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INSUMOS AGROECOLÓGICOS
PROF. ANDERSON FONTESENGº AGÔNOMO
PRÁTICAS E INSUMOS AGROECOLÓGICOS
Agricultura Sustentável• Valoriza o conhecimento científico• Valoriza os conhecimentos empíricos dos
agricultores;• Modelo de produção agrícola com padrões
ecológicos, econômicos, sociais e com sustentabilidade a longo prazo;
• Defende que os alimentos sejam produzidos de forma natural, sem a utilização de agrotóxicos e adubos químicos solúveis.
• Prioriza a reciclagem
.
EM PILHA
COMPOSTAGEM• É um processo microbiano aeróbico que
transforma os resíduos orgânicos em materiais fertilizantes úteis as plantas.
• Como se processa:
- Na natureza é um processo lento ;
- Com a presença de microorganismos que vivem na superfície do solo que decompõem a matéria orgânica.
Neste século tem sido continuamente aperfeiçoado chegando a várias formas para acelerar o processo;
COMPOSTO
• Chama-se composto porque é uma mistura de materiais – e quanto mais variados eles forem melhor.
• Cientificamente podemos dizer que Composto é o resultado da degradação biológica da matéria orgânica, em presença de oxigênio do ar, sob condições controladas pelo homem.
• O composto é a melhor forma de fertilizar a terra, porque nele a matéria orgânica já se encontra humificada, e passa imediatamente a agir como regeneradora do solo.
COMPOSTO MADURO
OBTENÇÃO DO COMPOSTO
• O composto se obtém através da compostagem sob condições de temperatura, umidade, aeração e controle da relação C/N.
• É um aperfeiçoamento do curtimento natural, podendo-se adicionar palhas e outros resíduos vegetais.
VANTAGENS DO COMPOSTO• - Funciona como uma espécie de cola que liga as partículas
de solo, deixando bem estruturado e resistente a erosão;
- Promove a porosidade;
- A terra funciona como uma esponja retendo muito mais água e nutrientes;
- O húmus presente na M.O. armazena até 1 litro de água;
- Produz substâncias de crecimento (hormônios naturais) e até antibióticos que defendem as plantas contra as doenças;
VANTAGENS DO COMPOSTO- Possui propriedades que melhoram o rendimento das cultura pelo fornecimento de nutrientes;
- Possibilita uma redução significativa dos custo devido a independência de fertilizantes químicos;
- É uma prática simples que pode ser feita a campo;
PRÁTICA FEITA A CAMPO
Escolha do local• Fácil acesso
- O local deve ser próximo de onde estar armazenado o material palhoso que será usado em quantidade no composto, e em local sombreado em regiões de clima quente. No período chuvoso deve ser coberto pois, o excesso de água atrasa a decomposição;
- Com pontos de manobra e estradas para transporte dos matériais que farão parte do composto, e também para sua retirada depois de pronto;
Fácil acesso
Com ponto de manobra
ESCOLHA DO LOCAL
• ÁGUAPróximo de uma fonte de água uma vez que:- O material é molhado a medida que as camadas são colocadas;- E será eventualmente molhado quando o material é revolvido, o que acontece várias vezes durante o processo de compostagem;- Pode-se utilizar mangueira ou regador tomando cuidado com o excesso de água;Cuidado! a escassez ou o excesso de água pode desacelerar a compostagem.
Rega com a utilização de baldes
ESCOLHA DO LOCAL
• DECLIVIDADE E PISO
- Baixa declividade, até 5%, para facilitar o preparo e manejo da pilha de composto;
- Que permita uma boa drenagem
- O composto pode ser feito em campo aberto e chão batido para facilitar a entrada de microorganismos benéficos do solo na pilha de compstagem.
DECLIVIDADE E PISO
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
MATÉRIA PRIMA PARA COMPOSTAGEM
• Materiais que podem ser usados- Todos os restos de lavouras e capineiras, estercos de
animais, aparas de gramas, resíduos de agroindustrias, como: restos de abatedouros, restos de polpas de frutas, cascas de ovos, tortas e farinhas.
• Materiais que não devem ser usados
- Madeira tratada com pesticidas contra cupins, ou invernizadas, vidro, metal, tinta couro, plástico, papel e esteros animais alimentados com pastagem que recebeu herbicida.
• Materiais que vem de fora da propriedade
- Verificar se o material possui contaminantes e se eles são permitidos pela sertificadora de Prod. Org.
MATÉRIA PRIMA PARA COMPOSTAGEM
• Todo material orgânico é fonte de energia e de nutrientes para os organismos decompositores, porém devem ser evitados dejetos de animais canívoros.
• Todo material orgânico é fonte de energia e de nutrientes para os organismos decompositores, sendo necessário, portanto, sabermos avaliar cada qual nas suas características.
• 1- materiais de rápida oxidação : rápido aumento da temperatura da pilha – Ex: amido. açúcar, vitaminas e aminoácidos (materiais mais úmidos, mais ricos em nitrogênio).
• 2- materiais de lenta oxidação: hemicelulose, celulose, e principalmente lignina (materiais muito secos, ricos em carbono).
Fonte de Carbono:Restos culturais da Bananeira
Fonte de Carbono:
Capins e restos de culturas
Fonte de Carbono: Bagaço de Cana
Fonte de Nitrogênio: Esterco de Galinha
Fonte de Nitrogênio: Esterco de bovinos
Fonte de Nitrogênio: Esterco de bovinos
Fonte de Nitrogênio: (Leguminosas)
Ativadores de compostagem
Opção para regiões onde há pouco esterco;- Com sementes e água se produz toneladas de biomassa- O uso contínuo dessa práticas irá melhorar as condições físicas,
quimicas e biológicas do solo;- Aumenta a Matéria Orgânica do solo e disponibiliza nutrientes;- Deve-se trabalhar com vários tipos de plantas para contribuir
com a biodiversidade do sistema de produção;Para compostaagem existe uma preocupação com a utilização de plantas fixadoras de nitrogênio;
Plantas utilizadas: Feijão de pouco, mucunas, crotalária, aveia preta, guandu, etc;
Fonte de Nitrogênio: Leguminosas
Crotalárea
Fonte de Nitrogênio: Leguminosas
Feijão de Porco
Fonte de Nitrogênio: LeguminosasFeijão Guandú
Sistema radicular profundo: subsolador biológico do solo Fixa até 280 kg de N ha
TIPOS DE MATERIAISFonte de Microrganismos (inoculante)
Esterco – BovinoO Esterco poder ser usado: curtido, compostado ou cru.
- O curtimento ocorre pelo envelhecimento sob condições não controladas;
- O esterco cru usado como ativador e acelerador de compostagem e outros biofertilizantes na forma líquida;
Os estercos de suinos e aves por serem ricos em nutrientes e pobres em matéria orgânica, é de rápida decomposição, são usados mais como alimento para a planta do que para o solo
• Terriço • Composto (maturado)
AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES DOS MATRIAIS UTILIZADOS NA COMPOSTAGEM
• a) Umidade– O material fresco deve ter preferência, pois a medida
que o capim seca ou o esterco curte a uma perda de nutrientes;
b) Tamanho do material– O material palhoso picado acelera e facilita o processo
de compostaem;– Na falta de uma picadeira o material inteiro pode ser
usado;
Umidade do material
Tamanho do Material
Material picotado
MATERIAIS DE ENRIQUECIMENTO DO COMPOSTO
• O composto pode ser enriquecido com a adição de materiais que melhoram suas características químicas e sua qualidade, com as seguintes finalidades:
- Corrigir uma deficiência do solo que necessita de um determinado nutriente;
- Atender às necessidades da cultura;
Como enriquecer:- Espalha-se o elemento necessário sobre as camadas da pilha.
Podem ser utilizados: Cinza, pó de rocha (calcário, fosfato natural, etc) e resíduos agroindustriais (tortas , farinha de osso, casca de ovos) etc;
MATERIAIS DE ENRIQUECIMENTO DO COMPOSTO
MATERIAIS DE ENRIQUECIMENTO DO COMPOSTO
MONTAAGEM DA PILHA DE COMPOSTO
• PROPORÇÃO DOS MATERIAIS ESCOLHIDOS• REGRA GERAL
• A quantidade em volume de material fibroso (fonte de Carbono) deve ser três vezes a quantidade de esterco (fonte de Nitrogênio);
MONTAGEM DA PILHA
É o arranjo do material palhoso, da fonte de nitrogênio e do inoculante.•Proporciona melhor condição para decomposição dos diferentes tipos de materiais, intercalando-se em camadas.•Controla a proporção preestabelecida em volume dos diferentes materiais.
DIMENSÃO DA PILHA DE COMPOSTAGEMTAMANHO DA PILHA E SUA IMPORTÂNCIA
- Criar as condições adequadas de temperatura;- Acelerar a compostagem e;
- Facilitar o manejo
EEvitarIdeal
FORMATO TRAPEZOIDAL DA PILHA- O comporto em forma da trapézio evita a
penetração de água da chuva, possibilita seu escorrimento e, contribui para o aumento da
temperatura.
LIMPEZA DA ÁREA E MARCAÇÃO DA PILHA
• A limpeza da área consiste na capina do local, a fim de facilitar a montagem e conservação do material.A marcação é importante para garantir as dimensões da pilha, evitando que ela fique ou muito estreita ou muito larga;
LIMPEZA DA ÁREA
MARCAÇÃO DA PILHA
MARCAÇÃO DA PILHA
MARCAÇÃO DA PILHA
FORMAÇÃO DA PILHAA primeira camada é feita com material palhoso, para
diminuir a perda de nitrogênio e outros nutrientes para o solo, deve ser de 20 a 40 cm de altura
FORMAÇÃO DA PILHAA segunda camada será de material rico em nitrogênio e sua
altura está relacionada com o volume adotado na primeira camada.
FORMAÇÃO DA PILHAA terceira camada será de uma fonte de microorganismo caso
a a segunda camada seja apenas fonte de nitrogênio.
FORMAÇÃO DA PILHAMaterial de enriquecimento - caso seja utilizado um material de
enriquecimento, ele será utilizado após a terceira amada
FORMAÇÃO DA PILHAREGA – a irrigação deve ser feita de maneira uniforme, se possível com mangueira e chuveiro. A água é de extrema
importância para o desenvolvimento dos microorganismos , mas não em excesso.
FORMAÇÃO DA PILHAREPETIÇÃO DA SEGUENCIA DE CAMADAS
• Repete-se a seqüência desde a primeira camada:• - 30 cm de material palhoso;• - 10 cm de material rico em nitrogênio;• - Material inoculante;• - Material de enriquecimento• - Água• - Material palhoso → ... até atingir a altura
desejada.
FORMAÇÃO DA PILHA Pode-se abrir um pouco as laterais quando a pilha for subindo para uma melhor acomodação das camadas
posteriores e facilitar a rega.
FORMAÇÃO DA PILHA A última camada deverá ser de material palhoso, para
permitir a proteção à perde de nitrogênio.
FORMAÇÃO DA PILHA O uso de uma rampa facilita a subida do carrinho de mão
para colocação do material sobre a pilha.
FORMAÇÃO DA PILHA Em épocas muito chuvosas faça
a cobertura com palhas ou lona plástica para proteção das chuvas, que podem interferir na decomposição dos materiais.
Retire a lona após as chuvas.
ESTÁGIOS DA COMPOSTAGEM
• Na compostagem ou processo de transformação dos resíduos orgânicos em adubo, dois estágios importantes podem ser identificados:
• o primeiro é a digestão, que corresponde à fase inicial do processo de fermentação, na qual o material alcança o estado de bioestabilização;
• o segundo é a maturação, no qual a matéria prima atinge a humificação (KHIEL, 1985).
•
Observação do andamento da pilha
Temperatua – nas primeiras 24 hs após a montagem da pilha:•A temperatura se eleva rapidamente por 60°C se mantendo nesta faixa por 60 dias.•Após esta fase ela cai gradualmente até atingir a temperatura ambiente .
Fatores que interferem na compostagem
Relação C/N – na fase inicial a relação C/N é de 30/1 e com o andamento do processo esta relação cai gradualmente para 12-10/1. Caso o andamento do processo não ocorra desta forma o seu composto esta com problema.
Manejo da PilhaO manejo é feito para garantir as condições ideais de
temperatura e umidade da pilha
• 1. Revolvimento do pilha - é a transferência da pilha de um local para outro.
• Quando a pilha é revirada ocorre:
- Eliminação de gás carbônico liberando o acúmulo pelos microorganismos;
- Incorporação do ar (oxigênio) dentro da pilha;
- Dissipação de calor e do excesso de umidade;
O revolvimento pode ser:
- Manual, com o auxílio de pás, carinhos de mão e garfos;
- Meanizado, com o uso de uma pá carregadeira acoplada ao trator;
Nova área capinada onde será feita o reviramento do composto
Marcação da área para reviramento
Primeiro reviramento
Como fazer:• Desmanchar a estrutura de camadas e
homogeneizar o material;• Recolher os materiais que ficam ressecados
na parte externa da pilha e colocá-los na parte interna;
Repasse da superfície externa ressecada do composto
Formação da primeira camada com o material ressecado
Início da nova pilha
Formação de novas camadas e rega do composto
Mudança de local retirando-se camadas verticais
Revolvimento subseqüentes• Ao se revolver o material, acelera-se o processo de
compostagem, o ideal é revolver a pilha a cada 5 dias no primeiro mês, e a cada l5 dias no segundo mês.
• Antes de se fazer o reviramento, principalmente na fase de maturação deve-se retirar as ervas que nascem na superfície do composto.
• O processo de compostagem acontece mesmo sem revirar o material empilhado, porem demora muito mais tempo e com menor qualidade.
Limpeza do composto maduro
Limpeza do composto maduro
ALERTA ECOLÓGIA
• Durante o reviramento aproveitar para retirar materiais indesejáveis que estejam entre os materiais utilizados no composto, como: plásticos, papéis, vidros, latas, etc.
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA APÓS REVIRAMENTO
• A faixa de temperatura na segunda fase do processo (decomposição e higienização) é de 50 a 70°C.
• O aquecimento é desejável pois destrói as sementes de ervas e elimina os microorganismos patogênicos.
• A temperatura poderá ser monitorada com o uso de um termômetro de haste longa, ou com o uso de uma barra de metal que é muito mais simples.
Introduza a barra de metal na pilha e deixe por uma hora pelos menos
Retire a barra de metal da pilha
Todos os dias deve-se retirar barra de metal e, com a mão sentir a temperatura.
• Se não agüentar segurar por muito tempo, é porque a temperatura está acima de 45°C;
• Se conseguir segurar a barra de metal com facilidade, é porque a temperatura é menor que 45°C.
• Se a temperatura se mantiver no ponto em que estando quente é possível colocar a mão, isto que dizer que a composição ocorre normalmente.
• Atenção: O composto irá aquecer rapidamente depois de um dia de empilhado, e esta temperatura tem que se manter por dois meses.
Vejamos como ocorrem as mudanças de temperatura e a relação C/N do composto
TESTE PARA VERIFICAÇÃO DA UMIDADE
Pega com a mão um pouco de composto do centro da pilha
TESTE PARA VERIFICAÇÃO DA UMIDADE
Aperte com a mão o punhado de composto
TESTE PARA VERIFICAÇÃO DA UMIDADE
O nível de umidade está bom se não pingar água, e ao abrir a mão esta fica úmida sem que o material esfarele
TESTE PARA VERIFICAÇÃO DA UMIDADE
O nível de umidade está baixo e necessita de água se o material esfarelar. Então é preciso revirar a pilha molhando a massa
uniformemente.
TESTE PARA VERIFICAÇÃO DA UMIDADE
O nível de umidade está elevado se pingar água. Então deve-se revirar a pilha vagarosamente sem molhar.
Como solucionar possíveis problemasDurante o processo de compostagem, fatores como
temperatura, umidade e aeração deverão se controlados no momento em que se faz o reviramento da pilha.
Como solucionar possíveis problemasDurante o processo de compostagem, fatores como
temperatura, umidade e aeração deverão se controlados no momento em que se faz o reviramento da pilha.
CARACTERISTICAS DO COMPOSTO PRONTOUm composto pronto apresenta-se com as seguintes
características:
a) Redução do volume da massa para 1/3 do volume inicial;
b) Degradação física dos componentes, não sendo possível identificar os constituintes iniciais;
c) Cheiro de terra de mata, agradável;• Temperatura baixa;
CARACTERISTICAS DO COMPOSTO PRONTO
d) Permite que seja moldado facilmente na mão
UTILIZAÇÃO DO COMPOSTONormalmente utiliza-se doses entre 10 a 50 ton/há (20 a 100 m³/ha) dependendo do tempo de cultivo orgânico e
das exigências das culturas
Distribuição do esterco por metro linear
COMERCIALIZAÇÃOO composto orgânico que não seja utilizado na propriedade
pode ser comercializado.
• Faça um estudo de mercado dos fatores- Faça um levantamento dos preços de estercos, materiais palhosos, aditivos, materiais inoculantes, etc, e determine o valor do produto;
- Se a matéria prima estiver disponível na propriedade atribui-se um valor de cada produto, inclusive mão de obra, administração, etc.
- Analise o material para comercialização
COMERCIALIZAÇÃO
• Faça um estudo do mercado do produto- Levante o preço do produto que está sendo oferecido no mercado;
- Veja quem são seus concorrentes, como eles trabalham,embalagem, sistema de entrega, e o que pode ser feito para seu produto ser diferente;
ANÁLISE DO MATERIAL PARA COMERCIALIZAÇÃOPara se comercializar o produto existe alguns padrões exigidos por lei para análise química.
- O composto curado deve ter o pH no mínimo 6,0;- No mínimo 40 % de matéria orgânica;- Teor de nitrogênio acima de 1% no produto curado e
seco; e- Relação C/N entre 10/1 e 12/1; sendo que a lei exige no
máximo 18/1;
A comercialização deve acontecer o mais breve possível, se isto não acontecer deve ser armazenado
COMERCIALIZAÇÃO
ATENÇÃO!
A comercialização deve acontecer o mais breve possível, se houver demora deve ser
armazenado em local protegido contra a chuva e insolação direta.
Produtos – PMJP - Agroecologia
• Agricultura orgânica• Compostagem• Criação de minhocas para produção de húmus• Adubação verde• Produção orgânica de hortaliças• Preparo e aplicação de biofertilizantes e extratos
de plantas. • Preparo e aplicação de caldas, espalhantes
adesivos e defensivos alternativos• Plantas medicinais
Outros insumos agroecológicos
• Resíduos de Agroíndustria• Casca de arroz e serragem• Cinzas de madeira ou de resíduos
agroindustriais;• Restos de industrias de conservas• Soro de leite• Manipueira• Resíduos de beneficiamento de soja;• Resíduos de polpa da frutas• Cascas de ovos das fabricas de bolo;• Restos de peixes;
Outros insumos agroecológicos
- Farinha de peixes – Material oriundo da indústria pesqueira, rico em Nitrogênio, fósforo e Potássio, promove bom desenvolvimento vegetal, é um produto caro e restrito à algumas atividades agrícolas de alto valor econômico;
- Farinha de osso – Insumo de baixa solubilidade, utilizado para correção de várias deficiencias minerais, como cálcio e fósforo;
- EM4 – Produto da agricultura natural japonesa. É um fermentado com organismos vivos que acelera a decomposição da MO.
Praticas e Insumos Agroecológicos Defensivos alternativos
• Compostos, geralmente preparados pelo agricultor, não tóxicos e de baixo custo;
• Mesmo que natural utilizá-lo somente se necessário;• Práticas preventivas:
- Diversificação de culturas- Adubação verde- Tratos culturais adequados
• Como exemplos podemos citar: Caldas de biofertilizantes enriquecidos, água de vermicomposto, cinzas, soro de leite, enxofre, calda bordalesa, calda sulfocálcica, Extratos vegetais, etc.
• Torta de filtro• A torta de filtro é um resíduo composto da mistura de bagaço moído e lodo
da decantação sendo proveniente do processo de clarificação do açúcar, para cada tonelada de cana moída são produzidos de 30 a 40 kg de torta. É um composto orgânico (85% da sua composição) rico em cálcio, nitrogênio e potássio com composições variáveis dependendo da variedade da cana e da sua maturação. O modo de aplicação do produto é testado de diferentes formas nas unidades de produção, desde a aplicação da área total até nas entrelinhas ou nos sulcos de plantio (CORTEZ et. al., 1992, Pág.18-19).
• A crescente utilização da torta de filtro como substituto de insumos tradicionais a base de potássio dá-se principalmente na operação de plantiu, a torta de filtro é colocada no sulco juntamente com a muda de cana de açúcar. Essa prática propicia bons resultados para a agricultura e as vantagens nutricionais do produto já são conhecidas desde a década de 1970. Porém, a prática de aplicação da torta de filtro e a sua estocagem devem ser rigorosamente controladas uma vez que esse material, similar à vinhaça, possui elevado demanda bioquímica de oxigênio uma fonte potencialmente poluidora.
COMPOSTAGEM EM VIVEIRO – PRODUÇÃO DE MUDAS
PRINCÍPIO QUE ADOTAMOS
O enfoque Agroecológico da nossa produção de mudas, não se limita apenas aos aspectos tecnológicos e agronômicos, busca também o conhecimento da interrelação e equilíbrio entre os integrantes do sistema: Componentes
bióticos e e a abióticos.
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TECNOLOGIA UTILIZADA
01 - COMPOSTAGEM02 - BIOFERTILIZANTE03 - CONTROLE BIOLÓGICO• NATURAL• INDUZIDO
COMPOSTAGEM(TRITURAÇÃO DE MATERIAL)
COMPOSTAGEM(CALDA )
• ESTERCO FRESCO
• LEITE
• ÁGUA
• CINZAS
• SAIS MINERAIS
COMPOSTAGEM(ENRIQUECIMENTO DO COMPOSTO)
COMPOSTAGEM PRONTA(3,60m³)
COMPOSTAGEM(VIRAGEM DO MATERIAL)
COMPOSTAGEM(PRODUÇÃO EM 2010 = 160m³)
COMPOSTAGEM(PREPARAÇÃO DO SUBSTRATO)
TERRA VEGETAL + BARRO + COMPOSTO ORGÂNICO
COMPOSTAGEM (SUBSTRATO)
O SUBSTRATO SERÁ UTILIZADO NO ENCHIMENTO DOS SACOS ONDE SERÃO COLOCADAS AS MUDAS
BIOFERTILIZANTE
BIOFERTILIZANTE(PULVERIZAÇÃO NAS MUDAS)
CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS
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CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS MOSQUINHA PREDADORA DE PULGÕES
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Práticas e Insumos Agroecológicas
Compostagem é mais uma alternativas para o planeta que pede socorro !!!!!!!!!!!
MUITO OBRIGADOProf. Anderson Fontes
ANDERSON FONTES
ENGº AGRÔNOMO
SECRETARIA MUNICIPAL MEIO AMBIENTE
E-MAIL: [email protected]
FONE: 3218-9203/ 8650-1690