114
INSUMOS AGROECOLÓGICOS PROF. ANDERSON FONTES ENGº AGÔNOMO

Compostagem areia

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Compostagem   areia

INSUMOS AGROECOLÓGICOS

PROF. ANDERSON FONTESENGº AGÔNOMO

Page 2: Compostagem   areia

PRÁTICAS E INSUMOS AGROECOLÓGICOS

Agricultura Sustentável• Valoriza o conhecimento científico• Valoriza os conhecimentos empíricos dos

agricultores;• Modelo de produção agrícola com padrões

ecológicos, econômicos, sociais e com sustentabilidade a longo prazo;

• Defende que os alimentos sejam produzidos de forma natural, sem a utilização de agrotóxicos e adubos químicos solúveis.

• Prioriza a reciclagem

Page 3: Compostagem   areia

.

EM PILHA

Page 4: Compostagem   areia

COMPOSTAGEM• É um processo microbiano aeróbico que

transforma os resíduos orgânicos em materiais fertilizantes úteis as plantas.

• Como se processa:

- Na natureza é um processo lento ;

- Com a presença de microorganismos que vivem na superfície do solo que decompõem a matéria orgânica.

Neste século tem sido continuamente aperfeiçoado chegando a várias formas para acelerar o processo;

Page 5: Compostagem   areia

COMPOSTO

• Chama-se composto porque é uma mistura de materiais – e quanto mais variados eles forem melhor.

• Cientificamente podemos dizer que Composto é o resultado da degradação biológica da matéria orgânica, em presença de oxigênio do ar, sob condições controladas pelo homem.

• O composto é a melhor forma de fertilizar a terra, porque nele a matéria orgânica já se encontra humificada, e passa imediatamente a agir como regeneradora do solo.

Page 6: Compostagem   areia

COMPOSTO MADURO

Page 7: Compostagem   areia

OBTENÇÃO DO COMPOSTO

• O composto se obtém através da compostagem sob condições de temperatura, umidade, aeração e controle da relação C/N.

• É um aperfeiçoamento do curtimento natural, podendo-se adicionar palhas e outros resíduos vegetais.

Page 8: Compostagem   areia

VANTAGENS DO COMPOSTO• - Funciona como uma espécie de cola que liga as partículas

de solo, deixando bem estruturado e resistente a erosão;

- Promove a porosidade;

- A terra funciona como uma esponja retendo muito mais água e nutrientes;

- O húmus presente na M.O. armazena até 1 litro de água;

- Produz substâncias de crecimento (hormônios naturais) e até antibióticos que defendem as plantas contra as doenças;

Page 9: Compostagem   areia

VANTAGENS DO COMPOSTO- Possui propriedades que melhoram o rendimento das cultura pelo fornecimento de nutrientes;

- Possibilita uma redução significativa dos custo devido a independência de fertilizantes químicos;

- É uma prática simples que pode ser feita a campo;

Page 10: Compostagem   areia

PRÁTICA FEITA A CAMPO

Page 11: Compostagem   areia

Escolha do local• Fácil acesso

- O local deve ser próximo de onde estar armazenado o material palhoso que será usado em quantidade no composto, e em local sombreado em regiões de clima quente. No período chuvoso deve ser coberto pois, o excesso de água atrasa a decomposição;

- Com pontos de manobra e estradas para transporte dos matériais que farão parte do composto, e também para sua retirada depois de pronto;

Page 12: Compostagem   areia

Fácil acesso

Page 13: Compostagem   areia

Com ponto de manobra

Page 14: Compostagem   areia

ESCOLHA DO LOCAL

• ÁGUAPróximo de uma fonte de água uma vez que:- O material é molhado a medida que as camadas são colocadas;- E será eventualmente molhado quando o material é revolvido, o que acontece várias vezes durante o processo de compostagem;- Pode-se utilizar mangueira ou regador tomando cuidado com o excesso de água;Cuidado! a escassez ou o excesso de água pode desacelerar a compostagem.

Page 15: Compostagem   areia

Rega com a utilização de baldes

Page 16: Compostagem   areia

ESCOLHA DO LOCAL

• DECLIVIDADE E PISO

- Baixa declividade, até 5%, para facilitar o preparo e manejo da pilha de composto;

- Que permita uma boa drenagem

- O composto pode ser feito em campo aberto e chão batido para facilitar a entrada de microorganismos benéficos do solo na pilha de compstagem.

Page 17: Compostagem   areia

DECLIVIDADE E PISO

Page 18: Compostagem   areia

EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS

Page 19: Compostagem   areia

MATÉRIA PRIMA PARA COMPOSTAGEM

• Materiais que podem ser usados- Todos os restos de lavouras e capineiras, estercos de

animais, aparas de gramas, resíduos de agroindustrias, como: restos de abatedouros, restos de polpas de frutas, cascas de ovos, tortas e farinhas.

• Materiais que não devem ser usados

- Madeira tratada com pesticidas contra cupins, ou invernizadas, vidro, metal, tinta couro, plástico, papel e esteros animais alimentados com pastagem que recebeu herbicida.

• Materiais que vem de fora da propriedade

- Verificar se o material possui contaminantes e se eles são permitidos pela sertificadora de Prod. Org.

Page 20: Compostagem   areia

MATÉRIA PRIMA PARA COMPOSTAGEM

• Todo material orgânico é fonte de energia e de nutrientes para os organismos decompositores, porém devem ser evitados dejetos de animais canívoros.

• Todo material orgânico é fonte de energia e de nutrientes para os organismos decompositores, sendo necessário, portanto, sabermos avaliar cada qual nas suas características.

• 1- materiais de rápida oxidação : rápido aumento da temperatura da pilha – Ex: amido. açúcar, vitaminas e aminoácidos (materiais mais úmidos, mais ricos em nitrogênio).

• 2- materiais de lenta oxidação: hemicelulose, celulose, e principalmente lignina (materiais muito secos, ricos em carbono).

Page 21: Compostagem   areia

Fonte de Carbono:Restos culturais da Bananeira

Page 22: Compostagem   areia

Fonte de Carbono:

Capins e restos de culturas

Page 23: Compostagem   areia

Fonte de Carbono: Bagaço de Cana

Page 24: Compostagem   areia

Fonte de Nitrogênio: Esterco de Galinha

Page 25: Compostagem   areia

Fonte de Nitrogênio: Esterco de bovinos

Page 26: Compostagem   areia

Fonte de Nitrogênio: Esterco de bovinos

Page 27: Compostagem   areia

Fonte de Nitrogênio: (Leguminosas)

Ativadores de compostagem

Opção para regiões onde há pouco esterco;- Com sementes e água se produz toneladas de biomassa- O uso contínuo dessa práticas irá melhorar as condições físicas,

quimicas e biológicas do solo;- Aumenta a Matéria Orgânica do solo e disponibiliza nutrientes;- Deve-se trabalhar com vários tipos de plantas para contribuir

com a biodiversidade do sistema de produção;Para compostaagem existe uma preocupação com a utilização de plantas fixadoras de nitrogênio;

Plantas utilizadas: Feijão de pouco, mucunas, crotalária, aveia preta, guandu, etc;

Page 28: Compostagem   areia

Fonte de Nitrogênio: Leguminosas

Crotalárea

Page 29: Compostagem   areia

Fonte de Nitrogênio: Leguminosas

Feijão de Porco

Page 30: Compostagem   areia

Fonte de Nitrogênio: LeguminosasFeijão Guandú

Sistema radicular profundo: subsolador biológico do solo Fixa até 280 kg de N ha

Page 31: Compostagem   areia

TIPOS DE MATERIAISFonte de Microrganismos (inoculante)

Esterco – BovinoO Esterco poder ser usado: curtido, compostado ou cru.

- O curtimento ocorre pelo envelhecimento sob condições não controladas;

- O esterco cru usado como ativador e acelerador de compostagem e outros biofertilizantes na forma líquida;

Os estercos de suinos e aves por serem ricos em nutrientes e pobres em matéria orgânica, é de rápida decomposição, são usados mais como alimento para a planta do que para o solo

• Terriço • Composto (maturado)

Page 32: Compostagem   areia

AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES DOS MATRIAIS UTILIZADOS NA COMPOSTAGEM

• a) Umidade– O material fresco deve ter preferência, pois a medida

que o capim seca ou o esterco curte a uma perda de nutrientes;

b) Tamanho do material– O material palhoso picado acelera e facilita o processo

de compostaem;– Na falta de uma picadeira o material inteiro pode ser

usado;

Page 33: Compostagem   areia

Umidade do material

Page 34: Compostagem   areia

Tamanho do Material

Page 35: Compostagem   areia

Material picotado

Page 36: Compostagem   areia

MATERIAIS DE ENRIQUECIMENTO DO COMPOSTO

• O composto pode ser enriquecido com a adição de materiais que melhoram suas características químicas e sua qualidade, com as seguintes finalidades:

- Corrigir uma deficiência do solo que necessita de um determinado nutriente;

- Atender às necessidades da cultura;

Como enriquecer:- Espalha-se o elemento necessário sobre as camadas da pilha.

Podem ser utilizados: Cinza, pó de rocha (calcário, fosfato natural, etc) e resíduos agroindustriais (tortas , farinha de osso, casca de ovos) etc;

Page 37: Compostagem   areia

MATERIAIS DE ENRIQUECIMENTO DO COMPOSTO

Page 38: Compostagem   areia

MATERIAIS DE ENRIQUECIMENTO DO COMPOSTO

Page 39: Compostagem   areia

MONTAAGEM DA PILHA DE COMPOSTO

• PROPORÇÃO DOS MATERIAIS ESCOLHIDOS• REGRA GERAL

• A quantidade em volume de material fibroso (fonte de Carbono) deve ser três vezes a quantidade de esterco (fonte de Nitrogênio);

Page 40: Compostagem   areia

MONTAGEM DA PILHA

É o arranjo do material palhoso, da fonte de nitrogênio e do inoculante.•Proporciona melhor condição para decomposição dos diferentes tipos de materiais, intercalando-se em camadas.•Controla a proporção preestabelecida em volume dos diferentes materiais.

Page 41: Compostagem   areia

DIMENSÃO DA PILHA DE COMPOSTAGEMTAMANHO DA PILHA E SUA IMPORTÂNCIA

- Criar as condições adequadas de temperatura;- Acelerar a compostagem e;

- Facilitar o manejo

EEvitarIdeal

Page 42: Compostagem   areia

FORMATO TRAPEZOIDAL DA PILHA- O comporto em forma da trapézio evita a

penetração de água da chuva, possibilita seu escorrimento e, contribui para o aumento da

temperatura.

Page 43: Compostagem   areia

LIMPEZA DA ÁREA E MARCAÇÃO DA PILHA

• A limpeza da área consiste na capina do local, a fim de facilitar a montagem e conservação do material.A marcação é importante para garantir as dimensões da pilha, evitando que ela fique ou muito estreita ou muito larga;

Page 44: Compostagem   areia

LIMPEZA DA ÁREA

Page 45: Compostagem   areia

MARCAÇÃO DA PILHA

Page 46: Compostagem   areia

MARCAÇÃO DA PILHA

Page 47: Compostagem   areia

MARCAÇÃO DA PILHA

Page 48: Compostagem   areia

FORMAÇÃO DA PILHAA primeira camada é feita com material palhoso, para

diminuir a perda de nitrogênio e outros nutrientes para o solo, deve ser de 20 a 40 cm de altura

Page 49: Compostagem   areia

FORMAÇÃO DA PILHAA segunda camada será de material rico em nitrogênio e sua

altura está relacionada com o volume adotado na primeira camada.

Page 50: Compostagem   areia

FORMAÇÃO DA PILHAA terceira camada será de uma fonte de microorganismo caso

a a segunda camada seja apenas fonte de nitrogênio.

Page 51: Compostagem   areia

FORMAÇÃO DA PILHAMaterial de enriquecimento - caso seja utilizado um material de

enriquecimento, ele será utilizado após a terceira amada

Page 52: Compostagem   areia

FORMAÇÃO DA PILHAREGA – a irrigação deve ser feita de maneira uniforme, se possível com mangueira e chuveiro. A água é de extrema

importância para o desenvolvimento dos microorganismos , mas não em excesso.

Page 53: Compostagem   areia

FORMAÇÃO DA PILHAREPETIÇÃO DA SEGUENCIA DE CAMADAS

• Repete-se a seqüência desde a primeira camada:• - 30 cm de material palhoso;• - 10 cm de material rico em nitrogênio;• - Material inoculante;• - Material de enriquecimento• - Água• - Material palhoso → ... até atingir a altura

desejada.

Page 54: Compostagem   areia

FORMAÇÃO DA PILHA Pode-se abrir um pouco as laterais quando a pilha for subindo para uma melhor acomodação das camadas

posteriores e facilitar a rega.

Page 55: Compostagem   areia

FORMAÇÃO DA PILHA A última camada deverá ser de material palhoso, para

permitir a proteção à perde de nitrogênio.

Page 56: Compostagem   areia

FORMAÇÃO DA PILHA O uso de uma rampa facilita a subida do carrinho de mão

para colocação do material sobre a pilha.

Page 57: Compostagem   areia

FORMAÇÃO DA PILHA Em épocas muito chuvosas faça

a cobertura com palhas ou lona plástica para proteção das chuvas, que podem interferir na decomposição dos materiais.

Retire a lona após as chuvas.

Page 58: Compostagem   areia

ESTÁGIOS DA COMPOSTAGEM

• Na compostagem ou processo de transformação dos resíduos orgânicos em adubo, dois estágios importantes podem ser identificados:

• o primeiro é a digestão, que corresponde à fase inicial do processo de fermentação, na qual o material alcança o estado de bioestabilização;

• o segundo é a maturação, no qual a matéria prima atinge a humificação (KHIEL, 1985).

Page 59: Compostagem   areia

Observação do andamento da pilha

Temperatua – nas primeiras 24 hs após a montagem da pilha:•A temperatura se eleva rapidamente por 60°C se mantendo nesta faixa por 60 dias.•Após esta fase ela cai gradualmente até atingir a temperatura ambiente .

Page 60: Compostagem   areia

Fatores que interferem na compostagem

Relação C/N – na fase inicial a relação C/N é de 30/1 e com o andamento do processo esta relação cai gradualmente para 12-10/1. Caso o andamento do processo não ocorra desta forma o seu composto esta com problema.

Page 61: Compostagem   areia

Manejo da PilhaO manejo é feito para garantir as condições ideais de

temperatura e umidade da pilha

• 1. Revolvimento do pilha - é a transferência da pilha de um local para outro.

• Quando a pilha é revirada ocorre:

- Eliminação de gás carbônico liberando o acúmulo pelos microorganismos;

- Incorporação do ar (oxigênio) dentro da pilha;

- Dissipação de calor e do excesso de umidade;

O revolvimento pode ser:

- Manual, com o auxílio de pás, carinhos de mão e garfos;

- Meanizado, com o uso de uma pá carregadeira acoplada ao trator;

Page 62: Compostagem   areia

Nova área capinada onde será feita o reviramento do composto

Page 63: Compostagem   areia

Marcação da área para reviramento

Page 64: Compostagem   areia

Primeiro reviramento

Como fazer:• Desmanchar a estrutura de camadas e

homogeneizar o material;• Recolher os materiais que ficam ressecados

na parte externa da pilha e colocá-los na parte interna;

Page 65: Compostagem   areia

Repasse da superfície externa ressecada do composto

Page 66: Compostagem   areia

Formação da primeira camada com o material ressecado

Início da nova pilha

Page 67: Compostagem   areia

Formação de novas camadas e rega do composto

Page 68: Compostagem   areia

Mudança de local retirando-se camadas verticais

Page 69: Compostagem   areia

Revolvimento subseqüentes• Ao se revolver o material, acelera-se o processo de

compostagem, o ideal é revolver a pilha a cada 5 dias no primeiro mês, e a cada l5 dias no segundo mês.

• Antes de se fazer o reviramento, principalmente na fase de maturação deve-se retirar as ervas que nascem na superfície do composto.

• O processo de compostagem acontece mesmo sem revirar o material empilhado, porem demora muito mais tempo e com menor qualidade.

Page 70: Compostagem   areia

Limpeza do composto maduro

Page 71: Compostagem   areia

Limpeza do composto maduro

Page 72: Compostagem   areia

ALERTA ECOLÓGIA

• Durante o reviramento aproveitar para retirar materiais indesejáveis que estejam entre os materiais utilizados no composto, como: plásticos, papéis, vidros, latas, etc.

Page 73: Compostagem   areia

VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA APÓS REVIRAMENTO

• A faixa de temperatura na segunda fase do processo (decomposição e higienização) é de 50 a 70°C.

• O aquecimento é desejável pois destrói as sementes de ervas e elimina os microorganismos patogênicos.

• A temperatura poderá ser monitorada com o uso de um termômetro de haste longa, ou com o uso de uma barra de metal que é muito mais simples.

Page 74: Compostagem   areia

Introduza a barra de metal na pilha e deixe por uma hora pelos menos

Page 75: Compostagem   areia

Retire a barra de metal da pilha

Page 76: Compostagem   areia

Todos os dias deve-se retirar barra de metal e, com a mão sentir a temperatura.

• Se não agüentar segurar por muito tempo, é porque a temperatura está acima de 45°C;

• Se conseguir segurar a barra de metal com facilidade, é porque a temperatura é menor que 45°C.

• Se a temperatura se mantiver no ponto em que estando quente é possível colocar a mão, isto que dizer que a composição ocorre normalmente.

• Atenção: O composto irá aquecer rapidamente depois de um dia de empilhado, e esta temperatura tem que se manter por dois meses.

Page 77: Compostagem   areia

Vejamos como ocorrem as mudanças de temperatura e a relação C/N do composto

Page 78: Compostagem   areia

TESTE PARA VERIFICAÇÃO DA UMIDADE

Pega com a mão um pouco de composto do centro da pilha

Page 79: Compostagem   areia

TESTE PARA VERIFICAÇÃO DA UMIDADE

Aperte com a mão o punhado de composto

Page 80: Compostagem   areia

TESTE PARA VERIFICAÇÃO DA UMIDADE

O nível de umidade está bom se não pingar água, e ao abrir a mão esta fica úmida sem que o material esfarele

Page 81: Compostagem   areia

TESTE PARA VERIFICAÇÃO DA UMIDADE

O nível de umidade está baixo e necessita de água se o material esfarelar. Então é preciso revirar a pilha molhando a massa

uniformemente.

Page 82: Compostagem   areia

TESTE PARA VERIFICAÇÃO DA UMIDADE

O nível de umidade está elevado se pingar água. Então deve-se revirar a pilha vagarosamente sem molhar.

Page 83: Compostagem   areia

Como solucionar possíveis problemasDurante o processo de compostagem, fatores como

temperatura, umidade e aeração deverão se controlados no momento em que se faz o reviramento da pilha.

Page 84: Compostagem   areia

Como solucionar possíveis problemasDurante o processo de compostagem, fatores como

temperatura, umidade e aeração deverão se controlados no momento em que se faz o reviramento da pilha.

Page 85: Compostagem   areia

CARACTERISTICAS DO COMPOSTO PRONTOUm composto pronto apresenta-se com as seguintes

características:

a) Redução do volume da massa para 1/3 do volume inicial;

b) Degradação física dos componentes, não sendo possível identificar os constituintes iniciais;

c) Cheiro de terra de mata, agradável;• Temperatura baixa;

Page 86: Compostagem   areia

CARACTERISTICAS DO COMPOSTO PRONTO

d) Permite que seja moldado facilmente na mão

Page 87: Compostagem   areia

UTILIZAÇÃO DO COMPOSTONormalmente utiliza-se doses entre 10 a 50 ton/há (20 a 100 m³/ha) dependendo do tempo de cultivo orgânico e

das exigências das culturas

Page 88: Compostagem   areia

Distribuição do esterco por metro linear

Page 89: Compostagem   areia

COMERCIALIZAÇÃOO composto orgânico que não seja utilizado na propriedade

pode ser comercializado.

• Faça um estudo de mercado dos fatores- Faça um levantamento dos preços de estercos, materiais palhosos, aditivos, materiais inoculantes, etc, e determine o valor do produto;

- Se a matéria prima estiver disponível na propriedade atribui-se um valor de cada produto, inclusive mão de obra, administração, etc.

- Analise o material para comercialização

Page 90: Compostagem   areia

COMERCIALIZAÇÃO

• Faça um estudo do mercado do produto- Levante o preço do produto que está sendo oferecido no mercado;

- Veja quem são seus concorrentes, como eles trabalham,embalagem, sistema de entrega, e o que pode ser feito para seu produto ser diferente;

Page 91: Compostagem   areia

ANÁLISE DO MATERIAL PARA COMERCIALIZAÇÃOPara se comercializar o produto existe alguns padrões exigidos por lei para análise química.

- O composto curado deve ter o pH no mínimo 6,0;- No mínimo 40 % de matéria orgânica;- Teor de nitrogênio acima de 1% no produto curado e

seco; e- Relação C/N entre 10/1 e 12/1; sendo que a lei exige no

máximo 18/1;

A comercialização deve acontecer o mais breve possível, se isto não acontecer deve ser armazenado

Page 92: Compostagem   areia

COMERCIALIZAÇÃO

ATENÇÃO!

A comercialização deve acontecer o mais breve possível, se houver demora deve ser

armazenado em local protegido contra a chuva e insolação direta.

Page 93: Compostagem   areia

Produtos – PMJP - Agroecologia

• Agricultura orgânica• Compostagem• Criação de minhocas para produção de húmus• Adubação verde• Produção orgânica de hortaliças• Preparo e aplicação de biofertilizantes e extratos

de plantas. • Preparo e aplicação de caldas, espalhantes

adesivos e defensivos alternativos• Plantas medicinais

Page 94: Compostagem   areia

Outros insumos agroecológicos

• Resíduos de Agroíndustria• Casca de arroz e serragem• Cinzas de madeira ou de resíduos

agroindustriais;• Restos de industrias de conservas• Soro de leite• Manipueira• Resíduos de beneficiamento de soja;• Resíduos de polpa da frutas• Cascas de ovos das fabricas de bolo;• Restos de peixes;

Page 95: Compostagem   areia

Outros insumos agroecológicos

- Farinha de peixes – Material oriundo da indústria pesqueira, rico em Nitrogênio, fósforo e Potássio, promove bom desenvolvimento vegetal, é um produto caro e restrito à algumas atividades agrícolas de alto valor econômico;

- Farinha de osso – Insumo de baixa solubilidade, utilizado para correção de várias deficiencias minerais, como cálcio e fósforo;

- EM4 – Produto da agricultura natural japonesa. É um fermentado com organismos vivos que acelera a decomposição da MO.

Page 96: Compostagem   areia

Praticas e Insumos Agroecológicos Defensivos alternativos

• Compostos, geralmente preparados pelo agricultor, não tóxicos e de baixo custo;

• Mesmo que natural utilizá-lo somente se necessário;• Práticas preventivas:

- Diversificação de culturas- Adubação verde- Tratos culturais adequados

• Como exemplos podemos citar: Caldas de biofertilizantes enriquecidos, água de vermicomposto, cinzas, soro de leite, enxofre, calda bordalesa, calda sulfocálcica, Extratos vegetais, etc.

Page 97: Compostagem   areia

• Torta de filtro• A torta de filtro é um resíduo composto da mistura de bagaço moído e lodo

da decantação sendo proveniente do processo de clarificação do açúcar, para cada tonelada de cana moída são produzidos de 30 a 40 kg de torta. É um composto orgânico (85% da sua composição) rico em cálcio, nitrogênio e potássio com composições variáveis dependendo da variedade da cana e da sua maturação. O modo de aplicação do produto é testado de diferentes formas nas unidades de produção, desde a aplicação da área total até nas entrelinhas ou nos sulcos de plantio (CORTEZ et. al., 1992, Pág.18-19).

• A crescente utilização da torta de filtro como substituto de insumos tradicionais a base de potássio dá-se principalmente na operação de plantiu, a torta de filtro é colocada no sulco juntamente com a muda de cana de açúcar. Essa prática propicia bons resultados para a agricultura e as vantagens nutricionais do produto já são conhecidas desde a década de 1970. Porém, a prática de aplicação da torta de filtro e a sua estocagem devem ser rigorosamente controladas uma vez que esse material, similar à vinhaça, possui elevado demanda bioquímica de oxigênio uma fonte potencialmente poluidora.

Page 98: Compostagem   areia

COMPOSTAGEM EM VIVEIRO – PRODUÇÃO DE MUDAS

Page 99: Compostagem   areia

PRINCÍPIO QUE ADOTAMOS

O enfoque Agroecológico da nossa produção de mudas, não se limita apenas aos aspectos tecnológicos e agronômicos, busca também o conhecimento da interrelação e equilíbrio entre os integrantes do sistema: Componentes

bióticos e e a abióticos.

99

Page 100: Compostagem   areia

100

TECNOLOGIA UTILIZADA

01 - COMPOSTAGEM02 - BIOFERTILIZANTE03 - CONTROLE BIOLÓGICO• NATURAL• INDUZIDO

Page 101: Compostagem   areia

COMPOSTAGEM(TRITURAÇÃO DE MATERIAL)

Page 102: Compostagem   areia

COMPOSTAGEM(CALDA )

• ESTERCO FRESCO

• LEITE

• ÁGUA

• CINZAS

• SAIS MINERAIS

Page 103: Compostagem   areia

COMPOSTAGEM(ENRIQUECIMENTO DO COMPOSTO)

Page 104: Compostagem   areia

COMPOSTAGEM PRONTA(3,60m³)

Page 105: Compostagem   areia

COMPOSTAGEM(VIRAGEM DO MATERIAL)

Page 106: Compostagem   areia

COMPOSTAGEM(PRODUÇÃO EM 2010 = 160m³)

Page 107: Compostagem   areia

COMPOSTAGEM(PREPARAÇÃO DO SUBSTRATO)

TERRA VEGETAL + BARRO + COMPOSTO ORGÂNICO

Page 108: Compostagem   areia

COMPOSTAGEM (SUBSTRATO)

O SUBSTRATO SERÁ UTILIZADO NO ENCHIMENTO DOS SACOS ONDE SERÃO COLOCADAS AS MUDAS

Page 109: Compostagem   areia

BIOFERTILIZANTE

Page 110: Compostagem   areia

BIOFERTILIZANTE(PULVERIZAÇÃO NAS MUDAS)

Page 111: Compostagem   areia

CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS

111

Page 112: Compostagem   areia

CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS MOSQUINHA PREDADORA DE PULGÕES

112

Page 113: Compostagem   areia

Práticas e Insumos Agroecológicas

Compostagem é mais uma alternativas para o planeta que pede socorro !!!!!!!!!!!

MUITO OBRIGADOProf. Anderson Fontes

Page 114: Compostagem   areia

ANDERSON FONTES

ENGº AGRÔNOMO

SECRETARIA MUNICIPAL MEIO AMBIENTE

E-MAIL: [email protected]

FONE: 3218-9203/ 8650-1690