Comunicação interna nas empresas_bons exemplos

5/15/2018 Comunica o interna nas empresas_bons exemplos - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/comunicacao-interna-nas-empresasbons-exemplos 1

DEDICATED TO MAKING A DIFFERENCE

Boas pratlcas de cornunicacao interna em materia de

desenvolvimento sustentavel

BCSD Portugal

Conselho Empresarial para 0

Desenvolvimento Sustentavel



o Grupo PEGADA 39

A equipa Pegada 39 foi form ada no ambito do Young Managers Team

Portugal 2006, tendo como objectivo 0estudo de boas pratlcas de

cornunlcacao interna em materia de desenvolvimento sustentavel,

o projecto iniciou-se em 23 de Fevereiro de 2006 e durou um ano.

Reuniu representantes de 9 empresas, num total de 11 elementos, em

torno de um objectivo comum, com a rnotlvacao de deixar uma

pegada activa para a construcao de um mundo sustentado.

AS NOSSAS MOTIVAC;OES

As rnotlvacoes para 0desenvolvimento deste tema foram:

·A actualidade e urqencia do tema;

·0potencial impacto dentro das empresas (universo directo de mais

de 130000 colaboradores);

·Averiguar de que forma os recursos internos poderao ser

portadores dos valores das empresas.

AGRADECIMENTOS

Como equipa, gostarfamos de expressar a nossa qratidao a todos

aqueles que, de forma directa ou indirecta, contribufram para que esta

publicacao se tornasse realidade. Deixamos ainda uma palavra especial

de aprec;:o:

·as empresas onde colaboramos, pela disponibilidade e apoio que

nos deram durante 0perfodo em que desenvolvemos este projecto;

·as empresas associadas do BCSD, que amavelmente

responderam ao nosso questionarlo:

· ao BCSD Portugal, pelo apoio e acompanhamento

proporcionado ao longo do ano;

· a s entidades que nos deram formacao nos Wokshops,

permitindo 0 nosso crescimento profissional e pessoal em

varias vertentes.

AS PEGADAS ...

Como irao reparar, ao longo do documento encontram-se pegadas

colocadas como fundo de paqlna, Estas simbolizam percursos em

cornunlcacao onde, de um "caos" inicial, se chega a "ordem" da

cornunlcacao interpessoal atraves de processos complexos mas

inteligfveis, onde as pessoas se encontram e comunicam.

gropo P o r t u c el S o p o r c e l

Ana Nunes

Catarina Cruz

Filipe Chamlee

~SONAElnes Reis

pjedp

[oao Pedro Marques

sinta a nossaenergia

J os e C ar lo s M ar ti ns

Aeroportos dBPortupi SA

Magda Matos

~SONAES o n i a Costa

. ) f : DalkiaT an ia L op e s

~SONAETomas Furtado



PrefaceThis year will mark the 20th anniversary of World Commission on Environment and Development and

the Brundtland Report. Entitled Our Common Future, it defined the term sustainable development as

"forms of progress that meet the needs of the present without compromising the ability of future

generations to meet their own needs". How successful have we been in achieving sustainable

development and how will this change over the next 20 years? To understand this, it is critical to look

to young business professionals and incorporate their perspectives in today's decision making.

Through the WBCSD's young managers initiative, decision makers with an eye on the future are

helping to build and foster capacity among their successors. Designed to provide a unique learning

experience among young professionals, the Young Managers Team (YMT) creates sustainable

development ambassadors in their companies and society. This network has proved to be a successful

formula: a vibrant learning laboratory has emerged that continues to bring significant value to the

individual participant and WBCSD companies.

Today's young managers tomorrow's business leaders not only want a rewarding and fulfilling

career, but are increasingly "dedicated to making a difference" in their companies and their

communities. The Portuguese Young Managers are replicating this model, helping their companies

become more sustainable through their innovative and creative approach. Their projects this year

around reporting and internal communications provide a valuable insight to making sustainable

development both relevant and meaningful to employees and a broader group of stakeholders.

This Portuguese program provides a great learning experience and networking opportunities for the

participants as well as for the companies they represent. At the WBCSD it is our hope that these

young managers will become agents for change, spreading the message within their companies and

across the Regional Network. I have every confidence that they will.

Bjorn Stigson

WBCSD President

Prefacioo Projecto YMT Portugal - Young Managers Team foi iniciado pelo BCSD Portugal em 2005, com a

lntencao de reproduzir a escala nacional uma iniciativa de sucesso original mente desenvolvida pelo

WBCSD - World Business Council for Sustainbale Development.

o objectivo e claro: desenvolver nos jovens gestores de hoje cornpetenclas profissionais que Ihes

permitam lidar com os facto res ambientais e sociais nos seus processos de decisao, respondendo de

uma forma eficiente e competitiva aos desafios incontornavels do desenvolvimento sustentavel,

A edicao do projecto em 2006, 0YMT 2006, repetiu 0 sucesso da primeira edicao, traduzido na forte

adesao das empresas e no envolvimento dos participantes. Reuniu-se um conjunto importante de

empresas associadas do BCSD Portugal, designadamente a ANA, a CP, os cn, a Dalkia, a DANONE, a

EDP, 0Grupo Portucel Soporcel , 0Grupo ProCME, a Lactogal, a LlPOR, 0Metropolitano de Lisboa, a

REN, a Solvay, a Somague e a Sonae, num total de 15 empresas e 19 participantes. As duas equipas

formadas desenvolveram uma agenda de trabalho anual dedicada aos temas da Cornunlcacao Interna

e das Motivac;:5es e Impactos dos Relat6r ios de Sustentabilidade.

Esta publicacao e 0 resultado final do projecto.

Estou, no entanto, convicto de que a principal mais valia reside na experiencia adquirida por cada

participante, na rede de contactos estabelecida e no forte incentivo para que cada um assuma na sua

empresa 0 papel de embaixador do desenvolvimento sustentavel, preenchendo 0objectivo ul timo

desta iniciativa, que e 0de catalizar uma mudanc;:a rumo a um futuro mais sustentavel,

Fac;:ovotos de que assim seja.

a ~-~"-~,,J'~ _",_ fj'JL;;,A ¥r~I-~t . -),'",,'-'"_~ '" . -~"",,,,,,"I ~ .Francisco Sanchez

Presidente do BCSD Portugal

3



4

COMUNICAMOS?

o industrial. Este processo, marcado pelo intenso

desenvolvirnento tecnoloqico, constituiu a genese de

ndas mudanc;:as que marcaram a translcao de uma

economia baseada na agricultura de subslstencia para um

modelo industrializado, com a consequente expansao das

sociedades de consumo. Imediatamente outras nacoes

Este fenome~iado a subsequente explosao

demografica, esta na origem dos graves problemas a nfvel

ambiental e social, que ja se fazem sentir actual mente e que se

irao intensificar caso nao sejam tomadas medidas globais e

imediatas. Conscientes desta realidade, cada vez mais empresas

conciliam a vertente economlca, ambiental e social, adoptando

iniciativas que impulsionam 0desenvolvimento sustentavel,

Esta mudanc;:a na filosofia das empresas e necessaria e benefice

para todos, mas sera que esta transtorrnacao se reflecte na

cultura da empresa e na forma de actuar dos seus

colaboradores? Sera que estes tern conhecimento dos novos

desafios que a empresa enfrenta e dos novos projectos que

desenvolve, no ambito do desenvolvimento sustentavel?

Os gestores, cada vez mais, sentem a necessidade de integrar

facto res ambientais e sociais na qestao das suas empresas,

englobando-os no processo de decisao, Contudo, esta posicao

nem sempre e comunicada aos colaboradores e, quando 0e,

nem sempre os resultados se demonstram positivos.

Este estudo debruc;:ou-se precisamente sobre esta ternatlca: as

boas praticas de comunica~ao interna em materia de

desenvolvimento sustentavel, que permitem as empresas

informar os colaboradores sobre os seus projectos e

conscienclaliza-los da sua importancla provocando,



desejavelmente, uma alteracao de comportamentos e um

maior envolvimento na rnlssao das empresas.

A cornunlcacao interna, para alern de meio privilegiado para

divulgar procedimentos e processos, deve ser tarnbem

encarada como forma de comunicar estrateqias e objectivos. A

melhor maneira dos colaboradores estarem motivados e em

sintonia com a empresa e, antes de mais, pela assirnilacao e

identiflcacao com a estrateqia e projectos da entidade onde

colaboram. Uma cornunlcacao s6 e eficaz se for recebida e

apreendida pelo seu publico-alvo, Nao chega comunicar, e

preciso faze-Io atraves dos meios certos e da forma correcta.

E neste contexto que se insere 0nosso estudo.

o objectivo e identificar as Boas Praticas de Cornunlcacao

Interna em materia de Desenvolvimento Sustentavel, tendo por

amostra as empresas associadas do BCSD Portugal.

A metodologia utilizada passou pela:

1. realizacao de um lnqqerlto focado em quest5es essenciais

como:

cada empresa;

b) as formas de cornunlcacao interna utilizadas e

c) a avallacao da eficacia das formas de cornunlcacao

identificadas.

2. pesquisa alargada sobre as ternatlcas que versam quer a

cornunlcacao interna quer 0desenvolvimento sustentavel,

atraves da analise de varlos estudos de reterencia, tanto a

de sucesso.

boas pratlcas, que poderao ser um gula para a crlacao de mais

valias para as empresas, na rnotlvacao e inteqracao dos seus

colaboradores nesta area.

Se as empresas nao conseguirem chegar aos seus

colaboradores, como sera com os restantes stakeholders?

5



COMO COMUNICAMOS?

Ficha Tecnica

Este lnquerito foi realizado as empresas associadas do BCSD Portugal, num total de 83 empresas consultadas, entre os dias 1 e 17

de julho de 2006.0 inquerlto foi disponibilizado via e-mail e era composto por quest5es que visavam identificar:

1) A empresa;

2) Iniciativas no ambito do desenvolvimento sustentavel, num numero maximo de 5;

3) A forma de cornunlcacao das iniciativas identificadas;

4) Avaliacao de eficacia da cornunicacao efectuadas sobre aquelas iniciativas.

No total, foram recebidos 34 lnqueritos preenchidos, 0que corresponde a 41% das empresas consultadas .

. As iniciativas

Analis-anao 0 numero de iniciativas por inquerlto, obteve-se

empresas nao quiseram ou nao souberam identificar qualquer

iniciativa (ver Figura 1).

N°de Iniciativas por Empresa

30

. . 25c a. .III 20.CI.

E 15

IIIIII

10"C I

.5Z

0

o 2 3 4 5

N°de Iniciativas Indicadas

Figura 1: Dlstrlbuicao do nurnero de iniciativas apresentadas par empresa.

Estas iniciativas abrangeram u1[Jnive~s~ ~e .130862

colaboradores, sendo que 55% «jest-asniJlClatlvasforam

desenvolvidas no seio de empresas mullinacionais (peso de

50% no total das empresas que responderam ao inquerito),

·Alteracoes na polftica de Recursos Humanos

(formacao, beneffcios na area de saude, c6digos de

conduta, lnqueritos de satlstacao, etc) - 18%

· Prornocao de alteracao de comportamentos

ambientais - 12%

· Processos de certlflcacao ambiental, sequranca/saude

e acessibilidade - 11%

· lmplernentacao de processos fabris mais eficientes-

11%

·Apoio a causas humanitarias - 10%

·Accoes de Voluntariado - 5%

Alguns exemplos de iniciativas recolhidas no

inquerito

... Os pilares das iniciativas

Quando questionadas sobre 0 peso relativo de cada iniciativa

no que respeita aos tres pilares do desenvolvimento

sustentavel, pode-se observar que estas incidem

preferencialmente na vertente social (44%), tendo a

vertente ambiental um peso de 32% e a economtca de

24% (ver Figura2).

A vertente social engloba iniciativas de voluntariado (96%),

apoio a causas humanitarias (83%) e iniciativas relacionadas

com alteracoes na politica de Recursos Humanos, tais como,

formacao mais frequente e especffica (algumas na area de



Desenvolvimento Sustentavel), alteracoes de beneffcios

(49%) e relacionadas com processos de certificac;:ao ambiental

(47%).

As iniciativas que se destacarn na vertente economica sao

partilhadas com as iniciativas sodais e ambientais, como por

exemplo, implernentacao de processos fabris mais eficientes

alteracoes na polftica de Recursos Humanos (peso econ6mico

medic de 23%) e prornocao de alteracoes de comportamentos

ambientais (peso econ6mico medic de 22%).

Na vertente economlca, destaca-se 0facto de iniciativas da

vertente social, como 0Voluntariado e Apoio a Causas

Humanitarlas, terem um peso econ6mico medic muito

reduzido (3% e 7%, respectivamente).

Pilares do Desenvolvimento Sustentl'ivel

Social Ambiental Economico

• Iniciativas do 44% 32% 24%

Desenvolvimento

Sustentl'ivel

F ig ur a 2: Dlstrlbuicao d as i ni ci at iv as p e lo s p il ar es

do Desenvolvimento Sustentavel,

. Caracterizacao das formas

de cornunicacao interna

Foram analisadas as formas utilizadas para veicular a

cornunlcacao internamente no que respeita as iniciativas

realizadas, destacando-se tres grandes grupos: cornunlcacao

em suporte escrito, oral e em suporte electr6nico.

Embora a cornunlcacao electr6nica possa ser considerada

cornunlcacao escrita, neste estudo ela e identificada como

cornunlcacao electr6nica dado que, mesmo sendo escrita ela

nao e comunicada em formato ffsico (Ieia-se cartas, faxes,

memos, comunicac;:5es internas, etc), mas sim comunicada por

meios electr6nicos disponiveis, tais como, e-mail, intranet,

newsletters electr6nicas, etc.

cornunlcacao electr6nica com 17%. 0 restante dividiu-se por

Eventos (11 %), Campanhas (8%) e Programas e Cornunlcacao

Audiovisual (4%) (Figura 3).

Tipos de Comunica~ao Interna mais Usuais

4%

• Cornunicacao em Suporte Eserito

o Cornunicacao Oral

o Eventos

o Campanhas e Programas

• Cornunicacao em Suporte Eleetr6nico 0 Cornun icacao Audiovisual

Figu ra 3: T ip os de Cornunlcacao In te rn a m ais u til iza do s p el as e mp re sas .


http://slidepdf.com/reader/full/comunicacao-interna-nas-empresasbons-exemplos 8/

... Cornunlcacao em Suporte Escrito

Dentro das formas de cornunlcacao em suporte escrito

destacam-se claramente tres, sendo elas as Publ icac;:5es para

colaboradores (20%), 0Memorando / Circular / Cornunlcacao

Interna. (15%) e os Relat6rios (14%). Os Manuais de

Acolhimento, as Cartas, as Caixas de Sugest5es, os lnqueritos e

os SMS Corporativos permanecem pouco representativos.

Tipos de Comunica~ao em Suporte Escrito mais Usuais

5%

• Publicacoes para colaboradores

o Documentos

o Manual de Acolhimento

• lnqueritos

o Memorando/ Circular/

Cornunicacao Interna

• Folhetos/ Boletins/ Brochuras

o Cartas

• SMS Corporativo

• Relat6rios

oQuadro/ Placard Informativo

• Caixa de Suqestoes

Figura 4: Tipos de Cornunlcacao em Suporte Escrito mais utilizados pelas empresas.

Comunica~ao em Suporte EscritoVantagens: Acessibilidade; Uniformidade da mensagem;

Forma de facilitar a difusao da imagem da empresa.

Desvantagens:

Nao permite retorno imediato por parte do interlocutor .

... Cornunlcacao Oral

No que toca a cornunlcacao oral, duas formas surgem

largamente evidenciadas, sendo estas as Reuni5es (33%) e os

Discursos/Apresentac;:5es Formais (26%). Com um peso menor

encontra-se 0 Face a Face (24%), 0Telefone (14%) e as

~tlines (3%).

Comunica~ao Oral

Vantagens: Proximidade; Permite retorno imediato por parte

do interlocutor.

Desvantagens: Potencia a falta de reprodutibilidade da

mensagem transmitida.

8

Tipos de Comunica~ao Oral mais Usuais

3%

24%

• Reunioes

o Discursos/ Apresentacoes Formais

• Face-a-Face

oTelefone

• Hot lines

26%

Figura 5: Tipos de Cornunlcacao Oral mais utilizados pelas empresas .

... Cornunlcacao em Suporte Electr6nico

A Intranet (com 40%) e 0Correio Electr6nico (com 37%) sao

duas formas que demonstram uma forte expressao dentro da

tipologia da cornunlcacao em suporte electr6nico. A terceira

forma de cornunlcacao electr6nica mais utilizado e 0 Boletim

electr6nico/Jornal virtual, mas a sua percentagem de utilizacao

cifra-se apenas nos 14%.

Tipos de Comunica~ao em Suporte Electronico mais Usuais

• Intrane t

o Correio Electr6nico

• Bolet im Elect r6nico/ Jornal Vir tual

o Infomail

• Blog

Figura 6: Tipos de Cornunlcacao em Suporte Electr6nico mais utilizados pelas empresas.

Comunica~ao em Suporte Electronico

Vantagens: Potencia uniformidade da mensagem; Facilita a

difusao da imagem da empresa; Permite retorno imediato

por parte do interlocutor.

Desvantagens: Acessibil idade limitada.


http://slidepdf.com/reader/full/comunicacao-interna-nas-empresasbons-exemplos 9/

COMUNICAMOS

EFICAZMENTE ?

A avallacao da eficacia da cornunicacao interna, quando

aplicavel, foi directamente indicada pela empresa no seu

lnquerito. 0 resultado da analise desta lntorrnacao diferencia-se

por ser eficaz (quando a empresa refere como avaliou a eficacia

da cornunicacao interna e os resultados obtidos sao

francamente positivos), ou inconclusiva (quando a empresa

refere como avaliou/avalia a eficacia da cornunlcacao internamas nao indica resultados, nao consegue identificar os

resultados ou as iniciativas ainda estao a decorrer) .

Relativamente ao universo de iniciativas comunicadas,

constatou-se que somente 33% das iniciativas foram

submetidas a avallacao de eficacia da sua cornunicacao interna.

31% .

jlw~JI

Resultados

avallacao

inconcl usivos

Cornunlcacao

eficaz

Iniciativa

avaliada em

termos de

eficacia da

cornunlcacao

interna

Dentro destes 33% de iniciativas avaliadas, 69% foram

consideradas eficazes pela empresa promotora, por oposlcao a

31% das lnlclatlvas, onde os resultados relativos a eficacia se

consideradas eficazes abrangeram 18% do universo dos

colaboradores envolvidOS'

Dentro das lrfielativas avaliadas e consideradas eficazes, apenas

55% d0s..J1J,et0dos de avallacao usados (corresf?ondendo a 31%

quantitativos e, como tal, mensuraveis.

Metodos

Quantitativos

Metodos nao

Quantitativos

L - R _ e _ s u _ _ l t _ a _ d _ o _ s _ d _ a _ a _ v _ a _ _ l i _ a _ ~ _ a _ o ~ 1 1 L - M _ _ e _ t _ o _ d _ O _ s _ d _ e _ a _ v _ a _ l _ i a _ ~ _ a _ o ~

Figura 7: Avaliacao da eficacia da cornunlcacao interna.

M ET OD OS D E A VA LlA <; :A O

Me toda Qua ntitativa - adequado para determin ar, de forma rnensura vel, a exte nsao do objecto de estudo do ponto de vista do publico-alva. Um instrumento de recolha de dados e 0questionarlo, que pode canter quest6es fechadas e/ou abertas.

Me toda Qua litativo - utilizado na lnvestlqacao de valores, atitudes, percepcoes e motivacoes do publico-alva. Pode ser desenvolvido par exemplo par: discuss6es em grupo e

entrevistas.

9



COMO COMUNICAR

MElHOR ...

Este trabalho permitiu caracterizar 0 tipo de instrumentos

utilizados pelas empresas associadas do BCSD Portugal para

comunicar internamente 0desenvolvimento sustentavel e

averiguar quais os mecanismos aplicados na avallacao da

eficacia destes meios.

Constatou-se que, embora as empresas recorram a umaalargada panoplia de instrumentos para comunicar as suas

iniciativas, apenas uma percentagem reduzida avalia a eficacia

dos mesmos. No que respeita a esta avallacao, as empresas

tendem a focar 0 sucesso da iniciativa em si, atraves de uma

auscultacao final unlca, mais do que a eficacia dos diferentes

meios utilizados.

Isto torna diffcil a cornparacao da eficacia entre os diferentes

meios alternativos para comunicar internamente. Para alern

dissso, verificou-se que mesmo qldano0 se avalia a eficacia,

nem sempre se utilizam rnetodos quantitativos, por natureza

tanto a nfvel estrateqko como operacional, permitindo nao so

a inteqracao dos colabo~ad0r-es, como tarnbem a sua, .

notlvacao. Eessencial garantir uma cornunicacao interna eficaz

e, p,ara tal, e vital criar mecanismos de medicao de eficacia que

permitam cem maior rigor conhecer qual 0 impacto de cada

transmitida da..f9rma mais eficaz, isto e , com maior impacto

junto dos colaboradores e menor quantidade de recursos

A auscultac;:ao das empresas permitiu algumas reflex5es que,

embora nao directamente enquadradas no ambito deste

trabalho, sao reveladoras da abordagem das empresas ao

desenvolvimento sustentavel,

70

Por um lado, 0 numero maximo de iniciativas a identificar no

questlonario (5) foi atingido por 94% das empresas. Verifica-se,

portanto, que 0desenvolvimento sustentavel e um tema

presente nas agendas das empresas, que assim nao tern

dificuldade em identificar accoes neste ambito.

Por outro lado, constata-se que uma parte significativa dasiniciativas identificadas enquadra-se em accoes de mecenato,

filantropia e voluntariado, nao estando directamente ligadas a

actividade principal da empresa (core business). Este facto

demonstra uma visao ainda limitada do conceito de

desenvolvimento sustentavel no contexte empresarial. Traduz

tarnbem uma oportunidade de melhoria atraves da maior

inteqracao de accoes de cariz social e ambiental no core

business da empresa, que possa criar mais valias significativas

. As empresas que atribuem as suas iniciativas, um peso

ambiental mais elevado (pilar ambiental) atribuem um

peso econornko siqniflcativo (pilar economico),

principalmente iniciativas que estejam ligadas a

implernentacao de processos fabris mais

processos de certlflcacao ambiental e alteracao de

comportamentos ambientais;

. Iniciativas cujas empresas, tenham atribufdo pesos

semelhantes nos pilares social e ambiental, normalmente

tambern apresentam um peso econornko consideravel,

sao os casos dos processos de certificacao (ambiental,



sequranca/saude e acessibilidade);

. Todas as empresas envolvidas apresentam iniciativas que

abrangem pelo men os dois dos pilares: social e ambiental.

Isto demonstra que as iniciativas a nfvel ambiental tern uma

maior aplicacao do conceito de desenvolvimento sustentavel

ao core business da empresa, reflectindo mais directamente as

suas mais valias para a actividade da empresa e, portanto, 0 seu

impacto a nfvel econ6mico.

A nfvel social, as iniciativas desenvolvidas ainda estao mais

ligadas a accoes paralelas a actividade principal da empresa e,

como tal, a percepcao do seu impacto a nfvel econ6mico e

mais reduzido e de menor lrnportancla.

Bibliografia

Cristina Elisabeth Arnold Beraldo "Cornunicacao interna

como fator estrateqico nos processos de mudanc;:a -

monografia", disponfvel na World Wide Web:http://www.aberje.com.br/novo/pub_monografias.asp

PME Neg6cios "Como fazer um plano de cornunicacao

interna "disponfvel na World Wide Web:

http://www.pmelink.pt/

Helena Maria Ferreira Pinto Ramos "A Comunlcacao Interna

- Estudo de caso no CET", 1997 disponfvel na World Wide

Web: http://www.prof2000.pt

"A Cornunlcacao no coracao das estrateqias de

Responsabilidade Social" disponfvel na World Wide Web:

http://www.sairdacasca.com

Deloitte, "0Desafio do Desenvolvimento Sustentavel nas

Empresas Portuguesas Relat6rio", Dezembro de 2003,

disponfvel na World Wide Web:

http://www.bcsdportugal.org

lnforrnacao estruturante em materia de desenvolvimento

sustentavel

http://www.wbcsd.org

Department for Environment, Food &: Rural Affairs,

Atmosphere, Climate & : Environment Information

Progamme, "Encyclopedia of the Sustainable

Development" disponfvel na World Wide Web:

http://www.ace.mmu.ac.uk

7 7

http://www.aberje.com.br/novo/pub_monografias.asp


http://www.prof2000.pt/

http://www.sairdacasca.com/

http://www.bcsdportugal.org/

http://www.wbcsd.org/

http://www.ace.mmu.ac.uk/

http://www.ace.mmu.ac.uk/

http://www.wbcsd.org/

http://www.bcsdportugal.org/

http://www.sairdacasca.com/

http://www.prof2000.pt/


http://www.aberje.com.br/novo/pub_monografias.asp



BCSD Portugal

o BCSD Portugal - Conselho Empresarial para 0

Desenvolvimento Sustentavel, e uma assoclacao sem fins

lucrativos, criada em Outubro de 2001 pela iniciativa das

empresas Sonae, Cimpor e Soporcel, associadas ao WBCSD

World Business Council for Sustainable Development, em

conjunto com mais 33 empresas de primeira linha da economia

nacional. Actualmente a orqanlzacao conta com 87 membros,

representando cerca de 20 areas de neqoclo, A rnlssao principal

do BCSD Portugal e fazer com que a lideranc;:a empresarial seja

catalisadora de uma mudanc;:a rumo ao Desenvolvimento

Sustentavel e promover nas empresas a eco-eficiencia, a

lnovacao e a responsabilidade social.

YOUNG MANAGERS

TEAM (YMT.Pt)

o projecto YMT.Pt, inspirado no YMT do WBCSD - World

Business Council for Sustainable Development, reune um

conjunto de jovens quadros numa agenda de trabalho anual

dedicada ao debate de um tema no ambito do

desenvolvimento sustentavel,

o aumento de conhecimento sobre a ternatlca dodesenvolvimento sustentavel e 0desenvolvimento de

capacidades profissionais, aliados a oportunidade de

inteqracao numa rede de contactos, visa potenciar 0 papel dos

participantes como agentes difusores e de mudanc;:a dentro das

empresas, que assim tarnbem beneficiam com esta iniciativa.

Para mais informac;:5es sobre 0Young Managers Team

contactar [oao Tavares, [email protected] ou

217973636.

Para encomendar mais publicac;:5es: [email protected] ou

consultar 0site www.bcsdportugal.org.

mailto:[email protected]


http://www.bcsdportugal.org./

http://www.bcsdportugal.org./



Documents

Comunicação interna nas empresas_bons exemplos