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BIO Bl JANEIRO.— 1NNO U. -"&. 131 ASSIGNATURAS «Ô»TB B KITHIIOHT Poranko Pormovh mezes. Porsbis mbzbs. pobtbbs ubzbs. 2í'2iOOO 18£000 12&000 70000 Todas as assignaturas são pagas adiantadas. O assignante n&o tem direito ás folhas anteriores ao dia da cua inscripção. . •¦•' , .>:;• ¦¦ . .-^//f..- ¦ .'A-A; .¦: ^fc •-.'•? ¦¦&. MSSé0y'&0Í^.'&&k.3Qã& *&> -'* ':-' r:--si:e '; ' £^[ SEXTA-FEIRA, f4 DB MAIO DB{875 ASSIGNATURAS novikaiAS] Por ANNO ..... Por Seis mezes. 240000 14$000 Todas as *k3í_ não tem gnaturas são pagas adiantadas. O assignanti iem direito ás folhas anteriore» ao dia; da sua inscripção.-"''V" Orgâo dedicado aos interesses do Oommeroio, J^avxmrEb e Indnsti?ia IPRO^RIEü^JDEl DE GOMES.DE OLI^HBILR^¦¦& C. LIBERDADE PLENA DE ENUNCIAÇA0 DO PENSAMENTO COM RESPONSABILIDADE REAL E EPEECTIVA DO SED AUTOR. COMPLETA IVBTJ'X,r^J^lL,II>jVI>E3 IST.A. LUTA X>OS PATRTIDÕS PÒLITIGOS 0PPERTA GRATUITA DAS SUAS C0LUMNAS A TODAS AS INTELLIGENOIAS QUE QUIZEREM 00LLAB0RAR EM ASSUMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA. TELEGMMMAS AGENCIA HAVAS-REUTER POLÍTICOS Pariz, 13 de maio/ O jornal official puhlíca hoje as seguintes nomeações dos cargos diplomáticos no estrangeiro. O Marquez d'Harcourt, actualmente embaixador de França em Vienna é no- meado para Londres," em substituição do fallecido Conde de Jarnac. O Conde de Voguié, embaixador de França em Constantinopla, substituo o Marquez d'Harcourt em Vienna, e o Sr. de Bour- going, antigo camarista do Imperador Na- poleão, e deputado da Nièvre, é elevado ao carpo .1" embaixador da França em Cons- tantiiiopla. Londres, de Maio Grneasas recentes importantes chegadas da Anírica e da Austrália, o ouro acha-se n..«t« momento em muita abundância no nos-o m-rcado. O fundo de reserva metal- licH* <!o banco augmentou também conaide- ravelinente. Bahia, fl 3 de Maio Cambio sobre Londres: Bancário, 26 1/2 a 26 5/8. Particular, 26 3/4 a 26 7/8. Chegou aqui hontem, procedente do norte, o vapor Valparaiso, da companhia de Hamburgo e seguirá amanha para o Rio de Janeiro. cosimercia.es Londres, tS de Maio No mercado de café as transacções foram hoje regulares e os preços sustentaram-se T°'/. consolidados inglezes 91 1/4 .5 •/. novo empréstimo brazileiro de 187o, 96of bancos particulares descontaram hoje pelas mesmas taxas que o Banco de Ingla- terra. *3 de Maio Café do Rio good channel fioating 75 sh POCa1fe2debSantos good channel fioating 83 SlXme?cadboade café, hoje, as transacções mostraram-se regulares e os preços bem sustentados.' „. , .. 3 J' consolidados inglezes 94 1/4. ^ brazileiro. novo empréstimo Ib/o, JcLtlí«SI; porém a especulação mos- trajrba0nPcos pa Sares descontaram hoje pe?a mesma taxa que o banco da Ingla- *6 Mareado de assucar calmo, os preços sus- tentaram-se sem alteração. Antuérpia, de Maio No mercado de café as transacções foram h0je quasi millns e as cotações sao nomi- naes. 13 de Maio Esteve calmo o merendo . e café hoje, e os orecos sustentaram-se sem alteração. Café do tantos good ordinary, 49 cents. por lib. Hamburgo, de Maio Mercado de café calmo e preços man- tidos sem alteração apreciável. Café do Rio real ordinário, 80 pi. por UbCaféde Santos good average. 87 pf. por ilibra. Liverpool, «3 de Maio Mercado de assucar hoje calmo, e os dSocíír todas as procedências, sendo 600 v?iodão fair Pernambuco. 81/4 d por lbr. Dito dito de Santos, S 1/8 d por lbr. Berlim, 1S de Maio Cambio sobre Londres 20 m, 61 pf. JI3 de Maio Cambio sobro. Londres, 20 m. 61 pf. Pariz, fl» de Maio Cambio sobre Londres frs. 25 22 5 % títulos rente írançaise 104 1/4. . }3de Maio Cwnbio sobre Londres, 25,21 por libra 5 <>/„ rente françalse, 102 3/8. Havre, fl» de Maio Mercado de café calmo, mantendo-se os preços sem alteração. £3 de Maio Mercado de café. hoje, calmo; preços sem alS?fd°o Rio. go od ordinary, 94 frs. por 5°Í4gfd5o de Perna-mtiuco ordinary. 97 frs. por 50 kilgs.•,.„„,„ nq frs nor Dito de Sorocaba ortiinary, J3 tra. por 50 kilgs. Marselha, fl» de Maio Café do Rio, first ordianry, 95 frs, po." 50 kilegs. Santos, 13 de Maio Preço do café superior hoje 6$200 a 6#400 "por 10 kilogrammas. Chegaram hoje do interior 4,000 saccas de café. Mercado de café calmo, preços sem ai- teracão. Rio, 13 de Maio Cotações ofliciaes DA JUNTA DOS CORRETORES Cambio.— Sobre Londres, 26 3/4 d., ban- cario 27 d. por 1$, particular a 90 d/v. O presidente, /. P. de S Meirelles. O secretario, Alfredo de Bairos. O mercado do cambio esteve firme, po- rém pouco activo. Sobre Londres, realizaram-se pequenas transacções a 26 3/4 d. bancário c a 27 d. papel particular. No mercado de fundos, notou-se menos actividade. Alguns lotes de apólices geraes de 6 •/<>, foram vendidos a 1:035$ e 1:037$ a dinheiro. Vendeu-se nm pequeno lote de acções do Banco do Brazil a 231$ a dinheiro. Em fretamento nada constou. Em café não houve vendas. Rendas publicas ALFÂNDEGA Rendimento do dia 1 a 12... 1.012 ªdia 13 122 Somma 1.134: RECEBEDORIA Rendimento do dia 1 a 12.. 233: ªdo dia 13. 22: Somma 256: MESA PROVINCIAL Rendimento do dia 1 a 12... 50: do dia 13. Somma.... 1 51 :095$993 :363$281 459$274 843j?097 7260133 569$230 495$528 371$385 8660912 Movimento da aguardente em 13 do corrente TRAPICHE DA ORDEM Pipas. Barr. Gan'. Existiam em 124,140 Entraram hontem: De Angra dos Reis 20 76 Somma4,160 76 Sahiram hontem : Pipas, Barr. Para consumo 33 2 » provincia 3 » deposito da praia pequena 2763 2 Existência4,097 74 42 42 42 Gêneros entrados pela Estrada de Ferro I>„ Pedro II NO DIA 12 DE MAIO Café512,063 kilogr. Fumo J9.13S » Toucinho 7.683 ». Queijos 3.390 » Diversos,,.. 17,298 » POR CABOTAGEM NO DIA 13 DE MAIO Aguardente : 19 pipas.—Assucar: 150 saccas. -—Milho: 561 saccas. Café 44,040 kilogrammas New-York, fl» de Maio Mercado de café hoje, calmo, preços sem alteração. tm n Café do Rio, fair cargoes, 17 a 171/4 cents. por lb..„.,. irin,A Café do Rio, good cargoes, 17 1/2 a 17 3/4 cents. por lb., .. Ä. Algodão, middling uplandl6 1/8 cents. Y>or lb.. Receberam-se hoje em todos os portos dos Estados-Unidos 3,000 fardos de algo- dão. Preço do ouro 1151/2. Cambio sobre Londres 4,88. FOLHETIM DO GL URO E CA11LU CONTO POR ALFREDO DE MUSSET in A menina crescia; a natureza deseinpe- nhava tristemente o seu papel, mas desém- penliava-o fielmente. Camilla tinha os olhos para servirem-lhe a alma; os seus primeiros gestos foram, como tinham sido os seus primoiro3 olhares, dirigidos para a luz. O mais pallido raio de sol causava- lhe transportes de alegria. ' Quando começou a ter-se em e an- dar, entrou a examinar e a tosar çom ex- trema curiosidade todos os-objectos que a cercavanjj com uma delicadeza em que a um-tampo havia receio e prazer, qüe participava dst 'yijyici.dade da criança é também do pudor da m.ujher. Q seu pri- IMPORTAÇÃO Manifestos VAPOB INGLEZPTOLEMYDE LIVERPOOL Arreios: 7 caixas a A. M. dos Santos Costa, 3 a Moreira Santos & C, 1 a J. X. de Castro.—Arroz: 100 saccos a A. J. Gomes Braga, 100 a Bastos & Marques, 100 a Bar- boza Irmãos, 100 a J. J. da Costa &. Irmão,! 50 a C. P. dos Santos. Barrilha: 10 bar- ricas a Brandes.—Bigornas: 60 a Silva Mon- teiro & C.—Biscoutos: 2 caixas a R. Cam- pos & Carvalho. Calçado: 5 caixas a Brandes, 3 a Vogt, 1 a J. A. Ferreira, 1 a J. M. de Oliveiia & CA 1 a J. F. Pinto Vieira.—Canhamaço. 10 fardos á ordem, 4 a A. Aron, 4 a "Watson. —Cerveja: 50 caixas a Cunha ár. Couto.— Chumbo : 220 barricas e 50 rollos a Silva Monteiro & C.—Cobre: 154 volumes a Fon- seca Machado & Irmão, 63 a Rangel da Costa & Guimarães,22 a Silva Monteiro & C. Drogas: 9 volumes á ordem. Fazendas de algodão : 46 vols. a J. Brad- shaw, 41 a C Durham, 41 a Watson. 41 a W. Ford, 38 a E. Pgcher. 36 a Dalglish, 34 a Norton, 34 a Samuel, QFj a J, P. Bessa, 2L aJ. P. Mee, 21 á ordem, 18 a P. Sírapk, 16 a Barth, 15 a Fiorita, 12 S J. Moore, 12 a Lute, 11 a Pacheco & Hüí, ]0 g Lutz, 10 & Steele, 8 a Santos Irmãos a a Scu,VÍDdi ô * J> Tavares, 4 a G. L. My- set, 4 a *íe«rlftBds, 3 a Haupt, 3 a J. Bour- bon, 3 a Mirf:nda » Pacheco, 3 a Mattos Cruz & Silveira, tt Montandon, 3 a R. Priestley, 2 a Baerwart, ~ a feitoza Gui- marães & Martins, 1 a Brandes, 1 a Hey- mann &. Aron, 1 a Oliveira & Azevedo, 1 a Wille.—Fazendas de lãa: 43 vols. a Phipps, 16 a Ash-worth, 14 a E. Pecher, II a Le Cocq, 6 a J. P. Bessa, 6 a Norton, 5 a Fox Gepp, 3 a Baerwart, 3 a Costa Cardozo, 3 a Dalglish, 3 a W. Ford, 3 á ordem, 2 a A. Steele, 1 a Andrade, 2 a Rocha, 1 a Barth, 1 a Baptista &C. laR Strack.—Fazendas de linho : 5 vols. a Watson, 4 a J. Moore, 3 a Schwind, 1 a A. J. da Silva Braga, 1 a J. P. Mee. meiro Ímpeto era de correr para tudo o que lhe era novo, como para arrebatal-o e apoderar-se delle; mas voltavi quasi sen.- pre do meio do caminho, olhando para a mãi, como que para consultai-a. Parecia- se então com o arminho, que dizem que pára e deixa de seguir o caminho encetado quando que um pouco de lama ou de saibro podia maeular-lhe o pello. . Algumas crianças da vizinhança vinham brincar com Camilla no jardim. Era uma cousa estranha o modo por que ella as via fallar. Essas crianças, pouco mais ou me- nos' da' sua idade, tentavam, se vê. re- petir palavras estrõpiada3 pelas amas. c procuravam, abrindo os lábios, exercer a sua intelligencia por meio de um som que apenas parecia úm movimento á pobre me- nína.-Muitás vezes, para mostrar que tinha cohiprehendido, ella estendia as mãos para asv companheirinhaB, as quaès, pelo seu lado, recuavam assustadas diante dessa ou- tra expressão do seu próprio" pensamento. A Sm. d'Arcis não'deixava a filha. Ob- servava com ançiedade ás menores acções, os menores siguaes de vida de Camilla. Fazendas de seda: 2 caixas a Lutz, 1 a F. Huber, 1 a W Ford.— Ferragens : 204 volumes a Silva Monteiro & C, 152 á or- dem, 57 a .T. B. Breissan&C, 29 a Fonseca Machado & Irmão,, 27 a H. Whiltte, 20 a Moreira Guimarães & C, 13 a Oliveira Bastos & Guimarães, 11 a Lecocq, 11 a Samuel, 11 a Simonsen, 6 a M. Morrissy, 5 a B. P. Gomes, 5 a Casseis, 4 a A. L. F. de Carvalho, 3 a F. C. da Costa, 3, Milford, 3 a G Joppert, 3 a Norton, 3 a Phipps, 2 a E. Pecher, 2 a M. R. Chaves, 2 a Stoltz Roth, 1 a A. Fry, 1 a D. M. da Costa, 1 a J E. Mansfield.—Feno: 11 tons. á ordem. Louça . 5 gigos a F. C. da Costa. Machinas de costura:. 45 caixas a Milford. Objectos de armarinho : 27 caixas a Bran- des, 5 a Samuel, 4 a Ree, 3 a L. A. Rezard, 2 aM. A. da Costa Pereira, 2 a R. Rièchers, 1 a Aguiar Ferreira & Bravo. Papel: 6 vols. a Brito & Carneiro, 2 á ordem. Papel pintado: 4 caixas a Garcia Júnior & Irmão. Presunto : 1 caixa a J. Moore, 1 a ordem. Tintas : 234 vols. a Silva Monteiro & C, 90 a J. Moore, 64 á ordem BARCA NOItUEOUENSEADELHEIN DE NEW-CASTLE Carvão: 597 toneladas a Corrêa Bandei- ra & C. EtaaBaaE^ctaçòssj em descarga no dia 14 ATHACADAS A' ALFÂNDEGA Barca franceza «Vai de Saire», Havre : diversos gêneros e para o trapiche Maxwell batatas. a' trapiches Barca franceza uTijuca», Liverpool: ^Ferreira, rliversús sentíios para o trapiche Damiáo la- drilhos para despacho, ferro. Barca allemã «Claudiai), Liverpool: (Ferreira) diversos gêneros. ' Brigue allemão «Ilenrich»., Londres : (Ferreira) diversos gêneros e outras mercadorias para despa- cho sobre água. Barca franceza «Diogene», Marseille : (Saúde) vinhos e outros gêneros. Barca ingleza aBlue Bird», Buenos-Ayres : (La- zaretnj aifafa. Barca portugueza «Victoria», Porto : (Saúde) di- versos gêneros e para despacho. Brigue norueguense «Jarlen», Antuérpia : ('Por- tasj diversos gêneros. Patacho americano oAlico. Baltimore : (Vapor) farinha e banha. Brigue allemão «Anina», Liverpool: (Bastos) diversos gêneros. Barca americana «Jamoydon», (Vapor) farinha de trigo e bauha. NO ANCORADOUBÓ DA DESCARGA Patacho «Mariano», Tarragona : vinhos para despacho sobre água. Barca ingleza «Snaresbrook»., Swansea: diver- sos objectos para a E. F. de Cantagallo. Brigue hollandez allenderihu., Tarragona: vinho para despacho. Barca dinamarqueza aSvanen». Marseille: te- lhas despachadas, e inflammaveis. Barca norueguense «Plôen», Cette: vinhos para á Alfândega e para despacho sobre água. Brigue italiano «Amélia»,Marseille : vinhos para despacho sobre água. Vapor francez «Rivadavia», Havre : gêneros para a Alfândega o para o trapiche Maxwell. 500 cestns com batatas. Vapor inglez «Ptolomy», Liverpool: gêneros para a Alfândega e Gamboa. Escuna italiana «Caroliua P.», Gênova : massas para despacho sobre água. Brigue italiano «Amélia», Marseille: vinhos para desp.icho sobre água. Vapor inglez «Brttannia», Liverpool : gêneros par.i a Alfândega e Maxwell. Polaca italiana «Ausonie Sorelle», Marseille : telhas e tijolos despachados. NO ANOORADOURO DA PRAIA. DO PEIXE Buenos-Ayres: Montevidéo: Liverpool: car- Gar<Iiff carvão Cardiff.' carvão Patacho nacional «Lauriano», carne secca. Patacho argentino o Annita » idem. Brigue oriental aTres Marias», Montevidéo: idem. Paiacho allemão «Veritas», Rosário: idem. Barca nacional «Favorita», Paysandú : idem. Brigue hespanhol « Loreto » , Montevidéo : ide.m. Patacho hespanhol oCarmen», Montevidéo : idem. Brigue hespanhol a Príncipe », Montevidéo : carne sêcca, Patacho nacional «JosephinaD, Tuyú: idem. Brigue nacional «Rio Douro», Tuyú: idem. Patacho argentino «Bahia Blanca», Buenos- Ayres: idem. Polaca hespanhola «Virgem dei Carmen», Mon- tevidéo : idem. Polaca hespanhola «Juanita», Buenos-Ayres: idem. Brigue inglez «Lince», Gualeguay : idem. Escuna aílemã «Albertus». Montevidéo: idem. Brigue portuguez «Lopes e Silva», Buenos- Ayres : carne secca. Brigue nacional «Theresinha», Paysandú: idem. Patacho hespanhol «Vcnccdorv>,Paysandú:came secca._,-,.. Polaca hespanhola aTereza». Tujrü: idem. Brigue hespanhol «Lourenzo», Buenos-Ayres : Patacho hespanhol «Liberal».Montevidéo. idem. Brigue nacional «Cecília Catharinense», Monte- vídeo: idem. Patacho hespanhol aLos Emilios», Paysandú : idôra. E.cuna oriental «Diamante». Gualeguay. idem. Lugar portuguez «Uras.», Paysandú : Mem. Paiacho oriental «EmUJa>,M(jntevid.éo: idem. Patacho hespanhol «General ürquiza», Pay- s.ndii fdem. .JSIXEH03 i. GRANEL DESPACHADOS Galera ingleza «Frederick», Liverpool: carvãc (Enxadas). Barca ingleza «Elizabeth», Swansea: carvão (Ilha das Enxadas). Ban;^ r.ussa a Amphitrite » , vã» (Ilha das Ef}5a.4.3s). narca ingleza aLehamaunB, (Ilha das Enxadas). Galera ingleza «Margarite», (Idem)., , ' Galera ingleza «Cavalier», Lardiff: carvão (Idem).B. Galera ingleza «George A. Hott», Greenoclc: carvão para o Gaz do Rio de Janeiro (Praia For- moza),¦ , Galera ingl,e?a «Plantagenet», Liverpool: car- vão (Ilha das Boiadas).;"" A, .., , Barca ingleza «Fajry Belle», gainx : sal (em Becco das Canoas), frente a^.j ^Heros», Setúbal: sal (em frente Barca aliem., ao Becco das Canoas,)., /£jp Barca americana «Lorena», Lisboa.* frente ao cães da Imperatriz). Barca sueca «Svea». Cardiff: carvão. Brigue inglez « Countess of Dudley » : New- Castle : carvão (Gamboa). Barca ingleza «Nevado», Cardiff: carvão (Ilha das Enxadas). Galera ingleza «África». New Cast.e: carvão para a E. F. D. P. II (Gamboa). Barca ingleza «Alice Foienter», Cadix: sal (Chi- chorra). Barca ingleza aSt. Croix», New York: carvão (Gamboa) Barca italiana «Star Gênova», Marseille: sal (Chichorra). Barca portugueza «Claudina», Porto: sal (Saúde) Si houvera adivinhado que o abbade de 1'Epée ia breve apparecer e trazer a luz a esse mundo de trevas, que alegria n5o fora a sua 1 Mas nada podia fazer, e per- manecia impotente contra esse mal do acaso, que ia ser destruído pela coragem e pela piedade de um hom«m. E' singular que um padre veja mais nisso do queums mãi, e que o espirito, que discerne, ache o que falta ao coração, que soffre. Quando as amiguinhas de Camilla che- garam ú idade de receber-as primeiras inr strujções de uma professora, a pobre me- nina começou a testemunhar grande tris- teza por não lhe fizerem o mesmo que ás outras. Havia em casa de um vizinho uma velha mestra ingleza que com muita diffi- culdade ensinava um menino a soletrar e tratava-o severamente. Camilla assistia á lição; olhava com espanto para o câmara- dinha, acompanhando com os olhos os eeus esforços, e como que procurando auxilial-o; chorava quando com elle ralhavam. As lições de musica foram-lhe motivo de um pezar muito maior. De pé, ao lado do piano, apertava e magoava os dedinhos Escuna norueguense «Acine», Gênova : generos para a Ilha das Enxadas e Alfândega. Barca ingleza «Imogene», Cardiff: carvão (Gam- bôa). Galera americana «Genevieve StricklancU, Li- verpool: carvão (Ilha das Enxadas). Galera ingleza a Western Empire», New Castle: carvão e coke (Gamboa;. Patacho norueguense «Trygve», New Castle •• carvão E. F- DP. II. (Idem). Galera americana «Pacifica, arribada (reembar- ca) (Ilha das Enxadas), Galera ingleza «Hudson», New Castle : carvão á Companhia do Gaz do Rio de Janeiro (Praia For- moza.) Lugar americano «Panola», Pensacola : madeira á serrana de José Antônio Gomes (Saúde), Brigue inglez «Albany», Lisboa : sal (em frente ao trapiche Damião). Patacho dinamarquez «Psyché», Londres : ci- mento para despacho (trapiche Mauáj. Barca franceza «Lusitano», Havre: batatas para o Maxwell e outras mercadorias para a Alfan- dega e inflammaveis para despacho." Barca noruenuense «Ole buli», New-Castle; carvão de pedra (Ilha das Enxadas), Barca ingleza «Lotus». Sunderland: carvão (Gamboa). Brigue francez «Carolinea, Ilha de Maio : sal (em frente ao trapiche Damião). Galera ingleza «Peter Young», Cardift: carvão (Ilha das Enxadas). PEDIRAM ARQUEAÇAO Patacho americano aSally Brown», Lisboa. Barca portugueza «Margarida», Porto. PEDIO VISITA Barca ingleza «Talisman», Baltimore. EXPORTAÇÃO Embarcações despachadas no <lla 13 de Maio Havre.—Vap. franc. S.Martin\ 1,778 tons , consigs. J. P. Martin Potey & C.: não fechou o manifesto. VALPARAizoe escalas.—Pap. ing. Britannia, 2.638 tons., consig. a Companhia do Pa- cifico : não fechou o manifesto. Calhão de Lima— Gag. ing. Plantagenet, 1,340 tons., consig. N. Megaw & Youle : segue em lastro. Lisboa á ordens.—Brigue aust. Die Zvrei Bruder, de 206 tons., consig. Ed. John- ston & C.: manifestou 3,514 saccas café. Montevidéo.—Barca hesp. Clotilde, de 280 tons., consigs. Sanchez Romaguera Hijos & C.: reexportou 2,760 barricas de fari- nha de trigo. Aracaju'.—Pat. holl. Hildegonda de 131 tons., consig. o capitão : segue em lastro. Br.gue ing. Guam, de 296 tons., consigs. E. J. Albert & C.: segue em lastro. Santos. —Vap. nac. Goytacas de 450 tons. consig. a Companhia Macahé e Campos : manifestou vários generos. Despachos de exportação no dia 13 de Maio Canal Barc. austr. Zwei Briider, E. Johnston & C. ; 4 saccas de café no valor de 126#720. Havre Vap. franc. San Martin, E. J. Albert & C.; 100 barricas detapioca no valor de 1:440#000. Bordeaux— Vap. franc. Senegal, Luiz Zig- nago; 600 saccas do café no valor de 19:008,$. J. F. Ortigé & C; 200 ditas de dito no valor de 6:336$000. Londres—Yap ing. Galilêo; João Paulo Cordeiro 7 caixas de tabaco no valor de 105$.—A. Fry&C, 70 saccas de café no valor de 2:217$CÓ0.-P. S.Nicolson &C, 412 saccas de dito no valor de 13:052$160. Liverpool—G:xl. ing. Shaw, J. P. Mée 425 coucoeiras de jacarandá no valor de 11:3*38|?440. . Lisboa.—Vap. port. Júlio Dmiz; m.Manoel Jo3é Monteiro 2 caixas de doce valor de 92#800.—M. J Ferry da Costa, 1 bar- rica de assucar no valor de 15#360, 3 ditas de café no valor de 67#060, 3 ditas defa- rinha no valor de 12$ e 3 volumes de doce no valor de 214$400. Rio da Frata— Vap. franc. Rio Grande; C. J. Martins, 1 fardo de forno no valor de 136$'560 ; Duarte Prado & C, 487 sac- cas de café no valor de 15:428$ 160 ; J. N. Vincenzi. 600 saccas do dito no valor de 19:00S$000. Valores exportados no dia 13 Montevidéo—No vap ingl, Britannia, Sou- za Irmão & Rocha (ouro).. 24:600g000 Embarques de café 10 A 12 DE MAIO Albert & C (Lisboa) Lnckemann òc C. (Hamburgo) S. Romaguera, Filhos & C. (dito).. A. Fry & C. (dito) Martin Potey & C. (dito)'. Callogeras Irmãos & C. (Lisboa)... A. S. Fernandes & C. (Pernambuco) Diversos (differentes portos) Desde o dia Io. saccas 4,985 1,329 806 687 mo 536 400 615 9,958 90,510 MOVIMENTO DO PORTO SAHIDAS NO DIA 13 Hampton-Roads Brig. ingl. WiíUe, 204 tons., m. James Pranche, equip. 8: c. café. Rio' da. Prata por Paranaguá—Pa'f. orjent. Pepa Lanavtde, 130 tons., m. Júlio Tu- bino, equip. 7 : em lastro de arêa. Pernambuco Brig. Galgo, 295 tons., m. Custodio Gonçalves de Figueiredo, equip. 9: c. vários generos ("este navio sahio a 12). Ubatuba e escalas—Vap. JSmiliana,-.120 tons., comm. JoSo Francisco de Souza Santos, equjp. |6:' c. vários gêneros ; pa?sags. jòsp Antônio tíraveiro", Daniel Tito do Rosário, José garboza Galvão, FrapíJisgo Perejpa Cgrcjozo, Josg Joaquim ae É3üu?ã ?ei|e§, Bernardo Francisco de ¦ - *aae àentâfetg h Mpf HOp Ohyei.ru. 3?.M*i«a8s âe 0Weira ENTRADAS NO DIA 13'"' Liverpool, por Lisboa—22 ds. (17 ds. de Lisboa). Paq. ingl. a vap. Britannia., comm. John VineHall: passag. Çommen- dador Francisco da Rocha Miranda, sua mulher e 1 filha, Hilário Marianno da Silva e sua mulher ; suissos Robert Stri- ckler, Gustav Adolf Leinback; france- zes Emile Pavés, Mlle. Augustine Pari3; inglezes Th. Godfrey Hall, Watson, Ch; G. Blake; italianos SebastianoPuccinelli, Giuseppe Brancoli, Domenico Grossi, Giovanni Ghelardi, Martino Puccinelli; allemãesWilhelm Lucius.Johann Ernest Julius Lehmann, Charles R. Erckens ; americano William, A. Purrington ; por- tuguezes Marco Ayres de Carvalho, Joa- quimPedro Ferreira Patacas; hespanhoes Seraphimdo Lago y Dias, Ignacio Da- niel Morgado, Matheo C. y Guillade; hollandez M. L. von Devénter; 279 passag. portuguezes e hespanhoes de 3.» classe e mais 141 passageiros em transito. New-Yórk—62 ds.. brig. aust. Girolamo, 269 tons,, m. G Ghezz, equip. 9 : c. va- rios generos aF. M. Brandem. New-Castle—65 ds., barca norueg. Aãe- lheim, 383 tons., m. Olsen, equip. 9 : c. carvão a Corrêa Bandeira & C- Montevide'o—5 1/2 ds., vap. franc. San Martin, 1,778 tons!, comm. N. Guégon, equip. 38 : c. vários generos a Martin Potey & C. ; passags. : o francez Denis- Jacques Victor e mais 69 em transito. S. Matheus 4 ds. hiat. Perseverante, 49 tons., m. Domingos Francisco Paredes, equip. 7: c. farinha, a Baptista & Lopes da Costa; passag. José Joaquim de Arau- jo Tavares. Angra 2 ds., sum. Joven Francisca, 63 'tons., m. Joaquim José de Almeida; equip. 5: c. café e aguardente a Paulino José de Castro. Itapemerim—3 ds., hiat. Descrido, 58 tons., m. João Pereira, equip. 5. c. café a Ma- noel Martins Nogueira. Paraty e escalas 10 hs., vap. Angrense, 84 tons., m. Joaquim Gomes de Oliveira, equip. 13: c. vários generos a Domingos Antônio de Góes Pacheco ; passags. João Raymundo Sobrinho, João Teixeira de Leão, João Lopes Trovão, Pedro de Oli- veira Pamplona. D. Anna Thereza de Je- sus; o portuguez José da Silva Júnior ; o suisso Alexandre Sturgenegger; 2 es- cravos de passagem ela entregar. Relação dos passageiros sahidos hontem para os portos do Norte no paquete a vapor AMERICA, Thomé Jacintho de Gouvea, D. Gracinda Fontes, Idalina Brazilina de Oliveira, te- nente Virginio Napoleão Ramos, Canuto Cândido Ramos, D. Margarida da Silva, An- tonio Lopes Ferreira da Silva, alferes Oli- vio Hermano Cardozo, José Joaquim do Sacramento, José Antônio de Albuquerque Pedroza. Manoel Ferreira de Souza Leasa, Pedro Gonçalves de Mello, Maria Felicia, José Gomes da Luz, Antônio Ferreira da Silva, João Guilherme das Nevps, Fran- cisco Teixeira Chaves Júnior, 4 ex-praças da armada, e 4 praças ; os portuguezes D. Jacintha Ermehndâde Medeiros e 2 filhos, João da Costa, Domingos Gonçalves Araújo, Francisco Joaquim Teixeira Chaves; os italianos Antônio Rrtvello, Antônio Fe- zense, Maria Giuseppe, Pierre Valentino, Pietro Gemignani, Luca Bartolomeo Gio Domenico : os africanos livres Ricardo Pa- ranhos e José; 30 emigrantes de diversas nacionalidades e 3 escravos a entregar. Vapores esperados Temers (inglez) de Londres por Antuérpia, a iJdo momento. Lkibxitz (inglez) de Liverpool por Lisboa e Bahia a lodo" momento. Rio-Grande (francez) de Bordeaux escalas, hoje. Uguria (ioglez) do Pacifico, por Montevidéo, até 16 do corrente. Buenos-Ayres (allemão) do Rio da Prata por Santos, até 17 do corrente. Senegal (francez) do Rio da Prata> até 15 do corrente. PoiTon (francez) do Rio da Prata, até 26 do Jorrente Galilko (inglez) do Rio da Prata, ató 14 do cor ente. Mondego (inglez) de Southampton e escalas, até 16 do corrente. Vapores a ba&t* Júlio Diniz (portuguez) para Marseille, por Santiago e Lisboa, brevemente Tenikrs (inglez) para o Rio da Prata, logo que chegue. Leibnitz (inglez) para.o Rio da Prata, logo que chegue. Rio-Grande (francez) para o Rio da Prata, logo qae chegue.. ..... BUENOs-AyuES (allemão). para Hamburgo por Lisboa e Bahia, logo que chegui. Senegal (francez) para Bordeaux o escalas, no dia 16 ás 3 horas. Presidenji; (nacionalj para Itapemirim e esoa- Ias, hoje ás 8 horas. Goytacaz (nacional) para Santos, hoje ás 10 hoias. San Martin (francez^ para o Havre e An- tuerpia, brevemente.' Poitou (francez; por Marseille e escalas, logo que chegue. Galileo (inglez) por Liverpool e eec,al'as, no dia }6ás-9 hqrag, " "~J V;' ',. '. Camões (nacional) para os Portos do Sul, no dia 17 ao meio dia. Conde d'Eu (nacional) por Santos, amanha ás 10 horas. Ceres (nacional) para S. João da Birra, no dia 17 ás 2 horas, Imbitiba (nacional) por Macahó, amanhã ás 4 horas, Britannia (inglegj para o Pacifico por. Montovi- iço/lrcje. ás ip hor^sf '" " T'V"M P'T •••w-v', L1QUR14 (inglês) para Ltverpool a essalas, logo que chegue. Mondego (inglez) para o Rio da Prata, Vogo que chegue. o mm ' "Cerros'dè qué em táes casos, nem sempre triumphãa reflexão; certos de que o inte- resse não consola com palavras e conse- lhos; os outros bancos, embora tranquillos, receiam-ae de que o pânico tome incre- mento. 7 Si assim acontecer, onde ir buscar o mais poderoso banco recurso para restabelecer a confiança, que em taés circumstancias, fallemos claro, não se consegue sinão pelo immediato pagamento ? Temos sido muito theoricos, temos sido ainda mais rethoricos, mas muito pouco práticos. As questSes financeiras, si se inspiram na theoria, não podem deixar de descer ás lições da experiência, que são peculiares a cada paiz. A sciencia e a experiência nos ensina- vam que" era impossivel desenvolver o commercio, animar a industria, fazer pro- gredir a lavoura sem bancos de emissão, thermometros salutares, que expandiriam ou retrahiriamo credito em frente das ne- cessidades que se sentissem. O simples bom senso nos aconselhava que devíamos prever uma crise próxima, e que, dada esta, não tinham os bancos de deposito mais bem administrados e mais solidamente garantidos, válvulas de segu- rança e salvação para escaparem da expio- são inevitável. Parece que queríamos viver contra todas as leis econômicas, contra todo* os prin- cipios de boa e organisação financeira, e eis qua somos sorprehendidos pelo facto de que uns duvidavam, que outros impu- gnavam, e que, contra toda a duvida e contra toda a impugnação, ahi se apre- senta francamente—a crise. Perante esta conjunetura toda a discus- são morosa é inútil, toda a acção prompta benéfica. "Nio temos bancos de emissão onde os de deposito possam encontrar mobilisação para seus valores, depreciados pela crise. Para ondo sppellar ? Para o-governo : a elle que, sem distinc- ção de situação política, tem querido serf em regra gsral, tutor da iniciativa indivi- dual; a elle que com leis de restricção re- serva cioso direitos que são denominados magestaticos, quando são de todos e ape- nas dependentes de idéas geraes de uma lei de organisação; a elle é que cumpre no momento difficil estender o hraço em apoio de seus tutelados. O recurso deve ser prompto a não se fazer esperar; é preciso armar os estabe- Iecimentos de credito dos meios indispen- 8aveis para conjurar a crise, quando a crise se patenteia. O governo tem o poder e o dever de o fazer. Lance mão da emissão de seu papel e com elle resgate os bilhetes do thesouro; empreste aos bancos de deposito esse papel recebendo em garantia as apólices, que és- tes bancos possuem ou de que possam dis- pôr, para com esse producto pagar os seus depósitos. Acreditamos que o simples decreto desta medida provisória e excepcional restabe- lecerá os ânimos, que não querem ouvir os conselhos da prudência e da reflexão. O governo não tem que hesitar, des,de que no patriotismo dos. }egislador.es. deve en- cpntrar todo Q apoio para essas medidas urgentes. O governo não hesitará: hoje mesmo terá de collocar-se na posição que lhe compete, e que folgamos vêl-o assumir. Os nossos illustrados collegas da Nação, transcrevendo hontem o nosso primeiro artigo, declararam o seguinte: « Julgamos poder affirmar qu,e as pala- yras 40, Sr. presidente do conselho, a que se refere o Globo, não serão desacompa- nhadas da medidas que o parlamento sem duvida adoptará com a presteza, que as circumstancias exigem. » Não deseian^os outra oousa, e nem outra cousa deviam esperar do governo imperial os gravas e ponderosos interesses que hoje, mais do que nunca, tem nas suas mãos. ASSEMlM GERAI LEGJSLÀTIVA 01 tuguez Dyonisio e um escravo a entregar. Angra—Hiate S. José, 55' tons., m. José Joaquim Alves Henrique, equip. 6: c. sal e generos ; pns=ags. Antônio José Ro- drigues, Torquato Ferreira da Rosa, José Mariano da Silva. Santos— Vap. ing. Ptolemy, 770 tons.. comm. G. Pepperell, equip. 32 : c. vários generos; passag. o inglez Charles "W. Tross. olhando para a mestra com os seus gran- des olhos, que eram mui negros e formo- sos. Parecia perguntar o que estavam alli fazendo, e batia ás vezes no teclado de um modo a um tempo meigo e irritado. A impressão que-os seres ou os objectos exteriores produziam nas outras crianças não parecia sorprendel-a. Observava as cousas e lembrava-se dcllas como os ou- tros Mas quando os via mostrarem se apontando com o dedo, esses mesmos obje- ctòs e trocarem entre si esse movimento dos lábios que lhe era inintelligivel, então recom»çnva a sua tristeza. Retirava-se para um canto, e, com uma pedra com um pedaço de pão traçava quasi machmal- mente na arêa algumas lettras maiúsculas que tinha visto os outros estudando e que ficava a contemplar attentàmente. A oração Ave-Maria, que o vizinho ensinava regularmente aos filhos todas as noites, era para Camilla um enigma que se parecia com um mysterio. Ajoelhava-se com as amigas e punha as mãos sem saber por quê. O cavalheiro via nisso uma profa- naçãOi Rioi 14 DB Maio A crise Acreditamos çmg jipie n^o ^a.niais que duvidar. 4a e%is^ençia., 4e. iwa Çtfse . com- meroial. Os faotos conhecidos da praqa.fo- ram hòI}t<}Bft eloqüentemente revelados no Senado pelo Sr. senador Teixeira Júnior, no importantíssimo discurso, cujo extracto vai publicado §m Jugar c§?ppeteflt§í O facto isolado do Banpo Nacional, de que hontem tratámos, produz os seus effei- tOS...; ²Tire dahi essa menina, dizia; pou- pem-me essa macaquice. , ... ,ç, ²Deixe-se estar, que eu me incumbo de pedir perdão a Deus, respondéu-lhe uma vez a mãi. Camilla, cedo deu indícios dessa'singu- larissima faculdade a que os escossezes chamam a dupla vista, que os partidários do magnetismo sustentam que se deve ad- mittir, e que os médicos, as mais das vezes, collocam no numero dás moléstias." A- nie- nina surda muda presentia a approximaçào das pessoas a quem estimava, e ia muitas vezes ao encontro dellas, sem que nada a tivesse avisado de semelhante chegada. Não as outras crianças não-se appro- ximavam delia sem certo temor, mas até a evitavam ás vezes com ar desprezo. Acontecia que. uma dellas, com essa/alta de compaixão de que falia Lafontaine, vinha fallar-lhe muito tempo encarando bem nella e rindo-sé, e pedindo-lhe.que respondesse. Esses brinquedos de criança, que serão dançados emquanto houver per- àas infantis, olhava-os Camilla no pasieio, ¦• .j.í.í ,..~-J^-^----'-^-'.-1L-7"—' SENADO SBSSlo EM 13 DB MAIO DE 1875 Presidência do Sr. visconde de Jagiqaçy A's 11 horas aberta, a sessão, leu-se o expediente,,. O Se. Teixeira Júnior, antes de se entrar na ordem do dia, oecupa a tribuna. Um assumpto tão importante quanto urgente obriga-o a vi» provocar explicações ppr parta do governo imperial. Para isso vai apresentar um requerimento á conside- ração do senado. O seu único fim é ter op- portunidade para tratar da matéria. Ha cerca de três mezes que a praça do Rio de Janeiro se acha sob a pressão de uma Crise, cuias causas ernbqra Jitigiosas, tèm sueeesshfaineQte actuado sobre as relações coramerciaes g ameaçam entorpecer as fontes produetivas do paiz. quasi mocinha, a quando vinh.a o' sa- bido estribllbQ * Andareís, andareis, Que daqui não sahireis... sozinha, á distancia, apoiada em um banco, ella acompanhava o-«ompasso, meneando a linda cabeça, sem pensar em juntar-se ao grupo, mas tão triste e galante que mettia pena. - Um dos maiores, trabalhos que.emper- hendeu ésW espirito maltratado foi querer fazer contas com uma menina vizinha qúe aprendia arithmetica. Tratava-se de um calculo muito fácil e curto. A vizinha deba- tia^se-entrs algumas Cifras um tanto em- maranhádas. A somma não Chegava.a mais de doze ou quinza unidades. A vizinha contava pelos" dedos. Camilla, comprehen- dendo-aque/á. outra estava errando, e que- rendo ajudada, estendeu ás mãos abertas. Também, ella tinha recebido ás noções pri- marias a -mais simples, sabia que dous e dous fazem quatro. Um animal intelligen- te, um pássaro mesmo, conta, de um modo ou do outro, quo não sabemos, até O assuihpto é do mais alto interesse publico, porque, entendendo com os inte- resses' particulares, entende também com a fortuna publica. Esta questão tem sido ventilada larga- mente na imprensa e na tribuna parla- mentar, sem que, o governo imperial tenha procurado obstar aos perniciosos efleitos do pânico, que progressivamente se tem desenvolvido desde então. Não consta ao orador que' o governo imperial tenha tomado medida alguma. O Sr. Zacarias . Declarou o Sr. presi- dente do conselho na Câmara dos Deputa- dos que isso era questão que tinha de ser resolvida pelos próprios bancos. O orador dii§que ó contra essa doutrina que quer protestar, porque não deseja par- tilhar a responsabilidade daquelles que ha três mezes combatem todos os alvitres lembrados, sem apresentar nenhum que venha em auxilio, não do negociante im- previdente, ou do estabelecimento que por sua administração cavou a sua ruiiua, mas sim do commercio honrado e econò- mico, e dos estabelecimentos bancários reconhecidamente solvaveis e que pedçm auxilio pecuniário em troco de garantias acima de toda a excepção. O negociante recorre aos estabeleci- mentos bancários pedindo-lhes meios desa- tisfazer' seus compromissos, mediante ga- rantias que em circumstancias ordinárias não podiam deixar de ser acceitas. Estes estabelecimentos, porém, não po- dem ministrar taes meios, porque vèm-se a seu turno ameaçados pela corrida de seus credores, exigindo de prompto as quantias nelles depositadas. Precisavam, portanto, acautelar a própria solvabiiidade para at- tender á daquelles. Embora tenham em sua carteira tifculot commerciaes, dignos da maior confiança, não podem com elles obter dinheiro, por- que não o acham em parte alguma. Este phenomeno é inevitável em todas as oceasiões de crise, porque é o resultado necessário e indeclinável do pânico, o qual em sua inconsidevação aggrava essas doplo- raveis situações, aggravando as suas ^.ro- prias circumstancias. É' em conjuneturas desti natureza que a acção salutar dos governos se deve fazer sentir. O orador não quer que o governo incon- sideradamente comprometter os legítimos interesses da fortuna publica, auxiliando aquelles que não estão no caao de serem •auxiliados; aquelles que. por sua temeri- dade se involveram em transacções rui- nosas. Abandonando estes á sua sorte, o governo tem o rigoroso dever de auxiliar os estabelecimentos de credito que minis- trarem garantias sufBcientes para merece- rem tal auxilio; salvando assim a situação da praça, nenhum prejuízo lhe póde regujtar de tal auxilio. (Ha diversos apartei.) O orador não está diieütindo as causas da crise ; quer que se providencie sobre os seus effeitos. Oa poderes do Estado ja não podem evitar-, a crise ;. ella está na praça publica. A imprevidencia e a inde- cisão deram-lhe vida ; resta saber' si nem ao menos se pretende attenuar os seus ef- feitos. Todos os aTvit/es ató agora lembrados têm sido combatidos na tribuna do Senado; mas nenhum tem sido suggerido. Entretanto o commercio que paga im- postos, os estabelecimentos bancários que os pagara igualmente, assim como todos os contribuintes do Estado tèm direito de exigir dos poderes do Estado a protecção natural que lhes devem e a segurançi que lhes promettem em troca desses oqus. Diz-se, Sr. presidente, ç que se arranjem como puderem, que o governo nada tem com a erise.» Está doutrina será com- moda, mas é perigosa! Tem-se combatido todos os alvares. O orador deseja apresentar rnais a}gwas, em- bora soffram a m^scaa sorte. Ç) Sr. Sif,veira da. Motta.— Ha de ser curioso ! O orador diz que,partindo da indeclinável condição de offerecerem os estabfileí-imerj,- ' tos bancários as mesroaa garantias, áentro do limite djq,53a garantia n governo poderia auxiliar esses estabelecimentos, minis- trando-lhes meios,nãq para a sua própria solvabiiidade como para a doa negoçíanteE que estivessem no caso dj merecer amparo por identidade de circumstancias. ' Um Sr. Senador.—Mas como ? O gover- no ha de emittir papel moeda? O orador diz que não era preciso chegar até lá. E é por isso que o orador quer lem- brar alguns dentre muitos alvitres de que o governo póde lançar mão. Por exemplo, o estabelecimento bancário que, tivesse em sua carteira mais de 2,000 contos em títulos commerciaes perfeita- monte abonados.além de grossas sommas na praça de Londres em casas de primeira or- dem, poderia achar recursos no Banco do Brazil, si aquelle estabelecimento estSresBS habilitado a dispor do dinheiro necessário para este fim. E' esta a dificuldade. Ella porém se resolve por diversos modos, sem ser preciso a emissão do papel tnoeda. O Banco do Brazil, qúe tem em seu cofre cerca de 13,000 apólices da divida publica, o que quer dizer que é credor do Estado na importância de 13,000 contos de réis, por- que motivo não poderia obter do governo um empréstimo até essa quantia ? Dizem que seria preciso emittir papel moeda, e nesse caso seria necessário autorização do corpo legislativo. Observa o orador que ainda que assim fosse ahi estava o corpo legislativo para dar a necessária autorização ou dar o bill de indemnidade, si antes da autorização ogo- verno assim procedesse. Mas não se trata disso. Sem ser preciso emissão |de pápel-moeda. o governo póde habilitar o Banco do Brazil, por aquella modo ou outro equivalente, a auxiliar o commercio digno de ser auxiliado. Porque motivo não se lança mão õo be- nefico alvitre lembrado por um dos nossos mais illustrados estadistas que tèm assento no conselho de Estado, qual o de emittir o governo bilhetes do thesouro a prazo fixo Je três, quatro, seis ou mais mezes e de valores inferiores a um eonto de réis, isto é, de 50#, 100$, etc! ? " Isto não é papel-moeda, diz o orador^ (Ha diversos apartes.) Para a medida ser complete, era com effeito necessária a autorisação para serem recebidos taes bilhetes nas repartições .fiscaes; para isso seria preciso a autorisa- cão legislativa. Não é esta a questão; pedisse-a o governo j pedisse-a em tampo; isto é, desde Março que o poder legislativo está funcionando. Parece, porém, que não era indeclinável essa necessidade de.aerem recebidas nas es- taeões publicas, porque os depositnntcs dos bancos e os credores do commercio o qae querem é gurantia da seu pagamento e não a enxergam sinão no papel moeda que tem a garantia do governo ounos-bi- lhetes do thesouro que a têm equivalente E assim se explica a affiuenciados dinhei- ros ao thesouro. Não é pela superior*- dade do juro. Acceito u expediente lembrado, qual se- riam os inconvenientes ? A affluencia -ao thesouro para o paga- me«ío de taes bilhetes nos seus venci- mentos ? Neste caso, de muito problemática reali- sação, (attenta a preferencia que o publico lhes dá), o governo emittiria apólices para consolidar a divida... Onde os compradores de apólices ? O ágio quQ têm as apólices da divida büea responde a este ponto. Outro exemplo : os estabelecimentos de credito que tiverem'na praça de Lon- dres cèntenares de contos de réis represen- tados em libras esterlinas, e não acharem tomadores para as suas cambiaes ein conse- qaencia do pânico, o qual pânico assim co- mo os faz reclamar dq banco os seus depo- sitos também os faz regeitar as suas cam- biaes, porque não têm meios de "verificar na escrípturaçao do banco a realidade da existência dessas sommas, nem a solvabili- dade dessas casas européas; taes estabole- cimentos assim garantidos não estarão no caso de ser auxiliados pelo governo? Por certo que sim, si esse auxilio fôr dado dentro dos limites dessas garantias- o que o governo póde fazer tomando essas cambiaes. pu- O Sr. Silveira da Motta._ Seria uma ülegalidade. O oradordiz que o sorprehende o aparte do honrado senador, porque desde tempos ímmemoriaes o governo toma e está to- manda cambiaes nas diversas praças do j Império, sem que ninguém lhe contestasse- a legalidade deste procedimento. O Sr. Antão.- Nem o thesouro precisa •le cambiaes. O orado* dia que o nobre senador se es- queoeu de que não se trata de saber si o governo precisa de cambiaes: trata-se de 'attenuar os effeitos da crise sem compro- metter os legítimos interesses do thesourc* que devem ser salvaguardados. O Sr Silveira da Motta.—Então rxuer a dictadura ? O orador não quer a dictadura, quer que o governo preste á praça do Rio de Janeiro o auxilio de que ella tem urgente neces- ¦iidade e o preste tão legalmente quanto fôr compatível com a urgência que domins a situação. As leis e as regras promulgadas pelos Estados, para garantia de sua estabilidade e regularisação das diversas relações so- ciaes, não foram feitas para obstar ã felíci- dade publica, mas sim para promovel-a. Si, pois, alguma lei obstar a qualquer ai- vitre que o governo entenda mais oppor- tuno, proponha a revogação dessa lei, e si a sua deliberação fôr tão urgente, viole a lei dous ou três. Dizem que uma pega chegou a contar até cinco. Camilla, si assim era, podia contar até mais. As suas mãos iam somente até dez. Conservava-as abertas diante da amigui- nha com um modo tão cheio de boa von- tade, que dir-rse-híã um homem ue bem que não póde pagar. .. Cedo revela-se a faceirice nas mulheres: Camilla não dava delia o mínimo indicio. ²Mas é triste que uma menina não comprehenda cous.a alguma 1 dizia o ca- valheiro, Ouvindo semelhantes palavras a Sra. d'Arcis sorria tristemente. ²No emtanto. é bem'bonita 1 dizia ao marido ; e ao mesmo tempo, com toda a meiguice, empurrava um pouco Camilla para fazel-a andar diante do pai, para que este lhe visse melhor o talhç, que come- cava a formar-se, q o aeu . andar ainda de criança, que ora encantador. A* proporção que foi crescendo era anno.s, Camilla tomou-se de paixãq, n.ã.o pela re- ligião, que não çqnúegia, maspelas-igrcjas, que via, Tinha talvez na alma o instincto a--'-aa;;; ../ <--_r*».. i»... i~. >~. 4„ ¦Ifií '¦•• :A< :->ri£A A* '^É^^^m^p y-^i '*>:¦ ;&*> invencível que faz que uma criança de 'dez annos conceba e conserve o projecto do ves- tir um vestido de lã, de procurar quem é pobre e quem soffre, e de passar assim a vida inteira. Muitos indifferentes e até muitos philosophos morrerão ainda, antes que um dilles explique semelhante pliac- tasia; mas o cerip é que ella existe. « Quando eu era criança, não \ia Deus, via apenas o céo »,é certamente uma phra- se sublime, escripta, como se sabe, por um surdo-mudo, Camilla estava muito longe de ser capaz de tanto. A iímagem grosseira da Virgem, caiada de alvaiade sobre um fundo de gesso pintado de azul;'um meai- no do coro de provincia, com a sotaina co- berta por uma velha sobrepelliz, e cuja voz fraca e argentina fazia vibrar trísAa- mente as vidraças, sém que Camilla ou vis- se cousa alguma; o andar doporteiro, os gestos do saeristão—quem sabe o que fáz. uma criança levantar os olhos ? Mas que importa, uma vez que; Q3 olhos se levan- tam? (Continua)

COMPLETA IVBTJ'X,r^J^lL,II>jVI>E3 IST.A. LUTA X>OS PATRTIDÕSmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00131.pdf · liberdade plena de enunciaÇa0 do pensamento com responsabilidade

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BIO Bl JANEIRO.— 1NNO U. -"&. 131ASSIGNATURAS

«Ô»TB B KITHIIOHTPor ankoPor movh mezes.Por sbis mbzbs.pob tbbs ubzbs.

2í'2iOOO18£00012&00070000

Todas as assignaturas são pagas adiantadas. O assignanten&o tem direito ás folhas anteriores ao dia

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£^[ SEXTA-FEIRA, f4 DB MAIO DB{875ASSIGNATURAS

novikaiAS]

Por ANNO .....Por Seis mezes.

24000014$000

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gnaturas são pagas adiantadas. O assignantiiem direito ás folhas anteriore» ao dia;

da sua inscripção.- "''V"

Orgâo dedicado aos interesses do Oommeroio, J^avxmrEb e Indnsti?iaIPRO^RIEü^JDEl DE GOMES.DE OLI^HBILR^¦¦& C.

LIBERDADE PLENA DE ENUNCIAÇA0 DO PENSAMENTO COM RESPONSABILIDADE REAL E EPEECTIVA• DO SED AUTOR.=ÀCOMPLETA IVBTJ'X,r^J^lL,II>jVI>E3 IST.A. LUTA X>OS PATRTIDÕS PÒLITIGOS 0PPERTA GRATUITA DAS SUAS C0LUMNAS A TODAS AS INTELLIGENOIAS QUE QUIZEREM 00LLAB0RAR

EM ASSUMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA.

TELEGMMMASAGENCIA HAVAS-REUTER

POLÍTICOS

Pariz, 13 de maio /

O jornal official puhlíca hoje as seguintesnomeações dos cargos diplomáticos noestrangeiro.

O Marquez d'Harcourt, actualmenteembaixador de França em Vienna é no-meado para Londres," em substituição dofallecido Conde de Jarnac.

O Conde de Voguié, embaixador de Françaem Constantinopla, substituo o Marquezd'Harcourt em Vienna, e o Sr. de Bour-going, antigo camarista do Imperador Na-

poleão, e deputado da Nièvre, é elevado aocarpo .1" embaixador da França em Cons-tantiiiopla.

Londres, 1» de Maio

Grneasas recentes importantes chegadasda Anírica e da Austrália, o ouro acha-sen..«t« momento em muita abundância nonos-o m-rcado. O fundo de reserva metal-

licH* <!o banco augmentou também conaide-ravelinente.

Bahia, fl 3 de Maio

Cambio sobre Londres:Bancário, 26 1/2 a 26 5/8.Particular, 26 3/4 a 26 7/8.Chegou aqui hontem, procedente do

norte, o vapor Valparaiso, da companhiade Hamburgo e seguirá amanha para o Riode Janeiro.

cosimercia.es

Londres, tS de Maio

No mercado de café as transacções foram

hoje regulares e os preços sustentaram-se

T°'/. consolidados inglezes 91 1/4.5 •/. novo empréstimo brazileiro de 187o,

96of bancos particulares descontaram hoje

pelas mesmas taxas que o Banco de Ingla-

terra.

*3 de Maio

Café do Rio good channel fioating 75 sh

POCa1fe2debSantos good channel fioating 83

SlXme?cadboade café, hoje, as transacções

mostraram-se regulares e os preços bem

sustentados. ' „. , ..3 J' consolidados inglezes 94 1/4.^ i» brazileiro. novo empréstimo Ib/o,

JcLtlí«SI; porém a especulação mos-

trajrba0nPcos pa Sares descontaram hoje

pe?a mesma taxa que o banco da Ingla-

*6 Mareado de assucar calmo, os preços sus-

tentaram-se sem alteração.

Antuérpia, 1« de Maio

No mercado de café as transacções foram

h0je quasi millns e as cotações sao nomi-

naes.

13 de Maio

Esteve calmo o merendo . e café hoje, e

os orecos sustentaram-se sem alteração.

Café do tantos good ordinary, 49 cents.

por lib.

Hamburgo, 1« de Maio

Mercado de café calmo e preços man-

tidos sem alteração apreciável.Café do Rio real ordinário, 80 pi. por

UbCaféde Santos good average. 87 pf. por

ilibra.

Liverpool, «3 de Maio

Mercado de assucar hoje calmo, e os

dSocíír todas as procedências, sendo 600

d° v?iodão fair Pernambuco. 81/4 d por lbr.

Dito dito de Santos, S 1/8 d por lbr.

Berlim, 1S de Maio

Cambio sobre Londres 20 m, 61 pf.

JI3 de Maio

Cambio sobro. Londres, 20 m. 61 pf.

Pariz, fl» de Maio

Cambio sobre Londres frs. 25 22

5 % títulos rente írançaise 104 1/4.

. }3de Maio

Cwnbio sobre Londres, 25,21 por libra

5 <>/„ rente françalse, 102 3/8.

Havre, fl» de Maio

Mercado de café calmo, mantendo-se os

preços sem alteração.

£3 de Maio

Mercado de café. hoje, calmo; preços sem

alS?fd°o Rio. go od ordinary, 94 frs. por

5°Í4gfd5o de Perna-mtiuco ordinary. 97

frs. por 50 kilgs. •,.„„,„ nq frs norDito de Sorocaba ortiinary, J3 tra. por

50 kilgs.

Marselha, fl» de MaioCafé do Rio, first ordianry, 95 frs, po."

50 kilegs.

Santos, 13 de Maio

Preço do café superior hoje 6$200 a6#400

"por 10 kilogrammas.

Chegaram hoje do interior 4,000 saccasde café.

Mercado de café calmo, preços sem ai-teracão.

Rio, 13 de Maio

Cotações ofliciaesDA JUNTA DOS CORRETORES

Cambio.— Sobre Londres, 26 3/4 d., ban-cario 27 d. por 1$, particular a 90 d/v.

O presidente, /. P. de S Meirelles.O secretario, Alfredo de Bairos.

O mercado do cambio esteve firme, po-rém pouco activo.

Sobre Londres, realizaram-se pequenastransacções a 26 3/4 d. bancário c a 27 d.

papel particular.No mercado de fundos, notou-se menos

actividade. Alguns lotes de apólices geraesde 6 •/<>, foram vendidos a 1:035$ e 1:037$a dinheiro.

Vendeu-se nm pequeno lote de acçõesdo Banco do Brazil a 231$ a dinheiro.

Em fretamento nada constou.Em café não houve vendas.

Rendas publicasALFÂNDEGA

Rendimento do dia 1 a 12... 1.012dò dia 13 122

Somma 1.134:RECEBEDORIA

Rendimento do dia 1 a 12.. 233:do dia 13. 22:

Somma 256:MESA PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a 12... 50:do dia 13.

Somma....

1

51

:095$993:363$281

459$274

843j?0977260133

569$230

495$528371$385

8660912

Movimento da aguardenteem 13 do corrente

TRAPICHE DA ORDEMPipas. Barr. Gan'.

Existiam em 12 4,140Entraram hontem:

De Angra dos Reis 20

76

Somma 4,160 76Sahiram hontem :

Pipas, Barr.Para consumo 33 2

» provincia 3» deposito dapraia pequena 27 63 2

Existência 4,097 74

42

42

42

Gêneros entrados pela Estradade Ferro I>„ Pedro II

NO DIA 12 DE MAIOCafé 512,063 kilogr.Fumo J9.13S »Toucinho 7.683 ».Queijos 3.390 »Diversos ,,.. 17,298 »

POR CABOTAGEM NO DIA 13 DE MAIOAguardente : 19 pipas.—Assucar: 150

saccas. -—Milho: 561 saccas. — Café 44,040kilogrammas

New-York, fl» de Maio

Mercado de café hoje, calmo, preços semalteração.

tm n

Café do Rio, fair cargoes, 17 a 171/4cents. por lb. .„.,. irin,A

Café do Rio, good cargoes, 17 1/2 a 17 3/4cents. por lb. , .. ;« .

Algodão, middling uplandl6 1/8 cents.Y>or lb. .

Receberam-se hoje em todos os portosdos Estados-Unidos 3,000 fardos de algo-dão.

Preço do ouro 1151/2.Cambio sobre Londres 4,88.

FOLHETIM DO GL

URO E CA11LUCONTO

POR

ALFREDO DE MUSSET

inA menina crescia; a natureza deseinpe-

nhava tristemente o seu papel, mas desém-

penliava-o fielmente. Camilla só tinha os

olhos para servirem-lhe a alma; os seus

primeiros gestos foram, como tinham sidoos seus primoiro3 olhares, dirigidos paraa luz. O mais pallido raio de sol causava-lhe transportes de alegria. '

Quando começou a ter-se em pó e an-

dar, entrou a examinar e a tosar çom ex-trema curiosidade todos os-objectos quea cercavanjj com uma delicadeza em quea um-tampo havia receio e prazer, qüeparticipava dst

'yijyici.dade da criança é játambém do pudor da m.ujher. Q seu pri-

IMPORTAÇÃOManifestos

VAPOB INGLEZ PTOLEMY DE LIVERPOOL

Arreios: 7 caixas a A. M. dos SantosCosta, 3 a Moreira Santos & C, 1 a J. X.de Castro.—Arroz: 100 saccos a A. J. GomesBraga, 100 a Bastos & Marques, 100 a Bar-boza Irmãos, 100 a J. J. da Costa &. Irmão,!50 a C. P. dos Santos. — Barrilha: 10 bar-ricas a Brandes.—Bigornas: 60 a Silva Mon-teiro & C.—Biscoutos: 2 caixas a R. Cam-pos & Carvalho.

Calçado: 5 caixas a Brandes, 3 a Vogt,1 a J. A. Ferreira, 1 a J. M. de Oliveiia & CA1 a J. F. Pinto Vieira.—Canhamaço. 10fardos á ordem, 4 a A. Aron, 4 a "Watson.—Cerveja: 50 caixas a Cunha ár. Couto.—Chumbo : 220 barricas e 50 rollos a SilvaMonteiro & C.—Cobre: 154 volumes a Fon-seca Machado & Irmão, 63 a Rangel daCosta & Guimarães,22 a Silva Monteiro & C.

Drogas: 9 volumes á ordem.Fazendas de algodão : 46 vols. a J. Brad-

shaw, 41 a C Durham, 41 a Watson. 41 aW. Ford, 38 a E. Pgcher. 36 a Dalglish, 34a Norton, 34 a Samuel, QFj a J, P. Bessa, 2LaJ. P. Mee, 21 á ordem, 18 a P. Sírapk, 16a Barth, 15 a Fiorita, 12 S J. Moore, 12 aLute, 11 a Pacheco & Hüí, ]0 g Lutz,

• 10 & A» Steele, 8 a Santos Irmãos a aScu,VÍDdi ô * J> Tavares, 4 a G. L. My-set, 4 a *íe«rlftBds, 3 a Haupt, 3 a J. Bour-bon, 3 a Mirf:nda » Pacheco, 3 a MattosCruz & Silveira, „ tt Montandon, 3 a R.Priestley, 2 a Baerwart, ~ a feitoza Gui-marães & Martins, 1 a Brandes, 1 a Hey-mann &. Aron, 1 a Oliveira & Azevedo, 1 aWille.—Fazendas de lãa: 43 vols. a Phipps,16 a Ash-worth, 14 a E. Pecher, II a LeCocq, 6 a J. P. Bessa, 6 a Norton, 5 a FoxGepp, 3 a Baerwart, 3 a Costa Cardozo, 3 aDalglish, 3 a W. Ford, 3 á ordem, 2 a A.Steele, 1 a Andrade, 2 a Rocha, 1 a Barth,1 a Baptista &C. laR Strack.—Fazendasde linho : 5 vols. a Watson, 4 a J. Moore,3 a Schwind, 1 a A. J. da Silva Braga, 1a J. P. Mee.

meiro Ímpeto era de correr para tudo oque lhe era novo, como para arrebatal-o eapoderar-se delle; mas voltavi quasi sen.-pre do meio do caminho, olhando para amãi, como que para consultai-a. Parecia-se então com o arminho, que dizem quepára e deixa de seguir o caminho encetado

quando vê que um pouco de lama ou desaibro podia maeular-lhe o pello. .

Algumas crianças da vizinhança vinhambrincar com Camilla no jardim. Era umacousa estranha o modo por que ella as viafallar. Essas crianças, pouco mais ou me-nos' da' sua idade, tentavam, já se vê. re-

petir palavras estrõpiada3 pelas amas. c

procuravam, abrindo os lábios, exercer asua intelligencia por meio de um som queapenas parecia úm movimento á pobre me-nína.-Muitás vezes, para mostrar que tinhacohiprehendido, ella estendia as mãos paraasv companheirinhaB, as quaès, pelo seulado, recuavam assustadas diante dessa ou-

tra expressão do seu próprio" pensamento.• A Sm. d'Arcis não'deixava a filha. Ob-

servava com ançiedade ás menores acções,

os menores siguaes de vida de Camilla.

Fazendas de seda: 2 caixas a Lutz, 1 aF. Huber, 1 a W Ford.— Ferragens : 204volumes a Silva Monteiro & C, 152 á or-dem, 57 a .T. B. Breissan&C, 29 a FonsecaMachado & Irmão,, 27 a H. Whiltte, 20 aMoreira Guimarães & C, 13 a OliveiraBastos & Guimarães, 11 a Lecocq, 11 aSamuel, 11 a Simonsen, 6 a M. Morrissy, 5a B. P. Gomes, 5 a Casseis, 4 a A. L. F.de Carvalho, 3 a F. C. da Costa, 3, Milford,3 a G Joppert, 3 a Norton, 3 a Phipps, 2 aE. Pecher, 2 a M. R. Chaves, 2 a StoltzRoth, 1 a A. Fry, 1 a D. M. da Costa, 1 aJ E. Mansfield.—Feno: 11 tons. á ordem.

Louça . 5 gigos a F. C. da Costa.Machinas de costura:. 45 caixas a Milford.Objectos de armarinho : 27 caixas a Bran-

des, 5 a Samuel, 4 a Ree, 3 a L. A. Rezard,2 aM. A. da Costa Pereira, 2 a R. Rièchers,1 a Aguiar Ferreira & Bravo.

Papel: 6 vols. a Brito & Carneiro, 2 áordem. — Papel pintado: 4 caixas a GarciaJúnior & Irmão. — Presunto : 1 caixa a J.Moore, 1 a ordem.

Tintas : 234 vols. a Silva Monteiro & C,90 a J. Moore, 64 á ordem

BARCA NOItUEOUENSE ADELHEIN —DE NEW-CASTLE

Carvão: 597 toneladas a Corrêa Bandei-ra & C.

EtaaBaaE^ctaçòssj em descarga nodia 14

ATHACADAS A' ALFÂNDEGA

Barca franceza «Vai de Saire», Havre : diversosgêneros e para o trapiche Maxwell batatas.

a' trapiches

Barca franceza uTijuca», Liverpool: ^Ferreira,rliversús sentíios para o trapiche Damiáo la-drilhos para despacho, ferro.

Barca allemã «Claudiai), Liverpool: (Ferreira)diversos gêneros. '

Brigue allemão «Ilenrich»., Londres : (Ferreira)diversos gêneros e outras mercadorias para despa-cho sobre água.

Barca franceza «Diogene», Marseille : (Saúde)vinhos e outros gêneros.

Barca ingleza aBlue Bird», Buenos-Ayres : (La-zaretnj aifafa.

Barca portugueza «Victoria», Porto : (Saúde) di-versos gêneros e para despacho.

Brigue norueguense «Jarlen», Antuérpia : ('Por-tasj diversos gêneros.

Patacho americano oAlico. Baltimore : (Vapor)farinha e banha.

Brigue allemão «Anina», Liverpool: (Bastos)diversos gêneros.

Barca americana «Jamoydon», (Vapor) farinhade trigo e bauha.

NO ANCORADOUBÓ DA DESCARGA

Patacho «Mariano», Tarragona : vinhos paradespacho sobre água.

Barca ingleza «Snaresbrook»., Swansea: diver-sos objectos para a E. F. de Cantagallo.

Brigue hollandez allenderihu., Tarragona: vinhopara despacho.

Barca dinamarqueza aSvanen». Marseille: te-lhas despachadas, e inflammaveis.

Barca norueguense «Plôen», Cette: vinhos paraá Alfândega e para despacho sobre água.

Brigue italiano «Amélia»,Marseille : vinhos paradespacho sobre água.

Vapor francez «Rivadavia», Havre : gênerospara a Alfândega o para o trapiche Maxwell. 500cestns com batatas.

Vapor inglez «Ptolomy», Liverpool: gênerospara a Alfândega e Gamboa.

Escuna italiana «Caroliua P.», Gênova : massaspara despacho sobre água.

Brigue italiano «Amélia», Marseille: vinhos paradesp.icho sobre água.

Vapor inglez «Brttannia», Liverpool : gênerospar.i a Alfândega e Maxwell.

Polaca italiana «Ausonie Sorelle», Marseille :telhas e tijolos despachados.

NO ANOORADOURO DA PRAIA. DO PEIXE

Buenos-Ayres:

Montevidéo:

Liverpool: car-

Gar<Iiff carvão

Cardiff.' carvão

Patacho nacional «Lauriano»,carne secca.

Patacho argentino o Annita »idem.

Brigue oriental aTres Marias», Montevidéo:idem.

Paiacho allemão «Veritas», Rosário: idem.Barca nacional «Favorita», Paysandú : idem.Brigue hespanhol « Loreto » , Montevidéo :

ide.m.Patacho hespanhol oCarmen», Montevidéo :

idem.Brigue hespanhol a Príncipe », Montevidéo :

carne sêcca,Patacho nacional «JosephinaD, Tuyú: idem.Brigue nacional «Rio Douro», Tuyú: idem.Patacho argentino «Bahia Blanca», Buenos-

Ayres: idem.Polaca hespanhola «Virgem dei Carmen», Mon-

tevidéo : idem.Polaca hespanhola «Juanita», Buenos-Ayres:

idem.Brigue inglez «Lince», Gualeguay : idem.Escuna aílemã «Albertus». Montevidéo: idem.Brigue portuguez «Lopes e Silva», Buenos-

Ayres : carne secca.Brigue nacional «Theresinha», Paysandú: idem.Patacho hespanhol «Vcnccdorv>,Paysandú:came

secca. _,-,..Polaca hespanhola aTereza». Tujrü: idem.Brigue hespanhol «Lourenzo», Buenos-Ayres :

Patacho hespanhol «Liberal».Montevidéo. idem.Brigue nacional «Cecília Catharinense», Monte-

vídeo: idem.Patacho hespanhol aLos Emilios», Paysandú :

idôra.E.cuna oriental «Diamante». Gualeguay. idem.Lugar portuguez «Uras.», Paysandú : Mem.Paiacho oriental «EmUJa>,M(jntevid.éo: idem.Patacho hespanhol «General ürquiza», Pay-

s.ndii fdem..JSIXEH03 i. GRANEL JÁ DESPACHADOS

Galera ingleza «Frederick», Liverpool: carvãc(Enxadas).

Barca ingleza «Elizabeth», Swansea: carvão(Ilha das Enxadas).

Ban;^ r.ussa a Amphitrite » ,vã» (Ilha das Ef}5a.4.3s).

narca ingleza aLehamaunB,(Ilha das Enxadas).

Galera ingleza «Margarite»,(Idem). , ,

'Galera ingleza «Cavalier», Lardiff: carvão(Idem). .

Galera ingleza «George A. Hott», Greenoclc:carvão para o Gaz do Rio de Janeiro (Praia For-moza), ¦ ,

Galera ingl,e?a «Plantagenet», Liverpool: car-vão (Ilha das Boiadas).;"" A, „ .. , ,

Barca ingleza «Fajry Belle», gainx : sal (emv» Becco das Canoas),

frente a^. j ^Heros», Setúbal: sal (em frenteBarca aliem.,

ao Becco das Canoas,). • , $£ /£jpBarca americana «Lorena», Lisboa. *

frente ao cães da Imperatriz).Barca sueca «Svea». Cardiff: carvão.Brigue inglez « Countess of Dudley » : New-

Castle : carvão (Gamboa).Barca ingleza «Nevado», Cardiff: carvão (Ilha

das Enxadas).Galera ingleza «África». New Cast.e: carvão

para a E. F. D. P. II (Gamboa).Barca ingleza «Alice Foienter», Cadix: sal (Chi-

chorra).Barca ingleza aSt. Croix», New York: carvão

(Gamboa)Barca italiana «Star Gênova», Marseille: sal

(Chichorra).Barca portugueza «Claudina», Porto: sal (Saúde)

Si houvera adivinhado que o abbade de1'Epée ia breve apparecer e trazer a luz aesse mundo de trevas, que alegria n5ofora a sua 1 Mas nada podia fazer, e per-manecia impotente contra esse mal doacaso, que ia ser destruído pela corageme pela piedade de um hom«m. E' singular

que um padre veja mais nisso do queumsmãi, e que o espirito, que discerne, ache

o que falta ao coração, que soffre.

Quando as amiguinhas de Camilla che-

garam ú idade de receber-as primeiras inr

strujções de uma professora, a pobre me-

nina começou a testemunhar grande tris-

teza por não lhe fizerem o mesmo que ás

outras. Havia em casa de um vizinho uma

velha mestra ingleza que com muita diffi-

culdade ensinava um menino a soletrar e

tratava-o severamente. Camilla assistia á

lição; olhava com espanto para o câmara-

dinha, acompanhando com os olhos os eeus

esforços, e como que procurando auxilial-o;chorava quando com elle ralhavam.

As lições de musica foram-lhe motivo de

um pezar muito maior. De pé, ao lado do

piano, apertava e magoava os dedinhos

Escuna norueguense «Acine», Gênova : generospara a Ilha das Enxadas e Alfândega.

Barca ingleza «Imogene», Cardiff: carvão (Gam-bôa).

Galera americana «Genevieve StricklancU, Li-verpool: carvão (Ilha das Enxadas).

Galera ingleza a Western Empire», New Castle:carvão e coke (Gamboa;.

Patacho norueguense «Trygve», New Castle ••carvão E. F- DP. II. (Idem).Galera americana «Pacifica, arribada (reembar-ca) (Ilha das Enxadas),

Galera ingleza «Hudson», New Castle : carvãoá Companhia do Gaz do Rio de Janeiro (Praia For-moza.)

Lugar americano «Panola», Pensacola : madeiraá serrana de José Antônio Gomes (Saúde),Brigue inglez «Albany», Lisboa : sal (em frenteao trapiche Damião).

Patacho dinamarquez «Psyché», Londres : ci-mento para despacho (trapiche Mauáj.

Barca franceza «Lusitano», Havre: batatas parao Maxwell e outras mercadorias para a Alfan-dega e inflammaveis para despacho."

Barca noruenuense «Ole buli», New-Castle;carvão de pedra (Ilha das Enxadas),

Barca ingleza «Lotus». Sunderland: carvão(Gamboa).

Brigue francez «Carolinea, Ilha de Maio : sal(em frente ao trapiche Damião).

Galera ingleza «Peter Young», Cardift: carvão(Ilha das Enxadas).

PEDIRAM ARQUEAÇAO

Patacho americano aSally Brown», Lisboa.Barca portugueza «Margarida», Porto.

PEDIO VISITABarca ingleza «Talisman», Baltimore.

EXPORTAÇÃOEmbarcações despachadas no

<lla 13 de Maio

Havre.—Vap. franc. S.Martin\ 1,778 tons ,consigs. J. P. Martin Potey & C.: nãofechou o manifesto.

VALPARAizoe escalas.—Pap. ing. Britannia,2.638 tons., consig. a Companhia do Pa-cifico : não fechou o manifesto.

Calhão de Lima— Gag. ing. Plantagenet,1,340 tons., consig. N. Megaw & Youle :segue em lastro.

Lisboa á ordens.—Brigue aust. Die ZvreiBruder, de 206 tons., consig. Ed. John-ston & C.: manifestou 3,514 saccas café.

Montevidéo.—Barca hesp. Clotilde, de 280tons., consigs. Sanchez Romaguera Hijos& C.: reexportou 2,760 barricas de fari-nha de trigo.

Aracaju'.—Pat. holl. Hildegonda de 131tons., consig. o capitão : segue em lastro.

— Br.gue ing. Guam, de 296 tons., consigs.E. J. Albert & C.: segue em lastro.

Santos. —Vap. nac. Goytacas de 450 tons.consig. a Companhia Macahé e Campos :manifestou vários generos.

Despachos de exportação nodia 13 de Maio

Canal — Barc. austr. Zwei Briider, E.Johnston & C. ; 4 saccas de café no valorde 126#720.

Havre — Vap. franc. San Martin, E. J.Albert & C.; 100 barricas detapioca novalor de 1:440#000.

Bordeaux— Vap. franc. Senegal, Luiz Zig-nago; 600 saccas do café no valor de19:008,$. — J. F. Ortigé & C; 200 ditasde dito no valor de 6:336$000.

Londres—Yap ing. Galilêo; João PauloCordeiro 7 caixas de tabaco no valor de105$.—A. Fry&C, 70 saccas de café novalor de 2:217$CÓ0.-P. S.Nicolson &C,412 saccas de dito no valor de 13:052$160.

Liverpool—G:xl. ing. Shaw, J. P. Mée 425coucoeiras de jacarandá no valor de11:3*38|?440. .

Lisboa.—Vap. port. Júlio Dmiz; m.ManoelJo3é Monteiro 2 caixas de doce nó valorde 92#800.—M. J Ferry da Costa, 1 bar-rica de assucar no valor de 15#360, 3 ditasde café no valor de 67#060, 3 ditas defa-rinha no valor de 12$ e 3 volumes de doceno valor de 214$400.

Rio da Frata— Vap. franc. Rio Grande;C. J. Martins, 1 fardo de forno no valorde 136$'560 ; Duarte Prado & C, 487 sac-cas de café no valor de 15:428$ 160 ; J. N.Vincenzi. 600 saccas do dito no valor de19:00S$000.

Valores exportados no dia 13

Montevidéo—No vap ingl, Britannia, Sou-za Irmão & Rocha (ouro).. 24:600g000

Embarques de café

10 A 12 DE MAIO

Albert & C (Lisboa)Lnckemann òc C. (Hamburgo)S. Romaguera, Filhos & C. (dito)..A. Fry & C. (dito)Martin Potey & C. (dito)'.Callogeras Irmãos & C. (Lisboa)...A. S. Fernandes & C. (Pernambuco)Diversos (differentes portos)

Desde o dia Io.

saccas4,9851,329

806687mo536400615

9,95890,510

MOVIMENTO DO PORTOSAHIDAS NO DIA 13

Hampton-Roads — Brig. ingl. WiíUe, 204tons., m. James Pranche, equip. 8: c.café.

Rio' da. Prata por Paranaguá—Pa'f. orjent.Pepa Lanavtde, 130 tons., m. Júlio Tu-bino, equip. 7 : em lastro de arêa.

Pernambuco — Brig. Galgo, 295 tons., m.Custodio Gonçalves de Figueiredo, equip.9: c. vários generos ("este navio sahio a12).

Ubatuba e escalas—Vap. JSmiliana,-.120tons., comm. JoSo Francisco de SouzaSantos, equjp. |6:' c. vários gêneros ;pa?sags. jòsp Antônio tíraveiro", DanielTito do Rosário, José garboza Galvão,FrapíJisgo Perejpa Cgrcjozo, Josg Joaquimae É3üu?ã ?ei|e§, Bernardo Francisco de¦ - *aae àentâfetg h Mpf HOpOhyei.ru. • 3?.M*i«a8s âe 0Weira

ENTRADAS NO DIA 13'"'Liverpool, por Lisboa—22 ds. (17 ds. de

Lisboa). — Paq. ingl. a vap. Britannia.,comm. John VineHall: passag. Çommen-dador Francisco da Rocha Miranda, suamulher e 1 filha, Hilário Marianno daSilva e sua mulher ; suissos Robert Stri-ckler, Gustav Adolf Leinback; france-zes Emile Pavés, Mlle. Augustine Pari3;inglezes Th. Godfrey Hall, Watson, Ch;G. Blake; italianos SebastianoPuccinelli,Giuseppe Brancoli, Domenico Grossi,Giovanni Ghelardi, Martino Puccinelli;allemãesWilhelm Lucius.Johann ErnestJulius Lehmann, Charles R. Erckens ;americano William, A. Purrington ; por-tuguezes Marco Ayres de Carvalho, Joa-quimPedro Ferreira Patacas; hespanhoesSeraphimdo Lago y Dias, Ignacio Da-niel Morgado, Matheo C. y Guillade;hollandez M. L. von Devénter; 279passag. portuguezes e hespanhoes de 3.»classe e mais 141 passageiros em transito.

New-Yórk—62 ds.. brig. aust. Girolamo,269 tons,, m. G Ghezz, equip. 9 : c. va-rios generos aF. M. Brandem.

New-Castle—65 ds., barca norueg. Aãe-lheim, 383 tons., m. Olsen, equip. 9 : c.carvão a Corrêa Bandeira & C-

Montevide'o—5 1/2 ds., vap. franc. SanMartin, 1,778 tons!, comm. N. Guégon,equip. 38 : c. vários generos a MartinPotey & C. ; passags. : o francez Denis-Jacques Victor e mais 69 em transito.

S. Matheus — 4 ds. hiat. Perseverante, 49tons., m. Domingos Francisco Paredes,equip. 7: c. farinha, a Baptista & Lopesda Costa; passag. José Joaquim de Arau-jo Tavares.

Angra — 2 ds., sum. Joven Francisca, 63'tons., m. Joaquim José de Almeida;equip. 5: c. café e aguardente a PaulinoJosé de Castro.

Itapemerim—3 ds., hiat. Descrido, 58 tons.,m. João Pereira, equip. 5. c. café a Ma-noel Martins Nogueira.

Paraty e escalas — 10 hs., vap. Angrense,84 tons., m. Joaquim Gomes de Oliveira,equip. 13: c. vários generos a DomingosAntônio de Góes Pacheco ; passags. JoãoRaymundo Sobrinho, João Teixeira deLeão, João Lopes Trovão, Pedro de Oli-veira Pamplona. D. Anna Thereza de Je-sus; o portuguez José da Silva Júnior ;o suisso Alexandre Sturgenegger; 2 es-cravos de passagem ela entregar.

Relação dos passageiros sahidos hontem paraos portos do Norte no paquete a vaporAMERICA,Thomé Jacintho de Gouvea, D. Gracinda

Fontes, Idalina Brazilina de Oliveira, te-nente Virginio Napoleão Ramos, CanutoCândido Ramos, D. Margarida da Silva, An-tonio Lopes Ferreira da Silva, alferes Oli-vio Hermano Cardozo, José Joaquim doSacramento, José Antônio de AlbuquerquePedroza. Manoel Ferreira de Souza Leasa,Pedro Gonçalves de Mello, Maria Felicia,José Gomes da Luz, Antônio Ferreira daSilva, João Guilherme das Nevps, Fran-cisco Teixeira Chaves Júnior, 4 ex-praçasda armada, e 4 praças ; os portuguezes D.Jacintha Ermehndâde Medeiros e 2 filhos,João da Costa, Domingos Gonçalves Araújo,Francisco Joaquim Teixeira Chaves; ositalianos Antônio Rrtvello, Antônio Fe-zense, Maria Giuseppe, Pierre Valentino,Pietro Gemignani, Luca Bartolomeo GioDomenico : os africanos livres Ricardo Pa-ranhos e José; 30 emigrantes de diversasnacionalidades e 3 escravos a entregar.

Vapores esperados

Temers (inglez) de Londres por Antuérpia, aiJdo momento.

Lkibxitz (inglez) de Liverpool por Lisboa eBahia a lodo" momento.

Rio-Grande (francez) de Bordeaux • escalas,hoje.

Uguria (ioglez) do Pacifico, por Montevidéo,até 16 do corrente.

Buenos-Ayres (allemão) do Rio da Prata porSantos, até 17 do corrente.Senegal (francez) do Rio da Prata> até 15 do

corrente.PoiTon (francez) do Rio da Prata, até 26 do

JorrenteGalilko (inglez) do Rio da Prata, ató 14 do cor

ente.Mondego (inglez) de Southampton e escalas,

até 16 do corrente.

Vapores a ba&t*Júlio Diniz (portuguez) para Marseille, porSantiago e Lisboa, brevementeTenikrs (inglez) para o Rio da Prata, logo quechegue.Leibnitz (inglez) para.o Rio da Prata, logo quechegue.Rio-Grande (francez) para o Rio da Prata, logo

qae chegue. . .....BUENOs-AyuES (allemão). para Hamburgo porLisboa e Bahia, logo que chegui.Senegal (francez) para Bordeaux o escalas, no

dia 16 ás 3 horas.Presidenji; (nacionalj para Itapemirim e esoa-

Ias, hoje ás 8 horas.Goytacaz (nacional) para Santos, hoje ás 10

hoias.San Martin (francez^ para o Havre e An-

tuerpia, brevemente.'Poitou (francez; por Marseille e escalas, logo

que chegue.Galileo (inglez) por Liverpool e eec,al'as, no dia

}6ás-9 hqrag, " "~J V;' ',. '.Camões (nacional) para os Portos do Sul, no dia

17 ao meio dia.Conde d'Eu (nacional) por Santos, amanha ás

10 horas.Ceres (nacional) para S. João da Birra, no dia

17 ás 2 horas,Imbitiba (nacional) por Macahó, amanhã ás 4

horas,Britannia (inglegj para o Pacifico por. Montovi-

iço/lrcje. ás ip hor^sf '" " T'V"M P'T •••w-v',L1QUR14 (inglês) para Ltverpool a essalas, logo

que chegue.Mondego (inglez) para o Rio da Prata, Vogo

que chegue.

o mm

' "Cerros'dè qué em táes casos, nem sempre

triumphãa reflexão; certos de que o inte-resse não sé consola com palavras e conse-lhos; os outros bancos, embora tranquillos,receiam-ae de que o pânico tome incre-mento. 7

Si assim acontecer, onde ir buscar o mais

poderoso banco recurso para restabelecer aconfiança, que em taés circumstancias, —fallemos claro, — não se consegue sinãopelo immediato pagamento ?

Temos sido muito theoricos, temos sidoainda mais rethoricos, mas muito poucopráticos.

As questSes financeiras, si se inspiramna theoria, não podem deixar de descer áslições da experiência, que são peculiares acada paiz.

A sciencia e a experiência nos ensina-vam que" era impossivel desenvolver ocommercio, animar a industria, fazer pro-gredir a lavoura sem bancos de emissão,thermometros salutares, que expandiriamou retrahiriamo credito em frente das ne-cessidades que se sentissem.

O simples bom senso nos aconselhavaque devíamos prever uma crise próxima, e

que, dada esta, não tinham os bancos dedeposito mais bem administrados e maissolidamente garantidos, válvulas de segu-rança e salvação para escaparem da expio-são inevitável.

Parece que queríamos viver contra todasas leis econômicas, contra todo* os prin-cipios de boa e sã organisação financeira,e eis qua somos sorprehendidos pelo factode que uns duvidavam, que outros impu-gnavam, e que, contra toda a duvida econtra toda a impugnação, ahi se apre-senta francamente—a crise.

Perante esta conjunetura toda a discus-são morosa é inútil, toda a acção promptabenéfica.

"Nio temos bancos de emissão onde os dedeposito possam encontrar mobilisaçãopara seus valores, depreciados pela crise.Para ondo sppellar ?

Para o-governo : a elle que, sem distinc-ção de situação política, tem querido serfem regra gsral, tutor da iniciativa indivi-dual; a elle que com leis de restricção re-serva cioso direitos que são denominadosmagestaticos, quando são de todos e ape-nas dependentes de idéas geraes de umalei de organisação; a elle é que cumpreno momento difficil estender o hraço emapoio de seus tutelados.

O recurso deve ser prompto a não sefazer esperar; é preciso armar os estabe-Iecimentos de credito dos meios indispen-8aveis para conjurar a crise, quando acrise se patenteia.

O governo tem o poder e o dever de ofazer. Lance mão da emissão de seu papele com elle resgate os bilhetes do thesouro;empreste aos bancos de deposito esse papelrecebendo em garantia as apólices, que és-tes bancos possuem ou de que possam dis-pôr, para com esse producto pagar os seusdepósitos.

Acreditamos que o simples decreto destamedida provisória e excepcional restabe-lecerá os ânimos, que não querem ouvir osconselhos da prudência e da reflexão.

O governo não tem que hesitar, des,de queno patriotismo dos. }egislador.es. deve en-cpntrar todo Q apoio para essas medidasurgentes.

O governo não hesitará: hoje mesmo teráde collocar-se na posição que lhe compete,e que folgamos vêl-o assumir.

Os nossos illustrados collegas da Nação,transcrevendo hontem o nosso primeiroartigo, declararam o seguinte:

« Julgamos poder affirmar qu,e as pala-yras 40, Sr. presidente do conselho, a quese refere o Globo, não serão desacompa-nhadas da medidas que o parlamento semduvida adoptará com a presteza, que ascircumstancias exigem. »

Não deseian^os outra oousa, e nem outracousa deviam esperar do governo imperialos gravas e ponderosos interesses que hoje,mais do que nunca, tem nas suas mãos.

ASSEMlM GERAI LEGJSLÀTIVA

01tuguez Dyonisioe um escravo a entregar.

Angra—Hiate S. José, 55' tons., m. JoséJoaquim Alves Henrique, equip. 6: c.sal e generos ; pns=ags. Antônio José Ro-drigues, Torquato Ferreira da Rosa, JoséMariano da Silva.

Santos— Vap. ing. Ptolemy, 770 tons..comm. G. Pepperell, equip. 32 : c. váriosgeneros; passag. o inglez Charles

"W.

Tross.

olhando para a mestra com os seus gran-des olhos, que eram mui negros e formo-sos. Parecia perguntar o que estavam allifazendo, e batia ás vezes no teclado de ummodo a um tempo meigo e irritado.

A impressão que-os seres ou os objectosexteriores produziam nas outras criançasnão parecia sorprendel-a. Observava ascousas e lembrava-se dcllas como os ou-tros Mas quando os via mostrarem seapontando com o dedo, esses mesmos obje-ctòs e trocarem entre si esse movimentodos lábios que lhe era inintelligivel, entãorecom»çnva a sua tristeza. Retirava-se paraum canto, e, com uma pedra oú com umpedaço de pão traçava quasi machmal-mente na arêa algumas lettras maiúsculasque tinha visto os outros estudando e queficava a contemplar attentàmente.

A oração dá Ave-Maria, que o vizinhoensinava regularmente aos filhos todas asnoites, era para Camilla um enigma que separecia com um mysterio. Ajoelhava-secom as amigas e punha as mãos sem saber

por quê. O cavalheiro via nisso uma profa-naçãOi

Rioi 14 DB MaioA crise

Acreditamos çmg jipie n^o ^a.niais queduvidar. 4a e%is^ençia., 4e. iwa Çtfse . com-meroial. Os faotos conhecidos da praqa.fo-ram hòI}t<}Bft eloqüentemente revelados no

Senado pelo Sr. senador Teixeira Júnior,

no importantíssimo discurso, cujo extracto

vai publicado §m Jugar c§?ppeteflt§íO facto isolado do Banpo Nacional, de

que hontem tratámos, produz os seus effei-tOS. ..;

Tire dahi essa menina, dizia; pou-pem-me essa macaquice. , ... ,ç,

Deixe-se estar, que eu me incumbode pedir perdão a Deus, respondéu-lhe umavez a mãi.

Camilla, cedo deu indícios dessa'singu-larissima faculdade a que os escossezeschamam a dupla vista, que os partidáriosdo magnetismo sustentam que se deve ad-mittir, e que os médicos, as mais das vezes,collocam no numero dás moléstias." A- nie-nina surda muda presentia a approximaçàodas pessoas a quem estimava, e ia muitasvezes ao encontro dellas, sem que nada ativesse avisado de semelhante chegada.

Não só as outras crianças não-se appro-ximavam delia sem certo temor, mas até aevitavam ás vezes com ar dé desprezo.Acontecia que. uma dellas, com essa/altade compaixão de que falia Lafontaine, lávinha fallar-lhe muito tempo encarandobem nella e rindo-sé, e pedindo-lhe.querespondesse. Esses brinquedos de criança,

que serão dançados emquanto houver per-àas infantis, olhava-os Camilla no pasieio,

¦• .j.í.í ,..~-J^-^----'-^-'.-1L-7"—'SENADO

SBSSlo EM 13 DB MAIO DE 1875

Presidência do Sr. visconde de JagiqaçyA's 11 horas aberta, a sessão, leu-se o

expediente, ,.O Se. Teixeira Júnior, antes de se entrar

na ordem do dia, oecupa a tribuna.Um assumpto tão importante quanto

urgente obriga-o a vi» provocar explicações

ppr parta do governo imperial. Para issovai apresentar um requerimento á conside-ração do senado. O seu único fim é ter op-

portunidade para tratar da matéria.Ha cerca de três mezes que a praça do

Rio de Janeiro se acha sob a pressão de uma

Crise, cuias causas ernbqra Jitigiosas, tèmsueeesshfaineQte actuado sobre as relações

coramerciaes g ameaçam entorpecer as

fontes produetivas do paiz.

já quasi mocinha, a quando vinh.a o' sa-

bido estribllbQ *

Andareís, andareis,Que daqui não sahireis...

sozinha, á distancia, apoiada em um banco,ella acompanhava o-«ompasso, meneandoa linda cabeça, sem pensar em juntar-seao grupo, mas tão triste e galante quemettia pena. -

Um dos maiores, trabalhos que.emper-hendeu ésW espirito maltratado foi quererfazer contas com uma menina vizinha qúeaprendia arithmetica. Tratava-se de um

calculo muito fácil e curto. A vizinha deba-tia^se-entrs algumas Cifras um tanto em-

maranhádas. A somma não Chegava.a maisde doze ou quinza unidades. A vizinha

contava pelos" dedos. Camilla, comprehen-

dendo-aque/á. outra estava errando, e que-rendo ajudada, estendeu ás mãos abertas.

Também, ella tinha recebido ás noções pri-marias a -mais simples, sabia que dous edous fazem quatro. Um animal intelligen-te, um pássaro mesmo, conta, lá de ummodo ou do outro, quo não sabemos, até

O assuihpto é do mais alto interesse

publico, porque, entendendo com os inte-resses' particulares, entende também coma fortuna publica.

Esta questão tem sido ventilada larga-mente na imprensa e na tribuna parla-mentar, sem que, o governo imperial tenha

procurado obstar aos perniciosos efleitosdo pânico, que progressivamente se temdesenvolvido desde então.

Não consta ao orador que' o governoimperial tenha tomado medida alguma.

O Sr. Zacarias . — Declarou o Sr. presi-dente do conselho na Câmara dos Deputa-dos que isso era questão que tinha de serresolvida pelos próprios bancos.

O orador dii§que ó contra essa doutrina

que quer protestar, porque não deseja par-tilhar a responsabilidade daquelles que hatrês mezes combatem todos os alvitreslembrados, sem apresentar nenhum quevenha em auxilio, não do negociante im-

previdente, ou do estabelecimento que porsua má administração cavou a sua ruiiua,mas sim do commercio honrado e econò-mico, e dos estabelecimentos bancáriosreconhecidamente solvaveis e que pedçmauxilio pecuniário em troco de garantiasacima de toda a excepção.

O negociante recorre aos estabeleci-mentos bancários pedindo-lhes meios desa-tisfazer' seus compromissos, mediante ga-rantias que em circumstancias ordináriasnão podiam deixar de ser acceitas.

Estes estabelecimentos, porém, não po-dem ministrar taes meios, porque vèm-sea seu turno ameaçados pela corrida de seuscredores, exigindo de prompto as quantiasnelles depositadas. Precisavam, portanto,acautelar a própria solvabiiidade para at-tender á daquelles.

Embora tenham em sua carteira tifculotcommerciaes, dignos da maior confiança,não podem com elles obter dinheiro, por-que não o acham em parte alguma.

Este phenomeno é inevitável em todasas oceasiões de crise, porque é o resultadonecessário e indeclinável do pânico, o qualem sua inconsidevação aggrava essas doplo-raveis situações, aggravando as suas ^.ro-prias circumstancias.

É' em conjuneturas desti natureza que aacção salutar dos governos se deve fazersentir.

O orador não quer que o governo vá incon-sideradamente comprometter os legítimosinteresses da fortuna publica, auxiliandoaquelles que não estão no caao de serem•auxiliados; aquelles que. por sua temeri-dade se involveram em transacções rui-nosas. Abandonando estes á sua sorte, o

governo tem o rigoroso dever de auxiliaros estabelecimentos de credito que minis-trarem garantias sufBcientes para merece-rem tal auxilio; salvando assim a situaçãoda praça, nenhum prejuízo lhe póde regujtarde tal auxilio.

(Ha diversos apartei.)O orador não está diieütindo as causas

da crise ; quer que se providencie sobreos seus effeitos. Oa poderes do Estado janão podem evitar-, a crise ;. ella está napraça publica. A imprevidencia e a inde-cisão deram-lhe vida ; resta saber' si nemao menos se pretende attenuar os seus ef-feitos.

Todos os aTvit/es ató agora lembradostêm sido combatidos na tribuna do Senado;mas nenhum tem sido suggerido.

Entretanto o commercio que paga im-

postos, os estabelecimentos bancários queos pagara igualmente, assim como todosos contribuintes do Estado tèm direito deexigir dos poderes do Estado a protecçãonatural que lhes devem e a segurançi quelhes promettem em troca desses oqus.

Diz-se, Sr. presidente, ç que se arranjemcomo puderem, que o governo nada temcom a erise.» Está doutrina será com-moda, mas é perigosa!

Tem-se combatido todos os alvares. Oorador deseja apresentar rnais a}gwas, em-bora soffram a m^scaa sorte.

Ç) Sr. Sif,veira da. Motta.— Ha de sercurioso !

O orador diz que,partindo da indeclinávelcondição de offerecerem os estabfileí-imerj,- 'tos bancários as mesroaa garantias, áentrodo limite djq,53a garantia n governo poderiaauxiliar esses estabelecimentos, minis-trando-lhes meios,nãq só para a sua própriasolvabiiidade como para a doa negoçíanteEque estivessem no caso dj merecer amparopor identidade de circumstancias. ' •

Um Sr. Senador.—Mas como ? O gover-no ha de emittir papel moeda?

O orador diz que não era preciso chegaraté lá. E é por isso que o orador quer lem-brar alguns dentre muitos alvitres de queo governo póde lançar mão.

Por exemplo, o estabelecimento bancário

que, tivesse em sua carteira mais de 2,000contos em títulos commerciaes perfeita-monte abonados.além de grossas sommas na

praça de Londres em casas de primeira or-dem, poderia achar recursos no Banco do

Brazil, si aquelle estabelecimento estSresBShabilitado a dispor do dinheiro necessário

para este fim. E' esta a dificuldade. Ellaporém se resolve por diversos modos, semser preciso a emissão do papel tnoeda.

O Banco do Brazil, qúe tem em seu cofrecerca de 13,000 apólices da divida publica,o que quer dizer que é credor do Estado naimportância de 13,000 contos de réis, por-que motivo não poderia obter do governoum empréstimo até essa quantia ? Dizemque seria preciso emittir papel moeda, enesse caso seria necessário autorização docorpo legislativo.

Observa o orador que ainda que assimfosse ahi estava o corpo legislativo para dara necessária autorização ou dar o bill deindemnidade, si antes da autorização ogo-verno assim procedesse.

Mas não se trata disso. Sem ser precisoemissão |de pápel-moeda. o governo pódehabilitar o Banco do Brazil, por aquellamodo ou outro equivalente, a auxiliar ocommercio digno de ser auxiliado.

Porque motivo não se lança mão õo be-nefico alvitre lembrado por um dos nossosmais illustrados estadistas que tèm assentono conselho de Estado, qual o de emittiro governo bilhetes do thesouro a prazo fixoJe três, quatro, seis ou mais mezes e devalores inferiores a um eonto de réis, istoé, de 50#, 100$, etc! ? "

Isto não é papel-moeda, diz o orador^

(Ha diversos apartes.)

Para a medida ser complete, era comeffeito necessária a autorisação para seremrecebidos taes bilhetes nas repartições.fiscaes; para isso seria preciso a autorisa-cão legislativa.

Não é esta a questão; pedisse-a o governoj pedisse-a em tampo; isto é, desde Marçoque o poder legislativo está funcionando.Parece, porém, que não era indeclinávelessa necessidade de.aerem recebidas nas es-taeões publicas, porque os depositnntcsdos bancos e os credores do commercio oqae querem é gurantia da seu pagamentoe não a enxergam sinão no papel moedaque tem a garantia do governo ounos-bi-lhetes do thesouro que a têm equivalenteE assim se explica a affiuenciados dinhei-ros ao thesouro. Não é só pela superior*-dade do juro.

Acceito u expediente lembrado, qual se-riam os inconvenientes ?

A affluencia -ao thesouro para o paga-me«ío de taes bilhetes nos seus venci-mentos ?

Neste caso, de muito problemática reali-sação, (attenta a preferencia que o publicolhes dá), o governo emittiria apólices paraconsolidar a divida...

Onde os compradores de apólices ?O ágio quQ têm as apólices da divida

büea responde a este ponto.Outro exemplo : os estabelecimentos de

credito que tiverem'na praça de Lon-dres cèntenares de contos de réis represen-tados em libras esterlinas, e não acharemtomadores para as suas cambiaes ein conse-qaencia do pânico, o qual pânico assim co-mo os faz reclamar dq banco os seus depo-sitos também os faz regeitar as suas cam-biaes, porque não têm meios de

"verificarna escrípturaçao do banco a realidade daexistência dessas sommas, nem a solvabili-dade dessas casas européas; taes estabole-cimentos assim garantidos não estarão nocaso de ser auxiliados pelo governo?

Por certo que sim, si esse auxilio fôrdado dentro dos limites dessas garantias-o que o governo póde fazer tomando essascambiaes.

pu-

O Sr. Silveira da Motta._ Seria umaülegalidade.

O oradordiz que o sorprehende o apartedo honrado senador, porque desde temposímmemoriaes o governo toma e está to-manda cambiaes nas diversas praças do

j Império, sem que ninguém lhe contestasse-a legalidade deste procedimento.

O Sr. Antão.- Nem o thesouro precisa•le cambiaes.O orado* dia que o nobre senador se es-

queoeu de que não se trata de saber si ogoverno precisa de cambiaes: trata-se de'attenuar

os effeitos da crise sem compro-metter os legítimos interesses do thesourc*que devem ser salvaguardados.

O Sr Silveira da Motta.—Então rxuera dictadura ?

O orador não quer a dictadura, quer queo governo preste á praça do Rio de Janeiroo auxilio de que ella tem urgente neces-¦iidade e o preste tão legalmente quantofôr compatível com a urgência que dominsa situação.

As leis e as regras promulgadas pelosEstados, para garantia de sua estabilidadee regularisação das diversas relações so-ciaes, não foram feitas para obstar ã felíci-dade publica, mas sim para promovel-a.Si, pois, alguma lei obstar a qualquer ai-vitre que o governo entenda mais oppor-tuno, proponha a revogação dessa lei, e si asua deliberação fôr tão urgente, viole a lei

dous ou três. Dizem que uma pega chegoua contar até cinco. Camilla, si assim era,

podia contar até mais.As suas mãos iam somente até dez.

Conservava-as abertas diante da amigui-nha com um modo tão cheio de boa von-tade, que dir-rse-híã um homem ue bem

que não póde pagar. ..Cedo revela-se a faceirice nas mulheres:

Camilla não dava delia o mínimo indicio.

Mas é triste que uma menina nãocomprehenda cous.a alguma 1 dizia o ca-valheiro,

Ouvindo semelhantes palavras a Sra.d'Arcis sorria tristemente.

No emtanto. é bem'bonita 1 dizia aomarido ; e ao mesmo tempo, com toda ameiguice, empurrava um pouco Camilla

para fazel-a andar diante do pai, para queeste lhe visse melhor o talhç, que come-

cava a formar-se, q o aeu . andar ainda decriança, que ora encantador.

A* proporção que foi crescendo era anno.s,Camilla tomou-se de paixãq, n.ã.o pela re-ligião, que não çqnúegia, maspelas-igrcjas,

que via, Tinha talvez na alma o instincto

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invencível que faz que uma criança de 'dezannos conceba e conserve o projecto do ves-tir um vestido de lã, de procurar quem épobre e quem soffre, e de passar assim avida inteira. Muitos indifferentes e atémuitos philosophos morrerão ainda, antesque um dilles explique semelhante pliac-tasia; mas o cerip é que ella existe.

« Quando eu era criança, não \ia Deus,via apenas o céo »,é certamente uma phra-se sublime, escripta, como se sabe, por umsurdo-mudo, Camilla estava muito longede ser capaz de tanto. A iímagem grosseirada Virgem, caiada de alvaiade sobre umfundo de gesso pintado de azul;'um meai-no do coro de provincia, com a sotaina co-berta por uma velha sobrepelliz, e cujavoz fraca e argentina fazia vibrar trísAa-mente as vidraças, sém que Camilla ou vis-se cousa alguma; o andar doporteiro, osgestos do saeristão—quem sabe o que fáz.uma criança levantar os olhos ? Mas queimporta, uma vez que; Q3 olhos se levan-tam?

(Continua)

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Sexta-feira 14 <ie -Maio. d.e lSygHyjjwwwim.1 ¦am^W

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e peça o bill de indemnidáde. Isto se fazeni toda a parte, isto já se fez entre nós —

O Sr. Visconde do Bom Retiro.— Foi o

que fez a Inglaterra em 1866.O Sr. Marquez de S. Vicente.— E o go-

verno depois pedio ao parlameuto o bill deindemnidáde.

Eis ahi, continua o orador, como muitobem lembram os illustrados senadores, umexemplo frisante, e exemplo dado pelanação sempre citada como norma de pru-dencia e critério em assumptos desta na-tureza.

Si a velha Inglaterra, aqui sempre citadacomo modelo dás practicas econômicas efinanceiras, não puder sèrvirde-autoridade,procurem-na em todas as nações civiii-saâàs è'ni" qüe taes clâlamiâsães se têm dado.

Não ó intuito do orador pronunciar umdiscurso sobre economia politica, nem dis-cutir princípios de uma sciencia tão contro-versa ainda hoje, e cujas regras dependemdas circunstancias especiaes de cada paiz0 das condicções de cada povo; r : ;s

O que sabe e o que affirma ao senado é

que urge providenciar a respeito do as-

sumpto que acaba de tratar. Hontem, acrise poderia ser evitada; hoje, apenas

pôde ser attenuada; amanhã, tudo seráinútil.

Excusado é, dizer,, lembra o orador, que,

quando diz hontem, refere-se ao mez de

Março.Si os alvitre3 que indica não merecerem

aadhesão dospoderes do Estado, indiquemoutros. Faça-se alguma cousa do muito

que se tem obrigação de fazer.

Não insiste pela preferencia deste ou da-

quelle alvitre. Está promp to a acceitar o

que fôr julgado melhor.O que não quer é partilhar a responsa-

bilidade da imprevidencia, da procrasti-nação e do abandono em que se tem dei-

xado este importante assumpto.E' tão robusta a sua convicção de que

grandes calamidades ^resultarão de seme-

lhante procedimento, que não hesita em

declarar ao senado e ao paiz que, no caso de

entender o governo que nenhum auxilio

deve prestar ao commercio, na diíficil con-

junetura em que se acha a praça do Rio

de Janeiro, esquecer-se-ha de todos os la-

cos de solidariedade que o unem ao gabi-nete, para negar-lhe todo o apoio.

Em seguida manda ámeza um requeri-

mento pedindo áo governo imperial infor-

mação sobre a crise que vexa a praça do

Rio de Janeiro e sobre as medidas que vae

ad optar.Posto-a votos o requerimento, é appro-

vado. ¦.Posto em discussão, fica esta adiada por

haver pedido a palavra o Sr. ministro da

guerra..O Sr. Zacarias, requer urgência para

ser discutido na sessão seguinte o reque"

rimento, naturalmente com a presença do

Sr. presidente do Conselho.

Entende que essa discussão não pôde fi-

car para o sabbado, tanto mais que os eáb-

bados são por via de regra feriados, e a

matéria não admitte dilação.

E' approvada a urgência, e dado o requè-

rimento para a ordem do dia.

Em seguida foi encerrada a discussão de

78 proposições da câmara dos deputados

sobre pretenções de estudantes , bem

como a proposição do senado acerca do

previlegio de João José Fagundes de Re-

zende e Silva.Levantou-se a sessão.

Câmara cios Srs. ©epatados

SESSÃO EM 13-DE"lJMAI0 DE 1875

Presidência ão Sr. conselheiro dl. F. Corroo

Abrio-se a snssâo ás 11 horas e 55 mi-

nutos.Compareceram 88 Srs. deputados. Fal-

taram 33.Com o expediente foram lidos vários re-

quorimentos entre os quaes um de alie-

mães residentes nas differentes colônias

do Império, pedindo a adopção do casa-

mento civil.Leu-se e foi approvado um parecer da

commissão de poderes, concedendo licença

ao Sr. deputado Euphrasio Corrêa para ire-

tirar-se para a sua provincia.O Sr. presidente nomeou o Sr. Pereiro

dos Santos para servir na commissão de

estatística durante a ausência do Sr. Coelho

de Almeida.Os Srs. ministro do Império e da Aggri-

cultura, commercio e obras publicas foram

recebidos com a formalidade do estylo e

leram os relatórios das repartições a seu

cargo.O Sr. Florencio de Abreu rr-quereu ur-

gencia, que foi approvada, para funda-

mentar um requerimento pedindo infor-

mações ao Ministério da Justiça sobre as

causas que motivaram a demissão do

chefe de policia do município neutro, c o

pedido de demissão apresentado pelos tres

delegados e vários subdelegados de policia.

Orou fundamentando o seu requeri-

mento, o Sr. Florencio de Abreu. .

Pedindo a palavra o Sr. ministro do Im-

perio, o mesmo Sr. Florencio de Abreu

requereu urgência para continuar a discus-

são até as3 horas da tarde, eo Sr. ministro

do Império para continuar até o fim da

sessão.Foi approvado o. requerimento do Sr.

ministro do Império.

Continuou, portanto, a discussão do

requerimento, orando os Srs. ministro do

Império, Silveira Martins, pela segunda vez

o Sr. ministro do império e o Sr. Izidro

Borges.A discussão ficou adiada pela hora.

Levantou-se a sessão ás 4 horas da tarde.

A ordem do dia de .amanhã é a mesma

designada para hoje.

E neste sentido discorreu o enviado ai-

lemão, concluindo por declarar qUe o go-verno belga devia reconhcecr que as leisém

vigor precisam ser completadas, por não

offerecerem meio de proteger, nos paizes

vizinhos e amigos, a paz interna e a vida

das pessoas contra os ataques dos subditos

belgas. _O governo allemão não se limitou a

communicar essa nota ao governo belga:

mandou que os seus embaixadores em

Londres, Pariz, Vienna, S. Petersburgoetc, as lessem aos ministros dos negócios

estrangeiros.O governo belga demorou a sua resposta

até o dia 26, em que enviou uma nota. res-

pondendo aquella, e da qual deu também

conhecimento ás nações estrangeiras.

Da nota do governo belga dá o Times

este resumo: .. , A.A.« Lembra a nota belga em primeiro lugar

que as pastoraes dos bispos são de data

muito atrazada, pois que são contempora-

neas do começo da luta entre a Allemanha

e o Papa, e que por conseguinte estão jáesquecidas. A mensagem ao bispo de Pa-

derborn foi dada como apocrypha pelo co-

mitè das obras pontifícias : foi um facto in-

dividual, e não de uma sociedade organi-

zada. Pelo que diz respeito ao negocio

Duchesne, o governo allemão não deveriaesquecer que agradecera ás autoridades

belgas o modo como ellas tinham proce-dide, e além disso a syndicancia ainda não

fora terminada. Acerescenta, a resposta do

gabinete de Bruxellas quo as leis belgas são

sufficientes para a repressão de todas as

offensas, mas que a simples intenção de

offensa não pôde ser punida, como o não é

effrctivamente em paiz nenhum.« Protestando cm seguida contra algu-

mas aceusações da nota allemã, o governobelga insiste sobre os seguintes pontos:

que a liberdade gozada pela Bélgica, é na

realidade o produeto de todas as forças da

nação ; que a attitude do povo belga foi

sempre admirada; que a nação tem dado

constantemente o exemplo da liberdadenlliada á ordem, e que contribuio efficaz-

mente para o estabelecimento do justo par-Jamentarismo, adoptado por quasi todos os

Estados da Europa. A Bélgica, indepen-

dente e neutra, apezar das suas conti-

nuadas relações com a Allemanha, nada fez

ate ao presente que pudesse alterar a cor-

dialidade dessas relações com um paizamigo, eque é, alem disso, fiador da inde-

pendência belga. A resposta termina poralgumas phrnses coftezes e amigáveis.

« Devemos agora dizer que a constitui-

ção belga no seu art. 18 diz que: a im-

prensa é livre e isenta da censura previa,e que os escripteres, editores ou impres-

sores não estão sujeitos a caução. O art.

98 determina que sejam julgados pelo jurytodos os delictos políticos e de imprensa.

« Pela lei de 21 de Março de 1853, qual-

quer soberano estrangeiro pôde reclamar

a installação de acção criminal por offen-

sas que lhe tenham sido dirigidas pela im-

prensa; mas a decisão da causa pertenceao jury.

« E' esta a legislação que o governo ai-

lemão taxa de insufficiente e que insinua

deve ser completada, quando ella termi-nante e claramente previne os crimes, si

crimes se podem chamar aos factos que sãoo objecto das queixas do governo allemão.

« Como era de crer, lo</o que se divul-

gou a existência destas notas, a imprensabelga, ingleza, franceza, etc, protestouenergicamente contra a imposição disfar-cada do governo allemão, porém a im-prensa allemã, ciosa do poder automáticodo Sr. de Bismark, deu publicidade a ar-

« Depois disto prosegue declarando quaes 1 dizer senão que como regra geral, a cama-

ra apoiar me-ha na opinião que emittosão os pontos verosimeis e os duvidosos.Entre os verosimeis encontram-se : i.° quéo carta de, Chámbord, de 27 de Outubro"

de 1873, acerca da bandeira branca, carta

que produzio o desenláce dós grupos nio-

narchicos para a votação da monarenià le-

eitima, visava a guerra immediata; 2.° queo pedido do marechal Mac-Mahon para ser

presidente da republica durante10 annos

emanava do desejo que elle nutria 3e assis-

tir como chefe de Estado á guerra de des-

forra e de dirigir as operações na mesma

qualidade; 3.°, que nos círculos influentes

neste momento, a saber, que não é útil

nem necessário' expor a politica do gover-no deS. M. sobre uma simples hypothese;

mas acerescentarei que si a independência

e. á neutralidade dá Bélgica se vissemrealmente ameaçadas, o governo de S.M. Britannica estaria disposto a cum-

prir os seus deveres para com a sobe-rána e não vacilíaria em proceder dè con-certo com o parlamento nessa oceasião. ». Nó dia 13 o .de_putado JJunaprtierJnter-

pellou na câmara belga o governo sobra a

nota da Allemanha e^o Conde d'Aspremont,do exercito francez é predominante a idéa

de que uma coroa deve ser conquistada ministro .dos estrangeiros.declarou que o

™ r.nmno de batalha ou duònèfo menos incidèhle nao tinha a gravidade que o in-no campo de batalha ou què pelodeve ser um exercito victorioso o que a dê.

« Declara não acreditar que a jjre^aracãoimmediata para a guerra de desforra tenhasido a razão detèrmihàtiva da aUianca_èn-

tre os republicanos e os orleanistas. Du-

vida também que sé encontrasse na, futura

câmara franceza uma maioria republicana

disposta a apressar a guerra sob ox mandode Mac-Mahon e dos Orleans é por isso

crê que o partido da guerra om Françasonha em romper as hostilidades antes da

dissolução da actual assembléa.a Referindo-se á alliança franco, áustro-

italiana declara nada ter a acefescentar ás

observações da Gazeta ãe Colônia é por isso

declara que a guerra está em perspectiva, o

que não exclue o dissipnrem-sé as nuvens.

Diz não se poder negar a possibilidade de

vêr os círculos militares, dos quaes a carta

ultimamente publicada pelo archiiuque

Salvador reflectio os sentimentos, conse-

guirem arrastar o Estado para o campo qu3desejam. .

« A respeito da Itália diz saber-se queno pensar da maior parte dos italianos, o

papado é ao mesmo tempo um inimigo

nacional e um orgulho também nacional.

Em vista deste sentimento diz que si o

papado renunciar a favor da Itália, á possedos territórios italianos, não se preoceu-pando sinão da supremacia universal res-

peitada pela Itália, a maior das classes in-fluentes italianas estará inteiramente dis-

posta a concluir uma alliança contra a

Alemanha» »Finalmente o artigo conclue assim :« Pela nossa parte, não somos de opinião

que se deva seguir este conselho (ode nãoavisar os moradores de um prédio quandoo fogo é no andar superior o ha perto uma

companhia de bombeiros) no que respeita

ao povo allemão. Não: cremos convenienteinquietar os espíritos e gritar ás armas.Mas tão pouco deixamos de crer quei sejaconveniente oceultar á nação allemã a suasituação e os perigos que o seu governotem a combater. È necessário que todos

saibamos fazer uma idéa exacta da nossa

situação e conformar com ella cada dia a

nossa conduçta.»A imprensa franceza, quasi em geral, re-

pellio enérgica, mas respeitosamente, a

idéa de que a França quizesse empenhar-seem uma guerra de desforra. . ..

Emfim toda a imprensa liberal protestoucontra a nota allemã e contra o artigo do

Post.Nos parlamento belga e inglez houve in-

terpellações sobre essa questão.Em sessão de 8 de Abril do parlamento

inglez, o deputado Owen Lü"wis annunciou

que no dia 12 interpellaria o primeiro mi-

nistro nestes termos;« E' verdade que dirigio um despacho

ameaçador por parte do governo prussianoao governo belga, despacho attentatorio da

liberdade, de imprensa na Bélgica, e con-

vidando o governo belga a modificar as

tigos bastante violentos contra a Bélgica, leis do paiz de modo a impedir todo o sub

e muito mais ainda contra a França, a qualaceusava de provocar a guerra de desforra.Era visível que da parte dos jornaes queassim escreviam se queria desviar as atten-

ções que se tinham fixado no modo de pro-ceder do governo allemão para com a Bel-

, — ji.lllint I"""'" ¦V" " '^'

EUROPANOTICIAS DAO paquete inglez Britannia, qúe entrou

hontem, trouxe-nos folhas da Europa,

sendo as ultimas datas de Lisboa até 28

do passado.O mais importante acontecimento da po-

litica externa é a questão belgo-germanica.

Como é sabido, deu origem á essa quês-

tão uma nota que o enviado .allemão em

Bruxellas, M. Perpoucher, dirigio ao mi-

nistro dos negócios estrangeiros belga, o

Conde d*Aspremont Lynden, com a data

de 3 deFeveréiro ultimo.

Nessa nota lembrou o enviado ao governo

belga as negociações confidenciaes que o

antecessor dé M. de Perpoucher e elle pro-

prio' tiveram com 6 ministro dos estran-

LtrOB-sobTe os actos dos subditos belgas

Icérca dos negócios internos dos Estados

vi*Ínnos;e sobrévo modo por que se devem

ehcmr, so-DO-pontò dé vista internacional,

negociações oceasionadas por pastoraes au-

teriores dos bispos belgas e por outras pu-

blicaçáes»

« Entre os jornaes allemâes que mais se

distinguiram pela virulência da linguagemfigurão Posl, joi-nal que recebe inspiraçõesofficiaes. A impressão que causou o artigodo Post, artigo aggrcssivo e violento ao ul-timo ponto, foi enorj. e. Toda a imprensaeuropéa foi unanime, por assim dizer, emcensurar tal artigo. Em vista da impressão

produzida pelo artigo do Post, o gover-do allemão apressou-se em attenuar o effeito

que aquelle artigo tinha causado publi-cando na Norãdeulsche Allgmeine Zeilnngum artigo era que apezar de se não negarterminantemente as asserções do Post se

procurava desvanecel-as do melhor modo

possível, porém visando sempre aoa intd-resses allemâes o que não admira num

jormil que é o órgão diracto do Sr. deBismark.

« Muitos outros jornaes allemâes seapressaram também em censurar o artigodo Post. Os jornaes fraucezes, belgas, in-

glezes, italianos, hespanhoes, russos, aus-triacos, etc, também não elogiaram e pelocontrario censuraram asperamente o artigo— Está a guerra em pa specliva ? publicadopelo Post, e este jornal vio que eram tãounanimes e enérgicos os protestos da

grande maioria da imprensa européa, quese vio obrigado a"attenuar em um novo ar-tigo a impressão desfavorável do primeiro.

No novo artigo o Post atteaua em parteo que primeiramente escrevera, declaradepois que o artigo era um estudo da. si-tuação politica actual, que mostra simples-mente factos que saltam aos olhos de todose que as conclusões são lógicas; que o seufim não era semear o alarma, mas mostrar

o perigo de uma segurança insufficiente, e

que,expondo-o,tinha exercido um direito e

cumprido um dever que incumbem á im-

prensa independente.

« Por isto se vê que, apezar de tudo, o

Post não so desdiz, antes pelo contrario

affirma o que escrevera. E o que escrevera

primeiro o Post ?

« Cumpre-nos declaral-o e é o que vamosfazer. Antes porém de o fazer diremos queo artigo foi provocado por uma carta de

Vienna que & Gazeta da Colônia publicou.Nessa carta dizia-se que a reorganização de

exercito francez era ad hoc; que os orlea-

nistas e republicanos se tinham colligado

para fazerem a guerra de desforra; que na

Áustria, apezar da opinião de Andrassy,

havia um forte i partido no exercito e na

corte favorável á alliança franceza e quenão parecia impossível que os membros

desse partido sondassem a opinião do go-verno itaíiano, afim de saberem qual a sua

attitude para se fazer uma tríplice alliança

para bater a Allemanha. Depois de fzaer

um resumo desta correspondência o Post

escreve: •' . -

. «Longe de nós o pensamento de contes-

tar a exactidão dò todo. Podemos comple-

tal-o, por differentes deducções que nos for-

necem as nossas observações emquanto

que consideramos, pelo contrario, errôneos

oàtròs poptos.»

dito belga de exprimir urna opinião inde_

pendente sobre tal ou tal acto do governo

prussiano, e deixando além disso entrever

de um modo assás claro as conseqüência?

que poderiam resultar para a Bélgica e sua

neutralidade da recusa de acceder aos pe-didos da Prússia ? *

Declarou mais que perguntaria então si

o governo inglez recebeu communicaçõesdo ministro da Inglaterra em Bruxellas, ou

si o governo dera-lhe instrucções sobre

este assumpto; e no caso affirmativo sihaveria duvida em communical-as á ca-

mara.A mesma pergunta fez no dia 9, na ca-

mara dos communs, M. Yandford.O sub-secretario de Estado, Bourke, res-

pondeu que o governo fora informado queo gabinete de' Berlim dirigira ao governobelga uma communicação chamando a

atte: ção sobre certos assumptos a propo-sito dos quaes o governo belga se não con-

duzio para com a Allemanha, segundo as

suas obrigações internacionaes. O governobelga respondera ao. alemão. Fora com-

municada ao Foreign-Office uma cópia das

duas notas, porém confídencialmenté, e

por isso era impossível trazôl-as ao parla-mento. Todavia o Sr. Bourke declarou que

podia dizer que nenhum appelío se. fazia á

Inglaterra.rso dia 12 tomou a palavra M. Disraeli

para responder a M. Owen Lewis é disse:a Que o governo de S. M. Britannica só

recebeu as informações que já foram com-

municadas á câmara.« O assumpto de que se trata é dos que

deram lugar a falsas interpretações e a

muita exageraçãO;« Decorreu algum tempo desde que ò

governo allemão dirigio ao gabinetebelga a nota a que se allude; Creio quetem a data de 3 de Fevereiro. Esta notanada continha de ameaçador: re.duzi-a-sea representações. Pois bem, simples repre-sentações não implicam necessariamenteuma ameaça, nem muito menos. Muitasvezes uma representação é prova da exis-tencia de um sentimento amigaVel. Por-tauto uma representação amigável é umafôrma habitual de exprimir-se, geralmente,admittida. Pois bem a representação foidirigida pelo governo allemão ao gabinetebelga, em 9 de Fevereiro, e este respondeu

em fins do mesmo mez, em 26, si não meengano. A

« O governo de S. M. Britannica teve

communicação'dessas duas notas por meio

do governo germânico, isto é, da nota quecontinha as representações da Allemanha e

da que continha a resposta da Bélgica. O

embaixador da Allemanha, seguindo as

instrucções do seu governo, entregou con-,

fidencialmente ao governo de S. M. Bri-tannica cópia dessas notas.

« Consideramos em.devido tempo.e.con^

tinuamos considerando essa communicaçãocomo uma prova dos sentimentos .de: cor-dialidade que existem entre o governoJde.S. M. e o da Allemanha. Depois da. troca

dessas duas notas tem decorrido algum

tempo. Depressa chegamos a meiados deAbril e somos.do numero das pessòas-cdm^

terpellante, lhe dava e.concluio pedindoaue se adiasse a discussão para o dia 16.

Effectivamentenestediao Conde d'Aspre-mont disse na câmara p seguinte:

«Na nossa resposta, sem a intervenção

dé nenhuma potência estrangeira, nos li-

mitamos a resenhar os factos com sinceri

dddéí: f A câmara está jà habilitada a apre-

ciar o caracter e fim db incidente.« Cumpria-me fàzel-os resaltar de uma

matièirà mais precisa; más hontem mesmo

recebemos a resposta do governo de Berlim

á nota belga de 26 de Fevereiro.«c Examinaremos rèfiectidamente essa

nova communicação. Devemos por isso

demorar um pouco as nossas explicações.

« A nota allemã do dia 15 de Abril, sem

citarmos factos, entra em consideraçõessobre os princípios de direito internacional

em que se toca a questão. Creio dever

communicar-vos a passagem seguinte -.

« O governo belga aproveitará seguramen-

te com satisfação a oceasião ãe ãissipar as

apreciações que se têm manifestado, e se-

gnnão as quaes a Allemanha havia tido o pro-

posito ãe attentar contra a liberdade da im-

prensa ãa Bélgica.»« Independentemente das communica-

cões diplomáticas se trocaram cortezmente

explicações verbaes. O governo não declina a

responsabilidade, mas crê inopportuna uma

discussão immediata. Opinareis que é pre-ciso tempo pára pesar as considerações quea Allemanha acaba desubmetter-nos e paradar a ellasuma resposta maduramente pen-sada.

« Não preciso de acerescentâr que temos

a firmejyontade de. continuar a cumprir to-

das as nossas obrigações internacionaes. e

que o nosso desejo mais sincero é manter e

consolidar, as nossas boas relações com a

Allemanha.« Seria supérfluo reiterar as recommen-

dações que em oceasiões anteriores dirigi

ao patriotismo de todos sem distineção deopiniões. »

M. O-wen Lewis agradeceu ao governo as

explicações que acabava de dar, reconhe-

cendo que elle tinha sustentado o direito

da Bélgica — não devendo este incidente

diplomático ser discutido no parlamento.Mas o que se reconhece é que o inci-

dente qüé o Sr. Disraeli dava por ter-

minado durava ainda no dia 16, segundo

as declarações do Conde d'Aspremont.

A Gazeta ãa Colônia publicou em resumo

a nova nota allemã.Segundo esse jornal, a nota de 15 de

Abril contem duas partes. Depois de se

queixar do procedimento da Bélgica, o go-verno allemão estabelece- a questão em

these, insistindo sobre a obrigação que tem

cada Estado de modificar a sua legislação,de modo que delia não resulte prejuizo á•paz e tranqüilidade dos Estados vizinhos,e é este o ponto culminante da questão.

A segunda parte da nota allemã refere-se

particularmente ao incidente belga.

O governo allemão convida formalmenteo gabinete.de Bruxellas a providenciar com•um remédio, que é de necessidade, e insiste

firmemente na necessidade real desse re-médio que interessa aos destinos da Bel-.gica, bem como aos.dos Estados, que se

empenham por manter a paz c conservarboas relações de vizinhança.

Acerca lesta ultima nota lord Bunellinterpellou o governo inglez, respondendolord Derby que não podia dar informaçõe-scompletas á câmara por ter passado ape-

nas pelos olhos a referida nota.E' este o estado da questão.No parlamento belga houve na sessão

do dia 20 uma violenta discussão acerca

dos preparativos para a entrada solemneem Malines do novo cardeal monsenhorDeschamps.

. O telegramma de Bruxellas que trata

do incidente oceorrido nessa sessão, o qualrevela bem o estado dos espíritos a res-

p.jito da questão com a Allemanha, ó este:• A câmara dos deputados acaba de ce-

lebrar uma sessão que causou profundasensação, pelas eventuaes conseqüênciasdos discursos pronunciados sobre o cami-nho que tomou a questão com a Allemã-nha, e até os ulteriofes destinos deste

no corpo diplomático e centros officiaes- »

Ao conselho de ministros que se reunioa 20, em Pariz, sob a presidência do ma-

rechal Mac-Mahon assistio M. Léon Say,

que" tinha regressado na véspera de sua

excursão a Pau.Tratou-se do movimento prefeitorial oc-

casionado pela demissão de M. Michon.O Sr. Dufaure oecupa-se activamente

na elaboração dos p:ojectos de lei, quedevem completar a constituição de 25 déFevereiro; estes projectos serão apresenta-dos á assembléa no dia dá reabertura dás

sessões, pedindo logo o Sr. Dufaure quesejam enviados á commissão constitucional.A esquerda crô-se que se não opporá ápro-

posta, para poupar o incommodo da no-meação de uma commissão especial.-:

Um telegramma de Roma, de 19, dá esta

noticia:ã La Porta, deputado da esquerda, inter-

pellarã brevemente o governo a respeito dasua conduçta na qnestão ecclesiastica e pe-dirá o restabelecimento do exequatur, for-

malidade abolida pelos aris. 15.° e 16.° dalei das garantias. E-ta interpellação deve

produzir urna grande e importante discus-são, não só pelas declarações que os mi_nistros Minghetti eVisconti Vcnosta terãode fazer, como pela attitude que a esquerdavai tomar na câmara, defendendo os inte-resses do gabinete de Berlim. O futuro daItália pôde depender da questão que está

prestes a, debater-se na câmara.»Da Inglaterra, afora o que pecorreu

acerca da questão belgo-allemã, o quehouve de mais notável foi que, em sessãode 24 da câmara dos communs, rejeitouesta, por 435 votos contra 3 a proposta doDr. Kenealy para se nomear uma commis-são de inquérito para o negocio Tich-borne.

Espera-se que os mineiros de ferro em

Cardiff retomarão brevemente o trabalho,continuando os outros ainda cm greve.

Da H.ispanha são de pouco interesse as

notÍ3Ías.No norte preparava-se ó exercito liberal

com suecessivos reconhecimentos para umaòffonsiva vigorosa.

Diz a Época que sobem a mais de 500 oschefes e officiaes carlistas apresentados, e

para os quaes se formou cm Ávila urn de-

posito, abonaudo-se aos que tiverem per-tencido ao exercito o soldo da patente, eaos que foram paizanos uin terço do soldocorrespondente ao seu posto.

D. Carlos continua em Tolosa.Em Portugal reinava a tranquillidade

em todo o paiz.No dia 26 fallecêra em Lisboa o Sr. con-

selheiro Joaquim Henriques Fradesso daSilveira.

O DiarioPopular tarmina deste modo oartigo em que consubstancia os serviços dofinado :

« O Sr. Fradesso da Silveira era um tra-balhador infatigavel. Dotado do elevadosconhecimentos scientificos, o seu principalintento era a propagação desses conheci-mentos pelas classes industriaes. A indus-tria deve-lhe muito no nosso paiz : era umdos seus desvelados protectores. Todas asvezes, que a podia auxiliar e guiar, guia-va-a e auxiliava-a. No jornal, no livro,nas prelecçõss, nas exposições, procurousempre iílustrar o operário portugúez. -A

classe fabril, os operários em geral, de-vem-lhe eterno reconhecimento... Ávidae os trabalhos do Sr. Fradesso da" Silveirasão bem conhecidos de todos. O futuro sa-berá feeonheeel-os como já os reconhece o

presente. Nisto consista o seu rnnior elogio-Di mte do túmulo, que se acaba de abrirninguém dirá, queo-trabalho não nobilita,e a maior nobreza de Fradesso da Silveirafoi o trabalho e a sciencia. »

petentes que consideram como.terminado--ipjela-máiòria

Paiz- . si« A discussão travou-se por causa dos

preparativos para a entrada solemne emMalines do novo cardeal monsenhor Des-champsv.

« Os deputados da minoria Dototinaria,Tottram.e Jara pediram ao governo, que,em attenção ás circumstancias políticashoje creadas pela Allemanha, não permit-tisse que se verificasse a ceremonia com a

pompa e honras officiaes tributadas emoutras oceasiões. 03 ministros Thiebent eMalon negárám-se á isso, fundados em

questões de fáctò e de priricipios, aceres-centando-o primeiro que o governo a cujocuidado está o velar pelo decoro dó' paiz,não poderia, depois do exposto pelos mem-bros da opposição, consentir em prohibir aceremonia, o que hoje poderia eonside-rar-se como uma abdicação da dignidadenacional-. ¦

« Neste ponto levantou-se o burgo-mes-tre de Bruxellas, o.Sr. Aspach, de avan-çadissimas opiniões, e então tomou adiscussão um caracter apaixonado e vio-lento, declarando vários membros damaioria especialmente o Sr. Nothanil, queestanãopermitiria.nunca que um governobelga de qualquer procedência, e admittin-do-se que podesse haver um capaz deconsentil-o (textual), dobrasso o joelhoante Berlim. Na Bélgica não haverá umbelga qu<3 soffra que poste paiz, como naAlemanha, a força sobreleve o âireito. E'fácil de imaginar o assombro que causa-ram taes palavras no .meio dos gritos econfusão. ¦-

« Çom muito custo pôde conseguir serescutado o Sr. Malon, que fez um appelloao patriotismo e amor de todos os deputa-dos aos maiá altos e preciosos interessos dapátria, declarando qúé o governo desappro-vava e retirava todas as palavras qué nódecurso dá discussão-podésse ter ferido ãsusceptibilidãde de potências amigas,sendo

^of ministro hesté ponto muito ápplaUdido

NOTICIASDO RIO DA PRATAO vapor francez San Martii, entrado

hontem do Rio da Prata, trouxe-nos datas

até 6 do corrente,adiantando apenas dous

dias ás que tínhamos.A Época de .5 diz que sobe a mil o

numero de casas commercines cujas traas-aceõesse acham muito complicadas; aceres-

centando a Idéa que algumas dns princi-

paps liquidarão brevemente, á vista domáoestado econoinico-financeiro da situação,

citando a dos Srs. Bates Stokes&C.

O mesmo jornal alcunha de— Visõps—os boatos que se tem propalado de con--

pirnções e movimentos tumultuarios na

campanha.Noticia a Democracia, de 5, que o capitão

Pardo e o ajudante inór Orlándini, con-demnaclos á morte, e que recentementetinham fugido do cárcere de Mendoza. jáse acbavsm cm Montevidéo sãos f salvos.

As agencias Anglo-Americana de Stüa;> t

e a Universal, dirigida pelo Sr. G. R. Gepo,tinham deliberado juntar-se, com o intuitode organizarem elevarem a effeito um ser-

viço telegraphicq europeu, mais regular c

econômico.

1Supressões de uma. viagem ao

r3is»i'te

VI

o incidente.

« Em resposta á ultima parte dainter*-

pellação do digno deputado não tenho ã

« Reina grande agitação entre os minis»tros, que sahiram pára celebrar o conselho-presidido pèló"rei dos.belgas, assim como

Passando as tres bocas da Cachoeira-Grande do Araguaj^a, o rio apresenta uma

grande extensão cheia de escolhos até. á

corredeira da entrada superior de fí. Mi-

guél.Essa distancia de cerca de 80 kilometros

dividem-na em tres partos distinetas : Ca-choeira-Grãnde propriamente dita,Carreira

Comprida e Seceo de S. Miguel. .

A natureza das margens e do leito do rio

é ainda a mesma. Crescem aqui o sáran, a

goyabarána e um sem numero de arbustos,

cuja vida acabará com a vasante.

Como.é natural, está quasi sempre diante

da margem convexa, espraiada, a margem

concava cortada a prumo.Nesta cresce, uma vegetação de maior

porte.Ao castanheiro disputa a altura o im-

menso jabotá, cujo tronco erecto e liso se-

melha umacolumna aachítetonica. ;O bacury deixa cahir o seu redondo e pe-

sado frueto.Palmeiras da toda espécie movem os

verdes leques onde pousam bandos de pa-

pagaios seduzidos por seus grandes cai-

xos pendentes.Em quasi todo o valle do Araguaya appa-

rece essa delicada e providencial palmeira

do Pará, o elegante assahy, então de ai-

tura,gigantesca.

Araras de varias cOres atravessam de Um

para outro lado, e a seu grito asperrimo

jnnta-se o mavioso canto do sabiá, da ca-

raúna e do japi.As lianas, e trepadeiras curvam-se em

lindos fesiões.

Os tucanos de leda plumagemebico des-

cjommunal pousam nos peciolos robustos

da cecropia-ou imbaúba, e o engraçado

atipurú ou esehilo pula nos galhoscajueiro selvagem.

A natureza parece em verdadeira festa.Essa primavera dura quasi todo o anno,

porque em todo tempo ha naquellas mattasflores e fruetos.

No verão, porém, são estes mais abun-dantes.

De Abril a Setembro é que a vida pareceser alli mais activa. O panorama do rio,

comquanto menos grandioso , é todaviamais variado e lindo.

 claridade' e as cores que o céo puro ou

levemente encinerado do equador, derramasobre tudo o que está na superfície daterra, diz A. de Humboldt, dá á paizagemunia espécie de poder mysterioso que só a

pintura pôde reproduzir.No leito do rio, quasi todo descoberto,

aquellas touceiras de sentalineas e outras

plantas pequen-s, enfeitam de alegria osarêaes alaranjadós. Ahi os raios do sol on-dulam como a superfície de um lago ao só-

pro daaragem,e cada fragmento de crystalé um diamante que fulge.

A' beira d'agua, cobre-se de caixos amá-rellos a fiôr de S. João, e sobre as arêashumidas pousam bandos de borboletasbrancas.

Com suas flores aurcas.rompem as embi-reiras a verde monotonia da matta, e, amenor brisa, derrama o cajazeiro os seusdourados frucfcos.

Nessa epocha do anno aquella pobregente é mais feliz.

A tartaruga dá-lhe ovos aos centos, e o

pedregal pouco profundo esconde o acaryou cascudo que elles, com rara sagacidade,arrancam de suas tocas.

Os patos selvagens têm tirado as suasninhadas, e descem o rio tão velozmente

que uma montaria bem tripolada não pôdealcançal-os.

A' noite o céo é de um azul profundo eas estrellas brilham serenas.

Os luares são de inspirar.A lua parece ser amiga daqncllas soli-

does.Que poesia e mia saudade não despertam

aquelle esplendido silencio!São esses os quadros de toda essa soli-

taria immensidade onde corre precipite o

caudaloso rio.As habitações distanciadas do léguas são

pequenas choças formadas totalmente da

fronde do au assú, conhecido alli pelo nome

genérico de pihneíra.Ella representa ali papel semelhante ao

da carnaúba nos sertões do Ceará o RioGrande do Norte.

Com suas grandes folhas cobrem-se os

tectos, fecham-se as paredes, fazem-se

japds, esteiras com que se fecham as portase janellas, e finalmente seus cocos duros

e seccos servem de alimento cm dias de

penúria.O auassú, actalia speclabilis dos bota-

nicos, é a mais linda das pnlmeiras queali figuram.

Seu tronco, liso e direito, sustenta umaenorme coroa de follias,cuja3 extremidadesrecurvam-se, dispondo os foliolos em um

plano vertical, como as folhas das plantasda Austrália. Em suas axilas nascem cen-

tenares do falsas parasytas, aroideas e or-chideas. Um celebre naturalista,que conhe-ceu bem a nossa flora, não foi exagerado

quando disse que de uma palmeira tirou

tão grande numero de plantas quo poderiacom elle cobrir uma superfície de 10 metros

quadrados.O leitor que tem tido a complacência

de acompanhar-me até aqui.subirá comigoalgumas corredeiras que falcarn para che-

garmos á parte do rio cm que elle é fran'

camente navegável.A. vegetação das margens é um pouco

differente da qne deixamos na parte baixa

do rio. Desapparecem as grandes palmei-ras, restando apenas a insignificante ma-

rajà, mesquinho representante dessa fa-

milia de princesas, como as chamava Li-

neu. Os jauaris são agora raros, e os que,

porventura apparecem, são atrophiados e

tortos.Entretanto é mais commum o ugoa-pe ou

monvé, nympheacca,que flnctua om gran-des balsas com seus caixos verticaes de

flores azues.Agora podemos voltar um pouco a nossa

attenção para a canoa quo nos conduz.

Entre os-tripolantes não se encontra um

homem brsnco : elles têm to los a côr dos

mestiços; são em geral muhitos o mame-

lucos.Ha algumas particularidades em seu

modo de fal lar. Quando .querem exprimir

uma idéa de grande distancia, de lugar ou

de tempo, prolongam demasiadamente o

som das syllabas. %Comparam ao ouro tudo quanto é muito

bom e á cobra tudo quanto é máo.

Assim, qualquer qne seja a qualidade do

objecto comparado, dizem : bom comoouro, ruim como cobra.

Viajar rio-abaixo dizem : ir de cibeçi

abaixo, rio-acima, ir de cabeça â riba.

Quando querem exprimir a facilidade de

navegar a favor da corrente, dizem : p wa

abaixo todos os santos ajudam.

Transpor a corredeira, fazendo a canoa

seguir o fio d' água, é, na sua linguagem,

atacar.Em toda aquella região mariscar é syno-

nymo d e pescar, e d'ahi, mariscaãor e ma-

risco', significando pescador e^-pésca.

Marejsia chamam elles ao movimento tu--multuoso das águas, abaixo das cachoeiras

ou em outro qualquer lugar, quando mo-

vidas por vento forte.Si o rio está calmo, elles cantarollam

uma melodia S3in lettra e que consisteem

vozes ou gritos prolongados.A embarcação divide-se cm duas partes,

a proa ca ré. Nesta eleva-se um t-cto de

cinco a seis palmos de altura. E' uma abo-

bada formada de varas e folhas de pai-meira. Ahi arrumam-se as mercadorias ou

objectos de mais cuidado e armam-se, do

melhor modo possivel, as redes paradormir.A' proa, uma abobada ainda mais baixa

agasalha a mercadoria grossa e a bagagem

dos remadores, a que elles chamam terem.

por corrupção de trem.Pai-a elles não ha.nada que não possa ser

significado por este nome: um movei é um

lerem, uma espingarda é um terem, um

O esforço é acompanhado de grande ala-

rido.Elles faliam á canoa Como si ella fosse

um ser animado, dão-lhe diversos nomes

cada qual mais original.

Naquella immensa vozeria, oüve-seo se-

guinte: Vá-se embora canôi ãe pau! Ou

vái ou diz porqtie não vui ! Não volta não,

chapéo ãe Unhe. Faz ahi uma sorte, eompa-

nheiro ! Cuidado com o porco !

Cada uma dessas phrases têm sua signi-

fícação.Em geral são tropos selvagens e bi-

zarros.As pedras negras immersas, onde as

águas encontram resistência, semelham

naquellas imaginações caprichosas um

porco a nadar:Fazer uma sorte quer dizer ^aproveitar

um tronco, uma pedra para ponto de apoio

á vara que não encontra fundo.,•¦,-.«¦.:•.Finalmente, até descobrem naqúelle tòs-

co lenho, semelhança com uni chapéo.: . vPassa a canoa e, tudo volta ao primeiro

silencio.Outras vezes cant&jm.

Quereis ouvir ás^érideixâs sentidas da

quella poesia doce e selv.gem? Escutai:

Ai, minha senlíorasinhaDa minha veneração,Considera no teu peitoSi eu te quero bem ou não.

Quero-te bem de verdade

Qual si fosse cousa minha

Somente porque parecesCom uma cousinha qu'eu tinha.

Eu não devo mais amarNem querer bem a ninguém

Quem au_a sempre é captivo"- ,;

Não quero ser de ninguém.

Quando eú aqui chegueiLogo por ti pergunteiNão me deram, novas tuasDe vergonha não chorei.

Não é este o cunho particular de nossa

muzado sertão?Tanta simplicidade unida á tanto sen-

ti mento!A affeiçSo da familia e sentimento reli-

giòso não lhes são desconhecidos.Canta um passarinho no arvoredo. Um

delles que o escuta,-'diz ; Ah! bichinho queme fazsauãàde! Tu cantavas li em míí, né

casa de minha mãi. Reza minha mãi, reza

alguma cousz a Nóssà Senhora para que teu

filho volle logo. ..... ;_..,-.._? - •<¦ •

Elles são os descendentes daquellas in-

dias inspiradas, que cantavam, divagando

pelos campos floridos da illusão (")Dnllas herdaram também as superstições

com que énsombram as idéas religiosas;todos elles crêem em assombramentos e

almas penadas. ,._.... -.. •.,.•".Alguns amançam, comincrivol ingenui-

dade, ter visto barcos saltarem a cachoeira

á meia noite com grande alarido de vozes

extranhas.Uma voz desconhecida dentro dá floresta

é o E,rito de uma alma paga.O canto do acauan nas vizinhanças de

uma casa onde existe um doente, é presa-

gio infallivel d* morteO acauan é uma ave de rapina que, se-

gunclo dizem, alimenta-se de pequenascobras. E'do tam anno de uma coruja com-mum ; tem os olhos redondos

"o demasia-damente grandes, a plumagem de côr ter-

na, e o canto semelhante ao choro de uma

criança.Nos povoados, quando o jacamaim do-

mestiço põe-se a cantar, a signal de queestá alguém á chegar.

O jacamim facilmente domestieavel fôr-ma entre as aves um gênero á parte. E'

preto, do tamanho de uma gallinha, tendo

as pernas mais altas e. mais finas.Não tem cauda ; as pénnasdas ancas des-

cem e recurvam-se para dentro, dando-lheuma fó--rra arredondada.

No pescoço longóftém.em vez de pennas,uma pellucianegra avpludada. O canto con-siste em um gcmidó:crepitante prolongado,que elle acompanha.de movimentos apavo-nados. E' a elle que os naturalistas dão onome de Psophta Crepitans.

B. Franklim de Albuquerque LiMaf.

(ContiuúaJ

gngSegunda Vara Civel

ESCRIVÃO O SR. ALBUQUERQUE

Autorisaçâo para venãaãebens.—S. Dr.Francisco de Souza e Oiiveiía e sua mu-lher. Homologada a valiação passe-se ai-

™Justificação para embargos. -J. José Mar-

tins Chaves. J. A sociedade commercialFilhos do Sol. Na fôrma requerida no finai

^AcfõTteeíiberáaãe. A. Eva Marcolina.

R Antônio Dalbeth Costa. Homologado o

arbitramento.-A. Belmira Maria.de- Al-meida R. Olympio José Gomes da Costa.

Rejeitada a excepção de incompetência.A Paulino Alves Pereira por seu cura-

dor R Antônio Machado Sepulvcda Rece-

bula a appellncfío no effeito devolutivoAccãoãe ãeipejo A. Joaquim Jacomo de

Uln-cueSlva-R: José da Cunha Bastos.

VÍlSJ/0rí Vicente Manoel Fontes. R.ÂuVeíf Joaquim Vidal. Vista ás partes-A Manoel Marinho Lopes R. Antônio José

Fernandes Corrêa. Deferida a cotaExecução E. Izidoro José Pereira Bastos.

E.tonymo Julgado liberto o executado.

ESCRIVÃO O SR. SILVA JÚNIOR

Justificação. -J. Joaquim da*Silva Vieira.

Julgada por sentença. tt«-ia„-Embaraos. E. José Joaquim de Vascon-

ceUos E?. Manoel José, Fernandes Passos.

.DiSaó cSadór do pródigo em tennç.breveInventario. F. Marcolina Manado Amor

Divino Valenca. I. José Manoel de Almeida

Valença. Vista ao Sr. ajudante do procu-radof dos feitos.

TE0 DIÁRIOBEGIS

Sili JUDIGIARTA13 de Maio de 1&75.

Tivburaal do CoBOiEiercio.Requerimentos. De Bonifácio da Silva

Alvas Toix ira, Manorvl de Oliveira LimaJúnior p. Zefirino Borges de Sampaio, pe-dindo serem admittidos á matricula doscommerciantes. Deferidos.

Carneiro Mendes òj. C, pedindo para serarchivado o seu contrato em commandita.—Pinto Rodrigues &C, Costa Silva & C,Manoel José Mi-ndes de Azevedo, ÁvilaLeal & C, pedindo novos termos nos li-vros de suas casas commerciaes. Defo-ridos.

João Maneio da Silva Franco Júnior, JoséFerreira de Paula e Silva e Manoel Fran-cisco Lagoa, pedindo carta de registropara o patacho nacional Zulmira..Deferido,com a cláusula de apresentar a vistoria.

Domingos Lopes do Amaral;e Silva pe-dindo prazo maior.para apresentar a cartaprovisória do bergantim Santa Rita. Con-cedeu-sn-lhe mais 60 dias.

No requerimento du Joaquim BonóneMartins Vianna pedindo ser nçmeadoagente de leilões da praça de Sântá Victo-ria do Palmar, mandou-se satisfazer a exi-gencia fiscal.~ No de Cunha Pinto & C., pedindo reçis-tro de seu contrato social em cpmmanditá,mandou-sj voltar de novo conrvista aoSr conselheiro fiscal.

Mandou-se á secretária informar sobre orequerimento úo éx-corretor de fundos Au-gusto Fomne que pede exoneração de suafiança.

No requerimento do Banco Nacional pe^dindo moratória. Mandou se autoar páraser o processo remettido ao juiz commer-ciai da 2? vara para proceder nos termosÜa lei, sustentahdo-se qualquer procedi-mento contra o m<.smo banco até que defi-nitivamente se determine a moratória.Foram nomeados os credores Joaquim dèMello Franco e José Mareellino Pereira deMoraes para verificarem a. exactidão do ba-lanço apresentado.

EpliemcritlaHistórica do Bra-ril-14-i)tf MÃio.-EmlSn o capitão-mór Francisco de Paula Cavalcanti é com-

pletamente batido no engenho Trapiche deIpajucá pelo marechal Cogommho.PNo

artigo de 5 de Março ficou esboçadamuito ligeiramente a^ revolta republicanade-Pérnambuco em 1817. -

Faltaram a essa revolta causas justilica-tivas, e opportunidade.

Pernambuco não soifna oppressão, nem

rigores despoticos, e quem nesses tempospoderia queixar-se do rei. era Portugal,e não o Brazil, que o excedia em gradua-cão politica, e desde 1808 se desenvolviacom animada prosperidade. . ;

A revolta republicana de 1817 foi singu-larmente contradictoria; porque sahio doseio de sociedades secretas malhas de rede

estendidas de Portugal!, e inspirada deidéas que em Portugal produzirão a revo-lucão de 1S20, e. eis a contradicçâo singu-lar foi o sentimento ante-portuguez. oantagonismo odiento principalmente apro-fundado desda as impoliticas e barbaras

perseguições de 1711 na chamada revoltidos mascates quo excitaram o rompimentode 1817.

Como quer que fosse, Pernambuco quecontava com as capitanias suas satellites,em breves semanas achou-se só.

A esquadra bloqueadora foi recebida porcontra-revoluções no Rio Grande do Norte,o na Parahyba ; e as tropas legaes da co-lumna, que sob o commando do marechalJoaquim de Mello Leite Gogominho. fizeramarchar da Bahia o Conde dos Arcos, ape-nas entraram no-território da capitania dePernambuco viram o povo das Alagoas pro-nunciar-se pela caUsa do governo do rei.

O governo revolucionário úo Recife emultimo esforço de desespero quiz acabarcombatendo,

"ou renuimar-sepor victo ias ;

mas, um de seus chefes, o desgraçado Do-mingos José- Martins foi "batido e preso, eo capitâo-mór Francisco dé Paula Cavai-canti, que se propuzera a disputar o passoao marechal Cogominho. indo Psperalrp cmüpojuca, experimentou ahi a mais completaderrota, pronunciando nella a agonia afilie-tíva da revolução pernambucana de 1817.

Depois do combate e do grande, destroçode Ipojuca o governo revolucionário doRecife improvisou inútil dictadurá já mo-ribunda ao nascer em Jorge Theotonio quepouco depois havia do morrer na forca comoito seus còmpliees além do padre Roma,e depois Domingos Martins r o padre Mi-gueli»ho (Mlgüél Joaquim de Almeida eCastro) que f-ram fuzilados na Bahia.

A revolução republicana de Pernambucoem 1817 não podia medrar, e nem conVi-nha ao futuro éá grandeza do Brazil quemedrasse : tinha fie sar esmagada ; mas avictoria de Cogominho cm Ipojuca no dia14 de Maio apressou o seu termo infallivel.

A snffocação, o vencimento dessa revoltadesastrosa,

"sr>m fundamento, sem oppof-

tunidade, sem ju=tiça foram de grandeconveniência nacional liara o Brazil: masdepois da victoria legal ojhõrròr e a oxa-geração dos castigos, a.-* perseguições queatormentaram ate innpçentés, as torturas(! o furor vingativo, odiento, pliren"tíco deuma alçada cruelissima deixaram na me-moria do povo impressões niais horríveis,do que os maiores delírios da revolta.

£pHemeE*ii]!a histórica uaiver-sal.—Dia 14 dk Maio.—9(34 Morte dopapa Jaão XII, suecessor de Agapitô II.

1509. Batalha de Agnadol, ganha porLuiz XII, rei de França, aos vénezianos.

1576. Edito de pacificação em França,promulgndo por Henrique III; foi o maisfavorável que obtiveram os calvinistas (guer-rada Liga).

1(510. Ravaillac assassina Henrique IV,rei de Franca.

1643. Morte de Luiz XIII. rei de França.1669. Mort«> de .Diniz Sallo,-inventor de

folhas li^terarias.1736 Morte do duque do Maine, frueto

dos amores de Luiz. XIV, rei de Franca, eda senhora de Moutespan, legitimado a 29de Dezembro de 1C//3; fora nomeado naidade de quatro annos coronel dos suissose grisões.

1754. Morte de Lnchaussée, autor drama-tico francez..

1805 Primeira representação dos Tem-,plarios, tragédia do Sr. Rayuouard.

1832. Morte de Casimiro Perier, homemde Estado e ministro francez.

1839. Morte do Conde Gustavo de "Wet-tersted, homem de Estado suecco.

animal é um terem, e, finalmente, até a

mulher é um té em.Sobre ura e outro tecto estão est'mdi<lBs

longas varas terminadas om ponta na partemais grossa. Sobre uma pequena platibandade úm e outro lado dá coberta de proa, de

pouco mais ou menos doUs palmos de lar-oura, vão esses homens sentados com as

oernas estendidas a tocar as costns do

companheiro e comum reuieTde meia braçacuja lamina é circular. Finalmente, sobre

o tecto de ré vai o piloto empunhando com

ambas as mãos a canna do leme.

Encóntra-se um* corredeira, um passoestreito dorio. Si elles resolvem-se a passarsem o auxilio da corda, erguem-se, empu_.

nhamas varas e com éllas empurram com

toda forca a canoa

Primeira Vara de QrpbãosESCRIVÃO O SR. PENlíA

Inventarilos. F. José Maria Alves da Silva.Julgada por sentença á partilha,—F. JoséMaria Jacintho RaÈello. Julgada a habi-litação.. •

I 0"Sr. escrivão França Leite, não teveautos despachados.

; O juiz de ausentes deu audiência, mashão publicou despachos-

(*) Uni prestigio de fal ou qual consideração asrodeava no seu estado de virgindade, porque sóás virgens era permiltido mastigac mandioca parao fabrico do cauin : na velhice achavam furçi naenergia de Mia dedicação para sacrificarem-se por.um estado social que mal as protesta, c offèrecen-do-;e à uma mjrte tao .voluntária comoicerta.elaboravam o veneno com que sh hervasseárasflechas.

Algumas, vezes também divaiiavarn-pclosciun-pos floridos da illusão e o- seus lábios, mudospaia os queixumes, se abriam para soltar cantos-modulados pela ternura e enthusiasmo; e emnome da imaginação, da intelligencia, da poesia,protestavam contra^ a abjecção* em que lhes eraforçoso viver e contra a qual depunha anvturezabafejando-as com nma faísca do tbao creadoi — GDws. R. dol. H G. B ' ,: ...•'Óaulor da N do B. c 162— depois de*terditq•que os músicos faziam versos de improviso accies-

ceuta, trotando .das mulheres : — Entre: as.quaes-ha também grandes musicas e por isso muito esti-madas. ¦'-.!'

- F, Cardfm—Narratioh Epistolar de uma viaseme missão— Lisboa 1847, diz de uma tribu tupy:—Estas trovas fazem de repentae as mulheres sãoinsigo.estrovadoras. (Idem;.

tWânssterso da d'is«*rra. — Por de-cretos de 8 do corrònU- foram nomeados :

Escrivão elrefe da 3a secção do Arsenalde Guerra d a.Corte,, o (escrivão interino d.»Hospital Militar da Corte João FerreiraVillela, ,v. : ...» .. *, -...

Escrivão do HospitalMilitar da Corte, oamanuense do mesmo hospital José Anto-nio de Freitas Amaral.

2° cirurp-ião do corpo de saúde do exer-cito, o doutor em medicina Epiphanio daSilva Loureiro.

Foram promovidos,- de conformidade como decreto n. 3,168de 29 de Outubro de 1803:

,A.' effectividado do posto, por anti<nii-dade, o l°cirurL>iâo graduado do corpo desaúde do cx-rei to, Dr. Alexandre Joséboeiro de Faria Guarany.A tenente do corpo de estado-maior de2a classe, também por nhti'guidade '

o alie-res Antônio Josó^ de Souza Lobato '

Foi transferido para a Ia companhia do4° batalhão da infantaria o capitão dò 15ada referida arma Jesuino Antônio da Sil-veira.Passou a aggrégado á arma a que per-tence, na fôrma, da immediata c imperialresolução de 20 de Julho de 1870, tbmàdásobre consulta do Conselho Supremo Milí-.tar, o alferes do 6" batalhão de inf«i.t-<n..

João de Oliveira Garcia.Foram concedidas^aos indivíduo^ nh lixomencionados, era att,;ncão aos bon ¦ sorvi-cos que prestaram na. campanha Oo Pura-

euay, as honras dos seguintes postos mi-luares: rDe tenente-coronel cirurgiào-mór de di-visão, ao ex-cirurgião-mór de divi»;..' «,,_commissão, Dr. Francisco Rodri-ãcs ,iatoava.De alfeie.s pharmaecutico, ao pharriia-ceutico Felippo Basilio Cardozo Pire»De major :

% $£ cnpitãolmnorr.rio,Francisco de ArauioCaldas 'lhompson;

Ao major da jíirardá nacional da provin-cia do Piíuhy; bacharel Aristidçs César deAlmeida.Declarou-se sem effeito o decreto de 11de Junho do 1813, que concedeu as honrasdo posto do alferes do exercito a AntônioJoaquim da Silva, visto t?r-ae;provado qu»elle se servio do documentos, que foramreconhecidos falsos, para obter as ditashonras.Por portarias:

•Pef^í«mljeD1 do co,"ente, foi .tránsfe-rido do 13.» para o 15° batalhão doinfan-tana o tenente Sérgio Tertuliano CastélloBranco,, .,. •. , ,.De 7, prorogou-se por quatro annos alicença concedida ho capitão"reforrnniio doexercito Sebastião Antônio R ;-ri«uv'sBraga, para residir onde lhe convier deurro,òn fora do Império. 'De 8, foram nomeados ' v 'Js-

'Amanuense chefe-do -teeriptortó db sub-director do ArsenaLde Guerra da Corf oamanuense José Joaquim de Castro Vian-ina,^ que exerce esse lugar interinam-nteP^a£oe?-S*

d?H°Spitál Militar d* C&rte»Pedro Bapjasttr Ribeiro de Oliveira. ^

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«a© JTsra©!*"*», èí©xta-feira 14 d© iMalo ao 1875 ._

De 10:Concedeu-se ao capitão reformado de

exercito Camillo Xavier de Souza a deniis-são que pedio do lugar de ajudante da for-taleza da Barra Grande da cidade de San-tos, na provincia de S. Paulo.

Permittio-se que trocassem de corposentre si òs alferes Màftocl José da SilvaLeite e Epiphanio de Araújo Caldas, estedo 2.» e aquelle do 9." batalhão de mfan-taria.

Foram transferidos:Para a provincia do Ceará, afiinde servir

no 15.' batalhão de infantaria, o capellãotenente do corpo ecclesiastico,. padre Tho-innz Ãntoniò de Moraes e Castro, que seacha no Rio Grande do Norte; sendodesignado para servir nesta provincia ocapellão tenente, padre Antônio EstanisláoOurique de Vasconcellos.

Para o 13° batalhão de infantaria, o alfe-res do 18° José Herculano Pereira da Cunha.

De 11:Foi demittido Luiz Ignacio Lopes da

Cunha, do lugar de fiel do almocharifadodo arsenal de guerra da provincia daBahia. -,.-¦

De 12:Foi demittido o alferes reformado do

exercito Manoel Augusto Bacellar, do lu-gar de encarregado do deposito de pólvorade Pedras Brancas, na provincia do RioGrande do Sul.

Foi transferido para o 5o batalhão de in-fantaria o alferes ajudante do 18°, BibianoJosé Teixeira Ruas.

Ministério dra Agricultura.—Porportarias do 30 de Abril ultimo foram no-meados para a commissão incumbida dosestudos o trabalhos preparatórios para olevantamento da carta geológica do Impe-rio os seguintes engenheiros:

Pnra chefd da commissão, Carlos Frede-rico Hxrtt. <

Para ajudante, Elias T. Pacheco Jordão.Para geólogos auxilinres, Orviblo Adol-

bert Derby o Richnrdo Lathbnn.— Por portaria' de 11 do corrente, foi

exonerado a bou podido, do Ingnr do fiscalda estrada do ferro do Batíirité, o enpe-nluiiroNicrdao Rodrigues do«8antaa França

' — Por portaria do 18 do enfrenta, fornm

flonéndldOH dout ma/as dolloonç.n a JnFjoManoel Zbfirlnò, desenhista dti laspoetariof^nral das obras publica».

.fnvltSOH i*tln<«B«ft«s.—O deorote ti.,rv.ílilC, dn 24 do Abril do corrente anno. de-elura qut> li eoncoptfffo foi Ia ti ChriMtnvííoHovãíni e outroM pnrrt explorarem jazigosinineraeH nu província do S Pntilo, com-prohcmdü o município de Ciibrettva.

Wiiiiisd" carvão de pedrss.— Odecreto n. 5,913 do 1° do corrente prorognpor mais 8 mezes o prazo fixado ao Viscondedo Barbaconn para a oi-gnnisnção da com-panhia dc&tinada a lavrar minas de carvãode pedra nas margens do Passa Dous, pro-vincia de Santa Catharina.

Itvos não agraciados.—Não obti-veram graça os seguintes :

O réo Piô Pereira da Pilva. condemnadoem 2S de Novembro de 1SGI á pena de 20annos de prisão com trabalho, em virtudede" decisão do jury do termo de Flores, pro-vincia de Go-ràz.* por crime de homicídiocommettido ix27 do Maio de 18õ3.

O ré.o Fioravante Paiormo, condemnado11 de. Abril de 1864 i. galés perpétuas

roubado, emd« cidade de

em

iil l

e multa de 12 1/2 % do valorvirtude de. decisão do jurySanta Luzia, orovincia de Minas Geraes,-.por crimes de homicídio e roubo, couimet-tidos a 5 de Junho de 1SG2.

• IJccnças.-Foram concedidas as se-

guintes: > ,Pelo Ministério da Justiça :Por três mezes. sem ordenado, a licença

concedida ao juiz de direito da comarca rleBracança, no Pará, Sigismundo Antônio'Gonçalves. ....

Por dous mezes. com ordenado, a do juiztlr> direito da còmr.rca doSeridó na provin-cia do Rio Grande do Nort.;, Antônio Fer-raz da Motta Pedreiro.

Por 30 dias.com ordenado, a do promotorpublico da comarca do Maracás, na Bahia,Cândido César da Silva Leão.

Por seis mezes. com ordenado, ao oíhcinlda visita do porto da capital da provinciada Bahia, Custodio Rabcllo de liguei-redo. , • , _ .. ,

Por um anno ao deputado do Tribunal¦do Commercio da m<sn.a piovincia, Gon-ícalo Alves Guimarães.'

Pormnistresmezes, com ordenado, noiuiy. de direito da comarca de Queluz, emMin-ns Geraes, Jcwé Joaquim Baeta Neves.

Vor mais um me*/, com ordenado, ao juiz«'o direito de. 2a vara da comarca de PortoAlegre, no Rio Grande do Sul, AntônioJosé Attbnso Guimarães.

Por mais 30 dias. sem ordenado, ao juizmunicipal e de orpbã s do termo de Parabyba do Sul, na pmvinc aneiro, Vicente Aurélio

Por uni anno. o licença concedida•crivão de orphãos da capital da provínciaüo Paraná, Júlio de Oliveira Ribas Franco.

Por 30 dias. iuiprorbgaveis e sem ordo-navio, a do juiz de direito da comarca doArarànuaru,

'bacharel Francisco

Souza Loper.

De 30:780g972 a" diversos fornecedoresque sunpriram gêneros ao almoxarifado dacôrte nos mezes de Janeiro e Fevereiro ul-timos.

A' thesouraria de fazenda da provinciadá Bahia, com a somma de 120:000$ paradespezas da verba —Arsenaes — do exerci-cio corrente.

EScqueriniento. —Pelo Ministério daJustiça teve despacho o seguinte :

Gaúdencio César de Mello; pedindo oofficio de Io tabellião da cidade de Valen-ca. — Ao presidente da provincia do Riode Janeiro para tomar na consideração quemerecer.

Banco R>acional. — D merjtissimbTribunal do Commercio, tomando conhe-cimento do requerimento do Banco Na-cional impetrando moratória, o remetteuao juiz comranrcial do 2a Vara, afim depro-ceder nos termos da lei, nomeando os cre-rpores Joaquim .de Mello Franco e JoséMárcellino de Moraes.para como syndicosexaminarem o balanço.

; Praça do Cfimmerciõ.— Hontem,ao meiodia, reunio-se em assemblea geTalaAssociação Commercial para discutir o pa-recer dáeom-missão de contas.''-

Suscitou-se discussão sobre o ponto dorelatório em que a directoria opinava e„a,commissão aceitava, do serem os nomesd<<s s.iJcíós remi--s..s publicdr.s em umarelação no salão da praga. Tomaram partei,i discussã.. os Srs . R°. Ortigão, HygisoGoulart, B.-indão, Joaquim José Duarteè Leite.B.isios.

Posto a vo'tos o parecer foi unanimemente approvado.

O Sr. Orti-ão, pedindo a palavra, discor-rou.fv.briJ " crise da praça, coneluindo porpdrfíV a directoria tona a áttnnçáp parae-to moli.T-rosó estado, o que não deixassedo intorvir para como governo quando jul-g.isse justo e apportuno.

'A. A. Ei. o (Si*. Curai"*»!, d'"~w.r*- S.A. ..'• o Sr. marechal d'- < x"icito G istori .leOrleans regressou do sua viagem aS. Pauloo reassumio ante-hontem o exercicio doeom mandante, geral da arma do artilhariaepivsidentcoueetivo da commissão de me-lhoramonto, do material do exercito,

[ílneliinlfiftafi. — Mandou-no passarcnrfcas do mnehlnifltiiH meumnten, segundo

gráo do approvaeáo quo tiveram, n LuizÓuelilUon o Joaquim Atitmin» Psroicn.

rVoiM4Mivftcs.—'Foi nomoado Bianorda Cunlm Sotitio Mnlor ]>tM'tt axereer infea-rifltuiionto o lu^iir do oserlvRo dn 1« nocynoilonlnioxtiríliulo do arHennl do marinha doPernambuco, ,

O 2° tenente dfl cominissâo Sidronio Jomude oliveira, para secretario do Corpo delmporinos Marinlialroa

O Dr. Abdon Folíritó MilaÁez para í3ci'-vir de oirurgião rui compaiiliia de Apren-dizes Marinheiros nu Parahyba.

Escrivães de sMbdeaegndoS.—Pelo ministério do justiça foi publicado oseguinte, aviso sobre a pessoa com potentepara tomar o juramento aos escrivães desubdelegado?.

2° secção.— Ministério dos negócios dajustiça.—Rio de Janeiro,. 8 de Maio de'1815.'

Illm. e Exm. Sr. — Com o officio n. iodo 27 de Março ultimo e papeis juntes V.Ex. trouxe ao meu conhecimento a deci-f-ão proferida pelo chefe de policia, a quemo delegado da capital consultara, e appro-vada por essa presidência, acerca da nuüo-ridad« competente para deferir juramentoe dar posse aos escrivães dos subdelcgadoè;

aDecln.ro a V. Ex. que bem decidio o chefede policia a duvida suscitada, considenín-do competente para taes actos o delegado,em virtude, dos arts. 9o da iei de 3 de De-zembro de lS-il e 42 do regulamento n. 120do 31 de Janeiro de 1812. e não o juiz dedireito, por não estarem aquelles servn-

jtuarios çonvprehendidos nâ disposição do' art 5o parte 2a do decreto n. 4,821 de 22 de

i Novembro de 1871« Deus guarde á V. Ex.—Manoel Antônio

Duarte de Azevedo.—Sr. presidenta da pro-vincia das Alagoas.

Halíilitacâo.—Do cargo de juizes dedireito foi passado diploma aos bacharéisAntônio Alvares Velloso de Castro e Fran-cisco Alves da Silva Brito.

do Rio de Ja-da Costa Cabral.

ao es-

José de

P'W-reiro

5»»!r.aTmei!nt05. — Solicitaram-se do Mi-nistêrTo da Fazenda os seguintes :

Pelo da Agricultura:De 18-0G0g á companhia Brazileira de

•Navegação Transatlântica, de passagens.dadas o* emigrantes transportados em dit-ferentes navios, nos termos do contrato deJ7 ile Julho de 1S73.

Do lJ78<;5(J0 a Hvppolito José Pinto & C.¦deobjectos fornecidos no mez de Feverei-to ultimo, para o expediente desta Secre-.-taria de Estado. ' .

De lí)#200 a Joaquim Xavier Cordeiro'a recónstruccão, durante o mez de Fc-

ultimo, de calçamentos em diversosutos desta cidade, onde foi necessário

sWentar os registros apropriados aos casosde incêndio-. ' _

'

D'e 804^874 pela recónstruccão de cal-camçntos em vários pontos desta cidade,•è ouíros serviços a cargo da inspeciona"•erol dos obras, publicas do município.r '3-047^S3S de materiáes e outros objectos(raie, durante o mez de janeiro ultimo. Io-r-un fornecidos para os trabalhos fiorestae-i,oon^ervacão e reparos dos encanamentos.caixas d'âguae outros serviços a cargo da

inosmainspectoria geral.1-824Í186 do materiáes e outros objectos

oue durante o mez de Janeiro ultimo, lo--vam fornecidos para-os trabalhos dos novosencanamentos com o fim de melhorar o¦&'

«5í3!«y da Côrío — Compareceram 33jurados ; foram sorteados mais os Srs :

Alfredo Deocleciano da Silva Tavares.Alexandre Manoel Albino dr Carvalho,Antônio Eugênio Monteiro do Barros,Antônio Joaquim liamos, Dr. Antônio Jo<éRodrigues Torres Netto, Antônio José daSilva Rabéllo, Antônio Lourenço Torres,Aniofiíó da Silva Guimarães; Guilhermeüe S.uzaMaia Júnior, Ignacio Marques deGouvèa, João de. Mattos Costa. Joaquim-Antônio Habello Gorgolino, José Thomazde Aquino Júnior, Leopoldo Júlio doAmaral. Manoel Joaquim Pereira.

Ficavam dispensados os Srs. Dr. Anto-nio Ferreira França, Dr. Antônio de PaulaFreitas, Antônio Joaquim de CantanhedaJúnior. Estão sendo multados em 20$ todos us que têm deixado de comparecer semapresentar excusa.

Capitania do Porío.— Por esta re-partirão foi dirigido ao Sr. ministro damarinha o seguinte officio com referenciaao que suecedeu no patacho inglez Galaléa.

«Capitania do Porio da corte e provinciado Tdo de Janeiro cm 11 de Maio de 1S75.

« Illm. e Exm. Sr.—Apparecendono Jor-¦h -7 do Commercio cchcje, nacolumnn dng-r-

-. i,i madrugadodo ancor:idour>4patacho '""•¦

íe Sí-cca,do Ar.-einl <

Tinha P Capitania u-.- Porto por não terem-se apiescnia-.io com os toecorros que exi-già ó caso, cumpre-me desde já informar :V. líx. da veracidade do oceorrido.

« Ha injustiça da parte do Jornal do C>.m-mercio dizendo qu" por nenhuma dasre-part-.ções publicas foram apresentados ossóccol rosque reclaifiava o patacho Güiléa:'o Porto srguió

listro a Innch" de soe-iienteinente tri\)ilad'n,

virado", talhas e boia!

d-aii .,. 1(JtíCi.sura:

', ;ldi-ln

. ntc\èx,ido

Car;

. dei; ..iu. garrado\lfan.iega o

rgado du ca'repartições

mgleze c a-le Ma-

bastecimento de água a população desta'^'e

757S500 ao vice-director dos telegra-iphos bacharel Baptista Caetano de AlmeidaNogueira, de despezas feitas com a recon-{tstruecão da ..linha telégraphica de PortoAleí?re. a Jaguarão.

Do 3-S08&920 ao mesmo v;ce-director dedespezas feitas com a construcção da linhatelégraphica do sul da Bahia. .

Do l-20Pg670 de materiáes e outros obje-etos fornecidos em Janeiro ultimo pnra aeonclusão dns obras do edifício a praça U,Pedro II, ondefuneciona esta secretaria deStAindemniseão

de 289$ ao vice-directordo « telegra pitos, bacharel Baptista CaetanodeWrafufò Nogueira, de despezas com o,

levartaihento da planta da linhatelegra-iphictf.de S. Vicente. ;

Fde J4-7.r56,$157, no mesmo vice-director,de despezas com o custeio e conservaçãodas üt.hV telegrnphicas, durante o mez

de Agosto do anno próximo passado.Pelo da Justiça.-

porquanto, da Capitaniapara o lugar do sicorro naval conve1. vando ar.cera.objectos estes que foram utilisados e pretai-ãio valioso

'auxilio sob a direcção do ]

mostre João Ferreira de Souza. Permittá- |m<! V. IÍX. que ainda, sobre, o nnaldo mes-mo artigo, diga que o Jornal do Comme> cioignora que ó está capitania ní-.o cab- faVler e.riitod<-'S os casos os soecorros navaes de quenecessitam os navios mercantes»; pois alémde não ser cila dotada de recursos iadisp»n-sãveis, ha o aviso de 31 do Janeiro de KStíOque ma adou prestar pelo Arsenal do Mari-nha o- objectos quo fossem reclamados pelocommercio.emoccasiQes tãoscomOai mqueso achava o patacho Gajatèr. Os elementosde que dispo- esta repartição só pod-m serempregados em cn-os extremos, è em queas partes nã i raniiam outros nVoios. cir-cu m st a n "ir. q-ie se nã-T^ílá neste porto, on le,além dos recursos que podem reclamar doArsenal do Marinha, ho, valores dè reboquemunidos d.-, todos os appart-lhüS txigidpscm casos de purjgo.F.sta repartição üíü v.stad» aviso ciiad >, qué tai.t-s \ánt?)g hsoir^reí^ aos p?ii ticul ires não pôde con-

r e<ni i>s precedentes à" pn-star-se ner rfcCl«fU»ção do™ particular- s. sem

disso resulte" aos cofres públicos in-

Grande ©rieate ão Brazil.—An-te-hontem á noite realizou-se no edifíciodo Grande Oriente do Brazil, á rua do La-irradio, a ceremonia da posse da admmis-tração eleita para o quinquennio de 18/oa 1880. ,

Proferiram discursos os Srs. Visconde doRio Branco, grão-mestre re-eleito, e Dr.Chagas Rosa, orador interino.

O Sr. Visconde do Rio Branco.retiroiv_seem seguida, entregando o malhete ao Sr.Conselheiro Cardozo Júnior, grãd-mostraadjunto. ' '

O Sr. Dr. Nazareth leu o relatório dostrabalhos do Grande Oriente.

Foram proferidos muitos outros «lisenr-.sos pelos oradores das differentes lojas.

Regresso.— Chegou ante-hontem dePernambuco a companhia de infantaria deSanta Catharinn, que fofa mandada paraaquella provincia por oceasião dos últimosmovimentos sediciosos què alli tiveram lu-Sar- â -,..'», ti

TrbuXe afdfça dè S3 praças, inclusiveofficiaes, e achã-se aquartelada no Pica-deiro árua do Areai, devendo seguir breve-mente para Santa Catharina.

Méunião <3asex5íHSÜ4s»res »t£ 5sfiT-<íij:íí.í-5-.ii 5;T,a.2Í5e5r:s.-sessão ^r 15 dhabril dr 1»75 — Presidência, do Illm. Sr.T. D. Mont.ooren.ry — Achando s- presen-tes os Srs.- Tliomsiz- Mcdihn do Oüveiva,Rocha Vianna. Magaitiã'" Bastos, co.c-mendalor José Maria Pereira. Menezes deMaceds, Alfredo Caminada. Do.scliamps deMontmorency, Silva Cardozo, Silva Lík-boa, Lucidio do Lago : o Sr. presidente;abrio a sessão ái (3 horas. ¦

O Sr. secretario ominunicouquo achan-do se doente o 2- secretario, p.?dia á soei-—dado lho relevasse o nuo coinpirocirne.nt-i,vi>to tâ-i-grave ineideiitc. Não houve, por-tanto, leitura dftftCtu dase.ssã'. ante -edente

Expediente.—Os Srs. João Francisco Re-bello o Francisco Cândido da Costa com-municam quo não pod(=m comparecer, emvirtude do imperiosas circunstancias, queos inhibudo cumprir com os sr-us dovoies,—Inteirada a mesa; i.

Fnrnm propoHtoH os Srs, Cam Ribeiroda Sílvn. por

'Rovnardino A. da Silva Car-dô7,o i Alfredo Augusto Vid.tl, por Themnzn««eharnpf» da Moiífcmoroney; Antônio Lau-tnno da Silva Kollo.y, polo eommonda. qí-•Tomo Maria Paroira; Df. Jo.ió Joaquim do*Ral», pelo rnosmo iaaiiep;: De, lloeha Baí=-toi*, poi'-ThoiiuiK Deseiiftinüs du-Montino-roney. Foi podida urpronoia poioi» Srs. pro-ponántoa, e em vieta diste o Sr. presidentepuz om di«eu«8ilô cada propostu tio per Bi,tiuo foram unanimemente npprovtidits.

O Sr. presidenta ordenou quo se consnrrnusse na neta o Júbilo da sociedade pulofeliz restabeleeimcinto do Sr. Meditin, opelo comparooiiuento de sócio tao clistin-cto- • -, ,

Findo o expodiento o Sr. presidenteeoneedeu n palavra aquelle dos Srs. sóciosque quizesse fazer algumas cousidtraçQosou propostas, a bem dá sociedade, ou arespeito da próxima Exposição Nacional quoterá lugar no sempre faustoso e memoráveldia 7 de Setembro, e co'uo nenhum dp--.Srs. sócio < pedisse a palavra, o nada rnai.íhouvesse a tratar, o Sr. presidente levan-tou a sessão ás 0 i/2 horas.

—Sessão ordinaria'de22 de Abril de 1S75Presidência do Illm. Sr. F. Deschamps d:Montmorency. As 6 horas da tarde, achan-do-se presentes no udiüeio da Escola. Po!y-techniba os Srs. Deschamps, Wilva Cardo-zo. Rebello, Barros, Cândido da Co<ta. Vn--lentim, Penha, Freitas-, Macedo. Rezende,-Caminada o Lombaert, foi aberta a -sessão.

Foi em seguida lida e approvada a ae.tadas ultimas se>sõe3 em 8 e 15 do corrente.

Expediente.-—Uma carta-dè S. Ex. o Sr.presidente do conselho de ministros, acc:-.sandoo recehin-.ento da carta que lhe foidirigida e off.-rccendo-se-fazer o quantoestiver no seu alcance para auxiliar os em-

p-nhosdestasociedade.Inteiradoe recebidoeom o mais especial «grado.

• Ordem do dia : O Sr 1.- secretário deuleitura do projecto entregue pela respecti-va commissão de instrucçâo para a- quetem de dfriírir. por parto desta soei' dade ostrabalhos da Exposição Nacional.

Posto a votos.foi"approvsdò o projectopara

"ser imprenso o distribuído por todos

os Srs. sócios, afim de ser discutido na pro-xima sessão.

Nada mais havendo a tratar o Sr. prosi-denle. levantou a sessão.

Modas.—Do Diário Illustrado, dn Lis-boa. transcrevemos com a devida venia aseguinte curta:

« Nunca a moda se prestou tanto comoactualmente, quer aos caprichos da phan-tasia, quer á elegância da simplicidade.

« As toilettoü complicadas, certamentemais aparatosss e agradáveis ao primeirogolpe, peccfim eomtudo pela falta desseverdadeiro cachei quo revela a mulher ele-gante. por excolleneia.

« As toilettes simples, epor conseqüênciaas mais adaptadas, por isso que atliam aelegância á economia, adoptaram de prefe-rencia a tunica-avcntal. São simples estastoilettes porque se compõem de uma saiatocando no clião,, mais ou menos enfeitada,segundo o gv-sto

'de c..da um, e que ser-v--rn adiiiirtiveiújónta pára visi.tas sen: ceienionias, e passeio- do manhã;

a Este costume iióde ser ft-ito i-iu tecidobei»o de ilous tons. que. produzirá sempseeffeito lindíssimo.

« Apontaipralgumastoilettes que mopa-rece devorem merecer a sua approvaçâa.

« Principiarei, pois, por uma toilette devLita que vi ha dias em casa da minhamodista.

Saia tocando no chão, em faille g is-ar-ãoisê, gu.a.rneeidó na extremidade co-i. trêsfolhos sobrepostos. Avental em cáchemirê,da mèam.n cur, guarnecida de tros ordensd•- tiras de vclludò azul, collocadas.a dis-t.ncios igüaes, t^ndo nos intervallos umaborJadura de íblliayem azul. Um plisse defáille.azul termina a extremidade do av> n-tal que, íiiKilineute, é preso atrás por utn

grande laço do íita azul desmaiado. Coura: ea em caôhemire, seo:eliinnto hj aventr

Toilette em tecida beige liso de um tomchamois escuro, e em popelme de Ia e sedaem grandes quadrados e atravessados porpequenas riscas de um verde muito pro-nunciado que dão grande realce ao en-semble da toilette. A saia tem um folhocuja extremidade é guarnecida de um pe-queno plisse com marrafa,. e terminado naparte superior por Uma óütrà mãrrafá en-canudada.

O avental é em popeline, müitó compri-do. apanhado dos lados, e terminado porduas grandes pontas reunidas em tournure

Corpo em popeline, com pequena abáaberta no meio, atrás, e presa na cinturapor um laço de velludd preto. O corpo ficadntreàbefto ãdiarrte. é fechado por botõesde esmalte' vérdè èôTtn cirtulo de aço. Noreverso das mangas botões iguae-. Esteavental e este; corpo podem usar-se sobreuma saia de velludoingíez ou de seda pretapara a meia estação. CnàpéO Trianon empalha branca enfeitado de veRudo preto,com uma bonita çorôa dè folhagem verde-é um ramo'de rosas.

I Toilette de visita composto de uma saiaem taffèíás azul e de uma túnica em te-cido de lã e seda,-côr écrue, com riscastransparentes em seda, formando quadra-dos. Esta tunies fôrma avental adiante egrande prega Wattéau atrás e é guarne-cida de uma frarija!' 0 corp^ do mesmot'-ei '"-'-. t m p*r anico enfeite as risea^ emqu'-dras,t -anspàr-Tites. r

Kstè tecido é uma d'a« rbais bonitas no-Vi lades da estação. 0: corpo é de fôrmactiü-asse adiant"* Cr,m aba plissée at'-ásCom unv> -vche d<: tulle hranoo e umInco azul no pescoço fica completa esta,liodissima toilette.

O chapéo deve ser em palha de ar>ozguarnecido de r:r • oViie myosotis. Ce.mosodas próprias do p.'i nave-n-, indicarei o-sbonitos taflf«tnes da Ibalia em riscas, comos quaes se co.mpOriutponila.H toihtfces.

A cachemirc? n1-- hl (l<? fôr lisa está muitoem voga aetiiMlincute. Estd- tecido miltto1 >vn e floxivel .! m<iis próprio , um a prima»vem dn que p'i-0 o inveepo,

Para acompanhar o^vo^ti |os -em tunion.voltaram este amio os ea^aeo8, as müntil osde soda preta, mus o >lô n tw mot delinvid?per.i a mantilhri de r ,,d i.p protng,

Vg artíj/o r-ftajígaílj IfflifRsiilwffi os detuüe o ronda ppafctt, o os da e-rópo e faillc de

í) elntl" oiítá -oi b> nutra voz lubp^od-i,, >\ns vorHJidVífaí ofeffnnw"'» opplmidom .a.S")!r surroiçaõ 0 olmhi \>m*m por si bo mero-eimeatos ineoatoetavol^, o na mulnerisquo ob usartim ara outro tampe; nRo tinhamnum menos balleaa nem menos oleguncladó quo iih mtiibureaaetuaüÉi,

T©iti»M«ii»'i<». — Fítlleeou hontem, tifl3 horas ria manha, tid Campo da Aoclftma<ção n, 8'J, o Barão do Santa Clava, eatlto-líco, apostólico, romano, nascido nostn fôr-t" e baptízado nu freguezia do Nossa Se-nhora da Candelária, filho legitimo doFrancisco Antônio e de D. Adriana Muna.do Sacramento, jú iiilleoidos, cn-ado coma Baroneza de Santa Clara, de cujo con-sorcio não houve filhos.

Nomeou seus testomontoiros, em pri-rheiro lugar a sua mulher, cm segundo aAntônio de Souza Barros, e em terceiro nJosé de Souza. Barros.

Declarou que seu enterro fosso feito úvontade de Sua mulher, sendo sim corposepultado no cemitério de sua Ordem 3a deS. Francisco de Paula, em cuja igreja sèdirá a missa- do 7° dia, celebrando-se 50missas por sua alma, 50 pelas do seus pais,30 pelas de seus parentes e 30 pelas deseus escravos

Instituio sua "herdeira a sua mulher.

Deixou os seguintes legados: á sua afilhadaD. Leocadia Dolfina do Amaral Cavalcante2:00üg; á sua afilhada D Leocadia de Me^nezes Barros, 2:000$-: a seus cunhados,Antônio de Souza Barros e. José de SouzaBarros, 1-000$ a cada um; a seu afilhado oDr. Manoel do Oliveira.Fausto, 1:000$; a to-dos os seus afilhados que apresentarem cor-t-idão debaptismo, 200$ a cada uuunfip in-cluindo-se os já contemplados ; a 5 viuvaspobres, residentes na freguezia de SantaAnna, 200$i. cada uma, incluindo-se neste

i numero sua comadre Luiza ; 50$ para .serdistribuídos aos pobres na missa do sétimodia, sondo 200 rs. a cada um ; a suas crias,Leopoldo,Affonso eCarlos 200$a r:ada um-,'-sua'mulher fará as despezas para seuensino; a Arthur, Cecilia e firnestina, 200$a cada uma; a Henriqueta, Albina e Henri-que 200$ a cada um : a freguezia de S.Salvador do Mundo de Guaratiba, 500$ paraajuda de seus concerto- ; á sua irmandadedo Santíssimo Sacramento de SanfAnna,100$; á sua irmandade de Nossa Senhorado Realengo; lOOgÒOO.-

Deixou livres seus escravos, Amélia, Ro-salinda, Antônio, João, pedreiro, Poly-carpo, Delfina, Domingos e Malaquias;sendo este ultimo com a condição de ser-vir um anUo. Marcou o prazo de dousannos para conta deste testamento, feitoem 2 de Janeiro de 1S74. apresentado porAntônio de Oliveira Coelho e aberto hon-tem. ás 8 1/2'lióras da manhã, pelo Dr. juizda provedorin, em sua residência tempo-raria á Fabrica das Chitas n. 33.

rua de Santa Rosft, afim de serem apresen-tados á autoridade local um francez e ojireto escravo de nome l/eliciano, por se-rem alli encontrados, este á meia noitesem bilhete de seu senhor, tornando-sesuspeito de fugido, e aquelle cahido em-briagádo.

O ofEcial d'estado maior no quartel árua de Estació de Sá, recebeu alli, remetti-dos pelo subdelegado da freguezia do En-genhò Velhé, os indivíduos, Narcfso Joãode Souza e Alexandre Gonçalves Barrozóda Silva, este por vagabundo e aquelle poreimbriàguez e provocar desordem.

O commandante da força estacionada árua- Dous de Dezembro recebeu naquellaestação, afim de serem apresentado - aosubdülêga-do^ulí frègffèzráM-i tirôVIa,

'òs se-qjuintes indivíduos : Antônio TefÉuliaúii dáâocha. Manoel e Tito, escravos, o primeiro,rèmettído pelo'inspector do 3o quaj-leirão.por embriaguez, o segundo, conduzido pelapatrulha quê rondou differentes ruas dàdkta freguez a, das 10 horas da noite.ás-4da madrugada, por se achar embriagado etrazer o carro que dirigia em disparada, re-sultando quebrar as lanternas de um til-tíury, ficando recoibi<ío ao d«posito..é "0

terceiro tambem conduzido por uma praeadé'ste córpõ, vistb enéòritral-o vagandofora de horas$o&ridu-/in"d» um -eestô comrb.upa.que âlli, ficou depositada á disposi-Cão daquella autoridade.*

A patrulha que rondou das 6 horassameia noit&o l?rg»do Rocio conduzio parao' posto policial .no largo da; Sé, afim. deSerem apresentados á autoridade local, òsindividuósy José Innocencio de SequeiraNunes. Augusto Nicoláo Couto Duaite »um francez, este por embriaguez e aquellespor capoeiras.

Prisões. —Foram presos no di . 11,á ordem de diversas autoridades :

Na freguezia de SautAnna, JoaquimLopes e Francisco Morenda, por embiii-guez ; Feliciano, escravo do geueral Cabral,por ser encontrado na rua a deshoras •Albino José da Silva, por ser encontradoás 2 horas da noite armado com um cani-vete-punhal e suspeit'^ de s/-r 'dêS'.»rtor;

ÍYitucisco Pereira dò Carmo Boaventura,por sitsppjta de ser eseravo fugido,

Na freguezia de Santo Antônio, JoaquimJosé Mondes Braga o Sebastião, escravo doHenriqueta Brum, por desordem ; Tsrtu»líimo, crioulo, esáfavâ de Joeé da tal.

é 1 filho de Pi a.sCravqS quo falle-

nor nrefarlv paiavras yb^eesan era publico;Annlbiil MiiHearonlins, por ambrinsuo/,.

Na freguezia da Bania Rita, (l9 dHtrieto),Franaigeo, aseruve de Alegria & 0„ pordosordám. , , ,Na ft'cgiiGzia de ã. .Toso (1" tilstrlcto),Jorge Mftk^e, i< BustaquíS, por ambrlngnaís;João, escravo du Lutlovleo Jonà do Avellur,por fugido; Manoel Antônio da Costa, ,ío?óFernandes e Santiago PM, por embyía-guez, j .

Na freguezia do Espírito Hante, Sobas-tíao, escravo do F. Rangel, por ser oncon-brado em exercício de capoeiragem.

Na. freguezia da Gloria, Maria Rita, nfii-cana livro, por cnibiiugunz o desordem ;Jeronymo, escravo do Dr. Tavano, po- í'U-gido.

Pela 3a delegacia, Firmino Ferreira, Es-perança Maria da Conceição, Pedro de tale José* Francisco da Costa, por vngábuil-dos ; Cyrillo José de Moura, por furto eentrada em casa alheia; Felicidade, escravade Maria do Santa Anna, e.Damião, de Vicento Porto, por desordem.

Dia 12. —Na freguezia de S. Jcsé (í.° dis-tricto) José Fernandes, Joaquim de Souza,por ernbrisguez; (2.° districto) Arthur Do-mingues de Gusmão e John Grovcs. inglez.por embriaguez.

Na de SautAnna (1.° distric'.o) João Pa-ch.co Ferr.emi da -'diva. por embriaguez;(2* dl-tncto) Antônio -Pereira Dias e Ma-nool Antônio dos Santos, por embriagueze desordem. . :

Na do >'anta Rita.— Alexandre, escravode .l.aquim & C, por embriaguez; Ma-ther.s, e Antônio, de José da Silva, pordes riem ; Pedro Bhibande. -hespanhol, porvatrabundo ; Luiz,, escravo de FigueiredoJúnior, por ser encontrado ás 10 horas na.rua sem bilhete; Luiz Atitonio da Luz,Fraacuco Soares e Manoel Antônio, poremliriagurz.

Na da Lagoa. — Pasobon. escrava docon mendádor Andrade, por fugida.

Nu da Gl-ria.—Antônio Tertulikno daRocha, p.M- emhri-guez ; Manoel pardo,escravo de Igiíacio ue tal por embriagueze t r eom f) oarrfi, '!ue) co;1 ° cocbeiro diri-gi', qi.i^brado a lanterna de um tilbury;Tito, crioulo, escravo, c JuditteGuerra,poi'fuirido.

: Prila 3a delegacia de policia; Jean Gail-lot , Jeronymo FèfnllTitU s . José MaviaFernandes e Antônio Joaquirri Alves deAzevedo, por embriaguez é desordem ; JoãoJosé de Paria, por ya'ni''un 'o, e Guilher-mj, escravo de João Kenv-i'-a, por fugido.

.iIeSeorol«ííiii. — No ímporiüi Ubst-i-v:i'orio Astrono.;;;.-.:> íiio.-.un-s•¦ no «lia 1-2de Maio, assogumU s ob^erv.irüíof. :jffúsás Th. Cent. TU. Falir. Bar. a O- Psjch

mm

Maria Francisca, 80 annos, viuva, afri-cana; Paulino Lopes dos Santos, 21 an-aos, srlteiro, piâuhyénse'.—"Rheuroatismo.

Maria Nazareth, 21 ánnos, casada, por-tugueza..—Obstruccâo.

Pedro Aloys Schêrer, 53 annos, casado,francez.—-Cancro do fígado.

Dr. José Thomaz de Lima. 48 annos,casado, rio-grandense.— Necrose dos ossos

José Joaquim Pino, 46 attnos, casado,hespanhol; Eliza da Gosta, 42 annos, sol-teíra. brazileira.—Lymph.atite. .

Bemvinda Maria Rita dá Conceição, 50annos. solteirn, fluminense.—Crngertãocerebral. - • . . , V;

; *r%ò^l^'fifTfi'cr-:'d'J Ma-òél GWla;t daS'i,va. 2 anno-, flii'mit:'«?n«e. — Sar, inpãá;. *

F,ilu-.tril.o, iiiho de Jos-é Co dho .laRocl.a,14 íhezes. —Convul õ. s.

Maria, filha .1c M.mol de Rr.uip H:t-teneount..i lQ.di ^..-^Te-t-^no,^. . .. • .„,nf

Mana.exposti da SantíVCáss —letei-ieia.Seis fetos, sendo 1 UlUo fio Yhtonio

Bento di Cunha, 1 filho de Henriqu • R"-drignsMoi-eií-a. 1 filho d^Fau^titi!. 1 filhode Ainr .--ta R-.^-a Gom-s. 1 lilho do Be;-miro Barboza de Almeida

. Sepultou-se mais um ec°u dehvpõémi-a. ,..-,¦.

No numero dos 42 sepultados nos cerni-térios pUbíicbs, e;stã" ineíuidòs 18 càdá-veres do pessoas indigentes, a quem :sefizeram os enterros gniti.s .. ,

Dia. 12. —R'inàld'o Joafpiim da Silva;12annos. miireirn: pn^ire Albino Pinto l<>.r-reira, 42 antios; Auioniu Martins de Oii-veira, 28 annos, casado, portugue^e^Pierre Bass^t. 41 armos, solteir.i, franc"»;/.;Dorotliéá Hausew. 25 annos, casada, nNlema.—Febre amarella.

Joaquim Ant mio (jos Santos, 82 annos,solteiro. poVtiigViez.— Febre pernicio-a..

Marra Rosa da Conceição, 18mm,.-, fiu-minense.—Febre púorpecál.

Alexandrina, filha de Joaquina Oo^ogAlves da Silva, 14 mez"S.— Tuberculosmosentericos. . -

Marcella. lib-rta, 55 nnnis, soltiira,af''ioana; tuiz, liberto, 41 anno*. solteirojcathrfi-ineníe/— t,esâo do conição.

Pedro, liheito, 41 i-.niiüá, tolteiro, ilu-minense.—Paralysla,

Estevão Raphtiol do Carvalho Baynm, 32annos, solteiro, mnranhonso; MioiiolluRosa do Espirito Santo, 75 annos, viuva;fzftbel Ignaefa dos Santos, 45 annos, eit"^ada, portuguesas. — 'Ihibeveulos pulino-sares.

.Teité Ferreini, 45 nnnos, mm^o, periu-guo/„=AnpurÍ8ma,Maria Iztdiol, 24 annos. easnda, porfcu-guaza.—HyiioeiBia ititortropie.il

.Tetinna Pereira Pinto, fiü nuties, sol-teira, africana.—Feridas eoutusaa.

Berthit. filha de Mimoel de Farias, 2 an-noM, bt,nzilel|,a, = Ut'ótip.

Alberto, filho de Joaquim José de Azo-vedo Côrte Seal, 17 mozos, fluminense.—Coqueluche.

Carlos, livro, 1 anno, fluminense.—Gfisfro-interita.

Qaatfõ fotos, sondo: 1 filho de Mm iaLios.i da Conceição, 1 filho de Frnneise.ade Oliveira, l filho de Maria Joaquina e 1filho de Noi-bérta.-.Sepultaram ss 4 escravos, tendo falle-cido : 1 do tuberculos pulmonares, 1 dofebre pernicios- , 1 de bypertrophia do co-ração e 1 de contusões.

Nj numero dos 27 sepultados nos ce-

das, não conhecendo a sciencia, com se-

guranca, o systema de construcção então

adoptado, apenas parcas noticias ministra-das pelos historiadores.

Mais tarde veio o systema romano.A viação acanhada na antigüidade, o foi

ainda mais na idade média, epocha esta em

que dormio ou pelo menos não consta quepovo algum applicasse sua attençao paratão palpitante melhoramento.

Còrréràm-se os annos é longos annossem se tratar de estradas,, até que a huma-tiidade, despertando do lethargo em quejazia, recomeçou a oecupar-se da questãoe foi logo preferido o systema romano, o

qual permaneceu algum tempo em uso.Còm'ò progresso, chegaram outros sys-

tèmás aperfeiçoados, e entre elles ò MacAdam, nascido na Escossia e tão vulgarisa-do, hoje, no mundo,

Após as estradas éinpedradas,- emprega-rám trilhos de madeira pára mais rápidasse tornarem ás communicaçSes, e coube áInglaterra, a precedência des"te emprego.

A tracçâo fazia-se por homens ; ou poranimaes como os nossos tram-ways ou car-ris, os quaes, na expressão de um distin-cto engenheiro francez, são a transiçãoentre o caminho de madeira e o caminho de

ferro.O precioso livro Re mettalícade Agrícola

faz menção do que, cm 1550, já um -wagon

de quatro rodas rolava sobro trilhos de

madeira. Este systema de wagon áctual-mente usam os allemãos, nas minas, e o

denominam de—não.Os trilhos de madeira applicaram-se,

tambem, na Allemanha na mesrtia épocha

que na Inglaterra.E- C, A, V,, engenheiro. '

Rio do Janeiro, em 13 do Viaio do Wü.BfeMÜÉÍÉJgBÉÉlHÉlÉÉÉÉIÉÉI i=E^iSiilT.S3jSiii!Lt5£a

byjíMòppfinuiP,

initerios públicos, estão incluídos 13 ca-dayercs de pessoas indigentes, a quem sefizeram os enterros grátis. .

S:í2!ííi" Casa de SSísèpicordia.—O movimento deste estabelecimento e en-ferinárias áhnéxas for o'seguinte :

NacionaesLivres ' Escravos

Mu.-c. Koío. Mn.se. Kern. Tnt.nllíxistiiun ... -Ü3 229 46 20 70SEntraram'.-'.... S 13 14-ahiram.... 4 18Falíeceram.. 4ííxistem .... 414 228 47 21 710

ESTRANGEIROSF.tvres ií ser avós

Stàüc Ferrfi Miish. Kem Totallíxistíain..:. 507 37 56 603iíntraraiu... 29 29-•ahir-m .... 17- 19FaMeceram .42 6"Ni*i-«m . 515 33 56 3. 607

lcarcada de uma bordadu-a, de.Uina-tirá devvlludo e de um plisse iguais ao enfeiteprecedente. A extremidade das mangastem uma gnarnição igual. Camisinha plis-se., em batisto e valencieiines. Chapéo emharmonia com á toilette,' enfeitado de azulde.-inaiado, com grandes coques e plumase pnssafo preto. Rosas por baixo da aba eb.-rnes em tulle branco.

Toilette de passeio em vigõgnè e failiedi; dous tons. Saia em vigogne adiante od s l->dos, o êm f-ille atra- e no meio ; afailie ó plisse- ern toda ?- sua altura c atéá cauda: O- lado- da sain são güarnecidpá

Escrivão da |»olãcia.—O Sr. Anto-nio Joaquim Xavier de Mello deu hontemparte de nrompto e compareceu na Repar-tição da Policia para entrar no exerciciodo seu cargo de escrivão da policia.

Enfermos — O subdelegado do 2o ais-tricto de Santa Hita mandou recolher aoHospital da Misericórdia Jacintha Ferreirado Mattos, moradora na ladeira do Es-correga n. 16, por estar gravemente doentee sem meios de poder tratar-se.

— Manoel da Paixão do Sacramento, en-contrado cahido na rua doente, foi tambemrecolhido á mesma Santa Casa.

<Cisdav.pi*,—Foi recolhido ao necrote •rio o cadáver de um homem de côr preta,que foi encontrado boiando no mar. pro-xinio a> cães das Marinhas.

SScsastPC.—Ante-hontem o preto livreDomingos de Almeida Carvalho, estandotrepado em uma arvore a colher frutas,na chácara dai Sr. commendador José LuizAlves, á rua do Conde do Bomnin n. 71,succL-deo quebrar-se um dos galhos, elle.^ahir e perder os sentidos, fracturando obraeo direito e ficando com algumas con-tusões pelo corpo.

t fsubdelegadp do Engenho Velho tomouconhe

7-M.10 —M -

I -T.4—T.

Serriv.iara

20.iS

26,'526,4

limpo com aio.mont

68.9014. CG79,7079,52

"/;":4,43-t"iõl.olB-/02:70o751.710

âe AUltli

1.1 2717 ífS20.22lÜ.iiU

Observações.— Moléstias dos fallecidos:febre amarell-i 4. de p-walysia lateral 1, dele-ão orgimica do 'coração 1,-dé bróncliitechronica 1, do tuberculos* pulmonares 2, ede feridas coutusas 1.

B^ggBEaigaaaESõE naaES

nij/iio^nfi iíçdiíi-má-]

¦S^íiíiiíi. — Pelo paquete Briiàiiia o cor-^reio (xpedirú hoje recados para as republi-' '" Paciüc-i,

recebendo corres-Ls 8 horas da manhã.

dó TSiesoinró.—Paga-do corrente aos seguintes

cns do Prata çnontlercfã até'

ío dial'o

-uns l-lflUS pelü íltu ;C\ Cu;'-j,t,: ue voados, e lio-'

te enciürrado. NO fraco até 1 hora, ein branda de SE á^ -i. .r... .7^.

niA i3Horas 'Ilicr- Ccnt. 'Jcr. Falir Bar. a O. Psijch-

ãe A.

hecimento do oceorrido e remetteu o

7—Ml 22,0 71,60 755,125.0—M. 22.9 73,221—T. 24,7 76.4(54—T. 23,4 74,12

Céo limpo com alguns cirrus.montes nevoados, horizonteNO fraco ás 7 e ás 10, SEfresco ás 4. :-. -

755.937754,758754,134

16,7817.8620,5119,30

Serras eencinerado.

aleregular

tmuquaiquoue diidemnisacã' alguma. p»Io dotenoramentodo material que emprega. Eor esta razão e

o conhecimento qu" tenho dos b.ons^ ccommodcs serviços prestados peios n-bo-cadores neste porto, que dispensam porparte do governo estabelecer um serviçode sóceorrd naval accommodadò a tocasas precisSes eexigencias do commercio é

oue julgo não estar esta repartição obvi-lada « comparecer em todos o. ca^os de

nistros que podem ser attendidos pelo

A'companhia telégraphica WesBrasilian Limited, a qUHiitii V1importância de''- telegrammas expedidos«lurante o mez passado a bern do serviçodeste ministério. .

A Júlio Agostinho "VTieira,

porteiro d<

Dous guarde a

scominereio

«Sr. conselheiroLuz, minisiro en^ocios da msnhha

„ V. Ex. — Illm. e ExmJoaquim Deiíino Ribeiro da

ecretário dè Estado dos— Rodrigo Antônio

tern and déZamáre, capitão do porto interino.

S7S750,

staSecretaria dè Estado, a quantia de 293$,importância das despezas por elle teitas,durante o mez de Abril ultimo.

A G. Leuzinger & Filhos, a.guantia de250#200. im| ortancia dos objectos iorneci-.los' para o expediente desta Secretaria deEstado.

Da d. speza feita no mez passado com o•pessoal empregado lia estação das obras da¦Casa tle Correccão dn Côrte na importância¦de ISSgOOO.

*

Communicou -se :Que seja pnga a quantia de 36:291^808,

importância da despeza feita no mez pas-sado com o pessoal e material do corpomilitar de policia da côrte.

Que &eja habilitada a Thesouraria deFazenda dá provincia de S. Paulo com aquantia de 200$ paru as despezas com asobras de que necessita o edifício em quefunceiona a Repartição da Policia.

Que seja augmentuda com a quantia de31 #850 a consignação feita á provincia dePernambuco para às despezas secretas nocovrente exercício. !

Dos vencimentos que tlvei atn, na2a quin-zena do mez- lindo, as praças da guardaurbana, na importância do rO:847SÒ00..'Pelo da Marinha) ¦ p .

Cüitsalti-.s.— R^motteram-se á secç-ãe

de justiça do Conselho de Estado, paraconsultar com seu parecer: _

Sondo relator o Sr. Visconde de-N.tbe-rohv o requerimento dò aessmbargaf.ç-rlá Relação do Maranhão, Fran«s«o da

Serrl Cai-neirn, pedindo ap.sentatlonaconiS3o ||c|he

competir c honras; dernini^-tro do Suorómo Tnbuual de Justiç...mslM1do

reSttor o Sr. conselheiro Visconde

de Jnguarv, o recurso .d, graça inverposto

„ela fuiz do direita.dacomarea.de Naza-

éth. provincia.ua Baba, a^ íavor- âo re scravo Rüfino. condemnado. a. pena.d»

cm- virtude de decisão do.]n»-y- da-crime de homicídio.

emortequella cidade, por

Sncenáfo.'^A«2 3/4 horas da madru-

„adS de honi^em aeu^ó o con.eço de um

fncendio no prédio n. 11 d" rua de S. Cie-

ment? propriedade do commendador João

VerScuUsí^ incendia ^Ignmrs iãíscas

^dSndo^esente o morador da proprie-

íxtinceão: àó incêndio.. Agenatruidá.a

Lagoa tez-arromb.aiseguir-se. a

incêndio. Ap.enas ficou des-

parte do forrç 4a sal» <^e |»»ía?'

de um Tolhi em preras, enciui -d. por umigrande quantidade de ulisses; adiante te-•r.i.ia por mu folho alto em [iréj.'«.S. Aveti-tal comprido em Vígngüe guarnecido noio> if> c em"b:iixo com um plisso de failie.Duas scharpes, uma. em v g< gae e a outraem fsiile phssé, reurii-.m iis^dônsladbs doavental •' f«-.rinam atra"= g-nndes lã"ço-s".Corpo em vigogn" eõm abas chatas, aber-tas adiante,'guarnecido de plissée em fail-le. Mangas em failie, coulissées e termina-das por uni co vet plisse e um laço. Cami-si:;hà lisa em tóilè. Chapéo de fdtro preto,guarnecido d uma pluma de eòr naturale de velludo côr de castanha.

Costume :m óucnòmiré de côr noiselle.Saia do pequena cauda, guarnecida comtrês folho- plissése sobrepostos, o primeirode c0centi:uetros,o segundo ali 15 e o ultimodeli». Sògundá saiaformando duas partes:um ávi ntal rc dpndo adiante, com grandesprégíis unidas atrás. Plis = és em todas asbordas. No meio desta seguada saia collo-ca-se um grande laço com p .ntas guarne-cidas de um yiez igual. Corpo com abaschatas adiante o postulou leque atrás.

Costume, em f.ille azul celeste. Sáiá decauda, o prega bulg->re. guarnecida de umfolho de mousseiuie branca bardada, tendode altura 25 centímetro- atrase 15 adiante,encimado por uin entremeio bordado, porum bouillouéem mousseiine lisa epor umatira bordada formando marrafa. Um aven-.tal echarpe em mouss"line branco, guar-uec+do de uma bordadura igual á prece-denes, sobre o panno de diante da saia comum avental ordinário; a sua extremidadeformando apanhados elegantes, vem fixar-se;no líombro, sob um laço mosqueteirode' fita azul.

Deste modo, o avental echarpe guarnecefcodá a parte superior da saia. 0 corpo wwabas compridas é emfaille azul emonsse-line branca: tiras bordadas guarnecem asextremidades das abas, das.iuapgas e par-te superior dò corpo onde formam cólle-rette. Enfeite de cabeça e;n crép.e lissebranco, composto de um pouf houillonné e4« Uma ponta.comprida e plissée, cahindoatrás ; as bordas são gikrnecidas de plis-sées muito, fina.3. Np alto do .enfeite .laço defita azul- ^iSsinía

Estas duas ultimas toílottes-.cfnsfci1?»01?o que pos chamamos ioilètteiiã'inlerieur esão de um-éíféito .lihdjssimo:

'.- ",:;j;

Estes costumes què.descrevi, pértshcomáò gênero um pouco tápageür, e por con-seqüência não são" muito da minha predi-leCCãO.. . . , ...-¦, ' •:: V- ,

Passarei, pois, á descripção do alguns

çpstunies mais simples.

ferido para o hospital da Santa Casal"VssgrraSssEUSíiíís. — Anto-hontem, foram

remettidos ao delegado de semana, por so-rèm vagabundos o não terem oecupação nemdomicilio Jean Pierre, Antônio JoaquimAlves de Azevedo, José Innocencio de Si-queira Neves, Augusto Nicoláo CoelhoDuarte e Pedro Blcbrande.

Audácia. — A's 2 horas da noite dehontem, o padre José Corrêa Dios.de Mou-ra, capellão do exercito,, ao atravessar aPraça D. Pedro II, foi sccomettido porJosé Ferreira de Faria, que, segurando-lheno braço, forcejasbt por tirar lhe a carteira.Foi pre-=o e conduzido á estação, depois aodelegado da semana.

Pugrilsato. —Ante-hontem, em diversoslugares da cidade, derarn-8 scenas de pu-giiato que a policia interrompeu, mandandoos autores para o xadrez.

Em frente á estação da estrada de ferroD Pedro II: Antônio Pereira Dias e ManoelAntônio dos Santos ; os menores José lu-nocenció de Siqueira Nunes e Augusto Ni-coláu Coelho.

—Na praça, das Maúnhas, ás 9 horas danoite, Antônio Joaquim Alves dê Azevedoe José Maria Fernandes, mostravam forçac destreza no soecõ.

Na rua do Jogo da Bolla, ás 11 horasda noite, Francisco So3resr e Miguel An-toaio, depois de muitas injurias" foram, áuiiha para concluir á questão.

Missas.—Celebram-se hoje: ' ".

Na matriz de Santa Rita, ás 8 1/2 horas,por alma da Sra. D. Alexandrina Rosa dosSantos, convidando pára o acto a Sra. D.Maria Ignacia da Costa Bernardes e o Sr.Joaquim José Bprnardes.

Na matriz de SanfAnna, ás 8 1/2 horas,por alma do Sr. José Francisco Xavier,convidando o Sr. Júlio Francisco Xavier,sua senhora e filhos.

Na matriz de S. Francisco Xavier, ás 8boras. por alma daSra. D. Rita FranciscaRibeiro.fallecida no Arrozal, convidando aSra. D. Anna Rita Figueira e o Sr. capitão

João Baptista Figueira (ausente) e seusfilhos.

Na igreja de S. Francisco do Paula, ás8* 1/2'horas, por alma do Sr. José Theodoro.de'Brito, convidando o Sr. Dr. Luiz Joséda Costa e Souza e seus filhos (ausentes) eas Sras. D. Deolinda Casimira da Costa eSouza, D. Theodora de Souza Victoria esuas filhas.

. A's 8 1/2 horas, por alma da Sra D. O -tharina Be.nedicta de Bulhões Sayão Mar-tins, convidando pata o ácto a Superioradá veneravel congregação de Santa Therezadé Jesus da seceâo paroehial do EngenhoVelho. ..... .*... . .... .' ..., .,

.Na igreja de Nossa Senhora da Concei-cão, ás 8 1/2 horas, «or alma do Sr. JoséCorrêa de Mesquita, convidando os Srs.Luiz Corrêa de Mesquita. Albano Corrêade Mesquita e Luiz Corrêa de Mesquita.

Na capella da Veneravel Ordem Terceirade Nossa. Senhora do Carmo.,. ás.9.horasnpor alma da Sra. D. Francisca Rosa de Ma-cedo Carvalho, 4o anniversario do seu fal-licimenlo

Na igreja de S. Sebastião do Castello, ásÍ 1/21 horas, por alma do Sr.'conselheiraErnesto-, Ferreira França, 3o anniversariodp seu passamento, convidando sua Exma.viuva e filhos.

sr-;. roí necedores do Ministério da Agri-i.-ultu:-a, preveni::do-.se que só poderão re--j-ju •;• suas contas no dia do annunjio: ' •

SÍivá & Soares. Carneiro & C, Moreirafíniii arã''s òc ('.., Eduardo Reolley, Soaresòc C. Vht-Jiít- d:. Co-t-: Suit >s, Domingos1'eneiia uá Csin, Kyppoüt > José Pinto,l<>r:»~to (t Po«sr>lõ. Garcia. Júnior & Irmão,K J. Aio i-i-ài-t'.'-.;. Cari,,s R'>loii'. Juâo Mon-lòiiü dà Cu>la üuimaiaeo fiz: C, FonsecaMachado & Irmão, Soares & Niemr-yer,Norton Jdigaw & Youle, Companhia Es-trada de Féjríp de Maeahé e Campos, Ta-vares Coimbra & Figueiredo, Manoel Comesda Silveira Machado, Maria Emilia de Mo-raes Barros, Antônio Pompêo de Albuquer-que Cavalcante, Antônio Corrêa Seara,José Gonçalves Torres, Francisco Pereirade Andrade & C. e Companhia EspiritoSanto e Campos.

Principia tambem nesse dia o pagamentoaos guardas e operários da InspectoriaGeral das Obras Publicas, sendo ás 10 horasno escriptorio do - engenheiro do lu dis-tricto; no dia 15; ás » horaSj no PortãoVermelho, e ás 9 nas caixas da Tijuca; nodia 17. ás 8 horas, nus do morro do Inglez,e ás 9 nas do jardim.

Ministério da PtlnirSvilmW ftilso quo o Ministério da Marinha

(sonha tr<!8 elflelnoB tiú tíublneto, eom W00//de gratfílciiçíte cspüelal enda uin. Vi o em=pagado da Marinha^ mo fôr eaprt», prove,

w falso quo o i'e§peetlvo ministro dividana maior parte ô setviço do ^ablnot".quando nao o entrega todo a um offieíftitle marinha do #«« privmpc, fl quo gnt-ttiítttmoiité o auxilia. -

Todos os papeis*, um por um, são lidos,examinados o decididos só por S. ExM semmais demora, quo a necessária para escru-pulosamente estudar o facto, ou ouvir nsautoridades que devem fallar sobro o as-sumpto.

Ha dous dias ainda,procurando-0,ach.ui-osó em sou gabinete engolphado no turbi-Ihão de officios das dive-sas repartições, erequerimentos de innumeras ]iartes. paraaproveitar, segundo nos disso, o temp >que

' iho ficava antes da conferem; aile ministros; decidindo o escrevendo,de seu próprio punho, 03 despachos quoconvinham. o que pôde ser attestado porquem não fôr malévolo êjtiver dous olhos,para vêr quanto papel tem corrido pelarepartição da Marinha, desde 18 de Maiode 1872", que S. Ex. entrou para o gabineteaté hoje. •

Fomos muitas vezes á casa de S. Ex., eahi nunca vimos o tal official ãemarinhi deprivança, que, além dos conhecimentos te-chnícos e administrativos, e de talento in-comparável, é modesto ao ponto de. escon-der-se de modo que nem mesmo S Ex.sabe quem é, quanto mais nós cius conhe-cemos todo o pessoal da repartição.

O empreqado di marinha, para ser bom,devia mostrar que nos enganamos, dizendoo nome desse portento impossível de sordispensado por S. Ex. na direcção doscomplexos devores do seu eminente cargo,dessa estupendissima maravilha, que afinalde contas parece que í-ó fez o regulamentodos arsenaes, o do projectado corpo dosengenheiros novaes e todos os relatórios.Mas, do primeiro já disse a Reforma serfeitura do Sr. Miguel Joaquim. Não osentendo.

Os relatórios são organisados por quemcompete, o Sr. conselheiro Pessoa, e elleque responda Só resta, portanto, de tudoum trabalho inculcado ao infeliz official demarinha de familii numerosíssima, de se-

¦rios compromissos e pago com exiguo o "de-nado '.'.'.

Ab ! Sr. Joaquim Delphino, pois V. Ex.priva-se com um vulto desses, de tal modo,que não pôde privar-se de seus altíssimosconhecimentos e priva-o de receber as gra-tificações dos tres officiaes de gabinete, sa-bendô, como devia, na privança, de tantadessrraça, e não lhe dá nem um vintém. ?

0'est'trop ! ...Veja.Exm.,si ao menos o regulamento dos

engenheiros navaes merece que os officiaesde"seu gabinete desistam das gratificaçõesem favor desse pobre laborioso, e eu ac-croseento, talentoso technigo e admiNiSTRATivo official do marinha.

Parece-nos estar vendo no artigo a querespondemos uma—patota echouêê.—QuemSabo ?

Em breve diráO Continuo da Conladoria

Vassouras e ItapemirimJosé Ignacio Ferreira Neves, para conhe-

cimento dos Srs. Eloy José de Ávila e Ber-nardino Alves da Cunha, acaba de sub-metter á apreciação dos[illustfados Srs.advogados Drs. Domingos de AndradeFigueira, José Viriato de Freitas Júnior econselheiro Joaquim Saldanha Marinho, aseguinte

proposta:« Tendo A. arrematado em praça a es-

crava R., foi esta doada pelo arrematantea B.; mas, acontecendo que o herdeiro deA. nunca houvesse querido ehtregar:lhe adita escrava, :

PERGUNTA-SE: *; . i'i>. « Tem V. por cabeça de áua mulher di-

reito de haver essa escrava e de exigir-lheos alugueis ?

No caso affirmativo, qual éa acção? »Aquelles tros distinetos advogados, aca-

bão de responder ao referido parecer pelamaneira seguinte :

PARECER

O escripto junto não contem doação daavó á neta, mas declaração dos herdeirosda avó afirmando a doação e fazendo aelles próprios, no easo dê não prevalecerpor qualquer motivo aquella primeira.

A escrava, doada devia ter.vindo á eol-lácão no inventario da avó e levada a dontada* legitima do pai da neta donatária naformada Ord., L. 4., T. 97, §§20 e 21.

Nesse caso porém tem a filha hoje casadaaccão de reivindicação, contra- o pai parachamar a si a escrava é pedir seus alugueis,uma vez que prove aindacom testemunhasa doação que lhe fez a avó (Ord.. L. 3, T. 59,§ 11).* visto que tal doação não carecia.deinsinuação (Ass. 1 de 21 de Julho de 1797).

Si, porém, não fôr provada a doação daavó de maneira a ter de prevalecer a doa-ção feita em confirmação pelos herdeiros,'òsta só pôde prevalecer até ao máximo dél360$ quanto aos varões doadores c de 180$quanto á mulher, que é a taxa legal pelaqual podiam doar sem insinuação.

Assim, dentro daquetles limites, ainda adonatária pode reivindicar a escrava doadados alugueis correspondentes que ella te-nha voncido desde a data da doação, vistoque tendo esta conferido expressamente ádonatária os alugueis, veio a excluir ouso-fVuctn legal do pai durante a mo loridadoda filha, (Ord,, h. 4, T. 98, § 1»),

Salvo melhor juízo,Rio, 13 de Maio de IWi^.^Domivgos de

Andrade Figueira.Goneorrid eom o pavoenr d© mau douto

fiollaga o Fxm. Br. I)r. Andrada Figueira,por sor o mesmo pat'flf?flreonfópm« aos pra-fólios do (Urolto quo regulam ft raatorl».ttfo de Janeiro, 13 de Mala do 1875.— Joa-quim Saldnnho Marinho.

Concordo eom oparoeor retro do Br, An-drade. por ser, como é. conforme á fiou-trítia de direito, Rlo,'t3 d" Maio de I87fi.—O advogado, José VíHüo de Freü is Júnior.

Côrte, 13 de Maio do 1875,J. 3. T. N.

*T'TVti"-yVv?* "}'*'¦'' 1 r'-""^""*""

©s caarnsilios de ferroI

Em nenhum século, como no actual, oespirito inventor dos homens tem attingido

a mais altográo de perfeição: as descobertassurgem de todas as partes. Aperfeiçoar os

mèthodos aGtuaes da industria, crear nqvosmotores, pracúrar as applicações das foraásda natureza ou o meio de as utilisar, tal

é o fim a que se propõem os amigos da

humanidade. São o.s caminhos de ferro queresumem uma grande parte das arrojadasinvenções modernas!

Pretendemos, em uma série de artigos,

escrever succihtahiente o" histórico uni-versai deste soberbo meio de viação, nar-rando todas as-suas pliases, apreciar as

Corp» Ui48itjir de Pojieüa daCôrte.—Antehontem,'o;official de estadomaior nesse quartelj ao meioj.dia; reímet-teu para a 4a estação da- guarda urbana,afiin de serem ápíêériitádos^ á* autoridadelocal, dous indivíduos conduzidos pelo sol-dado que esteve" de' sèntinéllá no PasseioPublico, por: en con tral-psalli dormindo econstar serem vagabundo».--.

O de estado-maior: no quartel-á-> rua dèEstapjo de Sá, mandou apresentar ao sub-delegado da^íreguèj&ia doEUgénbo^Velho,os: portuguezes"José FranCíWo/Pipheiro pJoão Fernandes; da Rocha, que .Üu> fóramrernftttidos pelo administrador dò- rhátá-douro, por ter o primeiro ferido ao segun-dp com uma canivetada; e hontem ás 8boras d# pffi|e recebeu naquelle quartel opreto Antônio, rernettído pêlo mesmo sul?-."delegado, por embriaguez... ...

O commandante da força estacionada árua 2 de Dezembro recebeu naquella esta-cão, para serem apresentados ao subdele-gádò du freguezia da G-loria, o preto Jero-nymo, escravo, do. Dr.Tava_no,.por fugido, e

!a preta livre Maria Rita, por embriaguez; e"prestou uma ppaça

"áp inànectar dò 2s ftuar-rteirão da dita freguesia pafa òbjectb de"serviço.

Os das patrulhas, que rondavam o Campo;dá Acclamação das 4 horas.da tarde ás Í0:dá noite, e desta hora até hoje dé madru-gada, conduziram para, o posto policial na

Falleeimentos.—Sèpultiram-se nosdifferentes cemitérios desta capital, no dial£ dò corrente:

Célíuü Ferreira Coutinho; 11 annos,- fiu-minense ; Luiz Bagane, 9 annos'; GolemisGüíseppe, 29 annos, solteiro, italianos;Jámès Mulgrove, 25 annosj solteiro, lu-glez; Henrique da Rosa Sil veu-a, 16"annos;Antônio Pereira dos Santos, 16 annos;Jdão Moreira da Cunha, 26 annos; José-Joaqnim_de..Gastrov-20. annos;: solteiros.;Manoel Martins Coelho, 23 annos; Anto-pip da Silva Júnior, 40 annqs, easados,portuguezes.—Febre amarella*

Luiz Simões JBaptista, 20 annòs, sol-teiro, portuguez..—Febre t3'bhoide.

Augusto Pinto de Miranda,- 29 annos,solteiro, bahi.mo ; Carlos\ filho de Domin-gos Çàrbqzá de Almeida, 9 anno&WFehreperniciosa. -'-'-.

Gregorio João Ferreira,-44 annos;-viuvo;DyolíisiO. Victor dá "Silva, 24' ánilos; Se-bàstiána JosépHã "Fõrtühatá, 60 annOs;'Francisca, de. Paula^oafesi .18 annos.; JoséFerrara daÍÍSiívai:32-annoSi solteiros," flu-minenses; João Luiz Ferreira, 34 annos.sqltefrov-pprtúgueíl prapoiscõ^Síunes tyei--xeira, 20 annos, piairhjénsá; Jáoihfhá; ' lf-hértar,60;annos, africana. —Tuberculospül-üionares .rú.. •••'^";.

ManoelV liberto, í60'annós, solteiro»-afrirr'cauô';:Hennqüe-Betito-dé Oliveira, 23 an-;née, eolteiro, ftvuninaqse.—Pneumonia. ,

modificações feitas com o apparecimentode novos systemas e concluiremos insto-

riando 03" caminhos de ferro do Brazil,

desde o afortunado dia em que oporto de<Mauá se communicou com a serra de Pertropolis até-hoje;

E' muito antiga a' origeih das viass'dèeommuniçaoão, e foi, como veremos, déaperfeiçoamento em aperfeiçoamento, quechegou-se a descobrir'o caminho de ferro.

Não sè conhecem traços mais antigos cfé-

vias ou.estrádás, sinão ruinas de caminhosempedradosjdescober-tãs pelos árcheologosi

Foi no celebre território dos Pharaós, qüepôde a sciencia tirar os elementos, remou-tando-se a priscas eras,, para a indagação^da origem de tão importante assumpto. ^

Com dados históricos, colhidos nas pes-

quizas scientificás, attribuem ao Egypto a

gloria da invenção das calçadas.As periódicas inundaçõ,es d? ^dôt Que'invadiam as terraç o" ahstàvaní o oommer-

cio de reiaoões entre, as vilíáse cidades,

obrigaramiios Égypciòs construírem estrá-

das" especiáes para què esse commercio nãò

fosse interrompido.Assim pois ás-calbádaí fòráin descòbér'"

tasT'cDmõ* fòt a< geometria,, tendo amtTõs

pòf çáusa ò Nilo,-rio que áindá na actuali-

dade-é ol^e.to.d^tantas vigilias^etral^alliqí^¦ Com as revoluções ò^ua .sOj^W^o^tEgj-'pto^páráRojjyjsj^t^ um èstádõtitr^è^mosoi ^àpparece]ram, sij^a!e§|f^.'

' ' •'¦ *\ ;.; 'y --, "

A. erise, o goverao e os toüiacosEm Março p. p. fizemos inserir nas col-

luinnas deste jornal um artigo sobre a criseque atravessamos, e apontanuo um meiopara a dcbellar, apresentámos as principaescausas delia e a marcha que tendia a seguir.

Infelizmente suecede o que prevíamos, esomos certos que não parará aqui, si o so-verno não tomar de prompto enérgicasprovidencias.

Dizíamos nós então : todos escrevem, dis-cutem, apontam este ou aquelle meio; e ogoverno, por sua iniciativa, ou aconselhadopela prudência, julga um meio efíicaz ore-descontar suas lettras, e annuncia que oThesouro não recebe dinheiro a prêmio.

Dous mil contos ou perto disso são postosem circulação por este meio; porém nãoproduzio o* resultado que se aguardava,durou poucos dias a folga como em um in-cendio que se julga instineto para depoisrebentar com mais força, a crise mostrou-semais exigente; se o motivo para descon-dança e descrédito existiam, havia a espe-rança o recurso dessas letras, que facili-távãm liquidações, que mais tarde seu pro-dueto foi retirado da circulação e mais quenuncasentio-se a faltado numeraria,

Não sou como já disse no citado artigohomem político ou financeiro, sou "ü"m ó^o-desto negociante, qüe como cidadão tem opensar livre, não ambiciono as honras, e,naobscuridade de meu viver, procuro desen-vólver.embora mal e indevidamente, o quepenso, e ainda rn^ia uma vez com pezar re-petir:

O empréstimo cóntrahido em Londres,nas condições em que o foi, é a causa detudo que presenciamos e que infelizmentecontinuaremos a assistir, até que o go-verno lance agora mão do meio que deviater então lançado.

Emissão dò papel-moeda. Nã. é lançarporém este imposto ao povo, e deixal-o ficarpara as kalendras gregas, não; com suasobrigações e-restr-ice-ões. Dai-lhes em trocaa-abolição d03 970 sobre o café, algodão efumo, a imposto pessoal e outros creadospelas emergências da guerra que tantonos apprirnio

Conservar apenas os 4% para as provin-vincias, conservar as estradas, e os~nossoshomens de estado e políticos estudem omeio de fazer com.que a nossa importaçãoseja igual á exportação, e não que aquellaexceda a esta milbares de contos, como.infelizmente acontece-nos, e em breves•arinos teremos a abundância, e não um cre-dito que não existe senã,Qna'linguagem denossos ministros, que amanhã desdizemcom actos. e. dados o que hontem assevera-vam, para o que leia-se a falia do throno dasessão extraordinária e a da abejfcura dasessão ordinária : reporto-me. ao estada dothesouro e finanças. A renda dos direitossobre" a importação e exportação de um paiznão é prova do adiantamento do progressodo povo. Muitas vezes é ella causa de con-tjáhirem-se- grandes empréstimos, e con-tarem com um rendimento que não ' soverifica, como süçcedeu o anno passada.

Qual á vantagem para .'o pais dos grãju-;des impostos?

Tem por viatura melhorado as condiefies. do thesouro, na sua divida, quer intesna, quer externa?... _;?

A diminuição da renda de um paiz nãoimporta o descrédito,;, ná diminuição dèlleenxerga-se o adiantamento e inciepeaãen-;cia G^TjávoV-t"onta

por, ventura o governo que para oexercício,' de 1876 á 1877 a renda serápoiàior que actualmente ?,..,

HiarrcSrosAO EXM. SR. CÔNSUL OI211AL OE PORTUGAL

NO BRAZIL E MINISTRO DD IMPÉRIO

Constando aos subditos do S. M. Fido-lissimn, residentes no município de Bar-reiros. provincia de S Paulo, que o Sr.Antônio Victor Guerreiro empenha-sefortemente para conseguir a nomeação doagente consular do referido lugar,"e nãoconvindo, por modo algum, que clláserealize, visto como não está o pretendentenas condições de necupar semelhante car-go, considerado de immensa confiançaeresponsabilidade , resolveram os mesmosdirigir-se aos poderes .competentes fa-y.endo vêr a inconveniência de tal nomea-ção.

Os cidadão?? portuguezes, por conta dosquaes corre a responsabilidade da repre-sentação enderessada aos pode.res públicose sanecionada por suas assignaturas, nadamais desejam sinão que syadicando dosfactos na mesma apontados, apreciandocom madureza as circumstmciasde que ?e •rodeam estes, dèm os sábios e dignos go-vernos do Sr. D. Luiz e o do Brazil a im-,portancia merecida ao acto, aliás justo,que vem de praticar, ou a pretenção, semrazão de ser (conforme a opinião.sensata)do Sr. Antônio Victor Guerreiro.

Pouco importa aos signatários da men-cionada representação que. se nomêe estaou aquelle, comtanto, porém, que recaia anomeação em pessoa que pela idade e re-flexão

'esteja em legitimas condições.

Barreiros, 10 de Maio de 1S75.*

"Vítla de Sapucaia.Acaba de ser fundado nesta vüla um es-

tabel"CÍmento denominado — hotel sapu-caiense,—com toda a docência e com-munidades precisas aos. Srs. viajantes,fazendeiros o famílias que nella pernoita--rem ou residirem temporariamente.

f O seu proprietário, não satisfeito de bemrnohilinl-o o preparal-o, de modo a garan-tir-lhes o bom acolhimento, fez vir daCôrte um perfeito e hábil mestre de cozi-nha, que por certo não deixará de garan-tir-lhes tambem a diversidade, asseio e per-feição de uma boa mesa.

O proprietário, convencido de bem sa-trisfazer ao respeitável publico, espera asua concurrencia e protecçao.

Supucaia, 13 de Maio dê 1875.

A.ea?iíeSai-vos canaíraE'üeões.

Mineraes que envenenão e destroem ocabello! Alimentai-o com a nutrição sau-davel contida no Tônico Oriental e certa-mente tornará a voltar comprido e basto.Applicái esta maravilhosa preparação ve-getal, com a escova pela manhã e á noite,ò não sómentóíts fibras multiplicar-se-hãormas sim tambem chegarão a alcançar ocomprimento desejado. Este effeito tão

as prepa-

uniforme em todos os casos, prova queesta rara e excellente composição é umsubstituto perfeito para nutrição

"do cabello,

quando este não existo em quantidade suF-fieiente nos vasos sftcretorios. Isto aindanão é tudo ; a caspa estorva e m-^ta as?fibras, e esta admirável preparação, vegetaldissolve estes resultados da traxspiraçác»supprimida, e offerecendo assim oceasião aque o cabello cresça com elegante abun-dancia.

¦o '"ffTfffirii 111 ¦¦¦¦!!¦

Tarvò do FirafeySerá verdade que certo commandante se

propòz a desmoralisar a um procuradormedianto ter casa grátis para a Vesta e de-pois de? ter praticado o acto. -mesquinhoque viram, em mesa, não obteve e por ísfonão conseguio expuls,»? r»a mesa 0 cjit(>procurador corno, pçpiettôra ? E'misterexplicar-se,

-f-^.-»-^-.-.?..---.---.T^-,----^-ji-.-.,--=--^aTT!-g"?r7^rr7?'?,75?r!ai

EBITÀESSMital de praça com o prazo de-

2Q cisasO Dr. João Cesario dos Santos, Juiz Mu-

nicipal da Ia Vara- de Direito do Commer-cio. etc.

Faço saber dos que o presente Editalde praça com o prazo de 10 dias virem,que em praça deste Juizo do dia 14 do cor-rente á 1 hora da tarde, depois da audien-cia e á porta da casa das mesmas á rua doLavradio n. 13, o porteiro dos auditorioaha de trazer a publico pregão de venda earrematação a quem mais der e maior lan-ce offerccer, os bens seguintes penhoradospor Pedro José Fernandes a João Pereirade Oliveira, para pagamento da execuçãoque lhe move,e são os seguintes: 1 commo-da de pinho, por 8$, 1 mesa de caixa dn as-sucar coniabss por 4$, 1 sofá antigo comassento de palhinha por 5$, 1 bahú.de couro por 1$ , 1 relógio de paredepor 12g, 3 caixas de pinho por lg, 3 cadei-ras com assento de palhinha e Tdita de páo.todas quebradas è estragadas por 1$, 1toucador pequeno por 3$, 1 cama de mognopor 25$, 1 lavatorio de ferro com bacia por2$, 1 fogareiro de ferro (pequeno) s 1 cha-ieira por Ig, 1 alguidar de barro 100 réis, Tmesa de pinho paracosinha por 2$, 2 com-'poteiras de vidro ei copo por 2g—sornman-do tudo em 6~g000. E quem os ditos benspretender arrematar deverá comparecer nalugar, dia e hora acima indicados, afim deser a venda effectuada com quem míàorlance offerecer. E para constar sé passou opresente Edital e mais.dous de igual teorque serão, publicados e affixados na formada Lei,

I>âcfo e passado' nesta Côrte do Rio" deJaneiro, aos 4 de Maio de 1S65. Eu João daCosta Leite, o subscrevi.—João Cesario dosSantos.

\'{mm^ww^Latv.

(Continua,.)

SÒCIÈ1DABÍS3 lkÜHL.'ARBIOrVICA.Ffi-ÍJiaiNEMSK..'

Hoje sexta-feira, 14 de SJaSo,baveri» ensaio de canto e orci&es-tra no conservatório de musica,âs8 horas da noite em ponto.—Br; J.X. M. lírumt S° stwetarso.

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O GLOBO.- Blo de Janeiro , Sexta-feira 14d© IVtalo de 18-AÍ5

103BÜA DO HOSPÍCIO

A's Exmas. famíliasJ. J. Gonçalves Júnior, vende barato por-

que foi este sempre o seu systema, annunciasó fazendas que tem, e recebe qualquerfazenda que não agrade. Vende a varejoe por atacado, e incumbe-se de mandaramostras á qualquer parte.

Só fazendas baratissimasA SgOOO o corte

de chita franceza com 16 e 18 covados.Peças de morim francez, em retalhos,

com 10 metros, 2% e 2g500.Ricos cortes de cassa bordada

a ponto real, com ramos de seda de cores,18 covados, 6g000.

Grande sortimento de cassa de linho,cores firmes, 200 rs.

Peças de morim bordado , para saias,metro lg500.

Sedas irlandesasde padrões inteiramente modernos, 500 rs.

Peças de morim francez muito largo,6#000.

103 Rua do Hospício 103

RUA DO HOSPÍCIOAttenção ! ! S

Grande sortimento de chitas largas, cia-ras e escuras, de cores firmes, covado 160e 200 rs.

Lindos percales de gostos inteiramentemodernos c cores firmes, 240 rs.

Percalines modernas para costumes,240 rs.

Chitas trançadas, claras e escuras. 240 rs.Lindos batistes com 5 palmos de largo,

280 rs.FustSes de todas as cores, lisos, 500 rs.Chitas para colchas, imitação de da-

mi; sco, 400 rs.

Lãs e artigos de lã

Grande sortimento de lãs lisas e comlistras de seda, 300 e 400 rs.

Linós com listras de seda, 500 rs.Popelines de seda e lã, de lindos dese-

nhos, 800 rs.Alpacas largas, com listras de seda,

500 rs.Lindas flanellas trancadas e largas,

800 rs.Flanellas de xadrez preto e branco, de

pura lã, 400 rs.Alpacas lisas e largas, 320 rs.

J. J. Gonçalves Júnior

RUA DO HOSPÍCIOGrande queima ! !

03Fazendas para soirées.Lindas grenadine3 com ramos e listras

de seda de côjes, 400 rs.

Algerines de pura seda e lã, 1#000.Sedas irlandezas com listras de setim,

lj?500.

Popelines de seda e linho, desenhos in-teiramente modernos, 500 rs.

Grande sortimento de cassas de linho decores firmes e finíssimas, 200 rs.

Abundante sortimento de riscadinhosfrancezes, imitando lã, para vestidos, 100 e120 rs.

Retalhos de lã, fustões,

Chitas, essas, (para saldar), 160 rs.Brins de linho de cores, 400 rs.Cassas pretas para luto, 200 rs.Peças de escossia para forro, 900 rs.Dúzia de lenços de bretanha, grandes,

lgOOO.Colchas brancas acolchoadas, 2#500.

103 Rua do Hospício 103

RUA DO HOSPÍCIOBforins! filorins 2 !

Peça de' morim francez largo, 4g500e 5#000.

Superior morim inglez, peça.com 18, 20e 22 metros, 4g, 5$ e 6g000.

Peça de morim ferro para saias, 1$000.Morim com 40 jardas, muito lorgo e sem

gomma, 14$ e 15#000.Peça de morim cambraia finíssimo, com

22 metros, 7#000.Meias peças de morim em retalhos, lg500,

e 2#500

Fazendas brancas

Superior nansouk largo, metro 800 rs.Finíssimo mol-mol com 10 palmos de

largo, metro, 1$, 1$500 e 1$800. -

Peças de escossia fina, marca bispo 3$e 4$000.

Fustão branco felpudo e largo 800 rs.Beija-flor branca, rendado 500 rs.Importante sortimento de cretones com

8, 9, 10 e 11 palmos de largura, metro900 rs., 1$, lg200e IgõOO.

Lindos vestidos brancos bordados parameninas 4#000.

103JSk.RUA DO HOSPÍCIO

/- ' rcom attenção SSJILeíão

Lindos mandriões brancos, bordados,para senhoras, grande sortimento a esco-lher, 2$e 3$000.

Dúzia de guardanapos de puro linhobrancos, 2#500 e 3$000. ;

Ricas polonezas de seda de cores, enfei-tadas de setim, 10#000.

Setins de todas as cores, l*jf200 e 1#500.Cassas brancas, bordadas a ponto real.

400 rs. ~ ''* '

RUA DO HOSPÍCIO RUA DO HOSPÍCIOFazendas para o inverno ! !!!

Mais de 1,000 cortes a es-% colber ! ! . *

Ricos cortes de cassa batiste com figu-£Í5SLe 18' ^ ° 22 c°vados, 3gõ00, 4$ e5j?000.

Cortes de linho puro, com figurino, naracostumes. lOgOO.O. '

"

Ricos cortes de foulardine, com enfeitese figurino, 6$000

Grande sortimento de cortes de batistede linho com 24 covados, enfeites e fiffu-rinos, 10$ e 12JSI000. S| Riquíssimos cortes de vestidos brancosuordados a ponto real, para casamentos,soirées, etc,, 14$, 18$ e 20$000.

Ricos cortes de linho com rendas e fi-gurinos, 7$000.

Cortes de chita franceza com 16 covados,2$000. '

103 Rua do Hospício 103

Chalés de lã de xadrez (pechincha) 2$000.Importante sortimento de chalés de pura

15, caehemira, chales-mantas, etc, etc, 5$,6$, 8$ e 10$000.

Chalés de pura lã encorpados, com lis-trões de seda e.grandes. 15$000.

Variado e grande sortimento de cober-.tores francezes escarlates e listrados, 4$,6$e'8$000.

Ditos de lã escuros, 1$500.Flanellas brancas trançadas, 800 rs.

Fazendas pretas.

Alpacas prete3 finas, 400, 600 e 800 rs.Superior merind caehemira enfestado,

1$500.Alpacas pretas com listras de seda pre-

ta, 600 rs.

Gorgorão de seda preta, 2$ e 3$000.Lãzinha preta superior, 500 rs.Grenadines pretas de seda lisa, 1$000.Percales pretas largas, 280 rs.Grenadines pretas com listras de setim

1$000.

103BARATO ! 2 ! ! !

toda azul, para vestidos,SO'

Escossia fina,covado, 200 rs.

Pecas de algodão americano com 10 me-tros, 1$500 e 2$000:

Dúzia de toalhas turcas, para rosto,4$000.

Peça de algodão americano, largo esuperior, 2$500.

Dita de dito infestado, com 11 metros,3$500.

Dúzia de guardanapos de fustão, grandes,1$600.

Peças de algodão infestado, com 8 palmosde largo e 15 metros, 7$500.

Irlanda com pregas bordadas, para saia,metro. 1$200.

Orande sortimento de eolletes francezes,para senhora, a escolher, 2$ e 3$000.

Dúzia de, lenços brancos, de linho, abai-nhados, 1$500.

Artigos para homemCaixas com 6 ricas camisas de linho,

todas bordadas, 18$000.Dúzia de ceroulas de todos os números,

22$000.Riquíssimas caixas de madeira, com

chave, e 12 pares de meias fio de escossia,para homem, 10$000.

Dúzia de meias inglezas, sem costura,5$ e 6$000.

Brim de linha branco, trancado, Ia qua-lidade, 2$ e 2$500.

Dúzia de toalhas grandes de linho doPorto, 7$000.

.COMPANHIA FF.RRO-CARR1LNITHEROHYENSE

¦

Os moradores de. TCitberohy,fjne quizerem assistir aos es-

Sectaculos da companhia de

[me. Jeanne Philippe, terãobarca depois do espectaculo aca-bado, e bonds em Nitheroliy e S.Domingos, á espera da barca.

Rio de Janeiro, 13 de Maiode 1S75.

Arsenal de Guerra da CorteCOSTURAS

De ordem do Illm. Sr. tenente-coroneldirector declaro que no sabbado 15 do cor-rente mez, na repartição competente, sedistribuirá costuras ás pessoas que apre-sentarem guias de n. "751 a 900, deixandode ser attendidas as que não comparece-rem nesse dia.

Secretaria do Arsenal de Guerra da Corte,em 13 de Abril de 1875.—O secretario, So-tero de Castro.

Loteria n. 562aO resto dos bilhetes da 21a loteria para

as obras do Hospital da Santa Casa de Mi-aericordia da Corte continua-se a venderno escriptorio do thesoureiro, á rua daQui-tenda n. 144; a roda anda. segunda-feira17 do corrente em a Santa Casa de Mise-ricordia.

Rio de Janeiro, 13 de Maio de 1875.—Othesoureiro, Saturnino Ferreira da Veiga.

COMPANHIA LOCOIUOTORANão se tendo reunido numero

sufficiente, dos Srs. accionistas,para f unecionar a assembléa ge-ral, convocada para boje, nova-mente convido aos Srs. accionis-tas, na fôrma do art. 40 dos Es-tatutos, a reunirem-se no dia 19do corrente, ao meio dia, no sa-lão do edificio da CompanhiaCommercio e Lavoura, no largoda Prainha, para os fins desi.gnados no art. 38 dos Estatutos.

Rio de Janeiro, 11 de Maio deSS^S.—ESarão de Paquetá, presi-dente.

Imposto de seges, carros,roças etc.

dtr

Pela Recebedoria do Rio de Janeiro faz sepublico que se está procedendo á cobrançado imposto sobre seges, carros, carro asetc., correspondente ao 2o semestre «.Ioexercicio de 1874 a 1875.

Os collectados que não pagarem ate àido corrente mez, incorrerão na multa s*»te-belecida.

Rio, 4 de Maio de 1815—0 administrador,Manoel Paulo Vieira Pinto.

Dccima urbana, de uma léguaalém da demarcação e addi-cional.

Pela Recebedoria do Rio de Janeiro faz-sepublico que se está procedendo á cobrançada décima urbana, de uma légua além dademarcação e addicional correspondente Iao 2." semestre do exercicio de 1874-1S75 j

Os collectados que não pagarem até 30 '

de Junho futuro incorrerão na multa esta-belecida.

Rio, 30 de Abril de 1S75.— Manoel PauloVieira Pinto, administrador.

Banco Commercial do Rio de «3a-nciro

RUA. PRIMEIRO DE MARÇO N. 48

De ordem do Conselho Director convidoaos Srs. accionistas que aceitaram as ac-ções da 2a serie, a realizarem, até o dia 15do corrente, a 3* prestação de 5 % ou 10$por acção, de conformidade com o annun-cio de* 7 de Novembro próximo passado.Secretaria do Banco Commercial do Riode Janeiro, 7 da Maio de 1875.—-F. de P.Mayrink, Secretario do Banco.

RIO DE JANEIRO GAS COM-PANY LIMITED

Avisa-se aos Srs. accionistasdesta Companhia, que se distri •buirão as cautelas do 19.° divi-dendo, pagavcl cm Londres, dodia 13 do corrente inclusive emdiante.

Escriptorio da Companhia, árua da Quitanda n. 14*í, placa,em 11 «e Maio de 18*75.—Wàl-liam II. Holman, gerente.*

Audiências

De ordem do Illm. Sr Dr. juiz de di-reito da Ia Vara Civel faço publico quedurante a presente sessão do jury, queestá sendo presidida pelo mesmo Senhor,as audiências deste juizo serão nos mes-

mos dias de costume (quartas e sabba-dos), ás 10 horas da manhã, e as do Sr.Dr. juiz substituto nesses mesmos dias, ás10 1/2

Rio, 8 de Maio de 1875 — O escrivão,N. Augusto Brandão.

ANNÜNCIOS

RUA DO HOSPÍCIOLuxo e economia ! SI

As Exms. famílias desta côtte e interior,devem aproveitar esta oceasião.

Caixa de madeira* com chave e 12 paresde meias fio de Escossia para senhora,12$000.

Atoalhado de puro linho para mesa elas-tica, com 10 palmos de largo, metro 2$500.

Superior brim de linho espinha, metro700 e 800 rs.

Peça de cambraia finíssima, com 10 me-tros 3$000.

Ricos véos bordados para casamentos,5$000. •

Peça de brilhantina branca, com 15 co-vados, 4$500.Liquidação final dos seguintes

artigos ! ! !Linhos escuros listrados, 200 rs.Peça de trança de seda preta, 120 rs.Metins, riscadinhos largos para vestidos

160 rs.Grenadines pretos, com listras assetina-

das, 200 rs. .Gorgorão de pura seda branca, 800 rs.Brins de Angola de l.a qualidade, 400 rs.Riscados infestados e encorpados, 300 rs

LCGA-SE uma casa á ruados Voluntários da Pátria,

em Botafogo, cem água, gaz equintal murado; trata-se comBernabé F. "V. de Carwalhaes, noprincipio da rua, á direita, Scbalet do centro. í*

Lustres de crystal de 2 até 12 luzes, debronze, arandelas, lampeões de entrada,globos, e tudo quanto pertence a illumi-nações a gaz, por preços que não têm com-petidor. ,

78 RUA DÀ ALFÂNDEGA 78(esquina da dos Ourives)

Lustres, arandelas, lanternas, estatuas,e estatuetas, por atacado e a varejo, tudosempre de novidade, e com talbaixa.depreço, que só convirá aos Srs. compradoresir aô antigo estabelecimento da

78 RUA DA ALFÂNDEGA 78(esquina da dos Ourives)

Alugam-se duas pessoas paracaixeiros ou porteiros de es-criptorio; no largo do Paço .n. 5.Kraaíi

tNitberohy

Um devotado e grato amigo do finadoVisconde de Sauza Franco manda celebrarpor sua alma uma missa na igreja matrizde S. João Baptista desta cidade, sabbado,15 do corrente, ás 8 horas da manhã. (•

t

REMDE

BANCO PREDI.LDo dia 30 de Abril do corrente

anno em diante paga-se o juredas letras hypotheearias, no es-criptorio do mesmo banco, á ruada Quitanda n. *58

Rio, 345 de Abril de 18*S5.-O Gerente, Dr. Castro Lopes.

ANNUN CIOS MARÍTIMOS

IPAGffl

61aov

E DES MESSA&ER1ES MAR1TIMESAGENCIA •

RUA PRIMEIRO DE MÁRQO_L° .^1^33____.__=¦?.

SSURflEBAÇÃO, ANTIGO 73

61

O 3PA.0;"O3_3r_?3__

0

do throno ou perfuradas, e de composição,de uma libra exacta. Recebe directamênteavultadas partidas, se os preços são de pri-meira mão.

78 RUA DA ALFÂNDEGA 78(esquina da dos Ourives)

A. Viscondessa de Souza Franco, seusfilhos, o senador Leitão da Cunha e suamulher, convidam aos amigos do finadoVisconde de Souza Franco para assistiremá missa do sétimo dia, que por alma do jmesmo finado mandam celebrar na igrejade S. Francisco de Paula, sabbado, 15 docorrente, ás 8 1/2 horas da manhã. '.(.¦MMgn_---B-BB

O Dr. Eloy Benedicto Ottoni, seus filhos,irmãos e cunhados communicam a seusamigos que a missa do sétimo dia por almade sua prezada esposa, mãi, cunhada eirmã, D. Ilidia Augusta Ottoni, será ceie-brada na matriz de SanfÂnna, sabbado,15 do corrente, pelas 8 1/2 horas da manhã,agradecendo-lhes o caridoso obséquio dea ouvirem e o terem acompanhado o corpoda fallecida ao cemitério de S. FranciscoXavier. (¦masaaÊammmààÊmÊmÊmmmmBfÈÊmÊÊ

0LE0 DE RIGIN0de superior qualidade, em latas ; vende-sena drogaria de Moraes, Calabre & Dias, ruados Ourives n. 127 (placa), antigo deposito.

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festão por Emmagrecimento ePerda de forças ;

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ELLASãs Crianças pallidas;aos Racliiticos ;ás Raparigas que se desenVolvem;ás Mulheres delicadas ;ás Amas, para favorecer a abundan

cia e a riqueza do leite ;os Convalescentes ;

aos Velhos debilitados.^_SS9c*_H-tv

, - ¦ ... -" ¦¦ i ¦¦¦¦¦¦ ———_¦ Mg

de ~~

coinmanjte-te DELABARRE, da linha circular, esperado de BORDEâUX

ESCALAS até o dia 14 do corrente, sahirá paraE

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respiratórias, tem todos por base substancias tóxicas que deixao um grande peso no cérebroe além disto são suminamcntc perniciosas à intelligencia e ã saúde em geral.As propriedades do principio activo do canhamo de Bengala que contem nossos cigarrossao tão admiráveis, que apenas se respira alguma fumaça, nota-se logo uma grande faculdadeem respirar, menor oppressão, em uma palavra um alivio rápido, completo e inoffensivo, por-que os nossos cigarros não contem principio tóxico algum. São pois estes cigarros o único.remédio certo que se possa aconselhar com confiança contra nevroses, asthma, catarrhopulmonar, laryngite e em geral contra todas as moléstias das vias respiratórias.

Para ficar certo de conseguir os nossos produetos legítimos e verdadeiros, e mister dirigir-saás casas abaixo designadas, as quaês se compromettérão por escrito em não vender nem sequerter nos seus armazems gêneros falsificados: Duponchelle e C»; Berrini e C»; A. Soares, Diase O • Silva Vianna e O'" ; J.-F. Silva Monteiro b O; Alves Vieiba E Sebzedellq-; VieibaLima e O; Luiz Antônio da Silva Mendez e C'a; «1. Urneh.

CHITA FRANCEZAclara e escura, grande quantidade, emcortes de 15, 12, 10, 9, 8. 6 e 4 covados,lindos padrões, 200 rs. o covado.

Cassa de linho, lindos padrões, 200 rs. ocovado; cassa em cambrainha, 200 rs. ocovado.

Lindos percalles e baptistes, 200 rs. o co-vado; lindas chitas para colcha, 200 rs. ocovado.

Riscadinhos para vestidos, 200 rs. o co-vado; chita trançada escura, 200 rs. o co-vado.

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Peças de cambrainha, com 10 varas, 5g;flanellas de côr, boa fazenda, 500, 600, 7Ü0e 800 rs. o covado.

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qemia ae medicina satisfazem estas condições, e é este o motivo pelo qual os seus effeitossao maravilhosos, seguros e ínfalliveis em todas as affecções lymphaticas, escrofuinsa»rachiticas e tuberculosas, nos enfartes das glândulas, irregularidades dà men»!truação, e nos accidentes de siphilis constitucional. - q'^eM

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