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Teologia
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Como descobrir
seu ministério no
corpo de Cristo
Uma Introdução à
Rede Ministerial
BRU
CE
BUG
BEE
ARM
AND
O
BISP
O
CONTEÚDO
Agradecimentos......
..............................5
Introdução...............
..............................7
1 Deus tem
realmente um
propósito para
minha vida? ............
............................11
2 Quem Deus diz
que eu sou? .............
..............................19
3 Onde está minha
paixão?.....................
..............................27
4 Qual é o segredo
dos dons espirituais?
..................................
..............................41
5 Quais são meus
dons espirituais? ......
..............................55
6 Como me
relaciono com meu
estilo pessoal? .........
..............................67
7 Como as peças se
encaixam?................
..............................79
8 O que Deus quer
de mim?....................
..............................87
9 Qual é então o
próximo passo?........
AGRADECIMENT
OS
Este livro trata da
visão bíblica de
comunidade Meu
entendimento da
igreja é o resultado
de uma jornada
através de muitas
congregações que,
modelaram minha
teologia e ministério.
Elas foram pacientes
e gentis em relação à
minha participação e
ao desenvolvimento
dos conceitos
compartilhados neste
livro. Quero
agradecer às
seguintes igrejas por
todo o apoio que
recebi: The Crystal
Caffiedrul (Garden
Greve, Califórnia),
Calvary Chapei
(Costa Mesa,
Califórnia), E1
Montecito
Presbyterian Church
(Montecito,
Califórnia), Pasadena
Covenam Church
(Pasadena,
Califórnia), Christ
Comniuniry Church
(Buena Park,
Califõrruia), First
Reformed Church,
(Orange City, Iowa),
Willow Creek
Comanumiry Church
(South Barrington,
Illinois) e South
Coast Conurturtity
Church (Irvine,
Califórnia).
Ao longo dos anos,
meu relacionamento e
ministério com Bill
Hybels e Don
Cousins propiciaram
um discemímento e=
para a aplicaçao
desses princípios em
igrejas pelo mundo
afora. Na qualidade
de co autores de
RedeMínistenal, P~
Certas..
NosligaraçCenos...
Pelas Razões C?~ o
ministério deles
continua a ser um
testemunho para a
formação de
comunidades
biblicns.
Agradeço a meu
amigo Jim Mellado,
da Associação Willow
Creek, por seu apoio
e dedicação ao
conteúdo deste
material. Ao longo
dos anos, com grupos
diferentes, ele vem
demonstrando a
viabilidade do ensino
e o potencial de
mudança de vida que
esta obra encerra.
Wendy Guthrie
contribuiu com sua
personalidade firme
e desafiadora para
moldaras idéias numa
apresentação simples
e vívida. Ela e querida
por sua paciência e
capacidade de ser
"implacavelmente
amável".
Faço especial
menção ao Pr.
Armando Bispo pela
sua
instrumentalidade na
implememação e
divulgação dos
valores da Rede
Ministerial em todo o
Brasil. A Igreja
Batista Central de
Fortaleza, seguindo a
orientação do Espírito
Santo, teve a ousadia
e a coragem de
estabelecer novos
paradigmas
estruturais que
mudaram a feição da
igreja local e
serviram como
desafio e inspiração
para a minha
caminhada.
Jack Kuhatschek,
Rachel Boers, Lela
Gilbert e Luanna
Young deram
grandes
contribuições ao
manuscrito. Eles
ajudaram a produzir
um texto muito mais
agradável, que será
de melhor proveito
ao leitor. Sou muito
grato por seu apoio
durante todo o
processo.
A maioria dos
autores reconhece o
sacrifício feito pela
família para tornar o
livro possível. Ao
terminar este projeto,
estou bem ciente da
contribuição dada
por eles ao abrir mão
de valiosos
momentos de
comunhão familiar.
Obrigado, Valerie,
Brittany, Brianne,
Bronwyn e Todel.
Amo vocês!
INTRODUÇÃO
Deus vem mudando,
o coração de Seu
povo. Hoje, os crentes
estão começando a
buscar ativamente
seu lugar de serviço
dentro e através da
igreja local.
Historicamente, servir
nunca foi algo muito
popular. Mas
estamos
testemunhando o
início de uma nova
era.
O Espírito Santo
move-se por toda sua
igreja, cruzando
barreiras
denominacionais e
fronteiras
geográficas. Ele vem
comandando uma
poderosa onda de
alcance mundial,
com pouca atenção a
diferenças teológicas
ou doutrinárias. Deus
está hoje unindo seu
povo em torno de
Seu propósito para a
igreja: A glória de
Cristo e a edificação
de Seu corpo.
O ensinamento
bíblico sobre dons
espirituais tem
despertado interesse
universal entre as
igrejas. Espera-se
que os líderes das
igrejas equipem os
santos para o
desempenho do
ministério — um
conceito bíblico fácil
de entender, mas
difícil de aplicar. As
igrejas querem que o
sacerdócio de todos
os crentes se torne
visível nas
comunidades, mas
isso é muito mais
conteúdo do ensino
do que ação. Uma
pergunta comum a
toda igreja é: `Como
colocar as pessoas
certas nos lugares
certos pelas razoes
cenas?".
Como Descobrir
seu Ministério no
Corpo de Cristo
apresenta a visão e
os valores capazes
de realizar
justamente isso! Este
livro pode contribuir
para que você
desenvolva a si
mesmo — e também
ao povo de Deus —
no ministério. Seu
enfoque é diferente
porque começa
comum processo
personalizado,
constituído sobre a
crença de que cada
indivíduo é singular,
com diferentes
paixoes, dons
espirituais e estilos
pessoais. Se você
agir dentro da sua
área de paixão,
servirá com maior
entusiasmo. Ao usar
seus dons espirituais,
servira com mais
competência. E, ao
trabalhar de forma
coerente com seu
estilo pessoal,
servirá com maior
liberdade.
Escrevemos para
crentes comuns que
entregaram a vida a
Jesus Cristo, e que,
mesmo tendo
caminhado na vida
cristã, ainda sentem
que podem dar unia
contribuição mais
significativa para o
reino de Deus. São
os que ainda não se
sentem realizados,
alegres e motivados.
Eles sentam no banco
ela igreja, ouvem a
mensagem, oferecem
dízimos e ofertas e
ainda assim não são
capazes de descobrir
como podem dar sua
contribuição singular
num significativo
lugar de serviço.
Sabem que devem
servir — querem
realmente servir. Mas
não sabem ao certo
como fazê-lo da
melhor forma, porque
na maior parte das
vezes seus esforços
não resultam em
experiências
agradáveis e
frutíferas. Isso se
aplica a você?
Este livro é uma
mensagem de
esperança que vai
levá-lo além do "devo
fazer", até o "que" e
"rumo". Corno
Liescobrirseu
Ministerio no Corro
de Cristo irá ajudã-
loa ver a igreja como
a comunidade bíblica
idealizada por Deus,
onde você se
identificará e dará a
sua contribuição
singular como parte
integrante do corpo
de Cristo. A igreja
precisa de você— não
porque há vagas ou
cargos a preencher,
mas porque em seu
ministério e através
dele a graça de Deus
é liberada a outros e
os Scus propósitos
são cumpridos.
Você é o sujeito
deste livro. Ele fará
com que você
examine a si mesmo,
avalie seu
crescimento e reflita
sobre seu
relacionamento cum
Jesus Cristo. Leia-o
num ritmo que lhe
possibilite alcançar
um beneficio
pessoal.
Valorizamos a igreja
local como o meio
escolhido por Deus
para atingir o mundo.
Não vemos nenhum
outro plano. A igreja
local é a Sua igreja —
a noiva de Cristo —,
que deve apresentar-
se pura e sem
mácula. Portanto,
sem apologia,
assumimos o
compromisso de
desenvolver os
ministérios das
igrejas locais (os
ministérios
parraeclesitísticos e o
envolvimento
comunitário são
válidos, mas não
representam o
objetivo principal
desta obra).
Embora estejamos
comprometidos com
a igreja local,
sabemos
que algumas igrejas
têm ambientes
impessoais,
controladores e
discordes. Interesses
pessoais já
destruíram boa parte
da unidade e eficácia
da igreja no inunde).
Poder e posição
substituíram oração e
submissão. Talvez
alguns dos leitores
sejam cristãos que
abandonaram sua
igreja local e hoje
reúnem-se com
amigos, participam de
alguns estudos, mas
não têm mais
interesse na igreja
local. É com tristeza
que compreendemos
as razões para tal
decepção.
Com esperança e
entusiasmo,
apresentamos a você
um novo conceito ele
igreja. Há um número
crescente de crentes,
líderes e igrejas
cooperando como
Espírito Santo no
desenvolvimento de
comunidades
bíblicas. Eles estão
em todo lugar. Ao
descobrir seu papel
dentro da igreja,
juntos podemos criar
ministérios que farão
com que o mundo
cético e incrédulo
pare e diga: "Deve
haver um Deus; veja
como essas pessoas
se amam!". Isso deve
começar com você,
dentro do seu
coração. Ore para
que a obra de Deus
seja realizada
primeiro em você,
para que então possa
ser realizada por seu
intermédio.
Esperamos que você
compartilhe os
conceitos de
ComoL)escobrir seu
Ministério no corpo
de Cristo com outras
pessoas. A
mensagem é libertar
o povo de Deus, para
que possa viver sua
vocação ministerial
com entusiasmo e
confiança. Converse
sobre o assunto.
Estude-o em grupo
com profundidade. Ao
discutir esses
conceitos em grupos,
você sairá do
processo com uma
compreensão maior
da igreja e de seu
papel pessoal dentro
dela. Sua vida e
ministério terão maior
significado e
impacto.
Impressiona-nos
saber como Deus
vem usando esses
conceitos para atingir
milhares de pessoas
em centenas de
igrejas de todo o
mundo. lima vida de
cada vez. Uma igreja
de cada vez. Sua
graça é maravilhosa!
Alguém disse certa
feita: "Sou um lápis
na mão de Deus".
Esperamos que você
veja ao longo do texto
as impressões digitais
do Deus que nos ama
e nos capacita para o
serviço. Vivendo
realidades
geográficas e
culturais tão
diferentes,
consideramos um
privilégio servi-lo
através desse livro.
Tirem o melhor
proveito
Bruce
Bugbec
e
Armand
o Bispo
Capítulo 1
DEUS TEM
REALMENTE
UM
PROPÓSITO
PARA
MINHA VIDA?
Nunca pensei que
tal coisa pudesse
acontecer. Mas
aconteceu. Foi um
sonho que se tornou
real. Projetamos e
construímos nossa
própria casal
Eu e minha mulher
fomos criados no sul
da Califórnia. Então,
depois de quase 30
anos, mudamos para
uma pequena cidade
no noroeste do
louva. Entre muitos
amigos especiais,
havia um carpinteiro
chamado Gary. Não
demorou muito e,
coma ajuda dele,
estávamos realmente
considerando a
possibilidade de
construir uma nova
casa. Pesquisamos
custos. Compramos
um terreno.
Chegamos a um
acordo quanto ao
projeto. Construtores
a casa e mudamos
bem a tempo do dia
de Ação de Graças.
Vivendo no Meio-
Oeste, descobri que
realmente existem
quatro estações.
Após o inverno
nevado vieram as
chuvas da primavera,
e era tempo então de
cuidar do jardim de
nossa nova casa.
Fomos ao horto e
compramos árvores,
arbustos e flores.
Plantamos o
gramado e o jardim
ficou pronto.
Embora a maioria
das plantas se
desenvolvesse muito
bem, algumas
morreram. Voltei ao
horto e comprei
outras. Plantei-as.
Tornaram a morrer.
Certa tarde eu estava
no jardim contando
(na verdade,
queixando-me) ao
vizinho o quão
frustrado as plantas
me haviam deixado.
Mostrei a ele como
algumas delas
estavam realmente
vicejando, enquanto
outras continuavam a
morrer.
Ele fez uma
observação brilhante.
Disse: "Essas plantas
não vão crescer
aqui!'. (Nesse ponto
imaginei que ele
deveria ser
especialista no
assunto. Era capaz,
tão claramente, de
expor o envio)
Respondi: "É
mesmo?".
Ele começou a
explicar. 'Essas
plantas precisam da
luz direta do sol.
Você não notou que
lia uma área até
cerca de um metro da
face norte da casa
que nunca acama
sol? Plante onde elas
possam recebera
quantidade de luz
solar necessária para
desenvolver-se."
Parecia muito
simples. E, no
entanto, alguém teve
de me explicar como
Deus havia criado
cada planta com
necessidades
diferentes. Uma
planta que precisa de
luz direta do sol
morre ou floresce
dependendo da
quantidade de sol
que recebe. Outra
planta, que requer
sombra, terá seu
potencial arruinado
se receber luz direta
do sol. Quando
compreendi as
necessidades das
plantas, não foi difícil
encontrar um local
apropriado para elas.
Assim, as plantas
"mies" que eu tinha
comprado não eram
na verdade ruins.
Simplesmente foram
plantadas no lugar
errado. No final das
contas, acabei
aprendendo duas
lições importantes
sobre jardinagem:
prinieiro, saiba cio
que a planta
necessita para
vicejar. Em segundo
lugar, plante-a no
ambiente apropriado.
Criados com um
propósito em mente
Em meus 25 anos
de ministério,
descobri que muitas
pessoas têm vivido
experiências
semelhantes. Como
arbustos plantados de
forma errada, elas
muitas vezes se
sentem deslocadas.
Talvez você também
já tenha
experimentado esse
sentimento. Pare uni
momento e verifique
quais das afirmações
a seguir se aplicam a
você.
— Sinto que sou capaz
de realizar mais do
que estou fazendo
no momento.
— Tenho a impressão
de que Deus quer
usar-me de um
modo expressivo,
mas não sei bem
como.
— A frustração e a
confusão por não
saber exatamente o
que fazer me
deixam menos
confiante e
competente.
— Desejo ser mais
Frutífero e realizado
fazendo algo
importante durante
esta vida.
— Sinto que deve
haver algo criado
comigo, porque
ainda não fui capaz
de descobrir o que
devo fazer.
— Gostaria de saber a
vontade de Deus
para minha vida.
Sou sempre solicitado
a fazer coisas em que
não tenho interesse.
Se você assinalou
uma ou todas as
afirmações acima,
então este livro é
para você. Nas
páginas seguintes,
você encontrará
alguns conselhos
práticos e
ferramentas úteis que
irão ajudá-lo em dois
dos aspectos mais
importantes de sua
vida: identificara
pessoa singular que
Deus planeja que
você seja; e
descobrir como
tornar-se frutífero e
realizado, servindo
numa função
significativa.
Você se encontra
num ambiente que
lhe permite
desenvolver seu
maior potencial?
Talvez, como a
planta, você não seja
um mau cristão, mas
lhe falte consciência
de suas próprias
necessidades, e
talvez você não
saiba ao certo em
que posição sua vida
poderia causar
impado sobre os
outros.
Ocasionalmente eu
sentia que havia algo
errado comigo,
porque não crescia
ou evoluía como
esperavam os que
estavam â minha
volta. Você já ouviu
este ditado: 'Floresça
onde for plantado"?
Então, o que
acontece quando
você não está
florescendo? Deve
haver algo errado
com você — certo?
Não, não
necessariamente.
Deus tinha em
mente um propósito
quando nos criou.
Fomos feitos de
maneira a dar maior
atenção a algumas
coisas que a outras.
Ele nos deu uma
paixão. Dele
recebemos dons
espirituais para
executar tarefas
ministeriais com
competência.
Também temos um
estilo pessoal que
revela como nos
relacionamos com as
pessoas
· com o mundo que
nos cerca.
Quando você tiver
consciência da
paixão, dos dons
espirituais
· do estilo pessoal
dados por Deus,
então saberá o que é
necessário para
tornar-se ao mesmo
tempo frutífero e
realizado na vida e
no ministério.
A tensão
A maioria de nós
sabe que deve
servira Deus e que
servir é mais que um
desejo - é uma
ordem (Gt 5:13). Nós
queremos obedecera
Deus e honrá-Lo de
maneira a cumprir
seus propósitos
e planos para nossa
vida. Mas muitos de
nós não sabemos
como servir. Embora
queiramos servir e
saibamos que
devemos servir, é
difícil encontrar o
lugar em que somos
capazes de dar
nossa contribuição
singular. Assim, ao
invés de
constantemente
replantirinos" em
ambientes variados
na esperança de
encontrar realização
e utilidade, não faz
mais sentido
descobrir primeiro
com que
propósito Deus nos
criou?
Você pode entender
melhor qual deve ser
sua contribuição se
identificar seu perfil
de servo, o que
faremos nos
capítulos seguintes.
Seu perfil de servo
indica aquelas três
craves que
mencionamos antes:
paixão, dons
espirituais e estilo
pessoal dados por
Deus. Com a
compreensão do
perfil de servo, você
pode aumentar a
capacidade de seguir
a vontade de Deus
para sua vida.
Talvez você creia na
idéia convencional
de que a vontade de
Deus para sua vida
está selada numa
misteriosa cápsula
do tempo em algum
lugar, para ser
descoberta apenas
por aqueles que
participam do maior
numero de
seminários, reuniões
de oração, aulas da
escola dominical,
eventos
comunitários,
acarnpantentos,
cultos e conferências.
Felizmente, é mais
provável que a
vontade de Deus
seja revelada por
meio do projeto
singular que Ele
criou para você.
Ninguém nunca
perguntou
Estávamos
sentados numa sala,
só nós três. Nanei e
eu estávamos
conversando com
Sara sobre seu perfil
de servo e sobre o
que ela podia estar
sentindo como
vontade de Deus.
Nanci e Sara
frequentavam a
mesma igreja e se
conheciam há anos.
Na verdade, Nanci
não considerava a
reunião algo
realmente
necessário, porque
já sabia praticamente
tudo sobre Sara.
Durante a conversa,
Sara mencionou que
tinha paixão por
ensinar crianças
com dificuldades de
aprendizagem ou
que precisavam
aprender inglês
como segunda
língua. Nanci ficou
muda por um
momento. Depois
recostou-se na
cadeira e, numa
voz desconcertada,
perguntou a Sara
por que ela nunca
havia mencionado
essa paixão. Sara
refletiu por um
momento e disse:
"Ninguém me
perguntou o que eu
queria fazer".
Jamais esquecerei
aquele momento.
Como é triste pensar
nos muitos anos em
que Sara não sentira
confiança suficiente
para dar sua
contribuição! O que
me deixava irritado
era que, embora a
igreja tivesse muitos
programas, bem
poucos incentivavam
a expressão das
paixões e dons do
povo de Deus. Havia
regozijo no ar
enquanto
considerávamos as
possibilidades de
satisfazer o desejo
de Sara. Tudo o que
ela precisava era de
uma sala, luz e uma
autorização, e
poderia tornar-se
então uma
compassiva
orientadora infantil.
Do impacto do
ministério ao
sucesso no
mundo dos
negócios
Aprender mais
sobre paixão, dons e
estilo pode ajudar-
nos tanto no
ministério quanto na
área profissional.
Quando conheci
André, ele se
dedicava à
excelência. Era um
profissional que
trabalhava duro e
sempre queria fazer
o melhor. Muitas
vezes ele se debatia
na igreja, que lhe
parecia não cultivar
os mesmos valores.
André via a igreja
como algo atrasado,
ineficiente e
frequentemente
desligado das
realidades e
demandas que ele
regularmente
enfrentava na vida.
Tinha esperança de
poder dar uma
contribuição
significativa que
fosse bem-vinda.
André era bastante
ávido por aprender.
Ele aumentou a
compreensão de seu
perfil de servo e
começou a aplicá-lo
em sua vida. Acabou
entrando na equipe
de meu ministério, e
trabalhamos juntos
por vários anos.
Nesse período,
André tornou-se um
comunicador
eloqüente e passou a
servir como instrutor.
Sua paixão pela
excelência
organizacional
permitiu que ele se
concentrasse nai
colocação das
pessoas cenas nos
lugares certos pelas
razões cenas, dentro
dos ministérios da
igreja. Ele
aperfeiçoou seus
dons e conseguiu
vero fito de seu
ministério. Teve a
satisfação de saber
que sua contribuição
era importante para
a vida de muitas
pessoas, e também
para a consolidação
da igreja local.
O mundo dos
negócios também
propunha muitos
desafios a André.
Depois de aprender
sobre seu próprio
perfil, ele começou a
analisar as pessoas
com que trabalhava
em termos de
paixões, dons e
estilo, e passou a
fazer algumas
mudanças na forma
em que organizava
os recursos
humanos. As
pessoas que
trabalhavam com
ele tornavam-se
mais produtivas em
menos tempo.
Experimentavam um
vinculo mais forte
com o trabalho, pois
compreendiam
melhor sua
contribuição à
equipe. Como
conseqüência,
André é um líder
frequentemente
requisitado,
procurado por sua
eficiência em
alcançar resultados
positivos.
Quando você sabe
o objetivo que Deus
teve ao criá-lo e
começa a expressá-
lo fielmente, tanto a
vida profissional
quanto o ministério
pessoal assumem
novos patamares de
propósito e
significado. E isso
se inicia quando o
impacto de seu
ministério é
confirmado por
aqueles a quem você
serve na igreja.
Essas verdades,
levadas
então a áreas mais
abrangentes de sua
vida, podem expandir
seu propósito e
valor.
Pressuposições
sobre você
Antes de passarmos
a seu perfil de servo,
quero que saiba que
estou fazendo
algumas
pressuposiçoes.
Todos nós fazemos.
Eis aqui o que
suponho como
verdade:
Em primeiro lugar,
estou falando aos
que se
autodenominam
cristãos. Mas, mesmo
que você ainda não
tenha chegado ao
ponto de entregar
pessoalmente a vida
a Jesus Cristo, sem
dúvida deve
continuar a ler.
Apenas tenha em
mente que, embora a
maioria desses
conceitos se aplique
a qualquer pessoa,
eles foram
inicialmente dirigidos
aos crentes em busca
de um propósito no
ministério de Jesus
Cristo.
Segundo, suponho
que você esteja
buscando
sinceramente a
verdade. À medida
que for lendo, ore
para que permaneça
aberto â voz do
Espírito Santo.
Algumas de suas
idéias e
discernimento atual
sobre a igreja, sobre
o ministério ou sobre
você mesmo podem
ser questionadas.
Espero que você
procure fazer
avaliações honestas
e esteja disposto a
repensar e explorar o
que for necessário
para descobrir o
propósito de Deus
para sua vida.
Em terceiro lugar,
suponho que você
não continuará a
caminhar na vida
como pecador
impenitente ou com
relacionamentos
rompidos eu
irreconciliados. Se
você não está
relacionando-se de
forma apropriada
com Deus e com os
outros, será difícil
ouvir aquilo que
talvez precise ouvir. A
graça de Deus é
necessária para
transformar raiva e
amargor em amor e
perdão, e um
coração rebelde num
coração compassivo.
Assuma um
compromisso
Deus tem realmente
um propósito para
sua vida? Sim, ele
tem. E você pode
descobrir qual é?
Sim, você pode!
Pode descobrir tanto
o propósito quanto o
lugar em que poderá
oferecer sua
contribuição singular.
Separe agora. umj
minuto para refletir
sobreq9á,, igrViída e,
o çíg que
seguyt~-.E algo
que exigirá mais do
que simples leitura;
os verdadeiros
benefícios virão na
medida da reflexão
pessoal que você
fizer ao longo cio
texto. Comprometa-
se a:
· Orar para
reconhecer e
obedecer â
direção do Espírito
Santo.
· Desenvolver um
relacionamento
mais profundo com
Jesus Cristo.
· Examinar a paixão
ministerial que Deus
incutiu em seu
coração para poder
agir
compassivamente.
· Identificar seu dom
espiritual para
executara obra de
Deus da forma que
Ele determina.
· Avaliar seu estilo
pessoal como um
instrumento dado
por Deus para
relacionar-se com
os outros.
· Buscar
honestamente o
propósito de Deus
para sua vida.
· Atuar de acordo com
seu perfil de servo, a
fim de tornar-se
frutífero e realizado,
glorificando a Deus e
edificando os outros.
Senhor,
Desejo
realmente dar
uma contribuição
importante, mas
não sei ao certo
como fazê-lo.
Peço que me dê
sabedoria para
perceber quem
o Senhor quer
que eu me torne
e onde poderei
contribuir da
melhor forma.
Mostre-me qual
é a minha
paixão,
meus dons
espirituais e
meu estilo pessoal.
Acima de tudo,
conceda-me um
coração de
servo. Auxilie-
me a buscar Sua
vontade e
autoridade,
· ficar em paz com
meu passado e
· ter confiança no
futuro.
Quero seguir o
exemplo que o
Senhor determinou
para mim. Ajude-me
a cumprir o
propósito especial
para o qual o Senhor
me criou.
Em nome de Jesus,
Amém.
Capítulo 2
Q U E M D E U S
D I Z
QUE EU SOU?
Quando éramos
crianças, alguns de
nós gostávamos de
colorir. Outros de
recortar e colar. Eu
gostava de ligar
pontos para formar
uni suposto desenho.
Havia certo mistério e
fascínio nessa
atividade. Antes de
começar, eu
costumava olhar
bem para os pontos
(e às vezes havia
também algumas
linhas) para tentar
decifrar a figura
oculta. Geralmente
não conseguia. Aí,
lápis na mão, traçava
uma linha de ponto a
ponto, e a imagem
aparecia lentamente.
Aquilo que eu não
conseguia ver ele
início logo se tornava
claro. Depois de já
saber o que era,
parecia-me algo
bastante óbvio.
Ligar pontos pode
ser muito instrutivo.
Experimente o
seguinte. Veja se
consegue ligar esses
nove pontos com
quatro linhas retas
sem levantar a
caneta ou o lápis do
papel. Dê a si
mesmo um minuto
(ou mais) para tentar
chegar â solução.
Agora, antes de
continuar lendo, vou
mostrar-lhe como isso
pode ser feito.
Comece no primeiro
ponto e desenhe a
primeira linha reta
movendo o traço para
baixo, passando
pelos pontos quatro e
sete, e indo além, até
onde poderia estar o
ponto número dez.
Partindo desse ponto,
trace a segunda linha
reta sobre os pontos
oito e seis, até outro
ponto imaginário à
direita do ponto três.
Daí, a terceira linha
reta é traçado de
volta ao ponto um,
passando pelos
pontos três e dois. A
quarta e última linha é
traçado do ponto um
ao ponto nove,
passando pelo ponto
número cinco.
Ao ver este exercício
pela primeira vez, a
maioria das pessoas
não consegue
imaginar uma forma
de ligar os pontos.
Quando o segredo é
revelado, dizem que
nào sabiam que
poderiam ir 'além do
quadrado" ou "além
das linhas'. Que
quadrado? Que
linhas?
O interessante é
que, em outros
asíncctos, da vida, as
pessoas
freqüentemente
fazem a mesma coisa
— criam barreiras ou
regras que as
impedem dc realizar
o que estão tentando
fazer. Quando
estamos em busca
de crescimento,
precisamos estar
abertos à
possibilidade de que
as regras que
adotamos sobre
quem somos podem
ser diferentes do que
é realmente
verdadeiro. Nossa
perspectiva, esquema
Ou paradigma define
o modo como
ouvimos e
enxergamos aqueles
que nos rodeiam. A
boa nova é que
podemos ampliar
essa perspectiva para
ver as coisas do
ponto de vista de
Deus — vendo como
Deus vê (Fp 25).
Em busca de novas
perspectivas
As pessoas viam
Pedro como
pescador. Jesus o via
como um pescador
de homens.
As pessoas viam
Saulo como
perseguidor da
igreja. Deus via
Paulo (Saulo) como
embaixador da
igreja.
As pessoas viam
Davi como pastor de
ovelhas. Deus via
Davi como pastor de
Seu povo.
Como as pessoas
vêem você? Como
você vê a si mesmo?
Como Deus o vê?
"O Senhor não
mécomo méo homm,
O homem olbapara o
que está diante dos
olhos, porém o
Senhor olha o
coração" (1 Sm 16:7).
Para a maior pane de
nós, ver como Deus
vê exige uma nova
forra de pensar.
Algumas das
percepções que
temos de Deus, da
igreja e de quem
somos mo nos
ajudarão a descobrir
nossa contribuição
ministerial singular.
Precisamos de novo
entendimento.
Encontrar uma
perspectiva bíblica
clara nos ajudará a
revisar tanto o
propósito da igreja
quanto o nosso papel
singular dentro dela.
Como debatemos
questões diferentes,
quero incentivá-lo a
considerar e
reconsiderar o
material que estou
apresentando. Ore
sobre ele. Discuta-o
com outras pessoas.
Ouça o que elas
dizem, o que vêem e
o que Deus revela a
você. Precisamos da
ajuda Dele para ver
como Ele vê.
Precisamos buscar
uma perspectiva mais
abrangente da
vontade de Deus
para nós e para Sua
igreja.
Vê a mulher?
Uma perspectiva
diferente pode mudar
completamente o que
vemos. Cerro dia eu
estava sentado na
sala de aula quando
o professor pôs a
seguinte figura no
projetor de
transparências. Ele
pediu que
descrevêssemos a
mulher que víamos
na figura.
Um aluno começou
a descrever uma
mulher de cerca de
25 anos. Ela olhava
para trás e tinha uma
aparência elegante,
ostentando um colar
e um chapéu
extravagante, com
uma pena.
Fiquei confuso. A
mulher que eu estava
enxergando teria no
mínimo 80 anos.
Tinha feições de
bruxa, com um nariz
grande e o queixo
pontudo. Em vez de
olhar para trás, ela
olhava para baixo.
A sala dividiu-se
entre os que
enxergavam uma
mulher velha e os
que viam uma jovem.
Depois de alguma
discussão, um
representante de
cada lado foi à frente
para delinear o que
via. Ambas as
mulheres estavam na
mesma figura! (Você
consegue enxergar
as duas?) Ouviram-se
muitas exclamações,
mas, mesmo depois
de reveladas as
feições de cada uma
das mulheres, alguns
alunos ainda
enxergavam somente
aquela que
reconheceram à
primeira vista.
Vi essa figura ser
usada muitas vezes
desde então, e os
resultados são
sempre os mesmos.
Alguns vêem uma
jovem. Alguns
enxergam uma velha.
Poucos são capazes
de ver as duas sem
que ninguém lhes
mostre. Por quê?
Porque aquilo que
vemos primeiro
determina o padrão
em que nos fixamos.
É difícil romper esse
padrão. Pode ser
feito, mas a maioria
das pessoas precisa
de auxílio.
Quem é o ministro?
Vejamos outra
imagem familiar. Que
figura se forma em
sua mente quando
você pensa num
ministro? Alguém
trajando um paletó e
que prega no púlpito
de uma igreja?
Alguém que visita
idosos no hospital?
Alguém que conhece
o grego e o
hebraico? Será que
pensa num
reverendo, pastor ou
sacerdote? Você
descreveria um
ministro como
alguém que é pago
para dirigir a igreja e
que o informa a
respeito de alguma
necessidade? Ao
imaginar um
ministro, você vê a si
mesmo? Encare
desta maneira: você
é um ministro; tem,
portanto, um
ministério.
Talvez você não
saiba ainda qual é
seu ministério. Talvez
não saiba como ser
um ministro. Mas se
você segue a Cristo,
é um ministro. Deus
criou você, uma nova
pessoa em Cristo,
para satisfazer
algumas
necessidades
ministeriais
específicas.
Muitas pessoas não
sabem ao certo o que
significa ser ministro,
porque definiram
ministro pelos
modelos tradicionais
que observaram.
Alguns são modelos
bastante limitadores,
que impedem que
muitos do povo de
Deus participem
ativamente. Pedir a
essas pessoas que
se envolvam no
ministério é como
pedir que pisem fora
de suas Iinhas
ministeriais". Eles
podem não se sentir â
vontade. Podem
achar que não têm
permissão para servir
de forma diferente
daquela que
estabeleceram para
a figura do ministro.
E você? Novas
possibilidades para a
igreja vão surgir, à
medida que você
compreender o
objetivo com que foi
criado por Deus. Ao
dar sua contribuição
singular numa função
ministerial
significativa,
necessidades
anteriormente não
satisfeitas serão
atendidas. Vale
repetir: você é um
ministro. Essa idéia o
embaraça? Antes de
continuarmos, talvez
seja preciso
conversar sobre o
que realmente é um
ministro.
Por séculos a fio, o
pastor era o
profissional instruída e
pago que atuava
como ministro diante
do povo de Deus. Era
responsável pelo
ministério, enquanto a
congregação o
ajudava nesse
ministério e o
sustentava
financeiramente.
Seminários treinavam
pastores para pregar e
ensinar, realizar
casamentos e
funerais. Preparavam
os jovens para
pastorados
individuais, em que
deveriam executar
todas as funções de
um bom sacerdote.
Esse em o modelo
denominado cléfico-
laico. Estava claro
quem em quem.
Hoje Deus está
mudando a maneira
de trabalhar na igreja.
Não está, entretanto,
introduzindo uma
nova maneira. Está-
nos levando mais
próximo do modelo
da igreja primitiva —
da maneira que Ele
originalmente
pretendia que sua
igreja funcionasse.
Frequentemente,
nossas idéias sobre
igreja e ministério são
incompletas. Na
verdade, já que
estamos tratando de
concepções, até
mesmo nossa visão
de Deus precisa ser
reavaliada.
O Deus da Bíblia é
descrito como criador
de todas as coisas e
de todas as pessoas.
É um Deus amoroso,
relacional e
intencional. Foi Ele
que cuidadosamente
nos idealizou, você e
eu, para que
cumpramos um
propósito significativo
que irá em última
análise glorificá-lo e
edificar os outros. Se
ouvirmos Sua voz,
Deus nos mostrará
quem Ele é e quem
devemos ser.
Deixando o barco
Pedro era um
homem simples,
comum, mas ouviu a
voz de Deus. Seu
trabalho era pescar
como irmão. Certo
dia, enquanto Jesus
falava, Pedro decidiu
abandonar tudo e
segui-lo. Pedro, que
ouvia muitas pessoas
o descreverem como
pescador, logo ouviu
Jesus
descrevê-lo como
pescador de homens.
A voz de Jesus
mudou a
compreensão de
Pedro sobre quem
ele era e sobre o que
deveria fazer.
Naquela
oportunidade, ele
não chegou a
compreender
inteiramente tudo
isso, mas, à medida
que continuou a
seguir Jesus,
descobriu o propósito
divino para sua vida.
Ao final de um dia
exaustivo, Jesus
instruiu Seus
seguidores a entrar
num barco e cruzar o
mar da Galiléia. Jesus
precisava passar
algum tempo sozinho
e iria alcançá-los
mais tarde. Eles
então zarparam.
Muitos desses
homens eram
navegadores
experientes que
ganhavam a vida nas
águas galiléias.
Nessa noite soprou
um terrível vento de
proa, fazendo com
que ondas enormes
se chocassem contra
o barco.
Na escuridão da
noite, Jesus se
aproximou do barco,
caminhando sobre as
águas. Quando os
discípulos viram
alguém vindo em sua
direção naquelas
circunstâncias,
ficaram apavorados,
pensando ser um
fantasma. Jesus
disse: "Tenham
coragem e não
temam!".
Pedro respondeu
imediatamente. Pediu
a Jesus que lhe
ordenasse ir ao Seu
encontro.
Jesus disse:
"Venha".
Pedro deixou o
barco e começou a
andar sobre as
águas, em direção a
Jesus. Depois mudou
o enfoque. Observou
o vento e as ondas e
passou a lembrar que
as pessoas não
caminham sobre a
água. Deve ter
pensado: Que estou
jazendo aqui.?.
Quando sua atenção
se desviou de Jesus
para as circunstâncias
à sua volta, ele ficou
com medo e começou
a afundar. Jesus o
levantou das águas,
dizendo "Homem de
pouca fé. Por que
duvidou?"
Seria fácil chegar à
conclusão de que
Pedro simplesmente
não teve fé suficiente.
Mas e o que dizer
cios outros, que nem
mesmo
desceram do barco?
Pedro teve fé
bastante para
caminhar sobre a
água, uma
experiência que os
outros jamais
viveram.
Pedro obedeceu ao
comando de Jesus
para sair. Essa
obediência resultou
em algo que o
pescador jamais teria
realizado por si
mesmo. Enquanto se
concentrava em
Jesus, tudo correu
bem, mas, quando a
atenção de Pedro se
voltou para as
circunstâncias, ele
não pôde mais
continuar andando
sobre as águas. A
diferença foi o
enfoque de Pedro.
Obedecendo à voz
de Deus e
fazendo o impossível
Sua atenção está
voltada para Jesus
Cristo? Você O escuta
dizer: "Venha"? Como
Pedro, se Jesus
chama você para
alguma coisa, pode
estar certo de que Ele
providenciará os
recursos necessários
para realizá-la se
você permanecer
concentrado Nele.
Creio que Jesus está
chamando cada tira
de nós. O chamado é
coerente com Seu
projeto e criação de
pessoas únicas. Se O
ouvirmos e fixarmos
Nele nossa atenção,
realizaremos coisas
que jamais
imaginaríamos ser
possíveis.
Mas temos de sair
do barco. Não há
outra forma de ver e
experimentar o poder
de Deus em nossa
vida. Cada um de
nós terá sua própria
experiência de
caminhada sobre as
águas quando
obedecer a Jesus —
quando Ele disser
"Venha", e quando
respondermos com
nossa paixão, dom
espiritual e estilo
pessoal dados por
Deus.
Senhor,
Permita-me ver
as coisas
através de Seus
olhos. Ensine-
me o verdadeiro
significado do
ministério.
Mostre-me como
deve ser a Sua igreja.
Ajude-me a vera
mim mesmo a partir
do Seu ponto de
vista com uma
contribuição a dar,
uma paixão a
realizar,
com fé
suficiente
para ouvir a
Sua voz,
para deixar
o barco,
e segui-l.o
aonde quer
que me
conduza.
Em nome de
Jesus,
Amém.
Capítulo 3
ONDE ESTÁ
MINHA PAIXÃO?
Eu cruzava
apressadamente a
cidade de uma
reunião para outra.
O transito estava
pesado, Tentava
preparar-me
mentalmente para a
reunião seguinte. O
sinal estava
fechando quando
eu passava para a
faixa da direita. Fui
tentado a
prosseguir, mas
parei.
um movimento
próximo ao meio-fio
chamou minha
atenção. Enquanto
eu me virava para
ver o que era, notei
um homem vestido
de trapos, com
cerca de 55 anos,
remexendo uma
lata de lixo em
busca de algumas
latas de alumínio.
Ele as jogava em
seu carrinho, junto
com outros itens
que julgava valer a
pena recolher.
Meus
pensamentos
desviar= se da
pauta da reunião à
compaixão pelas
atividades desse
homem, obviamente
cansem teto.
Imaginava como ele
havia-se tornado
um sem-teto. Há
quanto tempo
vagava pelas ruas?
Tinha família?
Mulher? Filhos?
Onde estavam seus
amigos? Seus pais
sabiam de sua
situação? Alguém
se importava? O
que ele fazia
durante as noites
de inverno?
Quando tomava
banho? Onde
dormia? Seria
capaz de trabalhar?
Por que não
trabalhava?
Comecei a pensar
sobre outras
pessoas sem-teto.
Imagens de
meninos de rua
apareceram em
minha tela mental,
oriundas das
reportagens de um
noticiário de TV a
que eu havia
assistido várias
noites antes. Senti-
me entristecido e
oprimido por esse
problema social.
Então o sinal abriu
e segui meu
caminho.
Não faço nada pelas
pessoas que vivem
nas ruas. Será que
sou uma pessoa má?
Alguns podem achar
que sim.
Siga o desejo
de seu coração
A verdade é que
não posso dar
atenção a todas as
coisas igualmente.
Há algumas coisas
com as quais me
importo mais do que
com outras. isso não
diminui a relevância
de nenhuma questão
ou interesse.
Significa
simplesmente que
meu coração é
atraído a
determinado
carvolvìmento.
Embora eu tenha
compaixão pelos
sem-teto, minha
paixão me leva a
assumir outros
compromissos.
Você já encontrou
alguém que acredita
ser a juventude a
faixa etária mais
importante a ser
considerada? Essa
pessoa dirá que os
alunos estão-se
desenvolvendo e
formando seu
cabedal de idéias.
Esses estudantes
estão tomando o tipo
de decisões que
influenciará seu
próprio futuro e o
futuro daqueles que
os cercam. Os jovens
devem ser ensinados
sobre os
relacionamentos e
sobre os perigos das
drogas, do álcool e
da promiscuidade
sexual. 'Precisamos
fazer mais em favor
de nossos jovens',
diria essa pessoa,
porque para ela o
que mais imporia é
atender às
necessidades da juv
entude.
Outro indivíduo
compreende o
desafio ele trabalhar
com os jovens e
lamenta a situação
dos sem-teto. Mas
esse indivíduo crê
que a questão do
Direito à Vida exige a
maior atenção de
todos.
Outra pessoa ainda
dedica-se à
evangelizaÇâo, ou a
projetos em outros
países, ou a
questões políticas.
Poderíamos
continuar
indefinidamente.
Existem inúmeras
pessoas, funções e
causas dignas de
nosso tempo e
melhores esforços.
Como você não está
envolvido com todas
elas, isso o torna nina
pessoa má? Não. O
fato de cada um de
nós se preocupar
com uma coisa mais
elo que com outras é
maravilhoso. Nossas
várias paixões
tornam possível que
pessoas diferentes
estejam envolvidas
na satisfação de
necessidades
diferentes. Mas e
você?
· Com o que você
mais se importa?
· Pelo que você tem
paixão?
· Em que área
gostaria de ver-se
dando uma
contribuição
preciosa?
Às vezes
analisamos nossa
paixão em termos de
um peso que
carregamos, um
chamado que
recebemos, tini
sonho que temos, ou
unia visão que
vislumbramos. Seja
como for que a
chame, paixão é o
desejo
ínspiradoporDeus
em nosso coração
de dar ama
contribuiçüo
importante em algum
Ingar.
Se todos nos
imporrássemOS com
as mesmas coisas,
muitas das
necessidades de
nosso mundo não
seriam atendidas.
Mas Deus introduziu
em cada um de nós
um ímã divino que
tem a função de nos
atrair às pessoas,
funções ou causas
com as quais Ele
planeja que
trabalhemos. Não se
traia de uma decisão
tardia ela parte de
Deus. Essa paixão é
inata em nós, para
que nos
conformemos ao
propósito Dele para
nossa vida.
Paulo sabia que seu
desejo de pregar aos
gentios não era um
projeto pessoal, mas
o cumprimento de
um desejo que Deus
lhe havia dado (GI
1:15-16). Antes de
conhecer Cristo,
Paulo havia
demonstrado grande
fervor religioso pela
perseguição aos
cristãos. Então Jesus
lhe mostrou sua
cegueira, e Pauto
adquiriu a visão e o
entendimento a
respeito ele onde
devia servir.
Há uma relação
entre nossa
confiança e alegria
em Deus e a
satisfação do desejo
de nosso coração.
Para que essa
relação floresça,
porém, é preciso
entender o propósito
para o qual o Senhor
nos criou. E boa parte
desse propósito é
encontrada no desejo
de nosso próprio
coração. Você possui
· Um coração criado
unicamente para
você
· Um coração como
qual Deus
pretende guitá-lo
· Um coração criado
para atraí lo ao
ponto central de
seu ministério
· Um coração
transbordante de
motivação
emocional — sua
paixão
Excesso ou
obrigação?
Thornas Edison é
lembrado pela
invenção ela lâmpada
elétrica. Ford é
lembrado pela
invenção do
automóvel. Martinho
Lutero é lembrado
pela instituição da
Reforma. E você?
Por que feitos será
lembrado? É claro que
a maioria de nos
jamais será tão
conhecida como
essas pessoas, mas
não são as grandes
realizações ou a fama
o nosso interesse.
Peço que você reflita
sobre a questão da
importância pessoal.
O que você considera
mais significativo?
Seria —a família",
como James
Dobson? Ou atender
as pessoas
desorientadas, como
Billy Graham? Ou
talvez ser
compassivo, como o
Betinho? Embora
nosso interesse
favorito possa não
parecer
especialmente
importante para outra
pessoa, isso não
significa que tem
pouco valor.
Aluízio e Gilmar são
recepcionistas.
Gilmar chega à igreja
antes clãs 9h15 toda
manhã de domingo
(os cultos começam
às 10h). Ele
procura seu crachá e
o coloca em
evidência. Vasculha a
secretaria até achar
os boletins. Várias
pilhas são arrumadas
estrategicamente nas
várias portas de
entrada e sobre a
mesa de
informações. Ele
examina rapidamente
o local de culto para
assegurar-se de que
há lápis, crachás de
visitantes e hinários
suficientes. É quase
9h35 quando Gilmar
cruza o pátio
defronte à entrada
principal do auditório.
Seu entusiasmo
aumenta à medida
que ele vê os carros
entrando no
estacionamento e as
pessoas caminhando
em direção ao
auditório principal.
Com um sorriso
caloroso e
saudações sinceras,
Gilmar faz questão de
que todos encontrem
exatamente, aquilo
de que precisam.
E há também
Aluízio. Já é 9h55
quando ele chega ao
saguão. Decide ficar
de pé â porta do
auditório. É lá que
distribui o boletim aos
que vão entrando,
repetindo sua
ladainha com
expressão vazia e
voz mon ótona:'Born
dia... Tenham um
bom culto... É bom
ver vocês nesta
manhã... Bom dia...'.
Quando começa o
louvor, Aluízio fica
aliviado por poder
voltar sua atenção
ao culto.
Aluízio e Gilmar
cumprem o mesmo
papel 112 igreja.
Gilmar acha que a
função é unia
expressão
significativa de quem
ele é, ao contrário de
Muizio. Gilmar encara
seu papel como uma
forma de poder
comunicar aos outros
que eles são
importantes para
Deus, para a igreja e
para si próprio
individualmente. Tem
paixão por criar um
ambiente amigável,
caloroso, que não
distraia as pessoas,
para que todos
possam ouvir e
experimentar o amor
e a graça de Deus.
Aluízio, entretanto,
não vê a função de
recepcionista como
um bom emprego de
seu tempo. Acha que
qualquer um pode
cumpri-Ia. Na
verdade, às vezes
ele não entende por
que a igreja
simplesmente não
arruma uma mesinha
e coloca sobre ela os
boletins, para que as
pessoas possam
pegá-los ao entrar.
'lambem alimenta
secretamentee o
desejo de que alguém
implante um sistema
de som com nina
saudação
automática aos
frequentadores.
Aluízio e Gilmar são
exemplos de duas
pessoas que
desempenham a
mesma tarefa com
motivações
totalmente
diferentes. Por quê?
Um enxerga a função
de recepcionista
Como unia
necessidade da
igreja que ele gosta
de satisfazer. O outro
a encara como nada
mais que uma
Gomar
obrigaç
ão. Garé melhor
pessoa que Aluízio?
É ele mais
espiritualizado? Ou
eles são
simplesmente
diferentes?
Fazendo uma
diferença
apaixonada
A diferença de que
estamos falando é a
paixão. Você sabe
qual é sua paixão?
Em caso negativo, é
mais do que provável
que esteja
satisfazendo a
paixão dos outros. E
isso nunca é tão
gratificante quanto
investir na própria
paixão dada por
Deus.
Os que estão à sua
volta expressam
interesses que
consideram dignos
de seu tempo,
motivação e
recursos? Eles
comunicam essas
coisas de tal modo
que parece haver
algo errado com
você, já que você mo
se sente da mesma
forma? A maneira de
reagir aos interesses
das outras pessoas é
aplaudir as paixões
delas e seguira sua
própria.
Agora chegamos ao
ponto crucial — qual
é a sua paixão? De
que forma você
investiria sei, tempo,
energia e recursos,
para que ao fim da
vida tivesse um
profundo senso de
satisfação? Como
sua vida contribuirá a
causa de Cristo na
vida dos que estão à
sua volta? Talvez, no
momento, você não
tenha certeza. Mas, a
medida que se
regozijar no Senhor,
descobrirá o que está
procurando em
relação aos desejos
do coração. À
medida que avançar
na leitura, encontrara
algum auxílio para
escolher entre as
diversas opções.
Talvez você não
tenha a menor idéia
de qual seja a paixão
que
Deus lhe deu. Talvez
até saiba,
mas a tenha abafado.
Pode ser que a tenha
compartilhado com o
cônjuge, pai, mãe,
amigo, pastor ou
colega de trabalho,
só para vê-los reagir
com ceticismo ou
desânimo.
Você pode ter
ouvido:
·Por que cargas-
d'água você iria
querer fazer isso?"
· "Você não e
inteligente o
bastante" (ou
"espiritualizado o
bastante" ou "não
tem idade para
isso").
· "Mas você é uma
mulher!'
· "Isso seria
irresponsabilidade."
· 'Você não tem
dinheiro para isso."
· "É excelente, mas
você acha que
seus pais (ou filhos
ou pastor ou
cônjuge)
aprovariam?"
Quando se obtém
esse tipo de
resposta, a reação é
muitas vezes
um sorriso nervoso,
uma concordância
educada e o sufocar
da paixão novamente
nas profundezas do
coração. As paixões
se escondem, mas
não desaparecem;
silenciam, mas ainda
mexem conosco.
Podemos abafara
paixão que Deus nos
deu, mas ela não vai
embora. Como uma
bola de praia
submersa na água,
sempre voltará a tona.
Quanto tempo você
continuará a
despender energia
para manter
submersa sua
paixão? Alguns
meses, alguns anos
ou a vida inteira?
Quando chegar ao
fim da vida, vai culpar
Deus, família ou
igreja por nunca ter
realizado o seu
propósito de vida? O
que dirá ao Senhor
quando estiver diante
Dele no dia do aceno
de contas? Terá de
inventar desculpas,
ou ouvirá o que todos
ansiamos ouvir de
Jesus: "Muito bem,
servo bom e fiel!
Estou orgulhoso de
você"?
Paixão para toda
uma vida
Carlos e eu esta,
amos conversando
sobre essas coisas
outro dia, e ele me
contou sobre seu pai,
Edson. Quando
Edson tinha 20 e
poucos anos,
acalentava um forte
desejo de ser piloto-
missionário. O
treinamento para essa
carreira específica é
rigoroso. Você precisa
ser não apenas um
piloto altamente
técnico, mas também
perito em mecânica.
São necessários
anos de dedicação e
treinamento para
capacitação. Edson
tinha a perseverança
necessária. Sua
persistência e
determinação
acabaram sendo
recompensadas.
Chegou finalmente o
dia de receber o
diploma.
Edson procurou
então uma agência
missionária e
candidatou-se ao
cargo que uniria suas
duas maiores paixões
— o trabalho
missionário e voar.
Não foi aceito. Até
hoje não sabe a razão.
Nos 20 anos seguintes
à rejeição, Edson foi
zelador numa escola
de segundo grau. Era
um emprego digno,
mas seu sonho ficou
submerso.
Carlos disse que,
mesmo hoje, quando
está perto de aviões
ou envolvido em
projetos missionários,
Edson é uma pessoa
diferente, que
demonstra energia e
entusiasmo intenso.
O vôo e as missões
continuam sendo sua
paixão.
Anos de decepção,
rejeição e repressão
não alteraram a
paixão de Edson. E
também rciovão
alterara sua, caro
leitor. Nossa paixão é
dada por Deus e foi
criada para ser
expressa. Oculta-la
por 20 anos não a
fará desaparecer.
Portanto, por que não
deixar que ela venha
à tona e desabroche?
Use sua energia para
descobrir e cumprir a
missão à qual você
foi chamado.
Identificara paixão
dada por Deus não é
uma ciência exata; é
um processo. Vamos
primeiro definir
paixão e considerar
suas diversas
categorias. Depois,
examinaremos sete
formas diferentes em
que podemos
reconhecer e
identificar a paixão.
Finalmente, vamos
explorar algumas
razões pelas quais a
paixão pode ser dificil
de identificar. Você
não crê que já é
tempo de encarar
esse importante
aspecto de sua vida?
Definição e
categorias de paixão
Identificamos paixão
como o desejo dado
por Deus que nos
impele a fazer uma
contribuição
importante através de
nossa vida ou de uma
área ministerial
particular em que
Deus seja glorificado
e as pessoas,
edificadas.
Cada paixão
diferente que vemos
nas pessoas nada
têm que ver com
quem está certo ou
errado. Paixão não
significa ser bom ou
mau. Se sua paixão é
dada por Deus, é uma
questão de
obediência. Você será
fiel â paixão que
Deus incutiu em seu
coração?
É perigoso
classificar as coisas
em categorias,
porque estas sempre
limitam as
possibilidades. É
arriscado definir sua
paixão, porque as
palavras são mais
restritivas do que
expressões não-
verbais. O que
esperamos com as
seguintes categorias
é que os desejos de
seu coração possam
ser identificados, para
que você
compreenda melhor
sua paixão em servir.
A maior pane das
milhares de pessoas
com que tenho
trabalhado ao longo
dos anos seria capaz
de classificar sua
paixão em uma
dentre três categorias
gerais. Esteja ciente
de que pode haver
justaposição no modo
em que você exprime
sua paixão, e portanto
sinta-se à vontade
para usar suas
próprias palavras ou
expressões ao
considerar seus
interesses
individuais.
Paixão por pessoas
A paixão por
pessoas abrange
grupos como
crianças, jovens ou
idosos. Grupos de
pessoas podem
envolver recém-
casados, cegos ou
aflitos. você pode ter
paixão pelas mães de
pré-escolares, pelos
imigrantes ou pelos
desempregados. Se
você
tempaLvãoporpessoa
s, anseia por ser
identificado como
alguém que dá uma
contribuição
importante à vida de
determinadas
pessoas.
Paixão por papéis ou
funções
A paixão por papéis
ou funções pode
abranger coisas
como ser
administrador,
empresário ou
consultor. Se você se
enquadra nessa
categoria, vai
considerar mais
gratificante servir
numa função
particular. Pode ser
algo como uma
paixac, por aprender,
por resolver
problemas ou por
desenvolver
sistemas.
Pessoas que
preferem papéis ou
funções muitas vezes
relacionam diversas
paixões, mas uma
análise cuidadosa
revela que elas
desempenham
papéis similares em
cada uma das áreas
que mencionam. Sua
função pode ser a de
provedor, instrutor ou
pesquisador. Tendo
uma paixão
funcional, você
anseia por servir num
papel específico, mas
sua paixão pode
encontrar expressão
em diferentes
campos.
Paixão por uma
causa
Pessoas que se
dedicam a alguma
causa crêem que a
sua causa e a
questão fundamental
a ser tratada para
que Deus seja
verdadeiramente
glorificado e a causa
de Cristo avance.
Alguns têm paixão
por tratar dos
problemas da fome
mundial, por lutar
pelos direitos
humanos, pela
ecologia, por fornecer
apoio financeiro ou
por auxiliar os que
estão espiritualmente
perdidos. Se você
tem paixão por uma
causa, tentará
entusiasticamente
conscientizar os
outros sobre a
questão e atrair o
maior número
possível de
defensores para
essa causa.
Ter paixão por
uma causa significa
que você poderá
continuamente
carregar certo
sentimento de
frustração diante do
fato de outras
pessoas não serem
tão apaixonadamente
dedicadas à causa
como você. Os outros
podem demonstrar
simpatia, envolver-se
ocasionalmente e até
contribuir
financeiramente, mas
o essencial é que
eles simplesmente
não se importam
tanto quanto você.
Mais uma vez, é
preciso ressaltar que
não podemos fazer
tudo. Pergunte a si
mesmo: Estaca
fazendo alguma
coisa em relação ao
desejo do meu
coração.? Estou
satisfazendo minha
paixão e
encontrando
gratificação?
Indicadores de
paixão
Existem sete
indicadores que
podem ser úteis
para identifica sua
paixão.
1. imagine que
você e eu estamos
nos encontrando
pela primeira vez.
Durante a
conversa, falamos
sobre urna
variedade de
temas. Então
mudamos para um
novo assunto. Ao
conversar comigo
sobre esse
assunto, você
começa a falar um
pouco mais
rápido. Você se
inclina para frente.
Fica cada vez
mais animado.
Sua voz se eleva
um pouco. Sua
paixão pode ser
reconhecida por
uma linguagem
corporal mais
ativa. Você está
conversando
sobreum assunto
que poderia
mamê-lo
acordado até
tarde da noite. É o
tipo de coisa que
o faria pular da
cama de manhã
bem cedo. Sobre o
que estamos
conversando?
1. Às vezes
nossos sonhos ou
reflexões nos
permitem explorar
imaginativamente
o desejo de nosso
coração. Nesses
momentos,
podemos
visualizar ou sentir
que estamos
sendo atraídos por
uma corrente
mino a algo que
eleva nossos
sentimentos e
aumenta nossa
capacidade de
ação. A imagem
que vemos produz
um efeito
emocional. Você
alguma vez já
perguntou a si
mesmo: "E se...?".
Sua resposta a
essa pergunta cria
uma energia
emocional? Que
coisa é essa?
1. Faça uma lista
de suas maiores
conquistas, mas
assegure-se de
que sejam coisas
que você gostou
de fazer. Essas
conquistas podem
ser realizações
que outras
pessoas não
consideram
particularmente
significativas, mas
que são
importantes para
você.
(Inversamente,
pode ser que você
tenha sido o
primeiro aluno da
classe, mas para
você isso não foi
lã um grande
feito, ou talvez o
processo para
consegui-lo não renhi
sido agradável.)
Talvez, aos 12
anos, você e um
amigo tenham
decidido fazer unia
festa junina na
vizinfrança. Você
organizou as
barracas, encontrou
pessoas para cuidar
delas, arranjou os
prêmios,
confeccionou e
vendeu as entradas
e acabou tendo um
pequeno lucro. Você
deu conta do recado
e divertiu-se
bastante. Foi uma
realização muito
prazerosa. Há algo
semelhante em sua
lista de realizações
agradáveis? Que
temas você
consegue distinguir?
4. Que tipo de
coisas você vem
fazendo? Em que
questões anda
envolvido; em
quais delas você
perde a noção do
tempo? Quandovocê lida com sua
paixão, o tempo
passa
despercebido.
Nossa paixão
pode deixar-nos
menos cientes do
que acontece ao
redor, porque
ficamos
extremamente
concentrados
naquilo que mais
nos interessa. O
que pode ser
isso?
4. As pessoas
que satisfazem
sua paixão dão
uma contribuição
significativa. (A
propósito, ainda
que você esteja
dando uma
contribuição
importante, isso
não significa
necessariamente
que esteja
servindo na áreade sua paixão.)
Aqueles que
expressam o
desejo de seu
coração
encontram maior
energia e
concentração à
medida que
deixam um
impacto positivo
sobre as pessoas
que os cercam.
É claro que o
processo de
expressar sua
paixão nem sempre
será fácil ou
divertido. Mas, em
meio ao processo de
desenvolver a sua
paixão, há a
confiança interior de
que você está
fazendo ó que Deus
quer que faça, da
forma que Ele quer
que a faça. Há a
certeza de que você
está onde Ele quer
que você esteja, e
de que Ele está
usando você
segundo Seus
propósitos divinos.
Sutil ou
abertamente, você
está dando uma
contribuição
importante. Onde
isso acontece? Em
que área você
gostaria de ver isso
acontecer?
4. Sua paixão o
capacitará. Você
não apenas se
tornará mais ativo
emocionalmente,
mas a atividade
ou os
pensamentos
sobre sua paixão
irão realmente
gerar mais
motivação. Esse é
o modo de Deus
conduzir você
rutro, às
pessoas, funções
ou causas que
compõem a
pauta que Ele
criou para sua
vida. A vontade
Dele para você é
parcialmente
revelada nessa
paixão. O que
lhe proporciona
essa motivação?
4. Seja qual for
sua paixão, ela
precisa ser
submetida a um
duplo teste: ela
glorifica a Deus?
ela edifica os
outros? Se sua
paixão e
respectiva
expressão não
passam neste
teste, você ainda
não identificou a
paixão que Deus
lhe deu. 1 alvez
você tenha
expressado um
desejo de seu
coração, mas nãoe algo vindo de
Deus. Ele não
pode violar Sua
própria
integridade e
propósitos. É por
isso que é
revelada a
condição sob a
qual Deus
concede os
desejos de nosso
coração: "Confia
no Senbor e faze
o brin, babita na
terra e vive
tranquilo. Deleita-
te no Sembor, e
ele te concederá
os desejos do teu
coração" (SI 37:3-
4).
Jesus transmitiu o
mesmo princípio no
Novo Testamento
quando disse:
"Sepervianecerdeç
em mim, e
asminbaspatavrasper
maizecerem em vás,
pedireis o que
quiserdes, e vos será
feito " (Jo 15:7).
Muitas pessoas
pedem coisas a Deus
irias irão são fiéis a
Jesus. Se somos
fiéis, podemos pedir
com confiança,
sabendo que Ele terá
prazerem atenderas
nossas demandas,
pois elas refletirão os
propósitos divinos. O
desejo do coração de
Deus em relação a
nos torna-se o
desejo de nosso
coração. Sua paixac,
glorifica a Deus e
edifica as outras
pessoas? Quando
você é fiel e se deleita
Nele, que desejos
tem?
Repassando as
respostas anteriores,
como você resumiria
sua paixão numa
palavra ou
expressão?
Eu tenho paixão por
(para):
Confusão sobre as
paixões
Você pode ainda
estar confuso sobre
qual é sua verdadeiti
paixão. Há grande
número de fatores
que podem tornar
difícil compreender
qual é sua paixão.
Vamos analisar
alguns deles.
Valores periféricos
Às vezes os valores
das pessoas que nos
cercam são tão
dominantes ou tão
rígidos que o fato de
nos desviarmos deles
gera sentimentos de
rejeição ou
reprovação. Criados
em ambientes
variados — casa,
igreja e escola, por
exemplo —, talvez
nos tenhamos sentido
diferentes daqueles
que estavam em
posição de
autoridade. Mas,
como confiávamos
neles, adotamos o
que eles valorizavam.
Parar alguns de nos,
agir assim significou
abandonar os
próprios interesses.
A necessidade de
enquadrar-se pode
ter-nos obrigado a
ocultar nossas
próprias paixões em
favor de paixões mais
"aceitáveis". Se você
soubesse que não
havia família ou
amigos para julgar
seu comportamento,
o que faria?
Tendência a agradar
aos outros
Parece que pessoas
dotadas de fone
inclinação a agradar
aos outros têm mais
dificuldade para
identificar sua própria
paixão. Seja a
motivação para
agradar intencional
ou fruto de algumas
emoções
subconscientes, o
resultado é o mesmo.
Para pessoas assim,
parece ilegal ou
egoísta dizer "Eu
quero......
Tema irreconhecível
Algumas pessoas
relacionam quatro,
cinco ou mais paixões
e não são capazes
de reduzi-Ias a
apenas uma. Não
conseguem encontrar
harmonia alguma na
lista. Essas pessoas
necessitem de mais
oração e reflexão
para discernira
essência de sua
paixão. Às vezes não
somos capazes de
enxergar o tema
central de nossa
paixão em virtude das
várias formas em que
a expressamos. Um
amigo fiel pode ser útil
na análise ele nossos
interesses, para que
possamos encontrar
uma palavra ou
expressão que capte
a essência da paixão.
Terminologia
0 termopaixão pode
ser um bloqueio
mental à
compreensão do
desejo de
desenvolver um
trabalho ministerial.
Se no passado você
usou palavras como
visão, sonho, peso ou
chamado para
descrever
seus desejos
especiais, a palavra
paixão pode
estabelecer uma
forma diferente de
pensar sobre o
propósito imaginado
por Deus para sua
vida. Ao encarar sua
paixão da mesma
maneira que encara
esses outros termos,
você talvez seja
capaz de pensar de
modo mais concreto
sobre o elo entre sua
paixão e uma ação
expressiva.
A questão do
local
Ao identificar e
perseguir a paixão
que DCLLS lhe deu,
você terá maior
consciência da
resposta à pergunta:
"Onde devo servir?'
Dar nome a sua
paixão responde ao
questionamento da
área de
nuanistração.
·Se tem paixão por
crianças, onde
você deve servir?
Num ministério
dedicado a irupaciar
sobre a vida das
crianças.
·Se sua paixão é
pelos perdidos,
onde você deve
servir?
Num ministério
dedicado
àjaregação do
evangelho,
· Se sua paixão é
pelo problema da
fome niundiat,'onde
você deve servir?
Num ministério ou
organização
dedicada a
alimentar ospobres,
· Minha paixão é .
Portanto, onde
devo servir?
Num ministério
dedicado a_________
Não se preocupe
nesse ponto sobre
como você vai
satisfazer sua
paixão. Nao deixe o
fato de sua igreja
não ter esse
ministério impedir
que você identifique
sua paixão. Por
enquanto, queremos
apenas defini-la.
Deus indica onde
Ele quer que você
sirva — é algo que
esta escrito em seu
coração. Mas saber
onde servir é
diferente de saber o
que fazer. Sua
paixão pode revelar
a direção ou o ponto
central de seu
ministério, mas como
saber o que fazer
dentro dessa área
ministerial?
Felizmente, Deus
também nos falou
sobre isso
Senhor,
Obrigado por
colocar
seus desejos em
meu coração.
Às vezes e difícil
concentrar-me nas
coisas
que me são mais
preciosas.
Às vezes as
pessoas à minha
volta me
confundem, e
acabo trocando a
minha paixão pela
paixão delas. Às
vezes anseio
cumprir minha
paixão,
mas não sei
onde o Senhor
quer que eu
atue. Rogo que
fique a meu lado.
Ajude-me a parar e
alcançar
serenidade.
Ajude-me a ouvir
meu próprio
coração.
Ajude-me a ouvir
Sua voz tênue e
calma,
e a obedecer.
Em nome de Jesus,
Amém.
Capítulo 4
QUAL É O
SEGREDO DOS
DONS
ESPIRITUAIS?
Você se lembra do
bambolê? E das
calças boca-de-
sino? Já teve uma
pedra de
estimação? E o irão
fosforescente?
Talvez você se
lembre disso tudo
por experiência
própria, por ter visto
no cinema ou por
histórias que ouviu.
Esses modismos
avassaladores
provocaram muito
entusiasmo em sua
época, ainda que
aparentemente
tenham
desaparecido tão
rápido quanto
surgiram.
lira modismo é um
foco temporário em
unia mania popular
de curta duração.
Não demora muito e
algo novo torna seu
lugar. Uma
tendência, porém, é
diferente.
Tendências são
movimentos gerais
que criam mudanças
duradouras.
Estabelecem
orientações novas,
diferentes e
sustentáveis. As
tendências se fixam
muito mais que
modismos,
independentemente
de sua duração.
Novas tendências
de viagens e
deslocamentos
entre casa e
trabalho surgiram
com a evolução do
automóvel e com a
disponibilidade de
rodovias.
Equipamentos
agrícolas
aperfeiçoados
criaram a tendência
do êxodo rural rumo
às cidades, na
medida em que
menos pessoas
eram necessárias
para cultivar maior
área com
produtividade mais
alta. O computador
gerou unia
tendência em
direção a um
número maior de
escritórios
domésticos. Que
outras tendências
você observa que
estão começando a
afetar seu modo de
vida. trabalho e
relacionamento com
outras pessoas?
Telefones celulares?
'televisão interativa?
A internei?
As tendências
afetam a todos,
embora em geral
apareçam
lentamente e não
sejam facilmente
reconhecíveis pelo
observador
acidental. Indicam
padrões e
movimentos
importantes que, se
apropriadamente
entendidos, podem
ajudar-nos a tirar
vantagem de novas
oportunidades e
prever necessidades
futuras. As
tendências fluem
com os tempos.
Indicam o que nos
espera à frente, com
base naquilo que já
está ocorrendo. À
medida que a vida
avança de uma
geração a outra, as
mudanças impostas
pelas tendências
são inevitáveis.
Ao longo dos anos,
você verã nascere
morrer modismos, e
formará novas
opiniões sobre como
as tendências
influenciam a vida.
Tanto modismos
quanto tendências
levam muitas
pessoas a reagir à
mudança de formas
diferentes, sendo
que algumas
resistem ativamente
a qualquer tipo de
novidade.
Resistamos ativa ou
passivamente,
muitos de nós
encaram a mudança
com certa
desconfiança. isso
não é verdade
somente no mundo
em que vivemos,
mas também na
igreja em que nos
reunimos.
Dons espirituais:
modismo ou
tendência?"
Quanto mais
tempo você
participar de uma
igreja, mais
ministérios e
programas verá
aparecer e
desaparecer. É fácil
desprezar um novo
tema, ênfase ou
ministério da igreja,
comiderando-o o
mais novo "modismo
espiritual". Afinal,
você já viu esse tipo
de coisa antes —
ativo hoje, esquecido
amanhã. Seu
conselho pode ser
"Mantenha a rota" ou
"Simplesmente
continue fazendo o
que sempre fez".
Será a ênfase atual
em dons espirituais
um modismo cristão,
ousem uma nova
tendência da igreja
moderna? A ênfase
em contribuições
individuais e dons
espirituais pode ser
simplesmente o
reflexo de um
insatisfeita "gCMÇà(J
do CLC, e talvez a
igreja não deva
incentivar essas
necessidades
egocêntricas. Como
entender o recente
destaque aos dons
espirituais que se
verifica em tantas
igrejas?
O que acontece na
igreja hoje não é
modismo. vão é
sequer uma
tendência. É muito
mais importante que
qualquer, um dos
dois, e seu impacto
será tremendo e
duradouro. As
mudanças
introduzidas na
igreja pela
identificação e
expressão de dons
espirituais não são
uma guinada radical
rumo a algo novo,
irias um retorno às
origens.
estabelecimento da
igreja primitiva em
Atos 2 aconteceu
pela descida do
Espírito Santo e Seu
ministério ao corpo
de Cristo, por meio
de dons espirituais
que foram
distribuídos a cada
um dos membros.
Séculos mais tarde,
havia tanta confusão
e distorção da
verdade que foi
necessária a
Reforma para
redirecionar os
crentes de volta ao
projeto original de
Deus. Embora tenha
havido muitas
mudanças na igreja
em conseqüência
dessa Reforma,
essas alterações não
foram tentativas de
fazer algo novo,
mas, antes, de
retornar ao modelo
bíblico, ao que Deus
pretendia que
fôssemos como
igreja.
A Reforma
restabeleceu a
centalidade e a
autoridade da Bíblia,
com a fé, alcançaria
somente pelo poder
e graça de Jesus
Cristo, como meio
para receber o
perdão dos pecados.
Embora os
reformadores
falassem do
sacerdócio de todos
os crentes e da
qualificação dos
santos, essas
práticas raramente
foram incorporadas
ao modo como a
igreja
funcionava. Homens
como
Maninho Lutero
compreendiam a
importância de
devolver o ministério
as mãos do povo
(leigos), mas a
liderança (clero) da
época não foi capaz
de transformar esse
conceito em
realidade.
Hoje, bem diante de
nossos olhos, Deus
está devolvendo o
ministério a todo
crente, alheio a
fronteiras
denominacionais e
geográficas. E faz
isso pela ação de
Seu Espírito Santo.
Estamos no centro
de uma nova
reforma. A primeira
Reforma foi, e a
reforma atual é a
ação de Deus a
conduzir a igreja de
volta à condição de
comunidade bíblica
integral (At 2:42-44).
Ao funcionar em
maior harmonia com
os dons espirituais
OCo 12), a igreja
tem mais
capacidade de
executara grande
comissão (Mt 28)
para o mundo. E
Deus continuará
trabalhando
conosco até que
tenhamos
completado a obra
que Ele tem em
mente (Fp 1;0.
Recalibragem
espiritual
Você já teve algum
dia um carrinho de
dar corda? Depois
de dar uns bons
giros na manivela,
você o coloca no
chão, aponta para a
direção certa e,
solta. Embora se
suponha que
tenham sido
projetados para
andar em linha reta,
a maioria dos
carrinhos de
dar corda que eu tive
se inclinavam para a
direita ou esquerda.
Após muitas
tentativas mal
sucedidas, eu
geralmente acabava
modificando a
direção do carro na
hora de colocá-lo no
chão, de forma que
ele fizesse o trajeto
que eu queria.
Eis outro exemplo:
Você se pesou
recentemente? Ficou
surpreso com o
resultado? Chegou a
questionar se a
balança estava
aferida? Todos
sabemos que,
embora as balanças
devam ser
indicadores
confiáveis de nosso
peso, muitas vezes
ficam desreguladas.
O que você faria se
achasse que a
balança não estava
regulada? Desceria
dela e verificaria se o
ponteiro inicial
marcava zero. Se
estivesse apontando
para o número oito,
você procuraria o
botão de ajuste e
acertaria o ponteiro.
A maioria das
balanças é regulada
pelo fabricante, mas
foram projetadas
para permitir
reajustes.
Da mesma forma, a
crescente
consciência e o uso
dos dons espirituais
hoje são
ajustamentos divinos
numa igreja criada
por Deus e gerada
com capacidade de
autocomigir-se. Deus
quer que o plano
original para a igreja
seja redescoberto, e
pelo poder do
Espírito Santo deu
início ao processo.
Esse movimento nãr
é modismo; não é
algo que vá passar.
E é mais que uma
tendência que nos
leva a algo
totalmente novo. A
ênfase atual nos
dons é uma
recalibragerti,
espiritual.
Perspectivas sobre
dons espirituais
É claro que a
mudança não ocorre
facilmente. A
questão dos dons
espirituais provoca
uma diversidade de
reações entre os
cristãos, variando da
ignorância absoluta
do assunto a
expressões
desinteressadas, do
tipo "Ah, já sei tudo
sobre issoW Dentro
do espectro
emocional, os cristãos
reagem ao assunto
dos clorts espirituais
ou com prazer e
aprovação, ou com
angústia e
desacordo.
Há também o
espectro teológico.
De um lado, estão
aqueles que afirmam
que alguns dos dons
espirituais — como
línguas, cura ou
milagres — não
existem hoje. No
outro extremo,
ouvimos que todos
os dons estão ativos
e devem ser
expressos. Há
também pontos de
vista variados sobre
o número de dons:
Cada crente tem
somente um, ou tem
diversos dons
espirituais?
Uma rápida análise
desse breve resumo
já pode provocar
confusão sobre dons
espirituais, e é essa
confusão que tem
levado mudos
cristãos a evitar
completamente o
assunto. Embora não
seja
objetivo deste livro
expor e avaliar os
méritos de cada uma
dessas posições, eu
gostaria de identificar
determinadas
orientações e
expectativas bíblicas
em relação ao uso
dos dons espirituais.
Seja qual for sua
posição pragmática,
emocional ou
teológica, tenho
certeza de que você
vai optar por honrar a
intenção de Deus em
relação ao uso
pessoal dos dons
espirituais na igreja.
A verdade é que
esses dons são
vitalmente
importantes. Antes de
passar aos dons
espirituais
particulares, vamos
examinar as diversas
razões pelas quais
esse assunto precisa
ser entendido de
forma apropriada.
Compreender os
dons espirituais será
uma bênção para
você individualmente,
para a igreja
corporativamente e
para o mundo
coletivamente.
Porquereci
samos
conhece
r os
precisam
o
espirituai
s?
Há um bom número
de razões por que
precisamos estar
informados sobre os
dons espirituais.
Primeiro, somos
alertados a estar
cientes deles. Uma
afirmação bastante
simples e clara, feita
em 1 Golinhos 12:1,
equivale na verdade a
uma ordem bíblica:
"Ora, a respeito dos
dons espirituais, mo
quero, irmãos, que
sejais ignorantes".
Ignorância não é
desculpa. Paulo, o
autor, está dizendo:
"Prestem atenção!
'tomem nota!" A
ênfase nos dons é
dramática e crucial
para uma
compreensão
adequada da igreja e
de nosso papel no
corpo de Cristo.
Segundo, espera-se
que nós os usemos.
Na qualidade de pai
espiritual do jovem
Timóteo, Paulo
escreve: "Não
desprezes o dom que
há em ti" (1 Tm 4:14).
Ele faria tal afirmação
se a negligência não
fosse uma
possibilidade?
Infelizmente, tal
negligência acontece
todos os dias. Há
crentes que
receberam um dom
espiritual e não o
estão usando
segundo seus
propósitos originais.
Em alguns casos,
eles são ignorantes.
Em outros, é a
desobediência que
impede que os dons
espirituais sejam
usados nos
ministérios para os
quais foram criados.
O Novo Testamento
descreve a igreja
como um corpo. Uma
perna que não é
exercitada, ao longo
do tempo, atrofia-se e
assume uma
aparência
deformada. O resto
do corpo tem então
de compensar e
carregar o "peso
morto". Essa
compensação parece
antinatural, e
certamente não é a
maneira de funcionar
para a qual o corpo
foi originalmente
projetado.
Da mesma forma,
alguns membros do
corpo de Cristo não
estão exercitando
seus dons
espirituais. Isso
significa que o
restante do corpo
precisa trabalhar
muito mais para
compensara
ausência dessa
contribuição.
Homens e mulheres
com excesso de
obrigações acabam
estressados,
sobrecarregados e
exaustos. E se todo
crente estivesse
usando seus dons
espirituais? Haveria
maior alegria,
comprometimento e
um serviço mais
vigoroso. O corpo
de Cristo
funcionaria de
forma correta e seria
um local saudável de
adoração oração e
ministério, atingindo
a parcela pervertida
do mundo.
Em terceiro lugar,
somos
administradores
(despenseiras), e
seremos cobrados
pelo uso de nossos
talentos. Pedio, outro
líder da igreja
primitiva, escreve a
todos os que têm
ouvidos para ouvir:
"Servi uns aos outros
conforme o dom que
cada um recebeu,
como boas
despenseiros da
multiforme graça
deLkus'(1 Pe 4:10).
Dons espirituais são
literalmente "dons ela
graça". Uma parcela
da graça que
recebemos de Deus
veio na forma desses
dons e devemos
gerentrá tos
sabiamente, ou agir
como
administradores
dessa graça.
O Criador sabe a
necessidade que
temos de ser
necessários aos
outros. Ele nos
idealizou com o
anseio de criar laços
de união. Ao
satisfazer as
necessidades dos
outros, encontramos
a gratificação de
estar ligados a eles.
Nosso senso de
relação é validado
pelo ministério mútuo
dos distribuidores de
graças (aqueles
capazes de
satisfazer uma
necessidade) e dos
receptores de
graças (aqueles que
podem ter uma
necessidade
satisfeita).
Nossas dádivas
divinas, ou dons
espirituais, não nos
são dadas para que
as retenhamos
conosco. São
nossas para que as
usemos no sentido
de promover o reino
no mundo presente.
Não há melhor
ilustração disso do
que a história
contada por Jesus
em Mateus 25:14-
30, sobre um patrão
generoso que partiu
para uma longa
viagem. Deu a três
de seus
empregados algum
dinheiro para que
usassem enquanto
ele estivesse longe.
Um recebeu dez mil
dólares, outro cinco
mil dólares, e o
outro, mil dólares.
Quando o patrão
retornou, chamou os
três e quis saber o
que
tinham feito. O
primeiro trouxe 20 mil
dólares, dizendo que
havia administrado
uma carteira de
investimentos e
duplicado o valor
inicial. O patrão ficou
contente ao ver a
competência com
que ele havia agido,
e expressou ao
empregado o quanto
estava orgulhoso.
O segundo contou
praticamente a
mesma história.
Despejou na mesa a
quantia original de
cinco mil, e mais
cinco mil que havia
obtido de lucro
líquido numa grande
transação de terras.
A alegria do patrão
se refletia em seu
rosto e também em
suas palavras de
elogio e gratidão. Ele
também havia feito
um bom trabalho.
A essa altura, o
terceiro empregado
estava um pouco
constrangido. Havia
uma mistura de
medo e orgulho em
sua voz ao explicar
como havia tomado
os mil dólares e
guardado a quantia
num lugar seguro.
Com um sorriso
tímido e um pouco
de apreensão,
contou ao patrão que
havia escondido o
dinheiro onde
ninguém o
encontraria. Então
entregou ao patrão
os mesmos mil
dólares.
Houve um
embaraçoso
momento de silêncio
que pareceu durar
horas. O patrão
estava visivelmente
surpreso e
desapontado.
Olhando com
firmeza nos olhos do
empregado,
expressou
condignamente sua
frustração diante das
ações irresponsáveis
do homem.
Em sua defesa, o
empregado disse ter
pensado que o
patrão ficaria irritado
se perdesse o
dinheiro. Sendo isso
verdade, o patrão
não entendia por
que o empregado
não havia ao menos
aplicado o dinheiro
para render juros. O
empregado foi
demitido por não ser
capaz de gerenciar e
administrar recursos
importantes.
Essa versão de urrei
história que Jesus
contou há tanto
tempo enfatizai a
verdade de que Deus
espera um retomo de
seu investimento.
Um dia vamos
prestar conta dos
recursos cuja
administração Ele
nos conferiu.
Devemos ser
administradores de
nossos dons
espirituais de um
modo que glorifique
a Deus e edifique os
outros.
Qual tem sido seu
desempenho como
administrador das
coisas de Deus?
Você está ciente
daquilo que recebeu?
Está mantendo seus
dons num lugar
seguro, ou está
fazendo
investimentos em
favor do reino?
Definição de dom
espiritual
Deus é muito claro
sobre as razoes
para se conhecer e
usar os dons
espirituais. Mas o
que exatamente é
um dom espiritual?
Vamos usar a
seguinte definição:
Dom; espintuaissão
capacitaçõeá divinas
dWrfibuidaspelo
Espírito Santo a todo
crente, segundo os
desígnios e a graça
de Deus para o bem
comum do corpo de
Cristo.
Vamos examinar
com mais cuidado:
Dons espirituais são
capacitações
divinas... São
dádivas ou
habilidades
especiais dadas por
Deus que nos
permitem oferecer
uma contribuição
singular. Não são
talentos naturais,
mas capacitações
divinas que nos
permitem trabalhar
no ministério.
... arixorIbuídaspelo
Espírito Santo...
Essas capacitações
divinas criadas por
Deus são dadas, aos
crentes quando eles
se tornam membros
do corpo de Cristo
pelo Espírito Santo.
O Espírito Santo não
só distribui os dons,
mas nos dá
condições de
transformá-los em
contribuições
ministeriais
significativas (1 Co
12:7,11,18).
... a todo crente,
segundo os
desígnios e a graça
de Deus... Não existe
uni só cristão
desprovido de um
dom espiritual. Todo
crente tem ao
menos um. Os dons
permitem que os
crentes tenham
condições de
executar o intento
do Senhor, por meio
da reflexão sobre o
desígnio Dele para
nossa viola.
... para o bem
comum do corpo de
Cristo. Seu dom
espiritual não e para
você, mas dado a
você e, ' tir favor
dos outros. A
potencialidade,
divina que você
recebeu pérmite-lhe
satisfazer uma
necessidade de
(,urros indivíduos e
da igreja como um
todo. Cada um de
nós pode dar uma
importante
contribuição ao
reino. Nossos dons
permitem-nos servir
melhor uns aos
outros. Permitem que
glorifiquemos a Deus
e edifiquemos os
outros. (]Co 12:7).
Os benefícios dos
dons espirituais
Quando seus dons
espirituais, são
utilizados, surgem
benefícios para você,
para a igreja e para o
reino. Vejamos
alguns deles.
Beneficies pessoais
Assim que
conbecer e usar seus
dons espirituais,
você terá
consciência de sua
tarefa espiritual Você
assumiu o
compromisso de
cumprir a vontade
de Deus para sua
vida? Então
seguramente fará
uma análise
cuidadosa para
identificar seus dons
espirituais. Ele deu
os dons espirituais
necessários para que
você faça a vontade
Dele. Ao conhecer
os dons e usá-los
convenientemente,
você terá maior
capacidade de
cumprir os
propósitos divinos
para sua vida. Seus
dons ajudarão a
identificar o que você
deve fazer:
Se Deus lhe deu o
dom espiritual do
encorajamento, quer
que
você encoraje.
Se Deus lhe deu o
dom espiritual do
ensino, quer que
você ensine. Se
Deus lhe deu o dom
espiritual do auxilio,
quer que você
auxílic.
Tendo consciência
de sua tarefa
espiritual, seu
ministério será mais
bem direcionado. Do
cenário, é fácil
envolver-se em
outras atividades,
com prejuízo de sua
área específica de
contribuição. Seu
dom espiritual define
sua melhor
expressão.
Portanto, rogo-vos,
irmãos, pela
compaixão de Deus,
que apresenteis os
vossos corpos como
sacrifício vivo, santo
e agradável a Deus,
que é o vosso culto
racional. E não vos
conformeis com este
mundo, mas
transformar-vos pela
renovação do vosso
entendimento, para
que experimenteis
qual seja a boa,
agradável e perfeita
vontade de Deus
(Rm 12:1-2).
Podemos oferecer
nosso corpo como
um sacrifício vivo
pela identificação e
expressão de
nossos dons
espirituais (Em 12:3-
8). O ministério por
meio dos dons do
Espírito e a oferta
ativa do indivíduo,
que por sua vez é
culto espiritual.
Servir através dos
dons que recebemos
é uma forma
agradável de culto.
Não somente revela
o desígnio de Deus
para nós
individualmente, mas
também identifica
nosso papel dentro
da comunidade da
igreja.
Além de ter
consciência de sua
tarefa espiritual, seu
ministério seres mais
proveitoso e
gratificante quando
você conbecer e usar
os dons espirituais.
Jesus disse: "Nisto é
glorificado meu Pai,
em que deis muito
fito, e assim vos
tornareis meus
discípulos' (Jo 15:8).
Deus quer que
produzamos frutos.
Se não o fizermos,
não é falha de Deus.
Nossa
potencialidade
divina (ou dom
espiritual) permite
que alcancemos o
tipo de resultados
que não apenas
glorifique a Deus,
mas também edifique
os outros.
Poucos versículos
adiante, Jesus diz:
'Tombo-vos, dito isto
para que a minora
alegria esteja em
vós, e a vossa
alegria seja corutrI
(jo 15:11). Jesus
não espera apenas
que produzamos
frutos, mas antecipa
que exultaremos de
alegria. Quando
servimos com
nossos dons
espirituais, há mais
probabilidade de
tornar-nos ao
mesmo tempo
frutíferos e
realizados. Nossas
experiências
ministeriais serão
individualmente
gratificantes, pois
existe a garantia de
que estimos, dando
uma contribuição
importante ao reino e
agradando a Deus.
Beneficies à igreja
Há mais unidade e
harmonia em
igrejas que
ensinam e
desenvolvem
ministérios baseados
nos dons. Há
confusão e
desarmonia em
igrejas que não
valorizam a
contribuição singular
dos indivíduos. Muitas
vezes observamos as
diferenças nos outros
como obstáculos.
Mas Deus as enxerga
como oportunidades
de servir uns aos
outros de maneiras
variadas, satisfazendo
necessidades
diversas na igreja e
no mundo.
Você já participou
de uma reunião em
que uma pessoa se
preocupa
tremendamente com
quem deve fazer o
que dentro de que
prazo? Outra parece
estar inquieta
querendo descobrir
qual e a pessoa mais
necessitada do grupo.
E outro participante da
reunião não fala muito
e parece estar meio
entediado, desejando
que alguém lhe diga o
que fazer.
Uma dessas
pessoas temo dom
espiritual da
administração, outra
temo dom da
misericórdia, e a
outra temo dom do
auxílio. Quando você
compreende isso,
passa a ouvir os
interesses e receber
os comentários das
pessoas com maior
entendimento e
gratidão.
Jesus, o cabeça da
igreja (Ef 1:22; 4:15-
16), idealizou que
cada um de nós,
membros de Seu
corpo, funcione de
modo complementar
para satisfazer as
diversas
necessidades do
Corpo. Conhecer e
usar nossos dons
espirituais
esclarecerá os
propósitos de Deus e
dará direção ao nosso
ministério conjunto.
Reduzirá a tendência
que ternos de
enxergar nossas
diferenças como
obstáculos.
Demonstranerarros
mais entusiasmo ao
usar nossos dons
espirituais como
oportunidades divinas
de glorificar a Deus e
edificar os outros.
As igrejas não
apenas terão mais
harmonia, mas há
menos orgulho efalsa
humildade em igrejas
com ministérios
baseados nos dons.
Quando não
compreendemos os
dons espirituais, há
muito mais
probabilidade de
reivindicar crédito
pessoal para nossas
realizações
ministeriais. Há a
tendência a um
comportamento
espiritual orgulhoso,
que é acompanhado
de expressões como
· 'Eu fiz..."
· "Você viu o que eu.
· "EL vou..."
· "Pode acreditar,
eu..."
· 'Eu ... cri ... eu...'
No outro extremo do
espectro estão
aqueles que praticam
unia espécie de falsa
humildade. Gostam
de dizer que o pastor
tem um dom
espiritual, os
membros do coro
têm dons espirituais,
e o professor da
escola dominical
também tem um dom
espiritual. Mas eles
mesmos,
infelizmente, não têm.
Quando os crentes
não são capazes de
enxergar como
podem dar uma
contribuição
significativa, as vezes
tentam encontrar
consolo na noção de
que talvez não
tenham nenhum dom
espiritual.
Esse tipo de pessoas
assume a posição de
um servo humilde
incapaz de fazer
qualquer coisa
positiva. Elas dizem:
"Não consigo cantar
como a Ester, não
sou bom ator como o
Júnior, e não tenho o
dom para ensinar
como o Marcelo.
Portanto, eu só dou
uma mãozinha onde
posse". Embora
passem uma
impressão de
modéstia, isso é falsa
humildade. Deus
disse que cada um de
nós recebeu um dom
espiritual e que
devemos colocá-lo
em prática (1 Pe
4:10).
Tanto o orgulho
como a falsa
humildade resultam
da ignorância. Ao
examinar a Escritura e
aplicar pessoalmente
nossos dons na igreja,
reduzimos
dramaticamente
nosso nível de orgulho
espiritual, porque
adquirimos
compreensão
verdadeira e correta
do poder de Deus e
de Seu propósito para
nós. Para os que
cultivam falsa
humildade, o ensino
bem fundamentado
eleva o senso de
responsabilidade para
o ministério. Eles
podem não conhecer
nada sobre dons, nem
saber quais são os
seus dons, mas, ao
se informarem,
passam da posição
de observadores
desinteressados a
participantes ativos.
Quando isso
acontece, toda a
igreja se beneficia.
Finalmente, há
maturidade e
crescimento em
igreias que ensinam
e desenvolvem
ministérios baseados
nos dons. É por meio
da aplicação
apropriada dos dons
espirituais; que o
corpo de Cristo cresce
saudável e forte.
Quando determinadas
partes do corpo de
Cristo não funcionam,
ou não funcionam
adequadamente, o
Corpo da igreja deixa
de amadurecer e
desenvolver-se de
acordo como plano
original.
Considere
novamente o corpo
humano. Quando
crianças,
dependemos do
fígado, pulmões,
coração, rins e outros
órgãos para funcionar
perfeitamente e ter
um crescimento
normal. Quando cada
parte dá a
contribuição
apropriada, o corpo
se fortalece,
amadurece e é capaz
de cumprir suas
responsabilidades. Se
uma, duas ou mais
partes do corpo
deixam de operar, o
corpo torna-se
incapaz de ouvir, de
andar ou talvez até
de respirar.
O mesmo acontece
com a igreja, o corpo
de Cristo. Ura, vós
sois o corpo de
Cristo e,
individualmente,
membros desse
corpo" (1 Co 12:27).
Quando um, dois ou
mais de nós
deixamos de dar
nossa contribuição, a
igreja não consegue
funcionar como
deveria. Você já teve
a impressão de que a
igreja estava
mancando? A
primeira pergunta a
fazer é: "Estou dando
uma contribuição
apropriada ?' Você já
identificou seus dons
espirituais? já os
colocou em prática?
O melhor lugar para
começar é dentro de
si mesmo.
Benefícios ao reino
Deus eglorificado e
as pessoas são
edificadas na igreja
que ensina e
desenvolve
ministérios baseados
nos dons. Deus é
honrado e fica
satisfeito quando os
dons que distribuiu
são usados para
glorificaLo através do
trabalho ministerial
em favor dos outros.
Jesus chamou
atenção para os atos
que são feitos de tal
forma que as
pessoas possam vê-
los e glorificar ao Pai
que está nos céus (Mt
5:16). Quando os
dons espirituais são
expressos
apropriadamente, as
pessoas podem
enxergar a
motivação do servo
para servir aos
outros,
reconhecendo que
esses atos de
serviço só podem ser
resultado Ele um
coração que foi
verdadeiramente
transformado por um
Deus amoroso,
gracioso e
compassivo. Isso
serve
verdadeiramente de
modelo para o amor
de Deus pelo mundo.
Devemos amara
Deus e amar às
pessoas. Essa é a
essência de todo o
nosso
relacionamento com
Deus e uns com os
outros, como
testemunham os Dez
Mandamentos (Êx
20:1-17) e o Grande
Mandamento (Mt
22:37-40). Dons
espirituais existem
para o bem comum e,
quando os usamos,
devemos fazê-lo para
a edificação da igreja.
Os dons espirituais
nos enchem de
propósito na modula
era o Espirito Santo
nos dá o poder de
glorificara Deus e
edificar os outros.
Deus tem um
propósito para o seu
dom espiritual. Você
sabe qual é esse
dom? Como pode
saber realmente? Há
algumas sabias
perguntas a fazer, e
delas trataremos no
capítulo seguinte,
"Quais São Meus
Dons Espirituais?"
Enquanto isso,
peçamos que Deus
nos auxilie nessa
questão tão
importante.
0,96
1
Senhor,
Obrigado por
distribuir dons
espirituais tão
generosamente
a todos os que lhe
pertencem
por meio
de Cristo
Jesus.
Ajude-me
a
compreen
der
melhor
o que esses dons
significam para mim,
e como posso usá-
los da forma que o
Senhor deseja.
Rogo que me
ajude a agrada-Lo,
tornando-me um
bom administrador.
Ajude-me a
abençoar aqueles a
quem amo.
Ajude-me a ser
participante ativo na
igreja.
Ilumine-me, Senhor,
e mostre os dons
que me foram dados,
de forma tal que eu
possa usá-los para
abençoar os outros e
glorificar ao Senhor.
Em
nom
e de
Jes
us,
Am
ém.
Capítulo 5
QUAIS
SÃO
MEUS
DONS
ESPIRI
TUAIS?
Não foi muito
depois da criação
que os animais se
reuniram
para fundar uma
escola. Queriam a
melhor escola
possível — uma que
oferecesse aos
alunos um currículo
bem completo com
natação, corrida,
subida em árvores e
vôo. Para se formar,
todos os animais
precisavam fazer
cada um dos cursos.
O pato era
excelente em
natação. Na verdade,
era melhor que seu
instrutor. Mas vinha
conseguindo notas
apenas regulares na
subida em árvores e
saindo-se bem mal
na corrida. O pato
corria tão lentamente
que tinha de ficar na
escola todo dia
depois da aula para
treinar. Mesmo assim,
a melhora era mínima.
Seus pés palmados
ficavam muito
machucados coma
corrida, e com pés
assim tão doloridos
ele conseguia
apenas uma nota
mediana na natação.
A média era
aceitável para
qualquer um, e
portanto ninguém se
preocupava com isso
— menos o pato.
A coelha era a
melhor de sua mana
na corrida. Mas
depois de
certo tempo contraiu
um estiramento
muscular na perna,
em função
de todo o tempo que
passavam água
tentando melhorar
sua natação.
O esquilo
apresentava
desempenho máximo
w subida em árvores,
mas; fracassava
seguidamente na
aula de vôo. Seu
corpo ficou tão
machucado com
todas aquelas
aterrisagens forçadas
que ele já não ia
bem na subida em
árvores e acabou
dando-se muito mal
na corrida.
A águia era uma
aluna problemática
contumaz. Era
severamente
advertida por não se
conformar ao
esquema. Por
exemplo, nas aulas
de subida em
árvores, sempre
chegava antes de
todos no alto da
árvore, mas insistia
em usar sua forma
peculiar de subir.
Cada um elos
animais tinha uma
área determinada
de especialidade.
Quando faziam
aquilo para que
tinham, sido criados,
apresentavam um
desempenho fora de
série. Quando
tentavam agir fora
de sua área de
especialidade, a
eficiência nem
mesmo se
aproximava de um
patamar mínimo. Os
patos podem correr?
Sem dúvida que sim.É o que sabem fazer
melhor? Claro que
não.
Pessoas que
atingem a excelência
Da mesma forma
que cada um desses
animais tem uma
área ele excelência,
assim também
ocorre com o povo
de Deus. Como
crente, cada um de
nos se tornou 'nora
criatura em Crzeu
"(2 Co 5:17). Pane
dessa nova criação é
a distribuição daquilo
que a Bíblia
denomina dons
espirituais (1 Co
12). Esses dons
permitem-nos
atingira excelência,
mas não iremos a
lugar nenhum se não
fizermos as coisas
para as quais fomos
criados,
já sabemos que
todo cristão recebeu
um dom espiritual.
Vale também repetir
que os dons
espirituais
respondem à
pergunta O que
devo fazer? Seu
dom indica o papel,
função ou maneira
particular em que
Deus planeja que
você sirva. Você
sabe quais são os
vários dons
espirituais? Sabe
qual é o seu dom
espiritual?
Muitos estudos
foram realizados e
muitos livras foram
escritos sobre a
questão dos dons
espirituais. Embora
haja uma
concordância
genética, a maioria
deles varia na
listagem dos dons e
nos, descrições
específicas de cada
dom. Há
concordância total,
porém, quanto ao
fato ele Deus ter
distribuído dons
espirituais a seus
seguidores, sendo
que esses dons
devem ser utilizados
para glorificara Deus
e edificar os outros.
O que são dons
espirituais?
Há várias
passagens que
mencionam alguns
dos dons espirituais
(1 Co 12; Imi 12; Ef
4; 1 Pe 4). Nossa
lista foi compilada a
partir dessas e de
outras passagens,
com a intenção de
identificar as
diversas formas em
que Deus planejou
que a igreja servisse
a Ele mesmo, a ela
própria e ao mundo.
À medida que ler
sobre os dons, reflita
a respeito de seu
próprio ministério e
experiência. Veja
quais destes dons
você parece estar
mais relacionado.
Além disso, observe
quais dons lembram
alguém que você
conhece. Tenha em
mente que não há
dom espiritual cevo
ou errado. Eles são
simplesmente
diferentes.
DONS DESCRIÇÃOESPIRITUAIS
AdministraçãoConcessão divina para compreender o quefaz funcionar uma, organização, e capacidade
especial de planejar e executar procedimentos
que conduzam aos objetivos do ministério.
Apostolado Capacidade divina de iniciar e supervisionaro desenvolvimento de novas igrejas ouestruturas ministeriais.
Artesanato Habilidade divina de projetar e/ou construircriativamente artigos que possam ser usados
ri, ministério.
Auxílio Habilidade divina para agregar valor espiritual
à realização de tarefas práticas e necessáriasque libertem, apóiem e satisfaçam asnecessidades dos ,Urros.
Comunicação criativa Dádiva divina de comunicar a verdade deDeus por meio de uma diversidade de formasartísticas.
Cura Permissão divina para ser o instrumento deDeus na restituição da saúde às pessoas,
Discernimento Capacidade divina de distinguir entre a
verdade e o cuco, discernir os espíritos,diferenciar o bom do mau, o certo do errado.
Contribuição Capacidade divina de doar dinheiro e
recursos à obra, do Senhor, com alegria e
liberalidade.
Encorajamento Concessão divina para apresentara verdade
de forma que fortaleça, conforte ou incentive
à ação os que estão desencorajados ou
vacilantes na fé.
Ensino Capacidade divina de entender, explicar
claramente e aplicar a Palavra de Deus,
fazendo com que a vida dos ouvintes se
torne mais semelhante à de Cristo.
Evangelização Habilidade divina de comunicar com
eficácia o Evangelho aos céticos, de forma
que eles respondam na fé e caminhem
rumo ao discipulado.
Fé Dádiva divina de agir segundo aspromessas de Deus, com confiança e crença
resoluta em Sua capacidade de cumprir
Seus desígnios.
Hospitalidade Capacidade divina de cuidar das pessoas,
proporcionando amizade, alimento e,
abrigo.
Intercessão Concessão divina para orar eficientemente
em nome e em favor dos outros,
alcançando assim resultados freqüentes e
específicos.
Interpretação Capacidade divina de dar a conhecer ao
corpo de Cristo a mensagem de alguém
que fale em línguas.
Liderança Capacidade divina de convencer, motivar
e orientar pessoas a cumprir harmonio
samente os propósitos de Deus.
Línguas Habilidade divina de falar, adorar ca, orar
numa língua desconhecida do interlocutor.
Milagres Capacidade divina de autenticar o
ministério e a mensagem de Deus por
meio de intervenções sobrenaturais que
o glorifiquem.
Misericórdia Capacidade divina de ajudar com alegria
e praticidade os que estão sofrendo ou
passando necessidades.
Profecia Habilidade divina de revelara verdade
e proclamá-la de forma oportuna e
relevante para compreensão, correção,
arrependimento e edificação.
Sabedoria Capacidade divina de aplicar a verdade
espiritual com eficiência, satisfazendo
uma necessidade dentro de uma situação
específica.
Pastorado Capacidade divina de nutrir, zelar e guiar
as pessoas mino à maturidade espiritual
contínua e à imitaçao do exemplo de
Cristo.
Não é espantosa a
quantidade de
formas diferentes em
que podemos
glorificara Deus e
edificar os outros?
Talvez você se tenha
identificado com
vários desses dons.
Quais dos dons
mencionados
anteriormente
parecem mais
relacionados com
você?
1.
2.
1.
Confissão sobre
dons espirituais
Já identificamos
muitos dos dons
mencionados na
Escritura e
analisamos as
razões, benefícios,
definição e
descrição dos dons
espirituais. Embora
tenhamos até agora
nos concentrado no
que são dons
espirituais,
precisamos ter
cuidado para não
confundir dons
espirituais com
outros termos e
conceitos
importantes.
Não confunda dons
espirituais com
talentos naturais
Os talentos podem
ser indicadores dos
dons que você
possui, mas não
equivalem
necessariamente a
eles. Todos temos
algumas habilidades
naturais, mas Deus
rescLvoii os dons
espirituais para os
crentes. Somente os
que creram
pessoalmente em
Jesus Cristo e
receberam o Espírito
Santo têm um dom
espiritual. Vamos
comparar e
contrastar talentos
naturais e dons
espirituais.
Talentos naturais
são concedidos no
nascimento físico;
dons espirituais são
concedidos no
nascimento
espiritual. Da mesma
forma que temos
talentos particulares
que nos distinguem
cios outros quando
nascemos
fisicamente, quando
nascemos
espiritualmente
recebemos um dom
espiritual que nos
permite fazer uma
contribuição singular.
Os talentos
naturais são uma
expressão da graça
comum de Deus a
todos os que têm
vida. Os dons
espirituais são uma
graça específica
dada por Deus aos
que receberam uma
nova vida. Embora
talentos naturais e
dons espirituais não
sejam a mesma
coisa, tudo o que
possuímos deve e
pode ser usado para
glorificar a Deus e
edificar os outros.
Os talentos
naturaispodein ser
transformados pelo
Espírito Santo e ser
elevados ã condição
de dons espirituais.
Não parece haver
um padrão definido
sobre quando os
talentos naturais de
uma pessoa são
confirmados como
dons espirituais,
mas isso pode
ocorrer em alguns
casos. Por
exemplo, alguém
pode ser um
enfermeiro
competente no
trabalho secular e
ter o dom da
misericórdia na
igreja. Um projetista
gráfico no mundo
profissional pode
descobrir que tem o
dom espiritual clã
comunicação
criativa. E um
vendedor bem-
sucedido pode ser
ratificado como dom
da evangelização.
Depois de liderar
pessoalmente 12 mil
pessoas nesse
processo
de descoberta,
ainda não fui capaz
de identificar
quando, e ciu quem,
um talento natural
torna-se equivalente
a um dom espiritual.
Na verdade, muitas
vezes não há
correlação entre
talentos naturais e
dons espirituais. Ser
professor no
sistema de ensino
público não significa
ter o dom espiritual
do ensino. Ser um
gerente eficaz no
mundo dos negócios
não é garantia de
liderança ungida ou
de dons de
administração na
igreja. Para
determinar se há ou
não relação entre
um talento natural e
um dom espiritual,
pergunte a si
mesmo: Minha
habilidade
naturaiglonfica a
Deus e edifica os
outros na igreja?
Tanto talentos
naturais como dons
esutrítuautpodem
variarem gênero e
grau. Da mesma
forma que há atletas
com tremendas
habilidades naturais
e outros com menos
recursos, assim
também os dons
espirituais geram
capacidades
diferentes, de
acordo com os
propósitos de Deus.
Da mesma forma
que existem bons
cantores e
excepcionais
cantores, alguns que
possuem o dom
espiritual da
liderança arrastam
dezenas, outros
centenas e outros
milhares. Alguns
que têm o dom do
auxílio usam seu
dom sempre de
modo específico,
enquanto outros
como mesmo dom
auxiliam numa
variedade de
maneiras e
situaçoes.
Tanto talentos
naturais como dons
espirítuaiçsão dados
porDeus. Talentos
naturais e dons
espirituais precisam
ser igualmente
identificados,
desenvolvidos e
utilizados para a
glória de Deus.
Somos
administradores,
responsáveis por
tudo aquilo que Ele
nos concedeu.
Nossos talentos e
dons são maneiras
específicas pelas
quais Deus
estendeu a nós Sua
graça, a fim de que
sejamos uma
bênção graciosa
para os outros.
Seus dons
espirituais são sua
contribuição
ministerial primordial
ao corpo de Cristo.
Seus talentos podem
ou não ser um fator
de contribuição.
Discutiremos mais
sobre a relação
prática entre
talentos naturais e
dons espirituais
quando juntarmos as
peças mais adiante.O quadro a seguir resume a relação entre
talentos naturais e dons espirituais.
TALENTOS NATURAIS DONS ESPIRITUAIS
Concedidos no nascimento Concedidos no nascimentofísico espiritual
Às vezes um talento pode ser Às vezes os talentos recebem otransformado poder do Espírito Santo
• Gerente • Liderança / administração• Vendedor • Evangelização• Cantor • Comunicação criativa• Carpinteiro • Artesanato
Variam em gênero e grau Variam em gênero e grau• Atleta Administração• Gerente • Liderança• Músico • Comunicação criativa• Carpinteiro Artesanato
Dados por Deus Dados por Deus
Não confunda dons
espirituais com b
fruto do Espírito
Tanto dons
espirituais como o
fruto do Espírito são
necessários para que
alcancemos
produtividade e
realização em nosso
ministério, mas eles
oferecem
contribuições
bastante distintas.
O fruto do Espírito
significa qualidades
de "ser"; dons
espirituais são
qualidades de
"fazer'. 'Mas ofinto
do Espírito é amor ,
gozo, paz,
longanimidade,
benignidade,
bondade, fidelidade,
mansidão,
domínio próprio" (Cd
5:22-23). Essas são
características
íntimas do coração
do crente, reveladas
em sua pureza e
santidade a medida
que ele cresce e
manifesta a graça de
Deus. O frio do
Espírito indica aquilo
que detemos ser.
Os dons espirituais
são funções ou
papéis orientados a
tarefas para cujo
desempenho Deus
convocou cada
crente, equipando-o
para isso. Os dons
espirituais indicam
aquilo quejáízemos.
O fruto do Espírito
significa atitudes.
Dons espirituais são
aptidões.
O fruto do Espírito é
um produto natural
de um
relacionamento
duradouro e
obediente com jesus
Cristo. Recebemos
os dons espirituais
quando nos
tornamos cristãos, e
eles nunca nos
abandonam.
Obediência e
submissão a Cristo,
ao longo do tempo,
transformam nosso
coração pecador e
egoísta, produzindo
um coração dócil que
gera frutos
autênticos: amor,
alegria, paz e todas
as outras virtudes.
Tanto ofietato do
Espírito como os
doro, espirituais são
essenciais para um
ministério eficiente.
Os dons espirituais e
o fruto do Espírito
precisam igualmente
ser desenvolvidos.
Deus não está tão
preocupado como
que fazemos, mas
sim com o espírito
em que servimos. Se
usamos ao máximo
nossos dons
espirituais, por
exemplo, mas não
temos amor, não
agradamos a Deus
nem damos uma
contribuição
importante (1Co
13:1-3).
Para maximizar
nosso ministério e
potencial de vida,
precisamos
expressar tanto o
ficar quanto os dons.
O que são os dons
sem amor? O que é
o amor sem a
expressão dos dons?
Qual asa do avião é
mais importante?
Ambas são
essenciais para um
võo bem-sucedido.
FRUTO DO ESPÍRITO DONS ESPIRITUAIS
Qualidades de 'ser" Qualidades de"faze["
Atitudes Aptidões
Produto de uma caminhada
saudável com Deus
Dotes sobrenaturais do Espírito
Necessário para um ministério Necessários para um ministérioeficiente eficiente
Não confunda dons
espirituais com
disciplina espiritual
Todos nós devemos
desenvolver hábitos
que nos conservem
saudáveis no campo
espiritual e de
relacionamentos.
Esses hábitos são
atividades que se
manifestam em
alguma medida na
vida de todo
seguidor totalmente
consagrado a Jesus
Cristo.
A disciplina
espiritual fortalece o
indivíduo; os dons
espirituais fortalecem
as outraspessoas. A
disciplina espiritual é
composta por hábitos
importantes que o
crente desenvolve
com vistas ao seu
fortalecimento, para
que possa caminhar
no mundo sem se
conformar a ele. A
disciplina,
essencialmente,
coloca o crente em
posição de
submissão para
venerara majestade
de Deus, ouvir a voz
de Deus, vera face
de Deus, sentir o
toque de Deus,
aprender a Palavra
de Deus, discernir a
vontade de Deus,
receber o poder de
Deus, e ser nutrido
pelo amor de Deus—
tudo a fim de
expandir a graça de
Deus.
Podemos ser
Fortalecidos por
meio de disciplinas
como oramo, estudo
da Palavra, d er i
evociont jejum, diário
pessoal, simplicidade
de vida e doações
abnegadas, spara
mencionar algumas.
A disciplina é
formada por hábitos
significativos para o
crescimento pessoal.
Os dons espirituais,
por outro lado, são
contribuições
importantes que
fortalecem e
possibilitam o
crescimento no
corpo de Cristo.
A disciplina
espiritual possibilita
que os crentes se
tornem seguidores
totalmente
consagrados a Jesus
Cristo. A disciplina
espiritual é uma das
muitas formas pelas
quais recebemos
uma graça. Os dons
espirituais são as
formas específicas
pelas quais
concedemos essa
graça.
DISCIPLINA ESPIROVAL DONS ESPIRITUAISFortalece o crescimento e Fortalecem o crescimentoa consagração espiritual e a eficácia do ministério
Desenvolve devoção Expressam devoção
Exemplos: Excreplos:
Oração IntercessãoEstudo Conhecimentojejum Misericórdia
Não Confunda dons
espirituais com
cargos ministeriais
Pode até haver uma
relação entre dons e
cargos ministeriais,
mas não se verifica
necessariamente
uma correspondência
direta.
Cargos ministeriais
indicam papéis
genéticos; dons,
espirituais
indicam funções
específicas. Às
vezes uma pessoa
no cargo de
pastor não temo dom
espiritual do
pastorado. Ao
conduzir a igreja
como pastor, pode
fazer isso
basicamente por
meio do dom
espiritual de
liderança,
misericórdia ou
administração.
Muitos que servem
fielmente como
líderes de pequenos
grupos não têm o
dom espiritual da
liderança. Podem
estar usando os
dons espirituais de
ensino,
encorajamento ou
pastorado para
conduzir o grupo.
Tudo isso é
perfeitamente
aceitável, desde que
saibamos com nitidez
qual é a função e
quais são os dons
espirituais
da pessoa.
Cargos ministeriais
indicam posições na
organização, dons
espirituais indicam
contribuições rio
ministério. Quando
confundimos dons
com cargos,
podemos criar
expectativas
inadequadas em
relação ás pessoas
que servem em
cargos diversos.
Conhecer seu dom
espiritual mostrará
como você pode agir
com um máximo de
eficiência dentro de
qualquer cargo
organizacional
que ocupe.
CARGOS MINISTERLUS DONS ESPIROMAIS
Papéis genéricos Punções especificas
"Títulos' de cargos "tarefas' a desempenhar
Exemplos: Exemplos:Pastor EnsinoLíder de um pequeno grupo SacerdócioProfessor da escola dominical ProfeciaMembro da equipe de misericórdia Encorajamento
Os dons espirituais
não podem ser
usados eficazmente
quando há confusão
em torno do que são
e de como Deus
planeja que sejam
expressos. Conhecer
seus dons espirituais
e a forma como Deus
quer que eles
funcionem dentro da
igreja é crucial para
você, para a igreja e
para o mundo. Para
identificar os dons
espirituais,
geralmente é preciso
mais do que ler sobre
eles. Oração, estudo,
experiência e
reflexão continuados
proporcionam a
percepção adicional
de que você precisa
para evitar confusão
e servir segundo os
dons que recebeu.
Sua paixão e os
dons espirituais
Até agem
examinamos onde
você deve servir e o
que deve fazer. Sua
paixão revela o
desejo de seu
coração, e seus dons
espirituais indicam as
capacidades para
desempenhar tarefas.
Como você pode ver,
não são a mesma
coisa. Você verá
como se relacionam
(Capítulo 7) quando
tiver concluído seu
perfil de servo.
No Capítulo 6,
examinaremos como
nos relacionamos
com os outros e com
o mundo a nossa
volta. Por que alguns
de nós são
sonhadores,
enquanto outros são
realistas? Por que
alguns são racionais
e outros mais
inclinados ao
sentimento? Por que
alguns de nós são
como moças sem par
para dançar, e outros
são a própria alma da
festa? Deus deu a
cada um de nós um
estilo pessoal próprio
para complementar
nossas paixões e
dons. Antes de
prosseguir, peçamos
a Ele orientação para
continuar a,aprender.
Senhor,
Obrigado
pela imensa
variedade de
dons com os
quais
contemplou
Seu povo.
E obrigado por
me conceder
um dom
especial, para
que eu possa
participar da
igreja segundo
Seu plano
perfeito.
Rogo que me
ajude a
reconhecer
meu dom. Se
o tenho
ignorado, peço
perdão.
Se o tenho
abafado, peço
que o Senhor o
estimule. Dirija
meus
pensamentos
nutro,
a minha área correta
de serviço,
E me fortaleça para
que eu possa ser
tudo aquilo
que o Senhor
pretende de
mim: útil,
alegre,
amoroso, fiel e
grato.
Em nome de Jesus,
Amém,
Capítulo 6
COMO ME
RELACIONO COM
MEU ESTILO
PESSOAL?
Quero que você
experimente algo.
Quando eu lhe disser
o que é, não imagine
simplesmente, mas
faça-o de verdade. É
fácil: deixe o livro de
lado e cruze os
braços. Descubra
uma posição
confortável. Com os
braços cruzados,
olhe para baixo e
repare na posição
das mãos e braços.
Tudo bem?
Então mãos à obra.
ótimo! Agora
gostaria que o fizesse
novamente. Mas,
desta vez, posicione
por baixo o braço que
estava por ciaria, e
vice-versa. Em outras
palavras, inverta a
posição dos braços.
Compreendeu? Então
siga em frente.
Não foi tão fácil
dessa vez, não é?
Pareceu algo
desajeitado?
Desconfortável?
Você teve de pensar
para fazê-lo? Eu tive.
Na primeira vez em
que cruzou os
braços, foi algo
natural, fácil, e não
exigiu muita reflexão,
já que você o fez da
maneira que sempre
faz. Cada um de nós
cruza os braços de
determinada
maneira, e nenhuma
técnica de cruzar os
braços é certa ou
errada, boa ou mim.
Elas são apenas
diferentes.
Preferências
pessoais
O estilo pessoal
concedido por Deus
é a forma pela qual
você prefere
relacionar-se com o
mundo que o cerca.
É o terceiro elemento
de seu perfil de
servo,
complementando as
expressões
ele sua paixão e dom
espiritual. Seu estilo
pessoal responde a
questão de como
você pode servir
melhor.
Você foi criado com
preferências—
escolhas que faz ao
relacionar-se com os
outros. Você fica
mais à vontade
quando se relaciona
de determinadas
maneiras. Certas
reações lhe são mais
naturais.
Em varias situações
é possível que você
não sinta liberdade
para expressar-se
naturalmente. A
despeito de onde
esteja — com o
cõnjuge, amigo ou
colega de trabalho;
numa situação
familiar, na escola, na
igreja ou em irra
grupo ceariam —,
com certeza é capaz
de relacionar-se de
forma diferente de
seu estilo predileto,
mas; desse modo
você não se sente tão
à vontade. Quando
os relacionamentos
não permitem a
expressão ele seu
estilo preferido, eles
requerem mais
tempo, energia e
sensibilidade.
E se você pudesse
servir a Deus de uma
maneira que
refletisse seu estilo
pessoal? E se
pudesse encontrar
oportunidades
ministeriais que
efetivamente
exigissem alguém
com seu estilo? Pois
pode estar certo de
uma coisa — você
teria muito mais
energia para o
ministério
De que forma você
obtém motivação?
Às vezes nos
referimos ao estilo
pessoal como
personalidade ou
temperamento. Ele
descreve a forma
mais natural de
relacionar-se com os
outros. Seu estilo
pessoal é singular, e
lhe dá motivação.
Existem alguns
tipos de atividades
que nos dão
motivação e outros
que parecem tirá-la
de nós. Deus
determinou que
nossas baterias
fossem recarregadas
por certas
interaçóes. Elas nos
proporcionam a
motivação exigida em
outras situações
desgastastes.
Considere o
seguinte:
· Você acha que as
interações com
pessoas geram
motivação? Ou...
· Você obtém
motivação a partir da
realização de uma
tarefa?
José chega cedo
sempre que precisa
participar ele uma
reunião. Ele gosta de
conversar com os
amigos antes que a
reunião realmente
comece. Para ele é
importante ficar em
dia com o que
aconteceu na vida
das outras pessoas
desde a última vez
em que se
encontraram.
Quando não
consegue chegar
cedo o bastante para
conversar com todos
antes da reunião, ele
se sente frustrado e
nem lhe dão tanto
entusiasmo como o
fato de poder trocar
idéias
com as pessoas.
Ana entra ria, igreja
toda segunda-feira de
manhã para organizar
os cartões de
resposta e pedidos
de oração cio final de
semana. Ela sabe
onde encontrá-los e
leva-os diretamente
ao terminal de
computador para
digitar os dados.
Depois de fazer a
impressão, distribui
as informações aos
ministérios
responsáveis. Ana
tem a oportunidade
de conversar com
alguns dos outros
funcionários no
cantinho, mas
raramente o faz. Ela
recarrega as
energias ao dar conta
do trabalho a cada
semana, de forma
que as necessidades
das pessoas sejam
satisfeitas.
Ser escalado para
desempenhar uma
tarefa semanal dentro
de um cubículo é
algo que roubaria
energia de José —
descarregaria sua
bateria. E Ana jamais
sentaria para
conversar com os
outros funcionários
antes de concluir seu
serviço. É claro que
José pode
comportar-se como
Ana, e Ana pode
comportar-se como
José, ainda que
certamente não
fiquem à vontade. A
questão é: O que lhe
dá motivação, e o
que lhe tira
motivação?
Nos funcionamos de
forma bem
semelhante a unia
bateria —precisamos
ser carregados para
que nos tornemos
frutíferos. É
necessário primeiro
carregar a bateria
para que ela possa
fornecer energia.
Uma bateria funciona
até que se
descarregue, Uma
vez vazia, torna-se
inútil, a menos que
seja recarregada e
novamente colocada
em uso. Algumas
fontes ligadas a uma
bateria vão carrega-
Ia; outras vão arriá-
la.
Você tem consciência
do que lhe traz
motivação? Acha as
pessoas mais
gratificantes? Ou as
tarefas? Ambas são
necessárias. Ambas
precisam ser servidas
e cumpridas com
excelência. Alguns de
nós fomos criados
para ter nas pessoas
a fonte de recarga.
Outros foram
idealizados para
receber motivação a
partir do
cumprimento de
tarefas.
Isso não quer dizer,
caso tenha
preferência por
pessoas, que você
não valorize o
cumprimento de
tarefas. Nem
significa que, tendo
preferência por
tarefas, não valorize
os relacionamentos.
Essas duas opções
representam
simplesmente as
formas primária e
secundária ele
relacionar-se como
mundo.
Eis aqui outra
pergunta
interessante: Você é
estruturado OU não-
estruturado?
De que forma você
se organiza?
Mário e Kátia estão
fazendo planos, para
passar as férias
juntos. Eles vão de
carro de Salvador a
Florianópolis. Mário
pretende arrumar a
bagagem, jogá-la
dentro do porta-malas
e rumar para o sul.
Kátia quer ir à
agência de viagens e
conseguir todos os
mapas e guias de
turismo a fim de
planejar onde ficar,
que pontos turísticos
visitar e o que comer
no caminho. Agindo
livremente, Mário e
Kátia organizam a
vida de forma bem
diferente: Mário é
não-estruturado.
Kátia é estruturada.
Diana foi convidada
a falar num retiro para
um grupo de líderes
sobre o tema "Como
alcançar mulheres de
negócios". Dois dias
antes do evento, a
secretária de Diana
perguntou corno ela
planejava abordar o
assunto. A resposta,
surpreendente, foi a
seguinte: Não sei
ainda. Estou levando
comigo vários
discursos. Só vou
decidir qual usar
depois de chegar lã".
Para Wagner, é
importante que tudo
esteja em ordem. Ele
gosta de planejar sua
semana
cuidadosamente. E,
quando sabe que
alguma coisa tem de
ser feita,
simplesmente -a faz
de imediato para não
ter de se preocupar
depois. Ele organiza
tecias as suas
atividades em termos
de prioridades: aulas
de ginástica, compras,
trabalho, tempo com a
família, igreja e
envolvimento
comunitário. Diana,
não-estruturada,
gosta de opções.
Wagner, estrumado,
gosta de prioridades.
De que forma você
prefere organizar-se?
Fica mais à vontade
quando pode
improvisar, "fazer o
que dá na telha",
"inventar na hora"?
Ou prefere a questão
fechada, "fazer logo
de uma vez",
"elaborar um plano"?
A maior parte de
nós pode agir de
ambas as formas.
Podemos comportar-
nos de um modo
estruturado ou não-
estruturado, da
mesma forma que
podemos cruzar os
braços de duas
maneiras. Mas uma
das alternativas e
infinitamente mais
natural. A questão
fundamental é: se
não houvesse
conseqüências à
forma pela qual você
organiza sua vida e
seus
relacionamentos,
você seria uma
pessoa estruturada
ou não-estruturada?
Intensidade de estilo
pessoal
Provavelmente
você não se
considera uma
pessoa voltada
exclusivamente a
pessoas, ou só a
tarefas. Talvez
também não se sinta
tão desorganizado
quanto nina pessoa
não-estruturada, mas
ao mesmo tempo
não gosta tanto de
esquemas quanto
algumas pessoas
muito disciplinadas
parecem apreciar.
Estilo pessoal é um
contínuiam, corar os
sujeitos totalmente
voltados a pessoas
num extremo, e os
indivíduos cem por
cento orientados a
tarefas no outro. Você
pode ser mediano ou
moderado. Se obtém
mais motivação com
níveis moderados de
interação pessoal,
então ser submetido
a períodos
excessivos de
contato pessoal
provocará em você
um sentimento de
desorientação,
semelhante ao que
teria se estivesse
servindo numa
função moderada ou
extremamente voltada
a tarefas. O mesmo
vale para o
continuion
organização.
É importante
reconhecer seu nível
de intensidade,
porque a maioria de
nos tem uma faixa na
qual pode relacionar-
se e sentir-se bem.
Mas, quando
operamos
continuamente fora
dessa faixa e nos
movemos para longe
de nossas
preferências de estilo
pessoal, logo surge o
tédio ou a exaustão.
Para obter uma
avaliação de seu
estilo e intensidade,
examine as
afirmações a seguir.
Complete cada
sentença escolhendo
a palavra que melhor
descreve o que você
preferiria fazer
naturalmente na
maior parte das
situações. Depois
circule o número que
indica em que ponto
do espectro você
estaria. Por exemplo,
se prefere ser
espontâneo quando
está em férias, então
você circularia um ou
dois. Marque o
número três apenas
no caso de
simplesmente não
saber qual é sua
preferência. Faça a
soma dos pontos
para as seções
relativas a motivação
e organização.
De que forma você
obtém motivação?
1. Fico mais à vontade...
fazendo coisas para pessoas 1 2 3 4 5 estandocom pessoas
2. Ao fazer uma tarefa, tendo a...concentrar-me no objetivo 1 2 3 4 5 concentrar-
me nos
relacionamentos
1. Fico mais entusiasmado...
fazendo progredir uma causa 1 2 3 4 5 criandouma comunidade
2. Sinto que realizei algo quando...
terminei um trabalho 1 2 3 4 5 constrói umrelacionamento
3. É, mais imponante começar uma reunião...na hora 1 2 3 4 5 quando todos estiverem
presentes6. Interesso-me mais por...
cumprir uni prazo 1 2 3 4 5 manter a equipe6. Dou valor maior a...
ação 1 2 3 4 5 comunicação
7btal a(, motivação M =__________
De que forma você se organiza?1. Quando estou em férias, prefiro...
ser espontâneo 1 2 3 4 5 seguir um planopreestabelecido
2. Prefiro estabelecer diretrizes...
genéricas 1 2 3 4 5 específicas
3. Prefiro...
deixar opções abertas 1 2 3 4 5 estabeleceras coisaspreviamente
1. Prefiro projetos que tenham...variedade 1 2 3 4 5 rotina2. Gosto de...improvisar 1 2 3 4 5 seguir um plano3. Considero a rotina...
chata 1 2 3 4 5 confortável
4. Executo melhor tarefas quando...
resolvo as coisas na hora 1 2 3 4 5 sigo um
plano
Total de organização O =________
Se, o total de M foi
7 - 20 você obtém motivação por meio detarefas.
22 - 35 você obtém motivação por meio daspessoas.
Se o total de O foi7 - 20 você se organiza sendo não-estruturado. 22 - 35 você se organiza sendo estruturado.
A imensidade de seu estilo pessoal é indicada pela seguinte escala 7-10 Concentrado
11-14 Moderado 15 18 Razoável 19-23 Indefinido 24 — 27 Razoável 28-31 Moderado 32 35 Concentrado
Dificuldades naidentificação do estilopessoal
Em seu caso, épossível quedeterminadaspessoas ecircunstânciastenham tornado
difícil a compreensãoverdadeira de seuestilo pessoal. Entreelas estão seusmodeloscomportamentais(pais etc.), valoresfamiliares ereligiosos(declarados ou não)e circunstânciasanômalas ouabusivas.Viver é complicado,
e muitas pessoasbem-intencionadas(e algumas não tãobem-intencionadas)moldaram nossasregras sobre o que éou não apropriado.Aprendemos que aaceitação queexperimentamos émuitas vezescondicionada ànossa disposição de
jogar segundo asregras. Algunscomportamentosexigidos nãopermitiram que nosrelacionássemos demaneira coerentecom nosso estilopessoal.Na fase decrescimento, talvezos modeloscomportamentaisque o influenciaram
tenham demonstradopreferências deestilo pessoaldiferentes das suas.Por exemplo,durante a infância eadolescência, casoseus dois paisfossem estruturadose você não-estruturado, talvezvocê tenha ouvidocomentários do tipo:"Você precisaorganizar-se mais."
"Você vive adiandotudo!"
"Por que vocêsempre espera até oúltimo minuto?"
Caso ambos os paisfossem não-estruturados e vocêestruturado, talveztenha ouvidopalavras como:
"Você é tão
certinho!"
`Eu achei que nãoera preciso fazer issoantes da semana quevem." "Relaxe!"
Além dosrelacionamentosindividuais, estar, ossistemas familiares erelações religiosas.Dentro de cada umdesses há valoresque afetam a forma
pela qual as pessoasinteragem e comosão compreendidas.Se seu estilo pessoalse amoldava aogrupo,provavelmente tudocorria bem. Mas se afamília ou igreja serelacionava de umaformafundamentalmentediferente da sua. épossível que vocêtenha sido alvo de um
juízo de valornegativo.Pode ter-se sentido
desvalorizado, pornão ser exatamentecomo as outraspessoas. Se vocêescolhiacontinuamentecomportar-se damaneira ditaaceitável, seu sensode aceitação e valorpode ter-se
desenvolvido,embora você tenhaaberto mão derelacionar-seconforme seu estilomais natural e tenhaperdido algo de seueu intrínseco.O abuso nímbém,
pode distorcer apercepção Dentada do
estilo pessoal queDeus lhe deu, Oabuso pode ser
emocional, verbal,físico ou denegligência. Aconfusão provocadapor um eventoisolado ou por umarepetição sistemáticado abuso ao longodos anos é real epode serprofundamentetraumática. Viver commedo obstrui odesenvolvimento desuas preferências e a
capacidade dereceber abertamenteo amor e graça queJesus Cristo estásempre oferecendo avocê. Ele o fez livre —livre para tornar-se oindivíduo que Eleplaneja que vocêseja.
Lembre-se de que oDeus que o criou nãomuda. Você nãoprecisa continuara
viver segundo asopiniões e ocomportamento dosoutros. Já é hora desentir-se à vontadecoma pessoa queDeus planeja quevocê seja. Se lheparece doloroso ouconfuso demaisdescobrir comoalcançar essaliberdade, aconselhe-se com uru ou pastorde confiança, que
seja capaz de ajudá-lo adequadamente ouencaminhá-lo a umorientadorprofissional.
O pecado tomou-nostodos anômalos.Quanto maisanomaliasexperimentamos, maisdifíceis podem tomar-se as questões deidentidade epropOsito.Quando você ousa
ouvir Jesusdizer"Venta", e Lheobedece, torna-seuma força ativa emfavor do reino. Mas,enquanto permanececonfuso e inativo,seu potencialindividual se reduz.
Tenha coragem.Você faz parte de umprocesso. Tomeaquilo que lhe pareceobscuro e busque a
clareza. Tome o quesabe ser verdadeiro eo transforme emconfiança.Experimente mais aliberdadeque você tem, a fim de buscar e desfrutar o estilo pessoal que Deus lhe deu. A Palavra de Deus vai ajudá-lo a encontrar ocaminho.Vendo Deus através
de nossos estilospessoais
Quando me torneicristão, aos 18 anos,não havia lido aBíblia. Fuiaconselhado a ler osEvangelhos paraconhecer melhoraJesus. Li Mateusinteiro e não tinhaavançado muito noevangelho eleMarcos quando
percebi que estehavia copiado panesde Mateus! Pareceu-me plágio. Prossegui,agora lendo Lucas, edescobri que ele tinhafeito a mesma coisa.Fiquei confuso. ComoDeus havia permitidoque issoacontecesse, aindamais na Bíblia?Comecei a perguntarpor que havia quatroevangelhos. Será
que Deusgaguejava? Por queprecisava repetir-se?
Talvez você tenhalevantado as mesmasquestões. Foi só maistarde que comecei acompreender oobjetivo divino. Cadaevangelho foi escritocoma intenção deatrair um tipodiferente de estilopessoal. Lucas, por
exemplo, começaassim:
'lendo muitosempreendido unianarração dos fatosque entre nós secumpriram,segundo nostransmitiram os quedesde o princípioforam delestestemunhas
oculares, eministros dapalavra, pareceu-me tambémconvenientedescrevê-los, a ti, oexcelente Teófilo,por sua ordem,havendo-me jáinformadominuciosamente detudo desde oprincípio, para que
tenhas plenacerteza das coisasem que fosteensinado. (Lc 1]-4)
Você diria que Lucasé mais emocional ouracional? Acha queseu texto seria maisatraente a um leitorestruturado ou não-estmturado?Agora considere
João, que inclui as
seguintes expressões
em seus escritos
o Verbo se fez
came. e habitou
entre nó.,... cheio
de graça e de
verdade. Qo 1:14)
Porque Deus amouo mundo de talmaneira que deu oseu Filho unigênito,para que todo
aquele que nelecrê não pereça,mas tenha a vidaeterna. PorqueDeus enviou o seuFilho ao mundo,não para quecondenasse oinundo, mas paraque o mundo fossesalvo por ele. (Jo3:16-17)
Eu sou o bompastor, O bompastor dá a suavida pelasovelhas... conheçoas minhasovelhas, e asminhas ovelhasme conhecem... edou a minha vidapelas ovelhas,...mas euespontaneamente
a dcai. Çfo 10:11-18)
jesus, chorou. (jo
11:35)
Eu rogarei no Pai,e ele vos daráoutro Consolados,para que estejaconvosco parasempre, o Espíritoda verdade— Nãovos deixarei
órfinos; virei paravós. ido 14,16-18)
O que vimos eouvimos, isso vosanunciamos, paraque tambémtenhais connenuoconosco. E anossa comunhão écom o Pai, e comseu Filho JesusCristo.— Deus éluz.— Se
confessarmos osnossos pecados,ele é fiel e justopara nos perdoaros pecados, e nospurificar de todainjustiça...anuamo-nos unsaos outros, pois oamor é de Deus.Quem ama énascido de Deus econhece a Deus..
Deus é amor. (1 for
João revela maisprofundidade desentimento do quelógica ou razão. Elequer confortar-noscom a prescauça, oamor e a graça deDeus. Você percebeo esforço emocionalque o evangelistafaz para tranqüilizaro leitor em relação â
partida de Jesus,com a promessa deque Ele nos enviaráum Conselheiro?Muitos de nós
fazemos nossateologia através dosolhos do nossopróprio estilopessoal. Lemos ecompreendemos averdade biblicasegundo nossas
preferências deestilo. Se você aobtém por meio daspessoas, tenderá adar maior valoreênfase a temascomo amor, perdão,comunhão,comunidade e graça.Se você é mais
voltado a tarefas,pode concentrar-seem temas como fazer
discípulos, orar evestir a armadura deDeus. Obedecer,devotar-se e servirsão eis conceitos quelhe proporcionammotivação.Pessoas
estruturadasapegam-se a juízo,lei, ordem,preparação e justiça.Pessoas não-
estrunincidas sãoatraídas para tópicoscomo compreensãodo caminhar pela fé,crença de que Deusnos dá as palavrasde que precisamosno momento correto,confiança, plenitudedo Espírito eausência depreocupações.São quatro os
evangelhos, eportanto ao menosum deles deveharmonizar-se comseu estilo pessoal.Independentementeda forma
pela qual você éestimulado, Deusproporciona um meiopara que você serelacionepessoalmente comEle e com SuaPalavra, de modoque possa relacionar-se melhor
com os outros e como mundo.Não importa como veja a Deus, você não O vêe por inteiro.Precisamos uns dosoutros palacompletara plenitudede Cristo.Carecemos daquiloque não
temos para que ocorpo de Cristo sejaequilibrado esaudável. Torne-se ohomem ou a mulherque Deus planejaque você seja, com acompreensão de queaquilo que vocêoferece por meio deseu estilo pessoal énecessário, mas não
completo.
Uma palavra deadvertênciaIdentificar seu estilo
pessoal ajudará você
a compreender a
maneira como age
em seus
relacionamentos.
Essa é a boa notícia.
(Tome cuidado para
que não se
transforme em má
notícia.) A verdade é
que sua natureza
humana ainda busca
ativamente formas de
culpar os outros e
racionalizar
criativamente o
comportamento
pecaminoso. Tenha
em mente este ponto
essencial: o estilo
pessoal pode explicar
seu comportamento,
mas não o desculpa.
Só porque você não
é estruturado, isso
não quer dizer que
pode deixar de
cumprir prazos. Ser
estruturado não o
dispensa da
necessidade de ser
flexível. Interagir com
as pessoas mo
elimina a
necessidade de
executar projetos, da
mesma forma que
executar tarefas não
lhe da permissão para
ser insensível,
distante ou ofensivo.
Pane significativa deseu propósito érevelada por meio doestilo pessoal. É outraforma pela qual Deusincutiu em você aimpressão digitaldivina. Como partedo perfil de servo, oestilo complementasua paixão e indica omodo singular comoseu dom espiritualserá manifestado.
À medida queprosseguirmos,rianosc você verácomo a integração dapaixão, de domespiritual e do estilopessoal dados porDeus proporciona umministério
significativo e repletode propósito.Estamos no caminhoque leva àdescoberta daquiloque você faz melhorno corpo de Cristo!
1Senhor,
Obrigado pela rica
diversidade
que existe entretodos nós,
Pela forma quemaravilhosamente nos complementamos uns aos outros. Obrigado pelos que amam as pessoas.
Obrigado pelos que executam tarefas.Obrigado pelos
organizadorescuidadosos eprecisos.E obrigado por
aqueles cuja vidacintila pela faculdade de fazer
descobertas felizes e inesperadas.Mostre-me um
espelho, Senhor,para que possa ver
meu verdadeiro eu a pessoa que o
Senhor pretendeque eu me torne.Ajude-me a
reconhecer a mimmesmo,
e a viver honesta e alegremente, sem medo, servindo ao Senhor e a Seupovo através da igreja.Em nome de
Jesus,Amém.
Capítulo 7
COMO AS PEÇAS c
,1 k~
SE ENCAIXAM?
Em uma daquelasnoites — fazia frio,ventava fone echovia. Eu e nuinhafamília nãoestávamos comvontade de fazer
nada. Não havia nadaque valesse a penana tevê, e portantoresolvemos montar umquebrarabeça.Vasculhando noarmário, descobrimosum quebra-cabeçaainda embalado nofundo ela últimaprateleira. Alguém elafamília o havia ganhode presente de Natal
vários anos antes.O quebra-cabeça
tinha mil peças—evidentemente menteexigiria mais tempo eenergia do que oquebra-cabeça deseis peças que àsvezes eu montavacom meu filho elequatro anos. Mas eraa atividadesimplesmente
perfeita para aquelanoite. Na verdade,enquanto pensava nodesafio queestávamos prestes aempreender, deduzique isso consumirianossos melhoresesforços por mais deuma noite.Queríamos continuarmontando o quebra-cabeça ate que
estivesse pronto, oque provavelmentelevaria alguns dias.Assim, resolvemoscomeçar.Rasgamos a
embalagem e,quando abrimos acaixa, sentamos emtorno da mesa,despejando sobre elatodas as peças. Aprimeira tarefa era
colocar todos oslados coloridosvirados para cima.Não foi difícil, nemtomou muito tempo,mas foi um primeiropasso indispensável.Em seguida,
começamos aprocurar as peçascom bordas retas eas separamos.Enquanto isso,
ficávamos ele olhosabertos em
busca das quatropeças dos cantos. Foibem fácil achá-las, jáque eram as únicascom dois lados retos.Sem ser um mestreem montar quebra-cabeças, coloquei atampa da caixa paracima na beirada damesinha. Dessaforma saberíamos
qual deveria ser oaspecto de nossoproduto final.Pegamos as quatro
peças dos cantos ecomeçamos a formaras margens. Até aquime guiava maispelas cores e por seuposicionamento deacordo com a caixado que pelosformatospropriamente ditos.
Depois de terminar ocontorno, erasimplesmente umaquestão de encaixaras peças restantes ládentro. Acabamosavançando noiteadentro. Quandofinalmente fomosdormir, havia aindaum monte de peçasna mesa que nãotinham sidoencaixadas nospontos corretos. Na
verdade, levamosmais dois dias paracompletar o quebra-cabeça.
Depois de terminar otrabalho, demos umpasso para trás e nosmaravilhamos com asmuitas formas, peçase belas cores, e comotodas elas seencaixavam. Quandofinalmente ascolocamos nos
lugares corretos, afigura ficou clara ecompleta.
Ter as peças nãogarante uma imagemO bom senso nos
diz que sacudir acaixa que contémtodas as peças doquebra-cabeça edespejá-las sobre amesa não produzuma figura precisa.Você pode tentar
fazê-lo. Pode insistir.Pode fazer cursossobre "Como SacudirCriativamente SuaCaixa'. Nem mesmotodos os seusesforços e técnicastrarão os resultadosdesejados. Paramontar um quebra-cabeça não bastasomente achar aspeças, mas é precisoencaixii-Iascorretamente.
Os capítulosanterioresapresentaram oselementos de seuperfil de servo. Esseselementos são peçasimportantes para aimagem ele sua vidacom Deus. Imaginoque algumas coisasde que tratamos atéaqui não sãototalmente novas paravocê. São peças quevocê já tinha, de uma
ficaram ou de outra,num cai noutro nívelele entendimento.
Infelizmente, muitosde nós agem na vidae no ministério comose estivessemsacudindo a caixa doquebra-cabeça naesperança de quealgum dia consigammontara figura.'talvez você ainda aesteja sacudindo. Em
vez ele gastar maistempo e energia,vamos reunir aspeças de seu perfil deservo e tentar formaruma imagem.
Seu perfil de servo
Você já gastoualgum tempoanalisando suapaixão, donsespirituais e estilopessoal. Agora,separe um tempo
para revisar o queaprendeu. Depoisfaça um resumodesse conhecimento,preenchendo aslacunas com asinformações quemelhor o descrevem.
Nome:Paixão:
Dorn(res)esIáritual(is):
Estuo pessoal:
Você acabou decompletar seu próprioperfil de servo! Nãose sente otimista eencorajado? Esperoque estejavislumbrando algumaspossíveis novasdireções para suavida. Você conseguever a si mesmoservindo ele formas
que refletem a pessoaque Deus pretende,que você seja? Essaidéia o inspira a daruma contribuiçãoimportante ao reinode Deus?
A relação entrepaixão e dons
espirituaisAntes de tratarmos
das possibilidadesespecíficas de
serviço, lembre-se deque existe umarelação estimulanteentre sua paixão e osdons espirituais. Apaixão identifica odesejo de seucoração de dar umacontribuiçãoimportante em algumlugar. Ela ajudarávocê a reunir-se comoutras pessoas deinteressessemelhantes. Quando
você se junta aos quecompartilham essamesma paixão,experimenta umcomprometimentocomum a uma áreaministerial particular.Quando sua equipeministerial se reúne,cada jogador Clã umacontribuição. Essacontribuição aoministério trazmelhores resultadospor meio do dom
espiritual.
Como jáaprendemos, osdons espirituais sãocapacidadesconcedidas por Deuspara realizarmos umatarefa. Indicam amelhor forma decontribuir para asatisfação de nossapaixão. Por exemplo,se você tivesse odom da
administração,saberia o que fazer—administrar. Masonde você usariaesse dom? Issodepende da paixão.Por exemplo, se suapaixão são ascrianças, você devebuscar coordenar eorganizar umministério que sededique a atender ascrianças.
Se você tende aconfundir paixão comdons espirituais, seráútil definir sua paixãoem termos nãoligados aos donsespirituais. Porexemplo, algumaspessoas afirmam quetêm paixão pelaevangelização. Issosignifica que elas têmo dom espiritual daevangelização?Talvez sim, talvez
não. Pode ser quetenham o dom deprofecia,hospitalidade ouliderança. Seriamelhor exprimir essapaixão em termos dealcançar pessoasdesorientadas, ou deatingir os que nãotêm religião. Nãousando umaterminologia ligadaaos dons espirituaispara definir sua
paixão, você eliminauma possívelconfusão e fica livrepara expressarmelhor tanto ondedeseja servir comoaquilo que é capazde fazer.
Você pode combinarqualquer paixão comqualquer domespiritual. Não selimite a respeitarcombinações
históricas outradicionais entre osdois. Às vezes temosidéias preconcebidasque não sãorealmente corretas.Suponha que você
tenha dito ao pastorque, com aconstrução de tantasnovas residências navizinhança, você achaque a igreja deveriaatingir todas essaspessoas sem religião.
Ele pode pressuporque você temo domde evangelismo. Masépossível que naverdade você nãopossua esse dom. E.se o pastor lheencaixar no ministériode visitação,provavelmente vocêficará entusiasmadocom a oportunidade,mas podesimplesmente não verali muitas pessoas
sendo encaminhadasa Cristo.
Num caso comoesse, seu desejo(paixão) por levarpessoas a Cristo estásendo confundido comseu dom espiritual(encorajamento,hospitalidade, oualgum outro). Os doissão totalmentediferentes e, quandotentamos torná-los
idênticos,confundimos doiselementos distintos ecriativos de nossodesígnio.Relação entre dons
espirituais e estilopessoal
Da mesma formaque há uma relaçãoentre sua paixão e seudom espiritual,também há umadinâmica entre dom
espiritual e estilopessoal. Qualquerdom espiritual podeter qualquer estilopessoal.
Tendemos aequiparar alguns donsespirituais comdeterminadascaracterísticas depersonalidade. Porexemplo, você podeconfundir o dom daevangelização com
um estilo expansivo ealgo agressivo.Alguém poderia atédizer que, se vocênão é capaz deabordar estranhospessoalmente paradivulgar o Evangelho,não é possível
que tenha o dom daevangelização. Esseestereótipo temimpedido muitos quereceberam o dom ela
evangelização de usaras capacidades dadaspor Deus, porque seuestilo não éexpansivo eagressivo, porémmais relacional eíntimo.Às vezes os que
possuem o dom daliderança deixam decumprir sua vocaçãoporque nãoconseguem ver-seagindo como os
outros líderes.Igualam o dom a umestilo específico. Hámuitos tipos delíderes — segundo amedida da fé. Hálíderes de dezenas,centenas e milhares.Há líderes visionáriose líderes práticos.Não somente amedida de seu dom éum fator, mastambém a relaçãocom seu estilo
pessoal.Deixe-me
apresentar doisexemplos: Georgetem um estiloestruturado e voltadoa tarefas. Com seudom de misericórdia,ele serve comoadvogado aquelesque precisam deassistência. O estilode Jonyson, não-estruturado e
orientado a pessoas,funciona melhor comseu dom demisericórdia nafunção de conselheiroou amigo daquelesque estão em criseou passando porsofrimentos.Embora ambos
tenham o mesmo domespiritual, Georgetrabalha melhor numnível organizacional,enquanto Jonyson
serve no nívelpessoal ou relacional.Ambos sãonecessários para umtrabalho eficiente emfavor daqueles quenecessitam demisericórdia.
Frutífero, mas nãorealizado
Milena estáenvolvida em suaárea de ministério háquase dois anos. Ela
vem dando frutos,mas não estárealizada. O perfil deservo de Milena é oseguinte:Paixão: Ajudar ossem-tetoDons espirituais:
Encorajamento,misericórdiaEstilo pessoal:
Pessoas /Estruturado
A igreja de Milenapossui quatropessoas quecompartilham apaixão pelos sem-teto. Como naquelaépoca a igreja não foicapaz de desenvolvere sustentar sozinhaum ministério para ossem-teto, elespassaram a exploraruma variedade deaçoes e ministérios naregião. Depois de
muita oração einteração com aliderança pastoral,decidiu-se que osquatro serviriam numprograma já existentena comunidade.
Assim, Milena foiencaixada numaequipe de construçãoque ergue ou reformacasas eapartamentos,colocando-os depois à
disposição dos sem-teto. Ela pôdedesenvolver algunsrelacionamentosgratificantes
com outros membrosda equipe, já queeles compartilham omesmo vínculo.Milena trabalhaigualmente ao ladrede cristãos epessoas não-ligadasà igreja. Sua equipe
ministerial reúne-seantes de começar atrabalhar, a fim deorar e encorajar-semutuamente.Embora Milena
tenha sido capaz dever o fruto dosesforços da equipe,a cada dia se sentemais frustrada. Nãoestá experimentandoo senso deafirmação oubênção que pensava
poder alcançar emseu ministério. Apósalguma reflexão einteração, tornou-seclara a razão de nãose sentir realizada.Milena havia-se
juntado à equipeporque tinha umdesejo emocional(paixão) de dar umacontribuiçãoimportante aos sem-teto. Sentiaentusiasmo pelo que
fazia. Mas acaboupercebendo queseus dons deencorajamento emisericórdia nãoestavam sendoutilizados. Ela estavaservindo ao lado deoutras pessoas emfavor dos sem-teto,mas nunca serelacionavadiretamente com ossem-teto.Milena aprendeu
que precisavatrabalhardiretamente comseus dons e estilovoltado às pessoas.Fazer parte daequipe de trabalhosatisfazia sua paixãoe sua necessidadede ser estruturada,mas na(> exigia aexpressão de seusdons. Ela recebiaincentivo dainteração com os
colegas de equipe,mas só encontrou averdadeira satisfaçãoquando passou adesenvolverrelacionamentospessoais com ossem-teto. Depoisque colocou os donspara trabalhar aolado de sua paixão eestilo, Milena paroude reconstruir casase passou areconstruir vidas!
Possibilidades para
seu ministério
pessoal
Dados os elementosmencionadosanteriormente, peçoque você relacionealgumas possíveisfunções nas quaispoderia expressarseu perfil de servo.Não limite suasidéias a funçõesconhecidas em sua
igreja. Suponha quehaja ou possa havertal posição. Qualseria o encaixeperfeito para você?O que você poderiafazer com maiorcompetência? Antesde começar, pre-mita-me apresentaroutro exemplo: umhomem chamadoCláudio tem umperfil de servo comas seguintes
características:Paixão:
AdministraçãofinanceiraDons espirituais:
Encorajamento,doação, ensinoEstilo pessoal:
Pessoas /EstruturadoCláudio pensou nas
seguintes possíveis
funções ministeriais:
· instrutor de seminários
· conselheiro financeiro
· autor de um treinamento para a criação de orçamento familiar
· diácono que trabalhe no ministério ele finanças
· membro do
ministério de auxilio social
· angariador de fundos
Com base em seu perfil de servo (p.81),quais seriam algumas possibilidadesministeriais específicas paravocê?1.
3
4.
5.
6.
4.
Examine a lista.Você colocou nopapel tudo o queimaginou? Nãoavalie como ouquando poderia vir arealizar qualqueruma dessaspossibilidades—trataremos dessas
questõesposteriormente. Oimportante agora ésimplesmenteidentificar aspossibilidades.É propósito de Deus
que sejamos ao mesmo tempo frutíferos e realiz,ados..fesuas disse:
PEaniametti em mini, e
eu permanecerei
em vós. O ramo
de si mesmo não
pode produzir fruto,
se não estiver na
videira. Tampouco
vais podeis produzir
freto, se reto
permanecerdes em
mim,, Se alguém
permanece em
mim, e eu nele,
esse dá muito
fruto... Nisto é
glorificado meu Pai,
em que deis muito
fruto, e assim vos
tomareis meu
discípulos_ Tenho-
vos dito isto para
que a minha alegria
esteja em vos, e a
vossa alegria seja
completa. (Jo 15:4-
5, 8, 11)
Senhor.
Começo a
compreender a
acho outras tãofrustrantes.Estou tentandoampliar minhaimaginação
para encontrar asáreas que mais seadaptam
a meu perfil de
servo.Mas, Senhor, precisoque me guie àspessoas corretas,
que abra as portascorretas,para que eu tenha odiscernimento e asoportunidadescorseias,de forma que possaser frutífero erealizado,
ficando em paz aoseguir a Sua vontade.
Em nome de Jesus,Amém. 1
Capítulo 8
Q U E D E U S
QUER DE MIM?
Certo dia eudirigia numa
estrada de quatropistas quando asluzes de freio doscarros à frentechamaram minhaatenção. O trânsitoficou lento. Notei a
frente vários carrosda polícia paradosem ambos oslados da rodovia,com as luzesvermelhas e azuispiscando.Enquanto dirigia
através daqueleconfuso corredor,vi 15 ou 20 homenscoletando lixo ásmargens da pista,todos usandouniformes deprisioneiros dacomarca.
Imagino que esseshomens haviamsido presos por umadiversidade elemotivos, mas
naquele diaestavam reunidos,movendo-selentamente àbeirada estrada,com seus bastõespontiagudos paraespetar o entulho eos sacos de lixoalaranjados. Elesespetavam o lixo,olhavamlentamente emvolta, e o jogavamno saco plástico.
Depois de um oudois passos, cadahomem espetavamais algum detrito,erguia-o devagar,olhava ao redor ejogava-o no saco.Fazia um belo dia eprovavelmente elesestavam satisfeitospor poder sair dacadeia. Mas não semoviam rápidonem trabalhavamduro. Sua postura
e seus movimentosespelhavaminutilidade e faltade entusiasmo.Estavam somentematando o tempo.
Não pensei maisno incidente atéque tive umaexperiênciaparecida poucossemanas depois.Estava em outraestrada quando as
luzes de freionovamente seacenderam a minhafrente. Enquantoreduzia avelocidade, passeipor um grupo deestudantes a
margem claestrada, todos comcamisetas iguais.Desta vez osreconheci —eramde nossa igreja. Oprojeto anual de
serviço de nossaescola secundáriaera trabalhar umdia nacomunidade, eessa equipe deadolescentesestava coletandolixo à beira darodovia. Elescorriam de umponto a outro,rindo, tentando verquem conseguiaencher primeiro o
saco de lixo.Que contraste! Os
prisioneiros haviam
demonstrado uma
apática indiferença,
enquanto esses
estudantes estavam
servindo a Deus e
aos outros com um
entusiasmo
contagiaste. E, no
entanto, ambos os
grupos executavam a
mesma tarefa. Um
grupo servia com
motivação e alegria; o
outro parecia
entediado. De qual
dos grupos você
gostaria de
participar? Não há
dúvida quanto a isso,
não é? Ambos
serviam, mas com
duas motivações
inteiramente
diferentes.
Qual é o seu
quociente de amor?
Conversamos
bastante sobre quem
somos e sobre qual
seria o desígnio de
Deus para nossa vida
e ministério. Agora,
por alguns minutos,
vamos analisar a
motivação para fazer
o que fazemos. O
que nos impele — de
verdade?
A passagem mais
longa do Novo
Testamento sobre
como a igreja deve
funcionar encontra-se
em 1 Concilies 12-14.
já exploramos boa
parte do capítulo 12,
que nos proporciona
compreensão
teológica e prática
sobre como a igreja
deve portar-se como
o corpo de Cristo.
Em seguida vem 1
Coiffitios; IS, o
famoso "capítulo do
amor". Não consigo
lembrar-me de ter
participado de um
casamento religioso
em que a descrição
divina do amor não
tenha sido retirada
dessa passagens. A
descrição do amor é
titêmica, mas o
trecho não trata do
casamento, e sina
cio serviço.
Da mesma forma
que o capítulo 12
conclui o
ensinamento sobre
dons espirituais, o
capítulo 13 começa a
tratar da maneira em
que esses dons
devem ser
manifestados.
Observe como os
dons de Deus se
relacionam ao antor
E agora eu vos
mostrarei r)
caminho mais
excelente, Ainda
que eu falasse as
larig~ dos homens
e dos anjos, e não
tivesse amor, seria
como o metal que
soa, ou ramo o
sino que tine.
Ainda que eu
tivesse o dom de
pro/ecia, e
conhecesse todos
os mistérios e toda
a
e, 1 me,
1 a, e ainda que
eu tivesse toda a fé,
de maneira tal que
transportasse os
montes, e não
tivesse amor,
Piada seria. E
ainda que eu
distribuísse toda a
minha fortuna para
o sustento dos
pobres, e ainda
que entregasse o
meu corpo para ser
queimado, e não
tivesse amor, nada
disso me
aproveitaria. (1 Co
12:31-133, grifes
meus)
Percebe a
importância do
amor? Você pode
conhecer seu dom
espiritual e usado,
mas se você não
expressar amor, não
dará tuna
contribuição
importante ao reino.
Considere esse amor
segundo o qual
devemos servir:
O amor é paciente,
é benigno, O amor
não inveja, não se
vangloria, não se
ensoberbece. Não
se porta
inconvenientement
e, nau busca os
seus, próprias
interesses, não se
truta, não suspeita
=1. O amor não se
alegra coma
injustiça, mas se
regozija coma
verdade. Tudo
sofre, tudo crê,
cedo espera, tudo
suporta. O amor
nunca falha. (1 Co
13:4-8)
Vamos refletir sobre
essa passagem
fundamental,
dividindo-a e
aplicando-a de forma
bastante prática a seu
ministério e
capacidade de amar.
Para tornar o
exercício mais
pessoal, coloque seu
nome no lugar de
amor Depois faça
tinia auto-avaliação
numa escala de 1 a
5:
1. (seu nome) é paciente.Raramente ente Às vezes Sempre1 2 3 45
1. (seu nome) é benigno.Raramente Àsvezes' Sempre
2 3 4 5
2. não inveja.Raramente À, vezes Sempre
2 3 4 5
3. não se vangloria.Raramente Às vezes Sempre1 2 3 45
5. ______________não se ensoberbece.Raramente Às vezes Sempre
2 345
6._____________não se portainconvenientemente.
Raramente Às vezes Sempre1 2 3
4 5
7 _____________não busca os seus própriosinteresses. ,
Raramente Às vezes Sempre
1 2 34 5
S. _____________não se irrita.Raramente Às vezes Sempre
1 2 34 5
9. _____________não suspeita mal.Raramente Às vezes Sempre1 2 3
4 5
10, não se alegra com a injustiça, mas; se regozija com a verdade
Raramente Às vezes Sempre1 2 3
4 5
li. _____________ tudo sofire.Raramente Às vezes Sempre
1 2 34 5
12. tudo crê.Raramente Às vezes Sempre
1 2 34 5
12. tudo espera.Raramente Às vezes Sempre1 ? 3
4 5
14, ____________ tudo, suporta.Raramente Às vezes Sempre1 2 3
4 5
15. ______________________ nunca f ~Raramente À, vezes Sempre
1 2 34 5
Como vai seu
quociente de amor?
Não seja rigoroso
demais consigo
mesmo — o amor
perfeito só pode
provir de Jesus
Cristo. E Ele nos deu
o amor para que nele
possamos usar
nossos dons
espirituais.
m que é feito no amor
tende a durar. Em
outras palavras, o
que se Fazem Cristo
durará. Quando
servimos em nome de
Cristo, estamos
servindo no amor. As
tarefas que
executamos não são
mo importantes para
Deus como o espírito
em que as fazemos.
A relação bíblica
entre dons espirituais
e amoré fundamental
para que
compreendamos o
iniistério. Não basta
apenas que você
reflita sua paixão,
dons espirituais e
estilo pessoal, mas
também que os
expresse no amor.
Um estado de
espírito
Embora tanto os
prisioneiros como os
estudantes que
mencionei no início
deste capítulo
coletassem lixo, os
dois grupos tinham
motivações
diferentes. O estado
de espírito deles era
bem diferente. Os
estudantes
demonstravam um
espírito de servo
(servindo com amor).
Os prisioneiros
aparentavam um
espírito servil
(servindo sem amor).
Eles podem ou não
apresentar
externamente a
mesma aparência,
mas, dentro do
coração humano,
serviço e ocupação
são duas coisas
bastante diferentes.
O espírito de
ocupação serve por
obrigação; o espírito
de servo seroe por
obediência. A
ocupação tem uma
atitude do tipo tenho
de". Parece nina
obrigação a cumprir.
O espírito de servo
tem um quê de
"quero servir', e
aqueles que o
possuem têm o
desejo interior de dar
aos outros o que
Jesus Cristo lhes
deu.
O espírito de
ocupação e
motivadopor aquilo
que os outros vêem;
o espírito de servo é
motivado por aquilo
que Deus nci. Na
ocupação, somos
guiados pela
preocupação sobre
aquilo que os outros
vão dizer ou fazer se
não Servirmos, ou se
não servirmos nesse
ministério, Ou se não
servirmos nessa
função, ou se não
dedicarmos um
determinado tempo.
As condições podem
continuar
indefinidamente.
m espírito de servo é
motivado pela
comunhão que reinos
com Deus ao servir
os outros. Esse
espírito compreende
que, no fim das
contas, temos platéia
de apenas Um.
Importa apenas o
que Deus vê. e Ele
vê tudo.
espírito de ocupação
diz, "Isso na(, é
obrigação minha" o
espírito de,~ diz
Não importa o sa
cio". Quando você
serve como
ocupação, faz o
mínimo. Executa
somente o que e
necessário para ir
locando, para sa&azzr
as exigências básicas
da tarefa em questilo.
O espírito de servo,
entretanto, é
disposição para ir
além, coma liberdade
de continuar além
daquilo que prevê a
descrição da tarefa.
Nossa igreja tem um
propósito definido ao
esperar que as
pessoas freqüentem
os cultos dominicais.
Queremos oferecer
um ambiente
confortável para que
se ouça a mensagem
consolados — mas
incomodamente
condenatôda — de
Jesus Cristo. Como
igreja, trabalhamos
duro para rebater
quaisquer desculpas
que os visitantes
possam ter para não
voltar e explorar mais
a fundo seu
relacionamento com
Cristo.
Em determinado fim
de semana, Davi
entrou no banheiro
dos homens no
intervalo dos cultos e
notou que alguém
tinha jogado água no
espelho. Enquanto
secava as mãos,
observou diversas
toalhas descartáveis e
pedaços de papel no
chão, perto da lata de
lixo. Ao sair, ele
tentava imaginar
quem descria alertar
sobre a limpeza do
banheiro. Era
evidente que alguém
estava sendo
relapso.
Poucos minutos
mais tarde, Júlio
entrou e notou a
mesma situação. Ele
achou que um
visitante poderia ter
uma impressão
negativa sobre as
dependências da
igreja e sobre o
respeito que eles
dispensavam a Deus
e aos convidados.
Rapidamente, Júlio
secou o espelho,
jogou no lixo as
toalhas descartáveis
e saiu.
Ele estava disposto
a fazer tudo o que
fosse necessário,
ainda que
significasse ir além
de suas
"responsabilidades`
(espírito de servo).
Davi, por outro lado,
saiu pensando: 'Isso
não é obrigação
minha" (ocupação).
O espirito de
oarpação tem, ern
relação ao minstério,
urna atitaule mental
que coloca o eu em
primeiro lugar, o
espirito de servo tem
uma atitude mental
que coloca o Pai
empronciro tirgar. A
ocupação tem seus
próprios interesses, e
o objetivo desses
interesses é servir
primeiro às próprias
necessidades. O
espírito de ocupação
avalia o envolvimento
pela pergunta: "Que
vantagem isso me
traz?".
O espírito de servo
olha para o alto e diz:
"Senhor, o que devo
fazer hoje?'. Ele
busca os interesses
do Pai. Os que
demonstram um
espírito de seno não
esqueceram de ter
pedido que Jesus
Cristo fosse o Senhor
de sua vida, e querem
trabalhar pelos
interesses Dele — e
não por seus
próprios interesses.
A ocupação pode
ter uma espécie
dejinIsa humildade
ou arrogância o
espírito de seriv, tem
arma humildade
autentica e um
orgulho piedoso. O
espírito de ocupação
pode assumir a
seguinte forma: "Oh,
Deus não poderia me
usar... nada tenho a
oferecer". Não é
verdade! Pode ate
parecer que essa
pessoa se revele
humilde, mas o que
demonstra é uma
falsa humildade. A
ocupação pode
também tomar outro
rumo e assumir a
forma cla arrogância,
buscando
reconhecimento e
recompensa exterior.
Embora possa
aparecer com
roupagens diferentes,
há a presença
dominante do "eu" e
da atitude "olhem
para mim".
m espírito de servo
entende claramente
que Deus nos deu
Seu Espírito Santo,
dons espirituais e a
relação das
necessidades que
Ele quer que
satisfaçamos em
Seu nome. É Deus
que trabalha por
meio de nós. Essa
compreensão nos
torna ao mesmo
tempo humildes,
para que possamos
servir ao Deus vivo,
e orgulhosos, por
Ele ter-nos
escolhido para Sua
obra.
m espírito de
ocupação procura
seus próprios
interesses e não
produz resultados
permanentes,. o
espírito de servo
glorifica a Deus
etraz resultados
perenes. O resultado
final da ocupação é
um ministério em
favor de interesses
próprios que somente
atrai atenção para o
indivíduo e seu
desejo de proveito
pessoal. O espírito
de servo resulta num
ministério que
verdadeiramente
glorifica a Deus,
e no qual Jesus
Cristo é honrado,
mantendo como
objetivo central
o benefício de todo o
reino.
Jesus disse: "Assim
resplandeça a vossa
luz diante dos
homens, para que
vejam assuas boas
obras e glorifiquem
a vosso Pai que está
nos céus" (Mt 5:16).
Devemos realizar um
ministério visível. É
bom que as pessoas
vejam nosso serviço!
Mas é importante que
elas nos vejam
servindo de tal Forma
que o amor que
temos uns pelos
outros as faça olhar
para o alto e clizer
"Deve haver um
Deus. Veja como
eles aturtir, um aos
outros!".
Os líderes religiosos
do tempo de Jesus
saíam a público
desfilando sua
espiritualidade com
atitudes e práticas que
buscavam mostrar
que eles eram mais
santos que os outros.
As pessoas não
conseguiam enxergar
Deus neles; viam
somente os próprios
fariseus. Como lhes
faltava o amor
autêntico, a maior
parte de suas ações
era realizada num
espírito de ocupação.
E você? Qual é
sua motivação
para servir? Como
tem agido em
cada unia dessas
áreas? Pare um
minuto para
refletir, e verifique
para que lado
pende seu
coração durante a
maior parte do
tempo.
E sejamos honestos
— há em todos nós
uni pouco deste
espírito de ocupação!
1. Sirvo por obrigação...........................por obediência
Raramente Às vezes Sempre
1 2 3 45
1. Minha atitude:"Nas é obrigação minha". .`Não imporra o sacrificio".
Raramente Às vezes Sempre1 2 3 4
5
2. Minha escala de interesses trazEu em primeiro lugar...........o Pai em primeiro lugar.
Raramente Às 'ezes, Sempre1 2 3 4
5
3. Tenho um espírito de orgulho...................humildade.
Raramente À, vezes Sempre
1 2 3 45
1. Meus resultados revelambusca de interesses próprios........glorificação de ~C
Raramenre Às vezes Sempre2 3 4 5
O desenvolvimento
de uni espírito de
servo é algo que flui
naturalmente do
relacionamento
pessoal com Jesus
Cristo. Seu ministério
surge quando você
se torna um seguidor
totalmente
consagrado ao Líder
de sua vida. Deus
infundirá em seu
coração o amor para
executar o ministério
para o qual foi
convocado, desde
que você permaneça
Nele e Ele
permaneça em você
(Jo 15).
Um espírito de servo
visível é o
testemunho da
realidade e da
presença de Deus
Nisto conhecerão
todos quesois Da~
discípulos, se vos
amardes uns aos
outros'(Jo 13:35).
Às vezes nossa
atitude em relação
ao espírito de servo,
v dolorosamente
testada por pessoas
que agem
claramente em
interesse próprio.
Veja, por exemplo, o
comportamento de
Rogério. Estavam
planejando na igreja
o dia anual de
limpeza da
primavera. Daniel
conversava com seu
pequeno grupo para
que trabalhassem
juntos, e acabaram
decidindo que
Susana, Rochelle,
Dario e Rogério se
juntariam a ele no
sábado. Deviam
encontrar-se às oito
e meia da manhã
para tira café com
cerca de outras 65
pessoas da igreja.
Às 8h45, Rogério
ainda não havia
chegado, e todos
receberam suas
tarefas. o grupo de
Daniel trabalhou nas
divisas da
propriedade da igreja,
cortando o mato e
tirando as ervas
daninhas ao longo da
cerca. Por volta das
11h30, Susana,
Rochelle, Dario e
Daniel já estavam
colocando todo o lixo
em sacos. Foi
quando Rogério
chegou. Os outros
estavam suados,
cansados e sujos.
Rogério pôs-se logo
a trabalhar,
enchendo os sacos
plásticos e
colocando-os dentro
do caminhão. Daí a
cinco minutos, o
pastor veio
encorajaras equipes,
que trabalhavam
duro. Ficou
impressionado como
grupo de Daniel —
com tudo o que
haviam conseguido
fazer e com a bela
aparência que tinham
dado ao terreno.
Disse o pastor:
Vocês fizeram
realmente um
belíssimo trabalho!"
"Estamos felizes por
poder ajudar", sorriu
humildemente
Rogério. O grupo de
Daniel, surpreso,
olhou para ele.
O que faria o amor?
Que resposta daria a
Rogério? O que você
faria? Uma situação
desse tipo põe à
prova nossa
capacidade de imitar
Cristo. E no entanto
essas coisas
ocorrem quase todos
os dias e nos dão
amplas
oportunidades de
colocar em prática o
amor de Deus:
"Sem-vos uns aos
outros pelo amor"(Gi
5:13). Deus quer de
você somente aquilo
que lhe deu: o amor.
Se você o
amasse mais
Havia um jovem que
parecia ser um artista
de fornos. De todos
os seus trabalhos,
orgulhava-se mais de
sua última obra-
prima tinha acabado
de terminar uma
pintura da Última
Ceia. Com um
entusiasmo infantil,
estava ansioso por
mostrar o quadro ao
amigo e pedir sua
opinião. Esse amigo
era o escritor LeÓri
lolsesi.
Finalmente chegou o
dia em que o jovem
artista pôde
apresentar sua obra
ao famoso escritor.
Desvelou sua versão
da Última Ceia.
Emocionado,
perguntou ao amigo:
'0 que você acha?".
Tolstói estudou
calmamente o
quadro. Ponderou
cada detalhe,
enquanto o artista
observava
impaciente. O
silêncio finalmente foi
rompido quando
Tolstói apontou para
a figura central e
disse tranqüilamente:
"Você não o ama de
verdade".
Respondeu o rapaz,
confuso: 'Mas é o
Senhor Jesus
Cristo!". `Eu sei",
disse Tolstói, "mas,
se você o amasse
mais, o teria pintado
melhor."
Da mesma forma
que uma imagem vale
mais que mil
palavras, também é
verdade que as
ações falam mais alto
que as palavras.
Muitas pessoas não
são artistas de
futuro, mas
certamente têm
futuro como servos.
Queremos crescer na
capacidade de
glorificar a Deus e
edificar os outros. E
no entanto outra
pessoa qualquer,
olhando para a figura
central de nossa vida
— Jesus Cristo —
poderia dizer: 'Se
você o amasse mais,
poderia servi-Lo
melhor".
O que dizem suas
ações sobre o seu
amor a Deus? Você
destina a Ele apenas
as sobras do seu
tempo? Dá a Ele
apenas as sobras do
seu dinheiro? Faz o
que tem de fazer
simplesmente para
ter "um mínimo" de
vida espiritual? Fazer
o "suficiente" é
realmente o
bastante? Será que
você não se tornou
morno e dependente
da mediocridade
espiritual?
Deus nos deu o
melhor da vida,
morte e ressurreição
de Seu Filho, o
Senhor Jesus Cristo.
Ele nos pede as
primícias de tudo o
que recebemos.
Deus quer o melhor
de nós. Quer nosso
coração. Quer
nossos talentos.
Quer nosso amor.
Dar a Deus exige
uma coisa de todos
nós: sacrifício. E
sacrifício significa
que há um custo
envolvido. Dar a
Deus o melhor de
nós exige tempo,
reflexão e os
recursos que Ele nos
proporcionou.
Examine a qualidade
de seu ministério e
lembre-se: se O
amássemos mais,
serviríamos melhor a
Ele.
Senhor,
Tenho muito que
aprender sobre o
amor.
Sou mais
egocêntrico do
que desejaria
revelar aos
outros,
E muitas vezes
pergunto,
silenciosamente,
"C, que ganho
com isso?"
Senhor, perdoe
meti egoísmo,
E inicie um novo
trabalho de amor
em meu coração.
Ensine-me a
diferença entre
ocupação
e o verdadeiro
serviço cristão.
Ensine-me a
usar minha paixo
o, meus dons e
meu estilo pessoal
para Sua glória.
Ensine-me a
amá-Lo mais
para que possa
servi-Lo melhor.
Em nome de
Jesus,
Amém.
Capítulo 9
QUAL É ENTÃO
O PRÓXIMO
PASSO?
Eu não podia crer no
que ouvia — estava
escutando as
palavras que todos
mais temem. A voz
de meu médico dizia:
Bruce, você está com
câncer. Câncer
ósseo".
Nos três dias
seguintes à funesta
notícia eu não sabia
se a doença
ameaçava minha
perna ou minha
própria vida. Minha
mente era assolada
por terríveis
possibilidades.
Conseguiria levar
uma de minhas três
filhas ao altar? Ainda
poderia jogar [)ela
com meu filho?
Minha mulher
conseguiria enfrentar
os desafios
financeiros e
emocionais de criar
sozinha quatro
filhos?
Pela graça de Deus,
esse episódio
assustador teve um
final feliz. Por meio de
um procedimento
incomum e
experimental, o tumor
canceroso foi
removido,
preservando ao
mesmo tempo minha
perna e minha vida.
Dezenas de raios X
foram tiradas. Fui
encaminhado a uma
sala e esperei os
resultados e o doutor.
Lã, na sala de
exames, agradeci
silenciosamente os
anos adicionais que
Deus me havia dado,
e passei a imaginar
quantos anos mais
viveria. Enquanto
refletia sobre minha
situação, meus
pensamentos foram
interrompidos pela
chegada da
enfermeira, do doutor
e de seu assistente.
Olhando
diretamente para
mim com um sorriso
caloroso, a
enfermeira perguntou
como eu tinha
passado desde a
última
consultaO assistente
dirigiu-se
diretamente a uma
pilha de hannulanos
no canto da sala.
Encontrando o
formulário correto,
pegou a caneta e
voltou-se ao doutor,
aguardando
silenciosamente o
diagnóstico e a
prescrição.
O doutor tirou do
envelope o recém-
revelado raio X de
minha perna direita.
Num movimento
suave, ele o fixou no
quadro de
visualização,
acendendo a luz.
Com o assistente
olhando sobre seu
ombro, o doutor
examinou
calmamente a chapa,
olhos fixos na
imagem sombria. Ele
balançava para frente
e para trás, apoiando-
se ora em um pé, ora
no outro. As mãos
entravam e saíam
dos bolsos do
guarda-pó.
Enquanto ainda
analisava o raio X e
sem interromper os
movimentos
irrequietos (o que
sempre fazia), ele
disse: 'Não há sinal
de câncer. Você está
curado. Paralhérist'
Em seguida, antes
que eu tivesse tempo
de gritar "Obrigado,
SenhoI ele perguntou
se cri estava
preparado para o
implante cirúrgico de
uma prótese no
joellio.
Como consequência
da cirurgia radical
que eu havia feito,
meu joelho direito
passou a ser osso
sobre osso, uma
indicação segura do
inevitável
desenvolvimento da
artrite. O doutor
explicou que a
implantação de uma
prótese seria unia
possível solução
para a dor. Sua
pergunta não era
uma surpresa
completa, mas fiquei
confuso.
Enquanto eu
questionava por que
fazia essa pergunta,
o doutor continuava a
examinar o raio X,
apontando algumas
áreas mais escuras
que indicavam a
presença de artrite
avançada. Ele
explicou que, se eu
estivesse sentindo
muita dor, então era
hora de operar para
colocar a protese.
Quando eu disse que
não sentia nem dor
nem desconforto, ele
imediatamente
desligou a luz elo
quadro de raio X.
Respondeu: `Tudo
bem. Aprendia tratar
o paciente, não o
raio X".
Sua decisão foi
determinada por
quem ele ouviu.
O que me
surpreende é que é
muito mais fácil ter
um raio X do que
uma pessoa. As
pessoas são
emocionais. Podem
ser imprevisíveis.
'leria sido fácil para o
doutor dizer que eu
estava errado. Mas
ele preferiu ouvir
antes de tomar uma
decisão.
Talvez você pense:
"Bela história, porre,
mas o que tudo isso
tem que ver comigo
e com meu
ministério?". Bem, na
verdade muito. Como
uma espécie de raio
X, agora você tem
seu perfil de
servo, e creio que
está percebendo
mais claramente a
relação entre sua
paixão, dons
espirituais e estilo
pessoal.
Logo você estará
compartilhando com
outros o que
aprendeu. Mostrara a
eles como Deus está
atuando em sua vida,
e qual ministério lhe é
apropriado. Depois
de comunicar suas
percepções, alguns
de seis amigos e
conhecidos podem
não concordar ou
não entender seu
compromisso de
tornar-se o seguidor
totalmente
consagrado a Jesus
Cristo que Deus o
convocou a ser. Eles
podem dar sugestões
diferentes sobre o que
você deve fazer na
vida. Quando isso
acontecer, tal como o
médico, você terá de
escolher qual voz
seguir. Se for uma
pessoa sábia, sempre
respeitará um
conselho, mas em
última análise todas
as decisões finais
cabem a você.
Esferas de serviço
Descobrir o
ministério mais
apropriado é um
processo, e funciona
de modo diferente
para cada pessoa.
iniciamos o processo
identificando sua
paixão, dons e estilo.
Em seguida falamos
sobre alguns
ministérios e
expressões possíveis
de seu perfil de
servo. Depois de
esgotadas essas
duas questões de
perfil e possibilidades,
descobrir seu
ministério pode ter
sido simples e
evidente. Na
verdade, talvez você
já esteja nele.
Porém, pode ser que
você ainda busque
uma posição
apropriada para dar
início ao trabalho. Ou
talvez precise mudar-
se para outra
situação ministerial
nas próximas
semanas ou meses.
Você pode estar
começando a
perceber que, para
dar realmente sua
contribuição singular,
há pela frente anos
de preparação.
Talvez seja
necessário adquirir
mais conhecimentos
eu experiência. Deus
sabe o que será
necessário e quando
você estará pronto
para começar.
Mostre a Deus sua
fidelidade nas
pequenas coisas ao
longo da caminhada,
e verá a resposta na
fidelidade de Deus. E
enquanto busca a
área de serviço que
capta a essência de
seu perfil de servo,
pare um pouco e
reflita sobre alguns
outros importantes
fatores.
Como você deve
começar a servir?
Deve trocar de
ministério? Está
fazendo tudo o que
pode? Vamos
analisar três esferas
de serviço em que
seu ministério pode
estar. Provavelmente
você trabalhará em
uma ou mais delas
ao mesmo tempo.
Organizacional
(estruturada /
contínua)
Ministérios
organizacionais são
aqueles em que as
pessoas se reúnem
regularmente (toda
semana, todo mês) e
que foram organizados
para satisfazer as
necessidades
contínuas dentro de
um pequeno grupo,
equipe ministerial ou
conjunto mais amplo
da igreja.
Servir dentro da
esfera organizacional
conduz a
relacionamentos e
responsabilidades
gratificantes. Seu
compromisso de usar
os dons espirituais é
testado nas trincheiras
do ministério contínuo,
onde você une seus
esforços aos de
outros. Suas
responsabilidades
regularmente
agendadas exigirão
claramente o estimulo
e a graça de Deus.
Você está servindo
na esfera
organizacional? Qual
sua eficiência? Você
é capaz ele pensar
em alguns cenários
organizacionais onde
poderia usar sua
paixão, dons e
estilo? Quais são
eles?
Projetos (periódicos /
curto prazo)
Estas oportunidades
ministeriais
satisfazem
necessidades
especiais que
aparecem de tempos
em tempos na vida
daqueles que nos
cercam. O serviço é
oferecido até que a
tarefa seja
executada, e então a
equipe ministerial se
desfaz.
Trabalhar na esfera
de projetos estimula
maior criatividade e
encoraja o espírito de
servo. Da mesma
forma que as
doações financeiras
abrangem tanto o
dízimo regular quanto
as ofertas especiais,
o ministério inclui
tanto o serviço regular
(organizacional)
quanto as tarefas
especiais (projetos).
Participar desse tipo
de projeto permite
que você expanda e
amplie o alcance de
sua utilidade.
Você está servindo
atualmente na esfera
de projetos? Qual sua
eficiência? Você é
capaz de pensar em
alguns projetos em
que poderia usar sua
paixão, dons e
estilo? Quais são
eles?
Ações voluntárias
(espontâneas /
pessoais)
Estas oportunidades
ministeriais são
proporcionadas pelo
Espírito Santo. O
Senhor nas oferece
formas de servir por
meio de expressões
pessoais e
espontâneas de
graça. Não é intenção
de Deus que sirvamos
somente quando
estamos na igreja ou
numa equipe
ministerial.
Servir na esfera das
ações voluntárias
desenvolve seu
ministério do modo
mais profundo.
Nesse contexto,
nenhuma estrutura
organizacional de
liderança orienta sua
expressão. As
oportunidades
estabelecidas por
Deus apresentam-se
naturalmente quando
você cruza o
caminho daqueles
que precisam de seu
ministério. Ao
obedecer ao Espírito e
praticar as ações
voluntárias, você
desenvolve maior
confiança na
orientação de Deus e
surpreende-se
servindo de formas
cada vez mais
inesperadas e
estimulantes.
Você está servindo
atualmente na esfera
das ações voluntárias?
Qual é sua eficiência?
Você e rapaz de
pensar en algumas
ações, voluntárias em
que poderia usar sua
paixão, dons e estilo?
Quais são elas,?
O desenvolvimento
eficaz de sua paixão,
dons e estilo
compreenderá todas
as três esferas de
serviço:
organizacional, de
projetos e de ações
voluntárias. Cada uma
delas proporciona
lições e
discernimento. A
gratificação dentro do
ministério vem
quando revelamos
nossa utilidade e nos
sentimos realizados
em cada esfera. Sua
confiança e
competência crescerá
quando você
experimentar uma
expressão saudável e
equilibrada em todas
as três esferas. Mas
há outro fator que
favorece fortemente
um serviço bem-
sucedido — o nível
de maturidade
espiritual.
Tire sua fotografia
espiritual
A Bíblia diz que
precisamos nascer
de novo Uo 3:3) e
que necessitamos de
leite espiritual (1 Pe
2:2) para crescer até
que estejamos
maduros o suficiente
para receber alimento
sólido (Hb 5:13-14).
Nossa vida em Cristo
é uma jornada de
crescimento na graça,
e estamos todos em
níveis diferentes de
maturidade espiritual.
Há algumas funções
no ministério que
seriam mais bem
desempenhadas por
pessoas com níveis
mais elevadas de
crescimento. Por
exemplo, se você se
converteu ao
cristianismo há
razoavelmente pouco
tempo, não seria
inteligente liderar um
estudo bíblico para
adultos. Isso não
significa que você
nunca poderá liderar
um estudo, mas
apenas que deve
esperar até estar
pouco mais
desenvolvido
espiritualmente.
Qual é seu nível de
maturidade
espiritual? Se você
tirasse uma
fotografia espiritual
de sua relação com
Jesus Cristo, como
ela seria?
Você esta num
processo de busca?
Em caso afirmativo,
está adquirindo uma
compreensão melhor
de Cristo e da fé
cristã, mas ainda não
confiou
pessoalmente em
Cristo para o perdão
de seus pecados.
Você está ainda
investigando o
cristianismo, ainda
examinando sua
confiabilidade.
Talvez se
surpreenda ao
aprender que há
situações em que
você pode participar,
desde que
demonstre
disposição para
ajudar. Busque
oportunidades que
propiciem
amadurecimento à
sua relação com
Cristo, servindo ao
lado de cristãos
consagrados.
Você é um crente
recém-
conívertidoPSe
tornou-se cristão há
pouco tempo, está
estimulado e
entusiasmado com
sua nova caminhada
ao lado de Jesus. Ou
talvez seja cristão há
muito tempo, mas só
agora está
aprendendo o que
Jesus quis dizer
quando prometeu
vida abundante. Em
qualquer uni dos
casos, você precisa
crescer mais nos
fundamentos clã fé
crista. Está
aprendendo o que
significa ,manter
diariamente um
relacionamento
pessoal com Cristo.
Você é um crente
estável/em
crescimento? Você
tem confiança na
fidelidade e
capacidade de Deus
de realizar a vontade
Dele em sua vida. É
sensato no
aprendizado e
sensível à
orientação do
Espírito,
manifestando a
estabilidade que
provém do
conhecimento de
Cristo, adorando-o
regularmente com o
povo de Deus e
buscando ativamente
unia vida de maior
consagração.
Você é um crente
em posição de
liderança/direção?
Nesse caso,
alcançou um nível de
maturidade na fé que
lhe permite dar
exemplo de
fidelidade e inspirar
outros crentes. Você
lidera pelo exemplo,
diresciontruído outras
pessoas murro a uma
compreensão mais
proficenda, do que
significa caminhar
pessoalmente ao
lado de Jesus Cristo.
Seja qual fora sua
fotografia espiritual
neste momento, você
não
será sempre o
mesmo. Você está
crescendo no
relacionamento com
Cristo, e essas
distinções
representam o nível
mínimo de
maturidade espinhal
necessário para
determinadas
funções de
responsabilidade.
Você pode, por
exemplo, ser um
crente em posição de
liderança/ direção
trabalhando como
recepcionista, que
exige um nível ~o de
maturidade, próprio
de um crente recém-
convertido. O nível
de sua maturidade
espiritual, juntamente
com seu perfil de
servo, vai ajudá-lo a
encontrara melhor
opção de serviço
para este momento.
sazonalidade
do serviço
As
responsabilidades
que enfrentamos nos
vários estágios da
vida também afetam
a sazonalidade de
nosso serviço. Não
devemos deixar de
demonstrar
fidelidade ao
chamado, mas
talvez não tenhamos
sempre o mesmo
nível de intensidade
e disponibilidade ao
longo das várias
fases da vida.
Há períodos em que
nossa esfera e
enfoque ministerial se
alteram. Deus não se
surpreende com isso,
e sabe que você
precisa honrar as
demandas da vida.
Num período, você
pode estar casando.
Em outro, tendo
filhos. pode estar em
meio a um processo
de divórcio, pode
estar solteiro, ser
uma mãe que
trabalhe em casa,
pode estar chorando
a morte de um
familiar, estar na
condição de mãe ou
pai solteiro, ou ser
obrigado a
mudar ele residência.
Todos
esses fatores
precisam ser Sua
sazonalidade
considerados
enquanto você
afetara seu serviço
analisa onde e como
servir.
Sua participação no
mundo
profissional também
influencia a
natureza de seu
crivolvimento. Você
pode estar envolvido
em escalas de
trabalho complicadas,
viagens de negócios,
demandas sazonais
ou desemprego. Isso
exige que você tome
decisões não apenas
em relação a como
vai servir, mas
também sobre como
vai manter equilibrada
sua vicia. Da mesma
forma que precisa
comer, descansar e
exercitar-se
fisicamente, precisa
também comer,
reunir-se e servir
epintetabnente. Você
pode estar numa
posição de carreira
em que possa
contribuir com tempo
e recursos adicionais
para o ministério, ou
talvez tenha menos
que oferecer. Deixe o
próprio Deus
conduzira situação.
Você O segue.
É claro que pode
haver a tentação de
deixar que a
sazonalidade da vida
nos impeça
completamente de
servir. tini período
determinado pode
ser um motivo, mas
cuide para que isso
—U o nç transforme
em regra. Da
mesma forma que o
trabalho Imo) (
opcional, também
não o é o serviço
ministerial, e esta
não deve ser a
primeira atividade a
ser cortada de uma
agenda lotada.
Todos somos
ocupados, mas
tomamos decisões.
Quando deixamos
de participar
regularmente do
trabalho ministerial,
podemos ser
erroneamente
levados a pensar
que não somos de
fato necessários. A
verdade é que cada
um de nós faz parte
do corpo de Cristo e
tem uma
contribuição valiosa
a dar.. Embora sua
contribuição possa
variar de acordo
com os períodos da
vida, permaneça
abeiro ás
orientações do
Espírito Santo sobre
o que significa ser
um sábio
administrador das
relações familiares,
responsabilidades
profissionais e
contribuições
ministeriais.
Isso não significa
que não devamos
em nenhuma
hipótese interromper
o serviço. A Bíblia
menciona ocasiões
e períodos em que o
povo de Deus
recebe a orientação
de nada fazer. De
fato, Ele mesmo deu
o exemplo: "[Dezis]
descansou nesse
dia de toda a obra
que tinha feito. E
abençoou Deus o
sétimo dia" (Ca 2:2-
3).
Há períodos
determinados em
que devemos
descansar, com a
bênção do Senhor.
Devemos
simplesmente "estar"
com Ele, e não
"fazer". Esse
princípio do
descanso semanal
foi instituído por
nossa causa (Me
2:27). Deus também
instruiu seu povo a
semear e colher as
lavouras por seis
anos, e deixar a terra
descansar no sétimo
ano.
Seguir o modelo
sabático significa
separar tempo para
o descanso. Pode
haver períodos na
estrada da vida em
que precisemos tirar
um descanso
sabático do serviço.
Converse com os
líderes de seu
ministério e com
aqueles que o
conheçam bem. Se
Deus o convoca
para tal descanso,
isso será confirmado
por aqueles que o
cercam. Esse tempo
não deve ser
preenchido por
outras atividades; é
para reflexão,
descanso e
renovação.
A questão da
disponibilidade
Embora estejamos
todos trabalhando
com diferentes
paixões, dons, estilos
e níveis de
maioridade, e em
períodos distintos da
vida, todos dispomos
da mesma
quantidade de tempo
todos os dias — 24
horas. Nenhum nível
de maturidade
espiritual, instrução,
experiência ou fama
pode mudar isso.
Geralmente, "ter"
tempo significa na
verdade "criar"
tempo, e a maioria
de nós está
constantemente
fazendo escolhas.
Quando dizemos sim
a uma oportunidade,
estamos dizendo não
a muitas outras. Eis
aqui algumas
palavras aos
sensatos:
Portanto, vede
prudentemente
como andais, não
como néscios, mas
como sábios,
remindo o tempo,
porque os dias são
nirus. Pelo que não
sejais insensatos,
mas intendei qual
seja a vontade d.
Senhor (Ef 5:15-
17).
Da mesma forma
que o talão de
cheques revela suas
prioridades
financeiras e valores
de vida, a agenda
indica suas
prioridades
espirituais e valores
de vida. Quanto
tempo exige a
relação mais
significativa de sua
vida? Você está
dedicando tempo a
Deus e está
disponível para
servir quando Ele o
chama — de
verdade?
Estou atarefado,
mas, se você me
ligasse com alguns
ingressos para um
jogo de futebol,
ficaria surpreso ao
ver com que rapidez
minha agenda ficaria
livre. Muitos homens
e mulheres dizem
que gostariam de
servir, mas de fato
não têm muito
tempo. A verdade é
que falta entusiasmo.
'Sinto muito, mas não
tenho tempo" é uma
resposta típica de
alguém que não
encontrou uma
oportunidade
ministerial que capte
a essência de sua
paixão. É dada por
aqueles que nunca
usaram seus dons
espirituais ou não
receberam nenhum
incentivo quando os
colocaram em
prática.
Atuar no ministério de
acordo com seu perfil
de serviço sempre
requer tempo, mas os
ajustes necesicínias
em sua agenda virão
naturalmente, da
obediência ao
desígnio e propósito
do Senhor para sua
vida. Talvez não
aconteça nesta
semana ou neste
mês. Mas espero que,
quando chegar o
momento, você
esteja disposto a
fazer as mudanças
necessárias para
servir no ministério
que Deus preparou
para você.
Um pesquisa
nacional de opinião
pública sobre o
trabalho voluntário
nos Estados Unidos
revelou que, em
média, o voluntário
serve cerca de
quatro a cinco horas
por semana.
Incluem-se aqui
todos os voluntários:
crentes e não-
crentes, grupos de
serviço comunitário e
igrejas. Embora isso
seja algo notável,
tenha cuidado para
não tomara média
como padrão.
Não ousamos
classificar-nos, ou
comparar-nos com
alguns, que se
louvam a si mesmos.
Mas estes que se
medem a si mesmos,
e se comparam
consigo mesmos,
estão sem
entendimento (2 Co
10:12).
A questão central é:
Quantas horas você
dedica à expressão
de
e aumentar esse
tempo? A reduzi-lo?
Nosso padrão é a
obediência a Jesus.
Fazer mais ou menos
que outra pessoa
não importa.
Obedecer a voz ele
Deus é o que
importa.
Como você tem
empregado seu
tempo? Liste seus
compromissos.
Compromisso
Horas por semana
1.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
10,___________
Agora examine a
lista e organize os
compromissos por
ordem de prioridade.
Você está dando a
cada um deles o
tempo adequado?
Que medidas você
poderia tomar para
tornar-se disponível
às coisas mais
importantes para você
e para Deus?
Relacione algumas
delas.
Prioridade
Medidas
1.
1.
1.
Transições
Descobrir seu perfil
ministerial é um
processo, e criar o
vínculo apropriado
como local onde você
dá sua contribuição
singular é algo que
leva tempo. Isso
significa também fazer
ajustes nas
relacionamentos e na
carreira. Ao analisar
sua entrada ou saída
de um ou outro
ministério, você deve
fazê-lo recorrendo à
verdade e à graça.
Em primeiro lugar,
ao explorar um novo
ministério, faça as
seguintes perguntas:
·Quais são as
expectativas
relacionais para
você, a equipe e
aqueles que são o
alvo do serviço?
·Como você será
treinado?
·Quem fará o
trabalho de
supervisão e
avaliação?
· Qual o propósito
cio ministério, e qual
sua relação com a
missão global da
igreja?
· Quais são as
exigências em
termos de tempo,
incluindo reuniões,
preparação e
acompanhamento?
·Há disponibilidade
de recursos para
que você cumpra
suas
responsabilidades
ministeriais?
Passe algum tempo
com quem você
deverá trabalhar. A
idéia de passar mais
tempo com essas
pessoas o encoraja?
Em caso negativo, é
sensato
reconsiderar.
Busque a dignidade
Ao deixar um
ministério, faça-o
sem deixar questões
não resolvidas.
Informe ao líder do
ministério as
verdadeiras razões de
sua saída. É bem
provável que as
razões se enquadrem
dentro de três
categorias:
relacional, sazonal e
de perfil ministerial.
Problemas relativos
ao perfil ministerial
são inevitáveis
quando a paixão, os
dons espirituais ou o
estilo pessoal não são
confirmados ou
utilizados de modo
correto. A resposta do
ministério vai ajuda-lo
a aumentar a
compreensão sobre
seu perfil ministerial.
Seja qual fora forma
pela qual os
problemas cheguem
a seu conhecimento,
trate deles de maneira
digna, interagindo
com Deus, com os
líderes ministeriais e
com os amigos em
quem você confia.
Todos devemos
firmar o compromisso
de fazer o melhor.
Servir no ministério
apropriado nos torna
frutíferos e
realizados. É bom
efetuar
ocasionalmente uma
análise cuidadosa e,
se houver problemas,
separe tempo para
conversar com o líder
do treaistério. Você
está sentindo-se inútil
ou insatisfeito?
Considere o seguinte:
·Se você não tem
energia emocional
para o ministério,
examine sua paixão.
·Caso não esteja
sendo eficaz nem
vendo resultados,
examine o uso de
seus dons
espirituais.
·Se o trabalho o
desgasta visivelmente
em virtudeda função
em que está
servindo, examine
seu estilo pessoal.
Lidar com essas
questões pode
provocar mudanças
que solucionem
esses problemas, ele
forma que não seja
preciso deixar o
ministério. Ou a
mudança apropriada
pode vir por meio de
interação saudável e
aprendizado mútuo
entre você, o líder e o
ministério. Deus
conduz as pessoas ao
ministério, e dele as
retira. Se a verdade
for dita cru amor,
cada indivíduo será
valorizado, cada
contribuição será
apreciada, e o
ministério da igreja
será aperfeiçoado.
Enfrentando
relacionamentos
difíceis
Às vezes uma
mudança no
ministério pode ser
necessária por
motivos relacionais. A
maior parte dos
cristãos sabe disso,
mas não quer dizê-lo
porque soa pouco
amoroso. A verdade
é que essa pode ser
a decisão mais
amorosa. Ter amor e
respeito mútuo por
todas as pessoas não
é opcional, Todos
somos feitos à
imagem de Deus e
deverno, ser
valorizados. Mas às
vezes as falhas
humanas, o pecado e
a teimosia tornam
muito difícil a
realização de um
ministério positivo.
Nesses casos, em
nome da unidade, é
preciso recorrer à
graça, e as pessoas
devem ter liberdade
para servir num
ambiente mais
harmonioso.
Deixar um ministério
não deve ser um
remendo malfeito,
nem algo ser usado
como desculpa para
não desenvolvermos
nosso caráter. Pata
nas moldar, Deus
coloca em nossa vida
diferentes tipos ele
pessoas, e cada
relacionamento
produz sensibilidade e
compreensão. Porém,
se uma tensão
constante perturba a
eficácia do ministério,
é preciso tomar
medidas bíblicas para
resolver o problema.
Eis aqui o que disse
Jesus: puritano, se
trouxeres a tua alerta
ao altar, caiu,
lembrares de que teu
irmão r~ alguma
coisa contra ti, deixa
diante do altar a tua
oferta, vai primeiro
reconciliar-te com
teu irmão, depois
vem, e apresenta a
tua oferta"(Mt 5:23-
24).
Deus está mais
interessado em que
vivamos em paz urus
cornos outros do que
em receber nossas
ofertas, Ele deseja
obediência mais que
sacrifício.
"Sejorpossível,
quanto depender de,
vos, tende paz com
todos os
bomens"(Rni 12:18).
Para isso, às vezes é
preciso fazer um
esforço extra:
Ora, se teu irmão
pecar contra ti, vai,
e repreende-o entre
ti e ele só. Se te
ouvir, ganhaste a
íon irmão. Mas se
não te ouvir, leva
contigo um ou dois,
para que pela boca
de duas ou três
testemunhas toda
palavra seja
confirmada. E, se
não as ouvir, dize-o
à igreja; e, se
também não ouvir a
igreja, considera-o
como gentio e
cobrador de
impostos (Me
18:15-17),
Embora essa
passagem fale
especificamente
sobre como lidar com
o comportamento
pecaminoso, o
princípio aplica-se â
resolução de
qualquer tipo de
conflito
comporeamental ou
relacional. A
obediência a esses
princípios é uma
caminhada rirmo a
paz e i resolução das
diferenças. Se a paz
não vier, não destrua
o corpo d, Cristo.
Busque afinidade com
os que trabalham em
outro ministério. Faça
indo o que puder para
alcançar a harmonia
nos relacionamentos.
Tinalmetue,sede
todos de um mesmo
sentimento,
compassivos,
Cbcno.S de
amorftatertud
misericordiosos,
humilde" (1 Pe 3:8).
Se precisar mudar
de ministério por
qualquer razão de
sazonalidade,
proporcione aos
líderes tempo
adequado para cuidar
da transição.
Mudança não é sinal
de fracasso! Às
vezes Deus promove
mudanças a fim de
proporcionar a outros
novas oportunidades
de servir, ou para dar
novo direcioriamente,
aos ministérios. Jesus
é o cabeça da igreja.
Esta é o Seu corpo.
Confie em que Ele
agirá na vida do Seu
povo por meio das
suas paixões, com os
dons do Espírito e
segundo seus estilos
pessoais. Lembre-se
de honrar esse
processo, bera as
ações do Espírito
Santo em sua vida e
ministério.
Como você tem
agido?
.lã consideramos
algumas das
variáveis que muitas
vezes intensificam ou
inibem o ministério
geral. Agora vamos
examinar sua
situação específica.
Seu ministério deve
ser conseqüência
natural da pessoa
que Deus pretende
que você se torne. O
exercício seguinte foi
planejado como
auxílio caso você já
esteja servindo e
tenha dúvidas sobre a
adequação de sua
função ministerial.
Examine seu
ministério e avalie a
eficácia. Responda
aos seguintes
conjuntos de
perguntas circulando
o número que melhor
caracteriza a posição
em que você se
encontra dentro de
cada área.
PaixãoO ministério reflete sua paixão? Que necessidadetem importância fundamental para você? Oministério aborda de alguma forma essanecessidade?
inadequado
Perfeitamente adequado1 2 3 4 5 6 7 8
910
DonsO ministério flui naturalmente dos dons quevocê possui? Você tem os dons espirituaisnecessários para satisfazer asresponsabilidades ministeriais? Suasresponsabilidades ministeriais exigem o potencialmáximo desses dons?
Inadequado
Perfeitamente adequado1 2 3 4 5 6 7 8
910
RelacionalVocê vem alcançando satisfação nosrelacionamentos? Os colegas de trabalho dentrodo ministério confirmam verbalmente suacontribuição? E as lideranças? Não há um curiososilêncio dessas pessoas a respeito de seuserviço?
inadequado
Perfeitamente adequado1 2 3 4 5 6 7 8
910
MinistérioVocê constata a aprovação de seu ministério? Elevem sendo frutífero? Você vê os resultados? Osque recebem seu serviço estão-se sentindoencorajados e estimulados?
Inadequado
Perfeitamente adequado1 2 3 4 5 6 7 8
910
PessoalVocê está obtendo aprovação pessoal? Está-sesentindo realizado? Como vai sua auto-estima?Sente-se melhor consigo mesmo depois detrabalhar nesse ministério?
Inadequado
Perfeitamente adequado1 2 3 4 5 6 7 8
910
Verifique sua pontuação somando os números que circulou em cada nina das cinco áreas.
Total_________Considere a seguinte interpretação:45-50 Você está servindo adequadamente.38-44 Você está provavelmente
no ministério correto (maspode preersardenrus experiêncadescaviço).
30-37 São necessárias algumas mudanças no ministério.30 ou menos Procure orientação sobre
em ministério que seja mais adequado â pessoa que Deus pretende que você seja.Discuta a questão com cá s) líder(es) de seu ministério.
Sempre que avaliar
a eficacia de seu
ministério, lembre-se
do seguinte: Você
não é a pessoa
errada. É a pessoa
certa, mas pode
estar na posição
errada.
Senhor,
obrigado pelas
oportunidades
ministeriais
regulares,
obrigado pelos
projetos de curto
prazo,
e obrigado por
aqueles momentos
espontâneos
maravilhosos em
que o Senhor me
usa de alguma
maneira poderosa e
surpreendente.
Enquanto busco
crescer na graça e
no serviço,
mostre-me meus
pontos fortes e
fracos.
Dê-me coragem
para fazer
perguntas,
disposição para
ouvir,
e humildade para
colocar-me soba
autoridade dos
outros. Acima de
rudo, abençoe
meus esforços.
Faça muito a partir
de pouco,
e transforme em
força minha
fraqueza,
para que o Senhor
seja honrado e
glorificido.
Em nome de Jesus,
Amém.
Capítulo 10
ARRANQUE AS
ESTACAS
E SIGA—O!
Eram onze da noite
de tinia sexta-feira.
Meu amigo Bobb
Biehl dormia a sono
solto quando o
telefone tocou. Do
outro lado da linha
estava Duarte
Pedersort, fundador
do 11oUtwood Free
Papar e presidente
da instituição Duarte
Pederson Ministries.
Bobb", perguntou
ele, "que tal irmos a
Tucson amanhâY'
"Tueson?",
resmungou Bobb, "e
o que vamos fazer
em Tucson?
"O circo de Bobby
Yerkes apresenta-se
amanhã em Tucsom
e eu gostaria de ir até
lá, para espairecer
um pouco,
desenferrujar e
trabalhar com ele no
circo. Vamos carregar
algumas estacas,
divertir-nos, e
estaremos de volta lá
pelas dez da noite de
amanha."
Ora, provavelmente
não existe ninguém no
mundo que não
tenha sonhado em
fugir como circo
quando criança,
portanto Bobb não
demorou muito para
aceitar o convite.
Na manha seguinte,
o jato decolou às sete
em ponto de
Aeroporto
Internacional de Los
Angeles com destino
a Tucson. Quando
Bobb e Duarte
chegaram, fazia calor
e ventava muito no
local onde o circo
estava montado.
Eles carregaram
estacas de um local
para o outro,
ajudaram de todas as
maneiras que
puderam e ficaram
completamente
empoeirados, sujos,
cansados e famintos.
Durante um dos
intervalos, Bobb
começou a bater
papo com o homem
que treinava animais
para os filmes de
Hollywood. "Como
você consegue
amarrar um elefante
de dez toneladas a
nina estaca do
mesmo tamanho que
utiliza para amarrar
esse bichinho?",
perguntou. (O
"bichinho" pesava
cerca de 135 quilos.)
O domador
respondeu com um
sorriso. "É fácil
quando você sabe
duas coisas: os
elefantes têm
realmente uma
excelente memória,
mas não são lá muito
inteligentes. Quando
ainda bebês, nós os
amarramos a uma
estaca. Eles tentam
puxar a estaca para
escapar, talvez umas
dez mil vezes, até
perceberem que não
têm a menor chance
de fugir. Nesse
ponto, entra em cena
a memória de
elefante, e eles se
lembram para o resto
da vida que não
podem escapar da
estaca."
De certo modo, os
seres humanos são
como os elefantes.
Quando crianças,
podemos ter ouvido
que não somos muito
inteligentes, ou que
somos desajeitados
ou estúpidos. Ou
talvez, na
adolescência
pode ter
comentado que
'Elcea) não é muito
bonitodiY~ ou "Eles
não são muito bons
como líderes", e zás!
— nossa mente
enterra no chão uma
estaca de metal.
Muitas vezes, ainda
que adultos,
continuamos
reprimidos por
alguma "sentença-
estaca" inadequada
que foi martelada em
nossa mente quando
éramos mais jovens.
Essas estacas
limitam a
compreensão e a
imagem que temos
de nós mesmos.
Hoje, como adultos,
somos capazes de
muito mais do que
imaginamos.
Podemos, com a
ajuda de Deus,
arrancar algumas
estacas que
continuam a prender-
nos. Jesus nos
convoca a ser aquilo
que Ele vê em nós;
aquilo que Ele
planeja que sejamos
desde a criação. É a
voz Dele que nos
pode libertar para
que sejamos tudo
aquilo que Ele
pretendia que
fôssemos desde o
início. Em Cristo, não
estamos mais presos
ás estacas
limitadoras que os
outros colocaram em
nossa vida. "Se o
Filho vos libertar,
verdadeiramente
sereis livres" Ho
8:36).
Por meio de Jesus
Cristo e do ministério
que Ele designou
para você, sua igreja
pode transformar-se
num local em que as
estacas sejam
arrancadas do chão e
as pessoas se
tornem livres, uma
após a outra. Jesus
não morreu para nos
tornar bons, mas sim
para nos fazer livres
(GI 5:1; Em 8:1-3).
Alguns de nós tentam
ser bons, mas não
são livres, e portanto
vivem e crescem
presos às estacas
firmadas
no chão. Embora
tentemos fazer as
coisas cenas, faltam-
nos alegria e força.
Mas os que
verdadeiramente são
livres manifestam a
bondade de Deus.
Estar com Jesus
Jesus fez
ressuscitar dos
mortos um homem
chamado Lázaro. De
pé, em frente ao
túmulo, Ele deu três
ordens. Disse aos
que o cercavam:
`Traí a pedra". Eles o
fizeram.
Jesus falou ao
homem que estava
morto há dias:
"Lázaro, vem para
fora!" E ele assim o
fez.
Depois Jesus disse
à multidão que estava
ali: 'Desatai-o e
deixai-o ir". E eles o
fizeram.
Jesus usa outras
pessoas para
remover obstáculos e
proporcionar
oportunidades de
ouvirmos Sua voz.
Quando Ele nos
convoca a provar a
vida, precisamos
obedecer e deixar a
escuridão e a
existência sem vida
para encontrar a luz.
Mas, mesmo depois
de Lázaro ter voltado
à vida, ainda não
estava livre. Precisou
da ajuda daqueles
que estavam com
Jesus para
experimentar a
liberdade. Precisou
da igreja!
Se eu e você
estamos "com
Jesus", nosso
ministério implicará
remover os
obstáculos que
impedem as pessoas
de ouvira voz Dele e
desenrolar as faixas
mortuárias (arrancar
as estacas) que
impedem a
experiência completa
da liberdade de
Cristo. Precisamos
trabalhar juntos, cada
um cumprindo suas
atribuições
específicas.
Uma pergunta
essencial
Um amigo
recentemente me fez
a seguinte
pergunta:'Por que
você faz o que outros
podem fazer,
negligenciando o que
somente você é
capaz de fazer?".
Essa questão nunca
saiu de minha
calheça. É algo
penetrante que atinge
o âmago do desígnio
pessoal de cada um.
Como você
responderia a esta
pergunta?
Ao responder à
pergunta, seu
propósito vem à 1onj
( ,I,, compromissos
são priorizados. Sua
resposta n ç si [ i i I,
Ig I n1:1 que lhe dá
forças para dizer sim
e ]ilberikide para
dizer n10
Sua garantia
Deus lhe fez uma
promessa. Ele não
somente o idealizou
e criou com um
propósito, mas
firmou o
compromisso de
estar com você ao
longo do caminho.
fendo por certo isto
mesmo, que
aquele que em vós
começou a boa
obra a aperfeiçoará
até ao dia de Cristo
Jesus (Fp 1:6),
Ecerrameatc,slou
[Jesus) convosco
todos os dias, arca
consumação do
século (slt 28 20).
Deus não desiste.
Se começou algo,
você pode estar
cerro de que vai
completá-lo. Deus
começou em você
um obra e vai
tertinalá-la, pois ele
mesmo disse, Não
te deixarei, nem te
desampararei" (FIE,
13:5). Essa é a
promessa Dele.
Essa é a nossa
garantia!
A intenção de Deus
para sua vida e
ministério foi
estabelecida antes
do início dos tempos.
Sua vida faz parte do
desígnio divino
manifestado pelo
próprio Deus. Veja
como as peças se
encaixam em
Eferios 2:10: "Pois
somos feitura sua,
criados em
Crislojesus para as
boas obras, as quais
Deus preparou para
que andássemos
ateias". Cada grupo
de palavras é repleto
de significado.
POISsomosfeiturasu
a... No tempo verbal
presente, isso
significa que Deus
trabalha
constantemente,
está ativamente
envolvido no
desenvolvimento
diário de nossa vida
e ministério. Deus
não terminou sua
obra para depois
abancloná-la. Ele
está conosco em
cada passo do
caminho. Ele termina
o que começa, e
começou em você
uma boa obra.
... criadeserIGnstufi
—s,
com Jesus Custo foi
planejado. Sua
vocação para o
ministério foi
reafirmada pelo fato
de você tomar-se
uma nova criatura em
Cristo.
... para as boas
obras... Temos uma
tarefa, uma missão e
um propósito a
cumprir. Fomos
salvos para servir.
Deus quer que
pratiquemos boas
obras. Não podemos
encontrar a
realização que
buscamos fora do
cumprimento
dessas obras
divinas
especificamente
separadas para nós.
Há contribuições
ministeriais para as
quais você foi criado
exclusivamente.
— as quais
L)euspreparou... A
atenção solícita de
Deus em relação
ao que somos e ao
que Ele planejou
para nós é
claiaumiuç
demonstrada, Os
planos divinos para
você sac,
específicos e
refluiriameticulosame
nte seu papel na
criação de Deus.
... para queam~os
nelas.Deus preparou
a obra. Ele nos
conclama a
obedecer. Em seu
coraçao, você está
preparado para fazê-
lo?
Vamos parar por um
momento e analisar
o ponto de vista
divino. Antes de toda
a criação, Deus
preparou algumas
oportunidades
ministeriais para
você: Deus o criou;
enviou Jesus Cristo
para tornar possível
o seu
relacionamento; Ele
o chama; Ele o
salva; Ele lhe dá o
Espírito Santo;
incute uma paixão
em seu coração; dá
a você um dom
espiritual; confere
poder para usar esse
dom; provê um estilo
pessoal; identifica as
obras que quer que
você faça; e promete
que estará sempre a
seu lado.
Há ainda algo mais
que Deus possa
fazer?
O que você deve
fazer?
Simplesmente
obedecer!
Um seguidor
totalmente
consagrado
Mateus registra as
primeiras palavras de
Jesus a Pedro: zune
cipxis mim" (MI:
4:18-20). João
registra as últimas
palavras de Jesus a
Pedro: Segue-
me"(Jo 21:18-22).
Três anos de vida e
ministério
preencheram o
intervalo entre essas
exortações gêmeas.
Esses anos
ensinaram a Pedro
lições inestimáveis
sobre poder,
verdade, fracasso e
renovação.
Pedro via opoder.
Viu os famintos
comer, os cegos ver
de novo, os coxos
caminhar, os ventos
acalmar-se, o mal
fugir. Seguindo
Jesus, Pedro viu
manifestações
notáveis de poder.
Pedro aprendeu a
verdade. Ele ouviu a
verdade humilhar os
orgulhosos, elevar
os abatidos,
fortalecer os que
duvidavam,
endireitar os
desonestos e
iluminara escuridão.
Seguindo Jesus,
Pedro descobriu o
impacto
transformador da
verdade.
Pedro experimentou
o fracasso. Ele
escolheu seus
próprios interesses
em vez dos
interesses de Deus,
negou a Cristo
quando deveria tê to
defendido, e agiu
impulsivamente, e
não com sabedoria.
Seguindo Jesus,
Pedro sentiu o peso
desanimados do
fracasso
Pedro experimentou
a renovação. Apesar
das falhas de Pedro,
Jesus continuou a
caminhar com ele.
Continuou a aná-lo;
_ vç loi, llic mais
sobre seu poder e
verdade; e perdoou
sua çoniu ao,
fraqueza e
desorientação.
Jesus acreditou que
uni pescador
1)oçlç,,., tornar-se
um pescador de
homens. Jesus,
acreditando rui
Pedro,
falou: ",I,' também eu
te digo que tu és
Pedro, e sobre esta
pedra edificarei a
minha igreja... " (Mt
16:18). Seguindo
Jesus, Pedro
experimentou a
revigorante alegria
da renovação.
Para você, como
para Pedro, seguir
Jesus será uma
revelação de poder,
verdade, fracasso e
renovação. Deus
jamais abandona
Seus filhos. Ele tem
um compromisso com
você. Ele o chamou.
Ele está próximo de
você, dizendo: "Siga-
me".
Seja quem você é
Depois de Jesus ter
convocado Pedro a
segui-Lo, Pedro olhou
em volta e apontou
para outro seguidor
de Jesus, dizendo:
Sinubor, e deste que
será? `. Jesus
respondeu: Que te
importa? Segue me
tu (jo 21:21-22, grifo
meu).
Você é chamado a
segui-Lo, e seu
padrão de serviço nãoe o que os outros
fazem, mas o que
Cristo o chamou a
fazer. Não importa se
você está fazendo
nimis ou menos do
que os outros. A
preocupação primeira
deve ser: "Você está
seguindo Cristo?".
Está sendo obediente
a voz Dele em sua
vida? Está fazendo
seu melhor no corpo
de Cristo? Ele é seu
padrão. Só Ele o
julga. No final das
contas, você serve a
uma platéia de uma
só Pessoa: Jesus.
Você ira segui-Io?
Senhor,
Sim, Senhor. Vou
segui-Lo.
Obrigado por ter
separado boas
obras para eu
fazer, e por ter-
me preparado
para cumpri-Ias
com paixão, dons
espirituais e
minha própria
expressão singular.
Agora é hora de
agir, Senhor.
Obrigado por me
inspirar, por me
fortalecer,
por ter prometido
completar a boa
obra
que começou em
mim, e por ser
meu Amigo
imutável —ontem,
hoje e sempre.
Em nome de Jesus,
Amém.
Apêndice um
U M A P A L A V R A
AOS LÍDERES
Um oficial relatou ao
general Marshall
durante a Segunda
Guerra Mundial que
um comandante do
campo de batalha
era incompetente. Ele
queria saber o que
fazer. O general dei,
ordens para que o
comandante fosse
removido
imediatamente. A
reação do oficial foi
rápida: "Mas quem
irá substitui-lo?".
O general Marshall
olhou bem nos olhos
do oficial e disse com
firmeza: `Quem
vamos colocar no
lugar dele é uma
questão secundária.
Nossa
responsabilidade
primeira é merecer a
confiança depositada
em nós pelo governo,
pelas famílias e pelos
soldados
comandados por ele.
Não podemos deixar
que alguém
sabidrimente,
incompetente
permaneça no
posto".
Prosseguiu o
general: "O fato de o
comandante não ter
competência para o
posto não é tanto
uma crítica ao
indivíduo quanto aos
líderes que o
colocaram lá".
Concluindo, ele
disse: "Agora é
nossa
responsabilidade
descobrir em que
posto esse
comandante é
competente e colorá-
lo lá".
Quem é
responsável?
Sejamos honestos.
Falando de líder para
líder, nós recrutamos
pessoas para servir e
depois as criticamos
por nao trabalharem
bem. Muitas vezes
não oferecemos
treinamento. Em
muitos casos não
proporcionamos o
retorno adequado. É
bem possível, e
talvez até provável,
que nunca tenhamos
tido o trabalho de
perguntar a elas se
Deus poderia
conduzi-Ias a servir, e
corno. Vamos encarar
a verdade: unhariam;
algumas vagas a
preencher, e tudo o
que procurávamos
eram algumas
pessoas com
vitalidade,
entusiasmadas e
dispostas. E pode ser
que tenhamos obtido
justamente isso.
Depois reclamamos
que elas
simplesmente não
são dedicadas,
porque, se o fossem,
certamente
assumiriam a
responsabilidade de
seu (nosso)
ministério.
O fato de não terem
competência para o
ministério que lhes
confiamos é, na
realidade, um
comentário sobre
nosso trabalho de
líderes. As pressões
do ministério levam
muitos de nós a
convocações
prematuras, sem
conhecer direito as
pessoas e/ou aquilo
que queremos que
elas façam.
Mas as expectativas
mudaram. O vento
do Espírito está-nos
conduzindo de volta
ao plano original para
a comunidade
bíblica. Mais do que
nunca, o povo de
Deus está disposto,
desejoso e em
alguns casos até
exigindo sua função
dentro do ministério
da igreja e no mundo
dos negócios. De
forma cada vez mais
crescente, cristãos
que entram agora na
meia-idade estão
encarando sua crise
pessoal como um
período de
preparação para a
segunda metade de
sua existência. Esses
planos envolvem
alguns líderes
profissionais de alta
capacidade e
qualificação, que
firmam o
compromisso de
migrar do sucesso do
mundo dos negócios
para uma obra
significativa no reino
de Deus.
Como líder da igreja,
você está preparado
para orientar e utilizar
esses recursos?
Desde a Reforma,
vem-se falando do
sacerdócio universal
dos crentes. As
congregações
começam a ficar
cansadas de tanta
conversa. Querem
ação. Querem ajuda
para compreender
como ser fiéis a seu
ministério (ou pelo
menos qual é seu
ministério). Você
pode proporcionar a
liderança de que
necessitam?
Um tempo de
mudança de papéis
É uni novo tempo.
Deus está colocando
Seu ministério nas
mãos de todo o Seu
povo, e não apenas
dos que são
ordenados. Você
sabe o que isso
significa, não é? Não
há dúvidas de que
sua função de
pastor ou líder
ministerial vem
mudando em
conseqüência da
maior compreensão
que o crente tem de
si mesmo.
À medida que se
desenvolve a
compreensão dessas
pessoas em relação
ao ministério, as
exigências e
expectativas em
relação a você, como
líder, diferem do que
foram no passado.
Você não notou isso
nos últimos anos?
Os ventos tornam-
se mais fortes. A
cada ano que passa,
sua eficiência como
líder será avaliada
mais e mais pela
capacidade de
identificar, atrair e
conduzir equipes de
pessoas não-
remuneradas (leigos,
voluntários). Diz-se
que "Precisamos
iluminar os leigos",
significando que
temos de ajudar cada
crente a elevar-se até
seus papéis legítimos
e sacerdotais. Somos
todos sacerdotes.
Somos todos
ministros com um
ministério.
Não seja pego de
surpresa. Antevejo
que nos próximos
vinte anos muitos
líderes serão jogados
para escanteio por
não terem notado o
vento das mudanças,
ou porque deixaram
de fazer os ajustes
pessoais e de
liderança
necessários para
permanecer
competentes na
condução da igreja
no século XXI. Muitos
sabem; poucos
aprendem. Converso
constantemente com
líderes que leram os
livros, conhecem a
linguagem e a
pregam com
coerência, mas
falham na hora de
colocar em prática
sua teologia.
Por outro lado, às
vezes são os
membros da
congregação que
querem a segurança
dos profissionais
remunerados para
trabalhar no
ministério, embora
ajudem de vez em
quando. Eles não
compreendem sua
vocação e certamente
não trabalham para
tornar-se dignos dela.
Historicamente,
estamos vivendo tinta
oportunidade sem
precedentes e é
necessário que
entremos em ação.
Espero que você
compartilhe comigo
esse senso de
urgência.
Você consegue
imaginar uma igreja
em que todos sirvam
segundo a paixão, os
dons espirituais e o
estilo pessoal dados
por Deus, e com um
coração de servo?
Seria incapaz manter
o mundo alheio a tais
demonstrações de
amor. Aqueles que
afirmar ser isso
impossível precisam
sair do caminho das
pessoas que já o
estão fazendo,
porque mais e mais
igrejas estão
tornando isso
realidade hoje! Assim
como a nuvem guiou
o povo de Deus no
deserto, o Espírito
está conduzindo o
povo de Deus hoje.
Ele nos está levando
a uma nova terra de
participação integral
dentro do corpo de
Cristo. Você ficará
para trás, ou se
juntará a nós e
ajudará a liderar esse
povo?
A velocidade do
líder determina a
velocidade da
equipe. Busque
compreender de que
forma sua igreja pode
facilitar e aperfeiçoar
os ministérios do
povo de Deus. Tem
de começar por wcê.
Você já fez uma
avaliação meticulosa
e pessoal de sua
própria paixão, dons
espirituais e estilo?
Seu ministério está
refletindo seu perfil de
servo? Você não
precisa fazer alguns
ajustes em suas
responsabilidades
ministeriais? O que
Jesus está dizendo a
você?
Você não precisa ter
todas as respostas
— basta a disposição
para caminhar cem
os líderes de sua
igreja e identificar
seus perfis,
desenvolvendo unia
abordagem contínua
para fazer o mesmo
com a congregação.
Avalie os recursos
disponíveis e
participe das
oportunidades de
treinamento que vão
satisfazer melhor as
necessidades de sua
igreja.
Estamos todos
juntos nisso, mas
cada um de nós
precisa fazer sua
parte!
Apêndice dois
R E D E
M I N I S T E R I A L :
PESSOAS
CERTAS...
NOS LUGARES
CERTOS.. .
PELAS RAZOES
CERTAS]
Como
Descobrir^Ministério
no Corpo de Cristo
proporciona a visão e
os valores para um
processo de
identificação e
disposição
abrangente e
repetível. Esse
processo é
conhecido como
Rede Ministerial. Foi
idealizado para que
igrejas locais e
organizações
ministeriais
conduzam o povo.
Nas sessões de
descoberta da Rede
Ministerial, as
pessoas identificam
sua paixão, dons
espirituais e estilo
pessoal através de
aulas e do uso de
projetores de
transparência,
vídeos, avaliações e
trabalhos em grupo.
O objetivo da Rede
Ministerial é o
serviço. Não se
detém na
identificação de cada
indivíduo, mas, por
meio ele uma
avaliação pessoal,
cada crente é
auxiliado a descobrir
posições ministeriais
específicas em que
possa servir de
acordo com seu perfil
ele servo. Um guia
completo de
implantação detalha
cada passo essencial
para criar descrições
de posições
ministeriais,
treinamento de
pessoal e
desenvolvimento do
ministério. A Rede
Ministerial é um
sistema de
gerenciamento do
fluxo de pessoas
para a igreja.
Os materiais da
Rede Ministerial são
fundamentados na
Bíblia foram
idealizados para que
a igreja comum
obtenha resultados
acima do comum.
Todos os
formulários, guias e
nmiçii:iis necessários
para começar seu
próprio ministério
segundo o nudi da
Rede Ministerial estio
disponíveis. Esses
materiais, dr aautoria
conjunta de Bruce
EtágIrce, Don,
Cousins e Bill
Hybels, foram
desdobrados em
milhares de
aplicações bem-
sucedidas na Willow
Creek Conamuniry
Church, no contexto
brasileiro na Igreja
Batista Central de
Fortaleza e em
outras igrejas e
regiões.
Líderes de igreja
que já usam o
processo da Rede
Ministerial estão
firmemente
convencidos de sua
eficiência (vero
Apêndice 3). Eles
citam benefícios
como maior
participação,
aumento do número
de voluntários,
crescimento das
doações, redução da
rotatividade e maior
satisfação global
dentro do ministério.
A Rede Ministerial
pode auxiliar sua
igreja a colocar
pessoas certas nos
lugares certos pelas
razões certas. Sua
liderança será
aperfeiçoada pelo
processo repetível e
comprovado da Rede
Ministerial,
possibilitando a
colocação
consistente de
crentes motivados
em funções
importantes de
serviço. A Rede
Ministerial
proporciona as
ferramentas práticas
de implantação
necessárias para
levar as pessoas a
assumir
responsabilidades
ministeriais em que
possam tornar-se
frutíferas e
realizadas.
Líderes que estão
implantando a Rede
Ministerial também
experimentam maior
eficiência pessoal e
organizacional e são
capazes de satisfazer
mais necessidades
da igreja e da
comunidade. Esses
líderes vivenciam um
entusiasmo cada vez
maior pelo ministério
e alcançam uma
concepção renovada
da missão da igreja.
Você se unirá a
eles?
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componente da
Rede de
Interação
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exercícios para que
seu grupo
acompanhe as
sessoes,
Guia do Consultor da
Rede Ministerial
Um guia que você e
muna liclerespodem
usurpara assoctar
osparacrixintes da
Rede Ministerial
ajUnções reais de
serviço em sua
igreja.
Guia de Implantação
da Rede Ministerial
Mostra passo apasso
e num estilo claro
como implantar
oprograma,
Guia do Líder da
Rede Ministerial
ldealizadopara
roedor, quem
efetivamente ministra
treinamento aognt)x,
Fita de Vídeo com
Vinhetas Teatrais da
Rede Ministerial e
Consultoria
Excelemeio-ramenta
de ensino que, de
modo brilhante, dá
vida a conceitos
fundamentais.
Apêndice três
UMA VIDA
DE CADA
VEZ... UMA
IGREJA DE
CADA VEZ...
Os textos a seguir
reproduzem cartas
reais de igrejas que
implantaram os
princípios de Como
Descobrir seu
Ministério no Corpo
de Cristo por meio do
programa de Rede
Afinisterial,
A Rede Ministerial e
o dia-a-dia pastoral
Ciro Armando,
Recentemente Fui
chamado para ouvir
as reclamações da
líder de um dos
ministérios da igreja
que mobiliza
aproximadamente 30
voluntários. As
palavras daquela
moça eram literais
reclamações que
tenho ouvido nos
últimos 12 anos como
pastor de uma igreja
local: 'o pessoal não
está comprometido",
"eles me tratam com
se eu fosse
funcionária deles",
'este ministério está
no meu coração, mas
se continuar assim
acho que vou entregá-
lo para outra pessoa",
"eles pensam que
estão fazendo um
favor para mim", "está
difícil convencer a
turma a não desistir",
"não sei como
desafiar mais
voluntários para fazer
o ministério expandiu',
"acho que estou um
pouco desmotivada".
Estas e outras tantas
ponderações descreN
iam o espírito" de
como as coisas
aconteciam.
Felizmente, essa
conversa aconteceu
depois da
implementação
da Rede Ministerial
em nossa igreja. Em
nutras épocas eu
diria coisas como: "é
assim mesmo, os
comprometidos são
sempre minoria" ou,
"este é o ônus da
liderança. Vamos
pedir a Deus que lhe
dê paciência e
sabedoria".
Entretanto, coma
visão da Rede
Ministerial, alguns
conceitos estavam
muito mais claros em
minha mente. A Rede
Ministerial me trouxe
a compreensão de
que um ministério na
igreja local deve ser
encarado pelo menos
a partir de quatro
princípios:
. 'lodo ministério
deve ser um
instrumento
facilitados e
viabilizados do
cumprimento da
Visão da igreja.
Isto quer dizer que
os ministérios não
são "obrigatórios",
porém,
decorrentes da
Visão.
. A participação em
um ministério deve
ser a fonte de
realização
espiritual para o
cristão. Isto quer
dizer que ninguém
está obrigado a
tapar os buracos
cla estrutura
eclesiástica. Ao
contrário, a
estrutura
eclesiástica é que
se torna flexível
para abrigar as
pessoas que o
Espírito Santo tem
capacitado com
pelo menos um
dom, uma paixão
e o seu Jeitão', ou
seja, seu estilo
pessoal. Pessoas nos
lugares certos são
auto-niotivadas, ou
melhor, "Espírito-
motivadas"
* Todos os
ministérios da
igreja são resposta
estrutural aos
cristãos que o
Espírito Santo tem
dado ao corpo
local. Isto quer
dizer que primeiro
temos as pessoas
certas, depois
montamos a
estrutura para que
estas pessoas
sirvam a Deus e às
pessoas a partir de
seus dons,
paixões e estilos
pessoais. Os
ministérios,
portanto, são
recursos que a
comunidade cria
para que seus
membros possam
desenvolver suas
riquezas em
benefício comum e
cumprimento da
Visão dada por
Deus.
* 'lodo cristão é
capacitado pelo
Espírito Santo para
servir a Deus e às
pessoas e,
portanto, tem um
lugar no corpo de
Cristo que
somente ele pode
ocupar. Nada é tão
satisfatório na vida
cristã quanto
ocupar este lugar
que o Espírito
Santo separou
especialmente
para mim.
Com estes princípios
em mente, tivemos
um encontro com
todos voluntários
envolvidos niquele
ministério cuja líder
estava desmotivada.
Naquele dia, disse a
todos mais ou menos
o seguinte: "Ninguém
aqui é obrigado a
continuar como
voluntário neste
minístêno a menos
que creia que este e o
lugar que o Espírito
Santo separou
especialmente para
você".
Tivemos uma
conversa franca que
resultou não apenas
na remodelação do
quadro de
voluntários, pois
alguns saíram em
busca ele outro
ministério mais
compatível com seus
dons, paixões e
estilos pessoais,
como também em
novo ânimo e
encorajamento
espiritual para todos
aqueles que
renovaram seu
compromisso com
aquele ministério.
Ninguém se sentiu
culpado por "desistir",
mesmo porque todos
concluímos que os
que estavam em
busca de outro
ministério também
desejavam servir a
Deus e às pessoas,
e precisavam apenas
encontrar o lugar
cerro para fazer isso.
Esta experiência tem
se repetido em muitos
ministérios da Igreja
Batista de Água
Branca, e na vida de
muitos que,
encontrando o lugar
que o Espírito Santo
separou
especialmente para
eles, se tornam
frutíferos e
realizados, edificando
o corpo de Cristo
para a glória de Deus
nosso Pai.
Pr
R
d
R
e
n
é
Ki
vit
z
19,ul.
Bati
sta
de Á
.
Bra
nca
São
Paul
o
Trazendo heneficios
individuais
e organizacionais
Caro Bruce,
O impacto da Rede
Ministerial é
impressionante, tanto
individual quanto
organizacionalmente.
Muitas pessoas de
nossa igreja foram
beneficiadas,
tornando-se mais
dedicadas, passando
a apreciar outros
membros ela igreja,
demonstrando um
senso de serviço
sincero, descobrindo
e colocando em
prática seus cloris, e
assim por diante.
Vou relatar um
exemplo que ilustra
bem o sucesso ela
Rede. Eis o que
aconteceu. Um de
nossos engenheiros
de som é um teclar
isca extremamente
talentoso. Quero
dizer que esse rapaz
toca qualquer tipo de
música, comercial de
TV, tema de filme —
o que for —tudo ele
ouvido. Naturalmente,
portanto, estávamos
incentivando-o a tocar
em nosso grupo
musical. Cena noite,
depois do ensaio do
grupo, saí para tomar
um café com ele.
Depois de certo
tempo, ele me
disse que se sentia
um pouco frustrado
tocando no conjunto.
Embora tocasse
bem, gostasse dos
outros rapazes do
conjunto e
apreciasse sua
técnica musical, ele
não tinha paixão por
tocar teclados para
uma platéia. Isso o
frustrava, mas não
sabia ao certo por
quê.
Se eu não
conhecesse a Rede
Ministerial, bem que
poderia ter-lhe dado
uma bronca e de
alguma forma rê-lo
obrigado a tocar. E
percebo, analisando
o passado, que hoje
eu ainda estaria
dando broncas nele,
ou então nem teria
mais em quem dar
bronca.
Mas, em vez disso,
respirei fundo e
resolvi tentar a Rede
Ministerial. Expliquei
rapidamente a idéia
da Rede e perguntei:
"O que tire
proporciona
motivação?'.
"Bem, eu gosto de
vídeo', disse ele,
'mas não tenho muita
experiência
"Pois vamos tentar",
respondi.
Hoje temos um
grupo de vídeo,
liderado por esse
tecladista, com
outras pessoas
apaixonadas pela
área. Não
conseguimos segurá-
lo. Ele tem uma
motivação incrível
para essa área de
vídeo. Seu
entusiasmo é
contagiaste, e as
pessoas do grupo
chegam a passar até
três dias por semana
de tempo livre
trabalhando com
vídeo. Certa ocasião
eles trabalharam a
noite inteira sem dar
conta que o tempo
passava. Há pessoas
que cresceram
espiritualmente, e
temos um programa
de vídeo bastante
dinâmico, tudo
porque Deus usou a
Rede Ministerial. E
esse exemplo é
somente um dentro
muitos outros.
Além disso, nossa
igreja já atuou como
consultora da Rede
Ministerial para duas
outras igrejas locais e
promoveu a Rede
junto a muitas outras.
Tem sido um
processo altamente
eficiente.
Você tem uma
história para contar?
Se tiver, peço que a
envie via fax para
(085) 257-3222 ou
para:
Rede de
Interação
Ministeria
l Rua
Tibúrcio
Frota,
1530 —
Tauape
Fortaleza
— Ceará
— CEP
60.130-
Apêndice quatro
REDE DE
INTERAÇÃO
MINISTERIAL
A r m a n d o B i s p o
Fundador
A Rede de Interação
Ministerial existe para
apoiar a igreja local
na mobilizaçao do
potencial de serviço
do povo de Deus. O
compromisso
fundamental é
trabalhar para que os
crentes sirvam
segundo a paixão,
dons espirituais e
estilo pessoal,
tornando-se frutíferos
e realizados num
significativo lugar de
serviço.
A Rede de Interação
Ministerial
proporciona
treinamento de
lideranças e apoio
para os
procedimentos mais
comuns que
abrangem o
planejamento
estratégico, a
formação de
ministérios e a
identificação de
voluntários e
profissionais que
serão alocados nas
funções corretas.
A Rede de Interação
Ministerial é formada
por igrejas de várias
denominações que
estão resgatando o
sacerdócio do crente
através da
implementação da
Rede Ministerial.
Atualmente contamos
com mais de 60
igrejas ligadas à
Rede.
Torne a sua igreja
uma das
componentes desta
rede e receba o
periódico NÓS, além
de descontos
especiais na
aquisição do IÇu da
Rede Ministerial e
nos Encontros para
Pastores e Líderes.
Rede de Interação
Ministerial
Rua Tibúrcio Frota,
1530 - Tauape
Fortaleza - Ceara -
CEP 60.130-301
PABX (085)
272.3732 -
FAX (085)
257.3222 fi-
mail:
esliopping.c
om.lar
SOBRE OS
AUTORES
Bruce Bu~ foi
criado no sul da
Califórnia, numa
família sem religião.
Depois de entregar-
se a Cristo aos 18
anos, participou de
um grande número
ele ministérios:
Crystal Cafliedral
(Robert Schuller),
Calvary Chapei
(Chuck Smith),
Young Life, Igreja
Presbiteriana, Igreja
da Aliança, Igreja
Reformada e Willow
Creek Community
Church (Bill Hybcls).
Assumiu
responsabilidades
em igrejas locais e
instituições
paracelesiásticas,
além de ter atuado
nos níveis regionais
e dencatrinacionais.
Seguindo sua
vocação para o
ministério em tempo
integral, Bruce
especializou-se em
estudos religiosos no
Westmond College,
Santa Barbara,
Califórnia, e fez
mestrado em
teologia no Feifer
Theological
Seminary, em
Pasadena. Ele se
concentrou nas áreas
de renovação da
igreja,
desenvolvimento das
pessoas, liderança e
administração de
igrejas. Foi ordenado
na Igreja Reformada
elos Estados I lerdos
em 1979.
Bruce serviu como
pastor da juventude
em diversas igrejas
ela Califórnia durante
12 anos (1970-82),
antes de aceitar o
cargo de Diretor de
Área cios Ministérios
ela juventude no
escritório regional da
Igreja Reformada
situada em Orange
City, louva (1982-86).
Suas
responsabilidades
regionais e
derterminacionais
incluíram
treinamento de
lideranças e
desenvolvimento de
recursos, bem
como ministérios de
acampamentos e
retiros. Ele
influenciou
diretamente mais de
duas centenas de
igrejas no oeste dos
Estados Unidos e
Canadá. Em 1986,
tornou-se Diretor de
Assuntos Pastorais e
co-elaborador da
Rede Ministerial na
Willow Creek
Community Church,
perto de Chicago,
Illinois. Também
atuou como líder e
coordenador do
programa de estágio
interno eis Willow
Creek, tendo sob sua
responsabilidade
mais de 40 líderes e
implantadores de
igrejas.
Bruce foi co-autor
de Rede Ministerial.
Pessoas Certas...
Nos Lugares
Certos... Pelas
Razões Certas...
(Zondervan, 1994).
Esse processo
dinâmico de estudo e
avaliação pessoal,
premiado com o Gold
Medallion, ajuda os
crentes a
compreender melhor
o que Deus planeja
para eles. Bruce
orientou
pessoalmente mais
de 12 mil voluntários
no processo da Rede
Ministerial, por meio
do qual puderam
identificar suas
paixões, dons
espirituais e estilo
pessoal a fim de
oferecer sua
contribuição singular
num significativo
lugar de serviço.
Outros 150 mil
crentes já usaram a
Rede Ministerial em
centenas de igrejas
em todo o mundo.
Os dons de
liderança,
administração e
comunicação
tornaram-no eficazes
nas áreas de
avaliação individual e
ministerial, programas
de estágio interno e
identificação e
alocação de
voluntários e
profissionais.
Em junho de 1993,
Bruce fundou a
Network Ministries
International (27355
Betamos - Missicir,
Viejo, CA 92692). O
objetivo é apoiar o
ministério da igreja
local e a missão das
organizações cristas
no uso efetivo e
eficiente do povo de
Deus para o serviço
amoroso de uma
pessoa a outra e em
todo o mundo.
Contribuindo para o
desenvolvimento de
ministérios baseados
nos dons espirituais,
ele escreve, profere
palestras e treina
lideranças na
Network University e
em diversas outras
conferências e
eventos.
Bruce continua seu
ministério junto a
profissionais da igreja
local - na South
Coast Conaraturiq,
Church (lorire,
Califórnia) —, como
Pastor de
Desenvolvimento
Ministerial. Ele e sua
mulher, Valerie,
casaram-se em 1974
e têm quatro filhos:
Briuritry, Brianne,
Bronwyn e Todd.
Moram em Mission
Viejo, Califórnia.
Armando Bispo,
nascido na capital do
cedido dr Fm, Kn,1
—, de família
católico-espírita,
entregou-se a (rimo
aço W n— iii
Igreja Batista
Regularek Tucurir,i,
sol) o minieh ri.. .
R, 'i['' Volpi.
Fundador da Igreja
Batitlnacni Janlini Pil .... à
M,