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Nome do Aluno Número edudata INSTRUÇÕES Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120. Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo. Para cada questão existe apenas UMA resposta correta. Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher uma resposta. Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu. VOCÊ DEVE : Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está respondendo. Verificar no caderno de prova qual a letra (A, B, C, D) da resposta que você escolheu. Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço bem forte no quadrinho que aparece abaixo dessa letra. ATENÇÃO Marque as respostas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. Responda a todas as questões. Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos. Você terá 4h (quatro horas) para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. "Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia". TESTE DE PROGRESSO – REGIONAL RJ/ES OUTUBRO/2013 COMENTÁRIOS E REFERÊNCIAS

COMENTÁRIOS E REFERÊNCIAS · 2013-10-18 · GUYTON, A e HALL, JE. Tratado de Fisiologia Médica. 12ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.p.1.176. 7. D - Com a ausência de insulina,

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Nome do Aluno Número

edudata

INSTRUÇÕES

• Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120.

• Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo.

• Para cada questão existe apenas UMA resposta correta.

• Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher uma resposta.

• Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu.

VOCÊ DEVE:

• Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está respondendo.

• Verificar no caderno de prova qual a letra (A, B, C, D) da resposta que você escolheu.

• Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço bem forte no quadrinho que aparece abaixo dessa letra.

ATENÇÃO

• Marque as respostas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta.

• Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.

• Responda a todas as questões.

• Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos.

• Você terá 4h (quatro horas) para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas.

"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia".

TESTE DE PROGRESSO – REGIONAL RJ/ES OUTUBRO/2013

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1. B - O sistema imune inato é apto a responder prontamente aos processos infecciosos diversos. No caso de infecções virais ocorre a produção de interferon dos tipos α ou β, ativando RNAses intracelulares que interferem com a síntese proteica das células do hospedeiro, incluindo aquelas infectadas pelos vírus. Tal resposta não apresenta especificidade (ocorre durante as infecções virais). ABBAS, A.K; LICHTMAN, AH e PILLAIS, AK. Imunologia Celular e Molecular .7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.p.560

2. D - A naloxona é uma antagonista opióide, portanto reverte os efeitos induzidos pelo uso de drogas opioides tais como morfina, heroína e outras afins. BRUTON, L. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12ª ed. Rio de Janeiro: McGrawHill, 2012.p.2.112

3. C - Porque a artéria cerebral média irriga a face lateral do hemisfério cerebral, onde encontram-se as áreas corticais responsáveis pela motricidade e sensibilidade dos membros superiores e face, segundo o homúnculo de Penfield. DRAKE, RL; MITCHELL, AWM e VOGL, W. Gray’s -Anatomia para Estudantes . Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.p.1.058. MENESES, MS. Neuroanatomia Aplicada . 3ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.p.351.

4. B - Os eosinófilos participam da defesa contra os parasitas, acarretando aumento do número de eosinófilos no sangue, denominado de eosinofilia Muitas parasitoses cursam com anemia, neste caso confirmada pela diminuição dos glóbulos vermelhos – série vermelha – também denominados eritrócitos. JUNQUEIRA, L.C.U e CARNEIRO, J. Histologia básica . 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.p.524

5. D - A tireoidectomia provavelmente provocou a parodidectomia acidental e conseqüente diminuição da paratormônio e níveis de cálcio sérico GUYTON, A e HALL, JE. Tratado de Fisiologia Médica . 12ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.p.1.176.

6. A - Os barorreceptores, são menos estirados pela hipotensão, e a diminuição de descargas provoca a hiperestimulação do centro vasomotor bulbar. GUYTON, A e HALL, JE. Tratado de Fisiologia Médica. 12ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.p.1.176.

7. D - Com a ausência de insulina, o metabolismo da glicose pelas células torna-se deficitário e o paciente diabético utiliza como fonte de energia os ácidos graxos através do processo de β oxidação. Tal via produz como metabólitos os corpos cetônicos (ácido β hidroxi-butírico, ácido ceto-acético e acetona), que pode ser eliminado pela respiração ou através da urina. NELSON, D.L e COX, MM. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.p.1.273

8. C - Os anticorpos anti-idiotípicos gerados contra as imunoglobulinas antígenos específicas depuram rapidamente os anticorpos produzidos contra os patógenos. Como não são gerados plasmócitos de vida longa e nem outros isotipos de imunoglobulinas, após a resolução do processo infeccioso, as IgM deixam de ser produzidas. A circulação das IgM produzidas se mantém por até 6 meses. ABBAS, A.K; LICHTMAN, AH e PILLAIS, AK. Imunologia Celular e Molecular.7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.p.560

9. C - O quadro clínico é característico de pneumonia bacteriana aguda de evolução rápida, que tem como processo patológico básico a inflamação aguda. Na fase de hepatização cinzenta, observa-se microscopicamente, alvéolos preenchidos por conteúdo inflamatório agudo composto predominantemente por neutrófilos polimorfonucleares em meio à fibrina . CONTRAN, RS, KUMAR, V e ROBBINS, SL. Patologia - Bases Patológicas das Doenças 8ª ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.1.480.

10. A - Os receptores colinérgicos, referidos no enunciado, são aqueles presentes na placa motora da junção neuromuscular esquelética. Os anticorpos identificados no exame provocam destruição dos receptores da acetilcolina aí localizados. Assim, a acetilcolina, secretada que atua causando excitação neuromuscular e com isso gerando resposta de contração muscular, não produz seu efeito normal. O resultado disso é uma resposta contrátil menos eficiente que produz no indivíduo fraqueza muscular ao realizar pequenos esforços habituais. GUYTON, A e HALL, JE. Tratado de Fisiologia Médica . 12ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.p.1.176.

11. B - O reparo tecidual ou cicatrização é um evento complexo que envolve várias etapas que se inicia com o processo inflamatório. Durante a resposta tecidual ao dano, é necessária a ativação de mecanismos que irão permitir a resolução da lesão tecidual. Em relação à biologia molecular, os aspectos mais importantes são aqueles relacionados à transcrição de genes que codificam proteínas diversas, porém especialmente, aquelas constituintes de MATRIZ EXTRACELULAR. O colágeno é apenas uma delas, que uma vez aumentada permite a reorganização da matriz extracelular, formando um arcabouço físico para que as novas células formadas reorganizem o tecido na região anteriormente afetada pela lesão. JUNQUEIRA, L.C.U e CARNEIRO, J. BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.p.302. PORTH, CM e KUNERT, MG. Fisiopatologia . 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.p.1.451.

12. B - O CYP2C9 é um gene altamente polimórfico e 2 a 10% da população são homozigóticos para as variantes de atividade baixa, associadas à depuração reduzida de varfarina, que eleva o risco de complicações hemorrágicas e exige doses menores do anticoagulante. BRUTON, L. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12ª ed. Rio de Janeiro: McGrawHill, 2012.p.2.112

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13. C - A hipertensão arterial pode exacerbar a insuficiência cardíaca congestiva e necessita de tratamento. Geralmente são evitados os beta-bloqueadores quando os pacientes tem sobrecarga de volume , porque diminuem a contratilidade cardíaca. O Estudo clinico EUROPA demonstrou que, em indivíduos com coronariopatia , a inibição da ECA reduziu a morte por doenças cardiovascular e o infarto agudo do miocárdio. BRUTON, L. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12ª ed. Rio de Janeiro: McGrawHill, 2012.p.2.112 EUROPEAN Trial on Reduction of cardiac events with Perindopril in stable coronary artery disease (EUROPA) Investigators. Efficacy of perindodril in reduction of cardiovascular events among patients with stable cornorary artery diease. Randomised, double-blind, placebo-controlled, multicentre trial (The Europa study) LANCET, 2003, 362: 782-788.

14. A - Toda genitália ambígua deve ser investigada quanto à possibilidade de se tratar de Hiperplasia Congênita de Suprarrenal, entretanto, o diagnóstico dessa condição deve ser dado pela pesquisa de eletrólitos (hipercalemia e hiponatremia na forma mais comum de HCSR) e o acúmulo de 17-OH Progesterona, além de renina plasmática aumentada. O gene CYP21 pode ser avaliado com sequenciamento. O cariótipo identifica os cromossomos sexuais e possui a resolução de 6 Mb de DNA por banda. Além da vontade dos pais deve ser levado em conta o potencial reprodutivo, a necessidade de cirurgias corretivas e de reposição hormonal continuada, além do contexto social. A dosagem hormonal pode não representar expressão fenotípica, como no caso de hiperplasia congênita de suprarrenais ou Síndrome do Testículo Feminilizante, com testosterona alta e fenótipo feminino. A única opção correta é quanto ao hermafroditismo verdadeiro, cujo diagnóstico é exclusivo da presença de dois tecidos gonadais distintos no mesmo indivíduo. THOMPSON,M.W; NUSSBAUM, Robert L.; MCINNES,R.R. Thompson & Thompson Genética Médica . 7ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2008.p.604

15. D - O paciente apresenta uma doença característica da evolução da infecção para o quadro de imunodeficiência, sendo considerado assim sintomático, o que justifica a intervenção terapêutica com o antiretroviral. TRABULSI, L.R. Microbiologia . 5ª ed. São Paulo: Atheneu, 2008.p.780.

16. D - A progressão da lesão renal, na Doença Renal Crônica, é o resultado de glomeruloesclerose nos glomérulos remanescentes, que são submetidos a elevadas pressões hidrostáticas, devido a redução do numero total de néfrons. GUYTON, A e HALL, JE. Tratado de Fisiologia Médica . 12ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.p.1.176. PORTH, CM e KUNERT, MG. Fisiopatologia . 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.p.1.451.

17. C - Os mecanismos fisiopatológicos subjacentes a Depressão incluem a depleção de serotonina e noradrenalida no tronco cerebral e sistema límbico, além do comprometimento da transmissão dopaminérgica nessas mesmas regiões. GUYTON, A e HALL, JE. Tratado de Fisiologia Médica . 12ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.p.1.176. PORTH, CM e KUNERT, MG. Fisiopatologia . 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.p.1.451.

18. B - O crescimento folicular é estimulado pelo FSH secretado pela hipófise. O crescimento do ovócito é muito rápido durante a 1ª parte do crescimento folicular. JUNQUEIRA, L.C.U e CARNEIRO, J. Histologia básica . 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.p.524.

19. D - Talassemias é um grupo heterogêneo de doenças hereditárias, caracterizadas por anemia hemolítica e hipocromia da hemácia. Pode ser subdividida em 2 grandes tipos: alfa talassemia e beta talassemia. É decorrente da ausência ou redução na síntese de uma ou mais cadeias de globina. NELSON, D.L e COX, MM. Princípios de Bioquímica de Lehninger . 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.p.1.273.

20. A - Saindo do antebraço o nervo mediano entra na região palmar da mão, passando através do túnel do carpo. DRAKE, RL; MITCHELL, AWM e VOGL, W. Gray’s -Anatomia para Estudantes . Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.p.1.058. MENESES, MS. Neuroanatomia Aplicada . 3ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.p.351.

21. D - Dr. Aurélio quer investigar se o uso abusivo de álcool por João configura o diagnóstico de alcoolismo. Trata-se então de uma ação de prevenção secundária. A prevenção secundária de acordo com a história natural das doenças de Leavell e Clark (1965) objetiva a redução dos fatores de risco relacionados aos agentes patogênicos e ao ambiente propondo entre outras coisas medidas educativas e fiscalização para a adoção ou reforço de comportamento adequados à saúde e de enfrentamento da doença. WESTPHAL, M.F. A promoção da saúde e prevenção das doenças . In: CAMPOS, G.W.S. et. al. Tratado de Saúde Coletiva. 1ª ed. São Paulo, Rio de Janeiro: Ed. Hucitec, Ed. Fiocruz, 2006.

22. C - Uma das maneiras mais simples de analisar as desigualdades sociais em saúde relacionadas com a pobreza, isto é, as privações materiais em termos absolutos é a comparação um indicador de condição socioeconômica (taxa de pobreza) e um indicador de saúde (taxa de mortalidade infantil). A relação entre pobreza e TMI não depende do componente da TMI. BARATA, R.B. Desigualdades sociais e saúde . In: CAMPOS, G.W.S. et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo, Rio de Janeiro: Ed. Hucitec, Ed. Fiocruz, 2006.

23. B - O Sistema de Informação de Nascidos vivos (SINASC) inclui dados sobre sexo e peso ao nascer do bebê, tipo de parto, local de ocorrência, duração da gestação, número de consultas pré-natal, e grau de instrução da mãe. BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação. Nacional de Saúde. Manual de procedimentos do sistema de informações s obre nascidos vivos . Brasília, 2001. 32p.

24. B - O SIAB foi desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas Locais de Saúde e incorporou em sua formulação conceitos como território, problema e responsabilidade sanitária. Por meio do SIAB obtêm-se informações sobre cadastros de famílias, condições de moradia e saneamento, situação de saúde, produção e composição das equipes de saúde, cuja missão é monitorar e avaliar a atenção básica, instrumentalizando a gestão e fomentar /consolidar a cultura avaliativa nas três instâncias de gestão do SUS. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação de Saúde da Comunidade. SIAB: manual do sistema de informação de atenção básica . Brasília, 1998. 98p.

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25. A - Sendo o Sistema Único de Saúde (SUS) um sistema que garante o direito à saúde de todos os cidadãos e este direito é entendido como um dever do Estado, é fundamental que seus princípios e diretrizes sejam atendidos em todo o território nacional, sem abrir mão da autonomia das diferentes esferas de governo. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. ABC do SUS: Doutrina e Princípios . Brasília, 1990. 10p.

26. C - O estudo que separa dois grupos de acordo com a existência ou não da doença para posterior investigação retrospectiva da exposição aos fatores de risco é um estudo de caso-controle. ROUQUAYROL, M.Z.: GURGEL, M.. Epidemiologia & Saúde . Rio de Janeiro: 7ª ed. Medbook, 2013.

27. B - A questão aborda a caracterização clássica de epidemia, a qual leva em conta essencialmente a taxa de incidência da doença naquela população em anos anteriores, e não sua taxa de incidência em populações vizinhas ou sua letalidade. O fato da incidência da doença também apresentar componente sazonal não impede que seja caracterizada epidemia. Medronho, R.A. et al. Epidemiologia . 2ª Edição. Rio de Janeiro: Ed. Atheneu, 2009.

28. D - A questão aborda o conceito de risco relativo, uma medida de associação que indica “quantas vezes é maior o risco de desenvolver a doença entre os indivíduos expostos em relação aos não-expostos” (referência, pág. 182), como colocado na alternativa correta. Medronho, R.A. et al. Epidemiologia . 2ª Edição. Rio de Janeiro: Ed. Atheneu, 2009.

29. B - A questão explora os conceitos de sensibilidade/especificidade e valores preditivos positivo/negativo, e as relações entre estas. A resposta correta indica que “quanto mais específico um teste, melhor o seu valor preditivo positivo” (referência, pág 391), e apesar do valor preditivo depender também da prevalência da doença na população pesquisada, a direção da relação entre a especificidade e o valor preditivo positivo não depende da prevalência. Medronho, R.A. et al. Epidemiologia . 2ª Edição. Rio de Janeiro: Ed. Atheneu, 2009.

30. D - O princípio doutrinário da universalidade garante a atenção à saúde no SUS de todo e qualquer cidadão, independente de qualquer outro aspecto, como local de moradia, vínculos familiares, ou gravidade do seu estado de saúde. DUNCAN, B.B. Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências . Porto Alegre: 3ª Edição, Ed. Artmed, 2004.

31. A - A questão aborda de forma geral a organização da assistência na Estratégia de Saúde da Família, enfocando atribuições do ACS, em um caso suspeito de hanseníase. É atribuição específica do ACS “orientar as famílias para utilização adequada dos serviços de saúde, encaminhando-as e até agendando consultas...” (referência, pág. 96), em situação clínica típica de abordagem inicial na atenção primária com avaliação pelo médico generalista. DUNCAN, B.B. Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências . Porto Alegre: 3ª Edição, Ed. Artmed, 2004.

32. B - A questão evidencia o aspecto de que o enfrentamento de um problema como este não pode: basear-se somente na demanda espontânea da população à assistência, enfatizar simplesmente o atendimento em serviço a estas crianças, ou concentrar-se em identificar os aspectos biológicos da questão. DUNCAN, B.B. Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências . Porto Alegre: 3ª Edição, Ed. Artmed, 2004.

33. B - O município em questão é considerado uma área controlada para a raiva urbana, isso significa dizer que existem mecanismos eficazes que permitam realizar a profilaxia da raiva humana e observar o animal agressor nos prazos estabelecidos pela norma técnica, bem como, encaminhar amostras regulares para exame laboratorial. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Normas técnicas de profilaxia da raiva humana / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 60 p.

34. A 1. Conceituação: - Número de óbitos ocorridos entre 28 e 364 dias de vida completos, expresso por mil nascidos vivos, em determinado local e período. 2. Interpretação: - Estima o risco de um nascido vivo morrer entre o 28o e 364o dias completos de vida. - Taxas elevadas de mortalidade pós-neonatal refletem, de maneira geral, baixos níveis de saúde, de desenvolvimento socioeconômico e de condições de vida, incluindo, nesse caso, cobertura vacinal. - Quando a taxa de mortalidade infantil é alta, a mortalidade pós-neonatal costuma também ser alta. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Mortalidade infantil no Brasil: tendências, componentes e causas de morte no período de 2000 a 2010. Disponível em < http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Fev/21/saudebrasil2011_parte1_cap6.pdf> Acesso em 5 set 2013.

35. D - Por ser uma doença de notificação compulsória, todo caso suspeito ou confirmado da doença deve ser notificado ao serviço de vigilância epidemiológica, o mais rapidamente possível. A notificação deve ser feita com a simples suspeita do caso. BRASIL. Portaria no. 104, de 25 de janeiro de 2011. Ministério da Saúde. Brasil http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt0104_25_01_2011.html

36. C - O plano aborda os quatro principais grupos de doenças (circulatórias, câncer, respiratórias crônicas e diabetes) e define diretrizes estratégicas de atuação. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022 / Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011. 40 p. Disponível em < http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/ 2012/Ago/29/ cartilha_dcnt_pequena_portugues_ingles.pdf> Acesso em 5 set 2013.

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37. D - A causa básica registrada (último lugar da Parte I, linha c), dá origem a algumas complicações (causas consequênciais), que devem ser registrada nas linhas acima (b e a). A última causa consequencial, registrada na linha a, é chamada causa terminal ou imediata. No caso de a morte ter ocorrido por causa não natural ou, como mais usualmente se diz, por "causas violentas" ou "causas externas" também deveria constar na última linha a causa básica, no caso, as circunstâncias da violência (queda, homicídio por arma de fogo, afogamento, etc.) e acima, da causa básica, as consequênciais (fratura de crânio, rotura de fígado, esmagamento de tórax, etc.) Brasil. Ministério da Saúde. A declaração de óbito : documento necessário e importante / Ministério da Saúde, Conselho Federal de Medicina, Centro Brasileiro de Classificação de Doenças. 3ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 38 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/declaracao_de_obitooo.pdf> Acesso em 5 set 2013.

38. C - O termo estudo ecológico tem origem na utilização de áreas geográficas como unidades de análise e, por extensão, generalizaou-se para outras situações em que a unidade é formada por um grupo. Atualmente denomina-se “variável ecológica”, aquela que descreve o que ocorre em grupos de indivíduos: como por exemplo, o estudo de mortalidade no grupo de indivíduos maiores de 69 anos por doenças respiratórias, e a relação com a concentração de particulados no ar. Pereira, M.G. Epidemiologia: teoria e prática . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

39. A - Quanto mais exposição ao fator de risco, maior a chance de adoecer ou maior a gravidade da doença, ou seja, se com o aumento da dose de exposição, maior for a resposta, tem-se um argumento a mais em favor da associação causal. Um exemplo clássico disso pode ser mostrado em estudos de tabagismo e ca de pulmão, onde quanto mais cigarros fumados maior a mortalidade pelo câncer. Pereira, M.G. Epidemiologia: teoria e prática . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

40. C - A obtenção de um coeficiente de mortalidade infantil que reflita corretamente o que ocorre na população exige a completa enumeração dos óbitos infantis, seja porque não foram registrados em nenhum cartório, ou distorções no seu registro, relacionados à inclusão ou exclusão errônea dos óbitos, por questões de local de residência. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de procedimentos do sistema de informações sobre nascidos vivos. Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde, 2001. Disponível em <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/sis_nasc_vivo.pdf> Acesso em 5 set 2013.

41. B - Paciente com quadro de síndrome coronariana aguda (SCA), não tem indicação de cateterismo coronariano com angiocoronariografia como primeiro atendimento. Este está indicado apenas se enzimas e ECG forem sugestivos de SCA. Tampouco o Ecocardiograma deva ser realizado na emergência. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

42. D - Paciente com critério eletrocardiográfico de BAV de 1º grau, com possível BAVT intermitente pela baixa frequência cardíaca, o que indica monitorização intensiva e implante de marcapasso pelo quadro de baixo débito. Considerar os fatores de risco citados para cardiopatia isquêmica como causa para o distúrbio do ritmo. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

43. A - Inibidor de enzima conversora de angiotensina, beta-bloqueador e espironolactona são as drogas que foram testadas em ensaios clínicos e mostraram resultados em sobrevida. Bloqueadores de canais de cálcio, digitálicos e alfabloqueadores não atuam nas bases fisiopatológicas da insuficiência cardíaca congestiva. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

44. A - Trata-se de UMA aferição em paciente com hipertensão arterial sistêmica em estágio 1, com menos de 35 anos. Tem fatores desencadeantes e deve ser reavaliado em 2 meses, com mais pelo menos duas medidas apontando para hipertensão. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

45. B - Como o teste da urease mostrou positividade está indicada a erradicação do H. pylori. O tratamento de escolha inclui inibidor de bomba protônica, amoxacilina e claritromicina por 7 a 14 dias. A substituição de um anti-inflamatório não esteroidal simples por inibidor da COX-2 faz parte do plano terapêutico do paciente com doença ulcerosa com indicação de uso crônico deste tipo de fármaco, mas não é o caso. O paciente fez uso esporádico. A recomendação é simplesmente suspender o uso de anti-inflamatório não esteroidal durante o tratamento. Tanto no tratamento para erradicação do H.pylori quanto no controle sintomático da doença péptica, o inibidor de bomba protônica é o mais indicado em detrimento aos bloqueadores de H2 ou protetores de mucosa como o sucralfato AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna. 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna. 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

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46. C - A aplicação do Bipap na descompensação objetiva contrabalançar o esforço inspiratório imposto pela auto-PEEP característico da DPOC podendo evitar a entubação orotraqueal quando a ventilação mecânica é indicada. Corticóides (potencializa os efeitos dos B-agonistas no relaxamento da musculatura brônquica, além de sua ação anti-inflamatória) e adrenalina subcutânea (ação broncodilatadora) fazem parte do arsenal medicamentoso na exacerbação do DPOC, entretanto o paciente demonstra manutenção da insuficiência ventilatória após uso de broncodilatadores em doses repetidas. Os antibióticos podem até ser indicados no tratamento do paciente, uma vez que a infecção é o principal desencadeador da exarcebação da DPOC, mas não auxiliará no evento agudo da insuficiência respiratória. A única alternativa para se evitar a entubação orotraqueal no caso em questão é a ventilação mecânica não invasiva. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016. COUTO, RC. Ratton –Emergências Médicas e Terapia Intensiva . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.p.960.

47. C - Os diagnósticos do pacientes são: Hepatopatia crônica (cirrose hepática é um diagnóstico histológico não presente no caso) complicada com encefalopatia hepática (desorientação e asterix), ascite (abdome globoso com sinal de piparote presente), peritonite bacteriana espontânea (PBE) (> 250 polimorfonucleares/mm3no líquido ascítico) e hiponatremia dilucional. O tratamento da PBE consiste em uso de cefalosporina de 3ª geração e albumina endovenosa. O uso de lactulose é uma boa opção para o caso – inócuo e com eficácia na fase aguda semelhante a outros recursos terapêutico. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

48. D - A hanseníase deve ser incluída entre as causas de neuropatia periférica em países endêmicos como o Brasil, mesmo na ausência de lesões cutâneas. Geralmente inicia como uma mononeurite, de evolução lenta e progressiva. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. Brasil/Ministério da Saúde. Manual de Prevenção de Incapacidades. Cadernos de prevenção e reabilitação em hanseníase n.1. Brasília: Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica, 2008 FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

49. D - A questão versa sobre o diagnóstico diferencial dos quadros de tireotoxicose, destacando que a captação baixa de iodo radioativo por parte da tireoide sugere que o transtorno se deve a tireotoxicose sem hipertireoidismo - tireoidite, reposição exógena ou secreção hormonal ectópica. – Nesse contexto, a presença de dor na região cervical anterior e um VHS elevado sugerem que a etiologia é a tireoidite de De Querváin. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

50. A - A uveíte anterior ocorre igualmente em pacientes com RCUI e Doença de Crohn, com incidência de 1-10%, sendo encontrada em períodos de remissão. O uso de corticoides pode ser necessário para prevenir déficit visual posterior. A Episclerite não causa cefaleia, tampouco a Conjuntivite. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

51. B - Paciente idosa com infecção respiratória (pneumonia comunitária grave), e choque séptico. Trata-se de uma emergência médica e deve-se admitir o paciente em unidade fechada para tratamento intensivo, pois corre-se o risco de disfunção de órgãos e sistemas em decorrência do choque. As outras opções estão erradas, pois a admissão fora do ambiente da terapia intensiva e o não uso de antibioticoterapia venosa e hidratação vigorosa pode ocasionar piora do quadro séptico e originar disfunção renal, cardiovascular, respiratória, etc. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016. ROCCO, J.R.; ROCCO, P.R.M. Sepse. In: Emergências Clínicas , Alves, J.G. (ed.). Rio de Janeiro: Núbio, 2007.

52. D - O acidente vascular hemorrágico grave como o visto na imagem, com grave edema cerebral associado produz hipertensão intracraniana, que se manifesta com edema de papila à fundoscopia. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

53. B - A presença de infiltrados pulmonares bilaterais sugestivos de pneumonia por P. jiroveci, associados a monilíase grave, infecções oportunísticas na SIDA, remetem à dosagem de células CD4. A P. jiroveci está associada à contagem de CD4 entre 100 a 200/mm³. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

54. D - Paciente com macrocitose e neutrófilos hipersegmentados em esfregaço de sangue periférico, possui anemia megaloblástica (deficiência de vitamina B12 ou folato). AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

55. A - Paciente obeso, cianótico, com história de tabagismo, tosse produtiva e com vômica, características da síndrome clínica predominantemente bronquite. A pO2 desses pacientes produz desaturação da hemoglobina, que serve para estimular a eritropoiese e resulta em vasoconstricção pulmonar direita hipóxica. A desaturação e a eritropoiese combinam-se para provocar a cianose, com a vasoconstricção pulmonar hipóxica, acentuando a insuficiência cardíaca direita. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

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56. D - O diagnóstico definitivo de tromboembolismo pulmonar depende da visualização de um defeito intraluminal de mais de uma incidência na Angiografia pulmonar. As alterações eletrocardiográficas encontradas são: onda S em D1, Q em V3 e T invertida em V3. O Tromboembolismo pulmonar causa insuficiência ventricular direita. Um defeito de perfusão na cintilografia indica ausência ou redução de fluxo sanguíneo, possivelmente devido ao tromboembolismo pulmonar. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

57. C - Paciente com história de cefaleia clássica de longa data, cujo diagnóstico é clinico, podendo ser administrado como profilaxia e tratamento das crises de enxaqueca a amitriptilina. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

58. D - Edema facial periorbitário matinal com edema de membros inferiores sugerem uma causa renal. O achado de urina muito “espumosa” sugere a possibilidade de proteinúria, um achado típico das glomerulopatias. Estes achados têm como apresentação sindrômica: síndrome nefrítica, nefrótica ou uma mistura de ambas. A primeira é definida por hipertensão arterial sistêmica, hematúria e edema, enquanto a última por proteinúria (normalmente acima de 3,5 g/24horas), hipoalbuminemia, hiperlipidemia e edema. Logo, os melhores exames para o diagnóstico sindrômico são a função renal, EAS, pesquisa de proteinúria e lipidograma. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

59. C - A presença de fotossensibilidade, artrite e síndrome nefrótica em mulher jovem torna obrigatória a investigação para lupus eritematoso sistêmico. Neste caso, a paciente apresenta 3 critérios para o diagnóstico de lupus eritematoso sistêmico. Como diagnóstico diferencial para a lesão renal pode se pensar em glomerulopatia primária, ou seja, não induzida pelo lupus eritematoso sistêmico. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

60. B - O paciente do caso tem diversas características de síndrome metabólica (hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, dislipidemia, obesidade), que está muito associada à infiltração gordurosa do fígado, ou seja, esteatose hepática. A dor ocorre pela distensão da cápsula de Glisson. O melhor exame inicial, por custo e boa visualização, é a ultrassonografia do fígado. AUSIELLO, D e GOLDMAN, L. Cecil- Tratado de Medicina Interna . 23ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.p.3.720. FAUCI, A et al. Harrison Medicina Interna . 18ªed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. p. 4.016.

61. A - O quadro clínico é sugestivo de meningite, quadro grave, com indicação de início imediato de antibioticoterapia empírica, de acordo com os agentes mais comuns para a faixa etária. Caso seja necessário o encaminhamento para realização de punção lombar, por exemplo, no atendimento em Unidade Básica de Saúde, deve-se realizar a 1ª dose do antibiótico. Brasil. Ministério da Saúde. AIDPI - Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância , 2003.32 p. KLIEGMAN, RM; BEHRMAN, RE; JENSON, HB. Nelson - Tratado de Pediatria . 18ª ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 3568p.

62. C - O quadro é sugestivo de pneumonia por Mycoplasma pneumoniae, sendo indicada antibioticoterapia específica. KLIEGMAN, RM; BEHRMAN, RE; JENSON, HB. Nelson - Tratado de Pediatria .18ª ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 3568p

63. B - O quadro clínico-radiológico é compatível com bronquiolite e seu tratamento, segundo as melhores evidências científicas, consiste em manter o lactente hidratado e iniciar oxigenioterapia, de acordo com a saturimetria de oxigênio. KLIEGMAN, RM; BEHRMAN, RE; JENSON, HB. Nelson - Tratado de Pediatria .18ª ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 3568p.

64. A - Giardíase ou Giardia lamblia. Dor abdominal recorrente, esteatorréia, perda ponderal e atraso do desenvolvimento são sintomas bem sugestivos. Além disso, as demais parasitoses por Ascaris e Trichurius teriam respondido ao tratamento com mebendazol. KLIEGMAN, RM; BEHRMAN, RE; JENSON, HB. Nelson - Tratado de Pediatria .18.ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 3568p

65. B - Para classificação da doença Asma, leva-se em consideração a frequência diária e semanal das crises e sintomas noturnos. IV Diretizes Brasileiras para o Manejo da Asma. J. bras. pneumol. [online]. 2006, vol.32.(suppl.7) pp. S447-S474 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806- 37132006001100002&lng=en&nrm=iso

66. C - O fenobarbital é a droga de escolha para o tratamento da convulsão neonatal e a primeira a ser indicada. É eficaz no controle das crises convulsivas em aproximadamente 75% das crises. LOPEZ, FA; CAMPOS Jr, D. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria .2ª ed. Barueri: Manole, 2009. 3000p.

67. D - O episódio hipotônico hiporresponsivo é um efeito adverso relacionado ao componente pertússis, que faz parte da composição da vacina pentavalente. Brasil. Ministério da Saúde. Livro dos Centros de Referência em imunobiológicos especiais 3ed. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/livro_cries_3ed.pdf

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68. C - A puberdade precoce dependente de gonadotrofina poderá afetar ambos os sexos e sua estatura, peso e maturação óssea estarão avançados. A taxa aumentada de maturação óssea resulta no fechamento precoce das epífises, de modo que a estatura final é inferior à que deveria ser caso contrário. Sem tratamento, aproximadamente um terço das meninas e uma porcentagem maior de meninos atingem uma estatura inferior ao percentil 5 quando adultos. KLIEGMAN, RM; BEHRMAN, RE; JENSON, HB. Nelson - Tratado de Pediatria .18ª ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 3568p.

69. C - O retinoblastoma é um tumor que pode se originar em qualquer uma das camadas da retina. Classicamente se apresenta com leucocoria, isto é, um reflexo pupilar branco que geralmente é observado inicialmente quando um reflexo vermelho não está presente no exame de rotina de um recém-nascido ou de uma criança sadia. KLIEGMAN, RM; BEHRMAN, RE; JENSON, HB. Nelson - Tratado de Pediatria .18ªed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 3568p.

70. A - Os maus-tratos contra crianças englobam um espectro de ações abusivas, ou atos cometidos e de negligência ou atos de omissão, que resultam em morbidade ou morte. A hemorragia retiniana é um sinal clínico que ocorre em 85% dos lactentes que são sacudidos. No abuso, a hemorragia retiniana costuma ser bilateral, incluir estruturas pré-retinianas e a mácula e estar associada a alterações do estado de consciência e crises convulsivas. KLIEGMAN, RM; BEHRMAN, RE; JENSON, HB. Nelson - Tratado de Pediatria .18ª ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 3568p.

71. B - O desenvolvimento motor (senta sem apoio), adaptativo (inclina-se para pegar objetos, é capaz de transferi-los de uma mão para outra, porém não utiliza a “pinça”), da linguagem (apresenta lalação com sons vogais) é compatível com idade entre 7 e 8 meses. KLIEGMAN, RM; BEHRMAN, RE; JENSON, HB. Nelson - Tratado de Pediatria .18ª ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 3568p.

72. B - Este lactente apresenta apenas dois sinais de desidratação (mucosas secas e ausência de lágrimas) sem critérios de gravidade (taquicardia, alteração do nível de consciência, pulsos fracos, alteração do turgor, oligúria, hipotensão, vômitos incoercíveis), portanto deve ser tratado com hidratação oral, na unidade de saúde, sem interrupção da amamentação Brasil. Ministério da Saúde. AIDPI - Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância , 2003.32 p. LOPEZ, FA; CAMPOS Jr, D. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria .2ª ed. Barueri: Manole, 2009. 3000p.

73. C - A Ultrassonografia das vias urinárias está indicada mesmo na primeira infecção em meninas para afastar malformações do trato urinário. KLIEGMAN, RM; BEHRMAN, RE; JENSON, HB. Nelson - Tratado de Pediatria .18ª ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 3568p.

74. A - O quadro clínico sugere pneumonia bacteriana, sendo o Streptococcus pneumoniae o agente etiológico mais frequente nesta faixa etária, mesmo na presença de empiema. O antibiótico de escolha é a Penicilina cristalina. É mandatória a drenagem pleural em casos de empiema. Brasil. Ministério da Saúde. AIDPI - Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância , 2003.32 p. KLIEGMAN, RM; BEHRMAN, RE; JENSON, HB. Nelson - Tratado de Pediatria .18ª ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 3568p.

75. D - Como o sulfato ferroso contém 20% de ferro elementar, a criança recebeu apenas 25 mg de ferro elementar por dia, dose muito aquém da faixa preconizada de 4 a 6 mg/kg/dia para o tratamento da anemia ferropriva. O tempo decorrido de tratamento de 21 dias já teria sido suficiente para demonstrar melhora do índice hematimétrico, o que não ocorreu devido à dose insuficiente de ferro. KLIEGMAN, RM; BEHRMAN, RE; JENSON, HB. Nelson - Tratado de Pediatria .18ª ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 3568p.

76. C - A pediatra transgrediu o Código de Ética Médica (CEM) por ter sido imprudente e negligente ao deixar um RN com distúrbio respiratório sem acompanhamento de médico capacitado, e não utilizar todos os meios disponíveis de tratamento ao seu alcance. O CEM é um documento de orientação para o médico, na prática do dia-a-dia. É um instrumento de proteção ao ato médico e, por conseguinte, ao bom profissional. É o documento ético-profissional do médico, que deve ser seguido Conselho Federal de Medicina. Código de Ética Médica , 2009

77. A - O quadro clínico aqui apresentado é compatível com febre reumática, cuja lesão cutânea descreve o eritema marginado, um dos sinais maiores de Jones da doença. A identificação de lesões de regurgitação sem alterações ao exame clínico da cardite (valvite) reumática subclínica, condição frequente e que tem implicações no tratamento e prognóstico dos pacientes com febre reumática, deve ser feita por meio da análise cuidadosa dos critérios ecocardiográficos. KLIEGMAN, RM; BEHRMAN, RE; JENSON, HB. Nelson - Tratado de Pediatria .18ª ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 3568p.

78. C - Apesar da frequência respiratória estar normal, o lactente apresenta um importante sinal de gravidade, a recusa persistente do seio materno. Brasil. Ministério da Saúde. AIDPI - Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância , 2003.32 p.

79. B - A classificação da prova tuberculínica (PT) em não reator, reator fraco e reator forte não é mais recomendada. Segundo as novas normas, a PT pode ser interpretada como sugestiva de infecção por M. tuberculosis quando igual ou superior a 5 mm em crianças não vacinadas com BCG, crianças vacinadas há mais de 2 anos ou com qualquer condição imunodepressora. Em crianças vacinadas há menos de 2 anos considera sugestivo de infecção PT igual ou superior a 10 mm. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Bra sil . 2010. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_tuberculose.pdf

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80. D - A soroconversão após vacina apresenta como único marcador o anti-HBs positivo, uma vez que a vacina emprega antígeno HBs recombinante. A hepatite B aguda, na fase inicial, apresenta apenas o antígeno HBs positivo, sendo os demais marcadores negativos. A fase de janela imunológica pode ser evidenciada pelo IgM anti-HBc positivo com HBs Ag negativo e anti-HBs negativos. A fase crônica da doença evidencia antígeno HBs positivo, anti-HBs negativo, IgG Anti-HBc positivo e IgM anti-HBc negativo. Na soroconversão após doença, o antígeno Hbs está negativo, o anti-Hbs está positivo e o anti-HBc está positivo. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_vigilancia_epidemio_2010_web.pdf KLIEGMAN, RM; BEHRMAN, RE; JENSON, HB. Nelson - Tratado de Pediatria.18ª ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 3568p.

81. C - Compressa fria é a forma mais adequada de diminuir o excesso de produção láctea e aliviar os sintomas flogísticos da turgência mamária. A ordenha está indicada para facilitar o esvaziamento mamário. CUNNINGHAM, FG. et al. Williams Obstetricia. 23ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 1404p. NETTO, HC; SÁ, RAM. Obstetrícia Básica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. 1116p. REZENDE, J; MONTENEGRO, CAB. Obstetrícia Fundamental. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 1300p.

82. A - A sintomatologia se refere ao quadro “iminência de eclâmpsia”, cujo medicação inicial de escolha para fazer a profilaxia das convulsões é o sulfato de magnésio. Para a avaliação do risco e da severidade da pré-eclâmpsia, fundamental para traçar a conduta obstétrica, é necessária avaliação da função de diversos órgão alvo através de exames laboratoriais. CUNNINGHAM, FG. et al. Williams Obstetricia. 23ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 1404p. NETTO, HC; SÁ, RAM. Obstetrícia Básica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. 1116p. REZENDE, J; MONTENEGRO, CAB. Obstetrícia Fundamental. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 1300p.

83. A - A quimioterapia é a conduta mais efetiva para o controle e prevenção do crescimento tumoral, da invasão local e do envio de metástases à distância, nos casos de coriocarcinoma. A histerectomia não está indicada inicialmente, pois a paciente ainda encontra-se em idade fértil. CUNNINGHAM, FG. et al. Williams Obstetricia. 23ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 1404p. NETTO, HC; SÁ, RAM. Obstetrícia Básica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. 1116p. REZENDE, J; MONTENEGRO, CAB. Obstetrícia Fundamental. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 1300p.

84. B - Resultados gestacionais desfavoráveis, sucessivos e de repetição, levam ao disgnóstico da Insuficiência Ismo Cervical, cujo tratamento e prevenção de futuras perdas é a circlagem cervical. A circlagem deve ser feita idealmente em torno da 14ª semana de gestação, após nos certificarmos da normalidade da evolução gestacional. CUNNINGHAM, FG. et al. Williams Obstetricia. 23ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 1404p. NETTO, HC; SÁ, RAM. Obstetrícia Básica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. 1116p. REZENDE, J; MONTENEGRO, CAB. Obstetrícia Fundamental. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 1300p.

85. B - O início súbito da dor, a fraca relação entre a hemorragia externa e a hipovolemia, expressa pela hipotensão arterial e o sofrimento fetal precoce levam ao diagnóstico do Descolamento Prematuro de Placenta. A conduta obstétrica se baseia na vitalidade fetal e na proximidade do parto. No caso em questão, o feto ainda encontra-se vivo, com asfixia e o parto está longe de ocorrer, a melhor conduta é a cesariana imediata. CUNNINGHAM, FG. et al. Williams Obstetricia. 23ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 1404p. NETTO, HC; SÁ, RAM. Obstetrícia Básica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. 1116p. REZENDE, J; MONTENEGRO, CAB. Obstetrícia Fundamental. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 1300p.

86. C - Nas gestações próximas do termo, complicadas pela rotura das membranas, a mortalidade perinatal se eleva em relação direta com o número de dias em que as membranas permanecem rotas. Após 34 semanas, a mortalidade e a morbidade associadas à prematuridade diminuem para valores comparáveis com gestações à termo, portanto a complicação mais severa nesta fase é a corioamnionite. A melhor conduta é a indução do parto nas primeiras 24h, evitando-se a contaminação da cavidade peritoneal que acompanha a cesariana. CUNNINGHAM, FG. et al. Williams Obstetricia. 23ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 1404p. NETTO, HC; SÁ, RAM. Obstetrícia Básica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. 1116p. REZENDE, J; MONTENEGRO, CAB. Obstetrícia Fundamental. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 1300p.

87. A - As principais complicações da gestação prolongada são a oligodramnia, o sofrimento fetal devido à síndrome da pós-maturidade e a macrossomia fetal. Após 41 semanas, inicia-se a avaliação do bem-estar fetal pela cardiotocografia e da quantidade de líquido amniótico. CUNNINGHAM, FG. et al. Williams Obstetricia. 23ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 1404p. NETTO, HC; SÁ, RAM. Obstetrícia Básica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. 1116p. REZENDE, J; MONTENEGRO, CAB. Obstetrícia Fundamental. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 1300p.

88. C - O conhecimento da estática fetal na gravidez gemelar é fundamental para o planejamento da via do parto. A apresentação de ambos os fetos mais prevalente a combinação cefálica-cefálica. Esta é a combinação que apresenta o melhor prognóstico para o parto transpélvico. CUNNINGHAM, FG. et al. Williams Obstetricia. 23ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 1404p. NETTO, HC; SÁ, RAM. Obstetrícia Básica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. 1116p. REZENDE, J; MONTENEGRO, CAB. Obstetrícia Fundamental. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 1300p.

89. A - A indicação da utilização da imunoglobulina anti-Rh se baseia no tipo sanguíneo materno, no fato de ainda não haver sensibilização imunológica e no grupo sanguíneo do recém-nascido. Está indicada para a puérpera Rh negativo, que nunca entrou em contato com o antígeno Rh e que tenha gerado concepto Rh positivo, capaz de sensibilizá-la. CUNNINGHAM, FG. et al. Williams Obstetricia. 23ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 1404p. NETTO, HC; SÁ, RAM. Obstetrícia Básica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. 1116p. REZENDE, J; MONTENEGRO, CAB. Obstetrícia Fundamental. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 1300p.

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90. A - A bradicardia temporária fetal durante o trabalho de parto denomina-se desaceleração. A desaceleração que inicia-se após a contração uterina e permanece após o término da mesma, indica bradicardia secundária à estimulação dos quimioreceptores sensíveis à queda da pressão parcial de oxigênio no sangue fetal. Esta forma de desaceleração tardia está associada à asfixia fetal aguda. CUNNINGHAM, FG. et al. Williams Obstetricia. 23ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 1404p. NETTO, HC; SÁ, RAM. Obstetrícia Básica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. 1116p. REZENDE, J; MONTENEGRO, CAB. Obstetrícia Fundamental. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 1300p.

91. D - A bradicardia temporária, na cardiotocografia, caracteriza a desaceleração da freqüência cardíaca fetal. A desaceleração variável indica compressão do cordão, que pode ocorrer independentemente da presença de contrações uterinas. CUNNINGHAM, FG. et al. Williams Obstetricia. 23ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 1404p. NETTO, HC; SÁ, RAM. Obstetrícia Básica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. 1116p. REZENDE, J; MONTENEGRO, CAB. Obstetrícia Fundamental. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 1300p.

92. C - Considera-se amenorreia primária quando a paciente não inicia os ciclos menstruais até 16 anos, mesmo apresentando caracteres sexuais secundários plenamente desenvolvidos, ou aos 14 anos, sem caracteres sexuais. A paciente apresenta níveis hormonais normais, que demonstra eixo hitpotálamo-hipófise-ovariano funciona normalmente, portanto a causa se localiza no trato genital baixo, cuja origem embriologia deriva do Ducto de Müller. FREITAS, F. et al. Rotinas em ginecologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 736p. Schorge, JO. et al. Ginecologia de Williams. 1ª ed. Porto Alegre. Artmed, 2011. 1216p. BEREK, JS.Berek & Novak Tratado de Ginecologia. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan., 2008. 1392p.

93. B - Para o diagnóstico diferencial deve ser solicitado FSH, que apresenta-se elevado na menopausa. A inibina diminuída também é marcador precoce de menopausa, e mais tardiamente, ocorre a diminuiçao do estradiol. FREITAS, F. et al. Rotinas em ginecologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 736p. Schorge, JO. et al. Ginecologia de Williams. 1ª ed. Porto Alegre. Artmed, 2011. 1216p. BEREK, JS.Berek & Novak Tratado de Ginecologia. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan., 2008. 1392p.

94. B - A OMS divide os riscos associados à contracepção em categorias, dependendo da magnitude dos riscos e benefícios presentes. No caso desta paciente a associação de tabagismo com consumo de mais de 15 cigarros por dia, faixa estária acima de 35 anos existe contraindicação para o uso de contraceptivo combinado. FREITAS, F. et al. Rotinas em ginecologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 736p. Schorge, JO. et al. Ginecologia de Williams. 1ª ed. Porto Alegre. Artmed, 2011. 1216p. BEREK, JS.Berek & Novak Tratado de Ginecologia. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan., 2008. 1392p.

95. A - A lesão de alto grau mostrada na colpocitologia indica sempre a realização da colposcopia. FREITAS, F. et al. Rotinas em ginecologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 736p. Schorge, JO. et al. Ginecologia de Williams. 1ª ed. Porto Alegre. Artmed, 2011. 1216p. BEREK, JS.Berek & Novak Tratado de Ginecologia. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan., 2008. 1392p.

96. D - O diagnóstico em questão, baseado nos achados clínicos é vaginose bacteriana, sendo o tratamento preconizado de escolha é o metronidazol oral ou vaginal, tendo como opção a utilização da clindamicina. FREITAS, F. et al. Rotinas em ginecologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 736p. Schorge, JO. et al. Ginecologia de Williams. 1ª ed. Porto Alegre. Artmed, 2011. 1216p. BEREK, JS.Berek & Novak Tratado de Ginecologia. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan., 2008. 1392p.

97. C - A abordagem terapêutica anticolinérgica é usada apenas para incontinencia urinária associada à urgência, causada pela instabilidade do detrusor. FREITAS, F. et al. Rotinas em ginecologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 736p. Schorge, JO. et al. Ginecologia de Williams. 1ª ed. Porto Alegre. Artmed, 2011. 1216p. BEREK, JS.Berek & Novak Tratado de Ginecologia. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan., 2008. 1392p.

98. D - O endométrio na menopausa permanece fino e delgado pela diminuição do estimulo estrogênico, portanto diante de qualquer pequeno sangramento após a menopausa ou o exame ultrassonográfico apresentando espessura endometrial acima de 5 mm indica a histeroscopia. FREITAS, F. et al. Rotinas em ginecologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 736p. Schorge, JO. et al. Ginecologia de Williams. 1ª ed. Porto Alegre. Artmed, 2011. 1216p. BEREK, JS.Berek & Novak Tratado de Ginecologia. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan., 2008. 1392p.

99. B - A categoria zero na classificação Bi-Rads significa resultado inconclusivo e é necessária complementação com ultrassonografia para avaliar melhor mamas mais densas. FREITAS, F. et al. Rotinas em ginecologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 736p. Schorge, JO. et al. Ginecologia de Williams. 1ª ed. Porto Alegre. Artmed, 2011. 1216p. BEREK, JS.Berek & Novak Tratado de Ginecologia. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan., 2008. 1392p.

100. D - Quadro clínico típico da endometriose, com dismenorreia progressiva, dor pélvica contínua e disúria. O anticoncepcional oral melhora temporariamente as queixas. FREITAS, F. et al. Rotinas em ginecologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 736p. Schorge, JO. et al. Ginecologia de Williams. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 1216p. BEREK, JS.Berek & Novak Tratado de Ginecologia. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan., 2008. 1392p.

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101. A - A conduta inicial é antibioticoterapia. O aluno pode pensar na esfincterotomia endoscópica por se tratar do tratamento definitivo, entretanto a pergunta é sobre o tratamento inicial. A esfincterotomia sem antibiótico prévio pode agravar a colangite. BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336.

102. A - Com os dados relatados, o diagnóstico clínico de insuficiência arterial periférica crônica é o mais provável. O médico deve prescrever de imediato uma medicação, cujo mecanismo seja pela inibição da ação da fosfodiesterase III e supressão da degradação do AMP cíclico, com o conseqüente aumento de sua concentração nas plaquetas e vasos sangüíneos, produzindo inibição da agregação plaquetária e vasodilatação, como cilostazol. E a ultrassonografia com doppler é o primeiro exame de escolha para confirmação diagnóstica, pois é de fácil realização e não invasivo. BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336.

103. D - O diagnóstico é hérnia inguinal congênita caracterizada por Nyhus tipo I, que ocorre devido à persistência do conduto peritoneo-vaginal BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336.

104. C - O responsável pela cólica neste caso não é o cálculo de 1 cm que se localiza na pelve renal (não gera dor). É o de 0,3 cm que se posiciona já para ser expelido, sendo indicado tratamento clínico. A taxa de eliminação para cálculos até 0,4 cm é de 76%. BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336.

105. D - Os dados mostram que se trata de um nódulo com grande potencial de malignidade (sólido, apresentou crescimento e tem circulação central predominante- Chammas IV), além da punção aspirativa apresentar células atípicas. O tratamento indicado é Lobectomia direita + istmectomia, com biopsia por congelação intraoperatória para de acordo com o resultado decidir pelo alargamento do procedimento BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336.

106. A - Trata-se de uma emergência (Pneumotórax hipertensivo) com conduta clara de toracontese descompressiva. Não há indicação de intubação orotraqueal já que a insuficiência respiratória será resolvida com o procedimento. Advanced Trauma Life Support Student Course Manual, 8ª edição, American College of Surgeons, 2009.

107. B - A hérnia inguinal indireta é aquela que deixa a cavidade abdominal pelo anel inguinal profundo, em situação anteromedial ao funículo espermático, envolvida pelas fibras do músculo cremaster BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336. DRAKE, RL; MITCHELL, AWM e VOGL, W. Gray’s -Anatomia para Estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.p.1.058.

108. B - O quadro descrito engloba todos os sinais e sintomas clássicos da apendicite aguda e o tratamento indicado é a laparotomia com vistas à apendicectomia. BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336. DRAKE, RL; MITCHELL, AWM e VOGL, W. Gray’s -Anatomia para Estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.p.1.058.

109. C - Está indicada nova endoscopia para controle da hemorragia recorrente. BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336.

110. A - Todas as úceras gástricas têm que ser biopsiadas. Esta é uma regra fundamental devido ao risco de ser um câncer gástrico. BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336.

111. D - Por se tratar de grau IV, o tratamento adequado para uma hemorroida interna irredutível é a hemorroidectomia, sendo os demais indicados somente para hemorroidas internas redutíveis. BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336.

112. C - A atividade profissional é dado importante, uma vez que o lavrador tem exposição intensa a radiação solar, ficando sujeito a lesões ceratóticas pré malignas. O carcinoma espinocelular tem a ulceração central com bordos elevados assim como o rápido crescimento como características marcantes, permitindo distinguir do comportamento do basocelular. BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336.

113. A - A resposta metabólica ao trauma se caracteriza por alterações que incluem aumento do suprimento de glicose e aminoácidos para a ferida ou local da lesão para facilitar o reparo e cicatrização. Entre as mudanças induzidas inclui-se a proteólise muscular, levando à liberação de aminoácidos, primariamente alanina e glutamina. Estes são necessários para a síntese protéica no local da lesão e também são convertidos em glicose pela gliconeogênese hepática. O hipermetabolismo resulta em pacientes críticos quando a resposta é grave e prolongada, junto com uma circulação hiperdinâmica, catabolismo muscular, perda nitrogenada aumentada e intolerância à glicose. BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336.

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114. B - Trata-se de paciente portadora de doença sistêmica (hipertensão arterial sistêmica leve) sob controle. CLASSIFICAÇÃO ASA (American Society of Anesthesiologists) 1. Paciente normal e saudável 2. Paciente com doença sistêmica controlada 3. Paciente com doença sistêmica descompensada 4. Paciente com doença sistêmica grave que representa ameaça de vida constante 5. Paciente moribundo, sem expectativa de vida, a não ser que seja operado 6. Paciente com morte cerebral, no qual os órgãos serão retirados para transplante BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336.

115. A - Pela regra dos nove o membro inferior corresponde a 18% e o períneo a 1 %. BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336.

116. D - A principal hipótese é pancreatite, caracterizada pela dor em andar superior do abdome associada com náuseas e vômitos. A ressonância e a tomografia são equivalentes para o diagnóstico, porém a tomografia computadorizada (TC) é preferível pela praticidade, disponibilidade e rapidez. As enzimas amilase e lípase podem estar alteradas em outras condições, mas associada TC sela o diagnóstico. BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336.

117. C - O quadro clínico é clássico para divertículo, pois apresenta salivação excessiva, tosse e disfagia intermitente, halitose e borbulhamento ao deglutir BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336.

118. B - Nos casos de diverticulite complicada com abscesso com mais de 2 cm a conduta é drenagem percutânea guiada por imagem. A laparatomia aumenta o risco de disseminação do conteúdo do abscesso. BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336.

119. D - Por se tratar de uma peritonite, deve ser associado um antibiótico para anaeróbio. BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336. BRUTON, L. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12ª ed. Rio de Janeiro: McGrawHill, 2012.p.2.112

120. A - A vitamina A e Zinco são cruciais na formação do colágeno e, portanto, fundamentais à cicatrização. Já a desnutrição é fator diretamente relacionado a processos cicatriciais, por deficiência protéica, representando risco aumentado à deiscências de suturas. Assim, a recuperação do estado nutro-inflamatório do paciente deve ser abordado antes da cirurgia BEAUCHAMP, LM; MATTOX, KL E TOWNSEND, CM. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2010.p. 2.336.