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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO ”A VEZ DO MESTRE”
CONCEPÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE UM WEB SITE
Aluna: Betisa da Silva Sousa
Orientador: Prof. Antônio Ney Co - orientadora: Prof. Fabiana Muniz
RIO DE JANEIRO
02/2003
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO ”A VEZ DO MESTRE”
CONCEPÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE UM WEB SITE
Aluna: Betisa da Silvas Sousa
Rio de Janeiro 02/2003
Trabalho monográficoapresentado comorequisito parcial para aobtenção do Grau deEspecialista em Marketingpara o MercadoGlobalizado.
Agradeço a Deus, meus pais, meu marido, que souberam estar ao meu lado, apoiando e incentivando meu esforço em ser cada dia mais, dedico meu profundo reconhecimento.
“Se soubermos interpretar nossa função educativa
que também se insere numa existência sócio-
cultural, os métodos podem deixar de ser
instrumentos autoritários e ocultadores de olhares já
constituídos e por tanto já comprometidos, para se
tornarem o que são: uma lanterna na escuridão”.
Dedico ao meu amor pelapaciência devido asminhas ausências embusca do saber.
SUMÁRIO
Resumo 4
Introdução 5
1 - Concepção de um Web Site 7
1.1 - Principais motivos e vantagens 7
1.2–Marketing 8
1.2.1–Técnicas 10
1.2.2-Comércio Eletrônico 15
1.2.2.1 – Segurança 16
2 - O Mercado virtual no Brasil 19
2.1-Aspectos gerais 19
2.2 – Contrastes 22
3 - Desenvolvimento de um Web Site 25
3.1 - Considerações inicias 25
3.2 - Fases de desenvolvimento 25
4-Conceitos de rede 29
4.1–Lan 29
4.2 - Hosts e terminais 32
4.3 - Cliente / Servidor 34
4.4–Internet 35
4.4.1 – Serviços 38
4.4.1.1-Corrêio Eletrônico 39
4.4.2-Protocolo Tcp /Ip 41
4.4.2.1 - Conexão via telefone 43
4.4.3 - Sistemas de endereçamento e domínio 44
5-Ferramentas de desenvolvimento 46
5.1-Banco de dados 48
5.2 - Editores multimídia 50
6-Publicações na Internet 53
6.1 - Escolhendo a hospedagem 53
6.1.1 - Servidores pagos 54
6.1.2 - Servidores gratuitos 55
6.2 - Sites de pesquisa 57
Conclusão 61
Bibliografia 65
RESUMO
A Internet como mídia, se torna essencial a um planejamento de marketing. O
mercado segue uma tendência da comunicação digital e da informação. Podemos perceber
que a maioria das empresas hoje está presente na Internet. As pessoas podem fazer compras
recebendo-as no mesmo dia; operações bancárias como pagamento de conta, transferência,
consultas de saldo e extrato, já podem ser feitas sem a necessidade de deslocamento das
pessoas.
A nova mídia chegou com o propósito de facilitar a vida das pessoas e das
empresas. As vantagens existem para ambos os lados. As empresas diminuem os custos
fixos e variáveis podendo oferecer preços mais competitivos; enquanto os consumidores
podem comprar a qualquer momento, tendo a sua disposição uma loja 24 horas por dia, os 7
dias da semana.
Porém, grandes partes dos empresários brasileiras ainda não investem na
capacidade de comercialização que a Internet proporciona. Muitas home-pages foram
construídas apenas com caráter institucional. Com isso, podemos perceber a descrença que
grande parte dos empresários tem com receio em colocarem suas empresas na rede mundial
de computadores.
INTRODUÇÃO
A evolução incessante da tecnologia da informação baseado principalmente na
grande facilidade que está prontificando-se no setor de comunicação de pontos insólitos e
inimagináveis faz com que, essa pesquisa tenha como o seguinte tema: “Concepção e
desenvolvimento de um Web Site”.
Certamente a Internet será o protótipo do que ainda virá, mas que, já teve uma
grande abrangência e contribuição para o que muitos acreditam seja o futuro, ou seja, um
mundo totalmente automatizado, onde o cotidiano de uma pessoa será controlado por
sistemas (muito parecido com o presente) e sem muito desprendimento com a questão de
distância e como foi dito acima “pontos insólitos”.
O conteúdo que fará parte do item “Concepção” será o objetivo maior desse
trabalho, sendo a meta a ser alcançada com essa pesquisa é de compreender o que está por
trás de uma idéia, de uma determinada empresa ou entidade, em elaborar um Web site, seja
para informações e transações comerciais ou até mesmo para informações educacionais e
culturais, ou ainda fundindo esses com mais alguns setores, tornando-se um portal de
muitos itens e caminhos e também com uma abrangência de personalidades muito grande.
Também irei abordar vários aspectos no pensamento de inserir um determinado site, como
o marketing, comércio eletrônico, educação, etc. Além de incrementar o conteúdo com
experiência própria, tanto na concepção como no desenvolvimento, mostrando-se sempre
idéias práticas que foram aplicadas com sucesso.
Outra idéia que irá compor essa monografia será o item “Desenvolvimento”, ou
seja, além do objetivo inicial que é o da análise, objetivos e abrangência do site, será
enfocado também a parte posterior, isto é, o desenvolvimento, mostrando as principais
ferramentas de execução de todas as fases da construção: front-end, multimídia, banco de
dados, tecnologia de comunicação (protocolos, ftp, http, www, etc.), e além de outros
dispositivos de elaboração de um site.
A obtenção de informações será feita através de revistas especializadas, artigos
jornalísticos, livros e sites voltados para a área de marketing na Web, pois, terá muitas
informações que complementará a primeira parte deste.
Portanto, o objetivo desse trabalho é entender todas as etapas de construção,
desde a idéia inicial até a execução dessa forma de comunicação “virtual” que está
ganhando a adesão daqueles que há tempos não imaginavam tê-la. Tal comunicação, que
cada vez mais está tornando-se real.
1. CONCEPÇÃO DE UM WEB SITE
A concepção de um Web Site depende de vários fatores predominantes, ao qual,
iremos abordar nesta seção. Além de mostrar todo o mundo periférico que antecedem o
desenvolvimento de um site, dando um pequeno foco no mundo virtual.
1.1 PRINCIPAIS MOTIVOS E VANTAGENS
Quando uma empresa ou uma entidade qualquer pensa em desenvolver um site
são vários os motivos que levam a isso. A necessidade de mostrar a uma grande camada de
pessoas em todo o mundo os trabalhos, produtos e até mesmas coisas inimagináveis vem
atraindo os trabalhos nesta área que promete ser um início na tão sonhada conectividade
mundial.
Alguns tópicos abaixo farão melhor esse entendimento:
Interatividade: A partir do momento em que uma pessoa possa interagir-se,
executando pequenas tarefas rotineiras sem sair de casa, a Internet torna-se mais
interessante e atrativo para aquelas pessoas que jamais pensou que um dia podia fazer tais
coisas de uma maneira tão fácil e da mesma maneira eficiente.
Informação: A Internet é, sem dúvida nenhuma, um grande depósito de
informações armazenadas. Isso se deve à sua origem de uma rede educativa, que interligava
universidades dos Estados Unidos. Torna-se fácil à aquisição de informações, seja ela:
educativa, pessoal, cultural, profissional etc. Essas informações aparecem com mais
facilidades através de intercâmbios com outras pessoas e entidades, sendo o intercâmbio
também um grande atrativo da grande rede, pelo fato de que uma pessoa possa comunicar-
se, sem grandes problemas e custos, com outra em qualquer lugar do mundo.
Competividade: Muitas empresas entraram (ou estão entrando) nesse ramo que
muitas pessoas denominam como virtual. Várias delas temendo a concorrência ou até
mesmo saindo a frente já estipula parte do orçamento real a essa atividade. Sendo que,
aquela que ficam atrás, normalmente, a tendência é de distanciamento da corrida pelos
lucros. O que era extremamente voltado à pesquisa e ensino, hoje a Internet tornou-se uma
vitrine virtual.
Além desses tópicos existem muito mais motivos que determinam o grande
sucesso que a Internet vem fazendo, sendo que esse motivo será entendido através do uso
inicial ou periodicamente.
1.2 MARKETING
Atualmente o marketing na Internet está sendo tão importante como
disponibilizar um site na Web. São vários meios e ferramentas utilizadas para esse tipo de
comunicação.
A explosão do marketing eletrônico é o início de uma nova era em
comunicações que fornece aos executivos de marketing uma ferramenta poderosa para
atingir suas audiências.
A parte mais interessante é que o ambiente Internet dá suporte às duas
principais filosofias do marketing na atualidade: a possibilidade do anúncio se dirigir
(target) a grupos selecionados de compradores e a possibilidade da empresa continuar a
manter com este grupo um diálogo interativo.
Não irei apenas enfocar o marketing na Web, mas sim, a relação entre o
marketing, o consumidor e a informática.
Antigamente quando se falava em prestação de serviços, falava-se em alguém
conhecido, cujo relacionamento era extremamente acentuado e próximo. Até mesmo
empresas consideradas “grandes” tinham como base o bom recurso humano como arma de
bons negócios.
Atualmente as empresas de grande porte estão modernizando-se, investimento
milhões em fortuna para informatizar suas empresas, principalmente na área de
atendimento. Com isso, esquecem de tratar bem o cliente.
Vejamos alguns casos comuns ocorridos atualmente em nossa rotina diária:
• Hoje há muitos serviços bancários informatizados, um desses é o
atendimento via Internet: Uma pessoa tenta transferir um determinado valor de sua conta
para a conta de seus filhos, mas quando efetua tal transação... Surpresa! Surge uma
mensagem (que na maioria das vezes chega a ser ameaçadora): “Não existe nenhuma conta
associada a esta!”. Contudo o cliente pega o telefone e liga para tal serviço tentando efetuar
a mesma transação e recebe a notícia que as contas dos filhos continua associa à sua
• Várias pessoas já passaram por essa situação: Você recebe mensalmente uma
incrível promoção de assinatura de um jornal, porém, você já assina este jornal.
• A moça do telemarketing liga pra sua casa oferecendo um cartão adicional
para seu filho. Contudo, ela não sabe que seu filho é um simples garoto de apenas seis anos.
Má qualidade no serviço - Todos esses acontecimento são gerados por um
sistema informatizado eficiente, porém, com má qualidade de serviço de atendimento ao
cliente. As empresas investem fortunas na tentativa de despersonalizar o contato com seus
clientes através do uso maciço de aplicações informatizadas que privilegiam a transação e
esquecem o relacionamento. Depois gastam fortunas maiores em campanhas de marketing
para atrair ou recuperar clientes que não teriam sido perdidos se fossem bem tratados.
Terceirização excessiva - Por outro lado, a terceirização excessiva das
atividades de atendimento transforma os clientes em meras estatísticas de performance.
Perde-se uma fonte primária riquíssima de informações que poderiam orientar a
segmentação de mercados, o lançamento de novos serviços, o foco das campanhas de
marketing.
1.2.1 Técnicas
A divulgação feita atualmente, ou seja, por televisão, rádio, imprensas escritas
estão tornando-se insuficiente para o mercado globalizado que está se mostrando messe
mundo do consumo. Então, a Internet, apesar de não ter algumas vantagens dos meios
acima, oferece muitas vantagens para a divulgação de um produto ou serviço. O exemplo é
a divulgação de um produto na televisão ou revista, mas, as informações nesse tipo de
anúncio é muito limitado, ai está uma das vantagens da Web, o fato de adicionais
informações complementares a certos produtos ou serviço.
Mas basicamente a oferta de informação nestes meios de comunicação é limita
ou difícil de ser obtida, a Internet aparece como tendo um potencial incrível para resolver
estes problemas. Além de variados campos onde a Internet pode servir como excelente
instrumento integrado de negócios, reduzindo os tempos intermediários e facilitando o
acesso a informações adicionais. Assim, podemos mesmo afirmar que o potencial da
Internet resulta da capacidade de promover comunicações interativas.
São muitas as técnicas utilizadas para tal área, como exemplos do uso da
Internet como instrumento de marketing podemos ter:
• Grupos do setor de vendas podem usar a Internet para eficientemente
receberem informações sobre os seus potenciais clientes.
• Várias empresas podem divulgar os seus produtos para mercados bem
determinados, ao mais baixo custo, e com condições de variações de estratégia únicas;
• As publicações eletrônicas, Gopher, FTP, e WAIS (descritos detalhadamente
abaixo) oferecem condições únicas para vantagens estratégicas;
• Gopher - Hoje pouco conhecido possui praticamente a mesma estrutura da
www, mas, sem a interface gráfica, apenas caracteres;
• FTP - file transfer protocol, muito utilizado pela sua agilidade de
transferência de arquivos de um ponto para outro da rede;
• Lista de Discussão - local para onde todos postam e de onde todos recebem
todas as mensagens postadas;
• Banner’s - Desde a criação e conseqüente expansão da www, os banners se
notabilizaram como a forma por excelência do anúncio na Internet. O termo vem sendo
utilizado praticamente como sinônimo de publicidade na rede.
• Cookie - um cookie é uma ferramenta bastante útil para a criação de
relacionamentos entre visitantes de Web sites e seus mantenedores. Ele funciona como uma
espécie de convite a novas visitas, a customização e à monitoração de visitantes de um
determinado site, ao armazenar no próprio browser do visitante alguns dados da sua visita:
tempo gasto, endereço do site ou qualquer outra informação que se queira.
• E-mail - o correio eletrônico, muito usado em aplicações que consideramos
fundamentais ao marketing na Internet, a interação com o cliente e como disponibilizador
dos pacotes enviados pelas tecnologias push, atualmente esse método está sendo muito
utilizado com emissão de serviços gratuitos como: notícias, programação, anúncios de
produtos e outros.
Como essas técnicas acima uma empresa anunciante na rede basicamente tem
dois caminhos para atrair a visita de consumidores: o primeiro caminho é aquele feito
através da divulgação dos seus endereços eletrônicos pela mídia convencional (outdoors e
anúncios de revistas veiculando os endereços Web, por exemplo, “visite www.nike.com”);
o segundo caminho seria o de incluir banners em sites muito visitados, tais como os das
máquinas de pesquisa (por exemplo, Yahoo!, Altavista, Lycos, Cadê?, etc.).
Os Web sites, ao disponibilizarem serviços para o consumidor não apenas
mensagens de divulgação publicitária estão combinando novas formas de relação com o
usuário e acompanhando as mais recentes tendências do marketing.
Anúncios - A empresa que investe em anúncio na Internet terá que entender e
ela é como ferramenta de divulgação dos seus produtos para um grande número de pessoas,
certamente irá se decepcionar com os resultados das suas investidas publicitárias. Por outro
lado, a combinação entre interatividade e multimídia faz da rede um poderoso ambiente de
conquista de consumidores através da troca de informações sobre a própria empresa e seus
produtos, e coleta e armazenamento de dados dos consumidores. Ainda é muito difícil
obter-se uma visão do todo da rede ou até mesmo de qualquer que seja o recorte, muito
embora já estejam disponíveis várias ferramentas de exploração e diagramação da estrutura
da Internet, particularmente das estruturas da Web, gophers e ftp anônimos.
Então o que se vê é a uma inversão no fluxo tradicional da informação
publicitária quando praticada na Web: no caminho usual, que veicula o anúncio da empresa
para o público consumidor, praticamente se inverte, fazendo com que o consumidor tome
toda a iniciativa, utilizando-se de recursos próprios, em direção ao produto. Na prática esta
inversão provoca uma mudança significativa na estratégia publicitária, fazendo com que o
anunciante se veja forçado a criar atrativos no próprio anúncio, em vez de simplesmente
divulgá-lo. Na Web, o anúncio deixa de ser simplesmente um divulgador para começar a
oferecer algo realmente interessante para o consumidor.
O núcleo da publicidade da rede cada vez menos repousa sobre a divulgação de
produtos, e sim, sobre a disponibilizarão de informações interativas de alto envolvimento
com o usuário. Desta forma, ao menos em relação às campanhas publicitárias, a Internet
ocupa lugar de destaque numa estratégia de várias técnicas de marketing, ao desempenhar o
papel de espaço de experimentação e informação sobre produtos, enquanto que a
veiculação massiva continua sendo desempenhada pelos meios usuais, que a partir de
agora, passam a incluir em seus anúncios as novas facilidades disponibilizadas na rede.
O foco está na relação com o cliente desempenhando a troca, e não mais a
simples divulgação. O anúncio efetua-se através da oferta de serviço: o consumidor oferece
seu desejo e necessidade de compra, e o anunciante, sua vontade de vender.
Indesejáveis - A Internet tem suas próprias normas de conduta, ou sejam, uma
cultura e uma forte intolerância ao usuário que não a respeita. Esta comunidade reage de
modo muito negativo à publicidade não solicitada, assim como spams (mensagens
indesejáveis). Reações negativas são a grande preocupação do anunciante na rede.
Por isso, várias atitudes são consideradas como desprezíveis, abaixo estão
relacionadas algumas dessas atitudes:
• Envio de mensagem publicitária através de E-mail não solicitados;
• Mensagens “disfarçadas” para consumidores desavisados, geralmente dando
dicas de visitas a “sites quentes” quando na verdade são Web sites comerciais.
• Envio de anúncios e mensagens a newsgroups ou mailing lists não
relacionados, criando efeitos Spam (citado acima);
• Assédio evasivo de indivíduos ou grupos;
• Espionagem industrial;
• Publicação acessível de material obsceno;
• Infrigimento de Copyright ou Trademark.
Cuidados - As empresas que anunciam também devem ter vários cuidados com
algumas atitudes que poderão acabar com qualquer projeto de marketing elaborado, veja
alguns desses cuidados:
• Nunca anuncie sua presença na Web até que seu site esteja todo pronto e
testado. A maioria dos usuários nunca mais volta ao ver avisos como “em construção”.
Testes práticos dos links são muito importantes;
• A inclusão do seu endereço www em máquinas de pesquisa sem uma
descrição clara dos seus propósitos e produtos pode ser muito superficial;
• Envio de mensagens não solicitadas para usuários individuais, newsgroups
ou listservs pode ser considerado indesejável;
• Colocar anúncios com excesso pode ser um convite à evasão;
• Fazer promessas sem profundidades, não embarque numa campanha
publicitária na rede sem recursos para atender as possíveis demandas. Será necessário um
quadro de funcionários adequado para dar conta da interação com o cliente que a rede
proporciona;
• Não espere receitas imediatas, mágicas ou retorno imediato através da rede.
Apesar de todo o avanço, ela é ainda um ambiente experimental e com uma metamorfose
muito grande e requer pesquisa. A rede permite a conquista através do relacionamento com
o cliente. Não esqueça que é um mercado comunitário (limitado) e de alto poder de
envolvimento;
• Segurança é muito importante, não abra os recursos dos seus computadores
corporativos para a rede a não que já tenha providenciado um bom aparato de segurança.
Preferencialmente, coloque na rede um servidor específico para essa finalidade. Não
exponha sua informação aos hackers;
• Utilize a internet com uma definição convicta. Caso a empresa apenas queira
facilitar a comunicação com os clientes talvez um simples endereço de e-mail já seja o
suficiente;
• Tenha o sentido sempre para o avanço. Mantenha um olho na rede e na
evolução das técnicas de marketing e nas novas tecnologias de software e hardware.
Conclusão - Recentemente a Internet possui condições para potencializar as
atividades de marketing, considerando que cerca de 90% dos computadores pessoais nos
EUA ainda não estão ligados On-Line. Podendo este número diminuir rapidamente, sendo
necessário dar tempo para que os consumidores se habituem a este novo método de fazer
compras. Assim a Internet pode passar a ser uma área de elevada segurança e grande
comodidade para fazer compras, sem os problemas que nos afetam nessa virada de milênio.
Portanto, se hoje a Internet ainda não representa milhões de contos de negócios,
não existem dúvidas que amanhã tal poderá estar a acontecer, resultando daí as vantagens
estratégicas para quem já hoje investe na Internet como seu mercado. No inicio a vocação
da Internet não era comercial, e ainda hoje existem muitos setores completamente avessos a
qualquer manifestação de caráter comercial. Usenet é disso um bom exemplo.
1.2.2 Comércio Eletrônico
Dando seqüência ao advento da grande massificação de estratégias de
marketing na internet, um dos principais motivos desse ramo é o setor do comércio
eletrônico ou mercado virtual que vem difundindo-se em todo o mundo há muito tempo,
mas que atualmente está tomando espaço em áreas mais populares e acessíveis.
A generalização do uso da internet é tão importante, porém, a forma de
abordagem, muitas vezes superficial, é compreensível por se tratar de um fenômeno recente
cujas grandes potencialidades estariam ainda inexploradas. Algo se tem mostrado e dado
um destaque ao comércio eletrônico de mercadorias, pouco se tem tratado a respeito da
efetiva dimensão deste fenômeno.
O conceito de comércio eletrônico é um pouco evasivo. Para tanto, deve-se
tomar atenção para as várias diferenças entre a comercialização “convencional” e a
eletrônica. O ato de comercializar é mostrado aqui como uma relação de troca entre duas
partes, nas quais uma entrega uma mercadoria ou serviço para a outra, mediante o
recebimento de uma contrapartida, ou a promessa de entrega futura, normalmente de
alguma forma monetária existente atualmente.
1.2.2.1 Segurança
Muitos especialistas atribuem o item “segurança” como a principal dificuldade
que o comércio eletrônico encontra na sua expansão. Por isso voltemos para esse tópico
desempenhando suas principais características.
As vantagens de se fazer negócios on-line, como acesso 24 horas por dia, o
alcance global de um número cada vez maior de consumidores e o modo mais eficiente de
conduzir as transações, tornará o comércio eletrônico uma das maiores revoluções deste
final de século. O número de transações existentes atualmente na Internet ainda é bem
pequeno se comparado com o potencial de crescimento que esta modalidade de comércio
apresenta. Desde que forem vencidas as barreiras ainda existentes a verdadeira revolução
começará. Então, diante deste cenário, enquanto o mundo se prepara para o comércio
eletrônico, novos desafios vão surgindo e, pouco a pouco, sendo superados, principalmente
na área de segurança, onde a principal preocupação está na hora de disponibilizar o
pagamento, o qual veremos a seguir.
Pagamentos - Antes de entrar nos aspectos que implicam a segurança nos
pagamentos efetuados na Web devemos refletir que nem sempre é necessário que se tomem
todas as precauções que serão listadas. O objetivo da lista é fornecer subsídios para que se
analise a questão caso a caso. Em algum caso pode-se concluir que vale mais a pena correr
o risco de alguém roubar R$ 0,50 uma vez por ano do que criar mecanismos que tornarão o
ambiente todo mais difícil de ser usado, mais lento e mais burocrático. Cada caso deve ser
estudado isoladamente. Talvez não valha a pena em um ambiente onde se transacione
centavos, mas se torne interessante para um outro em que as transações têm um valor médio
de R$ 10,00. Abusos de crédito podem ocorrer no caso de uma conta ser usada para fazer
pagamentos sucessivos sem que a pessoa tenha a intenção de realmente pagar. Este tipo de
cuidado deve ser tomado no momento do cadastramento dos clientes do broker. Fica muito
claro que o risco de inadimplência sempre existirá, mas alguma coisa pode ser feita para
reduzir este risco. Então, pode-se adotar os mesmos cuidados tomados pelos bancos
tradicionais na abertura da conta: documentos, comprovação de renda, residência, etc.
A falsificação de ordens de pagamento, ou então a venda de informações falsas
(o que ocorre muito atualmente) deve, ser combatida. O primeiro caso, a falsificação de
uma ordem de pagamento, pode ser facilmente resolvida através de técnicas existentes hoje
de criptografia. No caso de informações falsas tratamos o caso de entregar ao cliente algo
diferente do que ele comprou. Seria um caso de falsificação na medida em que o cliente
adquire um determinado produto anunciado no site do vendedor e recebe outro diferente.
Isso envolve a credibilidade dos vendedores cadastrados no sistema, e pode ser resolvido
através da eliminação e denúncia do vendedor que praticasse isso do sistema.
Os saques não autorizados estão relacionados com o fato do broker, ou um dos
seus funcionários, fazer um saque não autorizado da conta de um dos clientes. Nesse caso
podemos levantar várias possibilidades:
A viabilidade de o broker não ser honesto, então não se verifica a premissa
básica do modelo;
Também a viabilidade de um funcionário do broker seja desonesto, então deve
ser detectado e demitido; neste ponto entram as questões de política de segurança e de
mecanismos de segurança física dos equipamentos; Pode ser que alguém agiu de má fé
furtando e usando indevidamente os dados de um cliente do banco, caímos em um
problema da segurança no domicílio do cliente.
As falhas de sistemas também são um item bastante importante tendo como
base à falha na operação de débito e crédito. Isso pode ocorrer se devido a alguma falha no
sistema onde o broker fizer um débito na conta do cliente, mas falhar em creditar na conta
do vendedor, ou então debitar da pessoa errada ou creditar para a pessoa errada. Estes
problemas são bastante sérios. Caso haja um erro no sistema do broker, este erro deve ser
detectado e corrigido imediatamente, sob pena de abalar a qualidade do seu serviço e a sua
credibilidade para com os clientes e vendedores. É importante portanto o uso de chaves
para registrar as atividades do sistema operante.
Além de falsificações também temos outro problema sério que é a duplicação
do dinheiro. Todos os mecanismos digitais criados para representar o dinheiro têm este
risco: é muito fácil copiar um arquivo. Assim, por exemplo, uma pasta de valores pode ser
copiada múltiplas vezes para que o dinheiro armazenado nela seja multiplicado. Maneiras
de evitar esse problema devemos pensar em dispositivos físicos associados ao dinheiro,
como “cartões múltiplos” por exemplo, ou então números de série para o dinheiro digital
que sejam verificados a cada transação para assegurar que não houve duplicação ilícita.
Neste último aspecto relacionado ao pagamento seguro veremos a falha na
entrega. Um vendedor pode receber o pagamento por determinado produto, mas falhar na
entrega da mercadoria vendida, seja por intenção, seja por falha nos seus sistemas. Nesse
caso deve-se ter mecanismos que registrem a atividade do sistema, de forma que se possa
descobrir as verdadeiras causas do problema. Uma possibilidade pode ser desonestidade do
vendedor, então, ele deve ser punido com a sua saída do sistema. Caso haja uma falha no
sistema, o vendedor deve adotar mecanismos que minimizem estes problemas, afinal nesse
caso ele é bastante lesado, haja vista que o cliente ficará excepcionalmente insatisfeito com
o seu serviço prestado. Também pode ocorrer a falsa acusação de entrega, ou seja, o cliente
entrar em contato com o broker acusando o vendedor de ter cometido alguma falta grave
como não ter entregado o produto vendido. Isso deve ser evitado. Deve haver registro que
prove tudo o que aconteceu durante a transação efetuada. A segurança no comércio
eletrônico, a integração dos sistemas para que conversem entre si, os modos de se efetuar os
pagamentos (cartões de crédito, cheques eletrônicos, etc) são problemas que a tecnologia
deverá atacar ainda para tornar realidade esta promessa de um mercado mundial totalmente
globalizado e desenvolvido.
2. O MERCADO VIRTUAL NO BRASIL
O comércio eletrônico, como já podemos ver em seções anteriores, desponta
em vários países (principalmente os desenvolvidos) como uma nova maneira de se
comercializar produtos e serviços. O Brasil é receptor de tudo o que acontece no mundo,
principalmente com a globalização que está se mostrando uma realidade, já que tudo o que
se realiza no exterior tem fortes reflexos no Brasil, seja na economia ou até no
comportamento das pessoas. Por isso, as próximas seções irão abordar os vários aspectos
do comércio eletrônico mundial e os reflexos sentidos no mercado brasileiro.
2.1 ASPECTOS GERAIS
Como já foi apontado anteriormente que o comércio eletrônico já desponta
como um aspecto normal e ascendente no mundo atual, principalmente nos países ricos. Em
estatísticas que vemos a todo o momento, notamos que principalmente nos Estados Unidos,
muitas pessoas, sendo a maioria, não só possuem um computador pessoal ligado à internet,
como também já realizam, em sua grande maioria, compras on-line. Isto se deve não só a
estabilidade econômica da maior potência do mundo, como também ao desenvolvimento de
mecanismos que tornam essas compras satisfatoriamente seguras.
Com base no que foi apontado acima, torna-se complicado fazer comparações
com a realidade brasileira, apesar dos significativos avanços já verificados em nosso
contexto. Bem como, apresentamos a maior taxa de crescimento da Internet dos últimos
tempos. Mas, essa conquista, no entanto, é diminuído em face das carências infraestruturais
de nossos meios de comunicação.
Apesar de tudo, pode-se afirmar que o comércio eletrônico no Brasil está
preparando o terreno para uma inserção melhor estruturada no futuro. Mas mesmo no
presente momento já podemos levantar evidências que comprovam a gradativa evolução
desse processo. Segundo a Revista Exame, aproximadamente 16 mil servidores www
registrados até agosto de 2001 são comerciais. Apesar disso, nota-se ainda uma visível
resistência por parte dos usuários brasileiros em realizar compras pela Internet. Um grande
problema, como foi visto na seção anterior, é o pagamento, ou seja, o brasileiro ainda fica
desconfiado na hora de preencher o campo do número do cartão de crédito.
Na questão que vale ao governo, é importante tornar relativo a afirmação de que
se devem evitar quaisquer restrições ao comércio eletrônico. Se, por um lado, atividades de
travamento do processo podem prejudicar o desenvolvimento do mercado eletrônico,
forçando um aumento artificial de custos e uma conseqüente obstaculização na oferta de
produtos e serviços, por outro lado, no caso do Brasil, deve-se atentar para o problema do
baixo poder do comercio. Expandindo-se o problema não se descartarem por completo
certas imposições, referentes a impostos e tarifas, resguardados os devidos cuidados com a
tributação duplicada. Até porque se verifica uma grande diferença entre o nosso comércio e
o dos Estados Unidos. Os yankees são os detentores da maioria esmagadora de serviços e
produtos negociados via Web, é natural que queiram favorecer, ao máximo possível, a
liberalização do comércio na Internet. Então, simplesmente, deve-se analisar a questão do
comércio eletrônico no Brasil através de uma perspectiva da globalização.
Pressupondo de que o comércio eletrônico representa uma faceta importante e
emergente para a política comercial do governo brasileiro, convém que o mesmo leve a sua
estratégia de inserção no comércio mundial, começando pelo Mercosul para depois estar
pronto para negociar de igual para igual, ou bem próximo, com os Estados Unidos. Parece
até delírio de país subdesenvolvido, mas, a velocidade com que a Internet e seus serviços
entraram no Brasil vale uma atenção. Como podemos observar o crescimento de empresas
brasileiras na Web. Nesse sentido, seria interessante observar quais são as medidas que
vêm sendo tomadas, no âmbito do Mercosul. Diante disso, o Brasil não poderia lançar mão
de uma política de comércio eletrônico que viesse a favorecer as compras, por exemplo, dos
Estados Unidos em detrimento de seus parceiros da América do Sul. É claro que a questão
é complexa e merece estudos mais aprofundados.
Então, nem mesmo a iniciativa privada, a maior impulsionadora do comércio na
Internet, poderá transpassar certas normas de travamento estabelecidas por órgãos públicos,
regulações estas destinadas a fazer melhor fluir o comércio como um todo, por mais
diferente que isto pareça, mas que poderá evitar o envelhecimento do regime comercial
brasileiro.
Impactos refletidos - Recentemente vimos em telejornais o anúncio de uma
grande fusão mundial, ou seja, a compra da Time Warner pela AOL por mais de 160
milhões de dólares, a maior fusão corporativa da história dos negócios. Com mais de 22
milhões de assinantes, a AOL , como já foi dito, é o maior provedor de acesso à Internet do
mundo. Apesar de estar concentrado no mercado americano, tem operações na Europa e
também no Brasil. A empresa faturou 5,2 bilhões de dólares em 2002, mas era avaliada em
163 bilhões pelo mercado de ações antes da mega-fusão [Exame, jan 2002]. Por outro lado,
a Time Warner, que faturou 27,7 bilhões com as revistas, discos, filmes e estações de rádio
e TV, valia pouco menos que a metade disso, 76 bilhões. Com essa avaliação a AOL
passará a controlar 55% da nova empresa, que agora se chama AOL Time Warner.
Novamente você deve estar perguntando-se: “Mas que impacto o Brasil
receberia com essa história toda?”. O Brasil antecipou-se à tendência americana e tal
associação, reflete o espírito do que aconteceu nos Estados Unidos. Então a pergunta que
vem ao ar é se empresas da Web poderão comprar outras como jornais, revistas e TV. Há
um empecilho legal a que o Brasil testemunhe um movimento de consolidação semelhante
ao americano: apenas brasileiros podem deter participação em grupos de comunicação
brasileiros e, por enquanto, todas as empresas de Internet parecem muito mais interessadas
no mercado de ações americano do que em comprar grupos de mídias locais.
2.2 CONTRASTES
Apesar de todas as vantagens apresentadas e também números positivos
mostrando as perspectivas de progresso no Brasil desse novo sistema de comercialização e
também o otimismo de pessoas como Jack London, diretor do e Bay, ainda existem
empresários e pessoas do ramo que não apostam na Internet, preferindo ficar na
marginalidade e observar os movimentos ao redor sem previsão de entrar nesse ramo,
mesmo que o seu concorrente direto não poupou tempo nem esforços para entrar com força
total na Web, e ainda, tendo retorno com isso.
Várias empresas brasileiras correm o risco de ficar para trás no comércio
eletrônico. E este risco pode trazer sérias turbulências. Um bom exemplo está nos Estados
Unidos com a Barnes and Noble, uma grande rede de livrarias com mais de 600 unidades
[Exame, fev 2002]. Esta corporação ignorou o aparecimento da Amazon.Com e hoje
investe uma grande verba para tentar equiparar a Amazon.Com dentro do ramo de livrarias
eletrônicas.
No Brasil o comércio eletrônico ainda está no início. Dentro das 400 lojas
virtuais existentes poucas exploram todo o potencial que a rede oferece. Algumas empresas
novas podem virar do dia para a noite uma líder dentro do seu segmento comercial.
Portanto, quem ainda não acelerou esse processo é melhor agir rápido, mas com
algumas precauções como:
• Confiança na segurança - Como já foi abordado anteriormente o fator
segurança é a grande parede onde o usuário se depara. Hoje o pagamento é feito
principalmente com cartões de crédito, mas isso pode trazer vários riscos de segurança. O
número do cartão pode ser clonado ou roubado, mesmo sendo autorizado pela
administradora, sendo possível à devolução do valor caso o cliente não reconheça a
compra. Portanto o prejuízo pode ser inteiramente do lojista cabendo a ele várias
providências para melhorar a segurança.
• Retorno - Mesmo empresas grandes não tem retornos imediatos, mas já
apresentam resultados positivos. Portanto o investimento deve ser moderado, o ideal é que
o mesmo seja equivalente ao volume de vendas desejado. Então, faça o essencial, mas
certo.
• Diferenças desconhecidas - Várias pessoas pensam que colocar uma loja na
internet é totalmente diferente com o modelo físico. Os elementos equivalentes ao modelo
físico são os mesmos para o modelo virtual, uma boa página de abertura seria como uma
boa vitrine. A clareza de descrição dos produtos também é imprescindível.
Exemplo clássico - Tivemos falando daquelas empresas que não se moveram
para entrar no comércio virtual. Existe um exemplo clássico de umas dessas empresas, as
empresa em questão é a rede de lojas Casas Bahia. Com o faturamento superior a 1,9 bilhão
de dólares em 2002 nas suas lojas reais tem como um site (www.casasbahia.com.br) a
apenas informação do endereço da matriz, em São Caetano do Sul, Grande São Paulo,
também temos um e-mail para contato.
Mas o que mais chama a atenção dentro do site é a informação do contador de
visitas, que no dia 25 de maio apresentava o número de 145.707 visitas, ou seja, cerca de
146 000 pessoas tiveram a curiosidade de entrar no site dessa grande rede. Esse número
mostra o grande poder da Internet, o qual é ignorado por essa rede.
Para melhor entender o pensamento de uma empresa desse porte irei fazer um
resumo de uma reportagem veiculada na revista Exame do mês de setembro de 2002. Onde
o presidente das Casas Bahia faz uma razoável entrevista dando uma visão geral nos
negócios da empresa, entre elas está a questão do comércio eletrônico.
As Casas Bahia é uma empresa presidida por um polonês chamado Samuel
Klein, o responsável pela política da mesma. Política esta que encontramos algumas
peculiaridades como: os cheques são assinados apenas pelo dono, sua mulher e o filho mais
velho; os estoques de mercadorias dão para 60 dias; o transporte é feito por frota própria.
O comércio eletrônico está batendo à porta (principalmente desta). A
concorrente Ponto Frio já explora o comércio virtual, o mesmo acontecendo com o
Magazine Luiza, que está finalizando a implantação de sua loja virtual. E a Casas Bahia
não anda, quem acessa o seu site na Web não encontra mais que uma página com o mascote
e um endereço para contato. Em termos de tecnologia, a Casas Bahia não está tão avançado
quanto deveria e não faz parte de suas prioridades.
Segundo Klein a Casas Bahia não vai partir para a informática tão cedo, sua
filosofia é de manter o cliente na própria loja e ver o que está comprando e quem está
vendendo. Mas ele afirma que possivelmente poderá entrar nesse ramo. Para Klein, a
empresa está tecnologicamente em dia no precisa estar, tomando por base que todas as
filiais estão ligadas on-line à matriz, e quando ele quiser saber algo a secretária cuida de
tudo, e afirma ainda que suas algumas contas são feitas no papel e caneta.
3. DESENVOLVIMENTO DE UM WEB SITE
Após o levantamento teórico das várias maneiras de se determinar o destino da
vinculação de um site na Internet, veremos mais um aspecto importante para o andamento
do processo. O desenvolvimento de um site é um item importante a ser estudado, pois,
obviamente para a execução de tudo aquilo que foi levantado anteriormente.
3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Como foi dito no item anterior o desenvolvimento é um item muito importante,
e a sua importância mostra-se necessário um bom acompanhamento do processo.
A partir de agora o desenvolvedor irá escolher outros caminhos para a execução
do projeto, ou seja, ele poderá começar estudando alguns conceitos práticos que envolvem
o sistema inteiro até a escolha de ferramentas de execução.
Como qualquer sistema de informação, o pré-estudo de qualquer fase está
dentro dos fatores mais importantes do projeto. Portanto, uma falha em qualquer fase,
mesmo que seja no início, acarretará um problema gradual.
3.2 FASES DE DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento de um Web Site, quando se trata de sistemas complexos,
tem uma grande semelhança com o conceito de Análise de Sistemas atual. Seja ele
estrutural ou orientado para objetos. Porém, você não vai ter uma divisão visível das fases
de desenvolvimento o entendimento acontecerá durante a leitura do texto abaixo, mas que,
conceitualmente o desenvolvimento é constituído de três fases: concepção (análise),
ferramentas e publicação (implementação).
A aplicação de uma análise convencional é um artifício muito poderoso e eficaz
contra a apresentação de falhas de projeto.
O grande problema descrito em uma análise comum está representado pela
ansia de expor uma certa atividade a um número imenso de pessoas, ou seja, fazer com que
aquela estratégia de marketing seja “físicamente” desenvolvido de modo transparente.
O conhecimento do Modelo de Informação é muito importante para a
formalização do conhecimento inicial. Auxilia a elaborar conforme nossas necessidades o
propósito do problema.
Inicialmente irei conceituar o Modelo de Informação como uma disposição e
uma representação gráfica conveniente para descrever e definir a linguagem e o
entendimento do problema.
Numa análise comum iniciamos o desenvolvimento de um sistema com a
construção de um Modelo de Informação do problema da aplicação. Quando o problema é
levantado, podemos trilhar outros caminhos dentro da análise, ou seja, diagramas, projetos,
etc.
Portanto, a idéia de se elaborar um bom Modelo de Informação é a de que, com
esta base, torna possível a compreensão do problema em análise, e os próximos passos no
desenvolvimento podem ser feitos partindo de uma ótima especificação inicial, que tornará
firme durante o processo.
Um dos motivos da existência dessa seção, especificamente iniciar com a
abordagem da análise, é porque essa fase é a mais importante de um bom projeto de
desenvolvimento, ou seja, muitos projetos começam com uma fase de análise em que
grande número de informações é transmitido aos que desenvolvem sistema por parte dos
analistas em aplicações. Porém, há um desentendimento devido à quantidade de
informações que o analista deve considerar e ao fato de que ele possui poucas ferramentas
ou técnicas para administrar tais informações. Sendo que, algumas ferramentas usuais
(diagramas) exercem pouco impacto sobre o obstáculo dos tropeços, pois a origem do
problema está na falta de compreensão dos fundamentos do sistema.
Após de todo esse conhecimento adquirido sobre análise, para o início do
desenvolvimento, como mencionado anteriormente, a concepção anda juntamente com a
análise. Ou seja, Você precisa pensar em algo que mereça ter uma home page.
Existem algumas pessoas que esse serviço poderia ser um site dedicado ao seu
interesse ou hobby favorito. Já que a World Wide Web, ainda atrai milhões de visitantes,
muitas pessoas estarão interessadas nas mesmas coisas pelas quais você tem interesse.
Porém existem outras que o serviço significa informações relacionadas com as suas
carreiras. Quer você esteja procurando clientes ou pessoas do mesmo ramo, podendo usar a
Web como um meio para encontrá-los.
Após ter encontrado um tema ou motivo para seu site é hora de começar a
esboçar a home page.
Alguns Webdeginers começam com o layout de um site e fazem esboços de
alguns projetos gráficos que possam ser usados. Fazer um layout preliminar evita a perda
de tempo com projetos que não funcionam ou são rejeitados.
Você precisará, inicialmente, definir quantas páginas o site terá quando for
implementado. A home page, ou seja, sua página principal deverá ser armazenada em um
diretório próprio ou na raiz com o nome de index.Html ou senão default.Html, podendo ser
também.Htm para sistemas restritos. O nome index.Html é devido à padronização que
houve para encurtar o endereço da Web em um browser, ou seja, se o usuário digitar o
endereço normal sem o index.Html o servidor Web presumirá que a home page esteja no
arquivo index.Html.
Depois de ter feito um rascunho do site com os nomes dos arquivos e o objetivo
geral das páginas. Você irá começar a desenvolver o mesmo, inserindo textos e vinculando-
as para outras páginas ou até mesmo programando.
Após ter inserido todos os textos relativos, você poderá ainda fazer um projeto
gráfico, ou seja, inserir imagens e gráficos. A World Wide Web trasnformou-se em um
pátio de recreio para o projetista visual, incorporando as melhores técnicas da imprensa
escrita, da televisão e de outros projetos.
Sendo a criação de um Web site um processo complexo, vale a penas percorrê-
lo por inteiro como uma boa visualização. Por exemplo, se você quisesse inserir o mesmo
mapa de imagens em todo o site, poderia criar uma página que contivesse nada além do
mapa de imagens com todos os seus links.
Após ter desenvolvido todo o site chegou à hora de achar um local apropriado
para hospedá-la. Mas quando você estiver pronto para inserir um site da Web na World
Wide Web, você terá que encontrar um local que possa ser de boa performance e baixo
custo. Hoje você pode escolher tanto quanto uma hospedagem paga como o grátis.
Normalmente, esses serviços oferecem de 15 a 100 MB de espaço em disco
para o armazenamento de suas páginas da Web, dos seus arquivos gráficos e de qualquer
outra coisa que você esteja divulgando.
E por fim, uma vez instalado o seu site você precisará publicá-lo ao mundo, ou
seja, além de uma campanha publicitária (se for o caso), você poderá inserí-lo num site de
busca existente atualmente como: AltaVista, Yahoo!, Cadê?, Aonde?, Excite, etc.
4. CONCEITOS DE REDE
Um conceito básico de rede refere-se a dois ou mais computadores conectados.
Existem muitas situações e razões para interligar computadores a uma rede, contudo, são
dois aspectos importantes que faz a importância de ligações de computadores:
• Permitir a comunicação entre pessoas e sistemas distintos de distância;
• Compartilhar recursos e informações.
Como a Internet é chamada de “A grande rede mundial de computadores”,
resolvemos envolver este trabalho com esclarecimentos e conceitos sobre essa tecnologia
de conexão.
Vários profissionais de computação usam redes para compartilhar recursos e
informações que têm um alto custo de implantação e manutenção. Um bom exemplo é de
uma impressora, ou seja, uma única impressora de ótima qualidade e também de alto custo
pode ser usado por vários computadores ligados a uma rede.
Dentro da Internet o compartilhamento é de informações, em vez de máquinas.
Ou seja, informações importantes podem ser compartilhadas por pessoas dos mais
diferentes lugares e distância.
4.1 LAN
LAN (Local Área Network) é uma rede local, ou seja, são computadores
conectados diretamente, geralmente por algum cabo. Existe também as WANs (Wide Area
Network) que são grupos de redes LANs interligadas. Essas conexões remotas (WAN) são
interligados normalmente por linhas telefônicas ou por outra tecnologias tipo: satélites,
ondas, etc. Hoje uma das grandes barreiras de comunicação entre as LANs são as linhas
telefônicas, apesar vários de esforços de várias empresas de telecomunicações em
desenvolver um crescimento da qualidade desse serviço.
A taxa de transmissão de uma LAN é de moderada a alta (100 Kbps até 50
Mbps). A área onde a rede local pode ser instalada pode consistir em um prédio apenas, um
grupo de prédios ou um arranjo tipo campus. A rede usa algum tipo de tecnologia de
chaveamento e não usa circuitos de companhia telefônica comum (embora possa ter
conexões do tipo “gateway” ou pontes para outras redes publicas ou privadas).
Um bom exemplo de rede LAN e WAN. Uma pessoa em uma sala onde
funcionam, além do seu, vários computadores. O computador dessa pessoa está conectado
por uma LAN com o resto dos computadores da sala, além do restante do prédio e outros
andares.
Além da rede local formada num prédio. A empresa pode ter outros prédios
próximos. Então cada uma rede local estará conectada a um link de alta velocidade,
chamado backbone (barramento de servidores), assim formando uma rede remota (WAN)
entre os prédios. Esse exemplo também pode ser aplicado a outras instituições distintas. Em
uma pequena poderá ter uma única LAN. Essas redes quanto mais complexas mais a
exigência de profissionais capacitados para gerenciar todo o aparato.
Os principais componentes de uma rede local (LAN) são os servidores, as
estações de trabalho (workstation) e os recursos de comunicação. O servidor é um
computador com elevada capacidade de processamento cuja função é disponibilizar vários
serviços à rede, desde banco de dados até telecomunicações. Em geral esta máquina
processa grandes volumes de dados, requerendo processadores e CPUs rápidas e
dispositivas de armazenamento de alta capacidade e rápido acesso. Alguns dos serviços que
ele oferece à rede são: Servidor de Aplicação, Servidor de Arquivos, Servidor de
Impressão, Servidor de Rede e Servidor de Bancos de Dados Relacionais. As workstations
são as estações de trabalho. A partir delas os usuários acessam os serviços do Server
(servidor) e executam tarefas locais. Portanto, os recursos de comunicação são a infra-
estrutura de hardware e software pedidas para a comunicação entre os diversos
componentes da LAN. Os recursos mais comuns são Hubs, placas de redes Ethernet,
repeaters, bridges, roteadores e cabeamento.
Perspectivas - Devido ao surgimento de novas aplicações que incluem recursos
de multimídia que necessitam de velocidades maiores do que o padrão Ethernet surgiram
novos padrões para as redes LAN os quais são:
• FDDI: Padrão relativamente antigo, baseado em fibra ótica. É uma
tecnologia cara, porém confiável. Sua utilização é feita na interligação de redes locais dadas
a sua alta velocidade (100Mbps).
• Fast Ethernet (100BaseT): É a opção mais simples para migrar a atual base
instalada Ethernet para uma taxa de 100Mbps uma vez que o cabeamento pode ser mantido.
• ATM (Asynchronous Transfer Mode): Surge como a alternativa de melhor
desempenho, permitindo 155Mbps de velocidade viabilizando aplicações com vídeo e voz
em tempo real.
Além do backbone existe outro dispositivo para a conexão de redes. Esse
dispositivo são os roteadores. Cuja função é estabelecer um link entre uma rede e outra. O
uso dos roteadores é para a conexão de redes locais (formando uma WAN) além de WANs
(formando redes remotas ainda maiores).Outro exemplo são os computadores da Internet
conectados em redes locais e remotas por um número imenso de roteadores.
Funções: A ligação de uma rede local LAN é conseguido através de cabos
trançados, fibra ótica, linhas telefônicas e até mesmo sinais de rádio e infravermelho. Há
várias formas de interligar os PCs. Cada configuração de rede (ou topologia) precisa ainda
realizar as mesmas tarefas que o PC exercia antes. A situação mais comum é o envio de
mensagens de um PC para o outro. A mensagem pode ser uma solicitação de dados, uma
resposta de solicitação de algum outro PC ou uma instrução para executar um programa que
esteja armazenado na rede. Os dados ou o programa que a mensagem solicita podem estar
armazenados em um PC utilizado por um colega de trabalho em rede, em um servidor de
arquivos ou por um PC específico. Como foi dito acima um servidor de arquivos é
geralmente um PC de alto desempenho, com disco rígido grande não utilizado
exclusivamente por qualquer usuário da rede. Ele existe simplesmente para atender todos os
PCs em rede, fornecendo um lugar comum no qual são armazenados os dados a serem
recuperados com a máxima rapidez possível. A rede deve receber as solicitações de acesso
através dos PCs, ou nós, ligados a ela; a rede também precisa achar uma forma de gerenciar
todas essas solicitações simultâneas de seus serviços. A rede precisa gerenciar tudo o mais
rápido possível, enquanto distribui seus serviços entre todos os nós.
Topologia: São três topologias de rede - de barramento (bus), anel (token ring)
e estrela (star) - respondem pela maioria das configurações de LAN.
A topologia de barramento foi mencionado e exemplificado acima com o
modelo de backbone.
• Anel (Token Ring) - Na Rede em Anel, todos os nós estão conectados ao
mesmo circuito que assumem a forma de um anel.
• Estrela (Star) - Na configuração estrela, os nós ficam ligados a linhas
separadas, todas elas direcionadas ao mesmo ponto ou estação central.
4.2 HOSTS E TERMINAIS
Nesse trabalho onde a Internet é um dos principais tema abordado é importante
entendermos certos termos e dispositivos usados constantemente em comunicações de
dados.
Na Internet, cada computador separado é chamado host. Ou seja, para você
obter uma informação de qualquer lugar, você conecta-se a um host, se fosse entrar num
site da França, por exemplo, o seu computador se conectaria a um host onde está hospedado
o site. E se o seu computador estiver conectado à Internet, ele também é um host, mesmo
não acessando qualquer recurso disponível na Internet.
Mas esse não é o único conceito de host, o outro pode ser distinguido como nó.
Dentro de um desenho de uma determinada rede existem as conexões entre as junções, cada
computador será um ponto e cada conexão será uma linha. Matematicamente falando cada
uma dessas junções ou pontos são chamados de nós. Por isso, o termo host em português
seria “nós”, que seria para designar qualquer computador que esteja conectado a uma rede.
Sendo o termo “nó” mais relativo a ponto de vista do entendimento de como alguns
sistemas de computador são organizados.
Geralmente há duas maneiras de usar um microcomputador. O mesmo pode ser
usado individualmente ou compartilhá-lo através de uma rede. Esses usuários que usam um
PC ou Macintosh são chamados de usuários únicos, sendo que, os mais poderosos em
termos de equipamentos e recursos são chamados de estações de trabalho.
Porém, alguns computadores são feitos e arranjados para acomodar mais de um
usuário ao mesmo tempo. São chamados de sistemas multiusuáios e o ponto chamado de
host.
Um Servidor ou um computador de grande porte pode agir como um host para
centenas de usuários ao mesmo tempo. Normalmente, um computador, talvez um PC, pode
agir como um host para um pequeno grupo de usuários. O Unix, Windows, sistemas
operacionais, são um sistema multiusuário. Contudo, algumas pessoas usem um
computador com Unix como estação de trabalho, muitos computadores Unix são usados
como hosts e suportam múltiplos usuários.
Para a interação com o computador o usuário precisa apenas de um teclado,
monitor e um mouse, fazendo parte do computador. Com um computador multiusuário,
cada pessoa tem seu próprio terminal para usar. Um terminal tem um teclado, monitor e
talvez um mouse e pronto. Sendo esses terminais conectados ao host, que fornece todo o
poder de processamento e computação para todos.
4.3 CLIENTE / SERVIDOR
Como foi mencionado anteriormente, um dos principais usos de uma rede é
permitir o compartilhamento de recursos. Constantemente, este compartilhamento é
completado por dois programas, sendo que cada um executando em computadores
diferentes. Um sistema, chamado de servidor, fornece um recurso em particular. O outro
sistema, chamado de cliente, faz o uso deste recurso e serviço.
Um exemplo de cliente/servidor é o trabalho de uma pessoa com um
computador executando um programa de planilhas eletrônicas em seu próprio PC. Então
este computador pede ao programa para editar um arquivo que está armazenado em um
outro computador na sua rede. O programa vai passar a mensagem para aquele computador
solicitando que o arquivo seja enviado. Neste caso, seu processador de textos é o cliente
enquanto o programa que aceita a solicitação e envia o arquivo é o servidor de arquivos.
O processamento de um sistema cliente/servidor é determinada assim: por parte
de serviços do sistema a aplicação do usuário somente não é considerado uma aplicação
cliente/servidor, pois, todo o seu processamento ocorre do cliente. Os processos que
ocorrem no servidor não fazem parte da aplicação, mas sim, da funcionalidade do ambiente
operacional.
Por parte da aplicação, a própria aplicação tem o seu processamento dividido,
ou seja, parte da aplicação é executada no cliente e parte no servidor. Quando se fala em
sistemas cliente/servidor, normalmente é a este tipo de aplicação que está referindo-se.
Quando se usa um SGBD (Gerenciador de Banco de Dados), que é executado totalmente no
cliente, pode haver a situação em que os arquivos físicos que armazenam os Bancos de
Dados estejam localizado em um servidor de arquivos da rede. Neste caso, deve-se tomar
cuidado redobrado, pois, uma consulta em uma tabela que retorna uma única linha, por
exemplo, pode exigir a transferência de todas as linhas da tabela pela rede para
processamento do cliente. O trafego, neste caso, é intenso e o servidor subtilizado.
Podemos ter ainda o processamento distribuído que possui processos
concorrentes interagindo via IPC para prestar serviços ao usuário. Sendo um processamento
de baixo custo. Por trás do processamento distribuído a delegação de cada tipo de
processamento ao hardware mais adequado à sua execução. A distribuição permite ainda
melhor disposição geográfica do sistema, reduzindo as necessidades e custos de
comunicação à longa distância.
Na Internet todos os serviços utilizando esse relacionamento cliente/servidor.
Quando se usa a Internet, aprende-se a usar cada um dos programas clientes. Uma das
tarefas do internauta é iniciar o cliente e dizer a ele o que fazer. A tarefa do cliente é de se
conectar ao servidor apropriado e cuidar de que seus comandos sejam executados.
4.4 INTERNET
Sendo o desenvolvimento de um Web site extremamente ligado à Internet, após
os conceitos iniciais de rede e não no início.
Como a Internet é considerada a grande rede mundial de computadores, referir-
se ao mesmo após os conceitos de rede é extremamente justificável devido ao fato de que a
Internet é um modelo de rede em quase todas as topologias apresentadas. E para isso foi
preciso entender o funcionamento e também os aspectos dos vários tipos de rede existentes
para iniciar o entendimento da Internet.
Hoje a Internet cresce mais rapidamente do que qualquer outro meio de
comunicação já inventado. As estatísticas que contam os usuários dessa grande rede ainda
não são tão precisas, mas, as estimativas variam de 150 a 210 milhões de usuários [Web
Guide, 2002], o que, de qualquer forma já é um número bem grande que só se abriu aos
usuários comuns há cerca de cinco anos.
A história da Internet está em uma coleção de redes de computadores
desenvolvidas nos anos 70.
Em 1962, a ARPA encarregou a Rand Corporation (uma espécie de conselho
formado em 1948) de criar um método que garantisse as comunicações governamentais no
caso de um ataque nuclear. Dois anos depois, a Rand publicou um relatório chamado
"Sobre Comunicação Distribuída", um tratado de Paul Baran a respeito de redes de
comutação de pacotes. O conceito de comutação de pacotes, partindo do pressuposto que a
rede era insegura em qualquer circunstância, evitava um modelo centralizado, prevendo que
todos os "nós" seriam interligados por caminhos redundantes e teriam autonomia para
gerar, transmitir e receber mensagens. As mensagens seriam divididas em pacotes
(pequenos grupos de dados), os quais seriam endereçados separadamente e remetidos de
uma máquina a outra. O itinerário específico que cada pacote percorreria seria irrelevante; o
importante é que o modelo garantia que todos os pacotes chegariam a seus destinos e
seriam reagrupados, reconstituindo a mensagem original. Como a idéia era criar diversos
canais redundantes, ligando os diversos "nós" da rede entre si, seria necessário destruir
praticamente toda a rede para impedi-la de funcionar. Em 1967, a ARPA apresentou o
primeiro plano real de uma rede de comutação de pacotes.
Essa rede veio a se chamar Arpanet, patrocinada pelo Departamento de Defesa
dos Estados Unidos. Porém, A primeira rede experimental usando tecnologia tipo Internet
envolveu quatro computadores e foi construída em 1969. Isto ocorreu 56 anos após a
invenção do zíper, 37 anos após a introdução do primeiro paquímetro de estacionamento e
12 anos antes do desenvolvimento do primeiro computador pessoal IBM. Contudo, a
Arpanet original tem sido, desde então, expandida e substituída, e hoje o que sobrou
daquela história toda forma grande parte do que chamamos Internet.
Durante muito tempo, permaneceu restrit à comunidade acadêmica. Tendo só
nos últimos cinco anos o acesso pelo público em geral. Em 1995 a rede já contava com
mais de quatro milhões de servidores e sua taxa de crescimento alcança 10% ao mês.
Conectam-se Argélia, Armênia, Bermudas, Burquina, China, Colômbia, Polinésia, Jamaica,
lïbano, Lituânia, Macau, Marrocos, Nicarágua, Panamá, Filipinas, Senegal, Sri Lanka,
Suazilândia, Uruguai e Uzbequistão.
No Brasil, a rede chegou para auxiliar pesquisadores, em 1988. Logo após,
espalhou-se pelas universidades. Os consumidores puderam se conectar a ela a partir de
1995, quando diversas empresas passaram a vender o acesso à rede.
A Internet também é um grande meio de relacionamento global. Ela permite a
milhões de pessoas no mundo todo poder se se comunicar trocando informação. Você se
comunica tanto enviando ou recebendo correio eletrônico, como também estabelecendo
uma conexão a um outro computador e digitando mensagens aleatoriamente. Além de
várias pessoas poderem participar de grupos de discussão usando muitos programas e
fontes de informação disponíveis para download.
Quando uma pessoa entra na Internet e começa a usá-la a mesma estará
entrando em um mundo onde pessoas de diferente países e culturas cooperam com vontade
e participam ativamente dos acontecimento.
Contudo, a Internet é mais do que uma rede de computadores ou um serviço de
informações. Hoje a rede é uma prova de que as pessoas estão muito perto de comunicar-se
livre e convenientemente.
A grande rede é o primeiro fórum global e a primeira biblioteca global.
Qualquer um pode participar, a qualquer hora. Além disso, não importa quem está do outro
lado, será tratado como um igual. As pessoas nunca serão excluídas por usar roupas ou ter
hábitos estranhos, ou até mesmo por ter religiões diferentes.
Mas o sucesso de transações comerciais com volume dependerá e exigirá
garantia de segurança, ou seja, métodos de criptografia e certificação confiáveis, o que
atualmente não é permitido pela legislação dos Estados Unidos - país que produz quase
tudo o que se refere à Internet. Vamos ter que rever o que pensamos de coisas como
propiedade intelectual, privacidade, publicidade, broadcast. E criar uma legislação
específica e mundial para a rede, já que ela não tem fronteiras.
A Internet cresce e se diversifica com tal velocidade que é impossível prever
que rumo tomará. Tudo indica que a Internet de fato se transformará na decantada "estrada
da informação" e será o principal meio para transações comerciais e distribuição de
informação. Para que isso ocorra, entretanto, alguns problemas, tanto no campo de
hardware e software como no cultural, terão que ser resolvidos.
Portanto com tudo que se falou anteriormente sobre Internet, o melhor
entendimento será o uso. Para isso a seção seguinte abordará todo este assunto, mostrando
alguns serviços que estão disponíveis na Internet e o uso dos mesmos.
4.4.1 Serviços
Como foi dito anteriormente o uso da Internet dependerá muito do
conhecimento dos serviços oferecidos por esta rede. Usar a Internet significa sentar em
frente do monitor de seu computador e acessar informações. Uma pessoa pode estar no
trabalho, na escola ou em casa e usar virtualmente qualquer tipo de computador, sendo ele
um PC ou Macintosh.
A caracterização de uma sessão poderia começar com a checagem de seu
correio eletrônico. Você pode ler suas mensagens, responder àquelas que exigem respostas
e enviar outras mensagem a um amigo em uma outra cidade qualquer.
Logo em seguida você pode, então, ler alguns artigos de grupos de discussão
globais, piadas de um dos grupos de humor e até mesmo receita para um almoço especial.
O entretenimento também está muito presente na Internet, podendo você jogar,
ler uma revista eletrônica ou até mesmo “baixar” um arquivo de música do tipo MP3.
O uso de tudo isto e muito mais faz parte de alguns serviços que estão
disponíveis na Internet. Além desses serviços, estaremos mostrando outros mais específicos
e também alguns dispositivos que fazem o funcionamento da Internet como: FTP, Usenet,
IRC e E-mail.
4.4.1.1 Correio Eletrônico
Este, certamente é o mais importante serviço disponíveis na Internet.
Diariamente, milhares de pessoas enviam mensagens de um ponto para outro. Várias dessas
mensagens são pessoais, ou seja, de um usuário para outro. Contudo, o serviço de correio é
um serviço de uso geral que pode levar todo tipo de informação: documentos, publicações,
arquivos, programas e etc. O formato padrão para esse envio de mensagens é o ASCII.
O sistema de correio transporta quase qualquer tipo de informação que se pode
imaginar. Um dos atrativos para o uso é permitir a pessoas que não estão perto uma das
outras poderem trabalhar, conversar, etc. É comum pessoas ajudarem outras sem ao menos
conhecê-la.
Todo o sistema de envio e recebimento de mensagens começa a partir da
entrega de correspondência que é padronizada por um sistema chamado SMTP. SMTP
(Simple Mail Transfer Protocol) faz parte dos vários protocolos da família TCP/IP. O
SMTP descreve o formato da mensagem de correio e como estas mensagens são
manuseadas quando despachadas. Cada computador ligado à Internet roda um programa de
correio que trabalha nos bastidores cuidando de que as mensagens sejam endereçada e
transportadas corretamente. Um programa transport agent segue o protocolo SMTP e,
assim, cuida do link entre seu sistema e o mundo.
Num sistema Unix o transport agent é chamado de daemon, onde todo o
sistema Unix tem vários daemons fornecendo serviços para pessoas. Teoricamente, basta
saber se o seu sistema sabe enviar e receber mensagens usando o SMTP. A maioria dos
sistemas Unix o daemon é chamado de sendmail.
Para operar um programa de e-mail, podemos detalhar alguns aspectos comuns
existentes.
Inicialmente, numa janela de correspondência existe a linha To (Para) que
indica para onde foi enviada a mensagem. Certamente, este será seu endereço, se a
mensagem também fosse enviada para outras pessoas, seus endereços também apareceriam
nesta linha.
Após a linha To vem a linha Subject (Assunto). Ao qual, especifica o assunto,
uma breve descrição, cada vez que compõe uma mensagem. Qualquer especificação que
você fizer será incluída no cabeçalho como linha de Subject. Ao ler o correio, seu programa
mostrará um resumo contendo os assuntos de cada mensagem. Assim, você poderá ver
rapidamente quais assuntos a serem lidos.
A linha Cc (Com Cópia) vem logo a seguir. Ela nos mostra todos os usersid que
receberam cópias da mensagem. O Cc é a tradicional abreviação “com cópia para”. Além
desses recursos existe também o Status, ou seja, dependendo do programa usado ele
mostrará se a mensagem já foi lida, ou é uma mensagem velha.
Webmail: Recentemente, foi incorporado ao serviço de correspondência o
Webmail, ou seja, sites que oferecem os serviços de e-mail através do browse, sendo esse
serviço gratuitos ou não. Dessa maneira o usuário pode mandar ou receber mensagens de
qualquer lugar e de qualquer computador. Atualmente existem vários sites que oferecem o
serviço de e-mail gratuito. O mais conhecido Free Mail brasileiro é o Zipmail
(www.zipmail.com.br), o qual apareceu entre 1997 e 1998 com uma forte campanha
publicitária oferecendo seus serviços de E-mail gratuito. Hoje o Zipmail é um portal que
oferece vários serviços como: viagens, infantil, chat e outros.
A partir do Zipmail apareceram vários sites oferecendo o mesmo serviço.
Alguns portais como o Starmedia (www.starmedia.com.br) oferecem além do seu e-mail o
serviço de leitura POP3, ou seja, o usuário além de checar o e-mail do Starmedia pode
verificar o e-mail do seu provedor através do browser. O Hotmail (www.hotmail.com) é um
dos pioneiros nessa mania de e-mail gratuito, o número de usuários cadastrados vem
crescendo diariamente. Dentre os brasileiros estão: O Site, Brasil Online, Pmail, IG, entre
outras.
4.4.2 Protocolo TCP/IP
Dentro de todos os protocolos usados nos vários tipos de rede existente o
TCP/IP é o que predomina dentro da comunicação na Internet.
Como vimos a Internet é estruturada sobre redes que envolvem o mundo
inteiro. Todas as redes contêm muitos tipos diferentes de computadores que, de alguma
maneira, devem ter alguma coisa em comum. Uma linguagem de comunicação que é o
TCP/IP.
Para uma comunicação boa e um trabalho harmonioso entre computadores, os
programadores escrevem seus programas usando protocolos padrões. Protocolo é um
conjunto de regras que descreve, em termos técnicos, como alguma coisa deve ser feita.
Exemplificando, há um protocolo que descreve exatamente qual formato deve ser usado
para uma mensagem de correio. Todos os programas de correio da Internet seguem este
protocolo ao preparar mensagens para serem enviadas.
O protocolo TCP/IP é um conjunto de mais de 100 protocolos que são usados
para conectar computadores e redes. Entre eles Telnet e FTP (protocolo de transferência de
arquivos). O nome TCP/IP vem da junção dos protocolos: TCP (Protocolo de Controle de
Transmissão) e IP (Internet Protocol).
Dentro da rede Internet os dados são transmitidos de um host para outro como
um fluxo constante. Pelo contrário, eles são fragmentados em pequenos pedaços chamados
pacotes.
Um bom exemplo, para uma pessoa enviar uma longa mensagem para uma
outra pessoa do outro lado mundo. O TCP dividirá a mensagem em pequenos pacotes. Cada
pacote é marcado com uma seqüência numérica e com o endereço do destinatário. Além de
incluir alguma informação de controle de erros.
Os pacotes são então enviados pela rede, onde o trabalho do IP é transportá-los
até o host remoto. Do outro lado, o TCP recebe estes pacotes e verifica se existem erros. Se
houver erro, o TCP poderá solicitar uma nova transmissão. Assim que todos os pacotes
forem recebidos corretamente, o TCP usará os números de seqüência para reconstruir a
mensagem original.
Resumindo, o IP tem o trabalho de transportar os dados no estado bruto de um
lado para outro. Enquanto o TCP cuida do fluxo e da integridade dos dados.
Esse tipo de comunicação é muito vantajoso. Ou seja, permite que a Internet
use a mesma linha de comunicação para diferentes usuários ao mesmo tempo. Como os
pacotes não têm de viajar juntos, a linha de comunicação pode transportar este pacote
conforme a conveniência e para lugares diferentes.
Inicialmente, uma pessoa pode usar um computador que esteja conectado
diretamente à Internet. Por exemplo, o usuário pode estar usando um PC ou Macintosh ou
ainda uma estação de trabalho que faça parte de uma rede que está conectada à Internet.
Neste caso, seu computador será um host, com seu próprio endereço eletrônico.
Outra maneira de se conectar a Internet é usando um terminal que esteja
conectado a um host Internet. Neste caso, o terminal em si não está na Internet. O usuário
simplesmente usa o terminal (através de um programa cliente) pata acessar um computador
que esteja na Internet.
Numa sala de terminais, por exemplo, é diferente. Cada pessoa está usando o
mesmo computador. Estes usuários acessam a Internet logando-se no sistema
compartilhado que providencia o acesso à Internet. Assim todos vão compartilhar um
computador com um único endereço Internet.
4.4.2.1 Conexão via telefone
Para continuar o entendimento do funcionamento do protocolo TCP/IP, irei
abordar uma das mais populares conexões de Internet, ou seja, a conexão via telefone.
Para uma grande rede local ligado à Internet a solução mais eventual é a
conexão via cabo. Sua grande vantagem é sua permanência. Basta ligar o computador ou
seu terminal e sua conexão está pronta. A desvantagem é claro, é a falta de flexibilidade. Se
quiser mover o computador de uma sala para outra, você deve preocupar-se com os cabos.
Um outro sistema flexível é aquele em que o computador ou terminal usa uma
conexão por discagem telefônica. Em tais, casos, o usuário pode trabalhar em qualquer
lugar, contanto que exista uma linha telefônica disponível.
Para usar esta conexão por discagem. a pessoa precisa ter um dispositivo que
converta os sinais do computador para ser usado nos telefones e de volta para sua condição
original. O sinal do computador é digital e o do telefone é analógico. Ou seja, o dispositivo
que converte de analógico para digital é chamado demodulador ou modem. Contudo,
quando conectamos computadores via telefone, devemos ser capazes de enviar mensagens
em ambas as direções. Para isto, precisamos de um modem.
Atualmente há vários tipos de modems. Um modem pode ser uma caixa
separada ligada ao computador ou pode ser uma placa interna instalada no computador.
Em certas situações, um computador poderia ser, na verdade, um host Internet.
Para isto, o usuário deve primeiro cuidar de que outro host aja como se fosse seu ponto de
conexão. Então, você instala um conjunto de programas chamado PPP (Protocolo Ponto a
Ponto). Uma vez estabelecida à conexão entre os dois computadores. O PPP estabelecerá
em seu computador todas as facilidades TCP/IP. Isto tornará seu computador um host
Internet com seu próprio endereço oficial.
4.4.3 Sistema de endereçamento e domínios
Muito se fala na Internet em endereço. Na Web endereço sempre se refere a um
endereço eletrônico, não um endereço postal.
Os endereços Internet seguem a esta forma: identificador de usuário (userid),
seguido pelo símbolo “@”, seguindo pelo nome de um computador (Na Internet todos os
computadores recebem um nome, mesmo que seja variável). Então um endereço ficaria
assim: joã[email protected]
Exemplificando, neste caso o identificador de usuário é “joão” e o nome do
computador é “brignet.com.br”. Dentro de um endereço não pode haver espaços.
O userid é usado na primeira parte do endereço. Se a pessoa usa um sistema
Unix, seu userid será o nome usado para se logar. A segunda parte do endereço após o
símbolo @ é chamado domínio. Neste caso, o domínio é brignet.com.br.
O userid pode ser o mesmo para várias pessoas. O que deve ser distino é a
combinação entre o userid e o domínio. Portanto, embora possa haver mais de um “joão”,
só poderá haver um userid como este no computador “brignet.com.br”.
5. FERRAMENTAS DE DESENVOLVIMENTO
HTML - A internet é basicamente construída a partir de uma ferramenta muito
simples e ao mesmo tempo poderosa: o html.
O HTML, (Linguagem de Formatação de Hipertexto), é a junção de dois
padrões: HyTime e SGML. O HyTime (Hypermedia/Time-based Document Structuring
Language) é um padrão para representação estruturada de hipermídia e informação baseada
em tempo. Um documento é visto como um conjunto de eventos concorrentes dependentes
de tempo (áudio, vídeo, etc.), conectados por Webs ou hiperlinks. O padrão HyTime é
independente dos padrões de processamento de texto em geral. Ele fornece a base para a
construção de sistemas hipertexto padronizados, consistindo de documentos que aliam os
padrões de maneira particular. Enquanto o SGML (Standard Generalized Markup
Language) é um padrão de formatação de textos: não foi desenvolvido para hipertexto, mas
torna-se conveniente para transformar documentos em hiper-objetos e para descrever as
ligações. SGML não é padrão aplicado de maneira padronizada: todos os produtos SGML
têm seu próprio sistema para traduzir as etiquetas para um particular formatador de texto.
HTTP - O HTTP (HyperText Transfer Protocol) é um protocolo padronizado
para transferência, através da rede, de arquivos que contém documentos hipermídia. Além
de um protocolo para transfência de hipertexto, HTTP é um protocolo para acesso à
informação com eficiência necessária para realizar saltos de acordo com a exigência dos
hipertextos. HTTP transfere principalmente documentos HTML, mas na verdade está
aberto para suportar um ilimitado e extensível conjunto de formatos. É o protocolo mais
popular entre os suportados por URLs.
Assim como o HTML teve origem no SGML, hoje várias linguagens Markup
fazem parte do cotidiano de muito programador. Antes veremos alguns mais comuns:
GML (Generalized Markup Language) – É uma linguagem de formatação da
IBM que descreve um documento em termos de sua estrutura de organização e partes de
um conteúdo em relação a elas.
DHTML (Dinamic HTML) - é um termo coletivo para uma combinação do
novo Hypertext Markup Language (HTML) tags e opções, style sheets e programando isso
lhe deixarão criar páginas Web mais animados e mais responsivo a interação de usuário que
versões prévias de HTML. Muitas especificações de HTML dinâmico é especificado no
HTML 4.0. As características da linguagem já estão incluídas nos browsers Netscape
Navigator 4.0 e pelo browser da Microsoft, Internet Explorador 4.0. Enquanto HTML 4.0 é
suportado por Netscape e browsers de Microsoft.
JHTML (Java within Hypertext Markup Language) - é um padrão
exclusivo para um programa Java como parte de um Web Site (uma página escrita usando o
Hypertext Markup Language, ou HTML).
PHTML (sufixo de .phtml) - ou às vezes é chamado de PHP é uma página
Web que inclui um script escrito em PHP, uma linguagem comparável a JavaScript ou o
VBScript da Microsoft.
SHTML (Server-side include Hypertext Markup Language file) – Muitos
sites na Web exibem, em páginas fixas, barras ou quadros com conteúdo variável. O
segredo dessas atualizações rápidas é uma técnica de SHTML. Nas páginas, no lugar do
quadro variável, coloca-se uma tag que aponta pra um arquivo e todas as páginas são
automaticamente atualizadas.
VRML (Virtual Reality Modeling Language) - é uma linguagem para
descrição tridimensional (3D), sucessões de imagem e possíveis interações de usuário com
eles.
XML (Extensible Markup Language) - É uma nova linguagem de modo
flexível para criar informação comum formata e compartilha o formato e os dados na World
Wide Web, intranets e em outro lugar.
XML X HTML – Hoje há uma especulação muito grande em cima da
linguagem XML, várias empresas de grande porte como a Microsoft está trazendo para sua
nova geração de software o formato XML. Mas o que realmente é o XML? Partindo que o
HTML e XML são linguagens MarkUp (ou seja, utilizam tags para identificar informações)
usadas em browsers, contudo cada uma tem um determinado objetivo.
5.1 BANCO DE DADOS
O gerenciamento e manipulação de Banco de Dados sempre foi um fator
importante na implementação e funcionamento corretos de vários sistemas. Por isso, as
empresas que desenvolvem ambientes de Banco de Dados (Oracle, Microsoft, Sybase, etc.)
resolveram padronizar algumas funções de acesso a Base de Dados, criaram a linguagem
SQL (Structured Query Language). Tal importância que levou a Microsoft a criar uma
forma padrão de conexão com os vários Banco de Dados, as conexões ODBC.
No ambiente Windows NT, o programador encontrará uma grande vantagem.
As conexões ODBC, pelo qual, antigamente, cada linguagem tinha uma forma diferente de
se conectar a cada tipo diferente de base de dados e uma forma diferente de consultar os
dados desta base. A linguagem SQL veio para padronizar as diferentes formas de consulta
aos dados e as conexões ODBC vieram para padronizar a forma de conexão a essas
diferentes bases. Para tanto, foi criada uma central denominada ODBC32, a qual, de um
lado, contém a saída padrão, e de outro, os vários drivers que convertem a conexão padrão
para a forma de conexão específica para cada tipo de base de dados.
Existem muitas outras maneiras de se acessar um banco de dados, mas, nesta
monografia, irei enfatizar o Banco de Dados SQL Server 2000, da Microsoft, que está
totalmente ligada à Web e também o acesso por páginas ASP e objetos. Mas o que são
objetos?
Objetos - Acesso a bancos de dados. Acesso a arquivos texto. Envio de e-mail
através de páginas WEB.
Ao acessar um banco de dados via ASP, na verdade, o que estamos fazendo é
acessando uma DLL no servidor. A chamada a essa DLL, assim como todas as rotinas de
ASP são feitas utilizando VBScript. Essa DLL, por sua vez acessa o banco de dados e gera
a consulta. Essa consulta é lida pelo ASP através de VBScript e gera uma tabela em HTML.
Essa tabela HTML é, então, enviada ao Browser. Assim como o acesso a dados, o acesso
aos arquivos texto também é feito dessa forma, bem como o envio de emails. No envio de
e-mails, uma DLL que tem acesso ao servidor SMTP é acionada e passa a este os dados
pertinentes ao e-mail que será enviado.
Tal forma de acesso às várias ferramentas do servidor é baseada no modelo
COM (Componente Object Model), o que permite que o ASP tenha um caráter de
linguagem com grande capacidade de expansão. Como exemplo, cito DLLs que fazem
codificação de dados, DLLs que enviam FAX com dados de um formulário preenchido na
WEB (esta DLL faz a conexão entre os dados enviados via formulário e uma placa
FAX/MODEM do servidor, que disca o número do FAX e envia tais dados), DLLs que
interagem com o sistema de identificação de usuários do NT (login), DLLs que geram
gráficos no formato jpg, DLLs que acessam o servidor POP para visualização de e-mails
via HTTP e mais uma infinidade de aplicações.
O comando, em VBScript, Server.Createobject
(“nomedadll.nomedaprocedure”) é utilizada para criar a conexão com a DLL. A partir daí,
os dados utilizados como parâmetro devem seguir o conjunto de comandos que cada DLL
disponibiliza. No caso do acesso aos bancos de dados, movenext, movefirst e execute são
alguns dos comandos disponibilizados.
MS SQL Server 2000 - Recentemente a Microsoft lançou o Beta 1 do SQL
Server 2000, cujo produto está mais voltado ao desenvolvimento Web, do que a versão
anterior. Aclopado ao Sistema operacional Windows 2000, o SQL Server 2000 vem com
uma filosofia de escalabilidade de servidores, ou seja, o administrador pode inserir vários
servidores Web e assim aumentar o rendimento de acesso e funcionamento.
Hoje, vários sites internacionais como Nasdaq, Dell, Qualcomm, Priceline.com
e outras, usam o MS SQL Server como solução em Banco de Dados integrado à Web. E
outras pesquisas também mostram um melhor desempenho do SQL Server em relação ao
seu principal concorrente, a Oracle. O SQL Server é 60% mais rápido do que a Oracle.
Essa nova versão está totalmente integrado à linguagem XML, sendo que é a
linguagem nativa do ambiente, podendo ser acessado por páginas XML e SQL com mais
segurança de tráfego.
O SQL Server está dentro de uma arquitetura chamada Windows DNA. A
Microsoft Windows DNA Architecture e a plataforma Windows NT tem como principais
benefícios: Proporciona uma plataforma abrangente e integrada para aplicações
distribuídas, liberando os desenvolvedores da sobrecarga de construir a infraestrutura
necessária ou montá-la usando uma abordagem não integrada. Interopera facilmente com
aplicações corporativas existentes e sistemas de legado para estender os investimentos
atuais. Torna mais rápido e mais fácil para o desenvolvedor construir aplicações
distribuídas, proporcionando um modelo de componente, extensivos serviços de aplicação
pré-construídos e uma ampla escolha de linguagem de programação e suporte a
ferramentas.
5.2 EDITORES MULTIMÍDIA
Antigamente quando se pensava em ter uma solução em tecnologia, como um
sistema, os executivos recorriam as famoso Software House para solucionar suas
requisições.
Hoje, com a disseminação da Internet e a especialização de várias empresas e
profissionais em desenvolver Web Sites e também sendo essa tecnologia aliada ao design
gráfico e estético, muitos executivos agora recorre a agências de publicidade, porque sabem
que a funcionalidade é muito importante, mas, a aparência também conta muito para tornar
um determinado Site atrante e de fácil navegação, ou seja, agradável.
Por isso, é muito importante conhecer as ferramentas para se elaborar
animações e imagens de qualidade e funcionais:
Adobe Photoshop - Certamente o Adobe Photoshop é o editor de imagens mais
usado entre os Webdesingers. Um dos grandes problemas no tratamento de imagens é a
compactação para a publicação na Web. Para esses casos o Photoshop é um ótimo
aplicativo que vem desenvolvendo-se para se aperfeiçoar nessa “nova” tecnologia.
O Photoshop vem com alguns aplicativos que complementam o processo de
funções na Internet, são eles: Image Ready e Image Styler. Atualmente com a versão 5.5 o
Photoshop incorpora o Image Ready.
Macromedia Fireworks - A Macromedia está se aperfeiçoando em
desenvolver aplicativos e ferramentas direcionado a Webdesigners e Webmasters. O
Fireworks não deixa de ser uma ótima ferramenta para designers e assistentes de arte.
Comparando com os seus concorrentes próximos como o Adobe Image Ready e Image
Styler o Fireworks se sobressai com alguns recursos a mais, dando ênfase à
compatibilidade. O Fireworks é muito eficaz na produção de gráficos para a Web. Sendo
fácil a criação de botões, animações e comps de páginas.
Macromedia Flash - Mais um aplicativo que quer se tornar um padrão em
animação e design vetorial na Web.
Atualmente vários programadores de sites da Web usam o Flash para criar
interfaces de navegação interessantes, redimensionáveis, extremamente pequenas e
compactas, ilustrações técnicas, animações em formulários e outros efeitos para sites da
Web. Os gráficos e animações do Flash são criados através do uso das ferramentas de
desenho do Flash ou da importação de arte produzida com a sua ferramenta favorita de
ilustração por vetores, como o FreeHand, da família Macromedia, por exemplo.
6. PUBLICAÇÃO NA INTERNET
6.1 ESCOLHENDO A HOSPEDAGEM
Após todo esse processo (podemos dizer que árduo), que vai da concepção até o
desenvolvimento por completo de um Web site. É muito guardar um pouco de atenção na
escolha da hospedagem, ou seja, depois de todo o trabalho em fazer o site completo temos
que escolher um bom servidor que irá guardar além do domínio, todos os arquivos que
compõem o site.
A má escolha do servidor que irá hospedar o seu site pode levar a sérios
prejuízos sendo eles: tempo, valores ou acessos. Se o seu site estiver instável, isso levará
um bom tempo para resolver, e então, horas preciosas poderão correr e sem uma decisão
razoável do seu lado.
Então, algumas dicas são importantes para a execução de um site profissional
através da escolha do servidor que irá hospdar o mesmo, são eles:
• Antes de escolher o servidor hospedeiro planeje o seu site para saber
exatamente qual o tipo der serviço ele irá precisar;
• Torne seu site o mais automático possível, ou seja, invista em banco de
dados, páginas dinâmicas e folhas de estilo (disponível em muitos editores);
• Um bom sistema de gerenciamento de e-mails é muito importante;
• Tente escolher um servidor que ofereça toda a configuração do servidor,
para que você tenha mais detalhes sobre sua conta e poder a manipular conforme suas
necessidades.
Portanto a pesquisa do melhor servidor é essencial para o bom funcionamento,
devemos tomar por conta a velocidade, capacidade, serviços e outras disposições que irá
compor juntamente com o seu conteúdo todos os requisitos pré-formulados.
6.1.1 Servidores pagos
O meio mais comum de hospedar seu site é através de servidores pagos, o qual,
você pode entrar com o seu domínio personalizado, por exemplo: www.seu
domínio.com.br.
Atualmente existem vários sites que oferecem este tipo de serviço com preços
bem acessíveis. Hoje a Internet oferece excelentes hospedarias virtuais, nas quais você pode
armazenar textos, fotos, currículos e até sons e vídeos. As empresas desse setor estão com
uma saudável briga pelo oferecimento dos melhores serviços pelo menor preço, trazendo
várias vantagens para o usuário.
Entre os sites de hospedaria estão os brasileiros: DigiWeb, Loca Web, RogerLe
Company e Mr. Help; além dos estrangeiros como: TriStar, HostSave e Invite. Para uma
boa avaliação desses sites devemos levar em conta a capacidade e qualidade do serviço de
administração, e até o suporte a outras formas e linguagens especiais, que vai desde o
simples HTML gerado por um FrontPage até linguagem complexas e dinâmicas como Perl
e ColdFusion. Também levamos o fator da administração e gerenciamento de contas do
correio eletrônico e mais recursos extras como chats e protocolo FTP.
Os sites em inglês são simples. Mas para utilizá-los o usuário tem a grande
barreira do cartão de crédito internacional. Não há muitas diferenças no fato de hospedar
um site em um servidor em outro país ou no Brasil. Apesar que a velocidade o acesso a
outros países depende muito do tráfego dos backbones, portanto pode se tornar um pouco
mais lento.
Os servidores brasileiros também são muito eficientes para àqueles que
escolherem os mesmos. Mas para começar o usuário tem que cuidar do seu domínio, ou
seja, o seu nome na internet. Para isso o internauta (caso prefira um “.com.br”) deve acessar
o site da Fapesp, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, para registrar o
seu domínio, dever dessa Fundação é cuidar e controlar a distribuição das URLs. no caso de
uma hospedagem em sites estrangeiros o seu domínio ficaria assim: www.seu
domínio.com.
Dentre os estrangeiros o destaque vai para o HostSave , por apenas 6,95 dólares
é possível incluir até 30 Mb de arquivos e com direito a cinco contas de e-mail. Além disso,
os serviços da HostSave que merecem destaques são: várias aplicações, relatórios,
formulários, resposta automática de e-mails, Além de toda a configuração e inserção de
material ou as modificações que são feitas por meio de uma interface Web.
A Invite oferece planos de até 2 Mb ao preço de 4,85 dólares, mas que não
incluem o registro de domínio próprio. Mas uma grande deficiência desse site é a má
gerência de mensagens recebidas. No entanto a TriStar compensa essa deficiência,
mostrando-se boa na administração das contas POP, e também com um plano em acessível.
Agora passando para os servidores brasileiros merecemos dar destaque a
empresa RogerLe Company, com sede nos Estados Unidos. A RogerLe Company mostrou-
se eficiente no trato com programs CGIs, porém, o sistema apresentado não é adequado a
sites de comércio eletrônico. A DigiWeb foi a ofereceu mais espaço, podendo atingir até
300 Mb, mas esse espaço tem muitas relações com valor a ser pago pelo plano. O site que
se mostrou ideal para o comércio eletrônico é o Loca Web, pois, o mesmo dá suporte a SSL
(Secure Sockets Layer), o qual é indispensável para montar sistemas que envolvam
transações de segurança.
6.1.2 Servidores gratuitos
Para quem estiver pensando em colocar uma página pessoal e não ter nenhum
custo com isso pode apelar para os servidores de hospedagem gratuita. Muito comum hoje
em dia, estes sites teve uma grande repercussão no início com o aparecimento do Geocities,
que se não foi o pioneiro, pelo menos foi o que teve maior ascensão.
Hoje existem muitos Web sites de hospedagem gratuita e as grandes
características desses serviços são a grande facilidade de uso, configuração além do custo
zero.
Para mostrar melhor os serviços desses sites elaborei um resumo dos principais
Web sites existente atualmente, iniciando com os sites em português e posteriormente em
inglês:
Tripod: Recentemente na versão em português a Tripod se destaca pela grande
facilidade de uso, através da aplicação residente no servidor, que é o Construtor de
QuickPage, onde o usuário pode escolher a primeira página onde será direcionada entre
index.htm ou index.html, e a partir disso começa a construir o site. O site oferece 11 Mb de
espaço para cada usuário e todas as ferramentas de criação e gerenciamento traduzidas.
O Site: Também é um site muito recente, com uma grande campanha
publicitária nos principais meios de comunicação brasileira. O Site oferece vários serviços
e um espaço de 15 Mb. Mas são regular na personalização, recursos de edição e
gerenciamento e facilidade de uso.
Starmedia Órbita: É um site que oferece ao usuário o espaço de 25 Mb, o
grande atrativo desse site. Um outro atrativo é a personalização, já que, quando o usuário
recebe o endereço o mesmo vem assim: (http://orbita.starmedia.com/~seunome). Na
questão de facilidade e recursos de gerenciamento e edição a Starmedia Órbita fica entre o
O Site e a Tripod. Porém existe uma pedra na vida dos designers, que é o uso excessivo de
frames (divisões de páginas).
Terràvista: Este é um serviço português com um espelho (segundo servidor)
no Brasil, Além de ser um serviço que foi privatizado pelo governo de Portugal. Hoje ele
hospeda mais de 40 mil sites e oferece apenas 7 Mb de espaço para cada usuário.
Geocities Yahoo: Certamente dentre todos os sites mencionados até agora esse
é o mais famoso e tão cedo não perderá este porte. Devido ser um dos pioneiros nessa área.
O Geocities possui um sistema de gerenciamento de edição e gerenciamento muito bons e
didáticos. Ideal para quem não tem muita familiaridade com a linguagem HTML, podendo
trabalhar normalmente sem muitos problemas. Na questão do espaço o Geocities libera
apenas 15 Mb para seus usuários.
Angel Fire: O Angel Fire também é uns dos mais antigos dentro desse ramo. O
site oferece 30 Mb, uma grande capacidade de armazenamento, sendo muito utilizado por
esse motivo. Também possui um gerenciamento e edição ótima e uma personalização boa.
Xoom.Com: Este serviço também é um dos mais populares do mundo,
atualmente com mais de 4,5 milhões de inscritos. O Xoom.com oferece 11 Mb de espaço
para cada um que se inscrever. O site oferece também um endereço amigável. Porém o
grande empecilho desse serviço é a grande quantidade de frames e páginas blank (páginas
de anúncios) que aparecem ao acessar um site desse servidor.
6.2 SITES DE PESQUISA
Mesmo que você tenha optado por uma boa estratégia de marketing, os sites de
pesquisa ou busca são uma ótima opção de divulgação de seu site a outros usuários, sendo
ele um site comercial ou pessoal.
Nesses sites qualquer usuário, de qualquer lugar pode encontrar o seu endereço
e uma descrição sobre suas atividades. E o melhor é que, quando um usuário observa vários
resultados obtidos por sua requisição, aqueles sites são relativos ao interesse do mesmo,
portanto, é muito provável que ele entre na maioria deles.
A Internet está cheia (lotada) de informações, por isso, é uma boa opção refinar
uma busca num bom site de pesquisa. Apesar dessa vantagem, algumas pesquisas não são
eficientes, ou seja, quando você digita um termo e mandar procurar, o mesmo devolve uma
enorme quantidade de registros que às vezes não resolvem o seu problema. O mesmo
acontece ao contrário, quando o site devolve resultados bem refinados e que também não
resolvem o seu problema.
Abaixo ainda elaborei uma breve descrição de cada um dos mais importantes
sites de busca existentes, no qual são levantadas várias questões como: modo de busca,
facilidade, refinamento etc.
AltaVista: Certamente um dos mias famosos instrumentos de busca na Web. O
AltaVista, atualmente, é considerados por muitos como o mais completo além de ter maior
banco de dados de páginas da Web. Dentro dele pode ser realizados buscas em 25 línguas
diferentes, incluindo o português.
Cadê?: O Cadê? é a mais conhecida ferramenta de busca existente no Brasil.
Podendo ser uma referência para quem deseja fazer uma busca extremamente tupiniquim.
O site é muito útil em buscas temáticas, por ser organizados em categorias. O Cadê?
também tem outro serviço de busca que é o Cadê você? e o Aqui, no qual o usuário pode
achar pessoas e seus e-mails, em alguns casos o usuário pode encontrar apenas o nome e o
e-mail pessoal fica oculto. Este serviço é a união do Cadê? e o antigo SuperMail.
Aonde: Este é um dos mais promissores serviços na Web brasileira. O Aonde é
um site controlado por Edgard Nogueira, um jovem de 16 anos, que na época da entrada do
site no ar (março de 1997), ele tinha apenas 13 anos.
Yahoo!: O Yahoo! é um misto de site de busca com catálogo. O sistema de
consulta busca em primeiro lugar os sites cadastrados em suas catorze categorias outras
centenas de sub-categorias. Então se ele não encontra nada, transfere automaticamente a
busca para um sistema parecido com o AltaVista. Fazendo com que ele seja ótimo para
buscas temáticas.
HotBot: A grande facilidade de uso é o que faz do HotBot ser comparado ao
AltaVista. Seus sistemas de menus para busca avançada torna a pesquisa mais simples.
Webcrawler: O Webcrawler já é considerado um dos mais antigos sites no
serviço de busca, e parece que já sente o sinal do tempo. O site foi criado em 1994, sendo o
primeiro serviço de busca a procurar palavras no texto integral das páginas da Web. Porém,
quando é requisitado uma busca vemos que o site é mais popular do que eficiente.
Terra: O “portal” Terra, que recentemente adquiriu o provedor de acesso ZAZ
ainda está firmando-se dentro do mercado brasileiro. Uma grande estratégia é a grande
campanha publicitária em todo o Brasil.
Bookmarks: O BookMarks é um serviço de busca brasileiro e anuncia cerca de
700.000 páginas em português. Em buscas simples o site oferece um resultado bem
abrangente. Mas o grande problema do BookMarks é as poucas opções de refinamento da
procura.
Excite: Este serviço de busca faz parte do grupo Webcrawler. Apesar se ter um
dos melhores sistemas de detalhamento de busca o Excite retorna poucos registros em
buscas simples.
Infoseek: Assim como o Yahoo! O Webcrawler é um misto de serviço de busca
e catálogo. Além das operações booleanas o Infoseek traz um recurso complementar.
Lycos: Um dos melhores mecanismos de busca avançada está no Lycos,
através de menus ou expressões booleanas.
Onde Ir?: Este site é um catálogo subdividido em vinte categorias temáticas,
tendo muitas dificuldades em fazer buscas com nomes compostos.
Radar UOL: O Radar UOL mostrou-se ser muito amigável, dispensando o uso
de códigos booleanos para a realização de buscas mais avançadas.
Surf: Outro misto de catálogo com busca o velho Surf traz uma organização em
24 categorias.
Zeek!: No Brasil existia o Achei.net, que o Zeek! acabou incorporando. Além
da busca simples, há sites específicos para compras, recursos humanos, educação e outros.
Northern Light: Pouco conhecido entre os brasileiros o Northern Light tem
uma grande vantagem Além dos documentos na Web, ele também conta com outras 1800
fontes, sendo elas: jornais, revistas e outras publicações.
Metabusca - Além dos sites de busca, como vimos acima, existe ainda o
serviço de metabusca, ou seja, sites que pesquisam em vários sistemas de busca
simultaneamente. Um dos mais famosos sistemas de metabusca existentes no Brasil é o
Miner, (www.miner.com.br) da família Miner/BOL. Surgido como projeto de graduação na
Universidade Federal de Minas Gerais, hoje é amparado pelo Grupo Brasil Online. O Miner
faz buscas simultaneas nos principais sites de busca como: AltaVista, Lycos, Excite, Radar
UOL, Cadê, Yahoo! e etc. Em inglês também temos o Metacrawler
(www.metacrawler.com) que incorpora todo o estilo citado no Miner.
7. CONCLUSÃO
Atualmente, as inovações tecnológicas ocorrem com tanta freqüência e com
uma rapidez impressionante. Por isso, o meu receio é que esse trabalho de monografia
entrasse, ao término do mesmo, no caminho dos assuntos obsoletos.
Quando resolvi dissertar sobre um tema que, atualmente está em alta, o mundo
da Internet começava mais uma revolução, ou seja, tempos de grandes fusões de
corporações, envolvendo multinacionais já consagradas em outros setores sendo
abocanhados pelas novas mega-corporações sobreviventes da Web.
Outro acontecimento que também está revolucionando o mundo da rede é o
aparecimento do acesso grátis, ou seja, o início remoto da democratização da Internet. Eu
disse remoto? Não é bem assim. O iG (Internet Grátis), patrocinado pelos grupos GP
Investimentos e Oportunitty, promovendo uma enorme campanha publicitária o iG se
tornou rapidamente o primeiro nesse ramo que praticamente foi lançado pelo próprio iG.
Portanto, todas as estratégias e modelos de provedores de acesso estão se dissolvendo com
essa nova idéia. Esses provedores que no início da popularização da Internet também
fizeram uma grande disputa, também com grandes campanhas publicitárias, distribuição de
kits de acesso e promoções de mensalidades a um valor menor, tornando a rede
imprescindível na vida de muita gente. Pessoas que jamais poderiam pensar em depender
de um computador para fazer certas coisas da vida, que antes era feito naturalmente.
Para muita gente é inexplicável uma empresa qualquer divulgar seus serviços
sem um endereço na Internet. Quando comecei esse trabalho mencionando as vantagens e
motivos de se colocar um endereço na Internet, não sabia que os itens colocados aqui iriam
além do que eu já imaginava. A interatividade, informação e competitividade que as
pessoas buscam estão dentro de um interesse de se fazer muitas coisas de maneira mais ágil
e, ao mesmo tempo eficiente. Também temos o fato de que o grande atrativo da rede é a
conectividade que ela proporciona para seus usuários, oferecendo um grande depósito de
informações gerais, disponível a qualquer pessoa.
A Internet também levou a competividade além dos padrões que vinha sendo
estabelecido, ou seja, várias empresas temendo a concorrência ou até mesmo tendo um
pensamento mais progressista vem destinando parte de seus orçamentos para esse tipo de
negócio. Tendo, para aqueles que ficaram para trás e preferem ignorar a Internet, um futuro
não tão bom assim.
Como podemos perceber a partir do que foi citado acima, o marketing está
muito ligado a maneira de agir na Internet, já que podemos ver isso ao redor, através de
propagandas na televisão, revistas, outdoors, ou seja, em todo o lugar por onde passamos.
Mostramos as várias técnicas de marketing existentes atualmente, tendo como
destaque o bom aproveitamento do e-mail, sem a existência de indesejáveis ou spams. Mas
os anúncios na Internet estão mostrando-se uma grande investida para as empresas. Porque
combina a interatividade e multimídia fazendo da rede um poderoso ambiente de conquista
de consumidores através da troca de informações sobre a própria empresa e seus produtos.
A grande experiência que tive numa investida de marketing também foi
repassada neste trabalho. Mesmo mostrando números considerados pequenos para o imenso
mundo da Internet, o resultado mostrou-se válido para exibir o grande poder e importância
de uma boa estratégia de marketing. Mesmo sendo empregada numa pequena empresa.
O comércio eletrônico dentro da filosofia de marketing também teve muito
destaque neste trabalho. Vimos vários aspectos que compõem este novo tipo de
comercialização, mas que, para entender esse sistema tivemos que entender como funciona
todo o processo de comercialização convencional e física. Sendo que este processo é
extremamente idêntico ao apresentado como “virtual”, participando de todos os processos,
desde a apreciação do produto até o pagamento. Mas, mesmo assim muita gente ainda
pensa que o comércio eletrônico tem uma elaboração complexa e distinta na convencional.
Não poderia finalizar essa análise conclusiva sobre o comércio eletrônico sem
mencionar o grande destaque de Jack London, diretor do eBay. Jack London é certamente o
grande nome do comércio eletrônico atualmente no Brasil, proprietário da BookNet, uma
livraria no estilo da Amazon.com, Jack entrou pra valer no mercado de comercialização
virtual quando lançou o site Valeu!, uma espécie de leilão pela Internet. O Valeu! também é
uma versão brasileira de um outro site americano, o eBay, que se tornou muito popular nos
Estados Unidos.
Mas apesar de casos como Jack London, também temos contrastes de
pensamento. Estamos falando da Casas Bahia, uma grande rede de lojas de
eletrodomésticos com um faturamento de 1,9 bilhões de dólares por ano, que tem como
presidente o polonês Samuel Klein, o qual nem pensa em colocar a grande rede de lojas
dentro do mercado virtual, e nem em investir em tecnologia. Insistindo ainda em modelos
arcaicos de administração que, por enquanto, está indo na sua normalidade. O que mais
chama a atenção dentro do site (www.casasbahia.com.br) é a informação do contador de
visitas, que no dia 2 de fevereiro apresentava o número de 92.610 visitas, ou seja, cerca de
90 000 pessoas tiveram a curiosidade de entrar no site dessa grande rede. Esse número
mostra o grande poder da Internet, o qual é ignorado por essa rede de lojas.
O grande preceito da Internet foi a Educação, por isso esse tema também teve
sua importância nessa monografia. Aqui tivemos a grande importância de se combinar a
nova tecnologia com os meios de ensino. Dentre os contatos feitos para a elaboração do
mesmo, todos tiveram um grande motivo em apoiar a Internet como parte do ensino. O
mesmo projeto inicial que a Internet se propôs, está tendo agora com a Internet 2. Projeto
elaborado por instituições acadêmicas, a Internet 2 visa fazer pesquisa para ter um novo
modelo de rede mundial, extremamente educacional, melhorando a conectivdade e outros
aspectos. O ensino à distância também teve destaque nesta seção. Este tipo de ensino está
sendo uma das funções da Internet, este método de ensino deve ser incentivado e
melhorado através da Internet. Observamos que já é muita a informação e acesso existente
sobre este tema. Em outros países, existem já várias opções de ensino à distância, o que
torna mais fácil e eficaz a aprendizagem.
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