveis

A parceria entre família e escola é essencial para o crescimento da pessoa,

pois essas duas instituições são responsáveis por preparar o indivíduo para atuar na

sociedade. O envolvimento dos pais nas escolas gera efeitos positivos nos pais e

nos professores, nas escolas e na sociedade.

A escola precisa criar manobras em conjunto com a família dos educandos

com intuito de facilitar o enfrentamento de situações inusitadas que ocorrem

continuamente na escola, mais especificamente, na sala de aula.

Conhecer a família de um aluno é conhecer e compreender o próprio aluno, a

convivência no seio familiar resulta na vida dos educandos de forma positiva ou

negativa. Os pais podem exercer grandes influências no trabalho docente por causa

do grande vínculo entre os entes da família e os problemas por ela derivados que

refletem na vida escolar dos educandos.

A participação dos pais no cotidiano escolar dos filhos é um fator determinante

para o desempenho do aluno na escola, tornando a família a instituição importante

no processo ensino-aprendizagem. Bhering e Siraj-Blatchford (1999, p.195)

destacam que a participação de pais na escola não só colabora com o processo

escolar, como também na melhoria do ambiente familiar, provocando uma melhor

compreensão do processo de crescimento e aprimoramento das reações.

A aprendizagem proporcionada pela escola não compreende apenas o

conhecimento social, mas também valores e ideais. A escola é o lugar onde ocorre a

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continuidade dos princípios familiares. Assim, a escola permanece encarregada de

receber e orientar o aluno em complementação à educação da família, para que

possa se acomodar no meio, da melhor forma possível.

O papel da escola encontra-se alicerçado nas questões relacionais, sociais,

nas capacidades cognitivas, na habilidade de lidar com o novo. Por isso, compete à

escola tornar o indivíduo um cidadão capaz de exercer a sua cidadania, bem como

reconhecer seus direitos e deveres.

Sendo assim, família e escola devem educar como equipe para propiciar ao

sujeito em desenvolvimento maior segurança para enfrentar as dificuldades que são

impostas pela sociedade. Desta maneira, entende-se que tanto o acompanhamento

familiar interfere no desempenho do educando no contexto escolar e vice-versa.

Para que os pais participem do cotidiano escolar dos filhos é necessário que a

escola tome a iniciativa de convidá-los, visto que muitos pais não têm o

conhecimento de como é o processo de aprendizagem ou mesmo, como podem

auxiliar nas dificuldades encontradas na escola e promover atividades de integração

entre pais e filhos.

Além dos pais estarem constantemente na escola, aqui é feito anualmente a

semana da família na escola, evento que traz os pais juntamente com professores,

equipe pedagógica, gestores, profissionais da área de saúde, psicologia, etc., para

discutir a respeito da situação atual da escola perante os conflitos existentes em

cada faixa etária.

O sucesso escolar depende em grande parte, do apoio direto e sistemático da

família, que investe nos filhos, compensando tanto dificuldades individuais quanto

deficiências escolares. Devemos buscar formas de parcerias com as famílias de

seus alunos, para que juntos possam desenvolver uma educação proveitosa e de

qualidade.

Uma das formas mais eficazes de ganhar a confiança dos pais, é abordar

assuntos relacionados à vida escolar de seus filhos, escutar e debater propostas que

visem esclarecer assuntos conflituosos para ambas as partes. O envolvimento

escola-família, aumenta o empenho e interesse dos pais em participarem do

processo escolar dos filhos como corresponsáveis. Sobretudo, é necessário que

haja uma relação de diálogo, onde as partes envolvidas possam expressar formas

de saída para os problemas educacionais.

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Os pais devem desempenhar uma posição de supervisores da proposta

pedagógica, e colaborar com ações que promovam a parceria família-escola. Para o

Colégio La Salle é importante o apoio da família, pois os pais cooperativos ajudarão

a estimular no educando o desejo pela aprendizagem.

É preciso orientar os pais e subsidiá-los com informações sobre o processo

de ensino e de aprendizagem, o qual é feito diariamente, colocando-os a par dos

objetivos da escola e dos projetos desenvolvidos, criando momentos em que essa

colaboração possa se efetivar.

3.7 Formação continuada dos profissionais da educação

Como direito de todos os profissionais da escola, a formação continuada

objetiva subsidiar teórica e metodologicamente a atuação nas várias funções. No

colégio La Salle a participação nas formações da Semana Pedagógica, nas oficinas

da Formação em Ação, no PDE e na Equipe Multidisciplinar – que são formações

oficiais e anuais da mantenedora – e em outras ofertas da SEED ou de outras

instituições reconhecidas do meio acadêmico retratam o perfil de comprometimento

com o estudo do grupo.

3.8 Acompanhamento e realização da hora-atividade

A Hora Atividade é o tempo reservado aos professores em exercício para

estudos, planejamento, avaliação e participação em formações continuadas, de

preferência de forma coletiva. Ela deve ser cumprida na própria instituição de

ensino, onde o profissional esteja suprido, em horário normal das aulas.

Excepcionalmente, a hora atividade poderá ser cumprida fora da instituição com

autorização da SEED.

Sabe-se que é de responsabilidade da equipe pedagógica organizar a hora

atividade garantindo que esse espaço-tempo seja utilizado em função do processo

pedagógico desenvolvido em sala de aula bem como acompanhar as atividades e

ações a serem desenvolvidas pelo professor. Este acompanhamento é feito

diariamente, através do diálogo, das discussões e da troca de experiência entre

professores e equipe pedagógica. À Direção escolar cabe sistematizar o quadro da

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hora atividade conforme orientação da SUED/SEED, acompanhando o cumprimento

da mesma.

A dificuldade que se encontra é concentrar os professores das disciplinas

afins nos mesmos horários para que busquem debater assuntos e planejar temas

para que a interdisciplinaridade ocorra de forma a tornar a aprendizagem mais

significativa.

3.9 Organização de tempo e espaço pedagógico e critérios de organização das

turmas

Este estabelecimento de Ensino tem sua organização escolar é seriação, isto

é, aquela que vincula o aluno ao conjunto das disciplinas, no período de um ano. O

Colégio La Salle oferta as seguintes etapas de ensino: Ensino Fundamental – Anos

Finais e Ensino Médio, e estes se compõem na seguinte organização interna:

Ensino Fundamental

Manhã – 08 turmas – 02 turmas de sala apoio, 01 sala de recursos.

Tarde – 06 turmas – 02 turmas de sala de apoio, 01 sala de recursos e 01

sala de altas habilidades.

Ensino Médio:

Manhã – 10 turmas

Horário de entrada Manhã: 7h30min às 11h40min – recreio: 10h às

10h10min.

Horário de entrada Tarde: 13h10min às 17h20min – recreio: 15h40min às

15h50min.

Horário da Sala de Recursos:

Manhã: 07h30min ás 10h00 - duas vezes por semana.

10h10min às 11h40min – duas vezes por semana.

Tarde: 13h10min ás 15h40 - duas vezes por semana.

15h50min às 15h20min – duas vezes por semana.

Horário da Sala de Apoio:

Manhã: 07h30min ás 11h30 - duas vezes por semana.

Tarde: 13h10min ás 17h30 - duas vezes por semana.

Horário da ampliação de jornada escolar:

Voleibol: 17h30mim às 19h00 – duas vezes por semana

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CELEM: 17h30min às 19h00 – duas vezes por semana

Sobre a utilização da Biblioteca se dá nos períodos matutino e vespertino, nas

turmas regulares das aulas. Cada turma tem um horário reservado na semana, para

leitura na biblioteca e empréstimo de livros.

A sala dos professores está organizada com armários para cada docente

guardarem seu material pedagógico de forma que possam realizar sua hora-

atividade, com tranquilidade.

A sala de informática tem uma funcionária exclusiva do laboratório, que

organiza horário para os professores e alunos realizar pesquisa referente aos

conteúdos curriculares de cada disciplina e demais pesquisas.

3.10 Índices de aproveitamento escolar e índices de abandono/evasão e

relação idade/ano

Apresentamos abaixo os dados estatísticos dos anos de 2014 e 2015 no que

se refere às taxas de aprovação, reprovação, evasão escolar, aprovação por

conselho de classe.

índices 2014 2015

Ens. Fund. Ens. Médio Ens. Fund. Ens. Médio

Aprovação 430 286 369 286

Reprovação 59 62 16 28

Evasão 0 44 0 37

Aprovação por Conselho 109 111 40 62

No que se trata de avaliações externas, o Colégio Estadual La Salle realizou

nos anos a Prova Brasil, tendo como resultados:

Ano letivo Matemática Língua Portuguesa

2011 264,99 255,2

2013 256,68 256,15

2015 268,51 251,62

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Os resultados do IDEB foram:

2011 4,5

2013 4,8

2015 5,1

Acreditamos que o resultado alcançado foi mérito dos profissionais da escola

e do esforço dos estudantes. Também se espera que este possa melhorar ainda

mais nos próximos anos. O último resultado do Índice de Desenvolvimento da

Educação Básica foi em setembro de 2016, que culminou com o mês do Conselho

de Classe, oportunidade da qual a equipe pedagógica aproveitou para analisar os

pontos positivos e negativos do resultado 5.1 do Índice de Desenvolvimento da

Educação do nosso Colégio. Na reunião do final de ano, com os pais foi repassado

para estes, como um ponto positivo na educação dos seus filhos.

3.11 Relação entre os profissionais da educação e discentes

As relações interpessoais entre os estudantes e os profissionais da educação

do colégio se faz necessária em todos os espaços escolar. Seja na sala de aula, seja

no momento do recreio, no saguão, nos corredores. Estes espaços são usados para

exposições de murais espalhados no colégio, onde acontece a troca de informações

entre alunos, pais, professores, agentes educacionais, pedagogos e direção.

As regras de convivências estabelecidas no Regimento Escolar entre os

envolvidos no processo educativo se concretizam a partir das instâncias colegiadas,

dentre elas Conselho escolar, Conselho de Classe, Associação de Pais e Mestre e

Grêmio Estudantil. Todas convergem para o mesmo objetivo: a aprendizagem,

significativa dos estudantes.

O relacionamento entre professores e alunos só é compreendida e explicada,

após entendermos que existem duas maneiras de se apropriar do conhecimento: a

descoberta e o ensino.

A descoberta acontece quando a inteligência humana, após entrar em contato

com o mundo que a cerca, por sua própria natureza, mediante um esforço de análise

e síntese, chega, sozinha, a conclusões e julgamentos sobre um determinado

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assunto que antes não conhecia. Obviamente que esta forma de conhecimento

demanda, além de um longo tempo de dedicação, observação e estudo, uma grande

capacidade de abstração e de compreensão de inúmeros conceitos.

No que tange ao ensino, este processo natural da inteligência ocorre com o

auxílio de um elemento intermediário e externo: o professor. Ou seja, o professor é o

elemento que estabelece a mediação entre objetos que não são regidos por um

princípio comum (no caso, o mundo e o aluno), fazendo com que as relações

encontradas entre estes objetos sejam compreendidas como racionalmente

conhecíveis e possam ser assimiladas na mente do educando.

Neste sentido, o professor, utilizando-se das diversas formas de linguagens e

técnicas de ensino (instrumentos didáticos), instiga o aluno e o faz compreender que

elementos aparentemente tão dissociados (a realidade e o indivíduo) possuem um

fator comum - a racionalidade – e, portanto, podem ser perfeitamente apropriados

pela inteligência humana.

Para que o processo de ensino ocorra de maneira coerente e correta, exige-

se que o mediador, o professor, possua de modo explícito e evidente o

conhecimento cuja posse quer gerar no aluno pelo ensino. Para tal, é necessário

que o professor tenha uma preparação prévia de sua aula e que domine o seu

conteúdo, a fim de que consiga levar os seus alunos a aprender os conteúdos

curriculares.

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4. FUNDAMENTOS - MARCO CONCEITUAL

Tão importante quanto o diagnóstico da realidade situacional da escola é a

clareza das concepções que embasam as ações já desenvolvidas e as projetadas

como referência do futuro. É considerando as ideias apontadas no marco conceitual

que as categorias de planejamento se materializam no Marco Operacional,

especialmente nas questões curriculares. Esses conceitos que perpassam as

categorias que a Instrução nº 003/2015 - SUED/SEED aponta.

Educação:

O processo educacional deve contemplar um tipo de ensino e aprendizagem

que ultrapasse a mera reprodução de saberes “cristalizado” e desemboque em um

processo de produção e de apropriação e transformação do conhecimento,

possibilitando, assim, que o cidadão torne-se crítico e que exerça a sua cidadania,

refletindo sobre as questões sociais e buscando alternativas de superação da

realidade.

Acredita-se que a educação auxilia o homem a ser criador de sua própria

história, onde planeje seu futuro. Sendo assim, a educação necessita de um

planejamento, onde docente, alunos e objeto de conhecimento estão intrinsicamente

envolvidos.

É importante acrescentar, inclusive, as ideias de Freire (1981), para o qual a

educação é percebida como uma forma de devolução dos conhecimentos que foram

retirados da sociedade, sistematizados e reorganizados, buscando a elaboração de

novas consciências críticas frente ao mundo atual. É através dessa conscientização

do aluno que o referido autor justifica o vínculo entre educação e mudança social.

Para este mesmo autor, a educação é, antes de tudo, problematizadora,

inquietadora, está unida ao contexto social onde vivem professor e aluno, onde o ato

de conhecer está ligado àquilo que se conhece. Percebe a educação como

mediadora de uma construção social, onde os seres humanos são sujeitos da sua

própria história.

A educação necessita, antes de tudo, formar valores, articular conhecimentos,

promover práticas estimuladoras de solidariedade, justiça e democracia. E essa

educação ocorre além da escola, como destaca Tristão (2008). A sociedade também

é responsável pela construção de valores e atitudes que promovam o ser, o pensar e

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o criar. Por isso, a importância de se preparar nas escolas espaços de criação,

expressão, de reapropriação do saber, das diferenças; em outras palavras, uma

prática educativa voltada para a emancipação do sujeito.

A educação, nesse sentido, precisa ser compreendida como um processo de

humanização, cuja formação só faz sentido se pensada em relação ao mundo em

que o aluno vive e aprende a ser responsável. Conforme Pimenta e Anastasiou

(2002, p. 80) a educação escolar.

(...) está assentada fundamentalmente no trabalho dos alunos e professores. A finalidade desse trabalho – de caráter coletivo e interdisciplinar e que tem como objetivo o conhecimento – é contribuir com o processo de humanização de ambos, numa perspectiva de inserção social crítica e transformadora.

Homem: Infância, adolescência, juventude, adulto e idoso

O desenvolvimento do ser humano é ininterrupto e gradativo, obedecendo a

certa ordem e regularidade. O desenvolvimento se processa por etapas

(fases/estágios). As etapas do desenvolvimento seguem uma sequência. Essa

sequência é invariável (o indivíduo não pode “saltar” etapas, embora possa passar

por certas etapas mais depressa, ou mais devagar que os outros). O processo de

desenvolvimento ocorre ao longo de toda a vida do indivíduo.

Desde a concepção até à maturidade há um paralelo no desenvolvimento do

organismo, do cérebro e do comportamento. As capacidades mentais e

comportamentais só surgem com base na maturação do sistema nervoso (em que

inclui o cérebro) e de todo o organismo. As aquisições necessárias à transição de

um estádio do desenvolvimento para outro não são feitas instantaneamente,

ocorrem ao longo do tempo. Devido à continuidade do desenvolvimento é que uma

fase da vida influencia as outras fases posteriores. A velocidade e a intensidade do

processo de desenvolvimento não são as mesmas ao longo de todo o processo.

O processo de desenvolvimento é rápido na primeira infância, depois lento,

torna-se rápido outra vez durante o surto de crescimento pré-pubertário, lento na

adolescência e tem um nivelamento final aos dezoito e dez a nove anos até vinte e

poucos anos. O desenvolvimento é o processo pelo qual o ser humano se forma

enquanto ser bio-sociocultural, desde o momento da concepção até à sua morte.

Este processo dá-se como uma interação constante entre indivíduo (as suas

estruturas biológicas e mentais) e o meio em que se encontra inserido.

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Partindo do que nos traz Morin (2001, p. 40) ao se referir sobre a

complexidade do ser humano: "ser, ao mesmo tempo, totalmente biológico e

totalmente cultural", procuramos estruturar nossa concepção de homem e, em

consequência desta, a expectativa em relação ao cidadão que queremos formar.

Entendendo o sujeito tanto físico como social, temos a intenção de desenvolver no

aluno a consciência e o sentimento de pertencer a Terra, de modo que possa

compreender a interdependência entre os fenômenos e seja capaz de interagir de

maneira crítica, criativa e consciente com seu meio natural e social.

Infância: A criança é oposta ao adulto, tanto na idade quanto na maturidade.

A definição desses limites está longe de ser simples, o fator idade está associada a

determinados papeis.

Entende-se que a criança, não pode ser tratada como um adulto, pois essa

necessita de meios especiais para seu desenvolvimento, pois esse ser ainda está

em formação. Toda criança tem sua particularidade, pois cada criança vem de uma

cultura diferente, não podendo ser tratada de forma homogênea a partir da classe

social em que a criança está inserida.

Houve uma evolução em relação à família ao longo dos séculos, tanto a

família quanto a escola eram consideradas uma instituição com um só dever educar

a criança. Com a organização da sociedade obteve-se uma maior compreensão na

questão da criança. O prolongamento da vida só se fez possível através de

descobertas científicas.

O conceito que se tem de criança universal, é que cada criança é única,

contudo mantendo sua especificidade, sendo preservada da corrupção, mantendo

sua pureza. Desenvolvendo através da educação seu caráter e sua razão.

Adolescência: Para o ECA, a adolescência é fase compreendida entre os 12

e os 18 ano de idade, em caso excepcional é aplicado até os 21 anos. O

adolescente pode ter o voto opcional como eleitor e cidadão a partir dos 16 anos.

Engloba um período de transformações físicas, adaptações psicológicas,

familiares e sociais. É o período de transição entre a infância e a vida adulta,

caracterizado pelos impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e

social e pelos esforços do indivíduo em alcançar os objetivos relacionados às

expectativas culturais da sociedade em que vive. A adolescência se inicia com as

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mudanças corporais da puberdade e termina quando o indivíduo consolida seu

crescimento e sua personalidade, obtendo progressivamente sua independência

econômica, além da integração em seu grupo social.

Nesse longo processo a adolescência representa um momento chave, de

grande significado. No processo de desenvolvimento da identidade agem duas

forças motrizes: o desejo do indivíduo de conhecer a si mesmo e a busca de dar

forma a si, de construir sua personalidade e aprimorar e se desenvolver.

Juventude: Entende-se que a juventude é o período de vida que

normalmente ocorre entre a infância e a idade adulta. É o tempo em que começa a

estabelecer sua identidade, a identidade que irá acompanhá-lo mais ou menos pelo

resto de sua vida. Aqui entram não apenas as formas de se mover, se comportar ou

agir, mas também todas as projeções, expectativas e sonhos que o indivíduo pode

começar a moldá-las para sua vida futura.

A juventude é também a toma de consciência da necessidade de

independência da família, bem como a entrada ao mundo, composto por grande

parte da sociedade. Esta situação é certamente preocupante, pois envolve encontrar

um equilíbrio entre as relações parentais e familiares por sua parte, e as relações

sociais e outros pela outra.

Adulto: Em uma linguagem mais comum um adulto é um ser humano que é

considerado pelos restantes como alguém que já atingiu uma idade que lhe permita

casar, que já responde pelos seus atos e que, em geral, pode realizar ações que lhe

são restritas.

São exemplos de atividades que podem ser reservadas a adultos o

casamento, ato de votar, tornar-se militar, conduzir automóveis, viajar sozinho para o

estrangeiro. Para a psicologia, a fase adulta é quando ocorrem mudanças

duradouras na vida.

Idoso: Para a Organização Mundial da Saúde, o idoso é toda pessoa com 60

anos ou mais – sendo que esse limite varia segundo as condições de cada país. É

necessário destacar que a idade cronológica não é um marcador preciso para as

alterações que acompanham o envelhecimento, podendo haver variações quanto a

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condições de saúde, nível de participação na sociedade e nível de independência

entre as pessoas nos mais variados contextos.

Nos anos 1990, a velhice foi convertida em matéria de interesse público,

sendo cada vez mais abordada pela mídia, verificando-se também um crescimento

do número de geriatras e gerontólogos, entre outros especialistas, além de

serviços voltados para essa faixa etária. O ano de 1999 foi declarado Ano Nacional

do Idoso, o que parece marcar uma nova fase da história social da velhice no

Brasil, verificando-se também mudanças nas formas de representação da velhice -

agora ligada a um novo fato demográfico: o envelhecimento da população,

considerado como objeto de políticas públicas. A legislação brasileira assegura

certos direitos às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, através do

Estatuto do Idoso.

Mundo: O mundo em que vivemos transforma-se constantemente e de forma

acelerada, onde o homem deve ser sujeito da sua própria historia. No Colégio La

Salle os estudantes tem a oportunidade de mostrar que através da construção do

conhecimento, da crítica social e da vivência de relações entre seus pares, diretores,

pedagogos, professores, agentes educacionais, constroem a sua própria história.

Estes conhecimentos contribuirão para o seu crescimento enquanto aluno, enquanto

pessoa humana, mesmo que vivendo num mundo tecnológico não perderá de vista a

qualidade de vida, participando como sujeito motivado e com objetivos claros, bem

como cidadão preocupado com a sociedade na qual está inserido, consciente de

seus direitos e cumpridores dos seus deveres.

Segundo a Revista Integração Rede La Salle (ANO XLV – DEZEMBRO, 2016,

n. 118, p. 18) diz que: “Na relação cotidiana, no ambiente escolar, educandos podem

compartilhar ideias, projetos, experiências a fim de considerar o processo de

construção do conhecimento, como forma de criar um mundo mais justo e

acolhedor”. Mas, nessa perspectiva iremos além do conhecimento e saberes

escolares.

Assim, estaremos criando oportunidades para que todos possam exercitar

competências sociais, o diálogo, a diferença, a escuta, os fazer construídos por

todos.

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Sociedade: As sociedades humanas são formadas por entidades

populacionais cujos habitantes e o seu entorno se interrelacionam num projeto

comum que lhes outorga uma identidade de pertença.

A sociedade brasileira, desde sua origem, é formada por uma diversidade

étnica e cultural muito grande, a qual deve ser contemplada no espaço escolar, para

que se reconheça a pluralidade de vivências desses diferentes grupos sociais.

Pertencente a uma sociedade capitalista, competitiva baseada nas ações e

resultados, faz-se necessário construir uma sociedade libertadora, crítica, reflexiva,

igualitária, democrática e integradora, fruto das relações entre as pessoas,

caracterizadas pela interação de diversas culturas em que cada cidadão/ã constrói a

sua existência e a do coletivo.

O Colégio La Salle, enquanto instituição social é um dos espaços

privilegiados de formação e informação, onde a aprendizagem dos conteúdos deve

estar em consonância com as questões sociais que marcam cada momento

histórico, isto é, relacionado ao cotidiano dos alunos, em nível local até o global.

No depoimento de uma estudante da rede Irmãos Lassalistas diz:

Estudar no La Salle é aprender com professores que têm nos ensinado o respeito mútuo e o desejo de fazer a diferença na sociedade. E ser Lassalista é dar valor a educação acadêmica sem perder os valores cristãos e a ética, dando sempre importância à amizade, à formação de cidadãos responsáveis e de pessoas de bem. (Revista INTEGRAÇÃO, Rede La Salle, Ano XLV – Dezembro, 2016, n. 118, p. 12).

Assim, sabendo em que sociedade eles estão inseridos, os estudantes

poderão tomar decisões, participar em grupo, exercer sua cidadania.

Frente ao exposto necessita-se conceber a sociedade como espaço de

interação humana no qual se refere à maneira de ser, agir e pensar de um povo.

Local onde se deve primar pela solidariedade, fraternidade, justiça, igualdade de

direitos e liberdade de expressão. Enfim, um espaço que celebre sem adiantamentos

a diversidade, concebendo-a como parte da condição humana.

Cidadania: Qualidade ou estado de o indivíduo usufruir de seus direitos civis

e políticos, desempenhando seus deveres no local em que está inserido. Para que o

cidadão consiga gozar de todos seus direitos passa pela escola, a mediação do

espaço público, pela mediação das instituições. É um processo de aprendizagem e

de vivências que as crianças iniciam na escola, através de diversas atividades.

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Os alunos, professores e funcionários da escola devem exercer seu papel

ativo de atores principais em um palco onde a colaboração, o compartilhamento e a

cooperação estejam presentes em todos os atos realizados, propiciando uma inter-

relação de pessoas em busca de um paradigma na sociedade de informação,

irradiando benefícios coletivos e o exercício da cidadania.

Assim, a cidadania deve ser pensada como condição fundamental para a

existência de uma sociedade democrática. Obviamente não se trata da cidadania

apenas da teoria, mas da cidadania em termos práticos, a que deve acontecer com

a participação de cada membro, cada cidadão consciente de seus direitos, deveres e

valor.

Formação humana integral: Tonet (2006, p. 3), em seu artigo intitulado

Educação e Formação Humana destaca que:

(...) a formação humana é sempre histórica e socialmente datada. Por isso mesmo não é possível definir, de uma vez para sempre, o que ele seja como se fosse um ideal a ser perseguido. Porém, como o processo de tornar-se homem do homem não é apenas descontinuidade, mas também continuidade é possível apreender os traços gerais dessa processualidade, traços esses que, não obstante a sua mutabilidade, guardarão uma identidade ao longo de todo o percurso da história humana.

Tonet (2006, p. 3) também diz que: “Para que o indivíduo se torne membro do

gênero humano ela passa necessariamente pela apropriação do conhecimento

acumulado pela humanidade em cada momento histórico”. Neste sentido, é preciso

envolver e articular diversos outros indivíduos, tempos e espaços. Afinal, somos

todos sujeitos completos, totais, com as mais diversas características, necessidades

e possibilidades de aprendizagem ao longo da vida.

A formação humana integral reconhece oportunidades educativas que vão

além dos conteúdos compartimentados do currículo e compreende a vida como um

grande percurso de aprendizado e reconhece a própria como uma grande,

permanente e fluída escola. A formação é por definição integral na medida em que

deve atender a todas as dimensões do desenvolvimento humano e se dá como

processo ao longo de toda a vida.

Cultura: Cada país tem a sua própria cultura, que é influenciada por vários

fatores. A cultura brasileira é marcada pela boa disposição e alegria, e isso se

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reflete também na música, no caso do samba, que também faz parte da cultura

brasileira.

Cultura significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as

crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo

ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma

sociedade da qual é membro.

Segundo Ir. José Kolling, diretor de missões da Rede Lassalista, “quando nos

aventuramos e mergulhamos nas grandes descobertas, por meio de aprendizagens

colaborativas e significativas, faz sentido dizer que o conhecimento emociona”.

A cultura Lassalista propõe ao estudante, itinerários formativos em que o

encantamento pelo conhecimento, a trajetória do desenvolvimento e as profundas

transformações que ocorrem levam o educando a integrar e a experimentar viverem

grandes conquistas, desabrochando um estímulo positivo para olhar o futuro com

esperança.

Trabalho: O filosofo italiano Nícola Abagnano (1901 -1990) definiu trabalho

como “toda atividade, cujo fim é utilizar as coisas naturais ou modificar o ambiente e

satisfazer as necessidades humanas”. Podemos afirmar que o trabalho constitui uma

espécie de patrimônio comum da humanidade e está profundamente relacionado a

valores fundamentais para a vida, como a liberdade de produzir o que se deseja e

sentir-se realizado por isso. (DIREITOS HUMANOS, 2012, p. 37).

Contudo, não se pode afirmar que toda atividade humana seja valorizada

como trabalho e nem que todos os ofícios sejam reconhecidos da mesma maneira.

Uma pessoa que se ocupa de afazeres domésticos como a dona de casa não é

valorizada como trabalhadora; da mesma forma, um operário não recebe o mesmo

salário que um médico, por exemplo. Essas diferenças entre as atividades humanas

são frequentes no dia-a-dia e são consideradas naturais. Isso ocorre porque a

tradição de trabalho que conhecemos está profundamente relacionada ao imaginário

e à hierarquia das profissões, de modo que há uma associação entre educação,

profissão e trabalho. Neste contexto a “Educação é um fenômeno próprio dos seres

humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o

processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho”. (SAVIANI,

2005, p. 20).

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Assim, o trabalho também possibilita ao homem concretizar seus sonhos,

atingir suas metas e objetivos de vida, além de ser uma forma de expressão. É o

trabalho que faz com que o indivíduo demonstre ações, iniciativas, desenvolva

habilidades. É com o trabalho que ele também poderá aperfeiçoá-las. O trabalho faz

com que o homem aprenda a conviver com outras pessoas, com as diferenças, a

não ser egoísta e pensar na empresa, não apenas em si.

O trabalho faz com que o indivíduo aprenda a fazer algo com um objetivo

definido, desde a época do trabalho escolar no colégio, e com isso, o ser humano

começa a conquistar seu próprio espaço, respeito e consideração dos demais.

Quando a pessoa realiza um trabalho bem feito, também contribui para a sua

autoestima, satisfação pessoal e realização profissional. O trabalho é uma tarefa que

não necessariamente confere ao trabalhador uma recompensa financeira, como o

trabalho em equipe, por exemplo.

Neste sentido o trabalho pedagógico possui uma natureza coletiva. Essa

afirmação se sustenta no pressuposto de que todas as ações na escola, ainda que

decididas e executadas individualmente, convergem para o mesmo alvo: a formação

do estudante.

Escola: Atualmente a escola assume um caráter inovador. Ela deixa de ser

transmissora de informações e se transforma em um lugar de análises críticas,

reflexões, produção de conhecimento. Um espaço onde o conhecimento possibilita

atribuição de significados à informação, de criatividade face às situações

desafiadoras, de atitudes criativas e construtivas.

A escola torna-se um espaço aberto, onde o aluno torna-se sujeito de seu

próprio conhecimento, compreendendo valores como solidariedade, democracia,

justiça, convivência com as diferenças e de auto realização.

Guiando-se por um sistema de valores, a escola lugar de busca, do saber, do

saber-fazer, do saber-se e do saber-conviver, é o espaço que possibilita o

desenvolvimento e o gosto pelas múltiplas dimensões do conhecimento.

Gestão escolar: A escola na atualidade assume um papel muito maior do que

aquela, nas concepções pedagógicas tradicionais, de transmissão dos

conhecimentos eruditos. A escola hoje, se integra aos demais processos sociais,

potencializando aprendizagens e a participação de toda a comunidade escolar nos

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processos pedagógicos. Certamente a ideia da gestão democrática está vinculada à

função social que a escola deve cumprir.

O gestor educacional, a equipe pedagógica e administrativa da escola devem

ser os principais agentes articuladores da mudança de postura e de atitudes mais

democráticas. É necessário saber proporcionar a toda a comunidade envolvida o

desenvolvimento de habilidades múltiplas, analisando situações e propondo

mudanças no ambiente educacional, atenuando o impacto entre a geração atual e a

futura. Além disso, é nas práticas democráticas, que propiciam a participação, é que

a democracia nacional, efetiva-se.

Uma proposta de mudança que vá se implantando gradualmente só ganha

sustentação e legitimidade se forem construídas coletivamente quando pais, alunos,

professores e demais segmentos da escola e da comunidade externa vão tendo

oportunidade de manifestar-se. Assim, toda a escola assume a construção de um

projeto coletivo de educação e todos se sentirão comprometidos em trabalhar para a

sua execução e sucesso.

Entretanto, tão importante quanto à democratização interna, é democratização

externa. A escola não tem um fim em si mesmo, mas está a serviço da humanização

de seres humanos concretos que, assim se constituem social e politicamente, dentro

de uma realidade sócio histórica que os condiciona.

Optar pela gestão democrática traz no cotidiano pedagógico consequências

na atuação de todos, em especial, da figura administrativa do(a) diretor(a). Ele(a)

deixa de ser autoridade máxima para ser grande articulador(a) de todos os

segmentos, aquele(a) que prioriza as questões pedagógicas e mantém o ânimo de

todos na construção do trabalho educativo. Partilha decisões com a comunidade

escolar trazendo as mesmas dificuldades da convivência democrática presentes em

nossa sociedade, que é permeada por valores autoritários.

As respostas adequadas para lidar com pessoas diferentes e ideias

divergentes surgem no cotidiano. Na busca de soluções combinam-se as

contribuições e fortalece-se a interação do grupo. Aprende-se a explorar

possibilidades, respeitar limites e buscar parcerias. A aprendizagem mútua fortalece

a conquista da autonomia da escola.

As barreiras ao convívio democrático estão na própria escola e nas

subjetividades, onde se estabelecem múltiplas formas de relacionamento, gerando

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violências, conflitos e antagonismos, expressos tanto em opiniões, quanto em

atitudes e comportamentos contraditórios.

Os conflitos não são necessariamente negativos e através deles aprendemos

a conviver com o que é diferente de nós, desenvolve-nos e assim progredimos. É

essencial na construção da democracia compreender os modos diferentes de se ver

uma mesma problemática. A intolerância ao conflito pode se transformar numa

violência: violência ao direito de opinião e expressão.

De uma forma aberta, procura-se romper com o comodismo de imposições e

a gestão da escola Saber Integral, tenta permanentemente rever suas ações,

reconhecer os conflitos e ajudar a encará-los positivamente, buscando uma

alternativa que atenda aos anseios da maioria e as necessidades da escola.

A ideia de gestão educacional desenvolve-se associada a outras ideias

globalizantes e dinâmicas em educação, como por exemplo, o destaque à sua

dimensão política e social, ação para transformação, participação, práxis, cidadania,

etc.

Currículo: Conceber e praticar uma educação para todos pressupõe a prática

de currículos abertos e flexíveis comprometidos com o atendimento às necessidades

educacionais de todos os alunos, sejam elas especiais ou não. O currículo envolve

tanto atividades de caráter político quanto pedagógico, voltadas para a definição de

propostas aos sistemas de ensino ou para as escolas, quantos estudos e análises,

cujo objetivo e a construção de teorias e princípios sobre o desenvolvimento

curricular e sobre diferentes dimensões e perspectivas dessa atividade.

Flexibilizar o currículo e denominadas adaptações curriculares conforme se

pode constatar na definição de estudiosos da área:

Podemos definir as adaptações curriculares como modificações que são necessárias realizar em diversos elementos do currículo básico para adequar as diferentes situações, grupos e pessoas para as quais se aplica. As adaptações curriculares são intrínsecas ao novo conceito de currículo. De fato, um currículo inclusivo deve contar com adaptações para atender a diversidade das salas de aula, dos alunos. (LANDIVAR, 1999, p. 53).

Partindo do princípio que currículo é construção e possui um sentido político e

social, esse só terá sentido se for construído quando se pensar conjuntamente

currículo e sociedade, a partir de discussões interdisciplinares, em que se leva em

conta a realidade na qual a escola está inserida, não deixando de lado a diversidade

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cultural que constitui o cotidiano de todos os envolvidos no processo de construção

desse currículo.

Esse processo de construção exige o envolvimento e a participação de todos

os profissionais do universo escolar em torno de um mesmo objetivo, que é garantir

a democratização da escola mediante ações que privilegiem o trabalho coletivo, a

participação e a prática interdisciplinar, respeitando as especificidades de cada área

do conhecimento, bem como a formação de um indivíduo pronto para responder e

enfrentar os desafios desse novo século na formação dos profissionais da educação,

onde se está colocando essa responsabilidade.

Precisamos, portanto, ter uma escola flexível, que valorize as diferenças. Isso

significa adotar uma nova forma de pensar a educação: saber que toda

aprendizagem se dá por meio de interações, estimular a cooperação e, dessa forma,

construir novas formas de aprendizagem.

Cuidar e Educar: Com a Constituição Federal de 1988, regulamentada pela

LDB em 1996, que incluiu o atendimento às crianças, em creches e pré-escolas

entre os deveres do estado para com a educação ficou evidente a necessidade de

superar tanto a perspectiva assistencial, voltada exclusivamente para os cuidados

básicos, presentes nas creches, quanto à visão preparatória que se imprimia às pré-

escolas.

Segundo essa mesma Constituição Federal (Art. 205) diz que: “A educação,

direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a

colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu

preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Isto é a

base para a construção e o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, solidária

e contribui tanto para o processo de desenvolvimento individual dos sujeitos, quanto

para o desenvolvimento social.

No Brasil são marcantes as diferenças regionais e sociais, portanto, na escola

convivem pessoas das mais diversas origens, raças, credos, gênero e condições

sociais, isto é, nela encontramos o retrato dessa mistura que traduz a diversidade do

povo brasileiro, e para a qual os educadores precisam se preparar e desenvolver

ações que cumpram o preceito constitucional de que "todos são iguais perante a lei"

(CF, Art. 5º).

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A articulação entre as ações de educar e cuidar no cotidiano do trabalho

educacional com crianças de 0 a 5 anos, no mínimo precisa-se refletir a respeito,

problematizar estes termos, no sentido de compreender seus significados na

atividade educativa, em especial, com as crianças pequenas.

Poderíamos nos perguntar: é possível educar uma criança sem estar, ao

mesmo tempo, cuidando dela? É possível cuidar de uma criança, sem estar, de

algum modo, educando-a? Podemos educar para a autonomia, para a criticidade, ou

ao contrário para a dependência, para a passividade. Da mesma forma, sempre

acontece algum tipo de cuidado, adequado ou inadequado. Em relação a ambas as

dimensões, o que importa é a qualidade, pois são dimensões complementares e que

não podem ser pensadas separadamente.

Quando existe atenção para as necessidades do outro, quando existe diálogo

e acolhimento, podemos entender que está ocorrendo o cuidado. Portanto, o

cuidado está relacionado à atitude das pessoas e é inerente aos relacionamentos

interpessoais, nos quais uma pessoa se ocupa da outra, preocupa-se, sente-se

responsável por ela.

A compreensão do cuidar como atenção para com o outro constitui elemento

essencial nas interações com a criança pequena, é a criação e presença de vínculo

afetivo. A atitude de cuidado do professor implica ser solícito com as crianças, está

atento às suas necessidades. Diz respeito a uma ética profissional; afinal, esta

atitude contribuirá para educarmos as crianças para que também sejam sensíveis às

necessidades e dificuldades dos outros.

Para tanto, o aspecto cognitivo não deve receber atenção maior que as

demais dimensões envolvidas no processo de constituição da criança. É necessário

que os professores tenham uma visão integral do desenvolvimento infantil e de

como propiciar o acesso da criança ao conhecimento social e historicamente

produzido, para que a ação educativa possa ser realizada de forma articulada e

intencional.

Com esta dinâmica, as crianças e adolescentes que chegam ao ensino

fundamental anos finais já passaram pela primeira e segunda infância, onde se

desenvolveram integralmente, através do ato do cuidar e do educar que acontece

nas instituições de educação infantil.

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Alfabetização e letramento: Na visão de Cunha (2004, p. 21), a preparação

para o processo de alfabetização inicia-se através do prazer de observar, reconhecer

e nomear o que se vê. A alfabetização não se refere somente apenas a

memorização de símbolos e decodificação de palavras, mas requer um conjunto de

habilidades psicomotoras e estruturas de pensamento. Salienta, ainda, que “para

aprender a ler e a escrever a criança precisa construir conhecimentos de natureza

conceitual e compreender de que forma acontece a representação gráfica da

linguagem”. (CUNHA, 2004, p. 21).

O processo de alfabetização envolve operações cognitivas como

concentração da atenção, memorização, classificação, ordenação, análise,

composição, decomposição e resolução de problemas. A alfabetização compreende

a decodificação e assimilação dos signos linguísticos; alfabetizar está em inserir a

criança para a prática da leitura, ou seja, fazer com que se aprenda a ler.

Letramento, que é uma tradução da palavra literacy, pode ser entendido como

a condição de ser letrado. Nas palavras de Hamze (2016) “letrado é aquele que sabe

ler e escrever, mas que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e

da escrita”. O conhecimento das letras é apenas um meio para o letramento, que é o

uso social da leitura e da escrita.

Para a autora supracitada, letrar significa colocar a criança no mundo

letrado, trabalhando com os diferentes usos de escrita na sociedade. E essa

inclusão inicia antes da alfabetização, quando a criança começa a interagir com o

mundo. O letramento é cultural, por essa razão muitas crianças já vão para a escola

com o conhecimento alcançado de maneira informal absorvido no cotidiano. E

destaca que:

Na escola a criança deve interagir firmemente com o caráter social da escrita e ler e escrever textos significativos. A alfabetização se ocupa da aquisição da escrita pelo indivíduo ou grupos de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócios históricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade. (HAMZE, 2016).

A alfabetização deve se desenvolver em um contexto de letramento como

início da aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades de uso da

leitura e da escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes

de caráter prático em relação a esse aprendizado; entendendo que a alfabetização e

letramento, devem ter tratamento metodológico diferente e com isso alcançar o

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sucesso no ensino aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada nas

nossas escolas.

Letramento é informar-se através da leitura, é buscar notícias e lazer nos

jornais, é interagir selecionando o que desperta interesse, divertindo-se com as

histórias em quadrinhos, seguir receita de bolo, a lista de compras de casa, fazer

comunicação através do recado, do bilhete, do telegrama.

Letramento é ler histórias com o livro nas mãos é emocionar-se com as

histórias lidas, e fazer dos personagens, os melhores amigos. Letramento é

descobrir a si mesmo pela leitura e pela escrita, é entender quem a gente é e

descobrir quem podemos ser.

Conhecimento: A aquisição do conhecimento pressupõe a relação sujeito–

objeto, o que quer dizer que a compreensão de mundo está vinculada a uma relação

de um sujeito que observa a realidade e interage com ela, de forma sistemática. Na

prática pedagógica não privilegiamos um ou outro, mas considerarmos que sujeito e

objeto têm papéis preponderantes na relação que promove a aprendizagem e, por

conseguinte, o conhecimento. Na construção do conhecimento também se considera

a interação social, o tempo histórico e a cultura. A aquisição do conhecimento não

acontece de maneira isolada e individual, mas é fruto das relações humanas que se

concretizam num contexto sociocultural, que se modifica no tempo. O ser humano

tem a tarefa de apreender e modificar o conhecimento, na interação com seu meio.

O conhecimento é a compreensão inteligível da realidade, a qual o sujeito

adquire através da sua confrontação com essa mesma realidade, ou seja, a partir da

necessidade de uso de um objeto, o mesmo passa a ser entendido e conhecido.

A instituição escolar tem, também, o papel de mediar o conhecimento do

aluno e a realidade, mostrando preocupação com a formação de capacidades e

convicções, tornando os alunos críticos e formadores de opinião, compreendendo a

realidade em que vivem.

Educação inclusiva e diversidade: Um dos grandes desafios para a

inclusão social das pessoas com deficiência é o acesso ao sistema regular de

ensino. Atualmente muito se fala e discute sobre a inclusão de alunos com

necessidades educacionais especiais nas escolas regulares. Porém, este processo

inclusivo só será efetivo quando houver a construção de um sistema educacional

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integrado. Um sistema capaz de atender as necessidades educacionais de todas as

crianças.

A educação inclusiva é a melhor resposta para o aluno com deficiência e para

todos os demais alunos. É uma educação que respeita as características de cada

estudante, que oferece alternativas pedagógicas que atendem as necessidades

educacionais de cada aluno. Uma escola que oferece tudo isso num ambiente

inclusivo e acolhedor, onde todos podem conviver e aprender com as diferenças.

Esta proposta só será superada, porém, quando todos os profissionais que fazem

parte da equipe escolar se abrem às mudanças, rompendo com a ideia que muitos

têm de que só educadores especializados podem trabalhar com alunos especiais. O

processo inclusivo não pode ser pensado como um trabalho individual, e sim, como

um processo contínuo interativo e cooperativo no qual há a possibilidade de se

partilhar experiências, sendo possível discutir e construir saberes na diversidade.

Tecnologia: A tecnologia pode ser compreendida desde um simples artefato

até um sofisticado processo produtivo. A mesma promove impacto significativo não

só na produção de bens de serviço, mas também no conjunto das relações sociais,

culturais e educacionais.

Ela está presente em todas as atividades, inclusive educacionais, contribuindo

para a inserção social e estabelecendo mediações entre o aluno e o conhecimento.

Porém, ela pode, também, aumentar as desigualdades sociais. Assim, se faz

necessário definir objetivos pedagógicos para que a tecnologia se torne um recurso

positivo.

Entende-se que ao propiciar e esclarecer o uso adequado das Tecnologias de

Informação e Comunicação (TIC’s) ao educando, este contribuirá para uma

formação crítica, tendo mais um subsídio para efetuar sua leitura de mundo.

Ensino-aprendizagem: O caráter eminentemente pedagógico da Educação

no contexto escolar fundamenta-se numa perspectiva de considerar que a criança

está inserida em determinado contexto social e, portanto, deve ser respeitada em

sua história de vida, classe social, cultura e etnia. Nesse sentido a escola é vista

como espaço para a construção coletiva de novos conhecimentos sobre o mundo,

na qual a sua proposta pedagógica permite a permanente articulação dos conteúdos

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escolares com as vivências e as indagações da criança e do jovem sobre a

realidade em que vivem.

Podemos considerar os processos interativos, a cooperação, o trabalho em

grupo, a arte, a imaginação, a brincadeira, a mediação do professor e a construção

do conhecimento em rede como eixos do trabalho pedagógico voltado para o

desenvolvimento da criança e do jovem visando à constituição do sujeito solidário,

criativo, autônomo, crítico e com estruturas afetivo-cognitivas necessárias para

operar sua realidade social e pessoal.

O Colégio La Salle acredita que toda aprendizagem tem como objetivo a

aquisição de uma nova visão e sua interpretação, refletindo e repensando o

processo social. É a construção e a formação do cidadão ético, democrático e

comprometido com sua comunidade. Assim, destacam-se algumas considerações

relevantes sobre o processo de ensino-aprendizagem: o aluno deve ser visto como o

fim primordial da educação, pois é para ele que a escola existe; o aluno é um ser em

desenvolvimento e os aspectos cognitivos, afetivos e sociais devem ser ponderados;

a organização curricular deve corresponder às necessidades do aluno e sua

realidade; o professor é elemento essencial, estimulando e coparticipando do

desenvolvimento do aluno; deve-se proporcionar condições de desenvolvimento da

autonomia e construção do conhecimento ao aluno; e perceber o aluno em sua

individualidade.

Avaliação: A avaliação deve ser concebida como um instrumento para ajudar

o aluno na sua aprendizagem e faz parte integrante do trabalho realizado em sala de

aula para, a partir dela, o professor rever os procedimentos que vem utilizando e

replanejar o seu trabalho. Para o aluno, ela permite ver os avanços e as

dificuldades. Tem a função permanente de diagnóstico e acompanhamento do

processo ensino-aprendizagem dos estudantes.

No colégio La Salle o professor assume o papel de pesquisador que

investiga quais os problemas que os alunos enfrentam e por quê: estudando com

cuidado as produções realizadas, conversando com os alunos sobre elas,

considerando as razões que levaram a produzi-las de uma determinada maneira e

não de outra, ouvindo suas justificativas.

Só assim, a avaliação é um instrumento de aprendizagem: quando o

professor utiliza as informações conseguidas para planejar suas intervenções,

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propondo procedimentos que levem os alunos a atingir novos patamares e

conhecimento.

A avaliação acontece vinculada às atividades do dia-a-dia da sala de aula,

possibilitando a reflexão contínua sobre o processo de aprendizagem. Porém, são

necessários também momentos específicos, para fazer um balanço geral do

trabalho, uma síntese do desempenho dos alunos e do professor. Após esse

balanço, percebe- se que enfrentou dificuldades, mas também fez muitas conquistas

e isso deve ser registrado como um fator relevante pois leva o aluno e o professor a

perceberem a evolução e a melhorar sua autoestima.

Conforme o Art. 102 do Regimento Escolar do Colégio La Salle, a avaliação é

contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento global do

aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes

curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

Assim, o resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a

reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino. Na avaliação do aluno devem ser

considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo

contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

Tempo e espaço pedagógico: O aluno inicia seu aprendizado muito antes de

chegar à escola. Mas a aprendizagem escolar vai introduzir elementos novos no seu

desenvolvimento. A aprendizagem é um processo contínuo e a educação é

caracterizada por saltos qualitativos de um nível de aprendizagem a outro, daí a

importância das relações sociais. Vigotsky afirma que “aquilo que é zona de

desenvolvimento proximal hoje será o nível de desenvolvimento real amanhã – ou

seja, aquilo que uma criança pode fazer com assistência hoje, ela será capaz de

fazer sozinha amanhã”. (VIGOTSKY, 1984, p. 98).

Considerando a escola um ambiente em que todos devem ser tratados com

igualdade, o ideal é que os alunos tenham as mesmas oportunidades, porém, essas

podem ser aplicadas de forma diferenciada, dependendo do ritmo de cada um. O

educador deve se conscientizar que o aluno é formado através das experiências que

são vivenciadas por toda sua vida. O desenvolvimento do aluno tem uma forte

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ligação com o ambiente em que vive sua relação cultural e principalmente a maneira

como a família se relaciona com ele.

É fundamental ao professor o respeito ao ritmo de aprendizagem de cada

aluno, sendo extremamente necessário buscar estratégias que venham melhorar o

desempenho daqueles que apresentam uma evolução mais lenta.

Formação Continuada: A reforma educacional no Brasil exige um novo

professor. Outras competências e outros conhecimentos são necessários e os

professores não foram preparados para isso. Trabalhar de forma interdisciplinar e

contextualizada, por exemplo, não fez parte da educação básica nem da formação

profissional dos professores. Em outras palavras, os professores em exercício, não

viveram essas experiências como alunos e hoje sabemos quão importante para a

formação do professor é experienciar situações de aprendizagem que depois como

professor, devera propiciar aos seus alunos. Ninguém promove o desenvolvimento

daquilo que não teve oportunidade de aprender.

A mudança no perfil e nas incumbências do professor, exigidas pela LDB e

pela reforma educacional são bons exemplos da necessidade de os profissionais e

as instituições serem flexíveis para poder acompanhá-las é um bom exemplo da

necessidade de se continuar aprendendo. Se é verdade que é necessário rever a

formação dos professores é também verdade que as escolas e os professores em

exercício devem se atualizar frente as novas demandas.

A LDB no titulo VI trata dos profissionais da Educação, considerando sob essa

categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula,

mas também todos aqueles que apoiam o processo de ensino e aprendizagem como

os diretores, os supervisores, os coordenadores e os orientadores educacionais.

As mudanças exigidas pelas reformas educacionais incidem também, como

não poderia deixar de ser, na formação dos profissionais da educação. Aprender a

aprender e continuar aprendendo durante toda a vida profissional é uma

competência exigida não só para os alunos da educação básica, mas para todos os

profissionais, todas aquelas pessoas que estão inseridas no mundo do trabalho.

Assim, a formação continuada vem de encontro ao fato de que no mundo do

conhecimento é necessário achar formas de continuar aprendendo diariamente, para

um bom desempenho profissional.

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A LDB, em consonância com essa demanda atual do mundo do trabalho,

afirma que os sistemas deverão promover a valorização dos profissionais da

educação, assegurando – lhes “aperfeiçoamento profissional continuado” e “período

reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho”.

As Bases que instituem a formação continuada: A Lei de Diretrizes e Bases

da Educação (LDB), art. 63, inciso III, e art. 67, inciso II; A Lei nº 9424/96 que

instituiu o FUNDEF (40% para manutenção e formação); A Resolução 03/97 do CNE,

art. 5º. PNE (Lei 10.172/2001) e a Lei Federal de 25 de julho de 2014 instituiu o novo

Plano Nacional de Educação, contempla também a formação continuada dos

profissionais da educação, em todo território nacional.

Assim, através do reconhecimento e a valorização dos conhecimentos e

práticas dos quais o professor é detentor, bem como as ações organizadas

pretende-se promover um diálogo constante com os professores, por meio do qual a

Equipe Pedagógica, contribua para o redirecionamento das práticas educacionais, a

partir das necessidades e interesses dos próprios docentes.

Diante de tais princípios, a formação continuada dos professores que atuam

nesse nível de ensino deve ser estruturada de forma a criar oportunidades para o

docente repensar criticamente sua atuação profissional, em suas diferentes

dimensões, redefini-la e/ou consolidá-la, com base na oferta de tempos e espaços

nos quais se realize o diálogo entre teoria e prática, por meio de um percurso no

qual ação-reflexão sejam atitudes intercomunicantes que se iluminam e se alteram

mutuamente. Sendo assim, o papel do professor nesse contexto assume a função

de conectar os conteúdos curriculares com o conhecimento sistemático, fazendo

com que os alunos relacionem este aprendizado com o mundo em que vivem.

No Colégio La Salle a formação continuada se concretiza a partir das

orientações oriundas da SEED, bem como as instruções do NRE de Pato Branco,

onde acontece na semana pedagógica pré-estabelecida no calendário escolar de

cada ano letivo. As ações de como se deve proceder no ambiente escolar quanto à

formação continuada dos profissionais da educação estão descritas no Regimento

Escolar do Colégio.

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5. PLANEJAMENTO - MARCO OPERACIONAL

No Marco Conceitual nos leva a pensar em realizar um plano de ação a curto

e médio prazo, bem articulado com a comunidade escolar, onde explicita o sonho

transformado em realidade. Além das atividades e projetos realizados e descritos

neste documento, o Colégio La Salle também desenvolve outras formas de tornar o

processo de ensino-aprendizagem mais significativo para os educandos, através dos

programas do governo federal e estadual, tais como: OBMEP, aplicação da Prova

Brasil, SAEP, ENEM, bem como os projetos: CELEM, Sala de Apoio, Sala de

Recurso Multifuncional e Sala de Altas Habilidades e Aulas Especializadas de

Treinamento Esportivo – AETE.

Plano de Ação do Colégio La Salle

1. Gestão democrática

Para que aconteça uma gestão democrática efetiva,

articulamos o Projeto Político Pedagógico entre todos

os envolvidos no processo educativo, como também a

participação das instâncias colegiadas, no planejamento

das ações e nas tomadas de decisões no decorrer de

cada ano letivo tendo como respaldo o Regimento

Escolar. Tais como:

Fortalecimento do Grêmio Estudantil através de ações,

como: cine debate, jogos amistosos, palestras que

envolvam família e escola, no sentido de torna-los

conscientes da importância de seu trabalho, incentivo à

participação dos membros do Colegiado Escolar

envolvendo-os nas tomadas de decisões e promoções

que envolvam a escola.

Melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados,

através de reuniões com todos os integrantes da

comunidade escolar, para ouvir sugestões de

melhoria.

Implementação da “Semana da Família na Escola”, com

reuniões mensais para debates relacionados ao dia a

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dia escolar; Promoção da Semana da Família na

Escola, realizando palestras com psicólogos, médicos,

psiquiatras, Irmãos da Rede La Salle, promotor de

justiça, entre outros.

Reuniões com o Conselho Escolar e a APMF para

direcionamento das verbas recebidas na escola

buscando envolver, sempre mais, a comunidade

educativa.

2. Prática pedagógica

As ações do Colégio baseiam-se nas Diretrizes

Curriculares Estaduais, bem como na Proposta

Pedagógica Curricular de cada disciplina e nos

princípios que fundamentam o Projeto Político

Pedagógico. No início do ano letivo a equipe

pedagógica orienta os docentes quanto à correlação

entre o PPP a PPC e o PTD. Tais como:

Possibilitar momentos de estudo e discussão do

material, envolvendo não somente os professores, mas

todas as Instâncias da escola.

Oferecimento de suporte técnico e pedagógico aos

professores na realização do planejamento trimestral e

anual, através de momentos de estudo, durante

algumas de suas Horas/Atividade. Utilização de

Equipamentos de Multimídia, pesquisas de campo,

Concurso de Poesia da escola, Projetos

extracurriculares, os quais já fazem parte do andamento

letivo, para tornar o conteúdo ainda mais significativo

aos alunos.

3. Organização dos

tempos e espaços da

escola

O colégio tem sua organização escolar seriada, isto é,

aquela que vincula o aluno ao conjunto das disciplinas,

no período de um ano. No ensino regular oferta o

Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio,

estes se compõem na seguinte organização: 15 turmas

do ensino fundamental – anos finais, sendo matutino e

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vespertino e 9 turmas de ensino médio no matutino. O

horário 7h30min às 11h45min, pela manhã, e das

13h10min às 17h25min, à tarde. No contraturno

funcionam as salas de apoio à aprendizagem nas

disciplinas de português e matemática, para os sextos e

sétimos anos, estas são uma parceria com o SESC,

para as outras séries a parceria se desenvolve com a

UTFPR com o programa PIBID, em português, inglês e

matemática, em contraturno também funcionam as

Salas de Recursos Multifuncionais e as Altas

habilidades/Superdotação. Oferece também os projetos

em período intermediário: CELEM em espanhol e AETE

nas modalidades esportivas de voleibol e fustsal, das

17h30min às 19h. Além disso, o colégio desenvolve

projetos anuais como, Concurso de Poesias, Show de

Talentos, Lassalíadas, Hora da Leitura, Sexualidade,

Prevenção do Uso Indevido de Drogas, Bulliyng,

Orientação Vocacional, Viagens Educativas e Culturais,

com palestras, ações educativas e envolvimento entre

alunos, professores, pais e comunidade. Algumas ações

e reestruturações:

Revitalização da biblioteca, construindo mais prateleiras

e modificando o ambiente interno, assim como,

transformar o jardim próximo à biblioteca em ambiente

complementar de estudos. Aquisição de mais

equipamentos de multimídia para serem utilizados pelos

professores e alunos; Adequação dos ambientes da

escola para a montagem da Lousa Digital,

proporcionando mais um recurso didático que contribua

para a qualidade do aprendizado.

Oferecimento de suporte pedagógico que contribua para

a qualidade dos serviços prestados, além da realização

de encontros com os pais dos alunos com NEE para

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conscientizá-los da importância da frequência dos filhos

em Sala de Recursos.

4. Acesso, permanência

e sucesso escolar

A escola trabalha no sentido da melhoria da estrutura

física e pedagógica dando um atendimento diferenciado

aos egressos, auxiliando na reintegração dos mesmos,

com recuperação de conteúdos e avaliações visando

um bom aproveitamento escolar. A oferta dos projetos

em jornada ampliada favorece a permanência dos

estudantes por mais tempo no ambiente escolar

objetivando o enriquecimento curricular dos que

frequentam.

5. Avaliação

A principal finalidade da avaliação é garantir a formação

integral do sujeito tendo em vista sua emancipação.

Para tal, se atende os estudantes nas suas

singularidades, dentro e fora da sala de aula. O

resultado da avaliação deve proporcionar dados que

permitam a reflexão sobre a ação pedagógica

contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos, instrumentos, métodos, na busca da melhor

qualidade de ensino, os estudantes. Ações:

Atendimento aos alunos de forma personalizada

buscando auxilio junto à FADEP (Curso de Psicologia

e Pedagogia), visando conhecer e auxiliar o aluno,

resultando na melhora nos índices de desempenho

escolar.

Utilização de momentos de estudo e dias de

(replanejamento para discussão destes índices,

envolvendo toda comunidade escolar (direção, equipe,

professores, pais, alunos e as instâncias colegiadas da

escola).

6. Formação dos

profissionais da escola

Formação continuada acontece na semana pedagógica,

no primeiro e no segundo semestre do ano letivo,

organizada pela direção e equipe pedagógica. A Hora-

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atividade concentrada sempre que possível, cursos

oferecidos pela SEED. Valorização dos professores,

buscando recursos junto aos Irmãos Lassalistas, para

promoção de cursos de Formação;

7. Ambiente educativo

A escola oferece um ambiente acolhedor primando por

um clima de parceria e respeito entre toda comunidade

escolar, bem como incentivo a ações e projetos que

visam uma convivência harmoniosa. Melhoria na

estrutura física e pedagógica da escola (prateleiras na

biblioteca, equipamentos de multimídia, ar

condicionado, pintura interna e externa, troca de forro

de madeira por PVC, assinatura de revistas, aquisição

de livros periodicamente). Oferece também, eventos

educativos e momentos de confraternização, com vistas

à integração entre todos os segmentos escolares.

5.1 Calendário Escolar

O Calendário Escolar é construído de acordo com orientações da Secretaria

da Educação, atendendo ao disposto LDB nº 9394/96, art. 23 e 24, e legislação

vigente, que determina o mínimo de oitocentas horas, distribuídos por o mínimo de

duzentos dias de efetivo trabalho escolar.

5.2 Ações didático-pedagógicas

As ações didático-pedagógicas que são desenvolvidas nos programas que o

estabelecimento oferece através de:

I. Ensino Extracurricular e Plurilinguista de Língua Estrangeira Moderna –

CELEM – Espanhol em forma de jornada ampliada;

II. Aula Especializada de Treinamento Esportivo – AETE – em jornada

ampliada;

III. Sala de Recurso Multifuncional em jornada ampliada;

IV. Sala de Apoio a Aprendizagem em forma de jornada ampliada, em Língua

Portuguesa e Matemática;

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V. Sala de Altas Habilidades;

VI. Concurso de Poesias;

VII. Lassalíada Interna;

VIII. Show de Talentos – Sou Show;

VIII. PAJULA.

Todos estes visam oportunizar aos alunos aprofundar-se nos conhecimentos

curriculares, bem como ampliar suas potencialidades e habilidades, no decorrer de

sua caminhada estudantil.

I. CELEM - Espanhol consiste em aulas semanais com dois níveis de

aprendizagem, o Básico e o Aperfeiçoamento. Tem como objetivo possibilitar aos

estudantes uma visão crítica do mundo e da sociedade, através de intercâmbio

cultural, principalmente com países vizinhos. Também possibilita o aprendizado de

uma língua que ajuda no contato com pessoas de outras culturas.

O desenvolvimento do curso propicia o enriquecimento do currículo dos

estudantes, com aulas dinâmicas através da prática da leitura de textos de

diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação, bem como músicas em

língua espanhola e a tradução das mesmas. As aulas são ministradas por 1

professor do Quando Próprio do Magistério, através de recursos didáticos adquiridos

pelo aluno e pelo professor, durante as aulas como: xerox e material impresso; uso

de Pendrive com conteúdos através de slides, vídeos, etc. TV Pendrive: filmes

indicados pelo professor de acordo com os conteúdos abordados; recortes de jornais

e revistas; CDs, textos extraídos da internet; Programas gravados na TV Paulo

Freire e TV Educativa.

O período de avaliação é trimestral com apresentação de notas de 0 a 10. As

avaliações são realizadas por meio de produções textuais sobre o assunto que foi

abordado durante o período das aulas no trimestre, ou através de leituras na Língua

Espanhola.

II. O projeto de Aula Especializada de Treinamento Esportivo – AETE –

em jornada ampliada - Nas modalidades de voleibol (feminino) e futsal (masculino),

tem como objetivo: aprender a técnica do esporte; estimular a prática de atividades

físicas; desenvolver o espírito de grupo e solidariedade; utilizar o esporte como lazer

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e entretenimento; desenvolver as capacidades físicas; proporcionar uma consciência

corporal; mostrar a importância de cada estudante dentro do grupo.

O desenvolvimento das aulas busca intercalar a teoria com a prática, através

da vivência e experimentação das modalidades esportivas de voleibol, partindo de

reflexões sobre a historicidade, criação e normatização do jogo.

As aulas são ministradas por meio de 1 professor QPM, que realiza o

treinamento no ginásio de esportes do Colégio La Salle, com os recursos materiais

necessários a aprendizagem dos alunos. O período de funcionamento é duas vezes

por semana, no horário das 17h30min às 19h00.

O acompanhamento é realizado pelo pedagogo que está no horário

intermediário em que o projeto acontece através do PTD, bem como verificar se os

treinamentos estão a contento do esperado discorrido no Plano de Trabalho

docente.

A avaliação é semestral, com relatório apresentado pelo professor e postado

pelo pedagogo, no Sistema Celepar, com o parecer da Escola e do NRE.

III. Sala de Recurso Multifuncional em jornada ampliada - Este trabalho

contribui para que os estudantes cresçam qualitativamente na aprendizagem dos

conteúdos curriculares da série dos quais estão matriculados.

Alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental e Médio, egresso

da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com

atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e

que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no

processo de aprendizagem na classe comum.

Avaliação: A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no

contexto do Ensino Regular, pelo professor especializado e equipe técnica-

pedagógica da escola, com parecer de um psicólogo.

Organização: O horário de atendimento deverá ser um período contrário ao

que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum. Os alunos são

atendidos em 4 horas semanais, individualmente ou em grupo de até cinco

estudantes.

Resultados esperado: Este trabalho que o professor desenvolve junto aos

estudantes é de suma importância no desenvolvimento cognitivo destes, onde os

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mesmos superam suas limitações em sala de aula. As avaliações são adaptadas

conforme a necessidade de cada aluno, quando este está na classe comum.

IV. Sala de Apoio a Aprendizagem em forma de jornada ampliada em

Língua Portuguesa e Matemática - Têm como objetivo reforçar a aprendizagem

dos alunos do 6º e 7º Ano do Ensino Fundamental que apresentam defasagem de

conteúdos apresentam dificuldade nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática, estes são acompanhados pelos professores e pedagogos que orientam

os pais sobre a importância de participar das atividades diferenciadas.

O período de funcionamento é duas vezes por semana, no horário: Manhã:

07h30min ás 11h30, Tarde: 13h10min ás 17h30 – nas terças e quintas-feiras.

O desenvolvimento das aulas em Letramento é através da ludicidade de

Histórias e Memorias da Comunicação, bem como outros conteúdos tais como:

gramatica, produção e interpretação textual, leitura e oralidade. As atividades

desenvolvidas são através da escrita e oralidade, para melhorar a compreensão dos

alunos na fixação dos conteúdos trabalhados. Na área do conhecimento Raciocínio

Lógico Matemático o professor trabalha apresentando os conteúdos dos quais os

alunos apresentam dificuldades no ensino regular tais como: equivalência de

frações, simplificação de frações, comparação de frações, representação gráficas de

frações; adição e subtração de frações; número misto.

Resultados esperado: os professores da Sala de Apoio em Letramento e

Raciocínio Lógico Matemática apresentam o rendimento dos alunos a cada

semestre, dispensando-os por meio de relatórios que seja satisfatório ao

aprendizado dos alunos. Outros estudantes são convidados a participar do programa

desde que os professores de Português e Matemática do ensino regular listem para

a equipe pedagógica, os estudantes que necessitam de acompanhamento

pedagógico nestas áreas do conhecimento. Assim é uma forma de atender os alunos

que precisam de atendimento diferenciado nestas áreas do conhecimento.

V. Sala de Altas Habilidades – tem como objetivo dá suporte ao atendimento

educacional realizado em classes comuns da educação básica, visando auxiliar a

permanência e o sucesso dos alunos que nela frequentam. O aluno tem avaliação

pedagógica no contexto escolar complementada ou não com laudo psicológico.

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O atendimento dos alunos é realizado individualmente ou em grupo,

dependendo de suas habilidades ou áreas de interesse, com o objetivo de

enriquecer o seu currículo. Isto é realizado através do desenvolvimento de projetos e

atividades que possibilitem ao aluno ampliar os conhecimentos específicos de cada

área, aprimorar suas habilidades e, quando possível, especializar-se nas áreas que

apresenta maior habilidade e interesse. Atualmente contamos com os projetos de:

robótica, teatro, artes (desenho e pintura) e música.

O horário de atendimento é no período vespertino das 13h10min às

17h20min. Os alunos são atendidos em 8 horas semanais, individualmente ou em

grupo conforme a habilidade de cada um.

O Resultado esperado do trabalho realizado com o educando aprofunda os

conhecimentos na área de seu interesse, bem como contribui no enriquecimento

curricular dos estudantes que frequentam. Aos alunos com aptidões e talentos

específicos são desenvolvidas atividades especiais que atendem o desenvolvimento

de suas potencialidades, realizados dentro e fora da escola.

VI- Concurso de poesias - Considerando de grande importância para a

socialização e desinibição dos alunos, o colégio promove há mais de 30 anos este

concurso. O mesmo tem grande aceitação por parte dos alunos que participam

inscrevendo-se nas três modalidades, as quais têm como objetivo desenvolver o

senso estético, do belo, do poético, o gosto e a valorização pela arte.

Objetivos:

• Proporcionar a integração interseres, socialização, desinibição em

comunicação e expressão centro da Língua Portuguesa;

• Resgatar a importância dos poetas nacionais e internacionais;

• Valorizar o talento dos nossos alunos;

• Buscar fontes de informações através de pesquisa ou entrevista com

artistas regionais e locais;

• Expressar a criatividade através de ritmos e expressão corporal;

O Concurso compreende 3 fases:

Na 1ª fase: Em sala de aula, todos os alunos participam com a atribuição de

conceitos e notas de zero a dez na disciplina de Português. Em cada turma será

escolhido um representante para a modalidade interpretação, autoria.

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Na 2ª fase: Escolha por categorias, com a participação dos alunos

classificados na 1ª fase. Desta fase serão selecionados alunos que participarão da

fase final, conforme as categorias:

1ª categoria: 6º e 7ª séries

2ª categoria: 8ª e 9ª séries

3ª categoria: Ensino Médio.

Modalidade – Autoria – Interpretação – Categoria Única.

Em cada categoria será selecionando um concorrente. Na fase final

classificar-se-ão os primeiros e segundos lugares na modalidade interpretação e

gauchesca. Todos os concorrentes receberão diplomas pela participação e os 1º e 2º

lugares medalhas.

Os participantes serão julgados por uma comissão composta por quatro

professores da área ou disciplina. Analisar-se-á quatro itens: memorização,

interpretação, gestos e dicção.

Avaliam-se todos dentro de cada fase apresentada dando oportunidade

àqueles que gostam da arte de declamar mostrar seu talento e aqueles que

apreciam esta arte, o momento de integração, incentivo e valorização da cultura

nacional, internacional ou popular.

VII - Projeto Lassalíada Interna - nasceu da necessidade de propiciar aos

alunos deste estabelecimento esportes em forma de competição e congraçamento,

onde todos tenham oportunidade de participar, demonstrando seus dons, quer de

cunho esportivo ou intelectivo.

É comum nas competições selecionar os melhores em cada esporte,

elitizando a participação. Pensando neste débito e nos benefícios que uma

competição onde todos tenham oportunidade de participar, é que foi proposta as

Lassalíada Interna, buscando a formação do ser que quer e tem oportunidade de

crescer com o corpo e a mente sã.

Objetivos:

• Promover o desporto educacional, através de jogos envolvendo diversas

modalidades esportivas, dando oportunidade de participação ao maior número de

estudantes, despertando o gosto pela prática dos esportes com fins educativos;

• Propiciar a oportunidade para o surgimento de novos talentos esportivos,

sem perder de vista os valores educacionais;

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• Participar espontaneamente nos jogos demonstrando iniciativa e

responsabilidade;

• Respeitar as regras dos jogos, aos adversários, árbitros e demais

participantes nas atividades esportivas;

• Demonstração de gestos e atividades que reflitam civismo, respeito a si, ao

próximo, a instituição e aos pais;

• Propiciar aos alunos a vivência do espírito de família lassalista mesmo em

competição no respeito fraterno entre os competidores;

O projeto acontece da seguinte forma:

Cada classe de alunos formará equipes nas diversas modalidades, sendo

possível sua participação em até duas modalidades, desde que respeite a série em

que estuda.

As equipes competirão entre si dentro dos respectivos grupos, e a forma de

disputa será de acordo com o número de participantes.

Para a realização desse evento será necessário que cada equipe providencie

seus uniformes, podendo recorrer a patrocinadores, desde que não sejam colocados

nos uniformes, propagandas de bebidas alcoólicas e cigarros.

Caberá ao Colégio providenciar árbitros, troféus e medalhas, assim como de

outros materiais necessários. O espaço físico utilizado é o do colégio, porém pode-

se buscar pelo espaço do Largo da Liberdade também e a organização fica por

conta dos professores de Educação Física.

O projeto será desenvolvido no mês de novembro e se fará necessário na

abertura a obrigatoriedade do desfile de todas as equipes na quadra externa, sendo

eliminada a equipe que não se fizer presente ao cerimonial de abertura.

As modalidades praticadas serão: Basquetebol, Voleibol, Futebol de Salão.

Quanto ao número máximo de inscritos será de oito atletas por equipe e modalidade

e o atleta poderá participar em até duas modalidades. As partidas serão realizadas

com um número mínimo de três atletas em todas as modalidades.

VIII. Show de Talentos – Sou Show - O projeto será realizado anualmente

na escola, com apresentações de dança, teatro, música, poesia e trabalhos

plásticos, coordenados pelos professores e equipe pedagógica, envolvendo alunos e

comunidade escolar.

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Considerando que o Colégio desenvolve atividades artísticas em sala de aula;

que os alunos aprimoram habilidades artísticas fora da escola; que os familiares dos

alunos possuem habilidades artísticas que podem ser compartilhadas, decidiu-se

criar um espaço para apresentar esses trabalhos, envolvendo toda a comunidade

escolar, motivo pelo qual se apresenta o presente projeto.

Objetivos:

• Integrar a comunidade escolar através de atividades artísticas;

• Realizar uma mostra dos trabalhos artísticos desenvolvidos na sala de

aula;

• Oportunizar aos alunos, familiares e comunidade escolar, a apresentação

de seus trabalhos artísticos;

• Tornar a escola um espaço atrativo e interessante para os alunos e

comunidade escolar;

• Selecionar alguns trabalhos dos alunos para possível participação em

mostras interescolares, regionais, etc.

O Projeto será lançado para os alunos, pela Professora Coordenadora do

Projeto, no mês de março. Estes começarão a se organizar com o auxílio de

professores de diversas áreas conforme o trabalho a ser apresentado.

A comunidade escolar será convidada para participar do Projeto, através de

convite enviado nas agendas dos alunos, correspondência para órgãos convidados.

No primeiro momento as obras plásticas serão organizadas no saguão, para

exposição. A apresentação artística como dança, canto e teatro serão apresentados

segundo um cronograma organizado pelos responsáveis no auditório da escola.

A avaliação será feita ao final do evento, com os participantes e convidados

visando avaliar pontos positivos e negativos e reencaminhar o projeto para o

próximo ano.

IX – Pastoral da Juventude Lassalista - PAJULA oferece aos alunos a partir

da 8º ano, um tempo e espaço para trabalharem em grupo.

Objetivos:

- Levar o estudante a conceber uma formação humana;

- Incrementar o espírito de liderança e participação.

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- Levar os alunos em viagem para conhecer a realidade escolar em outros

Estados brasileiros onde tem escolas lassalistas.

Metodologia: O professor tutor apresenta para os alunos uma agenda de

trabalho solidário, com reuniões semanais. Estas acontecem toda terça-feira no

período da tarde, onde discutem e abordam valores, trabalhos sociais, refletindo na

comunidade. Esta atividade é de livre opção dos jovens e se realiza fora do horário

de aula, sempre com a orientação de um professor e/ou funcionário Lassalista. Os

participantes tem uma agenda de ações tais como: Lar dos Idosos, Casa de Apoio,

dando suporte e desenvolvendo atividades diferenciadas nestes locais, bem como

viagem planejada para outros Estados brasileiros, com termo de autorização dos

pais e do Conselho Tutelar quando menores, e quando maiores também com termo

de autorização assinado pelo próprio aluno.

5.3 Ações referentes à diferenciação (flexibilização/ adaptação curricular)

A Educação Especial tem como finalidade assegurar educação de qualidade.

Todos os alunos com necessidades educacionais especiais, em todas as etapas da

Educação Básica, oferecendo apoio, complementação, suplementação e/ou

substituição dos serviços educacionais regulares.

O atendimento desse contínuo de dificuldades e situações especiais requer

respostas educacionais adequadas, envolvendo a flexibilização curricular, que pode

configurar poucas ou variadas modificações no fazer pedagógico, para remover as

barreiras que impedem a aprendizagem e a participação dos alunos que apresentam

dificuldades ou estão com algum impedimento físico/social em seu processo de

escolarização.

Assim, as decisões sobre as adequações a serem feitas nos componentes

curriculares – objetivos, conteúdos, critérios de avaliação, não podem estar

baseadas somente nas características de aprendizagens de cada

deficiência/impedimento, mas partir das possibilidades do aluno, do que aprender, de

como e quando aprender; das distintas formas de organização do ensino e de

avaliação da aprendizagem, com ênfase na necessidade de previsão e provisão de

recursos e apoio adequados. A preocupação é que não haja fragmentação nesse

processo, tornando a flexibilização/adaptação curricular um instrumento de exclusão,

ou que seja apenas uma ação docente, e sim que se concretize como uma ação

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conjunta entre Secretaria de Educação, Colégio, gestores, professores, equipe

pedagógica, administrativa e comunidade escolar.

As ações propostas no Plano de Trabalho Docente que o professor

desenvolve junto aos estudantes são de suma importância no desenvolvimento

cognitivo destes, onde os mesmos superam suas limitações em sala de aula. Essas

ações levam os alunos a serem aprovados no final do ano letivo.

O Decreto Lei Nº 1.044/1969 dispõe sobre tratamento excepcional para os

alunos portadores das afecções que indica. Art. 1º diz que:

São considerados merecedores de tratamento excepcional os alunos de qualquer nível de ensino, portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismo ou outras condições mórbidas, determinando distúrbios agudos ou agudizados caracterizados por incapacidade física relativa, incompatível com a frequência aos trabalhos escolares, desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e emocionais necessárias para o prosseguimento da atividade escolar em novos moldes.

Logo vem a necessidade da flexibilização/adaptação curricular atribuindo aos

estudantes, como compensação da ausência às aulas, exercícios domiciliares

com acompanhamento da escola, sempre que compatível com o seu estado de

saúde e as possibilidades do estabelecimento, sendo o atendimento feito pelo

SAREH.

Os professores de atendimento domiciliar devem viabilizar a participação

efetiva do estudante(a) nas diferentes situações de aprendizagem e interação no

contexto escolar e em atividades extra-classe (quando sua condição de sua saúde

assim o permitir); participar do planejamento junto aos professores de sala de aula,

orientando-os quanto às necessidades do estudante; ter conhecimento prévio dos

conteúdos das disciplinas a serem trabalhadas com o estudante; participar das

atividades pedagógicas que envolvem o coletivo da Escola;

A Instrução nº 10/2017 “estabelece normas e procedimentos para garantir o

atendimento escolar aos adolescentes e jovens em cumprimento de medidas

socioeducativas e aos egressos do Sistema de atendimento Socioeducacional”.

Ao adolescente ou jovem que estiver cumprindo a medida socioeducativa

independente da idade, deve-se assegurar a possibilidade de continuidade dos

estudos por meio do ingresso na escola. Neste sentido, o aluno precisa de

adaptação/flexibilização curricular, de acordo com as medidas prevista no Regimento

Escolar, conforme Deliberação nº 09/2001.

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MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

Município: Pato Branco – PR.

Estabelecimento: La Salle CE–EFM Manhã/Tarde

Período Letivo: 2017 – 1

Curso: Ensino Fundamental 6/9 Ano/Série (4039)

Turno: Manhã/Tarde

Código Matriz: 928226/Manhã Tarde/928227

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Educação Física 2 2 2 2

Geografia 2 3 3 3

História 3 2 3 3

Língua Portuguesa 5 5 5 5

Matemática 5 5 5 5

Ensino Religioso 1 1 0 0

Parte Diversificada L.E.M Inglês 2 2 2 2

Total geral Total de carga horária semanal 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB 9394/96 Ensino Religioso – disciplina de matrícula facultativa

MATRIZ CURRICULAR ENSINO MÉDIO

Município: Pato Branco – PR.

Estabelecimento: La Salle CE–EFM Manhã

Período Letivo: 2017 – 1

Curso: Ensino Médio (9)

Turno: Manhã 928226/ Tarde: 928227

Código Matriz: 928228

DISCIPLINAS / SÉRIE 1º 2º 3º

Arte 2 2 0

Biologia 2 2 2

Educação Física 2 2 2

Filosofia 2 2 2

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BASE NACIONAL

COMUM

Física 2 2 2

Geografia 2 2 2

História 2 2 2

Língua Portuguesa 2 3 3

Matemática 3 2 4

Química 2 2 2

Sociologia 2 2 2

Parte Diversificada L. E. M – Inglês 2 2 2

L. E. M – Espanhol 4 4 4

Total geral Total de carga horária semanal 29 29 29

Matriz Curricular de acordo com a LDB 9394/96

5.4 Programa de combate ao abandono escolar

Com base nas Diretrizes da Secretaria de Estado da Educação do Paraná –

SEED, que contemplam a articulação, integração e conscientização de todos os

envolvidos no processo de ensino da Rede Estadual de Educação Básica do

Paraná, a Coordenação de Gestão Escolar, com apoio do Ministério Público do

Estado do Paraná, e da Associação dos Conselhos Tutelares, atendendo ao disposto

no termo de convênio de Cooperação Técnica celebrado em 21/11/2012, apresenta

o Caderno de Orientações do Programa de Combate ao Programa de Abandono

Escolar do Paraná, as ações previstas neste documento visa contemplar roteiro

técnico de atuação e modelo de notificação obrigatório de aluno ausente, visando

assegurar a permanência e o sucesso da aprendizagem dos estudantes

matriculados nas escolas públicas do Paraná. Os agentes do programa são:

professor, equipe pedagógica e diretor, orientando e adotando procedimentos que

possibilitem o retorno do aluno.

Na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 205, destaca que o dever de

educar é uma tarefa compartilhada entre escola, Poder Público, família e sociedade.

Para isso, alguns passos objetivam aperfeiçoar o trabalho da instituição: cabe aos

professores observarem as faltas não justificadas (5 faltas consecutivas ou 7 faltas

alternadas, no período de 60 dias) e comunicarem a equipe pedagógica da escola; a

equipe pedagógica deve realizar contato (via telefone, carta registrada, e-mail, SMS,

ente outras) com os pais e/ou responsáveis, convocando-os para uma reunião com o

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intuito de justificar as faltas ou indo a casa do estudante para uma reunião familiar.

Após de findar as possibilidades da escola de reinserção do aluno sem frequência, a

mesma deve acionar a Rede de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente

para que outras ações destinadas a promover seu retorno à escola sejam

desencadeadas.

No Colégio La Salle existe poucos casos de alunos que abandonaram a

escola, o mais comum são as faltas sem justificativas. Todos os passos acima são

realizados. Sempre que necessários os pais e/ou responsáveis são comunicados

das faltas, do processo de encaminhamentos da ficha ao Conselho Tutelar e são

chamados a comparecer no estabelecimento de ensino, ficando o diálogo registrado

na ficha individual do aluno. Nos casos em que os alunos faltam por motivos

médicos, os atestados são guardados na pasta individual do aluno para eventuais

consultas.

5.5 Direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino

fundamental

O direito à Educação está consagrado internacionalmente pela Declaração

Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas - ONU de 1948

e foi ratificado no Brasil pela Constituição Federal de 1988. Ao afirmar a educação

como um direito destaca-se sua autenticidade enquanto interesse público e, está na

ação reguladora do Estado, através da elaboração e aplicação de uma política

pública educacional um dos meios para a concretização deste direito.

Com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA em 1990,

o reconhecimento de crianças e adolescentes como sujeitos de direitos e deveres e

o advento da doutrina da proteção integral delineava-se um novo futuro para a

infância no Brasil. No entanto, passados mais de vinte anos de vigência do ECA,

continuam as discussões relativas aos direitos de crianças e adolescentes. A

instituição escolar possui como função social a transmissão do conhecimento

socialmente produzido, porém, não se limita apenas ao simples repasse de saberes

e conhecimentos historicamente acumulados. Nesse sentido, a proposta da Lei nº

11.525/2007, quando da inclusão dos direitos da criança e do adolescente no

currículo formal, pretende iniciar os educandos em uma vivência de cidadania e de

ordem democrática já no espaço escolar. O direcionamento do processo educacional

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deve estar voltado à formação da criança e do adolescente para o exercício da

cidadania, fundamento este, encontrado no artigo 1º da Constituição Federal e no

Artigo 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/1996).

5.6 O uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula

A Lei Estadual n°18.118/2014 proíbe a utilização de qualquer equipamento

eletrônico dentro de salas de aula, uma vez que pode ocasionar em desvio de

atenção no horário de aula, além de acesso a conteúdos inapropriados. Apesar da

proibição, o acesso é permitido quando orientado pelo professor, para fins

pedagógicos. A lei não prevê uma punição para quem descumpri-la, mas deve servir

como amparo legal para que os docentes possam exigir mais atenção às aulas.

No Colégio La Salle os alunos também devem cumprir essa lei, salvo durante

o intervalo (recreio) e quando orientados pelos professores para atividades

direcionadas em sala de aula.

5.7 Práticas avaliativas

A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Por meio

dela, o professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e obtém

indícios para refletir e melhorar sua própria prática pedagógica: a autoavaliação.

A ação educativa visa modificações, promove um julgamento nos sujeitos nela

envolvidos, processando um juízo de dificuldades ou qualidades, que irá intervir na

aprendizagem. Desta ação de aprender, devemos articular provocar, adequar

estratégias para tais modificações.

Numa concepção de educação democrática, emancipatória e formativa

voltada para o sucesso da aprendizagem e inclusão de princípios com o

comprometimento social. Segundo Perrenoud (1999, p.10),

Nada se transforma de um dia para o outro no mundo escolar, porque a inércia é pôr demais forte, nas estruturas, nos textos e, sobretudo nas mentes, para que uma nova ideia possa se impor rapidamente. No entanto, lentamente a escola muda. A maioria dos sistemas declara agora querer favorecer uma Pedagogia diferenciada e uma maior individualização das trajetórias de formação: também a avaliação evolui, todavia nada está pronto!

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A maior dificuldade que se tem hoje, na discussão sobre a avaliação é

enxergá-la como um componente do processo educativo. É preciso retornar o

significado da palavra avaliação – Avaliar a Ação - o que se entende por ela, as

imagens e representação que sugere.

A avaliação do aproveitamento escolar será diagnóstica e contínua,

possibilitando ao professor avaliar o crescimento intelectual do educando, através de

critérios definidos a partir das expectativas de aprendizagens, que levam o aluno a

assimilação dos conteúdos a partir das aulas expositivas, bem como apresentação

de trabalhos individual e em grupo e aulas extraclasse.

Os instrumentos de avaliação utilizados para o desempenho dos alunos em

diferentes situações de aprendizagem são: testes orais e escritos, relatórios,

seminários, exposição de trabalhos, trabalhos coletivos e individuais, pesquisa

científica, de campo, atividades de classe e extraclasse, com formas e modalidades

que se mostrarem necessárias, aconselháveis e possíveis no cotidiano.

É vetado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único

instrumento de avaliação. Disciplinas com até 02 (duas) aulas semanais: mínimo de

02 (duas) avaliações com duas recuperações de conteúdo. Disciplinas com 03 (três)

ou mais aulas semanais: mínimo de três avaliações, com no mínimo 02

recuperações de conteúdos.

Assim, a avaliação deve proporcionar dados que permitam a reformulação do

currículo com a adequação dos conteúdos e métodos de ensino. Deve possibilitar

novas alternativas para o planejamento da nossa instituição de ensino, levando em

conta a realidade individual do aluno e o domínio dos conteúdos necessários, que

determinarão os procedimentos a serem adotados em sala de aula.

No Colégio La Salle o Conselho de Classe é trimestral. É um momento de

constatação de proposição e de ação, pois permite a análise coletiva dos processos

de ensino-aprendizagem, que devem resultar em encaminhamentos e ações, sejam

de caráter pedagógico, externo à sala de aula, via equipe pedagógica seja de

caráter interno à sala de aula, voltados aos procedimentos dos docentes e dos

estudantes, considerando ainda as questões individuais e as questões coletivas de

cada turma. O resultado de cada instrumento avaliativo será traduzido em notas de

zero a dez. As notas atribuídas no trimestre serão registradas no Livro de Registro de

Classe online e na secretaria da escola, para fins de apuração final de rendimento

escolar do aluno.

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A nota trimestral será a média aritmética simples das notas obtidas nas

avaliações ou recuperações no decorrer do período, sendo proibido submeter o

aluno a uma única oportunidade de aferição do conhecimento e a um único

instrumento de avaliação. Entre a nota da avaliação e da respectiva recuperação

prevalecerá a maior. A média final será efetuada com as maiores notas que o aluno

possuir.

O cálculo da média anual mínima, para efeito de aprovação no Ensino

Fundamental e Médio, seguirá a seguinte fórmula:

MA= 1ºT + 2ºT + 3ºT= 6,0 (seis).

3

A recuperação de estudos é direito dos alunos e dar-se-á de forma

permanente e concomitante ao processo de ensino-aprendizagem. Será paralela

constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar

as dificuldades dos alunos. A recuperação paralela oferece novas oportunidades de

aprendizagem ao aluno para superar suas deficiências ao longo do processo ensino

aprendizagem, ofertando várias formas de avaliação, quando constatado que o

aproveitamento do aluno foi insuficiente, assegurando a promoção de recuperação

de estudos. Os resultados das recuperações deverão constituir-se em mais um

componente do aproveitamento escolar.

A recuperação paralela assumirá várias formas de metodologia:

• Revisão do conteúdo trabalhado;

• Durante o trimestre será proposta a recuperação de conteúdos pertinente

ao conteúdo avaliado e em seguida será ofertada nova avaliação que poderá ser

escrita ou através de exposição verbal, trabalhos de pesquisa, prevalecendo a nota

mais alta depois de cada avaliação;

• A reavaliação poderá ser feita pôr escrito, apresentação oral, explanação,

apresentação de painéis, dramatizações, trabalhos de classe e extraclasse,

pesquisas de campo, bibliográfica, científica (dependendo do conteúdo);

• Após o encerramento do ano letivo, se o educando não atingir a média

exigida e o Conselho de Classe julgar que o mesmo terá condições de acompanhar

a série seguinte, é aprovado por Conselho de Classe.

A proporcionalidade ou a integração entre os resultados da avaliação e da

recuperação deverá ser estabelecida no Regimento Escolar. Conforme art. 24 da Lei

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de Diretrizes e Bases nº 9394/96 o exame final poderá ser oportunizado fora dos 200

dias letivos.

5.7.1 Classificação e Reclassificação

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, é o

procedimento que a instituição de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de

estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios

formais ou informais, podendo ser realizada:

I. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem; III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais. (Regimento Escolar, 2017).

A classificação exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos

alunos, das escolas e dos profissionais: organizar comissão formada por docentes,

pedagogos e direção da escola para efetivar o processo; proceder a avaliação

diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe pedagógica; comunicar o aluno

e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para obter o respectivo

consentimento; arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados e

registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Segundo a Deliberação 09/2001, no art. 24:

Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatíveis com sua experiência e desempenho, independentemente do que registre seu histórico escolar.

Assim, o processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da

possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do

nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo

vedada a classificação ou reclassificação para a etapa inferior à anteriormente

cursada.

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A reclassificação poderá ser realizada:

I. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou

do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

II. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

A instituição de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de

aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência na

série/ano/, deverá notificar o NRE para que este proceda orientação e

acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o

fundamentam;

Cabe à Comissão elaborar relatório referente ao processo de reclassificação,

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,

para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem. O resultado do

processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do

aluno.

O resultado final do processo de reclassificação realizado pela instituição de

ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à Secretaria de Estado

da Educação.

O Colégio realiza a reclassificação com os alunos que estão aptos a se

submeter ao processo, conforme as orientações descritas no Regimento Escolar,

bem como as emanadas do NRE.

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6. LEGISLAÇÃO VIGENTE NO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

6.1 Lei Estadual n° 17.335/2012

Esta lei institui o Programa de Combate ao Bullying, de ação interdisciplinar e

de participação comunitária, nas Escolas Públicas e Privadas do Estado do Paraná.

O bullying pode ser entendido como atitudes de violência, física ou

psicológica, intencionais ou repetitivas, que ocorrem contra uma ou mais pessoas,

com objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima. Essa

violência pode ser: insultos pessoais, comentários pejorativos, ataques físicos,

expressões ameaçadoras e preconceituosas, isolamento social, ameaças.

Para isso é necessário que toda comunidade escolar esteja envolvida e atenta

aos fatos e situações que ocorrem no ambiente escolar e fora dele para prevenir e

combater a prática do bullying através de palestras, campanhas educativas e

informativas, cartazes, realização de debates e reflexões sobre o tema com

profissionais da área, orientando os pais, alunos e professores.

6.2 Lei Estadual n° 18.447/2015

Sobre a lei Estadual 18.447/15 institui a Semana Maria da Penha. A lei federal

11.340/06, conhecida como Lei Maria Da Penha, foi criada com intuito de coibir e

punir a violência doméstica contra mulher, inspirada em Maria da Penha, mulher que

sofreu durante muitos anos violência doméstica, que lhe causou inclusive danos

físicos graves como a paraplegia.

Pensando na recorrência da violência doméstica e visando a prevenção o

Estado do Paraná aprovou a Lei 18.447/15, que institui a semana Maria da Penha a

ser realizada em todas as escolas públicas, no mês de março, com intuito de

promover discussões sobre a lei, buscando conscientizar os alunos para prevenir a

violência contra a mulher.

O Colégio La Salle participa destes eventos promovendo palestras e

discussões retomando o tema da violência doméstica, acreditando que a educação

humanizada possa promover o respeito pela mulher e, assim, diminuir os casos de

agressão a mulher e, aqueles que ainda aconteçam sejam reprimidos e denunciados

imediatamente.

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6.3 Resolução SEED n° 2.527/2007

Esta resolução institui o Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização

Hospitalar SAREH, no Estado do Paraná.

6.4 Lei Federal n° 12.031/2009

Esta lei determina obrigatoriedade de execução semanal do Hino Nacional

nos estabelecimentos de ensino fundamental. No Colégio La Salle essa atividade é

realizada conforme cita a lei, dando-se mais ênfase na Semana da Pátria, onde as

turmas organizam-se para apresentações diárias diversificadas (canto, poesia,

música, teatro).

6.5 Lei Estadual n° 18.118/2014

Dispõe sobre a proibição de aparelhos/equipamentos eletrônicos durante o

horário de aulas, para fins não pedagógicos no Estado do Paraná.

Apesar da proibição, o acesso é permitido quando orientado pelo professor,

para fins pedagógicos. A lei não prevê uma punição para quem descumpri-la, mas

deve servir como amparo legal para que os docentes possam exigir mais atenção às

aulas.

No Colégio La Salle os alunos também devem cumprir essa lei, salvo durante

o intervalo (recreio) e quando orientados pelos professores para atividades

direcionadas em sala de aula.

6.6 Lei Estadual n° 18.424/2015

Instituição do Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola. As ações

são desenvolvidas no enfrentamento das emergências e/ou desastres, naturais ou

provocados pelo homem, por meio da capacitação de servidores e alunos, bem

como de promover adequações nas edificações das instituições de ensino, em

conformidade com o Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Corpo de

Bombeiros da Polícia Militar do Paraná. No Colégio La Salle essa atividade é

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realizada conforme cita a lei, com registro em ata específica e datas previstas em

calendário escolar.

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7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação institucional é uma das formas da gestão conhecer o que pensam

os diferentes segmentos da escola, seus anseios, fragilidades e pontos fortes.

Assim, com as análises dos resultados da avaliação institucional permitem ao gestor

ter condições de promover a melhoria do desempenho de toda a equipe escolar,

estabelecendo a sintonia do trabalho entre as pessoas.

O trabalho da escola consiste em garantir o padrão de qualidade da

aprendizagem dos alunos, por meio dos serviços prestados por toda comunidade

escolar. Assim a escola tendo como referencia seus objetivos prescritos no PPP tem

dois instrumentos para avaliar o seu trabalho: a avaliação da aprendizagem

trabalhada com os alunos e a avaliação da organização administrativa, financeira e

pedagógica da escola.

Os critérios que a instituição utiliza para avaliar os funcionários são:

Assiduidade; Disciplina; Iniciativa; Produtividade e Responsabilidade. Com relação

aos professores, pedagogos e direção: Assiduidade; Disciplina; Eficiência e

Iniciativa; responsabilidade e Relacionamento Interpessoal.

A infraestrutura física da escola é acompanhada pela APMF com reuniões

bimestrais e com reuniões extraordinárias quando necessário, pois o ambiente físico

é grande e necessita de reparos constantemente. No ano de 2017 foi reconstruído o

ginásio de esportes, que há 20 anos estava inacabado. Uma conquista realizada

pela forma de gestão democrática que a direção do Colégio La Salle sempre prezou,

pensando e agindo pelo bem estar dos estudantes.

Enfim, a avaliação institucional articula-se intimamente com a gestão

democrática e a formação continuada dos envolvidos. Constitui uma prática contínua

de observação, registro, reflexão e intervenção nos espaços educativos. Isto implica

em mudanças e tomadas de decisões.

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8. PERIDIOCIDADE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico deve ser revisto anualmente face às

estratégias utilizadas no diagnóstico, os princípios didático-pedagógicos definidos, o

planejamento das ações, as tomadas de decisão coletiva e as execuções das ações

por todos os segmentos.

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9. DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS

Sabemos que o conhecimento é o produto da realidade social, concreta e

portanto, Desafios Socioeducacionais inseridos nas escolas, bem como nas políticas

educacionais. Sendo assim, tais leis e lutas históricas e coletivas da humanidade

não serão negadas pela escola, são chamados ao currículo quando fazem parte da

totalidade de um conteúdo nele presente e como necessidade para explicação de

fatos sociais, seja por questões de violência, drogas, sexualidade, meio ambiente,

ou por questões étnico-raciais, ou, ainda a educação fiscal. As temáticas serão

trabalhadas em todas as disciplinas quando o conteúdo oportunizar.

9.1 Sexualidade

Nossa história é marcada por lutas sociais com intuito de superar

discriminações, seja no âmbito étnico-racial, seja no preconceito de gênero e

também no de orientação sexual.

A luta pela superação das desigualdades no âmbito da sexualidade iniciou

grandes mobilizações no século XX, tinha por objetivo mostrar a sociedade que o

preconceito apoiado na virilidade masculina e da submissão feminina, manifestam-

se por meio de ameaças, agressões e constrangimentos.

Atualmente a discriminação por orientação sexual é, muitas vezes,

demonstrada com agressões como feita no século passado com as mulheres. Diante

da situação do preconceito historicamente enraizado, episódios de discriminação

ocorrem na escola, e se refletem como desafios postos pela sociedade. A escola não

pode negar tais determinantes e precisa estar preparada para trabalhar com esses

desafios, tendo como intencionalidade esclarecer as razões históricas que

desencadeiam os acontecimentos e refletir com o coletivo escolar com vistas a

superar quaisquer formas de discriminação.

A escola tem a responsabilidade de desempenhar sua função social primeira

que é a transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos ao longo da

humanidade e através dessa mediação possibilitam a construção de novos saberes.

Diante da clareza de sua ação na sociedade, organiza os conhecimentos da

forma mais adequada as diferentes etapas da formação dos sujeitos, nesse sentido

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traz o debate social de acordo com o recorte do conteúdo. Sempre com sua intenção

pautada na superação das desigualdades.

A escola, por ser espaço contraditório, pode reproduzir ou transformar as

relações de desigualdades. Nesse sentido é preciso reconhecer a diversidade e

enfrentar o preconceito e discriminação no espaço escolar.

Como educadores temos a responsabilidade de não contribuir para o aumento

da discriminação contra aqueles que não correspondem a um ideal de normalidade

na sociedade hegemônica. Porém, fomos socialmente educados para termos

atitudes compatíveis com cada gênero, essa pseudo divisão influencia nossas

relações sociais e se faz necessário uma análise constante das nossas próprias

atitudes.

O preconceito, na escola pode ser manifestado em forma de apelidos,

isolamento/exclusão do grupo, perseguição, agressão verbal ou física. As práticas

pedagógicas adotadas no colégio para evitar possíveis manifestações estão voltadas

para ações de conscientização, por meio do conhecimento e reflexão critica sobre o

assunto, ajudando a eliminar tais atitudes.

Um desafio para muitos educadores é ter um olhar de reflexão sobre a

sexualidade, para além do biológico, perceber que a sexualidade manifestada de

forma carregada de preconceito gera desigualdade e violência.

Para que essas questões sejam abordadas em sala de aula de maneira

fundamentada, buscamos subsídios teóricos nos momentos de capacitação,

reuniões pedagógicas e em conversas na hora-atividade. Tendo sempre a clareza de

um enfoque não fragmentado e superficial e sim trabalhado na dimensão do

conteúdo. Este tema deverá ser trabalhado em todas as disciplinas do ensino

fundamental, bem como através de todas as disciplinas do ensino médio a partir do

Plano de Trabalho Docente dos professores de cada disciplina.

9.2 Violência contra a criança e o adolescente

Os dispositivos constitucionais relativos à educação, tanto o Estatuto da

Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) quanto a LDB (Lei nº 9.394/96),

respaldam o enfrentamento da violência nas escolas, enfatizando a necessidade do

envolvimento dos alunos, de suas famílias e da comunidade com participação efetiva

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no debate acerca dos problemas relacionados à instituição escolar na sua solução

com a integração cada vez maior ao ambiente escolar desses segmentos escolares.

Tratando-se do combate à violência se busca primordialmente suas raízes,

que se encontram além dos limites da escola, que acima de tudo precisa assumir

sua missão legal e constitucional de promover, junto aos educandos, "o pleno

desenvolvimento da pessoa" e "seu preparo para o exercício da cidadania" (art.205,

caput da Constituição Federal), e não se tornar mais um foco de opressão e

desrespeito aos direitos fundamentais de crianças e adolescentes, segundo a Lei de

Diretrizes e Bases (LDB) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A escola deve ser um espaço acolhedor e que valorize a ação do saber; a

continuação da nossa própria casa, por isso não podemos tratá-la de modo

diferente, somos uma família maior, para muitos, quem sabe o único grupo social

substituto da sua família. Seu dever primordial visa o desenvolvimento integral do

educando, preparando-o para o exercício consciente da cidadania, compreendendo

esta como participação social e política assim como exercício de direitos e deveres

políticos, civis e sociais, adotando atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio

às injustiças, respeitando ao outro e exigindo para si o mesmo respeito.

A escola é o local adequado para trabalhar o tema violência contra a criança e

o adolescente, em sala de aula pelos professores, através das disciplinas de Língua

Portuguesa, Ensino religioso, História, Geografia, Matemática, Ciências, Educação

Física e Arte, no ensino fundamental e em todas as disciplinas do ensino médio, a

partir dos momentos planejados pelos professores através do PTD, das matérias

citas, nos três trimestres no decorrer do ano letivo sempre que necessário.

9.3 Uso indevido de drogas

Se fizermos uma retrospectiva histórica do uso de drogas iremos perceber

que esta história é bem antiga. O haxixe é fumado na Ásia a muitos séculos. Os

índios de alguns países da América do Sul sempre mascaram – mascam – folhas de

coca para atenuar suas dores.

A droga não era símbolo de nada, apenas ajudava as pessoas miseráveis a

sobreviver e sofrer um pouco menos.

O álcool também era e é visto ainda, como uma “solução” para amenizar

problemas. É a droga preferida dos mendigos a fim de que os mesmos pudessem

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suportar as noites de frio; também é usado como remédio para a dor de cotovelo,

para facilitar a socialização. O álcool também simboliza vitórias, é usado para todo o

tipo de comemoração de coisas boas, de sucesso.

No século XX se observam mudanças em relação às drogas. Elas foram se

transformando em símbolo de status. (No século passado esse processo já existia

com o álcool e o tabaco).

As propagandas de cigarro, por exemplo, eram sutis e inteligente. Cada vez

mais associávamos o uso de uma determinada marca aos símbolos de

masculinidade, de riqueza e status sociais.

Com as bebidas alcoólicas, ocorria a mesma coisa. Os astros do cinema

tomavam um “trago” de bebida forte cada vez que tinham que dar uma notícia grave

e quando recebiam uma notícia boa ou não.

O esquema da propaganda, de associar liberdade sexual, sensação de

superioridade e de vaidade foi usada também em relação as drogas proibidas. No

cinema dos anos 60 e 70, novos heróis, liberados e irreverentes, apareciam fumando

maconha. Nos anos 80 passamos a ter informações dos efeitos da cocaína e que as

estrelas do rock cheiravam esta droga constantemente. É evidente que as

propagandas se aproveitaram da enorme necessidade que o jovem tem de se

afirmar para lhe vender todo tipo de mercadoria.

Tratar sobre a problemática das drogas implica considerar que elas estavam,

estão e estarão presentes no cotidiano social e cultural da humanidade. Além

disso, estudos demonstram a disseminação de novas drogas, a precocidade de seu

uso e sua associação com atos valentes. Percebe-se o quanto o assunto drogas é

polêmico e a necessidade de preparo para abordar tal tema no campo

educacional.

O trabalho pedagógico sobre a prevenção ao uso indevido de drogas deve

aproximar as discussões da realidade local, considerando necessidades e

dificuldades da própria escola. Mas, através da disciplina de Ciências é possível

trabalhar em sala de aula, ou fora dela, o tema de uma forma educativa levando à

conscientização dos alunos. Como também as demais disciplinas que compõem a

Matriz Curricular do ensino fundamental e do ensino médio, planejadas no PTD de

cada professor.

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9.4 Educação Fiscal/Tributária

Com abrangência Nacional, o Programa de Educação Fiscal tem como foco

alunos e professores das escolas de ensino fundamental e médio.

A partir do enfoque na educação como mecanismo de transformação social,

será norteada pelos princípios políticos, estéticos e éticos das Diretrizes Curriculares

Nacionais, pela legislação educacional vigente e pela autonomia das instituições de

ensino.

A Educação Fiscal deve tratar da compreensão do Estado, suas origens, seus

propósitos do controle da sociedade sobre os gastos públicos.

O Programa de Educação Fiscal dever estar comprometido com a construção

da cidadania, solidariedade, ética, transparência, responsabilidade fiscal e social.

Assim, os professores das disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, História,

Geografia, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso e Arte, no ensino

fundamental e no ensino médio nas disciplinas de: Língua Portuguesa e Matemática,

História, Geografia Biologia, Física, Química, Filosofia, Sociologia, Educação Física

e Arte. Incluíram o tema em seu plano de trabalho docente, para trabalharem com

os alunos no decorrer do ano letivo.

9.5 Educação Ambiental

Para dar início às discussões e para fomentar a ação do professor na

Educação Ambiental é importante o conhecimento de documentos que amparam a

inserção das questões ambientais no currículo escolar, tais como:

• Política Nacional de Meio Ambiente (1981). Artigo 2°, inciso X, da Lei 6938

de 1981 que institui a Política Nacional do Meio Ambiente.

• Constituição Federal (1988) – CAPÍTULO VI DO MEIO AMBIENTE -

dedicado ao meio ambiente. Art. 225. “Todos têm direito ao meio ambiente

ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia

qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de

defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

• Constituição do Estado do Paraná (1989), Capítulo V, Art. 207, Parágrafo

1°, item X, responsabiliza o Poder Público em “promover a educação ambiental em

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todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio

ambiente”.

• Agenda 21 (1992) – criada na Rio 92 e no capítulo 36, propõe um esforço

global para “conferir consciência ambiental e ética, valores e atitudes, técnicos e

comportamentos, em consonância com o desenvolvimento sustentável e que

favoreçam a participação pública efetiva nas tomadas de decisões.”

• Lei de Diretrizes e Bases – LDB (1996).

• Lei 9795/99 e Decreto 4281/02 – Institui a Política Nacional de Educação

Ambiental regulamentada pelo decreto em 2002.

• Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Ambiental – Encontra-se no

Conselho Nacional de Educação, em análise, esta proposta conjunta dos gestores

federais da Educação Ambiental.

Esses documentos permitem orientar o professor quanto à questão legal da

educação ambiental. Tornando-se necessário que mais do que informações e

conceitos a escola se proponha a trabalhar com atitudes, formação de valores,

comportamentos ambientalmente corretos aprendidos na prática do dia-a-dia, como

por exemplo, hábitos de higiene pessoal e dos diversos ambientes dentro e fora da

escola.

Considerando que o ambiente é também uma construção humana a

abordagem dos conteúdos deve permitir atuar na realidade a fim de modificá-la.

A escola é um espaço privilegiado de conscientização e educação

permanente e continuado da questão ambiental. Mas a escola não é a única a

formar possível o sonho da conscientização ambiental é preciso uma política

estruturante que propicie a todos e a cada pessoa tornarem-se educadoras

ambientais de si próprias atuando nas suas comunidades.

Na educação escolar é preciso que o professor pense na educação ambiental

sob uma perspectiva provocadora a partir dos conteúdos trabalhados, através das

disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências,

Educação Física, Ensino Religioso e Arte, no ensino fundamental e no ensino médio

nas disciplinas de: Língua Portuguesa e Matemática, História, Geografia, Biologia,

Física, Química, Filosofia, Sociologia, Educação Física e Arte. Trabalhando a

temática sempre que oportuno, bem como nas datas comemorativas como: semana

do meio ambiente, dia da água, etc. Tendo como premissa o exercício da cidadania

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quanto ao acesso aos bens ambientais, enfocando o caráter coletivo de sua

responsabilidade pela sustentabilidade.

9.6 História do Paraná

A Lei nº. 13.381/01, a qual torna obrigatória no Ensino Fundamental e Médio

da Rede Pública o ensino de História do Paraná. Estudar a História local e regional é

de suma importância para que a partir de suas peculiaridades, possamos entender

melhor a História Geral, partindo do micro para o macro. Conhecendo nossa história

regional é possível um melhor entendimento de nossa história nacional.

Compreendemos que para podermos conhecer o mundo devemos começar

pela “nossa casa”. Conhecendo a História do Paraná, é possível dissolver as

distâncias entre a história local e a história do Brasil.

Barbosa destaca que:

[…] o ensino de história local ganha significado e importância no ensino fundamental, justamente pela possibilidade de introduzir e de prenunciar a formação de um raciocínio histórico que contemple não só o indivíduo, mas a coletividade, aprendendo que as relações sociais que ali se estabelecem, na realidade mais próxima. (BARBOSA, 2006, p. 66).

Na disciplina de História, o professor procura dá mais ênfase nos temas que

se referem à História do Paraná, principalmente nas datas comemorativas é

trabalhado em sala de aula, através de trabalhos de pesquisa realizada pelos alunos

expostos nos murais da escola e outras atividades afins. Também em Língua

Portuguesa, Matemática, Geografia, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso e

Arte, no ensino fundamental e no ensino médio nas disciplinas de: Língua

Portuguesa e Matemática, História, Geografia, Biologia, Física, Química, Filosofia,

Sociologia, Educação Física e Arte. Os professores usam em sala de aula, textos

que remetem aos fatos históricos do Paraná, bem como poesias, parlendas, releitura

de fotografias, etc.

9.7 Música

Todas as escolas brasileiras devem incluir o ensino de música em suas

grades curriculares. A exigência surgiu com a Lei nº 11.769, de 18 de agosto de

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2008, que determina que a música deva ser conteúdo obrigatório em toda a

Educação Básica. O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade,

a sensibilidade e a integração dos alunos.

É importante destacar, ainda, que o Brasil possui uma riqueza cultural e

artística que precisa ser incorporada, de fato, no seu projeto educacional. Isso só

acontecerá se escola e espaços que trabalham com educação começarem a

valorizar e incorporar, também, conteúdos e formas culturais presentes na

diversidade da textura social.

Estes conteúdos sobre a música aqui no Colégio são trabalhados nas

disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências,

Educação Física, Ensino Religioso e Arte, no ensino fundamental e no ensino médio

nas disciplinas de: Língua Portuguesa e Matemática, História, Geografia, Biologia,

Física, Química, Filosofia, Sociologia, Educação Física e Arte, pois a música

perpassa em todas as disciplinas.

9.8 Educação para o envelhecimento digno e saudável: uma questão curricular

Entende-se que apesar da Constituição Federal de 1988 defender que todos

os cidadãos são iguais perante a lei, é possível identificar grupos sociais vulneráveis

que necessitam de proteção legal.

O Estatuto do Idoso, aprovado em outubro de 2003, assegura legalmente às

pessoas com idade igual ou superior a 60 anos o envelhecimento digno com

garantias em diversos campos como o da saúde, o da cultura e o transporte. Desde

2010, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, o Estatuto do Idoso deve

ser abordado inclusive na escola.

Devemos lembrar constantemente que o Idoso tem direito a: o passe livre em

transportes públicos, a meia-entrada em eventos culturais, a prioridade de

atendimento hospitalar público, as vagas reservadas em estacionamentos e a

proibição de reajuste do preço nos planos de saúde por idade após os 60 anos são

alguns avanços garantidos pelo documento.

Por que tratamos do envelhecimento saudável? Porque entendemos que é

preciso planejamento para a garantia de uma aposentadoria digna a todos e porque

a realidade deixa muito a desejar. Precisamos de um olhar especial para o público

da terceira idade.

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Considerando que nossos parques e praças em muitas cidades são mal

iluminados e deficientes em se tratando de segurança, boa parte dos passeios

públicos das cidades apresentam irregularidades, o transporte público e

acessibilidade em prédios deixam a desejar. Precisamos avançar para garantir

prioridade nas consultas para idosos em postos de saúde, mais espaços para lazer,

com a promoção da inclusão digital, e com a construção de abrigos especializados

para o acolhimento de idosos em situações de vulnerabilidade.

É preciso criar condições para que os idosos vivam em suas cidades. Um

bom exemplo são as academias de saúde, projeto do Ministério da Saúde que prevê

a construção de espaços públicos para o desenvolvimento de atividades físicas,

lazer. As academias permitem uma maior interação e convivência social,

Muito pode e precisa ser feito. É preciso garantir uma cidade de todas as

gerações. Nossos estudantes de hoje, dependendo da idade atual, farão parte do

contingente de cidadãos e cidadãs idosas no Brasil. Portanto, para o convívio quanto

para o próprio envelhecimento digno e saudável é necessária uma preparação

devida. O envelhecimento não é um fato social isolado. É um fato biológico com

suas decorrências e especificidades, que se estabelece nas sociedades, requerendo

o entendimento adequado e a preparação de todos para tal.

Assim, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná coloca à disposição de

seu Sistema de Educação alguns subsídios capazes de dar base às disciplinas que

precisam disponibilizar os saberes que dão conta da preparação de nossos

estudantes para sua vida – entendida como valor máximo de uma sociedade e que

tem ciclos que se completam com o envelhecimento.

O Governo do Estado do Paraná pretende reforçar o atendimento ao idoso,

população que vem aumentando consideravelmente, no Estado do Paraná. É

importante considerar que algumas das necessidades de saúde dos idosos

requerem atenção específica que podem evitar altos custos para o Sistema de

Saúde e, sobretudo, proporcionar melhores condições de vida e saúde a essas

pessoas.

O objetivo dos programas é permitir um envelhecimento saudável, o que

significa preservar a sua capacidade funcional, a sua autonomia e manter o nível de

qualidade de vida. As disciplinas que trabalham com os alunos as políticas do idoso

são: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Educação

Física, Ensino Religioso e Arte, no ensino fundamental e no ensino médio nas

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disciplinas de: Língua Portuguesa e Matemática, História, Geografia, Biologia,

Física, Química, Filosofia, Sociologia, Educação Física e Arte.

9.9 História e Cultura Africana e Afro-brasileira

A partir da aprovação da Lei nº 10.639/03 e a aprovação das Diretrizes

Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a obrigatoriedade de inclusão do tema

no currículo da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes

repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores.

Procura oferecer uma resposta entre outras, na área da educação, à

demanda da população afrodescendente, no sentido de políticas de ações

afirmativas, isto é, de políticas de reparações e de reconhecimento e valorização de

sua história, cultura e identidade. Propõe se a divulgação e produção de

conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos

orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial, descendentes de africanos, povos

indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos, para interagirem na construção

de uma nação democrática, em que todos igualmente, tenham seus direitos

garantidos e sua identidade valorizada.

Assim sendo, os estabelecimentos converterão as demandas dos afro-

brasileiros em políticas públicas de Estado ou institucionais, ao tomarem decisões e

iniciativas com vistas a reparações, reconhecimento e valorização da história e

cultura dos afro-brasileiros, à constituição de programas de ações afirmativas,

medidas estas coerentes com um projeto de escola, de educação, de formação de

cidadãos que explicitamente se esbocem nas relações pedagógicas cotidianas.

Medidas que sejam adotadas pelos sistemas de ensino, estabelecimentos, processo

de formação de professores, comunidade, professores, alunos e pais.

No calendário escolar está incluso o dia 20 de novembro como “Dia Nacional

da Consciência Negra”, sendo esta data trabalhada com os alunos na disciplina de

História que aborda o tema: História e Cultura Africana e Afro-brasileira em todos os

trimestres são trabalhados nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática,

História, Geografia, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso e Arte, no ensino

fundamental e no ensino médio nas disciplinas de: Língua Portuguesa e Matemática,

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História, Geografia, Biologia, Física, Química, Filosofia, Sociologia, Educação Física

e Arte, pois a mesma perpassa em todas as disciplinas.

9.10 História e Cultura Indígena

A Lei 11.645/2008 altera a Lei 9.394/1996, modificada pela Lei 10.639/2003, a

qual estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo

oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e cultura afro-

brasileira e indígena”. Isso implica a necessidade de abordar a temática em questão

no ensino de todas as disciplinas do currículo da educação básica, que inclui o

ensino fundamental e médio.

Assim, as políticas educacionais atuais para a realidade indígena partem dos

fundamentos legais e conceituais presentes na Constituição de 1988 que colocou

sobre novas bases os direitos indígenas, são eles: o reconhecimento e a garantia de

seus territórios, de suas formas de organização social e de sua produção

sociocultural, o ensino ministrado nas línguas indígenas e o reconhecimento dos

processos próprios de aprendizagem.

A educação escolar indígena é uma inovação na educação brasileira e sua

implementação como política de garantia de direitos exige a formulação de políticas,

programas e ações específicas e o exercício de uma gestão flexível e conhecedora

de cada povo indígena.

A inclusão do tema nos livros didáticos de Língua Portuguesa ainda é

escassa, no entanto os professores desta disciplina apresentam aos alunos textos

que trazem esta temática e aproveitam para aprofundar o tema através de pesquisas

e produções de textos, feito pelos alunos. As disciplinas de História e Geografia

possuem uma afinidade maior com o tema e trabalham com os alunos em sala de

aula e fora dela, também como as demais disciplinas que compõem a Matriz

Curricular do ensino fundamental e médio.

9.11 Educação para o Trânsito

Com a aprovação da Lei Federal n° 9.503/97, Cap. VI, Art. 74 a 79, fica

estabelecido que a Educação para o Trânsito deva iniciar ainda na Educação Infantil

e se estender nos demais níveis e modalidades de ensino, através de ações

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coordenadas entre órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de

Educação, União, Estados, Distrito Federal e dos Municípios.

A educação para o trânsito, como um processo pedagógico, tem por finalidade

formar ou transformar comportamentos através da expressão das potencialidades

individuais, possibilitando o desenvolvimento da capacidade crítica e do senso de

responsabilidade para a vida coletiva em trânsito.

Os Ministérios da Saúde, da Educação e do Desporto, do Trabalho, dos

Transportes e da Justiça desenvolverão programas destinados à prevenção de

acidentes.

Em nosso Colégio a Semana Nacional de Trânsito será comemorada

anualmente no período compreendido entre 18 e 25 de setembro, onde todas as

disciplinas abordarão o assunto, pois já está posto no Plano de Trabalho Docente

dos professores e orientados pela equipe pedagógica. Contudo, se trata de um

conteúdo que é trabalhado pelos professores durante todo ano letivo, pois o tema

faz parte do dia a dia de todo cidadão.

9.12 Educação em Direitos Humanos

A Deliberação n° 02/2015 trata da Educação em Direitos Humanos devendo

ser cumprida por todas as instituições de ensino público e privada que atuam nos

níveis e modalidades de ensino, do Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

A Educação em Direitos Humanos, um dos eixos fundamentais do direito à

educação, refere-se ao uso de concepções e práticas educativas fundadas nos

Direitos Humanos e em seus processos de promoção, proteção, defesa e aplicação

na vida cotidiana e cidadã de sujeitos de direitos e de responsabilidades individuais

e coletivas.

A Educação em Direitos Humanos, com finalidade de promover a educação

para a mudança e a transformação social, fundamenta-se nos seguintes princípios:

dignidade humana; igualdade de direitos; reconhecimento e valorização das

diferenças e das diversidades; laicidade do Estado; democracia na educação;

transversalidade, vivência e globalidade; sustentabilidade socioambiental.

A Educação em Direitos Humanos deverá ser trabalhada em sala de aula,

com os alunos, de acordo com o que está posto na Proposta Pedagógica Curricular

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e no PTD de cada professor das disciplinas do ensino fundamental e do ensino

médio.

9.13 Educação Alimentar e Nutricional

De acordo com a Lei 11.947/09, entende-se por alimentação escolar todo

alimento oferecido no ambiente escolar, independentemente de sua origem, durante

o período letivo. O tema também será trabalhado nas diferentes disciplinas do

currículo quando oportuno. A alimentação escolar é direito dos alunos da educação

básica pública e dever do Estado e será promovida e incentivada com vistas no

atendimento das diretrizes estabelecidas nesta Lei.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar possui dois grandes objetivos:

• Oferecer alimentação saudável e adequada.

• Incentivar a educação alimentar e nutricional.

Este programa é gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da

Educação (FNDE) e atende alunos de toda a Educação Básica (Educação Infantil,

Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos) matriculados

em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o

poder público), por meio da transferência de recursos financeiros. No Paraná,

1.100.000 alunos da rede estadual de ensino, dos 399 municípios, são beneficiados

com a alimentação escolar diariamente. Com os recursos do FNDE, o governo

estadual atende as necessidades nutricionais dos estudantes das escolas da rede

estadual. As escolas municipais e filantrópicas também são atendidas com recursos

do FNDE, no entanto o gerenciamento é feito pelas prefeituras municipais.

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