12
capa

Como Realizar os Seus Sonhos - PDF Leyapdf.leya.com/2012/Jan/como_realizar_os_seus_sonhos_fgpb.pdf · que “escuta as nossas preces” e que, por vezes, pode aceder aos pe- ... Investiguei

  • Upload
    voanh

  • View
    212

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

capa

Tenha cuidado com o que deseja...

Acredito que o objectivo essencial da vida é ser feliz. No mais fundo do nosso ser, desejamos a satisfação. Como não somos apenas criatu-ras materiais, é um erro colocar todas as nossas esperanças de felici-dade apenas no desenvolvimento externo. A chave é desenvolver a paz interior.

Tenzin Gyatso, o 14° Dalai Lama

Podemos entrar em contacto com o mundo de possibilidades que reside dentro de nós para alcançar níveis intermináveis de crescimento pessoal, para atingir o puro mistério e magnificência do Espírito.

Miriam Firestone, Rabi Tirzah Firestone

Foi-nos concedido um dom que é muito, muito valioso. É simples. Não nos vai conceder nada. Não existe para acrescentar nada. Existe para que possamos experienciar algo que já reside dentro de nós pró-prios e que é, simplesmente, a felicidade e a alegria.

Prem Rawat, Maharaji

PREFÁCIO

Era uma vez, e foi com certeza há muito, muito tempo, um pobre le-nhador que vivia numa grande floresta e que todos os dias saía de casa para cortar madeira.

Um dia, antes de partir, a sua mulher encheu-lhe a bolsa e pendurou--lhe a garrafa às costas, para ele poder comer e beber enquanto estava na floresta. O lenhador tinha marcado um enorme e velho carvalho que, pensava ele, daria muitos e bons toros.

Quando chegou perto dele, pegou no seu machado e levantou-o sobre a cabeça como se quisesse derrubar a árvore de um único golpe. Mas, antes que desse a primeira estocada, chegou-lhe aos ouvidos a mais co-movente súplica e, à sua frente, surgiu uma fada que lhe pediu e rogou que poupasse a árvore.

Como podem imaginar, o lenhador ficou estupefacto de espanto e temor, e não conseguiu abrir a boca para proferir uma única palavra. Mas acabou por encontrar a língua e disse: “Bom, vou fazer o que desejas”.

“Vais beneficiar mais dessa decisão do que pensas”, respondeu a fada, “e para mostrar que não sou ingrata, concedo-te os teus próxi-mos três desejos, sejam eles quais forem”.

E, dito isso, a fada desapareceu; o lenhador pôs a bolsa atrás das costas e a garrafa ao ombro e dirigiu-se para casa.

Mas o caminho era longo e o pobre homem pensava com frequência, cheio de espanto, sobre a maravilha que tinha testemunhado; e, quan-do chegou a casa, o seu único desejo era sentar-se e descansar. Talvez também isso fosse um truque das fadas. Quem sabe?

Seja como for, lá se sentou ele à frente da lareira e, ao sentar-se, começou a ficar cada vez com mais fome, embora ainda faltasse muito tempo para a hora do jantar.

“Tens alguma coisa para jantar?”, disse ele à sua mulher.

“Não, ainda vou demorar umas duas horas a faze-lo”, disse ela.“Ah!”, gemeu o lenhador. “Quem me dera ter aqui à minha frente

uma boa fiada de chouriço de sangue”.Tinha acabado de proferir essas palavras quando, com grande es-

trondo, pela chaminé abaixo caiu uma fiada do melhor chouriço de sangue que um homem pode desejar.

Se o lenhador ficou surpreendido, a sua mulher muito mais surpreen-dida ficou. “O que é isto?”, disse ela.

Então, o lenhador lembrou-se do que se passara nessa manhã, e con-tou imediatamente o sucedido, do princípio ao fim; enquanto o conta-va, a sua mulher fitava-o com uma expressão cada vez mais furiosa e, quando ele terminou a narrativa, ela gritou: “Não passas de um tolo, Jan, não passas de um tolo; e gostava que o chouriço estivesse no teu nariz, gostava mesmo”.

E, enquanto o Diabo esfrega o olho, o nariz do bom homem cresceu ganhando na ponta uma generosa fiada de chouriço de sangue.

O lenhador puxou-o, mas o chouriço não saiu, e a sua mulher puxou--o, mas o chouriço não saiu, e puxaram ambos até quase lhe arranca-rem o nariz, mas o chouriço teimava em não sair.

“Que fazemos agora?”, disse ele.“Não fica assim tão feio”, disse ela, olhando de perto para o marido.

Então, o lenhador percebeu que, se queria pedir um desejo, tinha que o fazer rapidamente; e lá pediu ele que o chouriço de sangue lhe saís-se do nariz. Pronto! O chouriço estava agora pousado num prato, em cima da mesa, e se o bom homem e a boa mulher não viajavam numa carruagem dourada nem vestiam sedas e cetins, pelo menos tinham um belo chouriço de sangue para o jantar, o melhor chouriço que um ho-mem pode desejar.

Joseph Jacobs, More English Fairy Tales

(Nova Iorque e Londres: G. P. Putnam’s Sons, s.d.),

pp. 107-9. Publicado originalmente em 1894.

Podemos encontrar variantes deste conto no folclore de muitas re-giões. Nalgumas delas, os desejos são concedidos à mulher; noutras, o marido pede (e obtém) um tipo de “chouriço” bastante diferente. No entanto, todas as variantes do conto acabam quase sempre com os intervenientes a voltarem ao estado inicial.

Ainda assim, na nossa herança cultural abundam as bruxas que concedem desejos, os génios generosos, os duendes e fadas de mãos largas. A nossa cosmologia conta com um céu repleto de deuses e deusas que nos concedem várias dádivas e favores. Da mesma forma, as nossas tradições religiosas estão cheias de promessas de um deus que “escuta as nossas preces” e que, por vezes, pode aceder aos pe-didos que lhe fazemos. E que significado teria para alguém a quadra natalícia se não contasse com um Pai Natal? É assim pelo mundo inteiro. A educação de todas as crianças, qualquer que seja o seu país de origem, fá-las acreditar em entidades, divindades, fadas e anjos. No nosso canto do mundo, é, supostamente, sinal de sofisticação dizer que já não se aceita a existência de tais protectores invisíveis. Mas a verdade é que, lá no fundo, existe uma parte de todos nós que ainda tem uma fé enorme, quase infantil, nalguns destes espíritos mitológicos.

Este livro é dedicado a todos os que têm a coragem suficiente para o admitir... e que pedem realmente a ajuda destes espíritos. É um livro sobre desejos, um livro sobre pedidos... e um livro sobre tornar possível o impossível. Mas, acima de tudo, é um livro sobre aprender a “ter cuidado com o que desejamos...”.

Mas não ao ponto de não desejarmos nada!

INTRODUÇÃO

Quase não consegui escrever este livro.Eu queria escrevê-lo. Sentia que precisava de o fazer. Mas quando

me sentava realmente para o escrever, não saía nada. Passei vários dias a olhar para o ecrã do computador, sentindo-me cada vez mais incapaz de me expressar. De vez em quando, levantava-me, ia dar um longo passeio, e regressava. Ou desaparecia para um local sossegado e tentava meditar profundamente. No entanto, nada parecia ajudar.

Sabia que tinha muito para dizer, mas havia qualquer coisa a blo-queá-lo e eu simplesmente não conseguia descortinar o que se tra-tava. De certeza que não era falta de experiência pessoal. Durante a minha vida, dediquei-me bastante aos pedidos cósmicos.

Solicitei acordos, coincidências, ofertas, oportunidades, convites e ideias, e fui correspondido. Consegui através do meu desejo que entrassem algumas pessoas maravilhosas na minha vida... e que sur-gissem óptimas soluções para problemas aparentemente insolúveis. Consegui (ou, pelo menos, penso ter conseguido) evocar engarrafa-mentos de trânsito para atrasar reuniões que não queria ter e, quan-do estava atrasado para reuniões onde queria realmente participar, pedi (e aparentemente obtive) ruas sem trânsito durante a hora de ponta. E quanto a lugar para estacionar? Bem, evoquei mantos de invisibilidade para encobrir carros deixados em zonas de estacio-namento proibido. Certa vez, até materializei uma casa... A neces-sidade era grande, a situação urgente e, apesar de ter tentado con-tinuar aberto a outra solução, pareceu-me que existia uma enorme necessidade de encontrar casa para uma familia em crise. Eu estava preocupado com o caso e queria ajudar... e, por várias razões que se prendiam com a disponibilidade e a adequação, a única solução possível envolvia a compra, e não o aluguer, de uma casa. Por ve-zes, os alugueres podem ser resolvidos com grande rapidez. Mas as

compras de casa ocorrem a uma velocidade de caracol. Geralmente. Porém, esta compra foi toda ela realizada — incluindo encontrar a propriedade, negociar o empréstimo, ajudar as pessoas que a ocu-pavam a sair, completar toda a burocracia jurídica e dar entrada aos novos inquilinos — durante quatro dias consecutivos. Precisei de usar toda a minha força de vontade e toda a minha força de desejo. A seguir, fiquei física e mentalmente exausto durante muito tempo. Percebo agora que investi mais nessa situação do que era necessá-rio. Podia (e devia) ter deixado que o Universo assumisse mais esse fardo. Mas funcionou. Quase seis anos depois, a crise está há muito ultrapassada e a família continua a morar no mesmo sítio.

E essa experiência mostrou-me exactamente o que é possível acon-tecer quando pedimos ajuda ao Universo e depois nos oferecemos para fazer o mais possível, do nosso lado, para ajudar o Universo a ajudar-nos a nós.

Nessa altura, não fazia ideia de que estava a fazer aquilo que, hoje em dia, algumas pessoas chamam um pedido cósmico. Estava apenas a fazer o que tinha feito instintivamente ao longo de toda a minha vida. Estava a tentar transcender o meu eu físico e limitado, e a “sintonizar-me” mais com a energia que mantém todo este mun-do a funcionar. Estava a tentar surfar o oceano da serendipidade; a colocar-me no ponto onde seria mais provável que se formasse uma onda... e depois a esperar pacientemente, mantendo-me preparado com a minha prancha, para que, quando a oportunidade surgisse, a pudesse apanhar e seguir na sua crista.

Eu não tinha um nome curto, que ficasse no ouvido, para designar isto. Costumava apenas dizer que confiava que o mundo fosse, de um modo geral, um lugar benéfico e generoso... e que esperava fazer os possíveis para que o mundo se comportasse assim para comigo!

Por essa altura, sabia, com base na minha experiência, que podia pedir praticamente tudo, dentro do limite do razoável... e confiar que existiam boas probabilidades de o obter. E há muito que tinha aprendido, devido ao mesmo tipo de experiência, que nem sempre era sensato fazer isto.

Estava sem dúvida a alcançar “resultados mais agradáveis” adop-tando uma postura aberta e flexível sobre o que poderia esperar que acontecesse. Os meus pedidos mais específicos ao Universo eram atendidos com frequência, mas parecia-me que, muitas vezes, me saía o tiro pela culatra.

Algumas décadas antes, alcançara uma consciência tão intensa deste fenómeno que me sentira impelido a procurar uma explicação para ele. “Como funciona tudo isto?”, perguntava-me nessa altura. O que são estas metas e objectivos que as pessoas se propõem alcan-çar com tanta determinação? Porque é que o Universo nos oferece, por vezes, assistência tão imediata e apropriada e, outras vezes, nos mostra uma indiferença aparentemente insensível? E porque é que muitas pessoas, mesmo quando têm aquilo que dizem querer mais do que tudo o resto no mundo, continuam a sentir que a sua vida é vazia — ou que, de alguma forma, lhes “falta” algo?

A minha busca de uma resposta semi-convincente levou-me a per-correr muitos caminhos, tanto a um nível literal como figurativo. Percorri a América à boleia. Viajei para o Oriente. Estudei psicolo-gia e (claro está) astrologia. Nesse processo, comecei a desenvolver um fascínio por filosofias excêntricas que me acompanhou ao lon-go da vida. Da mesma forma que muitas pessoas acumulam livros, discos ou estatuetas chinesas, eu coleccionei curiosidades cósmicas. Ideias estranhas. Crenças fora do vulgar. Pontos de vista loucos, dis-paratados, bizarros e completamente peculiares.

Como seria de esperar, explorei práticas mágicas e ideias místicas. Investiguei crenças budistas, judaicas, cristãs, muçulmanas, hindus e sikh. Também tentei descobrir o máximo possível sobre os cultos New Age e as seitas tradicionais. Apesar de não ter deixado de eleger alguns favoritos, tentei ser eclético. Ainda tento.

Também tentei não fazer juízos de valor, apesar de não ter sido, e de ainda não ser, completamente bem sucedido nesta tarefa. Lido bem com qualquer credo ou cultura que aceite, de facto, o mérito in-trínseco a outros credos e culturas. Mas apesar de cultivar conscien-temente, e há muitos anos, uma visão do mundo mais abrangente,

julgo que ainda não sou capaz de tolerar a intolerância?Além disso, ainda sou, em grande medida, um viajante, e não um

homem que chegou ao seu destino. Depois de procurar durante trin-ta anos as respostas às questões que atrás delineei, posso pôr alegre-mente a mão sobre o coração e dizer: “Ainda não sei”.

Mas o prazer que tenho nessa busca não diminuiu. E, à medida que essa procura me levou a percorrer vários caminhos em ambas as direcções, e também a caminhar em círculos, adquiri pelo me-nos algum conhecimento daquilo que certas pessoas podem chamar o “território espiritual”. Por isso, quando uma filosofia ligada aos pedidos cósmicos chamou recentemente a atenção da comunicação social britânica, eu soube de imediato o que se estava a passar. O nome era novo, mas o processo era o mesmo que eu tinha explorado ao longo de todos aqueles caminhos, durante todos aqueles anos.

Obviamente que outras pessoas também reconheceram isso — uma vez que me vi subitamente convidado a participar em presti-giados programas de rádio e televisão acerca deste novo fenómeno. De alguma forma, até os mais cépticos e casuais observadores da minha coluna de jornal diária conseguiram perceber que eu sabia do assunto.

A esse respeito, tinham toda a razão. Independentemente do que se esteja a passar nos céus, e de tudo o resto que tenha de ser comuni-cado, eu encorajo sempre os meus leitores a terem fé em si próprios... e a pedir ajuda ao Universo.

No entanto, eu tinha um problema com essa expressão, “pedidos cósmicos”. É um nome desajeitado e pouco elegante para um pro-cesso profundamente gracioso, e tem o infeliz defeito de implicar que todo o nosso espantoso Universo não passa de um gigantesco hipermercado que faz entregas ao domicílio.

Também tinha um problema com a forma como esse fenómeno estava a ser atirado para as luzes da ribalta. “Hei, malta. Cá está uma nova e óptima forma de obterem o que desejam. Limitem-se a dizer ao cosmos aquilo que procuram! Façam a vossa encomenda seguindo estes passos simples... e tudo o que sempre desejaram pode

ser vosso”.Senti que tinha o dever de realçar que, apesar de ser, em princípio,

assim tão simples, essa simplicidade não existe na prática. Guiar um carro também é bastante simples... mas há uma razão muito boa pela qual treinamos e testamos as pessoas antes de as deixarmos fazerem-se à estrada sozinhas.

Tecnicamente, para fazermos com que os pedidos cósmicos fun-cionem, só precisamos de desejar algo. Mas, se aplicarmos este mé-todo sem empregar também uma boa dose de discernimento, temos a receita certa para grandes sarilhos.

Por acaso, sei que algumas pessoas profundamente espirituais nes-te planeta têm preocupações semelhantes. Há alguns anos, o líder de uma das religiões mais antigas e respeitadas do mundo baniu uma prática tradicional que envolvia uma “jóia que concedia desejos”.

Vivemos num mundo onde muitas pessoas são tão tacanhas e ma-terialistas que não conseguem vislumbrar para além das suas ne-cessidades e desejos imediatos. Em tais circunstâncias — e até que as coisas mudem — as técnicas e métodos para fazer com que o Universo nos dê aquilo que queremos são como facas afiadas nas mãos de bebés.

É profundamente irresponsável colocar tais coisas nas mãos das pessoas sem lhes falar também sobre as potenciais consequências dos seus poderes.

Por temer que tal informação estivesse prestes a chegar à cultura de massas da nossa sociedade sem o controlo e equilíbrio apropria-dos, senti-me obrigado a escrever alguma coisa.

Porém, quando me sentei para deitar mãos à obra, descobri que não conseguia dizer uma palavra. Dentro de mim, existia qualquer coisa que oferecia resistência.

Tentei o óbvio. Pedi ajuda ao Universo. Fiz o meu pedido cós-mico com grande sinceridade. Mas não obtive nenhuma resposta. Só fiquei cada vez mais consciente das muitas razões pelas quais o verdadeiro poder dos pedidos cósmicos pode ser melhor “auto-des-coberto” do que ensinado. Também não deixava de pensar sobre as

“expectativas pouco realistas” que um livro sobre pedidos cósmicos podia criar.

Se alguém estiver a morrer de cancro, não pode esperar uma cura milagrosa só porque fez um pedido cósmico. Se estiver numa região do mundo assolada pela fome, não pode deixar de se sentir esfome-ado ao implorar apenas para que o Universo lhe traga comida. E, se pensar que pode fazer um pedido cósmico para ganhar a lotaria... esqueça!

Sendo assim, se os pedidos cósmicos funcionam, e é um facto que funcionam, e se produzem milagres, o que pode acontecer, porque é que não conseguem fornecer todo esse tipo de ajuda?

Bem, claro que conseguem, por vezes. Alguns cancros entram, de facto, em remissão espontânea, sem aparente razão para tal. Algu-mas pessoas esfomeadas acabam por ser alimentadas quando toda a esperança parece perdida. Algumas dores param subitamente. Al-gumas pessoas ganham muito dinheiro na lotaria. Geralmente, os beneficiários destas raras bênçãos fizeram alguma espécie de “pedi-do ao Universo”. Por isso, pelo menos aos seus olhos, não há limites para o que os pedidos cósmicos podem fazer.

Mas, para o resto de nós... bem, é complicado. Nem toda a gente pode ganhar a lotaria. Por um lado, para fazermos um pedido cósmi-co temos que ter fé na natureza magnânima e ilimitada do Universo. Por outro lado... não devemos ter expectativas demasiado elevadas.

Claro que as autoridades religiosas enfrentam exactamente o mesmo problema quando têm que explicar os resultados erráticos da oração. Por vezes, parece que, qualquer que seja o deus a que oremos, ele (ou ela) nos dá exactamente o que lhe pedimos. Outras vezes, obtemos algo diferente. E, ainda outras vezes, parece que as nossas preces foram grosseiramente ignoradas. Dizem-nos que um pedido correspondido é uma prova inequívoca da Divindade — e da religião. Se não obtemos resposta, é simplesmente a “vontade de Deus”. Isto tem de ser aceite, confiando que o Poder Superior tem um plano mais vasto que nós, meros mortais, não podemos sequer imaginar. “Deus escreve direito por linhas tortas”, ou “Tudo o que