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Como montar uma loja de informática e montagem de computadores EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

Como Montar Uma Loja de Informática e Montagem de Computadores

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Como Montar Uma Loja de Informática e Montagem de Computadores

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  • Como montar umaloja de informticae montagem decomputadores

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

  • Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Roberto Simes

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretor Tcnico

    Carlos Alberto dos Santos

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Gerente da Unidade de Capacitao Empresarial

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    LUIZ ANTONIO FERNANDES CASCAO

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.www.staffart.com.br

  • Apresentao

    1. Apresentao

    A interiorizao dos investimentos no Brasil transformam as pequenas cidades e polosno urbanos em bons locais para o negcio.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo denegcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?

    A evoluo tecnolgica e o aumento de renda de todas as classes sociaistransformaram o PC Computador Pessoal (Do ingls: Personal Computer) em objetode primeira necessidade para os brasileiros. Essa necessidade se verifica, ainda, comoreflexo dos ambientes de trabalho, que em sua maioria possuem computadores.

    Desconectado da Internet, o PC um instrumento valioso para a digitao de textos,elaborao de planilhas, entretenimento, armazenamento de informao, etc. Uma vezconectado a grande rede www (world wide web), a mquina se transforma em umveculo capaz de levar seu usurio atravs das infovias, ou vias de informao. Soaplicaes como comrcio eletrnico, acesso a documentos de rgos de governo,bancos, bibliotecas virtuais, universidades e muitas outras possibilidades que facilitam,instruem e distraem pessoas de todas as idades. Em resumo, serve para estudos,trabalhos ou diverso, seja homem ou mulher, criana ou adulto.

    Num ambiente de infinitas possibilidades as lojas de produtos de informtica emontagem de computadores atendem clientes de diversos tipos. Eles vo desdeusurios domsticos e entusiastas pelo mundo da computao at empresasaltamente competitivas no seu ramo de atuao. Oferecem, ainda, outros tipos deservios como manuteno e upgrade de computadores, criao e manuteno desites da internet ou mesmo cursos para iniciantes.

    Mas, ao contrrio do que possa parecer primeira vista, beliscar uma fatia dessemercado nos grandes centros e cidades brasileiras, no fcil. Escolher bem o localde instalao da loja, especializar-se no atendimento a determinado pblico alvo(usurios domsticos ou empresas) e, ainda por cima, ter preo competitivo, so umasdas exigncias para aqueles que desejam sobreviver neste mercado.

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  • Mercado

    Este documento no substitui o plano de negcio. Para elaborao deste planoconsulte o SEBRAE mais prximo.

    2. Mercado

    MERCADO CONSUMIDOR

    Atualmente os computadores fazem parte da vida das pessoas. So equipamentos quecada vez mais se tornam indispensveis para se trabalhar, estudar e at mesmo sedivertir. Quando conectados internet, ganham mais impulso, pois permitem o acessoaos mais variados contedos, notcias e mesmo compras de qualquer gnero. Assim,por possuir essa diversidade em sua utilizao, tais equipamentos esto cada vez maispresentes nas casas das pessoas e em locais de trabalho, considerados os principaisclientes ou pblico- alvo das lojas de informtica.

    Para se ter uma ideia do tamanho desse pblico potencial, no ano de 2010 foramvendidos 13,7 milhes de computadores no Brasil, segundo dado apresentado noestudo Brazil Quarterly PC Tracker, realizado pela IDC, consultoria especializada emTecnologia da Informao e Telecomunicaes. Destes, 45% de notebooks e 55% dedesktops. J ano de 2011, o Brasil se apresenta como 3 maior mercado mundial decomputadores, com vendas na ordem de 15,4 milhes de unidades, atrs apenas dosEstados Unidos e China, apontando crescimento de 12% da demanda no pas noperodo 2010/2011. (Pesquisa IDC, 2012)

    Tal demanda pode ser desdobrada em dois perfis de compradores: empresas epessoas fsicas (que compram para uso pessoal). Em ambos os casos o crescimentoeconmico do pas considerado fator chave, pois no caso das empresas, cada vezmais estas buscam sua modernizao em termos tecnolgicos, atualizando seuscomputadores ou comprando novos. J no caso das pessoas fsicas, verifica-se queapenas 45% das residncias no Brasil possuem o equipamento no ano de 2011,conforme pesquisa TIC Domiclios (2012) elaborada pelo Comit Gestor da Internet,divulgada em 2012. Apesar de ser um nmero muito baixo, se comparado a outrospases, este valor apresentou crescimento de 10% em relao ao ano de 2010, sendo,portanto, um fator positivo para as lojas de informtica.

    A pesquisa revelou, ainda, que na Classe A o computador est presente em 85% dasresidncias e na Classe C este valor de 28%, o dobro em relao ao ano de 2010.Como visto, a Classe C ainda tem grande potencial de mercado, induzido peloaumento crescente de sua renda.

    Entretanto, o que mais chamou a ateno no estudo foi a superioridade na venda de

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  • Mercado

    notebooks para usurios domsticos. Observou-se que, embora o nmero total devenda de desktops ainda seja maior, pela primeira vez na histria o segmento deusurio domstico de notebooks foi maior, registrando pouco mais de 50% das vendasde equipamentos para este cliente.

    Ainda de acordo com analistas da IDC, grande parte dos fabricantes de computadoresespera ansiosamente a entrada do segmento de tablets no Pas. Mundialmente essemercado deve atrair muitos usurios a partir do segundo semestre de 2010, quandomuitos lanamentos esto previstos, e isso deve aquecer ainda mais as vendas destacategoria de dispositivos. At 2014, ano da Copa do Mundo no Pas, o mercado dePCs dever crescer pelo menos dois dgitos no comparativo ano a ano, comprovandoo grande momento do segmento de informtica no Brasil.

    Nesse sentido, verifica-se que h bastante espao no mercado consumidor de umaloja de informtica, que o negcio vem ao encontro das necessidades do pas.

    MERCADO CONCORRENTE

    Em todo segmento em fase de expanso, h de preocupar com sua concorrncia. oque ocorre no setor de vendas de computadores, onde h um crescente aumento deempresas ofertando estes servios. Segundo o Cadastro Nacional de Empresas doIBGE, o nmero de empresas do setor tem aumentado cada vez mais. No segmentode comrcio atacadista de equipamentos e produtos de tecnologias de informao ecomunicao (CNAE 46.5), haviam cerca de 3.235 empresas no ano de 2007. No anode 2010 esse nmero passou para 4.190, representando um aumento de 30%.

    J no segmento de comrcio varejista de equipamentos e produtos de tecnologias deinformao e comunicao (CNAE 46.5), haviam cerca de 254 mil empresas em todoBrasil. No ano de 2010 esse valor atingiu mais de 278 mil empresas, um aumento deaproximadamente 9%.

    De qualquer forma, h espao para crescimento ou mesmo ampliao de lojas deinformtica, cabendo ao futuro empresrio observar seus concorrentes para buscar adiferenciao e, por consequencia, vantagens competivivas. Um aspecto que favorece a interiorizao dos investimentos no Brasil, transformando as pequenas cidades eplos no urbanos em locais execelentes para este negcio.

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  • Localizao

    MERCADO FORNECEDOR

    Para que o empreendimento tenha sucesso, importante para o empresrio tem emmente dois tipos de insumos: o de recursos humanos e o de peas e equipamentos.Em ambos os casos, h no Brasil uma ampla rede de fornecedores, porm comdistintas qualidades e preos.

    Em relao aos recursos humanos, cada vez mais h procura pelo curso de tcnicoem informtica, sendo este o curso mais procurado na rede federal de cursos tcnicose profissionalizantes no ano de 2011, totalizando mais de 76 mil matrculas no curso.(INEP, 2012)

    J na questo de insumos como peas e equipamentos, h uma certa restrio porparte das grandes empresas que fabricam tais componentes. Estas preferem a vendadireta para grandes distribuidores. Nesse sentido, o empreendedor dever buscar asdiferentes marcas com as quais pretende trabalhar ou revender e ento proceder paraa negociao. Para este segmento, marca e preo so algo que trabalham lado a ladona viso do cliente.

    3. Localizao

    A diversidade do pblico consumidor de produtos de informtica faz com que adefinio do local de instalao de uma revenda destes bens seja feita com algunscritrios. Ainda mais quando especialistas afirmam que esta deciso se d em duasesferas principais: Identificao do territrio (regio) e definio do imvel (endereo),considerando-se ainda algumas variveis como: a demanda (potencial), a oferta(concorrncia) e os custos (aluguel, reforma, etc).

    Segundo a ABF Associao Brasileira de Franchising -, a definio da melhorlocalizao ou ponto um pouco mais complexa do que aparenta, pois envolvevariveis antagnicas, como fluxo de pessoas e custos. O melhor ponto no

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  • Localizao

    necessariamente aquele que proporcionar o maior faturamento, e sim aquele quetrar o melhor resultado. Para tanto, devem-se conhecer profundamente asparticularidades do negcio, principalmente, aquelas envolvendo receitas e custos.

    A seguir, so apresentados alguns aspectos que devem ser avaliados num processode seleo do local de instalao da sua loja de informtica e montagem decomputador.

    - Fatores de demanda: a caracterstica demogrfica em torno do estabelecimento oprincipal fator a ser contemplado num estudo de localizao. No deve-se restringir quantidade de pessoas residentes ou empresas instaladas. necessrio, alm disso,identificar os seus hbitos de consumo e interesse pelo seu produto, com base noperfil scio-econmico (faturamento, renda, gnero, etc.).

    - Fatores de oferta: adicionado ao conhecimento do potencial da regio verificado naetapa anterior, preciso mensurar a influncia da concorrncia na regio. Se estsendo bem atendida; quem so os concorrentes, como eles atuam e que espao demercado est disponvel. A concorrncia na regio no , obrigatoriamente, um fatornegativo; ao contrrio, muitas vezes verifica-se que a concentrao de lojas de ummesmo segmento pode tornar a regio um plo de compras para o produto emquesto.

    - Fatores de custos: a anlise do melhor ponto deve envolver tambm as condies deutilizao do mesmo, inclusive aquelas que influenciam diretamente nos custos, sejamno investimento inicial (luvas, obras, reformas, comunicao) ou no custo operacional(aluguel, impostos etc.).

    Em relao ao imvel onde ser instalado o empreendimento, o empreendedor deveratentar para os seguintes aspectos:

    a) Certifique-se de que o imvel em questo atende as suas necessidadesoperacionais quanto localizao, segurana, capacidade de instalao,caractersticas da vizinhana - se atendido por servios de gua, luz, esgoto,telefone, etc.

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  • Localizao

    b) Cuidado com imveis situados em locais sem ventilao, midos, sujeitos ainundaes ou prximos s zonas de risco. Consulte a vizinhana a respeito, pois aslojas de informtica precisam manter estoques de produtos de valor elevado.

    c) Visibilidade e acessibilidade: verifique se o imvel de fcil acesso ao pblico, setem boa visualizao para os passantes e se possui local para a fixao de letreiro;

    d) Tratando-se de imvel alugado, negocie o valor do aluguel, data de pagamento,prazo de locao e demais clusulas com o locador, na forma e condies compatveiscom o empreendimento, considerando o tempo de retorno do investimento;

    e) Documentos do proprietrio e do imvel: certifique-se que o imvel (IPTU, escritura,certido de nus reais) e o proprietrio (documentos pessoais, cpia autenticada doCNPJ, etc) possuem a documentao em ordem.

    f) Verifique se o zoneamento e a Categoria de uso do local permitem a instalao docomrcio. Certifique-se de que a Categoria de Uso Segundo Atividades (REVENDA DEPRODUTOS DE INFORMTICA) permitida no zoneamento constante no IPTU doimvel. As atividades econmicas da maioria das cidades so regulamentadas peloPlano Diretor Urbano (PDU). essa Lei que determina o tipo de atividade que podefuncionar em determinado endereo. Uma visita a Secretaria de Planejamento domunicpio o primeiro passo para avaliar a implantao de sua loja.

    No qua tange especificamente loja de informtica, outros pontos devem ser levadosem considerao, tais como:

    a) procure instalar a loja em locais que j so conhecidos como concentradores dessesservios, pois j h clientela para o local. Caber ao empresrio se diferenciar paraganhar seu espao;

    b) centros comerciais de grande circulao, principalmente aqueles em que possuamtorres comerciais tambm so timas localizaes, pois as empresas j podem serconsideradas clientes potenciais;

    c) tendo em vista que os computadores e seus acessrios (perifricos) e componentesso considerados de alto valor, a localizao deve prover segurana ou mesmo queno seja foco de roubos ou local de pouca circulao.

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  • Exigncias Legais e Especficas

    4. Exigncias Legais e Especficas

    O empreendedor que deseja abrir uma empresa deve procurar conhecer as legislaese os procedimentos corretos para tal fim. A legislao especfica para a abertura deempresas segue as normas institudas pelo Departamento Nacional de Registro doComrcio (DNRC), que funciona como rgo nacional destinado superviso,orientao, coordenao e normatizao, no plano tcnico; e supletiva, no planoadministrativo, e as Juntas Comerciais (JC) como rgos de execuo e administraodos servios de registro no Brasil. Em seu site, www.dnrc.gov.br, esto todas asnormas, legislaes vigentes e endereos e telefones das Juntas Comerciais em todosos Estados e no Distrito Federal.

    Para se tornar um empreendedor/empresrio, a pessoa deve se atentar aos princpioslegais vigentes no Cdigo Civil Brasileiro de 2003, dentre os quais indica que a idademnima para constituir uma sociedade de 18 anos e a idade para emancipao variados 16 aos 18 anos, desde que no seja impedida legalmente.

    Abaixo apresentado um passo-a-passo genrico para abertura de uma empresa noBrasil:

    1 passo Localizao

    O primeiro passo definir a localizao da empresa para que seja realizada umaconsulta prvia de endereo na Administrao Municipal para verificar se a atividadepretendida compatvel com a lei de zoneamento da regio pretendida, inclusive sobrequestes ambientais. O cliente fornece endereo e a atividade para anlise daadministrao. Esta etapa imprescindvel para abertura da empresa. interessante,no momento da consulta, verificar se o imvel est regularizado, isto , se possuiHABITE-SE e se os IPTUs esto em dias.

    2 passo Escolha do tipo de Sociedade Empresria

    Conforme o novo Cdigo Civil existem cinco tipos de sociedade que podem serorganizadas no Brasil: Sociedade em Nome Coletivo, Comandita Simples, por Aes,Annima e Limitada, sem as ltimas as mais comuns no Brasil. De todas asapresentadas, a melhor para se constituir uma empresa, de pequeno porte, Sociedade Limitada, por possuir regramentos mais simplificados e preservar melhor osscios.

    3 passo Nome da Empresa

    Toda empresa dever ter um nome. Nesse momento, o empresrio escolhe o nome desua empresa e na Junta Comercial ou no Cartrio de Registro de Pessoa Jurdica deseu municpio efetua uma pesquisa para saber se o nome j est registrado. Essa

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  • Exigncias Legais e Especficas

    consulta realizada em formulrio prprio obtido na hora. H possibilidade de serrealizada pela Internet. Aproveite para verificar no Instituto Nacional de PropriedadeIntelectual se o nome ou marca j esto patenteados.

    4 passo Contrato Social e Demais Documentos

    Ainda na Junta Comercial ou Cartrio de Registro de Pessoa Jurdica, aps a definiodo nome da empresa, dever ser apresentado os seguintes documentos:

    Contrato Social ou Requerimento de Empresrio Individual ou Estatuto, em trs vias;

    Cpia autenticada do RG e CPF do titular ou dos scios;

    Requerimento Padro (Capa da Junta Comercial ou Cartrio), em uma via;

    FCN (Ficha de Cadastro Nacional) modelo 1 e 2, em uma via;

    Pagamento de taxas atravs de DARF.

    O Contrato Social a pea principal na constituio da empresa. Nele soidentificados os objetivos da empresa, a composio societria e a forma jurdica deconstituio da mesma. So apresentados as legislaes, deveres e direitos dosscios. Conforme Estatuto da Micro e Pequena Empresa (LC 123/2006), no haver anecessidade da assinatura de um advogado nesse documento. Nos demais casosessa assinatura obrigatria. Pea auxlio ao seu contador ou advogado. Ao finaldessa etapa ser emitido o Nmero de Identificao do Registro da Empresa (NIRE),necessrio para cadastramento da empresa junto Secretaria da Receita Federal,nosso prximo passo.

    5 passo Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ)

    Com o NIRE em mos, o empresrio deve registrar sua empresa junto Secretaria daReceita Federal, efetuado exclusivamente pela internet atravs de programaespecfico. Os documentos exigidos, apresentados no momento do cadastramento,sero enviados por SEDEX para a Receita Federal. O nmero do CNPJ serdisponibilizado tambm pela internet. de extrema importncia nessa fase que oempresrio defina o porte de seu empreendimento e sua classificao, pois nessaetapa em que a depender da atividade exercida o contribuinte poder optar pelosistema de tributao simplificada, o SIMPLES.

    Aproveite para ir a Secretaria da Receita Estadual para verificar quais os tributos suaempresa dever pagar e efetuar o registro nesse rgo, item obrigatrio para ossetores do comrcio, indstria e servios de transporte intermunicipal e interestadual,bem como os servios de comunicao e energia. A inscrio estadual essencial

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  • Exigncias Legais e Especficas

    para a obteno da inscrio no Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios(ICMS). H casos em que essa inscrio ocorre em conjunto com o CNPJ. Verifique nosite da Receita Federal os rgos que possuem convnio.

    6 passo Alvar de Funcionamento

    O alvar de funcionamento, documento obtido junto prefeitura, ou administraoregional ou na Secretaria Municipal da Fazenda de cada municpio, o documentofinal que autoriza o funcionamento da empresa. Na maioria dos casos, os documentosnecessrios so:

    Formulrio prprio da prefeitura;

    Consulta prvia de endereo aprovada;

    Cpia do CNPJ;

    Cpia do Contrato Social;

    Laudo dos rgos de vistoria, quando necessrio.

    A depender do tipo de atividade a ser exercida, necessria que uma vistoria sejarealizada no local. Essas vistorias so realizadas por diversos rgos, tais como: corpode bombeiro (obrigatria), vigilncia sanitria, rgos ambientais e outros. Veja se suaatividade passvel de licenciamento ambiental no rgo responsvel em seumunicpio.

    Quando o atendimento realizado no prprio domiclio, a obteno do alvar defuncionamento condicionada a declarao explcita dos vizinhos de que a atividadeno traz prejuzos comunidade, autorizando o funcionamento do estabelecimento.

    7 passo Cadastramento na Previdncia Social

    Aps realizar com sucesso as etapas anteriores, o empresrio j pode iniciar o seu tosonhado negcio. Contudo, ainda h a necessidade de realizar o cadastramento daempresa na Previdncia Social e de seus scios em at 30 dias, mesmo que nopossua nenhum funcionrio.

    8 passo Aparato Fiscal

    Para finalizar e iniciar de forma legal o negcio, o empreendedor dever se dirigirSecretaria de Estado da Fazenda para solicitar a autorizao para impresso dasnotas e dos livros fiscais. A ajuda do contador, nesse momento, muito importante.Pronto, seu negcio est apto a ser iniciado e com todas as necessidades cumpridas.

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  • Estrutura

    Observaes:

    No esquea que a partir desse momento a empresa dever cumprir outrasobrigaes de carter fiscal, tributria, trabalhista, previdencirias e empresariais;

    O novo empresrio deve consultar o PROCON para adequar seus produtos sespecificaes do Cdigo de Defesa do Consumidor (LEI N 8.078 DE 11.09.1990).

    LEGISLAO ESPECFICA

    A Lei 9.609/98 de 19 de fevereiro de 1998 dispe sobre a proteo de propriedadeintelectual do programa de computador e a sua comercializao no pas, e a Lei9.610/98 de 19 de fevereiro de 1998 traz a questo dos direitos autorais. So leis quedevem ser de conhecimento do empresrio em razo do seu teor referente aprogramas, jogos e outros itens que esto amparados pela propriedade intelectual epelos direitos autorais.

    A Lei 10.176/2001 de 11 de janeiro de 2001, conhecida como Lei da Informtica,dispe sobre a capacitao e competitividade do setor de tecnologia da informao.

    O programa Computador para Todos, do Ministrio de Cincias e Tecnologia, tem porobjetivo possibilitar o acesso das famlias de baixa renda compra do primeirocomputador e foi regulamentado pela portaria MCT 625 de 4 de outubro de 2005.

    5. Estrutura

    Embora existam muitos quiosques de venda de produtos de informtica comdimenses mnimas instalados em vrias cidades e lojas virtuais que s realizamcomrcio eletrnico (no possuem ponto de venda de rua, galeria, shopping, etc.), aestrutura ideal de uma loja de informtica deve contar com uma rea grande osuficiente para abrigar os seguintes setores: rea de vendas e exposio de produtos,depsito, escritrio, banheiro e rea para montagem e manuteno. Sugere-se comoestrutura fsica um espao entre 30 a 40 metros quadrados.

    rea de vendas e exposio de produtos: local destinado ao balco para oatendimento aos clientes, caixa, gndolas, show-room de exposio de produtos evitrine.

    rea de montagem e manuteno: local em que se faz a manuteno e o conserto deequipamentos.

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  • Estrutura

    Caixa: pode estar localizado prximo sada, ou em local que possibilite a viso maisampla possvel da rea de exposio de produtos.

    Banheiro: deve ser bem sinalizado, arejado, limpo e confortvel.

    Depsito: local de estocagem dos produtos, componentes e peas para montagem ereposio.

    Escritrio: local destinado s atividades administrativas, como compras, controles declientes, cobranas, pagamentos, relacionamentos com bancos, controles de estoque,controles de pedidos e atendimento, controles financeiros, propagandas,acompanhamentos da pgina na internet, ps-vendas e definies de estratgia donegcio.

    Para empreendimentos de maior porte, o empresrio poder optar por duas unidades,sendo uma para showroom e negociao com os clientes e outra para efetuar asmontagens dos computadores conforme demanda do cliente.

    Na questo da estrutura, quando possvel, ideal ambientes claros, com maiorcirculao de luz e ventilao natural, impactando diretamente nos custos da empresa.

    O balco de atendimento, alm de permitir a demonstrao dos produtos pelovendedor, deve servir de expositor para os mesmos. Assim, ele deve dispor de vidrosno tampo superior, possibilitando que o cliente escolha os produtos que mais lheagradem.

    A decorao da loja resultado do conjunto de detalhes definidos no projetoarquitetnico. Mobilirio, pintura, iluminao, revestimentos, tudo importante para oefeito final que se pretende. Uma boa decorao depende fundamentalmente de umbom detalhamento de todos esses itens.

    Para alcanar o sucesso neste mercado importante oferecer diferenciais, procurarnovas formas de apresentar os produtos tornando-os mais atrativos que os doconcorrente. Por exemplo, incrementar as vendas usando os meios de comunicaodisponveis no mercado, promoes que estimulem a compra, optar pelo atendimentoem domiclio, fechar contratos de manuteno em redes internas de corporaes,implementar sistemas de vendas diversificados, etc.

    O empreendedor deve verificar as condies de estacionamento nas proximidades.Caso no haja espao privativo ou pblico, ele dever providenciar convnios comestacionamentos prximos.

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  • Pessoal

    6. Pessoal

    O nmero de profissionais a serem empregados no estabelecimento est relacionadoao porte do empreendimento. Uma loja de pequeno porte deve contar, no mnimo, comos seguintes colaboradores:

    2 atendentes;

    1 caixa; e

    1 tcnico em informtica.

    Os atendentes de uma loja de informtica devem ter conhecimento especializado, umavez que o atendimento ao cliente fator fundamental para o sucesso doempreendimento. Os vendedores devem estar preparados para responder aosclientes, j que a grande maioria espera uma orientao tcnica para a sua deciso decompra.

    Alm dos cursos nas reas de vendas e atendimento, necessrio que os atendentesse atualizem constantemente em relao a novas tecnologias, inovaes, tendncias edesempenhos de equipamentos e acessrios, para oferecer ao consumidor umaconsultoria especializada.

    Para os tcnicos de informtica, necessria a atualizao permanente por meio daparticipao em cursos de montagem e instalao de microcomputadores. Para esteprofissional, pode ser solicitado o nvel de graduao em curso tcnico, que dura cercade 3 anos. Essa tcnico poder ser o diferencial na empresa e o responsvel pelasuperviso ou treinamento da equipe interna.

    Sugere-se a participao de todos, inclusive do empresrio, em seminrios,congressos e cursos, para manter a equipe atualizada e sintonizada com astendncias do setor.

    Como estratgia de reduo de custos com pessoal, em perodos de pico, como fim deano, mo-de-obra temporria poder ser contratada.

    O empreendedor dever estar atento Conveno Coletiva do Sindicato dosTrabalhadores da rea, utilizando-a como balizadora dos salrios e orientadora dacarga-horria de trabalho, evitando assim, problemas contratuais.

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  • Equipamentos

    7. Equipamentos

    Para a montagem de uma loja de produtos de informtica e montagem decomputadores so necessrios os seguintes mveis e equipamentos:

    1 impressora de cupom fiscal;

    1 linha telefnica com acesso internet banda larga;

    2 impressoras;

    2 microcomputadores completos;

    balco de atendimento

    expositores de produtos;

    gaveteiro para guardar dinheiro, cheques e tickets de cartes de dbito e crdito;

    gndolas;

    mquinas para recebimento de pagamento de cartes de dbito e crdito (oempreendedor decide);

    mesas, cadeiras e armrios, de acordo com o dimensionamento das instalaes enmero de empregados;

    mveis e material de escritrio.

    prateleiras para depsito;

    sistema de ar condicionado dimensionado de acordo com o tamanho do ambiente;

    veculo utilitrio de pequeno porte.

    Sero necessrios para a rea de montagem e manuteno:

    ferramentas de reparos: multmetros, osciloscpios, mquinas de solda, chaves devenda, philips, etc;

    bancada de madeira ou granito; e

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  • Matria Prim

    a/Mercadoria

    balco.

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques. Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodo de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nvel de servio ao cliente: oindicador de nvel de servio ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,isto , aquele segmento de negcio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouservio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmero de oportunidades devenda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir a mercadoria em estoqueou no se poder executar o servio com prontido.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa.

    Antes de definir o tipo de mercadoria a ser comercializada pela loja importante que oempreendedor defina o seu pblico alvo. De uma forma geral, este mercado pode serdividido em duas grandes categorias de clientes: Pequenas Empresas e UsuriosDomsticos.

    Pequenas Empresas

    Em geral demanda itens de instalao, manuteno de redes, suporte de vendas econectividade. Prioridade para o fornecimento de mercadorias tais como:

    - Projetores / Scanners

    - Impressoras / Multifuncional

    - PDAs / Suprimentos

    - Papelaria / GPS

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  • Matria Prim

    a/Mercadoria

    - Cmera & WebCam

    - PCs & Notebooks

    - Acessrios para PCs

    - Monitores / Servidores

    - Networking / Wireless

    - Software / Telefonia

    - Dispositivos de armazenamento de dados

    Usurios Domsticos.

    So usurios que em geral estaro mais interessados em produtos tais como:

    - Tocadores de MP3/ MP4

    - Caixas de Som / Placa de Video

    - Fone de Ouvido

    - Acessrios Home Theater

    - Cartes de Memria

    - Verses High End

    - Acessrios High End

    - Mdia

    - Games

    - Acessrios Telefonia

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  • Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao / C

    anais de Distribuio

    9. Organizao do Processo Produtivo

    O processo produtivo de uma loja de informtica podem ser divididos nas seguintesatividades:

    Servios de Recepo e Atendimento ao Cliente: o processo responsvel peloprimeiro contato com o cliente. O atendente recebe o cliente e o orienta, de acordocom as suas necessidades, sobre o servio ou sobre a melhor configurao doequipamento, acessrio ou suprimento. Negocia-se o oramento e prazos de entrega.

    Servios Administrativos: o processo responsvel pela gerncia e controle dasatividades administrativas e financeiras. Geralmente uma atividade exercida peloproprietrio.

    Servios de Assistncia Tcnica e Ps-venda: uma atividade voltada a soluo doproblema apresentados pelos equipamentos dos clientes, montagens, manutenes,instalaes e configuraes de equipamentos. uma atividade exercida por tcnicosqualificados.

    10. Automao

    H uma boa oferta de sistemas para gerenciamento de lojas de informtica. Oempresrio deve procurar uma soluo integrada que contemple todos os processosda empresa: oramentos de venda, modelos de contratos e garantias, controle deestoque, controle de itens mais vendidos, mdia de clientes, servio de mala direta,lanamentos contbeis, controles financeiros, controles de caixa, fluxos de caixa,histricos de servios prestados, informaes dos fornecedores, contas a receber e apagar, controles de comisses pagas, folhas de pagamento, registros de empregados,controles de mveis e utenslios, entre outros.

    11. Canais de Distribuio

    Os canais de distribuio so meios pelos quais o produto percorre at chegar ao seudestino final.

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  • Investimento

    No caso da venda de servios de manuteno e montagem de computadores osprincipais canais de contato com o cliente so atravs da prpria loja (atendimentopessoal ou atravs dos meios de comunicao, telefone, fax e Internet) e osatendimentos em domiclio, sendo este ltimo quando o cliente for empresarial.

    A revenda de produtos de informtica feita na loja (fsica) e/ou atravs de loja virtualprpria, na Internet, ou ainda portais de comrcio eletrnico.

    Tais informaes so reforadas pelos dados do comrcio eletrnico brasileiro, quefaturou 10,6 bilhes de reais em 2009, 30% a mais que em 2008, de acordo com a 21edio da pesquisa WebShoppers, divulgada pela consultoria e-bit em 16 de maro de2010. No ano de 2011, o valor atingiu a marca de 18,7 bilhes de reais, segundadados do site E-commerce.

    Entre os produtos mais populares, aparecem na liderana os eletrodomsticos,responsveis por 15% das vendas, seguidos por produtos de informtica (12%);Eletrnicos (8%), Sade e Beleza (7%) e Moda e Acessrios (7%).

    O comrcio eletrnico atraiu 31,7 milhes de consumidores online no ano de 2011,crescimento de 37% em relao ao ano de 2010. (Pesquisa E-commerce, 2012)

    12. Investimento

    O capital necessrio para investimento inicial na instalao de uma loja de informticae montagem de computadores ir variar de acordo com o valor a ser gasto naaquisio do imvel (ou ponto comercial, se houver), obras de adaptao e estoqueinicial de peas, componentes e produtos para revenda. Por esta razo sugerimos aelaborao de um Plano de Negcio, onde os recursos necessrios de capital, emfuno dos objetivos estabelecidos de retorno do investimento, podero serdeterminados. (vide modelo disponvel em: http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/integr a_bia?ident_unico=1440).

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  • Capital de G

    iro

    Para referncia do empreendedor, relacionamos abaixo alguns componentes dooramento de investimento necessrio instalao de uma pequena loja deinformtica e montagem de computadores cujos valores estimados somam cerca deR$ 70.000,00:

    - Abertura da empresa R$ 3.000,00

    - Capital de giro inicial - R$ 8.000,00

    - Equipamentos diversos R$ 10.000,00.

    - Estoque inicial R$ 25.000,00

    - Letreiro -R$ 1.200,00;

    - Marketing inicial - R$ 1.500,00;

    - Mobilirio - R$ 5.500,00;

    - Obras para adaptao do imvel R$ 15.000,00

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo- de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para

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  • Custos

    pagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso.

    Estima-se que o capital de giro inicial necessrio para instalao de uma loja deinformtica e montagem de computadores, represente cerca de 10% a 15% do capitalinvestido.

    Neste ramo de negcio, uma das sadas para se evitar o fracasso no fazer estoquegrande. Os produtos tm renovao rpida e os preos caem de um ms para o outro.O aconselhvel escolher bem os fornecedores e clientes, dando preferncia quelesque honram os compromissos, concedendo crdito, cumprindo prazos, atendendo apedidos de materiais e facilitando os pagamentos.

    Vale lembrar que a gesto do capital de giro de uma empresa envolve muitos outrosfatores que requerem a ateno do empreendedor. Para evitar e corrigir eventos que,potencialmente, venham provocar a necessidade de novos aportes de recursosfinanceiros, o empreendedor deve atentar para:

    - Evitar custos fixos elevados atentando para despesas de energia, gua, salrios,dentre outras que possam gerar desembolsos recorrentes acima do desejado;

    - Atuar para aumentar a base de clientes atendidos conforme sua capacidade;

    - Cobrar preos adequados pelos servios de forma a cobrir os custos incorridos.

    14. Custos

    No caso da loja de produtos de informtica e montagem de computadores podemosclassificar os custos inerentes ao negcio em trs tipos: fixos, variveis e CMV custoda mercadoria vendida.

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  • Custos

    Os custos fixos so aqueles que ocorrem independentes do volume de negciorealizado. Se a loja ainda no estiver funcionando ou estiver faturando muito pouco, dequalquer forma o empresrio ter de pagar o aluguel do imvel, os salrios, oshonorrios do contador, as contas de gua, luz, telefone etc.

    Os custos variveis so aqueles que oscilam em virtude do volume de vendas, comoexemplo, citamos o custo com embalagens, taxas pagas a administradora de cartesde dbito / crdito, comisses de vendedores, dentre outros, cujo desembolso iraumentar medida que aumentam as vendas ou diminuir nos perodos de menormovimento.

    O custo de aquisio das mercadorias vendidas obtido da seguinte forma: CMV =Estoque Inicial + Compras Estoque Final, onde:

    Estoque Inicial representa tudo que entrou em estoque atravs de compras /bonificao etc. (em geral a posio do estoque de mercadorias do ltimo dia do msanterior ao ms de apurao);

    Compras so as aquisies realizadas no perodo (desde a ltima posio doinventrio);

    Estoque Final a ltima posio de estoque do perodo ou a posio deencerramento do ms (ano, trimestre, etc.).

    A apurao do custo das mercadorias vendidas est diretamente relacionada aosestoques da empresa, pois representa a baixa efetuada nas contas dos estoques porvendas realizadas no perodo.

    O cuidado na administrao dos custos envolvidos na venda no varejo de produtos deinformtica indica que o empreendedor poder ter sucesso ou insucesso, na medidaem que encarar como ponto fundamental a reduo de desperdcios, a compra pelomelhor preo e o controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos,maior a chance de ganhar no resultado final do negcio.

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  • Diversificao/A

    gregao de Valor

    Abaixo apresentamos de forma simplificada uma estimativa de custos mensal de umatpica loja de loja de produtos de informtica e montagem de computadores:

    1. CMV R$ 9.500,00;

    2. Salrios e encargos - R$ 5.000,00;

    3. Comisses dos vendedores R$ 1.500,00;

    4. Tributos, impostos, contribuies e taxas - R$ 1.400,00;

    5. Aluguel e condomnio - R$ 1.800,00;

    6. Administradora de cartes e servios de terceiros (informtica, informaescadastrais etc.) - R$ 800,00;

    7. Propaganda e publicidade - R$ 1.000,00;

    8. Embalagens - R$ 600,00;

    9. gua e luz - R$ 650,00;

    10. Assessoria contbil - R$ 650,00;

    11. Telefone e internet R$ 450,00;

    12. Aquisio de material de expediente R$ 200,00;

    O total dos custos estimados so da ordem de R$ 23.550,00. Ressalta-se que oscustos aqui mencionados so apenas referencias e, portanto, o futuro empresriodever calcular os custos especficos de seu empreendimento. Para esse caso, oSEBRAE local poder ser buscado para auxiliar nessa fase.

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    Agregar valor significa oferecer produtos e servios complementares ao produtoprincipal, diferenciando-se da concorrncia e atraindo o pblico-alvo. No bastapossuir algo que os produtos concorrentes no oferecem. necessrio que esse algomais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seunvel de satisfao com o produto ou servio prestado.

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  • Diversificao/A

    gregao de Valor

    No caso de uma Loja de Informtica e Montagem de Computadores estes diferenciaisiro depender do seu pblico alvo (venda para empresas ou para usuriosdomsticos), e estaro fundamentados em ofertas de servio focadas para o segmentoescolhido, como por exemplo:

    Pblico Alvo - Empresas

    Servios Tcnicos

    Treinamento

    Procedncia dos equipamentos

    Catlogo

    Canais de Contato via Web (acesso remoto, MSN, blog, skype, etc.).

    Inovao

    Equipe Tcnica

    Pblico Alvo Usurios Domsticos

    Games

    Marcas Prprias

    Crdito

    Garantia

    Relacionamento

    Servios Web

    Inovao

    Suporte Tcnico

    Centros de Tecnologia

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  • Divulgao

    Flexibilidade na forma de pagamento, capacidade para realizao de serviosespecializados, servios de entrega em domiclio, entre muitas outras opes.

    Hoje no problema comprar mquinas e equipamentos, pois as grandes lojas deeletroeletrnicos e supermercados oferecem aos consumidores crdito e preosconvidativos. Alm do custo de aquisio, a dificuldade das pessoas e das pequenasempresas est no domnio da tecnologia. Elas precisam de rapidez para a manutenoe a adaptao das solues tecnolgicas.

    Outra forma de diversificao a oferta de outros servios relacionados com a rea deinformtica, utilizando-se do pessoal em momentos de ociosidade ou mesmo novacontratao, como estruturao de redes lgicas, elaborao de pequenos softwares erealizao de treinamentos em informtica bsica.

    Por esta razo, importante tambm uma avaliao detalhada dos estabelecimentosconcorrentes. Ao avaliar quesitos como suporte, atendimento, conforto do ambiente,instalaes, horrio de atendimento, qualidade da mo- de-obra, entre outros, possvel relacionar uma srie de elementos que podem vir a auxili-lo a criardiferenciais. Conversar com os clientes para identificar suas expectativas muitoimportante para o desenvolvimento de novos servios ou produtos personalizados, oque amplia as possibilidades de fidelizao e conquista de novos clientes.

    16. Divulgao

    Podemos dizer, sobre certos aspectos, que os clientes de uma loja de informtica emontagem de computadores no diferem dos clientes de outros ramos. Como todos osclientes eles querem preos menores, querem ser bem atendido e ter seus problemasresolvidos. Neste sentido importante atentar para os seguintes itens que valorizam oatendimento prestado pela loja:

    Comodidade e conforto para os clientes.

    Preo - Uma poltica de preos competitiva associada a um bom resultado na soluodos problemas tcnico dos clientes uma poderosa ferramenta de diferenciao dasua loja, principalmente em locais de concorrncia acirrada;

    Inovao - sua loja atualizada tecnicamente e os produtos mais procuradosdisponveis (esta imagem tem de ser constante);

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  • Informaes Fiscais e Tributrias

    Confiana e credibilidade - voc passa a idia de que seus tcnicos montam oscomputadores corretamente e so capazes de efetuar um bom diagnstico esolucionar os problemas dos computadores de seus clientes?

    A localizao da loja em um ponto de boa exposio permite a colocao de umletreiro que pode ser uma ferramenta de divulgao excelente. Confeccionar folhetos,realizar promoes e divulgar sua loja nas rdios locais ou na internet, tambm podemser timas ferramentas de divulgao, dependendo do seu pblico alvo e dooramento disponvel.

    Podero ser usados todos os canais de propaganda, de acordo com o porte doempreendimento e a capacidade de investimento do empreendedor. Um pequenoestabelecimento poder utilizar-se de panfletos a serem distribudos de forma dirigida,em locais de grande circulao de pessoas (prximos ao estabelecimento), ou nobairro onde est localizado. Possuir cartes de visitas para entregar aos clientes epotenciais clientes recomendado.

    A divulgao de uma loja de produtos de informtica para o mercado corporativo, emgeral, requer a confeco de material de divulgao diferenciado, com relao declientes atendidos (experincia), capacidade tcnica e equipe de vendas focada nestesegmento, responsvel pelas visitas comerciais.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de LOJA DE INFORMTICA E MONTAGEM DE COMPUTADORES,assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificao Nacional de Atividades Econmicas)4751-2/01 como a atividade de comrcio atacadista de computadores e equipamentosperifricos, alm da reparao e manuteno dos mesmos, poder optar peloSIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos eContribuies devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de PequenoPorte), institudo pela Lei Complementar n 123/2006, desde que a receita bruta anualde sua atividade no ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) paramicro empresa R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa depequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro);

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  • Informaes Fiscais e Tributrias

    PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ICMS (imposto sobre circulao de mercadorias e servios); ISSQN (imposto sobre servios de qualquer natureza); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 4% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferidapelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms deatividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmerode meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poderoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria doempreendedor; R$ 1,00 mensais de ICMS Imposto sobre Circulao de Mercadorias; e/ou R$ 5,00 a ttulo de ISS - Imposto sobre servio de qualquer natureza.

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado, desde que o salrio seja deum salrio mnimo ou piso da categoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores acima, os seguintespercentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao do empregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI ter seuempreendimento includo no sistema SIMPLES NACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo pelo SIMPLES Nacional sempreser muito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura do

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  • Eventos

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    A seguir relacionamos alguns eventos tradicionais do segmento de informtica:

    Fenasoft Feira Fenasoft Brasil Software Week

    Congresso Fenasoft Brasil Software Week

    Evento Anual

    Local: So Paulo

    Website do Evento: www.fenasoft.com.br

    CIT - Circuito de Informtica e Tecnologia.

    Evento Anual

    Local: Marina da Glria Rio de Janeiro

    Website do Evento: http://www.cit2009.com.br

    Netcom - Redes e Telecom - Feira e Congresso

    Local: So Paulo - SP

    Website do Evento: http://www.arandanet.com.br

    FENAI/TIC - Feira Nacional de Informtica & Tecnologia da Informao e Comunicao

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  • Eventos

    Descrio: novas tecnologias para o setor da tecnologia da informao.

    Local: Florianpolis - SC

    Website do Evento: http://www.v2eventos.com.br

    OFFICEPAPER - Feira internacional de produtos, suprimentos e acessrios paraescolas, escritrios e papelarias

    Local: varivel

    Website do evento: http://www.officepaperescolar.com.b r

    HDI Brasil

    Descrio: HDI Brasil rene profissionais de Help Desk /Service Desk / Servios de TIpara atualizar seus conhecimentos no setor compalestras de especialistas nacionais einternacionais, fazer networking e conhecer as ltimas novidades em produtos eservios do segmento.

    Website: http://www.hdibrasil.com.br/

    RECICLA Mais

    Descrio: Reciclamais South American Expo um evento que conta com umaexposio de produtos, servios e equipamentos para o setor de remanufatura decartuchos de impressora.

    Website: http://www.reciclamais.com/pt/expo

    CeBIT - Feira Internacional

    Descrio: A CeBIT a maior exposio comercial do mundo no domnio dos serviosde telecomunicaes digitais e TI.

    Website: http://www.cebit.de/home

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  • Entidades em G

    eral

    19. Entidades em Geral

    ABES Associao Brasileira das Empresas de Software

    Av. Ibirapuera, 2907 - 8 andar Cj 811 - Moema

    So Paulo SP

    Cep: 04029-2000

    Tel: (11) 5044-7900

    Fax: (11) 5044.8338

    Telepirata: 0800-110039

    Site: www.abes.org.br

    E-mail: [email protected]

    ABF Associao Brasileira de Franchising

    Av. Brig. Faria Lima, 1739, 3 andar - Jardim Paulistano

    So Paulo SP

    Cep: 01452-001

    Tel.: (11) 3814-4200 / Fax: (11) 3817-5986

    Site: http://www.portaldofranchising.com.br/

    ASSESPRO Associao das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informao,Software e Internet

    Rua Buenos Aires, 68, 14 andar Centro

    Rio de Janeiro RJ

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  • Entidades em G

    eral

    Cep: 20070-022

    Tel/fax: (21) 2507-8506

    Site: www.assespro.org.br

    E-mail: [email protected]

    E-Commerce - Site sobre informaes de comrcio eletronico no Brasil

    Site: http://www.e-commerce.org.br

    CNC - Confederao Nacional do Comrcio de Bens, Servios e Turismo

    SBN Quadra 01 lote B - Ed. Confederao Nacional do Comrcio

    Site: www.cnc.org.br

    FENAINFO Federao Nacional das Empresas de Informtica

    Rua Dr. Borman , 23 sala 916 Centro;

    Niteri RJ

    CEP: 24020-320

    Tel.: (21) 2717-5969 / 3264-3108

    Site: www.fenainfo.org.br

    MINISTRIO DA CINCIA E TECNOLOGIA

    Website: www.mct.gov.br

    CURSOS

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  • Entidades em G

    eral

    SENAC - Servio Nacional de Aprendizagem Comercial

    Website: http://www.senac.br

    SENAI - Servio Nacional de Aprendizagem Industrial

    Montagem e Manuteno de Microcomputadores

    Website: http://www.senai.br/

    FORNECEDORES

    Segmento Corporativo

    Iomega

    Website: http://www.iomega .com/la/sp/resellers/brazil.html

    ITAUTEC BRASIL

    Televendas Itautec: 0800-121444

    Itautec Empresa Atendimento corporativo: 0800-127373

    Site: www.itautec.com.br

    TP-Link

    Website: http://www.unicoba.com.br/tplink

    Targus

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  • Norm

    as Tcnicas

    Website: http://www.t argus.com/global/reseller.asp?countryid=87

    Segmento - Usurios Domsticos

    Clone

    Website: http://www.clone.com.br/db/i ndex02.asp

    Kingston

    Website: http://www.kingston.com/brasil

    HP HEWLETT PACKARD

    Alameda Rio Negro, 750, Alphaville, Barueri SP

    Central HP Connect Tel: (11) 2108-9834

    Fax: (11) 2107-9812

    Website: www.welcome.hp .com/country/br/pt/welcome.html

    Obs: O empreendedor dever pesquisar os distribuidores e fabricantes deequipamentos e produtos para lojas de informtica conforme o segmento explorado

    20. Normas Tcnicas

    1. Normas especficas para uma Loja de Informtica e Montagem de Computadores:

    ABNT NBR 14544:2000 - Requisitos bsicos para proteo de componentes sensveiss descargas eletrostticas ? Esta Norma especifica os requisitos gerais para aproteo de componentes sensveis s descargas eletrostticas (ESDS). Aplica-sesomente aos componentes e aos conjuntos eletrnicos. ABNT NBR 14164:1998 -Smbolos grficos utilizados no controle das descargas eletrostticas ? Esta Norma

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  • Norm

    as Tcnicas

    define os smbolos grficos utilizados no controle das descargas eletrostticas naindstria eletroeletrnica. ABNT NBR 14136:2002 Verso Corrigida:2007 - Plugues etomadas para uso domstico e anlogo at 20 A/250 V em corrente alternada -Padronizao ? Esta Norma fixa as dimenses de plugues e tomadas decaractersticas nominais at 20 A/250 V em corrente alternada, para uso domstico eanlogo, para a ligao a sistemas de distribuio com tenses nominaiscompreendidas entre 100 V e 250 V em corrente alternada. ABNT NBR 14373:2006 Verso Corrigida: 2010 - Estabilizadores de tenso de corrente alternada - Potnciaat 3 kVA/3 kW ? Esta Norma fixa os requisitos mnimos exigveis de desempenho esegurana para estabilizadores de tenso monofsica ou bifsica, com sada detenso alternada, com tenso nominal at 250 V em potncias de at 3 kVA/3 kW,destinados a equipamentos eletrnicos, de informtica e de telecomunicaes. ABNTNBR 15204:2005 - Conversor a semicondutor - Sistema de alimentao de potnciaininterrupta com sada em corrente alternada (nobreak) - Segurana e desempenho ?Esta Norma fixa as caractersticas mnimas exigveis de segurana e desempenhopara conversor a semicondutor - sistema de alimentao de potncia ininterrupta comsada em corrente alternada (nobreak) de tenso monofsico, com sada de tensoalternada, com tenso nominal at 250 V em potncias de at 3 kVA; destinados aequipamentos eletrnicos, informtica e telecomunicaes.

    2. Normas aplicveis na execuo das instalaes de uma Loja de Informtica eMontagem de Computadores:

    ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de servio para pequeno comrcio Requisitosgerais ? Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades devenda e servios adicionais nos estabelecimentos de pequeno comrcio, que permitamsatisfazer as expectativas do cliente. ABNT NBR 12693:2010 Sistemas de proteopor extintores de incndio ? Esta Norma estabelece os requisitos exigveis paraprojeto, seleo e instalao de extintores de incndio portteis e sobre rodas, emedificaes e reas de risco, para combate a princpio de incndio. ABNT NBR5410:2004 Verso Corrigida: 2008 - Instalaes eltricas de baixa tenso ? EstaNorma estabelece as condies a que devem satisfazer as instalaes eltricas debaixa tenso, a fim de garantir a segurana de pessoas e animais, o funcionamentoadequado da instalao e a conservao dos bens. ABNT NBR 5413:1992 VersoCorrigida:1992 - Iluminncia de interiores ? Esta Norma estabelece os valores deiluminncias mdias mnimas em servio para iluminao artificial em interiores, ondese realizem atividades de comrcio, indstria, ensino, esporte e outras. ABNT NBR5419:2005 - Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas ? Esta Norma fixaas condies de projeto, instalao e manuteno de sistemas de proteo contradescargas atmosfricas (SPDA), para proteger as edificaes e estruturas definidasem 1.2 contra a incidncia direta dos raios. A proteo se aplica tambm contra aincidncia direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que se encontrem nointerior destas edificaes e estruturas ou no interior da proteo impostas pelo SPDAinstalado. ABNT NBR 5626:1998 - Instalao predial de gua fria ? Esta Normaestabelece exigncias e recomendaes relativas ao projeto, execuo e manutenoda instalao predial de gua fria. As exigncias e recomendaes aqui estabelecidas

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  • Glossrio

    emanam fundamentalmente do respeito aos princpios de bom desempenho dainstalao e da garantia de potabilidade da gua no caso de instalao de guapotvel. ABNT NBR 9050:2004 Verso Corrigida: 2005 - Acessibilidade a edificaes,mobilirio, espaos e equipamentos urbanos ? Esta Norma estabelece critrios eparmetros tcnicos a serem observados quando do projeto, construo, instalao eadaptao de edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos s condiesde acessibilidade. ABNT NBR 15599:2008 Acessibilidade Comunicao naprestao de servios ? Esta Norma fornece diretrizes gerais a serem observadas paraacessibilidade em comunicao na prestao de servios, consideradas as diversascondies e percepo e cognio, com ou sem a ajuda da tecnologia assistiva ououtra que complemente as necessidades individuais. ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 -Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais - Seo 1: Geral - Esta Normaespecifica os requisitos gerais para o projeto, instalao, comissionamento (controleaps instalao), operao, ensaio de manuteno e registros de sistemas de alarmemanual e automtico empregados para a proteo de pessoas, de propriedade e doambiente.

    21. Glossrio

    Desktop - expresso inglesa oriunda de desktop publisher (editor de textos de mesa).So os computadores de mesa. Possui partes separadas (rato ou mouse, teclado,CPU ou unidade central de processamento, monitor, impressora...). e so os de menorcusto.

    Internet - uma rede de redes - uma meta-rede - que congrega agncias de governos,entidades no governamentais, comerciais, associaes culturais entidades de ensinoe pesquisa e que, para muitos, entendida como "uma biblioteca 'on-line' deprogramas e idias, bem como de publicaes como revistas e livros.

    Notebooks tambm chamado de laptop, um computador porttil, leve, designadopara poder ser transportado e utilizado em diferentes lugares com facilidade.Normalmente contm tela de LCD (cristal lquido), teclado, mouse ( em geral umtouchpad, rea onde se desliza o dedo), unidade de disco rgido, portas paraconectividade via rede local ou fax/modem e gravadores de CD/DVD.

    Redes eletrnicas - so sistemas eletrnicos de troca de informaes tais como asredes telefnicas, o facsmile e as redes de computadores.

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  • Dicas de N

    egcio

    Redes de comunicao - so redes de compartilhamento de conhecimentos,descobertas, experincias e sentimentos atravs de redes de tecnologias decomunicao.

    Tecnologia - "refere-se no s ao 'hardware' e 'software', mas tambm aos processos eabordagens " (EDT, 1993) .

    Tecnologia de informao - toda forma de gerar, armazenar, veicular, processar ereproduzir a informao . Papel, arquivo, fichrios, fitas magnticas, discos ticos someios de armazenar a informao; computadores, robs so ferramentas paraprocessar a informao; mquina de fotocopiar, retroprojetor, projetor de slides someios de reproduzir a informao (FURLAN, 1994:5).

    Software - Software, ou programa de computador uma seqncia de instruesserem seguidas e/ou executadas, na manipulao, redirecionamento ou modificaode um dado ou acontecimento.

    Upgrade - processo no qual so efetuadas melhorias nos computadores (notebook oudesktop) por meio de troca de peas mais avanadas ou com maiores capacidades dearmazenamento de informao.

    22. Dicas de Negcio

    - O empreendedor dever conhecer o funcionamento dos componentes ou ser umtcnico em informtica;

    - Apresentar boa imagem em termos de confiabilidade nos servios executados,presteza em atender bem o cliente, pontualidade de atendimento, poltica de preosjustos e competitivos, agressiva poltica de divulgao dos seus servios, at atingircapacidade plena de atendimento, e claro um bom atendimento domiciliar.

    - Ficar atento s novidades em equipamentos e acessrios e tirar proveito da Internetpara o negcio indispensvel para se garantir o atendimento clientela que,impreterivelmente, conhecedora de detalhes em informtica e exige qualidade;

    - Numa economia que tende estabilizao, saber definir o preo certo dos serviosoferecidos uma das decises mais importantes na sua futura empresa. O desejo doconsumidor a expectativa de ganho do proprietrio. O consumidor sempre desejapagar menos e ter mercadorias de qualidade, enquanto o sonho do empresrio obter

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  • Caractersticas

    o melhor retorno, com o menor risco. Essas informaes podem ser adquiridas atravsde cursos tipo "Formao de preos".

    - A compra dos produtos de revendedores e/ou atravessadores deve ser vista comrestries, procurando-se, sempre, adquirir materiais originais, atentando-se para asfalsificaes, que so muitas, sendo isso de suma importncia para se garantir aconfiabilidade e padronizao dos equipamentos montados, mantendo-se a confianados clientes finais, facilitando-se a reposio de peas e o 'upgrade' dos mesmos porverses atualizadas;

    - A facilidade de se comprar computadores diretamente das grandes empresasmultinacionais, com pagamentos facilitados e garantia de originalidade das peas,assistncia tcnica globalizada, agregado de sofwares e outros servios, pode vir a serum grande obstculo ao sucesso desse tipo de empreendimento, tendo em vista quemuitos consumidores, atualmente, baseando-se nos argumentos acima, tm uma certarelutncia em acreditar na confiabilidade dos equipamentos montados;

    - Verifique se os locais escolhidos para abertura da empresa possuem seguranaadequada ou se a regio no muito visada, umas vez que os produtos desse tipo denegcio so de alto valor;

    - Procure sempre trabalhar com estoques mnimos para atentar questo dasegurana ao mesmo tempo em que reduz a necessidade por capital de giro. Paraisso, negocie bem preos e prazos com os fornecedores;

    - Procurar fidelizar a clientela com aes de ps-venda, como remessa de cartes deaniversrio, comunicao de novos servios e novos produtos ofertados, etc;

    - Busca informaes sobre os mercados em cidades do interior, pois hoje em dia soconsiderados grandes focos do comrcio eletrnico.

    23. Caractersticas

    O empreendedor deste ramo deve possuir um perfil com destaque para duashabilidades principais. Uma voltada para a administrao do negcio e outra para aparte tcnica, com conhecimento do setor de tecnologia. Manter-se atualizado com aevoluo dos equipamentos, ler as publicaes especializadas, participar de feiras econgressos e estar em contato freqente com os fornecedores so requisitosessenciais para o sucesso neste setor.

    Outras caractersticas desejveis ao empreendedor deste segmento:

    ter paixo pela atividade e conhecer bem o ramo de negcio;

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  • Bibliografia

    pesquisar e observar permanentemente o mercado no qual est instalado,promovendo ajustes e adaptaes no negcio;

    ter atitude e iniciativa para promover as mudanas necessrias;

    acompanhar o desempenho dos concorrentes;

    saber administrar todas as reas internas da empresa;

    saber negociar, vender benefcios e manter clientes satisfeitos;

    ter viso clara dos objetivos a serem alcanados;

    planejar e acompanhar o desempenho da empresa;

    ser persistente e no desistir dos seus propsitos;

    manter o foco definido para a atividade empresarial;

    ter coragem para assumir riscos calculados;

    estar sempre disposto a inovar e promover mudanas;

    ter grande capacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente paraaproveit-las; e

    ter habilidade para liderar a equipe de profissionais da empresa.

    24. Bibliografia

    AIUB, G. W., et al. Plano de negcios: servios. 2. ed. Porto Alegre: SEBRAE, 2000.

    BIRLEY. S; MUZYKA, D. F. Dominando os desafios do empreendedor. So Paulo:Pearson/PrenticeHall, 2004.

    COMIT GESTOR DA INTERNET (CGI). Pesquisa TIC Domiclios. 2012. Disponvelem: www.cetic.br

    COSTA, N. P. Marketing para empreendedores: um guia para montar e manter umnegcio. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.

    DAUD, M.; RABELLO, W. Marketing de varejo: como incrementar resultados com aprestao de servios. So Paulo: Artmed Editora, 2006.

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  • UR

    L

    IBGE. Cadastro Nacional de Empresas. Sidra - Banco de dados agregados. Rio deJaneiro: [s. n.], 2012. Disponvel em: http://www.ibge.sidra.gov.br

    INTERNATIONAL DATA CORPOTATION (IDC). Release 1658. Internet, 2010.Disponvel em: http://www.idclatin.com/news.asp?ctr=bra&year=2012&id_release=1658

    INTERNATIONAL DATA CORPOTATION (IDC). Release 2200. Internet, 2012.Disponvel em: http://www.idclatin.com/news.asp?ctr=bra&year=2012&id_release=2200

    INEP. Censo educao bsica. Ministrio da Educao. Braslia, 2012. Disponvel em:www.inep.gov.br

    KOTLER, P. Administrao de marketing: a edio do novo milnio. 10. ed. So Paulo:Prentice Hall, 2000.

    LASTRES H. M. M.; ALBAGLI S. Informao e globalizao na era do conhecimento.Rio de Janeiro: Campus, 1999.

    LVY. P. As Tecnologias da Inteligncia: O Futuro do Pensamento na Era daInformtica. [s. l.]: Editora 34. 1993.

    TIGRE. P. B. Computadores Brasileiros Indstria, Tecnologia e Dependncia. Rio deJaneiro: Campos, 1984.

    25. URL

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-loja-de-inform%C3%A1tica-e-montagem-de-computadores

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  • UR

    L

    Sumrio

    11. Apresentao .........................................................................................22. Mercado .................................................................................................43. Localizao ............................................................................................74. Exigncias Legais e Especficas ............................................................

    105. Estrutura ................................................................................................126. Pessoal ..................................................................................................137. Equipamentos ........................................................................................148. Matria Prima/Mercadoria ......................................................................169. Organizao do Processo Produtivo .....................................................1610. Automao ...........................................................................................1611. Canais de Distribuio .........................................................................1712. Investimento .........................................................................................1813. Capital de Giro .....................................................................................1914. Custos ..................................................................................................2115. Diversificao/Agregao de Valor ......................................................2316. Divulgao ...........................................................................................2417. Informaes Fiscais e Tributrias ........................................................2618. Eventos ................................................................................................2819. Entidades em Geral .............................................................................3120. Normas Tcnicas .................................................................................3321. Glossrio ..............................................................................................3422. Dicas de Negcio .................................................................................3523. Caractersticas .....................................................................................3624. Bibliografia ...........................................................................................3725. URL ......................................................................................................