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Ao longo dos últimos dois anos e em benefício da estabilidade institucional, a Lista B absteve-se de reagir publicamente aos sucessivos boatos e falsidades sistematicamente disseminados pela oposição à Direcção da Faculdade. Contudo, tendo algumas dessas afirmações falsas sido agora publicamente assumidas por um candidato a Director e para que o silêncio não seja confundido com aquiescência, entendemos fazer os seguintes comentários relativamente às insinuações e acusações a seguir reproduzidas.
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COMUNICADO
Ao longo dos últimos dois anos e em benefício da estabilidade institucional,
a Lista B absteve-se de reagir publicamente aos sucessivos boatos e
falsidades sistematicamente disseminados pela oposição à Direcção da
Faculdade.
Contudo, tendo algumas dessas afirmações falsas sido agora publicamente
assumidas por um candidato a Director e para que o silêncio não seja
confundido com aquiescência, entendemos fazer os seguintes comentários
relativamente às insinuações e acusações a seguir reproduzidas:
1. “O Centro de Arbitragem, que não pode desempenhar a sua
actividade em virtude de o Ministério da Justiça ter recusado a
homologação dos respectivos Estatutos” (Programa de Gestão)
É falso. O processo de instrução está concluído e aguarda
despacho do Ministro da Justiça.
2. “A ampliação da Biblioteca, apesar de o projecto estar aprovado e a
verba para a realização da obra se encontrar disponibilizada, não
passou do papel” (Programa de Gestão)
É falso. A Faculdade pediu autorização para utilizar a verba e
aguarda despacho da Ministra das Finanças.
3. “Ingerência sistemática na competência própria do Conselho
Científico e dos Grupos Científicos por parte do Diretor, em vários
aspectos, com relevo para distribuição de serviço docente”
(Programa de Gestão)
É falso. Como lhe compete legalmente, o Director limitou-se a
homologar ou a recusar a homologação das propostas de
distribuição de serviço docente em função do respectivo
cumprimento ou incumprimento das normas em vigor.
4. “… e para a recusa de contratação de dois assistentes, com
expedientes vários que vieram a ser inviabilizados por intervenção
da Reitoria” (Programa de Gestão)
É falso. O Director agiu sempre em conformidade às indicações
do Reitor, que tem a competência para a contratação de
docentes.
5. “É patente a degradação das condições de trabalho dos funcionários
da Faculdade” (Programa de Gestão)
É falso. Sem paralelo no passado, foram abertos concursos para
reduzir substancialmente as anteriores cargas de trabalho;
foram feitas todas as promoções que tinham cabimento; as novas
instalações foram objecto de avaliação positiva por peritos
independentes e pela ASAE.
6. “… degradação essa que culminou num inquérito aberto na Reitoria”
(Programa de Gestão)
É falso. Face às dúvidas suscitadas, foi o próprio Director que,
por sua exclusiva iniciativa, decidiu a abertura de um inquérito.
7. “Iniciaram um ciclo de despesismo irrefreado, desprovido de critério
ou observância da legalidade” (Apelo ao Voto da Lista D)
É falso. As contas da Faculdade foram submetidas a uma
auditoria externa e, pela primeira vez, não foram objecto de
qualquer reparo ou recomendação relativos a legalidade ou a
transparência.
8. “… faltam verbas para estudantes carenciados, para livros, para
investigação e para apoio aos docentes”(Carta Aberta)
É falso. A Faculdade teve em 2014 um saldo positivo de quase
500 mil euros, mesmo tendo sido aumentadas as verbas para os
apoios referidos.
9. “Foram atribuídas bolsas de investigação a pessoal escolhido na base
de critérios não-transparentes” (Carta Aberta)
É falso. Todas as bolsas, e respectivos critérios de atribuição,
foram publicitados, incluindo na plataforma da Fundação para a
Ciência e Tecnologia.
10. “Faltam esquemas de apoio efectivo aos alunos que tenham
dificuldades em pagar as propinas” (Carta Aberta)
É falso. Foram atribuídas mais bolsas do que alguma vez
ocorreu e foi criado um procedimento de acompanhamento dos
alunos com dívidas através do Gabinete de Responsabilidade
Social.
11. “Foi ultrapassado qualquer prazo útil para a acreditação dos novos
cursos de mestrado e de doutoramento” (Carta Aberta)
É falso. Os novos cursos de mestrado e de doutoramento foram
acreditados no prazo previsto.
12. “Foram dispensados, sem informação à Escola, os jovens deficientes
que há vários anos prestavam colaboração à Faculdade” (Carta
Aberta)
É falso. Logo que, após caducidade do anterior protocolo, se
concluiu o novo procedimento junto da Segurança Social, os
colaboradores em causa voltaram a integrar os quadros da
Faculdade.
Nota a relevar: todas estas informações foram a seu tempo disponibilizadas
aos órgãos em que os responsáveis pelas afirmações falsas acima
reproduzidas têm assento e os documentos que as suportam podem ser
consultados por qualquer pessoa junto dos serviços.
Lisboa, 23 de Novembro de 2015