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Grupos secretos em rede social viramcomunidades de apoio entre mulheres
Karime Xavier/Folhapress
Nariman Gonzales, 21, e Mika Franco, 19, ficaram amigas em uma festa no interior de SP
ANGELA BOLDRINIJULIANA GRAGNANIDE SÃO PAULO
01/05/2016 02h00
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PUBLICIDADEPerdida dos amigos e preocupada por haver bebidodemais, a estudante Mika Franco, 19, pediu ajuda atrês grupos de meninas em uma festa. Ninguém asocorreu. Estava longe de casa, em Barretos (a 423km de SP), nos "Jogos Jurídicos", competiçãoesportiva de faculdades de direito.
Mas encontrou Nariman Gonzales, 21. Ela acalmouMika e a deixou em segurança em seu hotel.Enquanto ajudava a nova amiga, perguntou: "Você é uma pepeka?".
"Pepeka" é como são apelidadas as integrantes do grupo feminino deFacebook "Share Your PPK" (compartilhe sua pepeca), comunidade secreta –só entram indicadas por amigas– cujos laços extrapolam a internet.
"Na hora, eu comecei a chorar", conta Mika, que diz ter se sentido acolhida
quando soube que ambas eram do grupo. Criada em 2015, a comunidadereúne 22 mil jovens mulheres (de 15 a 30 anos) para falar sobre sexo,relacionamentos "e, acima de tudo, se empoderar", diz sua descrição.
Grupos de Facebook viraram redes de apoio entre usuários, com debates edicas de serviço. Entre as mulheres, fortaleceuse a ideia de "sororidade" –aliança entre elas.
Se as "pepekas" estão sobretudo em SP e a maior parte é adolescente, emCuritiba 202 mil entre 30 e 50 anos são "Alices", apelido nascido no gruposecreto "Clube da Alice", criado no Facebook para que mulherescompartilhassem trabalhos que vendem.
Com câncer de mama e dor nas pernas, a secretária Fabiana Ribeiro, 35,ouviu do médico que deveria fazer caminhadas. "Mas não ia ter forças paracaminhar sozinha", diz. Postou o dilema no grupo. Na manhã seguinte, 14mulheres desconhecidas a esperavam num parque perto de casa.
"Não acreditei. Comecei a chorar." Desde então, as 15 mulheres se encontramtodos os dias para caminhar juntas.
Em certa ocasião, 17 "Alices" que também não se conheciam foram à casa dadesigner Thayza Melo, 39, para ajudála a empacotar objetos depois que elapediu ajuda.
FEMINISMO E APOIO
No "Share Your PPK", jovens publicam mensagens como: "Ppks, estou numaformatura e fiquei menstruada. Alguma outra ppk está aqui e pode me dar umabsorvente?".
"Pepekas" se juntam para jogar futebol. Quatro partidas já aconteceram, comcerca de 20 delas. A próxima é neste domingo (1º). "Tentamos quebrar o tabude que mulher não sabe jogar", afirma a atacante Luciana Louzas, 19.
Vítimas de abuso compartilham suas histórias anonimamente –enviam textospara as moderadoras, que os publicam. As jovens respondem com mensagensde apoio.
"Acompanhamos a participação dessas meninas e vemos que vão ficando cadavez mais fortes. Às vezes se identificam e dão apoio a outras que passaram porexperiências semelhantes", diz a jornalista Amanda Previdelli, 26, uma dascriadoras do grupo.
"As comunidades funcionam quando há acolhimento", diz Jackeline Giusti,psiquiatra da Infância e Adolescência do Hospital das Clínicas. "Mas não
servem para fazer diagnóstico ou tratamento, trabalho de profissionais."
No "SYPPK", há ainda debates sobre feminismo –meninas dizem que, nessesentido, a rede mudou suas vidas. Mas há brigas e problemas com "prints" –quando uma publicação vaza a partir de um registro da tela. "Quandodescobrimos quem vazou, expulsamos", diz Previdelli.
No total, 10 mil meninas esperam para entrar –as administradoras verificamtodos os perfis e meninas negras têm prioridade. O objetivo é diversificar ogrupo.
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grupo.
Dele, derivaram dezenas de pequenas redes, como a "Share your FitTip" –comdicas de exercícios–, o "Esquerdeusas" –para debater política– ou aindagrupos étnicos, como o das "pepekas" árabes ou o das judias.
O "Clube da Alice" está virando uma empresa capitaneada por Thayza, umadas administradoras, e a criadora do grupo, Monica Balestieri, 46. As duasdistribuem carteirinhas às "Alices" e vendem espaços online a empresas quequeiram dar descontos.
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