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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogoentre dois poetas

    Retrato deCamões

    consideradopor alguns

    como bastante

    fel e assinado«Fernando

    $ltima otografa deFernando %essoa! &irada

    por 'ugusto FerreiraGomes

    %or 'na (ofa Couto 'no ecti)o *++-*++.

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     Mensagem e Os Lusíadas 

    – Um diálogo entre dois poetas Pontos da Apresentação 

    1. Fernando Pessoa

      1.1. Fernando %essoa e os outros poetas/1.2. ' poesia e a identidade nacional!2. Mensagem (1934) e Os Lusíadas (1572)2.1. 0 1desen2o3 

     ' 4ar5uitectura pereita6 de Mensagem e a estrutura 7pica sui generis d6Os  Lusíadas;

    2.2.  ' )is8o da 9ist:ria

     ' 4predestina;8o6 no poema de %essoa e o 4alto )alor lusitano6 em Camões/ 0 dado matricial da cultura grega/ 0s dierentes crit7rios de selec;8o das fguras 2ist:rias em %essoa e em Camões/ e poeticamente celebrado? n6Os 

     Lusíadas/2.4. 0 mar 0 mar sem fm de %essoa e o mar 4e@perimentado6 de Camões/ 0 Aostrengo e o 'damastor – fguras do medo!2.5. 0 Bmp7rio >im?poss)el 0 imperialismo sem mat7ria son2ado por %essoa e o imp7rio cantado em

    Camões/ 1Due arei com esta espadaE3 – o misto de tristeza e esperan;a no fnal dos dois

    poemas!

    3. Notas fnais

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois poetas 

    !Fernando %essoa >H.I?

     Retrato de Fernando Pessoa,

    por 'lmada Jegreiros>.K?

    Caricatura de Fernando Pessoa,

    por .L*?

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    1.1. Fernando Pessoa e os outros poetas

     Fernando %essoa e a poesia como 1passagem a limpo3 ou reescrita

    %assar a limpo a Aat7riaRepor no seu lugar as cousas 5ue os 2omens desarrumaram%or n8o perceberem para 5ue ser)iamMndireitar, como uma boa dona de casa da Realidade,

     's cortinas nas =anelas da (ensa;8o

    M os capac2os Ns portas da %ercep;8o Oarrer os 5uartos da obser)a;8oM limpar o p: das ideias simplesP

      Mis a min2a )ida, )erso a )erso! 'lberto Caeiro! Poemas Inconjuntos

    >'lberto Caeiro! Poesia! Md! de Ric2ard Qenit2 e Fernando Cabral Aartins!isboa, 'ssrio 'l)im, *!" ed! corrigida, *++K, p! +*?

     Mensagem 7, em certo sentido, uma 4passagem a limpo6, para uma )ers8omoderna,

     do poema Os Lusíadas, de us de Camões!

    (7culo SBST 7poca de mitologiza;8o da fgura de Camões!

     ' publica;8o do poema Camões >*?, de 'lmeida Garrett,

    marca o incio deste processo de mitologiza;8o!

     Mensagem e Os Lusíadas 

    – Um diálogo entre dois poetas 

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     Mensagem e Os Lusíadas 

    – Um diálogo entre dois poetas 1.1. Fernando Pessoa e os outros poetas (continuação)

      Mensagem >.IK? como 4resposta6 a CamõesP

       ' cria;8o po7tica em %essoa 5ue tem por base um mecanismo de

    disputa

    com outras obras, uma imaginação ciumenta >Mduardo ouren;o?

      %ara Mduardo ouren;o,

    «toda a obra de %essoa 7 uma disputa concreta com outra obra sobre a

    5ual se apoia para a transcender ou l2e imprimir um des)io 5ue

    inteiramente a desloca, na orma e na substncia, do seu lugar matricial!#

     >Mduardo ouren;o, 1Camões e %essoa3, in re)ista Brotéria,isboa, n!V LH., .+, Wul2oH'gosto, p! .?!

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 1.1. Fernando Pessoa e os outros poetas (continuação)

     Mm .*, com )inte e 5uatro anos, %essoa escre)e na re)ista Águia

       ' nossa poesia camin2a para o seu augeT o grande %oeta pro@imamente )indouro, 5ue encarnará esse auge, realizará o má@imo e5uilbrio dasub=ecti)idade e da ob=ecti)idade! X!!!Y (upraHCamões l2e c2amamos, e l2ec2amaremos, ainda 5ue a compara;8o implcita, por muito 5ue pare;aa)orecer, antes ames5uin2e o seu g7nio, 5ue será, n8o de grau superior,

    mas mesmo de ordem superior ao do nosso aindaHprimeiro poeta!  Fernando %essoa! «' Jo)a %oesia %ortuguesa#

    > ! Águia, n!os K, , ., e *, *!" s7rie, %orto, .*?, in Fernando %essoa!"e#tos de Crítica e de Inter$enção! isboaT Mdi;ões Ztica, ..I

    XPY s: a escol2a deste %oeta Xi!e! CamõesY como elemento decompara;8o colocaHo Xi!e! a %essoaY no ponto mais alto emrela;8o a todos os 5ue o precederam e seguiram, at7 aomomento da enuncia;8o!

    C! [erardinelli! 1Os Lusíadas e MensagemT um =ogo interte@tual3, %studos Camonianos! Rio de WaneiroT Mditora Jo)a Fronteira,

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 1.2. A poesia e a identidade nacional

       &oda a obra de %essoa 7 uma tentati)a de superar Camões!

      Aas 7 com Mensagem >.IK? 5ue a 4rela;8o angustiada6 relati)amente ao poeta d6Os

     Lusíadas se torna particularmente )is)el! Mensagem 7 uma resposta>leitura? 1moderna3

    ao>do? poema de Camões!

     Resposta 5ue tem conse5uências ao n)el da 1%ortugalidade3,

    do 5ue defne %ortugal e os %ortugueses!

    %essoa propõe uma no)a orma de pensar o 5ue somos como

    %ortugueses e o 5ue poderá )ir a ser %ortugal

    >1%ortugal3 oi de acto o primeiro ttulo pensado para a obra  Mensagem?!

    0u se=aT a5uilo a 5ue c2amamos 1identidade nacional3 7 rea)aliado em  Mensagem!

     (egunda metade do s7culo SBS – 7 o momento em 5ue os escritores

    re\ectem seriamente sobre o 5ue é %ortugalE

    >c! Mduardo ouren;o, 1.L?!

    O La&irinto da 'audade! isboaT Gradi)a, *++ X!" ed! .LY

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 1.2. A poesia e a identidade nacional

     %ara %essoa, o artista – e o poeta em especial – tem um papel muito importante na )ida

    cultural de uma na;8o! ] ao poeta 5ue cabe a cria;8o de mitos!

    Mm P(ginas )ntimas e de !uto*Inter+retação, encontramos um ragmento onde se lêT  «.*^, .IK? %essoa afrma claramenteT «9á s: uma esp7cie de propaganda com 5ue se pode le)antar a

    moral de uma na;8o – a constru;8o ou reno)a;8o e a dius8o

    conse5uente e multmoda de um grande mito nacional! XPY &emos,

     elizmente, o mito sebastianista, com razes proundas no passado e na alma portuguesa#!

     0 mito 7 para %essoa a 4semente6 de toda a possibilidade, o poder de ecundar a

    realidade!

     ' regenera;8o da %átria depende da e@istência de um mito nacional H

    ideias 5ue constituem a base flos:fca de Mensagem, a 4e5ua;8o de 5ue resulta a obra6

     >Fernando Cabral Aartins, preácio N edi;8o de Mensagem, 'ssrio 'l)im, ..L?

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 

    2.  Mensagem >.IK? e Os Lusíadas >L*?

    apas das pri!eirasediç"es

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 

    2.  Mensagem >.IK? e Os Lusíadas >L*?

    2.1.

    0

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 2.1. # $desen%o&

     Mensagem >.IK?  «XPY uma das obras mais pereitamente realizadas da iteratura %ortuguesado s7culo SS XPY#

    >C! [erardinelli! 1AensagemT %oemas in  Fieri./ Fernando Pessoa outra $e0 tere$ejo1

    Rio de WaneiroT acerda, *++K?

     Mstamos perante uma «ar5uitectura pensada e 2arm:nica, 5ue torna este li)rouma constela;8o de poemas!#

    >Fernando Cabral Aartins, ..L?

     'brindo com uma proposi;8o latina > Benedictus 2ominus 2eus 3oster 4uidedit no&is signum?,

    a obra está di)idida em três partesT %rimeira %arte – 'rasão 

     (egunda %arte – ar Portuu*s

     &erceira %arte – # +nco,erto

    %roposi;8o 5ueaponta, desdelogo, para o

    caráctere)ang7lico da

    obra

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 2.1. # $desen%o& (continuação)

    Pri!eira Parte - 'rasão  

    H &empo de +re+aração >apresenta;8o de fguras mitol:gicas e 2ist:ricas 5ue 4criaram6 %ortugal?

    H Mstabelecimento da ess5ncia >nobreza? de %ortugal 

    Msta essência criou obra no passado >Aar %ortuguês?e pode criar no uturo, no por)ir >0 Mncoberto?

      &empo da prepara;8o para a constru;8o do Bmp7rio/a primeira parte da obra apresenta a «camin2ada da terra

      para o mar# como miss8o confada a %ortugal >C![erardinelli, *++K?

    ‘Bellum sine Bello’ (trd. a uerra se! uerrear/)

       ' epgrae latina desta primeira parte a)isaHnos 5ue a no)a simbolismo rosaHcruciano e templário?

    – ' ideia de uma di)is8o de Mensagem em tempos 7 sugerida em C! [erardinelli, *++K! 

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 2.1. # $desen%o& (continuação)

    Pri!eira Parte - 'rasão

    'rasão realportuu*s utili0ado

    no sculo  

    B – 0s Campos

    %rimeiroT 0 dos Castelos

    (egundoT 0 das Duinas

    BB – 0s Castelos

    %rimeiroT Ulisses

    (egundoT Oiriato

    &erceiroT 0 Conde

    DuartoT

    %rimeiraT

    (egundaT

    &erceiraT

    DuartaT

    DuintaT

    BO – ' Coroa

    Jun6Zl)ares

     O – 0 &imbre

     ' cabe;a do GrioT 0 Bnante

    Uma asa do GrioT

     ' outra asa do GrioT 'onso de 'lbu5uer5ue

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 2.1. # $desen%o& (continuação)

    Pri!eira Parte - 'rasão

    'rasão realportuu*s utili0ado

    no sculo  

    B – #s a!pos

    >dois poemas?

    BB – #s astelos 

    (ete poemas _ um

     BBB – As uinas

    Cinco poemas

    BO – A oroa 

    Um poema

     O – # i!,re 

    Cabe;a >um poema?

     'sas >dois poemas?

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 2.1. # $desen%o& (continuação)

    6eunda Parte - ar Portuu*s

    &empo de realiza;8o e da 5ueda/

    tempo em 5ue se con5uista um Bmp7rio 5ue depois se perde!

    ] preciso buscar uma no)a

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 2.1. # $desen%o& (continuação)

    erceira Parte - # +nco,erto &empo de espera/

    &empo de esperan;a na realiza;8o de um pro=ecto indefn)el, transcendente,

    para lá do espa;o e do tempo > Pa# in %#ce,sis?, do 5ue 7 dado N raz8o 2umanacon2ecer! 

    erceira Parte 13 Poe!as r*s Partes

    (  8deia de unidade contida na estrutura do poe!a)8. #s 6!,olos

    %rimeiroT

    Bmp7rio&erceiroT 0

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 2.1. # $desen%o& (continuação)

    Os Lusíadas (1572) 

    0u)i, 5ue n8o )ereis com )8s a;an2as,

    Fantásticas, fngidas, mentirosas,

    ou)ar os )ossos, como nas estran2as

    Ausas, de engrandecerHse dese=osas!

      Os Lusíadas >B, ? 

      ' obra de Camões, publicada L anos depois da c2egada de Oasco daGama N `ndia, apresenta uma estrutura n8o menos rigorosa 5ue a de

     Mensagem! 'ssim, temosT+strutura e;terna<

    +*

    estroes?

    + slabas m7tricas

     Oerso 2er:ico

    +strutura interna<

    %roposi;8oBn)oca;8o

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 2.1. # $desen%o& (continuação)

    Os Lusíadas (1572)   ' obra desen)ol)eHse em 5uatro planos undamentais 5ue se entrecruzam

    na narrati)a! (8o elesT %'J0 )iagem de Oasco da Gama N `ndia?/ %'J0 encai@ado no plano da )iagem?/ %'J0

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 2.1. # $desen%o& (conclusão)

     Mensagem e Os Lusíadas (obre a classifca;8o dos dois poemasT

       'pontando as preocupaç"es ar=uitect>nicas comuns Ns duasobras, o mesmo autor Xi!e! Wacinto do %rado Coel2oY ressalta ocarácter mais abstracto e interpretati)o de  Mensagem em

    rela;8o a  Os Lusíadas! ' dominante mstica 7, no poema de%essoa, solidária da des)aloriza;8o da narra;8o e da descri;8o,caractersticas da epopeia, dando rele)o a um pensamentounifcador, ostensi)o na proliera;8o de smbolos em detrimentoda ac;8o e conerindo ao poema uma dimens8o maisemblemática do 5ue 7pica!

    (il)ina R! opes, 1'presenta;8o Crtica3,

    Aensagem de Fernando Pessoa, .^ 

    Mnfm, dois poemas 7picos – ou pico?lricosE – 1de esp7ciecomplicada3, diria %essoa, e digo euT como con)in2a a %ortugal! 

    C! [erardinelli, 1Os Lusíadas e MensagemT um =ogo interte@tual3, *+++

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 

    2.  Mensagem >.IK? e Os Lusíadas >L*?

    2.2.

     ' )is8o da 9ist:ria

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 2.2. A :isão da @ist>ria

     Mensagem e Os Lusíadas – %oemas sobre %ortugal e a nossa 2ist:ria >dimens8o

    7pica?

     0s dois poemas estabelecem um la;o entre o geográfco e o2ist:rico >a posi;8o geográfca de %ortugal 1aponta3 o camin2o

     para o mar e para o 0cidente, para a a)entura?

      &anto %essoa como Camões seleccionam, a seu =eito, a 2ist:ria,destacando as fguras 5ue mais l2es interessam para o pro=ectoglobal da sua obra!

      Jos dois poemas, 7 sublin2ado o dado matricial da cultura grega>Ulisses 7 colocado ao lado de fguras 2ist:ricas?/  Jo tratamento dos reis de %ortugal, encontramos dieren;asimportantes   

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 2.2. A :isão da @ist>ria (continuação)

      Mm  Mensagem, %essoa selecciona 1fguras de pensamento3, decontempla;8o –

    Figuras dotadas de uma capacidade )isionária singular

    >e@!

     J6Os  Lusíadas, Camões >ou os seus narradores?, selecciona reis5ue se destacaram pela sua 1ei;8o acti)a3 –

    Figuras 5ue se destacaram pela sua ac;8o b7lica>e@!

    %essoa  )aloriza a dimens8o contemplati)a/Camões  )aloriza a acti)idade real, combati)a!

     'mbos os poetas destacam a fgura de Jun6Zl)ares %ereiraT ele 7 a Coroa no poema de %essoa, e o 4ortssimo le8o6 n6Os 

     Lusíadas!

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 2.2. A :isão da @ist>ria (continuação)

     Mm Mensagem, a 2ist:ria de %ortugal 7 pensada N luz de um planode di)ino! 0 5ue somos resulta de um acto de com*sagração, de algo5ue 7 predito por  )ersos?

    J6Os  Lusíadas, a inter)en;8o di)ina aparece como com+,emento do )alor dos %ortugueses, )alor supremo capaz de escapar N lei da morte!

     % a4ue,es 4ue +or o&ras $a,erosas'e $ão da ,ei da Morte ,i&ertando;

    Cantando es+a,9arei +or toda a +arte/'e a tanto me ajudar o engen9o e a arte1  Os Lusíadas >B, ?

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 2.2. A :isão da @ist>ria (conclusão)

       

    (ebasti8o de modo a conciliar a ideia de 5ue o Rei ps a pátria em perigo com oenaltecimento da sua loucura!

    Mm Mensagem,

    infnito 5ue caracteriza o ser 2umano 5ue pretende ultrapassar a sua pr:pria

    natureza!4(er 2omem 7 ser descontente6 >poema 10 Duinto Bmp7rio3?

      J6Os Lusíadas, C! [erardinelli,*+++?, uma )ez 5ue o son2o de con5uistar o Jorte de Zrica ainda po)oa as

    mentes da 7poca! Ja sua dedicat:ria, Camões incenti)a o rei a no)as empresas

    b7licasPFazei, (en2or, 5ue nunca os admirados

     'lem8es, Galos, `talos e Bngleses,

    %ossam dizer 5ue s8o pera mandados,

    Aais 5ue pera mandar, os %ortugueses

      Os Lusíadas >S, *?

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 

    2.  Mensagem >.IK? e Os Lusíadas >L*?

    2.3.

    0 'mor

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 2.3. # A!or

      Mm  Mensagem, %essoa n8o inclui um dos 1mitos3 5ue Camõesa=udou a criarT o mito de Bnês de Castro >s: duas mul2eres têm lugarno poema de %essoaT

     Mm %essoa, o amor e o sentimento s8o transpostos para uma

    esera transcendente – o dese=o, em Mensagem/ 7 o dese=o de ummito!

     J8o encontramos em  Mensagem  o tratamento po7tico do amorentre um 2omem e uma mul2er, e muito menos um tratamento dasensualidade, como encontramos, num n)el sublime, em CamõesT 

     3um $a,e ameno/ 4ue os outeiros :ende/-in9am as c,aras (guas ajuntar*se/

    Onde =a mesa :a0em/ 4ue se estende"ão &e,a 4uanto +ode imaginar*se1

      0s Lusíadas >BS, ?

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 

    2.  Mensagem >.IK? e Os Lusíadas >L*?

    2.4.

    0 Aar

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 2.4. # ar 

      (obre o 1Aar3 em %essoa e em Camões, Mduardo ouren;ocaracteriza deste modo a5uilo 5ue separa os dois poetasT

    M)ocando o poema Os Lusíadas, Wos7 R7gio escre)eu 5ue «o mar entrou nele e coube#!

    %odia caber em oita)a rima esse mar nunca dantes na)egado 5ue nos sagrou como

    nautas modernos por5ue era um mar ao mesmo tempo )i)ido e re)isitado gra;as N

    intercess8o po7tica de Oirglio! 0 mar de %essoa, menos )i)ido 5ue o de Camões e

    plural na sua essência de abismo da natureza e do esprito, inundou, como nem antesnem depois acontecera na odisseia pouco martima do imaginário português, toda a

    poesia do autor de Mensagem, mas n8o coube nela!

    Mduardo ouren;o, 10s Aares de %essoa3! O Lugar do !njo1 %nsaios Pessoanos!

    isboaT Gradi)a, *++K

     

    0 mar n6Os  Lusíadas 7 possibilidade de realiza;8o, coisa presente e

    e@terior/ em Mensagem, signifca promessa e desafo, o 9orizonte por

    buscar!

    Como o mar de Zl)aro de Campos, o mar de Mensagem 7 eito da

    «

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 2.4. # ar 

     (obre os perigos do mar, %essoa e Camões imaginam duasfguras 5ue representam a mesma essência perigosa de todaa a)entura, do dese=o de partirP

    ostreno > Mensagem? –

    fgura amea;adora e agressi)a, sem tra;os de 2umanidade

     Ada!astor >Os Lusíadas? –

    Aonstro dotado da capacidade de amar  

    ] a pala)ra >a capacidade de Oasco da Gama :a,ar  com o

    monstro?e o amor 5ue nos libertam do 'damastor!

     

     'o recordar o desgosto de amor 5ue l2e causara a bela &7tis,o 'damastor desaparece e dá passagem para o 0riente! 

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 

    2.  Mensagem >.IK? e Os Lusíadas >L*?

    2.5.

    0 Bmp7rio >Bm?poss)el

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     Mensagem e Os Lusíadas – Um diálogo entre dois

    poetas 2.5. # 8!prio (i!)poss:el

     J6Os Lusíadas, o poeta pre)ê o defn2amento da pátria, a decadência doBmp7rio! Aas, ao mesmo tempo, aponta a possibilidade um renascimento, a

    5ue a ac;8o de

     ' esperan;a de Camões 7 tamb7m a de um poeta –

    a de um 2omem 5ue dese=a )oltar a cantar os 4eitos )alerosos6 de %ortugal!%ara Camões, a )italidade da poesia n8o se desliga da )ida da %átria!

     Mm %essoa, a ideia de um no)o Bmp7rio 4eito de Aat7ria6 – um imp7rioterreno a alcan;ar pela ac;8o b7lica dos 2omens – 7 posta de parte!

     

    Jum con=unto de te@tos reunidos sob o nome 'o&re Portuga,1 Introdução ao Pro&,ema 3aciona, >.L?, encontramos um te@to onde %essoa

    dizT

    1&odo o Bmp7rio 5ue n8o 7 baseado no Bmp7rio Mspiritual

    7 uma Aorte de p7, um cadá)er mandado!3  

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    poetas 2.5. # 8!prio (8!)poss:el

    0 elemento lrico em  Mensagem  e n6Os Lusíadas e)idenciaHse nopendor sub=ecti)o dos dois poemas – i!e! na importncia da )oz dopoeta! Mssa )oz azHse ou)ir, no caso da obra de Camões, emmomentos de autoHre\e@8o >5ue n8o e@istem em  Mensagem? e nacrtica N gente da %átria, N 1gente surda e endurecida3 >S, K?!

     

    a austera/ a+agada e $i,triste0a1

    %essoaT

    7

     %ste :u,gor &aço da"erra

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    poetas 2.5. # 8!prio (8!)poss:el

      0 tom de tristeza >tom de re4uiem? comum ao fnal dos doispoemas misturaHse com uma le)e esperan;a de reno)a;8o! Oe=amosT

      Oerso fnal de Mensagem T 1] a 9ora3>seguido de -a,ete Fratres, uma sauda;8o mstica associada N

    raternidade RosaHCruz?

      &rês )ersos d6Os Lusíadas Fico 4ue em todo o mundo de $s cante/ 2e sorte 4ue !,e#andre em $s se $eja/

    'em ? dita de !4ui,es ter en$eja1  

    onde

    n8o s8o 4precisascol:nias6?

     @O mito é o nada 4ue é

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    poetas 

    I! Mensagem e Os Lusíadas 

    – Jotas Finais

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    poetas 6e!el%anças essenciais<

    o desejo de superar e a consciência do valor da poesia   ] comum a %essoa e a Camões o dese=o de superar –

     Camões 5uer superar os 4antigos6 substituindo a fc;8o pela )erdade/

     %essoa 5uer superar Camões e conerir no)o nimo N %átria

     ] comum a %essoa e a Camões a afrma;8o do )alor supremo da poesia –  Camões sabe 5ue s: o canto dos poetas

     transorma os 2omens em seres imortais

    >s: o poeta liberta da lei do Ms5uecimento/

    por isso, o rei

     %essoa sabe 5ue s: a cria;8o de mitos >tarea do poeta?

    assegura a )italidade da %átria, por5ue a poesia 7 o Bmp7rio )i)o!

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    Fi!

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    Nota biográfica sobre a Autora:

     Ana Sofia Couto é licenciada em Estudos Portugueses pelaUniversidade Nova de Lisboa e Mestre em eoria da Literatura pela!aculdade de Letras da Universidade de Lisboa"

    #eali$ou estágio na Escola Secundária C%&' Ciclo de Pedro Nunesno ano lectivo de ())*%())+, sob a orienta-.o da Prof"/ Maria do#osário Silva"

    Esta comunica-.o foi apresentada pela Autora nas urmas de 0(' Ano daProfessora Maria do #osário Silva"