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O crescimento da modernidade: Educação e Pedagogia

Comenius

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O crescimento da modernidade: Educação e Pedagogia

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1592 - 1670

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Jan Amos Comenius nasceu em 28 de Março de 1592 na Morávia (atual República Checa).

Sua família seguia a seita dos Irmãos Morávios, grupo religioso inspirado nas ideias de Jon Huss.

Aos 12 anos perdeu os pais e as duas irmãs, vitimados pela peste. Sendo cuidado sem muito carinho por uma família de seguidores da seita dos móravios.

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Sua educação básica não fugia aos padrões da época: saber ler, escrever e contar.

Ao terminar os estudos secundários ingressa na Universidade Calvinista de Herbon, Alemanha, onde estuda Teologia.

Ordenado sacerdote em 1616, dedica-se a atividades de ensino, estabelecendo-se em Fulnek.

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Iniciada a Guerra dos Tinta Anos em 1618. Obrigou Comenius a deixar a sua igreja e a entrar em clandestinidade.

A partir desta altura vai incessantemente procurando abrigo e proteção.

Nos dois anos seguintes morrem-lhe os filhos e a esposa, também vítimas de peste.

Em 1621 a cidade de Fulnek foi queimada e saqueada, tendo Comenius perdido toda a sua biblioteca e manuscritos.

Em 1628, expulso da Boêmia, onde esteve alguns anos, refugia-se na Polônia.

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A partir daí, e durante 42 anos, percorre a Europa não católica, trabalhando sem descanso pelo seu país e pelos projetos científicos e educacionais que o movem.

A concepção pedagógica de Comenius baseava-se num profundo ideal religioso que concebe o homem e a natureza como manifestações de um preciso desígnio divino.

No dia 15 de Novembro de 1670, Comenius morre em Amsterdã.

Deixou uma obra de cerca de 200 títulos, já com numerosas traduções e os seus textos usavam-se nas escolas de quase toda a Europa.

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O filósofo tcheco combateu o sistema medieval, defendeu o ensino de 'tudo para todos' e foi o primeiro teórico a respeitar a inteligência e os sentimentos da criança.

Quando se fala de uma escola em que as crianças são respeitadas como seres humanos dotados de inteligência, aptidões, sentimentos e limites, logo pensamos em concepções modernas de ensino. Uma concepção defendida por Comenius.

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Defendia uma situação de que deve se ensinar seguindo o curso da natureza e procedendo do simples ao mais complexo, do conhecido ao desconhecido.

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Apresenta Deus como fundamento e principio de todo saber ao passo que quem realiza o processo de aprendizagem são os professores e os livros.

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Apontado como uns dos principais autores dos manifestos rosa cruzes. Opõem-se a prática de educação mnemônica, e favorece a aprendizagem que ligue as palavras as coisas e parta da língua materna.

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Da filosofia renascentista em particular, Comenius deriva a concepção dinâmica e evolutiva da natureza e a do homem como gestor e mediador nas relações com a natureza, com a tarefa de reconduzi-la a Deus.

Sobre as bases desta concepção do homem, Comenius edifica o seu projeto educativo, isso faz dele o primeiro verdadeiro sistematizador do discurso pedagógico, aquele que relaciona organicamente os aspectos técnicos da formação com uma abrangente reflexão sobre o homem.

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A afirmação da necessidade da escola não comporta por si só um juízo positivo sobre seu funcionamento. A este respeito, a polêmica de Comenius contra a pratica didática da época é bastante dura.

Observando a ordem que reina no universo, o pedagogo morávio extrai os princípios que coloca na base do seu método: O sincretimo e a substancial unidade estrutural que caracteriza os seres humanos no curso do seu gradual desenvolvimento.

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Comenius afirma a origem de “uma educação universal” que não faça diferença de sexo ou de classe social. A sua concepção é um importante passo à frente, contemporânea à primeira afirmação da burguesia capitalista, em relação à concepção medieval de uma escola de estrutura linear, que parte das disciplinas mais simples para as mais complexas.

Comenius avança uma proposta de organização que prevê quatro graus sucessivos. As quatro scholae são:

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1. A escola maternal – para a infância, a mais importante, a que prepara “o terreno da inteligência.

2. A escola nacional ou vernácula – para a meninice, cuja finalidade é “fazer adquirir prontidão e esbeltez para o corpo, para os sentidos, para a inteligência”.

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3. A escola de latim ou ginásio – para a adolescência, cujo objetivo é “colocar em forma a floresta de noções recolhidas pelos sentidos para um uso mais claro do raciocínio”.

4. A academia para a juventude – cuja finalidade é “a formação da luz harmônica, plena, universal, que congrega sapiência, virtude e fé”.

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Tal convicção demonstra a pouca consciência que tinha Comenius da capacidade dos eventos que dominam a cena européia da época e do emaranhado de interesses econômicos e políticos que estão na sua base.

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Panscholia – A educação era desenvolvida em todas as fases da vida, embora com modalidades diversas para cada uma das fases: “Fazer de toda vida uma escola, dando a cada idade só aquilo para que é idônea”.

Pambiblia – A educação era realizada através de um estudo de todo o saber, não de forma enciclopédica, mas de maneira sistematicamente organizada e fazendo referência organizada e fazendo referência constante aos três reinos do conhecimento (o “mundo”, a “mente”, e a “revelação”).

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Pandidas Calia – A educação desenvolve segundo os critérios da universidade (dando “tudo a todos”), simplicidade (utilizando “meios certos”) e espontaneidade (fazendo “tudo suave e agradavelmente como por brincadeira”).

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A escola Pré-natal ou do seio materno – tem por objetivo fornecer aos pais conselhos úteis no plano moral e higiênico-sanitário.

A escola Virilidade – destina-se à idade madura e tem a finalidade de orientar a “práxis” da vida do indivíduo através do temor de Deus e o empenho profissional.

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A escola da Velhice – é de preparação para a morte e tem por objetivo “conseguir finalmente que toda vida seja boa, enquanto boa será a sua conclusão”.

A escola da Morte – “Não se destina apenas aos velhos, mas a todos as idades”.

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