REGIMENTO INTERNO DA 1ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DOS DIREITOS

DE GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS

TEMA:

“Direitos Humanos e Políticas Públicas: O caminho para garantir a cidadania de Gays, Lésbicas, Bissexuais,

Travestis e Transexuais

CAPÍTULO IDOS OBJETIVOS

Art. 1º – A 1ª Conferência Estadual dos Direitos de Gays, Lésbicas, Bissexuais,

Travestis Transexuais Convocada pelo decreto Estadual 10.910 de 18 de

Fevereiro de 2008 de caráter deliberativo, tem por objetivos:

I - Propor as diretrizes para a implementação de políticas públicas e o Plano

Estadual de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de Gays, Lésbicas,

Bissexuais, Travestis e Transexuais - GLBT;

II - Avaliar e propor estratégias para fortalecer o Programa Brasil Sem Homofobia.

CAPÍTULO IIDA REALIZAÇÃO

Art. 2º –1ª Conferência Estadual dos Direitos de Gays, Lésbicas, Bissexuais,

Travestis e Transexuais será realizada na Cidade do Salvador sobre a

coordenação da Secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado

da Bahia de 24, 25 e 26 de Abril de 2008 no IAT- Instituto Anísio Teixeira

Art. 3º – Para a organização e desenvolvimento de suas atividades, a 1ª

Conferência Estadual dos Direitos de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis

Transexuais (GLBT) contará com uma Comissão Organizadora sob a

coordenação da Superintendência de Defesa dos Direitos Humanos do Estado da

Bahia.

Art. 4º – As Conferências Territoriais de GLBT ocorrerá em 17 (dezessete)

Territórios de Identidade , uma necessariamente em âmbito Estadual, nas quais

serão discutidos os objetivos do Artigo 1º.

§ 1º – As Etapas Territoriais da 1ª Conferência Estadual dos Direitos de Gays,

Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais considerará as consolidações da

etapa de âmbito Estadual

c§ 2º – Fica facultada a realização de conferências nos territórios de

identidade, cujas deliberações poderão ser acolhidas pela Conferência Estadual.

Art. 5º – A 1ª Conferência Estadual dos Direitos de Gays, Lésbicas, Bissexuais,

Travestis e Transexuais, assim como suas análises, formulações, proposições e

deliberações, terá como panorama a conjuntura Estadual

Art.6º – As etapas Territoriais da 1ª Conferência Estadual dos Direitos de

Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, deverá ser convocada de

29/03/2008 até 12/04/2008

§ 1º – O não cumprimento do prazo para a realização das etapas territoriais em

um ou mais territórios da Federação não constituirá impedimento à realização da

1ª Conferência Estadual dos Direitos de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e

Transexuais no período previsto neste Regimento.

§ 2º – Os relatórios das Conferências territoriais GLBT deverão ser

encaminhados à Comissão Organizadora da Conferência Estadual GLBT até 07

( Sete ) dias após a sua realização

§ 3º – A composição da Comissão Organizadora Estadual deverá

assegurar a paridade entre o Poder Público e a Sociedade Civil .

§ 3º – O quórum mínimo para eleger a delegação de cada Conferência dos

territórios de identidade deverá obedecer o critério populacional de cada

conferência territorial

§ 4º – A Comissão Organizadora devera assegurar as condições de

acessibilidade para pessoas com deficiência.

Art. 7º – Em ambas as etapas deverá ser assegurada ampla e representativa

participação dos segmentos sociais, entidades, interessados e comprometidos

com a promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos GLBT, bem como

incorporar as dimensões de gênero, ético-raciais, povos tradicionais e geracional

da Sociedade Baiana.

Art. 8º – A realização das Conferências Territoriais é fator indispensável para

escolha dos delegados da Conferência Estadual dos Direitos GLBT.

Art. 9º –A prerrogativa de convocar a Conferência Estadual e constituir o GT e

a Secretaria Executiva que formarão a Comissão Organizadora será do Governo

do Estado.

§ 1º – As Conferências Territoriais terá uma proposta de regulamento e

aprovada pela Comissão Organizadora Estadual

§ 2º - A composição da comissão organizadora Estadual deverá assegurar a

paridade entre representantes da sociedade civil e do poder público.

§ 3º – O Estado devera constituir uma Comissão Organizadora para

organização das Conferências Territoriais.

Art. 10 – A Comissão Organizadora da Conferência Estadual deverá enviar

cópias da propostas de regulamento e programação a ser executadas à

Comissão Organizadora Estadual, até 10 dias antes da data da realização das

Conferências Territoriais .

Art. 11 – Os relatórios das Conferências territoriais e a relação de

Delegados/as eleitos/as com respectivos suplentes para a Conferência Estadual

GLBT, deverão ser remetidos a Comissão Organizadora Estadual, em até 7 (sete)

dias após a sua realização.

CAPÍTULO IIIDO TEMÁRIO E DA METODOLOGIA DA CONFERÊNCIA NACIONAL GLBT

SEÇÃO I – DO TEMÁRIO

Art. 12 - A Conferência Estadual de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e

Transexuais adotará o seguinte tema: “Direitos Humanos e Políticas Públicas: O

caminho para garantir a cidadania de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e

Transexuais’”.

Parágrafo único. O temário deverá atender os objetivos dos incisos I e II do artigo

1º deste regimento.

Art. 13 - A Comissão Organizadora Estadual da 1ª Conferência dos Direitos

GLBT se responsabilizará pela elaboração do documento sobre o temário que

subsidiará as discussões.

§ 1º – Todas as discussões do temário e os documentos da Conferência

Estadual dos direitos GLBT, bem como os das Conferências Territoriais GLBT

deverão, obrigatoriamente incorporar as dimensões de gênero, ético-raciais, povos

tradicionais e geracional da sociedade baiana

§ 2o – O temário deverá ser desenvolvido de modo a articular e integrar os

vários aspectos de uma política GLBT, de maneira a garantir a pluralidade, a

diversidade as especificidades e a transversalidade.

Art. 14 – A 1ª Conferência Estadual dos Direitos GLBT produzirá o Plano

Estadual de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de Gays, Lésbicas,

Bissexuais, Travestis e Transexuais – GLBT e o relatório de avaliação e

fortalecimento do Programa Brasil Sem Homofobia, a ser encaminhado ao

Governador do Estado da Bahia, Assembléia Legislativa, as secretarias da

Saúde, Cultura, Educação, Turismo, Justiça, Trabalho e Emprego,

Desenvolvimento Social, Previdência Social, Relações Institucionais , Esportes,

Sepromi dentre outras secretarias que trabalham com a Promoção da Cidadania

e dos Direitos - GLBT.

Parágrafo Único: A Secretaria de Justiça, cidadania e Direitos Humanos do

Estado da Bahia será responsável pela ampla publicidade dos resultados e

deliberações da 1ª Conferência Estadual dos Direitos GLBT.

SEÇÃO IIDA METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS

Art. 15 – Os relatórios das Conferências territoriais serão elaborados a partir

da identificação das questões e levantamentos referentes ao tema central e eixos

temáticos propostos para a Conferência Estadual e Nacional dos Direitos GLBT.

Art. 16 – A Comissão Organizadora da 1ªConferência Estadual dos Direitos

GLBT consolidará os resultados das respectivas Conferências Territoriais , em

relatório a ser encaminhado à Comissão Organizadora Estadual, considerando os

seguintes pontos:

I – Elaborado por eixo temático, utilizando como configuração de texto as

seguintes orientações: configuração de página A4, margens verticais e horizontais

de 2,5 cm, espaçamento 1,5 para as linhas e caractere Arial 11;

II – encaminhado por meio eletrônico para o

endereço:katiacarvalho@sjcdh.ba.gov.br e em formato impresso, pela Empresa

Brasileira de Correios e Telégrafos, para a Comissão organizadora da 1ª

Conferencia Estadual GLBT, no seguinte endereço: 4ª Avenida, 400 CAB Edf

Sede 2ª andar SUDH

Art. 17 – Os relatórios das Conferências Territoriais serão consolidados pela

Comissão Organizadora Estadual de acordo com os eixos temáticos das

Conferência Estadual e Nacional dos diretos GLBT.

Art. 18 – As discussões dos grupos por eixo temático durante a 1ª

Conferência Estadual dos direitos GLBT devem orientar-se pelo relatório

consolidado nas Conferências Territoriais , referenciado no documento base.

§ 1º - Os Grupos somente poderão deliberar com a presença de no mínimo

60% (sessenta por cento) dos seus delegados/as.

§ 2º – As propostas discutidas nos grupos deverão ter a aprovação de no

mínimo 30% (trinta por cento) dos seus membros para comporem o relatório do

grupo que irá à plenária final.

§ 3º - as propostas que obtiverem 70% (setenta por cento) dos votos, em 80%

(oitenta por cento) dos Grupos de Trabalho deverão constar do Relatório Final,

sendo consideradas aprovadas, não necessitando ir a votação da Plenária Final,

para homologação;

§ 4º – Os Relatores dos grupos da 1ª Conferência Estadual dos Direitos

GLBT serão indicados pela Comissão Organizadora Estadual e terão como

responsabilidade à elaboração do relatório de cada tema.

CAPÍTULO IVDA ORGANIZAÇÃO

Art. 19 – A 1ª Conferência Estadual dos Direitos GLBT será presidida pela

Secretária de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Governo do Estado da

Bahia, na sua ausência ou impedimento eventual, pelo seu Secretário Adjunto ou

Superintendente.

Art. 20 – Os grupos e a plenária final serão coordenados por membros da

Comissão Organizadora Estadual.

SEÇÃO I ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DO COMISSÃO ORGANIZADORA

Art. 21 – A Comissão Organizadora Estadual, designada pela Secretária da

Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Governo do estado da Bahia, através

da Portaria Nº 106 de 06 de Março de 2008, será composta por 26 membros

mantendo a paridade entre Governo e Sociedade Civil

Governamentais:

I- Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos ;

II- Secretaria da Saúde ;

III -Secretaria da Educação;

IV-Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza;

V-Secretaria da Cultura;

VI- Secretaria da Segurança Pública;

VII-Secretaria da Promoção da Igualdade;

VIII- Secretaria do Turismo;

IX- Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda;

X- Secretaria das Relações Institucionais;

XI- Secretaria de Governo ( Casa Civil);

XII- Secretaria do Meio Ambiente;

XIII- Defensoria Pública .

Não Governamentais ( Titulares e Suplentes ) :

I- Valdir “Jubiabá” de Jesus Santos e Gilvan Medeiros, representantes da entidade Cavaleiros de Shangrilah – Castro Alves/BA;

II- Fabio Ribeiro e Rafael Carvalho, representantes do Glich – Grupo Liberdade e Cidadania Homossexual – Feira de Santana/BA;

  III- Paulo Sérgio Paixão de Jesus e Paulo César Souza Costa, representantes do GGC – Grupo Gay de Camaçari – Camaçari/BA;

IV- Ana Cristina Santos e Cláudia Bispo dos Santos “Café” , representantes da Rede Afro GLBTT;

V-Renildo Barbosa e Jurandi Moreira da Silva, representantes da PRO HOMO –Associação de Defesa e Proteção dos Direitos dos Homossexuais;

VI - Lucas de Baqueiro e “Paulete Furacão” ( Paulo César dos S. Oliveira), representantes, respectivamente, do E-Jovem e da Associação GLBT Laleska de Capri;

VII- Ricardo Santana e Andrezza Almeida, representantes do KIU! – Coletivo Universitário Pela Diversidade Sexual ;

VIII- Naiara Costa e Jaqueline Santana, representantes da AJOBI – Mulheres Negras Feministas ;

IX- Wesley Francisco da Silva e Bárbara Elcimar dos Reis Alves Alves , representantes da Setorial GLBT do PT;

X- Carlos Eduardo Rodrigues Queiroz e Jonilson Firmino da Silva, representantes, respectivamente, do GHC – Grupo de Homossexuais de Cajazeiras e Identidade de Salvador;

XI- “Keila Simpson” ( Carlos Faustino Firmino de Sousa) e “Millena Passos” ( Miraldo Almeida Silva) representantes da ATRAS – Associação de Travestis de Salvador;

XII- Denilton Cavalcante e Josilton Souza Costa, representantes do OGHA – Organização Homossexual Geral de Alagoinhas;

XIII- Marcelo Cerqueira e Otavio Reis Filho, representantes , respectivamente do GGB – Grupo Gay da Bahia e Quimbanda Dudu;

 

Parágrafo único. A Comissão Organizadora estadual será coordenada pelo ( a)

membro (a) da mesma eleito entre o colegiado

Art. 22 - Serão constituídas ainda Subcomissões com respectivas atribuições,

sob a coordenação da Comissão Organizadora Estadual

I - SUBCOMISSÃO DE INFRA-ESTRUTURA

 II - SUBCOMISSÃO DE COMUNICAÇÃO E MÍDIA

 III -SUBCOMISSÃO DE REGIMENTO E REGULAMENTO

 IV - SUBCOMISSÃO DE ARTICULAÇÃO E MOBILIZAÇÃO

V- METODOLOGIA E SISTEMATIZAÇÃO

SEÇÃO IIATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO ORGANIZADORA

Art. 23 – À Comissão Organizadora Estadual compete:

I – laborar a proposta de programação da 1ª Conferência Estadual e das

conferências Territoriais ;

II – coordenar, supervisionar, e promover a realização da 1ª Conferência Estadual

dos Direitos GLBT, atendendo aos aspectos técnicos, políticos e administrativos;

III – estabelecer os procedimentos a serem adotados no desenvolvimento das

Conferências Territoriais e da Conferência Estadual ;

IV – elaborar o Regimento e Regulamento Interno da Conferência Estadual;

V – mobilizar os/as parceiros/as e filiados/as, de suas entidades e órgãos no

âmbito de sua atuação nos Municípios , para preparação e participação nas

Conferências Territoriais

VI – Acompanhar e validar as Conferências Estadual e Territoriais , por meio de

representante da sociedade civil e do Governo Estadual, previamente

designados.

VII - definir os nomes dos/as expositores/as e a pauta da Etapa Estadual

Art. 24 – À Secretaria Executiva compete:

I- dar cumprimento às deliberações da Comissão Organizadora;

II- Estimular, apoiar e acompanhar as Conferências Estadual e Territoriais

nos seus aspectos preparatórios, de realização e resultados obtidos;

III - cuidar da infra-estrutura para realização da 1ª Conferência Estadual.

Parágrafo único - A secretaria Executiva será integrada por Servidores da

Secretaria da Justiça,Cidadania e Direitos Humanos e membros da Sociedade

Civil (COE)

CAPÍTULO VDOS PARTICIPANTES

Art. 25 - A 1ª Conferência Estadual dos direitos de Gays Lésbicas, Bissexuais,

Travestis e Transexuais terá a participação de delegados/as, convidados/as e

observadores/as.

Parágrafo único: Os convidados/as e observadores/as terão somente direito a voz,

somando 20% cada, do Números de Delegados da 1ª Conferência Estadual dos

Direitos GLBT

Art. 26 - Poderão ser convidados/as pela Comissão Organizadora Estadual, até

10% autoridades e representantes de entidades públicas ou privadas nacionais e

internacionais, com direito somente a voz,

Art. 27 - As conferências Territoriais GLBT somente elegerão delegados/as

para a Conferência Estadual GLBT

Art. 28 - A delegação a ser eleita nas Conferências Territoriais para a

Conferência Estadual deverá ser composta por, no mínimo, 50% de pessoas com

identidade de gênero feminina (mulheres, lésbicas, bissexuais, transexuais e

travestis).

Art. 29 - A plenária de delegados/as da 1ª Conferência Estadual dos diretos

GLBT terá a seguinte composição:

I- delegados/as dos diferentes órgãos do Governo Estadual indicados/as para

este fim;

II – 154 ( cento e cinqüenta e quatro ) delegados/as eleitos/as dentre os/as

participantes nas Conferências Territoriais , 26 ( Vinte e seis ) membros da

Comissão Organizadora Estadual natos obedecendo a seguinte composição:

- 60% de representantes da sociedade civil

- -40% de representantes do Poder Público Executivo, Legislativo e Judiciário

das esferas Municipal e Estadual

Composição da Conferência:

Territórios de Identidade

Data da Conferência Territorial

Município da realização

População Delegados Sociedade

Civil60%

Delegados do Governo

40%

AGRESTE DE ALAGOINHAS/

LITORAL NORTE

29/03/2008 Alagoinhas 569.813 4 2

BACIA DO RIO CORRENTE E OESTE

BAIANO

29/03/2008 Barreiras 555.430 4 2

EXTREMO SUL 29/03/2008 Porto Seguro 705.851 5 3SEMI-ÁRIDO NORDESTE II

29/03/2008 Nova Soure 404.335 3 2

SERTÃO PRODUTIVO E VITÓRIA DA CONQUISTA

29/03/2008 Vitória da Conquista 1.182.190 8 5

BACIA DO PARAMIRIM E VELHO

CHICO

30/03/2008 Ibotirama 513.837 3 2

BAIXO SUL 30/03/2008 Valença 314.462 2 1ITAPETINGA E LITORAL SUL

30/03/2008 Ilhéus 1.116.820 7 5

MÉDIO RIO DAS CONTAS

30/03/2008 Jequié 386.481 3 2

RECÔNCAVO E VALE DO JIQUIRIÇÁ

30/03/2008 Castro Alves 871.746 6 4

BACIA DO JACUÍPE E PIEMONTE DO PARAGUAÇU

05/04/2008 Itaberaba 523.742 3 2

CHAPADA DIAMANTINA E IRECÊ

05/04/2008 Irecê 736.327 5 3

ITAPARICA E SERTÃO DO SÃO

FRANCISCO

05/04/2008 Juazeiro 665.560 5 3

PIEMONTE DO NORTE DO

ITAPICURU E PIEMONTE DA DIAMANTINA

05/04/2008 Senhor do Bonfim 452.144 3 2

PORTAL DO SERTÃO 05/04/2008 Feira de Santana 872.059 6 4SISAL 05/04/2008 Serrinha 554.079 4 2

SALVADOR E REGIÃO

METROPOLITANA

12/04/2008 Camaçari 3.582.799 24 15

Delegados Natos da

COE13 13

CAPITULO VIIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 28 - As Conferências Territoriais GLBT aprovarão em suas sessões de

abertura o Regimento que norteará seus trabalhos.

CAPÍTULO VDO FUNCIONAMENTO DOS GRUPOS E DA PLENÁRIA

Art. 29 - Serão consideradas como instâncias deliberativas da1ª Conferência Estadual dos Direitos GLBT.

I – Plenária de Abertura;

II – Plenárias dos Grupos de Trabalho;

III – Plenária Final.

§1º A Plenária de Abertura terá como objetivo deliberar sobre o Regulamento da

Etapa da 1ª Conferência Estadual dos Direitos GLBT

§ 2º As Plenárias dos Grupos de Trabalho, serão realizadas simultaneamente,

num número total de 10 (dez), deliberarão sobre os eixos temáticos da 1ª

Conferência Estadual GLBT. da seguinte forma:

O Relatório Consolidado será lido, discutido e votado por eixos temáticos:

a. as propostas que obtiverem 70% (setenta por cento) dos votos, em 80% (oitenta

por cento) dos Grupos de Trabalho deverão constar do Relatório Final, não

necessitando ir a votação da Plenária Final, para homologação;

b. Somente as propostas que obtiverem de 30% (trinta por cento) até 69%

(sessenta e nove por cento) dos votos e não atingirem a aprovação de 80%

(oitenta por cento) dos Grupos de Trabalho irão para votação na Plenária Final.

§ 3º A Plenária Final, que terá como objetivo aprovar um Relatório Final que

expresse o resultado dos debates nas duas Etapas da Conferência e que

contenha diretrizes para a implementação de políticas públicas e o Plano Nacional

de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de Gays, Lésbicas, Bissexuais,

Travestis e Transexuais - GLBT, deliberará sobre o Relatório Consolidado das

Plenárias dos Grupos de Trabalho.

§ 4º As propostas de diretrizes constantes do Relatório Consolidado das Etapas

Territoriais , disponibilizadas aos delegados da Etapa Estadual e destacadas nas

Plenárias dos Grupos de Trabalho, deverão ter a aprovação de, no mínimo, 50%

(cinqüenta por cento) dos votos mais um da plenária final para compor o relatório

final.

§ 5° Compete à Plenária Final a aprovação do Relatório Final e das moções de

âmbito Estadual

CAPÍTULO VIDAS MOÇÕES

Art. 30 – Os grupos podem propor moções que devem ser elaboradas em

formulário próprio, fornecido pela Secretaria Executiva.

Parágrafo único – Também poderão ser apresentadas moções que contenham

no mínimo 10% (Dez por cento) de assinaturas dos/as Delegados/as presentes na

Conferência Estadual GLBT, entregues à Secretaria Executiva da Conferência

Estadual GLBT, impreterivelmente até às Definir Programação .

CAPÍTULO VIIDOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 31 – As despesas com a organização geral, hospedagem e alimentação

para Delegados/as e convidados da Conferência Estadual GLBT correrão por

conta da Secretaria de Justiça Cidadania e Direitos Humanos.

CAPÍTULO VIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 32 – O Comissão Organizadora acompanhará e deliberará sobre as

atividades da Secretaria Executiva, devendo o Secretário Executivo apresentar

relatórios em todas as reuniões ordinárias e extraordinárias do Comissão

Organizadora.

Art. 33 – Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Comissão

Organizadora da 1ª Conferência Estadual dos Diretos GLBT.