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COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO Leitura Crítica e Leitura Interpretativa

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COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

Leitura Crítica e Leitura

Interpretativa

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Metodologia Científica MC07 2© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

Fases da leitura

De 3 a 6 anos – Pré-leitura Desenvolvimento da linguagem oral, a percepção e

o relacionamento entre imagens e palavras: som e ritmo.

Tipo de leitura: Livros de gravuras, rimas infantis, cenas individualizadas.

Tipo de leitura: Aventuras no ambiente próximo, família, escola, comunidade, histórias de animais, fantasias, problemas.

Fonte: Material de aula Profa. Yeda Camargo

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De 6 a 8 anos – Leitura compreensiva A criança adquire a capacidade de ler textos curtos.

Leitura é silábica e de palavras. As ilustrações dos livros — que são extremamente

necessárias — facilitam a associação entre o que é lido e o pensamento a que o texto remete.

Fonte: Material de aula Profa. Yeda Camargo

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De 8 a 11 anos – Leitura interpretativa Desenvolvimento da leitura propriamente dita. A criança já tem capacidade de ler e compreender

textos curtos e de leitura fácil com menor dependência da ilustração: orientação para o mundo da fantasia.

Tipo de leitura: Contos fantasiosos, contos de fadas, folclore, histórias de humor, animismo.

Fonte: Material de aula Profa. Yeda Camargo

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De 11 a 13 anos – Leitura informativa ou factual

Se tudo estiver bem e as outras etapas tiverem sido trabalhadas corretamente, aqui já existe a capacidade de ler textos mais extensos e complexos quanto à ideia, à estrutura e à linguagem. Começa uma pequena introdução à leitura crítica.

Tipo de leitura recomendada: Aventuras sensacionalistas, detetives, fantasmas, ficção científica, temas da atualidade, histórias de amor.

Fonte: Material de aula Profa. Yeda Camargo

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De 13 a 15 anos – Leitura crítica Capacidade de assimilar ideias, confrontá-las com

sua própria experiência e reelaborá-las, em confronto com o material de leitura.

Tipo de leitura: Aventuras intelectualizadas, narrativas de viagens, conflitos sociais, crônicas, contos.

Fonte: Material de aula Profa. Yeda Camargo

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Condições e Estratégias de

Leitura (Práticas para a Leitura,

Fichamentos )

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Importância da Leitura

A leitura amplia e integra os conhecimentos: desonerando a memória; abrindo cada vez mais os horizontes do saber; enriquecendo o vocabulário e a facilidade de

comunicação; disciplinando a mente, e alargando a consciência pelo contato com formas e

ângulos diferentes sob os quais o mesmo problema pode ser considerado.

É preciso ler, ler muito, ler bem.

Fonte: Ruiz

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Metodologia Científica MC07 9© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

Como Selecionar o que Lê

O título do livro é a primeira informação que se tem sobre seu conteúdo, mas não deve figurar como critério de escolha para a leitura.

Deve-se : examinar rapidamente o livro cujo título nos interessa à

primeira vista; verificar o nome do autor e o seu curriculum; ler a “orelha”, o sumário , a documentação, as citações

ao pé da página, a bibliografia, a editora, a data, a edição e rapidamente o prefácio.

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Condições

Todo estudante deveria interessar-se pela formação de uma pequena biblioteca de obras selecionadas: os livros são sua ferramenta de trabalho.

O 1º. passo é adquirir os livros citados pelos professores como indispensáveis ou fundamentais.

O 2º. passo é adquirir as obras mais amplas e mais especializadas dentro da área profissional ou do interesse particular.

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Velocidade e eficiência na leitura

Alguns leem tão devagar que, ao final de um parágrafo, já tiveram tempo para esquecer seu início, e voltam para revê-lo. Estes retornos representam nova forma de perda de tempo que se soma à lentidão da leitura, com enorme prejuízo. Quem assim procede, não encontra tempo para ler, pois não há tempo que chegue e, desta forma, instala-se um verdadeiro círculo vicioso.

Não existe uma velocidade-padrão de leitura, pois depende do gênero do próprio texto e das peculiaridades do leitor.

É preciso ser eficiente na leitura cultural, aumentando o rendimento do esforço pessoal no estudo, pela leitura.

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Metodologia Científica MC07 12© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

Ambiente para leitura

Procure ler em ambiente amplo, arejado, bem iluminado e silencioso. Se a luz for artificial, deve ser difusa, e seu foco deve estar à esquerda de quem lê.

Leia o texto com um bom dicionário ao lado (melhor em 2009: HOUAISS), lápis e um bloco de papel.

Concentre-se num clima de silêncio interior. Procure criar estas condições e desfrute delas tanto

quanto possível.

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Finalidade

A finalidade básica da leitura cultural é a: procura; captação; crítica; retenção, e integração de conhecimentos.

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Ideias mestras e ideias complementares

Isto se faz pela procura das: ideias mestras; das ideias principais, também chamadas ideias diretrizes, as quais estão

circundadas por ideias que gravitam à sua volta, que sustentam a ideia principal:

• um argumento que a justifique;• um exemplo que a elucide;• uma analogia que a torne verossímil;• um fato ao qual ela se aplique.

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O leitor

Um bom leitor: não lê somente o essencial, não lê apenas

resumos com a finalidade de memorizá-los; produz resumos; tenta acompanhar:

a montagem; o encadeamento; a articulação das ideias em amplos e profundos

texto nos quais as ideias principais são fundamentadas em: bases sólidas; demonstrações de validade ponderável; fatos de evidência comprovada; documentos insofismáveis.

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Estratégias

SUBLINHAR COM INTELIGÊNCIA Sublinhar é uma arte que ajuda a colocar em

destaque: as ideias mestras; as palavras-chave, e os pormenores importantes.

Quem sublinha com inteligência: está constantemente atento à leitura; descobre o principal em cada parágrafo e o

diferencia do acessório; mantém-se concentrado e em atitude crítica durante

todo o tempo dedicado à leitura.

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Estratégias

Cada um pode adotar uma simbologia arbitrária e pessoal para sublinhar e fazer anotações à margem dos textos. É importante que esta simbologia adotada mantenha uma significação bem definida e constante.

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Metodologia Científica MC07 18© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

EstratégiasSugestões

1. Sublinhar sublinhar apenas as ideias principais e os detalhes

importantes; não sublinhar pela ocasião da primeira leitura; reconstituir o parágrafos a partir das palavras

sublinhadas; ler o texto sublinhado com a continuidade e

plenitude de sentido de um telegrama; sublinhar com dois traços as palavras-chave da ideia

principal, e com um único traço os pormenores importantes;

assinalar com linha vertical, à margem do texto, as passagens significativas;

assinalar com um sinal de interrogação, à margem, os pontos de discordância.

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Metodologia Científica MC07 19© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

EstratégiasSugestões

2. Vocabulário O domínio cada vez mais amplo do vocabulário enriquece a

possibilidade do leitor de compreensão e auxilia no aprimoramento da velocidade na leitura.

O melhor recurso para ampliar o vocabulário é, sem dúvida, a leitura.

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EstratégiasSugestões

Ao deparar-se com uma palavra desconhecida, existem dois caminhos:

recorrer ao dicionário de imediato, o que faz quebrar a continuidade da leitura, ou

anotar a(s) palavra(s) desconhecida(s) num bloco e continuar a leitura. Ao final, consulte a(s) palavra(s) no dicionário, registre todos os sentidos e retorne ao texto para registrá-la com o sentido que melhor se coaduna com o respectivo contexto.

O bom leitor não lê palavra por palavra, mas um grupo de palavras. Deve ser amplo o campo visual, pois haverá paradas ou reconhecimento dos estímulos gráficos e quanto maior o campo que os olhos atingem, mais veloz será a leitura.

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Metodologia Científica MC07 21© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

EstratégiasSugestões

3. Esquemas e resumos Para acentuar os propósitos da leitura, para

melhor captar, discernir, assimilar, gravar e facilitar a evocação futura dos conteúdos da leitura, nada melhor do que procurar reproduzir ou refrasear o que se lê.

Quem lê bem, de lápis na mão, à procura das ideias diretrizes e dos pormenores importantes, já preparou caminho para:

o levantamento do esquema e, em seguida, a elaboração do resumo daquilo que leu.

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Metodologia Científica MC07 22© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

EstratégiasSugestões

Quem faz leitura trabalhada, exercita-se na habilidade de discernir o principal e o acessório, e deixa assinalado, durante a leitura, tudo o que poderia fornecer elementos para o levantamento do esquema, para a elaboração do resumo ou para transcrições em fichas de documentação pessoal.

Agora... quem não lê com discernimento, ou quem não

sublinha com inteligência, fará resumos falhos, sínteses mutiladas que mais atrapalharão nos estudos e confundirão nas revisões do que o ajudarão.

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Metodologia Científica MC07 23© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

Esquema

Seja fiel ao texto Apanhe o tema do autor, destaque títulos,

subtítulos que guiaram a introdução, o desenvolvimento e as conclusões do texto.

Seja simples, claro e distribuído organicamente, de maneira a apresentar límpida imagem concentrada do todo.

Subordine ideias e fatos, não os reúna simplesmente.

Mantenha sistema uniforme de observações, gráficos e símbolos para as divisões e subordinações que caracterizam a estrutura do texto.

Fonte: Material de aula Profa. Yeda Camargo

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Resumo

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Resumo

Não pretender resumir antes de ler, de esclarecer todo o texto, de sublinhar, de fazer breves anotações à margem do texto.

Ser breve e compreensível. Percorrer especialmente as palavras

sublinhadas e as anotações à margem do texto.

Nos casos de transcrição textual, usar aspas e fazer referência completa à fonte.

Juntar, especialmente no final, ideias integradoras, referências bibliográficas e críticas de caráter pessoal.

Fonte: Material de aula Profa. Yeda Camargo

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Resenha Crítica

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Resenha Crítica

Resenha é uma descrição minuciosa que compreende certo número de fatos.

Resenha crítica: é a apresentação do conteúdo de uma obra; consiste na leitura;

no resumo; na crítica; na formulação de um conceito de valor da obra

(exercício de compreensão e crítica).

Fonte: Material de aula Profa. Yeda Camargo

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Metodologia Científica MC07 28© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

A finalidade da resenha crítica é: informar o leitor (objetivamente) acerca do

assunto do livro; sintetizar as idéias fundamentais da obra; evidenciar a contribuição do autor:

novas abordagens; novos conhecimentos; novas teorias.

Fonte: Material de aula Profa. Yeda CamargoResenha Crítica

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Metodologia Científica MC07 29© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

Resenha Crítica

O resenhista deverá: resumir o assunto; apontar as falhas e os erros de informação

encontrados (sem entrar em pormenores); tecer elogios aos méritos da obra (desde que

sinceros e ponderados).

Fonte: Material de aula Profa. Yeda Camargo

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1. Referência bibliográfica2. Credenciais do autor

Informações gerais sobre o(s) autor(es). Autoridade no campo científico.

3. Conhecimento Resumo detalhado das idéias principais. De que trata a obra? O que diz? Possui alguma característica especial? Como foi abordado o assunto? Exige conhecimentos prévios para entendê-lo?

Fonte: Material de aula Profa. Yeda CamargoEstrutura da Resenha Crítica

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Metodologia Científica MC07 31© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

4. Conclusão do autor O autor faz conclusões? (ou não?) Onde foram colocadas? (final do livro ou dos

capítulos?) Quais foram?

5. Quadro de referências do autor - Modelo teórico. - Que teoria serviu de embasamento? - Qual o método utilizado?

Fonte: Material de aula Profa. Yeda CamargoEstrutura da Resenha Crítica

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Metodologia Científica MC07 32© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

6. Apreciaçãoa. Julgamento da obraComo se situa o autor em relação: às escolas ou correntes científicas, filosóficas,

culturais; às circunstâncias culturais, sociais, econômicas,

históricas, etc.?b. Mérito da obra Qual a contribuição fornecida? Idéias verdadeiras, originais, criativas? Conhecimentos novos, amplos, abordagem

diferente?

Fonte: Material de aula Profa. Yeda CamargoEstrutura da Resenha Crítica

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Metodologia Científica MC07 33© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

c. Estilo Conciso, objetivo, simples? Claro, preciso, coerente? Linguagem correta? Ou o contrário?d. Forma Lógica, sistematizada? Há originalidade e equilíbrio na disposição das

partes?e. Indicação da obra A quem é dirigida: grande público, especialistas,

estudantes?

Fonte: Material de aula Profa. Yeda CamargoEstrutura da Resenha Crítica

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Fichamento

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Metodologia Científica MC07 35© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

Fichamento

O fichamento deve conter:a. capa;b. folha de rosto;c. folha de fichamento propriamente dita.

A capa e a folha de rosto devem acompanhar as normas de apresentação dos trabalhos acadêmicos, no Manual de monografia e/ou TGI, disponível no site CCSA/UPM. A capa e a folha de rosto não devem ser numeradas. A folha de fichamento deve trazer o número de página correspondente (2), em algarismos arábicos, no canto superior direito.

 

Fonte: Material de aula do Prof Pinho e Profa. Yeda Camargo

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Metodologia Científica MC07 36© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

Fichamento

Do ponto de vista da estrutura, o fichamento deve estar subdividido em duas partes:a) o cabeçalho, contendo a informação do que está

sendo fichado;b) o corpo do fichamento terá forma esquemática,

transcrevendo a estrutura informacional do texto: organização arbórea dos tópicos frasais do texto. Os tópicos devem ser numerados e apresentados em ordem de aparecimento, e devem vir acompanhados, sempre que pertinente, de glosas (comentários e/ou citações do original, dos informantes, dos registros observados, das informações obtidas por outrem que não você, o pesquisador) que possam elucidá-los.

Fonte: Material de aula do Prof Pinho e Profa. Yeda Camargo

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Metodologia Científica MC07 37© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

Fichamento

O fichamento não deve conter opiniões ou posicionamento do leitor.

O fichamento deve acompanhar a variedade padrão da língua portuguesa.

Fonte: Material de aula do Prof Pinho e Profa. Yeda Camargo

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Leitura Interpretativa e Crítica

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Leitura Interpretativa e Crítica

 Ponha em prática. Tome seu texto. Sente-se, acomode-se à mesa com um dicionário e

um bloco de apontamentos ao lado, um lápis (para registrar, apagar, refazer, sem borrões e rabiscos que atrapalham o entendimento).

Concentre-se, suavemente, no trabalho que vai iniciar, certo de que não é hora para se distrair com problemas alheios ao propósito da leitura com aplicação e inteligência.

Comece lendo o título do assunto, os subtítulos, o sumário (se houver). A partir disto, inicie a 1ª. leitura geral, com atenção para as ideias mestras e para os pormenores importantes.

Fonte: Material de aula do Prof Pinho e Profa. Yeda Camargo

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Leitura Interpretativa e Crítica

Ao se deparar com termos desconhecidos, anote-os num papel.

Não perca de vista os títulos e subtítulos Descubra e acompanhe a trajetória percorrida pelo

autor Assinale, a lápis, à margem do texto, o que lhe

parece digno de ulteriores considerações, mas não se detenha e caminhe até o fim com velocidade compatível com a compreensão do texto.

Ao chegar ao fim, procure esclarecer o sentido das palavras desconhecidas que anotou durante a leitura.

Fonte: Material de aula do Prof Pinho e Profa. Yeda Camargo

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Leitura Interpretativa e Crítica

Esta leitura não deve ultrapassar 20 ou 30 min. Programe, sempre, previamente, o ponto a que pretende chegar, que pode ser um subtítulo do texto.

Agora... Faça a 2º. leitura, procurando no texto respostas às

questões que o autor se propôs analisar ou que você mesmo formulou, após a 1ª. Leitura.

Detenha-se em cada parágrafo. Sublinhe as ideias principais e os pormenores

importantes. Examine a coerência, a estrutura lógica do texto.

Fonte: Material de aula do Prof Pinho e Profa. Yeda Camargo

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Metodologia Científica MC07 42© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

Leitura Interpretativa e Crítica

Assinale pontos obscuros para debater com os colegas ou professores.

Vá associando novas conquistas a seus conhecimentos anteriores, integrando-as com algo de seu, ao mesmo tempo em que se enriquece com estas conquistas, pois o conhecimento cultural não se realiza por agregação ou superposição de camadas de conhecimentos, mas por gestação de concepções, como diria Sócrates.

Fonte: Material de aula do Prof Pinho e Profa. Yeda Camargo

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Leitura Interpretativa e Crítica

Esta segunda leitura é mais trabalhosa, mas oferece excelentes gratificações: disciplina nossa razão; desenvolve o senso crítico; alimenta o espírito científico; promove o nosso real desenvolvimento à

semelhança da digestão sempre mais lenta e mais proveitosa que a ingestão pura de informações, provocada pela 1ª. leitura.

Fonte: Material de aula do Prof Pinho e Profa. Yeda Camargo

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Metodologia Científica MC07 44© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

Leitura Interpretativa e Crítica

Ao final dessa 2ª. leitura, está preparado o caminho para qualquer tipo de esquematização, resumo ou fichamento.

Não basta ler uma, duas ou três vezes o mesmo texto, mas é preciso parar para: analisá-lo; criticá-lo; discuti-lo; anotá-lo; sublinhá-lo; retê-lo; refraseá-lo mentalmente, e, quando necessário, em

resumos críticos.

Fonte: Material de aula do Prof Pinho e Profa. Yeda Camargo

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Metodologia Científica MC07 45© Alberto Medeiros, Yêda Camargo, 2009

Leitura Interpretativa e Crítica

É preciso: captar com discernimento; analisar; associar; assimilar; reter com tenacidade; crescer pelo desenvolvimento interno e não por

agregação ou amontoado desordenado de informações superficiais e assistemáticas.

A leitura cultural, interpretativa e crítica, é um trabalho de garimpeiro, não um passatempo ocioso!

Fonte: Material de aula do Prof Pinho e Profa. Yeda Camargo