Culto a Renato Russo tem agora site oficial

Esporte é saúde?

Universidade terá biotério

Ex-aluno da UFABC lança livro sobre Anonymous

Frente de Desburocratização inicia trabalho

Alunos do curso interno de inglês alcançam nota para participar do Ciência sem Fronteiras

Informativo Interno nº 142 - abril de 2014

Informativo Interno da Fundação Universidade Federal do ABC nº 142 – abril de 2014

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Dissertação de mestrado vira livro

A dissertação “Anonymous Brasil: poder e resistência na sociedade de controle”, apresentada pelo ex-aluno do curso de mestrado em Ciências Humanas e Sociais Murilo Machado, foi publicada em forma de livro neste mês. O trabalho, que aborda o fenômeno político criado por meio da internet, foi defendido em abril do ano passado e teve orientação do professor Sergio Amadeu da Silveira.

De acordo com Machado, sua ideia inicial no curso de mestrado era abordar o ciberativismo e as relações entre a política e a internet, no entanto, algumas mudanças aconteceram durante o desenvolvimento da pesquisa. “De início, projetei uma pesquisa sobre o movimento zapatista e as novas formas de ação política em rede. Logo no início do curso, os Anonymous se colocaram em evidência com ações hacktivistas em escala global. Foi quando mudei meu foco a fim de investigar esse fenômeno”, conta.

O estudo foi finalizado em fevereiro de 2013, e já destacava a evolução gradual do Anonymous no Brasil, que viria a se consolidar em junho do mesmo ano, durante as manifestações, organizadas por meio da internet, que pararam o país.

Segundo Machado, um dos desafios que surgiram no desenvolvimento da pesquisa estava relacionado à distribuição dessas redes que, de acordo com ele, não

possuem centros claros de decisão.

O autor conversou com ciberativistas que participam deste tipo de movimento. “Entrei em contato durante algumas operações e também participei da rotina online de vários deles a c o m p a n h a n d o canais de IRC, sites e blogs, além de perfis em redes sociais. A maior parte do contato se deu online, embora também tenha realizado entrevistas presenciais”, explica.

O livro “Anonymous Brasil: poder e resistência na sociedade de controle” foi lançado pela editora EDUFBA no último dia 09. Para adquirir a publicação ou realizar o download gratuito da dissertação, acesse: http://murilomachado.com/anonymous-brasil-poder-e-resistencia-na-sociedade-de-controle/

UFABC inaugura biotério no Câmpus Santo André

A Universidade Federal do ABC inaugura em maio as instalações do Biotério Central do Câmpus Santo André, no subsolo do Bloco A. O local será utilizado por alunos de cursos de Graduação (Biologia, Neurociências e Engenharia Biomédica) e Pós-Graduação (Biossistemas, Biotecnociência, Neurociência, Biodiversidade e Engenharia Biomédica) para experimentação animal.

O espaço irá trabalhar com animais de pequeno porte (roedores) e seguirá rigorosamente as leis e diretrizes federais para manipulação e procedimento com animais. Para auxiliar as atividades, a Universidade possui duas comissões: CEUA (Comissão de Ética em Uso de Animais) e COBI (Comissão dos Biotérios). A CEUA é subordinada ao CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal), órgão que fiscaliza e normatiza todos os aspectos éticos e legais em experimentação animal.

No início de 2015, a UFABC irá inaugurar o Biotério Central do Câmpus São Bernardo, que está em obras e tem entrega prevista para o final de 2014. A Universidade já possui um biotério de experimentação, ligado ao Núcleo de Cognição e Sistemas Complexos, instalado no primeiro andar do Bloco Delta.

Os estudos para instalação de dois biotérios centrais na Universidade tiveram início em 2008. Tanto os projetos como o funcionamento dos biotérios são coordenados pela COBI, que recentemente publicou as Normas Gerais dos Biotérios da UFABC (publicado na página da Propes). As professoras Marcela Sorelli Carneiro Ramos e Raquel Fornari foram nomeadas pela COBI como supervisoras do Biotério Central do Câmpus Santo André e do Biotério de Manutenção e Experimentação Animal do Bloco Delta / SBC, respectivamente.

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Curso interno de inglês auxilia alunos em exames de proficiência

Em 2014, mais de 110 alunos de graduação já tinham concluído Curso de Língua Inglesa Presencial (CLIP) da UFABC, iniciado em 2011 com apenas uma turma piloto. Muitos deles utilizaram a formação no idioma para os mais diversos objetivos, dentre os quais está a média necessária em exames de proficiência exigidos para participação no programa Ciência sem Fronteiras. Mais de 40 alunos do CLIP já conseguiram essa média para participar do programa. Entre esses testes estão o IELTS e o TOEFL, cuja realização é obrigatória em programas de intercâmbio na maioria das instituições estrangeiras, inclusive em países como o Japão, Hungria e China.

Para a Assessoria de Relações Internacionais (ARI), responsável pela oferta do Clip na Universidade, conhecer as especificidades do exame é importante, mas o essencial para o bom desempenho do aluno nos testes é o conhecimento e o domínio do idioma. Na área de depoimentos do sítio da Assessoria na internet, alguns alunos acentuam a importância da participação no Curso para a obtenção de um bom resultado nas avaliações. Um deles é Vitor Ferreira, Bacharelado em Ciência e Tecnologia, que considerou o CLIP essencial

para a aprovação no IELTS e a consequente inscrição no Ciência sem Fronteiras.

Desde que foi criado em 2011, o Clip ofereceu 303 vagas para discentes de graduação e 37 para técnicos administrativos da UFABC. Neste ano, cinco turmas estão em andamento (duas de nível elementar, duas de pré-intermediário e uma de intermediário). As aulas ocorrem nos câmpus de Santo André e São Bernardo com 108 participantes, divididos em grupos de 20 a 22 alunos por turma. As aulas prosseguem até

dezembro, quando novos editais para inscrição devem ser publicados.

De acordo com a ARI, há perspectivas de ampliação das políticas de idiomas na UFABC, com a criação de um grupo de estudos, por recomendação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que vai planejar uma escola de línguas estrangeiras na Universidade. Entre os objetivos dessa iniciativa estão o aumento do número de idiomas disponíveis para aprendizado e a criação de mais vagas nos cursos já existentes (inglês e português para estrangeiros).

A Força Tarefa de Desburocratização (FT), unidade criada pela Reitoria como medida emergencial, tem a finalidade de identificar os processos estruturantes da Universidade e apresentar propostas para otimizá-los. Segundo Ana Crivelari, coordenadora da FT, o objetivo é detectar gargalos, redundâncias e etapas desnecessárias e sugerir mudanças, além de participar da escolha do novo sistema de gestão informatizada da UFABC. “A primeira linha de ação, já em andamento, será apresentar um diagnóstico dos principais processos da Universidade” — explica Ana. Ela conta que esse trabalho utilizará os dados coletados durante o Mapeamento de Processos, ferramentas da qualidade e entrevistas com pessoas de diversos setores e categorias da comunidade acadêmica.

Desburocratização em andamento

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Auditorito

UFABC

Licitações

Olá, pessoal!

Vamos conversar agora sobre um tema polêmico na Administração Pública, o nosso bate-papo será sobre licitações!!

Licitação é o procedimento administrativo formal para aquisição de bens e serviços, o qual visa garantir o princípio constitucional da isonomia e a escolha da proposta mais vantajosa à Administração, de maneira a assegurar igual oportunidade a todos os interessados e possibilitar o comparecimento ao certame do maior

número possível de concorrentes.

A Lei nº 8.666/93 estabeleceu as seguintes modalidades de licitação: Convite, Tomada de Preços, Concorrência, Leilão e Concurso. Além dessas, ainda temos a modalidade Pregão,

regulamentada pela Lei nº 10.520/02, para aquisição de bens e serviços comuns que, para nós da Administração Pública Federal, deve ser adotada preferencialmente na forma eletrônica.

Esse tema é bastante amplo! Continuaremos nosso bate-papo sobre licitações nas próximas edições, trazendo informações sobre todas as modalidades!

Curtiram o assunto? Falando em curtir, não deixem de conferir a minha página no Facebook.

Até breve!

Auditorito

Auditoria Interna

A afirmação de que “esporte é saúde” é um discurso bastante corrente na nossa sociedade. Essa relação parece tão lógica que, inclusive, muitos políticos em período eleitoral, recorrem ao esporte como promessa de campanha, na tentativa de afastarem jovens do consumo exacerbado das drogas.

Para que possamos compreender de fato a relação intrínseca entre esporte e saúde, é necessário que primeiro conceituemos o esporte. Segundo Betti (2009), esporte é uma atividade competitiva, com normas regidas por federações e/ou confederações. Suas regras são imutáveis e válidas para qualquer lugar do planeta, e sempre são oferecidas recompensas extrínsecas (troféus, medalhas e premiação em dinheiro) aos vencedores.

Partindo então, da conceituação clássica de esporte, pratica esporte aquela pessoa que é atleta, seja

profissional ou amador. E para conseguir um lugar de destaque no universo esportivo, esse atleta precisa de muito treino, exigindo muito esforço de seu corpo. Todo esse empenho muitas vezes resulta em lesões articulares, assim como dores insuportáveis, com as

quais se precisa não apenas conviver, mas treinar com elas todos os dias. Logo, quando olhamos com mais cuidado, percebemos que o esporte tradicional está bastante longe da manutenção da saúde.

Nesse sentido, as práticas que são realizadas diariamente, com a característica de melhoria de qualidade de vida, são chamadas de atividade física. Essas sim visam ao condicionamento físico, aumento da força e controle da pressão arterial.

Alguns exemplos são a caminhada, a natação, o futebol recreacional e a dança.

Esporte é saúde?

Referência:

BETTI, M. Educação Física e Sociedade: a Educação Física na

Escola Brasileira. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2009.

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ProduçãoAssessoria de Comunicação e Imprensa

Edição, Redação e RevisãoAlessandra de Castilho, Bruno de Carvalho Souza, Danilo Gustavo, Denilson R. de Oliveira - MTb: 54421, Gabriela do Prado, Mayara Bini, Maria Eunice R. do Nascimento, Marcela dos Santos, Mariella Mian, Marcelo Hideki, Renato Vitorino, Vanessa do Carmo

EditoraçãoEdna Atsué Watanabe, Isabel B L Franca, Sandra Felix Santos, Vanessa Ferreira

Expediente

Livros de ex-guerrilheiros retratam a ferocidade da luta contra a ditadura

O poeta na web

Na manhã de 11 de outubro de 1996, o Brasil amanheceu de luto. A voz grave e impetuosa de Renato Russo havia se calado para sempre. Vítima do vírus HIV, o vocalista da Legião Urbana morreu deixando como legado uma obra que combinava lirismo e rebeldia. Sempre contestador, Renato Russo é autor de hinos como “Que país é esse?” e “Geração Coca-Cola”.

Sua produção rendeu frutos que extrapolam o campo musical. Em 2013, “Somos tão Jovens”, filme que conta a juventude do cantor em Brasília, levou quase 500 mil pessoas ao cinema na estreia. Inspirado no hit de letra quilométrica “Faroeste Caboclo”, o longa homônimo também rendeu uma das maiores bilheterias do ano passado, ultrapassando a marca de mais de 1 milhão de espectadores.

Todo esse sucesso levou os herdeiros do espólio do poeta a lançar o site oficial do cantor e compositor - http://www.renatorusso.com.br. Nele, os fãs têm acesso à discografia, biografia e

galeria de fotos do astro. O site reúne também manuscritos e fotos inéditos. Os aficionados pela Legião Urbana podem ainda acompanhar trechos do show Renato Russo Sinfônico. A partir de agora, os meninos e meninas de outrora e de agora têm uma referência na web.