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Como trabalhar a música na evangelização espírita? · diferentes e amarrar fitas, ou tiras de crepon das mesmas cores no braço das crianças, dividindo assim as crianças

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  • CVDEE - Centro Virtual de Divulgao e Estudo do Espiritismowww.c vdee.org.br - Sala Evangelize

    Estudos destinados ao Evangelizador/Educ ador da Crian a e do Jovem

    Como trabalhar a msica na evangelizao esprita?

    Geralmente, usamos a arte c omo suporte de nossas aulas; quando estamos utilizando desenho, gravuras, pintura,etc . , n mesmo?!'princ ipalmente porque sabemos que arte, ou o uso dela em termos de educao auxilia noproc esso de aprendizagem.

    Assim, essa semana, vamos nos dedic ar a uma arte espec fic a: A Msic a.

    L no item 251 , de O Livro dos Espritos, temos a seguinte orientao:

    Item 251 -Os Espritos so sensveis msic a?Resp: "Quereis falar de vossa msic a? O que ela diante da msic a c eleste? Desta harmonia que nada sobre aTerra pode vos dar uma idia? Uma para a outra o que o c anto do selvagem para a suave melodia. Entretanto,os Espritos vulgares podem experimentar um c erto prazer em ouvir a vossa msic a, porque no so ainda c apazesde c ompreender outra mais sublime. A msic a tem para os Espritos encantos infinitos, em razo de suas qualidadessensitivas muito desenvolvidas. Refiro-me msic a c eleste, que tudo o que a imaginao espiritual pode c onceberde mais belo e de mais suave._

    E ns?

    1) Sabemos trabalhar a msic a?2) Nos preparamos para trabalhar c om essa espec ialidade da arte?3) De que forma podemos trabalh- la?4) S devemos utilizar a msic a esprita? Ou podemos tambm utilizar de outras msic as?5) Qual sua experinc ia no trabalho dessa arte espec f ic a?6) Que benefc ios a utiliza o da msic a tem trazido s c rianas e aos jovens c om quem vc j trabalhou?

    Vamos c onversar e interagir troc ando c onhec imentos, sugestes, idias entre ns?! :- )

    Noite estrelada de felic idade pra todos vc s

    beijoc as mineiras c om carinho no c orao

    ---

    Amigos:

    1) A msic a esprita tem vrios expoentes dedic adssimos de quepodemos utilizar. Eu, particularmente, utilizo muitas, de vrios cantos do BrasilEsprita. Sempre c onsidero o seguinte:

    a) Tema da aula - a msic a tem de se encaixar.

    www.cvdee.org.br

  • b) Nvel das c rianas - no h c omo desconsiderar o fato.c ) Nem toda aula utilizo msic a. Uma vez por ms, ensinando-as.d) A msic a c lssic a utilizada por mim quando esto em atividades manuais.Eu a c oloc o enquanto esto na ativa, e sinto que o ambiente mantm- setranquilo.e) Sempre uso o CD para auxiliar-me no ensino. Canto primeiro, depois elesrepetem, depois c antamos c om o CD.

    2) H vrios CD'S populares muito interessantes, e utilizo msic asde vrios autores no espritas tambm! A Rosy Grec a, que c olaborou no CDMOMENTO ESPRITA PARA CRIANAS, da FEP, vol 1, por exemplo, tem outros CD'Sno espritas fantstic os! a) H CDs que acompanham a revista ESCOLA e c olees de livrosinfantis muito interessantes. T udo poder ser aproveitado se tiver bomnvel, estiver dentro do tema, de acordo c om a faixa etria das c rianas,tiver uma mensagem universal do bem! b) Cheguei a utilizar at algumas msic as do Pe. Zzinho,aproveitando o tema respeito pelas religies. c ) A msica: X Preguia, por ex., da Xuxa, interessante parao tema, e assim vai ...

    3) Muito c ritrio, alegria, objetivos sos e poderemos utilizar amsic a universal! Mas adoro as do Jaime Togores, da Therezinha Oliveira emuitos outros, espritas!

    Paz a todos!

    RB----

    Oi, pessoal da evangelize!

    Adorei o tema da semana!

    A arte um maravilhoso recurso para evangelizar e a msic a abre muitas possibilidades...

    1) Sabemos trabalhar a msic a?

    Na vida tudo se aprende no mesmo? Eu no sou to boa c antora e no toc o nenhum instrumento music al,mas adoro trabalhar c om msic a. A msic a alegra e a anlise da letra faz filosofar e aprender.2) Nos preparamos para trabalhar c om essa espec ialidade da arte?

    A forma princ ipal de nos prepararmos ouvindo msic a esprita e estando atendo aos outros generos music ais anossa volta que podem trazer uma mensagem positiva em que a letra possa ser usada para estudo e reflexo. muito importante o evangelizador estar estudando a doutrinha esprta para ter a sensibilidade e poder perc eber aoouvir uma msic a, em que tema ela pode ser encaixada.

    3) De que forma podemos trabalh- la?

    Gosto de trabalhar c om a ilustrao das estrofes das msic as para que a c riana se familiarize c om a letra. T ambm pode ser trabalhada a letra da msic a substituindo- se algumas palavras por imagens de revista oudesenhos. T ambm podemos trabalhar ouvindo a msic a e aprendendo a c antar. Ofic inas de dan a e expressocorporal (c riar gestos) tambm fazem sucesso. Outra forma legal esc rever as estrofes da msic a em coresdiferentes e amarrar fitas, ou tiras de c repon das mesmas c ores no brao das c rianas, dividindo assim as c rianasem grupos por c or. T odos aprendem a c antar a msic a e para finalizar, c ada um deve c antar a parte da msic a quecorresponde a c or da sua fita.

    4) S devemos utilizar a msic a esprita? Ou podemos tambm utilizar deoutras msic as?

    Acho que o bom senso nesta hora c onta muito. Se a msic a no esprita, mas tem um contedo que pode sertrabalhado na aula, por que no usar? Mas, prec iso dosar. No d para usar sempre msic as no espritas,princ ipalmente c om o desenvolvimento de trabalhos to lindos em todo brasil em torno da arte e msic a esprita.

    Eliana, Xuxa e Bia Bedran tem algumas msic as que podem estar se encaixando no tema das aulas para c rian as.

  • Na msic a esprita boas opes so o CD Histrias Cantadas (Snia da Palma) e Canc ioneiro Esprita volumes I e 2.

    A partir do terc eiro c ic lo(c rianas de 11 e 12 anos), alm dos cds ac ima possvel trabalhar c om: CD A Arte doTempo (Marielza T isc aste)

    CD "Espelho da Alma" do grupo de mesmo nome, CD Memria (Allan Filho)

    5) Qual sua experinc ia no trabalho dessa arte espec f ic a?

    Na c asa esprita em que evangelizo, todas as c rian as se renem no inc io da evangeliza o para c antar e fazera prec e, depois que c ada grupo vai para sua sala. um trabalho que faz muita diferena no que se refere aharmonia da aula. T ambm tenho trabalhado c om algumas msic as em sala de aula.

    6) Que benefc ios a utiliza o da msic a tem trazido s c rianas e aosjovens c om quem vc j trabalhou?

    A msic a acalma, alegra e faz refletir. Faz c om que o c onhec imento esprita seja adquirido c om prazer.

    Abra o fraterno a todos e me desculpem se esc revi demais. Mas o tema desta semana 10!

    Raquel Mina/RJ

    ---

    Bom dia a todos, sou novo por aqui.

    T entarei responde- las da melhor forma possivel.

    1) Sabemos trabalhar a msic a?

    R: Sim, se notarmos a nossa evolu o diante a msic a desde quando ela c omecou muito tempo atras, diria que amuitos music os que sabem trabalhar a music a sim.

    2) Nos preparamos para trabalhar c om essa espec ialidade da arte?

    R: Depende dos msic os. Eu por exemplo, toc o violo e guitarra, gosto muito de music a erudita brasileira, bossanova, pois so music as muito bem trabalhadas, a sonoridade exc elente.

    3) De que forma podemos trabalh- la?

    R: Com amor e harmonia, pois o music o que no executa a c ano, c om verdadeiro amor a ela, no c onseguepassar atravs de seu instrumento, sua emo o.

    4) S devemos utilizar a msic a esprita? Ou podemos tambm utilizar de outras msic as?

    R: No devemos utilizar apenas music a espirita nas reunies, podemos utilizar music as eruditas leves, new ageinstrumentais c almos, ajudam muito quanto a c oncentra o de seus partic ipantes.

    5) Qual sua experinc ia no trabalho dessa arte espec f ic a?

    R: J fiz parte do Coral do Nosso Lar Casas Andre Luiz em So Paulo, foi muito gostosa a experinc ia, muitogratific ante, tocava violo.

    6) Que benefc ios a utiliza o da msic a tem trazido s c rianas e aos jovens c om quem vc j trabalhou?

    R: Muitos benefic ios. A ateno aumenta, a c oncentrao, os dotes mentais, a c alma que as c rianas fic am emouvir. muito gostoso.

  • Desculpe se falei alguma besteira, a primeira vez que partic ipo da aula.

    Um terno e eterno abra o a todos,

    Do sempre seu,

    Bruno Maniezi

    ---

    Ol, Pessoal!Sempre ouvi dizer, em meios espritas, que no bom que se utilizemmsic as no espritas, pois no sabemos a vibra o em que foroc riadas. Como nunca li nada a respeito, e os c olegas da sala parec emconcordar que no h problemas em se utilizarem msic as de domniopblic o, desde que c om uma boa mensagem, fiquei na dvida. Algum poderia esc larecer?Um abrao,Issana---

    Eis, Gente Linda, tudo joiiinha?:- )

    No site da Abrade, h uma srie de artigos sobre a msic a e o espirit ismo, que estou c olando, abaixo, para nossoconhec imento e auxlio, t legal?! :- )

    Issana, c oloquei umas partes em negrito(todos meus) que acho ajudarao a te esc larec er sobre sua dvida, ok?! :- )

    Dia c or e amor procs

    beijoc as mineiras c om carinho no c orao

    Msic a e Espiritismo

    O que pensamos sobre msic a e espirit ismo?

    Muito se questiona a respeito da msic a esprita ou no esprita, c omo se deve proc eder nesse c ampo, se devemosapenas executar msic as espritas, c omo identific amos a msic a esprita e, finalmente, se h, na msic a popular,aquelas de c ontedo esprita. Primeiramente, consideremos um fato: Como saber que a msica esprita?Ser pelo ritmo, ser pela melodia? Ser pela letra? Como se trata de c omunic ao no verbal, fic a difc il paraaquele que no msic o distingui- la, se no vejamos, d para se dizer, apenas pela msic a, dizer se um roc kprogressivo, c omo o do Y es ou uma msic a de medita o c omo a de Nando Cordel, ou ainda uma obra de Debussyou Vivaldi, ou no esprita? E o Pierrot Lunaire de Schoenberg, c ompletamente atonal, poderemos diz- la c elesteou no? Posso garantir que NO d.

    Com relao ao ritmo acontece a mesma coisa, ele no tem religio, no tem vis poltico nem ideolgico.Existem os calmantes e os irritantes. D para se dizer se so espritas? TAMBM NO! Como disse NoelRosa, atravs de Marta Gallego Thomas, no a melodia que incentiva a maldade ou a corrupo, em sambaou sinfonia, mostra o cantador sua evoluo. Ento, resta- nos a letra, que, por sinal, pertence a outra formade arte: A Literatura e, c onforme Kardec nos adverte, devemos pass- la pelo c rivo da razo. Na lio deNazareno Tourinho, em seu Dramaturgia Esprita, demonstra que o Teatro Esprita defende uma tese. Amesma coisa acontece com a cano esprita. Vejamos na cano criada no meio esprita e no meiopopular se ela se coaduna com a tese esprita e essa cano ter contedo esprita.

    Pessoalmente, divido a Arte, no geral, e a Msic a, em partic ular em: Intenc ionalmente Esprita, aquela que o msic o esprita e a faz para divulgar o espiritismo. Ex. As c anes do Grupo Semente, GAN, Srie Harmonia de NandoCordel, Msic a para o Evangelho de Nando Cordel, Msic as de Moacyr Camargo, Marielza T isc ate, Csar Tuc c i eoutros tantos espalhados pelo Brasil Afora. Msica de Contedo Esprita, aquela que o autor no esprita,mas a letra tem um ponto de contato com a Doutrina, exemplos: Se Eu Quiser Falar Com Deus, Encontrose Despedidas. Msica Religiosa, A Msica Sacra, As Msicas das Igrejas Catlica e Evanglica, os

  • Mantrans Indianos, etc. Msica Comum ou Profana: As Demais. A Revista Crist de Espiritismo, EspecialMsica Volume 1, divide a msica em tpicos: Msica para Ambientao _ Ex.: Srie Meditao de NandoCordel, Immortality de Andrey Chechelero, Clair de La Lune, de Debussy, Ave Maria de Gounod, entreoutras, so aquelas para se tocar antes de uma palestra, mesa medinica (nas casas que assimprocedem, porm, dispensvel), enfim, para harmonizar o ambiente, deve ser calmante. Msica paraintegrao _ So as que so tocadas em encontros de Mocidades Espritas, estilo livre, servindo paraintegrar os participantes da Mocidade, do Encontro, do ESDE, etc. Ex.: Alegria Crist, do GAN, as msicasde Flvio Fonseca, de Moacyr Camargo. Msica para Evangelizao _ Aquelas destinadas para o pblicoinfantil, para a Evangelizao da Infncia: EX. CDs Corao de Criana, Grupo Semente, Nos Jardins daTerra Azul, Moacyr Camargo, as msicas Trocando de Roupa e As Mesas Girantes, de Marcos Canduta eJaime Togores, entre outras. Existem aquelas para ns refletirmos com sua letra, como Expresso Maior,de Noel Rosa, por Marta Gallego Thomaz, Real Dimenso de Csar Tlio Tucci, D Uma Chance Vida doGAN.

    No meio esprita, c omo proc eder? Na minha opinio, a propor o adequada seria aquela adotada pelo Projeto CoralEsprita, que de 60% de msic as espritas e 40%, no. No rejeitamos as msic as de outros autores eprivilegiamos a nossa. Outro ponto em que opino que JAMAIS tenhamos preconceito com ritmos, quaisquerque sejam eles, apenas devemos us-los criteriosamente. Finalizando, devo indic ar uma pequena Bibliografiapara se aprofundar mais no assunto: O Espiritismo na Arte, de Leon Denis, Ed. Lachatre; Arte e Espiritismo _ ed.Celd, Obras Pstumas, T eoria da Beleza, Msic a Celeste. Sites: www.espirito.org.br; www.fec ef.c om.br ouwww.institutoarteevida.org.br; www.music express.c om.br; Convido a todos os que queiram, a partic ipar do CoralEsprita AFAG Luzencanto, para c antarmos a Doutrina em conjunto. Para Conc luir, transc revo o poema de ExpressoMaior para que nos balizemos por ele, na hora de disc utir msic a no meio esprita. No pode a humanidade c ondenaro samba julgando- o profano Pois a msic a a maior expresso do sentimento humano No a melodia queincentiva a maldade ou a corrupo Em samba ou sinfonia mostra o cantador sua evoluo. Ensinamoscrianas contando historinhas a conhecer Jesus O letrado aprende atravs da Cincia o caminho da luzAprendemos servir ao nosso mestre amado amando nosso irmo Pois, a malandro velho se ensina oEvangelho com samba-cano. E, com a lio de Noel Rosa, concito a todos os interessados e aquelesque iro lidar com a Arte no meio esprita a estudar as obras kardequianas e as indicadas, para quepossam falar embasadamente sobre o tema, divulgando corretamente o Espiritismo pela Arte. Valdemagno Silva Torres

    http://www.abrade.c om.br/indexp.html

    ----

    1) Sabemos trabalhar a msic a? Se ainda no sabemos tudo que podemos explorar c om msic as, c om c ertezaestamos tentando aprender e a c ada dia melhoramos.2) Nos preparamos para trabalhar c om essa espec ialidade da arte? Bem, a maneira c omo eu me preparo c onhecer,c antar, decorar e sentir a msic a antes de ensin- la ou trabalh- la c om as c riana s.3) De que forma podemos trabalh- la? Muitas vezes eu uso uma msic a c omo fixa o do tema da aula que foi dada.outras vezes nada tem a ver c om a aula, mas c om boas maneiras, amor, etc . Como trabalho c om o jardim, sempreinvento "c oreografias" para ac ompanhar o c anto. Os pequenos adoram.4) S devemos utilizar a msic a esprita? Ou podemos tambm utilizar de outras msic as? Costumvamos usar vriasmsic as tambm no espritas, desde que tivessem um teor evanglic o, alguma boa mensagem contida. Este ano,optamos por usar somente msic as espritas, pois c ada msic a dessas, traz uma aula, um c onceito, entoensinamos c antando.5) Qual sua experinc ia no trabalho dessa arte espec f ic a? Muito boa. Cantar prazeroso, divertido.6) Que benefc ios a utiliza o da msic a tem trazido s c rianas e aos jovens c om quem vc j trabalhou? Adescontra o, desinibi o, e princ ipalmente o aprendizado esprita, pois c omo disse ac ima, c ada msic a traz em siuma aula, um conceito.

    queridos c ompanheiros, muita paz e luz

    adriana- sc

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    OIs, Gente Linda do c orao, tudo belezinha?! :- )Outro texto exposto l na abrade(http://www.abrade.c om.br/indexp.html) ,sobre a arte e a msic a e sua importnc ia na evangeliza o do Ser, um textoque bom a gente ter na nossa apostilinha pessoal e repassar aos nossosamigos evangelizadores :- )Dividi o texto em 2 partes porque ele estava dando um tamanho muiito grandede mail, t? ;- )

    www.espirito.org.brwww.fecef.com.brwww.institutoarteevida.org.brwww.musicexpress.com.brhttp://www.abrade.com.br/indexp.htmlhttp://www.abrade.com.br/indexp.html

  • dia c or e amor procsbeijoc as mineiras c om carinho no c orao

    A arte e a msic a e sua importnc ia na evangeliza o do Ser(Coletnea de textos e artigos para estudos) (1/2)

    Deixa que teu c ora o voe, alm do horizonte, nas asas da msic a sublime queverte do Cu a Terra, a fim de c onduzir- te da Terra ao Cu... Ouve- lhe ospoemas de eterna beleza, em c uja exalta o da harmonia tudo gloriosaasc enso.

    Nesse arrebatamento s Esferas do Sem Fim, o silnc io ser c ria o exc elsaem tua alma, a lgrima ser- te- soberana alegria e a dor ser teu c ntic o.Esc uta e segue a f lama do pensamento que transpe a rota dos mundos,assoc iando tuas prec es de jubilosa esperan a s c intila es das estrelas!...

    No te detenhas. Cede c aric iosa influnc ia da melodia que te impele distnc ia da sombra, para que a luz te purifique, pois a msic a que te elevaa emoo e te desc erra a grandeza da vida signific a, entre os homens, amensagem permanente de Deus. F.C Xavier/Emmanuel, em T rilha deLuz

    APRESENTAO

    "A msic a nos une, nos eleva, nos liberta e nos ilumina..."

    Grupo Revoada

    O presente trabalho destina- se a prover subsdios que permitam um estudo,ainda que superfic ial, ac erc a do uso da Arte e, em espec ial, da msic a c omoinstrumentos pedaggic os no esfor o evangelizador na seara esprita.

    Sabendo que o ser humano esprito em evolu o, c om bagagens multifac etadase talentos adormec idos, no se desc onhec e que aqueles que hoje se enc ontramna posi o de evangelizandos (a quem devemos iluminar os c aminhos c om oexemplo de nossa vivnc ia e as luzes do Evangelho de Jesus e da aben oadaDoutrina c odific ada por Allan Kardec ) tambm possuem dons j aflorados ouainda adormec idos, espera de um toque, de uma situa o onde o despertarocorra c om naturalidade para seu c resc imento e amadurec imento espiritual.

    O uso da Arte, mais e mais prec onizado no meio educac ional pelos benefc iosinquestionveis que proporc iona ao proc esso de ensino- aprendizagem,justif ic a- se no c ontexto da evangeliza o ou da educa o esprita c omo fatormotivac ional, de sensibiliza o por exc elnc ia, de libera o de energia, deeleva o do tnus vibratrio, de fac ilita o da absor o de c ontedoseducativos e moralizantes.

    T odas as expresses artst ic as passveis de serem utilizadas nessecontexto - pintura, desenho, dana, teatro, tcnic as de modelagem, c anto,poesia, dentre outras - s vm a tornar mais atraentes e ric as, maisdinmic as e c riativas, as aulas sobre temas, algumas vezes, abstratos ou dedifc il absor o, a depender do nvel de maturidade ou de esc olaridade daturma.

    A msic a esprita, de c unho educativo e evangelizador, tem sido utilizadac om exc elentes resultados do ponto de vista dos benefc ios para osevangelizandos, sejam c rian as, jovens ou adultos, de situa osc io- econmica normal ou menos favorec ida.

    A Equipe de evangelizadores/educ adores espritas tem nec essidade de melhorembasar a sua a o, estudando o valor e o papel da msic a a servi o daevangeliza o / educ a o esprita, desenvolvendo em si mesma os talentosporventura latentes ou mesmo novos talentos, aprimorando aqueles jdesabrochados, tudo isso c om o objetivo de melhor se qualif ic ar para a

  • tarefa abra ada, a ser desenvolvida c om amor e dedic a o.

    Esse esfor o de pesquisa, naturalmente, no esgota o assunto; apenasfac ilita a rec orrnc ia a uma c oletnea bsic a de textos, artigos e mensagenssobre a Arte e a msic a, fornec e uma base de estudo a ser aprofundadaeventualmente, e ac elera a busc a da sintonia c om o tema, nec essria ao bomdesenvolvimento dos trabalhos em que a msic a o foc o c entral.

    SUMRIO

    I. A IMPORTNCIA DA MSICA

    II. EDUCAO DO ESPRITO - INTRODUO PEDAGOGIA ESPRITA

    III. PRTICA PEDAGGICA NA EVANGELIZAO - CONTEDO E METODOLOGIA

    IV. A MSICA - SUAS UTILIDADES E A CRIANA

    V. ARTE NO CAMPO DA EVANGELIZAO

    VI. A MSICA NA EVANGELIZAO

    VII. PERANTE A ARTE

    VIII. FUNDAMENTAO

    IX. UMA DIETA MUSICAL

    X. EU SOU A MSICA

    XI. AS NOTAS MUSICAIS

    XII. ARTE E INTUIO

    XIII. A MSICA TERRESTRE

    I. A IMPORTNCIA DA MSICA...

    Livro dos Espritos

    Questo n 251

    "Os Espritos so sensveis msic a? - Quereis falar de vossa msic a? Oque ela diante da msic a c eleste? Desta harmonia que nada sobre a T errapode vos dar uma idia? Uma para a outra o que o c anto do selvagem paraa suave melodia. Entretanto, os Espritos vulgares podem experimentar umcerto prazer em ouvir a vossa msic a, porque no so ainda c apazes decompreender outra mais sublime. A msic a tem para os Espritos encantosinfinitos, em razo de suas qualidades sensitivas muito desenvolvidas.Refiro-me msic a c eleste, que tudo o que a imaginao espiritual podeconceber de mais belo e de mais suave."

    O Consolador

    Questo n 167 - F. C. Xavier/Emmanuel

    "(...) As peras imortais no nasceram do lodo terrestre, mas da profundaharmonia do Universo, c ujos c ntic os sublimes foram captados parc ialmentepelos c ompositores do mundo, em momentos de santific ada inspira o.

    Apenas deste modo podereis c ompreender a sagrada influnc ia que a msic anobre opera nas almas, arrebatando- as, em quaisquer oc asies, s idiasindec isas da Terra, para as vibraes do ntimo com o Infinito."

    II. EDUCAO DO ESPRITO - INTRODUO PEDAGOGIA ESPRITA

    Walter O. Alves

  • O ritmo est presente na c riana a partir de seu prprio organismo: oc ompasso das batidas do c ora o, o ritmo c ompassado do andar, o balan ar dosbra os, a seqnc ia interminvel do dia e da noite, os horrios dasrefei es, do desc anso, tudo sua volta fala que o universo est envolvidoem ritmo harmonioso.

    A c rian a pequena no aprende por c onc eitos abstratos que falam ao c rebro,mas est mais aberta ao ritmo e ao sentimento que a msic a transmite. Oritmo e a harmonia da msic a auxiliam a sua harmonizao superior. Assim,letras simples e objetivas em ritmo harmonioso, alc anaro o c oraoinfantil de forma adequada.

    O elemento meldic o da msic a, em harmonia com o ritmo, embala a prpriaalma, ativando os movimentos interiores do Esprito. A artemeldic a-harmnic a- rtmic a da msic a atinge as profundezas da alma,transportando o ser espiritual para as esferas superiores da vida, atravsda inspira o superior, atingindo as vibra es do mundo espiritual elevado enobre.

    A msic a representa elevada intera o vertic al c om as esferas espirituais.Mediante essa vivnc ia, em nvel espiritual, o sentir e o querer seharmonizam, aprimorando o sentimento e o lado moral da vida.

    A msic a pode ser utilizada em conjunto com as artes plstic as, (...), bemcomo no teatro, na dramatiza o e em outras atividades desenvolvidas naevangeliza o. Com os pequenos, uma bandinha rtmic a pode trazer bonsresultados. A c rian a pequena, at 6 anos aproximadamente, liga- se mais aoritmo do que melodia. Com os maiores de sete anos, a melodia a partemais importante, sendo possvel a formao de um coral infantil ou de umgrupo de msic a.

    Sobre a prtic a pedaggic a nas diferentes etapas:

    dos 3 aos 7 anos - (..) Utilizar a msic a, espec ialmente o c anto e asbrinc adeiras de roda c antadas. Durante as atividades de artes plstic as,utilizar c omo fundo msic a suave, de prefernc ia c lssic a.

    dos 7 aos 11/12 anos - (...) T rabalhar intensamente c om o sentimento dac riana, princ ipalmente atravs da arte. O elemento music al (ritmo, melodia)pode atuar benefic amente na vida sentimental da c rian a, auxiliando o seudesenvolvimento psquic o harmonioso.

    dos 13/14 anos em diante - (...) Propic iar oportunidade de partic ipao nasatividades artstic as c omo: teatro, c oral, grupos music ais e de dana.

    III. PRTICA PEDAGGICA NA EVANGELIZAO - CONTEDO E METODOLOGIA

    Walter O. Alves

    A msic a vibrao e pode exc itar ou estimular o Esprito, provocandosensaes de nvel superior, permitindo vibrarmos em sintonia c om esse algosuperior, despertando a essnc ia Divina que dorme em c ada um de ns. Aovibrar, sintonizamos c om vibraes sutis que pululam no Universo. Podemossentir vibra es que por outros meios no sentiramos, emoes novas brotamna alma, levando o Esprito a querer evoluir. A msic a representa, pois,elevada intera o vertic al c om as esferas superiores da vida universal.

    T rabalhe inic iao music al e ritmo com a c riana pequena. Se possvel, formeuma bandinha rtmica. Com as maiores, procure formar um coral. Se houverpossibilidades, explore a msic a instrumental: flauta, violo, tec lado,piano... Procure voluntrios na c asa para trabalhar c om as c rianas. Assoc iea msic a ao teatro e dana. Procure tambm utilizar msic a suave,espec ialmente a c lssic a, em conjunto c om as artes plstic as.

    Sensibiliza o

    Procure inic iar c ada dia de atividade preparando o ambiente c om alegriainterior, rec ebendo as c rianas c om um sorriso, bom humor e disposi o

  • ntima. A msic a, a poesia, a prece auxiliaro o inc io das atividades numpadro elevado, c om alegria e felic idade por estar ali. (...) Procureoferec er experinc ias de sensibiliza o, que "toquem o c ora o", despertandoos sentimentos nobre da alma.

    T rabalhando c om Crian as de 3 a 6 anos

    Explore o ritmo, msic as c om gestos, rodas c antadas. Utilize a msic a e apoesia juntas. O resultados ser timo. A c riana pequena vibra c om o ritmoda msic a. A poesia dec lamada tambm tem ritmo. Explore-o.

    T rabalhando os sons - Proc ure trabalhar c om as c rian as pequenas c om os sonsda natureza. No ser difc il gravar: a c huva c aindo, pssaros c antando, osom do grilo, da c igarra, os latidos de um co, etc . T rabalhe a diferenados sons: sons de metal, madeira, instrumentos music ais... T rabalhe tambm adiferena entre rudo e msic a. Msic a Clssic a - Nas atividades derelaxamento, use a msic a c lssic a c omo "fundo music al". Explore tambm osilnc io durante o relaxamento: todos em silnc io, relaxados, podero ouvirsons longnquos. T ambm utilize a msic a c lssic a ou msic a suave nasatividades de artes plstic as.

    T rabalhando c om Crian as de 7 a 12 anos.

    Cante c om entusiasmo e amor. Coloque sempre muito amor em tudo o que fizer.Procure formar um coral. No hesite em pedir ajuda a algum msic o quefreqenta a Casa.IV. A MSICA - SUAS UTILIDADES E A CRIANA

    "... est rapidamente se aproximando a hora em que o Homem esc olher suamsic a c om o mesmo cuidado inteligente e o mesmo conhec imento que ele usaagora para esc olher sua c omida. Quando essa hora c hegar, a msic atornar- se- uma fonte importante de c ura para muitas doenas individuais esoc iais, e a evolu o humana ser tremendamente ac elerada." Corinne Heline

    "Prezo o poder transformador da bela msic a! Sou extremamente agradec ido msic a pelo modo c omo ela enriquece minha vida. A msic a no apenas umafonte de distra o; ela representa um alimento vital que me nutrediariamente. Considero a boa msic a, c uidadosamente selec ionada evivenc iada, um agente exc epc ional de c ura, harmonia, inspira o e expansoespiritual da c onsc inc ia." Hal A. Lingerman

    O ritmo, a harmonia, a melodia...

    O ritmo est presente na c riana a partir de seu prprio organismo: oc ompasso das batidas do c ora o, o ritmo c ompassado do andar, o balan ar dosbra os, a seqnc ia interminvel do dia e da noite, os horrios dasrefei es, do desc anso, tudo sua volta fala que o Universo est envolvidoem ritmo harmonioso.

    A c rian a pequena no aprende por c onc eitos abstratos que falam ao c rebro,mas est mais aberta ao ritmo e ao sentimento que a msic a transmite. Oritmo e a harmonia da msic a auxiliam a sua harmonizao interior. Assim,letras simples e objetivas, em ritmo harmonioso, alc anaro o c oraoinfantil de forma adequada.

    O elemento meldic o da msic a, em harmonia com o ritmo, embala a prpriaalma, ativando os movimentos interiores do Esprito.

    A Arte meldic a-harmnic a- rtmic a da msic a atinge as profundezas da alma,transportando o ser espiritual para as esferas superiores da vida, atravsda inspira o superior, atingindo as vibra es do mundo espiritual elevado enobre.

    V. ARTE NO CAMPO DA EVANGELIZAO

    Aglae de Carvalho

    bastante vlida, no meio esprita, a preocupao c om atividades

  • artstic as.

    Cada um de ns tem um potenc ial c riativo (somos c entelhas divinas) e c adaespc ie de atividade oferec e possibilidades c riativas. A c ria o existe emqualquer setor da vida humana e supe uma c apac idade c onstante de renova o.Na Arte, entretanto, a c riatividade humana se expressa mais espontaneamente.

    T odos somos seres em evolu o, e, a c ada novo dia, observamos, perc ebemos,c aptamos imagens e experinc ias, o que leva nec essidade de senti- las,avali- las, inc orpor- las e express- las. Nem sempre, porm, as palavras (nalinguagem verbal ou grfic a) exprimem em toda a plenitude a intensidade deuma vivnc ia. Certas realidades subjetivas exigem que sua expresso ecomunic ao se fa am atravs da Arte.

    Caswel e Foshay sugerem que a c rian a pode usar suas fac uldades c riativas eartstic as, dec orando a sala de aula, arrumando seu prprio quarto, c uidandodo jardim da esc ola ou tirando uma fotografia. Estas e outras experinc iasc riativas favorec em o desenvolvimento e o enriquec imento total dapersonalidade, reunindo em harmonia a atividade intelec tual, asensibilidade, a habilidade manual e integrando- as num proc esso c riador.Toda experinc ia que c onduz c ria o tambm educativa. Se assim no fora,Emmanuel (c onsiderando o planeta terrestre numa esc ola de prova o eburilamento) no nos teria esc larec ido, na resposta pergunta 171, do livro"O Consolador": "Atravs de suas vidas numerosas a alma humana busc ar aaquisi o desses patrimnios" (os valores artstic os).

    As vrias modalidades de expresso artstic a devem e podem ser estimuladasou desenvolvidas nos nc leos espritas juvenis e infantis. Promovendo adesinibi o pessoal, permitem maior entrosamento de nossas c rian as e denossos jovens, que se c onfraternizam, c ooperando mutuamente. Contribuemtambm para o ajustamento soc ial do moo e da c riana espritas, aovalorizar os recursos individuais no c ampo da sensibilidade. Concorrem,ainda, para a partic ipa o mais efetiva, desenvolvendo a c apac idade detrabalho em grupo, e tambm para a inc rementao do esprito de servi o e dopotenc ial c onstrutivo. E, naturalmente, possibilitam o interesse pelo estudodo Espiritismo, em decorrnc ia do c ontato c om produes doutrinrias, querno c ampo da msic a, da prosa ou da poesia, etc .

    Mas, em se tratando de Arte aplic ada ao c ampo da evangeliza o, prec isotodo o c uidado quanto s apresenta es. impresc indvel sejam elasrealizadas sob planejamento antec ipado e orienta o equilibrada. Lembremosque as atividades artst ic as so c onsideradas integrantes do proc essoglobalizado da educa o, isto , c onjugam- se s outras atividades, c omo asdo estudo doutrinrio ou do trabalho prtic o (assistenc ial, etc ). T orna- se,pois, indispensvel manter o c unho esprita dos nmeros artstic os.

    Quanto a estes, c onvm sejam examinados e selec ionados, porque, em seucontedo, no devem ferir a integridade da Doutrina Esprita. Adequados,tendo em vista os objetivos da reunio, a oc asio e o loc al em que seroapresentados. Se uma reunio c omemorativa, por exemplo, organizar oprograma de modo a que as apresenta es estejam relac ionadas c om a datacomemorada. Ac resc entemos aqui: bom senso e c ritrio, na determinao detais datas, nunca so demais...

    Seja qual for a finalidade da reunio esprita (c omemorativa, deconfraterniza o, etc ) ou da atividade realizada fora do ambiente fsic o dainstitui o onde c riana e moo se evangelizam (por exemplo: visitas ahospitais, asilos, etc ., onde, eventualmente, possam oc orrer apresenta esartstic as), mister se faz a previso do tempo, evitando uma extensodemasiada do programa e c onseqente sobrec arga e enfado para os assistentes.E, quanto possvel, observar os horrios de inc io e trmino.

    Como dissemos, realmente se justif ic a o c uidado quanto utiliza o dasartes no meio esprita, em vista, dos seus aspec tos positivos. Mas apreoc upa o proc ede, sobretudo, porque as atividades a que nos referimos soc omo sementes lan adas ao santif ic ado c ampo da evangeliza o. Orienta odoutrinrio- evanglic a infnc ia e juventude c orpreas signific ativoensejo para a renova o espiritual. Se, transmitindo os ensinamentos damoral c rist, pretende- se a sublimao de c riaturas, rec ordemos Andr Luiz:"A arte deve ser o Belo c riando o Bom".

  • Reformador - Brasil Esprita - Abril de 1971

    VI. A MSICA NA EVANGELIZAO

    Graa Melo

    Para c omeo de c onversa...

    "No seu inc io, o homem no tem seno instintos; mais avanado e c orrompidos tem sensaes; mais instrudo e purific ado, tem sentimentos; e o pontomais delic ado do sentimento o amor...". (E.S.E., Cap. XI)

    "O amor o eterno fundamento da educ a o". Henrique Pestalozzi"Educ a o o desenvolvimento natural, progressivo e harmonioso de todos ospoderes e fac uldades do ser." Henrique Pestalozzi

    Duas fontes de inestimvel valor - Kardec e Pestalozzi, fundadores daPedagogia do Amor, fundamentados no maior exemplo de amor que o mundo pdeconhecer, Jesus...

    Pestalozzi utilizava a Pedagogia do Amor... A c riana rec ebia a vibra ointensa de seu nobre c ora o - eis porque o evangelizador deve amar o quefaz e passar esse amor no olhar, no sorriso, na voz, no gesto, na dedic a o tarefa...

    Jesus adotou a Pedagogia do Exemplo... E todos fic avam impregnados nosomente pelo seu alto padro vibratrio, mas pelo poder do amor que de siemanava - da a nec essidade de exemplif ic a o que deve ter o evangelizador eda c onsc inc ia de que o que ele c onseguir "Ser", isso o que passar aosevangelizandos.

    Kardec , inspirado nas li es pestalozzianas, fez uso da Pedagogia daLiberdade, da Observao, da Anlise e do Amor... - por isso a tarefa deevangeliza o deve requerer esfor o por parte do evangelizador no sentido desua qualif ic a o para a tarefa, de imensa responsabilidade.

    Sentimento... Amor... Educao... Foras propulsoras do Esprito rumo sua evolu o. E a msic a?

    "O Espiritismo prova a importnc ia da msic a para a evoluo do Esprito,no somente no plano de vida terrena, mas tambm na vida espiritual".(Anurio Esprita, 1989)

    Em Nosso Lar, a loc aliza o do Campo da Msic a no seio do Ministrio daEleva o nos faz pensar na importnc ia da msic a para a evolu o doEsprito... Na estrela de seis pontas, de um lado, o Ministrio doEsc larec imento (c onhec imento nobre, princ pios superiores...), do outrolado, o Ministrio da Elevao (do sentimento, desenvolvimento de ideaisnobres, do sentimento elevado...) e ao c entro, o Ministrio da UnioDivina... o Saber de um lado, o Amor do outro lado, ambos c onduzindo uniocom Deus... O amor sendo despertado, os Espritos sendo mais e maissensibilizados para o Amor, c om o uso da Msic a... (W. O. Alves, in Educaodo Esprito - Introduo Pedagogia Esprita, c om adapta o)

    Compreendemos a msic a c omo instrumento de educao do Esprito e desensibiliza o por exc elnc ia. A msic a de qualidade que toc a osentimento... A msic a que quando revestida de c ontedo edific ante esignif ic ante... nos une a esferas espirituais superiores, fortalec endo nossavontade direc ionada ao Bem, no sentido de nosso auto- aprimoramento... noseleva o padro vibratrio, os pensamentos e os sentimentos... nos liberta deamarras, tenses e atavismos do passado, melhorando a nossa sintonia... enos ilumina o c ora o e a mente, tornando-nos mais susc etveis e abertos aoaprendizado de novas atitudes e c onhec imentos.

    Nos diz Walter O. Alves que "a msic a representa elevada intera o vertic alc om as esferas espirituais. Mediante essa vivnc ia, em nvel espiritual, osentir e o querer se harmonizam, aprimorando o sentimento e o lado moral davida. O elemento meldico da msica, em harmonia com o ritmo, embala aprpria alma, ativando os movimentos interiores do Esprito. A arte

  • meldic a-harmnic a- rtmic a da msic a atinge as profundezas da alma,transportando o ser espiritual para as esferas superiores da vida, atravsda inspira o superior, atingindo as vibra es do mundo espiritual elevado enobre".

    Sabemos que quando o Esprito reenc arna, at os sete anos, ainda temadormec idas as suas potenc ialidades... Somente aps esse perodo que sec onsolida o seu proc esso reenc arnatrio e ele c ome a a revelar suastendnc ias.

    Walter Oliveira Alves, no livro Educao do Esprito - Introduo Pedagogia Esprita, nos d um alerta: "No podemos perder de vista que ac rian a o Esprito que retorna nova fase evolutiva e que traz seustalentos interiores esperando pelo inc entivo dos que a ac olhem..." Estestalentos podem inc luir talentos artstic os, bom refletir...

    Observando suas tendnc ias e os princ pios c onsagrados da educ a o, que ospais direc ionam a c orre o das ms inc linaes emergentes, bem como apotenc ializa o de suas qualidades intrnsec as desde c edo, c om o auxlio daescola c onvenc ional - para desenvolvimento do lado soc ial, intelec tual e darazo, mais materializado, em sintonia c om o mundo de relao em que vive -e da esc ola de educ a o moral ou de evangeliza o - para desenvolvimento dolado espiritual, em suas virtudes e qualidades morais.

    A esc ola de evangeliza o tem que se valer de tc nic as, proc essos, mtodos,ferramentas e instrumentos, que fac ilitem o proc esso de ensino- aprendizageme tambm o desabrochar das infinitas potenc ialidades do Esprito eternoadormec ido na c rian a. Nesse sentido, segundo o mesmo autor, "o valor daArte na Evangeliza o imenso, tanto no que se refere ao c onhec imentoesprita, quanto ao desenvolvimento de sentimentos superiores",c onstituindo- se em "poderoso instrumento de educ a o do sentimento e deeducao dos impulsos da alma, c analizando- os para o Bem e para o Belo".

    As ferramentas tm por objetivo motivar, melhor fixar c ontedos,sensibilizar, integrar o evangelizando c onsigo mesmo e c om os outros, abriro c ampo mental, etc . Segundo o c itado autor, "a Arte, em geral, c omoatividade c riadora por exc elnc ia, vem ao enc ontro das nec essidades demovimento e ao da c riana e do jovem. No apenas ao motora, fsic a, mas,princ ipalmente, os movimentos intensos da prpria alma, do ser espiritual,na expanso do sentir e do querer. (...) A Arte um dos mais valiososc anais de expresso... Ao evangelizador c abe c onduzir essa c riatividade paraos c anais superiores da vida."

    A msic a, nesse c ontexto, uma das ferramentas fac ilitadoras. No a nic a,nem a princ ipal... Para c rianas pequenas, fundamental e seu uso fac ilitasobremodo a tarefa do evangelizador. Aliada a gestos e c oreografias, elemento dinamizador das atividades.

    Sabendo que "as c rian as aprendem atravs de atividades adequadas ao seunvel de desenvolvimento", pois, nos ensina Pestalozzi, que "o olho querver, o ouvido ouvir, o p quer andar e a mo agarrar! Da mesma forma ocora o quer c rer e amar e o esprito quer pensar", devemos procurarferramentas que propic iem essa a o do evangelizando, o que o motivar maise mais a freqentar as aulas de evangeliza o.

    Nos diz o aludido autor que "A c rian a pequena no aprende por c onc eitosabstratos que falam ao c rebro, mas est mais aberta ao ritmo e aosentimento que a msic a transmite. O ritmo e a harmonia da msic a auxiliam asua harmonizao interior. Assim, letras simples e objetivas, em ritmoharmonioso, alc anaro o c ora o infantil de forma adequada"; e que "o ritmoest presente na c rian a a partir de seu prprio organismo: o c ompasso dasbatidas do c ora o, o ritmo c ompassado do andar, o balan ar dos bra os, aseqnc ia interminvel do dia e da noite, os horrios das refei es, dodesc anso, tudo sua volta fala que o Universo est envolvido em ritmoharmonioso".

    Como escolher a msic a...

    A msic a tambm uma forma de evangelizar, quando tem contedo e quandoeste c ontedo traduz a mensagem da Doutrina Esprita e do Evangelho de

  • Jesus.

    s vezes observa- se a ado o, nas c asas espritas, muitas vezes por falta deop o, de msic as sem c ontedo educ ativo ou evangelizador e que, pelo seuritmo animado, agradam aos evangelizandos.

    Alguns aspec tos devem ser c onsiderados pelo evangelizador na esc olha demsic as que venham a auxiliar no desenvolvimento da tarefa:

    O ritmo - a msic a produz formas-pensamento nobres ou inferiores, c onformeseu c ontedo e ritmo, da o c uidado que teve ter o evangelizador na esc olhadas pe as music ais a serem trabalhadas, de modo que no venham a despertar aviolnc ia ou a sensualidade, por exemplo; o ritmo, suave ou maismovimentado, deve ser harmonioso.

    A tonalidade - adequada regio de c anto onde as c rian as sintam- se mais vontade, a msic a deve ser em tons maiores, preferenc ialmente, por serem osmesmos mais alegres.

    A origem/procednc ia - a msic a 100% esprita traduz mensagens c ompatveisc om os princ pios espritas, o que pode no oc orrer c om msic as adaptadas oude origem religiosa diversa, que, em alguns c asos, podem at entrar emcontradi o c om a Doutrina.

    O c ontedo - as letras devem ser revestidas de linguagem simples, c lara eobjetiva, de modo a traduzir c om fidelidade o c ontedo pretendido, semduplo- sentido e sem complexidade exagerada; e devem traduzir c om fidelidadeo que apregoa a Doutrina.

    A interpreta o - as c anes devem ser c antadas c om alegria; o evangelizadordeve sentir o que c anta para poder passar realmente a mensagem; o uso degestos e c oreografias muito aprec iado pelas c rian as e at pelos jovens eservem para liberar energia, integrar e animar.

    Como usar...

    Assim, para momentos diversos, msic as diferenc iadas devem ser esc olhidas.

    Na prepara o para a prec e - msic as harmonizantes, suaves, que inspirem paze ac almem as c rian as ou jovens; de c ontedo que eleve ou instrumental desopro ou c orda, que agem no c orpo emoc ional dos evangelizandos...

    No momento de integrao - msic as alegres, para liberar energia, favorecera aproximao e o c ontato fsic o, para desinibir; c om instrumentos de metale perc usso, para ativar o c orpo fsic o dos evangelizandos; assoc iadas aatividades rec reativas;

    Na atividade introdutria ou motivac ional, no desenvolvimento do c ontedoe/ou na atividade de fixa o - msic as de c ontedo pertinente, queintroduzam o tema da aula, que c onc entrem a aten o, podendo, ou no, serassoc iadas a atividades ldic o- educativas; preferenc ialmente c ominstrumentos de c orda, para alc an ar o c orpo mental dos evangelizandos.

    Para que usar...

    Importante destac ar que a msic a tem vrias utilidades, independentementede ser ferramenta valiosa no c ontexto da evangeliza o. A nova c inc ia damusic oterapia aponta inmeras vantagens que justif ic am a sua adoo. HalLingerman, estudioso do assunto e autor do livro "As energias c urativas damsic a", aponta algumas c oisas que a boa msic a pode fazer:

    atenuar a fadiga fsic a e a inrc ia, aumentando a vitalidade fsic a,

    ac almar a ansiedade e as tenses,

    liberar a raiva,

    elevar os sentimentos,

    penetrar em estados de esprito,

  • c onc entrar o pensamento,

    ajudar a definir c laramente metas,

    liberar a c oragem e a persistnc ia,

    aprofundar os relac ionamentos e enriquec er amizades,

    fortalec er a c arter e o c omportamento c onstrutivo,

    expandir a c onsc inc ia de Deus,

    estimular a c riatividade e a sensibilidade.

    E se eu no souber c antar...

    Neste c aso, utilize- se de gravador ou toc a CD ou, na falta destes, pe a sc rianas que c antem e as acompanhe c om palmas, animando, c riando c om elasuma c oreografia ou movimentos sinc ronizados, de modo que o ato de c antarseja algo natural. No passe para a c rian a ou para o jovem a sua timidez.

    Seja sinc ero, diga, se for o c aso, que no l muito afinado, que no teml muito ritmo, mas mostre a elas que c antar algo prazeroso. Brinque,implorando que no c orram quando voc c omear a soltar as suas primeirasnotas music ais... Eles vo achar engraado e vo partic ipar ativamente (possvel at que alguns c orram, de brinc adeirinha).

    Como ensinar as msic as?

    Tudo um processo natural... Recomenda- se primeiro ensinar a letra. Quandoestiver devidamente decorada, o ritmo inc lusive (que pode ser marcado c ompalmas), a voc deve introduzir a melodia. Se tocar um instrumento, tenha ocuidado de ajustar o tom da msic a voz das c rianas (normalmente maisaguda que a dos adultos), para que c om a voz perc eptvel, a c rian a sinta- sefeliz em cantar (que oua a sua prpria voz, pois isto muito importante -at para perc eber se est errando).

    Walter Oliveira Alves, no livro "Prtic a Pedaggic a na Evangeliza o -Contedo e Metodologia", rec omenda: "trabalhe inic ia o music al e ritmo c oma c riana pequena. Se possvel, forme uma bandinha rtmic a. Com as maiores,procure formar um coral. Se houver possibilidades, explore a msic ainstrumental: flauta, violo, tec lado, piano... Procure voluntrios da Casapara trabalhar c om as c rianas. Assoc ie a msic a ao teatro e dana.Procure tambm utilizar msic a suave, espec ialmente a c lssic a, em conjuntoc om as artes plstic as".

    Sobre a prtic a pedaggic a propriamente dita, o autor sugere que dos 3 aos 7anos, se utilize a msic a, espec ialmente o c anto e as brinc adeiras de rodac antadas e msic as de fundo suave, de prefernc ia c lssic as, para ac ompanharas atividades de artes plstic as; dos 7 aos 11 ou 12 anos, rec omendatrabalhar intensamente c om o sentimento da c riana, princ ipalmente atravsda Arte - nessa etapa, o elemento music al (ritmo e melodia) pode atuarbenefic amente na vida sentimental da c riana, auxiliando o seudesenvolvimento psquic o harmonioso; e dos 13 anos ac ima, que deve- sepropic iar oportunidade de partic ipa o nas atividades artstic as c omoteatro, c oral, grupos music ais e de dana.

    Uma rec omendao final do autor: "Cante c om entusiasmo e amor. Coloquesempre muito amor em tudo o que fizer..."

    Uma curiosidade... E algumas prolas...

    Voc sabia que a primeira obra medinic a public ada no Brasil por Chic oXavier utilizou a Arte para transmitir mensagens de 56 poetas renomados?

    "A msic a a palavra em harmonia." Andr Luiz, in Respostas da Vida.

    "... est rapidamente se aproximando a hora em que o Homem esc olher suamsic a c om o mesmo cuidado inteligente e o mesmo conhec imento que ele usa

  • agora para esc olher sua c omida. Quando essa hora c hegar, a msic atornar- se- uma fonte importante de c ura para muitas doenas individuais esoc iais, e a evolu o humana ser tremendamente ac elerada." Corinne Heline

    "Prezo o poder transformador da bela msic a! Sou extremamente agradec ido msic a pelo modo c omo ela enriquece minha vida. A msic a no apenas umafonte de distra o; ela representa um alimento vital que me nutrediariamente. Considero a boa msic a, c uidadosamente selec ionada evivenc iada, um agente exc epc ional de c ura, harmonia, inspira o e expansoespiritual da c onsc inc ia." Hal A. Lingerman

    VII. PERANTE A ARTE

    Andr Luiz

    "Colaborar na Cristianiza o da Arte, sempre que se lhe apresentar oc asio.

    A Arte deve ser o Belo c riando o Bem.

    Repelir, sem c rtic a azeda, as expresses artstic as, torturadas que exaltema animalidade ou a extravagnc ia.

    O trabalho artstic o que trai a Natureza nega a si prprio.

    Burilar inc ansavelmente as obras artstic as de qualquer gnero.

    Melhoria busc ada, perfei o entrevista.

    Preferir as c omposi es artstic as de feitura esprita integral,preservando- se a pureza doutrinria.

    A arte enobrec ida estende o poder do amor.

    Examinar c om antec ednc ia as apresenta es artstic as para as reuniesfestivas nos arraias espritas, dosando- as e loc alizando- as segundo asc ondi es das assemblias a que se destinem.

    A apresenta o artstic a c omo o ensinamento:

    deve observar c ondi es e lugar.

    "E a paz de Deus, que exc ede todo entendimento, guardar os vossos c ora ese os vossos sentimentos em Cristo Jesus." - Paulo (Filipenses, 4:7)

    Do livro: Conduta Esprita, por Waldo Vieira/Andr Luiz.

    VIII. FUNDAMENTAO

    Da Apostila de Inic iao Musical, FEB/DIJ, 1986.

    A primeira manifestao artstic a do ser humano foi a Msic a, que evoluiuc om ele. Valorizada atravs dos tempos, mas s ac essvel a pouc as pessoas ouc lasses soc iais, nas salas dos palc ios e grandes teatros, sofrendoinflunc ias nos respec tivos gneros por for a de c riatividade de tantos

  • gnios, c hega poc a Contempornea c om as fac ilidades c onseguidas gra as fabric a o em srie de instrumentos, impresso das pautas e aos meios decomunic ao c ada dia mais sofistic ados. Hoje, c om os c omputadores, ateleviso e o rdio, quem no ac ompanha, no mundo inteiro, as orquestras, osc onjuntos, os grupos sonoros, os c antores preferidos? Onde estiver o serhumano, a estar a msic a.

    Sob orienta o pedaggic a, no c ampo e proc essos de ensino/aprendizagem,assume a msic a um papel muito importante na atualidade, revelando- se ogrande rec urso na Educ a o, pois se sabe que as c rian as se expressam maislivremente atravs dela.

    Assoc iada ao desenvolvimento do senso rtmic o, c ontribui para enriquecer asatividades educativas desenvolvidas c om as c rian as de 3 a 4 anos. E natarefa de Evangeliza o, no c ic lo Maternal, no deve ser dispensada.

    Cumpre ac resc entar, ainda, que a universalidade dessa arte magnfic a, seucontedo to emotivo, que atinge os mais profundos refolhos da alma, torna oseu emprego um fator educativo dos mais ric os e agradveis, pois no hc rian a que no goste de c antar, se essa atividade lhe for sugerida demaneira c ompatvel c om o estgio evolutivo dos seus interesses.

    Atravs de exerc c ios de desenvolvimento do ritmo e da entoa o de pequenasc anes, as c rian as de 3 e 4 anos adquirem c ondi es de maturidade que lhesfavorec em o aprendizado de novos c onhec imentos e a inc orpora o de salutareshbitos e atitudes.

    Esse fato pode passar desperc ebido maioria, mas, na realidade, ac ompreenso de assuntos mais c omplexos depende do domnio, por parte dac riana pequena, de c ertas habilidades espec fic as, tais c omo: saber ouvir,esperar a sua vez, esperar pelo c ompanheiro, falar e responder c omdesembara o, c ompreender e executar ordens etc , que a Msic a, mediante osexerc c ios sugeridos para essa faixa etria, pode fornec er.

    A tarefa de Evangeliza o Esprita, educativa por exc elnc ia, visa ac riatura em todas as suas manifesta es, princ ipalmente nas de ordememoc ional que a msic a desenvolve e aprimora.

    Encontramos no livro "Allan Kardec ", de Zeus Wantuil e Franc isc o Thiesen,volume I (p. 39), edi o FEB, refernc ias muito oportunas sobre o emprego daMsic a e da Arte nas atividades educativas no Castelo de Y verdon, dirigido eorientado pelo grande educ ador su o Joo Henrique Pestalozzi, c onformedesc ri o de Roger de Guimps:

    "...sobre as representa es teatrais, geralmente baseadas nos feitosheric os da histria su a da Idade Mdia, sobre os jogos e diversesvrias, sobre a importnc ia que Pestalozzi dava ao c anto; c antava- se nosintervalos das li es, nos rec reios, nos passeios. A Msic a e o c antoadquiriram ali, em 1816 e 1817, grande impulso c om o notvel c ompositorsu o Xaver Schnyder von Wartensee."

    Compreendia o insigne pedagogo a real importnc ia da Msic a e a empregavafartamente, c omo fic ou evidenc iado, nas atividades dirias do seu Instituto.

    Bastem- nos esses ligeiros enfoques e a abalizada orienta o de Pestalozzi, ac ujos c uidados foi c onfiada a esmerada educa o de Hippolyte Lon DenizardRivail (mais tarde c onhec ido pelo seu pseudnimo Allan Kardec , c omoInic iador do Espiritismo), para enunc iarmos nossa c erteza quanto importnc ia e oportunidade de inc luir a Msic a e o c anto no currc ulo daEvangeliza o Esprita.

    IX. UMA DIETA MUSICAL

    Stewart, R. J.

    01. Sempre ser seletivo c om a msic a que escutamos. No devemossimplesmente ac eitar o que gerado pela televiso, pelo rdio ou pelossistemas de som instalados em nossa c asa, trabalho ou loc al de enc ontro

  • soc ial. Esse tipo de esc olha torna- se c ada vez mais difc il na soc iedademoderna, mas no devemos temer ser inc onvenientes c aso seja prec iso: se amsic a num restaurante ou numa loja estiver alta demais, justo pedir aosfunc ionrios que a abaixem. A maioria das pessoas simplesmente ac eita apolui o music al, sem jamais pensar em tentar c ontrol- la. essenc ial nosucumbirmos a essa atitude.

    02. A consc inc ia music al c omea em casa. No devemos ligar o rdio oua televiso para "fazer c ompanhia". Um verdadeiro c ontato c om a msic a s estabelec ido quando dedic amos a ela toda a nossa aten o - do c ontrrio, melhor no ouvir nada. Quase tudo o que sai dos meios de c omunic a o demassa age sobre nossa c onsc inc ia, porque no sabemos esc utarverdadeiramente. Um perodo sem msic a deve ser c onsiderado da mesma formaque uma mudana de dieta ou um jejum salutar: seu objetivo eliminar osvenenos do sistema. E quando c onseguimos realiz- lo, sentimo-nos mais aptos,mais atentos e mais radiantes.

    03. Evitar a msica muito alta. partic ularmente em concertos de rock ede msic a popular ou em disc otec as. Essa regra deve ser aplic ada tambm smsic as toc adas em casa ou em reunies soc iais. Se a msic a estiver altademais e no houver c omo c ontrol- la, sempre podemos nos retirar para algumlugar onde ela seja menos ouvida. O volume do som em si func iona c omo umadroga, ativando nossos c entros de energia de maneira deturpada e mals(mesmo a medic ina j mostrou que c ertas c ombinaes de ritmo, luzes e baixasfreqnc ias produzem desequilbrio mental, doenas fsic as e, em c asosextremos, c onvulses). Aps um perodo de "jejum music al", fic aremosperplexos c om o poder e o vigor da msic a orquestral, ao mesmo tempo em quenos nausearemos numa boate agitada. No uma questo de esnobismo ou deelitismo, mas de mecnic a, biologia e psic ologia. Com toda a justi a, valeac resc entar que c ertas formas music ais c lssic as e de vanguarda tambm podemser extremamente deprimentes e doentias. [As msic as srias, doentias edeprimentes, so geralmente obras que , no nvel mais superfic ial, rec orrema artif c ios intelec tuais ou pretensamente artstic os visando a fama, aobten o de subsdios ou a moda efmera, e que no nvel mais profundo, sograves obsesses ou reflexo de desequilbrio mental. Muitas dessas obrasexerc em um fasc nio mrbido, que pode ser reduzido e c ontrabalanadoseguindo as regras simples mostradas nesta Dieta.(...) O perodo de"vanguarda" dos sons new wave ou dos sons da "nova era" ainda no f indou(1988), e devemos ser partic ularmente c autelosos c om a msic a que se dizprogressiva ou espiritual. A maior parte deste material no mais do queuma variante refinada do produto pop e poder ser desmasc arado pelodesenvolvimento de uma c onsc inc ia music almente alerta. O uso dos tons ouapelos elementais para despertar a psique dever permitir o revigoramentodos talentos e intui es music ais.

    04. Adquirir gosto pela msica primordial. De inc io, isso pode serdifc il, partic ularmente se estivermos condic ionados msic a c omerc ial ouestritamente msic a c lssic a. A msic a primordial ativa c ertas regiesprimordiais de nossa c onsc inc ia, e que no podemos esperar aprec iarverdadeiramente a magia a magia da msic a se no estivermos em contato c omessas reas vitais em ns mesmos.

    05. Cantar ou entoar para si. H no muito tempo atrs, as pessoastinham o c ostume de c antar. Hoje ns pratic amente no c antamos mais, a menospara c opiar alguma c an o das paradas de suc esso. No devemos nos deixardesanimar por qualquer temor subjetivo de que nosso c anto no seja "bom" oato de fazer sons music ais c om a voz que importante, no um concertopblic o. Cantar e entoar podem ser assoc iados medita o ou podem fazerparte somente do esfor o dirio de usar music almente a voz. Ambas aspossibilidades so igualmente importantes para nossa sade music al.

    06. Usar a prpria voz; no devemos imitar as idiossinc rasias alheias.Um hbito muito difundido hoje imitar o estilo das msic as c omerc iais.Para evitar isso, devemos nos preparar e nos dispor a usar nossa voznatural, pois esse o nosso melhor som. Em alguns de ns, o hbito dec antar em entoa es bizarras est profundamente arraigado, e o uso de umgravador c assete pode ser um c orretivo bastante til.

    07. T entar aprender a tocar um instrumento music al. Novamente aqui, aprofissionaliza o irrelevante, pois o ato de fazer msic a que possui

  • signific a o mgic a ou espiritual, e no as opinies ou padres c orrentes damsic a. Em vez de meramente efetuar os exerc c ios ou interpretar peassimples, podemos fic ar toc ando e repetindo vrias vezes uma nic a nota,ouvindo o instrumento c om total ateno para desc ortinar c ada somindividualizado que ele produz. De ac ordo c om as tradi es metafsic as, c adavez que fazemos uma nota soar, estamos espelhando a c ria o do universo.

    08. Dedic ar um perodo do dia ao silnc io absoluto. Este um tipoimportantssimo de medita o, e no prec isa levar mais do que dez ou quinzeminutos. O hbito regular de dedic ar um perodo ao silnc io todos os diastem a c apac idade de transformar o modo c omo reagimos a todos os tipos demsic a num espao de tempo relativamente curto (c erca de um ms).

    09. Escutar msic a em c ircunstnc ias de meditao. Numa sala em queno sejamos perturbados, sentamo- nos c om os olhos fec hados e c oloc amos paratocar um disc o ou uma fita. Alguns tipos de msic a tm um poderoso efeitointerno sobre ns, enquanto outros, que parec em superfic ialmente atraentesnas festas ou encontros soc iais c ompulsivos, surtem pouco ou nenhum efeito,e podem ser at antagnic os mente e ao c orpo tranqilos.

    X. EU SOU A MSICA

    Texto Annimo (*)

    Eu sou a msic a; das artes, a mais antiga.

    Eu sou mais que antiga, eu sou eterna.

    Mesmo antes da vida c omear nesta T erra, eu j estava aqui - nos ventos enas ondas.

    Quando as primeiras rvores, f lores e pastos aparec eram, eu estava entreeles...

    E quando o Homem surgiu, tornei-me imediatamente o vec ulo mais delic ado,mais sutil e mais poderoso para a manifesta o de suas emoes.

    Quando os homens eram pouco mais que animais, eu os influenc iei de formabenfic a.

    Em todas as eras, inspirei os homens c om esperana; inflamei o seu amor;dei- lhes voz para suas alegrias; estimulei- os para realizarem valorosasfa anhas; e os c onsolei nas horas de desespero.

    Representei um grande papel no drama da vida, c ujo alvo e propsito eram agrande perfei o da natureza do Homem. Atravs da minha influnc ia, anatureza humana elevou- se, abrandou- se e tornou- se mais aprimorada.

    Com a ajuda dos homens, tornei-me uma Arte Superior.

    Possuo uma grande quantidade de vozes e de instrumentos.

    Estou no c ora o de todos os homens e nas suas lnguas, em todas as terras,entre todos os povos; o ignorante e o analfabeto me c onhec em, tanto quanto oric o e o erudito, pois eu falo a todos os homens, numa linguagem que todosentendem. At os surdos c onseguiro me esc utar, se prestarem aten o svozes de suas prprias almas.

    Sou o alimento do amor.

    Ensinei aos homens a delic adeza e a paz: e os c onduzi na dire o de feitosheric os.

    Levo c onforto aos solitrios e c onc ilio os c onflitos das multides. (...)

    Eu sou a MSICA.

    (*) Do livro As energias curativas da msica, de Hal A. Lingerman.

    XI. AS NOTAS MUSICAIS

  • Leon Denis

    "Falaremos hoje sobre a sonoridade, no sobre a sonoridade pura, uma vez queno possumos ouvidos para ela. O som resultante de uma vibra o queimpressiona nossos rgos fsic os e produz, em c onseqnc ia, um fenmenovirtual.

    " prec iso partir do seguinte princ pio: no espao o som no mais asensa o de um rudo, mas a sensa o que ac arreta uma satisfa o debem-estar moral e espiritual. O jbilo mais ou menos intenso e c orrespondes sensa es que os instrumentos da T erra produzem sobre ns.

    "Vimos o ser imaterial transportado esfera music al, isto , ao c ampovibratrio animado por seres anglic os; vimos tambm que esse ser rec ebe emseu perisprito vibra es que, c hocando- se c om seus prprios eflvios,produzem sensa es de jbilo.

    "Na msic a humana voc s tm c omo nota de diapaso o l: no tomaremos essanota c omo ponto de partida, pois sua tonalidade no c orresponde tonalidadedas c ores. T omaremos o d. O d, para os ouvidos humanos, produz um somgrave, pleno, e que exprime o jbilo, um som que desc reve bem o amor quedevemos sentir por Deus. Esse d, fazendo- se uma c ompara o, adapta- semelhor primeira das sensaes fludic as, que se traduz geralmente pela c orazul.

    "O d simboliza o azul- c eleste, a quietude, a paz da alma, surgida atravsda prec e. O d a primeira nota do ac orde perfeito que deriva do azul.

    "O mi representa a for a no amor, o desejo de amar, e pode ser representadopor uma emanao da luz solar. T emos, portanto: d, mi.

    O d fundamental o azul; o mi, desejo no amor, dar azul- c eleste e ouro.

    "O sol, terc eira nota harmnic a, representa a c onsolida o das duas notasprec edentes, isto , uma liga o que pontua as duas idias prec edentesemitidas, pontua o que assegura a exterioriza o do sentimento dado peloazul.

    "Perc ebemos essa nota atravs de uma tonalidade espec ial, c uja c or proc urotornar c ompreensvel aos sentidos humanos. No se trata nem de uma emanaoprateada, que poderia c onfundir- se c om o ouro, ser por este absorvida, nemde uma emana o preta, resultante das outras c ores, que poderia absorver oazul. Mas um fluido brilhante, sem cor muito definida, que podeaproximar- se da luz radiante que se desprende dos mundos por voc sperc ebidos, isto , c inza- azulado, c inza- prateado. O sol, visto de longe,possui esse aspec to.

    "A primeira tonalidade, vista por um mortal, ter esse aspec to: tnic a azul.Intensidade da tnic a, ouro. Pontua o ou dura o: c inza prateado, misturade azul c om um pouco de ouro e de c inza- prateado.

    "Essa primeira tonalidade representa o amor divino.

    "As outras c ores fundamentais apresentam todos os outros sentimentos, indodo amarelo- c laro ao amarelo- esc uro; porm essas c ores so sempreac ompanhadas por seus mantos dourados e suas vestes c inza- prateadas.

    "Em msic a humana, acorde perfeito: d, mi, sol. Tomando- se o r, acordeperfeito: r, f, l; com o mi, acorde perfeito: mi, sol, si.

    A tnic a variar de c or passando do azul at c hegar ao vermelho, porm asduas outras notas sero sempre ouro e prata; elas nunc a variaro.

    "Conforme a qualidade do perisprito e a natureza do c ampo vibratrio, assensa es variam e aumentam de intensidade a ponto de se tornaremmaravilhosas. Certos perispritos rec ebem o amarelo, outros, o vermelho. Halguns que exc luem essa ltima c or.

    "O violeta menos suportvel para os seres evoludos. O verde c laro mais

  • agradvel do que o esc uro. Pode- se, de ac ordo c om as leis do espa o,perc eber uma mistura de azul e de rosa.

    "Os c ampos vibratrios variam igualmente de intensidade. Eles resultam deemanaes anglic as, inspiradas pelo ser divino. Quando retornamos T erra,estamos ainda impregnados dessas vibra es; o c orpo material as apaga, porma c onsc inc ia guarda sua impresso.

    "Alm desses c ampos vibratrios existem esferas, e at mesmo c orrentes, quedo aos espritos menos evoludos alegrias harmnic as s vezes vivas eprofundas, apesar de mais pessoais. Essas c orrentes fludic as c omunic am aoser as alegrias ntimas do amor divino. Outras c orrentes lhe do apenas aalegria de ouvir os ac ordes da lira c eleste.

    Essas vibra es, no c oloridas e invisveis para o ser desenc arnado, do- lheuma satisfa o c omparvel produzida pela sensa o dos perfumes.

    "A msic a c eleste , portanto, resultante de impresses c ausadas pelasc amadas fludic as segundo a eleva o do ser e a pureza do meio.

    "No espa o no se ouve nada; sente- se a harmonia dos f luidos e no a dossons. A propriedade essenc ial dos fluidos a c or. O som de essnc iaterrestre, a c or de essnc ia c eleste. A prxima li o tratar dos encantosharmnic os do espa o e de sua persistnc ia nos sentimentos humanos."

    Massenet

    Comentrios

    A solidariedade dos sons e das c ores, da qual o esprito Massenet nos fala,foi pressentida por todos os grandes msic os.

    Um deles disse: "A melodia para a luz o que a harmonia para as c ores doprisma, isto , uma mesma c oisa sob dois aspec tos diferentes: meldic o eharmnico."

    Plato nos diz: "A msic a uma lei moral. D alma ao universo, asas aopensamento, sada imagina o, enc anto tristeza, alegria e vida a todasas c oisas. Ela a essnc ia da ordem e eleva em dire o a tudo o que bom,justo e belo, e do qual ela a forma invisvel mas, no entanto,deslumbrante, apaixonada, eterna." Observemos de passagem que Massenet antes melodista do que sinfonista.

    Para formar a luz branc a prec iso o ac orde das c ores c omplementares, e essaluz torna- se mais viva e radiante quanto melhor a melodia resuma e sintetizeo ac orde das harmonias c omplementares.

    Parec e, portanto, que h perfeita c onc ordnc ia entre as c onc ep es dosgnios terrestres e o ensinamento das entidades do alm, e istorec onhec endo- se que estas nos fornec em detalhes, observa es ignoradas pelosespec ialistas de nosso mundo.

    Em termos de rela o, a melodia est para a harmonia c omo o pensamento estpara o gesto. Poder- se- ia dizer, tambm, que em msic a a melodia representaa sntese e a harmonia a anlise. Elas se penetram portanto uma na outra emais valem quanto mais se c ombinem e se fundam mais c ompletamente.

    Na T erra a beleza de uma obra music al resulta ao mesmo tempo da c oncepo eda execuo, porm na vida do alm o pensamento inic iador e a execuo sec onfundem, pois o pensamento c omunic a s vibra es fludic as as qualidadesque lhe so prprias. A obra mais bela e a impresso que ela produz maisviva quanto mais elevada for a inten o. isto o que d prec e ardente, aogrito da alma a seu c riador, propriedades harmnic as.

    Quanto mais nos elevamos na esc ala das rela es, mais a unidade aparec e emsua sublime grandeza.

    A lei das nota es music ais regula todas as c oisas, e seu ritmo ac alanta avida universal. uma espc ie de geometria resplandecente e divina. Oalfabeto humano, c omo um balbuc io, uma de suas formas mais rudimentares.

  • Porm suas manifesta es tornam- se c ada vez mais amplas e importantes, emtodos os graus da esc ala harmnic a.

    O esprito humano no pode se elevar at as supremas alturas da arte c ujafonte Deus, mas ele pode, ao menos, elevar a elas suas aspira es.

    As c onc ordnc ias esttic as se sobrepem ao infinito. Mas o pensamento humanoentrev apenas alguns aspec tos da lei universal de harmonia nas horas de xtase e de grande alegria. A regra music al se produz no espa o atravs deraios de luz; o pensamento, a expresso do gnio divino e os astros em seuscursos, a c onformam suas vibraes.

    Se o esprito humano, em seus impulsos, eleva- se um instante a essasalturas, rec ai impotente para desc rever suas belezas; as impresses que eleexperimenta no se podem traduzir seno atravs de muda adora o.

    O prprio esprito Massenet dec lara- se insufic ientemente evoludo paramanter- se nessas esferas superiores.

    Uma vez mais encontramo-nos, aqui, na impossibilidade de exprimir, nalinguagem humana, idias sobre- humanas. Apesar do que se possa dizer,permanece- se sempre aqum da verdade. O infinito das idias, dos quadros,das imagens, c omo um desafio aos limitados recursos do vocabulrioterrestre. Com efeito, c omo encerrar em palavras, c omo resumir em palavrastodo o esplendor das obras que se desenvolvem nas profundezas dos c usestrelados?

    (Do Captulo 6 do livro O Espiritismo na Arte)

    XII. ARTE E INTUIO

    Revista Esprita, Ano IV- Novembro - 1998 - N 11, pg.352.

    Que mistrio encerra a inspira o artstic a?

    A inspira o se manifesta pela potnc ia da imagina o, pela energia superabundante que o artista emprega, pela c hama c riadora que nele arde. Muitasvezes, o poeta, o msic o, o escultor, o pintor, pode c riar sua obra naimaginao num s repente, atravs de uma perc epo lc ida. O rac ioc nio scomear a agir no momento da realiza o, disc iplinando e direc ionando aao. Mas a idia c entral da obra, j est pronta, em seu todo, no interiordo artista.

    c laro que amigos espirituais, podero estar inspirando- o., e desta forma,a inspira o artstic a fruto de outro artista espiritual que transmite aobra a um mdium. Mas no to simples assim. Se o fosse, qualquer mdiumpoderia rec eber obras fantstic as em todos os nveis, e isso no ac ontec e.Na inspira o, o amigo espiritual apenas sugere e trabalha junto c om oartista enc arnado, que se utiliza seu prprio potenc ial interior parac riar.

    Conta- se que Mic helangelo, desc ontente c om as obras inic iais do teto daCapela Sistina, c hegou a destruir alguns afresc os e isolar- se em medita o.E de repente, vislumbra o maravilhoso instante da Cria o. Os detalhes daobra vieram depois.

    Beethoven dizia que, muitas vezes, a msic a surgia em sua mente, c ompleta, eele somente a esc revia na partitura.

    Todo o trabalho que propic ia a intera o vertic al, c om os c anais superioresda vida, favorece a intui o. Mas prec iso ampliar a nossa viso, tanto emtermos de c onhec imento quanto de sentimento, de vibrarmos em nveis maisaltos. Assim, a viso global- o proc esso de anlise- sntese, que a DoutrinaEsprita nos oferec e, propic ia o desenvolvimento da intui o.

    A f fun o direta da intui o e, quando embasada na razo, na c ompreensodos fatos, propic ia essa intui o que se torna c erteza e, portanto,c onhec imento.

    Por isso as artes, falando diretamente ao Esprito, estimula a intui o,

  • atingindo c aminhos que a razo, por si s, no c onsegue c hegar.

    XIII. A MSICA TERRESTRE

    Leon Dnis (*)

    O c anto e a msic a em sua ntima unio podem produzir a mais alta impresso.Quando ela sustentada por nobres palavras, a harmonia music al pode elevara alma s regies c elestes. o que se realiza c om a msic a religiosa...

    O c ntic o produz uma dilata o salutar da alma, uma emisso fludic a quefac ilita a ao das for as invisveis. No h c erimnia religiosaverdadeiramente c ompleta e efic az sem o c ntic o. Quando a voz pura dasc rian as e dos jovens ressoa pela abbada dos templos, desprende- se c omo queuma sensao de suavidade anglic a. (...)

    O fenmeno sonoro desenvolve- se de c rc ulo em c rc ulo, de esfera em esfera,e amplia- se at o infinito. Ele leva a alma, em suas grandes ondas, sempremais longe, sempre mais alto, no mundo do ideal, e nela desperta sensa esto delic adas quanto profundas, que a preparam para os jbilos e os xtasesda vida superior.

    O poder misterioso e soberano estende- se sobre todos os seres, sobre toda aNatureza. Com efeito, a lei das vibra es harmnic as rege toda a vidauniversal, todas as formas de arte, todas as c ria es do pensamento. Elaintroduz equilbrio e ritmo em todas as c oisas. Ela influi at sobre a sadefsic a por sua a o sobre os fluidos humanos. Sabe- se que Saul, em suasc rises nervosas, c hamava Davi, que atravs dos sons de sua harpa ac almava airrita o do monarc a. Em todos os tempos, e ainda nos dias atuais, a artemusical foi aplic ada teraputic a, e com resultado. (...)

    (*) Do livro O Espiritismo na Arte.

    - Graa Melo (SE)E-mail: [email protected]

    Oi pessoal,

    segue a minha c ontribui o.

    Beijinhos.

    Bhethy

    1) Sabemos trabalhar a msica?

    Antes de inic iar o trabalho c omo evangelizadora do meu Centro, foi me c oloc ado a questo da msic a, ou seja,cuidado com a forma em que vc ir trabalhar, pois o evangelizador anterior, havia sado dessa fun o, por essaquesto. Foi me informado que ele, por ser msic o, e por toc ar diversos instrumentos, quis mudar a ttic a dasaulas, exigindo a partic ipa o dos jovens em aulas de c anto (11/16 anos), s que os evangelizandos se rec usarama esse tipo de atividade e ameaaram a sair das aulas. Assim, a questo da msic a, passou ser uma granderesponsabilidade para mim.

    2) Nos preparamos para trabalhar com essa especialidade da arte?

    No uma misso fc il, mas no meu c aso, fiz uma investigao prvia sobre o gosto que c ada um tinha para c om amsic a. Li muito a respeito e extrai textos adequado para essa faixa etria.

    3) De que forma podemos trabalh-la?

    Pedi que c ada um levasse para a aula um cd c om a msic a de sua prefernc ia, c oloquei a msic a esc olhida de c adaum e pedi para eles me repassassem o que foi possvel sentir. Foi muito bac ana, pois pudemos c onstatar que adiversific a o de gosto muito grande.

    4) S devemos utilizar a msica esprita? Ou podemos tambm utilizar de outras msicas?

    mailto:[email protected]

  • No meu c aso, preferi ser ec ltic a, pois a experinc ia anterior deles no havia sido muito boa, mas ainda irei voltarnesse tema, visto que a msic a retrata a situa o de bem e/ou mal estar do ser humano.

    5) Qual sua experincia no trabalho dessa arte especfica?

    O respeito a melhor forma de trabalhar a msic a. A msic a pode trazer a paz interior c omo a agita o espiritual,tem muito que ser trabalhado nesse sentido.

    6) Que benefcios a utilizao da msica tem trazido s crianas e aos jovens com quem vc j trabalhou?

    NO meu c aso, alm das msic as que c ada um levou, trabalhei o seguinte texto:

    Vocs que gostam de c urtir msic a, muitas vezes sem ter noo do que ela signific a em sua vida, fique sabendoque ela influi nos seres diferentes reaes sejam elas de natureza negativa ou positiva desde que pelaressonnc ia o seu efeito se faz sentir em tudo o que estiver em seu alc anc e.

    A msic a est sempre presente na vida das pessoas e, sem dvida, uma das mais antigas e valiosas formas deexpresso da humanidade. Desde pequeno, ou at mesmo antes de nasc er, dentro do tero materno, a c rian a sensvel ao ambiente sonoro e responde a isso atravs de movimentos c orporais.

    Os sons e a msic a provoc am todos os tipos de ressonnc ias vibratrias em objetos distnc ia, pelo que podemosadmitir ter ela uma for a c apaz de agir sobre o mundo sua volta quer seja no aspec to fsic o, quer no espiritual.T em uma for a que age sobre o mundo sua volta; uma for a que exibe, ao mesmo tempo, um aspec to fsic o -audvel - e um aspec to mstic o - inaudvel - .

    Pelas razes expostas os sbios da Antigidade preocupavam- se c om os efeitos mais c omuns da msic a nasoc iedade em geral e sobre o c omportamento humano em partic ular. Muitos deixavam em segundo plano o aspec toesttic o valorizando mais os efeitos psic olgic os das melodias e ritmos audveis ao que atribuam um poder maisintenso e mais potente, uma for a inaudvel e invisvel, apenas c ompreensvel em termos de filosofia nomaterialista.

    Um som ritmado, c omo o marchar c adenc iado de soldados, pode fazer desmoronar pontes. Isto foi o que c erta vezoc orreu numa ponte em Amienes, na Fran a. Por essa razo que desde ento um peloto geralmente evitaatravessar uma ponte marc hando.

    Os sons produzidos por avies a jato ac arretam problemas de diferentes naturezas. Sabe- se que a grande maioriados ovos inc ubados prximos das rotas de avies a jato no geram devido s vibra es produzidas pelo rudo dasturbinas. Esse mesmo rudo c apaz de rebentar vidros e outros objetos frgeis. As naves areas quandoultrapassam a barreira do som originam ondas de c hoque que rebentam vidros e c ausam uma infinidade de outrosinc onvenientes. O grande tenor Caruzo era c apaz de rebentar uma ta a de c ristal unic amente pela emisso voc alde c ertas notas music ais.

    Os sons, alm de um certo limite de dec ibis, c ausam leses no aparelho auditivo de gravidade varivel,podendo chegar a um limite mximo de produzir surdez.

    Alm da a o fsic a propriamente dita, os sons tm uma enorme c apac idade de produzir efeitos mentais das maisdiferentes naturezas. Assim que h sons que irritam as pessoas, c omo por exemplo, o c hiado de um grilo, umagoteira numa lata, o ranger de uma serra sobre um metal, giz em quadro negro, e uma infinidade de outros rudos.Por outro lado h sons que acalmam e agradam, haja vista a msic a lenta e meldic a. Mas, mesmo em setratando de msic a h aquelas que estimulam c ertas c ondi es psquic as, c omo as msic as que despertam ossentimentos patritic os, a c oragem e a c ombatividade. H msic as, c omo as sac ras, que levam a alma a um estadomstic o profundo, c omo h as que estimulam o repouso, enquanto outras podem despertar tristezas e melancolias.No restam dvidas de que os sons tm poder de despertar estados psquic os espec iais. Portanto, vemos c omestes exemplos, entre milhares de outros, que uma vibra o sonora pode determinar c ondi es as mais diversassobre o c ampo onde ela se manifesta, e que os seres vivos so altamente sensveis aos sons.

    Atualmente a quase totalidade das msic as tem c onota o negativa, e no estamos nos referindo apenas mensagem cantada e sim aos ritmos e outros elementos a elas inerentes. Os c rtic os da msic a atual, em sua

  • maioria, tm dado apenas aten o s letras, as palavras, aos versos, deixando de lado o ritmo, a harmonia e outroselementos inerentes. Isto ac ontec e porque muitos c rt ic os desc onhec em que o perigo maior no reside nos versos esim nos ac ordes, e no ritmo, em decorrnc ia da ressonnc ia sobre o meio em geral e sobre os indivduos emparticular.

    Inovaes tcnic as na msic a vm ocorrendo a c ada momento; na ltima metade do sculo XX ocorrerammudanas em todos os nveis, os c ompositores tm mais interesse por grande nmero de instrumentos novos eestranhos, usam sons desc onhec idos para eles ignorando aquilo que podem c ausar no meio, nas pessoas e nasoc iedade. Assim c itamos, c omo exemplo o rock, o reg, a msic a punk e tantas outras.

    O c ompositor Vorhans est tentando produzir msic a que v diretamente aos nervos sem passar pela menteconsc iente. Seu intento c ompor msic a eletrnic a c apaz de manipular o c rebro, de induzir orgasmo e deprovoc ar experinc ias semelhantes s do LSD e similares. Em outros lugares, c ientistas e pesquisadores estotentando descobrir um som ou uma fase tonal c apaz de matar um homem.

    Bibliografia:

    A Escola e a Music alizao - Parte I Artigo public ado em 20/09/97 no Jornal A Gazeta - Jabotic abal, SP

    http://www.joselaerc iodoegito.c om.br/site_palestras_music a.htm

    A Escola e a Music alizao - Parte I Artigo public ado em 20/09/97 no Jornal A Gazeta - Jabotic abal, SP

    ize: 10.

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    ol,querida equipe do evangelize!Estou enc antada o material que foi apresentado sobre msic a.J tinha feito uma pesquisa mais profunda a respeito,pois trablho c ommassagens e, saber qual msic a usar, favorec e muito o meu trabalho.

    A dic a vai para os evangelizadores: ac essem o site:http://www.timevanessa.c om.br

    So, para que no os c onhece, dois irmos de BH que tem um trablhomaravilhoso da divugao da Doutrina atravs da msic a.03 c ds lan ados: Senhor das estrelas - primeiro trabalho, que fala de Jesus,reencarnao,c ausa e efeito, c ria o dos mundos etc ...etc ....Petlas de Inspira o - poemas de Lc io de Abreu, music ado por T im.Muita msic a para trabalhar c om a meninada.Homenagem a Jos( trabalhar diados pais), c rtic a, homenagem as mes, Brasil ptria do evangelho, Jesus oMestre, outras, outras, etc ...Por fim o ltimo trabalho - VERBOS. A coisa mais linda que j ouvi. Deuma profundidade espantosa. evangelho puro! A hitria de Madalena, Ave-Homenagem a Maria, Verbos, Mdiuns, Pedro, Parnaso, Aos ps domonte...Gente!!!! entra l e ouve.Vc s vo ver que no estou exagerando.

    Beijos Sinthia

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    Ol amigos!!

    Eu tambm gosto muito do tema!

    Acho que antes de esc olhermos as msic as, devemos pensar em que objetivo temos...Harmoniza o? entrosamento? Despertar aps o almoo ou pela manh? disc utir a letra levando- os a refletir sobreas msic as que houvem?

    http://www.joselaerciodoegito.com.br/site_palestras_musica.htmhttp://www.timevanessa.com.br

  • Uma das dif ic uldades de algumas msic as no espritas que o c ontedo as vezes timo em grande parte damsic a e em um trecho no adequado.Ento penso que o c aso tambm de olhar a letra c om c alma, analisar seu c ontudo, ritmo e saber se ela atendeao objetivo pretendido.Esse c ritrio no apenas as msic as "no espritas", h msic as c antadas por autores espritas que podem seadequar a uma situa o e no a outra.A arte esprita tem com finalidade despertar o Esprito para O bem e o belo. Eu acho isso lindo!!

    No c entro esprita que trabalho, todos os c ic los se reunem at a pr-moc idade e grupo de pais e c antamos algumamsic a antes de separar para a evangeliza o.Em geral, as msic as so infantis e talvez por isso, sinto que meus evangelizandos (11 e 12 anos) fic am meiodesloc ados, j que no se sentem mais c rian as.O que tenho pensado em utilizar a msic a c om eles na sala junto ao tema a ser abordado, mas pra ser franc a, tme sentindo sem jeito pra c omear isso...

    abra os a todos, Karina.

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    1) Sabemos trabalhar a msic a?

    R: Ac redito que ainda falta muito para que todos os evangelizadores entendam a real importnc ia da msic a naevangeliza o infantil.

    2) Nos preparamos para trabalhar c om essa espec ialidade da arte?

    R: O preparo est, princ ipalmente, no entendimento do tema proposto para a aula. No nec essrio c antar bem outocar algum instrumento. H outros recursos muito interessantes c omo cds, dvds e fitas de vdeo.

    3) De que forma podemos trabalh- la?

    R: Assim como num conto infantil, que no passa de uma bela histria, uma bela imagem e uma bela melodia,devemos tornar o momento da evangeliza o to agradvel quanto, pois sabemos que a c rian a imagina a vida deforma simples e bela, dada a sua idade.

    4) S devemos utilizar a msic a esprita? Ou podemos tambm utilizar de outras msic as?

    R: A melodia deve ser adequada. Num momento mais tranqilo, c omo a hora da prece, podemos utilizar msic asinstrumentais suaves. Nas agita es , msic as infantis c omuns so tima pedida, mas sempre lembrando doc ontedo das letras, que so muito observados pelas c rian as.

    5) Qual sua experinc ia no trabalho dessa arte espec f ic a?

    R: J experimentou filmar a sua turminha c antando? Muitos gostam da idia- surpresa de se assistirem.

    Ou mesmo mostrar figuras e, a partir das imagens, c onstrurem textos music ais. Para os maiores, as pardias somuito interessantes.

    No c asa que freqento fizemos uma exc elente inova o. Na primeira metade do horrio atendemos s teoriasdoutrinrias; na outra metade temos a prtic a dessas teorias. As c rian as aprendem a toc ar instrumentosmusic ais, c antar, plantar, pintar, enc enar e muitas outras atividades. T ive a adorvel experinc ia de passar para asc rianas o que me foi ensinado na infnc ia: toc ar flauta- doce. T enho c erteza que aprendi, atravs da msic a, alidar c om a vida de forma mais otimista. Na adolesc nc ia partic ipei do grupo de msic as espritas da moc idade quefreqentei. T nhamos uma enorme pasta c ontendo letras e c ifras. Minha c antora preferida era a Marielza T isc ate, ehoje prefiro a todos.

    6) Que benefc ios a utiliza o da msic a tem trazido s c rianas e aos jovens c om quem vc j trabalhou?

    R: Ac redito que desenvolve a sensibilidade. Algumas c rian as se destac am bem quando o assunto a msic a. Eles

  • observam at mesmo quando uma nota music al est errada. fantstic o./ Alm disso, a aula fic a emoldurada ecompleta. A msic a c erta na hora c erta sempre bem-vinda./

    Alessandra

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    Por que musicalizar?

    A music alizao, alm de transformar as c rianas em indivduos que usam os sons music ais, fazem e c riam msic a,

    aprec iam msic a, e finalmente se expandem por meio da msic a, ainda auxiliam no desenvolvimento e

    aperfei oamento da:

    - Soc ializa o

    - Alfabetiza o

    - Intelignc ia

    - Capac idade inventiva

    - Expressividade

    - Coordena o motora

    - Tato fino

    - Perc ep o sonora

    - Perc ep o espac ial

    - Rac ioc nio lgico e matemtico

    - Esttic a

    O objetivo central da educ a o music al a educ a o pela msic a, que engloba vrios aspec tos do

    desenvolvimento humano. Entre estes, c itamos:

    1. Desenvolvimento da manifestao artstica e expressiva da criana

    A educa o music al pretende desenvolver na c rian a uma atitude positiva para este tipo de manifesta o

    artstic a, c apac itando- a para expressar seus sentimentos de beleza e c aptar outros sentimentos, inerentes a toda

    c riao artstic a.

    Assim c omo se utiliza da palavra ou gestos para manifestar suas idias, ter c omo meio de expresso mais uma

    forte ferramenta na c onstru o de seus argumentos - a msic a. As c rianas tendem a pensar na msic a c omo

    sendo sobre "c oisas", isto , c omo c ontando histrias, expressando idias, vivendo situa es.

    H estudos sobre c rian as autistas (Gardner - As artes e o desenvolvimento humano), em que "estas c rian as,

    extremamente perturbadas e que freqentemente evitam o c ontato interpessoal e talvez nem falem, possuem

    capac idades music ais inc omuns. Isto talvez, porque houvessem escolhido a msic a c omo princ ipal c anal de

    expresso e c omunic a o, ou tambm porque a msic a to primariamente hereditria e que prec isa de to pouca

    estimulao externa quanto o falar ou andar de uma c riana normal." Por exemplo, uma c riana de 18 meses que

    c antava rias de pera, embora s viesse a falar c om 3 anos de idade; de 30 c rian as autistas, apenas uma no

    mostrava interesse pela msic a.

    2. Desenvolvimento do sentido esttico e tico

    Durante o proc esso de c ria o e depura o dos elementos music ais, ou mesmo no proc esso de expresso,

    busca- se a o equilbrio e a c rtic a sobre o c onceito do belo, do pleno, do satisfatrio. As c ampanhas de mdia pelas

  • quais passamos nestes dias, trabalham muito fortemente sobre nosso poder de julgamento e dec iso. Muitas vezes,

    esquecemos se algo realmente bom, ou bonito ou dispensvel. Simplesmente ac eitamos. A c riana tem sido um

    grande alvo da mdia e tambm sofre esta influnc ia.

    Atravs da msic a, c om seus valores esttic os intrnsec os, e de atividades voltadas espec ialmente para o

    desenvolvimento do valor esttic o, pretende- se resgatar o sentido do belo e do justo em rela o s c oisas que nos

    rodeiam e tambm s nossas atitudes. O poder de esc olha intermedeia a busc a da esttic a, e esta exterioriza o

    a base da tic a.

    3. Desenvolvimento da conscincia social e coletiva/tica

    Quando a c rian a c anta, ou est envolvida c om papis de interpreta o sonora em c oletividade, sente- se

    integrada em um grupo e adquire a c onsc inc ia de que seus c omponentes so igualmente importantes. Compreende

    a nec essidade de c oopera o frente aos outros, pois da c onjun o de esfor os depender o alc anc e do objetivo

    comum.

    Quando estuda msic a em conjunto, torna- se mais c omunic ativa e c onvive o tempo inteiro c om regras de

    soc ializa o. Existe a possibilidade de respeitar o tempo e a vontade do outro, c ritic ar de forma c onstrutiva, ter

    disc iplina, ouvir e interagir c om o grupo.

    4. Desenvolvimento da aptido inventiva e criadora

    A educ a o atravs das artes proporc iona c rian a a desc oberta das linguagens sensit ivas e do seu prprio

    potenc ial c riativo, tornando-a mais c apaz de c riar, inventar e reinventar o mundo que a c irc unda.

    E c riatividade essenc ial em todas as situaes. Uma c riana c riativa rac ioc ina melhor e inventa meios de resolver

    suas prprias dific uldades.

    A c riana se envolve integralmente c om a msic a e a modific a c onstantemente, exerc itando sua c riatividade, e

    transformando- a pouc o a pouc o numa resposta estruturada de ac ordo c om seus objetivos.

    A c riatividade ilimitada no ser humano. Atualmente, c om o c resc imento tecnolgic o e a busca de solues c ada

    vez mais aprimoradas para os problemas vividos pelo homem atual, busc a- se inc ansavelmente o desenvolvimento da

    imagina o humana, semente de toda a evolu o.

    5. Busca do equilbrio emocional

    Para os gregos, a educa o music al aprimorava o c arter e tornava teis os homens em palavras e a es, e os

    estudos de msic a c omeavam na infnc ia e se estendia por toda a vida.

    Tambm o jogo music al, que no se liga a interesses materiais ou c ompetitivos, mas absorve a c riana, estabelec e

    limites prprios de tempo e espao, c ria a ordem e equilibra ritmo com harmonia.

    6. Reconhecimento dos valores afetivos

    Para Piaget, o afeto o princ ipal impulso motivador dos proc essos de desenvolvimento mental da c rian a