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Composição Civil de Danos (Art.74)Lei 9.099/95 Aberta a audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público, o autor do fato e a vítima e, se possível, o responsável civil, acompanhar por seus advogados o magistrado fará a proposta de composição de danos, no caso de infrações penais que tenham sujeito passivo determinado, desde que, sejam infrações penais motivadoras de ação penal pública condicionada a representação ou ação penal privada. Aceita a composição civil será reduzida a termo e homologado pelo juiz por sentença irrecorrível e passará a valer como titulo executivo, cujo cumprimento poderá ser exigido ao juiz civil, caso o autor do fato não cumpra o acordo espontaneamente. Aceito a proposta e homologado pelo magistrado, acarretará a renúncia ao direito de queixa ou representação.

Composição Civil de Danos Trabalho de Josivaldo

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trabalho de direito civil

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Page 1: Composição Civil de Danos Trabalho de Josivaldo

Composição Civil de Danos

(Art.74)Lei 9.099/95

Aberta a audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público, o autor do fato e a vítima e, se possível, o responsável civil, acompanhar por seus advogados o magistrado fará a proposta de composição de danos, no caso de infrações penais que tenham sujeito passivo determinado, desde que, sejam infrações penais motivadoras de ação penal pública condicionada a representação ou ação penal privada.

Aceita a composição civil será reduzida a termo e homologado pelo juiz por sentença irrecorrível e passará a valer como titulo executivo, cujo cumprimento poderá ser exigido ao juiz civil, caso o autor do fato não cumpra o acordo espontaneamente.

Aceito a proposta e homologado pelo magistrado, acarretará a renúncia ao direito de queixa ou representação.

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Suspensão Condicional do Processo

(Art. 89) Lei 9.089/95

O Ministério Público, nos casos de crimes com pena mínima cominada igual ou inferior a um ano, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a 4 anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizam a suspensão condicional da pena. ( Art. 77 do Código Penal).

Recebida a denúncia pelo juiz, feita a proposta de suspensão do processo pelo representante do Ministério Público. Aceita a proposta pela acusado e seu defensor, o juiz poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:

1- Reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;2- Proibição de frequentar determinados lugares;3- Proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do juiz;4- Comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e

justificar suas atividades.

Poderá ser especificadas pelo juiz, outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado. Se o acusado não aceitar a proposta de suspensão condicional do processo, este terá prosseguimento. Durante o período que o processo ficar suspenso, em caso de aceitação pelo acusado, definido assim o juiz, não correrá a prescrição. A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção ou descumprir qualquer outra condição. Expirado o prazo sem revogação, o juiz declarará extinta a punibilidade.

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Carta Testemunhável

É um recurso com intuito a provocar a cognição ou o processamento de outro recurso. Ao Tribunal de instância superior, cujo trâmite foi indevidamente impedido pelo magistrado a carta testemunhável é viável quando não houver outro recurso para impugnar a decisão judicial, que causa óbice ao trâmite de algum recurso.

A carta testemunhável é um recurso autêntico, é endereçado ao tribunal AD quem para ser contestado a decisão do juiz a que, que indeferir o processo do recurso legalmente previsto. Existe um juiz de reavaliação da decisão tomada, segundo aprovação da parte interessada, por um órgão jurisdicional, que é típico recurso.

O recurso de carta testemunhável poderá ser interposto quando decisão de denegação de um recurso ou quando, embora admitido o recurso, impede a sua expedição e seguimento para o juiz AD quem, conforme o art. 639, CPP.

O prazo para a interposição do recurso é, 48 horas, mas como forma de garantir o direito ao duplo grau de jurisdição e a ampla defesa, como sendo de dois dias. O prazo começa a fluir a partir de intimação da decisão que denegou o seguimento do recurso ou obstaculizou o seu prosseguimento.

O recurso subirá por instrumento, onde há necessidade de outros exportados, formados a partir das peças indicadas pelas partes.

A carta testemunhável é encaminhada ao funcionário da Vara de Tribunal, em vez de sê-lo ao juiz, é natural que deva o escrivão ou secretário encaminhar o recurso ao tribunal de qualquer modo.

Após a composição do instrumento, intima-se a testemunha a apresentar suas razoes, em dois dias. Em seguida, por igual prazo, intima-se o testemunhado a oferecer as contrarrazões. Com as razões e contrarrazões, deve o escrivão abrir conclusão ao juiz que poderá manter ou reformar a decisão que obstou o seguimento ou a admissão de recurso.

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Transação Penal

(Art. 76) Lei 9.099/95)

Aberta a audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público, as partes, acompanhados por seus patronos. O magistrado esclarecerá sobre a possibilidade de aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade.

Nas infrações penais de menor potencial ofensiva, motivadoras de ação penal pública incondicionada e condicionada a representação na aplicação da ação penal pública condicionada, só é cabível a transação penal se não houver composição civil de danos. O representante do Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena de direito ou multa, não estando o autor do fato obrigado a aceitar. Na hipótese de ser a pena de multa única aplicável, o juiz poderá reduzi-la até a metade.

Não se admitirá a proposta se ficar comprovado: 1- Ter sido o autor da infração condenado pela prática de crime, à privativa de liberdade por sentença definitiva; 2- Ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicações de restrita ou multa, nos termos desde artigo; 3- Não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.

Tendo o autor e seu defensor aceito a proposta de transação penal, o juiz aplicará a pena restrita de direito ou multa, que não importará em evidência sendo registrado apenas para impedir novamente o mesmo beneficio no prazo de 5 anos.

Da sentença caberá apelação no prazo de 10 dias.

A imposição de pena restritiva de direito ou multa não importará em reincidência nem constará de certidão de antecedentes criminais.

Em caso de danos materiais sofridos pela vítima, caberá propor ação civil, óbvio, no juizado civil.

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