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COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO DIRETORIA DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE PROJETOS E CONSTRUÇÃO DE TRANSMISSÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA REDE DE CABEAMENTO ESTRUTURADO SE TERESINA I

COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO - SE TERESINA I... · Web view2g @ (10-150) Hz IEC 60255-21-1 (class 2) Impacto 30g @ 11 mS IEC 60255-21-2 (class 2) Para efeito de transporte,

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COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO

DIRETORIA DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE PROJETOS E CONSTRUÇÃO DE TRANSMISSÃO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

REDE DE CABEAMENTO ESTRUTURADO

SE TERESINA I

DSC / DESC

CHESF ET – DESC – 146 2012

COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO

DIRETORIA DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE PROJETOS E CONSTRUÇÃO DE TRANSMISSÃO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SISTEMAS DE CONTROLE DE USINAS E SUBESTAÇÕES

DIVISÃO DE SUPORTE PARA CONTROLE DE PROCESSO E COMUNICAÇÕES INTERNAS DE USINAS E SUBESTAÇÕES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

REDE DE CABEAMENTO ESTRUTURADO

SE TERESINA I

CHESF ET – DESC – 146 2012

Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF Empresa do Sistema ELETROBRÁS

Conteúdo1. OBJETIVO.........................................................................................................................42. DADOS BÁSICOS.............................................................................................................4

2.1. Tipo de Cabeamento...................................................................................................42.2. Tipo de Instalação do Sistema....................................................................................42.3. Quantidade de Pontos.................................................................................................4

3. DESCRIÇÃO GERAL DO PROJETO................................................................................53.1. Cabeamento Estruturado............................................................................................53.2. Tubulação de Entrada.................................................................................................53.3. Tubulação do Pátio.....................................................................................................53.4. Tubulação Interna.......................................................................................................53.5. Distribuidor Geral (DG)................................................................................................63.6. Painel de distribuição..................................................................................................63.7. Cabos..........................................................................................................................7

3.7.1 Cabos de Par Trançado...........................................................................................73.7.2 Patch Cable – Cat.6.................................................................................................83.7.3 Cabos de Fibras Ópticas..........................................................................................83.7.4 Cordão Óptico duplo SC/SC 9/125 m sm...............................................................9

3.8. Fios..............................................................................................................................93.9. Pontos de Telecomunicações.....................................................................................93.10. Alimentação – corrente contínua (Vcc)..................................................................103.11. Aterramento...........................................................................................................10

4. DETALHES DE INSTALAÇÃO........................................................................................104.1. Distribuidor Geral......................................................................................................10Painel de Distribuição.........................................................................................................11Tubulação...........................................................................................................................12Aparelhos Telefônicos........................................................................................................12Cabeamento.......................................................................................................................13

5. REQUISITOS TÉCNICOS...............................................................................................135.1. Comutador (Switch)...................................................................................................135.1.1 Equipamentos ativos para a área operacional das subestações...............................145.1.2 Condições ambientais................................................................................................145.1.3 Equipamento Comutador (Switch).............................................................................155.2. Distribuidor Intermediário Óptico (DIO).....................................................................165.3. Patch Panel – Categoria 6.........................................................................................175.4. Organizador de Cabos Fechado...............................................................................175.5. Racks 19”..................................................................................................................185.6. Bandeja.....................................................................................................................19

6. TESTES E CERTIFICAÇÕES.........................................................................................197. IDENTIFICAÇÕES..........................................................................................................198. SOBRESSALENTES.......................................................................................................20

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1. OBJETIVO

Apresentar os critérios, especificações de materiais e serviços, para o fornecimento de materiais, equipamentos e serviços para implantação do PROJETO EXECUTIVO DO SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO DA CASA DE RELÉS DA SE TERESINA I, DA CHESF.

Todos os materiais, equipamentos e serviços devem ser entregues nos locais das obras.

2. DADOS BÁSICOS

2.1. Tipo de Cabeamento

O cabeamento deve ser feito para uso integrado em comunicações de voz e dados de maneira a atender as instalações por um longo período de tempo, sem exigir modificações físicas de infra-estrutura.

2.2. Tipo de Instalação do Sistema

O Sistema de Cabeamento Estruturado das novas redes ou expansões devem ser projetado na Categoria 6, obedecendo às normas ANSI/TIA/EIA-568-A, 568b, 569, 607 e da NBR 14565.

A instalação será do tipo rígido sem caixa de distribuição para a sub-repartição dos cabos.

A implantação do Cabeamento Estruturado deve ser integrada ao Sistema de Cabeamento Telefônico (DG, CDT, etc.) da localidade.

2.3. Quantidade de Pontos

O número de pontos de telecomunicações da rede deve ser projetado a fim de atender, respeitando os critérios técnicos aplicáveis, as necessidades de comunicação, manutenção e operação da subestação.

Adicionalmente, devem-se instalar as tomadas de rede dentro dos painéis de equipamentos digitais (MPCCSR) que se conectarão com a rede local.

3. DESCRIÇÃO GERAL DO PROJETO

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3.1. Cabeamento Estruturado

Deve ser projetado uma rede de cabos fixa horizontalmente ligada a uma central de distribuição (Patch Panel). Nesta central de distribuição, cada ponto de telecomunicações da rede será ativado ou desativado apenas com uma troca de ligações.

A central de distribuição será interligada às redes telefônica e de dados com tomadas de múltiplo uso, mantendo fixo o cabeamento horizontal.

3.2. Tubulação de Entrada

A tubulação de entrada será subterrânea, em eletrodutos de PVC, usando-se caixas de passagem intermediárias para limitar o comprimento dos lances e o número de curvas. Esta tubulação interliga a subestação (DG) à rede pública e protegerá o cabo que ligará a rede interna da subestação ao sistema telefônico público. Eletrodutos rígidos e pesados, de PVC, em varas de 3,0 metros de comprimento, diâmetro nominal 50mm, constituirão a tubulação de entrada.

3.3. Tubulação do Pátio

Será em eletrodutos de aço galvanizado, tipo pesado, conforme norma NBR 5598 com caixas de passagem em alvenaria e em liga de alumínio fundido, tipo conduletes, a fim de limitar o comprimento da tubulação e o número de curvas. Os eletrodutos serão fixados nas paredes laterais das canaletas através de fixadores apropriados, espaçados regularmente de 2,0m.

Alguns trechos da tubulação ficarão diretamente enterrados no solo, na mesma profundidade dos eletrodutos no interior das canaletas.

Nas travessias de vias carroçáveis, a tubulação de aço galvanizado, rígido, pesado deverá ser envelopada em concreto, com caixas de passagem em alvenaria.

As caixas de passagem em alvenaria deverão seguir os padrões de caixas de Telecomunicações (R1, R2, etc.), conforme desenhos anexos.

Os diâmetros dos tubos devem ser determinados em função da área total dos cabos e fios e da reserva técnica necessária. Apenas 40% da seção reta serão efetivamente ocupadas, sendo que os 60% restantes constituem a reserva técnica.

3.4. Tubulação Interna

Nas áreas internas (Casa de Comando e Telecomunicações, Casa de Serviços Auxiliares, Casa de Relés, Grupo Motor Gerador e Guarita) a tubulação será em eletrodutos de PVC rígido, em varas de 3,0 metros de comprimento, embutidos no piso e na parede, com caixas de passagem tipo 4” x 2” de ferro, para limitar o número de curvas e comprimento da tubulação.

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Em edificações que possuem piso falso a tubulação deverá ser em eletrodutos de aço galvanizado, tipo pesado, conforme norma de galvanização NBR 6323 e tipo de rosca NBR 5598, com caixas de passagem em liga de alumínio fundido, a fim de limitar o comprimento da tubulação e o número de curvas. Os eletrodutos serão fixados no piso da edificação através de fixadores apropriados, espaçados regularmente de 2,0m.

Serão utilizados eletrodutos com diâmetros nominais de 19mm, 25mm e 50mm. Também serão utilizados eletrocalhas metálicas com seções retangulares de 100x50mm e 100x100mm. Apenas 40% da seção reta serão efetivamente ocupadas, sendo que os 60% restantes constituem a reserva técnica.

3.5. Distribuidor Geral (DG)

Localizado na Sala de Telecomunicações, o Distribuidor Geral (DG) em cantoneiras de duralumínio anodizado, para fixação em piso, elementos de fixação em aço zincado, com cromatização incolor. Deve possuir capacidade para 200 pares, com 3 verticais e 4 horizontais, com blocos de proteção tipo C-310 em plástico retardante a chamas e blocos terminais rotativos (BTR) com corte e teste, para 50 pares, e corpo moldado em plástico de engenharia (policarbonato anticomburente) coberto por uma tampa protetora.

3.6. Painel de distribuição

Locados em diversos pontos da SE, recebem de um lado o cabeamento primário vindo dos equipamentos (rede de dados) e do DG (rede telefônica), e de outro o cabeamento horizontal fixo, que conecta os pontos telefônicos e de rede. No painel é possível escolher e ativar cada posto de trabalho.

Para Salas de Telecom, SIT e OPLAT, onde encontra-se o sistema de suporte à transmissão das telecomunicações, deverão ser utilizados Bastidores de LAN 19" de 44U´s, com saída/chegada da cabeação sendo feita através do esteiramento existente na sala, onde estarão fixados os DIO´s de integração dos enlaces de fibras da localidade, assim como os ativos de rede da unidade operacional. Quando da utilização de bastidores 44U´s para atendimento à LAN nas Salas de Telecom, SIT ou OPLAT, os mesmos deverão conter distribuidores de corrente -48Vcc com a quantidade de disjuntores monopolares necessária ao atendimento dos ativos e considerando expansão mínima para até 10 (dez) disjuntores. O bastidor deve conter, ainda, régua de tomadas AC para atendimento aos eventuais usuários e/ou equipamentos de teste.

Para as demais salas das unidades operacionais, salvo necessidade superior (falta de espaço para novo gabinete - Utilizar Rack Parede ou necessidade de maior espaço em Rack - Utilizar Rack 44U´s), deverão ser instalados bastidores de 19" 24U´s de fixação em piso, com saída/chegada da cabeação sendo feita através das canaletas/porões/bandejamentos existentes na Subestação.

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Para os bastidores que terão distribuidores de corrente em 125/250Vcc para atendimento dos ativos nele alocados, os referidos distribuidores deverão ser equipados com disjuntores bipolares na capacidade necessária ao atendimento dos equipamentos e considerar a expansão para até 10 disjuntores. O bastidor deve conter, ainda, régua de tomadas AC para atendimento aos eventuais usuários e/ou equipamentos de teste.

Todos os Racks (24 ou 44U´s) devem possuir portas laterais, frontal e traseira, e possuir chaves para a segurança dos ativos e da rede LAN neles contidos.

Para cada Patch Panel utilizado no bastidor 19" para a rede de cabeamento estruturado, deve ser considerada a aquisição e montagem de uma bandeja e um organizador de cabos para acabamento de sua cabeação.

Para cada chassi DIO utilizado no bastidor 19" deve ser considerada a aquisição e montagem de uma bandeja e um organizador de cabos, para acabamento dos cordões ópticos;

3.7. Cabos

Cinco tipos de cabos deverão ser empregados: cabo CI, CCE e CTP-APL, com condutores de 0,50mm, capacidade de 2, 10 e 30 pares, cabo de pares trançados (UTP) categoria 6, capacidade de 4 pares e cabo óptico com capacidade para 4 fibras tipo monomodo.

Os cabos tipo CI e CTP-APL serão utilizados na interligação do Distribuidor Geral aos Patch Panels de distribuição; o cabo CCE será utilizado para interligação do Distribuidor Geral aos pontos telefônicos a serem instalados no pátio da Subestação, destinados ao atendimento das antenas do Sistema Microcelular de alcance restrito; o cabo tipo UTP será utilizado na Casa de Comando e Telecomunicações, Serviços Auxiliares, Casa de Relés e Guarita para ligar o painel de distribuição até os pontos telefônicos; o cabo óptico será utilizado para interligar os equipamentos ativos do sistema até os painéis de distribuição localizados (Patch Panel).

O cabeamento par trançado categoria 6 (UTP) deve ser utilizado apenas internamente a prédios e edificações. Para utilização externa é recomendado o uso de cabo com Fibras Ópticas, segundo requisitos técnicos específico.

3.7.1 Cabos de Par Trançado

Cabo de par trançado, não blindado (UTP), 24AWG x 4 pares que deverá possuir as seguintes características:a. Deverá atender às demais especificações contidas na norma ANSI/EIA/TIA-568B.2,

DRAFT 10 da PN-3727 da TIA (Categoria 6);

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b. Possuir características elétricas e performance testadas em freqüências de até 400 Mhz;

c. Impedância característica de 100 Ohms;d. Ser composto por condutores de cobre sólido;e. Capa externa em PVC não propagante à chama na cor vermelha;f. Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, marca do produto e data de

fabricação;g. Possuir identificação nas veias brancas dos pares, correspondente a cada par;h. Deverá ser apresentado, através de catálogos, testes das principais características

elétricas em transmissões de altas velocidades (valores típicos) de atenuação (dB/100m), NEXT (dB), PSNEXT(dB), SRL(dB), ACR(dB), para freqüências de 100, 200, 350 e 400Mhz.

3.7.2 Patch Cable – Cat.6

Este cordão deverá possuir as seguintes características:

a. Devem ser confeccionados em cabo par trançado, UTP (Unshielded Twisted Pair), 24 AWG x 4 pares, composto por condutores de cobre flexível, multifilar, isolamento em poliolefina e capa externa em PVC não propagante a chama, na cor azul, conectorizados à RJ-45 macho Categoria 6 nas duas extremidades, com as características necessárias para atender as especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-A-5 Categoria 6 e a FCC part. 68.5 (Interferência Eletromagnética), ter corpo em termoplástico de alto impacto não propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (inflamabilidade), possuir contatos em cobre-berílio e camada protetora com no mínimo 50 (cinquenta) micro polegadas de ouro, possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) estanhados para a proteção contra oxidação, garra tripla para garantia de vinculação elétrica com as veias do cabo;

b. Possuir características elétricas e performance testada em freqüências de até 350 Mhz;

c. Sevem ser confeccionados e testados em fábrica, sendo obrigatória a apresentação da certificação do fabricante, quando da Instalação dos mesmos;

d. Deverá ser utilizado para manobras entre painel de conexão (Patch Panel) e os equipamentos (1,5 m ou 0,90 m);

e. Possuir certificados dos testes emitidos pelo fabricante.

3.7.3 Cabos de Fibras Ópticas

Todos os cabos de fibras ópticas deverão ser do tipo monomodo, tipo tubo loose com no mínimo 12 fibras, adequados para instalação externa, subterrâneas em galerias, canaletas e/ou dutos.

As fibras a serem utilizadas nos cabos ópticos deverão ser otimizadas para trabalhar nas janelas de 1310 e 1550nm, e apresentar as seguintes características mínimas:

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1 Tipo de fibra monomodo2 Diâmetro do campo modal (para 1310nm) 9,2 + 0,4m3 Diâmetro do campo modal (para 1550nm) 10,4 + 0,8m4 Diâmetro da casca 125 + 1m5 Atenuação máxima na janela 1310nm < 0,4dB/Km6 Atenuação máxima na janela 1550nm < 0,3dB/Km

3.7.4 Cordão Óptico duplo SC/SC 9/125 m sm

a. Cabos ópticos flexíveis do tipo tight, duplex, totalmente dielétricos, constituídos por fibras ópticas do tipo monomodo, com revestimento primário em acrilato e secundário em poliamida ou material termoplástico;

b. Diâmetro de 9/125 micrometros; c. Sobre o revestimento secundário deverão existir elementos de tração formados por

fios sintéticos de aramida e capa externa não propagante à chama;d. Conectores ópticos do tipo SC em ambas extremidades;e. Possuir 2,5 metros de comprimento;f. As extremidades deste cordão óptico duplo deverão vir devidamente conectorizadas e

testadas de fábrica, e deveram possuir certificado dos testes de perda por inserção e perda de retorno emitido pelo fabricante;

g. Raio mínimo de curvatura aceitável para este cordão óptico duplo é de 50mm;

3.8. Fios

Será usado o fio FDG, com dois condutores de 0,60mm de diâmetro, isolamento em PVC, na execução de “Jumpers” no Distribuidor Geral.

3.9. Pontos de Telecomunicações

A cada ponto de telecomunicações corresponderá uma caixa de saída de 4 x 2”, a ser instalada na parede, 0,30m ou 1,30m do piso, ou no próprio piso, podendo em alguns casos ter dois pontos (tomadas duplas) em uma mesma de 4 x 2”.

Nas áreas internas (Casa de Comando e Telecomunicações, Serviços Auxiliares, Escritório de Campo, Casa de Relés e Grupo Motor Gerador) as tomadas serão com conectores RJ-45 em caixas 4 x 2” embutidas ou aparentes.

Pontos telefônicos serão distribuídos pelo pátio da Subestação a fim de atender as necessidades do Sistema Microcelular (ERBs).

3.10. Alimentação – corrente contínua (Vcc)

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Para os ativos que forem implantados nas Salas de Telecom, SIT e OPLAT que possuem sistemas de retificadores e bateriais em -48Vcc, os ativos devem possuir fontes -48 Vcc para input de alimentação.

Para os ativos que encontram-se nas salas de comando que estão na mesma unidade predial das salas supracitadas, os ativos devem possuir fontes -48 Vcc para input de alimentação, que será suprida através do sistema de retificador e bateria -48Vcc existente na Sala de Telecom, SIT ou OPLAT.

Para os ativos de Sala de Comando, cuja esta estiver isolada da unidade predial das salas anteriormente citadas, os ativos devem possuir fontes 125/250 Vcc para input de alimentação, dependendo da disponibilidade do serviço auxiliar da SE (125 ou 250Vcc), que será suprida através do sistema de serviços auxiliares da Subestação.

Para as demais unidades operacionais não citadas anteriormente (Cabanas de relés, Proteção, compensadores, etc.) os ativos devem possuir fontes em 125/250 Vcc para input da alimentação, que será suprida através do sistema de serviços auxiliares da Subestação.

Para atendimento dos ativos com fontes 125/250 Vcc, quando utilizados cabos de alimentação para interligação entre os prédios de serviços auxiliares e a unidade atendida, deverão ser utilizados cabos blindados com bitolas compatíveis para cada atendimento, considerando as perdas de tensão em corrente contínua decorrente da distância envolvida.

No caso de projeto com atendimento de diversas salas/ cabanas com ativos de LAN, em que se necessite de passar diversos cabos dos Retificadores dos Serviços Auxiliares, deverá ser projetado um disjuntor único de saída dos Serviços Auxiliares para um Novo Quadro de Distribuição de corrente a ser implantado, que por sua vez derivará os circuitos para atendimento das demais unidades operacionais envolvidas.

3.11. Aterramento

Realizar o aterramento de todos os componentes (racks, tubulações metálicas, blindagem dos cabos, equipamentos, e tomadas 2P+T)

4. DETALHES DE INSTALAÇÃO

4.1. Distribuidor Geral

O Distribuidor Geral será fixado à parede, através de buchas chumbadoras.

Os cabos deverão ser devidamente fixados na estrutura do DG por meio de cordão encerado.

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O bloco C-310 deve ser fixado ao lado esquerdo da cantoneira vertical do DG, iniciando pela parte inferior desta.

O cabo de aterramento deve ter uma extremidade ligada no parafuso inferior de fixação do bloco e a outra extremidade no ponto de aterramento.

Os fios FDG devem ser enrolados nos pinos apropriados com ferramentas adequadas, após passarem pela tira de distribuição.

Não deve ficar fio FDG decapado fora dos pinos de enrolamento.

Os Blocos Terminais Rotativos (BTR’s) serão instalados nas barras horizontais do DG.

Nos BTR’s os fios FDG serão conectados por enrolamento diretamente nos pares de pinos FDG, com forma em “S”, de modo a propiciar folga para rotação dos blocos.

Os fios do cabo provenientes do equipamento serão conectados por enrolamento na parte traseira do BTR, diretamente nos terminais da tira de “jacks”.

A conexão dos condutores dos cabos do equipamento deve ser efetuada o mais próximo posssível da base da tira de “jacks” e com forma em “S” para permitir a rotação do bloco.

Painel de Distribuição

O Painel de Distribuição que concentrará a chegada de todos os cabos será localizado na Sala de Telecomunicações e deve ser fixado em um rack 19” do tipo de piso, 44U.

Quando da utilização de patch panel distribuídos, estes devem ser instalados em rack do

tipo de piso, 24U, adequadamente aparafusados, e cuja distância do patch panel à parede, permita a passagem dos cabos multipares e 4 pares utilizados, por trás destes.

Os cabos UTP 4 pares que chegam a todos os patch panels, para conexão através dos conectores RJ-45, devem ser devidamente fixados com abraçadeiras e organizados com organizadores de cabos.

As pontas dos cabos deverão ter o mesmo comprimento e de forma a permitir a conexão com as portas relacionadas no patch panel.

Os cabos UTP 4 pares que chegam a todos os patch panels, devem chegar por baixo destes dispositivos, passando por trás dos mesmos (e não sendo possível, pelo lado dos mesmos), para conexão com as portas RJ-45.

O descascamento da proteção externa de cabos multipares (para conexão a patch panel) deve ser de no máximo 10 cm.

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Os racks com patch panels instalados, deverão ser identificados em sua porta frontal, através de plaqueta de metal ou plástico, colada.

Todos os cabos, tomadas, patch panels, e concentradores devem ser identificados de forma a permitir fácil identificação de todas as interligações do sistema de cabeamento.

Deverá ser utilizado Patch Cable categoria 6 flexível, com um comprimento padrão de 1,5m com um conector RJ-45 macho em cada extremidade, nos “jumpers” do Patch Panel e para os “jumpers” entre Patch Panel e Switch.

É recomendável a previsão de folga no comprimento dos pares dos cabos e fios, a fim de

possibilitar novas religações nos pontos mais afastados.

Os bastidores devem estar aterrados e vinculados à malha de terra da Subestação.

As terminações das fibras ópticas deverão ser feitas em DIO a serem fornecidos. Deve ser previsto o serviço de montagem do Kit de terminação das fibras fornecido com o DIO, distribuição da reserva, fixação das mesmas nos dispositivos do DIO e fusão das fibras dos cabos com as extensões ópticas (Pig Tails), fornecido com o DIO, de terminação SC. Todas as fibras devem tem fibras reservas conectorizadas.

Tubulação

Os eletrodutos serão emendados através de luvas atarrachadas em ambas as extremidades assegurando a rigidez mecânica.

Os eletrodutos só poderão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, e, então retiradas as rebarbas.

Os eletrodutos serão fixados as caixas através de buchas e arruelas.

Em toda tubulação será passado arame guia em aço galvanizado de 1,65mm de diâmetro, que será utilizado no puxamento de fios e cabos. Deve-se prender os guias nos suportes das Caixas de Passagem.

Os eletrodutos e eletrocalhas de ferro galvanizado deverão ter a continuidade elétrica assegurada, através do uso de luvas nas emendas e fita de cobre nas juntas de expansão.

Os eletrodutos e eletrocalhas de ferro galvanizado deverão ser aterrados à malha de terra da Subestação, a cada 30 metros.

Aparelhos Telefônicos

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Serão empregados dois tipos de aparelhos telefônicos, na cor cinza, com funções de rediscagem, mudo e transferência (flash), de acordo com as necessidades específicas: aparelhos telefônicos de mesa, e parede.

Os aparelhos telefônicos de mesa e de parede devem ser instalados nos ambientes abrigados, ou seja: Casa de Comando e Telecomunicações, Serviços Auxiliares, Casa de Relés, Grupo Motor Gerador e Guarita.

Deve ser previsto no fornecimento um aparelho de fax-símile a ser instalado na Casa de Comando.

Cabeamento

Todo o cabeamento lógico da rede não deve passar próximos a qualquer cabo elétrico ou dispositivos já existentes que possam induzir interferências eletromagnéticas (lâmpadas fluorescentes, motores, etc.). Os problemas causados por indução eletromagnética podem ser identificados através de teste de nível de ruído no cabo lógico, que não deve ser superior a 100 mVpp.

As conexões entre o cabeamento par trançado 4 pares e as portas padrão 10/100 Base-T dos dispositivos da rede , devem ser feitas através de conectores RJ-45, cuja pinagem, posição e código de cores dos pares de fios, devem satisfazer as normas EIA/TIA 568 A para cabeamento (Categoria 6).

As conexões dos equipamentos (computadores e telefones) à rede devem ser feitas através de tomadas de parede ou piso, que deverão apresentar seus conectores e tampas com encaixes adequados, de maneira a ficarem firmes.

Colocação da identificação do cabo na etiqueta, onde deverá constar a origem e o destino do cabo e fixação do mesmo no sealtubo, tubulação, ou no próprio cabo conforme o caso, através de abraçadeira plástica. A identificação deve ser em baixo relevo.

5. REQUISITOS TÉCNICOS

5.1. Comutador (Switch)

Equipamentos ativos de LAN, com modularidade de interfaces de rede para atendimento a cada tipo de unidade operacional (Sala de Telecom, OPLAT, SIT, Sala de Comando, Cabanas de Relés, Cabanas de Serviços Auxiliares, Compensadores Síncronos e Estáticos das SE´s da CHESF).

Todos os ativos devem conter, no mínimo, 04 (quatro) interfaces PoE, para as futuras aplicações de WLAN, VoIP e CFTV.

A quantidade e tipos de interfaces ópticas e elétricas dos equipamentos para atendimento a uma dada unidade, deverão ser objeto de avaliação, visando compatibilização da nova

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demanda com projetos existentes (DIO´s, fibras e ativos) e redimensionamento de reserva técnica dos chassis/ interfaces destes ativos, quando necessário.

5.1.1 Equipamentos ativos para a área operacional das subestações

A solução dos comutadores a ser fornecida pode ser composta de vários modelos, mas deverá ser de único fabricante, e para o mesmo modelo devemos ter uma mesma versão de hardware e software (firmware).

5.1.2 Condições ambientais

Todos os equipamentos fornecidos para funcionarem nas áreas Operacionais das Subestações como irão dar suporte às aplicações operacionais de tempo real, devem funcionar sem interrupção de tráfego e sem sofrer danos, quando submetidos às condições adversas e severas de emissões eletromagnéticas (EMI/EMC) e fenômenos ambientais, conforme os padrões internacionais IEC 61850-3 (IEC 61000-4-3, 61000-4-12, 61000-4-16, 61000-4-17, 61000-4-29, 60255-5) e IEEE 1613, publicados respectivamente pelas organizações IEC (International Electrotechnical Commission) e IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers).

a. Devem operar normalmente, de forma contínua, nas seguintes condições ambientais.

Fenômeno Faixa de Operação Norma Suportada

Temperatura- 25°C à 55°C Classe C da IEC 60870-2-2- 40°C, 16 horas IEC 60068-2-1+ 85°C, 16 horas IEC 60068-2-2- 20°C à 55°C IEEE 1613

Umidade Relativa 95% (nom-condensing), 55°C, 6 ciclos IEEE 1613 Cláusula 4.1.3IEC 60068-2-30

Vibração 2g @ (10-150) Hz IEC 60255-21-1 (class 2)Impacto 30g @ 11 mS IEC 60255-21-2 (class 2)

b. Para efeito de transporte, os equipamentos objetos deste fornecimento não devem sofrer danos ao serem submetidos às seguintes condições: Temperatura de 0°C à 80°C Umidade Relativa de 15% à 80% UR Altitude de até 2000 m

c. Devem funcionar sem perda de tráfego quando submetidos aos efeitos eletromagnéticos, sendo imunes as Emissões Eletromagnéticas (EMI/EMC), conforme uma das seguintes classificações: Classe 2 da IEEE 1613 para as interfaces ópticas e Classe 1 para as de cobre (UTP) Conforme as Series IEC 61000-4-x e IEC 60255-5 da IEC 61850-3

5.1.3 Equipamento Comutador (Switch)

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a. Devido às condições ambientais e de interferência eletromagnéticas (EMI) na qual esses equipamentos serão submetidos, eles deverão estar de acordo com as normas IEEE 1613 e IEC 61850.

b. Deve possibilitar o suprimento de energia através de fonte de alimentação DC nas opções de 48 VDC ,125 VDC ou 250 VDC, conforme o tipo do COMUTADOR descrito na tabela do item 1.1.2 w). A fonte para as tensões de 125 e 250 VDC dever única com uma faixa de pelo menos de 88 à 300 VDC;

c. Deve permitir a segregação da rede física através da implementação de VLANs (Vitual LAN) conforme o padrão IEEE 802.1Q; permitido configurar pelo menos 30 VLANs;

d. Deve permitir, para implementar segurança, que apenas um endereço MAC (Media Access control) fique configurado em uma de suas portas, impossibilitando que qualquer outro endereço MAC tenha acesso a esta porta.

e. Devem apresentar “Switch Fabric Bandwidth” na configuração proposta de no mínimo 3,0 Gbits/s (Gigabits por segundo), caracterizando um switch “non-blocking”.

f. Deve suportar um mínimo de 4.000 endereços MAC (MAC addresses) para tabela de endereçamento

g. Permitir a obtenção de controle de acesso à rede baseada no padrão IEEE 802.1X ;h. Suportar marcação e priorização de tráfego de acordo com o padrão DiffServ com no

mínimo 4 filas de prioridade implementadas em hardware para as interfaces Ethernet 10/100BaseTX

i. Suportar a classificação de quadros Ethernet (CoS) de acordo com a porta, TAG, endereço MAC e IP conforme o padrão IEEE 802.1p;

j. Suporte ao protocolo SNTP permitindo que os COMUTADORES tenham seus relógios internos sincronizados automaticamente com um servidor SNTP da rede;

k. Permitir a utilização do protocolo de comutação de portas redundantes Spanning Tree padrão IEEE 802.1d e IEEE 802.1w;

l. Utilizar o protocolo padrão IEEE 802.3x (Flow Control);m. Possibilitar a implementação do protocolo Link Aggregation IEEE 802.3ad, na qual

agrega no mínimo 5 portas Ethernet numa única porta lógica (Port Trunk), podendo ter até 4 portas Trunk configuradas;

n. Permitir a utilização de processo de autenticação através da utilização de servidor RADIUS (Remote Access Dial In User User Service - RFC Authentication 2865) e Protocolos EAP(Extensible Authentication Protocol) over RADIUS e Autenticador EAP com protocolo EAPoL (Extensible Authentication Protocol over LAN);

o. Devem possuir 01 (uma) porta de console (padrão serial RS-232, conector DB-9 ou RJ-45) que possa ser configurado como DTE para operação, diagnóstico, status e configuração. Para o acesso a porta console, deve ser fornecido um total de 30 (trinta) cabos de comunicação para esta interface, neste fornecimento.

p. Devem constituir um agente SNMP(Simple Netrwork Management Protocol) suportando protocolo SNMP nas versões 1, 2 e 3 possibilitando o gerenciamento de funções mínimas de re-configuração remota devido a mudanças de topologia da rede local (LAN) a que pertence, através do sistema de gerencia da rede de longa distância descrito no item 3e desta especificação técnica, permitindo a coleta e alteração de informações contidas nos objetos da MIB.

q. Possuir no mínimo 4 portas UTP 10/100Base-TX de acordo com o padrão IEEE 802.3af - Power over Ethernet, possibilitando a implementação de redes locais sem fio

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“wireless” e telefones IP, dispensando o cabeamento separado para energia. A tensão de 48 V DC fornecida por essas portas deve ser provida internamente pelo próprio COMUTADOR ou através de fonte externa que deverá fazer parte do fornecimento.

r. Devem suportar configurações através de Telnet e SSH;s. Devem suportar gerenciamento RMON implementando no mínimo 4 (quatro) grupos

(1,2,3 e 9) (statistics, history, events e alarms) em todas as portas.t. Devem possibilitar a implementação de gerenciamento via WEB/http e/ou através de

software cliente de interface gráfica (GUI) proprietária, a ser fornecido.u. Estes COMUTADORES serão instalados em gabinetes de 19 polegadas.v. Todos os COMUTADORES devem apresentar MTBF mínimo de 87.600 horas. No

caso de os COMUTADORES serem compostos por módulos do tipo plug and play para suas interfaces, estes módulos devem apresentar MTBF mínimo de 50.000 horas, enquanto o módulo base deve apresentar MTBF mínimo de 87.600 horas.

w. Quantitativo e tipos de Interfaces de acesso mínimo por tipo de COMUTADOR e fonte de alimentação:

Tipo 10/100BaseTX PoE 10/100Base-TX 100Base-FX 1000Base-LX Fonte

TIPO T1 4 4 2 2 48 ou 125/250 VDC

TIPO T2 4 4 6 2 48 ou 125/250 VDC

TIPO T3 4 0 12 2 48 ou 125/250 VDC

TIPO T4 4 12 - 2 48 ou 125/250 VDC

As portas 10/100Base-TX devem possuir conector eletromecânico de acordo com o padrão RJ-45.

As portas 100Base-FX deve ser para fibra multímodo 62,5/125μ, trabalhar nas janelas 1300 ou 1310 nm e possuir conector SC ou MTRJ.

As portas 1000Base-LX deve ser para fibra monomodo 9/125μ, trabalhar nas janelas 1300 ou 1310 nm e possuir conector SC ou LC.

As diferentes fontes de alimentação dos COMUTADORES não deve interferir na disponibilização do 48 V DC para as portas 10/100Base-T PoE.

5.2. Distribuidor Intermediário Óptico (DIO)

Os DIOs devem ter dimensões apropriadas para os racks de 19", não sendo permitido o uso de caixa de bloqueio e terminadores ópticos, devido as suas limitações de expansões e a própria organização dos racks;

Os DIOs devem atender as seguintes características:

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a. Distribuidor intermediário óptico (DIO) confeccionado em alumínio de 1,5mm de espessura, com capacidade para 24 fibras tipo monomodo para conectores SC;

b. Deverá vir com todos os materiais auxiliares necessários: bandeja e protetores de emendas, braçadeiras, anilhas de identificação, módulo para DIO responsável por acomodar e proteger as emendas de transição entre o cabo óptico e as extensões ópticas e pig tails;

c. Deve possuir altura de 1U (44,45mm) de largura de 488mm e profundidade de 330mm, cor preta, adequado para instalação em racks padrão 19”;

d. Apresentar gaveta deslizante que facilitem a instalação e aos trabalhos posteriores de manobra, sem necessidade de retirá-los da estrutura do rack, acessos laterais e armazenamento das sobras internamente;

e. O suporte com adaptadores para conectorização, bem como as áreas de emenda e armazenamento de excesso de fibras, devem ficar internos à estrutura, conferindo maior proteção e segurança ao sistema;

f. Todos os componentes do produto devem ser resistentes e protegidos contra corrosão.

5.3. Patch Panel – Categoria 6

Os Patch Panels deverão ter as seguintes características técnicas:

a. Exceder às características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-A Categoria 5 e adicionais da norma ANSI/EIA/TIA 568-A-5 categoria 6 e a FCC part. 68.5 (EMI - Interferência Eletromagnética);

b. Possuir características elétricas e performance testada em freqüências de até 350 Mhz;

c. O fabricante apresentar certificação ISO 9001;d. Atender à norma ANSI/TIA/EIA-310D;e. Conter 24 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte frontal, estes são fixados a

circuitos impressos (para proporcionar melhor performance elétrica);f. Estes (circuitos impressos), são protegidos por plástico transparente (para proteção

contra sujeira e curto circuito);g. Possuir corpo em termoplástico de alto impacto não propagante a chama que atenda a

norma UL 94 V-0 (inflamabilidade), possuir contatos em cobre-berílio e camada protetora com no mínimo 50 (cinquenta) micro polegadas de ouro, possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) estanhados para a proteção contra oxidação e permitir a inserção de condutores de até 1,27 mm de diâmetro (22 awg a 26 awg);

h. Possuir borda de reforço (para evitar empenamento);i. Possuir ícone de identificação (para codificar);j. Possuir suporte traseiro para abraçadeiras (para facilitar amarração dos cabos);k. Possuir na placa de circuito impressa numeração ou setas identificando os conectores

(facilitando manutenção).l. Fornecido com parafusos e arruelas para fixação.

5.4. Organizador de Cabos Fechado

a. Deve ser do padrão de instalação em gabinetes de 19”;

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b. Deve ser apropriado para organizar os cabos UTP em gabinetes de 19”;c. Deve possuir furação nas paredes internas para a passagem dos cabos UTPd. Deve possuir uma tampa deslizante;e. Deve ocupar 1U no gabinete de 19”;f. Deve atender ao padrão ANS/TIA/EIA-310D;g. Deve possuindo estrutura em chapa de aço SAE 1010 de 1,2mm e tampa frontal

removível;h. Deve ser na cor preta texturizada;i. Deve possuir parafusos Philips e arruelas niqueladas e porcas gaiolas bi-cromatizadas

para fixação no gabinete.

5.5. Racks 19”

a. Gabinete fechado, com quatro verticais em "L", sendo duas frontais e duas traseiras resistentes (reforçadas), com porta de moldura em alumínio ou aço e visor de acrílico ou vidro temperado e fechadura com chave e manopla, tendo uma altura de 24U ou 44U.

b. Deve ser Fixo no chão mediante parafuso com bucha de nylon n° 12;c. Devem possuir pés niveladores;d. Devem possibilitar o acesso dos cabos de interligação com o sistema de

telecomunicação, redes locais e sistema de energia, tanto pela parte superior quanto pela inferior do gabinete, através de tampas auxiliares removíveis;

e. Devem possuir teto e tampas traseiras e laterais, de aço SAE 1010 de 1,2 mm, sendo que as tampas devem ser removíveis com fechos rápidos sem chave. No caso específico da tampa traseira, esta deve possuir aletas de ventilação na parte superior da tampa do gabinete.

f. Deverá dispor de uma “barra de aterramento” na posição horizontal e isolada do bastidor (rack), com no mínimo de 10 (dez) furos com parafusos, arruelas e porcas, sendo dois nas extremidades para fixação no gabinete, de maneira a concentrar os aterramentos de todos os equipamentos e/ou dispositivos integrantes dos “COMUTADORES”, a qual será interligada, quando da instalação, à malha de aterramento predial.

g. Deve possuir uma calha horizontal de tomadas com, no mínimo, 08 tomadas padrão universal 2P+T, com carga total de 15A 110/220V, a serem interligadas à rede de tomada de alimentação AC das estações de telecomunicações, para possibilitar a alimentação dos eventuais usuários e equipamentos de teste.

h. Deve possuir um painel de distribuição de disjuntores padrão 19 polegadas, na parte superior do gabinete, com capacidade mínima para 10 (dez) disjuntores, mas equipado com apenas 03 (três) disjuntores monopolar (sistema “n”) ou bipolar, com capacidade de 6 A cada, para a distribuição de alimentação DC (48 ou 125-250 V) dos equipamentos instalados dentro gabinete. Composta ainda com os seguintes acessórios: 2 (dois) barramentos de cobre (positivo e negativo) com furos para a fixação dos terminais de entrada e

de saída; 2 (dois) terminais de pressão para cabo de 10 mm2

12 (doze) terminais para cabos de 1,5 mm2, Kit de fixação dos disjuntores DIN/Nema

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Tampas cegas plástica para as posições de disjuntores vagas, Plaquetas de identificação dos disjuntores; Painel metálico de proteção na cor bege e acabamentos

i. Deve possuir dois conjuntos de guias verticais para sustentação de equipamentos, com furos espaçados em 1U, com fixação ajustável na profundidade e equipada com pelo menos 30 (trinta) conjuntos de porcas gaiolas e parafusos M5 x 16 mm Philips nas guias frontais.

5.6. Bandeja

a. Deve ser do padrão de instalação em gabinetes de 19”;b. Deve ocupar 1U no gabinete;c. Deve possuir fixação em um único plano possuindo estrutura em aço SAE 1010 de 1,2

mm;d. Capacidade para suportar um peso de pelo menos 50 Kg;e. Deve atender ao padrão ANSI/TIA/EIA-310D;f. Deve possuir pintura na cor preta texturizada;g. Deve possuir parafusos Philips e arruelas niqueladas e porcas gaiolas bi-cromatizadas

para fixação no gabinete.

6. TESTES E CERTIFICAÇÕES

Após a instalação de toda a infra-estrutura de cabeamento de rede local, deverão ser feitos testes das características elétricas e físicas do cabeamento e dispositivos de interconexão.

Os teste devem ser realizados utilizando-se um equipamento Certificador bidirecional, para cabo até Categoria 5 (até 100 MHz), de forma a determinar se elas estão ou não dentro das especificações EIA/TIA 568 A, incluindo especificações da TSB 67.

Os testes deverão ser feitos em cada ponto de rede (tomadas outlet e portas do patch panel) e deverá ser gerado um relatório (impresso e assinado e em mídia magnética) com os resultados.

Para a realização dos testes, o equipamento certificador deverá ser configurado para cabo UTP padrão.

Os testes deverão ser realizados com sinal analógico senoidal e para todas as freqüências entre 700 kHz (setecentos Kilo Hertz) e 100 MHz (cem Mega Hertz). Deverão ser testados: comprimento total, wire map (diagrama de ligação), next (paradiafonia) bidirecional e atenuação.

Toda a rede óptica do Sistema deverá ser certificada com utilização de OTDR.

7. IDENTIFICAÇÕES

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Todo o Sistema deve ser identificado, conforme descritivo do Projeto Executivo.

Identificação de cordões ópticos deve ser feita conforme instrução divulgada junto às regionais de Telecomunicações.

Para identificação dos cabos de fibra óptica devem ser utilizadas etiquetas em acrílico, na cor amarela, contendo indicação do tipo de cabo, rota e destino, fornecida nas dimensões (100x50)mm.

8. SOBRESSALENTES

As peças sobressalentes e consumíveis deverão ser previstas, pelo PROPONENTE, para manutenção dos equipamentos propostos.

Todas as peças, componentes e unidades de reposição deverão ser da mesma qualidade daquelas fornecidas nos equipamentos.

Durante a instalação, período de testes e fase de operação experimental, não poderão ser utilizadas as peças, componentes e unidades de reposição adquiridas pela CHESF, devendo o FORNECEDOR se responsabilizar por eventuais peças necessárias.

Devem ser cotados, no mínimo, os sobressalentes relacionados na tabela abaixo.

RELAÇÃO DE SOBRESSALENTES

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ANEXO IRELAÇÃO DE DESENHOS

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RELAÇÃO DE DESENHOS

DES/LM

NÚMERO TÍTULO REVISÃO

1 SE PADRÃO – 230/69KV – PÁTIO 02 SE PADRÃO - 230KV – CASA DE RELÉS 0

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LISTA DE MATERIAIS

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LISTA DE MATERIAIS - PROJETO BÁSICOVISTO ________/___/___

REDE TELEFÔNICA E REDE DE DADOS INTERNA - CASA DE RELÉS    APROVADO ____________/___/___

   

ITEMQUANT

.UNID

. DESCRIÇÃO V. UNIT.V.

TOTAL

1 1 UNCaixa de passagem com tampa, em liga de alumínio fundido, medindo 300x300x170mm com entradas para eletrodutos de 25 mm (1")    

           2 20 M Cabo de alimentação 3x2,5mm2               3 20 UN Abraçadeira tipo U com cunha p/tubo 25mm (1")               4 40 UN Bucha chumbadora de nylon S7 c/parafuso e arruela               

5 4 UN

Caixa de ligação "LR", à prova de tempo, com corpo em liga de alumínio fundido, tampa estampada de alumínio com parafusos de aço cadmiado para fixação, junta de vedação de borracha, entrada rosqueada de 25mm (1"), rosca NPT    

           

6 3 UN

Caixa de ligação "C", à prova de tempo, com corpo em liga de alumínio fundido, tampa estampada de alumínio com parafusos de aço cadmiado para fixação, junta de vedação de borracha, entrada rosqueada de 25mm (1"), rosca NPT    

           

6 3 UN Tampa para caixa 4"x 2" em aço galvanizado, com 2 furos para tomadas tipo RJ-45  

           

7 4 UN

Caixa de ligação "T", à prova de tempo, com corpo em liga de alumínio fundido, tampa estampada de alumínio com parafusos de aço cadmiado para fixação, junta de vedação de borracha, entrada rosqueada de 25mm (1"), rosca NPT    

           8 4 UN Curva 90º de ferro galvanizado pesado p/tubo de 25mm               

9 15 UN Bucha e arruela sextavada Ø 25mm para fixar eletroduto em caixa    

           

10 12 VARA

Eletroduto de ferro galvanizado pesado em varas de 3m, Ø25mm com luva    

           

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11 200 M

Cabo de par trançado, não blindado (UTP), 24AWG x 4 pares que deverá possuir as seguintes características:a. Deverá atender às demais especificações contidas na norma ANSI/EIA/TIA-568B.2, DRAFT 10 da PN-3727 da TIA (Categoria 6);b. Possuir características elétricas e performance testadas em freqüências de até 400 Mhz;c. Impedância característica de 100 Ohms;d. Ser composto por condutores de cobre sólido;e. Capa externa em PVC não propagante à chama na cor vermelha;f. Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, marca do produto e data de fabricação;g. Possuir identificação nas veias brancas dos pares, correspondente a cada par;h. Deverá ser apresentado, através de catálogos, testes das principais características elétricas em transmissões de altas velocidades (valores típicos) de atenuação (dB/100m), NEXT (dB), PSNEXT(dB), SRL(dB), ACR(dB), para freqüências de 100, 200, 350 e 400Mhz.

              

12 2 UN

Os Patch Panels deverão ter as seguintes características técnicas:a. Exceder às características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-A Categoria 5 e adicionais da norma ANSI/EIA/TIA 568-A-5 categoria 6 e a FCC part. 68.5 (EMI - Interferência Eletromagnética);b. Possuir características elétricas e performance testada em freqüências de até 350 Mhz;c. O fabricante apresentar certificação ISO 9001;d. Atender à norma ANSI/TIA/EIA-310D;e. Conter 24 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte frontal, estes são fixados a circuitos impressos (para proporcionar melhor performance elétrica);f. Estes (circuitos impressos), são protegidos por plástico transparente (para proteção contra sujeira e curto circuito);

   

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g. Possuir corpo em termoplástico de alto impacto não propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (inflamabilidade), possuir contatos em cobre-berílio e camada protetora com no mínimo 50 (cinquenta) micro polegadas de ouro, possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) estanhados para a proteção contra oxidação e permitir a inserção de condutores de até 1,27 mm de diâmetro (22 awg a 26 awg);h. Possuir borda de reforço (para evitar empenamento);i. Possuir ícone de identificação (para codificar);j. Possuir suporte traseiro para abraçadeiras (para facilitar amarração dos cabos);k. Possuir na placa de circuito impressa numeração ou setas identificando os conectores (facilitando manutenção).l. Fornecido com parafusos e arruelas para fixação.

            

13 1 UN

Rack de Piso – 24U x 570mm:a) Gabinete fechado, com quatro verticais em "L", sendo duas frontais e duas traseiras resistentes (reforçadas), com porta de moldura em alumínio ou aço e visor de acrílico ou vidro temperado e fechadura com chave e manopla, tendo uma altura de 24U e profundidade de 670mm;b) Deve ser Fixo no chão mediante parafuso com bucha de nylon n° 12;c) Devem possuir pés niveladores;d) Devem possibilitar o acesso dos cabos de interligação com o sistema, redes le sistema de energia, tanto pela parte superior quanto pela inferior do gabinete, através de tampas auxiliares removíveis;

   

e) Devem possuir teto e tampas traseiras e laterais, de aço SAE 1010 de 1,2 mm, sendo que as tampas devem ser removíveis com fechos rápidos sem chave. No caso específico da tampa traseira, esta deve possuir aletas de ventilação na parte superior da tampa do gabinete.f) Deve possuir dois conjuntos de guias verticais para sustentação de equipamentos, com furos espaçados em 1U, com fixação ajustável na profundidade e equipada com pelo menos 30 (trinta) conjuntos de porcas gaiolas e parafusos M5 x 16 mm Philips nas guias frontais.

            

14 30 UN Porcas gaiolas com parafusos M5 x 16 mm Philips               

15 2 UN Telefone automático de mesa, cor cinza, com funções de rediscagem, mudo e transferência (flash)    

           

16 6 UN Tomada RJ-45 fêmea,Categoria 6, padrão T568-A/B, para montagem em tampa para caixa    

           17 3 UN Tampa para caixa 4"x 2"com 2 furos para tomadas tipo    

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RJ-45           

18 2 UN

Distribuidor Intermediário Óptico (DIO), confeccionado em alumínio de 1,5mm de espessura, com capacidade para 24 fibras tipo monomodo para conectores SC. Deverá vir com todos os materiais auxiliares necessários: bandeja e protetores de emendas, braçadeiras, anilhas de identificação, módulo para DIO responsável por acomodar e proteger as emendas de transição entre o cabo óptico e as extensões ópticas e pig tails. Deve possuir altura de 1U (44,45mm) de largura de 488mm e profundidade de 330mm, cor preta, adequado para instalação em racks padrão 19”. Deverá apresentar gaveta deslizante que facilitem a instalação e aos trabalhos posteriores de manobra, sem necessidade de retirá-los da estrutura do rack, acessos laterais e armazenamento das sobras internamente. O suporte com adaptadores para conectorização, bem como as áreas de emenda e armazenamento de excesso de fibras, devem ficar internos à estrutura, conferindo maior proteção e segurança ao sistema. Todos os componentes do produto devem ser resistentes e protegidos contra corrosão.

              

19 1 UNRégua para conexão da alimentação primária (fase, neutro e terra), com oito tomadas tripolares fêmeas. Altura de 1U, padrão 19”.    

           20 1 UN Tomada de alimentação 2P+T, conforme NBR 14136               

21 6 UN

Organizador Horizontal de Cabos fechado padrão de instalação em gabinetes de 19", apropriado para organizar os cabos UTP. Deve possuir furação nas paredes internas para a passagem dos cabos UTP, e possuir uma tampa deslizante. Deve ocupar 1U no gabinete de 19” e atender ao padrão ANS/TIA/EIA-310D. Sua estrutura deve ser em chapa de aço SAE 1010 de 1,2mm e tampa frontal removível, na cor preta texturizada. Deve possuir parafusos Philips e arruelas niqueladas e porcas gaiolas bi-cromatizadas para fixação no gabinete.

              

22 6 UN

Bandeja fixa simples, padrão de instalação em gabinetes de 19, Devendo ocupar 1U no gabinete. Deve possuir fixação em um único plano possuindo estrutura em aço SAE 1010 de 1,2 mm, capacidade para suportar um peso de pelo menos 50 Kg, e atender ao padrão ANSI/TIA/EIA-310D. Deve possuir pintura na cor preta texturizada e possuir parafusos Philips e arruelas niqueladas e porcas gaiolas bi-cromatizadas para fixação no gabinete.

              

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23 10 UN

Patch Cable Cat.6, confeccionados em cabo par trançado, UTP (Unshielded Twisted Pair), 24 AWG x 4 pares, composto por condutores de cobre flexível, multifilar, isolamento em poliolefina e capa externa em PVC não propagante a chama, na cor azul ou vermelha, conectorizados à RJ-45 macho Categoria 6 nas duas extremidades, com as características necessárias para atender as especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-A-5 Categoria 6 e a FCC part. 68.5 (Interferência Eletromagnética), ter corpo em termoplástico de alto impacto não propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (inflamabilidade), possuir contatos em cobre-berílio e camada protetora com no mínimo 50 (cinquenta) micro polegadas de ouro, possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) estanhados para a proteção contra oxidação, garra tripla para garantia de vinculação elétrica com as veias do cabo.

   

Deve possuir características elétricas e performance testada em freqüências de até 350 Mhz, devendo ser confeccionados e testados em fábrica, sendo obrigatória a apresentação da certificação do fabricante, quando da Instalação dos mesmos. Deverá ser utilizado para manobras entre painel de conexão (Patch Panel) e os equipamentos (1,5 m).  

           

24 12 UN

Cordão Óptico duplo SC/SC, 9/125, SM, flexíveis do tipo tight, duplex, totalmente dielétricos, constituídos por fibras ópticas do tipo monomodo, com revestimento primário em acrilato e secundário em poliamida ou material termoplástico. Deve possuir diâmetro de 9/125 micrometros. Sobre o revestimento secundário deverão existir elementos de tração formados por fios sintéticos de aramida e capa externa não propagante à chama. Deve possuir conectores ópticos do tipo SC em ambas extremidades e possuir 2,5 metros de comprimento. As extremidades deste cordão óptico duplo deverão vir devidamente conectorizadas e testadas de fábrica, e deveram possuir certificado dos testes de perda por inserção e perda de retorno emitido pelo fabricante. O raio mínimo de curvatura aceitável para este cordão óptico duplo deve ser de de 50mm.

              

25 300 MCabo telefônico de 10 (dez) pares, tipo CTP-APL, com condutores de 0,50 mm2 de diâmetro (22AWG), conforme Norma NBR 10500.    

           

26 8 UN Caixa de alvenaria, padrão R1, medidas internas 600X400X500mm, tampa de concreto, conforme projeto.    

           

27 300 MEletroduto polietileno de alta densidade, na cor preta, de seção circular, com corrugação helicoidal, flexível, impermeável, tipo KANAFLEX, diâmetro 50mm (2").    

           

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28 300 M

Cabo óptico monomodo, 9/125 micrometros, 6 fibras otimizadas para trabalhar nas janelas de 1310 e 1550nm, e apresentar as seguintes características mínimas: Tipo de fibra monomodo, diâmetro do campo modal (para 1310nm) = 9,2 +/- 0,4 micrometros, diâmetro do campo modal (para 1550nm) = 10,4 +/- 0,8 micrometros, diâmetro da casca 125 +/- 1 micrometros, atenuação máxima na janela 1310nm < 0,4dB/Km, atenuação máxima na janela 1550nm < 0,3dB/Km

              

29 1 UN

Switch Industrial com funcionamento sem perda de tráfego quando submetidos aos efeitos eletromagnéticos, sendo imunes as Emissões Eletromagnéticas (EMI/EMC), conforme uma das seguintes classificações: • Classe 2 da IEEE 1613 para as interfaces ópticas e Classe 1 para as de cobre (UTP)• Conforme as Series IEC 61000-4-x e IEC 60255-5 da IEC 61850-3

     Deve atender às seguintes especificações mínimas:  

 a.    Devido às condições ambientais e de interferência eletromagnéticas (EMI) na qual esses equipamentos serão submetidos, eles deverão estar de acordo com as normas IEEE 1613 e IEC 61850.  

 

b.    Deve possibilitar o suprimento de energia através de fonte de alimentação DC nas opções de 48 VDC ,125 VDC ou 250 VDC, conforme o tipo do COMUTADOR descrito na tabela do item 1.1.2 w). A fonte para as tensões de 125 e 250 VDC dever única com uma faixa de pelo menos de 88 à 300 VDC;  

 c.    Deve permitir a segregação da rede física através da implementação de VLANs (Vitual LAN) conforme o padrão IEEE 802.1Q; permitido configurar pelo menos 30 VLANs;

 

 d.    Deve permitir, para implementar segurança, que apenas um endereço MAC (Media Access control) fique configurado em uma de suas portas, impossibilitando que qualquer outro endereço MAC tenha acesso a esta porta.

 

 e.    Devem apresentar “Switch Fabric Bandwidth” na configuração proposta de no mínimo 3,0 Gbits/s (Gigabits por segundo), caracterizando um switch “non-blocking”.

 

  f.     Deve suportar um mínimo de 4.000 endereços MAC (MAC addresses) para tabela de endereçamento  

  g.    Permitir a obtenção de controle de acesso à rede baseada no padrão IEEE 802.1X ;  

 h.    Suportar marcação e priorização de tráfego de acordo com o padrão DiffServ com no mínimo 4 filas de prioridade implementadas em hardware para as interfaces Ethernet 10/100BaseTX  

 i.      Suportar a classificação de quadros Ethernet (CoS) de acordo com a porta, TAG, endereço MAC e IP conforme o padrão IEEE 802.1p;  

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 j.      Suporte ao protocolo SNTP permitindo que os COMUTADORES tenham seus relógios internos sincronizados automaticamente com um servidor SNTP da rede;  

 k.    Permitir a utilização do protocolo de comutação de portas redundantes Spanning Tree padrão IEEE 802.1d e IEEE 802.1w;  

  l.      Utilizar o protocolo padrão IEEE 802.3x (Flow Control);  

 m.  Possibilitar a implementação do protocolo Link Aggregation IEEE 802.3ad, na qual agrega no mínimo 5 portas Ethernet numa única porta lógica (Port Trunk), podendo ter até 4 portas Trunk configuradas;  

 

n.    Permitir a utilização de processo de autenticação através da utilização de servidor RADIUS (Remote Access Dial In User User Service - RFC Authentication 2865) e Protocolos EAP(Extensible Authentication Protocol) over RADIUS e Autenticador EAP com protocolo EAPoL (Extensible Authentication Protocol over LAN);  

 

o.    Devem possuir 01 (uma) porta de console (padrão serial RS-232, conector DB-9 ou RJ-45) que possa ser configurado como DTE para operação, diagnóstico, status e configuração. Para o acesso a porta console, deve ser fornecido um total de 30 (trinta) cabos de comunicação para esta interface, neste fornecimento.  

 

p.    Devem constituir um agente SNMP(Simple Netrwork Management Protocol) suportando protocolo SNMP nas versões 1, 2 e 3 possibilitando o gerenciamento de funções mínimas de re-configuração remota devido a mudanças de topologia da rede local (LAN) a que pertence, através do sistema de gerencia da rede de longa distância descrito no item 3e desta especificação técnica, permitindo a coleta e alteração de informações contidas nos objetos da MIB.

 

 

q.    Possuir no mínimo 4 portas UTP 10/100Base-TX de acordo com o padrão IEEE 802.3af - Power over Ethernet, possibilitando a implementação de redes locais sem fio “wireless” e telefones IP, dispensando o cabeamento separado para energia. A tensão de 48 V DC fornecida por essas portas deve ser provida internamente pelo próprio COMUTADOR ou através de fonte externa que deverá fazer parte do fornecimento.  

  r.     Devem suportar configurações através de Telnet e SSH;  

 s.    Devem suportar gerenciamento RMON implementando no mínimo 4 (quatro) grupos (1,2,3 e 9) (statistics, history, events e alarms) em todas as portas.  

 t.      Devem possibilitar a implementação de gerenciamento via WEB/http e/ou através de software cliente de interface gráfica (GUI) proprietária, a ser fornecido.  

  u.    Estes COMUTADORES serão instalados em gabinetes de 19 polegadas.  

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v.    Todos os COMUTADORES devem apresentar MTBF mínimo de 87.600 horas. No caso de os COMUTADORES serem compostos por módulos do tipo plug and play para suas interfaces, estes módulos devem apresentar MTBF mínimo de 50.000 horas, enquanto o módulo base deve apresentar MTBF mínimo de 87.600 horas.

 

  w.   Quantitativo e tipos de Interfaces de acesso mínimo por tipo de COMUTADOR e fonte de alimentação:  

 4 portas 10/100BaseTX PoE, 4 portas 10/100Base-TX, 2 portas 100Base-FX e 2 portas 1000Base-LX, Fonte 125/250VDC  

  ·         As portas 10/100Base-TX devem possuir conector eletromecânico de acordo com o padrão RJ-45.  

 ·         As portas 100Base-FX deve ser para fibra multímodo 62,5/125μ, trabalhar nas janelas 1300 ou 1310 nm e possuir conector SC ou MTRJ.  

 ·         As portas 1000Base-LX deve ser para fibra monomodo 9/125μ, trabalhar nas janelas 1300 ou 1310 nm e possuir conector SC ou LC.  

 ·         As diferentes fontes de alimentação dos COMUTADORES não deve interferir na disponibilização do 48 V DC para as portas 10/100Base-T PoE.  

           

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