Como Montar Uma Loja de Produtos Da Fazenda

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    Como montar uma loja deprodutos dafazenda

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negócios  / 0800 570 0800 / sebrae.com.br 

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    Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

    Diretor-Presidente

    Guilherme Afif Domingos

    Diretora Técnica

    Heloísa Regina Guimarães de Menezes

    Diretor de Administração e Finanças

    Luiz Eduardo Barretto Filho

    Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

    Mirela Malvestiti

    Coordenação

    Luciana Rodrigues Macedo

     Autor 

    Lauri Tadeu Corrêa Martins

    Projeto Gráfico

    Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.

    www.staffart.com.br 

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    A  pr  e s  en t   a ç  ã  o /  A  pr  e s  en t   a ç  ã  o /  M er  c  a d  o /  L  o

     c  al  i  z  a ç  ã  o /  E x i   g ê n c i   a s L  e g ai   s  eE  s  p e c í  f  i   c  a s  /  E  s  t  r  u t   ur  a /  

    P  e s  s  o al    /  E  q ui   p am

     en t   o s  /  M a t   é r i   aP r i  m a /  M er  c  a d  or i   a /   Or  g ani  z  a ç  ã  o d  o

    P r  o c  e s  s  oP r  o d  u t  i  v  o /  A  u t   o

    m a ç  ã  o /  

     C  an ai   s  d  eDi   s  t  r i   b  ui   ç  ã  o /  I  nv  e s  t  i  m en t   o /   C  a pi   t   al    d  e Gi  r  o /   C  u s  t   o s  /  Di  v  er  s i  f  i   c  a ç  ã  o /  A  gr  e g a ç  ã  o d  eV  al   or  /  

    Di  v  ul   g a ç  ã  o /  I  nf   or 

    m a ç  õ  e s F i   s  c  ai   s  eT r i   b  u t   á r i   a s  /  E v  en t   o s  /  E n t  i   d  a d  e s  e

    m  G er  al    /  N or m a s T  é  c ni   c  a

     s  /  

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    Sumário

    11. Apresentação ........................................................................................................................................

    22. Mercado ................................................................................................................................................

    33. Localização ...........................................................................................................................................

    44. Exigências Legais e Específicas ...........................................................................................................

    65. Estrutura ...............................................................................................................................................

    76. Pessoal .................................................................................................................................................

    87. Equipamentos .......................................................................................................................................

    98. Matéria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    109. Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................

    1110. Automação ..........................................................................................................................................

    1111. Canais de Distribuição ........................................................................................................................

    1212. Investimento ........................................................................................................................................

    1213. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    1314. Custos .................................................................................................................................................

    1415. Diversificação/Agregação de Valor .....................................................................................................

    1516. Divulgação ..........................................................................................................................................

    1517. Informações Fiscais e Tributárias .......................................................................................................

    1718. Eventos ...............................................................................................................................................

    1819. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    1920. Normas Técnicas ................................................................................................................................

    1921. Glossário .............................................................................................................................................

    2222. Dicas de Negócio ................................................................................................................................

    2323. Características ....................................................................................................................................

    2424. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    2525. URL .....................................................................................................................................................

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    A  pr  e s  en t   a ç  ã  o /  A  pr  e s  en t   a ç  ã  o

    1. ApresentaçãoOs alimentos orgânicos (frutas, verduras, legumes) e os produtos artesanais e caseiros(doces, geleias, laticínios) são os destaques do negócio.

    Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir nãofazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como umnegócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de

    negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar asinformações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender 

    Loja de produtos de fazenda é um negócio relacionado ao conceito de alimentaçãosaudável, não industrializada e livre de conservantes. O modelo do negócio é aproximidade com natureza, onde são comercializados alimentos produzidos no campo,tais como: frutas, verduras e legumes, bebidas artesanais, conservas, molhos econdimentos, frutas secas, pães e biscoitos, café e chá, doces e geléias, grãos efarinhas, ervas medicinais, laticínios e ovos.

    Um dos nichos mais importantes a ser considerado é o dos produtos orgânicos. Oproduto chamado orgânico é resultado de um sistema de cultivo agrícola que buscamanejar, de forma equilibrada, o solo e os demais recursos naturais – água, plantas,animais e etc. – conservando-se em longo prazo e mantendo a harmonia desseselementos entre si e os seres humanos.

    Nesse segmento, há uma concorrência bastante expressiva das grandes redes desupermercados, com seções destinadas exclusivamente para alimentos orgânicos. Oaumento da oferta reflete o crescimento da demanda, composta por pessoas mais beminformadas e interessadas em uma alimentação saudável.

    Os clientes que compram produtos de fazenda buscam associações com lembrançasda infância ou querem, por alguns momentos, fugir do ambiente urbano. Oempreendedor deve ajudar neste processo de “fuga da cidade”, simulando umambiente rural em sua loja, repleta de produtos artesanais e caseiros. Maisinformações podem ser obtidas por meio da elaboração de um plano de negócios.Para a construção deste plano, consulte o SEBRAE mais próximo.

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    2. Mercado

    O estilo de vida saudável ganha cada vez mais adeptos, aumentando rapidamente oconsumo de alimentos orgânicos. É crescente o número de pessoas que buscam umaalimentação mais equilibrada, na tentativa de resgatar um tempo que ainda erapossível ter à mesa alimentos frescos, de boa qualidade biológica e livre deagrotóxicos. Segundo o Instituto Biodinâmico (IBD), entidade privada voltada para odesenvolvimento desse segmento econômico, a venda de produtos orgânicos cresce àordem de 20%.

    Percebe-se uma tendência do consumidor orgânico de privilegiar aspectosrelacionados à saúde, ao meio ambiente e ao sabor dos alimentos. Uma pesquisa doIbope afirma que 68% dos consumidores brasileiros estão dispostos a pagar mais caropor um produto que não polui o meio ambiente. Essa tendência pode ser verificada,inclusive, na população com baixa renda familiar.

    De modo geral, pode-se dizer que existem basicamente dois tipos de consumidoresorgânicos: aqueles mais antigos, motivados, bem informados e exigentes em termosde qualidade biológica do produto; e os novos consumidores, adeptos desta recentetendência nutritiva.

    O consumidor orgânico é, normalmente, um profissional liberal do sexo feminino (66%)e com idade variando entre 31 e 50 anos (62%). Apresenta nível de instrução elevada,com nível superior completo. Possui o hábito de praticar esportes com freqüência(54,9%) e, mesmo morando na cidade, procura um estilo de vida que privilegie o

    contato com a natureza, frequentando parques e bosques regularmente (62,9%).

    No Brasil, há oportunidades de negócio em várias cidades de pequeno, médio egrande porte. Alguns dados confirmam este potencial de crescimento: • O setor dealimentação saudável teve um crescimento de 870% nos últimos 10 anos.• Aproporção de jovens com sobrepeso quadruplicou nos últimos trinta anos e chegou a14% na faixa etária dos 8 aos 18 anos. A culpa é da vida sedentária e do excesso decomida industrializada, rica em farináceos e gorduras. O efeito perverso deste ganhoprecoce de peso é o aumento das doenças cardiovasculares e do diabetes tipo 2. •

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     c  al  i  z  a ç  ã  o

    40% da população brasileira estão acima do peso. • De acordo a Sociedade Brasileirade Cardiologia, 30% dos brasileiros têm colesterol acima do nível recomendado (200miligramas por decilitro de sangue). • 80% dos jovens afirmam em pesquisas procurar alimentos mais saudáveis e naturais. • 35% dos domicílios brasileiros consomemprodutos diet e light. • 21% consomem produtos orgânicos. • 47% não deixam deconsumir produtos saudáveis por causa do preço.

    Devido ao risco intrínseco ao negócio, recomenda-se a realização de ações depesquisa de mercado para avaliar a demanda e a concorrência. Seguem algumassugestões:• Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associações de bairropara quantificação do mercado-alvo;• Pesquisa a guias especializados e revistas sobre

    o segmento;• Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracosdos estabelecimentos que trabalham no mesmo nicho;• Participação em semináriosespecializados.

    3. Localização

    A localização do empreendimento é fundamental para o sucesso do negócio.Recomenda-se a instalação em local de grande fluxo de pessoas, ou seja: em centroscomerciais, proximidade de hospitais, estações de metrô, terminais rodoviários,

    escolas e/ou faculdades e universidades, ou locais de grande concentração deescritórios e outros pólos geradores de público, como: supermercados, hipermercados,agências bancárias, instituições de serviço público municipal, estadual e federal.Bairros populosos de classe média e alta constituem-se em locais bastante adequadospara instalação de uma loja, bem como nas proximidades de grandes condomíniosresidenciais.

    A proximidade de academias de ginásticas e clubes também deve ser considerada.

    Recomenda-se a instalação em áreas comerciais, especialmente cruzamentos de ruaspara passageiros e pedestres na cidade. Lojas muito próximas a supermercadospodem ter o seu movimento prejudicado.

    O crescimento de alguns bairros e o aumento do fluxo em algumas avenidas podeminfluenciar na implantação de novos pontos comerciais. Os centros urbanos, aospoucos, estão se tornando menos atraentes devido a problemas de congestionamento,dificuldade para estacionar e poluição. Um bom ponto é aquele que fica perto ou no

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     c  al  i  z  a ç  ã  o /  E x i   g ê n c i   a s L  e g ai   s  eE  s  p e c í  f  i   c  a s 

    caminho do seu cliente.

    As esquinas são mais valorizadas por serem visíveis por quem transita em ambas asruas. Trechos de rua voltados para praça, largo, começo ou final de outra rua tambémpossuem localização privilegiada.

    Alguns detalhes devem ser observados na escolha do imóvel: • O imóvel atende àsnecessidades operacionais referentes à localização, capacidade de instalação donegócio, possibilidade de expansão, características da vizinhança e disponibilidade

    dos serviços de água, luz, esgoto, telefone e internet;• O ponto é de fácil acesso,possui estacionamento para veículos, local para carga e descarga de mercadorias econta com serviços de transporte coletivo nas redondezas;• O local está sujeito ainundações ou próximo a zonas de risco;• O imóvel está legalizado e regularizado juntoaos órgãos públicos municipais;• A planta do imóvel está aprovada pela Prefeitura;•Houve alguma obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a áreaprimitiva;• As atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei deZoneamento ou o Plano Diretor do Município;• Os pagamentos do IPTU, referente aoimóvel, encontram-se em dia;• A legislação local permite o licenciamento de placas desinalização.

    4. Exigências Legais e Específicas

    Para registrar uma empresa, a primeira providência é contratar um contador -profissional legalmente habilitado - para elaborar os atos constitutivos da empresa,auxiliá-lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencher os formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas.

    O contador pode se informar sobre a legislação tributária pertinente ao negócio. Mas,

    no momento da escolha do prestador de serviço, deve-se dar preferência aprofissionais indicados por empresários com negócios semelhantes.

    Para legalizar a empresa, é necessário procurar os órgãos responsáveis para asdevidas inscrições. As etapas do registro são:• Registro de empresa nos seguintesórgãos:o Junta Comercial;o Secretaria da Receita Federal (CNPJ);o SecretariaEstadual da Fazenda;o Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;oEnquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficará obrigada aorecolhimento anual da Contribuição Sindical Patronal).o Cadastramento junto à Caixa

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    Econômica Federal no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”.o Corpo deBombeiros Militar.• Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar a sua empresa(quando for o caso) para fazer a consulta de local. • Obtenção do alvará de licençasanitária – adequar às instalações de acordo com o Código Sanitário (especificaçõeslegais sobre as condições físicas). Em âmbito federal a fiscalização cabe a AgênciaNacional de Vigilância Sanitária, estadual e municipal fica a cargo das SecretariasEstadual e Municipal de Saúde (quando for o caso).• Preparar e enviar o requerimentoao Chefe do DFA/SIV do seu Estado, solicitando a vistoria das instalações eequipamentos.

    As empresas que fornecem serviços e produtos no mercado de consumo devem

    observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesado Consumidor (CDC). O CDC, publicado em 11 de setembro de 1990, regula arelação de consumo em todo o território brasileiro, na busca de equilibrar a relaçãoentre consumidores e fornecedores.

    O CDC somente se aplica às operações comerciais em que estiver presente a relaçãode consumo, isto é, nos casos em que uma pessoa (física ou jurídica) adquire produtosou serviços como destinatário final. Ou seja, é necessário que em uma negociaçãoestejam presentes o fornecedor e o consumidor, e que o produto ou serviço adquiridosatisfaça as necessidades próprias do consumidor, na condição de destinatário final.

    Portanto, operações não caracterizadas como relação de consumo não está sob aproteção do CDC, como ocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para seremrevendidas pela casa. Nestas operações, as mercadorias adquiridas se destinam àrevenda, e não ao consumo da empresa. Tais negociações se regulam pelo CódigoCivil brasileiro e legislações comerciais específicas.

    Alguns itens regulados pelo CDC são: forma adequada de oferta e exposição dos

    produtos destinados à venda, fornecimento de orçamento prévio dos serviços a seremprestados, cláusulas contratuais consideradas abusivas, responsabilidade dos defeitosou vícios dos produtos e serviços, os prazos mínimos de garantia, cautelas ao fazer cobranças de dívidas.

    Em relação aos principais impostos e contribuições que devem ser recolhidos pelaempresa, vale uma consulta ao contador sobre da Lei Geral da Micro e PequenaEmpresa (disponível em http://www.leigeral.com.br), em vigor a partir de 01 de julho de2007.

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     c  al  i  z  a ç  ã  o /  E x i   g ê n c i   a s L  e g ai   s  eE  s  p e c í  f  i   c  a s  /  E  s  t  r  u t   ur  a

    5. Estrutura

    Uma loja de produtos da fazenda pode ocupar uma área mínima de 70 m2, comflexibilidade para ampliação conforme o desenvolvimento do negócio. Os ambientespodem ser divididos em área para a exposição de produtos, área de vendas (combalcão de atendimento, caixa e entrega de produtos), depósito para estoque ebanheiros.

    O empreendedor deve planejar o mostruário de produtos no começo da loja, comgôndolas, prateleiras e araras, em ambiente arejado, limpo, claro e dentro das normasde segurança pré-estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros.

    Os fregueses são suscetíveis a impressões e informações adquiridas dentro das lojas.

    Portanto, paredes, tetos e corredores da loja podem se tornar mídias fundamentaispara transmitir mensagens mercadológicas. A loja em si tornou-se uma enormepropaganda tridimensional, com sinalizações, prateleiras e expositores estimulando ascompras dos clientes. Estudos comprovam que quanto mais tempo o clientepermanece em uma loja, maior será o desembolso final.

    Outra forma de aumentar a receita é trabalhar o cross-merchandising, ou seja, mesclar itens que possam atrair o interesse do cliente como leite e granola, frutas e cereais.

    É importante que as vitrines externas permitam a maior transparência para o interior daloja e que exponham, de forma organizada, uma boa variedade de produtos. Porém,em cidades grandes e em locais pouco seguros, a fachada deve ter dispositivosadicionais de segurança como alarmes, câmeras de vigilância e grades de ferro.

    Todo o ambiente deve ser limpo e organizado. O piso, a parede e o teto devem estar conservados e sem rachaduras, goteiras, infiltrações, mofos e descascamentos. O pisodeve ser de alta resistência e durabilidade, além de fácil manutenção. Cerâmicas e

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     c  al  i  z  a ç  ã  o /  E x i   g ê n c i   a s L  e g ai   s  eE  s  p e c í  f  i   c  a s  /  E  s  t  r  u t   ur  a /  

    P  e s  s  o al  

    ladrilhos coloridos proporcionam um toque especial, enquanto granito e porcelanatooferecem luxo e sofisticação ao ambiente.

    As paredes devem ser pintadas com tinta acrílica. Tons claros são adequados paraambientes pequenos, pois proporcionam a sensação de amplitude. Texturas e tintasespeciais na fachada externa personalizam e valorizam o ponto.

    A utilização de forros de gesso proporciona a criação de diferentes efeitos deiluminação. Sancas com lâmpadas embutidas podem iluminar indiretamente o

    ambiente, ao mesmo tempo em que focos direcionados a vitrines e prateleirasdestacam os produtos. Sempre que possível, deve-se aproveitar a luz natural. No finaldo mês, a economia da conta de luz compensa o investimento. Quanto às artificiais, apreferência é pelas lâmpadas fluorescentes.

    Profissionais qualificados (arquitetos, engenheiros, decoradores) poderão ajudar adefinir as alterações a serem feitas no imóvel escolhido para funcionamento da loja,orientando em questões sobre layout, ergometria, fluxo de operação, iluminação,ventilação etc.

    6. Pessoal

    O número de funcionários varia de acordo com o tamanho do empreendimento. Para aestrutura anteriormente sugerida, a loja de produtos da fazenda exige a seguinteequipe:• Proprietário: responsável pelas atividades administrativas, financeiras e daprestação dos serviços. Deve ter conhecimento da gestão do negócio, do processoprodutivo e do mercado.• Administrativo: responsável pelo apoio aos vendedores,controle de estoque e execução de tarefas administrativas.• Vendedor: responsávelpelo atendimento aos clientes e venda dos produtos. Suas principais qualidades

    devem ser: o Conhecer em profundidade os produtos oferecidos;o Entender asnecessidades dos clientes;o Conhecer a cultura e o funcionamento da empresa;oConhecer as tendências do mercado;o Desenvolver relacionamentos duradouros comos clientes;o Transmitir confiabilidade e carisma;o Atualizar-se sobre as novidades dosegmento;o Zelar pelo bom atendimento após a compra.

    O fator humano é muito importante para o sucesso de um ponto comercial. Acontratação de vendedores competentes e com boa experiência sustenta a qualidadedo serviço prestado. Os funcionários devem ser qualificados e comprometidos com o

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     c  al  i  z  a ç  ã  o /  E x i   g ê n c i   a s L  e g ai   s  eE  s  p e c í  f  i   c  a s  /  E  s  t  r  u t   ur  a /  

    P  e s  s  o al    /  E  q ui   p am

     en t   o s 

    trabalho.

    De acordo com o horário de funcionamento e com o volume de trabalho, pode ser necessária a contratação de mais vendedores. Esta expansão do negócio precisa ser planejada conforme o aumento do faturamento.

    A qualificação de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva onível de retenção de funcionários, melhora a performance do negócio e diminui oscustos trabalhistas com a rotatividade de pessoal. Além do aspecto técnico, a

    capacitação dos colaboradores deve desenvolver as seguintes competências: •Capacidade de percepção para entender e atender as expectativas dos clientes;•Agilidade e presteza no atendimento;• Capacidade de apresentar e vender os serviçosda loja;• Motivação para crescer juntamente com o negócio.

    Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadoresnessa área, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relaçõestrabalhistas, evitando, assim, consequências desagradáveis.

    O empreendedor pode participar de seminários, congressos e cursos direcionados aoseu ramo de negócio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendências dosetor. O Sebrae da localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientaçõessobre o perfil do pessoal e treinamentos adequados.

    7. Equipamentos

    Os equipamentos básicos para a instalação de uma loja de produtos da fazenda são:•Vitrines e gôndolas;• Balcão e vitrine refrigerada;• Freezer;• Mobiliário para escritório.•Microcomputadores, caixas, telefone e aparelho de fax.

    Ao fazer o layout da loja, o empreendedor deve levar em consideração a ambientação,decoração, circulação, ventilação e iluminação. Na área externa, deve-se atentar para

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     c  al  i  z  a ç  ã  o /  E x i   g ê n c i   a s L  e g ai   s  eE  s  p e c í  f  i   c  a s  /  E  s  t  r  u t   ur  a /  

    P  e s  s  o al    /  E  q ui   p am

     en t   o s  /  M a t   é r i   aP r i  m a /  M er  c  a d  or i   a

    a fachada, letreiros, entradas, saídas e estacionamento.

    8. Matéria Prima/Mercadoria

    A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e ademanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,os seguintes três importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que ocapital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medidoem base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índicede rotação de estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques éa indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: oindicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouserviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades devenda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoqueou não se poder executar o serviço com prontidão.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto naalocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta

    o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa

    O estoque de mercadorias é muito importante para o sucesso de uma loja de produtosda fazenda. O empreendedor deve conhecer o perfil de sua clientela e vender artigoscom alto giro de estoque. Os principais produtos ofertados pela loja são:• Bebidasartesanais: licores, sucos, café, chá.• Laticínios: leites, bebidas lácteas, queijos,iogurtes, manteigas, coalhada.• Embutidos: salames, presunto, bacon, lombo,salsichas, apresuntado, mortadela.• Farináceos: pão, grãos, biscoitos caseiros efarinhas.• Avicultura: ovos, galinha caipira, codorna.• Agricultura orgânica: hortaliças,legumes, frutas e polpas de suco.• Piscicultura: pescados.• Conservas: molhos econdimentos.• Doces: goiabada, marmelada, doce de leite, compotas, geléias, doces

    cristalizados.

    Os fornecedores devem ser fazendas da região com registro sanitário e certificaçõesde qualidade. Uma forma de minimizar o risco do negócio é oferecer uma amplavariedade de produtos, de várias fazendas. Com o tempo, será possível identificar aspreferências dos consumidores e investir nas mercadorias de maior demanda.

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    P r  o c  e s  s  oP r  o d  u t  i  v  o

    A oferta de novidades é a principal fonte de atração de clientes. Além do giro doestoque, o empreendedor pode aumentar a oferta de produtos através do lançamentode novas linhas de venda.

    9. Organização do Processo Produtivo

    Os processos produtivos de uma loja de produtos da fazenda são divididos em:

    Compras – pesquisa de fornecedores que comercializam produtos de ótima qualidadee cadastramento desses produtores ou representantes. No caso de produtos orgânicosdevem ser escolhidos aqueles devidamente certificados.

    Atendimento ao cliente – é o primeiro contato com o cliente, geralmente se dá na visitaà loja ou por telefone e/ou e-mail. O cliente fará a escolha dos produtos desejadosatravés do sistema self-service, procurando os atendentes para solução de dúvidas, ousolicitação de informações.

    Caixa – realiza a cobrança dos produtos escolhidos pelo cliente, acondicionando-osem embalagem própria.

    Administração – Pequeno espaço destinado às atividades de compra e relacionamentocom fornecedores, controle de estoques, controle de contas a pagar, atividades derecursos humanos, controle financeiro e de contas bancárias, acompanhamento dodesempenho do negócio e outras que o empreendedor julgar necessárias para o bomandamento do empreendimento.

    Estoque – Deve-se manter uma reserva de produtos para reposição, porém, tomando-se o cuidado de não onerar a empresa com estoques desnecessários e cuidando-separa ofertar produtos sempre frescos.

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     C  an ai   s  d  eDi   s  t  r i   b  ui   ç  ã  o10. Automação

    Atualmente, existem diversos sistemas informatizados (softwares) que podem auxiliar o empreendedor na gestão de uma loja de produtos da fazenda (videhttp://www.baixaki.com.br ou http://www.superdownloads.com.br). Seguem algumasopções:• Atrex;• Avante – Sistema de Controle de Loja;• AZ Comércio;• BitLoja Plus;•CallSoft Informatize Empresarial;• Chronus Store;• CI- Lojas;• Clothing Organizer;•Dataprol Sistema Comercial Integrado;• Elbrus Light Light;• Emporium Lite;•Empresarial Máster Plus;• Gerenciador de Loja de Confecções e Calçados;• IntegratoLite;• Little Shop of Treasures;• Loja Fácil – Easystore;• Loja. Salutar;• LojaSoft;• MylojaOne;• OnBIT S2 Loja 2008;• Posh Shop;• REPTecno Comercial Plus;• REPTecno Loja

    Plus;• SGI-Plus Programa Automação Comercial Completo Integração com Balança;•SisAdven;• SisAdvenPDV;• SisGEF – Loja Comercial;• Sistema de Gerenciamento deVendas;• Sistema Loja;• Sistema LojaFacil Automação Comercial.

    Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preçocobrado, o serviço de manutenção, a conformidade em relação à legislação fiscalmunicipal e estadual, a facilidade de suporte e as atualizações oferecidas pelofornecedor, verificando ainda se o aplicativo possui funcionalidades, tais como:•Controle de mercadorias;• Controle de taxa de serviço;• Controle dos dados sobrefaturamento/vendas, gestão de caixa e bancos (conta corrente);• Emissão de pedidos;•

    Lista de espera;• Organização de compras e contas a pagar;• Relatórios e gráficosgerenciais para análise real do faturamento da loja.

    11. Canais de Distribuição

    O canal de distribuição é a própria loja de produtos de fazenda. A distribuição poderácontemplar, também, o sistema delivery, a critério do empreendedor, onde a entregapoderá ser realizada por equipe da própria empresa ou terceirizada. Este sistema trazcomodidade para o cliente e a possibilidade do desenvolvimento de estratégias

    personalizada. Nesses casos, o empreendedor deverá definir modelos de atendimentoque possibilitem o equilíbrio das margens de lucratividade, estabelecendo valoresmínimos de pedidos que possam ser entregues em domicílio. Os pedidos poderão ser feitos por telefone e/ou internet.

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    12. InvestimentoIO investimento varia muito de acordo com o porte do empreendimento. Uma loja deprodutos da fazenda, estabelecida em uma área de 70 m², exige um investimentoinicial estimado em R$ 50 mil, a ser alocado majoritariamente nos seguintes itens: •Reforma do local: R$ 15.000,00;• Vitrines, gôndolas e prateleiras: R$ 5.000,00• Balcãoe vitrine refrigerada: R$ 4.000,00• Freezer: R$ 2.000,00• Mobiliário para escritório: R$1.500,00.• Microcomputadores, caixas, telefone e aparelho de fax: R$ 8.000,00.•Capital de giro: R$ 7.500,00;• Estoque inicial: R$ 7.000,00;

    Para uma informação mais apurada sobre o investimento inicial, sugere-se que oempreendedor utilize o modelo de plano de negócio disponível no SEBRAE.

    13. Capital de Giro

    Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de

    caixa.O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazosmédios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) eprazos médios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilização de dinheiro em caixa.Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada aoprazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível

    para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambém em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaçõesexcessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.

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     C  an ai   s  d  eDi   s  t  r i   b  ui   ç  ã  o /  I  nv  e s  t  i  m en t   o /   C  a pi   t   al    d  e Gi  r  o /   C  u s  t   o s 

    Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim asvariações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas comprecisão.

    Para uma loja de produtos da fazenda, a necessidade de capital de giro é média,correspondendo a 15% do investimento inicial. Isso porque deve haver sempredinheiro em caixa para prover troco aos clientes e, eventualmente, adquirir suprir oestoque de produtos.

    14. Custos

    São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serãoincorporados posteriormente ao preço dos produtos ou serviços prestados, como:aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos consumidos no processo de produção.

    O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que oempreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar comoponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e ocontrole de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance deganhar no resultado final do negócio.

    Os custos para abrir uma loja de produtos da fazenda, com faturamento médio de R$30.000,00, devem ser estimados considerando os itens abaixo:• Salários, comissões e

    encargos: R$ 6.000,00;• Tributos, impostos, contribuições e taxas: R$ 4.500,00;•Aluguel, taxa de condomínio, segurança: R$ 2.000,00;• Água, luz, telefone e acesso ainternet: R$ 500,00;• Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários: R$500,00;• Assessoria contábil: R$ 700,00;• Propaganda e publicidade da empresa: R$800,00;• Aquisição de matéria-prima e insumos: R$ 9.000,00;• Despesas com vendas:R$ 500,00;• Despesas com armazenamento e transporte: R$ 500,00.

    Seguem algumas dicas para manter os custos controlados:• Comprar pelo menor preço;• Negociar prazos mais extensos para pagamento de fornecedores;• Evitar 

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    gastos e despesas desnecessárias;• Manter equipe de pessoal enxuta;• Reduzir ainadimplência, através da utilização de cartões de crédito e débito.

    15. Diversificação/Agregação de Valor 

    Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produtoprincipal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não bastapossuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algomais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seunível de satisfação com o produto ou serviço prestado.

    As pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar na identificação de benefíciosde valor agregado. No caso de uma loja de produtos da fazenda, há váriasoportunidades de diferenciação, tais como:• Entrega de produtos em domicílio.•Produção de receitas de alimentos diet ou light.• Parceria com hotéis-fazenda erestaurantes naturais.

    Uma vitrine visualmente bem explorada é um fator que promove a diferenciação, já que

    o ser humano se sente atraído por formas, cores e texturas visualmente sedutoras eiguarias que combinam uma estética perfeita e um sabor irresistível.

    Novidades são itens muito interessantes para chamar a atenção do cliente, tais como:vasos inovadores, jardins temáticos, plantas exóticas, produtos com conceitodiferenciado, etc.

    É importante pesquisar junto aos concorrentes para conhecer os serviços que estão

    sendo adicionados e desenvolver opções específicas com o objetivo de proporcionar ao cliente um produto diferenciado. Além disso, conversar com os clientes atuais paraidentificar suas expectativas é muito importante para o desenvolvimento de novosserviços ou produtos personalizados, o que amplia as possibilidades de fidelizar osatuais clientes, além de cativar novos.

    O empreendedor deve manter-se sempre atualizado com as novas tendências, novastécnicas, novos utensílios e produtos, através da leitura de colunas de jornais erevistas especializadas, programas de televisão ou através da Internet

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    Di  v  ul   g a ç  ã  o /  I  nf   or 

    m a ç  õ  e s F i   s  c  ai   s  eT r i   b  u t   á r i   a s 

    16. Divulgação

    A divulgação é um componente fundamental para o sucesso de uma loja de produtosda fazenda. As campanhas publicitárias devem ser adequadas ao orçamento daempresa, à sua região de abrangência e às peculiaridades do local. Abaixo, sugerem-se algumas ações mercadológicas acessíveis e eficientes:• Confeccionar folders eflyers para a distribuição em residências e escritórios;• Realizar promoções deprodutos combinados;• Utilizar pisos, paredes, tetos e corredores da loja para anúnciode produtos e ofertas;• Oferecer programas de fidelidade.• Mesclar a disposição dosprodutos para atrair o interesse do cliente.• Enviar mala-direta para casas de festas,buffets e restaurantes.• Elaborar um website para divulgar os produtos da loja.• Montar stand em feiras agropecuárias.

    O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e, quando puder, superar as expectativas do cliente. Ao final, a melhor propaganda será feita pelos clientessatisfeitos e bem atendidos.

    17. Informações Fiscais e Tributárias

    O segmento de LOJA DE PRODUTOS DA FAZENDA, assim entendido pelaCNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 4729-6/99 ou como aatividade de comercio varejista de produtos alimentícios variados, poderá optar peloSIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos eContribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de PequenoPorte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anualde sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) paramicro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de

    pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação doSimples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f azenda.gov.br/SimplesNacional/):

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     C  an ai   s  d  eDi   s  t  r i   b  ui   ç  ã  o /  I  nv  e s  t  i  m en t   o /   C  a pi   t   al    d  e Gi  r  o /   C  u s  t   o s  /  Di  v  er  s i  f  i   c  a ç  ã  o /  A  gr  e g a ç  ã  o d  eV  al   or  /  

    Di  v  ul   g a ç  ã  o /  I  nf   or 

    m a ç  õ  e s F i   s  c  ai   s  eT r i   b  u t   á r i   a s 

    • IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);• CSLL (contribuição social sobre o lucro);• PIS (programa de integração social);• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 4% a 11,61%, dependendo da receita bruta auferidapelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de

    atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao númerode meses de atividade no período.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderáocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderáoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado

    • 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária doempreendedor;• R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias;

    II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja deum salário mínimo ou piso da categoria)

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    P r  o c  e s  s  oP r  o d  u t  i  v  o /  A  u t   o

    m a ç  ã  o /  

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    percentuais:• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seuempreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempreserá muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do

    estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das LeisComplementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - ComitêGestor do Simples Nacional nº 94/2011.

    18. Eventos

    Além das feiras e exposições agropecuárias espalhadas por todo o país, oempreendedor pode participar dos eventos abaixo:

    Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Alimentação e NutriçãoSão Paulo – SPWebsite: http://www.sban.com.brTel.: (11) 3266-3399

    Fispal Food ServiceFeira Internacional de Produtos e Serviços para Alimentação fora

    do LarSão Paulo - SPTel.: (11) 3234-7725Website: http://www.fispal.comE-mail:[email protected]

    Fispal TecnologiaFeira Internacional de Embalagens e Processos para as Indústrias deAlimentos e Bebidas.São Paulo - SPTel.: (11) 3234-7725Website:http://www.fispal.comE-mail: [email protected]

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    Restaubar ShowSão Paulo – SPTel.: (11) 4689-1935Website: www.restaubar.com.brE-mail: [email protected] 

    19. Entidades em Geral

    A seguir, são indicadas as principais entidades de auxílio ao empreendedor:

    AbiaAssociação Brasileira das Indústrias de AlimentaçãoAv. Brigadeiro Faria Lima,1478, 11º andarCEP: 01451-001São Paulo – SPFone: (11) 3030-1353Fax: (11) 3814-6688Website: http://www.abia.org.brE-mail: [email protected] 

    AbimaqAssociação Brasileira da Indústria de Máquinas e EquipamentosAv. Jabaquara2925CEP: 04045-902São Paulo – SPFone: (11) 5582-6311Fax: (11) 5582-6312Website: http://www.abimaq.org.brE-mail: [email protected] 

    AbraselAssociação Brasileira de Bares e RestaurantesWebsite:

    http://www.abrasel.com.br 

    AnvisaAgência Nacional de Vigilância SanitáriaSEPN 515, bl. B, Edifício ÔmegaCEP:70770-502Brasília – DFFone: (61) 3448-1000Website: http://www.anvisa.gov.br 

    ITALInstituto de Tecnologia de AlimentosAv. Brasil, 2880, Caixa Postal 139CEP:13070-178Campinas – SPFone: (19) 3743-1700Website: http://www.ital.sp.gov.br 

    Ministério da SaúdeEsplanada dos Ministérios, bl. GCEP: 70058-900Brasília – DFFone: (61) 3315-2425Website: http://www.saude.gov.br 

    Receita FederalBrasília - DFWebsite: http://www.receita.fazenda.gov.br P>

    SBANSociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição Rua Pamplona, 119, cj. 51CEP:01405-000São Paulo - SPFone: (11) 3266-3399Website: http://www.sban.com.br 

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    m  G er  al    /  N or m a s T  é  c ni   c  a

     s  /  

    SBGANSociedade Brasileira de Gastronomia e NutriçãoWebsite:http://www.sbgan.org.brE-mail: [email protected] 

    SindicomSindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis eLubrificantesAv. Almirante Barroso, 52, sala 2002Rio de Janeiro – RJCEP: 20031-918Fone: (21) 2122-7676Fax: (21) 2122-7675Website: http://www.sinducom.com.br 

    SNDCSistema Nacional de Defesa do ConsumidorWebsite:http://www.mj.gov.br/dpdc/sndc.htm

    20. Normas Técnicas

    As normas técnicas são documentos de uso voluntário, sendo importantes referênciaspara o mercado. As normas técnicas podem estabelecer quesitos de qualidade,desempenho, de segurança. Não obstante, pode estabelecer procedimentos,

    padronizar formas, dimensões, tipos, usos, fixar, classificações ou terminologias eglossários. Definir a maneira de medir ou determinar as características, como métodosde ensaio. As Normas técnicas são publicadas pela ABNT (Associação Brasileira deNormas técnicas).A norma técnica ABNT NBR 15635:2008 - Serviços de alimentação -Requisitos de boas práticas higiênico- sanitárias e controles operacionais essenciais éaplicável ao negócio.

    21. Glossário

    Seguem alguns termos técnicos extraídos do Glossário Temático de Alimentação eNutrição, produzido pelo Ministério da Saúde e disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/glossario_alimenta.pdf .

    Alimentação saudável: padrão alimentar adequado às necessidades biológicas esociais dos indivíduos e de acordo com as fases do curso da vida. Deve ser acessível(física e financeiramente), saborosa, variada, colorida, harmônica e segura quanto aosaspectos sanitários. Esse conceito considera as práticas alimentares culturalmentereferenciadas e valoriza o consumo de alimentos saudáveis regionais (como legumes,

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    verduras e frutas), sempre levando em consideração os aspectos comportamentais eafetivos relacionados às práticas alimentares.

    Alimento diet: alimento industrializado em que determinados nutrientes como proteína,carboidrato, gordura, sódio, entre outros, estão ausentes ou em quantidades muitoreduzidas, não resultando, necessariamente em um produto com baixas calorias.

    Alimento in natura: alimento ofertado e consumido em seu estado natural, sem sofrer alterações industriais que modifiquem suas propriedades físico-químicas (textura,

    composição, propriedades organolépticas). As frutas e o leite fresco são exemplos dealimentos in natura.

    Alimento integral: alimento pouco ou não-processado e que mantém em perfeitascondições o conteúdo de fibras e nutrientes. Não existe legislação que defina esse tipode alimento.

    Alimento light: alimento produzido de forma que sua composição reduza em, no

    mínimo, 25% o valor calórico e/ou os seguintes nutrientes: açúcares, gordura saturada,gorduras totais, colesterol e sódio, comparado como produto tradicional ou similar demarcas diferentes.

    Boas práticas de fabricação de alimentos: procedimentos necessários para garantir aqualidade dos alimentos. O regulamento que estabelece os procedimentos necessáriospara a garantida da qualidade higiênico-sanitária dos alimentos preparados é aResolução RDC nº. 216, de 2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa), denominado Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços deAlimentação.

    Composição dos alimentos: descrição do valor nutritivo dos alimentos e de substânciasespecíficas existente neles, como vitaminas, minerais e outros princípios.

    Deficiência nutricional: estado orgânico que resulta de um processo em que asnecessidades fisiológicas de nutrientes não estão sendo atendidas. A deficiêncianutricional pode ser decorrente tanto de problemas alimentares quanto de problemas

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    orgânicos.

    Estado nutricional: resultado do equilíbrio entre o consumo de nutrientes e o gastoenergético do organismo para suprir as necessidades nutricionais, em plano individualou coletivo. Há três tipos de manifestação: adequação nutricional, carência nutricionale distúrbio nutricional.

    Gordura trans: tipo específico de gordura formada por meio de um processo dehidrogenação natural (na gordura de animais ruminantes) ou industrial. Essas gorduras

    estão presentes na maioria dos alimentos industrializados, em concentraçõesvariáveis. Os alimentos de origem animal, como a carne e o leite, possuem pequenasquantidades de gorduras trans. A gordura hidrogenada é um tipo especifico de gorduratrans produzido pela indústria. O processo de hidrogenação industrial que transformaóleos vegetais líquidos em gordura sólida à temperatura ambiente é utilizado paramelhorar a consistência dos alimentos e o tempo de prateleira de alguns produtos. Agordura trans (hidrogenada) é prejudicial à saúde, podendo contribuir para odesenvolvimento de algumas doenças crônicas como dislipidemias.

    Manipulação de alimentos: conjunto de procedimentos e técnicas operacionais

    aplicadas aos alimentos, desde o tratamento da matéria-prima até a obtenção doalimento acabado. Esses procedimentos e técnicas ocorrem nas fases deprocessamento, de armazenamento e de transporte e de distribuição dos alimentos.

    Recomendações nutricionais: prescrições quantitativas que se aplicam aos indivíduospara ingestão diária de nutrientes e calorias, conforme as suas necessidadesnutricionais. As recomendações são determinadas por meio de pesquisas científicas.

    Rotulagem nutricional: informação ao consumidor sobre os componentes nutricionaisde um alimento ou de sua preparação, incluindo a declaração de valor energético e denutrientes que o compõem. Existe legislação específica elaborada pela AgênciaNacional de Vigilância Sanitária para a rotulagem de alimentos.

    Segurança alimentar e nutricional: conjunto de princípios, políticas, medidas einstrumentos que assegure a realização do direito de todos ao acesso regular epermanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer oacesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares

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    promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social,econômica e ambientalmente sustentáveis. Acrescenta-se, que, além de acesso econsumo, o organismo deve dispor de condições fisiológicas adequadas para oaproveitamento dos alimentos por meio de boa digestão, absorção e metabolismo denutrientes.

    Tradições alimentares: usos e costumes alimentares que se transmitem de geração ageração, segundo a cultura tradicional de determinadas etnias ou grupamentosantropologicamente homogêneos.

    Vigilância sanitária: conjunto de ações capazes de eliminar, de diminuir ou de prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, daprodução e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.Essa vigilância abrange o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente,se relacionem com a saúde, em todas as etapas, do processo de produção até oconsumo; o controle da prestação de serviços que se relacione, direta ouindiretamente, com a saúde.

    22. Dicas de Negócio

    Uma loja de produtos da fazenda depende fundamentalmente de um bom pontocomercial. Lojas situadas em ruas de grande movimento, preferencialmente no lado dotrajeto centro-bairro residencial são mais bem-sucedidas.

    As portas devem ser de vidro com, no mínimo, um metro de largura. Devem-se evitar desníveis e degraus para promover a acessibilidade de pessoas portadoras denecessidades especiais e carrinhos de bebê.

    O empreendedor deve dispor de doces e guloseimas nas prateleiras mais baixas, aoalcance da visão das crianças. Os produtos de limpeza devem estar distantes dosalimentos. Próximo ao caixa é um bom local para produtos pequenos e itens decompra por impulso.

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    Outro fator de sucesso de uma loja é a ambientação. Música caipira como somambiente, móveis rústicos e uniformes temáticos para os funcionários contribuem paraa sensação rural de estar fora do caos urbano.

    23. Características

    O empreendedor envolvido com atividades relacionadas à comercialização de produtosda fazenda precisa adequar-se a um perfil que o mantenha na vanguarda do setor. Éaconselhável uma auto-análise para verificar qual a situação do futuro empreendedor frente a esse conjunto de características e identificar oportunidades dedesenvolvimento. A seguir, algumas características desejáveis ao empresário desseramo: • Ter paixão pela atividade e conhecer bem o ramo de negócio; • Pesquisar eobservar permanentemente o mercado em que está instalado, promovendo ajustes eadaptações no negócio; • Ter atitude e iniciativa para promover as mudançasnecessárias; • Acompanhar o desempenho dos concorrentes; • Saber administrar todasas áreas internas da empresa; • Saber negociar, vender benefícios e manter clientessatisfeitos; • Ter visão clara de onde quer chegar; • Planejar e acompanhar odesempenho da empresa; • Ser persistente e não desistir dos seus objetivos; • Manter o foco definido para a atividade empresarial; • Ter coragem para assumir riscoscalculados; • Estar sempre disposto a inovar e promover mudanças; • Ter grande

    capacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente para aproveitá-las;• Ter habilidade para liderar a equipe de profissionais da loja.

    Neste segmento, o empresário deve ter formação técnica no varejo e tino comercial.Também precisa estar atento às tendências do setor e hábitos dos clientes. Deveidentificar os movimentos deste mercado e adaptá-los à sua oferta, reconhecendo aspreferências dos clientes e renovando continuamente a oferta de produtos.

    Outras características importantes, relacionadas ao risco do negócio, podem ajudar nosucesso do empreendimento: • Busca constante de informações e oportunidades;•Iniciativa e persistência;• Comprometimento;• Qualidade e eficiência;• Capacidade deestabelecer metas e assumir riscos;• Planejamento e monitoramento sistemáticos;•Independência e autoconfiança;• Senso de oportunidade;• Conhecimento do ramo;•Liderança.

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    24. BibliografiaCOBRA, Marcos. Administração de vendas: casos, exercícios e estratégias. SãoPaulo: Atlas, 1981. 398 p.

    FIGUEIRA, Eduardo. Quer vender mais? Campinas: Papirus, 2006. 112 p.

    GIL, Edson. Competitividade em vendas. Rio de Janeiro: Alta Books, 2003. 92 p.

    LUPPA, Luis Paulo. O vendedor pit bull. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2007.128 p.

    MCCORMACK, Mark H. A arte de vender. [S. l.]: Best Seller, 2007. 192 p.

    SEGAL, Mendel. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 1976. 253 p.

    STANTON, William J. Administração de vendas. Rio de Janeiro: Guanabara Dois,1984. 512 p.

    TOMANINI, Cláudio et al. Gestão de vendas. São Paulo: Ed. FGV, 2004. 148 p.(Marketing das publicações FGV management).

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    25. URLhttp://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-loja-de-produtos-da-fazenda