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Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Ano XII - nº 71 | julho/agosto| 2010 Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT. Visitadores do RJ levam solidariedade a internados página 12 Conheça o exemplo do Conselho de Usuários do RS página 14 Vice-presidente do BB fala sobre a CASSI página 10 página 6 COMO ESTÁ A SAÚDE DO FUNCIONÁRIO DO BB Número de pessoas com excesso de peso cresce e extrapola os índices do País

Como está a saúde do funCionário do BB - Portal CASSI...Sou usuária do plano CASSI Família. Li a matéria publicada no jornal da CASSI de maio/junho de 2010, entitulada “Gastos

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Page 1: Como está a saúde do funCionário do BB - Portal CASSI...Sou usuária do plano CASSI Família. Li a matéria publicada no jornal da CASSI de maio/junho de 2010, entitulada “Gastos

Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Ano XII - nº 71 | julho/agosto| 2010

Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT.

Visitadores do RJ levam solidariedade a internados

página 12

Conheça o exemplo do Conselho de Usuários do RS

página 14

Vice-presidente do BBfala sobre a CASSI

página 10

página 6

Como está a saúde do funCionário do BBNúmero de pessoas com excesso de peso cresce e extrapola os índices do País

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Jornal CASSI2

ExpEdiEntEConselho DeliberativoRoosevelt Rui dos Santos (Presidente)Fernanda Duclos Carísio (Vice-presidente)Amauri Sebastião Niehues (Titular)Ana Lúcia Landin (Titular)Loreni Senger Correa (Titular)Marco Antonio Ascoli Mastroeni (Titular)Renato Donatello Ribeiro (Titular)Sergio Iunes Brito (Titular)Carlos Célio Andrade Santos (Suplente)Claudio Alberto Barbirato Tavares (Suplente)Fernando Sabbi Melgarejo (Suplente)Gilberto Lourenço da Aparecida (Suplente)Íris Carvalho Silva (Suplente)José Roberto Mendes do Amaral (Suplente)Milton dos Santos Rezende (Suplente)Ubaldo Evangelista Neto (Suplente) Conselho FiscalGilberto Antonio Vieira (Presidente)Eduardo Cesar Pasa (Titular)Francisco Henrique Pinheiro Ellery (Titular)Frederico Guilherme F. de Queiroz Filho (Titular)Paulo Roberto Evangelista de Lima (Titular)Rodrigo Nunes Gurgel (Titular)Benilton Couto da Cunha (Suplente)Marcos José Ortolani Louzada (Suplente)Cesar Augusto Jacinto Teixeira (Suplente)Luiz Roberto Alarcão (Suplente)José Caetano de Andrade Minchillo (Suplente)Viviane Cristina Assôfra (Suplente)

Diretoria ExecutivaHayton Jurema da Rocha(Presidente)Denise Lopes Vianna(Diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes)Maria das Graças C. Machado Costa(Diretora de Saúde e Rede de Atendimento)Geraldo A. B. Correia Júnior(Diretor de Administração e Finanças)

Edição e RedaçãoEditor: Sergio Freire (MTb-DF 7.630)Jornalistas: Liziane Bitencourt Rodrigues (MTb-RS 8.058), Marcelo Delalibera (MTb-SP 43.896) e Tatiane Cortiano (MTb-PR 6.834)

Edição de arteDiagramação: Carlos Eduardo Peliceli da Silva e Elton Ferreira dos Anjos

ProduçãoImpressão: Fórmula Gráfica EditoraTiragem: 138.978 exemplares Edição: julho/agosto 2010Imagens: Divisão de Marketing e Comunicação, Stockxchng, Getty Images e Dreamstime. Valor unitário impresso: R$ 0,20

Publicação da CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). “É permitida a reprodução dos textos, desde que citada a fonte”.

ANS - nº 34665-9

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A capacidade de ajudar ao próximo engrandece e dig-nifica o trabalho dos chamados visitadores do Rio de Janeiro. Para quem adoece, a terapia do carinho é tão importante quanto a aplicação de saberes médicos. A reportagem da página 12 relata como a solidariedade dessas pessoas ajuda associados da CASSI que es-tão internados.

Também fazemos aqui o devido reconhecimento à atuação do Conselho de Usuários do Rio Grande do

Sul. O trabalho coletivo desses associados tem se tornado extensão dos ser-viços realizados na Unidade CASSI naquele Estado. Com apoio e participa-ção, buscam, de forma coordenada com a Caixa de Assistência, encontrar alternativas para o credenciamento de profissionais em diversas cidades do interior do Estado, como se vê na matéria da página 14.

A inspiração que move esses associados é uma continuação da vontade que uniu os fundadores da CASSI. Não há exagero nessa comparação, afinal, trabalhar por uma comunidade é sempre digno de reverência, seja qual for a magnitude das realizações. Esses exemplos nos lembram de que somos mais que um plano de saúde; somos antes de tudo uma coletividade unida por uma finalidade mútua.

Como nos identificamos por um objetivo comum, devemos entender as difi-culdades que nos afligem de maneira criteriosa. Muito se questiona sobre os valores pagos aos prestadores de serviços. Primeiro, é preciso destacar que a CASSI é uma das autogestões que melhor remunera hospitais, laborató-rios, médicos etc. Com um detalhe que para nós é ponto de honra: pagamos rigorosamente em dia.

É fato que poderíamos remunerar ainda melhor nossa rede credenciada, caso tivéssemos receitas maiores. Mas teríamos, hoje, que alterar o custeio do plano, buscando contribuição adicional dos interessados. E nossa pre-tensão não é essa. Queremos criar alternativas de custeio que não impactem muito o bolso dos associados nem tampouco nos façam vez por outra recor-rer ao copatrocinador.

Já temos, junto com o BB, participação rentável na “Orizon”, empresa que conecta em todo o País mais de 80 operadoras de saúde a 90 mil prestado-res de serviços, atendendo 14 milhões de beneficiários.

Queremos participar da nova parceria entre BB e “Odontoprev”, como, aliás, si-naliza o vice-presidente do BB, Robson Rocha, em sua entrevista na página 10.

Pretendemos ainda discutir a possibilidade de adquirir participações societá-rias, se possível em conjunto com a Previ, em empreendimentos hospitalares bem conduzidos. Estaremos, assim, conciliando a expectativa de nosso fun-do de pensão de realizar investimentos que garantam nossas aposentadorias e pensões com a necessidade da CASSI de obter novas fontes estáveis de receitas para fazer frente a custos cada vez maiores com serviços de saúde.

Boa leitura, Hayton Jurema da RochaPresidente

O quE quErEmOs?

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Fala assOciadOEste espaço é destinado à publicação de comentários de associados sobre a Caixa de Assistência. Solicitações pes-soais podem ser enviadas pelo formulário eletrônico do Fale com a CASSI, disponível no site www.cassi.com.br, ou pela Central (0800 729 0080).

Participe da seção “Fala Associado” encaminhando comentários e sugestões para [email protected]

CASSI Responde: Décio, na matéria sobre as despesas da CASSI, não há comparações somente com planos de mercado, mas também com a União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), que é a entidade que congrega, no País, planos similares aos da Caixa de Assistência. A CASSI acredita que a divulgação dos índices de operadoras de mercado também é importante para contextualizar o cenário de atuação dos planos e, principalmente, da Caixa de Assistência.

Referente ao Jornal CASSI de junho de 2010: os planos CASSI teriam sido comparados com os de “outras operadoras”, ou seja, com aquelas que visam ao lucro?

Décio de Castro – Rio de Janeiro (RJ)

CASSI Responde: Salvio, a CASSI realiza, em parceria com a Previ, estudo para avaliar a verticalização do atendimento em saúde, com a possível construção de hospitais ou associação a outros já existentes. Nesse modelo, a ideia é que a CASSI responda pela gestão de todo o processo de atendimento ao participante, desde a atenção primária até a terciária, como consultas médicas com especialistas, exa-mes e até serviços hospitalares. Por enquanto, como a proposta está sendo estudada com profundidade para verificação de viabilidade, não há prazo para implantação do projeto. Mas manteremos o associado informado sobre esse assunto.

Li reportagem no último jornal da CASSI a respeito da evolução das despesas básicas da CASSI. Com um montante tão alto de despesas, em especial com exames e internações hospitalares, será que não seria interessante a CAS-SI começar a pensar em ter laboratórios e hospitais próprios para atender seus associados, como está fazendo a Unimed, por exemplo? Nós temos a Previ, que está procurando aumentar as suas receitas através de investimento em imóveis. Será que a Previ não poderia construir esses hospitais e laboratórios em regiões estratégicas e locá-los para a CASSI, que os operariam? Já existe algum estudo a respeito?

Salvio Albanese Filho – Belo Horizonte (MG)

CASSI Responde: Sebastião, sobre a reposição da inflação, de 2005 a 2010, a CASSI aplicou reajuste de 25,1% para con-sultas médicas em Mogi das Cruzes. E a inflação no período, medida pelo IPCA, ficou em 23,5%. A Caixa de Assistência destaca ainda que não há deficiência na rede credenciada na cidade e que o valor de remuneração dos prestadores é equivalente ao de outras autogestões da região.

Gostaria de saber se os senhores deram aos profissionais que atendem sua rede aumento de honorários, pelo menos que tenha reposto a inflação. Se deram, qual foi esse índice? Todos os usuários da CASSI ou que tenham familiares usuários, como é o meu caso, sabem, pelos próprios profissionais, que a dificuldade de marcação se deve à baixa remuneração que os senhores pagam. Agem como empresa mercantilista de saúde quando deveriam agir como prestadora de serviços aos seus dependentes. Desafio os senhores a publicarem minha carta bem como apresentarem os índices de aumentos aplicados aos profissionais.

Sebastião José Cardoso – Mogi das Cruzes (SP)

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CASSI Responde: Valdir, a CASSI realiza continuamente busca ativa de profissionais de saúde em todas as regiões do Estado do Paraná, por meio de visitas e contato telefônico. Para isso, conta com o apoio do Banco do Brasil, grupos de liderança

(aposentados e sindicatos) e indicação dos participantes. Quando o prestador busca a agência do BB para solicitar o credenciamento, o pro-fissional é orientado a procurar a Unidade CASSI jurisdicionante, que fará

análise sobre a viabilidade do credenciamento. Atualmente, a rede de aten-dimento da CASSI em Arapongas tem 34 prestadores de serviços credenciados

nas diversas especialidades, sem considerar o número de médicos pertencentes ao quadro funcional de cada clínica. Há três hospitais, três laboratórios e 11 clínicas médicas de diversas especialidades, além dos credenciados

como pessoa física. Cabe lembrar que os participantes podem indicar profissionais telefonando para a Unidade CASSI do Estado. Os médicos que queiram se credenciar podem enviar proposta pelo site da CASSI, na página do Prestador.

Na resposta dada na página 3 do Jornal CASSI nº 70, em relação ao credenciamento e descredenciamento de pro-fissionais, a CASSI se esqueceu de informar que a inexistência de novos profissionais credenciados deve-se única e exclusivamente à falta de interesse por parte da CASSI no credenciamento de novos profissionais. Tome-se o caso de Arapongas (PR) que possui mais de 200 médicos atuando nas diversas especialidades e, pasmem, menos de dez são credenciados.

Valdir Antonio dos Santos – Arapongas (PR)

Sou usuária do plano CASSI Família. Li a matéria publicada no jornal da CASSI de maio/junho de 2010, entitulada “Gastos com saúde crescem mais que a inflação. CASSI resiste”. Sou sanitarista, professora universitária e devo admitir que a reportagem citada acima é muito informativa e de gran-de valor social. Contudo, fiquei preocupada quando li na reportagem que a CASSI tem gasto mais recursos com seus usuários do que os demais planos de saúde. A preocupação que tive foi porque entendi esta questão como se isso fosse um problema e ainda mais quando foi colocado na reportagem que este gasto pode “comprometer a perenidade do plano de saúde CASSI”. O fato do plano ter uma ampla cobertura de exames e de profissionais de saúde credenciados qualificados é o motivo principal do sucesso da CASSI, não apenas entre os usuários. Em minha cidade, existem médicos que não atendem a nenhum outro plano de saúde que não seja CASSI.

Outro ponto é que os gastos com saúde que a CASSI apresenta na reportagem também são relativos ao aumento do número de usuários cadastrados no plano. É claro que com o aumento de usuários, os gastos aumentam também. E juntamente com o aumento do número de usuários, aumenta também a entrada de recursos financeiros.

Ana Flávia Oliveira – Recife (PE)

CASSI Responde: Ana, o intuito da reportagem não foi questionar a ampla oferta de serviços ou o nível de cobertura do plano. Esses benefícios são cotidianamente garantidos pela CASSI por meio da gestão equilibrada entre receitas e despesas. O que a matéria enfatiza é o aumento expressivo das despesas básicas originado pelo elevado nível de utili-zação dos serviços em saúde. O crescimento das despesas da CASSI com serviços médico-hospitalares não se deve ao aumento do número de beneficiários. Enquanto os gastos subiram 67,6% entre 2004 e 2009, a população cresceu 1,54%, no período. Fica evidente que as razões para essa expressiva elevação dos custos se referiram ao maior nível de utilização per capita dos serviços e à inflação dos preços no setor de saúde. Por outro lado, como o crescimento da po-pulação foi residual, o aumento das receitas se deve, principalmente, à reforma estatutária de 2007, que elevou as fontes de receita da Instituição, e às medidas que aperfeiçoaram a gestão da CASSI.

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participe. Envie email para [email protected]

Como dono do Plano de Associados entendo que o modelo de autogestão gerido pela CASSI não erradicará o cer-ne do problema para controlar o incremento dos gastos com prestação de serviços médico-hospitalares. A ferida é apontada na matéria com 56% de dependentes no Plano de Associados. Não existe plano que se autossustente com limitadores de receita para uma contribuição linear de 3% sobre seus salários, independente do número de dependentes. Torna-se imperioso que seja revisto, a exemplo da coparticipação de 1/24 sobre consultas e exames, aprovada em Consulta ao Corpo Social, um novo modelo de custeio variável para os associados.

Luiz Antonio de Santa Ritta – Brasília (DF)

CASSI Responde: Luiz, obrigado pelas considerações e preocupação em analisar a sustentabilidade financeira da CASSI. Atualmente, a CASSI busca soluções para equilibrar o valor arrecadado com contribuições e mensalidades com os cus-tos de saúde, sem que seja prejudicada a ampla cobertura de serviços médicos e hospitalares que oferecemos.

CASSI Responde: Márcia, atualmente, mais de 97% dos prestadores da rede credenciada à CASSI recebem os pagamentos em dia, ou seja, dento do prazo contratual, que é de até 30 dias do protocolo das contas na Caixa de Assistência. Ao considerar o prazo de 45 dias, esse percentual sobe para 99,5%. Os atrasos são mínimos, e, quando ocorrem, devem-se a uma série de fatores, como inconsistência de dados nos documentos enviados à CASSI. Vale lembrar que o prestador de serviços pode acompanhar os pagamentos efetuados pelo site da CASSI, no portal Prestador.

Sobre descredenciamento ou reclamações de médicos, assunto que li na revista CASSI, pelo que tenho ouvido dos credenciados, o motivo principal não é o valor que recebem pelos serviços, mas a dificuldade em recebê-lo, ou seja, a burocracia da CASSI. Normalmente reclamam das dificuldades para o envio do formulário à CASSI e da demora excessiva no crédito dos valores devidos.

Márcia Diniz – Rio de Janeiro (RJ)

CASSI Responde: Hélio, incluir UTI Móvel no plano encareceria o valor das mensalidades. Poucos planos têm esse tipo de cobertura, e os que a oferece exigem, na maioria dos casos, taxa adicional dos beneficiários. Para evitar essa elevação de custos e garantir a assistência ao participante, a CASSI oferece a opção de reembolso. Dessa forma, quando o bene-ficiário estiver em situações de emergência em que é necessária a remoção de casa ou de outro local para um hospital credenciado, basta solicitar um serviço de remoção particular, arcar com as despesas e depois fazer um pedido de reembolso para a CASSI. Nesse caso, a situação de emergência deve ser comprovada por relatório médico que aponte a necessidade do procedimento. O laudo médico é encaminhado para análise e o reembolso é fixado de acordo com a Tabela Geral de Auxílios (TGA) da CASSI.

Gostaria de sugerir à CASSI que ofereça serviço de UTI Móvel nas grandes cidades e de remoção para hospitais credenciados, pois em situação de emergência precisamos desse tipo de atendimento. Existem planos de saúde, inclusive, que prestam esse serviço.

Hélio Campagnucio – Brasília (DF)

CASSI Responde: A CASSI reitera que está entre as autogestões que melhor remuneram os prestadores, com pagamentos rigorosamente pontuais. A Instituição já pratica valores distintos por Estado. No en-tanto, para evitar grande diferenciação entre uma localidade e outra, estabeleceu, neste ano, valor mínimo e máximo de remuneração. Este parâmetro ajudou a aumentar os valores pagos aos prestadores.

Em Umuarama (PR), sempre tivemos problemas com a classe médica. Nos-sos valores sempre foram aquém (segundo os médicos) do que pedem pela assistência médica. Será que não seria o caso de pensar em valores por região?

José F. G. Aguilera – Umuarama (PR)

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dO FunciOnáriO dO BancO dO BrasilComo EStá A SAúDEExame periódico revela melhora em aspectos da saúde do funcionalismo, mas esta população engordou e está com colesterol acima da média. ações no ambiente laboral ajudam a reduzir causas de doenças crônicas

parte dos integrantes do Bolão da saúde com a balança que agora fica no trabalho. iniciativa atraiu 42 colegas do Banco do Brasil em Brasília

O Exame Periódico de Saúde (EPS) dos funcionários do Banco do Brasil traz uma boa notícia: o percentual de fu-mantes caiu significativamente e está muito abaixo da mé-dia nacional (veja quadro na página ao lado). A hipertensão, outro fator que contribui para doenças crônicas, também é bem inferior à média brasileira. Mas dois dados especial-mente preocupam: o número de pessoas com excesso de peso entre os funcionários vem crescendo e extrapola os índices do País, como ocorre também com o colesterol.

Enquanto 43% da população brasileira está acima do peso, no funcionalismo do Banco este percentual chega a 54%. Há cinco anos, o problema atingia menos da metade dos funcionários, 49%. O aumento da população obesa não é um problema exclusivo dos funcionários do Banco. No País e no mundo todo, o assunto vem sendo tratado como um problema de saúde pública. O que chama a atenção no BB

é o percentual bem acima da média nacional.

O tipo de atividade, mais sedentária, pode contribuir para que o problema atinja os funcionários do BB numa proporção su-perior à média do País. Mas, certamente, não é o único fator. “A obesidade está associada, também, ao alto consumo de alimentos, à alimentação excessivamente calórica, à falta de atividade física”, diz o médico Nilton Farias Pinto, gerente do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCM-SO) do Banco do Brasil. Segundo o EPS de 2009, 42,9% dos funcionários não praticam atividade física.

Em relação ao colesterol, o percentual de pessoas com ní-veis acima do normal está em 28,6% no Banco, e não tem se alterado nos últimos cinco anos (chegava a 28,75% em 2005). Mas ultrapassa os padrões brasileiros. Segundo da-dos da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), 21,6%

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O Índice de Massa Corporal (IMC) é calculado ao se dividir o peso pela altura ao quadrado. Exemplo: uma pessoa com 65 quilos e 1,65 metro tem IMC 23,8. O resultado é entendido da seguinte forma:

Abaixo do peso: índice menor que 18,5Normal: de 18,5 a 24,9Sobrepeso: 25 a 29,9Obeso leve: 30 a 34,9Obeso moderado: 35 a 39,9Obeso mórbido: a partir de 40

comente essa matéria. Envie email para [email protected]

da população do País têm coles-terol elevado – o que deixa o Bra-sil no topo da lista de países com índice de colesterol alto. O médico diz que é esperado este resultado acima da média, levando em con-sideração o perfil do quadro, com peso também superior.

Entre as ações que vem sendo tomadas para mudar este cenário, está o encaminhamento dos funcionários que apresentam algum resultado alterado no Exame Pe-riódico de Saúde (EPS) para os programas e profissio-nais da CASSI.

Rodolfo Januário Ribeiro, 47 anos, teve recomendação para procurar um nutricionista após o EPS de 2007 apon-tar sobrepeso. Iniciou uma dieta com orientação dos profissionais da CASSI e eliminou 22 quilos. Deixou um pouco de lado o regime no final do ano passado, ganhou alguns quilinhos e estava com dificuldade de retomá-lo. Recuperou o ânimo em julho, com a ajuda dos colegas.

Encerrados os bolões da Copa do Mundo de 2010, fun-cionários de uma das diretorias do BB em Brasília re-solveram dar continuidade às apostas em benefício da própria saúde. Em vez de arriscar palpite em um time, como ocorria nos bolões da Copa, cada um está apos-tando que vencerá o Bolão da Saúde: ganha aquele que perder mais peso. A contribuição individual para o bolão foi de R$ 100,00. Rodolfo é um dos apostadores. O gru-po foi dividido em quatro categorias, de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC). Cada vencedor levará um quarto do dinheiro da aposta que rendeu R$ 4,2 mil. O Bolão da Saúde, como o grupo está chamando a ini-ciativa, atraiu também esposas que não são funcionárias do BB e ganhou um reforço “magro”. Rinaldo Soares não precisa perder peso, não apostou dinheiro, mas para ajudar os colegas assumiu a organização e é quem cuida da pesagem mensal.

O grupo, que inicialmente seria de 15 colegas, atraiu 42 pessoas. A primeira pesagem ocorreu em julho. Na se-gunda, feita no final de agosto, os 34 que se pesaram tinham eliminado, juntos, 59 quilos. A iniciativa é informal, como era o Bolão da Copa, mas os participantes estão levando a aposta sério. Trocam dicas sobre alimentação saudável e qualidade de vida, dão incentivo uns aos outros e passaram a reclamar dos lanches “gordos”. A última pesagem será em dezembro, para a entrega do prêmio. “Ter um dinheiro extra para os presentes está sendo um bom incentivo para se empenhar”, diz Gisela Aguiar, uma das idealizadoras.

Fonte: pesquisa iBGE/ministério da saúde – 2009 – capitais e dF

RISCoS À SAúDE NA PoPUlAÇÃo ADUltA

Fator de risco Percentual de pessoas atingidasExcesso de peso 43%

Consumo de carne 39,2%

com gordura excessiva

Inatividade física 29,2%

Tabagismo 16,2%

Consumo abusivo de álcool 19,1%

o QUE É ImC?

Fonte: ministério da saúde/Exame periódico de saúde BB/

sociedade Brasileira de cardiologia

dr. nilton Farias pinto

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FUNCIoNáRIo Do BB X mÉDIA BRASIlEIRAExcesso de peso

Hipertensão

Colesterol alto

Tabagismo

População/BB País

54% 43%

População/BB País

9,78%24,4%

População/BB País

28,61% 21,6%

População/BB País

8,26%16,2%

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açõEs mElhOram qualidadE dE vida nO traBalhO

prOGrama rEduz taBaGismOdoença ocorre menos entre funcionários doBanco do Brasil do que na população brasileira

Até o sabor da cerveja está melhor, garante Silvínio Batista Corrêa, 51 anos, falando da sua vida após deixar o cigarro. “Fiquei livre do mau cheiro da fumaça, que incomodava a mim e a minha família, e interferia até no pa-ladar. Dos alimentos, o que era bom ficou uma delícia. O que era ruim, ficou horrível”, diz. Funcionário do BB, ele contou com a ajuda do Programa de Controle do Tabagismo (Tabas), resul-tado de uma parceria entre a CASSI e

o Banco e oferecido aos que, no Exa-me Periódico de Saúde (EPS), revelam ter o hábito de fumar.

Hoje, quando encontra um fumante que demonstra desejo de parar, Sil-vínio recomenda procurar ajuda. So-zinho, não conseguiria, acredita. Nos 22 anos em que fumou, até parava por um tempo, mas voltava.

A atuação do Tabas iniciou há quase

uma década e ainda é proativa. Depois do EPS, aqueles que fumam recebem o convite da CliniCASSI mais próxima para integrarem o programa. Das 555 pessoas atendidas de 2008 até agora, 198 pararam de fumar. O Tabas segue a metodologia do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que prevê encontros em grupo, com outros dependentes, ativi-dades motivacionais, acompanhamen-to psicológico e medicamentos. O médico Nilton Farias Pinto, geren-te do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) do Banco do Brasil, acredita que o Tabas

Exame periódico com maior abran-gência do que determina a legislação, massagem no ambiente de trabalho, ginástica laboral e desconto na aca-demia estão entre as ações para me-lhorar a saúde dos funcionários do BB. O cuidado à saúde, a cargo da CASSI, começa pelo EPS feito anu-

adesão à Semana QVT cresceu de 30 cidades em 2007 para 430 em 2009.

O relatório do PCMSO é enviado para as mais de 5 mil dependências do BB. Ele é um raio-X do quadro daquele lo-cal de trabalho: o percentual de pes-soas com risco cardiológico, os níveis de estresse e sobrepeso. Os dados são comparados ainda à média da re-gião e do País. Com eles na mão, os responsáveis pela dependência po-dem discutir com a equipe que ações serão feitas para reverter problemas que aparecem com frequência muito alta, como o sobrepeso, tabagismo e risco cardiovascular.

O programa QVT distribui recursos para que as dependências desenvol-vam ações de melhoria na qualidade de vida dos funcionários ao longo do ano. No Edifício Sede I do BB, em Brasília, por exemplo, há massagem de duas a três vezes por semana, para quem quiser, e também ginásti-ca laboral. Leni Novelo garante que a massagem durante o expediente faz voltar melhor ao trabalho. “A tensão vai embora”, frisa ela.

Cada dependência decide que ação do QVT vai realizar. Nas agências, onde é mais difícil fazer exercício

almente para todos os funcionários, colaboradores e estagiários, inde-pendentemente da idade. Segundo a norma da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para profissionais de 18 a 45 anos bastaria um exame a cada dois anos.

“Só com acompanhamento de todos é possível conhecer adequadamente

a saúde geral e planejar ações efi-cientes de saúde”, justifica Nilton Farias Pinto, gerente do Progra-ma de Controle Médico de Saú-de Ocupacional (PCMSO) do BB. Ele se refere ao relatório gerado pelos dados do EPS, que aponta quais os proble-mas e melhoras na saúde do

trabalhador.

O crescimento da obesidade entre os funcionários do BB, por exemplo, foi visualizado pelo relatório. E desencadeou uma ação pontual: alimentação será o tema da Semana de Qualida-de de Vida no Trabalho (QVT) de 2010. Proposta às depen-dências uma vez ao ano, a

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53%

10%

17%

20%

saúdE dEpEndE 53% da própria pEssOa E 20%, dO amBiEntE

DOENÇAS CRÔNICAS60% das mortes no mundo são ge-radas por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), diz Organi-zação Mundial de Saúde (OMS).

Em 2005, 35 milhões de pessoas no mundo morreram de doenças crô-nicas. É o dobro do total de mortes por doenças infecciosas.

Entre as principais causas das DCNT estão:

HIPERTENSÃO: 12% dessas mortesFUMO: 8% COLESTEROL ALTO: 8%OBESIDADE: 4%

O controle destes e outros fatores de risco evitaria 80% das doenças car-diovasculares, derrames e diabetes tipo 2, segundo OMS.

Fonte: Marc Lalonde/Canadá/1974

causas dE adOEcimEntOE mOrtE

Estilo de vida

Existência/ausência de serviços

Genética

meio ambiente

tem um importante papel na redução do fumo entre os funcionários. O per-centual de fumantes estava em 8,26% na última avaliação anual. Na compa-ração com os dados do País, os fun-cionários do BB ficam bem abaixo da média. O último levantamento do Mi-nistério da Saúde, divulgado em 2009, apontou que 16,2% da população bra-sileira é fumante.

A proibição de acender cigarros no ambiente de trabalho também ajudou, acredita Sérgio Braga Vilas Boas, 48 anos. Ele tem colegas que deixaram de fumar com a ajuda do Tabas. Ainda não

tomou a decisão de parar totalmente, mas reduziu pelo menos à metade o consumo de cigarros desde a proibi-ção de se fumar nas instalações do BB.

Sérgio chegou a parar durante os cin-co anos em que trabalhou em agência bancária. “Não tinha como deixar os clientes esperando para fumar, então parei”. Ele voltou para atividade admi-nistrativa e recuperou o hábito. Mas como precisa pegar elevador e sair do prédio, no Setor Bancário Sul, em Bra-sília, fuma bem menos do que antes. “Eram uns 40 cigarros por dia, hoje são 18, 20, no máximo”, diz.

A empresa pode ajudar, mas a pro-moção da saúde depende muito mais de uma ação da própria pes-soa. É o que mostra um estudo re-alizado para o governo do Canadá, por Marc Lalonde. Entre as causas de adoecimento e morte, 53% estão ligadas ao estilo de vida: prática de exercício, alimentação, consumo de álcool, de drogas, fumo (veja gráfico). O ambiente (trabalho, condições eco-nômicas, família, amigos) tem uma influência de 20%, a genética, 17% e a falta de assistência em saúde, 10%.

Ou seja, é possível que uma pessoa com condições financeiras para fre-quentar restaurantes, comprar alimen-tos calóricos, locomover-se somente de carro e que esteja numa família ou roda de amigos que promo-va festas, ofereça guloseimas a toda hora e beba bastante com-pense o consumo de calorias extras fazendo exercício físico constantemente. A chance des-ta pessoa desenvolver doenças será 53% menor do que aquela que incorpora os hábitos de vida nocivos à saúde adotados pelo seu

círculo de amigos ou pela família.

O mesmo vale para quem, com poucas condições financeiras, tem alimentação a base de carboidratos (arroz, macar-rão, farinha), que levam ao excesso de peso, mas exercem uma atividade que implica gastos energéticos altos, como andar o dia inteiro ou mover objetos pesados. É possível, portanto, reduzir o risco de surgimento de doenças com iniciativas de rotina saudável apesar do ambiente em que se vive.

e massagem durante o horário de atendimento ao público, há opções no começo e no fim do dia e no in-tervalo de almoço. E algumas de-pendências firmaram parcerias com academias para dar descontos aos funcionários do Banco do Brasil. Elas também são orientadas a en-caminhar funcionários com risco de saúde detectado no EPS para Estra-tégia Saúde da Família (ESF), que mantém programas para combater doenças crônicas (hipertensão, dia-betes, colesterol alto, tabagismo, se-dentarismo e obesidade).

+Se você deseja parar de fumar, procure a CliniCASSI de seu Estado e faça a sua inscrição no Tabas.

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vicE-prEsidEntE dO BancO dO Brasil analisa atuaçãO da cassi

na entrevista concedida ao Jornal da

cassi, robson rocha fala, entre outros temas,

sobre a importância da instituição para a política

do BB de relacionamento com funcionários e a

criação de fontes alternativas para a

sustentabilidade da caixa de assistência

Mineiro de Belo Horizonte, funcionário do Banco do Brasil há 30 anos, Rob-son Rocha ocupa o cargo de vice-presidente de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável. Forma-do em Administração de Empresas, com MBA Altos Executivos, MBA em Finanças, Pós-Graduação em Recur-sos Humanos e Mestrado em Mar-keting, Robson atuou também como Diretor e Presidente do Banco Popular do Brasil e Diretor da Diretoria Menor Renda no BB. Nesta entrevista, ele fala sobre temas de grande interesse para o conjunto dos participantes da CASSI (funcionários da ativa, aposentados e respectivos dependentes).

Jornal da CASSI – As pessoas, quando optam por um determina-do emprego, costumam avaliar a existência ou a qualidade do plano de saúde oferecido como um dos principais atributos do pacote remu-neratório. Existe alguma pesquisa recente sobre qual a percepção dos

funcionários que ingressam no BB em relação à CASSI?

Robson Rocha – Sim. Foi feita uma pesquisa no primeiro semestre deste ano na qual funcionários se manifes-taram sobre diversas questões. Um dos pontos fortes considerados para se trabalhar no BB foi a CASSI, que ficou entre os itens mais valorizados. Isso evidencia a percepção positiva dos funcionários em relação à impor-tância da nossa Caixa de Assistência.

JC – Como operadora de autoges-tão, a CASSI necessita da participa-ção dos associados. Qual o nível de envolvimento dos funcionários do BB com os temas relacionados à Caixa de Assistência?

Robson – Acredito ser o maior pos-sível. A prova disto é a participa-ção em massa dos funcionários nos processos eleitorais da CASSI. Por

exemplo, no último certame realizado em maio, cerca de 83% dos funcioná-rios votaram. Outro ponto que denota o imenso interesse do funcionalismo com as questões da CASSI são as sugestões constantes que recebe-mos visando ao fortalecimento da Instituição.

JC - De acordo com o Art. 16 do Estatuto da CASSI, a responsabi-lidade do BB no custeio do Plano de Associados limita-se a 4,5% so-bre a remuneração e benefícios dos funcionários e aposentados. Na sua opinião, é possível BB e CASSI, em conjunto, criarem fontes alternativas capazes de garantir a autossusten-tabilidade do plano, já que os custos em saúde crescem acima da infla-ção média da economia brasileira?

Robson - Com certeza. Atualmente estudos estão sendo realizados no âmbito do Banco com vistas a ava-

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liar a possibilidade de a CASSI ter participação na empresa que será constituída para administrar o Plano Odontológico recém-criado pelo BB e, no âmbito da Previ, está sendo analisada a possibilidade de parce-ria entre as duas entidades no que tange à verticalização dos serviços da CASSI. Estas ações, se concreti-zadas, poderão representar excelen-tes oportunidades de ganhos para a nossa Caixa de Assistência.

JC – De que forma imagina a CASSI nos próximos anos?

Robson – Cada vez mais forte. É importante ressaltar que a partir da mudança do Estatuto, ocorrida em 2007, a CASSI entrou em um ciclo virtuoso, alcançando resultados po-sitivos nos exercícios subsequentes.

Gostaria de aproveitar a oportu-nidade para realçar a importân-cia do papel de cada um de nós, associados da CASSI, na susten-tabilidade da Instituição, ou seja, trata-se de um patrimônio nosso e como tal temos que zelar por ele, seja na relação com a própria CASSI seja na relação com os prestadores de serviços.

JC – Como o Banco tem tratado os dados sobre as condições de saúde de seus funcionários?

Robson – O Banco vem sistema-tizando os resultados dos exames periódicos de saúde para atuar estrategicamente sobre os indica-dores mais defasados em relação à normalidade. Temos observado aumento de índices de sobrepe-

so, sedentarismo, níveis da pressão arterial, taxa de colesterol, dentre ou-tros. Cada administrador do Banco recebe um relatório com os dados de sua equipe para possibilitar uma ação mais direta. Estamos estudan-do ações corporativas com foco na melhoria desses indicadores.

JC – Na sua opinião, em que pontos a CASSI necessita aperfeiçoamento?

Robson – Como eu disse, a partir de 2007 a CASSI obteve uma alteração significativa em sua forma de atua-ção, entretanto, precisamos avançar em alguns aspectos como o aten-dimento aos nossos associados, a relação com os prestadores de ser-viços e o aprimoramento constante dos mecanismos de gestão e de go-vernança corporativa.

BB anuncia planO OdOntOlóGicOEm 19 de agosto, o Banco do Brasil anunciou a criação do plano odontológico para funcionários da ativa e seus dependentes diretos, por meio de uma aliança estratégica com a empresa Odonto-prev S.A. O plano será gratuito e a previsão é a de que estará disponível para o funcionário do BB em até 90 dias. A Odontoprev é líder entre as empresas do seg-mento odontológico, com cerca de 4,4 milhões de beneficiários. A empresa possui uma rede de credenciados com cerca de 25 mil profissionais e está presente em todo o Brasil. A parceria estratégica envolve a criação de empre-sa com participação de 75% da BB Seguros e de 25% da Odontoprev em seu capital social. Além disso, a BB Seguros participará indiretamente de 10% do capital social total da Odontoprev.

A aliança prevê a disponibilização, em caráter de exclusividade, dos canais de distribuição do BB para a comercialização dos produtos do ramo odontológico, provenientes da parceria estratégica, pelo prazo de 10 anos. Com isso, o BB passará a oferecer também o plano odontológico em sua rede de agências, tanto para o mercado pessoa fí-sica, quanto para o de empresas, agregando mais uma solução à rede de proteção.

Fonte: Intranet BB

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FazEndO a

diFErEnçaGrupo de associados à aapBB

vem renovando o ânimo de

participantes internados no rio

de Janeiro, por meio de

visitas hospitalares

voluntárias.

conheça agora essa

história de solidariedade

Associado à CASSI há 52 anos, Amil-car Manoel de Menezes sempre teve boa saúde. No entanto, no início de julho, sofreu um desmaio em casa e a queda ocasionou um corte profundo no queixo. Sem conseguir estancar o sangramento, foi até o Hospital São Lucas, em Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), e recebeu atendimen-to. Depois de passar por exame de rotina e curativo, foi para casa. Nos dias seguintes, sentiu fortes dores no local do ferimento e, dia 7 de julho, re-tornou ao hospital. Após realizar uma tomografia da face, o médico diag-nosticou fratura do maxilar, indicou in-ternação imediata e necessidade de cirurgia no queixo para colocação de placa e parafuso de titânio.

“Quando o médico deu o diagnósti-co, eu estava sozinho e nervoso. Foi nessa situação difícil que recebi a visita dos companheiros da Associa-ção. Foi um momento agradável, que

me ajudou a ficar mais calmo. Fiquei muito emocionado”, conta ele.

Amilcar refere-se a Felisberto Soei Furuguem e Marta Duque de Men-donça, membros do grupo de visitadores da Associação de Apo-sentados e Pensionistas do Banco do Brasil (AAPBB), do Rio de Janeiro.

ação de solidariedade

O grupo de visitadores é um trabalho voluntário que iniciou em dezembro de 2008 por iniciativa do diretor de Assis-tência Social da AAPBB e conselheiro de usuários do Estado do Rio de Ja-neiro, Douglas Leonardo Gomes.

O grupo visita beneficiários interna-dos para levar solidariedade e tam-bém orientações sobre a utilização do plano. A iniciativa conta com o apoio da Unidade CASSI do Rio de Janeiro, da Direção da AAPBB e dos

hospitais visitados. No início, apenas duas pessoas faziam as visitas. Hoje, o grupo conta com dez visitadores, todos ligado à Associação.

“Temos encontrado pacientes que não receberam uma visita sequer, nem de parentes. Aproveitamos a ocasião para verificar se estão satis-feitos com o atendimento do hospi-tal e da CASSI e esclarecer sobre as normas e programas da Instituição. Recentemente, temos falado sobre o novo site e o programa de medica-mentos”, conta Douglas.

Em casa, recuperando-se da cirurgia, Amilcar parabeniza a iniciativa. “Os vi-sitadores nos ajudam a solucionar di-ficuldades burocráticas inesperadas e nos trazem conforto psicológico nesse momento de hospitalização”, afirma.

Os visitadores sempre atendem às solicitações dos participantes, mes-

no alto, reunião do grupo de visitadores na clinicassi tijuca. abaixo, a visitadora marta (d) acompanha

a participante Eliane ao hospital são vicente de paulo para fazer procedimento cirúrgico. À esquerda,

os visitadores durante encontro com o gerente da clinicassi tijuca. a última foto mostra o funcionário

do BB rafael Fiqueiredo, em companhia dos visitadores marta e Francisco

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mo quando não é possível fazê-lo de imediato. Nesse caso, buscam informações junto à Unidade CASSI e, posteriormente, dão retorno ao be-neficiário.

Além disso, quando identificam in-satisfações em relação aos serviços hospitalares ou da Caixa de Assistên-cia, informam o relatado à Ouvidoria e à Enfermagem do hospital e à Unida-de CASSI do Rio de Janeiro.

As visitas são realizadas, geralmente, duas vezes por semana. Atualmente, estão no roteiro os hospitais São Lu-cas e São Vicente de Paulo. A inten-ção é estender as visitas ao Quinta D’Or, que também recebe grande nú-mero de participantes da CASSI.

Os visitadores vão em pares e se-guem as orientações do manual elaborado por Douglas, como usar crachá de identificação, confirmar no posto de enfermagem se os pacien-tes da CASSI podem receber visita no momento e lavar as mãos antes de entrar no quarto e depois de sair.

Ao final de cada visita, os membros do grupo percebem a importância desse trabalho voluntário. “Conse-guimos levantar o astral e a espe-rança dos pacientes que, na grande maioria das vezes, elogiam nosso trabalho e a iniciativa da Associação e da CASSI”, comenta Douglas.

“Sinto-me altamente gratificada, pois nosso trabalho consegue, de alguma forma, tocar o coração do paciente e dos familiares”, relata a visitadora Marta Mendonça.

O começo

A ideia de visitar pacientes hospitali-zados surgiu muito antes, em 1982, quando Douglas trabalhava na Su-pervisão do Serviço Social, órgão do

extinto Departamento de Assistência Pessoal (Deasp), do Banco do Brasil.

“Naquela época, além do Serviço Social, meu trabalho como dentista me tomava todo o tempo durante a semana. Então, por prazer, necessi-dade, e acho que vocação, fazia visi-tas em clínicas nos fins de semana”, lembra ele.

Ao chegar nos locais, Douglas conta que os internados, na maioria asso-ciados à CASSI, o procuravam para contar problemas e necessidades e para fazer reivindicações. “Com carta branca da CASSI para resolver pro-blemas, e grande apoio do BB, con-seguia resolver quase tudo”, afirma.

Em 1984, Douglas saiu da Supervi-são do Serviço Social e assumiu a chefia administrativa do Hospital da Beneficência Portuguesa do RJ, onde também implantou o programa de vi-sitas. “Senti que precisávamos, eu e meus auxiliares, visitar periodicamen-te todos os que se internavam, a fim de tomarmos conhecimento de tudo o que acontecia com o paciente”, re-corda. No hospital ficou até se apo-sentar, em 1992.

Em 2008, quando assumiu a Direto-ria de Assistência Social da AAPBB, Douglas sentiu necessidade de fo-car sua vida no trabalho voluntário. A ideia de visitas hospitalares então ganhou novo rumo com a criação do grupo de visitadores da Associação. E se depender do idealizador do pro-jeto, esse trabalho não se esgotará no Rio de Janeiro.

“Estou à disposição de outros Conse-lhos e Associações de outros Estados para passar todas as informações a respeito do programa, incluindo có-pia do material composto por crachá, termo de adesão ao trabalho volun-tário e pequenos ensinamentos de como se comportar no ambiente hos-pitalar”, diz.

Em 2009, o grupo de visitadores da AAPBB fez 331 visitas em hospitais e 5 no domicílio de participantes. Neste ano, até julho, foram feitas 268 visitas.

Para participar do grupo, é preciso ter algum vínculo com a CASSI e ser só-cio da AAPBB. Interessados em sa-ber mais sobre o projeto podem ligar para a Associação: (21) 2232-7561 ou (21) 2509-0347.

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visitas de janeiro a julho de 2009

(Hospital São Vicente de Paulo e domiciliares)

visitas de janeiro a julho de 2010

(Hospital São Vicente de Paulo e Hospital

São lucas)cOmparativO dO GrupO dE visitadOrEs

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aGEntE FacilitadOriniciativa do conselho de usuários do rio Grande do sul contribui para aprimorar rede credenciada

“Dedicação de tempo e conheci-mento em benefício de alguém ou de alguma causa, sem remunera-ção”. O conceito de trabalho volun-tário pode ser aplicado aos agentes facilitadores, um grupo de pessoas do Rio Grande do Sul que vem trans-formando a realidade da rede cre-denciada da região.

Em janeiro do ano passado, o Conse-lho de Usuários gaúcho iniciou uma nova trajetória com a criação desse projeto. Os debates nas reuniões mensais sobre as deficiências da rede fizeram nascer uma ideia que vem trazendo bons resultados aos partici-pantes do plano, com o aumento de prestadores de serviço credenciados.

“Para que o projeto virasse realida-de, o Conselho de Usuários contou com diversos apoios, como a Supe-rintendência Estadual do Banco do Brasil, a Unidade CASSI do Estado, os conselheiros e as entidades sin-dicais e representativas dos funcio-nários do BB”, diz o coordenador do Conselho de Usuários do Rio Gran-de do Sul, Ricardo Akiyoshi Maeda.

cOmO FunciOna

Os agentes facilitadores são lideran-ças locais do interior do Rio Grande do Sul que fazem contato com os prestadores de serviço para levar proposta de credenciamento aos que ainda não fazem parte da rede, iden-tificar se há insatisfações dos presta-dores credenciados, orientar sobre entrega de documentos e evitar para-lisações de atendimento.

“O objetivo é facilitar as negociações, resolver os conflitos e manter um bom relacionamento com a rede de pres-tadores de serviço”, explica Ricardo.

Para aprimorar o atendimento no in-terior do Estado, foram mapeadas 56 cidades que têm problemas na rede. A proposta é que cada município te-nha um agente facilitador. Até agora, há cerca de 45 pessoas atuando nes-sas localidades. Nas cidades onde há CliniCASSI (Pelotas, Santa Maria, Caxias do Sul, Passo Fundo e Porto Alegre), os agentes são os conse-lheiro de usuários que moram no município. Nas demais cidades, são funcionários e aposentados do BB.

Para o gerente da Unidade CASSI do Rio Grande do Sul, Aldo Cabral Rossi Junior, o projeto possibilita estreitar o relacionamento da Caixa de Assis-tência com os participantes, com o Conselho e com a rede credenciada. “Os agentes conhecem as forças e as necessidades locais e mantêm a Unidade informada, o que traz mais agilidade no relacionamento com a rede e possibilita resultados mais efetivos”, afirma.

Aldo avalia que o projeto é uma ini-ciativa importante e, mesmo que não resolva todos os problemas da região, pode minimizá-los. “Dessa forma, conseguimos atender maior número de expectativas dos asso-ciados”, ressalta.

A Unidade oferece o suporte para a realização do projeto e faz a ges-tão das informações colhidas pelos

agentes por meio de telefone, email ou correspondência. Quando há visitas a prestadores, por exemplo, geralmente os agentes vão acom-panhados pelo executivo de ne-gócios da CASSI responsável pela região, profissional que também atua na prospecção de novos pres-tadores.

rEsultadOs

A ideia surgiu no ano passado. As atividades iniciaram neste ano, após aprovação e estruturação do projeto, e já contabilizam resultados signifi-cativos: são mais de 130 novos pres-tadores de serviço credenciados.

Em Santa Cruz do Sul, em maio de 2009, a rede ficou defasada após a Unimed da região romper o convênio com a CASSI. Para solucionar a situ-

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Os associados podem participar desse projeto, indicando nomes de profis-

sionais e estabelecimentos de saúde do interior do Rio Grande do Sul para se

credenciarem à CASSI. É só procurar os agentes facilitadores, os conselhei-

ros, a Unidade, ou as agências do Banco na sua cidade.

reunião do conselho de usuários com a unidade rs: parceria já ajudou a credenciar mais de 130 prestadores de serviço

cOmO participar

comente essa matéria. Envie email para [email protected]

ação, foram realizadas visitas a pres-tadores durante mais de seis meses.

“No início, houve certa resistên-cia dos médicos, mas depois con-seguimos bons resultados com o credenciamento de cerca de 100 profissionais em diversas especiali-dades”, conta o agente facilitador e funcionário do Banco, Pedro Augus-to Halmenschlager.

Em Rio Grande, havia problemas de descredenciamento e ausência de algumas especialidades médi-cas. Por meio do trabalho do agente Paulo Bastos Noronha, em conjunto com Unidade, Associação Atlética dos Funcionários do Banco do Brasil (AABB) e aposentados, foram cre-denciados 35 médicos e uma clínica de imagem. “Conseguimos minimi-zar a situação, trazendo várias espe-

cialidades médicas para a rede, mas esse trabalho é contínuo”, constata.

E o trabalho não para por aí. Agora, o objetivo é identificar quais são os médicos que fazem parte do corpo clínico de dois hospitais de Rio Gran-de para trazer mais prestadores para a CASSI. “Saúde é de interesse cole-tivo. Por isso, coloquei o assunto em pauta durante reunião realizada em agosto com administradores do Ban-co e AABB. Com o comprometimento de todos, podemos conseguir melho-

rias para a região”, afirma Paulo.

A diretora de Saúde e Rede de Atendi-mento, Graça Machado, acompanha o trabalho do Conselho. “É o envolvi-mento e a união de todos na busca de soluções para aprimorar os serviços da CASSI que nos fortalece”, disse.

“Estou de pleno acordo com a Direto-ra Graça Machado. Espero que outros Estados se espelhem no exemplo do Rio Grande do Sul”, afirmou o presi-dente Hayton Jurema da Rocha.

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GEnéricO: vOcê pOdE cOnFiarLançados no mercado em 2000, os medicamentos genéri-cos são cópias idênticas dos medicamentos de referência (de marca) e os únicos que podem substituí-los. Uma das maiores vantagens do genérico está no preço. O Programa de Assistência Farmacêutica (PAF) da CASSI abona 90% do valor dos medicamentos genéricos.

A gerente executiva de Saúde da CASSI, Vilma Dias, fala so-bre a importância do genérico e esclarece as principais dúvi-das sobre o assunto.

Jornal CASSI - Como é comprovada a eficácia do genérico?

Vilma Dias - O medicamento possui registro com base na comprovação de bioequivalência (testes realizados em hu-manos), que assegura a mesma concentração e velocidade de absorção do produto do medicamento de referência. Ou-tro teste importante, realizado “in vitro”, é o da equivalência farmacêutica, que segue normas internacionais para avaliar teor, concentração e forma farmacêutica. Além disso, são verificadas as boas práticas de fabricação e controle de qua-lidade para a sua fabricação, que comprovam a certificação de fornecedores de matérias-primas, qualificação de pessoal, das instalações e equipamentos e validação dos processos. A equivalência farmacêutica e a bioequivalência promovem a equivalência terapêutica, garantindo a mesma eficácia clínica e mesma possibilidade de causar efeitos adversos dos pro-dutos de referência. Essa condição permite que o genérico seja intercambiável, ou seja, substitua o medicamento de re-ferência. Vale frisar que as exigências presentes na produção de genéricos são rigorosamente fiscalizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

JC - Quais os benefícios para quem utiliza medicamentos ge-néricos?

Vilma - Os principais benefícios são a garantia da quali-dade do tratamento e a diminuição dos gastos com me-dicamentos.

JC - Por que algumas pessoas ainda têm dúvidas sobre a eficácia desse produto?

Vilma - Porque a inserção de genéricos no Brasil ainda é relati-vamente nova e teve crescimento lento. No País, esse tipo de medicamento responde por 19,6% das vendas do mercado

farmacêutico, segundo dados da IMS Health, de setembro de 2009. Em 10 anos de presença no mercado, a indústria de genéricos investiu perto de US$ 170 milhões na construção e modernização de plantas industriais no Brasil. Hoje, existem medicamentos genéricos para o tratamento da maioria das doenças. Nos EUA, os genéricos correspondem a 60% das prescrições e custam de 30% a 80% menos que os medi-camentos de referência. Em países como Espanha, França, Alemanha e Reino Unido, onde o mercado de genéricos já se encontra mais maduro, a participação desses medicamentos é de 30%, 35%, 60% e 60%, respectivamente.

JC - Por que a CASSI prioriza os genéricos?

Vilma - Pela certeza da qualidade de tratamento aos partici-pantes portadores de doenças crônicas. Pesquisas apontam que o tratamento dessas enfermidades são mais efetivos e eficazes quanto mais facilitado for o acesso ao medicamen-to. Assim, a CASSI prioriza os genéricos para que possamos tratar das pessoas com segurança e, ao mesmo tempo, am-pliar a cobertura com garantia da sustentabilidade da Caixa de Assistência.

Também queremos entregar medicamentos no domicílio, em nível nacional, para que nossos participantes sejam igual-mente atendidos. Essa tarefa não é fácil, devido à diversidade do território nacional e das adversidades que encontramos em programas de larga escala, mas temos a certeza de que, com a efetiva participação dos associados, o sucesso che-gará em breve. Cabe lembrar que o Programa de Assistência Farmacêutica oferecido aos beneficiários não faz parte do ROL de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Su-plementar (ANS).

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