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COMUNHÃO CONTEMPORÂNEA | SERGIO GIL · janeiro de 2009. Apoio cultural: ... que incentivou os primeiros passos para a teologia, ... Avaliação da relação da comunidade de

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COMUNHÃO CONTEMPORÂNEA | SERGIO GIL

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SERGIO GIL

COMUNHÃO

CONTEMPORÂNEA

MÍSTICA, OPÇÃO, DECEPÇÃO

E CIDADANIA PROTESTANTES

COMUNHÃO CONTEMPORÂNEA | SERGIO GIL

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Copyright 2013 por Sergio Paulo Gil de Alcantara.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

ALCANTARA, Sergio P. Gil de.

Comunhão contemporânea: Mística, opção, decepção e cidadania protestantes. Rio de Janeiro: 2013.

1. Bíblia - Vida Cristã I. Título II.

Gerência editorial e de produção

Deivinson Bignon

Capa

Deivinson Bignon

1ª edição: Abril/2013

É proibida a reprodução total ou parcial do texto deste livro por quaisquer meios (mecânicos, eletrônicos, xerográficos, fotográficos etc), a não ser em citações breves, com indicação da fonte bibliográfica.

Este livro está de acordo com as mudanças propostas pelo novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009.

Apoio cultural:

Editora Contextualizar

Rua Antônio Gonçalves, 21 – Porto Velho – São Gonçalo – RJ. CEP: 24430-130

Tel.: (21) 2722-9720

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Dedicatória

Dedico este trabalho a todas as comunidades cristãs, as quais desejam usufruir da alteridade e do crescimento fortalecido à luz do verdadeiro Cristianismo. Em especial, à comunidade do CEI de Jurujuba em Niterói, Rio de Janeiro, que me abraçou e acreditou em meu ministério e pastoreio auxiliar, dando fé aos objetivos e alvos propostos, os quais já produzem muitos frutos para a honra e glória de nosso Senhor Jesus Cristo e à A. D. Ministério IDE, no centro de Niterói/RJ, igreja em que estou desenvolvendo o atual ministério pastoral auxiliar.

Aos meus alunos, pastoreados e analisandos, aos quais dedicamos o exercício de trocas de experiências e construção de conhecimentos em crescimento mútuo de alteridade e comunhão.

Às instituições teológicas que acreditaram e investiram na minha pessoa. O Instituto Bíblico do Centro Evangelístico Internacional (IBCEI), a Faculdade Aplicada de Teologia e Filosofia (FATEF), o Seminário Teológico Betel Brasileiro de Niterói/RJ (STBB), a Faculdade de Teologia Wittenberg (FTW), SETEID (Seminário Teológico IDE) e Seminário da A. D. de Santo Aleixo, Magé/RJ.

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Ao pr. Paulo Carvalho, que também acreditou na estratégia do grupo ECCO, no qual estamos em pleno desenvolvimento.

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Agradecimentos

A toda a minha família, em especial à minha mãe, a diaconisa e psicóloga Neorniza Gil de Alcantara, que incentivou os primeiros passos para a teologia, inclusive, por ter sido a grande patrocinadora de minha caminhada de vida. Pela paciência e incentivo ao desenvolvimento de dons em proveito ao Reino de Deus.

À jovem Ricarda de Carvalho Jorge, pedagoga e teóloga, pelo incentivo e por acreditar em minha capacidade. Pretendemos ter uma vida juntos, experimentando uma comunhão mais íntima em crescimento diante da autoridade do Criador.

À ESAB (Escola Superior Aberta do Brasil) por ter aberto meu horizonte quanto à tolerância e ao diálogo entre as religiões, tornando o meu entendimento e preceito evangélicos, muito mais ecumênicos.

Ao Centro Evangelístico Internacional em Jurujuba Niterói/RJ, e a o seu pastor José Pereira, por terem dado a oportunidade de usufruir de comunhão, trabalho e contribuição para com o ministério. Em especial, ao projeto denominado “Grupo ECO” e a todos os seus colaboradores. Irmãos e irmãs que acreditaram e se lançaram na empreitada evangelizando, compartilhando e orando.

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Ao pastor Paulo Carvalho, da A. D. Ministério IDE, centro – Niterói/RJ.

Ao professor Me. Marcony Uliana Brandão, pela atenção e disponibilidade desprendidas.

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“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!” (Salmo 133.1).

“O reino tem que ser estabelecido em meio aos teus inimigos. Quem não quiser se sujeitar

a isso não quer ter parte no reino de Cristo, na companhia de gente piedosa, jamais de gente má. Ó

blasfemadores e traidores de Cristo! Se Cristo tivesse agido como vocês, quem teria se salvo?”

(Martinho Lutero).

“E, perseveraram unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, cominam

juntos com alegria e singeleza de coração” (Atos 2.46).

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Sumário

Dedicatória ..................................................................................... 5

Agradecimentos ............................................................................. 7

Prefácio ........................................................................................... 13

Introdução ...................................................................................... 17

Capítulo 1 - Busca e sentido de comunhão .............................. 25

Capítulo 2 - Erros na busca e sentido de comunhão .............. 43

Capítulo 3 - Experiência mística em comunhão ...................... 59

Capítulo 4 - Opção, decepção e cidadania: resultados de pesquisa ..................................................... 81

Conclusão ....................................................................................... 151

Referências ..................................................................................... 155

Sobre o autor ................................................................................ 165

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Lista de Gráficos

Gráfico 1: Necessidade da vida em comunhão.......................... 107

Gráfico 2: Motivos para a decepção de comunhão.................. 109

Gráfico 3: Frequência de decepção com a prática de comunhão..................................................................... 116

Gráfico 4: Avaliação da relação da comunidade de fé na sociedade................................................................... 120

Gráfico 5: Benefício da comunhão sadia na cidadania ....................................................................... 130

Gráfico 6: Avaliação da relação comunidade e meio ambiente ................................................................... 134

Gráfico 7: Tempo de prática de fé .................................................................................... 142

Gráfico 8: “Por que a prática de comunhão?” ................................................................. 143

Gráfico 9: “O que é a prática de comunhão?”.................................................................. 147

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Prefácio

rge em nossos dias reavaliarmos a condição, bem como o papel que a Igreja tem desempenhado nas

circunstâncias em que se desvelam na contemporaneidade. Enquanto discípulos de Cristo, será que temos sido luz no mundo e sal da terra, em meio às nebulosidades de uma realidade cada vez mais tempestiva (guerras e rumores de guerra) e, ao mesmo tempo, fria, automatizada, ainda sentindo os impactos niilísticos do anúncio moderno da “morte de deus”?

Não perdendo de vista a conjuntura externa, mas lançando um olhar dentro das denominações, será que temos vivenciado uma genuína comunhão ou temos sucumbido ao constante esfacelamento e divisões no Corpo de Cristo, diante das vicissitudes de ordem teológica, filosófica e histórica? Não se trata de negligenciar os aspectos doutrinários, uma vez que estes são fundamentais para a constituição de uma fé madura e substancial, embasada na Palavra do Eterno; mas de reconhecer que, apesar das diferenças, há algo em comum, que nos une, a saber, o sangue do Messias, nosso cordeiro pascal.

U

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O presente estudo, empreendido pelo Pr. Sérgio Gil, é um convite a repensarmos nossa fé e conduta bíblicas, diante das intempéries pelas quais atravessa a Igreja a respeito de temáticas como a mística, comunhão e cidadania. Um referencial para que possamos rever em quais aspectos temos caído, para que nos levantemos, a fim de não termos nossa menorah retirada, pois o ramo que não produz bons frutos será cortado. Temos cultivado os frutos do espírito, produzindo um testemunho louvável e exemplar ou temos praticado justamente o contrário, constantemente tropeçando em dissensões, porfias e invejas, com o propósito de alimentarmos nosso próprio ego, nossa yetzer hará, tal qual a serpente que se nutre do pó da terra, isto é, a carnalidade que engorda o pecado?

É salutar refletirmos sobre estas questões para que, em um âmbito subjetivo, possamos, de fato, sermos verdadeiros imitadores de Cristo, e, no âmbito eclesial, a Igreja possa reencontrar sua missão e vocação. Alguns estudiosos têm levantado a bandeira de uma nova reforma. Contudo, qual seria o referencial? Pensando numa amplitude maior, o momento que se nos apresenta tem como fio condutor o conceito de restauração, cuja radicalidade nos conduz a reatar o diálogo entre a Igreja e Israel, para que o propósito de Romanos 11 possa alcançar seu cumprimento profético. Mas, antes, a Igreja precisa alcançar a sua plenitude.

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Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? (Atos 1.6).

Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor. E envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado, o qual convém que o céu o contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio (Atos 3.19-21).

Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades (Romanos 11.25,26).

Prof. Marcony Brandão Uliana

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O prof. Me. Marcony Brandão Uliana é mestre em Filosofia, pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e orientador de TCC, pela Escola Superior Aberta do Brasil (ESAB).