1
ACIJ INFORMA acij.com.br 3461.3333 PIONEIROS, SOLIDÁRIOS, VOLUNTÁRIOS E VÍTIMAS DO DESCASO INFORME COMERCIAL A solidariedade faz parte do DNA de Joinville. Temos a sorte de ver essa virtu- de comparlhada tanto por aqueles que aqui nasceram, quanto pelos que se fizeram joinvilenses. Um dos grandes símbolos dessa alma solidá- ria é a Sociedade Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, instuição pioneira no país, com impressionan- tes 120 anos de bons servi- ços prestados à comunidade. Não há uma única mancha nessa trajetória centenária. Por isso, quero crer que a Proposta de Emenda Cons- tucional que se arrasta na As- sembleia Legislava de Santa Catarina, acirrando a disputa entre bombeiros militares e voluntários, seja fruto da total ignorância sobre a importân- cia do papel da corporação, e não de mero corporavismo. O presidente da ACIJ, no passado, costumeiramente presidia a Sociedade Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville. Na década de 1970, uma série de incêndios crimi- nosos começou a pipocar pela cidade. Foram destruídas igre- jas, escolas, indústrias. A ação do Bombeiro foi rápida. Presi- dida por Udo Döhler naquele momento, agilizou um amplo movimento para reequipar a endade e, em paralelo, uma campanha publicitária de valorização da corporação. Isso não foi uma ação isolada de uma determinada gestão. Até hoje, todos os que esve- ram à frente dos Bombeiros Voluntários não se furtaram aos esforços de mobilizar regu- larmente a sociedade e autori- dades em geral, para garanr a connuidade da excelên- cia dos trabalhos oferecidos. O BEM COMUM Os Bombeiros Voluntários surgiram da busca de solu- ções próprias que contornas- sem as longas esperas pela boa vontade do poder público em agir. É um exemplo ine- gável da força da sociedade organizada. O sucesso da cor- poração está justamente em não curvar-se às dificuldades, e isso desde a época de sua criação. Dar um pouco de si à comunidade era obrigação de todos; o bem comum acima de tudo. Cada voluntário, além de providenciar a confecção de seu uniforme, arcava com a compra de uma corneta. Naquela Joinville sem telefo- nia, o instrumento era a forma improvisada de comunicação, sendo tocado sempre que um dos voluntários idenficava ou era avisado de um foco de in- cêndio. Tal como as chamas, o som da corneta se propagava entre as casas e os locais de tra- balho da equipe, até que todos esvessem avisados e rumas- sem ao batalhão da Jaguaru- na para atender a ocorrência. Voltando à PEC da Assembleia Legislava, é sempre interes- sante lembrar que, enquanto alguns semeiam a discórdia, há cerca de 177 municípios em Santa Catarina carentes de qualquer serviço nesse setor, seja comunitário, voluntário ou militar. O crescimento de nossas cidades pode até ter asfixiado o espírito de solida- riedade, mas roguemos para que não tenha compromedo irremediavelmente o bom sen- so de alguns parlamentares. PROCESSOS INDUSTRIAIS A Associação Empresarial de Joinville (ACIJ) convida para a reunião desta segunda-feira, dia 16 de abril, quando o Núcleo de Escolas de Edu- cação Profissional apresenta o tema Processos Industriais, que será apresentado pela diretora do Senai de Joinville, Hildegard Schllup , e pelo coordenador do Ensino Técnico da Escola Técnica Tupy, Marcelo Arias. O tema faz parte de uma sequência de apresentações do Núcleo. RODA DE CONVERSA Também nesta segunda, a ACIJ recebe o diretor presidente da Cortez Editora e Livraria, José Xavier Cortez, reconhecido nacionalmente pela sua contribuição para o desenvolvimento do saber cienfico brasileiro. Uma das mais impor- tantes editoras do Brasil, a Cortez foi fundada há 31 anos e tem cerca de mil tulos em catálogo, sendo 5% deles em espanhol. A reunião da ACIJ começa às 18h30 e encerra às 20 hs. Parcipe! GESTÃO COMPARTILHADA O Gestão Comparlhada Sul discute na reunião de amanhã, a parr das 7h30, o impacto do uso de celulares e e-mails fora do horário de trabalho. O presidente do Conselho dos Núcleos, André Daher, minis- tra a palestra com base na Lei 12.551 da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho. Mais informações pelo 3461 3390 ou pelo e-mail [email protected]. Bombeiros Voluntários atuam com extrema eficiência no combate ao fogo, atendimen- to a acidentes e vistorias téc- nicas, entre outros serviços. PENINHA MACHADO

Coluna ACIJ

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Leia a coluna da ACIJ

Citation preview

Page 1: Coluna ACIJ

ACIJ INFORMA acij.com.br 3461.3333

PIONEIROS, SOLIDÁRIOS, VOLUNTÁRIOS E VÍTIMAS DO DESCASO

INFORME COMERCIAL

A solidariedade faz parte do DNA de Joinville. Temos a sorte de ver essa virtu-de compartilhada tanto por aqueles que aqui nasceram, quanto pelos que se fizeram joinvilenses. Um dos grandes símbolos dessa alma solidá-ria é a Sociedade Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, instituição pioneira no país, com impressionan-tes 120 anos de bons servi-ços prestados à comunidade.

Não há uma única mancha nessa trajetória centenária. Por isso, quero crer que a Proposta de Emenda Consti-tucional que se arrasta na As-sembleia Legislativa de Santa

Catarina, acirrando a disputa entre bombeiros militares e voluntários, seja fruto da total ignorância sobre a importân-cia do papel da corporação, e não de mero corporativismo.

O presidente da ACIJ, no passado, costumeiramente presidia a Sociedade Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville. Na década de 1970, uma série de incêndios crimi-nosos começou a pipocar pela cidade. Foram destruídas igre-jas, escolas, indústrias. A ação do Bombeiro foi rápida. Presi-dida por Udo Döhler naquele momento, agilizou um amplo movimento para reequipar a entidade e, em paralelo,

uma campanha publicitária de valorização da corporação.

Isso não foi uma ação isolada de uma determinada gestão. Até hoje, todos os que estive-ram à frente dos Bombeiros Voluntários não se furtaram aos esforços de mobilizar regu-larmente a sociedade e autori-dades em geral, para garantir a continuidade da excelên-cia dos trabalhos oferecidos.

O BEM COMUMOs Bombeiros Voluntários

surgiram da busca de solu-ções próprias que contornas-sem as longas esperas pela boa vontade do poder público em agir. É um exemplo ine-

gável da força da sociedade organizada. O sucesso da cor-poração está justamente em não curvar-se às dificuldades, e isso desde a época de sua criação. Dar um pouco de si à comunidade era obrigação de todos; o bem comum acima de tudo. Cada voluntário, além de providenciar a confecção de seu uniforme, arcava com a compra de uma corneta.

Naquela Joinville sem telefo-nia, o instrumento era a forma improvisada de comunicação, sendo tocado sempre que um dos voluntários identificava ou era avisado de um foco de in-cêndio. Tal como as chamas, o som da corneta se propagava

entre as casas e os locais de tra-balho da equipe, até que todos estivessem avisados e rumas-sem ao batalhão da Jaguaru-na para atender a ocorrência.

Voltando à PEC da Assembleia Legislativa, é sempre interes-sante lembrar que, enquanto alguns semeiam a discórdia, há cerca de 177 municípios em Santa Catarina carentes de qualquer serviço nesse setor, seja comunitário, voluntário ou militar. O crescimento de nossas cidades pode até ter asfixiado o espírito de solida-riedade, mas roguemos para que não tenha comprometido irremediavelmente o bom sen-so de alguns parlamentares.

PROCESSOS INDUSTRIAIS A Associação Empresarial de Joinville (ACIJ) convida para a reunião desta segunda-feira, dia 16 de abril, quando o Núcleo de Escolas de Edu-cação Profissional apresenta o tema Processos Industriais, que será apresentado pela diretora do Senai de Joinville, Hildegard Schllup , e pelo coordenador do Ensino Técnico da Escola Técnica Tupy, Marcelo Arias. O tema faz parte de uma sequência de apresentações do Núcleo.

RODA DE CONVERSA Também nesta segunda, a ACIJ recebe o diretor presidente da Cortez Editora e Livraria, José Xavier Cortez, reconhecido nacionalmente pela sua contribuição para o desenvolvimento do saber científico brasileiro. Uma das mais impor-tantes editoras do Brasil, a Cortez foi fundada há 31 anos e tem cerca de mil títulos em catálogo, sendo 5% deles em espanhol. A reunião da ACIJ começa às 18h30 e encerra às 20 hs. Participe!

GESTÃO COMPARTILHADA O Gestão Compartilhada Sul discute na reunião de amanhã, a partir das 7h30, o impacto do uso de celulares e e-mails fora do horário de trabalho. O presidente do Conselho dos Núcleos, André Daher, minis-tra a palestra com base na Lei 12.551 da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho. Mais informações pelo 3461 3390 ou pelo e-mail [email protected].

Bombeiros Voluntários atuam com extrema eficiência no combate ao fogo, atendimen-to a acidentes e vistorias téc-nicas, entre outros serviços.

PENINHA MACHADO