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Companhia de Habitasul de Participações S.A. Demonstrações Financeiras Referentes aos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014

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Companhia de Habitasul de

Participações S.A.

Demonstrações Financeiras

Referentes aos Exercícios Findos em

31 de Dezembro de 2015 e de 2014

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores e Acionistas da COMPANHIA HABITASUL DE PARTICIPAÇÕES Porto Alegre - RS Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da COMPANHIA HABITASUL DE PARTICIPAÇÕES (Companhia), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem os balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstr ações contábeis A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM e pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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Opinião sobre as demonstrações contábeis preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da COMPANHIA HABITASUL DE PARTICIPAÇÕES em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações contábeis consolidad as preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeir o (IFRS), aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, co mo aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, pela Comissão de V alores Mobiliários - CVM e pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da COMPANHIA HABITASUL DE PARTICIPAÇÕES em 31 de dezembro de 2015, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM e pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. Ênfase a) Conforme descrito na nota explicativa nº 3, as demonstrações contábeis individuais (controladora) e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As demonstrações contábeis consolidadas preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, consideram, adicionalmente, a Orientação OCPC 04 editada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Essa orientação trata do reconhecimento da receita desse setor e envolve assuntos relacionados ao significado e aplicação do conceito de transferência contínua de riscos, benefícios e de controle na venda de unidades imobiliárias. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. b) Conforme descrito nas notas explicativas nº 14 e 20, considerando a intenção de liquidação antecipada, a partir do segundo trimestre de 2003, não foram registrados nas controladas Habitasul Desenvolvimentos Imobiliários S.A. e Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A. os encargos referentes as Obrigações por Empréstimos e Financiamentos junto do FGDLI. A Administração da Companhia, baseada na opinião de seus assessores jurídicos, entende que a provisão constituída é suficiente para eventuais contingências. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Outros assuntos

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Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRSs que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Porto Alegre, 22 de março de 2016. Rokembach + Lahm, Villanova,Gais & Cia. Auditores CRCRS 3.663 Roger Arthur Lahm CO CRCRS 46.161

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ÍNDICES DE NOTAS EXPLICATIVAS 01. CONTEXTO OPERACIONAL 02. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 03. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 04. NORMAS E INTERPRETAÇÕES DE NORMAS QUE AINDA NÃO ESTÃO EM VIGOR 05. CLIENTES 06. OUTROS CRÉDITOS 07. ESTOQUES 08. CRÉDITOS E DÉBITOSCOM PARTES RELACIONADAS 09. TRIBUTOS DIFERIDOS 10. PARTICIPAÇÕES EM CONTROLADORAS E COLIGADAS 11. PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO 12. IMOBILIZADO 13. OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMNETOS 14. PROVISÃO PASSIVOS CONTINGENTES 15. IMPOSTOS , TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 16. OUTRAS CONTAS A PAGAR 17. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 18. DIVIDENDOS 19. COBERTURA DE SEGUROS 20. AÇÕES JUDICIAIS 21. GESTÃO DE RISCO 22. RESULTADO POR AÇÃO 23. RECEITA LÍQUIDA 24. DESPESAS POR NATUREZA 25. RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS 26. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS, LÍQUI DAS 27. INFORMAÇÕES SOBRE SEGMENTOS

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COMPANHIA HABITASUL DE PARTICIPAÇÕES

Notas explicativas às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2015 e de 2014

(em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 01 – CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia Habitasul de Participações (“a Companhia”) é uma sociedade anônima de capital aberto listada na Bolsa de Valores de São Paulo, com sede em Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, sendo uma Holding Company que tem por atividade preponderante a participação no capital de outras sociedades de ramos diversificados, abrangendo as seguintes atividades: empreendimentos imobiliários; hotelaria e turismo; serviços relacionados a atividades imobiliárias e crédito imobiliário ; reflorestamento e beneficiamento de madeiras, celulose, papel e embalagens.

Sua controladora direta é a Companhia Comercial de Imóveis, sociedade anônima brasileira de capital fechado. Sua controladora final é a empresa D.P Representações e Participações Ltda., ambas as empresas do Grupo Habitasul.

As principais informações sobre as participações em outras sociedades estão citadas nas Notas 3a,10 e 27.

A autorização para emissão dessas demonstrações contábeis foi concedida pelo Conselho de Administração em 22 de março de 2016. NOTA 02 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2.1. Declaração de conformidade: As demonstrações contábeis individuais e consolidadas são de responsabilidade da Administração da Companhia e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações contábeis, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela Administração na sua gestão e compreendem:

a) Demonstrações contábeis individuais

Foram elaboradas de acordo com as disposições previstas na Lei das Sociedades por Ações e com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC e normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, aplicáveis ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015. A partir de 2014, essas práticas não diferem do IFRS, aplicável às demonstrações contábeis separadas, uma vez que ele passou a permitir a aplicação do método de equivalência patrimonial em controladas nas demonstrações separadas. Portanto, tais demonstrações contábeis também estão em conformidade com as normas internacionais de relatório financeiro IFRS, emitidas pelo IASB.

b) Demonstrações contábeis consolidadas

Preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que seguem os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e em conformidade com as normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM e Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade – CFC e com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro

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(IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) que contempla a orientação técnica OCPC 04 sobre a aplicação da interpretação técnica ICPC 02 às Entidades de incorporação imobiliária no Brasil emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

2.2. Base de elaboração As demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo histórico, exceto as propriedades para investimentos, mensuradas pelos seus valores justos, e certos ativos imobilizados, os quais foram mensurados ao custo atribuído na data de transição para IFRS/CPC’s. NOTA 03 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia e suas controladas estão descritas a seguir e foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados.

a) Base de consolidação

As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição do controle, e continuam a ser consolidadas até a data em que esse controle deixar de existir.

As demonstrações contábeis das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que as da controladora, utilizando políticas contábeis consistentes com as políticas adotadas pela controladora. Para a consolidação, os seguintes critérios são adotados: (i) eliminação dos investimentos em empresas controladas, bem como os resultados das equivalências patrimoniais, (ii) os lucros provenientes de operações realizadas entre as empresas consolidadas, assim como os correspondentes saldos de ativos e passivos são igualmente eliminados e (iii) as parcelas do patrimônio líquido e do resultado referentes às participações dos acionistas não controladores estão apresentadas em destaque no balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício consolidado.

As demonstrações contábeis consolidadas abrangem as da Companhia e as de suas controladas em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014, como seguem:

Participação - %

Empresas Consolidadas Participação 31/dez/2015 31/dez/2014

Habitasul Desenvolvimentos Imobiliários S.A. Direta 99,99 99,99 Habitasul Empreendimentos Imobiliários Ltda. Direta e Indireta 100 100 Habitasul-Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A.

Direta

99,98

99,98

Laje de Pedra Mountain Village Ltda. Direta e Indireta 100 100 Empresa Riograndense de Desenvolvimento Urbano Ltda.

Direta e Indireta 100 100

Habitasul Comércio e Representações S.A. Direta 90,70 90,70 Hotel Laje de Pedra S.A. Indireta 99,30 99,30 JI Negócios Imobiliários Ltda. Direta e Indireta 100 100 JI Administração Hoteleira Ltda. Direta e Indireta 100 100 Jurerê Praia Hotel Ltda. Direta e Indireta 100 100 Consulplanes – Consultoria e Planejamento Ltda. Direta e Indireta 100 100 JI Administração Imobiliária Ltda. Direta e Indireta 100 100

b) Instrumentos financeiros

Incluem caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, investimentos em instrumento patrimonial, contas a receber e outros recebíveis, empréstimos e financiamentos, bem como contas a pagar e outras dívidas.

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Os instrumentos financeiros são inicialmente registrados ao seu valor de aquisição (valor justo) acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, quando tais custos são diretamente lançados no resultado do período. Sua mensuração subsequente ocorre de acordo com a classificação dos instrumentos financeiros nas seguintes categorias de ativos e passivos financeiros: ativo financeiro ou passivo financeiro mensurado pelo valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis, ativos financeiros e disponíveis para a venda. A Companhia e suas controladas não possuem operações com instrumentos financeiros de natureza decorrente de Derivativos. c) Moeda de apresentação

As demonstrações contábeis individuais e consolidadas estão apresentadas em reais, sendo esta a moeda funcional e de apresentação da Companhia e suas controladas.

d) Apuração e apropriação do resultado de incorpora ção imobiliária e venda de imóveis

Na apuração do resultado de incorporação imobiliária e venda de imóveis são observados os procedimentos e normas estabelecidas nos Pronunciamentos, Orientações e Interpretações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (pronunciamentos CPC 17 (R1) e 30, Orientações OCPCs 01(R1) e 04 e Interpretação Técnica ICPC 02.

Nas vendas de unidades concluídas o resultado é apropriado no momento da efetivação da venda, independente do prazo de recebimento do preço.

Nas vendas de unidades não concluídas a transferências dos riscos e benefícios ocorre continuamente, de acordo com a execução do cronograma físico-financeiro das obras.

Os custos e despesas são apurados e reconhecidos em conformidade com o regime de competência, quando mensuráveis e incorridos. e) Julgamentos, estimativas e premissas contábeis s ignificativas As estimativas contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis. Itens significativos sujeitos a estas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, estoques, imposto de renda diferido e provisão para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa as estimativas e premissas periodicamente. f) Caixa e equivalentes de caixa Compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários à vista e investimentos de curto prazo considerados de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos e com risco insignificante de mudança de valor. g) Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes são registradas e mantidas pelo valor nominal dos títulos decorrentes das vendas realizadas. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base em análise individual dos valores a receber e em montante considerado pela Administração necessário e suficiente para cobrir prováveis perdas na realização desses créditos. O ajuste a valor presente do saldo de contas a receber de clientes não indexados não é relevante devido ao curto prazo de sua realização.

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h) Estoques São representados por imóveis prontos para a venda, áreas de terras já destinadas à elaboração de loteamentos com projetos já definidos ou a parcerias para desenvolvimento imobiliário com aproveitamento no curso dos negócios da Companhia.

Os estoques são avaliados pelo custo específico de aquisição e/ou produção, ajustado ao valor líquido de realização quando este for menor. i) Outros ativos e passivos Outros ativos são reconhecidos somente quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança.

Um passivo é reconhecido quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses, caso contrário ou quando requerido por pronunciamento específico, são demonstrados como não circulantes.

j) Investimentos em controladas e coligadas São avaliados pelo método de equivalência patrimonial, conforme CPC 18 (R2), para fins de demonstrações contábeis da controladora, demonstrado na Nota 10. k) Propriedades para Investimento Referem-se as propriedades em que se espera benefício econômico contínuo e permanente, representado por áreas de terras destinadas a futuro aproveitamento no curso normal dos negócios da empresa e imóveis alugados, mantidos para renda, os quais estão demonstrados pelo valor justo, apurado através de avaliações feitas por empresas especializadas. l) Imobilizado Registrado ao custo de aquisição ou construção corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995 e deduzido das respectivas depreciações calculadas pelo método linear às taxas mencionadas na Nota 12 e leva em consideração o tempo de vida útil remanescente estimado, de acordo com a avaliação efetuada das taxas de depreciação dos bens integrantes do seu ativo imobilizado.

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, ao final de cada exercício.

A avaliação da vida útil dos imóveis foi efetuada com auxílio de especialistas no assunto a qual foi aprovada pela Administração da Companhia.

Conforme faculdade estabelecida pelo ICPC 10/CPC 27, a Companhia optou na adoção inicial dos novos pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC, pela atribuição de custo ao ativo imobilizado relativos a terrenos e prédios, e a realização de ajuste de avaliação patrimonial não é adicionada a base do cálculo dos dividendos.

Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado em "Outras receitas (despesas) operacionais líquidas.

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m) Redução do valor recuperável de ativos (" impairment") A administração revisa anualmente o valor contábil dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior valor entre o valor em uso e o valor líquido de venda.

n) Provisões

As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados, sendo provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e que o valor tiver sido estimado com segurança.

As provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas são reconhecidas tendo como base as melhores estimativas de risco envolvidas, sendo analisada a natureza de cada risco, com base no parecer dos advogados da companhia, atualizados nas datas de balanços. o) Empréstimos e financiamentos São reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. p) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social, do exercício corrente e diferido, são calculados sobre o lucro tributável às alíquotas de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável, conforme legislação aplicável, para imposto de renda e 9% para contribuição social e consideram quando aplicável a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro tributável.

A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos.

O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações contábeis e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores.

O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações contábeis.

Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados, caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação.

Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados, quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados.

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Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.

q) Resultado por ação

O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias e preferenciais em circulação no respectivo período. A Companhia apresenta o resultado por ação diluído em mesmo montante que o cálculo básico, pois não existem ações ordinárias ou preferenciais potenciais diluidoras.

r) Informação por segmento

Um segmento operacional é um componente da Companhia e suas controladas que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas.

Os resultados de segmentos incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento, bem como aqueles que podem ser alocados em bases razoáveis.

s) Demonstrações de valor adicionado

A Companhia elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA) individual e consolidada nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações contábeis conforme práticas contábeis aplicável às companhias abertas, enquanto para IFRS representam informação financeira adicional. NOTA 04 – NORMAS, INTERPRETAÇÕES E ALTERAÇÕES DE NO RMAS CONTÁBEIS Foram aprovados e emitidos até a divulgação das referidas demonstrações contábeis novos pronunciamentos técnicos, alterações e interpretações pelo IASB, as quais ainda não estão em vigência e não foram adotadas antecipadamente pela Companhia

Norma Assunto

IFRS 9 Instrumentos financeiros – trata de alterações nas opções quanto a mensuração de valor justo adotadas para passivos financeiros. Entrará em vigor em 2018.

IFRS 15 Receita de contratos com clientes - trata dos princípios a serem aplicados pela Sociedade na mensuração da receita e quando ela será reconhecida. Entrará em vigor em 2017.

IFRS 16 Arrendamento mercantil - determina que os arrendatários devem reconhecer o passivo dos pagamentos futuros e o direito de uso do ativo arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento mercantil, incluindo os operacionais, podendo ficar fora do escopo dessa nova norma determinados contratos de curto prazo ou de pequenos montantes. Os critérios de reconhecimento e mensuração dos arrendamentos nas demonstrações financeiras dos arrendadores ficam substancialmente mantidos. Entrará em vigor em 2019.

IAS 41 Ativo Biológico e Produto Agrícola - trará alterações relativas a contabilização das bearer plants (usadas para produzir frutos por vários anos, mas a planta em si, depois de madura, não sofre transformações relevantes. Entrará em vigor em 2016.

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NOTA 05 – CLIENTES A composição é a seguinte:

2015 2014

Venda de imóveis 14.944 15.570 Operações de créditos SFH 22.637 26.881 Créditos vinculados ao SFH -FCVS 202.764 185.072 Outros 3.310 2.609 Total 243.655 230.132 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (14.986) (16.725)Total líquido de provisão 228.669 213.407

Parcela do circulante 20.594 15.443 Parcela do não circulante 208.075 197.964

Consolidado

Os Créditos Vinculados SFH-FCVS referem-se a saldos de clientes, operações de crédito SFH, habilitados junto ao FCVS – Fundo de Compensações de Variações Salariais.

NOTA 06 – OUTROS CRÉDITOS A composição é a seguinte:

2015 2014 2015 2014

Créditos por atividades imobiliárias - - 16.541 14.462 Adiantamentos - - 1.100 633 Créditos SFH - - 1.805 1.687 Valores a recuperar - - 962 835 Outros 34 34 3.145 1.905

Total 34 34 23.553 19.522

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (34) - (4.850) (1.356)

Total líquido de provisão - 34 18.703 18.166

Parcela do circulante - 34 4.022 4.998 Parcela do não circulante - - 14.681 13.168

Controladora Consolidado

NOTA 07 – ESTOQUES A composição é a seguinte:

2015 2014

Imóveis a comercializar 66.897 78.754 Outros estoques 590 465 Total 67.487 79.219

Provisão para ajuste ao valor provável de realização (2.422) (593)Total líquido de provisão 65.065 78.626

Consolidado

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NOTA 08 – PARTES RELACIONADAS

a) Os montantes em 31 de dezembro com partes relacionadas estão sumariados a seguir:

2015 2014 2015 2014AtivoHabitasul Desenvolvimentos Imobiliários S.A. (1) 5.716 - - - Companhia Comercial de Imóveis (2) - - 8.353 - Total 5.716 - 8.353 -

PassivoVale da Ferradura Turismo Ltda (3) - - 731 695 Total - - 731 695 Receitas FinanceirasCompanhia Comercial de Imóveis (2) - - 893 - Total - - 893 -

Controladora Consolidado

(1) Empréstimo concedido a controlada (99,99%) (2) Empréstimo concedido a controladora com encargos de 4,5% a.m. (3) Empréstimo mantido pela controlada Hotel Laje de Pedra S.A.

b) Remuneração do pessoal-chave da administração

No final do exercício 31 de dezembro de 2015, a remuneração dos administradores e benefícios totalizou o montante de R$ 458 na Controladora e R$ 4.857 no Consolidado (R$ 554 na Controladora e R$ 5.964 no Consolidado, no exercício de 2014) que estão apresentados na rubrica “Despesas gerais e administrativas”, na demonstração do resultado.

NOTA 09 – TRIBUTOS DIFERIDOS

a) Composição dos tributos diferidos

A base para constituição é a seguinte:

2015 2014 2015 2014Ativo

Provisão para créditos de liquidação duvidosa - - 21.889 17.816 Provisão para contingências - - 20.991 30.346 Prejuízos fiscais - - 7.352 8.091 Base de cálculo - - 50.232 56.253 Alíquota nominal 34% 34% 34% 34%Total tributos diferidos ativos - - 17.079 19.126 PassivosCusto atribuído e valor justo 4.236 4.357 490.712 476.587 Outros - - 5.677 4.962 Total 4.236 4.357 496.389 481.549

Alíquota nominal 34% 34% 34% 34%IRPJ e CSLL diferidos 1.440 1.482 168.772 163.727

Receita Diferida - - 10.598 11.559 Alíquota nominal 9,25% 9,25% 9,25% 9,25%PIS e COFINS diferidos - - 980 1.069 Total tributos diferidos passivos 1.440 1.482 169.753 164.796

Tributos diferidos passivos líquido 1.440 1.482 152.674 145.670

Controladora Consolidado

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b) Estimativa das parcelas de realização do ativo f iscal diferido – Consolidado De acordo com o CPC 32 – Tributos sobre o lucro, as controladas, fundamentadas na expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, reconheceram créditos tributários sobre as diferenças temporárias e prejuízos fiscais, que não possuem prazo prescricional. c) Prejuízos fiscais – controladora A Companhia possui em 31 de dezembro de 2015 prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social sobre os quais não foi registrado o valor de R$ 4.129 (R$ 3.272 em 2014) de tributos diferidos ativos. NOTA 10 – PARTICIPAÇÕES EM CONTROLADAS E COLIGADAS A seguir demonstramos as informações relativas às participações em Controladas e Coligadas:

H abitasul N egó cio s

Imo b e A dm de

B ens S .A

H abitasul D esenvo l Imo b. S.A

H abitasul Empreend

. Imo b. Ltda.

Jurerê P ra ia H o te l Ltda

JI A dm. H o te le ira Ltda

H abitasul C o m e

R epres. S.A .

C o nsulplanes C o ns e

P lane j. Ltda

Outras Empresas

(a)

T o ta l C o ntro ladas

C elulo se Irani S/ A

Irani P art ic ip.

S.A

T o ta l C o ligadas

T o tal

Em 31 de dezembro de 2013 26.548 290.399 34.626 31.433 611 1.611 1.605 1.605 388.438 65.054 64.665 129.719 518.157

Resultado da equivalência patrimonial 175 (6.384) (2.042) (1.225) 165 (32) (117) 14 (9.446) 7.112 4.890 12.002 2.556

Dividendos recebidos - (7.446) - - - - - - (7.446) (2.887) (3.603) (6.490) (13.936)

Variação cambial sobre co ligadas indiretas no exterio r - 13 - - - - - - 13 - 21 21 34

Hedge Accounting de fluxo de caixa de co ligadas - (7.935) - - - - - - (7.935) (3.905) (3.851) (7.756) (15.691)

Aumento de investimento - - - - - - - - - - 5.456 5.456 5.456 Em 31 de dezembro de 2014 26.723 268.647 32.584 30.208 776 1.579 1.488 1.619 363.624 65.374 67.578 132.952 496.576

Resultado da equivalência patrimonial 3.786 1.343 1.938 6.126 770 (17) (117) 12 13.841 95 (5.255) (5.160) 8.681

Dividendos recebidos - (2.995) - - - - - - (2.995) (2.259) (1.315) (3.574) (6.569)

Variação cambial sobre co ligadas indiretas no exterio r - (13) - - - - - - (13) - (20) (20) (33)

Hedge Accounting de fluxo de caixa de co ligadas - (22.885) - - - - - - (22.885) (12.205) (12.841) (25.046) (47.931)

Em 31 de dezembro de 2015 30.509 244.097 34 .522 36 .334 1.546 1.562 1.371 1.631 351.572 51.005 48 .147 99 .152 450.724

Passivo 150.811 430.804 183.098 34.814 737 203 48 7.864 1.263.711 27.542

Patrimônio líquido 29.491 239.868 254.264 36.337 1.546 1.723 1.393 27.241 396.615 214.420

Dividendos provisionados 1.025 7.249 - - - - - - - -

Ativo 180.302 670.672 437.362 71.151 2.283 1.926 1.441 35.105 1.660.328 241.962

Receita líquida 1.794 15.438 37.660 8.228 4.834 - 41 1.243 747.123 412

Resultado do período 3.787 1.342 14.274 6.127 770 (19) (119) (261) 495 (23.511)

Participação no capital 99,98% 99,99% 13,58% 99,99% 99,99% 90,70% 98,44% 0,01 a 16,67% 12,64% 22,45%

Os saldos das participações em coligadas das demonstrações consolidadas no montante de R$ 191.854 (R$ 254.903 em dezembro 2014) refere-se as participações nas coligadas Irani Participações S.A. e Celulose Irani S.A.

(a) Referem-se aos investimentos nas controladas indiretas: Laje de Pedra Mountain Village Ltda., Empresa Riograndense de Desenvolvimento Urbano Ltda., JI Negócios Imobiliários Ltda. e JI Administração Imobiliária Ltda.

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NOTA 11 – PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO Controladora Glebas Bens de renda Total

Saldos em 31 de dezembro de 2013 9.046 - 9.046 Variação do valor justo 315 - 315 Saldos em 31 de dezembro de 2014 9.361 - 9.361 Variação do valor justo (121) - (121)Saldos em 31 de dezembro de 2015 9.240 - 9.240

Consolidado Glebas Bens de renda TotalSaldos em 31 de dezembro de 2013 506.693 85.174 591.867 Acréscimo 501 12 513 Baixa (1.549) (10.986) (12.535) Variação do valor justo 2.566 1.044 3.610 Saldos em 31 de dezembro de 2014 508.211 75.244 583.455 Acréscimos 539 5 544 Baixa (5.810) (9.697) (15.507)Variação do valor justo 28.015 (1.717) 26.298 Saldos em 31 de dezembro de 2015 530.955 63.835 594.790 As avaliações das propriedades para investimento são efetuadas nas datas anuais de reporte por empresas especializadas e consistem basicamente na aplicação do método evolutivo para bens de renda e método involutivo para as glebas, conforme descrito abaixo: a) Método comparativo de dados de mercado (Evolutiv o) Aquele que define o valor através da comparação com dados de mercado assemelhados quanto às características intrínsecas. As características e os atributos dos dados pesquisados que exercem influência na formação dos preços e, consequentemente, no valor, devem ser ponderados por homogeneização ou por inferência estatística, respeitados os Graus de Fundamentação preconizados pela NBR 14.653-2/2004. É condição fundamental para aplicação deste método a existência de um conjunto de dados que possa ser tomado estatisticamente como amostra do mercado imobiliário. b) Método Involutivo O método Involutivo, definido pela NBR 14.653-1:2001, baseia-se em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica de um potencial aproveitamento, onde, a partir da capitalização das receitas, das despesas de transformação e do lucro do empreendedor, em um período de transformação (projeto, execução e comercialização) compatível, mediante taxas financeiras operacionais reais, é obtido o valor que um empreendedor estaria disposto a pagar pela gleba urbana de forma a garantir sua taxa mínima de atratividade.

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NOTA 12 – IMOBILIZADO - CONSOLIDADO

Imó ve isM áquinas e

equipamento sM ó ve is e utensí lio s

Ins talaçõ es

Equipamento s de info rmát ica

Outro s T o ta l

Saldo s em 31 de dezembro de 2013 62.757 526 658 1.041 579 807 66.368

Aquisições 40 218 74 41 54 113 540

Baixas - - - - - (87) (87)

Depreciação (1.356) (108) (126) - (114) (53) (1.757)

Saldo s em 31 de dezembro de 2014 61.441 636 606 1.082 519 780 65.064

Custo 68.895 3.476 3.118 1.201 1.752 1.619 80.061

Depreciação acumulada (7.454) (2.840) (2.512) (119) (1.233) (839) (14.997)

Saldo s em 31 de dezembro de 2014 61.441 636 606 1.082 519 780 65.064

Aquisições - 336 8 64 36 553 997

Baixas (1.194) - - - - - (1.194)

Depreciação (1.356) (96) (115) (10) (95) (109) (1.781)

Saldo s em 31 de dezembro de 2015 58.891 876 499 1.136 460 1.224 63.086

Custo 67.685 3.812 3.126 1.265 1.788 2.147 79.864

Depreciação acumulada (8.794) (2.936) (2.627) (129) (1.328) (923) (16.778)

Saldo s em 31 de dezembro de 2015 58.891 876 499 1.136 460 1.224 63.086

A tabela abaixo demonstra as taxas médias de depreciação do imobilizado: Taxa média depreciação (a.a.) Imóveis prédios 3,60% Máquinas e equipamentos 10 a 20% Móveis e utensílios 10,00% Instalações 10,00% Equipamentos de informática 20,00% Veículos 20,00%

NOTA 13 - OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENT OS São registrados pelos valores originais de captação, atualizados monetariamente pelos indexadores pactuados contratualmente com os credores, acrescidos de juros apropriados até as datas dos balanços.

Tipo de Divida Indexador TotalParcela

Circulante

Parcela Não

CirculanteTotal

Parcela Circulante

Parcela Não

Circulante

Vencimento Final

Indexador acrescido de

Garantias

Contas Garantidas CDI 31 31 - - - - 08/04/2016 13,35% a.a. -

Empréstimos Capital de Giro

CDI 8.088 7.901 187 - - - 02/08/20188% a.a e

19,56% a.a

Alienação de Imóveis, Ações e Aval da Controladora.

Total 8.119 7.932 187 - - -

Controladora Controladora

2015 2014

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Tipo de Divida Indexador TotalParcela

Circulante

Parcela Não

CirculanteTotal

Parcela Circulante

Parcela Não

Circulante

Vencimento Final

Indexador acrescido de

Garantias

Empréstimos SFH TR 12.659 12.659 - 12.659 12.659 - (*) - Caução de Créditos

Contas Garantidas CDI 4.723 4.723 1.018 1.018 24/05/20161,05% a.m. e 5,70% a.m..

Aval da Controladora/Caução de Créditos

Contas Garantidas Prefixada 407 407 - - 15/03/2016até 3,95%

a.mAval da Controladora

Empréstimos Capital de Giro

CDI 55.040 35.089 19.951 56.928 26.542 30.386 29/03/20196,55% a.a e 19,56% a.a

Alienação Fiduciária/ Hipoteca de Imóveis e Cessão Fiduciária de Recebíveis.

Empréstimos Capital de Giro

IGP-M 839 839 - 5.384 3.490 1.894 22/05/2016 11,75 a.a.Alienação Fiduciária de Imóveis.

BNDES AutomáticoTJLP/Cesta de Moedas - - 86 86 15/02/2015 até 6,30% a.aAlienação Fiduciária/Hipoteca de Imóveis.

CDC Prefixada 508 498 10 43 20 23 10/09/201710,95% a.a e 33,23% a.a

Alienação Fiduciária Veículos/Aval Holding

Total 74.176 54.215 19.961 76.118 43.815 32.303

Consolidado Consolidado

2015 2014

(*) Refere-se a demanda judicial – Ação de Consignação - entre HNI e CEF conforme descrito na nota 20. NOTA 14 - PROVISÃO PASSIVOS CONTINGENTES

A Companhia e sua controladas possuem ações judiciais e administrativas de natureza trabalhista, cível e tributárias, decorrentes das atividades normais de seus negócios.

Com base na opinião de seus assessores jurídicos, a Administração da Companhia e das controladas mantém provisão para contingências em montantes considerados suficientes para cobrir as perdas prováveis esperadas no desfecho das ações em curso, conforme demonstrado a seguir:

Consolidado Passivos Contingentes

(1)Trabalhistas

(2) Cíveis

(3)Tributárias

(4) TotalSaldos em 31 de dezembro de 2014 471.081 918 17.244 12.572 501.815

Novos processos/complementos - 1.133 502 1.768 3.403 Atualizações monetárias - 39 1.160 1.375 2.574 Reversões e pagamentos - (223) (14.593) (55) (14.871)Saldos em 31 de dezembro de 2015 471.081 1.867 4.313 15.660 492.921

(1) A Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A. amortizou em 01 de julho de 2002, e em 30 de junho de 2003 de forma antecipada, junto à Caixa Econômica Federal, o valor de R$ 92.294, e de R$ 10.820 mediante cessões de créditos recuperados, conforme previsto em seu contrato com o FGDLI – Fundo de Garantia dos Depósitos e Letras Imobiliárias, tendo registrado o mencionado valor em Provisão para Contingências. O valor de R$ 367.967 corresponde a recursos do FGDLI, registrado

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na Habitasul Desenvolvimentos Imobiliários S.A., sobre os quais incide taxa de juros de 6,17% ao ano e taxa referencial (TR), com vencimentos semestrais, sendo a última parcela em 01 de janeiro de 2007. A CEF/EMGEA ajuizou ação que se encontra suspensa estando em trâmite embargos de devedor onde se assevera o pagamento integral da dívida. As garantias oferecidas são caução de créditos e hipotecas. Face aos procedimentos em curso, a Administração entende que os valores provisionados são suficientes para eventuais contingências.

(2) Reclamatórias trabalhistas movidas por ex-funcionários pleiteando, dentre outros itens, pagamento de horas extraordinárias, equiparação salarial e danos morais;

(3) Ações envolvendo questões na área cível tais como rescisão e revisão de contratos, usucapião, reivindicatórias, cumprimento de termo de ajuste de conduta (TAC) e outras;

(4) Questões relativas ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU

Contingências Possíveis

Para as contingências avaliadas pela Administração em conjunto com seus assessores jurídicos como perdas possíveis não foram registradas provisões. Em 31 de dezembro o montante estimado, com base no valor atualizado das causas, dessas contingências classificadas como de perdas possíveis, é composto como segue:

Contingências Consolidado

2015 2014

Trabalhistas 12.918 11.686

Cíveis 3.098 2.792

Tributárias 6.271 5.673

Total 22.286 20.151

NOTA 15 - IMPOSTOS , TAXAS E CONTRIBUIÇÕES O saldo corresponde a impostos, contribuições e parcelamentos de impostos. Os parcelamentos são corrigidos pela taxa Selic e TJLP, parte do valor se refere ao Parcelamento Excepcional Lei nº 11.941/09 e Parcelamento Simplificado.

2015 2014 2015 2014

Impostos correntes - - 3.623 1.068 Encargos sociais e impostos retidos 30 27 1.115 1.089 Impostos parcelados 72 64 437 307 Impostos municipais - IPTU - - 4.336 5.449 Total 102 91 9.511 7.913

Parcela circulante 37 34 8.166 5.700 Parcela não circulante 65 57 1.345 2.213

Controladora Consolidado

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NOTA 16 – OUTRAS CONTAS A PAGAR

2015 2014

Créditos de terceiros por administração de bens 20.766 20.401 Adiantamentos de clientes 4.244 2.091 Cobrança por conta de terceiros 10.320 9.474

Custo orçado - 208

Outras 3.903 3.079

Total 39.233 35.253

Parcela circulante 8.428 5.542 Parcela não circulante 30.805 29.711

Consolidado

NOTA 17 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) O Capital Social é autorizado até o limite de 60.000.000 de ações sem valor nominal, e o capital integralizado é de R$ 127.182, representado por 3.152.764 ações Ordinárias Nominativas e 5.980.923 Ações Preferenciais Nominativas, sendo estas 5.950.327 da Classe “A” e 30.596 da Classe “B”.

b) Reserva legal – constituída pela destinação de 5% do lucro líquido do exercício, até o limite de 20% do capital integralizado. A reserva legal pode ser utilizada para aumentar o capital ou para absorver prejuízos.

c) Reserva de lucros a realizar – constituída com base em lucros não realizados relativos aos efeitos na adoção inicial dos pronunciamentos técnicos do CPC e IFRS e aos anos de 2013, 2014 e 2015 em decorrência dos efeitos do valor justo das propriedades para investimento da Companhia e do resultado líquido positivo da equivalência patrimonial sobre investimentos em controladas e coligadas, a Companhia optou por constituir uma reserva de lucros a realizar, a qual é utilizada para absorver prejuízos ou pagar dividendos.

d) Ajustes de avaliação patrimonial - constituída com base na avaliação de certos ativos imobilizados, ao custo atribuído no balanço de abertura para adoção inicial do IFRS. Também estão registrados os efeitos por equivalência patrimonial em coligadas, dos valores dos instrumentos financeiros designados como hedge de fluxo de caixa líquidos dos efeitos tributários. NOTA 18 – DIVIDENDOS a) É garantida estatutariamente aos acionistas detentores de ações preferenciais classe B, dividendos equivalentes a 10% do lucro líquido.

Os dividendos obrigatórios são calculados a razão no mínimo de 25% sobre o lucro líquido ajustado, assegurando-se as ações preferenciais de classe A e B, o direito a percepção de dividendos 10% maior que o atribuído as ações ordinárias.

b) Para o ano de 2015 está sendo proposta a constituição de reserva de lucros a realizar para os lucros não realizados relativos a receita com equivalência patrimonial, que representam o total do lucro líquido do exercício, bem como a realização de lucros a realizar relativo a anos anteriores, com base na distribuição integral dos dividendos recebidos pela Companhia de Coligadas e Controladas, no total de R$ 6.569. Aos acionistas detentores das ações preferenciais classe B, foram destinadas 10% do valor total recebido. O saldo remanescente será destinado aos detentores de ações ordinárias e preferenciais

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classe A e B, sendo que as ações preferenciais tem garantido o direito a percepção de dividendos 10% mais que o atribuído as ações ordinárias. c) Os cálculos de formação de base dos dividendos estão demonstrados a seguir:

2015 2014

Lucro líquido do exercício 6.049 2.136

Reserva legal 5% (302) (107)

Base calculo do dividendo 5.747 2.029

Dividendo mínimo obrigatório (25%) e dividendo ações PNB (10%) 2.041 721

Proposta de destinação para reserva de lucros a realizar (2.041) (721)

Dividendo recebidos de coligadas e controladas 6.569 13.093

Dividendos propostos a pagar 6.569 13.093

Ações Ordinárias Nominativas 1.915 3.817

Ações Preferenciais Classe A 3.977 7.926

Ações Preferenciais Classe B 677 1.350 NOTA 19 – COBERTURA DE SEGUROS As apólices de seguros mantidas pela Companhia e suas controladas proporcionam coberturas suficientes para eventuais sinistros em seus respectivos imóveis. NOTA 20 - AÇÕES JUDICIAIS a) Em 01/10/1993 a Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A. ajuizou ação de consignação em pagamento, contra a Caixa Econômica Federal – CEF, para quitação, mediante o exercício de cláusula contratual de liquidação antecipada, de obrigação pactuada em contrato denominado “Instrumento Particular de Consolidação e Confissão de Dividas, com Assunção de Obrigações e Outras Avenças”, firmado pelas partes em 23/12/1991. Foram consignados 18.943 créditos hipotecários contra mutuários de financiamento para aquisição de imóveis. Em 24/10/1994 a CEF aforou, contra a Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A., ação anulatória com pretensão de ver declarada a desconstituição do referido “Instrumento Particular de Consolidação e Confissão de Dividas, com Assunção de Obrigações e Outras Avenças”, por entender estar ele viciado por erro substancial, de responsabilidade da própria CEF. Foram julgadas, em primeira instancia, pelo Juízo da 11ª Vara Federal do Rio Grande do Sul, as ações de Consignação em Pagamento e Anulatória, movidas respectivamente por Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A. e Caixa Econômica Federal – CEF. Foram declaradas as procedências parciais da Ação Consignatória no sentido da CEF reconhecer os valores pagos pela Habitasul e a procedência da Anulatória. A sentença que anulou o contrato entre Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A. e Caixa Econômica Federal – CEF, e que transitou em julgado em dezembro de 2013, devolveu as partes à situação anterior ao “Instrumento Particular de Consolidação e Confissão de Dividas, com Assunção de Obrigações e Outras Avenças”. Os 18.943 créditos hipotecários consignados tem taxa media de juros superior a taxa de juros do contrato anulado e à taxa média de juros dos contratos que haviam sido consolidados, e está há mais de 20 anos na posse e sob administração do credor (CEF). A anulação do contrato não tem o condão de atribuir novo valor à dívida. Transitada em Julgado a procedência da anulatória as partes retornaram ao estado anterior ao da assinatura do contrato “sub judice” e os débitos e créditos relativos ao contrato anulado terão que ser apurados administrativamente, ou judicialmente em outra ação. Não há provisão para eventuais diferenças que venham a ser apuradas. Não há solução definitiva sobre as pendências, que continuam “sub judice” junto ao STJ. Foi ajuizada ação rescisória contra a CEF, processo nº 000728541.2013.404.000, em 17 de dezembro de 2013, perante ao TRF da

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4º região, contra o acordão que julgou procedente a ação anulatória. A ação está em andamento, tendo sido admitido o recurso especial, aguardando julgamento no STJ.

b) Em 16/11/1994 a Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A. ajuizou ação de constituição de obrigação de não fazer contra a CEF visando a devolução de valores apropriados indevidamente, assim como encerrar a conduta. O processo tomou o nº 94.00.15684-7, corre perante a 1º Vara Federal de Porto Alegre aguardando o Julgamento de Agravo em Recurso Especial do STJ, os valores bloqueados pela CEF, registrados na conta “créditos retidos FGTS e FCVS” estão vinculados à ação mencionada na letra “a” desta nota e não estão sendo atualizados.

c) As divergências entre a Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A. e Habitasul Desenvolvimentos Imobiliários S.A. e a EMGEA Empresa Gestora de Ativos, quanto à liquidação do “Contrato de Assunção e Confissão de Dívida”, firmado em 27/12/1994, foram instrumentadas na Justiça em 18/12/2007, tendo sido perfectibilizada a angularização processual com a devolução do mandado cumprido em 19/09/2008, estando suspensa a ação de execução e em tramite os Embargos do Devedor (29/09/2008), onde se assevera o pagamento da dívida.

d) Em 01/02/2007, a Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A. ajuizou ação de indenização contra a Caixa Econômica Federal objetivando ressarcir-se de diferencial de juros sobre valores devidos e não liberados pela Caixa Econômica Federal. O processo encontra-se para decisão junto ao Superior Tribunal de Justiça.

e) Em 11/12/2006, a Habitasul Desenvolvimentos Imobiliários S.A. ajuizou ação ordinária contra a Caixa Econômica Federal para receber indenização pela impossibilidade de uso da área de 52 hectares na Av. Baltazar de Oliveira Garcia em Porto Alegre – RS adquirida da CEF . Recurso especial foi admitido e o processo encontra-se no STJ onde aguarda decisão.

f) Em 25/07/2013 foi juntado mandado de citação na ação ordinária de cobrança que a CEF move contra a HNI perante 7º Vara Federal da Seção Judiciária de Brasília – DF, processo nº 0061542-19.2012.4.01.340. A ação objetiva à indevida constituição de créditos em favor da CEF por diferenças de pagamentos realizados a menor. O valor atribuído a causa, pela CEF, é de R$ 500.000,00 e foi tempestivamente apresentada a contestação, estando o processo em seu tramite normal.

g) A Habitasul - Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A. ingressou em 02/04/2014 com Ação Ordinária contra a CEF para ver declarado prescrito todos os contratos que ensejaram o instrumento de consolidação de dívidas firmado em 23/12/1991. O processo tomou o nº 5025230-59.2014.401.7100 e esta em tramite no momento o recurso especial. NOTA 21 – GESTÃO DE RISCO 21.1 Fatores de risco

a) Riscos Econômicos

A exemplo do ocorrido na crise originária no mercado imobiliário norte americano, eventos semelhantes podem afetar diretamente os resultados da Companhia e suas afiliadas devido a alta interação nos mercados de todo o mundo. É comum em crises desta magnitude enfrentarmos períodos de escassez de crédito, que resulta numa queda da atividade econômica como um todo, especialmente no mercado imobiliário que é fortemente impulsionado pelo volume de crédito ofertado no mercado. Destacam-se ainda na condução da política monetária no Brasil a utilização de ferramentas de restrição de crédito seja pelo aumento dos depósitos compulsórios nas instituições financeiras ou pelo aumento da taxa básica de juros como forma de aliviar pressões inflacionárias.

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b) Riscos com Taxas de juros

A Companhia e suas Controladas possuem parte dos seus Ativos e Passivos atrelados a taxas flutuantes conforme abaixo:

- INCC: parte dos custos e as carteiras de recebimentos de empreendimentos não finalizados são atualizados por este índice;

- IGP-M: a carteira de recebimentos de empreendimentos finalizados é atualizada por este índice; além disto aproximadamente 1% do endividamento da Companhia e suas Controladas tem sua atualização atrelada a este índice;

- TR: A carteira de clientes – SFH, créditos junto ao FCVS e FGTS, bem como os passivos vinculados ao SFH são atualizados por este índice; e

- CDI – As aplicações financeiras e aproximadamente 81% do endividamento da Companhia e suas Controladas estão atrelados a este índice.

c) Riscos Cambiais

A Companhia e suas Controladas não possuem passivos, ativos ou custos relevantes denominados em Moeda Estrangeira.

d) Análise de sensibilidade adicional requerida pela CVM

Devido ao fato da Companhia e suas controladas não carregarem instrumentos derivativos, não há necessidade de realizar a análise de sensibilidade adicional requerida pela CVM.

21.2 Gestão de capital

Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia e proporcionar retorno aos acionistas. NOTA 22 - RESULTADO POR AÇÃO O cálculo do resultado básico por ação é feito através da divisão do lucro (prejuízo) líquido do período atribuível aos detentores de ações ordinárias - ON e preferenciais – PN da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias e preferenciais disponíveis durante o exercício. No caso da Companhia, o lucro diluído por ação é igual ao lucro básico por ação, pois esta não possui ações ordinárias ou preferenciais potenciais diluidoras.

2015 2014

Lucro do exercício atribuível aos acionistas 6.049 2.136

Resultado atribuível as ações PN classe "A" 3.662 1.293 Quantidade de ações PN classe "A" 5.950.327 5.950.327 Resultado por ação atribuível as ações PN classe "A" 0,6154 0,2173

Resultado atribuível as ações PN classe "B" 624 220 Quantidade de ações PN classe "B" 30.596 30.596 Resultado por ação atribuível as ações PN classe "B" 20,3859 7,1986

Resultado atribuível as ações ordinárias nominativas 1.764 623 Quantidade de ações ordinárias nominativas 3.152.764 3.152.764 Resultado pro ação atribuível as ações ordinárias nominativas 0,5594 0,1975

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* As ações preferenciais nominativas classe "B" tem direito a dividendos de 10% sobre o lucro líquido antes de qualquer destinação.

** As ações preferenciais nominativas classe "A" e "B" tem direito a dividendos 10% superiores as ações ordinárias nominativas.

NOTA 23 – RECEITA LÍQUIDA A reconciliação das vendas brutas para a receita líquida é como segue:

2015 2014 2015 2014

Resultado de participações societárias 8.681 2.556 (7.873) 24.141 Receitas de operações de crédito - - - 16.950 Vendas brutas de produtos e serviços - - 87.314 66.260 Impostos sobre vendas - - (8.875) (7.252)

Receita Líquida 8.681 2.556 70.566 100.099

Controladora Consolidado

NOTA 24 – DESPESAS POR NATUREZA

2015 2014 2015 2014Despesas com vendas

Despesas com publicidade e propaganda - - (1.138) (1.505)Comissões e Corretagens - - (1.395) (575)Outras despesas com vendas - - (21) (46)Total - - (2.554) (2.126)

Despesas administrativas

Despesas com pessoal e serviços de terceiros (1.165) (763) (26.675) (30.437)Provisão (Reversão) para contingências e condenações (79) (9) 7.345 (4.120)Depreciação e amortização - - (1.818) (1.772)Consumo de energia elétrica , gás, água, telefone e internet - - (2.790) (2.535)Manutenção em ativos imobilizados - - (992) (751)Despesas com viagens e veículos (14) (1) (593) (880)Aluguéis e condomínios - - (1.455) (1.528)Outras Despesas administrativas (227) (208) (2.788) (3.777)

Total (1.485) (981) (29.766) (45.800)

Controladora Consolidado

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NOTA 25 – RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS

2015 2014 2015 2014Receitas financeiras

Juros - - 13.855 4.444 Rendimento de aplicações financeiras 48 122 530 708 Variações monetárias ativas - - 15.049 4.255 Outras 1 85 354 278 Total 49 207 29.788 9.685

Despesas financeiras

Juros (889) (34) (15.843) (11.896)Variações monetárias passivas (20) (7) (2.221) (735)Imposto sobre operações financeiras (135) (8) (479) (626)

Outras (24) (11) (1.494) (657)Total (1.068) (60) (20.037) (13.914)

Controladora Consolidado

NOTA 26 – OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS, LÍQUIDAS

2015 2014 2015 2014

Remuneração do Pool hoteleiro - - 1.986 1.629 Condomínios e IPTU - (4.327) (4.762)Variação do valor justo (121) 315 26.298 3.572 (Provisão) Reversão de créditos de liquidação duvidosa e desvalorização de estoque (34) - (3.584) (7.081)

Recuperação (Perda) de créditos irrecuperáveis 208 (2.688) 1.222 Despesas com administração de créditos - - - (1.467)Manutenção, segurança e conservação - - (777) (1.916)Resultado c/alienação de imoblizadoe investimento (1.311) - Outras (15) (2) 495 (195)

Total (170) 521 16.092 (8.998)

Controladora Consolidado

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NOTA 27 – INFORMAÇÕES SOBRE SEGMENTO Os segmentos da companhia estão divididos em Desenvolvimentos Imobiliários, Hotelaria e Turismo e Gestão de Créditos Imobiliários e Outros Serviços: R ESULT A D O D A S C ON T R OLA D A S P OR SEGM EN T O

2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

OP ER A ÇÕES C ON T IN UA D A S

R EC EIT A LIQUID A a) 50 .921 47 .712 22.551 23 .149 b) (2.667) 29.463 70.805 100.324 (239) (225) 70.566 100.099

Custo das M ercadorias Vendidas e Serviços Prestados (35.150) (32.355) (11.790) (9.343) (1.551) (10.350) (48.491) (52.048) 239 10.079 (48.252) (41.969)

LUC R O B R UT O a) 15 .771 15 .357 10.761 13 .806 b) (4 .218) 19 .113 22 .314 48 .276 - 9 .854 22 .314 58 .130

Despesas com Vendas (1.223) (515) (1.267) (1.567) (64) (44) (2.554) (2.126) - - (2.554) (2.126)

Despesas Administrativas (14.755) (25.717) (7.684) (12.793) (5.509) (5.518) (27.948) (44.028) - - (27.948) (44.028)

Depreciações e Amortizações (525) (446) (1.278) (1.311) (15) (15) (1.818) (1.772) - - (1.818) (1.772)

Outras Receitas (Despesas) Operacionais Líquidas 10.901 (730) 8.185 (290) (2.994) (7.978) 16.092 (8.998) - - 16.092 (8.998)

Participação Administradores - - - - (421) (19) (421) (19) - - (421) (19)

R ESULT A D O A N T ES D O R ESULT A D O F IN A N C EIR O E D OS T R IB UT OS 10 .169 (12.051) 8.717 (2.155) (13.221) 5.539 5.665 (8.667) - 9 .854 5 .665 1.187

R ESULT A D O F IN A N C EIR O -

Receitas Financeiras 16.819 16.107 44 112 12.925 3.405 29.788 19.624 - (9.939) 29.788 9.685

Despesas Financeiras (16.841) (12.421) (827) (1.105) (2.369) (473) (20.037) (13.999) - 85 (20.037) (13.914)

R ESULT A D O A N T ES D OS T R IB UT OS SOB R E O LUC R O 10 .147 (8 .365) 7 .934 (3.148) (2.665) 8 .471 15 .416 (3.042) - - 15 .416 (3 .042)

IR e CSLL Corrente (562) (880) (569) (109) (1.134) (881) (2.265) (1.870) - - (2.265) (1.870)

IR e CSLL Diferido (4.279) 2.908 (2.816) 84 2 4.035 (7.093) 7.027 - - (7.093) 7.027

R ESULT A D O LÍ QUID O D O EXER C Í C IO D A S A T IVID A D ES C ON T IN UA D A S

5.306 (6 .337) 4 .549 (3.173) (3.797) 11.625 6.058 2.115 - - 6 .058 2 .115

Eliminaçõ es C o nso lidadoD esenvo lvimento s

Imo biliá rio s H o te laria e T urismoGestão de C rédito s e Outro s Serv iço s T o ta l

a) Inclui resultado negativo de equivalência patrimonial em sociedades coligadas no valor de R$ 2.713 (positivo no valor R$ 12.139 em 2014).

b) Inclui resultado negativo de equivalência patrimonial em sociedades coligadas no valor de R$ 5.160 (positivo no valor de R$ 12.002 em 2014).

c) Em 29 de setembro de 2014, foi publicada no Diário Oficial da União, a aprovação do pedido de cancelamento da autorização para funcionamento da Habitasul Crédito Imobiliário S.A, em decorrência da mudança de seu objeto social, adotada a denominação Habitasul – Negócios Imobiliários e Administração de Bens S.A., conforme deliberado na Assembléia Geral Extraordinária de 02 de agosto de 2010. Para fins de comparabilidade, deve ser observado que em virtude da alteração do objeto social da HNI, os valores que eram registrados como Receita de Operações de Crédito (vide nota 23), passaram a ser reconhecidos como Receita Financeiras (vide nota 25).

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Péricles de Freitas Druck - Presidente

Eurito de Freitas Druck – Vice-Presidente

CONSELHEIROS Péricles Pereira Druck

Noé Joel da Costa Oliveira Paulo Sérgio Viana Mallmann

Paulo Iserhard

DIRETORIA Péricles de Freitas Druck - Diretor-Presidente

Eurito de Freitas Druck - Diretor - Vice-Presidente e de Rel. com Investidores Maria Therezinha Druck Bastide - Diretora Jorge Juerecy Oliveira da Cunha – Diretor

Paulo Ricardo Franco da Silva – Técnico Contábil CRC/RS 50.449

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Companhia Habitasul de Participações

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31/12/2015

Apresentamos aos senhores acionistas e ao público em geral o Relatório da Administração, as Demonstrações Contábeis, com o respectivo Relatório dos Auditores Independentes referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015 da Companhia Habitasul de Participações, holding das empresas que compõem a Área Imobiliária da HABITASUL relacionadas na nota explicativa n. 3(a). Estes números, consolidados na controladora, contemplam a situação patrimonial e o resultado das empresas operacionais controladas pela Companhia. Os demonstrativos também apresentam os resultados obtidos através da participação societária que a Companhia e suas controladas possuem nas coligadas Irani Participações S/A e Celulose Irani S/A.

1 – Desempenho Econômico Financeiro

Principais Indicadores (*)

2–Desempenho Operacional

2.1 Desenvolvimentos Imobiliários:

Neste segmento estão contempladas as empresas que predominantemente operam no desenvolvimento de produtos imobiliários. Abaixo a participação das empresas na Receita Líquida:

R$ mil

Dados Cons ol idados - R$ mi l 2015 2014 ∆2015/2014

Receita Operacional Líquida 70.566 100.099 (29,50%)

Desenvolvimentos Imobi l iários (*) 50.921 47.712 6,73%

Hotelaria e Turis mo 22.551 23.149 (2,58%)

Gestão de Crédi tos e Outros Serviços (*) (2.906) 29.238 (109,94%)

Resultado Operacional antes dos tributos 15.416 (3.042)

Desenvolvimentos Imobi l iários 10.147 (8.365)

Hotelaria e Turis mo 7.934 (3.148)

Gestão de Crédi tos e Outros Serviços (2.665) 8.471

Resultado Líquido das Atividades Continuadas 6.058 2.115

(*) Incluem os res ul tados obtidos através da parti cipação societária que a Companhia e

suas Controladas poss uem nas col igadas Irani Participações S/A e Celulose Irani S/A, no

va lor de R$ 7.873 mi l negativo em 2015 (R$ 24.141 mi l pos i tivo em 2014).

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A Receita Operacional Líquida do segmento de Desenvolvimentos Imobiliários no exercício findo em 31/12/2015 foi de R$ 50.921 mil ante o acumulado de R$ 47.712 mil no exercício anterior. Na receita líquida está incluído o resultado de equivalência patrimonial em coligadas no valor de R$ 2.713 mil negativo (R$ 12.139 mil positivo em 2014).

O total de vendas deste segmento apresentou expressivo crescimento em relação ao exercício anterior, decorrente, basicamente, das vendas de unidades do empreendimento IL Campanario Villagio Resort e de imóveis em Jurerê Internacional pela Habitasul Empreendimentos Imobiliários Ltda. no município de Florianópolis/SC. As vendas da Habitasul Desenvolvimentos Imobiliários S/A apresentaram crescimento decorrente do lançamento do Condomínio Vale das Cerejeiras em Gravataí/RS e da Etapa 4 do empreendimento Portoverde no município de Alvorada/RS, conforme demonstrado no quadro abaixo.

R$ mil

Empresa Empreendimento 2015 2014 ∆2015/2014

Habitasul

Desenvolvimentos

Imobiliários S/A

Portoverde – Alvorada/RS 880 5.383

Portoverde Etapa 4 – Alvorada/RS 5.280 -

Vale Ville – Gravataí/RS 754 3.109

Condomínio Vale dos Lírios – Gravataí/RS 207 2.547

Condomínio Vale das Cerejeiras– Gravataí/RS 1.531 -

Vale do Sol – Cachoeirinha/RS 850 -

Imóveis Avulsos / RS 11.318 8.639

Lotes Jurerê Internacional / SC 1.817 1.828

Sub Total 22.637 21.506 5,26%

Habitasul

Empreendimentos

Imobiliários Ltda.

IL Campanário - Jurerê Internacional / SC 16.354 8.557

Imóveis Avulsos / SC 16.319 462

Imóveis Avulsos / RS 1.464 10

Sub Total 34.137 9.029 278,08%

Total Geral 56.774 30.535 85,93%

Os Custos dos Bens e/ou Serviços Vendidos acumulados em 2015 totalizaram R$ 35.150 mil representando, sem o efeito da Equivalência Patrimonial, 65,54% da receita líquida.

(*) Não inclui o resultado de equivalência patrimonial em sociedades ligadas.

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As Despesas Administrativas apresentaram redução de 42,63% no exercício de 2015 em comparação a 2014. Esta redução decorre basicamente, da redução das Despesas de Pessoal e Prestadores de Serviços, e da reversão de Provisão para contingências em processos cíveis.

Os investimentos em Obras e Empreendimentos realizados no exercício de 2015 resumem-se a complemento de obra no Condomínio Vale dos Lírios em Gravataí/RS, início das obras no empreendimento Portoverde – Etapa 4 em Alvorada/RS e da recompra de unidades do empreendimento IL Campanario Villagio Resort em Jurerê Internacional em Florianópolis/SC.

2.2 Segmento de Hotelaria e Turismo

A Receita Operacional Líquida acumulada do segmento de Hotelaria e Turismo em 2015 foi de R$ 22.551 mil ante o acumulado de R$ 23.149 mil no exercício anterior, apresentando uma redução de 2,58%.

R$ mil

Empreendimento 2015 2014 ∆2015/2014

Il Campanário 4.038 5.164 (21,80%)

Arte Dell Aqcua III 0 34 (100,00%)

Outros – SC 226 366 (38,25%)

Total SC 4.264 5.564 (23,36%)

Vale Ville – RS 486 988 (50,81%)

Condomínio Vale dos Lírios - RS 701 1.894 (62,99%)

Portoverde - RS 806 287 180,84%

Outros – RS 151 770 (80,39%)

Total RS 2.144 3.939 (45,57%)

Total de Investimentos 6.408 9.503 (32,57%)

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O Custo dos Serviços Prestados totalizaram R$ 11.790 mil acumulados em 2015 representando 52,28% da receita líquida do período (ante 40,36% em 2014).

As Despesas Administrativas apresentaram uma diminuição de 39,94% acumulados em 2015 em comparação ao exercício de 2014, basicamente pela diminuição de despesas com Pessoal e mão de obra temporária.

2.3 Segmento de Gestão de Créditos e Outros Serviço s

A Receita Líquida do segmento apresentou em 2015, em relação ao exercício de 2014, redução devido: a) mudança na classificação da receita financeira da controlada Habitasul Negócios Imobiliários e Administração de Bens S/A, ocasionada pela mudança de seu Objeto Social; b) resultado negativo de equivalência patrimonial em sociedades ligadas no montante de R$ 5.160 mil em 2015 (R$ 12.002 mil positivo em 2014).

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Os Custos dos bens e produtos vendidos acumulados apresentaram no período de 2015 (R$ 1.551 mil) redução em relação a 2014 (R$ 10.350 mil), basicamente em razão da queda verificada na Receita Líquida.

As Despesas Administrativas não apresentaram variação significativa no período de 2015 em relação a 2014.

3 – Endividamento Líquido Consolidado

Conforme demonstrado no quadro acima, o endividamento líquido consolidado permaneceu estável em relação ao exercício de 2014. Por outro lado o endividamento bruto apresentou uma diminuição de 2,55% em relação ao final do exercício de 2014.

4 – Mercado de Capitais

O capital social da Companhia é composto por 9.133.687 ações, sendo 3.152.764 ordinárias e 5.980.923 preferenciais.

5 – Prestação de outros serviços pelo Auditor Indep endente

A Diretoria da Companhia, em atenção ao que dispõe a Instrução nº 381/03 da Comissão de Valores Mobiliários, informa que a Rokembach + Lahm, Villanova, Gais e Cia. Auditores, na qualidade de firma responsável pela auditoria externa das demonstrações contábeis da Companhia e de suas controladas, não prestou outros serviços não-relacionados aos trabalhos típicos dos auditores independentes durante o exercício de 2015 e até a emissão do seu Relatório sobre as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015.

R$ mil

2015 2014 ∆2015/2014

Curto Prazo (*) 49.380 36.894 33,84%

Longo Prazo 19.961 32.303 (38,21%)

Total 69.341 69.197 0,21%

(*) Deduzidos Caixa e Equivalentes de Caixa.

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A relação da Companhia com os auditores independentes está baseada nos princípios que regem uma auditoria independente: a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho; b) o auditor não deve ter nenhuma participação na administração da Companhia; c) o auditor não pode ter participação em ações que possam trazer interesse à Companhia.

6 - Revisão, Discussão e Aprovação do Relatório dos Auditores Independentes Atendendo ao que dispõe o Art. 25 da Instrução nº 480/09 da Comissão de Valores Mobiliários, a Diretoria da Companhia declara que revisou, discutiu e concordou com a opinião expressa no Relatório dos Auditores Independentes, emitido em 22 de março de 2016, com as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015 (Controladora e Consolidado). 7 - Perspectivas Para o ano de 2016 mantemos expectativa de retração econômica, pressões inflacionárias e política monetária mais restritiva do ponto de vista fiscal. Neste cenário mantem-se restrição no volume de crédito com consequentes reduções nos preços e volumes de vendas nos produtos para perfis de renda mais baixos. Neste sentido a Companhia segue os esforços na manutenção de adequados volumes de receitas e resultados. Agradecimentos

Agradecemos aos colaboradores pelo empenho e dedicação de sempre, e aos acionistas, clientes, fornecedores e instituições financeiras pela confiança e pelo apoio que nos dispensaram no período.

Porto Alegre/RS, 22 de março de 2016.

A Administração

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DECLARAÇÃO DA DIRETORIA

Para fins do artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09

Na qualidade de Diretores da Companhia de Participações S.A., sociedade por ações com sede na Rua General João Manoel, nº 157, 17º andar, na cidade de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 87.762.563/0001-03. Declaramos nos termos do parágrafo 1º do artigo 25 da instrução CVM nº 480, de 7 de setembro de 2009, que: (i) revimos, discutimos e concordamos com a opinião expressa no parecer dos auditores independentes da Companhia referente às demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015; e (ii) revimos, discutimos e concordamos com as demonstrações financeiras da Companhia referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015.

Porto Alegre, 22 de março de 2016.

Péricles de Freitas Druck – Presidente

Eurito de Freitas Druck – Vice –Presidente e de Relações com Investidores

Maria Therezinha Druck Bastide – Diretora

Jorge Juerecy Oliveira da Cunha - Diretor