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Comu0COMÉRCIO E CIDADE: UMA RELAÇÃO DE ORIGEM

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Texto sobre comércio, consumo e cidades.

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  • PROJETO MEMRIAS DO COMRCIO EM SO PAULO: NOVOS OLHARES

    Este texto integra o livro Memrias do Comrcio Paulista: Guia de Acervo, produzido pelo Projeto Memrias do Comrcio, idealizado pelo Sesc So Paulo e executado pelo Museu da Pessoa, em 2012

    COMRCIO E CIDADE: UMA RELAO DE ORIGEM

    Heliana Comin Vargas1

    Em uso arcaico, o significado da palavra comrcio refere-se troca de ideias,

    opinies e sentimentos2, pois a troca da qual o comrcio decorrncia est na origem

    das relaes humanas. Diferenciando-se do comrcio pela ausncia de um interesse

    econmico explcito, respondeu pelas mais diversas intenes que vo desde a

    aproximao entre grupos, troca de favores, confraternizao e demonstrao de

    poder, criando, pelo ato de dar e receber, um vnculo que, com o tempo, se

    transformaria no contrato, quando o interesse econmico assume o seu lugar e cria o

    comrcio. Ou seja, no comrcio existe uma inteno de acmulo de moeda pela troca,

    ao mesmo tempo em que existe um equilbrio na relao entre vendedor e comprador.

    A troca s se realiza porque existe a necessidade ou o desejo do bem, levando, assim,

    busca de uma real satisfao quando a troca se conclui. Alis, uma boa negociao

    aquela em que ambos os envolvidos (vendedor e comprador) saem satisfeitos.

    O carter social da atividade de troca e, consequentemente do comrcio,

    aparece imediatamente quando, para a troca se realizar, existe a necessidade do

    encontro, envolvendo alm das mercadorias, a troca de ideias, palavras, experincias e

    sensaes que fazem parte do encanto do consumo, pois o ato da troca pressupe a

    conversa, ainda que virtual, para que o negcio seja efetivado.

    Para alm da troca de ideias, alguns estudos3 induzem suposio de que o

    contexto favorvel para o nascimento filosfico-cientfico, que teve como bero as

    cidades gregas (Tales de Mileto e sua escola), contrapondo-se ao pensamento mtico,

    foi decorrncia das atividades polticas mais intensas, assim como das trocas

    comerciais l desenvolvidas. O carter pragmtico da atividade comercial secundariza

    as tradies mticas e religiosas, na medida em que as confronta, relativizando-as e

    revelando suas origens culturais. Tambm pelo comrcio, as cidades gregas,

    diferentemente das romanas, estimulavam o convvio de culturas diversas com suas

    diferentes lnguas, tradies, cultos e mitos, exercendo um domnio pacfico, capaz de

    helenizar o mediterrneo com a sua cultura, difundida por meio do comrcio.4

    A busca por harmonizar as relaes em benefcio do comrcio tambm

    responderam pela criao de inmeros cdigos civis, como o de Hamurabi, na

    Mesopotmia, e o dos Hititas, na Capadcia, que nada mais foram do que cdigos

    mercantis com regras de posturas e comportamentos sociais.

    Para alm desse carter social e de facilitao das relaes humanas, o

    comrcio tambm vai responder s necessidades de abastecimento das populaes

    no autossuficientes, principalmente as urbanas, fazendo nascer o lugar do mercado.

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    A necessidade do encontro para a troca se realizar pressupe a existncia de

    fluxo de pessoas, e esse fluxo espontneo ou gerado que define o lugar do mercado

    e o melhor ponto para o negcio. Desde os sumerianos, na Mesopotmia, o ideograma

    que representava mercado era um Y, o que indicava o encontro de duas linhas ou

    rotas.5

    A origem do mercado est, portanto, no ponto de encontro de fluxos de

    indivduos que traziam seus excedentes de produo para a troca, normalmente

    localizados em pontos equidistantes dos diversos centros de produo ou em locais

    estratgicos do ponto de vista da navegao ou da existncia de gua.6

    Essa condio de atividade social e de abastecimento relaciona a atividade

    comercial com o cotidiano das pessoas. Nesse sentido, estudar o comrcio nos oferece

    a possibilidade de compreender as sociedades que o praticam. possvel conhecer seu

    modo de vida, ou seja: os produtos que fabricam e consomem; habilidades contbeis;

    capacidade inventiva e criativa; preferncias por cores, sabores, odores; capacidade de

    organizao e objetividade; tecnologias envolvidas; enfim, suas bases culturais.

    Tambm possvel, ao observar a atividade comercial nas cidades, perceber o seu

    dinamismo e vitalidade, pois a retrao ao consumo em tempos difceis manifesta-se

    imediatamente sobre o comrcio.

    Ironicamente, justamente nessa sua relao com a cidade, uma relao de

    origem, uma relao umbilical, que a carncia de estudos sistemticos sobre o

    comrcio maior.

    O pouco prestgio das atividades tercirias, nas quais se incluem o comrcio e

    os servios varejistas, e o preconceito sobre elas que esteve fortemente presente

    respondem, em parte, pela grande resistncia encontrada entre estudiosos e

    pesquisadores de adentrarem essa compulsiva rea do conhecimento. Seja por sua

    caracterizao como atividade indigna, seja pela no compreenso da sua capacidade

    de gerao de riqueza, seja pela desconsiderao da sua condio de atividade de

    cunho social.7

    Segundo Souza8, etimologicamente a palavra negcio (o comrcio, o trabalho

    manual, o negcio) surgiu como oposio ao conceito de cio decorrente de sua

    concepo grega neg-otium, isto , negao do cio. Como, na Antiguidade Clssica, o

    cio era privilgio das classes bem-nascidas, que podiam se dedicar filosofia e ao

    governo, tudo o que no pertencia s atividades de cio eram negadas (negcio) e

    consideradas atividades menos dignas e menos nobres.

    Somente a partir do sculo XVI, com a ascenso da classe burguesa, com a

    importncia crescente do comrcio externo para a riqueza das naes, com a

    aceitao do lucro pela reforma religiosa e com a valorizao do trabalho em relao

    ao cio que o olhar para a atividade comercial assume outra condio.

    Um vocbulo que entrou em moda a partir do final do sculo XVII, valorizando a

    atividade refere-se douceur du commerce. O mais influente expoente da doutrina

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    do doux commerce foi Montesquieu, que aparece na passagem do Lespirit des lois:

    (...) quase uma regra geral que, onde quer que os costumes sejam polidos (moeurs

    douces), existe o comrcio e onde quer que exista o comrcio, os costumes so

    polidos.9

    No entanto, a partir do final do sculo XVIII, com o advento das revolues

    industriais txtil, do carvo e do ao e, mais fortemente a partir do incio do sculo

    XX, com a revoluo tecnolgica , a atividade comercial assume novamente um papel

    secundrio na economia, a reboque do setor industrial.10 Situao que perdurar por

    quase todo o sculo XX, refletindo-se no pouco interesse dos estudos acadmicos

    sobre o comrcio, principalmente no cenrio nacional.

    Inicialmente, pode-se dizer que o estudo do tercirio (comrcio e servios

    varejistas) foi uma rea desenvolvida predominantemente por gegrafos e

    economistas, interessados nas questes locacionais das atividades econmicas nas

    quais o comrcio tambm aparecia, tendo como precursores, entre 1930 e 1950,

    Walter Christaller, Willian Reilly e August Losch, seguidos na dcada de 1960 e 1970

    por Franois Perroux, Brian Berry, Marie Andr Prost, Michel Rochefort, Etienne

    Dalmasso, entre outros. Com alguns desdobramentos no Brasil, encontram-se os

    estudos de Roberto Lobato Correa, Pedro Geiger, Manoel Correia de Andrade, Milton

    Santos, Paulo Roberto Haddad, embora mais focados nos estudos de rede urbana e

    sua hierarquia, pois o ponto principal era o desenvolvimento econmico que tinha

    como foco o setor industrial.

    Na dcada de 1960 e 1970, com o crescimento da produo industrial, os

    estudos sobre o varejo passaram a se direcionar para a compreenso do mercado,

    abrindo espao para o campo da administrao e do marketing onde surgem nomes

    como Richard Nelson, Willian Applebaum, Willian Davidson, Philip Kotler, Michel

    Porter. No Brasil possvel identificar o incio de uma preocupao com o setor

    tercirio, mas ainda bem distante das questes territoriais e urbanas.

    Tendo em vista o surgimento do primeiro shopping center no Brasil, o

    Shopping Iguatemi, em 1966 comeam a surgir trabalhos nessa rea, em que se

    destacam, a partir de 1970, os trabalhos de Gilda Collet Bruna e Alberto de Oliveira

    Lima Filho, Heliana Comin Vargas11 e Anita Kon.

    A partir de ento, com a saturao do mercado internacional e a mudana do

    sistema de produo fordista para a produo flexvel, concomitantemente com o

    avano das comunicaes e transportes, o comrcio recupera a sua primazia e o

    processo de terciarizao das grandes cidades se intensifica. A forma de comerciar e a

    sofisticao de suas tcnicas vo responder pela melhor colocao dos produtos

    industriais. Alm disso, toda uma srie de novas necessidades vai ser criada para

    manter a produo ativa em funo da dinmica do consumo. O comrcio, por sua vez,

    vai se virtualizar. E, ao mesmo tempo em que passa a prescindir do espao fsico, vai

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    precisar retornar s suas origens como atividade social, devidamente integrada com as

    demais (lazer, cultura, diverso, alimentao etc.), para manter as taxas de retorno.

    No entanto, foi necessrio esperar mais de uma dcada para o tema assumir

    papel relevante nos meios acadmicos, pois a indstria fordista, sua opulncia e

    impactos ambientais, roubaram a cena dos demais setores da economia urbana, no

    mbito dos estudos urbanos, no Brasil, principalmente, dos estudos sobre comrcio e

    cidade. Sem falar, claro, dos poucos estudos sobre arquitetura comercial, que s

    recentemente comearam a surgir. No contexto internacional, importante

    mencionar trabalhos pioneiros na rea de arquitetura e urbanismo como os de Victor

    Gruen, considerado o pai dos shopping centers; David Gosling, discutindo espaos

    comerciais, e Johann Geist, sobre as arcadas comerciais.12

    Posteriormente, tercirio, terciarizao e desindustrializao passaram a ser

    temas discutidos em maior profundidade, principalmente depois do trabalho de Saskia

    Sassen13, embora, ainda, sem a devida compreenso da composio, estrutura,

    domnio e localizao do tercirio, e de sua verificao emprica localmente realizada.

    A ausncia de compreenso do significado dos novos produtos e servios, na sua

    interao com os demais atores, quer empresas, quer indivduos (consumidores), e o

    avano do apelo ao consumo de produtos e de lugares, intensificado pela necessidade

    de ampliar o mercado consumidor e pelo crescimento da atividade turstica e de lazer

    como forte atividade motriz da economia, exigem estudos sobre os espaos tercirios

    e sua localizao de forma mais sistemtica e intensa. O quadro a seguir d uma ideia

    da complexidade dos estudos do comrcio e servios varejistas e sua amplitude em

    termos de reas do conhecimento com as quais estabelece forte interface.

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    Este texto integra o livro Memrias do Comrcio Paulista: Guia de Acervo, produzido pelo Projeto Memrias do Comrcio, idealizado pelo Sesc So Paulo e executado pelo Museu da Pessoa, em 2012

    Fonte: A partir de VARGAS, Heliana Comin. Memorial para concurso de professor Titular. So Paulo: FAU-USP, 2002

    Fora do Brasil, vrias universidades, possuem ncleos de pesquisa em Retailing and Services Studies, com cursos de ps-graduao lato e stricto sensu, como, por exemplo, na Harvard Design School. Esses grupos de pesquisa realizam congressos e seminrios em que so apresentadas pesquisas ou experincias nessa rea do conhecimento. Muitos deles trabalham fundamentalmente aspectos negociais e mercadolgicos do varejo, como o European Institute of Retailing and Services Studies (EIRASS), em Eindhoven, Holanda, com um enfoque mais voltado rea de administrao e marketing; e a European Association for Education and Research in Commercial Distribution (EAERCD), na Frana, formada em 1990, interessada em desenvolvimento de pesquisa e ensino. Grupos como Union Gographique

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    Internationale (UGI) que , basicamente, uma associao de gegrafos, preocupa-se com a questo territorial do comrcio.

    Na mesma direo, mas mais focados na gesto de centro de cidades, onde o comrcio aparece como tema de maior interesse, existem o Observatrio do Comrcio, em Portugal e um grupo de pesquisadores na Universidade de Lisboa liderados pelos professores Tereza Barata Salgueiro e Herculano Alberto Cachinho. Outro centro com estudos na rea do planejamento urbano o URB&COM, Laboratrio de Urbanistica e Commercio do Politecnico di Milano, junto ao departamento de Arquitetura e Planejamento liderado por Corinna Morandi, agora j surgindo a participao dos profissionais da Arquitetura e Urbanismo. A The Association of Business Historians (ABH) e o Centre for the History of Retailing and Distribution (Chord), Wolverhampton, Inglaterra, esto voltados aos aspectos histricos do comrcio e consumo.

    No Brasil, existe o Provar, na FEA-USP, voltado aos aspectos administrativos das empresas varejistas liderado pelo professor Claudio Fellisoni; na Unesp de Rio Claro, o NECC, conduzido pela professora Silvana Pintaldi; na FGV, tambm existe um ncleo de estudos de localizao varejista; na FAU-USP, o Laboratrio de Comrcio e Cidade, liderado pela autora deste artigo, centrado nas questes do comrcio e cidade e da arquitetura dos espaos comerciais; alguns embries de ncleos comerciais, despontam em outras partes do pas, principalmente no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

    A sociedade capitalista contempornea transformou o comerciante, para alm da sua funo de distribuidor, em propagandista da produo, o qual passa a inventar as mais diversas frmulas para garantir o consumo. Esse consumo exacerbado refora o interesse de estudiosos de outras reas do conhecimento como forma de entendimento da sociedade atual, indo em busca das origens do ato de consumir e seus desdobramentos. Recupera trabalhos da rea da histria, da sociologia e da antropologia, tendo como referncia estudos clssicos como os de Thorstein Veblen, Jean Baudrillard, Guy Debord, Henry Lefebvre, Charles Baudelaire, Fernand Braudel, Walter Benjamin, Marcel Mauss, para citar apenas alguns.

    A questo do consumo extrapola a questo do ter enquanto suprimento e aumento do bem-estar e conforto, cede lugar ao ter efmero, descartabilidade e adentra o campo do experienciar, onde as atividades de lazer, recreao e cultura assumem o posto principal dos desejos de consumo.

    A necessidade de territorializar essa atividade econmica, analisando suas demandas e impactos socioeconmicos e ambientais, tem conduzido necessidade de compreenso das mudanas decorrentes da emergncia de novas atividades e novos hbitos. O aumento da intensidade dos fluxos das mais diversas naturezas, origens e destinos; a importncia da atividade de distribuio e abastecimento no desenvolvimento local, regional e nacional; e, o advento da atividade turstica vista como a salvadora das economias locais, exigem maior ateno dos estudos urbanos.

    Nesse sentido, estudos que retratam a atividade comercial acontecendo, ou seja, a histria contada por quem a pratica, oferece-se como fonte importante de pesquisa. Principalmente porque essa possibilidade se apresenta como uma verso da histria contada a partir de quem dela tem participado. Por aqueles que vivenciaram as dificuldades e as oportunidades num contato direto entre o produto, o produtor e o

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    consumidor. Um estudo que registre a vida de comerciantes contada por eles mesmos, informa uma srie de coisas sobre o cotidiano do cidado comum, no reveladas pela histria escrita pelos detentores do poder, que costumam retratar a vida e a ao dos dominadores. preciso ir alm das informaes tericas da academia. preciso conhecer a histria tambm por quem a faz e no apenas por quem a observa ou escreve sobre ela.

    No caso do Estado de So Paulo, ter o registro de fatos do incio do sculo XX como se nos oferece a coletnea Memria do Comrcio de So Paulo , contados por pessoas que ajudaram a constru-los (filhos e netos), num momento em que a cidade de So Paulo assumia a condio de primeira cidade do pas, sem dvida uma enorme contribuio para as pesquisas urbanas que vo alm da histria do comrcio, pois, como indica o ttulo do presente artigo, comrcio e cidade: uma relao de origem.

    1 Heliana Comin Vargas graduou-se arquiteta e urbanista pela FAU/USP, em 1974, e economista pela

    PUC-SP, em 1982. mestre (1986) e doutora (1993) em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP. Cursou

    ps-doutorado em Formao de Lideranas para o Planejamento Ambiental em Genebra, na Academia

    Internacional de Meio Ambiente, em 1996. professora Titular da Faculdade de Arquitetura e

    Urbanismo da Universidade de So Paulo, Departamento de Projeto, junto ao grupo de disciplinas de

    Planejamento Urbano e Regional. especialista em estudos de dinmica e economia urbanas, com foco

    no setor tercirio e com nfase nas atividades de comrcio e servios varejistas, adentrando o campo

    das atividades de recreao e lazer, cultura e turismo.

    2 LONGMAN Dictionary of Contemporary English. 2 ed. Harlow: Longman, 1987.

    3 MARCONDES, Danilo. Iniciao histria da filosofia: dos pr-socrticos a Wittgenstein. 4 ed. Rio de

    Janeiro: Zahar, 1997.

    4 VARGAS, Heliana Comin. Espao tercirio. O lugar, a arquitetura e a imagem do comrcio. So Paulo:

    SENAC, 2001.

    5 MUMFORD, Lewis. A cidade na histria. Trad. de Neil R. da Silva. Belo Horizonte: Itatiaia, 1965.

    6 VARGAS, Heliana Comin. Localizao estratgia ou estratgia na localizao. So Paulo: FAU-USP,

    1992.

    7 VARGAS, 2001, op. cit.

    8 SOUSA, Antonio Alvarez. El ocio turstico em las sociedades industriales avanzadas. Barcelona: Bosch,

    Casa editorial, S.A., 1994.

    9 HIRSCHMAN, Alberto. As paixes e os interesses: argumentos polticos para o capitalismo antes de seu

    triunfo. Trad. de Lcia Campello. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. 59 pg.

    10 VARGAS, 1992, op. cit.

    11 VARGAS, Heliana Comin. A importncia das atividades tercirias no desenvolvimento regional.

    Dissertao de mestrado Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de So Paulo, USP. So Paulo, 1985.

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    Este texto integra o livro Memrias do Comrcio Paulista: Guia de Acervo, produzido pelo Projeto Memrias do Comrcio, idealizado pelo Sesc So Paulo e executado pelo Museu da Pessoa, em 2012

    12 Para saber mais sobre espaos comerciais, veja VARGAS, 2001, op. Cit.

    13 SASSEN, Saskia. As cidades na economia mundial. So Paulo: Studio Nobel, 1998.