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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 267 * Março de 2013 Pág. 08 Especial EDUCAÇÃO: Escrita pelo Irmão Leandro A. Scapini, Oblatos de São José. Nova Coluna no Jornal de Santa Edwiges Pág. 03 O Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer celebra missa solene na Região do Ipiranga. Abertura da Campanha da Fraternidade Chá Bingo da Juventude Notícias Ajude a colaborar na compra das passagens dos jovens que irão para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Pág. 10 Obra Social OSSE- CCA Santa Edwiges Pág. 04 Comunidade Paroquial participa da Semana Catequética de Formação Pág. 08 O CCA acolheu novas crianças e caiu na Folia do Carnaval. Notícias

Comunidade Paroquial participa da Semana Catequética de ...santuariosantaedwiges.com.br/wp-content/uploads/2013/03/Sta... · Semana Catequética de Formação Pág. 08 O CCA acolheu

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 267 * Março de 2013

Pág. 08

Especial

EDUCAÇÃO: Escrita pelo Irmão Leandro A. Scapini, Oblatos de São José.

Nova Coluna no Jornal de Santa Edwiges

Pág. 03

O Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer celebra missa solene na Região do Ipiranga.

Abertura da Campanha da Fraternidade

Chá Bingo da Juventude

Notícias

Ajude a colaborar na compra das passagens dos jovens que irão para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.

Pág. 10

Obra Social

OSSE- CCA Santa Edwiges

Pág. 04

Comunidade Paroquial participa da Semana Catequética de Formação Pág. 08

O CCA acolheu novas crianças e caiu na Folia do Carnaval.

Notícias

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Neste mês estamos vivendo a Quaresma, um tempo de conversão, reflexão e preparação para a Páscoa. Te-mos 40 dias para analisar e repensar sobre nossos peca-dos, nossa maneira de agir. Esse tempo é propício para mudar algo em nós que não está de acordo com os en-sinamentos e para sermos melhores. E fazendo o que a Igreja nos pede, estaremos prontos para a acolhida do Cristo Vivo e Ressuscitado no Domingo da Páscoa.

Na quarta-feira de cinzas iniciamos a Campanha da Fraternidade, que tem como tema: Fraternidade e Juven-tude e lema: “Eis-me aqui, envia-me” (Is6, 8). No artigo do Frei Neto (Pág. 10) ele explica que “a CF 2013, lança a proposta de olhar a realidade dos jovens acolhendo tudo aquilo que eles apresentam como riqueza e como diversidade, conscientes de que hoje não podemos falar apenas de juventude e sim de JUVENTUDES, dada ad-versidades de grupos e tribos juvenis existentes em nossa realidade”. Ainda nesta edição vos convido a dar uma atenção maior nos textos do Padre Paulo Siebeneichler (Pág. 06) e do Padre Neto (Pág. 14), onde nos levam a uma reflexão mais profunda deste período quaresmal.

E para finalizar, conto com a participação de todos nos eventos em que a Juventude está preparando com o objetivo de angariar fundos para a compra das passa-gens à viagem ao evento da Jornada Mundial da Juven-tude, no Rio de Janeiro.

Espero que nessa Quaresma você possa realmente se preparar fazendo jejuns e reflexões sobre sua vida, ou seja, se transformar espiritualmente para que possamos estar mais próximo de Cristo.

Fiquem com Deus!

calendário02Calendário Paroquial Pastoral

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraDiagramador: Ronnie A. MagalhãesFotos: Gina, Victor Hugo e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Rafael Carvalho

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 27/02/2013Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2013

Karina [email protected]

1 Sex Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira) Santuário 15h

2 SabInfância Missionária (Realidade Missionária)Crisma (Encontros de Catequese)CPPGrupo de Oração (Avivamento)

Capela da ReconciliaçãoOSSESalão São JoséSalão São José Marello

14h às 16h16h30 às 18h17h3019h

3 DomCatequese com Adultos (Encontro de catequese) Crisma (Encontros de Catequese)Pastoral dos Coroinhas (Reunião de Pais)

Capela da ReconciliaçãoOSSESalão São José Marello

8h às 10h459h às 10h3010h às 12h

5 Ter Região Episcopal Ipiranga (Reunião Geral do Clero IP) Casa dos Salvatorianos 8h30 às 13h

6 Qua Terço dos homens (récita do terço) Santuário 20h

8 SexRegião Episcopal Ipiranga (Reunião Clero Str. Anchieta)Região Episcopal Ipiranga (CPS Setor Anchieta)Pastoral da Família (Pós-encontro)

Par. São Vicente de PauloPar. São Vicente de PauloSalão São José Marello

9h às 12h20h20h30

9 Sab

Região Episcopal Ipiranga (MESC’S)Região Episcopal Ipiranga (Conselho Regional Pastoral)Infância Missionária (Espiritualidade Missionária)Crisma (Encontros de Catequese)Catequese (Formação de Catequistas)Grupo de Oração (Avivamento)

Par. N.Sra da SaúdeSede da RegiãoCapela da ReconciliaçãoOSSESala Pe. Pedro MagnoneSalão São José Marelo

8h30 às 12h9h às 12h14h às 16h16h30 às 18h17h19h

10 Dom

Juventude (Bingo da Juventude em prol da JMJ)Catequese (Venda de bolos)Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Encontro)Catequese com Adultos (Encontro de catequese)Crisma (Encontros de Catequese)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)

Salão São José MarelloSalão dos SonhosSemi. Pe. Pedro MagnoneCapela da ReconciliaçãoOSSESalas Ss. Pedro e Paulo

—7h às 12h7h às 13h8h às 10h459h às 10h3010h às 12h

13 Qua Terço dos homens (récita do terço) Santuário 20h

16 Sab Crisma (Encontros de Catequese) OSSE 16h30 às 18h

17 Dom

Fraternidade de São José (Retiro)Catequese com Adultos (Encontro de catequese)Crisma (Encontros de Catequese)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)Pastoral da Acolhida (Reunião)

A confirmarCapela da ReconciliaçãoOSSESalas Ss. Pedro e PauloSalão São José

—8h às 10h459h às 10h3010h às 12h16h

19 Ter Solenidade de São JoséRegião Episcopal Ipiranga (Comissão de Presbíteros) Sede da Região 9h às 11h

20 Qua Terço dos homens (récita do terço) Santuário 20h

22 Sex Vicentinos (Preparação de cestas-básicas)Catequese (Via-sacra)

Salão São José MarelloSantuário

7h às 10h3020h

23 Sab

Vicentinos (Entrega de cestas-básicas e reunião)Região Episcopal Ipiranga (Formação MESC’S)Infância Missionária (Compromisso Missionário)Crisma (Encontros de Catequese)Comunidade N.Sra. Aparecida (C.P.C. / Semana Santa)Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Reunião)Pastoral do Batismo (Preparação de Pais e Padrinhos)Grupo de Oração (Avivamento)

Salão São José MarelloPar. N.Sra. da SaúdeCapela da ReconciliaçãoOSSESede da ComunidadeSala Pe. Pedro MagnoneSalão São JoséSalão São José Marello

8h às 10h308h30 às 12h14h às 16h16h30 às 18h17h3017h3017h30 às 21h3019h

24 DomCatequese com Adultos (Encontro de catequese)Crisma (Encontros de Catequese)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)Pastoral do Batismo (Celebração)

Capela da ReconciliaçãoOSSESalas Ss. Pedro e PauloSantuário

8h às 10h459h às 10h3010h às 12h16h

27 Qua Terço dos homens (Adoração ao Ssmo. Sacramento)Missa do Crisma e Renovação das Promessas Sacerdotais

SantuárioSantuário São Judas

20h20h

editorial

Tempo de conversão

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Educação...Ao refletir a respeito desse tema, o primeiro pro-

blema com que nos defrontamos está na busca de um conceito que exprima o que de fato é a educa-ção. Isso ocorre porque a sua origem se confunde com a origem do ser humano, bem como com os primórdios da história. No seu sentido mais amplo, ou seja, pela transmissão de regras que aos poucos foram passadas de uma geração a outra e que pos-sibilitaram a organização da vida e de certos mode-los de culturas, provavelmente é tão antigo como a própria humanidade (BÖHM, 2010, p. 13). De qualquer forma, a educação envolve o ato de en-sinar e aprender, na qual a transmissão de alguns saberes sempre fez parte dos seus objetivos. A partir desse ponto de vista, é possível afirmar que a educação foi algo sempre presente na vida e na constituição das pessoas e, por fim, nas sociedades, desde aquelas tidas como mais simples até as que tiveram uma organização complexa.

Outro fator importante a ser considerado é que a educação sempre foi essencial na formação e na construção social da pessoa. Ela é essencialmente constituída por meio de relações sociais e em todo o desenvolvimento do ser humano, que se desenrola desde o seu nascimento até a morte, é um processo que dialético que começa com pelo conhecimento de si mesmo para se abrir, em seguida, a relação com o outro (DELORS, 1988, p. 82). É nesse decurso que os seres humanos perpassam suas vidas estabe-lecendo um processo contínuo de novas concepções e interpretações de mundo, criando valores aos ob-jetos e fenômenos e se assumem como atores numa sociedade. Assim, é possível afirmar que o apren-dizado humano sempre pressupõe uma natureza so-cial e um contínuo processo que penetra desde os primeiros momentos da vida da criança até na vida intelectual daqueles que estão a sua volta.

Há ainda que se considerar que com o aperfeiçoamento técnico que acompanhou a história huma-na. Desde seu início a humanidade usou objetos que pudessem facili-tar sua proteção e, ao mesmo tem-po, proporcionassem seu desenvol-vimento e favorecesse a produção de novos artigos e artefatos. Com o processo da própria evolução e a constante geração, conhecimentos levaram o ser humano a pensar na instituição do processo educativo. Assim, pessoas reconhecidas pela sociedade deveriam fazer a instru-ção dos novos membros e inserí--los no contexto social.

Dentro dessa perspectiva histó-rica é interessante ponderar algo sobre o surgimento da ciência.

especial 03santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2013

Isso possibilitou diferentes conhecimentos sobre o universo e sobre a própria natureza do ser huma-no. Assim aos poucos a educação passou a ser vista como processo que possibilitaria o aprendizado de aspectos teóricos e práticos, além de inserir o ser humano em novas compreensões de mundo, de tra-balho e de modos de produção.

Poderíamos afirmar que a educação é um fenômeno humano, que envolve o campo social, cultural, políti-co, filosófico, epistemológico, psicológico, antropo-lógico e, que ao mesmo tempo, exige esforços conju-gados de diversas ciências e áreas do conhecimento (FERREIRA, 2010, p. 236). Atualmente, ao pensar a educação se faz necessário entender à trajetória feita pela humanidade, compreender as mudanças do mo-

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mento presente e, por fim, tentar vislumbrar o mundo que gostaríamos para o futuro. O que se sabe é que a educação será cada vez mais necessária para as pes-soas, as instituições sociais, as empresas e os países que querem manter seu desenvolvimento.

Por fim, vale a ideia de Brandão (1981) quando expressou que “ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos, todos nós desenvolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender-e-ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação”.

Ir. Leandro A. Scapini, OSJ

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Assim nos diz Rubens Alves: “O que é mais importante: saber as respostas ou

saber fazer as perguntas? Pois a arte de pensar é a arte de fazer perguntas inteligentes. As perguntas que fazemos revelam o ribeirão onde queremos ir beber. A maneira mais fácil de abortar o pensamen-to é realizar o desejo. E esse é o pecado de muitos pais e professores que ensinam as respostas antes que tivesse havido perguntas”. (O melhor de Ru-bens Alves / Prof. Samuel Lagos - 2008).

Comentário:Rubens Alves nos fala que o saber que adqui-

rimos surge a partir de uma energia motora invi-sível, mas necessária para se captar realmente o conhecimento. Assim, como ele eu compreendo que antes do conhecimento deve haver um interes-

se interior que provoque o meu caminhar rumo às águas que saciarão a minha sede de conhecer. Por isso, perguntar mostra que estamos interessados em responder uma necessidade. Mas não é perguntar por perguntar. E nem perguntar como uma arma de critica na mão de um demente, que visa apenas à destruição. Infelizmente muitos sabem criticar e não perguntar, pois a pergunta inteligente vem car-regada da sede de soluções e a critica vem cheia de si mesma e busca muitas vezes corresponder um egoísmo velado de conhecimentos assoberbados e confusos. Cabe a cada um de nós aprendermos fazer perguntas inteligentes para possuirmos solu-ções adequadas para as coisas que nos rodeiam. E isso é a verdadeira educação para a vida, não são as respostas que a vida nos dá que são importantes, mas são as perguntas que fazemos para vivê-la.

obra social04 santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2013

para refletir

Saber perguntar

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

O CCA Santa Edwiges caiu na folia no início do mês de fevereiro. Crianças e adolescentes produzi-ram coletivamente a decoração do espaço bem como a confecção de suas próprias fantasias para o baile de carnaval. O período foi marcado pelas BOAS VIN-DAS e acolhimento aos novos atendidos.

“Quando damos as BOAS VINDAS para alguém demonstramos alegria de um reencontro ou a expec-tativa do início de uma nova amizade. A proximidade faz com que as almas se toquem e por um momento dividam entre si a deliciosa sensação de estar diante de uma pessoa que naquele momento faz parte de nossa vida.” (autor Luis Alves).

O CCA SANTA EDWIGES

Participe desse sonho de vida e crescimento. Faça a sua doação

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São José, Santa Edwiges e todos nós com os Oblatos de São JoséCaros amigos/as leitores do Jornal Santa Edwiges,

saudações em São José. Estamos comemorando, nes-te ano, os 40 anos da chegada dos Padres e Irmãos Oblatos de São José na Paróquia-Santuário Santa Edwiges. Desde o ano de 1973 somos assistidos pas-toralmente pela congregação fundada em 14 de março de 1878 por São José Marello em Asti, Itália.

O mês março para nós, leigos-josefinos marellianos, junto dos Oblatos de São José faz-nos venerar a figura do pai de Jesus na terra, e que celebramos com soleni-dade no dia 19, dia de São José. Ainda o mês em ques-tão é mais festejado, porque também celebramos o dia de fundação da Congregação dos Oblatos de São José no dia 14. Portanto, a alegria é duplicada neste mês!

Nossa paróquia e santuário Santa Edwiges, além de ter a espiritualidade (discípula do crucificado) e missão (socorro dos pobres e endividados) da santa polonesa, pela Divina Providência, pode contar com a espiritualidade (monges em casa, apóstolos fora de casa) e missão (devoção a São José, juventude, apos-tolado paroquial e missões) dos Oblatos de São José.

Como leigos “edwigianos” e josefino-marellia-nos podemos e devemos concretizar a nossa “iden-tidade religiosa” na vida cotidiana, mostrando que nos assemelhamos com Jesus Cristo como seus dis-cípulos e missionários.

Com Santa Edwiges aprendemos que é preciso, antes de tudo, ser desapegado das coisas materiais que nos impedem de amar de verdade o próximo. Ainda é necessário que “saibamos sofrer, sorrindo sempre”, contanto que disciplinemo-nos o “saber falar e saber calar” de cada momento. Ora, “a con-fiança em Deus” no cuidado com as “pequenas coi-sas”, educa-nos a “saber lutar” com os desafios de todos os dias, fazendo também com que “cuidemos da vida espiritual” no contato com Deus.

Em São José, junto de seus Oblatos, aprendemos que as disposições “edwigianas”, insere-nos na prá-tica do serviço a Deus e aos irmãos, cuidando dos interesses de Jesus na imitação de seu pai verdadeiro na terra, José de Nazaré. Algumas dicas de como ser verdadeiros/as leigos/as oblatos/as na nossa condi-

ção de vida, se dá da seguinte maneira: na propaga-ção da devoção a São José, esposo de Maria e patro-no da Igreja; na educação santa e cristã da juventude; no apostolado social e nas atividades paroquiais. Isso, e muito mais, é ser católico e viver a fé!

Nestes 40 anos de serviço prestados pelo Evange-lho, com Santa Edwiges e São José, todos nós com os Oblatos podemos também com São José Marello entoar louvores a Jesus Cristo, honrando o Pai do Céu na graça do Espírito Santo por este mês mara-vilhoso da fundação da Congregação dos Oblatos de São José (14 de março de 1878), bem como pela Solenidade Litúrgica de São José, esposo da Bem--Aventurada Virgem Maria (19 de março), rezando juntos e nos comprometendo com os seguintes di-zeres do fundador: “Eis, pois, a nossa missão: fazer conhecer, fazer amar, fazer cumprir a doutrina de Jesus Cristo”.

Deo gratias!

Martinho [email protected]

nossa santa 05santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2013

Referência da gravura: São José Marello em meio ao seu povo. Afresco. Santuário São José, Asti. ItáliaObra de Mario Bogani Texto da gravura: “Os homens e as mulheres em geral, mas também os santos e mártires, mesmo quando Cristo é  transfigurado pela luz  da di-vindade, estão em  pinturas de parede  [...]  como nós,  caminharam ao nosso lado  nas  mesmas estradas,  viveram  na mesma casa.  Além disso, vem a nós  quase  nos convidando a participar  fi-sicamente  no ritual que  foram chamados  para representar”. (LONGATTI, Alberto. Catálogo dos afrescos de Mario Bogani. in  http://www.arteva-rese.com/av/view/news.php?sys_bcb=9&sys_docid=5917&sjl=1. Tradução livre do Google-Tradutor. Acessado em 22 de fevereiro de 2012).

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Olá Caro (a) Leitor (a),Imagino eu olhando para você neste período qua-

resmal, sendo abordado por tantas coisas que já comercialmente se oferecem para a celebração da Páscoa, penso que você fica perturbado, tem tanta coisa, mais tanta coisa, que até perde-se o Cristo no meio de tudo isso e depois de tudo você vai se per-guntar, e agora??? O que foi mesmo que aconteceu?

Vou ao mercado das ofertas, e te apresentam uma grande oportunidade olhando para o cerimonial da Páscoa, volte-se para a história dela, depois faça o trajeto da sua Páscoa de olhos fixos em Jesus, ele caminhou pelas ruas dos seus dias, foi em tudo obediente a Deus Pai, e ai, você já o é? Acredito que você vai parar para pensar e concluir que sim e vai ainda arrumar o pouquinho que falta e chega-rá lá! Ele, era atento às escrituras, como estamos nós com a Bíblia em nossos dias? Ele ia ao tem-plo como costume, e nós com a missa dominical? Como estamos? Hummm... Na sequência, convido você a olhar o aspecto da opção, como é doloro-so em momentos de nossas vidas largar algo para aceitar, testemunhar e viver como cristão, exige um pouco de renúncias, e comparando com as do Se-nhor na Paixão, no horto vivendo a agonia na Cruz, no encontro com sua Mãe, na convivência com os ladrões na cruz, tem momentos que não podemos fraquejar, devemos morrer com o que recebemos de valores para que o silêncio possa oferecer a nova si-tuação, enfim a alegria de Maria, de até nem enten-der, pensar ser o jardineiro de João de chegar para conferir, esperar Pedro chegar para que com sua maturidade me traduza a felicidade, a Ressurreição, a Luz, a Vida!

Vencer como Cristão, não são sós os resultados que o mundo capitalista nos apresentam, é também parecer perder, não tem mais a vista o domínio, mais ter ao coração e à mente a certeza, e crendo, esperar com a alegria do Ressuscitado, que passan-do pela cruz, chegou a gloriosa ressurreição, escân-dalo para uns, para outros a certeza da vida e da plenitude realizada.

Vos convido para estes dias celebrar bem, viver os momentos do Senhor em vossas vidas, e na noite da Páscoa cear, e mais que a ceia, seja um momento de colocar o espírito de cristão a celebrar o grande motivo, que Jesus Ressuscitou, está vivo entre nós Aleluia, amém.

Boa Páscoa.

Vencer!palavra do pároco06 santuariosantaedwiges.com.br

março de 2013

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

24 de março

Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

7h Missa e benção de Ramos – Santuário8h30 Procissão e Missa de Ramos, saindo da Comunidade N. Sra. Aparecida, Rua Coronel da Silva Castro.10h Missa e benção de Ramos – Comunidade N. Sra. Aparecida.11h Missa e benção de Ramos – Santuário18h30 Missa e benção de Ramos – Santuário

25 de março

Segunda feira da Semana Santa

15 e 19h Missa – Santuário

26 de março

Terça feira da Semana Santa

15 e 19h Missa – Santuário

27 de março

Quarta feira da Semana Santa

15h Missa dos enfermos no Santuário19h Missa – Santuário

28 de março

Dia da Ceia do Senhor, do Lava-pés

9h Missa da Unidade – Benção dos Santos Óleos e Renovação dos Compromissos Sacerdotais – Catedral da Sé20h Celebração do Lava-pés e Ceia do Senhor – N. Sra. Aparecida20h Celebração do Lava-pés e Ceia do Senhor – Santuário23h Inicio da Vigília Jovem - Santuário

29 de março

Sexta Feira Santa da Paixão do Senhor

8h Adoração na Capela da Reconciliação. Ministérios da Eucaristia, Palavra, Acolhida, Com NSra.Aparecida, e Batismo9h Adoração na Capela da Reconciliação. Pastorais: Catequese, Família, SAV, Apostolado, Terço dos Homens e Vicentinos.9h Via Sacra no Santuário – Infância Missionária10h Adoração na Capela da Reconciliação. RCC, Missionária, Dízimo, Fraternidade, Canto.15h Celebração da Cruz e da Paixão de N. S. Jesus Cristo. Comunidade N. Sra. Aparecida.15h Celebração da Cruz e da Paixão de N. S. Jesus Cristo. Santuário19h Caminhada Luminosa da Paixão do Senhor e visita ao Senhor Morto – Saída do Santuário.

30 de março

Sábado Santo

9h Via Sacra com as crianças da Catequese.20h Vigília Pascal – Liturgia da Ressurreição. Santuário.20h Vigília Pascal – Liturgia da Ressurreição. Comunidade N.Sra. Aparecida

31 de março

Domingo de Páscoa e da Ressurreição

6h30 Procissão do Encontro. Homens do Hospital Heliópolis – Terço dos Homens.Mulheres da OSSE – Apostolado da Oração.7h Missa Santuário.9h Missa Santuário.10h Missa Comunidade N.Sra. Aparecida.11h Missa Santuário.18h30 Missa Santuário.

A TODOS UMA FELIz PáSCOA!

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especial 07santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2013

Catequese

O Terço dos Homens, um novo caminho...

A Catequese retomou suas atividades no dia 03 de fevereiro na Missa das 09h. A Pastoral da Cateque-se está com 22 catequistas, sendo homens e mulhe-res. Nós catequistas, estamos sempre nos aprimo-rando com formações e retiros, buscando sempre mais conhecimento e sabedoria para transmitirmos a Palavra de Deus para nossas crianças.

Nossa Missão é muito rica e importante dentro da Igreja de Jesus Cristo, pois temos os tesouros em nossas mãos, confiados a nós por Ele.

São as “crianças”, a terra fértil, onde semeamos a Palavra de Deus para que possam dar muitos frutos!

Muitas delas chegam até nós e não sabem nem se quer fazer o Sinal da Cruz, e nós as ensinamos e as educamos na Fé. É como se fossem uma pedra preciosa que precisa ser lapidada.

Jesus disse: “Deixai vir a mim as criancinhas, por-que delas é o Reino dos Céus” (Lc18, 15).

Estamos vivendo o Ano da Fé, e devemos nos questionar: O que está acontecendo em nossas fa-mílias? Que Fé estou transmitindo?

Há alguns anos atrás, nós tínhamos na Catequese uma média de mais de 400 crianças, este número diminuiu pela metade.

“Será que diminuiu as crianças, ou é a Fé que está sendo trocada por coisas banais?”

A Fé em primeiro lugar deve ser transmitida na família, pelos pais.

Cabe á cada pai motivar seu filho a participar da Igreja e da Catequese, e assim vivenciar a Fé em Jesus Cristo, que é o centro da nossa vida!

Os catequizandos participam da Liturgia na Missa das 09h, ainda participam de expressão corporal e encenações, tudo dentro do contexto Litúrgico.

A cada dois meses temos reuniões de pais, onde no início da reunião tem uma formação, sempre com tema voltado para nossa vida espiritual e nossa vida familiar, que nos faz crescer ainda mais em nossa Fé!

Para caminharmos em unidade rumo à casa do Pai, precisamos do apoio e compromisso de todos os pais, os quais também são chamados a ser Catequistas!

“Recebi do Senhor o que vos transmiti...” (1Cor11,23).

O Terço dos Homens nasceu de uma semente muito fecunda lançada pelo nosso pároco Pe. Paulo Siebeneichler e é hoje sem dúvida, um fruto dos mais promissores da nova evangelização em nossa paróquia.

As iniciativas de devoção populares exclusivamente masculinas não são frequentes na Igreja Católica. O homem, sem dúvida, continua tendo um papel funda-mental na sociedade e na família. Por isso, a proposta deste grupo tenta criar um espaço dentro do seio da Igreja para o crescimento do homem, para “desempe-nhar melhor a sua paternidade e a sua missão cristã”. Rezando, cultivando seu espírito, o homem pode vol-tar a ocupar o lugar de pastor e mestre, como exemplo de Cristo. Outra das coisas boas que têm nosso gru-po do Terço dos Homens é facilitar o encontro entre iguais, à construção de vínculos de amizade sincera e assim fortalecer o seu papel de pai e esposo.

Na nossa comunidade o Terço dos Homens vem sendo uma prática envolvendo os jovens homens que fazem parte de diversos grupos pastorais

Por que rezar o Terço?Porque o Terço é uma oração de contemplação,

louvor e súplica ao mesmo tempo; tem índole co-

Francisca Pereira Miranda Coordenadora da Catequese

munitária; se alimenta da Sagrada Escritura e gira em torno do mistério de Cristo. Quanto mais se in-voca Maria repetindo as Ave-Marias, tanto mais se evoca o Cristo, “o bendito fruto do seu ventre”.

Na medida em que vamos rezando e contemplan-do, o Terço nos abre um painel catequético e bíblico da História da Salvação. Tudo o que Jesus fez para nos dar o Reino de Deus, no caminho da oração va-mos percorrendo o itinerário do discipulado junto com Maria, a discípula primeira e maior.

Os Pai-Nossos, as Ave-Marias e os Glórias ao Pai, entrelaçam episódios importantes vividos por Jesus e Maria, momentos de glórias, alegrias, dores e vivên-cia do Reino. O Terço nos oferece uma visão global das etapas do Mistério Pascal desde a Encarnação até a Ressurreição, Ascensão e envio do Espírito Santo. Quando rezamos o Terço, nos damos conta da mis-são que Jesus confiou a cada um de nós. E quando feita com devoção e piedade a oração do Terço tem alcançado muitas graças divinas. Por ela a Igreja su-perou grandes crises em sua História ao longo dos séculos: heresias, guerras, tragédias e perseguições.

O Terço dos Homens Pretende Envolver toda a Família...

Nosso grupo pretende criar um clima que vá en-volvendo não só os homens da nossa comunidade, mas toda a família.

A esposa que normalmente é o elemento mais devoto de-

veria ser ela a primeira a despertar o marido e filhos, mas sem insistências. Deixar para eles o poder de decisão. Des-ta forma teremos uma maneira simples de envolver a nos-sa própria família num clima de oração. A Igreja de nossos dias tem muita necessidade de homens participantes.

O Santo Padre Papa João Paulo II dizia que a família é a célula mãe de uma sociedade fraterna e que o Ter-ço recitado e meditado em família, nos fará penetrar, pouco a pouco, nos sentimentos de Jesus Cristo e de sua Mãe, evocando todos os acontecimentos que são a chave para nossa salvação.

A própria Virgem Maria afirmou:“O Terço é a minha oração; é a oração que Eu

vim do céu para vos pedir, porque é a arma que deveis usar nestes tempos da grande batalha e é o sinal da minha segura vitória”.

Venha rezar conosco e fazer parte desta obra de evangelização juntamente com sua família.

Veja as fotos na página 11.

Terço dos HomensDia: Quarta-feira Horário: 20hLocal: Igreja Adoração ao Santíssimo: Última quarta-feira de cada mêsMaterial: Terço e a Bíblia (não obrigatório)

Marcos Antonio Mendes

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MISSA DE ABERTURA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013notícias08 santuariosantaedwiges.com.br

março de 2013

Semana Catequética de Formação

Na sexta-feira dia 15, aconteceu no Santuário São Judas Tadeu a Missa Abertura da Campanha da Frater-nidade 2013 em nível de região.

A Igreja com essa Campanha, cujo tema é “Fraterni-dade e Juventude”, chama a atenção para os desafios dos jovens na edificação do projeto de Deus, dentro do con-texto de mudança de época. É um período marcado pela instabilidade dos critérios de compreensão e dos valores (DGAE, nº 20), pelas novas possibilidades de interação e desigualdade de oportunidade, com forte reflexo na vida dos jovens, quer das cidades, quer do campo.

A jovem, de braços abertos em forma de cruz, repre-senta os que são transformados pela jovialidade comu-nicada pela ressurreição de Jesus, a Boa Nova por exce-lência, que nos fortalece. É com esse vigor que a jovem responde ao chamado de Deus, repetindo as palavras do profeta Isaías: “Eis-me aqui. Envia-me!” (Is 6,8).

Na apresentação das oferendas alem do Pão e do vinho, apresentou-se tambem a dinâmica com os temas dos cin-co encontros da Campanha da Fraternidade 2013.

A procissão das oferendas aconteceu na seguinte ordem:O primeiro tema abordado, “O jovem, a Igreja e a

Sociedade”, foi representado por uma irmã religiosa representando a Igreja, uma catequista representando a Sociedade e uma jovem levando o cartaz da campanha representando os jovens. A Igreja e a Sociedade tem a missão e o dever de acolher cada vez mais a juventude.

O segundo tema abordado, “O jovem na Sagrada Escritura”, foi representado por um casal de jovens carregando a bíblia Sagrada, lembrando que a Palavra do Senhor sempre vai iluminar o caminho da juventude.

O terceiro tema abordado, “Jovens seguidores de Cristo”, foi representado por um jovem levando o cru-cifixo, nos lembrando que Cristo morreu por nós e é o

Nos dias 28/01 à 01/02 aconteceu no Santuário Santa Edwiges, a Semana Catequética de Forma-ção. Os temas foram baseados no Creio, e para falar deste assunto os palestrantes utilizaram o Catecismo da Igreja Católica, que neste ano completa 20 anos de lançamento. O Catecismo é um documento de referência da fé eclesial, da exposição clara, objeti-va, muito rica e expressiva do tesouro da fé, ele não substitui a Bíblia, mas nos auxilia a entende- lá me-lhor. A formação foi dividida em cinco dias, a cada dia foi citado um capítulo do Catecismo.

Nesses encontros contamos com a presença do Pe. Mauro Negro, Martinho Vagner, Pe. Pedro Luiz, Irmã Kiara e o Pe. Fábio Evaristo como palestrantes e os temas que foram abordados por eles são: O ho-mem é capaz de crer em Deus, Crer em Deus a partir dos símbolos da fé, Crer em Jesus Cristo, Crer no Espírito Santo e Crer na Igreja e sua vida e Verdades reveladas aos 2013 anos.

O Pe. Paulo Siebeneichler nos convida a continuar estudando os demais assuntos do Catecismo da Igre-ja Católica juntamente com a Bíblia, para compre-endermos e vivermos melhor os ensinamentos que Jesus tem a nos passar.

único caminho que pode iluminar e em quem a juven-tude pode confiar contra as armadilhas do inimigo.

O quarto tema abordado, “O jovem no coração da Igreja”, foi representado por um grupo de jovens le-vando um terço grande e uma garota levando um co-ração grande, lembrando que Jesus abre seu coração para receber a todos principalmente a juventude e que Maria nossa Mãe está sempre olhando por nós e nos conduzindo rumo aos braços do Filho. Nunca esque-cendo as palavras do Papa João Paulo II – “Jovens, a Igreja os vê com confiança”.

No quinto tem abordado, “Abertura da sociedade à Juventude”, entrou uma jovem mostrando a cami-seta da Jornada Mundial da Juventude, alertando a sociedade para que apóiem e estimulem os jovens a superar os desafios de hoje.Marcos Antonio Mendes

Karina Oliveira

Região Episcopal Ipiranga

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notícias 09santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2013

Aconteceu no dia 17 de fevereiro no Santuá-rio Santa Edwiges a primeira etapa do The Voice Cristão promovido pelos adolescentes do Grupo Ajunai. Participaram desta primeira etapa nove adolescentes que foram avaliados por um time de jurados (Mateus, Alan, Ana Paula, Kaique e Pe. Bennelson). Cada participante fez sua apre-sentação sem acompanhamento de instrumentos. Receberam muitas orientações e principalmente os pontos que deveriam melhorar para próxima

etapa. Foram classificados sete adolescentes para segunda etapa que acontecerá no dia 02 de mar-

ço. Nesta etapa cada adolescen-te cantará uma música cristã ca-

The Voice Cristão no Ajunaitólica, selecionada pela equipe organizadora. Neste dia passaram novamente por uma nova avaliação e deverão ser pautados nos seguintes critérios: inter-pretação, originalidade, melodia e apresentação. A última etapa ocorrerá no começo de abril, quando conheceremos os quatros finalistas que irão viajar para Curitiba com tudo pago como prêmio do The Voice Cristão. Os ganhadores finais do The Voice Cristão participaram ativamente em nossa comuni-dade através do ministério de música do grupo Aju-nai que geralmente canta uma vez por mês nas mis-sas dominicais (11h). Peçamos a Deus que possam olhar pelos nossos adolescentes da nossa comuni-dade, principalmente aqueles que estão envolvidos nesse projeto musical. Que eles possam através da música ser evangelizados e serem evangelizadores de novos adolescentes.

No dia 4 de outubro de 2012, Rosângela Maria teve quatro paradas cardíacas e foi levada do hos-pital em que estava para o Hospital Dante Pazzane-se. No dia 05 teve que passar por um Cateterismo que perfurou sua artéria e os médicos não conseguia estancar o sangue, permanecendo-a 7 horas dentro da sala. Quando foi 17h45min do mesmo dia eles conseguiram estancar o sangue, e a levaram-na para semi- UTI, lá ela teve mais duas paradas cardíacas e teve que fazer uma cirurgia de emergência. A partir desse momento ela não se lembra de mais nada o que aconteceu. O que ela sabe é o que as irmãs dela contaram. O médico disse que era muito grave o seu estado e que ela poderia a vir falecer na mesa da ci-rurgia. Para os médicos era inédito o que acontecera com ela. E os médicos que realizaram o Cateteris-mo também estavam preocupados, foi uma situação muito desesperadora tanto para eles quanto para a sua família, mas ocorreu tudo bem na cirurgia.

No outro dia ela acordou na UTI e lá permane-ceu por seis dias. Quando ela sai da UTI e vai para o quarto, recebe a triste notícia que teria que retor-nar a UTI porque ela estava com derrame de pleura e com pneumonia em estado muito grave. Estando ela ainda no quarto, sua Irmã Neilci e sua mãe Ma-ria Niete haviam ido à missa de Santa Edwiges, no dia 16/10 dia da Padroeira e na hora da benção aos enfermos, a mãe diz que não sabe como explicar, sentiu que Deus falava sobre a cura da Rosângela. Após a missa elas foram para casa e a Rosângela obteve algumas melhoras e algumas recaídas para-lelamente por causa do pulmão. Ficou praticamen-te o mês de outubro inteiro hospitalizada.

Testemunho de Rosângela Maria Medeiros do Nascimento

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial e Formador

Ela retornou para casa, mas novamente teve ou-tra recaída. No Hospital Dante Pazzanese não havia pneumologista, e foi encaminhada para outro hos-pital, onde os médicos e enfermeiras foram muito atenciosos. Assim que ela chegou ao hospital fize-ram alguns exames, e descobriram que ela estava com derrame na pleura e teria que passar por ou-tra cirurgia para drenar a água ou, teria que abrir o pulmão para colocar um pozinho para secar a água, porque o antibiótico que eles deram a Rosângela não chegava até a pleura.

Logo em seguida sua irmã deu a ela a água que foi abençoada no do dia de Santa Edwiges, à tarde quando ela estava na UTI suas costas suavam de-mais e a enfermeira a trocou de cama estranhando porque a Rosângela estava debaixo do ar condicio-nado e a sala estava muito gelada. Ela foi levada ao quarto e a médica disse que teria mesmo que fazer a cirurgia, e ela ficará com muito medo por ter que passar por tudo aquilo de novo. Sua irmã voltou a dar a água abençoada e dessa vez seu corpo ficou suando a tarde e a noite toda. Quando foi no outro dia ela parou de suar, e a médica pediu para ela fa-zer novos exames e levar para o cirurgião torácico.Assim que o resultado dos exames saíram a médica viu que não havia mais necessidade de fazer a cirur-gia, porque o pulmão dela estava seco como se nada tivesse acontecido e ela recebeu alta.

Os médicos que a atenderam não acreditavam que conseguiram trazê-la de volta e restabelecê-la. Retor-nando a primeira consulta após tudo isso que acon-tecerá o médico disse que ela era uma sobrevivente, pois passando por tudo o que ela passou foi um mi-

lagre, pelo diagnóstico dela, ela não sobreviveria. Rosângela saiu do hospital totalmente curada

sem nem um problema pulmonar. Atualmente ela só está com um problema nas juntas por causa da medicação.No dia 16/02/2013 veio de Cachoeiri-nha/ Zona Norte até o Santuário Santa Edwiges para agradecer a graça concebida e para pedir que corra tudo bem com o seu problema nas juntas.

Que Santa Edwiges continue a interceder por você Rosangela e por toda a sua família!

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Este ano, a Igreja do Brasil, du-rante o período quaresmal lança um olhar todo especial para uma parcela do povo de Deus pouco valorizada e acolhida: a JUVEN-TUDE!

Por isso, a CF 2013, lança a pro-posta de olhar a realidade dos jo-vens acolhendo tudo aquilo que eles apresentam como riqueza e como diversidade, conscientes de que hoje não podemos falar apenas de juventude e sim de JUVENTU-DES, dada a diversidade de grupos e tribos juvenis existentes em nos-sa realidade.

Sob esta ótica, a Igreja do Brasil propõe como objetivo geral desta

Frei José Alves de Melo Neto Assessor [email protected]

jornada mundial10 santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2013

Campanha da Fraternidade: “aco-lher os jovens no contexto de mu-dança de época, propiciando ca-minhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vi-vência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamen-tada na cultura da vida, da justiça e da paz”. (Texto Base p. 08).

Para que isso aconteça de fato, precisamos assumir uma atitude de abertura diante dos apelos das juventudes e principalmente, le-var-se em conta o contexto em que esses jovens estão inseridos. Esse contexto que é situado no Docu-mento de Aparecida como sendo o de “mudança de época”. E quantas

mudanças, estamos vivenciando nestes últimos tempos! E conosco as juventudes também vivenciam e estão inseridas neste contexto de mudança.

Os valores que outrora eram in-violáveis hoje são “descartáveis”, aquilo que nossos pais aprende-ram não necessariamente são re-passados para seus filhos de ma-

neira fidedigna, etc. Haja visto, por exemplo, o valor da sexualidade. Sendo assim, há em nossos dias uma alternância de valores muito grande, afinal vivemos em uma sociedade (modernidade) liquida, como nos diz Zygmunt Bauman, um grande sociólogo polonês.

Por isso não devemos cometer o erro histórico de julgar e comparar os nossos jovens com a juventude de tempos passados. Há quem ain-da diga: “os jovens não são mais como antigamente...”. De fato não são e graças a Deus que não são! Ora, acreditamos que cada época tem seus desafios, suas preocupa-ções e consequentemente suas res-postas. Como diz a música de Almir Sater, “Tocando em frente”, “cada um de nós compõe sua própria his-tória...”. E a vida de nossos jovens também é assim, cada geração dará a sua resposta.

A juventude desta geração é uma juventude criativa, que se une por causas que julgam ser importan-tes. Há quem, não acreditando nos jovens de hoje, diz que estes jovens não lutam por nada, são acomodados, não fazem revolução e manifestações como outrora... Mas o que dizer então, das grandes manifestações e revoluções que aconteceram e acontecem quase que diariamente nas redes sociais? Não seriam essas também formas de manifestações e revoluções dos jovens do século XXI?

Sendo assim, consideremos como nos orienta o texto base da CF 2013, as redes sociais como ambientes e lugares onde a ju-ventude se manifesta de diversos modos e nos conscientizando que “parte de nossos jovens não vive mais sem os instrumentos tecno-lógicos próprios de seu mundo de comunicação” (Texto Base p. 17). Isso, porém não deve esvaziar os nossos esforços em favorecer o relacionamento humano que acontece de fato quando convive-mos verdadeiramente, ou seja, de modo presencial. Os nossos jovens devem cada vez mais tomar cons-ciência que o virtual não substitui as verdadeiras relações humanas, mas que toda essa cultura midiá-tica, é um importante instrumento de relação social e não pode ser descartado.

Destarte, para que todo esse pro-cesso aconteça, precisamos nos conscientizar que trabalhar com a juventude é uma vocação, uma ex-periência missionária e que deve-mos nós ir atrás dos jovens e não o contrário.

Que nesta Quaresma, refletindo sobre a CF 2013 que evidencia os jovens possamos converter o nos-so coração e mente para acolher verdadeiramente cada jovem que se aproxima de nós.

Peçamos também a força do Es-pírito Santo, o mesmo que condu-ziu Jesus ao deserto, para que nos conduza também ao encontro de tantos jovens que se encontram fora do âmbito eclesial e transmi-tir um recado a cada um deles: JE-SUS AMA VOCÊ!

“Eis-me aqui... Envia-me” (Is 6,8)

O Santuário Santa Edwiges convida você e toda a sua família a parti-cipar do Chá Bingo e Almoço da Juventude, que acontecerá no dia 14 de abril no Salão São José Marello.

Além de se divertir, você colabora para a compra de passagens dos jo-vens que irão para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.

As cartelas de bingo e as rifas para o almoço podem ser adquiridas ao término das missas realizado aos domingos.

Confira os Valores:

Cartela do bingo= 7 por R$10,00 (cartelas avulsas só no dia)

Almoço= R$ 12,00 por pessoa (poderá ser embalado para viagem)

Cardápio do almoço: Macarronada, Frango Assado e Saladas Verdes.

Esperamos você e toda sua família!

Dia 14/04/2013

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COMO DIZER SIM?

A Vocação é um convite de Deus. Ele espera nossa resposta a cada momento.

Vivemos num mundo rodeados de pessoas e de coisas. Somos continuamente interpelados a nos decidir; a tomar uma atitude; a dizer um sim ou um não frente a tudo isso que nos cerca. E nossa vida depende necessariamente dessas decisões.

Como é bom viver. Como é bom dizer sim à vida; sim ao amor; sim à paz. Só que nos questionamos acerca de alguns problemas, fatos, acontecimentos do cotidiano. Por quê? Porque desejamos conhecer, buscar descobrir o porquê de tan-tas coisas e o nosso lugar diante de tudo isso. É a juventude, en-quanto idade da pessoa que busca uma definição pessoal e social, diz um pensador: “Toda a vida de um homem depende de dois ou três ‘sim’ ou de dois ou três ‘não’ pro-nunciados na juventude. É nessa época que se forma os projetos particulares...” Paul Claudel.

DIZER SIM A DEUS A juventude é a etapa privilegia-

da de decisão vocacional. Temos necessidade de nos decidir diante de tudo e de todos. Mas como? Por qual caminho seguir? E por

que seguir tal caminho? É nessa busca de resposta que vamos des-cobrindo o grande apelo que Deus nos faz, a grande missão que nos confia: a vocação. É nessa atitude diante da vida permeada de muito dinamismo, criatividade e busca que encontramos a esperança de um mundo novo.

“Como não dizer sim a Deus que é amor e que tudo faz para que o ho-mem encontre a verdade e a paz e assim ser feliz” cantava um apóstolo da juventude que conheci: Pe. Valdir. Deus nos criou por amor e para amar, seguir uma vocação é dizer sim a Deus que nos chama à cooperação de um mundo de justiça e amor.

O JOVEM JESUS DE NAZARÉNum certo livro deparei-me com

esta frase: “O sentido mais pro-fundo da vida é dar sentido a vida dos outros” (J. Ramom) e tive re-pentinamente algumas lembranças: lembrei-me de muitos jovens que perambulam pelas ruas da vida bus-cando no ter, no prazer algo que dê sentido, que responda seus desejos mais profundos, sem encontrá-lo. Já perderam as “esperanças de vitória e já entregaram o jogo no primeiro tempo”, se acomodando ou sendo acomodados àquilo que a socieda-de, o mundo oferece; triste sorte.

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2013

Lembrei ainda de muitos jovens, e de um modo especial de um, que entregou sua vida na ousada tarefa de dar sentido à vida dos outros. E o mais interessante é que ele, distante de nós a mais de 2.000 anos continua vivo e dando senti-do e estimulando a muitos outros jovens a fazer o mesmo com a

sua juventude. Naturalmente você deve estar interessado em conhe-cê-lo, ou já deve estar desconfiado de quem estou falando, me refiro ao jovem Jesus de Nazaré.

Jesus foi um jovem decidido, guiado por altos ideais, por sóli-dos valores. Uma de suas frases: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,13) . Que ideal de vida! A vocação de todo homem é seguir e dar continuidade a voca-ção de Cristo no aqui e no agora.

Como não dizer sim a Cristo que abriu o caminho do amor, do ser-viço desinteressado e que nos cha-ma hoje a fazer o mesmo?

Como não dizer sim a tantos ho-mens; crianças, jovens e velhos que esperam de nós uma ajuda con-creta, uma atitude de vida seja ela religiosa, seja profissional? Como não dizer sim a nós mesmos que nascemos e existimos por amor e para amar? Estaríamos indo contra os nossos mais profundos anseios.

Diante das pessoas e das coisas que nos cercam não podemos pas-sar desapercebidos. O amor é ago-ra. No livro da história só quem pode escrever sua página é você.

Pe. Antonio Ramos de Moura Neto Curitiba PR

A Vocação é um convite de Deus. Ele espera nossa resposta a cada momento

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A devoção à Sagrada Família começou com a devo-ção a São José. Muitos autores ao querer valorizar as virtudes e as prerrogativas de São José voltaram suas atenções para as figuras de Jesus, Maria e José. Porém estes autores que desejavam falar desta sociedade pri-vilegiada formada pela família de Nazaré, não tinham no início, um termo apropriado para expressá-la. Será somente o escritor João Gerson no século XVI quem aplicará a expressão “trindade” como digna de ve-neração para se referir a Jesus, Maria e José. Tratará depois deste tema com mais propriedade o jesuíta Pe-dro Morales, morto em 1614. Somente aos poucos a devoção à Sagrada Família foi se desenvolvendo e a partir de 1630 esta já estava bem conhecida na França e no Canadá, graças às iniciativas dos padres Jesuítas; basta dizer que na diocese de Québec esta festa deno-minada da Sagrada Família era celebrada em 1684, no terceiro domingo depois da Páscoa.

Contemporaneamente com a Festa da Sagrada Família começará aparecer, seja no Canadá que em alguns países da Europa as Associações com o nome e a proteção da Sagrada Família e dentre alguns dos membros destas começará o costume de usar as siglas J. M. J (Jesus, Maria, José). No século XIX começarão a aparecer diversos Institutos religiosos sob a proteção da Sagrada Família de Nazaré com a aprovação da Igreja. Aparecerão também algumas Associações de jovens trabalhadores sob a proteção da Sagrada Família, as quais tinham a finalidade de oferecer às classes populares, os meios eficazes da vida cristã. Um destes exemplos aparecerá em 1847 sob a direção dos Redentoristas e logo recebeu o tí-tulo de Confraria, estendendo-se em diversos países e produzindo muitos resultados positivos, sobretudo

A Festa Litúrgica da Sagrada Famíliasão josé12 santuariosantaedwiges.com.br

março de 2013

proporcionando a criação de um ambiente familiar cristão que se manifestava especialmente pela prá-tica das virtudes domésticas e da oração feitas no âmbito familiar.

O florescimento das Associações sob a proteção da Sagrada Família levou o papa Leão XIII a deter-minar no dia 20 de novembro de 1890, que fossem publicadas as fórmulas de consagração e de orações à Sagrada Família. Dois anos depois, no dia 14 de junho de 1892, o mesmo papa com o documento “Neminem fugit”, exortava aos membros da Asso-ciação da Confraria Sagrada Família que buscassem o progresso na vivência da caridade, na prática da santidade e numa atmosfera de piedade. Ao mesmo tempo determinava a unificação das Associações particulares da Sagrada Família, com a sede central em Roma e que cada bispo em sua diocese nomeasse um diretor espiritual para as Associações da Sagrada Família presentes nas dioceses. Ainda este mesmo papa respondendo ao pedido de um grupo de bispos, concedeu no dia 14 de junho de 1893, uma missa própria e um Ofício da Sagrada Família para todas as dioceses que solicitassem. O papa fixou esta festa para o terceiro domingo depois da Epifania; depois o papa Bento XV a fixará para o dia 19 de janeiro e mais tarde ao tornar esta festa obrigatória para toda a Igreja, a fixou para o domingo depois da Epifania.

O sentido da Festa da Sagrada Família é o de apresentar para todas as famílias um modelo de lar cristão em meio a tantas ruínas das famílias. A santa casa de Nazaré se apresenta como um modelo per-feito de lar cristão. O papa Pio XI dizia aos casados por ocasião desta festa: ”Olhem para aquele car-pinteiro, guarda santíssimo dos segredos divinos,

que com seu suor sustenta a sua família... Obser-vem com que tamanha veneração e respeito ajuda aquela Mãe, sua esposa imaculada e pura; olhem para aquele que é visto como filho do carpinteiro, virtude e sabedoria onipotente, que fez o céu e a terra... que não desdenha dos serviços da casa e de estar submetido a Maria e José. Contemplem este tão grande modelo de santa vida familiar...”

Na verdade, todos devem ter a Sagrada família de Nazaré como um modelo para se admirar e se imitar. Todos nesta família podem encontrar os exemplos de virtudes domésticas que devem embelezar um lar cristão tais como a docilidade, a humildade, a paci-ência; virtudes estas que temperam o caráter de cada pessoa. Por isso, também se esta festa litúrgica é ce-lebrada no dia 23 de janeiro apenas por iniciativas de algumas famílias religiosas como a dos Oblatos de São José, é importante que esta celebração pelo seu espírito comunitário, pelas graças que nos alcan-ça e pelos ensinamentos que nos dá, seja um grande meio para a valorização das virtudes características de todo lar cristão.

Estamos vivendo esse ano juvenil a todo vapor no nosso Santuário. Muitas iniciativas foram tomadas para a promoção dos jovens e adolescentes que irão participar da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro entre os dias 25 a 28 de julho.

A primeira iniciativa é a venda da rifa de um carro e mais quatro prêmios organizado pela Arquidiocese de São Paulo. Os participantes da JMJ estão em qua-se todas as missas em plantão para orientar e favo-recer as vendas desta rifa. Desde já queremos agra-decer a todos que estão comprando e incentivando a nossa juventude.

A segunda iniciativa é a organização de um al-moço e um chá bingo promovida pelas pastorais e movimentos do nosso Santuário. As pastorais e os movimentos foram divididos por grupos e mês para organizar uma promoção com objetivo de angariar fundos para locação de dois ônibus (essa é a meta do Santuário), facilitando a ida de muitos jovens e ado-

Juventude do Santuário Santa Edwiges na JMJ 2013lescentes da nossa comunidade que têm dificuldades financeiras.

Alguns podem perguntar por que tanta movi-mentação financeira em nosso Santuário em torno da jornada. Eis alguns gastos que teremos: Taxa de inscrição no Rio de Janeiro para 80 pessoas inscri-tas R$ 24.080,00 reais – Pagamento de dois ônibus R$12.000. Sem contar os gastos que teremos com a pré-jornada que acontecerá uma semana antes na Arquidiocese de São Paulo. Mas tudo isso não é para desanimar e sim para conscientizar e sermos solidá-rios com a causa juvenil.

Esse esforço da nossa comunidade paroquial reve-la uma beleza em torno da fé e da unidade cristã em acolher tantos jovens estrangeiro. A Igreja precisa cada dia mais viver uma espiritualidade encarnada na causa juvenil e uma ação pastoral de conjunto não só para o trabalho juvenil, mas para evangelizar o povo de Deus. Façamos um novo Pentecoste desta

experiência da JMJ em nossa Igreja e em nossa co-munidade. Contamos com sua oração e participação nesse desafio.

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial e Formador

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Luís Orione nas-ceu no dia 23 de junho de 1872, em Pontecuore, Itália. A família era pobre e honesta, de tra-balhadores rurais. Sua mãe foi uma sábia e exemplar educadora que lhe serviu como mo-delo, mais tarde. Ao sair da adoles-cência aspirava ser sacerdote. Com o apoio da família entrou no Orató-rio salesiano em

Turim, cujo fundador João Bosco, depois venerado pela Igreja, ainda estava vivo. O fundador dedicou ao jovem Orione grande estima e lançou no seu coração a semente da futura vocação.

Luís Orione fez o ginásio no Oratório sa-lesiano, mas concluiu os estudos de filoso-fia e teologia no seminário da sua cidade natal. Em 1892, ainda seminarista fundou duas escolas para crianças e jovens. Sua ordenação sacerdotal foi em 1895 e desde então se dedicou com ardor à ação pastoral e a obra em favor dos necessitados.

Se, São João Bosco foi o exemplo para a educação dos jovens, para as obras de cari-dade, o foi São José Benedito Cottelengo. Incansável, Luís Orione viajou por toda a Itália, várias vezes, pedindo donativos e aju-da material para as suas múltiplas obras de caridade. Ele foi um dócil instrumento nas mãos da Divina Providência, para aliviar as necessidades e os sofrimentos humanos.

Em 1908, Luís Orione ajudou a socorrer

São Luís Orione - 12 de março

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

as numerosas vítimas do terrível terremoto que sacudiu a região da Sicília e Calábria, na Itália. A pedido do Papa Pio X ficou lá por três anos. Em 1915, fundou uma con-gregação religiosa, a Pequena Obra da Di-vina Providência, para dar atendimento aos pobres, trabalhadores humildes, aos doen-tes, aos necessitados, enfim, aos totalmen-te esquecidos pela sociedade. Ele também foi o fundador da Congregação dos Padres Orionitas, das Irmãzinhas Missionárias da Caridade, das Irmãs Sacramentinas e dos Eremitas de Santo Alberto, nessas duas úl-timas admitindo inclusive religiosos cegos.

Luís Orione plantou bem a semente, pois logo se tornaram árvores espalhando raízes em diversos países. As Congregações dos Filhos da Divina Providência e das Irmãs passaram a atuar em vários países da Eu-ropa, das Américas e da Ásia. Possuem mi-lhares de Casas ou Instituições dos mais va-riados tipos, sobretudo no setor assistencial e educativo. No Brasil, onde estão desde 1914, mantêm várias casas de órfãos, de ex-cepcionais, abrigos para idosos e hospitais. A obra da Divina Providência foi e continua sendo mantida exclusivamente por esmolas e doações.

Faleceu consumido pelas fadigas apostó-licas, com sessenta e oito anos de idade, na cidade de San Remo, Itália, no dia 12 de Março de 1940.

O Papa João Paulo II no ano 2004, em Roma, proclamou a canonização do humil-de sacerdote Luís Orione, que viveu como o gigante apóstolo da caridade, pai dos po-bres, singular benfeitor da Humanidade so-fredora e aflita.

Como quem não quer nada, procura saber da vida do outro, enquanto esconde a sua para que dela não saibam, não comentem, não julguem. Imagina poder esquivar-se de quem o espreita.

Opina, questiona, imaginando que o outro não per-cebe suas intenções, demonstradas através de mensa-gens não verbais e palavras reticentes. Ponderações éticas não fazem parte de seu dia a dia, inconscien-te que é de seu agir curioso e maledicente. Pensa-se certo por ser assim.

Vê a vida alheia com estranhamento. Distorce-a e pensa-se o mais esperto, o mais tudo que o outro.

O não se importar com o que pensam a seu respei-to, passa ao longe... Perguntas o acompanham dia e noite, fazendo com que a raiva, a desconfiança, o julgar-se preterido, façam morada em sua vida. Pre-cisa e quer reconhecimento e valorização e não se dá conta do quão transparente se mostra. Quer ser aque-le que se destaca entre todos, fazendo da sua verdade a verdade universal. É o que é e ponto. Não se atem a que seus pequenos sinais o denunciam com mais veemência do que ele imagina.

Está sempre atento a cada palavra dita, para saber a quem ela é direcionada. Que seja ao outro. A ele nun-ca, pois se julga merecedor de todos os elogios que ao outro não cabem. Isola-se, sem perceber, numa vida que pensa ser sua. Mas que é de todos, pois as palavras uma vez ditas, passam a ser de domínio pú-blico e quem as ouve faz dela o que quiser, dando--lhes um significado diferente do que se pretendia.

Mas acontece que existem muitas pessoas que que-rem o mesmo e assim o que é seu e do outro passa a ser de domínio público. Comenta-se a “boca pequena”.

A vida desnuda que pretendia fosse do outro, dei-xa a sua vulnerável, quando vista por olhos alheios. Como os meus, que me julgo no direito de pensar sua vida com meus parâmetros, sem me dar conta que nela me projeto.

Ou não?

A vida do outro

Mensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2013

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Pe. Antonio Ramos de Moura Neto - OSJ

osj14 santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2013

IDENTIDADE DO LEIGO JOSEFINO-MARELLIANOCada um de nós, como pessoa, em algum

momento da vida, tem necessidade que en-contrar respostas a algumas perguntas. Em outras palavras, todos, temos necessidade de saber quem somos, de onde viemos, para onde vamos? Respostas essas que se referem diretamente a nossa identidade existencial. Os grandes porquês de nossa vida.

Quando nos referimos a existência de um grupo, as perguntas nascem de forma seme-lhante. Creio que seja importante e necessá-rio buscarmos o quanto antes respondermos a essas perguntas. A descoberta da identidade do leigo josefino-marelliano, singularmente ou em grupo, poderá ajudar e muito na vi-vência da vocação laical e quem sabe, esti-mular muitas pessoas a fazerem parte desse grupo também. As Constituições dos Oblatos de São José descrevem em alguns artigos a identidade desse grupo. Abaixo, apresentarei algumas ideias a partir desse documento.

Art. 1 – “ Il Signore desidera dilatare il suo Regno anche per mezzo dei Laici... Di conse-guenza gli Oblati di San Giuseppe si sforzano di circondarsi di Collaboratori Laici, i quali animino di spirito cristiano le realtà terrestri e, raccolti in opportune associazioni, siano tes-timoni della presenza di Dio nel mondo ” (C 76).Deus deseja propagar o seu Reino e con-ta com a ajuda de todos. Todos são chamados a colaborar na construção do Reino de amor, também os Leigos. Os Oblatos de São José, conscientes também eles dessa sua missão, procuram cercar-se de colaboradores leigos, que animem com espírito cristão as realidades terrenas e, reunidos em associações adequa-das, sejam testemunhas da presença de Deus no mundo e procuram oferecer a eles uma pro-funda educação religiosa através de encontros, retiros, exercícios espirituais. Art. 2 – Questi laici, “ pur vivendo nel mondo, sentono come proprio lo spirito della Congregazione, amano e sostengono le attività degli Oblati e si fan-no loro collaboratori generosi, propagando la devozione a San Giuseppe e procurando voca-zioni e dando, al loro fianco, una testimonian-za valida di vita cristiana” (C 78).

Estes leigos, embora vivendo no mundo, sentem como próprio o espírito da Congre-gação, amam e apoiam as atividades dos Oblatos e se tornam seus generosos colabora-dores, propagando a devoção a São José, sus-tentando as vocações e dando, por sua parte, um válido testemunho de vida cristã.

Concretamente, os leigos josefino-marellia-nos fazem parte da família fundada por São José Marello, juntamente com o padres, os irmãos, as irmãs religiosas. Art. 3 – I Laici Giuseppini Marelliani desiderano ricevere dalla Congregazione degli Oblati di San Giu-seppe “ una profonda formazione religiosa mediante Riunioni, Ritiri, Corsi di Esercizi Spirituali, e li rende partecipi del bene spiri-tuale compiuto dagli Oblati e della ricompen-sa riservata nella stessa misura agli Apostoli ea chi riceve gli Apostoli” (RG 43).

Podemos resumir a identidade dos grupos dos leigos josefinos marellianos em cin-co palavras: II.NATURA E FINALITÀ DELL’ASSOCIAZIONEOs Leigos Os Grupo CRISTIANO : perché vogliono “ seguire dappresso il Divin Maestro… e farsi veri discepoli di Gesù Cristo” (Lette-ra di Fondazione)Grupo Cristão: porque querem “seguir de perto o Divino Mestre e tornar-se seus verdadeiros discípulos. Cer-cando giornalmente, come diceva il Santo Marello, “ l’intimità con Gesù”, potranno vi-vere e alimentare una solida fede nell’unico Salvatore del Mondo. Buscando diariamente, como dizia São José Marello, “a intimidade com Jesus”, poderão viver e alimentar uma sólida fé no único Salvador do Mundo. Gru-po ECCLESIALE : perché sono inseriti nella Chiesa ea servizio delle Chiese locali. Grupo Eclesial: porque os membros estão inseridos na Igreja e a serviço das igrejas locais. Grupo MISSIONARIO : perché fanno in tutti i luo-ghi “ gli interessi di Gesù” nello spirito del Santo Marello. Grupo Missionário: porque em todos os lugares buscam “os interesses de Jesus”, de acordo com o espírito de São José Marello. Grupo Josefino GIUSEPPI-NO : perché San Giuseppe di Nazareth è il

Na edição do mês de fevereiro as fotos do batismo foram tiradas por Fátima Saraiva da HDF Produções Fotos e Vídeo, Telefone: 34226066/ 61151610 [email protected].

ERRATA

cammino più sicuro, dopo quello di Maria Vergine, per arrivare a Gesù. :Grupo Jo-sefino: porque São José de Nazaré é o cami-nho mais seguro, depois daquele da Virgem Maria, para chegar a Jesus. Grupo Marellia-no MARELLIANO : perché si ispirano al Carisma e alla Spiritualità di San Giuse-ppe Marello, che fece “tutto sempre per la gloria di Dio benedetto” (L 18).Grupo Ma-relliano: porque se inspiram no Carisma e na Espiritualidade de São José Marello, que fez “sempre tudo para a glória de Deus bendito”.

Que tal fazer parte desse grupo? Que tal fa-zer parte dessa família de São José Marello. No Santuário há muitos leigos que fazem parte desse grupo, colaboram com os Obla-tos na evangelização e na realização de sua missão na Igreja e na sociedade, bem como se alimentam de sua espiritualidade e caris-ma. Entre em contato com eles. Entre em contato conosco.

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No início de nosso estudo sobre o Evangelho segundo Lucasprecisamos compreender que o Evangelho e o livro de Atos dos Apóstolos

formam uma obra que tem um objetivo: testemunham a Boa Nova.

especial 15santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2013

OBRA DE LUCAS:EVANGELHO E ATOS DOS APÓSTOLOS

Na Igreja Católica nós lemos praticamente os qua-tro Evangelhos durante três anos, na Liturgia Domi-nical. A cada Domingo vamos ouvindo um trecho de cada Evangelho. Eles são divididos em três sequên-cias. O Evangelho segundo Mateus é a sequência do Ano A. O Evangelho segundo Marcos é a sequência do ano B. O Evangelho segundo Lucas é a sequên-cia do Ano C. O Evangelho segundo João é lido em diversos momentos, em cada um dos três anos, espe-cialmente na Quaresma e na Páscoa.

O ano de 2013 é o Ano C, portanto é o ano do Evangelho segundo Lucas. Em muitos lugares a Igreja está promovendo estudos, pesquisas e leituras deste Evangelho. Também aqui, neste jornal, iremos estudar o Evangelho de Lucas e tentaremos conhecer um pouco mais a beleza que este texto nos apresenta.

A obra de Lucas. Quando falamos do Evangelho segundo São Lucas devemos ter em mente que, neste caso, não temos apenas um escrito atribuído a Lucas. Temos dois: o Evangelho, que iremos estudar, e o livro de Atos dos Apóstolos. Por isso dizemos “Obra de Lucas”. Entendemos com isso o Evangelho e os Atos dos Apóstolos.

Existe uma continuidade entre um livro e outro. E é necessário observar com atenção esta continuidade, pois temos aqui um texto de notável importante no Novo Tes-tamento. De fato, se compararmos a Obra de Lucas com os escritos Paulinos, por exemplo, veremos que entre o Evangelho de Lucas e os Atos dos Apóstolos temos apro-ximadamente 37.778. Já no caso das Cartas Paulinas são 32.303. Se contarmos os capítulos destes livros teremos, para o conjunto de Lucas e Atos, 52 capítulos, e para as Cartas Paulinas teremos 85 capítulos. A quantia de capí-tulos para as cartas paulinas é maior, mas devemos notar que os capítulos são bem menores.

O tamanho de capítulos e versículos não é um cri-tério bom para medir a extensão dos livros, pois ca-pítulos e versículos foram colocados na Bíblia bem tardiamente. É melhor olharmos o número de pala-vras. Lucas e Atos têm praticamente 5.500 palavras a mais que os escritos paulinos. Não quer dizer que es-tes escritos não tenham importância. Apenas indica que Lucas e Atos dos Apóstolos têm muito a dizer e ensinar a respeito de dois pontos: Jesus e sua Pessoa e Missão, no Evangelho; a Igreja e sua Identidade e Mistério, em Atos dos Apóstolos.

Vamos identificar estes dois pontos como “proje-tos”. Um deles chamaremos de “projeto teológico”; o outro o chamaremos de “projeto literário”.

Um projeto teológico: o testemunho. Este projeto refere-se a uma ideia teológica que vai se desenvol-vendo, na Obra de Lucas. O Evangelho segundo Lu-cas inicia-se com o anúncio do Mistério de sua vida oculta. Nestes dois capítulos são apresentados os traços fundamentais da grande intervenção de Deus na história humana: o Mistério da Encarnação. O ca-pítulo três é uma espécie de transição entre a vida oculta e a vida pública de Jesus. Poderíamos chamar hoje de uma “interface”, pois relaciona a vida oculta

de Jesus, o que ela significa, com sua vida pública. O capítulo quatro apresenta Jesus, com a força do

Espírito Santo, ensinando e sendo reconhecido. Diz o texto: Jesus voltou para a Galileia, com a força do Espirito Santo, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha. Ensinava em suas sinagogas e era glorificado por todos (Lucas 4,14–15). Jesus está sendo um testemunho, pois está apresentando a sua proposta de Reino de Deus. Poucos versículos a frente Ele declara: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os po-bres… Veja em Lucas 4,16–22 toda esta passagem. E note que no final do versículo 22 os ouvintes de Jesus perguntam-se “Não é o filho de José?” Este é o próprio nome de Jesus, “Filho de José”. Isto é inte-ressante, pois é a declaração da identidade de Jesus.

O testemunho que Jesus inicia com a sua pregação, inserido na história humana de seu tempo, de sua cul-tura, de sua religião e conforme as necessidades, é o testemunho que vai seguir, evoluir e atingir o auge na sua Paixão, Morte e Ressurreição.

Em Lucas 24,44–45 lemos: Depois disse-lhes: “São estas as palavras que eu vos falei, quando ainda esta-va convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. Então abriu-lhes a mente para que enten-dessem as Escrituras… Eles deviam, contudo, esperar uma Força superior, para poder compreender melhor e testemunharam o que viram, ouviram, experimenta-ram. Diz o Evangelho: “Eis qu vos enviarei o que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade até ser-des revestidos da força do Alto” (Lucas 24,49).

O testemunho foi dado por Jesus. Ele testemunhou o Pai, sua ação no mundo e nas pessoas. Agora é ne-cessário que este testemunho seja dado pelos discí-pulos de Jesus. Para isso eles terão necessidade da “força do Alto”, que sabemos ser o Espírito Santo.

Em Atos dos Apóstolos, logo no início, lemos: “Não compete a vós conhecer os tempos e os mo-mentos que o Pai fixou com sua própria autorida-de. Mas recebereis uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e a Samaria e até os confins da terra” (Atos dos Apóstolos 1,7–8). É o tema do testemunho que aparece neste início dos Atos. Ele vai percorrer todo o livro, com o testemu-nho de Pedro depois da vinda do Espírito Santo, em Atos 2,37–41. Em seguida com o testemunho do mesmo Pedro e João na cura do aleijado, em Atos 3,1–26. Segue com o testemunho de Pedro e dos Apóstolos, no meio da primeira perseguição, em Atos 5,12–33. Continua com o testemunho de Estê-vão, em Atos 7,1–60 e chega até Saulo, que de per-seguidor dos Cristãos se tornará também Cristão e Apóstolo. Suas viagens são expressão do constante testemunho que o Cristianismo primitivo dará.

Em Atos dos Apóstolos 28,30–31, os dois últimos versículos de Atos, encontramos Paulo dando teste-munho em Roma, com liberdade e intrepidez.

Um projeto literário: até os extremos da Terra. Este tema está diretamente ligado ao tema do tes-temunho. Se observarmos bem, o Evangelho de Lucas, depois da introdução dos dois primeiros ca-pítulos, inicia na Galileia, em Nazaré, depois passa para Cafarnaum. Em movimentos sequenciais Jesus vai se aproximando do centro da sociedade de seu tempo: a Judeia. E na Judeia Ele se concentra, aos poucos, em Jerusalém. É em Jerusalém, segundo o Evangelho de Lucas, que tudo acontece: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Lá Ele também se revela depois da Ressurreição. Jerusalém é o centro e Jesus caminhou até, vindo da Galileia, da periferia.

No livro de Atos dos Apóstolos Jesus está, no iní-cio, com seus discípulos em Jerusalém. Lá Ele os ensina, lhes dá as últimas instruções, e deixa de ser visível neste mundo. Agora sua presença será sacra-mental, isto é, necessitará de mediações, de aceita-ção de fé por meio de sinais.

Os discípulos, recebendo o Espírito Santo, na manhã de Pentecostes (capítulo 2), iniciam uma ex-pansão. Anunciam em Jerusalém, em diversas oca-siões. Este anuncio expandiu-se em toda a Judeia. O diácono Filipe vai até a Samaria (8,4–8). Depois ficamos sabendo que já existiam discípulos em Da-masco, na região da Síria (9,19–25). Aqui já começa um diálogo entre a cidade mãe do Cristianismo, que era Jerusalém, e Damasco. Vemos depois Pedro indo até Jope e introduzindo na Igreja recém nascida um pagão que aceitou a Jesus Cristo (10,34–48).

Com a aparição de Paulo nos Atos dos Apóstolos inicia-se um período de expansão do Cristianismo. Ele já saiu de Jerusalém e da Judeia, passou pela Samaria, foi até a Síria, estabeleceu-se em Antioquia e cresceu. Paulo visita a Ásia Menor, chega na Grécia e, no final, encontra-se em Roma. A ideia é que, se o Cristianismo chegou a Roma, então está em todo o mundo conhecido.

Muitos acham estranho o final de Atos dos Após-tolos. De fato, Paulo está livre, anunciando e ensi-nando em Roma. Não há menção a perseguições que sabemos acontecerão depois. Parece que está tudo bem. O fato é que o projeto literário foi cumprido: o Evangelho anunciado por Jesus, que iniciou nas pe-riferias da Palestina, foi até o centro do mundo de fé, que era Jerusalém. De lá, ele foi levado, expandido, até os limites da terra conhecida. Se ele, o Evange-lho, chegou a Roma, está em todo lugar.

A expansão geográfica corresponde o testemunho que os discípulos devem dar. É o projeto teológico que está de acordo com o projeto literário. Isto de-monstra uma unidade e sequencia entre os dois li-vros que compõem a Obra de Lucas, o Evangelho e os Atos dos Apóstolos.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

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QUITARAM O CARNê ESSE MêS

CAMPANhA DO TERRENO

mais informações na secretaria ou acesse nosso sitewww.santuariosantaedwiges.com.br

Antonia, Cristiane, Robert, Dorivaldo e Fábio.Dalvínia de Oliveira Costa Soares e FamíliaEdileuza Lima XavierEuclides RodriguesFamília Porto de LimaJaime Ramos Veiga Muniz e Família Luzia Souza Silva Maria José de Melo CruzMarina e Geralda P. das NevesNeusa Barra GallizziTercilio CalsaVilma Padovani de Campos BarrosWagner Muraro e Rosa HirataZélia Maria de Miranda Rocha

1. O que é o dízimo?Vamos menear apenas alguns elementos para se ter a ideia. Em hebraico, no Antigo

Testamento, a palavra usada para indicar dízimo é ma’aser, que significa ‘décima parte’. O grego usa a palavra dekate, que tem o mesmo significado. Normalmente se usa o verbo apo-dekato, ou seja ‘dar a décima parte’. Alguns textos importantes, no Novo Testamento, são:

- Mateus 23,23: ‘Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês pagam o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho, e deixam de lado os ensinamentos mais importantes da Lei, como a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês deveriam praticar isso, sem deixar aquilo’.

- Lucas 11,42: ‘Mas, ai de vocês, fariseus, porque vocês pagam o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixam de lado a justiça e o amor de Deus. Vocês deveriam praticar isso, sem deixar de lado aquilo’ (cfr. 18,12) e

- Hebreus 7,5: ‘Segundo a lei de Moisés, os descendentes de Levi, que se tornam sa-cerdotes, devem cobrar o dízimo do povo, isto é, dos seus irmãos, embora estes também sejam descendentes de Abraão’.

No Novo Testamento não existe um texto que fala do dízimo, de uma taxa dada à igreja. Os textos que nos referimos acima, em geral, falam sempre do costume hebraico de dar o dízimo aos levitas. Nos Atos dos Apóstolos se fala da solidariedade e da divisão dos bens entre os primeiros cristãos. Atos 2,42ss. Contam como na primeira comunidade os cristãos tinham tudo em comum. O mesmo livro, em At 4, 36-37, conta como Barnabé vendeu o campo que possuía e colocou o dinheiro ‘aos pés dos apóstolos’. Também no capítulo 5 diz como Ananias e Safira tentaram enganar a comunidade, escondendo o verdadeiro preço da propriedade vendida. De qualquer forma Pedro (Atos 5,3) diz que o pecado deles não consistiu no fato de não ter dado o dinheiro à comunidade, mas na mentira feita ao Espírito Santo. O que se pretendia? Colocar uma aureola de generosidade diante dos outros? Ga-rantir privilégios para si próprios? ‘Qualquer cristão-leitor fica sabendo que Satanás pode penetrar numa comunidade como um dia penetrou num dos doze’ (Pe. Luis A. Schokel).

Pe. Jerônimo Gasques www.saojosepp.org.br - Continua.

01/mar Adão Pereira Feitosa20/mar Adenise Regina Veloso07/mar Adjane da Silva Melo28/mar Adoração Delgado Bayo01/mar Adriana Lucinda de Almeida28/mar Ailton Leriano Alleman08/mar Alaide Cesar Ferreira24/mar Altamira Batista de Macedo02/mar Ana Claudia Couto Barreto25/mar Ana da Silva Padilha05/mar Ana Lucia Soares dos Santos06/mar Ana Paula Caciano Bispo09/mar Anderci Silva10/mar Antonia Erineide Silva Venancio28/mar Antonia Erivanda de Araujo04/mar Antonio Aparecido dos Santos26/mar Antonio Caetano Sousa16/mar Antonio Costa Neto06/mar Antonio Silva Oliveira11/mar Ari Correa13/mar Avani Francisco Assis Andrade01/mar Avani Maria Nascimento24/mar Belle Baby02/mar Benedita Geronimo25/mar Benedito Assunção Coimbra04/mar Bonifácio dos Santos07/mar Carlos Henrique10/mar Carmélia Leão Rodrigues02/mar Cecília Matias da Silva20/mar Cícera Alynne Santana Soares29/mar Cícero Alves20/mar Cilene do Amaral08/mar Claudia Apda.Mendonça Silva17/mar Claudia de Paula Marcon25/mar Claudio A. de Sales09/mar Claide Aparecida de Moura12/mar Cleide Araujo Melo Hernandes13/mar Conceição Aparecida Correa14/mar Cosma Mesquita Camilo Dias08/mar Dalva Alves dos Santos11/mar Delmo José Tavares03/mar Diva de Lourdes Francisco20/mar Doralice dos Santos16/mar Dulciene da Silva19/mar Edilson Dias do Prado01/mar Edinalva da Conceição Lima02/mar Edite Henrique da Silva Oliveira22/mar Edna Maria Neres14/mar Edna L. de Souza04/mar Ednaldo Vicente de Oliveira15/mar Edson Aparecido Correa15/mar Edson Inchida31/mar Edvanha Ancelmo da Silva03/mar Elenildes S. Silva01/mar Elias Alves Ferreira

19/mar Elza Banci Vieira13/mar Elza Conceição Genaro09/mar Emanuel de Oliveira21/mar Emilia Favato Capeloto25/mar Enalia Reis Machado Araujo03/mar Ernandes Soares Santos02/mar Eucélia Teixeira da Silva23/mar Euclides Perin09/mar Fabio Rodrigues17/mar Fábio Targino20/mar Fabiola Maria da Silva20/mar Fernando Terto da Silva18/mar Francelli O. Brito20/mar Francisca Francilene Freitas Mota22/mar Francisco das Chagas M. Silva15/mar Francisco dos Santos Silva28/mar Francisco Neto de Souza07/mar Francisco Tomaz Ferreira23/mar Francisco Trasano de Sousa08/mar Gassan Izar25/mar Geralda Célia L. Gonçalves09/mar Geraldina Salvador Martin07/mar Geraldo Cezarino Sobrinho30/mar Géssica Santos Lemos Silva17/mar Hermenegilda Lovato28/mar Ires Ana Fritola Navarro17/mar Isabel de Jesus03/mar Ivanir Antonio Bueno29/mar Ivoneide de Carvalho Martins03/mar Izaura Francisca da Silva24/mar Jailda Ferreira da Silva24/mar João Alcenio Lisboa24/mar João Carlos Crema13/mar João Gomes Bandeira30/mar João Lemos Silva16/mar João Reinaldo Salviato03/mar João Ricardo Silva de Oliveira05/mar João Severino Viana15/mar Jocenilda Costa Macedo13/mar Joel Gonçalves Ribeiro10/mar Jorge Luiz Quina de Moraes12/mar José Adeon Silva12/mar José Vicente10/mar José Pedro Sobrinho23/mar José Valdo de Oliveira02/mar Josefa Gomes da Silva16/mar Josefa Siqueira de Oliveira26/mar Joselita de Oliveira27/mar Juarez Matias de Souza15/mar Kátia Regina Mariano12/mar Lázaro Arantes07/mar Lenil Sampaio Pacheco31/mar Leotina Floriano08/mar Luciana Gangi Vitali

16/mar Luciene de O. Silva Lopes16/mar Luciene David de Souza Silva14/mar Lùcio Flávio de Sousa21/mar Luis Jorge Alves27/mar Luiz Fernando M.A. Nascimento11/mar Luiza Andrade Costa12/mar Luiza Maria da Silva Santos17/mar Luiza Vieira Nascimento Santos03/mar Lurdes Barbosa Pereira14/mar Luzilene Maria dos Santos20/mar Marcelo Marques Santos19/mar Márcia de Fátima Teixeira10/mar Marcos Antonio S. Silva05/mar Margarete Beaysar28/mar Maria de Lourdes Silva Nascimento28/mar Maria de Lourdes Oliveira Silva31/mar Maria de Oliveira Aragão19/mar Maria Alzirene14/mar Maria Ana V. Amorim Moreira29/mar Maria Aparecida Mendes Ferreira19/mar Maria Auzirene Alves de Melo15/mar Maria Cecília Penha07/mar Maria Célia Cavalcante Costa11/mar Maria Clinéias Martins Bitencourt22/mar Maria da Solidade dos Santos13/mar Maria das Graças Bezerra13/mar Maria das Graças dos Santos05/mar Maria de Fátima de Almeida06/mar Maria de Fátima do Carmo15/mar Maria de Lourdes S. Moraes06/mar Maria de Lourdes Araujo24/mar Maria de Lourdes Souza Nascimento20/mar Maria Djanira Aquino Santiago24/mar Maria do Carmo Torres de Castro24/mar Maria do Céu da Silva Bento28/mar Maria do Desterro Oliveira Silva17/mar Maria do Rosário Fátima Ferreira14/mar Maria do Socorro vicente da Silva02/mar Maria Duvirgem O. Alves25/mar Maria Eliane da Silva Ferreira25/mar Maria Eronilda Pereira Feitosa13/mar Maria Geralda da Costa03/mar Maria Graças Bezerra06/mar Maria Helena da Silva Isaias05/mar Maria Helena V. Barros28/mar Maria J. dos Santos25/mar Maria José do Nascimento19/mar Maria José dos Santos24/mar Maria Lucineide Santos Carvalho03/mar Maria Nilma de Sousa Leal22/mar Marilia Santos Freitas11/mar Marina da Silva Claudia03/mar Marinho Rodrigues de Souza21/mar Maristela Ferreira de Macedo09/mar Marlene Lopes Gomes Carvalho

A ESPIRITUALIDADE DO DíZIMO

18/mar Marleny de Jhesus Santos Mota03/mar Nadir Lima30/mar Nadir Martin Brito13/mar Nadir O. Gomes02/mar Nelson Rezende03/mar Paula Aparecida Vicente04/mar Paulo Cesar Almeida Pimentel Filho02/mar Quitéria Gomes da Silva19/mar Raimundo Mendes Eufrasio14/mar Renata Araujo de Jesus Quinca21/mar Renata Karla B. Freire da Silva28/mar Rita Muniz12/mar Rubens C. de Almeida08/mar Sergio Antonio de Paula23/mar Sérgio Mateus Reis29/mar Sererina Joana da Silva14/mar Silvania de Souza Dias07/mar Simone Maranhão18/mar Solange Vidoria12/mar Sueli Carrara Cristovão01/mar Suely Aparecida M. de Souza19/mar Tereza de Souza Alves27/mar Terezinha Bezerra da Silva16/mar Thaís Volpé Narde25/mar Vilma Paz Carvalho05/mar Viviane Santos da Silva

PARABéNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSáRIO NO MêS DE MARçO

Nesta edição daremos continuidade ao texto: