30
COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Nº 175000 Desdobramentos da ABNT NBR 15575 durabilidade e interfaces com especificações Fichas de Avaliação de Desempenho – FAD Desempenho acústico de vedações verticais Cláudio Vicente Mitidiéri Filho Fúlvio Vittorino Apresentada no MEETING ALVENARIA RACIONALIZADA, 2017, Goiânia. Palestra.. A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________ Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970 São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099 www.ipt.br

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COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Nº 175000 Desdobramentos da ABNT NBR 15575 durabilidade e interfaces com especificações Fichas de Avaliação de Desempenho – FAD Desempenho acústico de vedações verticais Cláudio Vicente Mitidiéri Filho Fúlvio Vittorino

Apresentada no MEETING ALVENARIA RACIONALIZADA,

2017, Goiânia. Palestra.. A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________

Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT

Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970

São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099

www.ipt.br

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29/11/2017

1

“Meeting – Alvenaria Racionalizada”

Goiânia, 30 de novembro de 2017

Desdobramentos da ABNT NBR 15575Durabilidade e interfaces com especificaçõesFichas de Avaliação de Desempenho – FAD

Desempenho acústico de vedações verticais

Cláudio Mitidieri e Fúlvio Vittorino

AVALIAÇÕES TÉCNICAS

PÓS GUERRA - Novos materiais, componentese sistemas para construção

•UEATc - 1960•BRASIL - IPT - DÉCADA DE 1980

•UNIÃO EUROPÉIA (EOTA - ATE)

•WFTAO – IPT 1993 – 1995 Canadá (Aprov. técnica mundial)

•SiNAT Produtos Inovadores – Brasil 2007•ABNT NBR 15.575:2013

•SiNAT Inovadores e Convencionais – Brasil 2017

Cláudio Mitidieri

Década de 1980:

1982 – Formulação de critérios para avaliação de desempenho de habitações térreas

unifamiliares (IPT ­ BNH)

1983 – Avaliação de sistemas construtivos em canteiro experimental da COHAB­SP –

Guaianazes ­ 11 sistemas (IPT ­ BNH)

Década de 1990:

1995 – revisão dos critérios estabelecidos em 1982 (IPT ­ FINEP)

1998 – publicação do documento ­ Critérios para avaliação de desempenho de

habitações térreas destinadas a HIS – documento para discussão (MCidades)

1995 – Sistema nacional para apoio tecnológico ao desenvolvimento da habitação

(SNH)

Década de 2000:

2000/2001 Instalação da CE – Desempenho de Edificações – até 5 pavimentos

2008 – primeira publicação da NBR 15575

2013 – publicação da versão atual da NBR 15575 em fevereiro, validade julho – sem

estabelecer limite de número de pavimentos

AVALIAÇÕES TÉCNICAS

Cláudio Mitidieri

Exigências do

usuário

Condições de

exposição

Edifício e

suas partes

Requisitos de

desempenho

Critérios de

desempenho

Métodos de

avaliação

Metodologia ­ 1980(Estrutura da Norma ABNT NBR 15.575)

Requisitos de desempenho

Condições que expressam qualitativamente os atributos que a

edificação habitacional e seus sistemas devem possuir a fim de que

possam atender aos requisitos do usuário.

Critérios de desempenho

Especificações quantitativas dos requisitos de desempenho,

expressos em termos de quantidades mensuráveis, a

fim de que possam ser objetivamente determinados

Métodos de avaliação

Métodos padronizados que permitem ser reproduzidos

para verificação dos critérios de desempenho

Cláudio Mitidieri

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29/11/2017

2

incorporador

projetista

construtor

RESPONSABI-

LIDADES

Cláudio Mitidieri

Incorporador

A - Salvo convenção escrita, é da incumbência do incorporador, deseus prepostos e/ou dos projetistas envolvidos, dentro de suasrespectivas competências, e não da empresa construtora, aidentificação dos riscos previsíveis na época do projeto, devendo oincorporador, neste caso, providenciar os estudos técnicosrequeridos e prover aos diferentes projetistas as informaçõesnecessárias. Como riscos previsíveis, exemplifica-se: presença deaterro sanitário na área de implantação da obra, contaminação dolençol freático, presença de agentes agressivos no solo e outrospassivos ambientais. Quem caracteriza a agressividade ambiental?

B - Em consonância com os projetistas / coordenação de projetos,e com usuários eventualmente, definir os níveis de desempenho(Mínimo, Intermediário ou Superior) para os diferentes elementosda construção e/ou para a obra como um todo.

NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais

RESPONSABILIDADES

Cláudio Mitidieri

Logo da Empresa

do palestrante

NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais

ABRANGÊNCIA – DEFINIÇÃO DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL

Os critériosde desempenho devem considerar as especificidades regionais do Brasil, do ponto de vista cultural (peças suspensas – redes), das zonas bioclimáticas (Z1 a Z8 – NBR 15220) e da AGRESSIVIDADE

AMBIENTAL (como definir?).

REDE

DE

PESQUISA

Classes de Agressividade Ambiental

Cláudio Mitidieri

Construtor

A - Ao construtor, ou eventualmente ao incorporador, cabeelaborar os Manuais de Uso, Operação e Manutenção, bemcomo proposta de modelo de gestão da manutenção, ematendimento às normas NBR 14037 e NBR 5674, que devemser entregues ao usuário da unidade privada e aocondomínio, se for o caso, quando da disponibilização daedificação para uso.

B - Os Manuais de Uso, Operação e Manutenção daedificação podem registrar os correspondentes prazos deVida Útil de Projeto (VUP) e, quando for o caso, os prazos degarantia oferecidos pelo construtor ou pelo incorporador,recomendando-se que esses prazos sejam iguais ou maioresque os apresentados no Anexo C da parte 1.

NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais

RESPONSABILIDADES

Cláudio Mitidieri

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3

Prazos de garantia sugeridos na NBR 15.575

(considerando manutenção)

PARTE DO EDIFÍCIO VUP

Mín.

VUP

Sup.

Garantia

Mín.

Garantia

Sup.

ESTRUTURA PRINCIPAL

Fundações, pilares, vigas, paredes estruturais etc.

≥ 50 ≥ 75

5 anosSegurança

7,5 anosSegurança

VEDAÇÃO EXTERNA

Paredes e painéis de fachada, fachadas-cortina

≥ 40 ≥ 60

5 anosSegurança

7,5 anosSegurança

VEDAÇÃO INTERNA

Paredes internas ≥ 20 ≥ 30

5 anosSegurança e integridade

7,5 anosSegurança e integridade

ESQUADRIAS INTERNAS

Portas internas de madeira ≥ 8 ≥ 12

1 anoEmpenamentoDescolamentoFixação

1,5 anosEmpenamentoDescolamentoFixação

NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais

Cláudio Mitidieri

Cláudio Mitidieri

Manuais de Dezembro de 2013

NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais

Cláudio Mitidieri

Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade

Cláudio Mitidieri

Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade

Recomenda­se

manter as portas

permanentemente

fechadas, para evitar

danos decorrentes

de impactos

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4

Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade

A cada 1 ano

No caso de esquadrias envernizadas,

recomenda­se um tratamento com verniz

Empresa capacitada

Empresa especializada

Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade

Peças que apresentam

desgaste natural pelo

tempo ou uso

Logo da Empresa

do palestrante

Custos ao longo da VUP

1 – Custos da Assistência Técnica pós entrega da obra

2 – Custos de manutenção

Assistência Técnica

Custo médio anual por reclamação em 7 empreendimentos(edifícios habitacionais)

Fonte: Cavalcanti, Guilherme C. B. (2013)

Cláudio Mitidieri

A - Os projetistas devem estabelecer e indicar nos respectivosmemoriais e desenhos a Vida Útil de Projeto (VUP) de cada sistemaque compõe a obra, especificando materiais, produtos e processos queisoladamente ou em conjunto venham a atender ao desempenhomínimo requerido. Com este intuito o projetista deve recorrer às boaspráticas de projeto, às disposições de normas técnicas prescritivas, aodesempenho demonstrado pelos fabricantes dos produtoscontemplados no projeto e a outros recursos do estado da arte maisatual.

Projetista

NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais

RESPONSABILIDADES

B - Quando as normas específicas de produtos não caracterizamdesempenho, ou quando não existirem normas específicas, ouquando o fabricante não tiver publicado o desempenho de seuproduto, compete ao projetista solicitar informações ao fabricante parabalizar as decisões de especificação. Quando forem consideradosvalores de VUP maiores que os mínimos estabelecidos na NBR15575, estes devem constar dos projetos e/ou memorial de cálculo.

Cláudio Mitidieri

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5

NBR 15.575

O DESEMPENHO POTENCIAL OU PROVÁVEL DO EDIFÍCIO É DEFINIDO NO

PROJETO(IMPORTÂNCIA E RESPONSABILIDADE DO PROJETO E DA CONCEPÇÃO OU ESCOLHA

DO PRODUTO, DO SISTEMA CONSTRUTIVO OU DA EDIFICAÇÃO

(Arquitetura, Estrutura, Instalações etc.)

Cláudio Mitidieri

Fonte: Almeida, L. F., Dissertação de mestrado IPT – Habitação, 2008

Dados da Superintendência do Hospital , São Paulo, 2007

DESCRIÇÃO VALOR R$ Milhões

%

Custo Total Inicial(planejamento, projetos, obras civis, instalações etc.)

140,0 30,2

Custo Previsto de Manutenção por 20 anos 156,0 33,6

Custo Previsto de Utilidades / Operação por 20 anos 168,0 36,2

Custos Totais estimados da Edificação para uma VUP de 20 anos 464,0 100%

Custos ao longo da VUP – Importância do Planejamento e do Projeto

Custos totais do empreendimento, manutenção e utilidades para 20

anos de VUP e depreciação (Hospital em São Paulo)

Cláudio Mitidieri

DESCRIÇÃO VALORMilhões de R$

%

Custos Totais de Planejamento e Projetos

18,5 4,0

Custos Totais da Edificação para uma VUP de 20 anos

464,0 100%

Custos ao longo da VUP – Importância do Planejamento e do Projeto

Custos de planejamento e projetos versus custos totais do

empreendimento, manutenção e utilidades para 20 anos de VUP e

depreciação (Hospital)

Fonte: Almeida, L. F., Dissertação de mestrado IPT – Habitação, 2008

Dados da Superintendência do Hospital , São Paulo, 2007

Cláudio Mitidieri

Caracterizar o desempenho do componente, elemento ousistema fornecido de acordo com a norma NBR 15575, oque pressupõe fornecer também o prazo de vida útilprevisto para o bem fornecido, os cuidados na operação ena manutenção do produto, etc. Podem também serfornecidos resultados comprobatórios do desempenho doproduto com base em normas internacionais ouestrangeiras compatíveis com a NBR 15575.

Fornecedor de insumo, material, componente e/ou sistema

NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais

RESPONSABILIDADES

Cláudio Mitidieri

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6

Manutenção e VUP → NBR 15575-1: DurabilidadeMANUAL DE FABRICANTE

Periodicidade deve ser definida pelo fabricante:­ Limpeza­ Verniz­ Pintura­ Etc.

Procedimentos devem ser estabelecidos pelos fabricantes, de inspeção e reparos, ou substituição de componentes

Vida útil real maior que a

VUP – Nível Superior; prazo

de garantia maior que o

superior, informativo da NBR

15575

Registrar a VUPAcesso ao site em 12.10.2014

Usuário

Ao usuário da edificação habitacional, proprietário ounão, cabe utilizar corretamente a edificação, nãorealizando sem prévia autorização da construtora e/oudo poder público alterações na sua destinação, nascargas ou nas solicitações previstas nos projetosoriginais. Cabe ainda realizar e registrar as manutençõespreventivas de acordo com o estabelecido no Manual deUso, Operação e Manutenção do imóvel e nas normasNBR 5674 e 14037.

NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais

RESPONSABILIDADES

Cláudio Mitidieri

ABNT NBR 5674:2012Manutenção de edificações — Requisitos para o sistema de gestão de manutenção

ABNT NBR 14037:2011 Versão Corrigida:2014Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das

edificações — Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos

ABNT NBR 16280:2015Reforma em edificações — Sistema de gestão de reformas — Requisitos

INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIANORMA DE INSPEÇÃO PREDIAL NACIONAL

ABNT NBR 15575

Cláudio Mitidieri

??? USO ???

EXIGÊNCIAS DO USUÁRIO

Cláudio Mitidieri

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Logo da Empresa

do palestrante

PRODUTIVIDADE

Fôrma tipo parede/ Fachadas, passarelas

Concretagem

Montagem de fôrmas do tipo

Planejamento ­ definição e redução do ciclo de produção

(redução de custos iniciais)

Redução dos custos ao longo do tempo (operação e manutenção)

Obra econômica ���� Obra barata (custos ao longo da VUP)

Cláudio Mitidieri

8. LIXAMENTO DA MASSA (ACABAMENTO)CANTONEIRA DE ARREMATE

DE CANTO

Qual a especificação para o concreto (relação a/c; fck) e para a estrutura de

concreto armado (cobrimento de armadura) para atingir a VUP?

Obra econômica ���� Obra barata (custos ao longo da VUP)

Qual a especificação para a pingadeira,

considerando a VUP da fachada?

Cláudio Mitidieri

8. LIXAMENTO DA MASSA (ACABAMENTO)CANTONEIRA DE ARREMATE

DE CANTO

contato de tubulação de cobre com

perfil de aço zincadoemprego de bases e fixações

Qual a especificação para a passagem dos tubos de cobre nos furos

dos perfis de aço galvanizado?

Obra econômica ���� Obra barata (custos ao longo da VUP)

Cláudio Mitidieri

Logo da Empresa

do palestrante

Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade

Vida Útil – VU

Período de tempo em que a edificação e seus sistemas se prestam às atividades para as quais foram projetados e construídos, com

atendimento dos níveis de desempenho previstos.

Vida Útil de Projeto – VUP

Período estimado de tempo para o qual o sistema é projetado a fim de

atender aos critérios de desempenho, considerando o atendimento aos

requisitos das normas aplicáveis, o estágio do conhecimento no momento do projeto e supondo o atendimento da periodicidade e correta execução dos procedimentos de manutenção

especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção.

(a VUP não pode ser confundida com vida útil, durabilidade, prazo de garantia

legal ou contratual)

Cláudio Mitidieri

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8

NBR 15575-4:2013

• Corpo de prova com 1,20m;

• Necessidade de definições.

DIRETRIZ SiNAT

• Corpo de prova com 2,40m –ensaio de estanqueidade antes e após o choque térmico.

Ação de calor e choque térmico em paredes de fachada

Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade

Cláudio Mitidieri e Fúlvio Vittorino

RESUMIDAMENTE, para que a durabilidade prevista se

consolide na prática, há necessidade de, simultaneante:

• Serviços em atendimento às normas técnicas brasileiras

(Procedimentos de projeto e execução – normas

técnicas; códigos de prática; qualificação profissional);

• Produtos em conformidade com normas técnicas –

Programas de Certificação de Conformidade, Programas

Setoriais da Qualidade;

• Comprovar desempenho – informações qualificadas de produtos (indústria); SiNAT;

• Uso e manutenção - Manual de Uso, Operação e

Manutenção (NBR 14037) e Gestão da Manutenção (NBR

5674).

Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade

Cláudio Mitidieri

Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade

Programa de Certificação de Conformidade

CONSTRUÇÃO MERCADO 159 – OUTUBRO 2014

COMO DIFERENCIAR A PORTA DA DIREITA EM RELAÇÃO À PORTA DA ESQUERDA?

É possível especificar pelo método construtivo? Como controlar na obra?

Cláudio Mitidieri

Metodologia (Estrutura da NBR 15930 ≈ NBR 15.575)

CONSTRUÇÃO MERCADO 159 – OUTUBRO 2014EDITORA PINI

Especificação correta de portas de madeira deve

fundamentar­se no perfil de uso e desempenho

esperado

Cláudio Mitidieri

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9

Metodologia (Estrutura da NBR 15930 ≈ NBR 15.575)

CONSTRUÇÃO MERCADO 159 – OUTUBRO 2014

NBR 15930PIM; PIM­RU; PEM; PEM­RU; PXM

EXEMPLO – BLOCO CERÂMICO DE VEDAÇÃO

COMO ESPECIFICAR E CONTROLAR BLOCOS CERÂMICOS DE VEDAÇÃO?ABNT NBR 15270­1:2005­ IDENTIFICAÇÃO (empresa, dimensões – L x H x C)­ CARACTERÍSTICAS VISUAIS (quebras, deformações acentuadas, irregularidades)­ CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS (faces, septos, paredes externas, desvio de

esquadro, planeza das faces, área bruta)­ MASSA SECA­ ABSORÇÃO DE ÁGUA­ RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

COMO CONTROLAR NO RECEBIMENTO NA OBRA?

COMO CONTROLAR NO RECEBIMENTO SE NÃO FOR QUALIFICADO OU CERTIFICADO?

COMO CONTROLAR NO RECEBIMENTO NA OBRA?­ IDENTIFICAÇÃO (empresa, dimensões aproximadas– L x H x C)­ CARACTERÍSTICAS VISUAIS (quebras, deformações acentuadas, irregularidades)­ PRODUTO QUALIFICADO OU CERTIFICADO

Cláudio Mitidieri

EXEMPLO – BLOCO CERÂMICO ESTRUTURAL

COMO ESPECIFICAR E CONTROLAR BLOCOS CERÂMICOS ESTRUTURAIS?ABNT NBR 15270­2:2005­ IDENTIFICAÇÃO (empresa, dimensões – L x H x C, gravação EST, rastreabilidade )­ CARACTERÍSTICAS VISUAIS (quebras, deformações acentuadas, irregularidades)­ CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS (faces, septos, paredes externas, desvio de

esquadro, planeza das faces, área bruta)­ MASSA SECA­ ABSORÇÃO DE ÁGUA­ RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO ( característica)

COMO CONTROLAR NO RECEBIMENTO NA OBRA?

COMO CONTROLAR NO RECEBIMENTO SE NÃO FOR QUALIFICADO OU CERTIFICADO?

COMO CONTROLAR NO RECEBIMENTO NA OBRA?­ IDENTIFICAÇÃO (empresa, dimensões aproximadas– L x H x C)­ CARACTERÍSTICAS VISUAIS (quebras, deformações acentuadas, irregularidades)­ PRODUTO QUALIFICADO OU CERTIFICADO

ALGO A MAIS!!!

Certificado ou não?ABNT NBR 15812­2:2010 (execução e controle de obras)

Cláudio Mitidieri

ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCOS CERÂMICOS (NBR 15812­2:2010)

8 CONTROLE DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS E DAS ALVENARIAS À COMPRESSÃO

8.1 Caracterização prévia dos materiais e da alvenariaAntes do início da obra, deve ser feita a caracterização da resistência à compressão dos materiais (blocos, argamassas, grautes) e da alvenaria.

A caracterização da resistência da alvenaria deve ser feita com ensaios de prisma, ou de pequenas paredes ou de paredes em escala real, conforme tabela 1.

Tipo de elemento de alvenaria Número de corpos de prova

Prisma 12

Pequena parede 6

Parede 3

Tabela 1 – número mínimo de corpos de prova por tipo de elemento de alvenaria

Vide outras condições na ABNT NBR 15812 ...EM REVISÃO Cláudio Mitidieri

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CONTROLE DA QUALIDADEE

CERTIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE

CONTROLEDE

PRODUÇÃO

CONTROLEDE

RECEBIMENTO

CONTROLE EXPEDITO PRODUTOSCONTROLE EXPEDITO PRODUTOSCONTROLE EXPEDITO PRODUTOSCONTROLE EXPEDITO PRODUTOS

QUALIFICADOS OU CERTIFICADOSQUALIFICADOS OU CERTIFICADOSQUALIFICADOS OU CERTIFICADOSQUALIFICADOS OU CERTIFICADOS

++++

CONTROLE DOS MATERIAIS - RESISTÊNCIACONTROLE DOS MATERIAIS - RESISTÊNCIACONTROLE DOS MATERIAIS - RESISTÊNCIACONTROLE DOS MATERIAIS - RESISTÊNCIACONTROLE DO ELEMENTOCONTROLE DO ELEMENTOCONTROLE DO ELEMENTOCONTROLE DO ELEMENTO

CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE

MATERIAIS MATERIAIS MATERIAIS MATERIAIS

PRODUZIDOS EM PRODUZIDOS EM PRODUZIDOS EM PRODUZIDOS EM

OBRA OBRA OBRA OBRA

Cláudio Mitidieri

Resistência ao fogo Corta fogo

estabilidade ou integridade; estanqueidade e isolamento térmico

NBR 15575 Desempenho de Edificações Habitacionais

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO – Resistência ao fogo

Cláudio Mitidieri

Corpo de prova 2,5m x 2,5mCurva padronizada de elevação de temperatura

Cláudio Mitidieri

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO – TRRF SVVIE

VEDAÇÃO

ESTRUTURAL CARGA DE SERVIÇO

Cláudio Mitidieri

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO – TRRF

Tipo de componente

Configuraçãoda parede

TRRF – Para chama ­min

TRRF – Corta fogo min

Bloco cerâmico de vedação 

furo horizontal 14x19x29fb = 2,3 MPa

Revestimento de gesso (5mm) em 

ambas as faces

120 90

Bloco cerâmico de vedação furo vertical 

14x19x39fb = 9,9 MPa

Revestimento de gesso (5mm) em 

ambas as faces

120 90

Bloco cerâmico estrutural 14x19x29

fb = 11,8 MPa                                           fbk = 8,51 MPa

Revestimento de gesso (5mm) em 

ambas as faces

120

(Sk = 10tf/m)

120

(Sk = 10tf/m)

Para chama – não atende o critério de isolamento térmico Tamb + 140ºC (na média), ou Tamb + 180ºC 

(em qualquer ponto)

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DESEMPENHO ESTRUTURAL – Solicitação de cargas de peças suspensas

Cláudio Mitidieri

Tipos de blocos cerâmicos avaliados

DESEMPENHO ESTRUTURAL – Solicitação de cargas de peças suspensas

Componente

Constitui

­ção da 

parede

Carga limite

(785N ou 80Kgf)

Critério: Não falência 

do sistema

Bucha utilizada:

Bucha  Fischer 

Universal UX 8

Bloco cerâmico de vedação 

furo horizontal

11,5 x 19 x 29

Sem falhas quando 

submetido ao 

carregamento de 

785N

Bloco cerâmico de vedação 

furo horizontal

14 x 19 x 29

Bloco cerâmico de vedação 

furo vertical

11,5 x 19 x 39

Bloco cerâmico de vedação 

furo vertical

19 x 19 x 39

Bloco cerâmico de vedação 

furo vertical

14 x 19 x 39

Sem falhas para 785N

Ocorrência de ruptura 

do bloco a 981N (S)

Bloco cerâmico estrutural

14 x 19 x 29Sem falhas

Impacto de corpo mole

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DESEMPENHO ESTRUTURAL – Impacto de corpo duro – Vedações verticais internas

Componente

Constitui­

ção da 

parede

Impacto de utilização

(2,5J)

Critério: Não 

ocorrência de falhas

Impacto de 

segurança (10J)

Critério:

Não ocorrência 

de ruína

Bloco cerâmico de vedação 

furo horizontal 

11,5 x 19 x 29

Sem ocorrênciasRuptura 

localizada

Bloco cerâmico de vedação 

furo horizontal

14 x 19 x 29

Sem ocorrênciasRuptura 

localizada

Bloco cerâmico de vedação 

furo vertical

11,5 x 19 x 39

Sem ocorrênciasRuptura 

localizada

Bloco cerâmico de vedação 

furo vertical

19 x 19 x 39

Sem ocorrênciasRuptura 

localizada

Bloco cerâmico de vedação 

furo vertical

14 x 19 x 39

Sem ocorrências Sem ocorrências

Bloco cerâmico estrutural

14 x 19 x 29

Sem ocorrênciasSem ocorrências

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do palestrante

NBR 15575 Desempenho de Edificações Habitacionais

DESEMPENHO TÉRMICO ­ Métodos de avaliação

Cláudio Mitidieri e Fúlvio Vittorino

Logo da Empresa 

do palestrante

Tabela 1- Dados de algumas cidades Brasileiras (Fonte: ABNT NBR 15575)(1) Não consta da norma – valores complementados pelo SiNAT

UF Zona Cidade T máxdiáriaVerão

ΔdiáriaVerão

T Bulbo úmido

T míndiária

Inverno

Δdiária

Inverno

TBulbo úmido

PR 1 Curitiba 31,4 10,2 21,3 0,7 11,6 11,0

MG 2São

Lourenço1 31,8 11,7 21,6 2,6 16,6 14,0

SP 3 São Paulo 31,9 9,2 21,3 6,2 10,0 13,4

DF 4 Brasília 31,2 12,5 20,9 10,0 12,2 14,8

BA 5Vitória da

Conquista1 31,7 10,3 21,0 10,7 9,7 15,1

MS 6Campo Grande 33,6 10 23,6 13,7 11,5 17,3

MT 7 Cuiabá 37,8 12,4 24,8 11,4 14,3 20,1

AM 8 Manaus 34,9 9,1 26,4 21,4 7,9 25,0

NBR 15575 Desempenho de Edificações HabitacionaisDESEMPENHO TÉRMICO ­ Método de avaliação detalhado – Simulação

Cidades brasileiras representativas das zonas bioclimáticas (SiNAT)

Cláudio Mitidieri e Adriana Brito

DESEMPENHO TÉRMICO ­ Método de avaliação simplificado

Componente Constituição da parede

Transmitância térmica ­ U

W/m².K (limite 2,5 geral)

Capacidadetérmica ­ C(kJ/m².K)

(130 Z1 a 7)

Bloco cerâmico de 

vedação furo horizontal 

11,5 x 19 x 29

2,20 97

Bloco cerâmico de 

vedação furo horizontal

14 x 19 x 29

1,77 108

Bloco cerâmico de 

vedação furo vertical

11,5 x 19 x 39

1,98

(medido = 1,89)

129

Bloco cerâmico de 

vedação furo vertical

19 x 19 x 39

1,67 136

Bloco cerâmico de 

vedação furo vertical

14 x 19 x 39

1,86

(medido = 2,04)

130

Bloco cerâmico estrutural

14 x 19 x 29

1,98 155

Fase 1

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NBR 15575 Desempenho de Edificações HabitacionaisESTANQUEIDADE À ÁGUA DE CHUVA

Corpo de prova de 1,10m x 1,40m

somente o resultado do ensaio é suficiente

para avaliação do desempenho da

fachada?

Ensaio da janela conforme NBR 10821(somente o resultado do ensaio é suficiente para avaliação do desempenho da fachada?)

Cláudio Mitidieri

(*) Para coberturas vazão de 4 litros / minuto / m2Casas térreas, beirais ≥ 0,50 m: reduzir pressão 10 Pa regiões II a V

CPs submetidos durante sete horas à lâmina de água escorrendo a partir do seu topo, com vazão de 3 litros / minuto / m2 de parede; para simular a ação do vento, atua uma pressão de ar que varia com a região onde a obra será executada (Tabela).

NBR 15575 Desempenho de Edificações HabitacionaisESTANQUEIDADE À ÁGUA DE FACHADAS – CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO

Cláudio Mitidieri e Fúlvio Vittorino

NBR 15575-4 – SVVI – Paredes internasDESEMPENHO ACÚSTICO – Isolação a ruídos aéreos (internos)

Cláudio Mitidieri e Fúlvio Vittorino

DESEMPENHO ACÚSTICO – Isolação a ruídos aéreos (internos)

Componente Constituição da parede

Rw

(dB) DnT,w

(dB)

Bloco cerâmico de 

vedação furo horizontal 

11,5 x 19 x 29

37

Bloco cerâmico de 

vedação furo horizontal

14 x 19 x 29

38

Bloco cerâmico de 

vedação furo vertical

11,5 x 19 x 39

33

Bloco cerâmico de 

vedação furo vertical

19 x 19 x 39

38 29 a 33

Bloco cerâmico de 

vedação furo vertical

14 x 19 x 39

36 37

Bloco cerâmico estrutural

14 x 19 x 29

38

Fase 1

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NBR 15575-4 – SVVI – Paredes internasDESEMPENHO ACÚSTICO – Isolação a ruídos aéreos (internos)

DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS (autorizada a divulgação pela Cerâmica City e pelaBrasil Minérios)

Bloco cerâmico (19 x 39) – 9,1kgArgamassa – 30mm dois ladosRw = 45dB

Bloco cerâmico (14 x 39) – 8,6kgArgamassa – 13mm dois ladosRw = 46dB

Cláudio Mitidieri e André Azevedo

Bloco cerâmico (14 x 39) – 7,7kgArgamassa – 19mm dois lados, preenchimentoRw = 47dB ou 48dB

NBR 15575-4 – SVVI – Paredes internas – separação hallDESEMPENHO ACÚSTICO – Isolação a ruídos aéreos (conjunto de paredes e portas entre

unidades separadas pelo hall)

Elemento de parede Rw

(dB) DnT,w

(dB)

Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hall (DnT,w obtida entre as unidades) ­ salas 39

REFERÊNCIAS

Parede de C.A. de 12cm revestida com gesso ≈ 45

Espuma de Pu em 3 trechos ao longo dos montantes

Sem vedação com os montantes e travessa

Sem especificação do Rw da porta

NBR 15575-4 – SVVI – Paredes internas – separação hallDnt,w (conjunto de paredes e portas entre unidades separadas pelo hall)

CONSTRUÇÃO MERCADO 159 – OUTUBRO 2014 Aplicação de espuma em todo o contorno

DESEMPENHO ACÚSTICO – Isolação a ruídos aéreos (conjunto de paredes e portas entre unidadesseparadas pelo hall) – Hotel IMC

NBR 15575-4 – SVVI – Paredes internas – separação hall

Marcelo Aquilino

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Isolação Sonora em Campo Data: 29.09.2014

Isolamento sonoro entre o quarto 461 e o quarto 462 Emissão: Quarto 461

Recepção: Quarto 462

Resultado:DnT,w = 49

Frequência DnT

100 41,4

125 40,3

160 47,3

200 55,0

250 51,2

315 54,5

400 52,3

500 57,8

630 54,8

800 53,7

1000 45,6

1250 45,8

1600 51,5

2000 48,5

2500 46,2

3150 48,0

4000 52,5

5000 54,6

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

100 160 250 400 630 1000 1600 2500 4000

R(dB)

Frequência (Hz)

DESEMPENHO ACÚSTICO – Isolação a ruídos aéreos (conjunto de paredes e portas entre unidadesseparadas pelo hall) – Hotel IMC

NBR 15575-4 – SVVI – Paredes internas – separação hall

Marcelo Aquilino

NBR 15575-4 – SVVI – Paredes internas – separação hall

DESEMPENHO ACÚSTICO DE PORTAS DE MADEIRACONSIDERAR O KIT COMPLETO – PORTA PRONTA (folha, marco, guarnições, ferragens e forma

de instalação)

NBR 15930 – 3 desempenho

complementar

Rw

(dB) Proposta

da CE

Padrão normal < 20

Classe I ≥ 20

Classe II ≥ 25

Classe III ≥ 29

Classe IV ≥ 33

Classe V ≥ 37

Classe VI ≥ 41

IMPORTANTE: ALÉM DA CLASSE INFORMAR O VALOR OBTIDO DE Rw

Cláudio Mitidieri

SiNAT

de produtos inovadores

PORTARIA Nº 345, DE 03 AGOSTO DE 2007.(Publicada no Diário Oficial da União nº 155, de 13 de agosto de 2007)

Esforço conjunto do setor da construção civil

Cláudio Mitidieri

Sistema Nacional de Avaliações Técnicas SiNAT

Sistema de cobertura nacional, de

Avaliação Técnica de produtos inovadores

empregados em edifícios, particularmente

habitacionais, obras de saneamento e de infra-estrutura de transportes, baseado no

conceito de desempenho.

Cláudio Mitidieri

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Foto: Rodrigo Nunes

SiNAT

1ª Reunião da CN SiNATem 02/10/2008

Inovação – O SINAT é uma iniciativa de mobilização da 

comunidade técnica nacional que tem como objetivos dar 

suporte para a avaliação de novos produtos, estimular o processo 

de inovação tecnológica no Brasil, reduzir riscos na utilização de 

produtos inovadores, orientar o mercado na escolha de novos 

produtos, entre outros. O SINAT foi discutido e amadurecido com 

a participação do setor produtivo por um longo período. Em 

agosto de 2007 o Ministério das Cidades publicou a Portaria 

345/07, que instituiu o Sistema. 

Colegiado – A Comissão Nacional é a instância superior do SINAT 

e é constituída por representantes do Governo e da sociedade 

civil. Participaram desta reunião a SNH do MCidades; a 

Associação Brasileira de COHAB’s (ABC); a ABRAMAT; a CBIC; o 

SINAENCO; a ANTAC; a FINEP/MCT; e a CAIXA.

Credenciamento – A reunião resultou no credenciamento da 

primeira Instituição Técnica de Avaliação (ITA) a integrar o quadro 

do SINAT, o que marca o início do funcionamento do sistema. A 

instituição credenciada foi o Instituto de Pesquisas Tecnológicas 

do Estado de São Paulo (IPT).  

Ministério das CidadesAssessoria de Comunicação

Cláudio Mitidieri

MOTIVAÇÃOAO SINAT

Cláudio Mitidieri

Não é possível exibir esta imagem no momento. MINISTÉRIO DAS CIDADES

Secretaria Nacional de Habitação

Esplanada dos Ministérios, Bloco “A”, 2º andar, sala 257.

Brasília – DF CEP 70.050-901

Fone: (61) 2108­1794 e­mail: sg­[email protected]

1ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO COMITÊ TÉCNICO DO SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO TÉCNICA DE PRODUTOS INOVADORES – CT-SiNAT

São Paulo, 19 de junho de 2009.

14h30min Abertura da Reunião

SG-SiNAT – Maria Salette Weber

14h45min Informes Gerais

SG-SiNAT – Maria Salette Weber

15h00min Escolha do coordenador e vice-coordenador do CT-SiNAT

SG-SiNAT – Maria Salette Weber

15h20minApresentação da minuta de diretriz SiNAT para avaliação técnica de sistema

construtivo em paredes e lajes de concreto armado moldadas no local

IPT – Cláudio Vicente Mitidieri Filho

16h10minApresentação da minuta de DATec relativo ao produto sistema construtivo Sergus

com fôrmas tipo Banche

IPT – Cláudio Vicente Mitidieri Filho

17h00min Encerramento

SG-SiNAT - Maria Salette Weber

Cláudio Mitidieri

Elaboração da 1ª DIRETRIZ SINAT

Escolha da “família” de sistemas construtivos:

“Sistema construtivo em paredes e lajes de concreto armado moldadas no local”

Demanda CAIXA – solicitações para financiamentos

Demanda IPT – solicitações para avaliação técnica

Demanda Setor – elaboração do ativo 

“Práticas Recomendadas de Projeto para 

edificações de até cinco pavimentos em 

Paredes de Concreto” 

Aplicação Piloto SINAT (2007)

ABNT NBR 16055:2012Parede de concreto moldada no

local para a construção de edificações — Requisitos e

procedimentos

Cláudio Mitidieri

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�Requisitos, critérios e métodos para avaliaçãotécnica de produtos inovadores no Brasil

�Procedimentos para a concessão de documentosde avaliação técnica de produtos inovadores noBrasil

DIRETRIZ SINATDiretrizes para avaliação técnica

DATecDocumento de Avaliação Técnica

OBJETIVOS DO SINAT

HARMONIZAR:

Cláudio Mitidieri

ESTRUTURA DO PBQP-H

Cláudio Mitidieri

ESTRUTURA DO SINAT

Cláudio Mitidieri

http://app.cidades.gov.br/catalogo/src/paginas/catalogoConvencional.php

Cláudio Mitidieri

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FAD – Ficha de Avaliação de Desempenho­ Características do produto (elemento construtivo...)­ Características dos materiais empregados­ Características construtivas e de instalação em obra­ Parâmetros de desempenho pertinentes ao produto (implicações no edifício)

Cláudio Mitidieri

Disponível www.ipt.br

Códigos de Prática

CÓDIGO DE PRÁTICAS Nº 01ALVENARIA DE VEDAÇÃO EM BLOCOS CERÂMICOSFINEP – Financiadora de Estudos e ProjetosHABITARE – Programa de Tecnologia de HabitaçãoIPT – Instituto de Pesquisas  TecnológicasEPUSP – Escola Politécnica da USPErcio ThomazCláudio Vicente Mitidieri  FilhoFabiana da Rocha CletoFrancisco Ferreira Cardoso

2009

ACERTAR e ACERVIR– Associação de Cerâmicas; ANICER ; ARCO; AsBEA ; CAIXA ; CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo; LÓGICA Engenharia ; PAULA VIANNA;PETRA Arquitetura e Racionalização Construtiva LTDA;SECOVI­SP; SENAI; Sindicercon – Sindicato da Indústria da Cerâmica para Construção do Estado de SP; Sinduscon­SP ; TECNOLOGYS; UEL ­ Universidade Estadual de Londrina; UFSC ­Universidade Federal de Santa Catarina

Cláudio Mitidieri, Fabiana Cleto

Sistema Nacional de Códigos de Prática

SiNCoP

Cláudio Mitidieri, Fabiana Cleto, Francisco Cardoso

Sistemas construtivos de uso convencional e serviços “tradicionais” da construção civil (prática recomendada de projeto, execução, controle da qualidade e manutenção)

Códigos de Prática

Parâmetros de desempenho

Cláudio Mitidieri, Fabiana Cleto

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Conforto Acústico e a ABNT NBR 15575/2013

Fúlvio Vittorinoi

Conforto Acústico

Para não se ter “incômodo”, um ambiente deve ter:Nível de ruído adequado à função ou finalidade do ambiente (Permitir Inteligibilidade,  Garantir a Privacidade); 

Tempo de reverberação adequado;

Distribuição balanceada de energia sonora nas faixas de frequências (Curvas NC); 

Não permitir tonais audíveis (assobios, zumbidos, roncos);

Não permitir variações de nível perceptíveis ao longo do tempo (Ruídos Intrusivos: Passagem de motos, aviões);

Não ter níveis flutuantes (pulsações – torneira pingando).

Distribuição uniforme do som ao longo do espaço.

Fúlvio Vittorinoi

O conceito incorporado na NBR 15575

• A convivência harmoniosa entre essas duas categorias de atividade implica, necessariamente, na separação acústica. 

• A separação acústica é representada pelo isolamento acústico entre um ambiente e outro. 

Fúlvio Vittorinoi

28

NBR 15575­4:2013(Sistemas de Vedações Verticais Externas ­ SVVE)

Classe de ruído

Localização da habitaçãoD2m,nT,w

dBRwdB*

Nível de desempenh

o

IHabitação localizada distante de fontes de ruído intenso de quaisquer naturezas.

≥ 20 ≥25 M≥25 ≥30 I≥30 ≥35 S

IIHabitação localizada em áreas sujeitas a situações de ruído não enquadráveis nas classes I e III 

≥25 ≥30 M≥30 ≥35 I≥35 ≥40 S

III

Habitação sujeita a ruído intenso demeios de transporte e de outrasnaturezas, desde que esteja deacordo com a legislação

≥30 ≥35 M≥35 ≥40 I

≥40 ≥45 S

NOTA: Os valores de desempenho de isolamento acústico medidos no campo (DnT,w e D2m,nT,w) tipicamente são inferiores aos obtidos em laboratório (Rw). A diferença entres estes resultados depende das condições de contorno e execução dos sistemas (ver ISO 15712 e EN 12354).

* Rw com valores aproximados

Fonte:  Tabela F.9 – Diferença padronizada de nível ponderada da vedação externa , D2m,nT,w  para ensaios de campo e Tabela F.11 – Índice de redução sonora ponderado, Rw, de fachadas, do anexo da NBR 15.575­4/2013

Fúlvio Vittorinoi

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NBR 15575­4:2013 ­ SVVIElemento

DnT,w

dB

Nível de desempenho

• Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito eventual, tais como corredores e escadaria dos pavimentos

30 a 34 M35 a 39 I� 40 S

• Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), nas situações onde não haja ambiente dormitório

• Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito eventual, tais como corredores e escadaria nos pavimentos

• Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hall (DnT,w obtida entre as unidades)

40 a 44 M

45 a 49 I

� 50 S

• Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), no caso de pelo menos um dos ambientes ser dormitório

• Parede cega entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de pessoas, atividades de lazer e atividades esportivas, tais como home theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas

45 a 49 M

50 a 54 I

� 55 S

Fúlvio Vittorinoi

Percepção da Fala x Isolação Sonora

Fonte: Building Code of Australia

Efeito da Isolação Sonora na Percepção da FalaRw

[dB]Fala NORMAL facilmente ouvida e compreendida 25Fala ALTA facilmente ouvida e compreendida 30Fala ALTA ouvida, mas não compreendida 35Fala ALTA ouvida como um murmúrio 42Fala ALTA ouvida, mas com dificuldade 48Fala ALTA, praticamente, NÃO ouvida 53

Fúlvio Vittorinoi

A Isolação sonora de Elementos de 

Paredes

Fúlvio Vittorinoi

A isolação sonora de uma parede é função de:

• Densidade superficial do elemento � Único modelo matemático simples;• Amortecimento interno dos materiais;• Rigidez dos materiais;• Continuidade de meio sólido para propagação de vibrações;• Vinculações periféricas: junta a prumo, ou em amarração; encunhamento;• Existência de frestas e porosidade;• Variação da impedância acústica ao longo do elemento;• Ressonâncias em espaços de ar � Queda de Isolação Sonora.

+Em campo• Falhas de execução;• Caminhos Laterais �Modelado na Norma ISO 12354/2017• Existência de Insertos, como caixas de elétrica.

Praticamente impossível modelar completamente, esse conjunto de mecanismos

Fúlvio Vittorinoi

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Lei da Massa

• R = 20.log(f.m) – 47,4;  onde:

– R = Isolação sonora (dB);– f = Frequência (Hz); e– m = Densidade superficial do Elemento (kg/m²)

• Válida para painéis maciços, homogêneos, sem amortecimento interno.

• A cada vez que se dobra a frequência, a isolação sonora sobre 6dB;• A cada vez que se dobra a densidade superficial da parede, a 

isolação sonora sobe 6 dB.

Fúlvio Vittorinoi

L 2 x L

R1 R2

R2 = R1 + 6 dB

Lei da Massa

Fúlvio Vittorinoi

Perda na Transmissão de Painéis Maciços

Grande

Log da frequência (Hz) Fc = Frequênciade Coincidência

Fr = Frequênciade Ressonância

2. Fr

Fc/2 

Extensão da

Lei da massa

Região

controlada

pela

Coincidência

Região

controlada

pela Massa

Região

controlada

pela

Ressonância

do Painel

Ressonâncias

Fúlvio Vittorinoi

Vibrações de um painel – 1ª Harmônica

Fúlvio Vittorinoi

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Exemplo do comportamento de uma parede de alvenaria de bloco inovador

• Bloco de 14 cm;• Massa do bloco de 8 kg;• Argamassa 13 mm em 

ambas as faces.

• Rw = 46 dB

Lei daMassa

Valores Medidos no Laboratório de Acústica do IPT.

Fúlvio Vittorinoi

Medição de R e Rw em Laboratório

� LE = Nível sonoro na câmara de emissão� LR = Nível sonoro na câmara de recepção� S   = Área do corpo de Prova;� A   = Área equivalente de absorção sonora. É 

função do tempo de reverberação

Fúlvio Vittorinoi

Isolação, Absorção e Propagação Sonora

Fúlvio Vittorinoi

Cálculo de Rw• O Rw sumariza a isolação Sonora, 

medida por faixa de frequência, em um único índice 

• Para calcular esse índice, os valores medidos são ponderados com relação a uma curva de referência, apresentada na norma ISO 717­parte 1.

• A curva de referência é “movimentada” em direção à curva de valores medidos até que a soma das diferenças desfavoráveis atinja 32 dB.

• Diferenças favoráveis não são consideradas.

• O valor de Rw é obtido lendo­se o valor da curva de referência em 500 Hz.

Valores Medidos

Curva de Referência

Curva de Referência

Movimentada

Frequência (Hz)

Cálculo conforme ISO 717­1

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Efeitos de “Frestas Acústicas”

Valores Medidos no Laboratório de Acústica do NRC ­ Canadá.

Bloco Porosode ConcretoEspessura: 30 cmMassa do Bloco: 19,5 kg

ParedesDensidade  Superficial:

Sem Rev.:      259 kg/m²Rev. 1 Face:   273 kg/m²Rev. 2 Faces: 288 kg/m²

Rw = 39 dB

Rw = 50 a 51 dB

Fúlvio Vittorinoi

Efeito do Revestimento em argamassa em parede de blocos de concreto

Valores Medidos no Laboratório de Acústica do NRC ­ Canadá.

25

30

35

40

45

50

55

60

65

100 1000 10000

Frequência (Hz)

Blocos de Concreto Vazado 140 mm

Sem acabamento Revestimento de argamassa de 13 mm nas 2 faces

Rw = 51

DS = 250 kg/m²

Aumento da Isolação

por aumento da

massa e,

principalmente, por

selagem dos poros

no corpo do Bloco

Rw = 45

DS = 207 kg/m²A variação na

densidade

superficial de 20%

não é suficiente

para aumentar a

isolação sonora em

6dB.

Fúlvio Vittorinoi

Efeitos de “Frestas Acústicas” e Rigidez

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

100 1000 10000

Frequencia (Hz)

“Patamares” �Indicação da 

“Duas Harmônicas” �Indicação de um 

elemento flexível. �Possível falta de 

travamento entre os blocos  

• Bloco cerâmico de 14 cm;

• Massa do bloco de ���� 8 kg;

• Argamassa 13 mm em

ambas as faces.

• DS= 155 kg/m²

• Algumas fiadas da parede

preenchidas com lã

mineral

Valores Medidos no Laboratório de Acústica do IPT.

Rw = 39 dB

Fúlvio Vittorinoi

Combinação de efeitos

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

100 1000 10000

Frequencia (Hz)

Bloco: 14 x 19 x 39

Massa bloco: 8 kg

Rev. Arg. 13 mm

DS = 155 kg/m²

Rw = 39 dB

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

100 1000 10000

Frequencia (Hz)

Bloco: 19 x 19 x 39

Massa bloco: 9,1 kg

Rev. Arg. 32 mm

DS= 238 kg/m²

Rw = 45 dB

Valores Medidos no Laboratório de Acústica do IPT.

• Aumento de

densidade

• Melhor execução

• Geometria dos

Blocos

Fúlvio Vittorinoi

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Efeito da densidade superficial da vedação

Fúlvio Vittorinoi

Preenchimento do Bloco com Vermiculita

Valores Medidos no Laboratório de Acústica do IPT.

Fúlvio Vittorinoi

Resultados de Campo

Fúlvio Vittorinoi

Caminhos do Som em uma Edificação RealRuído Aéreo

� A “Diferença Padronizada de Nível Ponderada”, DnT,w, é determinada a partir do nível de pressão sonora no recinto de recepção, que é resultado das transmissões sonoras por todos os caminhos possíveis. � É característico de cada EDIFICAÇÃO.

Fúlvio Vittorinoi

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Arquitetura: Reflexão e Difração 

do som.

Fúlvio Vittorinoi

Exemplo de Difração e Reflexão Sonoras devido à arquitetura.

Vista em planta

Apto 2Apto 1

Fonte Sonora 1.000 Hz

Dorm. 1 Dorm. 2

Caso de estudo: 2 dormitórios de apartamentos distintos.

Apresentação de valores calculados.

Fúlvio Vittorinoi

Evolução da Propagação Sonora

Difração Difração

Difração

Reflexão

Reflexão Reflexão

Situação Final

Fúlvio Vittorinoi

Com fachada mais simples não há reflexões sonoras

Menos energia sonora chega ao recinto de recepção.

Situação FinalAnterior

Fúlvio Vittorinoi

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Falhas de Execução 

comprometem a 

isolação sonora

Fúlvio Vittorinoi

Juntas mal executadas

Fúlvio Vittorinoi

Fotos de detalhes em construções

Fúlvio Vittorinoi

Resultados do NRC 

sobre o uso de caixas 

de elétrica metálicas 

em DryWall

Fúlvio Vittorinoi

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400 mm

38 

mm

Largura: 3,05m e

Altura: 2,44 mSTC de 55 dB Vista em Corte 

Horizontal

Madeira

Gesso 

Acartonado

Fúlvio Vittorinoi

Efeito de Caixas de Elétrica Metálicas

Fúlvio Vittorinoi

Tabela Resumo – Valores de STC

Posição da manta

isolante de 90 mm

Posição das Caixas de Elétrica

Sem Caixas de

Elétrica

Alinhadas Na mesma

cavidade, mas

desalinhadas

Em cavidades

Adjacente

Sem Manta 55 51 49 53

Cortada e Aderida 61 59 60 61

Contínua e solta 62 61 61 61

Valores Absolutos

Posição da manta

isolante de 90 mm

Posição das Caixas de Elétrica

Sem Caixas de

Elétrica

Alinhadas Na mesma

cavidade, mas

desalinhadas

Em cavidades

Adjacente

Sem Manta Referência ­4 ­6 ­2

Cortada e Aderida Referência ­6 ­1 0

Contínua e solta Referência ­1 ­1 ­1

Valores Relativos

Valores Medidos no Laboratório de Acústica do NRC ­ Canadá.

Fúlvio Vittorinoi

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Diferença Laboratório e Obra

Pouco aumento da isolação com a

frequência���� Indicação da existência de “frestas acústicas” na parede.

“Duas Harmônicas” ���� Indicação

de um elemento flexível. ����

Possível falta de travamento

entre os blocos

Fúlvio Vittorinoi

Holografia Acústica do Campo

Fúlvio Vittorinoi

Algumas holografias acústicas – Locais 

de baixa isolação sonora

315 Hz

Transmissão no

encontro com a

parede lateral

direita.

Perdas de 4 dB

500 Hz

Transmissão no

encontro com a

parede lateral

direita e teto.

Perdas de 5 dB

2.000 Hz

Fresta acústica

no centro da

parede.

Perdas de 5 dB

1.000 Hz

Frestas

acústicas no

centro da

parede.

Perdas de 5

dB

Fúlvio Vittorinoi

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Considerações

Finais

Fúlvio Vittorinoi

Conclusões

• A isolação sonora de uma parede é um tema Complexo.

• O ganho de isolação com o aumento da densidade superficial atinge limites práticos.

• A eliminação de frestas tem grande impacto na melhoria da isolação sonora. �Maior que o produzido pelo respectivo ganho de massa.– Cuidado com insertos

• Geometria do bloco tem potencial para aumentos complementares aos conseguidos com aumento da densidade superficial e eliminação de frestas

• Combinar massa e absorção sonora traz MUITO bom efeito. 

• A arquitetura pode gerar Dnt,w menores que o Rw, mesmo que a execução seja perfeita.

Fúlvio Vittorinoi

Agradecemos pela atenção.

Eng. Dr. Fulvio Vittorino

� (11) 3767­4553

[email protected]

Eng. Dr. Cláudio Mitidieri

� (11) 3767­4164

[email protected]

www.ipt.br