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Da antiguidade à modernidade Concepções Éticas

Concepções Éticas 2º Slide

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  • Da antiguidade modernidade

    Concepes ticas

  • A tica na antiguidade Na antiguidade grega e romana, a tica pensada

    por estas culturas possuam trs caractersticasfundamentais:

    1. o racionalismo: a vida virtuosa agir emconformidade com a razo, que conhece o bem,o deseja e guia nossa vontade at ele;

    2. o naturalismo: a vida virtuosa agir emconformidade com a Natureza (o cosmos) e comnossa natureza (nosso ethos), que uma partedo todo natural;

  • A tica na antiguidade

    3. a inseparabilidade entre tica e poltica:

    isto , entre a conduta do indivduo e os valores

    da sociedade, pois somente na existncia

    compartilhada com outros encontramos

    liberdade, justia e felicidade.

  • A tica na antiguidade Para os gregos (como Plato e Aristteles), a

    felicidade seria o supremo bem a ser alcanadopelo Homem.

  • A tica na antiguidade

    A tica era concebida como educao do carter

    do sujeito moral para dominar racionalmente

    impulsos e desejos, e, para form-lo como

    membro da coletividade sociopoltica.

    Sua finalidade era a harmonia entre o carter do

    sujeito virtuoso e os valores coletivos, que

    tambm deveriam ser virtuosos.

  • O cristianismo: interioridade e dever

    Diferentemente de outras religies daAntiguidade, que eram nacionais e polticas, ocristianismo nasce como religio de indivduosque no se definem por seu pertencimento auma nao ou a um Estado, mas por sua f nummesmo e nico Deus.

  • O cristianismo: interioridade e dever

    Nas demais religies antigas a divindade se

    relacionava com a comunidade social e

    politicamente organizada, o Deus cristo

    relaciona-se diretamente com os indivduos que

    nele creem.

  • O cristianismo: interioridade e dever

    A vida tica do cristo ser definida por sua

    relao espiritual e interior com Deus. Dessa

    maneira, o cristianismo introduz duas diferenas

    primordiais na antiga concepo tica:

  • O cristianismo: interioridade e dever

    1) a ideia de que a virtude se define pornossa relao com Deus e no com a cidade(a polis) nem com os outros. Nossa relao comos outros depende da qualidade de nossa relaocom Deus, nico mediador entre cada indivduo eos demais.

  • O cristianismo: interioridade e dever

    As duas virtudes crists principais so a f

    (qualidade da relao de nossa alma com Deus)

    e a caridade (o amor aos outros e a

    responsabilidade pela salvao dos outros,

    conforme exige a f).

  • O cristianismo: interioridade e dever

    2) a afirmao de que somos dotados de

    vontade livre ou livre-arbtrio e que o

    primeiro impulso de nossa liberdade dirige-se

    para o mal e para o pecado. Somos seres fracos,

    pecadores, divididos entre o bem (obedincia a

    Deus) e o mal (submisso tentao

    demonaca).

  • O cristianismo: interioridade e dever

    Em outras palavras, enquanto para os filsofosantigos a vontade era uma faculdade racionalcapaz de dominar e controlar as nossas paixese desejos, havendo, portanto, uma fora interior(a vontade consciente) que nos tornava morais.

    Para o cristianismo, a prpria vontade estpervertida pelo pecado e precisamos do auxliodivino para nos tornarmos morais.

  • O cristianismo: interioridade e dever

    Qual o auxlio divino sem o qual a vida tica seriaimpossvel? A lei divina revelada, quedevemos obedecer obrigatoriamente e semexceo. O cristianismo, portanto, passa aconsiderar que o ser humano , em si mesmo epor si mesmo, incapaz de realizar o bem e asvirtudes. Tal concepo leva a introduzir umanova ideia na moral: a ideia do dever.

  • A tica laica A partir da modernidade a moral vai se tornando

    laica (no-religiosa).

  • A tica laica

    Ser moral e ser religioso deixam de ser polos

    inseparveis e admite-se que uma pessoa ateia

    tambm seja moral, porque o fundamento dos

    valores no se encontra em Deus, mas no

    prprio ser humano.

  • A tica laica Para a maior parte do pensamento moderno,

    existe a busca por uma tica laica, apenasracional, que se supe comum a todos oshomens.

  • A tica laica Para os empiristas, o principal deles: David

    Hume, defende que todo sistema tico deve serbaseado em fatos e observaes. Deste modo osempiristas vo originar uma nova concepotica: o utilitarismo.

  • A tica laica

    O utilitarismo uma concepo tica segundo a

    qual nossas aes so guiadas por aquilo que se

    apresenta mais til para os Homens. Tal o

    lema do utilitarismo: "a maior felicidade

    possvel, compartilhada pelo maior nmero

    possvel de pessoas.