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Aplicações Informáticas A 11º Ano Unidade 2 – Conceitos Básicos de Multimédia

Conceitos Basicos de Multimedia

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  • Aplicaes Informticas A 11 Ano

    Unidade 2 Conceitos Bsicos deMultimdia

  • 21. Conceito de multimdia

    Genericamente, o conceito de multimdia pode ser definido como a utilizao de diversos meiospara a divulgao da mensagem.

  • 31. Conceito de multimdia

    Etimologicamente a palavra multimdia composta por duas partes. Multi - vem do latim multus e significa mltiplo ou numeroso. Media - o plural da palavra latina medium, que significa meio.

  • 41. Conceito de multimdia

    Podemos, ento, definir multimdia como a utilizaodiversificada de meios, entre o emissor e o receptor, para a divulgao da mensagem.

  • 51. Conceito de multimdiaMultimdia designa a combinao, controladapor computador, de texto, grficos, imagens, vdeo, udio, animao e qualquer outro meio, pelo qual a informao possa ser representada, armazenada, transmitida e processada sob a forma digital, em que existe pelo menos um tipo de mdia esttico (texto, grficos ou imagens) e um tipo de mdia dinmico (vdeo, udio ou animao).

    Fluckiger, 1995 e Chapman & Chapman, 2000

  • 61. Conceito de multimdiaMultimdia no pode ser experimentada sem a tecnologia, pois a tecnologia que cria a experincia multimdia no se limita mensagem, mas igualmente uma funo do meio, isto , da tecnologia.

    Gonzalez, 2000

  • 72. Tipos de media

    animaes imagens vdeos grficos udio textos

    So tipos de mdia que servem de base criao de sistemas e aplicaes multimdia.

  • 82.1. Quanto sua natureza espcio-temporal

    media estticos, discretos ou espaciais agrupam elementos de informao independentes do tempo, alterando apenas a sua dimenso no espao, tais como, por exemplo, texto e grficos.

  • 92.1. Quanto sua natureza espcio-temporal

    media dinmicos, contnuos ou temporais, agrupam elementos de informao dependentes do tempo, tais como, por exemplo, o udio, o vdeo e a animao. Nestes casos, uma alterao, no tempo, da ordem de apresentao dos contedos conduz a alteraes na informao associada ao respectivo tipo de mediadinmico.

  • 10

    2.1.1. Estticos

    Imagem as imagens e os grficos esto para as aplicaes multimdia como as fotografias e os desenhos esto para as revistas, os jornais e os livros. As imagens e os grficos podem ser considerados, respectivamente do tipo bitmap e do tipo vectorial quando so utilizados em aplicaes multimdia num sistema informtico. Estes podem ser obtidos por captura, atravs da utilizao de um scanner ou de uma cmara digital, ou, ainda, serem gerados no computador atravs da utilizao de programas adequados.

  • 11

    2.1.1. Estticos

    Texto constitui a forma mais utilizada de divulgar informao em diversos meios e formatos. O texto em formato digital pode ser criado atravs de editores de texto, como, por exemplo, o Bloco de notas do Windows, dando origem a contedos no formatadosdenominados plain text. De outra forma, pode ser criado atravs de processadores de texto, como, por exemplo, o Microsoft Word, dando origem a contedosformatados denominados rich text.

  • 12

    2.1.2. Dinmicos

    Corresponde reproduo electrnica do som nos formatos analgico ou digital. O formato analgico corresponde ao udio gravados nas cassetes ou discos de vinil. O digital corresponde a um formato compatvelcom o processamento realizado pelos computadores.

    udio

  • 13

    2.1.2. Dinmicos

    O formato digital pode ser obtido por digitalizao a partir de fontes sonoras, resultando em ficheiros que, mesmo compactados, ocupam um espaoconsidervel e apresentam perdas de qualidade do sinal capturado. Esta digitalizao obtida atravs da converso do sinal analgico em digital.

    udio

  • 14

    2.1.2. Dinmicos

    O formato digital pode, tambm, ser obtido directamente, utilizando um sintetizador MIDI da placa de som. Desta forma, os ficheiros apenas guardam a informao do udio a ser reproduzido, resultando ficheiros mais pequenos e de qualidade superior.

    udio

  • 15

    2.1.2. Dinmicos

    O MIDI (Musical Instrument Digital Interface) um padro internacional, que define as notas produzidas por diferentes sintetizadores de forma que estas sejam iguais s dos respectivos instrumentosmusicais. Permite tambm a ligao ao computador de diversos equipamentos musicais concebidos para o efeito.

    udio

  • 16

    2.1.2. Dinmicos

    Corresponde ao movimentosequencial de um conjunto de imagens, tambm conhecidas por fotogramas ou frames. O nmero de frames apresentadas por segundo designa-se por rate.

    Vdeo

  • 17

    2.1.2. Dinmicos

    Pode ser representado no formato analgico ou digital. O formato analgico corresponde, por exemplo, ao vdeo criado por uma cmara de vdeo analgica ou ao sinal de emisso de um canal de televiso analgico.

    Vdeo

  • 18

    2.1.2. Dinmicos

    O formato digital corresponde, por exemplo, ao vdeo criado por uma cmara de vdeo digital ou ao sinal da emisso de um canal de televisodigital.

    Vdeo

  • 19

    2.1.2. Dinmicos

    Corresponde ao movimento sequencial de um conjunto de grficos, no formato digital, que vo sofrendo alteraes ao longo do tempo. Actualmente a animao maioritariamenteproduzida no computador, atravs de softwareespecfico.

    Animao

  • 20

    Tipos de Informao multimdia

  • 21

    2.2. Quanto sua origem

    Quanto origem dos media, ou seja, a forma como estes foram criados, podem-se classificar em: Capturados; Sintetizados.

  • 22

    2.2.1. Capturados

    So aqueles que resultam de uma recolha do exterior para o computador, atravs da utilizao de hardware especfico, como, por exemplo, scanners, cmarasdigitais e microfones, e de software especfico.

  • 23

    2.2.2. Sintetizados

    So aqueles que so produzidospelo prprio computador, atravs da utilizao de hardware e de software especfico.

  • 24

    Classificao dos media

  • 25

    3. Modos de divulgao de contedos multimdia

    De acordo com o modo de divulgao, ou seja, tendo em ateno a forma como so distribudos, os contedos multimdia podem-se classificar em:

    Online Offline

  • 26

    3.1 Online

    Divulgao online significa disponibilidadeimediata dos contedos multimdia. Pode ser efectuada atravs de: rede local; conjunto de redes (World Wide Web); monitores ligados a computadores que no esto ligados em rede, cujos dados esto armazenados em disco.

  • 27

    3.1 Offline

    A divulgao offline de contedos multimdia efectuada atravs da utilizao de suportes de armazenamento, na maioria das vezes do tipo digital. Neste caso, os suportes de armazenamento mais utilizados so do tipo ptico, CD e DVD.

  • 28

    4. Linearidade e no-linearidade

    Linearidade a passagem de contedos de multimdia atravs de aces pr-programadas.

    Exemplo:Programa de televiso o telespectador no pede alterar a programao nem a perspectiva de filmagem de determinada cmara de filmar.

  • 29

    4. Linearidade e no-linearidade

    No-linearidade a passagem de contedos de multimdia em que o utilizador interage com o desenrolar da aco.

    Exemplo:Utilizao de um CD possibilidade de seleccionar as opes pretendidas.

  • 30

    5. Tipos de produtos multimdia

    Baseados em pginas

    So desenvolvidos segundo uma estrutura do tipo espacial. Esta uma organizao semelhante utilizada nos media tradicionais em suporte de papel como revistas, livros e jornais.

  • 31

    5. Tipos de produtos multimdia

    Baseados em pginas

    Em alguns produtos multimdia, os utilizadores podem consultar as pginas utilizando hiperligaes. Neste tipo de produtos, as componentes interactiva e temporal podem estar presentes atravs da utilizao de botes, cones e scripts.

  • 32

    5. Tipos de produtos multimdia

    Baseados no tempo

    Os tipos de produtos baseados no tempo so desenvolvidos segundo uma estrutura organizacional assente no tempo. Esta uma organizao com uma lgica semelhante utilizada na criao de um filme ou animao.

  • 33

    5. Tipos de produtos multimdia

    Baseados no tempo

    Durante o desenvolvimento deste tipo de produtos multimdia os contedospodem ser sincronizados, permitindo, desta forma, definir o momento em que dois ou mais esto visveis.

  • 34

    5. Tipos de produtos multimdia

    Baseados no tempoA interactividade neste tipo de produtos adicionada atravs da utilizao de scripts.A componente da organizao espacial tambm, neste caso, utilizadadurante a fase de desenvolvimento deste tipo de produtos.

  • 35

    5. Tipos de produtos multimdia

    Baseados no tempo

    Em ambos os tipos de produtos multimdia (baseados em pginas e no tempo) as componentes espao e tempocoexistem, distinguindo-se na estrutura organizacional utilizada como ponto de partida para a disposio de contedos.

  • 36

    6. Tecnologias multimdia

    Atravs da representao digital possvel a utilizao de programas para armazenar, modificar, combinar e apresentar todos os tipos de media. tambm possvel realizar a transmisso dos dados por meio de redes informticas ou armazen-los em suportes, tais como CD e DVD.

    6.1. Representao digital

  • 37

    6. Tecnologias multimdia

    Numa representao digital, os dados assumem um conjunto de valores discretos, ou descontnuos, processados em intervalos de tempo discretos.

    6.1. Representao digital

  • 38

    6. Tecnologias multimdia

    A figura 1. mostra o exemplo de um sinal que assume uma gama de valores contnuos no tempo. Este tipo de sinal designado por sinalanalgico, enquanto que os sinais que um computador processa so designados por sinais digitais.

    6.1. Representao digital

    Fig.1. Representao grfica de um sinal analgico

  • 39

    6. Tecnologias multimdia

    Os sinais digitais que circulam nos circuitos electrnicos de um computador so constitudos apenas por dois nveis de tenso elctrica. Ao nvel mais baixo associado o valor lgico zero (0) e ao nvel mais alto o valor lgico um (1).

    Baseado no sistema de numerao binria, isto , que utiliza apenas dois dgitos (0 e 1), possvel conceber todo o funcionamento dos circuitos digitais. Nestes circuitos, o bit a unidade mnima de informao de um sinal, podendo assumir o valor 0 ou 1.

    6.1. Representao digital

  • 40

    6. Tecnologias multimdia

    Os caracteres e smbolosnecessrios comunicao entre utilizador e computador so representados por conjuntos de 8 bits (Byte). Que corresponde ao seu cdigo ASCII.

    6.1. Representao digital

  • 41

    6. Tecnologias multimdia6.1. Representao digital - Tabela ASCII (exemplo)

    0110 011066102f0110 010165101e0110 010064100d0110 00116399c0110 00106298b0110 00016197a0110 00006096`0101 11115F95_0101 11105E94^0101 11015D93]

    Binrio0101 1100

    Hexadecimal5C

    Decimal92

    Caracter\

  • 42

    6. Tecnologias multimdia

    Se os sinais que circulam num computador ou os gerados por um teclado so digitais, o sinal que um microfone produz analgico. Assim, para obter este sinal no computador hnecessidade de digitaliz-lo, ou seja, convert-lo para uma sequncia de bits. A digitalizao de um sinal analgico composta pelas fases de amostragem, quantizao e codificao.

    6.1. Representao digital

  • 43

    A amostragem o processo que permite a reteno de um conjunto finito de valoresdiscretos dos sinais analgicos.

    Como um sinal analgico contnuo no tempo e em amplitude, contm um nmero infinito de valores, dificultando o seu processamento pelo computador. Assim, hnecessidade de inicialmente amostrar o sinal analgico.

    6.1.1. Amostragem

  • 44

    Na prtica, para se amostrar um sinal analgico (Fig.1) multiplica-se (electronicamente) este por um impulsoelctrico (Fig.2) em intervalos de tempo iguais. Desta forma, no instante do impulso obtido o valor correspondente da amostra do sinal analgico.

    6.1.1. Amostragem

    Continuar

  • 45

    Sinal analgico

    6.1.1. Amostragem

    Fig.1 Representao grfica de um sinal analgico Voltar

  • 46

    6.1.1. Amostragem

    Fig.2 Representao grfica de um impulso elctrico

    Impulso elctrico

    Voltar

  • 47

    Por exemplo, no instante de tempo zero tem-se:12 (Fig.1) x 1 (Fig.2) = 12 (Fig.3)

    6.1.1. Amostragem

    Fig.1 Representao grfica de um sinal analgico

    Fig.2 Representao grfica de um impulso elctrico

    Fig.3 Representao grfica de um sinal amostrado

    Voltar

  • 48

    O sinal amostrado da figura 3 um sinal obtido por uma modulao designada modulao PAM (Pulse-Amplitude Modulation). Modelao por amplitude.

    6.1.1. Amostragem

    Fig.3 Representao grfica de um sinal amostrado VoltarQuadro1

  • 49

    6.1.2. Quantizao

    Depois de amostrado o sinal analgico, sob a forma de amostras ou impulsos PAM, preciso quantizar ou quantificar a infinidade de valores que a amplitude do sinal apresenta (Fig.3). O circuito electrnico que efectua esta converso designa-se por conversor analgico-digital (A/D ou do ingls ADC).

  • 50

    6.1.2. Quantizao

    Quantizar um sinal PAM significa atribuir-lhe um determinado valor numa gama de nveis que o conversor A/D apresenta. Assim, por exemplo, um sinal com uma amplitude de 8,3 V poderia ser quantizado para um valor inteiro acima ou abaixo dele. Devido a este arredondamento, origina-se um erro de quantizao resultante da diferena de amplitude entre o sinal quantizado e o sinal real.

  • 51

    6.1.3. Codificao

    Os valores das amplitudes dos impulsos PAM, depois de quantizados, precisam de ser codificados para poderem ser representados por uma sequncia de bitscom valor 0 ou 1. Uma das formas de codificar o sinal atravs da modulao PCM (Pulse-Code Modulation) , utilizando um impulso de amplitude fixa, durao constante e valores lgicos 0 ou 1.

  • 52

    6.1.3. Codificao

    O quadro 1 apresenta os valores da quantizao e da codificao do sinal analgico e o sinal digital obtido do exemplo simples representado nas figuras 1, 2 e 3 Neste caso, para a codificao dos valores quantizados foram utilizados apenas quatro bits.

  • 53

    6.1.3. Codificao

    quadro 1

    Sinal PCM digital

    0101100110111100Valor

    Codificado(binrio)

    591112Valor

    Quantizado(decimal)

    Fig.3

  • 54

    6.1.3. Codificao

    quadro 1( continuao)

    Sinal PCM digital

    000000010010Valor

    Codificado(binrio)

    012Valor

    Quantizado(decimal)

    VER

  • 55

    6.1.3. Codificao

    quadro 1( continuao)

    Sinal PCM digital

    1011010100110001Valor

    Codificado(binrio)

    11531Valor

    Quantizado(decimal)

    VER

  • 56

    6.1.3. Codificao

    quadro 1( continuao)

    Sinal PCM digital

    11011100Valor

    Codificado(binrio)

    1312Valor

    Quantizado(decimal)

    VER

  • 57

    6.2. Recursos necessrios

    Para o desenvolvimento e a execuo de contedos e aplicaes multimdia, existe um conjunto de recursos de hardware, software e suportes de armazenamento de informao que podem contribuir, de acordo com as suas caractersticas e capacidades, para um acrscimo da sua qualidade. De seguida, so apresentados os principais recursos de hardware

  • 58

    6.2.1. Hardware

    Dispositivos de entrada

    Os dispositivos de entrada permitem a comunicao no sentido do utilizador para o computador. atravs dos quais o utilizador pode controlar ou mesmo interagir com a execuo de aplicaes multimdia.

  • 59

    TecladosOs teclados so dispositivos que permitem digitar dados ou instrues para o computador. Existem vrios tipos de teclados com mais ou menos funes e com teclas multimdia, permitindo o acesso mais fcil s aplicaes.

    6.2.1. Hardware

  • 60

    RatosOs ratos so dispositivos muito importantes pelas suas potencialidades de utilizao nos sistemas operativosgrficos Permitem deslocar no ecr o ponteiro e realizar a introduo de ordens para o computador, atravs da emisso de sinais elctricos. Existem vrios tipos de ratos com diferentes formas e botes associados a diversas funcionalidades, inclusive relacionadas com a utilizao de aplicaes multimdia.

    6.2.1. Hardware

  • 61

    TouchpadsOs touchpads so dispositivos que substituem os ratos nos computadores portteis. A maioria dos touchpads actuais tm quase todas as funes que podem ser desempenhadas pelos ratos.

    6.2.1. Hardware

  • 62

    JoysticksOs joysticks so dispositivos utilizadosessencialmente para jogar. Podem assumir uma grande variedade de formas e funcionalidades, no entanto, podem ser utilizados para controlar uma aplicaomultimdia.

    6.2.1. Hardware

  • 63

    TrackballsOs trackballs so dispositivos que substituem os ratos e podem assumir uma grande variedade de formas, permitindo economizar espao.

    6.2.1. Hardware

  • 64

    ScannersOs scanners ou digitalizadores so dispositivos que permitem capturar e digitalizar, atravs de processos pticos, documentos impressos. Existem diferentes tipos de scanners e em diferentes formatos.

    6.2.1. Hardware

  • 65

    Cmaras digitaisAs cmaras digitais, fotogrficas ou de vdeo, so dispositivos que captam imagens do exterior, atravs de uma objectiva, semelhana das cmaras tradicionais. As webcams so cmaras digitais mais simples e de baixa resoluo que capturam imagens dinmicas ou estticas directamente para o computador.

    6.2.1. Hardware

  • 66

    MicrofonesOs microfones so dispositivos que podem assumir uma grande variedade de formas. Quando ligados a uma placa de som de um computador, permitem capturar os sons do meio ambiente. As cmaras digitais tm normalmente um microfone acoplado, para permitir capturar, em simultneo, sons e imagens.

    6.2.1. Hardware

  • 67

    Dispositivos de sadaOs dispositivos de sada permitem a comunicao no sentido do computador para o utilizador.

    6.2.1. Hardware

  • 68

    MonitoresOs monitores so dispositivos que constituem o principal meio de comunicao entre o computador e o utilizador. Estes apresentam diferentes caractersticas que os permitem distinguir, como as suas dimenses, resoluo e frequncia do varrimento.

    6.2.1. Hardware

  • 69

    Placas grficasAs placas grficas so os dispositivos responsveis pela interligao do monitorcom o processador. possvel distinguir as placas grficas entre si, de acordo com as suas caractersticas, tais como o nmero de cores, a resoluo e a capacidade de memria da placa

    6.2.1. Hardware

  • 70

    ImpressorasAs impressoras so dispositivos que permitem imprimir os resultados das operaes de processamento do computador. Cada impressora tem um conjunto de caractersticas, associadas, que as distingue das demais, como o nmero de pginas que imprime por minuto (ppm). a tecnologia de impresso (Laser, jactos, ) e a resoluo ou pontos por polegada (dpi).

    6.2.1. Hardware

  • 71

    Projectores de vdeoOs projectores de vdeo so dispositivos que permitem projectar para telas as imagens provenientes de computadores e outros equipamentos multimdia com possibilidade de estabelecer ligao com eles.

    6.2.1. Hardware

  • 72

    PlottersAs plotters ou traadores de grficos so dispositivos com uma finalidade semelhante das impressoras, pois destinam-se impressode informao proveniente do computador. Estas destinam-se principalmente impresso, com elevada preciso, dos desenhos de peas, dos projectos de habitaes e dos desenhos de painis publicitrios

    6.2.1. Hardware

  • 73

    AltifalantesOs altifalantes so ligados placa de som do computador e permitem a reproduo de sons no formato analgico. Neste caso, a placa de som converte os sinais do formato digital para o formato analgico

    6.2.1. Hardware

  • 74

    AuscultadoresOs auscultadores podem ser ligados ao computador e permitem a audio de sons de formaindividual pelo utilizador

    6.2.1. Hardware

  • 75

    Dispositivos de entrada/sadaOs dispositivos de entrada/sada

    permitem a comunicao em ambosos sentidos do computador para o utilizador e vice-versa.

    6.2.1. Hardware

  • 76

    Placas de som As placas de som so dispositivos que suportam udio digital e MlDI, permitindo aumentar, de forma considervel, a capacidade de um computador, capturar e reproduzir sons com qualidade. Estas permitem ligar ao computador vrios dispositivos como o microfone, os altifalantes, a unidade de leiturado CD udio e a aparelhagem hi-fi.

    6.2.1. Hardware

  • 77

    Dispositivos de ligao a redes

    So dispositivos, como as placas de rede, modems e bluetooths, que permitem a ligao de um computador a uma rede de computadores.

    6.2.1. Hardware

  • 78

    Touch screens

    Os touch screens so ecrs que, para alm de nos apresentarem informao, so sensveis ao toque do dedo ou de outros dispositivos adequados, substituindo o rato. So de fcil utilizao e resposta rpida, sendo utilizados em quiosques multimdia e postos de vendas.

    6.2.1. Hardware

  • 79

    Placas de captura de TV As placas de captura de TV so dispositivos que permitem fazer a sintonia do sinal TV e normalmente tambm do sinal rdio. Para alm disso, permitem converter o sinal analgico recebido em sinal digital, de forma a este poder ser processado pelo computador. De acordo com a qualidade das placas e do software utilizado, podem permitir realizar operaes como a visualizao de vrios canais no monitor em simultneo, a gravao de programas e a captura de imagens.

    6.2.1. Hardware

  • 80

    Dispositivos de armazenamento

    Os dispositivos de armazenamentopermitem guardar dados de forma permanente ou semipermanente. Estes dispositivos, de acordo com a tecnologia utilizada na leitura e escrita dos seus dados, podem ser classificados em magnticos, semicondutores e pticos.

  • 81

    Magnticos / Discos rgidos

    Os discos rgidos (HD - Hard Disk), assim designados por serem constitudos por material metlico, utilizam a electromagnetizao das partculas para a gravao e a leitura dos dados. Estes dispositivos permitem armazenar

    grandes quantidades de informao, que depois acedida aleatoriamente.

  • 82

    Magnticos / Discos rgidos

    Os discos rgidos podem ser designados por internos ou externos, conforme esto instalados dentro ou fora do computador. A vantagem dos discos externos permitir transport-los de forma mais fcil para outros computadores.

  • 83

    Magnticos / Bandas magnticas

    As bandas magnticas utilizam a electromagnetizao das partculas de uma fita magntica para a gravao e a leitura dos dados, realizadas de forma sequencial.

  • 84

    Magnticos / Bandas magnticas

    As bandas magnticas continuam a ser o suporte mais econmico de armazenamento de grandes quantidades de dados e, por isso, as mais indicadas para fazer cpias de segurana (backups) da informao existente num computador.

  • 85

    Semicondutores / Cartes de memria

    Os cartes de memria servem para armazenar dados como texto, fotos, vdeos e msicas. Estes so usados em diferentes tipos de dispositivos de hardware como, por exemplo, cmarasfotogrficas digitais, telemveis e leitores de MP3.

  • 86

    Semicondutores / Cartes de memria

    De entre os vrios tipos de cartes de memria, destacam-se os CompactFlash, SmartMedia, SD (Secure Digital) Memory e MMC

  • 87

    Semicondutores / Pen drives

    As pen drives servem para armazenar dados e ligam-se ao computador atravs de uma porta USB. Estas memrias constituem um meio prtico para transporte de dados entre computadores, no necessitando, na maior parte das vezes, de instalao prvia de software.

  • 88

    Semicondutores / Pen drives

    Relativamente aos seus tamanho e custo, pode-se considerar como boas a capacidade de armazenamento, a fiabilidade e a taxa de transferncia dos dados.

  • 89

    pticos

    Os dispositivos de armazenamento pticos so dispositivos em que a leitura e a gravao dos dados so realizadas por processospticos, ou seja, atravs da utilizao da tecnologia laser.

  • 90

    pticos / CD (Compact Disk) A - Para gravao

    Os CD-R surgiram em 1990, procurando

    solucionar a necessidade de os utilizadores

    gravarem os seus prprios CD. Permitem

    gravar dados apenas uma vez. Estes CD tm

    uma capacidade de gravao de 650 MB ou

    700 MB.

    CD-R (Compact

    Disk

    Recordable)

    Descrio Formato

    No quadro seguinte so apresentados os principais formatos de CD, de acordo com as vrias possibilidades de gravao

  • 91

    pticos / CD (Compact Disk) A - Para gravao

    Mini-CD

    A designao dos Mini-CD devida dimenso do seu

    dimetro de 8 cm, ao contrrio dos CD, cujo dimetro de 12

    em. Estes discos tm uma capacidade de gravao de 180

    MB e com formatos R ou RW.

    Os CD-RW surgiram em 1995, permitindo a gravao e a

    regravao dos dados. Estes CD tm uma capacidade de

    gravao de 650 MB ou 700 MB.

    CD-RW (Compact

    Disk

    Rewritable)

    Descrio Formato

    No quadro seguinte so apresentados os principais formatos de CD, de acordo com as vrias possibilidades de gravao

  • 92

    pticos / CD (Compact Disk)

    CD Multissesso

    Super Vdeo CD

    Video CD Vdeo e dados

    Photo CD

    CD-ROM XA

    Super Audio CD

    Enhanced Music CD

    CD-Text udio

    CD-Digital Audio

    Formato Tipo de informao

    No quadro, ao lado, so apresentados os principais formatos de CDorganizados de acordo com o tipode informao que podem conter

    B - Formatos

  • 93

    pticos / CD (Compact Disk)

    B.1 - udioa) CD-Digital Audio

    O formato CD-Digital Audio (CD-DA) surgiuem 1982 e foi o primeiro formato de CD indicado para a gravao de udio com muita qualidade. Este, quando surgiu, revolucionou a forma de gravao que, at poca, era realizada no formato analgico em discos de vinil e fitas magnticas.

  • 94

    pticos / CD (Compact Disk)

    B.1 - udioa) CD-Digital AudioOs sinais analgicos, ao serem gravados

    nestes CD, eram convertidos em sinais digitais. Para a divulgao deste formato de CD

    contriburam, na poca, de forma determinante, as seguintes caractersticas: qualidade superiordo audiodigital gravado, tamanho dos discos de 12 cm de dimetro e capacidade para 74minutos de msica.

  • 95

    pticos / CD (Compact Disk)

    B.1 - udioa) CD-Digital AudioO formato CD-Digital Audio um formato cujos

    ficheiros podem ser reproduzidos em qualquer leitor de CD. Quando os ficheiros de udio esto num formato

    diferente do CD-DA, por exemplo, MP3, MP3pro, WAV, VQF, WMA e AIF, estes so automaticamenteconvertidos no formato CD-DA antes de serem gravados num CD de udio. A converso do formato dos ficheiros pode atrasar o processo de gravao.

  • 96

    pticos / CD (Compact Disk)

    B.1 - udiob) CD-TextO formato CD-Text utilizado para armazenar nos CD

    texto e udio. Este texto pode consistir em informao relacionada com os ttulos e os intrpretes das msicas. Actualmente, a maior parte das unidades de leitura

    CD-DA, existentes no mercado, no suportam o formato CD-Text. Estas unidades podem reproduzi-los como se fossem CD de udio, ignorando o texto. Para que isto no acontea, necessrio utilizar uma unidade de leitura CD-DA modificada.

  • 97

    pticos / CD (Compact Disk)

    B.1 - udiob) CD-Text

    Para criar um CD-Text, o gravador de CD tem de suportar este formato e grav-lo no modo de gravao DAO (Disc At Once -disco de uma vez), gravando uma ou vrias pistas do CD numa s operao e fechando-o depois.

  • 98

    pticos / CD (Compact Disk)

    B.1 - udioc) Enhanceded Music CD

    O formato Enhanced Music CD permite criar CD com udio e dados segundo uma nova concepo. Neste formato as pistas de udio vo ser gravadas no incio do CD e as pistas de dados no fim.

  • 99

    pticos / CD (Compact Disk)

    B.1 - udioc) Enhanceded Music CD

    Estes discos so mais indicados como suportemultimdia do que os discos CD-DA, que apenas suportam udio. No formato Enhanced Music CD, as unidades

    de leitura CD-DA apenas lem o udio e ignoram os dados e as unidades de leitura CD-ROM XAlem o udio e os dados.

  • 100

    pticos / CD (Compact Disk)

    B.1 - udiod) Super Audio CDO formato Super Audio CD (SACD) resultou de mais

    uma parceria entre a Sony e a Philips. Este formato rene boas caractersticas de um padro de somdigital, porque aperfeioa a frequncia de amostrageme o nvel de quantizao do sinal, melhorando a gravao e a reproduo dos sinais digitais. Para alm da qualidade sonora, tambm a

    quantidade de informao aumentou em relao aos outros CD.

  • 101

    pticos / CD (Compact Disk) B.2 Vdeo e dadosa) CD-ROM XA

    O formato CD-ROM XA (Campact Disc - Read OnlyMemary Extended Architecture) uma melhoria introduzida pela Sony, Philips e Microsoft em 1988, permitindo a intercalao (interleaving) de dados de udio, texto e imagem num disco ptico multimdia. Os leitores do formato CD-ROM XA podem ser utilizados como perifricos do computador.

  • 102

    pticos / CD (Compact Disk) B.2 Vdeo e dadosb) Photo-CD

    O formato Photo-CD constitui a base para a criao de um suporte alternativo s fotografias e aos slides convencionais, tornando possvel o seu armazenamento no formato digital em discos CD-R. Os CD, neste formato, podem ser lidos em

    unidades de leitura Photo-CD e visualiza-dos na televiso ou em unidades de leitura CD-ROM, CD-ROM XA e visualizados no monitor do computador.

  • 103

    pticos / CD (Compact Disk) B.2 Vdeo e dadosc) Video-CD

    O formato Video CD (VCD) foi criado em 1993 pela Philips e JVC, de forma a permitir armazenar filmes que pudessem posteriormente ser reproduzidos em computador. Este formato de CD na realidade do tipo CD-ROM XA e pode comportar 74 minutos de udio e de vdeo digitais, utilizando a compresso MPEG-1.

  • 104

    pticos / CD (Compact Disk) B.2 Vdeo e dadosd) Super Video-CD

    O formato Super Video CD (SVCD) foi concebido para ser o sucessor tecnolgico do formato Video CD, no entanto, ao nvel tcnico est mais prximo do DVD do que do CD. Os CD gravados no formato Super Video CD contm

    sequncias de vdeo MPEG-2 e, utilizando a qualidade mais elevada, podem conter cerca de 35 minutos de filme num disco-padro com 74 minutos de capacidade de armazenamento.

  • 105

    pticos / CD (Compact Disk) B.2 Vdeo e dadose) CD Multissesso

    O formato CD Multissesso tornou possvel superar os inconvenientes do formato Disc At Once utilizado inicialmente pelos CD-R. Nestes, os dados eram gravados de uma s vez e numa nica pista. Para concluir a gravao, o CD era fechado e no se podia acrescentar ou alterar dados ao seu contedo. Com o formato CD Multissesso, os CD passaram a poder ser gravados em vrias sesses e em momentos definidos pelos utilizadores, at o disco ficar preenchido.

  • 106

    pticos / CD (Compact Disk) B.2 Vdeo e dadose) CD Multissesso

    Em cada sesso de gravao, a tabela de contedo do CD (table af contents ou TOC) actualizada para incluir as novas informaes. Para que um CD Multissesso seja tratado pelo computador como uma unidade semelhante a uma das unidades internas, necessrio que o leitor de CD seja do tipo multissesso. Se o leitor de CD no for multissesso, somente os dados gravados na primeira sesso de gravao sero vistos e todos os demais sero ignorados.

  • 107

    pticos / DVD (Digital Versatile Disk)A Para gravao

    De seguida so apresentados os vrios formatos de DVD, de acordo com as possibilidades de gravao que permitem aos utilizadores.

    1- DVD-R, +R (Digital Versatile Oisk - Recordable)

    Permitem a gravao de dados apenas uma vez. Estes DVD podem ter as capacidades de 4.7 GB (Single Layer) e 8,5 GB (Double Layer) no caso dos Single-sided e as capacidades de 9,4 GB (Single Layer) e 17 GB (Double Layer) no caso dos Dual-sided.

  • 108

    pticos / DVD (Digital Versatile Disk)A Para gravao

    2- DVD-RW, +RW (Digital Versatile Disk - Rewritable)

    Permitem a gravao e regravao de dados e podem ser utilizados para fazer cpias de segurana dos dados em computadores pessoais. Estes DVD podem ter as capacidades de 4.7 GB (Single Layer) e 8,5 GB (DoubleLayer) no caso dos Single-sided e as capacidades de 9,4 GB (Single Layer) e 17 GB (Double Layer) no caso dos Dual-sided.

  • 109

    pticos / DVD (Digital Versatile Disk)A Para gravao

    2- DVD-RAM Permitem a gravao e regravao de dados de forma semelhante aos DVD-RW, mas mais rapidamente do que estes. Estes DVD tm o disco protegido por uma estrutura de plstico semelhante s utilizadas nas disquetes. Os primeiros discos DVD-RAM tm capacidades de 2,6 GB (Single-sided) ou 5,2 GB (Double-sided) Os discos DVD-RAM, verso 2, tm capacidades de 4.7 GB (Single-sided) ou 9,4 GB (Double-sided)

  • 110

    pticos / DVD (Digital Versatile Disk)A Para gravao

    2- Mini-DVDA designao dos Mini-DVD devida dimenso do seu dimetro de 8 cm, ao contrrio dos DVD, cujo dimetro de 12 cm Existem em dois formatos principais, Single Layer Single Sidee Dual Layer Single Side, com capacidades, respectivamente, de aproximadamente 40 minutos de filme 11,46 GB) e de aproximadamente 75 minutos de filme (2,66 GB) O tamanho destes DVD tornou-os mais adequados para determinados fins, como, por exemplo, no envio por correio de material multimdia relacionado com apresentaes e vdeos tem aproximadamente o dobro da capacidade de um CD-ROM, sendo, porm, mais leve.

  • 111

    pticos / DVD (Digital Versatile Disk)

    B - Formatos De seguida so apresentados os principais formatos de DVD, organizados de acordo com o tipo de informao que podem conter.

    Blu-ray

    DVD hybridVdeo e dados

    DVD-ROM

    DVD Video DVD Audio udio

    Formato Tipo de informao

  • 112

    pticos / CD (Compact Disk)

    B.1 - udioa) DVD Audio

    O formato DVD Audio surgiu em 2000 e semelhante ao CO Audio, mas em DVD.

    Este formato proporcionou indstria discogrfica um novo impulso de desenvolvimento, permitindo armazenar udio com alta qualidade e, devido sua grande capacidade de armazenamento, incluir, alm de msica, informaes adicionais, tais como biografias dos artistas, letras das msicas e videoclips. Podem ser reproduzidos num leitor de DVD Audioou de DVD Video.

  • 113

    pticos / CD (Compact Disk) B.2 - Vdeos e dados

    a) DVD Video

    O formato DVD Video surgiu nos Estados Unidos em 1997 e tornou-se um formato bem-sucedido. Este formato o mais indicado para o armazenamento de filmes completos de longa-metragem com alta qualidade de vdeo e audio surround. Proporcionaalguma interactividade ao permitir que os utilizadores mudem entre cenas atravs de menus, visualizem cenas de diferentes ngulos e seleccionem diferentes desfechos para o filme.

  • 114

    pticos / CD (Compact Disk) B.2 - Vdeos e dados

    a) DVD Video Este formato possibilita a utilizao de DVD de duas

    camadas para filmes mais longos, permitindo a reproduo contnua de um filme ou o armazenamento de um filme com duas verses.

    As unidades de leitura/escrita de DVD Video permitem a utilizao de CD nos formatos CD-DA, Vdeo CD, CD-R e CD-RW. Permitem, tambm, a utilizao de DVD nos formatos DVD-R e DVD-RW e nos formatos DVD+R e DVD+RW quando as unidades o possibilitem.

  • 115

    pticos / CD (Compact Disk) B.2 - Vdeos e dados

    b) DVD-ROMO formato DVD-ROM surgiu para substituir o

    formato CD-ROM, tendo mais capacidade de armazenamento do que este e servindo de suporte aos formatos DVD Video e DVD Audio.

    Este formato indicado para guardar diversas aplicaes multimdia e jogos com mais realismo.

  • 116

    pticos / CD (Compact Disk) B.2 - Vdeos e dados

    b) DVD-ROM

    As unidades de leitura de DVD-ROM permitem ler CD com os formatos CD-DA e CD--ROM e, actualmente, substituem as unidades de leitura dos CD-ROM nos computado-res. Estas unidades, quando equipadas com dois lasers, podem, tambm, efectuar a lei-tura dos formatos CD-R e CD-RW.

  • 117

    pticos / CD (Compact Disk) B.2 - Vdeos e dados

    c) DVD hybrid

    O formato DVD hybrid permite ter em cada um dos lados de um DVD um formato diferente como DVD-ROM de um lado e DVD-RAM do outro. Estes DVD permitem o seu funcionamento dos dois lados.

  • 118

    pticos / CD (Compact Disk) B.2 - Vdeos e dados

    d) Blu-rayO formato Blu-ray assim designado por utilizar uma tecnologia baseada num laser azul-violeta. Esta tecnologia utiliza um disco com 12 cm de dimetro, tal como os CD e DVD comuns. Mas, por outro lado, utiliza um laser com um comprimento de onda menordo que o dos CD e DVD. Desta forma, aumenta a preciso e permite focar pontos mais pequenos e mais prximos na superfcie do disco, conduzindo a um aumento na capacidade de armazenamento dos discos.

  • 119

    pticos / CD (Compact Disk) B.2 - Vdeos e dados

    d) Blu-ray

    Os CD e os DVD podem ser lidos nas unidades de leitura e escrita deste tipo de discos. Os discos neste formato podem ter a capacidade para armazenar 27 GB ou 54 GB, conforme tenham uma ou duas camadas de gravao.

  • 120

    Sistema de ficheiros

    Conforme o que foi descrito atrs, os discospticos assumem diversos formatos para o armazenamento de diferentes tipos de informao digital.

    Estes formatos dos CD e dos DVD so descritos em documentos denominados livros e constituem normasinternacionais.

  • 121

    Sistema de ficheiros

    Em relao aos CD, os livros so identificados pela corda capa e designam-se por: Yellow Book, Green Book, Red Book, Orange Book, White Book e Blue Book.

    Especificao do CD-ROM e da sua extenso CD-ROM XA. Constitui uma norma internacional designada por ISSO/IEC 10149.

    1984 Yellow Book

    1982 Red Book

    Especificao fsica para o disco ptico CD e em particular para o CD-DA. Constitui uma norma internacional designada por ISO/IEC 60908. Foi reformulada de forma a incluir o CD-Graphics e CD-Text.

    Descrio Ano de publicao Livro

  • 122

    Sistema de ficheiros

    Especificaes para os CD gravveis e regravveis em multissesso.

    1990 Orange Book

    Especificao para o CD-i (CD-interactive), que esteve na origem do desenvolvimento de aplicaes interactivas para o DVD Video.

    1988Green Book

    DescrioAno de publicaoLivro

  • 123

    Sistema de ficheiros

    Especificao para o Enhanced CD. 1996Blue Book

    Especificao para o Video CO que compatvel com a norma ISO 9660. Foi expandida de forma a incluir os discos Super Video CD.

    1993White Book

    DescrioAno de publicaoLivro

  • 124

    Sistema de ficheiros

    Em relao aos DVD os livros so identificados por uma letra maiscula e designam-se por A, B, C, D, E e F. Para cada formato o livro descreve o processo fsico de gravao, a organizao lgica dos ficheiros e outras especificaes.

    UDF ou ISO 9660 DVD-RW F

    UDF ou ISO 9660 DVD-RAM E

    UDF ou ISO 9660 DVD-R D

    UDF DVD Audio C

    UDF DVD Video B

    UDF ou ISO 9660 DVD-ROM A

    Sistema de ficheiros Formato Livro

  • 125

    Sistema de ficheiros

    No quadro seguinte apresentado um resumo dos vrios sistemas que permitem organizar e disponibilizarficheiros em CD e DVD.

    Mount-rainierUDFISO 13346 (ECMA-16 7)Extenso El Torito Sistemas de ficheirosExtenso Rock Ridge

    Extenso Joliet

    ISO 9660 (CDFS)

  • 126

    Sistema de ficheiros

    a) ISO 9660

    A norma ISO 9660 (CDFS - Compact Disk File System) estabelece um conjunto de especificaes relacionadas com a organizao lgica dos dados de um CD e permite a criao de um sistema de ficheiros hierrquico, capaz de proporcionar a organizao da informao contida num CD em ficheiros e directrios. O sistema de ficheiros concebido atravs das especificaes desta norma visa funcionar da forma mais compatvel possvel com todos os sistemas operativos. Desta forma, por exemplo, um CD com o sistema de ficheiros ISO 9660 pode ser lido em qualquer sistema operativo.

  • 127

    Sistema de ficheiros

    a) ISO 9660 Este sistema de ficheiros desenvolveu-se em trs nveis:

    nvel 1 - permite utilizar no mximo 8 caracteres para o nome dos ficheiros e directrios e 3 caracteres para a extenso dos ficheiros. Os caracteres permitidos so A-Z, 0-9 e o carcter underscore (_). Os ficheiros nopodem ser fragmentados, ou seja, tm de ser gravados num conjunto contnuo de bytes. A estrutura dos directrios apenas se pode desenvolver ao longo de 8 nveis, incluindo o directrio-raiz.

  • 128

    Sistema de ficheiros

    a) ISO 9660

    nvel 2 - permite utilizar no mximo 31 caracteres para o nome dos ficheiros e directrios. Os ficheiros nopodem ser fragmentados, ou seja, tm de ser gravados num conjunto contnuo de bytes. Podem ser lidos pelo DOS, Windows 3.1 e pelas verses do Windows superiores 95. Neste nvel, a leitura dos nomes longosapresenta alguns problemas.

    nvel 3 - no h restries nos nomes dos ficheiros e dos directrios.

  • 129

    Sistema de ficheiros

    b) Extenso Joliet

    A extenso Joliet foi desenvolvida pela Microsoft para ultrapassar as limitaes da norma ISO 9660 e dar resposta s especificaes dos sistemas operativos mais recentes, mantendo a compatibilidade com o sistema operativo MS-DOS.Das limitaes apresentadas pelos sistemas de ficheiros ISO 9660, as especificaes da extenso Joliet permitem, entre outras: a utilizao de nomes longos, at 64 caracteres Unicode, incluindo o espao; a expanso da rvore de directrios acima dos 8 nveis.

  • 130

    Sistema de ficheiros

    c) Extenso Rock RidgeA extenso Rock Ridge estabelece um conjunto de

    especificaes adicionais relativas norma ISO 9660, permitindo, desta forma, suportar as especificidades de sistemas operativos diferentes do MS Windows. Destina-se a sistemas baseados no sistema operativo Unix/Linux.

    Da extenso Rock Ridge destacam-se as seguintes caractersticas: suporte para directrios ou pastas e o nome dos ficheiros com um mximo de 31 caracteres.

    Ao ler um CD no Linux com as extenses Rock Ridge, todas as informaes associadas aos ficheiros, como proprietrio, grupo, permisses e ligaes simblicas, so mostradas, semelhana do que acontece com o sistema de ficheiros do Unix.

  • 131

    Sistema de ficheiros

    d) Extenso EI Torito

    A extenso El Torito uma especificao para a criao de um CD de arranque de um computador. Desta forma, evita-se a utilizao de uma disquete ou de um disco rgido se o BIOS do computador estiver configurado para fazer arrancar o sistema operativo a partir de um CD.Ao criar um CD de arranque utilizando a extenso EI Torito, nos primeiros 1,44 ou 2,88 MB vai ser criadauma imagem de uma disquete de arranque. Esta imagem lida pelo BIOS como se se tratasse, de facto, de uma disquete de arranque.

  • 132

    Sistema de ficheiros

    e) ISO 13346

    A ISO 13346 uma norma internacional criada em 1995, que sofreu vrias revises at actualidade. Esta define o volume e a estrutura de ficheiros dos suportesde armazenamento que utilizam um funcionamento nosequencial para a transferncia de informao. Esta norma equivalente ao standard ECMA-167 (European Computer Manufactures Association Standard number 167), 2.a edio.

  • 133

    Sistema de ficheiros

    f) UDFO UDF (Universal Disk Format) um formato definido pela OSTA

    (Optical Storage Technology Association) com base nos standards ISO 13346 e ECMA-167 e constitui o sucessor do formato ISO 9660, apesar de poderem coexistir.

    O UDF um formato utilizado em todos os DVD e nos CD-R e CD-RW. tem por base standards abertos, permitindo a troca de informaoentre sistemas operativos e entre suportes de armazenamento de informao.

    Este formato permite a gravao de dados num CD de forma semelhante gravao numa unidade de disco rgido ou numa unidade de disquetes, suportando um grande nmero de funes avanadas, como nomes de ficheiros longos, rvores de directrios longas, ficheiros pequenos, ficheiros grandes.

  • 134

    Sistema de ficheiros

    g) Mount-rainier

    O formato Mount-rainier (Packet Writing Format) permite, de uma forma fcil e rpida, gravar, regravar e criar backups de dados para um CD. Permite a incluso de dados de um modo real com drag-and-drop e a formatao on-the-fly na criao do CD, diminuindo a durao do processo de formatao de um CD.