59
CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ ARQUITETURA E URBANISMO CRISTIANO SILVEIRA DELORENZO NARDI COLÔNIA DE FÉRIAS RIBEIRÃO PRETO 2012

Colônia de Férias

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Hoje em dia minha rotina está tão corrida que não vejo verde, mesmo com tão pouco que existe em minha cidade, ou nas outras que visito. Acabo não observando cores ao meu redor. Gostaria que essa monografia fizesse com que você leitor reparasse na rua em que caminha ou trafega, conte quantas árvores estão erguidas nesta via, aproveite e reflita se poderia haver mais algumas para melhorar nosso planeta.

Citation preview

Page 1: Colônia de Férias

CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ

ARQUITETURA E URBANISMO

CRISTIANO SILVEIRA DELORENZO NARDI

COLÔNIA DE FÉRIAS

RIBEIRÃO PRETO

2012

Page 2: Colônia de Férias

CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ

ARQUITETURA E URBANISMO

CRISTIANO SILVEIRA DELORENZO NARDI

COLÔNIA DE FÉRIAS

Trabalho Final de Graduação, apresentado ao Centro

Universitário Barão de Mauá, para os cumprimentos das

exigências para obtenção do título de bacharel em Arquitetura

e Urbanismo, sob orientação da Prof. Flávio Mirambelli

Marchesoni.

RIBEIRÃO PRETO

2012

Page 3: Colônia de Férias

TERMOS DE APROVAÇÃO

Centro Universitário Barão de Mauá

Colônia de Férias

Proposta para Projeto de Arquitetura

Trabalho de Conclusão de Curso para Obtenção do Grau de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo

_________________________________________

Aluno: Cristiano S. Delorenzo Nardi

Cód.: 1171097 Banca Examinadora

________________________________________ ___________________________________________

Orientador: Prof. Flávio Mirambelli Marchesoni.

___________________________________________

___________________________________________

__________

Nota

Ribeirão Preto

2012

Page 4: Colônia de Férias

Agradecimentos

Agradeço primeiramente a Deus e a todos os meus familiares que sempre me apoiaram, ajudaram da

maneira que podiam durante esses anos, aos colegas da faculdade, do trabalho e os demais colegas de

infância além de dos professores que compartilharam suas experiências conosco, neste percurso.

Page 5: Colônia de Férias

Resumo

Esse trabalho final de graduação fala sobre um projeto arquitetônico de uma colônia de férias para

criança e jovens na cidade de São Joaquim da Barra – SP.

Hoje as crianças passam o dia todo em frente a videogames, computadores, celulares e não brincam mais

ao ar livre.

O contato com outra criança é quase zero, nas colônias eles lidaram com o plantio de arvores, manejo

com as cabeças de gado, passeios nas florestas, arvorismo, disputas olímpicas, escola de barco a velas

entres outras atividades.

Esse projeto tem a intenção de levar a cultura da fazenda, da natureza aos visitantes.

Page 6: Colônia de Férias

Introdução

Hoje em dia minha rotina está tão corrida que não vejo verde, mesmo com tão pouco que existe em

minha cidade, ou nas outras que visito. Acabo não observando cores ao meu redor. Gostaria que essa

monografia fizesse com que você leitor reparasse na rua em que caminha ou trafega, conte quantas

árvores estão erguidas nesta via, aproveite e reflita se poderia haver mais algumas para melhorar nosso

planeta.

Se não existir nenhuma arvore nessa rua, vá até um bosque ou um parque onde exista uma grande

quantidade de arvores e tente se lembrar do momento em que estava em um local sem vida, aliás, sem

árvores.

Após sua sensação, positiva ou não, peço que pense em seus descendentes, o pensamento humano é muito

diferente, imagina seus filhos ou netos sabendo que você não gostava de arvores ou não se lembrou

deles antes de tê-los! Caso não estejam ainda nascidos! Ainda não tem herdeiros, mas gostaria que eles

vissem em que planeta seu patriarca viveu!

Viver nas cidades, hoje nos lembra dos compromissos diários que somos atribuídos!

No campo apesar do trabalho árduo que lá existe no momento de lazer ou no mínimo tempo vivido, só de

ver seu verde já revitalizamos nossas vidas e nossas rotinas.

Page 7: Colônia de Férias

Lista de Figuras:

Serão inumeradas e catalogadas todas as figuras.

Page 8: Colônia de Férias

Sumário

Capítulo 1 ----------------------------------------------------------- 08

1.1- Origem das Colônias de Férias---------------------------08

1.2 - Origem das Colônias de Férias no Brasil -------10

1.3 - Colônia de Férias – Campos do Jordão------------13

Capítulo 2------------------------------------------------------------ 20

2.1 - Casa Rio Bonito-------------------------------------------------- 20

2.2 - Casa Varanda ---------------------------------------------------- 20

2.3 - Referências ------------------------------------------------------- 33

2.4 - FLORESTA OCULTA CHALÉS SUSPENSOS EM

ÁRVORES--------------------------------------------------------------------- 35

Capítulo 3------------------------------------------------------------ 42

3.1 - São Joaquim da Barra – São Paulo – Brasil-----42

3.2 - FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA-----------------------------42

3.3 – ÁREA DE ESTUDO-----------------------------------------------43

3.4 – Dados São Joaquim da Barra – SP--------------------48

3.5 – A Economia da Cidade-----------------------------------------49

Capítulo 4-------------------------------------------------------------51

4.1 – OBJETIVOS PRINCIPAIS--------------------------------------51

4.2 – OBJETIVOS SECUNDÁRIOS--------------------------------51

4.3 – CUIDADOS INICIAIS DO PROJETO---------------------51

Capítulo 5-------------------------------------------------------------52

5.1 – Projeto--------------------------------------------------------52

Conclusão-------------------------------------------------------------53

Bibliografias---------------------------------------------------------54

Page 9: Colônia de Férias

Pág

ina8

Capítulo 1

1.1 – Origem das Colônias de Férias

As Colônias se originaram no continente americano

com o intuito de auxiliar o público infantil.

Segundo a Revista de Educação Pública, no ano de

1601, com a promulgação da lei dos pobres na Inglaterra,

as comunidades passaram a cobrar uma taxa para auxiliar

as crianças. Assim as ações de auxílios ocorriam da

seguinte forma:

As crianças aprendiam um ofício, prestando-lhes

assistência, auxiliando seus lares, e a partir de casas de

caridade.

Em 1697, na antiga colônia britânica de Boston,

surgiu a primeira casa de caridade e voltada a crianças no

continente americano.

Essas casas tinham a função assistencial e também

de aprendizado industrial, preparavam mão-de-obra.

Em 1823, desenvolvem-se na cidade de Nova York,

casas de caridade, almshouses, destinadas a amparar e

educar crianças abandonadas.

Essas casas de caridade além de cuidar de crianças

abandonadas também cuidavam de enfermos, lunáticos, etc.

Só no começo do século XIX, que desperta a vontade

de separar adultos de crianças. No ano de 1876, em Nova

York foi criada uma lei que proibisse que crianças e adultos

ficassem juntos, separando também crianças saudáveis das

consideradas defeituosas.

Pouco a pouco essas instituições foram se

organizando, e com isso pode-se dizer que vieram a dar

origem as colônias de férias: “são as necessidades

individuais da criança que devem servir de base para o

planejamento do programa que visa desenvolver suas

aptidões naturais no sentido de torná-la um ser útil a si

mesma e a pátria”

Algumas instituições consideradas embriões de

colônias de férias, destacam-se a Sleighton Farm, a

Bethesda Christian Children House e o Boystown. A

Sleighton farm era uma instituição destinada a meninas

delinqüentes da cidade de Darlington, próxima a Filadélfia.

Fundada em 1828, a farm servia, como um instrumento de

“adestramento”, após o período que ficavam nas colônias

eram destinadas a serviços uteis a sociedade. A Bethseda

Christian Children House recebia meninas brancas e

protestantes, entre 12 e 18 anos. Eram dividas em

pequenos grupos, recebendo a partir daí cuidados e

orientações familiares. Já o Boystown era uma instituição

católica, localizada no estado de Nebraska que, recebiam

meninos americanos, do México, Canadá, Porto Rico e

outros países vizinhos. Fornecendo alimentação e abrigo,

também cumpria o papel de formação de mão-de-obra.

Essas colônias, podemos dizer que além de cuidar e

ensinar ofícios a esses jovens e crianças, tinham como

objetivo principal a inserção dos mesmos na sociedade.

Uma em especial pode ser considerada com mais

ênfase a que originou e influenciou na criação das colônias

de férias, os Camp Fires.

Segundo Fernando Azevedo, os Camp Fires:

[...] têm como um de seus intuitos primícias desenvolver, por meio da higiene e trabalhos de campo, corpos sadios e bem trabalhados, nervos postos a prova para a realização do propósito do amor e do papel bioeducativo que lhes esta destinado. Estes objetivos que se relacionam visceralmente com a maternidade mostram à primeira vista [...] ser a eugenia a base admirável da instituição americana, por cuja iniciação cerca de 50 a 70 mil moças – as chamadas jovens de camp fire – que já usufruem os múltiplos benefícios do ambiente higiênico do campo, partilhando o tempo entre os exercícios de bola, remo e natação e estudos práticos sobre a formação e direção do lar.

Page 10: Colônia de Férias

Pág

ina9

O Camp Fire surge em 1910, na região de Vermont,

EUA. Criado pelo médico americano Luther Gullick e sua

esposa Charlote, A instituição se definia como a primeira

organização não secretária dos Estados Unidos.

Com relação ao nome acampamento do fogo, Gullick

justificava sua escolha devido ao fato de fazer referência

às primeiras comunidades de vida doméstica que, segundo

ele, se desenvolveram a partir do controle e do manejo do

fogo. Em 1912, foi incorporado na capital Washington e

passou a ser uma agência nacional. Como atendia somente

moças, somente em 1975 passou a receber rapazes. E existe

até hoje, atendendo 700.000 crianças e jovens anualmente

em toda a América do Norte.

Page 11: Colônia de Férias

Pág

ina1

0

1.2 - Origem das Colônias de Férias no Brasil

A cidade, cada vez mais inflada, começava a mudar

sua arquitetura de linhas coloniais para se modernizar e

industrializar. A República, recém-proclamada necessitava

de novos ares, demolia-se o passado em nome dos símbolos

e da civilização.

A arquitetura eclética substituía boa parte da

colonial, bondes e carros invadiam as ruas e o ritmo das

cidades era embalado aos apitos das fábricas, o tempo era

marcado pelo relógio. Seu crescimento acelerado incitava

os sonhos de muitas pessoas.

O ritmo constante e regrado, atribuído à natureza,

fazem dela um lugar que acalma a excitação produzida pela

vida urbana moderna. As diversas viagens à montanha, à

praia e ao campo eram motivadas, pelo pretexto do

afastamento da metrópole inebriante, geradora do

esgotamento nervoso. A ação sobre a cidade se dava com o objetivo de

saneá-la, de abrir caminhos adequados para a circulação

do ar e da água, que ao serem constantemente renovados

garantiriam o afastamento das doenças.

A Arquitetura das novas edificações seria obedecida

a preceitos de higiene ditados por médicos e engenheiros.

As plantas dos novos prédios deveriam obter iluminação

natural e aproveitar a circulação do ar.

Diversos educadores, engenheiros e médicos

propuseram novas soluções arquitetônicas para edifícios

escolares garantindo o aproveitamento da iluminação

natural e a renovação ar, além do isolamento de corpos

infantis. Nas escolas foi sugerida a troca das Cores das

paredes, mudança das janelas, localização dos prédios,

etc.

Outra obra importante foi a escrita pelo médico,

Balthazar Borges Vieira de Melo, diretor da Inspeção

Médico Escolar do Estado de São Paulo em 1917, “Hygiene

Escolar e Pedagogia”.

Dizia que não adiantava só mudar os espaços físicos,

precisaria também afastar os medos urbanos e garantir a

vida da população. Era necessária uma intervenção nos

hábitos da população, principalmente nas classes mais

desprovidas financeiramente, diversas ações foram

implementadas pelo método médico-higienista, encontrando

no ambiente escolar o lugar mais adequado para ensinar

preceitos e hábitos higiênicos aos futuros cidadãos.

Era necessário formar corpos saudáveis e fortes

para a consolidação de uma sociedade moralmente limpa e

socialmente produtiva. O controle seria o seu principio

motor, pois era para liberar os cidadãos do perigo da

morte e da degeneração. Prometia-se uma liberdade cada

vez maior à medida que se aumentava o controle sobre a

vida.

O controle deveria ser feito não apenas no trabalho,

mas sim nos tempos livres e nos locais de divertimento. A

escola e espaços extraescolares, como parques e colônias

de férias seriam as principais instituições na qual os

trabalhos sobre corpos se efetuaria. Além das atividades

exercidas nestes locais também seriam ditadas por médicos.

Com o problema do local resolvido, os exercícios

físicos também se destacavam, não pelo divertimento, mas

seria uma higiene corporal e mental. Segundo Dr. Totta

(1945 p11):

De fato, as viagens realizadas grupos escolares,

assim como a instalações de colônias de férias em

“Entusiasmo, fascínio, pessimismo, desconfiança e medo mesclam-se nas representações produzidas nesse momento em que, perplexos, os homens assistem às transformações que fazem nascer uma nova e estranha cidade.” (ROCHA, 2003, p.24).

“As casas, as ruas, as cidades, as fábricas, as escolas, os hospitais, as prisões deveriam ser bem iluminados, bem ventilados.” (RAGO, 1985, p.168). “Todas as estações de verão, no campo, ou na serra, ou nas

praias de mar, fazem sempre um grande bem. E esse benefício não vem apenas do novo ar que se respira, nem da libertação do trabalho, mas da nova vida que se tem, e nessa nova vida entram, como fator preponderante de saúde e alegria, os exercícios corporais”.

Page 12: Colônia de Férias

Pág

ina1

1

ambientes afastados da cidade, muito se beneficiaram desse

ideário que via na natureza um ambiente salutar, uma vez

que era considerado um recôndito de pureza. Os exercícios

físicos realizados pelas crianças, nos seus períodos de

férias nessas instituições, em conjunto com os elementos

naturais como o ar puro e a luz solar, garantiriam a

preservação de sua saúde. Mais do que curar os doentes

era necessário prevenir que os trabalhadores adoecessem,

pois além de acarretar uma redução nos lucros das

indústrias, a doença também representava um risco para a

saúde de toda a população. Nesse sentido, a prevenção

começaria já na infância, por meio das instituições

escolares e extraescolares, e teria na natureza os

melhores recursos para a construção de um corpo forte.

A instalação de colônias de férias na montanha, no

campo ou na praia, assim como a construção dos parques

infantis, principalmente no início do século XX, configurou-

se como ação, tanto de preencher o tempo livre das

crianças, quanto de afastá-las das mazelas urbanas,

oferecendo o contato com elementos naturais como

iluminação solar, o ar puro e a água.

“A saúde e a escola nova”, ao tratar sobre as praças de

jogos para as crianças, os parques-escola, as escolas ao

ar livre e as colônias de férias grande destaque foi dado à

natureza e aos benefícios que ela poderia oferecer à saúde

dos infantes.

Figura x: Parque Dom Pedro II. Brás, 1937.

Fonte: http://mbjolpuc.wordpress.com/2007/09/18/lixo-tambem-e-arte/ - Acessado em

13-04-2012 às 4h21min.

Figura x: Parque Dom Pedro II. Brás, 1937.

Fonte: http://mbjolpuc.wordpress.com/2007/09/18/lixo-tambem-e-arte/ - Acessado em

13-04-2012 às 4h21min.

Figura x: Parque Dom Pedro II. Brás, 1937.

Page 13: Colônia de Férias

Pág

ina1

2

Fonte: http://mbjolpuc.wordpress.com/2007/09/18/lixo-tambem-e-arte/ - Acessado em

13-04-2012 às 4h21min.

Os parques infantis foram uma tentativa de inscrever

as propostas de educação em um projeto higiênico que

visava utilizar a natureza para robustecer o indivíduo,

tornando-o ao mesmo tempo saudável e parte integrante de

uma nação em formação. As ações do Departamento de

Educação Física do Estado de São Paulo evidenciaram

definitivamente essa proposta de educação com a criação de

duas instituições diferentes: a Escola de Aplicação ao Ar

Livre Dom Pedro II, em 1937, e as diversas colônias de

férias na década de 1940.

No Brasil, existiram colônias de férias que não

seriam para as crianças como existia no exterior, aqui elas

eram também destinadas aos enfermos, tuberculosos e

loucos, em Campos do Jordão se instalaram algumas

dessas colônias para abrigar os doentes, pois lá o clima

era favorável para a cura e a desintoxicação dos

alcoólatras. Por se tratar de uma região com o clima mais

frio a área da fazenda era chamada de “Suíça Brasileira”.

Assim como em Berghof, Oracy Nogueira relatava a

existência, nos sanatórios de Campos do Jordão, de jogos

de salão, como dama, xadrez, dominó, sueca, e de bailes.

Segundo seu discurso essas eram classificadas como

de caráter recreativo e deveriam também estar sujeitas às

autorizações médicas.

Campos do Jordão foi considerada como o ciclo da

cura, onde médicos contribuíram para esse

desenvolvimento.

Figura x: Uma impressionante paisagem, cheia de Lendas – Campos do Jordão.

Figura x: Desativado em 1983, o Sanatório S. Cristóvão

tornou-se colônia de férias.

Fonte: http://www.saojosedoscampos.com.br/newsprint.php?id=44521&cat=17 –

Acessado em 14-04-2012 às 5h13min.

No caso das Colônias de Férias, apesar de se

beneficiar também de uma natureza curativa, da alimentação

controlada e da prática de repouso, sua proposta se

diferenciava do modelo dos sanatórios. Elas extrapolavam

a simples cura de enfermidades para se ocuparem também de

questões preventivas e educacionais, especializando-se na

“Quanto à parte recreativa, além das conversas nos períodos de passeio, refeições e repouso em cadeiras, e da leitura, também são geralmente permitidos (sempre, é claro, a critério do médico), certos jogos de salão, principalmente no intervalo compreendido entre o jantar e o silêncio noturno. São promovidas, ocasionalmente, festas comemorativas e, num ou noutro sanatório, os doentes dispõem de biblioteca. Em alguns estabelecimentos existem, ainda, grêmios recreativos e literários de que os enfermos participam, mais ou menos ativamente”. (NOGUEIRA, 1950, p.77)

Page 14: Colônia de Férias

Pág

ina1

3

população infantil dos grupos escolares, asilos e

orfanatos.

1.3 - Colônia de Férias – Campos do Jordão

Na Colônia de Férias de Campos do Jordão criada,

na década de 1940, pelo Departamento de Educação Física

do Estado de São Paulo, as caminhadas por entre os

bosques eram aparentemente priorizadas. As Atividades

eram compostas principalmente, as crianças realizam

caminhadas por entre as araucárias e os campos que

circundavam a sede.

Figura x: Sanatório Santa Clara – Fundado para filhos de tuberculosos pobres –

Campos do Jordão.

Fonte: FERRAZ, Mario de Sampaio. Campos do Jordão. 3.ed. São Paulo: Directoria de

Publicidade Agricola da Secretaria da Agricultura, Indústria e Commercio. 1940, 92.

Figura x: Passeio na serra - Colônia infantil de Campos do Jordão.

Fonte: REVISTA BRASILEIRA de Educação Física, Rio de Janeiro, v.2, n. 13, p.32, jan.

1945.

Figura x: Passeio matinal. Colônia Serra Mantiqueira. Campos do Jordão - São Paulo.

Fonte: REVISTA BRASILEIRA de Educação Física, Rio de Janeiro, v.2, n. 13, p.10, jan.

1945.

Figura x: Turma feminina. Colônia de Férias de Campos do Jordão

Fonte: Coleção Otília Foster. Centro de Memória da Unicamp.

Page 15: Colônia de Férias

Pág

ina1

4

Em uma delas é observado, a brincadeira em

gangorras e balanços e em outra, do Sanatório Santa

Clara, uma brincadeira de roda. É possível que, na prática,

outras atividades fossem realizadas, no entanto as

fotografias - compreendidas como um recurso discursivo,

pois, não podemos nos esquecer de que as imagens que nos

chegam foram selecionadas pelo fotógrafo e pela própria

história - afirmam ser a caminhada a principal atividade

proposta.

O exercício da caminhada, realizado nesse ambiente

de altitude, tinha como prerrogativa a mecânica da

respiração que ao aumentar os movimentos torácicos

garantia a entrada abundante do ar puro no organismo.

Os pinheiros e araucárias que tornavam o ar mais agradável

ao olfato, mais puro e, por consequência, mais saudável,

terminavam por oferecer todas as condições para as

caminhadas realizadas em Campos do Jordão. O cheiro da

natureza, o aroma das plantas, desperta os sentidos e

anima as emoções (CORBIN, 1987). Ares distantes, longe da

civilização e da cidade. Em conjunto com os estudos

científicos, o ar da montanha se afirmava como o mais

salutar. O exercício da caminhada quando realizado imerso

em ar puro, como o da montanha, enchia e animava os

pulmões fracos dos tuberculosos.

Outro elemento da natureza que exerceria sua ação

sobre os corpos durante as caminhadas era a luz solar. A

metáfora das crianças como plantas que necessitam do sol

para se desenvolverem harmoniosamente, utilizada por

Jean-Jaques Rousseau, era uma constante nesse discurso.

Incidindo sobre a pele, em conjunto com o ar puro, a luz

solar proporcionaria modificações orgânicas no corpo,

assegurando, tanto a cura de enfermidades, quanto o

restabelecimento de fisiologias deficientes. Conhecimentos

provindos da química, da biologia e da física asseguravam

cientificamente a veracidade do discurso.

Conhecidos também por banhos de ar, de luz e de

sol, eles faziam parte, inicialmente, de um saber empírico

que procurava na natureza formas de conceber o corpo. A

utilização, tanto da luz e do ar, quanto da água, como

elementos curativos, provinha de um conhecimento

formulado inicialmente por Hipocrates e seus discípulos de

Cos, e que mantinha na filosofia as suas bases.

É provável que as colônias de férias, por serem

consideradas como instituições educativas e de prevenção,

não adotassem tais métodos rígidos de helioterapia, no

entanto, os estudos dessa ciência conferiam bases

científicas para os exercícios realizados ao ar livre, como o

caso dos passeios matinais realizados pelas crianças da

colônia de férias do Departamento de Educação Física do

Estado de São Paulo.

Figura x: Divisão do corpo em zonas, segundo Rollier.

BRANCO, Pacifico Castello. Técnica dos banhos de sol.

Fonte: Revista de Educação Física, Rio de Janeiro,v. 2, n. 9, p. 31, jun. 1933.

O objetivo principal das colônias criadas pelo

Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo

era proporcionar uma estadia em um ambiente bem diferente

daquele de origem das crianças. Já não era necessário que

elas apresentassem algum tipo de enfermidade específica

para passarem as férias em uma colônia. A natureza, de

certa forma já reestruturada pelas campanhas sanitárias

urbanas, garantiria suas qualidades à saúde do corpo

infantil. As crianças selecionadas pelo departamento eram

aquelas consideradas fracas e subnutridas, no entanto o

objetivo da estadia extrapolava o regime higiênico-dietético

e terapêutico.

Assim, as colônias de férias deveriam ser

“verdadeiras escolas de saúde, onde as crianças, além de

aproveitarem múltiplos aspectos, acima referidos, adquirem

hábitos benéficos que muitas vezes seus pais e mestres não

procuram incutir” (COLÔNIAS, 1944, p.21).

Essa forma de conceber as colônias de férias as

afastava do modelo dos sanatórios e preventórios. A saúde

definitivamente misturava-se com questões educacionais e

criava novas mentalidades e formas de organização.

Page 16: Colônia de Férias

Pág

ina1

5

Assim como para o dr. Almir Madeira, diversos

outros médicos, afirmavam a necessidade das colônias de

férias estarem afastadas do ambiente urbano:

Um ponto em que o professor Ataggy de Melo Doin

divergia completamente de outros educadores e médicos

era exatamente quanto às colônias de férias serem

afastadas do ambiente urbano. Dizia ele que:

Sua posição se afastava de outras que consideravam

que as colônias de férias deveriam estar situadas fora dos

centros urbanos, uma vez que seu próprio entendimento

dessa instituição era diferente dos demais.

Pode-se dizer que sua grande preocupação em

relação às colônias de férias era a de incutir regras e

preceitos de higiene nas crianças, que para lá se dirigiam

no período de férias escolar, os quais seriam

concomitantemente retransmitidos aos seus pais quando

regressassem aos seus lares. Parece que o próprio sentido

educacional conferido as colônias de férias por Ataggy de

Melo Doin é orientado no sentido de criar hábitos

saudáveis nos alunos da rede infantil e, em decorrência, na

instituição familiar.

Esse princípio educacional suplantava outros, como

os de cura, e o permitia afirmar que as colônias de férias

não deveriam ser instaladas longe das cidades, tendo em

vista que a viagem para as colônias não deveria ser um

afastamento da civilização, mas sim uma aproximação aos

hábitos considerados civilizados. Não seria aquele

ambiente destinado para o repouso do corpo, mas sim para

a construção de um corpo novo, com hábitos novos.

Para Ataggy de Melo Doin, as colônias de férias

afastadas dos centros urbanos deveriam ser aquelas

reservadas ao veraneio e ao repouso de todos os

integrantes das famílias, não havendo a necessidade de um

regime pré-estabelecido, uma vez que não tinham um caráter

educacional. Para essas instituições ele atribui a

denominação de “colônias de repouso”.

Seriam elas locais destinados “à recomposição e ao

fortalecimento do organismo quando este se encontra

esgotado ou depauperado por excesso de trabalho,

ombalido por uma enfermidade grave, e geralmente utilizada

entre nós, para veraneio ou mudança de clima” (COLÔNIAS,

1944, p.18).

Em São Paulo, encontramos diversas colônias de

férias com esse caráter descrito acima, entre elas a do

Serviço Social do Comercio, o SESC, que em 1948 instalou

a Colônia Ruy Fonseca na cidade litorânea de Bertioga e a

Associação dos Funcionários Públicos de São Paulo, que

em 1934, também criou sua colônia de férias própria na

cidade do Guarujá. Não nos esqueçamos de que foi durante

o Governo de Vargas que as férias trabalhistas foram

regulamentadas. Nesse sentido, as colônias de repouso,

criadas, principalmente por associações de trabalhadores,

já na década de 1940, viriam a oferecer um local específico

para o repouso dos trabalhadores junto à natureza. Um

local propício para que o operário reconstituísse suas

energias.

O local deve ser, tanto quanto possível, afastado dos grandes centros ou aglomerações, 5 a 6 quilômetros no mínimo, para evitar que as crianças sejam tentadas a procurar distrações que não podem encontrar no campo [de férias], como também para reduzir as visitas das famílias. O campo deve ser instalado num local pitoresco, de grande horizonte, acessível, abrigado de ventos e num terreno inclinado e permeável. Sua localização deve permitir passeios ao interior e ao exterior do campo. Os planaltos ou as planícies extensas, devido aos fortes ventos, as encostas, devido à cerração e os lugares sem vegetação, devido ao sol e a melancolia que podem ocasionar, devem ser evitados. De preferência, sempre que possível, deve ser um lugar vizinho de florestas ou mato cerrado, onde as crianças possam nas horas de calor forte, se abrigar facilmente e descansar. (COLÔNIAS, 1933, p.3).

“As colônias educacionais não devem ser localizadas em pontos isolados, ermos ou afastadas das cidades, pois a criança não necessita propriamente de repouso e, muito menos, de abstenção completa de suas atividades habituais” (COLÔNIAS, 1944, p.20).

Para a colônia chegavam crianças que às vezes não sabiam comer, pois para isso utilizavam as mãos, dispensando os talheres, e utilizavam-se do vestuário para limpar a boca e os dedos, desprezando os guardanapos e que lhes eram fornecidos. Quando regressavam às suas casas, estavam perfeitamente preparadas para transmitirem seus conhecimentos até aos seus pais. (COLÔNIAS, 1944, p.21).

Page 17: Colônia de Férias

Pág

ina1

6

De fato, as colônias de férias representaram por muito

tempo uma medida higiênica e eugênica de amparo e de

assistência aos trabalhadores e às crianças.

É possível observar durante as primeiras décadas do

século XX o movimento para a consolidação de diversas

estruturas que acarretariam na institucionalização da

infância. A criação de estabelecimentos como as colônias

de férias, parques infantis e institutos profissionalizantes,

enquadrar-se-iam em medidas, tanto para a preservação da

saúde infantil, ensinando-lhes hábitos higiênicos, quanto

para prepará-los para o trabalho nas indústrias. A boa

saúde infantil, assim como a dos operários, estava

diretamente relacionada a um bom desempenho de suas

funções trabalhistas. A ideia principal era a de que a

formação de um corpo infantil robusto responderia, no

futuro, a um operário mais produtivo. Ainda segundo

Basílio Janet:

Para que o projeto da colônia de férias fosse

concretizado, constituiu-se uma comissão formada pelo

professor José Clozel, assistente técnico das instituições

auxiliares da escola, do Departamento de Educação, o

Interventor Federal de São Paulo, Fernando Costa, e

diversos industriais paulistas. Grande parte dos recursos

havia sido doada pela família Matarazzo e o projeto

elaborado pelo professor José Clozel. No entanto, não foi

localizada nenhuma outra informação referente a esta

colônia de férias especificamente. Grande parte das fontes

levantadas remete as colônias de férias criadas pelo

Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo.

O movimento para a criação das colônias de férias,

pelo Departamento de Educação Física, encontrava certas

dificuldades financeiras, entretanto é visível o

investimento de esforços do departamento em viabilizá-la. A

colônia de férias de Santos foi a que obteve maior sucesso,

tendo recebido, em quatro anos, uma média de “8.000

coloniados [...] vindos de 130 municípios de nosso Estado”

(DEPARTAMENTO, 1942, p.27), no entanto, ela não foi a

única.

Além das colônias de férias de Santos e Campos do

Jordão, o Departamento de Educação Física do Estado de

São Paulo, também criou uma colônia de férias na cidade de

Limeira, que teve a duração de poucos meses, de julho a

outubro de 1940, e outra em Pindamonhangaba, na Fazenda

Experimental Mista, de propriedade da Secretaria da

Agricultura do Estado de São Paulo, da qual, no entanto,

poucos registros escritos foram preservados, restando

algumas poucas fotografias.

Figura x: A ‘fila do leite’ na hora da ordenha, em Pindamonhangaba.

Fonte: BOLETIM da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. v.1, n.1, p.8.

São Paulo, ago.1951.

Figura x: Jogos recreativos ao ar livre em Pindamonhangaba.

Fonte: BOLETIM da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. v.1, n.1, p.7.

São Paulo,ago. 1951.

“Um período de férias, fora da cidade, até há pouco tempo, era privilégio de poucos. Hoje, entretanto, graças à nossa legislação social que ampara o trabalhador, em todos os seus ramos de atividade, [...] podem este e seus filhos usufruir também dessa vantagem” (COLÔNIAS, 1941/1943, p.92).

Page 18: Colônia de Férias

Pág

ina1

7

De modo geral as colônias de férias do

Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo

mantinham a mesma estrutura e organização, o que as

diferenciava, além dos locais escolhidos para o seu

estabelecimento, era a preferência por algumas atividades,

como a caminhada, em Campos do Jordão, os esportes, em

Santos, e os jogos recreativos, em de Pindamonhangaba.

Em todas as colônias de férias o edifício que as

comportavam era dividido entre os dormitórios, o

refeitório, a enfermaria, o gabinete médico, os lavatórios

(duchas e vestiários), as instalações sanitárias e a sala de

desinfecção ou lavanderia. No caso do Departamento de

Educação Física do Estado de São Paulo não fora

construído nenhum prédio específico para abrigar suas

colônias de férias, todos eram adaptados para esse fim.

A grande maioria dos recintos utilizados, como o

Instituto de Pesca, em Santos, a Fazenda Experimental

Mista, em Pindamonhangaba, o Parque da Indústria Animal,

em São Paulo, era de propriedade da Secretaria da

Agricultura. É possível que tal relação entre o

Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo e

a Secretaria da Agricultura tenha ocorrido devido a

ligação que o seu fundador, Arthur Neiva, estabeleceu com

o secretário da agricultura, Fernando Costa, durante a

criação do Instituto Biológico em São Paulo.

O pessoal contratado para ministrar as aulas de

educação física era, em grande parte, formado pela Escola

Superior de Educação Física de São Paulo, no entanto, o

departamento paulista não foi o único a criar e gerir

colônia de férias no Estado, muito pelo contrário, inúmeras

iniciativas foram concebidas pelas mais diversas entidades e

escolas paulistas.

A política de criação das colônias de férias foi

instaurada por diversos órgãos administrativos e entidades

espalhadas por todo o Brasil. No Estado do Rio de

Janeiro, inúmeras foram as colônias de férias criadas.

Quais seja a colônia marítima, da Escola de Educação Física

do Exército, criada na Praia Vermelha, em 1936, a de Cabo

Frio, em 1939, a Colônia do Sol de Niterói, em 1940, a da

ilha de Paquetá, em 1928, a de campo da cidade de

Vassouras, em 1939, entre outras. No Estado da Bahia,

destaca-se a colônia de férias da praia de Bogari, em

Salvador, criada em 1939.

No Estado de São Paulo, a Superintendência de

Ensino Profissional também oferecia o serviço de colônias

de férias. A sua instituição mais conhecida foi instalada, em

1939, nas dependências do Instituto Dona Escholástica

Rosa na cidade de Santos, primeira escola

profissionalizante do país.

Além do Brasil, diversos foram os países que também

implementaram suas Colônias de Férias. Há evidências da

construção de estabelecimentos nas cidades de Mar del

Plata e Mendoça, na Argentina, Luanda, Lobito e

Moçâmedes, em Angola, na praia de Malvin, no Uruguai,

além dos próprios países que iniciaram este movimento,

Suíça e França, entre outros.

No Brasil, é possível perceber que, na década de

1930, se defendia, cada vez mais, que as Colônias de

Férias, em grande parte criada e gerida, no final do século

XIX e início do XX, por iniciativas privadas, religiosas e

filantrópicas, deveriam ser de responsabilidade do Estado.

O jogo, que seria definitivamente extinto no país em

30 de abril de 1946, no governo de Eurico Gaspar Dutra,

fechando os diversos cassinos existentes em Santos, São

Vicente e Guarujá, foi por muito tempo utilizado como uma

forma de angariar recursos para o governo. Os impostos

recolhidos eram comumente utilizados para subvencionar

as despesas das Colônias de Férias mantidas pelo Estado.

Uma maneira de aplicar os recursos, de uma prática tão

controversa como os Cassinos, em instituições com

finalidades tão honrosas para a época como as colônias de

férias, uma vez que elas eram defendidas não apenas pelo

discurso médico, mas, também, pelos militar e religioso.

Concebidas como uma medida eugênica, as colônias de

férias garantiriam vigor físico e moral das crianças,

formando uma raça forte para a construção de um país

igualmente forte, seja em seus aspectos econômicos, morais

ou militares.

“No que toca ao regime de atividades, ele é igual para os três tipos de colônia, naturalmente aproveitando melhor os recursos à disposição da educação, tanto no que concerne à educação física, como à intelectual. É lógico que em Santos a natação seja o esporte predileto, por assim dizer. Que em Campos do Jordão, as caminhadas matinais apareçam como o ponto de partida das atividades, e em Pindamonhangaba se intensifique os exercícios e os jogos infantis, ainda que em todas elas se observe um perfeito equilíbrio de atividades”. (SENTIDO, 1952, p.5).

Page 19: Colônia de Férias

Pág

ina1

8

Figura x: Repouso – Colônia Infantil de Santos

Fonte: REVISTA BRASILEIRA de Educação Física, Rio de Janeiro, v.2, n. 13, p.35, jan.

1945.

Figura x: Turma feminina da Colônia Marítima Dr. Álvaro Guião. Professora

Otília Foster à esquerda da imagem.

Fonte: Coleção Otília Foster. Centro de Memória da Unicamp.

Figura x: Passeio na Ponte Pênsil de São Vicente.

MARINHO, Inezil Penna. As colônias infantis no estado de São Paulo.

Fonte: Revista Brasileira de Educação Física, Rio de Janeiro, v. 4, n. 42, p. 22,

set. 1947.

Figura x: “Colônia Marítima 'Álvaro Guião‘”.

A ORGANIZAÇÃO da educação física no estado de São Paulo.

Fonte: Revista Brasileira de Educação Física, Rio de Janeiro, v. 1, n. 5, p. 7, mai.

1944.

Page 20: Colônia de Férias

Pág

ina1

9

Figura x: ”A sessão de educação física antes do banho de mar”.

A COLONIA marítima infantil: "Alvaro Guião".

Fonte: Revista Brasileira de Educação Física, Rio de Janeiro, v. 3, n. 30, p. 18, set.

1946.

Figura x: Sessão de educação física, objetivando o desenvolvimento do senso

estético. A COLONIA marítima infantil: "Alvaro Guião".

Fonte: Revista Brasileira de Educação Física, Rio de Janeiro, v. 3, n. 30, p. 19, set.

1946.

Figura x: “Aula de ginástica na praia do Boqueirão em Santos”.

Fonte: BOLETIM da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. v.1, n.1, p.6.

SãoPaulo, ago. 1951.

Figura x: “Colônia Marítima 'Álvaro Guião' - Santos, Estado de São Paulo”.

Fonte: REVISTA BRASILEIRA de Educação Física, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 31, fev.

1944.

Page 21: Colônia de Férias

Pág

ina2

0

Capítulo 2

Leituras Projetuais

2.1 - Casa Rio Bonito

Arquiteta Carla Juaçaba

A serra de Friburgo no Sertão de Rio Bonito de

Lumiar foi o lugar escolhido para a construção de

residência-retiro. A proximidade do rio tornou-se fator

determinante para o partido adotado. Dois espessos muros

de pedras sustentam quatro vigas metálicas, nas quais se

apoiam as lajes de piso e cobertura. O peso da estrutura

contrasta com a leveza do vão, realçada por duas

claraboias que separam a laje de cima dos muros

estruturais. Na parede dos fundos as janelas são rasgos

do chão ao teto que dão continuidade vertical à

horizontalidade das claraboias. A casa suspensa do chão,

fica protegida da umidade e intempéries, e ao mesmo tempo

permite a visão do rio passando ao largo. Nos muros de

pedra um fogão a lenha e uma lareira, um de cada lado da

casa, garantem o aquecimento dos ambientes. No exterior, a

escada construída pela subtração escalonada das pedras

do muro leva ao terraço: observatório de estrelas. Água e

fogo, peso e leveza, arcaico e moderno na cosmologia do

habitat.

Figura x: Casa Rio Bonito

Fonte: - Acessado em 24/052012 às 20h33min.

Figura x: Casa Rio Bonito

Fonte: - Acessado em 24/052012 às 20h33min.

Figura x: Casa Rio Bonito

Fonte: - Acessado em 24/052012 às 20h33min.

Page 22: Colônia de Férias

Pág

ina2

1

Page 23: Colônia de Férias

Pág

ina2

2

Page 24: Colônia de Férias

Pág

ina2

3

Page 25: Colônia de Férias

Pág

ina2

4

Page 26: Colônia de Férias

Pág

ina2

5

2.2 - Casa Varanda

Arquiteta Carla Juaçaba

Em meio a um pedaço de mata atlântica, na Barra da

Tijuca, Rio de Janeiro, uma casa de vidro paira a alguns

centímetros do solo. A estrutura metálica, com pilares

metálicos espaçados a cada 6 metros, definindo uma planta

retangular cujos detalhes são os mais simples possíveis,

não deixa dúvidas quanto à referencia "miesiana"

(notavelmente da Casa Farnsworth). Carla Juaçaba, jovem

arquiteta carioca formada a pouco mais de uma década, não

esconde suas referências e inspirações, que transparecem

em seus poucos projetos de grande força.

Se o exterior do edifício chama a atenção por suas

similaridades com a obra do grande arquiteto alemão, é ao

nos aproximarmos cada vez mais que podemos constatar o

grande destaque do projeto: junções. Junções que

delimitam massa e vazio, luz e sombra. Pela casa, em seus

24 metros de comprimento, corre de fora a fora uma

claraboia.

A luz que entra por cima é o elemento que une todos

os espaços, "desenhando" o sol em diferentes ângulos

durante o dia. A distribuição programática é simples, com

os quartos ocupando as extremidades da planta de

pavimento único, delimitando a área central para o living e

cozinha, chamada por Carla de "varanda".

A casa foi projetada para a neta do grande arquiteto

carioca Sérgio Bernardes, que a princípio queria uma casa

similar à Casa Lota Macedo Soares, projetada por seu avô

em 1951.

Das referências ao projeto de Bernardes, ficou a

cobertura de telha sanduíche de alumínio, que dividem o

telhado em duas águas partindo da claraboia.

A cobertura projeta-se 1,50m para fora do perímetro

da planta, configurando um beiral considerável, que

Page 27: Colônia de Férias

Pág

ina2

6

protege as fachadas de vidro da insolação, e configura o

ar de grande varanda à casa.

As paredes de alvenaria, que dividem os quartos nas

extremidades, são dispostas de tal maneira que não vedam

completamente a vista. Sendo assim, não há portas dentro

da casa (mesmo os banheiros ficam abertos).

Não existem elementos que interfiram na visão que

atravessa toda a casa. O elemento que traz privacidade à

casa, não parte dela mesma, por meio de um elemento

arquitetônico (janela, porta, muxarabi, brise, cortina,

cobogó...), parte da própria natureza que a circunda,

abraçando o terreno, antes uma clareira, protegendo a

casa de vidro.

O sistema construtivo evidencia isso, configurando

grandes pórticos de teto a piso com a estrutura metálica.

Elevada do solo cerca de 0,80m (para evitar o contato com

o solo úmido), a laje do piso é formada por vigotas de

concreto que se apoiam nas vigas metálicas em perfil I, que

por sua vez se apoiam nos 8 pilares metálicos.

A laje é concretada e revestida com piso cimentado.

A estrutura é em aço corten, e teve a facilidade de ser

erguida em apenas 15 dias. A cobertura foi montada em

apenas 1 dia. A época da concepção do projeto (2005-

2007) acabou por coincidir com o barateamento da

estrutura metálica no mercado, que somado à facilidade e

rapidez na montagem, levou a construção a custos bem mais

em conta.

A claraboia se estrutura por meio de dois perfis

metálicos horizontais em U.

O jardim que cerca a casa é digno de elogios por sua

beleza. A casa em momento algum mede forças com seu

terreno, pelo contrário. Bonitas folhas cor-de-rosa de um

jambeiro cobrem um pedaço do solo. O mesmo solo que a

residência tomou o cuidado de não tocar, seguindo a

justificativa de que pequenas inundações ocorrem em

períodos de chuva (já que o terreno fica próximo a áreas

montanhosas).

No entanto, acreditamos que o ato de erguer essa

estrutura do solo não deve ser justificada apenas devido a

inundações. Pelas entrevistas que deu Carla Juaçaba

deixou a dica de três arquitetos com quem compartilha

certos pensamentos: Sérgio Bernardes, Louis Kahn e o já

citado Mies van der Rohe. Esses três grandes arquitetos

possuem uma característica em comum, que é o magnífico

esmero com que tratam os materiais e a maneira como estes

de relacionam.

Acreditamos que ato de elevar esse chão, um chão

artificial construído pelo homem, é também maneira de

elevar o espírito, ficar na ponta dos pés (sem se

desprender do solo) em busca de algo que seria impossível

da visada humana, e impossível do pavimento superior

comum. A casa não faceia as copas das árvores, a casa é

uma árvore, com 8 troncos de apoio, aberta à mata, fechada

por esta.

Page 28: Colônia de Férias

Pág

ina2

7

Page 29: Colônia de Férias

Pág

ina2

8

Page 30: Colônia de Férias

Pág

ina2

9

Page 31: Colônia de Férias

Pág

ina3

0

Page 32: Colônia de Férias

Pág

ina3

1

Page 33: Colônia de Férias

Pág

ina3

2

Page 34: Colônia de Férias

Pág

ina3

3

2.3 - Referências

Page 35: Colônia de Férias

Pág

ina3

4

Page 36: Colônia de Férias

Pág

ina3

5

2. 4 - FLORESTA OCULTA CHALÉS SUSPENSOS

EM ÁRVORES

Um hotel feito só de casas na árvore, cada

uma em um formato mais inusitado do que a outra

– cubo espelhado, ninho de pássaro, óvni… Esta

deve ser a maneira mais básica de explicar esta

inexplicável hospedagem sueca.

A história começa no cinema: após alguns

anos vivendo em Estocolmo, um grupo de amigos

decide voltar para sua cidade natal, no interior

da Suécia. Ali, resolvem se aproximar da

natureza, construindo uma casa na árvore, para

a surpresa da população local, que até então

acreditava que somente a cidade grande oferecia

conforto e qualidade de vida.

Com esse roteiro, o filme The Tree Lover, de

2008, foi um sucesso de bilheteria nos cinemas

escandinavos. Inspirado nele, um grupo de amigos

decidiu erguer o TreeHotel, no bosque de

Harads, em Luleå, cidade no norte da Suécia.

São apenas cinco chalés, um diferente do

outro. Não somente no que se refere ao visual,

mas também aos padrões de acabamento e

decoração. Suas áreas também variam entre 15 e

30 m². O maior deles pode abrigar

confortavelmente até quatro pessoas. Estão

todos equipados com casa de banho moderna e

lavatório e uma sauna em uma casa separada.

O projeto prevê a construção, até 2012, de

24 quartos na árvore. Por enquanto, o

estabelecimento funciona mesmo com os cinco que

já existem, além do edifício-sede e da sauna,

também construída ao redor de um pinheiro

centenário, com capacidade para 12 pessoas. Com

vista para o rio Lule, os chalés estão elevados

de 4 a 6 m e têm cinco padrões distintos.

O The Bird’s Nest, ou ninho de pássaro,

causa impacto pelo aspecto orgânico de seu

exterior, que quase se confunde com a floresta,

e pelo interior aconchegante. Projetado pelos

arquitetos do estúdio Inrednings Gruppen, ele

tem dois quartos, um com cama queen size e outro

com duas camas de solteiro, lounge e banheiro em

17 m² de área útil, além de uma escada retrátil.

The Cabin, ou a cabine, conta com as

melhores vistas e foi desenhado pelos arquitetos

do escritório Cyrén & Cyrén. O deque de madeira,

de 24 m² de espaço interno, foi planejado para

duas pessoas, com quarto, banheiro e sala.

Apesar do nome, The Blue Cone (cone azul) é

uma casa vermelha que aposta na simplicidade. É

o mais convencional dos chalés, tanto nos

materiais quanto no design. Desenhado

por Sandell Sandberg, tem 22 m² divididos em

quatro quartos, um para casal, e os outros dois

para solteiros, além do banheiro e do lounge.

Já o The UFO , ou óvni, criado pelos mesmos

arquitetos do The Bird’s Nest, é um verdadeiro

óvni aterrissado sobre a floresta. Seu interior

segue uma linha futurista na decoração e

totaliza 30 m², também separados em dois

quartos, banheiro e estar.

Mas o mais espetacular dos chalés é o The

Mirror cube, ou cubo de espelho. Camuflado com

paredes espelhadas, ele tem exatos 4 x 4 x 4 m e

estrutura de alumínio. Para evitar que os

pássaros se choquem com as paredes espelhadas,

o revestimento foi feito com filme infravermelho.

Invisível para os seres humanos, a cor é

altamente sensível à percepção das aves. Criado

pelos arquitetos do estúdio Tham & Videgård, ele

tem interiores com acabamento de madeira e

acomoda duas pessoas em um espaço de 12 m²,

dividido em um quarto, sala e lounge.

Page 37: Colônia de Férias

Pág

ina3

6

Page 38: Colônia de Férias

Pág

ina3

7

Page 39: Colônia de Férias

Pág

ina3

8

Page 40: Colônia de Férias

Pág

ina3

9

Page 41: Colônia de Férias

Pág

ina4

0

Page 42: Colônia de Férias

Pág

ina4

1

Page 43: Colônia de Férias

Pág

ina4

2

Capítulo 3

3.1 - São Joaquim da Barra – São Paulo – Brasil

O local onde hoje está São Joaquim da Barra, era pouso

habitual de viajantes e tropeiros no percurso entre Ipuã e

Nuporanga, região conhecida como "Capão do Meio".

Alguns moradores, entre os quais Manoel Gouveia de Lima,

João Batista da Silveira e Francisco de Lima, organizaram uma

comissão para angariar fundos e adquirir algumas glebas de

terras, para constituir patrimônio de uma povoação. Em 1895,

José Esteves de Lima arrematou, em hasta pública, na comarca

de Nuporanga, uma área situada na fazenda São Joaquim. Em

1898, José Esteves e sua mulher Dona Maria Theodora da

Conceição assinaram a escritura de doação da mesma área,

para formação do patrimônio. A povoação começou com a

construção da primeira casa de comércio, feita por Manoel

Damásio Ribeiro, em 1896, na estrada que ligava Batatais e

Nuporanga a Ipuã.

A primeira capela foi construída em 1901 tendo como orago,

São Joaquim.

A antiga gleba onde se fundou a cidade - Fazenda São

Joaquim, deu origem ao topônimo.

O Distrito de Paz de São Joaquim foi criado em 1902, no

Município de Nuporanga, que em 1909, passou a denominar-se

Orlândia.

Em 1944, por força de Lei Federal que não permitia a

existência de localidades com a mesma denominação, passou a

chamar-se São Joaquim da Barra, aposto originado do córrego

mais importante do Município, córrego da Barra, afluente do

Rio Sapucaí.

GENTÍLICO: JOAQUINENSE

3.2 - FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA

Em divisão administrativa do Brasil referente ao ano de 1911,

figura no Município de Orlândia o Distrito de São Joaquim,

criado por Lei Estadual n.º 859, de 6 de dezembro de 1902.

Vila criada por Lei Estadual nº 1038, de 19 de dezembro de

1906.

Elevado à categoria de Município pela Lei Estadual nº 1588,

de 26 de dezembro de 1917, desmembrado de Orlândia.

Constituídos dos Distritos sede, São Joaquim e Olhos D’água.

Sua instalação verificou-se no dia 10 de abril de 1918.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o

Município de São Joaquim da Barra compõe-se de 2 Distritos:

São Joaquim e Olhos D’água.

Em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937,

bem como no quadro anexo ao Decreto-lei Estadual n.º 9073,

de 31 de março de 1938, o Município de São Joaquim

compreende o único termo judiciário da comarca de São

Joaquim e se divide em 2 Distritos: São Joaquim e Olhos

D’água.

No quadro fixado pelo referido Decreto-lei, para vigorar em

1945-48, o Município de São Joaquim da Barra ficou composto

dos Distritos de São Joaquim da Barra e Ipuã, (ex-Olhos

D’água) comarca de São Joaquim da Barra.

Lei Estadual nº 233, de 24 de dezembro de 1948,

desmembrado de São Joaquim da Barra o Distrito de Ipuã, (ex-

Olhos D'Água).

Fixado o quadro territorial para vigorar em 1949-1953, o

Município de São Joaquim da Barra é composto de 1 Distrito,

São Joaquim da Barra e comarca de São Joaquim da Barra.

Assim permanece no fixado pela Lei Estadual nº 2456, de 30-

XII-1953, para o período de 1954-1958.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-07-

1960.

ALTERAÇÕES TOPONÍMICAS

Page 44: Colônia de Férias

Pág

ina4

3

São Joaquim para São Joaquim da Barra alterado por Força

do Decreto – Lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de

1944.

Força reto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944.

3.3 – ÁREA DE ESTUDO

Localização e aspecto geográfico da cidade de São Joaquim

da Barra.

São Joaquim da Barra situa-se na Região Administrativa de

Franca, a 386 km de São Paulo. O acesso principal é pela

Rodovia Anhangüera (SP-330).

A cidade está localizada na região Norte – Nordeste do

estado de São Paulo e possui uma população de 46.512

habitantes, estimativa de 2010 segundo o IBGE (Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística). Sua área é de

410,597 Km², e faz divisas com as cidades de Guará ao

norte-nordeste, Nuporanga ao leste, Orlândia ao sul,

Morro Agudo ao sudoeste e Ipuã a oeste.

Figura x: Localização geográfica do município de São Joaquim da Barra

Fonte: Brasil, IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 2010.

De acordo com informações do site da prefeitura de São

Joaquim da Barra, o relevo do município apresenta-se

ondulada , cujas altitudes variam entre 400 a 625 metros.

O município faz parte da bacia fluvial do rio Paraná.

Merecem destaque o rio Sapucaí-Mirim que recebe os

córregos da Barra, São Pedro, Lajeado, Santa Fé, São

Joaquim, Olaria e Santo Antônio, e o Ribeirão do Rosário.

O solo é composto por terrenos areníticos-basálticos

(vulcânicos), por isso em seus solos predominam a terra

roxa, com grande fertilidade para a agricultura que se

desenvolveu inicialmente com o café, o algodão, a soja e a

cana de açúcar.

A vegetação primária era formada por Floresta tropical

com áreas de cerrado que foram substituídas pela

agropecuária deste o século passado, restando pequenos

capões e matas ciliares.

O clima é considerado Tropical semi-úmido.

Page 45: Colônia de Férias

Pág

ina4

4

Figura x:

Fonte: http://www.cidadespaulistas.com.br/prt/cnt/mp-rod-fed.html - Acessado em 13-

06-2012 às 21h 35min.

Figura x: Localização geográfica do município de São Joaquim da Barra

Fonte: Brasil, IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 2010.

Page 46: Colônia de Férias

Pág

ina4

5

Figura x: ÁREA do município de São Joaquim da Barra

Fonte: Google Mapas, junho/2012.

Figura x: Região Administrativa de Franca.

Fonte: http://www.igc.sp.gov.br/produtos/mapas_ra.aspx? – Acessado em 13-06-2012.

Page 47: Colônia de Férias

Pág

ina4

6

Figura x: São Joaquim da Barra – São Paulo.

Fonte: Google Mapas, junho/2012.

Figura x: Imagem aérea da cidade de São Joaquim da Barra – São Paulo.

Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=835044 – Acessado em 13-

06-2012 ás 23h 12min.

Page 48: Colônia de Férias

Pág

ina4

7

Figura x: Imagem da Entrada da cidade de São Joaquim da Barra – São Paulo.

Fonte:

http://www.panoramio.com/photo_explorer#view=photo&position=617&with_photo_id=

52720982&order=date_desc&user=478316 –

Acessado em 13-06-2012 ás 23h 22min.

Figura x: Imagem da Entrada da cidade de São Joaquim da Barra – São Paulo.

Fonte:

http://www.panoramio.com/photo_explorer#view=photo&position=617&with_photo_id=

52720982&order=date_desc&user=478316 –

Acessado em 13-06-2012 ás 23h 22min.

Page 49: Colônia de Férias

Pág

ina4

8

Figura x: Imagem da Entrada da cidade de São Joaquim da Barra – São Paulo.

Fonte:

http://www.panoramio.com/photo_explorer#view=photo&position=617&with_photo_id=

52720982&order=date_desc&user=478316 –

Acessado em 13-06-2012 ás 23h 22min.

3.4 – Dados São Joaquim da Barra – SP

De acordo com o censo do IBGE de 2010 foi registrado no

município os seguintes dados:

CNEFE – Cadastro Nacional de Endereços para Fins

Estatísticos

Descrição Valor Unidade

Total de endereços 18743 Endereços

Total de endereços urbanos 18050 Endereços

Total de endereços rurais 693 Endereços

Total de endereços sem numeração 1335 Endereços

Total de endereços com

identificação de número 16232 Endereços

Total de endereços com

coordenadas coletadas 676 Endereços

Total de domicílios 15945 Domicílios

Total de domicílios particulares 15929 Domicílios

Total de domicílios coletivos 16 Domicílios

Total de estabelecimentos 2669 Estabelecimentos

Total de estabelecimentos

agropecuários 270 Estabelecimentos

Total de estabelecimentos de

ensino 39 Estabelecimentos

Total de estabelecimentos de saúde 68 Estabelecimentos

Total de estabelecimentos de

outras finalidades 2292 Estabelecimentos

Total de edificações em construção 457 Edificações

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010. – Acessado em 13-06-2012 ás 23h49min.

Também registrado no censo do IBGE de 2007, a cidade

conta com uma produção agrícola de grãos e graníferos.

Desc.

Quant.

Produzida

(T)

Valor

(Mil

R$)

Área

Plantada

(Hectare)

Área

Colhida

(Hectare)

Rend.

Médio da

produção

(Kg/Hect.)

Milho 4682 1.107 1623 1623 2884

Soja 8880 3.360 3040 3040 2921

Sorgo 240 47 150 150 1600

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010. – Acessado em 14-06-2012 ás 0h13min.

Na Pecuária o município conta com os seguintes dados:

Page 50: Colônia de Férias

Pág

ina4

9

Descrição Característica Unidade

Bovinos Efetivo dos rebanhos 5143 Cabeças

Eqüinos Efetivo dos rebanhos 628 Cabeças

Asininos Efetivo dos rebanhos 3 Cabeças

Muares Efetivo dos rebanhos 7 Cabeças

Suínos Efetivo dos rebanhos 669 Cabeças

Caprinos Efetivo dos rebanhos 17 Cabeças

Ovinos Efetivo dos rebanhos 504 Cabeças

Galos, frangas,

frangos e pintos Efetivo dos rebanhos

354900

Cabeças

Galinha Efetivo dos rebanhos 2020 Cabeças

Vacas

ordenhadas Efetivo dos rebanhos 824 Cabeças

Leite de vaca Produção 1736 MIL

LITROS

Ovos de galinha Produção 21 MIL Dúzias

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010. – Acessado em 14-06-2012 ás 0h25min.

NOTA 1: Atribui-se zeros aos valores dos municípios onde, por arredondamento, os

totais não atingem a unidade de medida.

3.5 – A Economia da Cidade

Com informações do site do município, no setor da

economia destacam-se as indústrias siderúrgicas e

laminação, como a Siderúrgica São Joaquim e a Metalúrgica

Tuzzi, as de fabricação de peças agrícolas como Venturoso

Valentini, Bema, Corfal, Rusan e 2D, a de esmagamento de

soja que podemos citar a Carol e a Usina de Álcool e

Açúcar Alta Mogiana que constitui grande parte da

economia, gerando para o município boa parte da

arrecadação de impostos.

De acordo com a SEADE (Fundação Sistema Estadual

de Análise de Dados) São Joaquim possuía em 2009, data

da análise, essa economia a seguir:

“Valor adicionado total, por setores de atividade

econômica, produto interno bruto total e per capita a

preços correntes do município do estado de são Paulo” em

2009 (1).

Valor Adicionado – Cidade São Joaquim da Barra

Agropecuária

(Em Milhões de R$)

Indústria

(Em Milhões

de R$)

Serviços

(Em Milhões de R$) Total

(Em Milhões

de R$) Adm.

Pública Total (2)

28,80 369,53 88,34 416,48 814,81

Valor Adicionado – Estado de São Paulo

Agropecuária

(Em Milhões de

R$)

Indústria

(Em Milhões de

R$)

Serviços

(Em Milhões de R$) Total

(Em Milhões

de R$) Adm.

Pública

Total

(2)

14.764,20 264.690,26 88.830,56 631.932,01 911.386,46

Valor Adicionado – Cidade São Joaquim da Barra

Impostos

(Em Milhões de R$)

Pib (3)

(Em Milhões de R$)

Pib (4)

(Em Milhões de R$)

87,50 902,30 19.542,25

Valor Adicionado – Estado de São Paulo

Impostos

(Em Milhões de R$)

Pib (3)

(Em Milhões de R$)

Pib (4)

(Em Milhões de R$)

172.967,03 1.084.353,49 26.202,22

Fundação Seade - PIB Municipal 2009

Fonte: Fundação Seade; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

(1) Dados sujeitos a revisão.

(2) Inclui o VA da Administração Pública.

(3) O PIB do Município é estimado somando os impostos ao VA total.

(4) O PIB per Capita foi calculado utilizando a população estimada pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

http://www.seade.gov.br/produtos/pibmun/tab_2009.htm - Acessado em 14-06-2012 as

01h30min.

http://www.seade.gov.br/produtos/pibmun/?# - Acessado em 14-06-2012 as 01h10min.

Page 51: Colônia de Férias

Pág

ina5

0

Figura x: Boletim da CIA. MOGIANA de Estradas de Ferro – 1946.

Fonte: http://blogdogiesbrecht.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.html –

Acessado em 14-06-2012 às 5h09min.

Figura x: Boletim da CIA. MOGIANA de Estradas de Ferro – 1946.

Fonte: http://blogdogiesbrecht.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.html –

Acessado em 14-06-2012 às 5h09min.

Page 52: Colônia de Férias

Pág

ina5

1

Capítulo 4

Projeto preliminar de ACAMPAMENTO DE FÉRIAS

para jovens.

4.1 – OBJETIVOS PRINCIPAIS:

1. Proporcionar hospedagem e atividades esportivas e

culturais para crianças e jovens à partir dos 8/10

anos de idade;

2. Favorecer o entendimento da Educação Ambiental

proporcionando experiências que reforcem os

conceitos de preservação e de sustentabilidade;

3. Promover atividades de socialização dos jovens

através de experiências lúdicas de gincanas, aulas

de circo e de teatro;

4.2 – OBJETIVOS SECUNDÁRIOS:

A. Ampliar as experiências dos campistas promovendo

atividades de apoio como culinária, mecânica,

eletricidade;

B. Promover sempre que situações inusitadas que

envolvam a ampliação do conhecimento pessoal do

campista e de importância na sua vida pessoal como

primeiros socorros, combate ao fogo, construção de

coisas complexas (ex: aeromodelismo - oficina de

montagem de um planador de lançamento por

elástico; astronomia – observação das estrelas e

constelações à olho nu e com o auxílio de um

telescópio feito com material alternativo);

C. Delegar responsabilidades aos campistas visando a

manutenção das condições de uso do acampamento

(ex: auxiliar a elaboração do café da manhã;

recolher lixo espalhado; arrumar refeitório; cuidar

dos animais da “fazenda”; colher frutas).

4.3 – CUIDADOS INICIAIS DO PROJETO:

Notas sobre o espaço ideal para se instalar um

Acampamento de Férias:

I. Observar que as condições climáticas ao longo do

ano podem inviabilizar determinadas atividades e

prejudicar o lazer dos campistas quando não for

possível fazer uso dos espaços ao ar livre;

II. Priorizar, sempre que possível atividades que

envolvam contato direto com a natureza e ao ar

livre, sempre focando na preservação e na

sustentabilidade;

III. A área de implantação do projeto deverá possuir

recursos naturais que possam ser utilizados no

lazer do campista, como lago de tamanho suficiente

para caiaques (preferível embarcações à vela de

pequeno porte), cachoeiras, corredeiras para

boiacross, paredões de escalada, mata nativa,

árvores de grande porte para arvorismo, área plana

para instalação de quadras, gramado para festas,

pomar e demais recursos que possam ser utilizados

para garantir uma bom leque de possibilidades de

atividades lúdicas, culturais e esportivas.

IV. Possibilidade de o terreno comportar a instalação

de viveiros de mudas árvores e orquidário; criação e

manejo de equinos, bovinos e ovinos, granja, além de

central de tratamento de esgotos, uma central de

triagem de lixo reciclável, composteiras para lixo

orgânico e geradora hidráulica de energia elétrica

(todos operacionais e visitáveis)

V. Possibilidade de implantação de trilhas para

percursos à pé e com bicicletas (dos campistas ou

alugáveis).

VI. Área para acampamento selvagem próximo de veio

d’água.

Page 53: Colônia de Férias

Pág

ina5

2

Capítulo 5

5.1 – Projeto

Colônia de Férias

Será falado sobre o projeto

Page 54: Colônia de Férias

Pág

ina5

3

Conclusão

Um advogado vê na cidade quantas empresas existe na

cidade para ele advogar, o pessoal que trabalha com

Economia, vai ver o poder aquisitivo do local ou empresa,

um que estuda Marketing, verá qual será a melhor

propaganda ou abordagem a ser utilizada, pensando em um

Político, qual será seu descanso e seu poder monetário

futuro, vendo um da área de Logística, como elaborar as

boas movimentações industriais ou comercias, um Agrônomo,

irá ver qual a potencialidade da gleba para determinado

tipo de plantio, o pessoal ligado ao turismo verão as

questões culturais, geográficas, hidrográficas e históricas

do lugar, um profissional liberal precisa ganhar seu pão

de cada dia naquele loca. Um arquiteto vê uma cidade

diferente, procuram seu valor histórico, cultural,

geográfico, topográfico, urbanístico, além de tentar

resgatar os valores, confrontar o que está sendo usado,

reutilizar materiais, ascender aos que são leigos os

vestígios de sua própria trajetória, urbanisticamente,

solucionar problemas referentes ao transito, circulação

pedestre, ferroviária, metroviário, hidroviário,

automobilístico, ciclístico, rodoviário, além de

complementar com mais opções terrestres e utilizar

estações intermodais. Isso sempre lembrando de utilizar a

cor de nossa bandeira... muito verde!

Page 55: Colônia de Férias

Pág

ina5

4

Bibliografias

Page 56: Colônia de Férias

Anexos

Projeto preliminar de ACAMPAMENTO DE FÉRIAS para jovens

OBJETIVOS PRINCIPAIS:

1. Proporcionar hospedagem e atividades esportivas e culturais para crianças e jovens à partir dos 8/10 anos de idade;

2. Favorecer o entendimento da Educação Ambiental proporcionando experiências que reforcem os conceitos de preservação e de

sustentabilidade;

3. Promover atividades de socialização dos jovens através de experiências lúdicas de gincanas, aulas de circo e de teatro;

OBJETIVOS SECUNDÁRIOS:

A. Ampliar as experiências dos campistas promovendo atividades de apoio como culinária, mecânica, eletricidade;

B. Promover sempre que situações inusitadas que envolvam a ampliação do conhecimento pessoal do campista e de importância na sua

vida pessoal como primeiros socorros, combate ao fogo, construção de coisas complexas (ex: aeromodelismo - oficina de montagem

de um planador de lançamento por elástico; astronomia – observação das estrelas e constelações à olho nu e com o auxílio de um

telescópio feito com material alternativo);

C. Delegar responsabilidades aos campistas visando a manutenção das condições de uso do acampamento (ex: auxiliar a elaboração do

café da manhã; recolher lixo espalhado; arrumar refeitório; cuidar dos animais da “fazenda”; colher frutas).

CUIDADOS INICIAIS DO PROJETO:

Notas sobre o espaço ideal para se instalar um Acampamento de Férias:

I. Observar que as condições climáticas ao longo do ano podem inviabilizar determinadas atividades e prejudicar o lazer dos

campistas quando não for possível fazer uso dos espaços ao ar livre;

II. Priorizar, sempre que possível atividades que envolvam contato direto com a natureza e ao ar livre, sempre focando na preservação

e na sustentabilidade;

III. A área de implantação do projeto deverá possuir recursos naturais que possam ser utilizados no lazer do campista, como lago de

tamanho suficiente para caiaques (preferível embarcações à vela de pequeno porte), cachoeiras, corredeiras para boiacross,

paredões de escalada, mata nativa, árvores de grande porte para arvorismo, área plana para instalação de quadras, gramado para

festas, pomar e demais recursos que possam ser utilizados para garantir uma bom leque de possibilidades de atividades lúdicas,

culturais e esportivas.

IV. Possibilidade de o terreno comportar a instalação de viveiros de mudas árvores e orquidário; criação e manejo de equinos, bovinos

e ovinos, granja, além de central de tratamento de esgotos, uma central de triagem de lixo reciclável, composteiras para lixo

orgânico e geradora hidráulica de energia elétrica (todos operacionais e visitáveis)

V. Possibilidade de implantação de trilhas para percursos à pé e com bicicletas (dos campistas ou alugáveis).

VI. Área para acampamento selvagem próximo de veio d’água

Page 57: Colônia de Férias

PROGRAMA DE NECESSIDADES:

Área Espaço / função Dimensionamento Func OBS

Operacional

Administrativo

Portaria Controle de entrada e saída de veículos (ônibus, carros e

serviços); 4

Perímetro Cerca perimetral com controle de acesso de animais de porte médio

e acima; segurança perimetral eletrônica 1

Estacionamento de ônibus e apoio aos

motoristas

Estacionamento para até 8 ônibus rodoviários; banheiro e área de

descanso protegida para motoristas; copa motoristas; alojamento

motoristas se necessário

1

Estacionamento de visitantes e

campistas one day Estacionamento para até 100 veículos 1

Estacionamento de veículos de

funcionários

Estacionamento separado para 40 veículos de funcionários; acesso

especial para ambulâncias e carros de apoio 1

Garagem de veículos de apoio Garagem dos veículos elétricos e convencionais do acampamento

(carros, caminhonetes, tratores, veículos da vigilância)

Secretaria / RH Área de apoio operacional contábil e administrativo do campo 1

Diretoria / Gerencia do Campo Sala para diretor e sala para gerente, ambas com banheiro

privativo e espaço para receber pessoas em pequenas reuniões. 2

Salas de apoio à administração Sala de reuniões para até 20 pessoas, área de café 1

Informática / comunicações /

Sala de informática com servidor e dois terminais, com capacidade

de manter site, blog, escanear e tratar imagens, elaborar material

informativo e imprimir cartazes até formato A2, gerenciar o

controle dos quiosques de torpedos e “câmeras da folia” (ver

descrição do equipamento)

1

Comunicações

Serviço e manutenção da Rádio do Acampamento e da música

ambiente, abrigar a central de PABX, promover serviços de

telefonista, apoio à manutenção da rede WI-FI, do acampamento e

abrigar os demais sistemas de comunicação interna.

1 1

Vigilância Eletrônica

Central de monitoramento eletrônico com mesa de operações,

armários para guarda de materiais que exijam um maior controle,

central de carga de baterias de comunicadores e lanternas,

ferramentas e equipamentos especiais.

1

Chefia da segurança Sala de chefia de e de controle da segurança, 1

Área de apoio à segurança

Espaço organizado para receber as caixas de coleta para cobras e

animais peçonhentos, abrigo provisório de animais silvestres

capturados.

1

Arquivo morto Depósito de registros (papéis e mídia digital) antigos, backup do

sistema de fotos dos campistas antigos 1

1 Campistas criar a sua própria estação de rádio, pesquisando, escrevendo e produzindo o conteúdo usando software Myriad - assim como reais estações comerciais. Há a chance de gravar e

transmitir uma transmissão ao vivo pela internet, voltando para casa com uma gravação do programa. atividades Com cerca de metade do seu tempo no estúdio, 'ainda há tempo de sobra para o seu filho para provar as muitas actividades interessantes em oferta em todo o resto do acampamento. O que você precisa saber Não há nenhuma necessidade para o seu filho a ter qualquer conhecimento prévio ou experiência. Nós vamos fornecer instruções de especialistas global no software relevantes e habilidades.

Page 58: Colônia de Férias

Vestiários e banheiros M/F funcionários

administrativos

Vestiários com lockers para até 15 funcionários cada (15+15) com

sanitários em separado 2

Operacional

Monitores

Alojamentos M/F monitores de apoio 5 alojamentos para até 8 ocupantes cada um 5

Banheiros coletivos M/F monitores 2 banheiros coletivos com 4 cabines de banho e 4 sanitários (6 p/ M) 3

Vestiários M/F monitores Vestiários coletivos com sanitários para monitores junto ao centro

de esportes (com locker) 2

Ambulatório geral Ambulatório médico com capacidade de primeiros socorros, inalações,

assepsias, sutura, redução e imobilização de fraturas. 1

Dormitórios dos chefes dos monitores

M/F

Dois dormitórios (1M e 1F) com duas camas de solteiro, escrivaninha,

armários de materiais e equipamentos, armários para roupas e

pertences pessoais, com banheiro anexo

1

Sala de reuniões / treinamento

monitores 2

Estar / Copa dos monitores.

Área com sofás, TV, som, biblioteca, mesas para apoio, balcão com

água e máquina de café, bancada de trabalho com terminal de

computador.

2

Manutenção

Zeladoria (carpintaria, elétrica,

hidráulica)

Oficina, bancada e depósito de materiais utilizados na manutenção do

empreendimento 1

Oficina de manutenção de veículos e

máquinas

Oficina de manutenção para máquinas e veículos do acampamento,

equipada com bancada de reparos e equipamentos de apoio e pintura

Postos de manutenção de limpeza

Postos de apoio para limpeza interna com depósito de suprimentos

(sabão, sabonetes, toalhas, detergentes, desinfetantes e

equipamentos de apoio)

1

Postos para lavagem e estendal de roupas para os campistas 1

Áreas de apoio e manutenção de jardins

Postos de manutenção de jardins com depósitos de ferramentas,

equipamentos e produtos de jardinagem 1

Orquidário para produção e exposição de espécies podendo esse

espaço ser utilizado para oficinas e outras atividades com

finalidades didáticas que envolvam os campistas

1

Viveiro de para produção de mudas de espécies arbóreas de grande e

médio porte e de espécies arbustivas, podendo ser utilizado para fins

didáticos

1

Hospedagem Pavilhões de campistas M/F pavilhões (4M/4F) com capacidade para campistas , Acessíveis para

cadeirantes 5

32

Vestiário e banheiro coletivo para até 25 campistas por pavilhão

Hall com bebedouro de água fria/natural/quente (placa de peltier)

Varanda de relax e jogos de tabuleiro (apoio mau tempo)

Esportes Campos de esportes coletivos campo de futebol com medidas oficiais podendo ser utilizado para

festas, shows, gincanas

campo de atletismo (ao redor do campo de futebol)

campos de futebol society (com iluminação noturna – IN)

Quadras abertas quadras poliesportivas abertas, piso em epóxi (2 com IN)

quadras de tênis piso em epóxi (2 com IN)

quadras de tênis, piso de saibro (2 com IN)

Page 59: Colônia de Férias

quadras de vôlei de areia (2 com IN)

Quadras cobertas

ginásio de esportes fechado com quadra poliesportiva em madeira ou

piso sintético, arquibancadas para 300 pessoas, vestiários para 30

pessoas cada, camarim, depósito e palco, podendo receber shows,

festas e grandes reuniões. Além das atividades esportivas o espaço

deve possibilitar algumas atividades circenses como trapézio

http://www.campcheerio.org/trad/index.php

http://www.campbeaumont.co.uk/summer-camps/index.asp