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Edição N o 167 - SETEMBRO.2015 - Ano X Distribuição Gratuita VEJA TAMBÉM: NOSSA SENHORA DE VAILANKANNI MILAGRE DO SANGUE DE SÃO JANUÁRIO NATIVIDADE DE MARIA

Comunidadeami setembro2015

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Comunidade Ami - setembro 2015

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Page 1: Comunidadeami setembro2015

Edição No 167 - SETEMBRO.2015 - Ano X Distribuição Gratuita

VEJA TAMBÉM:NOSSA SENHORA DE VAILANKANNI

MILAGRE DO SANGUE DE SÃO JANUÁRIO

NATIVIDADE DE MARIA

Page 2: Comunidadeami setembro2015

2 “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) Informativo da Comunidade Âmi - SETEMBRO/2015

Utilidade Pública em Curitiba, Lei7035; de Almirante Tamandaré, Lei

969 e Estadual do Paraná, Lei 11.937CNPJ 78.897.808/0001-00

Horário da Secretaria:2ª,4ª e 6ªfeira das 8h30 às 12h30,

3ªfeira 11h30 às 15h30 e 5ªfeira 12h30 às 16h30Fone da Secretaria: (41) 3657-4285Coordenador Geral: Claudecir Flores

Jornalista: Alexsandra Carla de Souza Godri - Mtb 5947Diagramação: Aldemir Batista (41) 3657-2864 / 9983-3933

Tiragem: 1 mil exemplaresSede da Âmi: Avenida Vereador Wadislau Bugalski, 6956

Colônia Lamenha Grande - Almirante Tamandaré - PRE-mail: [email protected]

Grupo de OraçãoMaria Mãe da Igreja

Quintas feiras às 19h30Igreja Santo Estanislau

Rua Emiliano Perneta,463 - Centro -Curitiba - Informação: 3657-4285

Grupo de OraçãoBodas de Caná

Segundas feiras às 20hParóquia São João Batista Precursor

Rua Imbronisio, 100 Ecoville - Curitiba.F: 3373-1349 (Paróquia) - 3657-4285 (Âmi)

Atendimento de OraçãoTodas as quartas -feiras na Chami

Rua Vereador Wadislau Bugalski,6956Colônia Lamenha Grande

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"Fazei tudo o queEle vos disser". (Jo 2,5)

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24 E 25 DE OUTUBROSILOÉ 2015

COM PE. JORGE TADEU HERMESANIVERSÁRIO AMI

LOCAL: Chácara da Âmi-CHAMI (Ver. Wadislau Bugalski,6956- Lamenha Grande - Almirante Tamandaré)

ÔNIBUS: saída da Igreja Santo Estanislau

INFORMAÇÕES: 3657- 4285 (manhã)E-MAIL: [email protected]

Misericordiae VultusFRANCISCO

BISPO DE ROMASERVO DOS SERVOS DE DEUS

A QUANTOS LEREMESTA CARTA:

GRAÇA, MISERICÓRDIA E PAZJesus Cristo é o rosto da mi-

sericórdia do Pai. O mistérioda fé cristã parece encontrarnestas palavras a sua síntese.Tal misericórdia tornou-seviva, visível e atingiu o seu clí-max em Jesus de Nazaré. OPai, " rico em misericórdia " (Ef2, 4), depois de ter revelado oseu nome a Moisés como "Deus misericordioso e cle-mente, vagaroso na ira, cheiode bondade e fidelidade "(Ex34, 6), não cessou de dar aconhecer, de vários modos eem muitos momentos da his-tória, a sua natureza divina. Na" plenitude do tempo " (Gl 4,4), quando tudo estava pron-to segundo o seu plano de sal-vação, mandou o seu Filho,nascido da Virgem Maria, paranos revelar, de modo definiti-vo, o seu amor. Quem O vê, vêo Pai (cf. Jo 14, 9). Com a sua

Jubileu Extraordinário da Misericórdiapalavra, os seus gestos e todaa sua pessoa,[1] Jesus de Na-zaré revela a misericórdia deDeus.Precisamos sempre decontemplar o mistério da mi-sericórdia. É fonte de alegria,serenidade e paz. É condiçãoda nossa salvação. Misericór-dia: é a palavra que revela omistério da Santíssima Trinda-de. Misericórdia: é o ato últi-mo e supremo pelo qual Deusvem ao nosso encontro. Mise-ricórdia: é a lei fundamentalque mora no coração de cadapessoa, quando vê com olhossinceros o irmão que encon-tra no caminho da vida. Mise-ricórdia: é o caminho que uneDeus e o homem, porque nosabre o coração à esperança desermos amados para sempre,apesar da limitação do nossopecado.

Há momentos em que so-mos chamados, de maneiraainda mais intensa, a fixar oolhar na misericórdia, para nostornarmos nós mesmos sinaleficaz do agir do Pai. Foi porisso que proclamei um JubileuExtraordinário da Misericórdia

como tempo favorável para aIgreja, a fim de se tornar maisforte e eficaz o testemunhodos crentes.

O Ano Santo abrir-se-á nodia 8 de Dezembro de 2015, so-lenidade da Imaculada Con-ceição. Esta festa litúrgica in-dica o modo de agir de Deusdesde os primórdios da nossahistória. Depois do pecado deAdão e Eva, Deus não quis dei-xar a humanidade sozinha e àmercê do mal. Por isso, pen-sou e quis Maria santa e ima-culada no amor (cf. Ef 1, 4),para que Se tornasse a Mãe doRedentor do homem. Perantea gravidade do pecado, Deusresponde com a plenitude doperdão. A misericórdia serásempre maior do que qual-quer pecado, e ninguém podecolocar um limite ao amor deDeus que perdoa. Na festa daImaculada Conceição, terei aalegria de abrir a Porta Santa.

(Início da BULA DEPROCLAMAÇÃO DO JUBILEU

EXTRAORDINÁRIO DAMISERICÓRDIA) Acesse a bula

completa em: http://w2.vatican.va/

PALAVRA DE DEUSAQUELE, POIS, QUE OUVE ESTAS

MINHAS PALAVRAS E AS PÕE EMPRÁTICA É SEMELHANTE A UM HO-MEM PRUDENTE, QUE EDIFICOUSUA CASA SOBRE A ROCHA. CAIU ACHUVA, VIERAM AS ENCHENTES,SOPRARAM OS VENTOS E INVESTI-RAM CONTRA AQUELA CASA, ELA,PORÉM, NÃO CAIU, PORQUE ESTA-VA EDIFICADA NA ROCHA. MASAQUELE QUE OUVE AS MINHAS PA-LAVRAS E NÃO AS PÕE EM PRÁTICAÉ SEMELHANTE A UM HOMEM IN-SENSATO, QUE CONSTRUIU SUACASA NA AREIA. CAIU A CHUVA, VI-ERAM AS ENCHENTES, SOPRARAMOS VENTOS E INVESTIRAM CONTRAAQUELA CASA, ELA CAIU E GRANDEFOI A SUA RUÍNA. QUANDO JESUSTERMINOU O DISCURSO, A MULTI-DÃO FICOU IMPRESSIONADA COMA SUA DOUTRINA. COM EFEITO, ELE

A ENSINAVA COMO QUEM TINHAAUTORIDADE E NÃO COMO OSSEUS ESCRIBAS. (Mt.7,24-29)

IGNORAR AS ESCRITURAS É IG-NORAR A CRISTO

De São JerônimoCumpro o meu dever, obede-

cendo aos preceitos de Cristo, quediz: Examinai as Escrituras, e: Pro-curai e encontrareis, para que nãotenha de ouvir o que foi dito aosjudeus: Estais enganados, porquenão conheceis as Escrituras nemo poder de Deus. Se, de fato, comodiz o apóstolo Paulo, Cristo é opoder de Deus e a sabedoria deDeus, aquele que não conhece asEscrituras não conhece o poder deDeus nem a sua sabedoria. Igno-rar as Escrituras é ignorar a Cris-to.

Por isso quero imitar o pai de

família que tira do seu tesourocoisas novas e antigas, e tambéma esposa que diz no Cântico dosCânticos: Guardei para ti, meuamado, frutos novos e antigos.Assim comentarei o livro de Isaí-as, apresentando o não apenascomo profeta, mas também comoevangelista e apóstolo. Ele pró-prio diz, referindo se a si e aosoutros evangelistas: Como sãobelos, sobre os montes, os pés dosque anunciam boas novas, dosque anunciam a paz. E Deus falalhe como a um apóstolo: A quemhei de enviar? Quem irá ter comeste povo? E ele respondeu: Eis meaqui, enviai me.

Ninguém julgue que eu desejoexplicar de modo completo, emtão poucas palavras, o conteúdodeste livro da Escritura, que

abrange todos os mistérios doSenhor. Efetivamente, no livro deIsaías o Senhor é preanunciadocomo o Emanuel que nasceu daVirgem, como autor de prodígiose milagres, como morto, sepulta-do e ressuscitado de entre os mor-tos e como Salvador de todos ospovos. Que dizer da sua doutrinasobre física, ética e lógica? Estelivro é como um compêndio detodas as Escrituras e contém emsi tudo o que a língua humanapode exprimir e a inteligência dosmortais pode compreender. Daprofundidade dos seus mistériosdá testemunho o próprio autorquando escreve: Para vós toda avisão será como as palavras deum livro selado. Se se dá a quemsabe ler, dizendo: "Lê-o por favor",ele responde: "Não posso, porque

está selado". E se se dá a quemnão sabe ler, dizendo: "Lê-o porfavor", ele responde: "Não sei ler".

E se parece débil a alguém estareflexão, ouça o que diz o Apósto-lo: As aspirações dos profetas se-jam submetidas aos profetas, demodo que tenham possibilidadede falar ou de se calar. Portanto,os Profetas compreendiam o quediziam e por isso todas as suaspalavras estão cheias de sabedo-ria e de sentido. Aos seus ouvidosnão chegavam apenas as vibra-ções da voz; Deus falava ao seuespírito, como diz outro profeta:O Anjo falava em mim; e também:Clama nos nossos corações:Abba, Pai; e ainda: Escutarei o quediz o Senhor.

https://mercaba.wordpress.com

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3Informativo da Comunidade Âmi - SETEMBRO/2015“... Unidos de Coração...” (At 2,46)

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APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA

Nossa Senhora de Vailankanni

Vailankanni, conhecidatambém como a "Lourdes doOriente" encontra-se na costado Golfo de Bengala, no sul daÍndia, deve grande parte desua fama a Nossa Senhora daSaúde. A cidade de Vailankan-ni, no estado de Tamil Nadu,acolhe milhares de peregrinosque todos os anos vão ali paravenerar a Virgem.

Como em outros santuári-os, a Mãe de Deus reúne osseus filhos nesta Basílica, ondese pode participar da liturgiae dos sacramentos na línguainglesa e hindi, línguas locais,como o tâmil, marathi, ma-layalam, telugu e kannada.

Desde o século XVI, verifi-cou-se neste lugar uma sériede milagres e aparições mari-anas a várias pessoas. A pri-meira aparição teve como tes-temunha um menino hindúque viu a Virgem quandotransportava leite. A Virgemlhe apareceu no meio do ca-

Nossa SenhoraNossa SenhoraNossa SenhoraNossa SenhoraNossa Senhorade Vailankannide Vailankannide Vailankannide Vailankannide Vailankanni

Santuário Nossa Senhora de VailankanniSantuário Nossa Senhora de VailankanniSantuário Nossa Senhora de VailankanniSantuário Nossa Senhora de VailankanniSantuário Nossa Senhora de Vailankanni

minho e lhe pediu um pou-co de leite para seu Filhoque carregava nos braços. Omenino deu o leite e quan-do lhe perguntaram o moti-vo de seu atraso para che-gar ao seu destino, ele con-tou o que tinha ocorrido.Porém ao verem o leite, sederam conta, com espanto,que não faltava nada.

O menino levou o seu pa-trão ao lugar da aparição e aVirgem apareceu outra vez.Depois de vários anos, a Vir-gem Maria voltou a aparecerdo mesmo modo: pedindo lei-te a um menino e repetiu-se omesmo milagre. Desta vez, omenino, que era deficiente,ficou curado depois de ter vis-to a Virgem. Neste caso, a Vir-gem pediu que se construísseuma capela em sua honra eassim foi feito. Quando ficoupronta tornou-se um lugar deveneração a Maria como onome de Nossa Senhora da

Saúde ("Arokia Matha").Porém não terminou aí a

história. Neste lugar continu-aram a ocorrer milagres. Osdois mais conhecidos se veri-ficaram no século XVII e em2004. No século XVII, um bar-co mercantil procedente dePortugal naufragou perto dascostas do Golfo. Os marinhei-ros invocaram Maria, Estrelados Mares e prometeramconstruir um santuário em seunome se conseguissem tocara terra. A Virgem lhes salvoumilagrosamente do naufrágioe eles puderam chegar ao por-to.

Ao desembarcarem, os ma-rinheiros dirigiram-se à cape-la construída em honra da Vir-gem de Vailankanni. Transfor-maram o pobre templo em umSantuário, que passou por pos-teriores melhorias com o pas-sar dos anos, até tornar-se ummajestoso santuário. O Santu-ário de Nossa Senhora de Ve-

lankanni foi elevado à catego-ria de Basílica pelo Papa JoãoXXIII no dia 3 de Novembro de1962. Em 2004 teve lugar umgrande maremoto e a área deVailankanni foi um dos luga-res mais duramente atingi-dos.

Quando as águas do marentraram na cidade, quase2.000 peregrinos estavamparticipando da missa den-tro do santuário. Milagrosa-mente, o Santuário salvou-se das águas, que devasta-ram todos os demais edifí-cios da cidade. Nossa Senho-ra da Saúde se mostra assimcomo uma Mãe que se preo-cupa em proteger seus filhosde Vailankanni, e por exten-são, aqueles da Índia e domundo inteiro.

ORAÇÃO DE CONSAGRAÇÃOA NOSSA SENHORADE VAILANKANNI:

"Santíssima Virgem Maria,

Mãe de Deus e Mãe da Saúde,hoje viemos aqui diante de Ti,e nos dirigimos a Ti confiantesno Teu coração maternal. Hojeconsagramos nossas obras esacrifícios, tudo o que possuí-mos e o que somos. Reina so-bre nós, querida Mãe, que to-dos nós possamos permane-cer unidos na prosperidade ena adversidade, na alegria e natristeza, na saúde e na doen-ça, na vida e na morte. Atra-vés de Ti, nós louvamos aSanta Igreja Católica. Prote-je-a contra todos os ataquesde seus inimigos. Atravésde Ti, nós louvamos a raçahumana. Faz com que os ho-mens e as nações possamcompreender e cumprir comos preceitos de Teu Divino Fi-lho. Ame teu próximo demodo que a paz sincera possaestabelecer-se profundamen-te na justiça e na verdade".

Fonte: H2O News),http://spedeus.blogspot.com.br

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4 “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) Informativo da Comunidade Âmi - SETEMBRO/2015

São Januário (San Gennaro)São Januário nasceu em Ná-

poles, no ano 270 d.C. Nada sesabe ao certo sobre os primeirosanos de sua vida. Em 302 foi or-denado sacerdote, e por sua pie-dade e virtude foi escolhido, pou-co depois, para Bispo de Beneven-to. Sua caridade, infatigável zeloe solicitude pastoral desterraramde sua diocese a indigência, ten-do ele socorrido a todos os neces-sitados e aflitos.

Quando em 304, o imperadorromano Diocleciano desenca-deou em todo o Império cruel per-seguição contra o Cristianismo,obrigando os fiéis a oferecer sa-crifícios às divindades pagãs, nos-so santo teve muitas ocasiões demanifestar o valor de seu zelo,socorrendo os cristãos, não só noslimites de sua diocese, mas emtodas as cidades circunvizinhas.

Penetrava nos cárceres, estimu-lando seus irmãos na fé e perse-verança final, alcançando tam-bém, naquela ocasião, grandenúmero de conversões. O êxitode seu apostolado não tardou adespertar atenção de Dracônio,governador da Campânia, que omandou prender. Diante do tri-bunal, São Januário foi reprova-do pelo pró-consul Timóteo, quelhe apresentou a seguinte alter-nativa: "Ou ofereces incenso aosdeuses, ou renuncias à vida".

- "Não posso imolar aos demô-nios, pois tenho a honra de sacri-ficar todos os dias ao verdadeiroDeus" - respondeu com altaneriao santo Prelado, referindo-se àcelebração eucarística.

Irado, o pró-consul ordenouque o santo Bispo fosse lançadoimediatamente numa fornalha

ardente. Mas Deus quis renovarem favor de seu fiel servo o mila-gre dos três jovens israelitas, ati-rados também nas chamas, deque fala o Antigo Testamento.São Januário saiu desta prova dofogo ileso, para grande surpresados pagãos. O tirano, atribuindoo prodígio a artes mágicas, orde-nou que São Januário e mais seisoutros cristãos fossem conduzidos

a Puzzoles, onde seriam lançadosàs feras na arena. No dia marca-do para o suplicio, o povo lotou oanfiteatro da cidade. No centroda arena, São Januário encoraja-va os companheiros: "Ânimo, ir-mãos, este é o dia do nosso triun-fo, combatamos com valor nossosangue por Aquele Senhor, aquem devemos a vida".

Mal terminara de falar foramlibertados leões, tigres e leopar-dos famintos, que correram emdireção às vítimas. Mas, em lu-gar de despedaçá-las, prostra-ram-se diante do Bispo de Bene-vento e começaram a lamber-lhesos pés. Ouviu-se então um gran-de murmúrio no anfiteatro, quereconhecia não existir outro ver-dadeiro Deus senão o dos cristãos.Muitos pediram clemência. Maso pró-consul, cego de ódio, man-

dou decapitar aqueles cristãos,sendo executada a ordem na pra-ça Vulcânia, no dia 19 de setem-bro de 305.

Os corpos dos mártires foramconduzidos pelos fiéis às suas res-pectivas cidades. Segundo relata-ram as crônicas, uma piedosamulher recolheu em duas ampo-las o sangue que escorria do cor-po de São Januário, quando esteera transportado para Beneven-to. Os restos mortais do Bispomártir foram transladados parasua cidade nata - Nápoles - em432. No ano 820 voltaram paraBenevento. Em 1497 retornaramdefinitivamente para Nápoles,onde repousam até hoje, emmajestosa Catedral gótica.

Veja o artigo completo em:www.sangennaro.org.br/adm/

icones/html/sangen_1.html

O Milagre do Sangue de São JanuárioParte do sangue de São Janu-

ário foi conservada em duas am-polas de vidro hermeticamentefechadas e atualmente guarda-das numa capelinha anexa à ca-tedral de Nápoles. Pois bem; oprodígio consiste em que váriasvezes (dezoito vezes em média)por ano o sangue se liquefaz nodecorrer de cerimônias religiosaspúblicas frequentadas por gran-de assembleia de fiéis e tambémde incrédulos ou céticos.

O fenômeno dito da liquefa-ção do sangue de São Januário,além de ser portentoso em si,apresenta três aspectos conco-mitantes extraordinários:

1) a substância sólida não temponto de fusão fixo ou constante,como seria de esperar conformeas leis da Física (estas a cada subs-tância ou combinação de subs-tâncias assinalam um ponto defusão, que não varia desde quese mantenha a mesma pressãoatmosférica).

2) Varia também o prazo ne-cessário para se produzir a lique-fação: às vezes, esta se dá quasesem demora após a exposição darelíquia; outras vezes, requeruma hora ou mais de expectati-va; em algumas ocasiões, a subs-tância já está derretida quandocomeça a ser exposta. Acontecetambém, embora raramente,que não se dê a aguardada lique-fação na data de costume.

3) Ao liquefazer-se, a substân-cia da ampola maior varia de vo-lume, massa e peso, embora orecipiente esteja hermeticamen-te fechado e não possa receberacréscimo de substância de fora.

Verifica-se, com efeito, um

aumento de 30 cm3 (ou seja, areduplicação) do volume do líqui-do, cujo nível sobe de 3 cm naampola. Tão notáveis diferençascertamente não se explicam pordilatação do sangue devida aoaumento de temperatura; sãodiferenças desproporcionais. - Oaumento de massa e peso foi ava-liado pelo Prof. G. Sperindeo, que,usando de instrumentos de pre-cisão em experiências diligentes,conseguiu averiguar os seguintesdados: o relicário com a ampolacheia chega a pesar 1,0149 kg,ao passo que pesa 0,9871 kg emcondições normais, quando o re-cipiente só contém metade dovolume de sangue.

4) É no mês de maio que se dáo aumento de volume assim des-crito. No mês de setembro, re-gistra-se diminuição do mesmo.De fato, quando no dia 19 de se-tembro se faz a exposição da relí-quia, costuma haver liquefaçãodo sangue; este então, que en-che a ampola como no mês demaio, começa a baixar de nível,chegando a menos do volumenormal (30 cm8); a diminuiçãopode estar completa ao cabo decinco ou seis minutos, como tam-bém se pode ir processando len-tamente no decorrer de um diainteiro ou dos oito dias de festa.Há casos raros em que a substân-cia, depois de diminuir de volumenos primeiros dias, torna a au-mentar no fim da oitava.

5) Os cientistas têm indagadose a substância sujeita a tais trans-formações é verdadeiramentesangue humano. Baseados nasexperiências de Sperindeo (26/IX/1902), frequentemente repeti-

das pelo Prof. R. Januario (cate-drático de Química da Universi-dade de Nápoles), respondem afir-mativamente: a substância foi,sim, sujeita à análise espectral;apareceu então no espectro de-pois da linha D (de Fraunhofer),uma banda escura sobre fundoamarelo, seguida de outra ban-da sobre fundo verde, ficandoentre ambas uma zona clara,como se dá realmente quando setrata de sangue humano.

Os resultados do exame fo-ram confirmados pelas pesquisasdo Prof. P. Silva, que, em 1904durante oito dias consecutivos,comparou a substância milagro-sa com uma porção de sangue deboi colocado nas mesmas circuns-tâncias que as da relíquia; idênti-cas reações levaram-no a afirmarque no relicário há sangue autên-tico.

Até o inicio do século presen-te a liquefação do sangue emNápoles já se havia produzido se-guramente mais de 10.000 vezesno decorrer de cinco séculos epouco (desde 1389, data da pri-meira narrativa escrita do prodí-gio). Até os nossos dias continuaa ser observada nas circunstânci-as descritas. O fenômeno nãodeixa de ser intrigante aos olhosda ciência; sabe-se que o salguecoagulado não volta ao estado lí-quido em circunstâncias normais.

Submetido, sim, à influência decertos reagentes químicos, podeliquefazer-se; mas geralmente sóse liquefaz uma vez, pois tais rea-gentes o decompõem, não per-mitindo que se coagule de novona temperatura ordinária para,a seguir, liquefazer-se segundavez. Na base destas considera-ções, surge espontaneamente aquestão: Tratar-se-á de autênti-co milagre?

Os estudiosos, mesmo católi-cos, aplicando os recursos da ci-ência e da crítica modernas, têmprocurado dar explicação naturalao estranho fenômeno. Eis asprincipais hipóteses até hoje pro-postas:

1) Farsa, truque ou fraudeÉ esta a explicação mais sim-

plória ou gratuita, por isto tam-bém a que mais facilmente se re-futa. Com efeito; supõe que du-rante mais de cinco séculos (istoé, desde 1389, 110 mínimo) sehaja conservado o segredo do tru-que, sem que algo até hoje tenhatransparecido. Tal pressupostoseria, como diz Alexandre Dumas,mais milagroso do que o própriomilagre. Ademais as circunstân-cias públicas e patentes em quese verifica o portento, sob os olha-res curiosos e críticos de multi-dões, tornam muito pouco plau-sível a hipótese da fraude ou dafarsa.

2) Efeito metapsíquicoO fenômeno dever-se-ia a um

resíduo, nas ampolas, do fluidovital da pessoa a quem o sanguepertencia... ou à intensa concen-tração do pensamento ou dos

desejos das pessoas que assistemao portento.

Tais hipóteses são demasiadovagas ou inconsistentes para me-recer séria consideração da par-te do estudioso.

3) Efeito físicoConsoante alguns autores,

tratar-se-ia de mero resultado docalor acumulado no templo pelamultidão posta em presença darelíquia...; conforme outros, tra-tar-se-ia de um efeito do vaporde água produzido pelo compa-recimento de tanta gente..., ouainda de consequências fototró-picas e higroscópicas devidas àpassagem da relíquia da escuri-dão do seu tabernáculo habitualpara a plena luz do templo sagra-do.

Há também quem lembre,com certo ceticismo, que na Itá-lia meridional se contam outroscasos de sangue que se liquefaz(tais seriam, por exemplo, o san-gue de São João Batista, o de S.Estêvão, o de São Lourenço...). Jáque estes outros casos são de au-tenticidade muito duvidosa, nãose poderia ou deveria admitir omesmo no tocante ao sangue deSão Januário?

Num juízo objetivo, porém,deve-se reconhecer que nenhu-ma das hipóteses racionais atéhoje propostas é capaz de eluci-dar plenamente o apregoado mi-lagre do sangue liquefeito emNápoles; ao contrário, cada qualdessas tentativas se ressente dealgum ponto, fraco ou vulnerável.O fenômeno continua a desafiara sagacidade dos estudiosos.Dom Estevão Bettencourt (OSB)

Veja o artigo na íntegra em: http://www.pr.gonet.biz/kb_read.php?num=3244N.R.: Lembramos que o sangue se liquefez no último dia 21 de março durante a presença do papa Francisco,

embora esta não seja uma data habitual da ocorrência do fenômeno.

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5Informativo da Comunidade Âmi - SETEMBRO/2015“... Unidos de Coração...” (At 2,46)

Santos / Beatos

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Santa Faustina ea Sagrada Comunhão

Quando recebi Jesus na SantaComunhão, o meu coração excla-mou com toda força: "Jesus,transformai-me numa outra hós-tia. Quero ser para Vós uma hós-tia viva. Vós, Senhor, sois grandee onipotente, Vós podeis conce-der-me esta graça." E o Senhorme respondeu: - És uma hóstiaviva, agradável ao Pai Celestial,mas medita: o que é uma hóstiasacrifício, e então?... Ó meu Je-sus, compreendo o significado dahóstia, compreendo o significadodo sacrifício. Quero ser diante daVossa majestade uma hóstia viva,isto é, um sacrifício vivo, que ardadiariamente em Vossa honra.

Quando as minhas forças co-meçarem a enfraquecer, eis quea Santa Comunhão me sustenta-

Oração a São Miguel ArcanjoEspiritualidade

São Miguel Arcanjo,protegei-nos no combate,defendei-nos com o vosso escudocontra as armadilhase ciladas do demónio.Deus o submeta,instantemente o pedimos;e vós, Príncipe da milícia celeste,pelo divino poder,precipitai no inferno a Satanáse aos outros espíritos malignosque andam pelo mundoprocurando perder as almas.Em nome do Pai, do Filhoe do Espírito Santo. Amém.

(Nota: O Papa Leão XIII, durante a celebração de uma missa particular,teve uma visão segundo a qual soube que o Demônio pediu permissãopara submeter a Igreja a um período de provações. Deus concedeu-lhepermissão para provar a Igreja por um século (este século). Assim que oDemônio se afastou, Deus chamou Nossa Senhora e São Miguel Arcanjoe lhes disse:

"Dou-vos, agora, a incumbência de contrabalançar a obra nefasta doDemónio."

O Papa a seguir compôs a oração a São Miguel Arcanjo, ordenandodepois que fosse rezada de joelhos, no fim de cada Santa Missa.] http://www.paroquias.org/

Um encontro de arrepiar:testemunhos vivos dos mártires de hoje

Torturados, humilhados, agredidos: mesmo assim, oscristãos de Aleppo, na Síria, e de Erbil, no Iraque, oferecem

o seu sofrimento pela salvação dos seus perseguidoresRimini, 28 de Agosto de 2015Corajosos, heroicos, márti-

res do nosso tempo: seu tes-temunho é admirável e como-vente; sua história indelévelé de fé cristã capaz de resistire sobreviver na perseguição.E eles protagonizaram ontem,no Encontro de Rímini, um diade grande intensidade emoci-onal e de autenticidade da fé.

O pe. Douglas Al Bazi, pá-roco de Mar Eillia, em Erbil, noIraque, e o pe. Ibrahim Alsa-bagh, franciscano que é páro-co em Aleppo, na Síria, conta-ram suas histórias e a das pes-soas que estão sofrendo umaperseguição ainda mais san-grenta que a dos primeirosséculos do cristianismo.

Ao apresentar o encontro,o pe. Stefano Alberto, profes-sor de teologia na Universida-de Católica do Sagrado Cora-ção, de Milão, declarou: "Jus-to na terra em que Deus cha-mou Abraão e despertou aconsciência do homem ao tra-tá-lo face a face, a violênciacega do fanatismo se escanca-rou".

Depois de lembrar que ha-via no Iraque cerca de doismilhões de cristãos até 2003 eque hoje há pouco mais de du-zentos mil, o pe. Douglas AlBazi explicou: "Eu nasci nestepaís e tenho amigos muçulma-nos. Nós, cristãos, somos o saldeste país. Somos, além dis-so, a faixa mais bem educadada população".

O sacerdote foi sequestra-do e torturado durante novedias. É um milagre a sua cora-gem de ficar no país. "Elesquebraram o meu nariz, bate-ram de martelo na minhaboca, nos meus ombros e naminha coluna vertebral. Du-rante quatro dias, fui deixadosem água. Eles aumentavam ovolume da televisão para aba-far os meus gritos e me espan-cavam todas as noites. Depoisme acorrentavam com um ca-deado".

Para sobreviver e não per-der a fé nem a razão, o pe.Douglas usava os elos das cor-rentes como rosário e o cade-ado como o marco para o pai-nosso. "Houve também mo-

rá e me dará forças. Realmente,tenho medo do dia que tiver depassar sem a Santa Comunhão. Aminha alma tira uma força admi-rável da Santa Comunhão"

Ó Hóstia viva, luz da minhaalma! (Diário, 1826)

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mentos de calma, em que asmesmas pessoas que me bati-am à noite me perguntavamcomo se comportar com a suaesposa. Eu dizia para eles se-rem bons para elas".

Interrompendo a narrativa,o pe. Douglas se dirigiu ao pú-blico: "Eu pareço amedronta-do? A mesma coisa pode serdita do meu povo. Jesus nosdisse para carregarmos a cruz,mas o importante não é isso,e sim segui-lo, desafiar-se,comprometer-se. Se eles nosdestruírem no Oriente Médio,a última palavra vai ser 'Jesusnos salvou'".

Sóbrio e intenso, o pe.Douglas admitiu que, maiscedo ou mais tarde, irão matá-lo. E pediu: "Rezem pelo meupovo, ajudem e salvem o meupovo. Eu não estou preocupa-do comigo, mas com o meupovo".

Quanto ao padre Ibrahim,ele falou das condições terrí-veis em que se sobrevive emAleppo: "Vivemos na instabi-lidade, falta comida, a água épouca, somos bombardeadose doenças estão se espalhan-do. As pessoas nos pedemágua do poço do convento.Tentamos captar em tudo istoos sinais do Espírito, partilhan-do essas necessidades e mi-lhares de outros problemascom todos, cristãos e muçul-manos".

Para compreender o espí-rito com que os cristãos conti-nuam fazendo o bem numaatmosfera de inferno, o pe.Ibrahim relatou o comentáriode um muçulmano que foibuscar água: "Quando eu vejoas pessoas vindo buscar água

sem brigas, sem gritos, eu ficomaravilhado. Nos outros luga-res todos se agridem e gritam.Vocês são diferentes".

É claro que muitos cristãosestão sonhando em fugir. "Masmuitos estão convencidos deque nosso Senhor, já nos diasde São Paulo, plantou a árvo-re da vida no Oriente Médio.Não queremos tirar de lá essaárvore".

A uma mulher preocupadacom os tantos cristãos que ti-veram de fugir, o pe. Ibrahimrespondeu: "Será que não énosso Senhor quem quer mu-dar as pessoas ao nosso redor,para que o aroma de Cristochegue até elas? É uma mis-são que o Senhor nos con-fiou".

Sobre os franciscanos deAleppo, o pe. Ibrahim decla-rou: "Nós amamos mais, per-doamos mais, mas não vamosembora". E, apesar das condi-ções tristes e da violência bru-tal do conflito, ele tem pala-vras de compaixão e perdão."Não podemos só convidar osoutros a resistir. A ação temque ser positiva: Jesus nosensina no Evangelho a perdo-ar quem crucifica, mesmoquando eles não pedem per-dão".

Às lágrimas, ele concluiu:"Não sabemos quando vai aca-bar. O importante é dar teste-munho de Cristo. Testemu-nhar a vida cristã amando, per-doando e pensando na salva-ção também daqueles que nosfazem o mal. Ofereçamos onosso sofrimento pela salva-ção deles. Oremos por eles".Staff Reporter

Fonte: (ZENIT.org)

Page 6: Comunidadeami setembro2015

6 “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) Informativo da Comunidade Âmi - SETEMBRO/2015

Flaviano nasceu em 1858, emKaalat Mara (atual Turquia). Afamília pertencia à Igreja mono-fisistas Sírio-ortodoxa (chamadatambém de jacobita). Aos dezanos, foi convidado para realizarseus estudos no Mosteiro de Zaa-farane, residência do Patriarca-do Ortodoxo, onde permaneceupor dez anos. Aos 20 anos foi or-denado diácono, assumindo opapel de bibliotecário do mostei-ro. Durante este período amadu-receu a decisão de aderir ao ca-tolicismo.

Aos 21 anos, não obstante acontrariedade dos familiares - oirmão chegou até mesmo a atá-

Beato Flaviano Melki(Bispo e Mártir, Beatificado em 29-8-2015)

O Nascimento da Nova EvaAlegra-te, Adão, nosso

pai, e sobretudo tu, Eva, nos-sa mãe. Fostes ao mesmotempo os nossos pais e osnossos assassinos; vós quenos destinastes à morte ain-da antes de nos terdesdado à luz, consolai-vosagora. Uma das vossas fi-lhas - e que f i lha! - vosconsolará… Vem então,Eva, corre para junto deMaria. Que a mãe recorra àsua filha; a filha responderápela mãe e apagará a sua fal-ta… Porque a raça humana

será agora elevada por umamulher.

Que dizia Adão outrora? "Amulher que me deste ofere-ceu-me o fruto da árvore e eucomi." (Gn 3,12) Eram palavrasmás, que agravavam a sua fal-ta em vez de a apagarem. Masa divina Sabedoria triunfousobre tanta malícia; aquelaocasião de perdoar que Deustinha tentado em vão fazernascer, ao interrogar Adão, eisque agora a encontra no te-souro da sua inesgotável bon-dade. A primeira mulher é

substituída por outra, umamulher sábia no lugar da in-sensata, uma mulher humildetanto quanto a outra era orgu-lhosa. Em vez do fruto da ár-vore da morte, ela apresentaaos homens o pão da vida;substitui aquele alimentoamargo e envenenado peladoçura dum alimento eterno.Muda então, Adão, a tua acu-sação injusta em expressão deagradecimento e diz: "Senhor,a mulher que tu me desteapresentou-me o fruto da ár-vore da vida. Comi dele e o seu

lo e arrastá-lo com força paralevá-lo novamente ao mosteirojaconita - e as pressões dos mon-ges para fazê-lo desistir, o Servode Deus, convencido de sua esco-lha vocacional, aderiu oficialmen-te ao catolicismo dirigindo-se aseguir ao Líbano, no PatriarcadoCatólico, para continuar sua for-mação e se tornar sacerdote.Neste período libanês, FlavianoMichel Melki, como seminaristadiocesano de Mardin, passou afazer parte da Fraternidade deSão Efrém, empenhando-se emproferir os três votos de pobreza,castidade e obediência e a desti-nar, por testamento, um terço de

seus bens em favor da Fraterni-dade.

Após ter sido nomeado pela

Igreja Católica síria, em 1895,como pároco de Melki, a igrejafoi saqueada e incendiada duran-te os massacres dos Otomanos.Sempre viveu em extrema pobre-za, chegando até a vender seusparamentos litúrgicos para ajudaros mais necessitados.

Em 1813, foi nomeado bispode Mardin e Gazarta, atual Cizre,na Turquia. Quando começaramos massacres pelas autoridadesotomanas contra as minorias ar-mênias, assírias e gregas, o bisporecusou fugir. Foi preso em 28 deagosto de 1815, com o bispo cal-deu Jacques Abraham, em Djezi-reh, na Turquia, durante os mas-

sacres contra armênios e comu-nidades cristãs, por parte dos cha-mados "Jovens Turcos".

Dom Abraham foi assassina-do com um tiro e Dom Melki agre-dido até perder os sentidos, an-tes de ser decapitado. Flaviano foiassassinado em Cizre por não re-nunciar à sua fé e não aderir aoIslã.

Hoje, a Turquia nega que oImpério Otomano tenha organi-zado um massacre sistemático dapopulação armênia e rejeita otermo genocídio, usado por his-toriadores na Armênia e por 20países.

Fonte: www.news.va

"No contexto de uma terrívelperseguição contra os cristãos,ele (beato Flaviano Melki) foi de-fensor incansável dos direitos deseu povo, exortando todos a per-manecer firmes na fé. Tambémhoje, no Oriente Médio e em ou-tras partes do mundo, os cristãossão perseguidos. Que a beatifi-cação desse Bispo mártir infunda

Papa Francisco, sobre o beato Melki e os cristãos perseguidos:neles consolação, coragem e es-perança. Mas que sejam tambémestímulo aos legisladores e aosgovernantes para que em todosos lugares seja assegurada a liber-dade religiosa; e à comunidadeinternacional para que se ponhafim às violências e aos abusos."Infelizmente, nos últimos dias,muitos imigrantes perderam a

vida em sua terrível viagem. Portodos estes irmãos e irmãs, eu oroe peço que orem. Em particular,eu uno-me ao Cardeal Schönborn- que está aqui hoje - e toda a Igre-ja na Áustria em oração para ossetenta e uma pessoas, incluindoquatro crianças, encontradas emum caminhão na estrada Viena-Budapeste. Eu confio cada um

deles à misericórdia de Deus; epedimos-Lhe que nos ajude a co-operar de forma eficaz para evi-tar estes crimes, que ofendem atoda a família humana. Nós ora-mos em silêncio por todos os mi-grantes que sofrem e para aque-les que perderam suas vidas.

(Ângelus, 30-8-2015)Fonte: www.vatican.va

sabor foi para mim mais deli-cioso do que o mel (Sl 18,11),porque por este fruto me de-volveste a vida." Eis porque éque o anjo foi enviado a umavirgem. Ó Virgem admirável,digna de todas as honras! Ómulher que temos de venerarinfinitamente entre todas asmulheres, tu reparas a faltados nossos primeiros pais, tudás vida a toda a sua descen-dência.

Fonte: S. Bernardo (1091-1153):Louvores da Virgem Maria

- homilia 2http://www.veritatis.com.br/

Page 7: Comunidadeami setembro2015

7Informativo da Comunidade Âmi - SETEMBRO/2015“... Unidos de Coração...” (At 2,46)

Atualidade

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COMUNIDADE ÂMIwww.comunidadeami.com.br

O grande místico do século XX,São Pio de Pietrelcina, morreu em1968, mas vários MILAGREs atri-buídos à sua intercessão seguemsendo reportados ainda hoje.Como ele mesmo tinha profetiza-do, daria mais trabalho morto doque vivo.

Tome-se como exemplo umevento recente ocorrido na Ro-mênia. Após um MILAGRE extra-ordinário atribuído à intercessãodo Padre Pio, o país - marcado porum triste passado comunista - as-sistiu à conversão de uma paró-quia ortodoxa inteira à fé católi-ca, de uma só vez.

A história começa em 2002,quando Lucrécia Tudor, mãe deVictor, um sacerdote ortodoxo,é diagnosticada com câncer depulmão. Os médicos dizem que hámuito pouco a fazer, pois notama presença de metástase - quan-do se forma uma lesão tumoralem outro órgão. Na ocasião, dãoa Lucrécia apenas alguns mesesde vida.

Victor, então, decide pedirajuda a seu irmão, Mariano, pin-tor especializado em iconografiaque vive em Roma. Providencial-mente, este consegue contatar

Ortodoxos voltam à Igreja Católica pela intercessão de Padre PioA pequena San Giovanni Rotondo da Romênia: toda uma comunidade ortodoxase converte ao catolicismo após presenciar os Milagres do santo de Pietrelcina

um dos melhores especialistas naárea, que se oferece para exami-nar sua mãe.

Para tristeza dos filhos, po-rém, o diagnóstico é o mesmo e aúnica intervenção possível são al-guns remédios para mitigar asterríveis dores da doença. Assim,a fim de fazer um acompanha-mento mais intenso, a mãe per-manece em Roma. EnquantoMariano trabalha no mosaico deuma igreja, Lucrécia visita o tem-plo e admira as imagens.

Destas, uma chama particu-larmente a sua atenção. Era umícone do Padre Pio. Impressiona-da, ela pergunta a seu filho quemele é. Mariano conta-lhe breve-mente sua história e, durante osdias seguintes, percebe que elafica permanentemente sentadadiante da imagem do santo dePietrelcina.

O fruto daqueles momentosde silêncio diante do frade capu-chinho se revela. Algumas sema-nas depois, Lucrécia e Marianovão ao hospital para fazer umexame e, para surpresa dos mé-dicos e deles mesmos, o tumortinha desaparecido por comple-to.

É possível imaginar a forteimpressão que este verdadeiroMILAGRE deixou em toda a famí-lia Tudor. O feito mexeu não sócom os familiares, mas tambémcom a comunidade ortodoxa as-sistida por seu filho, Victor. "To-dos a conheciam e sabiam que ti-nha ido à Itália para tentar umaintervenção cirúrgica, e que logotinha voltado para casa curada,sem que nenhum médico a tives-se operado", explica o sacerdo-te.

A surpresa desperta o interes-se de Victor, então padre da Igre-ja Ortodoxa, pelo santo que cu-rou sua mãe. Ele começa a lersobre a vida do frade capuchinho

e, pouco a pouco, toda a sua pa-róquia passa a conhecê-lo e amá-lo. "Líamos tudo o que encontrá-vamos sobre ele, sua santidadenos conquistava", conta Victor.

A experiência religiosa daque-las pessoas começou a ir maisalém, quando outros enfermos daparóquia também passaram areceber graças extraordináriaspelas mãos do Padre Pio. Come-çava a surgir um problema nestacomunidade: era um reduto decristãos ortodoxos devotos... deum santo católico contemporâ-neo!

Por isso, o padre Victor e suaparóquia - com quase 350 pesso-as - decidiram se fazer católicos.Embora enfrentassem múltiplasdificuldades - converter-se ao ca-tolicismo numa terra predomi-nantemente ortodoxa e com umpassado socialista não é um pro-cesso nada tranquilo -, seguiramem frente e, hoje, são fiéis do ritogreco-católico romeno.

Transformados pela experiên-cia com o Padre Pio, a comunida-de também erigiu uma igreja de-dicada ao frade capuchinho. Otemplo, já praticamente constru-ído, pode ser contado como mais

um MILAGRE do santo italiano. Aprincípio, eram os fiéis, ainda quede condições bem simples, quemcolaboravam na construção. En-quanto o templo não ficava pron-to, a Missa era celebrada na rua,mesmo debaixo de baixíssimastemperaturas de inverno. As difi-culdades eram grandes e o padreVictor se preocupava... Mas, umdia, um bispo decidiu ajudar epagou o terreno da igreja. A istose seguiam eventos extraordiná-rios, que pouco a pouco favoreci-am a construção.

Hoje, além da igreja em hon-ra a São Pio de Pietrelcina, o pa-dre Victor e seus paroquianosmantêm um hospital que atendeenfermos terminais, pessoas semrecursos e anciãos abandonados- quase uma "Casa do Alívio doSofrimento", como existe em SanGiovanni Rotondo, onde o PadrePio passou maior parte de suavida. As dificuldades financeirasneste reduto católico da Romê-nia são enormes, mas Victor con-ta com a intercessão do PadrePio. Até aqui, ela não falhou.

Por Equipe ChristoNihil Praeponere

Fonte: https://padrepauloricardo.org

Diz o Catecismo da Igreja Ca-tólica: "As pesquisas que visamdiminuir a esterilidade humanadevem ser estimuladas, sob acondição de serem colocadas 'aserviço da pessoa humana, deseus direitos inalienáveis, de seubem verdadeiro e integral, deacordo com o projeto e a vonta-de de Deus'"(Catecismo... n.º2375).

Dizia Pio XII, por exemplo, emseu discurso às parteiras, que élícito o uso de meios artificiaisencaminhados unicamente a fa-cilitar a realização natural do atosexual ou, uma vez este ato reali-zado normalmente, que seja al-cançado o seu fim. No entanto, aIgreja ensina que nunca é lícito"fabricar" um filho fora do atosexual. Todo ser humano tem odireito de ser gerado em uma

Seres humanos descartáveisunião física de amor, dentro domatrimônio. O matrimônio nãodá aos cônjuges o direito a teremfilhos, custe o que custar, maslhes dá o direito a realizar os atosnaturais que podem ter como re-sultado a procriação. Se assim nãofosse, o matrimônio em que umou os dois cônjuges fosse estérilseria antinatural.

A esterilidade não deve levaro casal ao desespero de "fabricar"um filho em laboratório. "O Evan-gelho mostra que a esterilidadefísica não é um mal absoluto. Osesposos que, depois de terem es-gotados os recursos legítimos damedicina, sofrerem de infertilida-de, unir-se-ão à Cruz do Senhor,fonte de toda fecundidade espiri-tual. Podem mostrar a sua gene-rosidade adotando crianças de-samparadas ou prestando rele-

vantes serviços em favor do pró-ximo" (Catecismo... n.º 2379).

A introdução artificial do es-perma dentro do organismo damulher, ainda que o esperma te-nha sido produzido por seu mari-do (inseminação artificial homó-loga) é um ato gravemente de-sordenado. A malícia aumentaquando o esperma é provenientede um terceiro (inseminação ar-tificial heteróloga), pois, nestecaso, trata-se de um adultério.

A fertilização in vitro (FIV) -seja ela homóloga ou heteróloga-, na qual o óvulo e o esperma sãojuntados em um tubo de provetae posteriormente se introduzemalguns embriões no aparelho re-produtor da mulher, constituitambém uma ofensa à dignidadedo matrimônio e à transmissão davida.

Tanto a inseminação artificialcomo a fecundação in vitro têmum agravante: o esperma do ho-mem é obtido mediante a mas-turbação, que é um pecado gra-ve.

No caso da fecundação in vi-tro, ocorre ainda outro problema:o excesso de embriões. Para ga-rantir êxito, o médico estimulauma super-ovulação, com inje-ções diárias de hormônios duran-te dez dias. A mulher produz, en-tão, cerca de 15 óvulos, ao invésde um. Os óvulos, então, são pos-tos em contato com os esperma-tozóides e são fecundados. Háagora quinze ovos ou zigotos, ouseja, quinze seres humanos, comoeu ou você, dentro de um tubode ensaio. Dos quinze, cerca dedez chegam ao estágio de em-brião. Obviamente não se colo-

cam os dez embriões dentro doútero da mãe. Transferem-senormalmente quatro, dos quaisvários vão morrer sem conseguirser implantados no endométrio.O eventual sobrevivente desseholocausto nascerá, será fotogra-fado e exibido em capa de revis-ta, como uma resultado gloriosoda tecnologia.

E agora, uma pergunta cruci-al: o que fazer com os outros seisembriões que não foram transfe-ridos? *

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Confira o texto integral em:http://www.providaanapolis.org.br/

index.php/todos-os-artigos/item/374-seres-humanos-descartaveis

*N.R.: Os seres humanos nãotransferidos para o aparelho

reprodutor femininosão congelados ou descartados!

Page 8: Comunidadeami setembro2015

8 “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) Informativo da Comunidade Âmi - SETEMBRO/2015

"Peça à Mãe que o Filho atende!"A comunidade Âmi convida todos que tem o desejo de

evangeliza e ser evangelizado a participar da oração do terço.TODA QUARTA-FEIRA ÀS 19H NA PRAÇATODA QUARTA-FEIRA ÀS 19H NA PRAÇATODA QUARTA-FEIRA ÀS 19H NA PRAÇATODA QUARTA-FEIRA ÀS 19H NA PRAÇATODA QUARTA-FEIRA ÀS 19H NA PRAÇARUI BARBOSA, EM FRENTE AO RELÓGIO.RUI BARBOSA, EM FRENTE AO RELÓGIO.RUI BARBOSA, EM FRENTE AO RELÓGIO.RUI BARBOSA, EM FRENTE AO RELÓGIO.RUI BARBOSA, EM FRENTE AO RELÓGIO.

Vamos tesVamos tesVamos tesVamos tesVamos testemunhar nosso amor pela Mãe de Jesus e fazer o qutemunhar nosso amor pela Mãe de Jesus e fazer o qutemunhar nosso amor pela Mãe de Jesus e fazer o qutemunhar nosso amor pela Mãe de Jesus e fazer o qutemunhar nosso amor pela Mãe de Jesus e fazer o que Elee Elee Elee Elee Elenos diz: "nos diz: "nos diz: "nos diz: "nos diz: "Ide por todo o mundo eIde por todo o mundo eIde por todo o mundo eIde por todo o mundo eIde por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda pregai o Evangelho a toda pregai o Evangelho a toda pregai o Evangelho a toda pregai o Evangelho a todacriatura" (Mc 16,15)criatura" (Mc 16,15)criatura" (Mc 16,15)criatura" (Mc 16,15)criatura" (Mc 16,15)

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ANIVERSARIANTES - SETEMBRO

A TODOS OS ANIVERSARIANTES,DESEJAMOS MUITA PAZ E ALEGRIA! PARABÉNS!!!!