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Coliformes a 35ºC (Coliformes totais)

Coliformes a 35

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Prática

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Page 1: Coliformes a 35

Coliformes a 35ºC (Coliformes totais)

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Introdução

Coliformes: são microrganismos indicadores

ocorrência de contaminação

deterioração do alimento

presença de patógenos

condições inadequadas durante processamento, manipulação ou armazenamento.

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O grupo coliformes inclui bactérias aeróbias e anaeróbias facultativas, na forma de bastonetes gram negativos, não formadores de esporos (não sobrevivem à pasteurização)

Coliformes totais: capazes de fermentar a lactose a 30-35ºC (por isso, atualmente vem sendo chamados de coliformes a 35ºC e não mais coliformes totais). O grupo inclui os seguintes gêneros: Escherichia, Citrobacter, Enterobacter e Klebsiella.

Coliformes termotolerantes ou a 45ºC: capazesde promover a fermentação a 45ºC. O principal componente deste grupo é Escherichia coli, sendo que alguns coliformes do gênero Klebsiella e Citrobacter também apresentam essa capacidade.

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Coliformes Totais (a 35º): Avaliar as condições higiênicas

o altas contagens: contaminação pós-processamento, limpezas e sanificações deficientes, tratamento térmicos ineficientes ou multiplicação durante o processamento ou estocagem.

Coliformes Termotolerantes (a 45ºC): Indicador de condições higiênico-sanitárias (contaminação de origem fecal)

o Principal representante: E. coli, que tem seu habitat no trato intestinal do homem e de outro animais.

o Indicar possibilidade de presença de outros patógenos entéricos.

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Devido ao fato de serem destruídos com certa facilidade pelo calor, sua contagem pode ser útil em testes de contaminações pós-processamento.

Importante: Destruídos pela pasteurização, porém quanto maior a contaminação microbiana antes do processamento, maior será sua microbiota residual

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Os coliformes metabolizam a lactose, produzindo, entre outras substâncias, ácido lático e CO2. Ácido lático: aumento da acidez

CO2 retido na massa dos queijos, dando lugar a pequenos buracos. Em excesso: estufamento precoce

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Teste presuntivo para coliformes totais: indica a presença consiste na semeadura de volumes

determinados da amostra em tubos de

caldo lactado ou com caldo Lauril

Sulfato Triptose

Teste Confirmativo para coliformes totais A partir do presuntivo: transferência de cultura de todos os tubos positivos para tubos contendo

caldo Verde Brilhante.

Teste de diferenciação: confirmação da presença de E. coli, em caldo EC e meio EMB

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Pode-se utilizar 2 métodos: método em placas

Método em tubos (NMP- Número mais provável ).

A escolha do método: número de microrganismos

disponibilidade de efetuar os métodos.

Método em placas: mais preciso

Método em tubos: mais utilizado, mais simples

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Esta técnica consiste na inoculação de volumes decrescentes da amostra em meio de cultura VBB (Caldo Verde Brilhante Bile), sendo cada volume inoculado em uma série de tubos. Positivos: turvação do meio e produção de gás.

A combinação de resultados positivos e negativos

permite a obtenção de uma estimativa da

densidade das bactérias pesquisadas,

através de cálculos de probabilidade.

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Vantagens em relação a contagem em placas:

possibilidade de inocular quantidades

maiores da amostra, aumentando-se proporcionalmente o volume de meio de cultura sensibilidade maior

Permite introdução de etapas de recuperação de células injuriadas.

É uma técnica versátil, permite a enumeração de diferentes grupos ou espécies de microrganismos, apenas variando os meios de cultura utilizados e as condições de incubação.

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10mL

1mL

0,1mL

Incubar a 30ºC por 24- 48h

Os volumes podem ser ajustados de acordo com a contaminação na amostra

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A determinação em placas consiste em adicionar amostras ou diluições em placas, em profundidade, com ágar VRB (Violeta vermelho bile) observar o crescimento de colônias

Vermelho purpura, circundada por uma zona roseada.

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Coliformes a 35ºC – Metodologia segundo Standart Methods

- Tranferir 1mL das diluições em placas de petri esterilizadas;

- Adicionar, aprox., 15 mL de ágar VRB fundido, homogeneizar com movimentos em forma de “8”;

- Após a solidificação, colocar cerca de 4mL de VRB, sobrecamada;

- Após a solidificação, incubar invertidas a 32ºC/24h.

- Selecionar placas com 25 a 250 colônias e efetuar a contagem; Colônias típicas: vermelho-purpuras, circundada com zona roseada.

- Calcular o número de unidades formadoras de colônias por mililitro, (UFC/mL), multiplicando-se o numero de colônias pela diluição inoculada.

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Coliformes a 35ºC – Metodologia do NMP segundo Norma FIL-73A: 1985

- Inocular 1, 0,1 e 0,01 mL de leite em 3 séries de tubos, contendo cada tubo,10 mL de caldo VBB e um tubinho de Durhan esterilizados*;

- Homogeneizar e incubar os tubos a 30ºC/24-48h;

- Calcular o NMP através da tabela, a partir do número de tubos positivos em cada série. São positivos aqueles tubos onde se observa turvação e produção de gás.

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Grupo 1 Leite cru

Grupo 2 Leite pasteurizado

Grupo 3 Iogurte

Grupo 4 Doce de leite

10mL para 90mL de diluente Homogeneizar Diluições

Pesar 10g para 90mL de diluente Homogeneizar Diluições

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Meio VRB

1mL 1mL

Incubar: - Tubos de VBB: 35ºC/ 24h - Placas VRB: 32ºC/ 24h

Leite

Incubar a 35ºC/24-48h Teste positivo: turvação e produção de gás

Tubos positivos com VBB: passar para caldo EC

Incubar em banho-maria a 45,5ºC/24h Teste positivo: turvação e produção de gás

Tubos positivos no EC: passar para meio EMB Incubar em banho-maria a 35ºC/24h

Colônias típicas: negras com brilho metálico

Provas confirmativas: Testes bioquímicos