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VERDE Companheiros do Informativo do Meio Ambiente e Cidadania Ano II.: Nº 19.: 1ª Quinzena NOVEMBRO – 2010 entrevista – Amauri sena motta Feira dos Importados terá coleta seletiva Pág. 5 Aprenda a fazer sua horta em pequenos ambientes Pág. 10 OAB/DF pelo Meio Ambiente A importância do contrato de seguro ambiental Pág. 5 Acompanhe nossa entrevista na página 06 com o diretor do Parque Nacional de Brasília, Amauri Sena Motta, e conheça o trabalho desenvolvido numa das mais importantes Reservas da Biosfera. “O Parque Nacional de Brasília tem bons projetos para seu futuro pró- ximo e o cenário planejado pela direção do Icmbios é de promover sua revitalização.”

Companheiros do Verde Ano II.: Nº 19

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Jornal Companheiros do Verde número 19 - Informativo sobre o meio ambiente e cidadania

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Page 1: Companheiros do Verde Ano II.: Nº 19

VERDECompanheiros do

Informativo doMeio Ambiente e

Cidadania

Ano II.: Nº 19.: 1ª Quinzena Novembro – 2010

entrevista – Amauri sena motta

Feira dos Importados terá coleta seletiva

Pág. 5Aprenda a fazer sua horta em pequenos ambientes

Pág. 10

OAB/DF pelo Meio Ambiente A importância do contrato

de seguro ambiental

Pág. 5

Acompanhe nossa entrevista na página 06 com o diretor do Parque Nacional de brasília, Amauri Sena motta, e conheça o trabalho desenvolvido numa das mais importantes reservas da biosfera.

“O Parque Nacional de Brasília tem bons projetos para seu futuro pró-ximo e o cenário planejado pela

direção do Icmbios é de promover sua revitalização.”

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Companheiros do

VERDE Novembro 20102 Ano II.: Nº 19 – 1ª Quinzena

eDITorIALParques Nacionais, reservas brasileiras de toda

riqueza animal e vegetal, abrigo de diversas nascentes dos principais rios brasileiros. Este é

o nosso tema principal nesta edição, com uma entrevis-ta com o Diretor do Parque Nacional de Brasília, Amauri Sena Motta, contando como foi o incêndio no período de seca e os projetos do Instituto Chico Mendes, a par-tir de 2011, para tornar o Parque Nacional de Brasília uma referência de conservação da natureza.

Na página 02, algumas fotos da Praça do Con-junto Nacional, local agradável para uma paradinha após as compras. Aproveite para acompanhar no nosso site www.companheirosdoverde.com.br, galeria de fotos de várias Praças e Parques de Brasília. Pessoas de vários países têm acessado para conhecer as belezas de Brasília.

Cada vez mais instituições do governo, associações, organizações em geral tem adotado novo comportamento em relação aos cuidados com o meio ambiente, vale ressaltar que mais higiene e economia também estão incluídos no novo mo-delo, principalmente em locais de grande circulação de pessoas. Na editoria comu-nidade , página 05, saiba como a Feira dos Importados se organizou para enfrentar esta campanha mundial no tratamento dos resíduos sólidos. Ainda na página 05, o Câmera na Cidade, estará mostrando algumas cenas que devemos banir do cenário da capital como: lixos e entulhos no centro de Brasília.

Nesta edição nr 19 tenha uma ótima leitura!

Olga Christina Pedra

[email protected]

Publicação: Solução Audio Visual Ltda.End.: Condomínio San Diego, Lt. 15, sobreloja 03 Jardim Botânico - CEP 71.680-362Fone/fax: (61) 9666 2947Email: [email protected]

[email protected]ção Geral: Olga Christina PedraDireção Administrativa e Financeira: Evelynne PedraProjeto Gráfico / Diagramação: Sérgio Linhares

Contatos para consultas sobre espaço publicitário:

[email protected]

Colaboradores: André Gubert, Leonardo Barreto.

Webmaster: Felipe Gelbcke

Fontes de pesquisas: Ag. Câmara, Ag. Senado, Ag.

Brasil, Embrapa, Adasa, Ministério do Meio Am-

biente, Ag. Brasília, Emater/DF, OAB/DF, IBAMA.

Distribuição gratuita: Órgãos do GDF, Administração do Lago Sul, Adminis-tração do Jardim Botânico, Câmara Legislativa, Câmara Federal e Senado, Esplanada dos Ministérios, Campus do Uniceub, Rodoviária do Plano Piloto e locais de grande circulação em Brasília e na cidade de Goiânia.*Os artigos assinados não traduzem a opinião do jornal ‘Companheiros do Verde’.

eXPe

DIe

NTe

COMPANHEIROS DO [email protected]

TELEFONES PÚBLICOS DE EMERGÊNCIACorpo de Bombeiros..............................193Defesa Civil..........................................199Disque-denúncia...................................181Polícia civil..........................................197Polícia Militar.......................................190Secretaria dos Direitos Humanos............100Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher.................................................180

TELEFONES ÚTEISCentral De Serviços Alcoólicos Anônimos..................................3226.0091

CVI – Centro de Valorização do Idoso.................................0800 644 1401Delegacia de Proteção ao Menor e Adolescente..............................3361.1049Promotoria de Defesa do Consumidor.............................. 3343.9851

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICACEB....................................0800 61 0196CAESB................................................115PROCON.............................................151DETRAN..............................................154

NOSSAS PRAÇASPraça do Conjunto Nacional

Brasília

Localizada entre o Conjunto Nacional, o Teatro Nacional e a Rodoviária, este lindo espaço tem sido preservado com bancos, flores e árvores antigas para o lazer e descanso de todos os brasilienses que quiserem dar um passeio pelo coração da cidade.

Agradecemos:

Convite do Jardim Botânico do Rio de Ja-neiro para o relançamento da edição especial da Revista Scientific American “Brasil maior diversidade do Mundo”, em comemoração à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

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Companheiros do

VERDENovembro 2010 3Ano II.: Nº 19 – 1ª Quinzena

MEU BRASIL

Obrigatoriedade de alerta em publicidade sobre composição de alimentos

Na Câmara

Resumidas

A publicidade de alimentos com quantidade elevada de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans e de sódio e de bebidas com baixo teor nutricional poderá ter alerta sobre os perigos do consumo excessivo desses nutrientes.

A medida está prevista no Projeto de Lei 7644/10, do deputado Chico Alencar (Psol-RJ). Pela proposta, as mensagens de alerta serão definidas em resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O projeto também torna obrigatória a veiculação do alerta em amostras grátis desses alimentos e bebidas e em cupons de desconto em promoções.

A proposta proíbe ainda que a publicidade desses alimentos e bebidas atribua a eles características nutritivas superiores àquelas que realmente possuem. Conforme o projeto, as propagandas não poderão sugerir, por exemplo, que o alimento é saudável ou benéfico para a saúde.

Resolução da Anvisa, de 15 de junho de 2010, já estabelece parâmetros para a propaganda desses alimentos e bebidas. Porém, segundo Chico Alencar, entidades ligadas ao setor de produção de alimentos vêm contestando na Justiça a resolução. O objetivo do deputado, com o projeto de lei, é reforçar as orientações da agência reguladora.

Governo faz avaliação sobre segurança para minas do país

Depois do acidente que deixou 33 trabalhadores presos na Mina San José, no Chile, o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, pediu uma avaliação do setor para ver se o país está cumprindo as regras de segurança na mineração.

Apesar de ter 64 minas subterrâneas, algumas com a mesma profundidade da mina do Chile, o Brasil tem uma das melhores normas reguladoras do mundo para o setor, que obriga todas as minas a terem duas saídas, ao contrário da Mina San José, que tinha apenas uma saída.

Criada nova secretaria de saúde indígena

O governo criou a Secretaria Especial de Saúde Indígena, subordinada ao Ministério da Saúde. Além de gerenciar os atendimentos relacionados à saúde indígena, a nova se-cretaria vai cuidar do saneamento básico em aldeias. Antes, essas áreas eram coordena-das pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

O novo órgão ficará responsável também pela preservação das fontes de água lim-pa, construção de poços ou captação à distância nas comunidades sem água potável, construção de sistema de saneamento, destinação final ao lixo e controle de poluição de nascentes.

Comemoração especial no Jardim Botânico do Rio

Aproveitando às comemorações da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro relançou a edição especial da revista Scientific Ame-

rican “Brasil Maior Biodiversidade do Mundo”, com série de palestras sobre preser-vação e pesquisa.

O e n c e r r a m e n -to das eleições não é o fim do

processo político, mas seu início. A tarefa do eleitor não se encerra ao apertar a palavra “confirma”. Pelo con-trário. É agora que o trabalho começa.

C o n s i d e r a n d o que nenhum dos candidatos eleitos (nacional e distrital) assumiu uma agenda verde de forma clara, a pressão que nós devemos realizar sobre eles deve ser triplicada. Afinal, políticos e políti-cas só fazem algo se sentem que isso pode afetar positivamente suas chances de se reelegerem.

Como fazer para pressionar as institui-ções: o método tradicional é o envio de cartas para os gabinetes e para os jornais, e-mails, serviços de ouvidoria, para os partidos, mobi-lizações, atos públicos, etc. Qualquer coisa é válida. Menos se omitir.

Acredite. Muitos políticos queixam-se de que quando chegam ao poder são abandonados pelos eleitores de bem. Ficam acompanhados apenas dos interesses particularistas e clientelis-tas. Portanto, quem aparecer com boas idéias e intenções, tem boas chances de ser bem recebi-do. Vamos tentar?

O trabalho começa agora!Leonardo Barreto – Cientista Político e autor do blog

www.casadepolitica.blogspot.com

Política sustentável!

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Companheiros do

VERDE Novembro 20104 Ano II.: Nº 19 – 1ª Quinzena

A Bolívia expulsou um grupo de 27 brasileiros que explorava ouro de forma ilegal no departamen-to de Santa Cruz. As informações são da agência oficial de notícias da Bolívia, ABI.

De acordo com a diretora do Serviço Nacional de Migração, María René Quiroga, uma operação militar conduzida pela Forças Armadas no município de San Ramón encontrou os brasileiros explorando ouro no local.

Segundo ela, o grupo foi deportado porque estava “roubando recursos naturais” bolivianos e por ter ingressado no país de forma ilegal, sem a documentação necessária.

O número de casos de cólera no Haiti já ultrapassa 3 mil e as mortes somam mais de 250. O diretor-geral do Departamento de Saúde do país, Gabriel Thimote, disse que foi registrada uma diminuição no número de mortes e de pessoas hospitalizadas e que a tendência é que o quadro da doença se estabilize.

De acordo com a BBC Brasil, cinco casos de cólera foram registrados na capital Porto Prínci-pe, mas autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU) informaram que os pacientes foram rapidamente diagnosticados e isolados.

Cerca de 1 milhão de pessoas que sobreviveram ao terremoto que atingiu o Haiti em janei-ro deste ano ainda vivem em barracas próximas a Porto Príncipe, sem saneamento básico e com acesso limitado à água potável.

Acredita-se que o surto de cólera tenha sido provocado pelo consumo de água contaminada do Rio Artibonite. A doença apresenta sintomas como febre alta, diarréia, vômitos e desidratação e pode matar rapidamente se não for tratada com reidratação e antibióticos.

No último sábado (23), o presidente do Haiti, René Preval, afirmou que as autoridades estão tomando providências para que o cólera não ultrapasse os limites do foco original. Agências hu-manitárias divulgaram, entretanto, que a doença pode estar chegando à fronteira com a República Dominicana.

Especialistas dizem que esta é a primeira epidemia de cólera em um século e, por essa razão, a população mundial não tem qualquer imunidade contra a bactéria.

As Nações Unidas estão marcando seu aniversário de 65 anos com uma exposição sobre a cooperação da organização com o Brasil.

O evento que ocorre no saguão de entrada do Palácio Itamaraty, ficará até dia 07 de novembro aberto ao público com entrada franca.

A mostra foi inaugurada pelo coordenador-residente da ONU no país, Jorge Chediek, e pelo secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota.

“A colaboração é muito ampla. Por um lado, a ONU apoiou o Brasil no processo de redemocratiza-ção e modernização. Ao mesmo tempo agora que o Brasil tem uma posição técnica e financeira muito favorável, o Sistema ONU está apoiando o Brasil a ajudar outros países em desenvolvimento”, afirmou.

A exposição ‘Nações Unidas e Brasil: 65 anos de co-operação, 65 anos de realizações’ conta, por meio de fotos históricas e inéditas, a participação do país no processo de criação e consolidação da ONU, fundada em 1945.

A mostra também presta uma homenagem aos brasileiros que dedicaram suas vidas e marcaram a história das Nações Unidas.

Apesar de mais de 3 mil infectados, governo do Haiti fala em estabilização da epidemia de cólera

No Itamaraty exposição sobre 65 anos das Nações Unidas

Bolívia expulsa brasileiros que exploravam ouro ilegalmente no país

Copa do Mundo de 2014 pode

impulsionar mercado de produtos

orgânicos no Brasil

Uma Copa do Mundo orgânica e sustentável em 2014 para consolidar o

Brasil na liderança global do meio ambiente e da sustentabilidade é a idéia que está sendo discutida nas feiras Biofach América Latina e Exposustentat, em São Paulo.

Segundo Hermínia Sica de Moraes, diretora de comunicação e projeto da IP Desenvolvimento Empresarial e Institucional - um dos três parceiros do projeto Copa Orgânica Sustentável, o trabalho deve ser iniciado até o primeiro trimestre do próximo ano e a expectativa é que sirva para impulsionar o mercado de produtos orgânicos no Brasil.

De acordo com Arnoldo Anacleto de Campos, diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a Copa do Mundo será uma “grande vitrine”, onde poderão ser exibidos produtos regionais tipicamente brasileiros, como sucos feitos de cupuaçu e açaí, bombons produzidos com castanha brasileira e até objetos decorativos do artesanato nacional, feitos com fibras naturais. Esses produtos poderão estar em bares, hotéis, restaurantes, em eventos e nos próprios estádios.

Segundo dados da assessoria de imprensa das feiras, o mercado internacional de produtos orgânicos alcançou a marca de US$ 50 bilhões em 2008, puxado especialmente pelos Estados Unidos, que representam US$ 24,8 bilhões desse total.

INtERNACIONAL

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Companheiros do

VERDENovembro 2010 5Ano II.: Nº 19 – 1ª Quinzena

COMUNIdAdE

Leia mais, conheça e participe do COMPAnhEIROs DO VERDE também na Internet:

www.companheirosdoverde.com.br

Coleta Seletiva Solidária na Feira dos ImportadosSerá implementado o projeto Coleta Seletiva Solidária na Feira dos Importados, que funciona no

Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Trecho 7. A expectativa do GDF é levar a iniciativa a todo o Distrito Federal, de acordo com o Decreto Presidencial nº 5.940, de 25 de outubro de 2006, que incentiva um novo modelo de gestão dos resíduos.

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) passará duas vezes por semana pela Feira dos Importados – às segundas e quintas-feiras – recolhendo todo o lixo e o encaminhando às cooperativas que farão o processo de separação do material seco, molhado, reciclável e orgânico. Duas cooperativas serão responsáveis pelo processamento do material.

Além disso, a partir do início do projeto, serão distribuídas cartilhas educativas juntamente com sacolinhas de lixo para veículos. O SLU realizará um plano de treinamento social com o intuito de educar a sociedade a colaborar, de forma efetiva, no projeto de coleta seletiva solidária.

São 29 cooperativas de catadores de materiais recicláveis trabalhando no setor. Dessas, seis associações trabalham com o lixo coletado pelo SLU. A estimativa é que cerca de 10 mil toneladas de material seja reaproveitado por essas cooperativas, a cada mês.

Codorna buraqueiraSão aves que raramente voam. Alimentam-se de frutinhas,

sementes e pequenos insetos. Encontrada nos estados de São Paulo,

Paraná, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

Estão ameaçadas de extinção pela caça, queimada, ainda

são vítimas de gatos, cães, inseticidas, atropelamento em rodovias

semi-urbanas, de iscas venenosas para formigas e inseticidas para

carrapatos (insetos que são base de sua alimentação).

VIDA EM EXTINÇÃO

A situação pede mudanças urgentes. Será que vamos precisar ver as doenças se alastrarem feito epidemias, típicas neste período de chuvas, para medidas serem tomadas contra o acúmulo de entulho de obras e lixos jogados bem próximos à Esplanada dos Ministérios?

Câmera na Cidade

Com a questão ambiental alçada ao primeiro nível da agenda nacional, as empresas brasileiras têm mos-trado uma mudança de comportamento na tentativa de se tornarem eco-eficientes. Essa modificação na postura empresarial tem colaborado para o surgimento de uma série novos negócios na área ambiental. É nesse cenário que o mercado de seguros tem criado soluções para a pro-teção contra os riscos ambientais. O contrato de seguro ambiental surge como a ferramenta mais importante de prevenção dos desastres ecológicos. A instituição pioneira no Brasil foi a Unibanco AIG Seguradora, que já conta com cerca de quinze seguradas, dentre as quais, empre-sas de petroquímica.

A maior vantagem do contrato de seguro é tornar mais célere a reparação do dano ambiental por meio da redução da burocracia. Ao invés de um longo processo ju-dicial para a determinação da culpa e para a quantifica-ção da indenização, a seguradora repara imediatamente o dano. E caso se comprove que o dano ocorreu por culpa ou dolo, a seguradora pode ajuizar uma ação regressiva con-tra o segurado. Os empresários podem, em uma primeira análise, se mostrar contrários ao seguro, por considerá-lo oneroso. Porém, para as empresas que pretendem compor o Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa, o seguro ambiental conta pontos extras, e há uma tendência mundial dos investidores em procurar empresas sustentá-veis para aplicação de recursos (investimento ético).

Embora, como se vê, as vantagens do seguro am-biental sejam notáveis, o mercado de seguro ambiental enfrenta atualmente um círculo vicioso: as seguradoras não ofertam coberturas ambientais abrangentes por não haver demanda, mas não há demanda porque não existe disponibilidade de coberturas. Esse círculo vicioso tem se tornado um entrave para a evolução desse instrumento de proteção ambiental.

Reside aí a necessidade da intervenção do Estado para extinguir esse círculo vicioso e fortalecer esse impor-tante instrumento de política ambiental. Essa ação esta-tal pode se realizar tanto por meio do Poder Judiciário, quando pelo Poder Legislativo. A atuação da Justiça se dará a partir do momento em que as condenações por danos ambientais se fizerem severas, freqüentes e, prin-cipalmente, efetivas. A partir daí, as empresas percebe-rão a importância de contratar um seguro ambiental. No que se refere ao Parlamento, mostra-se fundamental que, para certas atividades de risco, a contratação de seguro ambiental se torne obrigatória. A implementação dessas políticas fortalecerá o seguro ambiental como um impor-tante instrumento de preservação ambiental à disposição de um setor empresarial compromissado.

Liliane de Carvalho Gabriel, advogada, membro da omissão de Meio Ambiente da

seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

A importância do contrato de seguro ambiental

Foto: Nunes da Costa

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Companheiros do

VERDE Novembro 20106 Ano II.: Nº 19 – 1ª Quinzena6ENtREvIStA

Amauri de Sena Motta Diretor do Parque Nacional de Brasília.

Após o incêndio que atingiu o Parque Nacional de Brasília, o Companhei-ros do Verde entrevista com exclusi-

vidade o diretor do Parque, Amauri de Sena Motta, sobre a recuperação da área, e pro-jetos de revitalização de um dos maiores Parques Nacionais do mundo, reconhecido pela Unesco como Área Núcleo da Reserva da Biosfera , e coração de dezenas de nas-centes que contribuem para a formação de 3 importantes bacias hidrográficas: Tocantins, Paranoá e o São Francisco.

Companheiros do Verde – Após o in-cêndio ocorrido no Parque Nacional, qual a sua avaliação de recuperação da fauna e flora do Parque?

Amauri Sena Motta – O último gran-de incêndio ocorrido no parque foi em 2007 quando foram atingidos 11.000 hectares. Este ano 11.200 hectares foram queimados, mas em outra área do Parque. Consideran-do os aspectos ecológicos do bioma cerra-do, com característica única entre os biomas brasileiros, devemos levar em conta a gran-de adaptabilidade que ele tem ao evento do fogo. Na questão da flora, a grande maioria delas tem o poder de se recuperar, algumas em curto espaço de tempo, voltando a re-nascer nos espaços atingidos. As chuvas já estão se anunciando e vão contribuir para acelerar o processo de regeneração. A ques-tão da fauna é um pouco mais subjetiva de mencionar. Aqui ocorrem animais em extin-ção, como tatu-canastra, lobo-guará, onça--parda, e Tamanduá Bandeira o que nos causa uma maior preocupação.

As matas ciliares dos córregos e ria-chos que formam a bacia hidrográfica da re-presa Santa Maria e Lago Paranoá servem de local de abrigo e alimentação para esta fauna que procura proteção contra o fogo no interior destas matas.

CV – Quais projetos estão previstos para o Parque Nacional de Brasília?

ASM – O Parque Nacional de Brasília tem bons projetos para seu futuro próximo e cenário planejado pela direção do ICMBIO é de promover sua revitalização. O Parque deverá ser beneficiado com investimentos a serem realizados em alguns parques brasi-leiros, em razão da copa do mundo 2014.

O investimento será voltado para qua-lificar a área de uso público , em especial na área das duas piscinas de água mineral, tri-lha da capivara e do cristal d’água. O proje-to pretende construir um centro de visitante fora do parque, devendo ser uma referência para o cerrado brasileiro, com toda infor-mação necessária para o visitante entender como funciona este bioma, que tem 1/3 da biodiversidade do país. A idéia é que a partir destas mudanças possamos ofertar aos bra-sileiros e estrangeiros que visitam o Parque Nacional de Brasília uma maior interação com o Parque , mais qualificada. Capaz de ajudar as pessoas a entenderem que estão interagindo com uma das melhores estraté-gias para a conservação da natureza, os par-ques nacionais.

Uma simples observação na internet pode nos revelar que, quase toda área verde que se encontra no mundo, é uma Unidade de Conser-vação, mostrando a importância das ações de conservação, preservação e investimento nesta área.

CV – Qual a sua avaliação da proximi-dade do Parque com a cidade?

ASM – Brasília teve a felicidade de nas-cer praticamente juntamente com o Parque Nacional de Brasília, isto é um privilégio, terem pensado nesta preservação naquela época foi muito importante. Com a pressão imobiliária que sofrem as áreas em torno de Brasília, esta região de 42.389ha protegida pelo Parque Nacional certamente estaria to-talmente destruída.

28% da água potável que abastece Brasília é retirada do interior do Parque Na-cional de Brasília. Esta água é de altíssima qualidade porque nasce dentro do Parque Nacional, limpa, uma riqueza incalculável, uma água pura.

Um Parque Nacional ao lado do gover-no central de nosso País, precisa vir a ser modelo para o nosso país em todos os as-pectos.

Uma parcela dos investimentos que serão feitos na área do esporte deverá sim ser aplicada na melhoria da estrutura e dos serviços do Parque Nacional de Brasília, por-

que ele cer-t a m e n t e será um dos destinos de muitos dos turistas que virão ao nosso País, ávidos por c o n h e c e r nossas ri-quezas na-turais.

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Companheiros do

VERDENovembro 2010 7Ano II.: Nº 19 – 1ª Quinzena

Inscrições até 18 de novembro.

Page 8: Companheiros do Verde Ano II.: Nº 19

Companheiros do

VERDE Novembro 20108 Ano II.: Nº 19 – 1ª Quinzena

sAúDE E bEM VIVEr

Para garantir qualidade e segurança na hora de consumir produtos de hortifru-ti, a higienização é essencial. Apesar de

poder reduzir em até 90% os micro-organis-mos dos vegetais, a lavagem em água corrente não é suficiente. O ideal é utilizar sanitizan-tes eficazes, como água sanitária e vinagre. De acordo com a nutricionista do Oba Hor-tifruti Priscila Arruda, alguns alimentos pre-cisam de uma atenção especial na hora da higienização. “É o caso das frutas, sobre-tudo quando consumidas com casca (mo-rango, goiaba, uva, amora, pêra), verduras folhosas (alface, couve, rúcula, agrião) e le-gumes, principalmente aqueles consumi-dos crus (cenoura, pepino)”, exemplifica. A profissional sugere um passo-a-passo para o processo de higienização:

1 - Prévia limpeza do local de lavagem dos alimentos e utensílios (pia, tábua, recipiente); 2 - Seleção dos vegetais: descar-tar folhas, frutas e legumes danificados;

3 - Lavagem criteriosa dos vegetais folhosos (folha a folha), das frutas e legumes (um a um); 4 - Sanitização dos vegetais, que devem per-manecer de molho por 15 minutos nas solu-ções sanitizantes e enxaguados em água filtra-da e corrente.

Para a preparação dos sanitizadores, a recomendação é 10 ml (1 colher de sopa rasa) de água sanitária para cada 1 litro de água ou 20 ml (2 colheres de sopa rasa) de hipoclorito de sódio a 1% em 1 litro de água. Após a higienização, o alimento pode ser armazenado, desde que o recipiente te-nha sido limpo e higienizado corretamente. Além disso, é importante escorrer o alimen-to para evitar o acúmulo de água. As folhas podem ser armazenadas com um papel to-alha por cima, para ajudar na absorção da água, o que evita a “queima” das folhas. Depois, o que manda é a criatividade. Basta utilizar os alimentos no preparo de pratos sau-dáveis e saborosos.

Trocar experiências e formular propostas para a as práticas agroecológicas no Distrito Fe-deral: este é o objetivo do II Seminário de

Agroecologia do DF, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuá-ria (Embrapa Hortaliças).

O seminário, dirigido para agricultores, pes-quisadores, extensionistas, estudantes e ao públi-co em geral, de 9 a 11 de novembro, no auditório da Embrapa, no final da Asa Norte.

O seminário será composto de mesas-redon-das, oficinas e visitas técnicas a três proprieda-des que adotam os princípios da agroecologia — o Sítio Semente (Lago Oeste), a Fazenda Malunga (PAD-DF) e o Sítio Vida Verde (Ceilândia). Durante as oficinas e debates, serão levantadas questões como comercialização, certificação orgânica, uso de agrotóxicos, dentre outros temas.

As inscrições custam R$ 10 e podem ser feitas na hora. Agricultores familiares estão isentos da taxa.

Informações com Ascom / Emater-DF

Cuidados como lavar as mãos com freqüência e usar álcool gel, em pro-cedimentos hospitalares diários, são

essenciais para evitar a contaminação pela superbactéria Klebsiella pneumoniae carba-penemase (KPC). Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina da Paraíba, João Medeiros, esses são os cuidados bá-sicos que todos os profissionais de saúde devem tomar.

“É evidente que temos que tomar as precauções e isso começa com os médi-cos e outros profissionais de saúde que lidam diariamente com isso. A primeira medida é a higienização das mãos, as co-missões de infecção hospitalar têm que ser atuantes”, observou.

O médico disse ainda que a KPC está restrita ao ambiente hospitalar, por isso não há risco de ser encontrada em outros am-bientes. Foi publicada no Diário Oficial da União uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que torna obrigatório o uso de álcool (líquido ou gel) para higienização das mãos nas unidades de saúde de todo o país.

A medida é considerada a mais im-portante para a prevenção e o controle das infecções em ambientes hospitalares, prin-cipalmente pela superbactéria.

O produto também deverá ser colo-cado em salas onde haja atendimento de pacientes. O uso do álcool gel a 70% será obrigatório nos estabelecimentos públicos e particulares, que terão 60 dias, a partir de hoje, para o cumprimento da norma. O uso do produto, porém, não dispensa a lavagem das mãos.

Higienização dos alimentos requer cuidados especiais

Emater promove seminário sobre agroecologia

Lavar as mãos contribui para evitar contaminação pela

superbactéria KPC, diz médicoConheça as etapas, passo-a-passo, para manter os vegetais saudáveis

Page 9: Companheiros do Verde Ano II.: Nº 19

Companheiros do

VERDENovembro 2010 9Ano II.: Nº 19 – 1ª Quinzena

sAúDE E bEM VIVEr

“Virá o dia em que a matança de um animal será considerada crime tanto quanto o assassinato de um homem.”

Leonardo da Vinci

Oferece:Sabores saudáveis

Pêssego

ReceitaReceita de Mousse de pêssego fresco:

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Modo de preparo: Colocarnoliquidificadorospêssegos,ocremedeleite,oleitecondensado,osucodepêssegoebaterpor2minutos,ouatéobterumcremehomogêneo.Dissolveragelatinadeacordocomasintruçõesdaembalagemeadicionaraocremedepês-segos.Baterpormais1minuto.Acrescentaroiogurteeomelebaterpor2minutos,ouatéficarhomogêneo.Forrartaçasindivi-duaiscomospêssegosemcalda.Distribuirporcimaamousseelevarageladeirapor4horas,ouatéendurecer.

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dentes e à integridade do sangue. Contém ainda vitamina A, indispensável à boa visão e à saúde da pele; e vitaminas do Complexo B, que tem por funções proteger a pele, evitar problemas do aparelho digestivo e do siste-ma nervoso.

Manjericão

O manjericão é uma planta herbácea, aromática e medicinal, conhecida desde a antiguidade pelos indianos,

gregos, egípcios e romanos, considerado sagrada entre alguns povos hindus, mas é mais amplamente conhecido pelos seus po-deres culinários.

Existem mais de 60 variedades dife-rentes de manjericão, com variações na cor, tamanho e forma das folhas, porte da planta e concentração de aroma.

Page 10: Companheiros do Verde Ano II.: Nº 19

Companheiros do

VERDE Novembro 201010 Ano II.: Nº 19 – 1ª Quinzena10CIdAdANIA

“A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana.”Charles Darwin

Você já pensou em fazer uma horta em sua casa ou em seu apartamento? Isso é fácil! É possível aproveitar varandas de apartamentos e pequenos quintais para

o cultivo de hortaliças para o consumo familiar ou para um pequeno negócio.

Na confecção de canteiros existem inúmeras alterna-tivas. A opção por uma delas vai depender da criatividade de cada pessoa, de conformidade com o ambiente em que se pretende instalar a horta.

Sugerimos alguns tipos de canteiros que poderão ser-vir para uma horta em seu ambiente:

Canteiro de tubo plásticoMateriais- Tubos de PVC com 20 cm de di-

âmetro- Serrote; e - Cap de PVCEfetue um corte horizontal – no

meio - nos tubos de “PVC 200 mm”, de modo a obter duas calhas com 10 cm de profundidade.

Em seguida, use o “cap” de PVC 200 mm, cortado no meio - no sentido

vertical, de modo que as duas partes do cap possam ser en-caixadas das extremidades dos tubos anteriormente cortados para evitar escoamento da água.

Na parte inferior dos tubos cortados, deixe alguns ori-fícios para a saída de excesso de água. Para a fixação dos tubos, pode-se usar suporte de ferro. O comprimento varia de acordo com o espaço disponível.

Canteiro de pneuMateriais- Pneu usado- Faca afiada, umedecida com

água ou óleo;- Pregos e martelo;- Tampo de madeira.Retire, em um dos lados, a

parte dura que se prende no aro, cortando com uma faca afiada. Em seguida, vire o pneu ao avesso. Para evitar a sujeira de terra no ambiente e facilitar a remoção, prega-se uma tábua do tamanho do círculo, formando uma bacia. Deixe alguns orifícios para escoamento do excesso de água.

Enchimento dos canteirosPara encher os canteiros de PVC ou pneu, você vai

precisar de:

- Terra;- Cal hidratada;- Adubo orgânico (esterco de galinha);- Adubo químico NPK 4 -14 -8;Misture os materiais na seguinte proporção:Para cada 20 litros de terra, use 20 a 50 gramas de

cal hidratada, 7 litros de adubo orgânico, 50 a 100 gramas de adubo NPK 4 -14 -8, que podem ser comprados em lojas de produtos agropecuários.

Localização dos canteirosOs canteiros deverão ser colocados em ambientes are-

jados e iluminados, para propiciar o desenvolvimento normal da planta. Como exemplo, citamos: varandas ou áreas de serviço de apartamentos ou nos quintais calçados das resi-dências.

Espécies de hortaliças mais recomendadasPara canteiros de 10 a 15 cm de altura (bordadura),

plantar: agrião, alface, cebolinha, salsa, morango e rabanete.Para canteiros de 25 a 40 cm de altura, plantar: be-

terraba, cenoura, couve-manteiga, couve-brócolo, repolho, couve-flor, ervilha-torta, pepino, pimentão e tomate.

PlantioEsta operação é feita com semeadura direta ou plantio

de mudas - oito dias após o enchimento dos canteiros.Em semeadura direta, deve-se distribuir duas a três

sementes nas covas, já previamente abertas e espaçadas, conforme a exigência da hortaliça. Quando as mudas tiverem com duas folhas definitivas, fazer o raleamento, deixando uma planta por cova.

O plantio de mudas consiste em transplantá-las, de preferência com duas a três folhas definitivas, nas covas pre-viamente abertas e espaçadas.

Tratos culturaisIrrigação – recomenda-se fazer uma vez por dia, de

preferência à tarde. Depende das condições climáticas e do tipo de desenvolvimento da planta. Normalmente, são feitas de três a cinco por semana.

Capina – Retirar manualmente todo o mato que, por ventura, venha a aparecer na horta.

Controle de pragas e doenças – Deve-se dar prefe-rência aos métodos que não contaminem o ambiente como: catação manual – consiste em retirar os ovos, larvas de lagar-tas, besouros e pulgões das plantas. Prática cultural – consis-te em retirar as folhas doentes, eliminar plantas doentes ou fazer rotação de cultura. Somente no caso de ataque intenso de pragas é que se recomendam os inseticidas caseiros: so-lução de água de fumo ou solução de água e sabão.

Ascom/EMATER-DF.

Faça sua horta em pequenos ambientes

MOGNOAtualmente tem corte proibido no Brasil.Incidência em toda a região amazônica, sendo freqüente na região sul do Pará. Madeira dura, com resistência ao apodrecimento e ataque de cupins.Por seu alto valor comercial e grande aceitação no mercado internacional, o mogno

brasileiro já desapareceu de grandes áreas da Amazônia brasileira e resiste apenas em regiões de difícil acesso e em áreas protegidas - que são sistematicamente invadidas por madeireiros, principal motivo de estar na lista de extinção.

A madeira é muito usada e apreciada na produção de móveis pela facilidade com que é trabalhada, pela sua estabilidade e duração, além do seu aspecto, castanho-avermelhado brilhante, depois de polida; e também na produção de instrumentos musicais pelo seu timbre característico e ressonância sonora, que tendem ao médio-grave, notadamente guitarras e violões mas, ainda, em alguns tambores percussivos.

9ª Ciranda da Alegria

no dia 12 de outubro o Super-mercado Baratudo realizou a 9ª Ciranda da Alegria, sendo uma

tradição em Santa Maria no dia das crianças, o evento contou mais de 10 mil pessoas que circularam no local.

A festa teve início às 9 horas com o agradecimento do Diretor do Super-mercado Baratudo Antônio Luís Uchôa. O dia foi de muita brincadeira para a criançada, haviam muitas opções de brinquedos como: pula-pula, cama elástica, piscina de bolinhas e contou com 02 shows da banda High School Music cover e Claudia Leite cover que aminaram todas as crianças presentes na festa, além do Grupo Ciranda da Ale-gria e o palhaço Tiririca cover.

Apesar do sol forte na manhã in-teira, crianças e adultos se refrescaram com muito refrigerante, picolé, cachorro quente, algodão doce e pipoca.

Foram distribuidos mais de 7.000 mil brinquedos para os dono da festa, informação do idealizador e coo-ordenador da festa Antônio Luís que era só alegria. “ É muito gratificante ver o sorriso no rosto das crianças ao ganhar um brinquedo num dia tão especial. Essa é uma forma que temos de agra-decer a todos os clientes e amigos pela preferência que eles dão ao Supermer-cado Baratudo”,disse Luís. A 9ª Ciran-da da Alegria foi um grande sucesso e Antônio Luís garantiu que no próximo ano tem mais.

VErDE EM EXTINÇÃO

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Companheiros do

VERDENovembro 2010 11Ano II.: Nº 19 – 1ª Quinzena

GAStRONOMIA

hoje falaremos um pouco sobre a maravilho-sa e complexa história do feijão.

O feijão em suas mais diversas va-riedades é considerado como um dos mais anti-gos alimentos utilizado pelo homem, tornando-se parte importante da dieta de várias civilizações. Estão entre as primeiras plantas a serem do-mesticadas e cultivadas, inserido na própria invenção da agricultura.

Descobertas arqueológicas que datam aproximadamente de 10.000 a.C., sugerem que o

feijão cultivado tenha sua origem na América do Sul, mais precisamente no Peru, em um local conhecido como sítio arqueológico Caverna Guitarrero e posterior-mente levados para regiões mexicanas, onde os vestígios encontrados indicam que o feijão fora domesticado desde 7.000 a.C.

Quase todos lugares da terra tem seus tipos específicos de feijões, onde ti-veram importante papel na formação sócio cultural de várias civilizações, seja por motivos religiosos, sociais ou meramente alimentícios. Na Roma antiga os feijões eram utilizados como moedas em jogos de apostas e na elaboração de so-

fisticados pratos para Imperado-res, existem registros de receitas assinadas por Apicius, um dos

mais famosos gourmet que viveu

na época do Imperador Au-gusto (já falamos dele em outros artigos). Algumas tribos indígenas da Améri-ca do Norte consideravam o feijão como um dos três “irmãos” que eram respon-sável pela base de sua ali-mentação: feijão, milho e abóbora. Os Budistas, na busca de uma dieta ideal, onde não contavam com carnes, encontraram no fei-jão um grande aliado para manter sua alimentação saudável. Na Grécia clássica, o feijão era oferecido como um lanche em simpósios, quando os homens se reu-niram para discutir política ou filosofar depois do jantar.

No Brasil, o consumo de feijão não poderia ser diferente de muitos países, onde é um dos principais pratos que formam a base alimentar. O famoso prato de feijão com arroz torna como o mais típico prato da culinária brasileira. Os mais co-nhecidos no Brasil são: Feijão preto, roxinho, fradinho, mulatinho, branco, rosinha, verde, carioca, entre outros. Os mais consumidos pelos brasileiros são o carioca, preto e o roxinho. O feijão é responsável por um dos pratos mais famosos da culi-nária mundial, a Feijoada. Mas esse assunto fica para uma próxima oportunidade!

CURIOSIDADES DA GASTRONOMIAcom André Gubert [email protected]

CURIOsIDADEs DO FEIjãO

• 150gdefeijãoroxinho.

• 600gdecarne(patinho,coxã

omole)cortada

emcubinhos,podesermoídatambém.

• 2tomatespicados.

• 5colheresdesopadepoupad

etomate.

• 1cebolapicada.

• 5colheresdesopadeazeitede

oliva.

• 1dentedealhotriturado.

• 1pimentadedo-de-moçapequenam

ilimetrica-

mentepicada.

• 2pitadasdecominhoempó.

• 1colherrasadechádepáprica

empó.

• pimenta-do-reinoagosto.

• salagosto.

Ingredientes*

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Companheiros do

VERDE Novembro 201012 Ano II.: Nº 19 – 1ª Quinzena

RECICLAGEM

Capital do MS lança programa de reciclagem de óleo

“A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e pode ser

seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem.”

Arthur Schopenhauer

A Prefeitura Municipal de Campo Grande por meio da Se-cretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) lançou o Programa de Coleta e Recicla-

gem de Óleos Residuais de Cozinha (Recol).O objetivo do programa é dar uma destinação final, ambien-

talmente adequada, para o óleo de cozinha usado que é jogado na pia, no lixo, no vaso sanitário, nos ralos ou no solo e causa danos ao meio ambiente. Em contato com a água, esse resíduo líquido passa por reações químicas que resultam em emissão de metano e/ou CO2. Quanto mais o cidadão evitar o descarte do óleo na rede de coleta de esgoto ou no lixo comum, mais estará contribuindo para preservar o meio ambiente.

Este óleo será reutilizado e transformado em biodiesel, ração animal, sabão, detergentes e outros derivados. O programa visa também promover a consciência ambiental em todos os setores envolvidos, desde os seus idealizadores até aqueles que, de algu-ma maneira, possam contribuir doando o óleo de cozinha usado, para que este tenha uma destinação ecologicamente correta.

O programa baseia-se na implantação de um sistema de coleta, com o oferecimento de uma rede de pontos de coleta vo-luntária do óleo para a população em geral, e a coleta dos resídu-os produzidos pelos grandes geradores, tais como condomínios, bares e restaurantes.

O programa será apoiado em ações de fiscalização, de sensi-bilização e educação ambiental. Além disso, o programa prevê a ar-ticulação de parcerias para garantir o tratamento e destinação final do óleo residual como fonte de matéria-prima para outros produtos.

Com estas ações, espera-se a minimização dos impactos causados pela deposição irregular do óleo, a diminuição dos pro-blemas ambientais, redução de resíduos incluindo práticas am-bientalmente seguras de reutilização, reciclagem ou disposição adequada. Espera-se também o engajamento da população nas ações propostas, despertando a consciência de co-responsabili-dade socioambiental.