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Comércio Saiba como abrir uma empresa

COMO ABRIR UM COMÉRCIO (SEBRAE)

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DICAS PARA NOVOS EMPREENDEDORES.

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Comércio

Saiba como abrir uma empresa

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Como abrir um Comércio

Atualizado em set./2013

SEBRAE MINAS

Lázaro Luiz Gonzaga Presidente do Conselho Deliberativo

Afonso Maria RochaDiretor Superintendente

Luiz Mário Haddad Pereira SantosDiretor Técnico

Fábio Veras de SouzaDiretor de Operações

Unidade de Atendimento Individual ao EmpreendedorMara VeitGerente

Ariane Maira Chaves Vilhena Haroldo Santos AraújoLaurana Silva Viana Viviane Soares da CostaEquipe Técnica

Empresários EntrevistadosAntônio Leite, Jovane Nadú, Analice Souza e Giuliano Bartolomeu

ColaboraçãoAlessandro Flávio Barbosa Chaves, José Márcio Martins

Ficha técnica

2013 - SEBRAE MINASTodos os direitos reservados. É permitida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio, desde que divulgadas as fontes.

Design GráficoCentro de Estudos e Desenvolvimento de Projetos de Design - ED/UEMGCoordenação: Silvestre Rondon CurvoProfessor Orientador: Frederico MottaDesenvolvimento: Daniella Salles e Gabriel Coutinho

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Como abrir um Comércio

Atualizado em set./2013

O Ponto de Partida é um produto do Sebrae Minas que reúne informações essenciais sobre os vários aspectos da abertura de um negócio. Ele é dividido em dois manuais, um com aspectos gerais e outro com específicos.

Neste manual, você encontrará informações importantes sobre o que precisa ser observado em cada uma das cinco etapas da abertura de empresas, no setor de comércio. Para auxiliá-lo, ao final do texto de cada etapa, incluímos dicas sobre “como” e/ou “onde” você poderá desenvolver o que foi sugerido.

É objetivo deste manual contribuir para o planejamento de empreendimentos. Lembre-se de que a atitude de buscar informações antes da abertura de uma empresa favorece a constituição de empreendimentos mais bem preparados para atuar em um mercado cada vez mais competitivo. Considere ainda que sustentabilidade, responsabilidade social, tecnologia digital (equipamentos, softwares, redes sociais etc.) e outros temas têm ganhado destaque na sociedade e precisam ser considerados no âmbito das práticas empresariais.

O Sebrae Minas não se responsabiliza pelo resultado final do empreendimento, uma vez que o sucesso de um negócio depende de muitos fatores, como comportamento empreendedor, existência de mercado, experiência, atenção às características próprias do segmento dentre outros. Entretanto, o Sebrae Minas dispõe de diversos programas para orientar e capacitar empreendedores e empresários. Para mais informações, visite um dos nossos Pontos de Atendimento, acesse www.sebraemg.com.br ou ligue 0800 570 0800.

ApresentaçãoQuer abrir o seu próprio negócio? Ponto de Partida: aqui começa o sucesso.

É recomendável a leitura do manual Ponto de Partida específico (por exemplo: como montar uma loja de roupas, supermercado, restaurante) da atividade de seu interesse para obtenção de outras informações importantes e complementares.

Atenção

Outras leituras, cursos etc.

sugeridos pelo Sebrae Minas.

Orientações para quem

quer montar um

Restaurante.

+ + =

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Como abrir um Comércio

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Sumário

Por onde começar? 1 - Avaliação do perfil empreendedor 2 - Identificação de oportunidades 2.1 - Plano de negócio 2.2 - Pesquisa de mercado 2.3 - Acesso a serviços financeiros 3 - Aspectos legais 3.1 - Acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida3.2 - Proibição da prática do tabagismo 3.3 - Defesa do consumidor 3.4 - Música ambiente 3.5 - Regularização ambiental3.6 - Política Nacional de Resíduos Sólidos3.7 - Passo a passo para registro3.8 - Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE)3.9 - Licenças necessárias para cada tipo de negócio3.10 - Lei Geral das micro e pequenas empresas3.11 - Noções tributárias3.12 - Registro de marcas3.13 - Normas Trabalhistas3.14 - Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) ou Acordos Coletivos de Trabalho (ACT)3.15 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)4 – Implantação do negócio 5 – Gestão do negócioEndereços úteisCursos e eventosSugestão de vídeoSugestões para leituraFundamentação Legal

Referências

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Por onde começar? Conheça as etapas que você deverá percorrer para abrir seu negócio

Neste manual, você encontrará sugestão de caminho a ser percorrido para a abertura do seu negócio. A intenção é orientá-lo em relação aos processos que devem ser seguidos a fim de que você adquira conhecimentos suficientes para, depois de abrir, manter a sua empresa no mercado. Lembre-se de que, além das indicações de cursos e leituras deste manual, é muito importante que você continue buscando informações em outros meios e instituições especializadas.

Avaliação do Perfil Empreendedor

1

Identificação de Oportunidades

2

Aspectos Legais3

Implantação do Negócio

4

Gestão do Negócio5

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Quer abrir um comércio? Então, saiba que o primeiro passo desse projeto é conhecer as características de empreendedores que deram certo e verificar se você se identifica com elas. O psicólogo norte-americano David McClelland foi o grande estudioso que pesquisou e definiu as dez características do comportamento empreendedor, utilizadas hoje em programas como o Empretec, desenvolvido pela ONU e implantado no Brasil pelo Sistema Sebrae. Confira as dez características:

1 – Avaliação do perfil empreendedorConheça as principais características de empreendedores de sucesso

• Busca de oportunidades e iniciativa;• Persistência;• Correr riscos calculados;• Exigência de qualidade e eficiência;• Comprometimento;• Busca de informações;• Estabelecimento de metas;• Planejamento e monitoramento sistemáticos;• Persuasão e rede de contatos;• Independência e autoconfiança.

É preciso ressaltar que nem sempre uma pessoa reúne todos as características de empreendedores de sucesso. No entanto, se você se identificou com a maioria delas, terá grandes chances de se dar bem. Mas, se descobriu pouca afinidade, reflita sobre o assunto e procure se aprimorar.

Como o Sebrae pode auxiliar nesta etapa?

Cursos: “Oficina do Empreendedor”, “Aprender a empreender”, “Empreendedorismo

– Rumo ao próprio negócio” e “Saber empreender”.

Mais informações: 0800 570 0800 / www.sebraemg.com.br

Na prática

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2 – Identificação de oportunidadesDepois de avaliar o perfil empreendedor, você deve identificar e avaliar uma

oportunidade de negócio

Caso você tenha dúvida sobre o que montar, visite nosso site www.sebraemg.com.br1, participe das palestras “Como montar”2 e/ou converse com empresários dos segmentos que mais lhe despertam interesse. Atente também para algumas recomendações de quem já passou por esta fase:

1 Há mais de 250 manuais disponíveis para download gratuito mediante cadastro em: http://www.sebraemg.com.br/atendimento/bibliotecadigital/home.aspx.2 Consulte a programação no site do Sebrae Minas.

A primeira dica é ter afinidade com o negócio que se pretende montar. Entretanto, você deve levar em consideração que, além da área de que você mais gosta, precisará dedicar-se a outras que talvez não lhe despertem o mesmo interesse.

“Há outras áreas na empresa que não são ‘moda’ e que também precisam de atenção.” Antônio Leite, proprietário da Pele Morena, loja de roupas em Belo Horizonte.

A segunda dica é conhecer a atividade:

“Você precisará se informar muito, buscar muito conhecimento, participar de eventos etc.” Jovane Nadú, proprietário do Restaurante Xanadu (Belo Horizonte)

Já a terceira dica é em relação ao controle do estoque, que visa a organização das mercadorias em seu comércio:

“É preciso saber comprar, já que são muitos itens à venda e também saber controlar bem o estoque. Hoje, estamos informatizando com o código de barras. Temos conhecimento sobre tudo que entra e sai de forma organizada. Isso orienta muito mais nossa atuação.” Analice Souza e Giuliano Bartolomeu, proprietários da papelaria Cadermec (C. Lafaiete).

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Assim, após a identificação do negócio, será necessário verificar se “vale a pena” investir na nova empresa. Para tomar esta decisão, você precisará fazer uma pesquisa de mercado, um plano de negócios e avaliar a disponibilidade de recursos financeiros. Cada uma dessas etapas é descrita a seguir.

2.1 – Plano de negócio

O plano de negócio é uma ferramenta que possibilita o entendimento e a visualização de uma empresa no papel, com suas características e peculiaridades, antes de partir para o desembolso do investimento. Ele contribui notavelmente para a inicialização, competitividade e longevidade da empresa, tornando mais claro o caminho e indicando as direções mais acertadas a serem seguidas. Nele são sintetizadas as principais informações e variáveis operacionais, táticas e estratégicas referentes à empresa e ao mercado, respondendo muitas das questões fundamentais relativas ao negócio antes de sua abertura.

O plano de negócio é composto pelo plano de marketing, plano operacional e pelo plano financeiro, todos fundamentados nas análises feitas com base na sua pesquisa de mercado e que irão, por sua vez, dar base à construção de cenários e avaliação das estratégias que foram formuladas.

2.2 – Pesquisa de mercado

A elaboração de uma pesquisa de mercado tem por objetivo reduzir o risco e o grau de incerteza, fornecendo informações essenciais para analisar a viabilidade do empreendimento. São coletadas informações com o consumidor, fornecedor ou concorrentes para orientar a tomada de decisão e solução de problemas. A pesquisa de mercado é a ferramenta certa para, por exemplo, conhecer melhor os consumidores e a estrutura da concorrência ou, após abertura do negócio, identificar, por exemplo, estratégias para valorizar marcas.

2.3 – Acesso a serviços financeiros

Ter uma ideia de negócio e avaliá-la é um importante passo para quem deseja constituir uma empresa. Entretanto, a necessidade de recursos financeiros para concretização desse projeto tem sido um limitador para muitos empreendedores brasileiros. De acordo com o Global Entrepreneurship Monitor 2012 (GEM), maior estudo mundial sobre empreendedorismo, o montante total de recursos necessários para empreender no Brasil é obtido, em sua maioria, com familiares próximos, como cônjuges, irmãos, filhos, pais ou netos (60,9%).

Existe financiamento para empresas em implantação, mas o acesso não é fácil. Geralmente, as instituições financeiras consideram empresas em implantação aquelas

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formalmente constituídas há, pelo menos, três meses. Isso significa que a empresa deverá estar em funcionamento (situação comprovada por Contrato Social, CNPJ, Inscrição Estadual, Alvará de Funcionamento, Certidões Negativas etc.) e ter faturamento (além de informações técnicas, econômicas e financeiras da empresa, suas projeções e garantias). Os bancos analisam caso a caso e avaliam critérios como os ilustrados a seguir:

Os bancos públicos - de âmbito nacional, regional ou estadual - são importante parte da solução de crédito, mas não são os únicos. Os bancos privados e outros agentes do sistema financeiro, incluindo cooperativas e instituições de microcrédito, também podem ser consultados, mas o ideal é que você possua boa parte dos recursos, já que, na maioria das vezes, as instituições financeiras podem solicitar contrapartida no investimento.

Vale ressaltar que, antes de arriscar seu patrimônio, é necessário planejar e avaliar todos os aspectos do negócio com muito cuidado. Nesse sentido, é muito importante ter algumas atitudes que contribuem para a sobrevivência do negócio, como observar o cenário econômico e o mercado em que se pretende inserir, atentar para futuras crises e adotar mecanismos de controle do negócio.

ObservaçãO: O Sebrae não é instituição financeira e não está autorizado pelo Banco Central a emprestar recursos. No entanto, realiza uma série de ações e atividades que apoiam o empreendedor no acesso aos serviços financeiros e na obtenção de crédito.

Bom histórico de relacionamento

com o banco

Apresentação de bom projeto de viabilidade

econômico-financeira

Presença de Garantias

Experiência Gerencial

Experiência no ramos de

atividade

Risco da proposta (objetivo, valor,

finalidade e prazo do crédito e sua

adequação)

Recursos Próprios

Instituição Financeira

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Como o Sebrae pode auxiliar nesta etapa?

Manuais da Série Como Elaborar:

1) “Como elaborar um plano de negócio” *

Permite identificar e restringir os erros no papel, colaborando para que você não os cometa no mercado. Você definirá os objetivos do negócio e conhecerá os passos que devem ser dados para que as metas sejam alcançadas, diminuindo os riscos e as incertezas.

Obs.: Você poderá fazer o download gratuito do software Como elaborar um Plano de Negócio no portal http://www.sebraemg.com.br/atendimento/bibliotecadigital/documento/Software/Software-Plano-de-Negocio-20. Esta opção permite que você faça o lançamento dos dados do seu negócio, identifique com mais clareza eventuais divergências e visualize os resultados de todos os cálculos,

efetuados automaticamente pelo programa.

2) “Como elaborar uma pesquisa de mercado”*

Aprenda como e quando formular e aplicar uma pesquisa de mercado. Com o manual, você terá acesso às pesquisas mais usadas para micro e pequenas empresas, como as voltadas à implantação de novos negócios e aquelas aplicadas em empresas já existentes.

* Os manuais podem ser adquiridos nos Pontos de Atendimento do Sebrae Minas ou gratuitamente em nosso site (www.sebraemg.com.br).

Série “Ponto de Partida”

Saiba mais sobre a(s) atividade(s) de seu interesse, dentre mais de 250 disponíveis para download gratuito no site do Sebrae Minas.

Série “Microempreendedor Individual”

Faça download dos manuais com atividades específicas para empreendedores individuais, gratuitamente, no site do Sebrae Minas. Dessa forma, fica mais fácil identificar qual o melhor negócio para você.

Unidade de Acesso a Serviços Financeiros (www.uasf.sebrae.com.br)

Site que tem por objetivo aproximar o sistema financeiro ao segmento das micro e pequenas empresas para ampliar o acesso e reduzir os custos do crédito e demais serviços financeiros.

Mais informações: 0800 570 0800 / www.sebraemg.com.br

Na prática

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3 – Aspectos legaisConheça as regulamentações legais e formalize o seu negócio

Depois de avaliar o perfil empreendedor e identificar a oportunidade do negócio, é hora de conhecer os aspectos legais que envolvem a formalização do negócio.

Alguns empreendimentos possuem legislação específica e rigorosa, como acontece, por exemplo, no comércio de produtos alimentícios. Contudo, existem aspectos gerais aplicáveis a todos os negócios, como a acessibilidade de pessoas com deficiência ou modalidade reduzida que, além de se tratar de uma questão legal, é, sobretudo, de inclusão social. Da mesma maneira, o respeito à coletividade com a proibição da prática do tabagismo em locais fechados, sejam eles públicos ou privados, bem como a defesa do consumidor e o respeito ao meio ambiente são aspectos aplicáveis a todos os negócios e não podem ser vistos como modismos.

3.1 – Acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida

O Decreto Federal nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, regulamenta as Leis nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelecem normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

Este Decreto determina algumas normas para oferecer acessibilidade às pessoas com deficiência ou com modalidade reduzida, tais como:

• Na ampliação ou reforma das edificações de uso coletivo, os desníveis das áreas de circulação internas ou externas serão transpostos por meio de rampa ou equipamento eletromecânico de deslocamento vertical, quando não for possível outro acesso mais cômodo para pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, conforme estabelecido nas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

De acordo com esse Decreto, consideram-se edificações de uso coletivo: aquelas destinadas às atividades de natureza comercial, hoteleira, cultural, esportiva, financeira, turística, recreativa, social, religiosa, educacional, industrial e de saúde, inclusive as edificações de prestação de serviços de atividades da mesma natureza (artigo 8º, inciso VII).

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• A construção, ampliação ou reforma de edificações de uso coletivo devem dispor de sanitários acessíveis destinados ao uso por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida.

• Nas edificações de uso coletivo a serem construídas, ampliadas ou reformadas, onde devem existir banheiros de uso público, os sanitários destinados ao uso por pessoa com deficiência deverão ter entrada independente dos demais e obedecer às normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

• Nas edificações de uso coletivo, já existentes, onde haja banheiros destinados ao uso público, os sanitários preparados para o uso por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida deverão estar localizados nos pavimentos acessíveis, ter entrada independente dos demais sanitários, se houver, e obedecer às normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

• Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou de uso coletivo, ou naqueles localizados nas vias públicas, serão reservados, pelo menos, dois por cento do total de vagas para veículos que transportem pessoa com deficiência física ou visual definidas neste Decreto, sendo assegurada, no mínimo, uma vaga, em locais próximos à entrada principal ou ao elevador, de fácil acesso à circulação de pedestres, com especificações técnicas de desenho e traçado conforme o estabelecido nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

• Nas edificações de uso coletivo é obrigatória a existência de sinalização visual e tátil para orientação de pessoas com deficiência auditiva e visual, em conformidade com as normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

• A instalação de novos elevadores ou sua adaptação em edificações de uso coletivo, bem como a instalação em edificação de uso privado multifamiliar a ser construída, na qual haja obrigatoriedade da presença de elevadores, deve atender aos padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

• No caso da instalação de elevadores novos ou da troca dos já existentes, qualquer que seja o número de elevadores da edificação de uso público ou de uso coletivo, pelo menos um deles terá cabine que permita acesso e movimentação cômoda de pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, de acordo com o que especifica as normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

• Junto às botoeiras externas do elevador, deverá estar sinalizado em braile em qual andar da edificação a pessoa se encontra.

• Os edifícios a serem construídos com mais de um pavimento além do pavimento de acesso, à exceção das habitações unifamiliares e daquelas que estejam obrigadas à instalação de elevadores por legislação municipal, deverão dispor de especificações técnicas e de projeto que facilitem a instalação de equipamento eletromecânico

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Este estabelecimento possui exemplar do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, disponível para

consulta.

Lei Estadual nº 14.788, de 23 de Setembro de 2003Lei Federal nº 12.291, de 20 de Julho de 2010

de deslocamento vertical para uso das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

Para concessão de Alvará de Funcionamento ou sua renovação para qualquer atividade, devem ser observadas e certificadas as regras de acessibilidade previstas na legislação e nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

É recomendável que o empreendedor leia o Decreto Federal nº 5.296/04 na íntegra, bem como a Norma Técnica da Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR 9050 para verificação de detalhes quanto às normas específicas de edificações e instalações do empreendimento.

3.2 - Proibição da prática do tabagismo

Em Minas Gerais é proibido fumar cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo ou similares em recintos fechados públicos ou privados.

Poderão ser destinadas à prática do tabagismo, áreas específicas para fumantes, como ambiente externo ou as equipadas com aparelhos que garantam a exaustão do ar. É permitido ainda fumar em locais ao ar livre e nas tabacarias.

A infração dessas normas pode acarretar sanções, entre elas, advertência, interdição total ou parcial do estabelecimento, da atividade e do produto; cassação da autorização de funcionamento ou da autorização especial e multa.

3.3 - Defesa do consumidor

Em Minas Gerais, desde 2003, em virtude da Lei Estadual 14.788, é obrigatória a manutenção de um exemplar do Código de Defesa do Consumidor, Lei Federal 8.078, de 11 de setembro de 1990, nos estabelecimentos comerciais, para a consulta do consumidor.

É obrigatória a afixação e a manutenção, em locais de fácil visibilidade, de avisos, placas ou cartazes alusivos à proibição da prática do tabagismo.

Código de

Defesa do

ConsumidorÉ obrigatória, ainda, a afixação de placa³ junto ao caixa, em local visível e de fácil leitura, com os seguintes dizeres: “Este estabelecimento possui exemplar do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, disponível para consulta”.

3 É importante obedecer “aos dizeres” estabelecidos em Lei. Não há necessidade de placa confeccionada com desenho ou material diferenciado. A placa poderá ser de papel.

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Em 2010, a Lei Federal 12.291 tornou obrigatória, em nível federal, a manutenção de exemplar do Código de Defesa do Consumidor nos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços.

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) conceitua consumidor como sendo toda pessoa física ou jurídica que adquire produto ou serviço, desde que seja para consumo final, quer dizer, não pode ser para revenda ou insumo de produção.

Já fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, seja ela pública ou privada, nacional ou estrangeira, que desenvolve atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

Produto, nos termos da legislação consumerista, é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

Um ponto que merece destaque é a responsabilidade solidária de todos os fornecedores da cadeia de produção. O que é isso? Se o consumidor se sentir lesado por defeito de um produto, poderá acionar cumulativamente ou isoladamente qualquer fornecedor da cadeia de produção, ou seja: o produtor e/ou o montador, e/ou o importador, e/ou o distribuidor, e/ou a loja que vendeu diretamente o produto defeituoso. Todos, de acordo com o CDC, são responsáveis, podendo o consumidor acionar administrativamente ou judicialmente o integrante da rede de negócio que achar mais conveniente.

Já a responsabilidade objetiva resume-se ao fato de que, independentemente de culpa, se for comprovado o dano do consumidor por vício ou defeito do produto, em uma típica relação de consumo, e se este não contribuiu para este dano, o fornecedor será responsável por repará-lo, cabendo ação de regresso do fornecedor contra o outro fornecedor que deu causa. Essa ação é da esfera civil, em nada prejudicando o consumidor lesado. Vale ressaltar que as responsabilidades objetiva e solidária são a regra da Lei Federal nº 8.078/90, cabendo exceções.

Caso o produto adquirido apresente defeito e não seja sanado no prazo de 30 dias, o consumidor tem o direito de trocá-lo por outro igual, ou pedir a restituição da quantia paga ou abatimento do preço caso necessário. A troca deve ser feita por qualquer empreendimento da cadeia de fornecedores, a critério do consumidor, ou seja, o consumidor escolhe se vai pedir a troca para o fabricante ou loja, por exemplo.

Vale ressaltar que esse direito à troca é obrigatório, ao contrário da troca de produtos sem defeitos. É muito comum o consumidor comprar produtos para presentear terceiros. Caso a pessoa que ganhou o produto não goste ou não lhe sirva, o empreendedor não é obrigado a efetuar a troca. Essa troca é mera prática de mercado.

Outra questão que merece ser realçada é a garantia legal do produto. De acordo com o CDC a garantia legal é, em regra, de 3 meses. Caso o fabricante deseje oferecer garantia

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superior à legal, esta é chamada de garantia complementar. Por exemplo, um produto tem garantia de 1 ano. Deverá ficar bem claro no termo de garantia se a garantia complementar é de 1 ano, sendo ao total 1 ano e três meses (um ano de garantia complementar e 3 meses de garantia legal); ou de nove meses de garantia complementar mais 3 de legal, totalizando 12 meses. O tempo de garantia complementar é liberalidade do fabricante.

Atualmente é uma prática do comércio oferecer garantia estendida. Esta, normalmente não é ofertada pelo fabricante, mas um serviço à parte oferecido pelas lojas.

O consumidor também tem o direito de desistência, conhecido também como direito de arrependimento. Este direito somente pode ser exercido quando a compra do produto ocorrer fora do estabelecimento comercial principalmente por telefone, a domicílio ou internet. Com a mudança do perfil de compra do brasileiro, são cada vez mais comuns as compras pela Internet e telefone. Deve ser manifestado no prazo máximo de 7 (sete) dias corridos a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto.

Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento os valores pagos durante o prazo de reflexão, serão devolvidos imediatamente acrescidos de correção monetária. O fornecedor deve comunicar imediatamente à instituição financeira ou à administradora do cartão de crédito ou similar, para que a transação não seja lançada na fatura do consumidor; ou caso o lançamento na fatura já tenha sido realizado, seja efetivado o estorno do valor.

O fornecedor deve informar, de forma clara e ostensiva, os meios adequados e eficazes para o exercício do direito de arrependimento pelo consumidor. O consumidor poderá exercer seu direito pela mesma ferramenta utilizada para a contratação, sem prejuízo de outros meios disponibilizados. A confirmação do recebimento da manifestação de arrependimento deve ser enviada imediatamente ao cliente.

Os sites utilizados para oferta ou conclusão de contrato de consumo devem disponibilizar, em local de destaque e de fácil visualização, as seguintes informações:

1. Nome empresarial e número do CNPJ;

2. Endereço físico e eletrônico, e demais informações necessárias para sua localização e contato;

3. Características essenciais do produto, incluídos os riscos à saúde e à segurança dos consumidores;

4. Discriminação, no preço, de quaisquer despesas adicionais ou acessórias, tais como as de entrega ou seguros;

5. Condições integrais da oferta, incluídas modalidades de pagamento, disponibilidade, forma e prazo da entrega ou disponibilização do produto; e

6. Informações claras e ostensivas a respeito de quaisquer restrições para usufruir da oferta.

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Em Minas Gerais a legislação relacionada à defesa do consumidor também prioriza a informação clara sobre a aceitação de cheque nos estabelecimentos comerciais.

Nesse sentido, tornou-se obrigatório, desde 2001, afixar dentro dos estabelecimentos comerciais, em local visível ao consumidor, aviso que informe se não é aceito cheque e caso esse seja aceito, quais as condições impostas para o seu recebimento.

É necessário esclarecer que tempo mínimo de abertura de conta corrente não pode ser motivo para não aceitação de cheques. Veja os exemplos abaixo:

Não aceitamos cheque.

Leis Estaduais 14.126/01 e 15.443/2005

Aceitamos cheque somente de clientes já

cadastrados.

Leis Estaduais 14.126/01 e 15.443/2005

Aceitamos cheque somente após consulta

ao SPC.

Leis Estaduais 14.126/01 e 15.443/2005

As sanções previstas no CDC para quem viola os direitos do consumidor vão desde a advertência, apreensão do produto ou suspensão da atividade, até interdição do estabelecimento e podem ser cumuladas com pagamento de multa, independentemente de ações nas esferas cível e criminal.

Para evitar ser punido por possível prática infrativa aos direitos do consumidor, é preciso estar atento às normas consumeristas e saber os direitos e deveres do consumidor, bem como os do fornecedor. A educação e a informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, é direito de todos e visa à melhoria do mercado de consumo.

Importante

3.4 - Música ambiente

É um item que pode incrementar o negócio. A música deve ser escolhida com critério e representar o estilo do perfil de clientes atendido pela sua empresa. Não deixe, entretanto, de conferir as exigências do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD), em relação ao recolhimento de direitos autorais. Toda atividade que usa música como um dos elementos para o desenvolvimento do negócio, mesmo que a execução não seja a atividade-fim, a empresa deverá recolher direitos autorais perante o ECAD.

O ECAD em seu endereço eletrônico disponibiliza um simulador de cálculo e dependendo da atividade; número de pessoas beneficiadas pela utilização da música, ou área de abrangência, entre outros fatores, o simulador calculará o valor a ser arrecadado. As atividades são divididas em dois grupos de usuários: permanente e eventual. No comércio o usuário será “permanente” e a classificação será “loja comercial”.

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Para mais esclarecimentos sugerimos a consulta direta ao ECAD, seja através de seu endereço eletrônico ou em uma de suas agências de atendimento.

Fique atento também ao nível de ruído no ambiente externo. Nesse ambiente, de acordo com a Lei Estadual nº 7.302/78, os níveis de ruídos não podem ser superiores a 70 decibéis – dB(A), durante o dia, e 60 decibéis – dB(A), durante a noite, explicitado o horário noturno como aquele compreendido entre as 22 horas e as 6 horas, se outro não estiver estabelecido na legislação municipal pertinente, por exemplo, postos de gasolina, loja de conveniência, fast food entre outros.

Diante disso, é aconselhável a consulta direta à Prefeitura Municipal para verificar eventual norma regulamentadora sobre níveis de ruídos.

3.5 - Regularização ambiental

O empreendedor deve estar atento às normas de direito ambiental antes de iniciar suas atividades.

No âmbito do Estado de Minas Gerais existe regulamentação no sentido de que todo o empreendimento deverá proceder à Regularização Ambiental antes do início do funcionamento da atividade, conforme Decreto Estadual nº 44.844, de 25 de junho de 2008.

A regularização ambiental é a adequação do empreendimento perante o poder público no que se refere a Licenciamento Ambiental, Autorização Ambiental de Funcionamento, Certidão de Dispensa, Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos, Cadastro de Uso Insignificante, Supressão de Vegetação Nativa e Intervenção em Área de Preservação Permanente, por exemplo, empreendimentos comerciais implantados à beira de rodovias e zonas rurais.

Para solicitar a Regularização Ambiental, o empreendedor deverá preencher o Formulário de Caracterização do Empreendimento (FCE), disponível no site da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Para mais informações acesse o site www.semad.mg.gov.br.

O FCE é um documento que viabiliza a solicitação de diversas autorizações, como Outorga do Direito de Uso da Água, Licenciamento Ambiental e Autorização para Extração Florestal.

Após o devido preenchimento, ele deverá ser entregue na Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Supram) e aguardar sua análise pelo mencionado órgão ambiental.

A Supram, após apreciação da FCE entregue, poderá emitir Certificado de Dispensa ou gerar um Formulário de Orientação Básica (FOB). Nele constarão todos os documentos necessários para a formalização dos processos de licenciamento.

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Atualizado em set./2013

Os empreendimentos ou atividades dispensados dos instrumentos de Licença Ambiental ou Autorização Ambiental de Funcionamento, após ser analisada a FCE pela autoridade competente, não receberão o FOB, adquirindo somente uma Certidão de Dispensa emitida pelo órgão ambiental estadual competente, mesmo sendo passível de Licenciamento Ambiental perante o município. Somente depois de recebida toda a documentação exigida no FOB, quando necessário, é que será publicado no Diário Oficial do Estado o requerimento de Licença Ambiental.

Os empreendimentos de pequeno porte e de pequeno ou médio potencial poluidor, bem como os empreendimentos de médio porte e de pequeno ou médio potencial poluidor são obrigados a obter a Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF) ficando dispensados do Licenciamento Ambiental.

Já os empreendimentos de maior porte e/ou maior potencial poluidor são obrigados a efetuar o processo de Licenciamento requerendo as Licenças Prévias (LP) de Instalação (LI) e de Operação (LO).

A Deliberação Normativa nº 74 do Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM) é a norma legal que regulamenta o Licenciamento Ambiental dentro do Estado de Minas Gerais e estabelece critérios para a classificação dos empreendimentos e seu porte e potencial poluidor. Para consulta na íntegra da DN nº 74, consulte o site www.semad.mg.gov.br.

Conforme dito, dependendo da atividade e do potencial poluidor, o empreendedor deverá apresentar na Supram os documentos exigidos no FOB para regularização ambiental. Lembre-se: a regularização ambiental não termina com a obtenção da LO ou AAF, pois sempre será necessária a manutenção das regularidades ambientais implícitas ou explícitas na Licença Ambiental ou na AAF.

Outro ponto de suma importância é o Cadastro Técnico Estadual, no qual o empreendedor deverá se inscrever no prazo máximo de 30 dias, a contar do início de suas atividades, por meio de preenchimento de formulário eletrônico disponível no site www.siam.mg.gov.br.

Esse Cadastro somente é obrigatório para as atividades constantes nos anexos I e II da Lei Estadual nº 14.940, de 29 de dezembro de 2003. Para saber se a sua atividade está inclusa nesses anexos e obter mais informações, acesse o site www.siam.mg.gov.br

O Cadastro, após o devido preenchimento e emissão automática de um protocolo, deverá ser impresso e guardado pelo usuário.

Para outras informações, consulte diretamente a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), o Instituto Estadual de Florestas (IEF), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) ou as Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Supram’s).

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Atualizado em set./2013

A defesa do meio ambiente é competência comum da União, do Distrito Federal, dos estados e dos municípios, por isso, é necessário que o empreendedor consulte também a Secretaria Municipal do Meio Ambiente ou a Prefeitura para obter mais esclarecimentos de eventuais exigências locais onde pretende explorar suas atividades.

3.6 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) intitulada pela Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de 2010 vai além da simples coleta seletiva de materiais, racionamento de energia e reaproveitamento de água. O objetivo da PNRS é proporcionar um entendimento completo de toda a cadeia produtiva da empresa, isto porque, tornar um negócio sustentável com o menor impacto possível para o ambiente não é mais uma opção, mas uma obrigação do empreendedor.

Com a política, fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores serão obrigados a destinar corretamente o lixo produzido em diversas etapas, do desenvolvimento do produto à disposição final. A lei exige, inclusive, que muitas empresas desenvolvam um sistema de logística reversa que permita o retorno dos resíduos à indústria para serem reaproveitados.

Logística reversa é o retorno dos produtos, após o uso pelo consumidor, à empresa para reaproveitamento ou outra destinação final ambientalmente adequada.

Formulário de Caracterização do Empreendimento

Certidão de Dispensa Formulário de Orientação Básica

Documentosentregues ao ógão

Autorização Ambiental de

Funcionamento

Licença PréviaLicença de InstalaçãoLicença de Operação

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Atualizado em set./2013

São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:

• Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas;

• Pilhas e baterias;

• Pneus;

• Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;

• Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;

• Produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

Caso a micro e pequena empresa gere apenas resíduos sólidos (papel, lixo comum) em quantidade equiparada ao consumo domiciliar, estará dispensada de apresentar um plano de gerenciamento de resíduos sólidos. Para as demais, o plano é obrigatório e haverá fiscalização por parte dos municípios.

3.7 - Passo a passo para registro

É muito importante que você legalize seu negócio. Quando você deixa de trabalhar na informalidade, sua empresa pode atuar de forma mais competitiva, gerando resultados oficiais, como geração de emprego e renda, possibilidade de obtenção de linhas de crédito subsidiadas, participação em licitações públicas, reconhecimento social etc.

Antes de legalizar veja os tipos empresariais existentes e avalie o mais adequado para o seu negócio.

Sociedade EmpresáriaPessoa jurídica que exerce profissionalmente

atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços.

Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI)

Empresa constituída por uma única pessoa que responde pelas dívidas até o limite do capital

social integralizado, que não pode ser inferior a 100 vezes o salário-mínimo. Pode desenvolver

atividades equiparadas à sociedade simples ou à sociedade empresária.

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Atualizado em set./2013

Empresário (firma individual)

Qualquer profissão empresarial (ex: advogado não se enquadra = atividade intelectual);

qualquer faturamento, sem sócio, responde com seu patrimônio pessoal.

Microempreendedor Individual (MEI)

Receita bruta anual de até R$ 60 mil; no máximo um funcionário recebendo salário mínimo ou o

piso da categoria. Optante pelo Simples Nacional, enquadramento em listagem específica de

ocupações; sem sócio.

Após ter avaliado o tipo de empresa que será constituída, pense no local onde irá desenvolver suas atividades. A prefeitura permite que você exerça seu negócio no local pretendido? Esta propriedade será sua ou alugada? Estes aspectos além de gerenciais também têm implicações jurídicas.

Primeiramente, antes de reformar um imóvel próprio ou assinar qualquer contrato de locação procure a prefeitura e faça uma consulta prévia para ver se é permitida a exploração econômica do seu ramo no local pretendido. Imagine ter assinado um contrato ou reformado um local e não possa desenvolver seu negócio naquele endereço. Isto, além de um transtorno poderá gerará um prejuízo muito grande. Cada prefeitura, baseada em leis municipais de ocupação do solo, estabelece normas para liberação de atividades em determinados endereços.

Com esta confirmação, caso decida por alugar um ponto comercial, preste atenção em alguns detalhes do contrato de locação, chamado “Comercial”. No caso do comércio, contratos com prazo muito curtos, como os residenciais (36 meses) não são aconselháveis, porque na hora da renovação pode haver um aumento inesperado dos valores ou até mesmo um despejo. Para manter o ponto e a fidelidade dos clientes locais, por exemplo, contratos mais longos possuem uma garantia maior na renovação.

O mais aconselhável é um contrato de 5 (cinco) anos, porque nesse prazo, havendo necessidade, poderá entrar com uma ação judicial chamada renovatória. Contratos menores não permitem esta ação. Outra sugestão é o registro do contrato na matrícula do imóvel (cartório), pois havendo venda deste imóvel, o novo proprietário saberá das condições que foram pactuadas, evitando aborrecimentos. Além disso, veja o que o contrato fala sobre reformas e melhorias no imóvel. Muitas vezes na área do comércio é necessário adequar o imóvel para as necessidades do empreendimento. Deixe claro no contrato de locação se haverá compensação no aluguel ou divisão das despesas.

Local decidido é hora de pensar no contrato social de sua empresa. O contrato social é o documento que contém, além das cláusulas obrigatórias estipuladas por lei, cláusulas livremente estipuladas pelas partes.

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Atualizado em set./2013

É aconselhável que os futuros sócios se reúnam e acordem alguns pontos de vital importância para a constituição, manutenção e até término da sociedade.

É preciso ajustar antes de entrar em uma sociedade. Inclua no contrato social de sua empresa critérios para ingresso de outros sócios, por exemplo parentes; plano de carreira dos sócios; responsabilidades; retiradas financeiras; sucessão do comando; uso dos bens e serviços; e outras questões que achar relevante.

Discutido, acordado e decidido, elabore o contrato social. São cláusulas obrigatórias em qualquer contrato social as seguintes informações:

1. Nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas;

2. Denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;

3. Capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação;

4. A quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la;

5. As prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;

6. As pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições;

7. A participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;

8. Se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.

Consulte o modelo de Contrato Social disponível no site da Junta Comercial www.jucemg.mg.gov.br para se nortear na elaboração deste documento.

Sugestão

Tudo decidido é hora de registrar. Dependendo do tipo do empreendimento haverá um órgão especial para registro. Veja abaixo a tabela do tipo do negócio e onde registrar.

Tipo de empreendimento Onde registrar

Microempreendedor Individual (MEI) Portal do Empreendedorwww.portaldoempreendedor.gov.br

Empresário Individual Registro Público de Empresas Mercantis (Junta Comercial)

Sociedade Empresária Registro Público de Empresas Mercantis (Junta Comercial)

Sociedade Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI)

Registro Público de Empresas Mercantis (Junta Comercial)

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Atualizado em set./2013

Caso formalize-se como Microempreendedor Individual não precisará elaborar contrato social, e poderá fazer toda sua formalização pela internet através do Portal do Empreendedor www.portaldoempreendedor.gov.br. Precisará da Consulta Prévia de compatibilidade da atividade econômica com o endereço pretendido na Prefeitura, CPF, Registro Geral – RG, Título de Eleitor ou Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física do ano anterior (caso tenha Declarado o IRPF nos últimos dois anos).

Nos demais casos, em Minas Gerais, a conferência de documentação e o deferimento do Documento Básico de Entrada – DBE serão efetuados pela Junta Comercial do Estado de Minas Gerais - Jucemg / Minas Fácil.

Veja os passos e principais documentos necessários para obtenção do registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) no Ministério da Fazenda (www.receita.fazenda.gov.br) e Inscrição Estadual:

1. Acessar o site da Jucemg (www.jucemg.mg.gov.br) para fazer a Consulta de Viabilidade do Nome Empresarial;

2. Fazer a Consulta Prévia de compatibilidade da atividade econômica com o endereço pretendido na Prefeitura. Em alguns municípios não há necessidade desta consulta;

3. Após resposta positiva da Junta Comercial e da Prefeitura (se necessário), acessar o site da Receita Federal do Brasil (www.receita.fazenda.gov.br) e preencher o aplicativo Coleta Online - Programa Gerador de Documentos do CNPJ (CNPJ versão Web), disponível no site da Receita Federal do Brasil – www.receita.fazenda.gov.br;

4. Aguardar a resposta do Cadastro Sincronizado e imprimir o Documento Básico de Entrada (DBE);

5. Gerar a guia de “Documento de Arrecadação Estadual” (DAE) através do site da Junta Comercial e pagá-la;

6. Providenciar a documentação necessária conforme o tipo jurídico adotado;

7. Cópia dos atos constitutivos (Contrato Social ou Estatuto ou Declaração de Firma Individual) devidamente registrados na JUCEMG;

8. Cópias do CPF dos sócios, quando se tratar de pessoa física, e do CNPJ do sócio, quando se tratar a pessoa jurídica;

9. Demais documentos exigidos pela Junta Comercial (confira o checklist no site da Junta Comercial);

10. Apresentar a documentação na unidade da Junta Comercial/Minas Fácil;

11. A Junta Comercial/Minas Fácil efetua a conferência da documentação, registra o ato e efetua o deferimento do DBE;

12. Automaticamente é gerado o CNPJ, a Inscrição Estadual (de acordo com a atividade) e a Inscrição Municipal (para as empresas localizadas em Belo Horizonte).

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Atualizado em set./2013

Nas cidades que há o Minas Fácil, após o prazo estipulado que geralmente é de até 8 dias, o empreendedor poderá buscar na unidade da Junta Comercial (onde foi protocolado o serviço), o contrato social registrado, o CNPJ, a inscrição municipal, o alvará de localização e a inscrição estadual.

Nas cidades que não há o convênio Minas Fácil, a inscrição municipal é solicitada diretamente na Prefeitura, após ser gerado o CNPJ.

Para empreendimentos que envolvam outras peculiaridades ou outras exigências legais, será preciso apresentar:

• Licença Ambiental;• Licença Sanitária;• Licença do Corpo de Bombeiros;• Disponibilidade de capacidade elétrica;• Registro específico em órgão de classe;• Entre outras.

Verifique as exigências diretamente nos órgãos. Para mais informações:

• Consulte um profissional da contabilidade ou advogado;• Sites dos órgãos envolvidos no registro, como: Minas Fácil, Secretaria de Estado de Fazenda, Prefeitura Municipal, Copasa, Cemig etc.

3.8 - Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE)

A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) é o instrumento de padronização nacional dos códigos de atividade econômica e dos critérios de enquadramento, elaborada sob a coordenação da Secretaria da Receita Federal e orientação técnica do IBGE, utilizados pelos diversos órgãos da Administração Tributária do país, sendo utilizado inclusive pela Administração Pública na identificação da atividade econômica em cadastros e registros de pessoa jurídica, bem como para efeitos de tributação.

De acordo com o Regulamento do ICMS de Minas Gerias (RICMS-MG) a principal atividade econômica de cada estabelecimento do contribuinte será classificada e codificada de acordo com a CNAE.

E onde está prevista a atividade econômica do empreendimento? Ela estará discriminada no objeto social da empresa, constante no contrato social. O objeto social deve ser descrito de forma clara, precisa e detalhada. Muitas vezes utiliza-se subsidiariamente da CNAE.

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Atualizado em set./2013

Quando a CNAE trouxer definições genéricas como, por exemplo, “mercadorias não especificadas ou não classificadas anteriormente”, o objeto social não será aceito se não especificar a mercadoria produzida e/ou comercializada.

O enquadramento correto do objeto social bem como da CNAE é de fundamental importância tanto para a abertura do negócio quanto para a correta tributação, entre outros fatores.

Importante

3.9 - Licenças necessárias para cada tipo de negócio

Existem licenças específicas para cada ramo de atividade desenvolvida. Dessa forma, dependendo do negócio a ser explorado podem ser exigidas várias licenças.

As três primeiras licenças, do quadro a seguir, são exigidas para todo tipo de empreendimento, podendo ser cumuladas com outras, dependendo da atividade explorada.

Conforme a complexidade e risco do empreendimento podem ser exigidas diversas licenças específicas. Não basta que o empreendedor registre sua empresa e consiga as inscrições em níveis federal, estadual e municipal. Vale ressaltar que, dependendo da atividade desenvolvida pode haver outras licenças além das mencionadas no quadro abaixo. Para saber quais licenças necessárias consulte a legislação específica aplicável ao seu negócio.

Tipo de licença

Órgão expedidor Tipo de empreendimento Exemplos

Licença ou Alvará de Funcionamento

Prefeitura Todos os empreendimentos

Vistoria e observância às normas de segurança

Corpo de Bombeiros Todos os empreendimentos

Licença Ambiental

Órgãos municipais ou estaduais de Meio Ambiente

Todos os empreendimentos dentro do Estado de Minas Gerais

Licença Sanitária

Órgãos municipais, estaduais ou federal de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Empreendimentos que explorem atividades relacionadas a alimentos, cosméticos, produtos para higiene e perfumes, medicamentos e/ou insumos farmacêuticos, saneantes, produtos para saúde

Supermercados, produtos de higiene, farmácias, drogarias, produtos de limpeza, entre outros

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O empreendedor deve se ater às legislações específicas de cada ramo da atividade e obter as licenças necessárias para o regular funcionamento do negócio. Os prazos, valores e documentos necessários variam de acordo com a localidade, atividade e tipo de licença. A não obtenção das licenças necessárias pode causar multa e até interdição do estabelecimento. Fique atento.

Importante

Tipo de licença

Órgão expedidor Tipo de empreendimento Exemplos

Produtos de origem animal

Prefeituras, IMA, Secretaria de Estado de Saúde ou Ministério da Agricultura, de acordo com a competência de cada órgão

Empreendimentos ligados a produtos de origem animal, principalmente para consumo e comercialização entre estados ou internacionalmente

Açougues, loja de embutidos e de laticínios, entre outros

Cadastur Ministério do Turismo

Empreendimentos que exerçam atividades relacionadas ao turismo

Hotéis, pousadas, agências de viagem, entre outros

Registro de produtos químicos controlados

Polícia Federal Empreendimentos relacionados a produtos controlados

Empresas que exportem/importem produtos químicos controlados pela Polícia Federal, tais como efedrina e seus sais, safrol e outros

Autorização Sinarm

Sinarm – Polícia Federal

Empreendimentos produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores autorizados que se relacionem a armas de fogo, acessórios e munições

Comércio de armas de fogo e munições

Autorização ANP ANP

Empreendimentos que exerçam atividades de transporte e revenda de combustível e gás

Postos de combustíveis, revendedores de gás, entre outros

3.10 - Lei Geral das micro e pequenas empresas

As microempresas e empresas de pequeno porte recebem tratamento jurídico diferenciado e favorecido no Brasil, assegurado pela Constituição da República, no artigo 179. A finalidade é incentivar a atuação de pequenos empreendedores pela simplificação de obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias e de outros benefícios de inclusão socioeconômica.

Algumas empresas estão excluídas do regime diferenciado e favorecido previsto na Lei Geral das Microempresas, mesmo que a receita bruta anual realizada esteja dentro dos

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limites estabelecidos na Lei. Para mais informações, consulte um profissional da contabilidade.

Seguem abaixo alguns dos benefícios da Lei Complementar 123/06, mais conhecida como Lei Geral:

1. Mais facilidade para vender para o governo;

2. Linhas de crédito específicas;

3. Maior acesso aos recursos para investimento em tecnologia de órgãos e entidades;

4. Não incidência de impostos sobre as receitas de exportações;

5. Cadastro unificado e desburocratização na abertura da empresa;

6. Formação de consórcio para compra e venda;

7. Baixa (fechamento) automática da empresa;

8. Etc.

3.11 - Noções tributárias

Cada vez mais o empreendedor demonstra maior interesse em conhecer, aprender e dominar os assuntos relacionados à tributação das empresas. Verifica-se que esse interesse vai muito além da curiosidade pelo assunto, mas surge da preocupação com a carga de impostos a que sua empresa está sujeita.

É muito importante que o empreendedor conheça quais são os regimes tributários existentes e qual a melhor opção para sua empresa.

É aconselhável que o empresário tenha conhecimentos gerais sobre tributação e acompanhe o profissional da contabilidade na escrita fiscal, podendo recorrer a um advogado tributarista para assuntos de maior complexidade.

Os principais impostos hoje pagos são:

1. Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);

2. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);

3. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);

4. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);

5. Contribuição para o PIS/PASEP;

6. Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;

7. Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS);

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É importante esclarecer que pode haver alguns tipos de taxas ligadas à sua atividade como Taxa de Engenho de Publicidade, Taxa de Fiscalização Sanitária, Fiscalização de Localização e Funcionamento, entre outras. Essas taxas vão variar de acordo com a atividade e a prefeitura onde será explorada a atividade.

Atualmente temos três opções tributárias, optantes pelo Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

A redução do pagamento de impostos legalmente, utilizando-se de planejamento tributário é chamado de elisão fiscal. É aconselhável que o empreendedor veja qual a opção mais vantajosa.

Com a elisão fiscal o empresário se prepara para a melhor forma de recolher não só o IRPJ, mas também o PIS, COFINS, CSLL e IRRF, possibilitando mais economia à empresa. Para mais esclarecimentos consulte um economista ou um contador.

Já a sonegação de impostos é crime, punível com pena de prisão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa que pode chegar, atualmente, a mais de R$ 100.000,00.

Além da punição na esfera penal poderá haver condenação de multa na esfera administrativa, não se caracterizando dupla punição, porque a primeira é multa em virtude de crime, a segunda é multa em virtude de ato administrativo de sonegar.

É cabível ainda, cumulativamente, ações na esfera cível, cobrando o valor sonegado corrigido monetariamente e acrescidos de juros. Dependendo do caso concreto os valores cobrados podem atingir o patrimônio dos sócios, independente de sua responsabilidade limitada.

Outro fator importante é o atraso no pagamento dos impostos, que serão corrigidos monetariamente e acrescidos de juros de 1% ao mês. No caso de Empresas de Pequeno Porte e Microempresas, que também enquadra o MEI, o não pagamento dos impostos não o impede de dar baixa na empresa, mas todo o saldo devedor é de responsabilidade da pessoa física, alcançando seu patrimônio particular.

Já no caso das empresas de responsabilidade limitada, geralmente, não havendo comprovação de fraude, a responsabilidade dos sócios com seu patrimônio pessoal para pagamento de débitos com o fisco é limitada de acordo com o contrato social.

O inadimplemento das obrigações fiscais gera transtornos para o empreendedor que pode ter o nome da empresa ou seu próprio, nos casos de empresários individuais, em Dívida Ativa, além de não poder participar de licitações e ser muitas vezes preterido em contratações com empresas privadas.

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Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime tributário especial para micro e pequenas empresas que permite realizar o pagamento unificado dos tributos, de forma simplificada e diferenciada. As alíquotas dos impostos são calculadas em porcentagem sobre a faixa de faturamento anual. O limite de faturamento anual para micro empresa é de R$ 360.000,00 e de Empresa de Pequeno Porte é de R$ 3.600.000,00.

O Microempreendedor Individual (MEI) é uma categoria diferenciada dentro do Simples Nacional. Ele paga imposto fixo, no caso de comércio de 5% de INSS e R$ 1,00 de ICMS, independente do faturamento, ficando isento dos demais impostos cobrados no documento único de arrecadação do Simples Nacional. Mas o MEI tem um limite anual de faturamento de R$ 60.000,00, além de outras peculiaridades. As atividades permitidas ao MEI estão no anexo XIII da Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94 de 2011.

As empresas proibidas de optarem pelo sistema do Simples Nacional estão listadas no artigo 15 da Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94 de 2011.

Os tributos pagos no setor do comércio, através do Documento Único de Arrecadação (DAS) são: IRPJ; CSLL; COFINS; PIS/PASEP; CPP e ICMS;

Demais impostos, quando cabíveis no caso de ME ou EPP optantes pelo Simples, não são contemplados no documento único de arrecadação.

Veja abaixo a alíquota aplicável ao seu negócio, de acordo com o seu faturamento.

Receita Bruta em 12 meses

(em R$)Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/

PASEP CPP ICMS

Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%

De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86%

De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%

De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%

De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%

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Receita Bruta em 12 meses

(em R$)Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/

PASEP CPP ICMS

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

Lucro presumido

O lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinada base de cálculo de IRPJ e CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas a apurar os impostos pelo lucro real. O IRPJ e a CSLL são devidos trimestralmente.

Podem optar por recolher seus impostos pelo Lucro Presumido empresas que tenham receita bruta total igual ou inferior a R$48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), no ano-calendário anterior, ou a R$4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses em atividade no ano-calendário anterior; e que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real em função da atividade exercida ou da sua constituição societária ou natureza jurídica.

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Atualizado em set./2013

Veja no capítulo de Lucro Real as empresas obrigadas a recolher seus impostos por aquele tipo tributário.

O IRPJ e a CSLL são calculados com base no percentual de presunção de lucro, que no caso de comércio, em regra, é de 8%. Calculando o lucro de 8% sobre o faturamento bruto calcula-se o IRPJ (15% ou 25%) e a CSLL (9%). No caso de revenda para consumo de combustíveis derivados de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural a porcentagem da estimativa de lucro é de 1,6%.

Os impostos COFINS (3%), PIS/PASEP (0,65%) são calculados de acordo com o faturamento bruto da empresa. Já o ICMS (em regra 18%), imposto pago ao Estado, que incide sobre as operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, é calculado sobre resultado operacional, ou seja é o faturamento menos o custo da mercadoria vendida.

A Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) - 20% - é, em regra, paga sobre a folha de pagamento. Além desses 20% paga-se também 5,8% de contribuições de terceiros e Seguro Acidente de Trabalho - 1% a 3%.

Lucro real

Algumas empresas são obrigadas por lei a recolher seus impostos pelo lucro real. Outras assim o preferem em virtude da segmentação ou faturamento. Na tributação com base no lucro real, o imposto de renda incide sobre o resultado (lucro), efetivamente apurado, segundo sua escrituração contábil de acordo com as leis comerciais e fiscais.

As empresas obrigadas a recolher seus impostos pelo sistema de lucro real são:

a. Pessoas jurídicas cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguro privado e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;

b. Pessoas jurídicas que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;

c. Pessoas jurídicas que, autorizadas pela legislação tributária, queiram usufruir de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto de renda;

d. Pessoas jurídicas que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado o recolhimento mensal com base em estimativa;

e. Pessoas jurídicas que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).

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Atualizado em set./2013

O recolhimento do Lucro Real pode ser pela modalidade Estimado ou Trimestral. No Lucro Real Anual Estimado, a empresa recolhe o IRPJ (15% a 25%) e a CSLL (9%) calculados com base no faturamento, de acordo com percentuais sobre as atividades, parecido com o Lucro Presumido, e no final do ano faz o ajuste do IRPJ.

Já no Lucro Real Trimestral, o IRPJ (15% a 25%) e a CSLL (9%) são calculados com base no balanço apurado no final de cada trimestre civil.

Empresas com picos de faturamento geralmente optam pelo Lucro Real, porque poderão suspender ou reduzir o pagamento do IRPJ e da CSLL, quando os balancetes apontarem lucro real menor que o estimado. Além disto, o prejuízo apurado no próprio ano pode ser compensado integralmente com lucros do exercício.

Os impostos COFINS (7,5%), PIS/PASEP (1,65%) e ICMS (em regra 18%) serão calculados sobre o resultado operacional, ou seja, é o faturamento menos o custo da mercadoria vendida, bens e serviços utilizados como insumo de produção - aluguéis de prédios, máquinas, equipamentos pagos a pessoas jurídicas utilizadas nas atividades da empresa, compra de máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo da empresa, entre outros créditos listados pela lei. Para saber mais sobre créditos tributários sugerimos a consulta a um contador.

Da mesma forma que no recolhimento pelo lucro presumido, em regra, a CPP (20%) é paga sobre a folha de pagamento, mais 5,8% de contribuições de terceiros e Seguro Acidente de Trabalho (1% a 3%).

3.12 - Registro de marcas

Registrar a marca da empresa significa ter a garantia sobre o uso de um nome, um sinal visual ou mesmo uma figura. É a marca que identifica e distingue uma empresa, um produto, mercadoria ou mesmo serviço, dos demais no mercado que atua.

O registro da marca é de fundamental importância para a empresa por vários motivos:

• A marca tem grande valor, agindo como fator básico na comercialização de produtos e serviços;

• A marca se constitui em elemento fundamental para a defesa do consumidor, garantindo a qualidade daquilo a que se aplica e atestando sua autenticidade;

• O não registro da marca pela empresa abre espaço para que outros façam, perdendo a mesma os referidos direitos;

• A marca pode e deve ser contabilizada no ativo da empresa, pois a mesma é um patrimônio da empresa.

Para o registro da marca inicialmente é necessário fazer a Busca de Marca, para saber se já existe registrada uma marca igual a desejada. Não havendo inicia-se o processo de registro.

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Atualizado em set./2013

De acordo com o princípio da propriedade industrial não basta o registro ser feito na Junta Comercial ou Cartório. É importante que se faça o registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) para que se garanta o uso exclusivo da marca em nome do interessado coibindo desta forma o uso da mesma por terceiros.

Hoje, há duas formas de se encaminhar um pedido de registro de marca ao INPI:

a. Pela Internet, através do sistema e-Marcas;

b. Por formulário em papel, disponível para impressão no campo Formulários deste Portal, e entregue presencialmente na sede do INPI, no Rio de Janeiro, ou na unidade do Instituto em seu estado, ou encaminhado via Correios. Para acessar os formulários do INPI, consulte o endereço eletrônico do referido órgão www.inpi.gov.br.

Principais etapas para registro de marca pela internet :

1. Cadastrar-se no Módulo de Seleção de Serviços do e-INPI e emitir a Guia de Recolhimento da União (GRU) relativa ao pedido de registro;

2. Pagar a retribuição até a data de envio do pedido;

3. Enviar o formulário de pedido de registro de marca, acessando o módulo do e-Marcas;

4. Acompanhar a etapa de exame formal, por meio da Revista da Propriedade Industrial (RPI);

5. Aguardar a publicação do seu pedido e de eventuais oposições;

6. Conferir a decisão técnica sobre o seu pedido;

7. Pagar as taxas finais de expedição de certificado e proteção ao primeiro decênio.

Caso haja alguma exigência formal, a mesma será publicada na RPI. O usuário terá até 5 (cinco) dias para cumpri-la, contados a partir do primeiro dia útil subsequente a data da referida publicação, sob pena do pedido perder seu valor.

Para mais esclarecimentos sobre documentos, preços, classificação e outros assuntos é aconselhável que o empreendedor consulte diretamente o INPI, pois a normatização da atividade ocorre em nível infralegal podendo variar de acordo com a classificação do produto a ser registrado.

3.13 - Normas Trabalhistas

Conhecer as leis trabalhistas é muito importante para que o empresário não seja surpreendido com os custos de um funcionário nem tão pouco com ações judiciais. A principal lei trabalhista é a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas além dela existem diversas outras normas que regulamentam a relação de trabalho.

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Atualizado em set./2013

Primeiramente é necessário esclarecer quem é empregado e quem é empregador. Empregado é toda pessoa física (não pode ser pessoa jurídica) que presta serviços pessoalmente (não pode pedir que outra pessoa trabalhe no seu lugar) de natureza não eventual a um empregador, sob a dependência deste (subordinado ao empregador) e mediante salário.

Já empregador é toda empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Equiparam-se ao empregador para fins trabalhistas os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

São direitos básicos do empregado, em regra:

1. Salário mínimo ou piso da categoria quando houver;

2. Irredutibilidade do salário;

3. Repouso semanal remunerado (RSR), preferencialmente aos domingos;

4. Férias anuais acrescidas de 1/3;

5. Décimo terceiro salário;

6. Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS);

7. Pagamento de INSS;

8. Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais (duzentos e vinte horas mensais), facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

9. Horas extras, com pagamento de no mínimo 50% a mais que a hora normal;

10. Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

11. Vale transporte;

12. Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

13. Multa 40% sobre o FGTS em caso de dispensa sem justa causa;

14. Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço;

15. Adicional de remuneração para as atividades insalubres ou periculosas;

16. Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

17. Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador com deficiência;

18. Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo nesse último caso na condição de aprendiz.

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Atualizado em set./2013

Outros direitos também poderão ser instituídos através de Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) ou Acordos Coletivos de Trabalho (ACT), tais como cestas básicas, ticket alimentação, plano de saúde. Todos esses direitos do trabalhador irão influenciar no custo do negócio. Alguns valores são pagos mensalmente, mas outros devem ser provisionados para pagamento no momento devido.

Essa previsão de encargos deve ser feita mensalmente para não impactar no mês da obrigação de pagar o direito trabalhista. Para simular os custos de um empregado, caso seja optante pelo Simples Nacional acesse em nossa biblioteca digital o arquivo chamado “Tabela de cálculo do custo do empregado - Optantes pelo Simples”. Caso não seja optante pelo Simples Nacional acrescente o valor pago de INSS cota empregador ao seu custo mensal.

Sendo Microempreendedor Individual acesse o documento “Tabela de cálculo do custo do empregado - Microempreendedor Individual”.

3.14 - Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) ou Acordos Coletivos de Trabalho (ACT)

A Constituição da República traz como direito do trabalhador o reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho.

Convenções e acordos coletivos de trabalho, que têm a mesma força que uma lei, são documentos formais firmados entre entidades sindicais patronal e de empregados (CCT) ou entre sindicato dos trabalhadores e empresas (ACT), que estabelecem condições de trabalho aplicáveis no âmbito de suas representações. Para que tenham validade e se apliquem a todos os envolvidos é necessário que sejam registrados no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Geralmente as CCTs ou ACTs trazem outros benefícios além dos legais, por exemplo, plano de saúde. Outras vezes os direitos são mais vantajosos que os legais como adicional noturno de 60%, hora extra de 75%, entre outros.

O correto enquadramento sindical se dá, em regra, pela atividade preponderante da empresa, devendo considerar, ainda, a base territorial do local onde ocorreu a prestação de serviços. Dessa forma, quando uma empresa dedicar-se a duas ou mais atividades econômicas, que correspondam a categorias distintas, tanto ela quanto os seus empregados deverão ser representados pelos sindicatos de empregadores ou de trabalhadores referentes à atividade preponderante. Entende-se por atividade preponderante a atividade para qual todas as demais atividades se convirjam.

É de fundamental importância que o empreendedor saiba o correto enquadramento sindical de sua empresa para fazer o recolhimento sindical de forma exata, sob pena de serem cobrados judicialmente esses valores. Além disso, conhecer a CCT da categoria

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Atualizado em set./2013

é necessário para conhecer as normas instituídas pelos sindicatos e benefícios aos empregados e que impactará diretamente no seu negócio.

3.15 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) são instituídos por normas do Ministério do Trabalho visando a Segurança e Saúde no Trabalho.

Essas normas tornam obrigatória a elaboração e implementação de projetos, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados.

O custo dos programas (incluindo avaliações clínicas e exames complementares) deve ser totalmente assumido pelo empregador, e, quando necessário, deverá ser comprovado que não houve nenhum repasse dos valores ao empregado.

A validade do PPRA e PCMSO é de um ano, podendo ser exigidos alguns dos exames com periodicidade menor, por exemplo, quando um empregado mudar de função.

Como o Sebrae pode auxiliar nesta etapa?

Cartilhas e Manuais:

1) Cartilha “Como vender ao governo de Minas Gerais”

Aponta os benefícios legais para sua empresa vender para o governo, os detalhes, documentação, dicas, entre outros assuntos. Pode ser consultada, gratuitamente, no site do Sebrae Minas.

2) Cartilha “Como contratar funcionários”

Nesta cartilha são abordados os direitos do funcionário e os custos de manutenção, bem como o impacto no seu negócio. Além disso, destaca os documentos necessários para a contratação, passo a passo para registro, a manutenção e dispensa do funcionário.

3) Manual “Como Elaborar Planejamento para Abertura de Empresas”

Aponta o processo de abertura de sua empresa, apresentando questões tais como: forma de constituição, regime tributário e investimento necessário.

Na prática

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Atualizado em set./2013

Informações sobre Registro: www.jucemg.mg.gov.br www.receita.fazenda.gov.br www.fazenda.mg.gov.br

Informações sobre Lei Geral: http://www.sebrae.com.br/uf/minas-gerais/politicas-publicas/lei-geral-da-micro-e-pequena-empresa

www.df.sebrae.com.br/dowloads/pdf/resumo_lei_geral.df

Consultorias: por telefone ou chat, sobre Legislação para Micro e Pequenas Empresas.

Tabela de cálculo do custo do empregado - Optantes pelo Simples acesse o link: http://www.sebraemg.com.br/atendimento/bibliotecadigital/documento/Planilha/Tabela-de-calculo-do-custo-do-empregado---Optantes-pelo-Simples

Tabela de cálculo do custo do empregado - Microempreendedor Individual, acesse o link:

http://www.sebraemg.com.br/atendimento/bibliotecadigital/documento/Planilha/Tabela-de-calculo-do-custo-do-empregado---Microempreendedor-Individual

Mais informações: 0800 570 0800 / www.sebraemg.com.br

Na prática

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4 – Implantação do negócioConheça os aspectos gerais do seu futuro empreendimento

Depois do planejamento e da formalização, chegou a hora de implantar o negócio. Confira, a seguir, algumas dicas para esta etapa:

Imóvel

A reforma do imóvel deve condizer com a imagem que a empresa quer oferecer ao cliente. Se o empreendimento for atender a um público simples, não é recomendável criar um ambiente muito sofisticado. Isso porque a clientela poderá interpretar que os preços da empresa são altos e, portanto, inacessíveis.

Além disso, instalações hidráulicas e elétricas precisam estar em perfeito funcionamento e devem ser checadas por um eletricista e um bombeiro hidráulico.

Algumas dicas:

1) Aluguel:

• Busque referências da imobiliária com pessoas que já utilizaram os serviços e pela consulta ao Cadastro de Fornecedores do Procon;

• Se a negociação for direta com o proprietário, é bom que se elabore um contrato, que oficializará o acordo e resguardará as partes de problemas futuros decorrentes de uma negociação verbal;

• Antes de assinar o contrato, exija o laudo de vistoria da imobiliária, que deverá ser protocolado pela imobiliária ou pela administradora, ficando uma via com você;

• Ao desocupar o imóvel, solicite uma nova vistoria, devolva as chaves mediante uma carta protocolada pela imobiliária ou pelo proprietário. Assim, você se isenta de possíveis problemas.

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2) Compra:

C Energia Elétrica

Não deixe de consultar a concessionária de energia de sua região para mais informações sobre o consumo de energia e alternativas para o seu negócio.

Em Minas Gerais, é importante consultar a Cemig para avaliação do impacto de sua empresa na rede elétrica de determinada região. É necessário informar a quantidade de equipamentos e o consumo previsto.

Dependendo do consumo energético mensal, a concessionária poderá recomendar mudança na tensão de fornecimento de modo a oferecer economia nas contas de energia no médio prazo e garantir a regularidade do serviço.

F Placa e Fachada da Empresa

Cuidado na definição do tamanho da placa de identificação do negócio. Placas grandes não significam aumento no volume de vendas. Lembre-se também de que a mensagem da placa da loja fixa no cliente uma ideia sobre a empresa. O tempo que um negócio tem para fisgar os clientes é de, aproximadamente, sete segundos, portanto, o que puder ser feito para chamar a atenção vale a pena.

Inclusive, avalie a possibilidade de manter a placa do empreendimento acesa durante a noite, para auxiliar nesse processo de fixação da marca na mente dos consumidores. Verifique na Prefeitura Municipal se há cobranças de taxas, bem como as dimensões e a forma de afixação permitidas para o local.

• Certifique-se de que o imóvel está registrado em nome do vendedor e solicite a Certidão de Ônus;

• Verifique com a Prefeitura se não há débitos de IPTU (solicite Certidão Negativa); se for terreno, verifique a guia amarela para ter conhecimento dos parâmetros de construção e do zoneamento, e ainda consulte se não há multas referentes à limpeza do lote;

• Escolha um cartório de confiança para escriturar o imóvel e registre-o o mais breve possível. Lembre-se de que as certidões têm validade de 30 dias;

• Consulte as empresas de água e de luz quanto à existência de débitos e faça transferência de titularidade.

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Cuide também da fachada da empresa, pois é através dela que os clientes começam a avaliação do seu negócio. Aliás, a fachada, as vitrines e a entrada da loja precisam de planejamento criterioso, pois a elas cabe o importante papel de transmitir de imediato as características do estabelecimento e despertar o interesse de consumo nos clientes.

. Layout

É a maneira como homens, máquinas e equipamentos estão dispostos em um determinado local. O layout deve apresentar soluções para a melhor utilização do espaço disponível e que resultem em um processamento mais efetivo, pela menor distância, no menor tempo possível.

Os objetivos do layout são a redução no custo e a maior produtividade, por meio de:

Para que você desenvolva o layout do atendimento, por exemplo, é necessário avaliar as seguintes questões:

O ideal é que você explore o interior da loja de maneira a levar o cliente a ter contato com outros produtos, além daqueles dispostos na vitrine. A exposição criativa, aliada à decoração diferenciada, cria um ambiente agradável para o cliente.

• Melhor utilização do espaço disponível;

• Redução da movimentação de materiais, produtos e pessoal;

• Fluxo mais racional (evitando paradas no processo de produção);

• Menor tempo de produção/atendimento;

• Melhores condições de trabalho.

• Qual é a entrada principal do local?

• Qual é o trajeto que o consumidor deve fazer até chegar ao produto desejado?

• Nesse trajeto, o que o cliente deve ver primeiro?

• A que distância os produtos devem ficar?

• Em que local deve estar a saída principal?

• Como devem estar dispostos os guarda-volumes, carrinhos etc.?

• Como devem estar dispostos o caixa e o balcão de pacotes?

• Como deve ser feita a reposição dos produtos sem atrapalhar o tráfego de clientes no local?

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O sucesso das vendas depende muito da exposição correta dos produtos e a vitrine pode ser considerada como a melhor propaganda de uma loja. Está comprovado que existe uma estreita relação entre as artes de expor mercadorias e de vender. A vitrine convence muitas pessoas a entrarem na loja e se sentirem motivadas a ver outros produtos. Independentemente da área física e do material com que trabalha, você tem condições de montar ou aperfeiçoar sua loja de forma prática e criativa, dando destaque às peças colocadas à venda.

Além dos profissionais especializados (designer de ambientes), empresas juniores dos cursos superiores de Design de Ambiente e Arquitetura geralmente elaboram projetos de layout de empreendimentos, sob supervisão de professores. Consulte universidades e faculdades de sua região.

Alternativa

m Recrutamento e Seleção

Toda empresa precisa contar com uma equipe comprometida, dedicada e alinhada aos objetivos do negócio. Para que isso seja possível, é importante saber selecionar as pessoas certas para os lugares certos. Se a vaga for para um vendedor em uma loja, por exemplo, a pessoa precisará falar bem, ser comunicativa e educada.

A contratação e manutenção de funcionários tem sido um dos maiores desafios dos empresários. Para tentar minimizar os problemas é necessário elaborar uma descrição dos cargos necessários em sua empresa. Além disso, é preciso definir qual o salário será pago - nunca menor que o salário mínimo ou piso da categoria. Avalie a possibilidade de oferecer salários melhores para que consiga bons funcionários, mas apenas isso não basta, portanto pense em alguns benefícios que poderão ser oferecidos, por exemplo, premiações, plano de saúde, cesta básica, participação nos lucros, entre outros.

Caso não tenha experiência ou não se sinta seguro, avalie possibilidade de contratar uma agência de recrutamento e seleção para auxiliá-lo nessa tarefa.

Uma vez selecionada a equipe, caberá a você:

• Incentivar o trabalho do funcionário com elogios (pelo mérito) e críticas construtivas (orientação pelo erro); • Estabelecer desafios motivadores para a equipe;• Abrir um canal de comunicação para receber sugestões e críticas dos colaboradores;• Incentivar a constante capacitação e busca de conhecimento;• Mostrar ao funcionário que ele é responsável pelo trabalho desenvolvido, portanto, se o fizer benfeito vai crescer profissionalmente e pessoalmente.

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_ Atendimento e Relacionamento com o cliente

Desde o início, preocupe-se com o atendimento e com o relacionamento com o cliente.

Hoje em dia, já não basta atender às necessidades dos clientes, é preciso superar as expectativas. Por isso, o ideal é que o empreendimento conte com colaboradores bem treinados, capacitados, educados e comunicativos, que consigam “descobrir” o que os clientes desejam, auxiliando-os e orientando-os nas compras.

É essencial que você conheça seu cliente para oferecer exatamente aquilo que ele deseja e está disposto a adquirir. Sendo assim, é muito importante investir em um cadastro dos clientes, com todas as informações possíveis sobre ele. Essas características devem ser tanto pessoais (idade, sexo, endereço etc.), quanto comerciais (última compra, produtos adquiridos, valor gasto etc.).

Dessa forma, sempre que você ou seus colaboradores entrarem em contato com o cliente poderão oferecer aquilo que ele gostaria, de forma proativa, e também complementar os desejos dele com sugestões. Ele se sentirá muito bem atendido, respeitado e confortável para realizar mais compras na sua empresa.

N Pós-venda e fidelização

A prática do pós-venda proporciona mais chances de manter-se presente na mente do consumidor e atraí-lo em outros momentos.

Caso o cliente adquira um produto e este apresente defeito ele certamente procurará a loja para trocá-lo. Nesse momento entra em ação o atendimento pós-venda, para solucionar o problema.

Esse momento é delicado e muitas vezes decisivo para conquistar o cliente. Essa é a oportunidade para sua empresa mostrar ao cliente que também é parceira para ajudar quando há algum problema. É nesse momento que a empresa tem a chance de reverter a situação demonstrando preocupação do cliente e transmitindo credibilidade.

Para facilitar o serviço de pós-venda disponibilize em canal específico de atendimento ao pós-venda, por exemplo, um e-mail ou telefone.

Mas o pós-venda não precisa ser apenas reativo. Avalie a possibilidade de agir proativamente. Faça, constantemente, pesquisas de satisfação, visando melhorar o atendimento e os processos adotados pela empresa.

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U Divulgação

A divulgação é importante em vários momentos da empresa. Mas no momento da implantação do negócio, ela servirá para despertar nos clientes o desejo de conhecer as sua empresa e os serviços que serão oferecidos.

Quando for ocorrer a inauguração da empresa, algumas faixas podem ser espalhadas pelas ruas da região, desde que observadas as normas estabelecidas pela Prefeitura, avisando a data da abertura das atividades, assim como produtos e serviços que serão ofertados. Avalie a possibilidade de oferecer brindes para os clientes que comparecerem à inauguração, ou um coquetel de boas-vindas, para criar uma boa primeira impressão, além de auxiliar em uma futura propaganda boca a boca.

A confecção de cartões de visita da empresa – com contatos telefônicos, endereço e e-mail – também é algo simples de ser feito. Atualmente, as gráficas desenvolvem layouts sem custo para os clientes e só cobram pela impressão, que também tem um preço muito acessível.

Mas a ação mais importante, que sempre traz retorno para o negócio, é um excelente atendimento e oferecimento de produtos de qualidade. Essa é a melhor forma de propaganda, pois os clientes tornam-se multiplicadores, indicando a empresa para amigos e parentes.

A divulgação pode ser feita de diversas formas: anúncios em jornais, revistas, rádio, criação de site, folders, cartazes, faixas, brindes, eventos etc. Caso haja verba suficiente, é interessante elaborar um plano de comunicação com a ajuda de uma agência de publicidade e uma empresa de assessoria de comunicação, além de contar com profissionais de marketing capacitados.

No entanto, sabemos que as microempresas, geralmente, não dispõem de recursos suficientes para elaborarem ações de mídia mais complexas. Mas nem por isso devem deixar de divulgar o negócio. É necessário fazer com que os consumidores conheçam sua empresa e lembrem-se da marca sempre que possível.

O ideal é contar com a ajuda de um profissional freelancer, por exemplo, ou contratar uma pequena agência, para ter mais facilidade de negociação, redução de custos e ajuste à realidade do pequeno negócio, além de maior rapidez e velocidade nas ações. O compartilhamento de ideias com profissionais externos podem facilitar a estruturação de diferentes estratégias de marketing.

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? Estoque

A vitrine vende. E só é vendido o que se tem em estoque. Por melhor e mais bonito que determinado artigo seja, não o coloque na vitrine se ele for peça única ou se o estoque estiver acabando.

O nível de estoque deve possibilitar o atendimento da demanda dos clientes e reduzir ao mínimo as sobras. As compras são efetuadas em sincronia com as vendas, procurando manter no estoque produtos em quantidade suficiente para atender às vendas do período compreendido entre o pedido e a chegada da mercadoria, com margem de segurança para eventuais atrasos na entrega.

Em relação ao controle do estoque, ele deve ser feito a partir do momento em que são recebidas as mercadorias encomendadas ao fornecedor. Para isso, existem algumas regras muito simples de serem seguidas:

• Ao receber os materiais, compará-los com a relação existente na nota fiscal do fornecedor e também com o pedido solicitado pela empresa, para conferir quantidade, qualidade e condições de entrega;

• Conferir se os preços apresentados na nota fiscal estão de acordo com o pedido ou com os valores negociados com o fornecedor;

• Verificar se os produtos perecíveis ou quebráveis estão em condições de armazenamento;

• Assinar o canhoto da nota fiscal, se tudo estiver em ordem.

A pessoa encarregada de controlar o estoque deve ter uma visão ampla do setor, sabendo exatamente o que tem, quanto tem, onde tem e para que serve determinado material.

Por isso, o sistema de armazenamento e codificação também deve ser desenvolvido para facilitar a localização do material. Por meio de anotações precisas, é possível passar informações seguras sobre o volume dos estoques ao setor de compras.

Antes de implantar um sistema de controle de estoque, recomenda-se fazer um planejamento para avaliar qual método poderá ser mais eficiente para o tipo de empresa.

Ao escolher um sistema de estoque, é importante que você avalie os seguintes aspectos:

• Facilidade de controle para as pessoas envolvidas;

• Facilidade de interpretação dos dados;

• Eficiência na coleta de informações para o setor de compras.

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8 Mundo Virtual

A Internet está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas. Site e e-mail de sua empresa, Twitter, Facebook, e Youtube são apenas alguns exemplos de ferramentas gratuitas que podem ser utilizadas a favor do seu negócio. Se você não está na Internet, isso não significa que seus clientes e concorrentes não estejam. Monitore o ambiente virtual, nem que seja para saber o que os clientes falam sobre o seu negócio.

Caso tenha site, este deverá ser bem elaborado, mostrando aos clientes seu diferencial, principais produtos e serviços (inclusive usando fotografias), histórico da empresa, notícias do setor, contatos (telefone, e-mail e Fale Conosco), entre outras informações. Com a disponibilização de ferramentas fáceis de manusear na Internet, você mesmo pode elaborar um site, caso não tenha recursos para contratar os serviços de um profissional.

Colocar o seu produto na Internet também é uma maneira de alcançar clientes fora de sua cidade, estado ou até mesmo país. E isso pode ser feito por meio do site, o que significa divulgação 24 horas por dia. O número de internautas que compram pela web vem crescendo bastante. Esses clientes são interessados em variedade de produtos, prazo rápido de entrega, preço justo e parcelamento.

Portanto, ofereça o máximo de alternativas de pagamento para o consumidor. Porém, deve-se analisar se o seu produto pode mesmo ser vendido on-line e ser transportado para outras cidades. É fundamental deixar claro para o cliente o valor da taxa de entrega (quando houver) da mercadoria e a segurança de compra pelo cartão de crédito.

A aparência do produto e as informações devem ser criteriosamente analisadas, pois o cliente deve encontrar no site todas as informações. Quando um cliente entra em um site com imagens ruins ele tem a mesma sensação de entrar em uma loja bagunçada, com uma vitrine confusa, não tendo, assim, interesse pelo produto.

Comprar banners e selos em grandes sites da web é uma opção de divulgação, mas pode ter um custo elevado. Deve-se analisar a verba disponível para essa estratégia.

Opções interessantes são: tornar-se parceiro do shopping de um portal (pois o preço costuma ser menor para a hospedagem) e anunciar em sites de classificados on-line, nos quais todos os anúncios têm fotos do produto a ser vendido, além de permitirem acompanhar o número de pessoas que clicaram no anúncio.

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& Destaque-se no mercado

O mercado está cada vez mais competitivo. Com a globalização, o acesso à informação e o aumento da renda da população, as pessoas passaram a consumir diversos produtos e serviços que antes eram inacessíveis.

Por consequência ficaram mais exigentes. Diante dessa realidade surge a necessidade das empresas em acompanhar o movimento que ocorre no cenário econômico e social para encontrar uma forma de criar valor para os seus produtos e serviços e conquistar os clientes.

Uma forma de criar valor para os clientes é compreendendo e aplicando a palavra inovação. Quando se fala em inovação pensamos, num primeiro momento, que ela está restrita às grandes empresas e relacionada apenas à inovação tecnológica. Mas ela pode ser aplicada nas micro e pequenas empresas através do aperfeiçoamento dos processos, da diferenciação de produtos, e ainda, na reestruturação de novos processos de atendimento aos clientes.

Exemplo de inovação em comércio

O empreendedor identificou considerável mudança na sociedade, onde as famílias estão cada vez mais preocupadas com a qualidade de vida e cada vez mais sem tempo para as atividades domésticas. Baseando nessa realidade surge o supermercado online, onde os clientes fazem suas compras sem sair de casa e podem agendar um horário para entrega.

Como o Sebrae pode auxiliar nesta etapa?

Manuais da Série Como Elaborar:

1) “Como elaborar um planejamento de recursos humanos” *

Apresenta várias ferramentas de recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento e a remuneração. Além disso, há o dimensionamento da quantidade necessária de pessoas para o trabalho, orientação, admissão e demissão, avaliação do desempenho, relações sindicais, segurança, saúde e bem-estar, que complementam a gestão de pessoas.

Na prática

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2) “Como elaborar campanhas promocionais”*

Apresenta algumas dicas de ações promocionais para aplicação no dia a dia do seu negócio, com e sem uma agência de comunicação, além do aprofundamento em alguns conceitos essenciais. Além disso, você terá acesso a alguns segredos da propaganda.

3) “Como elaborar controles financeiros” *

Apresenta controles práticos, procedimentos e sugestões úteis para que o empresário possa aprimorar a gestão do seu negócio e, consequentemente, ganhar mais dinheiro com os recursos existentes.

4) “Como elaborar o preço de venda”*

Apresenta vários aspectos, de forma simples e prática, que ajudará você a analisar fatores como a demanda, a concorrência e os custos. Além disso, daremos dicas para a administração do dia a dia de sua empresa.

* Os manuais podem ser adquiridos nos Pontos de Atendimento do Sebrae Minas ou gratuitamente em nosso site (www.sebraemg.com.br).

Blog - Faça diferente: inovar é um ótimo negócio. www.facadiferente.sebrae.com.br

Programa de rádio com o tema inovação. www.sebraemg.com.br

Câmara dos Dirigentes Lojistas - CDLAv. João Pinheiro, 495, Belo Horizonte – MG (31) 3249-1666 www.cdlbh.com.br

Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC R. Tupinambás, 1062, Centro, Belo Horizonte – MG 0800 724 4440 www.mg.senac.br

Mais informações: 0800 570 0800 / www.sebraemg.com.br

Na prática

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5 – Gestão do negócioO trabalho continua!

Quando sua empresa estiver funcionando, seus esforços deverão se concentrar na gestão e aprimoramento do negócio. Essa é uma fase de muita dedicação, atenção e ajustes.

Controles importantes

Pesquisas apontam que os dois primeiros anos são os mais críticos para uma empresa. Essa fase é permeada de muitas incertezas, inclusive em alguns casos, falta de preparo gerencial.

Nesse período a preocupação principal é cuidar para que o negócio deslanche e se firme cada vez mais no mercado. Para tanto é necessário implantar e monitorar alguns controles financeiros e de processos. Além disso, é preciso acompanhar a evolução das necessidades dos clientes, bem como, superar constantemente suas expectativas.

Invista em ações que valorizem o patrimônio do empreendimento, diminuam os custos da empresa e se revertam em ganhos financeiros, dotando-a de maior competitividade.Além disso, cria uma imagem de credibilidade junto aos clientes, fornecedores e sociedade.

A seguir são mostradas atitudes simples que podem ser tomadas visando à adequação do empreendimento a uma gestão que dê resultados:

JInvestimento nos funcionários:

O ser humano é peça fundamental do processo de qualidade de uma organização. Por esse motivo a empresa precisa assegurar que o funcionário esteja bem no nível físico, mental, intelectual.

Um dos maiores desafios dos empresários tem sido formar uma equipe de trabalho comprometida com os objetivos do negócio. Isso ocorre às vezes por falta de mão de obra qualificada e em outros momentos por falta de conhecimento das técnicas de contratação e retenção de talentos, ou seja, profissionais que contribuem para o alcance dos resultados organizacionais.

Como sabemos os encargos trabalhistas são pesados, principalmente para uma

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microempresa que muitas vezes não tem como pagar altos salários para sua equipe. E mesmo que pudessem, algumas pesquisas indicam que os funcionários muitas vezes permanecem na empresa pelos benéficos que ela oferece e pela qualidade do clima organizacional.

Os benefícios tornaram-se um fator de extrema importância motivar os funcionários e promover qualidade de vida, principalmente, quando a concessão é atrelada ao alcance de metas de produção e qualidade. Mas ao se pensar em oferecer os benefícios é necessário levar em consideração os impactos nos custos e até no lucro. Pois ele só se justificará se contribuírem para aumentar os resultados da empresa.

Veja alguns exemplos de benéficos que poderão ser oferecidos e avalie quais proporcionarão vantagens para os funcionários e a sua empresa:

• Qualidadedevidadentrodaempresa:Pense em ações que contribuirão para uma melhor qualidade de trabalho para sua equipe. Pequenas ações podem gerar bons resultados. Dependendo do tipo de trabalho realizado você poderá oferecer a ginástica laboral; festas de confraternização e datas comemorativas; ambiente adequado para fazer refeições, sala de leitura ou TV aberta durante o horário do almoço. Além disso, tenha bem definido os planos de cargos e salários; reconheça seus funcionários e sempre com transparência e exija essa postura da equipe.

• Qualidade de vida fora da empresa:Mostre aos funcionários que a empresa se preocupa com o seu bem estar. Ofereça benefícios que proporcionarão diversão e lazer. Um exemplo recente é o vale-cultura. Esse é um benefício que destinado a todos os trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos com o objetivo de garantir acesso às diversas atividades culturais desenvolvidas no Brasil.

• Alimentação:A empresa poderá oferecer o café da manhã na empresa, ou cesta básica para seus funcionários. Avalie também a possibilidade de oferecer vale refeição ou supermercado. Para as empresas cadastradas no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) poderão pedir a isenção de encargos sociais sobre o valor da alimentação fornecida por meio da cesta básica e vale refeição. Para as empresas optantes pelo lucro real, além da isenção de encargos sociais, elas poderão deduzir até quatro por cento no imposto de renda devido.

• EducaçãoeDesenvolvimento:Incentive a busca de conhecimento e a capacitação. As capacitações poderão ser oferecidas na própria empresa para um grupo de funcionários ou poderá reembolsar parte da mensalidade de cursos de pequena duração, supletivo ou mesmo graduação.

qSubstituição de lâmpadas convencionais por lâmpadas econômicas:

Trocar lâmpadas convencionais por outras de baixo consumo energético pode diminuir em até 45% os gastos com iluminação. Além disso, seu tempo de vida é maior e elas

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emitem menos CO2 (gás carbônico) do que as lâmpadas incandescentes.

8 Instalar sensores de presença:

O consumo de energia elétrica pode cair até 40% com a instalação de sensores de presença para acionar as luzes de locais menos movimentados, como garagens e escadas.

:Utilização consciente da energia:

A energia geralmente tem grande peso nos custos de uma empresa, portanto, deve ser utilizada de maneira racional. Para se ter ideia de como isso é importante, aproximadamente 30% dos gastos das empresas com energia são provenientes de aparelhos que não estão em uso, mas que, mesmo assim, ficam ligados, como computadores, impressoras, ar-condicionado e luzes.

Sempre que possível, deve ser dada preferência ao uso de fontes de energia limpas e renováveis no processo produtivo. Uma boa ideia é dar preferência à iluminação natural, que melhora a produtividade dos funcionários ao mesmo tempo em que economiza energia.

Fique atento ao consumo de energia elétrica utilizada pelos bebedouros, computadores e impressoras, transformadores e estabilizadores, equipamentos de refrigeração, entre outros.

B Escolha de fornecedores locais:

Dar preferência a fornecedores localizados na região do empreendimento diminui os gastos com transporte de cargas e a quantidade de poluentes emitidos nas entregas, além de beneficiar a economia local.

Também é importante dar preferência para a compra de matéria-prima de empresas que sigam os princípios da responsabilidade ambiental.

SUso consciente da água:

Economizar água também gera economia de dinheiro. Veja algumas alternativas:

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• Colocar torneiras de pressão: o uso de torneiras de pressão ajuda a reduzir o consumo de água em até 40% e evita vazamentos;

• Instale um aparelho que retire o ar do encanamento e deixe passar pelos canos apenas água;

• Instalar descargas com dois dispositivos: um, com vazão de seis litros de água para resíduos sólidos; e outro, de três litros, destinado a líquidos;

• Projetos para diminuição do consumo de água: estimular os funcionários a usar conscientemente a água.

eReutilização de papel e embalagens:

Papéis e embalagens de papelão já usados e que não terão mais utilidade podem ser reaproveitados como rascunhos ou doados/vendidos para cooperativas que reciclam.

4 Redução no uso de materiais descartáveis:

Utilizar produtos que duram mais tempo é um bom exemplo de respeito ao bolso e à natureza. Os copos descartáveis, por exemplo, podem ser substituídos por outros de plástico ou vidro, gerando economia para a empresa.

A organização pode, por exemplo, mandar confeccionar copos com o nome de cada funcionário. Já os papéis impressos apenas de um lado podem ser utilizados para rascunho ou para a impressão de documentos que circularão apenas dentro da organização (para economizar papel, deve-se dar ainda preferência à comunicação via e-mail).

3333Seleção do lixo:

A separação dos resíduos produzidos pela empresa, apesar de não gerar ganhos financeiros significativos para o empreendimento, gera oportunidades para a sociedade e um enorme benefício ao meio ambiente.

Para que ela seja feita, podem ser realizadas parcerias com a Prefeitura da sua cidade, com associações de catadores e com organizações que lidam com a reciclagem de resíduos, que podem recolher o lixo produzido pela empresa.

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Se o seu comércio é do setor de alimentação e utiliza óleo como insumo, é importante destiná-lo (por venda ou doação) à empresas ou cooperativas que o utilizam como matéria-prima (por exemplo, para a fabricação de sabão ou produção de biodiesel).

Dica

JInstrução aos funcionários:

O envolvimento da equipe de trabalho é fundamental para que a gestão ambiental seja eficiente. Para tanto, deve-se mostrar aos funcionários quais os objetivos responsabilidade ambiental, de modo que eles mesmos vejam como ela é vantajosa. Também é importante incentivar para que todos deem sugestões que possam ser bem-vindas para o meio ambiente e para o empreendimento.

Para envolvê-los ainda mais, sugere-se que uma parcela do dinheiro proveniente das economias geradas pela gestão ambiental, seja utilizada na realização de cursos e capacitações para os funcionários.

Outra parcela pode ser dividida para todos da empresa, como forma de recompensa por terem se engajado na proposta de preservação da natureza.

CMarketing Verde:

Assim que o empreendimento já tiver adotado as práticas ambientalmente responsáveis e que elas tenham se tornado um processo constante da empresa, essas ações podem ser mostradas aos fornecedores e consumidores. Mas como isso pode ser feito? Mediante os tradicionais meios de divulgação como revistas, jornais, rádio, e-mail, embalagens dos produtos etc. Mostre as práticas da empresa e não deixe de usar fotos.

Todas essas atitudes podem ser revertidas em ações de marketing que irão promover sua empresa. O marketing voltado para sustentabilidade é denominado marketing verde. Ele incorpora modificações em toda a grade de atividades da empresa, desde as do processo de produção até a modificação do próprio produto, a fim de torná-lo sustentável.

O marketing verde atrai principalmente o que chamamos de consumidores conscientes. Esses, por sua vez, estão cada vez mais preocupados, na hora da compra, em saber se a empresa tem apelo pelo desenvolvimento sustentável, seja na fabricação do produto, seja em projetos isolados, como doações a instituições.

Empresas que adotam práticas sustentáveis saem na frente. Quando bem planejadas e focadas no negócio, as ações de sustentabilidade deixam de ser um gasto. A partir do

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momento em que se tornam realidade, podem ser revertidas em lucro para o empresário, por meio das economias.

Na práticaComo o Sebrae pode auxiliar nesta etapa?

Manuais da Série Como Elaborar:

1) “Como elaborar um plano de marketing”

Apresenta algumas dicas para elaboração de ações detalhadas e direcionadas ao seu mercado de atuação que possibilitem a captação de clientes, o aumento das vendas e da lucratividade do seu negócio.

2) “Como elaborar uma estratégia de comercialização”

Apresenta algumas dicas para que você consiga enxergar de forma ampla como se tornar eficaz e obter resultados efetivos em seu mercado de atuação.

3) “Como elaborar um plano de vendas”

Apresenta algumas dicas para ajudar a definir estratégias, planejar e gerir de maneira competente as vendas e apresentar técnicas para prestar um atendimento personalizado e eficaz aos seus clientes, auxiliando o empresário a alcançar as metas de marketing.

4) “Como elaborar um plano de cadastro, crédito e cobrança”

Apresenta algumas dicas para ajudar na implantação de um cadastro consistente de clientes, bem como para a adoção de critérios e parâmetros necessários para a concessão de crédito e um sistema organizado de cobrança.

5) “Como elaborar um plano de acesso a crédito”

Apresenta algumas dicas para que os empresários acessem e utilizem o crédito de forma compatível com a real necessidade de seus negócios e obtenham o melhor resultado possível nesta operação.

* Os manuais podem ser adquiridos nos Pontos de Atendimento do Sebrae Minas ou gratuitamente em nosso site (www.sebraemg.com.br).

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Consultorias: presenciais, por telefone ou chat, sobre os temas Finanças, Legislação, Marketing e Recursos Humanos.

Cursos: “Análise e planejamento financeiro”, “Formação de preço”, “Gestão de técnicas de produção”, “Logística”, “Desenvolvimento de equipes”, “Atendimento ao cliente”, “Empretec” entre outros.

Mais informações: 0800 570 0800 / www.sebraemg.com.br

Na prática

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Endereços úteisSaiba onde você poderá obter mais informações

Comando-Geral: Rodovia Prefeito Américo Gianetti, 4143 - 5º andar -Serra Verde 31630-901 - Belo Horizonte – MGTelefone Geral da Cidade Administrativa: (31) 3915-1000www.bombeiros.mg.gov.br

• CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS – CBMMG

R. Carijós, 150 – Sl. 1101 – Centro30120-060 – Belo Horizonte – MGTelefax: (31) 3273-1221 Fax: (31) 3212-7660www.ecad.org.br

• ESCRITÓRIO DE ARRECADAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO – ECAD

Rua Sergipe, 64 - Centro30130-170- Belo Horizonte, MGTel. (31) 3219-7900www.jucemg.mg.gov.brAcesse o site e consulte o endereço das unidades de atendimento da Junta Comercial nas cidades do interior.

• JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS - JUCEMG

Cidade Administrativa do Estado de Minas GeraisRodovia Prefeito Américo Gianetti, s/nº - Serra Verde31630-901 - Belo Horizonte – MGTelefone Geral da Cidade Administrativa: (31) 3915-1000www.feam.br

• FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - FEAM

Av. Amazonas, 1909 - Santo Agostinho30180-002- Belo Horizonte – MGTel.: (31) 3291-5614 e 5623 - Fax: (31) 3291-5449www.inpi.gov.br

• INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL - INPI

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Cidade Administrativa do Estado de Minas GeraisRodovia Prefeito Américo Gianetti, 4001- Edifício Gerais - Serra Verde31630-901 - Belo Horizonte – MGTelefone Geral da Cidade Administrativa: (31) 3915-1000www.fazenda.mg.gov.br

• SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

www.receita.fazenda.gov.brAcesse o site e consulte o endereço das unidades de atendimento da Receita Federal do Brasil nas cidades do interior.

• RECEITA FEDERAL

Rua Dias Adorno, 347, Santo AgostinhoTel.: (31) 3250-5010 – 3250-503330.190-100 – Belo Horizonte – MG www.mp.mg.gov.brAcesse o site e consulte o endereço dos Procon’s nas cidades do interior.

• PROCON ESTADUAL – MINAS GERAIS

Rua Martin de Carvalho, 94 – Santo Agostinho30190-090 – Belo Horizonte – MGTel.: 158www.mte.gov.brAcesse o site e consulte o endereço da agência nas cidades do interior.

• MINISTÉRIO DO TRABALHOSUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO TRABALHO E EMPREGO – MINAS GERAIS

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Cursos e eventos1

Aprimore-se

O site oferece mais de 30 cursos online gratuitos, com tutoria, para quem deseja abrir ou para quem deseja gerenciar uma empresa. Acesse o link: http://www.ead.sebrae.com.br/ e inscreva em cursos de seu interesse. No entanto, alguns cursos exigem que sua empresa seja cadastrada no portal EAD.

• CURSOS EAD DO SEBRAE

1 O interessado deverá entrar em contato com as instituições, a fim de confirmar as datas e osvalores dos cursos.

O Programa Sebrae em Ação oferece diversas atividades para a melhoria dos processos de gestão nas micro e pequenas empresas como, orientação empresarial, palestras magnas, oficinas, clínicas tecnológicas, consultoria de gestão em grupo ou individual, teatro empresarial e workshop Ponto de Partida. Verifique a programação no link: http://www.sebraemg.com.br/atendimento/conteudo/cursos-e-eventos/programacao/sebrae-em-acao

• SEBRAE EM AÇÃO

Considerada um dos eventos de maiores sucessos do Sebrae, a Feira do Empreendedor acontece em todo o país de dois em dois anos. Oferece ao empreendedor a possibilidade de adquirir equipamentos ou abrir negócios com baixo investimento inicial. O evento é projetado de acordo com a cultura e dinâmica econômica do local onde é realizado. Além disso, oferece informações para abertura e gestão da empresa, destacando o crescimento e inovação. Confira a programação no link: http://www.sebraemg.com.br/atendimento/conteudo/cursos-e-eventos/programacao/feira-do-empreendedor

• FEIRA DO EMPREENDEDOR

A UBRAFE é uma entidade que representa as maiores empresas do mercado de feiras de negócios do país. Acesse o site www.ubrafe.org.br e veja o calendário das “Principais Feiras de Negócios do Brasil”, como congressos, exposições, seminários, treinamentos, convenções entre outros. Procure e participe das feiras e eventos que condizem com o tipo de negócio da sua empresa.

• UNIÃO BRASILEIRA DOS PROMOTORES DE FEIRAS – UBRAFE

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Sugestão de vídeoVale conferir!

Os vídeos permitem que você conheça casos de sucessos empresariais de alguns ramos comentados por especialistas do Sebrae Minas.

Acesse os vídeos pelo link: http://www.sebraemg.com.br/atendimento/bibliotecadigital/pesquisa/ponto-de%20partida

• Ponto de Partida

Trata-se de uma palestra, na qual, são esclarecidos os conceitos, os critérios simplificados para a legalização e o tratamento tributário criado especialmente para o Microempreendedor Individual.

Acesse o vídeo pelo link: http://www.sebraemg.com.br/atendimento/bibliotecadigital/documento/Video/Empreendedor-Individual-passo-a-passo-para-formalizacao-de-pequenos-empreendimentos-Completo

• Microempreendedor Individual: passo a passo para formalização de pequenos empreendimentos

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Sugestões para leituraExpandindo seu conhecimento

Cartilha com informações pertinentes para quem deseja abrir uma empresa, destacando etapas importantes desde a identificação da oportunidade até a gestão do negócio. Além disso, dá dicas para o sucesso e evidenciam fatores que inviabilizam o negócio.

• Quero abrir minha empresa e agora?

Cartilha orienta e informa de maneira clara e simplificada sobre os tipos empresariais e suas características. Do mesmo modo, esclarece dúvidas em relação aos registros e formalização do negócio.

• Simplificação e Atualização do Registro Empresarial

Essa cartilha chama a atenção para a administração da empresa e sobre como tomar boas decisões. Oferece informações em relação ao planejamento empresarial, preparando-o para vencer obstáculos e produzir a competitividade necessária.

• Abri minha empresa! E agora?

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Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;

Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996 – Dispõe sobre o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, e dá outras providências. (LEI KANDIR);

Fundamentação Legal

Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 – Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis nº 8.212 e nº 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943, da Lei nº 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e nº 9.841, de 5 de outubro de 1999;

Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências;

Lei Federal nº 8.213, de 24 de julho de 1991 – Dispõe sobre os planos de benefícios da previdência social e dá outras providências;

Lei Federal nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995 - Altera a legislação do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como da contribuição social sobre o lucro líquido, e dá outras providências;

Lei Federal nº 9.279, de 14 de maio de 1996 – Regula direitos e obrigações relativos a propriedade industrial;

Lei Federal nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 – Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências;

Lei Federal nº 10.048, de 08 de novembro de 2000 – Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá outras providências;

Lei Federal nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000 – Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências;

Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil;

Lei Federal nº 6.321, de 14 de abril de 1976 - Dispõe sobre a dedução, do lucro tributável para fins de imposto sobre a renda das pessoas jurídicas, do dobro das despesas realizadas em programas de alimentação do trabalhador;

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Lei Federal nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003 – Altera a legislação tributária federal e dá outras providências;

Lei Federal nº 7.212, de 15 de julho de 2010 – Regulamenta a cobrança, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;

Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de 2010 – Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; Altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências;

Lei Federal nº 12.441, de 11 de julho de 2011 – Altera a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para permitir a constituição de empresa individual de responsabilidade limitada;

Lei Estadual nº 7.302, de 21 de junho de 1978 – Dispõe sobre a poluição sonora no Estado de Minas Gerais;

Lei Estadual nº 14.126, de 14 de dezembro de 2001 – Dispõe sobre a colocação de aviso sobre pagamento com cheque em estabelecimento comercial;

Lei Estadual nº 14.940, de 29 de dezembro de 2003 – Institui o Cadastro Técnico Estadual de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais e a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental do Estado de Minas Gerais - TFAMG - e dá outras providências;

Lei Estadual nº 18.552, de 4 de dezembro de 2009 – Altera a Lei nº 12.903, de 23 de junho de 1998, que define medidas para combater o tabagismo no Estado e proíbe o uso de cigarro e similares nos locais que menciona;

Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943 - Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho;Decreto Federal nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996 - Regulamenta a Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, que dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências;

Lei Federal nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002 – Dispõe sobre a não-cumulatividade na cobrança da contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), nos casos que especifica; sobre o pagamento e o parcelamento de débitos tributários federais, a compensação de créditos fiscais, a declaração de inaptidão de inscrição de pessoas jurídicas, a legislação aduaneira, e dá outras providências;

Lei Federal nº 12.761, de 27 de dezembro de 2012 - Institui o Programa de Cultura do Trabalhador; cria o vale-cultura; altera as Leis nos 8.212, de 24 de julho de 1991, e 7.713, de 22 de dezembro de 1988, e a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943; e dá outras providências;

Decreto Federal nº 05, de 14 de janeiro de 1991 - Regulamenta a Lei Nº 6.321, de 14 /04/ 1976, que trata do Programa de Alimentação do Trabalhador, revoga o Decreto Nº 78.676, de 8 de novembro de 1976, e dá outras providências;

Decreto Federal nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza;

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Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS (Decreto nº 43.080/2002) Sumário RICMS/2002 (Atualizado até o Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002);

Deliberação Normativa Copam nº 74, de 9 de setembro de 2004 - Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente passíveis de autorização ambiental de funcionamento ou de Licenciamento Ambiental no nível estadual, determina normas para indenização dos custos de análise de pedidos de Autorização Ambiental e de Licenciamento Ambiental, e dá outras providências;

Instrução Normativa do Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC nº 117, de 22 de novembro de 2011 – Aprova o Manual de Atos de Registro de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada;

Resolução Comissão Nacional de Classificação - CONCLA nº 2, de 21 de dezembro de 2011 – Revoga a Resolução CONCLA nº 1 e inclui novas categorias na Tabela de Natureza Jurídica;

Portaria nº 3.214/86 do Ministério do Trabalho - Aprova normas regulamentadoras relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, em atendimento ao previsto no artigo 186 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT);

Norma Regulamentadora (NR) nº 6, Equipamento de Proteção Individual – EPI, aprovada pela Portaria n.º 3.214 do Ministério do Trabalho, de 08 de junho de 1978;

Norma Regulamentadora (NR) nº 7, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, aprovada pela Portaria n.º 3.214 do Ministério do Trabalho, de 08 de junho de 1978;

Norma Regulamentadora (NR) nº 9, Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, aprovada pela Portaria n.º 3.214 do Ministério do Trabalho, de 08 de junho de 1978.

Decreto Estadual nº 44.844, de 25 de junho de 2008 – Estabelece normas para Licenciamento Ambiental e Autorização Ambiental de Funcionamento, tipifica e classifica infrações às normas de proteção ao meio ambiente e aos recursos hídricos e estabelece procedimentos administrativos de fiscalização e aplicação das penalidades;

Decreto Federal nº 7.962, de 15 de março de 2013 - Regulamenta a Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, para dispor sobre a contratação no comércio eletrônico;

Decreto Federal nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 – Regulamenta as Leis nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências;

Decreto Federal nº 8.084, de 26 de agosto de 2013 - Regulamenta a Lei nº 12.761, de 27 de dezembro de 2012, que institui o Programa de Cultura do Trabalhador e cria o vale-cultura;

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Como abrir um Comércio 63

Atualizado em set./2013

Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Disponível em: <http://www.almg.gov.br>. Acesso em: 01 jun. 2013.

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ZICA, Roberto Marinho. Manual de atendimento individual: acesso a serviços financeiros.

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ROSA, Cláudio Afrânio. Como Elaborar um Plano de Negócio / Organizado por Flávio Lúcio Brito; colaboradores.

Pós-vendas: peça fundamental para o sucesso. Disponível em: <http://colunas.revistapegn.globo.com/extrememakeover/2009/08/06/pos-vendas-peca-fundamental-para-o-sucesso>. Acesso em: 18 set. 2013.

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OLIVEIRA, Dilson Campos. Manual Como Elaborar Controles Financeiros. Belo Horizonte: Sebrae-MG, 2005.