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COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE
Ensino Fundamental e Médio
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PATO BRANCO – PARANÁ
2018
2
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO............................................................................................... 05
2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO.............................................. 07
2.1 Localização e Dependência Administrativa.................................................. 07
2.2 Aspectos Históricos..................................................................................... 07
2.3 Caracterização do Atendimento na Instituição............................................ 10
2.4 Estrutura Física, Materiais e Espaços Pedagógicos.................................... 11
2.5 Recursos Humanos..................................................................................... 13
2.6 Instâncias Colegiadas.................................................................................. 13
2.7 Perfil da Comunidade Escolar..................................................................... 14
2.8 Objetivo Geral.............................................................................................. 14
3. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO – MARCO SITUACIONAL...... 16
3.1 Gestão Escolar............................................................................................ 16
3.2 Ensino-Aprendizagem.................................................................................. 23
3.3 Atendimento Educacional Especializado ao Público-alvo Educação
Especial.............................................................................................................
24
3.3.1 Sala de Recursos................................................................................ 24
3.3.2 Sala de Altas Habilidades................................................................... 25
3.4 Articulação entre as Etapas de Ensino....................................................... 26
3.5 Articulação entre Direção, Pedagogos, Professores e demais
Profissionais da Educação................................................................................
27
3.6 Articulação da Instituição de Ensino com Pais e/ou Responsáveis............. 28
3.7 Formação Continuada dos Profissionais da Educação............................... 30
3.8 Acompanhamento e Realização da Hora Atividade..................................... 30
3.9 Organização do Tempo e Espaço Pedagógico e Critérios de
Organização das Turmas..................................................................................
31
3
3.10 Índices de aproveitamento escolar e índices de abandono/evasão
e relação idade/ano...........................................................................................
32
3.11 Relação entre os profissionais da educação e discentes.......................... 33
4. FUNDAMENTOS – MARCO CONCEITUAL....................................................... 35
5. PLANEJAMENTO – MARCO OPERACIONAL................................................... 55
5.1 Calendário Escolar....................................................................................... 57
5.2 Ações Didático-Pedagógicas........................................................................ 57
5.3 Ações referentes à diferenciação/flexibilização/adaptação curricular.......... 65
5.4 Programa de Combate ao Abandono Escolar.............................................. 68
5.5 Direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino
fundamental.......................................................................................................
69
5.6 O Uso de Aparelhos/Equipamentos Eletrônicos em Sala de Aula............... 70
5.7 Práticas Avaliativas...................................................................................... 70
5.7.1 Classificação e Reclassificação........................................................... 73
6. LEGISLAÇÃO VIGENTE NO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA 75
6.1 Lei Estadual n° 17.335/2012....................................................................... 75
6.2 Lei Estadual n° 18.447/2015....................................................................... 75
6.3 Resolução SEED n° 2.527/2007................................................................. 76
6.4 Lei Federal n° 12.031/2009........................................................................ 76
6.5 Lei Estadual n° 18.118/2014........................................................................ 76
6.6 Lei Estadual n° 18.424/2015....................................................................... 76
7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL............................................................................ 78
8. PERIODICIDADE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO............................ 79
9. DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS.................................................................. 80
9.1 Sexualidade................................................................................................. 80
9.2 Violência contra a Criança e o Adolescente................................................ 81
4
9.3 Uso Indevido de Drogas.............................................................................. 82
9.4 Educação Fiscal/Tributária........................................................................... 84
9.5 Educação Ambiental.................................................................................... 84
9.6 História do Paraná....................................................................................... 86
9.7 Música......................................................................................................... 86
9.8 Educação para o envelhecimento digno e saudável: uma questão
curricular...........................................................................................................
87
9.9 História e Cultura Africana e Afro-Brasileira................................................ 89
9.10 História e Cultura Indígena........................................................................ 90
9.11 Educação para o Trânsito.......................................................................... 90
9.12 Educação em Direitos Humanos............................................................... 91
9.13 Educação Alimentar e Nutricional............................................................. 92
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................... 93
5
1. APRESENTAÇÃO
“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se
educam entre si, mediatizados pelo mundo”.
(Paulo Freire, 1987, p. 68)
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual La Salle, nasceu de um
trabalho conjunto de toda a comunidade escolar, onde se procurou discutir algumas
questões relevantes para o trabalho cotidiano, desde o tipo de homem que se quer
formar até a sociedade em que se pretende viver. Para isso, reuniram-se grupos de
alunos, pais, professores, serviços gerais, técnico administrativo e pedagógico e
após formação dos grupos, discutiu-se: Que escola se quer? O que e como se quer
aprender? Que valores se espera que a escola transmita aos educandos filhos? Que
postura se espera dos professores? Em que tipo de sociedade se quer viver? Que
tipo de Escola se quer trabalhar? Estas discussões foram importantes,
enriquecedoras e possibilitaram determinar o caminho a ser seguido pelo Colégio
Estadual La Salle.
O tempo transcorrido entre o sonho e o começo da elaboração deste Projeto
veio das lembranças de como era o Colégio Estadual La Salle, seus ideais, seus
valores, sua estrutura, a qualidade de ensino, a filosofia Lassalista que se iniciou em
nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e vem de encontro com
as necessidades de hoje de atender os alunos, principalmente os que mais precisam
de ajuda, (apoiá-los em suas dificuldades, transmitir valores, formar cidadãos
íntegros, educados com firmeza e ternura).
Mantiveram-se os mesmos princípios por se pensar na teoria sócio
interacionista que vem de encontro com a filosofia lassalista, no que diz respeito a
formação integral do educando. Dessa forma se consolidou a colaboração e
integração de todos os membros da comunidade lassalista patobranquense, que
tornou este projeto viável, contendo as diretrizes para sua prática diária.
As dificuldades encontradas foram sendo superadas, graças à integração,
participação e esforço de todos.
O resultado não poderia ser melhor, graças ao potencial de cada um, que
contribuiu de maneira autêntica e eficaz.
6
O Projeto Político Pedagógico baseia-se nas Diretrizes Curriculares Estaduais
do Paraná, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n° 9.394/96 –
que destaca em seu artigo 12, inciso I, ser da escola a responsabilidade de elaborar
e executar sua proposta pedagógica), na Deliberação n°14/99 – CEE (a qual
normatiza a elaboração da Proposta Política Pedagógica e delega ao NRE a
competência de orientar e acompanhar a elaboração, reelaboração, analisar e
verificar sua legalidade, emitindo pareceres), bem como em alguns princípios
pedagógicos do fundador São João Batista de La Salle que norteiam todo o trabalho
pedagógico do Colégio.
Deseja-se que a opção por uma escola lassalista tenha motivos específicos
quanto à filosofia de vida que se vive e veicula-se, quanto à qualidade das relações
humanas, do ensino-aprendizagem e do ambiente.
Portanto, almeja-se que este projeto seja a fonte inspiradora para um trabalho
eficiente que envolva todos os integrantes da família lassalista; que venha de
encontro aos novos paradigmas da educação na sociedade.
7
2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
2.1 Localização e dependência administrativa
O COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE - Ensino Fundamental e Médio está
situado Rua Ararigbóia, 891 - Pato Branco-PR. CEP: 85.505-030. email:
[email protected]; [email protected] - Telefones: (46) 3224-3515
(46) 3224-3183 e 32250945. Tem como mantenedora o Governo do Estado do
Paraná. Código da Instituição: 00050; Código do NRE: 23; Código do INEP:
41093437/; Código do Município: 1870 – Dependência Administrativa Estadual.
2.2 Aspectos históricos
No ano de 1965, o então vigário da Paróquia São Pedro de Pato Branco, Frei
Sérgio Hilleshein, manteve contato com a Congregação dos Irmãos Lassalistas,
através de correspondência à Associação Brasileira de Educadores Lassalistas,
solicitando que os mesmos se instalassem em Pato Branco, criando uma escola La
Salle.
As negociações, a partir de então, foram se concretizando e no ano de 1966
iniciaram-se as obras para a construção do prédio onde funcionaria a escola. Um
fator muito importante que se deve salientar, é que houve uma contribuição muito
grande por parte de algumas pessoas da comunidade, que doaram aos Irmãos
Lassalistas, os terrenos, aonde viria a ser construída a escola. Para dar
prosseguimento as negociações, e posteriormente iniciar a construção, a
Congregação Lassalista enviou à Pato Branco, o Irmão Albano, que, juntamente com
Frei Sérgio, levaram adiante o projeto inicial de se criar a Escola La Salle.
A escola foi inaugurada e teve o início do período letivo no mês de março de
1967. A ideia original era de se construir um educandário apenas para rapazes, já
que havia na cidade, outra instituição de ensino que atendia as moças. O seu
primeiro diretor não poderia ser outro senão o Irmão Albano, já que o mesmo estava
trabalhando em Pato Branco e também dava aulas no seminário em Francisco
Beltrão.
A escola foi criada com o nome de Ginásio La Salle e funcionou como escola
particular até o final do ano de 1970, quando a direção e a Congregação dos Irmãos
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Lassalistas, atendendo a inúmeros pedidos da comunidade, firmou convênio com a
Secretaria de Estado da Educação, passando a oferecer um ensino gratuito e de
qualidade. A partir do ano de 1971, a instituição passou a se chamar Ginásio
Estadual La Salle e até então ofertava apenas o ensino no período diurno, somente
no ano de 1972 é que foi ofertado o ensino noturno e então passou a se chamar
Escola Estadual La Salle.
Os Irmãos Lassalistas permaneceram na direção da escola até o ano de
1984. O Irmão Albano dirigiu a escola até o final do ano de 1980. A escola teve
também como diretor, o Irmão Inácio, que permaneceu na função até o final do ano
de 1984. Em 1985 a escola teve o seu primeiro diretor leigo, o professor Jacir Zorzo,
que esteve à frente da direção da escola somente naquele ano. Estava implantada
em Pato Branco, a nova forma de administrar uma escola lassalista, somente sob a
responsabilidade de leigos, sem a presença de Irmãos lassalistas. O último irmão a
permanecer em Pato Branco, foi o irmão Nelson Saggiorato que esteve até o ano de
1986 em nossa comunidade.
No ano de 1988 a Escola Estadual La Salle, solicitou autorização da
Secretaria de Estado da Educação, para ofertar o ensino de Pré a 4ª série. Com a
autorização concedida através da Resolução 2867/88, a escola inicia suas
atividades nestas séries de ensino, no ano de 1989.
Outro sonho que se concretizou: foi à criação do ensino de 2º Grau, no ano de
1991, quando a escola passou a denominar-se Colégio Estadual La Salle,
incorporando o ensino de 1ª Série do Ensino Fundamental até a 3ª Série do Ensino
Médio.
No ano de 1999 o Colégio Estadual La Salle teve seu ensino desmembrado,
passando o Ensino Fundamental de Pré a 4ª série, a ser administrado pela
Prefeitura Municipal de Pato Branco, através da municipalização do ensino nesta
modalidade e a escola passou a denominar-se Escola Municipal São João Batista de
La Salle, em homenagem ao padroeiro São João Batista de La Salle. Também neste
ano, após a Secretaria de Estado da Educação se isentar de assumir suas
responsabilidades diante do convênio firmado anteriormente com os Irmãos
Lassalistas, a Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, do Colégio
Estadual La Salle, assumiu inteiramente a administração do patrimônio pertencente
à Associação Brasileira de Educadores Lassalistas. Isto só foi possível porque os
9
Irmãos Lassalistas firmaram com a APMF do colégio, um comodato por 20 anos,
para que a mesma administrasse todo o seu patrimônio.
No Colégio Estadual La Salle, a APMF tem a função especial de manter o
patrimônio em condições físicas adequadas, para isso conta com a
colaboração financeira (voluntária) de seus membros, com pequena contribuição por
família.
No exercício de suas atribuições a APMF manterá rigoroso respeito às
disposições legais de modo a assegurar observância aos princípios fundamentais da
política educacional vigente no estado e empregará suas rendas exclusivamente na
unidade escolar atendendo a proposta pedagógica e na manutenção de seus
objetivos institucionais.
Por ser responsável pelo patrimônio físico do colégio, a APMF, na pessoa de
seu presidente e/ou outro membro da diretoria, periodicamente se fará presente na
escola.
Atualmente o Colégio Estadual La Salle, de Pato Branco, está sob a direção
da Professora Marli Terezinha Sauthier Ramos, que assumiu a função no mês de
fevereiro do ano de 2010, por indicação da província dos Irmãos Lassalistas. A partir
do ano de 2015, no Colégio foi implantada a eleição para eleição para direção por
voto direto, onde alunos (acima de dezesseis anos), pais, professores e funcionários
tem o direito ao voto, para eleger a direção, permanecendo a professora Marli, como
diretora e a professora Suzane, como diretora auxiliar.
O Colégio possui aproximadamente 703 alunos matriculados e conta com um
quadro de 19 funcionários e 55 professores. Dados de 2017.
Autorização de Funcionamento 5ª à 8ª Série – Portaria 016/71 de 12.01.1971
Reconhecimento do 1º Grau – Resolução 196/82 de 28.01.1982.
Renovação de Reconhecimento do Ensino Fundamental: Resolução 3581/07
de 14/08/2007.
Renovação de Reconhecimento do Ensino Médio: Resolução 3893/07 de
12/09/2007.
Autorização de Funcionamento do 2º Grau – Resolução 686/91 de 26.02.1991
Reconhecimento do 2º Grau – Resolução 6008/93 de 03.11.1993.
Credenciamento da Instituição de Ensino: Resolução 7207/12 de 27/11/2012.
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2.3 Caracterização do atendimento na instituição
O Ensino Fundamental a organização é seriada com avaliações trimestrais.
Turnos e horários de funcionamento: Manhã: 7h25min às 11h45min Tarde: 13h10min
às 17h 20min. Manhã: 6º ao 9º ano – 8 turmas. Tarde: 6º ao 9º ano – 6 turmas.
A organização do Ensino Médio, também é seriada com avaliações
trimestrais Turnos e horários de funcionamento: Manhã: 7h30min às 11h 40min.
Manhã: 1ª a 3ª série – 9 turmas.
- Língua Estrangeira Moderna – CELEM – Espanhol - em forma de jornada
ampliada, ofertado para alunos, professores, funcionários e comunidade, em horário
intermediário – das 17h30min às 19 horas.
- Atividades de Complementação Curricular em contraturno:
a) Letramento e Raciocínio Lógico – Futuro Integral - SESC para ensino
fundamental, pela manhã e a tarde.
b) Hora-Treinamento: Voleibol e Futsal para ensino fundamental e médio, em
horário intermediário.
- Sala de Recurso: em forma de jornada ampliada, para ensino fundamental
e médio, pela manhã e a tarde.
- Sala de Altas-Habilidades: em forma de jornada ampliada, para ensino
fundamental e médio, pela manhã e a tarde.
- Salas de Apoio à Aprendizagem: em forma de jornada ampliada, para
ensino fundamental, no período da tarde.
Os critérios utilizados pelo Colégio para a organização das turmas e
distribuição dos professores são: número de matrículas efetuadas e número de salas
disponíveis conforme distribuição abaixo:
CONSTITUIÇÃO DE TURMAS
TURNO
Nº DE TURMAS
Nº DE ESTUDANTES
M T M T M T
6º ANO E.F. – ANOS FINAIS M T 2 3 58 88
7º ANO E.F. – ANOS FINAIS M T 2 2 58 56
8º ANO E.F. – ANOS FINAIS M T 2 1 59 30
11
9º ANO E.F. – ANOS FINAIS M T 2 1 63 32
1º ANO E.M. M
4
120
2º ANO E.M. M
3
95
3º ANO E.M. M
2
64
CELEM INTERMEDIÁRIO: P2 07
Aulas especializadas: VOLEIBOL
INTERMEDIÁRIO 24
Aulas especializadas: FUTSAL
INTERMEDIÁRIO 24
Salas de Apoio à Aprendizagem M T 2 2 24 34
Salas Recursos Multifuncionais M T 2 2 21 26
2.4 Estrutura física, materiais e espaços pedagógicos
O espaço físico do Colégio Estadual La Salle é compatível com as instalações
físicas. Possui um amplo espaço para circulação, pátio agradável e acolhedor
propício à aprendizagem.
O Colégio possui 19 salas de aula bem ventiladas e iluminadas, equipadas
com TV Pendrive. Sete destas salas de aula não possuem a medida padrão
comportando no máximo 30 alunos, duas comportando apenas 25 alunos e as
demais são amplas, nas medidas oficiais, podendo atender até 40 alunos. Banheiros
masculinos e femininos contendo cada um, 05 vasos sanitários individuais.
O pátio de recreação atende a clientela, pois é amplo, arborizado, permitindo
que os estudantes andem e encontrem um espaço adequado para seu lanche ou
horas de lazer.
O Colégio possui um Ginásio de Esportes reformado, e com difícil acesso,
sem rampas e escadarias adequadas, quatro quadras abertas para prática de
esporte coletivo como: voleibol, basquetebol, handebol, futebol de salão e outros.
12
Um campo com gramado para futebol suíço. Estas quadras estão em péssimo
estado, necessitando de reparos urgentes.
A biblioteca tem 130m², é bem arejada e possui um acervo de mais de 10 mil
livros de literatura, enciclopédias e didáticos, tendo todo seu acervo cadastrado num
programa especialmente adquirido.
O Laboratório de Ciências é bem equipado. Recentemente foram adquiridos,
com verbas específicas, os materiais necessários para aulas de ciências, biologia e
física. O espaço é apertado e para melhor trabalhar, o professor divide as turmas em
dois grupos para as aulas.
A cozinha é bem localizada para o acesso de todos os alunos, porém,
pequena demais. Equipada com fogões industriais, geladeira, freezer e armários
para armazenar os alimentos a serem consumidos diariamente. A merenda é
armazenada e organizada por ordem de validade para evitar o vencimento de
produtos antes do consumo. Não há refeitório, o lanche é servido na própria cozinha
através de uma janela.
A cantina comercial é atendida pela APMF. Está localizada em local acessível
aos alunos, próxima da cozinha. Está adaptada para vender somente os tipos de
lanche autorizados.
Quanto ao Laboratório de Informática, com 20 computadores cada, são
destinados a utilização e acesso ao sistema Paraná Digital e ao Proinfo.
Possui ainda 01 sala para Hora atividade, 01 sala de recursos, 01 sala de
altas habilidades com capacidade para 20 alunos cada, funcionando em dois turnos,
matutino e vespertino. Uma sala para secretária, e uma sala de materiais. Uma sala
de apoio com mesas coletivas com capacidade para 20 alunos, funcionando em dois
turnos, matutino e vespertino. Uma sala de direção, 02 salas para equipe
pedagógica, 01 sala de professores, 02 banheiros para professores, sendo um
masculino e outro feminino. O Colégio possui um salão para realização de eventos
com capacidade para 250 pessoas, onde se realizam palestras, teatros, concursos e
reuniões.
13
2.5 Recursos humanos
Entende-se por recursos humanos todas as pessoas que trabalham na
escola: equipe gestora, equipe pedagógica, corpo docente, agentes educacionais I e
II. No Colégio La Salle essas categorias apresentam as seguintes
composições:
• Equipe gestora: formada pela diretora e diretora auxiliar, ambas com
formação em curso superior e especialização; ambas QPM; a primeira com vínculo
nos turnos da manhã e tarde, a segunda apenas pela manhã.
• Equipe pedagógica: composta por 06 profissionais, todas formadas na área
da Pedagogia e com especialização, distribuídas nos 02 turnos de atendimento da
escola. As 06 QPM e atuam em duplas no Ensino Fundamental II (manhã e tarde),
Ensino Médio (manhã).
• Corpo docente: composto por 69 profissionais formados em sua área de
atuação, a grande maioria com especialização e QPM; estão distribuídos nos 02
turnos de atendimento do colégio.
• Agentes educacionais I: perfazem o total de 12 funcionários, sendo com
ensino fundamental, pós- médio e nível superior, a maioria é QFEB; estão
distribuídos nos 02 turnos de atendimento do colégio.
• Agentes educacionais II: composto por 07 funcionários, todos QFEB, com
especialização; estão distribuídos nos 02 turnos de atendimento do colégio.
2.6 Instâncias colegiadas
As instâncias colegiadas são organizações compostas por representantes da
comunidade escolar e local e têm por finalidade fazer funcionar a gestão
democrática no ensino público, ou seja, fazer com que seja pensado e decidido
coletivamente as propostas de caráter educacional. No Colégio La Salle fazem parte
dessas instâncias a APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Conselho de
Classe Participativo.
14
2.7 Perfil da comunidade escolar
O Colégio Estadual La Salle está localizado na Rua Ararigbóia, 891, Centro de
Pato Branco, atende a clientela estudantil do seu bairro, do centro e outros bairros
localizados nas proximidades.
A comunidade escolar é composta, em sua maioria, por alunos de classe
média/baixa com renda familiar em torno de 1 a 10 salários mínimos. Desta, grande
parcela possui casa própria, carro, participa de grupos e atividades culturais e utiliza
como meio de locomoção para a escola o transporte escolar particular. A
escolaridade dos pais, na sua maioria, é em nível de Ensino Médio e/ou Superior.
Todos os alunos pretendem seguir seus estudos e tornarem-se profissionais
especializados nas mais diversas áreas, cursadas em faculdades da região,
particulares ou públicas.
O Colégio possui professores na direção, sendo 01 diretor geral, 01 diretora
auxiliar e 06 pedagogos. A maior parte dos professores é concursada, com pós-
graduação e buscam permanentemente novos conhecimentos. Com o plano de
carreira, os docentes conquistaram a hora-atividade, onde desenvolvem seus
projetos, preparam e corrigem provas e trabalhos, atendem aos pais e estudam. Os
agentes educacionais I e II são habilitados, concursados e possuem desde o ensino
fundamental ao curso superior.
O Colégio busca desenvolver trabalhos, envolvendo a participação dos
.professores, pais, alunos, pedagogos, agentes educacionais e comunidade,
priorizando a prática escolar, favorecendo assim o processo ensino-aprendizagem.
Possui aproximadamente 703 alunos matriculados e conta com um quadro de
19 funcionários e 55 professores (dados da secretaria, 2017).
2.8 Objetivo geral
Garantir uma aprendizagem significativa para criar nos estudantes
comportamentos críticos e participativos, e possibilitar aos mesmos a construção do
conhecimento sistematizado, sendo capazes de transformarem a sociedade em que
vivem.
15
Objetivos específicos:
• Possibilitar ao educando o seu conhecimento progressivo, das próprias
potencialidades e limites, nas dimensões biológica, psicológica, social e espiritual,
assim como de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com
perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
• Propiciar aos educandos momentos para análise de questões relevantes
ao atual contexto mundial, onde se fazem necessários a aprendizagem dos aspectos
socioculturais de outros povos e nações,
• Instrumentalizar os estudantes contra qualquer tipo de discriminação,
assim como contribuir ativamente para a melhoria das relações pessoais no
envolvimento a movimentos sociais para a preservação da vida no Planeta Terra;
• Utilizar as tecnologias valorizando as diversas linguagens de mídia, a fim
de propiciar aos alunos um caminho para promover mudanças de atitudes quanto ao
uso das tecnologias no ambiente escolar.
• Avaliar constantemente todo processo educativo, valorizando o ensino-
aprendizagem para superação dos fracassos e obtenção do sucesso.
• Oferecer um ensino baseado em valores éticos, que prepare o aluno para
ser um cidadão competente, íntegro e atuante na sociedade.
16
3. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO - MARCO SITUACIONAL
3.1 A gestão escolar
A nova ordem mundial se reflete diretamente no sistema educacional, em
especial na gestão da educação num contexto de novas exigências de recursos
humanos qualificados e sintonizados com as necessidades da democratização da
sociedade. Nesse processo não se pode desvincular a gestão democrática da
escola. Estamos em uma época de uma administração centrada nos princípios
democráticos. Esse processo demanda não só uma mudança no conceito de
administração e da própria natureza e prática social da escola.
A concepção de gestão incorporando os princípios democráticos constitui um
aprendizado que se processa no nível das instituições sociais, e que se expressa
por suas práticas políticas e culturais.
Sociedade e escola são dialeticamente constituídas. A escola como campo
privilegiado de intervenção política e ideológica traz na sua essência pedagógica a
possibilidade de construção de novos paradigmas e práticas que priorizem a via
democrática na escola e na sociedade. Um passo importante na Gestão
Democrática é a escolha de diretores escolares por meio de eleições. Essa forma
sem dúvida constitui um elemento importante de descentralização do poder de
construção de autonomia na escola.
Por isso a gestão democrática constrói-se no interior da escola, na correlação
de forças entre o instituído politicamente e o construído democraticamente.
A construção de um processo de gestão centrado nos valores e princípios
democráticos é tarefa política e educativa da escola; que representa uma das mais
importantes e essenciais atividades públicas e constitui lócus de formação do
cidadão como um ser social histórico e sujeito de relações. O trabalho como
princípio educativo é inerente ao processo pedagógico da escola. Não existe fórmula
de gestão democrática, ela se constrói no processo político e cultural da escola.
A cultura democrática cria-se com prática democrática. Os princípios e as regras dessa prática, embora ligados a natureza universal dos valores democráticos, têm uma especificidade intrínseca à natureza da escola e ao Projeto Político Pedagógico de cada escola ou sistema escolar. A escola não é democrática só por sua prática administrativa. Ela torna-se democrática por toda sua ação pedagógica e essencialmente educativa. Por
17
isso a escola precisa ser concebida não mais como organização burocrática, mas como instância de articulação de projetos pedagógicos partilhados pela direção, professores, alunos e comunidade. Na escola assim concebida não há lugar para burocratas nem súditos. Nela todos os envolvidos são considerados cidadãos, atores participantes de um processo coletivo de fazer educação. Educação que constrói a partir de suas organizações e processos, a cidadania e a democracia. (BORDIGNON, 1993, p. 85).
A administração compartilhada preocupa-se com instituir uma forma de
organização escolar que enfrente e supere os conflitos. Elimina-se assim o espírito
corporativo e competitivo existente no interior do espaço escolar e inicia-se um
processo permanente de participação na construção de uma educação
comprometida com a transformação social.
É exatamente nesse processo participativo que se poderá ir consolidando
uma proposta de Escola Progressista, sempre visando a construção de uma nova
ordem social.
A tarefa dos profissionais da educação sendo estes: direção, equipe
pedagógica e professores são de compreender que seus trabalhos se estendem
mais ao compromisso com a totalidade do processo escolar. Os agentes educativos
em conjunto com a sociedade devem garantir a efetivação de uma prática
pedagógica que possam garantir aos seus educandos a produção e posse
sistemática do saber científico historicamente acumulado sem esquecer as
experiências de vida e a realidade escolar daqueles a quem devem educar.
Para por em prática a gestão democrática é preciso abrir espaços para a
participação do Conselho Escolar, da APMF, do Grêmio Estudantil e do Conselho de
Classe, sendo respaldo no Regimento Escolar. Com o incentivo aos trabalhos dos
órgãos colegiados e descentralização do poder assegura-se a autonomia da
instituição escolar, através destas instâncias colegiadas descritas abaixo:
APMF
No Colégio Estadual La Salle, a APMF tem a função especial de manter o
patrimônio em condições físicas adequadas, para isso conta com a colaboração
financeira (voluntária) de seus membros, com pequena contribuição por família.
Também administra o aluguel de salas de aula nos finais de semana para uma
instituição de ensino privada.
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No exercício de suas atribuições a APMF manterá rigoroso respeito às
disposições legais de modo a assegurar observância aos princípios fundamentais da
política educacional vigente no estado e empregará suas rendas exclusivamente na
unidade escolar atendendo a proposta pedagógica e na manutenção de seus
objetivos institucionais.
Por ser responsável pelo patrimônio físico do colégio, a APMF, na pessoa de
seu presidente e/ou outro membro da diretoria, periodicamente se fará presente na
escola.
Tem como papel:
• Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando,
de aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade, enviando
sugestões em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do
Conselho Escolar, Equipe Pedagógica e Administrativa.
• Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários
assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com a
Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino.
• Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto
escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade desta
comunidade.
• Proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo
escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com apoio da APMF e o
Conselho Escolar.
• Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa
forma para a melhoria da qualidade de ensino, visando uma escola pública, gratuita
e universal.
• Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e
toda a comunidade através de atividades sócio-educativas, culturais e desportivas.
• Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem
repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em
reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registros em ata.
• Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta
ação.
19
Diretoria da APMF do Colégio La Salle:
• Presidente: Fábio Luiz Migon
• Vice-Presidente: Indiamara Picinin
• 1º Secretário: Nilva Maria de Oliveira
• 2º Secretário: Jocelei Terezinha Olegini Nora
• 1º Tesoureiro: Rosilene Roldo Cordeiro
• 2º Tesoureiro: Sênio Abatti
• 1º Diretor Sócio-cultural-esportivo: Silvia Janete Bastos
• 2º Diretor Sócio-cultural-esportivo: Simone Pastorello
Fazem parte do Conselho Deliberativo:
• Eliane G. de Mello
• Maria Alice Fantinel Saggin
• Natália Jurkiewicz
• Catia Maristela Oldoni
• Valcir Filippini
• Mariza Miotto
• Silvia de Veras Neri
• Cassia Maria da Silva
Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva
e fiscal, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem lucrativo, não
sendo remunerados seus dirigentes e/ou conselheiros.
Colabora no regimento e funcionamento da escola, compreendendo
tomada de decisão, planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das
questões administrativas e pedagógicas-administrativas fixadas pela secretaria da
Educação.
O Conselho Escolar será desenvolvido de modo coletivo, efetivando o
envolvimento da comunidade escolar através de seus representantes eleitos na
forma definida pelo Regimento Escolar.
Com finalidade de efetivar a gestão escolar, na forma de colegiado, promove
a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola,
constituindo-se como órgão auxiliar da direção do Estabelecimento de Ensino.
20
Tem como papel:
• Democratizar as relações da escola, visando a qualidade de ensino através
de uma educação transformadora que preparar o indivíduo para exercício da plena
cidadania;
• Promover a articulação entre segmentos da comunidade escolar e os
setores da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua função que é
ensinar;
• Estabelecer, para âmbito da escola, diretrizes e critérios gerais relativos à
sua organização, funcionamento e articulação com a comunidade, de forma
compatível com as orientações da política educacional da Secretaria de Estado da
Educação, participando e responsabilizando-se social e coletivamente, pela
implementação de suas deliberações.
Membros do Conselho Escolar:
• Presidente: Marli Terezinha Sauthier Ramos
• Equipe Pedagógica: Valéria Chioquetta Fiorentin
Soeli Salete Chiochetta
• Professores Ensino Fundamental: Patricia Kummer Recalcatti
Rafaela Bellei Andrade
• Professores Ensino Médio: Robson Lima Oliveira
Sandra Maria Lazzari Colpani
• Agente Educacional II: Adriana Kuchem de Almeida
Silvia Aparecida Lovato
• Agente Educacional I: Iracema Oldoni Pereira
Marisa Miotto
• Pais Ensino Fundamental: Analice Borges Honeski
Iodete Atanquevicz
• Pais Ensino Médio: Ida Lúcia Galina
Cristiane Sabadin Tomasi
• Aluno(a) Ensino Fundamental: Maria Eduarda Honesko e Maria Clara de
Moraes
• Aluno(a) Ensino Médio: Marco Aurélio Galina de Mello e João Pedro
Sabadin Merisio
21
• APMF: Emerson Marcelo Tomasi
• Grêmio: Kailane Cristina Pedott
Grêmio Estudantil
Dentro da escola, surgem quase que naturalmente diferentes grupos que se
articulam informalmente em torno das mais variadas razões e motivos. Desses
grupos surge a organização do Grêmio Estudantil que favorece o relacionamento e a
convivência entre os nossos jovens. Por ser institucionalizado, o Grêmio Estudantil,
pode representar melhor a rica experiência que é a busca coletiva dos anseios,
desejos e aspirações dos estudantes.
O Grêmio Estudantil La Salle surgiu da vontade dos próprios alunos, tem perfil
próprio e exerce importante papel na formação dos estudantes nos aspectos sociais,
culturais e políticos. Cabe a nós educadores incentivarmos essa participação
oportunizando e auxiliando a formação de lideranças positivas.
Tem como objetivos:
• Representar condignamente o corpo discente;
• Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;
• Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;
• Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e
alunos no trabalho escolar, buscando aprimoramento.
• Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com
outras instituições;
• Lutar pela democracia permanente na Escola através do direito de
participação nas deliberações internas.
Diretoria do Grêmio Estudantil do Colégio La Salle para os anos de
2018/2019:
• Presidente: Kailane Cristina Pedott – 1ºD
• Vice-Presidente: Karen Letícia Marcarini – 1ºA
• Secretário Geral: Nicole Henrique da Silva – 2ºC
• 1º Secretário: Eduardo Marchiori – 1ºB
• Tesoureiro Geral: Eduardo Marchioro da Silva – 1ºB
• 1° Tesoureiro: Angela Rodrigues da Silva – 1ºD
22
• Diretor de Imprensa: Vagner Matheus da Cruz – 2ºC
• Diretor Social: Thayane Montinelli Travisani – 2ºC
• Diretor de Esportes: Andressa Fernandes Vaz – 1ºA
• Diretor de Cultura: Milena Bruna Fachin – 1ºD
• Diretor de Saúde e Meio Ambiente: Edriane Fernandes Divensi – 1ºD
Funções da diretoria do Grêmio Estudantil:
• Elaborar o plano anual de trabalho, submetendo-o ao Conselho de
Representantes de Turma e Conselho Escolar;
• Colocar em prática o plano aprovado;
• Divulgar para a assembleia geral;
• Lei Nº 11.057 de 17/01/1995 – asseguram nos Estabelecimentos de Ensino
de 1º e 2º graus, públicos ou privados, no Estado do Paraná, a livre organização dos
grêmios estudantis.
Conselho de Classe Participativo
O Conselho de Classe é o espaço de uma avaliação diagnóstica da ação
pedagógico-educativa da escola, feito por professores e alunos, segundo os
princípios orientadores da filosofia da escola.
É o momento de reflexão pedagógica, não apenas um espaço burocrático de
se "entregar notas dos alunos à coordenação".
Como ação intencional deve ter um sentido prospectivo, ou seja, deve ter em
vista o que vai ser feito. Os fins que se pretende alcançar e não apenas olhar o que
foi feito. Isto não quer dizer que as ações passadas não possam ser analisadas,
devem ser, desde que, apontem novas perspectivas de trabalho.
O Conselho de Classe possibilita também ao professor e aos Serviços
Pedagógicos avaliar sobre seu próprio trabalho em busca conjunta de alternativas de
ação que levem a consecução dos objetivos propostos no Projeto Político
Pedagógico.
O Conselho de Classe será assim reestruturado:
• Auto avaliação do professor e da Equipe Pedagógica sobre seu trabalho -
refletindo sobre suas falhas para redimensionar sua atuação.
• Análise diagnóstica da turma - suas características, seus problemas, suas
necessidades para reorientar as ações pedagógicas para o próximo bimestre.
23
• Ações concretas - partindo das necessidades de cada turma, propor as
ações concretas necessárias para o trabalho no próximo bimestre. Elas devem ser
feitas em conjunto por todos os professores e Equipe Pedagógica para surtirem
efeito.
• Análise dos casos mais relevantes de cada turma - análise não somente do
rendimento, mas do aluno como um todo; seus problemas, suas dificuldades e suas
necessidades (afetivas e cognitivas), buscando as possíveis causas do problema e
apontando possíveis soluções para o mesmo. Isso deve ser feito também em
conjunto, professores e Equipe Pedagógica.
No próximo trimestre partem-se da análise das ações concretas propostas, os
resultados positivos e negativos e o que precisa ser mudado e redimensionado.
Neste sentido, pelo entendimento da relação orgânica existente entre equipe
diretiva e comunidade escolar e pela defesa da discussão e tomada de decisões
publicamente, evidencia-se a concepção democrática e participativa, que traz os
fundamentos e princípios da gestão democrática preconizada neste estabelecimento
de ensino.
O mesmo processo de acompanhamento é realizado com os equipamentos
físicos e pedagógicos presentes na escola: todos estão a disposição de alunos e
professores, bem como aos demais funcionários e a comunidade escolar, mediante
agendamento prévio.
3.2 Ensino-aprendizagem
Uma educação de qualidade é a busca constante da instituição de ensino.
Mas, para que isto se torne uma realidade, a equipe pedagógica deve diariamente
acompanhar o trabalho pedagógico dos professores, bem como estimulá-los a
identificar as necessidades dos alunos, em seus estudos. Logo, os professores
buscam informações sobre seus alunos e refletem sobre a sua própria prática em
sala de aula.
As práticas pedagógicas, também entendidas como as atividades rotineiras
que se desenvolvem no cenário escolar, como acompanhamento dos alunos durante
todo o processo de ensino-aprendizagem é feita através da avaliação formativa,
processual e contínua. Quando os alunos do 6º e 7º Ano do Ensino Fundamental
apresentam dificuldade nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, estes
24
são encaminhados para a Sala de Apoio a Aprendizagem, sendo acompanhados
pelos professores e pedagogos que conversam com os pais sobre a importância de
participar dessas atividades. Já a recuperação de estudos ocorre ao longo do
trimestre.
O Conselho de Classe é realizado trimestralmente, antes do final do mesmo
período. Dele participam os professores, a direção e coordenação, com data prevista
no calendário escolar. Após o Conselho de Classe, os pais e/ou responsáveis são
chamados a comparecer no colégio e tomar ciência dos fatos.
No que se refere ao Plano de Trabalho Docente, os mesmos são elaborados
pelos professores das disciplinas na semana pedagógica do início do ano letivo ou
durante o período de formação pré-estabelecidos em calendário. Os PTDs são
impressos e entregues na coordenação, e depois de lidos, são arquivados na
coordenação, ficando uma cópia com o professor e outra à disposição para
´~consultas. Quando ocorrem problemas os professores são orientados a realizar as
alterações necessárias.
As reuniões com os professores e demais integrantes da escola são
realizadas conforme estabelecido no calendário da escola, onde são discutidos
assuntos do cotidiano do colégio, formação continuada, palestras, reflexões sobre as
práticas realizadas e seus resultados.
A equipe diretiva e equipe pedagógica reúnem-se duas vezes por mês, em
média, para conversar sobre as dificuldades da escola, para elaboração de projetos,
para conversar sobre o andamento da instituição, buscando elencar alternativas de
ajudar os professores na realização de suas atividades.
3.3 Atendimento educacional especializado ao público-alvo educação especial
3.3.1 Sala de Recursos
O professor de educação especial, por meio de estratégias pedagógicas e
intervenções específicas propiciam condições para o desenvolvimento cognitivo
sócio/afetivo/emocional e motor destes alunos, com vistas a subsidiar os conceitos e
conteúdos defasados no processo de aprendizagem em classes comuns nas séries
finais do ensino fundamental e médio.
É um serviço especializado de natureza pedagógica que apoia e
complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns das séries
25
finais e do Ensino Médio. Este trabalho contribui para que os estudantes cresçam
qualitativamente na aprendizagem dos conteúdos curriculares da série dos quais
estão matriculados.
Alunado: Alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental e Médio,
egresso da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de
aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou
deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar para
obter sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.
Avaliação: A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no
contexto do Ensino Regular, pelo professor especializado e equipe técnica-
pedagógica da escola, com parecer de um psicólogo.
Organização: O horário de atendimento deverá ser um período contrário ao
que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum. Os alunos são
atendidos em 4 horas semanais, individualmente ou em grupo de até cinco
estudantes.
Aspectos pedagógicos: O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos parte
das necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno. Neste
sentido, o professor oferece subsídios pedagógicos contribuindo para a
aprendizagem dos conteúdos na classe comum.
Resultados: Este trabalho que o professor desenvolve junto aos estudantes é
de suma importância no desenvolvimento cognitivo destes, onde os mesmo superam
suas limitações em sala de aula. As avaliações são adaptadas conforme a
necessidade de cada aluno, quando este está na classe comum.
3.3.2 Sala de Altas Habilidades
Serviço de Apoio Especializado, de natureza pedagógica, que suplementa o
atendimento educacional realizado em classes comuns da educação básica, visando
auxiliar a permanência e o sucesso dos alunos que nela frequentam.
Alunado: alunos regularmente matriculados que frequentam o ensino
fundamental ou médio e que apresentam altas habilidades/superdotação. O aluno
deverá ter, impreterivelmente, avaliação pedagógica no contexto escolar
complementada ou não com laudo psicológico.
26
Avaliação: a avaliação de ingresso deverá ser realizada no contexto escolar
do ensino regular pelos professores da classe comum, professor especializado,
pedagogo da escola, com assessoramento de uma equipe multiprofissional externa.
Aspectos pedagógicos: Os alunos são atendidos individualmente ou em
grupo, dependendo de suas habilidades ou áreas de interesse, com o objetivo de
enriquecer o seu currículo. Isto é realizado através do desenvolvimento de projetos e
atividades que possibilitem ao aluno ampliar os conhecimentos específicos de cada
área, aprimorar suas habilidades e, quando possível, especializar-se nas áreas que
apresenta maior habilidade e interesse. Atualmente contamos com os projetos de:
robótica, teatro, artes (desenho e pintura), e música.
Organização: O horário de atendimento deverá ser um período contrário ao
que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum. Os alunos são
atendidos em 8 horas semanais, individualmente ou em grupo de até cinco
estudantes.
Resultados: contribui no enriquecimento curricular dos educandos. Aprofunda
os conhecimentos dos alunos na área de seu interesse. Aos alunos com aptidões e
talentos específicos foram desenvolvidas atividades especiais que atenderam o
desenvolvimento de suas potencialidades, realizados dentro e fora da escola.
3.4 Articulação entre as etapas de ensino
A passagem do 5º para o 6º ano no Ensino Fundamental e do 9º para o 1º ano
no Ensino Médio é um marco para o sucesso da continuidade da vida escolar do
aluno. Uma vez que, assim como ha adaptação nos anos iniciais do Ensino
Fundamental há também adaptação na continuidade dessa trajetória escolar: o
ingresso no Ensino Fundamental II e no Ensino Médio. É preciso que as instituições,
professores e as famílias considerem essas questões desde o início do ano letivo,
estando atentos e disponíveis para questões e atitudes que as crianças possam
manifestar nesse período.
O planejamento é o eixo que liga um ensino ao outro. É primordial, nesse
caso, observar as reais necessidades das crianças e contemplar o brincar a
aprender e aprender a brincar, assim recriando situações, ampliando sua leitura de
mundo e construindo significados a criança, continuamente, segue sua trajetória
escolar.
27
Para o Colégio La Salle é essencial a articulação entre o Ensino Fundamental
I e o Ensino Fundamental II, bem como deste com o Ensino Médio, mas nem sempre
é claro para os professores como esta integração pode e deve ser feita, ainda mais
diante das constantes transformações que vem sendo realizadas na organização da
educação básica. Portanto, algumas alternativas de como fazer essa integração
dentro das necessidades e das diferentes realidades são efetivadas no final do ano
letivo como visitas, entrevistas com professores e alunos, um dia de visita a uma
turma de 6º ano e do 1º ano, reunião dos pais dos alunos do Ensino Fundamental I
para conhecerem a proposta do Ensino Fundamental II e destes do Ensino Médio.
Com essas e outras ações é possível preparar a criança, de maneira sólida e
positiva, para as mudanças que estarão por vir, o que também é crescimento. Esse
processo tem-se mostrado eficaz.
Fazer uma pré-adaptação é saudável, pois se constrói juntamente com a
criança e família uma nova possibilidade aprendizagem de convívio e construção de
um evento significativo na trajetória escolar.
3.5 Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais
profissionais da educação
O próprio processo de gestão democrática valoriza a participação de todos na
tomada de decisões, concebe a docência como trabalho interativo e aposta na
construção coletiva dos objetivos e do funcionamento da escola, por meio da
articulação de todos. (LIBÂNEO, OLIVEIRA, TOSCHI, 2008).
Aqui no Colégio La Salle, considera-se que a confiança e o respeito são as
bases para a construção de boas relações, para a discussão e análise dos
problemas e reflexão para as possíveis soluções, viabilizando as decisões tomadas
pela maioria e, cabendo ao gestor, a tarefa de orientar a atividade, proporcionando a
equipe uma melhor produtividade e espírito de grupo. Os encontros com todos os
profissionais da educação são mensais, mas caso seja necessário, estes são
convocados a comparecer na instituição para dialogar antes das datas previamente
estabelecidas em calendário escolar.
Também se salienta que o compromisso e valorização de todos os envolvidos
são indispensáveis, visando uma educação de qualidade e que leve aos alunos a
perceber a necessidade de aprender, compartilhar e trocar experiências positivas.
28
Não basta pregar sobre valores e participação na escola, mas é preciso levar o
aluno a perceber o quanto essa relação é saudável e pode auxiliar em seu processo
de aprendizagem. Estar em um ambiente onde todos são responsáveis é essencial.
Sabe-se que são grandes as responsabilidades de um gestor escolar, e que
seu sucesso depende também de toda equipe, uma vez que o desempenho de cada
um irá contribuir para que os resultados sejam alcançados. Para isso, é necessário
um relacionamento sério entre todos, mantendo uma boa comunicação, investindo
na formação pessoal, na relação transparente, aceitando e sabendo lidar com ideias
diferentes, traçando estratégias e reformulando ações individuais e coletivas. É
preciso ter em mente que as relações interferem sim na aprendizagem dos alunos,
de forma positiva ou não.
3.6 Articulação da instituição de ensino com pais e/ou responsáveis
A parceria entre família e escola é essencial para o crescimento da pessoa,
pois essas duas instituições são responsáveis por preparar o indivíduo para atuar na
sociedade. O envolvimento dos pais nas escolas gera efeitos positivos nos pais e
nos professores, nas escolas e na sociedade.
A escola precisa criar manobras em conjunto com a família dos educandos
com intuito de facilitar o enfrentamento de situações inusitadas que ocorrem
continuamente na escola, mais especificamente, na sala de aula.
Conhecer a família de um aluno é conhecer e compreender o próprio aluno, a
convivência no seio familiar resulta na vida dos educandos de forma positiva ou
negativa. Os pais podem exercer grandes influências no trabalho docente por causa
do grande vínculo entre os entes da família e os problemas por ela derivados que
refletem na vida escolar dos educandos.
A participação dos pais no cotidiano escolar dos filhos é um fator determinante
para o desempenho do aluno na escola, tornando a família a instituição importante
no processo ensino-aprendizagem. Bhering e Siraj-Blatchford (1999, p.195)
destacam que a participação de pais na escola não só colabora com o processo
escolar, como também na melhoria do ambiente familiar, provocando uma melhor
compreensão do processo de crescimento e aprimoramento das reações.
A aprendizagem proporcionada pela escola não compreende apenas o
conhecimento social, mas também valores e ideais. A escola é o lugar onde ocorre a
29
continuidade dos princípios familiares. Assim, a escola permanece encarregada de
receber e orientar o aluno em complementação à educação da família, para que
possa se acomodar no meio, da melhor forma possível.
O papel da escola encontra-se alicerçado nas questões relacionais, sociais,
nas capacidades cognitivas, na habilidade de lidar com o novo. Por isso, compete à
escola tornar o indivíduo um cidadão capaz de exercer a sua cidadania, bem como
reconhecer seus direitos e deveres.
Sendo assim, família e escola devem educar como equipe para propiciar ao
sujeito em desenvolvimento maior segurança para enfrentar as dificuldades que são
impostas pela sociedade. Desta maneira, entende-se que tanto o acompanhamento
familiar interfere no desempenho do educando no contexto escolar e vice-versa.
Para que os pais participem do cotidiano escolar dos filhos é necessário que a
escola tome a iniciativa de convidá-los, visto que muitos pais não têm o
conhecimento de como é o processo de aprendizagem ou mesmo, como podem
auxiliar nas dificuldades encontradas na escola e promover atividades de integração
entre pais e filhos.
Além dos pais estarem constantemente na escola, aqui é feito anualmente a
semana da família na escola, evento que traz os pais juntamente com professores,
equipe pedagógica, gestores, profissionais da área de saúde, psicologia, etc., para
discutir a respeito da situação atual da escola perante os conflitos existentes em
cada faixa etária.
O sucesso escolar depende em grande parte, do apoio direto e sistemático da
família, que investe nos filhos, compensando tanto dificuldades individuais quanto
deficiências escolares. Devemos buscar formas de parcerias com as famílias de
seus alunos, para que juntos possam desenvolver uma educação proveitosa e de
qualidade.
Uma das formas mais eficazes de ganhar a confiança dos pais, é abordar
assuntos relacionados à vida escolar de seus filhos, escutar e debater propostas que
visem esclarecer assuntos conflituosos para ambas as partes. O envolvimento
escola-família, aumenta o empenho e interesse dos pais em participarem do
processo escolar dos filhos como corresponsáveis. Sobretudo, é necessário que
haja uma relação de diálogo, onde as partes envolvidas possam expressar formas
de saída para os problemas educacionais.
30
Os pais devem desempenhar uma posição de supervisores da proposta
pedagógica, e colaborar com ações que promovam a parceria família-escola. Para o
Colégio La Salle é importante o apoio da família, pois os pais cooperativos ajudarão
a estimular no educando o desejo pela aprendizagem.
É preciso orientar os pais e subsidiá-los com informações sobre o processo
de ensino e de aprendizagem, o qual é feito diariamente, colocando-os a par dos
objetivos da escola e dos projetos desenvolvidos, criando momentos em que essa
colaboração possa se efetivar.
3.7 Formação continuada dos profissionais da educação
Como direito de todos os profissionais da escola, a formação continuada
objetiva subsidiar teórica e metodologicamente a atuação nas várias funções. No
colégio La Salle a participação nas formações da Semana Pedagógica, nas oficinas
da Formação em Ação, no PDE e na Equipe Multidisciplinar – que são formações
oficiais e anuais da mantenedora – e em outras ofertas da SEED ou de outras
instituições reconhecidas do meio acadêmico retratam o perfil de comprometimento
com o estudo do grupo.
3.8 Acompanhamento e realização da hora-atividade
A Hora Atividade é o tempo reservado aos professores em exercício para
estudos, planejamento, avaliação e participação em formações continuadas, de
preferência de forma coletiva. Ela deve ser cumprida na própria instituição de
ensino, onde o profissional esteja suprido, em horário normal das aulas.
Excepcionalmente, a hora atividade poderá ser cumprida fora da instituição com
autorização da SEED.
Sabe-se que é de responsabilidade da equipe pedagógica organizar a hora
atividade garantindo que esse espaço-tempo seja utilizado em função do processo
pedagógico desenvolvido em sala de aula bem como acompanhar as atividades e
ações a serem desenvolvidas pelo professor. Este acompanhamento é feito
diariamente, através do diálogo, das discussões e da troca de experiência entre
professores e equipe pedagógica. À Direção escolar cabe sistematizar o quadro da
31
hora atividade conforme orientação da SUED/SEED, acompanhando o cumprimento
da mesma.
A dificuldade que se encontra é concentrar os professores das disciplinas
afins nos mesmos horários para que busquem debater assuntos e planejar temas
para que a interdisciplinaridade ocorra de forma a tornar a aprendizagem mais
significativa.
3.9 Organização de tempo e espaço pedagógico e critérios de organização das
turmas
Este estabelecimento de Ensino tem sua organização escolar é seriação, isto
é, aquela que vincula o aluno ao conjunto das disciplinas, no período de um ano. O
Colégio La Salle oferta as seguintes etapas de ensino: Ensino Fundamental – Anos
Finais e Ensino Médio, e estes se compõem na seguinte organização interna:
Ensino Fundamental
Manhã – 08 turmas – 02 turmas de sala apoio, 01 sala de recursos.
Tarde – 06 turmas – 02 turmas de sala de apoio, 01 sala de recursos e 01
sala de altas habilidades.
Ensino Médio:
Manhã – 10 turmas
Horário de entrada Manhã: 7h30min às 11h40min – recreio: 10h às
10h10min.
Horário de entrada Tarde: 13h10min às 17h20min – recreio: 15h40min às
15h50min.
Horário da Sala de Recursos:
Manhã: 07h30min ás 10h00 - duas vezes por semana.
10h10min às 11h40min – duas vezes por semana.
Tarde: 13h10min ás 15h40 - duas vezes por semana.
15h50min às 15h20min – duas vezes por semana.
Horário da Sala de Apoio:
Manhã: 07h30min ás 11h30 - duas vezes por semana.
Tarde: 13h10min ás 17h30 - duas vezes por semana.
Horário da ampliação de jornada escolar:
Voleibol: 17h30mim às 19h00 – duas vezes por semana
32
CELEM: 17h30min às 19h00 – duas vezes por semana
Sobre a utilização da Biblioteca se dá nos períodos matutino e vespertino, nas
turmas regulares das aulas. Cada turma tem um horário reservado na semana, para
leitura na biblioteca e empréstimo de livros.
A sala dos professores está organizada com armários para cada docente
guardarem seu material pedagógico de forma que possam realizar sua hora-
atividade, com tranquilidade.
A sala de informática tem uma funcionária exclusiva do laboratório, que
organiza horário para os professores e alunos realizar pesquisa referente aos
conteúdos curriculares de cada disciplina e demais pesquisas.
3.10 Índices de aproveitamento escolar e índices de abandono/evasão e
relação idade/ano
Apresentamos abaixo os dados estatísticos dos anos de 2014 e 2015 no que
se refere às taxas de aprovação, reprovação, evasão escolar, aprovação por
conselho de classe.
índices 2014 2015
Ens. Fund. Ens. Médio Ens. Fund. Ens. Médio
Aprovação 430 286 369 286
Reprovação 59 62 16 28
Evasão 0 44 0 37
Aprovação por Conselho 109 111 40 62
No que se trata de avaliações externas, o Colégio Estadual La Salle realizou
nos anos a Prova Brasil, tendo como resultados:
Ano letivo Matemática Língua Portuguesa
2011 264,99 255,2
2013 256,68 256,15
2015 268,51 251,62
33
Os resultados do IDEB foram:
2011 4,5
2013 4,8
2015 5,1
Acreditamos que o resultado alcançado foi mérito dos profissionais da escola
e do esforço dos estudantes. Também se espera que este possa melhorar ainda
mais nos próximos anos. O último resultado do Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica foi em setembro de 2016, que culminou com o mês do Conselho
de Classe, oportunidade da qual a equipe pedagógica aproveitou para analisar os
pontos positivos e negativos do resultado 5.1 do Índice de Desenvolvimento da
Educação do nosso Colégio. Na reunião do final de ano, com os pais foi repassado
para estes, como um ponto positivo na educação dos seus filhos.
3.11 Relação entre os profissionais da educação e discentes
As relações interpessoais entre os estudantes e os profissionais da educação
do colégio se faz necessária em todos os espaços escolar. Seja na sala de aula, seja
no momento do recreio, no saguão, nos corredores. Estes espaços são usados para
exposições de murais espalhados no colégio, onde acontece a troca de informações
entre alunos, pais, professores, agentes educacionais, pedagogos e direção.
As regras de convivências estabelecidas no Regimento Escolar entre os
envolvidos no processo educativo se concretizam a partir das instâncias colegiadas,
dentre elas Conselho escolar, Conselho de Classe, Associação de Pais e Mestre e
Grêmio Estudantil. Todas convergem para o mesmo objetivo: a aprendizagem,
significativa dos estudantes.
O relacionamento entre professores e alunos só é compreendida e explicada,
após entendermos que existem duas maneiras de se apropriar do conhecimento: a
descoberta e o ensino.
A descoberta acontece quando a inteligência humana, após entrar em contato
com o mundo que a cerca, por sua própria natureza, mediante um esforço de análise
e síntese, chega, sozinha, a conclusões e julgamentos sobre um determinado
34
assunto que antes não conhecia. Obviamente que esta forma de conhecimento
demanda, além de um longo tempo de dedicação, observação e estudo, uma grande
capacidade de abstração e de compreensão de inúmeros conceitos.
No que tange ao ensino, este processo natural da inteligência ocorre com o
auxílio de um elemento intermediário e externo: o professor. Ou seja, o professor é o
elemento que estabelece a mediação entre objetos que não são regidos por um
princípio comum (no caso, o mundo e o aluno), fazendo com que as relações
encontradas entre estes objetos sejam compreendidas como racionalmente
conhecíveis e possam ser assimiladas na mente do educando.
Neste sentido, o professor, utilizando-se das diversas formas de linguagens e
técnicas de ensino (instrumentos didáticos), instiga o aluno e o faz compreender que
elementos aparentemente tão dissociados (a realidade e o indivíduo) possuem um
fator comum - a racionalidade – e, portanto, podem ser perfeitamente apropriados
pela inteligência humana.
Para que o processo de ensino ocorra de maneira coerente e correta, exige-
se que o mediador, o professor, possua de modo explícito e evidente o
conhecimento cuja posse quer gerar no aluno pelo ensino. Para tal, é necessário
que o professor tenha uma preparação prévia de sua aula e que domine o seu
conteúdo, a fim de que consiga levar os seus alunos a aprender os conteúdos
curriculares.
35
4. FUNDAMENTOS - MARCO CONCEITUAL
Tão importante quanto o diagnóstico da realidade situacional da escola é a
clareza das concepções que embasam as ações já desenvolvidas e as projetadas
como referência do futuro. É considerando as ideias apontadas no marco conceitual
que as categorias de planejamento se materializam no Marco Operacional,
especialmente nas questões curriculares. Esses conceitos que perpassam as
categorias que a Instrução nº 003/2015 - SUED/SEED aponta.
Educação:
O processo educacional deve contemplar um tipo de ensino e aprendizagem
que ultrapasse a mera reprodução de saberes “cristalizado” e desemboque em um
processo de produção e de apropriação e transformação do conhecimento,
possibilitando, assim, que o cidadão torne-se crítico e que exerça a sua cidadania,
refletindo sobre as questões sociais e buscando alternativas de superação da
realidade.
Acredita-se que a educação auxilia o homem a ser criador de sua própria
história, onde planeje seu futuro. Sendo assim, a educação necessita de um
planejamento, onde docente, alunos e objeto de conhecimento estão intrinsicamente
envolvidos.
É importante acrescentar, inclusive, as ideias de Freire (1981), para o qual a
educação é percebida como uma forma de devolução dos conhecimentos que foram
retirados da sociedade, sistematizados e reorganizados, buscando a elaboração de
novas consciências críticas frente ao mundo atual. É através dessa conscientização
do aluno que o referido autor justifica o vínculo entre educação e mudança social.
Para este mesmo autor, a educação é, antes de tudo, problematizadora,
inquietadora, está unida ao contexto social onde vivem professor e aluno, onde o ato
de conhecer está ligado àquilo que se conhece. Percebe a educação como
mediadora de uma construção social, onde os seres humanos são sujeitos da sua
própria história.
A educação necessita, antes de tudo, formar valores, articular conhecimentos,
promover práticas estimuladoras de solidariedade, justiça e democracia. E essa
educação ocorre além da escola, como destaca Tristão (2008). A sociedade também
é responsável pela construção de valores e atitudes que promovam o ser, o pensar e
36
o criar. Por isso, a importância de se preparar nas escolas espaços de criação,
expressão, de reapropriação do saber, das diferenças; em outras palavras, uma
prática educativa voltada para a emancipação do sujeito.
A educação, nesse sentido, precisa ser compreendida como um processo de
humanização, cuja formação só faz sentido se pensada em relação ao mundo em
que o aluno vive e aprende a ser responsável. Conforme Pimenta e Anastasiou
(2002, p. 80) a educação escolar.
(...) está assentada fundamentalmente no trabalho dos alunos e professores. A finalidade desse trabalho – de caráter coletivo e interdisciplinar e que tem como objetivo o conhecimento – é contribuir com o processo de humanização de ambos, numa perspectiva de inserção social crítica e transformadora.
Homem: Infância, adolescência, juventude, adulto e idoso
O desenvolvimento do ser humano é ininterrupto e gradativo, obedecendo a
certa ordem e regularidade. O desenvolvimento se processa por etapas
(fases/estágios). As etapas do desenvolvimento seguem uma sequência. Essa
sequência é invariável (o indivíduo não pode “saltar” etapas, embora possa passar
por certas etapas mais depressa, ou mais devagar que os outros). O processo de
desenvolvimento ocorre ao longo de toda a vida do indivíduo.
Desde a concepção até à maturidade há um paralelo no desenvolvimento do
organismo, do cérebro e do comportamento. As capacidades mentais e
comportamentais só surgem com base na maturação do sistema nervoso (em que
inclui o cérebro) e de todo o organismo. As aquisições necessárias à transição de
um estádio do desenvolvimento para outro não são feitas instantaneamente,
ocorrem ao longo do tempo. Devido à continuidade do desenvolvimento é que uma
fase da vida influencia as outras fases posteriores. A velocidade e a intensidade do
processo de desenvolvimento não são as mesmas ao longo de todo o processo.
O processo de desenvolvimento é rápido na primeira infância, depois lento,
torna-se rápido outra vez durante o surto de crescimento pré-pubertário, lento na
adolescência e tem um nivelamento final aos dezoito e dez a nove anos até vinte e
poucos anos. O desenvolvimento é o processo pelo qual o ser humano se forma
enquanto ser bio-sociocultural, desde o momento da concepção até à sua morte.
Este processo dá-se como uma interação constante entre indivíduo (as suas
estruturas biológicas e mentais) e o meio em que se encontra inserido.
37
Partindo do que nos traz Morin (2001, p. 40) ao se referir sobre a
complexidade do ser humano: "ser, ao mesmo tempo, totalmente biológico e
totalmente cultural", procuramos estruturar nossa concepção de homem e, em
consequência desta, a expectativa em relação ao cidadão que queremos formar.
Entendendo o sujeito tanto físico como social, temos a intenção de desenvolver no
aluno a consciência e o sentimento de pertencer a Terra, de modo que possa
compreender a interdependência entre os fenômenos e seja capaz de interagir de
maneira crítica, criativa e consciente com seu meio natural e social.
Infância: A criança é oposta ao adulto, tanto na idade quanto na maturidade.
A definição desses limites está longe de ser simples, o fator idade está associada a
determinados papeis.
Entende-se que a criança, não pode ser tratada como um adulto, pois essa
necessita de meios especiais para seu desenvolvimento, pois esse ser ainda está
em formação. Toda criança tem sua particularidade, pois cada criança vem de uma
cultura diferente, não podendo ser tratada de forma homogênea a partir da classe
social em que a criança está inserida.
Houve uma evolução em relação à família ao longo dos séculos, tanto a
família quanto a escola eram consideradas uma instituição com um só dever educar
a criança. Com a organização da sociedade obteve-se uma maior compreensão na
questão da criança. O prolongamento da vida só se fez possível através de
descobertas científicas.
O conceito que se tem de criança universal, é que cada criança é única,
contudo mantendo sua especificidade, sendo preservada da corrupção, mantendo
sua pureza. Desenvolvendo através da educação seu caráter e sua razão.
Adolescência: Para o ECA, a adolescência é fase compreendida entre os 12
e os 18 ano de idade, em caso excepcional é aplicado até os 21 anos. O
adolescente pode ter o voto opcional como eleitor e cidadão a partir dos 16 anos.
Engloba um período de transformações físicas, adaptações psicológicas,
familiares e sociais. É o período de transição entre a infância e a vida adulta,
caracterizado pelos impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e
social e pelos esforços do indivíduo em alcançar os objetivos relacionados às
expectativas culturais da sociedade em que vive. A adolescência se inicia com as
38
mudanças corporais da puberdade e termina quando o indivíduo consolida seu
crescimento e sua personalidade, obtendo progressivamente sua independência
econômica, além da integração em seu grupo social.
Nesse longo processo a adolescência representa um momento chave, de
grande significado. No processo de desenvolvimento da identidade agem duas
forças motrizes: o desejo do indivíduo de conhecer a si mesmo e a busca de dar
forma a si, de construir sua personalidade e aprimorar e se desenvolver.
Juventude: Entende-se que a juventude é o período de vida que
normalmente ocorre entre a infância e a idade adulta. É o tempo em que começa a
estabelecer sua identidade, a identidade que irá acompanhá-lo mais ou menos pelo
resto de sua vida. Aqui entram não apenas as formas de se mover, se comportar ou
agir, mas também todas as projeções, expectativas e sonhos que o indivíduo pode
começar a moldá-las para sua vida futura.
A juventude é também a toma de consciência da necessidade de
independência da família, bem como a entrada ao mundo, composto por grande
parte da sociedade. Esta situação é certamente preocupante, pois envolve encontrar
um equilíbrio entre as relações parentais e familiares por sua parte, e as relações
sociais e outros pela outra.
Adulto: Em uma linguagem mais comum um adulto é um ser humano que é
considerado pelos restantes como alguém que já atingiu uma idade que lhe permita
casar, que já responde pelos seus atos e que, em geral, pode realizar ações que lhe
são restritas.
São exemplos de atividades que podem ser reservadas a adultos o
casamento, ato de votar, tornar-se militar, conduzir automóveis, viajar sozinho para o
estrangeiro. Para a psicologia, a fase adulta é quando ocorrem mudanças
duradouras na vida.
Idoso: Para a Organização Mundial da Saúde, o idoso é toda pessoa com 60
anos ou mais – sendo que esse limite varia segundo as condições de cada país. É
necessário destacar que a idade cronológica não é um marcador preciso para as
alterações que acompanham o envelhecimento, podendo haver variações quanto a
39
condições de saúde, nível de participação na sociedade e nível de independência
entre as pessoas nos mais variados contextos.
Nos anos 1990, a velhice foi convertida em matéria de interesse público,
sendo cada vez mais abordada pela mídia, verificando-se também um crescimento
do número de geriatras e gerontólogos, entre outros especialistas, além de
serviços voltados para essa faixa etária. O ano de 1999 foi declarado Ano Nacional
do Idoso, o que parece marcar uma nova fase da história social da velhice no
Brasil, verificando-se também mudanças nas formas de representação da velhice -
agora ligada a um novo fato demográfico: o envelhecimento da população,
considerado como objeto de políticas públicas. A legislação brasileira assegura
certos direitos às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, através do
Estatuto do Idoso.
Mundo: O mundo em que vivemos transforma-se constantemente e de forma
acelerada, onde o homem deve ser sujeito da sua própria historia. No Colégio La
Salle os estudantes tem a oportunidade de mostrar que através da construção do
conhecimento, da crítica social e da vivência de relações entre seus pares, diretores,
pedagogos, professores, agentes educacionais, constroem a sua própria história.
Estes conhecimentos contribuirão para o seu crescimento enquanto aluno, enquanto
pessoa humana, mesmo que vivendo num mundo tecnológico não perderá de vista a
qualidade de vida, participando como sujeito motivado e com objetivos claros, bem
como cidadão preocupado com a sociedade na qual está inserido, consciente de
seus direitos e cumpridores dos seus deveres.
Segundo a Revista Integração Rede La Salle (ANO XLV – DEZEMBRO, 2016,
n. 118, p. 18) diz que: “Na relação cotidiana, no ambiente escolar, educandos podem
compartilhar ideias, projetos, experiências a fim de considerar o processo de
construção do conhecimento, como forma de criar um mundo mais justo e
acolhedor”. Mas, nessa perspectiva iremos além do conhecimento e saberes
escolares.
Assim, estaremos criando oportunidades para que todos possam exercitar
competências sociais, o diálogo, a diferença, a escuta, os fazer construídos por
todos.
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Sociedade: As sociedades humanas são formadas por entidades
populacionais cujos habitantes e o seu entorno se interrelacionam num projeto
comum que lhes outorga uma identidade de pertença.
A sociedade brasileira, desde sua origem, é formada por uma diversidade
étnica e cultural muito grande, a qual deve ser contemplada no espaço escolar, para
que se reconheça a pluralidade de vivências desses diferentes grupos sociais.
Pertencente a uma sociedade capitalista, competitiva baseada nas ações e
resultados, faz-se necessário construir uma sociedade libertadora, crítica, reflexiva,
igualitária, democrática e integradora, fruto das relações entre as pessoas,
caracterizadas pela interação de diversas culturas em que cada cidadão/ã constrói a
sua existência e a do coletivo.
O Colégio La Salle, enquanto instituição social é um dos espaços
privilegiados de formação e informação, onde a aprendizagem dos conteúdos deve
estar em consonância com as questões sociais que marcam cada momento
histórico, isto é, relacionado ao cotidiano dos alunos, em nível local até o global.
No depoimento de uma estudante da rede Irmãos Lassalistas diz:
Estudar no La Salle é aprender com professores que têm nos ensinado o respeito mútuo e o desejo de fazer a diferença na sociedade. E ser Lassalista é dar valor a educação acadêmica sem perder os valores cristãos e a ética, dando sempre importância à amizade, à formação de cidadãos responsáveis e de pessoas de bem. (Revista INTEGRAÇÃO, Rede La Salle, Ano XLV – Dezembro, 2016, n. 118, p. 12).
Assim, sabendo em que sociedade eles estão inseridos, os estudantes
poderão tomar decisões, participar em grupo, exercer sua cidadania.
Frente ao exposto necessita-se conceber a sociedade como espaço de
interação humana no qual se refere à maneira de ser, agir e pensar de um povo.
Local onde se deve primar pela solidariedade, fraternidade, justiça, igualdade de
direitos e liberdade de expressão. Enfim, um espaço que celebre sem adiantamentos
a diversidade, concebendo-a como parte da condição humana.
Cidadania: Qualidade ou estado de o indivíduo usufruir de seus direitos civis
e políticos, desempenhando seus deveres no local em que está inserido. Para que o
cidadão consiga gozar de todos seus direitos passa pela escola, a mediação do
espaço público, pela mediação das instituições. É um processo de aprendizagem e
de vivências que as crianças iniciam na escola, através de diversas atividades.
41
Os alunos, professores e funcionários da escola devem exercer seu papel
ativo de atores principais em um palco onde a colaboração, o compartilhamento e a
cooperação estejam presentes em todos os atos realizados, propiciando uma inter-
relação de pessoas em busca de um paradigma na sociedade de informação,
irradiando benefícios coletivos e o exercício da cidadania.
Assim, a cidadania deve ser pensada como condição fundamental para a
existência de uma sociedade democrática. Obviamente não se trata da cidadania
apenas da teoria, mas da cidadania em termos práticos, a que deve acontecer com
a participação de cada membro, cada cidadão consciente de seus direitos, deveres e
valor.
Formação humana integral: Tonet (2006, p. 3), em seu artigo intitulado
Educação e Formação Humana destaca que:
(...) a formação humana é sempre histórica e socialmente datada. Por isso mesmo não é possível definir, de uma vez para sempre, o que ele seja como se fosse um ideal a ser perseguido. Porém, como o processo de tornar-se homem do homem não é apenas descontinuidade, mas também continuidade é possível apreender os traços gerais dessa processualidade, traços esses que, não obstante a sua mutabilidade, guardarão uma identidade ao longo de todo o percurso da história humana.
Tonet (2006, p. 3) também diz que: “Para que o indivíduo se torne membro do
gênero humano ela passa necessariamente pela apropriação do conhecimento
acumulado pela humanidade em cada momento histórico”. Neste sentido, é preciso
envolver e articular diversos outros indivíduos, tempos e espaços. Afinal, somos
todos sujeitos completos, totais, com as mais diversas características, necessidades
e possibilidades de aprendizagem ao longo da vida.
A formação humana integral reconhece oportunidades educativas que vão
além dos conteúdos compartimentados do currículo e compreende a vida como um
grande percurso de aprendizado e reconhece a própria como uma grande,
permanente e fluída escola. A formação é por definição integral na medida em que
deve atender a todas as dimensões do desenvolvimento humano e se dá como
processo ao longo de toda a vida.
Cultura: Cada país tem a sua própria cultura, que é influenciada por vários
fatores. A cultura brasileira é marcada pela boa disposição e alegria, e isso se
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reflete também na música, no caso do samba, que também faz parte da cultura
brasileira.
Cultura significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as
crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo
ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma
sociedade da qual é membro.
Segundo Ir. José Kolling, diretor de missões da Rede Lassalista, “quando nos
aventuramos e mergulhamos nas grandes descobertas, por meio de aprendizagens
colaborativas e significativas, faz sentido dizer que o conhecimento emociona”.
A cultura Lassalista propõe ao estudante, itinerários formativos em que o
encantamento pelo conhecimento, a trajetória do desenvolvimento e as profundas
transformações que ocorrem levam o educando a integrar e a experimentar viverem
grandes conquistas, desabrochando um estímulo positivo para olhar o futuro com
esperança.
Trabalho: O filosofo italiano Nícola Abagnano (1901 -1990) definiu trabalho
como “toda atividade, cujo fim é utilizar as coisas naturais ou modificar o ambiente e
satisfazer as necessidades humanas”. Podemos afirmar que o trabalho constitui uma
espécie de patrimônio comum da humanidade e está profundamente relacionado a
valores fundamentais para a vida, como a liberdade de produzir o que se deseja e
sentir-se realizado por isso. (DIREITOS HUMANOS, 2012, p. 37).
Contudo, não se pode afirmar que toda atividade humana seja valorizada
como trabalho e nem que todos os ofícios sejam reconhecidos da mesma maneira.
Uma pessoa que se ocupa de afazeres domésticos como a dona de casa não é
valorizada como trabalhadora; da mesma forma, um operário não recebe o mesmo
salário que um médico, por exemplo. Essas diferenças entre as atividades humanas
são frequentes no dia-a-dia e são consideradas naturais. Isso ocorre porque a
tradição de trabalho que conhecemos está profundamente relacionada ao imaginário
e à hierarquia das profissões, de modo que há uma associação entre educação,
profissão e trabalho. Neste contexto a “Educação é um fenômeno próprio dos seres
humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o
processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho”. (SAVIANI,
2005, p. 20).
43
Assim, o trabalho também possibilita ao homem concretizar seus sonhos,
atingir suas metas e objetivos de vida, além de ser uma forma de expressão. É o
trabalho que faz com que o indivíduo demonstre ações, iniciativas, desenvolva
habilidades. É com o trabalho que ele também poderá aperfeiçoá-las. O trabalho faz
com que o homem aprenda a conviver com outras pessoas, com as diferenças, a
não ser egoísta e pensar na empresa, não apenas em si.
O trabalho faz com que o indivíduo aprenda a fazer algo com um objetivo
definido, desde a época do trabalho escolar no colégio, e com isso, o ser humano
começa a conquistar seu próprio espaço, respeito e consideração dos demais.
Quando a pessoa realiza um trabalho bem feito, também contribui para a sua
autoestima, satisfação pessoal e realização profissional. O trabalho é uma tarefa que
não necessariamente confere ao trabalhador uma recompensa financeira, como o
trabalho em equipe, por exemplo.
Neste sentido o trabalho pedagógico possui uma natureza coletiva. Essa
afirmação se sustenta no pressuposto de que todas as ações na escola, ainda que
decididas e executadas individualmente, convergem para o mesmo alvo: a formação
do estudante.
Escola: Atualmente a escola assume um caráter inovador. Ela deixa de ser
transmissora de informações e se transforma em um lugar de análises críticas,
reflexões, produção de conhecimento. Um espaço onde o conhecimento possibilita
atribuição de significados à informação, de criatividade face às situações
desafiadoras, de atitudes criativas e construtivas.
A escola torna-se um espaço aberto, onde o aluno torna-se sujeito de seu
próprio conhecimento, compreendendo valores como solidariedade, democracia,
justiça, convivência com as diferenças e de auto realização.
Guiando-se por um sistema de valores, a escola lugar de busca, do saber, do
saber-fazer, do saber-se e do saber-conviver, é o espaço que possibilita o
desenvolvimento e o gosto pelas múltiplas dimensões do conhecimento.
Gestão escolar: A escola na atualidade assume um papel muito maior do que
aquela, nas concepções pedagógicas tradicionais, de transmissão dos
conhecimentos eruditos. A escola hoje, se integra aos demais processos sociais,
potencializando aprendizagens e a participação de toda a comunidade escolar nos
44
processos pedagógicos. Certamente a ideia da gestão democrática está vinculada à
função social que a escola deve cumprir.
O gestor educacional, a equipe pedagógica e administrativa da escola devem
ser os principais agentes articuladores da mudança de postura e de atitudes mais
democráticas. É necessário saber proporcionar a toda a comunidade envolvida o
desenvolvimento de habilidades múltiplas, analisando situações e propondo
mudanças no ambiente educacional, atenuando o impacto entre a geração atual e a
futura. Além disso, é nas práticas democráticas, que propiciam a participação, é que
a democracia nacional, efetiva-se.
Uma proposta de mudança que vá se implantando gradualmente só ganha
sustentação e legitimidade se forem construídas coletivamente quando pais, alunos,
professores e demais segmentos da escola e da comunidade externa vão tendo
oportunidade de manifestar-se. Assim, toda a escola assume a construção de um
projeto coletivo de educação e todos se sentirão comprometidos em trabalhar para a
sua execução e sucesso.
Entretanto, tão importante quanto à democratização interna, é democratização
externa. A escola não tem um fim em si mesmo, mas está a serviço da humanização
de seres humanos concretos que, assim se constituem social e politicamente, dentro
de uma realidade sócio histórica que os condiciona.
Optar pela gestão democrática traz no cotidiano pedagógico consequências
na atuação de todos, em especial, da figura administrativa do(a) diretor(a). Ele(a)
deixa de ser autoridade máxima para ser grande articulador(a) de todos os
segmentos, aquele(a) que prioriza as questões pedagógicas e mantém o ânimo de
todos na construção do trabalho educativo. Partilha decisões com a comunidade
escolar trazendo as mesmas dificuldades da convivência democrática presentes em
nossa sociedade, que é permeada por valores autoritários.
As respostas adequadas para lidar com pessoas diferentes e ideias
divergentes surgem no cotidiano. Na busca de soluções combinam-se as
contribuições e fortalece-se a interação do grupo. Aprende-se a explorar
possibilidades, respeitar limites e buscar parcerias. A aprendizagem mútua fortalece
a conquista da autonomia da escola.
As barreiras ao convívio democrático estão na própria escola e nas
subjetividades, onde se estabelecem múltiplas formas de relacionamento, gerando
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violências, conflitos e antagonismos, expressos tanto em opiniões, quanto em
atitudes e comportamentos contraditórios.
Os conflitos não são necessariamente negativos e através deles aprendemos
a conviver com o que é diferente de nós, desenvolve-nos e assim progredimos. É
essencial na construção da democracia compreender os modos diferentes de se ver
uma mesma problemática. A intolerância ao conflito pode se transformar numa
violência: violência ao direito de opinião e expressão.
De uma forma aberta, procura-se romper com o comodismo de imposições e
a gestão da escola Saber Integral, tenta permanentemente rever suas ações,
reconhecer os conflitos e ajudar a encará-los positivamente, buscando uma
alternativa que atenda aos anseios da maioria e as necessidades da escola.
A ideia de gestão educacional desenvolve-se associada a outras ideias
globalizantes e dinâmicas em educação, como por exemplo, o destaque à sua
dimensão política e social, ação para transformação, participação, práxis, cidadania,
etc.
Currículo: Conceber e praticar uma educação para todos pressupõe a prática
de currículos abertos e flexíveis comprometidos com o atendimento às necessidades
educacionais de todos os alunos, sejam elas especiais ou não. O currículo envolve
tanto atividades de caráter político quanto pedagógico, voltadas para a definição de
propostas aos sistemas de ensino ou para as escolas, quantos estudos e análises,
cujo objetivo e a construção de teorias e princípios sobre o desenvolvimento
curricular e sobre diferentes dimensões e perspectivas dessa atividade.
Flexibilizar o currículo e denominadas adaptações curriculares conforme se
pode constatar na definição de estudiosos da área:
Podemos definir as adaptações curriculares como modificações que são necessárias realizar em diversos elementos do currículo básico para adequar as diferentes situações, grupos e pessoas para as quais se aplica. As adaptações curriculares são intrínsecas ao novo conceito de currículo. De fato, um currículo inclusivo deve contar com adaptações para atender a diversidade das salas de aula, dos alunos. (LANDIVAR, 1999, p. 53).
Partindo do princípio que currículo é construção e possui um sentido político e
social, esse só terá sentido se for construído quando se pensar conjuntamente
currículo e sociedade, a partir de discussões interdisciplinares, em que se leva em
conta a realidade na qual a escola está inserida, não deixando de lado a diversidade
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cultural que constitui o cotidiano de todos os envolvidos no processo de construção
desse currículo.
Esse processo de construção exige o envolvimento e a participação de todos
os profissionais do universo escolar em torno de um mesmo objetivo, que é garantir
a democratização da escola mediante ações que privilegiem o trabalho coletivo, a
participação e a prática interdisciplinar, respeitando as especificidades de cada área
do conhecimento, bem como a formação de um indivíduo pronto para responder e
enfrentar os desafios desse novo século na formação dos profissionais da educação,
onde se está colocando essa responsabilidade.
Precisamos, portanto, ter uma escola flexível, que valorize as diferenças. Isso
significa adotar uma nova forma de pensar a educação: saber que toda
aprendizagem se dá por meio de interações, estimular a cooperação e, dessa forma,
construir novas formas de aprendizagem.
Cuidar e Educar: Com a Constituição Federal de 1988, regulamentada pela
LDB em 1996, que incluiu o atendimento às crianças, em creches e pré-escolas
entre os deveres do estado para com a educação ficou evidente a necessidade de
superar tanto a perspectiva assistencial, voltada exclusivamente para os cuidados
básicos, presentes nas creches, quanto à visão preparatória que se imprimia às pré-
escolas.
Segundo essa mesma Constituição Federal (Art. 205) diz que: “A educação,
direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Isto é a
base para a construção e o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, solidária
e contribui tanto para o processo de desenvolvimento individual dos sujeitos, quanto
para o desenvolvimento social.
No Brasil são marcantes as diferenças regionais e sociais, portanto, na escola
convivem pessoas das mais diversas origens, raças, credos, gênero e condições
sociais, isto é, nela encontramos o retrato dessa mistura que traduz a diversidade do
povo brasileiro, e para a qual os educadores precisam se preparar e desenvolver
ações que cumpram o preceito constitucional de que "todos são iguais perante a lei"
(CF, Art. 5º).
47
A articulação entre as ações de educar e cuidar no cotidiano do trabalho
educacional com crianças de 0 a 5 anos, no mínimo precisa-se refletir a respeito,
problematizar estes termos, no sentido de compreender seus significados na
atividade educativa, em especial, com as crianças pequenas.
Poderíamos nos perguntar: é possível educar uma criança sem estar, ao
mesmo tempo, cuidando dela? É possível cuidar de uma criança, sem estar, de
algum modo, educando-a? Podemos educar para a autonomia, para a criticidade, ou
ao contrário para a dependência, para a passividade. Da mesma forma, sempre
acontece algum tipo de cuidado, adequado ou inadequado. Em relação a ambas as
dimensões, o que importa é a qualidade, pois são dimensões complementares e que
não podem ser pensadas separadamente.
Quando existe atenção para as necessidades do outro, quando existe diálogo
e acolhimento, podemos entender que está ocorrendo o cuidado. Portanto, o
cuidado está relacionado à atitude das pessoas e é inerente aos relacionamentos
interpessoais, nos quais uma pessoa se ocupa da outra, preocupa-se, sente-se
responsável por ela.
A compreensão do cuidar como atenção para com o outro constitui elemento
essencial nas interações com a criança pequena, é a criação e presença de vínculo
afetivo. A atitude de cuidado do professor implica ser solícito com as crianças, está
atento às suas necessidades. Diz respeito a uma ética profissional; afinal, esta
atitude contribuirá para educarmos as crianças para que também sejam sensíveis às
necessidades e dificuldades dos outros.
Para tanto, o aspecto cognitivo não deve receber atenção maior que as
demais dimensões envolvidas no processo de constituição da criança. É necessário
que os professores tenham uma visão integral do desenvolvimento infantil e de
como propiciar o acesso da criança ao conhecimento social e historicamente
produzido, para que a ação educativa possa ser realizada de forma articulada e
intencional.
Com esta dinâmica, as crianças e adolescentes que chegam ao ensino
fundamental anos finais já passaram pela primeira e segunda infância, onde se
desenvolveram integralmente, através do ato do cuidar e do educar que acontece
nas instituições de educação infantil.
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Alfabetização e letramento: Na visão de Cunha (2004, p. 21), a preparação
para o processo de alfabetização inicia-se através do prazer de observar, reconhecer
e nomear o que se vê. A alfabetização não se refere somente apenas a
memorização de símbolos e decodificação de palavras, mas requer um conjunto de
habilidades psicomotoras e estruturas de pensamento. Salienta, ainda, que “para
aprender a ler e a escrever a criança precisa construir conhecimentos de natureza
conceitual e compreender de que forma acontece a representação gráfica da
linguagem”. (CUNHA, 2004, p. 21).
O processo de alfabetização envolve operações cognitivas como
concentração da atenção, memorização, classificação, ordenação, análise,
composição, decomposição e resolução de problemas. A alfabetização compreende
a decodificação e assimilação dos signos linguísticos; alfabetizar está em inserir a
criança para a prática da leitura, ou seja, fazer com que se aprenda a ler.
Letramento, que é uma tradução da palavra literacy, pode ser entendido como
a condição de ser letrado. Nas palavras de Hamze (2016) “letrado é aquele que sabe
ler e escrever, mas que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e
da escrita”. O conhecimento das letras é apenas um meio para o letramento, que é o
uso social da leitura e da escrita.
Para a autora supracitada, letrar significa colocar a criança no mundo
letrado, trabalhando com os diferentes usos de escrita na sociedade. E essa
inclusão inicia antes da alfabetização, quando a criança começa a interagir com o
mundo. O letramento é cultural, por essa razão muitas crianças já vão para a escola
com o conhecimento alcançado de maneira informal absorvido no cotidiano. E
destaca que:
Na escola a criança deve interagir firmemente com o caráter social da escrita e ler e escrever textos significativos. A alfabetização se ocupa da aquisição da escrita pelo indivíduo ou grupos de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócios históricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade. (HAMZE, 2016).
A alfabetização deve se desenvolver em um contexto de letramento como
início da aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades de uso da
leitura e da escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes
de caráter prático em relação a esse aprendizado; entendendo que a alfabetização e
letramento, devem ter tratamento metodológico diferente e com isso alcançar o
49
sucesso no ensino aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada nas
nossas escolas.
Letramento é informar-se através da leitura, é buscar notícias e lazer nos
jornais, é interagir selecionando o que desperta interesse, divertindo-se com as
histórias em quadrinhos, seguir receita de bolo, a lista de compras de casa, fazer
comunicação através do recado, do bilhete, do telegrama.
Letramento é ler histórias com o livro nas mãos é emocionar-se com as
histórias lidas, e fazer dos personagens, os melhores amigos. Letramento é
descobrir a si mesmo pela leitura e pela escrita, é entender quem a gente é e
descobrir quem podemos ser.
Conhecimento: A aquisição do conhecimento pressupõe a relação sujeito–
objeto, o que quer dizer que a compreensão de mundo está vinculada a uma relação
de um sujeito que observa a realidade e interage com ela, de forma sistemática. Na
prática pedagógica não privilegiamos um ou outro, mas considerarmos que sujeito e
objeto têm papéis preponderantes na relação que promove a aprendizagem e, por
conseguinte, o conhecimento. Na construção do conhecimento também se considera
a interação social, o tempo histórico e a cultura. A aquisição do conhecimento não
acontece de maneira isolada e individual, mas é fruto das relações humanas que se
concretizam num contexto sociocultural, que se modifica no tempo. O ser humano
tem a tarefa de apreender e modificar o conhecimento, na interação com seu meio.
O conhecimento é a compreensão inteligível da realidade, a qual o sujeito
adquire através da sua confrontação com essa mesma realidade, ou seja, a partir da
necessidade de uso de um objeto, o mesmo passa a ser entendido e conhecido.
A instituição escolar tem, também, o papel de mediar o conhecimento do
aluno e a realidade, mostrando preocupação com a formação de capacidades e
convicções, tornando os alunos críticos e formadores de opinião, compreendendo a
realidade em que vivem.
Educação inclusiva e diversidade: Um dos grandes desafios para a
inclusão social das pessoas com deficiência é o acesso ao sistema regular de
ensino. Atualmente muito se fala e discute sobre a inclusão de alunos com
necessidades educacionais especiais nas escolas regulares. Porém, este processo
inclusivo só será efetivo quando houver a construção de um sistema educacional
50
integrado. Um sistema capaz de atender as necessidades educacionais de todas as
crianças.
A educação inclusiva é a melhor resposta para o aluno com deficiência e para
todos os demais alunos. É uma educação que respeita as características de cada
estudante, que oferece alternativas pedagógicas que atendem as necessidades
educacionais de cada aluno. Uma escola que oferece tudo isso num ambiente
inclusivo e acolhedor, onde todos podem conviver e aprender com as diferenças.
Esta proposta só será superada, porém, quando todos os profissionais que fazem
parte da equipe escolar se abrem às mudanças, rompendo com a ideia que muitos
têm de que só educadores especializados podem trabalhar com alunos especiais. O
processo inclusivo não pode ser pensado como um trabalho individual, e sim, como
um processo contínuo interativo e cooperativo no qual há a possibilidade de se
partilhar experiências, sendo possível discutir e construir saberes na diversidade.
Tecnologia: A tecnologia pode ser compreendida desde um simples artefato
até um sofisticado processo produtivo. A mesma promove impacto significativo não
só na produção de bens de serviço, mas também no conjunto das relações sociais,
culturais e educacionais.
Ela está presente em todas as atividades, inclusive educacionais, contribuindo
para a inserção social e estabelecendo mediações entre o aluno e o conhecimento.
Porém, ela pode, também, aumentar as desigualdades sociais. Assim, se faz
necessário definir objetivos pedagógicos para que a tecnologia se torne um recurso
positivo.
Entende-se que ao propiciar e esclarecer o uso adequado das Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC’s) ao educando, este contribuirá para uma
formação crítica, tendo mais um subsídio para efetuar sua leitura de mundo.
Ensino-aprendizagem: O caráter eminentemente pedagógico da Educação
no contexto escolar fundamenta-se numa perspectiva de considerar que a criança
está inserida em determinado contexto social e, portanto, deve ser respeitada em
sua história de vida, classe social, cultura e etnia. Nesse sentido a escola é vista
como espaço para a construção coletiva de novos conhecimentos sobre o mundo,
na qual a sua proposta pedagógica permite a permanente articulação dos conteúdos
51
escolares com as vivências e as indagações da criança e do jovem sobre a
realidade em que vivem.
Podemos considerar os processos interativos, a cooperação, o trabalho em
grupo, a arte, a imaginação, a brincadeira, a mediação do professor e a construção
do conhecimento em rede como eixos do trabalho pedagógico voltado para o
desenvolvimento da criança e do jovem visando à constituição do sujeito solidário,
criativo, autônomo, crítico e com estruturas afetivo-cognitivas necessárias para
operar sua realidade social e pessoal.
O Colégio La Salle acredita que toda aprendizagem tem como objetivo a
aquisição de uma nova visão e sua interpretação, refletindo e repensando o
processo social. É a construção e a formação do cidadão ético, democrático e
comprometido com sua comunidade. Assim, destacam-se algumas considerações
relevantes sobre o processo de ensino-aprendizagem: o aluno deve ser visto como o
fim primordial da educação, pois é para ele que a escola existe; o aluno é um ser em
desenvolvimento e os aspectos cognitivos, afetivos e sociais devem ser ponderados;
a organização curricular deve corresponder às necessidades do aluno e sua
realidade; o professor é elemento essencial, estimulando e coparticipando do
desenvolvimento do aluno; deve-se proporcionar condições de desenvolvimento da
autonomia e construção do conhecimento ao aluno; e perceber o aluno em sua
individualidade.
Avaliação: A avaliação deve ser concebida como um instrumento para ajudar
o aluno na sua aprendizagem e faz parte integrante do trabalho realizado em sala de
aula para, a partir dela, o professor rever os procedimentos que vem utilizando e
replanejar o seu trabalho. Para o aluno, ela permite ver os avanços e as
dificuldades. Tem a função permanente de diagnóstico e acompanhamento do
processo ensino-aprendizagem dos estudantes.
No colégio La Salle o professor assume o papel de pesquisador que
investiga quais os problemas que os alunos enfrentam e por quê: estudando com
cuidado as produções realizadas, conversando com os alunos sobre elas,
considerando as razões que levaram a produzi-las de uma determinada maneira e
não de outra, ouvindo suas justificativas.
Só assim, a avaliação é um instrumento de aprendizagem: quando o
professor utiliza as informações conseguidas para planejar suas intervenções,
52
propondo procedimentos que levem os alunos a atingir novos patamares e
conhecimento.
A avaliação acontece vinculada às atividades do dia-a-dia da sala de aula,
possibilitando a reflexão contínua sobre o processo de aprendizagem. Porém, são
necessários também momentos específicos, para fazer um balanço geral do
trabalho, uma síntese do desempenho dos alunos e do professor. Após esse
balanço, percebe- se que enfrentou dificuldades, mas também fez muitas conquistas
e isso deve ser registrado como um fator relevante pois leva o aluno e o professor a
perceberem a evolução e a melhorar sua autoestima.
Conforme o Art. 102 do Regimento Escolar do Colégio La Salle, a avaliação é
contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento global do
aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes
curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
Assim, o resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino. Na avaliação do aluno devem ser
considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo
contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
Tempo e espaço pedagógico: O aluno inicia seu aprendizado muito antes de
chegar à escola. Mas a aprendizagem escolar vai introduzir elementos novos no seu
desenvolvimento. A aprendizagem é um processo contínuo e a educação é
caracterizada por saltos qualitativos de um nível de aprendizagem a outro, daí a
importância das relações sociais. Vigotsky afirma que “aquilo que é zona de
desenvolvimento proximal hoje será o nível de desenvolvimento real amanhã – ou
seja, aquilo que uma criança pode fazer com assistência hoje, ela será capaz de
fazer sozinha amanhã”. (VIGOTSKY, 1984, p. 98).
Considerando a escola um ambiente em que todos devem ser tratados com
igualdade, o ideal é que os alunos tenham as mesmas oportunidades, porém, essas
podem ser aplicadas de forma diferenciada, dependendo do ritmo de cada um. O
educador deve se conscientizar que o aluno é formado através das experiências que
são vivenciadas por toda sua vida. O desenvolvimento do aluno tem uma forte
53
ligação com o ambiente em que vive sua relação cultural e principalmente a maneira
como a família se relaciona com ele.
É fundamental ao professor o respeito ao ritmo de aprendizagem de cada
aluno, sendo extremamente necessário buscar estratégias que venham melhorar o
desempenho daqueles que apresentam uma evolução mais lenta.
Formação Continuada: A reforma educacional no Brasil exige um novo
professor. Outras competências e outros conhecimentos são necessários e os
professores não foram preparados para isso. Trabalhar de forma interdisciplinar e
contextualizada, por exemplo, não fez parte da educação básica nem da formação
profissional dos professores. Em outras palavras, os professores em exercício, não
viveram essas experiências como alunos e hoje sabemos quão importante para a
formação do professor é experienciar situações de aprendizagem que depois como
professor, devera propiciar aos seus alunos. Ninguém promove o desenvolvimento
daquilo que não teve oportunidade de aprender.
A mudança no perfil e nas incumbências do professor, exigidas pela LDB e
pela reforma educacional são bons exemplos da necessidade de os profissionais e
as instituições serem flexíveis para poder acompanhá-las é um bom exemplo da
necessidade de se continuar aprendendo. Se é verdade que é necessário rever a
formação dos professores é também verdade que as escolas e os professores em
exercício devem se atualizar frente as novas demandas.
A LDB no titulo VI trata dos profissionais da Educação, considerando sob essa
categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula,
mas também todos aqueles que apoiam o processo de ensino e aprendizagem como
os diretores, os supervisores, os coordenadores e os orientadores educacionais.
As mudanças exigidas pelas reformas educacionais incidem também, como
não poderia deixar de ser, na formação dos profissionais da educação. Aprender a
aprender e continuar aprendendo durante toda a vida profissional é uma
competência exigida não só para os alunos da educação básica, mas para todos os
profissionais, todas aquelas pessoas que estão inseridas no mundo do trabalho.
Assim, a formação continuada vem de encontro ao fato de que no mundo do
conhecimento é necessário achar formas de continuar aprendendo diariamente, para
um bom desempenho profissional.
54
A LDB, em consonância com essa demanda atual do mundo do trabalho,
afirma que os sistemas deverão promover a valorização dos profissionais da
educação, assegurando – lhes “aperfeiçoamento profissional continuado” e “período
reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho”.
As Bases que instituem a formação continuada: A Lei de Diretrizes e Bases
da Educação (LDB), art. 63, inciso III, e art. 67, inciso II; A Lei nº 9424/96 que
instituiu o FUNDEF (40% para manutenção e formação); A Resolução 03/97 do CNE,
art. 5º. PNE (Lei 10.172/2001) e a Lei Federal de 25 de julho de 2014 instituiu o novo
Plano Nacional de Educação, contempla também a formação continuada dos
profissionais da educação, em todo território nacional.
Assim, através do reconhecimento e a valorização dos conhecimentos e
práticas dos quais o professor é detentor, bem como as ações organizadas
pretende-se promover um diálogo constante com os professores, por meio do qual a
Equipe Pedagógica, contribua para o redirecionamento das práticas educacionais, a
partir das necessidades e interesses dos próprios docentes.
Diante de tais princípios, a formação continuada dos professores que atuam
nesse nível de ensino deve ser estruturada de forma a criar oportunidades para o
docente repensar criticamente sua atuação profissional, em suas diferentes
dimensões, redefini-la e/ou consolidá-la, com base na oferta de tempos e espaços
nos quais se realize o diálogo entre teoria e prática, por meio de um percurso no
qual ação-reflexão sejam atitudes intercomunicantes que se iluminam e se alteram
mutuamente. Sendo assim, o papel do professor nesse contexto assume a função
de conectar os conteúdos curriculares com o conhecimento sistemático, fazendo
com que os alunos relacionem este aprendizado com o mundo em que vivem.
No Colégio La Salle a formação continuada se concretiza a partir das
orientações oriundas da SEED, bem como as instruções do NRE de Pato Branco,
onde acontece na semana pedagógica pré-estabelecida no calendário escolar de
cada ano letivo. As ações de como se deve proceder no ambiente escolar quanto à
formação continuada dos profissionais da educação estão descritas no Regimento
Escolar do Colégio.
55
5. PLANEJAMENTO - MARCO OPERACIONAL
No Marco Conceitual nos leva a pensar em realizar um plano de ação a curto
e médio prazo, bem articulado com a comunidade escolar, onde explicita o sonho
transformado em realidade. Além das atividades e projetos realizados e descritos
neste documento, o Colégio La Salle também desenvolve outras formas de tornar o
processo de ensino-aprendizagem mais significativo para os educandos, através dos
programas do governo federal e estadual, tais como: OBMEP, aplicação da Prova
Brasil, SAEP, ENEM, bem como os projetos: CELEM, Sala de Apoio, Sala de
Recurso Multifuncional e Sala de Altas Habilidades e Aulas Especializadas de
Treinamento Esportivo – AETE.
Plano de Ação do Colégio La Salle
1. Gestão democrática
Para que aconteça uma gestão democrática efetiva,
articulamos o Projeto Político Pedagógico entre todos
os envolvidos no processo educativo, como também a
participação das instâncias colegiadas, no planejamento
das ações e nas tomadas de decisões no decorrer de
cada ano letivo tendo como respaldo o Regimento
Escolar. Tais como:
Fortalecimento do Grêmio Estudantil através de ações,
como: cine debate, jogos amistosos, palestras que
envolvam família e escola, no sentido de torna-los
conscientes da importância de seu trabalho, incentivo à
participação dos membros do Colegiado Escolar
envolvendo-os nas tomadas de decisões e promoções
que envolvam a escola.
Melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados,
através de reuniões com todos os integrantes da
comunidade escolar, para ouvir sugestões de
melhoria.
Implementação da “Semana da Família na Escola”, com
reuniões mensais para debates relacionados ao dia a
56
dia escolar; Promoção da Semana da Família na
Escola, realizando palestras com psicólogos, médicos,
psiquiatras, Irmãos da Rede La Salle, promotor de
justiça, entre outros.
Reuniões com o Conselho Escolar e a APMF para
direcionamento das verbas recebidas na escola
buscando envolver, sempre mais, a comunidade
educativa.
2. Prática pedagógica
As ações do Colégio baseiam-se nas Diretrizes
Curriculares Estaduais, bem como na Proposta
Pedagógica Curricular de cada disciplina e nos
princípios que fundamentam o Projeto Político
Pedagógico. No início do ano letivo a equipe
pedagógica orienta os docentes quanto à correlação
entre o PPP a PPC e o PTD. Tais como:
Possibilitar momentos de estudo e discussão do
material, envolvendo não somente os professores, mas
todas as Instâncias da escola.
Oferecimento de suporte técnico e pedagógico aos
professores na realização do planejamento trimestral e
anual, através de momentos de estudo, durante
algumas de suas Horas/Atividade. Utilização de
Equipamentos de Multimídia, pesquisas de campo,
Concurso de Poesia da escola, Projetos
extracurriculares, os quais já fazem parte do andamento
letivo, para tornar o conteúdo ainda mais significativo
aos alunos.
3. Organização dos
tempos e espaços da
escola
O colégio tem sua organização escolar seriada, isto é,
aquela que vincula o aluno ao conjunto das disciplinas,
no período de um ano. No ensino regular oferta o
Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio,
estes se compõem na seguinte organização: 15 turmas
do ensino fundamental – anos finais, sendo matutino e
57
vespertino e 9 turmas de ensino médio no matutino. O
horário 7h30min às 11h45min, pela manhã, e das
13h10min às 17h25min, à tarde. No contraturno
funcionam as salas de apoio à aprendizagem nas
disciplinas de português e matemática, para os sextos e
sétimos anos, estas são uma parceria com o SESC,
para as outras séries a parceria se desenvolve com a
UTFPR com o programa PIBID, em português, inglês e
matemática, em contraturno também funcionam as
Salas de Recursos Multifuncionais e as Altas
habilidades/Superdotação. Oferece também os projetos
em período intermediário: CELEM em espanhol e AETE
nas modalidades esportivas de voleibol e fustsal, das
17h30min às 19h. Além disso, o colégio desenvolve
projetos anuais como, Concurso de Poesias, Show de
Talentos, Lassalíadas, Hora da Leitura, Sexualidade,
Prevenção do Uso Indevido de Drogas, Bulliyng,
Orientação Vocacional, Viagens Educativas e Culturais,
com palestras, ações educativas e envolvimento entre
alunos, professores, pais e comunidade. Algumas ações
e reestruturações:
Revitalização da biblioteca, construindo mais prateleiras
e modificando o ambiente interno, assim como,
transformar o jardim próximo à biblioteca em ambiente
complementar de estudos. Aquisição de mais
equipamentos de multimídia para serem utilizados pelos
professores e alunos; Adequação dos ambientes da
escola para a montagem da Lousa Digital,
proporcionando mais um recurso didático que contribua
para a qualidade do aprendizado.
Oferecimento de suporte pedagógico que contribua para
a qualidade dos serviços prestados, além da realização
de encontros com os pais dos alunos com NEE para
58
conscientizá-los da importância da frequência dos filhos
em Sala de Recursos.
4. Acesso, permanência
e sucesso escolar
A escola trabalha no sentido da melhoria da estrutura
física e pedagógica dando um atendimento diferenciado
aos egressos, auxiliando na reintegração dos mesmos,
com recuperação de conteúdos e avaliações visando
um bom aproveitamento escolar. A oferta dos projetos
em jornada ampliada favorece a permanência dos
estudantes por mais tempo no ambiente escolar
objetivando o enriquecimento curricular dos que
frequentam.
5. Avaliação
A principal finalidade da avaliação é garantir a formação
integral do sujeito tendo em vista sua emancipação.
Para tal, se atende os estudantes nas suas
singularidades, dentro e fora da sala de aula. O
resultado da avaliação deve proporcionar dados que
permitam a reflexão sobre a ação pedagógica
contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos, instrumentos, métodos, na busca da melhor
qualidade de ensino, os estudantes. Ações:
Atendimento aos alunos de forma personalizada
buscando auxilio junto à FADEP (Curso de Psicologia
e Pedagogia), visando conhecer e auxiliar o aluno,
resultando na melhora nos índices de desempenho
escolar.
Utilização de momentos de estudo e dias de
(replanejamento para discussão destes índices,
envolvendo toda comunidade escolar (direção, equipe,
professores, pais, alunos e as instâncias colegiadas da
escola).
6. Formação dos
profissionais da escola
Formação continuada acontece na semana pedagógica,
no primeiro e no segundo semestre do ano letivo,
organizada pela direção e equipe pedagógica. A Hora-
59
atividade concentrada sempre que possível, cursos
oferecidos pela SEED. Valorização dos professores,
buscando recursos junto aos Irmãos Lassalistas, para
promoção de cursos de Formação;
7. Ambiente educativo
A escola oferece um ambiente acolhedor primando por
um clima de parceria e respeito entre toda comunidade
escolar, bem como incentivo a ações e projetos que
visam uma convivência harmoniosa. Melhoria na
estrutura física e pedagógica da escola (prateleiras na
biblioteca, equipamentos de multimídia, ar
condicionado, pintura interna e externa, troca de forro
de madeira por PVC, assinatura de revistas, aquisição
de livros periodicamente). Oferece também, eventos
educativos e momentos de confraternização, com vistas
à integração entre todos os segmentos escolares.
5.1 Calendário Escolar
O Calendário Escolar é construído de acordo com orientações da Secretaria
da Educação, atendendo ao disposto LDB nº 9394/96, art. 23 e 24, e legislação
vigente, que determina o mínimo de oitocentas horas, distribuídos por o mínimo de
duzentos dias de efetivo trabalho escolar.
5.2 Ações didático-pedagógicas
As ações didático-pedagógicas que são desenvolvidas nos programas que o
estabelecimento oferece através de:
I. Ensino Extracurricular e Plurilinguista de Língua Estrangeira Moderna –
CELEM – Espanhol em forma de jornada ampliada;
II. Aula Especializada de Treinamento Esportivo – AETE – em jornada
ampliada;
III. Sala de Recurso Multifuncional em jornada ampliada;
IV. Sala de Apoio a Aprendizagem em forma de jornada ampliada, em Língua
Portuguesa e Matemática;
60
V. Sala de Altas Habilidades;
VI. Concurso de Poesias;
VII. Lassalíada Interna;
VIII. Show de Talentos – Sou Show;
VIII. PAJULA.
Todos estes visam oportunizar aos alunos aprofundar-se nos conhecimentos
curriculares, bem como ampliar suas potencialidades e habilidades, no decorrer de
sua caminhada estudantil.
I. CELEM - Espanhol consiste em aulas semanais com dois níveis de
aprendizagem, o Básico e o Aperfeiçoamento. Tem como objetivo possibilitar aos
estudantes uma visão crítica do mundo e da sociedade, através de intercâmbio
cultural, principalmente com países vizinhos. Também possibilita o aprendizado de
uma língua que ajuda no contato com pessoas de outras culturas.
O desenvolvimento do curso propicia o enriquecimento do currículo dos
estudantes, com aulas dinâmicas através da prática da leitura de textos de
diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação, bem como músicas em
língua espanhola e a tradução das mesmas. As aulas são ministradas por 1
professor do Quando Próprio do Magistério, através de recursos didáticos adquiridos
pelo aluno e pelo professor, durante as aulas como: xerox e material impresso; uso
de Pendrive com conteúdos através de slides, vídeos, etc. TV Pendrive: filmes
indicados pelo professor de acordo com os conteúdos abordados; recortes de jornais
e revistas; CDs, textos extraídos da internet; Programas gravados na TV Paulo
Freire e TV Educativa.
O período de avaliação é trimestral com apresentação de notas de 0 a 10. As
avaliações são realizadas por meio de produções textuais sobre o assunto que foi
abordado durante o período das aulas no trimestre, ou através de leituras na Língua
Espanhola.
II. O projeto de Aula Especializada de Treinamento Esportivo – AETE –
em jornada ampliada - Nas modalidades de voleibol (feminino) e futsal (masculino),
tem como objetivo: aprender a técnica do esporte; estimular a prática de atividades
físicas; desenvolver o espírito de grupo e solidariedade; utilizar o esporte como lazer
61
e entretenimento; desenvolver as capacidades físicas; proporcionar uma consciência
corporal; mostrar a importância de cada estudante dentro do grupo.
O desenvolvimento das aulas busca intercalar a teoria com a prática, através
da vivência e experimentação das modalidades esportivas de voleibol, partindo de
reflexões sobre a historicidade, criação e normatização do jogo.
As aulas são ministradas por meio de 1 professor QPM, que realiza o
treinamento no ginásio de esportes do Colégio La Salle, com os recursos materiais
necessários a aprendizagem dos alunos. O período de funcionamento é duas vezes
por semana, no horário das 17h30min às 19h00.
O acompanhamento é realizado pelo pedagogo que está no horário
intermediário em que o projeto acontece através do PTD, bem como verificar se os
treinamentos estão a contento do esperado discorrido no Plano de Trabalho
docente.
A avaliação é semestral, com relatório apresentado pelo professor e postado
pelo pedagogo, no Sistema Celepar, com o parecer da Escola e do NRE.
III. Sala de Recurso Multifuncional em jornada ampliada - Este trabalho
contribui para que os estudantes cresçam qualitativamente na aprendizagem dos
conteúdos curriculares da série dos quais estão matriculados.
Alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental e Médio, egresso
da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com
atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e
que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no
processo de aprendizagem na classe comum.
Avaliação: A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no
contexto do Ensino Regular, pelo professor especializado e equipe técnica-
pedagógica da escola, com parecer de um psicólogo.
Organização: O horário de atendimento deverá ser um período contrário ao
que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum. Os alunos são
atendidos em 4 horas semanais, individualmente ou em grupo de até cinco
estudantes.
Resultados esperado: Este trabalho que o professor desenvolve junto aos
estudantes é de suma importância no desenvolvimento cognitivo destes, onde os
62
mesmos superam suas limitações em sala de aula. As avaliações são adaptadas
conforme a necessidade de cada aluno, quando este está na classe comum.
IV. Sala de Apoio a Aprendizagem em forma de jornada ampliada em
Língua Portuguesa e Matemática - Têm como objetivo reforçar a aprendizagem
dos alunos do 6º e 7º Ano do Ensino Fundamental que apresentam defasagem de
conteúdos apresentam dificuldade nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática, estes são acompanhados pelos professores e pedagogos que orientam
os pais sobre a importância de participar das atividades diferenciadas.
O período de funcionamento é duas vezes por semana, no horário: Manhã:
07h30min ás 11h30, Tarde: 13h10min ás 17h30 – nas terças e quintas-feiras.
O desenvolvimento das aulas em Letramento é através da ludicidade de
Histórias e Memorias da Comunicação, bem como outros conteúdos tais como:
gramatica, produção e interpretação textual, leitura e oralidade. As atividades
desenvolvidas são através da escrita e oralidade, para melhorar a compreensão dos
alunos na fixação dos conteúdos trabalhados. Na área do conhecimento Raciocínio
Lógico Matemático o professor trabalha apresentando os conteúdos dos quais os
alunos apresentam dificuldades no ensino regular tais como: equivalência de
frações, simplificação de frações, comparação de frações, representação gráficas de
frações; adição e subtração de frações; número misto.
Resultados esperado: os professores da Sala de Apoio em Letramento e
Raciocínio Lógico Matemática apresentam o rendimento dos alunos a cada
semestre, dispensando-os por meio de relatórios que seja satisfatório ao
aprendizado dos alunos. Outros estudantes são convidados a participar do programa
desde que os professores de Português e Matemática do ensino regular listem para
a equipe pedagógica, os estudantes que necessitam de acompanhamento
pedagógico nestas áreas do conhecimento. Assim é uma forma de atender os alunos
que precisam de atendimento diferenciado nestas áreas do conhecimento.
V. Sala de Altas Habilidades – tem como objetivo dá suporte ao atendimento
educacional realizado em classes comuns da educação básica, visando auxiliar a
permanência e o sucesso dos alunos que nela frequentam. O aluno tem avaliação
pedagógica no contexto escolar complementada ou não com laudo psicológico.
63
O atendimento dos alunos é realizado individualmente ou em grupo,
dependendo de suas habilidades ou áreas de interesse, com o objetivo de
enriquecer o seu currículo. Isto é realizado através do desenvolvimento de projetos e
atividades que possibilitem ao aluno ampliar os conhecimentos específicos de cada
área, aprimorar suas habilidades e, quando possível, especializar-se nas áreas que
apresenta maior habilidade e interesse. Atualmente contamos com os projetos de:
robótica, teatro, artes (desenho e pintura) e música.
O horário de atendimento é no período vespertino das 13h10min às
17h20min. Os alunos são atendidos em 8 horas semanais, individualmente ou em
grupo conforme a habilidade de cada um.
O Resultado esperado do trabalho realizado com o educando aprofunda os
conhecimentos na área de seu interesse, bem como contribui no enriquecimento
curricular dos estudantes que frequentam. Aos alunos com aptidões e talentos
específicos são desenvolvidas atividades especiais que atendem o desenvolvimento
de suas potencialidades, realizados dentro e fora da escola.
VI- Concurso de poesias - Considerando de grande importância para a
socialização e desinibição dos alunos, o colégio promove há mais de 30 anos este
concurso. O mesmo tem grande aceitação por parte dos alunos que participam
inscrevendo-se nas três modalidades, as quais têm como objetivo desenvolver o
senso estético, do belo, do poético, o gosto e a valorização pela arte.
Objetivos:
• Proporcionar a integração interseres, socialização, desinibição em
comunicação e expressão centro da Língua Portuguesa;
• Resgatar a importância dos poetas nacionais e internacionais;
• Valorizar o talento dos nossos alunos;
• Buscar fontes de informações através de pesquisa ou entrevista com
artistas regionais e locais;
• Expressar a criatividade através de ritmos e expressão corporal;
O Concurso compreende 3 fases:
Na 1ª fase: Em sala de aula, todos os alunos participam com a atribuição de
conceitos e notas de zero a dez na disciplina de Português. Em cada turma será
escolhido um representante para a modalidade interpretação, autoria.
64
Na 2ª fase: Escolha por categorias, com a participação dos alunos
classificados na 1ª fase. Desta fase serão selecionados alunos que participarão da
fase final, conforme as categorias:
1ª categoria: 6º e 7ª séries
2ª categoria: 8ª e 9ª séries
3ª categoria: Ensino Médio.
Modalidade – Autoria – Interpretação – Categoria Única.
Em cada categoria será selecionando um concorrente. Na fase final
classificar-se-ão os primeiros e segundos lugares na modalidade interpretação e
gauchesca. Todos os concorrentes receberão diplomas pela participação e os 1º e 2º
lugares medalhas.
Os participantes serão julgados por uma comissão composta por quatro
professores da área ou disciplina. Analisar-se-á quatro itens: memorização,
interpretação, gestos e dicção.
Avaliam-se todos dentro de cada fase apresentada dando oportunidade
àqueles que gostam da arte de declamar mostrar seu talento e aqueles que
apreciam esta arte, o momento de integração, incentivo e valorização da cultura
nacional, internacional ou popular.
VII - Projeto Lassalíada Interna - nasceu da necessidade de propiciar aos
alunos deste estabelecimento esportes em forma de competição e congraçamento,
onde todos tenham oportunidade de participar, demonstrando seus dons, quer de
cunho esportivo ou intelectivo.
É comum nas competições selecionar os melhores em cada esporte,
elitizando a participação. Pensando neste débito e nos benefícios que uma
competição onde todos tenham oportunidade de participar, é que foi proposta as
Lassalíada Interna, buscando a formação do ser que quer e tem oportunidade de
crescer com o corpo e a mente sã.
Objetivos:
• Promover o desporto educacional, através de jogos envolvendo diversas
modalidades esportivas, dando oportunidade de participação ao maior número de
estudantes, despertando o gosto pela prática dos esportes com fins educativos;
• Propiciar a oportunidade para o surgimento de novos talentos esportivos,
sem perder de vista os valores educacionais;
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• Participar espontaneamente nos jogos demonstrando iniciativa e
responsabilidade;
• Respeitar as regras dos jogos, aos adversários, árbitros e demais
participantes nas atividades esportivas;
• Demonstração de gestos e atividades que reflitam civismo, respeito a si, ao
próximo, a instituição e aos pais;
• Propiciar aos alunos a vivência do espírito de família lassalista mesmo em
competição no respeito fraterno entre os competidores;
O projeto acontece da seguinte forma:
Cada classe de alunos formará equipes nas diversas modalidades, sendo
possível sua participação em até duas modalidades, desde que respeite a série em
que estuda.
As equipes competirão entre si dentro dos respectivos grupos, e a forma de
disputa será de acordo com o número de participantes.
Para a realização desse evento será necessário que cada equipe providencie
seus uniformes, podendo recorrer a patrocinadores, desde que não sejam colocados
nos uniformes, propagandas de bebidas alcoólicas e cigarros.
Caberá ao Colégio providenciar árbitros, troféus e medalhas, assim como de
outros materiais necessários. O espaço físico utilizado é o do colégio, porém pode-
se buscar pelo espaço do Largo da Liberdade também e a organização fica por
conta dos professores de Educação Física.
O projeto será desenvolvido no mês de novembro e se fará necessário na
abertura a obrigatoriedade do desfile de todas as equipes na quadra externa, sendo
eliminada a equipe que não se fizer presente ao cerimonial de abertura.
As modalidades praticadas serão: Basquetebol, Voleibol, Futebol de Salão.
Quanto ao número máximo de inscritos será de oito atletas por equipe e modalidade
e o atleta poderá participar em até duas modalidades. As partidas serão realizadas
com um número mínimo de três atletas em todas as modalidades.
VIII. Show de Talentos – Sou Show - O projeto será realizado anualmente
na escola, com apresentações de dança, teatro, música, poesia e trabalhos
plásticos, coordenados pelos professores e equipe pedagógica, envolvendo alunos e
comunidade escolar.
66
Considerando que o Colégio desenvolve atividades artísticas em sala de aula;
que os alunos aprimoram habilidades artísticas fora da escola; que os familiares dos
alunos possuem habilidades artísticas que podem ser compartilhadas, decidiu-se
criar um espaço para apresentar esses trabalhos, envolvendo toda a comunidade
escolar, motivo pelo qual se apresenta o presente projeto.
Objetivos:
• Integrar a comunidade escolar através de atividades artísticas;
• Realizar uma mostra dos trabalhos artísticos desenvolvidos na sala de
aula;
• Oportunizar aos alunos, familiares e comunidade escolar, a apresentação
de seus trabalhos artísticos;
• Tornar a escola um espaço atrativo e interessante para os alunos e
comunidade escolar;
• Selecionar alguns trabalhos dos alunos para possível participação em
mostras interescolares, regionais, etc.
O Projeto será lançado para os alunos, pela Professora Coordenadora do
Projeto, no mês de março. Estes começarão a se organizar com o auxílio de
professores de diversas áreas conforme o trabalho a ser apresentado.
A comunidade escolar será convidada para participar do Projeto, através de
convite enviado nas agendas dos alunos, correspondência para órgãos convidados.
No primeiro momento as obras plásticas serão organizadas no saguão, para
exposição. A apresentação artística como dança, canto e teatro serão apresentados
segundo um cronograma organizado pelos responsáveis no auditório da escola.
A avaliação será feita ao final do evento, com os participantes e convidados
visando avaliar pontos positivos e negativos e reencaminhar o projeto para o
próximo ano.
IX – Pastoral da Juventude Lassalista - PAJULA oferece aos alunos a partir
da 8º ano, um tempo e espaço para trabalharem em grupo.
Objetivos:
- Levar o estudante a conceber uma formação humana;
- Incrementar o espírito de liderança e participação.
67
- Levar os alunos em viagem para conhecer a realidade escolar em outros
Estados brasileiros onde tem escolas lassalistas.
Metodologia: O professor tutor apresenta para os alunos uma agenda de
trabalho solidário, com reuniões semanais. Estas acontecem toda terça-feira no
período da tarde, onde discutem e abordam valores, trabalhos sociais, refletindo na
comunidade. Esta atividade é de livre opção dos jovens e se realiza fora do horário
de aula, sempre com a orientação de um professor e/ou funcionário Lassalista. Os
participantes tem uma agenda de ações tais como: Lar dos Idosos, Casa de Apoio,
dando suporte e desenvolvendo atividades diferenciadas nestes locais, bem como
viagem planejada para outros Estados brasileiros, com termo de autorização dos
pais e do Conselho Tutelar quando menores, e quando maiores também com termo
de autorização assinado pelo próprio aluno.
5.3 Ações referentes à diferenciação (flexibilização/ adaptação curricular)
A Educação Especial tem como finalidade assegurar educação de qualidade.
Todos os alunos com necessidades educacionais especiais, em todas as etapas da
Educação Básica, oferecendo apoio, complementação, suplementação e/ou
substituição dos serviços educacionais regulares.
O atendimento desse contínuo de dificuldades e situações especiais requer
respostas educacionais adequadas, envolvendo a flexibilização curricular, que pode
configurar poucas ou variadas modificações no fazer pedagógico, para remover as
barreiras que impedem a aprendizagem e a participação dos alunos que apresentam
dificuldades ou estão com algum impedimento físico/social em seu processo de
escolarização.
Assim, as decisões sobre as adequações a serem feitas nos componentes
curriculares – objetivos, conteúdos, critérios de avaliação, não podem estar
baseadas somente nas características de aprendizagens de cada
deficiência/impedimento, mas partir das possibilidades do aluno, do que aprender, de
como e quando aprender; das distintas formas de organização do ensino e de
avaliação da aprendizagem, com ênfase na necessidade de previsão e provisão de
recursos e apoio adequados. A preocupação é que não haja fragmentação nesse
processo, tornando a flexibilização/adaptação curricular um instrumento de exclusão,
ou que seja apenas uma ação docente, e sim que se concretize como uma ação
68
conjunta entre Secretaria de Educação, Colégio, gestores, professores, equipe
pedagógica, administrativa e comunidade escolar.
As ações propostas no Plano de Trabalho Docente que o professor
desenvolve junto aos estudantes são de suma importância no desenvolvimento
cognitivo destes, onde os mesmos superam suas limitações em sala de aula. Essas
ações levam os alunos a serem aprovados no final do ano letivo.
O Decreto Lei Nº 1.044/1969 dispõe sobre tratamento excepcional para os
alunos portadores das afecções que indica. Art. 1º diz que:
São considerados merecedores de tratamento excepcional os alunos de qualquer nível de ensino, portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismo ou outras condições mórbidas, determinando distúrbios agudos ou agudizados caracterizados por incapacidade física relativa, incompatível com a frequência aos trabalhos escolares, desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e emocionais necessárias para o prosseguimento da atividade escolar em novos moldes.
Logo vem a necessidade da flexibilização/adaptação curricular atribuindo aos
estudantes, como compensação da ausência às aulas, exercícios domiciliares
com acompanhamento da escola, sempre que compatível com o seu estado de
saúde e as possibilidades do estabelecimento, sendo o atendimento feito pelo
SAREH.
Os professores de atendimento domiciliar devem viabilizar a participação
efetiva do estudante(a) nas diferentes situações de aprendizagem e interação no
contexto escolar e em atividades extra-classe (quando sua condição de sua saúde
assim o permitir); participar do planejamento junto aos professores de sala de aula,
orientando-os quanto às necessidades do estudante; ter conhecimento prévio dos
conteúdos das disciplinas a serem trabalhadas com o estudante; participar das
atividades pedagógicas que envolvem o coletivo da Escola;
A Instrução nº 10/2017 “estabelece normas e procedimentos para garantir o
atendimento escolar aos adolescentes e jovens em cumprimento de medidas
socioeducativas e aos egressos do Sistema de atendimento Socioeducacional”.
Ao adolescente ou jovem que estiver cumprindo a medida socioeducativa
independente da idade, deve-se assegurar a possibilidade de continuidade dos
estudos por meio do ingresso na escola. Neste sentido, o aluno precisa de
adaptação/flexibilização curricular, de acordo com as medidas prevista no Regimento
Escolar, conforme Deliberação nº 09/2001.
69
MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS
Município: Pato Branco – PR.
Estabelecimento: La Salle CE–EFM Manhã/Tarde
Período Letivo: 2017 – 1
Curso: Ensino Fundamental 6/9 Ano/Série (4039)
Turno: Manhã/Tarde
Código Matriz: 928226/Manhã Tarde/928227
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Física 2 2 2 2
Geografia 2 3 3 3
História 3 2 3 3
Língua Portuguesa 5 5 5 5
Matemática 5 5 5 5
Ensino Religioso 1 1 0 0
Parte Diversificada L.E.M Inglês 2 2 2 2
Total geral Total de carga horária semanal 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB 9394/96 Ensino Religioso – disciplina de matrícula facultativa
MATRIZ CURRICULAR ENSINO MÉDIO
Município: Pato Branco – PR.
Estabelecimento: La Salle CE–EFM Manhã
Período Letivo: 2017 – 1
Curso: Ensino Médio (9)
Turno: Manhã 928226/ Tarde: 928227
Código Matriz: 928228
DISCIPLINAS / SÉRIE 1º 2º 3º
Arte 2 2 0
Biologia 2 2 2
Educação Física 2 2 2
Filosofia 2 2 2
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BASE NACIONAL
COMUM
Física 2 2 2
Geografia 2 2 2
História 2 2 2
Língua Portuguesa 2 3 3
Matemática 3 2 4
Química 2 2 2
Sociologia 2 2 2
Parte Diversificada L. E. M – Inglês 2 2 2
L. E. M – Espanhol 4 4 4
Total geral Total de carga horária semanal 29 29 29
Matriz Curricular de acordo com a LDB 9394/96
5.4 Programa de combate ao abandono escolar
Com base nas Diretrizes da Secretaria de Estado da Educação do Paraná –
SEED, que contemplam a articulação, integração e conscientização de todos os
envolvidos no processo de ensino da Rede Estadual de Educação Básica do
Paraná, a Coordenação de Gestão Escolar, com apoio do Ministério Público do
Estado do Paraná, e da Associação dos Conselhos Tutelares, atendendo ao disposto
no termo de convênio de Cooperação Técnica celebrado em 21/11/2012, apresenta
o Caderno de Orientações do Programa de Combate ao Programa de Abandono
Escolar do Paraná, as ações previstas neste documento visa contemplar roteiro
técnico de atuação e modelo de notificação obrigatório de aluno ausente, visando
assegurar a permanência e o sucesso da aprendizagem dos estudantes
matriculados nas escolas públicas do Paraná. Os agentes do programa são:
professor, equipe pedagógica e diretor, orientando e adotando procedimentos que
possibilitem o retorno do aluno.
Na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 205, destaca que o dever de
educar é uma tarefa compartilhada entre escola, Poder Público, família e sociedade.
Para isso, alguns passos objetivam aperfeiçoar o trabalho da instituição: cabe aos
professores observarem as faltas não justificadas (5 faltas consecutivas ou 7 faltas
alternadas, no período de 60 dias) e comunicarem a equipe pedagógica da escola; a
equipe pedagógica deve realizar contato (via telefone, carta registrada, e-mail, SMS,
ente outras) com os pais e/ou responsáveis, convocando-os para uma reunião com o
71
intuito de justificar as faltas ou indo a casa do estudante para uma reunião familiar.
Após de findar as possibilidades da escola de reinserção do aluno sem frequência, a
mesma deve acionar a Rede de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente
para que outras ações destinadas a promover seu retorno à escola sejam
desencadeadas.
No Colégio La Salle existe poucos casos de alunos que abandonaram a
escola, o mais comum são as faltas sem justificativas. Todos os passos acima são
realizados. Sempre que necessários os pais e/ou responsáveis são comunicados
das faltas, do processo de encaminhamentos da ficha ao Conselho Tutelar e são
chamados a comparecer no estabelecimento de ensino, ficando o diálogo registrado
na ficha individual do aluno. Nos casos em que os alunos faltam por motivos
médicos, os atestados são guardados na pasta individual do aluno para eventuais
consultas.
5.5 Direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino
fundamental
O direito à Educação está consagrado internacionalmente pela Declaração
Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas - ONU de 1948
e foi ratificado no Brasil pela Constituição Federal de 1988. Ao afirmar a educação
como um direito destaca-se sua autenticidade enquanto interesse público e, está na
ação reguladora do Estado, através da elaboração e aplicação de uma política
pública educacional um dos meios para a concretização deste direito.
Com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA em 1990,
o reconhecimento de crianças e adolescentes como sujeitos de direitos e deveres e
o advento da doutrina da proteção integral delineava-se um novo futuro para a
infância no Brasil. No entanto, passados mais de vinte anos de vigência do ECA,
continuam as discussões relativas aos direitos de crianças e adolescentes. A
instituição escolar possui como função social a transmissão do conhecimento
socialmente produzido, porém, não se limita apenas ao simples repasse de saberes
e conhecimentos historicamente acumulados. Nesse sentido, a proposta da Lei nº
11.525/2007, quando da inclusão dos direitos da criança e do adolescente no
currículo formal, pretende iniciar os educandos em uma vivência de cidadania e de
ordem democrática já no espaço escolar. O direcionamento do processo educacional
72
deve estar voltado à formação da criança e do adolescente para o exercício da
cidadania, fundamento este, encontrado no artigo 1º da Constituição Federal e no
Artigo 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/1996).
5.6 O uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula
A Lei Estadual n°18.118/2014 proíbe a utilização de qualquer equipamento
eletrônico dentro de salas de aula, uma vez que pode ocasionar em desvio de
atenção no horário de aula, além de acesso a conteúdos inapropriados. Apesar da
proibição, o acesso é permitido quando orientado pelo professor, para fins
pedagógicos. A lei não prevê uma punição para quem descumpri-la, mas deve servir
como amparo legal para que os docentes possam exigir mais atenção às aulas.
No Colégio La Salle os alunos também devem cumprir essa lei, salvo durante
o intervalo (recreio) e quando orientados pelos professores para atividades
direcionadas em sala de aula.
5.7 Práticas avaliativas
A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Por meio
dela, o professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e obtém
indícios para refletir e melhorar sua própria prática pedagógica: a autoavaliação.
A ação educativa visa modificações, promove um julgamento nos sujeitos nela
envolvidos, processando um juízo de dificuldades ou qualidades, que irá intervir na
aprendizagem. Desta ação de aprender, devemos articular provocar, adequar
estratégias para tais modificações.
Numa concepção de educação democrática, emancipatória e formativa
voltada para o sucesso da aprendizagem e inclusão de princípios com o
comprometimento social. Segundo Perrenoud (1999, p.10),
Nada se transforma de um dia para o outro no mundo escolar, porque a inércia é pôr demais forte, nas estruturas, nos textos e, sobretudo nas mentes, para que uma nova ideia possa se impor rapidamente. No entanto, lentamente a escola muda. A maioria dos sistemas declara agora querer favorecer uma Pedagogia diferenciada e uma maior individualização das trajetórias de formação: também a avaliação evolui, todavia nada está pronto!
73
A maior dificuldade que se tem hoje, na discussão sobre a avaliação é
enxergá-la como um componente do processo educativo. É preciso retornar o
significado da palavra avaliação – Avaliar a Ação - o que se entende por ela, as
imagens e representação que sugere.
A avaliação do aproveitamento escolar será diagnóstica e contínua,
possibilitando ao professor avaliar o crescimento intelectual do educando, através de
critérios definidos a partir das expectativas de aprendizagens, que levam o aluno a
assimilação dos conteúdos a partir das aulas expositivas, bem como apresentação
de trabalhos individual e em grupo e aulas extraclasse.
Os instrumentos de avaliação utilizados para o desempenho dos alunos em
diferentes situações de aprendizagem são: testes orais e escritos, relatórios,
seminários, exposição de trabalhos, trabalhos coletivos e individuais, pesquisa
científica, de campo, atividades de classe e extraclasse, com formas e modalidades
que se mostrarem necessárias, aconselháveis e possíveis no cotidiano.
É vetado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único
instrumento de avaliação. Disciplinas com até 02 (duas) aulas semanais: mínimo de
02 (duas) avaliações com duas recuperações de conteúdo. Disciplinas com 03 (três)
ou mais aulas semanais: mínimo de três avaliações, com no mínimo 02
recuperações de conteúdos.
Assim, a avaliação deve proporcionar dados que permitam a reformulação do
currículo com a adequação dos conteúdos e métodos de ensino. Deve possibilitar
novas alternativas para o planejamento da nossa instituição de ensino, levando em
conta a realidade individual do aluno e o domínio dos conteúdos necessários, que
determinarão os procedimentos a serem adotados em sala de aula.
No Colégio La Salle o Conselho de Classe é trimestral. É um momento de
constatação de proposição e de ação, pois permite a análise coletiva dos processos
de ensino-aprendizagem, que devem resultar em encaminhamentos e ações, sejam
de caráter pedagógico, externo à sala de aula, via equipe pedagógica seja de
caráter interno à sala de aula, voltados aos procedimentos dos docentes e dos
estudantes, considerando ainda as questões individuais e as questões coletivas de
cada turma. O resultado de cada instrumento avaliativo será traduzido em notas de
zero a dez. As notas atribuídas no trimestre serão registradas no Livro de Registro de
Classe online e na secretaria da escola, para fins de apuração final de rendimento
escolar do aluno.
74
A nota trimestral será a média aritmética simples das notas obtidas nas
avaliações ou recuperações no decorrer do período, sendo proibido submeter o
aluno a uma única oportunidade de aferição do conhecimento e a um único
instrumento de avaliação. Entre a nota da avaliação e da respectiva recuperação
prevalecerá a maior. A média final será efetuada com as maiores notas que o aluno
possuir.
O cálculo da média anual mínima, para efeito de aprovação no Ensino
Fundamental e Médio, seguirá a seguinte fórmula:
MA= 1ºT + 2ºT + 3ºT= 6,0 (seis).
3
A recuperação de estudos é direito dos alunos e dar-se-á de forma
permanente e concomitante ao processo de ensino-aprendizagem. Será paralela
constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar
as dificuldades dos alunos. A recuperação paralela oferece novas oportunidades de
aprendizagem ao aluno para superar suas deficiências ao longo do processo ensino
aprendizagem, ofertando várias formas de avaliação, quando constatado que o
aproveitamento do aluno foi insuficiente, assegurando a promoção de recuperação
de estudos. Os resultados das recuperações deverão constituir-se em mais um
componente do aproveitamento escolar.
A recuperação paralela assumirá várias formas de metodologia:
• Revisão do conteúdo trabalhado;
• Durante o trimestre será proposta a recuperação de conteúdos pertinente
ao conteúdo avaliado e em seguida será ofertada nova avaliação que poderá ser
escrita ou através de exposição verbal, trabalhos de pesquisa, prevalecendo a nota
mais alta depois de cada avaliação;
• A reavaliação poderá ser feita pôr escrito, apresentação oral, explanação,
apresentação de painéis, dramatizações, trabalhos de classe e extraclasse,
pesquisas de campo, bibliográfica, científica (dependendo do conteúdo);
• Após o encerramento do ano letivo, se o educando não atingir a média
exigida e o Conselho de Classe julgar que o mesmo terá condições de acompanhar
a série seguinte, é aprovado por Conselho de Classe.
A proporcionalidade ou a integração entre os resultados da avaliação e da
recuperação deverá ser estabelecida no Regimento Escolar. Conforme art. 24 da Lei
75
de Diretrizes e Bases nº 9394/96 o exame final poderá ser oportunizado fora dos 200
dias letivos.
5.7.1 Classificação e Reclassificação
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, é o
procedimento que a instituição de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de
estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios
formais ou informais, podendo ser realizada:
I. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem; III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais. (Regimento Escolar, 2017).
A classificação exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos
alunos, das escolas e dos profissionais: organizar comissão formada por docentes,
pedagogos e direção da escola para efetivar o processo; proceder a avaliação
diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe pedagógica; comunicar o aluno
e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para obter o respectivo
consentimento; arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados e
registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
Segundo a Deliberação 09/2001, no art. 24:
Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatíveis com sua experiência e desempenho, independentemente do que registre seu histórico escolar.
Assim, o processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do
nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo
vedada a classificação ou reclassificação para a etapa inferior à anteriormente
cursada.
76
A reclassificação poderá ser realizada:
I. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou
do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
II. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
A instituição de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de
aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência na
série/ano/, deverá notificar o NRE para que este proceda orientação e
acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o
fundamentam;
Cabe à Comissão elaborar relatório referente ao processo de reclassificação,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,
para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem. O resultado do
processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do
aluno.
O resultado final do processo de reclassificação realizado pela instituição de
ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à Secretaria de Estado
da Educação.
O Colégio realiza a reclassificação com os alunos que estão aptos a se
submeter ao processo, conforme as orientações descritas no Regimento Escolar,
bem como as emanadas do NRE.
77
6. LEGISLAÇÃO VIGENTE NO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
6.1 Lei Estadual n° 17.335/2012
Esta lei institui o Programa de Combate ao Bullying, de ação interdisciplinar e
de participação comunitária, nas Escolas Públicas e Privadas do Estado do Paraná.
O bullying pode ser entendido como atitudes de violência, física ou
psicológica, intencionais ou repetitivas, que ocorrem contra uma ou mais pessoas,
com objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima. Essa
violência pode ser: insultos pessoais, comentários pejorativos, ataques físicos,
expressões ameaçadoras e preconceituosas, isolamento social, ameaças.
Para isso é necessário que toda comunidade escolar esteja envolvida e atenta
aos fatos e situações que ocorrem no ambiente escolar e fora dele para prevenir e
combater a prática do bullying através de palestras, campanhas educativas e
informativas, cartazes, realização de debates e reflexões sobre o tema com
profissionais da área, orientando os pais, alunos e professores.
6.2 Lei Estadual n° 18.447/2015
Sobre a lei Estadual 18.447/15 institui a Semana Maria da Penha. A lei federal
11.340/06, conhecida como Lei Maria Da Penha, foi criada com intuito de coibir e
punir a violência doméstica contra mulher, inspirada em Maria da Penha, mulher que
sofreu durante muitos anos violência doméstica, que lhe causou inclusive danos
físicos graves como a paraplegia.
Pensando na recorrência da violência doméstica e visando a prevenção o
Estado do Paraná aprovou a Lei 18.447/15, que institui a semana Maria da Penha a
ser realizada em todas as escolas públicas, no mês de março, com intuito de
promover discussões sobre a lei, buscando conscientizar os alunos para prevenir a
violência contra a mulher.
O Colégio La Salle participa destes eventos promovendo palestras e
discussões retomando o tema da violência doméstica, acreditando que a educação
humanizada possa promover o respeito pela mulher e, assim, diminuir os casos de
agressão a mulher e, aqueles que ainda aconteçam sejam reprimidos e denunciados
imediatamente.
78
6.3 Resolução SEED n° 2.527/2007
Esta resolução institui o Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização
Hospitalar SAREH, no Estado do Paraná.
6.4 Lei Federal n° 12.031/2009
Esta lei determina obrigatoriedade de execução semanal do Hino Nacional
nos estabelecimentos de ensino fundamental. No Colégio La Salle essa atividade é
realizada conforme cita a lei, dando-se mais ênfase na Semana da Pátria, onde as
turmas organizam-se para apresentações diárias diversificadas (canto, poesia,
música, teatro).
6.5 Lei Estadual n° 18.118/2014
Dispõe sobre a proibição de aparelhos/equipamentos eletrônicos durante o
horário de aulas, para fins não pedagógicos no Estado do Paraná.
Apesar da proibição, o acesso é permitido quando orientado pelo professor,
para fins pedagógicos. A lei não prevê uma punição para quem descumpri-la, mas
deve servir como amparo legal para que os docentes possam exigir mais atenção às
aulas.
No Colégio La Salle os alunos também devem cumprir essa lei, salvo durante
o intervalo (recreio) e quando orientados pelos professores para atividades
direcionadas em sala de aula.
6.6 Lei Estadual n° 18.424/2015
Instituição do Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola. As ações
são desenvolvidas no enfrentamento das emergências e/ou desastres, naturais ou
provocados pelo homem, por meio da capacitação de servidores e alunos, bem
como de promover adequações nas edificações das instituições de ensino, em
conformidade com o Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Paraná. No Colégio La Salle essa atividade é
79
realizada conforme cita a lei, com registro em ata específica e datas previstas em
calendário escolar.
80
7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação institucional é uma das formas da gestão conhecer o que pensam
os diferentes segmentos da escola, seus anseios, fragilidades e pontos fortes.
Assim, com as análises dos resultados da avaliação institucional permitem ao gestor
ter condições de promover a melhoria do desempenho de toda a equipe escolar,
estabelecendo a sintonia do trabalho entre as pessoas.
O trabalho da escola consiste em garantir o padrão de qualidade da
aprendizagem dos alunos, por meio dos serviços prestados por toda comunidade
escolar. Assim a escola tendo como referencia seus objetivos prescritos no PPP tem
dois instrumentos para avaliar o seu trabalho: a avaliação da aprendizagem
trabalhada com os alunos e a avaliação da organização administrativa, financeira e
pedagógica da escola.
Os critérios que a instituição utiliza para avaliar os funcionários são:
Assiduidade; Disciplina; Iniciativa; Produtividade e Responsabilidade. Com relação
aos professores, pedagogos e direção: Assiduidade; Disciplina; Eficiência e
Iniciativa; responsabilidade e Relacionamento Interpessoal.
A infraestrutura física da escola é acompanhada pela APMF com reuniões
bimestrais e com reuniões extraordinárias quando necessário, pois o ambiente físico
é grande e necessita de reparos constantemente. No ano de 2017 foi reconstruído o
ginásio de esportes, que há 20 anos estava inacabado. Uma conquista realizada
pela forma de gestão democrática que a direção do Colégio La Salle sempre prezou,
pensando e agindo pelo bem estar dos estudantes.
Enfim, a avaliação institucional articula-se intimamente com a gestão
democrática e a formação continuada dos envolvidos. Constitui uma prática contínua
de observação, registro, reflexão e intervenção nos espaços educativos. Isto implica
em mudanças e tomadas de decisões.
81
8. PERIDIOCIDADE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico deve ser revisto anualmente face às
estratégias utilizadas no diagnóstico, os princípios didático-pedagógicos definidos, o
planejamento das ações, as tomadas de decisão coletiva e as execuções das ações
por todos os segmentos.
82
9. DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS
Sabemos que o conhecimento é o produto da realidade social, concreta e
portanto, Desafios Socioeducacionais inseridos nas escolas, bem como nas políticas
educacionais. Sendo assim, tais leis e lutas históricas e coletivas da humanidade
não serão negadas pela escola, são chamados ao currículo quando fazem parte da
totalidade de um conteúdo nele presente e como necessidade para explicação de
fatos sociais, seja por questões de violência, drogas, sexualidade, meio ambiente,
ou por questões étnico-raciais, ou, ainda a educação fiscal. As temáticas serão
trabalhadas em todas as disciplinas quando o conteúdo oportunizar.
9.1 Sexualidade
Nossa história é marcada por lutas sociais com intuito de superar
discriminações, seja no âmbito étnico-racial, seja no preconceito de gênero e
também no de orientação sexual.
A luta pela superação das desigualdades no âmbito da sexualidade iniciou
grandes mobilizações no século XX, tinha por objetivo mostrar a sociedade que o
preconceito apoiado na virilidade masculina e da submissão feminina, manifestam-
se por meio de ameaças, agressões e constrangimentos.
Atualmente a discriminação por orientação sexual é, muitas vezes,
demonstrada com agressões como feita no século passado com as mulheres. Diante
da situação do preconceito historicamente enraizado, episódios de discriminação
ocorrem na escola, e se refletem como desafios postos pela sociedade. A escola não
pode negar tais determinantes e precisa estar preparada para trabalhar com esses
desafios, tendo como intencionalidade esclarecer as razões históricas que
desencadeiam os acontecimentos e refletir com o coletivo escolar com vistas a
superar quaisquer formas de discriminação.
A escola tem a responsabilidade de desempenhar sua função social primeira
que é a transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos ao longo da
humanidade e através dessa mediação possibilitam a construção de novos saberes.
Diante da clareza de sua ação na sociedade, organiza os conhecimentos da
forma mais adequada as diferentes etapas da formação dos sujeitos, nesse sentido
83
traz o debate social de acordo com o recorte do conteúdo. Sempre com sua intenção
pautada na superação das desigualdades.
A escola, por ser espaço contraditório, pode reproduzir ou transformar as
relações de desigualdades. Nesse sentido é preciso reconhecer a diversidade e
enfrentar o preconceito e discriminação no espaço escolar.
Como educadores temos a responsabilidade de não contribuir para o aumento
da discriminação contra aqueles que não correspondem a um ideal de normalidade
na sociedade hegemônica. Porém, fomos socialmente educados para termos
atitudes compatíveis com cada gênero, essa pseudo divisão influencia nossas
relações sociais e se faz necessário uma análise constante das nossas próprias
atitudes.
O preconceito, na escola pode ser manifestado em forma de apelidos,
isolamento/exclusão do grupo, perseguição, agressão verbal ou física. As práticas
pedagógicas adotadas no colégio para evitar possíveis manifestações estão voltadas
para ações de conscientização, por meio do conhecimento e reflexão critica sobre o
assunto, ajudando a eliminar tais atitudes.
Um desafio para muitos educadores é ter um olhar de reflexão sobre a
sexualidade, para além do biológico, perceber que a sexualidade manifestada de
forma carregada de preconceito gera desigualdade e violência.
Para que essas questões sejam abordadas em sala de aula de maneira
fundamentada, buscamos subsídios teóricos nos momentos de capacitação,
reuniões pedagógicas e em conversas na hora-atividade. Tendo sempre a clareza de
um enfoque não fragmentado e superficial e sim trabalhado na dimensão do
conteúdo. Este tema deverá ser trabalhado em todas as disciplinas do ensino
fundamental, bem como através de todas as disciplinas do ensino médio a partir do
Plano de Trabalho Docente dos professores de cada disciplina.
9.2 Violência contra a criança e o adolescente
Os dispositivos constitucionais relativos à educação, tanto o Estatuto da
Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) quanto a LDB (Lei nº 9.394/96),
respaldam o enfrentamento da violência nas escolas, enfatizando a necessidade do
envolvimento dos alunos, de suas famílias e da comunidade com participação efetiva
84
no debate acerca dos problemas relacionados à instituição escolar na sua solução
com a integração cada vez maior ao ambiente escolar desses segmentos escolares.
Tratando-se do combate à violência se busca primordialmente suas raízes,
que se encontram além dos limites da escola, que acima de tudo precisa assumir
sua missão legal e constitucional de promover, junto aos educandos, "o pleno
desenvolvimento da pessoa" e "seu preparo para o exercício da cidadania" (art.205,
caput da Constituição Federal), e não se tornar mais um foco de opressão e
desrespeito aos direitos fundamentais de crianças e adolescentes, segundo a Lei de
Diretrizes e Bases (LDB) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A escola deve ser um espaço acolhedor e que valorize a ação do saber; a
continuação da nossa própria casa, por isso não podemos tratá-la de modo
diferente, somos uma família maior, para muitos, quem sabe o único grupo social
substituto da sua família. Seu dever primordial visa o desenvolvimento integral do
educando, preparando-o para o exercício consciente da cidadania, compreendendo
esta como participação social e política assim como exercício de direitos e deveres
políticos, civis e sociais, adotando atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio
às injustiças, respeitando ao outro e exigindo para si o mesmo respeito.
A escola é o local adequado para trabalhar o tema violência contra a criança e
o adolescente, em sala de aula pelos professores, através das disciplinas de Língua
Portuguesa, Ensino religioso, História, Geografia, Matemática, Ciências, Educação
Física e Arte, no ensino fundamental e em todas as disciplinas do ensino médio, a
partir dos momentos planejados pelos professores através do PTD, das matérias
citas, nos três trimestres no decorrer do ano letivo sempre que necessário.
9.3 Uso indevido de drogas
Se fizermos uma retrospectiva histórica do uso de drogas iremos perceber
que esta história é bem antiga. O haxixe é fumado na Ásia a muitos séculos. Os
índios de alguns países da América do Sul sempre mascaram – mascam – folhas de
coca para atenuar suas dores.
A droga não era símbolo de nada, apenas ajudava as pessoas miseráveis a
sobreviver e sofrer um pouco menos.
O álcool também era e é visto ainda, como uma “solução” para amenizar
problemas. É a droga preferida dos mendigos a fim de que os mesmos pudessem
85
suportar as noites de frio; também é usado como remédio para a dor de cotovelo,
para facilitar a socialização. O álcool também simboliza vitórias, é usado para todo o
tipo de comemoração de coisas boas, de sucesso.
No século XX se observam mudanças em relação às drogas. Elas foram se
transformando em símbolo de status. (No século passado esse processo já existia
com o álcool e o tabaco).
As propagandas de cigarro, por exemplo, eram sutis e inteligente. Cada vez
mais associávamos o uso de uma determinada marca aos símbolos de
masculinidade, de riqueza e status sociais.
Com as bebidas alcoólicas, ocorria a mesma coisa. Os astros do cinema
tomavam um “trago” de bebida forte cada vez que tinham que dar uma notícia grave
e quando recebiam uma notícia boa ou não.
O esquema da propaganda, de associar liberdade sexual, sensação de
superioridade e de vaidade foi usada também em relação as drogas proibidas. No
cinema dos anos 60 e 70, novos heróis, liberados e irreverentes, apareciam fumando
maconha. Nos anos 80 passamos a ter informações dos efeitos da cocaína e que as
estrelas do rock cheiravam esta droga constantemente. É evidente que as
propagandas se aproveitaram da enorme necessidade que o jovem tem de se
afirmar para lhe vender todo tipo de mercadoria.
Tratar sobre a problemática das drogas implica considerar que elas estavam,
estão e estarão presentes no cotidiano social e cultural da humanidade. Além
disso, estudos demonstram a disseminação de novas drogas, a precocidade de seu
uso e sua associação com atos valentes. Percebe-se o quanto o assunto drogas é
polêmico e a necessidade de preparo para abordar tal tema no campo
educacional.
O trabalho pedagógico sobre a prevenção ao uso indevido de drogas deve
aproximar as discussões da realidade local, considerando necessidades e
dificuldades da própria escola. Mas, através da disciplina de Ciências é possível
trabalhar em sala de aula, ou fora dela, o tema de uma forma educativa levando à
conscientização dos alunos. Como também as demais disciplinas que compõem a
Matriz Curricular do ensino fundamental e do ensino médio, planejadas no PTD de
cada professor.
86
9.4 Educação Fiscal/Tributária
Com abrangência Nacional, o Programa de Educação Fiscal tem como foco
alunos e professores das escolas de ensino fundamental e médio.
A partir do enfoque na educação como mecanismo de transformação social,
será norteada pelos princípios políticos, estéticos e éticos das Diretrizes Curriculares
Nacionais, pela legislação educacional vigente e pela autonomia das instituições de
ensino.
A Educação Fiscal deve tratar da compreensão do Estado, suas origens, seus
propósitos do controle da sociedade sobre os gastos públicos.
O Programa de Educação Fiscal dever estar comprometido com a construção
da cidadania, solidariedade, ética, transparência, responsabilidade fiscal e social.
Assim, os professores das disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, História,
Geografia, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso e Arte, no ensino
fundamental e no ensino médio nas disciplinas de: Língua Portuguesa e Matemática,
História, Geografia Biologia, Física, Química, Filosofia, Sociologia, Educação Física
e Arte. Incluíram o tema em seu plano de trabalho docente, para trabalharem com
os alunos no decorrer do ano letivo.
9.5 Educação Ambiental
Para dar início às discussões e para fomentar a ação do professor na
Educação Ambiental é importante o conhecimento de documentos que amparam a
inserção das questões ambientais no currículo escolar, tais como:
• Política Nacional de Meio Ambiente (1981). Artigo 2°, inciso X, da Lei 6938
de 1981 que institui a Política Nacional do Meio Ambiente.
• Constituição Federal (1988) – CAPÍTULO VI DO MEIO AMBIENTE -
dedicado ao meio ambiente. Art. 225. “Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
• Constituição do Estado do Paraná (1989), Capítulo V, Art. 207, Parágrafo
1°, item X, responsabiliza o Poder Público em “promover a educação ambiental em
87
todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio
ambiente”.
• Agenda 21 (1992) – criada na Rio 92 e no capítulo 36, propõe um esforço
global para “conferir consciência ambiental e ética, valores e atitudes, técnicos e
comportamentos, em consonância com o desenvolvimento sustentável e que
favoreçam a participação pública efetiva nas tomadas de decisões.”
• Lei de Diretrizes e Bases – LDB (1996).
• Lei 9795/99 e Decreto 4281/02 – Institui a Política Nacional de Educação
Ambiental regulamentada pelo decreto em 2002.
• Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Ambiental – Encontra-se no
Conselho Nacional de Educação, em análise, esta proposta conjunta dos gestores
federais da Educação Ambiental.
Esses documentos permitem orientar o professor quanto à questão legal da
educação ambiental. Tornando-se necessário que mais do que informações e
conceitos a escola se proponha a trabalhar com atitudes, formação de valores,
comportamentos ambientalmente corretos aprendidos na prática do dia-a-dia, como
por exemplo, hábitos de higiene pessoal e dos diversos ambientes dentro e fora da
escola.
Considerando que o ambiente é também uma construção humana a
abordagem dos conteúdos deve permitir atuar na realidade a fim de modificá-la.
A escola é um espaço privilegiado de conscientização e educação
permanente e continuado da questão ambiental. Mas a escola não é a única a
formar possível o sonho da conscientização ambiental é preciso uma política
estruturante que propicie a todos e a cada pessoa tornarem-se educadoras
ambientais de si próprias atuando nas suas comunidades.
Na educação escolar é preciso que o professor pense na educação ambiental
sob uma perspectiva provocadora a partir dos conteúdos trabalhados, através das
disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências,
Educação Física, Ensino Religioso e Arte, no ensino fundamental e no ensino médio
nas disciplinas de: Língua Portuguesa e Matemática, História, Geografia, Biologia,
Física, Química, Filosofia, Sociologia, Educação Física e Arte. Trabalhando a
temática sempre que oportuno, bem como nas datas comemorativas como: semana
do meio ambiente, dia da água, etc. Tendo como premissa o exercício da cidadania
88
quanto ao acesso aos bens ambientais, enfocando o caráter coletivo de sua
responsabilidade pela sustentabilidade.
9.6 História do Paraná
A Lei nº. 13.381/01, a qual torna obrigatória no Ensino Fundamental e Médio
da Rede Pública o ensino de História do Paraná. Estudar a História local e regional é
de suma importância para que a partir de suas peculiaridades, possamos entender
melhor a História Geral, partindo do micro para o macro. Conhecendo nossa história
regional é possível um melhor entendimento de nossa história nacional.
Compreendemos que para podermos conhecer o mundo devemos começar
pela “nossa casa”. Conhecendo a História do Paraná, é possível dissolver as
distâncias entre a história local e a história do Brasil.
Barbosa destaca que:
[…] o ensino de história local ganha significado e importância no ensino fundamental, justamente pela possibilidade de introduzir e de prenunciar a formação de um raciocínio histórico que contemple não só o indivíduo, mas a coletividade, aprendendo que as relações sociais que ali se estabelecem, na realidade mais próxima. (BARBOSA, 2006, p. 66).
Na disciplina de História, o professor procura dá mais ênfase nos temas que
se referem à História do Paraná, principalmente nas datas comemorativas é
trabalhado em sala de aula, através de trabalhos de pesquisa realizada pelos alunos
expostos nos murais da escola e outras atividades afins. Também em Língua
Portuguesa, Matemática, Geografia, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso e
Arte, no ensino fundamental e no ensino médio nas disciplinas de: Língua
Portuguesa e Matemática, História, Geografia, Biologia, Física, Química, Filosofia,
Sociologia, Educação Física e Arte. Os professores usam em sala de aula, textos
que remetem aos fatos históricos do Paraná, bem como poesias, parlendas, releitura
de fotografias, etc.
9.7 Música
Todas as escolas brasileiras devem incluir o ensino de música em suas
grades curriculares. A exigência surgiu com a Lei nº 11.769, de 18 de agosto de
89
2008, que determina que a música deva ser conteúdo obrigatório em toda a
Educação Básica. O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade,
a sensibilidade e a integração dos alunos.
É importante destacar, ainda, que o Brasil possui uma riqueza cultural e
artística que precisa ser incorporada, de fato, no seu projeto educacional. Isso só
acontecerá se escola e espaços que trabalham com educação começarem a
valorizar e incorporar, também, conteúdos e formas culturais presentes na
diversidade da textura social.
Estes conteúdos sobre a música aqui no Colégio são trabalhados nas
disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências,
Educação Física, Ensino Religioso e Arte, no ensino fundamental e no ensino médio
nas disciplinas de: Língua Portuguesa e Matemática, História, Geografia, Biologia,
Física, Química, Filosofia, Sociologia, Educação Física e Arte, pois a música
perpassa em todas as disciplinas.
9.8 Educação para o envelhecimento digno e saudável: uma questão curricular
Entende-se que apesar da Constituição Federal de 1988 defender que todos
os cidadãos são iguais perante a lei, é possível identificar grupos sociais vulneráveis
que necessitam de proteção legal.
O Estatuto do Idoso, aprovado em outubro de 2003, assegura legalmente às
pessoas com idade igual ou superior a 60 anos o envelhecimento digno com
garantias em diversos campos como o da saúde, o da cultura e o transporte. Desde
2010, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, o Estatuto do Idoso deve
ser abordado inclusive na escola.
Devemos lembrar constantemente que o Idoso tem direito a: o passe livre em
transportes públicos, a meia-entrada em eventos culturais, a prioridade de
atendimento hospitalar público, as vagas reservadas em estacionamentos e a
proibição de reajuste do preço nos planos de saúde por idade após os 60 anos são
alguns avanços garantidos pelo documento.
Por que tratamos do envelhecimento saudável? Porque entendemos que é
preciso planejamento para a garantia de uma aposentadoria digna a todos e porque
a realidade deixa muito a desejar. Precisamos de um olhar especial para o público
da terceira idade.
90
Considerando que nossos parques e praças em muitas cidades são mal
iluminados e deficientes em se tratando de segurança, boa parte dos passeios
públicos das cidades apresentam irregularidades, o transporte público e
acessibilidade em prédios deixam a desejar. Precisamos avançar para garantir
prioridade nas consultas para idosos em postos de saúde, mais espaços para lazer,
com a promoção da inclusão digital, e com a construção de abrigos especializados
para o acolhimento de idosos em situações de vulnerabilidade.
É preciso criar condições para que os idosos vivam em suas cidades. Um
bom exemplo são as academias de saúde, projeto do Ministério da Saúde que prevê
a construção de espaços públicos para o desenvolvimento de atividades físicas,
lazer. As academias permitem uma maior interação e convivência social,
Muito pode e precisa ser feito. É preciso garantir uma cidade de todas as
gerações. Nossos estudantes de hoje, dependendo da idade atual, farão parte do
contingente de cidadãos e cidadãs idosas no Brasil. Portanto, para o convívio quanto
para o próprio envelhecimento digno e saudável é necessária uma preparação
devida. O envelhecimento não é um fato social isolado. É um fato biológico com
suas decorrências e especificidades, que se estabelece nas sociedades, requerendo
o entendimento adequado e a preparação de todos para tal.
Assim, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná coloca à disposição de
seu Sistema de Educação alguns subsídios capazes de dar base às disciplinas que
precisam disponibilizar os saberes que dão conta da preparação de nossos
estudantes para sua vida – entendida como valor máximo de uma sociedade e que
tem ciclos que se completam com o envelhecimento.
O Governo do Estado do Paraná pretende reforçar o atendimento ao idoso,
população que vem aumentando consideravelmente, no Estado do Paraná. É
importante considerar que algumas das necessidades de saúde dos idosos
requerem atenção específica que podem evitar altos custos para o Sistema de
Saúde e, sobretudo, proporcionar melhores condições de vida e saúde a essas
pessoas.
O objetivo dos programas é permitir um envelhecimento saudável, o que
significa preservar a sua capacidade funcional, a sua autonomia e manter o nível de
qualidade de vida. As disciplinas que trabalham com os alunos as políticas do idoso
são: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Educação
Física, Ensino Religioso e Arte, no ensino fundamental e no ensino médio nas
91
disciplinas de: Língua Portuguesa e Matemática, História, Geografia, Biologia,
Física, Química, Filosofia, Sociologia, Educação Física e Arte.
9.9 História e Cultura Africana e Afro-brasileira
A partir da aprovação da Lei nº 10.639/03 e a aprovação das Diretrizes
Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a obrigatoriedade de inclusão do tema
no currículo da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes
repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores.
Procura oferecer uma resposta entre outras, na área da educação, à
demanda da população afrodescendente, no sentido de políticas de ações
afirmativas, isto é, de políticas de reparações e de reconhecimento e valorização de
sua história, cultura e identidade. Propõe se a divulgação e produção de
conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos
orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial, descendentes de africanos, povos
indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos, para interagirem na construção
de uma nação democrática, em que todos igualmente, tenham seus direitos
garantidos e sua identidade valorizada.
Assim sendo, os estabelecimentos converterão as demandas dos afro-
brasileiros em políticas públicas de Estado ou institucionais, ao tomarem decisões e
iniciativas com vistas a reparações, reconhecimento e valorização da história e
cultura dos afro-brasileiros, à constituição de programas de ações afirmativas,
medidas estas coerentes com um projeto de escola, de educação, de formação de
cidadãos que explicitamente se esbocem nas relações pedagógicas cotidianas.
Medidas que sejam adotadas pelos sistemas de ensino, estabelecimentos, processo
de formação de professores, comunidade, professores, alunos e pais.
No calendário escolar está incluso o dia 20 de novembro como “Dia Nacional
da Consciência Negra”, sendo esta data trabalhada com os alunos na disciplina de
História que aborda o tema: História e Cultura Africana e Afro-brasileira em todos os
trimestres são trabalhados nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática,
História, Geografia, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso e Arte, no ensino
fundamental e no ensino médio nas disciplinas de: Língua Portuguesa e Matemática,
92
História, Geografia, Biologia, Física, Química, Filosofia, Sociologia, Educação Física
e Arte, pois a mesma perpassa em todas as disciplinas.
9.10 História e Cultura Indígena
A Lei 11.645/2008 altera a Lei 9.394/1996, modificada pela Lei 10.639/2003, a
qual estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e cultura afro-
brasileira e indígena”. Isso implica a necessidade de abordar a temática em questão
no ensino de todas as disciplinas do currículo da educação básica, que inclui o
ensino fundamental e médio.
Assim, as políticas educacionais atuais para a realidade indígena partem dos
fundamentos legais e conceituais presentes na Constituição de 1988 que colocou
sobre novas bases os direitos indígenas, são eles: o reconhecimento e a garantia de
seus territórios, de suas formas de organização social e de sua produção
sociocultural, o ensino ministrado nas línguas indígenas e o reconhecimento dos
processos próprios de aprendizagem.
A educação escolar indígena é uma inovação na educação brasileira e sua
implementação como política de garantia de direitos exige a formulação de políticas,
programas e ações específicas e o exercício de uma gestão flexível e conhecedora
de cada povo indígena.
A inclusão do tema nos livros didáticos de Língua Portuguesa ainda é
escassa, no entanto os professores desta disciplina apresentam aos alunos textos
que trazem esta temática e aproveitam para aprofundar o tema através de pesquisas
e produções de textos, feito pelos alunos. As disciplinas de História e Geografia
possuem uma afinidade maior com o tema e trabalham com os alunos em sala de
aula e fora dela, também como as demais disciplinas que compõem a Matriz
Curricular do ensino fundamental e médio.
9.11 Educação para o Trânsito
Com a aprovação da Lei Federal n° 9.503/97, Cap. VI, Art. 74 a 79, fica
estabelecido que a Educação para o Trânsito deva iniciar ainda na Educação Infantil
e se estender nos demais níveis e modalidades de ensino, através de ações
93
coordenadas entre órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de
Educação, União, Estados, Distrito Federal e dos Municípios.
A educação para o trânsito, como um processo pedagógico, tem por finalidade
formar ou transformar comportamentos através da expressão das potencialidades
individuais, possibilitando o desenvolvimento da capacidade crítica e do senso de
responsabilidade para a vida coletiva em trânsito.
Os Ministérios da Saúde, da Educação e do Desporto, do Trabalho, dos
Transportes e da Justiça desenvolverão programas destinados à prevenção de
acidentes.
Em nosso Colégio a Semana Nacional de Trânsito será comemorada
anualmente no período compreendido entre 18 e 25 de setembro, onde todas as
disciplinas abordarão o assunto, pois já está posto no Plano de Trabalho Docente
dos professores e orientados pela equipe pedagógica. Contudo, se trata de um
conteúdo que é trabalhado pelos professores durante todo ano letivo, pois o tema
faz parte do dia a dia de todo cidadão.
9.12 Educação em Direitos Humanos
A Deliberação n° 02/2015 trata da Educação em Direitos Humanos devendo
ser cumprida por todas as instituições de ensino público e privada que atuam nos
níveis e modalidades de ensino, do Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
A Educação em Direitos Humanos, um dos eixos fundamentais do direito à
educação, refere-se ao uso de concepções e práticas educativas fundadas nos
Direitos Humanos e em seus processos de promoção, proteção, defesa e aplicação
na vida cotidiana e cidadã de sujeitos de direitos e de responsabilidades individuais
e coletivas.
A Educação em Direitos Humanos, com finalidade de promover a educação
para a mudança e a transformação social, fundamenta-se nos seguintes princípios:
dignidade humana; igualdade de direitos; reconhecimento e valorização das
diferenças e das diversidades; laicidade do Estado; democracia na educação;
transversalidade, vivência e globalidade; sustentabilidade socioambiental.
A Educação em Direitos Humanos deverá ser trabalhada em sala de aula,
com os alunos, de acordo com o que está posto na Proposta Pedagógica Curricular
94
e no PTD de cada professor das disciplinas do ensino fundamental e do ensino
médio.
9.13 Educação Alimentar e Nutricional
De acordo com a Lei 11.947/09, entende-se por alimentação escolar todo
alimento oferecido no ambiente escolar, independentemente de sua origem, durante
o período letivo. O tema também será trabalhado nas diferentes disciplinas do
currículo quando oportuno. A alimentação escolar é direito dos alunos da educação
básica pública e dever do Estado e será promovida e incentivada com vistas no
atendimento das diretrizes estabelecidas nesta Lei.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar possui dois grandes objetivos:
• Oferecer alimentação saudável e adequada.
• Incentivar a educação alimentar e nutricional.
Este programa é gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE) e atende alunos de toda a Educação Básica (Educação Infantil,
Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos) matriculados
em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o
poder público), por meio da transferência de recursos financeiros. No Paraná,
1.100.000 alunos da rede estadual de ensino, dos 399 municípios, são beneficiados
com a alimentação escolar diariamente. Com os recursos do FNDE, o governo
estadual atende as necessidades nutricionais dos estudantes das escolas da rede
estadual. As escolas municipais e filantrópicas também são atendidas com recursos
do FNDE, no entanto o gerenciamento é feito pelas prefeituras municipais.
95
10. REFERÊNCIAS
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