14
5/28/2015 1 Moacyr Bernardino Dias Moacyr Bernardino Dias-Filho Filho Embrapa Embrapa Amazônia Oriental Amazônia Oriental Moacyr Bernardino Dias Moacyr Bernardino Dias-Filho Filho Embrapa Embrapa Amazônia Oriental Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br www.diasfilho.com.br www.diasfilho.com.br www.diasfilho.com.br Programa Programa 1. 1. Conceitos básicos sobre manejo de pastagens Conceitos básicos sobre manejo de pastagens 1. 1. Conceitos básicos sobre manejo de pastagens Conceitos básicos sobre manejo de pastagens 2. 2. Breve histórico da pecuária na Amazônia Breve histórico da pecuária na Amazônia 3. 3. Processos e causas de degradação de pastagens Processos e causas de degradação de pastagens 2. 2. Breve histórico da pecuária na Amazônia Breve histórico da pecuária na Amazônia 3. 3. Processos e causas de degradação de pastagens Processos e causas de degradação de pastagens 4. 4. Manejo do pastejo e a degradação Manejo do pastejo e a degradação 5. 5. Uso do fogo e a degradação de pastagens Uso do fogo e a degradação de pastagens 4. 4. Manejo do pastejo e a degradação Manejo do pastejo e a degradação 5. 5. Uso do fogo e a degradação de pastagens Uso do fogo e a degradação de pastagens 6. 6. Falhas na formação de pastagens Falhas na formação de pastagens 7 Adubação de pastagens Adubação de pastagens 6. 6. Falhas na formação de pastagens Falhas na formação de pastagens 7 Adubação de pastagens Adubação de pastagens 7. 7. Adubação de pastagens Adubação de pastagens 8. 8. Fatores bióticos e o processo de degradação Fatores bióticos e o processo de degradação 9 Et té i d ã Et té i d ã 7. 7. Adubação de pastagens Adubação de pastagens 8. 8. Fatores bióticos e o processo de degradação Fatores bióticos e o processo de degradação 9 Et té i d ã Et té i d ã © Moacyr B. Dias-Filho © Moacyr B. Dias-Filho 9. 9. Estragias de recuperação Estragias de recuperação 9. 9. Estragias de recuperação Estragias de recuperação 4ª ed. reimpresso em 05/2015, 4ª ed. reimpresso em 05/2015, 215p. 215p. di filh b di filh b www.diasfilho.com.br www.diasfilho.com.br Conceitos Básicos Conceitos Básicos Conceitos Básicos Conceitos Básicos Taxa de lotação Taxa de lotação Taxa de lotação Taxa de lotação Número de animais por área Número de animais por área Número de animais por área Número de animais por área (Ex: 3 (Ex: 3 cab cab/ha) /ha) (Ex: 3 (Ex: 3 cab cab/ha) /ha) Pressão de pastejo Pressão de pastejo Pressão de pastejo Pressão de pastejo Pressão de pastejo Pressão de pastejo Pressão de pastejo Pressão de pastejo Número de animais por forragem disponível Número de animais por forragem disponível Número de animais por forragem disponível Número de animais por forragem disponível Número de animais por forragem disponível Número de animais por forragem disponível (Ex: 3 kg de (Ex: 3 kg de ms ms/100 kg de peso vivo) /100 kg de peso vivo) Número de animais por forragem disponível Número de animais por forragem disponível (Ex: 3 kg de (Ex: 3 kg de ms ms/100 kg de peso vivo) /100 kg de peso vivo) © Moacyr B. Dias-Filho © Moacyr B. Dias-Filho Conceitos Básicos Conceitos Básicos Conceitos Básicos Conceitos Básicos Capacidade Capacidade de de suporte suporte Capacidade Capacidade de de suporte suporte Capacidade Capacidade de de suporte suporte Capacidade Capacidade de de suporte suporte Número Número de de animais animais ou ou carga carga animal animal que que pode pode ser ser Número Número de de animais animais ou ou carga carga animal animal que que pode pode ser ser Número Número de de animais animais ou ou carga carga animal animal que que pode pode ser ser mantida mantida por por área área em em função função da da disponibilidade disponibilidade de de forragem forragem Número Número de de animais animais ou ou carga carga animal animal que que pode pode ser ser mantida mantida por por área área em em função função da da disponibilidade disponibilidade de de forragem forragem , assegurando assegurando alto alto rendimento rendimento por por i l i l á t d t d d ti id d d ti id d , assegurando assegurando alto alto rendimento rendimento por por i l i l á t d t d d ti id d d ti id d animal animal e por por área área e mantendo mantendo a produtividade produtividadeea capacidade capacidade de de recuperação recuperação da da pastagem pastagem animal animal e por por área área e mantendo mantendo a produtividade produtividadeea capacidade capacidade de de recuperação recuperação da da pastagem pastagem © Moacyr B. Dias-Filho © Moacyr B. Dias-Filho Conceitos Básicos Conceitos Básicos Conceitos Básicos Conceitos Básicos Eficiência de pastejo Eficiência de pastejo Eficiência de pastejo Eficiência de pastejo Eficiência de pastejo Eficiência de pastejo Eficiência de pastejo Eficiência de pastejo Quantidade de pasto consumido pelo animal, em Quantidade de pasto consumido pelo animal, em Quantidade de pasto consumido pelo animal, em Quantidade de pasto consumido pelo animal, em Normalmente Normalmente varia varia de de 30 30 a 80 80% (50 50%) Normalmente Normalmente varia varia de de 30 30 a 80 80% (50 50%) relação ao total produzido relação ao total produzido relação ao total produzido relação ao total produzido Normalmente Normalmente varia varia de de 30 30 a 80 80% (50 50%) Normalmente Normalmente varia varia de de 30 30 a 80 80% (50 50%) É influenciada influenciada pela pela planta planta (tipo, (tipo, estrutura estrutura etc etc.), ), pelo pelo É influenciada influenciada pela pela planta planta (tipo, (tipo, estrutura estrutura etc etc.), ), pelo pelo É influenciada influenciada pela pela planta planta (tipo, (tipo, estrutura estrutura etc etc.), ), pelo pelo animal animal (raça, (raça, categoria categoria etc etc.), ), pela pela época época do do ano ano e, e, principalmente, principalmente, pelo pelo manejo manejo do do pasto pasto É influenciada influenciada pela pela planta planta (tipo, (tipo, estrutura estrutura etc etc.), ), pelo pelo animal animal (raça, (raça, categoria categoria etc etc.), ), pela pela época época do do ano ano e, e, principalmente, principalmente, pelo pelo manejo manejo do do pasto pasto © Moacyr B. Dias-Filho © Moacyr B. Dias-Filho

Conceitos BásicosConceitos Básicos - diasfilho.com.brdiasfilho.com.br/Palestras/Curso_Degradacao_Pastagens_Mai_2015... · ConseqConseq Áreas de soloConseq id d descoberto Ciclagem

Embed Size (px)

Citation preview

5/28/2015

1

Moacyr Bernardino DiasMoacyr Bernardino Dias--FilhoFilhoEmbrapa Embrapa Amazônia Oriental Amazônia Oriental

Moacyr Bernardino DiasMoacyr Bernardino Dias--FilhoFilhoEmbrapa Embrapa Amazônia Oriental Amazônia Oriental

www.diasfilho.com.brwww.diasfilho.com.brwww.diasfilho.com.brwww.diasfilho.com.br

ProgramaPrograma

1.1. Conceitos básicos sobre manejo de pastagensConceitos básicos sobre manejo de pastagens1.1. Conceitos básicos sobre manejo de pastagensConceitos básicos sobre manejo de pastagens

2.2. Breve histórico da pecuária na AmazôniaBreve histórico da pecuária na Amazônia

3.3. Processos e causas de degradação de pastagensProcessos e causas de degradação de pastagens

2.2. Breve histórico da pecuária na AmazôniaBreve histórico da pecuária na Amazônia

3.3. Processos e causas de degradação de pastagensProcessos e causas de degradação de pastagens

4.4. Manejo do pastejo e a degradaçãoManejo do pastejo e a degradação

5.5. Uso do fogo e a degradação de pastagensUso do fogo e a degradação de pastagens

4.4. Manejo do pastejo e a degradaçãoManejo do pastejo e a degradação

5.5. Uso do fogo e a degradação de pastagensUso do fogo e a degradação de pastagensg g ç p gg g ç p g

6.6. Falhas na formação de pastagens Falhas na formação de pastagens

77 Adubação de pastagensAdubação de pastagens

g g ç p gg g ç p g

6.6. Falhas na formação de pastagens Falhas na formação de pastagens

77 Adubação de pastagensAdubação de pastagens7.7. Adubação de pastagens Adubação de pastagens

8.8. Fatores bióticos e o processo de degradaçãoFatores bióticos e o processo de degradação

99 E t té i d ãE t té i d ã

7.7. Adubação de pastagens Adubação de pastagens

8.8. Fatores bióticos e o processo de degradaçãoFatores bióticos e o processo de degradação

99 E t té i d ãE t té i d ã

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

9.9. Estratégias de recuperaçãoEstratégias de recuperação9.9. Estratégias de recuperaçãoEstratégias de recuperação

4ª ed. reimpresso em 05/2015, 4ª ed. reimpresso em 05/2015, 215p. 215p.

di filh bdi filh bwww.diasfilho.com.brwww.diasfilho.com.br

Conceitos BásicosConceitos BásicosConceitos BásicosConceitos Básicos

••Taxa de lotaçãoTaxa de lotação••Taxa de lotaçãoTaxa de lotação

Número de animais por áreaNúmero de animais por áreaNúmero de animais por áreaNúmero de animais por área

çççç

(Ex: 3 (Ex: 3 cabcab/ha)/ha)(Ex: 3 (Ex: 3 cabcab/ha)/ha)

••Pressão de pastejoPressão de pastejo••Pressão de pastejoPressão de pastejo••Pressão de pastejoPressão de pastejo••Pressão de pastejoPressão de pastejo

Número de animais por forragem disponívelNúmero de animais por forragem disponívelNúmero de animais por forragem disponívelNúmero de animais por forragem disponívelNúmero de animais por forragem disponívelNúmero de animais por forragem disponível(Ex: 3 kg de (Ex: 3 kg de msms/100 kg de peso vivo)/100 kg de peso vivo)

Número de animais por forragem disponívelNúmero de animais por forragem disponível(Ex: 3 kg de (Ex: 3 kg de msms/100 kg de peso vivo)/100 kg de peso vivo)

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Conceitos BásicosConceitos BásicosConceitos BásicosConceitos Básicos

•• CapacidadeCapacidade dede suportesuporte•• CapacidadeCapacidade dede suportesuporte•• CapacidadeCapacidade dede suportesuporte•• CapacidadeCapacidade dede suportesuporte

NúmeroNúmero dede animaisanimais ouou cargacarga animalanimal queque podepode serserNúmeroNúmero dede animaisanimais ouou cargacarga animalanimal queque podepode serserNúmeroNúmero dede animaisanimais ouou cargacarga animalanimal queque podepode sersermantidamantida porpor áreaárea emem funçãofunção dada disponibilidadedisponibilidade dedeforragemforragem

NúmeroNúmero dede animaisanimais ouou cargacarga animalanimal queque podepode sersermantidamantida porpor áreaárea emem funçãofunção dada disponibilidadedisponibilidade dedeforragemforragem,, assegurandoassegurando altoalto rendimentorendimento porpor

i li l áá t dt d d ti id dd ti id d,, assegurandoassegurando altoalto rendimentorendimento porpor

i li l áá t dt d d ti id dd ti id danimalanimal ee porpor áreaárea ee mantendomantendo aa produtividadeprodutividade ee aacapacidadecapacidade dede recuperaçãorecuperação dada pastagempastagemanimalanimal ee porpor áreaárea ee mantendomantendo aa produtividadeprodutividade ee aacapacidadecapacidade dede recuperaçãorecuperação dada pastagempastagem

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Conceitos BásicosConceitos BásicosConceitos BásicosConceitos Básicos

Eficiência de pastejoEficiência de pastejoEficiência de pastejoEficiência de pastejoEficiência de pastejoEficiência de pastejoEficiência de pastejoEficiência de pastejo

Quantidade de pasto consumido pelo animal, em Quantidade de pasto consumido pelo animal, em Quantidade de pasto consumido pelo animal, em Quantidade de pasto consumido pelo animal, em

NormalmenteNormalmente variavaria dede 3030 aa 8080%% ((5050%%))NormalmenteNormalmente variavaria dede 3030 aa 8080%% ((5050%%))

relação ao total produzido relação ao total produzido relação ao total produzido relação ao total produzido

NormalmenteNormalmente variavaria dede 3030 aa 8080%% ((5050%%))NormalmenteNormalmente variavaria dede 3030 aa 8080%% ((5050%%))

ÉÉ influenciadainfluenciada pelapela plantaplanta (tipo,(tipo, estruturaestrutura etcetc..),), pelopeloÉÉ influenciadainfluenciada pelapela plantaplanta (tipo,(tipo, estruturaestrutura etcetc..),), pelopeloÉÉ influenciadainfluenciada pelapela plantaplanta (tipo,(tipo, estruturaestrutura etcetc..),), pelopeloanimalanimal (raça,(raça, categoriacategoria etcetc..),), pelapela épocaépoca dodo anoano e,e,principalmente,principalmente, pelopelo manejomanejo dodo pastopasto

ÉÉ influenciadainfluenciada pelapela plantaplanta (tipo,(tipo, estruturaestrutura etcetc..),), pelopeloanimalanimal (raça,(raça, categoriacategoria etcetc..),), pelapela épocaépoca dodo anoano e,e,principalmente,principalmente, pelopelo manejomanejo dodo pastopasto

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

5/28/2015

2

Conceitos BásicosConceitos BásicosConceitos BásicosConceitos Básicos

•• SubpastejoSubpastejo•• SubpastejoSubpastejoBaixo número de animais em relação a forragem Baixo número de animais em relação a forragem disponíveldisponívelBaixo número de animais em relação a forragem Baixo número de animais em relação a forragem disponíveldisponível

p jp jp jp j

(Perda de forragem em decorrência do “acamamento” e (Perda de forragem em decorrência do “acamamento” e ““envaretamentoenvaretamento” ” –– roçagem ou fogo)roçagem ou fogo)

(Perda de forragem em decorrência do “acamamento” e (Perda de forragem em decorrência do “acamamento” e ““envaretamentoenvaretamento” ” –– roçagem ou fogo)roçagem ou fogo)

•• SuperpastejoSuperpastejo•• SuperpastejoSuperpastejo•• SuperpastejoSuperpastejo•• SuperpastejoSuperpastejoAlto número de animais em relação a forragem Alto número de animais em relação a forragem di í ldi í lAlto número de animais em relação a forragem Alto número de animais em relação a forragem di í ldi í l

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

disponíveldisponível(Áreas de solo descoberto, erosão, invasoras)(Áreas de solo descoberto, erosão, invasoras)

disponíveldisponível(Áreas de solo descoberto, erosão, invasoras)(Áreas de solo descoberto, erosão, invasoras)

Sistema de produção a pastoSistema de produção a pastoSistema de produção a pastoSistema de produção a pasto

CliCliClimaClimaManejoManejoAnimalAnimalManejoManejo

Planta forrageiraPlanta forrageiraAnimalAnimal

SoloSolo

Eficiência sistemas de produção a pastoEficiência sistemas de produção a pastoEficiência sistemas de produção a pastoEficiência sistemas de produção a pasto

Qualidade da pastagem diminui com o amadurecimento da planta (alongamento dos colmos e floração)Qualidade da pastagem diminui com o amadurecimento da planta (alongamento dos colmos e floração)

Teor de fibra

Teor de fibra

Teor de proteínaTeor de proteína

A did t i d d lid d iA did t i d d lid d i

fibrafibra

A medida que a pastagem vai perdendo qualidade, maior tem que ser o consumo para compensar a perda em nutrientes

A medida que a pastagem vai perdendo qualidade, maior tem que ser o consumo para compensar a perda em nutrientes

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Breve histórico da pecuária na AmazôniaBreve histórico da pecuária na Amazônia

Primeiros bovinos importados para Belém do arquipélago de Cabo Primeiros bovinos importados para Belém do arquipélago de Cabo Verde (África), em 1644Verde (África), em 1644

Até meados de 1960, abastecimento de carne dependente de Até meados de 1960, abastecimento de carne dependente de pastagens naturaispastagens naturaispastagens naturaispastagens naturais

Baixa produtividade das pastagens naturais e problemas de Baixa produtividade das pastagens naturais e problemas de p p g pp p g pinfraestrutura responsável pelo infraestrutura responsável pelo deficitdeficit histórico no abastecimento de histórico no abastecimento de carne bovina carne bovina in naturain natura para a população para a população

A partir de meados de 1960, rápida expansão da criação de bovinos A partir de meados de 1960, rápida expansão da criação de bovinos em pastagens plantadas, superando o em pastagens plantadas, superando o deficitdeficit no abastecimentono abastecimento

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Até meados dos Até meados dos anos anos 1960, cerca de 40% da 1960, cerca de 40% da carne bovina consumida carne bovina consumida em Belém (e outrasem Belém (e outrasem Belém (e outras em Belém (e outras cidades da Amazônia) cidades da Amazônia) chegava por via chegava por via aérea a aérea a preços proibitivos para apreços proibitivos para apreços proibitivos para a preços proibitivos para a maioria da populaçãomaioria da população

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho © Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

5/28/2015

3

Breve histórico da pecuária na AmazôniaBreve histórico da pecuária na Amazônia

Início dos anos 1970 Início dos anos 1970 -- problemas de degradação (baixa longevidade problemas de degradação (baixa longevidade d ti ) d t l t dd ti ) d t l t dprodutiva) das pastagens plantadasprodutiva) das pastagens plantadas

Metas de produção mantidas por meio da expansão das áreas de Metas de produção mantidas por meio da expansão das áreas de pastagem nas áreas de florestapastagem nas áreas de floresta

1975 1975 –– Convênio Convênio IRIIRI--SudamSudam –– pesquisas sobre formação e recuperação pesquisas sobre formação e recuperação de pastagensde pastagens

1976 1976 –– Propasto Amazônia Legal (Embrapa), objetivando “desenvolver Propasto Amazônia Legal (Embrapa), objetivando “desenvolver p g ( p ) jp g ( p ) jalternativas para aumentar a longevidade de pastagens ainda alternativas para aumentar a longevidade de pastagens ainda produtivas e recuperar as já degradadas ou em degradação” produtivas e recuperar as já degradadas ou em degradação”

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Pesquisas com recuperação de pastagens: Pesquisas com recuperação de pastagens: lt dlt dresultadosresultados

A partir de meados dos anos 1970, foi A partir de meados dos anos 1970, foi intensificada geração de intensificada geração de tecnologias para o manejo adequado e recuperação de pastagens na tecnologias para o manejo adequado e recuperação de pastagens na AmazôniaAmazônia

A adoção dessas tecnologias vem permitindo aumento de A adoção dessas tecnologias vem permitindo aumento de produtividade (aumento da longevidade produtiva e capacidade de produtividade (aumento da longevidade produtiva e capacidade de suporte das pastagens)suporte das pastagens)suporte das pastagens)suporte das pastagens)

Tais aumentos de produtividade têm melhorado a segurança alimentar Tais aumentos de produtividade têm melhorado a segurança alimentar da população e diminuído da população e diminuído o desmatamento para o desmatamento para a formação de a formação de p p çp p ç pp ççpastagenspastagens

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Evolução das áreas de pastagens na Região Evolução das áreas de pastagens na Região Norte entre 1975 e 2006Norte entre 1975 e 2006Norte entre 1975 e 2006Norte entre 1975 e 2006

Forte desaceleração na ampliação das áreas de pastagemForte desaceleração na ampliação das áreas de pastagem500

350

400

450

ião

Nor

te (%

)

250

300

350

lant

adas

- R

eg

100

150

200

ão p

asta

gens

pl

1975-1985 1985-1996 1996-20060

50

100

Evol

uçã

Aumento na produtividade e reutilização de áreas já abertas (recuperação)Aumento na produtividade e reutilização de áreas já abertas (recuperação)© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Fonte: IBGEPeríodoFonte: IBGE

Aumento de produtividade da pecuária já Aumento de produtividade da pecuária já é uma realidadeé uma realidade

Nos últimos anos o ritmo de crescimento do rebanho bovinoNos últimos anos o ritmo de crescimento do rebanho bovinoNos últimos anos o ritmo de crescimento do rebanho bovino Nos últimos anos o ritmo de crescimento do rebanho bovino brasileiro vem superando o aumento das áreas de pastagembrasileiro vem superando o aumento das áreas de pastagem

Variação Variação (%)(%)

19751975--20062006

NorteNorte NordesteNordeste SudesteSudeste Sul Sul CentroCentro--OesteOeste

BrasilBrasil

R b hR b h 1 845 91 845 9 5252 10 210 2 25 525 5 183 4183 4 100 8100 8

O que tem possibilitado esse aumento de produtividade?O que tem possibilitado esse aumento de produtividade?

RebanhoRebanho 1.845,91.845,9 5252 10,210,2 25,525,5 183,4183,4 100,8100,8PastagemPastagem 517,9517,9 6,66,6 --32,232,2 --14,314,3 --7,37,3 44

Fonte: IBGE

O que tem possibilitado esse aumento de produtividade?O que tem possibilitado esse aumento de produtividade?

Maior disponibilidade de tecnologia Maior disponibilidade de tecnologia (cultivares mais produtivas de capins, (cultivares mais produtivas de capins, técnicas de manejo e recuperação de pastagens, genética do rebanho etc.) técnicas de manejo e recuperação de pastagens, genética do rebanho etc.)

Pressões ambientais e de mercado estimulando o uso de tecnologiaPressões ambientais e de mercado estimulando o uso de tecnologia© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Evolução da taxa de lotação nos últimos Evolução da taxa de lotação nos últimos

E l ã (%) d t d l t ã ti d (b i )E l ã (%) d t d l t ã ti d (b i ) 19751975 20062006

30 anos30 anos

Evolução (%) da taxa de lotação estimada (bovinos) Evolução (%) da taxa de lotação estimada (bovinos) -- 19751975--20062006

ParâmetroParâmetro NorteNorte NordesteNordeste SudesteSudeste SulSulCentroCentro--

OesteOesteBrasilBrasil

Taxa de Taxa de

lotação lotação (bovinos/ha)(bovinos/ha)

19751975 20062006 19751975 20062006 19751975 20062006 19751975 20062006 19751975 20062006 19751975 20062006

0 40 4 1 261 26 0 60 6 0 850 85 0 750 75 1 221 22 1 01 0 1 51 5 0 40 4 1 241 24 0 620 62 1 191 19(bovinos/ha)(bovinos/ha) 0,40,4 1,261,26 0,60,6 0,850,85 0,750,75 1,221,22 1,01,0 1,51,5 0,40,4 1,241,24 0,620,62 1,191,19

Evolução Evolução 215215 41,741,7 62,762,7 5050 210210 9292

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Fonte:Adaptado de IBGE

(%)(%)

44 044 044,044,0

18,218,2

10 410 43,43,4

0,40,4

10,410,4

Fonte: IBGE/Pesquisa Pecuária MunicipalFonte: IBGE/Pesquisa Pecuária Municipal

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro‐Oeste

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

5/28/2015

4

No futuro, a produção de bovinos deverá se concentrar predominantemente nas No futuro, a produção de bovinos deverá se concentrar predominantemente nas áreas de fronteira agrícola áreas de fronteira agrícola -- Norte, Nordeste e CentroNorte, Nordeste e Centro--OesteOeste

Maior exposição dos sistemas de produção dessas regiões para mercados Maior exposição dos sistemas de produção dessas regiões para mercados consumidores potenciaisconsumidores potenciais

Maiores pressões para que a carne produzida nas áreas de fronteira agrícola do Maiores pressões para que a carne produzida nas áreas de fronteira agrícola do Brasil (em particular na Amazônia):Brasil (em particular na Amazônia):Brasil (em particular na Amazônia):Brasil (em particular na Amazônia):

•• Atenda as demandas quantitativas do mercadoAtenda as demandas quantitativas do mercado

Necessidade da modernização da pecuária naNecessidade da modernização da pecuária na

•• Se adéque as exigências ambientais e de qualidadeSe adéque as exigências ambientais e de qualidade

Necessidade da modernização da pecuária na Necessidade da modernização da pecuária na AmazôniaAmazônia

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Necessidade da modernização da pecuária na Necessidade da modernização da pecuária na ôô

D á f t l d l d ti fi i t t tá l b dD á f t l d l d ti fi i t t tá l b d

AmazôniaAmazônia

Deverá se fortalecer um modelo produtivo eficiente e sustentável baseado, Deverá se fortalecer um modelo produtivo eficiente e sustentável baseado, predominantemente, na produção a pasto objetivando:predominantemente, na produção a pasto objetivando:

•• Preços competitivosPreços competitivosPreços competitivosPreços competitivos

•• Qualidade elevada Qualidade elevada

•• Observação de princípios ambientais e sociais e de bemObservação de princípios ambientais e sociais e de bem--estar estar animalanimal

Meta será criar um sistema de produção moderno, adaptado à nova realidade Meta será criar um sistema de produção moderno, adaptado à nova realidade de um mercado globalizadode um mercado globalizado

P d i i d d á b i t d t dP d i i d d á b i t d t dProduzir mais dependerá, basicamente, do aumento da Produzir mais dependerá, basicamente, do aumento da produtividade e NÃO da abertura de novas áreasprodutividade e NÃO da abertura de novas áreas

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Produzir mais em menor área de pastagem tornouProduzir mais em menor área de pastagem tornou--se uma se uma necessidade de sobrevivência para a pecuárianecessidade de sobrevivência para a pecuária

© Moacyr B. Dias© Moacyr B. Dias--FilhoFilho© Moacyr B. Dias© Moacyr B. Dias--FilhoFilho

Principais problemas da pecuária na AmazôniaPrincipais problemas da pecuária na AmazôniaPrincipais problemas da pecuária na AmazôniaPrincipais problemas da pecuária na Amazônia

Baixo nível de intensificação e padrão tecnológico Baixo nível de intensificação e padrão tecnológico –– regime extensivoregime extensivo

Infraestrutura deficiente (estradas mão de obra etc )Infraestrutura deficiente (estradas mão de obra etc )

Baixa produtividade e rentabilidadeBaixa produtividade e rentabilidade

Infraestrutura deficiente (estradas, mão de obra etc.)Infraestrutura deficiente (estradas, mão de obra etc.)

Insegurança na posse da terraInsegurança na posse da terra

Degradação das pastagensDegradação das pastagens

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Processo de degradaçãoProcesso de degradaçãoPráticas inadequadas de pastejoPráticas inadequadas de pastejo Ausência de adubaçãoAusência de adubação

Uso excessivo do fogoUso excessivo do fogoFalhas no estabelecimentoFalhas no estabelecimento Fatores bióticosFatores bióticos

Fatores abióticosFatores abióticosCausasCausas

Áreas de soloÁreas de soloPlantas daninhasPlantas daninhasDiminuição da

id dDiminuição da

id dConseqConseq Áreas de solo descoberto

Áreas de solo descoberto Ciclagem nutrientes

(queda fertilidade do solo)Ciclagem nutrientes(queda fertilidade do solo)

capacidade competitiva da

forrageira

capacidade competitiva da

forrageira

Conseq.1as

Conseq.1as

Menor disponibilidade de forragem

Menor disponibilidade de forragemConseq.

2aConseq.

2a g(queda na capacidade de suporte)

g(queda na capacidade de suporte)2a2a

Degradação da pastagemDegradação da pastagem

5/28/2015

5

••

••

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

••

••

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Manejo do pastejoManejo do pastejo

A i l t j t d l tid d d fA i l t j t d l tid d d f

A disponibilidade de forragem varia com as condições ambientaisA disponibilidade de forragem varia com as condições ambientais

A carga animal tem que ser ajustada pela quantidade de forragem disponível na pastagemA carga animal tem que ser ajustada pela quantidade de forragem disponível na pastagem

A disponibilidade de forragem varia com as condições ambientais (clima e solo) e de manejo (variáveis com o tempo)A disponibilidade de forragem varia com as condições ambientais (clima e solo) e de manejo (variáveis com o tempo)

Variação diária Variação mensalVariação diária Variação mensal

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Alturas ideais de entrada e saída Alturas ideais de entrada e saída (pastejo (pastejo rotacionadorotacionado))

TanzâniaTanzânia 70cm 70cm ((entradaentrada)) 30 a 50cm 30 a 50cm ((resíduoresíduo))

MombaçaMombaça 90cm 90cm ((entradaentrada)) 30 a 50cm 30 a 50cm ((resíduoresíduo))çç 9090 (( )) 30 5030 50 (( ))

MassaiMassai 45cm 45cm ((entradaentrada)) 20 a 30cm 20 a 30cm ((resíduoresíduo))

MaranduMarandu 30cm 30cm ((entradaentrada)) 15 a 20cm 15 a 20cm ((resíduoresíduo))

PiatãPiatã 35cm35cm ((entradaentrada)) 15 a 20cm15 a 20cm ((resíduoresíduo))

XaraésXaraés 30cm 30cm ((entradaentrada)) 15 a 20cm 15 a 20cm ((resíduoresíduo))

PiatãPiatã 35cm 35cm ((entradaentrada)) 15 a 20cm 15 a 20cm ((resíduoresíduo))

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

HumidicolaHumidicola 20cm 20cm ((entradaentrada)) 5 a 10cm 5 a 10cm ((resíduoresíduo))

Práticas inadequadas de manejo Práticas inadequadas de manejo da pastagemda pastagemda pastagemda pastagem

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Perda de nutrientes por volatilização

Fogo Pós-fogoFogo

Nutrientes (N, P cátions etc )

Pós-fogo

Pasto

P, cátions etc.) provenientes das cinzas

Perda de t i tnutrientes

por erosão das cinzas e do solo

Maior mineralização Calor + cinzasSolo

Maior mineralização da matéria orgânica devido ao calor

Calor + cinzas aumentam o pH do solo Aumento na

disponibilidade de nutrientes

Perda de nutrientes por lixiviação© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

5/28/2015

6

Ação das chuvas na lixiviação dos nutrientes do soloAção do sol na

decomposição da matéria orgânica

nutrientes do solo

Ação das chuvas e vento na erosão das cinzas e solodas cinzas e solo

Se queimada a pastagem deve ser protegida contra o pisoteio e o

pastejo prematurospastejo prematuros

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho © Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

SemeaduraSemeaduraSemeaduraSemeaduraQ alidade das sementes e a ta a de semead raQ alidade das sementes e a ta a de semead raQualidade das sementes e a taxa de semeadura Qualidade das sementes e a taxa de semeadura são muito importantes para o sucesso da são muito importantes para o sucesso da formação da pastagemformação da pastagemformação da pastagemformação da pastagem

Como calcular a taxa de semeadura?Como calcular a taxa de semeadura?Como calcular a taxa de semeadura?Como calcular a taxa de semeadura?

11-- conhecer o valor cultural do lote (percentual de conhecer o valor cultural do lote (percentual de sementes puras que podem germinar)sementes puras que podem germinar)22-- o método de plantio (no sulco ou a lanço) o método de plantio (no sulco ou a lanço) 33-- o tamanho da áreao tamanho da área33 o tamanho da áreao tamanho da área

Valor cultural (VC)Valor cultural (VC)Valor cultural (VC)Valor cultural (VC)

P t l d t iá i i t é dP t l d t iá i i t é dPercentual de sementes viáveis, isto é, capazes de Percentual de sementes viáveis, isto é, capazes de germinar, caso encontrem condições favoráveis no germinar, caso encontrem condições favoráveis no solosolo

VC% = (% pureza x % germinação) VC% = (% pureza x % germinação) ÷÷ 100100

Exemplo: Um lote de sementes de Exemplo: Um lote de sementes de capimcapim--braquiarãobraquiarãocom VC de 50% Em 20kg apenas 10kg são sementescom VC de 50% Em 20kg apenas 10kg são sementescom VC de 50%. Em 20kg, apenas 10kg são sementes com VC de 50%. Em 20kg, apenas 10kg são sementes capazes de germinar. 10kg = impurezas (terra, palha capazes de germinar. 10kg = impurezas (terra, palha etc.), sementes de outras espécies e sementes mortas etc.), sementes de outras espécies e sementes mortas d id i ddde capimde capim--marandumarandu

TerraTerraSementesSementes PalhaPalhaTerraTerraSementesde plantas daninhas

Sementesde plantas daninhas

PalhaPalha

CálculoCálculo da taxa de semeadurada taxa de semeadura

Taxa mínima de semeadura (kg de sementes por Taxa mínima de semeadura (kg de sementes por hectare) = Pontos de valor cultural por hectare hectare) = Pontos de valor cultural por hectare (PVC/ha) (PVC/ha) ÷÷ Valor cultural do lote (%VC)Valor cultural do lote (%VC)( )( ) ( )( )

kg sementes/ha = PVC/hakg sementes/ha = PVC/ha ÷÷ %VC%VCkg sementes/ha = PVC/ha kg sementes/ha = PVC/ha ÷÷ %VC%VC

BrachiariasBrachiarias –– No sulco (320No sulco (320 ÷÷ %VC) a lanço (520 %VC) a lanço (520 ÷÷ %VC)%VC)

Mombaça,Mombaça, massaimassai etc.etc. –– No sulco (270No sulco (270 ÷÷ %VC) a lanço (450%VC) a lanço (450 ÷÷ %VC)%VC)Mombaça, Mombaça, massaimassai etc. etc. No sulco (270 No sulco (270 ÷÷ %VC) a lanço (450 %VC) a lanço (450 ÷÷ %VC) %VC)

5/28/2015

7

Exemplo de cálculoExemplo de cálculopp

CapimCapim--piatãpiatã -- %VC de 40%%VC de 40%

kg sementes/ha = PVC/ha kg sementes/ha = PVC/ha ÷÷ %VC%VC

No sulco 320No sulco 320 ÷÷ 40 = 8kg de sementes/ha40 = 8kg de sementes/haNo sulco 320No sulco 320 ÷÷ 40 = 8kg de sementes/ha40 = 8kg de sementes/ha

No sulco 520No sulco 520 ÷÷ 40 = 13kg de sementes/ha40 = 13kg de sementes/ha

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

SemeaduraSemeaduraSemeaduraSemeaduraO uso de sementes de capim com VC alto implica em O uso de sementes de capim com VC alto implica em menor volume de sementes para ser semeadomenor volume de sementes para ser semeadomenor volume de sementes para ser semeadomenor volume de sementes para ser semeado

DificuldadeDificuldade nana distribuiçãodistribuição dasdas sementessementes nono campo,campo, poispoisalgunsalguns equipamentosequipamentos usadosusados parapara plantioplantio podempodem nãonãopermitirpermitir regulagemregulagem parapara baixabaixa quantidadequantidade dede sementessementes(menos(menos dede 88 kg/ha)kg/ha)

ParaPara aumentaraumentar oo volumevolume ee facilitarfacilitar aa regulagem,regulagem, misturarmisturaràsàs sementessementes (super(super fosfatofosfato simplessimples granuladogranulado –– 22::11))àsàs sementessementes (super(super fosfatofosfato simplessimples granuladogranulado 22::11))

ExistemExistem soluçõessoluções queque dispensamdispensam aa compracompra dede novosnovossteste so uçõesso uções queque d spe sad spe sa aa co p aco p a dede o oso osmaquináriosmaquinários –– UmUm exemploexemplo éé oo kitkit dada ViconVicon parapararegulagemregulagem parapara menosmenos dede 33 kg/hakg/ha dede sementessementes dede altoalto VCVC

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

ViconVicon JanJan

Fotos: Sementes JCmaschiettoFotos: Sementes JCmaschietto © Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Primeiro pastejoPrimeiro pastejop jp j

•• NÃONÃO sese devedeve esperaresperar aa sementeaçãosementeação dodo capimcapim parapara ooprimeiroprimeiro pastejopastejo ((4545 aa 8080 diasdias apósapós aa semeadurasemeadura –– emem tornotorno dede4040 ))4040cm)cm)

•• OO pastejopastejo inicialinicial estimulaestimula oo perfilhamentoperfilhamento basalbasal•• OO pastejopastejo inicialinicial estimulaestimula oo perfilhamentoperfilhamento basalbasal

•• Deve ser leve e rápido, com animais jovens (não muito Deve ser leve e rápido, com animais jovens (não muito pesados)pesados)

•• Pastejo tardio estimula o acamamento e o Pastejo tardio estimula o acamamento e o envaretamentoenvaretamento

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Adubação Adubação

AA adubaçãoadubação dede pastagenspastagens éé umauma práticaprática cadacada vezvez maismais usadausada nanaregiãoregião

AA baixabaixa eficiênciaeficiência dodo pastejopastejo (forragem(forragem consumida,consumida, emem relaçãorelaçãoaoao totaltotal produzido)produzido) diminuidiminui oo retornoretorno econômicoeconômico dada adubaçãoadubação

AA eficiênciaeficiência dodo pastejopastejo podepode serser aumentadaaumentada manejandomanejando--seseadequadamenteadequadamente aa pastagem,pastagem, evitandoevitando sobrasobra dede pasto,pasto, queque levamlevamaoao pastejopastejo seletivo,seletivo, ondeonde folhasfolhas novanova sãosão consumidas,consumidas, comcomrejeiçãorejeição dede folhasfolhas (ou(ou touceiras)touceiras) maismais velhasvelhas

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Adubação de formaçãoAdubação de formação

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

5/28/2015

8

C iC i E i ê i f tilid d d lE i ê i f tilid d d lCapinsCapins Exigência em fertilidade do soloExigência em fertilidade do solo

MombaçaMombaça AltaAltaT â iT â i AltAltTanzâniaTanzânia AltaAltaMaranduMarandu MédiaMédiaPi tãPi tã MédiMédiPiatãPiatã MédiaMédiaXaraésXaraés MédiaMédiaM iM i MédiMédiMassaiMassai MédiaMédia

HumidicolaHumidicola BaixaBaixa

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Adubação fosfatadaAdubação fosfatadaçç

Muito importante para a formação da pastagemMuito importante para a formação da pastagem

Cálculo da adubação fosfatada feito de acordo com a Cálculo da adubação fosfatada feito de acordo com a análise do solo (quantidade de fósforo e teor de argila) análise do solo (quantidade de fósforo e teor de argila) e exigência do capime exigência do capimg pg p

Teor de argila (%) Disponibilidade de fósforo (mg/dm3 ou ppm)

Baixa Média Adequada

≤ 15 0 – 4,0 4,1 – 9,0 > 9,0

16‐60 0 – 3,0 3,1 – 7,0 > 7,0, , , ,

> 60 0 – 2,0 2,1 – 5,0 > 5,0

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Adubação fosfatadaAdubação fosfatadaçç

Q fó fQ fó fQuanto maior a quantidade de fósforo no solo, menor Quanto maior a quantidade de fósforo no solo, menor será a necessidade de adubação com fósforoserá a necessidade de adubação com fósforo

Quanto menor o teor de argila (maior o teor de areia), Quanto menor o teor de argila (maior o teor de areia), menor a necessidade de adubação com fósforomenor a necessidade de adubação com fósforo

Quanto maior o grau de exigência do capim, maior a Quanto maior o grau de exigência do capim, maior a necessidade da adubação fosfatadanecessidade da adubação fosfatadanecessidade da adubação fosfatadanecessidade da adubação fosfatada

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Fatores bióticosFatores bióticosFatores bióticosFatores bióticos

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

As plantas daninhas não seriam As plantas daninhas não seriam necessariamente a causa da degradaçãonecessariamente a causa da degradaçãoApenas o controle dessas plantas não Apenas o controle dessas plantas não garantiria a recuperação dagarantiria a recuperação daO aparecimento e proliferação dessas O aparecimento e proliferação dessas plantas é facilitado por práticas deplantas é facilitado por práticas denecessariamente a causa da degradação necessariamente a causa da degradação da pastagem, mas sim a conseqüência do da pastagem, mas sim a conseqüência do processo de degradação.processo de degradação.

garantiria a recuperação da garantiria a recuperação da produtividade da pastagem a médio ou produtividade da pastagem a médio ou longo prazo longo prazo

plantas é facilitado por práticas de plantas é facilitado por práticas de manejo que diminuam a capacidade manejo que diminuam a capacidade competitiva da pastagem competitiva da pastagem

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Regeneração VegetativaRegeneração Vegetativa

Dano à parte aéreaDano à parte aéreaDesenvolvimento das gemasDesenvolvimento das gemas

Gemas dormentesGemas dormentes

Fonte: Dias-Filho (2007)

5/28/2015

9

PragasPragasPragasPragas

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

CigarrinhaCigarrinha--dasdas--pastagenspastagens• Principal praga responsável pela degradação de pastagens na Amazônia e no Brasilp g

IncubaçãoIncubação NinfalNinfal Pré Pré 15 dias15 dias 35 dias35 dias 3 dias3 dias

IncubaçãoIncubação NinfalNinfal oviposiçãooviposição

• Ciclo ovo a ovo em torno de 53 dias (depende daCiclo ovo a ovo em torno de 53 dias (depende da espécie). Adulto vive, em media, 10 dias

• Uma fêmea põe em torno de 100 ovosUma fêmea põe em torno de 100 ovos

• Um ovo pode durar até 200 dias no solo© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

CigarrinhaCigarrinha--dasdas--pastagenspastagensCigarrinhaCigarrinha dasdas pastagenspastagens

Ciclos populacionais em função da época do anoCiclos populacionais em função da época do ano

AdultoAdulto

OvoOvo NinfaNinfa

AdultoAdultoOvoOvo

NinfaNinfa

AdultoAdulto

OvoOvo

OvoOvoNinfaNinfa AdultoAdulto

SecaSeca ChuvosaChuvosa SecaSeca

OvoOvo NinfaNinfa

Dano ao capim leva cerca de 10 dias para aparecerDano ao capim leva cerca de 10 dias para aparecer

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

CigarrinhaCigarrinha--dasdas--pastagenspastagensgg p gp g• Inicialmente, espécie predominante na Amazônia (Deois incompleta) não causava danos ao capim-braquiarão (B

ú

incompleta) não causava danos ao capim-braquiarão (B. brizantha cv. Marandu)

• Nos últimos anos, devido a monocultura do capim-braquiarão, outras espécies se tornaram frequentes, causando sérios danos a esse capim

MahanarvaMahanarva fimbriolatafimbriolata Deois flavopictaDeois flavopicta© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

CigarrinhaCigarrinha--dasdas--pastagenspastagensgg p gp g•• A A diversificaçãodiversificação das pastagens é a alternativa mais viável de convivência das pastagens é a alternativa mais viável de convivência com o problemacom o problemapp

•• Controle culturalControle cultural feito por meio do ajuste da carga animal, diminuído a altura feito por meio do ajuste da carga animal, diminuído a altura do pasto (evitandodo pasto (evitando--se o se o superpastejosuperpastejo) e o acúmulo de material morto ) e o acúmulo de material morto

•• Controle químicoControle químico, quando feito, deve ser planejado (ciclo vida), usar , quando feito, deve ser planejado (ciclo vida), usar produtos registrados (MAPA) e verificando período de carência produtos registrados (MAPA) e verificando período de carência

•• Controle biológicoControle biológico, fungo , fungo MetarhiziumMetarhizium anisopliaeanisopliae. Resultados têm sido . Resultados têm sido inconsistentes. Porém, existe potencial para essa práticainconsistentes. Porém, existe potencial para essa prática

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-FilhoFoto: Joaquim AlmeidaFoto: Joaquim Almeida

LagartasLagartas

• Mocis latipes (Lagarta-dos-capinzais ou mede-palmo)• Mocis latipes (Lagarta-dos-capinzais ou mede-palmo)

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

5/28/2015

10

LagartasLagartas

• Spodoptera frugiperda (Lagarta-militar)• Spodoptera frugiperda (Lagarta-militar)

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Percevejo-das-gramíneasPercevejo-das-gramíneasBli (B till )Bli (B till )Blissus sp. (B. antillus)Blissus sp. (B. antillus)

Praga dos capins tanner-grass, tangola e angolaPraga dos capins tanner-grass, tangola e angola

AdultoAdulto

HábitoHábito

NinfaNinfa

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

ÍÍSÍNDROME DA MORTE DO CAPIM-MARANDUSÍNDROME DA MORTE DO CAPIM-MARANDU

Importante causa de degradação de pastagens Importante causa de degradação de pastagens em diversos locais das regiões Norte e Centroem diversos locais das regiões Norte e Centro--Importante causa de degradação de pastagens Importante causa de degradação de pastagens em diversos locais das regiões Norte e Centroem diversos locais das regiões Norte e Centro--OesteOesteOesteOeste

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Não alagada Alagadaão a agada g(oito dias)

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

• Não ter só um tipo de pasto (diversificar) é a alternativa mais adequada para lidar com o problema da síndrome da morte do capim marandmorte do capim-marandu

• Substituição do capim-braquiarão, nas áreas já afetadas e á d i i l ti t i t l táreas de risco, por capins relativamente mais tolerantes(mombaça, tanzânia etc.) a solos com drenagem deficiente

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

5/28/2015

11

Adaptação Gramíneas Observação

Excelente Brachiaria humidicola Podem ser plantadas sem restrições mesmo em solos comE t l (C l f i ) restrições, mesmo em solos com alto risco de morte

Estrela‐roxa (C. nlemfuensis)

Tangola (B. arrecta x mutica)

Tanner‐grass (B. arrecta)

Pojuca (Paspalum atratum)

Bom Tanzânia (P. maximum) Deve ser evitado o plantio em áreas sujeitas ao alagamento Mombaça (P. maximum)temporário do solo

Mombaça (P. maximum)

Massai (P. maximum x infestum)

B. decumbens

R l Pi tã (B b i th ) S t d l t dRegular Piatã (B. brizantha) Somente devem ser plantadas em solos arenosos e bem drenadosXaraés (B. brizantha)

Ruim MG‐4 (B. brizantha) Pode apresentar mortalidade, lmesmo em solos arenosos 

durante períodos de chuvas intensas

Péssimo Marandu (B brizantha) Não recomenda se mesmo emPéssimo Marandu (B. brizantha) Não recomenda‐se, mesmo em solos arenososMulato (Híbrido de B. brizantha)

Adaptado de Andrade & Assis, 2010Fonte: Bruno Carneiro e Pedreira – Embrapa Agrossilvipastoril

Estratégias para a recuperação de pastagens degradadas Estratégias para a recuperação de pastagens degradadas

© Moacyr B. Dias-FilhoFonte: Dias-Filho (2007)

Etapas no Etapas no planejamento da recuperação de planejamento da recuperação de Etapas no Etapas no planejamento da recuperação de planejamento da recuperação de pastagenspastagenspastagenspastagens

• Identificar a principal causa da degradaçãoIdentificar a principal causa da degradação

•• Listar as principais alternativas de recuperação Listar as principais alternativas de recuperação

•• Identificar a “melhor” alternativaIdentificar a “melhor” alternativa

•• Como fazer?Como fazer?•• Quando fazer?Quando fazer?Qua do a eQua do a e•• Quanto custa?Quanto custa?•• Qual é o risco?Qual é o risco?•• Qual é o Qual é o retorno?retorno?

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Principais insumos na recuperação de Principais insumos na recuperação de Principais insumos na recuperação de Principais insumos na recuperação de pastagenspastagenspastagenspastagens

•• Fertilizantes Fertilizantes

•• Sementes Sementes

•• MecanizaçãoMecanização

•• InfraestruturaInfraestrutura (cercas cochos etc )(cercas cochos etc )•• Infraestrutura Infraestrutura (cercas, cochos etc.)(cercas, cochos etc.)

•• AnimaisAnimais

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Requisitos para a adoção de tecnologias Requisitos para a adoção de tecnologias Requisitos para a adoção de tecnologias Requisitos para a adoção de tecnologias para a recuperação de para a recuperação de pastagenspastagenspara a recuperação de para a recuperação de pastagenspastagens

• Recursos financeiros própriosRecursos financeiros próprios ou ou acesso a créditoacesso a crédito para os para os investimentosinvestimentos (compra de insumos, animais etc.)(compra de insumos, animais etc.)investimentos investimentos (compra de insumos, animais etc.)(compra de insumos, animais etc.)

•• Domínio da tecnologiaDomínio da tecnologia ou acesso à ou acesso à assistência técnica qualificadaassistência técnica qualificada

•• Acesso a mercadoAcesso a mercado para para compra decompra de insumosinsumos (sementes, adubos etc.)(sementes, adubos etc.)

•• SegurançaSegurança nana posse daposse da terraterra•• SegurançaSegurança na na posse da posse da terraterra

•• Estabilidade jurídica e políticaEstabilidade jurídica e política

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

RenovaçãoRenovação•• QuandoQuando aa proporçãoproporção dede capimcapim éé muitomuito baixabaixa ouou mesmomesmo inexistenteinexistente

•• ÁreasÁreas comcom percentualpercentual bastantebastante altoalto dede plantasplantas daninhasdaninhas lenhosaslenhosasouou dede solosolo descobertodescoberto

•• UsaUsa mecanizaçãomecanização parapara preparopreparo dada área,área, semeadurasemeadura ee fertilizaçãofertilizaçãodada pastagempastagemdada pastagempastagem

Foto: Embrapa AcreFoto: Embrapa Acre

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

5/28/2015

12

Os altos custos e a relativa demora para oOs altos custos e a relativa demora para oOs altos custos e a relativa demora para oOs altos custos e a relativa demora para oOs altos custos e a relativa demora para o Os altos custos e a relativa demora para o retorno do capital investido dificultam a adoção retorno do capital investido dificultam a adoção de tecnologias de recuperação de pastagensde tecnologias de recuperação de pastagens

Os altos custos e a relativa demora para o Os altos custos e a relativa demora para o retorno do capital investido dificultam a adoção retorno do capital investido dificultam a adoção de tecnologias de recuperação de pastagensde tecnologias de recuperação de pastagensde tecnologias de recuperação de pastagensde tecnologias de recuperação de pastagensde tecnologias de recuperação de pastagensde tecnologias de recuperação de pastagens

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

O plantio de culturas anuais (ILP) é uma forma de O plantio de culturas anuais (ILP) é uma forma de dinamizar o retorno do capital investido nadinamizar o retorno do capital investido na

O plantio de culturas anuais (ILP) é uma forma de O plantio de culturas anuais (ILP) é uma forma de dinamizar o retorno do capital investido nadinamizar o retorno do capital investido nadinamizar o retorno do capital investido na dinamizar o retorno do capital investido na

recuperação da pastagemrecuperação da pastagemdinamizar o retorno do capital investido na dinamizar o retorno do capital investido na

recuperação da pastagemrecuperação da pastagem

No entanto, em ILP (ou ILPF) os custos de No entanto, em ILP (ou ILPF) os custos de recuperação da pastagem são maioresrecuperação da pastagem são maioresp ç p gp ç p g

© Moacyr B. Dias© Moacyr B. Dias--FilhoFilho© Moacyr B. Dias© Moacyr B. Dias--FilhoFilho

Sistemas agropastoris Sistemas agropastoris (Integração lavoura(Integração lavoura--pecuária)pecuária)

Sistemas agropastoris Sistemas agropastoris (Integração lavoura(Integração lavoura--pecuária)pecuária)(Integração lavoura(Integração lavoura pecuária) pecuária) (Integração lavoura(Integração lavoura pecuária) pecuária)

Requer maior grau de especialização dos produtoresRequer maior grau de especialização dos produtoresq g p ç pq g p ç p

Tem maior risco e exige maiores investimentos iniciaisTem maior risco e exige maiores investimentos iniciais

© Moacyr B. Dias© Moacyr B. Dias--FilhoFilho© Moacyr B. Dias© Moacyr B. Dias--FilhoFilho

Requisitos básicosRequisitos básicosR fi i ó iR fi i ó i éditédit• Recursos financeiros própriosRecursos financeiros próprios ou ou acesso a créditoacesso a crédito para os para os

investimentos na produçãoinvestimentos na produção•• Solos favoráveisSolos favoráveis para a para a produção de grãosprodução de grãos (com (com boa drenagemboa drenagem e e aptos à mecanizaçãoaptos à mecanização))

•• Domínio da tecnologiaDomínio da tecnologia para produção de grãospara produção de grãos

•• AcessoAcesso àà mercadomercado para compra depara compra de insumosinsumos ee comercializaçãocomercialização dada•• Acesso Acesso à à mercadomercado para compra de para compra de insumosinsumos e e comercializaçãocomercialização da da produçãoprodução

•• Disponibilidade de Disponibilidade de mãomão--dede--obraobra ou ou máquinas agrícolasmáquinas agrícolas para para plantioplantioe e colheitacolheita•• Acesso à Acesso à assistência técnicaassistência técnica•• InfraestruturaInfraestrutura adequada paraadequada para armazenamentoarmazenamento ee transportetransporte dosdos•• InfraestruturaInfraestrutura adequada para adequada para armazenamentoarmazenamento e e transportetransporte dos dos grãos produzidosgrãos produzidos

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Na conversão da propriedade rural para o sistema ILPF ou ILP, o Na conversão da propriedade rural para o sistema ILPF ou ILP, o proprietário deverá qualificarproprietário deverá qualificar--se, pois o gerenciamento tornase, pois o gerenciamento torna--se mais se mais

P i t d i difi ld d d ã dP i t d i difi ld d d ã d

p p qp p q , p g, p gcomplexo (assistência técnica especializada)complexo (assistência técnica especializada)

Para o pecuarista uma das maiores dificuldades para adoção de Para o pecuarista uma das maiores dificuldades para adoção de ILP é a limitação de maquinário ILP é a limitação de maquinário

Para o agricultor uma das maiores dificuldades para adoção de ILP é Para o agricultor uma das maiores dificuldades para adoção de ILP é a necessidade de investimentos em cercas, aguadas e animaisa necessidade de investimentos em cercas, aguadas e animais

Acordos de parcerias e arrendamentos de terra podem ser uma Acordos de parcerias e arrendamentos de terra podem ser uma saída para superar essas dificuldadessaída para superar essas dificuldades

© Moacyr B. Dias© Moacyr B. Dias--FilhoFilho© Moacyr B. Dias© Moacyr B. Dias--FilhoFilho

Áreas de pecuária e a consorciação com a lavouraÁreas de pecuária e a consorciação com a lavouraÁreas de pecuária e a consorciação com a lavouraÁreas de pecuária e a consorciação com a lavourap çp çp çp ç

Objetivos importantes:Objetivos importantes:Objetivos importantes:Objetivos importantes:

Amortização de custos na recuperação de pastagens degradadas e Amortização de custos na recuperação de pastagens degradadas e retorno mais rápido do capital investidoretorno mais rápido do capital investidoAmortização de custos na recuperação de pastagens degradadas e Amortização de custos na recuperação de pastagens degradadas e retorno mais rápido do capital investidoretorno mais rápido do capital investido

Diversificação da produçãoDiversificação da produçãoDiversificação da produçãoDiversificação da produção

Fornecimento de adubo residual (da lavoura) para a pastagemFornecimento de adubo residual (da lavoura) para a pastagemFornecimento de adubo residual (da lavoura) para a pastagemFornecimento de adubo residual (da lavoura) para a pastagemFornecimento de adubo residual (da lavoura) para a pastagemFornecimento de adubo residual (da lavoura) para a pastagemFornecimento de adubo residual (da lavoura) para a pastagemFornecimento de adubo residual (da lavoura) para a pastagem

Aumento de rendaAumento de rendaAumento de rendaAumento de renda

© Moacyr B. Dias© Moacyr B. Dias--FilhoFilho© Moacyr B. Dias© Moacyr B. Dias--FilhoFilho

5/28/2015

13

Áreas de agricultura e a consorciação com a Áreas de agricultura e a consorciação com a Áreas de agricultura e a consorciação com a Áreas de agricultura e a consorciação com a g çg çatividade pecuáriaatividade pecuária

g çg çatividade pecuáriaatividade pecuária

Objetivos importantes:Objetivos importantes:Objetivos importantes:Objetivos importantes:

Redução de doenças pragas e plantas daninhas (rotação de culturas)Redução de doenças pragas e plantas daninhas (rotação de culturas)Redução de doenças pragas e plantas daninhas (rotação de culturas)Redução de doenças pragas e plantas daninhas (rotação de culturas)Redução de doenças, pragas e plantas daninhas (rotação de culturas)Redução de doenças, pragas e plantas daninhas (rotação de culturas)Redução de doenças, pragas e plantas daninhas (rotação de culturas)Redução de doenças, pragas e plantas daninhas (rotação de culturas)

Recuperação física, química e biológica do solo (palha e raízes das Recuperação física, química e biológica do solo (palha e raízes das forrageiras)forrageiras)Recuperação física, química e biológica do solo (palha e raízes das Recuperação física, química e biológica do solo (palha e raízes das forrageiras)forrageiras)forrageiras)forrageiras)forrageiras)forrageiras)

Combater a erosão do soloCombater a erosão do soloCombater a erosão do soloCombater a erosão do solo

Diversificação da produçãoDiversificação da produçãoDiversificação da produçãoDiversificação da produção

Palhada para o plantio diretoPalhada para o plantio diretoPalhada para o plantio diretoPalhada para o plantio direto

© Moacyr B. Dias© Moacyr B. Dias--FilhoFilho© Moacyr B. Dias© Moacyr B. Dias--FilhoFilho

Aumento da rendaAumento da rendaAumento da rendaAumento da renda Foto: Moacyr Dias-FilhoFoto: Moacyr Dias-Filho

Foto: Moacyr Dias-FilhoFoto: Moacyr Dias-Filho

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Foto: Embrapa Gado de CorteFoto: Embrapa Gado de Corte

Sistema silvipastorilSistema silvipastorilpp

Barreiras econômicasBarreiras econômicas Barreiras operacionaisBarreiras operacionais Barreiras culturaisBarreiras culturais

Alto investimento(capital, mão de obra, tempo)

Maior complexidade Desconhecimento

Baixo retorno financeiro inicialRiscos Percepções equivocadas

Processo de adoção© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

O aumento na produtividade das pastagens recuperadas, O aumento na produtividade das pastagens recuperadas, permitiria que parte das áreas atualmente utilizadas sob permitiria que parte das áreas atualmente utilizadas sob

pastos fosse convertida para outros fins agrícolaspastos fosse convertida para outros fins agrícolaspastos, fosse convertida para outros fins agrícolas, pastos, fosse convertida para outros fins agrícolas, florestais ou de preservaçãoflorestais ou de preservação

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

Recuperação de pastagens Recuperação de pastagens –– principal alternativa para principal alternativa para conciliar o crescimento da pecuária em áreas de conciliar o crescimento da pecuária em áreas de fronteira agrícola com a preservação ambientalfronteira agrícola com a preservação ambientalfronteira agrícola com a preservação ambiental fronteira agrícola com a preservação ambiental

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

OO pastopasto éé umauma lavouralavoura dede produçãoprodução dede

forragemforragem (para(para produzirproduzir carnecarne ee leite)leite) eeforragemforragem (para(para produzirproduzir carnecarne ee leite)leite) ee

comocomo taltal temtem queque serser tratadotratado

OO produtorprodutor dede carnecarne ouou leiteleite devedeve ser,ser,

primeiramente,primeiramente, umum bombom agricultoragricultor parapara

depoisdepois serser umum bombom pecuaristapecuaristadepoisdepois serser umum bombom pecuaristapecuarista

© Moacyr B. Dias-Filho© Moacyr B. Dias-Filho

5/28/2015

14

ContatoContatoContatoContato

Moacyr Bernardino DiasMoacyr Bernardino Dias--FilhoFilho

Embrapa Amazônia Oriental Belém PAEmbrapa Amazônia Oriental Belém PAEmbrapa Amazônia Oriental, Belém, PAEmbrapa Amazônia Oriental, Belém, [email protected] [email protected]

www diasfilho com brwww diasfilho com brwww.diasfilho.com.brwww.diasfilho.com.brhttp://twitter.com/MoacyrDiasFilho http://twitter.com/MoacyrDiasFilho