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Como calcular a substituição tributária? 5 anos atrás Denuncie DC Melhor resposta - Escolhida por votação Substituição Tributária é um instituto criado e implementado pelas Unidades da Federação antes do advento da atual Constituição Federal, por intermédio de legislação infraconstitucional. A Substituição Tributária pode ser conceituada como sendo o regime pelo qual a responsabilidade pelo imposto devido em relação às operações ou prestações de serviços é atribuída a outro contribuinte. Existem formas de cálculo distintas determinado em regulamento. Caso se refira ao ICMS, sugiro consultar o Convênio ICMS CONFAZ 81/93. Mas em regra, os produtos vendidos sujeitos a substituição tributária ou tem margem de valor agregado ou possuem preços finais sugeridos por entidade idônea e homologado pelas Fazendas. Portanto, o cálculo do imposto sugerido abaixo não é uma regra, mas servirá para uma análise. Suponhamos que a cervejaria “X”, estabelecida no Estado de São Paulo, venda 1.056 pacotes contendo 12 unidades de cerveja em lata para uma distribuidora estabelecida em Minas Gerais a um preço de R$ 6,39 cada pacote. Qual seria o ICMS próprio e o ICMS-ST nesta operação. Vejamos: ICMS Próprio: Por tratar-se de uma operação interestadual, utilizaremos a alíquota de 12%, logo: Qde. Preço B. Cálculo 1.056 x R$ 6,39 = R$ 6.747,84 x 12% = 809,74 ICMS-ST: Considerando que o Estado de destino é Minas Gerais, devemos observar a Pauta, estabelecida por unidade, daquele Estado. Logo: Qde. UN. Qde. UN (*) B. Calc. ST 1.056 x 12 = 12.672 x 0,85 = 10.771,20 x 18% = 1.938,82 (*) Preço sugerido pelo Secretário da Receita Estadual de Minas Gerais (Comunicado SEF/MG n. 26/2004) Conclusão:

Como calcular a substituição tributária

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Como calcular a substituição tributária? 5 anos atrás

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Substituição Tributária é um instituto criado e implementado pelas Unidades da Federação antes do advento da atual Constituição Federal, por intermédio de legislação infraconstitucional.

A Substituição Tributária pode ser conceituada como sendo o regime pelo qual a responsabilidade pelo imposto devido em relação às operações ou prestações de serviços é atribuída a outro contribuinte.

Existem formas de cálculo distintas determinado em regulamento. Caso se refira ao ICMS, sugiro consultar o Convênio ICMS CONFAZ 81/93.

Mas em regra, os produtos vendidos sujeitos a substituição tributária ou tem margem de valor agregado ou possuem preços finais sugeridos por entidade idônea e homologado pelas Fazendas.

Portanto, o cálculo do imposto sugerido abaixo não é uma regra, mas servirá para uma análise.

Suponhamos que a cervejaria “X”, estabelecida no Estado de São Paulo, venda 1.056 pacotes contendo 12 unidades de cerveja em lata para uma distribuidora estabelecida em Minas Gerais a um preço de R$ 6,39 cada pacote. Qual seria o ICMS próprio e o ICMS-ST nesta operação. Vejamos:

ICMS Próprio:

Por tratar-se de uma operação interestadual, utilizaremos a alíquota de 12%, logo:

Qde. Preço B. Cálculo1.056 x R$ 6,39 = R$ 6.747,84 x 12% = 809,74

ICMS-ST:

Considerando que o Estado de destino é Minas Gerais, devemos observar a Pauta, estabelecida por unidade, daquele Estado. Logo:

Qde. UN. Qde. UN (*) B. Calc. ST1.056 x 12 = 12.672 x 0,85 = 10.771,20 x 18% = 1.938,82

(*) Preço sugerido pelo Secretário da Receita Estadual de Minas Gerais (Comunicado SEF/MG n. 26/2004)

Conclusão:

O imposto a ser pago por substituição será:

1.938,82 - 809,74 = 1.129,08

Nota Fiscal:

Valor das mercadorias: R$ 6.747,84

Page 2: Como calcular a substituição tributária

Valor do ICMS substituto: R$ 1.129,08 Valor total da fatura: R$ 7.876,92 (valor não considerando IPI, neste exemplo)

Por fim, espero ter contribuído.

Fonte(s):Convênio ICMS CONFAZ 81/93 c.c. art. 294 do RICMS/SP

5 anos atrás

ESCLARECIMENTOS GERAIS SOBRE O REGIME DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS

Alexandre Galhardo

Introdução

Substituição Tributária (ST) é um instituto criado e implementado pelas Unidades da Federação antes do advento da atual Constituição Federal, por intermédio de legislação infraconstitucional, ou seja, de Convênios e Protocolos celebrados entre os secretários de fazenda estaduais.

Durante muito tempo, a sua constitucionalidade e legitimidade foi arguida em juízo pelos contribuintes, sob a alegação de falta de previsão constitucional e de lei complementar para a sua implementação.

Em face da eficiência desse instituto, uma vez que a sua aplicação fez diminuir a evasão fiscal e facilitou a fiscalização, a atual Constituição Federal, no seu artigo 150, parágrafo 7º, incorporou-o definitivamente e a Lei Complementar nº 87/96 veio a legitimá-la.

Conceito

A Substituição Tributária pode ser conceituada como sendo o regime pelo qual a responsabilidade pelo ICMS devido em relação às operações ou prestações de serviços é atribuída a outro contribuinte.

Espécies de Substituição Tributária no ICMS

1 – Sobre Mercadorias

1.1 – Operações anteriores

Nesta hipótese de substituição tributária, a legislação atribui a determinado contribuinte a responsabilidade pelo pagamento do ICMS em relação às operações anteriores. Nesta espécie se encontra o diferimento do lançamento do imposto.

1.2 – Operações subsequentes

Page 3: Como calcular a substituição tributária

A ST em relação às operações subsequentes caracteriza-se pela atribuição a determinado contribuinte (normalmente o primeiro na cadeia de comercialização, o fabricante ou importador) pelo pagamento do valor do ICMS incidente nas subsequentes operações com a mercadoria, até sua saída destinada a consumidor ou usuário final. (Art. 6º, parágrafo 1º, da Lei Complementar nº 87/96)

1.2 – Operações concomitantes

Esta espécie de Substituição Tributária caracteriza-se pela atribuição da responsabilidade pelo pagamento do imposto a outro contribuinte, e não àquele que esteja realizando a operação ou prestação de serviço, concomitantemente à ocorrência do fato gerador. Nesta espécie se encontra a Substituição Tributária dos serviços de transportes de cargas.

A Substituição Tributária do ICMS foi implementada porque se constatou que poucos fabricantes vendiam seus produtos a milhares de distribuidores e revendedores, sendo que esses últimos sonegavam ICMS. Assim passaram a tributar os fabricantes, que por serem grandes e em pouco número, seria, e são, facilmente fiscalizados.

2 – Sobre serviço de transportes

O ICMS sobre o serviço de transporte é devido ao local do início da prestação.

Considerando este fato, as Unidades da Federação, por intermédio do Convênio ICMS nº 25/90, estabeleceram que, por ocasião da prestação de serviço de transporte de carga por transportador autônomo ou por empresa transportadora de outra Unidade da Federação não inscrita no cadastro de contribuintes do Estado de início da prestação, a responsabilidade pelo pagamento do ICMS devido poderá ser atribuída :

a) – ao alienante ou remetente da mercadoria, exceto se produtor rural ou microempresa, quando contribuinte do ICMS;

b) – ao destinatário da mercadoria, exceto se produtor rural ou microempresa, quando contribuinte do ICMS, na prestação interna;

c) – ao depositário da mercadoria a qualquer título, na saída da mercadoria ou bem depositado por pessoa física ou jurídica.

Contribuintes

Contribuinte Substituto

É o responsável pela retenção e recolhimento do imposto incidente em operações ou prestações antecedentes, concomitantes ou subsequentes, inclusive do valor decorrente da diferença entre as alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações de destinem

Page 4: Como calcular a substituição tributária

mercadorias e serviços a consumidor final. Em regra geral será o fabricante ou importador no que se refere às operações subsequentes .

Contribuinte Substituído

É aquele que tem o imposto devido relativo às operações e prestações de serviços pago pelo contribuinte substituto.

Responsável

O contribuinte que receber, de dentro ou de fora do Estado, mercadoria sujeita à substituição tributária, sem que tenha sido feita a retenção total na operação anterior, fica solidariamente responsável pelo recolhimento do imposto que deveria ter sido retido.

Na hipótese de responsabilidade tributária em relação às operações ou prestações antecedentes, o imposto devido pelas referidas operações ou prestações será pago pelo responsável quando:

a) – da entrada ou recebimento da mercadoria ou serviço;

b) – da saída subsequente por ele promovida, ainda que isenta ou não-tributada;

c) – ocorrer qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante do pagamento do imposto.

Quando se aplica

O regime da sujeição passiva por substituição tributária aplica-se nas operações internas e interestaduais em relação às operações subsequentes a serem realizadas pelos contribuintes substituídos.

Ressalte-se que, nas operações interestaduais, em relação a algumas mercadorias, a sujeição ocorre, também, quanto às entradas para uso e consumo ou ativo imobilizado desde que o destinatário das mercadorias seja contribuinte do ICMS e nestes casos não incidirá na operação a margem presumida, pré-definida pelo Governo, na base de cálculo do regime da ST. (Arts. 6º e 9º, parágrafo 2º, da Lei Complementar nº 87/96)

Quando não se aplica

Não se aplica a Substituição Tributária :

a) – às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição da mesma mercadoria. Ex.: saída de fabricante de lâmpada para outra indústria de lâmpada;

Page 5: Como calcular a substituição tributária

b) – às transferências para outro estabelecimento, exceto varejista, do sujeito passivo por substituição, hipótese em que a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto recairá sobre o estabelecimento que promover a saída da mercadoria com destino a empresa diversa;

c) – na saída para consumidor final, salvo se a operação for interestadual e o destinatário contribuinte do ICMS, uma vez que, como me referi no subitem acima, alguns Protocolos/Convênios que dispõe sobre o regime da Substituição Tributária atribuem a responsabilidade ao remetente em relação à entrada para uso e consumo ou ativo imobilizado, ou seja, em relação ao diferencial de alíquotas. (No caso específico de lâmpadas os Estados de BA e PR não exigem a Substituição Tributária mesmo se o destinatário for contribuinte do ICMS);

d) – à operação que destinar mercadoria para utilização em processo de industrialização.

Mercadorias sujeitas

Entre as mercadorias cuja sujeição nas operações foi determinada por Convênios/Protocolos subscritos por todos os Estados e/ou por uma maioria podemos citar

a) – fumo;

b) – tintas e vernizes;

c) – motocicletas;

d) – automóveis;

e) – pneumáticos;

f) – cervejas, refrigerantes, chope, água e gelo;

g) – cimento;

h) – combustíveis e lubrificantes;

i) – material elétrico.

Page 6: Como calcular a substituição tributária

Existem, também, mercadorias que foram objetos de Protocolo subscrito apenas por algumas Unidades da Federação que estão sujeitas ao regime da substituição tributária apenas em operações interestaduais:

a) – discos e fitas virgens e gravadas;

b) – bateria;

c) – pilhas;

d) – lâminas de barbear;

e) – cosméticos;

f) – materiais de construção.

Base de cálculo (BC)

A Lei Complementar nº 87/96 em seu artigo 8º, ao tratar do regime de sujeição passiva por substituição, determina que a base de cálculo será o valor correspondente ao preço de venda a consumidor acrescido do valor do frete, IPI e demais despesas debitadas ao estabelecimento destinatário, bem como a parcela resultante da aplicação (sobre esse total) do percentual de valor agregado (margem de lucro). Esse percentual é estabelecido em cada caso de acordo com as peculiaridades de cada mercadoria.

BC = (Valor mercadoria + frete + IPI + outras despesas) x margem de lucro

Margem de valor agregado

A margem de valor agregado será determinada com base em preços usualmente praticados no mercado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou através de informações e outros elementos fornecidos por entidades representativas dos setores, adotando-se a média ponderada dos preços coletados. A mercadoria submetida ao regime de substituição tributária em operação interestadual terá a margem de valor agregado estabelecida em Convênio ou Protocolo. 

Forma de cálculo

Como o contribuinte substituto pratica o fato gerador ao promover a saída das mercadorias de seu estabelecimento e, pela sistemática do regime, paga o ICMS em relação aos fatos geradores futuros praticados pelos contribuintes substituídos, sabemos que este terá:

a) – o ICMS da operação própria;

b) – o ICMS das operações subsequentes.

Page 7: Como calcular a substituição tributária

Consideramos, para fins de exemplificação, uma operação realizada por um fabricante de lâmpadas estabelecido no Estado do Rio de Janeiro com destino a um cliente localizado no Estado do Rio de Janeiro, cujo valor da venda é de R$ 1.000,00 e com IPI calculado a uma alíquota de 15%, teremos:

.ICMS da operação própria – R$ 1.000,00 x 19% (origem RJ destino RJ) = R$ 190,00

.Base cálculo da ST – R$ 1.000,00 + R$ 150,00 (IPI) + 40% (margem de valor agregado) = R$ 1.610,00

R$ 1.610,00 x 19% (alíquota interna praticada no Estado do RJ) = R$ 305,90

Como, de conformidade com o citado, o valor do imposto substituição será a diferença entre o calculado de acordo com o estabelecido no subitem “Base de cálculo” e o devido pela operação normal do estabelecimento que efetuar a substituição tributária, teremos :

R$ 305,90 – R$ 190,00 = R$ 115,90

O ICMS-Substituição (ICMS-ST), também denominado imposto retido, ao contrário do ICMS normal, que se encontra embutido no preço, será cobrável “por fora” do destinatário, como permitem os Convênios e Protocolos específicos.

Alexandre Galhardo é Consultor Fiscal-Tributário

Cittá Work Consultores Associados

e-mail: [email protected]

Conheça outros detalhes sobre substituição tributária na obra ICMS - Teoria e Prática - veja também outras sugestões:

Cálculo de icms e ipi, por favor é urgente!!!!!!?ESTE É O EXERCÍCIO:

1) Compra de Mercadorias no valor de R$ 5.300,00 com ICM’S incluso à alíquota de 17% e IPI à alíquota de 5%.2) Venda de Mercadorias no valor de R$ 10.800,00 com ICM’S à alíquota de 18% e IPI à alíquota de 5%.

Pede-se:• Apure o ICM’S e o IPI;• Apure e calcule os respectivos impostos sobre vendas: Pis sobre Faturamento: Alíquota 0,65% Cofins sobre Faturamento: Alíquota 3,00% Imposto de Renda Lucro Presumido: Base de Cálculo: 8% e Imposto 15%.

Page 8: Como calcular a substituição tributária

Contribuição Social Sobre o Lucro: Base de Cálculo: 12% e Imposto 9%.

a) Determine o saldo de ICM´s e IPI a recolher

VALENDO 10 PONTOS, QUEM ME AJUDAR VAI SALVAR MINHA VIDA!!!

4 anos atrás

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BrancoMelhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta

ICMS NA COMPRA 

901, 00 ( este valor está embutido nos 5.300 , pode notar que na nota fiscal vai ter o valor do produto e o valor total , no canto esquerdo da nota tem os lançamentos de icms sobre mercadorias e outros itens , mas está dentro dos 5.300 ) .

Observação : caso fosse IPI teria que calcular o valor da taxa e somar com os 5.300 .

IPI NA COMPRA 

265 ( Este valor é somado aos 5.300 , logo , a nota fiscal fica com 5.300 + 265 = 5.565 ) 

ICMS NA VENDA 

1.944 ( Este valor está dentro dos 10.800 ) 

IPI NA VENDA 

540 ( Este valor é somado com os 10.800 , daí terá que pôr no valor total da nota fiscal , o valor do produto ( 10.800 ) + o IPI ( 540 ) somando dá 11.340 ( valor total da nota fiscal ) .

Para apurar o ICMS e o IPI tem que levantar os valores da compra e da venda , o da compra é ICMS / IPI a recuperar com direito à crédito e o da venda é ICMS / IPI a pagar ou a recolher .Vem tudo especificado na nota fiscal , após os lançamentos você deve ver quanto tem a recuperar e a pagar , caso o a pagar seja maior ,exemplo , 1000 a pagar e 800 a recuperar , faça o a pagar menos o a recuperar e pagará 200 de imposto . Quando o a recuperar for maior , exemplo , 1000 a recuperar e 800 a pagar , ficam 200 a recuperar e neste caso não paga , o que acontece é que fica como saldo para as próximas negociações , o governo não vai te devolver os 200 , fica lançado no livro de icms que deve ser o 9 , se não me falha a memória , entre os livros fiscais . 

PIS -- > 0,65 % de 10.800 = 70,20

COFINS -- > 3 % de 10.800 = 324

IR - Lucro presumido -- > Veja bem , o governo estipula esta taxa de8 % como um lucro para a empresa , parece ser indústria com esta taxa , funciona assim :

Base de cálculo -- > receita * taxa de base de cálculo Base de cálculo --- > 10.800 * 0,08 = 864

IR - Lucro Presumido -- > base de cálculo * 15 % IR - Lucro Presumido -- > 864 * 0,15 = 129,6 

Dá para calcular direto o IR , fazendo assim : 

Page 9: Como calcular a substituição tributária

a alíquota de 15 % do IR sobre a taxa de base de cálculo , depois esta taxa será de fato a taxa do IR que incide sobre o faturamento ,a receita dada que é de 10. 800 .

CSLL -- >

Base de cálculo -- > 10.800 * 0,12 = 1.296

Imposto a ser pago -- > 1.296 * 0,09 = 116,64

direto --- > 9 % de 12 % = 1,08 % 

Direto -- > 10.800 * 1,08 % = 116,64

ICMS a recolher

icms a recuperar ( compra ) --- > 901 ,00icms a pagar ( venda ) ------------> 1.944 , 00 

icms a recolher ---------------------> 1.043,00

Neste caso , nos lançamentos , zere o saldo do icms a recuperar registrando o mesmo valor que lançou quando da compra ( 901 ) do outro lado do razonete , neste caso , lado direito . Transfira este saldo para o icms a pagar , que estará no lado esquerdo do razonete , daí é só levantar o saldo a pagar . O mesmo raciocínio use para o IPI . 

IPI a recolher 

ipi na compra --- > 265 ipi na venda -------> 540

ipi a recolher ------ > 275

4 anos atrás

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Avaliação do autor da pergunta:

Comentário do autor da pergunta:Muito obrigada mesmo. Minha mami agradece muito. Ela faz um curso e não entende nada de contabilidade... Eu sei um pouco, mas isto não aprendi então não quis arriscar a ensinar errado. MUITO OBRIGADA MASMO!!!!!!!!!

Cálculo ICMS CST 001 visualizaçõesinShare

Como prometido, vamos iniciar a explicação para o cálculo do ICMS CST 00, e suas possíveis variações.

Page 10: Como calcular a substituição tributária

ICMS CST 00 quer dizer ICMS Tributado Integralmente. Para calcular este ICMS é simples, basta multiplicar a base de calculo(veja como aqui obter a base de cálculo) pelo alíquota estabelecida.Mais ou menos assim:

Base = 100,00

Alíquota = 17%

Valor ICMS = 100,00 x 17% = 17,00

Simples né? Então vamos começar a complicar 

Embora a operação seja tributada integralmente, ela pode possuir Alíquota de ICMS reduzida.A alíquota de ICMS também muda de acordo com o estado de origem x destino da mercadoria.Algumas regras básicas:

1 – Venda para consumidor final, não contribuinte do ICMS, residente em UF diversa do emitente da nota fiscal, aplica-se a alíquota interna da UF do emissor da nota fiscal.2 – Venda para consumidor final, contribuinte do ICMS, residente em UF diversa do emitente da nota fiscal, aplica-se a alíquota interestadual entre as UF’s.3 – Venda para contribuinte do ICMS que não seja consumidor final, aplica-se a alíquota interestadual.

Obs: Como já citei anteriormente, a alíquota do ICMS é uma característica do ITEM da nota, então dentro de uma nota, pode ter vários itens tributados integralmente, mas cada um com alíquota de ICMS diferente. E isso em operações internas(dentro do estado)

Cálculo ICMS CST 30 – Substituição tributária1 visualizaçõesinShare

ICMS CST 30 ou Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributáriaA CST 30 é interessante, a aprimeira vez que eu vi ela, fiquei um tempo imaginando a aplicação dela o como calcular a ST em operações com esta CST.

A CST 30 se aplica quando o emissor da NF possui algum tipo de benefício que o Isenta da Tributação de ICMS próprio. E ela era muito usada por empresas optantes pelo Simples Nacional quando ainda não existia a CSOSN, e para ser sincero, até hoje não vi nenhum documento que utilizasse esta CST e que não fosse do Simples Nacional.Basicamente, o calculo do ICMS na CST 30 é igual ao indicado no artigo “Cálculo ICMS ST Simples Nacional“.Creio que em outras situações deve-se utilizar o calculo semelhante, mas não conheço o embasamento legal para outras utilizações desta CST.

Jonatas FischerAnalista de SistemasAcademico de Ciências Contábeis na Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE

Page 11: Como calcular a substituição tributária

Cálculo ICMS ST Simples Nacional1 visualizaçõesinShare

Neste fim de semana um colega do fórum do Projeto Cooperar NFe me questionou uma coisa interessante. A dúvida dele era sobre como calcular o valor do ICMS ST (Substituição tributária) quando a empresa é optante do Simples Nacional.

A grosso modo, o cálculo da ST se dá da seguinte forma:

Valor do ICMS ST - Valor do ICMS Próprio (para mais detalhes clique aqui)O problema é que em empresas do Simples Nacional, o valor do ICMS  próprio é 0 (Zero) e o valor do ICMS ST acaba ficando bem alto.

Como esse tipo de calculo tributaria integralmente o ICMS para as empresas do Simples, é claro que ninguém aceitaria isso.A solução para esta dúvida encontramos na no art 3,  § 9º da Resolução CGSN nº 51 (alterada pela  Resolução CGSN nº 61 ) onde diz:”…§ 7º Na hipótese de a ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional se encontrar na condição de substituta tributária, as receitas relativas à operação própria decorrentes:I – da revenda de mercadorias sujeitas à substituição tributária deverão ser incluídas nas receitas segregadas na forma do inciso I do caput;II – da venda de mercadorias por ela industrializadas sujeitas à substituição tributária deverão ser incluídas nas receitas segregadas na forma do inciso IV do caput.§ 8º Na hipótese do § 7º, a ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional deverá recolher a parcela dos tributos devidos por responsabilidade tributária diretamente ao ente detentor da respectiva competência tributária.§ 9º Em relação ao ICMS, no que tange ao disposto no § 8º, o valor do imposto devido por substituição tributária corresponderá à diferença entre:I – o valor resultante da aplicação da alíquota interna do ente a que se refere o § 8º sobre o preço máximo de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou sugerido pelo fabricante, ou sobre o preço a consumidor usualmente praticado; eII – o valor resultante da aplicação da alíquota de 7% (sete por cento) sobre o valor da operação ou prestação própria do substituto tributário.II – o valor resultante da aplicação da alíquota interna ou interestadual sobre o valor da operação ou prestação própria do substituto tributário. (Redação dada pela Resolução CGSN nº 61, de 13 de julho de 2009)…”Para o exemplo de cálculo que darei, não considerarei o valor de crédito permitido na compra, ou o valor de icms passível de crédito na venda. Apenas mostrarei como devem ser destacados os valores no documento fiscal.Para resolver o problema calcularemos 2 valores de ICMS diferentes, um deles é o valor próprio do Simples(que é ZERO), e outro é o valor aplicado no cálculo da ST que é o valor de ICMS sobre operações normais, equivalente ao ICMS próprio de empresas RPA

Vamos para os cálculos:

Parâmetros IniciaisBase de cálculo ICMS próprio.: 100,00

Page 12: Como calcular a substituição tributária

MVA Ajustado.................: 50%

Alíquota ICMS................: 17%

Valor ICMS Simples...........: 0

Valor IPI....................: 0,00

Base de cálculo da STBase de cálculo ST = (Base de cálculo + IPI) * ([100 + MVA Ajustado]/100)

Base de cálculo ST = (100 + 0,00)* ([100 + 50]/100)

Base de cálculo ST = 100 * 1,5

Base de cálculo ST = 150,00

Base de ICMS para fins de cálculo da STValor ICMS Pŕoprio para ST = 100 * 17%

Valor ICMS Próprio para ST = 17,00

Valor ICMS STValor ICMS ST = (Base de calculo ST * Alíquota ICMS) - Valor ICMS Próprio

Valor ICMS ST = (150,00 * 17%) - 17

Valor ICMS ST = 25,50 - 17

Valor ICMS ST = 8,50

Na nota fiscal, vamos apresentar o valor de ICMS (0), a base de ICMS-ST (150,00) e o valor de ICMS ST de 8,50

Mas, atenção! tem um detalhe importante!Caso a empresa ultrapasse o sublimite de renda estabelecido, ela deverá tributar o ICMS normalmente. Isso se encontra na Resolução CGSN nº 10/2007 Art 2o , § 2-A:“§ 2º-A Na hipótese de o estabelecimento da ME ou EPP estar impedido de recolher o ICMS e o ISS pelo Simples Nacional, em decorrência de haver extrapolado o sublimite estabelecido, em face do disposto no § 1º do art. 20 da Lei Complementar nº 123, de 2006: (Incluído pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)I – não se aplica a inutilização dos campos prevista no § 2º; (Incluído pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)II – o contribuinte deverá consignar, no campo destinado às informações complementares ou, em sua falta, no corpo do documento, por qualquer meio gráfico indelével, as expressões: (Incluído pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)I – “ESTABELECIMENTO IMPEDIDO DE RECOLHER O ICMS/ISS PELO SIMPLES NACIONAL, NOS TERMOS DO § 1º DO ART. 20 DA LC 123/2006″ (Incluído pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)II – “NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE IPI”. (Incluído pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)“Dessa forma, o ICMS será tributado conforme o cálculo de CST 10Então, atenção! se você estiver desenvolvendo um sistema, tem que ter alguma forma de

configurar o sub-limite estabelecido pelo simples e uma maneira de acompanhar isso tudo 

Page 13: Como calcular a substituição tributária

 

Para saber mais sobre o as operações sujeitas a substituição tributária para Simples nacional e empresas RPA verifique acesse Cálculo ICMS ST para todas as empresas

Demonstrações de cálculo de ICMSAcesse CST ICMS – Tabela de CST de ICMS

Para explanação das CSOSN’s do Simples NacionalAcesse CSOSN – Código de Situação da Operação no Simples Nacional

Para cálculo do MVA ajustadoAcesse MVA AjustadoJonatas FischerAnalista de SistemasAcademico de Ciências Contábeis na Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE

Cálculo ICMS CST 70 – Substituição tributária1 visualizaçõesinShare

Cálculo de ICMS CST 70 ou Com redução da Base de Cálculo e cobrança de ICMS por  Substituição tributária .Bem, se você caiu de paraquedas aqui e está tentando entender um pouco sobre este tipo de ICMS, eu recomendo primeiramente uma leitura do tópico sobre CST 20 (Redução da base de calculo) e depois continue lendo este artigo.

Neste artigo eu vou explicar apenas brevemente a redução de base de calculo do ICMS  próprio, pois uma explicação mais detalhada se encontra no endereço que eu já citei. Buscarei me ater aos detalhes da operação com ST.Creio que este cálculo é um dos mais difíceis de ser explicado, não pela complexidade do cálculo de ICMS em si, mas pelas variações que pode sofrer. Para facilitar o entendimento, vou explicar como funcionaria este cálculo de ICMS no mundo perfeito, e depois vamos para cada uma das exceções.

O mundo perfeitoNo mundo perfeito, e na maior parte dos casos o calculo ICMS CST 70 se dá da seguinte forma:Variáveis para Cálculo da CST 70:Base de calculo: 100,00Alíquota ICMS  Próprio: 12%Alíquota ICMS ST  : 17%MVA Ajustado  : 45%% Red. Base ICMS Próprio: 40%% Red. Base ICMS ST: 40%Valor IPI : 0,00Calculo Base de ICMS Próprio com Redução:Base Reduzida = Base ICMS * (100 – % Red. Base ICMS Próprio)  / 100Base Reduzida = 100,00 * (100 – 40) / 100Base Reduzida = 60,00Calculo Base ICMS ST:Base ICMS ST = (Base ICMS  + IPI)* MVA Ajustado  / 100

Page 14: Como calcular a substituição tributária

Base ICMS ST = (100,00 + 0,00) * (100 + 45)  / 100Base ICMS ST = 145,00Calculo Base Reduzida ICMS ST:Base Reduzida ST = Base ICMS ST * (100 – % Red. Base ICMS ST)  / 100Base Reduzida ST = 145,00 * (100 – 40) / 100Base Reduzida ST = 87,00Valor ICMS Próprio:Valor ICMS Próprio = Base Reduzida *Alíquota ICMS Próprio / 100Valor ICMS Próprio = 60 * 12 / 100Valor ICMS Próprio = 7,20Valor ICMS ST:Valor ICMS ST = (Base Reduzida ICMS ST * Alíquota ICMS ST / 100) – Valor ICMS PróprioValor ICMS ST = (87,00 * 17 / 100) – 7,20Valor ICMS ST = 14,79 – 7,20Valor ICMS ST = 7,59 

Ok, este é o mundo perfeito.   Agora vamos para as variações.

O mundo real 1º – O percentual de redução de ICMS Próprio e ICMS ST podem ser diferentes.

2º – Existem algumas situações em que, para manter um benefício fiscal, as empresas não aplicam redução na base do ICMS Próprio. Apenas na base do ICMS ST. Isso acontece aqui em Santa Catarina, nas saídas de equipamentos de automação, informática e telecomunicações. Essas empresas adotam este procedimento pois possuem um outro benefício (Crédito Presumido de 50% nas saídas) e os 2 benefícios não são cumulativos. O problema começa quando o % de redução é maior que o MVA Ajustado, pois o valor do ICMS se torna negativo.Nestas situações as empresas tem adotado o seguinte calculo:Valor ICMS Próprio = Base ICMS * Alíquota ICMS Próprio / 100Valor ICMS Próprio = 100 * 17 / 100Valor ICMS Próprio = 17,00Valor ICMS ST = (Base Reduzida ICMS ST * Alíquota ICMS ST / 100) – (Base ICMS Reduzida * Alíquota ICMS Próprio / 100)Valor ICMS ST = (87,00 * 17 / 100) – ( 60 * 12 / 100)Valor ICMS ST = 14,79 – 7,20Valor ICMS ST = 7,59.Agora, olha só o detalhe :Valor ICMS Próprio : 17,00Valor do ICMS ST:    7,59Valor Total : 24,59Se a empresa não tomasse proveito do crédito de ICMS de 50% neste item o Valor de ICMS seria de 14,79Agora, me perguntam : Esse tipo de operação é certo? Na minha opinião NÃO. Mas como tem empresa que gosta de pagar imposto, fazer oque?É isso aí, espero que este artigo tenha ajudado em alguma coisa.

Jonatas FischerAnalista de SistemasAcadêmico de Ciências Contábeis na Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE

INCLUSÃO DO IPI NA BASE DE CÁLCULO DO ICMS - VENDA A CONSUMIDOR FINAL ©

Alexandre Galhardo – especial para o Portal Tributário®

Page 15: Como calcular a substituição tributária

Tenho observado nestes anos de convivência com a área Fiscal que muitas empresas empregam de maneira incorreta o IPI na base de cálculo do ICMS, isto claro quando devido.  

Aplicam quando não tem que ser aplicado ou quando aplicam somente somam o IPI a referida base do ICMS sem levar em consideração que estamos falando de um tributo que deve ser calculado sobre ele mesmo, isto é, o seu valor está integrado a sua própria base de cálculo,  conforme dito popularmente “calculado por dentro”. 

Isso significa que no preço de venda do produto já se encontra embutido o valor do ICMS incidente, constituindo o destaque no documento fiscal mera indicação para fins de controle. 

A aplicação incorreta do IPI na base de cálculo do ICMS ocasiona o recolhimento do ICMS aos cofres do governo sobre uma parcela onde na verdade não foi cobrado ou repassado ao seu cliente final.

Nos termos do artigo 155, parágrafo 2º, inciso XI, da Constituição Federal em conjunto com artigo 13, parágrafo 2º, da Lei Complementar nº 87/96, o montante do IPI não integra a base de cálculo do ICMS quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos.

Portanto, segundo as mencionadas disposições, o montante do IPI:

a) – não integra a base de cálculo do ICMS quando o produto for destinado à industrialização ou à comercialização;

b) – integra a base de cálculo do ICMS quando o produto for destinado a uso e consumo ou ingressar ao ativo imobilizado da empresa adquirente, independente de o destinatário ser ou não ser contribuinte do ICMS.

Para determinar o valor da operação, levando-se em consideração a inclusão do IPI na base de cálculo do ICMS, teremos que aplicar a equação abaixo sobre o preço líquido do produto visando nos proporcionar um coeficiente conforme as alíquotas de ICMS e IPI aplicadas em cada operação.

Page 16: Como calcular a substituição tributária

Coeficiente = 1/1-[%ICMS/100 x (1 + %IPI/100)]

Usando como exemplo uma operação cujas alíquotas do ICMS e IPI sejam 25% e 10%, respectivamente, teremos o seguinte coeficiente:

Coeficiente = 1/1-[0,25 x (1 + 0,10)]

Coeficiente = 1/0,725

Coeficiente = 1,37931

Para testarmos a aplicação do coeficiente, vejamos o exemplo seguinte:

A – Preço do produto sem o ICMS embutido (líquido) : R$ 7.500,00

B – Coeficiente para determinação do preço do produto com o ICMS embutido = 1,37931

C – Preço do produto com o ICMS embutido (1,37931 x R$ 7.500,00) ..... R$ 10.344,82

D – IPI (10%) ............................................................................................. R$ 1.034,48

E – Valor total (C + D) ................................................................................ R$ 11.379,30

F – Valor do ICMS (25% x R$ 11.379,30) ................................................ R$ 2.844,82

Subtraindo-se C de A, encontramos o valor de R$ 2.844,82, que é exatamente o que deve ser destacado no documento fiscal a titulo de ICMS.

Usando a equação acima, os contribuintes poderão calcular o valor correto do ICMS nas operações destinadas a consumidor final ou a destinatários não contribuintes do ICMS de forma que toda carga tributária esteja dentro dos parâmetros legais e financeiros não ocasionando prejuízo a sua operação.

Alexandre Galhardo

Consultor Fiscal-Tributário & Perito Judicial

Page 17: Como calcular a substituição tributária

Cittá Work Consultores Associados

e-mail: [email protected]

Boa tarde

Somos uma distribuidora de medicamentos e material hospitalar e passamos para o regime de Lucro Real no princípio de 2012. Recebemos um material hospitalar vindo do estado de São Paulo, com a base de cálculo do ICMS reduzido, conforme segue: "operação diferida em 33,33% conf. Decreto 48.042 de 21/08/2003". A redução procede, conforme consulta efetuada no decreto citado, porém, nossa dúvida consiste no seguinte: como creditamos um ICMSmenor, devido a redução da base de cálculo, precisamos saber se na saída deste material para nossos cliente, podemos aplicar a redução também. Grata pela atenção.

 

Boa Tarde Lúcia!

Digamos que o valor da compra tenha sido de 1.000,00,

1.000,00 x 33,33% = 333,301.000,00 - 333,30 = 666.70

O credito ficara assim:

Valor Contabil = 1.000,00Base de Calculo ICMS = 666,70Valor do ICMS = 120,00Valor Isentas = 333,30

Eu entendo que na saida desta mercadoria para o seu cliente,não poderá ser utilizada a redução.

Att

 

Base de Cálculo ICMS e IPI10.680 visualizaçõesinShare

Uma das coisas que sempre causa confusão quando se começa a estudar/trabalhar com cálculo de impostos é a base de cálculo, como eu também já me bati muito resolvi escrever este artigo dando uma introdução sobre como obter a base de cálculo do ICMS e do IPI.

Base de cálculo é o valor sobre o qual será aplicado alíquota para obtenção do valor de impostos devidos na operação. Esta base de cálculo muda de acordo com o tipo de operação que está sendo realizada e o tipo de imposto que está sendo calculado.

Page 18: Como calcular a substituição tributária

Caso alguém queira se aprofundar sobre as principais as variações legais da base de cálculo do ICMS pode encontrar mais informações na LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE

1996   no Art. 13, lembrando que cada estado pode possuir algumas variações.Já o IPI é regido pelo DECRETO Nº 4.544,   DE 26 DE DEZEMBRO DE 2002.  e possui características específicas para calculo da Base.Demonstrarei como obter a base de ICMS e IPI em uma operação de venda de mercadoria dentro do estado e sujeita a ICMS e IPI. Para o exemplo utilizarei uma alíquota de ICMS de 17% e IPI de 10%

Vamos para nosso exemplo:

Valor das Mercadorias.............: R$ 150,00

Valor do Frete....................: R$ 25,00

Valor das Despesas Acessórias.....: R$ 25,00

Valor do Seguro...................: R$ 25,00Valor do Desconto Incondicional...: R$ 25,00Existem algumas operações em que o ICMS incide sobre o valor de IPI também, sendo assim, é sempre uma boa prática começar a calcular os impostos pelo IPI. Vamos lá:

Base de cálculo IPI = Valor das Mercadorias

+ Valor das Despesas Acessórias

+ Valor do Seguro

Bem, aqui começa a primeira pegadinha, o regulamento do IPI, art 131, § 2º, o Frete também incide a base de dados do IPI se

“o valor do frete, quando o transporte for realizado ou cobrado por firma coligada, controlada ou controladora (Lei nº 6.404, de 1974) ou interligada (Decreto-lei nº 1.950, de 1982) do estabelecimento contribuinte ou por firma com a qual este tenha relação de interdependência, mesmo quando o frete seja subcontratado (Lei nº 4.502, de 1964, art. 14, § 3º, e Lei nº 7.798, de 1989, art. 15)”

Então, em nosso caso, vamos imaginar que a empresa de frete é não tem ligação nenhuma com o estabelecimento que está fazendo a venda. Sendo assim, em nosso caso o Frete não vai incidir sobre o IPI.

Sendo assim,

Base de cálculo IPI = 150 + 25 + 25  = 200

Percebeu que eu não tirei o valor do desconto do valor do IPI? É assim mesmo! descontos ou abatimentos, mesmo que incondicionais não reduzem a base de IPI, em outras palavras, você paga IPI mesmo que não cobre o valor do cliente. Encontramos isso no regulamento do IPIComo havíamos estabelecido uma alíquota de IPI de 10%, nosso IPI será de R$ 20,00Caso não houvesse IPI na operação que estamos simulando, a base de calculo do ICMS consiste na soma de todos esses valores acima, deduzindo deles o valor do desconto incondicional, desta forma, ficaria assim:

Base de Cálculo do ICMS = Valor das Mercadorias  + 

+ Valor das Despesas Acessórias

+ Valor do Seguro

+ Valor do Frete

Page 19: Como calcular a substituição tributária

- Valor do Desconto Incondic.

Base de Cálculo do ICMS = 150 + 25 + 25 +25 - 25 = 200

Como tem IPI, se a operação for uma operação para um consumidor final, ou seja, alquem que não vai revender a mercadoria, então o IPI vai estar incluso na base de calculo do ICMS e a base de icms será:

Base de Cálculo do ICMS = Valor das Mercadorias  + 

+ Valor das Despesas Acessórias

+ Valor do Seguro

+ Valor do Frete

- Valor do Desconto Incondic.

+ Valor do IPI

Base de Cálculo do ICMS = 150 + 25 + 25 +25 - 25  + 20 = 220

Bem, é isso aí, qualquer dúvida, por favor, entrem em contato.

Jonatas FischerAnalista de SistemasAcademico de Ciências Contábeis na Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE

Como faço para calcular COFINS, ISS,PIS, IRPJ E CSSL? Alguém pode me dizer?Obrigada.

4 anos atrás

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ArnaldoMelhor resposta - Escolhida por votação

Olha primeiro vc tem q saber qual o regime de apuração da empresa, para saber qual aliquota usar em cada imposto. Mas digamos que a empresa é do lucro presumido. EX:

No mês de Junho/09 a empresa faturou R$ 10.000,00.

No dia 10 de Julho eu terei que pagar o ISS de acordo com a alíquota do municipio da empresa, digamos que seja Recife, a alíquota é 5%.ISS = 10.000 x 5% = 500,00

Quando for no dia 25 de Julho eu tenho que pagar o PIS e o COFINS que vai dar:PIS = 10.000 x 0,65% = 65,00COFINS = 10.000 x 3% = 300,00

No dia 31 de Julho eu tenho que pagar IRPJ e CSLL que vão dar:

Page 20: Como calcular a substituição tributária

CSLL = 10.000 x 32% = 3.200 x 9% = 288,00IRPJ = 10.000 x 32% = 3.200 x 15% = 480,00

Espero ter te ajudado, Um abraço.

4 anos atrás

Bom dia.Gostaria de saber, uma empresa tributada pelo lucro real, cujo recolhimento de pis ecofins desta empresa é não cumulativo, seu ramo de atividade é comercio varejista de tintas. Estou com dúvidas para apurar o credito de PIS e Cofinsdesta empresa pois esta empresa compra de industrias mercadorias com IPI e ICMS substituição Tributária,  qual a base de calculo para apurar o credito e pis e cofinsdessa empresa será o valor total dos produtos + IPI + ICMS Substituição Tributária= Valor total da nota, ou será o valor dos Produtos + IPI = Total da Nota -ICMS substituição Tributária. Eu num sei se o ICMS Substituição Tributária entra ou não na base de cálculo do credito PIS eCofins. Se alguém puder me ajudar ficarei muito agradecido.

Leandro,

Art. 8º Do valor apurado na forma do art. 7º, a pessoa jurídica pode descontar créditos, determinados mediante a aplicação da mesma alíquota, sobre os valores:

I - das aquisições efetuadas no mês:

a) de bens para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos referidos nos incisos III e IV do § 1º do art. 4º;

§ 3º Para efeitos do disposto no inciso I, deve ser observado que:

I - o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente na aquisição, quando recuperável, não integra o valor do custo dos bens; e

Fonte: IN SRF 404/2004

A empresa sendo comércio varejista o IPI entra como custo de aquisição da mercadoria, portanto, o valor do IPI gera direito à crédito do pis e cofins. 

Conforme a Solução de Consulta nº 84 de 23 de Abril de 2007   , o icms substituição tributárianão integra o valor de custo de aquisições de mercadorias para revenda, para fins de crédito depis e cofins, e sim uma antecipação de imposto pelo contribuinte substituto, nas saídas das mercadorias, portanto o mesmo não entra na base de cálculo dos créditos dos impostos.

Qualquer dúvida, poste novamente.

Att.Adalberto

 

Boa tarde, 

Quanto ao Credito de Pis e Cofins. 

Posso me creditar do Pis e Cofins do IPI tambem ??

Ex:

Page 21: Como calcular a substituição tributária

Minha Nota veio assim:

Mercadoria R$- 30.000,00

IPI: 3.000,00

Total da Nota: 33.000,00

Posso me creditar do Pis e Cofins dos 33.000,00 ou somente dos 30.000,00

Abraços !!!