20
Planejamento Integrado de Recursos Planejamento Integrado de Recursos Energéticos no Oeste do Estado de São Energéticos no Oeste do Estado de São Paulo Paulo Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável FAPESP _ 03/06441-7 Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009 Thadeu Hiroshi Ferraz [email protected] Fernando Selles Ribeiro Rafael Augusto Possari Juliano

Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

  • Upload
    keena

  • View
    40

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável FAPESP _ 03/06441-7. Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009 Thadeu Hiroshi Ferraz [email protected] Fernando Selles Ribeiro - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Planejamento Integrado de Recursos Planejamento Integrado de Recursos Energéticos no Oeste do Estado de São Energéticos no Oeste do Estado de São

PauloPaulo

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

FAPESP _ 03/06441-7

Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta,

Dimensão Ambiental

Setembro de 2009

Thadeu Hiroshi Ferraz [email protected] Selles RibeiroRafael Augusto Possari Juliano

Page 2: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

1ª CONFERÊNCIA SOBRE PLANEJAMENTO INTEGRADO DE

RECURSOS ENERGÉTICOS REGIONAL

Em Foco o Desenvolvimento Sustentável para o Oeste

Paulista

DATA: 28, 29 e 30 de setembro de 2009LOCAL: Araçatuba – SP

Page 3: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão

Ambiental

Apresentação• “Custos além do econômico”• Maior detalhamento do módulo da Valoração (~2700 células de info)• “Fatores limitadores de implementação de empreendimentos”• Individualização da análise da cada Recurso Energético• Dificuldade de conseguir dados e a questão de escala• “Banco de dados”

Levantamentos• Revisão Bibliográfica (EIAs, Artigos técnicos...)• Consultas a Instituições, entidades, empresas, associações...• Visitas técnicas• Inferências (com base na afinidade de caracterização caso a caso)

Page 4: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Dimensão Ambiental

Meio Terrestre Meio Áquático Meio Aéreo

DejetosOcupação

do SoloPoluentes

Atmosféricos

Gases degradantes da camada de ozônio

GEEsConsumo de água

Alteração de vazão

Qualidade da água

NO

x

SO

2

CH

4

MP

Te

mp

era

tura

DB

O

DQ

O

pH

Em

iss

ão

de

p

olu

en

tes

Líq

uid

os

lid

os

Page 5: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

5

Meio terrestre

Resíduos Sólidos

Potencial de Erosão

Uso e Ocupação

do Solo

Sub-Atributo: Resíduos SólidosQuantidade de poluentes sólidos gerados

durante a geração de energia elétrica, medido em peso por potência gerada. Importante atributo para se conhecer a

demanda por espaço para a disposição final de tais dejetos.

Atributo: Meio Terrestre

Sub-Atributo: Resíduos LíquidosSão todos os poluentes que possam infiltrar no solo, seja por causa de vazamentos ou

depósitos propositais. Valorado pelo tipo de poluente e volume emitido por potência

gerada. Importante atributo para mesurar o potencial fator de risco que o recurso possa

trazer para o solo da RAA.L

íqu

ido

s

lido

s

Page 6: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

6

Sub-Atributo: ResíduosQuantidade de poluentes sólidos gerados

durante a geração de energia elétrica, medido em peso por potência gerada. Importante atributo para se conhecer a

demanda por espaço para a disposição final de tais dejetos.

Sub-Atributo: Ocupação do SoloDetermina a área de ocupação de

determinado empreendimento energético. Tal atributo é importante, pois está diretamente relacionado com outros

impactos inerentes à geração elétrica.

Atributo: Meio TerrestreMeio terrestre

Resíduos Sólidos

Uso e Ocupação

do Solo

Líq

uid

os

lido

s

Page 7: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

8 W/m²

gasolinaGLP

12,5 W/m²

Diesel

8 W/m²

queima direta

12,5 W/m²

cogeração

Nulo

carvão

0,274 Wh/m².

nuclear

2 W/m².

derivados petroleoGN

de 2 a 30 MW

Atributo: Meio Terrestre (Uso e Ocupação do Solo)

espelhos parabólicos

52,08 W/m²

fotovoltaíco

70,60 W/m²

eólico

0,75 a 1,25 W/m²

hidro

31,7 W/m²

lenha

Nulo

bagaço (cogeração)

Nulo

resíduos agrícolas

5 W/m²

biodiesel

8 W/m²

alcoolbiogas aterros

12,5 W/m²

biogas dejetos

12,5 W/m²

biogas esgotos

12,5 W/m²

geotérmico

geração elétrica

2,47 W/m²

solarqueima diretabiocombustivel

de 2 a 30 MW

• Solar: Relativizado em relação aos dados da empresa Abengoa Solar• Cogeração: Foi-se considerado que o recurso seria instalado dentro de plantas industriais

Page 8: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Atributo: Meio Aquático

Sub-Atributo: Consumo de ÁguaMede o volume de água consumida

necessária para a geração de energia elétrica. Valorado pelo volume demandado por potência

gerada. É um importante atributo para se saber a real demanda por água e seus impactos nos

cursos d’água da região.

Meio Áquático

Consumo de água

Alteração de vazão

Qualidade da água

Tem

per

atu

ra

DB

O

DQ

O

pH

Em

issã

o d

e p

olu

ente

s

Sub-Atributo: Alteração do Escoamento do corpo hídrico

Mensura a mudança na vazão hídrica dos corpos d’água devido a operação de um empreendimento energético. Está diretamente correlacionado com

a manutenção do equilíbrio do ecossistema aquático dos corpos d’água da região.

Page 9: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Atributo: Meio Aquático (Consumo de Água)

espelhos parabólicos

15 m³/dia/W

fotovoltaíco

Não há consumo

eólico

Não há consumo

hidro

Não há consumo

lenha

22 m³/dia/W

bagaço (cogeração)

22 m³/dia/W

resíduos agrícolas

22 m³/dia/W

biodiesel

20 a 23 m³/dia/W

alcoolbiogas aterros

18 m³/dia/W

biogas dejetos

18 m³/dia/W

biogas esgotos

18 m³/dia/W

geotérmico

geração elétrica

15 m³/dia/W

de 2 a 30 MW

solarqueima diretabiocombustivel

óleo combustivel

26 m³/dia/W

gasolinaGLP

18 a 20 m³/dia/W

Diesel

20 a 23 m³/dia/W

queima direta

23 m³/dia/W

cogeração

Não há consumo

carvão

26 m³/dia/W

nuclear

15 m³/dia/W

de 2 a 30 MW

derivados petroleoGN

•Solar: Relativizado em relação aos dados da empresa Abengoa Solar•Termelétrica: sistemas de resfriamento

Page 10: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Sub-Atributo: Qualidade de Água – Emissão de Poluentes

Verifica o volume de poluentes emitido nos corpos d’água da RAA devido à geração de energia

elétrica. Serve para se poder ter a real sensibilidade do risco que o recurso possa vir a

trazer aos cursos d’água da região.

Atributo: Meio Aquático

Meio Áquático

Consumo de água

Alteração de vazão

Qualidade da água

Tem

per

atu

ra

DB

O

DQ

O

pH

Em

issã

o d

e p

olu

ente

s

Sub-Atributo: Qualidade de Água – Demanda de Oxigênio – DBO e QDO

A demanda de oxigênio é um dado muito utilizado para verificar a quantidade de matéria orgânica

contidos na água. Através dele é possível avaliar a biodegradabilidade de despejos ou dimensionar e

controlar os processos de tratamento de um efluente.

Page 11: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Atributo: Meio Aquático(Emissão de Poluentes & DBO e DQO)

Não há emissões

Há uma pequena emissão de efluentes dentro dos padrões estabelecidos.

Há emissão de efluentes dentro dos padrões estabelecidos.

Há uma consideravel emissão de efluentes dentro dos padrões

estabelecidos.

Há uma grande emissão de efluentes dentro dos padrões estabelecidos.

Não há demanda

Valores dentro dos limites da legislação

Emissão de poluentes

DBO e DQO

fotovoltaíco

eólicohidro

lenhabiodieselalcoolbiogas aterros

biogas dejetos

biogas esgotos

geotérmico

geração elétrica

Emissão de poluentes

DBO

DQO

de 2 a 30 MW

biocombustivel

óleo combustivel

gasolinaGLPDieselqueima direta

cogeração

carvãonuclear

Emissão de poluentes

DBO

DQO

de 2 a 30 MW

derivados petroleoGN

Page 12: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Sub-Atributo: Qualidade de Água – Alteração do pH

Mensura a alteração do índice de pH da água devido à implantação de um determinado recurso energético. Está relacionado a diversos equilíbrios químicos na manutenção do ecossistema aquático

dos corpos d’água da região, importante para o campo do saneamento ambiental

Meio Áquático

Consumo de água

Alteração de vazão

Qualidade da água

Tem

per

atu

ra

DB

O

DQ

O

pH

Em

issã

o d

e p

olu

ente

s

Atributo: Meio Aquático

Sub-Atributo: Qualidade de Água – Variação de Temperatura

Verifica a variação da temperatura dos corpos d’água, se esta foi alterada em relação ao que era antes da implantação do recurso energético. Está diretamente correlacionado com a manutenção do equilíbrio ecossistema aquático dos corpos d’água,

dado que influi numa série de parâmetros fisico-quimico-biológicos.

Page 13: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Não há Alteração

pH entre 6 e 9

Não há Alteração

efluente tem temperatura até 40°C

Variação do pH

Variação da Temperatura

da água

Atributo: Meio Aquático(Temperatura e pH)

espelhos parabólicos

fotovoltaíco

eólicohidro

lenhabagaço

(cogeração)resíduos agrícolas

biodieselalcoolbiogas aterros

biogas dejetos

biogas esgotos

geotérmico

geração elétrica

Variação de pH

Variação da Temperatura

de 2 a 30 MW

solarqueima diretabiocombustivel

óleo combustivel

gasolinaGLPDieselqueima direta

cogeração

carvãonuclear

Variação de pH

Variação da Temperatura

de 2 a 30 MW

derivados petroleoGN

Page 14: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Sub-Atributo: Poluentes Atmosféricos – Material Particulado

Mensura o volume de materiais particulados emitidos na atmosfera, causado pela geração de

energia. É um importante atributo para a mensuração do impacto na qualidade do ar e seus

efeitos na saúde humana.

Atributo: Meio Aéreo

Sub-Atributo: Poluentes Atmosféricos – Gasosos

Mensura o volume de gases poluentes emitidos na atmosfera, causado pela geração de energia. É

um importante atributo para a mensuração do impacto na qualidade do ar e seus efeitos na

saúde humana.

Meio Aéreo

Poluentes Atmosféricos

Gases degradantes da camada de ozônio

GEEs

SO

2

CH

4

MP

NO

x

Page 15: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Atributo: Meio Aéreo(Gases poluentes e MP)

óleo combustivel

0,719

0,428

0,150 a 0,2 Kg/MWh

gasolina

0,519

0,328

< 0,1 Kg/MWh

GLP

0,25

0,026

0,113

0.01 Kg/MWh

Diesel

0,6

0,3

0,0001

0,150 Kg/MWh

queima direta

0,54

0,0028

0,12

0.018 Kg/MWh

cogeração

0,54

0,0028

0,12

0.018 Kg/MWh

carvão

0,7

1,35

0.230 Kg/MWh

nuclear

0,006

0,003

< 0.009 Kg/MWh

Nox (Kg/MWh)

SO2 (Kg/MWh)

CH4 (Kg/MWh)

MP (Kg/MWh)

de 500 kW a 2 MW

derivados petroleoGN

Page 16: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Atributo: Meio Aéreo

Sub-Atributo: Gases Degradantes da Camada de Ozônio

Mensura o volume de gases prejudiciais à camada de ozônio, emitidos na atmosfera, causado pela geração de energia. Importante atributo para a

mensuração do impacto do recurso na degradação da camada de ozônio.

Meio Aéreo

Poluentes Atmosféricos

Gases degradantes da camada de ozônio

GEEs

SO

2

CH

4

MP

NO

x

Page 17: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

óleo combustivel

726 Kg/MWh

gasolina

600 Kg/MWh

GLP

500 Kg/MWh

Diesel

890 Kg/MWh

queima direta

500 Kg/MWh

cogeração

490 Kg/MWh

carvão

1,01 Kg/MWh

nuclear

96,2 Kg/MWh

GEE

Degradantes da camada de ozônio

de 500 kW a 2 MW

derivados petroleoGN

Não há indicios de emissões

espelhos parabólicos

Não há emissões

fotovoltaíco

Não há emissões

eólico

Não há emissões

hidro

83 kg/MWh

lenha

1346 Kg/MWh

bagaço (cogeração)

1200 Kg/MWh

resíduos agrícolas

1400 Kg/MWh

biodiesel

800 Kg/MWh

alcool

600 Kg/MWh

biogas aterros

400 Kg/MWh

biogas dejetos

400 Kg/MWh

biogas esgotos

400 Kg/MWh

geotérmico

geração elétrica

Não há emissões

GEE

Degradantes da camada de ozônio

Não há indicios de emissões

de 500 kW a 2 MW

solarqueima diretabiocombustivel

Atributo: Meio Aéreo(GEE e Degradantes da Camada de Ozônio)

Page 18: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Considerações finais

• Valoração enquanto importante material de consulta de informações dos REs

• Dados incipientes;

• O PIR é uma metodologia dinâmica, em que pretende-se uma melhoria contínua:

• Constante atualização do levantamento energo-ambiental por recurso de oferta

• Aprimoramento da articulação entre o Mapeamento Ambiental e a Valoração

• Flexibilidade de incremento de novas metodologias de inferências

Page 19: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Page 20: Cômputo e Valoração de Recursos Energéticos do Lado da Oferta, Dimensão Ambiental Setembro de 2009

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Obrigado&

Bom apetite!

Thadeu Hiroshi FerrazGraduando em Engenharia Ambiental / Bolsista da ANP

Contatos:

[email protected]