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COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | PRESIDÊNCIA | FIOCRUZ Escritos e leituras PÁG. 4 NA PÁGINA CENTRAL, MAPA DO CAMPUS DE MANGUINHOS Editora Fiocruz completa 20 anos Serviço de emergência 24h Escola Politécnica comemora aniversário PÁG. 7 PÁG. 11 PÁG. 12 Aposentados planejam vida pós-trabalho

COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ€¦ · 2012. Criada em 2011, a mesa ganhou corpo no úl-timo ano e formalizou os primeiros acordos. A expec-tativa é que em 2013

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COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | PRESIDÊNCIA | FIOCRUZ

Escritos e leiturasPÁG. 4

NA PÁGINA CENTRAL, MAPA

DO CAMPUS DE MANGUINHOS

Editora Fiocruz completa 20 anos

Serviço deemergência 24h

Escola Politécnicacomemoraaniversário

PÁG. 7 PÁG. 11 PÁG. 12

Aposentadosplanejam vidapós-trabalho

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2 | LINHA DIRETA

COMUNICAÇÃO INTERNA DA FIOCRUZ | JORNAL LINHA DIRETA Nº 12 - MARÇO/2013 | Coordenadoria de Comunicação Social (CCS)

Coordenação - Wagner de Oliveira | Edição - Claudia Lima

Redação e reportagem: Alexandre Matos, Ana Paula Gioia, Carla Procópio, Daniela Savaget, Eduardo Muller, Flávio Veras, Glauber Queiroz, IsabelaPimentel, Kadu Cayres, Keila Maia, Leonardo Azevedo, Rodrigo Pereira, Talita Barroco, Talita Rodrigues e Wagner Vasconcelos

Revisão - Claudia Lima

Projeto gráfico e edição de arte - Guto Mesquita

Fotografia: Bernardo Portella, Carla Procópio, Glauber Queiroz, Gutemberg Brito, Lara Goulart, Peter Ilicciev, Rovena Rosa e Zé Luís FonsecaSugestões de matéria: [email protected]

Fiocruz conta ago-ra com assinaturainstitucional no Bi-

oMed Central – repositóriointernacional com 243 peri-ódicos eletrônicos de acessoaberto nas áreas da saúde edas ciências biológicas. “Aprodução científica é um dositens mais valorizados naavaliação da Coordenaçãode Aperfeiçoamento de Pes-soal de Nível Superior (Ca-pes). Nós podemos pensarentão que, com essa inicia-tiva, a instituição possibilita-rá um alcance maior da pu-blicação dos pesquisadores,em um curto espaço de tem-po, em revistas indexadas dealto impacto”, enfatizou acoordenadora geral de Pós-Graduação da Fiocruz, Cris-tina Guilam.

O pesquisador interes-sado pode iniciar o proces-so de submissão dos arti-gos pela internet, mas seránecessário comparecer àCoordenação Geral de Pós-Graduação (CGPG) para fi-nalizar a submissão, a par-

Por Isabela Pimentel

magine um dia de traba-lho comum e pense emquantos copos plásticos

você gasta. Em média, cadacolaborador de Bio utiliza cin-co por dia e 1.259 por ano,produzindo 6.453 kg de plás-tico. Esse material, acumula-do na natureza, pode levarséculos para se decompor. Se-guindo as diretrizes do Progra-ma Fiocruz Saudável, que de-senvolve diversas ações de sen-sibilização e conscientização,o Instituto planeja uma sériede projetos que visam a pro-moção de práticas de consu-

mo consciente. Uma delas é acampanha para redução do usode copos plásticos. O lança-mento do projeto foi anuncia-do durante a 14ª Edição doColegiado Interno de Gestores(CIG), realizada em março,quando foram entregues co-pos térmicos para os gestores.

Sede demudança

O diretor da unidade, Ar-tur Couto, destacou a impor-tância da adoção de novaspráticas como forma de esti-mular a vivência da respon-

sabilidade socioambiental cor-porativa, um dos valores deBio-Manguinhos. “Antes detodas as mudanças, é precisoadotar novos hábitos”, refor-çou. A campanha está alinha-da ao momento de transfor-mação que o instituto atraves-sa e ao tema da mudança,que tem sido intensamenteutilizado nas campanhas decomunicação que preparam opúblico interno para o proces-so de transição para o novomodelo jurídico. O conceito demudança e desejo de preser-var o meio ambiente foramtraduzidos no slogan Mostrea sua sede de mudança. Uti-lize o copo.

O objetivo é promoverpráticas saudáveis e ambi-entalmente sustentáveis nainstituição, por meio deações integradas de saúdedo trabalhador, biossegu-rança e gestão ambiental.“Com o projeto, queremosestimular, além da reduçãodo consumo de copos des-cartáveis, uma reflexão so-bre práticas conscientes eresponsáveis. Neste proces-so, a participação dos ges-tores é fundamental para osucesso da iniciativa”,acrescenta. Bio já realizauma série de ações, comoa coleta seletiva, que, des-de 2009 vem dando umdestino diferente aos resí-duos das atividades realiza-

das no instituto, com o desen-volvimento do sistema de ges-tão ambiental, alinhado às ini-ciativas do governo federal eórgãos reguladores.

Bio-Manguinhos substituidescartáveis por canecas

I

Publicação de artigos emrepositório internacional

tir da etapa do pagamen-to. Para evitar deslocamen-tos desnecessários, a senhafoi disponibilizada aos vice-diretores de Ensino das uni-dades fora do Campus deManguinhos. Mais infor-mações por meio do [email protected] ou pelo te-lefone (21) 3885-1715.

A assinatura institucionaldo BioMed Central faz par-te do Programa de Excelên-cia para a Pós-Graduaçãostricto sensu na Fiocruz etem por objetivo incremen-tar a produção docente emrevistas indexadas de altoimpacto. A parceria é inspi-rada em experiência bem-sucedida da Escola Nacionalde Saúde Pública SergioArouca (Ensp), que desde2009 mantém assinatura norepositório, com mais de 30artigos publicados. No Bra-sil, além da Fiocruz, a Uni-versidade de São Paulo(USP) e a Universidade Es-tadual Paulista Júlio de Mes-quita Filho (Unesp) mantémconvênio com o repositório.

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LINHA DIRETA | 3

Por Glauber Queiroz

emas ligados à saú-de do trabalhador –como alimentação

saudável nos campi da Fio-cruz, transporte coletivo es-pecial para os trabalhado-res, ações de esporte e la-zer –, compromissos mútu-os de negociação com ogoverno e ajustes no planode carreiras foram pactua-

Pautas de gestão do trabalho originam seisprotocolos em Mesa interna de negociação

T

A Mesa de Nego-

ciação Permanente da

Fiocruz se reúne men-

salmente e é compos-

ta pela Vice-Presidên-

cia de Gestão e Desen-

volvimento Institucio-

nal e Diretoria de Re-

cursos Humanos, re-

presentando a Presi-

dência, e pela direção

da Asfoc – SN.

Confira a íntegra

dos protocolos e acom-

panhe os desdobra-

mentos da mesa na In-

tranet Fiocruz.

Protocolos

dos em seis protocolos as-sinados pela Mesa de Ne-gociação Permanente daFiocruz no decorrer de2012. Criada em 2011, amesa ganhou corpo no úl-timo ano e formalizou osprimeiros acordos. A expec-tativa é que em 2013 pau-tas como a situação e futu-ro do FioPrev, acordo sobregreve e outros tópicos desaúde do trabalhador, como

1 - Compromissos para processos negociais externos

Estabelece os compromissos da Presidência da Fiocruze da Asfoc- SN para com as reivindicações dos servidoresnos processos de negociação externa.

No primeiro protocolo, a Presidência da Fiocruz reconhece alegitimidade das reivindicações dos servidores junto ao governo econsidera que uma carreira devidamente estruturada e com re-muneração adequada se alinha à necessidade de prestigiar aexcelência na prestação de serviços realizados. Dentre os com-promissos pactuados destacam-se a ampliação de benefícios tra-balhistas e previdenciários, a segurança e valorização dos servi-dores ativos e aposentados. A Asfoc-SN compromete-se a mobi-lizar a base de trabalhadores para discutir questões tidas comorelevantes e apresentar suas reivindicações para a mesa.

2 - Fortalecimento do plano de carreiras

Estabelece diretrizes a serem negociadas junto ao MPOGem torno de adequações necessárias ao fortalecimento doPlano de Carreiras e Cargos de Ciência, Tecnologia, Produçãoe Inovação em Saúde Pública da Fiocruz.

O segundo protocolo assinado aborda regras que devem serrevistas na carreira e traz propostas de readequações. Dentre asprincipais reformulações estão: incorporação gradativa da grati-ficação de desempenho (GDACTSP) ao vencimento básico (VB)em um período de três anos; novas formas de acesso às gratifi-cações por qualificação e retribuição por titulação (GQ e RT); ecriação de novos níveis de carreira, ampliando a duração de seuciclo de 15 para, no mínimo, 20 anos.

5 - Saúde do trabalhador/alimentação

Estabelece os compromissos da Presidência da Fiocruze Asfoc-SN para a ampliação da oferta de estabelecimen-tos e acompanhamento da qualidade das refeições servi-das no Campus de Manguinhos.

Refere-se à área da saúde do trabalhador ligada a hábitosde alimentação saudável. O acordo foca na viabilização de acessoa locais adequados para realização das refeições. Seja pelaampliação de restaurantes em operação no Campus de Man-guinhos ou mesmo pela oferta de espaços destinados a copas erefeitórios. Cabe aos componentes da mesa estabelecer e fisca-lizar as regras para que as condições de alimentação no traba-lho sejam benéficas a todos.

4 - Termos para pagamento de Gratificação porQualificação

Estabelece os termos para pagamento de Gratificaçãode Qualificação ao pessoal de Nível Intermediário da Fio-cruz com a aprovação do PLV 14/2012 (Conversão da MP568/2012).

O quarto protocolo firma acordo sobre os termos para opagamento de gratificações de qualificação aos servidores denível médio. O documento definiu e especificou critérios paraconcessão dos cinco níveis da gratificação (180, 250 e 360 ho-ras, mestrado e doutorado).

3 - Saúde do trabalhador: esporte, cultura e lazer

Estabelece os compromissos da Presidência da Fiocruze Sindicato para a transformação de áreas dedicadas aoesporte no Campus de Manguinhos.

Como forma de ampliar as opções de esporte e lazer nainstituição, a Mesa de Negociação pactuou regras para reformae ampliação da sua academia e quadra de esportes, além dacriação de um campo de futebol society no Campus de Mangui-nhos. De todos os protocolos assinados, o terceiro é o único pen-dente por conta do surgimento de algumas indefinições e renego-ciações de prazos. O tema voltará à pauta nas próximas reuniões.

insalubridade e avaliaçõesambientais, originem no-vos protocolos. Para o se-cretário executivo da mesa,Henrique Vitalino, o anda-mento dos trabalhos nesteano seguirá em bom ritmo.“A mesa é a legítima ex-pressão da democratiza-ção da gestão do trabalhona Fiocruz”, afirma.

Saiba um pouco sobrecada protocolo assinado:

6 - Saúde do trabalhador/transporte coletivo

Estabelece acordo acerca das regras de uso do trans-porte coletivo por parte dos servidores e colaboradoresda Fiocruz.

O protocolo aprova o documento Informações e regras parao uso do transporte coletivo da Fiocruz, contendo o conjuntode normatizações a serem cumpridas pela empresa prestado-ra dos serviços e pelos usuários do transporte coletivo forneci-do pela instituição.

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Aqui nasce o livroEditora Fiocruz completa 20 anos com 350 títulos e 100 mil páginas publicadas

“E

Febre amarela - Adoença e a vacina, umahistória inacabada

Menção Honrosa /Ciências Naturais e daSaúde, Prêmio Jabuti,2002

Por Daniela Savaget

nquanto eu tiver per-guntas e não houverrespostas, continua-

rei a escrever”. A frase da es-critora Clarice Lispector traduzo espírito de muitos pesquisa-dores: parte-se do problema,uma pergunta ou muitas de-las, para dar início às 100, 200,ou 300 páginas que irão com-por a tese. “Uma tese é umatese”, já traduziu o cronistaMario Prata. O conhecimen-to, porém, não precisa pararpor aí. Uma boa pesquisapode servir de base para aconstrução de um livro e umlivro sempre vai contribuirpara outras teses e livros, paracompartilhar experiências.

Experiências compartilha-das pela Editora Fiocruz sãomuitas em duas décadas deexistência: 350 títulos – 20deles em novas edições e 89em coedições –, 145 reimpres-sões e 100 mil páginas publi-cadas. A história começou em1993, quando a Editora foi cri-ada como projeto especial daPresidência. “A importânciada iniciativa está no papel dainstituição na valorização dolivro como um meio que sedestina tanto aos especialistasda área, quanto ao público in-teressado nos temas da saú-de, seja ele formado por ges-tores, ou pelo cidadão de for-ma geral”, afirma a vice-pre-sidente de Ensino, Informaçãoe Comunicação e diretora daEditora, Nísia Trindade.

Impactos da violênciana escola - um diálogocom professores

1º lugar / Educação,Prêmio Jabuti, 2011

Entre os salões e olaboratório - GuilhermeGuinle, a saúde e aciência no Rio deJaneiro, 1920-1940

Categoria História eCiências Sociais, PrêmioABL, 2009

Itinerários da loucuraem territórios dogon

3º Lugar / Educação,Psicologia e Psicanálise,Prêmio Jabuti, 2005

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Com o tempo, a atençãodada aos assuntos prioritáriospara o Ministério da Saúde eque agregam conhecimentopara a saúde pública tornou oprojeto uma realidade conso-lidada da Editora – criadaquando Carlos Morel era pre-sidente e Paulo Buss, vice deEnsino . “Bons livros começa-ram a nascer. Mário Quintanadisse que há duas espécies delivros, uns que os leitores es-gotam, outros que esgotam osleitores. Nós aprendemos afazer a primeira espécie, tra-duzida em reimpressões, no-vas edições e premiações”,resume o editor executivo daEditora Fiocruz, João Canossa.“Claro que existiram erros,mas hoje podemos dizer quea Editora é a cara da institui-ção, no sentido da pluralidadee da democratização do co-nhecimento”, completa.

PremiaçõesUma das responsáveis

pela lista de prêmios recebidospela Editora é a pesquisadorado Centro Latino-Americanode Estudos de Violência e Saú-de Jorge Careli (Claves) Simo-ne Assis. O livro Impactos daviolência na escola: um diálo-go com professores, organiza-do por Simone e mais duaspesquisadoras do Claves, Pa-trícia Constantino e Joviana

Avanci, foi o vencedor na ca-tegoria Educação do 53º Prê-mio Jabuti.

Para a autora, a agrega-ção de saberes é responsávelpelo pódio no mais tradicionalprêmio do livro no Brasil. Si-mone ressalta que é sempreum desafio investir na propos-ta de um novo livro, especial-mente na área científica. “Épreciso apresentar dados comseriedade e precisão, sem serexaustivo”, afirma.

João Canossa lembra queentender a linguagem específi-ca do livro traz dilemas aos au-tores. “Estamos falando de pro-dutos distintos: tese é tese, livroé livro. Você faz uma tese paraprovar alguma coisa para umgrupo de pares. Já no livro, vocênão tem que provar mais nada,você vai apenas compartilharconhecimento”, exemplifica.

Há quem já escreva, en-tretanto, para o formato livro.“Sou um bibliófilo obsessivoe sempre que escrevo tenhoem mira um livro.Minha dis-sertação, que não virou livro,e minha tese, que virou, jáforam escritas com a cabeçanum livro potencial”, afirmao pesquisador do Instituto deComunicação e InformaçãoCientífica e Tecnológica emSaúde (Icict) Francisco InácioBastos. Com diversos títulospublicados pela Editora Fio-cruz, Bastos completa: “En-

saios bem redigidos sempredeveriam virar livros, segun-do o meu gosto”.

Passo a passoSe você acredita que o co-

nhecimento da sua tese podeser compartilhado, assim comonos escritos de Bastos, o primei-ro passo deve ser dado solitari-amente. “O autor vai adequara linguagem para o formato li-vro, ampliando o diálogo. Vaitransformar a própria tese nolivro que gostaria de ter lidodurante a pesquisa”, diz Ca-nossa. Vale lembrar que qual-quer pesquisador pode subme-ter um original à Editora Fio-cruz, independente de ser ounão trabalhador da Fundação.

A partir da submissão, teminício a apreciação pelos edi-tores científicos. No caso daEditora Fiocruz, são eles: Ricar-do Ventura Santos e GilbertoHochman. Os dois são respon-sáveis, em última instância,pela qualidade do livro publi-cado. “Em primeiro lugar nos-so papel é analisar se o mate-rial recebido está adequado ounão ao perfil da Editora, paraentão indicar pareceristas paraa avaliação”, explica Santos.

Os pareceres, entretanto,não são conclusivos. “Se osencaminhamentos demonstra-rem muitos problemas no ori-ginal, pode significar que ele

ainda não está em condiçõesde ser publicado. Se as mu-danças são viáveis, é precisoacompanhar o processo de re-visão pelos autores”, comple-ta Hochman.

O leitorPara conquistar os leitores,

a Editora participa de eventosde ciência, saúde e cultura. Aprofessora da UniversidadeFederal de Goiás (UFG) IvaniaVera é uma leitora assídua daprodução da Editora Fiocruz.“Como tratam de temas degrande relevância para a Saú-de Coletiva, muitos foram su-geridos como referências noProjeto Pedagógico do Cursode Enfermagem da UFG”, ex-plica a professora.

Como a distribuição doslivros pelas editoras científicasainda é considerada pequena,têm sido recorrente as discus-sões sobre o acesso dado aesse conhecimento. “O mun-do está mudando e dizem queo livro está mudando também.Você pode aperfeiçoar o de-sign e outras funcionalidades,mas o livro seguirá sendo li-vro”, acredita Canossa. “Elepode ser impresso ou eletrôni-co, isso não é o problema. Te-mos leitores para ambas ascoisas e outras coisas que pos-sam acontecer no futuro. Apreocupação deve estar no

Fundamentos dapaleoparasitologia

1º lugar / CiênciasNaturais, Prêmio Jabuti,2012

Biologia, manejo emedicina de primatasnão humanos napesquisa biomédica

3º lugar / CiênciasNaturais, Prêmio Jabuti,2011

Adolpho Lutz - Primeirostrabalhos: Alemanha,Suíça e Brasil (1878-1883)

2º Lugar / CiênciasNaturais e Ciências daSaúde, Prêmio Jabuti, 2005

Menção Honrosa / CategoriaLivro, Prêmio AlexandreRodrigues Ferreira / SociedadeBrasileira de Zoologia, 2005

A arte de enganar anatureza - Contracepção,aborto e infanticídio noinício do século XX

Melhor Obra Científica /Ciências Sociais, PrêmioJosé Albertino Rodrigues /Anpocs em parceria com oCNPq, 2004

Um lugar para a ciência:a formação do Campusde Manguinhos

Melhor Obra / CategoriaPublicações, 42ª PremiaçãoAnual do Instituto dosArquitetos do Brasil - Rio deJaneiro (IAB-RJ), 2004

acesso ao conhecimento comoum todo”, completa o editor.

Ampliandofronteiras

Canossa lembra que paraexpandir esse conhecimento,além de integrar o Portal SciE-LO Livros - que visa o acesso li-vre aos títulos -, a Editora Fio-cruz mantém parcerias institu-cionais, como o programa detelevisão Ciência & Letras, doCanal Saúde. “A ideia é mos-trar que por trás de um livro ci-entífico, geralmente se escon-de uma grande literatura”, ex-plica o jornalista e apresentadordo programa, Renato Farias.

A iniciativa já contabiliza148 gravações. O programa estáentre os mais baixados no sitedo Canal Saúde e os livros apre-sentados têm sido mais procu-rados. Como leitor da Editora,Farias aposta na abrangência deseus títulos: “Eu realmente achoque as publicações são de inte-resse muito maior do que ape-nas da comunidade científica”.

A Editora também acreditana ampliação desse conheci-mento, por isso a média de 22novos títulos e 14 reimpressõespor ano tende a continuar. Comodisse Clarice Lispector, e com li-cença poética para completar afrase: “Enquanto eu tiver pergun-tas e não houver respostas, con-tinuarei a escrever”. E ler.

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6 | LINHA DIRETA

Por Daniela Savaget*

m sistema informati-zado para avaliaçãoda Gestão da Quali-

dade na Fiocruz, integrado àssuas diversas unidades, estásendo desenvolvido pela Co-ordenação da Qualidade emparceria com a Coordenaçãode Gestão de Tecnologia daInformação (CGTI). “A Fio-cruz, com toda a sua abran-gência, está regulada por di-ferentes normas da qualidade,por isso não encontramos umaferramenta de informática quejá traduzisse as nossas neces-sidades”, afirma a coordena-dora da Qualidade da Fiocruz,Mirian Cohen. “A solução foiconstruir nosso próprio proces-so de acompanhamento”,completa.

Na prática, o instrumen-to terá vários questionários,hoje preenchidos manual-mente. Cada um deles é di-recionado a um regulamen-to específico. Para Mirian, odiferencial da iniciativa estána integração. “Não estamoscriando esta ferramenta paraacompanhar especificamentea adesão aos requisitos depráticas de fabricação, massim para avaliar o sistema de

gestão da qualidade em todaa sua abrangência”, diz.

Sistema emdesenvolvimento

O gerente de sistemas daCGTI, Pedro Erthal, ressaltaque diferentes etapas envol-vem a criação de uma ferra-menta informatizada. “Exis-tem três equipes preparadas

Foco no Sistema de Gestão da QualidadeFerramenta para análise crítica permite monitoramento e começa a operar neste ano

Farmanguinhosrealiza debate sobreexcelência em gestão

Cecal rumo àcertificação

O Centro de Criaçãode Animais de Laborató-rio (Cecal) iniciou uma sé-rie de esforços para ga-rantir a certificação pelaNBR ISO 9001, norma naqual a instituição devedemonstrar sua capacida-de para fornecer, de for-ma consistente, produtosque atendem às necessi-dades dos usuários. Vi-sando garantir o proces-so, a unidade criou o seuManual da Qualidade,em formato de revista.“Esse documento deveter ampla divulgação, porisso optamos por um for-mato mais amigável”,afirma o coordenador daAssistência Técnica daGestão da Qualidade eTecnologia (ATGQT), Fre-derico Orofino. “Vamosdistribuir para todos oscolaboradores. É impor-tante que todos se sintamenvolvidos no processo”,diz. O manual está dis-ponível para downloadno portal da unidade(www.cecal.fiocruz.br),na aba Gestão da Quali-dade.

Bio-Manguinhos conquistacategoria prata no PQRio

U

para o desenvolvimento: aequipe de modelagem, quedesenha o processo de funci-onamento do sistema; a equi-pe de requisitos, que avaliaquestões dentro do próprio sis-tema; e a equipe de progra-mação, responsável pelo pro-duto final direcionado ao usu-ário”, explica.

A coordenadora de mode-lagem/requisitos da CGTI, Elai-ne Alves, afirma que a lógica

de construção da ferramentajá está pronta. “Estamos fina-lizando a parte de requisitos einiciando o desenvolvimento”,diz. Segundo Elaine, o sistemavai permitir uma análise histó-rica da avaliação da qualida-de. “Será possível traçar umquadro comparativo ao obser-var pontos fortes e fracos dasunidades e trabalhar, assim,novas estratégias coorporati-vas”, ressalta.

Buscando promovermelhorias no desempenhoorganizacional da unidade,Farmanguinhos realizou oprimeiro encontro do Pro-grama de Excelência emGestão (PEG-FAR) desteano, que tem por objetivoa melhoria contínua da ges-tão administrativa. Na oca-sião, o Coordenador Execu-

tivo do Núcleo GesPúblicado Rio de Janeiro, Luiz Ber-gamine, apontou a impor-tância do pensamento sis-têmico para a Fiocruz. “Énecessário que todos quetrabalham aqui conheçam ainstituição como um todo.O trabalho de qualidadecomeça dentro da própriainstituição”, disse.

Em sua quinta participa-ção no Prêmio Qualidade Rio(PQRio), Bio-Manguinhos con-quistou a categoria prata naavaliação que reconhece as or-ganizações públicas e privadasdo estado que mais se destaca-ram pela excelência no modelode gestão. O Instituto, que mar-cou 146,5 pontos em 2010, al-cançando a categoria bronze,subiu um lugar no pódio em2012, ao garantir 318 pontos.

Bio-Manguinhos planeja

implantar um projeto para am-pliar as chances de alcançar oouro nas próximas edições doprêmio. O gerente do Departa-mento de Administração, Fer-nando Serva, explica que osmultiplicadores irão ajudar aselecionar informações nas áre-as e participar de reuniões dealinhamento periódicas. “Aideia é entrar no novo modelojurídico de empresa pública fo-cado na qualidade e modernasmetodologias”, explica.

* com Alexandre Matos, Flávio Veras e Rodrigo Pereira

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LINHA DIRETA | 7

Por Talita Barroco

esde 1° de fevereiro, aFiocruz conta com umaBrigada de Contingên-

cia 24 horas no Rio de Janeiro,nos campi de Manguinhos eExpansão; no Instituto Nacio-nal da Mulher, da Criança edo Adolescente Fernandes Fi-gueira (IFF), no Flamengo; naMata Atlântica e no Centro deReferência Helio Fraga, em Ja-carepaguá. São 72 bombeirosprofissionais civis, além de téc-nicos e supervisores, capacita-dos para realizar primeiros so-corros e atendimento inicial ememergências como incêndios,vazamentos de produtos quí-micos e acidentes diversos.

Com a criação do serviço,contratado por meio de licita-ção pública, a Fundação seadequa a exigências do Códi-go de Segurança contra Incên-dio e Pânico (Decreto Estadual897). Faz parte do trabalho daBrigada a atuação preventiva,com permanente revisão dofuncionamento dos equipa-mentos de segurança. “É es-sencial que todos os usuárioscolaborem com os profissionais,

principalmente no inicio destetrabalho, para a realização derelatórios e adaptações neces-sárias nas áreas”, indica a di-retora de Administração doCampus, Therezinha Rodrigues.

Em casos de emergêncianesses campi, os trabalhadoresda Fundação podem entrar emcontato com Brigada de Con-tingência, que hoje atende pelotelefone 2209-9153 (este núme-ro poderá ser alterado; o novotelefone será amplamente di-vulgado). Os profissionais farãoo pronto atendimento e decidi-rão os procedimentos a seguir,como o contato e acionamen-to de órgãos externos. No casode um trabalhador passar malou sofrer acidente em um des-ses campi, os profissionais pres-tarão os primeiros socorros eencaminharão o paciente paraatendimento de emergência.

Rotina deemergência

Para a operação 24 horas,as atividades foram divididas emdois turnos - de 7h às 19h e de19h às 7h. A distribuição do efe-

tivo baseia-se nas dimensõesprediais, no grau de risco dasinstalações e na população lo-cal, segundo norma da Associ-ação Brasileira de Normas Téc-nicas (ABNT). Os postos não se-rão fixos e nem todos os pavi-lhões terão um profissional comlotação exclusiva a cada turno.

No Campus de Mangui-nhos haverá profissional comatuação específica no primei-ro turno nas seguintes edifica-ções: Centro de Estudos daSaúde do Trabalhador e Eco-logia Humana (Cesteh), Ensp,Icict (Pavilhão da Biblioteca),Pavilhão Hélio e Peggy Perei-ra (HPP), Cecal, EPSJV, INCQS,Pavilhão Lauro Travassos, Pa-vilhão Carlos Chagas e Pavi-lhão Leônidas Deane.

As demais edificações, di-vididas em quatro regiões,também serão atendidas dia-riamente pela brigada, massem um bombeiro civil atuan-te durante todo o dia no pré-dio. No segundo turno, duplasde bombeiros realizarão ron-das. Dois profissionais ficarãono Instituto Fernandes Figuei-ra e um bombeiro ficará lota-do em cada unidade dos de-

mais campi: Expansão doCampus, Centro de Referên-cia Helio Fraga e Fiocruz MataAtlântica. A atuação dessesprofissionais também será de24 horas.

Papel dobombeiro civil

Os bombeiros civis atuamativamente em ações preven-tivas e diariamente realizarãoum checklist geral dos prédios,nos quais verificam o funciona-mento de todos os equipamen-tos e sistemas de segurança(extintores, luzes de emergên-cia, rotas de fuga, hidrantes eentre outros). Com isso, umrelatório das não conformida-des é gerado para a base dabrigada, localizada na Dirac.

O profissional tambémtem o papel de acompanharatividades de riscos e oseventos realizados, que de-vem ser comunicados à Di-rac com 48 horas de antece-dência para que a brigadaparticipe da produção e pos-sa estar presente no horáriodo evento. Todos foram trei-

nados pelo Grupamento Ope-racional de Produtos Perigo-sos do Corpo de Bombeiros,para atuar em vazamento deprodutos químicos. Nessecaso, a atuação será de iso-lamento da área até a che-gada de equipe específica.

Plano deemergênciadas unidades

A constituição da brigadajá permite intensificar a elabo-ração dos planos de emergên-cia das unidades. A prioridadeé determinada pelo grau de ris-co da edificação. Devido àcomplexidade do prédio, aonúmero de andares e fluxo deusuários, a Expansão do Cam-pus será a primeira atendidanesta atividade. A Brigada deContingência fará contatocom as diretorias das unidadespara, em cumprimento à legis-lação vigente, capacitar profis-sionais lotados nas edificaçõespara compor brigadas voluntá-rias. As áreas educacionais se-rão priorizadas.

Brigada de Contingência entra em ação

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No primeiro dia de trabalho, bombeiros checaram equipamentos de segurança. As equipes trabalharão em dois turnos em todos os campi do Rio de Janeiro

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10 | LINHA DIRETA

Por Keila Maia

otícias sobre as diver-sas unidades da Fio-cruz, informações so-

bre questões salariais e de car-reira e documentos relaciona-dos à instituição são alguns dositens que você pode encontrarna Intranet Fiocruz. Para teracesso a esse canal interno daFundação é preciso fazer umcadastro. O primeiro passo éacessar a página inicial da In-tranet, no endereço http://intranet.fiocruz.br e clicar emCadastre-se.

O login será seu CPF e umasenha será enviada para o seue-mail em até 24 horas. O usu-ário que desejar pode mudaresta senha recebida por meio

Cadastre-se naIntranet Fiocruz

da opção Alterar Senha. Casonão receba no prazo previstode 24 horas, entre em contatocom a equipe da Intranet paraque o e-mail seja verificado e,se for o caso, alterado. Outrasdúvidas sobre o cadastramen-to também podem ser envia-das para o e-mail da Intranet,que é [email protected].

Vale lembrar que a basede dados da Intranet Fiocruz éa mesma da Diretoria de Re-cursos Humanos (Direh). Porisso, caso você seja servidor,terceirizado ou bolsista e o sis-tema apontar seu CPF comoinválido, é necessário entrarem contato com o Serviço deRecursos Humanos de sua uni-dade para atualizar o seu re-gistro. Na maioria das vezes

em que ocorre alguma falhano cadastramento da Intranet,o motivo é o fato de o usuárioestar cadastrado na base daDireh como cidadão, e nãocomo funcionário.

Como se trata de um canalinterno, ao qual apenas traba-lhadores identificados pelo seuCPF têm acesso, para conseguirfazer seu cadastro, peça ao RHque atualize o vínculo com oqual você está identificado nabase de dados. O usuário podeacessar a Intranet dentro e forados diversos campi da Fiocruz.Apenas o cadastro do usuário,por questões de segurança, pre-cisa ser feito dentro da institui-ção, acessando por meio de má-quinas com IP da Rede Fiocruzem todo o Brasil.

om a inaugura-ção do novo res-taurante no Cam-

pus de Manguinhos, nosegundo andar do Pavi-lhão Carlos Augusto daSilva (prédio onde funci-ona o Sindicato dos Tra-balhadores da Fiocruz),alguns setores foram re-manejados. A Seção deArquivo e Microfilma-gem da Diretoria deAdministração (Dirad)foi transferida para umprédio no bairro de DelCastilho. O espaço atéentão ocupado pela Se-ção, no oitavo andar doprédio da Expansão, foiadaptado para recebera Cooperação Social, oGrupo de Inovação emSaúde (GIS), a Coorde-nação de Gestão Tec-nológica (Gestec) e a(Coep). A Coordena-ção da Qualidade, atéentão sediada no Pavi-lhão Carlos Matus (pré-dio da Diretoria de Pla-nejamento), tambémfoi remanejada. Veja aolado os novos telefonese endereços.

(Carla Procópio eDaniela Savaget)

Arquivo da Dirad tem novo endereçoC Seção de Arquivo e Microfilmagem da Diretoria de Administração (Dirad)

Rua Bispo Lacerda, nº 25 – Del Castilho

Solicitações por e-mail: [email protected]

Telefones: 2209-3115, 2209-3120 (Atendimento) / 2590-6348 (Fax) / 3327-2840 (Chefia do SAM)

Arquivamento e desarquivamento físico dos documentos

Desarquivamento:Solicitação de desarquivamento: de segunda a sexta, de 8h às 16h.

Retirada de documentos da Seção: segundas, quartas e sextas, de 8h30 às 11h30 ou de 14h às 16h.

Em caso de urgência (Audin ou Diretorias), o usuário solicitante deve dirigir-se à SAM (DelCastilho) para retirar o documento entre 8h e 16h.

Solicitações de desarquivamento de documentos relacionados à pessoal: entrar em contato como RH da unidade do colaborador, que fará a solicitação de desarquivamento.

Arquivamento:Entrega de documentos na SAM (Del Castilho) pode ser feita às segundas, quartas ou sextas, de 9h às 11h40 ou de 14h às 16h.

Expansão do Campus de Manguinhos (Avenida Brasil 4.036):

Comitê de Entidades no Combate à Fome e Pela Vida (Coep) - Sala 815 do Prédio da Expansão. Telefone: (21) 3882-9032.

Coordenação de Gestão Tecnológica (Gestec) - Salas 806 e 808 do Prédio da Expansão. Telefone: (21) 3882-9156.

Grupo de Inovação em Saúde (GIS) - Salas 806 e 808 do Prédio da Expansão. Telefone: (21) 3882-9049.

Coordenação da Qualidade - Sala 813 do Prédio da Expansão. Telefones: (21) 3882-9166 e (21) 3882-9215. Permaneceminalteradas as atividades desenvolvidas na sala 104 do Castelo Mourisco, no telefone: (21) 3885-1767.

MUDANÇAS FUTURAS:

Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS)Hoje lotada no Pavilhão Carlos Augusto da Silva, a equipe da VPPIS será realocada para as salas 105 e 117 do Castelo Mourisco.Não haverá alterações dos atuais números de telefones.

Coordenação de Gestão de Tecnologia da Informação (CGTI)A CGTI, atualmente lotada no Castelo, passará para o 3º andar do Quinino (Pavilhão Figueiredo de Vasconcelos).

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Por Talita Rodrigues

om uma turma de 24alunos do Curso Técni-co de 2º grau - atual

Ensino Médio -, a Escola Poli-técnica de Saúde Joaquim Ve-nâncio (EPSJV) iniciou no dia14 de março de 1988 sua tra-jetória na educação profissio-nal em saúde integrada aoEnsino Médio, que completa25 anos em 2013. Com as ha-bilitações de Histologia, Pato-logia Clínica e AdministraçãoHospitalar, a primeira turma seformou em 1990. Hoje, já sãomais de 750 alunos formadosem diversas habilitações doCurso Técnico de Nível Médioem Saúde (CTNMS).

Aluno da primeira turma docurso integrado, Paulo César deCastro Ribeiro, ex-presidente doSindicato dos Trabalhadores daFiocruz (Asfoc-SN), se formouna habilitação de Administra-ção Hospitalar, atual Gerênciaem Serviços de Saúde. “Comobons adolescentes incentivados

pela Escola a sermos bastantequestionadores, durante o cur-so reclamamos muito das mu-danças e ajustes que iam sen-do aplicados e gostávamos dedizer que éramos as cobaiaspara o que a Escola ainda viriaa ser”, lembra-se Paulão.

Após se formar, ele foi bol-sista do Instituto Fernandes Fi-gueira (IFF), tornou-se servidorda Fiocruz em 1996 e atualmen-te é coordenador do Laborató-rio de Educação Profissional emGestão em Saúde. Ribeiro res-salta o valor da Escola. “Vimoso quanto tínhamos crescido,tanto academicamente, quan-to como homens e mulherescapazes de enfrentar as con-tradições e dificuldades que arealidade nos coloca”, conta.Novo aluno na mesma habili-tação do coordenador, Igor Ulis-ses Leite Gomes, 16 anos, mo-rador de Vila da Penha e ex-aluno de uma escola munici-pal no mesmo bairro, tem gran-des expectativas. “Não tenhonem como mensurar como es-

tou feliz de estudar aqui. O cur-so é ótimo, os professores tam-bém e meu colegas são comoeu, pessoas que vieram de es-colas públicas”, diz.

TrajetóriaCriada em 1985, a EPSJV

se tornou uma unidade técni-co-científica da Fiocruz em1989, com a missão de pro-mover a educação profissionalde nível básico e técnico em

saúde em âmbito nacional. Aperspectiva era formar traba-lhadores para o Sistema Úni-co de Saúde. “A proposta po-lítico-pedagógica da Escola foiconstruída a partir dos funda-mentos de uma visão críticaembasada num conjunto deautores, entre os quais se des-tacavam Marx, Gramsci e Pau-lo Freire, e em consonânciacom os princípios da ReformaSanitária”, explica o vice-dire-tor de Ensino e Informação daEPSJV, Marco Antônio Santos.

“Ao longo dos 25 anos, aescola buscou traduzir na prá-tica estes referenciais, incorpo-rando os elementos constituti-vos de uma formação huma-nista e os fundamentos cientí-ficos e tecnológicos do traba-lho em saúde”, afirma o vice-diretor. Hoje, a Politécnicamantém os Cursos Técnicos deNível Médio em Saúde deAnálises Clínicas, Gerência emServiços de Saúde e Vigilân-cia em Saúde. Atualmente, aEPSJV tem 218 alunos matri-culados nas três habilitações.

EnsinoReferência nacional no

campo da educação profissio-nal em saúde, a EPSJV é Cen-tro Colaborador da Organiza-ção Mundial da Saúde (OMS)para a Educação de Técnicos

Instituição aposta na educação profissionalem saúde integrada ao ensino médio

em Saúde. “Um diferencialentre o ensino da Escola e o damaioria das instituições de edu-cação profissional é a propostade uma educação politécnicaque integra a formação geral ea formação técnica, entendidascomo indissociáveis. Tal inte-gração impõe um trabalho edu-cativo de horário integral comocondição necessária à constru-ção do conhecimento atravésdo estudo, da pesquisa e da ex-periência de estágios e de tra-balhos de campo”, destacaMarco Antônio.

Além dos cursos integra-dos, a EPSJV oferece aindacursos de Formação Inicial eContinuada, Subsequentes aoEnsino Médio e de Especiali-zação Técnica nas áreas deVigilância em Saúde, Atenção,Informações e Registros, Ges-tão, Técnicas Laboratoriais eManutenção de Equipamen-tos. A Escola Politécnica temainda um Programa de Pós-Graduação em Educação Pro-fissional em Saúde.

Iniciaçãocientífica

Na EPSJV, a pesquisa é umprincípio educativo e está di-retamente associada às ativi-dades de ensino. Foram incor-porados docentes com cargahorária dedicada à pesquisa eadotada a exigência da produ-ção de uma monografia pelosalunos como trabalho de con-clusão de curso. “A recenteparticipação dos alunos no Pro-grama Institucional de Bolsasde Iniciação Científica – Ensi-no Médio (PIBICPIBIC-EM) doCNPq demonstram o empe-nho da escola em estimular ecriar condições favoráveis aodesenvolvimento das ativida-des de pesquisa entre profes-sores e estudantes”, ressaltaMarco Antônio.

Cursos da Escola Politécnicacompletam 25 anos

“Mais do que ferramentas e técnicaspara o trabalho, a EPSJV busca

oferecer a possibilidade de pensaro mundo e a forma como o trabalho

está inserido nele”.

Paulo César de Castro Ribeiro,ex-aluno e professor

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Aulas práticas de análises clínicas e artes plásticas (abaixo) fazem parte da formação dos alunos

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Por Eduardo Muller

ogar damas na praça, ali-mentar as pombas, alugargerentes de banco, ser fre-

quentador assíduo de farmá-cias. Se você ainda pensa quea aposentadoria remete a es-sas atividades, saiba que asvovós e os vovôs modernospodem estar levando uma vidamais animada do que a sua.

O perfil do aposentado doséculo XXI representa um rom-pimento com uma visão anti-ga. Hoje, o novo aposentadovislumbra essa fase da vidacomo um período de possibili-dades. Hábitos saudáveis, via-gens, inserção digital - sim,

E o mundo não acabou...Conheça histórias de quem reinventou a vida ao deixar de trabalhar

Jeles estão também no Face-book - incorporaram-se à roti-na deles e o tempo parece sercurto para dar conta da agen-da de tantos compromissos.

Mãe, avóe bisavó

Na antessala da policlíni-ca do FioSaúde, Marlene daConceição Rezende aguarda oatendimento com a nutricionis-ta. Cabelos pintados, unhasfeitas, trajando um vestido ca-qui e sem relógio no pulso -acessório que foi devidamen-te guardado na gaveta nomesmo dia em que se aposen-

tou –, ela não esconde o pra-zer que tem em cuidar da apa-rência e da saúde. “Cabelos edentes são primordiais, umcartão de visitas. Faço contro-le do açúcar, cortei gorduras,sal, frituras e ainda frequentoa musculação, alongamento ehidroginástica toda a sema-na”, diverte-se Marlene, queusa o Facebook como um dosprincipais canais de comunica-ção com os três netos, de ida-des entre 16 e 18 anos.

Diversão é mesmo a pa-lavra de ordem para a ex-ser-vidora do Laboratório de Epi-demiologias Clinicas do Insti-tuto Nacional de InfectologiaEvandro Chagas (Ipec). De-

pois de três décadas na Fio-cruz, Marlene curte a vida emritmo acelerado em seu pri-meiro ano de aposentadoria.“Ninguém me segura, aondeeu cismar de ir, eu vou”, con-ta a aposentada, que gosta dedançar em festas de pagodede raiz e bailes de charme. Aforma positiva de encarar avida após a aposentadoria foiestimulada por uma orienta-ção de fundamental importân-cia, aprendida durante os en-contros do Programa de Pre-paração para a Aposentado-ria (PPA): planejamento.

“Tinha um mito de quena aposentadoria se perdiamuita coisa, que a situação

ficava difícil economicamen-te. Depois que fui para o PPA,minhas dúvidas acabaram. Fi-zemos um balanço do que te-ríamos e começamos a plane-jar, eliminar dívidas, economi-zar. Aprendi que o planeja-mento é essencial”, conta.Mãe de três filhos e avó detrês netos, Marlene vive a fe-licidade plena desde o nasci-mento do seu primeiro bisne-to, há um ano e quatro me-ses. “Ele me resgatou de umpassado em que não tive mui-ta história para contar porqueestava com a mente preocu-pada e voltada para o traba-lho e a luta de criar e educaros filhos”, emociona-se.

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Izidro, Doralice e Marlene criaram outras rotinas e têm novas ocupações. Planejamento foi a grande lição do Programa de Preparação para a Aposentadoria

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A vida entreduas capitais

Aos 72 anos, Doralice Pe-reira de Lima aposentou-se emnovembro de 2010, após 34anos de trabalho na Fiocruzdivididos entre o Instituto Na-cional de Controle de Qualida-de em Saúde (INCQS) e Bio-Manguinhos. Boas lembrançase amizades sinceras sintetizamsua trajetória na Fundação. “AFiocruz faz parte da minhavida. Sinto saudades e conhe-ço gente em todos os cantos”,conta a aposentada, que quan-do viaja ao Rio de Janeiro sem-pre reserva um tempo para vi-sitar os antigos colegas.

Com seis filhos e seis ne-tos morando no Maranhão,

Doralice divide sua vida en-tre São Luís e o Rio, onde vi-vem suas três irmãs. Em Be-lém, a aposentada tem roti-na agitada. Sem dispensar asaulas de ginástica, se dedicaàs tarefas domésticas. “Euestou fazendo o almoço equando vejo chegam os meusfilhos sem avisar. Tenho queacertar tudo de novo, masno final acaba dando certoe tem comida para todomundo”, conta, lembrando-se do lado bom da vida emfamília – recuperada apósdeixar de trabalhar.

O primeiro dia de aposen-tadoria de Doralice foi ummomento de grande dificulda-de. “Não é fácil acordar e sa-ber que não irá mais para aFiocruz”, diz. Aposentada

compulsoriamente aos 70anos, ela conta que teria von-tade e energia para continu-ar se não fosse por força delei obrigada a se afastar davida pública. Primeira pessoaa se inscrever no Programa dePreparação para a Aposenta-doria, Doralice não economi-za elogios à iniciativa da Di-reh. “Sem o programa, teriasido muito triste. Eles nos pre-param muito bem para a mu-dança”, comenta.

A malae a lixeira

Vestindo camisa polo co-lorida, bermudas e chinelo,José Izidro Pimentel de Lemos,56 anos, servidor do Ipec apo-

sentado por invalidez em2012 após ser atropelado poruma motocicleta, brinca: “nãofazer nada ocupa muito tem-po”. Pego de surpresa, Izidrotinha planos de afastar-se peloINSS e continuar trabalhandoaté pelo menos os 65 anos naFiocruz, onde trabalhava des-de 2008. “Na aposentadoriapor invalidez, o processo levaquase dois anos. Isso te deixaapreensivo. Depois de defini-do, dá um clima de tranquili-dade”, explica.

Seu mais recente desafioé o de remontar um carro quehavia desmontado recente-mente. “Tirei o painel, man-dei pintar, restaurei as peças eagora estou tentando deixá-lointeiro de novo”, explica Izi-dro, que é engenheiro. Ele

confessa que nem sempre tematividades para ocupar todo oseu tempo e, muitas vezes,dorme o dia inteiro. “Eu nãocriei uma rotina e nem preten-do criar”, sentencia.

Morador do Grajaú háquase 50 anos, o aposentadotem planos de cursar publici-dade e propaganda e se des-fazer de manuais e coleçõesque acumulou nos últimosanos. Izidro filosofa sobre umensinamento aprendido nasdinâmicas realizadas duranteos encontros do Programa dePreparação para a Aposenta-doria. “Temos uma mala euma lixeira. Devemos saber oque colocar em cada umadelas. O que levaremos parao nosso futuro e o que deixa-remos no passado”, ensina.

LINHA DIRETA | 13

esde 2010, a FundaçãoOswaldo Cruz, pormeio da Coordenação

de Saúde do Trabalhador (CST/Direh), desenvolve o Programade Preparação para a Aposen-

PPA desmistifica aposentadoriaPrograma tira dúvidas, orienta e promove uma reflexão sobre o que é se aposentar

tadoria (PPA), que em abrilchega a sua sexta edição. Osdepartamentos de Administra-ção e de Desenvolvimento deRecursos Humanos da Direhsão também parceiros.

A iniciativa é voltadapara servidores com os se-guintes perfis: que tenhamaté dois anos para a aposen-tadoria em qualquer uma daspossíveis regras; que estejam

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com 65 anos ou mais; quepossuam indicação de apo-sentadoria por invalidez ou jáestejam recebendo abono depermanência.

Retornopositivo

Nos primeiros dois anos deexistência, 107 servidores con-cluíram os módulos temáticosdo PPA e 18 acabaram se apo-sentaram efetivamente. Se-gundo Conceição Robaina, as-sistente social do Núcleo deAssistência Integral à Aposen-tadoria da Coordenação deSaúde do Trabalhador (Naia/CST), o principal interesse dosque procuram o Programa éa orientação sobre as regrasde aposentadoria. No entan-to, a programação vai além eaborda diversos temas relaci-onados à passagem para ainatividade.

“Definimos os módulos deacordo com o perfil dos parti-cipantes da edição. Nós pode-mos incluir ou excluir um tema

de acordo com a demanda dogrupo”, conta Conceição. An-gústia comum a quase todosos participantes é a dúvida so-bre o que fazer depois de seaposentar. Segundo LeandraGomes, integrante da equipedo Núcleo, em uma das dinâ-micas de grupo é traçado umparalelo de como o participan-te entra no PPA - com dúvi-das, receios, medos - e comoele sai, já mais esclarecido eapto a tomar uma decisão so-bre o seu futuro laboral. “A di-nâmica é muito emocionante”,afirma.

Uma das característicasdo Programa é o seu caráterdemocrático e agregador. Porse tratar de um grupo forma-do por pessoas de diferentesníveis de escolaridade e comtrajetórias profissionais espe-cíficas, a própria linguagem uti-lizada nos módulos busca cri-ar um ambiente de aproxima-ção. Para Nadja Moraes, psi-cóloga do Núcleo, nas turmasdo PPA “todo mundo é igual,sem hierarquia”. (continua)

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Trabalhadores participam da cerimônia de encerramento da 2ª turma de 2012

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número de servidoresque se aposentaramna Fiocruz em 2012

chegou a 97 - número 59%maior que no ano passado,mantendo a tendência de au-mento na demanda de solici-tações verificada nos últimosanos. A diferença está naquantidade de pessoas. Segun-do os dados apresentados peloServiço de Informações em RHda Fiocruz, esta foi a maiorevolução registrada nos últimos16 anos. O recorde de solicita-

ções aconteceu em 1995,quando a cifra atingiu a mar-ca de 165 aposentados.

Para Juliano Lima, diretorde Recursos Humanos da Fio-cruz, a ampliação no númerode aposentadoria é motivadapelo envelhecimento do qua-dro de pessoal. “Tivemos umvazio muito grande na déca-da de 1990, no que diz respei-to à realização de concursospúblicos. No governo Lula, apartir de 2002, houve uma re-tomada dos processos de se-

Crescem aposentadoriasPedidos aumentam 59% em relação a 2011,atingindo a maior quantidade nos últimos 16 anos

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leção ainda não ideal, masadequada”, avalia.

Hoje, a média de idadedos servidores ativos da Funda-ção é de 46 anos e sete me-ses, sendo 45 anos e onze me-ses entre as mulheres e 47 anose cinco meses no caso dos ho-mens. O rejuvenescimento daforça de trabalho é explicadoprincipalmente pelo ingresso de2,5 mil servidores com médiade idade abaixo dos 40 anosnos dois últimos concursos pú-blicos (2006 e 2010).

Aposta narenovação

Com a realização de trêsseleções públicas nos últimosdez anos, a Fiocruz tem inves-tido na renovação do seu qua-dro de servidores. Somente nocertame realizado em 2010, ainstituição nomeou 1.050 apro-vados. “A Fundação conta comuma capacidade elevada depleitear concursos. Já estamosem nova fase de negociaçãocom o Ministério do Planeja-mento que deve ser concluídaaté maio”, informa Juliano.

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m dos elementos quecompõem o prédio daFiocruz Brasília é des-

taque no calendário 2013 ela-borado pela Fundação AthosBulcão. A fachada do auditó-

Guia de Serviços da Dirac édisseminado na Fiocruz

Criado pela EmendaConstitucional nº 41/2003,o abono permanência éuma concessão que garan-te ao servidor continuar ematividade após ter cumpri-do todos os requisitos paraa aposentadoria voluntária.Equivale à contribuição pre-videnciária até completaras exigências para se en-quadrar na compulsória,aos 70 anos.

Segundo o Serviço deInformação em RH da Fio-cruz, existem hoje 1.047 ser-vidores utilizando-se do be-nefício - ou seja, pelo me-nos 1.047 pessoas estão ap-tas a entrar em inatividadea qualquer momento. Osdados não levam em contaoutro perfil, englobando osque já reúnem condições dese aposentar de forma vo-luntária. “O número é nor-mal e compreensivo anali-sando o histórico da Fiocruz.

Beneficiados com abonopermanência são mais de mil

É motivo de preocupação,não é desejável. Se uma par-cela decide se aposentar te-remos problemas com inter-rupção de processos”, sali-enta Juliano.

Para o diretor da Direh,o abono permanência re-presenta um estímulo paraos quadros de pessoal queestariam em condição de seaposentar. “É um instru-mento bastante válido namedida em que, no servi-ço público, a renovação ébastante condicionada pelaconjuntura do governo”,diz. O diretor acredita quepoder contar com pessoasque estão trabalhando hámais tempo, com experiên-cia e competência para de-senvolver determinadosprocessos, é fundamentalpara garantir a continuida-de do trabalho, dado queos concursos públicos temperiodicidade irregular.

Gostou do Programa de Preparação para a Aposen-

tadoria? Já possui os requisitos para ingressar na próxi-

ma turma? Então entre em contato hoje mesmo com o

Direh Atende pelos telefones (21) 3836-2084 e 3836-

2747 e obtenha mais informações.

Homenagem a AthosBulcão em Brasíliario externo dain s t i t u i ç ãomede 25 me-tros de largu-ra por cincometros de al-tura e é todarevestida comazulejos dom o s a i c i s t aAthos Bulcão,um dos gran-

des nomes contemporâneosdas artes plásticas brasileiras.A fachada forma um painelcom 3.584 peças, divididas em64 módulos de 56 azulejoscada. O painel foi desenhado

em 2007, e é uma das últimasobras projetadas pelo artista,falecido em 2008, que quis ho-menagear o centenário do ar-quiteto Oscar Niemeyer.

A foto do painel está napágina do calendário referen-te ao mês de outubro que, porcoincidência, é o mês de cria-ção da Fiocruz em Brasília (25de outubro de 1976). A elabo-ração do painel para a facha-da da Fiocruz Brasília foi resul-tado de uma ampla articula-ção político-institucional, queantecedeu a construção doprédio e não gerou nenhumcusto adicional à obra.

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Apresentar informaçõessobre os principais serviçosprestados pela Diretoria deAdministração do Campus (Di-rac) para apoiar as atividadesdiárias dos profissionais da ins-tituição. Este foi o objetivoprincipal para a elaboração doGuia de Serviços da Diracpara a comunidade Fiocruz.Desde outubro de 2012, o for-mato digital do guia está dis-ponível no site Dirac e na In-tranet Fiocruz. A publicaçãodetalha os principais serviçoscom descrição, modo de soli-citação, tempo de espera, pri-oridades, horário de atendi-mento e meios de comunica-

ção, além listar os telefonesde todas as áreas. No docu-mento, você também encon-trará a descrição das áreas daunidade e a indicação de tipode usuário para cada serviço.Qualquer usuário pode solici-tar o guia impresso pelo [email protected] -mas não deixe de enviar onome completo, unidade,departamento/setor, pavilhão enúmero da sala. Essas informa-ções farão com que o guia sejaentregue em até três dias úteis,se estiver lotado no Rio de Ja-neiro. Para profissionais queatuam fora do Rio, o prazo écombinado com o solicitante.

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O projeto de construçãodos prédios da Fiocruz Cea-rá, no Polo Tecnológico e In-dustrial da Saúde, que seráconstruído em Eusébio (CE),recebeu, na fase programa,o selo de Alta QualidadeAmbiental (Aqua) - chance-la internacional da constru-ção sustentável baseada noprocesso francês DémarcheHQE (Haute Qualité Environ-mentale).

O complexo de pesquisautilizou o sistema construtivode concreto moldado in locoe foi concebido dentro deconceitos de sustentabilida-de, que incluem a gestão daágua, de energia e de resí-duos. Entre as soluções a se-rem adotadas, estão a im-plantação de usinas de ener-gia eólica e o uso de águasnão potáveis (de chuva e es-goto tratado) nos vasos sani-tários e mictórios.

Construção sustentável recebe selo de qualidade

Mudança a caminho

Luz para asvacinas

A recente modernizaçãodo sistema elétrico do Comple-xo Tecnológico de Vacinas(CTV) de Bio-Manguinhos ga-rante ainda mais energia à pro-dução de imunobiológicos daunidade. Com investimentos naordem de oito milhões de eu-ros, o projeto com a empresaalemã Siemens oferece um sis-tema que mantém o suprimen-to constante de energia em áre-as prioritárias do processo defabricação de vacinas, evitan-do quedas de luz que possamcausar interrupções. O principaldiferencial do serviço é o for-necimento do processo pronto,de ponta a ponta, que incluiunovos equipamentos, tais comopainéis de média e baixa-ten-são; transformadores e bancosde capacitores; sistema de au-tomação elétrica; e serviços deengenharia e instalação.

Um passo por vez. Assim,Bio-Manguinhos vem se prepa-rando para as mudanças queestão em seu caminho, tantoaquelas relativas à implanta-ção da empresa pública quan-to as que virão por conta dasnovas edificações que serãoconstruídas, em Santa Cruz(RJ) e Eusébio (CE). Em feve-reiro, a consultora SimoneCosta, especialista em Gestãoda Mudança, ministrou pales-tra para um auditório com maisde 200 colaboradores da uni-

dade. “Mudanças, mesmopara melhor, são complicadase requerem adaptação. Biotem a vantagem de já ter umgrupo trabalhando neste pro-cesso”, afirmou Simone. Nodecorrer do ano, outros en-contros serão realizados,sempre abordando temas re-lacionados à transformaçãopela qual Bio vem passando,já que processos, fluxos e atéa cultura organizacional se-rão impactados com o novomodelo jurídico.

Homenagem do IOCa Alexandre Peixoto

A criação do PrêmioAnual IOC de Teses Alexan-dre Peixoto foi a forma en-contrada pela comunidadedo Instituto Oswaldo Cruz(IOC) para homenagear o

pesquisador, falecidoem fevereiro. Alexan-dre era coordenadordo Programa de Pós-Graduação em Biolo-gia Celular e Molecu-lar do IOC. O Conse-lho Deliberativo do Ins-tituto aprovou a deci-são de prestar uma ho-menagem ao pesqui-sador e, a partir de su-gestões encaminha-das, foi aberta consul-ta pública para que acomunidade do Institu-to pudesse escolherqual a melhor forma.O prêmio será conce-

dido aos seis trabalhos se-lecionados pela unidadepara concorrer aos prêmiosCapes de Teses e FaperjNota 10, antes de seremindicados.

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Construir, coletivamente, ummodelo de gestão regionalizadaem saúde, destacando as espe-cificidades culturais e geográfi-cas do Amazonas. É o que pre-tende o Programa de Formaçãoem Gestão Regionalizada do Sis-tema Único de Saúde (SUS) noAmazonas. Para o secretário deEstado da Saúde do Amazonas,Wilson Alecrim, esta é mais umaação em parceria com a Fiocruzque irá contribuir fortemente paramelhorar o serviço de gestão emsaúde no Estado, principalmen-te no planejamento e na admi-nistração de recursos.

A qualificação oferecidavisa promover um pensar regio-nal sobre o SUS, com vistas asuperar as dificuldades de aces-so existentes e oferecer uma as-sistência melhor à populaçãolocal. O Programa é fruto daparceria entre a UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul(UFRGS), a Secretaria de Esta-do de Saúde do Amazonas (Su-sam), o Conselho de Secretári-os Municipais de Saúde doAmazonas (Cosems/AM) e oInstituto Leônidas e Maria Dea-ne (ILMD/Fiocruz Amazônia).

Parceria paraassistência àsaúde noAmazonas

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Por Leonardo Azevedo

lacas de cimento, pedras,restos de meio-fio e que-bra-molas. Você pode não

ter percebido, mas grande parteda linguagem paisagística doCampus de Manguinhos foi cons-truída, ou adaptada, com o rea-proveitamento de materiais deconstruções oriundos de obrasnas unidades. Hoje estão presen-tes em jardins e canteiros, alémde acessos, caminhos e trilhas.

O trabalho, realizado pelaÁrea de Paisagismo da Direto-ria de Administração do Cam-pus (Dirac), começou em 2006,com a reforma do Pavilhão 108,que abriga laboratórios do Ins-tituto Oswaldo Cruz (IOC). “Opaisagismo começou a pegaras placas de cimento descarta-das na obra, que eram empre-gadas nas paredes, e as utili-zou como piso do jardim inter-no do pavilhão”, conta a coor-denadora da Área de ProjetosPaisagísticos, Guta Cabral.

Os paralelepípedos, usadosna pavimentação de ruas ou naconstrução de quebra-molas, fa-zem parte da divisão de cantei-ros dos jardins e ajudam na or-ganização das plantas. É só re-parar no paisagismo dos institu-tos Nacional de Controle de Qua-lidade em Saúde (INCQS) e deComunicação e Informação Ci-entífica e Tecnológica em Saú-de (Icict), ao redor da agênciado Banco do Brasil, e no jardimcentral do prédio da Expansão.

Já a brita que sobrou dasaplicações de concreto armadoajuda a dar uma nova estéticaaos acessos, trilhas e caminhos

Entre jardins e trilhas, britas e paralelepípedos

percorridos pelos pedestres,como a trilha próxima a Porta-ria Nova, que dá acesso ao Cam-po de futebol. Ali, restos demeio fio se transformaram embancos para se sentar, em meioàs flores e árvores do local.

Outrosmateriais

Mas não apenas os restosde materiais de obras são rea-proveitados. Nos jardins, as gar-rafas pet podem ser utilizadascomo suportes para as plantas,em jardins verticais, ou tambémcomo divisores de canteiros noterreno. Outro material é o bam-bu, transformados em pergola-dos e painéis acoplados, tam-bém em jardins, servindo de sus-tentação para as plantas que en-chem os olhos dos visitantes etrabalhadores da Fundação.

O bambu é também usadoem áreas de declive muito acen-tuado, explica a especialista daárea de Projetos Paisagísticos daDirac, Cíntia Moreira. “O paisa-gismo usa os bambus como ca-lhas, de maneira que a águafaça um caminho sinuoso, aju-dando na contenção de áreas deerosão e protegendo as plantas”.

Outros projetos estão emandamento, como a reutiliza-ção de manilhas. “Ao utilizarmateriais reaproveitáveis, es-tamos contribuindo para umanova destinação, colaborandopara o ciclo de sustentabilida-de - reusando, reduzindo oconsumo e economizando osrecursos públicos para novasaquisições”, ressalta Guta.

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Acima, jardins ao lado da agência do Banco do Brasil e na Biblioteca de Ciências Biomédicas, noCampus de Manguinhos; espaços foram reorganizados

Abaixo, a evolução do trabalho realizado em canteiro na entrada do Prédio da Expansão; equipeutilizou restos de material de construção e plantas do Horto da Fundação no local

Paisagismo reaproveita materiais nas obras de recuperação de Manguinhos

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