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Computação

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Hélio da Conceição Página 1

ÍNDICE

PÁGINAS

Introdução………………………………………………………………………………2

OBJECTIVOS GERAIS ................................................................................................ 2

OBJECTIVOS ESPECIFICOS ..................................................................................... 2

METODOLOGIA ........................................................................................................... 2

Ciência da Computação ................................................................................................. 3

História da Computação ................................................................................................ 3

Teoria da Informação ..................................................................................................... 4Ciência do Computador ................................................................................................. 5

Computador .................................................................................................................... 5

Noções de Hardware ....................................................................................................... 5

Formas de representação de dados ............................................................................... 5

Estrutura esquemática de um computador .................................................................. 7

Noções de Software ......................................................................................................... 8

Evolução do computador ............................................................................................... 9O Início da Era da Computação .................................................................................. 10

Gerações de Computadores ......................................................................................... 11

Conclusão ...................................................................................................................... 13

Referências Bibliográficas ........................................................................................... 14 

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Introdução

 Neste trabalho irá ser apresentado a evolução do computador como também sua história,

desde a primeira geração de computadores e os avanços conquistados ao longo dos

anos. Também é intenção do presente estudo procurar compreender e estabelecer asdirectrizes para uma disciplina de História da Computação, mediante a selecção das

ideias, teorias e conceitos que ajudaram os homens em sua busca da automatização dos

 processos aritméticos e que conduziram à tecnologia dos computadores. Nesse trabalho

se resume em definir pontos fundamentais da área de informática. Eles Permitirão, ao

longo do tempo, que as disciplinas específicas sejam mais suaves. Assim, sua dedicação

ao estudo e a realização das actividades propostas que é extremamente importante.

OBJECTIVOS GERAIS

Compreender os conceitos fundamentais da ciência da computação e da construção de

um computador. Distinguir Hardware e Software, observando suas interligações.

OBJECTIVOS ESPECIFICOS 

Procurar compreender e estabelecer as directrizes para uma disciplina de História da

Computação, mediante a selecção das ideias, teorias e conceitos que ajudaram os

homens em sua busca da automatização dos processos aritméticos e que conduziram à

tecnologia dos computadores.

METODOLOGIA

Estudos científicos e investigação gradual dos factos aqui estabelecidos, e uma breve

análise crítica de dados encontrados nos manuais citados como referência bibliográfica.

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Ciência da Computação

Ciência da Computação: processamento de dados, arquitectura de máquinas, Engª.

Software, programação.

A computação  pode ser definida como a busca de uma solução para um problema a

 partir de entradas e tem seus resultados depois de trabalhada através de um algoritmo. É

com isto que lida a teoria da computação,  subcampo da ciência da computação e da

matemática. Durante milhares de anos, a computação foi executada com caneta e papel,

ou com giz e ardósia, ou mentalmente, por vezes com o auxílio de tabelas ou utensílios

artesanais. A partir da segunda metade do século XX, com o advento dos computadores

electrónicos, a Computação passou a ter uma presença cada vez mais marcante na

sociedade, influenciando a vida diária de parte da população mundial. A capacidade do

ser humano em calcular quantidades nos mais variados modos foi um dos factores que

 possibilitaram o desenvolvimento da matemática e da lógica. Nos primórdios da

matemática e da álgebra, utilizavam-se os dedos das mãos para efectuar cálculos.

História da Computação

A capacidade do ser humano em calcular quantidades nos mais variados modos foi um

dos factores que possibilitaram o desenvolvimento da matemática e da lógica. Nos

 primórdios da matemática e da álgebra, utilizavam-se os dedos das mãos para efectuar

cálculos. A mais antiga ferramenta conhecida para uso em computação foi o ábaco, e foi

inventado na Babilónia por volta de 2400 a.C. O seu estilo original de uso, era desenhar

linhas na areia com rochas.

O ábaco dos romanos consistia de bolinhas de mármore que deslizavam numa placa de

 bronze cheia de sulcos. Também surgiram alguns termos matemáticos: em latim "Calx"significa mármore, assim "Cálculos" era uma bolinha do ábaco, e fazer cálculos

aritméticos era "Calculare". No século V a.C., na antiga Índia, o gramático Pānini

formulou a gramática de Sânscrito usando 3959 regras conhecidas como Ashtadhyāyi,

de forma bastante sistemática e técnica.

A primeira calculadora capaz de realizar as operações básicas de soma e subtracção foi

inventada em 1672 pelo filósofo, físico e matemático francês Blaise Pascal. 

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Pascal, que aos 18 anos trabalhava com seu pai em um escritório de colecta de

impostos na cidade de Rouen,  desenvolveu a máquina para auxiliar o seu trabalho de

contabilidade. 

A calculadora usava engrenagens que a faziam funcionar de maneira similar a um

odómetro. Pascal recebeu uma patente do rei da França para que lançasse sua máquina

no comércio. A comercialização de suas calculadoras não foi satisfatória devido a seu

funcionamento pouco confiável, apesar de Pascal ter construído cerca de 50 versões. A

máquina Pascal foi criada com objectivo de ajudar seu pai a computar os impostos em

Rouen, França. O projecto de Pascal foi bastante aprimorado pelo matemático alemão

Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1726), que também inventou o cálculo, o qual sonhou

que, um dia no futuro, todo o raciocínio pudesse ser substituído pelo girar de umasimples alavanca.

Em 1671, o filósofo e matemático alemão de Leipzig,  Gottfried Wilhelm Leibniz

introduziu o conceito de realizar multiplicações e divisões através de adições e

subtracções sucessivas. Em 1694, a máquina foi construída, no entanto, sua operação

apresentava muita dificuldade e sujeita a erros. Em 1820, o francês natural de Paris,

Charles Xavier Thomas, conhecido como Thomas de Colmar, projectou e construiu uma

máquina capaz de efectuar as 4 operações aritméticas básicas: a Arithmomet. Esta foi a

 primeira calculadora realmente comercializada com sucesso. Ela fazia multiplicações

com o mesmo princípio da calculadora de Leibnitz e efectuava as divisões com a

assistência do usuário. Todas essas máquinas, porém, estavam longe de ser considerado

um computador, pois não eram programáveis. Isto quer dizer que a entrada era feita

apenas de números, mas não de instruções a respeito do que fazer com os números.

Teoria da Informação

Até a década de 1930, engenheiros electricistas podiam construir circuitos electrónicos

 para resolver problemas lógicos e matemáticos, mas a maioria o fazia sem qualquer

 processo, de forma particular, sem rigor teórico para tal. Isso mudou com a tese de

mestrado de Claude E. Shannon de 1937, A Symbolic Analysis of Relay and Switching

Circuits. Enquanto tomava aulas de Filosofia, Shannon foi exposto ao trabalho de

George Boole, e percebeu que tal conceito poderia ser aplicado em conjuntos

electromecânicos para resolver problemas de lógica.

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Tal ideia, que utiliza propriedades de circuitos electrónicos para a lógica, é o conceito

 básico de todos os computadores digitais. Shannon desenvolveu a teoria da informação

no artigo de 1948 A Mathematical Theory of Communication, cujo conteúdo serve

como fundamento para áreas de estudo como compressão de dados e criptografia.

Ciência do Computador

Computador

É uma máquina electrónica de processamentos de dados programável, com grande

capacidade de armazenamento de dados associado a altíssimas velocidades de

 processamento. Contudo, esta definição nos indica que o computador não é capaz de

criar informações a partir do nada. Ele apenas faz aquilo que instruímos a fazer, ou seja,ele tem que receber informações e só então produzir um resultado.

O computador tem múltiplas finalidades e funções: pode ser utilizado para fazer

cálculos, para escrever textos, para armazenar e organizar os dados cadastrais dos

clientes de uma loja, etc. Para operar uma máquina com essa característica, não bastam

alguns botões. É preciso utilizar um programa, que permita ao usuário da máquina

especificar o que ele deseja. Distinguem-se então dois conceitos importantes:

Hardware:  parte física de um sistema computacional, conjunto de componentes

electrónicos, eléctricos, mecânicos, como placas, circuitos, fios, etc.

Software:  parte lógica de um sistema computacional, conjunto de procedimentos,

 programas, instruções, que levam o computador a realizar uma tarefa.

Noções de Hardware 

O computador é uma máquina multifuncional: pode ser utilizado para gerar textos, tratarimagens, executar cálculos, etc. De forma geral, pode-se dizer que o computador

 processa dados ou informações, que podem representar números, textos, imagens, etc.

Formas de representação de dados 

Um primeiro problema que aparece é a escolha da melhor forma de representar os dados

dentro do computador.

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1.  Sistema decimal: 10 símbolos (algarismos 0 a 9): é a forma usual que os humanos

utilizam para representar dados (embora também haja outras: a dúzia, os 60

segundos para formar um minuto, etc.) A grandeza física habitualmente utilizada é

uma tensão ou uma corrente eléctrica.

2.  Sistema binário:  2 símbolos (por exemplo, 0 e 1). É o sistema mais seguro

 possível, pois há apenas dois níveis (0 ou 1, ligado ou desligado, etc.). Daqui deriva

o conceito de bit (binay digit): menor unidade de informação possível (pode assumir

os valores 0 ou 1).

3.  Conversão de sistemas binários –  decimal

a)  Binário para decimal

A notação posicional utilizada na construção de qualquer número significa que o valordo número é dado pela soma dos produtos de cada algarismo pela base elevada a um

número inteiro que indica sua posição, a partir de zero.

b)  Decimal para binário

Para passar da base decimal para a binária, divide-se o número por 2, em seguida

divide-se o resultado por 2 e assim sucessivamente, até que o resultado seja 1. Então

escreve-se a sequência formada pelo último resultado e os restos das divisões, do último

 para o primeiro.

4.  Sistema hexadecimal 

O sistema hexadecimal proporciona um modo mais fácil de visualizar e manipular um

número dado na base binária. Para isso, separa-se o número binário em conjuntos de

quatro bits cada um, e em seguida substitui-se cada conjunto de 4 bits pelo

correspondente valor em hexadecimal.

5.  Álgebra Booleana

Foi desenvolvida por George Boole, em 1854 e define operações para variáveis binárias,

isto é, variáveis que só podem assumir dois valores. Tem grande importância na

computação, por fornecer as ferramentas para manipular variáveis binárias.

As variáveis assumem valores V (verdadeiro) ou F (falso). As operações básicas são

denominadas AND, OR e NOT, e correspondem a operações lógicas que fazemos no

dia a dia.

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Estrutura esquemática de um computador 

Do mesmo modo como foram exemplificadas as construções de circuitos para comparar

 bytes e para somar conjuntos de bits, pode-se, com grandes agrupamentos de blocos

 básicos, construir todos os elementos da estrutura de um computador.

CPU  –   central processing unit  –   unidade central de processamento  –   unidade

responsável pela execução dos programas e pelo comportamento das outras unidades no

sistema.

Unidade de Controle  –  parte da CPU que busca na memória a próxima instrução e a

descodifica para ser executada. Dependendo do tipo de instrução, pode transferir o

controle para a Unidade Lógica e Aritmética. Também controla o envio de dados paracomponentes externos à CPU.

Unidade Lógica e Aritmética - parte da CPU que efectua operações aritméticas (soma,

subtracção, etc.) e lógicas (verifica se dois números são iguais ou não, verifica se duas

afirmações são verdadeiras simultaneamente, etc.).

Memória ROM –  ROM (read only memory)  –  memória que contém informações que

não podem ser alteradas; contém programas internos que indicam o que o computador

deve fazer ao ser ligado, ou como efectuar operações básicas com outras memórias e

 periféricos mais comuns. Não é volátil: as informações se mantêm quando o

computador é desligado.

Memória RAM ou Memória Principal  –   memória que guarda temporariamente os

 programas e os dados que estão sendo usados (RAM  –   random access memory). É

volátil, guardando os programas e dados apenas enquanto o computador está ligado.

Registadores  –  memórias de alta velocidade e pouca capacidade de armazenamento;

indicam áreas especiais da memória onde residem programas e dados; guarda

informações sobre o estado actual do sistema.

Memória Cache  –  memória rápida que guarda dados recentemente processados; antes

de procurar um dado na RAM, o dado é procurado na Cache, cujo tempo de acesso é

menor.

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Memória Secundária  –  memória não volátil para armazenamento a longo prazo, como

disquete, disco rígido, pen-drive. Têm grande capacidade de armazenamento e o acesso

a elas é mais lento que aos outros tipos de memória.

Periféricos de Entrada e Saída –  dispositivos que permitem a entrada e saída de dadosno computador, como por exemplo: teclado, mouse, monitor de vídeo, leitora de

disquetes, impressora, leitora de CD’s, entradas USB, etc. 

Barramentos  –   vias de tráfego de informações entre componentes. Sua largura

(quantidade de bits que pode transmitir simultaneamente) condiciona sua velocidade de

operação.

Clock    –   relógio, circuito oscilador que sincroniza o funcionamento dos outroscomponentes do computador.

Noções de Software 

Pode-se dividir os programas de computação em três tipos básicos: aplicativos,

utilitários e básicos

a)  Aplicativos: programas voltados param uma tarefa desejada directamente pelo

usuário, como por exemplo editores de texto (Word), planilhas (Excel),

gerenciadores de bancos de dados, jogos, etc...

b)  Utilitários:  programas de apoio que facilitam a tarefa do usuário, como por

exemplo antivírus, compactadores de arquivos, etc...

c)  Softwares básicos:  programas que permitem o correto funcionamento da

máquina, como por exemplo os sistemas operacionais, sistemas tradutores de

linguagem, etc..

1. 

Sistemas Operacionais

Um sistema operacional é um programa que gerência e aloca recursos de hardware e

software. Provê, por exemplo, leitura de dados pelo teclado, visualização de

informações no vídeo, gerenciamento de programas pela CPU, gerenciamento das

memórias, etc. Exemplos de sistemas operacionais: Windows2000, Windows XP,

Linux, Unix, MS-DOS, etc. Parte do sistema operacional fica na ROM, gravado em

hardware (BIOS –   Basic Input Output System) e parte fica no HD.

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Quando o computador é ligado, a BIOS assume o controle e depois o passa para o

sistema em disco.

2.  Linguagens de Programação

São programas que permitem construir outros programas para a resolução de problemas

(ou seja, permitem a construção de aplicativos, utilitários e até de sistemas

operacionais). As linguagens podem ser divididas em dois grandes grupos:

a)  Linguagem de baixo nível:  é aquela que está mais próxima à máquina, ou seja,

seus comandos são parecidos com as instruções do microprocessador. Têm maior

velocidade de execução e os programas gerados por ela são mais compactos

(ocupam menos memória). Em compensação, exige maior nível técnico do programador, sendo maior o tempo empregado no desenvolvimento de um

 programa. Distingue-se “linguagem de máquina” como o conjunto de instruções que

 podem ser interpretados e executados directamente pela CPU de um dado

computador, e “linguagem Assembly” como a representação da linguagem de

máquina através de códigos mnemónicos. Ambas são características de cada tipo de

 processador.

 b)  Linguagem de alto nível:  é aquela que independe do conjunto de instruções da

linguagem de máquina do computador. Está mais próxima do ser humano (o ideal

seria a linguagem natural: português, inglês, etc..). Cada comando de uma

linguagem de alto nível equivale a várias instruções da linguagem de máquina. Isso

facilita a tarefa de programação, mas exige uma etapa intermediária entre a

linguagem de alto nível e a de baixo nível, que pode ser a compilação ou a

interpretação. Exemplos de linguagem de alto nível: Pascal, C, Java, Lisp, etc..

c)  A compilação é o processo de tradução de um programa escrito em linguagem de

alto nível para uma linguagem de máquina. Uma vez convertido para linguagem de

máquina, o programa pode ser executado independentemente do compilador e do

 programa original.

Evolução do computador 

A história do computador, ao contrário do que muitos podem imaginar, tem seu início

há muito tempo atrás, desde quando o homem descobriu que somente com os dedos, ou

com pedras e gravetos, não dava mais para fazer cálculos.

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Então foi criado, há aproximadamente 4.000 a.C., um aparelho muito simples formado

 por uma placa de argila onde se escreviam algarismos que auxiliavam nos cálculos. Esse

aparelho era chamado de ÁBACO - palavra de origem Fenícia. Cerca de 200 a.C., o

Ábaco era constituído por uma moldura rectangular de madeira com varetas paralelas e

 pedras deslizantes.

Várias tentativas foram feitas para ajudar o homem a automatizar tarefas repetitivas. O

Ábaco, instrumento para cálculos matemáticos usados pelos chineses desde cerca de

1000 a.C. e difundido para outros povos, é o parente mais distante do computador.

A primeira calculadora que se tem notícias é o ábaco, de origem chinesa, do século V

a.C. (antes de Cristo) capaz de efectuar operações algébricas elementares.

O computador foi inventado pelo homem devido à necessidade de facilitar os cálculos

como também seu quotidiano, limitando os erros e economizando o seu tempo.   Por

volta de 1822, um cientista chamado Charles Babbage desenvolveu uma máquina que

era capaz de calcular funções de diversas naturezas (trigonometria, logaritmos) e

executar as quatro operações, armazenar dados em uma memória (de até 1.000 números

de 50 dígitos) e imprimir resultados. Esse projecto chamava-se Máquina de Diferenças.

Porém só pode ser concluída após sua morte, tornando-se base para a estrutura dos

computadores atuais, fazendo com que Charles Babbage fosse considerado o Pai do

Computador.  Inicialmente, com o intuito de facilitar o seu trabalho, o homem criou o

Ábaco, um calculador decimal operado manualmente, há milhares de anos no oriente

médio e que ainda é muito utilizado em países no oriente, como o Japão.

Depois, no ano de 1642, um francês de 18 anos chamado Blaise Pascal inventou a

 primeira máquina de somar chamada Pascalina, a qual realizava operações aritméticas,

sendo assim a precursora das calculadoras mecânicas.

O Início da Era da Computação 

Já no ano de 1890, época do censo dos EUA, Hermann Hollerith percebeu que só

conseguiria terminar de apurar os dados do censo quando já seria o tempo de se efetuar

novo censo (1900). Então aperfeiçoou os cartões perfurados (aqueles utilizados por

Jacquard) e inventou máquinas para manipulá-los, conseguindo com isso obter os

resultados em tempo recorde, isto é, 3 anos depois.

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Em 1930, os cientístas começaram a progredir nas invenções de máquinas complexas,

sendo que o Analisador Diferencial de Vannevar Bush anuncia a moderna era do

computador. Em 1936, Allan Turing publica um artigo sobre "Numeros Computáveis"

e Claude Shannon demonstra numa tese a conexão entre lógica simbólica e circuítos

elétricos. Em 1937, George Stibitz constrói em sua mesa de cozinha um "Somador

Binário". Com a chegada da Segunda Guerra Mundial houve a necessidade de se

 projetar máquinas capazes de executar cálculos balísticos com rapidez e precisão para

serem utilizadas na indústria bélica.

Gerações de Computadores 

1ª GERAÇÃO (1940 - 1952):  Os primeiros computadores eram constituídos de

válvulas electrónicas. Elas eram grandes, caras, lentas e queimavam com grande

facilidade. O computador tinha apenas uso científico e estava instalado nos grandes

centros de pesquisa. Isto caracterizou a Primeira Geração de Computadores. Estas

válvulas eram ligadas por Kms de fios ligados manualmente. Isto explica as enormes

dimensões físicas dos computadores. Durante a 1ª Geração a programação era feita

directamente em linguagem de máquina que além de difícil era demorado. As operações

de cálculos eram realizadas em milissegundos. Realizando 39.000 adições/segundos.

Era constituída por todos os computadores construídos a base de válvulas a vácuo, e que

eram aplicados em campos científicos e militares. A única forma de armazenar dados

era através de cartões perfurados.

2ª GERAÇÃO (1952 - 1964):  Esta Geração foi originada pela revolução dos

Transitores os quais substituíram as volumosas válvulas. Houve uma enorme

diminuição em cabos e fios, tendo em vista que cada transitor substituía dezenas de

válvulas. Desta maneira os computadores tornaram-se consideravelmente menores e

devido a isso, muito mais velozes. O computador começa a ser utilizado nas grandes

empresas. Tanto a válvula quanto o transistor realizava um processamento de cada vez.

Com o desenvolvimento das técnicas de integração, surgiram os Circuitos Integrados,

onde numa pequena cápsula continha, várias dezenas, centenas ou milhares de

transístores, ocupando uma área menor que uma unha, dando o nome de

microprocessador (processador miniatura). A linguagem de programação foi

simplificada e já se podia programar através de mnemónicos (comandos abreviados).

Esta linguagem denomina-se ASSEMBLER.

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As operações de cálculos eram realizadas em milionésimos de segundos. Realizando

204.000 adições/segundos. Além do surgimento dos núcleos de ferrite, fitas e tambores

magnéticos passam a ser usados como memória.

3ª GERAÇÃO (1964 - 1971):  A 3ª Geração surgiu com a utilização dos CircuitosIntegrados  –   SLT (Solid Logic Technolo-gy) uma técnica de micro circuitos. Nesta

geração os computadores podiam realizar vários processamentos simultâneos. As

técnicas de integração evoluíram de SSI (integração em pequena escala) para MSI

(integração em média escala), LSI (integração em grande escala) e VLSI (integração em

muito grande escala). Esta classificação é baseada na quantidade de componentes que o

integrado contém. A programação dos computadores desta geração foi facilitada pelo

aparecimento de linguagens orientadas para o problema específico. As linguagens sãode natureza universal e assemelham-se cada vez mais a linguagem do homem. As

operações de cálculos eram realizadas em bilionésimos de segundos. Realizando

1.280.000 adições/segundos.

4ª GERAÇÃO (1971 - 1980):  Tem como marco inicial o surgimento do

microprocessador, a redução no tamanho dos computadores foi muito grande. Surgem

muitas linguagens de alto nível e nasce à tele  –  informática, transmissão de dados entre

computadores através de rede.  Depois de 1970, as evoluções tecnológicas se deram

 principalmente na miniaturização dos componentes internos dos computadores e os

avanços ficaram relacionados com a ESCALA DE INTEGRAÇÃO dos circuitos

integrados, ou seja, em quantos circuitos se pode colocar em um único chip. Busca-se

 processadores mais rápidos e miniaturização de componentes.

5ª GERAÇÃO (1980/Actualmente): Desde o início da era dos microcomputadores, o

avanço tem sido constante. O computador que se fabrica hoje, dentro de alguns meses jáestá obsoleto. Actualmente o que vem surgindo são inúmeras renovações com o

objectivo de evoluir os sistemas.

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Conclusão 

Voltando a algumas das primeiras observações feitas no capítulo introdutório, foi dito

que a exposição histórica não é apenas a narrativa de acontecimentos, cronológica e

tematicamente ordenados. A tarefa do historiador não se conclui com a obtenção dedados fidedignos, depurados e exactos, bem como o estabelecimento de séries desses

fatos de maneira coerente e significativa. São somente pontos de partida para se inquirir

e perguntar sobre o próprio homem, o verdadeiro protagonista da História. Esse “saber”

histórico produz assim um enriquecimento da experiência humana, permite enfrentar o

desafio dos novos problemas com melhores recursos. Há mais possibilidades de

crescimento e criação de coisas novas quando se possui uma herança. A criatividade não

se faz sobre o nada. Ao jovem que o procurou dizendo que queria fazer versos livres,Manuel Bandeira recomendou que estudasse a fundo poesia clássica, metrificada: e que

só então estaria apto a fazer versos livres. A criatividade é antes extrapolar e reorganizar

dados já incorporados, numa configuração nova. Mas, para extrapolar ou reorganizar

dados, é preciso, antes de mais nada, tê-los. Ao lado disso, é uma aspiração constante de

qualquer cultura entender o momento presente, formar uma imagem coerente,

seleccionando os fatos do passado que afectaram a evolução do ser humano, que

 permitam construir uma explicação.

A Computação atravessa um tempo de expansão em várias direcções, tornando-se uma

tarefa necessária guardar seu património, discernindo as realidades e conceitos mais

importantes. Tudo isso é importante para o ensino, pois a Computação não surgiu do

nada: há uma história por trás de cada conceito. Cada conceito tem o seu lugar, a sua

importância e a sua história que é necessário ser ensinada. Este trabalho sobre História

da Computação, um entre outros que estão surgindo e alguns que já existem, faz uma

retrospectiva enfatizando as ideias, os paradigmas, pretendendo apenas ser uma pontualizarão, visando uma futura expansão, sobre alguns aspectos abstractos do

desenvolvimento dos computadores. Ele e sua futura expansão são apenas um começo,

 porque a área sobre a qual se falou contínua em constante evolução e mudança. O

campo de estudo ainda tem uma história muito recente e por demais volátil, não se

 podendo chegar a algo definitivo.

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Referências Bibliográficas

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RAMALHO,  José António. Introdução à Informática: teoria e prática. São Paulo:Futura, 2003

 NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1996

Informática: Conceitos Básicos Fernando de Castro Velloso Editora: Campus ISBN,

2004. 

Informática: Conceitos e Aplicações Marcelo Marcula Pio Armando Benini Filho 

Editora: Érica ISBN, 2005. 

Introdução à Ciência da Computação Ricardo Daniel Fedeli Enrico Giulio Franco

Polloni Fernando Eduardo Peres Editora: Thomson,2003. 

Estudo Dirigido De Informática Básica, André Luiz N. G. Manzano E Maria Izabel

 N. G. Manzano Editora: ÉRICA ISBN: Edição: 1. 

5. Introdução À Informática Autor: Peter Norton Editora: MAKRON BOOKS ISBN:

Edição: 1. 

A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA EM AMBIENTES

INFORMATIZADOS Maria Alice Gravina e Lucila Maria Santarosa - IV Congresso

RIBIE, Brasília 1998.