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3º TRIMESTRE • 2016 • Nº 316 3º TRIMESTRE • 2016 • Nº 316 COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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3º TRIMESTRE • 2016 • Nº 3163º TRIMESTRE • 2016 • Nº 316

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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2 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2016

1. Lugar da espera:“Eles não poderiam ausentar-se de Jerusalém. O lugar do fracasso haveria

de ser o território da vitória. O mesmo lugar onde Cristo foi humilhado, ali de-veria também ser exaltado. O palco do padecimento deveria ser também do derramamento do Espírito.” (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.33)

2. O reino de Deus:“O Evangelho segundo Lucas registra mais de 30 ocorrências da expres-

são reino de Deus; ele o menciona também várias vezes em Atos (1.6; 8.12; 14.22; 19.8; 20.25; 28.23,31). No entanto, por meio da comparação, Mateus desenvolve o conceito de reino e utiliza a expressão reino dos céus (ou de Deus) pelo menos 50 vezes.” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Atos. Vol.1. Tradução: Ézia Mullins e Neuza Batista da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.74).

3. A mensagem do reino:“Qual é a mensagem do reino de Deus? Essa expressão encerra a essência

dos ensinamentos de Jesus. O reino é o governo de Deus sobre os corações e as vidas do seu povo que, como cidadãos desse reino, recebem remissão de pecados e a vida eterna. Além disso, para os apóstolos, a frase o reino de Deus significava pregar as boas-novas da morte e ressurreição de Jesus e fazer discípulos de todas as nações.” (Idem).

4. O livro das testemunhas:“‘Testemunha’ é uma palavra-chave no Livro de Atos e aparece vinte e

cinco vezes na forma substantivo ou verbo. Uma testemunha é alguém que relata o que viu e ouviu (At 4:19, 20). O termo mártir vem de uma palavra grega que pode ser traduzida por ‘testemunha’, e muitos do povo de Deus

12 DE JULHO DE 2016

À espera de um avivamento

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selaram seu testemunho entregando a própria vida.” (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2010, p.521).

5. Oração perseverante:“O verbo traduzido por perseveravam (proskartereo) significa estar ‘ocu-

pado’ ou ser ‘persistente’ em toda atividade. Lucas o emprega mais tarde em relação aos novos convertidos que ‘perseveraram na doutrina dos apóstolos’ (2:42) e aos apóstolos que resolveram dar prioridade à oração e à pregação (6:4).” (STOTT, John R. W. A mensagem de Atos: até os confins da terra. 2 ed. Tradução de Marcos André Hediger. São Paulo: ABU, 2008, p.54).

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4 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2016

29 DE JULHO DE 2016

O derramamento do Espírito

1. Deus concedeu aos ouvintes a interpretação de línguas:“Não eram os discípulos que falavam os idiomas distintos, mas o ouvinte é

que escutava todos os discípulos (“nós os ouvimos”) na sua língua, compre-endendo-os diretamente. Nesse ouvir processa-se o efeito do Espírito Santo, que cria nos ouvintes a “interpretação” do falar em línguas, que mais tarde é conferida como dom espiritual específico a alguns membros da igreja (1 Co 14:27).” (BOOR, Werner de. Atos dos apóstolos: comentário esperança. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2002, p.43)

2. Não havia necessidade de se falar em idiomas:“Isso é salientado pela circunstancia de que não havia uma necessidade

para esse milagre. Afinal, a multidão que afluiu não consistia de gentios na-tivos dos diversos países citados, que somente eram capazes de falar e en-tender seu próprio idioma, precisando por isso de um milagre para de fato conseguir ouvir os “homens galileus” [...] Ao que tudo indica, Pedro pôde interpela-los todos em sua pregação (aramaica), sem que outro milagre es-pecial de línguas ou audição se torne perceptível novamente”. (BOOR, Wer-ner de. Atos dos apóstolos: comentário esperança. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2002, p.43).

3. O som de vento e as línguas como de fogo:“Os relatos posteriores de enchimento com o Espírito em Atos não suge-

rem que o som do vento e as línguas de fogo ocorrem de novo. Estes sinais são introdutórios, somente para aquela ocasião. O sinal constante e recor-rente da plenitude do Espírito em Atos é falar em outras línguas (At 10:46; 19:6)”. (STRONSTAD, R. & ARRIGTON, L. F. (Editores). Comentário Bíblico Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 632).

4. Sinal exterior do batismo no Espírito Santo:“Falar em línguas é o sinal do batismo com o Espírito [...] Como sinal ini-

cial, as línguas transformam uma profunda experiência espiritual num acon-

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tecimento reconhecível, audível e visível. Os crentes recebem a certeza de que eles foram batizados com o Espírito”. (Ibidem, p.633).

5. A multidão presente em Jerusalém no dia de Pentecoste:“Sem embargo, todos eram judeus ou prosélitos, e não eram pagãos”.

(MARSHALL, I. Howard. Atos: introdução e comentário. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p. 70). “Haviam ido a Jerusalém proveniente de todas as nações do mundo civilizado daquela época”.(KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Atos. Tra-dução: Ézia Mullins e Neuza Batista da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p. 114). “Esta lista inclui as muitas regiões das quais os judeus vinham a Jerusalém – alguns viviam na Palestina, porém outros tinham sido dispersos por todo o mundo devido ao cativeiro ou à perseguição”. (Comentário do Novo Testamento. Aplicação pessoal. Volume 1. Tradução: Degmar Ribas. 1º Edição. CPAD: Rio de Janeiro, 2009, p. 629).

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6 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2016

16 DE JULHO DE 2016

3 Sinais de uma igreja avivada

1. O Cristo exaltado:“Jesus ressuscitou em glória e comissionou seus discípulos a pregar o evan-

gelho em todo o mundo, a toda a criatura. Depois, voltou para o céu, entrou na glória, foi recebido apoteoticamente pelos anjos e assentou-se à destra do Pai, para governar a igreja, intercedendo em seu favor e revestindo-a com o poder do Espírito. Jesus reina. Ele está no trono do universo e ele voltará gloriosamente”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.62).

2. Quantidade com qualidade:“Ela é sal e luz. É boca de Deus e monumento da graça. Essa igreja tem

qualidade e também quantidade. Cresce para o alto e também para os lados. Mostra a vida e também números. A igreja de Jerusalém produziu impacto na sociedade por causa de seu estilo de vida. Era uma igreja comprometida com a verdade, mas não legalista; era uma igreja santa, mas não farisaica; era uma igreja piedosa, mas não com santorronice”. (Idem).

3. Intriga da oposição:“A igreja primitiva também enfrentou desafios externos. A reação do povo

à pregação dos apóstolos enche de inveja os membros do grupo do sumo sacerdote. Os apóstolos são presos e somente a voz moderadora de Gama-liel, talvez o mais honrado dos sábios judeus, até hoje, impede o Sinédrio de provocar a morte deles (5.17-42). Apesar disso, o rápido crescimento da igre-ja cria grande hostilidade”. (RICHARDS, Lawrence O. Comentário histórico--cultural do Novo Testamento. 3ª ed. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.259).

4. Uma meta audaciosa:“O compartilhar comunitário de bens materiais não era um despojamento

de riquezas. Pelo contrário, constituía em boa vontade da parte dos proprie-tários em colocar seus pertences à disposição de todos os crentes que se en-

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contravam necessitados. A meta dos cristãos primitivos era abolir a pobreza de forma que os crentes, como uma classe de pessoas, não existisse no meio deles”. (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Atos. Vol.1. Tradução: Ézia Mullins e Neuza Batista da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.157)

5. A vitória da cruz:“A cruz não foi uma derrota para Jesus, mas a sua exaltação. Jesus mar-

chou para a cruz como um rei caminha para a sua coroação. Foi na cruz que Jesus conquistou redenção para nós e desbaratou o inferno. Cristo não foi crucificado porque Judas o traiu, os judeus o entregaram, Pilatos o senten-ciou e os soldados o pregaram. Foi crucificado porque Deus o entregou por amor a nós. Ele foi crucificado porque se ofereceu voluntariamente como sa-crifício pelo nosso pecado”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.61).

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8 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2016

23 DE JULHO DE 2016

4 A igreja avivada sob ataque

1. Apóstolos presos, evangelho livre:“(...) prenderam Pedro e João, e, porque já era tarde, isto é, tarde demais

para reunir o conselho, recolheram-nos ao cárcere até o dia seguinte (v.3) imediatamente Lucas assegura aos seus leitores que a oposição dos homens não impediu o avanço da Palavra de Deus. Os saduceus podiam prender os apóstolos, mas não o evangelho.” (STOTT, John R. W. A mensagem de Atos: até os confins da terra. 2 ed. Tradução de Marcos André Hediger. São Paulo: ABU, 2008, p.105).

2. A honra de sofrer:“A reação dos apóstolos desperta nossa admiração. Eles se retiraram do

Sinédrio, com as costas brutalmente dilaceradas e sangrando, mas, ainda assim, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome (v.41). A expressão de Lucas é uma ‘linda antítese (a honra de ser desonrado, a graça de ser desgraçado)’.” (Ibidem, p.131).

3. Resumo de perseguição:“Lucas concluiu assim o seu relato das duas ondas de perseguição que caí-

ram sobre a igreja recém-nascida. Na primeira, o conselho promulgou uma proibição e uma ameaça, que levou os apóstolos a pedirem ao Deus soberano intrepidez para continuarem pregando; na segunda, eles receberam proibição e açoites que os levou a adorar a Deus pela honra de sofrer por Cristo.” (Idem).

4. Mártir um:“Realmente não sabemos nada a respeito da história pessoal de Estevão,

exceto que era um helenista, um judeu que se tornou cristão. Lucas o descre-ve como um homem de fé e cheio do Espírito Santo. Estevão era conhecido por sua sabedoria e, a julgar pelo discurso perante o Sinédrio, parece ter sido uma pessoa culta. Presumivelmente frequentou as escolas dos teólogos judeus de Jerusalém e Alexandria.” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do

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Novo Testamento: Atos. Vol.1. Tradução: Ézia Mullins e Neuza Batista da Sil-va. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.303).

5. Acusações e visões:“Os membros do Sinédrio ouviram as acusações, mas, ao olhar para Es-

tevão, não viram o semblante de um demônio, e, sim, o rosto de um anjo. Viram a beleza misteriosa da vida inteiramente entregue ao Senhor, deter-minada a proclamar a verdade e mais preocupada com o parecer de Deus que com a opinião dos homens.” (MCDONALD, William. Comentário bíblico popular: Novo Testamento. Tradução: Alfred Poland et al. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p.353).

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10 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2016

30 DE JULHO DE 2016

51. Missão destravada: “Inicialmente a Igreja não foi obediente à ordem de anunciar a mensagem

‘a toda criatura’, praticamente permanecendo restrita à Palestina e a Jerusa-lém em particular. Deus usou a perseguição romana para espalhar seu povo. A Igreja teria de reconhecer que a mensagem era para todos, e não somente para o povo da antiga aliança.” (CAVALCANTI, Robinson. Cristianismo e po-lítica. Viçosa: Ultimato, 2002, pp.67-68).

2. Dispersão significativa:“A dispersão dos cristãos levou ao mais significativo avanço na missão da

igreja. Pode-se dizer que ficou sendo necessária a perseguição para leva-los a cumprir o mandamento implícito em [AT] 1.8. Na medida em que os cristãos avançam para novas áreas, descobriram que havia uma resposta imediata ao evangelho, conforme exemplifica a resposta dada pelo povo da Samaria.” (MARSHALL, I. Howard. Atos: introdução e comentário. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1991, pp.147-148).

3. Perseguir a Igreja é perseguir Jesus:“A visão do Salvador glorificado mudou inteiramente o rumo de sua vida.

Naquele dia, Saulo se deu conta de que ao perseguir os discípulos de Jesus estava perseguindo o próprio Senhor. A dor infligida aos membros do Corpo era sentida pelo Cabeça do Corpo no céu.” (MCDONALD, William. Comen-tário bíblico popular: Novo Testamento. Tradução: Alfred Poland et al. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p.360).

4. Deus vê diferente: “A pessoa grega olhava com o máximo desprezo para os ‘bárbaros.’ Para

ele não eram realmente seres humanos. O judeu via no ‘mundo dos gentios’ tão somente trevas, incredulidade e sujeira. Porém Deus é diferente! ‘Quem o teme e pratica a justiça lhe é bem-vindo’ [tradução do autor].” (BOOR,

Missões além das fronteiras

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Werner. Atos dos apóstolos. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2003, p.162).

5. Espírito para os que creem:“Esse Espírito Santo, porém, não é um ‘poder religioso’ qualquer que na-

turalmente pudesse sobrevir também aos gentios. Ele é o dom escatológico (At 2.16-18) que Deus havia prometido ao povo da aliança (At 2.39). E essa participação escatológica na própria vida de Deus é concedido incondicional-mente a gentios incircuncisos, até mesmo antes do batismo, por intermédio do ‘ouvir a fé’, como Paulo testemunha mais tarde aos Gálatas (Gl 3.2) e Efésios (Ef 1.13).” (Ibidem, p.164).

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12 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2016

6 DE AGOSTO DE 2016

61. Missão planejada:“A primeira viagem missionária descreve o primeiro ato planejado de ‘mis-

são estrangeira’ por representantes de uma igreja específica, e não por indi-víduos isolados. E se iniciou por uma decisão deliberada da igreja, inspirada pelo Espírito Santo, e não tanto por causa da perseguição aos cristãos.” (LO-PES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.254).

2. Sintonia:“O Espírito Santo não age à parte da igreja, mas em sintonia com ela. É a

igreja que jejua e ora. É a igreja que impõe as mãos e despede, mas é o Espíri-to quem envia os missionários. Assim, os missionários exercem seu ministério pelo Espírito Santo. Foi o próprio Espírito que enviou os missionários para o campo de trabalho (At 13.3,4).” (Ibidem, p.255).

3. Espírito missionário:“O falecido Henry Martyn, missionário na Índia e na Pérsia, disse certa vez:

‘O Espírito de Cristo é o espírito de missões, e quanto mais nos aproximamos de Cristo, mais intensamente missionários devemos nos tornar’. Paulo (Saulo) e Barnabé tiveram essa experiência ao ministrar em Antioquia e ao ser cha-mados pelo Espírito para levar o evangelho ao mundo romano.” (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2010, p.591).

4. O Espírito, as igrejas locais e missão:“Faz parte do ministério do Espírito Santo, trabalhando por meio da igreja

local, preparar e chamar cristãos para ir a outras partes e servir. As juntas missionárias de hoje são apenas ‘agencias’ que enviam os obreiros e agilizam o trabalho autorizado pela igreja local.” (Idem).

A igreja envia missionários

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5. Glorificar o Deus missionário:“A igreja que os enviou havia-lhes encomendado à graça de Deus para sua

obra ([At] 14:26), e, voltando, eles relataram ‘quantas coisas fizera Deus com eles, e como abrira aos gentios a porta da fé’ (14:27). É verdade que ele tinha feito o trabalho ‘com eles’, em cooperação ou sociedade com eles, mas ele o fez, e eles lhe deram todo o crédito. A graça viera dele; a glória precisava ser dada a ele.” (STOTT, John R. W. A mensagem de Atos: até os confins da ter-ra. 2 ed. Tradução de Marcos André Hediger. São Paulo: ABU, 2008, p.267).

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14 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2016

13 DE AGOSTO DE 2016

71. Os judaizantes que foram até Antioquia:“Vale destacar que os mestres judeus legalistas eram da congregação de

Jerusalém, mas não foram enviados por ela nem autorizados pelos apóstolos (15.24). Identificados com os fariseus (15.5), receberam de Paulo a alcunha de falsos irmãos (G1 2.4), cujo propósito era privar os crentes de sua liberda-de em Cristo (G1 2.1-10; 5.1-12)”. (LOPES, Hernandes Dias Lopes. Atos: A ação do Espírito Santo na igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.277).

2. A assembleia de Jerusalém:“A narrativa de Lucas acerca do debate a respeito do relacionamento entre

os gentios e a Lei de Moisés forma a parte central de Atos, tanto estrutural quanto teologicamente. (MARSHALL, I. Howard. Atos: introdução e comen-tário. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.229). Dirigidos pelo Espírito Santo (At 15:28), os líderes e a igreja toda (At 15:22) tomaram duas decisões: uma de caráter doutrinário acerca da salvação e outra de caráter prático acerca da vida cristã.” (WIERSBE, War-ren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2010, p.600).

3. A deliberação da igreja em assembleia:“Um fato importante é que regras semelhantes aquelas em Atos 15:20,

especialmente na ordem dada no v. 29, também se acham em Levítico 17-18, onde se aplicam tanto a judeus quanto aos residentes estrangeiros. Nenhuma exigência nacional, racial ou social pode ficar sendo condição prévia para a salvação e a filiação à igreja, lado a lado com a única e exclusiva exigência da fé em Jesus Cristo, através de quem a graça de Deus é trazida aos pecadores” (15:11). “A lição aqui não é que a lei é um fardo opressivo, mas, sim, que os judeus eram incapazes de obter a salvação através dela”. (MARSHALL, I. Howard. Atos: introdução e comentário. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.233, 234, 236).

A primeira assembleia geral

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4. Reafirmação da salvação pela graça:“Tanto os judeus quanto os gentios são salvos da mesma maneira. Não

há dois modos de salvação. Não há um critério diferente para judeus e outro para os gentios. A salvação é pela graça, e não pelas obras; é recebida pela fé, e não por merecimento. Procede daquilo que Cristo fez por nós, e não daquilo que fazemos para ele”. (LOPES, Hernandes Dias Lopes. Atos: A ação do Espírito Santo na igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.284).

5. A lição que podemos aprender com a primeira assembleia geral: “Temos muito a aprender com essa experiência difícil da Igreja primitiva.

Para começar, os problemas e as diferenças são oportunidades de crescimen-to, mas também podem dar lugar a dissensão e divisão. As igrejas precisam trabalhar juntas e ter tempo de ouvir, amar e aprender. Quantos conflitos e rompimentos dolorosos não poderiam ter sido evitados se alguns do povo de Deus tivessem dado ao Espírito tempo para falar e operar”. (WIERSBE, War-ren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2010, p.602).

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16 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2016

20 DE AGOSTO DE 2016

81. Deus faz o seu caminho na tormenta:“O chamado de Deus é claro, mas as providências de Deus nem sempre

são. Nem sempre é da vontade de Deus nos levar a lugares de bonança. Mui-tas vezes, ele nos põe no meio da tempestade. Nem sempre Deus fala conos-co através do vento suave. Muitas vezes, ele faz o seu caminho na tormenta. Deus queria Paulo e Silas em Filipos. Queria plantar uma igreja em Filipos. Mas os missionários foram parar na cadeia. A cadeia não foi um acidente. A cadeia não frustrou os desígnios de Deus.” (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p. 297).

2. Tiveram que voltar atrás:“Agora, os magistrados têm um novo problema com Paulo: ele não é um

agitador, mas um cidadão romano que fora desrespeitado em seus direitos. Eles tentam reparar a situação, pedem-lhe desculpas e, em vez de sair escor-raçado, Paulo sai com as autoridades constrangidas, em débito com ele e com mais uma família ganha para Cristo”. (COELHO FILHO, Isaltino Gomes. Atos dos Apóstolos: de Jerusalém a Roma. Rio de Janeiro: JUERP, 2009, p.120).

3. O estrategista:“Paulo se concentrava em lugares estratégicos. Era um plantador de igre-

jas que tinha critérios claros para fazer investimentos. Passava batido em de-terminadas regiões e fixava-se em outras, mas não aleatoriamente. Ele busca-va sempre alcançar cidades estratégicas que pudessem irradiar a mensagem do evangelho”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p. 299).

4. A Europa na agenda de Deus:“Paulo tinha um plano ousado para evangelizar a Ásia, mas aprouve a

Deus mudar o rumo da sua jornada e direcioná-lo à Europa. A agenda mis-

O evangelho chega à Europa

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sionária da igreja deve ser dirigida por Deus, e não pelos obreiros, deve ser definida no céu, e não terra. Paulo abriu mão do seu projeto e abraçou o pro-jeto de Deus, assim o evangelho entrou na Europa”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p. 296).

5. Salvação: obra de Cristo:“O Cristo exaltado preparou Lídia por meio dos ensinamentos do Antigo

Testamento ministrados na sinagoga. Agora ele enviou Paulo e os outros missionários a Filipos de modo que ela pudesse ouvir a mensagem de salva-ção. Lucas atribui ao Senhor, e não a Paulo, o ato de salvar Lídia. Portanto, a salvação não é obra do homem, mas do Senhor”. (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Atos. Vol. 2. Tradução: Ézia Mullins e Neu-za Batista da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.129).

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18 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2016

27 DE AGOSTO DE 2016

91. Tessalônica:“Essa é a capital do segundo distrito da província, localizada na Via Eg-

natia e, ao mesmo tempo, no mar, uma cidade importante com um grande grupo de judeus. Tessalônica é sede de um procônsul romano, mas é uma ‘cidade livre’, com administração autônoma. À sua frente encontram-se 5 a 6 ‘senadores’. Mais uma vez os mensageiros de Jesus tiveram de percorrer de Apolônia quase 50 km para oeste, a fim de chegar em Tessalônica.” (BOOR, Werner. Atos dos apóstolos. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2003, p.244).

2. Atenas antigamente:“Atenas era a primeira cidade-estado da Grécia antiga desde o século V

a.C. Mesmo depois de ser integrada ao Império Romano, guardava com or-gulho a sua independência intelectual e também se tornou uma cidade livre. Gabava-se de sua rica tradição filosófica, herdada de Sócrates, Platão e Aris-tóteles, de sua literatura e arte, e de seus progressos notáveis na luta pela causa da liberdade humana.” (STOTT, John R. W. A mensagem de Atos: até os confins da terra. 2 ed. Tradução de Marcos André Hediger. São Paulo: ABU, 2008, p.311).

3. Paulo em Atenas:“Mesmo ‘vivendo de seu passado’ nos dias de Paulo, e sendo relativa-

mente pequena para os critérios modernos, ainda que tinha uma reputação inigualável como a metrópole intelectual do Império. Agora, pela primeira vez, Paulo visita Atenas da qual ouvira tanto, chegando pelo mar.” (Idem).

4. Beréia:“(...) missionários decidem visitar a cidade de Beréia (a moderna Verria).

Era localizada a alguns quilômetros da estrada principal e aproximadamente a 65 km de Tessalônica. Paulo pode ter decidido ir a Beréia, e subsequentemen-

Ações estratégicas da igreja

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te a Atenas e Corinto, em vez de Roma, porque o imperador Cláudio havia expulsado os judeus da cidade imperial em 49 d.C.” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Atos. Vol.1. Tradução: Ézia Mullins e Neuza Batista da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.171).

5. Corinto: “Paulo viaja cerca de 80 km de Atenas a Corinto, importante cidade grega, centro comercial e ponto de parada de viajantes. Dinheiro e depravação, filosofias estranhas e novas religiões – tudo era bem recebido ali. Paulo chega a essa grande cidade, de muitos deuses e muita corrupção moral, para pregar a cruz de Cristo no poder do Espírito Santo.” (LOPES, Her-nandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, pp.366-367).

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20 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2016

3 DE SETEMBRO DE 2016

101. Informações exclusivas!:“Existe um manuscrito grego que nos oferece algumas informações im-

portantes sobre o trabalho de Paulo nesses dois anos na escola de Tirano. Diz que Paulo ensinava ali das 11 da manhã às 4 da tarde todos os dias. Antes e depois desses horários, Tirano necessitava do lugar.” (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.388).

2. Evangelho que ameaça a economia:“Em toda parte onde o evangelho é pregado em poder, sofrerá oposição

de pessoas que ganham dinheiro com a superstição e o pecado. Paulo não suscitou a oposição dos ourives fazendo manifestações diante do templo de Diana ou organizando comícios contra a idolatria. Tudo que fez foi ensinar a verdade diariamente e enviar os convertidos para dar testemunho aos não salvos na cidade.” (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2010, p.625).

3. Uma grande cidade:“Naquela época Éfeso tinha um porto – hoje há tempo assoreado. Da

cidade partiam rotas comerciais para Ásia Menor e até o longínquo Oriente. A grandeza e importância de Éfeso haviam motivado os romanos a conceder a essa cidade uma certa autonomia política com um senado próprio e uma assembleia do povo. Em virtude de sua localização e seu comércio, Éfeso era um local especial da vida dinâmica e de múltiplas mesclas de influencias gre-co-ocidentais com elementos orientais.” (BOOR, Werner. Atos dos apóstolos. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2003, p.271).

4. Uma grande igreja:“A IGREJA DE ÉFESO tornou-se a igreja mais importante do primeiro sé-

culo, depois da igreja de Jerusalém e de Antioquia da Síria. Em três anos que

A igreja que abala a cidade

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Paulo passou nessa grande metrópole de duzentos mil habitantes, o evange-lho espalhou-se por toda a província da Ásia Menor, com igrejas estabelecidas em Laodiceia, Hierápolis, Colossos e outras regiões.” (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.379).

5. Avivamento gera mudança:“(...) ‘Pela força do Senhor’ [TEB] ela [palavra de Deus] ganha cada vez

mais influência também sobre aqueles que ainda não chegaram à fé pessoal. Comparemos isso àquilo que nos é relatado sobre todos os movimentos de avivamento. Ainda que apenas uma parte apenas da aldeia se converta, toda vida da aldeia indubitavelmente passa a ter um aspecto diferente. Por isso temos que pressupor também em Éfeso um efeito de amplo alcance da pala-vra de Deus. Somente deste modo pode-se explicar que os ourives da cidade tenham percebido o declínio sensível de seus negócios com as imagens de Diana.” (BOOR, Werner. Atos dos apóstolos. Tradução: Werner Fuchs. Curiti-ba: Esperança, 2003, p.281).

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22 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2016

10 DE SETEMBRO DE 2016

11 Algemado pelo evangelho

01. O incompreendido:“‘Será que é mesmo tão horrível ser incompreendido?’, perguntou Ralph

Waldo Emerson. ‘Pitágoras, Sócrates foram incompreendidos, como também Jesus, Lutero, Copérnico, Galileu e Newton... Ser grande é ser incompreendi-do.’ Emerson poderia ter acrescentado que o apóstolo Paulo foi incompreen-dido tanto por seus amigos quanto por seus inimigos.” (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico expositivo: Novo Testamento, vol. 2. Tradução: Susana E. klassen. Santo André, SP: Geográfica, 2006, p.634).

02. Auto sacrifício:“Assim como os cristãos de Tiro, os cristãos de Cesaréia imploraram a Pau-

lo que não fosse a Jerusalém. Sem dúvida, homens escolhidos pelas igrejas poderiam entregar a oferta a Tiago e os presbíteros de Jerusalém, de modo que não era necessário Paulo ir pessoalmente. Mas Paulo calou-os, dizendo que estava pronto não apenas a ser preso, mas, se necessário, a morrer pelo nome do Senhor Jesus Cristo.” (Ibidem, p.635).

03. Direitos garantidos:“Quando Félix foi substituído por Pórcio Festo, os judeus mais uma vez

apresentaram o seu caso contra Paulo. Durante este julgamento, diante do novo governador Festo, Paulo, usando seus direitos de cidadão romano, pe-diu uma audiência diante de César, o que lhe foi prometido. Esta decisão legal frustrou a ação final dos inimigos judeus de Paulo.” (Comentário do Novo Testamento: Aplicação Pessoal. Tradução: Degmar Ribas. Rio de Janei-ro: CPAD, 2009, Vol. 1, p. 737).

04. Inocente:“Festo e Agripa discutiram o caso, e concordaram que Paulo era inocente. O

rei Agripa, um simpatizante dos judeus e muito versado em assuntos judaicos, acrescentou a sua justificação legal ao movimento cristão. Isto seria muito con-

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fortador e de grande utilidade para os crentes por todo o império, que estavam sofrendo pressões crescentes daqueles que queriam perseguir o movimento cristão alegando que ele era antijudeu e anti-romano.” (Ibidem, p.743).

05. Fim de sessão:“A sessão chegou ao fim, e o grupo na plataforma retirou-se. Lucas con-

tinua a ressaltar Agripa como sendo a figura principal como sendo a figura principal da reunião. Os que estavam assentados com eles podia significar um conselho de assessores do juiz (21:12), mas o termo provavelmente não se emprega no seu sentido técnico aqui.” (MARSHALL, I. Howard. Atos: in-trodução e comentário. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.372).

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24 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2016

1. O apóstolo lança um alerta:“Seria prudente passar o inverno em algum porto da região. Paulo, um

veterano em viagens marítimas, conhecendo os riscos da navegação pelas águas do Mediterrâneo nesse período do ano, aconselha a tripulação a não continuar a viagem, mesmo sendo aquele porto um lugar pouco apropriado para passar o inverno”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.491).

2. O apóstolo é subestimado:“O centurião deve ter pensado: Esse Paulo pode saber alguma coisa da

Bíblia, mas não entende nada de mar. Assim, o centurião desprezou a ad-vertência de Paulo e seguiu viagem. Não é seguro enfrentar as estradas da vida sem observar os sinais. Na viagem da vida precisamos buscar conselho e orientação daqueles que andam com Deus. Quem despreza conselhos sofre grandes danos”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.493).

3. O apóstolo é mordido:“Em um dado momento, Paulo, molhado e com frio, pôs-se a ajuntar le-

nha para alimentar uma fogueira e uma víbora o mordeu (v.3). Por possuírem sangue frio, as cobras podem tornar-se rígidas e sem movimento, em tem-peraturas frias, como era a ocasião. Paulo deve ter pegado a serpente junto com os gravetos, e então ela o mordeu. A palavra grega usada ‘víbora’ (v.4) designa uma cobra venenosa”. (FILHO, Isaltino Gomes. Atos dos Apóstolos: de Jerusalém a Roma. Rio de Janeiro: JUERP, 2009, p. 183).

4. O apóstolo é julgado:“‘A justiça não o deixa viver’ (v.4), revela um conceito pagão, mais que

jurídico. ‘Justiça’ (...) é o grego Dikê, nome de uma deusa grega que perso-nificava a justiça divina. Este era o raciocínio deles: este homem escapou de

1217 DE SETEMBRO DE 2016

A difícil viagem para Roma

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Poseidon, o deus grego do oceano. Conseguiu fugir dele. Mas caiu nas garras de Dikê, a deusa grega da justiça. Era mesmo um homem que não devia viver. Fugiu de um deus, mas outro o apanhou”. (FILHO, Isaltino Gomes. Atos dos Apóstolos: de Jerusalém a Roma. Rio de Janeiro: JUERP, 2009, p. 184).

5. O apóstolo é acionado:“Paulo foi visitar o pai de Públio (v.8). Não é o preso nem o náufrago que

age. É de novo o missionário, o pregador do evangelho que sobressai, agora. um verdadeiro obreiro do Senhor nunca deixa de ser obreiro do Senhor. Lu-cas é o médico, mas é a oração de Paulo que traz a graça curativa de Deus. Mais enfermos vieram e foram curados (v.9). Assim é o evangelho. Onde che-ga, as pessoas são restauradas”. (FILHO, Isaltino Gomes. Atos dos Apóstolos: de Jerusalém a Roma. Rio de Janeiro: JUERP, 2009, p. 185).

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26 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2016

1324 DE SETEMBRO DE 2016

A história precisa continuar

1. Final em progresso:“A descrição final mostra Paulo pregando aos gentios a mensagem que

pregara no decurso da história em Atos, e isto com intrepidez e sem impe-dimento. A implicação é que as acusações contra Paulo eram falsas e que o próprio Deus estava apoiando a sua proclamação. Nada que os homens são capazes de fazer é suficiente para impedir o progresso e vitória final do evan-gelho.” (MARSHALL, I. Howard. Atos: introdução e comentário. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.397).

2. Missões, a partir da casa alugada: “Paulo foi inocentado e as acusações contra ele pelos judeus eram falsas.

A partir da casa alugada de Paulo, o evangelho se espalhou até aos confins do mundo. E depois de sua libertação, ele continuou suas viagens em favor do evangelho.” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Atos: vol. 2. Tradução: Ézia Mullins e Neuza Batista da Silva. São Paulo: Cul-tura Cristã, 2006, p.627).

3. Morre os heróis, não o evangelho:“Também os grandes instrumentos eleitos de Jesus sofrem e morrem

como o próprio Senhor predisse. Mas o evangelho continua: ‘A palavra de Deus não esta amordaçada’. Das mãos dos que morrem cai a bandeira da vitória da mensagem de Jesus. Mas sempre há outros que a acolhem e que na medida de sua incumbência ‘pregam o reino de Deus, e, com toda a in-trepidez, sem impedimento algum, ensinam as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo’.” (BOOR, Werner. Atos dos apóstolos. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2003, p.370).

4. Atos 29:“Atos começa com a igreja testemunhando em Jerusalém. E termina com

ela testemunhando em Roma. O final se dá no capítulo 28. Mas, na con-

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clusão deixamos entre parênteses a expressão ‘Atos 29’ porque, num certo sentido, o livro não terminou. Ainda continua e sendo escrito não mais por Lucas e, sim, por nós.” (COELHO FILHO, Isaltino Gomes. Atos dos Apóstolos: de Jerusalém a Roma. Rio de Janeiro: Juerp, 2009, p.193).

5. Sobre a propagação do evangelho:“Muitos leitores, entretanto, pensam que o livro [Atos] termina muito

bruscamente, especialmente porque não relata o que aconteceu com Paulo. Mas deve-se lembrar que o livro não é sobre a vida de Paulo, mas sim sobre a propagação do Evangelho; e isto foi claramente apresentado por Lucas.” (Comentário do Novo Testamento: Aplicação Pessoal. Tradução: Degmar Ri-bas. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, Vol. 1, p.752).

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“Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo” - At. 1:8

Sumaré, 25 a 27 de novembro de 201652ªAssembleiaGeral

INFORMAÇÕES NO ENCARTE CENTRALassembleia.portaliap.org