Sergio Azevedo

Srgio Azevedo nasceu em Coimbra em 1968. Fez estudos particulares de piano a partir de 1974 e estudos de Guitarra, Formao Musical e Composio na Academia de Amadores de Msica, em Lisboa (composio com Fernando Lopes-Graa) entre 1975-1987. Concluiu o bacharelato em Composio na Escola Superior de Msica de Lisboa, em 1990, com 19 valores a Composio (Constana Capdeville) e Licenciatura em Composio em 2000 com 20 valores a Composio (Christopher Bochmann). Teve a bolsa "Jovens Criadores" do Centro Nacional de Cultura (CNC) entre 1991-1992. Participou em seminrios e cursos de composio com Emmanuel Nunes, Tristan Murail, Philippe Manoury, Jorge Peixinho, Gilbert Amy, Robert Sherlaw-Johnson, Louis Andriessen, Luca Francesconi e Mary Finsterer.

Foi membro da direco da Academia de Amadores de Msica entre 1994-1995 e vice-presidente e membro do conselho artstico da Academia entre 1998-2000. Colaborou com a RDP como autor de diversos programas entre 1993-1999 e de novo entre 2002-2003. Escreve frequentemente para diversas publicaes musicais como Arte Musical, Revista Portuguesa de Musicologia, Enciclopdia da Msica em Portugal no Sculo XX, ISCM New Music Magazine, ou The New Grove Dictionary of Music and Musicians, entre muitas outras. Escreve tambm regularmente para o IPAE (notas para CD's) e colabora com diversaos festivais e instituies (notas de programa para CNB, Festival de Espinho, Fine Arts, Naxos).

Foi professor na Academia de Msica Lusa Todi, Academia de Amadores de Msica e na Orquestra Metropolitana de Lisboa entre 1987- 1995. desde 1993 professor do curso de composio na Escola Superior de Msica de Lisboa. membro do Centro de Estudos Sociais e de Esttica Musical (CESEM) desde 1998.

Escreveu dois livros: A Inveno dos Sons (Caminho, Lisboa 1999) e A Escadaria ngreme - Aforismos (Quasi Edies, Porto 2004), e prepara para 2005 mais duas publicaes (sobre Olga Prats e Christopher Bochmann). Em 2002 foi convidado para membro do juri do 3rd International Composition Contest Euritmia (Itlia).

Foi membro do juri dos concursos do IPAE (2003, Lisboa - Portugal), membro do juri do 8th Prmio de Composio Fernando Lopes-Graa (2003, Cascais - Portugal), membro do juri do VII Concurso de Piano Florinda Santos (2004, So Joo da Madeira - Portugal), e membro do juri do Prmio Internacional de Composio Fernando Lopes-Graa (2006, Cascais - Portugal), integrado nas comemoraes do centenrio do nascimento do compositor. Director artstico do festival Os Dias da Nova Msica Portuguesa I and II (2003, Condeixa - Portugal, 2004, Coimbra - Portugal) e director artstico do Ciclo de Msica de Cmara / Sons de Setembro (2004, Cascais - Portugal). Prmios e distines: 1 Prmio Joly Braga-Santos 1991 (orquestra), 1 Prmio Joly Braga-Santos 1991 (msica de cmara), 1 Prmio Juventude Musical Portuguesa 1992, United Nations Prize 1994, 1 Prmio Joly Braga-Santos 1994, 1 Prmio Fernando Lopes-Graa 1997, 1 Prmio Fernando Lopes-Graa 1998, 2 Prmio Schiedmayer Internationalen Kompositionswettbewerb (Stuttgart - Germany) 1998, Meno Honrosa (CPM) 1989, Meno Honrosa (CML) 1992, Meno Honrosa (CMP) 1996, Meno Honrosa (Coru) 1998, Meno Honrosa (CMC) 2001, seleccionado para a final do Prmio Fidelidade 1992, seleccionado para o International Rostrum of Composers (UER, Paris) 1992, 1999 e 2000, seleccionado para representar a Europe no International Composition Contest Forum 98 (Montral - Canada) 1998 e seleccionado para o CD do Forum, seleccionado para a final do Concours Internationale de Composicion Journes Internationales de la Jeune Musique - Ensemble Tlmaque (Marseille - France) 1998 e para o CD do concurso, seleccionado para o International Piano Music Festival PPianissimo (Sofia - Bulgaria) 1999, seleccionado para o 1 Estdio Coreogrfico da Companhia Nacional de Bailado e vencedor dos dois prmios: Melhor Bailado e Melhor Msica para Bailado, em 1999, seleccionado para a 3 edio do London New Wind Festival - New Wind Chamber Ensemble (London - UK) 2000, seleccionado para o "Exploratory Music From Portugal '02", CD da revista de msica Songlines (London - UK) 2002, proposto para o Grawemeyer Composition Prize 2004 - patrocinado pelo maestro Jos Ramon Encinar e a Orquesta de la Comunidad de Madrid. Obras escritas en la fase de cristalizacion, segn el proprio. Es una musica que nasce de una actitud instrumentalUn language proximo al de Berio, Magnus Lindberg, Meter Maxwell-Davies, Birstwistle. No Retorica y no tonal, pero que no excluye los gestos direccionales, o notas pvot, preocupado sobretodo con la forma, timbre, espacio Joo Mesquita Lopes

Guitarrista, professor e compositor, Jos Mesquita Lopes nasceu a 25 de Dezembro de 1960. Depois de ter frequentado o Curso de Arquitectura no incio dos anos oitenta, optou por seguir uma carreira musical. Estudou guitarra na Academia de Amadores de Msica de Lisboa, onde concluiu o Curso Superior (10 grau), em 1987 com alta classificao, na classe de Paulo Valente Pereira.

Foi bolseiro da Fundao Calouste Gulbenkian entre 1984 e 1986

Frequentou vrios cursos internacionais, entre eles o da Costa do Estoril com Alberto Ponce (1980 a 90) e Hopkinson Smith, o de Alcoy (Espanha) com Jos Lus Gonzalez (1986) e o de Santo Tirso com Leo Brouwer, Abel Carlevaro e Roland Dyens. Estudou ainda com Alrio Diaz, Piero Nagy, Dirk de Hertogh e particularmente com Christopher Lyall (1991). Em 2000 concluiu a Profissionalizao em Guitarra na Escola Superior de Msica de Lisboa, tendo neste mesmo ano comeado a colaborar como professor cooperante de alunos estagirios - futuros professores deste instrumento.

Estudou Composio com Christopher Bochmann, Constana Capdeville, Emanuel Nunes, Cndido Lima e Leo Brouwer, entre outros, concluindo o Bacharelato do Curso Superior de Composio da Escola Superior de Msica de Lisboa em 1994. Em 2003 concluiu a Licenciatura em Composio nesta mesma escola, onde obteve a classificao de 20 valores no Projecto Final do Curso (Reflexes Sobre a Importncia da Anlise na Interpretao Musical). Assistiu e participou em cursos/conferncias de Leo Brouwer (94, 98 e 2001), Karlheinz Stockhausen, Elliot Carter e Reginald Smith-Brindle.

Foi premiado em vrios concursos de composio: JMP (Luso/Espanhol/1986), ACAV - Aveiro(1987), Lus de Freitas Branco - Conselho Portugus da Msica(1991), Joly Braga Santos - Cmara Municipal de Lisboa (1995) e 1 prmio no I Concurso de Composio Hispano Luso para guitarra Cidade de Badajoz(2006). Tem obras para instrumentos solistas, msica de cmara vocal e instrumental, orquestral, concertante (Concerto para guitarra e orquestra) e electroacstica, tendo vrias destas obras sido j tocadas e gravadas por solistas e ensembles de renome.

Tem sido colaborador das revistas Arte Musical, Guitarreando e Sapiens Magazine.

Em 1988 foi laureado no Concurso de Guitarra da JMP nvel superior.

Efectuou diversas gravaes para a RDP 2 e RFM tanto a solo como em diversas formaes de cmara e gravou tambm para a RTP 1 e 2, SIC e TVI.

Tem tocado a solo, com orquestra e em diversas formaes de msica de cmara nos mais importantes festivais nacionais (Gulbenkian, Costa do Estoril, Lisboa, Leiria, Faro, Santo Tirso, S. Roque, Estgio Internacional de Orquestra da Regio de Leiria/Ftima), sendo de destacar os concertos integrando o duo Jos Mesquita - Paulo Amorim, o Musicus Ensemble e o Trio de Guitarras de Lisboa.

Jorge Salgueiro nasceu em Palmela em 1969. Escreve desde os 14 anos, sendo autor de cerca de 130 obras e aproximadamente 270 arranjos de obras de outros autores. Da sua obra, destaca-se a sinfonia n 1 "A Voz dos Deuses" e a n 2 "Mare Nostrum", as peras "O Achamento do Brasil" e "Pino do Vero", a cantata "O Conquistador", a "Abertura para Gil", a fbula sinfnica "A Quinta da Amizade" e o "Requiem pela Humanidade". Para alm de outras obras sinfnicas para orquestra e para banda, ainda autor de msica de cmara, quer vocal quer instrumental e de msica para crianas.

actualmente compositor residente da Banda da Armada Portuguesa e do grupo de teatro "O Bando". Dirigiu entre 1987 e 1993 a Orquestra Juvenil dos Loureiros, em 1993 a Caf Orquestra, entre 1992 e 1998, o Coral Infantil de Setbal, entre 1998 e 2000 a Orquestra Didctica e em 2004 a Orquestra Nacional do Porto. Dirige o grupo "Negros de luz" desde 1995. A sua obra regularmente tocada em Portugal, tendo j tido algumas apresentaes em diversos pases europeus (Espanha, Sucia, Blgica, Holanda e Letnia) e americanos (Mxico e Estados Unidos). Obteve distines de Juventude Musical Portuguesa 1988, Academia Lusa Todi 1989, Marinha 1996, Costa Azul 2002, Rotary Club 2004. Jorge Salgueiro preocupa-se com questes da cultura portuguesa, nomeadamente a lngua e a preservao da memria e identidade musical portuguesa.

Joo Madureira nasceu em Lisboa em 1971. Iniciou os seus estudos musicais (Guitarra Paulo Valente Pereira) na Academia dos Amadores de Msica, tendo posteriormente estudado com Nuno Vieira de Almeida e Christopher Bochmann. Em 1990, ingressou no Curso Superior de Composio da Escola Superior de Msica de Lisboa, onde foi aluno, entre outros, de Antnio Pinho Vargas e Christopher Bochmann. Frequentou a Faculteit Kunst, Media & Technologie da Hogeschool voor de Kunsten Utrecht (Holanda), como bolseiro do Programa Erasmus. Em 1995, estudou com Franco Donatoni na Accademia Musicale Chigiana de Siena (Itlia). Em 1997, ingressou no Curso Superior de Composio da Escola Superior de Msica de Colnia, onde foi aluno de York Hller, concluindo-o em Fevereiro de 2000. Durante este perodo, foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura.

Participou no "atelier" de composio em Villeneuve-lez Avignon, organizado pelo Centre Acanthes 2000/Ircam e integrado nas iniciativas do Festival de Avignon, onde teve a oportunidade de trabalhar com Jonathan Harvey, Michael Jarrell, Ivan Fedele e Magnus Lindberg. Actualmente trabalha sob orientao do compositor Ivan Fedele.

Em Outubro de 1998, recebeu o Prmio ACARTE / Maria Madalena Azeredo Perdigo (Fundao Gulbenkian) ex aequo com o compositor Carlos Caires, pelo concerto Melodrama, estreado em Maro no Centro Cultural de Belm. Em Novembro de 2002, foi convidado a participar, como compositor, no Simpsio de Msica Contempornea, realizado em Castelo-Branco. Em Janeiro de 2003, foi convidado para o cargo de compositor residente da OrchestrUtopica. professor na Escola Superior de Msica de Lisboa, no Curso de Composio.

Lenguage marcado por Boulez, Berio, Ligeti, Lutoslawski, Donatoni y StokhausenNascido no Porto, em 21 de Maio de 1956, Joo-Heitor Rigaud filho de Jos Joo Rigaud de Sousa, arquelogo formado pela Universidade do Porto e especializado pela Universidade de Poitiers, e de Maria Adelina Caravana, pianista com obra potica publicada, formada pelo Conservatrio de Msica do Porto e fundadora do Conservatrio de Braga. Comeou a estudar msica extremamente cedo e foi o primeiro aluno matriculado no Conservatrio de Braga, que frequentou at 1973. Estudou piano, at 1967, com sua me, violino, de 1967 a 1978, com A. Gaio Lima, flauta, de 1970 a 1977, com Maurcio Noites, e escrita musical e composio, de 1973 a 1980, com Fernando Corra de Oliveira.

Em 1980 licenciou-se em Histria, na Universidade do Porto, e, trs anos depois, orientado por Pierre Wissmer, Claude Viala, Michel Corboz, Charles Held e outros, formou-se no Conservatrio de Msica de Genebra, onde obteve vrios diplomas de estudos superiores, entre os quais se destaca o de Virtuosidade em Composio Musical laureado com 1 Prmio por Unanimidade, e a 1 Medalha de Mrito para o conjunto da obra orquestral. Em 2003 deu incio ao trabalho de pesquisa com vista elaborao de uma tese de Doutoramento a apresentar Universidade do Porto, e foi posteriormente reconhecido Mestre em msica, pelas Instituies de Ensino Superior Portuguesas, para fins docentes e profissionais. Professor de Anlise e Tcnicas de Composio no Conservatrio de Msica do Porto e colaborador cientfico da Universidade do Minho onde orienta regularmente seminrios no mbito dos cursos de Mestrado, scio efectivo da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, do Centro de Estudos Humansticos e do Centro de Estudos de Cincias Humanas, de que co-fundador.

Em consequncia da riqueza da sua formao, tem exercido actividade profissional variada, tanto no campo da composio e da investigao cientfica, como no da administrao e direco artstica e musical de concertos e no ensino, o que o levou a ser, durante dez anos, Consultor do Secretrio-Geral da Associao Europeia de Conservatrios, Academias de Msica e Musikhochschulen. autor de um trio para violino, violoncelo e piano, de sonatas para guitarra, violino, flauta, duas flautas e flauta e piano, de peas diversas para piano, dois pianos, rgo, clarinete, de trs ciclos de canes (Antnio Nobre, para tenor e piano; Antnio Ferreira, para soprano e piano ou septeto instrumental; Molire, para soprano e orquestra), de trs cantatas (Pedro Antnio Correia Garo, para coro misto a cappella; Antnio Nobre, para coro infantil e piano; Antnio Nobre, para tenor e orquestra), de um oratrio bblico (estreado no encerramento das comemoraes dos 900 anos da fundao da Ordem de Cister) e de duas sinfonias.

Muitos tm sido os intrpretes das suas obras mas, pelo interesse demonstrado e qualidade alcanada em concerto, h que destacar o Dr. Manuel Ivo Cruz, presena constante ao longo de mais de vinte e cinco anos e dedicatrio da Sinfonia n 2, Fernando Eldoro e Elsa Saque, que estrearam o ciclo "O Eterno-Feminino" com a Orquestra Clssica do Porto. Vrias tm sido as obras gravadas em disco e por estaes de radiodifuso, estando a ser preparadas novas gravaes.

Nascido em Vila Real, em 1950, Fernando Lapa diplomado com o Curso Superior de Composio do Conservatrio de Msica do Porto, na classe de Cndido Lima, tendo ainda frequentado diversos cursos nas reas da Pedagogia Musical, Msica Antiga, Direco Coral, Anlise e Composio.

Premiado em concursos de composio, tem mantido uma intensa actividade nesta rea, expressa em mais de uma centena de obras, abrangendo praticamente todos os gneros: para formaes de cmara ou instrumento solo, corais, sinfnicas, electroacsticas e outras. Comps diversas bandas sonoras para o cinema e o teatro, nomeadamente para a longa metragem "Ma'sin", de Saguenail (filme vencedor do Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz); ou para as peas de teatro "Partir a meio-dia", de Paul Claudel, "Tartufo", de Molire e "O arquitecto e o imperador da Assria", de Arrabal (para a Companhia de Teatro de Braga); "Alice", de Lewis Carrol (para o Teatro de Marionetas do Porto); "Antgona", de Sfocles e "Paixes", de Antnio Lobo Antunes (para o Seiva Trupe do Porto); ou "Poker na Jamaica", de Evelyn Pieller (estreada no CCB em Lisboa).

De entre as obras estreadas desde 2001, destacam-se: "Tenebrae" para octeto vocal e rgo; "Imagens a preto e branco", pela Orquestra Nacional do Porto, num concerto dedicado a compositores portuenses; "Canes de negro e de sal" para bartono e orquestra (encomenda do Festival Internacional de Msica da Pvoa de Varzim); "Magnificat", para coro e rgo, pelo Tallis Chamber Choir, num concerto integrado na programao do Porto 2001 Capital Europeia da Cultura. o principal autor da pera "A demolio - a histria que ides ver", encomendada pelo Servio Educativo da Casa da Msica e apresentada em Fevereiro de 2002, tendo estreado em Katowice (Polnia) o Concerto para flauta, piano e orquestra de cordas. Mais recentemente foram estreadas: "Say beautiful", para sexteto de percusso, pelo "Drumming", no Teatro Viriato, em Viseu; oito poemas breves de valter hugo me, pelo Grupo de Msica Contempornea de Lisboa, no Auditrio de Serralves, no Porto; ou ainda "Seis bagatelas sobre poemas de Alexandre O'Neill", para coro e piano, no Museu D. Diogo de Sousa, em Braga; "Trs cantos para uma memria", para piano solo, no Festival Internacional de Msica da Pvoa de Varzim; "Storyboard" para piano a 4 mos, no Forte de S. Francisco, em Chaves; o "Concerto para Guitarra Portuguesa e Orquestra", encomenda de Coimbra 2003 Capital Nacional da Cultura, no Teatro Acadmico Gil Vicente; "Enfim, s!!!", para saxofone e quinteto de cordas, encomenda do Festival de Msica de Caldas da Rainha, 2004; "Nem tudo ou nada", para clarinete e piano, no Festival Pennsula de Msicas, no Auditrio Eunice Muoz, em Oeiras, 2004, entre outras.

Algumas das suas obras tm sido repetidamente interpretadas, tanto em Portugal como no estrangeiro (Espanha, Frana, Alemanha, Blgica, Polnia, Hungria, Finlndia, Egipto, Mxico e EUA), nomeadamente Ostinato, muitas vezes apresentada por vrias orquestras portuguesas. Diversas obras se encontram com regularidade no repertrio dos mais variados intrpretes e formaes, nomeadamente: "Variaes sobre o Coro da Primavera", para piano; Itinerrios para duas guitarras; "Plural II" para flauta e piano; o "Quinteto de sopro Cinco esboos em azul ultramar"; "As cinco portas do labirinto", para contrabaixo e piano; o quinteto "In nomine"; a cano "O cu, a terra, o vento sossegado", para canto e piano; "Angelus", para flauta solo; "Plural III", para clarinete e piano; "Quasi ostinato", para coro e piano; diversas obras corais "a capella" ou com acompanhamento instrumental; para alm de inmeras harmonizaes de canes populares e dos mais diversos arranjos para coro ou formaes instrumentais.

A RDP e a RTP gravaram e transmitiram diversos concertos em que figuravam obras suas, sendo de destacar a transmisso para muitos pases europeus, via UER., de Cantares de Natal, em Dezembro de 1997.Est tambm representado em vrias gravaes em CD, tendo gravado em 2003 "Canes de negro e de sal", para bartono e orquestra; "Variaes sobre o Coro da Primavera" para piano solo; e "Um Natal Portugus" para coro e orquestra (grande obra coral sinfnica escrita em parceria com os compositores portuenses Carlos Azevedo, Fernando Valente e Eugnio Amorim). Tem partituras editadas em Portugal e na Alemanha. Leccionou em vrias escolas, sendo professor de Anlise e Tcnicas de Composio no Conservatrio de Msica do Porto, desde 1984, e de Composio na ESMAE.

Membro do jri de prmios e concursos (Concurso de rgo do Porto, Prmio de Composio "Claudio Carneyro", Concurso Internacional de Piano "Vianna da Motta", entre muitos outros), foi tambm director artstico em diversas gravaes, fez diversas palestras e conferncias, orientou colquios e seminrios e o autor dos programas de Composio para as escolas profissionais de msica. Tem colaboraes dispersas por diversas revistas, jornais e rdios, para alm de inmeras notas a programas de concerto ou CD, tendo sido o editor da seco de Msica da revista de artes "Ideias Fixas". colaborador permanente do jornal dirio "Pblico", desde 1994, a tendo assinado cerca de trs centenas de textos de crtica musical. Na qualidade de compositor, foi o convidado de um dos programas da srie "Panorama de um sculo", assinado por Lus Tinoco, na Antena 2.

Figura no "Dicionrio de personalidades portuenses do sculo XX" editado aquando do Porto 2001 Capital Europeia da Cultura, sendo tambm um dos compositores "retratados" na coluna "Dicionrio A a Z - Compositores portugueses ", do suplemento semanal "Mil folhas" do jornal "Pblico". Dirigiu diversos coros e formaes instrumentais em inmeros concertos, nomeadamente o Coro da S Catedral do Porto e a Orquestra Artave. Dirigiu ainda, desde a sua fundao em 1989, o Coro Acadmico da Universidade do Minho. Com esta formao realizou mais de trs centenas de actuaes e concertos, tanto "a capella" como com acompanhamento de piano ou rgo, com quinteto de metais ou com orquestra.

Eurico Carrapatoso nasceu em 1962, sendo natural do distrito de Bragana. Em 1985 licenciou-se no Curso Superior de Histria na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Nesse ano iniciou os seus primeiros estudos musicais com Jos Lus Borges Coelho. Foi seguidamente aluno de Fernando Lapa e em 1987 fez o exame de Fuga com Cndido Lima no Conservatrio Nacional de Msica do Porto. Em 1988, matriculou-se no Curso de Composio da Escola Superior de Msica de Lisboa onde foi aluno de Constana Capdeville. Foi desde 1991 aluno de Jorge Peixinho tendo com ele concludo o Curso Superior de Composio do Conservatrio Nacional de Lisboa em Dezembro de 1993. Foi assistente da cadeira de Histria Econmica e Social na Universidade Portucalense.

Foi professor de composio nas academias de msica de Matosinhos, Oliveira de Azemis, Coimbra, Figueira da Foz, Santarm e na Escola de Msica do Porto. Entre 1995 e 1999, leccionou na Escola Superior de Msica de Lisboa as disciplinas de Tcnicas II, Anlise II, Harmonia, Orquestrao e Instrumentao III, nos C.E.S.E. e Estudos de Estilos (Licenciaturas, 1999). Leccionou a disciplina de Anlise IV nas licenciaturas da Academia Nacional Superior de Orquestra entre 1998 e 2004. desde 1989 professor de Anlise e Tcnicas de Composio na Academia de Amadores de Msica e no Conservatrio Nacional de Lisboa, sendo membro do quadro desta ltima instituio.

Proferiu conferncias sobre assuntos relacionados com a composio entre as quais se pode nomear a conferncia por si dada em 16-09-2000 no curso de doutoramento em Arquitectura da Universidade Lusada sobre o tema "Relaes entre a msica e a arquitectura ao longo da histria" e a palestra "A Setio Aurea e a vontade de construo na msica de Debussy e Bartk", proferida no Departamento de Matemtica da Faculdade de Cincias da Universidade de Lisboa em 27-02-2003, integrada no ciclo de palestras "Matemtica, Cincia e Arte" Como compositor, a sua actividade tem-se desenvolvido desde 1987, tendo obras suas sido interpretadas no s por toda a Europa, bem como nos restantes continentes.

Lenguage com afinidades y evidencias tonales sin rechazar los procesos seriales En un tiempo que escribir un acorde perfeito ayor parecer ser un acto de resistencia, defino mi musica como desinibida, sin miedo de fantasmas. Y uso el acorde perfecto con la misma libertad que uyilizo un clusterClotilde Rosa nasceu em Queluz, a 11 de Maio de 1930. Compositora, harpista, professora. Individualidade importante na divulgao da msica contempornea em Portugal. Cresceu no seio de uma famlia de forte tradio musical, sendo o seu pai o violinista e tenor Jos Rosa (19 Dez. 1895 - 12 Mar. 1939) e a sua me a pianista e harpista Branca Belo de Carvalho Rosa (11 Jan. 1906 - 28 Out. 1940). Obteve as primeiras aulas particulares de piano aos dez anos, tendo terminado em 1949 o Curso Superior no Conservatrio Nacional de Lisboa com a professora Ivone Santos. Comeou a estudar harpa na mesma instituio aos 12 anos com Ceclia Borba, finalizando o Curso Completo de Harpa em 1948, sendo este o instrumento a que se dedicou profissionalmente. Recomeou os seus estudos em 1958, fazendo parte dos Menestris de Lisboa dirigidos por Santiago Kastner, com quem estudou baixo cifrado aplicado harpa e interpretao de msica antiga.

De 1960 a 1963 recebeu bolsas da Fundao Calouste Gulbenkian e do governo holands para estudar harpa particularmente com Phia Berghout em Amesterdo. Em 1964, estudou harpa com Jacqueline Borot em Paris, e realizao de baixo cifrado em 1967 com Hans Zingel na Colnia, Alemanha, com subvenes da Fundao Calouste Gulbenkian.

Foi no vero de 1962 que Mrio Falco lhe props tocarem Imagens sonoras, uma pea para duas harpas composta por Jorge Peixinho, o que ocasionou a aproximao de Clotilde Rosa a este compositor e ao meio musical portugus de vanguarda, um contacto fundamental para a sua vida. No seu desenvolvimento musical foram tambm importantes os cursos a que assistiu em Darmstadt a partir de 1963.

Durante os anos sessenta pertenceu a um grupo de msicos reunido por Jorge Peixinho, que deu origem em 1970 ao Grupo de Msica Contempornea de Lisboa. Na continuao do seu interesse pela msica antiga, formou, nos fins dos anos setenta, com Carlos Franco e Lusa de Vasconcelos, o Trio Antiqua. A nvel orquestral, fez parte da Orquestra Sinfnica do Porto e da Orquestra Sinfnica Nacional, ambas da Emissora Nacional, tendo colaborado com as orquestras do Teatro Nacional de So Carlos e da Fundao Calouste Gulbenkian.

De 1987 a 1989 deu aulas de Anlise e Tcnicas de Composio na Escola de Msica do Conservatrio Nacional de Lisboa, transitando para a classe de Harpa de 1989 a 2000. Foi nesta poca que foi introduzida, por Clotilde Rosa e pela primeira vez em Portugal, a msica contempornea no programa curricular de harpa. Entre as suas actividades, tem tambm integrado a Comisso Sectorial da Msica Erudita da Sociedade Portuguesa de Autores.

em 1974, a convite de Jorge Peixinho, que esboa o seu primeiro trecho musical, na obra colectiva In-con-sub-sequncia. Assume-se como compositora em 1976 com a obra Encontro. Levada Tribuna Internacional de Compositores de Paris por Joly Braga Santos e Nuno Barreiros, por proposta de Jorge Peixinho, a pea foi gravada na RDP e atingiu o 10 lugar ex-aequo, entre 60 obras de 30 pases. Obteve tambm o 1 Prmio no Concurso Nacional de Composio da Oficina Musical do Porto com Variantes I, para flautista solo.

Numa era de grande intercomunicabilidade a nvel mundial, em que as linguagens se misturam e globalizam, Clotilde Rosa acredita na ligao e influncia do meio em que vive um compositor e na importncia das suas razes. Tendo originalmente uma formao musical tradicional, considera-se essencialmente autodidacta, valendo-se da sua vivncia musical e sobretudo da sua experincia como intrprete. No domnio da composio, frequentou apenas algumas aulas de Contraponto com Jorge Croner de Vasconcelos, de Composio com Jorge Peixinho, assistiu a aulas de Anlise de lvaro Salazar e trabalhou Instrumentao com Carlos Franco.

Apesar da sua apetncia para o experimentalismo sonoro, de que so exemplos As quatro estaes do ano e Projecto-collage, nunca se proporcionou trabalhar num estdio de msica electroacstica, sendo a sua obra maioritariamente para voz ou instrumentos acsticos. A sua msica, ricamente colorida, possui um forte contedo dramtico e emocional. Clotilde Rosa descreve o material utilizado na construo da sua linguagem como: vasto, com uma herana de raiz serial muito livre, no emprego de 3 acordes de 4 sons quase como um fio condutor que habita frequentemente as minhas obras, organizando-me paralelamente, criando pequenas clulas que fazem aparecer fragmentos temticos, mdulos rtmico. Considera-se actualmente, e numa perspectiva alargada, como ps-serialista.

Iniciei o meu trabalho de composio com uma linguagem no serial, utilizando acordes no consonantes, fragmentos meldicos e clusters.

Fui seguindo com sries de doze sons, sries de harmnicos e outros materiais, empregando, embora sem rigidez, as tcnicas do serialismo como meio de disciplina.

Criei trs acordes de quatro sons perfazendo, tambm deste modo, o total dos doze sons, empregando-os frequentemente de forma a constituir uma harmonia que se tornou peculiar ao longo da minha produo.

Concebi pequenas clulas, muitas delas de apenas dois ou trs sons que fui ramificando e aumentando em estilo imitativo.

Como motor de desenvolvimento estrutural utilizei quase sempre as tcnicas seriais.

Muitas das minhas obras tm sido trabalhadas de forma contrapontstica. Tambm tenho elaborado texturas, como um tecido musical, sobre o qual outros elementos vo aparecendo.

O minimalismo repetitivo est presente em algumas das minhas obras que tm fragmentos aleatrios.

Actualmente no obedeo a nenhum cdigo estabelecido, utilizando de uma forma livre uma simbiose de todas as tcnicas que usei anteriormente.Christopher Bochmann nasceu a 8 de Novembro de 1950). Cantou no coro de St. George's Chapel, Castelo de Windsor, e depois continuou os estudos a Radley College. Estudou particularmente com Nadia Boulanger a Paris antes de entrar para New College, Universidade de Oxford, onde trabalhou com David Lumsden, Kenneth Leighton e Robert Sherlaw Johnson. Foi tambm aluno de Richard Rodney Bennett em Londres.

Leccionou na Inglaterra e no Brasil, e desde 1980 vive e trabalha em Lisboa, Portugal. Leccionou no Instituto Gregoriano de Lisboa, no Conservatrio Nacional e na Universidade Nova. Desde 1984, professor da Escola Superior de Msica de Lisboa onde coordenador do Curso de Composio; entre 1995 e 2001 foi Director da mesma escola. Desde 1984, Maestro Titular da Orquestra Sinfnica Juvenil com quem j dirigiu mais de 350 concertos, cobrindo a maior parte do reportrio clssico para orquestra e muitas obras tambm do barroco, do romantismo e do sculo XX. Ao longo dos anos, tem estreado vrias obras suas com a orquestra, incluindo a gravao de um CD.

Como compositor, ganhou vrios importantes prmios, entre outros o Prmio Lili Boulanger (duas vezes) e o Clements Memorial Prize. Em 1999, foi-lhe atribudo o grau de Doctor of Music, pela Universidade de Oxford.

As suas obras incluem msica para quase todos os gneros, com uma predileco especial para a msica de cmara. O seu estilo musical tem passado por uma fase de considervel complexidade e tem experimentado muitas tcnicas aleatrias. Em anos mais recentes, as suas obras simplificaram-se bastante, assim obedecendo a um aspecto da tendncia ps-modernista sem recurso a neo-tonalidades. Na sua msica vocal, interessa-se especialmente pela explorao de aspectos tanto fonticos como semnticos do texto. Toda a sua msica demonstra uma preocupao com a relatividade dos critrios com que ouvimos e apreciamos o som. Para alm de uma vasta lista de obras originais, tem realizado muitos arranjos e orquestraes.

Em 2004, foi condecorado com a Madalha de Mrito Culturaldo Ministrio da Cultura e em 2005 foi condecorado pela Rainha da Inglaterra com a distino O. B. E. (Officer of the Order of the British Empire).

Una musica que tiene en cuenta la revolucuin de los 50 60 con deseo de regresar a la subjectividad y simplicidad

Carlos Marecos iniciou os estudos musicais na Academia de Amadores de Msica (Guitarra Paulo Valente Pereira)). Licenciou-se em Composio na Escola Superior de Msica de Lisboa, onde estudou, entre outros, com Eurico Carrapatoso, Antnio Pinho Vargas e Christopher Bochmann. Frequentou seminrios dirigidos por Emanuel Nunes, Gilbert Amy e Louis Andriessen, entre outros. director musical do septeto "Jardins Suspensos" e do "Quarteto Porttil" com o qual tem desenvolvido um trabalho na rea da msica contempornea e na harmonizao de msica tradicional portuguesa.

Tem recebido encomendas de diversas entidades como a Culturgest, o Servio Acarte da Fundao Calouste Gulbenkian, a Expo 98 de Lisboa, Orquestra de Clarinetes de Almada, Orquestra Utpica, entre outras. Tem colaborado regularmente com o teatro e a dana contempornea, com os encenadores Joo Brites, Raul Atalaia, Lus Miguel Cintra e Paulo Lages e as coregrafas Madalena Victorino e Vera Mantero.

Foi-lhe atribudo o Prmio Lopes Graa de Composio de 1999 com a obra "Canes Populares Portuguesas" para soprano e piano, e, pelo segundo ano consecutivo, ganhou o mesmo prmio na edio de 2000 com a obra "5 miniaturas para violoncelo solo". Desde 2002 Marecos tem desenvolvido um trabalho regular com peas encenadas com uma equipa de artistas como a soprano Margarida Marecos e o actor e encenador Paulo Lages; desde ento j apresentaram os seguintes trabalhos:

# "La Serva Padrona" / A Criada Patroa (2002), uma verso moderna com sua orquestrao e encenao de Paulo Lages do intermezzo musicalle de Giovanni Battista Pergolesi, espectculo subsidiado pelo Ministrio da Cultura / IPAE, sob a direco de Humberto Castanheira.

# "Caminho ao Cu" (2003), pea musical destinada a ser encenada por Paulo Lages e encomendada pela Culturgest no seu dcimo aniversrio, sob a direco de Cesrio Costa.

# "O FIM - pera ntima" (2004), pera de cmara com msica sua e libreto de Paulo Lages, com base numa pea de Antnio Patrcio, espectculo estreado no Centro Cultural de Cascais, subsidiado pelo Ministrio da Cultura / IA, sob a direco de Humberto Castanheira.

Estreou em Agosto de 2003 a obra "Ligamos os motores damos aos remos", encomenda conjunta da Orquestra Utpica e do Festival Internacional de Msica do Estoril - Mare Nostrum, sob a direco de David Alan Miller estreada em 2003 Cascais e apresentada tambm em Nova Iorque em Junho de 2005 no Festival New Paths in Music em Manhattan. Lecciona actualmenteAnlise e Tcnicas de Composio no Conservatrio de Msica D. Dinis em Odivelas e na Escola Tcnica de Imagem e Comunicao em Lisboa

O Colar 2 tenores, guit

LEnguage marcado por Ligeti, Penderecki, Berio, Boulez y LutoslawskiNatural do Minho (Viana do Castelo), Cndido Lima completou os estudos secundrios e cursos gerais de Piano e Composio em Braga, onde exerceu a actividade de organista durante anos. Em 1964, foi admitido, aps concurso (Piano), no Conservatrio Nacional de Lisboa. Obtm os diplomas dos cursos superiores de Piano e de Composio pelos Conservatrios de Msica de Lisboa e do Porto em 1967 e 1970. Aps o servio militar em Portugal e na Guin, na ilha de Bolama (1965/68), frequenta durante cinco anos a Faculdade de Filosofia de Braga (1968/73). Alm de outros diplomas universitrios obtm o doutoramento em Esttica pela Universidade de Paris.

Frequentou cursos internacionais em Portugal, Espanha, Holanda, Alemanha e Frana, em composio, piano, anlise, com, entre outros, Nadia Boulanger, Aloys e Alphonse Kontarsky, Grard Frmy, Stockhausen, Kagel, Ligeti, Pousseur, Boulez, Xenakis, etc. Estuda anlise e direco de orquestra com Gilbert Amy e Michel Tabachnik (1977/78). Frequentou estgios e cursos de msica electrnica, informtica e informtica musical nas Universidades de Paris VIII / Vincennes, Paris I - II / Panthon-Sorbonne (1975/78), no CEMAMu (1978/79) e no IRCAM (1981 e 1991). Foi bolseiro, durante anos, da Fundao Gulbenkian, da Secretaria de Estado da Cultura, de 1975 a 1978 (para estudar com Xenakis), do Centro Acantes e de outras organizaes internacionais.

Como compositor, tem escrito obras para instrumentos, canto e piano, vrias formaes instrumentais, orquestrais e vocais, msicas electrnica e electroacstica, msica por computador, msica para teatro, para audiovisuais, etc. algumas delas executadas em vrios pases. Tem escrito ao longo dos anos inmeros textos sobre temas diversos. Colabora nas Enciclopdias das Edies Verbo desde 1972. Tem realizado cursos e seminrios, participado em colquios e proferido conferncias. Colaborou ainda durante anos na imprensa, de que se destacam os textos para o Jornal de Notcias, de 1982 a 1990. A partir de 1968 participa na Reforma do Ensino da Msica, nomeadamente nas reas de Composio e de Formao Musical (entre outros trabalhos publicados, incluindo universitrios, escreveu A Msica e o Homem na Reforma do Ensino - da antiguidade vanguarda (1972), Perspectivas do Ensino da Composio em Portugal (1981), Os arqutipos na Composio Musical (com conceitos da filosofia e cincias) (1983). Criou para a Televiso, de 1979 a 1992, as sries de programas Sons e Mitos (7), Fronteiras da Msica (16), No Ventre da Msica (12), Evocaes (22)(da srie de programas "ABZ", de Jlio Montenegro), e para a Rdio, a srie De toda a msica, durante um ano e meio, integrado no Programa da Manh de Jlio Montenegro (Prmio da Imprensa de 1987 - RDP / Antena 1). Nestas sries apresenta de forma sistemtica msicas contemporneas juntamente com obras da programao habitual de concertos. Ouviram-se a pela primeira vez em Portugal obras (fragmentos) de Varse, Boulez, Stockhausen, Xenakis, Berio, entre outras, alm de obras de jovens compositores. Em sries realizadas em vrias cidades do Norte convida grandes msicos, como Xenakis ( memorvel o "Encontro com Xenakis" em 1973, no Cinema Trindade), Giuseppe Englert, Jean-Baptiste Barrire, Wilfried Jentzsch, Stefano Scodanibbio, e centros como o IRCAM (1992). Colaborou na apresentao, em Lisboa, durante quinze dias, na apresentao do sistema informtico UPIC, do CEMAMu (1981), criao do compositor Xenakis. Foi o primeiro compositor portugus a utilizar o computador.

As suas obras e a sua pedagogia integram, desde os princpios dos anos 70, e props que integrassem os novos planos de estudo e respectivos contedos programticos contedos programticos da Experincia Pedaggica, matrias interdisciplinares das artes e das cincias paralelamente a tcnicas musicais convencionais. Foi presidente da Juventude Musical de Braga (1968/74). Dirigiu as Semanas de Msica de Viana do Castelo, a convite do Vereador do Pelouro da Cultura da Cmara da cidade (1977/1979). Foi convidado em 1988 a dirigir o Departamento de Msica - Equipa do Ensino Artstico do G.E.T.A.P. e a integrar o Conselho Consultivo do Departamento de Msica da Universidade de Aveiro. Desempenhou funes de direco e de professor nos Conservatrios de Msica do Porto e Braga entre 1968 e 1986, alm de ensinar noutros Conservatrios e Escolas de Msica do pas. J em em 1978 havia sido nomeado, aps concurso documental, professor de Composio do Conservatrio Nacional de Lisboa. Professor na Escola Superior de Msica do Porto desde o incio da sua actividade (1986), onde se apresenta a provas pblicas para Professor-Coordenador, o primeiro caso em Portugal nas Escolas Superiores de Msica.

Fundou em 1973 o Grupo Musica Nova, pioneiro na divulgao de msica contempornea, de clssicos, portugueses e jovens compositores, em festivais, na rdio, na televiso, e em sries de concertos no pas e no estrangeiro. Alguns dos seus msicos de origem, que a se iniciaram no contacto com a msica contempornea, participaram depois, nacional e internacionalmente, em actividades de outros grupos portugueses. Escreveu, nos ltimos anos, Une esthtique de l'audiovisuel miroir de la composition musicale - esquisse d'un modle interdisciplinaire "multimedia", ou les musiques contemporaines, la tlvision et les archtypes" (tse de Doctorat d'tat para a Universidade de Paris Sorbonne). "Arqutipos em composio musical" e "Identidade e alteridade em composio musical /Influncias e confluncias - da histria colectiva histria individual". neste mbito que realizou e gravou vrias entrevistas com Iannis Xenakis, Giorgy Ligeti e Pierre Boulez (1982/97) sobre os quais est a elaborar uma anlise comparada, que sero publicadas, em Frana, em 2003-2004. autor da gravao do debate, realizado na Universidade de Paris I Sorbonne, entre Xenakis e um jri de notveis franceses para a tese Doctorat d'tat "Arts-Sciences-Alliages" (1977) que deu origem publicao, em livro, pelas Ed. Casterman, Paris.

Textos tericos e algumas obras tm sido editados por intrpretes, professores e instituies, em revistas, livros, partituras, discos e CD-ROM (Arte Portuguesa do Sc. XX editado pelo Instituto de Arte Contempornea do Ministrio da Cultura), alm de serem objecto de estudos acadmicos. Alguns concertos monogrficos tm-lhe sido dedicados. Vrios autores tm escrito sobre a sua obra. Algumas das suas obras tm sido editadas em CD como: VOZES LUZ [ memria] para quarteto de cordas, AQUIRIS para piano, MEMORABILIS para rgo, BEAT-FAUL para flauta, OCEANOS, AUTMATOS DA AREIA, LENDAS DE NEPTUNO, CANES DE TIMOR, etc. Escreveu nestes ltimos anos (1999/2003) pequenos ensaios para audies integrais das sonatas para piano de Beethoven, Mozart, Schubert, e ainda um dedicado ao Romantismo (2004), para a Cmara de Matosinhos, a convite do Dr. Manuel Dias da Fonseca. Foi publicado em 2002 um livro que lhe dedicado, o primeiro de uma srie dedicada a "Compositores Portugueses Contemporneos", pelas Edies "Atelier de Composio - Associao Cultural", com a colaborao de vrios compositores portugueses, coleco criada e dirigida por Pedro Junqueira Maia. Foi lanado o livro, de que autor, Origens e segredos da msica portuguesa contempornea - Msica em som e imagem, pelas Ed. Politema do Instituto Politcnico do Porto. Alguns concertos monogrficos tm-lhe sido dedicados nos ltimos anos. Realizou, em 2003, ao longo do ano, com o Grupo Musica Nova, o Projecto Novos compositores - Novos msicos - Novos olhares/Fronteiras da Msica com o apoio do IPAE, em programas de concerto e aces em escolas do Ciclo Preparatrio e Secundrio, Conservatrios, Academias e Escolas de Msica, paralelamente a aces individuais para as quais foram convidados compositores portugueses de vrias tendncias estticas.

A convite do pintor Antnio Quadros, realizou na Universidade Catlica-Departamento de ARTE, SOM e IMAGEM, em 2003 e 2004, seminrios sobre a Histria da Msica do sc. XX. Em 2005 dirigiu seminrios na Escola Superior de Artes e Design, Curso de Som e Multimdia, a convite do Professor Dr. Albano Lemos Pires. Tem participado, nestes ltimos anos, em numerosos colquios e mesas redondas dedicados a vrios domnios da cultura, alm de compor obras para orquestra e para grupos de cmara. Colaborou ainda na ltima Enciclopdia Verbo XXI, das Ed.Verbo. Participou, em 2005, na srie de 24 programas para a Rdio, Antena 2, sobre Pierre Boulez e Luciano Berio - 80 aniversrio - a convite do compositor Pedro Amaral, autor da srie. Tambm para 2005/2006 participa, a convite do Dr. Manuel Dias da Fonseca, na elaborao de programas de concerto e redaco de textos para a srie dedicada a Movimentos musicais do sc XX promovidos pela Cmara Municipal de Matosinhos.

Convidado pelo compositor Pascal Dusapin para membro do "Comit de Slection de l'Acadmie Europenne de Composition". Sero editadas em partitura, ainda este ano, as obras Beat-Faul para flauta e CNCA para clarinete, Ed."Atelier", de Pedro Junqueira Maia, e Meteoritos, nas verses para piano solo e para piano e electrnica, e INORIA para dois pianos, pelas Ed. "Quantitas", de Dulcineia Morim e de Eduardo Patriarca.

24 Julho 2005En su fase prematura desarolla un lenguaje influenciado por Bartok, Stravinski y Debussy, utilizado mas tarde la tecnica dodecafonica y con el tiempo desarolla un Musica muy marcada por Xenakis, Ligeti y Messian a nvel idiomaticp, esttico y filosofico.Caracterizada por grandes movimientos tipicos de Debussy, numerologia

Antnio Pinho Vargas nasceu em Vila Nova de Gaia, em 1951. Licenciou-se em Histria pela Faculdade de Letras do Porto. Diplomou-se em Composio no Conservatrio de Roterdo em 1990, onde estudou 3 anos com o compositor Klaas de Vries, como bolseiro da Fundao Calouste Gulbenkian. Foi condecorado pelo Presidente de Repblica Portuguesa com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique, em 1995. professor de Composio na Escola Superior de Msica de Lisboa desde 1991. Frequentou cursos e seminrios de composio com Emmanuel Nunes em Portugal, John Cage e Louis Andriessen na Holanda, Gyorgy Ligeti na Hungria e Franco Donatoni em Itlia.

Desempenhou as funes de assessor na Fundao de Serralves (Porto), entre 1994 e 2000, e no Centro Cultural de Belm, entre 1996 e 1998. Ligado ao jazz vrios anos, gravou 7 discos com dezenas de composies originais e tocou em muitos pases da Europa e nos EUA, com msicos como Kenny Wheeler, Steve Potts, Paolo Fresu, Arild Andersen, Jon Christensen e Adam Rudolph. Com o seu grupo de jazz apresentou-se em Espanha, Frana, Itlia, Alemanha, Blgica, Holanda, Reino Unido, ex-Jugoslvia, Estados Unidos, Cabo Verde, frica do Sul e Macau.

Gravou "Outros Lugares" (1983), "Cores e Aromas" (1985), "As Folhas Novas Mudam de Cor" (1987), "Os Jogos do Mundo" (1989), "Selos e Borboletas" (1991), "A Luz e a Escurido" (1996), e a colectnea "As Mos" (1998). Recebeu por trs vezes o Prmio de Imprensa Sete de Ouro para o melhor disco instrumental do ano. Compe tambm msica para teatro e cinema, nomeadamente para os filmes de Joo Botelho: "Tempos Difceis" (1988) - Prmio IPC para a melhor msica de Cinema - e "Aqui na Terra" (1993); "Cinco Dias, Cinco Noites" (1996), de Jos Fonseca e Costa - Prmio da melhor msica do Festival de Cinema de Gramado (Brasil) e "Quem s tu?" de Joo Botelho (2001) e para as peas de William Shakespeare "Hamlet" (1987) e "Ricardo II" (1995), encenadas por Carlos Avilez.

Sobretudo a partir da sua estada na Holanda, Antnio Pinho Vargas tem-se dedicado principalmente composio erudita contempornea, ocupando lugar de relevo no actual panorama portugus. Algumas das suas obras foram executadas em Frana, Alemanha, Holanda, Blgica, Polnia, Hungria, Sucia, Espanha, Brasil, Inglaterra e EUA. As suas obras tm sido encomendadas por instituies como a Fundao Calouste Gulbenkian, a Culturgest, Lisboa 94, a Expo 98, a Comisso dos Descobrimentos, o Teatro Nacional de So Carlos, a Cmara Municipal do Porto, Porto 2001 e vrios Festivais de Msica.

Na obra de Antnio Pinho Vargas encontram-se composies para msica de cmara e instrumentos solo, como "Mirrors" (para piano, estreada em Amesterdo em 1990, por Paul Prenen e, mais tarde, tocada pelos pianistas Ronald Brautigam, Madalena Soveral, Francisco Monteiro, Tania Achot, Gloria Chen-Chocran, Volker Banfield, Miguel Henriques, entre outros), "Trs Versos de Caeiro" (Ensemble Nuova Sincronia, Northern Sinfonia, OrchestrUtopica, Remix Ensemble); composies para orquestra: "Acting Out" (dir. Antnio Saiote, J. R. Encinar e Martin Andr), "A Impacincia de Mahler" (dir. Michael Zilm e Martin Andr); para coro e orquestra: "Judas secundum Lucam, Joannem, Matthaeum et Marco" (dir. Fernando Eldoro); e as peras "dipo, Tragdia de Saber" e "Os Dias Levantados" (dir. Joo Paulo Santos). Participou no Festival Other Minds V organizado por Charles AmirKhanian em S. Francisco, EUA, em Maro de 1999; no International Music Theatre Workshop de 1999 na Oper-am-Rhein, em Dusseldorf, com a apresentao-video de "Os Dias Levantados" e obteve em 2001 uma Bolsa da Fundao Rockefeller para uma estadia no Bellagio Study and Conference Center, em Itlia.

Foi editado em 1995 pela EMI Classics o CD Monodia, com o apoio de Lisboa 94, Capital Europeia da Cultura. O quarteto de cordas "Monodia-quasi un requiem" foi tocado em 1998 pelo Quarteto Artis de Viena, e incluido no CD do Arditti String Quartet Portuguese Chamber Music na Etcetera Records. Em 2001, foi editado pela Strauss, com o apoio do IPAE, o CD "Versos" Tem edio prevista para 2003, o CD com a gravao da pera "Os Dias Levantados", realizada 6 de Maro de 2002 na Culturgest. A Culturgest organizou um Festival Antnio Pinho Vargas em Fevereiro e Maro de 2002 com a maior parte da sua obra. Encomedado pela Culturgest, LxFilmes e RTP, foi realizado por Manuel Mozos e Lus Correia o documentrio Antnio Pinho Vargas, notas de um compositor. Saiu em 2002, editado pela Afrontamento, o livro "Sobre Msica", com sete ensaios e uma recolha de textos e entrevistas. Pinho Vargas membro fundador da direco artstica da OrchestrUtpica.

Un compositor muy marcado por el Jazz, y impresionado por el dodecafonismo, en una preimera fase. Influenciado, mas tarde por los cursos de Ligeti, Donatoni y Emanuel Nunes. Actualmente se enquadra en un Modernisnmo de Celebracin reutilizando materiales del pasado en un contexto actual. Sara Carvalho nasceu no Porto em 1970. Iniciou os seus estudos musicais aos 3 anos e comeou a compor em 1984 com Fernando Lapa. Entre 1990 e 1995 estudou composio na Universidade de Aveiro com Joo Pedro Oliveira. Completou um Mestrado em Msica (MA) em 1996 na Universidade de York, Inglaterra.

Foi bolseira da JNICT / PRAXIS XXI (1996 - 1999) que lhe permitiu realizar um Doutoramento em composio (DPhil) na Universidade de York, com Nicola LeFanu. Estudou e participou em diversos cursos com Emmanuel Nunes, Betsy Jolas, Kurt Schwertsik, Brian Ferneyhough, Michael Finissy, Jonathan Harvey e Roger March.

Obras mais recentes incluem:

-se para quarteto instrumental (1997), estreada em Londres pelo grupo Lontano.

Blows Hot and Cold (reviso Agosto 1997), para quarteto de cordas, gravado pelo Remix Ensemble.

Chimaera para orquestra de cmara (1998), encomenda da University of York Chamber Orchestra e dirigida por Jacek Kaspszyk.

Solos III para flauta solo (1999), encomenda da Universidade de Aveiro com fundos do IPAE e gravada em CD pelo flautista Jorge Salgado, com publicao da editora Numrica (NUM1095).

Shards para 2 flautas e piano (1999), estreada em Roma pelo Trio Dopler.

sounding silences para 15 instrumentos (2000), escrita a pedido do Centro Cultural de Belm (CCB).

Escadas com Estrias para 15 instrumentistas (2001), encomenda conjunta da "Porto 2001" (Capital Europeia da Cultura) e do CCB.

nothing can both be and not be (2001/2), finalista do concurso 2002 Alea III (EUA), estreada no Boston Tsai Center e dirigida por Theodore Antoniou.

surya namaskara para 7 instrumentistas (2003), encomenda da Universidade de Aveiro com fundos do IPAE e estreada pelo grupo Black Hair.

a distant mirror para piano solo, dedicada e escrita a pedido do pianista Marcel Worms e estreada no Forum neuer Musik 2004, em Colnia.

Squashed Fairies para harpa, piano e quarteto de cordas, encomenda da Universidade de Aveiro com fundos do IA e estreada pela OrquestrUtpica.

De momento prepara uma obra que foi encomenda do Grupo de Msica Contempornea de Lisboa, outra para a Filarmonia das Beiras e est tambm a trabalhar em Solos VIII, a prxima obra do cclo Livro dos Solos.

Directora arttica e membro fundador do Momentum, grupo de msica contempornea.

Professora Auxiliar no Departamento de Comunicao e Arte da Universidade de Aveiro, onde ensina Composio, Anlise e OrquePEIXINHO (Rosado), JORGE (Manuel) nasceu no Montijo, a 20 de Janeiro de 1940.

Compositor, pianista, crtico, maestro, professor, conferencista, membro da direco de vrioas organizaes, organizador de concertos e maestro. Individualidade importante na divulgao da msica contempornea em Portugal e da msica portuguesa no estrangeiro.Aps ter terminado os cursos de Piano e Composio no Conservatrio de Lisboa, estudou como bolseiro da Fundao Gulbenkian, com Boris Porena em Roma e Goffredo Petrassi na Academia de S. Cecillia , onde obteve o diploma de aperfeioamento em Composio (1961).

Trabalhou ainda com Luigi Nono em Veneza e, posteriormente, com Pierre Boulez e Karlheinz Stockhausen nos Meisterkurse da Academia de Basileia. Participou ainda em vrios Cursos Internacionais de Darmstadt entre 1960 e 1970, colaborando nos projectos de composio colectiva promovidos e dirigidos por Stockhausen em 1967 e 1968.

Participou em inmeros festivais de msica contempornea, entre os quais os seguintes: Gaudeamus (Holanda, 1963), Madrid (1964), Veneza (1964), e por diversas vezes, nos Festivais de Royan (Frana) e Santos (Brasil), Buenos Aires (1970 e 1982), Maracabo (Venezuela, 1977), S. Joo del Rei (Brasil); Curitiba (1970), etc. Em 1972/73 efectuou um estgio no estdio de msica electrnica IPEM em Gent (Blgica).

Jorge Peixinho foi membro de jris de vrios concursos internacionais de composio (Festival Guanabara Rio de Janeiro, 1970), Prmios Martin Codax - Vigo e Fernando pessoa Lisboa, Concurso Viotti (Vercelli Itlia).

Obteve os prmios de composio Gulbenkian, Sociedade Portuguesa de Autores e Conselho Portugus de Msica.

Em 1970 fundou, juntamente com alguns msicos portugueses, o Grupo de Msica Contempornea de Lisboa, que tem realizado uma importante aco de divulgao de msica do nosso tempo (em particular da nova msica portuguesa) e realizou concertos em vrios pases da Europa, nomeadamente nos Festivais de Royan e Manca (Nice), RNE (Madrid), Santiago de Compostela e Sevilha, Festival Gaudeamus e World music Days (Holanda), Festival Antidogma (Turim), Bienal de Zagreb, Outono de Varsvia e uma digresso no Brasil.

Colaborou regularmente nos Encontros Gulbenkian de Msica Contempornea.

Em 1977 foi eleito membro do Conselho Presidencial da Sociedade Internacional de Msica Contempornea. Foi convidado para realizar vrias obras no estdio de Msica Electrnica de Bourges (Frana) em 1979, 1989 e 1992.Recebeu encomendas de vrias instituies portuguesas, entre as quais: SEC, Fundao Gulbenkian, Comisso dos Descobrimentos, Conselho Portugus da Msica, Oficina Musical, Cmara Municipal de Matosinhos, Festival Internacional de Alicante, GMEB de Bourges (Frana), New Music Concerts (Toronto Canad), festival de Acqui Terme (Itlia), assim como de artistas e agrupamentos nacionais e estrangeiros.Peixinho foi galardoado com as medalhas de Mrito Cultural e de Ouro da Cidade do Montijo. Falec eu a 30 de junho de 1995.

JP 047 a Nocturnal1971 Fl, Cl, Guit, Pno, Vla, Vlc, Vlc

JP 047 b Nocturnal1971 Fl, Rec, Guit, Harp, V, Vla, Vla da gamba

JP 047 c Nocturnal1971 Fl, Vlc, Guit, Harp, V, Vla, B-Cl

JP054 Quatro Peas para Setembro Vermelho1972 Fl, Harp, Guit, Trb, Pno, Sp, Org

JP 061 a Recitativo IV1973 Fl, Harp, Guit, Vla, Vlc, Cel, Mel, Pno

JP 061 b Recitativo IV1974 Fl, Guit, Harp, Vla, Vlc, Perc, Vlc, Pno, Cel, Mel, Tape

JP 061 c Recitativo IV. 25 de Abril em Portugal1974 Fl, Guit, Harp, Vla, Fag, Perc, Vlc, Pno, Cel, Mel, Tape

JP 062 b Coral1974 Fl, Trp, Vln, Vla, Vlc, Guit, Harp, Vlc

JP 062 c Coral1974 Fl, Rec, Harp, Guit, Lute, Vla, Vla da Gamba

JP 062 d Coral1974 Trp, Vln, Vla, Vlc, Guit, Pno, Mel

JP 062 e Coral1974 Fl, Cl, Trp, Vln, Vla, Vlc, Guit, Harp, Mel

JP 065 ... E isto s o incio, hein?1975 Fl, Trp, Guit, Sint, Pno, Harp, Vln, Vla, Vlc, Vlc, Mel, Perc, Tape

JP 077 Msica em gua e Mrmore1977 Fl, Trp, Guit, Harp, Vln, Vlc, Sint

JP 046 Music for Almada, Nome de Guerra1971 Mezzo-S, Fl or Cl, Trp, Guit, Pno, Vlc, vl, Vla, Vlc, Harp, Perc, Choir

JP 053 Music for Brandos Costumes1972 Fl, Trb, Guit, Pno, Org, Harp, Perc

JP 063 In-Con-Sub-Sequncia1974 Fl, Harp, Guit, Perc, Vln, Vla, Vlc, Pno

O objectivo da minha msica a construo e organizao de um novo e pessoal mundo sonoro. Explorei profundamente e intensivamente todas as relaes entre a harmonia e o timbre para construir uma espcie de rede muito densa de sons transformados. A caracterstica principal da minha msica uma espcie de atmosfera sonora onrica, na qual surgem pequenas transformaes atravs de artifcios contrapontsticos, filtragens harmnicas e tmbricas, etc. Dou tambm muita importncia ambiguidade entre a continuidade e a descontinuidade.

Lopes e Silva studied classical guitar with Emilio Pujol at Lisbon's National Conservatory and did his musical studies with Fernanda Chichorro. In 1959 and 1960 he attended the Santiago de Compostela courses of Andrs Segovia as a scholarship holder from the Madrid Cultural Institute and the Calouste Gulbenkian Foundation. In 1962 he established himself in Brazil and carried on his studies in S. Paulo's main conservatories, where he was also a teacher. He also attended Safford Cape's Ancient Music courses.

After 1970, Lopes e Silva dedicated himself to studying contemporary music and new music trends. He studied with Jorge Peixinho, lvaro Salazar, Lus de Pablo and Filipe Pires. In 1975, sponsored by the Calouste Gulbenkian Foundation, he travelled to West Germany to participate in information and interpretation courses concerning contemporary guitar music. A year later he attended the Darmstadt courses under the supervision of Gyorgy Ligeti, Mauricio Kagel and Cristobal Halffter

He took part from the beginning in Jorge Peixinho's Lisbon Contemporary Music Group. In 1972 he became a teacher at Lisbon's National Conservatory.

Lopes e Silva was present at the 1980 Israel International World Music Days Festival with the piece Epgono I (Epigone I). He has been performing in several concerts, either solo or with the Lisbon Contemporary Music Group, in Portugal, Brazil, Spain, France, Germany, Poland, Finland, Yugoslavia, the Netherlands, Israel, Italy and many national and international festivals.

(Based on the text included in the Lopes e Silva CD Obras para Guitarra)Musica muy marcada por Jorge Peixinho al inicio y mas tarde por Ligeti, Lus de PabloComposer, pianist and percussionist, musical theatre is a combination of music with scenical elements, which she put into practice with the various music groups she founded.

She started her musical studies in Barcelona before permanently establishing herself in Portugal after 1951 due to the social and political circumstances that emerged from the Spanish Civil War. Constana Capdeville carried on her higher studies at Lisbon's National Music Conservatory, where she took piano classes with Varela Cid and composition classes with Jorge Croner de Vasconcellos. She graduated in ancient music interpretation (transcription, scoring, clavichord, piano accompaniment) by attending Macrio Santiago Kastner's classes.

Constana Capdeville participated in some musicology projects with Gulbenkian, the National Library and the Ajuda Library. She also collaborated with Mrio de Sampaio Ribeiro in a study concerning Domingos Marques Durn's treatise Lux Bella. In the summer of 1962 she held a scholarship from the Calouste Gulbenkian Foundation and took composition classes in Galicia with Philip Jarnach. This led to the piece Variaes sobre o nome de Stravinski (Variations on Stravinski's name), which earned her the National Conservatory's Composition Prize. Countless seminars and improvement courses led to the presentation of her works in national and international festivals. She followed closely the performance of Lisbon's University Orchestra, in which she participated many times as a composer and interpreter. She was also a member of Lisbon's Minstrels, of the chamber group Convivium Musicum and of Lisbon's Contemporary Music Group.

In 1969, after a request from the Calouste Gulbenkian Foundation, Constana Capdeville participated for the first time in Gulbenkian's Music Festival, which allowed her to follow her own style. Throughout the years she particpated regularly in these festivals.

Constana Capdeville was a forerunner in the writing of musical theatre pieces in Portugal, a genre to which she dedicated herself more and more, especially after 1980 with the group ColecViva, founded and directed by her. Constana's creation therefore mirrors an aesthetical reflection on the impossibility of separating life from the arts, without ever forgetting the importance of the work's sound, gesture and literary research. One should also underline the use of scenical elements in some of her chamber pieces and also the writing of music for film.

Constana Capdeville also distinguished herself in the teaching of composition, namely at Santa Ceclia's Music Academy, Lisbon's Higher School of Music and the Musical Sciences Department of Lisbon's Universidade Nova .In 1992 she was awarded the posthumous honourable state title Grau de Comendador da Ordem de Santiago de Espada.Filipe PiresFilipe Pires was born in Lisbon but lives in Porto since 1960. He is the author of several vocal, instrumental and electroacoustics pieces in the categories of chamber music, symphonic music, musical theatre and dance. He started his career as a pianist right after the Portuguese Musical Youth awarded him a First Prize in 1950.

Some years later he concluded the Higher Courses in Piano and Composition at Lisbon's National Conservatory. He was there taught by Artur Santos, Lcio Mendes and Croner de Vasconcellos.

As a scholarship holder from the Institute of Higher Culture, he studied three years in Germany and Austria and travelled to several European countries as a pianist and composer.

After he returned to Portugal in 1960, he was appointed Composition lecturer at Porto's Music Conservatory and or tenyears held the position left vacant by composer Cludio Carneyro. During this time he also lectured at the Braga Regional Conservatory and at the Vila da Feira Music Academy. He wrote as a music critic for Jornal de Notcias.

Meanwhile, sponsored by the Calouste Gulbenkian Foundation, he followed some of the courses organized in Darmstadt by Boulez and Stockhaausen and did a two year internship in Paris dedicated to electroacoustic music, under the supervision of Pierre Schaeffer.

Again in Portugal he accepted teaching and directing duties at Lisbon's National Conservatory and during the start of the 1970s actively participated in the Experincia Pedaggica project.

Between 1975 and 1979, Filipe Pires lived once more in Paris as a Music Specialist with the UNESCO International Secretariat. As president of this institution he was sent on several official missions to East European countries, to Africa and to Latin America. He has also travelled to Russia and the USA as a representative of several national agencies or with the purpose of presenting his pieces.

With awards at international composition competitions such as Naples, Cologne and Lige, he also won the National Calouste Gulbenkian Award which in 1968 acknowledged the merit of his choral-symphonic piece Portugaliae Genesis. Much of his work is edited in Portugal, Italy and Germany by the National Culture Department and the labels Numrica and Educo. In Portugal Filipe Pires has held several positions, such as President of the Portuguese Musical Youth, member of the UNESCO National Committee, Director of the Paos de Brando Music Academy, Vice-President of the Portuguese Authors Society, member of the Artistic Council at the Cooperative "Sinfonia" and councillor at the commission responsible for establishing Porto's Higher School of Music, where he currently lectures in Composition. In 1997 he was appointed Artistic Director of the Porto National Orchestra, a position he held for two years.Virgilio MeloDirector de la Escola Profissional de Musica de Viana do Castelo y Profesor de la Escola Superior de Musica do Porto. Nasce en Lisboa, estudia en al Conservatrio Nacional com Santiago Kastner, y mas tarde com Emanuel Nunes. Diplomado por la Ecole Normal de Paris en 1986 en la clase de Yoshihisa Taira, estudiando despues en diversos conservatrios de FranciaPerdendosi (1996)

Eugnio RodriguesEstdio en la Conneticut State University, Yale University, Duke University, Conservatoiro de Haia com Martin Bresnik, Louis Andriressen, entre otros. Tiene inmeros prmios internacionales y nacionales de ComposicionNatura (1991)

Nirvana (1992)

Paulo Ferreira

Estdio en el COnservatorio Nacional y en la Escola Superior de Musica de Lisboa com Christopher Bochmann, Constana Capdeville y Antnio Sousa Dias. Becado por la Fundao Gulbenkian estudia com Emanuel Nunes y hace u master en la Universidad de Saint-Denis. Ha sido compositor residente del ZKM y aha ganado diversos premios internacionles y nacionales .Spirit I und II (1989)

AlexandreDelgado

H estudiado com Joly Braga Santos, Vasco Barbosa, Barbara Freidhoff, Jacques Charpentier. Formado por el Conservatrio de Nice. Membro del cuarteto Laceda y de la Orquestra Gulbenkian.

Quien me Libra(1996)